Escrita Lição 1, Central Gospel, José, Um Líder Proativo, 2Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

 Lição 1, CG, Central Gospel, José, Um Líder Proativo, 2Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

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Liderar é um dom de Deus!

Ora, há diversidade de dons, mas o ESPÍRITO é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.

1 Coríntios 12.4-6

 

1. Líderes não têm todas as respostas, embora os outros possam pensar que eles tenham.

2 Liderança não significa mostrar às pessoas o quanto você é enérgico, entusiástico ou empreendedor. Significa obter bastante conhecimento e sabedoria para levar as pessoas e planos da obscuridade à excelência.

3. Líderes sempre estão na curva da aprendizagem. Eles sabem que não chegaram ao fim de sua missão até que tenham mostrado a outra pessoa, pelo seu próprio exemplo, como ser o melhor que eles podem.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TIPOLOGIA JOSÉ (Gn caps. 37 a 50) - JESUS

1. Amado pelo pai (Gn 37.3) - Jesus (Mt 3.17).

2. Odiado pelos irmãos (v 4) - Jesus (Jo 15.24).

3. Enviado pelo pai (vv 13-24) - Jesus (1 Jo 4.14).

4. Vendido (v 28) - Jesus (Mt 26.14,15).

5. Tentado e venceu (Gn 39) - Jesus (Mt 4.1-11).

6. Preso entre dois criminosos, um salvo, outro condenado (Gn 40) - Jesus (Lc 23.32,33).

7. Levantado e exaltado (Gn 41.14,43,44) - Jesus (Mt 28.18).

8. Com trinta anos começou o ministério (Gn 41.46) - Jesus (Lc 3.23).

9. A noiva não-hebreia (Gn 41.45) - Jesus (Ef 5.25,27).

10. A tribulação obrigou os irmãos a procurá-lo (Gn 42) - Jesus (Mt 24.21; Zc 12.10; Is 26.16).

11. Por ele vieram reconciliação e bênção para os irmãos (Gn 45e46)-Jesus(Isll,12e35)

12. Todos os povos abençoados por causa dele (Gn 41.57) -Jesus (Is 2.2 a 4; 11.10).

 

 

SUBSÍDIOS PARA AJUDA COM O ESTUDO DA LIÇÃO

 

 

A LEI DA INTUIÇÃO: JOSÉ AGE

EFICIENTEMENTE EM UMA CRISE

(Gn 37.5-36; 39.1—41.16)

 

Problemas nunca paralisam grandes líderes; eles sabem que, geralmente, existem soluções. As Escrituras mostram que José realizou muitas coisas porque possuía:

 

1. Uma visão significativa de Deus (Gn 37.5-6,9-11). Enquanto jovem, José sabia que Deus tinha algo especial em mente para ele.

2. Um relacionamento vital com Deus (Gn 39.2,21,23). O texto diz que "o Senhor era com José."

3. Um caráter forte desenvolvido através de dificuldades (Gn 39.7-8). Com cada nova aflição, José ficava mais forte.

4. Experiência prática obtida através da vida (Gn 39.22). José cresceu em habilidade e experiência quando tomou conta da prisão.

5. Dons especiais recebidos de Deus (Gn 41.15-16). A habilidade de José de interpretar sonhos o capacitou para fazer diferença em muitas vidas.

6. Uma bênção peculiar de Deus (Gn 39.3-5). Quatro vezes a Bíblia expressa de alguma forma a bênção de Deus dada a José: "Tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em suas mãos." (Gn 39.2-3,21,23).

 

 

 

Leis

José e a lei do processo

Liderança se desenvolve diariamente, não em apenas um dia (Gn 37.1—50.22)

 

Tornar-se líder é bastante semelhante a investir na bolsa de valores. Se você espera conseguir uma fortuna em um dia, está enganado. O que mais importa é o que você faz dia após dia, por longo prazo. Se você desenvolve continuamente sua liderança, permitindo que os seus "ativos" se multipliquem no decorrer do tempo, o resultado inevitável será crescimento.

Embora algumas pessoas possuam dons naturais maiores do que outras, basicamente todas as habilidades de liderança podem ser aprendidas e aperfeiçoadas. Mas o processo não acontece do dia para o noite. A liderança possui tantas facetas: respeito, experiência, força emocional, habilidades pessoais, disciplina, visão, impulso, oportunidade, e a lista continua. Por isso, se exige tanto tempero dos líderes para que sejam eficientes.

A boa notícia é que você pode crescer na sua habilidade de liderança, independentemente do seu ponto de partida, você pode ser aperfeiçoado.

José foi um menino convencido, arrogante demais em relação à sua bondade. Não se cansava de pensar que era o favorito de seu pai, o menino que recebeu tratamento especial, o filho da velhice de Jacó. José teve de senti-lo na pele.

Quando Deus deu um sonho a José, revelando-lhe que, no futuro, governaria a sua família, não apenas os 11 irmãos, mas também os seus pais, José contou, inadvertidamente a todos o assunto. Seu pai o repreendeu. Seus irmãos queriam vingança.

 

E eles se vingaram.

 

Na sua juventude, José não sabia como lidar habilmente com outros. Faltava-lhe experiência, sabedoria e humildade, três qualidades que são obtidas apenas no decurso do tempo. A vida de José ilustra a Lei do Processo. Note como tempo e experiência contribuíram para desenvolver as habilidades de liderança de José:

 

FASE UM: Não sei o que não sei.

 

Cada um começa em estado de ignorância. Foi lá que José começou. Ele não compreendia a dinâmica de sua família. Também não podia imaginar como os seus irmãos reagiriam quando descreveu seu sonho ou, talvez, nem se importariam com isso. As Escrituras dizem que os seus irmãos o odiavam. Quando descreveu seu sonho, eles o odiaram ainda mais. José fez e disse coisas sem compreender as questões interpessoais envolvidas. Sua ignorância lhe custou mais do que duas décadas de alienação de sua família.

 

FASE DOIS: Sei o que não sei.

 

Foi necessário um incidente na vida para se obter a atenção de José e colocá-lo no trilho da mudança. Confinado à escravidão no Egito, ele começou a aprender o que não sabia. Chegou a compreender que a liderança é difícil e traz consigo um grande peso de responsabilidade. Ao longo dos anos, José foi traído e aprendeu duras lições sobre a natureza humana, sobre relacionamentos e liderança. O processo moldou o seu caráter, dando-lhe paciência e humildade. Mais tarde, reconheceu que Deus é a fonte de bênção e poder.

 

FASE TRÊS: Sei e cresço, e as coisas começam a aparecer.

 

Líderes que apresentam grande habilidade quando surgem oportunidades somente brilham porque pagaram o preço da preparação. Quando, finalmente, Faraó chamou José, o homem jovem agiu com excelência e grande sabedoria. Ele não foi bem-sucedido porque, de repente, se tornou bom aos 30 anos de idade; foi bem-sucedido porque pagou o preço durante 13 anos. A sabedoria e o discernimento adquiridos a muito custo o promoveram à posição de segundo homem mais importante no comando do povo mais poderoso no mundo da época.

 

FASE QUATRO: Simplesmente prossigo por causa do que sei.

 

Durante os sete anos de fartura, José executou seu plano de liderança com grande destreza. Encheu as cidades do Egito com grãos e preparou o país para a carestia. Mas somente pode-se ver o quanto sua liderança havia crescido ao observar o que fez durante os seguintes anos de carestia. Enquanto se empenhava em alimentar o povo do Egito, a força de sua liderança lhe permitiu alimentar também outros povos. No processo, ele conquistou ouro dinheiro, animais domésticos e terras e os colocou sob o domínio de seu mestre. Em José também se cumpriu a profecia dos seus sonhos de adolescente.

Cada líder eficiente precisa de tempo para desenvolver-se, mas somente o tempo não pode fazer de alguém um líder eficiente. Algumas pessoas nunca descobrem a Lei do Processo, nunca trabalham o crescimento e, por isso, permanecem na Fase Um durante toda a sua vida.

Para a felicidade dos filhos de Israel, José não parou no primeiro estágio. Ele cresceu na jornada do poço ao palácio. Porém quase 23 anos se passaram até reencontrar-se com os seus irmãos e ver a sua visão se realizar. No final, José se deu conta de que Deus havia dirigido o processo de seu desenvolvimento como líder e que havia sido conduzido para um propósito bem maior do que jamais havia imaginado enquanto garoto convencido.

No tempo no qual seu pai faleceu, José havia aprendido a ver as coisas sob a perspectiva de Deus. Quando seus irmãos temiam pela vida deles, José acalmou os nervos deles dizendo: "Não temais; acaso, estou eu em lugar de Deus? Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida" (Gn 50.19-20).

 

No final, José pôde ver a presença da mão de Deus em todos os anos de sua vida. Compreendeu o plano de longo prazo do Senhor para seu povo, um plano que José ajudou a cumprir ao crescer como o líder que Deus desejava que fosse.

 

 

A LEI DA BASE SÓLIDA: JOSÉ CONQUISTA CONFIANÇA

(Gn 39.1— 41.16)

 

A Bíblia descreve algumas situações obscuras e difíceis na vida de José. Mas ela também revela que, toda vez que enfrentava adversidade, usou a mesma para desenvolver-se pessoalmente e obter a confiança de outros. Como resultado, José teve um retorno após outro e deu provas de ser um líder de confiança.

