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12 junho 2009
ESTUDOS DA LICAO 11, A RESSURREICAO DE CRISTO
LIÇÃO 11 - A RESSURREIÇÃO DE CRISTO
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009
1Coríntios - Os Problemas da Igreja e Suas Soluções
Comentários do Pr. Antônio Gilberto
Complementos e questionários: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
Questionário
TEXTO ÁUREO
"Mas, agora, CRISTO ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem" (1Co 15.20)
VERDADE PRÁTICA
Sem a ressurreição de CRISTO o Cristianismo não existiria.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 15.1-10.
1 Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual também permaneceis; 2 pelo qual também sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão. 3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, 4 e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, 5 e que foi visto por Cefas e depois pelos doze. 6 Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. 7 Depois, foi visto por Tiago, depois, por todos os apóstolos 8 e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo. 9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus. 10 Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.
INTERAÇÃO
Nesta lição estudaremos a doutrina da Ressurreição de Cristo. Todavia, o texto de 1 Coríntios 15, não trata somente da ressurreição de Jesus, mas também da natureza e características da ressurreição dos justos. No primeiro caso, Paulo apresenta (vv. 3-8) quatro eventos que compõem a essência do evangelho e da mensagem cristã: A morte, o sepultamento, a ressurreição, e as provas irrefutáveis da ressurreição de Jesus, segundo as Escrituras (vv.3,4). Portanto, nesses dias de confiança na razão e de incredulidade na religião, reafirmar a crença e as evidências históricas e doutrinárias na ressurreição de Jesus é indispensável.
OBJETIVOS
Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
Explicar a doutrina da ressurreição de Cristo.
Descrever as provas da ressurreição de Cristo.
Reafirmar a doutrina da ressurreição de Jesus.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Ressuscitar significa despertar, levantar dentre os mortos. Converse com seus alunos sobre a imprescindibilidade dessa doutrina. Enfatize que Cristo foi feito "as primícias dos que dormem", e os que morrerem nEle, em sua vinda ressuscitarão à semelhança de sua ressurreição.
Pergunte aos alunos: Como será o corpo da ressurreição? Diga-lhes que será:
a) Visível (Lc 24.39); b) Incorruptível (1 Co 15.42,54); c) Palpável (Jo 20.27); d) Corpo celestial (2 Co 5.1-4); e) Vivificado (Rm 8.11).
Palavra Chave: Ressurreição: Tornar à vida.
Definição no dicionário Priberam (http://www.priberam.pt/default.aspx):
Ressurreição: do Lat. resurrectione s. f., acto de ressurgir; reaparecimento; renovação; por ext. cura imprevista.
Ressurreição e Ascensão
Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que CRISTO morreu por nossos pecados, segundo as
Escrituras; que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras; (1 Coríntios 15:3-4)
Data:
Acontecimento:
Local:
Textos:
33 dC - Madrugada
do 1º dia Domingo
As mulheres visitam o sepulcro
Jerusalém
Mt 28.1-10; Mc 16.1-8; Lc 24.1-11
Sua aparição a Pedro
Jerusalém
Lc 24:34 1Co 15:5
Pedro e João Vêem o sepulcro vazio
Jerusalém
Lc 24.12; Jo 20.1-10
JESUS aparece a Maria Madalena
Jerusalém
Mc 16,9-11; Jo 20.11-18
JESUS aparece a outras mulheres
Jerusalém
Mt 28.9-19
O relato dos guardas sobre a ressurreição
Jerusalém
Mt 28.11-15
Domingo
JESUS aparece a 2 discípulos
Emaús
Mc 16.12-13; Lc 24.13.35
JESUS aparece aos 10 discípulos, sem Tomé
Jerusalém
Lc 24.36-43; Jo 20.19-25; 1Co 15:5
1 Semana depois
JESUS aparece aos discípulos, com Tomé
Jerusalém
Mc 16:14-18; Jo 20.26-31
Durante os 40 dias
até a ascensão
JESUS aparece a sete discípulos na Galiléia
Mar Galiléia
Mt 28:16-20; Jo 21.1-15
A grande comissão
Mt 28.16-20; Mc 16.14-18; Lc 24.44-49
Sua aparição aos quinhentos
Galiléia
1Co 15:6
Sua aparição a Tiago
1Co 15:7
A Ascensão
Monte das Oliveiras
Mc 16.19-20; Lc 24.50-53; At 1:4-9
I- TODOS VÃO RESSUSCITAR
Jo 11.25- Disse-lhe JESUS: “Eu Sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá”.
Em Daniel 12.2 e João 5.28,29; vemos que uns ressuscitarão para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno, mostrando-nos claramente que:
1- Todos vão Ressuscitar, declaração essa contrária à doutrina que muitos pregam dizendo que quando morremos se acabou tudo;
2- Haverá dois tipos de ressurreição, uns para a vida eterna e outros para a vergonha e desprezo eterno (vão ver os salvos gozando da companhia de DEUS e não vão poder desfrutar);
3- O destino de cada um é de acordo com o que creram e fizeram, enquanto estavam vivos e aqui na terra;
4- Haverá duas ressurreições, separadas por mil anos (Ap 20.5,6; 1 Ts 4.16).
Quantos túmulos que têm a inscrição “Repouso Eterno ou Jazigo Perpétuo”, por causa da ignorância do homem, mas quando se ouvir a voz de CRISTO todos ressuscitarão.
A conta tem que ser paga, ninguém dá calote em DEUS, cada um prestará contas com DEUS, os salvos, no tribunal de CRISTO sem condenação, só para receber galardão; mas o incrédulo estará diante do trono branco juízo final, para ser lançado no lago de fogo e enxofre, junto com seu companheiro Satanás. Ap 19.20; 20.10-15;
II- A RESSURREIÇÃO DE JESUS:
QUAL A IMPORTÂNCIA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS PARA A FÉ CRISTÃ? (Bíblia Ilúmina)
Mateus 28:1-10 VERSÍCULO CHAVE: Mas o anjo disse às mulheres: Não temais vós; pois eu sei que buscais a JESUS, que foi crucificado. Não está aqui, porque ressurgiu, como ele disse. Vinde, vede o lugar onde jazia; (Mateus 28:5-6)
A RESSURREIÇÃO DE JESUS É O ALICERCE DA FÉ CRISTÃ. A ressurreição é a chave para a fé cristã. Porque?
(1) Como ele havia prometido, ele ressurgiu dos mortos. Nós podemos estar confiantes, portanto, que ele cumprirá tudo que ele prometeu.
(2) A ressurreição do corpo nos mostra que o CRISTO vivo é soberano no reino eterno de DEUS, não um falso profeta ou impostor.
(3) Nós podemos ter certeza de nossa ressurreição porque ele foi ressuscitado. A morte não é o fim, existe a vida após a morte.
(4) O poder que trouxe JESUS de volta a vida está disponível para nós trazermos o nosso ser espiritual morto de volta a vida.
(5) A Ressurreição é à base do testemunho da igreja para o mundo. JESUS é mais que um líder humano, ele é o Filho de DEUS.
LEITURA BÍBLICA: 1 Coríntios 15:1-11 VERSÍCULO CHAVE: Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que CRISTO morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras; (1 Coríntios 15:3-4)
A RESSURREIÇÃO É O PONTO DECISIVO DA FÉ CRISTÃ:
Sempre haverá pessoas dizendo que JESUS não ressurgiu dos mortos. Paulo nos garante que muitas pessoas viram JESUS depois de sua ressurreição: Pedro, o discípulo (os Doze), Mais de quinhentos crentes (a maioria ainda estavam vivos quando Paulo escreveu isto), Thiago (irmão de JESUS), todos os apóstolos e finalmente Paulo em si. A Ressurreição é um fato histórico. Não seja desencorajado por pessoas que negam a Ressurreição. Seja cheio de esperança, pois um dia todos virão a prova viva quando JESUS voltar.
III- NOSSA RESSURREIÇÃO:
O QUE QUE A BÍBLIA NOS ENSINA SOBRE A NOSSA RESSURREIÇÃO?
LEITURA BÍBLICA: 1 Coríntios 15:12-28 VERSÍCULO CHAVE: Ora, se se prega que CRISTO foi ressuscitado dentre os mortos, como dizem alguns entre vós que não há ressurreição de mortos?
A NOSSA RESSURREIÇÃO INCLUI O NOSSO CORPO E A NOSSA ALMA.
A maioria dos gregos não acreditavam que o corpo de uma pessoa poderia ser ressuscitado depois da morte. Eles viam a vida após a morte como algo só para a alma. De acordo com filósofos gregos, a alma era a pessoa de verdade presa a um corpo físico, e na morte a alma era liberta. Não havia imortalidade para o corpo, mas a alma entrava num estado eterno. O cristianismo, no entanto, afirma que o corpo e a alma serão unidos depois da ressurreição. A igreja de Corinto estava no coração da cultura grega, desta maneira, muitos crentes tinham dificuldade em acreditar na ressurreição do corpo.
NOSSA RESSURREIÇÃO É CERTA POR CAUSA DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO.
A ressurreição de CRISTO é o centro da fé cristã. Porque CRISTO ressuscitou, como ele havia prometido, nós sabemos que o que ele disse é a verdade – ele é DEUS. Porque ele ressuscitou, nós temos certeza que nossos pecados são perdoados. Porque ele ressuscitou, ele vive e nos representa perante DEUS. Porque ele ressuscitou e venceu a morte, sabemos que nós também ressuscitaremos.
A NOSSA RESSURREIÇÃO É A NOSSA ÚNICA ESPERANÇA PARA A VIDA ETERNA.
Nos dias de Paulo, o cristianismo levava a pessoa à execução, exclusão da família e, em muitos casos, a pobreza. Havia pouca vantagem em ser cristão naquela sociedade. O mais importante, no entanto, é que se CRISTO não tivesse ressuscitado, os cristãos não poderiam ser perdoados pelos seus pecados e não teriam nenhuma esperança de vida eterna.
IV- CRER NA RESSURREIÇÃO DE JESUS É BÁSICO PARA SALVAÇÃO.
É tão importante crer na ressurreição de JESUS que Paulo afirma que aquele que não crê nisso a sua fé é vã e sem sentido.
1Co 15.17 E, se CRISTO não foi ressuscitado, a fé que vocês têm é uma ilusão, e vocês continuam perdidos nos seus pecados. 18 Se CRISTO não ressuscitou, os que morreram crendo nele estão perdidos. 19 Se a nossa esperança em CRISTO só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo. 20 Mas a verdade é que CRISTO foi ressuscitado, e isso é a garantia de que os que estão mortos também serão ressuscitados.
Na verdade Paulo nos assegura que para sermos salvos precisamos não só crer na morte expiatória de JESUS, mas também na sua ressurreição dentre os mortos, sendo esta uma exigência de DEUS para nossa justificação, uma condição para sermos salvos.
A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor JESUS, e em teu coração creres que DEUS o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. (Romanos 10:9)
O CRISTO glorificado A visão de Estêvão At 7:55,56 A visão de Paulo At 26:13-15 A visão de João Ap 1:12-16
"Lembra-te de que JESUS. CRISTO, que é da descendência de Davi, ressuscitou dos mortos, segundo o meu evangelho." (2 Tm 2.8).
A ressurreição do Senhor será sempre um dos mais importantes fatos de todos os tempos. Ela significa a aurora espiritual da nossa fé.
O CRISTO RESSURRETO:O terremoto Mt 28:2-4 As mulheres vão ao sepulcro ungir o corpo de JESUS Mt 28:1-7; Mc 16:1-5; Lc 24:1,2; Jo 20:1 Maria encontra o túmulo vazio Jo 20:2 Maria Madalena dá a notícia a Pedro 16:10 20:2 JESUS aparece a Maria Madalena Mc 16:9; Jo 20:11-17; 1Co 15:4 JESUS aparece a outras mulheres Mt 28:8-10; Sl 16:10 O informe dos guardas Mt 28:11-15.
O Corpo Glorioso
Jo 20.8 – Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
Lembramos aqui, ao leitor que tudo que João escreveu foi para provar aos incrédulos de sua época que JESUS CRISTO ressuscitou e que era o filho de DEUS (Jo 20.30,31)
Sendo João mais jovem correu mais depressa que Pedro, mas sendo mais reverente parou na entrada, mas quando Pedro chegou, com sua irreverência natural entrou correndo e ficou olhando e estudando o que havia acontecido; João agora entra e se lembra de que JESUS foi embalsamado (Jo 19.38-42) com muita mirra e aloés (cem arréteis = aproximadamente 80 Kg daquele composto) e o envolveram com lençóis como era costume judaico (enrolavam o corpo nos lençóis como múmia) e amarraram, com um lenço o seu queixo à sua cabeça para não ficar aberta a sua boca.
Vendo João que os lençóis estavam arrumados como se um corpo estivera ali dentro e o lenço à parte, separado, no lugar onde estiver a cabeça de JESUS, boquiaberto João creu maravilhado de que seu senhor ressuscitara com um corpo glorioso, espiritual e celeste (1 Co 15.44). Só é salvo quem crer nisso, na ressurreição de JESUS, tenha certeza. (1 Co 15.14).
O amigo leitor já pensou em ter um corpo assim? Nós teremos um corpo semelhante ao de JESUS quando da sua volta para nos levar para as moradas eternas (1Co 15.48; Rm 8.29,30; 1Jo 3.2).
Certamente as doutrinas da divindade e da ressurreição do Senhor JESUS são as mais odiadas e hostilizadas por Satanás. O Evangelho que proclamamos não finda no Monte Calvário. Ele passa pelo túmulo vazio, desponta no cenáculo e segue a trajetória celestial. Se CRISTO não houvesse ressuscitado seria vã a nossa fé e nulo o nosso testemunho.
V- O FATO DA RESSURREIÇÃO
"Se CRISTO não houvesse ressuscitado, de Sua morte não teria havido qualquer fruto". Os dois fatos se completam. A ressurreição de CRISTO é o fato que consuma os fundamentos da fé cristã. Os "deuses" mortos a nada levam. O CRISTO ressuscitado nos conduz à presença do Pai.
