Escrita Lição 3, Entrando no Tabernáculo, o Pátio

Lição 3, Entrando no Tabernáculo, o Pátio
2º Trimestre de 2019 - O Tabernáculo - Símbolos da Obra Redentora de CRISTO - Comentário: Pr Elienai Cabral
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com
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TEXTO ÁUREO
“Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.” (Jo 10.9)
 
 
 
 
 

VERDADE PRÁTICA
Para entrar à presença de DEUS, no Lugar Santíssimo, o pecador deve passar por uma única porta: JESUS.
 
 
 
 
 

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 25.8,9 O modelo divino do Tabernáculo 
Terça – Êx 29.45,46 O lugar da habitação de DEUS 
Quarta – Lv 26.11-13 A presença de DEUS no Tabernáculo
Quinta – Zc 2.10, 11 DEUS deseja estar entre o seu povo
Sexta – Jo 10.7-9 JESUS é a Porta de acesso à presença de DEUS
Sábado – Ef 2.13-18 JESUS uniu os povos diante de DEUS
 
 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Êxodo 27.9-19
9 - Farás também o pátio do tabernáculo; ao lado do meio-dia, para o sul, o pátio terá cortinas de linho fino torcido; o comprimento de cada lado será de cem côvados. 10 - Também as suas vinte colunas e as suas vinte bases serão de cobre; os colchetes das colunas e as suas faixas serão de prata.  11 - Assim também do lado do norte as cortinas na longura serão de cem côvados de comprimento; e as suas vinte colunas e as suas vinte bases serão de cobre; os colchetes das colunas e as suas faixas serão de prata. 12 - E na largura do pátio do lado do ocidente haverá cortinas de cinquenta côvados; as suas colunas, dez, e as suas bases, dez. 13 - Semelhantemente, a largura do pátio do lado oriental, para o levante, será de cinquenta côvados, 14 - de maneira que haja quinze côvados de cortinas de um lado; suas colunas, três, e as suas bases, três; 15 - e quinze côvados de cortinas do outro lado; as suas colunas, três, e as suas bases, três. 16 - E à porta do pátio haverá uma coberta de vinte côvados, de pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino torcido, de obra de bordador; as suas colunas, quatro, e as suas bases, quatro. 17 - Todas as colunas do pátio ao redor serão cingidas de faixas de prata; os seus colchetes serão de prata, mas as suas bases, de cobre.  18 - O comprimento do pátio será de cem côvados, e a largura de cada banda, de cinquenta, e a altura, de cinco côvados, de linho fino torcido; mas as suas bases serão de cobre. 19 - No tocante a todos os utensílios do tabernáculo em todo o seu serviço, até todos os seus pregos e todos os pregos do pátio, serão de cobre.
 

OBJETIVO GERAL - Conscientizar acerca da centralidade de DEUS na Igreja de CRISTO.
 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar o Pátio entre as Tribos de Israel;
Expor a construção da cerca do Pátio;
Enfatizar a porta do Pátio.
 
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O Tabernáculo está pronto. Os artesãos fizeram um lindo e precioso trabalho. Rememore com os alunos essa construção artesanal revelada na lição passada. Então, inicie a aula dizendo que agora entraremos no Tabernáculo. 
Passaremos pela cerca e pela sua primeira porta. Pararemos no Pátio. Assim, apresente a lição aos alunos, revelando os três tópicos principais: (I) O Pátio entre as Tribos de Israel; (II) A Construção da Cerca do Pátio; (III) A Porta do Pátio. 
Mostre também que o Pátio tinha uma posição especial entre as tribos de Israel, conforme o primeiro tópico expõe. Isso aponta para a necessidade de termos a consciência da centralidade do Pai Celestial em nossa vida e num mundo onde múltiplas coisas nos convidam a violar a centralidade divina.
 

PONTO CENTRAL - DEUS deve ser o centro de nossa vida.
 
 
Resumo da Lição 3, Entrando no Tabernáculo, o Pátio
I – O PÁTIO ENTRE AS TRIBOS DE ISRAEL 
1. As montagens provisórias do Tabernáculo.
2. A posição do Pátio do Tabernáculo.
3. A posição do Exército de Israel em torno do Tabernáculo.
II – A CONSTRUÇÃO DA CERCA DO PÁTIO 
1. O cortinado de linho branco da cerca do Pátio.
2. Colunas, cortinas e varais do Pátio (Êx 27.10-12).
3. A cerca de linho: a santidade e a justiça de DEUS.
III - A PORTA DO PÁTIO
1. A Porta do Pátio: uma tipificação do único caminho (Êx 27.16).
2. As quatro colunas e suas bases: uma tipificação do Evangelho (Êx 27.16).
3. As cores da cortina de entrada: diversos tipos (Êx 27.16).
 
 
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - A montagem do Tabernáculo era provisória e o Pátio ficava no centro das Tribos de Israel.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A cerca do Pátio era feita de um cortinado de linho branco e de colunas de bronze.
SÍNTESE DO TÓPICO III - A porta do Pátio aponta para o único caminho: CRISTO.
 
 
 
 
 
Comentãrios do Pr Henrique com ajuda de vários livros
 
INTRODUÇÃO
 
O Tabernáculo é figura do que existe no céu - Os quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou. (Hebreus 8:5).
O Tabernáculo para os israelitas era a morada de DEUS entre eles e o local de culto a esse DEUS. Ali seus pecados eram perdoados. Ali sua relação com DEUS era restabelecida. Enquanto viajavam para a Terra Prometida era esta a prova de que DEUS habitava entre eles. A casa de DEUS era móvel. Viajavam e a casa também. Depois entraram na Terra Prometida e a casa ficou fixa assim como eles não mais precisariam peregrinar pelo deserto.
Porque em casa nenhuma morei, desde o dia em que fiz subir a Israel até ao dia de hoje; mas fui de tenda em tenda, e de tabernáculo em tabernáculo. 1 Crônicas 17:5
 
 
Nas próximas Lições vamos estudar cada material empregado na construção do tabernáculo e seu significado simbólico. Estudaremos materiais como tecidos e metais e especiarias empregados em sua estrutura e rituais.
 Na lição de hoje estudaremos a posição do Pátio do Tabernáculo entre as Tribos de Israel, a construção da cerca do Pátio e sobre a Porta Principal do Pátio. Tudo nos levando a aprender mais sobre a Obra Expiatória de JESUS CRISTO.
 
 
Vamos ao estudo do Pátio, da porta de entrada para o átrio e das colunas e cerca do pátio.
 
 
 
 
I – O PÁTIO ENTRE AS TRIBOS DE ISRAEL
 
 
 
 
 

1. As montagens provisórias do Tabernáculo.
DEUS é sempre organizado em tudo. Os mínimos detalhes Lhe são perceptíveis. Veja, por exemplo, que o maná (pão do céu) deveria ser recolhido, triturado, amassado e assado para depois se comer. Isso indica que a Palavra de DEUS deve eser lida, relida, estudad em seus textos e contextos, fazer exegese (até aqui está na alma), meditar nela com oração e só depois será digerida pelo nossos espírito, onde fará o efeito desejado. Revelação.
Os Coatitas estavam encarregados de levar a mobília do tabernáculo. Quando o acampamento era levantado, Arão e seus filhos tinham a tarefa de desmontar e embalar os objetos sagrados. Aos Coatitas não era permitido tocar estes objetos, ou até mesmo vê-los, para que eles não morressem. (Nm 4:1-16).
 
Para enviar expias - Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada um príncipe entre eles. (Números 13:2).
Na distribuição da Terra o cuidado para que todos herdassem igualmente: E qualquer filha que herdar alguma herança das tribos dos filhos de Israel se casará com alguém da família da tribo de seu pai; para que os filhos de Israel possuam cada um a herança de seus pais. Números 36:8
 
Cuidado de DEUS com a orientação de seu povo - " E ordenaram ao povo, dizendo: Quando virdes a arca da aliança do SENHOR vosso DEUS, e que os sacerdotes levitas a levam, partireis vós também do vosso lugar, e seguireis. Haja contudo, entre vós e ela, uma distância de dois mil côvados; e não vos chegueis a ela, para que saibais o caminho pelo qual haveis de ir; porquanto por este caminho nunca passastes antes." (Js 3:3-4).
 
