04 junho 2009

ESTUDOS DA LICAO 10 OS DONS ESPIRITUAIS

LIÇÃO 10 - OS DONS ESPIRITUAIS Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009 1Coríntios - Os Problemas da Igreja e Suas Soluções Comentários do Pr. Antônio Gilberto Complementos e questionários: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Questionário TEXTO ÁUREO "Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil" (1 Co 12.7). VERDADE PRÁTICA Cremos no batismo com o ESPÍRITO SANTO e na atualidade dos dons espirituais. LEITURA DIÁRIA Segunda Jl 2.28-31 A promessa do derramamento do ESPÍRITO Terça At 1.5; 2.1-4 A chama do ESPÍRITO foi acesa Quarta Rm 12.6 Diversidade de dons Quinta 1 Co 12.31; 13.1-8 Amor, o caminho mais excelente Sexta 1 Co 14.1 Procurai com zelo os dons espirituais Sábado 1 Co 14.1-4 O objetivo dos dons LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 12.1-11. 1 Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. 2 Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados. 3 Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo ESPÍRITO de DEUS diz: JESUS é anátema! E ninguém pode dizer que JESUS é o Senhor, senão pelo ESPÍRITO SANTO. 4 Ora, há diversidade de dons, mas o ESPÍRITO é o mesmo. 5 E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.6 E há diversidade de operações, mas é o mesmo DEUS que opera tudo em todos. 7 Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil. 8Porque a um, pelo ESPÍRITO, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a palavra da ciência; 9 e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a fé; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, os dons de curar; 10 e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas. 11 Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um com o quer. INTERAÇÃO Caro professor, aproveite a aula de hoje para refletir com seus alunos a respeito da operação dos dons espirituais na igreja contemporânea. Será que em nossas igrejas há, de fato, a manifestação de todos os dons espirituais? Temos observado além das línguas e profecia, os dons de fé, de curar e de operações de maravilhas? Explique aos alunos que o Novo Testamento não menciona apenas nove dons. Para provar isto à classe, solicite aos alunos que leiam e anotem os dons que aparecem em Rm 12.6-8; 1 Co 12.8-10, 28-30; Ef 4.11. OBJETIVOS Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a: Definir dons espirituais. Exemplificar a atualidade da promessa dos dons. Explicar o objetivo dos dons. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Utilize a explicação a seguir ao final do tópico I. Explique aos seus alunos os termos empregados por Paulo no capítulo 12 de 1 Coríntios para categorizar os dons espirituais: (v.4) charisma (carisma); (v.5) diakonia (diakonia); e (v.6) energēmatos (evnerghmatoj). O primeiro (charisma) enfatiza que os dons são dádivas divinas. O segundo (diakonia) ressalta o propósito dos dons: servir ao povo de DEUS. Já o terceiro está relacionado aos dons de poder, indicando a poderosa ação divina através dos servos de CRISTO. Palavra Chave: Dom espiritual - Dom proveniente da parte de DEUS aos crentes mediante a operação do ESPÍRITO SANTO. Fotos dos Filmes: JESUS, O Filme - JESUS segundo Evangelho de João - Paixão de CRISTO - CD Bíblia Ilúmina - Atos e JESUS segundo Evangelho de Mateus. D O N S http://www.apazdosenhor.org.br/prof/licao5-es-osdonsdoespiritosanto.htm 1- Operações de DEUS (DONS) E há diversidade de operações, mas é o mesmo DEUS que opera tudo em todos.(I Co 12:6) E a uns pôs DEUS na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.(I Co 12:28) De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com zelo; o que usa de misericórdia, com alegria. (Rm 12: 6-8) DEUS pode usar animal para falar, como fez com a jumenta de Balaão ou usar um descrente para glorificá-lo, com fez com Nabucodonosor; DEUS usa a quem quer e da maneira que quer. 2- Dons de CRISTO(Ministérios): E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres.(Ef 4:11); são pessoas dadas à Igreja, para orientá-la e guiá-la fazendo-a crescer. Para edificar e fortalecer a noiva de CRISTO, que é a Igreja. Assim como no corpo humano temos cinco sentidos (olfato,visão,tato,paladar e audição), assim também no corpo de CRISTO, na terra tem cinco ministérios. 3- Dons do ESPÍRITO SANTO(Manifestações = mostrar realmente a presença de DEUS): A cada um, porém, é dada a manifestação do ESPÍRITO para o proveito comum. Porque a um, pelo ESPÍRITO, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a fé; a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, os dons de curar; a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas. Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer. Para estudá-los dividimos em. Fotos dos Filmes: JESUS, O Filme - JESUS segundo Evangelho de João - Paixão de CRISTO - CD Bíblia Ilumina - Atos e JESUS segundo Evangelho de Mateus. 4- DONS DE REVELAÇÃO - DONS DE PODER - DONS DE INSPIRAÇÃO. Dividimos assim os dons para podermos melhor entendê-los e estudá-los,mas, muitas vezes, os confundimos em sua multiforme operação e manifestação. 4.1- DONS DE REVELAÇÃO (REVELAM ALGO OCULTO OU DESCONHECIDO SOBRENATURALMENTE). 4.1.1. Palavra de sabedoria: Palavra= pequena parte da sabedoria de DEUS; acontecimento futuro, só DEUS sabe; tem a ver com onisciência. Ex:JESUS: "Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai. Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado outro; estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra. Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem." (Mt 24: 36-44) Paulo: "34 Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós." (At 27:34). 4.1.2. Palavra de conhecimento ou da ciência: Palavra = pequena parte do conhecimento de DEUS, revelação de coisa conhecida; tem a ver com onipresença. (pode ser coisa conhecida por pessoas em outra parte ou localidade, que é revelada aqui onde estamos). Ex: JESUS: "Mas JESUS logo percebeu em seu espírito que eles assim arrazoavam dentro de si, e perguntou-lhes: Por que arrazoais desse modo em vossos corações?" (Mc 2:8) JESUS: Jo 1.48 Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe JESUS: Antes que Felipe te chamasse, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira. Paulo: "Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados"(I Co 15:51). 4.1.3. Discernimento de espíritos: Saber de onde vem e o que está operando numa pessoa. Ex: JESUS: "E JESUS, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados são os teus pecados."(Mc 2:5) Paulo:" E fazia isto por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de JESUS CRISTO que saias dela. E na mesma hora saiu."(At 16:18). Fotos dos Filmes: JESUS, O Filme - JESUS segundo Evangelho de João - Paixão de CRISTO - CD Bíblia Ilúmina - Atos e JESUS segundo Evangelho de Mateus. 4.2- DONS DE PODER (DÃO PODER PARA SE FAZER ALGO SOBRENATURAL). 4.2.1. Fé: Para crer no impossível (temos fé natural, sobrenatural e espiritual), precisamos de fé para comer (pode estar envenenado), para andar no meio da rua (pode ser atropelado), para viajar de avião (pode cair), para adorar a DEUS (Não estamos vendo-o), para crer em milagres sem os ver. Don de fé é acreditar que o impossível de acontecer já aconteceu. É impossível que alguém que já morreu torne a viver. Ex: JESUS: "E, tendo dito isso, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!(Jo 11: 43) Paulo: "Tendo Paulo descido, debruçou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, pois a sua alma está nele."(At 20:10) NASCERIA UM FILHO DE UM CASAL EM QUE O HOMEM TEM 100 ANOS E A MULHER 90 ANOS? ABRAÃO CREU ASSIM MESMO. PODERIA ALGUÉM MATAR UM FILHO E DEPOIS VOLTAR PARA CASA COM ESTE FILHO VIVO? ABRAÃO CREU; POR ISSO FOI JUSTIFICADO PELA SUA FÉ EM DEUS. 4.2.2. Dons de curar: Dons no plural, alguns são usados para certos tipos de doenças, NENHUMA PESSOA É USADA PARA CURAR TODOS OS TIPOS DE DOENÇA. Ex: JESUS: "Mas ele, conhecendo-lhes os pensamentos, disse ao homem que tinha a mão atrofiada: Levanta-te, e fica em pé aqui no meio. E ele, levantando-se, ficou em pé."(Lc 6:8) Paulo: "Aconteceu estar de cama, enfermo de febre e disenteria, o pai de Públio; Paulo foi visitá-lo, e havendo orado, impôs-lhe as mãos, e o curou."(At 28:8); "Erasto ficou em Corinto; a Trófimo deixei doente em Mileto."(2Tm 4:20). PAULO NÃO CUROU SEU COMPANHEIRO TRÓFIMO. 4.2.3. Operação de maravilhas: Mudança na natureza, MUDA O QUE ERA NATURAL. EX. PARAR O SOL (JOSUÉ) - VOLTAR DEZ GRAUS O TEMPO (ISAÍAS) Ex: JESUS: "Dito isto, cuspiu no chão e com a saliva fez lodo, e untou com lodo os olhos do cego, e disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa Enviado). E ele foi, lavou-se, e voltou vendo."(Jo 9:6,7) Paulo: "Mas ele, sacudindo o réptil no fogo, não sofreu mal nenhum."(At 28:5). Fotos dos Filmes: JESUS, O Filme - JESUS segundo Evangelho de João - Paixão de CRISTO - CD Bíblia Ilúmina - Atos e JESUS segundo Evangelho de Mateus. 4.3- DONS DE INSPIRAÇÃO OU DA FALA (DIZEM ALGO DE SOBRENATURAL). 4.3.1. Profecia: Pode vir de 3 fontes: DEUS, homem e satanás. Devem ser julgadas (1 Ts 5:21,22) e controladas para haver ordem no culto; um depois do outro e no máximo três em cada reunião (1 Co 14.31). Não devem ser desprezadas(1 Ts 5:20). Vêm para edificação, exortação e consolação(1 Co 14:3). Línguas + Interpretação = Profecia (1 Co 14:27,13). Diferente de profeta, todo profeta profetiza, nem todo que profetiza é profeta (1Co 14:31) e (Ef 4:11) Profeta é ministério dado por CRISTO, profecia é manifestação do ESPÍRITO SANTO. Profeta prediz alguma coisa que ainda vai acontecer, profecia não prediz nada. Todos podem profetizar (1 Co 14.31), mas poucos são chamados para serem profetas. Ex: JESUS: "Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas eu vos tornarei a ver, e alegrar-se-á o vosso coração, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará."(Jo 16:22). Paulo: "disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos. Então os soldados cortaram os cabos do batel e o deixaram cair. Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais e permaneceis em jejum, não havendo provado coisa alguma. Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós."(At 27:31-34). 4.3.2. Variedade de línguas: 4 tipos de línguas: Não proibais falar em línguas; é ordem de DEUS (1 Co 14.39). 4.3.2.1. Língua para oração: "Porque se eu orar em língua, o meu espírito ORA BEM, mas o meu entendimento fica infrutífero."(I Co 14:14). Você quer orar bem? Veja também em Rm 8.26 que não sabemos pedir como convém, mas o ESPÍRITO SANTO sabe o que precisamos e ELE sabe pedir. Fala com DEUS: "Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a DEUS; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios."(I Co 14:2). Por isso é tão combatido o falar em línguas, pois nem Satanás entende. Edificação própria: "O que fala em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja."(I Co 14:4) Você quer ser edificado? "Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO," Jd.20 (orar no ESPÍRITO, não quer dizer orar em pensamento). 4.3.2.2. Língua para interpretação: "Todos têm dons de curar? falam todos em línguas? interpretam todos?"(I Co 12:30), nem todos recebem; "Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento."(I Co 14:15). Falam em línguas todos? Quer dizer em línguas para interpretação, ou seja, nem todos têm o dom de línguas, mesmo sendo batizados. Essa linguagem pode ser interpretada pelo que fala ou por outrem. 4.3.2.3. Língua como sinal para incrédulo: "De modo que as línguas são um sinal, não para os crentes, mas para os incrédulos; a profecia, porém, não é sinal para os incrédulos, mas para os crentes."(I Co 14:22); estrangeiros ouvem em sua própria língua, ex: "Ouvindo-se, pois, aquele ruído, ajuntou-se a multidão; e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua."(At 2:6). Pode alguém ser usado para falar, por exemplo em alemão em algum lugar e uma pessoa presente alí, que fala alemão entenderá tudo o que DEUS quer falar-lhe. 4.3.2.4. Gemidos inexprimíveis: " Do mesmo modo também o ESPÍRITO nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o ESPÍRITO mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis."(Rm 8:26), oração intercessora. O ESPÍRITO SANTO é nosso intercessor aqui na terra. ELE leva nossa oração a JESUS CRISTO que está assentado à direita de DEUS PAI, intercedendo por nós lá no céu. O pai recebe a oração e responde de acordo com sua vontade. 4.3.3. Interpretação de Línguas: "Que fazer, pois, irmãos? Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. Se alguém falar em língua, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e cada um por sua vez, e haja um que interprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado (ore tão baixinho que ninguém o note) na igreja, e fale consigo mesmo, e com DEUS."(I Co 14:26-28); "Por isso, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar."(I Co 14:13) JESUS não falava porque tudo que falava era o que DEUS queria falar e as línguas são sinais da presença de DEUS em nosso meio, JESUS é DEUS. Paulo: "Dou graças a DEUS, que falo em línguas mais do que vós todos."