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13 janeiro 2010
07 janeiro 2010
ESTUDOS DA LIÇÃO 2 - O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO
LIÇÃO 2 - O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º TRIMESTRE DE 2010
2Coríntios - "Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas".
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral
Consultores Doutrinários e Teológicos da CPAD: Pr. Antonio Gilberto e Claudionor de Andrade
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
"Bendito seja o DEUS e Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO, o Pai das misericórdias e o DEUS de toda consolação" (2 Co 1.3).
VERDADE PRÁTICA
As aflições nos ensinam a lidar com as circunstâncias e a depender inteiramente de DEUS, nosso auxílio e consolo.
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA
Segunda - SI 23.4 - A vara e o cajado de DEUS nos consolam
Terça - SI 86.17 - DEUS consola o seu povo
Quarta - 2 Co 7.6 - DEUS, o Consolador dos abatidos
Quinta - 2 Co 1.4,5 - O DEUS de toda consolação
Sexta - CI 2.2 - Consolados e unidos em amor
Sábado - 1 Ts 5.14 - Consolai os desanimados; amparai os fracos
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Coríntios 1. 1-7
1 Paulo, apóstolo de JESUS CRISTO pela vontade de DEUS, e o irmão Timóteo, à igreja de DEUS que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia: 2 graça a vós e paz, da parte de DEUS, nosso Pai, e da do Senhor JESUS CRISTO. 3 Bendito seja o DEUS e Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO, o Pai das misericórdias e o DEUS de toda consolação, 4 que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de DEUS. 5 Porque, como as aflições de CRISTO são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de CRISTO. 6 Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação é, a qual se opera, suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos. 7 E a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da consolação.
1.4 NOS CONSOLA EM TODA A NOSSA TRIBULAÇÃO. A palavra "consolar", aqui, (gr. paraklesis), significa colocar-se ao lado de uma pessoa, encorajando-a e ajudando-a em tempos de aflição. DEUS desempenha incomparavelmente esse papel, pois Ele envia aos seus filhos o ESPÍRITO SANTO, que é chamado "O Consolador" (gr. Parakletos; ver Jo 14.16). O apóstolo aprendeu, nas suas muitas aflições, que nenhum sofrimento, por severo que seja, poderá separar o crente dos cuidados e da compaixão do seu Pai celeste (Rm 8.35-39). DEUS, às vezes, permite que haja aflições em nossa vida, a fim de que, tendo experimentado seu consolo, possamos também consolar outros nas suas aflições.
1.5 AFLIÇÕES... CONSOLAÇÃO. Do começo ao fim desta epístola, Paulo ressalta que a vida cristã envolve sofrimento (que deve ser considerado como uma participação ou comunhão com CRISTO no sofrimento) e a consolação de CRISTO. Nesta era, portanto, CRISTO sofre com seu povo e em favor do seu povo, devido à tragédia do pecado no mundo (cf. Mt 25.42-45; Rm 8.22-26). Nosso sofrimento não é primeiramente motivado por desobediência, mas constantemente causado por Satanás, pelo mundo e pelos falsos crentes, à medida que participamos da causa de CRISTO.
CONSOLO DE DEUS
Deus é um Deus de "toda consolação", que consola os Seus, mas Ele somente pode fazê-lo se o quisermos! A disposição de receber o consolo de Deus se manifesta no fato de aceitarmos os caminhos de Deus, mesmo que não os entendamos! Deus não espera que reprimamos as nossas lágrimas, Ele espera que digamos: "Senhor, o teu caminho é santo (conf. Sl 77.14), e por isso me submeto à Tua vontade e ao Teu desígnio". Quem faz isto sinceramente se aquieta interiormente e recebe o consolo e a ajuda de Deus!
ANGÚSTIA OU AFLIÇÃO
E o que disse o Senhor Jesus sobre a angústia? É muito esclarecedor e elucidativo observar que Ele nunca afirmou que neste mundo não haveria sofrimento. Na verdade, muitas vezes, se prega que ao se tornar cristão, a pessoa não terá mais tribulações ou tentações. Mas isso não é verdade. O próprio Senhor Jesus disse claramente: "No mundo passais por aflições..." (Jo 16.33) . E então Ele acrescenta o glorioso ‘mas’: "mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". Em outras palavras: o mundo é o reino de Satanás, mas Minha vitória sobre esse mundo pode ser a sua vitória também, isto é, em Mim vocês têm a possibilidade de vencer a própria angústia. Essa é a posição de Jesus em relação à angústia!
"Está alguém entre vós sofrendo, faça oração" (Tg 5.13).
O que é angústia? Muitos poderiam dar uma resposta bem pessoal e subjetiva a essa pergunta. Falando de modo geral, angústia é um sentimento que acompanha o homem desde seu nascimento até a morte em todas as situações da vida; a angústia é companheira do ser humano. A angústia é uma das mais fortes opressoras da humanidade, é um sentimento da alma que pode atacar na mesma medida tanto o rei como o mendigo. Angústia é uma emoção que pode ser abafada mas não desligada. O homem natural não pode se desviar nem escapar dela. Na verdade existiram e existem pessoas de caráter forte que, com sua determinação, se posicionam obstinadamente diante da angústia, mas elas também não conseguem vencê-la totalmente. Podemos tentar ignorar a angústia, mas não escaparemos de situações dolorosas.
O que a Bíblia diz sobre a angústia? Ela diz, por exemplo, que angústia e sofrimento podem se tornar visíveis. Gênesis 42.21 nos relata um exemplo disso quando os irmãos de José chegaram ao Egito para comprar cereal e se encontraram no palácio de José, e, não sabendo o que fazer disseram uns aos outros: "Na verdade, somos culpados, no tocante a nosso irmão, pois lhe vimos a angústia da alma, quando nos rogava, e não lhe acudimos..." A angústia, assim diz a Bíblia, não só paralisa a língua, mas também faz com que ela fale. Em Jó 7.11 ouvimos Jó dizer: "Por isso não reprimirei a minha boca, falarei na angústia do meu espírito, queixar-me-ei na amargura da minha alma". Mas angústia também faz com que até ímpios cheios de justiça própria se sintam perturbados. Quando Isaías teve que anunciar uma punição sobre Israel, falou acerca das conseqüências desse juízo: "Bramam contra eles naquele dia, como o bramido do mar; se alguém olhar para a terra, eis que só há trevas e angústia, e a luz se escurece em densas nuvens" (Is 5.30). E em Isaías 8.22 o profeta tem que proclamar sobre o povo apóstata: "Olharão para a terra, eis aí angústia, escuridão, e sombras de ansiedade, e serão lançados para densas trevas".
Esses são exemplos negativos, mas também há exemplos positivos. No Salmo 119.143, Davi nos ensina que a palavra de Deus sempre é mais forte que a angústia: "Sobre mim vieram tribulação e angústia, todavia os teus mandamentos são o meu prazer". A angústia está presente, mas a alegria na palavra de Deus é maior. Uma outra tradução diz: "Fiquei cercado por sofrimento e desespero, mas os teus mandamentos foram a minha grande alegria". O poder de Deus também sempre é maior do que a angústia: "Se ando em meio à tribulação, tu me refazes a vida; estendes a mão contra a ira dos meus inimigos, e a tua destra me salva" (Sl 138.7). No Novo Testamento, Paulo confirma essa gloriosa verdade: "Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?... Porque eu estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem cousas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm 8.35;38-39).
Agora chegamos à pergunta mais importante: quem provou os mais profundos abismos da angústia em todos os tempos? Foi o homem Jesus Cristo no Jardim do Getsêmani. Ali Ele sofreu uma angústia tão grande que não fazemos a menor idéia do que possa ter sido passar pelo que Ele passou. Quando temos medo, quando não sabemos mais o que fazer, podemos olhar para Jesus e nos lembrar de que Sua tribulação ainda foi muito maior. Desse sentimento angustiante do nosso Senhor já lemos profeticamente no Salmo 22: "Não te distancies de mim, porque a tribulação está próxima, e não há quem me acuda. Muitos touros me cercam, fortes touros de Basã me rodeiam. Contra mim abrem as bocas, como faz o leão que despedaça e ruge. Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se-me dentro de mim. Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim me deitas no pó da morte" (vv. 11-16). Essas palavras do Senhor sofredor descrevem a profundeza abismal e ilimitada que Jesus Cristo sofreu no Jardim do Getsêmani: a agonia da morte. Lucas 22.44 fala disso: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue, caindo sobre a terra". Ele lutou com a morte não só na cruz mas também no Getsêmani, pois ali Ele estava morrendo. Ali Ele estava em terríveis e pavorosas agonias de morte. Este fato é refletido nas palavras: "E, estando em agonia..." Isso provocou uma violenta e mortal angústia, uma verdadeira agonia de morte. Isso Ele suportou como homem e não como Deus, caso contrário Ele teria chamado legiões de anjos, e Satanás teria que retirar-se imediatamente. É uma grande mentira e uma ofensa à honra dizer que no Getsêmani Jesus teve medo da cruz. Aconteceu o contrário: Ele enfrentou a angústia de morrer no Getsêmani, de morrer antes da cruz, pelo que Seu sacrifício expiatório teria sido frustrado. Ele não teve medo da morte na cruz, pois Ele mesmo testificou de maneira bem clara: "Por isso o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai" (Jo 10.17-18). Jesus Cristo não quis morrer no Getsêmani, mas Ele estava morrendo, e isso O afligiu tanto que entrou em agonia e suou gotas de sangue. Jesus teve que experimentar as piores profundezas da angústia, o que significa que sofreu grande aflição. Isto deveria e pode nos ajudar e nos consolar em nossas angústias e tribulações.
