10 novembro 2010

LIÇÃO 7, A ORAÇÃO DA IGREJA E O TRABALHO DO ESPÍRITO SANTO



LIÇÃO 7, A ORAÇÃO DA IGREJA E O TRABALHO DO ESPÍRITO SANTO
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 4º Trimestre de 2010
O PODER E O MINISTÉRIO DA ORAÇÃO
O relacionamento do cristão com DEUS
Comentários da revista da CPAD: Pr. Eliezer de L. e Silva
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO




TEXTO ÁUREO
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (At 2.42).



VERDADE PRÁTICA
A expansão contínua do evangelho completo é um distintivo da igreja que não se descuida da oração.




LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 1.24,25 A escolha de obreiros através da oração
Terça - At 4.31 A igreja foi cheia do ESPÍRITO em oração
Quarta - At 12.11-14 A igreja ora por livramento
Quinta - At 13.2-4 - A oração expande a obra missionária
Sexta - At 20.36-38 - Uma oração comovente da igreja
Sábado - At 28.8,9 - A oração por cura divina

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 1.12,14; 2.4,38,40,41; 4.32
Atos 1.12 Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado.
Atos 1.14 Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de JESUS, e com seus irmãos.
Atos 2.4 E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.
Atos 2.38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de JESUS CRISTO para perdão dos pecados, e recebereis o dom do ESPÍRITO SANTO.
Atos 2.40 E com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.
Atos 2. 41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas.
Atos 4. 32 E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.

Leia http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/atos.htm
Uma igreja que cresce não só em número de pessoas, mas em qualidade espiritual, só será possível com muita oração e jejum. É interessante que o jejum está atrelado à oração assim como a leitura bíblica ao estudo da mesma.

Mt 16.15 Respondeu-lhes Jesus: Podem porventura ficar tristes os convidados às núpcias, enquanto o noivo está com eles? Dias virão, porém, em que lhes será tirado o noivo, e então hão de jejuar. 16 Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho; porque semelhante remendo tira parte do vestido, e faz-se maior a rotura.
17 Nem se deita vinho novo em odres velhos; do contrário se rebentam, derrama-se o vinho, e os odres se perdem; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam.
Mt 16.9.15 E ENTÃO JEJUARÃO. Fica claro que Jesus esperava que os crentes jejuassem depois da sua partida. Os dias da ausência do Noivo são a presente era, que começou no momento da ascensão de Jesus até à sua volta. A igreja espera essa volta do Noivo (25.6; ver Jo 14.3). O jejum nesta era é muito importante para chamar a presença de JESUS em nosso meio através do ESPÍRITO SANTO.
Se colocarmos nosso corpo como sendo o odre e o vinho como sendo o ESPÍRITO SANTO, então teremos que alguém só poderá ser cheio do ESPÍRITO SANTO quando se esvaziar do mundo, das concupiscências da carne e do excesso de alimento, ou seja, quando esvaziamos o corpo e o tornamos fraco pela falta de alimento, então o ESPÍRITO SANTO terá mais liberdade de agir em nossa vida e de nos encher de sua poderosa unção.
(1) um sinal do anseio do crente pela volta do seu Senhor;
(2) uma preparação para sua volta;
(3) um pesar por sua ausência;
(4) um sinal de tristeza pelo pecado e decadência do mundo (ver 6.16).
(5) um meio de intercessão a favor de outrem ou de uma nação, junto a DEUS, desejando a ação de CRISTO imediata.
1 Co 9.27 Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.
Gl 6.17 Desde agora, ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus.
Só se busca a presença do ESPÍRITO SANTO pela oração, sua ação ou unção está condicionada à oração confiante, através da fé em sua presença e poder operante.
Só se ganha multidões para CRISTO através da manifestação poderosa do ESPÍRITO SANTO, com milagres e operações de poder, ou seja, da manifestação do dons do ESPÍRITO SANTO.
Esse é o padrão da igreja desde os seus primórdios porque seguia o exemplo de JESUS.
Maria Madalena só se converteu após ser liberta por JESUS do poder de Satanás.
A mulher samaritana só se converteu após o Dom Palavra de Conhecimento ser manifestado através de JESUS.
As multidões acompanhavam JESUS mais por causa dos sinais do que pelo evangelho e ELE mesmo sabia disso.
A igreja recebeu o ESPÍRITO SANTO quando creu, mas só será uma igreja bem sucedida quando for cheia e revestida pelo ESPÍRITO SANTO.
Os resultados são completamente diferentes entre uma igreja que é pentecostal e uma que não é.
A coragem para pregar.
A alegria ao pregar.
O poder ao pregar.
As manifestações ao pregar.
A quantidade de almas a responder à pregação.

PERSEVERAVAM UNANIMEMENTE EM ORAÇÃO E SÚPLICAS.
A experiência do Pentecoste sempre envolve a responsabilidade humana. Aqueles que desejam o derramamento do ESPÍRITO em sua vida, para terem poder para realizar a obra de DEUS, devem colocar-se à disposição do ESPÍRITO SANTO mediante sua submissão à vontade de DEUS e à oração (v. 4; 2.38; 9.11-17; cf. Lc 11.5-13; 24.49; Is 40.29-31). Note os paralelos entre a vinda do ESPÍRITO sobre JESUS e os discípulos.
(1) O ESPÍRITO desceu sobre eles depois que oraram (Lc 3.21,22; At 1.14; 2.2-4).
(2) Houve manifestações visíveis do ESPÍRITO (Lc 3.22; At 2.2-4).
(3) Os ministérios, tanto de JESUS como dos discípulos, começaram depois do ESPÍRITO SANTO vir sobre eles (cf. Mt 3.16 com 4.17; Lc 3.21,22 com 4.14-19; At 2.14-47).

CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESPÍRITO SANTO recebida no dia de Pentecoste?
(1) Significou o início do cumprimento da promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESPÍRITO sobre todo o seu povo nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29).
(2) Posto que os últimos dias desta era já começaram (v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se vêem ante a decisão de se arrependerem e de crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17).
(3) Os discípulos foram do alto... revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os capacitou a testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a salvação em CRISTO (cf. 1.8 notas; 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8).
(4) O ESPÍRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv. 38-40; 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões mundiais (1.8; 2.6-11,39).
(5) Os discípulos se tornaram ministros do ESPÍRITO. Não somente pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a receber o dom do ESPÍRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPÍRITO SANTO é a chave da obra apostólica no NT (ver 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6).
(6) Mediante este batismo no ESPÍRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu ministério terreno.
Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPÍRITO SANTO, as mesmas coisas que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (1.1; Jo 14.12; ver o estudo SINAIS DOS CRENTES)
COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS. Para um exame do significado do falar em línguas ocorrido no dia de Pentecoste e noutras ocasiões, na igreja do NT, e da possibilidade de falsas línguas estranhas, ver o estudo O FALAR EM LÍNGUAS.




O DISCURSO DE PEDRO NO DIA DE PENTECOSTE. O discurso de Pedro no dia de Pentecoste, juntamente com sua mensagem em 3.12-26, contém um padrão para a proclamação do evangelho.
(1) JESUS é o Senhor e CRISTO crucificado, ressurreto e exaltado (vv. 22-36; 3.13-15).
(2) Estando agora à destra do Pai, JESUS CRISTO recebeu autoridade para derramar o ESPÍRITO SANTO sobre todos os crentes (vv. 16-18,32,33; 3.19).
(3) Todos devem colocar sua fé em JESUS como Senhor, arrepender-se dos seus pecados e ser batizados, demonstrando o perdão dos pecados (vv. 36-38; 3.19).
(4) Os crentes devem esperar o prometido dom do ESPÍRITO SANTO, ou o batismo nEle, uma vez tendo crido e se arrependido (vv. 38,39).
(5) Aqueles que atenderem com fé, devem separar-se do mundo e salvar-se dessa geração perversa (v. 40; 3.26).
(6) JESUS CRISTO voltará para restaurar completamente o reino de DEUS (3.20,21).
DITO PELO PROFETA JOEL. O batismo no ESPÍRITO SANTO e as manifestações espirituais acompanhantes são cumprimentos de Jl 2.28,29. Joel, no século VIII a.C., profetizou um grande derramamento do ESPÍRITO SANTO sobre todo o povo de DEUS (ver Jl 2.28,29).
NOS ÚLTIMOS DIAS.
(1) No AT os últimos dias eram tidos como o tempo em que o Senhor agiria poderosamente, julgando o mal e concedendo salvação ao seu povo (cf. Is 2.2-21; 3.18 4.6; 10.20-23; Os 1.2; Jl 1.3; Am 8.9-11; 9.9-12).
(2) O NT revela que os últimos dias começaram com a primeira vinda de CRISTO e o derramamento inicial do ESPÍRITO sobre o povo de DEUS, e que terminarão com a segunda vinda do Senhor (Mc 1.15; Lc 4.18-21; Hb 1.1,2). Este período específico é caracterizado como a era do juízo contra o mal, da autoridade sobre os demônios, da salvação da raça humana e da presença aqui do reino de DEUS.
(a) Estes últimos dias serão assinalados pelo poder do ESPÍRITO SANTO (Mt 12.28).
(b) Os últimos dias abrangem a investida do poder de DEUS, através de CRISTO, contra o domínio de Satanás e do pecado. Mesmo assim, a guerra apenas começou; não chegou ao fim, pois o mal e a atividade satânica ainda estão fortemente presentes (Ef 6.10-18). Por isso, somente a segunda vinda de JESUS aniquilará a atividade do poder maligno e encerrará os últimos dias (cf. 1 Pe 1.3-5; Ap 19).
(c) Os últimos dias serão um período de testemunho profético, conclamando todos a se arrependerem, crerem em CRISTO e experimentarem o derramamento do ESPÍRITO SANTO (1.8; 2.4,38-40; Jl 2.28-32). Devemos proclamar a obra salvífica de CRISTO, no poder do ESPÍRITO, mesmo enquanto antevemos o dia final da ira (Rm 2.5), i.e.: o grande e glorioso Dia do Senhor (2.20b). Devemos viver todos os dias em vigilância, esperando o dia da redenção e a volta de CRISTO para buscar o seu povo (Jo 14.3; 1 Ts 4.15-17).
(d) Os últimos dias introduzem o reino de DEUS com sua demonstração de pleno poder (ver Lc 11.20). Devemos ter a plenitude desse poder no conflito contra as forças espirituais do mal (2 Co 10.3-5; Ef 6.11,12) e no sofrimento por causa da justiça (Mt 5.10-12; 1 Pe 1.6,7).
VOSSOS FILHOS E AS VOSSAS FILHAS PROFETIZARÃO. Aqui o falar noutras línguas (vv. 4,11) está relacionado à profecia (vv. 17,18). Deste modo, falar em
línguas é uma forma de profetizar. O significado básico aqui, de profecia, é o uso da nossa voz para o serviço e a glória de DEUS sob o impulso direto do ESPÍRITO SANTO. No livro de Atos:
(1) os 120 todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem (2.4);
(2) o ESPÍRITO SANTO desceu sobre Cornélio e sua casa. Todos, entre eles Pedro, os ouviam falar em línguas e magnificar a DEUS (10.44-47); e (3) os discípulos em Éfeso, quando veio sobre eles o ESPÍRITO SANTO; e falavam línguas e profetizavam (19.6).
MEUS SERVOS E MINHAS SERVAS. Segundo a profecia de Joel, citada por Pedro, o batismo no ESPÍRITO SANTO é para aqueles que já pertencem ao reino de DEUS, i.e., servos de DEUS, ou crentes; tanto homens como mulheres salvos, regenerados, pertencentes a DEUS.
NAQUELES DIAS. Pedro, citando Joel, diz que DEUS derramará seu ESPÍRITO naqueles dias . O derramamento do ESPÍRITO SANTO e os sinais sobrenaturais que o acompanham, não podem ser limitados unicamente ao dia de Pentecoste. O poder e a bênção do ESPÍRITO SANTO são para todo cristão receber e experimentar, no decurso de toda a era da igreja, que é a totalidade do período de tempo entre a primeira e segunda vinda de CRISTO (Ap 19.20; ver At 2.39).
PELA DESTRA DE DEUS. O derramamento do ESPÍRITO SANTO por JESUS comprova que Ele é de fato o Messias exaltado e que agora está à destra de DEUS, intercedendo pelos seus representantes na terra (Hb 7.25).
(1) Desde o batismo de JESUS até o dia de Pentecoste, o ESPÍRITO estava sobre o CRISTO (i.e., o Ungido de DEUS; cf. Lc 3.21,22; 4.1,14,18,19). Estando JESUS agora à direita de DEUS, vive para derramar o mesmo ESPÍRITO sobre aqueles que nEle crêem.
(2) Ao derramar o ESPÍRITO, a intenção de JESUS é que o Consolador transmita sua presença aos crentes e lhes conceda poder para continuarem a fazer tudo aquilo que Ele mesmo fazia enquanto estava na terra.
ARREPENDEI-VOS, E CADA UM DE VÓS SEJA BATIZADO. O arrependimento, o perdão dos pecados e o batismo são condições prévias para o recebimento do dom do ESPÍRITO SANTO. Mesmo assim, o batismo em água antes do recebimento da promessa do Pai (cf. 1.4,8) não deve ser tido como condição prévia absoluta para a plenitude do ESPÍRITO SANTO; assim como o batismo no ESPÍRITO não é uma conseqüência automática do batismo em água.
(1) Na situação em apreço, Pedro exigiu o batismo em água antes do recebimento da promessa, porque na mente dos seus ouvintes judaicos, o rito do batismo era pressuposto como parte de qualquer decisão de conversão. O batismo em água, contudo, não precedeu o batismo no ESPÍRITO nas ocasiões registradas em 9.17,18 (o apóstolo Paulo) e 10.44-48 (os da casa de Cornélio).
(2) Cada crente, depois de se arrepender dos seus pecados e de aceitar JESUS CRISTO pela fé, deve receber (2.38; cf. Gl 3.14) o batismo pessoal no ESPÍRITO. Vemos no livro de Atos o dom do ESPÍRITO SANTO sendo conscientemente desejado, buscado e recebido (1.4,14; 4.31; 8.14-17; 19.2-6); a única exceção possível à regra, no NT, foi o caso de Cornélio (10.44-48). Daí, o batismo no ESPÍRITO não deve ser considerado um dom automaticamente concedido ao crente em CRISTO.
A VÓS, A VOSSOS FILHOS E A TODOS. A promessa do batismo no ESPÍRITO SANTO não foi apenas para aqueles presentes no dia de Pentecoste (v.4), mas também para todos os que cressem em CRISTO durante toda esta era: a vós os ouvintes de Pedro; a vossos filhos à geração seguinte; à todos os que estão longe à terceira geração e às subseqüentes.
(1) O batismo no ESPÍRITO SANTO com o poder que o acompanha, não foi uma ocorrência isolada, sem repetição, na história da igreja. Não cessou com o Pentecoste (cf. v. 38; 8.15; 9.17; 10.44-46; 19.6), nem com o fim da era apostólica.
(2) É o direito mediante o novo nascimento de todo cristão buscar, esperar e experimentar o mesmo batismo no ESPÍRITO que foi prometido e concedido aos cristãos do NT (1.4,8; Jl 2.28; Mt 3.11; Lc 24.49).
DESTA GERAÇÃO PERVERSA. Ninguém, pode ser salvo, se não abandonar a perversidade e a corrupção da sociedade contemporânea (cf. Lc 9.41; 11.29; 17.25; Fp 2.15). Todos os novos crentes devem ser ensinados a romper com todas as más companhias, renunciar o mundo ímpio, unir-se com CRISTO e seu povo e dedicar-se à obra de DEUS (2 Co 6.14,17).


