Lição 5 - A Travessia Do Mar Vermelho parte 3


Lição 5 - A Travessia Do Mar Vermelho
LIÇÕES BÍBLICAS - 1º Trimestre de 2014 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Uma Jornada de Fé - A Formação do povo de Israel e sua herança espiritual
Comentário: Pr. Antônio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
Questionário
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
 
3 parte - final e questionário


A travessia do mar.
1. Cantarei a YHWH porque triunfou gloriosamente. A métrica é forte e ousada, e o pensamento simples, embora profundo, ao passo que a linguagem é cheia de arcaísmos. Tudo isto sugere uma data bem remota. Davies ressalta a importância da palavra “ porque” neste versículo. Normalmente, nos salmos de Israel essa palavra apresenta a razão por que DEUS está sendo louvado (por exemplo SI 9:4). A natureza precisa do ato divino é explicada numa espécie de apêndice, escrito em prosa, no versículo 19.
Triunfou gloriosamente. Melhor traduzindo, “ levantou-se, subiu” (como uma onda). A palavra é usada tanto num mau sentido (descrevendo o orgulho) quanto no bom sentido (descrevendo um triunfo), como aqui. Em Ezequiel 47:5 a palavra é usada para um rio cujas águas sobem na enchente.
2. O SENHOR. Aqui o hebraico usa a forma abreviada, YH, em lugar da mais longa, YHWH, como nos versículos 1 e 3. Esta é a formado nome divino que aparece em nomes próprios, e na exclamação comum “ aleluia” , ou “ louvai a YH“ . Comparar com Salmo 118:14.
O meu cântico. Cross e Freedman traduzem zimrãt por “ defesa” ou “ defensor” , ao invés de “ cântico” . Esta outra tradução se encaixa melhor com o contexto, tem o apoio da LXX e é baseada num termo cognato em árabe. Caso correta, a mesma tradução se aplicaria ao Salmo 118:14, etc.
Eu o louvarei. Esta palavra não ocorre em nenhum outro lugar no Velho Testamento. A tradução é mera conjectura, baseada no paralelismo e em palavras semelhantes em outras línguas semíticas. Este é um dos muitos arcaísmos do cântico.
3. Homem de guerra. “ Guerreiro” seria a tradução em português cotidiano. Compare o título YHWH Sabaoth, “ SENHOR dos exércitos” ou “ SENHOR das hostes” .
5. Profundezas é uma palavra rara, descrevendo talvez com seu som o barulho e o borbulhar das ondas quebrando sobre os egípcios.
Quanto à símile, ver Jeremias 51:63,64: assim, Babilônia, inimiga de DEUS, afundara como uma pedra.
8. Com o resfolgar das tuas narinas. Esta é a interpretação teológica do “ vento oriental” que DEUS enviara para secar o mar (cf SI 18:15). Os antropomorfismos são comuns em toda espécie de poesia e a natureza poética da passagem nos adverte a não tomarmos literalmente a expressão “ amontoaram-se as águas” .
9. Perseguirei, alcançarei. A rima ternária deste versículo é ao mesmo tempo impressionante e primitiva em sua simplicidade; compare o cântico de Débora em Juizes 5.
A minha mão os destruirá. O forte termo hebraico empregado aqui com sua terminação arcaica significa realmente “ desapossar” , e é usado constantemente mais tarde para descrever a expulsão dos cananeus por Israel e a ocupação de Canaã. Na boca dos egípcios, o termo contém ironia poética, quando aplicado a Israel.
10. Afundaram-se. Melhor dizendo, “foram ao fundo borbulhando”, em meio aos redemoinhos mencionados acima (v. 5).
Chumbo assume aqui o lugar de “ pedra” na símile anterior (v. 5) como símbolo natural de peso.
11. Quem é como tu entre os deuses? Eis aqui a “monolatria” dos primeiros dias de Israel (a insistência no culto exclusivo a YHWH) que levaria mais tarde a um monoteísmo absoluto e dogmático (a negação absoluta de qualquer outro deus que não YHWH), como em Isaías 45:5. YHWH pertence a uma espécie diferente da dos outros deuses ou “ poderosos” , cuja existência não é afirmada nem negada, mas ignorada, para todos os efeitos práticos. Salmo 97:7 faz com que todos esses seres, caso existam, se curvem perante YHWH: em dias mais recentes, tais seres eram considerados simples poderes angélicos, subservientes a Ele.
12. A terra os tragou. Mais uma vez o sufixo verbal arcaico.. Tal como a fenda no deserto engoliria Coré, Data e Abirão (Nm 16:31), assim o mar engoliu o exército egípcio. Talvez eres, “ terra” , tenha aqui o sentido encontrado em ugarítico, “ mundo subterrâneo” : ver Hyatt.
15:13-18. A marcha para Canaã. Alguns estudiosos pensam que a segunda parte do cântico1 de Moisés foi escrita depois da ocupação de Canaã, de que trata. Especificamente, alguns entendem que os versículos 13 e 17 fazem referência ao Monte Sião e ao Templo de Salomão, mas tal inferência é desnecessária. Ambas as frases são arcaicas e existem paralelos bem mais antigos, na literatura de Ras Shamra. O tempo passado empregado em toda a seção pode ser “ perfeitos proféticos” , em que acontecimentos futuros são descritos como se já tivessem acontecido.
Tal uso do perfeito era comum em tempos remotos e particularmente comum nos livros proféticos do Velho Testamento.
13. Beneficência., Esta palavra, frequentemente traduzida por “ misericórdia” , é (juntamente com “ verdade” ) a grande expressão da aliança no Velho Testamento, descrevendo a infalível atitude de amor demonstrada por DEUS para com Seu povo (34:7). Em troca, DEUS exige
este mesmo amor de seu povo (Os 6:6).
Salvaste. DEUS aparece aqui como o gõ êl, o “ parente resgatador” de Seu povo escolhido, Israel. Ver também o comentário de 6:6, acima.
Com a tua força. Devido à fraseologia, muitos comentaristas veem esta frase como uma referência à arca, símbolo da presença e da direção divinas, levada adiante do povo em sua marcha (Nm 10:33). Isso é possível, mas desnecessário; a mesrha palavra traduzida por “ força” é usada em relação a YHWH no versículo 2, onde qualquer referência à arca é impossível. Se a habitação da tua santidade se refere a Jerusalém e ao templo, isso demonstraria claramente uma data mais recente; a referência, todavia, pode ser simplesmente geral.1 É verdade que em 2 Samuel 15:25 a palavra se refere ao santuário, mas em Jeremias 25:30 o seu sentido é geral. O hebraico neweh significa “ pasto” , daí talvez aprisco e, mais geralmente, qualquer lar. Aqui, pode significar toda a terra de Canaã, para a qual Israel se destina.
14. Os habitantes da Filístia. O país não poderia ter sido conhecido por este nome senão depois da chegada dos filisteus em 1188 A.C., de modo que esta frase ao menos deve datar de depois da conquista. A lista de nações oferecida aqui vem em ordem aproximada, como quando
se vem do Egito em rumo nordeste.
15. Os príncipes de Edom. ’allüpim, “ chefes de clã” (ver 12:37 quanto ao possível significado “ clã” para a palavra ’ele, normalmente traduzida “ mil” ) é um termo técnico para designar os líderes edomitas (cf Gn 36:15-19). Eles parecem ter ocupado posição algo inferior à de um rei. É razoável, portanto, presumir que os poderosos de Moabe ( ’êlim, literalmente “ carneiros” ) é também um termo técnico. Outros veem uma referência aos grandes apriscos de Moabe (2 Rs 3:4).
16. Até que passe o teu povo. Ou “ atravesse” . A referência pode
ser à passagem de Israel pelos territórios de Edom e Moabe (Dt 2) ou,
mais provavelmente, à travessia do Jordão (Js 3), que levaria mais diretamente à ocupação de Canaã.
O povo que adquiriste. A palavra normalmente significa “ adquirir com dinheiro” . É uma palavra arcaica, usada em forma participial em Gênesis 14:22 como um título divino, traduzida na versão da SBB “ que possui” . Hyatt, com base nisso, prefere traduzir “ criaste” aqui.
17. Monte da tua herança. A frase pode significar “ a região montanhosa de Israel, tua herança” (para uma referência a Israel como herança de DEUS, ver 34:9), mas em vista de paralelos na' literatura ugarítica a tradução da SBB deve ser preferida. Por causa dos paralelos, não há necessidade de presumir uma referência direta ao Monte Sião ou ao Templo de Salomão: a data pode ser coincidente com Moisés.
O lugar... para tua habitação. 1 Reis 8:13 usa esta terminologia em referência ao Templo: a referência pode ser a Siló, ou qualquer outro centro primitivo de adoração em Israel.
No santuário. Esta palavra é neutra e significa apenas “ lugar santo ” , embora em dias mais recentes fosse usada com relação ao Templo (como O grande lugar santo).
R. Alan Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 119-122.
 