(I Co 14:18).Não quis dizer latim, grego e hebraico, pois são línguas aprendidas e faladas no tempo de Paulo por quase todos; o que Paulo quis dizer é que orava muito em línguas e também que tinha dom de línguas. Nós falamos sem aprender, vem de cima, vem de DEUS, não necessitamos que alguém nos ensine, podemos receber na igreja, na rua, no campo, em casa (como aconteceu comigo) ou outro qualquer lugar sem interferência de outrem ou por imposição de mãos de alguém. Dia do Pentecostes: Inicio da Igreja Propriamente dita. (At 2) Avivamento da Rua Azuza - Avivamento que enviou missionários para o mundo todo. Daniel Berg e Gunnar Vingren vêem para o Brasil e fundam a Igreja Assembléia de DEUS - Avivamento no Brasil. 5- CONSIDERAÇÕES FINAIS: 5.1• Dons, só depois do batismo com o ESPÍRITO SANTO.(vaso vazio não transborda) 5.2• O senhorio é de CRISTO.(o cabeça do corpo) 5.3• Para glorificação de DEUS.(o ESPÍRITO SANTO glorifica a DEUS) 5.4• Vaso deve estar limpo sempre para o uso constante.(santificação) 5.5• Nada é de nós mesmos, tudo vem de DEUS(nada de orgulho). 5.6• Todos os dons são para os outros só um para nós linguagem de oração. (língua que foi batizado) Ajuda insejec@uol.com.br Ev.Luiz Henrique de Almeida Silva Paulo e os Dons Estudando sobre a vida do apóstolo Paulo pude confirmar realmente que os nove dons operavam em seu ministério: Vamos ver: -PALAVRA DE SABEDORIA: (pequena parte da sabedoria de DEUS a respeito do futuro) At 27.22 Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perder] a vida de nenhum de vós, mas somente o navio. - PALAVRA DE CONHECIMENTO: (pequena parte do conhecimento de DEUS a respeito de algo conhecido em outra parte, porém não no local revelado) At 27.10 Dizendo-lhes: Senhores, vejo que a navegação há de ser incômoda, e com muito dano, não só para o navio e carga, mas também para as nossas vidas. - DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS: At 16.18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de JESUS CRISTO, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu. - FÉ: (Dom necessário para ressurreição de mortos - crer no impossível) At 20.10 Paulo, porém, descendo, inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a sua alma nele está. – Milagres ou Maravilhas (Agindo sobrenaturalmente na natureza) At 28. 5 Mas, sacudindo ele a víbora no fogo, não sofreu nenhum mal. – DONS DE CURAR: At 28. 8 E aconteceu estar de cama enfermo de febre e disenteria o pai de Públio, que Paulo foi ver, e, havendo orado, pôs as mãos sobre ele, e o curou. - PROFECIA (Edificação, Exortação e Consolação) Ts 4.13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. – DOM VARIEDADE DE LÍNGUAS: 1 Co 14. 18 Dou graças ao meu DEUS, porque falo mais línguas do que vós todos. – DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS: 1 Co 14. 13 Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar (Este não está claro, porém por dedução, como estava ensinando, muito provavelmente era o que acontecia com ele próprio). Ev.Luiz Henrique de Almeida Silva ATUALIDADE DOS DONS ESPIRITUAIS Luiz Antonio Ferraz / outubro de 1995 INTRODUÇÃO Os Nove Dons Extraordinários Neste trabalho, nos propomos a demonstrar a atualidade dos dons espirituais. Desejamos comprovar que os dons extraordinários não cessaram com a ultimação do Novo Testamento. Segundo alguns expoentes, os dons dividem-se em ordinários e extraordinários. Na primeira classificação incluem-se os dons de natureza comum. Na segunda encontramos aqueles dons de caráter sobrenatural. Na opinião de muitos eruditos, alguns desses dons de natureza sobrenatural cessaram quando o Novo Testamento foi completado. Esses dons extraordinários são aqueles nove alistados em I Coríntios 12:8-10: (1) palavra da sabedoria, (2) palavra do conhecimento, (3) fé, (4) curas, (5) operação de milagres, (6) profecia, (7) discernimento de espíritos, (8) variedade de línguas, (9) interpretação de línguas. Afirma-se que nos dias de hoje não devem existir esses dons, porque eles tinham a função de causar efeito, autenticar a mensagem apostólica e servir de sinal para a inauguração de uma nova era que estava surgindo no plano dispensacional de DEUS. CAPÍTULO I - ARGUMENTOS FILOSÓFICOSI. EPISTEMOLÓGICO O primeiro argumento filosófico que examinaremos é o epistemológico. "A epistemologia é o campo da filosofia que investiga a natureza e a origem do conhecimento.1 A epistemologia estuda como sabemos.2 " Na área da epistemologia devemos fazer as seguintes perguntas: "Como conhecemos alguma coisa? Quando é justificada a alegação de que alguém sabe? É possível o conhecimento indubitável (certo) acerca de qualquer coisa"?3 Para respondermos à pergunta "como podemos conhecer"? devemos analisar as nossas fontes de conhecimento ou a origem de nossas crenças. As seguintes fontes serão aqui analisadas: o testemunho de outras pessoas, a intuição (usada aqui no sentido de instintos, sentimentos, e desejos), o raciocínio, e a experiência sensória. Estas fontes levam a cinco lógicas ou critérios para validar as crenças. São elas a fé ou o autoritarismo, o subjetivismo, o racionalismo, o empirismo, e o pragmatismo. 1. AUTORITARISMO: Esta fonte baseia-se no testemunho de autoridades. Começamos nossa aprendizagem ao aceitar as crenças da nossa família. Posteriormente aceitamos o que nos é dito por nossos professores e amigos. Ainda depois de formados, dependemos do testemunho de livros, jornais, etc. Aceitamos todas essas fontes quando acreditamos serem elas boas. Desse modo delegamos autoridade às fontes que acreditamos fidedignas. Essa autoridade tem origem em 4 elementos: 1.1. O Prestigio da Autoridade: As autoridades evangélicas que defendem a atualidade dos dons extraordinários são pessoas de prestígio. Elas gozam de nossa confiança, e não somente da nossa, mas até mesmo da de seus oponentes. Portanto, a palavra desses irmãos, homens de erudição comprovada, tem um peso decisivo sobre nossas crenças. Algumas autoridades que podemos citar são: D. M. Lloyd Jones, John R. W. Stott, Ray C. Stedman, David Yonggi Cho, C. P. Wagner, Pr. Antônio Gilberto (meu acréscimo), entre outros. 1.2. O Número de Defensores: O grande número de pessoas que defendem a atualidade dos dons é algo que deve ser levado em conta. Se os dons extraordinários tivessem cessado, então grande multidão de evangélicos estariam sendo enganados. Será que DEUS permitiria tal coisa? 1.3. A Persistência na Crença: Apesar dos ataques que vem sofrendo ao longo da história, a crença nos dons extraordinários tem persistido até o presente. Se os dons extraordinários manifestados imediatamente após o período apostólico, as manifestações históricas contemporâneas, bem como as atuais da era moderna, fossem de fato falsificações, há muito elas teriam desaparecido da lembrança do povo evangélico. Ele não fariam nenhuma questão de ressuscitá-las. 1.4. A Antiguidade da Crença: A crença nos dons extraordinários não é nenhuma inovação da Igreja Moderna. Ela existe desde o nascimento da Igreja; tem o selo apostólico como garantia, bem como a autenticação do ESPÍRITO SANTO nas suas mais diversas operações através da Igreja. 2. Subjetivismo: Temos aqui o argumento baseado na intuição, isto é no sentido dos instintos, sentimentos e desejos. Isto não significa que nossas crenças acerca da realidade dos dons extraordinários tem sua origem em dados dos sentidos ou coisas semelhantes, mas, sim, através de nosso contato imediato com o conhecido. Portanto este elemento pressupõe que o conhecedor tenha algum tipo de contato direto com o que é conhecido, ou seja com o objeto da crença, que no nosso caso, são os dons extraordinários. Para melhor elucidação também classificamos o subjetivismo em duas categorias: realismo direto e misticismo. 2.1. Realismo Direto ou do Bom Senso: É o ponto de vista concebido pelo homem comum, sem qualquer reflexão filosófica, porém caracterizada pelo bom senso e bom juízo. Pessoas psiquicamente sadias não ousariam defender uma experiência subjetiva se de fato não acreditassem nela. Pode ser que estivessem enganadas, mas não por muito tempo. Pode ser que alguns se enganassem, mas não todos. Uma experiência subjetiva, isto é, pessoal, interior, é algo que costuma ficar gravado no espírito pelo resto de nossas vidas, principalmente se esta tem sua origem na pessoa do ESPÍRITO SANTO de DEUS. Este fato deve ser considerado como evidência de que o ESPÍRITO SANTO ainda opera extraordinariamente, através dos dons, em nossos dias. 2.2. Misticismo: É o subjetivismo supra-racional, que tem a ver com o conhecimento de DEUS. Certamente podemos conhecer a DEUS, e de fato o conhecemos, mas alguns conhecimentos estão além da razão humana. É o caso também dos dons extraordinários, que conhecemos hoje em parte, mas não o compreendemos totalmente. A experiência mística de muitos irmãos comprovam a atualidade dos dons extraordinários. 3. Racionalismo: Este elemento aponta para a razão, para aquilo que é cognoscível. Há boas razões para acreditarmos nos dons extraordinários para hoje. Os próprios argumentos deste trabalho se constituem em algumas destas razões. 4. Empirismo: Aponta para o elemento baseado mais na experiência do que na razão. É claro que a experiência de um cristão não deve servir como padrão para autenticação dos dons, mas o grande número de experiências sentidas por tantos cristãos, servem para evidenciar que algumas delas são pelo menos genuínas. Já que o empirismo se baseia na experiência, é óbvio supor que esta se serve dos sentidos e daquilo que se descobre com eles. 4.1. Sentidos Físicos: Visão, olfato, audição, tato e paladar. Relatos de experiências espirituais envolvendo a visão é a mais comum que encontramos. Mas também já se ouviu falar de manifestações envolvendo a audição, o olfato e outros sentidos. 4.2. Sentidos Emocionais: Inúmeros irmãos têm sido tocados em suas emoções, quando as operações espirituais do ESPÍRITO SANTO de DEUS se manifestam. Deveríamos mesmo acreditar que essas experiências foram apenas produto da emoção humana? Não seriam de fato o resultado da operação do ESPÍRITO? Quando DEUS se manifesta, homem algum pode resistir a ponto de permanecer emocionalmente estático. 5. Pragmatismo: Este argumento considera a funcionalidade, utilidade e resultados práticos do objeto conhecido. 5.1. Funcionalidade: Os dons que conhecemos funcionam mesmo? 5.2. Utilidade: Os dons são realmente úteis? 5.3. Resultado: Os dons extraordinários de hoje têm bons resultados práticos?II. METAFÍSICO Este nome provém de uma palavra grega que significa "depois da física". Através do uso do termo este veio a significar "além" do físico. Daí, a metafísica, para alguns filósofos, "é o estudo do ser ou da realidade."4 Enquanto que a epistemologia ocupa-se com as capacidades e as limitações de quem sabe, "a metafísica trata da existência e da natureza daquilo que é sabido."5 A metafísica considera, pois, as qualidades e os relacionamentos das coisas conhecidas, ou seja: a realidade. De que forma então podemos conhecer realisticamente (metafisicamente) os dons extraordinários? Só podemos conhecer o desconhecido por intermédio do que conhecemos, o real desconhecido pelo real desconhecido, o irreal desconhecido pelo irreal desconhecido. Só podemos conhecer aquilo que é verdadeiro por meio daquilo que não é verdadeiro. Logo podemos conhecer a realidade verdadeira por meio da realidade falsa. Conhecemos muito bem as falsificações demoníacas, e por meio delas podemos conhecer a verdadeira manifestação de DEUS. Se existe o falso, necessariamente deve também existir o verdadeiro. A realidade dos falsos dons extraordinários, comprovam a existência dos verdadeiros dons extraordinários. CAPÍTULO II - ARGUMENTOS ESCRITURÍSTICOSOs argumentos escriturísticos são aqueles baseados na revelação de DEUS, em sua palavra escrita, isto é nas Sagradas Escrituras.I. EXEGÉTICO O argumento exegético baseia-se na interpretação do texto bíblico original. Para este trabalho utilizaremos a passagem de I Coríntios 13:8-13, que tem sido usada por muitos comentaristas para defender a negação dos dons extraordinários neste tempo presente. Um destes comentarista é B. F. Cate, autor do livro "The Nine Gifts of the Spirit. Are not in the church today" (Os Noves dons do ESPÍRITO. Não se manifestam na igreja no dia de hoje). Veremos então a interpretação de B. F. Cate, e, em seguida apresentaremos nossa exegese do texto em questão. 1. A Visão de B. F. Cate de I Coríntios 13:8-13: Cate inicia o primeiro capítulo de seu livro fazendo esta pergunta: "Os Nove Dons: Quando Cessaram Eles?" Em seguida passa a argumentar da seguinte maneira: "Paulo diz: 'O amor jamais acaba.' Isto implica que os dons acabariam; portanto, ele prossegue dizendo: 'mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; porque em parte conhecemos e em parte profetizamos (versículo 8 e 9). a razão por que eles só conheciam em parte era que então ainda ainda não estava completamente revelado aquilo do Novo Testamento que agora está escrito. 