1. Predito por Davi.
Como um profeta habilmente inspirado por DEUS, o rei Davi predisse a ressurreição de JESUS (SI 16.10).
2. Predito por Isaias.
O profeta messiânico no capítulo 53 de seu livro, por muitos considerados" o Evangelho do Antigo Testamento", aborda a ressurreição do Senhor, nos versos 10 a 12.
3. Predito pelo próprio CRISTO.
Lemos tais predições em vários lugares, tais como: Mt 12.38-40; 17.22,23; 20.18,19; 26.32; Lc 9.22; Jo 2.18-22,etc. Pelas Escrituras, JESUS demonstrou que já estava escrito, desde séculos passados, que o CRISTO (o Messias, o Ungido de DEUS) padeceria, para depois ressuscitar dentre os mortos ao terceiro dia.
VI- AS PROVAS DA RESSURREIÇÃO
1. As provas são Inequívocas, porque estão fundamentadas na Infalível Palavra de DEUS.
a. O túmulo vazio.
Éconsiderado o grande troféu do Cristianismo. Um testemunho absolutamente incontestável é que exalta o extraordinário poder de DEUS. Emesto Renan, o ateísta francês do século passado, escarnecendo dos crentes declarou: "Os cristãos vivem na fragrância de um túmulo vazio". Ele cria que estava zombando dos cristãos, mas na realidade, estava proclamando uma das mais profundas verdades do cristianismo: o túmulo vazio de JESUS, prova irrefutável de que Ele venceu a morte, coisa que ninguém jamais fez, nem fará.
b. O silêncio dos fariseus e dos romanos.
Jamais qualquer pessoa destes dois grupos ousou negar a ressurreição de JESUS, tão evidente que ela se tomou. Eles odiavam essa mensagem mas não puderam refutá-la.
c. A mudança do dia de adoração dos discípulos.
A ressurreição causou um impacto tão grande na mente e no coração dos discípulos que eles fixaram em suas mentes um novo dia para suas reuniões. Deixaram o tradicional e legal sétimo dia e passaram a usar o primeiro dia da semana (Mc 16.2), isto é, o domingo.
2. As aparições pessoais de JESUS
a. A Maria Madalena (Mc 16.9-11; Jo 20.18).
b. A algumas mulheres (Mt 28.9,10)
c. A Pedro, no domingo da ressurreição (Lc 24.34; 1 Co 15.5).
d. Aos dois discípulos, no caminho de Emaús (Mc 16.12; Lc 24.13-35).
e. Aos discípulos (Mc 16.14; Lc 24.36-43; Jo 20.19,20).
f. Aos onze discípulos com Tomé (Jo 20.26).
g. Aos sete discípulos, no Mar da Galiléia (Jo 21.1).
h. A quinhentos irmãos (1 Co 15.6).
i. A Tiago (1Co 15.7).
j. A Paulo (como um abortivo).
Há outras aparições, mas cremos que estas são suficientes.
VII- OS RESULTADOS DA RESSURREIÇÃO
A ressurreição do Senhor JESUS não é um fato isolado e inconseqüente. São muitos os resultados que dele emanaram. Estudemos alguns:
1. JESUS está vivo.
Se CRISTO não houvesse ressuscitado, seria um defunto. Se Ele fosse um defunto, a igreja não seria a Esposa do Cordeiro (Ap 21.9), e sim sua viúva Mas Ele de fato ressuscitou e está vivo para sempre. E porque vive, intercede pelos seus (Hb 7.25) e também pelos transgressores (ls 53.12).
2. Ele está presente.
O CRISTO ressuscitado é um CRISTO onipresente (Mt 28.20b). Por toda parte podemos sentir a manifestação dessa presença gloriosa e amiga. Ele está inspirando os pregadores que proclamam sua Palavra, as ações dos que proclamam. Entemecidamente está salvando os que nEle crêem, de todo o coração.
3. Ele está conduzindo a Igreja.
O CRISTO ressuscitado é Senhor, Rei e Cabeça da igreja. Como Senhor, todos lhe servimos de coração. Como Rei, dita as normas de ação de seu governo; como Cabeça nos mantém junto a Si, inseparavelmente ligados, pois somos o seu corpo: o complemento daquele que cumpre tudo em todas as coisas (Cl 1.18; Ef 1.23). Ele é quem dá ministros à igreja (Ef 4.11,12). Ele dá dons aos homens (Ef 4.8). A Igreja O glorifica. exalta, louva e adora.
4. Ele está unindo a igreja.
Se CRISTO não estivesse realmente vivo não poderia executar o milagre de reunir em um só corpo homens e mulheres de todas as raças tribos e nações (Ap 5.9). Veja o que Ele mesmo diz em Ap 1.17, 18.
5. Ele está batizando a Igreja.
Isso prova que CRISTO ressuscitou e está vivo, Ele continua batizando os salvos com o ESPÍRITO SANTO.
6. JEUS continua fazendo milagres e maravilhas.
Alguém duvida disso? Basta assistir um pouquinho de Tv ou ir a algum culto em legítima Igreja de CRISTO.
7. Ele voltará brevemente.
Se CRISTO não estivesse vivo, não teríamos razão de esperá-lo a segunda vez. Mas Ele está vivo! Ele voltará! A cada dia, e em todos os lugares, os sinais estão acontecendo. O CRISTO ressuscitado está às portas. O Rei está voltando.
VIII- OS PROPÓSITOS DA RESSURREIÇÃO
A compreensão natural do homem pecador não está apta a discernir os elevados propósitos de tão extraordinário acontecimento. Temos que ter a mente de CRISTO para avaliar as razões, profundas e misteriosas, de Sua ressurreição.
1. Demonstrar sua divindade.
A não ressurreição de JESUS tê-lo-ia deixado no túmulo, no mesmo nível dos demais homens. Ele teria sido apenas um mortal a mais. Através de Sua ressurreição o Pai declarou solenemente sua divindade (Rm 1.4). Pela ressurreição, CRISTO demonstrou ser impossível à morte detêlo (At 2.24). Por causa de uma deliberada e amorosa vontade de salvar os homens, o Pai permitiu a JESUS ficar por três dias na região de sombra da morte, mas a sua divindade não lhe permitiu ficar entre os mortos, pois Ele é o Senhor da vida.
2. Aniquilar o medo.
"Não vos atemorizeis" , disse o anjo às mulheres (Mc 16.6). O medo, como estado, paralisa a pessoa, tira o ânimo e conduz à morte.Foi o medo a primeira conseqüência do pecado: "Tive medo e me escondi " (Gn 3.10). JESUS muitas vezes bradou com autoridade: "Não temas" (Mt 10.26; 14.27;28.10; Mc 5.36; Lc 5.10; 8:50; 12.7; 12.32).
3. Garantir a nossa justificação.
Ao entregar-se à morte, na Cruz do Calvário, JESUS lançou a base do edifício de nossa justificação, que somente se tornou concluído com sua ressurreição (Rm 4.25).
4. Tornar-se as primícias dos que dormem.
Os atuais habitantes do Céu sabem que algum dia, a igreja do Senhor subirá, para lá também habitar. Eles olham para o CRISTO ressuscitado, sentado à destra do Pai e, sabendo que Ele aqui embaixo provou a morte e sobre ela triunfou mediante a ressurreição, sabem também que na sua ressurreição consiste a garantia da nossa. Ele subiu primeiro. Nós subiremos depois.
5. Dinamizar a pregação.
A crença na ressurreição de JESUS, produziu uma nova transformação na vida dos discípulos. Antes eram homens fracos, medrosos e desprezados (Lc 24.37,38). Veja por exemplo o intrépido Pedro, que negou o seu mestre por três vezes. Cf. Lc 22.34,54-60.
Após a ressurreição surgem como propagadores alegres, militantes e agressivos. Será que uma crença equivocada em supostas aparições, produziria uma convicção contagiante como a dos discípulos?
6. Quantos deram suas vidas, defendendo essa ressurreição? Será que morreriam em vão?
Um grande exemplo está marcado na memória do mundo, o Coliseu, em Roma, palco do derramamento do sangue de milhares de cristãos que testificaram assima morte e ressurreição de JESUS.
IX- A RESSURREIÇÃO DO CORPO (BEP-CPAD)1Co 15.35 “Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?”A ressurreição do corpo é uma doutrina fundamental das Escrituras. Refere-se ao ato de DEUS, de ressuscitar dentre os mortos o corpo do salvo e reuni-lo à sua alma e espírito, dos quais esse corpo esteve separado entre a morte e a ressurreição.(1) A Bíblia revela pelo menos três razões por que a ressurreição do corpo é necessária.
(a) O corpo é parte essencial da total personalidade do homem; o ser humano é incompleto sem o corpo. Por conseguinte, a redenção que CRISTO oferece abrange a pessoa total, inclusive o corpo (Rm 8.18-25).
(b) O corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO (6.19); na ressurreição, ele voltará a ser templo do ESPÍRITO.
(c) Para desfazer o resultado do pecado em todas as áreas, o derradeiro inimigo do homem (a morte do corpo) deve ser aniquilado pela ressurreição (15.26).(2) Tanto as Escrituras do AT (cf. Hb 11.17-19 com Gn 22.1-4; Sl 16.10 com At 2.24ss; Jó 19.25-27; Is 26.19; Dn 12.2; Os 13.14), como as Escrituras do NT (Lc 14.13,14; 20.35,36; Jo 5.21,28,29; 6.39,40,44,54; Co 15.22,23; Fp 3.11; 1Ts 4.14-16; Ap 20.4-6,13) ensinam a ressurreição futura do corpo.(3) Nossa ressurreição corporal está garantida pela ressurreição de CRISTO (ver Mt 28.6; At 17.31; 1Co 15.12,20-23).(4) Em termos gerais, o corpo ressurreto do crente será semelhante ao corpo ressurreto de Nosso Senhor (Rm 8.29; 1Co 15.20,42-44,49; Fp 3.20,21; 1Jo 3.2). Mais especificamente, o corpo ressurreto será:
(a) um corpo que terá continuidade e identidade com o corpo atual e que, portanto, será reconhecível (Lc 16.19-31);
(b) um corpo transformado em corpo celestial, apropriado para o novo céu e a nova terra (15.42-44,47,48; Ap 21.1);
(c) um corpo imperecível, não sujeito à deterioração e à morte (15.42);
(d) um corpo glorificado, como o de CRISTO (15.43; Fp 3.20,21);
(e) um corpo poderoso, não sujeito às enfermidades, nem à fraqueza (15.43);
(f) um corpo espiritual (i.e., não natural, mas sobrenatural), não limitado pelas leis da natureza (Lc 24.31; Jo 20.19; 1Co 15.44);
(g) um corpo capaz de comer e beber (Lc 14.15; 22.16-18,30; 24.43; At 10.41).(5) Quando os crentes receberem seu novo corpo se revestirão da imortalidade (15.53). As Escrituras indicam pelo menos três propósitos nisso:
(a) para que os crentes venham a ser tudo quanto DEUS pretendeu para o ser humano, quando o criou (cf. 2.9);
(b) para que os crentes venham a conhecer a DEUS de modo completo, conforme Ele quer que eles o conheçam (Jo 17.3);
(c) a fim de que DEUS expresse o seu amor aos seus filhos, conforme Ele deseja (Jo 3.16; Ef 2.7; 1Jo 4.8-16).(6) Os fiéis que estiverem vivos na volta de CRISTO, para buscar os seus, experimentarão a mesma transformação dos que morrerem em CRISTO antes do dia da ressurreição deles (15.51-54). Receberão novos corpos, idênticos aos dos ressurretos nesse momento da volta de CRISTO. Nunca mais experimentarão a morte física.(7) JESUS fala de uma ressurreição da vida, para o crente, e de uma ressurreição de juízo, para o ímpio (Jo 5.28,29).
Faça a seus alunos a seguinte pergunta: Como será o corpo da ressurreição?
Diante do estudo logo acima (A RESSURREIÇÃO DO CORPO), coloque as respostas no quadro e explique-as com todo cuidado.
Exercício:
Como será o corpo da ressurreição?
Respostas corretas são:
a) Visível (Lc 24.39);
b) Incorruptível (1 Co 15.42,54);
c) Palpável (Jo 20.27);
d) Vivificado (Rm 8.11).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico - "A ressurreição"
A ressurreição de JESUS como um evento real e histórico tem sido a pedra de esquina do cristianismo através dos séculos. O fato de que isso é crido por inúmeras pessoas por uma sucessão ininterrupta de gerações, tem dado pouca oportunidade para o surgimento de repentinos "mitos de JESUS" ou lendas. Além disso, sempre podemos comparar a crença moderna com milhares de escritos antigos do Novo Testamento, e com escritos não-cristãos, para verificar a coerência de vários relatos e garantir a exatidão histórica na doutrina e nas crenças. Diferente de outras religiões, o cristianismo é baseado em fatos históricos. Ele não é uma filosofia ilusória. Se a ressurreição de JESUS nunca tivesse acontecido, não haveria absolutamente nenhuma base para a igreja cristã. Ela não existiria. Como vimos, há uma história contínua da igreja sem interrupção. Podemos voltar ao passado recorrendo aos documentos mais antigos da igreja (primeiros manuscritos do Novo Testamento) e encontrar o dogma essencial da igreja, que permanece o mesmo. Os muitos mártires da fé cristã morreram todos por essencialmente uma coisa - defender o fato histórico de que JESUS CRISTO ressuscitou dos mortos. Os inimigos da igreja esperavam que a execução dos líderes da igreja fizesse a expansão do cristianismo cessar. Em vez disso, aumentou a determinação dos cristãos e fornece evidências pungentes da historicidade da ressurreição de JESUS às gerações posteriores." (MUNCASTER, R. O. Examine as evidências. RJ: CPAD, 2007, pp. 409-10.)
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. RJ: CPAD, 1996.