2. Miriã juntamente com as mulheres louvam a DEUS (Êx 15.20,21).
Em seguida ao cântico de Moisés, temos a antífona de Miriã e das mulheres. Miriã, irmã de Arão e Moisés, era profetisa. Aliás, ela é a primeira profetisa mencionada na Bíblia.
Miriã, apesar de também irmã de Moisés, aparece na Bíblia mais associada a Arão do que a Moisés. Nessa passagem, ela aparece tocando um tamboril, ou seja, um pandeiro, e cantando e dançando com as mulheres, num momento de grande alegria pelo que DEUS fizera. Obviamente, quando o texto bíblico diz que elas dançavam, não está se referindo a nenhum movimento corporal escandaloso, mas a atos e gestos alegres e solenes de louvor e adoração.
Provavelmente, quando o texto bíblico diz que Miriã “respondia” (Ex 15.21), está querendo dizer que ela cantava as palavras do seu refrão “como resposta a cada uma das partes do Cântico de Moisés”. Outro detalhe aqui é que vemos a profecia relacionada com a adoração, o que é comum também em outras partes do Antigo Testamento, como nos Salmos e no registro de 1 Crônicas 25.1.
COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 56-57.
O LOUVOR A DEUS
Sl 9.1,2 “Eu te louvarei, SENHOR, de todo o meu coração; contarei
todas as tuas maravilhas. Em ti me alegrarei e saltarei de prazer;
cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo.”
A IMPORTÂNCIA DO LOUVOR. A Bíblia constantemente exorta o povo de DEUS a louvar ao Senhor.
(1) O AT emprega três palavras básicas para conclamar os israelitas a louvarem a DEUS: a palavra barak (também traduzida “bendizer”); a palavra balal (da qual deriva a palavra “aleluia”, que literalmente significa “louvai ao Senhor”); e a palavra yadah (às vezes traduzida por “dar graças”).
(2) O primeiro cântico na Bíblia, entoado depois de os israelitas atravessarem o mar Vermelho, foi, em síntese, um hino de louvor e ação de graças a DEUS (Êx 15.2). Moisés instruiu os israelitas a louvarem a DEUS pela sua bondade em conceder-lhes a terra prometida (Dt 8.10). O cântico de Débora, por sua vez, congregou o povo expressamente para louvar ao Senhor (Jz 5.9). A disposição de Davi em louvar a DEUS está gravada, tanto na história da sua vida (2Sm 22.4,47,50; 1Cr 16.4 ,9, 25, 35, 36; 29.20), como nos salmos que escreveu (9.1,2; 18.3; 22.23; 52.9; 108.1, 3; 145). Os demais salmistas também convocam o povo de DEUS a, enquanto viver, sempre louvá-lo (33.1,2; 47.6,7; 75.9; 96.1-4; 100; 150). Finalmente, os profetas do AT ordenam que o povo de DEUS o louve (Is 42.10,12; Jr 20.13; Sl 12.1; 25.1; Jr 33.9; Jl 2.26; Hc 3.3).
(3) O chamado para louvar a DEUS também ecoa por todo o NT. O próprio JESUS louvou a seu Pai celestial (Mt 11.25; Lc 10.21). Paulo espera que todas as nações louvem a DEUS (Rm 15.9-11; Ef 1.3,6,12) e Tiago nos conclama a louvar ao Senhor (Tg 3.9; 5.13). E, no fim, o quadro vislumbrado no Apocalipse é o de uma vasta multidão de santos e anjos, louvando a DEUS continuamente (Ap 4.9-11; 5.8-14; 7.9-12; 11.16-18).
(4) Louvar a DEUS é uma das atribuições principais dos anjos (103.20; 148.2) e é privilégio do povo de DEUS, tanto crianças (Mt 21.16; ver Sl 8.2), como adultos (30.4; 135.1,2, 19-21). Além disso, DEUS também conclama todas as nações a louvá-lo (67.3-5; 117.1; 148.11-13; Is 42.10-12; Rm 15.11). Isto quer dizer que tudo quanto tem fôlego está convocado a entoar bem alto os louvores de DEUS (150.6). E, se tanto não bastasse, DEUS também conclama a natureza inanimada a louvá-lo — como, por exemplo, o sol, a lua e as estrelas (148.3,4; cf. Sl 19.1,2); os raios, o granizo, a neve e o vento (148.8); as montanhas, colinas, rios e mares (98.7,8; 148.9; Is 44.23); todos os tipos de árvores (148.9; Is 55.12) e todos os tipos de seres vivos (69.34; 148.10).
STAMPIS. Donald C. (Ed) Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
Êx 15.20 A profetisa. Essa é a primeira ocorrência desse vocábulo na Bíblia. Ver a respeito no Dicionário, como também os verbetes intitulados Profecia, Profetas e Dom de Profecia. Como profetisa, Miriã não era necessariamente alguém que predizia o futuro, mas alguém dotado de autoridade no culto a Yahweh, como auxiliar de seu irmão, Moisés. Talvez ela tenha sido investida de autoridade especial como líder das mulheres de Israel. Nós a vemos aqui a dirigir o coro feminino que efetuou uma dança comemorativa da vitória sobre o exército egípcio. Podemos supor que outras funções religiosas parecidas eram dirigidas por ela. Ver Miq. 6.4 e I Sam. 18.6,7.
Com danças.
Disse-me pessoalmente, de certa feita, um oficial judeu: “O povo de Israel é um povo de música, vinho e dança”. Nos cultos religiosos de Israel, a dança aparece como um dos elementos, posto que não obrigatoriamente, pois sempre se tratava de uma manifestação espontânea.
A menção ao tamborim faz-nos lembrar que os hinos litúrgicos, com frequência, mencionam esse instrumento, segundo se vê nos cabeçalhos de vários dos Salmos da Bíblia. Ver Sal. 33, 92, 98 e 150, como exemplos disso.
Outras Profetisas Mencionadas na Bíblia. Ver Juí. 4.4; II Reis 22.1; Isa. 8.3; Luc. 2.36. As diaconisas ocupavam posto similar, mas não idêntico (Rom. 16.1). Em Israel (tal como na Igreja cristã) havia 0 ofício ou dom de profetisas. Mas às mulheres era vedado 0 oficio sacerdotal. Sem dúvida isso deveria servir-nos de precedente quanto ao Novo Testamento. Em certos grupos evangélicos modernos encontramos “pastoras”. Mas isso está inteiramente fora de ordem, em face das Escrituras Sagradas. Ver I Tim. 2.12.
Êx 15.21 Este versículo é igual à Êxo. 15.1, que introduz o cântico de Moisés. Muitos eruditos supõem que, originalmente, tenha sido extraído do cântico de Miriã, a fim de introduzir o hino combinado dos dois.
Seja como for, os dois hinos-poemas vieram a ser vinculados. Mas talvez desde o começo tenha sido assim. Ver notas completas sobre isso em Êxo. 15.1. Alguns pensam que este versículo opera como uma espécie de refrão, uma síntese do que Moisés já havia dito, mostrando as ideias prioritárias da composição.
Ό cântico de Miriã, um dos mais antigos duos poéticos do Antigo Testamento, provavelmente foi composto por uma testemunha ocular do evento” (Oxford Annotated Bible, in loc).
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 369-370.
Êx 15:19-21. Resumo em prosa e cântico de Miriã. Conforme mencionado acima, o breve dístico do cântico de Miriã é sem dúvida arcaico: pode ser comparado ao cântico de Débora em Juízes 5. No entanto, nada acrescenta ao cântico de Moisés.
20. A profetisa. Tal como Débora (Jz 4:4). A palavra é muito menos comum que a forma masculina. Moisés, em dúvida, é considerado um profeta no Pentateuco (na verdade como o padrão da função é condição de profeta, Dt 34:10); o significado de “ profetisa” neste contexto não é claro. Em Números 12:2 Miriã reivindica ter falado pelo SENHOR, tal como Moisés; em Números 12:6 o profeta é definido como aquele que tem visões ou sonhos (embora Moisés seja colocado numa classe à parte). O fato de Miriã (o mesmo nome que aparece como “ Maria” no Novo Testámento) ser apresentada aqui como “ irmã de Arão” e não “ irmã de Moisés” levou alguns a concluir que ela e Moisés eram apenas meio-irmão. Não há qualquer evidência em favor desta hipótese, a não ser a evidência negativa da narrativa do nascimento de Moisés; a irmã mencionada ali, todavia, não é especificamente chamada pelo nome Miriã. O hebraico ’ãhôt pode significar tanto “irmã” quanto “ meia-irmã” .
Um tamborim. Apenas um tamborim ou pandeiro comum, sem o couro usado para percussão, ou talvez um pequeno tambor, como sugerido pela palavra onomatopaica. As mulheres normalmente cantavam e dançavam por ocasião de vitórias militares e não em cerimônias litúrgicas.
Para encontrar um exemplo de cântico de vitória, ver 1 Samuel 18:6: em Juizes 21:21, entretanto, as mulheres parecem estar dançando em um festival de outono, portanto litúrgico. Aqui em Êxodo, a música parece ser espontânea, não organizada, mas isso provavelmente se aplicava a toda música naqueles dias. Em tempos mais recentes, as mulheres desempenhavam um papel peculiar como cantoras fúnebres (Am 8:3; 2 Cr 35:25) e ainda mais recentemente os cantores do templo incluíam mulheres (Ed 2:65; Ne 7:67) e mulheres cantoras eram parte do tributo exigido a Ezequias pelos assírios. Algumas dessas cantoras, naturalmente, poderiam ser cantoras seculares e não religiosas, embora tal distinção fosse pouco provável em Israel, pelo menos nos primórdios de sua história.
R. Alan Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 122-123.
Os Levitas Músicos (25.1-31)
Conteúdo do Capitulo:
1. Os líderes, cabeças dos levitas músicos, eram Asafe, Hemã e Jedutum (vss. 1 -6).
2. Os clãs (e descendentes) foram distribuídos por sortes, em vinte e quatro turnos, para servirem juntamente com os vinte e quatro turnos dos sacerdotes e levitas auxiliares (vss. 8-31). Ver a divisão dos levitas sacerdotais e ajudantes (não-aarônicos) em vinte e quatro turnos, no capitulo 24.