'Quando, porém,' diz Paulo, 'vier o que é perfeito (a ultimação do Novo Testamento), então o que é em parte (profecia, etc.) será aniquilado' (versículo 10). Depois ele ilustra isso dizendo: 'Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das cousas próprias de menino' (versículo 11). Nos dias primitivos da presente dispensação, quando foi escrita esta epístola, eles eram como meninos; mas estava aproximando-se rapidamente o tempo quando desistiriam 'das cousas próprias de menino' (os nove dons), e andariam pela fé no 'caminho sobremodo excelente' do 'amor' e na luz da completa revelação de DEUS. "Paulo ilustra novamente, dizendo: 'Porque agora (quando esta epístola foi escrita) vemos como em espelho, obscuramente (em parte conhecemos), então (quando a revelação de DEUS ao homem fosse completada) veremos face a face; agora conheço em parte, então conhecerei como também sou conhecido' (versículo 12). Conhecer 'como também sou conhecido,' significa: nós, agora que a revelação de DEUS está completa, não mais 'em parte conhecemos,' mas conhecemos a mente de DEUS (para esta dispensação) tal como Ele conhece nossa mente."6 Cate prossegue dizendo: "Existem alguns que encontram dificuldade em ver que 'o que é perfeito' em I Coríntios 13:9,10 refere-se à perfeição (ultimação) da revelação de DEUS para a era da igreja. Paulo, ao demonstrar que 'o amor jamais acaba,' mas que os nove dons cessariam quando o Novo Testamento chegasse à sua ultimação, refere-se apenas a três deles como exemplo do todo (versículo 8). Depois, nos versículos 9 e 10 ele reduz isto a um único dom - o da profecia - como um exemplo do todo. Vejamos mais uma vez o que dizem estes versículos: 'Porque em parte conhecemos, e em parte profetizamos. quando, porém, vier o que é perfeito, então o que é em parte (profetizar) será aniquilado.' Paulo não está falando a respeito da perfeição dos santos; está falando a respeito da perfeição da profecia. Demonstra assim que o dom de profecia deveria cessar quando a revelação de DEUS para a era da Igreja chegasse à perfeição."7 Esta é a visão de Cate. Com amor e respeito àqueles que pensam dessa forma, passaremos a contra-argumentar esta posição. Nós cremos que, na passagem, Paulo fala da perfeição dos santos, e defenderemos esta tese, porque se o fizermos, ficará também demonstrado que os dons extraordinários existem hoje. Isto porque Paulo deixa claro, na passagem, que os profetas deveriam profetizar 'em parte' até que viesse 'o que é perfeito.' Portanto, se 'o que é perfeito' ainda não veio, então nós ainda temos profetas profetizando 'em parte' ainda hoje. 2. Uma Análise de I Coríntios 13:8-13: Nesta passagem analisaremos os vocábulos "perfeito", "quando", "agora", "então" e "conhecer". 2.1. O Perfeito do Versículo 10: O termo grego usado em I Coríntios 13:10 é teleio (téleios). Esta palavra pode ser traduzida de várias maneiras: (1) "perfeito", referindo-se à coisas (Rm.12:2; ICo.13:10; Tg.1:4,17,25; Hb.9:11, IJo.4:18, etc.); (2) "perfeito", referindo-se à pessoas, com o sentido de "maduro" ou "adulto" em sentido moral e espiritual (Mt.5:48; 19:21; Fp.3:15; Cl.1:28; ICo.2:6; 14:20; Ef.4:13; Hb.5:14); (3) "perfeito", referindo-se à DEUS em sua perfeição absoluta (Mt.5:48).8 No versículo 10 de I Coríntios 13, o termo grego teleion (téleion) é "adjetivo pronominal, nominativo, neutro, singular."9 De acordo com isto, a tradução correta do texto deveria ser: "quando. porém, vier aquilo que é perfeito, então aquilo que é em parte será aniquilado." Isto porque este adjetivo, na língua grega, não é feminino nem masculino, mas está no gênero neutro. Portanto, o argumento de Cate, de que "o que é perfeito em parte" se refere a profecia, se desfaz; e isto por duas razões: (1) A palavra grega profecia, usada no versículo 8 (profhteia = profeteía), é "substantivo, nominativo, feminino, plural." 10 Se a palavra "profecia" é feminina, então "aquilo que é perfeito" também deveria estar no gênero feminino para concordar, mas não está. (2) Se "o que é perfeito" fosse a revelação profética completada pelo Novo Testamento, então "o que é perfeito em parte," a revelação profética do Antigo Testamento, teria sido aniquilada. De fato o Antigo Testamento foi aperfeiçoado ou completado pelo Novo Testamento, mas de forma alguma ele foi aniquilado ou cessou em seus efeitos. JESUS disse que nenhuma profecia do Antigo Testamento cessaria até que tudo se cumprisse (Mt.5:18). JESUS não disse que a lei cessaria até que tudo fosse revelado (a revelação do Novo Testamento), mas até que tudo se cumprisse. Como poderia o Antigo Testamento ter sido aniquilado se ainda há muitas profecias para serem cumpridas? "...a Escritura não pode falhar." (Jo.10:35). Cremos que a palavra "perfeito" contém nesta passagem a idéia do fim ou do objeto consumado ou completado, pois de acordo com o contexto da epístola, Paulo, logo adiante, no capítulo 15, passa a tratar da ressurreição. Em I Coríntios 15:24 o apóstolo diz: "...então virá o fim..." A palavra fim é telo (télos). Portanto deve referir-se à ressurreição ou perfeição dos santos na consumação, quando toda a profecia terá sido completada, finalizada ou aperfeiçoada11 (Lc.22:37) e a fé terá o seu fim, quando deixaremos de ver por enigma, e veremos face a face ao Nosso Salvador: "(CRISTO) a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas." (I Pedro 1:8,9). Uma passagem esclarecedora pode ser encontrada em Romanos 10:4, onde lemos que "...o fim ( télos) da lei é CRISTO...". Obviamente a lei não teve seu fim (ela não foi aniquilada, veja Mt.5:17), mas ela foi aperfeiçoada por CRISTO: "Anulamos, pois, a lei, pela fé? Não, de maneira nenhuma, antes confirmamos a lei." (Rm3:31). Pela nossa fé em CRISTO, a lei está sendo, em nós, confirmada e aperfeiçoada, até que chegue a ressurreição, quando deixaremos de andar por fé (II Co.5:7) para andar por vista, pois veremos CRISTO face a face: "...quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque havemos de vê-lo como Ele é."(I João 3:2). Na ressurreição alcançaremos nossa perfeição espiritual, deixaremos de ser meninos, e conheceremos plenamente a CRISTO, como dEle somos conhecidos: "...até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de DEUS, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de CRISTO, para que não mais sejamos como meninos..." (Ef.4:13,14). O contexto desta passagem diz que CRISTO "...concedeu dons aos homens... até que todos cheguemos à unidade da fé..." (vv.8,13). De acordo com este contexto, os dons de CRISTO devem durar até que se completem as observações feitas por Paulo no versículo 13. Neste sentido, nem mesmo o dom de apóstolo, mencionado no versículo 11, teria cessado. 2.2. O Quando do Versículo 10: A palavra quando usada neste versículo é traduzida do grego otan (hótan). Este termo é uma "partícula temporal" que pode ser traduzida por "no tempo que."12 Portanto o versículo está dizendo que "o que é perfeito em parte" somente será aniquilado "no tempo que vier o que é perfeito," e esse tempo ainda é futuro, pois hótan se refere a "um tempo definido e específico." Esse tempo definido e específico era futuro para o apóstolo Paulo, quando ele escrevia a epístola, e ainda hoje, é futuro para nós. 2.3. O Quando do Versículo 11: O quando deste versículo, no grego, não é hotan, como no versículo anterior, mas ote (hóte), que também é uma "partícula temporal," 13 mas se refere a um tempo indefinido, pois Paulo não estava falando da época em que ele era criança, mas de um tempo indefinido, ao qual ele chama de "tempo de menino," que ele usa para contrastar com o tempo definido pela vinda daquilo que é perfeito. 2.4. O Agora do Versículo 12: Esta palavra aparece duas vezes no versículo 12, como tradução do vocábulo grego arti (arti). Trata-se de um advérbio, com sentido de "já, imediatamente, no presente, presentemente," como é utilizado em Jo.9:19,25: I Pe.1:6,8. "No grego helenístico o sentido é ampliado para referir-se ao presente em geral."14 Segundo Grosheide, arti expressa "um contraste entre esta dispensação e a futura."15 De acordo com isto, o agora do versículo 12 não expressa apenas o tempo do apóstolo Paulo, quando a epístola foi escrita por ele, mas também o tempo presente, até o final da presente dispensação. 2.5. O Agora do Versículo 13: A palavra agora deste versículo é traduzida do grego nune (nune), que pode também ter a idéia de tempo (At.22:1; 24:13; Rm.3:21; Ef.2:13; etc.), mas no versículo em questão, foi usado com sentido lógico e não temporal, como é usado em I Co.5:11; 15:20; Hb.9:26; etc. Nesses casos, a idéia de tempo é "enfraquecida ou totalmente ausente" e deve ser melhor traduzida por "porém, mas, ora."16 Nesse sentido o que o apóstolo está dizendo é que neste tempo presente ainda "vemos como em espelho, obscuramente," porque vemos por meio da fé (II Co.5:7), e da esperança (Rm.8:24,25) que "é a certeza das cousas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem." (Hb.11:1). "Logo..." - diz o apóstolo - "...permanecem a fé, a esperança e o amor..." (v.13). Estas três virtudes são necessárias para haver o conhecimento de DEUS. A fé e a esperança nos concedem um conhecimento parcial (Rm.1:17; Ef.3:17-19; II Tm.3:15), por isso cessarão, quando o conhecimento completo vier. O amor, porém permanecerá pela eternidade, quando vier o que é perfeito, pois o amor "...é o vínculo da perfeição." (Cl.3:14). 2.6. O Então do Versículo 12: A palavra grega para este vocábulo é tote (tóte). Este advérbio indica tempo, e está em conexão com o "quando" do versículo 10, que também é temporal. Segundo o léxico, deve ser traduzido por "naquele tempo."17 2.7. O Verbo Conhecer dos Versículos 9 e 12: Este verbo aparece quatro vezes no texto. Nas duas primeiras ocorrências, é usado o verbo grego gnwskw (gnôskô): "...em parte conhecemos..."(v.9), "...agora conheço em parte..."(v.12). Nas outras duas ocorrências o verbo grego é preposicionado com o prefixo grego epi (epi): epignwskw (epignôskô): "...então conhecerei como também sou conhecido..."(v.12). O prefixo adicionado ao vocábulo dá um sentido pleno ao verbo. A Nova Versão Internacional do Novo Testamento traduz com mais exatidão o versículo 12: "Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido."18 Note que na primeira ocorrência, Paulo acrescenta as palavra "em parte" ao verbo conhecer, porque o seu conhecimento, quando ele escrevia a epístola era parcial. Mas ele diz que, no tempo (então) em que viesse aquilo que é perfeito, ele veria face a face e teria o pleno conhecimento. Barrett diz que "As palavras apresentam a inadequação do atual conhecimento humano de DEUS, em contraste com o conhecimento que DEUS tem do homem e o conhecimento de DEUS que os homens terão na era futura."19 É claro que Paulo não atingiu o pleno conhecimento. Ele caminhava com esforço na vida cristã, para obter o melhor nível de perfeição, mas sabia que seria impossível atingí-lo nesta vida: "...para o conhecer e o poder da sua ressurreição... para de algum modo alcançar a ressurreição dentre os mortos. Não que eu o tenha já recebido, ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por CRISTO JESUS. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma cousa faço: esquecendo-me das cousas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de DEUS em CRISTO JESUS. Todos, pois, que somos perfeitos (maduros até um certo nível), tenhamos este sentimento; e, se porventura pensais doutro modo, também isto DEUS vos esclarecerá. Todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos."(Fp.3:10-16). Entretanto quando Paulo estava para morrer, sabendo que iria encontrar-se com o Senhor face a face, ele escreveu: "Combati o bom combate, completei (telew = teléô = aperfeiçoei) a carreira, guardei (threw = têréô = permenecí fiel) a fé."(II Tm.4:7). O sentido de teléo neste verso é: "terminar, completar, chegar ao alvo."20 O que é verdade para Paulo, também é para nós. Nenhum cristão hoje ousa dizer que tem o pleno conhecimento de DEUS ou das coisas de DEUS. Paulo, que não atingiu esse nível, possuía muito mais conhecimento do que nós que temos a Escritura completa. é certo que podemos ter um pleno conhecimento subjetivo da verdade (II Tm.2:25), mas o conhecimento pleno, objetivo e absoluto, só a DEUS pertence (Dt.29:29). Portanto "...conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor: como a alva a sua vinda é certa..." (Os.6:3), porque "...a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único DEUS verdadeiro, e a JESUS CRISTO, a quem enviaste... Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles e eu neles esteja." (Jo.17:3,26).II. HERMENÊUTICO Este argumento baseia-se nas leis de interpretação do texto bíblico. Não há em todo o Novo Testamento nenhum texto que diga claramente que os dons extraordinários cessariam. O único texto que poderia dar alguma margem à esta interpretação é o de I Coríntios 13: 8-13. Este texto, por ser um pouco obscuro, e de difícil interpretação, tem sido usado para demonstrar a extinção dos dons extraordinários para a época posterior à época apostólica. Contudo, uma boa exegese, como a que acabamos de apresentar, no sub-capítulo anterior, dissolve toda a dúvida quanto a existência dos dons extraordinários para hoje.III. PROFÉTICO O argumento profético tem a ver com o caráter profético da mensagem, do sinal operado ou propriamente da manifestação do dom extraordinário. O genuíno dom extraordinário tem que ser puro e santo. Suas asseverações devem ser claras e exatas, não deixando nenhuma margem à dúvida. Desassemelham-se das adivinhações, prognósticos, agouros e feitiçarias, com os quais não devem ter nenhum vínculo, o mínimo que seja (Dt.18:9-14). A palavra profética, por exemplo, deve acontecer exatamente como foi predita: "Se disseres no teu coração: como conhecerei a palavra que o Senhor não falou? Sabe que quando esse profeta falar, em nome do Senhor, e a palavra dele se não cumprir nem suceder, como profetizou, esta é palavra que o Senhor não disse; com soberba a falou o tal profeta: não tenhas temor dele." (Dt.18:21,22). Inúmeros crentes têm sido beneficiados com a manifestação do genuíno dom extraordinário. Vidas foram edificadas ao receberem uma palavra profética de edificação, exortação e consolo (I Co.14:3). Poderia vir de Satanás algo que promovesse o bem estar dos santos? Certamente que não! "Acaso pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso?" (Tg.3:11).IV. ESPIRITUAL Este argumento, tão importante quanto o profético, baseia-se não no caráter do dom propriamente, mas no caráter espiritual da pessoa através da qual o dom se manifesta. Ele se focaliza no instrumento que manifesta o dom, e não na manifestação do dom. É preciso discernir o caráter da pessoa que fala ou manifesta algum dom extraordinário. Esta pessoa é séria em sua vida com DEUS? Leva uma vida santa e irrepreensível? É conhecida? Deixa transparecer alguma suspeita? Tudo isso deve ser levado em conta, mesmo que o sinal por ela predito, venha a acontecer: "Quando profeta ou sonhador se levantar no meio de ti, e te anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, e disser: vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador; porquanto o Senhor vosso DEUS vos prova, para saber se amais o Senhor vosso DEUS de todo o vosso coração, e de toda a vossa alma." (Dt.13:1-3). DEUS permite a manifestação de "...poder, e sinais e prodígios da mentira..." (II Ts.2:9), para enganar aqueles que "...não acolheram o amor da verdade..." (II Ts.2:10). Portanto, todo sinal ou dom extraordinário, por mais portentoso que seja, que contraria a verdade da palavra de DEUS deve ser rejeitado porque não vem de DEUS. O Novo Testamento apresenta um caso interessante para o nosso exame. Diz a bíblia que "..indo nós para o lugar da oração, nos saiu ao encontro uma jovem possessa de espírito adivinhador... seguindo a Paulo e a nós, clamava dizendo: estes homens são servos do DEUS Altíssimo, e vos anunciam o caminho da salvação..." (At.16:16,17). Note que nesta passagem tudo que o espírito dizia acerca de Paulo e seus companheiros era verdade, porém tratava-se de um espírito adivinhador, isto é, um demônio que "...adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores." (At.16:16). Paulo tratou logo de expulsar aquele espírito (At.16:18) para proteger a pureza de sua mensagem, a qual ele anunciava gratuitamente, sem fins lucrativos, para que os seus ouvintes não a considerassem equivalente à mensagem que aquele espírito anunciava. Temos encontrado homens seríssimos em sua vida com DEUS. Estes têm servido de instrumentos nas mãos divinas, como canais de manifestação de dons extraordinários. Se rejeitarmos a existência dos dons extraordinários, teríamos que rejeitar a muitos homens e mulheres de DEUS. CONCLUSÃONesta conclusão queremos salientar uma palavra final sobre o texto de I Coríntios 13:8-13, muito usado por nossos oponentes para negar a atualidade dos dons extraordinários, e, por nós, para defender a sua existência. Reconhecemos algumas dificuldades que a passagem apresenta. Paulo não diz claramente o que é "o perfeito." Dissemos neste trabalho tratar-se, o perfeito da ressurreição. Alguns têm afirmado tratar-se da vinda de JESUS; outros, por sua vez, dizem que é o amor. Todas essas posições trazem dificuldades. A ressurreição (anastasi = anástasis) vinda (parousia = parousía), e o amor (agaph = agápê) são palavras femininas, enquanto que a palavra perfeito (telo = télos) está no gênero neutro. Talvez pudéssemos dizer, referindo-se à ressurreição, que Paulo estava falando do evento da ressurreição, do seu fenômeno. Daí teríamos uma possível solução. O mesmo se poderia dizer em relação à vinda de CRISTO. Uma coisa, porém, podemos afirmar sem vacilar. Aquilo que é perfeito não é a profecia do Novo Testamento, como afirmou B. F. Cate. Isto demonstramos ao longo deste ensaio. Nós acreditamos que o perfeito é o conjunto de todas estas coisas: a vinda de JESUS, seu amor completado em nós, a ressurreição, o cumprimento das promessas futuras, encontradas nas Escrituras, que virão na consumação desta era. Todos estes elementos, é claro, não poderia ser gramaticalmente descrito por uma só palavra, masculina ou feminina. Paulo vinculou o todo à uma só palavra: "o perfeito," e esta, para descrever tantas perfeições de DEUS, só poderia estar no neutro, porque se refere à muitas coisas. De qualquer forma, seja o que for o perfeito, claro ficou que ele ainda não veio, e mesmo que não saibamos o que possa ser (esta nossa dificuldade prova que não conhecemos plenamente hoje), é fato inegável que os dons extraordinários não cessaram. RESUMO DA REVISTA DA CPAD - LIÇÃO 10 - 2TRIMESTRE DE 2009 INTRODUÇÃO "Cremos na atualidade do batismo no ESPÍRITO SANTO e dos dons espirituais". I. O QUE SÃO OS DONS ESPIRITUAIS 1. Definição. Os dons espirituais são dotações e capacitações sobrenaturais. 2. Origem. São procedentes do Único e Verdadeiro DEUS Triúno . II. A ATUALIDADE DOS DONS ESPIRITUAIS 1. O falso ensino dos cessacionistas. Deduzem, erradamente, que os dons espirituais cessaram após a era apostólica. 2. Os dons prometidos profética e historicamente. A profecia de Joel e o Dia de Pentecostes. Em nossos dias - 1906, na Rua Azusa (EUA) - No Brasil em 1911. III. OBJETIVOS DOS DONS ESPIRITUAIS Edificação da igreja, mas também para o progresso do crente (1 Co 14.1-4). 1. Objetivos congregacionais. Edificação, consolação e exortação do povo de DEUS. 2. Objetivos individuais. "O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo,... (1 Co 14.4). IV. OS DONS DE MANIFESTAÇÃO VERBAL Mensagens orais, segundo a orientação do ESPÍRITO SANTO. 1. Dom de variedade de línguas. Os crentes, em espírito, oram, adoram e louvam a DEUS de modo sobrenatural. 2. Dom de interpretação de línguas. Opera juntamente com o dom anterior, formando ambos uma profecia. 3. Dom de profecia. "Para edificação, exortação e consolação" de todos (v.3). Deve ser julgada (1 Co 14.29). V. OS DONS DE SABER Sabedoria, ciência e discernimento sobrenaturais. 1. O dom da palavra da sabedoria (1 Co 12.8). 2. O dom da palavra da ciência (v.8). 3. O dom de discernir os espíritos (v.10). VI. OS DONS DE PODER Fé, Curas, e Operação de Maravilhas. 1. Dom da fé (v.9). Fé no impossível. 2. Os dons de curar (v.9). A palavra "curar" está no plural no texto grego, indicando diferentes "curas". 3. Dom de operação de maravilhas (v.10). São operações de milagres extraordinários. CONCLUSÃO - Devemos buscar com zelo os dons espirituais. Afinal, eles são uma grandiosa dádiva da graça divina ao nosso dispor. SINOPSE DO TÓPICO (1) Os dons espirituais são dotações e capacitações sobrenaturais que o Senhor JESUS, por intermédio do ESPÍRITO SANTO, outorga à sua Igreja. REFLEXÃO "O dom de profecia, hoje, não tem a mesma autoridade canônica das Escrituras, que são infalíveis." SINOPSE DO TÓPICO (2) Os dons espirituais não cessaram após a era apostólica. REFLEXÃO "O amor não é um dom espiritual, como aqueles que Paulo discute neste contexto e em outras passagens. É, antes, uma virtude, um aspecto do fruto do ESPÍRITO." (Gl 5.22,23) SINOPSE DO TÓPICO (3) Os dons espirituais visam à edificação, consolação e exortação do povo de DEUS e também o enriquecimento da vida espiritual de seu portador. SINOPSE DO TÓPICO (4) - A variedade e a interpretação de línguas e a profecia são dons de manifestação verbal. SINOPSE DO TÓPICO (5) Os dons de saber são: Palavra da sabedoria, palavra da ciência e discernimento dos espíritos. SINOPSE DO TÓPICO (6) Os dons de poder são: Fé, curas, e operação de maravilhas. AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Doutrinário "Amor - O grandioso capítulo do Amor da Bíblia Sagrada não é uma digressão, nem tampouco uma interpolação de uma composição já existente, escrita por Paulo ou por outra pessoa, na discussão dos dons espirituais. Suas referências aos vários dons espirituais teriam feito pouco sentido se já existissem isoladamente. Isto é, sua menção de línguas, profecias, mistérios, ciência, e fé, indicam que foi escrito para esta ocasião específica e que formou uma ponte necessária entre a existência dos dons (cap.12) e sua operação (cap.14). Várias notas preliminares estão em ordem: A palavra para amor, ágape não era comumente usada antes do primeiro século. Os escritores do Novo Testamento, porém, apresentam-na como a principal virtude de um cristão. Consta aproximadamente 115 vezes no Novo Testamento. O amor não é um dom espiritual, como aqueles que Paulo discute neste contexto e em outras passagens. É, antes, uma virtude, um aspecto do fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22,23). 'O amor não é um charisma [dom], mas um completo modo de vida' (Carson,57). A essência do amor é a doação sacrificial de si mesmo, às vezes a favor de algo ou alguém que não o merece. Os exemplos supremos são o próprio DEUS (Jô 3.16) e JESUS (Ef 5.25)." (STRONSTAD, R.; ARRINGTON, F. L. (orgs.) Comentário Bíblico Pentecostal. RJ: CPAD, 2004, p.1020.) BIBLIOGRAFIA SUGERIDA STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French L (orgs.) Comentário Bíblico Pentecostal. RJ: CPAD, 2004. Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 2002. SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 38, p. 41. APLICAÇÃO PESSOAL É possível uma igreja com a presença de tantos dons ser considerada carnal? Sim, é possível, pois a igreja de Corinto é a maior prova disso (1 Co 3.1,3,4). É preciso que tomemos muito cuidado para não classificar irmãos que possuem dons espirituais como "irmãos muito espirituais". Infelizmente é comum medirmos o grau de espiritualidade de um crente pela quantidade de dons que ele possui ou pelo fato de ele "ser muito usado por DEUS". Entretanto, a Bíblia nos mostra o caminho mais excelente: o amor. Não é por acaso que Paulo associa dons, amor e Corpo de CRISTO num mesmo tratado. Uma igreja pode reunir todos os dons espirituais, no entanto, se não tiver amor, ela não terá utilidade nenhuma no Reino de DEUS (1 Co 13.3). QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 10 - OS DONS ESPIRITUAIS RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 2º TRIMESTRE DE 2009 TEXTO ÁUREO 1- Complete: "Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil" (1 Co 12.7). VERDADE PRÁTICA 2- Complete: Cremos no ___________________com o ESPÍRITO SANTO e na ___________________dos ___________________ espirituais. INTRODUÇÃO 3- Em qual parte do credo das Assembléias de DEUS no Brasil, acha-se mui explícita a crença nos dons concedidos pelo ESPÍRITO SANTO? Complete: "Cremos na _______________________ do ______________________ no ESPÍRITO SANTO e dos ____________________________ espirituais". 4- Onde ressurgiu uma poderosa manifestação dos dons espirituais depois do derramamento no dia do pentecostes? Marque com "X" a resposta correta: ( ) Na Rua Azusa em Los Angeles, no final do século passado. ( ) Na Rua Azusa em Los Angeles, no início do século passado. ( ) Na Rua Azusa em Los Angeles, no início do século II. 5- Qual o teor da mensagem, pregada pelos pentecostais, anunciando o evangelho completo de nosso Senhor JESUS CRISTO, em todo o mundo? Marque com "X" a resposta correta: ( ) JESUS salva, cura, batiza com o ESPÍRITO SANTO, concedia dons, e vem outra vez. ( ) JESUS salva, cura, batiza com o ESPÍRITO SANTO, concederá dons, e vem outra vez. ( ) JESUS salva, cura, batiza com o ESPÍRITO SANTO, concede dons, e vem outra vez. I. O QUE SÃO OS DONS ESPIRITUAIS 6- O que são os dons espirituais? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) São dotações e capacitações sobrenaturais que o Senhor JESUS, por intermédio do ESPÍRITO SANTO, outorga à sua Igreja, visando a expansão universal da sua obra e a edificação dos santos. ( ) São dádivas de DEUS dadas somente aos apóstolos. ( ) Por intermédio dos dons, segundo o ESPÍRITO, o crente fala, conhece e age sobrenaturalmente. 7- Qual a origem, ou fonte dos dons espirituais? Marque com "X" a resposta correta: ( ) Os dons espirituais, embora diversos, são procedentes do Único e Verdadeiro DEUS PAI. ( ) Os dons espirituais, embora diversos, são procedentes do Único e Verdadeiro DEUS Uno. ( ) Os dons espirituais, embora diversos, são procedentes do Único e Verdadeiro DEUS Triúno. 8- Os Coríntios antes acreditavam em diversos deuses (1 Co 8.5,6). Entretanto, em que foram eles ensinados? Marque com "X" a resposta correta: ( ) Que há um só DEUS, eternamente subsistente em uma pessoa: JESUS CRISTO. ( ) Que há um só DEUS, eternamente subsistente em três pessoas: o PAI. ( ) Que há um só DEUS, eternamente subsistente em três pessoas: o PAI, o FILHO e o ESPÍRITO SANTO (2 Co 13.13). II. A ATUALIDADE DOS DONS ESPIRITUAIS 9- O que ensina o falso ensino dos cessacionistas, sobre a atualidade dos dons espirituais? