17 junho 2009

IMAGENS DA LIÇÃO 12 - AJUDA AOS NECESSITADOS

ESTUDOS DA LIÇÃO 12 - AJUDA AOS NECESSITADOS

LIÇÃO 12 - AJUDA AOS NECESSITADOS Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009 1Coríntios - Os Problemas da Igreja e Suas Soluções Comentários do Pr. Antônio Gilberto Complementos e questionários: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Questionário TEXTO ÁUREO Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com alegria" (2 Co 9.7). VERDADE PRÁTICA Ajudar aos necessitados é uma grande responsabilidade, e um alto privilégio que DEUS concede a cada crente. LEITURA DIÁRIA Segunda 1 Cr 29.6-9 Devemos ofertar do melhor que possuímos Terça Ml 3.10 A contribuição deve ser entregue na Casa do Senhor Quarta Mc 12.44 A oferta deve ser dada com fé Quinta 2 Co 9.7 A contribuição deve ser voluntária e com alegria Sexta 2 Co 9.8,9 O retorno da contribuição Sábado 2 Co 9.10,11 As bênçãos dos que contribuem LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Coríntios 9.6-12. 6 E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com alegria.8 E DEUS é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra,9 conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre.10 Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça;11 para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a DEUS.12 Porque a administração desse serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também redunda em muitas graças, que se dão a DEUS, 9.6 POUCO... CEIFARÁ. O cristão pode contribuir generosamente, ou com avareza. DEUS o recompensará de acordo com o que ele lhe dá (Mt 7.1,2). Para Paulo, a contribuição não é uma perda, mas uma forma de economizar; ela trará benefícios substanciais para quem contribui (ver 8.2; 9.11). Paulo não fala primeiramente da quantidade ofertada, mas da qualidade dos desejos e dos motivos do nosso coração ao ofertarmos. A viúva pobre deu uma oferta pequena, mas DEUS a considerou uma quantia grande por causa da proporção da dádiva e pela dedicação total que ela revelou ter (ver Lc 21.1-4; cf. Pv 11.24,25; 19.17; Mt 10.41,42; Lc 6.38). 9.8 ABUNDAR EM VÓS TODA GRAÇA. O crente que contribui com o que pode, para ajudar os necessitados, verá que a graça de DEUS suprirá o suficiente para suas próprias necessidades, e até mais, a fim de que possa ser fecundo em toda boa obra (cf. Ef 4.28). 9.11 EM TUDO ENRIQUEÇAIS. Para que a generosidade seja manifesta exteriormente, o coração deve antes estar enriquecido de amor e compaixão sinceros para com o próximo. Dar de nós mesmos e daquilo que temos, resulta em: (1) suprir as necessidades dos nossos irmãos mais pobres; (2) louvor e ações de graças a DEUS (v.12) e (3) amor recíproco da parte daqueles que recebem a ajuda (v.14). Repartir é a disposição, capacidade e poder, dados por DEUS a quem tem recursos além das necessidades básicas da vida, para contribuir livremente com seus bens pessoais, para suprir necessidades da obra ou do povo de DEUS (2 Co 8.1-8; Ef 4.28). Com liberalidade. AV: "Com simplicidade". NEB: "De todo o seu coração" . O AMOR DE DEUS DERRAMADO EM NOSSOS CORAÇÕES É QUE NOS IMPULSIONA A TRABALHAR, A FAZER ALGO EM PROL DE DEUS E SUA OBRA, DE AJUDAR AOS OUTROS, POIS É NATURAL, É ESPIRITUAL, QUE FAÇAMOS ALGO PARA MELHORAR A VIDA DE QUEM AMAMOS, ENTÃO, COMO SOMOS REPRESENTANTES DE DEUS NA TERRA, AMAMOS A TODOS INDISTINTAMENTE, COMO DEUS AMA. DEUS FORNECE TODAS AS FERRAMENTAS PARA NOSSO TRABALHO, É SÓ NOS COLOCARMOS À SUA DISPOSIÇÃO. Todo serviço no Reino de DEUS deve ser feito à base de verdadeira fé. É o Senhor que habilita o crente, mediante dotação especial, a realizar sua obra da melhor maneira possível. É dele que provém toda a ciência, capacidade e dons ministeriais e espirituais. Por isso, não podemos fazer a obra de DEUS com espírito de competição. O único objetivo do nosso labor deve ser o desenvolvimento e o bem-estar do corpo de CRISTO. SERVIÇO - É a disposição, ou capacidade, concedida por DEUS, para o crente servir e prestar assistência prática aos membros e aos líderes da igreja. Este dom se manifesta em toda forma de ajuda que os cristãos possam prestar uns aos outros, em nome de JESUS. Os que possuem este dom têm prazer em ministrar aos santos as coisas materiais que lhes são necessárias. O dom do serviço, como qualquer outro, é essencial para o bom funcionamento do corpo de CRISTO. Quem o tem deve exercê-lo empregando toda a sua energia, no temor do Senhor. SERVIR É ESPIRITUAL, SERVIR É AMAR, SERVIR É DEIXAR DEUS AGIR, SERVIR É A FUNÇÃO BÁSICA DE TODO O CRENTE, POIS ASSIM ENSINARAM JESUS E PAULO: Lc 22.27 Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve. ATOS 20.35 Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor JESUS, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber. Atos 2 42 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 43 - Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. 44 - Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. 45 - Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 - E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração. Atos 4 32 – E era um coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhe eram comuns. 34 – Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos. 35 – E repartia-se a cada um, segunda a necessidade que cada um tinha. 36 – Então, José, cognominado, pelos apóstolos, Barnabé(que, traduzido, é Filho da Consolação), levita, natural de Chipre, 37 – possuindo uma herdade, vendeu-a e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos. Ajuda extra: Atos 2.42-46 e 47 42. Lucas registra como viviam os novos convertidos. Alistam-se quatro atividades das quais participavam. Geralmente, são consideradas como quatro coisas separadas, mas também é possível argumentar que são, na realidade, os quatro elementos que caracterizavam uma reunião cristã na igreja primitiva e, de modo geral, é este o ponto de vista preferível. Em primeiro lugar, havia a doutrina dada pelos apóstolos, que eram qualificados para esta tarefa por causa do seu convívio com JESUS. É possível que tenham sido considerados, num sentido especial, os guardiões das tradições acerca de JESUS, na medida em que a igreja crescia e se desenvolvia. Em segundo lugar, havia comunhão; a palavra significa "co-participação", e, embora pudesse referir-se à distribuição dos bens conforme a descrição nos vv. 44 e 45, é mais provável que aqui se refira a uma refeição em comum ou a uma experiência religiosa da qual todos participavam. Em terceiro lugar, havia o partir do pão. Este é o termo que Lucas emprega para aquilo que Paulo chama de "Ceia do Senhor". Refere-se ao ato que dava início a uma refeição judaica, e que passara a ter um significado especial para os cristãos, tendo em vista a ação de JESUS na Última Ceia, e também quando alimentou as multidões (Lc 9:16; 22:19; 24:30; At 20:7, 11). Alguns alegam que o que háem mira aqui não passa de mera refeição de convívio, talvez uma continuação das refeições feitas com o Senhor ressurreto, sem qualquer relação específica à Última Ceia ou à forma paulina da Ceia do Senhor, que celebrava a Sua morte; é muito mais provável, no entanto, que Lucas aqui está empregando um nome antigo palestiniano para a Ceia do Senhor no sentido rigoroso. Finalmente, mencionam-se as orações. Caso não se trate de uma referência a parte de uma reunião cristã, então trata-se da maneira dos cristãos observarem as horas de oração marcadas pelos judeus (3:1). Estes são os quatro elementos essenciais na prática religiosa da igreja cristã. 43. Um dos efeitos do crescimento da igreja, ainda na sua infância, era o sentimento de reverência ou temor da parte do povo. Lucas quer dizer que a população não-cristã sentia uma certa apreensão diante de um grupo em cujo meio aconteciam eventos sobrenaturais (cf. 5:5, 11; 19:17). Prodígios e sinais - as palavras são aquelas que foram empregadas para descrever as obras poderosas de JESUS (2:22) - estavam sendo operados pelos apóstolos, e Lucas passaria em breve a relatar exemplos específicos. 44; 45. Um aspecto distintivo foi o modo de os crentes viverem juntos, na prática de algum tipo de comunhão de bens. O significado disto fica mais claro no v. 45, onde se esclarece que as pessoas vendiam suas propriedades para aplicar o preço na assistência dos necessitados. A primeira impressão que obtemos, portanto, é aquela de uma sociedade cujos membros viviam juntos e tinham tudo em comum (4 :33). Não seria surpreendente, sendo que sabemos que pelo menos um outro grupo contemporâneo judaico, a seita de Cunrã, adotou este modo de vida; Filo e Josefo, nas suas descrições dos essênios (com os quais usualmente se identificam os cunranitas), dizem a mesma coisa. É bem provável que, no primeiro impacto do entusiasmo religioso, a igreja primitiva tenha vivido desta maneira; os ditos de JESUS acerca da abnegação podem ter sugerido este modo de vida. Depara-se, porém, na narrativa em 4:32-5:11, que vender os bens pessoais era assunto voluntário, e a atenção especial dada a Barnabé por ter vendido um campo talvez sugira que houvesse algo de incomum no seu ato. Não devemos, portanto, tirar a conclusão de que tomar-se cristão necessariamente acarretasse uma vida numa comunidade cristã" estreitamente fechada em si. O que realmente aconteceu foi, talvez, que cada pessoa deixava seus bens à disposição dos outros quando surgia a necessidade. Evitamos o emprego do termo "comunismo" na descrição da praxe, visto que o comunismo moderno é uma descrição de um sistema político e econômico de um caráter tão diferente que é anacronístico e enganoso empregar-se o termo no presente contexto? 46. A devoção religiosa dos cristãos primitivos era assunto de todos os dias. Reuniam-se em espírito de unanimidade no templo. Esta expressão talvez signifique que empregavam o átrio do templo como lugar de reunião (cf. 5 :12), mas também subentende-se que participavam do culto diário do templo (3:1). Visto que os cristãos primitivos acreditavam que tinham um relacionamento verdadeiro com DEUS através do Messias, era natural que participassem do culto a DEUS conforme o modo comumente aceito. É provável que ainda não lhes tivessem ocorrido as questões teológicas acerca da substituição dos sacrifícios do templo pelo sacrifício espiritual de JESUS. Além disto, as autoridades religiosas não excluíram os cristãos do templo. Ao mesmo tempo, porém, os cristãos se reuniam para seus próprios ajuntamentos religiosos. Reuniam-se de casa em casa, nos lares uns dos outros,e juntamente partiam o pão num espírito de gozo intenso e sincero. A idéia é que faziam refeições em comum, as quais também incluíam o partir do pão; podemos comparar a descrição que Paulo deu da refeição em conjunto na igreja em Corinto, que incluía a celebração da Ceia do Senhor (1 Co 11 :17-34). A grande alegria que caracteriza estes encontros era, sem dúvida, inspirada pelo ESPÍRITO (13:52) e talvez se associasse com a convicção de que o Senhor JESUS estava presente com eles (cf. 24 :35). 47. A estrutura da frase talvez indique que os discípulos comessem juntos no templo bem como nos seus lares. Ao fazerem assim, louvavam a DEUS; esta é uma das poucas referências em Atos à adoração que os cristãos prestavam a DEUS no sentido de renderem graças a Ele. Um comentário final nota que a atividade evangelizadora da igreja continuava diariamente. Na medida em que os cristãos eram vistos e ouvidos pelo restante do povo em Jerusalém, suas atividades formavam uma oportunidade para o testemunho. Mais uma vez, Lucas se refere ao processo de tornar-se cristão como o ser salvo, i. é, salvo de pertencer ao povo pecaminoso em derredor que está sob o julgamento divino por ter rejeitado ao Messias (2:40, cf. 2:21). Atos 4.32-37 Outro resumo da vida da igreja primitiva (4:32-37). A seqüela à história anterior começa em 5:12. O espaço de tempo entre os dois incidentes que diziam respeito à prisão dos apóstolos por terem pregado preenche-se eficientemente com a narrativa de outro evento dos dias primitivos da igreja. Recebemos mais um resumo da vida interior da igreja e tira-se um contraste entre as atitudes de Barnabé e de Ananias com sua esposa Safira, quanto à praxe de compartilhar dos bens em prol dos pobres. O maior espaço ocupado pela história de Ananias e Safira não deve levar à conclusão de que é este o incidente importante, sendo a sessão anterior uma mera introdução para fixar-lhe o ambiente; pelo contrário, é mais provável que 4:32-35 descreve o padrão normal da vida cristã, que passa então a ser seguido por duas ilustrações, uma positiva e uma negativa, daquilo que aconteceu na prática. A passagem mostra considerável paralelismo com o resumo anterior em 2:4347. Representa a atitude em comum dos discípulos, bem como a sua generosidade na sua vida em conjunto. Esta comunhão estreita acompanhava a pregação dos apóstolos. Haenchen sugere que Lucas estava querendo enfatizar que o dom do ESPÍRITO (v. 31) levava não somente à pregação inspirada como também à comunhão e à generosidade cristãs. 