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LIÇÃO 7, TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos A Verdadeira prosperidade - A vida cristã abundante Comentários da revista da CPAD: Pr. José GonçalvesConsultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio GilbertoComplementos, ilustrações, questionários e videos: Ev. Luiz Henrique de Almeida SilvaQUESTIONÁRIO TEXTO ÁUREO “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp 4.13). Quatro pontos importantes que precisamos aprender desta passagem (Dennis Downing):1. Nem tudo que eu quero, eu posso. 2. Nem tudo que eu posso, eu devo. 3. Nem tudo que eu posso, eu faço. 4. Mas, tudo que eu preciso, eu posso.VERDADE PRÁTICAA satisfação e a suficiência do crente vêm de CRISTO e independem da abundância ou da escassez de bens materiais.LEITURA DIÁRIASegunda - Fp 4.12 - A suficiência de CRISTO em meio à escassezTerça - Fp 4.14 - O auxílio é bem-vindo na necessidadeQuarta - Fp 2.30 - Suportando aflições pela obra de CRISTOQuinta - Fp 4.15 - A suficiência de CRISTO em atos de generosidadeSexta - Fp 4.18 - Generosidade como sacrifício a DEUSSábado - Fp 4.2 - A suficiência de CRISTO através da unidadeLEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Filipenses 4.10-19. 10 - Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade. 11 - Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. 12 - Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. 13 - Posso todas as coisas naquele que me fortalece. 14 - Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição. 15 - E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente. 16 - Porque também, uma e outra vez, me mandastes o necessário a Tessalônica. 17 - Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta. 18 - Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a DEUS. 19 - O meu DEUS, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por CRISTO JESUS.4.11 APRENDI A CONTENTAR-ME. O segredo do contentamento, da satisfação, é reconhecermos que DEUS nos concede, em cada circunstância, tudo quanto necessitamos para uma vida vitoriosa em CRISTO (1 Co 15.57; 2 Co 2.14; 1 Jo 5.4). Nossa capacidade de viver vitoriosamente acima das situações instáveis da vida provém do poder de CRISTO que flui em nós e através de nós (v. 13; ver 1 Tm 6.8). Isso não ocorre de modo natural; precisamos aprender na dependência de CRISTO. 4.13 POSSO TODAS AS COISAS NAQUELE... O poder e a graça de CRISTO permanecem no crente para capacitá-lo a fazer tudo quanto Ele o mandou fazer. 4.16 MANDASTES O NECESSÁRIO. A igreja filipense era uma igreja missionária, que supria as necessidades de Paulo durante suas viagens (1.4,5; 4.15-17). Sustentar os missionários no seu trabalho em prol do evangelho, é obra dignificante e aceita por DEUS, "como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível" a Ele (v. 18). Por isso, aquilo que damos para o sustento do missionário fiel, é considerado oferta apresentada a DEUS. Tudo que é feito a um dos irmãos, por pequeno que seja, é feito como ao próprio Senhor (Mt 25.40). 4.19 SUPRIRÁ TODAS AS VOSSAS NECES-SIDADES. Paulo enfatiza o cuidado amoroso de DEUS Pai pelos seus filhos. Ele suprirá todas as nossas necessidades (materiais e espirituais), à medida que as apresentarmos diante dEle. O suprimento das nossas necessidades vem "por CRISTO JESUS". Somente em união com CRISTO e na comunhão com Ele é que podemos experimentar o provimento da parte de DEUS. Entre as muitas promessas das Escrituras que confere esperança e encorajamento ao povo de DEUS, no tocante ao seu cuidado, provisão e socorro, temos: Gn 28.15; 50.20; Êx 33.14; Dt 2.7; 32.7-14; 33.27; Js 1.9; 1 Sm 7.12; 1 Rs 17.6,16; 2 Cr 20.17; Sl 18.35; 23; 121; Is 25.4; 32.2; 40.11; 41.10; 43.1,2; 46.3,4; Jl 2.21-27; Ml 3.10; Mt 6.25-34; 14.20; 23.37; Lc 6.38; 12.7; 22.35; Jo 10.27,28; 17.11; Rm 8.28,31-39; 2 Tm 1.12; 4.18; 1 Pe 5.7.Palavra Chave - Suficiência: Quantidade que basta para suprir todas as nossas necessidades.BEP - CPADA PROVIDÊNCIA DIVINA E O SOFRIMENTO HUMANO. A revelação bíblica demonstra que a providência de DEUS não é uma doutrina abstrata, mas que diz respeito à vida diária num mundo mau e decaído.(1) Toda pessoa experimenta o sofrimento em certas ocasiões da vida e daí surge a inevitável pergunta “Por quê?” (cf. Jó 7.17-21; Sl 10.1; 22.1; 74.11,12; Jr 14.8,9,19). Essas experiências alvitram o problema do mal e do seu lugar nos assuntos de DEUS.(2) DEUS permite que os seres humanos experimentem as conseqüências do pecado que penetrou no mundo através da queda de Adão e Eva. José, por exemplo, sofreu muito por causa da inveja e da crueldade dos seus irmãos. Foi vendido como escravo pelos seus irmãos e continuou como escravo de Potifar, no Egito (37; 39). Vivia no Egito uma vida temente a DEUS, quando foi injustamente acusado de imoralidade, lançado no cárcere (39) e mantido ali por mais de dois anos (40.1—41.14). DEUS pode permitir o sofrimento em decorrência das más ações do próximo, embora Ele possa soberanamente controlar tais ações, de tal maneira que seja cumprida a sua vontade. Segundo o testemunho de José, DEUS estava agindo através dos delitos dos seus irmãos, para a preservação da vida (45.5; 50.20).(3) Não somente sofremos as conseqüências dos pecados dos outros, como também sofremos as conseqüências dos nossos próprios atos pecaminosos. Por exemplo: o pecado da imoralidade e do adultério, freqüentemente resulta no fracasso do casamento e da família do culpado. O pecado da ira desenfreada contra outra pessoa pode levar à agressão física, com ferimentos graves ou até mesmo o homicídio de uma das partes envolvidas, ou de ambas. O pecado da cobiça pode levar ao furto ou desfalque e daí à prisão e cumprimento de pena.(4) O sofrimento também ocorre no mundo porque Satanás, o deus deste mundo, tem permissão para executar a sua obra de cegar as mentes dos incrédulos e de controlar as suas vidas (2Co 4.4; Ef 2.1-3). O NT está repleto de exemplos de pessoas que passaram por sofrimento por causa dos demônios que as atormentavam com aflição mental (e.g., Mc 5.1-14) ou com enfermidades físicas (Mt 9.32,33; 12.22; Mc 9.14-22; Lc 13.11,16). Dizer que DEUS permite o sofrimento não significa que DEUS origina o mal que ocorre neste mundo, nem que Ele pessoalmente determina todos os infortúnios da vida. DEUS nunca é o instigador do mal ou da impiedade (Tg 1.13). Todavia, Ele, às vezes, o permite, o dirige e impera soberanamente sobre o mal a fim de cumprir a sua vontade, levar a efeito seu propósito redentor e fazer com que todas as coisas contribuam para o bem daqueles que lhe são fiéis (ver Mt 2.13; Rm 8.28.
O RELACIONAMENTO DO CRENTE COM A PROVIDÊNCIA DIVINA. O crente para usufruir os cuidados providenciais de DEUS em sua vida, tem responsabilidades a cumprir, conforme a Bíblia revela.(1) Ele deve obedecer a DEUS e à sua vontade revelada. No caso de José, por exemplo, fica claro que por ele honrar a DEUS, mediante sua vida de obediência, DEUS o honrou ao estar com ele (39.2, 3, 21, 23). Semelhantemente, para o próprio JESUS desfrutar do cuidado divino protetor ante as intenções assassinas do rei Herodes, seus pais terrenos tiveram de obedecer a DEUS e fugir para o Egito (ver Mt 2.13). Aqueles que temem a DEUS e o reconhecem em todos os seus caminhos têm a promessa de que DEUS endireitará as suas veredas (Pv 3.5-7).(2) Na sua providência, DEUS dirige os assuntos da igreja e de cada um de nós como seus servos. O crente deve estar em constante harmonia com a vontade de DEUS para a sua vida, servindo-o e ajudando outras pessoas em nome dEle (At 18.9,10; 23.11; 26.15-18; 27.22-24).(3) Devemos amar a DEUS e submeter-nos a Ele pela fé em CRISTO, se quisermos que Ele opere para o nosso bem em todas as coisas (ver Rm 8.28). Para termos sobre nós o cuidado de DEUS quando em aflição, devemos clamar a Ele em oração e fé perseverante. Pela oração e confiança em DEUS, experimentamos a sua paz (Fp 4.6,7), recebemos a sua força (Ef 3.16; Fp 4.13), a misericórdia, a graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb 4.16; ver Fp 4.6). Tal oração de fé, pode ser em nosso próprio favor ou em favor do próximo (Rm 15.30-32; ver Cl 4.3). Carta do apóstolo Paulo aos Filipenses (Pr.Odilon dos Santos Pereira-http://www.bsnet.com.br/usr/odilonsp/Filipenses.html-)A cidade de Filipos – Era uma cidade importante no Império Romano por causa de sua localização geográfica na região montanhosa entre a Ásia e Europa.O apóstolo Paulo visita Filipos pela primeira vez, por ocasião de sua Segunda viagem missionária, como descrito em Atos 16. A visão que Paulo teve em Troas, era Deus convocando o apóstolo a passar ao continente europeu, dando-se ali, em Filipos, as primeiras conversões na Europa e, por isso, Filipos tem sido chamada o "berço do cristianismo europeu"."De noite apareceu a Paulo esta visão: estava ali em pé um homem da Macedônia, que lhe rogava: Passa à Macedônia e ajuda-nos. E quando ele teve esta visão, procurávamos logo partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciarmos o evangelho. Navegando, pois, de Trôade, fomos em direitura a Samotrácia, e no dia seguinte a Neápolis; e dali para Filipos, que é a primeira cidade desse distrito da Macedônia, e colônia romana; e estivemos alguns dias nessa cidade." (Atos 16:9-12)A igreja em Filipos cresceu e se fortaleceu e trouxe muitas alegrias ao coração do apóstolo. Paulo escreve esta carta, muitos anos mais tarde quando, na prisão em Roma, em condições subumanas, mas que não puderam tirar o gozo do servo de Deus. A igreja de Filipos amava muito a seu pai na fé, e mostra-lhe muito afeto, enviando-lhe uma carta viva na pessoa de seu representante Epafrodito. Não esqueceu, também, de enviar-lhe algum dinheiro para alguma necessidade temporal."Mas tenho tudo; tenho-o até em abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus." (4:18)Características da carta – Notamos três características principais nesta carta. Primeiramente, é uma carta bem pessoal, indicando a profundidade da amizade e fraternidade entre o apóstolo e a igreja. Outra marca desta carta é a centralidade da pessoa de Jesus Cristo e o Seu senhorio. Nesta carta temos um dos mais belos hinos sobre a humilhação e exaltação de Cristo como Senhor absoluto."Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai." (Filip. 2:5-11)Mas, sem dúvida, uma outra grande característica de Filipenses é o destaque que o apóstolo dá ao gozo reinante no seu coração, apesar de estar ele em circunstâncias humanas tão tristes na prisão. Só Deus pode, pelo Seu Espírito, colocar "alegria" no coração de Seus servos em "qualquer tempo" e sob "quaisquer circunstâncias".A nota dominante – Esta é a mais "alegre" carta do Novo Testamento. Do início ao final a alegria é a nota dominante.Alegria (CHARA) aparece 5 vezes."Fazendo sempre, em todas as minhas orações, súplicas por todos vós com ALEGRIA" (1:4)"E, tendo esta confiança, sei que ficarei, e permanecerei com todos vós para vosso progresso e GOZO na fé" (1:25)"Completai o meu GOZO, para que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa" (2:2)"Recebei-o, pois, no Senhor com todo o GOZO, e tende em honra a homens tais como ele" (2:29)"Portanto, meus amados e saudosos irmãos, minha ALEGRIA e coroa, permanecei assim firmes no Senhor, amados." (4:1)O verbo regozijai-vos (CHAIREIN) onze vezes:"Mas que importa? contanto que, de toda maneira, ou por pretexto ou de verdade, Cristo seja anunciado, nisto me REGOZIJO, sim, e me REGOZIJAREI" (1:18)"Contudo, ainda que eu seja derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, FOLGO e me REGOZIJO com todos vós" (2:17)"E pela mesma razão FOLGAI vós também e REGOZIJAI-VOS comigo." (2:18)"Por isso vo-lo envio com mais urgência, para que, vendo-o outra vez, vos REGOZIJEIS, e eu tenha menos tristeza." (2:28)"Quanto ao mais, irmãos meus, REGOZIJAI-VOS no Senhor. Não me é penoso a mim escrever-vos as mesmas coisas, e a vós vos dá segurança." (3:1)"REGOZIJAI-VOS sempre no Senhor; outra vez digo, REGOZIJAI-VOS." (4:4)"Ora, muito me REGOZIJO no Senhor por terdes finalmente renovado o vosso cuidado para comigo; do qual na verdade andáveis lembrados, mas vos faltava oportunidade." (4:10).Carta aos Filipenses - Autor:Paulo - Data:Cerca de 61 dCAntecedentes At 16.12-40 registra a fundação da igreja de Filipo. Paulo estabeleceu a igreja durante sua segunda viagem, por volta de 51 dC. Desde o começo, a igreja apresentava um forte zelo missionário e era constante em seu apoio ao ministério de Paulo (4.15-16; 2Co 11.8-9). Paulo desfrutou de uma amizade mais próxima com os filipenses do que com qualquer outra igreja.Ocasião e Data É mas provável que Paulo tenha escrito esta carta durante sua primeira prisão romana, por volta de 61 dC, para agradecê-los pela contribuição que tinha recebido deles. Ele também elogiou calorosamente Epafrodito, que tinha trazido a doação de Filipos e quem Paulo estava enviando de volta.Características Em muitos aspectos, esta é a mais bela cara de Paulo, cheia de ternura, calor e afeição. Seu estilo é espontâneo, pessoal e informal, apresenta-nos um diário íntimo das próprias experiências espirituais de Paulo. A nota dominante por toda a cara é a alegria triunfante. Paulo, embora prisioneiro, era muito feliz, e invocava seus leitores para sempre regozijarem em Cristo. É uma carta ética e prática em sua ênfase e está centralizada em Jesus. Para Paulo, Cristo era mais do que um exemplo; ele era a própria vida do apóstolo.Conteúdo A mensagem permanente dos filipenses diz respeito à natureza e base de alegria cristã. Para Paulo, a verdadeira alegria não é uma emoção superficial que dependeu de circunstâncias favoráveis do momento. A alegria cristã é independente de condições externas, e é possível mesmo em meio a circunstâncias adversas, como sofrimento e perseguição. A Alegria definitiva surge da comunhão com Cristo ressuscitado e glorificado. Por toda a carta, Paulo fala da alegria do Senhor, enfatizando que somente através de Cristo se alcança a alegria, como ocorre com todas as outras graças cristãs. Essencial para essa alegria é a convicção confiante de autoridade de Cristo, baseada na experiência do poder de sua ressurreição. Devido essa convicção, a vida de Paulo ganhou sentido. Mesmo a morte tornou-se uma amiga, pois o levaria a uma maior experiência da presença de Cristo (1.21-23) A alegria apresentada em filipenses envolve uma expectativa ávida da volta eminente de Cristo. O fato de essa expectativa ser dominante no pensamento de Paulo é vista em suas cinco referências à volta de Cristo. No contexto de cada referência há uma nota de alegria (1.6,10; 2.16; 3.20; 4.5). Paulo também descreve uma alegria que surge da comunhão na propagação do evangelho. Ele começa a carta agradecendo aos filipenses pro sua parceria na propagação do evangelhos através de suas ofertas monetárias. As ofertas, entretanto, são apenas uma expressão de seu espírito de comunhão, ou como ele coloca em 4.17, “o fruto que aumente nossa conta”. Sendo assim, a alegria cristã é uma conseqüência de estar em comunhão ativa com o corpo de Cristo.Cristo Revelado Para Paulo, cristo é a soma e a substancia da vida. Pregar Cristo era sua grande paixão; conhece-lo era sua maior aspiração; sofrer por ele era um privilégio. Seu principal desejo para seus leitores era de que eles pudessem ter a mente de Cristo. Para sustentar sua exortação de humildade, o apóstolo descreve a atitude de Cristo, que renuncia à glória dos céus para sofrer e morrer por nossa salvação (2.5-11). Ao fazê-lo, ele apresenta a declaração mais concisa do NT em relação à pré-existência, à encarnação e à exaltação de Cristo. São realçadas tanto a divindade quanto a humanidade de Cristo.O Espírito Santo em Ação A obra do Espírito em três áreas é mencionada na carta. Primeiro, Paulo declara que o Espírito de Jesus direcionará a realização do propósito de Deus em sus própria experiência (1.19). O Espírito Santo também promove unidade comunicação com o corpo de Cristo (2.1). A participação comum nele cria uma unidade de propósito e mantém uma comunidade de amor. Então, em contraste com a observância ritual inerte dos formalistas, o Espírito Santo inspira e direciona o louvor dos verdadeiros crente (3.3)Esboço de FilipensesIntrodução 1.1-11 = Salvação 1.1-2 = Ação de graças 1.3-8 = Oração 1.9-11I. Circunstância da prisão de Paulo 1.12-26Avançaram o evangelho 1.12-18 = Garantiram a bênçãos 1.19-21 = Criaram um dilema para Paulo 1.22-26II. Exortações 1.27-2.18Vida digna do evangelho 1.27-2.4 = Reproduzir a mente de Cristo 2.5-11 = Cultivar a vida espiritual 2.12-13 = Cessar com murmúrios e questionamentos 2.14-18III. Recomendações e planos pra os companheiros de Paulo 2.19-30Timóteo 2.19-24 = Epafrodito 2.25-30 =IV. Advertências contra o erro 3.1-21Contra os judaizantes 3.1-6 = Contra o sensualismo 3.17-21 = Conclusão 4.1-23 = Apelos finais 4.1-9 = Reconhecimento das dádivas dos filipenses 4.10-20 Saudações 4.21-22 = Bênção 4.23 Fonte: Bíblia PlenitudeINTERAÇÃO “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”. Com certeza este é um dos textos mais conhecidos e citados das Escrituras Sagradas. Todavia, na maioria das vezes é mencionado de forma equivocada, fora do seu contexto. Paulo escreveu à igreja de Filipos quando se encontrava preso em Roma. Ele queria agradecer os irmãos filipenses pela oferta generosa que eles haviam enviado. O apóstolo dos gentios estava atravessando um momento difícil, todavia, ele conforta os irmãos mostrando que durante seu ministério aprendeu tanto a ter fartura como a padecer necessidades. Os adeptos da Teologia da Prosperidade tomam esse texto fora do seu contexto e utilizam-no indevidamente, fazendo com que muitos crentes acreditem que podem possuir o que quiserem, já que é DEUS quem lhes garante isso.OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:Conscientizar-se de que a prosperidade também ocorre na adversidade.Reconhecer que a prosperidade fundamenta-se na dependência de DEUS.Identificar a unidade e a solidariedade como fundamentos necessários para a prosperidade.ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICAProfessor, reproduza no quadro de giz o esquema abaixo. Utilize o quadro para explicar aos alunos que Paulo padeceu muitas necessidades. Ele experimentou a dor, o sofrimento e a escassez. Os sofrimentos fortaleceram a sua fé e o seu caráter. Por isso, o Senhor não o livrou de tais padecimentos, todavia, Ele o fortaleceu e o capacitou para enfrentar todos os momentos difíceis com coragem.RESUMO DA LIÇÃO 7, TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECEI. PROSPERIDADE NA ADVERSIDADEO contentamento do crente não depende da abundância ou da escassez de bens materiais, mas da suficiência em CRISTO.1. Escassez e abundância.2. Perseguição e rejeição.II. PROSPERIDADE NA HUMILDADESer próspero é permanecer humilde em toda e qualquer situação.1. O exemplo de Paulo. 2. O exemplo de CRISTO.III. PROSPERIDADE NA CARIDADE E NA UNIDADEO crente, seja ele financeiramente rico ou pobre, deve sempre depender do Senhor, porque sem Ele nada podemos fazer. Dividir com outros o que recebemos do Senhor é o segredo de todo crente verdadeiramente próspero. Nossa suficiência vem do Pai Celeste.1. Amor e caridade.2. Provisão e gratidão.3. A comunhão e a sã doutrina.VOCABULÁRIOCoesa: Relativo a coesão; atração; unidade. Escapismo: Fuga da realidade. Exótica: Esquisito, excêntrico. Mantra: Palavras pronunciadas em forma ritualística ou musical com finalidade mágica. Masmorra: Prisão subterrânea.BIBLIOGRAFIA SUGERIDARICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2007.AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Exegético“Compromisso com o contentamento (Fp 4.10-13)[...] Nos versos 11-14, Paulo ressalta ser livre da opressão da necessidade. Sua alegria não se deve a ter suas necessidades satisfeitas, mas ao fato de que a preocupação dos filipenses está fundamentada no Senhor. O relacionamento de Paulo com DEUS tem-no conduzido a um senso de contentamento que transcende sua circunstância imediata. Paulo experimentou tanto a necessidade quanto a abundância. (A palavra usada para ‘necessidade’ aqui, é a mesma para a humilhação de CRISTO no capítulo 2.8 de Filipenses; mas, devido a este contexto, provavelmente se refere à privação econômica). Ele então emprega dois conjuntos de verbos contrastantes para mostrar os extremos através dos quais experimentou contentamento: quando estava bem alimentado, quando teve fome, quando viveu períodos de abundância e quando padeceu necessidades. Através de todas estas situações, descobriu o segredo do contentamento. Em uma conclusão triunfal, no verso 13 revela a sua principal fonte de contentamento: ‘Posso todas as coisas, naquele que me fortalece’. Este contexto do verso tem sido frequentemente transgredido, e esta verdade tem sido colocada a serviço de extravagâncias caprichosas. O apóstolo está claramente se referindo à grande variedade de suas próprias experiências (Fp 4.12)” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed., RJ: CPAD, 2004, p.1313).QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 7, TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECERESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 1º TRIMESTRE DE 2012Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.TEXTO ÁUREO 1- Complete:“_________________________ todas as coisas _______________________ que me _____________________________” (Fp 4.13). VERDADE PRÁTICA2- Complete:A satisfação e a suficiência do __________________________ vêm de _____________________ e independem da abundância ou da escassez de bens _______________________.COMENTÁRIO - introdução3- O que muitos falsos mestres e doutores interpretam, dentro da passagem de Fp 4.13: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”?( ) Fora de seu contexto e, extravagantemente, ensinam que o crente pode possuir todas as bênçãos espirituais, pois Deus o apoiará em todas as circunstâncias.( ) Fora de seu contexto e, extravagantemente, ensinam que o crente pode possuir o que quiser e fazer o que bem entender, dependendo totalmente de Deuspara isso.( ) Fora de seu contexto e, extravagantemente, ensinam que o crente pode possuir o que quiser e fazer o que bem entender, pois Deus o apoiará em todas as circunstâncias.I. PROSPERIDADE NA ADVERSIDADE4- O que realmente quis dizer o apóstolo Paulo sobre sua declaração em Fp 4.13: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”? Complete:Antes de mais nada, Paulo declara sua total ____________________________ de Cristo em todas as circunstâncias: “Sei estar abatido e sei também ter ___________________________; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade” (Fp 4.12). Nesse versículo, o apóstolo deixa bem claro que, embora já houvesse experimentado escassez e abundância, jamais deixou de _________________________ em Deus. Sejam quais fossem as circunstâncias, o Senhor Jesus era a sua contínua __________________________. É por isso que, nEle, o apóstolo podia _____________________________ as coisas.5- Por que, se alguém quiser justificar a Teologia da Prosperidade com base na vida de Paulo, perde o seu tempo?( ) Porque Paulo iniciou o seu ministério muito pobre e dependendo da Igreja e terminou a sua carreira em uma prisão em Roma.( ) Porque Paulo não ficou rico no seu exercício ministerial. Pelo contrário.( ) Porque Paulo iniciou o seu ministério fazendo tendas e terminou a sua carreira em uma prisão em Roma.( ) Porque Paulo, no final de seus dias, precisou que Timóteo lhe enviasse uma capa, para se aquecer no cárcere.( ) Porque para Paulo seu contentamento não dependia da abundância ou da escassez de bens materiais, mas da suficiência em Cristo.6- Olhando para Paulo, o que evidencia uma grande verdade: - a alegria do cristão independe de circunstâncias, pois é a demonstração da verdadeira paz com Deus?( ) A prisão do apóstolo estava sendo uma preocupação geral dos cristãos que se convertiam.( ) Apesar de Paulo haver escrito a Epístola aos Filipenses durante o seu encarceramento, impressiona-nos ver-lhe a alegria e o regozijo.( ) A prisão do apóstolo estava sendo uma fonte de bênçãos para o progresso do Evangelho assim como fora a sua liberdade.( ) O importante para ele é que o Senhor Jesus fosse exaltado através do seu testemunho, ainda que de dentro de uma masmorra.7- O que prevalece, no apóstolo Paulo?( ) Não vemos Paulo louvando a Deus pela sua capacidade de se manter firme ante tantas adversidades.( ) Não vemos, em Paulo, um escapismo triunfalista que nega o sofrimento na vida do crente através de uma irresponsável e leviana confissão: “Tudo posso, tudo posso”.( ) Não vemos Paulo lamentando-se por haver Deus permitido fosse ele encarcerado, prevalece nele o contentamento em todas as coisas..II. PROSPERIDADE NA HUMILDADE8- Qual o exemplo de Paulo quanto à prosperidade atrelada à humildade? Complete:Ao demonstrar ________________________, independentemente das circunstâncias, Paulo não manifesta orgulho. Na realidade, o apóstolo demonstra que a sua felicidade era o resultado de sua total __________________________ de Deus. Infelizmente, a declaração do “tudo posso” transformou-se, para muitos, em uma chave _________________________ para conquistar tudo o que desejam, a fim de se sentirem pequenos deuses. O texto de Filipenses contrapõe-se a esse comportamento (Fp 2.4). Não podemos concordar com uma prosperidade que fomenta a soberba. A declaração paulina, longe de engrandecer-nos, deve _____________________-nos de tudo, para que tenhamos a verdadeira riqueza: a suficiência divina!9- Qual o exemplo de Cristo quanto à prosperidade atrelada à humildade? Complete:O maior exemplo de _________________________, para o apóstolo, não era ele, mas Cristo Jesus que, mesmo sendo Deus, fez-se homem, assumindo a forma de ________________________ (Fp 2.5-7). A encarnação, ao invés de lhe diminuir a _______________________, acrescentou-lhe a humanidade. Ele não perdeu os atributos divinos, mas se esvaziou de sua ________________________ para que, com Ele, fôssemos glorificados (Jo 17.5). Caia por terra toda a ostentação. Pois o Filho de Deus, embora ______________________________ e dono de todo o Universo, fez-se pobre por amor a nós (Fp 2.6; 2 Co 8.9).III. PROSPERIDADE NA CARIDADE E NA UNIDADE10- Em Filipenses 1.9, Paulo destaca o caráter dos irmãos de Filipos que, sensibilizados com a sua situação, resolveram ajudá-lo generosamente (Fp 4.15). Qual o modelo de prosperidade ensinado por Paulo?( ) Atualmente, prosperidade significa total dependência de Deus.( ) O modelo de prosperidade ensinado por Paulo é o mesmo adotado hoje.( ) O modelo de prosperidade ensinado por Paulo nada tem com o adotado hoje.( ) Atualmente, prosperidade significa, entre outras coisas, independência de Deus.( ) Paulo demonstra que o crente, seja rico, seja pobre, sempre dependerá do Senhor, porque sem Ele nada podemos fazer.