Escrita Lição 10, A Sutileza Contra a Prática da Mordomia Cristã, 3Tr22, Pr Henrique, EBD NA TV

 Lição 10, A Sutileza Contra a Prática da Mordomia Cristã

Preciso muito da ajuda dos irmãos, mesmo que seja com 20,00. Quem puder ajudar, envie por uma das contas abaixo, em nome de JESUS.

PIX - 33195781620 meu CPF também (Banco Bradesco, Imperatriz, MA)
Caixa Econômica e Lotéricas - Agência 3151 - poupança 013 - 00056421-6 variação - 1288 - conta 000859093213-1
Luiz Henrique de Almeida Silva
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2
Luiz Henrique de Almeida Silva  - PIX - 33195781620 meu CPF
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 variação 51
Edna Maria Cruz Silva - PIX 90971221120 CPF
 

TEXTO ÁUREO
“E [Abrão] deu-lhe o dízimo de tudo.” (Gn 14.20)
 

VERDADE PRÁTICA
Contribuir financeiramente para obra de DEUS é mais que um dever. É um privilégio! É a expressão de gratidão ao Pai por todas as suas bênçãos dispensadas.
 
 

   
 Lição 10, A Sutileza Contra a Prática da Mordomia Cristã

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Slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2022/08/slides-licao-10-sutileza-contra-pratica.html

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 LEITURA DIÁRIA

Segunda - 2 Co 8.1-4 A verdadeira motivação da verdadeira mordomia cristã

Terça - 1 Tm 6.20 O perigo do amor ao dinheiro na vida do crente

Quarta - Hb 13.5 É preciso ter cuidado contra o sentimento de avareza

Quinta - Sl 24.1; At 17.24 A DEUS pertence o mundo e tudo o que nele há

Sexta - Dt 8.18; Pv 10.22 O Senhor faz o seu povo prosperar, abençoando-o maravilhosamente
Sábado - Gn 14.24 Abraão, um mordomo que agia com justiça


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 14.17-20

17 - E o rei de Sodoma saiu-lhes ao encontro (depois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) no vale de Savé, que é o vale do Rei. 18 - E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do DEUS Altíssimo. 19 - E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do DEUS Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; 20 - e bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo.



Hinos Sugeridos: 124, 380, 432 da Harpa Cristã



PALAVRA-CHAVE - Mordomia

 

 Resumo da Lição 10, A Sutileza Contra a Prática da Mordomia Cristã

I – CONHECENDO O EVANGELHO DA BARGANHA
1. Dízimos e ofertas como moeda de troca.

2. Dízimos e ofertas como práticas legalistas.

II – A DOUTRINA BÍBLICA DO DÍZIMO SOB ATAQUE
1. O dízimo era uma prática da lei.

2. O dízimo como contribuição imposta.

III – A DOUTRINA BÍBLICA DA MORDOMIA CRISTÃ
1. DEUS, o criador e provedor.

2. O homem como despenseiro e administrador das coisas de DEUS.

 


Dízimo no AT - E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham descendido de Abraão. Hebreus 7:5

No tocante a todas as dízimas de vacas e ovelhas, de tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao Senhor. Levítico 27:32

Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores são do Senhor ; santas são ao Senhor. Levítico 27:30

Quando acabares de dizimar todos os dízimos da tua novidade, no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então, a darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas e se fartem. Deuteronômio 26:12

Também falarás aos levitas e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado em vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor : o dízimo dos dízimos. Números 18:26

 

Sobre dízimos ser levado em dinheiro e à Igreja.


Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo.

E, perante o Senhor teu DEUS, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu DEUS todos os dias.

E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o Senhor teu DEUS para ali pôr o seu nome, quando o Senhor teu DEUS te tiver abençoado; Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu DEUS;


Deuteronômio 14:22-25 - SE ALGUEM DISSER QUE DAVAM DE PLANTACOES, MOSTRE ESTES VERSÍCULOS.


 

JESUS entregou o dízimo?

“E disse Jesus: “ Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim a rogar, mas cumprir” (Mateus, 5:17). O dízimo está na lei, portanto JESUS o deu também.

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas. Mateus 23:23


Sobre Dízimo no NT

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. SE ALGUEM DISSER QUE NO NT NÃO TEM MOSTRE ESTE VERSÍCULO. Mateus 23:23

O dízimo no Novo Testamento. A prática do dízimo pelo povo de DEUS é anterior à lei. Como já vimos, ela apenas o incorporou aos seus preceitos. Entretanto, o dízimo passou a ter uma nova perspectiva na graça. O princípio de que DEUS é o verdadeiro dono do que temos, e a Ele tudo pertence, sua obra de evangelização não pode parar, inclui o dízimo que é usado para pagar as contas de água, telefone, energia elétrica, despesas com funcionários, incluindo o pastor, material de limpeza e higiene, ajuda aos pobres e necessitados, viagens, campanhas evangelísticas, combustível, concertos e reparos diversos, compras diversas como instrumentos musicais, cartões de visitas, bíblias, material de escritório, etc....


a) O exemplo de JESUS (Jo 13.15). JESUS deu uma nova dimensão à mordomia das finanças. Ele destacou primordialmente a necessidade de ter o coração desprendido dos bens materiais (Mt 6.24,33; Lc 12.15,21; 1Tm 6.16-19). Observe o preceito da mordomia estabelecida por JESUS nos seguintes textos (Mt 6.19-21,33; 10.8; Mc 12.17; 8.36; At 20.35; Lc 6.38).


b) O exemplo da igreja primitiva (At 4.32; 2Co 8.7). Sem dúvida, o derramamento do ESPÍRITO SANTO nos primórdios da Igreja quebrou as amarras da avareza e do egoísmo, e os crentes contribuíam alegremente com tudo quanto tinham. Um crente realmente avivado tem o coração aberto para doar e cooperar. É isso o que vemos na Bíblia e na história dos avivamentos. Após o dia de Pentecostes, a igreja promoveu um atendimento filantrópico aos necessitados. Impulsionados pelo ESPÍRITO SANTO, aqueles primeiros crentes se uniram e reconheceram a necessidade da mordomia e, diz a Bíblia: “tinham tudo em comum” (At 4.32-35). Aí se destacando Barnabé que até vendeu uma propriedade para ajudar aos pobres, depositando aos pés dos apóstolos sua ajuda. (possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos. Atos 4:37).

Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber. Atos 20:35


Sustento do ministério cristão. Paulo declara e ensina a igreja em Corinto acerca do direito de sustento dos que trabalham no ministério cristão, isto é, que vivam do ministério. Destaca também, que o princípio do sustento do ministério sacerdotal na dispensação da lei é o mesmo na dispensação da graça (Mt 10.10; Lc 10.7; Gl 6.6; Hb 13.16).

E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário. Não andeis de casa em casa. Lucas 10:7

E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui. Gálatas 6:6

E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada. Hebreus 13:16

Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar? 1 Coríntios 9:13

 

 

Paulo vivia de salário dado pelas igrejas.

Outras igrejas despojei eu para vos servir, recebendo delas salário; e, quando estava presente convosco e tinha necessidade, a ninguém fui pesado. 2 Coríntios 11:8

bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente. Filipenses 4:15

 

Sabe porque DEUS exigiu dízimo na lei?

Porque a lei condena o homem e DEUS sabe que o homem ama mais o dinheiro do que a DEUS.

Assim o homem, condenado pela lei, buscaria a um Salvador. Alguém que o pudesse salvar da condenação da lei. JESUS.


Dízimos e ofertas devem ser dados por amor e não por obrigação. DEUS ama ao que dá com alegria.

Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. 2 Coríntios 9:7

 

Judas também amou o dinheiro mais do que a DEUS e um demônio entrou nele e o atormentou para trair JESUS e para fazer com que ficasse pior ainda e se matasse a si mesmo.
Veja que antes de vender JESUS já roubava da sacola de dinheiro de JESUS.
Jo 12.6 Ora, ele disse isto, não porque tivesse cuidado dos pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, subtraía o que nela se lançava.


Jo 13.29 pois, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe queria dizer: Compra o que nos é necessário para a festa; ou, que desse alguma coisa aos pobres.
Lc 22:3 Entrou então Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, que era um dos doze.

Jo 13:2 Enquanto ceavam, tendo já o Diabo posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, que o traísse.

Lc 22:48 Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?
Até 1.18 (Ora, ele adquiriu um campo com o salário da sua iniquidade; e precipitando-se, caiu prostrado e arrebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram.

Um dos motivos de alguns estarem Desigrejados é o dízimo. Combatido também por seitas como a Igreja do Véu (cristã do Brasil).

Ele já era ladrão antes do demônio entrar nele e entrou por causa disso mesmo.

Andou com JESUS, ouviu JESUS pregar, Viu os milagres e sinais que JESUS fazia e mesmo assim amou mais a Mamom do que a JESUS.

 


As fontes legítimas de recursos da igreja local são os dízimos e as ofertas.

As bases escriturísticas dos dízimos e das ofertas são o Antigo e o Novo Testamento.

A mordomia em relação aos dízimos e ofertas na igreja local envolve a gratidão e o princípio das primícias.

 

No Novo Testamento aquele que não é dizimista é considerado avarento. Discípulo de Mamom. Também considerado como não cuidando do sustento de seus líderes espirituais e das despesas da Igreja de CRISTO. JESUS foi dizimista (cumpriu toda a lei - Mt 5:17,18; Hebreus 4:15). Nunca revogou o dízimo. Pelo contrário o autenticou.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas. Mateus 23:23

Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicador, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus. Efésios 5:5

Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus. 1 Coríntios 6:10
Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. 1 Timóteo 6:10
Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer a um e amar ao outro ou se há de chegar a um e desprezar ao outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. Lucas 16:13

Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho. 1 Coríntios 9:13,14

 

 

Lição 7, A Mordomia dos Dízimos e Ofertas

3º Trimestre de 2019 - Tempos, Bens e Talentos - Sendo Mordomo Fiel e Prudente com as coisas Que DEUS nos tem dado - Comentarista CPAD - Elinaldo Renovato de Lima

Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Malaquias 3.7-12

7 - Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? 8 - Roubará o homem a DEUS? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. 9 - Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação. 10 - Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. 11 - E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. 12 - E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos.

 

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

A igreja local tem como recursos de subsistência os dízimos e as ofertas. Assim, cabe aos seus membros o financiamento da instituição local. O que, de fato, é muito saudável. Não é saudável uma igreja financiada pelo Estado ou outro meio extrabíblico. A igreja local é a expressão visível da Igreja de CRISTO. Sua missão é evangelizar, manter a comunhão dos santos e servir aos santos e os de fora em suas necessidades. Portanto, os dízimos e as ofertas devem ser administrados na perspectiva do serviço cristão. Assim, é um privilégio financiar o Reino de DEUS na Terra.

 

 

PONTO CENTRAL

A entrega do dízimo e das ofertas é uma bênção e um privilégio.

 

 

Resumo da Lição 7, A Mordomia dos Dízimos e Ofertas

I – AS FONTES DE RECURSOS DA IGREJA LOCAL 

1. Dízimos e ofertas.

2. O cuidado com recursos externos.

3. Outras fontes de recursos.

II – A BASE BÍBLICA PARA OS DÍZIMOS E AS OFERTAS

1. Os dízimos no Antigo Testamento.

1.1. Origem do dízimo.

1.2. O dízimo é do Senhor (Lv 27.30).

1.3. O objetivo do dízimo no Antigo Testamento.

2. O dízimo no Novo Testamento.

2.1. O dízimo é necessário para manter o ministério em tempo integral.

2.2. O dízimo é necessário para a assistência social.

3. As ofertas nas Escrituras.

III – A MORDOMIA DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS NA IGREJA LOCAL

1. Como deve ser a entrega dos dízimos e das ofertas na igreja local? 

1.1. Com gratidão a DEUS.

1.2. O dízimo deve ser calculado a partir da renda bruta.

1.3. Os dízimos e as ofertas devem ser levados “à casa do tesouro”.

2. O dízimo dos empresários.

2.1. O dízimo deve ser calculado com base na renda.

2.2. O controle da renda.

 

 

PARA REFLETIR - A respeito de “A Mordomia dos Dízimos e Ofertas”, responda:
Qual a fonte legítima de recursos da igreja local? A igreja local tem como fonte legítima de recursos os dízimos e as ofertas.