Como podemos vencer nossas angústias? Depositando nossa confiança no Deus Todo-Poderoso. Como podemos fazer isso? Jesus já fez isso antes de nós e nos serve de exemplo. Em Hebreus 5.7 lemos algo maravilhoso a esse respeito: "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade...". Aqui se trata do momento no Getsêmani, quando Jesus, em Sua ilimitada angústia, confiou no Deus Todo-Poderoso e O invocou em oração. Isto não é novidade para nós. Mas talvez precisemos aprender de maneira totalmente nova a aplicar isto também em nossas vidas. Jesus nos deixou o melhor exemplo de como confiar no Deus Todo-Poderoso em nossa angústia. Em Hebreus 2.18 está escrito de maneira tão consoladora: "Pois naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados". Com outras palavras: tendo sofrido e vencido e triunfado no Getsêmani e em todas as situações angustiantes de sua vida terrena, Ele também pode nos ajudar em nossos medos e angústias, e nos ajuda a vencê-los. Ele quer nos ensinar a orar com perseverança justamente nesses momentos. Ele próprio não viu outra maneira para sair da Sua angústia do que por meio de petições e súplicas. Quanto mais devemos nós também trilhar esse caminho para sair de todas as nossas angústias e apertos que nos surpreendem quase que diariamente. Tiago acentua muito esse aspecto quando diz: "Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores" (Tg 5.13). Será que não seria válido começarmos a considerar e interiorizar essa verdade de maneira totalmente nova em nossas vidas? Vamos começar a confiar nEle incondicionalmente em qualquer situação? Confiar significa orar, e orar significa confiar! Os seguintes exemplos da vida de Davi devem nos mostrar o quanto ele também acreditava nessa realidade:
– "Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração" (Sl 4.1).– "Na minha angústia invoquei o Senhor, gritei por socorro ao meu Deus" (Sl 18.6).– "Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas" (Sl 32.6).– "Desde os confins da terra clamo por ti, no abatimento do meu coração" (Sl 61.2).– "Não escondas o teu rosto do teu servo, pois estou atribulado" (Sl 69.17).– "Em meio à tribulação invoquei o Senhor, e o Senhor me ouviu e me deu folga" (Sl 118.5).
Não são testemunhos maravilhosos? Davi creu que só havia uma escapatória na angústia: invocar o Senhor em perfeita confiança.
O que significa invocar o Senhor na angústia, orando? Essa pergunta é respondida pelas orações de Davi. Por exemplo, várias vezes aparece a expressão ‘clamar’: "Responde-me quando clamo, na minha angústia... gritei", "desde os confins da terra clamo por ti", "em meio à tribulação invoquei o Senhor". Percebemos que Davi pediu socorro ao céu. Aqui temos uma chave para sermos realmente libertos das angústias. Não se trata de simplesmente orar, mas temos de clamar e suplicar. Para compreender isso devemos também observar melhor as orações de nosso Senhor Jesus feitas ao Pai quando Ele se encontrava angustiado. Tomaremos como exemplo as Suas orações e Sua confiança no Deus Todo-Poderoso. Pois do ponto de vista bíblico, a expressão ‘invocar o Senhor‘ significa ainda muito mais. "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade" (Hb 5.7). Quando se toma essa declaração literalmente, então chegamos irrefutavelmente à conclusão de que o Senhor, na verdade, gritou, clamou e até chorou de forma audível. Não sabemos a que distância os discípulos estavam do seu Senhor no Jardim do Getsêmani, mas eles devem ter dormido profundamente, pois aparentemente não ouviram a oração de Jesus. O que nosso Senhor padeceu ali nem conseguimos explicar nem entender a fundo, mas deve ter sido uma situação terrível. Em Lucas 22.44 está escrito: "E, estando em agonia, orava mais intensamente". Mas se queremos saber com mais precisão o que significa o que nosso Senhor "...ofereceu com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas" a Deus, então devemos nos dar ao trabalho de estudar essas orações. Algo interessante chama a nossa atenção, ou seja: exceto no texto já citado de Hebreus 5.7, em nenhum evangelho é dito que o Senhor começou a clamar ou a gritar nessa oração. Somente Lucas indica tal situação com a expressão "...e orava mais intensamente". Mateus descreveu o episódio da seguinte maneira: "Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai: Se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e, sim, como tu queres! Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade!... Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras" (Mt 26.39;42 e 44). E Marcos escreve: "E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e, sim, o que tu queres!... Retirando-se de novo, orou repetindo as mesmas palavras... E veio pela terceira vez..." (Mc 14.35;36;39 e 41). Aqui vemos melhor o que a oração de nosso Senhor podia significar, pois duas cousas chamam a nossa atenção:
1. Jesus Cristo não pronunciou essa oração apenas uma vez, mas três vezes. 2. Ele orou três vezes, mas não deixou de submeter-se à perfeita vontade de Seu Pai cada vez que orou. Que profundo mistério está oculto nessas orações!
Nosso Senhor, portanto, orou três vezes. Se Hebreus 5.7 diz que o Senhor "nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas" então se trata de que o Senhor fez esta oração três vezes! Em outras palavras: Ele orou com persistência. Jesus Cristo se encontrava na maior angústia, e esta angústia O levou a orar. Mas essa oração não foi apenas um grito curto e isolado ao Pai. Não, Ele orou três vezes de maneira muito consciente e lúcida repetindo sempre as mesmas palavras. Depois da primeira oração, a Bíblia diz claramente: "Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo..." e depois da segunda vez: "E deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez...". " como seria bom se compreendêssemos isso para a nossa vida pessoal de oração!
Muitas vezes nos defrontamos com todo tipo de angústias e apertos, e o que fazemos então, quando somos tentados dessa maneira? No mesmo momento enviamos um fervoroso pedido de socorro ao céu. Mas assim que nos sentimos mais ou menos bem, seguimos novamente a rotina do dia. Não é de admirar se logo em seguida a mesma angústia nos surpreenda outra vez. A oração de nosso Senhor pronunciada conscientemente três vezes nos mostra de maneira bem clara que nós, se de fato queremos vencer as angústias que se repetem, não devemos apenas orar de vez em quando ao céu. Precisamos chegar ao ponto de levar uma vida de oração perseverante, regular. Somente assim nos tornamos filhos de Deus que conseguem lidar de maneira correta com suas angústias. Somente assim venceremos as nossas tribulações. Três testemunhos claros das Escrituras nos exortam a orar dessa maneira:
– "Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração perseverantes" (Rm 12.12). – "Perseverai na oração, vigiando com ações de graça" (Cl 4.2). – "Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança..." (Ef 6.18).
Se a Bíblia diz em Hebreus 5.7 que a oração de Jesus foi ouvida e que Ele encontrou livramento da Sua angústia, então isso só aconteceu depois da Sua oração insistente e perseverante.
"não seja o que eu quero, e, sim, o que tu queres" (Mc 14.35-36). Não fazemos idéia de como isso é importante. Não apenas orando três vezes as mesmas palavras, mas, com isso, sempre se submetendo à vontade de seu Pai, Jesus demonstrou uma confiança tão grande que jamais haverá confiança maior. – sempre voltar a Se submeter a Deus foi uma prova bem especial de Sua confiança no Seu Pai celestial. Ele sabia: Eu posso orar que este cálice passe de mim, mas se meu Pai celestial o quer de outra maneira, então eu aceito e me coloco totalmente em Suas mãos. Isso é confiança total no Deus Todo-Poderoso! Devemos ter isso em mente, pois apesar de irmos a Deus em oração, clamando e levando a Ele a nossa angústia, em última análise esperamos que Ele faça o que nós queremos. Reflitamos no que estava em jogo ali no Getsêmani: ou Ele morria ali mesmo, deixando de salvar a humanidade, ou Ele morria na cruz, como estava previsto, salvando a humanidade por tomar sobre Si a maldição do pecado. E embora a Sua obra redentora estivesse em jogo, Ele não fez a sua própria vontade, mas se submeteu totalmente à vontade de Seu Pai.
Você não quer se tornar uma pessoa assim, que aprenda a lidar com as suas angústias e a vencê-las? Então confie no Deus Todo-Poderoso, começando a levar uma vida de oração regular e perseverante. Mas nunca se esqueça de submeter-se totalmente à vontade do Senhor Jesus enquanto ora. Essa entrega, seja o que for, sempre deve ser expressa em cada oração que você faz. Se você segue esse caminho, você se tornará um cristão que, na verdade, ainda sente todas as angústias e apertos desse mundo, mas apesar disso permanece totalmente tranqüilo em tudo. Estará seguro nas mãos do Senhor, aconteça o que acontecer. O que Ele faz é sempre bom! "No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (Jo 16.33). Essas são palavras do Senhor Jesus. Você crê nelas? Então viva de acordo com esta fé, confiando – justamente quando o medo quer se apoderar de suas emoções – no Deus Todo-Poderoso e invocando-O em oração!
O SOFRIMENTO DOS JUSTOS (BEP - CPAD)
Jó 2.7,8 “Então, saiu Satanás da presença do SENHOR e feriu a Jó de uma chaga maligna, desde a planta do pé até ao alto da cabeça. E Jó, tomando um pedaço de telha para raspar com ele as feridas, assentou-se no meio da cinza.”
A fidelidade a DEUS não é garantia de que o crente não passará por aflições, dores e sofrimentos nesta vida (ver At 28.16). Na realidade, JESUS ensinou que tais coisas poderão acontecer ao crente (Jo 16.1-4,33; ver 2Tm 3.12). A Bíblia contém numerosos exemplos de santos que passaram por grandes sofrimentos, por diversas razões e.g., José, Davi, Jó, Jeremias e Paulo.
POR QUE OS CRENTES SOFREM? São diversas as razões por que os crentes sofrem.
(1) O crente experimenta sofrimento como uma decorrência da queda de Adão e Eva.
(2) Certos crentes sofrem pela mesma razão que os descrentes sofrem, i.e., conseqüência de seus próprios atos.
(3) O crente também sofre, pelo menos no seu espírito, por habitar num mundo pecaminoso e corrompido.
(4) Os crentes enfrentam ataques do diabo.
(a) As Escrituras claramente mostram que Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), controla o presente século mau (ver 1Jo 5.19; cf. Gl 1.4; Hb 2.14).
(b) Satanás e seus seguidores se comprazem em perseguir os crentes.
(5) De um ponto de vista essencialmente bíblico, o crente também sofre porque “nós temos a mente de CRISTO” (ver 1Co 2.16).
(6) DEUS pode usar o sofrimento como catalizador para o nosso crescimento ou melhoramento espiritual.
