Escrita Lição 10, BETEL, A relevância da Igreja na sociedade e sua importante função social, 3Tr24, com. Extras Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 10, BETEL, A relevância da Igreja na sociedade e sua importante função social, 3Tr24, com. Extras Pr Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
 

3° Trimestre de 2024, EBD BETEL, RELEVÂNCIA DA IGREJA, SUA ESSÊNCIA E MISSÃO     – Reafirmando os fundamentos, a importância do compromisso com a Palavra de DEUS, a Adoração sincera e o serviço autêntico, segundo os preceitos de JESUS CRISTO, Escola Bíblica Dominical

ESBOÇO DA LIÇÃO
1- O papel social do cristão e sua participação perpassa toda história bíblica
1.1. DEUS é o Senhor também da ordem social 
1.2. Autoridades que ocuparam posições civis elevadas na Bíblia 
1.3. O Estado e a Bíblia
2- Princípios divinos e a sua aplicação na sociedade civil
2.1. Como Cidadãos deste mundo e exemplos para a sociedade, é necessário escolher bem os representantes do povo 
2.2. O povo de DEUS não deve ser omisso, mas participante 
2.3. A Igreja precisa de representantes que amem a justiça. 
3- O chamado da Igreja para as obras sociais
3.1. Admoestação bíblica 
3.2. Como desenvolver atitudes de ajuda ao próximo
3.3. Obras sociais como fator de crescimento da Igreja 
  
TEXTO ÁUREO
“Toda alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de DEUS; e as potestades que há foram ordenadas por DEUS.” Romanos 13.1
  
VERDADE APLICADA
A Igreja, como uma instituição divina que é, deve ser luz e sal em todas as dimensões da vida na face da terra, sendo diferente e fazendo a diferença para a glória de DEUS.
  
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Ensinar sobre nosso papel diante das autoridades
Conscientizar sobre nosso posicionamento diante da sociedade.
Falar sobre o envolvimento em obras assistenciais.
  
TEXTOS DE REFERÊNCIA - ISAÍAS 58.6-8
6 Porventura não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e que deixes livres os quebrantados, e despedaces todo o jugo?
7 Porventura não é também que repartes o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas da tua carne?
8 Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda.
 
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Gn 41.38-57 José, governador do Egito.
TERÇA | 1Sm 8 Os israelitas pedem um rei.
QUARTA | Et 2.12-20 Ester, rainha da Pérsia
QUINTA | Dn 2.48 Daniel, governador da província da Babilônia.
SEXTA | Rm 13.1-7 Submissão à autoridade.
SÁBADO | 1Tm 2.2 Devemos orar pelas autoridades.
HINOS SUGERIDOS: 9, 11, 16
 
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que a Igreja entenda seu verdadeiro papel diante da sociedade
 
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 10
))))))))))))))))))))))))))))))))))))
  
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2007 - TEMA - A Igreja e a sua missão
COMENTARISTA : Elienai Cabral  
LIÇÃO 8 – A MISSÃO SOCIAL DA IGREJA
 
TEXTO ÁUREO
“Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o Senhor o livrará no dia do mal”
 
VERDADE PRÁTICA
Fé e obras se complementam inseparavelmente na vida daquele que vive pra JESUS.
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 2.42-46; 4.32,34,35-37.
Atos 2
42 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
43 - Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
44 - Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum.
45 - Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade.
46 - E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e
singeleza de coração.
Atos 4
32 – E era um coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma  do que possuía era sua 
própria, mas todas as coisas lhe eram comuns.
34 – Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, 
traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos.
35 – E repartia-se a cada um, segunda a  necessidade que cada um tinha.
36 – Então, José, cognominado, pelos apóstolos, Barnabé(que, traduzido, é Filho da Consolação), levita, natural de Chipre,
37 – possuindo uma herdade, vendeu-a e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos.
 