De acordo com a Bíblia, a quem pertence o dízimo? O dízimo é do Senhor (Lv 27.30).
O que o Senhor JESUS denuncia em Mateus 23.23? O legalismo e a hipocrisia dos fariseus, e não a entrega do dízimo. 

O cálculo do dízimo deve ser feito em cima de qual renda? O dízimo deve ser retirado da renda bruta (para os que não são comerciantes).

Como o empresário pode controlar a sua renda para calcular o dízimo? O empresário cristão deve anotar numa planilha, no computador ou mesmo num caderno, o quanto e a regularidade do lucro líquido de sua empresa e assim dizimar (depois de descontar folha de pagamento, energia, água, telefone etc.).

 

 

Comentário rápido do Pr Henrique da Lição 7, A Mordomia dos Dízimos e Ofertas

INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos sobre os dízimos e ofertas na obra de DEUS. Veremos que, de um lado, os dízimos e as ofertas pertencem a DEUS e devem ser-lhe entregues com amor, alegria, fidelidade e reconhecimento de que DEUS é quem nos dá tudo o que possuímos. Por outro, a liderança eclesiástica deve aplicar os recursos de forma correta, fiel e transparente. Assim, a mordomia desses recursos deve ser executada com base nos princípios da Bíblia Sagrada.

 

A lei é um conjunto de normas da Aliança que foi dada após Abraão, Isaque e Jacó (após os patriarcas). Através de Moisés veio a Lei. Assim como existem as normas existem bênçãos para quem as obedecer e maldições para quem não as obedecer (deuteronômio 28).

Abraão obedeceu a DEUS e foi justificado por isso e DEUS colocou na lei a Obediência.

Abraão deixou a idolatria e DEUS colocou na lei não adorar a ídolos.

Abraão ofereceu seu filho em sacrifício e DEUS se agradou e colocou os sacrifícios na lei (era para ser pela fé e com amor como Abraão fez).

Abraão deu dízimos e DEUS se agradou e colocou na lei (era para ser pela fé e com amor como Abraão fez).

Porque este Melquisedeque; que era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; sem pai, sem mãe, a quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz; sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas, sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre. Hebreus 7.1-3

Mas aquele cuja genealogia não é contada entre eles tomou dízimos de Abraão e abençoou o que tinha as promessas. Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior Hebreus 7.6, 7. De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? Hebreus 7.11

Melquisedeque era sacerdote do DEUS altíssimo, o DEUS verdadeiro mesmo (nesta época ainda não havia adoração a Baal). Era rei de Salém que é Jerusalém. Não tinha genealogia, ou seja, não eram conhecidos seus pais e avós e demais ascendentes. Melquisedeque era um verdadeiro adorador do Senhor. Melquisedeque não estava limitado a uma raça ou tribo, sendo, portanto, universal. Melquisedeque era superior a Arão porque: (1) Abraão, ancestral de Arão, pagou dízimos a Melquisedeque; (2) Melquisedeque abençoou Abraão; (3) os sacerdotes levíticos estavam sujeitos à morte, mas não há nenhuma informação sobre a morte de Melquisedeque. Portanto, Cristo e seu sacerdócio são superiores a Arão e seu sacerdócio. Portanto, Melquisedeque é uma tipologia de Cristo e de seu sacerdócio eterno e universal.

Como o dízimo era praticado desde antes de Moisés receber a lei de Deus, muitos têm argumentado que para o cristão ele possui um padrão atemporal, ao invés de ser meramente uma parte da lei cerimonial do AT que já foi cumprida. O crente do NT, assim como o israelita, deve reconhecer que ele é apenas um mordomo (por exemplo, 1 Co 4.1,2; veja Ocupações: Mordomo) e que Deus é o dono de tudo. Na lei era obrigação, no NT é entregue por amor a DEUS e sua obra de salvação.

 

 

Dízimo - (Strong português) -  מעשר ma Ìaser ou מעשׁר ma Ìasar e (no pl.) fem.מעשׁרה ma Ìasrah - (Hebraico)

1) dízimo, décima parte 

1a) décima parte 

1b) dízimo, pagamento de uma décima parte

 Dízimo - (Strong português) - δεκατη dekate (Grego)

1) décima parte de algo, dízimo

1a) décima parte do saque tomado de um inimigo

 1b) dízimo dos frutos da terra e dos rebanhos, que pela lei de Moisés eram entregues aos Levitas na congregação de Israel ou que vendiam e levavam até o templo o dinheiro (Dt 14:22-25).

 

Oferta (Strong português) -  מנחה minchah - repartir, i.e. conceder;

1) presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne

1a) presente, dádiva

1b) tributo 

1c) oferta (para DEUS) 

1d) oferta de cereais

 

 

Dízimo

Sempre veremos que a motivação deve ser corresponder ao amor de DEUS, lhe demonstrando nosso reconhecimento de que tudo o que temos ou possuímos foi ELE mesmo que nos deu. O dízimo é do Senhor e apenas lhe entregamos o que já é dele mesmo, que nos deu o todo (Glória a DEUS que Ele nos concedeu 90%, imagine se Ele exigisse 90% para Si).

A teologia da prosperidade ensina a barganhar com DEUS. É a teologia do

merecimento, também ensinada em todas as falsas religiões que ensinam que o homem é justificado pelas suas obras.

Na verdade, dizimar é entregar a DEUS o que já é Dele. Não há vanglória nenhuma nisso. Apenas fazemos o que é nossa obrigação.

 

Glória a DEUS. Eu tenho várias experiências com DEUS na área de finanças. Paguei uma vez as contas de seis meses de um pastor num bairro para que nada nos prejudicasse ganhar as almas daquele bairro (igreja lotou em 3 meses). Comprei dois terrenos para construção de duas congregações e DEUS me deu uma casa, um carro zero e uma moto zero. Mas tudo isso são ofertas que damos para a obra de DEUS. Já nos dízimos sempre fui fiel e nas vezes que me faltou o de comer no campo missionário clamei a DEUS e me lembrei de sua palavra e ELE providenciou meu sustento. Agora estou a 6 anos e dois meses desempregado, mas não devo nada a ninguém e DEUS me sustenta todo dia. Continuo sendo dizimista com as ofertas que recebo. Glória a DEUS.

 

A igreja segue o que está na bíblia desde Abraão. Contribui para a obra de DEUS com seus dízimos e ofertas.

 

O Dízimo sempre esteve como prática na vida do israelita - Até na hora de orar tentava se justificar perante DEUS por ser dizimista fiel.

Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. Lucas 18:12

 

JESUS não mandou parar de dar o dízimo e nem condenou o dízimo, e nem algum apóstolo.

Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de DEUS. Importava fazer estas coisas, e não deixar as outras. Lucas 11:42

 

Em algumas traduções aparece a palavra Dízima, mas em nosso português dízima tem outro sentido. Então leia como se estivesse dizendo a décima parte, ou seja, dízimo.

 

Dízima: Substantivo ou Adjetivo

O que é Dízima:

Diz-se de cálculo dos decimais.

Exemplo de uso da palavra Dízima:

Qual a dízima desse número?

 


Dízimo - Décima parte de um todo. 10% de um total ganho. 10% = 10/100 = 1/10 = 1 décimo de tudo o que ganho, seja de dinheiro ou de animais ou de plantações etc. Se sou lavrador ou tenho alguma profissão onde não recebo em dinheiro, então, transformo o que ganho em dinheiro porque na igreja não tem um galpão gigante para colocar tudo o que ganho e o dos outros. O pastor depois teria que vender tudo para fazer dinheiro e com esse dinheiro pagar as despesas da igreja. Muito mais fácil e prático dar o dízimo em dinheiro já.

O Dízimo também era dado em dinheiro durante a dispensação da lei.

Dt 14:24 E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o SENHOR teu DEUS para ali pôr o seu nome, quando o SENHOR teu DEUS te tiver abençoado, 25 Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu DEUS;

FAZ ISSO CHEGAR A TODOS OS QUE VOCÊ TEM CONTATO, POIS O DIABO TEM SE INFILTRADO NO MEIO DA IGREJA PARA PERVERTER ALGUNS TENTANDO IMPEDIR A OBRA DE DEUS DE CRESCER.

 

Dízimo só pode ser dado à Igreja onde se congrega. Quem decide o destino do dízimo é o pastor. Ml 3.10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro (Era o Gazofilácio do templo chamado por JESUS de Casa de DEUS).

vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. Atos 4:34 (Era tudo entregue aos apóstolos e eles distribuíam segundo a necessidade de cada um)

 

 

Neemias 12:44 Naquele mesmo dia foram nomeados os homens encarregados dos depósitos, das ofertas movidas, dos dízimos, das ofertas dos primeiros frutos das colheitas, e para recolher essas ofertas das lavouras, conforme mandava a Lei de Moisés. Essas ofertas eram destinadas aos sacerdotes e aos levitas, pois o povo de Judá gostava muito dos sacerdotes, dos levitas e do trabalho que eles faziam.
VEJA QUE OS DÍZIMOS ESTÃO PRESENTES E AS OFERTAS TAMBÉM NA CONSTRUÇÃO DO TEMPLO E ATÉ OS SACERDOTES PAGAVAM DÍZIMOS DE SEUS DÍZIMOS.

Também falarás aos levitas, e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado por vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor, os dízimos dos dízimos. Números 18:26

 

 

PARA QUEM NÃO PERCEBEU, existe um movimento na internet já há um bom tempo, principalmente articulado por pessoas da Congregação Cristã do Brasil (do véu) e alguns calvinistas para desestabilizarem as Assembleias de DEUS. Para isso se infiltram em grupos e passam a criticar os pastores, as manifestações do ESPÍRITO SANTO e os dízimos.

 

 

A BÍBLIA CHAMA DE LADRÃO O QUE NÃO DÁ O DÍZIMO. O QUE AMA MAIS O DINHEIRO DO QUE A DEUS TAMBÉM É AVARENTO E É ADORADOR DE MAMOM.

Estamos vivendo a época do materialismo exagerado.

Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a DEUS e a Mamom. Mateus 6:24

 

 

Como para mim quem não dá o dízimo, sendo que ganha alguma coisa material, é avarento, então não está salvo.

Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a DEUS e a Mamom. Lucas 16:13

Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; 1 Timóteo 3:3

Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, 2 Timóteo 3:2

Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de CRISTO e de DEUS. Efésios 5:5

Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo. 1 Coríntios 5:10

Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. 1 Coríntios 5:11

Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de DEUS.

 

Como para mim quem não é dizimista e ganha alguma coisa material é ladrão, não entrará no céu. Roubará o homem a DEUS? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Malaquias 3:8

 

Nós não vamos falar isso na igreja para não ofender, pois o pastor deve preservar as ovelhas e ajudar apara que cheguem ao céu. O assunto é grave e deve ser ensinado na igreja, pois pode sim levar o crente a perder sua salvação. Pouco se ensina na Igreja sobre dízimo, mas é uma doutrina bíblica importantíssima. O Joio deve ser conservado junto com o trigo até a colheita.

 

Nosso papel de pastores ou líderes ou professores é livrar da condenação o máximo possível de pessoas ensinando-lhes como fazer para escaparem da condenação. JESUS vai nos cobrar isso.