Caracterização Geral, “Davi organizou os músicos (vss. 1-8), correspondentes às vinte e quatro divisões dos sacerdotes (capitulo 24), e projetou vinte e quatro divisões dos músicos, arranjados sob os três grandes nomes, Asafe, Hemã e Jedutum. Cf. I Crô. 6.31-48; 15.16-24; 16.4-7,34-72; 23.5. Aqui Jedutum toma o lugar de Etã, o nome citados nas outras listas. De acordo com I Crô. 23.5, o número total de músicos era de cerca de 4,000; mas aqui (vs. 7) somente 288 (24 x 12) são considerados" (Oxford Annotated Bible, na introdução ao capitulo 25).
Músicos Proféticos. O versículo primeiro evidentemente significa mais do que os músicos acompanhavam o trabalho sacerdotal com cânticos e instrumentos. Quase certamente, devemos compreender que esses homens produziam declarações proféticas quando estavam em estado de êxtase, induzidos pela música rítmica. Esse uso da música è bem conhecido na tradição mística, e tem sido correntemente empregado, quer sem intenção, como no caso de místicos amadores, quer propositadamente, por místicos profissionais que conhecem o poder da música.
Esses profetas profissionais, que produziam em seu êxtase declarações proféticas por meio da música, faziam parte do pessoal do templo. Havia uma subdivisão da tradição profética Isso não significa, naturalmente, que todas (ou mesmo a maioria) de suas declarações fossem realmente inspiradas pelo ESPÍRITO de DEUS. No misticismo ocorre toda espécie de coisas produzidas pelos poderes psíquicos dos homens, bons ou maus, aos quais não devemos ser tentados a chamar de divinos.
I Cro 25.1 Davi, juntamente com os chefes do serviço. O ministério do templo incluía, em base regular, o uso da música, tanto sob a forma de canto como sob a forma de instrumentos musicais. Na introdução ao capítulo, dou várias referências a este fato. Quatro mil músicos estavam envolvidos, mas 288 atuavam no templo (vs. 7). Cada turno tinha doze participantes, e podemos deduzir dai que estavam envolvidos vinte e quatro turnos, pois 24 x 12 = 288. Além disso, com base nos vss. 9 ss., é mencionado especificamente doze como o número dos participantes nos vinte e quatro turnos. Esses vinte e quatro turnos pertenciam a três grandes clãs musicais, cujos cabeças originais (e antepassados) foram Asafe. Hemã e Jedutum (vs. 1). Jedutum pode ter sido outro nome para Etã, citado nas outras listas que tratam do assunto. Ver I Crô. 15.7,19. Cf. I Crô. 23.2 e 24.6. Os vinte e quatro turnos dos levitas sacerdotais eram ajudados por vinte e quatro turnos de levitas profetas-músicos, e, sem dúvida, o lançamento de sortes era usado para selecionar e nomear cada grupo e o período de serviço.
Para profetizarem com harpas, alaúdes e címbalos. Isso implica mais do que dizer que eles entoavam cânticos espirituais com um conteúdo profético. O que acontecia era mais do que uma proclamação musical da revelação divina. Ver I Sam. 10.5; II Reis 3.15. Aqueles homens usavam a musica para induzir o êxtase e o transe, e, nessa condição, profetizavam ou davam supostas declarações inspiradas. Em outras palavras, eles formavam uma subdivisão da tradição profética,
O poder da música para produzir o transe e o êxtase é bem conhecido, sendo empregado, com esse propósito, por muitos ramos da tradição mística. Chico Xavier produz seus transes por meio da música; os crentes pentecostais fazem- no através de sua música rítmica e alta, acompanhada por palmas; os africanos pagãos recorrem a atabaques e cânticos; os hindus, assim como os budistas, também valem-se de cânticos. Além disso, no Brasil, temos vários ramos do espiritismo, especialmente os que sofrem a influência africana, que usam a música e a dança para induzir o transe e o êxtase. Quanto disso, no judaísmo, no cristianismo, nas religiões e culturas não-cristãs, pode ser atribuído a bons poderes espirituais, ao ESPÍRITO de DEUS, a bons poderes espirituais inferiores, como o dos anjos, é algo aberto à questão. O transe e o êxtase podem ser postos a funcionar para promover toda espécie de expressão espiritual, boa ou má. Não é necessário supor que tudo quanto acontecia no judaísmo (dessa natureza) ou no cristianismo primitivo (ou dos nossos dias) fosse bom ou espiritual. Poderes psíquicos humanos e naturais podem produzir coisas realmente fantásticas. Algumas vezes o ESPÍRITO SANTO está envolvido, mas com muita frequência é bastante arriscado tentar adivinhar. Ver no Dicionário o artigo intitulado Música, Instrumentos Musicais.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 1625.
As famílias e os turnos de cantores (25.1-31). Os músicos também foram escolhidos por sortes e divididos em 24 turnos. Davi reconhecia, como Samuel, a importância da música na adoração. Profetizarem com harpas (1) era louvar a DEUS com voz e instrumentos (1 Sm 10.5). O sorteio incluiu os mais velhos e os mais jovens, professores e alunos, talentosos, e nem tanto. Consequentemente, os quatro mil levitas indicados para o serviço do canto incluíam o que havia de melhor. Ao mesmo tempo, os jovens e não muito talentosos estudantes podiam tirar vantagem da sua oportunidade de melhorar e dar o melhor de si a DEUS.
Robert L. Sawyer. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 2. pag. 437
3. Celebrando a DEUS.
MOTIVOS PARA LOUVAR A DEUS. Por que o povo louva ao Senhor?
(1) Uma das evidentes razões vem do esplendor, glória e majestade do nosso DEUS, aquele que criou os céus e a terra (96.4-6; 145.3; 148.13), aquele a quem devemos exaltar na sua santidade (99.3; Is 6.3).
(2) A nossa experiência dos atos poderosos de DEUS, especialmente dos seus atos de salvação e de redenção, é uma razão extraordinária para louvarmos ao seu nome (96.1-3; 106.1,2; 148.14; 150.2; Lc 1.68-75; 2.14, 20); deste modo, louvamos a DEUS pela sua misericórdia, graça e amor imutáveis (57.9, 10; 89.1,2; 117; 145.8-10; Ef 1.6).
(3) Também devemos louvar a DEUS por todos os seus atos de livramento em nossa vida, tais como livramento de inimigos ou cura de enfermidades (9.1-5; 40.1-3; 59.16; 124; Jr 20.13; Lc 13.13; At 3.7-9).
(4) Finalmente, o cuidado providente de DEUS para conosco, dia após dia, tanto material como espiritualmente, é uma grandiosa razão para louvarmos e bendizermos o seu nome (68.19; 103; 147; Is 63.7; ver o estudo A PROVIDÊNCIA DIVINA ).
STAMPIS. Donald C. (Ed) Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
Salmos 100.1 Celebrai com júbilo ao Senhor. Ver o Salmo 98,4, quanto a uma declaração virtualmente idêntica, a qual, de acordo com algumas traduções, diz “todas as terras” (como é o caso de nossa versão portuguesa), em lugar de “todas as nações”. O culto dos hebreus era ruidoso, pois o coro cantava, os instrumentos tocavam, as trombetas sopravam e as mulheres dançavam. Sal. 98.5-8 fornece uma descrição completa, pelo que não repito aqui a informação. O povo seguia em cortejo na direção do templo de Jerusalém (vs. 2) e cantava o tempo todo. Eles entoavam hinos dentro dos portões do templo, realizavam sacrifícios e apresentavam votos nacionais e pessoais. Entrementes, prosseguiam o ruído elevado e as ações de graças. Ver no Dicionário os verbetes chamados Alegria; Louvor e Ações de Graças. Cf. também Sal. 96.1, um tanto mais elaborado, porém idêntico em essência. Este salmo não se refere diretamente à entronização de um rei, nem menciona especificamente a entronização anual de Yahweh por ocasião da festa do Ano Novo, mas atua como uma doxologia para a pequena coletânea que se pautava pelo tema (ver Salmos 93 e 95 a 99).
Todas as terras. Ver Sal. 96.1; 97.1 e 98.4. A universalidade do culto a Yahweh é enfatizada aqui, tendo o Senhor se tornado o Rei de todas as nações. Este é um dos principais temas dos salmos de entronização. Foi também um tema muito repetido do judaísmo posterior, e podemos supor com segurança que este salmo seja pós-exílio.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 2366.
Este breve cântico é semelhante ao Salmo 95, e pode ter sido cantado na procissão dos adoradores à medida que se aproximavam do Templo com suas ofertas de gratidão.
Perowne considera este salmo uma doxologia do grupo de salmos que inicia com o Salmo 95. Ele cita Delitzsch: “Entre os Salmos de triunfo e ações de graça este se sobressai, como que elevando-se até o ponto mais alto de alegria e majestade”.28
1. As Obras do Senhor (100.1-3)
DEUS deve ser glorificado por suas obras criativas com júbilo (1), com alegria e com canto (2). A obrigação de louvar é universal — todos os moradores da terra (1). O que identifica O Senhor de Israel como o verdadeiro DEUS é que foi ele, e não nós, que nos fez povo seu (3). Não existem, na verdade, homens “feitos por si próprios”. O versículo 3 é paralelo a Salmos 95.6-7 (q.v.).
W. T. Purkiser, M.A.. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 3. pag. 264-265.
 
