30 abril 2009

IMORALIDADE EM CORINTO LICAO 05

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LIÇÃO 05 - A IMORALIDADE EM CORINTO
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009
1Coríntios - Os Problemas da Igreja e Suas Soluções
Comentários do Pr. Antônio Gilberto
Complementos e questionários: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
"Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a DEUS no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a DEUS" (1 Co 6.20).
VERDADE PRÁTICA
O repúdio ao pecado é uma reação natural da Igreja como Corpo de CRISTO, assim como o livrar-se de um vírus o é para o corpo físico.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 5.1-6,9-11.
1 Coríntios 5.1-6
1 Geralmente, se ouve que há entre vós fornicação e fornicação tal, qual nem ainda entre os gentios, como é haver quem abuse da mulher de seu pai. 2 Estais inchados e nem ao menos vos entristecestes, por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ação. 3 Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei, como se estivesse presente, que o que tal ato praticou, 4 em nome de nosso Senhor JESUS CRISTO, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor JESUS CRISTO, 5 seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor JESUS. 6 Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?
1 Coríntios 5.9-11
9 Já por carta vos tenho escrito que não vos associeis com os que se prostituem; 10 isso não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo. 11 Mas, agora, escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais.
OBJETIVOS
Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
Descrever os problemas morais da igreja de Corinto.
Saber que o pecado de um só contamina toda a congregação.
Compreender que a ação pastoral disciplinar na igreja é bíblica.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, tenha cuidado para não fazer desta aula apenas um amontoado de dados teóricos sobre os pecados existentes na sociedade coríntia. É importante que os alunos sejam estimulados a viverem em santidade. Inicie sua aula fazendo as seguintes perguntas: "O pecado de um único membro pode contaminar toda a congregação?" "A pessoa que cometeu o erro deve ser excluída da comunhão de imediato (1 Co 5.2-13)?" "Como a igreja deve mostrar perdão e conforto para aqueles que se arrependem (2 Co 2.5-8)?" Dê um tempo para que seus alunos respondam. Depois, explique que, como servos de DEUS, devemos amar a todos e orar uns pelos outros, todavia devemos ser intolerantes em relação ao pecado, que coloca em risco a saúde espiritual da igreja.
COMENTÁRIO DA BEP - CPAD
5.1 HÁ ENTRE VÓS FORNICAÇÃO. Paulo passa a escrever sobre um informe recebido, de imoralidade na igreja de Corinto e a recusa dos seus dirigentes quanto a disciplinar o culpado (vv. 1-8). Paulo declara que a igreja, sendo um povo santo, não deve permitir nem tolerar a imoralidade entre seus membros. Cita três razões por que a igreja deve disciplinar um membro culpado:
(1) Para o bem do culpado (v.5). A exclusão pode despertá-lo para ver a tragédia do seu pecado e sua necessidade de perdão e restauração.
(2) Por amor à pureza da igreja (vv. 6-8). Tolerar a iniqüidade numa igreja é rebaixar paulatinamente o padrão moral de todos.
(3) Para o bem do mundo (cf.v.1). A igreja não poderá ganhar homens e mulheres para CRISTO, se ela mesma for semelhante ao mundo (cf.Mt 5.13). (para outros trechos do NT sobre a disciplina na igreja, ver Mt 5.22; 18.15-17; 2 Ts 3.6,14,15; Ap 2.19-23).
5.1 QUEM ABUSE DA MULHER DE SEU PAI. Qual foi o pecado exato, aqui, não está claro. Paulo, ao referir-se à mulher do pai daquele transgressor, provavelmente, quis dizer que havia um envolvimento sexual deste com a sua madrasta.
(1) Paulo ficou pasmado e horrorizado, porque a igreja estava tolerando semelhante imoralidade em seu meio. Ele sabe que isso é ainda mais grave do que a própria transgressão do indivíduo.
(2) A permissividade dos coríntios é semelhante à de muitas igrejas da atualidade que toleram e silenciam sobre a imoralidade entre seus membros, inclusive o adultério e todas as formas de fornicação. As intimidades pré-conjugais, especialmente entre a juventude da igreja, não somente são toleradas, mas, às vezes, até mesmo justificadas, alegando-se amor e compromisso mútuo. Poucos dirigentes de igrejas falam abertamente, em nome de CRISTO, da prática do namoro imoral entre a juventude. Como faziam os líderes da igreja de Corinto, os tais não lamentam o fato da corrupção do povo de DEUS, que se torna cada vez mais semelhante à sociedade à sua volta. Esses dirigentes, na sua auto-complacência, permitem o pecado, porque, conforme alegam, "vivemos em tempos modernos, e não devemos ser vistos como juízes."
5.2 NEM... VOS ENTRISTECESTES. Paulo expressa qual deve ser a reação normal de uma igreja cheia do ESPÍRITO SANTO, em caso de imoralidade entre seus membros professos. Aqueles que aceitam o conceito bíblico da santidade de DEUS e da sua aversão ao pecado, sentirão tristeza e pesar (cf. Is 6). Removerão do seu meio a iniqüidade (vv. 2,4,5,7,13).
5.5 SEJA ENTREGUE A SATANÁS. Isso significa (em um caso como esse de Corinto), a igreja remover a pessoa imoral da sua comunhão e entregá-la ao domínio de Satanás. expondo-a às influências destrutivas do pecado e demoníacas (vv. 7,13).
(1) Tal disciplina tem dois propósitos:
(a) que o culpado, ao experimentar problemas e sofrimentos físicos, arrependa-se e seja finalmente salvo (Lc 15.11-24);
(b) que a igreja livre-se do "fermento velho" (v.7; i.e., das influências pecaminosas), para assim tornar- se o pão novo "da sinceridade e da verdade" (v. 8).
(2) A mesma ação pode ser adotada pela igreja hoje, ao procurar salvar a quem abandonou a vida cristã e voltou ao mundo (cf. 1 Tm 1.20).
5.6 UM POUCO DE FERMENTO FAZ LEVEDAR TODA A MASSA. Na Bíblia, "fermento" (i.e., levedura que produz fermentação) é símbolo do erro que permeia o povo e corrompe a verdade, a retidão e a vida espiritual (Gl 5.7-9; ver Êx 13.7; Mc 8.15). Paulo, neste versículo, compara o fermento ao processo pelo qual o pecado e a iniqüidade paulatinamente se propagam numa comunidade cristã, corrompendo assim a muitos. Qualquer igreja que não tomar medidas severas contra a imoralidade sexual entre seus membros descobrirá que a influência maligna desse mal se alastrará pela congregação e contaminará a muitos. O pecado deve ser rigorosamente removido; doutra forma, no decurso do tempo, a totalidade da comunidade cristã se corromperá e o ESPÍRITO SANTO não terá lugar nessa igreja (ver Ap 2,3).
5.12 JULGAIS... OS QUE ESTÃO DENTRO. Um crente não deve fazer crítica precipitada ou injusta contra outro crente (cf. Mt 7.1-5). Todavia, Paulo mostra, aqui, que a igreja precisa julgar seus membros em caso de pecado grave, iniqüidade, imoralidade, ou conduta ímpia persistente. Tais ações iníquas precisam ser julgadas e disciplinadas, para o bem da pessoa envolvida, da pureza da igreja e do testemunho de CRISTO no mundo.
Palavra Chave: Complacência - A igreja de Corinto tornara-se complacente com o pecado.
Incesto: Relação sexual ilícita entre parentes consangüíneos, afins ou adotivos.
O maior exemplo de incesto, na bíblia, encontramos em Gn 19.30-38, que fala do pai (Ló) que teve filhos com suas duas filhas, pois sua filhas o enganaram, embebedando-o.
Gn 19.30E subiu Ló de Zoar e habitou no monte, e as suas duas filhas com ele, porque temia habitar em Zoar; e habitou numa caverna, ele e as suas duas filhas. 31Então, a primogênita disse à menor: Nosso pai é já velho, e não há varão na terra que entre a nós, segundo o costume de toda a terra. 32Vem, demos a beber vinho a nosso pai e deitemo-nos com ele, para que em vida conservemos semente de nosso pai. 33E deram a beber vinho a seu pai naquela noite; e veio a primogênita e deitou-se com seu pai, e não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou. 34E sucedeu, no outro dia, que a primogênita disse à menor: Vês aqui, eu já ontem à noite me deitei com meu pai; demos-lhe a beber vinho também esta noite, e então entra tu, deita-te com ele, para que em vida conservemos semente de nosso pai. 35E deram a beber vinho a seu pai, também naquela noite; e levantou-se a menor e deitou-se com ele; e não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou. 36E conceberam as duas filhas de Ló de seu pai. 37E teve a primogênita um filho e chamou o seu nome Moabe; este é o pai dos moabitas, até ao dia de hoje. 38E a menor também teve um filho e chamou o seu nome Ben-Ami; este é o pai dos filhos de Amom, até o dia de hoje.
primeiro estudo:
Subsídios para a lição 04 - Revista CPAD - 4º Trimestre de 1997 - Pr Antônio Gilberto
Tendo em vista os problemas surgidos na igreja de Corinto, o apóstolo Paulo elabora os princípios básicos da disciplina cristã. Tais princípios não podem ser esquecidos, ou descurados, em nossas igrejas. Caso contrário: perderemos as características de povo de DEUS. Era o que estava acontecendo em Corinto.
Além dos males do partidarismo na igreja de Corinto, havia um outro ainda pior - um caso conhecido e continuado de incesto. Não se tratava de uma casualidade momentânea, mas de algo seguido. Como se isso não bastasse, os demais membros daquela igreja jactavam-se de estarem tolerando um testemunho tão mau.
A atitude do apóstolo Paulo para corrigir o problema daquela congregação comunica-nos uma lição duradoura acerca da disciplina bíblica na igreja local.
I. A BÍBLIA E A DISCIPLINA NA IGREJA
No âmbito da revelação divina e da vida cristã, a disciplina é um assunto altamente positivo. DEUS disciplina os seus para fazer destes, discípulos ainda melhores. E, para tanto, a partir da sua Palavra, utiliza-se de vários meios. É de disciplina que vem a palavra discípulos.
1. Os primórdios da disciplina bíblica. A primeira idéia clara de disciplina está em Êxodo 12.15,19,20. Nessa passagem, DEUS ordenou que os israelitas retirassem todo e qualquer fermento de suas casas. O fermento, na Bíblia, simboliza o pecado: age secreta e invisivelmente na vida do povo de DEUS.
Uma outra noção clara de disciplina acha-se em Números 5.1-4. Aqui está prescrito que todos os leprosos e imundos fossem mantidos fora do arraial. Isso nada tem a ver com discriminação. Em Deuteronômio, aparece nove vezes a prescrição disciplinar: "Tirarás o mal do meio de ti". Esta mesma mensagem aparece no v.13 desta lição: "Tirai dentre vós a esse iníquo".
2. A necessidade da disciplina bíblica (v. 6b). O pecado é um agente causal espiritual que, além do seu contágio, conduz à morte espiritual.
Pode ser individual ou coletivo (Lv 4.13; Rm 6.23; Tg 1.15; Ef 2.1).
3. A finalidade da disciplina bíblica:
a) Dar testemunho da santidade da Igreja (l Co 3.16,17).
b) Levar o transgressor a corrigir-se. Israel, na sua obstinação, ignorou a disciplina do Senhor, e deu-se mal (Jr 7.28). Hoje, há igrejas que já aboliram a disciplina bíblica e amorosa, argumentando que ela não é bíblica. E, assim, prejudicam a feição característica da igreja - a de ser separada para DEUS e para o seu uso.
c) Dar testemunho da santidade de DEUS e servir de exemplo perante o mundo.
4. A atitude de JESUS referente à disciplina. Em João 8, o Senhor JESUS usou de misericórdia para com à mulher flagrada em adultério, mas recomendou-lhe: "Vai, e não peques mais". Em Mateus 18.15-22, Ele nos deixa um profundo ensino sobre a disciplina cristã.
