03 janeiro 2023

Escrita Lição 2, Central Gospel, A Superioridade de Cristo Sobre os Anjos, 1 Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

 

Lição 2, Central Gospel, A Superioridade de Cristo Sobre os Anjos

 


 

EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) 2° Trimestre De 2022 | Tema: HEBREUS E TIAGO – Jesus: Autor e Consumador da Fé Escola Biblica Dominical 

 

SUBSÍDIO REVISTA PECC

Lição 02: HEBREUS 1e 2 – Jesus é Superior aos Anjos | 2 ° Trimestre De 2022 | EBD – Pecc

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR

Afora a suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em Hebreus 1 e 2 há 14 e 18 versos, respectivamente. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Hebreus 1.4-14 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.

Queridos professores, o capítulo 2 de Hebreus é a continuação da exaltação de Cristo sobre os anjos. Vale ressaltar que somente no século XIII que Estêvão Langton, arcebispo de Canterbury, introduziu o sistema que agora conhecemos como capítulos da Bíblia. Os versículos foram adicionados bem mais tarde pelo impressor Estêvão, em sua edição do Novo Testamento grego, em 1551. Diante do exposto, devemos considerar que a carta era um único rolo de pergaminho ou papiro sem as divisões atuais. Portanto, para entender o capítulo 2 devemos relembrar as menções feitas aos anjos no capítulo 1. Será de grande valia para o professor consultar livros de teologia sistemática sobre o tema Angelologia, para enriquecer a aula.

OBJETIVOS

Exortar acerca da responsabilidade do Cristão.
Exaltar a pessoa de Cristo em relação aos anjos.
Explicar a humildade de Cristo ao tornar-se homem.

PARA COMEÇAR A AULA

Os anjos são espíritos ministradores a serviço da Igreja, mas ao longo dos séculos muitas distorções teológicas ocorreram por falta de conhecimento da Palavra. Enquanto muitos exaltam, prestam cultos e idolatram os anjos, outros desprezam a existência e a atuação dos mesmos em nossos dias. Pergunte aos alunos se já ouviram ou leram acerca de seitas que idolatram os anjos, ou acerca de outras seitas que afirmam que Jesus não é Deus, mas apenas um Anjo ou mais especificamente o Arcanjo Miguel.

LEITURA ADICIONAL

A primeira seção [do capítulo 2] (v 5-9), que esboça a necessidade da salvação e os meios pelos quais ela é atingida, se torna mais inteligível se é conectada com 1.14. Anjos são enviadas para servir aqueles que hão de herdar a salvação (1.14): Não foi a anjos que ele sujeitou o mundo que há de vir (2.5) Nessas palavras, o autor está dizendo que apesar do que pode ter sido uma política de ação temporária (…), não era o propósito de Deus dar aos anjos soberania sobre seu “sistema moral, organizado” (…). Essa soberania, ele reservou somente para o homem, como mostra tão claramente o uso de Sl 8 (observe a forma casual em que ele introduz sua citação, lit. “alguém testemunhou em algum lugar, sugerindo que para o autor de Hebreus a ferramenta é insignificante, na verdade, foi Deus quem falou): Tu […] o coroaste (o homem, o filho do homem) de glória e de honra: tudo sujeitaste debaixo dos seus pés (v.7b,8). Isto então é o ideal divino (cf. Gn 1.26-28) o homem deve governar; o filho do homem que foi feito somente “por um pouco […] menor do que Deus” (SI 85, ARA), foi destinado a ser soberano, e nada deve existir que não esteja debaixo dos seus pés (v.8).

E nesse ponto, no entanto, que a necessidade de salvação se torna completamente clara, pois não vemos que todas as coisas estão sujeito homem (v.8b). O alvo de Deus para o homem não está sendo atingido. Contudo, os propósitos divinos não podem ser frustrados. O v.9 revela que Deus proveu o meio para a salvação. Ele encontrou um caminho de trazer o homem de volta ao seu lugar de soberania: Jesus, aquele que por um pouco foi feito menor do que os anjos é agora coroado de honra e de glória. [Observação: Aqui pela primeira vez temos a menção do nome “Jesus”. É uma designação favorita, usada 13 vezes pelo autor de Hebreus em sua carta) (..) A expressão feita menor do que os anjos, significa, provavelmente, pouco mais do que o Eterno se tornou humano, pois se deve perceber que essa expressão foi tomada por empréstimo de Sl 8 (citado anteriormente), e é o único que diz alguma coisa acerca da natureza do homem. Por isso, quando o autor de Hebreus afirma que Jesus foi feito menor do que os anjos, ele está simplesmente dizendo, por meio da fraseologia bíblica, que o Filho de Deus se tornou encarnado como homem, que ele assumiu a posição de homem. Mas essa é uma declaração tremendamente importante, mesmo assim, pois no seu pensamento foi somente nesse ato de autoidentificação com a raça humana que pela graça de Deus ele foi capacitado para que experimentasse a morte (9)

Livro Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento (Bruce F.F. São Paulo: Vida, 2008.

TEXTO ÁUREO

“Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?” Hb 1.14

LEITURA BÍBLICA PARA ESTUDO

Hebreus 1.4-14

VERDADE PRÁTICA

O Filho é superior aos anjos, contudo, fez-se menor para nos salvar.

INTRODUÇÃO
I- O FILHO É SUPERIOR AOS ANJOS Hb 1.4-13
1-
 Por causa do Seu nome Hb 1.4
2– Por causa da Sua natureza Hb 1.8
3– Por causa da Sua exaltação Hb 1.13
II- CLASSIFICAÇÃO DE ANJOS
1-
 Querubins
2– Serafins
3– Arcanjo
III- MISSÃO DOS ANJOS Hb 1.6-14
1
– Adorar Hb 1.6
2– Cumprir os propósitos de Deus Hb 1.14
3– Servir os salvos Hb 1.14
APLICAÇÃO PESSOAL

DEVOCIONAL DIÁRIO

Segunda – Hebreus 1.9
Terça – Hebreus 1.10
Quarta – Hebreus 1.13
Quinta – Hebreus 2.12
Sexta – Hebreus 2.12
Sábado – Hebreus 2.13

Hinos da Harpa: 252 – 124

INTRODUÇÃO

Considerando o grande interesse que os judeus tinham pelos anjos o autor aos Hebreus vai demonstrar a superioridade de Jesus em relação a eles, provando assim que, uma vez que a Lei foi trazida por anjos e Cristo é superior aos mesmos, a revelação que Ele trouxe também é superior à lei. Por que voltar ao Judaísmo se o evangelho é superior?

