Escrita Lição 6, Central Gospel, Liderança Cristã, 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
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TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Mateus
20.20-28
20 - Então, se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com
seus filhos, adorando-o e fazendo-lhe um
pedido.
21 - E ele diz-lhe: Que queres? Ela respondeu: Dize que estes meus
dois filhos se assentem um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu Reino.
22 - JESUS, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis;
podeis vós beber o cálice que eu hei de beber e ser batizados com o batismo com
que eu sou batizado? Dizem-lhe eles: Podemos.
23 - E diz-lhes ele: Na verdade bebereis o meu cálice, mas o
assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é
para aqueles para quem meu Pai o tem preparado.
24 - E, quando os dez ouviram isso, indignaram-se contra os dois
irmãos.
25 - Então, JESUS, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis
que pelos príncipes dos gentios são estes dominados e que os grandes exercem
autoridade sobre eles.
26 - Não será assim entre
vós; mas todo aquele que quiser, entre vós, fazer- -se grande, que seja vosso
serviçal;
27 - e qualquer que, entre
vós, quiser ser o primeiro, que seja vosso servo,
28 - bem como o Filho do
Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em
resgate de muitos.
TEXTO ÁUREO
Não havendo sábia direção, o povo cai, mas, na multidão de
conselheiros, há segurança. Provérbios 11.14
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira – Êxodo 22.28 Reverência e gratidão para com os que
lideram
3ª feira – 1 Reis 6.7 O trabalho sem alardes e em silêncio
4ª feira – Provérbios 16.32 Ter temperança é a melhor conquista
5ª feira – Provérbios 19.11 O líder longânimo
6ª feira – Provérbios 28.2 Sabedoria e prudência produzem
estabilidade
Sábado – Filipenses 2.3 O incentivo à humildade do líder
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:
- definir o significado e o sentido da liderança cristã;
- entender que a liderança cristã deve seguir os parâmetros das
Escrituras;
- listar as qualidades essenciais de um verdadeiro líder.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Prezado professor,
escrevendo a Timóteo, o apóstolo Paulo declarou: Se alguém deseja o episcopado,
excelente obra deseja (1 Tm 3.1). A palavra grega utilizada para definir
“episcopado” é episkopos, uma junção dos termos epi (“sobre”) e skopos (“vigia,
guardião”). Essa palavra transmite a ideia de alguém que está na
superintendência de um determinado projeto ou missão. Diz respeito ao líder, ao
supervisor, que, com uma visão panorâmica e intencionalidade, pode intervir em
uma obra que está sendo executada para que seja bem- -sucedida. Excelente aula!
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. LIDERANÇA CRISTÃ
1.1. A liderança cristã deve ser guiada por parâmetros bíblicos
1.1.1. O sofrimento
1.1.2. A igualdade
1.1.3. O serviço
1.2. A liderança cristã e o enfrentamento de opositores
1.3. A liderança cristã encontra inspiração no Antigo Testamento
2. QUALIDADES EXIGIDAS NA LIDERANÇA CRISTÃ
2.1. O líder cristão precisa saber comunicar-se
2.2. O líder cristão precisa proteger a igreja
2.3. O líder cristão precisa ter maturidade
2.4. O líder cristão precisa ter visão
2.5. O líder cristão precisa ter caráter impoluto
2.6. O líder cristão precisa ser íntegro
2.7. Exigências gerais para os líderes cristãos
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A
LIÇÃO
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O EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
JESUS, o tão esperado Messias
Resumo
Mateus é o primeiro de quatro livros no Novo Testamento que
retratam o maior de todos os líderes, JESUS CRISTO. Mateus o descreve como o
tão esperado Messias para os judeus, o cumprimento das tantas profecias do
Antigo Testamento. Todo judeu sabia que, quando JESUS viesse, ele faria retas
todas as coisas e que, de qualquer modo, restauraria a nação judaica ao seu lugar
de direito entre as nações.
De fato, JESUS cumpriu essas expectativas, mas de um modo muito
diferente daquele esperado pela maioria do povo. Ele cumpriu a profecia do
Antigo Testamento, mas muitos judeus esqueceram a parte a respeito dos
sofrimentos do Messias Sofredor (Is 53). Ele tornou
retas as coisas, mas ele agiu na dimensão espiritual da vida do povo muito mais
do que na dimensão política. JESUS preocupou-se muito mais em purificá-los e
torná-los cheios de plenitude do que em ajudá-los a obter a liberdade econômica
de Roma. Ele apresentou muito mais as mudanças que vêm do interior das pessoas
do que das que podem vir de atos legislativos ou revoluções militares.
A liderança de JESUS é diferente de todas as demais. Ele fez mais
do que reformar; ele transformou. Ele sabia que, se ele pudesse tornar reto o
espírito das pessoas, o restante seria decorrência disso. JESUS foi um líder
inigualável, original, um líder "que punha as coisas em ordem", a tal
ponto foi capaz de reverter valores e condutas de quase quaisquer outros
líderes de seus dias.
Mateus mostra JESUS praticando cada uma das 21 leis de liderança,
encarnando tudo que é capaz de produz uma liderança vitoriosa, transformadora.
E isso era apenas o começo!
Tente ler a história de Mateus com um olhar novo. Veja JESUS não
apenas como um Salvador e Redentor maravilhoso, mas como o maior de todos os
líderes que já caminhou sobre a terra. Depois que você começar a vê-lo dessa
forma, tome nota de como ele guiou outros. Note o seu estilo incomum, seus
métodos e estratégias nada ortodoxos, sua obediência inabalável à sua missão e
a valores. Que líder!
O papel de DEUS em Mateus
Este livro assume um papel único entre os quatro Evangelhos.
Mateus escreve para judeus, que precisavam ser convencidos, baseados nas
Escrituras, de que JESUS era realmente quem ele dizia ser. JESUS trabalhou não
apenas para assegurar que ele, de fato, cumpriu as profecias do Antigo
Testamento, mas que ele também realizou suficientes milagres para demonstrar
sua compaixão e credibilidade como Messias. Uma vez que DEUS confirmou suas
palavras com sinais seguindo a mensagem, o escrito veio com facilidade.
DEUS conduziu Mateus a incluir citações das Escrituras do Antigo
Testamento, comprovando cada uma delas por meio uma ação ou declaração de
JESUS. Nós vemos DEUS agindo adiante de tudo, para delinear detalhes e cumprir
declarações proféticas para o futuro.
Líderes em Mateus
JESUS, João Batista, Pilatos, Herodes, o centurião
Outras pessoas de influência em Mateus
Os zelotes, os doze discípulos, os escribas e os fariseus
Lições de liderança
• O modo mais rápido de ganhar liderança é a resolução de
problemas.
• Os líderes vão aonde o povo está.
• Primeiro os líderes apresentam novos valores ao seu grupo.
• Líderes nunca distorcem seu produto ou serviço.
• Líderes não permitem a rejeição para mudar suas próprias
opiniões.
• Líderes sabem que eles têm algo de que o povo necessita.
• Líderes são movidos por amor às pessoas e pelo desejo de servir.
• Líderes estão em missão e jamais a abandonam.
Destaque de liderança em
MATEUS
SEGURANÇA: Herodes sentiu medo da concorrência (2.1-18)
A LEI DO SACRIFÍCIO: Líderes de primeira são preparados no
deserto (4.1-11)
OS SEGUIDORES DE DEUS: devem ser líderes de outras pessoas e
devem viver em um nível mais elevado (5.1 –48)
A LEI DA DELEGAÇÃO DE PODER: JESUS delegou poder... e
multiplicou sua influência (10.1-15)
JESUS: Um comprometimento inabalável para falar a verdade
(12.22—13.53)
SER PRESTATIVO: JESUS ensinou que nós lideramos pelo servir e
servimos ao liderar (20.25-28)
RESPONSABILIDADE: Pôncio Pilatos falhou em liderar (Mt 27.11-31)
JESUS E A LEI DO LEGADO: O valor final de um líder é medido pela
sua sucessão (28.16-20)
PLANEJANDO: DEUS FEZ PLANEJAMENTO A LONGO PRAZO PARA PREPARAR O
MUNDO (Mt
1.1-17)
Mateus provê uma lista exaustiva dos antepassados de JESUS,
iniciando com Abraão. Esta genealogia revela o quanto DEUS planejou a longo
prazo para salvar a raça humana. Ele assegurou-se de incluir cada passo e de
preparar cada pessoa para fazer parte da linhagem de CRISTO. Definitivamente,
os líderes traçam planos tendo seu final em mente
21 Qualidades Segurança
Herodes sentiu medo da concorrência (Mt 2.1-18)
A tremenda insegurança que Herodes sentiu tornou-se evidente
quando estranhos anunciaram o nascimento de JESUS. Ao ouvir as novas, Herodes
tomou-se de raiva, de impaciência, de auto consumição e de perturbação, todos
os sinais de um líder inseguro. Líderes inseguros compartilham alguns traços
comuns:
1. Eles não passam segurança aos demais;
2. Eles querem para si mais do que oferecem aos outros;
3. Eles, continuamente, limitam seus auxiliares mais capazes;
4. Eles, seguidamente, limitam ou sabotam o sucesso de sua própria
organização;
5. Eles gastam mais tempo tentando manter seu cargo do que fazendo
seu trabalho.
Liderança efetiva se inicia com um líder que esteja emocional e
espiritualmente saudável. Por que isso é verdade? Por que devemos manter o foco
em nossa confiança pessoal? Considere alguns fatos:
1. A liderança deve deixar fluir o "ser" e não apenas o
"fazer";
2. E necessário uma personalidade forte para poder sustentar uma
conduta forte;
3. Líderes inseguros causam a queda de suas organizações;
4. A estabilidade pessoal dá a infraestrutura necessária aos
demais líderes na adversidade;
5. Líderes inseguros nunca serão capazes de capacitar e
desenvolver seguidores seguros;
6. A força interior provê a única esperança de que tudo termine
bem.
Muitos de nós lutam com sentimento de insegurança. Papéis de
liderança, contudo, recaem sobre nós como lentes de aumento para nossa
insegurança pessoal, expondo-nos em proporções maiores, pois sabemos que todos
estão a nos olhar. Nós tendemos a reagir de maneira a tentar ocultar nossos
defeitos, ao invés de sermos honestos. Essa é mais um razão pela qual líderes
devem submeter-se a desenvolver bases para uma segurança pessoal forte. Nenhum
de nós cresce sem levar em conta quatro necessidades humanas fundamentais:
1. Sentimento de valor: se ignorado, nós nos sentimos inferiores;
2. Sentimento de pertença: se ignorado, nos sentimos inseguros;
3. Sentimento de propósito: se ignorado, nós nos sentimos sem
legitimidade;
4. Sentimento de competência: se ignorado, nós nos sentimos
inadequados.
Como nós devemos, então, responder a essas questões cruciais?
1. Líderes deveriam conversar com DEUS a respeito antes de
assumirem posição de influência;
2. Nosso valor e confiança pessoal devem advir de nossa
"história secreta" com DEUS;
3. Nós nunca deveríamos pôr nossa saúde emocional nas mãos de
outros;
4. Nós devemos desobrigar as pessoas da expectativa de que elas
devam suprir nossas necessidades básicas.
Nós somente nos tornamos líderes saudáveis quando nós não
esperamos que outras pessoas venham suprir necessidades que somente DEUS será
capaz de suprir para nós.