5. Formas de disciplina na Igreja. Quando um crente peca, e continua em seu pecado, quer ele saiba ou não, está afetando toda a congregação à qual pertence. Afinal, a Igreja de CRISTO é comparada na Bíblia a um corpo, e quando um de seus membros é afetado todo o corpo sente (1 Co 12.12-27).
a) A disciplina preventiva. Destina-se a evitar que os males surjam no meio do povo (1 Jo 2.1; 1 Co 6.12; 10.23; I Co 10.32).
b) A disciplina corretiva. Enquanto a disciplina preventiva é branda e suave, a disciplina corretiva costuma ser dolorosa. São muitos os recursos da disciplina corretiva. O caso de Corinto é um exemplo. Infelizmente, em certas igrejas, a disciplina corretiva é aplicada sem amor e temor de DEUS.
II. A IGREJA E A DISCIPLINA
I. Segundo as Escrituras, a Igreja, em casos de disciplina, vem na terceira instância. A primeira consiste em dois "irmãos" que precisam se concertar; a segunda, são dois "irmãos" mais uma ou duas testemunhas; a terceira é a congregação reunida (Mt 18.15-17; 1 Co 6.3,4).
2. O pecado que afetou a igreja de Corinto era de comissão, por parte daquele crente, mas tomou-se também de omissão, por parte de sua igreja, por não ter a congregação cuidado de sua imediata disciplina.
3. Cada crente, individualmente, e a igreja, como um todo, devem estar sempre dispostos a,perdoar uns aos outros, uma vez havendo reconhecimento, quebrantamento de espírito, confissão, pedido de perdão e abandono do pecado. Foi assim que CRISTO nos ensinou (Mt 6.12-15) e agiu em relação a nós (CI 3.13). A oração ajuda o crente a perdoar (Mc 11.25).
III. O DESCASO COM O PECADO NA IGREJA (v.2)
Na lição em estudo, o transgressor prosseguiu na igreja como se nada tivesse acontecido. A congregação, por sua vez, ignorou o assunto. Tratava-se de um pecado hediondo. Um membro da igreja estava vivendo com sua madrasta, conjugalmente, como se fossem marido e mulher. A lei de DEUS condenava tais práticas (Lv capo 18, Dt caps. 22; 27; 30). No Sermão da Montanha, JESUS confirmou esses ensinos (Mt 5.17, 18). Por sua vez, a lei civil romana também condenava esse repulsivo pecado.
Era preciso restaurar o irmão transgressor, e ao mesmo tempo corrigir a atitude repreensível da igreja.
O que teria levado aquele crente de Corinto a cometer um pecado tão torpe e, nele, continuar abertamente? Talvez sua consciência estivesse "cauterizada", como está escrito em 1Tm 4.2. Um crente de consciência cauterizada pode agir pior que um incrédulo.
IV. OUTROS ENSINOS ÚTEIS À IGREJA DE NOSSOS DIAS
1. Três coisas, a princípio, se conclui do texto bíblico de nossa lição.
a) O terrível pecado de comissão daquele cristão de Corinto: "Quem abusa da mulher de seu pai". Um pecado abominável de perversão sexual.
b) O escândalo público daquele pecado continuado, sem disciplina da igreja. "Geralmente se ouve que há entre vós".
c) Que a espiritualidade de uma igreja não é garantia contra incursões do pecado na vida dos crentes. Corinto era uma igreja onde operavam em profusão os dons espirituais, mas isso não isentou os crentes de problemas e males.
2. Crentes divididos e orgulhosos como os de Corinto (cap. 3) ficam enfraquecidos e tomam-se presa fácil do Inimigo.
3. Paulo estava ausente, mas é como se estivesse presente por meio de sua epístola. É a unidade cristã de que fala Efésios 4.2-6, e nada tem a ver com o ensino dos ocultistas. Ver também o v.4.
4. "Para destruição da carne" (v.5). No original, esta expressão não tem o sentido de aniquilar, mas de arruinar. Certamente um tipo de enfermidade maligna tendo como objetivo a salvação do espírito. Um caso parecido temos em 1Tm 1.20. Escola terrível essa! Que o Senhor nos guarde.
5. O "Fermento" na massa espiritual da Igreja (vv 6-8). Diz o adágio: "Um soldado inimigo dentro do nosso acampamento é pior do que mil do lado de fora".
6. O crente não deve comungar com incrédulos (vv 9-12). No v.11, "comer" não é apenas deglutir o alimento, mas também entrar em acordo, aprovar e comungar. "Já por carta vos escrevi." Paulo já os tinha advertido antes. Essa carta não chegou até nós.
7. Aqui aprendemos que uma congregação do Senhor JESUS CRISTO (v 13),
a) Não deve sancionar conduta imoral de ninguém;
b) Deve manter a pureza do Evangelho. Ver Mt 13.47-49;
c) Que na igreja o viver do crente deve ser bem diferente do viver do incrédulo;
d) Que a igreja como corpo local tem o direito de disciplinar os membros faltosos.
CONCLUSÃO
No Comentário Bíblico Moody, lemos acerca da indisciplina que se estava instalando em Corinto:
"O capítulo 5 trata de um conhecido caso de incesto na igreja. Os crentes, em vez de lamentar o fato, estavam complacentemente permitindo que o caso permanecesse sem julgamento, talvez até mesmo se orgulhando de sua liberdade (vs. 1,2; cons. 6: 12). Paulo expressa sua posição no assunto, insiste com a igreja para que a exerça disciplina (vs. 6-8), e conclui com um esclarecimento das instruções da carta anterior (vs 9-13). Ambos os capítulos tratam de desordens. A falta de um conectivo em 5.1 confirma, e dá também 'as palavras de introdução uma força explosiva nos ouvidos dos serenos coríntios, calmamente descansando " 'a vontade em Sião".
A disciplina na Igreja é bíblica, contanto que seja administrada no amor de DEUS, segundo a doutrina do Senhor, visando sempre a restauração do crente em pecado ou desviado. No caso de Corinto, não era só aquele crente que estava ruim diante de DEUS; a igreja também o estava. Uma igreja precisa pensar nisso na hora de disciplinar os seus membros. Um crente, ou uma igreja, que tem prazer em excluir os faltosos, estão distanciados do espírito de CRISTO, pois "DEUS enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele" (10 3.17; 6.39).
"Para que a disciplina vingue seus objetivos, os judeus contavam com os Dez Mandamentos e as outras legislações do Pentateuco. Na Igreja Primitiva, havia normas congregacionais para se manter a ordem e a decência entre os salvos (I Co 5.1-13). "Disciplinar não é banir; é tomar o santo mais santo".
Segundo estudo:
PADRÕES DE MORALIDADE SEXUAL NA BÍBLIA (Bíblia BEP - CPAD) Hb 13.4 “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros DEUS os julgará”. O crente, antes de mais nada, precisa ser moral e sexualmente puro (cf. 2Co 11.2; Tt 2.5; 1Pe 3.2). A palavra “puro” (gr. hagnos ou amiantos) significa livre de toda mácula da lascívia. O termo refere-se a abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com a virgindade e a castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se, também, ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a pureza da pessoa diante de DEUS. Isso abrange o controle do corpo “em santificação e honra” (1Ts 4.4) e não em “concupiscência” (4.5). Este ensino das Escrituras é tanto para os solteiros, como para os casados. No tocante ao ensino bíblico sobre a moral sexual, vejamos o seguinte:
(1) A intimidade sexual é limitada ao matrimônio. (2) O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de DEUS por serem transgressões da lei do amor (Êx 20.14) e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas Escrituras (ver Pv 5.3) e colocam o culpado fora do reino de DEUS (Rm 1.24-32; 1Co 6.9,10; Gl 5.19-21). (3) A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjuge. (Lv 18.6-30; 20.11, 17, 19-21; ver 18.6). (4) O crente deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do casamento. (Gl 5.22-24). (5) Termos bíblicos descritivos da imoralidade e que revelam a extensão desse mal.
(a) Fornicação (gr. porneia). Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré ou extramaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de DEUS para seu povo (Lv 18.6-30; 20.11,12, 17, 19-21; 1Co 6.18; 1Ts 4.3).
(b) A lascívia (gr. aselgeia) denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa (ver 1Tm 2.9). Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica (Gl 5.19; Ef 4.19; 1Pe 2.2,18).
(c) Enganar, i.e., aproveitar-se de uma pessoa, ou explorá-la (gr. pleonekteo, e.g., 1Ts 4.6), significa privá-la da pureza moral que DEUS pretendeu para essa pessoa, para a satisfação de desejos egoístas. Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que não possam ser correta e legitimamente satisfeitos, significa explorá-la ou aproveitar-se dela (1Ts 4.6; Ef 4.19).
(d) A lascívia ou cobiça carnal (gr. epithumia) é um desejo carnal imoral que a pessoa daria vazão se tivesse oportunidade (Ef 4.22; 1Pe 4.3; 2Pe 2.18; ver Mt 5.28).
terceiro estudo:
Quanto a disciplina e exclusão de membros 1. O perigo da falta de disciplina Paulo, escrevendo à igreja da Corinto (1 Co 5.1-13), alerta para os perigos que sobrevêm quando se é negligente na aplicação da disciplina. Nesse trecho lemos: "Geralmente, se ouve que há entre vós imoralidade e imoralidade tal, como nem mesmo entre os gentios, isto é, haver quem se atreva a possuir a mulher de seu próprio pai. E, contudo, andais vós ensoberbecidos e não chegastes a lamentar, para que fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou? Eu, na verdade, ainda que ausente em pessoa, mas presente em espírito, já sentenciei, como se estivesse presente, que o autor de tal infâmia seja, em nome do Senhor JESUS, reunidos vós e o meu espírito, com o poder de JESUS, nosso Senhor,entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor JESUS. Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também CRISTO, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade. Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros; refiro-me, com isto, não propriamente aos impuros deste mundo, ou aos avarentos, ou roubadores, ou idólatras; pois, neste caso, teríeis de sair do mundo. Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais. Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro? Os de fora, porém, DEUS os julgará. Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor." Notem, no trecho, os seguintes pontos que o ESPÍRITO SANTO fez registrar para a nossa instrução: a. O pecado na igreja entra em choque com o seu caráter santo, mas ele ocorre. Não é negando a realidade de sua existência que resolvemos o problema. No versículo 1, ele diz: "...há entre vós imoralidade e imoralidade tal, como nem mesmo entre os gentios...". Ou seja, o que estava ocorrendo naquela igreja chocaria até os descrentes, mesmo com sua visão dissoluta. b. Muitos pecados atingem um estágio público e notório. Esse mesmo versículo 1 começa com as palavras: "Geralmente, se ouve que há entre vós...". A questão não era privada, de mais fácil resolução e aconselhamento, mas já se espalhara, chegando até ao conhecimento de Paulo, que se encontrava distante. c. Acomodação e orgulho. A falta de ação revelava acomodação da consciência individual e coletiva ao pecado, em forma de rebeldia e soberba. No versículo 2, Paulo se espanta que aqueles irmãos "... não chegaram a lamentar" toda aquela demonstração de vida em pecado. Paulo diz ainda que eles se achavam "ensoberbecidos", ou seja, se orgulhavam da postura tomada em vez de estarem conscientes do mal que era causado ao testemunho do Evangelho. Ainda sobre a ausência de disciplina naquela igreja Paulo diz: "... não é boa a vossa jactância..." (v.6). Eles nada haviam feito, portanto, para "... tirar do meio" o que havia praticado aquilo que o próprio Paulo chama "ultraje" e "infâmia" (v.3). Quando a disciplina não é exercida, nossas consciências vão sendo cauterizadas e conformamo-nos ao modo de comportamento do mundo e, também, deixamos de nos chocar, de identificar o contraste com a forma de vida prescrita para o servo de DEUS. Paulo ensina que a ação correta era a exclusão daquele membro (v. 5) - ele deveria ser "entregue a Satanás", ou ser considerado como descrente, pois o seu modo de vida não testemunhava uma conversão verdadeira. Estaria, portanto, sob o domínio de Satanás. Essa constatação não era para ser feita individualmente, mas corporativamente, pela autoridade e no poder de CRISTO. No versículo 4 ele escreve: "...em nome do Senhor JESUS, reunidos vós e o meu espírito, com o poder de JESUS, nosso Senhor...". d. O perigo especificado. Paulo diz (vs. 6 e 7): "...Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento." A igreja era para ser "massa sem fermento" - pura. A admissão de um pouco de fermento, apenas, atingiria toda a massa. Ou seja, deixar que o comportamento incompatível com a fé cristã permaneça no seio da igreja, sem disciplina, significa pôr em risco a saúde espiritual de toda a comunidade. e. As marcas da Igreja. Paulo ensina (v. 8) que a igreja deve ser conhecida pela "...sinceridade e verdade..." e não pelo "...fermento da maldade e da malícia". f. O esclarecimento quanto à associação. Paulo reconhece que o mundo é constituído de impuros. Ele diz que não está ensinando que a igreja deva se isolar do mundo. Existindo no mundo ela terá contato com "...avarentos, ou roubadores, ou idólatras..." (v.10). Mas ele reforça que não deve haver "associação com impuros" (v.9) e explica quem são esses a quem ele chama de impuros, no versículo 11 - é aquele que "...dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador...". Ou seja, é aquele que professa a fé cristã, mas tem comportamento imoral ("impuro"); ou tem afeição descabida pelas suas próprias posses materiais ("avarento"); ou o que distorce a religião verdadeira por sua prática ou ensinamentos ( "idólatra"); ou o que tem o hábito de caluniar ou de espalhar boatos ("maldizente"); ou o que está sob o domínio de substâncias que impedem o comportamento racional ("beberrão") - nas quais estão a bebida alcoólica e, certamente, as drogas -, em vez de sob o controle do ESPÍRITO SANTO; e, finalmente, o que demonstra ganância e não respeita a propriedade alheia ("roubador"). g. A rigidez da disciplina - A necessidade era a de se exercitar "julgamento interno" (v.12) contra o "malfeitor", expulsando-o do seio da igreja (v. 13). Esse julgamento deveria ser evidente a todos e deveria ser sentido pelo disciplinado; isto é, ele deveria sentir que a comunhão fraterna havia sido atingida pelo seu pecado: "com esse tal, nem ainda comais". Muitas vezes membros, com boas intenções, confundem o desejo legítimo de restauração do disciplinado com um apoio prejudicial ao mesmo. Não se limitam a indicar que estão em oração, mas colocam "panos quentes" na ação do Conselho. Muitas vezes os disciplinados são alvo de um aconchego e atenção após a disciplina que não somente minam a autoridade da igreja, mas são prejudiciais ao próprio disciplinado, que deixa de sentir os efeitos danosos da falta de comunhão que o seu pecado causou. A advertência de Paulo é dura, mas devemos orar a DEUS por sabedoria para saber como aplicar essa exortação com respeito a membros disciplinados por pecados graves nas nossas igrejas, de tal forma que eles sintam que algo mudou e que a comunhão procedente do ESPÍRITO é restaurada mediante o arrependimento sincero e o testemunho verdadeiro de uma conversão real. h. O objetivo final - Não podemos esquecer o objetivo final de Paulo com a disciplina, especificado no versículo 5: "...a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor JESUS." O objetivo era a salvação daquela alma disciplinada. Essa deve ser também a nossa visão: consciência da necessidade da disciplina, percepção dos perigos da sua falta de aplicação, apoio à sua aplicação correta no caso de comportamento anticristão contumaz, oração e desejo de arrependimento pelo disciplinado. 