SINAIS DOS CRENTES (BEP EM CD - CPAD)
Mc 16.17,18: “E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão”.

As Escrituras ensinam claramente que CRISTO quer que seus seguidores operem milagres ao anunciarem o evangelho do reino de DEUS (ver Mt 10.1; Mc 3.14,15; Lc 9.2; 10.17; Jo 14.12).
(1) Estes sinais (gr. semeion), realizados pelos discípulos verdadeiros, confirmam que a mensagem do evangelho é genuína, que o reino de DEUS
chegou à terra com poder e que o Senhor JESUS vivo e ressurreto está presente entre os seus, operando através deles (ver Jo 10.25; At 10.38).
(2) Cada um destes sinais (exceto a ingestão de veneno) ocorreu na igreja primitiva: (a) falar novas línguas (ver At 2.4; 10.46; 19.6; 1Co 12.30; 14; ver o estudo O FALAR EM LÍNGUAS abaixo); (b) expulsar demônios (At 5.15,16; 16.18; 19.11,12); (c) escapar da morte por picada de serpente (At 28.3-5); e (d) curar os enfermos (At 3.1-7; 8.7; 9.33,34; 14.8-10; 28.7,8).
(3) Essas manifestações espirituais devem continuar na igreja até a volta de JESUS. Conforme vemos nas Escrituras, esses sinais não foram limitados ao período que se seguiu à ascensão de JESUS (ver 1Co 1.7; Gl 3.5).
(4) Os discípulos de CRISTO não somente deviam pregar o evangelho do reino e levar a salvação àqueles que crêem (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.47), mas também concretizar o reino de DEUS, como fez JESUS (At 10.38) ao expulsar demônios e curar doenças e enfermidades.
(5) JESUS deixa claro, em Mc 16.15-20, que esses sinais não são dons especiais para apenas alguns crentes, mas que seriam concedidos a todos os crentes que, em obediência a CRISTO, dão testemunho do evangelho e reivindicam as suas promessas.
(6) A ausência desses “sinais” na igreja, hoje, não significa que CRISTO falhou no cumprimento de suas promessas. A falta, conforme JESUS declara, está na vida dos seus seguidores (ver Mt 17.17).
(7) CRISTO prometeu que sua autoridade, poder e presença nos acompanharão à medida que lutarmos contra o reino de Satanás (Mt 28.18-20; Lc 24.47-49). Devemos libertar o povo do cativeiro do pecado pela pregação do evangelho, mediante uma vida de retidão (Mt 6.33; Rm 6.13; 14.17) e pela operação de sinais e milagres através do poder do ESPÍRITO SANTO (ver Mt 10.1; Mc 16.16-20; At 4.31-33).

O FALAR EM LÍNGUAS (BEP EM CD - CPAD)
At 2.4 “E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.”
O falar noutras línguas, ou a glossolália (gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de DEUS para evidenciar o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude do ESPÍRITO continua o mesmo para os dias de hoje.
O VERDADEIRO FALAR EM LÍNGUAS. (1) As línguas como manifestação do ESPÍRITO. Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, i.e., uma expressão vocal inspirada pelo ESPÍRITO, mediante a qual o crente fala numa língua (gr. glossa) que nunca aprendeu (2.4; 1Co 14.14,15). Estas línguas podem ser humanas, i.e., atualmente faladas (2.6), ou desconhecidas na terra (cf. 1Co 13.1). Não é “fala extática”, como algumas traduções afirmam, pois a Bíblia nunca se refere à “expressão vocal extática” para referir-se ao falar noutras línguas pelo ESPÍRITO.

(2) Línguas como sinal externo inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO. Falar noutras línguas é uma expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente e o ESPÍRITO SANTO se unem no louvor e/ou profecia. Desde o início, DEUS vinculou o falar noutras línguas ao batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4), de modo que os primeiros 120 crentes no dia do Pentecoste, e os demais batizados a partir de então, tivessem uma confirmação física de que realmente receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO (cf. 10.45,46). Desse modo, essa experiência podia ser comprovada quanto a tempo e local de recebimento. No decurso da história da igreja, sempre que as línguas como sinal foram rejeitadas, ou ignoradas, a verdade e a experiência do Pentecoste foram distorcidas, ou totalmente suprimidas.

(3) As línguas como dom. Falar noutras línguas também é descrito como um dos dons concedidos ao crente pelo ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10). Este dom tem dois propósitos principais: (a) O falar noutras línguas seguido de interpretação, também pelo ESPÍRITO, em culto público, como mensagem verbal à congregação para sua edificação espiritual (1Co 14.5,6,13-17). (b) O falar noutras línguas pelo crente para dirigir-se a DEUS nas suas devoções particulares e, deste modo, edificar sua vida espiritual (1Co 14.4). Significa falar ao nível do espírito (14.2,14), com o propósito de orar (14.2,14,15,28), dar graças (14.16,17) ou cantar (14.15; ver 1Co 14).

INTERAÇÃO
Prezado professor, na lição de hoje veremos que a inauguração da Igreja deu-se no dia de Pentecostes. Como já é do seu conhecimento, os crentes perseveraram unânimes em oração e súplicas (At 1.14). Após esse período de oração perseverante, todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO, e os crentes passaram a propagar poderosamente o evangelho (At 4.31).
Durante a lição, procure enfatizar que da mesma forma, o ESPÍRITO SANTO quer fazer nestes dias com a Igreja do Senhor que persevera em oração e jejum. Oremos, crendo que DEUS ouvirá e atenderá as nossas súplicas.

OBJETIVOS
Explicar como se deu o início da Igreja cristã.
Compreender que a oração perseverante resultou na atuação poderosa do ESPÍRITO SANTO.
Conscientizar-se de que o ESPÍRITO SANTO reveste a Igreja de poder para a disseminação do evangelho.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Providencie algumas cópias do quadro abaixo para os alunos. Utilize as cópias ao introduzir o Tópico II. Mostre o quadro aos alunos, e explique a proporção que o evangelho alcançou após o derramamento do ESPÍRITO SANTO. Ressalte que as principais nações do primeiro século estavam presentes na festa de Pentecostes através dos judeus dispersos (Roma, países da Ásia, Egito, etc.). Eles estavam entre as quase três mil almas que o Senhor acrescentou à sua igreja.
Conclua, explicando que por meio da oração DEUS quer revestir os seus filhos com poder para anunciar o evangelho em todo o mundo, cumprindo a Grande Comissão.




RESUMO DA LIÇÃO 7, A ORAÇÃO DA IGREJA E O
TRABALHO DO ESPÍRITO SANTO
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
A Igreja foi instituída no dia de Pentecostes, e sua formação inicial deu-se pelo derramamento do ESPÍRITO SANTO. A característica principal da Igreja Primitiva era a poderosa atuação do ESPÍRITO, resultante da oração perseverante da comunidade cristã em Jerusalém. Após o Pentecostes, a Igreja passou a propagar poderosamente o evangelho (At 2.47).
I. O INÍCIO DA IGREJA CRISTÃ
1. Derramamento do ESPÍRITO.
2. Preparação para o serviço do Reino.
3. Evidências da ação do ESPÍRITO SANTO.
II. A DISSEMINAÇÃO DA PALAVRA
1. O ESPÍRITO SANTO prepara pregadores.
2. O ESPÍRITO concede intrepidez.
3. Escolhendo e enviando homens para a obra missionária (At 13.1-5).
III. O ESPÍRITO E O CRESCIMENTO DA IGREJA
1. A igreja cresce (At 2.41,47).
2. Crescimento x Perseguição.
3. A integridade da igreja.
CONCLUSÃO
Quando o crente tem uma vida de oração e se dispõe a ser um intercessor, não somente suas necessidades são supridas, mas também as do Corpo de CRISTO são atendidas. A respeito do batismo no ESPÍRITO SANTO, o servo de DEUS deve buscar perseverantemente em oração, crendo que DEUS atenderá as suas súplicas e o revestirá de poder.


SINÓPSE DO TÓPICO (3)
Não é a capacidade humana que faz a Igreja do Senhor crescer, mas é a ação e o poder do ESPÍRITO SANTO.
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
O início da igreja cristã foi marcado pelo derramamento do ESPÍRITO SANTO.
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
O ESPÍRITO SANTO prepara pregadores, concede intrepidez, escolhe e envia homens para a disseminação da Palavra de DEUS no mundo..

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Histórico Cultural
“Cumprindo-se o dia de Pentecoste... (2.1). Esta festa acontecia 50 dias depois da Páscoa, e marcava o final da colheita de grãos. A idéia era que fosse como uma festa de ação de graças, marcada pela oferta de sacrifícios e a doação de contribuições voluntárias da colheita recente (cf. Lv 23.15-22; Nm 28.26-31; Dt 16.9-12). O Pentecostes era uma das três ‘festas de peregrinos’ a que os homens adultos de Israel deviam comparecer. Na tradição rabínica, o Pentecostes também marcava a data em que DEUS entregou a Lei a Moisés. Não é de admirar que muitos milhares de peregrinos que vinham dos judeus espalhados por todo o império romano e pelo oriente estivessem presentes para este, o mais significativo de todos os Pentecostes!

Textos rabínicos relatam que aproximadamente 12 milhões de pessoas reuniam-se para celebrar a Páscoa. Josefo estima que fossem 3 milhões. Estes números são elevados, considerando a área dentro e ao redor de Jerusalém. Mas fica claro que a população da cidade de cerca de 55.000 pessoas no século I era dobrada ou triplicada pelos visitantes, dos quais muitos vinham para a Páscoa e permaneciam até Pentecostes.

A referência de Lucas às terras nativas das quais vinham muitos dos peregrinos judeus (2.8-11) está em completa harmonia com o que conhecemos da diáspora judaica do século I” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. ed.

VOCABULÁRIO
Intrepidez: Ausência de temor, coragem, ousadia.
Suscitar: Fazer nascer ou aparecer, criar.
Diáspora: Dispersão dos judeus, no decorrer do século I.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
PEARLMAN, Myer. Atos: E a Igreja se Fez Missões. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2006.
HORTON, Stanley. A Doutrina do ESPÍRITO SANTO. 1. ed. Rio SAIBA MAIS
de Janeiro, CPAD, 2001. Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 44, p.39.

QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 7, A ORAÇÃO DA IGREJA E O TRABALHO DO ESPÍRITO SANTO
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2010
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“E perseveravam na __________________________ dos apóstolos, e na ___________________________, e no partir do pão, e nas _________________________” (At 2.42).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A expansão contínua do ________________________ completo é um distintivo da _____________________________ que não se descuida da ______________________.

COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
3- Quando foi a Igreja instituída?
( ) No dia da páscoa, e sua formação inicial deu-se pelo derramamento do ESPÍRITO SANTO.
( ) No dia de Pentecostes, e sua formação inicial deu-se pelo derramamento do ESPÍRITO SANTO.
( ) No dia da festa das cabanas, e sua formação inicial deu-se pela conversão de uma multidão.

4- Qual era a característica principal da Igreja Primitiva?
( ) Uma igreja medrosa que se escondia dos judeus e dos romanos.
( ) Era a poderosa atuação do ESPÍRITO, resultante da oração perseverante da comunidade cristã em Jerusalém.
( ) Após o Pentecostes, a Igreja passou a propagar poderosamente o evangelho.

I. O INÍCIO DA IGREJA CRISTÃ
5- Como foi a inauguração do Derramamento do ESPÍRITO SANTO no dia de Pentecostes?
( ) O ESPÍRITO SANTO veio sobre todos os que se encontravam unânimes orando no templo em Jerusalém, como o Senhor JESUS havia determinado.
( ) O ESPÍRITO SANTO encheu a todos os que se encontravam unânimes orando no cenáculo, em Jerusalém, como o Senhor JESUS havia determinado.
( ) O ESPÍRITO SANTO encheu a todos os visitantes de Jerusalém, como o Senhor JESUS havia determinado.

6- Quais as condições para o recebimento do batismo no ESPÍRITO SANTO (At 5.32)?
( ) Só se recebe com muito jejum, santificação e oração.
( ) A obediência ao Senhor.
( ) Toda igreja, que se propõe a orar em busca do revestimento do ESPÍRITO SANTO, será abençoada com a resposta divina da mesma maneira que aquela dos primeiros dias.

7- Como é a preparação do ESPÍRITO SANTO para o serviço do Reino? Complete:
O Senhor ___________________ o crente do seu SANTO ESPÍRITO, equipando-o para o serviço do Reino de DEUS. O ESPÍRITO SANTO não está subordinado a nenhum ______________________ humano, pois Ele é DEUS e, como tal, é o Senhor da Igreja (At 13.1,2). Um crente, pelo fato de ser batizado no ESPÍRITO SANTO não tem _________________________________ para realizar missão alguma na igreja sem a direção do ESPÍRITO (1 Co 12.11).

8- Em que o crente maduro espiritualmente tem sua vida pautada?
( ) Na bondade de DEUS e direcionado pelo seu pastor ele está apto para realizar todo o serviço em prol do Reino.

( ) No poder de DEUS e direcionado por sua própria sabedoria ele está apto para realizar todo o serviço em prol do Reino.
( ) Na Palavra de DEUS e direcionado pelo ESPÍRITO SANTO ele está apto para realizar todo o serviço em prol do Reino.

9- Cite evidências da ação do ESPÍRITO SANTO no dia do Pentecostes. Complete:
Estando os discípulos reunidos após o dia de Pentecostes, veio do céu um som como de um ______________________ veemente e impetuoso e encheu toda a casa. Todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO, ouviu-se manifestações _____________________ (audíveis e visíveis) nunca antes experimentadas (At 2.1-4). O batismo no ESPÍRITO SANTO e as manifestações espirituais são o cumprimento das promessas de DEUS proferidas pelo profeta ____________________ . A fé dos discípulos estava alicerçada na promessa divina, que agora se cumpria através de suas _________________________. Quando o ESPÍRITO de DEUS age no meio do seu povo com manifestações sobrenaturais, Ele suscita o santo e reverente ___________________, despertando a ____________________, a ousadia e maior desempenho no trabalho do Senhor (At 4.31).

II. A DISSEMINAÇÃO DA PALAVRA
10- De que maneira o ESPÍRITO SANTO prepara pregadores? Complete:
Na vida de Pedro (At 2.41) - Após a descida do ESPÍRITO SANTO, Pedro cheio do ESPÍRITO colocou-se de pé, levantou a sua voz e falou _____________________________ do genuíno evangelho. Naquele dia agregaram-se quase ___________________ mil almas ao Reino dos céus .
Na vida de Estêvão (At 6.3,5,8) - Foi cheio de conhecimento, fé e ____________________________.
Na vida de Filipe e outros (At 8.6-8) - foram ______________________________ pelo SANTO ESPÍRITO.

11- Esse mesmo ESPÍRITO continua a capacitar homens e mulheres para a obra da evangelização, do ensino e da literatura, a fim de proporcionar a expansão do Reino de DEUS. O que a igreja deve fazer para que o Senhor a enriqueça com obreiros aprovados, que manejam bem a Palavra da Verdade (2 Tm 2.15) e sejam irrepreensíveis (1 Tm 3.1-13)?
( ) A igreja deve orar sem cessar.
( ) A igreja deve colocar para serem obreiros somente os bons dizimistas.
( ) A igreja deve colocar somente aqueles que possuem diplomas de teologia para serem obreiros..

12- O ESPÍRITO concede intrepidez e isso ocorre quando a igreja ora com determinação. Dê exemplo disso. complete:
A autoridade com que os apóstolos expunham a Palavra de DEUS e o seu poder de ________________________ são virtudes que somente o ESPÍRITO SANTO pode conceder. Tomemos como exemplo a história de Pedro, compare seu ________________________ antes do dia de Pentecostes e após a sua excelente e maravilhosa transformação ocorrida depois daquele dia. Estêvão pregava a Palavra diante dos seus ________________________ com destemor e muita autoridade divina (At 7.1-60). Da mesma forma, o ESPÍRITO SANTO quer fazer nestes dias com a igreja que ________________________ em oração e ____________________________ diante dEle.