A LEI DA DELEGAÇÃO DE PODER: HERODES ABUSOU DO PODER AO INVÉS DE
DIVIDI-LO (Mt 2.3-18)
Orei Herodes falhou em delegar autoridade a outros. Na verdade,
ele sugou o poder do povo em uma contínua busca pelo poder: verifique os
péssimos sintomas que podemos ver em sua liderança, os quais cada um de nós
deveria evitar:
1. Ele sentiu-se perturbado e ameaçado quando ouviu falar sobre o
rei que viria (v. 3);
2. Ele alavancou seu poder contra qualquer possível competidor (v.
4);
3. Ele usou pessoas para servi-lo em projetos pessoais (vs. 7-8);
4. Ele mentiu a fim de projetar uma imagem correta (v. 8);
5. Ele reagiu com fúria quando viu que seus planos não tiveram
sucesso (v. 16);
6. Ele preocupou-se apenas com seu benefício próprio (v. 16);
7. Ele procurou destruir qualquer ameaça potencial à sua liderança
(vs. 16-18).
CORAGEM: JOÃO DEMONSTROU LIDERANÇA CORAJOSA (Mt 3.1-10)
João Batista, primo de JESUS, abriu o caminho para CRISTO. Ele
preparou o povo para o ministério de JESUS com a singularidade de seu próprio
ministério, corajosamente, chamando o povo para se arrepender e para vivenciar
aquilo a que tinha sido chamado a crer.
João confrontou pessoas comuns que viviam de modo hipócrita, os
fariseus, e até mesmo o rei Herodes em pessoa. Veja o que sua liderança
corajosa demonstra por si mesma:
1. João pregou uma mensagem clara; os fariseus, uma mensagem
prolixa (vs. 1-3);
2. João tinha mais preocupação com sua integridade do que com sua
imagem (vs. 4-6);
3. João tinha convicções mais contundentes do que as de seus
críticos (vs. 7-10).
Como João pôde ser tão corajoso? O que o ajudou a construir sua
coragem?
1. Sua missão era preestabelecida: sua tarefa era preparar o
caminho para a vinda do Senhor;
2. Sua mensagem era decisiva; ele disse: "Arrependei-vos,
porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3.2);
3. Seu motivo era direto: ele tinha a voz de Elias gritando no
deserto;
4. Seu jeito era diferente: ele se vestia de pêlos de camelo e comia
gafanhotos;
5. Seus princípios eram profundos: ele acreditava que o povo
deveria manifestar os frutos de arrependimento;
6. Seu método era audacioso: ele direcionava as pessoas a se
arrependerem de seus pecados e a se deixarem batizar;
7. Sua mente era lúcida: ele percebia as pretensões dos fariseus;
8. Seu ministério foi desenvolvido: ele atraiu pessoas de toda a
Judeia.
A LEI DO RESPEITO: JOÃO SUBMETEU-SE À LIDERANÇA DE JESUS
(Mt
3.11-14)
Mesmo quando João estivesse de posse da mais poderosa voz de seus
tempos, quando JESUS entrou em cena, ele, voluntariamente, submeteu-se à sua
autoridade. Ele próprio havia predito a vinda de CRISTO. Ele sabia que seu
papel era preparar todos para o Messias. Ele abandonou seu ego e, humildemente,
cumpriu seu chamado. Ele reconheceu que aquele outro era muito maior do que ele
e, publicamente, declarou: "Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu
vens a mim?" (Mt 3.14)
Líderes saudáveis permanecem no domínio de sua própria influência
e exercem domínio sobre isso sem restrições. Com certeza, eles não permitem que
o ego os conduza. Eles cedem sua posição para líderes mais fortes, pois a causa
é mais importante do que sua popularidade pessoal.
A LEI DO SACRIFÍCIO: LÍDERES DE PRIMEIRA SÃO PREPARADOS NO DESERTO
(Mt
4.1-11)
O ESPÍRITO SANTO levou JESUS até o deserto, logo após ter sido
batizado por João, recordando-nos de que ao menos uma parte de nossa preparação
para o ministério vem de uma experiência no deserto, na solidão.
Isso lhe soa familiar? Líderes de primeira podem quase sempre ser
reportados a uma experiência de solidão como parte de sua preparação. Durante esse
tempo, nossos motivos são purificados, nossa determinação, solidificada, e
nosso chamado, clarificado.
Satanás tentou JESUS por quarenta dias e quarenta noites no
deserto, um processo de peneiramento para ver o que JESUS valorizava e o quanto
confiava na providência divina. Em seu livro Em Nome de JESUS, Henry Nouwen
lembra-nos que as três tentações de JESUS correspondem às três tentações que os
líderes enfrentam também hoje:
1. A tentação de ser autossuficiente (vs. 2-4). JESUS não teria
sido capaz de controlar-se, mesmo diante de suas necessidades legítimas. Ele
confiou em DEUS;
2. A tentação de tornar-se estrela (vs. 5-7). JESUS rejeitou a ideia
de ser um astro. Ele não agiu no sentido de tornar-se uma celebridade;
3. A tentação de tornar-se poderoso (vs. 8-10). JESUS não procurou
atalhos para obter poder e adoração.
Como é que você lida com as tentações na liderança? Estude o
método de JESUS para combater essas tentações tão comuns diante de necessidades
legítimas, diante de fama e poder. JESUS nos exemplificou o básico para
vencermos as tentações. Ele nunca perdeu.
OS SEGUIDORES DE DEUS DEVEM SER LÍDERES DE OUTRAS PESSOAS E DEVEM
VIVER EM UM NÍVEL MAIS ELEVADO (Mt 5.1-48)
Entre a semeadura da liderança, plantada no primeiro estágio, e o
seu fruto, que vem com a maturidade, cada líder passa por duas fases
principais: o chamamento e a preparação.
Durante a temporada da preparação, todos os líderes são testados a
viver em um nível superior ao das demais pessoas. Ninguém evidenciou isso
melhor do que JESUS.
JESUS chamou seu povo a viver em um nível superior ao do resto do
mundo. Seu chamado traz consigo muitos outros testes ao longo da jornada, pois
as tentações sempre seguem o chamado, no intuito de preparar líderes para os papéis
que devem desempenhar.
Durante os estágios intermediários, líderes que estão começando a
aparecer vão experimentar e descobrir suas forças e suas fraquezas. Para
alcançarem seu potencial, contudo, os líderes devem passar por muitas tentações.
Pergunte a si mesmo: Será que estou à altura daqueles que vivem em um nível
superior ao mundo?
O DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA PRINCIPIA COM O AJUSTAMENTO DA
ATITUDE (Mt
5.1—7.29)
A mensagem mais famosa de JESUS, o Sermão do Monte, tinha em vista
o coração de seus ouvintes. Ele focou seus discípulos como sua plateia (Mt 5.1 -2) e passou a lhes pregar aquilo que hoje conhecemos como
"as bem-aventuranças". Ele pediu aos seus discípulos que fossem
diferentes, para olharem o mundo na perspectiva de DEUS, para falarem ao povo
de uma forma sobrenatural.
JESUS demonstrou que o desenvolvimento da liderança inicia quando
se consegue modelar o modo de ver de seus ouvintes. JESUS propôs desafios à
perspectiva humana natural ao apontar novas possibilidades, tais como:
• pobreza espiritual e sucesso;
• tristeza e lamento;
• mansidão e gentileza;
• sofrimento e fome;
• misericórdia e compaixão;
• pureza e integridade;
• pacificação e vingança;
• perseguição e adversidade.
VERIFICAÇÃO DO MOTIVO: LÍDERES DEVEM FAZER A COISA CERTA PELO
MOTIVO CERTO (Mt
6.1-34)
Líderes podem, facilmente, ser criticados por fazerem coisas em
função de sua imagem; afinal, há tantas pessoas olhando.
JESUS tem nos alertado acerca da hipocrisia e da fachada. Ele
imaginou este texto para qualquer um, mas ele tem aplicações cruciais para os
líderes. Nosso Senhor falou sobre fazer coisas que fazemos para sermos vistos
antes diante dos homens do que de DEUS (Mt 6.1).JESUS
pretende construir convicções fortes em seus seguidores. Ele quer que as
pessoas sejam pessoas que agradem a DEUS (1Ts 4.1) e não a homens (Cl 3.22). Nesse texto
de Mateus 6, JESUS pretende dar-nos
suporte para:
• fazermos o bem (v. I);
• ajudarmos por caridade (vs. 2-4);
• oração (vs. 5-15);
• jejum (vs. 16-18);
• prioridades e valores (vs. 19-24);
• trabalho e preocupações (vs. 25-34).
A PRIMEIRA TAREFA DE UM LÍDER É DEFINIR QUAIS SÃO SEUS VALORES
ESSENCIAIS (Mt
6.1—7.27)
No primeiro sermão lembrado neste Evangelho, Mateus joga as luzes
sobre a principal ênfase de JESUS: os valores. JESUS sabia que sua primeira
tarefa seria providenciar um conjunto de valores essenciais para seus homens.
Veja a lista de valores essenciais apontados por JESUS:
1. Faça as coisas certas pelos motivos certos (Mt 6.1-8; 16-18);
2. Ore de acordo com os compromissos de DEUS e não com os seus (Mt 6.9-13);
3. Os relacionamentos vão erguê-lo ou quebrá-lo (Mt 6.14-15);
4. Priorize as coisas eternas e não as temporais (Mt 6.19-24);
5. Não gaste esforço com coisas materiais (Mt 6.25-31,34);
6. Procure em primeiro lugar o reino de DEUS (Mt 6.32-33);
7. Julgue-se primeiro a si mesmo e, só depois, aos outros (Mt 7.1-6);
8. Se você necessita de algo, peça; se você tem algo, dê (Mt 7.7-12);
9. Esteja certo de suas convicções; não tema os vales de morte (Mt 7.13-20);
10. A obediência a DEUS é a única garantia na vida (Mt 7.21-27).
Se você não se convenceu de que JESUS apresenta uma lista de
valores essenciais, verifique em Mt 7.12, onde
ele resume a lei em um único preceito.
O CENTURIÃO ENSINOU UMA LIÇÃO DE AUTORIDADE (Mt 8.5-13)
O centurião que pediu que JESUS curasse seu servo entendia
claramente o significado de autoridade. Ele compreendia que, da mesma forma
como tinha autoridade sobre soldados, que lhe eram subalternos, JESUS tinha
autoridade sobre as doenças. Quando o líder tem autoridade, suas palavras
têm muito peso. Qual é o peso que suas palavras têm? Quem dá ouvidos
às suas palavras?
COMPROMETIMENTO: QUE COISAS TODOS OS LÍDERES PRECISAM DEMONSTRAR (Mt 8.18-34)
JESUS propôs duros desafios aos seus seguidores potenciais aos
lhes mostrar as consequências para quem o segue. Ele questionou a fé vacilante
de seus discípulos quando tiveram medo de uma tormenta. E como se ele estivesse
fazendo uma triagem em sua plateia e testando o grau de comprometimento para
consigo e o Reino de DEUS.
JESUS nunca implorou a ninguém que o seguisse. Na verdade, ele pôs
à prova seus seguidores, para ver de que eles eram feitos e onde eles estavam.