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Deduzem, erradamente, que os dons espirituais cessaram após a era apostólica, pois o Evangelho, de acordo com a geografia daqueles dias, já havia chegado aos confins da terra (At 1.8; 13.47). ( ) Ensinam que os dons só podem se manifestar hoje, somente nas igrejas pentecostais. ( ) Interpretando equivocadamente as Escrituras, eles citam 1 Coríntios 13.8: "mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão (...)". Eles se esquecem do versículo 10 que afirma: "Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado". Todavia, essa "era perfeita" ainda não começou; quando chegar, "então, veremos face a face" (v.12). 10- Onde vemos com mais clareza os dons prometidos profeticamente? Marque com "X" a resposta correta: ( ) Na profecia de Joel, o derramamento do ESPÍRITO SANTO e a distribuição dos dons espirituais, seriam mais intensos nos últimos tempos. ( ) Na profecia de Paulo, o derramamento do ESPÍRITO SANTO e a distribuição dos dons espirituais, seriam mais intensos nos últimos tempos. ( ) Na profecia de Pedro, o derramamento do ESPÍRITO SANTO e a distribuição dos dons espirituais, seriam mais intensos nos últimos tempos. 11- Onde vemos com mais clareza os dons prometidos se manifestando, historicamente? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Em Jerusalém, no Dia de Pentecostes, esta profecia cumpriu-se parcialmente (At 2.16-18). ( ) A profecia continua a cumprir-se onde quer que o evangelho seja ouvido e crido. ( ) Em nossos dias, o derramamento do ESPÍRITO recomeçou em 1906, na Rua Azusa, em Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos da América, sob a liderança de William Joseph Seymour (1870-1922). ( ) O pentecostalismo expandiu-se, chegando ao Brasil em 1910. ( ) O pentecostalismo expandiu-se, chegando ao Brasil em 1914. ( ) No momento, a Assembléia de DEUS no Brasil já começa a comemorar o seu primeiro centenário, que teve início em 1911. (vivendo a realidade dos dons). III. OBJETIVOS DOS DONS ESPIRITUAIS 12- Quais os objetivos primordiais dos dons espirituais? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Objetivos espirituais. ( ) Objetivos congregacionais. ( ) Objetivos individuais. 13- Quais os objetivos congregacionais dos dons espirituais? Marque com "X" a resposta correta: ( ) Visam à predição do futuro. ( ) Visam à edificação, consolação e exortação do povo de DEUS. ( ) Visam à inquietação do povo de DEUS. 14- Quais os objetivos individuais dos dons espirituais? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Os dons espirituais não devem ser usados para o nosso deleite. ( ) Os dons espirituais devem ser usados para o enriquecimento de nossa vida cristã: "O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja" (1 Co 14.4). ( ) Destacar e consolidar uma posição de destaque do obreiro em meio ao seu povo. ( ) Quando alguém é batizado com o ESPÍRITO SANTO e fala em línguas, em seu espírito ora, exalta e louva a DEUS secretamente. ( ) É um relacionamento íntimo entre o salvo e DEUS. Ninguém o entende, a não ser DEUS (1 Co 14.2). IV. OS DONS DE MANIFESTAÇÃO VERBAL 15- Quais são os nove dons do ESPÍRITO SANTO? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Dom de variedade de línguas. ( ) Dom de interpretação de línguas. ( ) Dom de profecia. ( ) Dom da salvação. ( ) O dom da palavra da sabedoria. ( ) O dom da palavra da ciência. ( ) O dom de discernir os espíritos. ( ) Dom da pregação. ( ) Dom da fé. ( ) Os dons de curar. ( ) Dom de operação de maravilhas. 16- Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda: Dom de variedade de línguas Expressão verbal, é enunciada claramente no idioma de quem a profere, "para edificação, exortação e consolação" de todos (v.3). Este dom, hoje, não tem a mesma autoridade canônica das Escrituras (2 Pe 1.20), que são infalíveis. Este dom atual deve ser julgado (1 Co 14.29). Dom de interpretação de línguas São um dom plural na sua constituição e operação. A palavra "_____" está no plural no texto grego, indicando diferentes "_____" para vários tipos de moléstias ou enfermidades. Dom de profecia Este dom provê um conhecimento extraordinário e sobrenatural. Ele certamente operava nos profetas Eliseu (2 Rs 5.25,26) e Aías (1 Rs 14.1-8). O dom da palavra da sabedoria É a identificação sobrenatural de operações de espíritos quanto à sua origem e intenções: espíritos enganadores, demoníacos e humanos. É um dom defensivo que evita que sejamos enganados pelo adversário. Paulo tinha esse dom (At 16.16-18). O dom da palavra da ciência É evidente que este dom opera juntamente com outro dom, formando ambos uma profecia (vv.5,13,27,28). O dom de discernir os espíritos É o saber extraordinário e sobrenatural, outorgado diretamente pelo ESPÍRITO. O profeta Daniel tinha deste dom, segundo relata o escritor sagrado (Dn 1.17; 5.11,12; 10.1). Dom da fé Estes dois vocábulos que designam este dom, no original, estão no plural. São operações extraordinárias, surpreendentes e espantosos para levar os incrédulos à conversão; convencer os céticos e fortalecer os crentes fracos e duvidosos quanto à suficiência infinita de DEUS. Ver Jo 6; At 8.6,13; 19.11; Js 10.12-14. Moisés, Elias, Eliseu, Paulo, e inúmeros outros servos de DEUS tinham esse dom. Os dons de curar Através desse dom, os crentes, em espírito, oram, adoram e louvam a DEUS de modo sobrenatural. É uma comunicação direta com DEUS, mediante o ESPÍRITO SANTO, sem quaisquer impedimentos (1 Co 14.2). Dom de operação de maravilhas É a operação sobrenatural desse dom para a realização de coisas tidas como impossíveis na expansão do Reino de DEUS. O profeta Elias tinha esse dom segundo o relato de 1 Reis 1.10-12. CONCLUSÃO 17- Complete: Todos os ______________________ espirituais são necessários e imprescindíveis tanto para a ____________________ como um todo como para os seus membros em particular. Por isso, devemos buscar com zelo os dons espirituais. Afinal, eles são uma grandiosa _________________________ da graça divina ao nosso dispor. RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO NOS VÍDEOS: http://www.apazdosenhor.org.br/prof/videosebdnatv.htm AJUDA CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal. http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/videosebdnatv.htm (VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE) BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. Nosso novo endereço:http://www.apazdosenhor.org.br/prof/ Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com , http://www.ebdweb.com.br/, em http://www.sovitoria.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube. http://www.apazdosenhor.org.br/prof/licao5-es-osdonsdoespiritosanto.htm

29 maio 2009

VIDEOS DA LICAO 09 A IMPORTANCIA DA SANTA CEIA

ESTUDOS DA LIÇÃO 09 A IMPORTÂNCIA DA SANTA CEIA

LIÇÃO 09 - A IMPORTÂNCIA DA SANTA CEIA Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009 1Coríntios - Os Problemas da Igreja e Suas Soluções Comentários do Pr. Antônio Gilberto Complementos e questionários: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva TEXTO ÁUREO "Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha" (1 Co 11.26). VERDADE PRÁTICA A Santa Ceia não é um mero símbolo; é um memorial da morte redentora de CRISTO por nós e um alerta quanto à sua vinda. LEITURA DIÁRIA Segunda Mt 26.28 A nova aliança em CRISTO Terça Mt.26.29 A vitória com CRISTO sobre a morte Quarta 1 Co 10.16,17 A Igreja é um só corpo em CRISTO Quinta 1 Co 11.28; 2 Co 13.5 O auto-exame interior do crente Sexta 1 Pe 1.18,19 Resgatados pelo precioso sangue de CRISTO Sábado Ap 19.7 As Bodas do Cordeiro no céu LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1 Coríntios 11.23-32. 23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor JESUS, na noite em que foi traído, tomou o pão; 24 e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. 25 Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. 26 Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha. 27 Portanto, qualquer que comer este pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. 28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste cálice. 29 Porque o que come e bebe indignamente come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. 30 Por causa disso, há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem. 31 Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. 32 Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.
ALIANÇA (PACTO, MEMORIAL, TRATADO, COMPROMETIMENTO) REFEIÇÃO DA ALIANÇA: Um dos nove pontos de uma
Alianca de sangue. Significa: tudo o que eu como vai para o meu sangue e sangue é vida, então a minha vida se torna a tua e tua vida se torna minha; CRISTO, em Melquisedeque faz refeição com AbraHão. Agora a vida de Abrahão pertence a DEUS e a de DEUS (em CRISTO), pertence a Abrahão. Exemplo: Gn 14.18 Ora, Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; pois era sacerdote do DEUS Altíssimo; 19 e abençoou a Abrão, dizendo: bendito seja Abrão pelo DEUS Altíssimo, o Criador dos céus e da terra! 20 E bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo. A Ceia com os discípulos antes de morrer e conosco renovada sempre é um memorial da nova aliança. (Lc 22.7-23; Co 11.23-34; Jo 6.51-54) JESUS DEU SUA VIDA POR NÓS, DEVEMOS DAR NOSSA VIDA POR ELE - ISSO É ALIANÇA (RENOVADA SEMPRE). Palavra Chave: Memorial - Aquilo que mantém viva a memória de alguém ou de algo. INTERAÇÃO Caro professor, o tema desta semana nos oferece variadas lições espirituais. Portanto, ore e aprofunde-se no estudo do assunto. Nesta lição, explique aos alunos os termos transubstanciação e consubstanciação. O primeiro termo foi adotado pelos católicos em 1215 e depois confirmado pelo Concílio de Trento em 1551. Segundo eles, quando o sacerdote abençoa o pão e o vinho, estes transformam-se em corpo e sangue literais de JESUS. O segundo termo, ensinado por Lutero, significa que o corpo e o sangue de CRISTO se unem às substâncias do pão e do vinho. Não são literalmente o pão e o vinho, mas estão presentes. Talvez seja necessário você ainda distinguir os termos ordenanças e sacramentos. O segundo termo, mais usado pelos católicos, refere-se à idéia de que a Ceia do Senhor transmite graça espiritual ou salvífica a quem dela participa. Já a palavra ordenança, apenas sugere que a Santa Ceia foi "ordenada" pelo Senhor, entretanto, não é um meio de salvação para aqueles que participam do cálice e do pão. Boa aula! OBJETIVOS: Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a: Definir Santa Ceia. Explicar os elementos da Ceia. Aplicar as lições doutrinárias da Santa Ceia a sua vida. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Utilize o quadro comparativo entre a Páscoa e JESUS CRISTO para introduzir o tópico III. Enfatize ao final da exposição do quadro que tanto a Páscoa quanto CRISTO refletem a graça salvadora de DEUS. INTERPRETAÇÃO DO QUADRO: Na Páscoa, o sangue de um cordeiro ou cabrito (sem mácula), era imolado, ou sacrificado para que seu sangue fosse passados nos umbrais da porta para que o anjo não matasse nessa casa o primogênito (ou filho mais velho). Na Ceia lembramos que o cordeiro que tira o pecado do mundo, JESUS, derramou seu sangue para nos livrar do pecado e morte eterna. No sacrifício da Páscoa o cordeiro substituiu o primogênito, morreu em lugar do primogênito. (O sacrifício era anual) Na Ceia, lembramos de que JESUS (nosso cordeiro pascoal) morreu em lugar de toda a humanidade pecadora. (O sacrifício é único e perfeito, efetuado uma vez por todas). Na Páscoa, o sangue derramado tinha que ser de um cordeiro ou cabrito sem mácula, ou seja, sem mancha, sem defeito. Na Ceia, nosso cordeiro que é JESUS nunca pecou e Nele nunca se achou engano, era perfeito e sempre será. Na Páscoa havia comunhão entre DEUS - Moisés - e os israelitas, pois todos estavam de acordo com esses negócio e todos os israelitas obedeceram à ordem de DEUS dada através de Moisés, assim o anjo da morte passou por cima de suas casas e só matou o primogênito nas casas dos egípcios. Na Ceia existe a comunhão entre JESUS e seu corpo, que é a igreja. Também existe união entre os próprios irmãos que estão obedecendo a ordem de seu salvador e Senhor, lembrando sua morte, sua ressurreição e esperando ansiosamente pela sua volta para nos buscar. TRANSUBSTANCIAÇÃO E CONSUBSTANCIAÇÃO Consubstanciação é o termo que indica a crença na presença espiritual de Jesus nas espécies do pão e do vinho. E significa que Jesus se encontra presente COM a substância do pão e do vinho sem modificá-las / transformá-las. Ao contrário da Transubstanciação que refere a transformação da substância do pão e do vinho no Corpo e sangue de Jesus. Na consubstanciação, o Corpo e o sangue, se juntam ao pão e vinho, porém a substância do pão permanece, juntamente com sua aparência. Na transubstanciação, não estão presentes mais a substância do Pão e vinho ,estas são aniquiladas, ficando apenas as substâncias do corpo e sangue de Jesus. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus - 25-05-2009) TRANSUBSTANCIAÇÃO: (http://www.cacp.org.br/catolicismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=164&menu=2&submenu=15) A eucaristia é um dos sete sacramentos da Igreja Católica. Segundo o dogma católico, Jesus Cristo se acha presente sob as aparências do pão e do vinho, com seu corpo, sangue, alma e divindade, isto é o que geralmente se entende por “Transubstanciação”.A doutrina da Transubstanciação não tem respaldo bíblico. Nem todos os representantes da Igreja Católica concordaram com esta doutrina, entre eles podemos citar o papa Gelásio I e Gelásio II, São Clemente, Agostinho...