Quando Moisés distribuiu as tribos em torno do Pátio do Tabernáculo, estava revelado nesse ato um senso de organização divino. O Pátio do Tabernáculo ficava no centro de todas as tribos de Israel. Era o símbolo de que DEUS estaria no meio de seu povo (Is 8.14).
 
 
JESUS ERA DA DESCENDENTE DAS TRIBO DE JUDÁ E DE LEVI? DEUS e seus detalhes!
No meu entender (que gera polêmica) JESUS era legalmente descendente de Judá, pois era legalmente descendente de José que era da Tribo de Judá, tanto que foi alistar-se em Belém, pois era descendente da Tribo de Judá. Porém, a meu ver JESUS era descendente também da Tribo de Levi, pois Maria era prima de Isabel, que era da Tribo de Levi. Sendo assim, em minha opnião Maria era da Tribo de Levi. Daí, JESUS é descendente tanto da Tribo de Judá quanto da Tribo de Levi.
E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril; Lucas 1:36
E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), Lucas 2:4
Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel. Lucas 1:5
ASSIM, NO MILÊNIO, JESUS SERÁ TANTO REI, COMO PROFETA, COMO SUMO SACERDOTE. TANTO ESPIRITUALMENTE COMO LEGALMENTE.
 
 
Dentro da organização de DEUS haviam trombetas para preparação do povo para festas, reuniões, para guerra e até para aviso de início de mês..
Faze-te duas trombetas de prata; de obra batida as farás, e elas te servirão para a convocação da congregação, e para a partida dos arraiais. Números 10:2
E os filhos de Arão, sacerdotes, tocarão as trombetas; e a vós serão por estatuto perpétuo nas vossas gerações. Números 10:8
Semelhantemente, tereis santa convocação no sétimo mês, no primeiro dia do mês; nenhum trabalho servil fareis; será para vós dia de sonido de trombetas. Números 29:1
Semelhantemente, no dia da vossa alegria e nas vossas solenidades, e nos princípios de vossos meses, também tocareis as trombetas sobre os vossos holocaustos, sobre os vossos sacrifícios pacíficos, e vos serão por memorial perante vosso Deus: Eu sou o Senhor vosso Deus. Números 10:10
 
 
O PÁTIO ENTRE AS TRIBOS DE ISRAEL As montagens provisórias do Tabernáculo foi a construção de todos os utensílios e postes, grampos, argolas, confecção de tecidos, aplainamento e limpeza do terreno, escavamento, estudo de posicionamento, etc... .
Após três meses de caminhada, em rota de fuga, os israelitas chegaram ao deserto do Sinai, ao pé do Monte Horebe (Êx 3:12). Ao terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no mesmo dia chegaram ao deserto de Sinai, Êxodo 19:1). Começaram a construir o Tabernáculo e isso durou aproximadamente 9 meses. A construção ficou pronta. Isso ocorreu no primeiro dia do primeiro mês do segundo ano, após a saída do povo judeu do Egito (Êx 40.2,17). Quatorze dias antes da celebração da Páscoa.
 
 
Quarenta anos este povo peregrinou pelo deserto (Js 5:6) e durante 38 anos o Tabernáculo foi mudado várias vezes de lugar. O Tabernáculo ficaria fixo quando o povo entrasse em Canaã e ficasse fixo.
Então haverá um lugar que escolherá o Senhor vosso DEUS para ali fazer habitar o seu nome; ali trareis tudo o que vos ordeno; os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e toda a escolha dos vossos votos que fizerdes ao Senhor. (Deuteronômio 12:11). Nisto mesmo a Igreja se baseia para receber dízimo e ofertas no Templo (igreja).
 
Quando entraram em Canaã o Tabernáculo foi montado em Gilgal (Js 4.19; 5.10; 9.6; 10.6,43).
Subiu, pois, o povo, do Jordão no dia dez do mês primeiro; e alojaram-se em Gilgal, do lado oriental de Jericó. (Josué 4:19).
 
Depois foi montado em Siló (Js 18.1)
E Toda a congregação dos filhos de Israel se reuniu em Siló, e ali armaram a tenda da congregação, depois que a terra lhes foi sujeita. (Josué 18:1).
Então Ana se levantou, depois que comeram e beberam em Siló; e Eli, sacerdote, estava assentado numa cadeira, junto a um pilar do templo do Senhor. 1 Samuel 1:9 (templo - entenda-se Tabernáculo)
Na época de Saul e Davi - O Tabernáculo ainda não tinha localização fixa.
No período de Saul, esteve em Nobe (Então veio Davi a Nobe, ao sacerdote Aimeleque; e Aimeleque, tremendo, saiu ao encontro de Davi, e disse-lhe: Por que vens só, e ninguém contigo? 1 Samuel 21:1)
Tomaram os filisteus a arca de DEUS, e a colocaram na casa de Dagom, e a puseram junto a Dagom. 1 Samuel 5:2
Convocou, pois, Davi a todo o Israel desde Sior do Egito até chegar a Hamate; para trazer a arca de DEUS de Quiriate-Jearim. 1 Crônicas 13:5
Assim ficou a arca de DEUS com a família de Obede-Edom, três meses em sua casa; e o Senhor abençoou a casa de Obede-Edom, e tudo quanto tinha. 1 Crônicas 13:14
Então avisaram a Davi, dizendo: Abençoou o Senhor a casa de Obede-Edom, e tudo quanto tem, por causa da arca de DEUS; foi pois Davi, e trouxe a arca de DEUS para cima, da casa de Obede-Edom, à cidade de Davi, com alegria. 2 Samuel 6:12
 
Finalmente, Jerusalém foi conquistada por Davi e, no reinado de Salomão. O Tabernáculo deu lugar ao Templo de Jerusalém, onde o próprio DEUS confirmou o lugar e o aprovou com a manifestação de sua glória (1 Rs 8.10,11).
E sucedeu, ao fim de vinte anos, nos quais Salomão edificou a casa do SENHOR, e a sua própria casa, (2 Crônicas 8:1).
E sucedeu que, saindo os sacerdotes do santuário, uma nuvem encheu a casa do Senhor. E os sacerdotes não podiam permanecer em pé para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor enchera a casa do Senhor. Então falou Salomão: O Senhor disse que ele habitaria nas trevas. Certamente te edifiquei uma casa para morada, assento para a tua eterna habitação. (1 Reis 8:10-13).
 