MENZIES, W. W.; HORTON, S. M. Doutrinas bíblicas. RJ: CPAD, 1995.
SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão, CPAD.
APLICAÇÃO PESSOAL
A Bíblia declara que seremos como JESUS quando o virmos por ocasião de sua vinda (1 Jo 3.2). Nossos corpos serão gloriosos e dotados de esplendor e beleza; serão corpos poderosos e apropriados às regiões celestiais. Essa mudança será repentina e sobrenatural. Isto acontecerá ao soar da última trombeta. Então, encontrar-nos-emos com o Senhor nos ares; e, com Ele estaremos para sempre (1 Ts 4.17).
Não são poucos os que, amedrontados com as guerras e a poluição ambiental, dizem que já não nos resta qualquer esperança. Mas DEUS não permitirá que as circunstâncias lhe prejudiquem os planos, nem que lhe frustrem os decretos. O certo é que JESUS voltará, e porá fim à corrupção, à miséria e às artimanhas. Ele instaurará o seu reino glorioso.
Se Judas havia morrido, e Matias, seu substituto, ainda não havia sido empossado, como JESUS poderia ter aparecido aos doze apóstolos?Texto-base: “E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze” (1Co 15.5).Analisando os eventos da aparição de JESUS após sua ressurreição, encontramos a informação, do apóstolo Paulo, de que JESUS apareceu aos doze apóstolos logo ao deixar a tumba. A dúvida gerada é: se Judas havia morrido e Matias ocupou seu lugar tempos depois, JESUS não deveria ter aparecido somente para onze discípulos? Por que Paulo citou doze ao escrever aos crentes de Corinto? Isso não afeta e denigre a inspiração da Bíblia e a crença na ressurreição de JESUS?Primeiramente, “é um erro comum, não raramente feito pelos cristãos, mas também pelos não cristãos, pensar que a ressurreição de CRISTO é crida pela Igreja cristã com base na inspiração da Bíblia, colocando-se, assim, em primeiro lugar, a crença na inspiração e, depois, como resultado dela, a crença na ressurreição [...] A crença na ressurreição de CRISTO existia durante quase uma geração antes de serem escritos os primeiros documentos do Novo Testamento [...] Por ser esta a ordem histórica, é também a ordem lógica”. Ou seja, a ressurreição é verdadeira por si só, pelas testemunhas oculares, pelas inúmeras provas históricas e, para os cristãos da Igreja primitiva, isso não dependia do fato de a Bíblia ser inspirada ou não. As Escrituras trataram apenas de documentar esse evento. Em segundo lugar, os opositores da Bíblia e da ressurreição de JESUS vão dizer que são poucos e contraditórios os argumentos cristãos que defendem esse acontecimento sobrenatural. Mas isso não condiz com a verdade. Devido à prolixidade do assunto, não serão debatidas, neste espaço, as provas da ressurreição, mas somente a aparição de JESUS “aos doze”.Os cristãos não têm apenas parcos argumentos da ressurreição de CRISTO, como dizem os opositores. Não são apenas dois ou três argumentos a favor, mas inúmeros. Ao longo do tempo, todas as dúvidas postas pelos críticos foram respondidas com muito requinte pelos teólogos e apologistas. Basta pesquisar em bons livros de teologia e apologética, por exemplo, que as defesas elaboradas são muitas e totalmente convincentes. A verdade é uma só, como sempre ocorre: as críticas são fundamentadas em pressupostos “viciados”. Se o crítico partir para uma análise partidária de qualquer disciplina cristã, de forma tendenciosa, prevendo um final que lhe interessa, tentando tão-somente “desmascarar” os pontos imprescindíveis da fé, sua análise não será verdadeiramente séria e, no fundo, inclinará aos seus interesses particulares. Em terceiro lugar, a negação da ressurreição de CRISTO coaduna melhor com os ideais filosóficos e materialistas dos céticos. O próprio JESUS alertou sobre o fato de que muitas pessoas preferem viver à margem da verdade ética, moral, religiosa, porque seus hábitos não são condizentes com os princípios estabelecidos por Ele e pelo evangelho (Jô 3.19-24). Todavia, isso não significa que todos os intelectuais não-cristãos são céticos quanto à ressurreição ou que não há possibilidade de admiti-la sob hipótese alguma. Em quarto lugar, não há contradições nos relatos bíblicos das aparições de JESUS aos seus apóstolos e seguidores. A seqüência das aparições é a que segue:
Aparição de JESUS ressurrecto
Referências bíblicas
1) A Maria Madalena
Marcos 16.9
2) Às mulheres que retornavam da tumba
Mateus 28.8-10
3) A Pedro, em Jerusalém
Lucas 24.34
4) Aos dois discípulos que iam para Emaús
Marcos 16.12 e Lucas 24.13-32
5) Aos dez discípulos
João 20.19-25
6) Aos onze discípulos
João 20.26-29
7) Aos sete discípulos junto ao Mar da Galiléia
João 21
8) A mais de 500 pessoas
1Coríntios 15.6
9) A Tiago
1Coríntios 15.7
10) Aos onze discípulos em um monte da Galiléia
Mateus 28.16
11) No Monte das Oliveiras, em Betânia
Lucas 24.50-53
12) Ao apóstolo Paulo no caminho para Damasco
Atos 9.3-6 e 1Coríntios 15.8
O apóstolo Paulo menciona poucas pessoas e situa Pedro em primeiro lugar. Isso, no entanto, tem uma explicação: “Paulo não deu uma lista completa, mas somente a que tinha importância para o seu propósito. Desde que apenas o testemunho de homens era considerado legal ou oficial no primeiro século, é compreensível que o apóstolo não tenha listado mulheres na defesa que ele fez da ressurreição”. Em último lugar, tanto Paulo (1Co 15.5) quanto Marcos (Mc 16.14; Jo 20.19-25) redigiram números cheios naturalmente, pois utilizavam o termo no sentido coletivo, tendo em mente o colegiado apostólico e não um número definido de pessoas. “A expressão, ‘os doze’, entretanto, era usada como termo genérico para se referir aos apóstolos originais de CRISTO, designando seu ofício apostólico e não seu número exato”.
Afinal, o testemunho de JESUS é verdadeiro ou não?Textos-base: “Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro” (Jo 5.31).“Respondeu JESUS, e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro” (Jo 8.14).Diante desses dois textos que aparentam contrariedade, devemos perguntar: • O testemunho de JESUS só pode ser validado por outro homem? • O testemunho a respeito de si próprio é válido? • Por que precisava de outros testemunhos?Para responder à primeira e à terceira pergunta, temos de ser sinceros e aceitar que realmente alguém só deveria ser acreditado se pudesse provar, por testemunhas, suas reivindicações. Se alguém testemunhasse de si mesmo às autoridades rabínicas, diante de um tribunal, seu testemunho não seria considerado válido. Ora, esse não é o procedimento normal, até mesmo na sociedade contemporânea, alguém apelar para a justiça dos homens quando seu caso é julgado diante de um juiz? Isto é, de alguma forma, JESUS necessitava de algum tipo de testemunho a seu respeito para que provasse sua messianidade, por exemplo. JESUS não precisava testemunhar de si próprio que Ele era o Messias tão esperado pelos judeus, mas, para que os judeus acreditassem nele, outras pessoas deveriam dar testemunho a seu respeito. Para isso, JESUS contava com testemunhas externas. E teve essa prova em diversas ocasiões. Em resumo: seus milagres foram vistos por inúmeras pessoas. João Batista deu testemunho a seu respeito (Jo 1.7,15,19). E o próprio DEUS deu testemunho de JESUS em dois episódios: no batismo e no momento da transfiguração (Mt 3.16,17; 17.5). É relevante atentar para a história do povo hebreu. A vinda de um Messias, salvador e libertador, era um pensamento normal na cultura judaica. O povo judeu, por diversas vezes, esteve sob jugos estrangeiros: egípcios, babilônicos, persas, gregos, sírios, romanos, entre outros. Na época dos juízes, ainda que as pressões sobreviessem dos povos semitas, alguns “parentes” dos judeus, DEUS levantava juízes que, na verdade, eram libertadores do domínio inimigo. Não foram poucos os anos passados em terras distantes, estranhas e em situações adversas. Por isso, o assunto sobre a vinda de um Messias enchia de esperança o povo judeu. Chegando o tempo proposto por DEUS o Messias veio, porém, os judeus estavam equivocados quanto às suas atribuições. Em João 1.41, o discípulo André disse a seu irmão Simão Pedro: “Achamos o Messias (que, traduzido, é o CRISTO)”. Filipe disse a Natanael: “Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: JESUS de Nazaré, filho de José” (Jo 1.45). Ao dialogar com JESUS, a mulher samaritana disse: “Eu sei que o Messias (que se chama o CRISTO) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo” (Jo 4.25). Ao que JESUS, prontamente, respondeu: “Eu o sou, eu que falo contigo” (Jo 4.26). Daí em diante, a mulher passa a testemunhar de JESUS. “Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o CRISTO? Saíram, pois, da cidade, e foram ter com ele. E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito” (Jo 4.29,30,39). Esses exemplos provam que as pessoas têm necessidade de testemunhar sobre JESUS. Ou seja, Ele não precisava falar de si próprio que era o Messias prometido no Antigo Testamento. Os testemunhos a respeito de JESUS procederam de pessoas simples, sinceras, e eram testemunhos verdadeiros (se bem que não de todos). A questão do “testemunho de JESUS não ser verdadeiro” deve ser entendida no sentido de que “palavras sem a necessária confirmação de santidade e poder não convencem. Os judeus, baseados nos seus preconceitos, atribuíram maldade a JESUS. E JESUS, por sua vez, defendendo suas reivindicações messiânicas, apela para a regra bíblica que exigia duas testemunhas (Nm 35.30; Dt 17.6)”. Em suma, a resposta à segunda pergunta (O testemunho a respeito de si próprio é válido?) é afirmativa: SIM! JESUS não era somente o Messias prometido, mas também DEUS encarnado. Sendo assim, apenas o testemunho humano não é pleno. Ora, JESUS falava com propriedade do que já havia experimentado na eternidade. Ao orar ao DEUS Pai, disse: “E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse” (Jo 17.5). Para Nicodemos, asseverou: “Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu” (Jo 3.13). O texto de João 8 sugere que a discussão tinha a ver com o perdão de JESUS outorgado à mulher pecadora. Quando JESUS diz “quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”, obviamente está se referindo a algo muito maior do que ter o messianismo endossado pelos judeus. Fala de algo espiritual, místico, metafísico e, neste sentido, Ele não precisa do endosso de um ser humano. Tanto é assim que os fariseus disseram a JESUS: “Tu testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro”. Ao que JESUS rebateu: “Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis de onde venho, nem para onde vou” (Jo 8.13,14).Pelo fato de JESUS ser o Emanuel (DEUS conosco), não necessita de provas humanas. JESUS, como todo bom judeu, conhecia bem as normas e os regimentos prescritos aos judeus e, logicamente, como em outros casos muito mais complexos, não os violaria. Contudo, no caso em questão, CRISTO não falava como um simples judeu, mas, sim, como o Soberano do Universo, por isso não precisava de testemunhos. Até porque, os inquiridores de JESUS não estavam aptos a testemunharem a respeito dele, e muito menos a aceitarem seu próprio testemunho.Norman Geisler arremata: “O testemunho de JESUS não era verdadeiro: oficialmente, legalmente e para os judeus, mas era verdadeiro “factualmente, pessoalmente e em si mesmo”. JESUS tinha os testemunhos completos: das pessoas alcançadas por Ele, de, até mesmo, alguns de seus inimigos e dele próprio.
Maio de 2007 Preparado por Gilson Barbosa ICP Responde
Participantes desta edição:Jaqueline Costa MeloHudson SilvaNotas:1 PIETERS, Albertus. Fatos e mistérios da fé cristã. São Paulo: Editora Vida Nova, 1979, p.114.2 GEISLER Norman & HOWE Thomas. Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1999, p 375.3 Russel Norman Champlin Comentário de I Coríntios 15.5.. São Paulo: Editora Candeia. 4 Bíblia Vida Nova. Comentário de João 5.31. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.5 GEISLER Norman & HOWE Thomas. Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1999, p. 418.
RESUMO DA LIÇÃO 11
A RESSURREIÇÃO DE CRISTO
INTRODUÇÃO
Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé.
I. A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO
1. Definição. Retorno à vida de modo sobrenatural.
2. A ressurreição de Cristo é nossa garantia no presente.
3. A ressurreição de Cristo é a nossa garantia no futuro.
II. A PROFECIA DA RESSURREIÇÃO
1. A profecia de Jó. 2. A profecia de Daniel.
3. A profecia de Davi. 4. A profecia do próprio Cristo.
III. O FATO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO
1. O fato da ressurreição de Cristo.
2. A declaração da ressurreição de Cristo.
IV. AS TESTEMUNHAS DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO
1. Os evangelhos. 2. Os Atos dos Apóstolos.
3. Pedro e os doze. 4. Os quinhentos irmãos.
5. Tiago. 6. Paulo.
CONCLUSÃO - Ora, se Cristo ressuscitou, também
ressuscitaremos quando do soar da última trombeta,
anunciando o arrebatamento da Igreja.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
A ressurreição de Jesus é o fundamento do Cristianismo.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
A Bíblia ensina a doutrina da ressurreição de Cristo e dos justos.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
A ressurreição de Jesus é um fato bíblico e histórico.
SINOPSE DO TÓPICO (4)
Foram testemunhas da ressurreição de Cristo: Paulo, os Doze, Tiago e Cefas.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
"A ressurreição de Cristo
Era o tema central da pregação da Igreja Primitiva. Devemos tê-la também como o centro de nossa mensagem, porquanto ela é a garantia de nossa própria ressurreição. A ressurreição de Cristo é a base de nossa fé e esperança. Uma das grandes afirmações do Novo Testamento encontra-se nestas palavras de Jesus: '... porque eu vivo, e vós vivereis' (Jo 14.19). Paulo classifica a ressurreição de mistério; algo que não havia sido revelado nos tempos do Antigo Testamento, mas que agora é-nos descoberto: 'Eis aqui vos digo um mistério' (1 Co 15.51-54). Tal como o corpo de Jesus, o corpo ressurreto, do qual Ele é a vida animadora, não será nem este corpo mortal que hoje possuímos, nem o espírito desencarnado, mas um corpo espiritual. Um corpo real e espiritual".