O QUE É DISCERNIR O CORPO DO SENHOR?“Porque quem come e bebe, come e bebe para sua própria condenação, se não discernir o corpo do Senhor.” I Co. 11:29Entre os cristãos daquela época existia uma festa chamada “Festa Ágape” ou festas de amor (Judas 12). Era comum entre os cristãos celebrarem a ceia com esta refeição (esta prática perdurou até na época de Justino, o mártir) que era destinada a ajudar os pobres. Corinto era uma igreja problemática em termos de doutrinas (véu, dons espirituais, batismo, brigas, divisões e santa ceia). Os Coríntios não estavam discernindo o real objetivo de suas reuniões (v.17,18,20). Para eles aquilo era apenas uma festa como as demais festas mundanas da sociedade grega (Corinto era grega) da qual tinham vindo. Então, quando se reuniam, todos se embriagavam, (v.21) como faziam antes de se converterem e não discerniam que aquilo era muito mais que uma festa, era “em memória” de Cristo (v.25). Por isso as pessoas deveriam se examinar antes de tocar no pão e no cálice (v.28), pois correriam o risco de tomar a ceia de modo indigno, fora do propósito para qual fora estabelecida, ou seja, para a comunhão e não divisão dos fieis (v.18). Isto é o que Paulo queria dizer com discernir o corpo do Senhor. Não há nada que insinue no texto a herética doutrina da “Transubstanciação”. O contexto quando analisado honestamente não comporta tal idéia. Qualquer conclusão que passar disso é falsa!
OS DISPARATES DESSA DOUTRINAEnsina a teologia católica a transubstanciação (alteração de substância) durante a eucaristia. Após a consagração dos elementos, pão e vinho, recitada pelo padre, as palavras de Cristo, “isto é o meu corpo” e “isto é o meu sangue”, misteriosamente o pão se transforma na carne de Cristo e o vinho no seu sangue. Levando as palavras de Cristo a um literalismo irracional, dizem ser o pão o próprio corpo de Cristo presente na hóstia (depois dizem que nós é que somos fundamentalistas e interpretamos a Bíblia ao pé da letra!!!). Esta doutrina é baseada principalmente na perícope do evangelho de João 6:53. Contudo, daremos algumas razões de o porque rejeitarmos esta doutrina como errônea e perigosa.1. Se na frase “isto é o meu corpo” o verbo “é” implica a conversão literal do pão no corpo de Cristo, segue-se igualmente que nas palavras “Eu sou o pão da vida”(6:35) o verbo “sou” deve implicar igual mudança, ensinando-nos que Cristo se converte no pão, de modo, que se o primeiro é uma “prova” da transubstanciação, o segundo demonstra necessariamente o contrário; se o primeiro demonstra que o pão pode converter-se em Cristo, o segundo demonstra que Cristo pode converter-se em pão, o que é um verdadeiro absurdo, mas é isto o que a lógica desta filosofia nos leva a concluir! 2. Se acreditarmos que neste episódio Jesus estava se referindo a eucaristia então forçosamente ninguém pode se salvar sem o sacramento e todo o que o recebe não pode se perder. Seria sempre necessário o fiel se comungar para não perder a benção da vida eterna. E aqueles que não podem tomá-la ? Estariam destinados ao inferno ? Crêem os católicos que todo aquele que comunga tem a vida eterna ? Pois Jesus disse que sem exceção, “todo aquele” que comesse a sua carne teria de fato a vida eterna. E o que dizer então daqueles que bebem indignamente (I Coríntios 11:28) ? Tal é a contradição e confusão que nos mostra tão descabida teoria se levada ao pé da letra. 3. Este ponto já foi tratado acima, mas vamos reforçá-lo aqui. Ora, se tomadas literalmente estas palavras o beber o sangue é tão importante quanto o comer a sua carne, em outras palavras é tão necessário comer o pão (hóstia) como beber o cálice. E porque então o padre nega-lhes este direito desobedecendo a Bíblia?
LEMBRANÇA OU PRESENÇA REAL ?Na ceia, todas as suas ações e palavras tinham alguma relação com a antiga páscoa. Tendo isto em vista devemos procurar na antiga festa uma explicação para a santa ceia que Ele iria substituir, pois Ele, Jesus, é a nossa páscoa (I Cor. 5:7)!Quando Moisés (o tipo de Cristo) instituiu a páscoa, mandou comer a carne e aspergir o sangue do cordeiro em suas casas (Ex: 12:11). Só que o cordeiro que comiam NÃO ERA a “páscoa”, pois tal palavra se deriva do verbo “pasah”, “passar por cima” incluindo a idéia de “poupar e proteger” v.13. A páscoa do Senhor era o “passar do anjo por toda a terra do Egito”. Vê-se, pois, que o ato do passar por cima das casas dos israelitas era uma coisa e o cordeiro que os israelitas comiam era outra essencialmente distinta: uma era um fato, a outra a recordação daquele fato. Embora Moisés tivesse dito a respeito do cordeiro: “É a páscoa”, isto é, a passagem do Senhor, não se segue que quisesse dizer que o cordeiro que tinham assado e de que estavam comendo se tivesse mudado ou transformado no ato de passar o Senhor por cima das casas. O sentido simplesmente era: “É uma recordação da páscoa ou da passagem do Senhor”. Temos pois aqui um exemplo clássico dessa figura de retórica pela qual se dá o nome da coisa que ela recorda, ou se põe o sinal pela coisa significada. Quando pois, as famílias se reuniam em torno da mesa para comer a páscoa o chefe da família dizia: “Esta é a páscoa do Senhor”, quando então queriam dizer “Esta é a recordação da páscoa do Senhor”. Pois bem, fincado na essência dessa celebração Jesus certamente se valeu da mesma expressão conhecidíssima dos israelitas. Depois de abolida a páscoa e substituída pela santa ceia, serviu-se da mesma expressão de que tinha feito uso na celebração antiga; era natural que do mesmo modo que tinha dito da páscoa “Esta é a páscoa do Senhor”, querendo dizer que aquilo era apenas a recordação daquele feito na época de Moisés, usasse também mui naturalmente as palavras “ISTO É O MEU CORPO” para significar que aquele rito devia ser usado como recordação do seu corpo e do seu sangue oferecidos na cruz; sendo Ele, o verdadeiro cordeiro de Deus (João 1:29) que nos libertou do cativeiro do pecado.Os discípulos sendo judeus versados nas escrituras, estavam por certo familiarizados com tais figuras de linguagem (Salmos 27:1-2, Isaías 9:18-20, 49:26) e não foi difícil entenderem o que Jesus queria lhes dizer, pois antes disso, eles os ouviram dizer: “Eu sou a porta”, “Eu sou o caminho”, “Eu sou a luz do mundo...” e entenderam perfeitamente a linguagem. Nada é mais comum do que dar à lembrança, ou a representação de uma coisa, o mesmo nome da coisa de que é representação ou sinal. Até mesmo os membros da igreja romana ao verem a imagem da santa dizem: “esta é Nossa Senhora”, ou vendo a imagem de um santo qualquer dizem: “este é São Pedro, este Santo Expedito e aquele outro Santo Antônio etc...” mesmo sabendo que aquilo (segundo acreditam) é apenas uma representação ou lembrança do que está no céu. Servem-se constantemente desta figura de retórica que dá representação ou lembrança o nome da coisa representada ou lembrada. Quando então distribuía os elementos da ceia, pão e vinho disse: “Isto É O MEU CORPO” e “ISTO É O MEU SANGUE”, arrematando ordena: “FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM”. Temos razão para crer que aquilo era uma comemoração ou lembrança de sua morte na cruz e devíamos prosseguir fazendo isto até que Ele venha. Para corroborar nosso ponto de vista, veja que mesmo após Jesus ter consagrado o vinho ele ainda continuou o que sempre fora, simplesmente um vinho “porque vos digo que desde agora não mais beberei do fruto da videira,( não disse meu sangue) até que venha o reino de Deus.” Lucas 22:18 Paulo simplesmente considerava como pão e vinho, os elementos da santa ceia e não o corpo do Senhor transubstanciado: “Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do cálice estareis anunciando a morte do Senhor, até que ele venha. De modo que qualquer que comer do pão, ou beber do cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice.” I Co. 11:26-28. O pão apenas representava o corpo do Senhor, o vinho o seu sangue. Todas as vezes que nós nos reunimos para celebrar a santa ceia nós fazemos isto sempre EM MEMÓRIA do Senhor, pois Ele mesmo disse “FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM”. É EM MEMÓRIA!!! Não podemos sacrificar Cristo novamente (Hebreus 7:24,27).
ABSURDO DOS ABSURDOS
Por darem ouvido ao dogma da transubstanciação os católicos além de incorrem num terrível engodo, acabam por abraçar uma teoria fictícia, absurda até!Veja porque:
a- Se naquela ocasião em que Jesus disse: “Isto é o meu corpo”, realmente tivesse ocorrido a tão propalada “transubstanciação” então somos levados a acreditar que existiam naquele momento dois corpos do Senhor? Levando este dogma às ultimas conseqüências teremos isto: Jesus pegou aquele pedaço de pão, já transformado em seu corpo (com divindade e alma, segundo crêem os católicos) e deu-se a si mesmo para seus discípulos comerem depois de terem comido o corpo do mestre sentaram-se ao seu lado. E ainda: Jesus também devia ter-se comido e engolido a si mesmo pois também é certo que Ele participou da ceia!
b- E se tal pão consagrado for comido acidentalmente por um roedor (rato, por exemplo) da-se o caso que tal animal também engoliu o Cristo com seu corpo, alma e divindade? Ou quando não, se tal hóstia se estragar e vier apodrecer; seria o caso do corpo de Cristo que está naquele elemento apodrecer também? E como fica então Atos 2:31 que diz que a carne de Cristo não se corrompe?
c- Quando se prova o pão, ele ainda é o pão, tem cheiro como tal, o gosto ainda é de pão, o mesmo se dá com o vinho! Onde o corpo de Cristo nisto tudo?•
d- Se Cristo nos ordenou que celebrássemos a cerimônia até que Ele voltasse, conforme I Co. 11:26 (até que venha), como pode estar presente na hóstia? Se vem, não está! Devemos ressaltar que tal vinda é escatológica quando virá em corpo, pois espiritualmente, Ele está conosco todos os dias Mat. 18:20 -28:20, e esta promessa não tem nada a ver com a santa ceia. RESUMO DA LIÇÃO 09 - A IMPORTÂNCIA DA SANTA CEIA INTRODUÇÃO: A Ceia do Senhor é um ato de suma importância, em si mesmo e na vida do crente. I. O QUE É A SANTA CEIA A Santa Ceia não é apenas um ato celebrado pela igreja, mas também uma proeminente doutrina bíblica. 1. Definição e designações. 2. Ordenança ou sacramento. II. OS ELEMENTOS DA SANTA CEIA Elementos da Santa Ceia: o pão e o vinho. 1. O pão. "Eu sou o pão da vida..." 2. O vinho. "fruto da vide" e "cálice do Senhor" III. LIÇÕES DOUTRINÁRIAS DA SANTA CEIA Lições ou ensinos doutrinários da Ceia do Senhor até a volta de JESUS. 1. A Santa Ceia é um mandamento do Senhor. 2. É um memorial divino. 3. É uma profecia a respeito da volta de JESUS. 4. Deve ser precedida de auto-exame do participante (v. 25). 5. A ceia do Senhor e o discernimento espiritual do crente. 6. É uma ocasião propícia ao recebimento de bênçãos. 7. A Santa Ceia é um momento de gratidão a DEUS. 8. A Santa Ceia é para os discípulos do Senhor. 9. É um momento de profunda e solene devoção e louvor a DEUS. 10. A Santa Ceia é alimento espiritual. 11. A Ceia do Senhor condena a duplicidade religiosa. CONCLUSÃO - A ceia é o Memorial da paixão e morte de Nosso Senhor JESUS CRISTO. SINOPSE DO TÓPICO (1) - A Santa Ceia é uma ordenança instituída por JESUS. SINOPSE DO TÓPICO (2) - O vinho simboliza o sangue de CRISTO, e o pão, o seu corpo. SINOPSE DO TÓPICO (3) - A Ceia é um mandamento, um memorial, uma profecia, e um momento de gratidão AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Doutrinário "A importância da Ceia do Senhor: 1. Passado. É um memorial da morte de CRISTO no Calvário, para redimir os crentes do pecado e da condenação. Através da Ceia do Senhor, vemos mais uma vez diante de nós a morte salvífica de CRISTO e seu significado redentor para a nossa vida. A morte de CRISTO é nossa motivação maior para não cairmos em pecado e para nos abstermos de toda a aparência do mal (1 Ts 5.22).[...] 2. Presente. É um ato de comunhão com CRISTO e de participação nos benefícios da sua morte sacrificial e, ao mesmo tempo, comunhão com os demais membros do corpo de CRISTO (10.16,17). Nessa ceia, com o Senhor ressurreto, Ele, como anfitrião, faz-se presente de modo especial (cf. Mt 18-20; Lc 24.35). [...] 3. Futuro. É um antegozo do reino futuro de DEUS e do banquete messiânico futuro, quando então, todos os crentes estarão presentes com o Senhor (Mt 8.11; 22.1-14). Na Ceia do Senhor, toda essa importância acima mencionada só passa a ter significado se chegarmos diante do Senhor com fé genuína, oração sincera e obediência à Palavra de DEUS e à sua vontade." (Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD. p.1753). BIBLIOGRAFIA SUGERIDA SANTOS, Roberto dos Reis. A santa ceia. RJ: CPAD, 2005. HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco. RJ: CPAD, 2006. SAIBA MAIS EM Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 38, p.40. APLICAÇÃO PESSOAL Sem dúvida alguma, a essência da Santa Ceia é a comunhão. Comunhão significa ter algo em comum com alguém. No âmbito espiritual, é indispensável que a Igreja, como Corpo de CRISTO, possua algumas características em comum, tais como: "um só corpo, um só espírito, um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só DEUS e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos." (Ef 4.4-6). Jamais deveríamos nos esquecer de que a Igreja de CRISTO é um lugar onde, embora se manifeste uma diversidade de características físicas e culturais, a unidade é fundamental. Unidade na diversidade. Diversidade de dons, ministérios, talentos, mas unidade na doutrina, na fé e no ESPÍRITO. Estudo sobre a Santa Ceia A ORDEM DOS EVENTOS NA ÚLTIMA CEIA DO SENHOR (H.M.S. abril/98) Tenho visto muitos estudos sobre o assunto, mas todos eles me parecem obedecer mais a “pontos de partida lógicos” do que a simples e somente a seqüência que emerge mais naturalmente da Bíblia. (Estes pontos de partida, a meu ver desnecessários, são que: (1) o lava-pés deve ter ocorrido antes de tudo; (2) o pão e o cálice só foram repartidos após o definitivo encerramento e retirada de tudo da refeição pascal; e (3) não é admissível que Judas tenha participado do pão e do cálice). Baseamo-nos na seqüência de Lucas porque, dos escritores dos 4 evangelhos, é ele quem se prende rigorosamente à seqüência, à cronologia dos fatos Lc 1:1-3. A ordem dos acontecimentos da última ceia do Senhor com seus apóstolos e que me parece emergir do relato bíblico, simplesmente tomado, é a seguinte: 1. CRISTO pôs-se à mesa, com os 12 apóstolos Mt 26:20 Mc 14:17 Lc 22:14 2. CRISTO: “Desejei muito ... não a comerei mais até que...” Lc 22:15-16 3. Tomam a ceia pascal. Conforme Ex 12: cordeiro sem mácula, separado por 4 dias, sacrificado ao anoitecer, assado na brasa, servido com pães asmos e ervas amargosas, nada ficando para o amanhecer; todos com lombos cingidos, sapatos nos pés, cajado nas mãos, apressadamente, memorialmente, por estatuto perpétuo. Parece que CRISTO comeu apressadamente e terminou a ceia antes dos apóstolos. Houve um cálice Lc 22:17-18 (e, talvez, pão) nesta ceia pascal, antes da Ceia do Senhor, que teve lugar logo a seguir. 4. Tomam a Ceia do Senhor: Em 1o. lugar, CRISTO abençoa o pão, explica-o, reparte-o. Mt 26:26 Mc 14:22 Lc 22:19 1Co 11:23-24,26 5. Em 2o. lugar, CRISTO abençoa o cálice, explica-o, reparte-o, “não mais beberei dele até que...” Mt 26:27-29 Mc 14:23-25 Lc 22:20 1Co 11:25-26 6. CRISTO, turbado em espírito: “Um de vós me há de trair.” Mt 26:21 Mc 14:18 João 13:21 7. Apóstolos: “Sou eu, Senhor?”
