Escrita Lição 3, Betel, Particularidades do Servo, 1Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Lição 3, Betel, Particularidades do Servo

 


Vídeo https://youtu.be/psfz6kgPsPs

Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2023/01/escrita-licao-3-betel-particularidades.html 

Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/01/slides-licao-03-particularidades-do.html

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 Auxílio extra à Lição 3

EBD Pecc (Programa de Educação Cristã Continuada) | 4° Trimestre De 2022 | Tema: MARCOS – O Evangelho do Servo Jesus | Escola Biblica Dominical |

 

Lição 06: Marcos 7 e 8 – O Servo é o Cristo

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR

Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em Marcos 7 e 8 há 37 e 38 versos, respectivamente. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Marcos 8.11-30 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. Querido(a) professor(a), Jesus enfrentou rejeição e acusações ao longo de suas caminhadas. Mesmo assim, seguia com enorme senso missionário e messiânico a fim de alcançar quantos o quisessem conhecer.

Ele cumpriu a Torá com justiça, recusando uma religiosidade corrompida e motivada pelo desejo de manipular e explorar as pessoas. Ninguém precisa se ocupar de uma santidade ritualística, pois um coração convertido não se deixa arrastar por costumes e tradições seculares. Jesus foi até os impuros e encontrou mais fé entre eles do que entre os fariseus. Vamos vigiar para que Satanás não nos leve a agir contra os propósitos do Reino, como, por um instante, aconteceu com Pedro.

 OBJETIVOS

• Assumir, como servos, o compromisso missionário.
• Praticar a justiça e a humildade, seguindo o exemplo de Jesus.
• Ensinar a todos que Jesus os convida à salvação.


 PARA COMEÇAR A AULA

Professor(a), mostre aos seus alunos que o crente vai a qualquer lugar onde o Evangelho deva ser ministrado, pois não somos chamados para excluir as pessoas do Reino. Ao contrário, empenhamos nossas vidas na tarefa de revelar Jesus a todos que queiram conhecê-lo. É no cotidiano das nossas atividades seculares, entre incrédulos, que devemos testemunhar com firmeza e generosidade para que muitos creiam e sejam libertos pela fé em Jesus, o Cristo.

 

LEITURA ADICIONAL

“A pureza moral não depende de lavar ou não lavar, de tocar ou não tocar em coisas, de comer ou não comer certas coisas, conforme os fariseus e escribas ensinavam. (…) Nossa pecaminosidade original e nossa inclinação natural para o mal raramente são consideradas como convém. A iniquidade dos homens, frequentemente, é atribuída aos maus exemplos, às más companhias, a tentações peculiares ou às armadilhas do diabo. Parece que esquecemos o fato de que cada homem traz, dentro de si, o manancial de sua própria iniquidade. Não precisamos de qualquer companhia má para nos ensinar ou de qualquer demônio para nos tentar a cair em pecado. Já temos dentro de nós a fonte de cada pecado debaixo do céu. (…)

Ao lermos essas palavras, precisamos entender claramente que nosso Senhor estava referindo-se ao coração humano em geral. Ele não aludia somente ao devasso de má reputação ou ao preso na cadeia. Todos nós, grandes ou pequenos, ricos ou pobres, patrões ou empregados, idosos ou jovens, eruditos ou ignorantes – todos nós temos, por natureza, um coração como aquele que foi descrito por Jesus. As sementes de todos os males aqui mencionados jazem escondidas dentro de nós. Podem ser reprimidas pelo temor às consequências, pelas restrições da opinião pública, pelo medo de sermos descobertos, pelo desejo de parecermos respeitáveis e, acima de tudo, pela graça onipotente de Deus.

Porém, cada indivíduo possui, dentro de si mesmo, a raiz de todo pecado. (…) Aos olhos de Deus, ‘todos nós somos como o mundo’ (Is 64.6). Deus vê, em cada um de nós, incontáveis iniquidades que o mundo jamais será capaz de perceber, porquanto Deus lê nossos corações. (…) Certamente, a pessoa que não se gloria no evangelho reconhece pouco da praga que abriga em seu interior”. Livro: Meditações no Evangelho de Marcos (RYLE, John Charles. 2. ed., São José dos Campos, SP: Editora Fiel, 2018, pp. 124-125).