2. A autodisciplina e o ensino de JESUS sobre os passos da disciplina na igreja JESUS CRISTO, em Mateus 18.15-22, nos deu, de uma forma bem detalhada e inteligível, os passos necessários para o exercício da disciplina corporativa (na igreja). Entretanto, antes que o pecado se concretize em ações contra alguém e antes que atinja um caráter público, a Palavra de DEUS nos dá admoestações sobre o exercício da autodisciplina. A palavra grega traduzida como temperança ou autocontrole (egkratea - um dos aspectos do fruto do ESPÍRITO, em Gl 5.23) significa, apropriadamente, a disciplina exercida pela própria pessoa, quer pelo estabelecimento de limites próprios, que não devem ser ultrapassados, quer na avaliação dos próprios pensamentos e atitudes que, se concretizados, prejudicariam alguém e desagradariam a DEUS. O livro de Provérbios nos fala sobre a importância de controlar nosso próprio espírito (16.32), nossa língua (17.27 - "reter as palavras") e nossa ira (19.11 - "tardio em irar-se" na Versão Corrigida). Certamente o exercício coerente da autodisciplina, na vida dos membros da igreja, reduz a necessidade da disciplina eclesiástica. O texto de Mateus 18.15-22, diz o seguinte: "Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano." Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus. Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles. "Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe JESUS: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete." Os passos ensinados pelo nosso Senhor JESUS CRISTO, para aplicação em nossa vida comunitária, como membros da igreja visível, são esses: Passo 1 - Contato individual, pessoa a pessoa . Em Mt 18.15, lemos: "Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão". Não devemos esperar que a parte ofensora venha pedir perdão, quando pecar contra nós. JESUS nos ensina que nós, quando ofendidos, devemos tomar a iniciativa para ter uma conversa discreta e individual com o nosso ofensor. Essa admoestação, em si só, já é importante para o nosso crescimento em santificação. Abordar o ofensor vai contra o nosso orgulho, mas é uma atitude típica da humildade que CRISTO requer de nós, como cristãos. CRISTO não oferece garantias de que teremos sucesso, mas se o ofensor der ouvidos à nossa admoestação individual, ganharemos o irmão, no sentido em que o impediremos de cometer pecados mais sérios contra outros, bem como construiremos um relacionamento mais sólido, em CRISTO, com aquele irmão ou irmã. Passo 2 - Contato com dois ou três . O versículo 16 aprofunda o contato e o envolvimento corporativo no processo de disciplina. Ele deve ocorrer se o contato individual for infrutífero, se o irmão ou irmã não der ouvidos à abordagem prescrita anteriormente. O v. 16 diz: "Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça". Quando é a hora certa de passar do passo 1 ao passo 2? Devemos pedir a DEUS discernimento e sabedoria para ver quando não há mais progresso no contato individual e está caracterizado que a parte ofensora não "quer ouvir". Nesse caso, a abordagem deve ser exercida com mais uma ou duas pessoas, como "testemunhas". Serão testemunhas do problema ocorrido, ou testemunhas do contato que está sendo realizado? Creio que não são testemunhas do problema, pois se o fossem a questão já seria pública e não limitada às duas pessoas, como indica o v. 15. São pessoas que deverão testemunhar e participar do encaminhamento do processo de disciplina, da exortação, do aconselhamento, objetivando que o faltoso "ouça". Não são testemunhas silentes. O verso fala do "depoimento" delas. Passo 3 - Contato com a Igreja . O versículo 17 apresenta uma mudança enorme no encaminhamento da questão. O faltoso recusou a admoestação individual e a conjunta de dois ou três membros. JESUS, então, determina: "... se ele não os atender, dize-o à igreja...". O "dizer à igreja", equivale a relatar ao Conselho de ministros. Em qualquer situação, o relato, agora, deve ser feito pelo primeiro irmão ou irmã e pela outra ou outras testemunhas, envolvidas no Passo 2. A continuidade da frase, neste mesmo versículo, mostra que o propósito de "dizer à igreja" continua sendo o da admoestação. Não é só uma questão de veicular notícias, mas a de visar a exortação do ofensor, que agora será feita "pela igreja", ou pelos representantes constituídos e eleitos por ela. Infelizmente, muitos pecados públicos e já amplamente divulgados no seio da comunidade só são tratados a partir deste estágio. Muitas vezes aqueles mais próximos ao faltoso deixaram de aplicar os passos 1 e 2, ao primeiro sinal da ofensa. A igreja é, então, surpreendida com o pecado realizado, divulgado e comentado, restando aos oficiais apenas tomar o processo a partir deste passo. Humanamente falando, quem sabe pecados maiores não teriam sido evitados se a abordagem individual, prescrita por JESUS, tivesse sido realizada. Passo 4 - Exclusão. No final do versículo 17 JESUS diz "...se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano". A recusa no atendimento às admoestações, a atitude de arrogância e desafio às autoridades, retratada em 2 Pe 2.10-11 e Judas 7-8, devem levar o faltoso à exclusão da igreja visível. Ele (ou ela) deve ser considerado como um descrente ("gentio") e deve ser cortado da comunhão pessoal da mesma forma como os coletores de impostos ("publicanos") eram desprezados pelos judeus. Somente evidências de arrependimento e conversão real poderão restaurar essa comunhão cortada pela disciplina. Com essa exclusão vão-se também os privilégios de membro, afastamento de todos e quaisquer cargos que porventura ocupar, como também a participação na Santa Ceia, e os demais. JESUS demonstra a necessidade de respaldar essa drástica atitude na sua própria autoridade e na do Pai. Isso ele faz nos vs. 18-19, mostrando o seu acompanhamento e o do Pai, nas questões da igreja que envolvem a preservação de sua pureza. Ele fecha essas instruções com a promessa de sua presença na congregação do povo de DEUS (v. 20). Essas são palavras de grande encorajamento para que a igreja não negligencie a aplicação do processo de disciplina em todos esses passos. 3. Outros textos e pontos importantes sobre a disciplina na igreja. Necessitamos abordar outros pontos adicionais sobre a disciplina na igreja. Os textos seguintes mostram que a disciplina não se restringe apenas ao comportamento imoral ou que deva ser exercida somente contra aqueles que se desviam da prática correta da sexualidade: a. A disciplina deve ser aplicada contra os que causam dissensão e divisão . Paulo, em Tito 2.15-3.11, diz o seguinte: "Dize estas coisas; exorta e repreende também com toda a autoridade. Ninguém te despreze. Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às autoridades; sejam obedientes, estejam prontos para toda boa obra,não difamem a ninguém; nem sejam altercadores, mas cordatos, dando provas de toda cortesia, para com todos os homens. Pois nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros. Quando, porém, se manifestou a benignidade de DEUS, nosso Salvador, e o seu amor para com todos,não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do ESPÍRITO SANTO,que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de JESUS CRISTO, nosso Salvador,a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna. Fiel é esta palavra, e quero que, no tocante a estas coisas, faças afirmação, confiadamente, para que os que têm crido em DEUS sejam solícitos na prática de boas obras. Estas coisas são excelentes e proveitosas aos homens. Evita discussões insensatas, genealogias, contendas e debates sobre a lei; porque não têm utilidade e são fúteis. Evita o homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez, pois sabes que tal pessoa está pervertida, e vive pecando, e por si mesma está condenada. " Paulo está exortando a Tito para que exerça sua autoridade, como líder da igreja, ensinando, exortando e repreendendo os membros da igreja para que não sejam difamadores e briguentos. Antes, devem ser obedientes, cordatos, corteses, não somente para com os crentes mas para com os descrentes também. Ele lembra a Tito e a nós que características condenáveis já fizeram parte da personalidade e do modo de vida de muitos de nós, antes da salvação, mas pela graça e misericórdia de DEUS fomos regenerados pelo ESPÍRITO SANTO e transformados para as boas obras. Devemos, portanto, evitar discussões fúteis e sobre assuntos secundários que não levam a lugar algum. A pessoa facciosa, que quer causar divisão, deve ser admoestada uma e duas vezes, mas depois disso deve ser evitada, ou seja, excluída, por recusar as advertências e por preferir viver em pecado. b. Os que ensinam doutrinas falsas, bem como os que as praticam, devem ser disciplinados. Novamente, Paulo, em Rm 16.17-20, ensina que a igreja deve afastar os que causam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina por ele ensinada. O texto diz: "Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a CRISTO, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos. Pois a vossa obediência é conhecida por todos; por isso, me alegro a vosso respeito; e quero que sejais sábios para o bem e símplices para o mal. E o DEUS da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás. A graça de nosso Senhor JESUS seja convosco." Paulo especifica o perigo existente nas palavras daqueles que procuram os seus próprios interesses, mas falam suavemente, com palavras de elogio, enganando o coração dos incautos. No livro de Apocalipse, 2.12-16, João registra as palavras de CRISTO, advertindo a Igreja de Pérgamo, e a todas as nossas igrejas (2.17), contra aqueles que procuram incitar o povo de DEUS a práticas contraditórias à fé cristã. Ali lemos: Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes: "Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita. Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição. Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas. Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da minha boca." A menção à doutrina de Balaão, no v. 14, identifica o ensinamento dos que possuem motivos pessoais, rasteiros, aqueles que, mesmo com linguajar que aparenta honrar a DEUS, não estão preocupados com a santificação da igreja, mas se empenham em destruir as linhas demarcatórias de comportamento que identificam o povo de DEUS e os distinguem do mundo ("comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição"). A doutrina dos nicolaítas é igualmente condenada (v. 15). Essa é também uma referência aos que advogavam uma vida dissoluta e imoral no seio da igreja. Na carta anterior (à igreja de Éfeso), as obras dos nicolaítas foram condenadas. Agora a menção é contra a sua doutrina. Notem que a condenação e a chamada ao arrependimento vêm para toda a igreja (vv. 14 e 16), por não exercer a disciplina e por conservar tais pessoas em seu meio. c. A disciplina deve ser exercida com precaução e deve ser divulgada. Em 1Tm 5.19-22, temos o ensinamento de que as denúncias devem ser substanciadas, não aceitas levianamente: "Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas. Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam. Conjuro-te, perante DEUS, e CRISTO JESUS, e os anjos eleitos, que guardes estes conselhos, sem prevenção, nada fazendo com parcialidade. A ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Não te tornes cúmplice de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro." Cautela é prescrita especificamente para as denúncias contra os oficiais (v. 19 - "duas ou três testemunhas"), mas o princípio de que deve haver substância e provas, nas denúncias, é genérico. O outro ensino deste trecho é que a disciplina dos que "vivem no pecado" (v. 20) se exerça "na presença de todos". Isso significa que ela não deve ser alvo de uma resolução velada. Paulo dá uma razão para isso - "para que também os demais temam". A disciplina tem essa característica didática de proclamar e provocar o temor do Senhor, livrando membros do pecado para uma vida em santidade e conformidade com a pureza de CRISTO. d. O objetivo final da disciplina é o arrependimento do disciplinado. Dois textos nos falam a esse respeito.