1- O FILHO É SUPERIOR AOS ANJOS (Hb 1.4-13)

Anjos são seres espirituais e pessoais criados por Deus. Eles possuem capacidades morais e intelectuais e estão à disposição de Deus para cumprirem os seus propósitos.

1- Por causa do Seu nome (Hb 1.4) “ Tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles”

Mesmo que os anjos sejam num certo sentido, seres mais elevados que o homem, eles não são de maneira alguma superiores ao Filho, porque “ele herdou” um nome que é superior ao deles. Até este momento, o Filho não foi apresentado pelo nome, seja como Jesus ou como Cristo, o que ocorre só a partir de Hebreus 2.9. O nome do Filho aqui não se refere a um nome pessoal específico, mas à sua designação como Filho unigênito de Deus, o Filho único. Isso subentende um tipo de relacionamento ímpar, mais estreito e íntimo, o qual nenhum dos anjos jamais teve ou terá. Eles até podem ser chamados “filhos de Deus” (Jó 1.6; 38.7), “poderosos” (SI 29.1) ou “santos” (SI 89.6), mas permanecem seres criados, em contraste com o Filho unigênito, que é Criador deles.

A pergunta retórica em Hebreus 1.5 comprova a tese do autor Citando os Salmos, ele demonstra a extensão dessa superioridade exatamente por causa do relacionamento inigualável do Filho com o Pai.

2- Por causa da sua natureza (Hb 1.8) “ Mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus é para toda a sempre e Cetro de equidade é a cetro do seu reino”

Como excelente conhecedor que era do Antigo Testamento, o autor aos Hebreus apresenta uma lista de sete citações veterotestamentárias. Já vimos uma delas, agora ele apresenta outra demonstrando a natureza singular do filho: “O teu trono, ó Deus é para todo o sempre.” (51 45.6). O filho é superior aos anjos não apenas pelo seu relacionamento com o Pai, mas porque sua natureza é completamente diferente. Enquanto os anjos são criaturas, Ele é o criador. Enquanto os anjos tiveram um começo, o Filho é eterno, Anjos são servidores, o Filho é Senhor Anjos adoram, Jesus é adorado. Anjos anunciaram sua concepção (Lc 1.26-27): seu nascimento (Lc 2.9-11): trouxeram-lhe comida (Mt 4.11); confortaram-no (Lc 24.4).

3- Por causa da Sua exaltação (1.13) “Ora, a qual dos anjos jamais disse Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés?

A resposta à pergunta é tão óbvia que se faz desnecessária. O escritor sagrado estabelece um contraste inequívoco entre o Filho entronizado e os anjos ministradores. A função deles (de todos) é eminentemente de serviço, enquanto a função do Filho como servo foi temporária. O fato do Filho ter sido exaltado mostra que sua missão foi completada, ao passo que a dos anjos é permanente e nunca serão entronizados. Nenhum anjo, por mais exaltado que fosse jamais foi apresentado sentando-se na presença de Deus, muito menos na sua mão direita.

O Filho tem trono eterno, um cetro de justiça e um reino universal. Anjos não têm nada disso, ao contrário são seus súditos. Essa exaltação do Filho será mencionada por Pedro em seu sermão no dia de Pentecostes relacionando-a com a autoridade de derramar o Espírito Santo, privilégio que jamais anjo nenhum teve ou terá: “Exaltado, pois, à destra de Deus tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis” (Atos 2.33)

Ser escolhido por um rei para assentar-se à sua mão direita é a maior honra que alguém poderia esperar receber. Esse é o lugar que Jesus recebeu quando completou sua obra salvadora, João e Tiago, os filhos de Zebedeu, almejaram assentar-se à direita e o outro à esquerda de Jesus (Mt 20.21)

II – CLASSIFICAÇÃO DOS ANJOS

A palavra anjo significa “mensageiro”. A Bíblia não declara com exatidão quando eles foram criados. Isso não é relevante, mas sim o fato de serem criaturas de Deus. Provavelmente foram criados todos juntos, pois não podem procriar (Mt 22.30). Além dos anjos em sentido geral, a Bíblia revela certas classes deles: Querubins, Serafins e Arcanjo. “Anjo do Senhor” é consenso tratar-se de uma Teofania, ou seja, uma manifestação de Deus e não de uma categoria angelical

1- Querubins

O hebraico é “qeruh”. “Querubim é plural (o plural em hebraico se faz com “im” e não com “s”). Eles impediam o retorno ao Jardim do Éden (Gn 3.24). Dois deles estavam representados sobre o propiciatório, que era a tampa da arca do Senhor (Êx 25.17-20; Hb 9:5). Parece ser sua função proteger lugares e objetos sagrados. Eram destinados a revelar o poder, a majestade, a glória de Deus, e a defender a santidade de Deus (Ex 10.1-4)

2- Serafins

O hebraico é seraf, derivado de “saraph” que significa “queimar consumir com fogo”: Os Serafins são os anjos em fogo. “Seres ardentes” seria uma boa definição São mencionados apenas em Isaías 6.2,6. São representados simbolicamente em forma humana com seis asas cobrindo o rosto, os pés e duas prontas para execução das ordens do Senhor. Permanecem servidores em torno do trono do Deus Poderoso, cantam louvores e proclamam a santidade de Deus. A proximidade destes seres ao Deus Santo os faz arder em fogo. São seres em constante adoração a Deus. Eles repetem constantemente que Deus é santo. A ideia do texto não é três vezes santo, como querem alguns, mas infinitamente santa. É um recurso literário, indicando um tipo de ênfase.

3- Arcanjo

O termo arcanjo só ocorre duas vezes nas escrituras (1Ts 4.16; Jd 9). Significa primeiro, principal, anjo maioral. Miguel é o único a ser chamado de arcanjo e aparece comandando seus anjos (Ap 12.7) e como príncipe do povo de Israel (Dn 10.13,21: 12.1). A maneira pela qual Gabriel é mencionado também indica que ele é um anjo maioral de classe muito elevado. Ele está diante da presença de Deus (Le 1:19) e a ele são confiadas as mensagens de mais elevada importância relacionadas ao reino de Deus (Dn 8.16; 9.21). Apesar de a Bíblia denominar apenas Miguel como arcanjo, a teologia judaica considera Gabriel como arcanjo. Os arcanjos são seres ligados a momentos muito especiais e decisivos. Sua voz será ouvida por ocasião do arrebatamento (1Ts 4.16).