 

TEXTO ÁUREO

“Então, lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo.” Mc 8.29

 

LEITURA BÍBLICA PARA ESTUDO

Marcos 8.11-30

 

VERDADE PRÁTICA

Cristo é o único que pode transformar o nosso ser de dentro para fora.

 

INTRODUÇÃO
I- VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE Mc 7.1-23
1- A acusação Mc 7.5
2– A refutação Mc 7.8
3– O ensino Mc 7.20
II- O EVANGELHO ALCANÇOU OS GENTIOS Mc 7.24-37
1– Território gentio Mc 7.24
2– A mulher siro-fenícia Mc 7.26
3– O surdo e gago Mc 7.32
III- JESUS É O CRISTO Mc 8.1-38
1– Alimentando gentios Mc 8.4
2– Cego de Betsaida Mc 8.24
3– Quem dizem que eu sou? Mc 8.29


APLICAÇÃO PESSOAL

DEVOCIONAL DIÁRIO

Segunda – Marcos 7.6
Terça – Marcos 7.13
Quarta – Marcos 7.21
Quinta – Marcos 7.28
Sexta – Marcos 8.2
Sábado – Marcos 8.12


Hinos da Harpa: 299 – 45

 

INTRODUÇÃO

Nos capítulos 7 e 8 de Marcos, a essência da verdadeira espiritualidade é revelada por Jesus. Ademais, ao palmilhar por terras gentílicas e promover milagres entre gentios, o Servo demonstra o alcance universal da redenção. Após, no ápice do evangelho de Marcos, Pedro, representando os discípulos e inspirado pelo Espírito Santo, enfim professa a identidade messiânica de Jesus. No capítulo 8, destaca-se a cura do cego de Betsaida, narrada exclusivamente por este evangelista.

 

I- VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE (Mc 7.1-23)

1- A acusação (Mc 7.5) Por que não andam os teus discípulos de conformidade com a tradição dos anciãos, mas comem com as mãos por lavar?

Segundo a tradição rabínica, Moisés recebeu duas leis no Monte Sinai: a Torá escrita e a Mishná oral. Esta consiste em comandos verbais prescrevendo, com riqueza de detalhes, como a Torá deveria ser aplicada nas mais variadas circunstâncias do cotidiano, sendo transmitidos às gerações sucessivas. Na época de Jesus, para os fariseus, a adesão à tradição oral era tão importante quanto a obediência à própria Torá. Questões de pureza ocupam 25% da Mishná, daí o motivo da obsessão farisaica pelo tema. “Pureza”, porém, aqui, não tem a ver com higiene, mas com ritos de purificação. Mesmo que não implicasse sujeira, o simples contato com utensílios ou pessoas “impuras” demandava sujeição a rigorosos rituais de lavagem e purificação (7.3-4).

Fariseus e escribas se escandalizaram com o fato dos discípulos de Jesus não lavarem as mãos antes de comerem (7.5). No entanto, essa conduta em nada ofendia a Lei de Moisés, que, de sua parte, apenas exigia dos sacerdotes que lavassem suas mãos e pés antes de oferecerem sacrifício (Êx 30.18- 21). A verdade é que diversos preceitos humanos foram acrescentados à lei de Deus, impondo à vida espiritual do povo um fardo pesadíssimo de carregar (Mt 23.4).

 

2- A refutação (Mc 7.8) Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens.