III - A PROTEÇÃO E O CUIDADO DE DEUS COM SEU POVO
1. Uma coluna de nuvem guiava o povo de DEUS (Êx 13.21,22; 40.36,37).
O Anjo de DEUS e a Coluna de Nuvem
"E o Anjo de DEUS, que ia diante do exército de Israel, se retirou, e ia atrás deles; também a coluna de nuvem se retirou diante deles e se pôs atrás deles. E ia entre o campo dos egípcios e o campo de Israel; e a nuvem era escuridade para aqueles e para estes esclarecia a noite; de maneira que em toda a norte não chegou um ao outro" (versículos 19- 20). O Senhor colocou-Se exatamente entre Israel e o inimigo—isto era verdadeira proteção. Antes que Faraó pudesse tocar num cabelo da cabeça de Israel, teria que atravessar o pavilhão do Todo Poderoso —, sim, o Próprio Todo-Poderoso. É assim que DEUS sempre Se interpõe entre o Seu povo e todo o inimigo, de forma que "toda a ferramenta preparada contra" eles "não prosperará" (Is 54:17). Ele pôs-Se entre nós e os nossos pecados, e é nosso privilégio encontrá-Lo entre nós e todo aquele ou coisa que possa ser contra nós. Este é o único meio de encontrarmos tanto a paz de coração como a paz de consciência. O crente pode buscar os seus pecados com ansiedade e diligência sem conseguir encontrá-los. Por quê? Porque DEUS está entre ele e os seus pecados. O Senhor lançou para trás das Suas costas todos os nossos pecados; enquanto que, ao mesmo tempo, faz brilhar sobre nós a luz do Seu semblante.
Da mesma maneira, o crente pode buscar as suas dificuldades, e não as encontrar, porque DEUS está entre ele e as dificuldades. Se, portanto, em vez de nos determos com os nossos pecados e as nossas dores, nos apoiássemos somente em CRISTO, o cálice amargoso seria adoçado e muitas horas negras seriam iluminadas. A verdade é que muitas vezes descobrimos que nove décimos das nossas dores e provações se compõem de males antecipados ou imaginários, que só existem no nosso espírito desordenado, porque é incrédulo. DEUS permita que o leitor conheça a paz inabalável tanto do coração como da consciência, que resulta de ter a CRISTO, em toda a Sua plenitude, entre si e todos os seus pecados e todas as suas dores.
É, ao mesmo tempo, solene e interessante notar o aspecto duplo da "coluna de nuvem", neste capítulo. E a nuvem era escuridão para os egípcios, mas para Israel "esclarecia a noite".
Que semelhança com a cruz de nosso Senhor JESUS CRISTO! Verdadeiramente, essa cruz tem, do mesmo modo, um duplo aspecto. Constitui a base da paz do crente; e, ao mesmo tempo, sela a condenação de um mundo culpado. O mesmíssimo sangue que purifica a consciência do crente e lhe dá paz mancha este mundo e consuma o seu pecado. A mesmíssima missão do Filho de DEUS, que despojou o mundo da sua capa e o deixa inteiramente sem desculpa, veste a Igreja de um manto formoso de justiça e enche a suaboca de louvor incessante. O próprio Cordeiro de DEUS que encherá de terror, com a grandeza da Sua ira, todas as tribos e povos da terra, conduzirá pela Sua mão bondosa o rebanho que comprou com o Seu precioso sangue através de verdes pastos e a águas tranquilas (comparem-se Ap 6:15 -17 com 7:17).
C. H. MACKINTOSH. Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa Imprensa da Fé.
Êx 13.21 Coluna de nuvem... coluna de fogo. A coluna de nuvem servia para proteger os israelitas do calor do dia e para guiá-los pelo caminho; a de fogo conferia-lhes calor, conforto e orientação durante a noite. O autor continuava a salientar a providência de DEUS questão importantíssima do Pentateuco, abordada no Dicionário com esse título. Conforme diz um antigo hino: “DEUS guia Seus filhos ao longo do caminho”.
As nuvens eram emblema da presença de DEUS com os filhos de Israel, de dia e de noite. DEUS nunca está distante, embora para nós possa parecer assim. Algumas vezes, Israel jornadeava durante a noite, a fim de evitar o calor estorricam-te do deserto. Ver Núm. 9.21.
O Senhor. Chamado de Anjo do Senhor em Êxo. 14.19 e 23.20.
A nuvem representa CRISTO (Apo. 10.1). Os estudiosos usam muito a sua imaginação, ao tentarem descrever o que isso significaria. Assim, eles dizem que o fogo era a lei esfogueada, um presente protetor que DEUS teria usado para envolver os Seus filhos. CRISTO é a Luz, não nos devemos olvidar. Uma excessiva cristianização dos textos do Antigo Testa- mento, com frequência, nos desvia da correta interpretação. Mas se considerarmos que esses detalhes eram simbólicos apenas, não encontraremos dificuldades. Cf. Sal. 105.39 e Isa. 45; e ver Núm. 9.16-18. “A coluna era, ao mesmo tempo, um sinal e um guia. Quando a nuvem se movia de lugar, 0 povo a seguia. Quando a nuvem estacava, 0 povo parava e se acampava (Êxo. 40.36-38)” (Ellicott, in loc.).
Êx 13.22 Nunca se apartou... a nuvem. Vemos aí a constância do Senhor. Desde o começo, a nuvem acompanhou os filhos de Israel, enquanto estiveram fora da Terra Prometida. “Isso prosseguiu até terem atravessado o deserto e chegado às fronteiras da terra de Canaã, quando ela não mais era necessária; e então a nuvem os deixou; pois, quando atravessaram o rio Jordão, a arca ia adiante deles (Jos. 3.6” (John Gill, in loc.). Cf. Êxo. 40.38; Núm. 9.16 e 10.34.
O texto sagrado é valioso quanto a sentidos metafóricos e simbólicos, visto que, em cada geração, pessoas espirituais precisam da constante orientação de DEUS. Outros sim, algumas vezes essa orientação assume uma forma miraculosa.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 359.
Êx 13. 21. Numa coluna de nuvem. O hebraico significa, literalmente, “ algo que permanece em pé” . Pode-se argumentar que esse conceito sugere a presença contínua de DEUS. Este símbolo da presença divina tanto podia guiar e iluminar o caminho (como aqui) quanto proteger dos inimigos (14:19,20). Às vezes a nuvem aparece descendo sobre a tenda da congregação, quando o Senhor falava com Moisés (33:9). Em outras ocasiões a nuvem aparece pairando sobre a tenda, até chegar a hora de Israel levantar acampamento, quando ela então se moveria (40:34-38). Nuvem e fogo freqüentemente estão associados a DEUS como símbolos; é assim que DEUS fala a Moisés no Monte Sinai do meio da nuvem e do fogo (19:18; cf Mt 17:5 e Atos 1:9 como paralelos no Novo Testamento). O simbolismo do fogo é bem claro: a nuvem provavelmente simboliza o mistério de DEUS, como a escuridão. Se nos perguntarmos que método DEUS usou para produzir tal efeito, podemos apenas nos aventurar a fazer suposições, que podem ser incorretas, sem rejeitar, de maneira alguma, e interpretação da fé. Este fato era, portanto, uma simples manifestação sobrenatural, uma visão produzida na mente dos homens, ou então um objeto natural usado por DEUS como símbolo da Sua presença. Nesta última hipótese, pode ter sido uma espécie de redemoinho do deserto (tal como o vento chamado “ willywilly’ ’ do deserto australiano) que pode produzir colunas girantes de fina areia que pairam e se movem sobre o deserto; pode ainda ter sido a coluna de fumaça que subia no ar puro do deserto dos sacrifícios e do incenso oferecidos à frente da tenda da congregação, iluminada à noite com o reflexo do fogo sacrificial. Fosse o que fosse, DEUS o usou para simbolizar Sua própria presença entre os israelitas.
R. Alan Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 114-115.
Manifestação de Divina Aprovação (40.34-38)
Êx 40.34,35 “O livro de Êxodo termina em um tom glorioso, com a descida da presença do Todo-Poderoso sobre a casa levantada pela habilidade e devoção do povo de Israel. Temos aí o cumprimento da promessa feita em Êxo. 25.8: Έ me farão um santuário para que eu possa habitar no meio deles'. O povo havia feito a parte que lhe cabia: e agora DEUS fazia a Sua parte, e a nuvem, de dia, e a coluna de fogo, de noite, testificavam que Ele estava, verdadeiramente, vivendo no meio deles” (J. Coert Rylaarsdam, in loc).
Não nos basta ler a Bíblia e orar. Precisamos também cio toque místico, de manifestações da presença de DEUS.
A nuvem. Temos aí a mesma nuvem que tinha acompanhado o povo de Israel e que os tinha dirigido pelo caminho desde Sucote (Êxo. 13.20-22). Diz um antigo hino: “Por todo o caminho o Senhor me guia, sobre o que tenho que pedir". A brilhante aparição da nuvem, que viera repousar sobre o tabernáculo, anunciou-lhes que todo o labor deles tinha sido eficaz. “Agradou a DEUS manifestar assim Sua intenção de cumprir Sua promessa de ir com 0 povo (Êxo. 33.17)” (Ellicott, in loc).
“E habitarei no meio dos filhos de Israel, e serei o seu DEUS” (Êxo. 29.45). “A nuvem, que simbolizava a presença do Senhor, tinha enchido a tenda temporária, fora do acampamento, apenas ocasionalmente (Êxo. 33.7-11). Agora, porém, descera para encher o tabernáculo. De fato, o próprio Moisés, que já havia contem- piado algo da glória de DEUS (Êxo. 33.18-22), foi incapaz de entrar no tabernáculo" (John D. Hannah, in loc).