III- MISSÃO DOS ANJOS (Hb 1.6-14)

Lamentavelmente, o misticismo moderno tem atrapalhado a correta compreensão do que sejam os anjos. Eles não podem ser manipulados a bel prazer por pessoas supostamente “ungidas” Anjos obedecem ordens divinas e não dos homens. O estado servil dos anjos é enfatizado pelo escritor Eles são como os ventos e os relâmpagos, que são parte da criação de Deus e completamente obedientes a Deus. O texto de Hebreus 1.7 compara os anjos aos ventos e às chamas de fogo para indicar que embora façam obras poderosas, eles permanecem como humildes servos. As principais missões dos anjos são:

1- Adorar (Hb 1.6) “ E novamente, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.”

Não somente o Filho é maior que os anjos, mas ele é adorado pelos anjos”: O Filho é o criador dos anjos, e Deus ordena a essas criaturas que honrem o seu Filho. Eles adoraram a Deus na criação (Jó 38.7), em Isaías 6.3 os Serafins clamavam uns aos outros dizendo: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos”. Poucas vezes a Bíblia repete algo três vezes seguidas. Mencionar algo três vezes é elevá-lo ao grau superlativo. Apenas esta vez um atributo de Deus é mencionado três vezes seguidas. Quando Cristo foi introduzido no mundo, a ordem foi: “E todos os anjos de Deus o adorem” (Hb 16). O ministério da adoração permanecerá pela eternidade, onde anjos e os remidos o adorarão pelos séculos dos séculos. Anjos adoram, não são adorados. Adoração, culto e orações a anjos são práticas condenadas por Deus. Os anjos não são dignos de adoração, mas sim agentes da providência divina

2- Cumprir os propósitos de Deus (Hb 1.14) “Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?”

Eles executam toda e qualquer ordem vinda de Deus. Apesar de serem poderosos e capazes de entender muitas coisas, os anjos,
1) Não são oniscientes,
2) Não são onipresentes,
3) Não são onipotentes,
4) Não podem pregar o evangelho, pois, essa nobre tarefa Deus outorgou à sua Igreja (1 Pe 1.12).
Não devemos subestimar o ministério dos anjos. Além de proteger os filhos de Deus, eles são usados para livramentos especiais. “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra (SL 34.7). Uma das atribuições angelicais está ligada a livramento e proteção.

3- Servir os salvos (Hb 1.14) “Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?”

Eles ficam de prontidão, permanente prontos para obedecer às ordens de Deus e servir os “que hão de herdar a salvação” (Hb 1.14).
Neste versículo conclusivo do capítulo 1, o escritor propõe uma questão retórica que aguarda uma resposta positiva: “Os anjos não são espíritos ministradores enviados para serviço, a favor dos que hão de herdar a salvação?”. A resposta é: Sim, todos são. Ao contrário das respostas às questões dos versos 5 e 13, cujas respostas são negativas. A expressão “todos eles” também merece especial atenção. Todos eles incluem todas as categorias angelicais. Eles não tiram férias, não descansam e não dormem. Que consolo para nós!

Os anjos não são uma raça, mais um batalhão, um exército. Constituem uma inumerável multidão, pois João relata em Apocalipse que ele “ouviu a voz de muitos anjos, de milhões de milhões e milhares de milhares” (Ap 5.11). São muitas as manifestações de anjos no Antigo Testamento e também no Novo Testamento. Nos dias atuais, eles continuam se manifestando em cumprimento às ordens de Deus a serviço do seu povo para livrar, proteger e ajudar.

EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 2° Trimestre De 2022 | Tema: HEBREUS E TIAGO – Jesus: Autor e Consumador da Fé | Escola Biblica Dominical | Lição 02: HEBREUS 1e 2 – Jesus é Superior aos Anjos

APLICAÇÃO PESSOAL

Os Anjos são considerados importantes na transmissão da mensagem divina. Sendo Jesus superior a eles, quais as consequências de rejeitarmos Sua mensagem?

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RESPONDA

1) Conforme a lição, mencione duas razões pelas quais Jesus é superior aos anjosR. Por causa do seu nome e da Sua exaltação
2) Qual o único arcanjo mencionado nas Escrituras? 
R. Miguel
3) Mencione duas funções dos anjos estudadas na lição. 
R. Adorar a Deus e servir os salvos

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COMPLETA COMO NA REVISTA

Lição 2, Central Gospel, A Superioridade de Cristo Sobre os Anjos

  

TEXTO BÍBLICO BÁSICO Hb 1.4-9, 13,14

4 feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles.
5 Porque a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho?
6 E, quando outra vez introduz no mundo o Primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.
7 E, quanto aos anjos, diz: O que de seus anjos faz ventos e de seus ministros, labareda de fogo.
8 Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino.
9 Amaste a justiça e aborreceste a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros.
13 E a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha destra, até que ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés?
14 Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?
Hebreus 2:1-3

1Portanto, convém-nos atentar, com mais diligência, para as coisas que já temos ouvido, para que, em tempo algum, nos desviemos delas.
2Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição,
3como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram;



 

TEXTO ÁUREO

Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome.

Filipenses 2.9

 

COMENTÁRIO

Palavra introdutória

Uma vez que o tema de Hebreus é a superioridade de Cristo e da salvação que Ele oferece em relação à Lei dada a Moisés, o escritor discorre amplamente sobre os seres angelicais, afirmando, porém, que Jesus é superior a todos eles (Hb 1.1-2.18). Era urgente e necessário para os crentes judeus entenderem que Jesus está acima dos anjos em todos os aspectos, pois Sua mensagem e missão têm finalidades infinitamente mais sublimes.

 

1- OS ANJOS NA BÍBLIA

Os anjos são mencionados mais de 100 vezes no Antigo Testamento, e mais de 160 vezes no Novo Testamento. Sabe--se que eles são mensageiros de Deus (Mt 1.20; Lc 1.11,13-17,19). Com frequência, suas mensagens trazem orientações do Altíssimo às pessoas (At 10.3-5; Hb 1.14).

 

1-1- A natureza dos anjos

Mesmo atuando em favor dos que hão de herdar a vida eterna, os anjos são criaturas limitadas, se comparados ao senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, o messias, o criador que está assentado à direita do Pai (Hb 1.2-4). Ademais, no que tange à sua natureza, pode-se afirmar que eles:

- são imortais, santos (Mt 25.31) e possuem grande poder, oriundo de Deus (SI 103.20; 2 RS 19.35);

- possuem inteligência e sabedoria superiores (2 Sm 14.17b);

- são espíritos criados; não têm corpo, mas podem assumir forma humana quando estão ministrando na terra;

- serviram a Jesus em algumas ocasiões quando Ele esteve aqui na terra (Mt 4.11; LC 22.43); agora, servem ao Senhor e a nós.

 

1-2- Por que tanta atenção aos anjos?