 
Ajuda extra:
Atos 2.42-46 e 47
42. Lucas registra como viviam os novos convertidos. Alistam-se quatro atividades das quais participavam. Geralmente, são consideradas como quatro coisas separadas, mas também é possível argumentar que são, na realidade, os quatro elementos que caracterizavam uma reunião cristã na igreja primitiva e, de modo geral, é este o ponto de vista preferível.
Em primeiro lugar, havia a doutrina dada pelos apóstolos, que eram qualificados para esta tarefa por causa do seu convívio com JESUS. É possível que tenham sido considerados, num sentido especial, os guardiões das tradições acerca de JESUS, na medida em que a igreja crescia e se desenvolvia.
Em segundo lugar, havia comunhão; a palavra significa "coparticipação", e, embora pudesse referir-se à distribuição dos bens conforme a descrição nos vv. 44 e 45, é mais provável que aqui se refira a uma refeição em comum ou a uma experiência religiosa da qual todos participavam.
Em terceiro lugar, havia o partir do pão. Este é o termo que Lucas emprega para aquilo que Paulo chama de "Ceia do Senhor". Refere-se ao ato que dava início a uma refeição judaica, e que passara a ter um significado especial para os cristãos, tendo em vista a ação de JESUS na Última Ceia, e também quando alimentou as multidões (Lc 9:16; 22:19; 24:30; At 20:7, 11). Alguns alegam que o que há em mira aqui não passa de mera refeição de convívio, talvez uma continuação das refeições feitas com o Senhor ressurreto, sem qualquer relação específica à Última Ceia ou à forma paulina da Ceia do Senhor, que celebrava a Sua morte; é muito mais provável, no entanto, que Lucas aqui está empregando um nome antigo palestiniano para a Ceia do Senhor no sentido rigoroso.
Finalmente, mencionam-se as orações. Caso não se trate de uma referência a parte de uma reunião cristã, então trata-se da maneira dos cristãos observarem as horas de oração marcadas pelos judeus (3:1). Estes são os quatro elementos essenciais na prática religiosa da igreja cristã.
g. Resumo da vida da igreja primitiva (2:43-47).
Uma das características de Lucas é separar os vários incidentes da primeira parte de Atos por meio de pequenos parágrafos ou versículos que dão resumos da situação da igreja nas várias etapas do seu progresso. Esta é a primeira seção deste tipo, e preenche a lacuna entre a história do Pentecoste e a próxima série de incidentes nos. quais se retrata os relacionamentos entre a igreja e as autoridades judaicas. Outras se seguem em 4:32-37 e 5:12-16, e têm o contexto geral bem semelhante àquele que aqui se retrata. Alguns estudiosos acharam um paralelismo entre os quatro itens no v. 42 e o conteúdo do presente resumo (apóstolos; todas as coisas em comum; o partir do pão; o fervor a DEUS), mas o paralelismo não é especialmente exato.
43. Um dos efeitos do crescimento da igreja, ainda na sua infância, era o sentimento de reverência ou temor da parte do povo. Lucas quer dizer que a população não-cristã sentia uma certa apreensão diante de um grupo em cujo meio aconteciam eventos sobrenaturais (cf. 5:5, 11; 19:17). Prodígios e sinais - as palavras são aquelas que foram empregadas para descrever as obras poderosas de JESUS (2:22) - estavam sendo operados pelos apóstolos, e Lucas passaria em breve a relatar exemplos específicos.