Jesus foi contundente em sua resposta, denominando seus contendores de “hipócritas” (7.6). Para demonstrar a pertinência de sua colocação, o Servo invoca a lei e os profetas. Cita Isaías: “Este povo honra-me com os lábios, mas seu coração está longe de mim” (7.6; Is 29.13). Após, Moisés: “Honra a teu pai e a tua mãe” (7.10; Êx 20.12). Resgata, assim, a primazia da lei de Deus para guiar a vida do ser humano (Sl 119.105). Um exemplo concreto vem à tona: a lei de “Corbã” (7.11-12). Segundo o costume rabínico, uma pessoa poderia devotar alguns de seus bens ao Senhor (Lv 27.28; Nm 18.14), embora mantendo o exclusivo controle sobre eles enquanto vivesse. Ou seja, somente com a sua morte esses bens passariam ao uso no templo, nenhum sacrifício real demandando do “ofertante”. Essa medida não passava de ardiloso artifício para privar sobretudo pais, em sua velhice, de usufruir da propriedade desses bens, com ampla aceitação dos sacerdotes, dispensando os filhos de seus deveres para com pai e mãe (7.12). Tradição humana francamente violadora da lei de Deus (7.13). Como amar a Deus e desobedecer à sua Palavra (1Jo 5.3)? Jesus foi certeiro: pura hipocrisia.

 

3- O ensino (Mc 7.20) O que sai do homem, isso é o que o contamina.

O sistema de purificação dos fariseus partia do pressuposto de que a fonte do mal é exterior – o que vem de fora é o que contamina o homem (7.15). Jesus inverte essa afirmativa. Antes, “o que sai do homem é o que o contamina” (7.20). De fato, o alimento que se ingere apenas desce pelo aparelho digestivo (7.19). No coração, porém, residem nossas genuínas motivações e propósitos (Mt 12.34), inclusive contaminações morais e espirituais que afetarão a todos os que nos circundam (7.21-23). Assim, o mal não vem de fora, mas de dentro. Sua fonte não está no “sistema” ou em objetos, mas, sim, no coração humano. Antes de atentar para nossas palavras e ações, o Senhor contempla a qualidade do nosso coração (Gn 4.4b; 1Sm 16.7), pois dele procedem as fontes da vida (Pv 4.23).

 

II- O EVANGELHO ALCANÇOU OS GENTIOS (Mc 7.24-37)

1- Território gentio (Mc 7.24) Levantando-se, partiu dali para as terras de Tiro [e Sidom].

A partir desta seção, Marcos passa a relatar o ministério de Jesus na região de Tiro e Sidom (7.24), local com ampla predominância de gentios, forte paganismo e histórica inimizade para com os judeus. Ali, por exemplo, nasceu a rainha Jezabel, que seduziu Israel para práticas pagãs (1Rs 16.31-32). Logo, tal visita de Jesus era não apenas embaraçosa, mas até escandalosa para os seus. Porém, tudo que Jesus faz tem um sábio propósito: as lições sobre pureza e impureza deveriam continuar. Afinal, já se declarou que não há alimento impuro (7.19). Agora, é tempo de proclamar que também não há terras ou pessoas impuras. O Evangelho deve chegar em todos os lugares e alcançar a todas as pessoas (Mt 28.19; At 1.8).

 

2- A mulher siro-fenícia (Mc 7.26) Esta mulher era grega, de origem siro-fenícia, e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demônio.

Como é de seu costume, Jesus aplicará a lógica de seu ensino anterior (7.1-23) em experiências concretas. Para tanto, a personagem que surge é perfeita: mulher, grega, de origem siro-fenícia, habitante de terra infame e com uma filha endemoninhada (7.26). Para um judeu médio da época, o cúmulo da impureza. Mas a frustrante incredulidade do povo escolhido contrasta com a surpreendente sabedoria dessa mulher: diante de uma necessidade desesperadora, prostra-se aos pés de Jesus e roga-lhe que liberte sua filha (7.25- 26).

Segue-se, então, um diálogo profundamente espiritual: com uma resposta aparentemente dura, o Servo testa a qualidade de sua fé (7.27). A mulher não decepciona: em reação, revela não apenas fé persistente, como também compreensão correta do plano divino, reconhecendo a preferência dos judeus nas bênçãos de Deus (Rm 1.16), mas não sua exclusividade (7.28). Mesmo sendo gentia, tem plena convicção que o amor de Jesus é tão abundante que pode saciar a todos os povos da terra (Gn 12.3b).

 

3- O surdo e gago (Mc 7.32) Então, lhe trouxeram um surdo e gago e lhe suplicaram que impusesse as mãos sobre ele.