32. Dois fatos caracterizavam a vida da comunidade cristã. A escolha da palavra multidão reflete o crescimento no tamanho do grupo cristão. A despeito do seu tamanho, tinha uma mentalidade e um propósito em comum; noutras palavras, era unida na sua devoção ao Senhor (para a expressão que se empregou, ver 1 Cr 12:38). O outro fato foi que ninguém considerava que seus bens estavam sujeitos ao seu próprio controle, mas, sim, dispunha-se a deixá-los para o emprego da comunidade como um todo, Este modo de expressar a situação ressalta o fato que as coisas que cada um possuía claramente ficavam sendo sua propriedade até que ficasse necessário vendê-las para o bem comum. As duas características assim descritas correspondem, de modo lato, aos dois grandes mandamentos do amor (ou devoção) a DEUS e do amor ao próximo. Foi notado, outrossim, que a fraseologia que se emprega para descrevê-las relembra a do filósofo grego Aristóteles para expressar os ideais para a vida humana na comunidade. Os ideais cristãos não são menos cristãos por também serem reconhecidos pelos moralistas seculares. 33. Entrementes, os apóstolos, como aqueles que foram especialmente chamados para serem testemunhas da ressurreição de JESUS, continuavam a testificar com grande poder a despeito da proibição dos judeus contra a sua pregação. O essencial é que falavam de tal modo, sob a orientação do ESPÍRITO, que suas palavras foram eficazes em levar outras pessoas a crerem em JESUS. (A pregação cheia do ESPÍRITO também pode levar ao, endurecimento da oposição contra quem fala, como em 6:10-11; 7:55-58. O importante é que semelhantes declarações não podem ser desconsideradas pelos ouvintes, mas, sim, os forçam a uma decisão, ou a favor do evangelho, ou contra ele). Em todos eles havia abundante graça talvez signifique que a graça de DEUS operava poderosamente através deles (6:8; Lc 2:40); atividade da graça de DEUS não era vista meramente na pregação, mas também no modo segundo o qual os membros da igreja eram libertos da falta material. 34-35. A promessa feita no Antigo Testamento ao povo de DEUS, no sentido de que não haveria pobre entre eles (Dt 15 :4) foi cumprida na igreja pela generosidade dos membros mais prósperos. Aqueles que tinham propriedades ou casas as vendiam, e traziam os valores correspondentes aos apóstolos, que então os distribuíam aos necessitados. A referência aos pés dos apóstolos (4:37; 5:2) sugere algum tipo de transferência jurídica expressa em linguagem formal; é desnecessário acompanhar a sugestão de Stahlin de que os apóstolos se sentavam em cadeiras altas, os protótipos dos tronos eclesiásticos posteriores. Agora, incidentalmente, percebemos por que a pregação dos apóstolos se mencionou em v. 33. Tinham, também, o fardo adicional de administrar os fundos coletivos da igreja; e, embora esta tarefa talvez não fosse pesada logo de inicio, dentro em breve foram necessários planos novos (6:1-6). 36. O exemplo da generosidade de Barnabé é destacado para menção especial, possivelmente por ser de vulto excepcional, e certamente porque Barnabé aparecerá mais tarde na história como líder cristão que era conspícuo pela sua pura bondade (11 :24). Seu nome, se supõe, refletia o seu caráter. Não fica clara a conexão entre "Barnabé" e "filho de exortação", e há várias explicações do nome. Um "Filho de encorajamento" era uma pessoa que encorajava os outros, e Barnabé certamente fazia assim (9:27; 11 :23; 15:37). Era levita de nascimento, membro da tribo judaica da qual se tirava alguns dos funcionários menos importantes do templo (Lc 10:32; Jo 1 :19), mas a sua fama decerto migrara para Chipre, onde havia uma população judaica de certo vulto (cf. 11 :19; 13:4-5). 37. A lei antiga que proibia aos levitas a propriedade de terras (Nm 18:20; Dt 109) parece ter caído em desuso (Jr 32:7 e segs.). Não fica claro se o campo que pertencia a Barnabé ficava em Chipre ou na Palestina; presume-se que era neste último lugar, pois v. 35 indica apenas que Barnabé nascera em Chipre. 2 Coríntios 9.1 Quanto à administração que se faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos, 2 porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós, para com os macedônios, que a Acaia está pronta desde o ano passado, e o vosso zelo tem estimulado muitos. 3 Mas enviei estes irmãos, para que a nossa glória, acerca de vós, não seja vã nessa parte; para que (como já disse) possais estar prontos, 4 a fim de, se acaso os macedônios vierem comigo e vos acharem desapercebidos, não nos envergonharmos nós (para não dizermos, vós) deste firme fundamento de glória. 5 Portanto, tive por coisa necessária exortar estes irmãos, para que, primeiro, fossem ter convosco e preparassem de antemão a vossa bênção já antes anunciada, para que esteja pronta como bênção e não como avareza. 6 E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. 7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com alegria. 8 E DEUS é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, 9 conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. 10 Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; 11 para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a DEUS. 12 Porque a administração desse serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também redunda em muitas graças, que se dão a DEUS, 13 visto como, na prova desta administração, glorificam a DEUS pela submissão que confessais quanto ao evangelho de CRISTO, e pela liberalidade de vossos dons para com eles e para com todos, 14 e pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de DEUS que em vós há. 15Graças a DEUS, pois, pelo seu dom inefável. 9:1-5 No início do capítulo 8, Paulo usou o exemplo dos macedônios para incentivar a liberalidade dos coríntios. Agora, ele disse que usou, também, o exemplo dos coríntios para estimular os macedônios! Devemos estimular uns aos outros em amor e boas obras (veja Hebreus 10:24). Paulo enviou os irmãos citados no fim do capítulo 8 para evitar algum constrangimento mais tarde. Eles ajudariam os coríntios a preparar a oferta, para que não se envergonhassem com a chegada de outros irmãos depois. 9:6-15 Paulo incentiva os coríntios a darem generosamente. Ele cita um princípio bem conhecido nas Escrituras: ceifamos o que semeamos. A oferta é voluntária, segundo a decisão de cada um para dar com alegria. **Obs.: É obrigação contribuir? Aqui, Paulo diz que a oferta não deve ser feita por necessidade, mas 1 Coríntios 16:1-2 aborda o mesmo assunto como ordem. Podemos entender assim: é a responsabilidade de cada cristão contribuir, mas não devemos fazê-lo só por causa da obrigação. Devemos entender o propósito da oferta e participar com alegria, reconhecendo o privilégio de participar do trabalho do Senhor. Ao invés de segurar o nosso dinheiro, recusando utilizá-lo para servir a outros, devemos lembrar que todas as nossas bênçãos e a nossa capacidade de dar vêm do Senhor. **Obs.: O versículo 9 é uma citação de Salmo 112:9. O Salmo 112 inteiro fala sobre a importância da bondade e fidelidade do servo para ser abençoado por DEUS. A generosidade dos gentios em ajudar os santos necessitados de Jerusalém teve outros benefícios: -Além de ajudar aqueles santos, demonstrou gratidão para com DEUS. -Além de ajudar aqueles santos, demonstrou comunhão com todos os santos. Por outro lado, os outros santos oravam em favor dos coríntios. Quem merece a gratidão e a glória é o próprio DEUS. Rm 12.13 comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; 14 abençoai aos que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis. 15 Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. 16 Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos. As Responsabilidades da Igreja (Discípulos Agindo Coletivamente) O principal papel da igreja é espiritual. 1 Timóteo 3:14-15 diz: "Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de DEUS, que é a igreja do DEUS vivo, coluna e baluarte da verdade." A missão básica da igreja é espiritual, não física nem social. Porém, pessoas passam por dificuldades financeiras, e precisamos seguir o padrão do Novo Testamento para saber como lidar com tais necessidades. Antes de chegar a conclusões, vamos examinar a evidência, considerando diversos trechos que falam sobre igrejas do primeiro século. "Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade" (Atos 2:44-45). "Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor JESUS, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade" (Atos 4:32-35). "Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária. Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de DEUS para servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do ESPÍRITO e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra" (Atos 6:1-4). "Naqueles dias, desceram alguns profetas de Jerusalém para Antioquia, e, apresentando-se um deles, chamado Ágabo, dava a entender, pelo ESPÍRITO, que estava para vir grande fome por todo o mundo, a qual sobreveio nos dias de Cláudio. Os discípulos, cada um conforme as suas posses, resolveram enviar socorro aos irmãos que moravam na Judéia; o que eles, com efeito, fizeram, enviando-o aos presbíteros por intermédio de Barnabé e de Saulo" (Atos 11:27-30). "Mas, agora, estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos. Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém" (Romanos 16:25-26). "Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for. E, quando tiver chegado, enviarei, com cartas, para levarem as vossas dádivas a Jerusalém, aqueles que aprovardes" (1 Coríntios 16:1-3). "...pedindo_nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos" (2 Coríntios 8:4). "Ora, quanto à assistência a favor dos santos, é desnecessário escrever-vos....Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a DEUS, visto como, na prova desta ministração, glorificam a DEUS pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de CRISTO e pela liberalidade com que contribuís para eles e para todos" (2 Coríntios 9:1,12-13). O que podemos aprender desses trechos? Quais são os limites colocados por DEUS em relação ao trabalho benevolente da igreja? Observamos no Novo Testamento que: Esses versículos falam sobre pessoas necessitadas. A assistência aos santos não é para fornecer luxo ou fazer de todos ricos. JESUS falou em Mateus 6:25-33 que devemos buscar o reino de DEUS e confiar no Senhor para nos dar as coisas necessárias (o que comer, o que beber, com que nos vestir). Uma das maneiras como ele cuida das necessidades dos santos é através da benevolência da igreja, satisfazendo as necessidades dos irmãos pobres. As pessoas ajudadas pela igreja são os próprios santos, ou irmãos em CRISTO. Algumas pessoas podem estranhar lendo os relatos do Novo Testamento, porque muitas igrejas nos últimos dois séculos se transformaram em grandes agências sociais oferecendo ajuda material para todas as pessoas, cristãs ou não. Os nomes de algumas denominações aparecem com mais freqüência em hospitais e orfanatos do que em casas de oração e louvor. Mas as tendências históricas não mudam os fatos bíblicos. As igrejas do Senhor no Novo Testamento ajudaram os santos necessitados. Como já observamos, cristãos ajudaram outros individualmente e não sobrecarregaram a igreja com tais obras sociais. O dinheiro da igreja foi usado ou para ajudar os necessitados na própria congregação, ou enviado de uma congregação para outra para ajudar os santos pobres no outro lugar. Nisso encontramos um padrão definido de cooperação entre congregações, onde as mais ricas enviaram dinheiro para suprir as necessidades das congregações mais pobres. O trabalho de benevolência foi feito pelas igrejas quando a necessidade surgiu. O trabalho principal da igreja, o ensinamento da palavra de DEUS, nunca pára. Mas as igrejas nesses exemplos bíblicos não alocaram fundos de rotina a algum trabalho de benevolência. Quando a necessidade surgiu, não mediram esforços para ajudar os irmãos. Podemos ver que a ajuda sempre foi dada, não emprestada. A prática de muitas igrejas