(MENZIES, William W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas. RJ: CPAD, 1995, pp.175-6.)
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
MENZIES, William W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas, RJ: CPAD, 1995.
SAIBA MAIS EM Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 38, p. 41.
APLICAÇÃO PESSOAL
Receberemos do Senhor um corpo glorioso. A lei da gravidade não é mais forte do que nosso novo tabernáculo. Subiremos às nuvens para nos encontrar com o Senhor. Tudo o mais ficará preso à temporalidade e a gravidade deste mundo. Mas os salvos, juntos do Senhor, descansarão de sua militância; de nossas agruras terrenas não nos lembraremos mais (2 Co 5.1,2). Tudo será passado, e a única coisa importante será a eternidade que passaremos com o Senhor. Nossos corpos mortais serão revestidos de imortalidade. Nossos corpos naturais revestir-se-ão de espiritualidade. Não sentiremos mais cansaços físicos, pois nossos novos corpos não se enfadam. Não sofreremos mais as longas primaveras da vida, pois seremos revestidos de glória, jamais envelheceremos. O "mortal", diz Paulo, será "absorvido pela vida" (2 Co 5.1-4). Maranata!
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 11 - A RESSURREIÇÃO DE CRISTO
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 2º TRIMESTRE DE 2009
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Mas, agora, Cristo ressuscitou dos ______________________ foi feito as ____________________ dos que _________________________" (1 Co 15.20).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Sem a ____________________ de Cristo o ___________________________ não existiria.
COMENTÁRIO
3- O que afirmou Paulo aos cristãos de Corinto que, embora muito bem doutrinados (At 18.1,11), ainda não criam na ressurreição do Filho de Deus? Marque com "X", a resposta correta:
( ) Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé.
4- Onde encontramos, na Bíblia, as provas irrefutáveis da ressurreição de Cristo e as bases escriturísticas da glorificação dos santos ao ressoar da última trombeta? Marque com "X", a resposta correta:
( ) No "Grande Capítulo da Ressurreição" (1Co 15).
I. A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO
5- Quem, na Bíblia, fez a milenar pergunta "Morrendo o homem, porventura, tornará a viver?" Marque com "X", a resposta correta:
( ) Jó.
6- Quando foi plenamente respondida a pergunta "Morrendo o homem, porventura, tornará a viver?"
( ) Quando "Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem".
7- Como pode ser definida a ressurreição? Marque com "X", a resposta correta:
( ) Como o retorno à vida de modo sobrenatural.
8- Complete:
A Bíblia afirma que os salvos ressuscitarão com um corpo ________________________________ e glorioso (vv. 35-53), enquanto que os ímpios ressuscitarão com um corpo desprezível e vergonhoso (Dn 12.2).
Cristo ressuscitou, retornando sobrenaturalmente à vida __________________________.
Os casos de ressurreição de pessoas descritos na Bíblia, foram temporários, vindo a pessoa a ______________________________ mais tarde.
De acordo com a Palavra de Deus, a ressurreição pode ser compreendida, também, como a ________________________________ a Cristo.
9- A Bíblia declara: "E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé" (v.14); então, por que a ressurreição de Cristo é nossa garantia no presente? Marque com "X", a resposta correta:
( ) Porque a Bíblia também declara: Ele ressuscitou e: "se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas".
10- A Bíblia declara: "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens; então, por que a ressurreição de Cristo é a nossa garantia no futuro? Marque com "X", a resposta correta:
( ) Porque a Bíblia também declara: Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem" (1 Co 15.19,20).
II. A PROFECIA DA RESSURREIÇÃO
11- De quem são as três principais profecias das escrituras hebraicas sobre a verdade da ressurreição dos mortos? Marque com "X", a resposta correta:
( ) Jó, Davi e Daniel.
12- Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda:
1. A profecia de Jó.
Em diversas ocasiões, advertiu aos seus discípulos que Ele, haveria de ser entregue aos pecadores, e também morrer, a fim de resgatar a humanidade de seus pecados e iniqüidades. Todavia, iria ressuscitar ao terceiro dia (Mt 16.21).
2. A profecia de Daniel.
É considerado contemporâneo dos personagens do livro de Gênesis, numa remota antiguidade. Em seu livro, no capítulo 19 e versículos 25 a 27, o patriarca afirmou que após sua morte, ressurgirá e verá claramente o seu Redentor.
3. A profecia de Davi.
Considerado o principal escritor apocalíptico do Antigo Testamento, refere-se assim esse profeta: "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno".
4. A profecia do próprio Cristo.
Era rei e também profeta, já antevia, por inspiração divina, que o Messias provaria a morte, mas haveria de ressuscitar dentre os mortos.
III. O FATO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO
13- Complete segundo o registro de Lucas, o fato da ressurreição de Cristo:
"E, no _______________________________ dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. E acharam a pedra do sepulcro removida. E, entrando, não acharam o ____________________ do Senhor Jesus. E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes resplandecentes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas _________________________. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia" (Lc 24.1-6).
14- Qual a declaração de fé na ressurreição de Cristo, feita pelo apóstolo Paulo? Complete:
"Lembra-te de que Jesus Cristo, que é da descendência de Davi, ____________________________ dos mortos, segundo o meu _______________________; pelo que sofro trabalhos e até prisões como um malfeitor, mas a Palavra de Deus não está presa" (2 Tm 2.8,9). Nesta declaração, o apóstolo destaca a filiação divina do Filho de Deus (Jesus Cristo), sua filiação humana e real (descendente de Davi) e também declara ser Jesus o pleno ________________________________ das Escrituras ("o meu evangelho"). Aqui temos uma incontestável evidencia da ressurreição de Jesus.
IV. AS TESTEMUNHAS DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO
15- Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda, de acordo com alguns testemunhos da ressurreição de Nosso Senhor, que é um fato real e historicamente confirmado:
1. Os evangelhos.
De acordo as testemunhas arroladas por Paulo, inicialmente o Senhor ressurreto foi visto por um discípulo e em seguida pelos Doze (1 Co 15.5).
2. Os Atos dos Apóstolos.
A última aparição do Senhor ressuscitado foi testemunhada por um apóstolo, conforme ele mesmo testifica (1 Co 15.8). A partir daí, o que muito perseguiu a Igreja, agora muito a defende, até mesmo com o risco da própria vida (At 20.28-38).
3. Pedro e os doze.
Cumprindo as recomendações de Jesus, os discípulos foram a Jerusalém, a fim de esperar a descida do Consolador. Eles se dispersaram quando da morte do Senhor, mas após a sua ressurreição voltaram a Jerusalém. No capítulo 1 de livro da bíblia, os discípulos presenciaram a ascensão de Jesus ao céu. Após o derramamento do Espírito Santo no Dia de Pentecostes, o apóstolo Pedro, eloqüentemente, pregou acerca da ressurreição de Cristo. Com base na ressurreição de Cristo, os seus discípulos levaram o Evangelho até aos confins da terra.
4. Os quinhentos irmãos.
Era irmão natural de Jesus. Antes, ele não acreditava que Jesus fosse o Messias de Israel (Jo 7.5). Jesus, já ressurreto apareceu-lhe, este é um dos que veio a tornar-se uma das colunas entre os santos (Gl 2.9).
5. Tiago.
Todos estes livros atestam que Jesus precisou morrer para resgatar-nos do pecado, mas ressurgiu com mui grande poder e autoridade (Mt 28.1-10; Mc 16.1-8; Lc 24.1-12; Jo 20.1-10; Ef 1.19-22).
6. Paulo.
Esses "irmãos", viram o Cristo ressuscitado (1 Co 15.6). A maioria destes ainda vivia quando Paulo escreveu esta epístola.
16- Por que os testemunhos irrefutáveis da ressurreição de Nosso Senhor seriam prontamente aceitos em um tribunal? Marque com "X", a resposta correta:
( ) Porque eram testemunhos marcados pela seriedade de pessoas confiáveis.
CONCLUSÃO
17- Complete:
Segundo a Palavra de Deus e os fatos nela revelados, o Senhor Jesus _________________________________ dentre os mortos. Ora, se Cristo ressuscitou, também ressuscitaremos quando do soar da última trombeta, anunciando o arrebatamento da Igreja.
A morte _______________________ não é a autoridade final de nossa existência. Pois, como Cristo ressuscitou pleno de vida e poder dentre os mortos, também venceremos as ânsias da morte para estarmos com o Senhor para _____________________________ (1 Ts 4.17).
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO NOS VÍDEOS:
http://www.apazdosenhor.org.br/prof/videosebdnatv.htm
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal. http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/videosebdnatv.htm (VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE)
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Nosso novo endereço:http://www.apazdosenhor.org.br/prof/
Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com , http://www.ebdweb.com.br/, em http://www.sovitoria.com.br/ - Ou nos sites seguintes:
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http://www.apazdosenhor.org.br/prof/licao5-es-osdonsdoespiritosanto.htm
(Revista CPAD ►2º trimestre de 1990 - Geziel N. Gomes)
http://www.icp.com.br/86responde.asp
04 junho 2009
ESTUDOS DA LICAO 10 OS DONS ESPIRITUAIS
LIÇÃO 10 - OS DONS ESPIRITUAIS
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009
1Coríntios - Os Problemas da Igreja e Suas Soluções
Comentários do Pr. Antônio Gilberto
Complementos e questionários: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
Questionário
TEXTO ÁUREO
"Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil" (1 Co 12.7).
VERDADE PRÁTICA
Cremos no batismo com o ESPÍRITO SANTO e na atualidade dos dons espirituais.
LEITURA DIÁRIA
Segunda
Jl 2.28-31
A promessa do derramamento do ESPÍRITO
Terça
At 1.5; 2.1-4
A chama do ESPÍRITO foi acesa
Quarta
Rm 12.6
Diversidade de dons
Quinta
1 Co 12.31; 13.1-8
Amor, o caminho mais excelente
Sexta
1 Co 14.1
Procurai com zelo os dons espirituais
Sábado
1 Co 14.1-4
O objetivo dos dons
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 12.1-11.
1 Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. 2 Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados. 3 Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo ESPÍRITO de DEUS diz: JESUS é anátema! E ninguém pode dizer que JESUS é o Senhor, senão pelo ESPÍRITO SANTO. 4 Ora, há diversidade de dons, mas o ESPÍRITO é o mesmo. 5 E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.6 E há diversidade de operações, mas é o mesmo DEUS que opera tudo em todos. 7 Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil. 8Porque a um, pelo ESPÍRITO, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a palavra da ciência; 9 e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a fé; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, os dons de curar; 10 e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas. 11 Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um com o quer.
INTERAÇÃO
Caro professor, aproveite a aula de hoje para refletir com seus alunos a respeito da operação dos dons espirituais na igreja contemporânea. Será que em nossas igrejas há, de fato, a manifestação de todos os dons espirituais? Temos observado além das línguas e profecia, os dons de fé, de curar e de operações de maravilhas?
Explique aos alunos que o Novo Testamento não menciona apenas nove dons. Para provar isto à classe, solicite aos alunos que leiam e anotem os dons que aparecem em Rm 12.6-8; 1 Co 12.8-10, 28-30; Ef 4.11.
OBJETIVOS
Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
Definir dons espirituais.
Exemplificar a atualidade da promessa dos dons.
Explicar o objetivo dos dons.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Utilize a explicação a seguir ao final do tópico I. Explique aos seus alunos os termos empregados por Paulo no capítulo 12 de 1 Coríntios para categorizar os dons espirituais: (v.4) charisma (carisma); (v.5) diakonia (diakonia); e (v.6) energēmatos (evnerghmatoj). O primeiro (charisma) enfatiza que os dons são dádivas divinas. O segundo (diakonia) ressalta o propósito dos dons: servir ao povo de DEUS. Já o terceiro está relacionado aos dons de poder, indicando a poderosa ação divina através dos servos de CRISTO.
Palavra Chave: Dom espiritual - Dom proveniente da parte de DEUS aos crentes mediante a operação do ESPÍRITO SANTO.
Fotos dos Filmes: JESUS, O Filme - JESUS segundo Evangelho de João - Paixão de CRISTO -
CD Bíblia Ilúmina - Atos e JESUS segundo Evangelho de Mateus.
D O N S http://www.apazdosenhor.org.br/prof/licao5-es-osdonsdoespiritosanto.htm
1- Operações de DEUS (DONS)
E há diversidade de operações, mas é o mesmo DEUS que opera tudo em todos.(I Co 12:6)
E a uns pôs DEUS na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.(I Co 12:28)
De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com zelo; o que usa de misericórdia, com alegria. (Rm 12: 6-8) DEUS pode usar animal para falar, como fez com a jumenta de Balaão ou usar um descrente para glorificá-lo, com fez com Nabucodonosor; DEUS usa a quem quer e da maneira que quer.
2- Dons de CRISTO(Ministérios):
E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres.(Ef 4:11); são pessoas dadas à Igreja, para orientá-la e guiá-la fazendo-a crescer. Para edificar e fortalecer a noiva de CRISTO, que é a Igreja. Assim como no corpo humano temos cinco sentidos (olfato,visão,tato,paladar e audição), assim também no corpo de CRISTO, na terra tem cinco ministérios.
3- Dons do ESPÍRITO SANTO(Manifestações = mostrar realmente a presença de DEUS):
A cada um, porém, é dada a manifestação do ESPÍRITO para o proveito comum. Porque a um, pelo ESPÍRITO, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a fé; a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, os dons de curar; a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas. Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer. Para estudá-los dividimos em.
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4- DONS DE REVELAÇÃO - DONS DE PODER - DONS DE INSPIRAÇÃO.