13- Como o ESPÍRITO SANTO escolheu e enviou homens para a obra missionária (At 13.1-5)?
( ) A descida do ESPÍRITO SANTO no dia de Pentecostes é o acontecimento impulsor da obra missionária da igreja.
( ) O ESPÍRITO SANTO deixou a cargo dos líderes escolherem seus obreiros.
( ) A missão atingiria em pouco tempo a escala mundial, visto que naquele dia estavam em Jerusalém pessoas de dezesseis nacionalidades (At 2.5,9-11).
( ) JESUS disse aos discípulos que, capacitados pelo poder do ESPÍRITO SANTO, seriam suas testemunhas até aos confins da terra (At 1.8).

III. O ESPÍRITO E O CRESCIMENTO DA IGREJA
14- De que forma a igreja cresce (At 2.41,47)?
( ) Não é a capacidade do homem que faz a Igreja do Senhor crescer, mas a unção e a autoridade do ESPÍRITO SANTO operando através de seus instrumentos humanos.
( ) Todo crente, para exercer qualquer atividade no Reino de DEUS, necessita depender do ESPÍRITO SANTO mediante a oração.
( ) Não são os líderes que tornam a igreja poderosa nas suas ações, mas a oração da igreja com um propósito unânime.
( ) A igreja só cresce se tiver líderes cheios do poder de DEUS.

15- Apesar da perseguição a igreja crescia. De que maneira isso acontecia?
Após o ______________________________ de poder, os discípulos estavam prontos para executarem a ordem de JESUS, registrada no Evangelho de Marcos 16.15. Os discípulos, agora destemidos, não mais se _________________________ em casas, com portas cerradas. Pelo contrário, com _________________________ e intrepidez anunciavam o evangelho. Foi em meio à _________________________ que a igreja teve o seu início, cresceu e continuou crescendo. Em meio a essas adversidades, a igreja continuava ______________________________, como em Atos 12.1-17.

16- Quanto à integridade da igreja, complete:
Lucas declara que, tendo a igreja ____________________________, todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO (At 4.31). O predomínio do ESPÍRITO SANTO no crente leva-o a ser ___________________ e solidário (At 2.44-46; 4.32-35).

17- Neste ambiente abençoado, propício e promissor, o que surge de problema para tentar atrapalhar a comunhão da igreja? Complete:
Ananias e Safira, um casal da igreja que não tinha nenhuma obrigação de vender sua propriedade (At 5.1-4), como fez ____________________, e nem entregar na igreja todo o valor da venda. Ambos tinham apenas o dever de serem _____________________________ como os demais (At 1.14; 2.46; 4.24; 5.12).

18- Por meio de que Pedro percebeu toda a mentira de Ananias e Safira e veio um repentino juízo divino sobre o casal?
( ) Por meio do dom de fé do ESPÍRITO.
( ) Por meio do dom de discernimento do ESPÍRITO.
( ) Quando a igreja está orando (At 4.31), DEUS aniquila os problemas que podem enfraquecê-la.

CONCLUSÃO
19- Complete:
Quando o crente tem uma vida de ________________________ e se dispõe a ser um ___________________________, não somente suas necessidades são supridas, mas também as do Corpo de CRISTO são atendidas. A respeito do batismo no ESPÍRITO SANTO, o servo de DEUS deve ___________________________ perseverantemente em oração, crendo que DEUS atenderá as suas súplicas e o revestirá de ________________________.


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AJUDA
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03 novembro 2010

LIÇÃO 6, A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO NA VIDA DO CRENTE



LIÇÃO 6 - A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO NA VIDA DO CRENTE
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 4º Trimestre de 2010
O PODER E O MINISTÉRIO DA ORAÇÃO
O relacionamento do cristão com DEUS
Comentários da revista da CPAD: Pr. Eliezer de L. e Silva
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva



TEXTO ÁUREO
“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hb 4.16).

VERDADE PRÁTICA
O crente em JESUS desenvolve o seu relacionamento com DEUS e a fé cristã por meio da oração constante, confiante e disciplinada.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 1.13,14 - A oração conduz ao fervor espiritual
1.14 PERSEVERAVAM UNANIMEMENTE EM ORAÇÃO E SÚPLICAS. A experiência do Pentecoste sempre envolve a responsabilidade humana. Aqueles que desejam o derramamento do ESPÍRITO em sua vida, para terem poder para realizar a obra de DEUS, devem colocar-se à disposição do ESPÍRITO SANTO mediante sua submissão à vontade de DEUS e à oração (v. 4; 2.38; 9.11-17; cf. Lc 11.5-13; 24.49; Is 40.29-31). Note os paralelos entre a vinda do ESPÍRITO sobre JESUS e os discípulos. (1) O ESPÍRITO desceu sobre eles depois que oraram (Lc 3.21,22; At 1.14; 2.2-4). (2) Houve manifestações visíveis do ESPÍRITO (Lc 3.22; At 2.2-4). (3) Os ministérios, tanto de JESUS como dos discípulos, começaram depois do ESPÍRITO SANTO vir sobre eles (cf. Mt 3.16 com 4.17; Lc 3.21,22 com 4.14-19; At 2.14-47).

Terça - Sl 55.17; Dn 6.10 - A oração deve ser um hábito pessoal

Sl 55.17 De tarde, de de manhã, e ao meio-dia, orarei; e clamarei, e ele ouvirá a minha voz.

6.10 DANIEL... ORAVA, E DAVA GRAÇAS. O decreto do rei não intimidou Daniel, nem fê-lo mudar seus hábitos de oração. Suas janelas permaneciam abertas em direção a Jerusalém, onde antes existira o templo (cf. 2 Cr 6.21). Embora soubesse do perigo, Daniel não permitiu que nada o impedisse de fazer suas orações diante de DEUS (cf. Fp 4.6). De igual modo, o crente não deve permitir que nada o faça negligenciar suas orações e devoções diárias a DEUS.

Quarta - Mt 6.6 - A oração devocional

6.6 TU, QUANDO ORAIS. Todo filho de DEUS deve ter um lugar para estar a sós com DEUS a fim de buscá-lo. Sem isto, a oração secreta não terá a duração desejada ou será algo casual. JESUS tinha seus lugares -secretos para orar (14.23; Mc 1.35; Lc 4.42; 5.16; 6.12). Nós, também, devemos disciplinar nossa vida a fim de mantermos nossa comunhão com DEUS e demonstrar nosso amor por Ele. A oração secreta é especialmente importante: (1) de manhã cedo, para dedicarmos a DEUS o nosso dia; (2) no fim da tarde, para render-lhe graças por suas misericórdias; e (3) nos momentos em que o ESPÍRITO nos impulsiona a orar. A promessa é que nosso Pai nos recompensará abertamente com a resposta à -nossa oração, com sua presença íntima, e com honra -genuína por toda a eternidade (ver 6.9).

Quinta - At 1.14,24; 12.12 - A oração congregacional

12 E, considerando ele nisso, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e moravam.

Sexta - 1 Tm 2.1-3 - A oração traz quietude e sossego

1 Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens,2 pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade.3 Porque isto é bom e agradável diante de DEUS, nosso Salvador,

Sábado - Mt 17.21 - A oração acompanhada do jejum
21 Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Filipenses 4.4-9
4 Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos. 5 Seja a vossa eqüidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor. 6 Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de DEUS, pela oração e súplicas, com ação de graças. 7 E a paz de DEUS, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em CRISTO JESUS. 8 Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. 9 O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o DEUS de paz será convosco.

4.4 REGOZIJAI-VOS... NO SENHOR. O crente deve regozijar-se e fortalecer-se, meditando na graça do Senhor, sua presença e promessas (ver 1.4).

4.5 PERTO ESTÁ O SENHOR. Devemos crer que o Senhor poderá voltar a qualquer momento. A perspectiva do NT é de que a volta de Jesus é iminente (ver Lc 12.35-40); logo, devemos estar prontos, trabalhando e vigiando em todo tempo (Mt 24.36; 25.1-13; Rm 13.12-14).

4.6 NÃO ESTEJAIS INQUIETOS POR COISA ALGUMA. O melhor remédio para a preocupação é a oração, e isto pelas seguintes razões:

(1) Mediante a oração, renovamos nossa confiança na fidelidade do Senhor, ao lançarmos nossas ansiedades e problemas sobre aquEle que tem cuidado de nós (Mt 6.25-34; 1 Pe 5.7).

(2) A paz de Deus vem guardar nossos corações e mentes, como resultado da nossa comunhão com Cristo Jesus (vv. 6,7; Is 26.3; Cl 3.15).

(3) Deus nos fortalece, para fazermos todas as coisas que Ele quer que façamos (v. 13; 3.20; Ef 3.16).

(4) Recebemos misericórdia, graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb 4.16).

(5) Temos certeza de que todas as coisas que Deus permite que nos aconteçam concorrerão para o nosso bem (ver v. 11; Rm 8.28).

4.7 A PAZ DE DEUS GUARDARÁ OS VOSSOS CORAÇÕES.

Quando invocamos a Deus, com um coração posto em Cristo e na sua Palavra (Jo 15.7), a paz de Deus transborda em nossa alma aflita.

(1) Essa paz consiste em uma tranqüilidade interior, que o Espírito Santo nos transmite (Rm 8.15,16). Envolve uma firme convicção de que Jesus está perto, e que o amor de Deus estará ativo em nossa vida continuamente. (Rm 8.28,32; cf. Is 26.3).

(2) Quando colocamos diante de Deus, em oração, as nossas inquietações, essa paz ficará como guarda à porta de nosso coração e de nossa mente, para impedir que os cuidados e angústias perturbem-nos a vida e a esperança em Cristo (v. 6; Is 26.3,4,12; 37.1-7; Rm 8.35-39; 1 Pe 5.7).

(3) Se o medo e a ansiedade retornarem, novamente a oração, a súplica e a ação de graças nos trarão a paz de Deus que guarda os nossos corações. Voltaremos a sentir segurança, e nos regozijaremos no Senhor (v. 4)

4.8 TUDO O QUE É PURO. O crente deve fixar sua mente nas coisas verdadeiras, puras, justas, santas, etc. Que essa é uma condição prévia para experimentarmos a paz de Deus e o livramento da ansiedade, fica claro no versículo 9. Se assim fizermos, "o Deus de paz será convosco". O resultado de fixar nossas mentes nas coisas do mundo será a perda da alegria, da presença íntima e da paz de Deus e, nossos corações sem proteção.

Atos 12.5 Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a DEUS.

A IGREJA. Através do livro de Atos, bem como outros trechos do NT, tomamos conhecimento das normas ou dos padrões estabelecidos para uma igreja neotestamentária.

(1) Antes de mais nada, a igreja é o agrupamento de pessoas em congregações locais e unidas pelo ESPÍRITO SANTO, que diligentemente buscam um relacionamento pessoal, fiel e leal com DEUS e com JESUS CRISTO (13.2; 16.5; 20.7; Rm 16.3,4; 1 Co 16.19; 2 Co 11.28; Hb 11.6).

(2) Mediante o poderoso testemunho da igreja, os pecadores são salvos, nascidos de novo, batizados nas águas e acrescentados à igreja; participam da Ceia do Senhor e esperam a volta de CRISTO (2.41,42; 4.33; 5.14; 11.24; 1 Co 11.26).

(3) O batismo no ESPÍRITO SANTO será pregado e concedido aos novos crentes (ver 2.39), e sua presença e poder se manifestarão.

(4) Os dons do ESPÍRITO SANTO estarão em operação (Rm 12.6-8; 1 Co 12.4-11; Ef 4.11,12), inclusive prodígios, sinais e curas (2.18,43; 4.30; 5.12; 6.8; 14.10; 19.11; 28.8; Mc 16.18).

(5) Para dirigir a igreja, DEUS lhe provê um ministério quíntuplo, o qual adestra os santos para o trabalho do Senhor (Ef 4.11,12).

(6) Os crentes expulsarão demônios (5.16; 8.7; 16.18; 19.12; Mc 16.17).

(7) Haverá lealdade absoluta ao evangelho, i.e., aos ensinamentos originais de CRISTO e dos apóstolos (2.42; ver Ef 2.20). Os membros da igreja se dedicarão ao estudo da

Palavra de DEUS e à obediência a ela (6.4; 18.11; Rm 15.18; Cl 3.16; 2 Tm 2.15).

(8) No primeiro dia da semana (20.7; 1 Co 16.2), a congregação local se reunirá para a adoração e a mútua edificação através da Palavra de DEUS escrita e das manifestações do ESPÍRITO (1 Co 12.7-11; 14.26; 1 Tm 5.17).

(9) A igreja manterá a humildade, reverência e santo temor diante da presença de um DEUS santo (5.11). Os membros terão uma preocupação vital com a pureza da igreja, disciplinarão aqueles que caírem no pecado, bem como os falsos mestres que são desleais à fé bíblica (20.28; 1 Co 5.1-13; ver Mt 18.15).

(10) Aqueles que perseverarem no caráter piedoso e nos padrões da justiça ensinados pelos apóstolos, serão ordenados ministros para a direção das igrejas locais e a manutenção da sua vida espiritual (Mt 18.15; 1 Co 5.1-5; 1 Tm 3.1-7; Tt 1.5-9).

(11) Semelhantemente, a igreja terá diáconos responsáveis para cuidarem dos negócios temporais e materiais da igreja (ver 1 Tm 3.8).

(12) Haverá amor e comunhão no ESPÍRITO evidente entre os membros (2.42,44-46; ver Jo 13.34), não somente dentro da congregação local como também entre ela e outras congregações que crêem na Bíblia (15.1-31; 2 Co 8.1-8).

(13) A igreja será uma igreja de oração e jejum (1.14; 6.4; 12.5; 13.2; Rm 12.12; Cl 4.2; Ef 6.18).

(14) Os crentes se separarão dos conceitos materialistas prevalecentes no mundo, bem como de suas práticas (2.40; Rm 12.2; 2 Co 6.17; Gl 1.4; 1 Jo 2.15,16).

(15) Haverá sofrimento e aflição por causa do mundo e dos seus costumes (4.1-3; 5.40; 9.16; 14.22). (16) A igreja trabalhará ativamente para enviar missionários a outros países (2.39; 13.2-4). Nenhuma igreja local tem o direito de se chamar de igreja segundo as normas do NT, a não ser que esteja se esforçando para manter estas 16 características práticas entre seus membros.

12.5 CONTÍNUA ORAÇÃO. Os crentes do NT enfrentavam a perseguição em oração fervorosa. A situação parecia impossível; Tiago fora morto. Herodes mantinha Pedro na prisão vigiado por dezesseis soldados. Todavia, a igreja primitiva tinha a convicção de que a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16), e oraram de um modo intenso e contínuo a respeito da situação de Pedro. A oração deles não demorou a ser atendida (vv. 6-17). As igrejas do NT freqüentemente se dedicavam à oração coletiva prolongada (1.4; 2.42; 4.24-31; 12.5,12; 13.2). A intenção de DEUS é que seu povo se reúna para a oração definida e perseverante; note as palavras de JESUS: A minha casa será chamada casa de oração (Mt 21.13). As igrejas que declaram basear sua teologia, prática e missão, no padrão divino revelado no livro de Atos e noutros escritos do NT, devem exercer a oração fervorosa e coletiva como elemento vital da sua adoração e não apenas um ou dois minutos por culto. Na igreja primitiva, o poder e presença de DEUS e as reuniões de oração integravam-se. Nenhum volume de pregação, ensino, cânticos, música, animação, movimento e entusiasmo manifestará o poder e presença genuínos no ESPÍRITO SANTO, sem a oração neotestamentária, mediante a qual os crentes perseveravam unanimemente em oração e súplicas (1.14).