Mt 26:22 Mc 14:19 João 13:22 8. CRISTO: “O que põe comigo a mão no prato ... ai daquele ...” Mt 26:23-24 Mc 14:20-21 Lc 22:21-23 João 13:18-20 9. João: “Quem é?” João 13:23-25 10. CRISTO, só a João: “É aquele ... bocado molhado” (comiam os restos das duas ceias) João 13:26 11. Satanás se apossa de Judas. João 13:27a 12. Judas Iscariotes: “Sou eu, Rabí?” Mt 26:25a 13. CRISTO: “Tu o disseste.” Mt 26:25b 14. CRISTO: “... faze-o depressa.” João 13:27b-29
15. Judas sai. João 13:30 16. Apóstolos: “Quem de nós será o maior?” Lc 22:24 17. CRISTO repreende os apóstolos. Lc 22:25-27 18. CRISTO revela aos apóstolos que eles reinarão. Lc 22:28-30 19. CRISTO lava os pés dos apóstolos. João 13:2-17
20. Hino. Mt 26:30a Mc 14:26a 21. Saída para o Monte das Oliveiras. Mt 26:30b Mc 14:26b 22. (no caminho) CRISTO anuncia Sua glorificação, ausência, e novo mandamento. João 13:31-35 23. CRISTO adverte a Pedro. Mt 26:31-35 Mc 14:27-31 Lc 22:31-34 João 13:36-38 24. As duas espadas. Lc 22:35-38
1. CRISTO pôs-se à mesa, com os 12 apóstolos Mt 26:20; Mc 14:17; Lc 22:14. (Mat 26:20) E, chegada a tarde, assentou-se à mesa com os doze. (Mc 14:17) E, chegada a tarde, foi com os doze. (Lc22:14)E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos. 2. CRISTO: “Desejei muito ... não a comerei mais até que...” Lc 22:15-16. (Lc 22:15-16) E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça; (16) Porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de DEUS. 3. Tomam a ceia pascal. Conforme Ex 12: cordeiro sem mácula, separado por 4 dias, sacrificado ao anoitecer, assado na brasa, servido com pães asmos e ervas amargosas, nada ficando para o amanhecer; todos com lombos cingidos, sapatos nos pés, cajado nas mãos, apressadamente, memorialmente, por estatuto perpétuo. Parece que CRISTO comeu apressadamente e terminou a ceia antes dos apóstolos. Houve um cálice Lc 22:17-18 (e, talvez, pão) nesta ceia pascal, antes da Ceia do Senhor, que teve lugar logo a seguir. (Lc 22:17) E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; (18) Porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de DEUS. Este 1o. cálice, em Lc, fez parte da Ceia Pascal (profetizando a morte do Messias, para os judeus), não da Ceia do Senhor (memorial da morte do CRISTO, para a Igreja), que teve lugar logo a seguir. 4. (Começam a tomar a Ceia do Senhor:) O pão: CRISTO o abençoa, explica simbolismo memorial, reparte. Mt 26:26; Mc 14:22; Lc 22:19; 1Co 11:23-24,26. (Mat 26:26) E, quando comiam, JESUS tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. (Mc14:22) E, comendo eles, tomou JESUS pão e, abençoando-o, o partiu e deu-lho, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. (Lc 22:19) E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. (1Co 11:23) Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor JESUS, na noite em que foi traído, tomou o päo; (24) E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. (26) Porque todas as vezes que comerdes este päo e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha. 5. O cálice: CRISTO o abençoa, explica simbolismo memorial, reparte, “não mais dele beberei até que...”. Mt 26:27-29; Mc 14:23-25; Lc 22:17-18,20; 1Co 11:25-26. (Mat 26:27) E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; (28) Porque isto é o meu sangue; o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. (29) E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai. (Mc 14:23) E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho; e todos beberam dele. (24) E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que por muitos é derramado. (25) Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da vide, até àquele dia em que o beber, novo, no reino de DEUS. (20) Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós. (1Co 11:25) Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. (26) Porque todas as vezes que comerdes este päo e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha. 6. CRISTO, turbado em espírito: “Um de vós me há de trair.” Mt 26:21; Mc 14:18; João 13:21. (Mat 26:21) E, comendo eles, disse: Em verdade vos digo que um de vós me há de trair. (Mc 14:18) E, quando estavam assentados a comer, disse JESUS: Em verdade vos digo que um de vós, que comigo come, há de trair-me. (João 13:21) Tendo JESUS dito isto, turbou-se em espírito, e afirmou, dizendo: Na verdade, na verdade vos digo que um de vós me há de trair 7. Apóstolos: “Sou eu, Senhor?” Mt 26:22; Mc 14:19; João 13:22. (Mat 26:22) E eles, entristecendo-se muito, começaram cada um a dizer-lhe: Porventura sou eu, Senhor? (Mc 14:19) E eles começaram a entristecer-se e a dizer-lhe um após outro: Sou eu? E outro disse: Sou eu? (João 13:22) Então os discípulos olhavam uns para os outros, duvidando de quem ele falava. 8. CRISTO: “O que põe comigo a mão no prato ... ai daquele ...” Mt 26:23-24; Mc 14:20-21; Lc 22:21-23. (Mat 26:23) E ele, respondendo, disse: O que põe comigo a mão no prato, esse me há de trair. (24) Em verdade o Filho do homem vai, como acerca dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido. (Mc 14:20) Mas ele, respondendo, disse-lhes: É um dos doze, que põe comigo a mão no prato. (21) Na verdade o Filho do homem vai, como dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para o tal homem não haver nascido. (Lc 22:21) Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa. (22) E, na verdade, o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído! (23) E começaram a perguntar entre si qual deles seria o que havia de fazer isto. 9. João: “Quem é?” João 13:23-25. (João 13:23) Ora, um de seus discípulos, aquele a quem JESUS amava, estava reclinado no seio de JESUS. (24) Então Simão Pedro fez sinal a este, para que perguntasse quem era aquele de quem ele falava. (25) E, inclinando-se ele sobre o peito de JESUS, disse-lhe: Senhor, quem é? 10. CRISTO, só a João: “É aquele ... bocado molhado” João 13:26. (estavam comendo os restos das duas ceias) (João 13: 26) JESUS respondeu: É aquele a quem eu der o bocado molhado. E, molhando o bocado, o deu a Judas Iscariotes, filho de Simão 11. Satanás se apossa de Judas. João 13:27a (João 13:27a) E, após o bocado, entrou nele Satanás. ... 12. Judas Iscariotes: “Sou eu, Rabí?” Mt 26:25a. (Mat 26:25a) E, respondendo Judas, o que o traía, disse: Porventura sou eu, Rabi?. 13. CRISTO: “Tu o disseste.” Mt 26:25b. (Mat 26:25b) Ele disse: Tu o disseste. 14. CRISTO: “... faze-o depressa.” João 13:27b-29. (João 13:27b-30) ... Disse, pois, JESUS: O que fazes, faze-o depressa. (28) E nenhum dos que estavam assentados à mesa compreendeu a que propósito lhe dissera isto. (29) Porque, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que JESUS lhe tinha dito: Compra o que nos é necessário para a festa; ou que desse alguma coisa aos pobres. 15. Judas sai. João 13:30. (João 13:30) E, tendo Judas tomado o bocado, saiu logo. E era já noite. 16. Apóstolos: “Quem de nós será o maior?” Lc 22:24. (Lc 22:24) E houve também entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior 17. CRISTO repreende os apóstolos. Lc 22:25-27. (Lc 22:25) E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. (26) Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve. (27) Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve 18. CRISTO revela aos apóstolos que eles reinarão. Lc 22:28-30. (Lc 22:28) E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações. (29) E eu vos destino o reino, como meu Pai mo destinou, (30) Para que comais e bebais à minha mesa no meu reino, e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel. 19. CRISTO lava os pés dos apóstolos. João 13:2-17. (João 13:2) E, acabada a ceia, tendo o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse, JESUS, (3) sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de DEUS e ia para DEUS, (4) Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se. (5) Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. (6) Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim? (7) Respondeu JESUS, e disse-lhe: O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois. (8) Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe JESUS: Se eu te não lavar, não tens parte comigo. (9) Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça. (10) Disse-lhe JESUS: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos. (11) Porque bem sabia ele quem o havia de trair; por isso disse: Nem todos estais limpos. (12)Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito? (13) Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. (14) Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. (15) Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. (16)Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. (17) Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes. 20. Hino. Mt 26:30a; Mc 14:26a. (Mat 26:30a) E, tendo cantado o hino, ... (Mc 14:26a) E, tendo cantado o hino, ... 21. Saída para o Monte das Oliveiras. Mt 26:30b; Mc 14:26b; Lc 22:39. (Mat 26:30b) ... saíram para o Monte das Oliveiras. (Mc 14:26b) ... saíram para o Monte das Oliveiras. 22. (no caminho) CRISTO anuncia Sua glorificação, ausência, e novo mandamento. João 13:31-35. (João 13:31-35) Tendo ele, pois, saído, disse JESUS: Agora é glorificado o Filho do homem, e DEUS é glorificado nele. (32) Se DEUS é glorificado nele, também DEUS o glorificará em si mesmo, e logo o há de glorificar. (33) Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vós me buscareis, mas, como tenho dito aos judeus: Para onde eu vou não podeis vós ir; eu vo-lo digo também agora. (34) Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. (35) Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. 23. CRISTO adverte a Pedro. Mc 14:27-31; Lc 22:31-34; João 13:36-38. (Mc 14:27) E disse-lhes JESUS: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão. (28) Mas, depois que eu houver ressuscitado, irei adiante de vós para a Galiléia. (29) E disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, nunca, porém, eu. (30) E disse-lhe JESUS: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás. (31) Mas ele disse com mais veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei. E da mesma maneira diziam todos também. (Lc 22:31) Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; (32) Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos. (33) E ele lhe disse: Senhor, estou pronto a ir contigo até à prisão e à morte. (34) Mas ele disse: Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes negues que me conheces (João 13:36-38) Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? JESUS lhe respondeu: Para onde eu vou não podes agora seguir-me, mas depois me seguirás. (37) Disse-lhe Pedro: Por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a minha vida. (38) Respondeu-lhe JESUS: Tu darás a tua vida por mim? Na verdade, na verdade te digo que não cantará o galo enquanto não me tiveres negado três vezes. 