O Templo que Salomão construiu foi queimado.
E no quinto mês, no sétimo dia do mês (este era o ano décimo nono de Nabucodonosor, rei de babilônia), veio Nebuzaradã, capitão da guarda, servo do rei de babilônia, a Jerusalém. E queimou a casa do Senhor e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém, e todas as casas dos grandes queimou. 2 Reis 25:8,9
 
Zorobabel Reconstrói o Templo
Então se levantaram Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesuá, filho de Jozadaque, e começaram a edificar a casa de DEUS, que está em Jerusalém; e com eles os profetas de DEUS, que os ajudavam. Esdras 5:2
E o Senhor suscitou o espírito de Zorobabel, filho de Sealtiel, governador de Judá, e o espírito de Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e o espírito de todo o restante do povo, e eles vieram, e fizeram a obra na casa do Senhor dos Exércitos, seu DEUS, Ageu 1:14
 
O Templo foi destrído no ano 70 pelo general romano Tito.
O Segundo Templo foi o templo que o povo judeu reconstruiu após o regresso a Jerusalém, a vinda depois de anos no Cativeiro Babilónico, no mesmo local onde oTemplo de Salomão existira antes de ser destruído. Foi destruído novamente no ano 70 pelos soldados romanos liderados pelo general Tito.
Tito Flávio César Vespasiano Augusto (em latim Titus Flavius Caesar Vespasianus Augustus; Roma, 30 de dezembro de 39  Roma, 13 de setembro de 81) foi imperador romano entre os anos de 79 e 81. Foi o filho mais velho e sucessor de Vespasiano.
Antes de ser proclamado imperador, alcançou renome como comandante militar ao servir sob as ordens do seu pai na Judeia, durante o conflito conhecido como a primeira guerra judaico-romana (67  70). Esta campanha sofreu uma breve pausa após a morte do imperador Nero (9 de junho de 68), quando Vespasiano foi proclamado imperador pelas suas tropas (21 de dezembro de 69). Neste ponto, Vespasiano iniciou a sua participação no conflito civil que assolou o império durante o ano da sua nomeação como imperador, conhecido como o ano dos quatro imperadores. Após essa nomeação, recaiu sobre Tito a responsabilidade de acabar com os judeus sediciosos, tarefa realizada satisfatoriamente após sitiar e destruir Jerusalém (70), cujo templo foi demolido no incêndio. A sua vitória foi recompensada com um triunfo e comemorada com a construção do Arco de Tito. Seu pai o associou, a partir de 71, ao poder tribunício. https://pt.wikipedia.org/wiki/Tito Acesso em 18-04-19
 
Acredito que será reconstruído na época da Grande Tribulação - Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama DEUS, ou se adora; de sorte que se assentará, como DEUS, no templo de DEUS, querendo parecer DEUS. (2 Tessalonicenses 2:3,4).
 
Também acredito que será destruído e recosntruído no período do Milênio, quando JESUS CRISTO mesmo se assentará lá como o verdadeiro DEUS.
Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de DEUS e de CRISTO, e reinarão com ele mil anos. (Apocalipse 20:6).
 
 
 
 
 
 
2. A posição do Pátio do Tabernáculo.
 
O desejo de DEUS sempre foi habitar conosco e dentro de cada um de nós. O ESPÍRITO de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. João 14:17
 
Para nós se cumpriu e se cumpre todo dia, porém, para os israelitas (judeus), se cumprirá só no Milênio.
E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO, e começaram a falar noutras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem. Atos 2:4.
E nos últimos dias acontecerá, diz DEUS, Que do meu ESPÍRITO derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos sonharão sonhos; Atos 2:17
 
Quando JESUS veio era o desejo de DEUS fazer isso com toda sua nação, mas eles não O receberam.
E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. Ezequiel 36:26
 
Então DEUS decide se colocar entre eles de maneira material, pois não compreendiam coisas espirituais. Se recusaram a subir ao Monte para falar com DEUS porque estavam em pecado e assim desejavam continuar. "No meio" deles era para ser com eles e neles, mas acabou sendo no meio do acampamento deles.
Êxodo 25.8: “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (cf. 29.45,46).
E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale DEUS conosco, para que não morramos. Êxodo 20:19
 
O Tabernáculo foi construído de tal forma que, pela manhã bem cedinho, o sol lançasse seus raios sobre o SANTO dos Santos, revelando assim que DEUS estaria com seu povo durante todo dia. Isso criava a expectativa de que DEUS falaria com eles e poderia ordenar que se movessem em direção a Canaã, a Terra Prometida.
 Nós devemos, todos os dias, ao acordarmos, sentirmos sua direção em nossa vida, nos guiando a falar de seu amor a todos para que sejam salvos, desejarmos que JESUS venha nos buscar.
Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda. 2 Timóteo 4:8
A nuvem e o Tabernáculo, com principalmente a arca da Aliança, simbolizava a presença de Deus e a glória de seu povo. ÊXODO 40.34-35. – Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo. Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porque a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo
 
 
 
 
3. A posição do Exército de Israel em torno do Tabernáculo.
 
As tribos não-levitas de Israel
Em Números Cap. 1, DEUS ordena a Moisés que sejam nomeadas as tribos de acordo com seus primogênitos.
1. Rúben, Elizur filho de Sedeur;
2. Simeão, Selumiel filho de Surisadai;
3. Judá, Naasom, filho de Aminadabe;
4. Issacar, Natanael, filho de Suar;
5. Zebulom, Eliabe, filho de Helom;
6. Efraim, Elisama filho de Amiúde;
7. Manasses, Gamaliel, filho de Pedazur.
8. Benjamim, AbiDan filho de Gideôni.
9. Dan, Aizer, filho de Amisadai;
10. Aser, Pagiel filho de Ocrã;
11. Gade, Eliasafe filho de Deuel;
12. Naftali, Aíra filho de Enã;
Notar que quando as várias tribos receberam sua herança de terras na Terra da Prometida, não havia uma “tribo de José”. Em vez disso, os filhos de José, Manassés e Efraim, foram contados como tribos distintas em Israel. Conforme arranjado por DEUS.

Porém, isto não aumentou o número das tribos para 13 pois os levitas não receberam uma herança de terra. DEUS escolhera “a tribo de Levi” no lugar dos primogênitos das outras tribos para ministrar no santuário. Conseqüentemente, havia 12 tribos não-levitas em Israel.
 
Do lado Ocidental ficaram organizadas as tribos de Manassés Efraim e Benjamim;
Do lado Oriental ficaram organizadas as tribos de Zebulom, Judá e Issacar;
Do lado Norte ficaram organizadas as tribos de Naftali, Dã e Aser;
Do lado Sul ficaram organizadas as tribos de Simeão, Rúben e Gade;
O Tabernáculo era ladeado por Levitas - ao ocidente, Gersonitas; ao oriente, Moisés, Arão e os sacerdotes; ao norte, os Meraritas e ao sul, os Coatitas.
 
Ao todo eram 603.550 homens acima de vinte anos de idade que estavam entorno do Pátio do Tabernáculo. Isso passava a mensagem de que Israel reconhecia a centralidade de Deus na vida espiritual e social da nação. Assim, devemos tê-Lo como o centro de todas as esferas da vida. A multidão toda passava de 3 milhões de pessoas (se 603.550 eram acima de vinte anos, coloque pelo menos dois irmãos para cada um e mais uma mãe, uma avó e um avô que não iam à guerra, ainda haviam estrangeiros entre eles vindos do Egito, além disso, haviam famílias grandes e com muitas mulheres).
A ORDEM DAS TRIBOS NO ACAMPAMENTO COMENTÁRIOS - Abraão de Almeida O TABERNÁCULO E A IGREJA - CPAD
Como um templo destinado a acompanhar os israelitas no deserto, o Tabernáculo era desmontável e podia ser conduzido de um lugar a outro. Para o honroso trabalho de cuidar e transportar os objetos componentes, foram escolhidas as famílias de Gérson, Coate e Merari. Os gersonitas se acamparam atrás do santuário, ou seja, ao Ocidente, e cuidaram do exterior da tenda, como vigias. Os coatitas ficaram ao Sul, e eram responsáveis pelo cuidado da Arca, da mesa, do candelabro, dos altares e de todos os vasos sagrados. Os meraritas situaram-se do lado Norte, e respondiam pela conservação e transporte das tábuas, das travessas, das colunas, das cordas, das estacas e das bases.
Os exércitos de Israel acampavam-se ao redor do Tabernáculo observando a seguinte ordem: para o Oriente, guardando a porta de entrada do Tabernáculo, ficava o
exército de Judá, de 74.600 homens, e junto a ele, o de Issacar, de 54.400, e o de Zebulom, de 57.400 (Números 2.3 a 9). Do lado Sul ficava o exército de Rúben, de
46.500 soldados, e mais os de Simeão, de 59.300, e Gade, de 45.650 (Números 1.2125). Do lado Norte ficavam os de Dã, de 62.700 soldados, de Aser, de 41.500, e de Naftali, de 53.400 (Números 1.39-43). E, finalmente, do lado Oeste, ou seja, à retaguarda do Tabernáculo, ficavam os exércitos de Efraim, de 40.500 soldados, de Manasses, de 32.200, e de Benjamim, de 35.400 (Números 2.18-23).
O Tabernáculo olhava sempre para o Oriente, isto é, para o lugar do nascimento do Sol, certamente apontando para a pessoa de Jesus, anunciado pelo profeta Malaquias como o Sol da Justiça que traz a salvação debaixo das suas asas (Malaquias 4.2). As peças principais desse santuário tomavam a forma de uma cruz, também apontando para Jesus (2 Coríntios 5.18).
O fato de a tribo de Judá guardar a porta do Tabernáculo é muito significativo, pois, nas bênçãos de Jacó a seus filhos, ele diz, no primeiro livro da Bíblia, que Judá era como um leão, figura que aparece também no último livro das Escrituras, onde Jesus nos é apresentado como o Leão da Tribo de Judá (Gênesis 49.9; Apocalipse 5.5).
 