 

Observe algumas das maneiras pelas quais conquistou confiança ao longo do tempo:

 

A Lei da Base Sólida ensina que a liderança opera com base na confiança. Como José obteve confiança nas suas lutas e adversidades? Ele a ganhou demonstrando regularmente competência e caráter nos seus relacionamentos com outros. Foi capaz de manejar cada derrota de tal maneira que obtivesse retorno porque praticou a Lei da Base Sólida.

 

 

Perfil de Liderança

FARAÓ

Liderando com humildade (Gn 41.1-55)

 

O Faraó que governava o Egito no tempo de José mostrou extraordinária sabedoria e intravisão, bem como um coração receptivo à verdade. Estrategicamente, Deus colocou esse homem humilde como rei sobre o Egito numa época crucial na história mundial.

Quando pesadelos noturnos acordavam Faraó, ele reconhecia que algo ruim estava acontecendo. Como líder forte, reconheceu seu senso de desconforto, mas, como líder humilde, aceitou o conselho de outros. Faraó convocou José, o qual interpretou com sucesso os sonhos dele.

Você acha que Faraó sabia que seu reino se encontrava na "corda bamba" quando processou cuidadosamente a mensagem que Deus lhe dera? Exigia-se grande sabedoria e humildade para designar José como pessoa chave, dar-lhe autoridade e os recursos necessários para sobreviver à futura calamidade. Mas ele o fez. E o povo seguiu a liderança dele, armazenando cuidadosamente grãos durante os sete anos de abundância profetizados. Quando chegaram os tempos difíceis preditos, Faraó, mais uma vez, submeteu-se a José. O rei do Egito entregou a si próprio e a seu povo nas mãos capazes desse estrangeiro.

Se Faraó tivesse sido arrogante ou fosse intimidado por José, milhões de pessoas teriam morrido de fome. Mas ao invés disso, Faraó ouviu atentamente, delegou poder a José para que agisse e, fazendo assim, assegurou o seu próprio legado como líder eficiente.

 

 

 

A LEI DA DELEGAÇÃO DO PODER: JOSÉ E    

SEUS IRMÃOS (Gn 45.4-7)

 

Quando os irmãos de José se deram conta de que a pessoa a quem haviam traído poderia, agora, fazer com eles o que bem entendia, temiam ser vingados. Mas ao invés de retaliar, José os abençoou e lhes delegou poder para completarem a tarefa que os levou para o Egito: garantir alimento para as famílias deles. Uma leitura atenta de Gênesis 45.4-7 revela as qualidades que tornaram José um líder que delegou poder:

 

1. Forte senso de segurança. "Agora, chegai-vos a mim" (v. 4).

2. Forte senso de identidade. "Eu sou José, vosso irmão" (v. 4).

3. Forte senso de empatia. "Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos" (v. 4).

4. Forte senso de propósito. "Para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós"  (v. 5).

5. Forte senso de perspectiva. “Ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem colheita. Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra" (v. 6-7).

 

 

COMO O CARÁTER FORMA PERSPECTIVA (Gn 50.15-21)

 

José coloca toda a sua vida em perspectiva no último capítulo de Gênesis. No auge de uma terrível carestia, seus irmãos voltam humildemente e se inclinam frente a ele, exatamente como ele havia predito décadas antes. Mas ao invés de usar o seu grande poder e puni-los, ele disse: "Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida" (Gn 50.20).

Como alguém desenvolve uma perspectiva tão correta (e rara)? O que capacitou José a evitar a aplicação do tipo de vingança que a maioria de nós seria tentada a exercer em circunstâncias semelhantes? Uma palavra: Caráter. Pelo fato de José ter passado anos nas mãos de Deus, que constrói o caráter, ele pôde manter uma perspectiva correta e usar o seu poder para abençoar seus irmãos ao invés de amaldiçoá-los.

A maneira como um líder maneja as circunstâncias da vida nos conta muita coisa a respeito do seu caráter. Crises não constroem, necessariamente, o caráter, mas, certamente, revelam o mesmo. A adversidade é uma encruzilhada que faz uma pessoa escolher entre dois caminhos: Caráter ou compromisso. Toda vez que escolhe caráter, se torna mais forte, mesmo que essa escolha traga consequências negativas (lembra-se por que José parou na prisão?). O desenvolvimento do caráter está no coração de nosso desenvolvimento como líderes.

Se você deseja a perspectiva de Deus na vida, então certifique-se de desenvolver seu caráter. Essa é a única maneira, como o exemplo de José nos lembra.

 

 

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SUSÍDIOS BÍBLIA BEP – CPAD

 

Gênesis 37.2 JOSÉ.

A história de José nos revela como os descendentes de Jacó vieram a ser uma nação dentro do Egito. Esta seção de Gênesis não somente nos prepara para a narrativa do êxodo do Egito, como também revela a fidelidade que José sempre teve para com Deus, e as muitas maneiras como Deus protegeu e dirigiu a sua vida para o bem doutras  pessoas. Ressalta a verdade que os justos podem sofrer num mundo mau e iníquo, mas que, por fim, triunfará o propósito de Deus reservado para eles.

37.3 UMA TÚNICA DE VÁRIAS CORES. A túnica ricamente ornamentada que José recebeu de seu pai, contrasta fortemente com as túnicas comuns usadas por seus irmãos. Ela revelava uma posição especial de favoritismo e honra diante de seu pai.

37.5 UM SONHO. Deus, às vezes, nos revela sua vontade através de sonhos proféticos (Gn 28.10-17; Nm 12.6-8; Dn 7; Mt 1.20-24). Hoje, sob o novo concerto, Deus ainda pode nos falar através de sonhos (cf. At 2.17), embora sua revelação e orientação principais emanem das Escrituras (Jo 15.7; 1 Tm 4.6; Tg 1.21) e do Espírito Santo que em nós habita (Rm 8.1-17; Gl 5.16-25).

37.6 OUVI... ESTE SONHO. José revelou precipitação e imaturidade ao contar aos irmãos o seu sonho. O propósito do sonho era propiciar-lhe revelação e fé para seu espinhoso futuro, e não para ser-lhe motivo de exaltação sobre seus irmãos. Deus pode ter escolhido José para a missão de proteger a família de Jacó no Egito, por serem seus padrões morais e sua dedicação a Deus e às suas leis claramente superiores aos dos seus irmãos (2 Tm 2.20,21).

37.7 OS VOSSOS MOLHOS O RODEAVAM E SE INCLINAVAM AO MEU. Um dia esse sonho teve seu cumprimento literal (Gn 42.6; 43.26; 44.14).

37.21 RÚBEN. Rúben era o primogênito de Jacó e, nessa condição, deveria ser o líder dos seus irmãos. No entanto, depois do seu ato imoral com Bila (ver Gn 35.22), perdeu para sempre a liderança espiritual definitiva e não conseguiu aqui influenciar suficientemente os seus irmãos (vv. 22-29; Gn 42.37,38).

37.28 LEVARAM JOSÉ AO EGITO. Embora José fosse tratado com crueldade pelos seus irmãos e vendido como escravo, Deus serviu-se dessas más ações do homem para realizar a sua vontade na vida de José.

37.35 ATÉ À SEPULTURA. A palavra sepultura aqui é a palavra hebraica sheol.

 

 

Gênesis 39.1 JOSÉ FOI LEVADO AO EGITO.

José foi levado ao Egito aproximadamente em 1900 a.C. Isso deve ter ocorrido cerca de duzentos anos depois da chamada de Abraão (Gn 12.1-3). José enfrentou três grandes provas no Egito: a prova da pureza pessoal, prova essa que os jovens frequentemente enfrentam quando estão longe de casa; a prova da oportunidade de vingança, uma prova por que frequentemente passam as pessoas que sofreram injustiças e a prova de encarar a morte (quando José esteve injustamente na prisão). Em cada caso, José triunfou na prova mediante sua confiança em Deus e suas promessas.

39.2 O SENHOR ESTAVA COM JOSÉ. As Escrituras deixam claro que a separação entre José e o seu povo estava sob o controle de Deus. Deus estava operando através de José e das circunstâncias deste, a fim de preservar a família de Israel e reuni-la segundo a sua promessa (Gn 45.5-15; 50.17-20,24; Sl 105.17-23)

39.9 COMO... EU... PECARIA CONTRA DEUS? Todo o pecado, inclusive o pecado contra a integridade do casamento (i.e., o adultério), é sobretudo um pecado contra Deus (Sl 51.4). O rei Davi, tempos depois, aprendeu essa lição em amarga experiência, ao longo de um contínuo julgamento divino em sua vida e na de sua família (ver Êx 20.14).

39.12 ELE... FUGIU. José, por lealdade e fidelidade a seu Deus, bem como por lealdade a Potifar, continuou resistindo ao pecado (Pv 7.6-27). Ele triunfou sobre a tentação, porque de antemão já estava firmemente decidido a permanecer obediente ao seu Senhor e a de não pecar (v. 9). O crente do novo concerto vence a tentação da mesma maneira. Ele precisa tomar uma decisão firme e resoluta de não pecar contra Deus. Havendo esse propósito, não poderá haver lugar para desculpas, exceções ou concessões.