Nenhum bom líder pode ter receio de fazer tal coisa. Veja como foi que JESUS
procedeu:
1. O esclarecimento de JESUS acerca de nosso comprometimento (vs.
18-22). Quando viu a multidão, ele soube que era tempo de deixar bem claro qual
seria o preço para segui-lo;
2. A credibilidade de JESUS para nosso comprometimento (vs.
23-27). Depois dos esclarecimentos, ele apresentou bons motivos para segui-lo,
através de seus milagres;
3. O desafio de JESUS para nosso comprometimento (vs. 28-34). Em
Gadara, ele fez separação entre os prudentes, os curiosos e os comprometidos.
A LEI DA INTUIÇÃO: O DIAGNÓSTICO E A RECEITA DE JESUS (Mt 9.35-38)
O Líder Supremo ensinou-nos acerca da ordem de DEUS para
aprendermos a termos sonhos e a meditarmos sobre eles. Por quê? Porque os
líderes, seguidamente, falham por não tomarem o tempo necessário para sentirem
em si mesmos a responsabilidade por uma necessidade em especial. A assimilação
dessa necessidade sempre vem em primeiro, só depois a visão. Preste atenção na
ordem que vemos na liderança de JESUS:
1. Ele procurou necessidades: enquanto JESUS viajava pelas vilas,
ele viu suas necessidades (vs. 35-36);
2. Ele assumiu a responsabilidade: ele diagnosticou seu problema:
"Eu preciso de mais trabalhadores" (v- 37);
3. Ele teve uma visão: ele passou receita para resolver a
necessidade (v. 38).
Líderes só são necessários enquanto encontram necessidades reais. Consequentemente,
nós temos de parar o tempo necessário, o quanto for, para observarmos as
necessidades; daí, então, sentirmos o peso de uma responsabilidade. Por fim,
nós devemos ter a visão que irá nos remeter para a solução daquilo que pesa
sobre nós: nossa responsabilidade.
VISÃO: O PROCESSO EM DIREÇÃO Ã EXECUÇÃO DE UMA VISÃO DADA POR DEUS
(Mt
9.35—10.5)
JESUS ensinou-nos o processo da execução de uma visão dada por
DEUS. Estude essa passagem e procure estas etapas:
1. Tome iniciativa para obedecer. Seja ativo no serviço.
"Percorreu JESUS todas as cidades e povoados..." (Mt 9.35);
2. Comunique a verdade que você já possui."... ensinado nas
sinagogas, pregando o evangelho do reino..." (Mt 9.35);
3. Observe e entenda a realidade das condições humanas.
"Vendo ele as multidões..." (Mt 9.36);
4. Permita que DEUS lhe atribua a responsabilidade sobre uma
necessidade específica. "... compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e
exaustas como ovelhas que não têm pastor" (Mt 9.36);
5. Veja um diagnóstico divino. Qual é o problema a ser resolvido ?
"A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos" (Mt 9.37);
6. Ore para determinar qual ação irá suprir a necessidade.
"Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para sua
seara" (Mt
9.38);
7. Escolha uma equipe e os capacite para trabalharem juntos.
"Tendo chamado os doze discípulos, deu-lhes autoridade..." (Mt 10.1);
8. Aja imediatamente no sentido de dar cumprimento à visão.
"A estes doze enviou JESUS, dando-lhes as seguintes instruções..." (Mt 10.5).
A LEI DA DELEGAÇÃO DE PODER: JESUS DELEGOU PODER...
E MULTIPLICOU SUA INFLUÊNCIA
(Mt
10.1-15)
Liderança efetiva atrai para junto de si o talento de outros e os
assessora. Líderes devem treinar outros para que alcancem seu potencial.
Ninguém fez isso melhor do que JESUS.
Em Mateus 10, nós vemos os
resultados da visão que JESUS teve por mais trabalhadores (Mt 9.37-38). Embora ele ainda não tivesse concluído o treinamento de
seus discípulos, ele os enviou para praticarem seus talentos.
Assim também se dá com nosso povo. Em um determinado momento, nós
devemos parar a leitura e enviá-los para experimentarem tudo quanto estudaram.
Veja como JESUS delegou poder ao seu grupo de doze apóstolos:
1. O chamado foi pessoal (vs. 1-4). JESUS os escolheu e chamou
pelos seus nomes;
2. O comissionamento foi direto (v. 5). Após dar-lhes as
instruções, ele os enviou;
3. Um objetivo delimitado (vs. 5-6). Ele lhes ordenou que fossem
às ovelhas perdidas da casa de Israel e não aos gentios;
4. Uma mensagem clara (v. 7). Ele lhes deu uma mensagem
específica;
5. Credenciais práticas (v. 8). Ele os equipou com ferramentas
capazes de lhes darem o crédito necessário para confirmar sua mensagem;
6. Confiança para seu sustento (vs. 9-10). Ele inspirou confiança
e deu-lhes um plano para obterem os recursos de que necessitariam;
7. Convicções sólidas (vs. 11 -15). Ele lhes proporcionou
convicções de como deveriam agir tanto com os amigos quanto com os críticos.
A LEI DA REPRODUÇÃO: JESUS PREPAROU LÍDERES PARA O FUTURO (Mt 10.16-33)
JESUS, além de enviar seus doze discípulos para servirem, também
os alertou de que JESUS queria reproduzir neles a sua liderança. Como parte desse
processo de preparação, ele os instruiu a respeito do que ainda aconteceria:
1. Ele os desafiou a serem espertos, mas inocentes (v. 16);
2. Ele os preveniu de dificuldades que o futuro traria (vs.
17-18);
3. Ele os instruiu em como lidar com essas dificuldades (vs.
19-20);
4. Ele predisse os sofrimentos pelos quais ele passaria (vs.
21-22);
5. Ele lhes deu esperança e garantia da vitória final (v. 23).
JESUS, igualmente, esclareceu o significado do discipulado. Ele
continua a preparar seus discípulos em qualquer situação. Da perspectiva de um
capacitador considere que JESUS está ensinando treinadores para serem
treinadores sobre desenvolvimento em liderança.
1. O aprendiz deveria submeter-se à autoridade do treinador (v.
24);
2. Os aprendizes devem estar cientes de que os treinadores só
conseguem ensinar aquilo que eles são (v. 25);
3. O aprendiz deve imitar o treinador (v. 25);
4. O aprendiz deve confiar na providência divina para suprir suas
necessidades (vs. 26-31);
5. O aprendiz deve ser leal (vs. 32-33).
A LEI DO CÍRCULO ÍNTIMO: JOÃO SENTIU O VAZIO DA SOLIDÃO (Mt 11.2-3)
Quando João abandonou o círculo íntimo dos discípulos, seu tanque
emocional vazio logo o levou a pedir a identidade e as credenciais de JESUS.
Líderes precisam de um grupo de pessoas próximas que lhe permitam respirar e
que ofereçam suporte por meio de palavras de confiança. Você possui um círculo
íntimo.
A LEI DA DELEGAÇÃO DO PODER: PRIMEIRO JESUS TOCOU O
CORAÇÃO
(Mt
11.28-30)
Embora JESUS tenha posto cedo seus discípulos a trabalharem, ele
sabia que deveria tocar o coração deles antes de pedir suas mãos. Assim ele
prometeu dar-lhes descanso.
A palavra "descanso" diz respeito a um dia santo
interior; não a um dia de feriado em que não se trabalha, mas novos e plenos
motivos e razão. Muitos são, dentre nós, mais ativos nas férias que
trabalhando; a mudança que ocorre está naquilo que nos move a agirmos. Nós nos
sentimos renovados quando estamos de férias, porque queremos fazer coisas
específicas. JESUS descreve um novo relacionamento que provoca mudanças
interiores em nós. Veja o que ele prometeu nos dar:
1.Descanso: um descanso interior, livre de ansiedades (v. 28);
2. Estrutura: uma canga, por meio da qual seremos guiados por um
parceiro mais forte do que nós (v.29);
3. Liderança suave e humilde: um líder compreensivo que satisfará
nossas necessidades (v. 29);
4. Um fardo leve: forma de trabalho e responsabilidades que se
ajustem ao que nós somos (v. 30);
COMUNICAÇÃO: PALAVRAS CARREGAM UM PENSAMENTO E MOLDAM
UM DESTINO (Mt
12.33-37)
JESUS ensina-nos a centralidade da comunicação.
Como um eco de Pv 18.21, o líder
supremo ajuda-nos a ver que as palavras carregam o poder da vida e da morte:
1. As palavras transmitem poder (vs. 33-37);
2. As palavras revelam nosso caráter (vs. 33-35);
3. As palavras determinam nossa recompensa ou castigo (vs. 36-37);
4. As palavras produzem frutos (vs. 33,35-37);
5. As palavras decidirão nosso destino (v. 37).
Os líderes não devem esquecer jamais do poder que suas palavras
têm. DEUS criou o universo com suas palavras (Gn 1.2). Ele sustenta sua criação por meio de suas palavras (Hb
1.3). Ele ainda opera milagres por meio do uso de
palavras (Rm 4.17). Além disso, DEUS
designou-nos para realizarmos coisas por meio do uso sábio de nossas palavras.
COMUNICANDO A VISÃO: JESUS DEFINIU UMA MISSÃO MAIS AMPLA QUE A
VIDA (Mt
13.3-58)
Mateus
13 contém algumas das parábolas mais simples de
JESUS, mas também as mais profundas de toda a Bíblia. JESUS é o Mestre da
comunicação da visão. Suas histórias simples ilustram o Reino dos céus. Nelas,
JESUS nos ensina alguns fundamentos na comunicação da visão:
1. Simplifique a mensagem (vs. 3,10-13). Torne-a clara, repita-a
seguidamente, use coisas com quais os ouvintes tenham familiaridade;
2. Veja as pessoas (vs. 1-2,9). Conheça seu público e suas
necessidades; não tente impressionar;
3. Aproveite oportunidades (vs. 2,14-17). Reconheça momentos
próprios para o ensino que sejam de boa receptividade;
4. Mostre a verdade (v. 54). Assegure-se de que sua conduta
ofereça credibilidade às suas palavras;
5. Procure saber a resposta (v. 51). Avalie se seus ouvintes o
estão entendendo e se podem lhe dar alguma resposta.
Perfil de Liderança
JESUS
Um comprometimento inabalável para falar a verdade (Mt 12.22—13.53)
O apóstolo Mateus conheceu JESUS; afinal, ele tinha aceitado o
convite de CRISTO para abandonar sua vida de coletor de impostos para segui-lo.
Mas o comprometimento do Salvador em dizer a verdade deve ter causado espanto
até em Mateus.
Em um certo dia, JESUS repreendeu aos líderes religiosos por sua
insistência em querer que JESUS mostrasse milagres: ele falou para a sua
própria mãe que sua família verdadeira é composta daqueles que obedecem a DEUS;
então, ele falou a uma grande multidão palavras revolucionárias acerca do Reino
de DEUS.
Este "coletor-de-impostos-tornado-discípulo" reconheceu
JESUS como sendo o rei dos líderes que fala a palavra de DEUS com tamanha
convicção e autoridade, mas que também falou de tal maneira que somente aqueles
que desejavam conhecer realmente a verdade poderiam discernir seu significado.
Ele reconheceu a CRISTO como o rei dos líderes, que não dizia, necessariamente,
o que o povo desejava ouvir, mas alguém que sempre dizia o que o povo precisava
ouvir.