de oferecer empréstimos que serão pagos de volta à igreja é mais um exemplo da desobediência de homens que seguem opiniões humanas e não respeitam a palavra de DEUS (veja Provérbios 14:12; Isaías 55:8-9; Jeremias 10:23). A igreja não é banco. Tomando Decisões Sábias Como seguidores de CRISTO, temos que aceitar nossa responsabilidade para usar o dinheiro da igreja numa maneira que agrada a DEUS. Devemos sempre agir segundo os princípios ensinados por JESUS em Mateus 22:37-39: "Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo." O amor ao próximo exigirá sacrifícios (Tiago 2:15-16; 2 Coríntios 8:2-4). O amor ao Senhor exigirá cuidadosa adesão ao padrão dele, respeitando os limites que ele nos deu. Por exemplo, pessoas que amam a DEUS não tolerarão a preguiça de homens que desrespeitam a palavra de DEUS: "se alguém não quer trabalhar, também não coma" (2 Tessalonicenses 3:10). Colocando a palavra de DEUS acima das nossas próprias opiniões, jamais acrescentaremos ao trabalho da igreja algo que DEUS não mandou. A igreja não tem autorização de DEUS para dar ajuda benevolente aos cristãos que não têm necessidade. O papel da igreja é suprir as necessidades da vida diária (Atos 6:1). Ela não pode sustentar os preguiçosos (2 Tessalonicenses 3:10). Uma vez que o trabalho da igreja é espiritual, especialmente o de ensinar a palavra, ela não deve negligenciar esse aspecto do trabalho em relação aos irmãos necessitados. Presbíteros, evangelistas e outros professores devem orientar irmãos sobre as próprias responsabilidades. O irmão necessitado pode precisar de comida hoje, mas não devemos deixar de ajudá-lo a saber como cuidar de si mesmo amanhã. Devemos ensinar sobre a responsabilidade de cada irmão em relação a sua família (1 Timóteo 5:8). Ele deve trabalhar (2 Tessalonicenses 3:10). Deve procurar viver dentro das suas condições (Lucas 3:14; Atos 20:33-34; 1 Timóteo 6:8). Numa época em que muitas pessoas se afogam em dívidas, devemos exortar os nossos irmãos a falar sempre a verdade (Efésios 4:25; Mateus 5:37). Comprar a prazo quando não se tem condições para pagar é uma maneira de mentir, e pode até chegar a ser fraude. Enquanto cada irmão deve procurar suas próprias soluções através de trabalho honesto e de boa administração dos seus bens, existem casos de necessidade verdadeira entre cristãos. Devemos praticar o amor não fingido, mostrando a compaixão digna dos filhos de DEUS. Cada um de nós deve ler com freqüência as instruções importantíssimas de Romanos 12:9-16: "O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes; compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade; abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos." O AMOR É A ESSÊNCIA DA VIDA CRISTÃ Individualismo e amor. Os dois vocábulos sobressaem não em função de suas correspondências, mas de seus contrastes. A visão individualista é unidimensional, isto é, de uma única dimensão - o próprio individuo. O amor, entretanto, é pluridimensional, ou seja, possui várias dimensões - DEUS, o indivíduo e o próximo. Em razão de esta lição tratar do amor, apresente aos alunos a visão unidimensional do individualismo, segundo a tabela abaixo. Observações Como se coloca a questão da ação social hoje? De múltiplas maneiras. Não há uma só forma de atuar. Do ponto de vista da relação com a missão da igreja, há diferentes aspectos em jogo. Fazer para dentro ou para fora (priorizando os membros de igreja ou qualquer pessoa que precise)? Com quem fazer (referência eclesial ou como “fermento na massa”, sozinhos ou em redes e parcerias)? Com que objetivo ou horizonte de mudança (imediato, de médio e longo prazo, local, regional, nacional, assistencial, transformador)? Do ponto de vista das modalidades de atuação, há também diferentes possibilidades: 1. desenvolvimento de uma consciência e crítica profética diante da situação social, aprendendo a compreender os fenômenos sociais para além de impressões, prejulgamentos, preconceitos, ou de leituras puramente espirituais ou religiosas dos mesmos; 2. realização da filantropia, nos casos em que é preciso atender às necessidades emergenciais ou àqueles setores mais pobres entre os pobres, mais discriminados socialmente, ou incapacitados para o trabalho ou para cuidarem de si mesmos, que precisam de constante apoio e provisão; 3. atuação profissional, pondo a serviço dos setores excluídos da sociedade o saber e a experiência que existem no meio evangélico e que muitas vezes só são exercidos em proveito próprio (melhorar de vida, ganhar mais dinheiro, consumir mais); 4. envolvimento em ações coletivas, participando de iniciativas de auto-organização da comunidade, da vizinhança, de uma categoria social, de um grupo de pessoas que se sentem discriminadas ou excluídas de alguma maneira; tomando a iniciativa e oferecendo recursos humanos e institucionais da igreja para a organização ou mobilização desses grupos; dando apoio público a movimentos desse tipo, quando solicitada ou quando sentir-se solidária com as demandas ou questões defendidas; 5. atuação política, em nível supra-partidário, ou, em se tratando de indivíduos, pequenos grupos ou movimentos de cristãos, partidariamente, no apoio a projetos que visem a transformar a sociedade no sentido da liberdade, da igualdade e da solidariedade; 6. desenvolvendo uma espiritualidade do serviço e da libertação, que integre na experiência de fé dos membros das igrejas, inclusive daqueles que não atuam diretamente na ação social, a compreensão de DEUS que nos ensina a falar, orar, agir com vistas à transformação de toda a humanidade e das pessoas como seres integrais (corpo e espírito), bem como de toda a criação, obra das mãos de DEUS. A prática social da Igreja pode ser um testemunho da sua missão integral. Há muitos e não pequenos desafios a enfrentar. E como em muitas outras situações na história da igreja, não é possível esperar pela maioria para tomar a iniciativa. O importante é tentar sensibilizá-la para ser fiel ao chamado integral de DEUS à sua igreja. Se e onde isso não acontecer, sejamos movidos por nossa convicção de estar sendo fiéis a DEUS e, mesmo compreendendo em amor as resistências, não cedamos, não nos dobremos a elas. O conservadorismo de maioria, ao longo da história, nem sempre foi testemunha de fidelidade, equilíbrio e compromisso com a paz e a justiça. Houve e há horas em que temos que nos erguer e assumir a responsabilidade, diante de DEUS e dos outros ao nosso redor, de ser agentes de mudança na produção de sinais do Reino de DEUS. Com os atributos morais de DEUS podemos aprender um pouco mais sobre a missão social da Igreja. ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS. Muitas características do DEUS único e verdadeiro, especialmente seus atributos morais, têm certa similitude com as qualidades humanas; sendo, porém, evidente que todos os seus atributos existem em grau infinitamente superior aos humanos. Por exemplo, embora DEUS e o ser humano possuam a capacidade de amar, nenhum ser humano é capaz de amar com o mesmo grau de intensidade como DEUS ama. Além disso, devemos ressaltar que a capacidade humana de ter essas características vem do fato de sermos criados à imagem de DEUS (Gn 1.26,27); noutras palavras, temos a sua semelhança, mas Ele não tem a nossa; i.e., Ele não é como nós. (1) DEUS é bom (Sl 25.8; 106.1; Mc 10.18). Tudo quanto DEUS criou originalmente era bom, era uma extensão da sua própria natureza (Gn 1.4,10,12,18, 21, 25, 31). Ele continua sendo bom para sua criação, ao sustentá-la, para o bem de todas as suas criaturas (Sl 104.10-28; 145.9); Ele cuida até dos ímpios (Mt 5.45; At 14.17). DEUS é bom, principalmente para os seus, que o invocam em verdade (Sl 145.18-20). (2) DEUS é amor (1Jo 4.8). Seu amor é altruísta, pois abraça o mundo inteiro, composto de humanidade pecadora (Jo 3.16; Rm 5.8). A manifestação principal desse seu amor foi a de enviar seu único Filho, JESUS, para morrer em lugar dos pecadores (1Jo 4.9,10). Além disso, DEUS tem amor paternal especial àqueles que estão reconciliados com Ele por meio de JESUS (ver Jo 16.27). (3) DEUS é misericordioso e clemente (Êx 34.6; Dt 4.31; 2Cr 30.9; 'Sl 103.8; 145.8; Jl 2.13); Ele não extermina o ser humano conforme merecemos devido aos nossos pecados (Sl 103.10), mas nos outorga o seu perdão como dom gratuito a ser recebido pela fé em JESUS CRISTO. (4) DEUS é compassivo (2Rs 13.23; Sl 86.15; 111.4). Ser compassivo significa sentir tristeza pelo sofrimento doutra pessoa, com desejo de ajudar. DEUS, por sua compaixão pela humanidade, proveu-lhe perdão e salvação (cf. Sl 78.38). Semelhantemente, JESUS, o Filho de DEUS, demonstrou compaixão pelas multidões ao pregar o evangelho aos pobres, proclamar libertação aos cativos, dar vista aos cegos e pôr em liberdade os oprimidos (Lc 4.18; cf. Mt 9.36; 14.14; 15.32; 20.34; Mc 1.41; ver Mc 6.34). (5) DEUS é paciente e lento em irar-se (Êx 34.6; Nm 14.18; Rm 2.4; 1Tm 1.16). DEUS expressou esta característica pela primeira vez no jardim do Éden após o pecado de Adão e Eva, quando deixou de destruir a raça humana conforme era seu direito (cf. Gn 2.16,17). DEUS também foi paciente nos dias de Noé, enquanto a arca estava sendo construída (1Pe 3.20). E DEUS continua demonstrando paciência com a raça humana pecadora; Ele não julga na devida ocasião, pois destruiria os pecadores, mas na sua paciência concede a todos a oportunidade de se arrependerem e serem salvos (2Pe 3.9). (6) DEUS é a verdade (Dt 32.4; Sl 31.5; Is 65.16; Jo 3.33). JESUS chamou-se a si mesmo “a verdade” (Jo 14.6), e o ESPÍRITO é chamado o “ESPÍRITO da verdade” (Jo 14.17; cf. 1Jo 5.6). Porque DEUS é absolutamente fidedigno e verdadeiro em tudo quanto diz e faz, a sua Palavra também é chamada a verdade (2Sm 7.28; Sl 119.43; Is 45.19; Jo 17.17). Em harmonia com este fato, a Bíblia deixa claro que DEUS não tolera a mentira nem falsidade alguma (Nm 23.19; Tt 1.2; Hb 6.18). VERDADE: DEUS NÃO É HOMEM PARA QUE MINTA. TUDO QUE DEUS FALA É VERDADE. (7) DEUS é fiel (Êx 34.6; Dt 7.9; Is 49.7; Lm 3.23; Hb 10.23). DEUS fará aquilo que Ele tem revelado na sua Palavra; Ele cumprirá tanto as suas promessas, quanto as suas advertências (Nm 14.32-35; 2 Sm 7.28; Jó 34.12; At 13.23,32,33; ver 2Tm 2.13). A fidelidade de DEUS é de consolo inexprimível para o crente, e grande medo de condenação para todos aqueles que não se arrependerem nem crerem no Senhor JESUS (Hb 6.4-8; 10.26-31). (8) Finalmente, DEUS é justo (Dt 32.4; 1Jo 1.9). Ser justo significa que DEUS mantém a ordem moral do universo, é reto e sem pecado na sua maneira de tratar a humanidade (Ne 9.33; Dn 9.14). A decisão de DEUS de castigar com a morte os pecadores (Rm 5.12), procede da sua justiça (Rm 6.23; cf. Gn 2.16,17); sua ira contra o pecado decorre do seu amor à justiça (Rm 3.5,6; ver Jz 10.7). Ele revela a sua ira contra todas as formas da iniqüidade (Rm 1.18), principalmente a idolatria (1Rs 14.9,15,22), a incredulidade (Sl 78.21,22; Jn 3.36) e o tratamento injusto com o próximo (Is 10.1-4; Am 2.6,7). JESUS CRISTO, que é chamado o “Justo” (At 7.52; 22.14; cf. At 3.14), também ama a justiça e abomina o mal (ver Mc 3.5; Rm 1.18; Hb 1.9). Note que a justiça de DEUS não se opõe ao seu amor. Pelo contrário, foi para satisfazer a sua justiça que Ele enviou JESUS a este mundo, como sua dádiva de amor (Jo 3.16; 1Jo 4.9,10) e como seu sacrifício pelo pecado em lugar do ser humano (Is 53.5,6; Rm 4.25; 1Pe 3.18), a fim de nos reconciliar consigo mesmo (ver 2Co 5.18-21). A revelação final que DEUS fez de si mesmo está em JESUS CRISTO (cf. Jo 1.18; Hb 1.1-4); noutras palavras, se quisermos entender completamente a pessoa de DEUS, devemos olhar para CRISTO, porque nEle habita toda a plenitude da divindade (Cl 2.9). Dê uma passadinha pelo departamento de assistência social de sua congregação (se é que tem) e faça uma pesquisa de como estão de suprimentos: remédios, agasalhos, material escolar, alimentos, etc... Com quanto e com o que você contribuiu neste ano para a assistência social de sua congregação? A obra de DEUS é feita com ações e não apenas com palavras, chegou a hora de praticar a Palavra e não ser apenas ouvinte. Muitos vizinhos nossos podem estar desempregados, doentes ou vivendo miseravelmente. Ajude, mostre JESUS a eles. Como estão vivendo nossos irmãos? Quantos são os excluídos de nosso bairro. Podemos ter uma congregação cheia de novos ouvintes no próximo Domingo, se pudermos praticar o evangelho em nosso próprio quintal. "Ação Social: Compromisso de uma igreja Porque falar em ação social da igreja quando estamos discursando sobre a Igreja Viva? Porque cremos ser esta, sem dúvida, uma das manifestações mais convincentes de que a vida de DEUS está no meio de seu povo. 1. Avivamento e ação social: equilíbrio. O avivamento espiritual, que é tanto a causa como o produto de uma Igreja Viva, precisa abranger a igreja como um todo, se não queremos um organismo aleijado ou disforme. Não se pode falar de um avivamento que priorize apenas um aspecto da totalidade do ser humano como, por exemplo, o destino de sua alma, em detrimento de seu bem-estar físico e social. Não nos interessa uma comunidade apenas voltada para o futuro, em prejuízo do hoje, pois isso implica em negligenciar as necessidades imediatas e urgentes do ser humano. O homem vive na dimensão do aqui e agora. Tem fome, frio, doença, sofre injustiças; enfim, tem mil motivos para não ser feliz. Nossa missão, pois, é socorrer o homem no seu todo, para que não somente usufrua paz de espírito, mas também conserve no corpo e na mente motivos de alegria e esperança. O projeto de JESUS é para o homem todo e para todos os homens. Fugir dessa verdade é desobediência e rebelião contra aquEle que nos comissionou. Um verdadeiro avivamento trará de volta ao crente brasileiro o amor pelos quase 50 milhões de irmãos pátrios que vivem na pobreza absoluta. O estilo de vida de uma igreja avivada não se presta a esquisitices humanas, mas à formação de personalidades de acordo com o caráter de CRISTO, que não negligenciam o amor ao próximo." (ClDACO, J. Armando. Um grito pela vida da igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.87-8.) INTERAÇÃO Quatro motivações para a contribuição dos crentes. 