Na dispensação do Novo Testamento, a glória de DEUS manifestava-se em CRISTO (Heb. 1.3; João 1.14; Col. 2.9). E em CRISTO, o próprio crente toma-se habitação da presença de DEUS (I Cor. 3.16). Essa presença nos transforma (II Cor. 3.18). Ver também Efé. 2.19 ss.
Êx 40.36,37 A nuvem tornou-se o mecanismo assinalador que dizia a Israel quando deve- ria partir e quando deveria parar. Quando a nuvem baixava, eles descansavam. Quando a nuvem se elevava, eles seguiam caminho. Isso prosseguiu por quase quarenta anos, até terem terminado as jornadas pelo deserto. Isso serve de emblema da direção direta imprimida pelo ESPÍRITO de DEUS. Todos os homens estão em um deserto espiritual, enquanto buscam um país celeste (ver Heb. 11.16). Na maior parte do tempo, por nossa própria sabedoria e entendimento, podemos discernir a vereda certa pela qual nos convém enveredar. Algumas vezes, porém, carecemos da presença divina para ajudar-nos em nossas decisões. Oh, Senhor, concede- nos tal graça!
O texto presente com Núm. 9.17-23 e Eze. 1.19-21. Ver Êxo. 13.21, um trecho diretamente paralelo a este: as duas nuvens guiavam 0 povo de Israel. As notas, ali, acrescentam detalhes. Ver também, no Dicionário, 0 artigo chamado Coluna de Fogo e de Nuvem. Cf. a glória que desceu sobre 0 templo de Jerusalém, alguns séculos mais tarde (I Reis 8.11; II Crô. 4.15; 7.2).
Êx 40.38 Este versículo faz-nos lembrar que, além da nuvem, também havia 0 fogo, e que essas duas colunas contribuíam para dar orientação a Israel. Há completas descrições sobre a questão no artigo mencionado no vs. 37. Esse versículo frisa a natureza permanente dessa manifestação. Não aparecia e desaparecia. Agora a presença de DEUS estava sempre ali, pois o tabernáculo era o ponto focal de sua manifestação. E a perpetuidade dessa manifestação também foi enfatizada em Êxo. 13.21,22 e Nee. 9.19. “.. .sem importar se de noite ou de dia, pois nos países quentes muito se viaja à noite. A nuvem era tanto uma proteção para 0 calor do sol, durante o dia, como uma seta orientadora quanto ao caminho; e, à noite, o fogo desempenhava a mesma função orientadora, como também servia para espantar as feras do deserto, as quais têm medo de fogo, a fim de que Israel caminhasse em segurança. Tudo isso serve de emblema da orientação, da proteção, da luz, da alegria e do consolo que a Igreja de DEUS recebe da presença graciosa do Senhor, enquanto se acha no deserto deste mundo. Ver Isa. 4.5,6” (John Gill, in loc.).
Ό livro termina com uma nota fortemente positiva: DEUS estava com eles, e os estava guiando até à Terra Prometida” (John D. Hannah, in loc).
O livro de Êxodo diz-nos como o povo de Israel foi libertado de uma potência estrangeira; como foi conduzido ao deserto; como recebeu sua organização religiosa e suas leis; como lhe foi provida a presença de DEUS, naquela organização religiosa, a qual os conduziu à independência, à terra que DEUS havia prometido a Abraão. Desse modo, estava tendo cumprimento, passo a passo, o Pacto Abraãmico (ver as notas sobre Gên. 15.18). Esse pacto culminou no Messias, JESUS CRISTO, e na Nova Fé que Ele trouxe, e que a antiga fé apenas tinha prefigurado.
“Abre-se a porta para o mundo interior e invisível para aqueles que seguem os marcos visíveis que DEUS pôs diante de seus pés, por toda a sua jornada” (J. Coert Rylaarsdam, in loc).
“Disse Agostinho que, a principio, as Escrituras divertem e atraem as crianças, mas que, no fim, quando se tenta compreendê-las, Ele cuida para que até mesmo os sábios se tornem tolos. Pois ninguém é dotado de mente tão simples que não possa achar ali o seu nível. Mas também ninguém é tão sábio, quando tenta sondar as Escrituras, que não descubra que elas estão muito além da profundidade dele" (Meister Eckhart, I, 257). Assim acontece à fé religiosa. O exemplo deixado por Israel no deserto demonstra claramente como precisamos da ajuda constante da presença divina, a fim de que nossa jornada seja plena de êxito, desde o berço até o túmulo.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 471.
Nos versículos 36 a 38, o escritor antecipa o plano de DEUS para o futuro. A nuvem e o fogo descansavam sobre o tabernáculo como características permanentes. Sempre que a nuvem se movia, o tabernáculo tinha de pôr-se em movimento; sempre que a nuvem ou o fogo parava, a casa de DEUS tinha de parar (36,37). Este padrão se seguiu em todas (38) as jornadas de Israel. Pelo visto, mais tarde a intensidade da glória (35) se limitou ao Lugar Santíssimo, pois os sacerdotes tinham de ministrar no Lugar SANTO.
A partir de então os israelitas podiam se alegrar na certeza de que o favor de DEUS voltara. O caminho de volta a DEUS depois de pecarem fora longo e árduo. Por certo tempo ficaram, talvez, entregues à própria sorte, mas agora sabiam que DEUS estava com eles em misericórdia. Com esta observação gloriosa de perdão perfeito e aceitação divina, o Livro de Êxodo, uma narrativa do plano redentor de DEUS, chega ao fim. Nestes versículos finais, vemos “A Salvação Perfeita de DEUS”. 1) Feita pela obediência implícita de quem o busca, 33; 2) Entrada instantânea à glória divina, 34,35; 3) Presença ininterrupta do ESPÍRITO SANTO (36-38).
R. Alan Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 238-239.
2. DEUS cuida do seu povo (Êx 16.4; Dt 29.5).
Isto é verdadeiro a nosso respeito em cada fase da nossa história. E verdadeiro quando, como pecadores, sob o sentimento desconcertante que o pecado produz na consciência, somos tentados a recorrer aos nossos próprios feitos, com o fim de conseguirmos alívio. E então que, verdadeiramente, devemos estar "quietos" de forma a podermos ver "a salvação de DEUS". Pois que poderíamos nós fazer no caso da expiação pelo pecado? Poderíamos nós ter estado com o Filho de DEUS na cruz1?- Poderíamos nós ter descido com Ele ao lago horrível e charco de lodoi (SI 40:2). Teríamos nós podido abrir caminho até essa rocha eterna sobre a qual, na ressurreição, Ele firmou os Seus pés? Todo o espírito reto reconhecerá imediatamente que um tal pensamento seria uma atrevida blasfémia. DEUS está só na redenção; e quanto a nós, só temos que "estar quietos e ver a salvação de DEUS". O próprio fato de ser a salvação de DEUS prova que o homem nada tem a fazer nela. O preceito é verdadeiro a nosso respeito, uma vez que temos entrado na carreira cristã.
Em cada nova dificuldade, quer seja pequena ou grande, a nossa sabedoria consiste que estamos quietos —renunciar às nossas próprias obras e achar o nosso doce repouso na salvação de DEUS. Tampouco podemos estabelecer categorias entre as dificuldades. Não podemos dizer que há dificuldades tão insignificantes que podem ser evitadas por nós; ao passo que noutras nada senão a mão de DEUS nos pode valer. Não, todas estão de igual modo fora do nosso alcance.
Somos tão incapazes de mudar a cor de um cabelo como de remover uma montanha, de formar uma folha de erva como de criar um mundo. Todas estas coisas são igualmente impossíveis para nós, e todas são igualmente possíveis para DEUS. Portanto, devemo-nos abandonar, com fé sincera, Aquele "que se curva para ver o que está nos céus" (SI 113:6). Às vezes sentimo-nos transportados de uma maneira triunfante através das maiores provações, enquanto que noutras ocasiões desanimamos, trememos, e sucumbimos sob as circunstâncias normais da vida. E por quê? Porque no primeiro caso somos constrangidos a alijar o nosso fardo sobre o Senhor; enquanto que no último caso intentamos, loucamente, levá-lo nós próprios. O cristão é, em si próprio, se ele apenas o compreender, como um receptor esgotado, no qual uma moeda e uma pena têm o mesmo ímpeto.
O SENHOR é Quem Peleja
"O SENHOR pelejará por vós, e vos calareis".
Que bendita segurança! Quão própria para tranquilizar o espírito em face das dificuldades mais aterradoras e dos maiores perigos! O Senhor não só se coloca entre nós e os nossos pecados, como também entre nós e as nossas circunstâncias. No primeiro caso dá-nos paz de consciência; enquanto que no segundo dá paz aos nossos corações. Estas duas coisas são perfeitamente distintas, como muito bem sabe todo o cristão experimentado. Muitos têm paz de consciência, sem terem paz de coração. Acharam, pela graça e mediante a fé, CRISTO, na eficácia divina do Seu sangue, entre eles e todos os seus pecados; mas não podem, do mesmo modo simples, vê-Lo na Sua sabedoria, amor e poder, entre eles e as suas circunstâncias. Disto resulta uma diferença essencial na condição prática das suas almas, bem como no caráter do seu testemunho. Nada pode contribuir tanto para glorificar o nome de DEUS como aquele repouso tranquilo de espírito que dimana do fato de termos entre nós e tudo que pode ser causa de ansiedade para os nossos corações. "Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti" (Is 26:3).