Nem todos que ouviram as palavras de JESUS a entenderam e
praticaram. Alguns a receberam ansiosamente sua verdade, enquanto o coração de
outros era um solo muito duro para ouvi-lo.
Como foi então ainda é hoje. Convém lembrar que o trabalho de um
líder não é preparar o coração das pessoas para receber a verdade de DEUS. Por
outro lado, é sua responsabilidade falar tais verdades com toda a autoridade
que ele concedeu aos seus servos.
A LEI DA ADIÇAO: JESUS ENFRENTOU DIFICULDADES POR TER COLOCADO OS
OUTROS EM PRIMEIRO LUGAR (Mt 14.1-14)
Quando JESUS ouviu falar que João tinha morrido, retirou-se para
ficar só. João era seu primo e o único que parecia compreender a sua missão.
Agora, ele não estava mais aqui. JESUS desejou ter alguns momentos de quietude
para chorar a sua dor e avaliar a situação. Mas será que ele conseguiu esse
momento? Sem chances! Quando a multidão soube de sua presença naquele lugar,
foram atrás dele, pensando apenas em seus próprios problemas.
Essa é, frequentemente, o pagamento que o líder tem. JESUS estaria
totalmente justificado se dissesse naquele momento: "Será que vocês não
percebem que eu preciso de um tempo sem a presença de nenhum de vocês!"
Mas ele não fez. Pelo contrário, ele reagiu demonstrando sua preocupação com a
necessidade dos outros. Ele sentiu compaixão da multidão e passou a curar suas
enfermidades.
Um dos maiores remédios para nossos próprios sofrimentos é
ajudarmos os outros nos seus. O serviço na liderança torna-se uma solução para
ambos, ao que serve e aos que são servidos.
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS: O CAMINHO MAIS RÁPIDO DE GANHAR LIDERANÇA
(Mt
15.29-39)
JESUS aprofundou sua credibilidade ao resolver o problema da
multidão faminta:
1. Ele identificou o problema e informou sua equipe sobre isso (v.
32);
2. Ele os informou para que procurassem uma solução (vs. 33-34);
3. Ele os convidou para que participassem do processo de solução
do problema (vs. 35-36);
4. Ele os incluiu na solução do problema (vs. 35-38).
O CARISMA DE PEDRO COMPELIU OS OUTROS A AFIRMAREM A
LIDERANÇA DE JESUS (Mt 16.13-20)
Em uma conversa decisiva, JESUS perguntou a Pedro sobre sua identidade:
"Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?" (Mt 16.15) Pedro não hesitou. Ele confessou que CRISTO é o Senhor.
JESUS, então, confirma a sua confissão e declara que sobre a rocha daquela
confissão ele construiria a sua Igreja (Mt 16.18).
JESUS prometeu autoridade divina a Pedro (Mt 16.19); e, de fato, durante os primeiros anos da Igreja cristã,
Pedro a liderou em Jerusalém.
Pedro foi abençoado com carisma e atraiu a outros a fim de
segui-lo. Como discípulo, ele tornou-se um líder entre outros líderes. O que
deu a Pedro esse carisma que despertou outros para aceitarem sua liderança? A
partir dos quatro Evangelhos, nós podemos concluir uma resposta:
1. Sua personalidade
Pedro parecia possuir um temperamento sanguíneo. Ele era, normalmente,
o primeiro a falar;
2. Seu propósito
Pedro abraçou sua missão mais rapidamente que qualquer outro
discípulo. Ele foi o primeiro a agir;
3. Sua facilidade em lidar com as pessoas
Pedro era atraído pelo povo. Ele agia qual um ímã, que tanto
atraía como repelia pessoas;
4. Sua paixão
Pedro tinha uma chama interior. Ele queria ser agradável para ser
e fazer diferença.
MENTORIA: JESUS AVALIOU A ATUAÇÃO DE SEUS DISCÍPULOS E OS CHAMOU À
RESPONSABILIDADE (Mt
17.14-21)
Logo em seguida à sua transfiguração, JESUS desceu do monte para
nove de seus discípulos tentando expelir um demônio de um menino. Ele havia se
comprometido a treinar pessoalmente os doze, acreditando que, cada vez que eles
ficassem expostos, seria uma oportunidade para aprender. Releia a história e
veja o que podemos aprender de JESUS, o Mentor da liderança:
1. Ele ficou furioso pelo fato de seus discípulos não conseguirem
fazer o trabalho (v. 17);
2. Ele assumiu a responsabilidade para demonstrar-lhes o que
deveriam ter feito (v. 18);
3. Ele avaliou sua atuação e notificou-os por quais razões eles
falharam (vs. 19-21);
4. Ele afirmou a verdade e os manteve responsáveis para abraçá-la
(vs. 20-21).
O método de JESUS incluiu quatro elementos: instrução,
demonstração, experimentação e avaliação. Ele os ensinou, lhes mostrou como
fazer, lhes permitiu que fizessem por si próprios e, então, submeteu sua
atuação à avaliação. JESUS é o Mestre dos mentores em desenvolver lideranças.
SOLUCIONANDO CONFLITOS: JESUS ENSINOU COMO LIDAR COM CONFLITOS
(Mt
18.15-20)
Talvez não haja em o todo Novo Testamento uma passagem tão clara a
respeito de resolução de conflitos do que Mateus 18. Embora JESUS fale sobre pecados diretos contra alguém
cometidos na Igreja, suas palavras sugerem princípios mais amplos. De acordo
com as palavras de JESUS, pecados cometidos diretamente contra alguém e ofensas
que podem ser remediadas deveriam ser uma prioridade para nós. Ele, inclusive,
nos recomenda que posterguemos ofertas e culto a DEUS se lembrarmos que temos
alguma falta não-resolvida com alguém (Mt 5.23-24).
Conflitos sempre vão surgir em uma organização. As pessoas
discordam porque têm circuitos diferentes e têm agendas diferentes. Perceba o
que JESUS ensinou a respeito dos conflitos nas organizações quando alguém,
claramente, fez algo de errado:
1. Inicie um contato (v. 15);
2. Aborde a pessoa em particular (v. 15);
3. Se não houver entendimento, encontre com ela novamente na
presença de uma ou mais pessoas (v. 16);
4. Reafirme os fatos no encontro e aja no sentido de encontrar uma
solução (v. 16);
5. Se não houver entendimento, leve a questão para a organização
Igreja (v. 17);
6. Concorde com as opções apropriadas e verdadeiras para quem
ofendeu (v. 17);
7. Se não houver resolução, exclua aquele que ofendeu da Igreja ou
organização (v. 17).
Atrás desse processo está a autoridade que JESUS deu aos líderes
da Igreja (vs. 18-20). Nós devemos agir com sabedoria, porque nós temos uma
autoridade dada por DEUS (v. 18), e porque DEUS confirmará a apoiar as decisões
tomadas em harmonia (v. 19), e porque ele está presente quando nos reunimos em
seu nome (v.20).
DISCERNIMENTO: JESUS E O JOVEM RICO (Mt 19.16-26)
JESUS abordou o assunto em questões periféricas para chegar à questão
central. Ao perceber que aquele jovem havia falhado em ter outros deuses diante
de DEUS (Êx
20.3),JESUS pediu-lhe que vendesse tudo quanto
possuía e distribuísse entre os pobres e o seguisse. O jovem rapaz afastou-se
de JESUS, incapaz de dar o passo que o tornaria livre de sua escravidão.
ATITUDE: LÍDERES DEVEM PÔR O FOCO NA HABILIDADE DE DEUS E NÃO NA
SUA PRÓPRIA (Mt
20.1-16)
Líderes deveriam ler muitas vezes esta história.
Ela descreve a graça de DEUS, ilustrada por meio do proprietário
de uma terra e os trabalhadores de sua vinha. Os trabalhadores nos ensinam como
os líderes deixam de olhar para DEUS e passam a olhar para si mesmos. Através
desta parábola JESUS quer corrigir atitudes erradas. Ele está procurando
abordar questões como:
1. Interesse próprio -nós nos queixamos e lamentamos pelas
inquietações que nos afligem. Nós prestamos mais atenção no que nós estamos
fazendo do que no que DEUS faz;
2. Comparação - nós ignoramos a graça de DEUS, permanecendo
preocupados com a posição que os outros alcançaram;
3. Presunção - nós damos muito valor àquilo que tem recompensas
materiais, ignorando que cada benefício é dádiva de DEUS;
4. Distorção - quando somos injustos ao julgarmos os outros,
estamos deixando de compreender que todo o Reino de DEUS é edificado na sua
graça.
A LEI DA ADIÇAO: JESUS ENSINOU QUE NÓS LIDERAMOS PELO SERVIR E
SERVIMOS AO LIDERAR (Mt 20.25-28)
Quando JESUS estava indo de caminho a Jerusalém par ser executado,
a mãe de Tiago e João pediu a JESUS que seus dois filhos tivessem um assento
preferencial, próximo a JESUS, no Reino dos céus. Tanto os discípulos quanto
suas famílias ficaram muito preocupados com o status mais do que com o serviço.
Eles ignoraram o principal da liderança de JESUS.
JESUS lhes falou abertamente que seu estilo de liderança está em
completo contraste com o do mundo. Ele ensino^ que o maior deve ser o que
serve. A responsabilidade cresce, e os direitos diminuem. Observe "as
pirâmides de liderança" baseadas nesse princípio:
COMUNICAÇÃO: O TESTE DO GRUPO HOSTIL (Mt 21.23-27)
Os líderes religiosos desafiaram a autoridade de JESUS quando ele
entrou no templo. Para responder ao questionamento, ele usou a melhor
ferramenta que um líder pode usar quando é confrontado com tamanha animosidade:
ele respondeu ao seu questionamento com outra pergunta. Pessoas que gostam de
manipular, que não querem se juntar a você em sua caminhada constituem um teste
muito ácido para a estabilidade de um líder.
A LEI DA BASE SÓLIDA: O CARÁTER DE JESUS (Mt 22.15-46)
Toda vez que JESUS enfrentou algum teste para sua liderança, ele
provou sua integridade ao lidar com a situação de modo magistral.
1. Os fariseus tentaram fazê-lo cair em suas ciladas com a questão
do tributo a César (vs. 15-22).
Os judeus deveriam pagar impostos a César? Qualquer que fosse a
resposta de JESUS, ele entraria em conflito ou com os judeus ou com os romanos.
Assim, JESUS respondeu à pergunta com outra pergunta. Ele pediu uma moeda e
disse: "De quem é esta efígie e inscrição?" (v. 20) A moeda possuía a
imagem de César, de maneira que ela deveria ser entregue a ele. O povo de DEUS,
no entanto, é feito à imagem de DEUS, de maneira que deveria entregar-se a
DEUS.
2. Os saduceus tentaram fazer JESUS cair em armadilha com a questão
do casamento (vs. 23-33).
Se uma mulher fosse viúva de vários maridos, pois tiveram morte
prematura, de quem ela seria esposa quando estivesse no céu? JESUS explicou que
não existe casamento no céu, de modo que esse é um assunto complicado. Em
seguida, ele apresentou aos saduceus a sua pergunta, para provar-lhes, a partir
de seus próprios livros, a existência de ambos, do céu e da ressurreição.
3. Os fariseus tentaram fazê-lo responder uma questão sem resposta
(vs. 34-40).