( ) Toda a suficiência vem do Pai Celeste.11- Dentro do assunto provisão e gratidão, qual a análise que podemos fazer de “tudo posso” de Paulo em Filipenses 4.13 à luz do que ele disse no versículo 11?( ) O apóstolo revela ter aprendido a estar contente somente na abundância.( ) O apóstolo revela ter aprendido a estar contente quer na necessidade, quer na abundância.( ) Ele demonstra, assim, que toda a nossa suficiência acha-se em Deus e não em nós mesmos.12- De que maneira Paulo recebe a oferta lhe enviada pelos Filipenses?( ) Paulo recebe a oferta, mas diz não precisar dela, pois tinha tudo que necessitava.( ) Ao invés de lamentar-se, recebe a oferta que os filipenses lhe enviaram como um “sacrifício agradável e aprazível a Deus”.( ) Paulo sabia que o Senhor amparava-o através dos crentes de Filipos. E nem por isso ele se sentia menos próspero.13- Qual ensinamento que se sobressai na Epístola aos Filipenses?( ) A prosperidade genuinamente bíblica consolida-se na unidade e na comunhão dos irmãos.( ) A real felicidade fundamenta-se tanto em nosso relacionamento com Deus quanto com o próximo.( ) A prosperidade genuinamente bíblica consolida-se na unidade e na comunhão do Espírito Santo.14- Qual a advertência de Paulo quanto aos maus obreiros (Fp 3.2)?( ) As heresias e modismos em nada interferem no avivamento das igrejas.( ) Uma igreja biblicamente próspera não somente mantém-se coesa internamente, mas também se guarda das intrusões externas.( ) As heresias e modismos estão enfermando igrejas e desviando muitos crentes da verdade.( ) Lembremo-nos de que a prosperidade bíblica é decorrente da sã doutrina.CONCLUSÃO15- Complete:Por conseguinte, o “tudo posso” do apóstolo Paulo revela nossa total e completa _________________________ de Deus. Sendo um homem dependente de Deus, o apóstolo não moldava a sua vida pelas ___________________________. Cristo era o centro de sua _____________________________. O mesmo Deus que o fortalecia na abundância, também o sustentava na escassez. Dessa forma, afirmemos com segurança e ousadia: “Tudo _____________________ naquele que me fortalece!”.RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htmAJUDACPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htmBÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJCHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. v. 1 VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William. Dicionário Vine. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.GILBERTO, Antonio. A BÍBLIA Através dos Séculos. Rio de Janeiro: CPAD, 1987. HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996. Romeiro, Paulo - Decepcionados com a graça : esperanças e frustrações no Brasil neopentecostal / Paulo Romeiro. — São Paulo : Mundo Cristão, 2005.Ari Pedro ORO, Igreja Universal do Reino de DEUS: Os novos conquistadores da fé, p. 32,33. V. tb. entrevista sobre o mesmo tema na revista Eclésia, dezembro de 2003, p. 18.Paulo ROMEIRO, Super Crentes e Evangélicos em crise. Dennis A. SMITH, “Pistas polêmicas para uma pastoral no final do milênio” in Benjamin F. GUTIÉRREZ e Leonildo S. CAMPOS, Na força do ESPÍRITO, p. 286.Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPADLivro Jó - Claudionor De Andrade - CPADIntrodução e Comentários de Francis I.Andersen - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - S.Paulo - SPImpressão 05/1996 - http://www.vidanova.com.br/www.estudosbiblicos.com.brMURPMY, R. E. – Jó e Salmos. Encontros e Confrontos com DEUS, Ed Paulinas, 1985.Mateus, introdução e comentário - Série cultura bíblica - R. V. G. Tasker - Editora: Vida Novahttp://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao07-pd-apromessadaverdadeprosperidade.htmhttp://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-heresias-ateologiadaprosperidade.htmhttp://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/jolicao9bildadeteologiaprosperidade.htm
LIÇÃO 6, A PROSPERIDADE DOS BEM-AVENTURADOSLições Bíblicas do 1º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e AdultosA Verdadeira prosperidade - A vida cristã abundanteComentários da revista da CPAD: Pr. José GonçalvesConsultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio GilbertoComplementos, ilustrações, questionários e videos: Ev. Luiz Henrique de Almeida SilvaQUESTIONÁRIOTEXTO ÁUREO“O ESPÍRITO do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração” (Lc 4.18).VERDADE PRÁTICAA verdadeira prosperidade não reside no acúmulo de bens materiais, mas se encontra na abundância dos bens espirituais que a graça de Nosso Senhor JESUS CRISTO nos proporciona.LEITURA DIÁRIASegunda - Mt 5.2,6 Os prósperos têm carênciasTerça - Mt 5.4 Os prósperos também lamentamQuarta - Mt 5.8 Os prósperos são santosQuinta - Mt 5.5,7 Os prósperos são virtuososSexta - Mt 5.9 Os prósperos promovem a pazSábado - Mt 5.10,11 Os prósperos também sofremLEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 5.1-12.1 - E JESUS, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos; 2 - e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo: 3 - Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus; 4 - bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; 5 - bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; 6 - bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; 7 - bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; 8 - bem-aventurados os limpos de coração; porque eles verão a DEUS; 9 - bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de DEUS; 10 - bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus; 11 - bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. 12 - Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.5.1 O SERMÃO DO MONTE. Nos capítulos 5 e 7, temos o que é comumente chamado de o Sermão do Monte. Contém a revelação dos princípios divinos da justiça, segundo os quais todos os cristãos devem viver pela fé no Filho de DEUS (Gl 2.20), e mediante o poder do ESPÍRITO que neles habita (cf. Rm 8.2-14; Gl 5.16-25). Todos nós, que pertencemos ao reino de DEUS, devemos ter uma intensa fome e sede da justiça de que trata este sermão de CRISTO (ver 5.6). 5.3 BEM-AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITO. A palavra bem-aventurados refere-se ao estado abençoado daqueles que, por seu relacionamento com CRISTO e a sua Palavra, receberam de DEUS o amor, o cuidado, a salvação e sua presença diária (ver 14.19; Lc 24.50). Há certas condições necessárias para recebermos as bênçãos do reino de DEUS. Para recebê-las, devemos viver segundo os padrões revelados por DEUS nas Escrituras, e nunca pelos do mundo. A primeira destas condições é ser pobre de espírito , o que significa reconhecermos que não temos qualquer auto-suficiência espiritual; que dependemos da vida do ESPÍRITO; do poder e graça divinos para podermos herdar o reino de DEUS. 5.4 OS QUE CHORAM. Aqui, chorar é contristar-se profundamente por causa das nossas próprias fraquezas quando nos medimos com o padrão divino de justiça (v. 6; 6.33). É também sentirmos pesar por aquilo que entristece a DEUS. É ter nossos sentimentos em sintonia com os sentimentos de DEUS. É sentir aflição em nosso espírito por causa do pecado, da imoralidade e da crueldade prevalecentes no mundo (ver Lc 19.41; At 20.19; 2 Pe 2.8). 5.5 OS MANSOS. Os mansos são os humildes e submissos diante de DEUS. Acham nEle o seu refúgio e lhe consagram todo o seu ser. Preocupam-se mais com a obra de DEUS e o povo de DEUS do que com aquilo que lhes possa acontecer pessoalmente (cf. Sl 37.11). Os mansos, e não os violentos, herdarão por fim a terra. 5.6 FOME E SEDE DE JUSTIÇA. Este é um dos versículos mais importantes do Sermão do Monte.(1) A condição fundamental para uma vida santa em todos os aspectos é ter fome e sede de justiça (cf. 6.33). Tal fome é vista em Moisés (Êx 33.13, 18), em Davi (Sl 42.1,2; 63.1,2) e no apóstolo Paulo (Fp 3.8-10). O estado espiritual do cristão durante toda sua vida dependerá da sua fome e sede da presença de DEUS (Dt 4.29), da Palavra de DEUS (Sl 119), da comunhão com CRISTO (Fp 3.8-10), da justiça (5.6) e da volta do Senhor (2 Tm 4.8).(2) A fome que o cristão tem das coisas de DEUS pode ser destruída pelas preocupações deste mundo, pelo engano das riquezas (13.22), pela ambição pelas coisas materiais (Mc 4.19), pelos prazeres do mundo (Lc 8.14) e por deixar de permanecer em CRISTO (ver Jo 15.4). Quando a fome de DEUS cessa no crente, este morre espiritualmente (ver Rm 5.21). É então indispensável que sejamos sensíveis ao ESPÍRITO SANTO ao convencer-nos do pecado (ver Jo 16.8-13; Rm 8.5-16). Aqueles que sinceramente têm fome e sede de justiça serão fartos . 5.7 OS MISERICORDIOSOS. Os misericordiosos estão cheios de compaixão e dó para com os que sofrem por causa do pecado ou de aflições. Os misericordiosos desejam minorar os sofrimentos, conduzindo os sofredores à graça de DEUS por meio de JESUS CRISTO (cf. 18.33-35; Lc 10.30-37; Hb 2.17). Sendo misericordiosos para com os outros, eles alcançarão misericórdia . 