Mas, pode perguntar-se, não devemos fazer nada? A resposta pode ser dada com outra pergunta, a saber: que podemos nós fazer1?-Todos os que realmente se conhecem têm de responder: Nada. Se, portanto, nada podemos fazer, não será melhor que permaneçamos "quietos?" Se o Senhor está atuando por nós não será melhor ficarmos detrás d'Ele? Correremos adiante d'Ele? Devemos importunar com a nossa atividade a Sua esfera de ação e intrometermo-nos no Seu caminhou É inútil que dois trabalhem quando um só é competente para fazer tudo. Ninguém pensaria em trazer uma vela acesa par acrescentar brilho ao sol do meio-dia: e todavia o homem que tal fizesse podia ser tido na conta de sábio em comparação com aquele que pretende ajudar DEUS com a sua atividade precipitada.
A Ordem de DEUS para Marchar
Contudo, quando DEUS, na Sua muita misericórdia, abre o caminho, a fé pode andar nele; então deixa o caminho do homem, para nadar no caminho de DEUS. "Então, disse o SENHOR a Moisés-. Por que clamas a mim4 Dize aos filhos de Israelque marchem" (versículo 15). É quando aprendemos a estar "quietos" que podemos, efetivamente, ir para diante. Tentar ir para diante sem termos aprendido a estar "quietos" é ter a certeza de cairmos no ridículo da nossa loucura e fraqueza. E, portanto, verdadeira sabedoria, em todas as ocasiões de dificuldade e perplexidade, permanecermos tranquilos—esperando unicamente em DEUS, que certamente nos abrirá um caminho; e então poderemos "marchar" em paz e tranquilidade. Não existe a incerteza quando é DEUS quem nos abre o caminho; pelo contrário, todo o caminho de nossa própria invenção será um caminho de dúvida e hesitação. O homem natural pode avançar, com certa aparência de firmeza e decisão, no seu próprio caminho; porém, um dos elementos da nova natureza é a desconfiança em si própria, em contraste com a confiança em DEUS como seu próprio elemento. É quando os nossos olhos têm visto a salvação de DEUS que podemos seguir este caminho; contudo não poderemos vê-lo claramente antes de sermos convencidos da inutilidade dos nossos próprios e fracos esforços.
A expressão "verei a salvação de DEUS" encerra beleza e força peculiar. O próprio fato de sermos chamados para ver a salvação de DEUS é prova de que a salvação está completa.
Ensina-nos que a salvação é uma obra realizada e revelada por DEUS, para ser vista e gozada por nós. Não é uma obra em parte de DEUS e em parte do homem. Se fosse assim, não poderia ser chamada a salvação de DEUS. Para poder ser chamada a salvação de DEUS é preciso que seja desprovida de tudo que pertence ao homem. O único efeito possível dos esforços humanos será obscurecer aos nossos olhos a salvação de DEUS.
"Dize aos filhos de Israel que marchem".
O próprio Moisés parece ter ficado perplexo, como se depreende da interrogação "Por que clamas a mim?" Moisés podia dizer ao povo "estai quietos e vede o livramento do SENHOR", enquanto o seu próprio espírito clamava a DEUS angustiado. Todavia, de nada vale clamar quando devemos atuar; do mesmo modo que de nada servirá atuar quando devemos estar em expectativa. E contudo tal é sempre o nosso método. Intentamos avançar quando devemos estar quietos, e ficamos quietos quando devemos avançar. No caso de Israel, podia perguntar-se: "Para onde devemos ir" Segundo as aparências, havia uma barreira instransponível no caminho a qualquer movimento. Como poderiam eles atravessar o mar1?- Esta era a dificuldade que a natureza jamais poderia resolver. Contudo, podemos estar certos que DEUS nunca dá um mandamento sem, ao mesmo tempo, comunicar o poder para lhe obedecermos.
O verdadeiro estado do coração pode ser posto à prova pelo mandamento; porém a alma que, pela graça, estiver disposta a obedecer receberá poder do alto para o fazer. Quando CRISTO mandou ao homem com a mão mirrada que a estendesse, ele poderia naturalmente ter dito: "Como posso eu estender um braço que está morto para mim?" Contudo, ele não levantou nenhuma objeção, porque com o mandamento, e da mesma origem, veio o poder para obediência.
DEUS Abre o Caminho para a Fé
Assim, também, no caso de Israel, vemos que com o mandamento para marcharem veio o suprimento da graça. "E tu, levanta a vara, e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco" (versículo 16). Eis aqui a senda da fé. A mão de DEUS abre o caminho para podermos dar o primeiro passo, e isto é tudo que a fé sempre precisa. DEUS não dá nunca direção para dois passos ao mesmo tempo. Devemos da um passo, e então recebemos luz para o segundo. Deste modo o coração é mantido em permanente dependência de DEUS. "Pela fé, passaram o Mar Vermelho, como por terra seca" (Hb 11:29). E evidente que o Mar não foi dividido em toda a sua extensão de uma só vez. Se assim tivesse sido, eles teriam sido conduzidos "por vista" e não "por fé". Não é preciso fé para se empreender uma viagem quando se vê o caminho em toda a sua extensão; mas é necessária fé para alguém se pôr ao caminho quando não vê mais do que o primeiro passo. O Mar divida-se à medida que Israel avançava, de forma que, para cada novo passo, eles dependiam de DEUS. Tal era o caminho por onde marchavam os remidos do Senhor, guiados pela Sua mão. Passaram pelas grandes águas da morte e descobriram que estas águas "foram lhes como muro à sua direita e à sua esquerda" (versículo 22).
Os egípcios não puderam avançar num caminho como este. Entraram nele porque o viram aberto — para com eles era uma questão de vista e não de fé — "...o que intentando os egípcios se afogaram" (Hbll:29).Quando as pessoas tentam fazer aquilo que só a fé pode conseguir, encontram a derrota e a confusão. O caminho pelo qual DEUS faz marchar o Seu povo é um caminho que nunca pode ser trilhado pela natureza — "... carne e sangue não podem herdar o Reino de DEUS" (1 Co 15:50); tampouco podem caminhar pelo caminho de DEUS. A f é é a grande regra característica do reino de DEUS, e é só pela fé que podemos andar nos caminhos de DEUS. "Sem fé é impossível agradar a DEUS" (Hb 11:6). DEUS é grandemente glorificado quando avançamos com Ele com os olhos vendados, por assim dizer, porque esta é a prova de que temos mais confiança na Sua vista do que na nossa. Se sei que DEUS vela por mim, posso muito bem cerrar os olhos e avançar em santa calma e segurança. Nas ocupações humanas sabemos que quando a sentinela está no seu posto, os outros podem dormir tranqüilos. Quanto melhor podemos nós descansarem perfeita segurança quando sabemos que Aquele que não tosqueneja nem dorme tem o Seu olhar fixo em nós (SI 121:4) e os Seus braços eternos em volta de nós!
C. H. MACKINTOSH. Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa Imprensa da Fé.
Êx 16.4 Farei chover do céu pão. “O Alicerce Histórico. Um suco doce, pegajoso, tipo mel, exsuda em pesadas gotas, em maio ou junho, de um arbusto encontrado no deserto perto de onde os israelitas estavam acampados. Dissolve-se sob o calor do sol, depois de ter caído sobre o solo com a forma de grãos. Tem o sabor do mel. Trata-se de um suco natural daquele arbusto; mas os árabes acreditavam que caía do céu, juntamente com o orvalho. Samuel Johnson, em seu dicionário, disse: ‘Apenas ultimamente o mundo ficou convencido sobre o erro de pensar que o maná era um produto aéreo, cobrindo as árvores durante a estação do maná” (J. Coert Rylaarsdam, in loc.). Josefo (Antiq. III 1.6) referiu-se à natureza aérea do fenômeno.
Colherá diariamente. “É provável que desse versículo se tenha originado a petição da oração do Pai Nosso: “ O pão nosso de cada dia dá-nos hoje...” (Mat. 6.11). Metaforicamente, temos expressado a necessidade da nutrição espiritual diária, a leitura e o estudo dos documentos sagrados, da oração, da meditação etc. sobre uma base diária regular.
Cada pessoa só podia recolher maná suficiente para aquele dia o maná não podia ser guardado para o dia seguinte. Se o fosse, apareciam bichos e ele se corrompia (vs, 20). Essa necessidade diária de provisão testava a fé de Israel no poder de Yahweh prover para eles o necessário. Alguns intérpretes insistem sobre a natureza absolutamente miraculosa do maná, assim a provisão diária de maná foi um milagre contínuo, durante quase quarenta anos.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 372.
Êx 16.4. Pão do céu. Se pão for tomado em seu sentido antigo de “ comida” (que deve ter sido o significado original de leljem), então esta promessa se refere tanto ao maná quanto às codornizes.
Colherá diariamente a porção de cada dia. A provisão diária feita por DEUS para as necessidades dos israelitas pode ser a fonte do pedido encontrado no “ Pai Nosso” com respeito ao “ pão nosso de cada dia” (Mt 6:11).