Qual era o maior de todos os mandamentos? Com certeza, JESUS não
poderia deixar nenhum deles de lado. JESUS, então, resumiu todos os mandamentos
em um único: ama a teu DEUS e ao teu próximo. Em seguida, ele lhes propôs
também uma questão sem resposta, provando que ele conhecia as Escrituras melhor
do que eles (vs. 41-46).
A LEI DA BASE SÓLIDA: O CONTRASTE DOS FARISEUS (Mt 23.13-32)
JESUS instruiu os outros a seguirem aos ensinamentos dos fariseus,
mas não as coisas que faziam. Suas prioridades confusas, seu duplo comportamento,
seus motivos impuros e sua liderança nociva os fizeram perder a confiança de
muitas pessoas simples do povo. Os líderes não devem esquecer jamais: se o povo
não confia em você, ele jamais iniciará uma jornada com você.
A LEI DA NAVEGAÇÃO: JESUS SABIA QUAIS PASSOS DAR EM
DIREÇÃO AO FUTURO (Mt 24.1-44)
JESUS instruiu seus discípulos em como se prepararem para o futuro
e em o que eles poderiam esperar de dificuldades. O Mestre ganhou credibilidade
ao dar-lhes orientações para o futuro quanto o caminho que iriam percorrer.
Poucas coisas ajudam tanto quanto um líder que pode mentalmente conduzir seu
povo nas coisas futuras, dando-lhes direção e esperança.
PREPARAÇÃO: UMA PESSOA QUE TEM UM PLANO
É UMA PESSOA COM O PODER
(Mt
25.1-30)
Charles de Gaulle disse certa vez: "A história não ensina o
fatalismo... as pessoas têm a história que merecem." JESUS ensinou duas
parábolas que ilustram essa verdade, ambas sobre pessoas que, diligentemente,
perseguiam um objetivo. Líderes preparados estão sempre a postos para se
encontrarem com o futuro. Eles não reagem e dificilmente são pegos de surpresa.
Isso lhes dá muito poder quando chega a hora de entrar em ação.
A LEI DO LEGADO: JESUS DEIXOU MEMORIAL AOS SEUS
SEGUIDORES
(Mt
26.17-30)
Os líderes solidificam seu legado quando eles acrescentam os
seguintes componentes:
1. Elementos tangíveis
JESUS deixou o pão e o cálice como símbolos de seu corpo e seu
sangue;
2. Palavras memoráveis
JESUS usou palavras e frases simples, para serem reafirmadas ano
após ano;
3. Acontecimentos regulares
JESUS institui um acontecimento para ser celebrado periodicamente.
21 Qualidades - Responsabilidade
Pôncio Pilatos falhou em liderar (Mt 27.11-31)
O presidente Harry Truman estava certo quando disse: "O
problema pára aqui!" Líderes não podem passar por cima de um problema. Nós
não podemos liderar sem assumir responsabilidades. Ele vem com a área que se
assume.
Pôncio Pilatos, o Governador romano de Israel, deu-nos um péssimo
exemplo de um líder que falhou em assumir responsabilidades. Quando JESUS lhe
foi apresentado para julgamento, ele não pôde achar nada de errado com ele.
Contudo, apesar de o julgar inocente, ele sucumbiu diante da pressão da
multidão. Percebendo que eles queriam condenar um inocente, ele lhes ofereceu
uma escolha: Barrabás ou JESUS? Quando eles, erradamente, escolheram JESUS como
o mais cruel dos homens, Pilatos caminhou até uma pia com água e tentou lavar
as mãos de qualquer responsabilidade para a sua decisão. Ele imaginou que
poderia evitar as consequências que lhe recairiam. Pilatos cometeu o pecado de
omissão e tentou evadir-se da responsabilidade por meio de um artifício legal.
Nada disso surpreendeu os judeus, uma vez que Pilatos tinha toda
uma história com atitudes semelhantes. Ele tendia a "tirar o corpo
fora" quando as coisas esquentavam. Certa vez, quando ele resolveu colocar
a águia romana dentro do templo, prontamente 5.000 judeus marcharam rumo à sua
casa de férias para exigir que ele a retirasse de lá. Ele, então, reuniu seu
exército e exigiu que os judeus se retirassem. Como os judeus se recusaram, ele
ameaçou cortar-lhe a cabeça. Os judeus caíram de joelhos e disseram: "Vá
em frente!" Chocado com sua convicção moral, ele voltou atrás. Dessa ocasião
em diante, os judeus dobraram a espinha desse homem e sabiam que ele correria
de sua responsabilidade. Ele evidenciou compromisso político e moral.
Mas o que levou Pilatos a lavar as mãos de sua responsabilidade:
1. Ele tinha problemas de base (v. 22).
Pilatos nunca forjou seu caráter para opor-se a adversidades. Os
conflitos o paralisavam.
2. Ele tinha problemas com a futilidade (vs. 23-24).
Ele tinha percebido que não haveria nenhuma decisão que fosse a
correta; assim, por que perder tempo? A apatia cresce quando nós percebemos que
a ação parece ser inútil.
3. Ele tinha problemas com o medo (v. 24).
Pilatos sentiu-se preocupado com a própria sobrevivência. Se ele
contrariasse os judeus, ele temia perder o controlo, a imagem pública ou sua
posição. A advertência de sua esposa pôs ainda mais combustível em seu medo.
4. Ele tinha problemas com o fracasso (v. 24).
Ele sabia que um tumulto estava fermentando. Da última vez que
isso havia acontecido, ele falhou em impor-se na ocasião, e os judeus sabiam
que ele blefava. Eles sabiam que Pilatos tinha muito mais medo do fracasso do
que eles.
5. Ele tinha problemas com o foco (v. 24).
Os líderes não podem ser neutros ou inertes diante de decisões
cruciais. Pilatos foi até um lavatório e tentou lavar as mãos de toda a confusão.
21 LEIS
JESUS E A LEI DO LEGADO
O valor final de um líder é medido pela sua sucessão (Mt 28.16-20)
Quase todo mundo pode iniciar uma organização que pareça estar bem
por algum tempo, ao lançar um novo produto ou programa relâmpago, ao reunir
pessoas para um grande evento ou ao cortar gastos para sair do vermelho.
Contudo, líderes que têm um legado têm uma proposta diferente. Eles lidam com o
amanhã como se fosse hoje.
Depois que tudo tiver sido dito e feito, sua habilidade como líder
será julgada em como seus sucessores e sua organização fizeram, depois que ele
não estiver mais lá. Seu valor final como líder será medido pelos que o
sucederem.
Para criar um legado, você precisa ser estratégico e agir
propositadamente neste sentido. As seguintes instruções poderão ajudá-lo a dar
início à criação de seu legado:
1. Decida antecipadamente o que você está querendo entregar como
legado.
Ser líder tem um preço. Ser um líder que quer deixar um legado tem
um preço ainda maior. Quando você trabalha para deixar um legado, sua vida não
lhe pertence mais. Essa é a razão do porquê é tão importante você saber o que
você está querendo entregar aos outros, de maneira que eles possam crescer.
O que você está querendo entregar como legado? Quanto de seu
tempo, dinheiro, oportunidades ou sonhos você está disposto a pôr de lado, de
maneira que o seu legado sobreviva na vida de outras pessoas?
2. Tome a iniciativa de começar este processo.
Se você quer criar um legado, você deve iniciar o processo; e haverá
ocasiões em que você deverá lutar por isso. Os seguidores de JESUS tinham
vários projetos em suas agendas. Alguns, como Simão, o Zelote, queriam dar
início a uma revolução contra Roma. Outros, como Tiago e João, queriam posição
de poder (Mc 10.37). Até mesmo Pedro tentou dissuadir JESUS de seu verdadeiro
ato, que iria libertar os outros discípulos de seguirem suas pegadas (Mt 16.22).
3. Conheça suas metas para cada pessoa.
O processo de criação de um legado deve estar centrado nas pessoas
a quem ele será entregue. Isso requer a escolha das pessoas certas e um projeto
de desenvolvimento para cada uma delas individualmente. JESUS escolheu,
cuidadosamente aqueles que deveriam carregar seu legado. Ele não chamou os
primeiros "caras" que apareceram à sua frente. Nem tão pouco tratou
os doze da mesma forma. Ele tinha um processo de desenvolvimento
individualizado para cada um deles
4. Prepare-se para passar os bastão adiante.
Uma vez que você preparou seus escolhidos, você precisa
preparar-se a si mesmo para a transição. Preparar um sucessor é realmente uma
arte e isso não acontece sempre de maneira muito agradável. JESUS teve
aborrecimentos ao passar o bastão para seus seguidores. Ele apareceu para eles
depois de sua ressurreição e deu-lhes o grande comissionamento. porque alguns
deles ainda não o tinham assumido. Pedro, Tiago e João voltaram a ser
pescadores, depois que eles viram JESUS ressuscitado! Quando você estiver se
preparando para abrir mão em favor de seu sucessor, faça tudo que puder fazer
para que a transição seja tranquila. E, ainda assim, planeje para que possa
oferecer ajuda adicional sem interferir
A ideia de JESUS para deixar um legado
JESUS anteviu a tarefa de modificar a vida das pessoas milhares de
anos depois dele; e ele obteve sucesso. Ele conseguiu fazê-lo sem escrever um
único livro, sem construir uma única escola e sem fundar qualquer instituição.
Dessa maneira JESUS escolheu entregar seu legado a pessoas. Nós devemos
aprender com ele o seu método e pô-lo em prática tão bem quanto nós
conseguirmos. Vamos ver a IDÉIA de JESUS para trabalhar na vida das pessoas:
Iniciativa
JESUS escolheu um grupo de pessoas que deveriam continuar a sua
obra. Ele não esperou que as pessoas viessem a ele, mas foi atrás delas e
buscou as pessoas certas.
Demonstração
As filosofias da educação atuais estão muitas baseadas na
instrução teóricas. Se JESUS houvesse apenas dado aos seus discípulos uma
teoria sem prática, eles jamais teriam assumido o seu legado. Mas JESUS
partilhou sua vida com eles.
Os discípulos de JESUS passaram por três etapas em seu
treinamento:
• Venha e veja. JESUS convidou-os a observá-lo nas coisas que eram
sua prioridade. Ele os convidou para que o avaliassem (e a si mesmos, à luz do
que JESUS ia fazendo);
• Venha e siga-me. JESUS pediu-lhes que tivessem muito
comprometimento. Os discípulos deveriam fazer mais do que apenas observar. Eles
deveriam associar-se a ele;
• Venha e fique comigo. Esta fase é a maior parte dos três anos do
ministério de JESUS. Ele requereu o comprometimento e a companhia de seus
discípulos. Os doze estavam ao seu lado quando ele ensinava, viajava, orava,
comia com "os pecadores", curava os enfermos e ressuscitava os
mortos. Eles viram que havia consistência e coerência entre seus ensinamentos e
suas ações e eles aprenderam o como e o porquê de tudo que ele fazia.
Experiência
Depois que JESUS tinha exposto a boa liderança e ensinado as
verdades espirituais, ele não poderia tê-los deixado livres e ir-se embora. Ele
os trabalhou gradualmente para posições de independência na liderança ao
dar-lhes a valiosa experiência. JESUS deu aos seus seguidores uma oportunidade
de porém prática tudo quanto lhes ensinou e a liderança.