Seria surpreendente para o leitor judaico típico ouvir que um homem tinha uma posição mais elevada que a dos anjos, em função de eles terem ajudado a entregar a Lei a Moisés, no monte Sinai (Dt 33.2). Estêvão e Paulo, séculos depois, continuavam a afirmar que a Torah fora promulgada por meio de anjos (At 7.53; Gl 3.19), uma indicação de que o povo da aliança se orgulhava do fato de milhares de seres celestiais terem sido designados pelo Eterno para o estabelecimento de Sua Lei.

 

2- A SUPERIORIDADE DE JESUS EM RELAÇÃO AOS ANJOS

A mais excelente designação de Jesus é a de Filho, que expressa não a condição gerada literal, mas o sentido divino do termo: Cristo é possuidor da mesma natureza do Pai (Hb 1.3b).

 

2-1- O Primogênito gerado pelo Pai

Primogênito (Hb 1.6) é o termo utilizado,

 simbolicamente, pelo escritor sagrado, para indicar não a ordem de nascimento, mas a posição principal daquele que tem a primazia. Trata-se de um título hierárquico e honorífico atribuído a Cristo, visto que o primogênito recebe uma herança e bênção especiais (Gn 27.36; Hb 12.16). Assim como Paulo disse que Cristo tem lugar de honra sobre toda a Criação (Cl 1.17,18), o escritor de Hebreus replica esse sentido em seu livro, colocando Cristo acima dos anjos (Hb 1.6).

 

2-2- O Filho pela ressurreição

O salmista faz-nos saber que Jesus é o Filho de Deus, desde a eternidade: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei (SI 2.7; messiânico). Esta realidade evidencia-se em Sua ressurreição (Rm 1.4 NTLH). Cristo humilhou-se e  

      fez-se homem (FP 2.5,6). No exercício de Seu

ministério terreno, Ele declarou ser Filho de Deus, reafirmando Sua divindade (Jo 5.17, 18). Antes de ser crucificado, Jesus glorificou a humanidade que o Pai lhe dera e recebeu de volta a glória eterna que havia ocultado (Jo 17.1,5).

 

SUBSÍDIO1

Atanásio, teólogo cristão do século quarto, referindo-se à eternidade de Jesus, disse: "O Pai não seria Pai, se não existisse o Filho.".

 

3- JESUS HOMEM, POR UM POUCO, MENOR QUE OS ANJOS

Assim como as Escrituras revelam a deidade absoluta de Jesus, elas ensinam que Ele é plenamente humano (1 Tm 2.5). Ao dizer: Fizeste-o, por um pouco, menor que os anjos (Hb 2.7 ARA), o escritor emprega essas palavras referindo-se não a Jesus, mas à Sua humanidade (SI 8.4-6).

 

 3-1- O Filho deve ser adorado pelos anjos

Cristo, o Primogênito, foi adorado pelos anjos quando trazido ao mundo (Lc 2.13, 14). O Pai ordenou que os

      seres celestiais assim o fizessem, ratificando a

     divindade do Filho gerado, pois nenhum anjo se

         prostraria diante de uma simples criatura

                              (Dt 2.43; SI 97.7).

 

3-2- Jesus está à direita de Deus

O Filho está com o Pai, no céu, o reino espiritual descrito pela perspectiva humana como lugar que está elevado acima da terra (SI 103.11). Esta é a posição de honra dada somente a Cristo, e a mais ninguém: E a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha destra (...)? (Hb 1.13).

 

3-3- Jesus é criador, messias e rei

No segundo capítulo da carta aos Hebreus, o escritor parte da posição exaltada que o Filho ocupava diante do Pai nos tempos mais remotos da eternidade (Hb 2.7-9); passa pela encarnação, como o messias prometido para salvar o perdido (Hb 2.17); e estende-se até o Seu estado de exaltação junto ao Pai no presente momento. O Filho é chamado Deus, como de fato Ele o é (Hb 1.8), além de ser também rei, cujo cetro (símbolo da autoridade real) é de retidão.

 

CONCLUSÃO

Quando Cristo fez-se homem, Ele não se tornou inferior aos anjos, pois em Seu corpo terreno realizou algo que os anjos jamais poderiam fazer: levar-nos das trevas para o Seu reino de luz. Glórias, pois, a Ele

eternamente!

 

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO

1- Por que a Bíblia diz que Jesus foi feito, por um pouco, menor que os anjos?

 

 

Escrita Lição 2, Betel, Um coração de Servo, 1 Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

 Lição 2, Betel, Um coração de Servo

Para me ajudar - PIX 33195781620 (CPF - Luiz Henrique de Almeida Silva - Bradesco - Imperatriz - MA)

 


 Lição 2, Um coração de Servo

Vídeo https://youtu.be/fU45ygTVYFg

Escrita -

Slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2023/01/slides-licao-02-betel-um-coracao-de.html

https://pt.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-lio-2-betel-um-corao-de-servo-1tr22-pr-henrique-ebd-na-tvpptx

 

 

SUBSÍDIO EXTRA – REVISTA PEEC

 

EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 4° Trimestre De 2022 | Tema: MARCOS – O Evangelho do Servo Jesus | Escola Bíblica Dominical | 

Lição 07: Marcos 9 – A Transfiguração do Servo

 

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em Marcos 9 há 50 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Marcos 9.2-29 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. A Paz do Senhor, professor(a)! Nesta lição, vamos acompanhar os momentos de preparação de Jesus para a cruz. Veremos como o Pai conforta seu Filho de forma maravilhosa, prenunciando a glória que viria após as dores. Como imitadores do Cristo, precisamos atravessar vales se quisermos chegar ao monte; ser os últimos em tudo, se quisermos ser os primeiros. Ninguém atravessa a vida cristã sem obstáculos, mas ninguém vence os obstáculos sozinho. Precisamos de Jesus, pois ele é o nosso socorro, aquele a quem devemos buscar em incessante oração. Na vida diária, cultivemos uma fé prática que se mostra na nossa disponibilidade de servir como os menores empregados do Reino.

 

 

OBJETIVOS

• Perseverar no caminho da vida cristã até que estejamos com Jesus.
• Testemunhar uma fé genuína e incondicional em Jesus.
• Servir a todos os necessitados com alegria.

 

 

PARA COMEÇAR A AULA

Professor(a), nesta lição, temos a oportunidade de aprender que a vida cristã exige humildade e atitude. Para vencer batalhas espirituais precisamos cultivar uma rotina de oração, mas o jejum também nos ensina a procurar mais a glória do céu do que os prazeres terrenos. É por essa disciplina que o espírito se fortalece e resplandece na atitude prática de servir com disponibilidade e fé genuína. Ensine aos seus irmãos que apenas os que renunciarem a si mesmos verão Jesus na plenitude de sua glória.