A REGENERAÇÃO DOS DISCÍPULOS
Jo 20.22 “E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o ESPÍRITO SANTO.”

A outorga do ESPÍRITO SANTO por JESUS aos seus discípulos no dia da ressurreição não foi o batismo no ESPÍRITO SANTO como ocorreu no dia de Pentecoste (At 1.5; 2.4). Era, realmente, a primeira vez que a presença regeneradora do ESPÍRITO SANTO e a nova vida do CRISTO ressurreto saturavam e permeavam os discípulos.

(1) Durante a última reunião de JESUS com seus discípulos, antes da sua paixão e crucificação, Ele lhes prometeu que receberiam o ESPÍRITO SANTO, como aquele que os regeneraria: “habita convosco, e estará em vós” (14.17). JESUS agora cumpre aquela promessa.

(2) Da frase, “assoprou sobre eles”, em 20.22, infere-se que se trata da sua regeneração. A palavra grega traduzida por “soprou” (emphusao) é o mesmo verbo usado na Septuaginta (a tradução grega do AT) em Gn 2.7, onde DEUS “soprou em seus narizes [de Adão] o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. É o mesmo verbo que se acha em Ez 37.9: “Assopra sobre estes mortos, para que vivam”. O uso que João faz deste verbo neste versículo indica que JESUS estava lhes outorgando o ESPÍRITO a fim de neles produzir nova vida e nova criação. Isto é, assim como DEUS soprou para dentro do homem físico o fôlego da vida, e o homem se tornou uma nova criatura (Gn 2.7), assim também, agora, JESUS soprou espiritualmente sobre os discípulos, e eles se tornaram novas criaturas. Mediante sua ressurreição, JESUS tornou-se em “espírito vivificante” (1Co 15.45).

(3) O imperativo “Recebei o ESPÍRITO SANTO” estabelece o fato que o ESPÍRITO, naquele momento histórico, entrou de maneira inédita nos discípulos, para neles habitar. A forma verbal de “receber” está no aoristo imperativo (gr. lebete, do verbo lambano), que denota um ato único de recebimento. Este “recebimento” da vida pelo ESPÍRITO SANTO antecede a outorga da autoridade de JESUS para eles (Jo 20.23), bem como do batismo no ESPÍRITO SANTO, pouco depois, no dia de Pentecoste (At 2.4).

(4) Antes dessa ocasião, os discípulos eram verdadeiros crentes em CRISTO, e seus seguidores, segundo os preceitos do antigo concerto. Porém, eles não eram plenamente regenerados no sentido da nova aliança. A partir de então os discípulos passaram a participar dos benefícios do novo concerto baseado na morte e ressurreição de JESUS (ver Mt 26.28; Lc 22.20; 1Co 11.25; Ef 2.15,16; Hb 9.15-17). Foi, também, nessa ocasião, e não no Pentecoste, que a igreja nasceu, i.e., uma nova ordem espiritual, assim como no princípio DEUS soprou sobre o homem até então inerte para de fato torná-lo criatura vivente na ordem material (Gn 2.7).

(5) Este trecho é essencial para a compreensão do ministério do ESPÍRITO SANTO entre o povo de DEUS:

(a) os discípulos receberam o ESPÍRITO SANTO (i.e., o ESPÍRITO SANTO passou a habitar neles e os regenerou) antes do dia de Pentecoste; e

(b) o derramamento do ESPÍRITO SANTO em At 2.4. Isto seguiu-se à primeira experiência. O batismo no ESPÍRITO no dia do Pentecoste foi, portanto, uma segunda e distinta obra do ESPÍRITO neles.

(6) Estas duas obras distintas do ESPÍRITO SANTO na vida dos discípulos de JESUS são normativas para todo cristão. Isto é, todos os autênticos crentes recebem o ESPÍRITO SANTO ao serem regenerados, e a seguir precisam experimentar o batismo no ESPÍRITO SANTO para receberem poder para serem suas testemunhas (At 1.5,8; 2.4; ver 2.39).

(7) Não há qualquer fundamento bíblico para se dizer que a outorga por JESUS do ESPÍRITO SANTO em 20.22 era tão somente uma profecia simbólica da vinda do ESPÍRITO SANTO no Pentecoste. O uso do aoristo imperativo para “receber” (ver supra) denota o recebimento naquele momento e naquele lugar.


Orar no ESPÍRITO SANTO
Jd 1.20 = Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo.

1- Falar Em Línguas:

É realmente complicado convencer alguém que orar no Espírito Santo significa orar em línguas, pois temos que "respeitar" ou talvez o termo seja "temer" os que não são batizados no ESPÍRITO SANTO, apesar de pertencerem a uma Igreja Evangélica, tradicionalmente pentecostal.

Vemos a respeito da necessidade de ser batizado no ESPÍRITO SANTO quando os Apóstolos enviaram uma comitiva de irmãos a Samaria, onde Filipe pregava o evangelho e multidões se convertiam pelo poder dos sinais que fazia, porém ainda não eram batizados no ESPÍRITO SANTO. (At 8.13-17)

Como uma Igreja pode crescer qualitativamente e não só quantitativamente, se seus membros não vêm a necessidade de serem cheios do ESPÍRITO SANTO e conseqüentemente do poder para testemunharem? (Lc 24.9; At 1.8)

1.1- Língua para oração:

"Porque se eu orar em língua, o meu espírito ORA BEM, mas o meu entendimento fica infrutífero."(I Co 14:14). Você quer orar bem? Veja também em Rm 8.26 que não sabemos pedir como convém, mas o ESPÍRITO SANTO sabe o que precisamos e ELE sabe pedir.

1.2- Fala com Deus:
"Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a Deus; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios."(I Co 14:2). Por isso é tão combatido o falar em línguas, pois nem Satanás entende.

1.3- Edificação própria:
"O que fala em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja."(I Co 14:4)

Você quer ser edificado? "Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo," Jd.20 (orar no ESPÍRITO, não quer dizer orar em pensamento e sim falando em línguas.

1.4- Falar muito em línguas, muitas horas de edificação:
1 Co 14.18 Dou graças a Deus, que falo em línguas mais do que vós todos.

2- Profecia:
2.1- Fala aos homens:
1 Co 14.3 Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação.

A profecia é o Don mais combatido por todos, inclusive por Satanás que deseja confundir a Igreja e atrapalhar os planos de DEUS para nós.

A profecia pode vir de três pessoas distintas e através de uma mesma pessoa em uma só manifestação:

1- Do Homem = Alguém fala o que já conhece a respeito da pessoa ou pessoas a que se dirige.

2- De Satanás = Uma mensagem de confusão e muitas vezes de mentiras e distorções da palavra de DEUS.

3- De DEUS = Mensagem de DEUS para a Igreja ou para uma determinada pessoa que tem tres fins:

3.1- Edificação = Fazer com que siga fazendo a Obra de DEUS.

3.2- Exortação = Fazer com que desperte e anime para fazer a Obra de DEUS.

3.3- Consolação = Fazer com que a tristeza não abata a pessoa, porque DEUS está presente e assistindo e ajudando em tudo.

A profecia não tem elemento preditivo, ou seja, não tem a função de dizer o futuro.

2.2- Línguas + Interpretação = Profecia

1 Co 14.5 Ora, quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis, pois quem profetiza é maior do que aquele que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação. 4 Tipos de línguas são faladas.

3- Refrigério e Descanso:

Is 28.11 Na verdade por lábios estranhos e por outra língua falará a este povo; 12 ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; mas não quiseram ouvir.

Traz uma paz e um descanso incríveis quando nos dispomos a orar em línguas, é como se os problemas não existissem quando nos levantamos da oração.

4- Interceder:
O ESPÍRITO SANTO É NOSSO INTERCESSOR NA TERRA: (Rm 8.26,27).

E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos.

Definição de Intercessão:
Interceder é colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa, como se fora sua própria. É estar entre Deus e os homens, a favor destes, tomando seu lugar e sentindo sua necessidade de tal maneira que luta em oração até a vitória na vida daquele por quem intercede.

Há muitas definições que nós poderíamos dar sobre intercessão. A mais simples está na Bíblia: "Orai uns pelos outros" (Tg. 5:16). Ela está cheia de exemplos: Abraão suplicou por Ló e este foi liberto da destruição de Sodoma e Gomorra; Moisés intercedeu por Israel apóstata e foi ouvido; Samuel orou constantemente pela nação; Daniel orou pela libertação do seu povo do cativeiro; Davi suplicou pelo povo; Cristo rogou por Seus discípulos e fez especial intercessão por Pedro; Paulo é exemplo de constante intercessão. Toda a Igreja é chamada ao fascinante ministério da intercessão.

O intercessor é o que vai a Deus não por causa de si mesmo, mas por causa dos outros. Ele se coloca numa posição de sacerdote, entre Deus e o homem, para pleitear a causa.

Intercessão é dar à luz no reino do espírito às promessas e propósitos de Deus. É uma oração para que a vontade de Deus seja feita na vida de outros; é descobrir o que está no coração de Deus e orar para que isso se manifeste.

Deus levanta hoje um verdadeiro exército de intercessores. Ele está para trazer à Terra o maior derramamento do Espírito já testemunhado. Para tanto, Seu Espírito traz ao Corpo de Cristo um peso de intercessão, pois a oração intercessória é a ferramenta usada por Ele para manifestar na vida dos homens Seus poderosos feitos.

Interceder é ver a necessidade da intervenção de DEUS nas mais diversas situações. É captar a mente de Cristo, de modo a ver as circunstâncias como Cristo as vê, e unir-se a Ele em súplica para que Deus se mova de tal maneira que sua vontade e propósito Divinos sejam cumpridos nas vidas dos homens e das nações.

A natureza pecaminosa deste mundo separa os seres humanos de Deus. Tem sido necessário, portanto, que pessoas justas vão a Deus buscar reconciliação entre Ele e Sua criação caída."

Só o ESPÍRITO SANTO sabe orar perfeitamente a DEUS segundo sua perfeita vontade (Rm 8), confiemos no ESPÍRITO SANTO para que ELE arrume nossa oração e a entregue ao PAI para que nossa intercessão seja perfeita e para que cresçamos na graça e no conhecimento de DEUS cada dia mais.

Resumo: Falar em línguas espirituais, isto é, línguas recebidas diretamente de DEUS, é sinal externo do Batismo no ESPÍRITO SANTO (At 19.7), nem todos o recebem pois só se recebe pela fé, isso não é um Dom do ESPÍRITO SANTO, pois o Dom é de variedade de Línguas (falar em várias línguas, o que não acontece com todos - 1 Co 12.30); o que fala em línguas como Dom é menor do que o que profetiza (1 Co 14.5); Não se deve ensinar falando em línguas, pois os ouvintes precisam entender o que se está falando, a não ser que haja a manifestação do Dom de Interpretação de Línguas (1 Co 14.6); Nunca deve ser proibido o falar em Línguas (1 Co 14.39); quem ora em línguas edifica-se a si mesmo e isso é muito importante (1 Co 14.4; Jd 1.20).

***Existe o falar em línguas pelo Diabo e até pela loucura, ou pelo aprender com outros ou através de livros, mas isso tudo não passa de coisas humanas, não tendo nada a ver com a manifestação sobrenatural de DEUS no crente.

Um crente, desde que esteja com a vida em desarmonia com o ESPÍRITO SANTO, pode ser usado pelo Diabo para falar em línguas que não são espirituais, ou seja vindas de DEUS.

Os católicos tiveram uma grande chance de conhecerem a verdade do evangelho quando iniciaram o movimento Carismático no Brasil, tendo alguns deles recebido o Batismo no ESPÍRITO SANTO naquela época (deixaram até de se reunirem com os outros e retiraram suas imagens e começaram a ter a bíblia como única regra de fé e prática), mas infelizmente, com a infiltração dos padres no meio do Movimento, e com a maioria voltando à idolatria, os que resolveram seguir a DEUS saíram de lá; hoje, com a idolatria reinante em seu meio, duvido que recebam esse maravilhoso conhecimento, a não ser que se arrependam de seus pecados e se convertam ao único DEUS e ao único salvador, JESUS CRISTO, sem colocar outro (a) intercessor (a) em Seu lugar.

***É interessante notar que um desviado que já foi Batizado no ESPÍRITO SANTO, quando vai à Igreja e resolve voltar para a comunhão com os irmãos e com DEUS através de um legítimo arrependimento, volta a falar em línguas imediatamente, pois o perdão e a misericórdia de DEUS são dados sem merecimento, pela fé.

INTERAÇÃO
Prezado professor, DEUS deseja comunicar-se com seus filhos mediante a oração e a leitura da Palavra. Falar com DEUS é um grande privilégio. O valor da oração está na resposta que o cristão oferece à pessoalidade de DEUS. Naturalmente, através da oração nos voltamos àquEle cuja comunhão é prazerosa. Por isso, podemos manifestar com ação de graças nossas petições e súplicas.

O Eterno nos convida a cultivarmos um hábito sadio de oração como estilo de vida, a fim de que possamos produzir bons frutos. Os grandes homens da Bíblia foram pessoas de rígidos hábitos de oração porque reconheciam o seu valor. O valor da oração está para o crente, assim como a água está para a corça!

OBJETIVOS
Reconhecer o verdadeiro valor da oração.
Explicar como se dá a ação do ESPÍRITO SANTO na oração do crente.
Conscientizar-se de que devemos nos aproximar de DEUS com reverência, honestidade e confiança.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para a aula de hoje sugerimos que você reproduza o quadro abaixo. O objetivo é apresentar, de forma resumida, algumas verdades sobre as ministrações do ESPÍRITO SANTO na vida do crente. O SANTO ESPÍRITO é dinâmico e seu ministério é perfeitamente conhecido na vida de JESUS CRISTO e da Igreja.
Ao introduzir o tópico II, explique à classe que os atributos do ESPÍRITO SANTO o nomeia como intercessor dos filhos de DEUS. Por isso, podemos com coragem, estabelecer o hábito da oração diária em nossas vidas, pois o Consolador estará conosco, orientando nossas intercessões. Boa aula!



RESUMO DA LIÇÃO 6 - A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO NA VIDA DO CRENTE

COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO

A oração é um meio que DEUS utiliza para desenvolver a comunhão do crente com Ele.

I. RECONHECENDO O VALOR DA ORAÇÃO

1. A oração estreita a comunhão com DEUS.

2. A oração com ação de graças.

3. JESUS destaca o valor da oração.

II. A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA ORAÇÃO DO CRENTE

1. O ESPÍRITO SANTO é intercessor.

2. O ESPÍRITO SANTO nos socorre na oração.

3. O ESPÍRITO SANTO habita no crente.

III. COMO DEVE O CRENTE CHEGAR-SE A DEUS EM ORAÇÃO

1. Reverentemente.

2. Honestamente.

3. Confiantemente.

CONCLUSÃO

A gratidão, a segurança, a firmeza, a sabedoria e a confiança do crente

aumentam à medida que este estabelece uma vida de constante oração.



SINÓPSE DO TÓPICO (1) O valor da oração está em sua prática constante como elemento vital à nossa vida espiritual.

SINÓPSE DO TÓPICO (2) Intercessão, socorro e habitação caracterizam a ação do ESPÍRITO SANTO na vida do crente.

SINÓPSE DO TÓPICO (3) O crente deve chegar-se a DEUS em oração: reverentemente, honestamente e confiantemente.





AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Devocional

As asas da oração

“Quando vemos a iniqüidade se multiplicando ao nosso redor, sentimos uma profunda depressão; oposição e a perseguição podem nos desencorajar. Davi foi tentado a se entregar a tais sentimentos, porém, a oração capacitou a levantar vôo acima da violência e da descrença dos homens, aproximando-se do céu. Nada voa tão bem como a oração, pois ela ergue a alma humana com grande velocidade para uma posição muito acima dos perigos e até dos prazeres existentes neste mundo. Assim como o avião voa acima das nuvens de tempestade, assim nós, nas asas da oração, podemos voar acima das decepções. Ajoelhemo-nos em fraqueza, e depois nos levantemos revestidos de poder. Fazemos a maior violência contra nós mesmos quando nos privamos desse meio de graça” (PEARLMAN, Myer. Salmos. Adorando com os Filhos de Israel. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, p. 21).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Teológico
A Esperança da Glória: Presente no Sofrimento (Romanos 8.18-27)
“Experimentamos a fraqueza que pertence aos que vivem nesta era. Este fato faz o ESPÍRITO gemer em intercessão (vv. 26,27). O ESPÍRITO que habita em nós não é somente a garantia de nossa vida futura; Ele também é participante em nossa vida presente. Descrever a oração pelo raro termo gemido é adequado a um contexto onde o gemido dos crentes e da criação é o tema da discussão. O ESPÍRITO nos ajuda na intercessão a nosso favor por causa de nossa fraqueza. O contexto, com a ênfase no sofrimento e no gemido que surge em nosso espírito em antecipação ao que vêm em seguida, leva-nos a pensar que esta fraqueza descreve nossa atual condição neste período de antecipação.

Assim, o problema não é que não saibamos orar, mas que nossas circunstâncias são tais que não sabemos pelo que orar. Há certa confusão que acompanha a vida simultânea em dois reinos. Pelo que vamos pedir quando as condições do presente tempo, ao qual já não pertencemos, parecem mais reais e prementes do que as condições do mundo que podemos experimentar hoje apenas parcialmente? Embora estejamos seguros da libertação da morte e livramento da tentação na ressurreição, como vamos orar neste tempo quando o pecado e a morte ainda nos confrontam? Temos a garantia de que o ESPÍRITO está orando por nós ‘segundo [a vontade] DEUS’. Além disso, ainda que não compreendemos o que o ESPÍRITO está pedindo, De us compreende, porque Ele ‘sabe qual é a intenção do ESPÍRITO’ (27).

Agora nos dedicaremos à questão sobre como o ESPÍRITO nos ajuda em oração. Paulo está dizendo que oramos com a ajuda do ESPÍRITO, ou que o ESPÍRITO SANTO ora por nós? Ou Paulo tem em mente a combinação das duas idéias? Quer dizer, o fenômeno descrito aqui é o que conhecemos por orar em línguas (o qual, em 1 Co 14.14,15, Paulo chama orar com o ESPÍRITO), nas quais o ESPÍRITO SANTO ora pelo indivíduo?

Há duas semelhanças sobre o que sabemos sobre o gemido do ESPÍRITO e a oração no ESPÍRITO: são expressões em oração que a mente não pode compreender (1 Co 14.2,6,11,13-19), e é o ESPÍRITO que ora. Em 1 Coríntios 14.2, Paulo fala de mistérios pronunciados ‘em espírito’. Ambos os textos descrevem o ESPÍRITO orando pelo crente enquanto este ora em línguas. Finalmente, Romanos 8.26,27 é comentário sobre a declaração em 1 Coríntios 14.4 de que ‘o que fala língua estranha edifica-se a si mesmo’. Somos ajudados em nossa fraqueza, ou seja, somos edificados, à medida que o ESPÍRITO intercede por nós de acordo com a vontade de DEUS. A natureza da vontade de DEUS por nós é o assunto ao qual o apóstolo se dedica nos versículos 28 e 29” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2004, pp. 872-73).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
GILBERTO, Antonio. Verdades Pentecostais. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2006.
Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2004.

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 44, p.39.

QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 6 - A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO NA VIDA DO CRENTE
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2010
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“Cheguemos, pois, com _______________________________ ao trono da ___________________________, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em _________________________ oportuno” (Hb 4.16).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
O crente em JESUS _____________________________ o seu relacionamento com DEUS e a _________________________ cristã por meio da oração _____________________________, confiante e disciplinada.

COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
3- Qual é o meio que DEUS utiliza para desenvolver a comunhão do crente com Ele, segundo nossa lição?
( ) O sacrifício de animais.
( ) A oração.
( ) A inteligência humana.

4- O que é um atestado de enfermidade espiritual, cujo tratamento requer urgência (Is 55.6; Jr 29.13)?
( ) Desperdiçar a oportunidade de falar com DEUS e ouvi-lo, quando estamos em oração.
( ) Aproveitar a oportunidade de falar com DEUS e ouvi-lo, quando estamos em oração.
( ) Valorizar a oportunidade de falar com DEUS e ouvi-lo, quando estamos em oração.

I. RECONHECENDO O VALOR DA ORAÇÃO
5- De que maneira a oração estreita a comunhão com DEUS? Complete:
Por meio da oração, o crente estabelece e desenvolve um ________________________________ mais profundo com DEUS. O Senhor é onisciente! Todavia, o cristão deve ser explícito e _________________________ em suas orações: “[...] as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de DEUS, pela oração e súplicas, com ação de graças” (Fp 4.6b). Através da oração, o crente coloca aos pés do Senhor suas ____________________________________, dores, tristezas e ansiedades. Saiba que DEUS deseja ouvi-lo, a fim de ___________________________________ em seu favor (Sl 72.12).

6- Qual tipo de oração é uma forma de celebrarmos a bondade divina e expressarmos gratidão (Sl 69.30)?
( ) A petição.
( ) A ação de graças
( ) Esta oração, segundo o exemplo de JESUS, agrada ao céu.

7- Uma vida de constante oração associada ao conhecimento e à observância das Santas Escrituras, conduz o crente a que?
( ) A um viver de tristes descobertas dos juízos de DEUS.
( ) A um viver de alegres comemorações da liberdade de DEUS.
( ) A um viver de gozo, gratidão e constantes descobertas das grandezas e riquezas de DEUS.

8- Como JESUS destaca o valor da oração? Complete:
O valor da oração está em sua prática ______________________________ como elemento vital e imprescindível à nossa vida espiritual.
O crente deve estar consciente da proximidade de um DEUS, que é pessoal e almeja se _______________________________ com os seus filhos.
Às vésperas de sua morte no Calvário, JESUS confortou e revigorou seus discípulos com a promessa de que suas orações seriam respondidas se direcionadas ao Pai em seu ________________________ (Jo 14.14).
O Senhor JESUS, em seu ministério terreno, tinha a necessidade de orar porque reconhecia a ________________________________ da vida de oração.
Os seus discípulos, ao verem tal exemplo, sentiram a mesma necessidade: “Senhor, ensina-nos a __________________________” (Lc 11.1).
Após a morte e ascensão de CRISTO, os discípulos passariam a contar com a ajuda do ESPÍRITO SANTO (Jo 14.16,17) e poderiam desfrutar da doce e permanente ________________________ de JESUS (Jo 14.27).

9- O que é a oração “no ESPÍRITO” ?
( ) É parte da oração de DEUS para o cristão na sua vida cristã..
( ) É a oração feita em pensamento.
( ) É parte da armadura de DEUS para o cristão na sua luta contra o Diabo.

II. A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA ORAÇÃO DO CRENTE
10- De que maneira o ESPÍRITO SANTO é nosso intercessor?
( ) O filho de DEUS nunca está sozinho quando ora.
( ) O ESPÍRITO SANTO intercede por nós junto a nosso pastor e à Igreja.
( ) Há alguém nomeado pelo Senhor para ajudá-lo: O ESPÍRITO SANTO.
( ) A maior segurança que o crente possui, é saber que a sua oração é orientada na dependência do SANTO ESPÍRITO.
( ) O Divino Consolador nos ajuda a orar!

11- De que maneira o ESPÍRITO SANTO nos socorre na oração?
( ) Ele junta-se a nós em nossas intercessões, a fim de moldar a oração que não pode ser compreendida pelo entendimento humano.
( ) Da mesma maneira que JESUS CRISTO intercede por nós no céu, o ESPÍRITO SANTO, que conhece todas as nossas necessidades, intercede ao Senhor pelos salvos.
( ) É o ESPÍRITO SANTO que está a direita do PAI intercedendo por nós.

12- Qual a importância do ESPÍRITO SANTO habitar no crente?
( ) Ser habitação do ESPÍRITO significa que DEUS está presente na vida do cristão, mantendo uma relação pessoal com ele.
( ) O ESPÍRITO SANTO encobre nossos pecados.
( ) Nós somos o templo do seu ESPÍRITO SANTO! Nesse sentido, o Consolador torna a oração adequada à vontade de DEUS.
( ) Ele conhece todas as nossas necessidades, anseios, pensamentos, falhas, sentimentos, desejos, frustrações e intenções.
( ) O ESPÍRITO SANTO geme pelo crente com gemidos inexprimíveis diante de DEUS.

III. COMO DEVE O CRENTE CHEGAR-SE A DEUS EM ORAÇÃO
13- Como deve o crente chegar-se a DEUS em oração, segundo nossa lição?
( ) Reverentemente, humildemente e confiantemente.
( ) Energicamente, honestamente e confiantemente.
( ) Reverentemente, honestamente e confiantemente.

14- O que significa ir a DEUS "Reverentemente"?
( ) Tem a ver com nossa posição corporal em oração, devemos estar de joelhos perante ELE.
( ) É necessário o crente dirigir-se a DEUS de modo respeitoso, agraciado, confiante e obediente.
( ) Só DEUS é digno de toda a honra, glória e louvor.
( ) Ele é Único, Eterno, Supremo, Majestoso, Todo-Poderoso, SANTO, Justo e Amoroso.
( ) A reverência voluntária a DEUS e o seu santo temor em nós sufocam o orgulho, que é tão comum no homem e muitas vezes encontra-se disfarçado externamente nele, mas latente em seu interior.

15- O que significa ir a DEUS "Honestamente"?
( ) Quando o crente, convicto pelo ESPÍRITO SANTO e segundo a Palavra de DEUS, arrependido confessa seus pecados, erros, faltas e fraquezas, os impedimentos são removidos para DEUS agir em seu favor.
( ) Só podemos ir a DEUS se estivermos em dia com nossas contas aqui na Terra.
( ) Ele torna-se alvo das misericórdias divinas.
( ) O crente deve fazer constantes avaliações em sua obediência à vontade de DEUS.
( ) Dessa atitude, dependem as respostas de suas orações.

16- O que significa ir a DEUS "Confiantemente"?
( ) Significa que podemos entrar na presença de DEUS a qualquer momento, mesmo estando em pecado.
( ) Todo crente necessita aproximar-se com fé do altar da oração e crer que DEUS é galardoador dos que O buscam.
( ) Orar com fé consiste em apresentar suas necessidades ao Pai celestial e descansar em suas promessas.
( ) Assim, demonstramos estar convictos do que JESUS disse quanto ao que pedimos ao Pai em Seu nome: “Se pedires alguma coisa em meu nome, eu o farei”.
( ) Entretanto, todo crente deve ter em mente que DEUS é soberano e age como quer, concedendo ou não o que Lhe pedimos.
( ) Ele conhece os seus filhos e sabe o que é melhor para nós.

CONCLUSÃO
17- Complete:
A gratidão, a segurança, a firmeza, a sabedoria e a confiança do crente ______________________________ à medida que este estabelece uma vida de constante oração. Qualquer aspecto ou expressão da vida cristã que não passe pelo altar da oração, requer _________________________________________ do crente. Tudo na vida do crente deve estar sob o ___________________________ e providência de DEUS. Cheguemos, então, com confiança ao ______________________________ da graça (Hb 4.16).

RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm

AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
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veja também - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-ldc-osdonsespirituais.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao1-4t10-pmo-4tr10-oqueeoracao.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/orarnoespiritosanto.htm

28 outubro 2010

LIÇÃO 5, ORANDO COMO JESUS ENSINOU



LIÇÃO 5, ORANDO COMO JESUS ENSINOU
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 4º Trimestre de 2010
O PODER E O MINISTÉRIO DA ORAÇÃO
O relacionamento do cristão com DEUS
Comentários da revista da CPAD: Pr. Eliezer de L. e Silva
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva



TEXTO ÁUREO
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41).

VERDADE PRÁTICA
Ao orar o Pai Nosso, o Senhor JESUS ensina-nos a essência da oração.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo 14.6,13,14 - JESUS é o caminho de resposta paraa oração
Terça - Lc 18.13,14 - Como devemos orar
Quarta - Mc 11.22-24 - Devemos orar com fé
Quinta - Mc 11.25; Mt 6.15 - A oração eficaz depende do perdão
Sexta - Mt 6.9-13 - A oração-modelo de JESUS
Sábado - Lc 11.9,10 - A persistência na oração

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 6.5-13
NA VERDADE JESUS NÃO NOS ENSINOU “O QUE ORAR”, E SIM “COMO ORAR”; PROIBINDO-NOS DE FICAR
REPETINDO SEMPRE A MESMA ORAÇÃO. (NOS EVANGELHOS AS ORAÇÕES PAI-NOSSO SÃO DIFERENTES)

LUCAS 11.1-4
1 Estava JESUS em certo lugar orando e, quando acabou, disse-lhe um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos. 2 Ao que ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; 3 dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano;
4 e perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo aquele que nos deve; e não nos deixes entrar em tentação, (mas livra-nos do mal.)

MATEUS 6.7-15
5 E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. 6 Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará. 7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos.8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. 9 Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10 venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; 11 o pão nosso de cada dia nos dá hoje; 12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores; 13 e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre, Amém. 14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; 15 se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas.