Instrução
JESUS constantemente ensinava, na maioria das vezes por meio de
parábolas. Mais da metade do conteúdo dos Evangelhos apresenta ensinamentos de
JESUS. A Parábola do Semeador nos dá uma compreensão de como JESUS trabalhava.
Quando os discípulos lhe questionavam a respeito do significado das parábolas,
ele as explicava, revelando o ensinamento das verdades que estavam escondidas
nas histórias.
Avaliação
JESUS, repetidamente, avaliava o progresso de seus discípulos.
Depois do retorno dos setenta, ele os interrogou, deu-lhes instrução a respeito
das prioridades e celebrou com eles (Lc 10.17-24). JESUS
também fez avaliações individuais dos discípulos, falando-lhes especificamente
sobre o caráter deles e sobre suas capacidades.
A LEI DO SACRIFÍCIO: JESUS ENTREGOU SUA VIDA (Mt 26.47—27.54)
JESUS entregou a sua vida de maneira que possamos ter a nossa de
volta. Ele morreu como nós, e assim nós podemos viver como ele. Ele não somente
agradou a seu Pai mas também nos recebeu como presente generoso. Essa é a marca
de um verdadeiro líder. O líder paga qualquer preço para ver sua obra feita.
A LEI DA VITÓRIA: JESUS DERROTOU NOSSO MAIOR INIMIGO (Mt 28.1-20)
JESUS ressuscitou diversas pessoas da morte, mas
todos os casos são diferentes do acontecimento de sua própria
ressurreição. Aquelas outras pessoas vieram a morrer novamente. JESUS, no
entanto, ressuscitou para nunca mais tornar a sofrê-la. Ele venceu o maior
inimigo da humanidade: a morte. Todos os outros problemas são problemas por que
eles nos matam. Uma vez que JESUS venceu a morte, seus seguidores poderiam agir
em total segurança.
Nenhuma tarefa é grande demais para DEUS. Nenhuma dúvida fica sem
resposta. Nenhum problema é difícil demais. A vitória de CRISTO soou como
trombeta de dentro das sepulturas. A despeito da perspectivas difíceis, a
despeito dos maiores problemas que possam vir, a despeito de todas as previsões
negativas, JESUS praticou a lei da vitória, decisivamente, derrotando a própria
morte.
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Parece que todos são iguais, o mercantilismo está tão explicito que a igreja mais antiga do país e considerada a mais ética, desencadeou essa semana uma crise de poder, e ganhou de presente uma guerra que esta espalhando fragmentos para todos os lados, a questão é quem vai administrar o maior rebanho pentecostal do pais, um faturamento que ganha de muitas redes de lojas de eletro domésticos, está bem claro o porquê dessa briga.
Ás vésperas de completar 100 anos de existência a Igreja Evangélica Assembleia de DEUS no Brasil vive um momento de crise que já chegou até à justiça. O Pastor Silas Malafaia eleito ano passado vice-presidente da Convenção Geral das Assembleias de DEUS no Brasil, renúncia ao cargo em rede nacional em seu programa de TV, á um motivo bem claro, cuidar do rebanho herdado de seu sogro, logo após o primeiro-tesoureiro, Antônio Silva Santana, também renúncia, afirmando muitas irregularidades nas contas da organização. Agora, sete pastores da Igreja Assembleia de DEUS entraram com uma ação judicial, no dia 30 de junho, pedindo a prestação de contas da Convenção Geral das Assembleias de DEUS (CGADB). (Tivemos que ver para crer) Sete pastores assinam o documento,
Entre os questionamentos estão contratos, valores pagos e cheques devolvidos da entidade não por crise, porque a igreja é uma das mais bem sucedidas. A prestação de contas da CPAD, que não foi apresentada na última AGO, durante a eleição da CGADB em Serra (ES), será feita por via judicial. A notícia está sendo comentada em inúmeros blogs de pastores e os relatos são mais surpreendentes e já extrapolou para a mídia secular, não tem mais como esconder a realidade nua e crua da igreja que era considerada a mais ética do país.
Na ceara dos evangélicos modernos eles se privilegiam de serem homens e líderes como poder de liderança daqueles que tocam o seu rebanho sem medo de serem devorados pelos lobos.
O oportunismo no cristianismo atual é algo assustador e exibe variedades e tipos de corrupção espiritual para todos os gostos específicos: intelectuais, filósofos, humanistas, teólogos do liberalismo-cristão, ecumênicos, carismáticos, pacifistas, curandeiros e exorcistas e amantes da ideologia da prosperidade, a onda do momento, o fermento para o crescimento do bolo.
2) Com todos os homens:
Simplicidade da Liderança Cristã
Boas notícias! A liderança cristã é simples! Isto não significa que seja fácil. Mesmo que sigamos todos os princípios corretos, as coisas podem sair mal e podem desenvolver situações tensas. A liderança cristã pode ser um duro trabalho. Por simples quero dizer que os princípios essenciais são fáceis de compreender e simples de aplicar se temos a coragem moral para fazê-lo. A liderança cristã não é algo misterioso para uns poucos escolhidos com um
dom especial de sabedoria. Os princípios estão disponíveis para todos, inclusive para os que não têm o chamado para um ofício bíblico. Estes princípios influem nos dons das pessoas, com ou sem títulos. Aos que DEUS escolheu para a liderança, Paulo lhes disse: Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de DEUS seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra (II Tm. 3:16-17).
Em suma: Tudo o que você precisa para ser um líder cristão efetivo está na Bíblia. Note o que Paulo diz inteiramente preparado. Você talvez não saiba onde achar os princípios na Bíblia ou reconhecer um quando o vê, mas está
lá. Procure, com a ajuda do ESPÍRITO SANTO, encontrá-los.
2. A Bíblia reconhece um conceito de liderança cristã, ensinado e modelado por CRISTO.
3. A Palavra de DEUS é suficiente para preparar líderes cristãos efetivos.
4. As técnicas de administração podem ser úteis se se aplicam dentro do conceito cristão de liderança.
2. Esta virtude inclui:
a. Tomar a responsabilidade pelas ações dos seus subordinados.
No cenário descrito em Mateus 20, a mãe de Tiago e João, se aproxima de JESUS para pedir-lhe que faça sentar os seus filhos junto a Ele em Seu reino. Este episódio deu a JESUS a oportunidade de apresentar três atitudes
fundamentais na liderança cristã: o sofrimento, a igualdade e o serviço.
uma associação de ministros que trabalham juntos como iguais e que se respeitam mutuamente. As complexas hierarquias autoritárias não têm lugar no Reino de DEUS porque são carnais em sua concepção e nos levam às
mesmas coisas, pelas quais CRISTO repreendeu aos dois discípulos, em Mateus 20.
O serviço: Os líderes têm uma atitude de servo no lugar de uma atitude de chefe. Para os líderes, as pessoas são o tudo de seu trabalho e não as ferramentas que podem usar para conseguir seus próprios fins.
2. Abraçar o sofrimento e o serviço, juntamente com uma atitude de igualdade para com os ministros colegas, são atitudes essenciais que formam a filosofia de CRISTO da liderança.
3. A ambição é boa, sempre que seja para glorificar a DEUS.
4. A autoconfiança é boa sempre que se fundamente em uma confiança em DEUS.
5. Somente DEUS Pai está a cargo das promoções em Seu Reino. Nem a politicagem nem a “influência” servem para obtê-las.
6. JESUS proíbe os seus discípulos de chamar ao ofício pessoas com atitudes autoritárias.
7. Nem os temperamentos, nem os perfis psicológicos, nem a experiência nas hierarquias do mundo qualificam a uma pessoa para a liderança no Reino de DEUS.
1. A hierarquia autoritária é uma forma mundana de estrutura organizacional, oposta aos princípios de liderança que CRISTO encarnou.
2. A hierarquia autoritária estimula o pior da natureza humana e leva à arrogância, ambição e egoísta, politicagem, culpar a outros, e mais.
3. Os líderes cristãos envolvidos em tais estruturas podem mitigar o dano se eles têm a coragem de fazê-lo assim, estabelecendo recursos administrativos para fazer a si mesmos sensível e responsável ante aqueles
a quem lideram.
2. A função do líder é pastorear o povo de DEUS.
3. A estratégia do líder é preparar pessoas para fazer a obra do ministério.
4. O produto principal do líder é outros líderes.
Uma “visão” é um sonho possível que envolve dois aspectos:
• Um sonho
• Um plano realizável
Isto significa uma meta de grande valor, difícil de realizar, que requer uma inversão pessoal e de tempo, a longo prazo.
2. Uma visão deve estar acompanhada de um plano ou será simplesmente um sonho visionário que não conduz a nenhuma parte.
3. A visão deve ser o suficientemente simples para que as pessoas a entendam e se envolvam nela.
2. Um bom plano incorpora metas intermediárias. Desta forma você mede os progressos. Isto incluem planos para obter os recursos necessários.
3. Revise os progressos com seus subordinados regularmente para continuar na meta.
4. Não permita que os problemas ou os opositores o desviem da meta.
2. Existem numerosas barreiras para o pensamento criativo. Necessitamos estar conscientes delas.
3. A chuva de idéias é uma boa forma de praticar nossas faculdades criativas.
2. A autoridade espiritual e o ofício dos líderes devem ser respeitados, mesmo se eles não estão sempre corretos.
3. Eles têm direito de voz e voto em todos os assuntos que afetam seu ministério.
4. Outro direito importante inclui a liberdade de acusações sem o devido processo jurídico.
5. É recomendável para todo líder ter alguém a quem render contas.
2. Alguns líderes estão seguros de que seus subordinados compreendem o que se espera deles, quando é possível que não seja assim.
3. Alguns líderes sufocam seus subordinados com uma excessiva supervisão.
4. As decisões unilaterais sem consultar os envolvidos podem causar ressentimento e falta de respeito.
5. Comunicar-se somente quando algo está equivocado faz com que o subordinado deseje estar mais longe do líder.
2. Use afirmação positiva para animar as pessoas e criar um ambiente positivo.
3. Seja sincero e honesto nas suas comunicações, sem adular.
4. A boa comunicação é responsabilidade do líder, não dos subordinados.
2. Um bom procedimento para corrigir, ajuda a aliviar o natural estresse que se sente ao confrontar pessoas.
4. Necessitamos ser específicos e claros, ao mostrar como a ofensa nos afeta e que somos sensíveis.
5. Evite misturar a afirmação positiva com a negativa.
6. Se é necessário, faça um acordo verbal.
1. O martelo de borracha
A borracha é um material relativamente suave. Este representa a repreensão firme porém gentil. Sempre que corrigirmos devemos ter em mente que nosso propósito é tornar fortes os cristãos. As correções não são
vingativas.
2. O martelo de madeira
Esta repreensão é mais dura e pode estar acompanhada com uma advertência de possível disciplina.
3. O martelo de aço
Depois das advertências, pode ser necessário recorrer à disciplina da igreja.
1. O efeito noético torna difícil tratar com pecados graves. Tratar com pecados graves não é fácil. A disciplina pode provocar reações daqueles não familiarizados com todos os fatos
2. As correções necessitam ser progressivamente mais firmes.
3. Os membros em pecado poderiam fingir arrependimento, ou o arrependimento poderia ser superficial. Um líder deve estar consciente dos sinais indicadores do não arrependimento.