44; 45. Um aspecto distintivo foi o modo de os crentes viverem juntos, na prática de algum tipo de comunhão de bens. O significado disto fica mais claro no v. 45, onde se esclarece que as pessoas vendiam suas propriedades para aplicar o preço na assistência dos necessitados. A primeira impressão que obtemos, portanto, é aquela de uma sociedade cujos membros viviam juntos e tinham tudo em comum (4 :33). Não seria surpreendente, sendo que sabemos que pelo menos um outro grupo contemporâneo judaico, a seita de Cunrã, adotou este modo de vida; Filo e Josefo, nas suas descrições dos essênios (com os quais usualmente se identificam os cunranitas), dizem a mesma coisa. É bem provável que, no primeiro impacto do entusiasmo religioso, a igreja primitiva tenha vivido desta maneira; os ditos de JESUS acerca da abnegação podem ter sugerido este modo de vida. Depara-se, porém, na narrativa em 4:32-5:11, que vender os bens pessoais era assunto voluntário, e a atenção especial dada a Barnabé por ter vendido um campo talvez sugira que houvesse algo de incomum no seu ato. Não devemos, portanto, tirar a conclusão de que tomar-se cristão necessariamente acarretasse uma vida numa comunidade cristã" estreitamente fechada em si. O que realmente aconteceu foi, talvez, que cada pessoa deixava seus bens à disposição dos outros quando surgia a necessidade. Evitamos o emprego do termo "comunismo" na descrição da praxe, visto que o comunismo moderno é uma descrição de um sistema político e econômico de um caráter tão diferente que é anacronístico e enganoso empregar-se o termo no presente contexto?
46. A devoção religiosa dos cristãos primitivos era assunto de todos os dias. Reuniam-se em espírito de unanimidade no templo. Esta expressão talvez signifique que empregavam o átrio do templo como lugar de reunião (cf. 5 :12), mas também se subentende que participavam do culto diário do templo (3:1). Este culto diário consistia na oferta de um holocausto e incenso, de manhã e de tarde; e era realizado pelos sacerdotes, mas sempre havia uma congregação de pessoas que ficavam onde podiam ver os sacerdotes que cumpriam os seus deveres e que entravam no santuário; participavam das orações, e recebiam uma benção do sacerdote. Visto que os cristãos primitivos acreditavam que tinham um relacionamento verdadeiro com DEUS através do Messias, era natural que participassem do culto a DEUS conforme o modo comumente aceito. É provável que ainda não lhes tivessem ocorrido as questões teológicas acerca da substituição dos sacrifícios do templo pelo sacrifício espiritual de JESUS. Além disto, as autoridades religiosas não excluíram os cristãos do templo. Ao mesmo tempo, porém, os cristãos se reuniam para seus próprios ajuntamentos religiosos. Reuniam-se de casa em casa, nos lares uns dos outros, e juntamente partiam o pão num espírito de gozo intenso e sincero. A ideia é que faziam refeições em comum, as quais também incluíam o partir do pão; podemos comparar a descrição que Paulo deu da refeição em conjunto na igreja em Corinto, que incluía a celebração da Ceia do Senhor (1 Co 11 :17-34). A grande alegria que caracteriza estes encontros era, sem dúvida, inspirada pelo ESPÍRITO (13:52) e talvez se associasse com a convicção de que o Senhor JESUS estava presente com eles (cf. 24 :35).
47. A estrutura da frase talvez indique que os discípulos comessem juntos no templo bem como nos seus lares. Ao fazerem assim, louvavam a DEUS; esta é uma das poucas referências em Atos à adoração que os cristãos prestavam a DEUS no sentido de renderem graças a Ele. A raridade de tais frases nos faz lembrar que, conforme o testemunho do Novo Testamento, os encontros dos cristãos eram para a instrução, a comunhão e a oração; noutras palavras, para o benefício dos participantes; menciona-se menos a adoração a DEUS, embora este elemento naturalmente não faltasse. Um comentário final nota que a atividade evangelizadora da igreja continuava diariamente. Na medida em que os cristãos eram vistos e ouvidos pelo restante do povo em Jerusalém, suas atividades formavam uma oportunidade para o testemunho. Mais uma vez, Lucas se refere ao processo de tornar-se cristão como o ser salvo, i. é, salvo de pertencer ao povo pecaminoso em derredor que está sob o julgamento divino por ter rejeitado ao Messias (2:40, cf. 2:21).
 