Para que eu ponha à prova. Esta frase deve estar ligada à necessidade de dependência diária de DEUS para obter alimento, ou com a ordem de não colher maná no sétimo dia. No sexto dia devia-se colher porção dupla, conforme é explicado nos versículos 25 e 26.
R. Alan Cole, Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 126.
Dt 29.5 Quarenta anos vos conduzi pelo deserto. As provisões especiais, durante os quarenta anos de perambulação pelo deserto, incluíram até milagres. Assim, o elemento miraculoso acompanhou Israel do começo ao fim. Isso deveria tê-los inspirado à obediência e à coragem espiritual. Cf. Deu. 8.4, um paralelo direto deste versículo. DEUS provê aquilo que para o homem é difícil ou mesmo impossível de obter. O resto Ele deixa para nós desenvolvermos, usando nossas capacidades e habilidades, embora essas também nos tenham sido conferidas pela graça geral de DEUS. Nas andanças pelo deserto, roupas e sapatos não podiam ser obtidos por meio do comércio. Por isso, a objetos dessa natureza foi conferido pelo Senhor um grande poder de permanência.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 866.
Dt 29.5,6. O modo de expressão muda a esta altura e Javé fala na primeira pessoa do singular. Na linguagem hiperbólica, tão característica do Oriente Próximo, a maravilha do cuidado providencial de Javé é descrita: Quarenta anos vos conduzi pelo deserto, etc. Observar linguagem semelhante em 8: 24. Estritamente falando, muito poucos daqueles que se achavam presentes em Moabe haviam conhecido as experiências do êxodo e apenas alguns haviam presenciado os acontecimentos do deserto, pois a geração mais velha havia toda falecido (Nm 14: 28-35). Daí termos que entender o vós como o Israel corporativo. Todavia, Israel em qualquer época era parte do Israel corporativo e podia compartilhar das experiências do passado procurando identificar-se com o Israel do passado.
Daí Javé poder dizer, em sentido corporativo: Quarenta anos vos conduzi . . . pão não comestes . . . para que soubésseis que eu sou Javé vosso DEUS. No entanto, a rebelião e a desobediência impediriam que Israel, em qualquer época, discernisse a mão providencial de DEUS em sua vida nacional. Em seus anos de peregrinação pelo deserto Israel não comera pão feito por mãos humanas, sendo sustentado pelo maná. Tampouco bebera vinho nem bebida forte, produtos do esforço humano, mas fora saciado pela água da rocha (cf 8: 3). O cuidado providencial de DEUS tinha como propósito demonstrar que Ele era realmente DEUS. A expressão para que soubésseis ocorre frequentemente no Velho Testamento (Êx6:7; 7:5; 14:4; 16:12; 29:46; cerca de cinquenta vezes em Ezequiel, etc.). Para o homem obediente havia abundância de provas do cuidado de DEUS para com Israel. Para o desobediente os próprios fatos da atividade divina deixariam claro o poder de DEUS.
J. A. Thompson, M.A., M. SC., B.D., B.ED., PH.D.. DEUTERONÔMIO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 268.
«...de maneira alguma te deixarei...» Não há aqui qualquer citação direta, embora os trechos de Gên. 28:15; Jos. 1:5 e Deut. 31:6 expressem sentimentos similares. O autor sagrado parece combinar diferentes passagens na memória. Entretanto, há um paralelo bem próximo em Filo, «Confus. Lign.» §32, e é perfeitamente possível que o autor o tenha citado. Ou a declaração pode ser uma ditado judaico popular, adaptado ao texto presente pelo autor, e que também foi usado por Filo. Essas palavras afirmam a fidelidade e os cuidados de nosso Criador. A melhor passagem neotestamentária que temos sobre esse princípio é a de Mat. 6:25 e jj ., onde se vê que até os animais irracionais são objetos dos cuidados do Pai. (Ver também Mat. 10:29,31 quanto ao mesmo ensino do grande interesse de DEUS pelos homens). «...nunca jamais te abandonarei...» Os leitores originais da epístola sofriam perseguição. Estavam familiarizados com os sofrimentos causados pela pervertida vontade humana. Todavia, tinham á certeza da vitória final mediante a presença e as bênçãos divinas. Suas propriedades tinham sido confiscadas; haviam sido reduzidos à pobreza, por ações injustas e ilegais; contudo, possuíam a riqueza de espírito, que nos é dada mediante a fé em CRISTO, e também a promessa da recompensa e terna. Tinham sido fisicamente assaltados; mas o seu espírito não fora atingido, e nem mesmo poderia sê-lo. Portanto, poderiam sentir-se contentes com toda a razão.
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 5. pag. 659.
Incredulidade dos Israelitas e a Nossa
Talvez nos sintamos admirados com a linguagem de Israel na ocasião que estamos a considerar. Podemos ter dificuldade em a compreender; porém quanto mais conhecemos os nossos corações incrédulos, tanto mais compreendemos como somos maravilhosamente semelhantes a eles. Parece que haviam esquecido a recente manifestação do poder de DEUS em seu favor. Haviam presenciado o julgamento dos deuses do Egito e visto o poder desse país abatido com o golpe da mão onipotente do Senhor. Haviam visto a mesma mão despedaçar as cadeias da escravidão do Egito e apagar os fornos de tijolo. Haviam visto todas estas coisas, e logo que aparece uma nuvem escura no horizonte a sua confiança é perdida e os seus corações fraquejam: e então pronunciam a sua incredulidade nestas palavras: "Não havia sepulcros no Egito, para nos tirares de lá... melhor nos fora servir aos egípcios do que morrermos neste deserto" (versículos 11 -12). É assim que a cega incredulidade erra sempre e esquadrinha em vão os caminhos de DEUS. A incredulidade é a mesma em todos os tempos; é a mesma que levou David a dizer, um dia mau: "Ora, ainda algum dia perecerei pela mão de Saul; não há coisa melhor para mim do que escapar apressadamente para a terra dos filisteus" (1 Sm 27:1).
E qual foi o resultado1?- Saul caiu na montanha de Gilboa; e o trono de David foi estabelecido para sempre. A incredulidade levou Elias, o tisbita, num momento de profundo abatimento, a fugir para salvar a sua vida das ameaças coléricas de Jezabel. E qual foi o resultado"? Jezabel morreu estatelada no solo, e Elias foi levado para o céu num carro de fogo.
O mesmo aconteceu com Israel no seu primeiro momento de provação. Pensaram verdadeiramente que o Senhor havia tanto trabalho para os libertar do Egito apenas para os deixar morrer no deserto.
Imaginavam que, se haviam sido preservados pelo sangue do cordeiro da páscoa, era apenas para que pudessem ser sepultados no deserto. Assim raciocina sempre a incredulidade; induz-nos a interpretar DEUS em presença da dificuldade, em vez de interpretar a dificuldade na presença de DEUS. A fé coloca-se através da dificuldade e encontra DEUS ali, em toda a Sua fidelidade, amor e poder. O crente tem o privilégio de estar sempre na presença de DEUS: foi introduzido ali pelo sangue do Senhor JESUS CRISTO, e nada que possa tirá-lo dali deve ser permitido.
Nunca poderá perder aquele próprio lugar, porquanto o seu chefe e representante, CRISTO, o ocupa em seu nome. Porém, embora não possa perder esse lugar, pode perder, com muita facilidade, o gozo do lugar, a experiência e o poder de o possuir. Sempre que as dificuldades se interpõem entre o seu coração e o Senhor, não está, evidentemente, gozando a presença do Senhor, mas sofrendo em presença das suas dificuldades. O mesmo sucede quando uma nuvem se interpõe entre nós e o sol, privando-nos, por um pouco de tempo, da alegria dos seus raios de luz. A nuvem não impede que o sol brilhe, apenas impede gozarmos dele. Acontece precisamente assim sempre que permitimos que as provações e dores, as dificuldades e perplexidades, ocultem das nossas almas os raios resplandecentes do semblante do nosso Pai celestial, os quais brilham com fulgor invariável na face de JESUS CRISTO.
Não existe dificuldade grande demais para o nosso DEUS; pelo contrário, quanto maior é a dificuldade, tanto mais lugar há para Ele agir no Seu caráter de DEUS de toda a graça e poder. Sem dúvida, a posição de Israel tal como se acha descrita nos primeiros versículos deste capítulo, era de grande provação—esmagadora para a carne e o sangue. Porém, a verdade é que o Criador dos céus e da terra estava ali, e eles apenas tinham que recorrer a Ele. Contudo, prezado leitor, quão depressa falhamos quando chega a provação! Estes sentimentos soam agradavelmente aos ouvidos, e têm uma aparência agradável sobre o papel; e, graças a DEUS, são divinamente verdadeiros; porém, a questão mais importante é praticá-los quando chega a oportunidade. E quando são postos em prática que se pode experimentar o seu poder e a sua bem-aventurança. "Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de DEUS" (Jo 7:17).
C. H. MACKINTOSH. Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa Imprensa da Fé.
 