4. A liderança da igreja tem direito ao aconselhamento exclusivo com o ofensor e tem também direito de impedir interferência de outros.
5. Os líderes poderiam suportar uma crítica injusta pela forma em que eles tratam com os transgressores
2. Dois tipos de lobos assediam a grei: os internos que são membros do grupo e, os externos de cultos falsos. Os mais perigosos são os de dentro.
3. Se deve preparar os membros maduros da congregação para que estejam prontos a impedir intentos de lobos de fora.
2.O líder necessita saber os princípios gerais para tratar com antagonistas. Isto inclui, não mais de duas advertências, não dar autoridade e controle, e mostrar sempre que você, não eles, está no controle.
3.A igreja necessita aprender como cooperar com a liderança quando a pessoa antagonista ataca.
Quando se detecta o conflito, um líder deve analisar se ele é a pessoa correta para resolvê-lo.
2. O líder sábio junta toda a evidência possível sobre o assunto antes de tomar decisões e assim evita as idéias preconcebidas.
3. Para o líder, a tomada de decisões está intimamente conectada com seu caminhar pessoal com DEUS.
4. A tomada de decisões, muitas vezes se baseia em uma combinação do espiritual com o material, o subjetivo com o objetivo. Nós usamos lógica para tomar decisões porém dependemos da orientação divina.
5. Se o tempo permite, podemos deixar que nossa mente processe tranquilamente os fatos do caso. Algumas vezes isto nos permite ver opções que antes havíamos passado por alto.
2. Algumas vezes podemos desviar as críticas infundadas com um pouco de tato e técnica.
2. O trabalho de mentores é um processo de discipulado, que envolve a existência de uma relação entre o mentor e o estudante.
3. O trabalho do mentor é holístico, abrange a pessoa na sua totalidade.
4. O trabalho do mentor é inseparável do acadêmico.
5. Os meios deste trabalho são o modelo e a instrução.
a. O mentor mostra com exemplos como fazer o ministério
b. O mentor explica por que realiza as coisas de certa maneira.
6. O conceito ocidental de preparação enfoca primordialmente no acadêmico.
8. Algumas instituições afirmam estar preparando líderes, quando mais correto seria dizer que dão preparação acadêmica.
2. Necessitamos da graça de DEUS para fazer o trabalho dum mentor, tal como a necessitamos em todas as outras áreas.
3. A pessoa que se sente competente para ser mentor, provavelmente não deveria sê-lo.
4. Os tipos de personalidades não têm nada a ver com o êxito como mentor ou com a direção ou a liderança em geral.
5. Nossos defeitos não são um obstáculo para este labor de mentores, porque DEUS os emprega como parte do processo.
6. Assumimos que possuímos a unção do ESPÍRITO SANTO para ser mentores, porque DEUS sempre outorga unção juntamente com o chamado.
7. DEUS se encarregará de fazer que os discípulos se submetam à liderança do mentor.
2. Este convênio requer abertura mútua.
3. Ao selecionar candidatos para a liderança, devemos selecioná-los por:
a. Sua fidelidade
b. Sua abertura e franqueza
d. Seus dons
4. Devemos cuidar-nos das seguintes travas perigosas no labor de mentores:
a. Tratar de que o candidato seja uma cópia do mentor.
b. Supervisar muito de perto.
c. Designar o candidato para outros ministérios fracassados.
d. Enfocar nas fraquezas e não nas fortalezas.
1. Um líder corajoso. |
|
Ao chegar a Jerusalém, Neemias agiu com muita discrição e
_______________. Como não queria chamar a atenção dos inimigos, observou,
durante vários dias, sempre à noite, o estado em que se encontravam os muros
e as portas da cidade. A ninguém contou a respeito dos seus planos (Ne 2.1
6). Ele só veio a revelar o que DEUS lhe havia posto no coração, no momento
oportuno (Ne 2.1 8). O verdadeiro líder age e fala na hora certa e o faz
sábia e discretamente. |
2. Um líder prudente. |
|
Sambalate, Tobias e
Gesém, não queriam o bem dos filhos de Israel (Ne 2.10). Por isso, tentaram
várias vezes paralisar a reconstrução dos muros de Jerusalém. Primeiro,
buscaram desanimar os judeus, ridicularizando-os e lançando-lhes impropérios
(Ne 2.19). Depois, os acusaram de traição e, por fim, tudo fizeram por ganhar
a amizade de Neemias, oferecendo-lhe, inclusive, ajuda na restauração da
cidade. Ele, porém, sempre prudente e sábio, respondeu-lhes: "O DEUS dos
céus é o que nos fará prosperar" (Ne 2.20). Neemias não perdeu tempo
discutindo com seus opositores, pois a missão que recebera do Senhor exigia
muito trabalho, esforço e dedicação. Obreiro do Senhor, não perca tempo com os adversários.
Dedique-se fielmente ao seu ministério. |
3. Um líder que sabia lidar com a oposição. |
|
Neemias entristeceu-se profundamente ao tomar conhecimento do
lamentável estado em que se achava Jerusalém. E Artaxerxes logo percebeu que
havia algo de errado com o seu copeiro, pois
não se podia demonstrar contrariedade diante
do rei. Embora estivesse se arriscando perigosamente, Neemias, com muita
______________ e ousadia, contou ao rei o motivo de seu abatimento. Intrépido
e resoluto, pediu-lhe permissão para ajudar o seu povo que se encontrava na
terra de Israel. Solicitou-lhe também cartas que lhe dessem salvo-conduto em
sua viagem e lhe propiciassem o patrocínio da restauração de Jerusalém (Ne
2.7,8). Sua __coragem__ e ousadia vinham da confiança que depositava em DEUS.
Você tem confiado inteiramente no Senhor? |
1. Neemias motiva seus liderados. |
|
Neemias tinha um grande
senso de __________________. Observe como ele fez a escalação dos
construtores (Ne 3). Sua estratégia ____________________ permitiu que todas as partes do muro
fossem edificadas simultaneamente. E possibilitou, também, uma maior unidade,
pois todos foram envolvidos no trabalho: sacerdotes, levitas, serventes e o
povo. Até as mulheres deram a sua contribuição (Ne 3.12). |
2. Neemias
estabelece parcerias. |
|
Segundo J. Packer "todo
líder verdadeiro é um mestre da _______________". Arrancar o povo da apatia
não era tarefa fácil. Entretanto, Neemias soube como _______________ seus
liderados, levando-os a se comprometerem de tal forma com a obra, que "o
coração do povo se inclinava a trabalhar" (Ne 4.6). Ele fez com que
todos se sentissem importantes na realização de suas tarefas. Você tem
_____________ seus auxiliares? Neemias
também demonstrou possuir um elevado senso de justiça. Ele não usou de sua
posição para dominar seus
conterrâneos. Para dar exemplo de austeridade, veio a renunciar até mesmo ao
sustento a que tinha direito (Ne 5.14-18). |
3. Neemias
prima pela organização. |
|
Neemias tinha consciência
de que, sozinho, não poderia cumprir a sua missão. Por isso, estabeleceu
________________. Ele não disse "vão", "façam", "que
eu ficarei olhando e orando", mas participou ativamente dos trabalhos: "Levantemo-nos e
edifiquemos" (Ne 2.18). Líder não é o que manda, mas o que comanda; líder não é o que
ordena: "façam", mas o que _______________: "façamos". O
pseudolíder esbraveja: "Aqui, quem manda sou eu!" Quem assim age,
jamais será um líder, mas um capataz. Sozinho, não temos como completar a
nossa missão. Precisamos de cooperadores. |
JOSEFO, Flávio. História dos hebreus: de Abraão à queda de Jerusalém obra completa. 9. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William. Dicionário Vine. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
REVISTA NA ÍNTEGRA 2023
Escrita Lição 6, Central Gospel, Liderança Cristã, 3Tr23, Pr
Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida
Silva
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Mateus 20.20-28
20 - Então, se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com
seus filhos, adorando-o e fazendo-lhe um
pedido.
21 - E ele diz-lhe: Que queres? Ela respondeu: Dize que estes meus
dois filhos se assentem um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu Reino.
22 - JESUS, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis;
podeis vós beber o cálice que eu hei de beber e ser batizados com o batismo com
que eu sou batizado? Dizem-lhe eles: Podemos.
23 - E diz-lhes ele: Na verdade bebereis o meu cálice, mas o
assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é
para aqueles para quem meu Pai o tem preparado.
24 - E, quando os dez ouviram isso, indignaram-se contra os dois
irmãos.
25 - Então, JESUS, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis
que pelos príncipes dos gentios são estes dominados e que os grandes exercem
autoridade sobre eles.
26 - Não será assim entre
vós; mas todo aquele que quiser, entre vós, fazer-se grande, que seja vosso
serviçal;
27 - e qualquer que, entre
vós, quiser ser o primeiro, que seja vosso servo,
28 - bem como o Filho do
Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em
resgate de muitos.
TEXTO ÁUREO
Não havendo sábia direção, o povo cai, mas, na multidão de
conselheiros, há segurança. Provérbios 11.14
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira – Êxodo 22.28 Reverência e gratidão para com os que
lideram
3ª feira – 1 Reis 6.7 O trabalho sem alardes e em silêncio
4ª feira – Provérbios 16.32 Ter temperança é a melhor conquista
5ª feira – Provérbios 19.11 O líder longânimo
6ª feira – Provérbios 28.2 Sabedoria e prudência produzem
estabilidade
Sábado – Filipenses 2.3 O incentivo à humildade do líder
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:
- definir o significado e o sentido da liderança cristã;
- entender que a liderança cristã deve seguir os parâmetros das
Escrituras;
- listar as qualidades essenciais de um verdadeiro líder.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Prezado professor,
escrevendo a Timóteo, o apóstolo Paulo declarou: Se alguém deseja o episcopado,
excelente obra deseja (1 Tm 3.1). A palavra grega utilizada para definir
“episcopado” é episkopos, uma junção dos termos epi (“sobre”) e skopos (“vigia,
guardião”). Essa palavra transmite a ideia de alguém que está na
superintendência de um determinado projeto ou missão. Diz respeito ao líder, ao
supervisor, que, com uma visão panorâmica e intencionalidade, pode intervir em
uma obra que está sendo executada para que seja bem-sucedida. Excelente aula!
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. LIDERANÇA CRISTÃ
1.1. A liderança cristã deve ser guiada por parâmetros bíblicos
1.1.1. O sofrimento
1.1.2. A igualdade
1.1.3. O serviço
1.2. A liderança cristã e o enfrentamento de opositores
1.3. A liderança cristã encontra inspiração no Antigo Testamento
2. QUALIDADES EXIGIDAS NA LIDERANÇA CRISTÃ
2.1. O líder cristão precisa saber comunicar-se
2.2. O líder cristão precisa proteger a igreja
2.3. O líder cristão precisa ter maturidade
2.4. O líder cristão precisa ter visão
2.5. O líder cristão precisa ter caráter impoluto
2.6. O líder cristão precisa ser íntegro
2.7. Exigências gerais para os líderes cristãos
COMENTÁRIO
Palavra introdutória
Grandes realizações e
conquistas são fruto de intencionalidade, planejamento e ação. Em todo o mundo,
em todo lugar, em todo tempo, pessoas precisam de lideranças que saibam quem
são, onde estão e onde pretendem chegar. Em geral, líderes são pessoas com rara
habilidade para motivar, influenciar, estimular e inspirar, com a finalidade de
alcançar certas metas, objetivos e resultados. No texto bíblico, lê-se sobre
Noé, o homem que liderou uma campanha de construção de uma arca, para o
enfrentamento de um dilúvio arrasador. Abraão foi o líder que, em obediência à
voz de DEUS, seguiu em direção à Terra Prometida, vindo a tornar-se pai da
nação de Israel. Sobre este assunto, o que se pode afirmar, com certa
propriedade, é isto: liderar sempre será um grande desafio.