(a) Freqüentemente, Ele emprega o sofrimento a fim de chamar a si o seu povo desgarrado, para arrependimento dos seus pecados e renovação espiritual (ver o livro de Juízes).
(b) DEUS, às vezes, usa o sofrimento para testar a nossa fé, para ver se permanecemos fiéis a Ele.
(c) DEUS emprega o sofrimento, não somente para fortalecer a nossa fé, mas também para nos ajudar no desenvolvimento do caráter cristão e da retidão.
(d) DEUS também pode permitir que soframos dor e aflição para que possamos melhor consolar e animar outros que estão a sofrer (ver 2Co 1.4).
(7) Finalmente, DEUS pode usar, e usa mesmo, o sofrimento dos justos para propagar o seu reino e seu plano redentor.
O RELACIONAMENTO DE DEUS COM O SOFRIMENTO DO CRENTE.
(1) O primeiro fato a ser lembrado é este: DEUS acompanha o nosso sofrer.
(2) Temos também de DEUS a promessa que Ele converterá em bem todos os sofrimentos e perseguições daqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos (ver Rm 8.28).
(3) Além disso, DEUS promete que ficará conosco na hora da dor; que andará conosco “pelo vale da sombra da morte” (Sl 23.4; cf. Is 43.2).
VITÓRIA SOBRE O SOFRIMENTO PESSOAL. Se você está sob provações e aflições, que deve fazer para triunfar sobre tal situação?
(1) Primeiro: examinar as várias razões por que o ser humano sofre (ver seção 1, supra) e ver em que sentido o sofrimento concerne a você. Uma vez identificada a razão específica, você deve proceder conforme o contido em “É nosso dever”.
(2) Creia que DEUS se importa sobremaneira com você, independente da severidade das suas circunstâncias (ver Rm 8.36; 2Co 1.8-10; Tg 5.11; 1Pe 5.7). O sofrimento nunca deve fazer você concluir que DEUS não lhe ama, nem rejeitá-lo como seu Senhor e Salvador.
(3) Recorra a DEUS em oração sincera e busque a sua face. Espere nEle até que liberte você da sua aflição (ver Sl 27.8-14; 40.1-3; 130).
(4) Confie que DEUS lhe dará a graça para suportar a aflição até chegar o livramento (1Co 10.13; 2Co 12.7-10). Convém lembrar de que sempre “somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Rm 8.37; Jo 16.33). A fé cristã não consiste na remoção de fraquezas e sofrimento, mas na manifestação do poder divino através da fraqueza humana (ver 2Co 4.7).
(5) Leia a Palavra de DEUS, principalmente os salmos de conforto em tempos de lutas (e.g., Sl 11; 16; 23; 27; 40; 46; 61; 91; 121; 125; 138).
(6) Busque revelação e discernimento da parte de DEUS referente à sua situação específica — mediante a oração, as Escrituras, a iluminação do ESPÍRITO SANTO ou o conselho de um santo e experiente irmão.
(7) Se o seu sofrimento é de natureza física, JESUS nos cura de todas as enfermidades.
(8) No sofrimento, lembre-se da predição de CRISTO, de que você terá aflições na sua vida como crente (Jo 16.33). Aguarde com alegria aquele ditoso tempo quando “DEUS limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor” (Ap 21.4).
A INTERCESSÃO DE CRISTO E DO ESPÍRITO SANTO.
(1) JESUS, no seu ministério terreno, orava pelos perdidos, os quais Ele viera buscar e salvar (Lc 19.10). Chorou, quebrantado, por causa da indiferença da cidade de Jerusalém (Lc 19.41). Orava pelos seus discípulos, tanto individualmente (ver Lc 22.32) como pelo grupo todo (Jo 17.6-26). Orou até por seus inimigos, quando pendurado na cruz (Lc 23.34). (2) Um aspecto permanente do ministério atual de CRISTO é o de interceder pelos crentes diante do trono de DEUS (Rm 8.34; Hb 7.25; 9.24; ver 7.25); João refere-se a JESUS como “um Advogado para com o Pai” (ver 1Jo 2.1). A intercessão de CRISTO é essencial à nossa salvação (cf. Is 53.12). Sem a sua graça, misericórdia e ajuda, que recebemos mediante a sua intercessão, nós nos desviaríamos de DEUS e voltaríamos à escravidão do pecado. (3) O ESPÍRITO SANTO também está empenhado na intercessão. Paulo declara: “não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo ESPÍRITO intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26 nota). O ESPÍRITO SANTO, através do espírito do crente, intercede “segundo DEUS” (Rm 8.27). Portanto, CRISTO intercede pelo crente, no céu, e o ESPÍRITO intercede dentro do crente, na terra.
DEFINIÇÃO DE PAZ. A palavra hebraica para “paz” é shalom. Denota muito mais do que a ausência de guerra e conflito. O significado básico de shalom é harmonia, plenitude, firmeza, bem-estar e êxito em todas as áreas da vida.
(1) Pode referir-se à tranqüilidade nos relacionamentos internacionais, tal como a paz entre as nações em guerra (e.g., 1Sm 7.14; 1Rs 4.24; 1Cr 19.19).
(2) Pode referir-se, também, a uma sensação de tranqüilidade dentro de uma nação durante tempos de prosperidade e sem guerra civil (2Sm 3.21-23; 1Cr 22.9; Sl 122.6,7).
(3) Pode ser experimentada com integridade e harmonia nos relacionamentos humanos, tanto dentro do lar (Pv 17.1; 1Co 7.15) quanto fora (Rm 12.18; Hb 12.14; 1Pe 3.11).
(4) Pode referir-se ao nosso senso pessoal de integridade e bem-estar, livre de ansiedade e em paz com a própria alma (Sl 4.8; 119.165; cf. Jó 3.26) e com DEUS (Nm 6.26; Rm 5.1).
(5) Finalmente, embora a palavra shalom não seja empregada em Gn 1—2, ela descreve o mundo originalmente criado, que existia em perfeita harmonia e integridade. Quando DEUS criou os céus e a terra, criou um mundo em paz. O bem-estar total da criação reflete-se na breve declaração: “E viu DEUS tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom” (Gn 1.31).
PALAVRA-CHAVE - Consolação - Do grego paraklesis: alívio, lenitivo, conforto.
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender que as aflições por que passamos nos ensinam a lidar com as circunstâncias e a depender de DEUS, que nos ajuda e consola.
Conscientizar-se de que o crente fiel também enfrenta lutas e tribulações.
Saber que a confiança em DEUS garante consolo e vitória.
INTERAÇÃO
Professor, atualmente muitos servos de DEUS, influenciados pela Teologia da Prosperidade, acreditam que os crentes fiéis não podem experimentar aflições ou tribulações. A lição desta semana possibilitará a oportunidade de explicar aos alunos que o crente fiel também sofre infortúnios; Paulo é um exemplo. A Segunda Carta aos Coríntios mostra que ele enfrentou oposição, perseguição e experimentou grande sofrimento. Todavia, o DEUS que o comissionou não o deixou sozinho, mas esteve ao seu lado em todo o tempo. Permita que DEUS traga consolo ao seu coração a fim de que possa consolar seus alunos ou outras pessoas que porventura estejam também enfrentando dificuldades.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, providencie algumas cópias do esquema da página ao lado. Introduza a lição perguntando: "Quais são as principais diferenças entre as cartas de 1 e 2 Coríntios?" Incentive a participação de toda a classe, ouça as respostas com atenção, mas não faça nenhum comentário. Após ouvir os alunos, distribua as cópias e diga que as duas cartas são muito diferentes. A seguir, leia o texto com eles e explique as principais diferenças. Enfatize o fato de Paulo ter entregado sua vida à divulgação do Evangelho.
1 CORÍNTIOS 2 CORÍNTIOS
Prática. Pessoal.
Enfoca o caráter da igreja coríntia. Enfoca Paulo ao expor sua alma e falar de seu amor pela igreja coríntia.
Lida com as questões do casamento, da liberdade, dos dons espirituais e da ordem na igreja. Lida com o problema dos falsos mestres. Paulo defende sua autoridade e a verdade de sua mensagem.
Paulo fornece instruções em assuntos relacionados ao bem-estar da igreja. Paulo dá seu testemunho porque sabe que a aceitação de seu conselho é vital para o bem-estar da igreja.
Contém conselhos para ajudar a igreja a combater as influências pagãs na pecadora cidade de Corinto. Contém um testemunho para ajudar a igreja a combater a devastação causada pelos falsos mestres.
RESUMO DA LIÇÃO 2 - O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO
INTRODUÇÃO - Paulo confronta as calúnias e a deslealdade
dos falsos irmãos, refutando suas atitudes carnais; bem como
enfrenta os falsos apóstolos, que tinham por objetivo
corromper a liberdade do evangelho de CRISTO.
I. UMA SAUDAÇÃO ESPECIAL E INSPIRADORA (1. 1 ,2)
1. Sua identificação pessoal e os destinatários (1.1).
a) igreja de DEUS que está em Corinto" (v. 7).
b) "[...] Todos os santos que estão em toda a Acaia" (v. 7).
2. O apostolado paulino e a vontade de DEUS (1.1 ).
3. Sua saudação especial (v. 2).
II. AFLIÇÃO E CONSOLO (1.3-7)
1. Paulo, sua fé e gratidão.
2. O consolo divino e o consolo comunitário.
3. A aflição na experiência cristã (vv.5,6).
III. AMARGURA E LIBERTAÇÃO (1.8-11 )
1. Paulo enfrenta uma terrível tribulação (v.S).
2. Paulo confia em DEUS para sua libertação (v. 10).
3. Paulo confiou em DEUS e foi liberto (v.11).
CONCLUSÃO - O cristão passa por muitas aflições, mas o
Senhor sempre o ajuda a enfrentá-Ias.