Com esse milagre, só encontrado no evangelho de Marcos, Jesus oferece alimento salvífico a gentios com o mesmo amor e compaixão que o ofertou aos judeus (Marcos 6). O Servo está reforçando o alcance abrangente de Sua missão redentiva. Jesus continua aplicando aos “impuros” a obra que iniciou entre os judeus. Chega a Decápolis, ainda terra gentílica. Aproxima-se outro gentio, mas, agora, com dificuldades singulares: nunca ouviu acerca de Jesus tampouco dialogou a respeito.

Deficiência na audição e na fala. Porém, esse rigoroso bloqueio não impediu que alguns por ele intercedessem, levando-o perante o Servo (7.31-32). O Senhor o colocou à parte e o tratou com dignidade, com ele interagindo diretamente. Demonstrando intensa compaixão (“suspirou”), após tocar em seus ouvidos e língua, disse: “Abre-te!” (7.33-34). Instantaneamente, tanto os ouvidos quanto a língua ficaram desembaraçados (7.35). Nosso Mestre concretiza a visão de Isaías da era messiânica da salvação: surdos ouvindo e mudos cantando (Is 35.5-6). A lição principal está cada vez mais evidente: Jesus é o Cristo (8.29) e Seu Reino de amor não tem limites étnicos ou geográficos (Sl 96.3; Mc 13.10).

 

III- JESUS É O CRISTO (Mc 8.1-38)

1- Alimentando gentios (Mc 8.4) Donde poderá alguém fartá-los de pão neste deserto?

A segunda multiplicação de pães e peixes guarda, pelo menos, duas importantes singularidades em comparação com a primeira (Mc 6.35-44):
a) o papel mais ativo de Jesus: é o próprio Senhor quem percebe o problema (8.1-3) e, do início ao fim, protagoniza a dinâmica dos acontecimentos;
b) os destinatários do milagre: na alimentação dos quatro mil (Marcos 8), Jesus oferece alimento salvífico a gentios com o mesmo amor e compaixão que o ofertou aos judeus (Marcos 6). O Servo está reforçando o alcance universal de sua missão redentiva. Entretanto, à diferença dos gentios, o povo judeu continua resistindo ao ministério do Servo, pedindo “um sinal do céu” (8.11).

Tamanha incredulidade continua a incomodar profundamente a Jesus, que rejeita qualquer exposição gratuita de poderes (8.12-13; Mt 7.6). Afinal, pelo contrário, é preciso crer para ver (Jo 20.29). Infelizmente, até os discípulos continuam com corações endurecidos, fato evidenciado em outro evento de falta de alimento. Desta feita, porém, Jesus repreende a contínua falta de discernimento espiritual de seus companheiros mais próximos, que permanecem presos a uma visão por demais superficial e materialista de suas falas (8.14- 21), como ocorrera, inicialmente, com Nicodemos (Jo 3.1-10).

 

2- Cego de Betsaida (Mc 8.24) Vejo homens, porque como árvores os vejo, andando.

Deparamo-nos, agora, com outro episódio bíblico exclusivo de Marcos: a cura gradual do cego de Betsaida. Tomando-o pela mão, Jesus o leva para fora da aldeia, aplica-lhe saliva aos olhos e impõe suas mãos (8.22-23). O homem sinaliza que sua visão fora restaurada em parte, pois enxergava imagens ainda borradas (8.24). Após novo toque de Jesus em seus olhos, fez-se perfeita restauração da visão (v. 25). A cura em duas etapas não se deve a limitações do poder de Jesus (Mc 6.56 e 10.51-52). Pelo contrário, essa curiosa dinâmica de restauração gradual foi deliberadamente escolhida pelo Servo para servir de símbolo da própria obra que estava realizando no povo judeu, especialmente nos discípulos, cujo processo de discernimento espiritual também acontecia lenta e progressivamente, com importantes avanços e incômodos recuos (8.14-21 e 27-33).

 

3- Quem dizem que eu sou? (Mc 8.29) Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo.