1. LIDERANÇA CRISTÃ
A liderança é um dom ou uma
habilidade adquirida? Este é, sem dúvida, um questionamento recorrente. De
fato, algumas pessoas têm maior propensão para exercer comando do que outras.
No entanto, a liderança eficaz é regida por alguns princípios. Assim, mesmo
aquelas que apresentam um grande potencial para o exercício da função, terão de
aprender os fundamentos da autoridade para exercê-la de forma plena. Por outro
lado, aquelas que não possuem capacidade inata de liderança, podem desenvolver
habilidades para exercê-la de modo diligente. É importante salientar, todavia,
que por ser uma aptidão adquirida, é possível que alguém seja bem-sucedido no
comando de um grupo e não o ser na condução de outro. Afinal, não é o cargo que
faz o líder, mas, sim, a sua maneira de atuar e lidar com as pessoas e os
processos.
SUBSÍDIO 1
Um grande líder em uma
grande corporação financeira privada, por exemplo, pode não ter o mesmo
desempenho em uma instituição pública, ou até mesmo em seu ambiente familiar
e/ou eclesiástico. É praticamente impossível ser um bom líder em toda e
qualquer situação.
1.1. A liderança cristã deve ser guiada por parâmetros bíblicos
Embora, de modo geral, os
princípios de liderança secular (no mundo corporativo) possam ser utilizados na
liderança cristã, não se deve estabelecer uma relação de dependência entre uma
e outra. A Bíblia apresenta todas as qualidades e atributos necessários para o
desempenho de uma liderança assertiva, pontual e transformadora. A mãe de Tiago
e João pediu a JESUS que seus filhos pudessem assentar-se junto dele em Seu
Reino (Mt 20.20-28). Este fato deu ao Mestre a oportunidade de apresentar três
atitudes fundamentais na liderança cristã: o sofrimento, a igualdade e o
serviço.
1.1.1. O sofrimento
Em função das enormes
pressões que envolvem os postos de comando, um líder deve estar preparado para
sofrer — algumas vezes em segredo —, a fim de cumprir o seu chamado. Moisés
recebeu uma ordem de DEUS para libertar o povo hebreu da escravidão do Egito e
liderá-lo até Canaã. Moisés teve de comandar uma nação inteira durante 40 anos
e encontrou dificuldades até chegar ao seu destino. Em certos momentos, o povo
rebelou-se contra ele e desobedeceu às suas ordens, o que dificultou ainda mais
o seu trabalho (Êx 1.1-10).
1.1.2. A igualdade
Nenhum líder deve julgar-se
superior a quem quer que seja. Não raro, vê-se pessoas em postos de comando admirarem-se
exageradamente de si mesmas, reivindicando melhores posições ou aclamações
continuadas. Sobre este assunto, o Filho de DEUS sentenciou: Bem sabeis que
pelos príncipes dos gentios são estes dominados e que os grandes exercem
autoridade sobre eles. Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser,
entre vós, fazer-se grande, que seja vosso serviçal (Mt 20.25,26).
SUBSÍDIO 1.1.2
No evangelho de Mateus,
JESUS resume a filosofia que deve nortear a liderança cristã: é preciso estar
sempre disposto a trabalhar e a servir; a relação com os companheiros nas lides
diárias precisa estar baseada no respeito, consideração e igualdade
1.1.3. O serviço
O foco da liderança cristã
está em ajudar as pessoas, não em mandar nas pessoas. Observe o que JESUS
disse, ainda em Mateus 20: (...) não será assim entre vós (v. 26a). Nosso
Mestre e Senhor é a grande referência de humildade e serviço; o Filho do Homem
afirmou que não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em
resgate de muitos (v. 28).
1.2. A liderança cristã e o enfrentamento de opositores
Ser líder implica tomar
decisões difíceis. Por essa razão, muitas vezes, os liderados rejeitam o
caminho escolhido para o curso das ações. Significa dizer, portanto, que
enfrentar opositores faz parte da liderança cristã. Não é incomum o líder ter
de lidar com calúnias, desprezo, indiferença, solidão e abandono. Tais
situações geram dúvidas e inseguranças. Entretanto, o servo fiel empenha-se em
agradar a DEUS, sendo verdadeiro e sincero em sua missão de servir ao Reino.
1.3. A liderança cristã encontra inspiração no Antigo Testamento
A maneira de pensar,
comunicar ideias e agir capacitam o líder cristão a inspirar as pessoas que
estão ao seu redor.
- Moisés foi ungido para
liderar o povo pelo deserto; Josué, para lutar na Terra Prometida e
conquistá-la. Os talentos deles eram diferentes, porque as missões eram
distintas; no entanto, ambos exerceram lideranças que, ainda hoje, inspiram
multidões.
- O relato bíblico sobre o
sacerdote Eli e seus filhos (1 Sm 1–3) traz-nos uma eloquente advertência: a
função ministerial de liderança não garante que quem a exerce, esteja próximo
de DEUS, ou que seja sensível às necessidades do povo. Diferentemente de Eli,
Samuel foi um líder piedoso, que se mostrou verdadeiro na missão que o Senhor
lhe confiou.
- Jeremias entregou uma
mensagem impopular à nação de Judá, sofrendo, com isso, perseguição e severa
resistência, o que o levou a experimentar frustações e profunda dor.
- Daniel revelou ser, com
seus atos e palavras, um homem justo, reto, íntegro, bondoso e amoroso. Ele era
agradável e sabia relacionar-se com as pessoas (Dn 6.3).
2. QUALIDADES EXIGIDAS NA LIDERANÇA CRISTÃ
Há qualidades vitais ao
líder cristão no desempenho de sua função, como pode ser visto nos subtópicos
seguintes.
2.1. O líder cristão precisa saber comunicar-se
É muito comum na liderança
cristã cometerem-se erros, em função de uma má comunicação ou, até mesmo, pela
falta dela. A comunicação eficiente é uma obrigação do líder, não do liderado.
Boa comunicação é sinônimo de boa liderança; por esse motivo, o líder precisa
estar seguro de que seus liderados estão compreendendo o que ele quer dizer. A
capacidade de orientar pessoas e estabelecer bons relacionamentos em todas as direções,
a fim de que seus objetivos e metas sejam alcançados, é de fundamental
importância.
2.2. O líder cristão precisa proteger a igreja
Os verdadeiros líderes
procuram proteger a igreja de falsos ensinadores, hereges e de pessoas que
causam divisões no Corpo de CRISTO (Tt 3.10,11). O líder cristão não pode
permitir-se ao luxo de ceder a tais pessoas. Tal orientação pode parecer severa
e isenta de misericórdia; no entanto, ele precisa ter em mente que sua
compaixão deve estar dirigida, em primeiro lugar, para o rebanho que DEUS lhe
confiou.
2.3. O líder cristão precisa ter maturidade
Moisés é um dos maiores
líderes das Escrituras. Ele nasceu hebreu, foi educado pelos egípcios e
treinado pelos midianitas. Depois de ter alcançado a idade de 80 anos e,
certamente, ter cometido vários erros, estava maduro o bastante para exercer a
liderança do povo. Liderança requer maturidade. Moisés viveu os primeiros 40
anos de sua vida no palácio de Faraó; os 40 anos seguintes transcorreram-se no
deserto de Midiã; e o último período de 40 anos ele dedicou à missão de levar o
povo de Israel à Terra Prometida. Este foi um tempo necessário para que Moisés
fosse lapidado e preparado para ser bem-sucedido na missão que recebera de
Jeová. A vida de Moisés, um dos maiores personagens das Escrituras, ensina-nos
que o líder precisa ter os seus problemas resolvidos — tanto os da área
emocional como os de entendimento quanto às suas crenças e missão. O que se
aprende pelo caminho é o que leva à maturidade. Um líder coloca-se na posição
correta — de servo humilde — quando reconhece que não sabe tudo e, como as
outras pessoas, tem a necessidade de aprender sempre.
2.4. O líder cristão precisa ter visão
Um líder sem visão não chega
a lugar algum. Como disse o Rev. Myles Munroe: “Enxergar é uma função dos
olhos, ter visão é uma função do coração. Os olhos mostram o que é, mas a visão
mostra o que poderia ser. Ela gera o que não pode ser visto por todos, pois
ainda está no futuro. A visão possui um grande poder transformador e gerador de
vida. A visão é a capacidade de ver o invisível e crer no que é, aparentemente,
impossível.”.
2.5. O líder cristão precisa ter caráter impoluto
O cultivo de um bom caráter
deve ser a principal característica de quem almeja a liderança cristã.
Integridade de caráter é condição sine qua non para o exercício ministerial (1
Tm 3). Da mesma forma, é absolutamente certo que DEUS está muito mais
interessado na integridade pessoal dos Seus ministros do que naquilo que eles
podem oferecer como trabalho, formação acadêmica, ou qualquer outra coisa.
2.6. O líder cristão precisa ser íntegro
Integridade é o estado
daquele que possui inteireza, que não sofreu diminuição ou fragmentação, que
pode apresentar-se de forma plena. Íntegro é o homem cuja vida é transparente,
na qual não se encontra dolo, cujos passos são firmados na honra e na retidão
(Jó 1.1). Esta, portanto, deve ser a marca distintiva de todo líder cristão,
que assume, dentre outras coisas, a responsabilidade por aqueles que estão sob
os seus cuidados e orientação.
2.7. Exigências gerais para os líderes cristãos
As qualidades listadas a
seguir devem ser evidentes nos líderes cristãos:
- No Livro de Ezequiel, os
pastores foram acusados de esquecer as principais características de um líder
temente a DEUS: altruísmo e comprometimento com a obra do Senhor (Ez 34.1-4).
- Moisés identificou algumas
das qualidades interiores dos bons líderes:
sabedoria, experiência e
entendimento (Dt 1.13).
- O apóstolo Pedro, em sua
primeira carta (5.2-5), descreve algumas características de bons líderes na
igreja:
- consciência de que estão
cuidando de um rebanho que pertence a CRISTO, o Senhor;
- liderança
exercida sem constrangimentos, motivada somente pela vontade de servir;
- preocupação com o que
podem oferecer, não com o que podem receber;
- liderança exercida pelo
exemplo, não pela força;
- submissão e reconhecimento
de JESUS como supremo Pastor.
CONCLUSÃO
O chamado de DEUS para o
exercício de liderança continua ainda hoje. A igreja de CRISTO precisa
selecionar e treinar servos fiéis, com visão, propósito e capacidade de
influenciar outras pessoas em prol do Reino eterno.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Que características gerais podem ser observadas nos grandes
líderes?
R.: São pessoas com rara habilidade para motivar, influenciar,
estimular e inspirar, com a finalidade de alcançar certas metas, objetivos e
resultados.