REFLEXÃO
"Em seu espírito, você está ligado àquEle que tem todas as respostas, soluções, provisões e bênçãos." Charles Stanley.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Para os rebeldes que incitavam os cristãos de Corinto contra o apostolado de Paulo, ele não receou identificar-se como tal, porque esse título não resultou de uma auto-nomeação, mas foi-lhe outorgado pela vontade de DEUS e, portanto, está diretamente relacionado à soberania do Eterno, que sabia quem era Paulo e, por isso, o chamou e o comissionou para essa obra.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
DEUS Pai não é apenas um DEUS que se compadece de nós em nossas tribulações, mas aquEle que alivia nossos sofrimentos com o bálsamo da consolação do seu ESPÍRITO, pois é o "DEUS de toda a consolação".
SINOPSE DO TÓPICO (3)
Paulo enfrenta uma terrível tribulação, mas confia em DEUS e recebe o livramento.
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 2 - O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2009
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Bendito seja o DEUS e _______________ de nosso Senhor JESUS CRISTO, o Pai das _______________________ e o DEUS de toda ____________________" (2 Co 1.3).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
As __________________________________ nos ensinam a lidar com as circunstâncias e a _____________________________ inteiramente de DEUS, nosso _______________________ e consolo.
INTRODUÇÃO
3- Por que o apóstolo Paulo achava-se contristado, quando escreveu a segunda Epístola aos Coríntios?
( ) Por causa da oposição que lhe moviam os falsos irmãos.
( ) Por causa da posição acima dele de alguns irmãos na igreja coríntia.
( ) Por causa da ação na justiça que lhe moviam os pastores da Acaia.
4- Dê algum outro tema da 2ª carta aos Coríntios, além dos já descritos na lição anterior:
( ) A 2ª carta aos Coríntios também inclui alguns temas doutrinários, como é o caso da morte e ressurreição do crente.
( ) A 2ª carta aos Coríntios também inclui alguns temas doutrinários, como é o caso do arrebatamento e do juízo final para o crente.
( ) A 2ª carta aos Coríntios também inclui alguns temas doutrinários, como é o caso da cura divina e do batismo com o ESPÍRITO SANTO para o crente.
5- Nesta carta, principalmente, o apóstolo Paulo expõe o seu coração; revela, de forma vívida, os sentimentos que envolviam sua alma e sua fé. O que o apóstolo confronta, refuta e enfrenta nesta ocasião?
( ) Confronta as calúnias e a deslealdade dos falsos irmãos.
( ) Combate o judaísmo e o ramanismo.
( ) Refuta suas atitudes carnais.
( ) Defende os irmãos que haviam sido presos por pregarem o evangelho.
( ) Enfrenta os falsos apóstolos.
6- Qual o objetivo dos falsos mestres?
( ) Tinham por objetivo corromper a sinceridade do evangelismo de CRISTO, a " qual o apóstolo pregava com toda sinceridade e dedicação.
( ) Tinham por objetivo corromper a liberdade do evangelho de CRISTO, a " qual o apóstolo pregava com toda sinceridade e dedicação.
( ) Tinham por objetivo corromper a verdade do evangelho de CRISTO, a " qual o apóstolo pregava com toda sinceridade e dedicação.
I. UMA SAUDAÇÃO ESPECIAL E INSPIRADORA (1.1,2).
7- Como foi a identificação pessoal de Paulo (1.1) em sua 2ª carta aos Coríntios?
( ) O apóstolo dos gentios, como de praxe, inicia o texto com o seu primeiro nome, Paulo.
( ) Paulo se apresenta como apóstolo reconhecido pelos primeiros apóstolos de Jerusalém.
( ) Depois o nome do autor, o nome do destinatário e, finalmente, a saudação.
( ) Em seguida, Paulo destaca o seu apostolado, através do seu poderoso e frutífero ministério no seio da igreja.
( ) Paulo se apresenta como alguém que fora chamado e autorizado a ser portador do evangelho pelo próprio JESUS..
( ) Já no versículo primeiro ele enfatiza o fato de o seu apostolado ser um chamamento divino.
8- Nesta sua saudação à igreja de Corinto, Paulo inclui Timóteo, quem era Timóteo?
( ) Era um antigo obreiro de Filipos, na Acaia, embora fosse jovem.
( ) Um jovem obreiro que cooperava com ele em suas atividades missionárias.
( ) Era um companheiro leal de Paulo durante todo o seu ministério.
( ) Foi, posteriormente, pastor de Éfeso e enviado a Corinto.
9- Quais os obreiros, que no texto de Atos 18.5, foram enviados a Corinto para servir a igreja?
( ) Timóteo e Barnabé.
( ) Timóteo e Silas.
( ) Timóteo e Lucas.
10- O que Paulo quis dizer ao escrever "à igreja de DEUS que está em Corinto" (v. 7)?
( ) Quis dizer que os crentes de Corinto eram todos crentes fiéis.
( ) Apesar dos falatórios dos rebeldes da igreja de Corinto contra o apóstolo, ele tratou a igreja como um todo, como parte da Igreja universal, denominando-a "igreja de DEUS".
( ) Não havia templos construídos naqueles primeiros tempos do cristianismo; a Igreja reunia-se em casas particulares ou ao ar livre.
( ) Todos os dias se reuniam em uma casa para adorar a DEUS e eram todos unânimes em tudo.
( ) Note que Paulo não está se dirigindo a uma casa, mas "à igreja de DEUS que está em Corinto".
11- O que Paulo quis dizer ao escrever "[...] Todos os santos que estão em toda a Acaia" (v. 7)?
( ) Os romanos haviam dividido a Grécia em duas grandes províncias; ao sul, Acaia e, ao norte, Macedônia.
( ) Os Persas haviam dividido a Grécia em duas grandes províncias; ao sul, Acaia e, ao norte, Ásia.
( ) Corinto era a capital da Acaia ao sul, onde residia o procônsul romano..
( ) O apóstolo acrescenta à sua saudação um apêndice tipicamente neotestamentário: "os santos que estão em toda a Acaia".
12- Por que Paulo chama os crentes de Corinto como "santos"?
( ) Devido a sua estatura espiritual, haviam sido separados da vida mundana para formar o povo de DEUS, a Igreja.
( ) Porque, independentemente da sua estatura espiritual, haviam sido separados da vida mundana para formar o povo de DEUS, a Igreja.
( ) Por causa de sua santidade, haviam sido separados da vida mundana para formar o povo de DEUS, a Igreja.
13- De acordo com o apostolado paulino e a vontade de DEUS (1.1 ), complete:
Àqueles _______________________ que incitavam os cristãos de Corinto contra seu apostolado, Paulo não receou identificar-se como tal, porque esse título não resultou de uma auto-atribuição ou auto-nomeação, mas foi-lhe ___________________________ pela vontade de DEUS, que sabia quem era Paulo e, por meio de sua soberania, o chamou e o comissionou para essa obra.
No autêntico e bíblico ministério cristão, só há lugar para os que são chamados _______________________ pelo Senhor. Paulo explica seu apostolado da parte de JESUS CRISTO usando a expressão "pela _______________________ de DEUS", justamente para enfatizar a origem de sua vocação e de sua posição de apóstolo (GI 1.1 5).
14- Como foi a saudação especial (v. 2) de Paulo aos coríntios, em sua segunda carta?
( ) O apóstolo utiliza a palavra "paz do Senhor", típica nas saudações dos judeus (hb. shãlôm), e a acrescenta à graça que é charis, em hebraico.
( ) O apóstolo utiliza a palavra "paz de CRISTO", típica nas saudações dos judeus (hb. shãlôm), e a acrescenta à graça que é gracias, em grego.
( ) O apóstolo utiliza a palavra "paz", típica nas saudações dos judeus (hb. shãlôm), e a acrescenta à graça que é charis, em grego.
15- O que significa graça e paz aqui neste texto de Paulo?
( ) A graça implica na alegria da salvação.
( ) A "graça" é a demonstração do favor soberano de DEUS mediante o ato salvífico de JESUS no Calvário.
( ) Essa graça especial promoveu a paz que não havia entre DEUS e o homem.
( ) Só existe paz porque existe graça e só existe graça porque existe paz, foi o que Paulo ensinou aos Romanos.
( ) Graça e paz são dádivas, tanto do Pai como do Filho.
16- O que é a Igreja?
( ) É o conjunto universal de judeus, gregos e gentios, redimidos pelo sangue de JESUS, onde cada um tem sua diferença respeitada.
( ) É o conjunto universal formado somente por gentios, redimidos pelo sangue de JESUS, onde não pode haver discriminação alguma.
( ) É o conjunto universal de judeus e gentios, redimidos pelo sangue de JESUS, onde não pode haver discriminação alguma.
II. AFLIÇÃO E CONSOLO (1.3-7)
17- O que significa a expressão: "Bendito seja o DEUS e Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO"?
( ) Significa que DEUS , além de PAI é também filho.
( ) Esta expressão fala de sua gratidão a DEUS e também comunica uma riqueza doutrinária.
( ) DEUS é aqui revelado como "o Pai das misericórdias", indicando que esse DEUS Todo-Poderoso é aquEle que nos perdoa.
18- O que significa "misericórdias"?
( ) São expressões do caráter justo e santo de DEUS, que vê o erro, e se compadece do pecador ofendido.
( ) São expressões do caráter justo e santo de DEUS, que pune o erro, mas se compadece do pecador arrependido.
( ) São expressões do caráter justo e santo de DEUS, que condena o erro, e se alegra com o pecador.
.
19- Dentro do consolo divino e o consolo comunitário, complete:
DEUS Pai é aquEle que __________________________ nossos sofrimentos com o bálsamo da consolação do seu ESPÍRITO (At 9.31), pois é o "DEUS de toda ________________________" (2 Co 1.3).
A força da palavra "consolação" (gr. paraklesis), neste versículo 10, está no termo grego parakletos ("advogado", "consolador") (Jo 14.16; 16.13,14).
DEUS "nos consola em toda a nossa tribulação", tem uma clara referência às várias lutas vividas por Paulo naqueles dias ante as _________________________ e ____________________________ que sofrera.
O ____________________________ que recebemos de DEUS, em meio aos _________________________, serve de bênçãos para nós mesmos e para os outros, uma vez que aprendemos a lidar com as circunstâncias e nos tornamos canais de consolo divino para os outros.