24. As duas espadas. Lc 22:35-38. (Lc 22:35) E disse-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada. (36) Disse-lhes pois: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e, o que não tem espada, venda a sua capa e compre-a; (37) Porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que está escrito de mim terá cumprimento. (38) E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas. E ele lhes disse: Basta. APÊNDICE: No ano 32 segundo nosso calendário, CRISTO foi traspassado e verteu todo Seu sangue ao anoitecer de uma quarta-feira (nossa). Para os judeus, esta ocasião foi o fim do dia 14 de Nissan, portanto foi a hora da imolação do cordeiro da Páscoa e o início do quinto dia da semana. Este quinto dia da semana foi também considerado um sábado (que significa dia de cessação dos trabalhos), pois, sendo o primeiro dia da festa dos pães asmos, era dia religioso a ser guardado em descanso. CRISTO ressuscitou durante a noite do sábado para o domingo. Portanto, como tinha profetizado, CRISTO ficou exatamente 3 dias completos e 3 noites completas no seio da terra, com a porta do túmulo fechada, até que ressuscitou e dele saiu. Por tudo isso, a última ceia do Senhor com seus apóstolos ocorreu numa noite da terça para a quarta-feira, noite que chamaríamos 13 de abril mas que, para CRISTO, já era 14 de Nissan e, para outros judeus, era 13 de Nissan. Notemos que, devido a diferenças na determinação da hora exata da uma lua cheia, em certos anos haviam alguns judeus que começavam a contar o 1o. dia do ano antes dos demais. Isto ocorreu naquele ano. Para CRISTO e seus discípulos, aquela terça-feira era 14 de Nissan, enquanto para os demais era somente 13 de Nissan. Porisso, CRISTO guardou a Páscoa 1 dia antes dos demais. Julgue se assim mesmo e aproveite o que for bom. (http://solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/SequenciaEventosNoiteUltimaCeiaSenhor-Helio.htm) A refeição no noivado e casamento tem muito a ver com a ceia: Jo 14.3- “E, se eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”. DEUS sempre vem ao homem no nível em que ele se encontra, de maneira simples e cotidiana, e aqui JESUS usa a figura do noivado judaico (hebreus) para infundir fé em seus ouvintes a respeito de sua volta para buscar-nos; vejamos: 1- Quem escolhia a noiva era a pai do noivo (Gn 24.2-4), compare com Rm 8.29 onde DEUS nos escolhe para seu filho. 2- O costume era que a escolhida fosse a filha mais velha, mas se a mesma fosse maior (acima de 18 anos), poderia aceitar ou não o noivo (Gn 29.24-26), compara com Jo 1.11,12 aonde JESUS veio para ISRAEL (a filha mais velha, porém de maior), mas estes não o receberam, assim JESUS escolheu a nós (gentios filhos mais novos que não eram os escolhidos, para sermos sua noiva, a Igreja). 3- No noivado o noivo ia à casa da noiva para cear e confirmar o compromisso (Gn 24.54), compare com Mt 22.14-20 aonde JESUS vem a nossa casa (o mundo) e ceia conosco (representados pelos apóstolos). 4- O noivo deixava um penhor como prova de que ia voltar para buscar a noiva (Gn 24.53), compare com Ef 1.13,14 onde o ESPÍRITO SANTO nos é dado como penhor e prova de que o SENHOR voltará para nos buscar. (2 Ts 2.7) 5- A noiva era comprada por preço de ouro (Gn 24.47), compare com 1 Co 6.19,20 e At 20.28 onde a palavra de DEUS nos diz que fomos comprados pelo sangue de JESUS CRISTO derramado na cruz do calvário (o preço maior que existe). 6- O noivo ia preparar uma casa para o casal, ao lado da casa de seu pai (Gn 24.67), compare com a leitura em Jo 14.2 onde JESUS diz que na casa de nosso pai existem muitas moradas e que ELE ia nos preparar lugar. 7- O noivo mandava recados e recebia recados da noiva através de algum emissário (a), dizendo como é que gostava da noiva: Se bem vestida, modo de falar correto e santo, etc... Também dizia que era pra esperá-lo, pois a casa estava quase pronta e ele estava voltando; compare com Hb 13.7 e 13.14; Ef 5.19 e 5.25-27; Ap 22.7 e 22.20; etc..., Onde JESUS está nos exortando a continuarmos firmes, com uma vida santa e irrepreensível e o ESPÍRITO SANTO sempre nos avisando: JESUS ESTÁ VOLTANDO, a casa está quase pronta, prepara-te. Sf 1.7 “Cala-te diante do Senhor DEUS, porque o dia do Senhor está perto; pois o Senhor tem preparado um sacrifício, e tem santificado os seus convidados”. QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 09 - A IMPORTÂNCIA DA SANTA CEIA RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD 2º TRIMESTRE DE 2009 TEXTO ÁUREO 1- Complete: "Porque, todas as vezes que ______________________ este pão e _____________________ este cálice, ____________________ a morte do Senhor, até que venha" (1 Co 11.26). VERDADE PRÁTICA 2- Complete: A Santa Ceia não é um mero ___________________; é um __________________ da morte redentora de CRISTO por nós e um _________________ quanto à sua vinda. INTRODUÇÃO 3- O que nos lembra a Santa Ceia? ( ) A Santa Ceia lembra as refeições dos discípulos em companhia de JESUS. ( ) A Santa Ceia lembra o arrebatamento de CRISTO em sua primeira vinda. ( ) A Santa Ceia lembra a paixão e a morte de CRISTO em nosso lugar, bem como a sua segunda vinda. I. O QUE É A SANTA CEIA 4- De quem Paulo recebeu o ensino da Santa Ceia, segundo a bíblia? ( ) Diretamente dos apóstolos no primeiro concílio da igreja. ( ) Diretamente dos apóstolos quando visitou Jerusalém e se reuniu com os mesmos. ( ) Diretamente do Senhor: "Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei". 5- Quando Paulo, provavelmente, recebeu de JESUS o ensino da Santa Ceia? ( ) Provavelmente durante os dois anos em que estivera a sós com DEUS na Arábia, sobre os quais as Escrituras silenciam (Gl 1.11,12, 15-17). ( ) Provavelmente durante os três anos em que estivera a sós com DEUS na Arábia, sobre os quais as Escrituras silenciam (Gl 1.11,12, 15-17). ( ) Provavelmente durante os quatro anos em que estivera a sós com DEUS na Arábia, sobre os quais as Escrituras silenciam (Gl 1.11,12, 15-17). 6- Complete, segundo as duas ordenanças da Igreja Cristã originadas do ministério terreno de Nosso Senhor JESUS CRISTO: Com o seu ___________________, no rio Jordão, Ele iniciou o seu glorioso ministério (Mt 3.13-16), encerrando-o com a instituição da Santa Ceia, sua paixão e morte redentora (Mt 26.26-30). Enquanto o __________________ fala da nossa fé em CRISTO e ocorre apenas uma vez na vida do crente (Mc 16.16), a __Ceia__ do Senhor diz respeito à nossa comunhão com Ele, e deve ser _______________________ renovada (Lc 22.14,15). 7- Para quem a Santa Ceia é uma ordenança da Igreja, instituída por JESUS na noite em que ele foi traído? ( ) A Ceia do Senhor é conhecida pelos católicos ortodoxos como ordenança, por constituir-se numa ordem dada por CRISTO aos santos apóstolos. ( ) A Ceia do Senhor é conhecida pelos católicos romanos como ordenança, por constituir-se numa ordem dada por CRISTO aos santos apóstolos. ( ) A Ceia do Senhor é conhecida pelos judeus como ordenança, por constituir-se numa ordem dada por CRISTO aos santos apóstolos. ( ) A Ceia do Senhor é conhecida pelos evangélicos como ordenança, por constituir-se numa ordem dada por CRISTO aos santos apóstolos. 8- Para quem a Santa Ceia é uma sacramento da Igreja? ( ) Para os católicos romanos e certas alas do protestantismo. ( ) Para os católicos ortodoxos e certas alas do judaísmo. ( ) Para os católicos protestantes. II. OS ELEMENTOS DA SANTA CEIA 9- Quais são os elementos da Santa Ceia e o que representam? ( ) O pão, o vinho e a água que JESUS lavou os pés dos discípulos, representam a vida terrena de CRISTO. ( ) O pão e o vinho por representarem, respectivamente, o corpo e o sangue do Senhor JESUS. ( ) O pão e o vinho são, biblicamente, o memorial do Calvário; representam o corpo e o sangue de CRISTO. 10- Por que o pão é um dos elementos da Santa Ceia do Senhor? ( ) Por ser este alimento o símbolo da vida, JESUS assim identificou-se aos seus discípulos (Jo 6.35). ( ) Porque o trigo, do qual o pão é feito, é símbolo de salvação. ( ) Quando o pão é partido, vem-nos à memória o sacrifício vicário de CRISTO. ELE deu sua vida em resgate da humanidade caída e escravizada pelo Diabo. 11- Por que o vinho é um dos elementos da Santa Ceia do Senhor? ( ) Porque lembra-nos da embriagues do pecado de Adão. ( ) Porque lembra-nos o sangue de CRISTO vertido na cruz para redimir a todos os filhos de Adão. ( ) Porque lembra-nos o sangue de CRISTO bebido pelos filhos de Adão. III. LIÇÕES DOUTRINÁRIAS DA SANTA CEIA 12- Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda as lições ou ensinos doutrinários da Ceia do Senhor até a volta de JESUS. 1. A Santa Ceia é um mandamento do Senhor. Toda ceia destina-se a alimentar. Devemos participar desse SANTO Memorial convictos, pela fé e esperança de que seremos novamente alimentados espiritualmente. 2. É um memorial divino. "Anunciais a morte do Senhor até que venha" (v.26). A igreja ao celebrar a Ceia do Senhor, está também anunciando a todos a sua vinda. "E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide até àquele Dia em que o beba de novo convosco no reino de meu Pai" (Mt 26.29). 3. É uma profecia a respeito da volta de JESUS. Conforme Lucas 22.14, JESUS levou apenas os Doze para a mesa da Páscoa, seguida da Ceia do Senhor. Se a Ceia fosse para qualquer um, Ele teria chamado a todos sem distinção. A Santa Ceia é para os santos em CRISTO JESUS. 4. Deve ser precedida de auto-exame do participante (v. 25). Participar da Ceia sem discernir "o corpo do Senhor" (v. 29), é ter os santos elementos da Ceia como coisas comuns, e não como emblemas do corpo e do sangue de CRISTO. 5. A ceia do Senhor e o discernimento espiritual do crente. Na Ceia do Senhor todo crente deve ser agradecido. "E tendo dado graças" (v.24). Em todos os registros da Ceia vemos ação de graças a DEUS: 1 Co 11.24; Mt 26.27; Mc 14.23; Lc 22.19. 6. É uma ocasião propícia ao recebimento de bênçãos. Trata-se do auto-julgamento do cristão diante de DEUS, quanto ao seu estado espiritual (v.31). Esse auto-exame deve ser feito com o auxílio do ESPÍRITO SANTO e tendo a nossa consciência alinhada às Escrituras. 7. A Santa Ceia é um momento de gratidão a DEUS. "Em memória de mim" (vv.24,25). É um memorial da morte do Cordeiro de DEUS em nosso lugar (1 Pe 1.18,19; Jo 1.29). Como tal, a Santa Ceia comemora algo já realizado (Lc 22.19). Assim como a sociedade, o governo, o povo, as instituições particulares têm seus memoriais, aos quais estimam, honram e preservam, nós temos muito mais razão, dever, direito e prazer de sempre participar da Ceia do Senhor. 8. A Santa Ceia é para os discípulos do Senhor. "Não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios" (10.21). A Santa Ceia é incompatível com a duplicidade da vida espiritual do cristão (Sl 119.113; Mt 6.24; 2 Co 6.14). 9. É um momento de profunda e solene devoção e louvor a DEUS. "O cálice de bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de CRISTO? O pão que partimos não é, porventura, a comunhão do corpo de CRISTO?" (10.16). Portanto, DEUS pode derramar copiosas bênçãos no momento da ceia. Houve milagres na preparação da primeira Ceia (Lc 22.10-13). 10. A Santa Ceia é alimento espiritual. "E, tendo cantado um hino" (Mt 26.30). Como JESUS cantou à sombra da sua cruz, não podemos compreender, nem explicar! 11. A Ceia do Senhor condena a duplicidade religiosa. Ele ordenou por duas vezes: "fazei isto em memória de mim" (vv.24,25) CONCLUSÃO 13- Complete: Tendo em mente o exposto, devemos sentar-nos à mesa do Senhor, com _____________________, temor de DEUS e humildade. Conscientizemo-nos, pois, de que, ali, não estão meros símbolos, mas o sublime _________________________ da paixão e morte de Nosso Senhor JESUS CRISTO. Caso contrário, seremos contados como __________________ diante de DEUS. Que o Senhor nos guarde a todos, por sua graça. RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO NOS VÍDEOS: http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/videosebdnatv.htm Ajuda: CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal. http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/videosebdnatv.htm (VÍDEOS da EBD na TV, DESTA LIÇÃO, INCLUSIVE) BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. Nosso novo endereço:http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/ Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com , http://www.ebdweb.com.br/, em http://www.idbpa.net/joomla/index.php?option=com_content&task=category&sectionid=10&id=44&Itemid=133&limit=50&limitstart=0, http://www.sovitoria.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube. http://solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/SequenciaEventosNoiteUltimaCeiaSenhor-Helio.htm http://www.apazdosenhor.org.br/prof/alianca.htm http://www.apazdosenhor.org.br/prof/ultimaceia.htm http://www.apazdosenhor.org.br/prof/precio2.htm OBRAS CONSULTADASPor Amor aos Católicos Romanos, Rick Jones – Chick PublicationsA Reforma Protestante, Abraão de Almeida – CPADA Igreja que veio de Roma, Karl Weiss – Editora Gráfica Universal LtdaNoites com os Romanistas, M. H Seymour – Edições CristãsEncyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.