II – A CONSTRUÇÃO DA CERCA DO PÁTIO
 
 
 
 
 

1. O cortinado de linho branco da cerca do Pátio.
 
Se adotarmos o côvado sendo de 45cm, a cerca tinha aproximadamente 45 metros de comprimento com aproximadamente 22,5 metros (na revista há um erro dizendo 45cm) de largura e separava o Tabernáculo das Tribos ao redor. As sessenta colunas de bronze, as quais mantinham um cortinado de linho branco torcido de aproximadamente 2,25 metros de altura, sustentavam a cerca do Pátio. Assim, não se podia ver o que passava-se no interior do pátio, senão a cobertura do Tabernáculo.

 
 
 
A cortina era de Linho fino, o que indica sua cor branca.
Azul, a cor do céu, significa a origem celestial de CRISTO.
Púrpura (violeta, ou roxo), significa a realeza de CRISTO.
Vermelho, significa o sangue derramado de CRISTO.
Branco, significa a perfeita justiça de CRISTO.
Outra cor notável era a da cobertura exterior do próprio Tabernáculo. Como esta é uma questão de conjetura, deixarei para discuti-la separadamente (veja o Cap. 5).

Embora a palavra "branco" não seja encontrada no Êxodo, ela é implícita pela palavra hebraica byssus, que significa linho fino. Assim, o termo "linho fino torcido (ou trançado)" significa um linho branco desbotado muito puro, do tipo mais caro, que normalmente estava disponível somente para a aristocracia egípcia. O livro do Apocalipse confirma a importância do linho fino como um símbolo da perfeita pureza quando declara:

"Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos." [Apocalipse 19:7-8].

A cerca que existia ao redor do pátio e que consistia de linho fino branco, declarava que somente uma pessoa vestida em justiça poderia entrar. As tábuas de acácia denotavam nossa humanidade, enquanto que o revestimento de bronze em cada uma delas declarava que toda a humanidade está sob julgamento diante de um DEUS extraordinariamente santo.

A cerca poderia ter formado uma barreira permanente para as almas perdidas, se não existisse a mensagem de esperança retratada pelos capitéis no alto de cada tábua. A prata denota expiação e, portanto, aponta para o sangue derramado de CRISTO.
O que tinha contato com o chão (terra) era de Bronze, símbolo de natureza pecaminosa, meredcedora de juízo. Assim os grampos ou argolas de baixo eram de cobre.
O que ficava em cima, por cobertura, era de Prata, símbolo da redenção, da união entre DEUS e o homem, através da justificação realizada por uma vítima que morria no lugar do homem. Assim os grampos ou argolas de cima eram de Prata.
Tábuas eram de madeira, símbolo de humanidade. Eram reobertas de Bronze, símbolo do juízo que estava sobre esta natureza humana e pecaminosa.
As cordas ligavam argolas de prata às argolas de Bronze, dando sustentação e fortalecimento à cerca. Simbolizavam o favor de DEUS oferecido para sustentar e fortalecer esse homem em comunhão com DEUS.
 
 
2. Colunas, cortinas e varais do Pátio (Êx 27.10-12).
 
O cortinado era constituído por um “muro” formado de tecido, suspenso por estacas cujo número era sessenta. Essas estacas eram distribuídas na forma retangular, sendo dez ao Oriente, dez ao Ocidente e vinte de lado norte e vinte do Sul.   
Esse cortinado tinha cinco côvados de altura, o que dá aproximadamente 2,25m.  Isso equivale dizer que em condições de normalidade, não se podia ver o interior do Pátio, sem que se entrasse dentro dele ou se provesse de algo que pudesse servir de escada.
 O comprimento do cortinado era de cem côvados em seu lado maior, cinqüenta côvados em seu lado menor. Isso dá aproximadamente quarenta e cinco metros no comprimento e vinte e dois e meio na largura.
 A área delimitada por esse cortinado, dentro do arraial, era chamada de PÁTIO. 
Era natural ver-se de longe, no centro do arraial, esse cercado que delimitava a área do Tabernáculo.  
Na frente oriental desse cortinado havia uma porta.  Essa porta era fechada com um “tapete” ou “coberta”, suspensa sobre quatro colunas.
Êxodo 38:16,17
Todas as cortinas do pátio ao redor eram de linho fino torcido. Paredes de linho - brancas.
E as bases das colunas eram de cobre; os colchetes das colunas e as suas molduras eram de prata; e o revestimento dos seus capitéis era de prata; e todas as colunas do pátio eram cingidas de prata.
E todas as estacas do tabernáculo e do pátio ao redor eram de cobre. Êxodo 38:20
As colunas de bronze foram feitas de madeira de acácia, recobertas com cobre e ficavam presas na parte interior da cortina por bases ou placas de bronze colocadas sobre o solo, tendo capiteis em cima e cobertura de prata. Já as cortinas eram costuradas uma a outra até formarem uma tela bem firme. Por sua vez, os varais encaixavam-se às colunas e ao cortinado da cerca. Tudo era metricamente encaixado. Assim, as colunas, as cortinas e os varais são elementos que didaticamente podem simbolizar a segurança, a estabilidade e a comunhão na vida cristã, produzidas pela Obra Expiatória de Cristo.
Ora, em Cristo toda a justiça de Deus foi satisfeita na obra expiatória; por isso temos a segurança da salvação (Rm 8.33-39). Estamos seguros em Cristo (Jo 10.28-30)! Depois, a partir dessa obra, temos acesso às promessas de Deus, as quais nos dão estabilidade na vida cristã (Rm 14.4; Cl 3.3). Por fim, a Expiação de nosso Senhor não apenas salvou-nos, mas abriu-nos a porta da comunhão cristã (1 Co 12.12,13; Ef 2.12-16). Portanto, à semelhança das colunas, cortinas e varais do Tabernáculo, a Obra Expiatória de Cristo nos traz segurança, estabilidade e comunhão na vida cristã.
 
 
 
 
 
3. A cerca de linho: a santidade e a justiça de DEUS.
A cerca tinha 60 colunas - 20 de um lado, vinte de outro, 10 de um lado e 10 do outro, sendo 4 reservadas à porta.
 
A cerca que existia ao redor do pátio e que consistia de linho fino branco, declarava que somente uma pessoa vestida em justiça poderia entrar. As tábuas de acácia denotavam nossa humanidade, enquanto que o revestimento de bronze em cada uma delas declarava que toda a humanidade está sob julgamento diante de um DEUS extraordinariamente santo.

A cerca poderia ter formado uma barreira permanente para as almas perdidas, se não existisse a mensagem de esperança retratada pelos capitéis no alto de cada tábua. A prata denota expiação e, portanto, aponta para o sangue derramado de CRISTO.