5.8 OS LIMPOS DE CORAÇÃO. Os limpos de coração são os que foram libertos do poder do pecado mediante a graça de DEUS, e que agora se esforçam sem dolo para agradar e glorificar a DEUS e serem parecidos com Ele.(1) Procuram ter a mesma atitude interior que DEUS tem amor à justiça e ódio ao mal (ver Hb 1.9). Seu coração (que inclui a mente, a vontade e as emoções) está em harmonia com o coração de DEUS (1 Sm 13.14; Mt 22.37; 1 Tm 1.5).(2) Somente os limpos de coração verão a DEUS . Ver a DEUS significa ser seu filho e habitar na sua presença, tanto agora como no seu reino futuro (Êx 33.11; Ap 21.7; 22.4). 5.9 OS PACIFICADORES. Os pacificadores são aqueles que se reconciliaram com DEUS. Têm paz com Ele mediante a cruz (Rm 5.1; Ef 2.14-16). E agora se esforçam, mediante seu testemunho e sua vida, para levarem outras pessoas, inclusive seus inimigos, à paz com DEUS. 5.10 PERSEGUIDOS POR CAUSA DA JUSTIÇA. Todos que procuram viver de acordo com a Palavra de DEUS, por amor à justiça sofrerão perseguição.(1) Aqueles que conservam os padrões divinos da verdade, da justiça e da pureza e que, ao mesmo tempo, se recusam a transigir com a presente sociedade pecaminosa e com o modo de vida dos crentes mornos (Ap 2; 3.1-4,14-22) sofrerão impopularidade, rejeição e críticas. O mundo lhes moverá perseguição e oposição (10.22; 24.9; Jo 15.19) e, às vezes, da parte de membros da igreja professa (At 20.28-31; 2 Co 11.3-15; 2 Tm 1.15; 3.8-14; 4.16). Ao experimentar tal sofrimento, o cristão deve regozijar-se (5.12), porque DEUS outorga a maior bênção àqueles que sofrem mais (2 Co 1.5; 2 Tm 2.12; 1 Pe 1.7; 4.13).(2) O cristão deve precaver-se da tentação de transigir quanto à vontade de DEUS, a fim de evitar a vergonha, a ridicularização, o constrangimento, ou algum prejuízo (10.33; Mc 8.38; Lc 9.26; 2 Tm 2.12). Os princípios do reino de DEUS nunca mudam: Todos os que piamente querem viver em CRISTO JESUS padecerão perseguições (2 Tm 3.12). A promessa aos que enfrentam e suportam perseguições por causa da justiça é que dos tais é o reino dos céus. 5.13 SAL DA TERRA. Os cristãos são o sal da terra . Dois dos valores do sal são: o sabor e o poder de preservar da corrupção. O cristão e a igreja, portanto, devem ser exemplos para o mundo e, ao mesmo tempo, militarem contra o mal e a corrupção na sociedade.(1) As igrejas mornas apagam o poder do ESPÍRITO SANTO e deixam de resistir ao espírito predominante no mundo. Elas serão lançadas fora por DEUS (ver Ap 3.16).(2) Tais igrejas serão destruídas, pisoteadas pelos homens (v.13); i.e., os mornos serão destruídos pelos maus costumes e pelos baixos valores da sociedade ímpia (cf. Dt 28.13,43,48; Jz 2.20-22). SOMOS CARTAS VIVAS DE CRISTO AO MUNDO:2Co 4.1,2 Pelo que, tendo este ministério, assim como já alcançamos misericórdia, não desfalecemos;pelo contrário, rejeitamos as coisas ocultas, que são vergonhosas, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de DEUS; mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todos os homens diante de DEUS.VOCÊ PODE SE RECOMENDAR A SI MESMO DIANTE DOS HOMENS, COMO EXEMPLO DE CRISTÃO?A BUSCA DO PADRÃO ÉTICO DO REINO DE DEUS 1. É parte da responsabilidade cristã. Deve ser o alvo de cada crente, sendo parte de sua responsabilidade cristã. Se o crente não manifesta esse desejo de aperfeiçoar a sua vida cristã a cada dia, nos moldes ensinados por CRISTO no Sermão do Monte, é certo que não tenha experimentado a verdadeira transformação interior ou a tenha perdido no meio do caminho. 2. É resultado exclusivo da graça. Nenhum esforço humano pode produzir não só o ardente desejo, mas também a possibilidade de se experimentar, aqui e agora, essa dimensão ética do Reino de DEUS, só há uma resposta a ser dada: ela é resultado exclusivo da graça (ver Rm 6.1-15).
Eis porque o Senhor afirmou que a nossa justiça precisa exceder a dos escribas e fariseus para que tenhamos entrada no Reino de DEUS (v.20). Eles se apegavam à letra da lei, visando apenas o exterior. Nós temos que estar apegados à CRISTO e, mediante a sua graça e o poder do ESPÍRITO SANTO, desenvolver a capacidade de demonstrar em nossas ações, a partir do coração, que o Senhor vive através de nossa própria vida. Que fazer para entrar nesse reino, qual a ética deste reino?Com o propósito de responder essas indagações e estabelecer o padrão de conduta dos cidadãos do Reino, JESUS proferiu um discurso-chave popularmente conhecido como “o Sermão do Monte”. Este sermão indica que a vida com CRISTO requer a substituição do nosso padrão de justiça pelo padrão de justiça de DEUS. JESUS ensinou que a felicidade por Ele oferecida não deve depender do que temos ou fazemos, mas do que somos; e não pode ser importada, mas precisa nascer da alma, do interior. Podemos concluir, através desse magistral sermão que, se quisermos alcançar a felicidade nesta vida e a eternidade, não nos resta outra alternativa, senão, atentarmos para todos os sublimes ensinamentos do majestoso Filho de DEUS. Devemos reconhecer que o único meio para viver o elevado padrão ético desejado por DEUS para o seu povo é a graça.Ao contrário do que muitos pensam, seguir a JESUS e submeter-se ao seu Reino não significa anular nossa vida pessoal, mas descobrir uma nova dimensão de vida; mais profunda, dinâmica e feliz. A GARANTIA DA POSSE DO REINO DE DEUSSe dá pela nossa disposição de entrar pela porta estreita que conduz ao caminho apertado (Lc 13.24). Não obstante o elevado padrão que ele propõe, o Sermão do Monte não pode ser avaliado como um compêndio de regras para nos impor um fardo maior do que podemos carregar e, desta maneira, tornarmo-nos ainda mais cansados do que estávamos antes de receber o Evangelho. Seria contradizer o próprio ensino do Mestre (ver Mt 11.28-30). Os princípios deste magistral discurso nos apontam os referenciais do Reino, salientando que eles vão além do exterior e descem ao coração, que simboliza o centro de nossos sentimentos e vontades, onde CRISTO está entronizado. É pelos bons frutos que se qualifica a procedência e pelos quais se conhece a "boa árvore". O que prevalece é o compromisso com os princípios do Reino, e não os aparentes sinais exteriores de espiritualidade. CONSEQÜÊNCIAS DO DESPREZO AO REINO DE DEUS1. Entrada pela porta espaçosa. Por último, o Senhor mostra as conseqüências daqueles que desprezam o Reino de DEUS, preferindo a porta espaçosa do mundanismo, de ilicitude e das facilidades anti-bíblicas e anticristãs. 2. Construção sobre o movediço alicerce. Este são os que, ao invés de ouvir e praticar as palavras do Senhor, constroem sobre o movediço alicerce da areia, de modo que, ao primeiro sinal da tempestade, a casa desmorona e joga por terra todas as esperanças (vv.26,27). O conceito, aqui, é o de justificar-se pelos próprios esforços através da auto-confiança, à semelhança dos fariseus que se estribavam em si próprios como os grandes guardiões da lei mosaica, mas estavam cheios de peçonha mortal. Infelizmente, para os que assim prosseguem, sem mudar de rota e firmar os seus passos em CRISTO, o fim deles é a perdição (v.13).A ÉTICA DO REINO DE DEUS (5.1-7.29) - Mateus, introdução e comentário - Série cultura bíblica - R. V. G. Tasker - Editora: Vida NovaA expressão "sermão do monte", pela qual esta seção é geralmente conhecida é algo enganosa, desde que parece mais provável que nestes capítulos o evangelista não esteja registrando um discurso único pronunciado de uma só vez, mais sim, reunindo e organizando pequenos grupos de ditos de JESUS sobre o discipulado, exarados em várias ocasiões durante seu ministério. O fato de que muitos dos ditos aqui registrados são encontrados em diferentes contextos na narrativa de Lucas confirma esta conclusão. Tal confirmação vem também da opinião generalizada de que dificilmente qualquer mestre condensaria tanta instrução em um único sermão. É pouco convincente a opinião de Chapman (pág. 216) de que o sermão original pode ter durado tanto quanto uma hora inteira, na sua forma condensada, e até três horas, havendo necessidade de desenvolvimentos e explanações.Além do mais, o ambiente onde, segundo Mateus, o "sermão" foi proferido, o monte, e a postura física do pregador - como se assentasse (sendo que a prática do tempo era que o Rabi ensinasse sentado), parece sugerir que o evangelista está retratando JESUS como um segundo Moisés, realmente maior que o primeiro; este, também num monte (que, de fato, era uma simples colina da Galiléia), dá ao novo Israel uma nova "lei", embora certamente um tipo muito diferente 'de lei em comparação com a que fora promulgada por Moisés no Monte Sinai. A "lei" prescrita por JESUS não é nenhum código de regras exteriores que possa ser seguido ao pé da letra, mas sim, uma série de princípios, ideais e motivos para conduta, mais consentânea com a "lei" que Jeremias predisse: o Senhor haveria de colocar na "mente" dos homens e lhas "inscrever no