1- Como dever; 2- Para experimentar a auto-satisfação; 3- Para ganhar prestígio e honra; 4- Porque é constrangido pelo amor. Pergunte a seus alunos qual dos quatro motivos é o correto, segundo os ensinamentos da Palavra de DEUS? OBJETIVOS Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a: Participar da obra social da igreja. Incentivar quanto ao atendimento das necessidades do próximo. Contribuir com os dízimos e ofertas. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA DEUS se agrada de quem contribui com tristeza ou por obrigação? DEUS aceita as ofertas baseadas em legalismo? Qual deve ser a motivação de nossa generosidade? A igreja atual trata a oferta como um serviço a DEUS ou um ministério sagrado conforme Rm 15.26, 27 e Fp 2.17? Palavra Chave: Oferta: Dádiva, donativo, doação. RESUMO DA REVISTA DA CPAD LIÇÃO 12 - AJUDA AOS NECESSITADOS INTRODUÇÃO Ênfase sobre a ação social em forma de socorro aos necessitados da igreja em Jerusalém; tema recorrente na segunda Epístola capítulos 8 e 9. I. A IMPORTÂNCIA DA AJUDA AOS NECESSITADOS (1 Co 16.1-4) 1. Paulo expôs em detalhes o dever da contribuição na igreja. 2. Paulo falou claramente das necessidades dos irmãos. 3. Paulo pedia oferta para os santos (v. 1). II. PRINCÍPIOS GERAIS ACERCA DA CONTRIBUIÇÃO (1 CO 16.1-4) 1. Contribuir com regularidade. 2. Contribuir individualmente. 3. As contribuições conforme a prosperidade individual. 4. Os recursos do Senhor devem ser bem cuidados (vv. 3,4). III. COMO DEVE SER A NOSSA CONTRIBUIÇÃO 1. Devemos contribuir com abundância. 2. Devemos contribuir com alegria. 3. Devemos contribuir com fé, renúncia e desprendimento. 4. Devemos contribuir confiantes no Senhor. CONCLUSÃO Somos privilegiados por DEUS nos constituir seus mordomos. Que sejamos todos mordomos fiéis (Lc 12.42) SINOPSE DO TÓPICO (1) Devemos ajudar aos necessitados, especialmente aos domésticos na fé, em suas dificuldades, carências, perdas e expectativas frustradas. REFLEXÃO "O importante para DEUS não é a quantia da oferta, mas o grau de sacrifício e desprendimento." (Mc 12.41-44) SINOPSE DO TÓPICO (2) Contribuir com regularidade e individualmente, conforme a prosperidade pessoal e cuidar bem dos recursos do Senhor são princípios gerais acerca da contribuição ensinados por Paulo. REFLEXÃO "Além do recolhimento dos dízimos e das ofertas nos cultos, toda a igreja tem seus meios e métodos adicionais para receber contribuições para a santa causa do Senhor." SINOPSE DO TÓPICO (3) Devemos contribuir com abundância, alegria, fé, renúncia, desprendimento e confiança no Senhor. AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO Subsídio Devocional "As ofertas Ao ofertarmos com boa vontade e alegria, a graça da contribuição traz muitos resultados bons para nossa própria vida. Em primeiro lugar, encontraremos grande felicidade na nossa vida de serviço ao Senhor e aos nossos semelhantes. As ofertas aumentarão e muitas necessidades serão supridas. DEUS é louvado e os laços de fraternidade cristã se estreitam ainda mais. Daí, oramos uns pelos outros, e aqueles que dão, recebem bênçãos recíprocas. 'Aquilo que o homem semear, isso também ceifará' (Gl 6.7). Essa é uma das leis universais de DEUS. Vigora na agricultura e nas ações humanas, podendo-se aplicar aos bens materiais, à saúde, à vida social e à condição espiritual. Afeta até o destino eterno das pessoas, como vemos no caso de Esaú e Judas Iscariotes, respectivamente (Hb 12.16,17; At 1.18,19). Paulo encerra a sua mensagem com o princípio de semear e ceifar. Moisés proclamou que a obediência a DEUS traria bênçãos materiais, ao passo que a desobediência acarretaria sofrimento (Dt 28.1,2,15). O rei Salomão, em sua sabedoria, aplica o mesmo princípio à contribuição (Pv 11.24,25). JESUS disse: 'Dai e dar-se-vos-à' (Lc 6.38)." (HOOVER, T. R. Comentário Bíblico: 1 e 2 Coríntios. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.196) BIBLIOGRAFIA SUGERIDA HOOVER, T. R. Comentário Bíblico: 1 e 2 Coríntios. RJ: CPAD, 1999.SAIBA MAIS EM Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 38, p.42. APLICAÇÃO PESSOAL Nossa atitude é mais importante do que a quantia que doamos. Não temos que nos envergonhar se pudermos dar apenas uma pequena contribuição. DEUS está interessado na maneira como ofertamos, a partir dos recursos que temos. Quando investimos na obra de DEUS com os recursos que Ele nos dá, Ele nos supre com muito mais para que possamos continuar a ofertar. QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 12 - AJUDA AOS NECESSITADOS RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 2º TRIMESTRE DE 2009 TEXTO ÁUREO 1- Complete: "Cada um _______________________ segundo propôs no seu coração, não com ___________________ ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com ___________________________" (2 Co 9.7). VERDADE PRÁTICA 2- Complete: Ajudar aos ________________________ é uma grande responsabilidade, e um __________________ privilégio que DEUS ___________________ a cada crente. INTRODUÇÃO 3- O que Paulo ensinou aos coríntios nos capítulos 8 e 9 de sua segunda carta aos Coríntios? ( ) Ele discorreu com muita ênfase sobre a reação social em forma de ajuda aos necessitados da igreja em Antioquia. ( ) Ele discorreu com muita ênfase sobre a ação social em forma de socorro aos necessitados da igreja em Jerusalém. ( ) Ele discorreu com muita ênfase sobre a ação social em forma de socorro aos abastados da igreja na Judéia. I. A IMPORTÂNCIA DA AJUDA AOS NECESSITADOS (1 Co 16.1-4) 4- O que estava ocorrendo de tão grave, nos dias do imperador Cláudio César, que reinava de 41 a 54 d. C., isto é, na época do ministério de Paulo na província da Ásia Menor? Marque com "X", a resposta correta: ( ) Naqueles dias, Jerusalém enfrentava tempos difíceis em virtude de uma perseguição, que deixou muitos dos santos em grande aflição. ( ) Naqueles dias, a Judéia enfrentava tempos difíceis em virtude de uma escassez, que deixou muitos dos santos em grande aflição. ( ) Naqueles dias, a Judéia enfrentava tempos difíceis em virtude de uma guerra, que deixou muitos dos santos prisão. 5- Como, na igreja, muito mais gente pagaria seus dízimos, contribuiria com ofertas para a causa do Senhor e para ajuda aos necessitados? Marque com "X", a resposta correta: ( ) Se os pastores e dirigentes, com a graça de DEUS, sabedoria e o próprio exemplo, doutrinassem constantemente o povo sobre o dever, o privilégio e as bênçãos da contribuição financeira. ( ) Se os pastores e dirigentes, com a graça de DEUS, sabedoria sem se importar com o próprio exemplo, doutrinassem constantemente o povo sobre o dever, o privilégio e as bênçãos da contribuição financeira. ( ) Se os irmãos e descrentes, com ousadia e o próprio exemplo, doutrinassem constantemente o povo de DEUS sobre o dever, o privilégio e as bênçãos da contribuição financeira. 6- De que maneira Paulo supria suas próprias necessidades? Marque com "X", a resposta correta: ( ) Ele pedia ajuda para supri-las e era assalariado pela igreja de Corinto. Paulo nunca foi mercenário, nem perseguidor das igrejas. ( ) Ele arrecadava para supri-las e também para guardar. Paulo era um pouco mercenário e explorador das igrejas. ( ) Ele trabalhava para supri-las e também para dar o exemplo. Paulo nunca foi mercenário, nem explorador das igrejas. 7- Complete, segundo Paulo se referiu às necessidades dos irmãos de Jerusalém em Romanos 15.26: "Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma _______________ para os __________________ dentre os santos que estão em _____________________". 8- Nesse momento de os crentes de Corinto demonstrar simpatia, fraternidade, solidariedade e comunhão com os irmãos da Judéia, o que deveriam fazer? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Somente orar por eles, desejando que aquela seca passasse logo. ( ) Deveriam ofertar "para os santos". ( ) Era a vez agora de os crentes gentios de Corinto socorrerem os crentes hebreus. II. PRINCÍPIOS GERAIS ACERCA DA CONTRIBUIÇÃO (1 CO 16.1-4) 9- Em que dia era feita a oferta na Igreja? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) No sétimo dia da semana, como era o costume entre os judeus. ( ) Os irmãos ofertavam no "primeiro dia da semana" (v.2a). ( ) Era o "Dia do Senhor", dia principal de culto em Corinto e nas igrejas da Galácia. ( ) O povo devidamente avisado vinha preparado. 10- Como deve ser a Contribuição individual, na igreja? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) "Cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar" (v.2b). ( ) As crianças devem ser ensinadas a contribuir com alegria, assim como os novos convertidos e os crentes recebidos por transferência. ( ) Não apenas os ricos deviam contribuir, mas também os que têm pouco devem dar alegremente do seu pouco. ( ) Era estipulado uma quantia para cada crente dispor. ( ) Na obra de DEUS, todos dando pouco, consegue-se mais recursos do que apenas alguns dando muito. 11- Como devem ser as contribuições conforme a prosperidade individual? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Era uma contribuição fixa e mensal. ( ) "(...) conforme a sua prosperidade" (v.2c). ( ) Quem possuía mais dava menos e quem possuía menos dava mais. ( ) Os cristãos de Corinto deviam aumentar sua contribuição conforme DEUS os fizesse prosperar. 12- Como devem ser cuidados os recursos do Senhor? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Devem ser bem cuidados (vv. 3,4). ( ) De acordo com o desejo dos líderes. ( ) Para tratar dos recursos financeiros da igreja, não basta que o obreiro seja competente. Ele também precisa ser fiel. ( ) Paulo declarou que se necessário fosse, ele iria pessoalmente a Jerusalém supervisionar a entrega e a aplicação da oferta arrecadada para os santos. III. COMO DEVE SER A NOSSA CONTRIBUIÇÃO 13- Como deve ser a contribuição com abundância? Complete: "O que ____________________ pouco pouco também ____________________________; e o que semeia em ______________________ em abundância também ceifará" (2 Co 9.6). 14- Como deve ser a contribuição com alegria? Complete: "Não com _____________________ ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com alegria" (2 Co 9.7). DEUS não se agrada de quem entrega a sua oferta ______________________ ou por obrigação. Cada crente deve decidir o valor que deseja dar e fazê-lo com satisfação e _________________________________ (1 Cr 29.17; Ed 1.5-11). 15- Como não deve ser a contribuição? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso: ( ) Com relutância. ( ) Com desprendimento. ( ) Com constrangimento. ( ) Com reclamação. ( ) Com Alegria. ( ) Com murmuração. ( ) Com legalismo. 16- Complete: Temos de ser ______________________ segundo o propósito do nosso coração, nosso ___________________ e gratidão a DEUS; impulsionados e _______________________ pelo ESPÍRITO SANTO (Rm 12.8). 17- Como deve ser a contribuição com fé, renúncia e desprendimento? Marque com "X", a resposta correta: ( ) O importante para DEUS não é a quantia da oferta, mas o grau de sacrifício e desprendimento. 18- Devemos contribuir confiantes no Senhor. Complete: "DEUS é poderoso para tornar ________________________ em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em ___________________ boa obra" (2 Co 9.8; cf. Rm 8.32). Não precisamos temer que nossa generosidade venha nos causar dano, pois DEUS ___________________ nossas necessidades e continuará nos suprindo (2 Pe 1.3). CONCLUSÃO 19- Complete: Devemos ser fiéis em nossos dízimos, ofertas, contribuições e ____________________ para obra de DEUS, pois, tudo ___________________ ao Senhor. Nosso trabalho, família, saúde, tudo provém de DEUS. O fato de não sabermos se estaremos vivos amanhã evidencia, inclusive, que a nossa vida é uma _________________ divina. Somos privilegiados por DEUS nos constituir seus _____________________. Que sejamos todos mordomos fiéis (Lc 12.42). RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO NOS VÍDEOS: http://www.apazdosenhor.org.br/prof/videosebdnatv.htm AJUDA CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal. http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/videosebdnatv.htm (VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE) BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. Nosso novo endereço:http://www.apazdosenhor.org.br/prof/ Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com , http://www.ebdweb.com.br/, em http://www.sovitoria.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube. http://www.apazdosenhor.org.br/prof/licao08-im-amissaosocialdaigreja.htm (Revista CPAD - 1Trim 2007). ATOS - introdução e comentário - I, Howard Marshall - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - São Paulo - SP