6.1 ATOS DE JUSTIÇA DIANTE DOS HOMENS. O princípio aqui em evidência tem a ver com o motivo para o cristão praticar o que é justo. Se o crente, seja leigo ou ministro, faz o bem para ser admirado pelos homens, ou por motivos egoístas, perderá seu galardão e louvor da parte de Deus. Em vez disso será desmascarado como hipócrita, porque, sob o disfarce de glorificar a Deus, o que ele realmente buscava era glória para si mesmo. O motivo subjacente no coração é um desafio para muitas das atividades cristãs contemporâneas, inclusive a competição por grandeza, a -propaganda exagerada do sucesso e o desejo egoísta -de ser o primeiro ou o melhor (cf. 1 Co 3.13-15; 4.5).
6.6 TU, QUANDO ORAIS. Todo filho de Deus deve ter um lugar para estar a sós com Deus a fim de buscá-lo. Sem isto, a oração secreta não terá a duração desejada ou será algo casual. Jesus tinha seus lugares -secretos para orar (14.23; Mc 1.35; Lc 4.42; 5.16; 6.12). Nós, também, devemos disciplinar nossa vida a fim de mantermos nossa comunhão com Deus e demonstrar nosso amor por Ele. A oração secreta é especialmente importante: (1) de manhã cedo, para dedicarmos a Deus o nosso dia; (2) no
fim da tarde, para render-lhe graças por suas misericórdias; e (3) nos momentos em que o Espírito nos impulsiona a orar. A promessa é que nosso Pai nos recompensará
abertamente com a resposta à -nossa oração, com sua presença íntima, e com honra -genuína por toda a eternidade (ver 6.9).
6.9 ORAREIS ASSIM. Com esta oração modelo, Cristo indicou áreas de interesse que devem constar da oração do cristão. Esta oração contém seis petições: três dizem
respeito à santidade e à vontade de Deus e três dizem respeito às nossas necessidades pessoais. A brevidade desta oração não significa que devemos ser breves quando
oramos. Às vezes, Cristo orava a noite inteira (Lc 6.12).
6.9 PAI NOSSO... NOS CÉUS. A oração envolve a adoração ao Pai celestial. (1) Como Pai, Deus nos ama, cuida de nós e anela comunhão e intimidade conosco. Em Cristo, temos acesso ao Pai, em todo tempo, para adorá-lo e expressar-lhe as nossas necessidades (vv. 25-34). (2) Deus, como nosso Pai, não significa que Ele seja como um pai terrestre, que tolera o mal nos filhos ou que deixa de discipliná-los corretamente. Deus é um Pai santo, que se opõe terminantemente ao pecado. Ele não tolera a iniqüidade, mesmo naqueles que o chamam de Pai. Seu nome deve ser santificado (v. 9). (3) Logo, como Pai celeste, Ele pode castigar, tanto quanto abençoar; reter, tanto quanto dar; agir com justiça e também com misericórdia. Sua maneira de atender seus filhos depende da nossa fé e obediência para com Ele.
6.9 SANTIFICADO SEJA O TEU NOME. O maior empenho em nossas orações e na nossa vida deve concentrar-se na santificação do nome de Deus. É da máxima importância que o próprio Deus seja reverenciado, honrado, glorificado e exaltado (cf. Sl 34.3). Em nossas orações e em nosso viver diário, devemos ter o máximo zelo com a reputação de Deus, da sua igreja, do seu evangelho e do seu reino. Fazer algo que cause escândalo para o nome e o caráter do Senhor é um pecado horrível que o expõe à vergonha pública.
6.10 VENHA O TEU REINO. A oração deve ocupar-se com o reino de Deus na terra agora e com seu pleno cumprimento no futuro. (1) Devemos orar pela volta de Cristo e pelo estabelecimento do reino eterno de Deus no novo céu e na nova terra (Ap 21.1; cf. 2 Pe 3.10-12; Ap 20.11; 22.20). (2) Devemos orar pela presença e manifestação espiritual do reino de Deus agora. Isso inclui a operação do poder de Deus entre o seu povo para destruir as obras de Satanás, curar os enfermos, salvar os perdidos, promover a justiça e derramar o Espírito Santo sobre seu povo.
6.10 SEJA FEITA A TUA VONTADE. Orar seja feita a tua vontade significa que anelamos sinceramente que a vontade e o propósito de Deus sejam cumpridos em nossa vida
e na vida dos nossos familiares, segundo seu plano eterno. Podemos conhecer a vontade de Deus, primeiramente através da Bíblia, que é a sua vontade revelada, e através
da direção do Espírito Santo em nosso coração (cf. Rm 8.4-14.). A vontade de Deus é cumprida quando oramos para que o reino de Deus e a sua justiça prevaleçam entre nós (v. 33.)
6.11 O PÃO NOSSO DE CADA DIA. A oração deve conter petições concernentes às nossas necessidades diárias (Fp 4.19; ver Lc 11.3).
6.12 PERDOA... ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS. Na oração devemos tratar dos nossos pecados e também estar dispostos a perdoar aqueles que nos fizeram mal (vv.
14,15; Hb 9.14; 1 Jo 1.9).
6.13 LIVRA-NOS DO MAL. Todos os crentes são objeto especial da hostilidade e dos maus propósitos de Satanás. Por essa razão nunca devemos esquecer de orar para
que Deus nos livre do poderio e das tramas do inimigo (ver Lc 11.26; 18.1; 22.31; Jo 17.15; 2 Co 2.11)
6.15 SE, PORÉM... PERDOARDES AOS HOMENS. Esta declaração de Jesus salienta o fato de que o crente deve estar pronto e disposto a perdoar as ofensas sofridas da
parte dos outros. Caso ele não perdoe seu ofensor arrependido, Deus não o perdoará e suas orações não terão resposta. Aqui está um princípio essencial para obtermos o
perdão de Deus (18.35; Mc 11.26; Lc 11.4).

Filiação Divina - Pai nosso que estás nos céus

Ó DEUS, eu Te chamo Pai, Tu és meu pai. Mas agora, ó Senhor, Tu és meu Pai; eu sou o barro, e Tu o meu oleiro; O ESPÍRITO mesmo testifica com meu espírito que sou Teu filho, ó DEUS; Recebi a JESUS, crendo no seu nome, pelo que me foi dado o poder de ser chamado filho de DEUS; Graças Te dou, ó pai, porque enviaste JESUS para me resgatar a fim de que eu recebesse a adoção de filho. Pai justo, Pai santo, meu pai, dirijo-me a ti que estás nos céus, em teu trono de glória, entronizado entre os querubins.
Referências bíblicas: Is. 63:16; 64:8; Gl 4:4-7; Hb. 12:8,10; Dt. 32:6; Jo. 16:27; Tg. 1:17; Rm. 8:15-17,14; 2 Co 1:3,4; Ef. 1:3; 1 Jo 3:1,2; 2 Co 11:31; Fp 4:20
Ao orarmos devemos nos lembrar de que DEUS é nosso PAI (Qual PAI quer o mal de seu filho?)
Ao orarmos dirigimos nossa oração para cima, para DEUS, não a uma imagem ou alguma divindade da Terra, mas ao PAI que está no céu dos céus.

Exaltação ao nome de DEUS - Santificado seja o Teu nome
Bendito seja o Teu glorioso nome, que está exaltado sobre toda bênção e louvor. Bendito seja o Teu Nome, desde agora e para sempre. Desde o teu nascimento de sol até a seu ocaso, há de ser louvado o Teu Nome. Seja Bendito o Teu Nome, ó DEUS, para todo o sempre, porque são tuas a sabedoria e a força. Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e a tua verdade. O teu nome, ó senhor, subsiste para sempre; e a tua memória, ó Senhor por todas as gerações. E tudo o que há em mim, bendiz o teu santo nome.

Referências Bíblicas Ne 9:5b; Gn 1:1,26; Sl 71:22; Sl 113:2,3; Rm 8:29; Ex 3:14; Pv 18:10; Gn 49:24,25; Jr 3:10 ; Dt 28:58; Gn 15:1,2,8; Dt 10:17; Dn 2:2; Hb 13:8; 1 Cr 29:10; Sl 8:1; 72:17; Lv 20:7,8; Sl 138:2; Sl 75:1; 115:1; Sl 91:1; Jo 1:14; Sl 103:2; Dt 33:27

O nome de DEUS é santo, não deve ser usado em vão, como por exemplo para piadas "evangélicas" ou para justificar erros humanos. A invocação do nome de DEUS para justificar erro ou para influenciar pessoas para o erro é pecado.

Estabelecimento do Reino de DEUS - "Venha o Teu Reino"

Venha o Teu reino, Tua soberania domínio e senhorio em todas as áreas da minha vida. Venha o Teu reino sobre minha família, minha cidade, meu Estado, meu País. Venha hoje o Teu reino na igreja e na vida de todos os homens. Porque o domínio pertence a Ti e reinas sobre as nações.

Teu Reino, Senhor, não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no ESPÍRITO SANTO. Não consiste em palavras, mas em poder e este é o caminho que quero seguir. Pai, aguardo o dia quando unirei minha voz à de miríades, proclamando: O reino do mundo passou a ser do Senhor nosso e do Seu CRISTO, e Ele reinará pelos séculos dos séculos.

Referências Bíblicas Sl 145:11-13; Mt 6:33; Hb 12:28; Mt 6:10; Lc 17:21,22; 1 Jo 3:2,3 Amp.; Sl 22:28; Mt 5:3-11; Tt 2:11-13; Sl 103:19; Rm 14:17; Zc 14:5,9 ;Is 9:6,7; 1 Co 4:20; Ap. 11:16,17; Mt 4:17; Cl 1:12-14; 1Cr 29:11

Desejar que DEUS reine sobre nós, desejar que o reino espiritual esteja acima do material em nossa vida. Desejar que JESUS volte o mais rapidamente possível para estabelecer seu reino milenial sobre a Terra. Tudo isso é agradável a DEUS em nossa oração.

O REINO DE DEUS (BEP - CPAD)
Mt 12.28: “Mas, se eu expulso os demônios pelo ESPÍRITO de DEUS, é conseguintemente chegado a vós o Reino de DEUS.”

A NATUREZA DO REINO. O reino de DEUS (ou dos céus), no presente, significa DEUS intervindo e predominando no mundo, para manifestar seu poder, sua glória e suas prerrogativas contra o domínio de Satanás e a condição atual deste mundo. Trata-se de algo além da salvação ou da igreja; é DEUS revelando-se com poder na execução de todas as suas obras.

(1) O reino é antes de tudo uma demonstração do poder divino em ação. DEUS inicia seu domínio espiritual na terra, nos corações do seu povo e no meio deste (Jo 14.23; 20.22). Ele entra no mundo com poder (Is 64.1; Mc 9.1; 1Co 4.20). Não se trata de poder no sentido material ou político, e sim, espiritual. O reino não é uma teocracia relígio-política; ele não está vinculado ao domínio social ou político sobre as nações ou reinos deste mundo (Jo 18.36). DEUS não pretende atualmente redimir e reformar o mundo através de ativismo social ou político, da força, ou de ação violenta (26.52; ver Jo 18.36). O mundo, durante a presente era, continuará inimigo de DEUS e do seu povo (Jo 15.19; Rm 12.1,2; Tg 4.4; 1Jo 2.15-17; 4.4). O governo de DEUS mediante o juízo direto e à força só ocorrerá no fim desta era (Ap 19.11-21).

(2) Quando DEUS se manifesta com poder sobre o mundo, este entra em crise. O império do diabo fica totalmente alarmado (12.28,29; Mc 1.23,24), e todos encaram a decisão de submeter-se ou não ao governo de DEUS (3.1,2; 4.17; Mc 1.14,15). A condição necessária e fundamental para se entrar no reino de DEUS é: “Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.15).
(3) O fato de DEUS irromper no mundo com poder, abrange: (a) seu poder divino sobre o governo e domínio de Satanás (12.28; Jo 18.36); a chegada do reino é o começo da destruição do domínio de Satanás (Jo 12.31; 16.11) e do livramento da humanidade das forças demoníacas (Mc 1.34,39; 3.14,15; At 26.18) e do pecado (Rm 6); (b) poder para operar milagres e curar os enfermos (4.23; 9.35; At 4.30; 8.7); (c) a pregação do evangelho, que produz a convicção do pecado, da justiça e do juízo (11.5; Jo 16.8-11; At 4.33); (d) a salvação e a santificação daqueles que se arrependem e crêem no evangelho (ver Jo 3.3; 17.17; At 2.38-40; 2Co 6.14-18); e (e) o batismo no ESPÍRITO SANTO, com poder, para testemunhar de CRISTO (ver At 1.8; 2.4).
(4) Uma evidência máxima de que a pessoa está vivendo o reino de DEUS é viver uma vida de “justiça, e paz, e alegria no ESPÍRITO SANTO” (Rm 14.17).
(5) O reino de DEUS tem um aspecto tanto presente como futuro. É uma realidade presente no mundo hoje (Mc 1.15; Lc 18.16,17; Cl 1.13; Hb 12.28), mas o governo e o poder de DEUS não predominam plenamente em todos e em tudo. A obra e a influência de Satanás e dos homens maus continuarão até o fim desta era (1Tm 4.1; 2Tm 3.1-5; Ap 19.19 — 20.10). A manifestação futura da glória de DEUS e do seu poder e reino ocorrerá quando JESUS voltar para julgar o mundo (24.30; Lc 21.27; Ap 19.11-20; 20.1-6). O estabelecimento total do reino virá, quando CRISTO finalmente triunfar sobre todo o mal e oposição e entregar o reino a DEUS Pai (1Co 15.24-28; Ap 20.7-21.8; ver também Mc 1.15).

O PAPEL DO CRENTE NO REINO. O NT contém abundante ensino sobre a missão do crente no reino de DEUS, na sua presente manifestação. (1) É responsabilidade do crente buscar incessantemente o reino de DEUS, em todas as suas manifestações, tendo fome e sede pela presença e pelo poder de DEUS, tanto na sua vida como no meio da sua comunidade cristã (ver 5.10; 6.33).
(2) Em 11.12, JESUS revela novos fatos sobre a natureza dos membros do reino. Ali Ele disse que somente quem se esforça apodera-se do reino de DEUS. Os tais, movidos por DEUS, resolvem romper com as práticas pecaminosas e imorais do mundo e seguem a CRISTO, a sua Palavra e seus justos caminhos. Não importando o preço a pagar, esses, resolutamente, buscam o reino com todo o seu poder. Noutras palavras, pertencer ao reino de DEUS e desfrutar de todas as suas bênçãos requer esforço sincero e constante — um combate de fé, aliado a uma forte vontade de resistir a Satanás, ao pecado e à sociedade perversa em que vivemos.
(3) Não conhecerão o reino de DEUS aqueles que raramente oram, que transigem com o mundo, que negligenciam a Palavra e que têm pouca fome espiritual. É para crentes como José (Gn 39.9), Natã (2Sm 12.7), Elias (1Rs 18.21), Daniel e seus três amigos (Dn 1.8; 3.16-18), Mardoqueu (Et 3.4,5), Pedro e João (At 4.19,20), Estêvão (At 6.8; 7.51) e Paulo (Fp 3.13,14); inclusive mulheres como Débora (Jz 4.9), Rute (Rt 1.16-18), Ester (Et 4.16), Maria (Lc 1.26-35), Ana (Lc 2.36-38) e Lídia (At 16.14,15,40).

Submissão - "Seja feita a Tua vontade, assim na terra como é no céu".
Pai, oro para que Tua vontade seja feita na minha vida, de um modo tão perfeito como ela é feita no Céu. Deleito-me em fazer tua vontade, ó DEUS meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração. Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu DEUS; guie-me o Teu bom ESPÍRITO por terreno plano.
Oro como JESUS: “Não se faça a minha vontade, mas a tua”, não importa qual seja, pois ela é sempre o melhor para minha vida. A minha comida é fazer a Tua vontade e realizar a obra que me confiaste. Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; porque não procuro a minha vontade, mas a Tua.
Pois esta é a Tua vontade, que eu seja consagrado (separado e colocado á parte para uma vida pura e santa): que eu me abstenha de todo vicio sexual; que eu saiba como possuir (controlar dirigir) meu próprio corpo em consagração (pureza, separado das coisas profanas) e honra, não (para ser usado) em paixão e lascívia como os pagãos, que são ignorantes do verdadeiro DEUS e não têm conhecimento da Sua Vontade.
Referências Bíblicas Mt 6:10; At 13:22; 1 Jo 2:17; Ef 1:4,5 Amp.; Sl 40:8; 143:10; Rm 8:26,27; 12:2; Cl 1:9 Amp; Lc 22:42; 1 Ts 4:3-5 Amp.; Fp 2:13; Jo 4:34; 5:30; Sl 1:3,4 Amp.; Hb 13:20,21

Existem duas vontades de DEUS, a permissiva e a perfeita. Desejar e pedir a DEUS que sua vontade perfeita seja feita em nossa vida é oração de entrega, e de submissão, e também de consagração. Isso é agradável ao nosso bom DEUS que tem um plano perfeito para nossa vida aqui na Terra.

A VONTADE DE DEUS (BEP - CPAD)
Is 53.10 “Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão”.