SEPARAÇÃO E COMUNHÃO COMENTÁRIOS - Abraão de Almeida O TABERNÁCULO E A IGREJA - CPAD
O Tabernáculo estava separado da congregação por uma cerca constituída de 60 colunas de bronze, sobre as quais apoiava-se um cortinado de linho branco, de dois metros e meio de altura. Isso fala da separação entre Deus e o pecador (Êxodo 38.1015,19 31; Isaías 59.2). O número 6 e seus múltiplos, como no caso dessas colunas, associam-se ao número 7, que é o número de peças do Tabernáculo. Como o 6 relaciona-se com o homem e o 7 com Deus, temos no Tabernáculo a comunhão, ou o
encontro do homem com a Divindade. O número 6 aparece em muitos lugares do Tabernáculo, como nas duas fileiras de pães da proposição, de seis cada uma, e no número de braços do candelabro de ouro (excetuando-se a haste central, que apresenta Jesus como o tronco que sustenta as varas).

 
III - A PORTA DO PÁTIO
 
 

1. A Porta do Pátio: uma tipificação do único caminho (Êx 27.16).
 
A entrada única ficava no lado oriental do pátio. Ela consistia de uma passagem de quatro pilares, mostrando que ela estava acessível a toda a humanidade (quatro é o número da universalidade). A cortina que enfeitava a entrada também era feita de "linho fino torcido", mas era toda bordada com fios de cores azul, púrpura e carmesim. Essas cores eram um convite para todos fazerem uso da obra perfeita de CRISTO, para virem até Ele em Sua divindade, a se submeterem à Sua soberania, a buscarem salvação em Seu sangue derramado, e aceitarem o dom da justiça perfeita que Ele somente pode outorgar.
 
A porta era uma só e se achava sustentada por quatro colunas. Era formada por um cortinado que continha quatro cores.  Isso tem a ver com o Evangelho que sendo um só, tem sua apresentação na Bíblia com quatro faces distintas embora intimamente ligadas entre si e sem nenhuma contradição.  O Evangelho é um só, mas é apresentado em quatro aspectos distintos através dos quatro Evangelistas.
Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
1 Coríntios 1:21,23.
Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. Romanos 1:16
Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa; Efésios 1:13
 As tribos de Israel acampavam ao seu redor, sendo que a frente do Tabernáculo era sempre virada para o Oriente.
 O fato de ser assim, isto é, sua frente sempre voltada para o Oriente, lembra que sua porta principal está sempre apontando para o nascimento do sol.
 Isto é uma forma de apontar para Jesus, que haveria de nascer como “SOL DA JUSTIÇA” de Malaquias 4.2, e se constituir na “Porta e no Caminho”, trazendo a salvação a todos nós, através de sua luz.
 MALAQUIAS 4.2 - Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas; saireis e saltareis como bezerros soltos da estrebaria.   Aos levitas Deus confiou o manuseio do tabernaculo e somente a eles Deus confiou à administração do tabernáculo. Ver NÚMEROS 3.6-8:
– Faze chegar a tribo de Levi, e põe-na diante de Arão o sacerdote, para que o sirvam,
7 – e cumpram seus deveres para com ele e para com todo o povo, diante da tenda da congregação, para ministrar no tabernáculo.
8 – Terão cuidado de todos os utensílios da tenda da congregação, e cumprirão o seu dever para com os filhos de Israel no ministrar no tabernáculo.
 Por motivo de serem os responsáveis pelo tabernaculo, Deus também distribuiu os levitas ao redor do tabernáculo de modo que as tribos não se distribuíam à revelia, mas tinham o seu lugar determinado a partir do santuário.
 Mais próximo do Tabernáculo ficavam as famílias dos Levitas.
 
 
 
 
 
 
2. As quatro colunas e suas bases: uma tipificação do Evangelho (Êx 27.16).
 
AS ESTACAS OU COLUNAS
 
Todas as estacas que sustentam o cortinado são de cobre, colocadas sobre bases também de cobre, distribuídas na forma retangular, de modo a se ter vinte em cada lado leste-oeste. Igualmente espaçadas entre si, dispostas de modo que não se pode contar a mesma estaca duas vezes.
 
O cortinado era suspenso e preso às estacas através das vergas de prata, as quais eram presas às estacas de bronze.
 Esses colchetes mantinham o cortinado como se fosse um muro com 2,25 m de altura, estendido, suspenso e sustentado por vergas e colchetes de prata. 
ÊXODO 27.11- De igual modo para o lado do norte ao comprido haverá cortinas de cem côvados de comprimento; e as suas vinte colunas e as suas vinte bases serão de bronze; os ganchos das colunas e as suas vergas serão de prata.
Estas estacas eram firmadas ao chão através de cordas ou fios feitos de pele de cabra, fixadas em pregos de bronze especialmente preparados para esse fim, os quais eram fincados no chão de modo a se ter parte deles para fora da terra.
Nestas estacas podemos ver Jesus como nosso Salvador .
Coroa de prata                         
Jesus como Redentor
Poste em pé                             
Jesus como Salvador
Base de Bronze                       
Jesus como Sofredor de Isaias 53
Cordonel de pelos de cabra  
Jesus em nosso lugar
                                                 
Quando se fez pecador por nós. 
                                                 
Jesus se fez oferta por nossos pecados.
Parte da haste fincada no chão 
Jesus morto no Gólgota
Parte da haste fora da terra     
Jesus ressuscitado no domingo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bronze fala do sofrimento devido ao pecado
Coroa fica sempre em cima e fala de poder, vitória.
 
Jesus em pé como nosso Salvador, (poste); sofreu carregando sobre si nossas dores e o castigo que nos traz a paz estava sobre ele (base de bronze); fez-se oferta por nossos pecados por isso desceu de cima para baixo.(cordonel de pelo de cabra); Morreu no gólgota e foi sepultado (espeto de bronze fincado no solo), mas ressuscitou, pois a morte não teve o poder de detê-lo, (parte do espeto que ficou de fora do solo) e vitorioso nos coroou com a redenção, (coroa de prata encimando o poste em pé).
 
AS COLUNAS E OS VÉUS
As quatro colunas da entrada do Tabernáculo têm também um significado muito importante. Em Êxodo 27.16 lemos: "A porta do átrio haverá um reposteiro de vinte côvados, de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino torcido, obra de bordador; as suas colunas serão quatro, as suas bases quatro". Estas quatro colunas representam ou falam da oportunidade para todos, pois o número quatro está sempre relacionado com a plenitude da Terra. Todos têm oportunidade de entrar no Santuário (Mateus 24.31; João 3.16).
 
 
 
 
Eram quatro colunas que continham a porta de entrada do Tabernáculo. Podemos deduzir espiritualmente a representação dos quatro evangelhos. O evangelho é a porta de entrada para a salvação, pois fala de JESUS como esta porta.
 
 
Os quatro evangelhos são representados por quatro faces seguintes:
Mateus, Leão, escrito principalmente aos judeus para provar que JESUS é Rei.
Marcos, Boi, escrito principalmente aos Romanos para provar que JESUS era um Servo.
Lucas, Rosto de Homem, escrito principalmente aos Gregos para mostrra JESUS como Homem (filho do Homem).
João, Águia, escrito principalmente aos crentes salvos para mostrar a divindade de JESUS (verbo de DEUS).
 
 
 
 
 
 
 
3. As cores da cortina de entrada: diversos tipos (Êx 27.16).
 
A entrada, que estava no lado oriental, tinha quatro tábuas e uma largura de 20 côvados (9 metros).
A entrada consistia de uma cortina de linho com obras de bordador em carmesim (vermelho vivo), púrpura (violeta, ou roxo) e azul.
O restante da cerca era coberto por uma cortina de linho branco fino e torcido.
As cortinas ao longo de cada lado podem ter sido feitas de um rolo contínuo de tecido.
Nechosheth

A palavra hebraica nechosheth, que na tradução de João Ferreira de Almeida (ACF) aparece como bronze, pode ter sido o cobre. O bronze é uma liga de zinco e estanho, mas sabemos hoje que o zinco era muito raro nos tempos antigos. O cupralumínio é outra possibilidade. Uma liga de cobre e alumínio, ele era muito menos maleável do que o estanho e difícil de trabalhar sem ser recriado. Todas as famílias israelitas certamente possuíam diversos talheres de mesa feitos de cobre quando deixaram o Egito. Evidências arqueológicas mostram que esse metal era comumente usado naquele tempo. Ele também era de maior valor prático do que o bronze, pois podia ser moldado e transformado em novos objetos. Ele também podia ser polido e servir como espelho para propósitos cosméticos (veja Êxodo 38:8).