 
Atos 4.32-37
Outro resumo da vida da igreja primitiva (4:32-37).
 A sequela à história anterior começa em 5:12. O espaço de tempo entre os dois incidentes que diziam respeito à prisão dos apóstolos por terem pregado preenche-se eficientemente com a narrativa de outro evento dos dias primitivos da igreja. Recebemos mais um resumo da vida interior da igreja e tira-se um contraste entre as atitudes de Barnabé e de Ananias com sua esposa Safira, quanto à praxe de compartilhar dos bens em prol dos pobres. O maior espaço ocupado pela história de Ananias e Safira não deve levar à conclusão de que é este o incidente importante, sendo a sessão anterior uma mera introdução para fixar-lhe o ambiente; pelo contrário, é mais provável que 4:32-35 descreve o padrão normal da vida cristã, que passa então a ser seguido por duas ilustrações, uma positiva e uma negativa, daquilo que aconteceu na prática.
A passagem mostra considerável paralelismo com o resumo anterior em 2:4347. Representa a atitude em comum dos discípulos, bem como a sua generosidade na sua vida em conjunto. Esta comunhão estreita acompanhava a pregação dos apóstolos. Haenchen sugere que Lucas estava querendo enfatizar que o dom do ESPÍRITO 
(v. 31) levava não somente à pregação inspirada como também à comunhão e à generosidade cristãs.
32. Dois fatos caracterizavam a vida da comunidade cristã. A escolha da palavra multidão reflete o crescimento no tamanho do grupo cristão. A despeito do seu tamanho, tinha uma mentalidade e um propósito em comum; noutras palavras, era unida na sua devoção ao Senhor (para a expressão que se empregou, ver 1 Cr 12:38). O outro fato foi que ninguém considerava que seus bens estavam sujeitos ao seu próprio controle, mas, sim, dispunha-se a deixá-los para o emprego da comunidade como um todo, Este modo de expressar a situação ressalta o fato que as coisas que cada um possuía claramente ficavam sendo sua propriedade até que ficasse necessário vendê-las para o bem comum. As duas características assim descritas correspondem, de modo lato, aos dois grandes mandamentos do amor (ou devoção) a DEUS e do amor ao próximo. Foi notado, outrossim, que a fraseologia que se emprega para descrevê-las relembra a do filósofo grego Aristóteles para expressar os ideais para a vida humana na comunidade. Os ideais cristãos não são menos cristãos por também serem reconhecidos pelos moralistas seculares.
33. Entrementes, os apóstolos, como aqueles que foram especialmente chamados para serem testemunhas da ressurreição de JESUS, continuavam a testificar com grande poder a despeito da proibição dos judeus contra a sua pregação. O essencial é que falavam de tal modo, sob a orientação do ESPÍRITO, que suas palavras foram eficazes em levar outras pessoas a crerem em JESUS. (A pregação cheia do ESPÍRITO também pode levar ao, endurecimento da oposição contra quem fala, como em 6:10-11; 7:55-58. O importante é que semelhantes declarações não podem ser desconsideradas pelos ouvintes, mas, sim, os forçam a uma decisão, ou a favor do evangelho, ou contra ele). Em todos eles havia abundante graça talvez signifique que a graça de DEUS operava poderosamente através deles (6:8; Lc 2:40); alternativamente, a palavra grega "charis" talvez tenha seu outro significado de "favor", e a lição da frase seria que o povo recebeu favoravelmente a pregação (2:47; Lc 2:25). O primeiro ponto de vista é preferível, por causa do paralelismo da construção com Lucas 2:40. Se todos eles se referem somente aos apóstolos, o argumento que diz que este versículo está deslocado e que originalmente seguia v. 31 obtém algum apoio. Se, porém, há referência à igreja inteira, então obtemos um elo com o v. 34. A atividade da graça de DEUS não era vista meramente na pregação, mas também no modo segundo o qual os membros da igreja eram libertos da falta material.
34-35. A promessa feita no Antigo Testamento ao povo de DEUS, no sentido de que não haveria pobre entre eles (Dt 15 :4) foi cumprida na igreja pela generosidade dos membros mais prósperos. Aqueles que tinham propriedades ou casas as vendiam, e traziam os valores correspondentes aos apóstolos, que então os distribuíam aos necessitados.41 A referência aos pés dos apóstolos (4:37; 5:2) sugere algum tipo de transferência jurídica expressa em linguagem formal; é desnecessário acompanhar a sugestão de Stahlin (p. 79) de que os apóstolos se sentavam em cadeiras altas, os protótipos dos tronos eclesiásticos posteriores. Agora, incidentalmente, percebemos por que a pregação dos apóstolos se mencionou em v. 33. Tinham, também, o fardo adicional de administrar os fundos coletivos da igreja; e, embora esta tarefa talvez não fosse pesada logo de início, dentro em breve foram necessários planos novos (6:1-6).
36. O exemplo da generosidade de Barnabé é destacado para menção especial, possivelmente por ser de vulto excepcional, e certamente porque Barnabé aparecerá mais tarde na história como líder cristão que era conspícuo pela sua pura bondade (11 :24). Seu nome, se supõe, refletia o seu caráter. Não fica clara a conexão entre "Barnabé" e "filho de exortação", e há várias explicações do nome.42 Um "Filho de encorajamento" era uma pessoa que encorajava os outros, e Barnabé certamente fazia assim (9:27; 11 :23; 15:37). Era levita de nascimento, membro da tribo judaica da qual se tirava alguns dos funcionários menos importantes do templo (Lc 10:32; Jo 1 :19), mas a sua fama decerto migrara para Chipre, onde havia uma população judaica de certo vulto (cf. 11 :19; 13:4-5).
37. A lei antiga que proibia aos levitas a propriedade de terras (Nm 18:20; Dt 109) parece ter caído em desuso (Jr 32:7 e segs.). Não fica claro se o campo que pertencia a Barnabé ficava em Chipre ou na Palestina; presume-se que era neste último lugar, pois v. 35 indica apenas que Barnabé nascera em Chipre.
 