ELABORADO: Pb Alessandro Silva.
 
 
Questionário da Lição 5 - A Travessia Do Mar Vermelho
Responda conforme a revista da CPAD do 1º Trimestre de 2014 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Uma Jornada de Fé - A Formação do povo de Israel e sua herança espiritual
Complete os espaços vazios e marque com"V"as respostas verdadeiras e com"F"as falsas
 
TEXTO ÁUREO
 1- Complete:
“O Senhor é a minha ______________________________ e o meu ______________________________; ele me foi por ______________________________; este é o meu DEUS [...]” (Êx 15.2).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
DEUS tirou o seu povo do _____________________________ e o conduziu com ____________________________, proteção e provisão pelo __________________________ até a Terra Prometida.
 
3- O dia chegou e quem traçou a rota de saída? Qual o caminho escolhido?
(    ) Foi Moisés.
(    ) Foi o próprio Senhor.
(    ) O caminho escolhido foi o mais longo, pois DEUS conhecia o coração dos israelitas e sabia que na primeira dificuldade logo desejariam retornar.
 
I - A TRAVESSIA DO MAR
4- Como foi a saída dos israelitas do Egito (Êx 12.11,37)?
(    ) Depois de tudo, somente os israelitas perceberam que estavam diante de um milagre divino, um acontecimento sobrenatural.
(    ) DEUS retirou com mão forte o seu povo do Egito.
(    ) Depois de tudo que presenciaram, tanto os israelitas quanto os egípcios perceberam que estavam diante de um milagre divino, um acontecimento sobrenatural.
(    ) Agora era hora da partida.
(    ) O povo já estava preparado para ir embora, todos vestidos e com seus cajados nas mãos.
(    ) Todos terão um dia que fazer esta passagem.
(    ) Segundo o texto bíblico de Êxodo 12.37, deixaram o Egito seiscentos mil homens, fora os meninos e as mulheres.
(    ) Os israelitas não saíram do Egito de mãos vazias. Os abençoou de tal maneira que eles despojaram os egípcios.
(    ) Era uma pequena retribuição por todos os anos de trabalho escravo a que foram submetidos.
(    ) A rota escolhida pelo Senhor para a saída do Egito foi a mais longa, pois nem sempre DEUS escolhe o caminho mais rápido para nos abençoar.
(    ) O objetivo de tal escolha era também evitar que os israelitas tivessem que passar pelo caminho dos filisteus, evitando confronto com eles.
(    ) Os hebreus não estavam preparados para lutar, pois ainda estavam acostumados à escravidão.
(    ) DEUS também sabia que diante de qualquer obstáculo o povo iria querer voltar para o Egito.
 
5- Como foi a perseguição de Faraó na saída dos israelitas do Egito (Êx 14.5-9)? O que aprendemos daí?
(    ) Faraó enviou todo o seu exército em perseguição ao povo de DEUS, ele ficou em Menfhis.
(    ) O povo estava acampado próximo do mar Vermelho quando o coração de Faraó foi mais uma vez endurecido contra os hebreus.
(    ) Faraó tomou todo o seu exército e saiu em perseguição ao povo de DEUS.
(    ) Aqueles que servem ao Senhor com integridade são alvos de muitas perseguições, mas temos um DEUS que nos livra de todas as aflições e perseguições.
(    ) O povo de Israel ficou apavorado quando viu o exército de Faraó vindo em sua direção.
(    ) Diante deles estava o mar e atrás um grande exército inimigo.
(    ) Há momentos em que o Inimigo tenta nos acuar, mas DEUS sempre sai em defesa do seu povo, por isso, não tenha medo. Confia no Senhor e Ele o guardará.
(    ) Diante da perseguição de Faraó os israelitas mais uma vez clamam ao Senhor.
(    ) DEUS ouve a oração do seu povo, Ele também responde a súplica que lhe fazemos, por isso ore, clame e veja o agir do Todo-Poderoso em sua vida.
 
6- Como foi a ruína de Faraó e seu exército (Êx 14.26-31)?
(    ) Eles marcharam e DEUS enviou durante toda aquela noite uma brisa e um fogo que abriu o mar.
(    ) “Dize aos filhos de Israel que marchem” . Esta foi à resposta do Senhor para o seu povo que estava sendo perseguido pelo exército egípcio.
(    ) Eles marcharam e DEUS enviou durante toda aquela noite um vento e o mar se abriu.
(    ) O Senhor providenciou um caminho para os israelitas passarem, e o mesmo caminho serviu de juízo para Faraó e seu exército.
(    ) O povo de DEUS atravessou o mar e quando os egípcios intentaram fazer o mesmo, o Senhor os destruiu.
(    ) Para que o povo não duvidasse, DEUS permitiu que os israelitas vissem os corpos dos egípcios na praia.
 
II - O CÂNTICO DE MOISÉS
7- De que maneira Moisés celebra a DEUS pela vitória (Êx 15.1-19)?
(    ) Diante de tão grande livramento, Moisés eleva um cântico ao Senhor em adoração.
(    ) A dança de Moisés foi uma forma de agradecer a DEUS pelos seus feitos.
(    ) O cântico de Moisés foi uma forma de agradecer a DEUS pelos seus feitos.
 
8- O que prefigura e profetiza a vitória do povo de DEUS sobre Satanás e o Anticristo nos últimos dias, segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal?
(    ) “o livramento dos israelitas das mãos dos egípcios; daí um dos cânticos dos redimidos ser chamado o ‘cântico da vitória’ .
(    ) “o livramento dos israelitas das mãos dos egípcios; daí um dos cânticos dos redimidos ser chamado o ‘cântico de Moisés’ .
(    ) Louve a DEUS por tudo que Ele é e por tudo que Ele tem feito em sua vida.
(    ) Ofereça ao Senhor sacrifícios de gratidão.
(    ) Podemos oferecer-lhe nosso louvor e a nossa adoração: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios” (SI 103.2).
 
9- Como Miriã juntamente com as mulheres louvam a DEUS (Êx 15.20,21)?
(    ) Por intermédio de Êxodo 15.20, podemos ver que Miriã não era apenas profetisa, ela também tinha habilidades culinárias.
(    ) Por intermédio de Êxodo 15.20, podemos ver que Miriã não era apenas profetisa, ela também tinha habilidades musicais.
(    ) Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, “a profecia e a música estão freqüentemente relacionadas na Bíblia".
(    ) Miriã adorou a DEUS juntamente com todas as mulheres.
(    ) Foi um dia de grande alegria e celebração para Israel.
(    ) Era impossível ficar calado diante da demonstração do poder de DEUS.
(    ) O Senhor espera que o adoremos por seus atos grandiosos, e que o adoremos em ESPÍRITO e em verdade, pois o Pai procura aqueles que assim o adoram.
 
10- Como devemos celebrar a DEUS?
(    ) Moisés e Miriã somente, cantaram e celebraram a grande vitória.
(    ) Todo Israel, em uma única voz, cantou e celebrou a grande vitória.
(    ) Foi uma alegria coletiva nunca vista antes na história do povo de DEUS.
(    ) Celebre a DEUS individual e diariamente, mas também na sua congregação, como um só corpo.
 
III - A PROTEÇÃO E O CUIDADO DE DEUS COM SEU POVO
11- De que maneira a coluna de nuvem guiava o povo de DEUS (Êx 13.21,22; 40.36,37)?
(    ) O Senhor enviou uma coluna de fogo para proteger o seu povo.
(    ) O Senhor não somente resgatou o seu povo, mas o conduziu de forma cuidadosa durante todo o deserto.
(    ) Temos um DEUS que se preocupa e cuida de nós.
(    ) O Senhor enviou uma coluna de nuvem para proteger o seu povo.
(    ) Durante o dia esta coluna fazia sombra para que o povo de DEUS pudesse suportar o calor escaldante do deserto.
(    ) Esta coluna, segundo Charles F. Pfeifer, “era um sinal real da verdadeira presença de Jeová com o seu povo”.
 
12- O que podemos deduzir do cuidado de DEUS com seu povo (Êx 16.4; Dt 29.5)?
(    ) Murmurar é pensar mal de alguém ou algo.
(    ) O Senhor não mudou, Ele cuidou do seu povo na travessia pelo deserto e também cuida de nós em todo o tempo.
(    ) Confie no Senhor e não murmure como fez o povo no deserto, pois o Pai cuida de nossa provisão.
(    ) Em o Novo Testamento, Paulo faz uma séria recomendação, a fim de que não venhamos nunca a seguir o exemplo de Israel: “E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor”.
(    ) Murmurar é falar mal de alguém ou algo.
(    ) A murmuração é um grave pecado contra DEUS.
 
CONCLUSÃO
13- Complete:
DEUS livrou seu povo do _____________________________ e o conduziu pelo deserto. O Senhor é fiel, ________________________ e também cuidará de você até a sua chegada aos céus. Creia no poder _______________________________ e protetor do nosso Pai Celestial e confie no seu cuidado e na sua proteção. Estude com afinco a história do povo de DEUS, pois ela vai ajudá-lo a não cair nos mesmos ______________________________ dos israelitas.
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm 
 
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
GARNER, Paulo . Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. (CPAD)
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova – J. D. Douglas
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, João Rea - CPAD.
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD.
Teologia do Antigo Testamento - Walter C. Kaiser Jr. - Vida Nova
James, por Hendrickson Publishers - Edição Contemporânea, da Editora Vida, Traduzido pelo Rev. Oswaldo Ramos.
ÊXODO Introdução e Comentário - Por R. Alan Cole, Ph. D. Menzies College, da Universidade Macquarie - Sociedade Religiosa Vida Nova - Associação Religiosa Editora Mundo Cristão
C. H. MACKINTOSH. Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa Imprensa da Fé.
WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. A.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 236-237.
Flávio Josefo. HISTÓRIA dos HEBREUS De Abraão à queda de Jerusalém. Editora CPAD.
COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 7-8.
DAVIDSON. F. Novo Comentário da Bíblia. Êxodo. pag. 2.
Leo G. Cox. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 141.
MERRILL. Eugene H. Historia de Israel no Antigo Testamento. Editora CPAD. pag. 50-52, 54-56.
http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/2013/12/1-licao-do-1-tri-2014-o-livro-de-exodo.html
http://www.gospelbook.net
www.ebdweb.com.br
http://www.escoladominical.net
http://www.portalebd.org.br/
http://aquieuaprendi.blogspot.com.br/2013/09/a-travessia-do-mar-vermelho.html