Temos também outra indicação em Deuteronômio 8:9, que diz: "... terra cujas pedras são ferro, e de cujos montes tu cavarás o cobre." Como o bronze é uma liga e não é encontrado em minas, o metal em questão mais provavelmente era o cobre.

Por esta e outras razões, muitos eruditos hoje acreditam que, na maioria das ocorrências (embora não necessariamente em todas) em que a palavra nechosheth é usada na Bíblia, ela na verdade significa cobre. Todavia, para evitar confusão, continuaremos a nos referir a esse metal como "bronze".

Metais
Três metais foram usados na construção do Tabernáculo — ouro, prata e bronze (cobre). Como já vimos, o número três indica plenitude, de modo que sabemos que esses metais transmitiam uma mensagem espiritual completa para os hebreus. Os eruditos bíblicos em geral concordam que:

O ouro significa divindade, ou justiça divina.
A prata significa expiação, redenção e santificação.
O bronze significa julgamento e a consequência do pecado.
Cores

O Tabernáculo consistia de dois grupos principais de cores, isto é, as três cores metálicas — ouro, prata e bronze — e quatro cores nos tecidos — azul, púrpura, vermelho e branco. Como um conjunto, esses quatro últimos denotavam universalidade e, portanto, uma verdade espiritual que era aplicável ao total da humanidade.

Azul, a cor do céu, significa a origem celestial de CRISTO.
Púrpura (violeta, ou roxo), significa a realeza de CRISTO.
Vermelho, significa o sangue derramado de CRISTO.
Branco, significa a perfeita justiça de CRISTO.
 
 
COMENTÁRIOS - Abraão de Almeida O TABERNÁCULO E A IGREJA - CPAD
Os quatro véus que cobrem as quatro colunas de entrada da tenda, por suas cores significativas, apontam-nos os quatro Evangelhos, pela ordem em que estes aparecem no Novo Testamento. Comparemos essas cores com os retratos de Jesus que os quatro evangelistas nos deram:
1. A púrpura. Esta cor se relaciona com a realeza e aponta para o Evangelho segundo Mateus, que é o Evangelho do Rei. Mateus enfatiza este aspecto do caráter de Jesus, quando, por 14 vezes, o chama de Filho de Davi, o famoso rei cuja descendência Deus prometeu perpetuar no trono de Israel. O Messias viria como Rei, conforme a profecia de Zacarias 9.9: "Eis aí o teu Rei". Por isso Mateus registra a genealogia de Jesus, pois um Rei precisa provar a sua ascendência real.
2. O carmesim. O Evangelho segundo Marcos está relacionado com a cor carmesim, ou seja, como sangue, que aponta para o servo sofredor, para o Messias na cruz, conforme a profecia de Isaías 42.1: "Eis aqui o meu servo, a quem sustento; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz; pus sobre ele meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios". Um servo não precisa de genealogia, por isso Marcos não trata da ascendência do Senhor. Mateus, em seu Evangelho, focaliza a pessoa de Jesus do ponto de vista de sua realeza, e isto nos leva ao Lugar Santíssimo do Tabernáculo, onde Deus habitava sobre o Propiciatório, entre os querubins da glória. Marcos, por sua vez, já apresenta os traços de Jesus do ponto de vista da cruz, como o servo sofredor, e isto nos leva ao altar de bronze, ou dos holocaustos. Percebemos esses pontos de vista claramente expressos em Mateus 13.23 e Marcos 4.8,20, respectivamente. Nesses textos, que tratam da Parábola do Semeador, a frutificação em Mateus é decrescente, enquanto em Marcos é crescente. Mateus diz: a 100, a 60 e a 30 por um, e Marcos registra: a30,a60ea 100 por um, e isso conforme as três principais divisões do Tabernáculo: o Pátio, o Santuário e o Santo dos Santos.
3. Linho branco. No Evangelho segundo Lucas temos o linho branco apontando para o homem perfeito, para o caráter justo de Jesus. Esse evangelista apresenta a pessoa do Salvador como o Filho do homem. E o Evangelho do Filho do homem. E como todo homem perfeito, ilustre e nobre precisa de uma genealogia, o médico Lucas registra a ascendência de Jesus. O Senhor, em Lucas, cumpre a profecia de Zacarias 6.12: "E dize-lhe: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis aqui o homem cujo nome é Renovo: ele brotará do seu lugar, e edificará o templo do Senhor".
4. Azul. Finalmente chegamos à cortina azul, e essa cor indica sempre o Céu ou aquilo que é celeste. Vemos em João o Evangelho do Filho de Deus. Jesus, como Filho de Deus, cumpre a profecia de Isaías 40.9: "Tu, ó Sião, que anuncias boas-novas, sobe a um monte alto! Tu, que anuncias boas-novas a Jerusalém, ergue a tua voz fortemente; levanta-a, não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aí está o vosso Deus". João não registra a genealogia de Jesus, pois Deus não tem genealogia.
Dentre as referências ao azul no Antigo Testamento destaca-se à do cordão azul em Números 15.38-40: "Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes que nos cantos das suas vestes façam borlas pelas suas gerações; e as borlas em cada canto presas por um cordão de azul. E as borlas vos serão para que, vendo-as, vos lembreis de todos os mandamentos do Senhor, e os cumprais; e não seguireis os desejos do vosso coração, nem os dos vossos olhos, após os quais andais adulterando. Para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os cumprais, e santos sereis a vosso Deus".
a. A cor azul. Por ser um dos principais símbolos do céu, o azul revela o propósito profundo de Deus, de conduzir o seu povo a uma constante atitude de comunhão como Pai Celestial, de quem deveriam receber graça e inspiração para uma vida santa, ou seja, de fidelidade aos seus elevados preceitos e, conseqüentemente, de separação das concupiscências mundanas. Note as palavras do Senhor: "não seguireis os desejos do vosso coração, nem os dos vossos olhos".
Assim, mediante o memorial das fitas azuis fixadas nas franjas das suas vestes, os israelitas deveriam lembrar-se da sua responsabilidade de obediência à Lei do Concerto do Sinai, e de sua chamada para ser o povo santo do Senhor.
Que preciosas lições espirituais nos dão esses filactérios! Se Israel deveria atentar para aquele memorial celestial do Concerto da Lei, a fim de ser o povo santo do Senhor, quando mais nós, "geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido" (1 Pe 2.9), devemos buscar "as coisas que são de cima" e pensar "nas coisas que são de cima"! (Cl 3.1,2).
Nos nossos vestidos de salvação (Is 61.10) não deve faltar o memorial do corpo de Jesus oferecido por nós na cruz. Ele mesmo, ao instituir a ceia nos elementos do pão e do cálice, disse: "fazei isto em memória de mim" (Lc 22.19; 1 Co 11.24,25).
b. A perversão humana. O Senhor Jesus, ao referir-se às borlas usadas pelos judeus nos dias de seu ministério terreno, mostra até onde o egoísmo humano pode perverter uma instituição divina.
Eles alargavam os seus filactérios, e alongavam as suas franjas, tudo com o fim de serem vistos pelos homens! (Mt 23.5). Eles foram além do mandamento divino, tal como presentemente ocorre com o memorial da ceia do Senhor, criminosamente transformado por muitos em transubstanciação (transformação; dos elementos no corpo, sangue, alma e divindade de Jesus etc), e por outros em consubs-tanciação (união de dois ou mais corpos numa mesma substância). Assim como o memorial celestial dado aos israelitas transformou-se numa triste e egoísta profanação do sagrado, assim também o solene memorial instituído por Jesus foi por muitos convertido em orgulho religioso. Cuidemos, irmãos, para não perdermos o verdadeiro sentido do mandamento divino e conservarmos dele apenas a sua forma exterior para nossa própria exaltação. Nossa divisa deve ser: "Santos sereis ao vosso Deus"
 