O primeiro é 2 Ts 3.6-15: "Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor JESUS CRISTO, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes; pois vós mesmos estais cientes do modo por que vos convém imitar-nos, visto que nunca nos portamos desordenadamente entre vós, nem jamais comemos pão à custa de outrem; pelo contrário, em labor e fadiga, de noite e de dia, trabalhamos, a fim de não sermos pesados a nenhum de vós; não porque não tivéssemos esse direito, mas por termos em vista oferecer-vos exemplo em nós mesmos, para nos imitardes. Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma. Pois, de fato, estamos informados de que, entre vós, há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes, se intrometem na vida alheia. A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor JESUS CRISTO, que, trabalhando tranqüilamente, comam o seu próprio pão. E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem. Caso alguém não preste obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai-o; nem vos associeis com ele, para que fique envergonhado. Todavia, não o considereis por inimigo, mas adverti-o como irmão." Paulo enfatiza a necessidade do afastamento de "qualquer irmão que ande desordenadamente", contrário aos ensinamentos que recebeu (v. 6). O exemplo dado por Paulo é para aqueles que se acomodam no ócio, tornam-se um peso para os outros e passam a ocupar o tempo "intrometendo-se na vida alheia" (v.11). Esses, e aqueles que "não prestarem obediência" à palavra dada por Paulo, na sua carta, devem ser disciplinados (v. 14). Paulo indica que não deve haver "associação" com o faltoso e dá uma razão para tal: "para que fique envergonhado", ou seja, para que se conscientize de sua falha e, sob humilhação perante a disciplina exercida pela igreja, se arrependa. Esse texto é encerrado com as seguintes palavras de cautela (v. 15): "Todavia, não o considereis por inimigo, mas adverti-o como irmão". O segundo texto é 2 Tm 2.22-26: "Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor. E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas. Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que DEUS lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade." Nesse texto Paulo volta a reforçar que o cristão deve caracterizar-se por seguir "a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor" (v. 22). Nesse sentido as "questões insensatas e absurdas" devem ser não somente evitadas como repelidas, quando introduzidas no seio da igreja (v. 23), pois só geram contendas. Contenda não deve fazer parte da postura do servo de DEUS. Este deve ser brando e capaz de ensinar com paciência (v. 24). A disciplina deve ser exercida em mansidão (v. 25), com o objetivo de que DEUS conceda aos disciplinados "não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade" (v. 26). Conclusão Vivemos em uma era sem restrições e sem limites. Por isso, talvez, a questão da disciplina na igreja seja tão incompreendida e até negligenciada. Muitos questionam a legitimidade da sua aplicação - "com que direito?" Outros se revoltam quando a recebem. É preciso que saibamos que o direito e a autoridade da disciplina procedem do Senhor da igreja, que a comanda. É preciso que nossos olhos sejam abertos para que verifiquemos que a rejeição da disciplina é um grande mal. A recusa de sua aceitação ou a revolta por ela significam agir contra o objetivo maior, que é o reconhecimento do pecado, o arrependimento sincero e a restauração à plena comunhão da igreja visível. Examinamos textos bíblicos que falam claramente sobre a necessidade de preservarmos nossa vida em sintonia com as diretrizes de DEUS, em santificação e pureza, contribuindo para a edificação do corpo de CRISTO. Esses mesmos textos especificam a necessidade da disciplina, que vai desde a autodisciplina, continuando com a admoestação individual e chegando até a exclusão, se necessário. O testemunho da igreja demanda fidelidade às diretrizes bíblicas, nesse sentido. Num mundo sem regras, DEUS, em sua misericórdia, coloca a sua igreja como baluarte para que os seus padrões sejam reforçados e seguidos. Supliquemos a DEUS que nos preserve em pureza, na plena comunhão de sua igreja e que compreendamos e defendamos o exercício da disciplina, quando necessária. Autor deste artigo: Pr. Ricardo Ribeiro (www.atosdois.com.br/)
INTERAÇÃO
Professor, sua missão nesta aula é ajudar seus alunos a compreenderem que, quando a igreja é complacente com o pecado, ela passa a correr sérios riscos. Tomemos como exemplo a igreja de Corinto. Ela deixou o secularismo entrar, e o pecado tornou-se desenfreado. Precisamos estar atentos para que não venhamos cometer os mesmos erros desta igreja. Não podemos nos esquecer que o pecado continua sendo uma afronta contra o DEUS santo e verdadeiro.
RESUMO DA LIÇÃO 05 - A IMORALIDADE EM CORINTO
INTRODUÇÃO
Como alguém que pertence a uma igreja cristã seria capaz de viver na prática da imoralidade sexual pior do que os ímpios?
I. ESCÂNDALO NA IGREJA
1. O transgressor precisa ser confrontado (vv. 1-5).
2. Lançar fora o fermento velho (vv. 6-8).
3. A aplicação da disciplina pela igreja (vv. 9-11).
II. A AÇÃO PASTORAL DISCIPLINAR NA IGREJA (vv. 9-11)
1. A ação pastoral e eclesiástica sobre o pecado.
2. O fermento do erro (v.6).
3. A motivação para uma vida santa (v.8).
III. RELACIONAMENTOS DO CRENTE
1. O relacionamento com os descrentes (v. 10).
2. O relacionamento com o crente vivendo em pecado.
3. A disciplina sofrida pelo infrator.
CONCLUSÃO - A nossa sociedade não é melhor do que àquela em meio a qual a igreja de Corinto vivia.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
A espiritualidade do crente não está no fato dele ser portador de dons espirituais, mas na resolução permanente de evitar o erro, o mal, o pecado.
REFLEXÃO
"Quando a pecaminosa conduta social do mundo sem DEUS é aceita pela Igreja em lugar da Bíblia, os pecados mais degradantes e abomináveis se aninham sem protesto entre os crentes."
SINOPSE DO TÓPICO (2)
A igreja local, na pessoa do seu líder, tem o dever de preservar a disciplina preventiva e corretiva entre seus membros.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
O verdadeiro cristão, mediante o poder do ESPÍRITO SANTO, convive entre pessoas não-crentes, mas não se deixa influenciar por elas.
REFLEXÃO
"A igreja local tem o dever de preservar a disciplina preventiva e a corretiva entre os seus membros."
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Doutrinário
"CRISTO, nossa páscoa
[...] "Porque CRISTO, nossa páscoa, foi sacrificado por nós (v. 7). Esta é a grande doutrina do evangelho. Os judeus, após matarem o cordeiro pascal, passavam a festa com pão sem fermento. Assim devemos nós, não somente durante sete dias, mas durante todos os nossos dias, morrer com o nosso Salvador para o pecado, ser plantados na semelhança de sua morte ao mortificarmos o pecado, e na semelhança de sua ressurreição, devemos levantar novamente para a novidade de vida, e isso tanto a interior quanto a exterior. Devemos ter novos corações e novas vidas. Note que a vida de um cristão deve ser uma festa de pães sem fermento. Sua conversa comum e sua atuação religiosa devem ser santas. Ele deve lançar fora o velho fermento e guardar a festa do pão sem fermento da sinceridade e da verdade. Ele deve ser sem culpa em sua conduta em relação a DEUS e ao homem. E quanto mais houver de sinceridade em nossa fé, menos censuraremos a dos outros. Note que no total, o sacrifício de nosso Redentor é o mais forte argumento com um coração gracioso pela pureza e pela sinceridade. Quão sincera atenção Ele mostrou por nosso bem-estar, morrendo por nós! E quão terrível foi a sua morte da natureza detestável do pecado, e do desagrado de DEUS contra ela! Abominável mal, que não podia ser expiado a não ser pelo sangue do Filho de DEUS! (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico: Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.448.)
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HORTON, S. M. I e II Coríntios: os problemas da igreja e suas soluções. RJ: CPAD, 2003.
HENRY, M. Comentário Bíblico: Novo Testamento. RJ:CPAD, 2008.
SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 38, p.38.
APLICAÇÃO PESSOAL
O caminho que conduz ao céu e a DEUS é estreito, e poucos se dispõem a trilhá-lo. Vivemos em uma sociedade em que os meios de comunicação incentivam e exaltam o erotismo, a pornografia, o sexo fora do casamento e toda a sorte de perversão. É preciso ser firme e consciente de que DEUS reprova tais atitudes e que vai julgar toda a iniqüidade: "Ante a face do SENHOR, porque vem, porque vem a julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, com a sua verdade" (Sl 96.13). Não podemos nos tornar complacentes com o pecado. DEUS estabeleceu padrões para que tenhamos uma vida santa. Estejamos conscientes de que violar estes padrões é perigoso, pois a conseqüência é sempre a morte (Rm 8.13).
DEUS quer usar a sua vida santa para proclamar sua Palavra (1 Pe 2.9-11). Mas, para que você seja usado pelo Senhor, precisa lutar diariamente para manter-se puro, resistindo aos impulsos diabólicos que diariamente tentando destruí-lo. "... Toda pessoa que diz que pertence ao Senhor precisa abandonar o pecado" (2 Tm 2.19 NTLH). A falta de santidade conduz à inutilidade. JESUS nos advertiu: "Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para ser lançado fora..." (Mt 5.13).
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 05 - A IMORALIDADE EM CORINTO
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD - 2º TRIMESTRE DE 2009
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Porque fostes ________________________ por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso _____________________ e no vosso espírito, os quais _____________________ a Deus" (1 Co 6.20).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
O repúdio ao _________________________ é uma reação natural da Igreja como ______________________ de Cristo, assim como o livrar-se de um ______________________ o é para o corpo físico.
INTRODUÇÃO
3- O que acontece quando a pecaminosa conduta social do mundo sem Deus é aceita pela Igreja em lugar da Bíblia? Coloque "X" na resposta correta:
( ) Os pecados mais degradantes e abomináveis se aninham sem protesto entre os crentes.
( ) Os pecados dos crentes são aceitos e perdoados pela sociedade.
( ) Os pecados dos crentes são mais facilmente tratados pela igreja..
I. ESCÂNDALO NA IGREJA
4- Qual era o pecado que trazia escândalo a Corinto? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) O pecado de adultério de um de seus membros.
( ) O pecado era abominável e grosseiro.
( ) Um dos crentes de Corinto vivia um relacionamento incestuoso com a mulher do pai.
5- Qual era a situação da igreja em Corinto, devido ao incesto ali praticado por um membro? Coloque "X" na resposta correta:
( ) A igreja vivia triste devido ao pecado, porquanto não o tolerava.
( ) A igreja se envergonhava perante os descrentes.
( ) A igreja era cúmplice do pecado, porquanto o tolerava.
6- Até quando ainda haverá pecado entre os salvos, em meio à igreja? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) Somente até haver disciplina para os pecados cometidos em seu meio.
( ) Até que Jesus volte, a igreja local é composta de salvos que ainda pecam.