Dividimos assim os dons para podermos melhor entendê-los e estudá-los,mas, muitas vezes, os confundimos em sua multiforme operação e manifestação.
4.1- DONS DE REVELAÇÃO (REVELAM ALGO OCULTO OU DESCONHECIDO SOBRENATURALMENTE).
4.1.1. Palavra de sabedoria:
Palavra= pequena parte da sabedoria de DEUS; acontecimento futuro, só DEUS sabe; tem a ver com onisciência.
Ex:JESUS: "Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai. Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado outro; estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra. Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem." (Mt 24: 36-44)
Paulo: "34 Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós." (At 27:34).
4.1.2. Palavra de conhecimento ou da ciência:
Palavra = pequena parte do conhecimento de DEUS, revelação de coisa conhecida; tem a ver com onipresença. (pode ser coisa conhecida por pessoas em outra parte ou localidade, que é revelada aqui onde estamos).
Ex: JESUS: "Mas JESUS logo percebeu em seu espírito que eles assim arrazoavam dentro de si, e perguntou-lhes: Por que arrazoais desse modo em vossos corações?" (Mc 2:8)
JESUS: Jo 1.48 Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe JESUS: Antes que Felipe te chamasse, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.
Paulo: "Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados"(I Co 15:51).
4.1.3. Discernimento de espíritos:
Saber de onde vem e o que está operando numa pessoa.
Ex: JESUS: "E JESUS, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados são os teus pecados."(Mc 2:5)
Paulo:" E fazia isto por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de JESUS CRISTO que saias dela. E na mesma hora saiu."(At 16:18).
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4.2- DONS DE PODER (DÃO PODER PARA SE FAZER ALGO SOBRENATURAL).
4.2.1. Fé:
Para crer no impossível (temos fé natural, sobrenatural e espiritual), precisamos de fé para comer (pode estar envenenado), para andar no meio da rua (pode ser atropelado), para viajar de avião (pode cair), para adorar a DEUS (Não estamos vendo-o), para crer em milagres sem os ver. Don de fé é acreditar que o impossível de acontecer já aconteceu. É impossível que alguém que já morreu torne a viver.
Ex: JESUS: "E, tendo dito isso, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!(Jo 11: 43)
Paulo: "Tendo Paulo descido, debruçou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, pois a sua alma está nele."(At 20:10)
NASCERIA UM FILHO DE UM CASAL EM QUE O HOMEM TEM 100 ANOS E A MULHER 90 ANOS? ABRAÃO CREU ASSIM MESMO. PODERIA ALGUÉM MATAR UM FILHO E DEPOIS VOLTAR PARA CASA COM ESTE FILHO VIVO? ABRAÃO CREU; POR ISSO FOI JUSTIFICADO PELA SUA FÉ EM DEUS.
4.2.2. Dons de curar:
Dons no plural, alguns são usados para certos tipos de doenças, NENHUMA PESSOA É USADA PARA CURAR TODOS OS TIPOS DE DOENÇA.
Ex: JESUS: "Mas ele, conhecendo-lhes os pensamentos, disse ao homem que tinha a mão atrofiada: Levanta-te, e fica em pé aqui no meio. E ele, levantando-se, ficou em pé."(Lc 6:8)
Paulo: "Aconteceu estar de cama, enfermo de febre e disenteria, o pai de Públio; Paulo foi visitá-lo, e havendo orado, impôs-lhe as mãos, e o curou."(At 28:8); "Erasto ficou em Corinto; a Trófimo deixei doente em Mileto."(2Tm 4:20). PAULO NÃO CUROU SEU COMPANHEIRO TRÓFIMO.
4.2.3. Operação de maravilhas:
Mudança na natureza, MUDA O QUE ERA NATURAL.
EX. PARAR O SOL (JOSUÉ) - VOLTAR DEZ GRAUS O TEMPO (ISAÍAS)
Ex: JESUS: "Dito isto, cuspiu no chão e com a saliva fez lodo, e untou com lodo os olhos do cego, e disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa Enviado). E ele foi, lavou-se, e voltou vendo."(Jo 9:6,7)
Paulo: "Mas ele, sacudindo o réptil no fogo, não sofreu mal nenhum."(At 28:5).
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4.3- DONS DE INSPIRAÇÃO OU DA FALA (DIZEM ALGO DE SOBRENATURAL).
4.3.1. Profecia:
Pode vir de 3 fontes: DEUS, homem e satanás. Devem ser julgadas (1 Ts 5:21,22) e controladas para haver ordem no culto; um depois do outro e no máximo três em cada reunião (1 Co 14.31). Não devem ser desprezadas(1 Ts 5:20). Vêm para edificação, exortação e consolação(1 Co 14:3). Línguas + Interpretação = Profecia (1 Co 14:27,13). Diferente de profeta, todo profeta profetiza, nem todo que profetiza é profeta (1Co 14:31) e (Ef 4:11) Profeta é ministério dado por CRISTO, profecia é manifestação do ESPÍRITO SANTO. Profeta prediz alguma coisa que ainda vai acontecer, profecia não prediz nada. Todos podem profetizar (1 Co 14.31), mas poucos são chamados para serem profetas.
Ex: JESUS: "Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas eu vos tornarei a ver, e alegrar-se-á o vosso coração, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará."(Jo 16:22).
Paulo: "disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos. Então os soldados cortaram os cabos do batel e o deixaram cair. Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais e permaneceis em jejum, não havendo provado coisa alguma. Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós."(At 27:31-34).
4.3.2. Variedade de línguas:
4 tipos de línguas: Não proibais falar em línguas; é ordem de DEUS (1 Co 14.39).
4.3.2.1. Língua para oração:
"Porque se eu orar em língua, o meu espírito ORA BEM, mas o meu entendimento fica infrutífero."(I Co 14:14). Você quer orar bem? Veja também em Rm 8.26 que não sabemos pedir como convém, mas o ESPÍRITO SANTO sabe o que precisamos e ELE sabe pedir.
Fala com DEUS: "Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a DEUS; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios."(I Co 14:2). Por isso é tão combatido o falar em línguas, pois nem Satanás entende.
Edificação própria: "O que fala em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja."(I Co 14:4)
Você quer ser edificado? "Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO," Jd.20 (orar no ESPÍRITO, não quer dizer orar em pensamento).
4.3.2.2. Língua para interpretação:
"Todos têm dons de curar? falam todos em línguas? interpretam todos?"(I Co 12:30), nem todos recebem; "Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento."(I Co 14:15). Falam em línguas todos? Quer dizer em línguas para interpretação, ou seja, nem todos têm o dom de línguas, mesmo sendo batizados. Essa linguagem pode ser interpretada pelo que fala ou por outrem.
4.3.2.3. Língua como sinal para incrédulo:
"De modo que as línguas são um sinal, não para os crentes, mas para os incrédulos; a profecia, porém, não é sinal para os incrédulos, mas para os crentes."(I Co 14:22); estrangeiros ouvem em sua própria língua, ex: "Ouvindo-se, pois, aquele ruído, ajuntou-se a multidão; e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua."(At 2:6). Pode alguém ser usado para falar, por exemplo em alemão em algum lugar e uma pessoa presente alí, que fala alemão entenderá tudo o que DEUS quer falar-lhe.
4.3.2.4. Gemidos inexprimíveis:
" Do mesmo modo também o ESPÍRITO nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o ESPÍRITO mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis."(Rm 8:26), oração intercessora. O ESPÍRITO SANTO é nosso intercessor aqui na terra. ELE leva nossa oração a JESUS CRISTO que está assentado à direita de DEUS PAI, intercedendo por nós lá no céu. O pai recebe a oração e responde de acordo com sua vontade.
4.3.3. Interpretação de Línguas:
"Que fazer, pois, irmãos? Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. Se alguém falar em língua, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e cada um por sua vez, e haja um que interprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado (ore tão baixinho que ninguém o note) na igreja, e fale consigo mesmo, e com DEUS."(I Co 14:26-28); "Por isso, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar."(I Co 14:13) JESUS não falava porque tudo que falava era o que DEUS queria falar e as línguas são sinais da presença de DEUS em nosso meio, JESUS é DEUS.
Paulo: "Dou graças a DEUS, que falo em línguas mais do que vós todos."(I Co 14:18).Não quis dizer latim, grego e hebraico, pois são línguas aprendidas e faladas no tempo de Paulo por quase todos; o que Paulo quis dizer é que orava muito em línguas e também que tinha dom de línguas.
Nós falamos sem aprender, vem de cima, vem de DEUS, não necessitamos que alguém nos ensine, podemos receber na igreja, na rua, no campo, em casa (como aconteceu comigo) ou outro qualquer lugar sem interferência de outrem ou por imposição de mãos de alguém.
Dia do Pentecostes: Inicio da Igreja Propriamente dita. (At 2)
Avivamento da Rua Azuza - Avivamento que enviou missionários para o mundo todo.
Daniel Berg e Gunnar Vingren vêem para o Brasil e fundam a Igreja Assembléia de DEUS - Avivamento no Brasil.
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS:
5.1• Dons, só depois do batismo com o ESPÍRITO SANTO.(vaso vazio não transborda)
5.2• O senhorio é de CRISTO.(o cabeça do corpo)
5.3• Para glorificação de DEUS.(o ESPÍRITO SANTO glorifica a DEUS)
5.4• Vaso deve estar limpo sempre para o uso constante.(santificação)
5.5• Nada é de nós mesmos, tudo vem de DEUS(nada de orgulho).
5.6• Todos os dons são para os outros só um para nós linguagem de oração. (língua que foi batizado)
Ajuda insejec@uol.com.br
Ev.Luiz Henrique de Almeida Silva
Paulo e os Dons
Estudando sobre a vida do apóstolo Paulo pude confirmar realmente que os nove dons operavam em seu ministério:
Vamos ver:
-PALAVRA DE SABEDORIA: (pequena parte da sabedoria de DEUS a respeito do futuro) At 27.22 Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perder] a vida de nenhum de vós, mas somente o navio.
- PALAVRA DE CONHECIMENTO: (pequena parte do conhecimento de DEUS a respeito de algo conhecido em outra parte, porém não no local revelado) At 27.10 Dizendo-lhes: Senhores, vejo que a navegação há de ser incômoda, e com muito dano, não só para o navio e carga, mas também para as nossas vidas.
- DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS: At 16.18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de JESUS CRISTO, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu.
- FÉ: (Dom necessário para ressurreição de mortos - crer no impossível) At 20.10 Paulo, porém, descendo, inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a sua alma nele está.
– Milagres ou Maravilhas (Agindo sobrenaturalmente na natureza) At 28. 5 Mas, sacudindo ele a víbora no fogo, não sofreu nenhum mal.
– DONS DE CURAR: At 28. 8 E aconteceu estar de cama enfermo de febre e disenteria o pai de Públio, que Paulo foi ver, e, havendo orado, pôs as mãos sobre ele, e o curou.
- PROFECIA (Edificação, Exortação e Consolação) Ts 4.13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
– DOM VARIEDADE DE LÍNGUAS: 1 Co 14. 18 Dou graças ao meu DEUS, porque falo mais línguas do que vós todos.
– DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS: 1 Co 14. 13 Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar (Este não está claro, porém por dedução, como estava ensinando, muito provavelmente era o que acontecia com ele próprio).
Ev.Luiz Henrique de Almeida Silva
ATUALIDADE DOS DONS ESPIRITUAIS
Luiz Antonio Ferraz / outubro de 1995
INTRODUÇÃO
Os Nove Dons Extraordinários
Neste trabalho, nos propomos a demonstrar a atualidade dos dons espirituais. Desejamos comprovar que os dons extraordinários não cessaram com a ultimação do Novo Testamento. Segundo alguns expoentes, os dons dividem-se em ordinários e extraordinários. Na primeira classificação incluem-se os dons de natureza comum. Na segunda encontramos aqueles dons de caráter sobrenatural. Na opinião de muitos eruditos, alguns desses dons de natureza sobrenatural cessaram quando o Novo Testamento foi completado. Esses dons extraordinários são aqueles nove alistados em I Coríntios 12:8-10: (1) palavra da sabedoria, (2) palavra do conhecimento, (3) fé, (4) curas, (5) operação de milagres, (6) profecia, (7) discernimento de espíritos, (8) variedade de línguas, (9) interpretação de línguas. Afirma-se que nos dias de hoje não devem existir esses dons, porque eles tinham a função de causar efeito, autenticar a mensagem apostólica e servir de sinal para a inauguração de uma nova era que estava surgindo no plano dispensacional de DEUS.
CAPÍTULO I - ARGUMENTOS FILOSÓFICOSI. EPISTEMOLÓGICO
O primeiro argumento filosófico que examinaremos é o epistemológico. "A epistemologia é o campo da filosofia que investiga a natureza e a origem do conhecimento.1 A epistemologia estuda como sabemos.2 " Na área da epistemologia devemos fazer as seguintes perguntas: "Como conhecemos alguma coisa? Quando é justificada a alegação de que alguém sabe? É possível o conhecimento indubitável (certo) acerca de qualquer coisa"?3 Para respondermos à pergunta "como podemos conhecer"? devemos analisar as nossas fontes de conhecimento ou a origem de nossas crenças. As seguintes fontes serão aqui analisadas: o testemunho de outras pessoas, a intuição (usada aqui no sentido de instintos, sentimentos, e desejos), o raciocínio, e a experiência sensória. Estas fontes levam a cinco lógicas ou critérios para validar as crenças. São elas a fé ou o autoritarismo, o subjetivismo, o racionalismo, o empirismo, e o pragmatismo.