coração" quando estabelecesse um novo pacto com eles (ver Jeremias 31.33). O fato de ter Lucas registrado uma coleção muito mais breve de ditos sobre o discipulado, embora semelhante, chamada freqüentemente "o Sermão da Planície" (Lucas 6.20-49), e que ambas as coleções começam com uma série de bem-aventuranças e terminam com a parábola dos dois construtores, é considerada pelos críticos seja na base da suposição de que ambos os evangelistas estivessem extraindo seu material de uma coleção já existente de ditos, a qual Mateus tenha expandido, ou, mais raramente, que Lucas tenha abrevia,do a narrativa de Mateus. Nesta seção encontramos o ensino de JESUS sobre o modo como homens e mulheres devem orientar sua conduta ao tornar-se súditos do reino de DEUS, cristalizado na forma de instruções diretas. Parte deste ensino é encontrada numa forma mais poética nas parábolas ilustrativas pronunciadas por JESUS em outras ocasiões. Assim, o melhor comentário sobre a primeira bem-aventurança (v. 3) é a parábola do fariseu e do publicano (Lucas 18.10-4); e a verdade contida na quinta bemaventurança (v. 7) é ilustrada de maneira inesquecível na parábola do credor incompassivo (18.23-35). Assim também a parábola do bom samaritano exemplifica como pode ser praticada a determinação "Amai os vossos inimigos" (v. 44).A recordação destas outras formas literárias em que é encontrado o mesmo ensino de JESUS deve ajudar-nos a resistir à tentação de considerarmos o Sermão do Monte com espírito legalista, bem como a lembrar que foi exatamente contra esse espírito, muito característico, do ensino dos escribas e fariseus, que JESUS estava falando. Muitos malentendidos e frustrações poderão surgir se olharmos os preceitos contidos nesta seção como regras que podem ser obedecidas literalmente por todos, em qualquer circunstância, pelo simples exercício da vontade, do mesmo modo como as leis de um estado terreno podem ser acatadas por seus cidadãos. A ética do "Sermão do Monte", como disse C. H. Dodd,(1) "é a ética absoluta do reino de DEUS. Não devemos supor que sejamos capazes neste mundo de amar nossos inimigos, ou mesmo o nosso próximo, na plena medida em que DEUS nos amou; ou mesmo de sermos tão completamente desinteressados e ingênuos, tão puros quanto aos desejos e ansiedades do mundo e tão predispostos ao sacrifício, quanto as palavras de JESUS o exigem; e contudo estes são os padrões pelos quais nossas ações são julgadas".O mesmo escritor defende o mesmo ponto de vista em outro escrito seu (2) quando escreve: "Os preceitos de CRISTO não são definições estatutárias como as do código mosaico, mas sim indicações da qualidade e da direção de ação que devem ser aparentes mesmo nas mais simples atitudes" .Características do Discipulado Cristão (5.1-16; comparar Lucas 6.20-23,14.34,35. 11.33; Marcos 9.50)As bem-aventuranças, como são geralmente chamadas, são descrições numa forma exclamatória das qualidades que devem ser encontradas, todas elas, e de fato o são, em vários graus, na vida dos que se submetem ao domínio soberano de DEUS. Elas são também uma declaração das bênçãos que já experimentam em parte e que irão gozar mais plenamente na vida futura todos os que revelem tais virtudes. O tempo verbal futuro usado na descrição daquelas bênçãos nos versos 5-9 enfatiza sua certeza, e não simplesmente o seu aspecto futuro. Os que choram serão certamente consolados, etc. As bem-aventuranças em Mateus parecem ser oito em número, pois no verso 11 JESUS abandona a forma exclamatória "bem-aventurados são" e aborda os discípulos diretamente com as palavras Bem-aventurados sois (vós). As oito qualidades aqui indicadas, quando integradas umas às outras (nenhuma delas pode sequer existir de fato sem as demais) formam o caráter daqueles que, únicos, serão aceitos pelo divino Rei como seus súditos (3,10), os únicos que o poderão ver, sendo ele invisível (8), os únicos dignos de serem seus filhos (9).Conseqüentemente, qualquer pessoa que se diga filho de DEUS, ou que diz conhecê-Io, ou pertencer ao seu reino, ou ser membro de seu corpo, a Igreja; em suma, todos aqueles em que seja notória a ausência destas qualidades, é "mentiroso e não conhece a verdade". Muitas destas qualidades já haviam sido consideradas como benditas pelo salmista. Mas quando foram combinadas por JESUS, formando uma espécie de mosaico do caráter cristão, ele realizou um beneficio ímpar.Os humildes de espírito não são "pobres-de-espírito", como pode sugerir uma infeliz tradução. Eles são, isto sim, os que reconhecem de coração ser "pobres" no sentido de não poderem realizar nenhum bem sem assistência divina e que não têm nenhum poder em si mesmos que os ajude a fazer o que DEUS requer deles. O reino dos céus a estes pertence, pois deste reino os orgulhosos por sua auto-suficiência são inevitavelmente excluídos.Os que choram são os que lamentam tanto os seus próprios pecados e falhas, como o mal tão preponderante no mundo, causando tanto sofrimento e miséria. A simpatia que nasce desta lamentação traz consolação desde agora para aqueles que a praticam. E o dia certamente chegará quando DEUS "lhes enxugará dos olhos toda lágrima".Pode-se chora or si mesmo ou pelos outros. O choro é a frustação da alma incapaz de realizar seus desejos.Os mansos são aqueles que se humilham diante de DEUS por reconhecerem sua total dependência dele. Como conseqüência são gentis no trato com os outros. Moisés revelava este traço de caráter em notável medida; e a posse do mesmo por JESUS foi uma das bases para ele convidar homens e mulheres Cansados e sobrecarregados a achar alívio e descanso nele, que era exatamente manso e humilde (11.28,29). Quando DEUS tiver destruído todos os que em sua arrogância resistem à sua vontade, os mansos serão os únicos a herdar a terra.Os que têm fome e sede de justiça são os que, por ansiarem por ver o triunfo final de DEUS sobre o mal e o seu reino plenamente estabelecido, anseiam também por fazer eles próprios o que é justo e reto. Todos estes têm a crescente satisfação de saber que estão avançando e não bloqueando os propósitos de DEUS.Os misericordiosos são aqueles que estão conscientes de ser indignos recipientes da misericórdia de DEUS e que, não fosse por essa misericórdia, eles não seriam apenas pecadores, mas pecadores condenados. Conseqüentemente esforçam-se por refletir no seu convívio com outros algo da misericórdia que DEUS mostrou para com eles. E quanto mais fazem isto, mais a misericórdia de DEUS se estende a eles.Os limpos de coração são os íntegros, livres da tirania de um "eu" dividido, e que não ficam tentando servir a DEUS e ao mundo ao mesmo tempo. Destes é impossível que DEUS se esconda. Vivem como se já pudessem ver aquele que é invisível e a quem, um dia, verão tal como ele é (comparar Hebreus 11.27 e I João 3.2).Os pacificadores são os que estão em paz com DEUS, que é o "autor da paz e apreciador da concórdia"; são os que mostram ser verdadeiramente filhos de DEUS, esforçando-se para aproveitar qualquer oportunidade que se lhes abra para efetuar a reconciliação entre aqueles que estão em desavença.Aqueles que são perseguidos sofrem simplesmente por sustentarem os padrões divinos de verdade, justiça e pureza, recusando-se a ajustarse ao paganismo ou a curvar-se perante os ídolos que os homens erguem como substitutos de DEUS. Como Paulo alertou seu amigo Timóteo, "todos os que querem viver piedosamente em CRISTO JESUS serão perseguidos" (II Timóteo 3.12); mas a estes JESUS assegura que são cidadãos do único reino permanente, o reino dos céus.No versículo 11 JESUS se volta para os discípulos advertindo-os de que, no caso deles, sofrimento por minha causa significará a possibilidade de serem submetidos a violência, perseguição e todo tipo de calúnia. Quando ele, o Messias, se retirasse da presença deles, o ódio do mundo, até então voltado contra ele enquanto estava na terra, se voltaria contra seus seguidores. Estes deviam alegrar-se muito sabendo que tal sofrimento seria indicação de estarem eles na linha de descendência dos profetas que anunciaram a vinda do Messias.Tais profetas e o povo ao qual falavam eram um povo "peculiar", e os discípulos de JESUS deviam, pela própria natureza de sua vocação, ser "característicos", ou seja, facilmente identificáveis. Esta é a verdade expressa na descrição que JESUS faz deles como o sal da terra. A mais evidente característica geral do sal é que ele é essencialmente diferente do meio em que é posto. Seu poder está precisamente nesta diferença. Isso acontece também, diz JESUS, com seus discípulos. Seu poder no mundo está na diferença que existe entre ambos. O cristão é tão diferente dos outros homens como o sal num prato difere do alimento em que é colocado. Além disto outra função primária do sal é preservar, deter a decomposição, agir como um anticéptico, de modo que os germes latentes, por exemplo, na carne, possam ser neutralizados ao contacto com ele.Os discípulos, do mesmo modo, são