( ) Quando Jesus voltar não haverá mais mancha, nem ruga.
7- Complete:
A igreja de Corinto, bem como toda igreja da atualidade deve, pelo Espírito Santo, ter ________________________ de que Deus é santíssimo ("Santo, Santo, Santo é o Senhor", Is 6.3), e quem vive na _____________________ do pecado, não pode ter ___________________________ com Ele.
8- O que Paulo fez para corrigir o pecado na igreja em Corinto, mesmo não estando fisicamente em Corinto (v.3), mas em pensamento e em palavra? Coloque "X" na resposta correta:
( ) Na autoridade do Senhor Jesus e no poder do Espírito Santo, ele juntamente com a igreja determinou a recuperação e imediata inclusão do transgressor, no rol da igreja.
( ) Na autoridade do Senhor Jesus e no poder do Espírito Santo, ele juntamente com a igreja determinou a permanência do transgressor no seio da igreja até ser apurada aquela transgressão.
( ) Na autoridade do Senhor Jesus e no poder do Espírito Santo, ele juntamente com a igreja determinou a disciplina do transgressor.
9- Qual deveria ser a atitude da igreja em Corinto para com o pecador que havia praticado incesto, segundo Paulo? Coloque "X" na resposta correta:
( ) Aquele homem deveria ser entregue 'as autoridades policiais.
( ) Aquele homem deveria ser entregue ao marido da mulher, no caso, ao seu pai.
( ) Aquele homem deveria ser entregue a Satanás.
10- Por que será que a mulher pecadora não aparece na disciplina corretiva de Paulo e nem da igreja? Coloque "X" na resposta correta:
( ) Porque certamente ela já tinha sido disciplinada pelo marido.
( ) Porque certamente ela já tinha sido disciplinada pela igreja.
( ) Porque certamente ela não era crente.
11- Como é a verdadeira espiritualidade do crente? Coloque "X" na resposta correta:
( ) Está no fato de possuir um elevado conhecimento doutrinário e de ser portador de dons espirituais.
( ) Não está no fato de possuir um elevado conhecimento doutrinário, ou ser portador de dons espirituais, mas na resolução permanente de evitar o erro, o mal, o pecado. Isto é, primar pela santidade.
( ) Não está no fato de possuir um elevado conhecimento doutrinário, ou ser portador de dons espirituais, mas na resolução freqüente de confessar o erro, o mal, o pecado. Isto é, primar pela honestidade.
12- Como procede um crente de consciência cauterizada? Coloque "X" na resposta correta:
( ) Se lembra e é convencido diariamente do pecado que cometeu.
( ) Considera gravíssimo o pecado que cometeu.
( ) Procede pior quanto ao pecado do que o incrédulo.
13- O que quer dizer "Lançar fora o fermento velho" (vv. 6-8)? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) Significa que a partir dai, só se pode comer pão sem fermento, como sinal de jejum e arrependimento.
( ) O pecado de um, infectara toda a congregação.
( ) Certa vez em Israel, apenas um homem pecou (Acã), e todo o povo sofreu.
( ) O fermento na Bíblia, isto é, sua fermentação, representa o pecado como corrupção moral e espiritual agindo, a princípio, secretamente, como faz a fermentação, na massa.
( ) "Um pouco de fermento faz levedar toda a massa". Assim age o pecado inicialmente, se ele não for evitado.
14- Quem nos livra do poder e domínio do pecado? Coloque "X" na resposta correta:
( ) O Espírito Santo que habita no crente a partir da conversão, afastando-se repentinamente da sua vida.
( ) O Espírito Santo que habita no crente a partir da conversão, submetendo-se naturalmente 'a sua vida.
( ) O Espírito Santo que habita no crente a partir da conversão, regendo soberanamente a sua vida.
15- Qual a aplicação da disciplina pela igreja (vv. 9-11), segundo Paulo? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) Perdoar acima de tudo e amparar o pecador.
( ) O apóstolo instruiu os crentes para que nem comessem com os incrédulos de Corinto (as refeições em grupo incluíam atos idolátricos e demoníacos)
( ) A pureza da Igreja não pode ser comprometida.
( ) O crente, com o auxílio do Espírito Santo, precisa ver o pecado como Deus o vê.
II. A AÇÃO PASTORAL DISCIPLINAR NA IGREJA (vv. 9-11)
16- Como deve ser a ação pastoral e eclesiástica sobre o pecado? Coloque "X" na resposta correta:
( ) A igreja local, tendo à frente seu líder tem o dever de preservar a disciplina preventiva e a corretiva entre os seus membros.
( ) A igreja local, tendo à frente seu líder tem o dever de desviar do pecador a disciplina corretiva para não perder seus membros.
( ) A igreja local, tendo à frente seu líder tem o dever de observar a reação dos descrentes para com seus membros, desculpando-os em público.
17- Como age o fermento do erro (v.6), na igreja?
( ) O silêncio da igreja nesses casos é bom para que não haja escândalos, além de não prejudicar o pecador em sua vida social.
( ) O silêncio da igreja nesses casos, deixa claro a sua permissão para que o pecador fique congregando e não se desvie.
( ) O silêncio da igreja nesses casos, deixa claro a sua omissão, além de abrir o caminho para que o pecado se alastre.
18- A que festa Paulo se refere no versículo 8, dando motivação para uma vida santa aos coríntios? Coloque "X" na resposta correta:
( ) "Pelo que façamos festa...". A festa é material; é o banquete da glorificação a partir do momento em que Cristo entra em nossa vida como bem-feitor e Rei.
( ) "Pelo que façamos festa...". A festa é real; é o banquete da diversão a partir do momento em que nossa vida se alegra com nossos amigos.
( ) "Pelo que façamos festa...". A festa é espiritual; é o banquete da salvação a partir do momento em que Cristo entra em nossa vida como Salvador e Rei.
III. RELACIONAMENTOS DO CRENTE
19- Como deve ser o relacionamento entre os crentes e os descrentes (v. 10)? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) Deve ser um relacionamento de amor e companheirismo harmonioso, participando de suas reuniões em geral.
( ) O crente pertence a Cristo; ele é um santo de Deus que não precisa viver isolado, evitando o contato com os não-crentes, senão teria de "sair do mundo"
( ) O verdadeiro cristão, mediante a sabedoria e o poder do Espírito Santo, convive entre pessoas não-crentes, mas não se deixa influenciar por elas, por seu modo de viver, sua filosofia de vida, sua religião, seus pecados, etc.
20- Como deve ser o relacionamento do crente fiel com o crente que está vivendo em pecado? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) O crente que se tornou escravizado pelo pecado, o transgressor contumaz, o rebelde por opção, deve ser isolado e evitado.
( ) A privação da comunhão amorosa dos santos pode despertar o transgressor a valorizá-la.
( ) Deve-se tratar com brandura e amor aquele que caiu, pois um dia podemos cair também.
21- Como deve ser vista a disciplina sofrida pelo infrator, entre os coríntios? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) Como exclusão do membro, permanentemente.
( ) A disciplina cristã não se trata de punição, vingança, nem destruição do transgressor reincidente, mas obstinado.
( ) "Para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus".
CONCLUSÃO
22- Complete:
A nossa _________________________ não é melhor do que àquela em meio a qual a igreja de Corinto vivia. Vigiemos para não nos acostumarmos aos __________________________ padrões de corrupção moral prevalecentes _______________________ no mundo: no campo, na cidade, nas diversões, nas viagens, na escola, etc. Que o Senhor guarde o seu povo "em Cristo".
Ajuda:
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/videosebdnatv.htm (VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE)
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Nosso novo endereço:http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/
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22 abril 2009

LIÇÃO 04 - DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DE DEUS Ev Henrique

LIÇÃO 04 - DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DE DEUS Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009 1Coríntios - Os Problemas da Igreja e Suas Soluções Comentários do Pr. Antônio Gilberto Complementos e questionários: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO "Que os homens nos considerem como ministros de CRISTO e despenseiros dos mistérios de DEUS" (1 Co 4.1).
VERDADE PRÁTICA DEUS não precisa da ajuda humana, mas permite que seus ministros participem da realização de seus eternos propósitos.
LEITURAS IMPORTANTES 1 Co 3.9 Os ministros da Palavra são cooperadores de DEUS 2 Co 8.23 Os ministros da Palavra são embaixadores de DEUS Fp 3.17 Os ministros da Palavra devem ser exemplo em tudo 2 Tm 3.17 Os ministros da Palavra devem buscar a perfeição 2 Tm 2.15 Os ministros da Palavra devem ser aprovados 1 Ts 2.19,20 Os ministros da Palavra e seus frutos LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 4.1-5, 14-16. 1 Coríntios 4.1-5 1 Que os homens nos considerem como ministros de CRISTO e despenseiros dos mistérios de DEUS. 2 Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel. 3 Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo. 4 Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor. 5 Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de DEUS o louvor.1 Coríntios 14-1614 Não escrevo essas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos amados. 15 Porque, ainda que tivésseis dez mil aios em CRISTO, não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu, pelo evangelho, vos gerei em JESUS CRISTO. 16 Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores. Palavra Chave: Fidelidade - Qualidade de fiel; lealdade; constância, firmeza, perseverança. I PARTE - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA IGREJA Paulo disse: "Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de CRISTO, e despenseiros dos mistérios de DEUS" (1 Co 4.1). A palavra grega traduzida aqui como ministro é huperetes, um remador inferior, um ajudante de remador. Ao utilizar-se desse termo, Paulo está se referindo aos remadores que ficavam na parte mais inferior do navio; remadores submissos a outros remadores... Não é servo (diácono) nem escravo (doulos) mas alguém que trabalha por obrigatoriedade, uma pessoa contratada, que vive sob ordens de um superior, que espera ordens para agir, no caso de Paulo, de CRISTO. O que Paulo pretendia dizer com isso? Que as pessoas deveriam entender que o ministro não age por conta própria, que trabalha sob ordens, obedece a um líder e que tudo o que faz é apenas trabalhar e trabalhar...obedecendo! Mathew Henry diz: "Neste caso, o apóstolo requer respeito ao tipo de ofício que tem, especialmente porque muitos fracassaram na missão apostólica, ainda que outros, possivelmente, colocavam o apostolado como algo muito sublime, elevado, como se Paulo fosse o líder de um partido e, por isso, diziam serem seus discípulos. É nossa opinião de ministros, que deveríamos evitar os extremos. Os apóstolos não devem ser super valorizados, pois são ministros, não mestres; despenseiros, não senhores. Eram apenas servos de CRISTO e nada mais, ainda que servos do mais alto escalão, pessoas que cuidavam da despensa, provendo alimento e designando tarefas aos demais. Na jornada da vida ministerial, em algum lugar, perdemos o verdadeiro sentido do ministério. O verdadeiro ministério precisa urgentemente ser restabelecido no seio da igreja, e para que isso aconteça é necessário que os pastores voltem ao começo de tudo, repensem seu chamamento, reflitam sobre seus ministérios e deixem o ministério pastoral de cunho profissional para o de cunho vocacional. COMENTÁRIOS EXTRAS Em Coríntios 3.9, a Bíblia diz dos obreiros: "Nós somos cooperadores de DEUS". Em geral se pensa que o cooperador no trabalho do Senhor seja um obreiro iniciante, ou um mero auxiliar, mas aqui trata-se de um obreiro habituado na Seara do Mestre, dando o máximo de si, com todo esforço, juntamente com os demais, para levar avante o trabalho de CRISTO. No mesmo versículo, a Bíblia diz do rebanho do Senhor: "Vós sois lavoura de DEUS". Agora a cena muda: em vez do obreiro, aparece a Seara do Senhor, na qual o obreiro se ocupa. Obreiros vêm e obreiros vão, mas a Igreja do Senhor permanece, porque ela é obra de DEUS e não de homem. Dela disse JESUS: "A minha Igreja". Desta expressão do Senhor, concluí-se que há outras aglomerações que levam o nome de igreja, mas que não são a sua Igreja. I. A DIVERSIDADE DE MINISTÉRIOS (1 Co 4.1,2) Os obreiros que trabalhavam na igreja de Corinto ilustram, em parte, os vários tipos de ministério que DEUS pôs na sua Igreja, como está escrito em 1 Co 12.28,29. 