 
2 Coríntios 9.1Quanto à administração que se faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos, 2porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós, para com os macedônios, que a Acaia está pronta desde o ano passado, e o vosso zelo tem estimulado muitos. 3Mas enviei estes irmãos, para que a nossa glória, acerca de vós, não seja vã nessa parte; para que (como já disse) possais estar prontos, 4a fim de, se acaso os macedônios vierem comigo e vos acharem desapercebidos, não nos envergonharmos nós (para não dizermos, vós) deste firme fundamento de glória. 5Portanto, tive por coisa necessária exortar estes irmãos, para que, primeiro, fossem ter convosco e preparassem de antemão a vossa bênção já antes anunciada, para que esteja pronta como bênção e não como avareza. 6E digo isto: Que o que semeia pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. 7Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com alegria. 8E DEUS é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, 9conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. 10Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; 11para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a DEUS. 12Porque a administração desse serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também redunda em muitas graças, que se dão a DEUS, 13visto como, na prova desta administração, glorificam a DEUS pela submissão que confessais quanto ao evangelho de CRISTO, e pela liberalidade de vossos dons para com eles e para com todos, 14e pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de DEUS que em vós há. 15Graças a DEUS, pois, pelo seu dom inefável.
9:1-5
No início do capítulo 8, Paulo usou o exemplo dos macedônios para incentivar a liberalidade dos coríntios. Agora, ele disse que usou, também, o exemplo dos coríntios para estimular os macedônios! Devemos estimular uns aos outros em amor e boas obras (veja Hebreus 10:24).
Paulo enviou os irmãos citados no fim do capítulo 8 para evitar algum constrangimento mais tarde. Eles ajudariam os coríntios a preparar a oferta, para que não se envergonhassem com a chegada de outros irmãos depois.
9:6-15
Paulo incentiva os coríntios a darem generosamente. Ele cita um princípio bem conhecido nas Escrituras: ceifamos o que semeamos.
A oferta é voluntária, segundo a decisão de cada um para dar com alegria.
**Obs.: É obrigação contribuir? Aqui, Paulo diz que a oferta não deve ser feita por necessidade, mas 1 Coríntios 16:1-2 aborda o mesmo assunto como ordem. Podemos entender assim: é a responsabilidade de cada cristão contribuir, mas não devemos fazê-lo só por causa da obrigação. Devemos entender o propósito da oferta e participar com alegria, reconhecendo o privilégio de participar do trabalho do Senhor.
Ao invés de segurar o nosso dinheiro, recusando utilizá-lo para servir a outros, devemos lembrar que todas as nossas bênçãos e a nossa capacidade de dar vêm do Senhor.
**Obs.: O versículo 9 é uma citação de Salmo 112:9. O Salmo 112 inteiro fala sobre a importância da bondade e fidelidade do servo para ser abençoado por DEUS.
A generosidade dos gentios em ajudar os santos necessitados de Jerusalém teve outros benefícios:
-Além de ajudar aqueles santos, demonstrou gratidão para com DEUS.
-Além de ajudar aqueles santos, demonstrou comunhão com todos os santos.
Por outro lado, os outros santos oravam em favor dos coríntios.
Quem merece a gratidão e a glória é o próprio DEUS.
 