Na verdade, a Bíblia fala-nos aqui da ______________________________________ do crente em relação aos seus irmãos em CRISTO, quando enfrentam tribulações, lutas, sofrimentos e dificuldades.
20- O que é a aflição na experiência cristã (vv.5,6)?
( ) Nem todo crente deve passar por aflições, desde que seja fiel a DEUS.
( ) Aflição é uma palavra bíblica que anula o falso conceito da Teologia da Prosperidade, segundo a qual o crente santo e fiel não passa por dificuldades (Jo 16.33).
( ) Os sofrimentos e provações que enfrentamos produzem perseverança e esperança (Rm 5.3,4).
( ) As aflições são inevitáveis em nossa vida, porém, o consolo divino - bem como o apoio dos, nossos irmãos - vem como um rio caudaloso trazendo refrigério e descanso.
III. AMARGURA E LIBERTAÇÃO (1.8-11 )
21- Como foi que Paulo enfrentou uma terrível tribulação (v.S)?
( ) O apóstolo passou por uma tribulação esmagadora na Ásia; talvez em Éfeso, a capital da província (At 19.22-28).
( ) Nenhum servo de DEUS está livre dessas experiências.
( ) Paulo realmente morreu, mas foi ressuscitado pela oração da Igreja.
( ) Ameaças de morte não faltaram em todo o ministério paulino.
( ) A aflição sofrida foi tão forte que Paulo a considerou algo superior às suas forças.
( ) Isso aconteceu em Jerusalém, para que se cumprisse a profecia de Ágabo, segundo nossa lição.
( ) Paulo era homem, sua estrutura emocional era humana e limitada, e ele parecia não encontrar saída para escapar ao problema.
( ) Paulo entendeu que essa era uma prova em que ele deveria confiar, não em suas próprias forças, mas em DEUS que "ressuscita os mortos" (v.9).
22- Paulo confia em DEUS para sua libertação (v. 10). Complete:
O texto diz: "o qual nos livrou de tão grande _________________________ e livrará; em quem esperamos que também nos livrará ainda". A expressão "tão grande morte" indica que o seu fim parecia-lhe __________________________, mas DEUS o livrara. A experiência dava-lhe consolo e _________________________ para, em todas as situações, crer e esperar em um DEUS que é também o nosso Pai amoroso.
23- Paulo confiou em DEUS e foi liberto (v.11). O que ele ensina, a partir dai?
( ) O apóstolo agradece a DEUS pelo livramento e apela à igreja de Corinto que ore e interceda pelos seus ministros.
( ) Paulo nos ensina que, por mais perigoso que seja, devemos enfrentar nossos opositores com as mesmas armas que ele nos atacarem.
( ) Assim, ela também terá motivos para glorificar ao Senhor pelo livramento que dará aos seus servos.
( ) Não existem limites para o poder da oração intercessória em nome de JESUS.
CONCLUSÃO
24- Complete:
Nesta lição, aprendemos que o cristão passa por muitas ________________________, mas o Senhor sempre o ajuda a enfrentá-Ias.
DEUS está conosco, antes, ___________________ e após as provações.
O Senhor JESUS CRISTO não nos desampara ____________________________ (Mt 28.20).
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO NOS VÍDEOS http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
PURKISER, W. T. Comentário Bíblico Beacon. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005.
HORTON, Stanley M. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e suas Soluções. 1. ed. Rio de Janeiro CPAD 2003.
SAIBA MAIS em Revista Ensinador Cristão, CPAD, nº 41, p. 37.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Bibliológico
"A palavra Thlipsis, traduzida como 'tribulação' e 'aflição', é freqüentemente usada no Novo Testamento para descrever intensa aflição espiritual e emocional, causada por pressões externas ou internas. Todo ser humano que vive ou que já viveu é/foi vulnerável, pois nenhum de nós pode exercer controle sobre as circunstâncias da vida.
Esta realidade é expressa mais fortemente na palavra usada na passagem sobre sofrimento, pathema. Na cultura grega, esta raiz expressa a visão comum de que a humanidade é afligida, forçada a suportar experiências além do controle humano, que também causam grande angústia física e mental. Basicamente, a raiz é usada para sofrimento e aflição. Em primeiro lugar, Paulo sente que DEUS é a fonte do consolo ou do encorajamento.
Em segundo lugar, tais pressões ensinaram a Paulo uma lição vital. Ele precisa confiar em DEUS, não em si mesmo e em sua capacidade. Assim, ao invés de permitir que as pressões o levem a desistir, Paulo olha na frente com 'esperança' (1.10). Esta palavra, 'esperança' (elpizo) é utilizada 70 vezes nas epístolas do NT, onde sempre representa a expectativa em relação a algo bom. Se pensarmos apenas no presente, e nas dificuldades sob as quais vivemos, poderemos ficar presos a desespero permanente. Porém, Paulo nos lembra que devemos pensar no amanhã com grande expectativa e confiar em DEUS." (RICHARDS L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento l.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007, p.370).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Bibliológico
"A Consolação Através de CRISTO (1.3-7) - Uma atitude típica de Paulo (d. Rm 15.1-7; 1 Co 1.18-31; 4.9,10; Fp 2.5-11), e particularmente característica dessa carta é o intercâmbio entre as experiências opostas em CRISTO. Aqui existe um intercâmbio entre a consolação e a aflição, que está permeando as palavras de ação de graças de Paulo. O pensamento que une estes dois opostos são as aflições de CRISTO, pois Paulo está descrevendo seus próprios sofrimentos em relação aos sofrimentos do nosso Senhor.
Aquele a quem o apóstolo louva como 'o DEUS e Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO', ele também experimentou como Pai das misericórdias (SI 1 03.12) e o DEUS de toda consolação. A continuidade usada por Paulo para enfatizar essa repetição invertida de DEUS e Pai está na essência do seu conceito de Divindade. O Pai das misericórdias, como o DEUS de toda consolação, consola Paulo e, dessa forma, permite que ele console os outros. Ele é o 'DEUS e Pai' daquele cujas aflições... são abundantes em nós (5). O Pai é o DEUS de nosso Senhor JESUS CRISTO (3). A conseqüência de JESUS ter se tornado verdadeiramente humano (Jo 1.14; Hb 2.14) foi que se tornou necessário que Ele vivesse em completa dependência de DEUS quanto à sua força espiritual (Mc 15.34). DEUS é o Pai de JESUS CRISTO, pois JESUS também era o divino Filho, que vivia em perfeita obediência ao seu Pai (Jo 5.30). A chave para a perspectiva de Paulo é a verdadeira obediência de DEUS como homem, até mesmo para sofrer e morrer pela humanidade (Fp 2.8; Hb 5.8).
Porque as aflições de Paulo estão tão essencialmente relacionadas aos sofrimentos de CRISTO, que a sua consolação sobeja por meio de CRISTO (5) para os coríntios. O pensamento de Paulo foi bem expresso pela tradução de Phillips. 'Na verdade, a experiência mostra que quanto mais participantes do sofrimento de CRISTO, mais seremos capazes de dar esse encorajamento'. Dessa forma, tanto as aflições como as consolações de Paulo foram por amor aos coríntios (4.15; 12.15), cujos sofrimentos são iguais aos seus. Assim como eles participam dos sofrimentos - que representam a porção de Paulo como servo de CRISTO - eles serão capazes de compartilhar, na mesma medida, a consolação que encontra a sua fonte em CRISTO. Esta consolação, como Filson interpreta, 'é mais do que uma consolação na tristeza ou na provação, ela inclui o encorajamento e implica dom divino da força para enfrentar e vencer as crises da vida' (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 8: Romanos a 1 e 2 Coríntios. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp. 405-6).
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Nosso novo endereço: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/
Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com , http://www.ebdweb.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube.
ANGÚSTIA OU AFLIÇÃO - Marcel Malgo - www.apaz.com.br
31 dezembro 2009
LICAO 01 - DEFESA DO APOSTOLADO DE PAULO
LIÇÃO 1 - A DEFESA DO APOSTOLADO DE PAULO
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º TRIMESTRE DE 2010
2Coríntios - "Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas".
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral
Consultores Doutrinários e Teológicos da CPAD: Pr. Antonio Gilberto e Claudionor de Andrade
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
Lições Bíblicas Mestre Jovens e Adultos - 1º Trimestre de 2010
A cada trimestre, um reforço espiritual para aqueles que desejam edificar suas vidas na Palavra de Deus.
Estaremos estudando o tema 2ª Coríntios - “Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas.”
Comentarista: Pastor Elienai Cabral
1- A Defesa do apostolado de Paulo
2- O Consolo de Deus em meio à aflição
3- A Glória do ministério Cristão
4- A Glória das duas alianças
5- Tesouro em vasos de barro
6- O Ministério da reconciliação
7- Paulo, um modelo de líder servidor
8- Exortação à santificação
9- O Princípio bíblico da generosidade
10- A Defesa da autoridade apostólica de Paulo
11- Caraterísticas de um autêntico líder
12- Visões e revelações do Senhor
13- Solenes advertências pastorais
TEXTO ÁUREO
"Porque, como as aflições de CRISTO são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de CRISTO" (2 Co 1.5).
VERDADE PRÁTICA
Apesar dos dissabores e angústias de nossa jornada cristã, jamais nos faltará a consoladora presença do ESPÍRITO SANTO.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - SI 59.9 - DEUS é a nossa alta defesa
Terça - Fp 1.16 - Paulo, levantado por DEUS para a defesa do evangelho
Quarta - Fp 1.27 - O combate do cristão em defesa da fé
Quinta - Tt 1.1 3 - Em defesa de uma fé saudável
Sexta - 2 Co 1.9,10 - O livramento divino de um defensor da fé
Sábado - 1 Co 1. 18 - Em defesa da palavra da cruz
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Coríntio 1.12-14; 10.4,5
2 Coríntios 1
12 - Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de DEUS, não com sabedoria carnal, mas na graça de DEUS, temos vivido no mundo e maiormente convosco. 13 - Porque nenhumas outras coisas vos escrevemos, senão as que já sabeis ou também reconheceis; e espero que também até ao fim as reconhecereis, 14 - como também já em parte reconhecestes em nós, que somos a vossa glória, como também vós sereis a nossa no Dia do Senhor JESUS.