Veio, pois, a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu, dizendo: Porventura é para vós tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa fica deserta? Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vestis-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei, e serei glorificado, diz o Senhor. Esperastes o muito, mas eis que veio a ser pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu dissipei com um sopro. Por que causa? disse o Senhor dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, enquanto cada um de vós corre à sua própria casa. Por isso retém os céus sobre vós o orvalho, e a terra detém os seus frutos. E mandei vir a seca sobre a terra, e sobre os montes, e sobre o trigo, e sobre o mosto, e sobre o azeite, e sobre o que a terra produz; como também sobre os homens, e sobre o gado, e sobre todo o trabalho das mãos. Ageu 1:3-11

 

ABRAÃO É PAI DA FÉ E PELA FÉ QUE DEVEMOS DAR O DÍZIMO A JESUS CRISTO, NOSSO SUMO SACERDOTE.

E bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo. Gênesis 14:20

Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior. E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive. E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos. Porque ainda ele estava nos lombos de seu pai quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro.
De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei. Porque aquele de quem estas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar, Hebreus 7:7-13 JESUS É DO SACERDÓCIO DE MELQUISEDEQUE. - É PARA ESSE SACERDÓCIO QUE ABRAÃO DEU O DÍZIMO. - NÃO PARA A LEI REPRESENTADA POR ARÃO, MUITO TEMPO DEPOIS. - A LEI DUROU ATÉ JOÃO - DAI PARA FRENTE O SACERDÓCIO É DE CRISTO SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE QUE É A ORDEM DE JESUS, TUDO PELA FÉ QUE AGRADA A DEUS E NÃO MAIS PELA LEI. - ENTÃO SE ABRAÃO DEU O DÍZIMO A MELQUISEDEQUE, NÓS DAMOS O DÍZIMO A JESUS, PELA FÉ.

Esse estudo acima mostra que após a lei ser abolida vem o sacerdócio de JESUS que você deve saber que é segundo a ordem de Melquisedeque (é novo testamento, é doutrina). Quando damos dízimo ao pastor, estamos dando dízimo a CRISTO, pois este representa JESUS na igreja ( ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre: Apocalipse 3:7 (Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil. Hebreus 13:17).

 

 

O NOME PASTOR ESTÁ SENDO DENEGRIDO PELA SOCIEDADE E ATÉ PELA MAIORIA DOS CRENTES.

A difamação dos pastores por parte dos calvinistas e CCB teem feito irmãos pecarem contra seus pastores.

Estão espalhados nos grupos pela internet difamando nossos líderes.

Ajude seu pastor. Se aproxime dele. Veja em que estão sendo gastos os dízimos direitinho.

 

 

DENÚNCIA - Tem muita coisa na internet sobre desigrejados, contrários a dízimos e pastores, também sobre não atualidade dos dons e críticas aos pentecostais por manifestações do ESPÍRITO SANTO etc. Tudo armação de Satanás para a atrapalhar a obra de DEUS - Pior é que consegue arrebanhar incautos

Cada grupo de WhatsApp tem 250 pessoas que estão recebendo esse material diariamente. São milhões de adeptos de Satanás infiltrados principalmente em grupos de Assembleianos.

Temos que Repreender e combater esses demônios.

Até quem é bem-informado está caindo. Saindo das Assembleias para irem para as reformadas e CCB.

 

ONDE É GASTO SEU DÍZIMO? Exemplos. Energia elétrica, água, telefone, concertos diversos ar condicionado, instrumentos musicais, etc..., salário maestro, faxineira, salário pastor e funcionários de escritório, Missionários, aluguel de congregações e ajuda aos dirigentes, construção de igrejas, envelopes, folhetos evangelísticos, cruzadas (aluguel de som, cantores e pregadores com hotel, restaurante e passagens de ida e volta), imóveis da igreja onde serão construídas igrejas (terrenos), IPTU, reuniões ministeriais, cartão de membro, computadores, impressoras, papel para impressoras, papel higiênico para os banheiros, material de limpeza, etc...

 

 

Ajuda de outras lições

LIÇÃO 9, DÍZIMOS E OFERTAS -  Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos - A Verdadeira prosperidade - A vida cristã abundante -

Comentários da revista da CPAD: Pr. José Gonçalves - Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Malaquias 3.10,11; 2 Coríntios 9.6-8.

Malaquias 3

10 - Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.11 - E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.

2 Coríntios 9

6 - E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.7 - Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com alegria.8 - E DEUS é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra.

 

O OUTRO LADO DO DÍZIMO

É uma vergonha ver como as igrejas evangélicas hoje aplicam seus recursos. O enriquecimento de seus líderes é visto e conhecido por todos sem nenhum tipo de cuidado (para não dizer vergonha), pois se consideram reis da prosperidade financeira, sem impostos e sem cobrança de qualquer pessoa. Creio que já chegou a hora dos membros começarem a dar palpite na administração que é feita por pastor sem capacidade para administrar corretamente os bens da Igreja de CRISTO. Igrejas com pastores de caminhonete zero, mansões, mas, sem missionários, sem dependências para escola bíblica dominical, sem instrumentos e sonorização adequada, sem assentos dignos, sem climatização, sem capacidade para se fazer cruzadas e sem verba para divulgação, sem salários dignos para seus funcionários que muitas vezes, e na maioria das vezes, nem carteira assinada têm; isso é demais para nossas pobres mentes cristãs.

Para onde está indo os dízimos e ofertas? para a obra de DEUS é que não é. Pastores, se vocês não quiserem ver o dinheiro sumir, comecem a administrar as coisas de DEUS com zelo e temor!

Sabemos que os dízimos são dados à Igreja e na Igreja, mas o mínimo de senso crítico devemos ter ao depararmos com a atual situação da Igreja. Falta dinheiro para tudo, menos para uns poucos privilegiados.

Até quando meu DEUS? Ajude-nos a continuar contribuindo sem olharmos para os que recebem, sabendo que estamos dando para o SENHOR e não para eles. Está ficando cada dia mais difícil!

Despertem pastores senão a fonte seca!!!!!

 

Só para constar:

Existem ofertas que damos sem saber onde vão ser aplicadas e existem ofertas que damos direcionando para alguma coisa que detectamos ser necessário (ex. relógio da parede, mesa, tapete, lâmpada, cortina, projetor, quadro, giz, cartolina, cadeira, telha, tijolo etc.)

PORQUE SOU DIZIMISTA?

1. Sou Dizimista porque o Dízimo é SANTO. Lv 27.30 Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, pertencem ao senhor; santos são ao Senhor. 31 Se alguém quiser remir uma parte dos seus dízimos, acrescentar-lhe-á a quinta parte. 32 Quanto a todo dízimo do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo da vara, esse dízimo será santo ao Senhor.

2. Sou Dizimista porque quero ser participante das grandes bênçãos. Ml 3.11 Também por amor de vós reprovarei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; nem a vossa vide no campo lançará o seu fruto antes do tempo, diz o Senhor dos exércitos. 12 E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos exércitos.

3. Sou Dizimista porque amo a obra de DEUS na face da Terra. Ml 3.10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança.

4. Sou Dizimista porque não quero ser amaldiçoado.  Ml 3.9 Vós sois amaldiçoados com a maldição; porque a mim me roubais, sim, vós, esta nação toda.

5. Sou Dizimista porque DEUS é dono de tudo. Sl 24. 1 Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam.

6. Sou Dizimista porque eu mesmo vou gozá-lo na casa de DEUS. Dt 14.23 E, perante o Senhor teu DEUS, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu DEUS por todos os dias.

7. Sou Dizimista porque mais bem-aventurado é dar do que receber. At 20.35 Em tudo vos dei o exemplo de que assim trabalhando, é necessário socorrer os enfermos, recordando as palavras do Senhor JESUS, porquanto ele mesmo disse: Coisa mais bem-aventurada é dar do que receber.

8. Sou Dizimista porque DEUS ama ao que dá com alegria. 2 Co 9.7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque DEUS ama ao que dá com alegria.

9. Sou Dizimista porque tudo vem das Mãos de DEUS. 1Cr 29.14 Mas quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos fazer ofertas tão voluntariamente? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos.

10. Sou Dizimista porque não sou avarento. 1 Tm 6. 10 Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores

11. Sou Dizimista porque meu rico tesouro está nos céus. Mt 6.19-21 19 Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam; 20 Mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam. 21 Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.

12. Sou Dizimista porque tudo que peço recebo. Mt 7.7-9. 7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á. 8 Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á. 9 Ou qual dentre vós é o homem que, se seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra?

13. Sou Dizimista porque obedeço a DEUS. At 5.29 Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a DEUS que aos homens. Pv 10. 22 A bênção do Senhor é que enriquece; e ele não a faz seguir de dor alguma.

14. Sou Dizimista porque a benção de DEUS é que enriquece. Pv 10:22 A bênção do Senhor é que enriquece; e ele não a faz seguir de dor alguma.

15. Sou Dizimista porque para cada lei, DEUS promete recompensa. Sl 19. 7 A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos simples

16. Sou Dizimista porque receberei de DEUS com a mesma medida. Lc 6. 33 E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que mérito há nisso? Também os pecadores fazem o mesmo

17. Sou Dizimista porque os pensamentos de DEUS são mais altos que os meus. Is 55. 9 Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.

18. Sou Dizimista porque DEUS me escolheu e me nomeou. Jo 15. 16 Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.

19. Sou Dizimista porque DEUS diz: "Fazei prova de Mim" . Ml 3. 10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança.

20. Sou Dizimista porque minha descendência não vai mendigar o pão. Sl 37. 25 Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão.

21. Sou Dizimista porque meu salário não será posto em saco furado. Ag 1. 6 Tendes semeado muito, e recolhido pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para o meter num saco furado.

22. Sou Dizimista porque é minha responsabilidade o sustento da igreja. Ml 3. 10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança.

23. Sou Dizimista porque quero ter a consciência tranquila. 1Tm 1. 19 conservando a fé, e uma boa consciência, a qual alguns havendo rejeitado, naufragando no tocante à fé;

24. Sou Dizimista porque tudo o que o homem plantar, isso ceifará.  Gl 6. 7 Não vos enganeis; DEUS não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará.

25. Sou Dizimista porque DEUS suprirá todas as minhas necessidades. Fl 4. 19 Meu DEUS suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em CRISTO JESUS.

Na verdade na nova aliança tudo o que é meu, não é meu, mas de DEUS, eu administro e aplico na obra.                                      

Estudo adquirido a partir de www.estudosbiblicos.com

 

RESUMO:   

1- O que é Dízimo? Corresponde à décima parte do que se arrecada.

 2- Porque dar ou entregar o Dízimo? Não sei se a palavra certa seria dar, ou pagar, ou entregar, mas basicamente quando alguém sente o desejo de ajudar a obra de DEUS, reconhecendo em seus líderes pessoas que estão vivendo exclusivamente pela causa do mestre JESUS; levam sua contribuição ao templo ou congregação para que haja mantimento e suficientes fundos para as despesas na obra de DEUS, isso sempre agradecidos a DEUS, sabendo que é DELE mesmo que receberam aquilo que estão devolvendo. O dízimo já é a parte de DEUS. Só entregamos a ELE o que é DELE.

 3- Todos os membros biblicamente são "obrigados" a dar o Dízimo? Ninguém é obrigado a dar o dízimo. O dízimo é uma opção de ajuda na obra de DEUS, devendo o dizimista ter em mente de que é apenas um mordomo de DEUS aqui na terra, aplicando seus rendimentos provindos de DEUS, na obra do próprio DEUS e não se esquecendo que tudo o que temos ou possuímos devemos ao próprio DEUS e devemos não só dar o dízimo, mas também ofertas para que o trabalho do Senhor não seja prejudicado e sempre possa progredir na evangelização dos povos.