VIDEOS DA LICÃO 12 AJUDA AOS NECESSITADOS

12 junho 2009

VIDEOS DA LICAO 11, A RESSURREICAO DE CRISTO

ESTUDOS DA LICAO 11, A RESSURREICAO DE CRISTO

LIÇÃO 11 - A RESSURREIÇÃO DE CRISTO Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009 1Coríntios - Os Problemas da Igreja e Suas Soluções Comentários do Pr. Antônio Gilberto Complementos e questionários: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Questionário TEXTO ÁUREO "Mas, agora, CRISTO ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem" (1Co 15.20) VERDADE PRÁTICA Sem a ressurreição de CRISTO o Cristianismo não existiria. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 15.1-10. 1 Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual também permaneceis; 2 pelo qual também sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão. 3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, 4 e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, 5 e que foi visto por Cefas e depois pelos doze. 6 Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. 7 Depois, foi visto por Tiago, depois, por todos os apóstolos 8 e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo. 9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus. 10 Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus, que está comigo. INTERAÇÃO Nesta lição estudaremos a doutrina da Ressurreição de Cristo. Todavia, o texto de 1 Coríntios 15, não trata somente da ressurreição de Jesus, mas também da natureza e características da ressurreição dos justos. No primeiro caso, Paulo apresenta (vv. 3-8) quatro eventos que compõem a essência do evangelho e da mensagem cristã: A morte, o sepultamento, a ressurreição, e as provas irrefutáveis da ressurreição de Jesus, segundo as Escrituras (vv.3,4). Portanto, nesses dias de confiança na razão e de incredulidade na religião, reafirmar a crença e as evidências históricas e doutrinárias na ressurreição de Jesus é indispensável. OBJETIVOS Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a: Explicar a doutrina da ressurreição de Cristo. Descrever as provas da ressurreição de Cristo. Reafirmar a doutrina da ressurreição de Jesus. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Ressuscitar significa despertar, levantar dentre os mortos. Converse com seus alunos sobre a imprescindibilidade dessa doutrina. Enfatize que Cristo foi feito "as primícias dos que dormem", e os que morrerem nEle, em sua vinda ressuscitarão à semelhança de sua ressurreição. Pergunte aos alunos: Como será o corpo da ressurreição? Diga-lhes que será: a) Visível (Lc 24.39); b) Incorruptível (1 Co 15.42,54); c) Palpável (Jo 20.27); d) Corpo celestial (2 Co 5.1-4); e) Vivificado (Rm 8.11). Palavra Chave: Ressurreição: Tornar à vida. Definição no dicionário Priberam (http://www.priberam.pt/default.aspx): Ressurreição: do Lat. resurrectione s. f., acto de ressurgir; reaparecimento; renovação; por ext. cura imprevista. Ressurreição e Ascensão Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que CRISTO morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras; (1 Coríntios 15:3-4) Data: Acontecimento: Local: Textos: 33 dC - Madrugada do 1º dia Domingo As mulheres visitam o sepulcro Jerusalém Mt 28.1-10; Mc 16.1-8; Lc 24.1-11 Sua aparição a Pedro Jerusalém Lc 24:34 1Co 15:5 Pedro e João Vêem o sepulcro vazio Jerusalém Lc 24.12; Jo 20.1-10 JESUS aparece a Maria Madalena Jerusalém Mc 16,9-11; Jo 20.11-18 JESUS aparece a outras mulheres Jerusalém Mt 28.9-19 O relato dos guardas sobre a ressurreição Jerusalém Mt 28.11-15 Domingo JESUS aparece a 2 discípulos Emaús Mc 16.12-13; Lc 24.13.35 JESUS aparece aos 10 discípulos, sem Tomé Jerusalém Lc 24.36-43; Jo 20.19-25; 1Co 15:5 1 Semana depois JESUS aparece aos discípulos, com Tomé Jerusalém Mc 16:14-18; Jo 20.26-31 Durante os 40 dias até a ascensão JESUS aparece a sete discípulos na Galiléia Mar Galiléia Mt 28:16-20; Jo 21.1-15 A grande comissão Mt 28.16-20; Mc 16.14-18; Lc 24.44-49 Sua aparição aos quinhentos Galiléia 1Co 15:6 Sua aparição a Tiago 1Co 15:7 A Ascensão Monte das Oliveiras Mc 16.19-20; Lc 24.50-53; At 1:4-9 I- TODOS VÃO RESSUSCITAR Jo 11.25- Disse-lhe JESUS: “Eu Sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá”. Em Daniel 12.2 e João 5.28,29; vemos que uns ressuscitarão para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno, mostrando-nos claramente que: 1- Todos vão Ressuscitar, declaração essa contrária à doutrina que muitos pregam dizendo que quando morremos se acabou tudo; 2- Haverá dois tipos de ressurreição, uns para a vida eterna e outros para a vergonha e desprezo eterno (vão ver os salvos gozando da companhia de DEUS e não vão poder desfrutar); 3- O destino de cada um é de acordo com o que creram e fizeram, enquanto estavam vivos e aqui na terra; 4- Haverá duas ressurreições, separadas por mil anos (Ap 20.5,6; 1 Ts 4.16). Quantos túmulos que têm a inscrição “Repouso Eterno ou Jazigo Perpétuo”, por causa da ignorância do homem, mas quando se ouvir a voz de CRISTO todos ressuscitarão. A conta tem que ser paga, ninguém dá calote em DEUS, cada um prestará contas com DEUS, os salvos, no tribunal de CRISTO sem condenação, só para receber galardão; mas o incrédulo estará diante do trono branco juízo final, para ser lançado no lago de fogo e enxofre, junto com seu companheiro Satanás. Ap 19.20; 20.10-15; II- A RESSURREIÇÃO DE JESUS: QUAL A IMPORTÂNCIA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS PARA A FÉ CRISTÃ? (Bíblia Ilúmina) Mateus 28:1-10 VERSÍCULO CHAVE: Mas o anjo disse às mulheres: Não temais vós; pois eu sei que buscais a JESUS, que foi crucificado. Não está aqui, porque ressurgiu, como ele disse. Vinde, vede o lugar onde jazia; (Mateus 28:5-6) A RESSURREIÇÃO DE JESUS É O ALICERCE DA FÉ CRISTÃ. A ressurreição é a chave para a fé cristã. Porque? (1) Como ele havia prometido, ele ressurgiu dos mortos. Nós podemos estar confiantes, portanto, que ele cumprirá tudo que ele prometeu. (2) A ressurreição do corpo nos mostra que o CRISTO vivo é soberano no reino eterno de DEUS, não um falso profeta ou impostor. (3) Nós podemos ter certeza de nossa ressurreição porque ele foi ressuscitado. A morte não é o fim, existe a vida após a morte. (4) O poder que trouxe JESUS de volta a vida está disponível para nós trazermos o nosso ser espiritual morto de volta a vida. (5) A Ressurreição é à base do testemunho da igreja para o mundo. JESUS é mais que um líder humano, ele é o Filho de DEUS. LEITURA BÍBLICA: 1 Coríntios 15:1-11 VERSÍCULO CHAVE: Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que CRISTO morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras; (1 Coríntios 15:3-4) A RESSURREIÇÃO É O PONTO DECISIVO DA FÉ CRISTÃ: Sempre haverá pessoas dizendo que JESUS não ressurgiu dos mortos. Paulo nos garante que muitas pessoas viram JESUS depois de sua ressurreição: Pedro, o discípulo (os Doze), Mais de quinhentos crentes (a maioria ainda estavam vivos quando Paulo escreveu isto), Thiago (irmão de JESUS), todos os apóstolos e finalmente Paulo em si. A Ressurreição é um fato histórico. Não seja desencorajado por pessoas que negam a Ressurreição. Seja cheio de esperança, pois um dia todos virão a prova viva quando JESUS voltar. III- NOSSA RESSURREIÇÃO: O QUE QUE A BÍBLIA NOS ENSINA SOBRE A NOSSA RESSURREIÇÃO? LEITURA BÍBLICA: 1 Coríntios 15:12-28 VERSÍCULO CHAVE: Ora, se se prega que CRISTO foi ressuscitado dentre os mortos, como dizem alguns entre vós que não há ressurreição de mortos? A NOSSA RESSURREIÇÃO INCLUI O NOSSO CORPO E A NOSSA ALMA. A maioria dos gregos não acreditavam que o corpo de uma pessoa poderia ser ressuscitado depois da morte. Eles viam a vida após a morte como algo só para a alma. De acordo com filósofos gregos, a alma era a pessoa de verdade presa a um corpo físico, e na morte a alma era liberta. Não havia imortalidade para o corpo, mas a alma entrava num estado eterno. O cristianismo, no entanto, afirma que o corpo e a alma serão unidos depois da ressurreição. A igreja de Corinto estava no coração da cultura grega, desta maneira, muitos crentes tinham dificuldade em acreditar na ressurreição do corpo. NOSSA RESSURREIÇÃO É CERTA POR CAUSA DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO. A ressurreição de CRISTO é o centro da fé cristã. Porque CRISTO ressuscitou, como ele havia prometido, nós sabemos que o que ele disse é a verdade – ele é DEUS. Porque ele ressuscitou, nós temos certeza que nossos pecados são perdoados. Porque ele ressuscitou, ele vive e nos representa perante DEUS. Porque ele ressuscitou e venceu a morte, sabemos que nós também ressuscitaremos. A NOSSA RESSURREIÇÃO É A NOSSA ÚNICA ESPERANÇA PARA A VIDA ETERNA. Nos dias de Paulo, o cristianismo levava a pessoa à execução, exclusão da família e, em muitos casos, a pobreza. Havia pouca vantagem em ser cristão naquela sociedade. O mais importante, no entanto, é que se CRISTO não tivesse ressuscitado, os cristãos não poderiam ser perdoados pelos seus pecados e não teriam nenhuma esperança de vida eterna. IV- CRER NA RESSURREIÇÃO DE JESUS É BÁSICO PARA SALVAÇÃO. É tão importante crer na ressurreição de JESUS que Paulo afirma que aquele que não crê nisso a sua fé é vã e sem sentido. 1Co 15.17 E, se CRISTO não foi ressuscitado, a fé que vocês têm é uma ilusão, e vocês continuam perdidos nos seus pecados. 18 Se CRISTO não ressuscitou, os que morreram crendo nele estão perdidos. 