1. AUTORITARISMO: Esta fonte baseia-se no testemunho de autoridades. Começamos nossa aprendizagem ao aceitar as crenças da nossa família. Posteriormente aceitamos o que nos é dito por nossos professores e amigos. Ainda depois de formados, dependemos do testemunho de livros, jornais, etc. Aceitamos todas essas fontes quando acreditamos serem elas boas. Desse modo delegamos autoridade às fontes que acreditamos fidedignas. Essa autoridade tem origem em 4 elementos:
1.1. O Prestigio da Autoridade: As autoridades evangélicas que defendem a atualidade dos dons extraordinários são pessoas de prestígio. Elas gozam de nossa confiança, e não somente da nossa, mas até mesmo da de seus oponentes. Portanto, a palavra desses irmãos, homens de erudição comprovada, tem um peso decisivo sobre nossas crenças. Algumas autoridades que podemos citar são: D. M. Lloyd Jones, John R. W. Stott, Ray C. Stedman, David Yonggi Cho, C. P. Wagner, Pr. Antônio Gilberto (meu acréscimo), entre outros.
1.2. O Número de Defensores: O grande número de pessoas que defendem a atualidade dos dons é algo que deve ser levado em conta. Se os dons extraordinários tivessem cessado, então grande multidão de evangélicos estariam sendo enganados. Será que DEUS permitiria tal coisa?
1.3. A Persistência na Crença: Apesar dos ataques que vem sofrendo ao longo da história, a crença nos dons extraordinários tem persistido até o presente. Se os dons extraordinários manifestados imediatamente após o período apostólico, as manifestações históricas contemporâneas, bem como as atuais da era moderna, fossem de fato falsificações, há muito elas teriam desaparecido da lembrança do povo evangélico. Ele não fariam nenhuma questão de ressuscitá-las.
1.4. A Antiguidade da Crença: A crença nos dons extraordinários não é nenhuma inovação da Igreja Moderna. Ela existe desde o nascimento da Igreja; tem o selo apostólico como garantia, bem como a autenticação do ESPÍRITO SANTO nas suas mais diversas operações através da Igreja.
2. Subjetivismo: Temos aqui o argumento baseado na intuição, isto é no sentido dos instintos, sentimentos e desejos. Isto não significa que nossas crenças acerca da realidade dos dons extraordinários tem sua origem em dados dos sentidos ou coisas semelhantes, mas, sim, através de nosso contato imediato com o conhecido. Portanto este elemento pressupõe que o conhecedor tenha algum tipo de contato direto com o que é conhecido, ou seja com o objeto da crença, que no nosso caso, são os dons extraordinários. Para melhor elucidação também classificamos o subjetivismo em duas categorias: realismo direto e misticismo.
2.1. Realismo Direto ou do Bom Senso: É o ponto de vista concebido pelo homem comum, sem qualquer reflexão filosófica, porém caracterizada pelo bom senso e bom juízo. Pessoas psiquicamente sadias não ousariam defender uma experiência subjetiva se de fato não acreditassem nela. Pode ser que estivessem enganadas, mas não por muito tempo. Pode ser que alguns se enganassem, mas não todos. Uma experiência subjetiva, isto é, pessoal, interior, é algo que costuma ficar gravado no espírito pelo resto de nossas vidas, principalmente se esta tem sua origem na pessoa do ESPÍRITO SANTO de DEUS. Este fato deve ser considerado como evidência de que o ESPÍRITO SANTO ainda opera extraordinariamente, através dos dons, em nossos dias.
2.2. Misticismo: É o subjetivismo supra-racional, que tem a ver com o conhecimento de DEUS. Certamente podemos conhecer a DEUS, e de fato o conhecemos, mas alguns conhecimentos estão além da razão humana. É o caso também dos dons extraordinários, que conhecemos hoje em parte, mas não o compreendemos totalmente. A experiência mística de muitos irmãos comprovam a atualidade dos dons extraordinários.
3. Racionalismo: Este elemento aponta para a razão, para aquilo que é cognoscível. Há boas razões para acreditarmos nos dons extraordinários para hoje. Os próprios argumentos deste trabalho se constituem em algumas destas razões.
4. Empirismo: Aponta para o elemento baseado mais na experiência do que na razão. É claro que a experiência de um cristão não deve servir como padrão para autenticação dos dons, mas o grande número de experiências sentidas por tantos cristãos, servem para evidenciar que algumas delas são pelo menos genuínas. Já que o empirismo se baseia na experiência, é óbvio supor que esta se serve dos sentidos e daquilo que se descobre com eles.
4.1. Sentidos Físicos: Visão, olfato, audição, tato e paladar. Relatos de experiências espirituais envolvendo a visão é a mais comum que encontramos. Mas também já se ouviu falar de manifestações envolvendo a audição, o olfato e outros sentidos.
4.2. Sentidos Emocionais: Inúmeros irmãos têm sido tocados em suas emoções, quando as operações espirituais do ESPÍRITO SANTO de DEUS se manifestam. Deveríamos mesmo acreditar que essas experiências foram apenas produto da emoção humana? Não seriam de fato o resultado da operação do ESPÍRITO? Quando DEUS se manifesta, homem algum pode resistir a ponto de permanecer emocionalmente estático.
5. Pragmatismo: Este argumento considera a funcionalidade, utilidade e resultados práticos do objeto conhecido.
5.1. Funcionalidade: Os dons que conhecemos funcionam mesmo?
5.2. Utilidade: Os dons são realmente úteis?
5.3. Resultado: Os dons extraordinários de hoje têm bons resultados práticos?II. METAFÍSICO
Este nome provém de uma palavra grega que significa "depois da física". Através do uso do termo este veio a significar "além" do físico. Daí, a metafísica, para alguns filósofos, "é o estudo do ser ou da realidade."4 Enquanto que a epistemologia ocupa-se com as capacidades e as limitações de quem sabe, "a metafísica trata da existência e da natureza daquilo que é sabido."5 A metafísica considera, pois, as qualidades e os relacionamentos das coisas conhecidas, ou seja: a realidade. De que forma então podemos conhecer realisticamente (metafisicamente) os dons extraordinários? Só podemos conhecer o desconhecido por intermédio do que conhecemos, o real desconhecido pelo real desconhecido, o irreal desconhecido pelo irreal desconhecido. Só podemos conhecer aquilo que é verdadeiro por meio daquilo que não é verdadeiro. Logo podemos conhecer a realidade verdadeira por meio da realidade falsa. Conhecemos muito bem as falsificações demoníacas, e por meio delas podemos conhecer a verdadeira manifestação de DEUS. Se existe o falso, necessariamente deve também existir o verdadeiro. A realidade dos falsos dons extraordinários, comprovam a existência dos verdadeiros dons extraordinários.
CAPÍTULO II - ARGUMENTOS ESCRITURÍSTICOSOs argumentos escriturísticos são aqueles baseados na revelação de DEUS, em sua palavra escrita, isto é nas Sagradas Escrituras.I. EXEGÉTICO
O argumento exegético baseia-se na interpretação do texto bíblico original. Para este trabalho utilizaremos a passagem de I Coríntios 13:8-13, que tem sido usada por muitos comentaristas para defender a negação dos dons extraordinários neste tempo presente. Um destes comentarista é B. F. Cate, autor do livro "The Nine Gifts of the Spirit. Are not in the church today" (Os Noves dons do ESPÍRITO. Não se manifestam na igreja no dia de hoje). Veremos então a interpretação de B. F. Cate, e, em seguida apresentaremos nossa exegese do texto em questão.
1. A Visão de B. F. Cate de I Coríntios 13:8-13: Cate inicia o primeiro capítulo de seu livro fazendo esta pergunta: "Os Nove Dons: Quando Cessaram Eles?" Em seguida passa a argumentar da seguinte maneira: "Paulo diz: 'O amor jamais acaba.' Isto implica que os dons acabariam; portanto, ele prossegue dizendo: 'mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; porque em parte conhecemos e em parte profetizamos (versículo 8 e 9). a razão por que eles só conheciam em parte era que então ainda ainda não estava completamente revelado aquilo do Novo Testamento que agora está escrito. 'Quando, porém,' diz Paulo, 'vier o que é perfeito (a ultimação do Novo Testamento), então o que é em parte (profecia, etc.) será aniquilado' (versículo 10). Depois ele ilustra isso dizendo: 'Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das cousas próprias de menino' (versículo 11). Nos dias primitivos da presente dispensação, quando foi escrita esta epístola, eles eram como meninos; mas estava aproximando-se rapidamente o tempo quando desistiriam 'das cousas próprias de menino' (os nove dons), e andariam pela fé no 'caminho sobremodo excelente' do 'amor' e na luz da completa revelação de DEUS.
"Paulo ilustra novamente, dizendo: 'Porque agora (quando esta epístola foi escrita) vemos como em espelho, obscuramente (em parte conhecemos), então (quando a revelação de DEUS ao homem fosse completada) veremos face a face; agora conheço em parte, então conhecerei como também sou conhecido' (versículo 12). Conhecer 'como também sou conhecido,' significa: nós, agora que a revelação de DEUS está completa, não mais 'em parte conhecemos,' mas conhecemos a mente de DEUS (para esta dispensação) tal como Ele conhece nossa mente."6 Cate prossegue dizendo: "Existem alguns que encontram dificuldade em ver que 'o que é perfeito' em I Coríntios 13:9,10 refere-se à perfeição (ultimação) da revelação de DEUS para a era da igreja. Paulo, ao demonstrar que 'o amor jamais acaba,' mas que os nove dons cessariam quando o Novo Testamento chegasse à sua ultimação, refere-se apenas a três deles como exemplo do todo (versículo 8). Depois, nos versículos 9 e 10 ele reduz isto a um único dom - o da profecia - como um exemplo do todo. Vejamos mais uma vez o que dizem estes versículos: 'Porque em parte conhecemos, e em parte profetizamos. quando, porém, vier o que é perfeito, então o que é em parte (profetizar) será aniquilado.' Paulo não está falando a respeito da perfeição dos santos; está falando a respeito da perfeição da profecia. Demonstra assim que o dom de profecia deveria cessar quando a revelação de DEUS para a era da Igreja chegasse à perfeição."7 Esta é a visão de Cate. Com amor e respeito àqueles que pensam dessa forma, passaremos a contra-argumentar esta posição. Nós cremos que, na passagem, Paulo fala da perfeição dos santos, e defenderemos esta tese, porque se o fizermos, ficará também demonstrado que os dons extraordinários existem hoje. Isto porque Paulo deixa claro, na passagem, que os profetas deveriam profetizar 'em parte' até que viesse 'o que é perfeito.' Portanto, se 'o que é perfeito' ainda não veio, então nós ainda temos profetas profetizando 'em parte' ainda hoje.
2. Uma Análise de I Coríntios 13:8-13: Nesta passagem analisaremos os vocábulos "perfeito", "quando", "agora", "então" e "conhecer".
2.1. O Perfeito do Versículo 10: O termo grego usado em I Coríntios 13:10 é teleio (téleios). Esta palavra pode ser traduzida de várias maneiras:
(1) "perfeito", referindo-se à coisas (Rm.12:2; ICo.13:10; Tg.1:4,17,25; Hb.9:11, IJo.4:18, etc.);
(2) "perfeito", referindo-se à pessoas, com o sentido de "maduro" ou "adulto" em sentido moral e espiritual (Mt.5:48; 19:21; Fp.3:15; Cl.1:28; ICo.2:6; 14:20; Ef.4:13; Hb.5:14);
(3) "perfeito", referindo-se à DEUS em sua perfeição absoluta (Mt.5:48).8 No versículo 10 de I Coríntios 13, o termo grego teleion (téleion) é "adjetivo pronominal, nominativo, neutro, singular."9 De acordo com isto, a tradução correta do texto deveria ser: "quando. porém, vier aquilo que é perfeito, então aquilo que é em parte será aniquilado." Isto porque este adjetivo, na língua grega, não é feminino nem masculino, mas está no gênero neutro. Portanto, o argumento de Cate, de que "o que é perfeito em parte" se refere a profecia, se desfaz; e isto por duas razões:
(1) A palavra grega profecia, usada no versículo 8 (profhteia = profeteía), é "substantivo, nominativo, feminino, plural."
10 Se a palavra "profecia" é feminina, então "aquilo que é perfeito" também deveria estar no gênero feminino para concordar, mas não está.
(2) Se "o que é perfeito" fosse a revelação profética completada pelo Novo Testamento, então "o que é perfeito em parte," a revelação profética do Antigo Testamento, teria sido aniquilada. De fato o Antigo Testamento foi aperfeiçoado ou completado pelo Novo Testamento, mas de forma alguma ele foi aniquilado ou cessou em seus efeitos. JESUS disse que nenhuma profecia do Antigo Testamento cessaria até que tudo se cumprisse (Mt.5:18). JESUS não disse que a lei cessaria até que tudo fosse revelado (a revelação do Novo Testamento), mas até que tudo se cumprisse. Como poderia o Antigo Testamento ter sido aniquilado se ainda há muitas profecias para serem cumpridas? "...a Escritura não pode falhar." (Jo.10:35).
Cremos que a palavra "perfeito" contém nesta passagem a idéia do fim ou do objeto consumado ou completado, pois de acordo com o contexto da epístola, Paulo, logo adiante, no capítulo 15, passa a tratar da ressurreição. Em I Coríntios 15:24 o apóstolo diz: "...então virá o fim..." A palavra fim é telo (télos). Portanto deve referir-se à ressurreição ou perfeição dos santos na consumação, quando toda a profecia terá sido completada, finalizada ou aperfeiçoada11 (Lc.22:37) e a fé terá o seu fim, quando deixaremos de ver por enigma, e veremos face a face ao Nosso Salvador: "(CRISTO) a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas." (I Pedro 1:8,9).