 

 

LEITURA ADICIONAL

“Quem poderia imaginar que alguns poucos pescadores e publicanos seriam dominados pela competição e pelo desejo de supremacia? Quem esperaria que homens pobres, que haviam desistido de tudo por amor a Cristo, seriam perturbados por contenda e dissensão quanto ao lugar e à precedência que cada um merecia? Não obstante, foi isso que aconteceu. (…) É um fato horrível, mas, admitamos ou não, o orgulho é um dos mais comuns pecados que assediam a natureza humana. Todos nós nascemos fariseus. Naturalmente, todos nós imaginamos que merecemos algo melhor do que aquilo que possuímos.

Esse é um pecado muito antigo. Começou no Jardim do Éden, quando Adão e Eva pensaram que não tinham tudo o que seus méritos mereciam. Esse é um pecado sutil. Governa e dirige muitos corações sem ser detectado e pode até mesmo revestir-se de humildade. (…) as máximas do mundo são diretamente contrárias à mentalidade de Cristo. Dominar é a ideia que o mundo faz da grandeza; mas a grandeza do crente consiste em servir. A ambição do mundo consiste em receber honrarias e atenções; porém, o desejo do crente deve ser o de dar e não o de receber; o de servir ao próximo e não o de procurar ser servido. Em suma, o homem que mais serve aos outros e é útil, em sua época e geração, é justamente o maior aos olhos de Cristo. Esforcemo-nos para fazer uso prático desse princípio.

(…) Haverá algum serviço que possamos prestar aos nossos irmãos na fé? Haverá algum ato de gentileza que possamos fazer para ajudá-los e promover a felicidade deles? Se a resposta é sim, façamos isso sem demora. (…) Os homens que estão dispostos a ser os últimos e servos de todos, por amor a Cristo, são sempre bem poucos. Não obstante, esses são os homens que fazem o bem, que derrubam por terra os preconceitos, que convencem os incrédulos de que o cristianismo é uma realidade e que sacodem o mundo.

(…) A carne e o sangue não são capazes de perceber outra forma de grandeza senão o poder, a riqueza e as elevadas posições sociais no mundo. O Filho de Deus declarou que a verdadeira grandeza consiste em nos devotarmos a cuidar dos mais fracos e humildes de seu rebanho”. Livro: Meditações no Evangelho de Marcos (RYLE, John Charles. 2. ed., São José dos Campos, SP: Editora Fiel, 2018, pp. 163-164).

 

TEXTO ÁUREO

As suas vestes tornaram-se resplandecentes e sobremodo brancas, como nenhum lavandeiro na terra as poderia alvejar.” Mc 9.3

 

LEITURA BÍBLICA PARA ESTUDO

Marcos 9.2-29

 

VERDADE PRÁTICA

O discípulo de Cristo deve cultivar uma vida de serviço humilde e abnegado e não de busca de elogio humano.

 

INTRODUÇÃO
I- O SERVO É TRANSFIGURADO Mc 9.1-8
1- Brilho incomparável Mc 9.2
2– Presenças ilustres Mc 9.4
3– Entendimento limitado Mc 9.5
II- O PODER DA FÉ GENUÍNA Mc 9.9-32
1– Correção teológica Mc 9.11
2– Reação demoníaca Mc 9.17
3– Disciplina espiritual Mc 9.24
III- O SERVIÇO LEVA À HONRA Mc 9.33-50
1– Vaidade e ambição Mc 9.33
2– Humildade e tolerância Mc 9.35
3– Renúncia e santidade Mc 9.43


APLICAÇÃO PESSOAL

DEVOCIONAL DIÁRIO

Segunda – Marcos 9.7
Terça – Marcos 9.23
Quarta – Marcos 9.29
Quinta – Marcos 9.31
Sexta – Marcos 9.39
Sábado – Marcos 9.40


Hinos da Harpa: 20 – 192

 

INTRODUÇÃO

Chegamos à segunda metade do Evangelho de Marcos. A partir de agora, o Servo de Deus marchará firmemente em direção à cruz. Neste capítulo 9, Jesus manifesta um vislumbre da beleza da sua glória, ensina sobre o poder da fé genuína e corrige o rumo de corações egoístas. Para tanto, em cada evento, preciosos segredos de seu Reino são revelados.

 

 

I- O SERVO É TRANSFIGURADO (Mc 9.1-8)

 

1- Brilho incomparável (Mc 9.2) 

Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, Tiago e João e levou-os sós, à parte, a um alto monte. Foi transfigurado diante deles.

Seis dias depois da confissão de Pedro e da revelação da natureza sacrificial do discipulado (Mc 8.29-38), Tiago, João e Pedro estavam com o Servo em um “alto monte” (v. 2). Na ocasião, Jesus foi transfigurado diante deles, a ponto de suas vestes refletirem um brilho incomparável (v. 3). Mateus refere que o rosto de Jesus resplandecia como o sol (Mt 17.2). Não fazia muito, Jesus chamara seus opositores de “hipócritas” (Mc 7.6) – termo que remete ao cenário teatral, onde o uso de máscaras expressa simples mudança exterior, sem equivalência interior. A transfiguração, porém, retratou o oposto: exterior refletindo o interior (Jo 8.12). Séculos antes, Deus revelou sua glória a Moisés no Monte Sinai, a ponto de seu rosto resplendecer (Êx 34.29). Os “seis dias” representam outro paralelo de Marcos com esse evento central da história de Israel (Êx 24.16). Diferentemente, porém, Moisés refletiu a glória de Deus, ao passo que Jesus refletiu sua própria glória (Jo 1.14).

 

2- Presenças ilustres (Mc 9.4) 

Apareceu-lhes Elias com Moisés, e estavam falando com Jesus.

Personagens de destaque estavam presentes na transfiguração de Jesus, tudo a proclamar profundas verdades espirituais. De fato, Moisés e Elias ali compareceram e dialogavam com o reluzente Servo (v. 4). O tema da conversa é revelado exclusivamente por Lucas: a “partida” de Jesus para Jerusalém (do grego êxodos, “saída” – Lc 9.30- 31). Ou seja, a morte, ressurreição e ascensão de Jesus representaria a grande libertação da humanidade no Novo Testamento, assim como o êxodo do Egito representou a libertação no Antigo Testamento. Ademais, Moisés representava a lei, enquanto Elias retratava os profetas – dois elementos centrais na história do povo judeu (Ml 4.4- 5) que se cumpriram em Jesus (Mt 5.17). Igualmente, Moisés morreu e foi sepultado (Dt 34.5-6), mas Elias foi arrebatado (2Rs 2.11). Assim, suas presenças também apontam para o fato de que Jesus, quando voltar, ressuscitará os corpos dos que já morreram no Senhor e arrebatará os santos que estiverem vivos (1Ts 4.13-18).