19 Se a nossa esperança em CRISTO só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo. 20 Mas a verdade é que CRISTO foi ressuscitado, e isso é a garantia de que os que estão mortos também serão ressuscitados. Na verdade Paulo nos assegura que para sermos salvos precisamos não só crer na morte expiatória de JESUS, mas também na sua ressurreição dentre os mortos, sendo esta uma exigência de DEUS para nossa justificação, uma condição para sermos salvos. A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor JESUS, e em teu coração creres que DEUS o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. (Romanos 10:9) O CRISTO glorificado A visão de Estêvão At 7:55,56 A visão de Paulo At 26:13-15 A visão de João Ap 1:12-16 "Lembra-te de que JESUS. CRISTO, que é da descendência de Davi, ressuscitou dos mortos, segundo o meu evangelho." (2 Tm 2.8). A ressurreição do Senhor será sempre um dos mais importantes fatos de todos os tempos. Ela significa a aurora espiritual da nossa fé. O CRISTO RESSURRETO:O terremoto Mt 28:2-4 As mulheres vão ao sepulcro ungir o corpo de JESUS Mt 28:1-7; Mc 16:1-5; Lc 24:1,2; Jo 20:1 Maria encontra o túmulo vazio Jo 20:2 Maria Madalena dá a notícia a Pedro 16:10 20:2 JESUS aparece a Maria Madalena Mc 16:9; Jo 20:11-17; 1Co 15:4 JESUS aparece a outras mulheres Mt 28:8-10; Sl 16:10 O informe dos guardas Mt 28:11-15. O Corpo Glorioso Jo 20.8 – Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu. Lembramos aqui, ao leitor que tudo que João escreveu foi para provar aos incrédulos de sua época que JESUS CRISTO ressuscitou e que era o filho de DEUS (Jo 20.30,31) Sendo João mais jovem correu mais depressa que Pedro, mas sendo mais reverente parou na entrada, mas quando Pedro chegou, com sua irreverência natural entrou correndo e ficou olhando e estudando o que havia acontecido; João agora entra e se lembra de que JESUS foi embalsamado (Jo 19.38-42) com muita mirra e aloés (cem arréteis = aproximadamente 80 Kg daquele composto) e o envolveram com lençóis como era costume judaico (enrolavam o corpo nos lençóis como múmia) e amarraram, com um lenço o seu queixo à sua cabeça para não ficar aberta a sua boca. Vendo João que os lençóis estavam arrumados como se um corpo estivera ali dentro e o lenço à parte, separado, no lugar onde estiver a cabeça de JESUS, boquiaberto João creu maravilhado de que seu senhor ressuscitara com um corpo glorioso, espiritual e celeste (1 Co 15.44). Só é salvo quem crer nisso, na ressurreição de JESUS, tenha certeza. (1 Co 15.14). O amigo leitor já pensou em ter um corpo assim? Nós teremos um corpo semelhante ao de JESUS quando da sua volta para nos levar para as moradas eternas (1Co 15.48; Rm 8.29,30; 1Jo 3.2). Certamente as doutrinas da divindade e da ressurreição do Senhor JESUS são as mais odiadas e hostilizadas por Satanás. O Evangelho que proclamamos não finda no Monte Calvário. Ele passa pelo túmulo vazio, desponta no cenáculo e segue a trajetória celestial. Se CRISTO não houvesse ressuscitado seria vã a nossa fé e nulo o nosso testemunho. V- O FATO DA RESSURREIÇÃO "Se CRISTO não houvesse ressuscitado, de Sua morte não teria havido qualquer fruto". Os dois fatos se completam. A ressurreição de CRISTO é o fato que consuma os fundamentos da fé cristã. Os "deuses" mortos a nada levam. O CRISTO ressuscitado nos conduz à presença do Pai. 1. Predito por Davi. Como um profeta habilmente inspirado por DEUS, o rei Davi predisse a ressurreição de JESUS (SI 16.10). 2. Predito por Isaias. O profeta messiânico no capítulo 53 de seu livro, por muitos considerados" o Evangelho do Antigo Testamento", aborda a ressurreição do Senhor, nos versos 10 a 12. 3. Predito pelo próprio CRISTO. Lemos tais predições em vários lugares, tais como: Mt 12.38-40; 17.22,23; 20.18,19; 26.32; Lc 9.22; Jo 2.18-22,etc. Pelas Escrituras, JESUS demonstrou que já estava escrito, desde séculos passados, que o CRISTO (o Messias, o Ungido de DEUS) padeceria, para depois ressuscitar dentre os mortos ao terceiro dia. VI- AS PROVAS DA RESSURREIÇÃO 1. As provas são Inequívocas, porque estão fundamentadas na Infalível Palavra de DEUS. a. O túmulo vazio. Éconsiderado o grande troféu do Cristianismo. Um testemunho absolutamente incontestável é que exalta o extraordinário poder de DEUS. Emesto Renan, o ateísta francês do século passado, escarnecendo dos crentes declarou: "Os cristãos vivem na fragrância de um túmulo vazio". Ele cria que estava zombando dos cristãos, mas na realidade, estava proclamando uma das mais profundas verdades do cristianismo: o túmulo vazio de JESUS, prova irrefutável de que Ele venceu a morte, coisa que ninguém jamais fez, nem fará. b. O silêncio dos fariseus e dos romanos. Jamais qualquer pessoa destes dois grupos ousou negar a ressurreição de JESUS, tão evidente que ela se tomou. Eles odiavam essa mensagem mas não puderam refutá-la. c. A mudança do dia de adoração dos discípulos. A ressurreição causou um impacto tão grande na mente e no coração dos discípulos que eles fixaram em suas mentes um novo dia para suas reuniões. Deixaram o tradicional e legal sétimo dia e passaram a usar o primeiro dia da semana (Mc 16.2), isto é, o domingo. 2. As aparições pessoais de JESUS a. A Maria Madalena (Mc 16.9-11; Jo 20.18). b. A algumas mulheres (Mt 28.9,10) c. A Pedro, no domingo da ressurreição (Lc 24.34; 1 Co 15.5). d. Aos dois discípulos, no caminho de Emaús (Mc 16.12; Lc 24.13-35). e. Aos discípulos (Mc 16.14; Lc 24.36-43; Jo 20.19,20). f. Aos onze discípulos com Tomé (Jo 20.26). g. Aos sete discípulos, no Mar da Galiléia (Jo 21.1). h. A quinhentos irmãos (1 Co 15.6). i. A Tiago (1Co 15.7). j. A Paulo (como um abortivo). Há outras aparições, mas cremos que estas são suficientes. VII- OS RESULTADOS DA RESSURREIÇÃO A ressurreição do Senhor JESUS não é um fato isolado e inconseqüente. São muitos os resultados que dele emanaram. Estudemos alguns: 1. JESUS está vivo. Se CRISTO não houvesse ressuscitado, seria um defunto. Se Ele fosse um defunto, a igreja não seria a Esposa do Cordeiro (Ap 21.9), e sim sua viúva Mas Ele de fato ressuscitou e está vivo para sempre. E porque vive, intercede pelos seus (Hb 7.25) e também pelos transgressores (ls 53.12). 2. Ele está presente. O CRISTO ressuscitado é um CRISTO onipresente (Mt 28.20b). Por toda parte podemos sentir a manifestação dessa presença gloriosa e amiga. Ele está inspirando os pregadores que proclamam sua Palavra, as ações dos que proclamam. Entemecidamente está salvando os que nEle crêem, de todo o coração. 3. Ele está conduzindo a Igreja. O CRISTO ressuscitado é Senhor, Rei e Cabeça da igreja. Como Senhor, todos lhe servimos de coração. Como Rei, dita as normas de ação de seu governo; como Cabeça nos mantém junto a Si, inseparavelmente ligados, pois somos o seu corpo: o complemento daquele que cumpre tudo em todas as coisas (Cl 1.18; Ef 1.23). Ele é quem dá ministros à igreja (Ef 4.11,12). Ele dá dons aos homens (Ef 4.8). A Igreja O glorifica. exalta, louva e adora. 4. Ele está unindo a igreja. Se CRISTO não estivesse realmente vivo não poderia executar o milagre de reunir em um só corpo homens e mulheres de todas as raças tribos e nações (Ap 5.9). Veja o que Ele mesmo diz em Ap 1.17, 18. 5. Ele está batizando a Igreja. Isso prova que CRISTO ressuscitou e está vivo, Ele continua batizando os salvos com o ESPÍRITO SANTO. 6. JEUS continua fazendo milagres e maravilhas. Alguém duvida disso? Basta assistir um pouquinho de Tv ou ir a algum culto em legítima Igreja de CRISTO. 7. Ele voltará brevemente. Se CRISTO não estivesse vivo, não teríamos razão de esperá-lo a segunda vez. Mas Ele está vivo! Ele voltará! A cada dia, e em todos os lugares, os sinais estão acontecendo. O CRISTO ressuscitado está às portas. O Rei está voltando. VIII- OS PROPÓSITOS DA RESSURREIÇÃO A compreensão natural do homem pecador não está apta a discernir os elevados propósitos de tão extraordinário acontecimento. Temos que ter a mente de CRISTO para avaliar as razões, profundas e misteriosas, de Sua ressurreição. 1. Demonstrar sua divindade. A não ressurreição de JESUS tê-lo-ia deixado no túmulo, no mesmo nível dos demais homens. Ele teria sido apenas um mortal a mais. Através de Sua ressurreição o Pai declarou solenemente sua divindade (Rm 1.4). Pela ressurreição, CRISTO demonstrou ser impossível à morte detê­lo (At 2.24). Por causa de uma deliberada e amorosa vontade de salvar os homens, o Pai permitiu a JESUS ficar por três dias na região de sombra da morte, mas a sua divindade não lhe permitiu ficar entre os mortos, pois Ele é o Senhor da vida. 2. Aniquilar o medo. "Não vos atemorizeis" , disse o anjo às mulheres (Mc 16.6). O medo, como estado, paralisa a pessoa, tira o ânimo e conduz à morte.Foi o medo a primeira conseqüência do pecado: "Tive medo e me escondi " (Gn 3.10). JESUS muitas vezes bradou com autoridade: "Não temas" (Mt 10.26; 14.27;28.10; Mc 5.36; Lc 5.10; 8:50; 12.7; 12.32). 3. Garantir a nossa justificação. Ao entregar-se à morte, na Cruz do Calvário, JESUS lançou a base do edifício de nossa justificação, que somente se tornou concluído com sua ressurreição (Rm 4.25). 4. Tornar-se as primícias dos que dormem. Os atuais habitantes do Céu sabem que algum dia, a igreja do Senhor subirá, para lá também habitar. Eles olham para o CRISTO ressuscitado, sentado à destra do Pai e, sabendo que Ele aqui embaixo provou a morte e sobre ela triunfou mediante a ressurreição, sabem também que na sua ressurreição consiste a garantia da nossa. Ele subiu primeiro. Nós subiremos depois. 5. Dinamizar a pregação. A crença na ressurreição de JESUS, produziu uma nova transformação na vida dos discípulos. Antes eram homens fracos, medrosos e desprezados (Lc 24.37,38). Veja por exemplo o intrépido Pedro, que negou o seu mestre por três vezes. Cf. Lc 22.34,54-60. Após a ressurreição surgem como propagadores alegres, militantes e agressivos. Será que uma crença equivocada em supostas aparições, produziria uma convicção contagiante como a dos discípulos? 6. Quantos deram suas vidas, defendendo essa ressurreição? Será que morreriam em vão? Um grande exemplo está marcado na memória do mundo, o Coliseu, em Roma, palco do derramamento do sangue de milhares de cristãos que testificaram assima morte e ressurreição de JESUS. IX- A RESSURREIÇÃO DO CORPO (BEP-CPAD)1Co 15.35 “Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?”A ressurreição do corpo é uma doutrina fundamental das Escrituras. Refere-se ao ato de DEUS, de ressuscitar dentre os mortos o corpo do salvo e reuni-lo à sua alma e espírito, dos quais esse corpo esteve separado entre a morte e a ressurreição.(1) A Bíblia revela pelo menos três razões por que a ressurreição do corpo é necessária. (a) O corpo é parte essencial da total personalidade do homem; o ser humano é incompleto sem o corpo. Por conseguinte, a redenção que CRISTO oferece abrange a pessoa total, inclusive o corpo (Rm 8.18-25). (b) O corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO (6.19); na ressurreição, ele voltará a ser templo do ESPÍRITO. (c) Para desfazer o resultado do pecado em todas as áreas, o derradeiro inimigo do homem (a morte do corpo) deve ser aniquilado pela ressurreição (15.26).(2) Tanto as Escrituras do AT (cf. Hb 11.17-19 com Gn 22.1-4; Sl 16.10 com At 2.24ss; Jó 19.25-27; Is 26.19; Dn 12.2; Os 13.14), como as Escrituras do NT (Lc 14.13,14; 20.35,36; Jo 5.21,28,29; 6.39,40,44,54; Co 15.22,23; Fp 3.11; 1Ts 4.14-16; Ap 20.4-6,13) ensinam a ressurreição futura do corpo.(3) Nossa ressurreição corporal está garantida pela ressurreição de CRISTO (ver Mt 28.6; At 17.31; 1Co 15.12,20-23).(4) Em termos gerais, o corpo ressurreto do crente será semelhante ao corpo ressurreto de Nosso Senhor (Rm 8.29; 1Co 15.20,42-44,49; Fp 3.20,21; 1Jo 3.2). Mais especificamente, o corpo ressurreto será: (a) um corpo que terá continuidade e identidade com o corpo atual e que, portanto, será reconhecível (Lc 16.19-31); (b) um corpo transformado em corpo celestial, apropriado para o novo céu e a nova terra (15.42-44,47,48; Ap 21.1); (c) um corpo imperecível, não sujeito à deterioração e à morte (15.42); (d) um corpo glorificado, como o de CRISTO (15.43; Fp 3.20,21); (e) um corpo poderoso, não sujeito às enfermidades, nem à fraqueza (15.43); (f) um corpo espiritual (i.e., não natural, mas sobrenatural), não limitado pelas leis da natureza (Lc 24.31; Jo 20.19; 1Co 15.44); (g) um corpo capaz de comer e beber (Lc 14.15; 22.16-18,30; 24.43; At 10.41).(5) Quando os crentes receberem seu novo corpo se revestirão da imortalidade (15.53). As Escrituras indicam pelo menos três propósitos nisso: (a) para que os crentes venham a ser tudo quanto DEUS pretendeu para o ser humano, quando o criou (cf. 2.9); (b) para que os crentes venham a conhecer a DEUS de modo completo, conforme Ele quer que eles o conheçam (Jo 17.3); (c) a fim de que DEUS expresse o seu amor aos seus filhos, conforme Ele deseja (Jo 3.16; Ef 2.7; 1Jo 4.8-16).(6) Os fiéis que estiverem vivos na volta de CRISTO, para buscar os seus, experimentarão a mesma transformação dos que morrerem em CRISTO antes do dia da ressurreição deles (15.51-54). Receberão novos corpos, idênticos aos dos ressurretos nesse momento da volta de CRISTO. Nunca mais experimentarão a morte física.