" MAIS BEM-AVENTURADA COISA É DAR DO QUE RECEBER!" (JESUS)

"Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam" (Sl 24.1).- LEITURA BÍBLICA: I Tm 6.6-10

 

MORDOMIA CRISTà

Há uma grande diferença entre POSSE e MORDOMIA: DEUS é o possuidor de todas as coisas (Gn 14.19-22; Sl 24.1; 50.1-12; 68.19; 89.11; Ag 2.8). Enquanto Mordomia implica que não somos donos; somos apenas mordomos responsáveis que devem prestar contas (Mt 25.14-30; 

Lc 19.11-26). Temos diferentes relações entre dono-mordomo: 

a) Vida, o que recebemos (Gn 1.27-28; At 17.25; Tg 1.17). 

b) Tempo, o que nos foi outorgado (Pv 24.30-34); Sl 90:12). 

c) Talentos, o que nos foi dado para usar (Mt 25.14-30). 

d) Possessões, o que nos é confiado (Mt 6.19-21; Co 3.1- 2). 

e) Finanças, o que ganhamos com o nosso trabalho (I Co 16.1-2).

Para sermos um bom mordomo são necessários os requisitos:

a) Fidelidade (I Co 4.1-2). 

b) Disposição a receber ensino (Sl 27.11). 

c) Desejo de servir as pessoas (Rm 12.10-13). 

d) Um coração de servo (Gl 5.13). 

e) Disposição para dar (Lc 6.38). 

 

AS FINANÇAS 

A questão financeira tem um tratamento bíblico bastante sério: 

a) Os Evangelho contém mais advertências contra o dinheiro e seu mau uso do que contra qualquer outro assunto. 

b) Um em cada seis versículos do N.T. faz alguma referência ao dinheiro. 

c) Quase a metade das parábolas de JESUS tem alguma referência a dinheiro,

especialmente advertência contra a cobiça. 

d) Judas vendeu CRISTO por dinheiro, que nunca chegou a usá-lo. 
e) Satanás na cena da glória da igreja primitiva através do dinheiro, quando se vivia um ambiente de doação (At 5:1-10). 

f) O pecado de "Simonia" refere-se a dinheiro e a tentar comprar os dons de DEUS com ele (At 8:14-24). 

g)  Riqueza e tradição (Ap 13:16-18), são palavras ligadas ao poder de comprar e vender. Em si o dinheiro não é mau. É o amor ao dinheiro que é a raiz de todos os males (I Tm 6.7- 10). 

 

DÍZIMOS E OFERTAS 

As Escrituras dizem o seguinte sobre dízimos e ofertas: 

a) Devemos trazer nossos dízimos e ofertas à tesouraria da casa de DEUS (casa do tesouro, Ml 3.7- 12). 

b) A casa de DEUS é o lugar onde o povo de DEUS é "alimentado". 

 

O dízimo é para nossos dias? Sim, tanto no V.T. como no N.T. os participativos devem entregar o dízimo das suas rendas: 

I ) O DÍZIMO ANTES DA LEI 

a) Abraão (sob aliança, Gn 14:18-20). 

b) Jacó (sob aliança, Gn   28:22). 

II) O DÍZIMO SOB A LEI: Israel, aliança mosaica (Lv 27.30-33; Nm 18.20-24; 25-32). 
III) O DÍZIMO SOB A GRAÇA: JESUS confirmou o dízimo. O dízimo não era da lei, mas antes da lei (Mt 23.33; Lc 11:42; 18.12; Hb 7.1-21). 

"Roubará o homem a DEUS? todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos: Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento n a minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança" (Ml 3.8-10). 

 

PRINCÍPIOS DO DAR 

a) Dar-nos primeiramente ao Senhor (II Co 8.5). 
b) Dar de boa vontade (II Co 8:3-12). 
c) Dar com alegria (II Co 9:7). 
d) Dar com generosidade, com liberalidade (II Co 8.2; 9.13). 
e) Dar proporcionalmente (II Co 9.6; 8.14-15). 
f) Dar regularmente (I Co 16.1-2). 
g) Dar sistematicamente (II Co 9.7). 
h)Dar com amor (II Co 8.24). 
i) Dar com gratidão (II Co 9.11-12). 
j) Dar como ministração ao Senhor e seus santos (II Co 9.12- 13). 

DESTAQUE: O que dá pela LEI, dá por obrigação. O que dá por AMOR, dá por prazer. Louvado seja DEUS. 


  CONCLUSÃO 

Hoje alguns grupos, até evangélicos, vivem uma verdadeira exploração das pessoas bem-intencionadas, em relação ao dinheiro. Há denominações que administram bem os seus dízimos e ofertas, à estas que o tempo já demonstrou responsabilidade e compromisso com o Reino de DEUS,  são dignas de receberem os dízimos e ofertas de seus membros, porque neste caso está administrando o trabalho e a dignidade de vida de cada um. Sejamos dizimistas. 

http://www.geocities.com/Athens/Academy/3958/doutrinas/dizimo.htm

 

MELQUISEDEQUE ABENÇOA ABRAÃO

Ao voltar vitorioso da guerra, Abraão encontrou-se com Melquisedeque.

1. Quem era Melquisedeque? 

Era rei de Salém e sacerdote do DEUS Altíssimo (Gn 14.18). Certamente era um rei cananita que servia o DEUS verdadeiro. (SC)

2. Melquisedeque, um tipo de CRISTO. 

Consideremos alguns pontos de coincidência entre os dois: **Feito semelhante ao Filho de DEUS * * (Hb 7.3).

a) Seu nome. Melquisedeque significa "rei de justiça". JESUS é a nossa justiça (Jr 23.6). Ele é Rei (l Tm 6.15). Melquisedeque era rei de paz. JESUS é o Príncipe da Paz (Is 9.6). Ele é a nossa Paz (Ef 2.14).

b) Seu ministério. A investidura de Melquisedeque no sacerdócio do DEUS Altíssimo não estava vinculada à condição de pertencer à tribo de Lê vi, pois este ainda nem existia. Melquisedeque era cananeu. DEUS falou por Davi uma mensagem profética a respeito de JESUS:  Tu és sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque" (SI 110.4). Assim como Melquisedeque, CRISTO foi chamado por DEUS para ser o Sumo Sacerdote. Sem ter vínculo com a tribo de Levi. JESUS, enquanto homem ,nasceu na tribo de Judá.

c) Sua genealogia. "Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio nem fim de dias" (Hb 7.3). Estes dados acerca de Melquisedeque não ficaram registrados na história da sua vida. E esta omissão foi aproveitada pelo ESPÍRITO SANTO como uma alegoria de CRISTO, o qual é DEUS de eternidade a eternidade e não teve pai terreno (SI 90.2).

d) Seu ministério gentílico. Melquisedeque era cananeu e. portanto. sacerdote em um país gentílico. CRISTO veio para trazer salvação a todos os homens, isto inclui os gentios. **E no seu nome os gentios esperarão" (Mt 12.21).

e) Melquisedeque confortou Abraão com pão e vinho (Gn 14.18). CRISTO nos convida à sua mesa, para com o pão e o vinho, símbolos de sua morte, tonificar a vida daqueles que estão empenhados numa luta que não é contra a carne e o sangue, mas. sim. contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais (Ef 6.12).

 

Genesis 14.20 - E bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.

 

3. A bênção sobre Abraão. Melquisedeque abençoou Abraão em nome do DEUS Altíssimo (Gn 14.19). Dessa maneira, Melquisedeque glorificou a DEUS porque Ele (não a força de Abraão) havia sido a causa da vitória sobre os inimigos naquela peleja (Gn 14.20).

 

4. Abraão» o dizimista. Abraão pagou o dízimo do despojo a Melquisedeque (Gn 14.20). Isto ele fez porque DEUS lhe havia revelado o valor espiritual de Melquisedeque. Foi assim que Abraão encontrou-se pela primeira vez com um homem de DEUS, desde que iniciou a sua caminhada de fé, e deve ter experimentado uma profunda comunhão espiritual, e deve ter saído deste encontro enriquecido em sua vida espiritual. É assim que deve ser entre os verdadeiros servos de DEUS (Rm 1.11.12).

 

DÍZIMOS E OFERTAS (CPAD - BEP)

Ml 3.10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.”

DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS. A palavra hebraica para “dízimo” (ma’aser)

significa literalmente “a décima parte”.


(1) Na Lei de DEUS, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29; ver Lv 27.30). O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. DEUS considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf. Mt 25.15; Lc 19.13).
(2) No âmago do dízimo, achava-se a ideia de que DEUS é o dono de tudo (Êx 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1Co 4.7). Nas leis sobre o dízimo, DEUS estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.

(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).

(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis (ver Êx 35.20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx 36.3-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do templo (2Cr 31.5-19).
(5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo de DEUS reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de DEUS que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, DEUS castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo (Ml 3.9-12).


A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO. Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do NT.

(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a DEUS, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.

(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a DEUS, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).
(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de DEUS, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2; ver o estudo O CUIDADO DOS POBRES E NECESSITADOS), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).
(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a DEUS. Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10).

Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que DEUS nos tem dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12; ver 2Co 8.2).

(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (ver 2Co 8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor JESUS se entregou por nós (ver 2Co 8.9). Para DEUS, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4).
(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.

(7) DEUS tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; ver 2Co 9.6).

 

INTERAÇÃO

Professor, você é um dizimista fiel? Contribuir com os dízimos e as ofertas é um grande privilégio. Precisamos fazê-lo com alegria, pois tudo que temos pertence ao Senhor. Tudo vem dEle - nosso trabalho, saúde, família. A vida já é uma dádiva divina. De que adianta contribuir por constrangimento ou legalismo? DEUS não precisa do nosso dinheiro. Ele é o dono da prata e do ouro. Temos de contribuir impulsionados pelo amor abnegado e desinteresseiro. DEUS não está preocupado com a quantia que entregamos, mas com o nível de desprendimento, sacrifício e fé. Que sejamos mordomos fiéis do Senhor, sabendo que Ele é fiel para suprir todas as nossas necessidades.

 

OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Analisar a questão do dízimo e das ofertas dentro de uma perspectiva bíblica.

Conscientizar-se de que a prática do dízimo e das ofertas é uma forma de adoração ao Senhor.

Explicar os dízimos e as ofertas como fontes de bênçãos.

 

 

 

LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - JOVENS E ADULTOS -  4º Trimestre de 2003

-  Título: Mordomia Cristã — Servindo a DEUS com excelência - Comentarista: Elienai Cabral

 Lição 10: A mordomia do dízimo - Data: 07 de dezembro de 2003

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE -  Malaquias 3.7-10; 1 Coríntios 16.1,2.

 Malaquias 3

7 — Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o Senhor dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?

8 — Roubará o homem a DEUS? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas.

9 — Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação.

10 — Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.

 1 Coríntios 16

1 — Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia.

2 — No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as coletas quando eu chegar.

 

PONTO DE CONTATO

 Converse com sua turma sobre o conceito de dízimo. Lembre-se de que dizimar é muito mais que separar dez por cento de seus rendimentos ao final de cada mês.

Muitas pessoas na Bíblia doaram para DEUS não do que lhes sobejava, mas, ao contrário, foram impelidas a servir com tudo o que lhes restava. Basta recordarmo-nos da viúva de Serepta num momento em que o povo se angustiava sob intensa miséria, Ela atendeu à voz do profeta e foi recompensada. O momento propício para DEUS operar e quando a fé se sobrepõe à necessidade. Medite nisso.

 OBJETIVOS -  Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:

 Reconhecer porque o povo estava empobrecido nos dias de Malaquias.

Explicar os diversos sentidos da palavra dízimo na Bíblia.

Citar exemplos de personagens do Antigo Testamento que entregaram dízimos.