39.20 E O ENTREGOU NA CASA DO CÁRCERE. A vida de vitória sobre a tentação e a fidelidade a Deus nem sempre resultam em recompensa imediata. José sofreu por causa da sua retidão. Cristo declara que seus seguidores são também perseguidos por causa da justiça (Mt 5.10) e nos afirma que tais pessoas são bem-aventuradas e que receberão um grande galardão no céu (Mt 5.11,12).

39.21 O SENHOR... ESTAVA COM JOSÉ. Quatro vezes no capítulo 39 está escrito que o Senhor estava com José (vv. 2,3,21,23). Porque José honrava a Deus, Deus honrava a ele.

Aqueles que temem a Deus e o reconhecem em todos os seus caminhos têm a promessa de que Deus dirigirá todos os seus passos (Pv 3.5,6).

 

 

Gênesis 40.1 E ACONTECEU, DEPOIS.

José mantinha a sua fé em Deus, mesmo quando estava confinado no cárcere, sem motivo, durante pelo menos dois anos. Suas interpretações dos sonhos de Faraó, por revelação do Espírito de Deus, resultou na oportunidade para sua libertação imediata e ato contínuo, na sua ascendência à posição de autoridade. Essa narrativa salienta que, embora Deus não seja a causa de tudo que acontece (Gn 39.7-23), Ele pode usar até circunstâncias adversas para fazer cumprir a sua vontade, visando ao nosso bem, segundo os seus propósitos (ver Rm 8.28).

40.2 FARAÓ. Este era o termo genérico usado por todos os reis do Egito. Era comumente anexado ao nome do monarca.

 

 

Gênesis 41.1 AO FIM DE DOIS ANOS INTEIROS, FARAÓ SONHOU.

O cap. 41 mostra Deus operando na vida de Faraó e de José, a fim de controlar o destino das nações e prover um lugar para o seu povo escolhido. Todas as nações estão sujeitas às intervenções de Deus e ao seu controle direto.

41.8 OS ADIVINHADORES DO EGITO. Os adivinhos (ou mágicos, i.e., pessoas que praticavam a magia ou feitiçaria) eram comuns no Egito (cf. Êx 7.11; 8.7,18,19; 9.11). A magia consistia na prática de adivinhação (i.e., a tentativa de descobrir conhecimentos ocultos por meio de maus espíritos), na tentativa de predizer o futuro e controlar o curso da natureza, dos seres humanos ou das circunstâncias, mediante a ajuda de poderes sobrenaturais ou espíritos. A lei mosaica condenava rigorosamente todo e qualquer contato com a magia ou feitiçaria (Dt 18.9-14) e o NT os condena igualmente (At 19.17-20; Ap 9.20,21; 22.15).

41.16 DEUS DARÁ RESPOSTA. José enfatizou que seu Deus daria a interpretação do sonho de Faraó. Sua fé no Senhor Deus, confessada publicamente, poderia ter-lhe custado a vida, na presença de um rei egípcio, o qual considerava-se a si mesmo um deus.

41.46 JOSÉ ERA DA IDADE DE TRINTA ANOS. José tinha dezessete anos ao ser vendido como escravo por seus irmãos (37.2). A seguir, passou treze anos como escravo, e pelo menos três desses anos foram passados no cárcere. Desse lugar, Deus o exaltou a uma posição de honra e autoridade. Aos trinta anos, porém, José continuou sendo fiel ao seu Deus. Tal dedicação é manifesta nos nomes hebraicos dos seus dois filhos: Manassés (hb. que faz esquecer , v.57), e Efraim (hb. duplamente frutífero , v.52).

 

 

Gênesis 42.4 BENJAMIM.

Benjamim era um dos dois filhos de Raquel e, portanto, o irmão germano de José. Tendo já perdido um dos filhos de Raquel, Jacó agora protege atentamente a Benjamim, mantendo-o em casa.

42.8 JOSÉ... CONHECEU OS SEUS IRMÃOS. José ocultou a sua identidade até certificar-se de que seus irmãos demonstrariam pesar pelo que tinham feito a ele e ao pai, anos antes (Gn  37).

42.9 VÓS SOIS ESPIAS. Embora José reconhecesse seus irmãos e bem soubesse que não eram espias, os pôs à prova a fim de verificar se o caráter deles fora transformado e, se sentiam remorso pelo mal que praticaram contra ele e seu pai, Jacó.

42.21 NA VERDADE, SOMOS CULPADOS. Os irmãos de José reconheciam agora sua culpa pelo seu tratamento impiedoso com José, vinte anos antes (Gn 37.2; 41.46,53,54).

Concluíram que Deus estava lhes aplicando o justo castigo pelo seu crime (vv. 21,22). Muitas vezes, quando temos pecado oculto em nossa vida, Deus age para despertar nossa consciência e vermos a nossa culpa. Nesses casos, podemos, ou endurecer o coração ou humilhar-nos diante de Deus, confessar o pecado e decidirmos andar em retidão.

42.37 MATA OS MEUS DOIS FILHOS. Os versículos 29-38 demonstram que os irmãos de José tinham melhorado seu caráter. Rúben, por exemplo, preferia perder seus próprios filhos a causar mais tristeza ao seu pai.

 

 

Gênesis 43.9 SEREI RÉU DE CRIME.

Assim como Rúben (Gn 42.37), Judá assumiu de espontânea vontade a responsabilidade pelo seu irmão Benjamim. Ofereceu-se para tomar sobre si a vergonha e a culpa, se Benjamim não voltasse são e salvo.

43.14 E EU, SE FOR DESFILHADO. Quando Israel percebeu que nada podia fazer para alterar as suas circunstâncias terríveis, só lhe restava colocar seus filhos nas mãos de Deus, orar pedindo misericórdia e preparar-se para qualquer eventualidade. Estava disposto a aceitar a vontade de Deus, mesmo se envolvesse a perda do filho e demais sofrimentos. Entretanto, os acontecimentos levaram-no a um final de vida feliz, regozijando-se em Deus e nEle confiando, pois o guiara durante toda a sua vida.

 

 

Gênesis 44.5 EM QUE ELE BEM ADIVINHA?

É evidente que José não praticava ocultismo, o qual era proibido por Deus. Há duas explicações possíveis para este particular da narrativa.

(1) A palavra hebraica traduzida adivinha , também pode significar perceber . Assim, o texto também significaria que José não deixaria de perceber que o copo de prata desaparecera.

(2) Pode ser, também, que José estava tão somente adequando-se à imagem que os irmãos teriam dele como um governante egípcio (v. 15).

44.13 RASGARAM AS SUAS VESTES. Tratava-se de um sinal evidente de grande angústia e aflição. Os irmãos poderiam ter seguido viagem e deixado Benjamim, mas a resolução de voltarem e assumirem as conseqüências, tendo Benjamim com eles, revelou que seu caráter realmente mudara e que agora se preocupavam de fato com seu irmão e seu pai (vv. 18-34).

44.15 TAL HOMEM COMO EU BEM ADIVINHA? Ver v. 5.

44.18-34 ENTÃO, JUDÁ SE CHEGOU A ELE. Verifica-se que os irmãos de José experimentaram uma grande mudança interior em relação ao tempo em que o venderam para o Egito. Essa mudança revela-se não somente na disposição de todos os irmãos sofrerem como escravos por amor a Benjamim (vv. 13-16), mas, principalmente, na súplica de Judá em favor de Benjamim (vv. 18-34). Estavam agora dispostos a assumir a culpa pela iniqüidade que praticaram no passado e a pagar qualquer preço para salvar Benjamim e evitar que o pai deles sofresse uma aflicão mortal (vv. 16,32,33).

 

 

Gênesis 45.5 DEUS ME ENVIOU. José revela que muitas vezes Deus sobrepõe soberanamente a sua providência e controla as más ações dos seres humanos a fim de executar a sua vontade (50.20).

45.7 PARA CONSERVAR VOSSA SUCESSÃO. Deus operou através de José para a preservação do povo do concerto, do qual descenderia o Cristo. Note-se que, embora Cristo viesse da linhagem de Judá e não da de José, Deus usou este para preservar a linhagem da qual viria Cristo. José, portanto, foi um antecessor espiritual de Cristo, algo muito mais importante do que ser ancestral físico (Rm 4.12-16).

45.10 NA TERRA DE GÓSEN. Localizada a cerca de 64 km da atual cidade do Cairo, Gósen situava-se no delta do Nilo, ficando assim separada dos centros principais da vida egípcia. Ali, os israelitas viveriam isolados dos egípcios e se desenvolveriam como nação.

 

Gênesis 46.1 E PARTIU ISRAEL.

Israel (i.e., Jacó) e sua família migraram para o Egito. (1) A mudança de território do povo de Deus foi conseqüência direta da fome severa que Deus fez surgir no mundo (Gn 47.13). Deus literalmente forçou Israel a mudar-se para o Egito, por seu controle soberano (15.13,14). Na nova terra, o povo escolhido por Deus multiplicar-se-ia e se tornaria uma grande nação e de lá retornaria a Canaã (Gn 50.24). (2) Cumprindo a exigência dos egípcios (cf. 43.32; 46.34), os filhos de Israel habitaram separadamente na terra de Gósen. Ali, permaneceriam separados, um povo consagrado a Deus, esperando o dia da sua volta à pátria prometida de Canaã, onde assumiriam o seu papel no plano divino da redenção.