 

3- Entendimento limitado (Mc 9.5) 

Então, Pedro, tomando a palavra, disse: Mestre, bom é estarmos aqui e que façamos três tendas: uma será tua, outra, para Moisés, e outra, para Elias.

Pedro, Tiago e João estavam no monte da transfiguração testemunhando a glória de Deus. Todavia, não alcançaram as alturas espirituais do evento. Pedro, impulsivamente, fala a primeira coisa que lhe vem à mente, propondo a construção de três tendas, igualando a Jesus com Moisés e Elias (v. 5) – embora somente Jesus tenha se transfigurado (v. 2). Com isso, demonstrou pouco discernimento quanto ao verdadeiro significado daquele santo colóquio. O Pai, que também estava presente, imediatamente corrigiu a teologia dos discípulos, dizendo- -lhes: “Este é o meu Filho amado; a ele ouvi” (v. 7). De repente, todos desapareceram, restando com eles somente a Jesus (v. 8).

A espiritualidade sadia é cristocêntrica (Cl 1.18). Sendo Filho de Deus, Cristo é maior que Moisés e Elias (Lc 24.25-27; Hb 1.1-3). Essas mesmas e amorosas palavras do Pai também serviram para revigorar o coração do Filho a fim de que cumprisse cabalmente a etapa mais difícil de sua missão: sofrer e morrer em resgate por muitos (Mc 10.45). De toda forma, a trilha rumo à cruz não impediu a manifestação da glória de Deus. Em verdade, eis aí o segredo revelado: é o caminho do sofrimento que conduz à glória (Fp 2.5-11).

 

II- O PODER DA FÉ GENUÍNA (Mc 9.9-32)

1- Correção teológica (Mc 9.11) 

E interrogaram-no, dizendo: Por que dizem os escribas ser necessário que Elias venha primeiro?

Devido às suas pressuposições culturais, os discípulos enfrentaram dificuldades para entender o que havia acontecido no monte da transfiguração, haja vista presumirem que os justos ressuscitariam simultaneamente (Dn 12.2) e o próprio Elias viria no fim dos tempos para preparar a vinda do Senhor (Ml 3.1 e 4.5). Agora, é o Filho quem promove oportunas correções teológicas. Para tanto, esclarece que Elias já veio (v. 13), sendo que seu papel fora cumprido em João Batista (Mt 17.11-13; Mc 1.2-7; Lc 1.17). Mas se Elias deveria voltar nos últimos dias, porque era necessário que o Filho do Homem morresse? Afinal, pressupunham que o Messias viria como rei conquistador e vitorioso (Jo 6.14-15). O fato é que essa concepção negligenciava a incontornável doutrina do sofrimento e morte do Servo (Sl 22; Is 53). Tal fé era equivocada. Logo, ineficaz em poder.

 

2- Reação demoníaca (Mc 9.17) 

E um, dentre a multidão, respondeu: Mestre, trouxe-te o meu filho, possesso de um espírito mudo.

A vigorosa dinamicidade da narrativa de Marcos segue nos surpreendendo: no mesmo dia, os discípulos vão da glória do “alto monte” para a mais imunda ação satânica. Partem de uma grandiosa experiência espiritual para um surpreendente relato de fracasso ministerial. A vida cristã é mesmo uma “terra de montes e de vales” (Dt 11.11). Desta feita, um demônio que tentava matar um jovem desde sua infância (v. 21) o havia transformado em surdo e mudo (v. 25). Embora tivessem tentado, os discípulos de Jesus haviam falhado na tentativa de expeli-lo (v. 18).

Debate lançado: o fracasso dos seguidores colocava em dúvida o ministério do Mestre (v. 14; Mc 6.7). Física e emocionalmente esgotado, o pai do rapaz, desesperado e banhado em lágrimas, não hesitou em confessar ao Servo sua humildade espiritual: “Ajuda-me na minha falta de fé!” (v. 24). Jesus não despreza o clamor de quem lhe deposita toda a confiança: expulsou o demônio e restaurou o menino a seu pai (v. 25-27). Embora pequena, tal fé era genuína e, por conseguinte, eficaz em poder (Mc 4.30-32).

3- Disciplina espiritual (Mc 9.24) 

E imediatamente o pai do menino exclamou [com lágrimas]: Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé! Marcos continua a narrar sobre fé.

Por que os discípulos tiveram insucesso na expulsão daquele demônio? Porque negligenciaram algum aspecto da vida com Deus. Afinal, conforme o ensino de Jesus, fé madura envolve persistente disciplina espiritual, em especial a prática da oração e do jejum (v. 29). No âmago de todo pecado há uma recusa em crer nas verdades de Deus, trocando-as por mentiras (Rm 1.25). A humildade desse pai deve nos inspirar a nunca nos estribar em nossas próprias forças, mas sempre confiar inteiramente no Senhor Jesus (Jr 17.5-7). O fracasso em nossa caminhada cristã aponta para a necessidade de buscarmos mais a Deus através da oração e do jejum (Dn 9.3; Jl 2.12). Descortinado mais um segredo: fé genuína e disciplina espiritual geram grande poder na batalha contra o mal (Ef 6.10-18). Incrivelmente, porém, àquela altura, mesmo os discípulos ainda nutriam dúvidas a respeito de elementos básicos dessa fé poderosa (v. 30-32).

 

III- O SERVIÇO LEVA À HONRA (Mc 9.33-50)

1- Vaidade e ambição (Mc 9.33) 

Tendo eles partido para Cafarnaum, estando ele em casa, interrogou os discípulos: De que é que discorríeis pelo caminho?

Jesus promove uma conversa a sós com seus discípulos (v. 33). Pergunta sobre o que haviam discorrido pelo caminho a Cafarnaum, recebendo como resposta um silêncio constrangedor. Sabendo que Jesus era um exímio leitor de corações (Mc 2.6-8), logo perceberam que o Servo sabia que andaram discutindo entre si sobre quem era o maior (v. 34). Não fazia muito que Jesus expusera a necessidade de seu sofrimento e morte em favor de pecadores (v. 31; Mc 8.31). Todavia, os corações dos discípulos engajaram-se em trilha oposta, mergulhados em um espantoso jogo de vaidade e ambição. Procuremos ser servos humildes e deixemos as grandezas nas mãos de Deus (Ap 4.9-11).

 

2- Humildade e tolerância (Mc 9.35) 

E ele, assentando-se, chamou os doze e lhes disse: Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos.