 

SÍNTESE TEXTUAL

 Quem gostaria de ser chamado de ladrão? Pois não há outro nome para aquele que não entrega o dízimo nem as ofertas ao Senhor. Partindo do princípio de que nada nos é próprio a não ser o pecado. Antes, tudo que temos nos foi concedido pelo Todo-Poderoso, temos a obrigação de devolver aquilo que não nos pertence com um coração grato e reconhecido porque Ele nos permite ficar com noventa por cento de nossa renda. A igreja precisa honrar seus compromissos e promover o Reino de DEUS. Para isso demanda recursos financeiros de seus membros, que devem empregá-los na sua obra com todo desprendimento, sabendo que agindo dessa forma acumularão bênçãos no presente e no porvir.

 ORIENTAÇÃO DIDÁTICA

 Peça aos seus alunos para relacionarem numa folha de papel tudo que eles têm recebido de DEUS (salvação, saúde, família, casa, alimento, amigos, escola, trabalho etc.). Agora peça para refletirem sobre quanto vale cada item relacionado e depois colocarem o valor ao lado. Após terem feito isso, deverão somar os valores e então comparar o valor total com o dízimo que costumam dar na igreja. Certamente haverá uma disparidade muito grande entre os dois, visto que alguns itens, como salvação, família e saúde, não têm preço.

 INTRODUÇÃO

 Malaquias é o último dos profetas do Antigo Testamento. Ele viveu aproximadamente 400 anos antes de CRISTO e, no meio do seu povo, ele foi o profeta corajoso para falar a Israel de bênçãos e maldições. A casa de DEUS estava empobrecida e sua manutenção abandonada porque o povo tornou-se infiel (como muitos hoje) nos dízimos e nas ofertas alçadas. A mensagem profética de Malaquias expôs publicamente o problema, reprovando e desafiando o povo a retomar o caminho bíblico, para que fosse outra vez abençoado.

 I. DEUS FALA SOBRE A RESTAURAÇÃO DA MORDOMIA 

1. Moral. Segundo o texto declara em Malaquias 3, versículos 6-18, Israel tinha abandonado os princípios morais da obediência e da fidelidade a DEUS no tocante aos dízimos e às ofertas alçadas. O apego às coisas materiais tem sido o elemento de maior dificuldade para muitos servos de DEUS. O amor ao dinheiro, maior que o amor a DEUS, é um tropeço na vida cristã. Quando as pessoas se afastam das leis de DEUS, estabelecidas na sua Palavra, necessitam de uma restauração moral e espiritual.

2. Arrependimento. O arrependimento profundo e sincero diante de DEUS é ponto de partida para o abandono dos erros. Arrependimento é mudança de atitude e tristeza para com o pecado cometido.

Israel havia pecado contra o Senhor e somente pelo arrependimento sincero e pleno haveria perdão e recuperação. DEUS disse a Israel: “Tornai vós para mim, e eu tornarei para vós” (Ml 3.7). No Novo Testamento, isto equivale ao que está escrito: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (1Jo 1.9).

3. Obediência. DEUS acusou Israel de ter abandonado suas leis e princípios, desobedecendo-os. Aprendemos que as bênçãos de DEUS em nossa vida estão vinculadas a uma vida de obediência à sua Palavra.

Israel precisava reconsiderar que “o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender, melhor é do que a gordura de carneiros” (1Sm 15.22). Se quisermos que as janelas do céu se abram sobre nós, devemos reconhecer nossos pecados e arrependermo-nos, bem como, obedecer aos estatutos divinos. Israel era o povo de DEUS (Am 7.15), entretanto, a mensagem inicial de JESUS para ele foi a de arrependimento (Mc 1.14,15).

 II. O SIGNIFICADO DO DÍZIMO NA BÍBLIA

 1. Sentido literal. Dízimo é o hábito regular pelo qual um cristão, procurando ser fiel ao ensino das Escrituras, separa para DEUS, pelo menos dez por cento de sua renda como um reconhecimento das dádivas divinas. Ele reconhece assim, que DEUS é o Senhor de tudo o que temos (Os 2.8,9; 1Co 10.26). O dízimo é o mínimo que o crente dispõe para DEUS. Com ele, as barreiras da arrogância, da avareza e do egoísmo são quebradas. O dízimo deve ser para o cristão uma redescoberta espiritual para levar à prosperidade material.

2. Sentido conceitual. Dízimo é a décima parte de um todo. É considerar que DEUS é a fonte de toda a possessão material (Sl 24.1; 1Co 10.26). Quando o crente reconhece que tudo o que temos é dádiva de DEUS, separa um décimo de seus rendimentos para expressar sua convicção de que DEUS é dono e doador de tudo o que possui. É importante perceber que DEUS continua sendo o dono das posses materiais confiadas ao homem, o qual é tão somente o mordomo desses bens que lhe foram confiados. Que patrão neste mundo daria 90% das suas posses e ficaria com apenas 10%? Só DEUS, rico e bondoso é capaz de proceder dessa forma. Tudo o que Ele requer é que o mordomo cumpra com lealdade a sua mordomia, e lhe devolva a única parte exigida — a décima parte. O dízimo bíblico é, pois uma dívida do homem para com DEUS.

3. Sentido moral. O dízimo é um testemunho da bondade criadora de DEUS. Quando entregamos o dízimo provamos a nossa dependência de DEUS e de suas bênçãos. A entrega do dízimo é o reconhecimento à fidelidade de DEUS. Quando um crente se recusa a entregá-lo é porque ainda não reconheceu plenamente o senhorio de DEUS. Esse crente, pensa que ele é mesmo dono daquilo que tem. Quando tributamos a DEUS com nossos dízimos, estamos reconhecendo, automaticamente, o senhorio do nosso DEUS (1Co 10.26; Ag 2.8).

4. Sentido espiritual. Considere três razões para entregar o dízimo ao Senhor.

a) Reconhecimento pelas bênçãos divinas. DEUS é o doador de tudo na vida. O homem pertence a DEUS (Gn 1.27; Ez 18.4). A terra pertence a DEUS (Sl 24.1; Hb 11.3; Cl 1.17; Sl 104.30).

b) Adoração. Faz parte da adoração cristã a contribuição feita pela Igreja para a obra de DEUS através dos “dízimos e ofertas” (1Co 16.1-4).

c) A Fé. Que valor terá a entrega dos dízimos sem o exercício da fé? Entrega sem fé é legalismo religioso sem fruto. Quando o crente separa um décimo dos seus rendimentos, deve fazê-lo com fé, em DEUS e nas suas promessas, e com gratidão pela provisão divina.

 III. O DÍZIMO NA BÍBLIA

 1. No Antigo Testamento.

a) O exemplo de Caim e Abel (Gn 4.2-7). A doutrina do dízimo é identificada ainda nos primórdios da criação. Caim e Abel, os primeiros irmãos da história humana, foram ensinados a ser leais ao Criador e oferecer, espontaneamente ao Senhor, alguma coisa do produto do seu trabalho, em gratidão pela bondade do Senhor. Caim trouxe do fruto da terra a sua oferta ao Senhor, e Abel “trouxe o primogênito das suas ovelhas e da sua gordura” (Gn 4.3,4).

b) O exemplo de Abraão (Gn 14.18-24). A primeira menção registrada do dízimo no Antigo Testamento ocorre quando Abraão trouxe sua oferta ao Senhor e a entregou ao rei Melquisedeque.

Notemos que Abraão o fez espontaneamente, em atitude de reconhecimento da sua mordomia a DEUS (Gn 14.22).

c) O exemplo de Jacó (Gn 28.18-22). Jacó era neto de Abraão. Seu dízimo era voluntário, como expressão de sua gratidão a DEUS pelas bênçãos recebidas. Observa-se que Jacó já havia recebido instruções acerca do dízimo através dos seus pais, Isaque e Rebeca. É um exemplo positivo para a família cristã hoje, ensinar os filhos a serem fiéis e agradecidos a DEUS com seus dízimos e ofertas.

d) O exemplo de Moisés. A prática do dízimo foi incorporada à lei para o povo de Israel. Todos os filhos de Israel adotaram o dízimo como um padrão de gratidão ao Senhor Todo-Poderoso. Na Lei, vemos por três vezes a citação do dízimo. A primeira referência (Lv 27.30-32) é o estabelecimento oficial da prática que já era observada antes. Cada judeu temente a DEUS deveria dar a décima parte de tudo que a terra produzisse, vegetal ou mineral. A segunda referência sobre o dízimo trata da principal finalidade dele (Nm 18.20-32). A terceira, acha-se em Deuteronômio, a partir de 12.5-12.

2. O dízimo no Novo Testamento. A prática do dízimo pelo povo de DEUS é anterior à lei. Como já vimos, ela apenas o incorporou aos seus preceitos. Entretanto, o dízimo passou a ter uma nova perspectiva na graça. O princípio de que DEUS é o verdadeiro dono do que temos, e a Ele tudo pertence, inclui o dízimo.

a) O exemplo de JESUS (Jo 13.15). JESUS deu uma nova dimensão à mordomia das finanças. Ele destacou primordialmente a necessidade de ter o coração desprendido dos bens materiais (Mt 6.24,33; Lc 12.15,21; 1Tm 6.16-19). Observe o preceito da mordomia estabelecida por JESUS nos seguintes textos (Mt 6.19-21,33; 10.8; Mc 12.17; 8.36; At 20.35; Lc 6.38).

b) O exemplo da igreja primitiva (At 4.32; 2Co 8.7). Sem dúvida, o derramamento do ESPÍRITO SANTO nos primórdios da Igreja quebrou as amarras da avareza e do egoísmo, e os crentes contribuíam alegremente com tudo quanto tinham. Um crente realmente avivado tem o coração aberto para doar e cooperar. É isso o que vemos na Bíblia e na história dos avivamentos. Após o dia de Pentecostes, a igreja promoveu um atendimento filantrópico aos necessitados. Impulsionados pelo ESPÍRITO SANTO, aqueles primeiros crentes se uniram e reconheceram a necessidade da mordomia e, diz a Bíblia: “tinham tudo em comum” (At 4.32-35).

3. Sustento do ministério cristão. Paulo declara e ensina a igreja em Corinto acerca do direito de sustento dos que trabalham no ministério cristão, isto é, que vivam do ministério. Destaca também, que o princípio do sustento do ministério sacerdotal na dispensação da lei é o mesmo na dispensação da graça (Mt 10.10; Lc 10.7; Gl 6.6; Hb 13.16).

 CONCLUSÃO

 O crente fiel não contribui simplesmente porque é uma ordenança bíblica, mas também porque sente prazer em contribuir para manter a obra do Senhor. O dízimo é uma forma de gratidão a DEUS pelas bênçãos recebidas e reconhecimento por sua soberania sobre nossas vidas e posses.

 

AUXÍLIOS SUPLEMENTARES

 Subsídio Bibliológico

 “Foi dura a cobrança de DEUS sobre o povo que não pagava o dízimo. Sem meias palavras, o Senhor os qualificou como roubadores, ladrões.

No Novo Testamento, vemos também a confirmação da obrigação de se entregar o dízimo na casa do Senhor. Em Mateus 23.23, JESUS disse aos fariseus que eles deveriam cumprir o ‘mais importante da lei’, que eram ‘o juízo, a misericórdia e a fé’, sem deixar de pagar ‘o dízimo da hortelã, do endro e do cominho’. Com isso, o Senhor quis ensinar que não adiantava ser dizimista sem levar em conta os valores espirituais da Lei. Hoje, da mesma forma, o cristão deve pagar o dízimo, não como quem está fazendo um favor à igreja, nem mostrando que ganha bem, mas como forma de gratidão a DEUS pelas bênçãos recebidas como fez Abraão diante de Melquisedeque.

A obediência a essa determinação bíblica redunda em bênçãos abundantes da parte de DEUS (Ml 3.10,11). É bom lembrarmo-nos de que o dízimo deve ser dado do bruto da renda, e não do líquido; deve ser das ‘primícias da renda’ (ler Pv 3.9,10). Os dízimos devem ser levados ‘à casa do tesouro’, ou seja, à tesouraria, por meio da entrega na igreja local. ‘É errado o crente administrar o dízimo, repartindo com hospitais, creches ou pessoas carentes’” (Ética Cristã, CPAD, p.170).