Uma passagem esclarecedora pode ser encontrada em Romanos 10:4, onde lemos que "...o fim ( télos) da lei é CRISTO...". Obviamente a lei não teve seu fim (ela não foi aniquilada, veja Mt.5:17), mas ela foi aperfeiçoada por CRISTO: "Anulamos, pois, a lei, pela fé? Não, de maneira nenhuma, antes confirmamos a lei." (Rm3:31). Pela nossa fé em CRISTO, a lei está sendo, em nós, confirmada e aperfeiçoada, até que chegue a ressurreição, quando deixaremos de andar por fé (II Co.5:7) para andar por vista, pois veremos CRISTO face a face: "...quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque havemos de vê-lo como Ele é."(I João 3:2). Na ressurreição alcançaremos nossa perfeição espiritual, deixaremos de ser meninos, e conheceremos plenamente a CRISTO, como dEle somos conhecidos: "...até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de DEUS, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de CRISTO, para que não mais sejamos como meninos..." (Ef.4:13,14). O contexto desta passagem diz que CRISTO "...concedeu dons aos homens... até que todos cheguemos à unidade da fé..." (vv.8,13). De acordo com este contexto, os dons de CRISTO devem durar até que se completem as observações feitas por Paulo no versículo 13. Neste sentido, nem mesmo o dom de apóstolo, mencionado no versículo 11, teria cessado.
2.2. O Quando do Versículo 10: A palavra quando usada neste versículo é traduzida do grego otan (hótan). Este termo é uma "partícula temporal" que pode ser traduzida por "no tempo que."12 Portanto o versículo está dizendo que "o que é perfeito em parte" somente será aniquilado "no tempo que vier o que é perfeito," e esse tempo ainda é futuro, pois hótan se refere a "um tempo definido e específico." Esse tempo definido e específico era futuro para o apóstolo Paulo, quando ele escrevia a epístola, e ainda hoje, é futuro para nós.
2.3. O Quando do Versículo 11: O quando deste versículo, no grego, não é hotan, como no versículo anterior, mas ote (hóte), que também é uma "partícula temporal,"
13 mas se refere a um tempo indefinido, pois Paulo não estava falando da época em que ele era criança, mas de um tempo indefinido, ao qual ele chama de "tempo de menino," que ele usa para contrastar com o tempo definido pela vinda daquilo que é perfeito.
2.4. O Agora do Versículo 12: Esta palavra aparece duas vezes no versículo 12, como tradução do vocábulo grego arti (arti). Trata-se de um advérbio, com sentido de "já, imediatamente, no presente, presentemente," como é utilizado em Jo.9:19,25: I Pe.1:6,8. "No grego helenístico o sentido é ampliado para referir-se ao presente em geral."14 Segundo Grosheide, arti expressa "um contraste entre esta dispensação e a futura."15 De acordo com isto, o agora do versículo 12 não expressa apenas o tempo do apóstolo Paulo, quando a epístola foi escrita por ele, mas também o tempo presente, até o final da presente dispensação.
2.5. O Agora do Versículo 13: A palavra agora deste versículo é traduzida do grego nune (nune), que pode também ter a idéia de tempo (At.22:1; 24:13; Rm.3:21; Ef.2:13; etc.), mas no versículo em questão, foi usado com sentido lógico e não temporal, como é usado em I Co.5:11; 15:20; Hb.9:26; etc. Nesses casos, a idéia de tempo é "enfraquecida ou totalmente ausente" e deve ser melhor traduzida por "porém, mas, ora."16 Nesse sentido o que o apóstolo está dizendo é que neste tempo presente ainda "vemos como em espelho, obscuramente," porque vemos por meio da fé (II Co.5:7), e da esperança (Rm.8:24,25) que "é a certeza das cousas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem." (Hb.11:1). "Logo..." - diz o apóstolo - "...permanecem a fé, a esperança e o amor..." (v.13). Estas três virtudes são necessárias para haver o conhecimento de DEUS. A fé e a esperança nos concedem um conhecimento parcial (Rm.1:17; Ef.3:17-19; II Tm.3:15), por isso cessarão, quando o conhecimento completo vier. O amor, porém permanecerá pela eternidade, quando vier o que é perfeito, pois o amor "...é o vínculo da perfeição." (Cl.3:14).
2.6. O Então do Versículo 12: A palavra grega para este vocábulo é tote (tóte). Este advérbio indica tempo, e está em conexão com o "quando" do versículo 10, que também é temporal. Segundo o léxico, deve ser traduzido por "naquele tempo."17
2.7. O Verbo Conhecer dos Versículos 9 e 12: Este verbo aparece quatro vezes no texto. Nas duas primeiras ocorrências, é usado o verbo grego gnwskw (gnôskô): "...em parte conhecemos..."(v.9), "...agora conheço em parte..."(v.12). Nas outras duas ocorrências o verbo grego é preposicionado com o prefixo grego epi (epi): epignwskw (epignôskô): "...então conhecerei como também sou conhecido..."(v.12). O prefixo adicionado ao vocábulo dá um sentido pleno ao verbo. A Nova Versão Internacional do Novo Testamento traduz com mais exatidão o versículo 12: "Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido."18
Note que na primeira ocorrência, Paulo acrescenta as palavra "em parte" ao verbo conhecer, porque o seu conhecimento, quando ele escrevia a epístola era parcial. Mas ele diz que, no tempo (então) em que viesse aquilo que é perfeito, ele veria face a face e teria o pleno conhecimento. Barrett diz que "As palavras apresentam a inadequação do atual conhecimento humano de DEUS, em contraste com o conhecimento que DEUS tem do homem e o conhecimento de DEUS que os homens terão na era futura."19
É claro que Paulo não atingiu o pleno conhecimento. Ele caminhava com esforço na vida cristã, para obter o melhor nível de perfeição, mas sabia que seria impossível atingí-lo nesta vida: "...para o conhecer e o poder da sua ressurreição... para de algum modo alcançar a ressurreição dentre os mortos. Não que eu o tenha já recebido, ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por CRISTO JESUS. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma cousa faço: esquecendo-me das cousas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de DEUS em CRISTO JESUS. Todos, pois, que somos perfeitos (maduros até um certo nível), tenhamos este sentimento; e, se porventura pensais doutro modo, também isto DEUS vos esclarecerá. Todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos."(Fp.3:10-16). Entretanto quando Paulo estava para morrer, sabendo que iria encontrar-se com o Senhor face a face, ele escreveu: "Combati o bom combate, completei (telew = teléô = aperfeiçoei) a carreira, guardei (threw = têréô = permenecí fiel) a fé."(II Tm.4:7). O sentido de teléo neste verso é: "terminar, completar, chegar ao alvo."20
O que é verdade para Paulo, também é para nós. Nenhum cristão hoje ousa dizer que tem o pleno conhecimento de DEUS ou das coisas de DEUS. Paulo, que não atingiu esse nível, possuía muito mais conhecimento do que nós que temos a Escritura completa. é certo que podemos ter um pleno conhecimento subjetivo da verdade (II Tm.2:25), mas o conhecimento pleno, objetivo e absoluto, só a DEUS pertence (Dt.29:29). Portanto "...conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor: como a alva a sua vinda é certa..." (Os.6:3), porque "...a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único DEUS verdadeiro, e a JESUS CRISTO, a quem enviaste... Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles e eu neles esteja." (Jo.17:3,26).II. HERMENÊUTICO
Este argumento baseia-se nas leis de interpretação do texto bíblico. Não há em todo o Novo Testamento nenhum texto que diga claramente que os dons extraordinários cessariam. O único texto que poderia dar alguma margem à esta interpretação é o de I Coríntios 13: 8-13. Este texto, por ser um pouco obscuro, e de difícil interpretação, tem sido usado para demonstrar a extinção dos dons extraordinários para a época posterior à época apostólica. Contudo, uma boa exegese, como a que acabamos de apresentar, no sub-capítulo anterior, dissolve toda a dúvida quanto a existência dos dons extraordinários para hoje.III. PROFÉTICO
O argumento profético tem a ver com o caráter profético da mensagem, do sinal operado ou propriamente da manifestação do dom extraordinário. O genuíno dom extraordinário tem que ser puro e santo. Suas asseverações devem ser claras e exatas, não deixando nenhuma margem à dúvida. Desassemelham-se das adivinhações, prognósticos, agouros e feitiçarias, com os quais não devem ter nenhum vínculo, o mínimo que seja (Dt.18:9-14). A palavra profética, por exemplo, deve acontecer exatamente como foi predita: "Se disseres no teu coração: como conhecerei a palavra que o Senhor não falou? Sabe que quando esse profeta falar, em nome do Senhor, e a palavra dele se não cumprir nem suceder, como profetizou, esta é palavra que o Senhor não disse; com soberba a falou o tal profeta: não tenhas temor dele." (Dt.18:21,22).
Inúmeros crentes têm sido beneficiados com a manifestação do genuíno dom extraordinário. Vidas foram edificadas ao receberem uma palavra profética de edificação, exortação e consolo (I Co.14:3). Poderia vir de Satanás algo que promovesse o bem estar dos santos? Certamente que não! "Acaso pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso?" (Tg.3:11).IV. ESPIRITUAL
Este argumento, tão importante quanto o profético, baseia-se não no caráter do dom propriamente, mas no caráter espiritual da pessoa através da qual o dom se manifesta. Ele se focaliza no instrumento que manifesta o dom, e não na manifestação do dom. É preciso discernir o caráter da pessoa que fala ou manifesta algum dom extraordinário. Esta pessoa é séria em sua vida com DEUS? Leva uma vida santa e irrepreensível? É conhecida? Deixa transparecer alguma suspeita? Tudo isso deve ser levado em conta, mesmo que o sinal por ela predito, venha a acontecer: "Quando profeta ou sonhador se levantar no meio de ti, e te anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, e disser: vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador; porquanto o Senhor vosso DEUS vos prova, para saber se amais o Senhor vosso DEUS de todo o vosso coração, e de toda a vossa alma." (Dt.13:1-3). DEUS permite a manifestação de "...poder, e sinais e prodígios da mentira..." (II Ts.2:9), para enganar aqueles que "...não acolheram o amor da verdade..." (II Ts.2:10). Portanto, todo sinal ou dom extraordinário, por mais portentoso que seja, que contraria a verdade da palavra de DEUS deve ser rejeitado porque não vem de DEUS. O Novo Testamento apresenta um caso interessante para o nosso exame. Diz a bíblia que "..indo nós para o lugar da oração, nos saiu ao encontro uma jovem possessa de espírito adivinhador... seguindo a Paulo e a nós, clamava dizendo: estes homens são servos do DEUS Altíssimo, e vos anunciam o caminho da salvação..." (At.16:16,17). Note que nesta passagem tudo que o espírito dizia acerca de Paulo e seus companheiros era verdade, porém tratava-se de um espírito adivinhador, isto é, um demônio que "...adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores." (At.16:16). Paulo tratou logo de expulsar aquele espírito (At.16:18) para proteger a pureza de sua mensagem, a qual ele anunciava gratuitamente, sem fins lucrativos, para que os seus ouvintes não a considerassem equivalente à mensagem que aquele espírito anunciava.
Temos encontrado homens seríssimos em sua vida com DEUS. Estes têm servido de instrumentos nas mãos divinas, como canais de manifestação de dons extraordinários. Se rejeitarmos a existência dos dons extraordinários, teríamos que rejeitar a muitos homens e mulheres de DEUS.
CONCLUSÃONesta conclusão queremos salientar uma palavra final sobre o texto de I Coríntios 13:8-13, muito usado por nossos oponentes para negar a atualidade dos dons extraordinários, e, por nós, para defender a sua existência. Reconhecemos algumas dificuldades que a passagem apresenta. Paulo não diz claramente o que é "o perfeito." Dissemos neste trabalho tratar-se, o perfeito da ressurreição. Alguns têm afirmado tratar-se da vinda de JESUS; outros, por sua vez, dizem que é o amor. Todas essas posições trazem dificuldades. A ressurreição (anastasi = anástasis) vinda (parousia = parousía), e o amor (agaph = agápê) são palavras femininas, enquanto que a palavra perfeito (telo = télos) está no gênero neutro. Talvez pudéssemos dizer, referindo-se à ressurreição, que Paulo estava falando do evento da ressurreição, do seu fenômeno. Daí teríamos uma possível solução. O mesmo se poderia dizer em relação à vinda de CRISTO.
Uma coisa, porém, podemos afirmar sem vacilar. Aquilo que é perfeito não é a profecia do Novo Testamento, como afirmou B. F. Cate. Isto demonstramos ao longo deste ensaio. Nós acreditamos que o perfeito é o conjunto de todas estas coisas: a vinda de JESUS, seu amor completado em nós, a ressurreição, o cumprimento das promessas futuras, encontradas nas Escrituras, que virão na consumação desta era. Todos estes elementos, é claro, não poderia ser gramaticalmente descrito por uma só palavra, masculina ou feminina. Paulo vinculou o todo à uma só palavra: "o perfeito," e esta, para descrever tantas perfeições de DEUS, só poderia estar no neutro, porque se refere à muitas coisas.
De qualquer forma, seja o que for o perfeito, claro ficou que ele ainda não veio, e mesmo que não saibamos o que possa ser (esta nossa dificuldade prova que não conhecemos plenamente hoje), é fato inegável que os dons extraordinários não cessaram.
RESUMO DA REVISTA DA CPAD - LIÇÃO 10 - 2TRIMESTRE DE 2009
INTRODUÇÃO
"Cremos na atualidade do batismo no ESPÍRITO SANTO e dos dons espirituais".
I. O QUE SÃO OS DONS ESPIRITUAIS
1. Definição. Os dons espirituais são dotações e capacitações sobrenaturais.
2. Origem. São procedentes do Único e Verdadeiro DEUS Triúno .
II. A ATUALIDADE DOS DONS ESPIRITUAIS
1. O falso ensino dos cessacionistas.
Deduzem, erradamente, que os dons espirituais cessaram após a era apostólica.
2. Os dons prometidos profética e historicamente.
A profecia de Joel e o Dia de Pentecostes.
Em nossos dias - 1906, na Rua Azusa (EUA) - No Brasil em 1911.
III. OBJETIVOS DOS DONS ESPIRITUAIS
Edificação da igreja, mas também para o progresso do crente (1 Co 14.1-4).
1. Objetivos congregacionais.
Edificação, consolação e exortação do povo de DEUS.
2. Objetivos individuais.
"O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo,... (1 Co 14.4).