1. "Ministros de CRISTO" (v.1). "Ministros", aqui, não é um termo geral para significar obreiros do Evangelho. Literalmente, o termo refere-se a um serviçal muito humilde, cujo trabalho, naqueles tempos, era muito pesado. DEUS usa esse termo para realçar: a) A humildade que deve assinalar todos os obreiros do Senhor; b) A responsabilidade confiada por DEUS ao obreiro, na execução da sua obra. A idéia aqui é o volume de trabalho. 2. "Despenseiro dos mistérios de DEUS" (1 Co 4.1,2). A idéia, aqui, é mais de qualidade no trabalho que se faz para DEUS. O termo despenseiro, neste versículo, alude a um administrador que, a serviço de seu senhor, cuida de sua casa, negócios, recursos, propriedades e pessoal. A tarefa desse despenseiro não era tanto manual (como a do caso anterior), mas principalmente mental. DEUS também capacita obreiros para tais ministérios. Ver I Co 12.28b "governos", e Rm 12.8 "o que preside". Há igrejas que possuem obreiros administradores em excesso, mas poucos pastores para cuidar das ovelhas. Embora não constituam toda a obra de DEUS. as ovelhas são a sua principal parte, porque são dotadas de almas viventes com um destino eterno. Em 1Ts 5.12, a Biblia fala de obreiros "que trabalham entre vós", e também de obreiros "que presidem sobre vós no Senhor". a) Obreiro e os mistérios de DEUS (v. I ). Conforme vemos em 1Co 2.7, "ministérios" neste contexto, são os que sabem as verdades e doutrinas bíblicas da redenção, e da Igreja do Senhor, reveladas por JESUS nos evangelhos, e pelo Espirito SANTO através das epistolas do Novo Testamento. b) Obreiro e sua fidelidade ao Senhor (v.2). O despenseiro a que se refere a texto bíblico não era dona daquilo que cuidava e administrava, assim como a obreiro não é dono da obra que dirige, pois esta pertence ao Senhor. 3. Os obreiros que trabalhavam em Corinto. Esses obreiros, bem como a seu trabalho, estão registrados na Bíblia para a nosso ensino concernente a igreja, ao seu ministério e ao seu trabalho. a) Paulo, o fundador da igreja local (1 Co 3.6a, 10). Como missionário, ele fundou a igreja em Corinto (At 18.1). Ai, permaneceu 18 meses, dedicando-se ao ensino doutrinário daquela novel igreja (At 18.11). A lição que temos aqui é a do obreiro que cuida, com absoluta prioridade, do ensino da Palavra de DEUS na igreja. Paulo tinha muito o que fazer naquele lugar, mas sabia, pelo Espirito SANTO, que o discipulado daqueles novos crentes era fundamental para a consolidação e avanço da obra de DEUS. Se as igrejas e congregações de hoje cuidassem devidamente dos novos convertidos, levando-os, inclusive, a buscar o batismo com o Espirito SANTO, teríamos uma igreja muito maior, tanto em quantidade como em qualidade. As igrejas também estariam investindo como se deve na preparação de obreiros para "fazer discípulos", conforme ordenou JESUS. Discípulos do Senhor não nascem assim; eles são feitos depois de nascidos. Do nascimento espiritual, JESUS cuida, mas a seguir, vem a missão da Igreja, que é a de "fazer discípulos". b) Apolo (I Co 3.6). Aqui está dito que Apolo "regou". Esse é um santo ministério - cuidar das plantinhas na casa do Senhor. Sem isso elas definharão. Ver mais sobre Apolo em At 18.24-28. Comparando-se 1 Co 3.6 com At 18.27b, vê­se que Apolo cuidava também do discipulado dos novos cristãos. c) Timóteo (I Co 4.17). Esse foi outro obreiro que trabalhou em Corinto. Ele aprendera com o grande mestre que foi Paulo, e relembrava os seus ensinos para aquela congregação. Reiterar, repetir e relembrar podem ser aspectos do ministério de determinado obreiro. Paulo coloca Timóteo em lugar de honra, mencionando-o nos primeiros versículos das seguintes epistolas: 2 Coríntios, Filipenses, Colossenses, 1Tessalonicenses, 2Tessalonicenses, e Filemon. Isso revela até que ponto Timóteo merecia a confiança de Paulo, o apóstolo a quem DEUS confiara tão grande obra. d) Tito (2 Co 7.14,15). Este também trabalhou em Corinto. Tinha personalidade forte, como se deduz de 2 Co 7.15 e Tt 1.5. Ele muito colaborou no levantamento de fundos para a assistência social daquela época, na igreja (2 Co 8.6). Talvez por ser um obreiro enérgico, ele foi para Dalmácia (2 Tm 4.10). Apesar de os dálmatas serem de difícil diálogo, Tito certamente soube lidar com eles. e) Silas (2 Co 1.19). Trata-se do mesmo obreiro chamado Silvano noutras referencias. (Silvano é a forma latina de Silas). Era profeta do Senhor. Esses ministérios todos são necessários na obra de DEUS. II. A OBRA DO MINISTÉRIO Nenhum obreiro é perfeito, mas também nenhuma congregação o é, e muito menos a de Corinto. Os títulos e os atos que a Bíblia registra com referencia aos obreiros das duas Epístolas aos Coríntios, nos ensinam muito sobre o ministério evangélico. 1. "Cooperadores de DEUS" (I Co 3.9). O obreiro é descrito aqui como um auxiliar de DEUS, trabalhando com Ele como bem o diz o termo original. Então, o obreiro que trabalha com DEUS deve ser um constante aprendiz dEle. 2. "Ministros de DEUS" (2 Co 6.4). Aqui, o termo original para ministro é o mesmo para diácono como em Fp 1.1. O obreiro chamado por DEUS é um assistente e servidor dEle; um diácono de DEUS. (Revista Antiga CPAD) NÓS SOMOS MORDOMOS DO EVANGELHO Na maioria das vezes, Paulo usava as palavras mordomo (oikonomos) e mordomia (oikonomia) em relação ao Evangelho. Ele escreveu, por exemplo, : "que os homens nos considerem, pois, como ministros de CRISTO, e despenseiros dos mistérios de DEUS. Ora, além disso, o que se requer nos despenseiros é que cada um seja encontrado fiel" (I Cor. 4:1, 2). Mantendo o sentido básico de mordomo como administrador e despenseiro dos bens uns dos outros, Paulo está dizendo que ele e os outros ministros são administradores e proclamadores da mensagem dos atos redentores de DEUS, que DEUS mesmo lhes havia confiado. Assim, como mordomos de DEUS, nós devemos ser administradores responsáveis, proclamadores fiéis e testemunhas conscientes da verdade que Ele a nós tem confiado. Paulo usa o termo oikonomia (mordomia) três vezes para indicar seu comissionamento como proclamador do Evangelho. Em I Cor. 9:17, referendo-se à sua responsabilidade em pregar o Evangelho, ele escreveu: "estou apenas incumbido de uma mordomia." Assim, ele foi escolhido para a tarefa que lhe foi confiada, de pregar a mensagem. Nos versículos anteriores, Paulo defende o direito dos ministros, de serem sustentados por aqueles que se beneficiaram do seu ministério. Mas, recebendo ou não o seu sustento, ele deve pregar o Evangelho como mordomo de DEUS. A responsabilidade em pregar o Evangelho é dada por DEUS e o mordomo é responsável diante de DEUS em cumpri-la. Em Efésios 3:2 e Colossenses 1:25, Paulo escreve palavras semelhantes. Fazendo o Evangelho conhecido dos gentios para que eles pudessem tornar-se "co-herdeiros e membros do mesmo corpo e coparticipantes da promessa em CRISTO" (Ef. 3:6) era a responsabilidade dada a ele como mordomo. Esta mordomia do Evangelho era, ao mesmo tempo, um dom da graça de DEUS e uma obrigação que ele não buscara, mas que lhe fora imposta. OS DESPENSEIROS DA TRINDADE DIVINA.Somos despenseiros do DEUS, a quem pertence todas as coisas (SI 24.1; Ag 2.8), mas como acreditamos em um DEUS Trino, somos então despenseiros da Trindade.a) Despenseiros de DEUS (Gn 1.28). DEUS criou todas as coisas e entregou ao homem o governo das suas obras (SI 8.3-9). O homem fora criado, “imagem e semelhança de DEUS" (Gn 1.26), com inteligência, razão e todas as condições de exercer a função de mordomo, ou seja, foi colocado como co-regente de DEUS no comando dos seus bens. Assim sendo somos, despenseiros dos mistérios de DEUS (1 Co 4.1 b).b) Despenseiros de CRISTO (Jo 15.16; 17.18). Ser despenseiro de CRISTO significa prestar serviço à sua obra. Nós recebemos diretamente dEle a grande comissão (Mc 16.15-20). Numa das parábolas que trata da mordomia cristã está claro que o "senhor" que delega as tarefas representa o Senhor JESUS CRISTO, que nos delegou tarefas a ser executadas em sua casa - a Igreja. Quando Ele voltar ajustará as contas conosco (Mt 24.45-51; 25.14-30; Mc 13.34, Lc 19.11-27). No ministério de JESUS há um exemplo literal do mau despenseiro. Judas, que era tesoureiro, cargo de confiança no delegado por JESUS. Ele era hipócrita e mesquinho, pois viu na atitude da mulher pecadora com JESUS um gesto desnecessário, ao passo que ele mesmo lançava mão dos recursos do que ali entrava (Jo 12. 1-9).c) Despenseiros do ESPÍRITO SANTO (At 13.2,4). O ESPÍRITO SANTO comissiona, orienta e capacita os despenseiros, concedendo dons para melhor desempenho de sua obra (1 Co 12.1-11). "Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o ESPÍRITO SANTO vos constitui bispos, para apascentardes a Igreja de DEUS, que Ele resgatou com seu próprio sangue" (At 20.28). Despenseiro ou mordomo. No Antigo Testamento o mordomo era encarregado de uma casa (Gn 39.2-6; 43.19; 44.4). Já no Novo Testamento há duas palavras para definir o despenseiro: "epitropos" (Mt 20.8; Lc 8.3; Gl 4.2) isto é, alguém a cujos cuidados de guardião uma propriedade alheia foi confiada; e, que é traduzida como "administrador", "procurador" e "curador"; e “oiconomos”, que ocorre por dez vezes, e é traduzido como "administrador", "despenseiro", "mordomo", "tesoureiro" e "tutor" (Lc 16.2,3; 1 Co 4.1,2; Tt 1.7; 1a Pe 4.10). Este último vocábulo provém de “oikos” (casa) e de “nomo” (dispensar ou gerir), o que da à palavra o sentido de gerente ou superintendente. Que todos nós sejamos despenseiros fiéis dos bens de nosso Pai Celestial, para que quando Ele enviar Seu Filho para nos buscar e acertar as contas conosco, sejamos bem recompensados por Ele na Sua vinda! Organograma da Igreja Crentes Gerais Crentes nominais (Visitam a igreja) Crentes carnais (Meninos na fé, causam divisões) Crentes fiéis (Congregam, oram e cultuam) Crentes trabalhadores (Produzem sem títulos ou reconhecimento humano) Ministros: Diáconos (Trabalhadores na parte material) Dispenseiros: Presbíteros (Trabalhadores na parte de direção local e organização) Evangelistas (Trabalhadores na parte de direção,organização e divulgação do evangelho na parte externa) Pastores (Projetam o trabalho, escolhem os auxiliares, organizam o trabalho, cuidam da parte financeira e distribuem a renda) CAPACITAÇÕES PARA O MINISTÉRIO 1 Coríntios 12 (9 dons do ESPÍRITO) Efésios 4 (5 dons de CRISTO) Romanos 12 (5 dons do PAI) 1 Coríntios 12.28-30 (2 outros) Palavra da sabedoria Apóstolos Ministério Dom de socorro Palavra da ciência Profetas Exortação Ajuda Dom da Fé Evangelista Contribuição Dons de curar Pastor Administrar Operação de maravilhas Ensino Misericórdia Profecia Discernimento Variedade de línguas Interpretação O Padrão do Novo Testamento – Assim como os modelos das coisas mostraram a Moisés como estabelecer os padrões para o tabernáculo (Êxodo 25:9, 25:40, 26:30, 39:42-43, Atos 7:44 e Hebreus 8:5); assim como os modelos das coisas mostraram a Davi como estabelecer os padrões para o templo (I Crônicas 28:11, 28:13 e 28:19), da mesma forma os modelos das coisas mostradas no Novo Testamento estabeleceram os padrões para a assembléia, o templo de DEUS (I Coríntios 3:9, 3:16, 3:17, 6:19-20, Efésios 2:21-22, 4:13-16, I Timóteo 3:15, I Pedro 2:5, 