46.3 EU SOU DEUS,... NÃO TEMAS. Deus novamente promete que estará com Jacó e sua família e reitera a promessa que os seus descendentes se tornarão uma grande nação e que voltarão à terra de Canaã. Todos nós precisamos da reafirmação da parte de Deus, do seu amor, cuidado e presença enquanto aqui vivermos e experimentarmos as dificuldades e tomadas de decisão inevitáveis nesse mundo perdido. Se você estiver se esforçando mesmo, para seguir o Senhor, você tem o direito de pedir da parte dEle uma reafirmação do seu amor por você e da sua direção para a sua vida (Jo 1.12,13).

46.26 SESSENTA E SEIS. As sessenta e seis pessoas são as que viajaram com Jacó para o Egito. As setenta no versículo 27 inclui José, seus dois filhos e Jacó. Atos 7.14 conta o número de pessoas como setenta e cinco, incluindo, assim, os netos de José.

46.34 ABOMINAÇÃO. A ocupação principal da família de Jacó era a criação de animais. Tradicionalmente, os egípcios tinham grande desprezo por pastores de rebanhos. Essa animosidade ajudou os israelitas a permanecerem separados dos egípcios e dos seus respectivos costumes (Gn 43.2; ver Gn 45.10).

 

 

Gênesis 47.9 MINHAS PEREGRINAÇÕES.

Jacó referiu-se à sua vida e à dos seus antepassados, como uma peregrinação. (1) Como estrangeiro e peregrino na terra, ele confiava em Deus para a posse da terra prometida. Vivia, portanto, pela fé. Juntamente com Abraão e Isaque, ele morreu sem receber as promessas; sua meta suprema era uma pátria melhor, celestial (Hb 11.8-16). (2) Todos os crentes são, da mesma forma, peregrinos e estrangeiros na terra, vivendo pela fé e aguardando a celestial cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus (ver Hb 11.10-13).

47.30 POR ISSO, ME LEVARÁS DO EGITO. Jacó estava próximo da morte e não recebera a promessa, mas pela fé em Deus, ele contemplava o dia em que Deus levaria o povo de volta a Canaã (ver Gn 46.3). Com isso em mente, ele pediu para ser sepultado junto à sua família em Canaã (Hb 11.22).

 

 

Gênesis 48.5 OS TEUS DOIS FILHOS... SÃO MEUS.

Jacó considerou os dois filhos de José como se fossem dele mesmo, e assim garantiu a José uma porção dupla de herança. Efraim e Manassés, portanto, iam ter os mesmos direitos e posição dos demais filhos de Jacó, tais como Rúben e Simeão. Os descendentes de Efraim e de Manassés, respectivamente, formaram duas tribos distintas.

48.15 O DEUS QUE ME SUSTENTOU, DESDE QUE EU NASCI. Jacó deixou aos seus filhos um exemplo de fé perseverante em Deus e um testemunho de que Deus o sustentou (lit., em hb. pastoreou) durante toda sua vida, livrando-o de todo mal. O livro aos Hebreus aponta o ato de Jacó, ao abençoar Efraim e Manassés, como uma evidência suprema da sua fé resoluta em Deus (Hb 11.21). A coisa mais grandiosa que um pai pode legar aos seus filhos é sua fé em Deus e a sua dedicação a Ele e aos seus caminhos. Não há herança maior do que essa.

48.19 O SEU IRMÃO MENOR SERÁ MAIOR QUE ELE. Note-se que em diversas ocasiões na história do AT, Deus escolheu o filho mais novo em vez do mais velho. Escolheu Isaque em vez de Ismael (Gn 21.12), Jacó em vez de Esaú (Gn 25.23), José em vez de Rúben (vv. 21,22; Gn 49.3,4), Efraim em vez de Manassés (vv. 14-20), Gideão em vez dos irmãos dele (Jz 6.11-16) e Davi em vez dos irmãos dele (1 Sm 16). Isso evidencia o fato de que ter primazia entre os seres humanos não significa ter primazia com Deus. Deus escolhe as pessoas à base da sinceridade, pureza e amor, e não da sua posição na família (ver Mt 19.30; 20.26; 1 Co 1.27,28; Tg 2.5).

 

 

Gênesis 49.1 CHAMOU JACÓ A SEUS FILHOS.

Nos momentos finais da sua vida, Jacó reuniu seus filhos e profetizou a respeito da vida deles e do seu futuro no plano divino da redenção. As bênçãos e as maldições deste capítulo estão condicionadas à qualidade do relacionamento com Deus, por parte dos descendentes de Jacó (ver v. 7).

49.4 NÃO SERÁS O MAIS EXCELENTE. Rúben era o primogênito de Jacó. Como tal, ele tinha o direito à primogenitura e à primazia da liderança, honra e autoridade sobre os demais. Porém, esses direitos foram anulados devido ao seu incesto com Bila, concubina de seu pai (Gn 35.22; Dt 27.20). Noutras palavras, a degeneração do caráter, manifesta por tais atos baixos, pode destituir uma pessoa para sempre de posições de liderança.

49.7 MALDITO SEJA O SEU FUROR. A maldição que Jacó pronunciou contra Simeão e Levi (vv. 5-7) era de natureza condicional, da mesma forma que todas as outras bênçãos e maldições deste capítulo. Por causa do posicionamento de lealdade ao Senhor por parte dos levitas (i.e., a família de Levi), na cena posterior do bezerro de ouro, a maldição pronunciada aqui, foi removida, sendo-lhes concedida uma bênção e uma posição de honra (Êx 32.26-29; Lv 25.32,33; Dt 10.8; 33.8-11). Vê-se, assim, que maldições pronunciadas contra um pai e sua família podem ser aniquiladas mediante arrependimento e a fé em Deus por parte dos filhos (Lv 26.39-42; 2 Cr 30.7-9; Jr 31.29,30; Ez 18.1-9).

49.10 ATÉ QUE VENHA SILÓ. A bênção outorgada a Judá (vv. 8-12) indica que os direitos da primogenitura lhe foram concedidos, e, portanto, as bênçãos prometidas a Abraão (Gn 12.1-3). A suma dessa promessa é que todas as nações seriam abençoadas através de Judá pela semente da mulher (ver Gn 3.15). (1) A Judá foi dito que seus descendentes governariam seus irmãos, até que venha Siló (vv. 8-10). Esta promessa foi parcialmente cumprida no fato da linhagem real de Israel ter sido a do rei Davi, um descendente de Judá. (2) Siló provavelmente significa aquele a quem pertence (cf. Ez 21.27) e, em sentido pleno, refere-se ao Messias vindouro, Jesus Cristo, que veio através da tribo de Judá (Ap 5.5). Jacó profetizou que todos os povos lhe seriam sujeitos (v. 10; Ap 19.15), e que Ele traria grandes bênçãos espirituais (vv. 11,12).

 

 

Gênesis 50.1 CHOROU SOBRE ELE.

O sentimento de José pela morte de seu pai é um modelo para todos os crentes que experimentam a perda de um ente querido crente. (1) Pesar sincero. José chorou e observou um longo período de luto, de setenta dias e algumas semanas, enquanto transportava os restos mortais de Jacó, de volta a Canaã, para o sepultamento (vv. 1-4,7-14). Não é desespero, nem erro, alguém sentir pesar durante semanas ou até mesmo meses pela morte de alguém muito querido. (2) O esmero no preparo do enterro (v. 2). José queria honrar a memória de seu pai de modo justo e apropriado. (3) Cumprimento das últimas vontades. José honrou as promessas que fizera a seu pai (vv. 5,12,13). Promessas feitas em vida, pela fé e baseadas na vontade de Deus, devem ser cumpridas depois da morte de um ente querido. (4) Testemunho fiel. José deu testemunho da sua fé nas promessas de Deus, ao levar seu pai de volta à terra prometida de Canaã e sepultá-lo no túmulo de Abraão, Isaque e dos demais (1 Ts 4.13,18; ver Fp 1.21).

50.20 DEUS O TORNOU EM BEM. Ver o estudo A PROVIDÊNCIA DIVINA abaixo

50.25 FAREIS TRANSPORTAR OS MEUS OSSOS DAQUI. A fé perseverante de José estava firmada na promessa de Deus, de que Canaã seria a pátria do seu povo (Gn 13.12-15; 26.3; 28.13). Por isso, pediu que seus ossos fossem transportados para a terra da promessa. Quatrocentos anos mais tarde, quando os israelitas deixaram o Egito, na sua viagem para Canaã, levaram consigo os ossos de José (Êx 13.19; Js 24.32; Hb 11.22). Da mesma forma, todos os salvos sabem que seu futuro está reservado, não neste mundo presente, mas noutra pátria, a celestial, onde habitarão para sempre com Deus e desfrutarão eternamente da sua presença e bênçãos. É essa a sua promessa aos seus servos fiéis (Hb 11.8-16; Ap 21.1-4).

 

 

A PROVIDÊNCIA DIVINA

Gn 45.5 “...não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque, para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face.”