 

 

RESUMO DA LIÇÃO 9, DÍZIMOS E OFERTAS 

I. DÍZIMOS E OFERTAS NA BÍBLIA 

1. O Antigo Testamento. 

2. O Novo Testamento. 

II. A PRÁTICA DO DÍZIMO E DAS OFERTAS COMO FORMA DE ADORAÇÃO 

1. Reconhecimento da soberania e da bondade de DEUS. 

2. Reconhecimento do valor do próximo.

III. DÍZIMOS E OFERTAS COMO FONTES DE BÊNÇÃOS 

1. A bênção da multiplicação. 

2. A bênção da restituição. 

3. A bênção da provisão. 

 

Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo.


E, perante o Senhor teu DEUS, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu DEUS todos os dias.


E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o Senhor teu DEUS para ali pôr o seu nome, quando o Senhor teu DEUS te tiver abençoado; Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu DEUS;


Deuteronômio 14:22-25 - SE ALGUEM DISSER QUE DAVAM DE PLANTACOES, MOSTRE ESTES VERSÍCULOS

 

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. SE ALGUEM DISSER QUE NO NT NÃO TEM MOSTRE ESTE VERSÍCULO. Mateus 23:23

 

 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 

RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2007.
ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2009.

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico 

“Embora a Bíblia revele claramente o dízimo como uma disciplina financeira divinamente ordenada, com as maravilhosas promessas que o acompanham e garantidas pelo próprio DEUS, alguns ainda fazem uma pergunta já bastante batida: ‘O dízimo não se aplica apenas ao Antigo Testamento?’

A ideia aqui expressa é que o dízimo faz parte da Lei e, portanto, não tem significado algum para os crentes do Novo Testamento. Esta resistência geralmente projeta a noção de que ensinar o pagamento do dízimo privará o cristão da sua ‘liberdade’ ou levará o crente a ‘entrar na Lei e sair da graça’. Mas a verdade do dízimo não se encontra apenas no Antigo, pois o Novo Testamento mostra-o tão apropriado para nós, hoje, quanto para os crentes do passado. A Palavra de DEUS revela que todas as suas bênçãos e alianças pertencem à graça, não à lei. O próprio JESUS referiu-se à questão do dízimo. Está registrado em dois livros do Novo Testamento: Mateus e Lucas.

JESUS tratava com os fariseus, um grupo de religiosos radicais que se limitavam à letra da Lei sem atender às exigências espirituais. JESUS observou que eles na verdade davam o dízimo, mas atacou a sua suposição de que a obediência a um ‘ritual’ os liberava da realidade maior: a obediência às responsabilidades do amor.

[...] O dízimo pode ter começado no Antigo Testamento, mas seu espírito, verdade e prática, continuam válidos” (HAYFORD J.A Chave de Tudo. 1.ed., RJ: CPAD, 1994, pp.93-4).

 

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Teológico

“A prática do dízimo ensinada no Novo Testamento

Há três referências do dízimo no Novo Testamento. Duas delas são paralelas e se referem ao ensino de JESUS dado aos fariseus (Mt 23.23; Lc 11.42). A terceira referência encontra-se na carta aos Hebreus (Hb 7.1-10). Existe uma teoria anti-dizimista que utiliza esse texto para rejeitar a prática do dízimo na dispensação da graça. O texto está provando a superioridade de CRISTO sobre a velha dispensação, e de modo particular, sobre o sacerdócio judaico. O texto diz que Abraão pagou seu dízimo a Melquisedeque, que era sacerdote do ‘DEUS Altíssimo’. Ora, isto foi muito antes da instituição da Lei do Antigo Testamento. Se Melquisedeque era figura de CRISTO, Abraão lhe deu o dízimo. Assim sendo, hoje os crentes em CRISTO lhe dão os dízimos, pois Ele é Sacerdote Eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. Se Melquisedeque recebeu os dízimos de Abraão, por que CRISTO não receberia o dízimo de seus fiéis para a propagação do evangelho?

Paulo declara e ensina à igreja em Corinto que os que trabalham no ministério cristão também devem viver do ministério (1 Co 9.13). Destaca também que o princípio do sustento do ministério sacerdotal na dispensação da lei é o mesmo da graça. Paulo estava discutindo o seu direito ao seu sustento por parte das igrejas com as quais estava trabalhando. Com esse argumento ele estabelece o princípio entre as duas dispensações, a lei e a graça, e diz: ‘Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho’” (1 Co 9.14) (CABRAL, E. Mordomia Cristã: Aprenda como Servir Melhor a DEUS. 1.ed., RJ: CPAD, 2003, p.138).

 

SUBSÍDIOS DA Lição 7, A Mordomia dos Dízimos e Ofertas - 3º TRIMESTRE DE 2019

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO


Há segmentos no meio evangélico que tentam desencorajar o ato de entregar o dízimo. Uns dizem que um crente que entrega o dízimo é legalista, pois, dizem eles, “não há esse mandamento para a igreja do Novo Testamento”.


Ao iniciar a aula proponha uma visão equilibrada sobre o assunto, a partir do auxílio teológico do tópico II. Exponha que o dízimo é uma prática majoritária na tradição cristã. E que a sustentação bíblica não passa apenas pela Lei de Moisés, mas principalmente pela voluntariedade de Abraão, Jacó, JESUS e a prática da igreja ao longo dos séculos.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO


“Os preceitos mudam ou desaparecem, todavia os princípios são imutáveis e permanentes. Nos patriarcas o dízimo ocorre não em função do preceito ou mandamento, mas em razão do reconhecimento do princípio da bondade e dependência divina (Gn 14.20; 28.22).


Aqueles que ainda hoje creem que o Antigo Testamento exige a prática do dízimo, mas que o Novo não contém essa exigência, devem observar que a natureza do culto e seus fundamentos no Novo Testamento não mudaram. Mudou apenas a forma do culto, mas não a sua função. O culto levítico com seus milhares de rituais já não existe, todavia o princípio do sacerdócio continua ainda hoje (1 Pe 2.9; Ap 1.6). Passou o sacerdócio de Arão, ficou o sacerdócio cristão (Hb 4.14-16; 10.11,12; 1 Pe 2.5,9; Ap 1.6). A justificativa que alega que o cristão não está debaixo do preceito legal do dízimo mosaico é falha por não levar em conta que o cristão permanece ligado ao princípio moral do dízimo abraâmico. Abraão, o pai dos que creem, devolveu o seu dízimo de forma espontânea e voluntária antes do preceito legal (Gn 14.20), o que deve servir de modelo para todos os crentes. A Bíblia mostra claramente que a ordem sacerdotal a quem Abraão entregou seu dízimo é eterna, ao contrário da ordem do sacerdócio levítico, que era transitória (Hb 5.10; 7.1-10; Sl 110.4). Portanto, aqueles que não reconhecem mais o preceito da obrigatoriedade concernente ao dízimo, como ensinou Moisés, deveriam se submeter ao princípio da voluntariedade como exemplificou Abraão” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.143-44).

 

SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ


“Dízimos e ofertas como fontes de bênçãos

Os dízimos, ofertas e votos que eram feitos a DEUS no Antigo Testamento jamais devem ser interpretados como uma prática de barganha. A ideia de que DEUS nos dará algo em troca ou que Ele agora é devedor, ficando na obrigação de pagar tudo que nos deve, porque como dizimistas nos candidatamos a receber as bênçãos sem medida, caracteriza sem dúvida alguma a prática da barganha. O barganhista faz esperando receber algo em troca. Ele condiciona a fé em DEUS ao cumprimento dos seus desejos. Em outras palavras, se DEUS fizer o que o barganhista pede ou necessita então ele em contrapartida também fará o que prometeu.


[...] [Devemos] ver as bênçãos de DEUS, decorrentes de nossa fidelidade, como devem ser vistas, isto é, sem aquela ideia de troca tão comum em muitas igrejas. Nas Escrituras, portanto, é possível verificarmos que as bênçãos de DEUS alcançam os dizimistas e ofertantes” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.148-49).

 


CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 79, p39.

 


 

LIÇÃO 7 - DÍZIMOS E OFERTAS - UMA DISCIPLINA ABENÇOADORA

AS DISCIPLINAS DA VIDA CRISTÃ - Trabalhando em busca da perfeição

Comentarista: Pr. Claudionor de Andrade

Consultor Doutrinário e Teológico:  Pr. Antônio Gilberto

Complementos e Ajuda para professores e alunos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva (99-99152-0454).

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Malaquias 3.7-12.

 7 Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? 8 Roubará o homem a DEUS? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. 9 Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação. 10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. 11 E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. 12 E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos.

 

Palavra-Chave:

Contribuição: Em Romanos 12.8 é o ato pelo qual o crente compassivo contribui generosamente com sua renda, a fim de sustentar a igreja em suas necessidades materiais.

 

Parte 1 - DÍZIMOS E OFERTAS


Ml 3.10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.”


DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS. A palavra hebraica para “dízimo” (ma’aser) significa literalmente “a décima parte”.


(1) Na Lei de DEUS, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29; ver Lv 27.30).

O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. DEUS considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf. Mt 25.15; Lc 19.13).


(2) No âmago do dízimo, achava-se a ideia de que DEUS é o dono de tudo (Êx 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1Co 4.7). Nas leis sobre o dízimo, DEUS estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.


(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).


(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus
móveis (ver Êx 35.20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx 36.3-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do templo (2Cr 31.5-19).
(5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo de DEUS reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de DEUS que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, DEUS castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo (Ml 3.9-12).


A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO. Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do NT.


(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a DEUS, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.


(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a DEUS, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).


(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de DEUS, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).


(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a DEUS. Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10). Semelhantemente, o NT requer que as nossas

contribuições sejam proporcionais àquilo que DEUS nos tem dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12; ver 2Co 8.2).


(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (ver 2Co 8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor JESUS entregou-se por nós (ver 2Co 8.9). Para DEUS, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4).
(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.


(7) DEUS tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; ver 2Co 9.6).

 

 

Na verdade na nova aliança tudo o que é meu, não é meu, mas de DEUS, eu administro e aplico na obra.          

                            

RESUMO:   

1-O que é Dízimo?

  Corresponde à décima parte do que se arrecada

2-Porque dar o Dízimo?

Não sei se a palavra certa seria dar, ou pagar, ou entregar, mas basicamente quando alguém sente o desejo de ajudar a obra de DEUS, reconhecendo em seus líderes pessoas que estão vivendo exclusivamente pela causa do mestre JESUS; levam sua contribuição ao templo ou congregação para que haja mantimento e suficientes fundos para as despesas na obra de DEUS

3-Todos os membros biblicamente são obrigados a dar o Dízimo?

Ninguém é obrigado a dar o dízimo. O dízimo é uma opção de ajuda na obra de DEUS, devendo o dizimista ter em mente de que é apenas um mordomo de DEUS aqui na terra, aplicando seus rendimentos provindos de DEUS, na obra do próprio DEUS e não se esquecendo que tudo o que temos ou possuímos devemos ao próprio DEUS e devemos não só dar o dízimo, mas também ofertas para que o trabalho do Senhor não seja prejudicado e sempre possa progredir na evangelização dos povos.

 

" MAIS BEM-AVENTURADA COISA É DAR DO QUE RECEBER!" (JESUS)

"Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam" (Sl 24.1).