 
CONCLUSÃO
Tudo aponta para JESUS CRISTO. Tudo é uma figura, ou sombra, dEle. (ver Jo 1:12-14). Tipologia e peças do Tabernáculo, Materiais (ordenados por DEUS), As sete cores, os 3 metais, as cortinas, os grampos, as colunas, os colchetes, etc...
Olhemos para JESUS.
Deus acampa com o seu povo. O plano de Deus sempre foi de morar em nós e ser o nosso Deus. Ele nos conduz, ele nos quer e Ele fala a nós com a voz suave de um marido que está desesperadamente apaixonado pela sua noiva. As bandeiras de cada tribo apontavam para a real bandeira de Deus, Jesus Cristo. As quatro faces e as quatro cores falam d'Ele. Ele é o nosso estandarte. O Senhor é chamado Jeová Nissi (O Senhor é a nossa bandeira). Como o Levitas se levantavam entre o homem e Deus, assim Jesus Cristo se levanta entre o homem e um Deus santo e irado, para ser um Mediador, e trocar a vingança pela clemência. O cristão nunca verá a ira da parte de Deus. Ele é nosso Pai, nosso Marido e nosso Amigo. 
Num 2:2 "Os filhos de Israel armarão as suas tendas, cada um debaixo da sua bandeira, segundo as insígnias da casa de seus pais; ao redor, defronte da tenda da congregação, armarão as suas tendas."
 
Cada conjunto de tribo teve uma bandeira específica:
 A Tradição Judaica - A Tradição Judaica acredita que as bandeiras das tribos eram como se segue:
Judá- Leste (Leão de ouro com fundo escarlate).
Efraim - Oeste (Boi negro em fundo dourado).
Rúben- Sul (Homem em dourado).
Dã- Norte (Águia dourada em fundo azul).João 17:22-23 " E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.
Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim." 
João 6:28-29 "Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus? Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou. "
 
Heb 7:22-25 " De tanto melhor aliança Jesus foi feito fiador. E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque pela morte foram impedidos de permanecer, mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles." 
COMENTÁRIOS EXTRAS
TABERNÁCULO - O Pátio
A área do Tabernáculo, ou pátio, era definida por uma cerca retangular e uma entrada, como segue:
A cerca era formada por 60 tábuas.
A área delimitada era de 100 côvados por 50 côvados (45 m x 22,5 m).
As 60 tábuas eram feitas de madeira de acácia e revestidas por bronze (veja o Apêndice A).
As tábuas eram encaixadas verticalmente nas bases de bronze.
Cada tábua tinha uma altura de 5 côvados (2,25 m).
As tábuas eram mantidas em posição vertical por cordas amarradas às bases de bronze fixadas no solo.
Todos os ganchos, argolas e colchetes eram feitos de prata.
Um capitel de prata estava montado por cima de cada tábua.
Vinte tábuas ficavam no lado norte do Tabernáculo e vinte no lado sul.
Dez tábuas ficavam do lado oriental e dez no ocidental.
A entrada, que estava no lado oriental, tinha quatro tábuas e uma largura de 20 côvados (9 metros).
A entrada consistia de uma cortina de linho com obras de bordador em carmesim (vermelho vivo), púrpura (violeta, ou roxo) e azul.
O restante da cerca era coberto por uma cortina de linho branco fino e torcido.
As cortinas ao longo de cada lado podem ter sido feitas de um rolo contínuo de tecido.
Nechosheth

A palavra hebraica nechosheth, que na tradução de João Ferreira de Almeida (ACF) aparece como bronze, pode ter sido o cobre. O bronze é uma liga de zinco e estanho, mas sabemos hoje que o zinco era muito raro nos tempos antigos. O cupralumínio é outra possibilidade. Uma liga de cobre e alumínio, ele era muito menos maleável do que o estanho e difícil de trabalhar sem ser recriado. Todas as famílias israelitas certamente possuíam diversos talheres de mesa feitos de cobre quando deixaram o Egito. Evidências arqueológicas mostram que esse metal era comumente usado naquele tempo. Ele também era de maior valor prático do que o bronze, pois podia ser moldado e transformado em novos objetos. Ele também podia ser polido e servir como espelho para propósitos cosméticos (veja Êxodo 38:8).

Temos também outra indicação em Deuteronômio 8:9, que diz: "... terra cujas pedras são ferro, e de cujos montes tu cavarás o cobre." Como o bronze é uma liga e não é encontrado em minas, o metal em questão mais provavelmente era o cobre.

Por esta e outras razões, muitos eruditos hoje acreditam que, na maioria das ocorrências (embora não necessariamente em todas) em que a palavra nechosheth é usada na Bíblia, ela na verdade significa cobre. Todavia, para evitar confusão, continuaremos a nos referir a esse metal como "bronze".

Metais
Três metais foram usados na construção do Tabernáculo — ouro, prata e bronze (cobre). Como já vimos, o número três indica plenitude, de modo que sabemos que esses metais transmitiam uma mensagem espiritual completa para os hebreus. Os eruditos bíblicos em geral concordam que:

O ouro significa divindade, ou justiça divina.
A prata significa expiação, redenção e santificação.
O bronze significa julgamento e a consequência do pecado.
Cores

O Tabernáculo consistia de dois grupos principais de cores, isto é, as três cores metálicas — ouro, prata e bronze — e quatro cores nos tecidos — azul, púrpura, vermelho e branco. Como um conjunto, esses quatro últimos denotavam universalidade e, portanto, uma verdade espiritual que era aplicável ao total da humanidade.

Azul, a cor do céu, significa a origem celestial de CRISTO.
Púrpura (violeta, ou roxo), significa a realeza de CRISTO.
Vermelho, significa o sangue derramado de CRISTO.
Branco, significa a perfeita justiça de CRISTO.
Outra cor notável era a da cobertura exterior do próprio Tabernáculo. Como esta é uma questão de conjetura, deixarei para discuti-la separadamente (veja o Cap. 5).

Embora a palavra "branco" não seja encontrada no Êxodo, ela é implícita pela palavra hebraica byssus, que significa linho fino. Assim, o termo "linho fino torcido (ou trançado)" significa um linho branco desbotado muito puro, do tipo mais caro, que normalmente estava disponível somente para a aristocracia egípcia. O livro do Apocalipse confirma a importância do linho fino como um símbolo da perfeita pureza quando declara:

"Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos." [Apocalipse 19:7-8].

A cerca que existia ao redor do pátio e que consistia de linho fino branco, declarava que somente uma pessoa vestida em justiça poderia entrar. As tábuas de acácia denotavam nossa humanidade, enquanto que o revestimento de bronze em cada uma delas declarava que toda a humanidade está sob julgamento diante de um DEUS extraordinariamente santo.

A cerca poderia ter formado uma barreira permanente para as almas perdidas, se não existisse a mensagem de esperança retratada pelos capitéis no alto de cada tábua. A prata denota expiação e, portanto, aponta para o sangue derramado de CRISTO.

A entrada única ficava no lado oriental do pátio. Ela consistia de uma passagem de quatro pilares, mostrando que ela estava acessível a toda a humanidade (quatro é o número da universalidade). A cortina que enfeitava a entrada também era feita de "linho fino torcido", mas era toda bordada com fios de cores azul, púrpura e carmesim. Essas cores eram um convite para todos fazerem uso da obra perfeita de CRISTO, para virem até Ele em Sua divindade, a se submeterem à Sua soberania, a buscarem salvação em Seu sangue derramado, e aceitarem o dom da justiça perfeita que Ele somente pode outorgar.