Depois de o Senhor Deus criar os céus e a terra (1.1), Ele não deixou o mundo à sua própria sorte. Pelo contrário, Ele continua interessado na vida dos seus, cuidando da sua criação. Deus não é como um hábil relojoeiro que formou o mundo, deu-lhe corda e deixa acabar essa corda lentamente até o fim; pelo contrário, Ele é o Pai amoroso que cuida daquilo que criou. O constante cuidado de Deus por sua criação e por seu povo é chamado, na linguagem doutrinal, a providência divina.

 

ASPECTOS DA PROVIDÊNCIA DIVINA. Há, pelo menos, três aspectos da providência divina.

Preservação. Deus, pelo seu poder, preserva o mundo que Ele criou. A confissão de Davi fica clara: “A tua justiça é como as grandes montanhas; os teus juízos são um grande abismo; SENHOR, tu conservas os homens e os animais” (Sl 36.6). O poder preservador de Deus manifesta-se através do seu filho Jesus Cristo, conforme Paulo declara em Cl 1.17: Cristo “é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele”. Pelo poder de Cristo, até mesmo as minúsculas partículas de vida mantêm-se coesas. (2) Provisão. Deus não somente preserva o mundo que Ele criou, como também provê as necessidades das suas criaturas. Quando Deus criou o mundo, criou também as estações (1.14) e proveu alimento aos seres humanos e aos animais (1.29,30). Depois de o Dilúvio destruir a terra, Deus renovou a promessa da provisão, com estas palavras: “Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite não cessarão” (8.22). Vários dos salmos dão testemunho da bondade de Deus em suprir do necessário a todas as suas criaturas (e.g.,

Sl 104; 145). O mesmo Deus revelou a Jó seu poder de criar e de sustentar (Jó 3841), e Jesus asseverou em termos bem claros que Deus cuida das aves do céu e dos lírios do campo (Mt 6.26-30; 10.29. Seu cuidado abrange, não somente as necessidades físicas da humanidade, como também as espirituais (Jo 3.16,17). A Bíblia revela que Deus manifesta um amor e cuidado especiais pelo seu próprio povo, tendo cada um dos seus em alta estima (e.g., Sl 91; ver Mt 10.31). Paulo escreve de modo inequívoco aos crentes de Filipos: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (ver Fp 4.19). De conformidade com o apóstolo João, Deus quer que seu povo tenha saúde, e que tudo lhe vá bem (ver 3Jo 2). (3) Governo. Deus, além de preservar sua criação e prover-lhe o necessário, também governa o mundo. Deus, como Soberano que é, dirige, os eventos da história, que acontecem segundo sua vontade permissiva e seu cuidado. Em certas ocasiões, Ele intervém diretamente segundo o seu propósito. Mesmo assim, até Deus consumar a história, Ele tem limitado seu poder e governo supremo neste mundo. As Escrituras declaram que Satanás é “o deus deste século” [mundo] (2Co 4.4) e exerce acentuado controle sobre a presente era maligna (ver 1Jo 5.19; Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14). Noutras palavras, o mundo, hoje, não está submisso ao poder regente de Deus, mas, em rebelião contra Ele e escravizado por Satanás. Note, porém, que essa autolimitação da parte de Deus é apenas temporária; na ocasião que Ele já determinou na sua sabedoria, Ele aniquilará Satanás e todas as hostes do mal (Ap 19—20).

 

A PROVIDÊNCIA DIVINA E O SOFRIMENTO HUMANO. A revelação bíblica demonstra que a providência de Deus não é uma doutrina abstrata, mas que diz respeito à vida diária num mundo mau e decaído. (1) Toda pessoa experimenta o sofrimento em certas ocasiões da vida e daí surge a inevitável pergunta “Por quê?” (cf. Jó 7.17-21; Sl 10.1; 22.1; 74.11,12; Jr 14.8,9,19). Essas experiências alvitram o problema do mal e do seu lugar nos assuntos de Deus. (2) Deus permite que os seres humanos experimentem as consequências do pecado que penetrou no mundo através da queda de Adão e Eva. José, por exemplo, sofreu muito por causa da inveja e da crueldade dos seus irmãos. Foi vendido como escravo pelos seus irmãos e continuou como escravo de Potifar, no Egito (37; 39). Vivia no Egito uma vida temente a Deus, quando foi injustamente acusado de imoralidade, lançado no cárcere (39) e mantido ali por mais de dois anos (40.1—41.14). Deus pode permitir o sofrimento em decorrência das más ações do próximo, embora Ele possa soberanamente controlar tais ações, de tal maneira que seja cumprida a sua vontade. Segundo o testemunho de José, Deus estava agindo através dos delitos dos seus irmãos, para a preservação da vida (45.5; 50.20). (3) Não somente sofremos as consequências dos pecados dos outros, como também sofremos as consequências dos nossos próprios atos pecaminosos. Por exemplo: o pecado da imoralidade e do adultério, frequentemente resulta no fracasso do casamento e da família do culpado. O pecado da ira desenfreada contra outra pessoa pode levar à agressão física, com ferimentos graves ou até mesmo o homicídio de uma das partes envolvidas, ou de ambas. O pecado da cobiça pode levar ao furto ou desfalque e daí à prisão e cumprimento de pena. (4) O sofrimento também ocorre no mundo porque Satanás, o deus deste mundo, tem permissão para executar a sua obra de cegar as mentes dos incrédulos e de controlar as suas vidas (2Co 4.4; Ef 2.1-3). O NT está repleto de exemplos de pessoas que passaram por sofrimento por causa dos demônios que as atormentavam com aflição mental (e.g., Mc 5.1-14) ou com enfermidades físicas (Mt 9.32,33; 12.22; Mc 9.14-22; Lc 13.11,16).

Dizer que Deus permite o sofrimento não significa que Deus origina o mal que ocorre neste mundo, nem que Ele pessoalmente determina todos os infortúnios da vida. Deus nunca é o instigador do mal ou da impiedade (Tg 1.13). Todavia, Ele, às vezes, o permite, o dirige e impera soberanamente sobre o mal a fim de cumprir a sua vontade, levar a efeito seu propósito redentor e fazer com que todas as coisas contribuam para o bem daqueles que lhe são fiéis (ver Mt 2.13; Rm 8.28)

 

O RELACIONAMENTO DO CRENTE COM A PROVIDÊNCIA DIVINA. O crente para usufruir os cuidados providenciais de Deus em sua vida, tem responsabilidades a cumprir, conforme a Bíblia revela. (1) Ele deve obedecer a Deus e à sua vontade revelada. No caso de José, por exemplo, fica claro que por ele honrar a Deus, mediante sua vida de obediência, Deus o honrou ao estar com ele (39.2, 3, 21, 23). Semelhantemente, para o próprio Jesus desfrutar do cuidado divino

protetor ante as intenções assassinas do rei Herodes, seus pais terrenos tiveram de obedecer a Deus e fugir para o Egito (ver Mt 2.13). Aqueles que temem a Deus e o reconhecem em todos os seus caminhos têm a promessa de que Deus endireitará as suas veredas (Pv 3.5-7). (2) Na sua providência, Deus dirige os assuntos da igreja e de cada um de nós como seus servos. O crente deve estar em constante harmonia com a vontade de Deus para a sua vida, servindo-o e ajudando outras pessoas em nome dEle (At 18.9,10; 23.11; 26.15-18; 27.22-24). (3) Devemos amar a Deus e submeter-nos a Ele pela fé em Cristo, se quisermos que Ele opere para o nosso bem em todas as coisas (ver Rm 8.28).

Para termos sobre nós o cuidado de Deus quando em aflição, devemos clamar a Ele em oração e fé perseverante. Pela oração e confiança em Deus, experimentamos a sua paz (Fp 4.6,7), recebemos a sua força (Ef 3.16; Fp 4.13), a misericórdia, a graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb 4.16; ver Fp 4.6). Tal oração de fé, pode ser em nosso próprio favor ou em favor do próximo (Rm 15.30-32; ver Cl 4.3).

  

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SUBSÍDIOS PARA AJUDA COM O ESTUDO DA LIÇÃO

 

Lição 01: O que é Liderança Cristã | EBD | 4° Trimestre De 2022 | CPAD – Revista Jovens – Tema: Liderança na Igreja de Cristo – Escolhidos por Deus para Servir | Escola Bíblica Dominical | 

Lição 01: O que é Liderança Cristã

 

TEXTO PRINCIPAL

“Apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto.” (1 Pe 5.2)

 

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – Fp 4.9 O líder incentiva seus liderados
TERÇA – MT 20.25-28 Liderar e servir
QUARTA – 1 Rs 21.1-24 O perigo do mau uso da autoridade
QUINTA – 2 Co 2.16; 3.5 Deus é quem capacita o líder
SEXTA – Hb 13.7 O líder deve ser exemplo
SÁBADO – 3 Jo 9 Diótrefes, exemplo de um mau líder

 

OBJETIVOS

• APRESENTAR o conceito de liderança;
• EXPOR as partes do trabalho de um líder;
• SABER o que não é liderança.