chamados a ser como um purificador moral em um mundo onde os padrões morais são baixos, instáveis, ou mesmo inexistentes. Eles só poderão porém cumprir esta missão se retiverem a sua virtude - e isto exige muita disciplina pessoal - inclusive no falar, pois, como Paulo disse, a palavra de um cristão deve ser "sempre agradável, temperada com sal" (Colossenses 4.6). Como JESUS afirma a seguir, se um discípulo perde sua "virtude", ele é como o sal que perde a sua salinidade, tornando-se, assim, uma substância completamente inútil, só servindo para ser jogado fora, nas ruas, onde é pisado pelos caminhantes. Na versão que Lucas dá a este pronunciamento está implícito que seria até uma perda de tempo e energia espalhá-Io pela terra e mesmo levá-Io para o monturo (Lucas 14.35).Entretanto, os discípulos de CRISTO não devem, sob pretexto de ter medo de exercer uma influência indigna, permanecer silenciosos a respeito de sua religião. Eles podem e devem dar testemunho da fé que possuem através de seu exemplo pessoal. Esta é a verdade que sublinha a metáfora usada por JESUS ao dizer-Ihes que eram a luz do mundo. A luz que mostram é obtida daquele que é supremamente a Luz do mundo. Mas para poder brilhar nos lugares escuros do mundo, esta luz deve estar em uma posição estratégica, livre de qualquer bloqueio. É a cidade sobre o monte, visível a quem vive em terrenos mais baixos. Do mesmo modo, seria absurdo, diz JESUS, colocar-se uma candeia debaixo de um alqueire (modios, no grego, significando barril, uma medida para cereais) ao invés do velador, esperando assim iluminar a casa para seus moradores! Os discípulos não devem então esconder-se, mas viver e trabalhar em lugares onde sua influência seja sentida e a luz que neles haja seja mais plenamente manifesta a outros - não para glorificação própria, mas para que outros possam ver que a luz da verdadeira bondade cristã, expressando-se em atos reais de gentileza e serviço, não é uma luz deste mundo, mas vem de DEUS, e possam conseqüentemente ser levados a dar honra e louvor ao Doador da mesma.JESUS e a Lei Mosaica (5.17-48; comparar Lucas 12.57-59; Marcos 9.43-48, 10.11,12; Lucas 16.18,6.29,30,32-36)Nesta seção JESUS insiste em que em seu ensino ele não está, de modo nenhum, contradizendo a lei mosaica, embora esteja em oposição ao tipo legalista de religião que os escribas haviam construído sobre ela. Frisa também que ele considera o Antigo Testamento como tendo validade permanente como Palavra de DEUS, conforme se vê em seus candentes dizeres nos versos 17-19. Ao mesmo tempo, fica também claro que ele considera seu próprio ensino como igualmente válido. E sua ênfase sobre esta verdade, às vezes tem dado a leitores desta seção do evangelho de Mateus a impressão de que em alguns casos a natureza permanente da lei parece ser negada.1 The Bible Today (A Bíblia Hoje), pág. 84.2 The Gospels and the Law of Christ (Os Evangelhos e a Lei de CRISTO) (Longmans, 1947), pág. 9.INTERAÇÃOPrezado professor, você tem desfrutado das bem-aventuranças? Este é o tema que estudaremos na lição de hoje: “A Prosperidade dos Bem-Aventurados”. Ser um bem-aventurado não é ter muitos bens materiais, mas é viver do favor de DEUS. A graça divina nos dá condições para vivermos segundo os seus preceitos. Sabemos que na Lei de Moisés alguém para ser abençoado necessitava fazer alguma coisa. Porém, na dispensação da graça, os bem-aventurados são aqueles que não necessitam fazer coisa alguma, visto que pela fé o Filho de DEUS já fez por eles! Por isso mesmo praticam boas obras. Enfatize, também, que para sermos abençoados, basta permanecermos firmes em JESUS CRISTO.OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:Saber quais são os fundamentos das bem-aventuranças.Explicar as bem-aventuranças da mansidão e da misericórdia.Conscientizar-se de que a prosperidade dos bem aventurados firma-se nas coisas espirituais e não nas materiais.ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICAProfessor, reproduza no quadro de giz o esquema abaixo. Depois, pergunte aos alunos: “O que significa ser bem-aventurado?” Ouça as respostas e explique, utilizando o quadro, que ser bem-aventurado é ser feliz. Essa felicidade não se origina dos bens materiais que possuímos, mas em termos os nossos pecados perdoados por JESUS. Somente aqueles que receberam a CRISTO como único e suficiente Salvador podem desfrutar dessa felicidade. Conclua enfatizando que essa alegria nos acompanhará por toda a eternidade.Palavra Chave - Bem-aventurança: Do gr. makarismós; felicidade perfeita.RESUMO DA LIÇÃO 6, A PROSPERIDADE DOS BEM-AVENTURADOSI. O FUNDAMENTO DAS BEM-AVENTURANÇAS1. O significado das bem-aventuranças.2. Bem-aventurados os pobres (Mt 5.3). Veja Is 61.11.3. Bem-aventurados os que choram (Mt 5.4). II. A BEM AVENTURANÇA DA MANSIDÃO E DA MISERICÓRDIA1. Bem aventurados os mansos (Mt 5.5). Veja Salmos 37.11; Is 61.11; Mt 11.28; Gl 5.22,23).2. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça (Mt 5.6). 3. Bem-aventurados os misericordiosos (Mt 5.7). III. A BEM-AVENTURANÇA DA PUREZA E DA AFLIÇÃO1. Bem-aventurados os limpos de coração (Mt 5.8). 2. Bem-aventurados os pacificadores (Mt 5.9). 3. Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça (Mt 5.10,11). SINOPSE DO TÓPICO (I) Ser bem-aventurado é ser feliz por amar intensamente ao Senhor.SINOPSE DO TÓPICO (II) Ser próspero é agir com mansidão e submeter-se à vontade divina.SINOPSE DO TÓPICO (III) Sofrer injustiça e ser perseguido por causa do Reino de DEUS são evidências de uma bem-aventurança eterna.VOCABULÁRIOLéxico: Dicionário de línguas clássicas antigas. Pieguice: Relativo a piegas; sentimentalismo extremo. Sapiencial: Relativo à sabedoria (os livros de sabedoria do AT).BIBLIOGRAFIA SUGERIDACOUTO, G. A Transparência da Vida Cristã. 1.ed., RJ: CPAD, 2001. RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2007.AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico“Os Bem-aventuradosOs pobres de espírito (Mt 5.3). Talvez isso inclua os economicamente necessitados, mas certamente aqueles que aprenderam a inutilidade de ter esperança em qualquer coisa que não seja DEUS. O perigo da riqueza é o isolamento que ela causa às vulnerabilidades da pessoa comum; ela pode fazer o rico [humanamente] insensível [...].Os que choram (Mt 5.4). Os que choram são aqueles que sentem uma tristeza profunda, tendo reconhecimento que a infelicidade é uma consequência do pecado pessoal e institucionalizado.Os mansos (Mt 5.5). A palavra ‘manso’, praus, é um termo complexo que sugere gentileza, ausência de ostentação, uma vontade de reagir. Os gregos encaravam a mansidão como sendo desprezível e a confundiam com servidão. No pensamento bíblico [...] o manso relaciona-se com os demais sem hostilidade, sem maldade e sem arrogância ou orgulho.Os pacificadores (Mt 5.9). A ideia de paz encontrada no Antigo Testamento não é simplesmente uma ausência de discórdia. Ao contrário, paz, shalom, é um termo dinâmico e positivo que implica tanto em saúde quanto em inteireza. [...] Existe a clara implicação de que a pessoa capaz de trazer cura e inteireza, é pobre de espírito, mansa, misericordiosa e pura de coração” (RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2007, p.25).AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Devocional“O cristão tem uma vantagem. Podemos entrar nas dificuldades da vida, nas batalhas e situações aparentemente impossíveis, sabendo que DEUS nos ajudará. Quando assumimos a responsabilidade de manter uma atitude boa e honesta, e desenvolvemos a nossa fé, sabemos que DEUS estará ao nosso lado. Apesar de termos na vida muitos obstáculos e complexidades, devemos crer que venceremos. DEUS está consciente do nosso problema particular. Ele nos dará a sabedoria para lidarmos seja lá com o que for. Por isto é importante compreendermos que, a fim de vencer na vida, temos de depender dEle e fazer o que Ele nos manda. O orgulho pessoal nos deixará presos onde estamos. Entendemos que ‘Ainda que o Senhor é excelso, atenta para o humilde; mas ao soberbo, conhece-o de longe’ (Sl 138.6). Necessitamos da força e da ajuda de DEUS em tudo o que fazemos. Não existe nenhum ‘vencedor pelo próprio esforço’, mas homens e mulheres que desenvolveram os talentos recebidos de DEUS.Há muitas pessoas bem-sucedidas, que chegaram ao topo de sua profissão e esqueceram-se do que (ou quem) as levou até lá. Os nossos talentos, a nossa inteligência, singularidade e oportunidade vieram de DEUS. Se agirmos na vida com fidelidade e confiança, cresceremos e saberemos o que fazer para ser próspero” (GOODALL, W. O Sucesso que Mata: Fuja das Armadilhas que Roubam os seus Sonhos. 