1.12 NOSSA GLÓRIA É ESTA. A base de Paulo para alegrar-se e gloriar-se era a sinceridade e a integridade do seu comportamento. Ele tomara a resolução de que, por toda sua vida cristã, permaneceria fiel ao seu Senhor; recusar-se-ia a conformar-se com o mundo, que crucificou seu Salvador, e perseveraria na santidade, até DEUS levá-lo para o lar celestial (Rm 12.1,2). Na vida eterna futura, nossa maior alegria será a consciência de termos vivido a nossa vida "com simplicidade e sinceridade de DEUS", por CRISTO nosso Salvador.
2 Coríntios 10
4 - Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em DEUS, para destruição das fortalezas; 5 - destruindo os conselhos e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de DEUS, e levando cativo todo entendimento à obediência de CRISTO.
10.4 AS ARMAS DA NOSSA MILÍCIA. Nossa luta é contra as hostes espirituais da maldade (Ef 6.12). Por isso, as armas carnais e humanas, tais como argúcia, habilidade, riqueza, capacidade organizacional, eloqüência, persuasão, influência e personalidade são, em si mesmas, inadequadas para destruir as fortalezas de Satanás. As únicas armas adequadas para desmantelar os arraiais de Satanás, a injustiça e os falsos ensinos são as que DEUS nos dá.
(1) Essas armas são poderosas porque são espirituais e provêm de DEUS. Noutros trechos, Paulo alista algumas dessas armas a dedicação à verdade, uma vida de retidão, a proclamação do evangelho, a fé, o amor, a certeza da salvação, a Palavra de DEUS e a oração perseverante (Ef 6.11-19; 1 Ts 5.8). Mediante o emprego dessas armas contra o inimigo, a igreja sairá vitoriosa. Isto é: a presença e o reino de DEUS se manifestarão poderosamente para salvar os pecadores, expulsar demônios, santificar os crentes, batizá-los no ESPÍRITO SANTO e curar os enfermos.
(2) A igreja de nossos dias é freqüentemente tentada a enfrentar o desafio do mundo por meios carnais e com as armas mundanas, i.e., sabedoria, filosofia e psicologia humanistas, atrações emocionantes, atividades nas igrejas centradas em passatempo, etc. Com muita freqüência, essas coisas servem, hoje, como substitutas das práticas básicas do NT: a oração fervente, a fidelidade incondicional à Palavra de DEUS e a proclamação fervorosa do evangelho, com poder. Tais armas, porém, não trarão um reavivamento no ESPÍRITO SANTO, porque não têm nenhuma possibilidade de destruir as fortalezas do pecado, livrar-nos do poder de Satanás e desfazer as paixões malignas que grassam no mundo de hoje. Se usarmos as armas do mundo, apenas secularizaremos a igreja e a privaremos das armas da fé, da justiça e do poder do ESPÍRITO SANTO. Tragicamente, isso resultará em a igreja ser vencida pelos poderes das trevas e suas famílias serem dominadas e manipuladas pelas forças do mal, que agem no mundo.
10.5 LEVANDO CATIVO TODO ENTENDIMENTO. A nossa guerra contra o mal inclui o alinhamento de todos os nossos pensamentos com a vontade de CRISTO. Deixar permanecer em nossa mente pensamentos contrários à santidade de DEUS nos levará ao pecado e à morte espiritual (Rm 6.16,23; 8.13). Siga os quatro passos abaixo para sujeitar todos os seus pensamentos ao senhorio de CRISTO:
(1) Saiba que DEUS conhece todos os seus pensamentos, e de que nada jamais se oculta dEle (Sl 94.11; 139.2,4,23,24). Somos tão responsáveis diante de DEUS pelos nossos pensamentos, quanto somos pelas nossas palavras e ações (5.10; Ec 12.14; Mt 12.35-37; Rm 14.12).
(2) Saiba que a mente é um campo de batalha. Alguns pensamentos têm sua origem em nós mesmos, enquanto outros provêm diretamente do inimigo. Levar cativo todo o pensamento à obediência de CRISTO demanda uma guerra espiritual contra a natureza humana pecaminosa e as forças satânicas (Ef 6.12,13; cf. Mt 4.3-11). Quando você for atacado com pensamentos maus ou imundos, resista-os e rejeite-os firmemente em nome do Senhor JESUS CRISTO. Permita que a paz de DEUS guarde o seu coração e mente, em CRISTO JESUS (Fp 4.7). Nas lutas espirituais lembre-se de que nós, crentes, vencemos nosso adversário pelo sangue do Cordeiro, pela palavra do nosso testemunho e por dizer um "NÃO" persistente ao diabo, à tentação e ao pecado (Tt 2.11,12; Tg 4.7; Ap 12.11; cf. Mt 4.3-11).
(3) Seja resoluto ao concentrar a sua mente em CRISTO e nas coisas celestiais, e não nas coisas terrenas (Fp 3.19; Cl 3.2). Compreenda que a mente firmada no ESPÍRITO é vida e paz, ao passo que a mente firmada na carne é morte (Rm 8.6,7). Encha sua mente da Palavra de DEUS (Sl 1.1-3; 19.7-14; 119) e com aquilo que é verdadeiro, justo e de boa fama (Fp 4.8).
(4) Tenha cuidado com aquilo que seus olhos vêem e seus ouvidos ouvem. Recuse-se terminantemente:
(a) a deixar seus olhos serem um instrumento de concupiscência (Jó 31.1; 1 Jo 2.16) e
(b) a colocar diante dos seus olhos qualquer coisa má ou vil, quer livros, revistas, quadros, televisão/vídeo/filmes ou cenas da vida real (Sl 101.3; Is 33.14,15; Rm 13.14).
Esboço de 2ª Coríntios (BEP - CPAD)
Introdução (1.1-11)
I. Defesa de Paulo em Prol da Maioria Leal (1.12—7.16)
A. Contestação de que Ele Era Inconstante (1.12-22)
B. Explicação da Mudança nos Seus Planos de Viagem (1.23—2.17)
C. Esclarecimento Sobre a Natureza do Seu Ministério (3.1—6.10)
1. A Serviço de um Novo Concerto (3.1-18)
2. Às Claras e Verdadeiro (4.1-6)
3. Com Sofrimento Pessoal (4.7—5.10)
4. Com Dedicação e Ternura (5.11—6.10)
D. Apelo Pessoal aos Coríntios e Consideração Afetuosa por Eles (6.11—7.16)
II. A. Coleta para os Cristãos Necessitados de Jerusalém (8.1—9.15)
A. A Graça da Liberalidade Cristã (8.1-15)
B. Tito e Suas Providências Para a Oferta (8.16-24)
C. Um Apelo Por uma Oferta Imediata (9.1-5)
D. Um Apelo Por uma Oferta Generosa (9.6-15)
III. A Resposta de Paulo à Minoria Descontente (10.1—13.10)
A. Resposta às Acusações de Covardia e Fraqueza (10.1-18)
B. Relutante Auto Defesa do Apostolado de Paulo (11.1—12.18)
1. Justificativa do Tom Jactancioso (11.1-15)
2. Declaração de Não Ser Inferior aos Judaizantes (11.16—12.10)
3. Prerrogativas Legítimas do Apostolado de Paulo (12.11-18)
C. A Advertência de uma Terceira Visita Iminente (12.19—13.10)
1. Preocupação Pelos Coríntios (12.19-21)
2. Exortação à Firmeza (13.1-10)
Conclusão (13.11-14)
Autor: Paulo
Tema: Glória Através do Sofrimento
Data: 55/56 d.C.
Considerações Preliminares
Paulo escreveu esta epístola à igreja de Corinto e aos crentes de toda a Acaia (1.1), identificando-se duas vezes pelo nome (1.1; 10.1). Tendo Paulo fundado a igreja em Corinto, durante sua segunda viagem missionária, manteve contato freqüente com os coríntios a partir de então, por causa dos problemas daquela igreja (ver a introdução a 1 Coríntios).A seqüência desses contatos e o contexto em que 2 Coríntios foi escrito são os seguintes: (1) Depois de alguns contatos e correspondência inicial entre Paulo e a igreja (e.g. 1 Co 1.1; 5.9; 7.1), ele escreveu 1 Coríntios, de Éfeso, (primavera de 55 ou 56 d.C.).
(2) Em seguida, ele fez uma viagem a Corinto, cruzando o mar Egeu, para tratar de problemas surgidos na igreja. Essa visita, no período entre 1 e 2 Coríntios (cf. 13.1,2), foi espinhosa para Paulo e para a congregação (2.1,2). (3) Depois dessa visita afonosa, informes chegaram a Paulo em Éfeso de que seus adversários estavam atacando a sua autoridade apostólica em Corinto, tentando persuadir uma parte da igreja a rejeitá-lo.
(4) Respondendo, Paulo escreveu 2 Coríntios, na Macedônia (outono de 55 ou 56 d.C.).
(5) Pouco depois, Paulo viajou outra vez a Corinto (13.1), permanecendo ali cerca de três meses (cf. At 20.1-3a). Foi ali que escreveu a Epístola aos Romanos.
Propósito
Paulo escreveu esta epístola a três classes de pessoas em Corinto.
(1) Primeiro, escreveu para encorajar a maioria da igreja que lhe era fiel, como seu pai espiritual.
(2) Escreveu para contestar e desmascarar os falsos apóstolos que continuavam a difamá-lo, para, assim, enfraquecer a sua autoridade e o seu apostolado, e distorcer a sua mensagem.
(3) Escreveu, também, para repreender a minoria na igreja influenciada por seus oponentes e que não acatavam a sua autoridade e correção. Paulo reafirmou sua integridade e sua autoridade apostólica em relação a eles, esclareceu os seus motivos e os advertiu contra novas rebeliões.
2 Coríntios visou a preparar a igreja como um todo, para sua visita iminente.
Visão Panorâmica
2 Coríntios tem três divisões principais.
(1) Na primeira (1—7), Paulo começa dando graças a DEUS pela sua consolação em meio aos sofrimentos em prol do evangelho, elogia os coríntios por disciplinarem um grande transgressor e defende a sua integridade ao alterar seus planos de viagem.