(7) JESUS fala de uma ressurreição da vida, para o crente, e de uma ressurreição de juízo, para o ímpio (Jo 5.28,29). Faça a seus alunos a seguinte pergunta: Como será o corpo da ressurreição? Diante do estudo logo acima (A RESSURREIÇÃO DO CORPO), coloque as respostas no quadro e explique-as com todo cuidado. Exercício: Como será o corpo da ressurreição? Respostas corretas são: a) Visível (Lc 24.39); b) Incorruptível (1 Co 15.42,54); c) Palpável (Jo 20.27); d) Vivificado (Rm 8.11). AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO Subsídio Teológico - "A ressurreição" A ressurreição de JESUS como um evento real e histórico tem sido a pedra de esquina do cristianismo através dos séculos. O fato de que isso é crido por inúmeras pessoas por uma sucessão ininterrupta de gerações, tem dado pouca oportunidade para o surgimento de repentinos "mitos de JESUS" ou lendas. Além disso, sempre podemos comparar a crença moderna com milhares de escritos antigos do Novo Testamento, e com escritos não-cristãos, para verificar a coerência de vários relatos e garantir a exatidão histórica na doutrina e nas crenças. Diferente de outras religiões, o cristianismo é baseado em fatos históricos. Ele não é uma filosofia ilusória. Se a ressurreição de JESUS nunca tivesse acontecido, não haveria absolutamente nenhuma base para a igreja cristã. Ela não existiria. Como vimos, há uma história contínua da igreja sem interrupção. Podemos voltar ao passado recorrendo aos documentos mais antigos da igreja (primeiros manuscritos do Novo Testamento) e encontrar o dogma essencial da igreja, que permanece o mesmo. Os muitos mártires da fé cristã morreram todos por essencialmente uma coisa - defender o fato histórico de que JESUS CRISTO ressuscitou dos mortos. Os inimigos da igreja esperavam que a execução dos líderes da igreja fizesse a expansão do cristianismo cessar. Em vez disso, aumentou a determinação dos cristãos e fornece evidências pungentes da historicidade da ressurreição de JESUS às gerações posteriores." (MUNCASTER, R. O. Examine as evidências. RJ: CPAD, 2007, pp. 409-10.) BIBLIOGRAFIA SUGERIDA HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. RJ: CPAD, 1996. MENZIES, W. W.; HORTON, S. M. Doutrinas bíblicas. RJ: CPAD, 1995. SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão, CPAD. APLICAÇÃO PESSOAL A Bíblia declara que seremos como JESUS quando o virmos por ocasião de sua vinda (1 Jo 3.2). Nossos corpos serão gloriosos e dotados de esplendor e beleza; serão corpos poderosos e apropriados às regiões celestiais. Essa mudança será repentina e sobrenatural. Isto acontecerá ao soar da última trombeta. Então, encontrar-nos-emos com o Senhor nos ares; e, com Ele estaremos para sempre (1 Ts 4.17). Não são poucos os que, amedrontados com as guerras e a poluição ambiental, dizem que já não nos resta qualquer esperança. Mas DEUS não permitirá que as circunstâncias lhe prejudiquem os planos, nem que lhe frustrem os decretos. O certo é que JESUS voltará, e porá fim à corrupção, à miséria e às artimanhas. Ele instaurará o seu reino glorioso. Se Judas havia morrido, e Matias, seu substituto, ainda não havia sido empossado, como JESUS poderia ter aparecido aos doze apóstolos?Texto-base: “E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze” (1Co 15.5).Analisando os eventos da aparição de JESUS após sua ressurreição, encontramos a informação, do apóstolo Paulo, de que JESUS apareceu aos doze apóstolos logo ao deixar a tumba. A dúvida gerada é: se Judas havia morrido e Matias ocupou seu lugar tempos depois, JESUS não deveria ter aparecido somente para onze discípulos? Por que Paulo citou doze ao escrever aos crentes de Corinto? Isso não afeta e denigre a inspiração da Bíblia e a crença na ressurreição de JESUS?Primeiramente, “é um erro comum, não raramente feito pelos cristãos, mas também pelos não cristãos, pensar que a ressurreição de CRISTO é crida pela Igreja cristã com base na inspiração da Bíblia, colocando-se, assim, em primeiro lugar, a crença na inspiração e, depois, como resultado dela, a crença na ressurreição [...] A crença na ressurreição de CRISTO existia durante quase uma geração antes de serem escritos os primeiros documentos do Novo Testamento [...] Por ser esta a ordem histórica, é também a ordem lógica”. Ou seja, a ressurreição é verdadeira por si só, pelas testemunhas oculares, pelas inúmeras provas históricas e, para os cristãos da Igreja primitiva, isso não dependia do fato de a Bíblia ser inspirada ou não. As Escrituras trataram apenas de documentar esse evento. Em segundo lugar, os opositores da Bíblia e da ressurreição de JESUS vão dizer que são poucos e contraditórios os argumentos cristãos que defendem esse acontecimento sobrenatural. Mas isso não condiz com a verdade. Devido à prolixidade do assunto, não serão debatidas, neste espaço, as provas da ressurreição, mas somente a aparição de JESUS “aos doze”.Os cristãos não têm apenas parcos argumentos da ressurreição de CRISTO, como dizem os opositores. Não são apenas dois ou três argumentos a favor, mas inúmeros. Ao longo do tempo, todas as dúvidas postas pelos críticos foram respondidas com muito requinte pelos teólogos e apologistas. Basta pesquisar em bons livros de teologia e apologética, por exemplo, que as defesas elaboradas são muitas e totalmente convincentes. A verdade é uma só, como sempre ocorre: as críticas são fundamentadas em pressupostos “viciados”. Se o crítico partir para uma análise partidária de qualquer disciplina cristã, de forma tendenciosa, prevendo um final que lhe interessa, tentando tão-somente “desmascarar” os pontos imprescindíveis da fé, sua análise não será verdadeiramente séria e, no fundo, inclinará aos seus interesses particulares. Em terceiro lugar, a negação da ressurreição de CRISTO coaduna melhor com os ideais filosóficos e materialistas dos céticos. O próprio JESUS alertou sobre o fato de que muitas pessoas preferem viver à margem da verdade ética, moral, religiosa, porque seus hábitos não são condizentes com os princípios estabelecidos por Ele e pelo evangelho (Jô 3.19-24). Todavia, isso não significa que todos os intelectuais não-cristãos são céticos quanto à ressurreição ou que não há possibilidade de admiti-la sob hipótese alguma. Em quarto lugar, não há contradições nos relatos bíblicos das aparições de JESUS aos seus apóstolos e seguidores. A seqüência das aparições é a que segue: Aparição de JESUS ressurrecto Referências bíblicas 1) A Maria Madalena Marcos 16.9 2) Às mulheres que retornavam da tumba Mateus 28.8-10 3) A Pedro, em Jerusalém Lucas 24.34 4) Aos dois discípulos que iam para Emaús Marcos 16.12 e Lucas 24.13-32 5) Aos dez discípulos João 20.19-25 6) Aos onze discípulos João 20.26-29 7) Aos sete discípulos junto ao Mar da Galiléia João 21 8) A mais de 500 pessoas 1Coríntios 15.6 9) A Tiago 1Coríntios 15.7 10) Aos onze discípulos em um monte da Galiléia Mateus 28.16 11) No Monte das Oliveiras, em Betânia Lucas 24.50-53 12) Ao apóstolo Paulo no caminho para Damasco Atos 9.3-6 e 1Coríntios 15.8 O apóstolo Paulo menciona poucas pessoas e situa Pedro em primeiro lugar. Isso, no entanto, tem uma explicação: “Paulo não deu uma lista completa, mas somente a que tinha importância para o seu propósito. Desde que apenas o testemunho de homens era considerado legal ou oficial no primeiro século, é compreensível que o apóstolo não tenha listado mulheres na defesa que ele fez da ressurreição”. Em último lugar, tanto Paulo (1Co 15.5) quanto Marcos (Mc 16.14; Jo 20.19-25) redigiram números cheios naturalmente, pois utilizavam o termo no sentido coletivo, tendo em mente o colegiado apostólico e não um número definido de pessoas. “A expressão, ‘os doze’, entretanto, era usada como termo genérico para se referir aos apóstolos originais de CRISTO, designando seu ofício apostólico e não seu número exato”. Afinal, o testemunho de JESUS é verdadeiro ou não?Textos-base: “Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro” (Jo 5.31).“Respondeu JESUS, e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro” (Jo 8.14).Diante desses dois textos que aparentam contrariedade, devemos perguntar: • O testemunho de JESUS só pode ser validado por outro homem? • O testemunho a respeito de si próprio é válido? • Por que precisava de outros testemunhos?Para responder à primeira e à terceira pergunta, temos de ser sinceros e aceitar que realmente alguém só deveria ser acreditado se pudesse provar, por testemunhas, suas reivindicações. Se alguém testemunhasse de si mesmo às autoridades rabínicas, diante de um tribunal, seu testemunho não seria considerado válido. Ora, esse não é o procedimento normal, até mesmo na sociedade contemporânea, alguém apelar para a justiça dos homens quando seu caso é julgado diante de um juiz? Isto é, de alguma forma, JESUS necessitava de algum tipo de testemunho a seu respeito para que provasse sua messianidade, por exemplo. JESUS não precisava testemunhar de si próprio que Ele era o Messias tão esperado pelos judeus, mas, para que os judeus acreditassem nele, outras pessoas deveriam dar testemunho a seu respeito. Para isso, JESUS contava com testemunhas externas. E teve essa prova em diversas ocasiões. Em resumo: seus milagres foram vistos por inúmeras pessoas. João Batista deu testemunho a seu respeito (Jo 1.7,15,19). E o próprio DEUS deu testemunho de JESUS em dois episódios: no batismo e no momento da transfiguração (Mt 3.16,17; 17.5). É relevante atentar para a história do povo hebreu. A vinda de um Messias, salvador e libertador, era um pensamento normal na cultura judaica. O povo judeu, por diversas vezes, esteve sob jugos estrangeiros: egípcios, babilônicos, persas, gregos, sírios, romanos, entre outros. Na época dos juízes, ainda que as pressões sobreviessem dos povos semitas, alguns “parentes” dos judeus, DEUS levantava juízes que, na verdade, eram libertadores do domínio inimigo. Não foram poucos os anos passados em terras distantes, estranhas e em situações adversas. Por isso, o assunto sobre a vinda de um Messias enchia de esperança o povo judeu. Chegando o tempo proposto por DEUS o Messias veio, porém, os judeus estavam equivocados quanto às suas atribuições. Em João 1.41, o discípulo André disse a seu irmão Simão Pedro: “Achamos o Messias (que, traduzido, é o CRISTO)”. Filipe disse a Natanael: “Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: JESUS de Nazaré, filho de José” (Jo 1.45). Ao dialogar com JESUS, a mulher samaritana disse: “Eu sei que o Messias (que se chama o CRISTO) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo” (Jo 4.25). Ao que JESUS, prontamente, respondeu: “Eu o sou, eu que falo contigo” (Jo 4.26). Daí em diante, a mulher passa a testemunhar de JESUS. “Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o CRISTO? Saíram, pois, da cidade, e foram ter com ele. E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito” (Jo 4.29,30,39). Esses exemplos provam que as pessoas têm necessidade de testemunhar sobre JESUS. Ou seja, Ele não precisava falar de si próprio que era o Messias prometido no Antigo Testamento. Os testemunhos a respeito de JESUS procederam de pessoas simples, sinceras, e eram testemunhos verdadeiros (se bem que não de todos). A questão do “testemunho de JESUS não ser verdadeiro” deve ser entendida no sentido de que “palavras sem a necessária confirmação de santidade e poder não convencem. Os judeus, baseados nos seus preconceitos, atribuíram maldade a JESUS. E JESUS, por sua vez, defendendo suas reivindicações messiânicas, apela para a regra bíblica que exigia duas testemunhas (Nm 35.30; Dt 17.6)”. Em suma, a resposta à segunda pergunta (O testemunho a respeito de si próprio é válido?) é afirmativa: SIM! JESUS não era somente o Messias prometido, mas também DEUS encarnado. Sendo assim, apenas o testemunho humano não é pleno. Ora, JESUS falava com propriedade do que já havia experimentado na eternidade. Ao orar ao DEUS Pai, disse: “E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse” (Jo 17.5). Para Nicodemos, asseverou: “Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu” (Jo 3.13). O texto de João 8 sugere que a discussão tinha a ver com o perdão de JESUS outorgado à mulher pecadora. Quando JESUS diz “quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”, obviamente está se referindo a algo muito maior do que ter o messianismo endossado pelos judeus. Fala de algo espiritual, místico, metafísico e, neste sentido, Ele não precisa do endosso de um ser humano. Tanto é assim que os fariseus disseram a JESUS: “Tu testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro”. Ao que JESUS rebateu: “Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis de onde venho, nem para onde vou” (Jo 8.13,14).Pelo fato de JESUS ser o Emanuel (DEUS conosco), não necessita de provas humanas. JESUS, como todo bom judeu, conhecia bem as normas e os regimentos prescritos aos judeus e, logicamente, como em outros casos muito mais complexos, não os violaria. Contudo, no caso em questão, CRISTO não falava como um simples judeu, mas, sim, como o Soberano do Universo, por isso não precisava de testemunhos. Até porque, os inquiridores de JESUS não estavam aptos a testemunharem a respeito dele, e muito menos a aceitarem seu próprio testemunho.Norman Geisler arremata: “O testemunho de JESUS não era verdadeiro: oficialmente, legalmente e para os judeus, mas era verdadeiro “factualmente, pessoalmente e em si mesmo”. JESUS tinha os testemunhos completos: das pessoas alcançadas por Ele, de, até mesmo, alguns de seus inimigos e dele próprio. Maio de 2007 Preparado por Gilson Barbosa ICP Responde Participantes desta edição:Jaqueline Costa MeloHudson SilvaNotas:1 PIETERS, Albertus. Fatos e mistérios da fé cristã. São Paulo: Editora Vida Nova, 1979, p.114.2 GEISLER Norman & HOWE Thomas. Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1999, p 375.3 Russel Norman Champlin Comentário de I Coríntios 15.5.. São Paulo: Editora Candeia. 4 Bíblia Vida Nova. Comentário de João 5.31. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.5 GEISLER Norman & HOWE Thomas. Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1999, p. 418. RESUMO DA LIÇÃO 11 A RESSURREIÇÃO DE CRISTO INTRODUÇÃO Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé. I. A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO 1. Definição. Retorno à vida de modo sobrenatural. 2. A ressurreição de Cristo é nossa garantia no presente. 3. A ressurreição de Cristo é a nossa garantia no futuro. II. A PROFECIA DA RESSURREIÇÃO 1. A profecia de Jó. 2. A profecia de Daniel. 3. A profecia de Davi. 4. A profecia do próprio Cristo. III. O FATO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO 1. O fato da ressurreição de Cristo. 2. A declaração da ressurreição de Cristo. IV. AS TESTEMUNHAS DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO 1. Os evangelhos. 2. Os Atos dos Apóstolos. 3. Pedro e os doze. 4. Os quinhentos irmãos. 5. Tiago. 6. Paulo. CONCLUSÃO - Ora, se Cristo ressuscitou, também ressuscitaremos quando do soar da última trombeta, anunciando o arrebatamento da Igreja. SINOPSE DO TÓPICO (1) A ressurreição de Jesus é o fundamento do Cristianismo. SINOPSE DO TÓPICO (2) A Bíblia ensina a doutrina da ressurreição de Cristo e dos justos. SINOPSE DO TÓPICO (3) A ressurreição de Jesus é um fato bíblico e histórico. SINOPSE DO TÓPICO (4) Foram testemunhas da ressurreição de Cristo: Paulo, os Doze, Tiago e Cefas. AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO Subsídio Teológico "A ressurreição de Cristo Era o tema central da pregação da Igreja Primitiva. Devemos tê-la também como o centro de nossa mensagem, porquanto ela é a garantia de nossa própria ressurreição. A ressurreição de Cristo é a base de nossa fé e esperança. Uma das grandes afirmações do Novo Testamento encontra-se nestas palavras de Jesus: '... porque eu vivo, e vós vivereis' (Jo 14.19). Paulo classifica a ressurreição de mistério; algo que não havia sido revelado nos tempos do Antigo Testamento, mas que agora é-nos descoberto: 'Eis aqui vos digo um mistério' (1 Co 15.51-54). Tal como o corpo de Jesus, o corpo ressurreto, do qual Ele é a vida animadora, não será nem este corpo mortal que hoje possuímos, nem o espírito desencarnado, mas um corpo espiritual. Um corpo real e espiritual". (MENZIES, William W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas. RJ: CPAD, 1995, pp.175-6.) BIBLIOGRAFIA SUGERIDA MENZIES, William W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas, RJ: CPAD, 1995. SAIBA MAIS EM Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 38, p. 41. APLICAÇÃO PESSOAL Receberemos do Senhor um corpo glorioso. A lei da gravidade não é mais forte do que nosso novo tabernáculo. Subiremos às nuvens para nos encontrar com o Senhor. Tudo o mais ficará preso à temporalidade e a gravidade deste mundo. Mas os salvos, juntos do Senhor, descansarão de sua militância; de nossas agruras terrenas não nos lembraremos mais (2 Co 5.1,2). Tudo será passado, e a única coisa importante será a eternidade que passaremos com o Senhor. Nossos corpos mortais serão revestidos de imortalidade. Nossos corpos naturais revestir-se-ão de espiritualidade. Não sentiremos mais cansaços físicos, pois nossos novos corpos não se enfadam. Não sofreremos mais as longas primaveras da vida, pois seremos revestidos de glória, jamais envelheceremos. O "mortal", diz Paulo, será "absorvido pela vida" (2 Co 5.1-4). Maranata! QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 11 - A RESSURREIÇÃO DE CRISTO RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 2º TRIMESTRE DE 2009 TEXTO ÁUREO 1- Complete: "Mas, agora, Cristo ressuscitou dos ______________________ foi feito as ____________________ dos que _________________________" (1 Co 15.20). VERDADE PRÁTICA 2- Complete: Sem a ____________________ de Cristo o ___________________________ não existiria. COMENTÁRIO 3- O que afirmou Paulo aos cristãos de Corinto que, embora muito bem doutrinados (At 18.1,11), ainda não criam na ressurreição do Filho de Deus? Marque com "X", a resposta correta: ( ) Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé. 4- Onde encontramos, na Bíblia, as provas irrefutáveis da ressurreição de Cristo e as bases escriturísticas da glorificação dos santos ao ressoar da última trombeta? Marque com "X", a resposta correta: ( ) No "Grande Capítulo da Ressurreição" (1Co 15). I. A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO 5- Quem, na Bíblia, fez a milenar pergunta "Morrendo o homem, porventura, tornará a viver?" Marque com "X", a resposta correta: ( ) Jó. 6- Quando foi plenamente respondida a pergunta "Morrendo o homem, porventura, tornará a viver?" ( ) Quando "Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem". 7- Como pode ser definida a ressurreição? Marque com "X", a resposta correta: ( ) Como o retorno à vida de modo sobrenatural. 8- Complete: A Bíblia afirma que os salvos ressuscitarão com um corpo ________________________________ e glorioso (vv. 35-53), enquanto que os ímpios ressuscitarão com um corpo desprezível e vergonhoso (Dn 12.2). Cristo ressuscitou, retornando sobrenaturalmente à vida __________________________. Os casos de ressurreição de pessoas descritos na Bíblia, foram temporários, vindo a pessoa a ______________________________ mais tarde. De acordo com a Palavra de Deus, a ressurreição pode ser compreendida, também, como a ________________________________ a Cristo. 9- A Bíblia declara: "E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé" (v.14); então, por que a ressurreição de Cristo é nossa garantia no presente? Marque com "X", a resposta correta: ( ) Porque a Bíblia também declara: Ele ressuscitou e: "se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas". 10- A Bíblia declara: "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens; então, por que a ressurreição de Cristo é a nossa garantia no futuro? Marque com "X", a resposta correta: ( ) Porque a Bíblia também declara: Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem" (1 Co 15.19,20). II. A PROFECIA DA RESSURREIÇÃO 11- De quem são as três principais profecias das escrituras hebraicas sobre a verdade da ressurreição dos mortos? Marque com "X", a resposta correta: ( ) Jó, Davi e Daniel. 12- Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda: 1. A profecia de Jó. Em diversas ocasiões, advertiu aos seus discípulos que Ele, haveria de ser entregue aos pecadores, e também morrer, a fim de resgatar a humanidade de seus pecados e iniqüidades. Todavia, iria ressuscitar ao terceiro dia (Mt 16.21). 2. A profecia de Daniel. É considerado contemporâneo dos personagens do livro de Gênesis, numa remota antiguidade. Em seu livro, no capítulo 19 e versículos 25 a 27, o patriarca afirmou que após sua morte, ressurgirá e verá claramente o seu Redentor. 3. A profecia de Davi. Considerado o principal escritor apocalíptico do Antigo Testamento, refere-se assim esse profeta: "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno". 4. A profecia do próprio Cristo. Era rei e também profeta, já antevia, por inspiração divina, que o Messias provaria a morte, mas haveria de ressuscitar dentre os mortos. III. O FATO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO 13- Complete segundo o registro de Lucas, o fato da ressurreição de Cristo: "E, no _______________________________ dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. E acharam a pedra do sepulcro removida. E, entrando, não acharam o ____________________ do Senhor Jesus. E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes resplandecentes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas _________________________. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia" (Lc 24.1-6). 14- Qual a declaração de fé na ressurreição de Cristo, feita pelo apóstolo Paulo? Complete: "Lembra-te de que Jesus Cristo, que é da descendência de Davi, ____________________________ dos mortos, segundo o meu _______________________; pelo que sofro trabalhos e até prisões como um malfeitor, mas a Palavra de Deus não está presa" (2 Tm 2.8,9). Nesta declaração, o apóstolo destaca a filiação divina do Filho de Deus (Jesus Cristo), sua filiação humana e real (descendente de Davi) e também declara ser Jesus o pleno ________________________________ das Escrituras ("o meu evangelho"). Aqui temos uma incontestável evidencia da ressurreição de Jesus. IV. AS TESTEMUNHAS DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO 15- Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda, de acordo com alguns testemunhos da ressurreição de Nosso Senhor, que é um fato real e historicamente confirmado: 1. Os evangelhos. De acordo as testemunhas arroladas por Paulo, inicialmente o Senhor ressurreto foi visto por um discípulo e em seguida pelos Doze (1 Co 15.5). 2. Os Atos dos Apóstolos. A última aparição do Senhor ressuscitado foi testemunhada por um apóstolo, conforme ele mesmo testifica (1 Co 15.8). A partir daí, o que muito perseguiu a Igreja, agora muito a defende, até mesmo com o risco da própria vida (At 20.28-38). 3. Pedro e os doze. Cumprindo as recomendações de Jesus, os discípulos foram a Jerusalém, a fim de esperar a descida do Consolador. Eles se dispersaram quando da morte do Senhor, mas após a sua ressurreição voltaram a Jerusalém. No capítulo 1 de livro da bíblia, os discípulos presenciaram a ascensão de Jesus ao céu. Após o derramamento do Espírito Santo no Dia de Pentecostes, o apóstolo Pedro, eloqüentemente, pregou acerca da ressurreição de Cristo. Com base na ressurreição de Cristo, os seus discípulos levaram o Evangelho até aos confins da terra. 4. Os quinhentos irmãos. Era irmão natural de Jesus. Antes, ele não acreditava que Jesus fosse o Messias de Israel (Jo 7.5). Jesus, já ressurreto apareceu-lhe, este é um dos que veio a tornar-se uma das colunas entre os santos (Gl 2.9). 5. Tiago. Todos estes livros atestam que Jesus precisou morrer para resgatar-nos do pecado, mas ressurgiu com mui grande poder e autoridade (Mt 28.1-10; Mc 16.1-8; Lc 24.1-12; Jo 20.1-10; Ef 1.19-22). 6. Paulo. Esses "irmãos", viram o Cristo ressuscitado (1 Co 15.6). A maioria destes ainda vivia quando Paulo escreveu esta epístola. 16- Por que os testemunhos irrefutáveis da ressurreição de Nosso Senhor seriam prontamente aceitos em um tribunal? Marque com "X", a resposta correta: ( ) Porque eram testemunhos marcados pela seriedade de pessoas confiáveis. CONCLUSÃO 17- Complete: Segundo a Palavra de Deus e os fatos nela revelados, o Senhor Jesus _________________________________ dentre os mortos. Ora, se Cristo ressuscitou, também ressuscitaremos quando do soar da última trombeta, anunciando o arrebatamento da Igreja. A morte _______________________ não é a autoridade final de nossa existência. Pois, como Cristo ressuscitou pleno de vida e poder dentre os mortos, também venceremos as ânsias da morte para estarmos com o Senhor para _____________________________ (1 Ts 4.17). RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO NOS VÍDEOS: http://www.apazdosenhor.org.br/prof/videosebdnatv.htm AJUDA CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal. http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/videosebdnatv.htm (VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE) BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. Nosso novo endereço:http://www.apazdosenhor.org.br/prof/ Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com , http://www.ebdweb.com.br/, em http://www.sovitoria.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube. http://www.apazdosenhor.org.br/prof/licao5-es-osdonsdoespiritosanto.htm (Revista CPAD ►2º trimestre de 1990 - Geziel N. Gomes) http://www.icp.com.br/86responde.asp