O Tabernáculo constituía um retrato impressionante de CRISTO. Cada detalhe de sua construção e suas várias atividades cerimoniais proclamavam algum aspecto da santidade, do propósito e da obra perfeita de CRISTO. Por meio do Tabernáculo e de seus ritos cerimonias prescritos, o Pai Celestial estava apresentando a humanidade ao Seu Filho. Em particular, Ele estava retratando Seu plano de redenção, por meio do qual os homens caídos poderiam vir até Ele e se reconciliar com Ele.

Retratando Seu plano deste modo, DEUS estava dizendo ao mundo que não há outro caminho para a salvação. Se nos recusarmos a vir até Ele de acordo com Sua santa vontade, seguindo o caminho que Ele especificou, nunca O encontraremos.

Isto significa que todas as outras religiões são falsas e nunca levarão a DEUS? Sim, é exatamente o que significa. Isto não é algo que as pessoas gostem de ouvir, mas é a mensagem do Tabernáculo.

A Lei definiu um padrão que homem algum — exceto CRISTO — conseguiu cumprir ("E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de DEUS, porque o justo viverá pela fé." [Gálatas 3:11]). A grande esperança no Pentateuco está, não na obediência à Lei, mas na promessa do Tabernáculo, representada pelo Propiciatório no Santíssimo Lugar.

A Lei, que era representada pelas duas tábuas de pedra, confirmava com força terrível que o homem estava sob uma sentença de morte e que não havia absolutamente nada que ele poderia fazer para salvar-se. A Lei permitiu que o homem visse que sua condição era até pior do que ele tinha anteriormente imaginado. Mas, as tábuas da Lei estavam guardadas dentro da Arca, de forma que a ira de DEUS, que elas continuamente autorizavam e convidavam, era mantida permanentemente sob controle pelo Propiciatório (uma tampa) que ficava sobre elas.

Os Dois Mantos

O Tabernáculo fala sobre CRISTO de formas inesperadas. Considere, por exemplo, os dois mantos que foram colocados sobre CRISTO imediatamente antes da crucificação:

"E os soldados o levaram dentro à sala, que é a da audiência, e convocaram toda a coorte. E vestiram-no de púrpura, e tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça. E começaram a saudá-lo, dizendo: Salve, Rei dos Judeus!" [Marcos 15:16-18].

"E logo os soldados do presidente, conduzindo JESUS à audiência, reuniram junto dele toda a coorte. E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate; e, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e em sua mão direita uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus. E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana, e batiam-lhe com ela na cabeça. E, depois de o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser crucificado." [Mateus 27:27-31].

A palavra grega para "púrpura" em Marcos é porphyra, enquanto que a palavra para escarlate em Mateus é kokkinos. Apesar do fato de duas cores distintas serem mencionadas, alguns comentaristas, incluindo Gill e Barnes, acreditam que, como a mesma sequência de eventos está sendo descrita em ambos os Evangelhos, o mesmo manto está sendo referido a cada vez. Mas, a tipologia do Tabernáculo diz algo diferente. As quatro cores nos tecidos do Tabernáculo são as mesmas cores que CRISTO "vestiu" no dia de Sua crucificação. Além de sua túnica de linho branco, sobre o qual os soldados lançaram sortes, CRISTO foi despido e vestido sucessivamente pelos soldados da guarda pretoriana com dois mantos diferentes, um de cor púrpura e outro vermelho. A quarta cor — azul — é a cor do céu, um céu sem nuvens.

O Tabernáculo e a Igreja

Se o Tabernáculo lida com a santidade de DEUS, o estado caído do homem, os efeitos perniciosos do pecado, a necessidade de expiação, a morte e ressurreição de CRISTO e a redenção da humanidade, então ele tem muito a dizer sobre a igreja!

Comparando a atitude e práticas da igreja professa com os princípios santos incorporados no Tabernáculo, devemos ser capazes de dizer se, e em que extensão, a igreja se mantém fiel ao seu rumo prescrito.
 
 
 
SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 3 - REVISTA 2 TRIEMSTRE 2019
SUBSÍDIO DIDÁTICO - PEDAGÓGICO - Seguindo a perspectiva apresentada na seção “Interagindo com o Professor”, reproduza o esquema abaixo, conforme as suas possibilidades, a fim de ilustrar o Pátio do Tabernáculo. (Manual do Pentateuco, CPAD, p.248).
 

 
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO“[...] Faz-se necessário examinar mais de perto alguns aspectos da obra redentora de CRISTO. Várias palavras bíblicas a caracterizam. Ninguém que leia as Escrituras de modo perceptivo pode fugir à realidade de que o sacrifício está no âmago da redenção, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. A figura de um cordeiro ou cabrito sacrificado como parte do drama da salvação e da redenção remonta à Páscoa (Êx 12.1-13). DEUS veria o sangue aspergido e ‘passaria por cima’ daqueles que eram protegidos por sua marca. Quando o crente do Antigo Testamento colocava as suas mãos no sacrifício, o significado era muito mais que identificação (isto é: ‘Meu sacrifício’). Era um substituto sacrifical (isto é: ‘Sacrifico isto em meu lugar’)” (HORTON, M. Horton (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.352).
 
SUBSÍDIO VIDA CRISTÓA Palavra, não os Sentimentos
Que DEUS nos dê uma posição séria e decidida, na qual a carne e o sangue tenham de se render! Avançaríamos muito. Não seríamos movidos por nossos sentimentos.
O indivíduo ora por uma noite inteira e recebe uma bênção, mas amanhã, por ele não sentir exatamente o que acha que deve sentir, começa a murmurar. Desse modo, ele troca a Palavra de DEUS por seus sentimentos. 
Deixe CRISTO fazer sua obra perfeita. Você tem de deixar de ser. Trata-se de algo difícil para você e para mim. Mas não é problema algum quando você está nas mãos do oleiro. Você está errado quando fica esperneando. Você está certo quando fica quieto e deixa DEUS formar você de novo.
Portanto, permita que hoje Ele o forme de novo e faça de você um vaso que aguentará a tensão” (WIGGLESWORTH, Smith. Devocional. Série: Clássicos do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.76-77).
 
 
PARA REFLETIR - A respeito de “Entrando no Tabernáculo: o Pátio”, responda:Em relação às tribos, em qual posição o Tabernáculo ficava posicionado?
O Pátio do Tabernáculo ficava no centro de todas as tribos de Israel.
O que está expresso em Êxodo 25.8?
O propósito divino resumido em Êxodo 25.8 era: “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (cf. 29.45,46).
Por que podemos ter a segurança da salvação?
Ora, em CRISTO toda a justiça de DEUS foi satisfeita na obra expiatória; por isso temos a segurança da salvação (Rm 8.33-39). 
O que CRISTO declarou a respeito dEle mesmo?
Ele mesmo declarou: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens” (Jo 10.9).
Quais eram as cores da cortina de entrada ao Pátio?
Azul, púrpura, carmesim e branco eram as cores da cortina de entrada ao Pátio.
 
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 78, p. 37.
 
SUGESTÃO DE LEITURA - O Tabernáculo e a Igreja, O Sábado, a Lei e a Graça e Teologia do Antigo Testamento (CPAD).
 
 
 
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
Veja Lição 1 e 2
Abraão de Almeida O TABERNÁCULO E A IGREJA - CPAD (principal fonte)
O Tabernaculo - Martyn Barrow
Os segredos do Tabernáculo de Moisés- Kevin J. Conner
O Tabernáculo e as suas lições por Gunnar Vingren - Gunnar Vingren
A Pessoa de Cristo no Tabernáculo - Floyd Lee Gilbert