Em 3.1—6.10, Paulo apresenta o mais extenso ensino do NT sobre o verdadeiro caráter do ministério. Ressalta a importância da separação do mundo (6.11—7.1) e expressa sua alegria ao saber, através de Tito, do arrependimento de muitos na igreja de Corinto, que antes desacatavam a sua autoridade apostólica (7).
(2) Nos caps. 8 e 9, Paulo exorta os coríntios a demonstrar a mesma generosidade cristã e sincera dos macedônios, ao contribuírem na campanha por ele dirigida, a favor dos crentes pobres de Jerusalém.
(3) O estilo da epístola muda nos caps. 10—13. Agora, Paulo defende o seu apostolado, discorrendo sobre a sua chamada, qualificações e sofrimentos como um verdadeiro apóstolo. Com isso, Paulo espera que os coríntios reconheçam os falsos apóstolos entre eles, o que os poupará de futura disciplina quando ele lá chegar.
Paulo termina 2 Coríntios com a única bênção trinitária no NT (13.14).
Características Especiais
Quatro fatos principais caracterizam esta epístola.
(1) É a mais autobiográfica das epístolas de Paulo. Suas muitas referências pessoais são feitas com humildade, desculpas e até mesmo constrangimento, mas foi necessário, tendo em vista a situação em Corinto.
(2) Ultrapassa todas as demais epístolas paulinas no que tange à revelação da intensidade e profundidade do amor e cuidado de Paulo por seus filhos espirituais.
(3) Contém a mais completa teologia do NT sobre o sofrimento do crente (1.3-11; 4.7-18; 6.3-10; 11.23-30; 12.1-10), e de igual modo, sobre a contribuição cristã (8—9).
(4) Termos-chaves, tais como fraqueza, aflição, lágrimas, perigos, tribulação, sofrimento, consolação, jactância, verdade, ministério e glória, destacam o conteúdo incomparável desta carta.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para esta primeira aula, sugerimos que seja feito um esboço geral da epístola. Reproduza o esquema abaixo no quadro-de-giz ou tire cópias para os alunos. Explique à classe que Paulo tentou de todas as maneiras ajudar os irmãos coríntios a resolverem os problemas existentes na Igreja. Todavia, alguns falsos obreiros começaram a negar a autoridade apostólica de Paulo e a caluniá-Io. Portanto, ele foi obrigado a escrever a Segunda Epístola aos Coríntios para defender sua autoridade apostólica, afirmar seu ministério e refutar os falsos mestres daquela igreja.
RESUMO DA REVISTA DA CPAD 1° TRIMESTRE DE 2010
LIÇÃO 1 - A DEFESA DO APOSTOLADO DE PAULO
INTRODUÇÃO
A Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios foi uma resposta ao antagonismo que havia se
levantado contra a sua autoridade apostólica, pois o seu modo incisivo de doutrinar havia
chocado alguns conceitos dos cristãos de Corinto.
I. A CIDADE DE CORINTO
1. Uma metrópole estratégica do século I d.C.
2. Uma cidade histórica e libertina.
3. Local da carta.
II- OBJETIVO DA CARTA
1. Autoria e características da carta.
2. A carta tem um caráter pessoal.
3. A exposição do ministério e apostolado paulinos e a coleta para os necessitados.
É evidente que o apóstolo tratou de outros assuntos (6.14-18 é apenas um desses), entretanto,
de certa forma, esses objetivos também oferecem uma estrutura para o estudo de 2 Coríntios:
a) A exposição do ministério paulino (capítulos 1-7).
b) A coleta para os necessitados (capítulos 8-9).
c) A defesa do apostolado paulino (capítulos 10-13).
III- AS LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM PAULO
1 . Amar sem ser conivente com o erro.
2. Ser obreiro é estar disposto a sofrer perseguições internas.
3. Paulo não tomou todos por alguns.
CONCLUSÃO
Além de todos os aspectos históricos e geográficos que contribuem para que entendamos que
DEUS conduz a história na realização da sua soberana vontade, é preciso não perder de vista
a vocação que cada um de nós recebeu da parte do Senhor.
SINOPSE DO TÓPICO (1) A Segunda Carta de Paulo aos Coríntios foi uma resposta ao antagonismo que havia se levantado contra a autoridade apostólica do doutor dos gentios.
SINOPSE DO TÓPICO (2) O objetivo da Segunda epístola é promover a unidade e o crescimento da igreja, com vistas ao amor fraternal.
SINOPSE DO TÓPICO (3) Apesar dos males diversos causados ao apóstolo, ele não desistiu daquelas ovelhas, e como pastor espiritual daquele rebanho, estava pronto a defender os fiéis e repelir os lobos predadores.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Geográfico
Corinto - "Uma cidade muito antiga.
Os primeiros colonizadores chegaram à Corinto no quinto ou sexto milênio a.C. Mas a Corinto do período clássico foi realmente estabelecida com a invasão dos dórios. Por volta de 1000 a.C., esse povo grego se estabeleceu no sopé da acrópole de Corinto. Ocupando um lugar de segurança, eles também controlavam a principal rota comercial por terra entre o Peloponeso e a Grécia central, como também a rota Istmiana. Chegando logo a um alto grau de prosperidade, a cidade colonizou Siracusa na Sicília e a ilha de Corcira (a atual Corfu) e alcançou um pico de prosperidade através do desenvolvimento comercial e industrial. A cerâmica e o bronze de Corinto foram largamente exportados pelo Mediterrâneo.
Corinto entrou em conflito com Roma durante o século 11 a.C., foi finalmente destruída pelos romanos em 146 a.C., e permaneceu virtualmente desabitada até que Júlio César fundou-a novamente em 44 a.C. O crescimento de Corinto foi rápido e, na época de Paulo, ou logo depois, a cidade se tornou o maior e mais próspero centro no sul da Grécia. A prostituição religiosa era comumente praticada em conexão com os templos da cidade. A partir da mobilidade social e dos males das práticas religiosas ali, surgiu uma corrupção geral da sociedade. A péssima 'moral de Corinto' se tornou um provérbio pejorativo até mesmo no mundo, romano pagão" (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2006, pp.460-62). .
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
O Relacionamento de Paulo com a Igreja
"1 Coríntios, enviada provavelmente por intermédio de Timóteo (1 Co 4.17), não produziu os resultados desejados. O relatório que [Paulo] recebeu informava que as condições da igreja estavam se tornando piores. Portanto, Paulo deixou seu trabalho em Éfeso e fez algo que classificou como uma visita dolorosa a Corinto (2 Co 2.1). Parece que alguma pessoa em particular, algum chefe dos revoltosos, havia se levantado em um arrogante desafio a Paulo (2 Co 2.5-8; 7.12). A igreja ficou do lado deste, e Paulo foi obrigado a fugir às pressas.
2 Coríntios é uma prova de que a polêmica contra o apóstolo havia aumentado e eram muitas as acusações e as críticas contra a sua pessoa. Questionavam a integridade dos seus motivos, do seu comportamento e até do seu ministério apostólico (1.13; 3.1). Até sua coragem (10.1,10) e sua capacidade foram atacadas (10.11; 11.6). Parece que as críticas a Paulo vieram de uma minoria (2.6) e estavam centralizadas em alguns judeus cristãos (2.6), que haviam conseguido penetrar na congregação através de recomendações e da sua própria indicação (3.1; 10.12,18). De acordo com Kuemmel, eles não eram 'judaizantes', mas opositores palestinos da missão de Paulo e da dignidade apostólica que haviam se juntado a um grupo divergente, e aparentemente gnóstico, do ministério de Paulo e que já era evidente em 1 Coríntios.
Ao retomar a Éfeso dessa 'dolorosa visita', Paulo escreveu uma 'carta triste' (2.3,4) e enviou Tito (7.6) para entregá-Ia em Corinto e tentar recuperar a igreja para ele. Depois da partida de Tito, esta preocupação de Paulo iria impedi-Io de continuar seu trabalho, portanto ele partiu para Trôade e depois para a Macedônia (2.12,13), a fim de aguardar o retorno de Tito. Quando este chegou trazendo a informação de que a igreja havia cuidado do ofensor e que havia novamente se submetido à autoridade do apóstolo, Paulo sentiu-se reconfortado. Portanto, depois de um ano na Macedônia (8.10) e depois de ter escrito 1 Coríntios, Paulo escreveu à igreja de DEUS em Corinto. Ele incluiu 'todos os santos que estão em toda a Acaia' e Ihes pediu para preparar o caminho para sua terceira visita. Nessa carta ele expressa seu alívio com o sucesso da missão reconciliadora de Tito e responde às aviltantes acusações dos seus críticos. Em toda essa carta, mas especialmente nos capítulos 10-13, ele entendeu ser necessário defender a legitimidade do seu apostolado. Embora as relações entre o apóstolo e a igreja como um todo tivessem sido restauradas, ainda permanecia alguma oposição a Paulo em Corinto. (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 8: Romanos a 1 e 2 Coríntios. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 400, 401).
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 1 - A DEFESA DO APOSTOLADO DE PAULO
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Porque, como as ________________________ de CRISTO são ______________________________ em nós, assim também a nossa consolação ______________________________ por meio de CRISTO" (2 Co 1.5).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Apesar dos ________________________________ e angústias de nossa _____________________________ cristã, jamais nos faltará a consoladora __________________________________ do ESPÍRITO SANTO.
Introdução
3- A Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios foi uma resposta a que?
( ) A uma carta apostólica vinda de Jerusalém, pois o seu modo incisivo de doutrinar havia chocado alguns conceitos dos cristãos de lá.
( ) Ao antagonismo que havia se levantado contra a sua autoridade apostólica, pois o seu modo incisivo de doutrinar havia chocado alguns conceitos dos cristãos de Corinto.
( ) Ao cristianismo apostólico, pois o seu modo incisivo de doutrinar havia chocado alguns conceitos dos cristãos de Corinto.
4- O que fez Paulo em face dessa oposição?