O evangelho de Marcos chega ao seu ponto alto. Em meio a todo esse contexto de avanço do Evangelho junto aos gentios e embaraço junto aos judeus, Jesus prepara o cenário para, enfim, descortinar com maior riqueza de detalhes a natureza e o propósito de sua missão, bem como o nosso papel em Seu Reino. A culminância desse amoroso processo acontece exatamente quando Jesus, no caminho de Cesaréia de Filipe, debate com seus discípulos sobre o que os homens diziam a seu respeito. Em meio a muitas respostas, todas equivocadas, o Mestre, enfim, pergunta: “Mas vós, quem dizeis que eu sou?”.

Pedro, então, responde: “Tu és o Cristo” (8.27-29). A identidade messiânica de Jesus estava plenamente revelada e crida! O verdadeiro cristão não teme destoar da convicção das massas e posicionar-se ao lado da verdade, com amor e sabedoria (1 Tm 1.7). Afinal, não devemos nos conformar com este mundo, mas, sim, sujeitarmo-nos à transformação pela renovação das nossas mentes, pois só assim experimentaremos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.2). Sobre a sólida verdade de ser o Cristo (8.29), Jesus passa a descortinar detalhes de seu sofrimento, morte e ressurreição (8.31). O vacilo de Pedro, deixando-se ser usado por Satanás para tentar convencer Jesus a não morrer por nossos pecados (8.32-33), dá ensejo a mais uma lição: a batalha espiritual contra o diabo será dura, mas devemos ser firmes em resistir-lhe (Ef 6.10-18). Para tanto, cumpre-nos viver uma vida de total abnegação e entrega a Jesus (8.34-38; Tg 4.7).

 

APLICAÇÃO PESSOAL

Jesus é o Filho de Deus. Por Sua graça, pode alcançar a todos, agindo onde reside o verdadeiro problema humano: no coração.

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RESPONDA

1) Para provar a hipocrisia de seus contendores, que lei decorrente do costume rabínico Jesus denunciou? R. A lei de “Corbã” (Mc 7.11-13).
2) Nesta lição, temos duas curas que Jesus operou cujos registros só existem no evangelho de Marcos. Quais são? R. As curas do surdo e gago e do cego de Betsaida.
3) Segundo a lição, a partir de que sólida verdade espiritual Jesus passou a descortinar detalhes de seu sofrimento, morte e ressurreição? R. Da verdade de que Jesus é o Cristo (Mc 8.29).

 

 Lição da Revista completa

 

Lição 3, Betel, Particularidades do Servo

  

TEXTO AUREO

"Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo e não têm o que comer." Marcos 8.2

 

VERDADE APLICADA

Como discípulos de CRISTO precisamos, também, no poder do ESPÍRITO SANTO, testemunhar com palavras e ações aspectos do caráter de CRISTO.

 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Falar acerca da identidade de JESUS.

Mostrar que a autoridade de JESUS está acima de tudo.

Destacar a compaixão de CRISTO.

 

TEXTOS DE REFERÊNCIA - MARCOS 8.1-3;6

1. Naqueles dias, havendo mui grande multidão a não tendo o que comer, JESUS chamou a si os seus discípulos, e disse-lhes:

2. Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo e não têm o que comer.

3. E, se os deixar ir em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe.

6. E ordenou à multidão que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães e tendo dado graças, partiu-os e deu-os aos seus discípulos, para que os pusessem diante deles; e puseram-nos diante da multidão.

 

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA Mc 10.45 JESUS se tornou Servo para nos salvar.

TERÇA Lc 10.19 O Servo JESUS nos deu autoridade.

QUARTA Jo 5.19 JESUS fez a vontade do Pai.

QUINTA Rm 13.1 A autoridade de CRISTO foi instituída por DEUS.

SEXTA 1Jo 3.17 Compaixão, amor e auxílio ao próximo.

SÁBADO 1Jo 5.5 JESUS é Filho de DEUS

 

HINOS SUGERIDOS - 141, 253, 484

 

MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore para que possamos desenvolver os atributos que há em CRISTO.

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

1- A identidade do Servo.

1.1. Muitos não conheciam a identidade do Servo.

1.2. O Servo conhecido progressivamente.

1.3. Andar com o Servo nos faz conhecê-lo.

2- A autoridade do Servo.