IV. OS DONS DE MANIFESTAÇÃO VERBAL
Mensagens orais, segundo a orientação do ESPÍRITO SANTO.
1. Dom de variedade de línguas.
Os crentes, em espírito, oram, adoram e louvam a DEUS de modo sobrenatural.
2. Dom de interpretação de línguas.
Opera juntamente com o dom anterior, formando ambos uma profecia.
3. Dom de profecia.
"Para edificação, exortação e consolação" de todos (v.3).
Deve ser julgada (1 Co 14.29).
V. OS DONS DE SABER
Sabedoria, ciência e discernimento sobrenaturais.
1. O dom da palavra da sabedoria (1 Co 12.8).
2. O dom da palavra da ciência (v.8).
3. O dom de discernir os espíritos (v.10).
VI. OS DONS DE PODER
Fé, Curas, e Operação de Maravilhas.
1. Dom da fé (v.9). Fé no impossível.
2. Os dons de curar (v.9). A palavra "curar" está no plural no
texto grego, indicando diferentes "curas".
3. Dom de operação de maravilhas (v.10). São operações
de milagres extraordinários.
CONCLUSÃO - Devemos buscar com zelo os dons espirituais.
Afinal, eles são uma grandiosa dádiva da graça divina ao nosso dispor.
SINOPSE DO TÓPICO (1) Os dons espirituais são dotações e capacitações sobrenaturais que o Senhor JESUS, por intermédio do ESPÍRITO SANTO, outorga à sua Igreja.
REFLEXÃO "O dom de profecia, hoje, não tem a mesma autoridade canônica das Escrituras, que são infalíveis."
SINOPSE DO TÓPICO (2) Os dons espirituais não cessaram após a era apostólica.
REFLEXÃO "O amor não é um dom espiritual, como aqueles que Paulo discute neste contexto e em outras passagens. É, antes, uma virtude, um aspecto do fruto do ESPÍRITO." (Gl 5.22,23)
SINOPSE DO TÓPICO (3) Os dons espirituais visam à edificação, consolação e exortação do povo de DEUS e também o enriquecimento da vida espiritual de seu portador.
SINOPSE DO TÓPICO (4) - A variedade e a interpretação de línguas e a profecia são dons de manifestação verbal.
SINOPSE DO TÓPICO (5) Os dons de saber são: Palavra da sabedoria, palavra da ciência e discernimento dos espíritos.
SINOPSE DO TÓPICO (6) Os dons de poder são: Fé, curas, e operação de maravilhas.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Doutrinário
"Amor - O grandioso capítulo do Amor da Bíblia Sagrada não é uma digressão, nem tampouco uma interpolação de uma composição já existente, escrita por Paulo ou por outra pessoa, na discussão dos dons espirituais. Suas referências aos vários dons espirituais teriam feito pouco sentido se já existissem isoladamente. Isto é, sua menção de línguas, profecias, mistérios, ciência, e fé, indicam que foi escrito para esta ocasião específica e que formou uma ponte necessária entre a existência dos dons (cap.12) e sua operação (cap.14).
Várias notas preliminares estão em ordem:
A palavra para amor, ágape não era comumente usada antes do primeiro século. Os escritores do Novo Testamento, porém, apresentam-na como a principal virtude de um cristão. Consta aproximadamente 115 vezes no Novo Testamento.
O amor não é um dom espiritual, como aqueles que Paulo discute neste contexto e em outras passagens. É, antes, uma virtude, um aspecto do fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22,23). 'O amor não é um charisma [dom], mas um completo modo de vida' (Carson,57).
A essência do amor é a doação sacrificial de si mesmo, às vezes a favor de algo ou alguém que não o merece. Os exemplos supremos são o próprio DEUS (Jô 3.16) e JESUS (Ef 5.25)."
(STRONSTAD, R.; ARRINGTON, F. L. (orgs.) Comentário Bíblico Pentecostal. RJ: CPAD, 2004, p.1020.)
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French L (orgs.) Comentário Bíblico Pentecostal. RJ: CPAD, 2004.
Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 2002.
SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 38, p. 41.
APLICAÇÃO PESSOAL
É possível uma igreja com a presença de tantos dons ser considerada carnal? Sim, é possível, pois a igreja de Corinto é a maior prova disso (1 Co 3.1,3,4). É preciso que tomemos muito cuidado para não classificar irmãos que possuem dons espirituais como "irmãos muito espirituais". Infelizmente é comum medirmos o grau de espiritualidade de um crente pela quantidade de dons que ele possui ou pelo fato de ele "ser muito usado por DEUS". Entretanto, a Bíblia nos mostra o caminho mais excelente: o amor. Não é por acaso que Paulo associa dons, amor e Corpo de CRISTO num mesmo tratado. Uma igreja pode reunir todos os dons espirituais, no entanto, se não tiver amor, ela não terá utilidade nenhuma no Reino de DEUS (1 Co 13.3).
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 10 - OS DONS ESPIRITUAIS
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 2º TRIMESTRE DE 2009
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil" (1 Co 12.7).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Cremos no ___________________com o ESPÍRITO SANTO e na ___________________dos ___________________ espirituais.
INTRODUÇÃO
3- Em qual parte do credo das Assembléias de DEUS no Brasil, acha-se mui explícita a crença nos dons concedidos pelo ESPÍRITO SANTO? Complete:
"Cremos na _______________________ do ______________________ no ESPÍRITO SANTO e dos ____________________________ espirituais".
4- Onde ressurgiu uma poderosa manifestação dos dons espirituais depois do derramamento no dia do pentecostes? Marque com "X" a resposta correta:
( ) Na Rua Azusa em Los Angeles, no final do século passado.
( ) Na Rua Azusa em Los Angeles, no início do século passado.
( ) Na Rua Azusa em Los Angeles, no início do século II.
5- Qual o teor da mensagem, pregada pelos pentecostais, anunciando o evangelho completo de nosso Senhor JESUS CRISTO, em todo o mundo? Marque com "X" a resposta correta:
( ) JESUS salva, cura, batiza com o ESPÍRITO SANTO, concedia dons, e vem outra vez.
( ) JESUS salva, cura, batiza com o ESPÍRITO SANTO, concederá dons, e vem outra vez.
( ) JESUS salva, cura, batiza com o ESPÍRITO SANTO, concede dons, e vem outra vez.
I. O QUE SÃO OS DONS ESPIRITUAIS
6- O que são os dons espirituais? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) São dotações e capacitações sobrenaturais que o Senhor JESUS, por intermédio do ESPÍRITO SANTO, outorga à sua Igreja, visando a expansão universal da sua obra e a edificação dos santos.
( ) São dádivas de DEUS dadas somente aos apóstolos.
( ) Por intermédio dos dons, segundo o ESPÍRITO, o crente fala, conhece e age sobrenaturalmente.
7- Qual a origem, ou fonte dos dons espirituais? Marque com "X" a resposta correta:
( ) Os dons espirituais, embora diversos, são procedentes do Único e Verdadeiro DEUS PAI.
( ) Os dons espirituais, embora diversos, são procedentes do Único e Verdadeiro DEUS Uno.
( ) Os dons espirituais, embora diversos, são procedentes do Único e Verdadeiro DEUS Triúno.
8- Os Coríntios antes acreditavam em diversos deuses (1 Co 8.5,6). Entretanto, em que foram eles ensinados? Marque com "X" a resposta correta:
( ) Que há um só DEUS, eternamente subsistente em uma pessoa: JESUS CRISTO.
( ) Que há um só DEUS, eternamente subsistente em três pessoas: o PAI.
( ) Que há um só DEUS, eternamente subsistente em três pessoas: o PAI, o FILHO e o ESPÍRITO SANTO (2 Co 13.13).
II. A ATUALIDADE DOS DONS ESPIRITUAIS
9- O que ensina o falso ensino dos cessacionistas, sobre a atualidade dos dons espirituais? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) Deduzem, erradamente, que os dons espirituais cessaram após a era apostólica, pois o Evangelho, de acordo com a geografia daqueles dias, já havia chegado aos confins da terra (At 1.8; 13.47).
( ) Ensinam que os dons só podem se manifestar hoje, somente nas igrejas pentecostais.
( ) Interpretando equivocadamente as Escrituras, eles citam 1 Coríntios 13.8: "mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão (...)". Eles se esquecem do versículo 10 que afirma: "Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado". Todavia, essa "era perfeita" ainda não começou; quando chegar, "então, veremos face a face" (v.12).
10- Onde vemos com mais clareza os dons prometidos profeticamente? Marque com "X" a resposta correta:
( ) Na profecia de Joel, o derramamento do ESPÍRITO SANTO e a distribuição dos dons espirituais, seriam mais intensos nos últimos tempos.
( ) Na profecia de Paulo, o derramamento do ESPÍRITO SANTO e a distribuição dos dons espirituais, seriam mais intensos nos últimos tempos.
( ) Na profecia de Pedro, o derramamento do ESPÍRITO SANTO e a distribuição dos dons espirituais, seriam mais intensos nos últimos tempos.
11- Onde vemos com mais clareza os dons prometidos se manifestando, historicamente? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) Em Jerusalém, no Dia de Pentecostes, esta profecia cumpriu-se parcialmente (At 2.16-18).
( ) A profecia continua a cumprir-se onde quer que o evangelho seja ouvido e crido.
( ) Em nossos dias, o derramamento do ESPÍRITO recomeçou em 1906, na Rua Azusa, em Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos da América, sob a liderança de William Joseph Seymour (1870-1922).
( ) O pentecostalismo expandiu-se, chegando ao Brasil em 1910.
( ) O pentecostalismo expandiu-se, chegando ao Brasil em 1914.
( ) No momento, a Assembléia de DEUS no Brasil já começa a comemorar o seu primeiro centenário, que teve início em 1911. (vivendo a realidade dos dons).
III. OBJETIVOS DOS DONS ESPIRITUAIS
12- Quais os objetivos primordiais dos dons espirituais? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) Objetivos espirituais.
( ) Objetivos congregacionais.
( ) Objetivos individuais.
13- Quais os objetivos congregacionais dos dons espirituais? Marque com "X" a resposta correta:
( ) Visam à predição do futuro.
( ) Visam à edificação, consolação e exortação do povo de DEUS.
( ) Visam à inquietação do povo de DEUS.
14- Quais os objetivos individuais dos dons espirituais? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) Os dons espirituais não devem ser usados para o nosso deleite.
( ) Os dons espirituais devem ser usados para o enriquecimento de nossa vida cristã: "O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja" (1 Co 14.4).
( ) Destacar e consolidar uma posição de destaque do obreiro em meio ao seu povo.
( ) Quando alguém é batizado com o ESPÍRITO SANTO e fala em línguas, em seu espírito ora, exalta e louva a DEUS secretamente.
( ) É um relacionamento íntimo entre o salvo e DEUS. Ninguém o entende, a não ser DEUS (1 Co 14.2).
IV. OS DONS DE MANIFESTAÇÃO VERBAL
15- Quais são os nove dons do ESPÍRITO SANTO? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) Dom de variedade de línguas.
( ) Dom de interpretação de línguas.
( ) Dom de profecia.
( ) Dom da salvação.
( ) O dom da palavra da sabedoria.
( ) O dom da palavra da ciência.
( ) O dom de discernir os espíritos.
( ) Dom da pregação.
( ) Dom da fé.
( ) Os dons de curar.
( ) Dom de operação de maravilhas.
16- Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda:
Dom de variedade de línguas
Expressão verbal, é enunciada claramente no idioma de quem a profere, "para edificação, exortação e consolação" de todos (v.3). Este dom, hoje, não tem a mesma autoridade canônica das Escrituras (2 Pe 1.20), que são infalíveis. Este dom atual deve ser julgado (1 Co 14.29).
Dom de interpretação de línguas
São um dom plural na sua constituição e operação. A palavra "_____" está no plural no texto grego, indicando diferentes "_____" para vários tipos de moléstias ou enfermidades.
Dom de profecia
Este dom provê um conhecimento extraordinário e sobrenatural. Ele certamente operava nos profetas Eliseu (2 Rs 5.25,26) e Aías (1 Rs 14.1-8).
O dom da palavra da sabedoria
É a identificação sobrenatural de operações de espíritos quanto à sua origem e intenções: espíritos enganadores, demoníacos e humanos. É um dom defensivo que evita que sejamos enganados pelo adversário. Paulo tinha esse dom (At 16.16-18).
O dom da palavra da ciência
É evidente que este dom opera juntamente com outro dom, formando ambos uma profecia (vv.5,13,27,28).
O dom de discernir os espíritos
É o saber extraordinário e sobrenatural, outorgado diretamente pelo ESPÍRITO. O profeta Daniel tinha deste dom, segundo relata o escritor sagrado (Dn 1.17; 5.11,12; 10.1).
Dom da fé
Estes dois vocábulos que designam este dom, no original, estão no plural. São operações extraordinárias, surpreendentes e espantosos para levar os incrédulos à conversão; convencer os céticos e fortalecer os crentes fracos e duvidosos quanto à suficiência infinita de DEUS. Ver Jo 6; At 8.6,13; 19.11; Js 10.12-14. Moisés, Elias, Eliseu, Paulo, e inúmeros outros servos de DEUS tinham esse dom.
Os dons de curar
Através desse dom, os crentes, em espírito, oram, adoram e louvam a DEUS de modo sobrenatural. É uma comunicação direta com DEUS, mediante o ESPÍRITO SANTO, sem quaisquer impedimentos (1 Co 14.2).
Dom de operação de maravilhas
É a operação sobrenatural desse dom para a realização de coisas tidas como impossíveis na expansão do Reino de DEUS. O profeta Elias tinha esse dom segundo o relato de 1 Reis 1.10-12.
CONCLUSÃO
17- Complete:
Todos os ______________________ espirituais são necessários e imprescindíveis tanto para a ____________________ como um todo como para os seus membros em particular. Por isso, devemos buscar com zelo os dons espirituais. Afinal, eles são uma grandiosa _________________________ da graça divina ao nosso dispor.
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AJUDA
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