Para corrigir esses corações egoístas, Jesus ensinou que aquele que se esforça em servir aos outros é o maior aos olhos de Deus (v. 35). Para o mundo, grande é aquele que é servido e exerce poder sobre outros. Porém, no Reino de Deus, grande é aquele que serve e considera os outros superiores a si mesmo (Fp 2.3). O verdadeiro líder tem coração de servo (Lc 22.26-27). Em seguida, tomou uma criança em seus braços e disse: “Qualquer que receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe; e qualquer um que a mim me receber, não recebe a mim, mas ao que me enviou” (v. 37). Ora, naquela época, crianças não eram vistas como inocentes e puras, mas, sim, como fracas e inferiores.

Acolher os mais frágeis e esquecidos da sociedade é o caminho para o reconhecimento divino (Mt 25.34-40; Tg 1.27). João ainda tentou defender os discípulos, apontando para seu zelo (v. 38), porém, sem êxito (v. 39). Jesus aproveita para liberar mais um esplêndido segredo espiritual: “… quem não é contra nós, é por nós” (v. 40). De fato, o Reino de Deus é maior que nossa experiência dele. Por isso, sejamos tolerantes e também honremos aqueles que servem a Cristo fora do nosso grupo ou de modo diferente daquele com o qual estamos acostumados. Se Cristo estiver sendo pregado, então, alegremo-nos (Fp 1.18)! Como já foi dito: “nas questões essenciais, a unidade; nas periféricas, liberdade; em todas as coisas, o amor.”

 

3- Renúncia e santidade (Mc 9.43) 

E, se tua mão te faz tropeçar, corta- -a; pois é melhor entrares maneta na vida do que, tendo as duas mãos, ires para o inferno, para o fogo inextinguível.

Jesus, por fim, ensina que o Reino de Deus exige renúncia completa de tudo aquilo que nos afasta da santidade e determinação radical para fazer morrer a nossa natureza terrena (Cl 3.5), ainda que o custo dessa renúncia seja altíssimo – em linguagem metafórica e com propósitos pedagógicos, o Mestre valeu-se de três figuras expressivas do corpo humano: mãos, pés e olhos (v. 43-47). Verdadeiramente, o ato de seguir a Jesus não pode ser motivado pelo simples desejo de conquistar realizações pessoais. O discipulado é difícil e demanda uma vida de sacrifícios (Mc 8.34-38). Há uma guerra em curso (Ef 6.10-12). Portanto, cicatrizes são inevitáveis para o cristão verdadeiro (Gl 6.17). Ceder à tentação e viver em pecado nos conduzirá a algo bem pior: o inferno, “onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga” (v. 47-48). A promessa é esta: humilhemo-nos sob a poderosa mão de Deus e, em tempo oportuno, ele nos exaltará (1Pe 5.6). Serviço abnegado conduz à honra (v. 41).

 

APLICAÇÃO PESSOAL

Uma vida de amor incondicional a Cristo e rejeição firme ao pecado nos levará a atender às necessidades dos outros sem esperar por recompensas terrenas. O coração do cristão verdadeiro não anela satisfação própria, mas a glória de Deus.

 

RESPONDA

1) Que personagens do Antigo Testamento aparecem conversando com Jesus no monte da transfiguração? R. Elias e Moisés (Mc 9.4).
2) Segundo a lição, a convicção de que o Messias viria como rei conquistador e vitorioso negligenciava que importante doutrina das Escrituras? R. A do sofrimento e morte do Servo (Sl 22; Is 53).
3) No Reino de Deus, quem é considerado como grande? R. Aquele que é servo de todos (Mc 9.35).

 

 

 

 

 

 

LIÇÃO COMPLETA COMO NA REVISTA

Lição 2, Um coração de Servo

 

TEXTO AUREO

"Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir a dar a sua vida em resgate de muitos." Marcos 10.45

 

VERDADE APLICADA

Precisamos atentar para Jesus Cristo como nosso exemplo maior de vida comprometida com o serviço conforme o plano divino.

 

 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Destacar Jesus como o Servo enviado por Deus.

Apresentar Jesus como o Servo exemplar.

Mostrar que devemos servir a Deus e ao nosso próximo.

 

 

TEXTOS DE REFERÊNCIA

MARCOS 9.30. E, tendo partido dali, caminharam pela Galileia, e não queria que alguém o soubesse. 31. Porque ensinava os seus discípulos, e lhes dizia: o Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, a matá-lo-ão; e, morto ele, ressuscitará ao terceiro dia. 32. Mas eles não entendiam esta palavra e receavam interrogá-lo. 33. E chegou a Cafarnaum e, entrando em Casa, perguntou-lhes: Que estáveis vós discutindo pelo caminho? 34. Mas eles calaram-se, porque, pelo caminho, tinham disputado entre si qual era o maior. 35. E ele, assentando-se, chamou os doze, e disse-lhes: Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos.

 

 

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA Is 42.1-4 O servo fiel e sustentado por Deus.

TERÇA Is 52.13 O servo age com sabedoria.

QUARTA Mc 10.45 Jesus veio a este mundo para servir.

QUINTA Lc 22.27 O maior a aquele que serve.

SEXTA 10 12.26 O bom servo sempre está ao lado de Cristo.

SÀBADO GI 5.13 Devemos servir uns aos outros.

 

 

HINOS SUGERIDOS 212, 225, 418

MOTIVO DE ORAÇAO - Ore para que possamos servir ao Senhor com alegria.

 

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

1- Jesus, o Servo enviado por DEUS.

1-1- O Servo cheio do Espírito Santo.

1-2- O Servo que foi tentado a venceu no deserto.

1-3- O Servo perseverante na oração.

2- Jesus, o Servo exemplar.

2-1- Jesus, o exemplo a ser seguido.

2-2- Jesus, exemplo de obediência.

2-3- Jesus, nosso exemplo de submissão.

3- Jesus, o exemplo de Servo em ação.

3-1- O Servo nos ensina que devemos ser guiados por fé.

3.2. O Servo nos mostrou ser possível liderar através do serviço.

3.3. O Servo e Sua influência inspiradora.

 

 

INTRODUÇÃO

As reflexões seguintes nos farão ver que, no evangelho de Marcos, Jesus em seu ministério teve o cuidado de nos ensinar quão admirável e, entre Seus discípulos, a disposição para servir.

 

 

1- Jesus, o Servo enviado por DEUS.

A temática que nos propomos reintroduzir no centro de nossos estudos é procurar mostrar no evangelho de Marcos que o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida por muitos [Mc 10.45]. No diagnóstico alcançado pelo apóstolo Paulo sobre a pessoa de Jesus, presenciamos o Seu caráter servidor: "Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens" [Fp 2.6-7].

 

 

1-1- O Servo cheio do Espírito Santo.