1.ed., RJ: CPAD, 2011, p.77).QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 6, A PROSPERIDADE DOS BEM-AVENTURADOSRESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 1º TRIMESTRE DE 2012Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.TEXTO ÁUREO1- Complete:“O ESPÍRITO do Senhor é sobre _______________________, pois que me _______________________ para evangelizar os pobres, enviou-me a ______________________ os quebrantados do coração” (Lc 4.18).VERDADE PRÁTICA2- Complete:A verdadeira _______________________________ não reside no acúmulo de bens materiais, mas se encontra na abundância dos bens _________________________ que a ____________________ de Nosso Senhor JESUS CRISTO nos proporciona.COMENTÁRIO3- O que destacam as bem-aventuranças de JESUS?( ) Destacam os princípios que fundamentam a Lei e os Profetas.( ) Destacam os princípios que fundamentam a Lei e a Graça.( ) Em cada sentença, enfatizam as riquezas espirituais em detrimento das materiais.( ) O escândalo dos escribas e fariseus, porque eles entendiam só a letra e não o espírito da Lei Mosaica.4- Faz-se necessário nos voltarmos ao Sermão do Monte para reavaliarmos o que se vem ensinando nos púlpitos de nossas igrejas. Por que?( ) Porque os ensinos e pregações estão em alinhamento perfeito com o sermão do monte.( ) Caso contrário, agiremos como a classe sacerdotal do tempo de JESUS.( ) Corremos o risco de transformar a fé cristã num mero e perigoso relacionamento mercantil entre o crente e DEUS.I. O FUNDAMENTO DAS BEM-AVENTURANÇAS5- Qual o significado das bem-aventuranças? Complete:A expressão bem-aventurado vem da palavra latina ____________________ que, por seu turno, originou o termo beatitude. No original grego, o vocábulo usado por Mateus é ____________________________, cujo significado lembra felicidade, alegria divina e perfeita. Para os antigos gregos, somente os _________________________________ realmente eram felizes, isto é, bem-aventurados. No hebraico, por outro lado, o vocábulo _____________________ é traduzido, no salmo primeiro, com o sentido de quão felizes são! O sentido, portanto, é o de alguém que é feliz aos olhos de DEUS por ___________________ intensamente ao Senhor. Observa-se ainda que, na literatura grega clássica, a palavra era usada para se referir à prosperidade material. Mas, na literatura sapiencial hebraica, ela se refere a uma condição de bem-estar _________________________ com DEUS (Sl 1.1; 32.1; 112.1). JESUS mantém esse último sentido.6- Por que são Bem-aventurados os pobres (Mt 5.3)? Complete:No Sermão da Montanha, a pobreza não é vista propriamente como escassez de bens materiais, mas como _______________________ da alma. Nesse contexto, pobre é o que tem uma ___________________________ espiritual! Por conseguinte, é aquele que reconhece suas verdadeiras necessidades _______________________________. E por isso almeja um relacionamento mais profundo com DEUS como o fez o salmista: “Como o _____________________________ brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó DEUS! A minha alma tem sede de DEUS, do DEUS vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a ________________________ de DEUS? As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e de noite, porquanto me dizem constantemente: Onde está o teu DEUS? Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma; pois eu havia ido com a ________________________; fui com eles à Casa de DEUS, com voz de alegria e louvor, com a multidão que festejava. Por que estás _______________________, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em DEUS, pois ainda o louvarei na ___________________________ da sua presença” (Sl 42.1-5).7- Por que são Bem-aventurados os que choram (Mt 5.4)? Complete:Por que um crente chora? O motivo pode ser tanto interno quanto externo. Às vezes, choramos em decorrência de nossa própria ______________________ espiritual, porque almejamos aprofundar nossa _________________________ com o Senhor. Queremos estar mais próximos dEle. Suspiramos por uma _____________________________ maior com o Pai celeste. Outras vezes, choramos por causa da situação _________________________ em que o mundo se encontra (Is 6.5). Se de fato choramos aos pés de CRISTO, o ______________________ certamente virá.II. A BEM AVENTURANÇA DA MANSIDÃO E DA MISERICÓRDIA8- Por que são Bem aventurados os mansos (Mt 5.5)? Quem são eles?( ) Manso é aquele que, quando injustiçado, procura a vingança de DEUS como seu legítimo defensor (Is 41.17; Lc 18.1-8).( ) Nesse contexto, manso é aquele que demonstra total submissão à vontade de DEUS, mesmo quando esta parece contrariar seus interesses pessoais. Não é pieguice, mas submissão consciente ao querer divino.( ) Manso também é aquele que, apesar de injustiçado, não procura a própria vingança, mas confia em DEUS como seu legítimo defensor (Is 41.17; Lc 18.1-8).( ) Se você age com mansidão e submete-se à vontade divina, você é verdadeiramente próspero.( ) Isto significa que você possui uma riqueza que muita gente almeja e não tem: o domínio próprio e a conformação absoluta à vontade de DEUS.9- Por que são Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça (Mt 5.6)?Quem são eles?( ) Porque a verdadeira prosperidade só é alcançada com o investimento financeiro no Reino de DEUS.( ) Os verdadeiramente prósperos são aqueles que demonstram um forte desejo pela justiça divina e a buscam ansiosamente.( ) Eles estão conscientes de que a verdadeira prosperidade só é alcançada com a instauração do Reino de DEUS.10- Por que são Bem-aventurados os misericordiosos (Mt 5.7)? Quem são eles?( ) Em o Antigo Testamento, a expressão ocorre com frequência no sentido de perdão.( ) O léxico grego de Strong traduz essa expressão como “boa vontade ao miserável e ao aflito associada ao desejo de ajudá-los”.( ) Em o Novo Testamento, a expressão ocorre com frequência no sentido de perdão.( ) O bem-aventurado tem um coração não somente perdoador, mas disposto a socorrer os mais necessitados.( ) Ele sempre abrirá a mão e o coração àquele que precisa de um socorro material.III. A BEM-AVENTURANÇA DA PUREZA E DA AFLIÇÃO11- Por que são Bem-aventurados os limpos de coração (Mt 5.8)? Quem são eles?( ) É uma pureza que vem de fora, para dentro.( ) JESUS não se refere a uma pureza meramente ritual.( ) Ele se refere ao homem que se acha limpo e isento de culpa.( ) É uma pureza que vem de dentro, origina-se na alma.12- Por que são Bem-aventurados os pacificadores (Mt 5.9)? Quem são eles?( ) A Peshita, tradução hebraica de Lucas feita em 50 d.C, traduz essa expressão como os que fazem a paz!( ) A Peshita, tradução aramaica de Mateus feita em 150 d.C, traduz essa expressão como os que fazem a paz!( ) O pacificador é alguém que não somente ama a paz, mas encontra-se comprometido com o processo que a ela conduz.13- Por que são Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça (Mt 5.10,11)?( ) Sofrer injustiça, ser perseguido e até mesmo martirizado por causa do Reino de DEUS não são evidências de uma bem-aventurança eterna.( ) Sofrer injustiça, ser perseguido e até mesmo martirizado por causa do Reino de DEUS não podem ser evidências de uma bem-aventurança eterna.( ) Sofrer injustiça, ser perseguido e até mesmo martirizado por causa do Reino de DEUS são evidências de uma bem-aventurança eterna.14- Dificilmente os pregadores da prosperidade aceitarão o que ensina JESUS sobre o assunto. Complete:O princípio que o Senhor JESUS expõe é frontalmente contrário à filosofia __________________________________ deste século. No entanto, eles se esquecem da advertência do Senhor: “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais _________________________; no mundo tereis _________________________, mas tende bom ânimo; eu ______________ o mundo” (Jo 16.33).CONCLUSÃO15- As bem-aventuranças de JESUS contrariam totalmente os conceitos da Teologia da Prosperidade. Qual a grande lição que aprendemos com o Mestre a esse respeito?( ) Somente a prosperidade material junto à espiritual é que é a verdadeira prosperidade.( ) O homem realmente próspero não é aquele que pode ser avaliado de forma superficial e materialista, mas aquele que encontrou a paz em CRISTO (Rm 5.1).( ) A prosperidade material nada representa sem a espiritual.RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htmAJUDACPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htmBÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJCHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. v. 1 VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William. Dicionário Vine. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.GILBERTO, Antonio. A BÍBLIA Através dos Séculos. Rio de Janeiro: CPAD, 1987. HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996. Romeiro, Paulo - Decepcionados com a graça : esperanças e frustrações no Brasil neopentecostal / Paulo Romeiro. — São Paulo : Mundo Cristão, 2005.Ari Pedro ORO, Igreja Universal do Reino de DEUS: Os novos conquistadores da fé, p. 32,33. V. tb. entrevista sobre o mesmo tema na revista Eclésia, dezembro de 2003, p. 18.Paulo ROMEIRO, Super Crentes e Evangélicos em crise. Dennis A. SMITH, “Pistas polêmicas para uma pastoral no final do milênio” in Benjamin F. 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