DEFINIÇÃO DA VONTADE DE DEUS. De modo geral, a Bíblia refere-se à vontade de DEUS em três sentidos diferentes.
(1) A vontade de DEUS é outra maneira de se identificar a Lei de DEUS. Davi, por exemplo, forma um paralelo entre a frase “tua lei” e “tua vontade” no Sl 40.8. Semelhantemente, o apóstolo Paulo considera que, conhecer a DEUS é sinônimo de conhecer a sua vontade (Rm 2.17,18). Noutras palavras: como em sua Lei o Senhor nos instrui no caminho que Ele traçou, ela pode ser apropriadamente chamada “a vontade de DEUS”. “Lei” significa essencialmente “instrução”, e inclui a totalidade da Palavra de DEUS.
(2) Também se emprega a expressão “a vontade de DEUS” para designar qualquer coisa que Ele explicitamente quer. Pode ser corretamente designada de “a perfeita vontade” de DEUS. E a vontade revelada de DEUS é que todos sejam salvos (1Tm 2.4; 2Pe 3.9) e que nenhum crente caia da graça (ver Jo 6.39). Isso não quer dizer que todos serão salvos, mas apenas que DEUS deseja a salvação de todos.
(3) Finalmente, a “vontade de DEUS” pode referir-se àquilo que DEUS permite, ou deixa acontecer, embora Ele não deseje especificamente que ocorra. Tal coisa pode ser corretamente chamada “a vontade permissiva de DEUS”. De fato, muita coisa que acontece no mundo é contrária à perfeita vontade de DEUS (e.g., o pecado, a concupiscência, a violência, o ódio, e a dureza de coração), mas Ele permite que o mal continue por enquanto. A chamada de Jonas para ir a Nínive fazia parte da perfeita vontade de DEUS, mas sua viagem na direção oposta estava dentro de sua vontade permissiva (ver Jn 1). Além disso, a decisão de muitas pessoas permanecerem sem salvação é permitida por DEUS. Ele não impõe a fé aos que recusam a salvação mediante o seu Filho. Semelhantemente, muitas aflições e males que nos acometem são permitidos por DEUS (1Pe 3.17; 4.19), mas não é desejo seu que soframos (ver 1Jo 5.19).

FAZENDO A VONTADE DE DEUS. O ensino bíblico a respeito da vontade de DEUS não expressa apenas uma doutrina. Afeta a nossa vida diária como crentes.
(1) Primeiro, devemos descobrir qual é a vontade de DEUS, conforme revelada nas Escrituras. Como os dias em que vivemos são maus, temos de entender qual a perfeita e agradável vontade de DEUS (Ef 5.17).
(2) Uma vez que já sabemos como Ele deseja que vivamos como crentes, precisamos dedicar-nos ao cumprimento da sua vontade. O salmista, por exemplo, pede a DEUS que lhe ensine a “fazer a tua vontade” (Sl 143.10). Ao pedir, igualmente, que o ESPÍRITO o guie “por terra plana”, indica que, em essência, está rogando a DEUS a capacidade de viver uma vida de retidão. Semelhantemente, Paulo espera que os cristãos tessalonicenses sigam a vontade divina, evitando a imoralidade sexual, e vivendo de maneira santa e honrosa (1Ts 4.3,4). Noutro lugar, Paulo ora para que os cristãos recebam a plenitude do conhecimento da vontade divina, a fim de viverem “dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo” (Cl 1.9,10).
(3) Os crentes são exortados a orarem para que a vontade de DEUS seja feita (cf. Mt 6.10; 26.42; Lc 11.2; Rm 15.30-32; Tg 4.13-15). Devemos desejar, com sinceridade, a perfeita vontade de DEUS, e ter o propósito de cumprí-la em nossa vida e na vida de nossa família (ver Mt 6.10). Se essa for a nossa oração e compromisso, teremos total confiança de que o nosso presente e futuro estarão sob os cuidados do Pai (cf. At 18.21; 1Co 4.19; 16.7). Se, porém, há pecado deliberado em nossa vida, e rebelião contra a sua Palavra, DEUS não atenderá as nossas orações. Não poderemos esperar que a vontade divina seja feita na terra como no céu, a não ser que nós mesmos procuremos cumprir a sua vontade em nossa própria vida.
(4) Finalmente, não podemos usar a vontade de DEUS como desculpa pela passividade, ou irresponsabilidade, no tocante à sua chamada para lutarmos contra o pecado e a mornidão espiritual. É Satanás, e não DEUS, o culpado por essa era maligna, com a sua crueldade, maldade e injustiça (ver 1Jo 5.19). É também Satanás quem causa grande parte da dor e sofrimento no mundo (cf. Jó 1.6-12; 2.1-6; Lc 13.16; 2Co 12.7). Assim como JESUS veio para destruir as obras do diabo (1Jo 3.8), assim também é da vontade explícita de DEUS que batalhemos contra as hostes espirituais da maldade por meio do ESPÍRITO SANTO (Ef 6.10-20; 1Ts 5.8

Provisão - “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”
Pai, tu és meu DEUS Provedor, Jeová Jiré, pelo que supres liberalmente cada uma das minhas necessidades, de acordo com Tuas riquezas em glória em CRISTO JESUS. Sou Teu amado e me dás o pão enquanto durmo. Dás mantimento aos que Te temem; Confesso que não ando ansioso quanto à minha vida, pelo que hei de comer, ou pelo que hei de beber; nem quanto ao meu corpo, pelo que hei de vestir. Olho para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajudam em celeiros; e Tu, meu Pai celeste, as alimenta. Não valho eu muito mais do que elas? Portanto não me inquieto, dizendo: Que hei de comer? Ou: Que hei de Beber? Ou: Com que hei de vestir? Porque Tu, meu pai celeste, sabes que preciso de Tudo isso. Meu Pão de cada dia me dás hoje.
Referências Bíblicas Fp 4:19; Ex 23:25; Mt 6:25,26,31,32; Sl 127:2; 111:5; 2 Co 9:10; Sl 34:10; Sl 145:15,16; Sl 146:5,7; Dt 28:1,4,8,12; Sl 37:25; Pv 10:3; Dt 8:3
Cada dia devemos depender de DEUS em tudo e para tudo, nada de garantir já seu futuro independente de DEUS. DEUS quer governar sobre nós cada dia, cada instante, senão estaremos como aquele louco que construiu um grande depósito para dali para frente folgar e dormir sem depender de DEUS; seria como construir uma nova torre de Babel para não temer o juízo de DEUS sobre o pecado. A riqueza trás o sentimento de auto-suficiência, o que é pecado.

Perdão Pessoal - “E perdoa-nos as nossas dívidas”
Pai, tenho experimentado Teu perdão em minha vida.Confesso-te meus pecados e Tu és fiel e justo para me perdoares os pecados e me purificares de toda a injustiça.
Tu, Senhor, perdoas todas as minhas iniqüidades e saras todas as minhas enfermidades. Pois me perdoaste a iniqüidades e não Te lembraras mais dos meus pecados.
Referências Bíblicas Mt 6:12; Sl 139:23,24; Rm 4:7,8; 1 Jo 1:9; Sl 86:4,5; 103:1,3; 1 Jo 2:12; Sl 32:5; 19:12; Jr 31:34; Cl 1:14
Pedir perdão está condicionado a perdoar. O mal pagador vê aqui uma saída para suas dívidas por não se lembrar de que comprar e não pagar equivale a roubar, o que é pecado. Quando pedimos perdão trazemos junto o desejo de nunca mais repetirmos a ofensa feita, só assim obteremos o perdão.

Perdão a Outros (geral) - “Assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores”

Pai de amor, tenho provado o Teu ilimitado perdão. Lançaste meus pecados nas profundezas do mar e deles não Te lembras mais. Tratas-me como se eu nunca tivesse pecado. De Ti recebo o espírito perdoador e libero o meu perdão a todos quanto me ofendem. De todo o coração perdôo o que peca contra mim. Recebo Tua palavra: “Antes sede bondosos para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros (pronta e livremente), como também DEUS vos perdoou em CRISTO. “ Suporto o meu irmão e o perdôo, assim como JESUS me perdoou.

Amo meu próximo como a mim mesmo, e porque o amo, o perdôo, sabendo que o amor cobre uma multidão de pecados.
Referências Bíblicas Mt 6:12; Cl 3:13; Mc 12:31; Is 43:25; Mt 6:14,15 Amp.; 1 P 4:8; Mt 18:35; Mc 11:25,26; Mt 5:44,45,48; Ef 4:32; Mt 18:22; Nm 6:24-26
Estamos afirmando que já perdoamos como queremos que sejamos perdoados.

Proteção - “Não nos deixes cair em tentação”
Pai reconheço que não me sobrevêm nenhum tentação, que não seja humana, mas Tu és fiel, e não deixarás que eu seja tentado acima do que possa resistir, antes com a tentação darme-ás também o escape, para que a possa suportar. Tu me sustentas, meu DEUS. Andarei seguro pelo meu caminho, e não tropeçará o meu pé. Quando me deitar, não temerei: sim, deitar-me-ei e o meu sono será suave. Não temo o pavor repentino, nem a assolação dos ímpios quando vier. Porque Tu, Senhor, serás a minha confiança, e guardarás os meus pés de serem presos. Não me deixarás cair em tentação.

Referências Bíblicas 1 Co 10:13; Tg. 1:12 Amp.; 1 Sm 2:9; Pv 4:11,12; Mt 26:41 Amp.; Pv 3:23-26; Tg 1:2-4,13; Sl 116:8; Ap. 3:10;
Orar isso implica em dizer que não podemos resistir sozinhos diante das tentações. é reconhecer nossa fraqueza humana e total dependência de DEUS. é prevenir-se contar o pecado.

Libertação - “Livra-nos do mal”
Nenhum mal; me sucederá, nem praga alguma chegará à minha tenda, porque aos Teus anjos darás ordem a meu respeito, para me guardarem em todos os meus caminhos. Eles me sustentarão nas suas mãos, para que eu não tropece em alguma pedra. Teu anjo, Senhor, acampa-se ao redor, pois temo a Ti, e me livras. Senhor, Tu me Livrarás também de toda a obra maligna, e me levarás salvo para o Teu reino celestial. A ti, glória pelos séculos dos séculos. Amém.
Referências Bíblicas Gl 1:4,5; Sl 18:2; 2 Tm 4:18; Sl 91:3,10,12; Sl 34:7,17; 1 Ts 1:10; Sl 91:14,15; Sl 56:13
Cada dia já tem o seu mal e só podemos nos livrar desse mal estando em comunhão íntima com DEUS.

PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS (BEP - CPAD)

Mc 3.27 “Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não manietar o valente; e, então, roubará a sua casa”.
Um dos destaques principais do Evangelho segundo Marcos é o propósito firme de JESUS: derrotar Satanás e suas hostes demoníacas. Em 3.27, isto é descrito como “manietar o valente” (i.e., Satanás) e, “roubará a sua casa” (i.e., libertar os escravos de Satanás). O poder de JESUS sobre Satanás fica claramente demonstrado na expulsão de demônios (gr. daimonion) ou espíritos malignos.

OS DEMÔNIOS. (1) O NT menciona muitas vezes pessoas sofrendo de opressão ou influência maligna de Satanás, devido a um espírito maligno que neles habita; menciona também o conflito de JESUS com os demônios. O Evangelho segundo Marcos, e.g., descreve muitos desses casos: 1.23-27, 32, 34, 39; 3.10-12, 15; 5.1-20; 6.7, 13; 7.25-30; 9.17-29; 16.17.(2) Os demônios são seres espirituais com personalidade e inteligência. Como súditos de Satanás, inimigos de DEUS e dos seres humanos (Mt 12.43-45), são
malignos, destrutivos e estão sob a autoridade de Satanás (ver Mt 4.10).

(3) Os demônios são a força motriz que está por trás da idolatria, de modo que adorar falsos deuses é praticamente o mesmo que adorar demônios (ver 1Co 10.20).

(4) O NT mostra que o mundo está alienado de DEUS e controlado por Satanás (ver Jo 12.31; 2Co 4.4; Ef 6.10-12;). Os demônios são parte das potestades malignas; o cristão tem de lutar continuamente contra eles (ver Ef 6.12).

(5) Os demônios podem habitar no corpo dos incrédulos, e, constantemente, o fazem (ver Mc 5.15; Lc 4.41; 8.27,28; At 16.18) e falam através das vozes dessas pessoas. Escravizam tais indivíduos e os induzem à iniqüidade, à imoralidade e à destruição.

(6) Os demônios podem causar doenças físicas (Mt 9.32,33; 12.22; 17.14-18; Mc 9.17-27; Lc 13.11,16), embora nem todas as doenças e enfermidades procedam de espíritos maus (Mt 4.24; Lc 5.12,13).

(7) Aqueles que se envolvem com espiritismo e magia (i.e., feitiçaria) estão lidando com espíritos malignos, o que facilmente leva à possessão demoníaca (cf. At 13.8-10; 19.19; Gl 5.20; Ap 9.20,21).

(8) Os espíritos malignos estarão grandemente ativos nos últimos dias desta era, na difusão do ocultismo, imoralidade, violência e crueldade; atacarão a Palavra de DEUS e a sã doutrina (Mt 24.24; 2Co 11.14,15; 1Tm 4.1). O maior surto de atividade demoníaca ocorrerá através do Anticristo e seus seguidores (2Ts 2.9; Ap 13.2-8; 16.13,14).

JESUS E OS DEMÔNIOS. (1) Nos seus milagres, JESUS freqüentemente ataca o poder de Satanás e o demonismo (e.g., Mc 1.25,26, 34, 39; 3.10,11; 5.1-20; 9.17-29; cf. Lc 13.11,12,16). Um dos seus propósitos ao vir à terra foi subjugar Satanás e libertar seus escravos (Mt 12.29; Mc 1.27; Lc 4.18).

(2) JESUS derrotou Satanás, em parte pela expulsão de demônios e, de modo pleno, através da sua morte e ressurreição (Jo 12.31; 16.17; Cl 2.15; Hb 2.14). Deste modo, Ele aniquilou o domínio de Satanás e restaurou o poder do reino de DEUS.

(3) O inferno (gr. Gehenna), o lugar de tormento, está preparado para o diabo e seus demônios (Mt 8.29; 25.41). Exemplos do termo Gehenna no grego: Mc 9.43,45,47; Mt 10.28; 18.9.

O CRENTE E OS DEMÔNIOS. (1) As Escrituras ensinam que nenhum verdadeiro crente, em quem habita o ESPÍRITO SANTO, pode ficar endemoninhado; i.e.: o ESPÍRITO e os demônios nunca poderão habitar no mesmo corpo (ver 2Co 6.15,16). Os demônios podem, no entanto, influenciar os pensamentos, emoções e atos dos crentes que não obedecem aos ditames do ESPÍRITO SANTO (Mt 16.23; 2Co 11.3,14).

(2) JESUS prometeu aos genuínos crentes autoridade sobre o poder de Satanás e das suas hostes. Ao nos depararmos com eles, devemos aniquilar o poder que querem exercer sobre nós e sobre outras pessoas, confrontando-os sem trégua pelo poder do ESPÍRITO SANTO (ver Lc 4.14-19). Desta maneira, podemos nos livrar dos poderes das trevas.

(3) Segundo a parábola em Mc 3.27, o conflito espiritual contra Satanás envolve três aspectos: (a) declarar guerra contra Satanás segundo o propósito de DEUS (ver Lc 4.14-19); (b) ir onde Satanás está (qualquer lugar onde ele tem uma fortaleza), atacá-lo e vencê-lo pela oração e pela proclamação da Palavra, e destruir suas armas de engano e tentação demoníacos (cf. Lc 11.20-22); (c) apoderar-se de bens ou posses, i.e., libertando os cativos do inimigo e entregando-os a DEUS para que recebam perdão e santificação mediante a fé em CRISTO (Lc 11.22; At 26.18).