 

INTERAÇÃO

Deus, ao longo do tempo, tem utilizado líderes para cuidar e direcionar o seu povo. Veremos que as Escrituras Sagradas nos revelam histórias emocionantes, de pessoas talentosas que dedicaram suas vidas ao trabalho do Senhor. Que o estudo de cada lição possa trazer a certeza de que o Senhor deseja desenvolver EM SEUS FILHOS habilidades de liderança para o crescimento do seu Reino.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor(al. para a primeira lição do trimestre sugerimos que você inicie a aula fazendo a seguinte pergunta: “O que é ser um líder?” Ouça os alunos com atenção. Em seguida explique que segundo Chuck Swindoll. o líder é qualquer pessoa que influencia os outros. Em seguida, apresente o quadro abaixo e discuta com seus alunos as afirmações. Incentive a participação de todos.

 

1. Líderes não têm todas as respostas, embora os outros possam pensar que eles tenham.

2 Liderança não significa mostrar às pessoas o quanto você é enérgico, entusiástico ou empreendedor. Significa obter bastante conhecimento e sabedoria para levar as pessoas e planos da obscuridade à excelência.

3. Líderes sempre estão na curva da aprendizagem. Eles sabem que não chegaram ao fim de sua missão até que tenham mostrado a outra pessoa, pelo seu próprio exemplo, como ser o melhor que eles podem.

Extraído de Minutos de Motivação para Líderes, CPAD, p.5.

 

TEXTO BÍBLICO - Efésios 4.11-16

11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas. e outros para pastores e doutores.
12 Querendo o aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo.
13 Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo.
14 Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia, enganam fraudulosamente.
15 Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,
16 Do qual todo o corpo bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.

 

INTRODUÇÃO

Muitos e importantes são os debates a respeito de liderança, tanto no mundo corporativo quanto na igreja. Nesta primeira lição, veremos o que é liderança e qual o papel de um líder cristão e suas qualidades. A Bíblia revela que o Senhor esco­lheu pessoas para conduzir o seu povo. Estes líderes receberam autoridade divina e seus exemplos servem como referencial para todos aqueles que querem trabalhar para o Senhor com excelência. Convidamos você a embarcar nessa jornada de conhecimento e aprendizagem, pois Deus conta conosco para a realização da sua obra até que Ele venha.

 

I- O QUE É LIDERANÇA

1- Definição do termo. É impossível alguém liderar com excelência sem conhecer o significado e o real propósito da liderança. Sendo assim, a definição do termo deve ser o nosso ponto de partida. O termo ‘liderança’ aponta para aquele que vai à frente, cuja responsabilidade é conduzir pessoas, orientando-as e guiando nas mais diferentes situações da vida. Na prática, liderar implica em influenciar. O verdadeiro líder é aquele que, por meio do exemplo pessoal, consegue extrair o que seus liderados têm de melhor, levando-os a cumprirem o propósito para o qual foram chamados. Uma liderança eficiente requer que o líder tenha visão e a comunique com clareza. Também é necessário que o líder trabalhe pelo sucesso do coletivo: defenda os seus liderados, respeite-os e seja um pacificador. Podemos afirmar que ‘liderar’ é in­fluenciar pessoas.

 

2- O que é liderança cristã. Lide­rança cristã é aquela norteada pelos princípios de Jesus Cristo encontrados nas Escrituras Sagradas. O trabalho de um líder cristão é influenciar pessoas – segundo os padrões bíblicos – a servirem e agradarem a Cristo. O primeiro chamado divino para o ser humano não é para liderar, mas sim para ser um discípulo de Cristo. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas mostram que, próximo ao mar da Galileia, o Senhor Jesus chamou Pedro e André para segui-lo e serem “pescadores de homens” (Mt 4.19). A convocação para o trabalho é precedida pelo convite à comunhão.

Os afazeres de Pedro e André seriam resultado de uma vida com Cristo. O líder cristão precisa desenvolver as seguintes virtudes que resultam da sua comunhão com Jesus: amor, paciência, perdão e humildade. Por mais que as qualidades e os talentos pessoais de um líder sejam importantes, a sua fonte de conhecimento e exemplo é Jesus Cristo (2 Co 3,4-6). O líder cristão precisa conduzir os seus liderados a fim de que alcancem a maturidade cristã e reflitam o caráter de Cristo (Ef 4.13). Podemos afirmar que a liderança cristã depende de uma vida de comunhão com Deus: uma conduta ilibada e relacionamentos interpessoais saudáveis e respeitosos.

3- Liderança e serviço. Liderar é servir pessoas, auxiliando-as a identificarem e cumprirem o propósito que o Senhor tem para suas vidas. O apóstolo Paulo adverte que o comportamento do líder deve levar as pessoas a considerá-lo como ministro (servo) e despenseiro (aquele que cuida da despensa) dos mistérios de Deus (1 Co 4.1). A função do líder é servir aos seus liderados; trabalhar não segundo os seus próprios interesses e buscar agradar ao Senhor Jesus por meio de sua fidelidade. Liderança cristã é serviço e influência. Não existe liderança cristã que não seja servidora. pois liderar é servir.

 

SUBSÍDIO 1

Prezado(a) professor(a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: ‘Existe diferença entre liderança e gestão?’ Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Em seguida, explique que ‘liderança é um processo, não uma posição. Houve um tempo em que as pessoas usavam os termos liderança e gestão alternadamente Hoje a maioria das pessoas reconhecem que há significativa diferença entre os dois. A gestão está em seu melhor momento quando as coisas permanecem as mesmas. Liderança lida com pessoas e suas dinâmicas, as quais estão em constante mudança. Nunca são estáticas. O desafio da liderança é facilitar o crescimento. lsso exige movimento. que é inerente na subida de um nível de liderança ao outro. Quando as pessoas pensam na sua jornada de liderança, é frequente visualizarem um plano de carreira. O que deveriam estar pensando e no seu próprio desenvolvimento de liderança. A boa Liderança não tem a ver com fazer você avançar. Tem a ver com fazer sua equipe avançar.
(Adaptado de 5 Níveis da Liderança; Rio de Janeiro: CPAD. p.14.)

 

II- PARTE DO TRABALHO DE UM LÍDER

1- Descobrir novos talentos. Uma das funções do líder e identificar as habilidades, as aptidões e vocação de seus liderados, e ajudando-os no seu desenvolvimento. Diante da dificuldade que Timóteo enfrentou no exercício de seu dom, o apóstolo Paulo cumpriu o seu papel de líder, pontuando os valores deste jovem obreiro, incentivando-o a despertar o dom que havia nele (2 Tm 1.6). O líder tem a nobre missão de descobrir talentos e conscientizar as pessoas a respeito da missão que possuem. Compete também ao líder a missão de incentivar, treinar e acompanhar aqueles que são chamados pelo Senhor para uma missão específica.

2- Guiar. Todos necessitam de um líder, seja na vida profissional, seja na vida familiar e eclesiástica. O líder deve atuar como um orientador, indicando o caminho à medida que peregrina junto de seu liderado, oferecendo-lhe segurança e tranquilidade. No Salmo 23, o salmista mostra a necessidade e o anseio que o ser humano tem de ser guiado, conduzido por outra pessoa. Este Salmo aponta para o Senhor como o único capaz de conduzir suas ovelhas em perfeita paz e segurança. Aqueles que são vocacionados para exercer algum tipo de liderança na igreja do Senhor representam – ainda que com as suas limitações – o Sumo Pastor (1 Pe 5-4).

3- Abençoar. O desejo de Deus é que todos sejam abençoados, conforme vemos na promessa que Ele fez a Abraão (Gn 12.3). O verdadeiro líder procura sempre abençoar seus liderados. José, enquanto governador do Egito, perdoou e abençoou seus irmãos, mesmo depois de tudo que eles fizeram (Gn 45.1-4).O líder deve também se assemelhar a Neemias que, em tempo de calamidade e de escassez, liderou a reconstrução dos muros e das portas de Jerusalém, animando, incentivando e inspirando o povo a fazer uma importante obra (Ne 2.20).

 

SUBSÍDIO 2

Professor(al, explique neste tópico que “grandes coisas acontecem quando as pessoas se entendem, descobrem pontos de interesse comum e trabalham em unidade para alcançar essas metas compartilhadas. Líderes desenvolvem uma comunidade pragmática infundida com carinho e entendimento. Liderança diz respeito a colaboração não com­petição. Empenhamo-nos em reunir pessoas para atingir a sinergia através de metas, atitudes e habilidades compatíveis. É óbvio que a Liderança importa, ou seja, faz diferença duradoura no mundo. quando percebemos que esta diz respeito a desenvolver pessoas de acordo com o plano de Deus.

Ligados por um propósito comum (a visão de Deus), um modelo comum(Jesus) é um recurso comum (o Espírito Santo), os líderes desencadeiam consequências significativas no mundo. Liderança é a arte de servir a Deus ajudando seu povo a ser mais com seu Filho mediante a busca infatigável da visão e valores de Jesus. É por meio dessa busca que nos tornamos o sal da terra e que a fé cristã assume significado prático e definição no mundo.”
(BARNA. GEORGE. Desperte o Líder que Há em Você. Rio de Janeiro, CPAD. p 29.)

 

III – O QUE NÃO É LIDERANÇA

1- Liderar não é agir com arrogância. O líder precisa agir com humildade e vigilância (1 Pe 5.1-9). Há quem pense erroneamente que liderar é estar acima das outras pessoas, considerando-se um ser superior. Esse pensamento equivocado produz ações equivocadas e costuma ferir as pessoas. O líder não é melhor e nem pior do que ninguém. Ele é um servo e deve usar de sua posição hierárquica para promover o Reino de Deus. O crescimento deve ser o do Reino.