 

MORDOMIA CRISTà

Há uma grande diferença entre POSSE e MORDOMIA: DEUS é o possuidor de todas as coisas (Gn 14.19-22; Sl 24.1; 50.1-12; 68.19; 89.11; Ag 2.8). Enquanto Mordomia implica que não somos donos; somos apenas mordomos responsáveis que devem prestar contas (Mt 25.14-30; 
Lc 19.11-26). Temos diferentes relações entre dono-mordomo: 
a) Vida, o que recebemos (Gn 1.27-28; At 17.25; Tg 1.17). 
b) Tempo, o que nos foi outorgado (Pv 24.30-34); Sl 90:12). 
c) Talentos, o que nos foi dado para usar (Mt 25.14-30). 
d) Possessões, o que nos é confiado (Mt 6.19-21; Co 3.1- 2). 
e) Finanças, o que ganhamos com o nosso trabalho (I Co 16.1-2).

Para sermos um bom mordomo são necessários os requisitos: 
a) Fidelidade (I Co 4.1-2). 
b) Disposição a receber ensino (Sl 27.11). 
c) Desejo de servir as pessoas (Rm 12.10-13). 
d) Um coração de servo (Gl 5.13). 
e) Disposição para dar (Lc 6.38). 

 

AS FINANÇAS 

       A questão financeira tem um tratamento bíblico bastante sério: 

a) Os Evangelho contém mais advertências contra o dinheiro e seu mau uso do que contra qualquer outro assunto. 
b) Um em cada seis versículos do N.T. faz alguma referência ao dinheiro. 
c) Quase a metade das parábolas de JESUS  tem alguma referência a dinheiro, especialmente advertência contra a cobiça. 
d) Judas vendeu CRISTO por dinheiro, que nunca chegou a usá-lo. 
e) Satanás na cena da glória da igreja primitiva através do dinheiro, quando se vivia um ambiente de doação (At 5:1-10). 
f) O pecado de "Simonia" refere-se a dinheiro e a tentar comprar os dons de DEUS com ele (At 8:14-24). 
g)  Riqueza e tradição (Ap 13:16-18), são palavras ligadas ao poder de comprar e vender. Em si o dinheiro não é mau. É o amor ao dinheiro que é a raiz de todos os males (I Tm 6.7- 10). 

 

 

Parte II - DÍZIMOS E OFERTAS 

As Escrituras dizem o seguinte sobre dízimos e ofertas: 
a) Devemos trazer nossos dízimos e ofertas à tesouraria da casa de DEUS (casa do tesouro, Ml 3.7- 12). 
b) A casa de DEUS é o lugar onde o povo de DEUS é "alimentado". 

O dízimo é para nossos dias? Sim, tanto no V.T. como no N.T. os participativos devem entregar o dízimo das suas rendas: 

  I ) O DÍZIMO ANTES DA LEI 
a) Abraão (sob aliança, Gn 14:18-20). 
b) Jacó (sob aliança, Gn   28:22). 

II) O DÍZIMO SOB A LEI: Israel, aliança mosaica (Lv 27.30-33; Nm 18.20-24; 25-32). 

III) O DÍZIMO SOB A GRAÇA: JESUS  confirmou o dízimo. O dízimo não era da lei, mas antes da lei (Mt 23.33; Lc 11:42; 18.12; Hb 7.1-21). 

"Roubará o homem a DEUS? todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos: Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento n a minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança" (Ml 3.8-10). 

PRINCÍPIOS DO DAR 

a) Dar-nos primeiramente ao Senhor (II Co 8.5). 
b) Dar de boa vontade (II Co 8:3-12). 
c) Dar com alegria (II Co 9:7). 
d) Dar com generosidade, com liberalidade (II Co 8.2; 9.13). 
e) Dar proporcionalmente (II Co 9.6; 8.14-15). 
f) Dar regularmente (I Co 16.1-2). 
g) Dar sistematicamente (II Co 9.7). 
h)Dar com amor (II Co 8.24). 
i) Dar com gratidão (II Co 9.11-12). 
j) Dar como ministração ao Senhor e seus santos (II Co 9.12- 13). 

DESTAQUE: O que dá pela LEI, dá por obrigação. O que dá por AMOR, dá por prazer. Louvado seja DEUS. 

 

 

Parte III - DÍZIMOS E OFERTAS

1. Dízimos. O dízimo é a décima parte da renda de uma pessoa. À luz de 1 Co 16.2 é a contribuição financeira mínima que o crente deve oferecer para a obra de DEUS. Já existia antes da lei (Gn 14.20; 28.22); instituído por Moisés na lei (Lv 27.30; Dt 14.22). O povo devia levar para os levitas e sacerdotes, pois não tiveram possessão da terra (Nm 18.21-24; Hb 7.5), para que haja mantimento na Casa de DEUS (Ml 3.10). Eles, por sua vez, pagavam deles os dízimos dos dízimos (Nm 18.26). O Senhor JESUS manteve os dízimos na Nova Aliança (Mt 23.23). 

2. Ofertas alçadas. Além dos dízimos havia também as ofertas alçadas para fins específicos, como na construção do tabernáculo, no deserto (Êx 25.2). Convém lembrar que oferta alçada não é o mesmo que dízimo (Ml 3.10). Ambos são bíblicos e atuais, mas são diferentes. As ofertas alçadas são esporádicas, principalmente para construção de templos. Os dízimos são contínuos. O culto ao DEUS verdadeiro, conforme encontramos em toda a Bíblia, constitui-se dos elementos: oração, leitura das Escrituras, pregação ou testemunho, cânticos e ofertas. 

3. Os métodos de DEUS. Para a construção do tabernáculo Moisés precisava dessas ofertas alçadas, de um povo pobre que vivia pela misericórdia de DEUS, do maná. Davi, para construir o templo de Jerusalém, deu uma oferta de cento e cinco toneladas de ouro, sem contar a prata (1 Cr 29.3,4), considerando-se um talento equivalente a 35 quilos segundo as tabelas de conversões de pesos e medidas. O rei Davi, no entanto, fez um apelo para quem quisesse contribuir para a Casa de DEUS (1 Cr 29.5). Nos versículos seguintes ficamos sabendo que o povo contribuiu voluntariamente e com alegria.

4. DEUS quer que seus filhos participem dos projetos divinos. Moisés não dispunha de recursos para a construção do tabernáculo e por isso levantou do povo uma oferta alçada. Entretanto, o rei Davi já dispunha dos recursos para a construção do Templo de Jerusalém. Por que convidou ele o povo para ofertar? O método de DEUS, porém, é diferente do nosso. A vontade de DEUS é que seus filhos participem de seus projetos. Aqui já não é questão de necessidade. DEUS é dono do céu e da terra (Gn 14.19; Sl 24.1), do ouro e da prata (Ag 2.8), mas Ele conta com nossa participação. DEUS abençoa o povo para que seus filhos possam contribuir para a sua obra.
 

CONCLUSÃO 

 Hoje alguns grupos, até evangélicos, vivem uma verdadeira exploração das pessoas bem-intencionadas, em relação ao dinheiro. Há denominações que administram bem os seus dízimos e ofertas, à estas que o tempo já demonstrou responsabilidade e compromisso com o Reino de DEUS,  são dignas de receberem os dízimos e ofertas de seus membros, porque neste caso está administrando o trabalho e a dignidade de vida de cada um. Sejamos dizimistas. 

 

 

DÍZIMO

A palavra hebraica ‘asar, “dizimar” é derivada da palavra que significa “dez” e que também significa “ser rico". O princípio básico do dízimo é o reconhecimento de que tudo pertence por direito a Deus, inclusive as propriedades dos homens, das quais eles são apenas os guardiões. O dízimo corresponde a um testemunho oferecido em honra a Deus, e em reconhecimento de que tudo pertence a Ele.
O costume de pagar o dízimo era muito comum entre os povos semíticos, e era anterior à lei de Moisés. Abraão deu a Melquisedeque um décimo de todo o despojo conquistado de Quedorlaomer (Gn 14.20. cf. Hb 7.4-10). A forma como este fato foi mencionado parece indicar que se tratava de um costume estabelecido. O voto de Jacó (Gn 28.22) acrescenta ainda mais peso a esta opinião.
O dízimo de Israel consistia em um décimo de toda a produção anual de alimentos e do crescimento dos rebanhos de ovelhas e gado. Era um costume considerado sagrado para Jeová, da mesma forma que o aluguel ou imposto feudal dedicado a Ele que era, realmente, o dono da terra. Certas Escrituras sugerem que esses dízimos consistiam em um décimo de tudo que restava das “primícias de todos os finitos da terra”, depois que a oferta sacerdotal havia sido separada (Êx 23.19; Dt 26.1ss.). Como a lei não estabelecia a quantidade a ser oferecida como uma oferta das primícias, alguns consideram as regras do dízimo como a definição do que deveria ser pago. Outros consideram o dízimo um complemento destes primeiros frutos. Fontes judaicas indicam que essa segunda hipótese é verdadeira e que as “primícias dos primeiros frutos” geralmente representavam uma quinta parte da produção.
No Pentateuco, a legislação sobre os dízimos era a seguinte:
1. Levítico 27.30-33. Um décimo de toda a produção (safras, frutas, azeite, vinho) e de todos os animais deveria ser dedicado ao Senhor. O dízimo da produção da terra podia ser compensado (ou “remido”) se a ele fosse acrescido um quinto de seu valor. O dízimo dos animais não podia ser compensado. O crescimento do rebanho era calculado e todo décimo animal era considerado santificado para o Senhor. Isso estava de acordo com as instruções dadas a Israel, anteriores ao Sinai, de que os primogênitos dos rebanhos pertenciam ao Senhor (Êx 13.12, 13). Qualquer tentativa de trocar uma coisa boa por outra ruim era passível de ser punida com o confisco de ambas (Lv 27,32, 33). Tudo o que passasse “debaixo da vara” (Lv 27.32) era designado aos levitas para fazer o que bem entendessem, pois não haviam recebido nenhuma parte da terra como herança (cf. Nm 18.21-32). Além desse dízimo, os levitas pagavam um dízimo (ou oferta alçada) aos sacerdotes, que deveria ser levado ao templo de Jerusalém. Neemias 10,38 sugere que havia uma supervisão dessa divisão de dízimos,


2. Deuteronômio 12.5,6,11,18 (cf. Am 4.4). O dízimo das festas correspondia a um décimo dos nove décimos que restava. Devia ser separado e levado a Jerusalém onde era consumido como refeição sagrada pelo ofertante e seus familiares, junto com o levita que está dentro das suas portas (Dt 12.15). Se a distância era proibitiva, os dízimos podiam ser vendidos e o dinheiro usado para a compra de alimentos ou animais para servirem como ofertas em Jerusalém (cf. Dt 14.22-27).
3. Deuteronômio 26.12-15; 14.28-29. O dízimo trienal ou dízimo da caridade, oferecido durante o terceiro ano, era destinado aos levitas, aos estrangeiros, aos órfãos de pai e às viúvas.
As opiniões diferem em relação a esse terceiro dízimo. De acordo com Josefo ele era, na verdade, um terceiro dízimo oferecido a cada três anos, do qual os levitas e os sacerdotes eram obrigados a participar. Outros afirmam que a cada três anos o segundo dízimo, ou dízimo da festa, era oferecido aos pobres em casa, ao invés de ser levado a Jerusalém.
O pagamento do dízimo não era obrigatório, mas uma questão de consciência perante o Senhor. O povo deveria obedecer a estes decretos com todo o coração e alma (Dt 26.16). A cada três anos deveria ser feita uma solene declaração no último dia da Páscoa, dizendo o seguinte: “Obedeci à voz do Senhor, meu Deus; conforme tudo o que me ordenaste, tenho feito” (Dt 26.14). I.R.