(4) Seguem-se os passos que cada um deve observar nesta luta contra o mal: (a) Reconhecer que não estamos num conflito contra a carne e o sangue, mas contra forças espirituais do mal (Ef 6.12). (b) Viver diante de DEUS uma vida fervorosamente dedicada à sua verdade e justiça (Rm 12.1,2; Ef 6.14). (c) Crer que o poder de Satanás pode ser aniquilado seja onde for o seu domínio (At 26.18; Ef 6.16; 1Ts 5.8) e reconhecer que o crente tem armas espirituais poderosas dadas por DEUS para a destruição das fortalezas de Satanás (2Co 10.3-5). (d) Proclamar o evangelho do reino, na plenitude do ESPÍRITO SANTO (Mt 4.23; Lc 1.15-17; At 1.8; 2.4; 8.12; Rm 1.16; Ef 6.15). (e) Confrontar Satanás e o seu poder de modo direto, pela fé no nome de JESUS (At 16.16-18), ao usar a Palavra de DEUS (Ef 6.17), ao orar no ESPÍRITO (At 6.4; Ef 6.18), ao jejuar (ver Mt 6.16; Mc 9.29) e ao expulsar demônios (ver Mt 10.1; 12.28; 17.17-21; Mc 16.17; Lc 10.17; At 5.16; 8.7; 16.18; 19.12). (f) Orar, principalmente, para que o ESPÍRITO SANTO convença os perdidos, no tocante ao pecado, à justiça e ao juízo vindouro (Jo 16.7-11). (g) Orar, com desejo sincero, pelas manifestações do ESPÍRITO,

mediante os dons de curar, de línguas, de milagres e de maravilhas (At 4.29-33; 10.38; 1Co 12.7-11).

Exaltação - “Porque Teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre. Amem”
Sê exaltado, ó DEUS, acima dos céus; e em toda a terra esplenda a Tua glória. A ti, o único DEUS, nosso Salvador, por JESUS CRISTO Nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o sempre . Amem.
Referências Bíblicas Sl 57:5; 34:3; Sl 63:2; Sl 113:4; Sl 148:13; 1 Cr 29:10-13; 1 Cr 16:36; Sl 29:9; Is 25:1; Sl 72:18,19; Sl 92:2; Dn 2:20-22; Jd 25.
Orar assim é reconhecer a soberania de DEUS, é reconhecer seus atributos divinos de Amor, misericórdia, onipotência, onipresença e onisciência. Isso agrada a DEUS. É adoração em ESPÍRITO e em verdade e DEUS procura por aqueles que assim fazem.
Ajuda insejec@uol.com.br

INTERAÇÃO
Prezado mestre, na lição de hoje vamos estudar a respeito da oração-modeloensinada por JESUS CRISTO. O ensino do Senhor a respeito da oração originou-se da súplica dos discípulos: “Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos” (Lc 11.1). Não são poucas as pessoas que querem obter uma “fórmula mágica de oração” a fim de obterem respostas rápidas e previsíveis às suas petições. Tais pessoas frequentememente perguntam: “qual a posição correta para orar?” ou “qual o horário ideal?” Na verdade deveriam fazer os seguintes questionamentos: “Será que nossas petições estão sendo realmente sinceras?” “Estamos dispostos a pôr em prática a instrução bíblica?” Para responder a essas perguntas precisamos atentar para cada detalhe da oração-modelo, começando pelo prefácio de JESUS: “Portanto, vós orareis assim: ...” (Mt 6.9).

OBJETIVOS
Explicar porque a oração é vital ao crente.
Compreender as implicações espirituais e práticas da oração-modelo.
Conscientizar-se de que a Palavra de DEUS nos ensina a orar..

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, providencie algumas cópias do esquema abaixo para seus alunos. Escreva no quadro-de-giz as seguintes questões: “O que JESUS queria dizer ao afirmar: ‘“orando, não useis de vãs repetições, como os gentios?’” “O que exigia a adoração oficial romana?” “Em que os pagãos confiavam ao orar?” “O que significa ‘o pão nosso de cada dia’?” Dê um tempo para que os alunos leiam e respondam as questões. Depois de ouvir as respostas, faça as considerações que julgar necessárias. Conclua explicando o contexto histórico em que se originou esse ensinamento de JESUS. Boa aula!



RESUMO DA LIÇÃO 5, ORANDO COMO JESUS ENSINOU
Para ensinar os discípulos a orar, JESUS proferiu esta conhecida oração (Mt 6.9-13).
I. A ORAÇÃO DEVE SER INERENTE AO CRENTE
1. Aprendendo a orar com o Mestre.
2. Os discípulos já conheciam a respeito da oração?
3. A oração era algo habitual para JESUS e seus discípulos.
II. A ORAÇÃO-MODELO
1. “Pai nosso, que estás nos céus” (v.9).
Três verdades bíblicas sobre o amor de DEUS:
a) DEUS nos amou primeiro.
b) DEUS nos adotou como filhos pelo ESPÍRITO de adoção (Rm 8.15).
c) DEUS nos fez herdeiros seus.
2. “Santificado seja o teu nome” (v.9).
3. “Seja feita a tua vontade” (v.10).
III. DECORRÊNCIAS PRÁTICAS DA ORAÇÃO-MODELO
1. “O pão nosso de cada dia”:
2. Perdão das nossas dívidas.
3. Livramento do mal.
CONCLUSÃO
“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós,
pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” (Lo.15.7).

SINÓPSE DO TÓPICO (1)
A oração deve ser uma prática habitual na vida do crente.
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
A oração-modelo ensina reconhecer a DEUS como Pai; expressar sua soberania, santidade e dependência plena do Eterno.
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
O suprimento diário, o perdão dos pecados e o livramento do mal são decorrências práticas da oração-modelo.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico
A oração e seu caráter natural - Mateus 6
“Quando orares, não sejas como os hipócritas (v. 5). Como podemos saber se a nossa religião é realmente hipocrisia? Quando é para ser vista pelos homens. É apenas hipocrisia quando as igrejas têm bons coros, exigem pregação de elevado estilo, fazem orações eloquentes..., mas sem o ESPÍRITO. É hipocrisia colocar todas as mercadorias na vitrine, dando a entender que a loja tem grande estoque. É hipocrisia quando a adoração sai da boca para fora; é sinceridade somente se sair do íntimo do coração.
Os hipócritas... se comprazem em orar em pé nas sinagogas (v. 5). Muitas vezes, a hipocrisia é tão acentuada nas igrejas que o mundo julga que todos os crentes são hipócritas.
[...] Entra no teu aposento (v. 6). É evidente que CRISTO não condena a oração nos cultos públicos (Jo 11.41,42; 17.1; At 1.14). Mas, mesmo a oração pública deve ser com ‘a porta fechada’, i.e., com o mundo excluído do coração e em contato com o trono de DEUS em espírito. Na maior multidão, o crente pode achar seu ‘quarto de oração’. Mesmo no tempo de tristeza e angústia, é difícil evitar a hipocrisia, mas em secreto é mais fácil orar sem fingimento” (BOYER, Orlando. Espada Cortante 1. Rio de Janeiro, CPAD, 2. ed. 2006, p. 313).

VOCABULÁRIO
Inerente: Que está por natureza inseparável.
Intimamente unido, Que é atributo ou propriedade de algo ou alguém, Que faz parte de (pessoa ou coisa). = inseparável (http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
BOYER, Orlando. Espada Cortante. 2. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2006.
GEORGE, Jim. Orações Notáveis da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007.
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007.
SAIBA MAIS pela revista Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 44, p.38.

QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 5, ORANDO COMO JESUS ENSINOU
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2010
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“Vigiai e ____________________, para que não entreis em ____________________; na verdade, o espírito está pronto, mas a _______________- é fraca” (Mt 26.41

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Ao _________________________ o Pai Nosso, o Senhor JESUS _______________________-nos a ____________________ da oração.

INTRODUÇÃO
3- Qual a oração mais conhecida de todos os tempos, quem a ensinou e por que?
( ) A Oração do Pai Nosso.
( ) A Oração Sacerdotal.
( ) JESUS proferiu esta conhecida oração.
( ) Para ensinar os discípulos a orar.

 I. A ORAÇÃO DEVE SER INERENTE AO CRENTE
4- JESUS estava dizendo que os discípulos “deviam” repetir mecanicamente esse modelo de oração toda vez que buscassem a face de DEUS?
( ) Não.
( ) Sim.
( ) Poderiam repetir sempre que fosse necessário.

5- Os discípulos já conheciam a respeito da oração?
( ) Ainda não, pois JESUS não os tinha ensinado.
( ) Os discípulos já tinham conhecimento da importância da oração, pois os judeus devotos e os gentios que criam em DEUS tinham como costume orar.
( ) De acordo com Atos 3.1, os judeus tinham um horário determinado para as orações: de manhã (as 9h), à tarde (as 15h) e à noite (no pôr do sol).

6- Os discípulos nunca viram alguém orar como o Mestre. Como JESUS no Sermão da Montanha ensinou a respeito de como devemos orar? Complete:
“E, quando orares, não sejas como os ________________________, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu ______________________. Mas tu, quando orares, entra no teu ___________________ e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará” (Mt 6.5,6). JESUS ensinou acerca disso, porque os líderes religiosos de sua época, gostavam das orações em lugares ________________________ para chamarem a atenção (Mt 6.5,6), porém JESUS ensina que devemos ter o nosso momento ______________________ com o Pai em oração (Mt 6.3).

7- A oração era algo habitual para JESUS e seus discípulos? Por que devemos seguir o mesmo exemplo?
( ) A oração não era uma prática habitual entre eles, só oravam quando iam ao templo.
( ) Os discípulos podiam observar o exemplo de JESUS.
( ) A oração era uma prática habitual entre eles.
( ) Precisamos buscar a face de DEUS em oração diariamente.
( ) É impossível que um discípulo não converse com seu mestre; que um servo não conheça o que o seu senhor deseja.
( ) Precisamos buscar a face de DEUS em oração diariamente.
( ) A oração e a Palavra de DEUS são imprescindíveis para uma vida cristã vitoriosa como discípulo e amigo do Senhor JESUS.

II. A ORAÇÃO-MODELO
8- A quem devemos dirigir nossas petições, segundo ensinou JESUS?
( ) Ao ESPÍRITO SANTO que é DEUS de todos os que seguem o “novo e vivo caminho”, o seu Filho JESUS CRISTO.
( ) A JESUS mesmo que é o “novo e vivo caminho”, sendo ELE mesmo DEUS.
( ) A DEUS que é o Pai Celestial de todos os que seguem o “novo e vivo caminho”, o seu Filho JESUS CRISTO.

9- Quem transmite ao crente a certeza de que DEUS é seu Pai?
( ) A Bíblia e a Igreja.
( ) A Bíblia declara que é o ESPÍRITO SANTO.
( ) O ESPÍRITO testifica com o nosso espírito de que somos filhos de DEUS.

10- Quais as três verdades bíblicas, sobre o amor de DEUS, que o crente deve ter em mente ao contemplar a DEUS como Pai?
( ) DEUS nos amou primeiro.
( ) DEUS sempre perdoa aos pecadores.
( ) DEUS nos adotou como filhos pelo ESPÍRITO de adoção.
( ) DEUS nos fez herdeiros Seu.

11- DEUS nos amou primeiro. Complete:
“Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). O seu amor por nós ______________________ a nossa própria _________________________ e, conseqüentemente, as nossas ________________________________ (Rm 5.8).

12- DEUS nos adotou como filhos pelo ESPÍRITO de adoção (Rm 8.15). Complete:
Por meio da obra _______________________ de CRISTO JESUS na cruz, “[...] nos __________________________ para filhos de adoção por JESUS CRISTO, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua _________________ (Ef 1.5).

13- DEUS nos fez herdeiros seus. Complete:
A única coisa destinada ao homem era a sua própria _______________________, resultante dos seus __________________________ (Rm 6.23; Jo 3.18,19). Entretanto, DEUS, que é riquíssimo em misericórdia quis nos justificar por sua _______________________ e amor (Rm 3.24; Tt 3.7). Ele, “[...] segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de JESUS CRISTO dentre os mortos, para uma ________________________ incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos _________________ para vós” (1 Pe 1.3,4).

14- Por que devemos orar “Santificado seja o teu nome” (v.9)?
( ) Porque, ao oramos assim, estaremos desejando que DEUS se torne santo.
( ) DEUS é santo (Is 6.3).
( ) Seu nome é exaltado em cima nos céus e em baixo na terra, acima de qualquer outro nome (Is 12.4).
( ) A santidade de DEUS é manifesta através do crente que dá bom testemunho.
( ) É dever de todo o crente honrar como santo o nome do Senhor nosso DEUS, não só de lábios, mas com sua vida santa (1 Pe 1.15,16).

15- De acordo com a oração “Seja feita a tua vontade” (v.10), complete:
Abrir mão da nossa vontade nem sempre é fácil, requer total ________________________ de DEUS. JESUS, como homem _____________________, é o nosso exemplo. Certa vez Ele afirmou: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou...” (Jo 4.34). DEUS é um Pai amoroso e a sua vontade sempre é boa, agradável e perfeita, por isso, devemos nos ____________________________ a ela com alegria.

16- Como descobrir a vontade de DEUS?
( ) Mediante a oração.
( ) A vontade de DEUS só é revelada pela profecia.
( ) A oração não é um monólogo, mas um diálogo onde podemos ouvir DEUS e saber qual direção tomar.
( ) Como está escrito: “Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas” (Sl 23.2).

III. DECORRÊNCIAS PRÁTICAS DA ORAÇÃO-MODELO
17- O que quis JESUS dizer com a oração “O pão nosso de cada dia”?
( ) JESUS estava se referindo ao nosso alimento diário, pelo menos uma refeição por dia que não pode faltar em nossa mesa.
( ) É a luta diária contra a auto-suficiência.
( ) JESUS nos ensina que, por mais que o homem trabalhe e lute para obter o seu sustento, DEUS é o Provedor.
( ) Nenhum homem pode ignorar as providências divinas, mesmo que suas posses “garantam” sua manutenção (Dt 11.14,15; 28.12; Mt 5.45).
( ) A Bíblia declara que: “Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois assim dá ele aos seus amados o sono” (Sl 127.2).
( ) DEUS conhece todas as nossas necessidades, de modo que não devemos estar inquietos por nossa subsistência (Mt 6,25-32; Sl 37.25; 34.10).

18- Por que devemos pedir perdão das nossas dívidas?
( ) Porque o crente não pode ficar devendo, então deve clamar por perdão de dívidas quando não as puder pagar.
( ) O pecado é uma dívida que o homem contrai para com DEUS quando transgride a sua Lei.
( ) O Senhor JESUS nos ensina a buscar o perdão do Pai e perdoar os que nos ofendem.

19- Por que devemos perdoar as ofensas dos outros contra nós?
( ) JESUS deixa claro que só seremos perdoados por DEUS pelas nossas faltas, se perdoarmos os que nos prejudicam: “se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.
( ) Porque só poderemos ser salvos se não ofendermos a ninguém.
( ) Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas”(Mt 6.14,15).

20- Por que devemos orar pedindo Livramento do mal?
( ) Todo crente está sujeito às tentações e ataques do mal.
( ) todo crente está sujeito à intervenção maligna em sua vida.
( ) Todos têm o seu lado frágil e susceptível ao mal de cada dia (Rm 7.15-19; Gl 5.17; Tg 1.14,15; 1 Co 10.12,13); este fato não pode ser negligenciado.
( ) JESUS nos advertiu: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mc 14.38).

CONCLUSÃO
21- Complete:
Quando o crente aprende biblicamente como se ________________________ a DEUS em oração, estando com a sua vida cristã em ordem, passa a ter a certeza de que suas orações serão _________________________. Afinal, as Sagradas Escrituras nos garantem: “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, ______________________ tudo o que quiserdes, e vos será feito” (Jo.15.7).


RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm

AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
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BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
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