2- Liderar não é dar ordens. O líder não dá ordens, ele pede e caminha junto. Jamais deve pedir aos seus liderados aquilo que ele não faz. O líder não ordena. Leva as pessoas a cumprirem suas tarefas com alegria e singeleza de coração. É o que acontecia na igreja do primeiro século (At 4.34-37).

3- Liderar não é transferir responsa­bilidades. A responsabilidade do líder é intransferível e deve ser assumida publicamente. A missão do apóstolo Paulo esteve ligada à transformação de sua vida (At 9.15.16). E isso o levou a consciência de que era um “devedor e a comprometer-se com a sua voca­ção (Rm 1.14,15). Paulo assumiu a sua responsabilidade e não a transferiu a ninguém, mas trabalhou arduamente a fim de cumpri-la. A transferência de responsabilidades faz do líder não somente um negligente, mas também um alvo fácil das grandes tragédias, como se vê no exemplo de Davi, que preferiu ficar em casa em vez de ir ao campo de batalha.

 

SUBSÍDIO 3

Professor(a), faça a seguinte indagação: ‘O que não é liderança?’ Ouça os alunos e explique que liderar não é agir com arrogância, não é dar ordens e nem transferir responsabilidade. Depois, diga que líderes estão nos negócios das pessoas. A primeira função deles não é comprar, vender, analisar, ministrar ou manipular um comércio. É entender e trabalhar com pessoas. Eles sabem que a estrada para o sucesso é alinhada com pessoas – pessoas com diferentes atitudes, habilidades ou perspicácia. Líderes observam pessoas. Estudam seus motivos, falam com eles e os escutam. Buscam entender o que os torna felizes, tristes, bravos ou aborrecidos. Líderes sabem que eles não estão apenas designando uma pessoa. Estão herdando um passado, uma dor ou uma peculiaridade. Assim eles olham com discernimento além dos sorrisos ou carrancas. Um líder efetivo pode ‘ler’ as pessoas do modo como os outros leem um jornal”
(Adaptado de TOLER. Stam. Minutos de motivação para Líderes Rio de Janeiro, CPAD. p 29)

 

CONCLUSÃO

Ser líder é motivar e influenciar pessoas em direção a um alvo comum, buscando o seu crescimento e a expansão do Reino de Deus. Sua influência deve estar de acordo com os princípios bíblicos. Aprendemos, nesta lição, que o líder não é superior a ninguém e nem mesmo perfeito. Por melhor que seja a sua liderança, ele está sujeito às falhas. Jesus foi e é o único líder perfeito.

 

HORA DA REVISÃO

1- Para que aponta o termo “Liderança”? O termo liderança aponta para aquele que vai a frente cuja respon­sabilidade é a de conduzir pessoas. orientando-as e guiando nas mais diferentes situações da vida.
2- Na prática, o que é liderar? Na prática, liderar é influenciar.
3- O que uma liderança eficiente requer? Uma liderança eficiente requer que o líder tenha visão e a comunique com clareza.
4- O que é liderança cristã? Liderança cristã é aquela que é norteada pelos princípios de Jesus Cristo, encontrados nas Escrituras Sagradas.
5- Cite, de acordo com a lição, o que faz parte do trabalho de um líder. Descobrir novos talentos, guiar e abençoar as pessoas.

 

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Lição na íntegra - 2Tr23

 

Lição 1, CG, Central Gospel, José, Um Líder Proativo, 2Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Para me ajudar, PIX 33195781620, CPF, Luiz Henrique de Almeida Silva

  

SUMÁRIO

1- JOSÉ, FILHO DE JACÓ

1-1- José, o sonhador

1-2- José, alvo da inveja e vítima de conspirações

2- A TRAJETÓRIA DE UM HOMEM ÍNTEGRO

2-1- O grande líder mantém-se íntegro

2-2- O grande líder levanta-se em qualquer lugar

2-3- O grande líder faz bom uso dos seus dons

2-4- O grande líder sabe que para tudo há um tempo

certo

2-5- O grande líder reconhece e aproveita as

3- DA PRISÃO À ADMINISTRAÇÃO DE UM PAÍS

3-1- José, a maior autoridade sobre o Egito

3-2- José, o salvador do Egito e de sua própria casa

  

TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Gênesis 41.38-44

38 - E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um varão como este, em quem haja o Espírito de Deus?

39 - Depois, disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão inteligente e sábio como tu.

40 - Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo; somente no trono eu serei maior que tu.

41 - Disse mais Faraó a José: Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito.

42 - E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez vestir de vestes de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço.

43 - E o fez subir no segundo carro que tinha, e clamavam diante dele: Ajoelhai. Assim, o pôs sobre toda a terra do Egito.

44 - E disse Faraó a José: Eu sou Faraó; porém sem ti ninguém levantará a sua mão ou o seu pé em toda a terra do Egito.

  

TEXTO ÁUREO

Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque, para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face. Gênesis 45.5

  

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira – Gênesis 37.1-8 Um sonho questionado

3ª feira – Salmo 25.11-14 O Senhor mantém segredo com os Seus

4ª feira – Naum 1.1-3 O caminho de Deus

5ª feira – Salmo 37.21-23 Os passos de um homem bom

6ª feira – Gênesis 41.38,39 O dia do reconhecimento divino

Sábado – Gênesis 41.40 O maior homem do Egito

  

OBJETIVOS

Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de entender que:

- as aflições do presente são justificadas pela glória do futuro;

- os que hoje nos desprezam, amanhã nos honrarão;

- quem sonha alto, realiza coisas grandes.

 

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

Caro professor, a aprendizagem tem como objetivo principal satisfazer uma necessidade que surgiu frente às demandas da vida. Tendo isto em mente, procure compreender o que seus alunos entendem do tema proposto para o estudo deste trimestre; assim, será menos árdua a exposição dos conteúdos. Nesta lição, foque as características da liderança de José, que podem ser aplicadas à vida de todos, indistintamente: o grande líder é íntegro a tempo e fora de tempo; levanta-se em qualquer lugar; faz bom uso dos seus dons; sabe que para tudo há um tempo certo; e, por fim, reconhece e aproveita as oportunidades. Boa aula!

 

 COMENTÁRIO - Palavra introdutória

Nada melhor do que iniciar nossos estudos sobre as bases bíblicas de liderança por José, filho de Jacó, um patriarca veterotestamentário que teve doze filhos e uma filha (Gn 29.32-35; 30.1-26). José é, sem dúvida, um dos maiores exemplos de liderança das Escrituras. Sua história foi marcada por ciúme, inveja e ódio (dos seus irmãos por ele), o que torna sua vida ainda mais expressiva. José não foi um líder político preparado em casa desde a infância; ele não teve oportunidade de estudar nas melhores escolas; tampouco foi enviado a outros países para aprender outros idiomas. José pertencia a uma família de camponeses.

  

1- JOSÉ, FILHO DE JACÓ

A história de José (“que Deus acrescente”) cobre um terço do livro de Gênesis (caps. 37—50). O nascimento do décimo primeiro filho de Jacó (José) foi um milagre, pois sua mãe (Raquel) era estéril (Gn 30.22-24). José gozava de atenção diferenciada do seu pai, visto ser ele o filho da mulher a quem Jacó amava. Não bastasse o fato de o jovem ser o filho preferido do patriarca (Gn 37.3,4), ele contava ao pai as coisas erradas que os seus irmãos faziam (Gn 37.2 NTLH), o que potencializava a inveja que os mais velhos nutriam pelo rapaz.

  

1-1- José, o sonhador

O texto bíblico dá-nos ciência de que José teve dois sonhos significativos: no primeiro, o jovem estava com os irmãos, atando molhos no meio do campo; o dele ficava em pé, e os molhos dos irmãos inclinavam-se ao molho dele (Gn 37.7); no segundo, José via o sol, a lua e onze estrelas inclinando-se perante ele (Gn 37. 9). José não tinha a menor ideia do porquê tivera tais sonhos; assim, na sua ingenuidade, contava-os, sem a menor preocupação de estar se engrandecendo perante a família. Mal sabia ele que os sonhos eram avisos de Deus acerca do seu futuro. O Senhor sabia para onde queria levá-lo. José era ainda muito jovem quando Deus lhe apareceu em sonhos. Deste modo, talvez seja possível afirmar que a falta de maturidade o levou a anunciar abertamente como ele viria a tornar-se muito maior do que todos os membros de sua família. Obviamente, os sonhos são involuntários; assim, José não poderia ser responsabilizado por essa visitação divina; todavia, o fato de ele tê-los contado aos seus invejosos irmãos (Gn 37.11) colocava-o em uma condição de vulnerabilidade dentro de casa.

  

SUBSÍDIO 1

Precisamos aprender a conter o nosso entusiasmo ao falar acerca dos sonhos e planos que temos em andamento, para não sermos prejudicados ou até impedidos de alcançá-los. Jacó exortou José sobre o segundo sonho e guardava este negócio no seu Coração (Gn 37.11; Lc 2.19).