2:9, Apocalipse 1:6, 3:12, 5:10, 20:6). Servos Líderes – Líderes são funcionalmente necessários para a assembléia. O Senhor JESUS levantou-os do meio dos membros do corpo e os equipou para preencher qualificações estabelecidas. Eles inevitavelmente se sobressairão do rebanho e serão notados pela assembléia e esta deve formalmente reconhecer a chamada do Senhor naqueles sobre os quais Ele colocou os dons e a qualificação para servir como guias, mestres e exemplos para o corpo todo. Esses servos são chamados anciãos, bispos, pastores ou mestres (Tito 1:5 e Efésios 4:11). Anciãos São Servos, Não Senhores – As palavras de CRISTO determinam, pelo Seu ESPÍRITO no meio ao Seu Povo, através dos corações regenerados e das mentes renovadas dos membros da assembléia, como Ele leva Seu rebanho a um acordo unânime ou consenso. Os anciãos lideram pela autoridade moral de servos que oferecem a palavra e o exemplo e merecem respeito pelo que dão, não pelo que pedem. Um ancião não age como autoridade independente. Sua tarefa é a de assessorar e supervisionar, nunca a de exercer autoridade senhorial nem a de comandar singularmente. Eles são instrumentos, através de suas lideranças, ensinamentos e exemplos, para levar a assembléia ao consenso. Porém, toda autoridade repousa somente em CRISTO. Todos os membros, incluindo os anciãos, se submetem ao Senhor e submetem-se uns aos outros no Senhor. Inclui-se, nesse caso, a submissão dos membros anciãos a todos os outros membros, incluídos os demais anciãos. Em outras palavras, não há cadeia de comando, como: DEUS, depois CRISTO, depois anciãos e depois membros. Existe apenas uma rede de submissão, na qual os anciãos carregam o maior fardo de submissão e responsabilidade, por serem servos de toda a assembléia. Apenas os que se humilham ao nível de servos diante do Senhor e de Sua assembléia serão elevados a esse nível de responsabilidade. Percebe-se então, que aqueles que exaltam a si mesmos a uma posição de autoridade sobre os outros, inevitavelmente se desqualificam para qualquer posição de serviço. Pastor – No Novo Testamento, encontramos três títulos que expressam o ministério pastoral: 1. Presbíteros – no tempo em que a Bíblia foi escrita, os presbíteros eram os anciãos, aqueles mais velhos que eram indicados para juízes ou conselheiros, pois eram respeitados pela sua experiência de vida. Este termo sugere a dignidade do ministério pastoral (At 11.30; Tg 5.14). 2. Bispo – administrador, curador. Tinha a função de supervisor, vigia. Dá o sentido que o pastor é guardião de almas (Fl 1.1; I Tm 3.1). 3. Pastor – encontrado no campo apascentando seu rebanho, mostrando o caminho certo e dando cuidados àquelas ovelhas que dele precisavam. Este é um termo carinhoso (Ef 4.11). Suas qualificações se encontram em I Tm 3.1-7. Diácono – vem do termo grego diakonein, que significa “servir”. Cabe a eles o servir a mesa do Senhor, ou seja, a ceia; tratar do sustento pastoral e cuidar dos problemas sociais dos membros da igreja (beneficência). Eles devem ser “de boa reputação, cheios do ESPÍRITO SANTO e cheios de sabedoria” (At 6.16). Suas qualificações se encontram em I Timóteo 3.8-13. II PARTE - TRIBUNAL DE CRISTO "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal." [2 Coríntios 5:10]. DEVEMOS - QUEM? Esse versículo, ou declaração, é parte da epístola de Paulo aos crentes em Corinto, a questão se responde por si mesma! "Nós" aqui inclui Paulo também e, juntamente com o "todos", restringe a declaração aos crentes — não a toda a humanidade, como seria o caso para um julgamento geral. Então quando juntamos isso com o fato que "tribunal" é bema em grego, descobrimos uma direção inteiramente diferente para as coisas. BEMA - A Concordância Bíblica de Strong diz o seguinte:Bema, item 968, Bema, da base do grego; um passo, isto é, por implicação uma plataforma, ou seja, o assento do juiz no tribunal, colocar [o pé] em, trono. (ênfase nossa).A imagem mental que Paulo está projetando para nós diz respeito a um de seus métodos favoritos de ilustração — o esporte da época — os jogos greco-romanos. Bema era uma plataforma elevada na qual os juízes das diversas competições atléticas ficavam para premiar os vencedores. Isso se parece com o assento elevado de um juiz — alguém que detém o poder da vida e da morte em suas mãos? De forma alguma! É uma imagem de grande consolação para o cristão, pois combina o aspecto solene do julgamento com o de uma recompensa em potencial. Nosso grande, misericordioso e gracioso DEUS prometeu que o serviço fiel não ficará sem recompensa! Observe o que Paulo tem a dizer em 1 Coríntios 3:11-15: "Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é JESUS CRISTO. E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo." [ênfase adicionada]. JESUS CRISTO se assentará para julgar as obras dos membros do seu corpo, a sua noiva, a igreja, provando-os pelo fogo. Observe a ordem descendente do seu valor relativo: "Ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha". O ouro, a prata e as pedras preciosas resistem ao calor, mas a madeira, o feno e a palha são queimados. O Senhor determina o grau de valor e o fogo revelará o resultado. Se as obras de um cristão forem inteiramente consumidas no processo e assim se revelarem inúteis, ele sofrerá a perda de não ser o "vencedor da corrida", porém sua salvação nunca estará em questão. Esse ponto foi definitivamente estabelecido na cruz do Calvário. DEUS julgará as obras de cada crente e concederá galardões se eles forem merecidos (NO TRIBUNAL DE CRISTO), mas a vida do incrédulo será julgada e a punição aplicada de imediato (NO JUÍZO FINAL, QUE SERÁ PARA OS DESCRENTES). Em que grupo você estará? O Juízo final, no grande Trono Branco está reservado para Satanás, seus demônios, depois passou a ser também para todos seus seguidores e admiradores. Os despenseiros serão avaliando pelo Senhor, por isso, é preciso que sejam aprovados, que não tenham do que se envergonhar, que manejem bem a Palavra da verdade (II Tm. 2.15). A obra de todos os despenseiros de CRISTO será avaliada (I Co. 4.5). O trabalho feito será julgado pelo Senhor, passando pelo seu crivo. Isso acontecerá no Tribunal de CRISTO, quando virão, à luz, as intenções do trabalho feito (I Co. 3.13-15; II Co. 5.10; Rm. 14.10,12; I Jô. 3.15). Esse não será um julgamento para condenação, mas das obras (Ap. 14.13), já que nenhuma condenação há para os que estão em CRISTO (Rm. 8.1). OBJETIVOS Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a: Explicar o termo "mistério" na Bíblia. Considerar os juízos citados por Paulo. Descrever a missão dos ministros de CRISTO. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Para que sua classe participe ativamente nas aulas, mantenha a seqüência da regra didática: explanação, demonstração e aplicação. No Manual da Escola Dominical, CPAD, em referência às leis do ensino e da aprendizagem, você verificará que o aluno normal aprende: quando motivado, quando gosta, necessita, vê fazer (pela demonstração e exemplo), e também quando tem a oportunidade de fazer. Portanto, leia o enunciado abaixo e faça com seus alunos a atividade sugerida. "A missão de Paulo para pregar o evangelho foi constituída sobre quatro elementos: serviço, mordomia, fidelidade e sensibilidade aos juízos de DEUS". Escreva esses elementos no quadro-de-giz, e depois, peça a seus alunos que estabeleçam a relação entre eles, observando o contexto geral da lição. RESUMO DA REVISTA - LIÇÃO 04 DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DE DEUS 2º TRIMESTRE DE 2009 - CPAD Quem são os verdadeiros ministros de CRISTO segundo a Bíblia? I. OS VERDADEIROS MINISTROS DE CRISTO 1. São chamados pela vontade de DEUS. 2. Têm senso de responsabilidade ministerial. 3. São piedosos e íntegros. 4. São comprometidos com a Palavra de DEUS (2 Tm 2.15; 4.2). II. A MISSÃO DOS MINISTROS DE CRISTO A missão de todos os chamados por DEUS para realizar sua obra, especialmente por meio da pregação do evangelho, apóia-se em três pilares: 1. Serviço. 2. Mordomia. 3. Fidelidade. III. MINISTROS DOS MISTÉRIOS DE DEUS IV. A AVALIAÇÃO DOS MINISTROS DE CRISTO (1 Co 4. 3-5) 1. O juízo dos outros (v.3). 2. O juízo próprio. 3. O juízo de DEUS (v.5). 4. O Juízo do Tribunal de CRISTO (v.5). O que é, e como se dará esse juízo? a) "todos" b) Trata-se de julgamento e recompensa. c) O julgamento obras. d) O Tribunal de CRISTO. CONCLUSÃO Se formos submissos ao Senhor e a sua Palavra, teremos as mesmas garantias, promessas e vitórias. SINOPSE DO TÓPICO (1) - A vida do ministro de DEUS precisa ser observada, respeitada e aprovada não só pelos descrentes, mas, especialmente, pelos irmãos em CRISTO. REFLEXÃO - "O Altíssimo dá obreiros à Igreja, mas não dá Igreja aos obreiros como propriedade sua para fazer o que deseja e como quiser." SINOPSE DO TÓPICO (2) - A missão dos ministros de CRISTO consiste no serviço, na mordomia, isto é, na administração dos negócios de DEUS e, sobretudo, em sua fidelidade. SINOPSE DO TÓPICO (3) - Os "mistérios de DEUS" são as verdades e doutrinas bíblicas da redenção e do glorioso futuro da Igreja do Senhor, desconhecidas no Antigo Testamento, mas reveladas por JESUS nos Evangelhos. SINOPSE DO TÓPICO (4) - Ministros de CRISTO não podem ser avaliados pelos outros, e nem mesmo por si próprios, mas unicamente pelo Senhor, o justo juiz. AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Doutrinário "Juízo do homem, juízo próprio e juízo de DEUS (4.3-5). Paulo declarou que pouco importava que avaliação os coríntios faziam dele. Ele era sempre compassivo, atencioso e gentil. Mas o apóstolo era quase que totalmente indiferente às reações dos homens em relação a si, quando se tratava da questão de pregar o evangelho. Tais juízos não tinham qualquer influência sobre sua conduta. A razão era simples: como um despenseiro ele era diretamente responsável diante de CRISTO. Paulo também não dependia de juízo próprio. Ele não podia se lembrar de nada em sua vida cristã que o condenasse. Nem estava ciente de qualquer coisa que pudesse ter contra ele ou contra o seu ministério. No entanto, Paulo não se sentia inocentado por causa de uma consciência limpa. Ele sabia muito bem que uma consciência não acusadora não indica, necessariamente, a isenção de alguma culpa. No caso de Paulo, a sua consciência limpa e a ausência de alguma condenação em particular, vieram como testemunho do Senhor. Além disso, se JESUS CRISTO é o Juiz final, os coríntios não devem julgar nada 'antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações' (v.5)." (GREATHOUSE, W.M. Comentário Bíblico Beacon, VIII. Romanos a 1 e 2 Coríntios. RJ: CPAD, 2006, pp. 267-8.) BIBLIOGRAFIA SUGERIDA HORTON, STANLEY M. I e II Coríntios: os problemas da igreja e suas soluções. RJ: CPAD, 2003. HOOVER, THOMAS REGINALD. Comentário Bíblico 1e 2 Coríntios. RJ: CPAD, 1999. SAIBA MAIS na Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 38, p. 38. APLICAÇÃO PESSOAL Sejamos, pois, fiéis no desempenho do labor que DEUS nos dispõe e no emprego daquilo que nos confia - o evangelho, os talentos, nosso tempo, as finanças, as oportunidades e qualquer coisa que tivermos a nossa disposição. Almejemos recusar fielmente qualquer tentação de cultuar a nossa própria glória. Desejemos edificar com presteza a Igreja de CRISTO para glória de DEUS, sendo dignos de exemplo para os demais. Aceitemos humildemente a exortação de Paulo em Romanos 13.12,14: "A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz. Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor JESUS CRISTO e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências". Senhor, faze-nos servos fiéis! QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 04 - DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DE DEUS RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD - 2º TRIMESTRE DE 2009 TEXTO ÁUREO 1- Complete: "Que os homens nos ____________________________ como _______________________ de CRISTO e despenseiros dos ______________________ de DEUS" (1 Co 4.1). VERDADE PRÁTICA 2- Complete: DEUS não precisa da _______________________ humana, mas permite que seus _________________________ participem da realização de seus ______________________ propósitos. INTRODUÇÃO 3- Paulo ao destacar o papel do obreiro cristão, emprega dois vocábulos. Quais são e qual seu significado? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) hypēretēs "ministro" - refere-se ao remador de um navio da época, que remava abaixo da linha da superfície. Seu trabalho era volumoso, pesado e sempre sob as ordens de um chefe. A lição aqui comunicada é de subordinação aos superiores, trabalho e humildade. ( ) oikonomos. "despenseiro" - diz respeito a um servo administrador de uma casa ou propriedade. É a lição da fidelidade, capacidade e responsabilidade. ( ) Diaconos. "despenseiro" - diz respeito a um servo carregador de bancos de uma igreja. É a lição da humildade, capacidade e responsabilidade. I. OS VERDADEIROS MINISTROS DE CRISTO 4- Dê 4 características dos verdadeiros ministros de CRISTO: Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) São chamados pela vontade de DEUS. ( ) Têm senso de responsabilidade ministerial. ( ) Devem ser parentes de outros ministros. ( ) São piedosos e íntegros. ( ) São comprometidos com a Palavra de DEUS. ( ) São conhecidos pela guarda do Sábado. 5- Como é a chamada dos verdadeiros ministros de CRISTO? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) São chamados de acordo com a amizade com os pastores. ( ) São chamados pela vontade de DEUS. ( ) Só os autenticamente chamados por DEUS devem, de fato, exercer o ministério evangélico (Hb 5.4). ( ) Quem exerce o santo ministério sem a direta convocação do Senhor - o dono da obra - é um intruso, e quanto mais cedo desistir, melhor, pois está profanando as coisas santas. 6- O que disse Paulo sobre sua plena convicção de que fora separado por DEUS para pregar sua Palavra? Coloque "X" para a resposta correta: ( ) "Fui chamado por DEUS para que o evangelho fosse conhecido". ( ) "Fomos aprovados de DEUS para que o evangelho nos fosse confiado". ( ) "Fomos provados por DEUS para que o evangelho nos fosse revelado". 7- Como é o senso de responsabilidade ministerial? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Um genuíno obreiro de CRISTO tem acurado discernimento espiritual. ( ) Um genuíno obreiro de CRISTO sempre age com o objetivo de obter um bom testemunho (1 Tm 3.7). ( ) A vida do ministro de DEUS precisa ser observada, respeitada e aprovada não só pelos descrentes, mas, especialmente, pelos irmãos em CRISTO (3 Jo v.12). ( ) Um genuíno obreiro de CRISTO tem apurado censo critico. 8- O que significa "ser piedosos e íntegros"? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) O verdadeiro ministro de CRISTO vive uma vida digna, não só diante de DEUS, mas também dos homens. ( ) O verdadeiro ministro de CRISTO tem amizade e comunhão com todos os seus vizinhos, mesmo com os descrentes. ( ) O verdadeiro ministro de CRISTO comporta-se de modo honroso no trabalho, na vizinhança e na família, sem escândalos. ( ) O verdadeiro ministro de CRISTO, assim como o profeta Elizeu, pode ouvir dos que o cercam: "Este que passa sempre por nós é um santo homem de DEUS". ( ) O verdadeiro ministro de CRISTO tem como santidade um imperativo em sua vida de obreiro. ( ) Um bom ministro de CRISTO não apenas ordena, mas, em tudo é o exemplo para o rebanho, no seu comportamento, nas orações, nos dízimos e ofertas etc. ( ) O verdadeiro ministro de CRISTO comporta-se de modo expansivo no trabalho, esportivo junto a sua vizinhança e sempre pronto ao laser com a família. 9- O que significa "serem comprometidos com a Palavra de DEUS" (2 Tm 2.15; 4.2)? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Quer dizer que têm sempre à mão uma bíblia. ( ) Pregam a Palavra de CRISTO e não "palavras persuasivas de sabedoria humana" (1 Co 2.4). ( ) O servo do Senhor não deve enxertar seus sermões com retórica política, comentários da mídia e psicologia popular. II. A MISSÃO DOS MINISTROS DE CRISTO 10- Em quais pilares apóia-se, a missão de todos os chamados por DEUS para realizar sua obra, especialmente por meio da pregação do evangelho? Coloque "X" para a resposta correta: ( ) Compromisso, Mordomia e Fidelidade. ( ) Serviço, Santidade e Fidelidade. ( ) Serviço, Mordomia e Fidelidade. 11- O que é serviço na realização da obra de DEUS? Complete: O termo ministro no âmbito bíblico-eclesiástico, conforme descrito no Novo Testamento, refere-se a um ______________________, serviçal, prestador de serviço, ministrador, assistente, atendente, como em 1 Co 3.5; 2 Co 6.4 (diakonos); Rm 15.16; Hb 8.2 (leitourgos); At 26.16; 1 Co 4.1 (hypēretēs). Todo servo no trabalho do Senhor é ____________________________, humilde, seja qual for a sua posição. Só o Eterno é infinitamente grande. Se alguém pensa que é grande, não é nada diante dEle! O verdadeiro servo de DEUS não tem vontade ____________________; seu prazer e realização estão em fazer a vontade do Senhor, por amor, gratidão, e privilégio. 12- O que é Mordomia na realização da obra de DEUS? Complete: O apóstolo Paulo e seus companheiros de ministério não se consideravam donos da obra de DEUS, mas mordomos do Senhor, isto é, "despenseiros dos mistérios de DEUS" (v.1), ou seja, aqueles que ______________________ os negócios de seu Senhor. O obreiro cristão, portanto, não é ____________________ da obra, serviço ou trabalho que ele faz para DEUS na Igreja. O Altíssimo dá obreiros à Igreja (Ef 4.11), mas não dá Igreja aos obreiros como propriedade sua para fazer o que deseja e como quiser. A Igreja (At 20.28), o rebanho (1 Pe 5.2) e a obra ________________________ ao Senhor (1 Co 15.58). 13- O que é Fidelidade na realização da obra de DEUS? Complete: É um _________________________ de DEUS. Ele é fiel (1 Co 1.9; 10.13; Ap 19.11). Não há dúvida de que esta é a qualidade primordial de um ministro de CRISTO: "requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel" (1 Co 4.2; Mt 24.45). De nada adianta o obreiro pregar o evangelho e ensinar a Palavra, se ele é _______________________, displicente, e nem sequer pratica o que prega e ensina. É necessário que o servo seja fiel ao seu Senhor e à sua obra, diariamente. A verdadeira fidelidade revela-se em nossos atos cotidianos. Devemos cumprir a nossa palavra e promessas que fazemos às pessoas (Mt 5.37; Tg 5.12). Os olhos do Senhor estão à procura dos que são ________________________ (Sl 101.6). Em Jeremias 48.10 encontramos um veemente alerta de DEUS nesse sentido. III. MINISTROS DOS MISTÉRIOS DE DEUS 14- Que mistérios sãos estes? Complete: Conforme 1 Coríntios 2.7, são as ___________________________ e ________________________ bíblicas da redenção e do glorioso ______________________ da Igreja do Senhor, desconhecidas no Antigo Testamento, mas reveladas por JESUS nos Evangelhos, e pelo ESPÍRITO SANTO através dos escritores das epístolas do Novo Testamento: "Falamos a sabedoria de DEUS, oculta em mistério, a qual DEUS ordenou antes dos séculos para nossa glória". IV. A AVALIAÇÃO DOS MINISTROS DE CRISTO (1 Co 4. 3-5) 15- Como era o juízo dos outros (v.3), para Paulo? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) A maior preocupação de Paulo era com a opinião dos coríntios a seu respeito. ( ) Paulo declarou que pouco se importava com a avaliação dos coríntios a respeito dele e do seu ministério. ( ) Paulo não permitia que tais juízos influenciassem sua fé e conduta. ( ) Os Coríntios não estavam em condições de julgar os outros. ( ) Como um despenseiro de DEUS, ele era diretamente responsável diante de CRISTO. ( ) Sempre devemos julgar os obreiros. ( ) Nenhum obreiro deve julgar temerariamente seus pares. ( ) O Senhor, na sua vinda trará à luz as ações e os desígnios secretos de cada um. Então, cada um receberá a sua recompensa (v.5). 16- Como era o juízo próprio, para Paulo? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Sua consciência o acusava sempre, mas ele não dava atenção. ( ) Paulo também não dependia de juízo próprio: "nem eu tampouco a mim mesmo me julgo" (v.3). ( ) O juízo próprio é perigoso porque a pessoa facilmente sanciona as suas próprias opiniões, aprova a sua própria conduta e acalenta seus próprios erros. 17- Como era o juízo de DEUS (v.5), para Paulo? Coloque "X" para a resposta correta: ( ) Nenhum julgamento está previsto para quem é crente. ( ) Como servos do Senhor, Paulo e seus companheiros de ministério deveriam ser avaliados e julgados pelo seu Senhor e Mestre, e não pelos coríntios (vv.3-7). ( ) Os crentes só estarão sujeitos a juízo após o milênio. 18- Complete: Não existe ________________________ perfeito, mas também não existe _________________________ perfeita, como era o caso de Corinto. Arão, o ministro, fez a congregação de Israel pecar diante do Senhor (Êx 32). Todavia, a mesma congregação também fez ____________________ pecar (Dt 1.37,38; 3.26; Sl 106.32,33). 19- Complete: "Portanto, nada ___________________________ antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à __________________________ as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um __________________________ de DEUS o louvor" (cf. 1 Co 3.13-15; 2 Co 5.10; Rm 14.10,12). 20- O que é, e como se dará o juízo do Tribunal de CRISTO (v.5)? Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda: a) A Bíblia afirma que "todos", sem exceção, seremos julgados. O cristão jamais será julgado como filho de DEUS (Jo 1.12,13; 5.24; Rm 8.1), mas o será como servo. Filho de DEUS, no sentido de salvo pelo sangue de CRISTO, só há um tipo, mas de servo, há vários. Isto será notório naquele grande dia! São altamente solenes para todos os santos as palavras de Apocalipse 14.13, vindas do ESPÍRITO SANTO: "E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o ESPÍRITO, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam". b) Trata-se de julgamento e recompensa (ou perda de recompensa) das obras, trabalho, serviço, desempenho e testemunho cristão. O Senhor julgará não somente os atos, mas também os motivos e meios que levaram a eles (1 Jo 3.15). Nossas ações, mesmo boas, mas com motivações erradas, egoístas, indignas, injustas e até antibiblicas serão severamente julgadas. Sete vezes nas cartas às igrejas, no Apocalipse, JESUS declarou: "Eu sei as tuas obras". c) O julgamento não diz respeito ao destino eterno do crente, mas às suas obras. (2 Co 5.10; Rm 14.10,12). d) O Tribunal de CRISTO é o dia da pesagem das nossas obras na justa balança de DEUS (1 Sm 2.3). Este fato acontecerá nos lugares celestiais, a saber, no Tribunal de CRISTO. CONCLUSÃO 21- Complete: Nesta lição, aprendemos que a ___________________________ dos israelitas estava condicionada à obediência ao Senhor e à sua Palavra. DEUS não apenas cumpriu as promessas que lhes fez no passado, mas assegurou-lhes novas vitórias no _________________________. Se formos submissos ao Senhor e a sua Palavra, teremos as mesmas __________________________________, promessas e vitórias. Ajuda: CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal. http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/videosebdnatv.htm (VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE) BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. Nosso novo endereço:http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/ Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com , http://www.ebdweb.com.br/, em http://www.idbpa.net/joomla/index.php?option=com_content&task=category&sectionid=10&id=44&Itemid=133&limit=50&limitstart=0, http://www.sovitoria.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube. http://www.ntrf.org/portuguese/lideranca.php
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