2.1. A autoridade da mensagem do Servo.

2.2. A autoridade do Servo foi atestada por sua palavra.

2.3. A autoridade do Servo foi confirmada perante o mundo espiritual.

3- A compaixão do Servo

3.1. A clemencia do Servo.

3.2. O Servo que se compadece.

3.3. O Servo nos ensina que, onde há compaixão, abunda o amor.

 

INTRODUÇÃO

Veremos na presente lição que o conhecimento acerca de JESUSCRISTO, durante Seu ministério terreno, se deu progressivamente. Enfatizaremos dois aspectos da identidade do Servo sofredor que se destacam no evangelho de Marcos: autoridade e compaixão.

 

1- A identidade do Servo

Podemos dizer que a identidade de uma pessoa é o que a faz ser distinta de todos: a cidade onde nasce, nome, sobrenome, quem são seus avós, quem são seus pais, quem são seus irmãos, sexo, impressão digital, data de nascimento. Assim, nossa identidade nos faz pessoas únicas. Diante dessa certeza iremos ver no evangelho de Marcos a apropriada identidade de JESUS.

 

1-1- Muitos não conheciam a identidade do Servo.

Servir a CRISTO também implica em conhecê-Lo. A despeito deste pensamento a melhor forma de conhecer mais sobre Ele é por meio do estudo das Santas Escrituras, em particular o Novo Testamento, que descreve a Sua história e como Ele morreu na cruz por nós. Podemos dizer que desde o início JESUS é uma figura que causa admiração em muitos, pois não se sabia direito como defini-lo. Neste sentido o profeta Oseias diz: "Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor; como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra:' [Os 6.3]. Afigura-se que o evangelho de Marcos nos apresenta a identidade de CRISTO: Filho de DEUS e Servo obediente.

  

1-2- O Servo conhecido progressivamente.

No início do evangelho de Marcos, após JESUS ensinar na sinagoga de Cafarnaum e expulsar de um homem um espírito impuro que o importunava, todos se admira-vam com a Sua autoridade: "E todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Que nova doutrina é esta? Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles o obedecem!" [Mc 1.27].

          Assistimos que em Marcos 4.41, quando JESUS

acalma a tempestade, seus discípulos temerosos se perguntam: "Mas quem é este que até o vento e o mar o obedecem?” Podemos ainda acrescentar que, em Marcos 6.1-6, as perguntas de quem de fato era JESUS se graduam tendo início as tentativas mais diversas para dar conta de quem de fato Ele era.

  

1-3- Andar com o Servo nos faz conhecê-lo.

Não há nada mais prazeroso do que ser conhecido por JESUS e conhecê-Lo. Neste sentido temos a certeza de que para conhecer JESUS de verdade precisamos nos relacionar com Ele. Marcos nos mostra em seu evangelho que a última vez que a pergunta sobre a identidade de JESUS aparece no livro, feita pelo próprio JESUS é dirigida aos discípulos: "(...) Quem dizem os homens que eu sou? E eles responderam: João Batista; e outros, Elias; mas outros, um dos profetas. E ele lhes disse: Mas vós, quem dizeis que eu sou? E, respon-dendo Pedro, lhe disse: Tu és o CRISTO." [Mc 8.27-29]. Pedro agora, depois de andar com JESUS e ter intimidade com Ele, expressa sua firme convicção de que Ele é o CRISTO, o Filho do DEUS vivo.

 

 2- A autoridade do Servo.

A partir do que se pode ler no evangelho de Marcos, JESUS por onde caminhou realizou muitos prodígios e Seu ensino era admirado por todos que o seguiam e o ouviam, porque possuía autoridade [Mc 1.27].

  

2-1- A autoridade da mensagem do Servo.