( ) Paulo fez uma defesa do seu pastorado, refutando falsos cristãos que, embora se autodenominassem profetas, contradiziam os ensinos genuínos do evangelho de CRISTO que Paulo pregava.
( ) Paulo fez uma defesa do seu apostolado, refutando falsos cristãos que, embora se autodenominassem apóstolos, contradiziam os ensinos genuínos do evangelho de CRISTO que Paulo pregava..
( ) Paulo fez uma defesa do seu apostolado, refutando falsos ensinos que, embora saíssem de apóstolos, contradiziam os ensinos genuínos do evangelho de CRISTO que Paulo pregava.
5- Esta carta pode ser identificada sob quais divisões?
( ) Os capítulos 1 a 3 consistem numa exposição do chamado pastoral de Paulo.
( ) Os capítulos 4 a 7 consistem numa exposição do ministério apostólico de Paulo.
( ) Os capítulos 1 a 7 consistem numa exposição do ministério apostólico de Paulo.
( ) Nos capítulos 8 e 9, Paulo defende a causa das ofertas enviadas aos cristãos pobres de Jerusalém.
( ) Os capítulos 10 a 13, mais uma vez, de forma incisiva e enérgica, são uma defesa da autoridade apostólica de Paulo.
I. A CIDADE DE CORINTO
6- Como era a metrópole de Corinto estrategicamente no século I d.C e qual sua localização e população?
( ) Corinto achava-se localizada estrategicamente numa região que facilitava as viagens dos povos mediterrâneos dedicados ao comércio.
( ) A cidade era muito antiga e fora construída sobre uma estreita faixa de terra, que unia o norte e o sul da Grécia.
( ) O bronze, a cerâmica e outros produtos eram escoados através de seu território.
( ) A cidade unia também Roma à Grécia, Corinto era, em sua maioria cristã e com uma população estimada em 50 mil habitantes.
( ) Entre 51 a 55 d.e, sua população era estimada entre 100 a 500 mil habitantes; cifras que, para os padrões da época, significavam grandeza e orgulho.
( ) Capital da província romana da Acaia, era uma cidade altamente influenciada pela filosofia grega.
7- A cidade de Corinto era uma cidade próspera, histórica e libertina, apesar disso foi destruída e também repreendida por Paulo em sua nova existência; por que?
( ) No século 11 a.C., Corinto havia chegado a um alto grau de prosperidade.
( ) Por causa de seu conflito com Roma, foi destruída em 146 a.C.
( ) Reconstruída pelo imperador Júlio César, em 44 a.C., logo floresceu, tornando-se o mais próspero centro do sul da Grécia.
( ) Nos dias de Paulo, a cidade era um "pólo" terrível e vergonhoso de idolatria.
( ) Por apoiar o governo romano e adorar a César foi duramente criticada por Paulo.
( ) A mensagem do evangelho confrontava e condenava esse estado de coisas.
( ) A atitude correta e firme de Paulo acabou por gerar uma oposição ao seu ministério por parte de alguns crentes daquela localidade.
8- Em qual localidade foi escrita a segunda carta de Paulo aos Coríntios?
( ) Paulo estava na província da Macedônia, possivelmente em Tessalônica, quando escreveu esta Carta.
( ) Tessalônica, onde foi escrita esta carta, foi a primeira igreja fundada na Macedônia pelo apóstolo Paulo, na qual ele desfrutava de boa aceitação e carinho.
( ) Paulo estava na província da Macedônia, possivelmente em Filipos, quando escreveu esta Carta.
( ) Filipos, onde foi escrita esta carta, foi a primeira igreja fundada na Europa pelo apóstolo Paulo, na qual ele desfrutava de boa aceitação e carinho.
II- OBJETIVO DA CARTA
9- De quem é a autoria e características da segunda carta aos Coríntios?
( ) A carta começa com a forma típica do tratamento e endereçamento do primeiro século, com o apóstolo, literalmente, identificando-se: "Paulo, apóstolo de JESUS CRISTO".
( ) Nesta saudação, temos a evidência da autenticidade da carta.
( ) O estilo e a linguagem indubitáveis de Paulo indicam ter sido ele quem a escreveu.
( ) O estilo e a linguagem indubitáveis indicam ter sido escrita por Paulo e Silas, com a participação de Timóteo.
10- Qual o caráter pessoal dessa Segunda Epístola aos Coríntios?
( ) É a mais autobiográfica das cartas do apóstolo Paulo e, portanto, possui uma marca bastante pessoal.
( ) Por causa dos constantes ataques que sofreu da parte dos coríntios (e dos "superapóstolos", que se infiltraram na igreja), ela é denominada "a carta contristada" ou a "carta dolorosa".
( ) A influência negativa do estilo de vida extremamente pecaminoso da cidade, marcado pela degradação moral e orgulho intelectual, afetou muitos cristãos chegando até mesmo a dominá-Ios.
( ) Foi escrita em um ótimo momento de crescimento da igreja coríntia.
( ) Isso fez com que Paulo reagisse com firmeza, condenando suas práticas imorais e, ao mesmo tempo, obrigando-o a se expor muito mais do que em qualquer outro de seus escritos.
11- Cite, novamente, os três objetivos pelos quais Paulo escreveu esta Segunda Epístola aos Coríntios:
( ) A exposição do ministério paulino.
( ) A divisão da igreja entre os de CRISTO e a dos falsos mestres.
( ) A coleta para os necessitados..
( ) A defesa do apostolado paulino.
12- Complete as frases seguintes:
Os pseudocrístãos, que viviam e se movimentavam no seio da igreja, levantaram dúvidas acerca do ______________________________ de Paulo, suscitando contenda e rejeição ao apóstolo por parte do povo (Ver 2 Co 11 .26b; GI 2.4). Esses falsos irmãos promoveram um mal-estar na comunidade de fé coríntia, de tal forma, que trouxe muita aflição de ________________________________ a Paulo. A despeito de tudo, o apóstolo amava essa igreja. Corinto foi a igreja que mais ___________________________________ causou ao doutor dos gentios.
13- É evidente que o apóstolo tratou de outros assuntos (6.14-1 8 é apenas um desses), entretanto, de certa forma, esses objetivos também oferecem uma estrutura para o estudo de 2 Coríntios: ligue a primeira coluna de acordo com a segunda:
A exposição do
ministério paulino
(capítulos 7-7).
Estes dois capítulos, se bem estudados, podem oferecer uma ampla visão do que significa filantropia e oferta como louvor e gratidão a DEUS.
A coleta para os
necessitados
(capítulos 8-9). Nos capítulos finais, Paulo retoma o assunto e, de maneira ainda mais contundente, defende o seu apostolado como um ministério recebido de DEUS. Ele se vê "obrigado" a expor algumas de suas credenciais para contrastar com o perfil dos falsos apóstolos e "superapóstolos".
A defesa
do apostolado
paulino
(capítulos 10-13). Foi grande o problema enfrentado por Paulo ante a crítica severa à integridade do seu ministério. Na realidade, a defesa do ministério paulino contém lições preciosas para todos nós sobre como agir e reagir diante de ataques gratuitos e de circunstâncias negativas. Por isso, o objetivo dessa carta (à parte da defesa do apostolado paulino), mesmo tendo sido escrita em "tribulação e angústia do coração", por causa dos "falsos apóstolos" (2 Co 11.13), é promover a unidade e o crescimento da igreja, com vistas ao amor fraternal.
14- Cite duas defesas de Paulo ante a crítica severa à integridade do seu ministério:
( ) Paulo citava sua ótima situação financeira como prova de sua comunhão com DEUS.
( ) A apresentação de sua vida ao exame público (algo que o tranqüilizava, pois era irrepreensível diante de todos).
( ) O próprio fato de ele padecer por estar realizando a obra de DEUS (algo que, longe de o desqualificar, era na verdade uma das provas de que ele era realmente chamado por DEUS.
III- AS LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM PAULO
15- Quais as principais lições de vida cristã que aprendemos de Paulo, em sua Segunda Epístola aos Coríntios?
( ) Amar sem ser conivente com o erro.
( ) Ser obreiro é estar disposto a sofrer perseguições internas.
( ) Nunca se preocupar com os falsos mestres e seus ensinos.
( ) Paulo não tomou todos por alguns.
16- Com amar sem ser conivente com o erro? Complete:
Paulo amava a igreja, que gerara em CRISTO, e muito zelava pelo seu _____________________________ com aqueles irmãos.
Por isso, não podia, em sã consciência e segundo as Escrituras, compactuar, nem permitir o mau e escandaloso _______________________________ de alguns de seus membros (l Co 5-6; 8).
A comunhão com tais pessoas causaria ________________________________ espiritual à igreja.
17- Ser obreiro é estar disposto a sofrer perseguições internas? Complete:
Aprendemos com esta carta de 2 Coríntios, e com Paulo, que não estamos livres de enfrentar ______________________________ na vida cristã e no trabalho do Senhor.
Ninguém está livre de passar por tristezas, angústias e ______________________________________.
DEUS não nos abandonará se tivermos sempre em vista o ______________________________ da sua chamada em nossa vida.
18- Paulo não tomou todos por alguns, como fez então? Complete:
Apesar de tudo, o apóstolo Paulo sabia que havia crentes ________________________ em Corinto, que não tinham entrado pelo caminho da murmuração e da ________________________________.
Apesar dos males diversos causados ao apóstolo, ele não desistiu daquelas ___________________________; como pastor espiritual daquele rebanho, estava pronto a _________________________________ os fiéis.
CONCLUSÃO
19- Complete:
Além de todos os aspectos históricos e geográficos que contribuem para que entendamos que DEUS conduz a história na realização da sua soberana vontade, é preciso não perder de vista a ___________________________ que cada um de nós recebeu da parte do Senhor. Na realidade, é preciso ir além: Que saibamos, assim como o apóstolo Paulo, ______________________________ por amor a CRISTO, a fim de cumprir o __________________________ dEle em nossa vida (2 Co 1.5-7; 6.4; CI 1.24; 2 Tm 1.8; 2.3; 3.11; 4.5.
AJUDA
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25 dezembro 2009
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