  

1-2- José, alvo da inveja e vítima de conspirações

Preocupado com os filhos que apascentavam as ovelhas em Siquém, Jacó enviou José ao encontro deles para saber como estavam. A distância era muito grande entre Hebrom — onde moravam, ao sul do país — e Siquém, que estava em Samaria, no meio do país. José andava errante por aquelas terras, até ser informado por um transeunte que seus irmãos tinham ido a Dotã. Lá, José os encontrou. Antes que chegasse, no entanto, seus irmãos viram-no de longe e conspiraram contra ele para matá-lo. Só não o fizeram porque Rúben, o mais velho, impediu-os (Gn 37.12-21). A inveja cegou-os de tal modo que não hesitaram em fazer-lhe mal: Os irmãos mais velhos de José jogaram-no em uma cova sem água, enquanto assentaram-se para comer. Tiraram-lhe a túnica que Jacó lhe dera e tingiram-na com sangue de animal para dizerem ao pai que uma fera do campo o havia matado. Depois, enquanto comiam, viram uma companhia de ismaelitas que seguiam a caminho do Egito. Judá, um de seus irmãos, teve a ideia de vendê-lo àqueles comerciantes. O plano deu certo: os ismaelitas pagaram 20 moedas de prata por José (Gn 37.25-33). Os mercadores, por sua vez, revenderam o jovem como escravo a Potifar, no Egito (Gn 37.36; 39. 1).

  

2- A TRAJETÓRIA DE UM HOMEM ÍNTEGRO

Os passos de um homem bom são confirmados pelo Senhor, e ele deleita-se no seu caminho (Sl 37.23).

 

2-1- O grande líder mantém-se íntegro

José era um jovem de caráter: ele honrou o nome de seu pai, Jacó; de seu avô, Isaque e de seu bisavô, Abraão. Observe o que diz o texto bíblico:

- José gozava da confiança de Potifar. O alto oficial da corte de Faraó, ao perceber que o rapaz era próspero em tudo quanto fazia, confiou-lhe a administração de sua casa (Gn 39.3-5).

- José era um jovem de boa aparência (Gn 39.6b), e a mulher de Potifar insinuou-se várias vezes para o rapaz, que se recusou a deitar-se com ela (Gn 39.7-10). Certo dia, no entanto, como ele fugiu apressadamente de uma de suas investidas, a mulher tomou-lhe as vestes e usou-as para acusá-lo impiedosamente de importunação sexual (Gn 39.11-16).

  

2-2- O grande líder levanta-se em qualquer lugar

Potifar mandou prender José motivado pela falsa acusação de sua mulher (Gn 39.19,20). Não esperava o alto oficial de Faraó, no entanto, que o filho da velhice de Jacó, aos poucos, viria a revelar-se um grande líder. Embora estivesse no cárcere, José tornou-se líder de todos os apenados, por ordenação do próprio chefe do cárcere: (...) o carcereiro-mor entregou na mão de José todos os presos que estavam na casa do cárcere; e ele fazia tudo o que se fazia ali (Gn 39.22). O líder levanta-se em qualquer lugar: assim como fora próspero na casa de Potifar, José foi próspero dentro de um cárcere: E o carcereiro-mor não teve cuidado de nenhuma coisa que estava na mão dele, porquanto o Senhor estava com ele; e tudo o que ele fazia o Senhor prosperava (Gn 39.23).

  

2-3- O grande líder faz bom uso dos seus dons

O texto bíblico dá-nos ciência de que o copeiro e o padeiro de Faraó pecaram contra ele; assim, ambos foram levados para o cárcere — e José estava responsável pelos dois na prisão (Gn 40.1-4). Certo dia, ao vê-los com o semblante decaído, José perguntou-lhes o que se passava. Ambos disseram que estavam perturbados por um sonho que cada um tivera. José, então, propôs-se a interpretá-los (Gn 40.5-8), e assim o fez: ao copeiro, José disse que ele seria restaurado ao seu trabalho em três dias; ao padeiro, todavia, José anunciou que, também em três dias, ele seria morto (Gn 40.9-19). Tudo aconteceu, conforme José vaticinara (Gn 40.20). José pediu ao copeiro que dele se lembrasse quando voltasse a servir vinho na casa do rei, mas o copeiro esqueceu-se de José (Gn 40.14,23). Porém, o Senhor acompanhava cada passo deste filho de Jacó. Na hora certa, Ele agiria em favor do Seu servo.

  

2-4- O grande líder sabe que para tudo há um tempo certo

Faraó perturbou-se com dois sonhos que tivera. No primeiro, sete vacas gordas subiam do rio, e, a seu tempo, sete vacas magras também subiam do rio; sendo que as magras comiam as gordas (Gn 41.1-4). No outro sonho, sete espigas cheias e boas nasciam e, do mesmo pé, brotavam sete espigas miúdas e queimadas; sendo que as espigas miúdas comiam as cheias (Gn 41.5-7). Faraó chamou os adivinhadores do palácio para obter a interpretação dos sonhos; porém nenhum deles foi capaz de elucidar o enigma (Gn 41. 8). Ao contar o seu sonho, o copeiro lembrou-se de José, que interpretara o sonho que ele tivera na prisão (Gn 41.9). Eis que se levantava a grande oportunidade

deste filho de Jacó. Dois anos se passaram até que o copeiro veio a lembrar-se de José. Sim, até mesmo no esquecimento do copeiro DEUS estava agindo: o Senhor fê-lo esquecer-se de José por um tempo, como também o fez lembrar-se dele na hora certa.

  

2-5- O grande líder reconhece e aproveita as Oportunidades

Faraó mandou chamar José no cárcere. Depois de Faraó contar a ele os dois sonhos, José disse que ambos tinham uma única interpretação: tanto as sete vacas gordas quanto as sete espigas cheias representavam sete anos de fartura; as sete vacas magras e as sete espigas miúdas, por sua vez, representavam sete anos de fome que haveriam de vir em toda a terra (Gn 41.14-32). José, o grande líder, identificou a oportunidade e ousadamente colocou-se diante de Faraó: (...) proveja agora de um varão inteligente e sábio e o ponha sobre a terra do Egito (Gn 41.34). José plantou no rei a mesma semente que plantara na mente do copeiro, ainda na prisão: lembra-te de mim (Gn 40.14).

  

3- DA PRISÃO À ADMINISTRAÇÃO DE UM PAÍS

Em Gênesis 41.45, lê-se: E chamou Faraó o nome de José Zafenate-Paneia (...). Zafenate-Paneia significa “salvador do mundo”; não apenas por esse motivo, mas a trajetória de José assemelha-se à de Jesus no que diz respeito ao fato de ambos terem salvado o povo da aliança; cada um a seu tempo e modo.

  

3-1- José, a maior autoridade sobre o Egito

Faraó reconheceu, diante dos seus servos, que não havia no Egito alguém melhor do que José, afinal, havia nele o ESPÍRITO de Deus (Gn 41.38). Isso faria toda a diferença. Deus trabalha no tempo e no espaço. Aqueles que venderam José como escravo não eram capazes de perceber o potencial escondido em um jovem moço (Gn 41.40,41). A melhor roupa que José havia usado na vida, até então, tinha sido uma túnica colorida que seu pai cosera (Gn 37.23). Agora, José desfilava pelas ruas do Egito com vestes reais, sendo honrado perante toda a nação que, por ordem real, devia prostrar-se perante ele (Gn 41.42-44). Pode-se imaginar a importância de um homem no comando de um império como o egípcio?

  

SUBSÍDIO 2

O império egípcio divide--se em três períodos: o antigo império (3200–2000 a.C.); o médio império (2000–1580 a.C.) e o novo império (1580–622 a.C.). Em 1250 a.C., muitos anos depois da morte de José, os egípcios dominaram os hebreus.

 

3-2- José, o salvador do Egito e de sua própria casa

Faraó sabia que sob a administração de José, haveria comida suficiente para abastecer não somente o Egito, mas também outras nações pelos sete anos seguintes; e assim aconteceu (Gn 41.47-49,53,54). Pela cessação do alimento, o Senhor permitiu que José pudesse ter a chance de reencontrar seu pai, Jacó, e todos os seus irmãos. Os capítulos 42—47 de Gênesis narram os passos de uma família, cuja história foi marcada por inveja, traição, luto e perdão.

  

CONCLUSÃO

José chegou à casa de Potifar como mais um escravo; porém, ele soube lutar para sair daquela posição. Ele chegou à prisão como mais um detento, mas não deixou de mapear aquele lugar e aquela situação. José decidiu posicionar-se para crescer, para conquistar a confiança do chefe dos presos, para liderar. Por isso, é preciso saber colocar-se no lugar certo na hora exata. Deus já nos dotou de potencial. Podemos ser levados a um lugar para cumprir determinada missão; então, fiquemos atentos. O Senhor levanta, ainda hoje, pessoas com extraordinária capacidade de liderança; homens e mulheres que podem fazer grande diferença, não apenas na Igreja, mas também na vida cotidiana, como políticos, estadistas, cientistas educadores, escritores etc. Nas palavras do Pr. Silas Malafaia: “Você pode estar passando pela cova, mas será um tempo menor. Você pode estar passando pela casa, mas será um tempo menor. Você pode estar passando pela prisão, mas será um tempo menor. O melhor tempo vai durar muito! Vai suplantar todos os outros estágios”.

 

 ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO

1. Que idade tinha José quando se tornou governador do Egito?

R.: Trinta anos.