Podemos afirmar que a fonte da autoridade de JESUS vinha do céu. Nos escritos deixados pelo evangelista Mateus lemos as seguintes palavras de JESUS: "(...) É-me dado todo o poder no céu e na terra." [Mt 28.18]. Ao longo do evangelho de Marcos podemos visualizar que a palavra de JESUS diferia de tudo que o povo estava acostumado a ouvir. "E repreendeu-o JESUS, dizendo: Cala-te e sai dele. Então o espírito imundo, convulsio-nando-o e clamando com grande voz, saiu dele:' [Mc 1.25-26]. Ao notarmos os demônios saindo sem hesitar podemos constatar que a Sua mensagem apresentava autoridade dos céus.

 

 2-2- A autoridade do Servo foi atestada por sua palavra.

Para bem compreender, nas palavras de JESUS existiam ensinamentos sólidos que o povo começou a perceber e admirar. Pelo que se pode notar, a Sua maneira de ensinar fazia com que Ele apresentasse as verdades espirituais com autoridade sufocando as tradições dos religiosos: "Invalidando, assim, a palavra de DEUS pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas." [Mc 7.13]. Importante ressaltar que nos ensinamentos de JESUS, Ele nos fez perceber a Sua autoridade sobre os demônios: "(...) Por essa palavra, vai; o demônio já saiu de tua filha. E, indo ela para sua casa, achou a filha deitada sobre a cama, e que o demônio já tinha saído" [Mc 7.29-30].

  

2-3- A autoridade do Servo foi confirmada perante o mundo espiritual.

Acompanhando o itinerário traçado no evangelho de Marcos, vemos que JESUS é a demonstração apropria-da do Pai. A Ele foi oferecido o poder e autoridade sobre tudo e sobre todos. Ficando evidenciado em todo o Novo Testamento que até mesmo sobre os demônios: "E todos aqueles demônios lhe rogaram, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles. E JESUS logo lho permitiu. E, saindo aqueles espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no mar (eram quase dois mil), e afogou-se no mar." [Mc 5.12-13].

 

3- A compaixão do Servo.

O evangelho de Marcos descreve que JESUS, em Suas peregrinações pelas cidades e povoados, ao notar as multidões, tinha compaixão delas porque estavam angustiadas e desfavorecidas, como ovelhas sem pastor [Mc 6.34].

 

 

3-1- A clemência do Servo.

O evangelho de Marcos, assim como os demais, nos apresenta que a morte, assim como as enfermidades, físicas, emocionais e espirituais, são decorrentes da Queda. Entretanto, podemos verificar que CRISTO veio ao mundo e demonstrou compaixão ao libertar os homens das garras de Satanás: "Naqueles dias, havendo mui grande multidão e não tendo o que comer, JESUS chamou a si os seus discípulos, e disse-lhes: Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo a não têm o que comer:' [Mc 8.1-2]. Que vemos então? Que o Servo por Sua compaixão curou a todos que iam até Ele.

 

 3-2- O Servo que se compadece.

A partir da ótica do evangelho de Marcos, podemos dizer que os males, doenças e a morte passaram a existir em decorrência da entrada do pecado no mundo. Dentro deste panorama podemos dizer que o pecado trouxe consequências terríveis para toda a humanidade. Depois da Queda o ser humano já não seria mais o mesmo. Entretanto, JESUS demonstrou compaixão ao vir ao mundo para resgatar o homem da maldição do pecado. CRISTO demonstrou todo o Seu amor se fazendo pecado por nós, e na cruz levou as nossas iniquidades sobre si [Is 53.4]. Isso nos mostra que o Servo se compadece de nós.

 

 3-3- O Servo nos ensina que, onde há compaixão, abunda o amor.

Chama-nos atenção o fato de que, na cura de um leproso, Marcos relata que JESUS demonstra Sua compaixão a esse homem: "E aproximou-se dele um leproso, que, rogando-lhe e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. E JESUS, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, a disse-lhe: Quero, sê limpo!" [Mc 1.40-41]. Compreende-se facilmente que com esse fim, JESUS veio ao mundo para demonstrar Sua compaixão com todos que se aproximavam dEle, curando doentes a ressuscitando mortos para que todos fossem salvos das garras de Satanás.

  

CONCLUSÃO

É na caminhada e no relacionamento diário com o Senhor que vamos conhecendo e crescendo no conhe-cimento acerca de JESUS CRISTO [2Pe 3.18].