Podemos ver com clareza que Jesus desceu às águas batismais em submissão ao Pai: "E aconteceu, naqueles dias, que Jesus, tendo ido de Nazaré, da Galileia, foi batizado por João, no Jordão" [Mc 1.9]. No evangelho de Marcos visualizamos que antes de Jesus seguir em Sua missão e após ser batizado, o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre Ele e nunca o abandonou [Mc 1.10]. Dentro de cada um dos quatro evangelhos não seria difícil de mostrar que o Espírito Santo sempre esteve presente no ministério de Jesus, O auxiliando em cada detalhe a realizar a missão estabelecida pelo Pai.

 

 

1-2- O Servo que foi tentado a venceu no deserto.

Dizem que o deserto é a escola de Deus. E é verdade. Podemos verificar isso no evangelho de Marcos, que ocupa uma narrativa nos fazendo ver que, no início do ministério de Cristo, Ele precisou passar pelo deserto. Marcos destaca que, no começo da caminhada de Jesus, o Espírito o conduziu para o deserto para ser tentado por Satanás: "E logo o Espírito o impeliu para o deserto. E ali esteve no deserto quarenta dias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras, a os anjos o serviam." [Mc 1.12-13].

 

 

1-3- O Servo perseverante na oração.

Não exclusivamente o evangelho de Marcos, mas, sim, todos os evangelhos descrevem a vida de oração do Servo. A relação harmoniosa entre o Filho e o Pai nos faz ver que qualquer leitura dos evangelhos deixa muito evidente a prática constante de oração na vida de Jesus. Para Jesus a oração era uma parte muito importante de Sua comunhão com o Pai. Ainda podemos dizer que as Suas orações corroboravam Seu caráter e a Sua intimidade com Deus. Desse modo, aprendemos com Jesus que devemos orar antes de tomarmos grandes decisões. Pois, assim como Jesus, devemos buscar alinhar a nossa vontade a do Pai.

 

 

2- Jesus, o Servo exemplar

Jesus é o nosso referencial de Servo. Podemos dizer sem medo de errar que não há nenhum modelo de servo mais solido do que Jesus Cristo.

 

2-1- Jesus, o exemplo a ser seguido.

Há numerosas referências em todo o evangelho de Marcos sobre a entrega de Cristo como Servo. Neste evangelho o Senhor Jesus Cristo, nosso perfeito Mestre, nos ensinou o significado de servir sem reclamar por palavras e exemplos. Desse modo, nós como Seus discípulos somos chamados a servir como Ele serviu. Daqui não ser exagero afirmar que em nenhum momento a Bíblia deixa transparecer em Suas páginas que Jesus foi incompreensivo ou desrespeitoso com alguém. Pelo contrário, Ele servia a todos com o mesmo carinho e atenção. Sendo até os dias de hoje, o nosso maior exemplo de serviço ao próximo.

 

2-2- Jesus, exemplo de obediência.

Estamos cientes de que o grande princípio da Palavra de Deus é a obediência. No que diz respeito a obediência, alguns dicionários a definem como uma ação de submeter-se vontade de alguém. A par desta compreensão, importante dizer que existem nas Escrituras grandes exemplos de obediência, contudo, o maior deles e o nosso Senhor Jesus Cristo. Em cada ação do Servo, presenciamos Ele sendo obediente ao Pai. Assim aprendemos a enxergar que Cristo nos ensinou no evangelho de Marcos grandes lições sobre a necessidade de obedecer a Deus, de modo que possamos ser participantes do Seu Reino.

 

2-3- Jesus, nosso exemplo de submissão.

Em todo o evangelho de Marcos, Jesus deu o exemplo de submissão ao Pai. Podemos observar do capítulo um ao capítulo dezesseis deste evangelho que Jesus veio cumprindo os desígnios de Deus. O evangelho de Marcos nos apresenta que Jesus cumpriu todo o projeto que o Pai idealizou para a salvação da humanidade. Como nos mostra este evangelho, Jesus em nenhum momento se insubordinou à vontade do Pai. Paulo diz que Ele foi obediente até a morte e morte de cruz [Fp 2.8].

 

3- Jesus, o exemplo de Servo em ação.

Existe pouco relato sobre o ensino de Jesus no evangelho de Marcos. Claro está para nos que, na maior parte da narrativa deste evangelho, observamos Jesus fazendo coisas a nao falando. Daí a necessidade de estuda-lo em toda a sua totalidade, para aprendermos com Marcos que, como servos de Cristo, não podemos permanecer imparciais, necessitamos responder efetivamente ao nosso chamado.

 

3-1- O Servo nos ensina que devemos ser guiados por fé.

Percebemos no evangelho de Marcos de forma incontestável que devemos ter fé no Senhor Jesus Cristo a ponto de confiarmos a Ele todas as nossas dores [Mc 1.40-42]. Marcos nos apresenta que devemos nos achegar a Cristo e Ele cuidará de nós [Mc 10.51-52]. Ainda podemos enxergar neste evangelho que carecemos de colocar nossa fé em Cristo, tornando-nos Seus discípulos para cumprirmos o Ide determinado por Ele [Mc 16.15-18]. Em Marcos fica evidenciado que Jesus sempre nos socorre em todas as nossas situações de ansiedade, medo e dores que enfrentamos [Mc 4.35-41].

 

 

3-2- O Servo nos mostrou ser possível liderar através do serviço.

No evangelho de Marcos encontra-se largamente difundida a ideia de que Jesus liderava através do serviço: "E, achando-o, lhe disseram: Todos te buscam. E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas, para que eu ali também pregue, porque para isso vim. E pregava nas sinagogas deles, por toda a Galileia, e expulsava os demônios:” [Mc 1.37-39]. A partir de uma análise dos quatro evangelhos podemos identificar que este evangelho é o que mais destaca essa observação. Desse modo, compreende-se facilmente que, como Seus discípulos, devemos imitá-Lo no serviço.

 

 

3-3- O Servo a Sua influência inspiradora.

No evangelho de Marcos Podemos conhecer Jesus pelo que Ele é. Passamos a conhecê-Lo por suas ações e cuidado com todos. Se bem observado podemos ver Nele uma influência inspiradora para todos nós. Podemos dizer sem medo de errar que Jesus é o Homem perfeito, o nosso maior padrão de integridade e justiça. Sua disposição em servir na melhoria das pessoas era extraordinária. Por tudo que fez, Jesus tornou-se o modelo dos fiéis na Palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza [1Tm 4.12].

 

 

CONCLUSÃO

Aprendemos nesta lição que devemos ter o mesmo comportamento de Cristo, que "aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo" [Fp 2.7].