Por causa da negligência de Israel durante o período dos juizes, os levitas muitas vezes não recebiam dízimos suficientes para viver. Como resultado, alguns começaram a se desviar da fé a fim de encontrar alguma forma de substituir estes ganhos, e chegaram até a praticar relacionamentos idólatras (Jz 17.7- 10; 18.18-20). As leis do dízimo não tinham o propósito de trazer qualquer dificuldade, porém as despesas extras do reino mudaram esse quadro. Geralmente era necessário pagar aos reis um imposto equivalente a um décimo, acrescido de uma parte do trabalho escravo (1 Sm 8.11-18). Somente em épocas de avivamento, o povo entregava os seus dízimos fielmente e com abundância (2 Cr 31.5-12; Ne 10.37-38; 12.43-47). Durante os períodos de ocupação estrangeira, como a dos romanos, os impostos eram especialmente pesados. Entretanto, apesar disso, os fariseus eram escrupulosamente cuidadosos no pagamento de seus dízimos (Lc 18.12). Eles foram repreendidos pelo Senhor Jesus porque se orgulhavam de seus próprios atos de justiça, negligenciando os princípios mais importantes à lei mosaica; a justiça, a misericórdia e a fidelidade (Mt 23.23; Lc 11.42).
Outro ensino do AT em relação ao princípio dos dízimos como um serviço ao Senhor, pode ser encontrado na oração de ação de graças de Davi pelos materiais para o futuro templo: “Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos” (1 Cr 29.14). O princípio de alguém honrar a Deus a partir de sua riqueza e como símbolo de toda a sua renda, por sua vez acompanhado pela promessa das bênçãos do Senhor, é ensinado em Provérbios 3.9,10, Na época pós-exílio, o povo estava roubando a Deus porque não pagava seus dízimos e ofertas. A advertência profética ordenava que todos os dízimos fossem entregues ao celeiro do templo (cf. Ne 13.12,13), e Deus iria abençoá-los até que não tivessem mais necessidades (Ml 3.8-11).


Embora o NT não prescreva o dízimo como uma obrigação legal para os seguidores de Cristo, ainda assim ele é ensinado no sentido de uma contribuição a ser feita de forma sistemática, liberal, abundante e alegre (1 Co 16.2; 2 Co 9.6,7). Os cristãos devem pregar o Evangelho e praticar atos de caridade sem exigir qualquer pagamento, porque eles próprios os receberam gratuitamente do Senhor (Mt 10.7,8). Por outro lado, o princípio de que o trabalhador é digno de seu alimento foi extraído do AT e aplicado aos servos do Senhor (Mt 10.10; Lc 10.7; 1 Co 9.7-14; 1 Tm 5.17,18).
Como o dízimo era praticado desde antes de Moisés receber a lei de Deus, muitos têm argumentado que para o cristão ele possui um padrão atemporal, ao invés de ser meramente uma parte da lei cerimonial do AT que já foi cumprida. O crente do NT, assim como o israelita, deve reconhecer que ele é apenas um mordomo (por exemplo, 1 Co 4.1,2; veja Ocupações: Mordomo) e que Deus é o dono de tudo.
Bibliografia. B. E Cowell, “Should a Christian Tithe?” Nota de Rodapé, Wheaton College Graduate School, V (1965), 17-25. J. R. - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD

 

 

 

PLANO DE AULA


1. INTRODUÇÃO

O nosso tempo é marcado pelo apego às coisas materiais. Por isso, esse tempo também é marcado pelo enfraquecimento da mordomia cristão, ou seja, a administração dos bens que DEUS nos deu. Nesse sentido, a presente lição apresenta o problema do "evangelho" da barganha; depois expõe a doutrina bíblica do dízimo; em seguida, amplia a reflexão a respeito da mordomia cristã de modo geral. Assim, veremos que DEUS é o fiel provedor; e o homem, o despenseiro das coisas de DEUS.


2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: I) Expor os equívocos do Evangelho da barganha; II) Mostrar que a doutrina bíblica do dízimo está sob ataque; III) Afirmar a doutrina bíblica da Mordomia Cristã.
B) Motivação: O dízimo é uma disciplina espiritual em que é possível mensurar o nível de materialismo que se encontra em nosso coração. Que, a partir dessa lição, possamos compreender melhor o privilégio de cultuar a DEUS e sustentar sua obra por meio da entrega generosa de nossos dízimos e ofertas.


C) Sugestão de Método: Para introduzir o segundo tópico, e de acordo com as suas possibilidades, apresente o seguinte trecho textual: "Aqueles que ainda hoje creem que o Antigo Testamento exige a prática do dízimo, mas que o Novo não contém essa exigência, devem observar que a natureza do culto e seus fundamentos no Novo Testamento não mudaram. Mudou apenas a forma do culto, mas não a sua função" (A Prosperidade à Luz da Bíblia, CPAD, p.143). Abra a oportunidade para os alunos comentarem a respeito desse trecho. Em seguida, trate o assunto de acordo com a exposição do segundo tópico a fim de fechá-lo devidamente.

 
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: A nossa mordomia em relação aos dízimos e ofertas está fundamentada nos princípios bíblicos da gratidão e da honra com as primícias do que DEUS nos dá. Estimule os alunos a serem gratos a DEUS e a honrá-lo com as primícias do que DEUS tem dado. Todo dia somos beneficiados pelo favor de DEUS, pelo bem do Senhor.


4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 91, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Teologia da barganha" é uma reflexão que expande o primeiro tópico a respeito do assunto, trazendo luz para uma ameaça tão perniciosa nos últimos tempos; 2) O texto "O Mordomo no mundo antigo", localizado após o terceiro tópico, traz uma explicação dessa função no mundo de JESUS.

 

 

SINÓPSE II - O ataque contra a doutrina bíblica do dízimo muitas vezes esconde o pecado da avareza.

SINÓPSE III - A doutrina bíblica da mordomia cristã está fundamentada em DEUS como provedor e o homem como seu despenseiro.

INTERAÇÃO

Professor, nesta lição você terá a oportunidade de ensinar a seus alunos que o dízimo e as ofertas não são apenas uma obrigação ou responsabilidade, mas, acima de tudo, um privilégio.

 

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Para enriquecer o conhecimento de seus alunos acerca do dízimo, faça a seguinte atividade: Solicite à classe que leia as referências indicadas sobre o dízimo e descubra os propósitos, princípios e verdades relacionadas ao tema na Bíblia.

Lv 27.30-32 - Os dízimos pertencem ao Senhor. O povo deveria dar os dízimos de todos os produtos da terra e dos rebanhos.

Nm 18.21-32 - Um dos propósitos do dízimo era o sustento dos levitas em troca dos serviços prestados na tenda da congregação; por sua vez, os levitas davam os dízimos dos dízimos ao sacerdote.

Dt 14.28,29 - Outro propósito era auxiliar aos necessitados.

Dt 26.25; Ml 3.8,10 - Assim como DEUS dera bênçãos a seu povo, os que as receberam deviam reparti-las com os menos favorecidos. Dar o dízimo, portanto, traria bênçãos divinas, retê-lo traria a maldição.

De início, escreva no quadro de giz apenas as referências. Seus alunos deverão lê-las e interpretar o texto. É natural que tenham dificuldades. Porém, ajude-os com um breve comentário sobre cada texto.

 

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO TOP1

TEOLOGIA DA BARGANHA

“A teologia que fomenta a barganha com DEUS tem como um dos seus pressupostos a doutrina do direito legal do crente. Segundo essa crença, ao morrer na cruz, JESUS CRISTO conquistou para os crentes muitos direitos. Cabe agora ao cristão se conscientizar da existência deles e reivindicar para si a concretização desses direitos. A posse da bênção passa agora a ser um direito líquido e certo, e não algo que está condicionado à vontade divina. A doutrina do direito legal deu amplos poderes ao crente, a ponto de ele agora poder usá-lo até mesmo como moeda de troca. Acreditam que DEUS não tem o direito de dizer não a quem Ele conferiu o direito de exigir. O devoto ganha direitos; DEUS perde o seu! Promessas de curas e prosperidade são feitas àqueles que descobriram essa “doutrina” e fazem uso dela. Já é bastante conhecida entre os crentes a famosa doutrina da Determinação. Não é mais preciso orar, e sim determinar. DEUS criou leis espirituais, e o crente deve saber como usar essas leis. Segundo essa exegese, JESUS não teria dito “tudo quando pedirdes em meu nome”, mas “tudo o que exigirdes ou determinardes em meu nome” (Jo 14.13). Embora não exista nada no texto grego que corrobore esse ensino, os pregadores da prosperidade insistem que assim deve ser” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.154-55).

SINÓPSE II - O ataque contra a doutrina bíblica do dízimo muitas vezes esconde o pecado da avareza.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO TOP2

O MORDOMO NO MUNDO ANTIGO

“No mundo antigo, era dada ao mordomo a responsabilidade de zelar de todas as propriedades, enquanto o senhor estivesse fora. Uma de suas tarefas principais era cuidar que os membros da casa recebessem a partilha de comida. Ele poderia dá-la diária, semanal ou mensalmente. O ponto é que seu trabalho lhe exigia que servisse e não exercesse poder. Seu senhor poderia voltar a qualquer momento. Quando o senhor volta, um ‘mordomo fiel e prudente’ deve estar desempenhando seus deveres. JESUS louva o servo que serve fielmente na ausência do senhor. Por sua eficiência, o senhor o recompensará (v.44) com uma promoção, dando-lhe responsabilidade não só sobre sua casa e servos, mas também sobre todas as suas propriedades” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.405).



REVISANDO O CONTEÚDO


1. Qual é a alegação mais comum dos que são contra a prática do dízimo? A alegação mais comum, dentre muitas outras que existem, é que a prática do dízimo era um preceito mosaico.
2. A que princípio o apóstolo Paulo recorreu para cuidar do sustento dos obreiros? Ao princípio do dízimo levítico.
3. Qual é o princípio básico da doutrina da mordomia bíblica? O primeiro princípio básico da doutrina da mordomia bíblica está no fato de que DEUS é o criador e o provedor de tudo (Sl 24.1).
4. O que é ser dizimista e ofertante? Ser dizimista e ofertante nada mais é do que reconhecer o Senhor como a fonte provedora de tudo.
5. Qual é o pecado gravíssimo mencionado na lição? O pecado da avareza.


LEITURAS PARA APROFUNDAR - Dizimista, Eu?! Teologia do Antigo Testamento

AJUDA BIBLIOGRÁFICA

CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.

VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE

http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm

BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.

BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.

CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.

BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.

McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.

Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ

CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. v. 1

VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR

William. Dicionário Vine. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

GILBERTO, Antonio. A BÍBLIA Através dos Séculos. Rio de Janeiro: CPAD, 1987. HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996. 
Romeiro, Paulo - Decepcionados com a graça : esperanças e frustrações no Brasil neopentecostal / Paulo Romeiro. — São Paulo : Mundo Cristão, 2005.

Ari Pedro ORO, Igreja Universal do Reino de DEUS: Os novos conquistadores da fé, p. 32,33. V. tb. entrevista sobre o mesmo tema na revista Eclésia, dezembro de 2003, p. 18.

Paulo ROMEIRO, Super Crentes e Evangélicos em crise.


Dennis A. SMITH, “Pistas polêmicas para uma pastoral no final do milênio” in
Benjamin F. GUTIÉRREZ e Leonildo S. CAMPOS, Na força do ESPÍRITO, p. 286.

Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD

Livro Jó - Claudionor De Andrade - CPAD

Introdução e Comentários de Francis I.Andersen - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - S.Paulo - SP

Impressão 05/1996  -  http://www.vidanova.com.br/ 

www.estudosbiblicos.com.br 

MURPMY, R. E. – Jó e Salmos. Encontros e Confrontos com DEUS, Ed Paulinas, 1985.

Mateus, introdução e comentário - Série cultura bíblica - R. V. G. Tasker - Editora: Vida Nova

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD.

 Estilos de Aprendizagem, Marlene LeFever, CPAD.

Métodos Criativos, Marlene LeFever, CPAD.

GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.143-44
CABRAL, E. Mordomia Cristã: Aprenda como Servir Melhor a DEUS. 1.ed., RJ: CPAD, 2003, p.138