 
Rm 12.13comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; 14abençoai aos que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis. 15Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. 16Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos.
 
As Responsabilidades da Igreja (Discípulos Agindo Coletivamente) 
O principal papel da igreja é espiritual. 1 Timóteo 3:14-15 diz: "Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de DEUS, que é a igreja do DEUS vivo, coluna e baluarte da verdade." A missão básica da igreja é espiritual, não física nem social. Porém, pessoas passam por dificuldades financeiras, e precisamos seguir o padrão do Novo Testamento para saber como lidar com tais necessidades. Antes de chegar a conclusões, vamos examinar a evidência, considerando diversos trechos que falam sobre igrejas do primeiro século.
"Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade" (Atos 2:44-45).
"Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor JESUS, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade" (Atos 4:32-35).
"Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária. Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de DEUS para servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do ESPÍRITO e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra" (Atos 6:1-4).
"Naqueles dias, desceram alguns profetas de Jerusalém para Antioquia, e, apresentando-se um deles, chamado Ágabo, dava a entender, pelo ESPÍRITO, que estava para vir grande fome por todo o mundo, a qual sobreveio nos dias de Cláudio. Os discípulos, cada um conforme as suas posses, resolveram enviar socorro aos irmãos que moravam na Judéia; o que eles, com efeito, fizeram, enviando-o aos presbíteros por intermédio de Barnabé e de Saulo" (Atos 11:27-30).
"Mas, agora, estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos. Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém" (Romanos 16:25-26).
"Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for. E, quando tiver chegado, enviarei, com cartas, para levarem as vossas dádivas a Jerusalém, aqueles que aprovardes" (1 Coríntios 16:1-3).
"...pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos" (2 Coríntios 8:4).
"Ora, quanto à assistência a favor dos santos, é desnecessário escrever-vos....Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a DEUS, visto como, na prova desta ministração, glorificam a DEUS pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de CRISTO e pela liberalidade com que contribuís para eles e para todos" (2 Coríntios 9:1,12-13).
O que podemos aprender desses trechos? Quais são os limites colocados por DEUS em relação ao trabalho benevolente da igreja? Observamos no Novo Testamento que:
 Esses versículos falam sobre pessoas necessitadas. A assistência aos santos não é para fornecer luxo ou fazer de todos ricos. JESUS falou em Mateus 6:25-33 que devemos buscar o reino de DEUS e confiar no Senhor para nos dar as coisas necessárias (o que comer, o que beber, com que nos vestir). Uma das maneiras como ele cuida das necessidades dos santos é através da benevolência da igreja, satisfazendo as necessidades dos irmãos pobres.
As pessoas ajudadas pela igreja são os próprios santos, ou irmãos em CRISTO. Algumas pessoas podem estranhar lendo os relatos do Novo Testamento, porque muitas igrejas nos últimos dois séculos se transformaram em grandes agências sociais oferecendo ajuda material para todas as pessoas, cristãs ou não. Os nomes de algumas denominações aparecem com mais frequência em hospitais e orfanatos do que em casas de oração e louvor. Mas as tendências históricas não mudam os fatos bíblicos. As igrejas do Senhor no Novo Testamento ajudaram os santos necessitados. Como já observamos, cristãos ajudaram outros individualmente e não sobrecarregaram a igreja com tais obras sociais.
O dinheiro da igreja foi usado ou para ajudar os necessitados na própria congregação, ou enviado de uma congregação para outra para ajudar os santos pobres no outro lugar. Nisso encontramos um padrão definido de cooperação entre congregações, onde as mais ricas enviaram dinheiro para suprir as necessidades das congregações mais pobres. O trabalho de benevolência foi feito pelas igrejas quando a necessidade surgiu. O trabalho principal da igreja, o ensinamento da palavra de DEUS, nunca pára. Mas as igrejas nesses exemplos bíblicos não alocaram fundos de rotina a algum trabalho de benevolência. Quando a necessidade surgiu, não mediram esforços para ajudar os irmãos.
 Podemos ver que a ajuda sempre foi dada, não emprestada. A prática de muitas igrejas de oferecer empréstimos que serão pagos de volta à igreja é mais um exemplo da desobediência de homens que seguem opiniões humanas e não respeitam a palavra de DEUS (veja Provérbios 14:12; Isaías 55:8-9; Jeremias 10:23). A igreja não é banco.
Tomando Decisões Sábias
Como seguidores de CRISTO, temos que aceitar nossa responsabilidade para usar o dinheiro da igreja numa maneira que agrada a DEUS. Devemos sempre agir segundo os princípios ensinados por JESUS em Mateus 22:37-39: "Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo." O amor ao próximo exigirá sacrifícios (Tiago 2:15-16; 2 Coríntios 8:2-4). O amor ao Senhor exigirá cuidadosa adesão ao padrão dele, respeitando os limites que ele nos deu. Por exemplo, pessoas que amam a DEUS não tolerarão a preguiça de homens que desrespeitam a palavra de DEUS: "se alguém não quer trabalhar, também não coma" (2 Tessalonicenses 3:10).
Colocando a palavra de DEUS acima das nossas próprias opiniões, jamais acrescentaremos ao trabalho da igreja algo que DEUS não mandou. A igreja não tem autorização de DEUS para dar ajuda benevolente aos cristãos que não têm necessidade. O papel da igreja é suprir as necessidades da vida diária (Atos 6:1). Ela não pode sustentar os preguiçosos (2 Tessalonicenses 3:10).
Uma vez que o trabalho da igreja é espiritual, especialmente o de ensinar a palavra, ela não deve negligenciar esse aspecto do trabalho em relação aos irmãos necessitados. Presbíteros, evangelistas e outros professores devem orientar irmãos sobre as próprias responsabilidades. O irmão necessitado pode precisar de comida hoje, mas não devemos deixar de ajudá-lo a saber como cuidar de si mesmo amanhã. Devemos ensinar sobre a responsabilidade de cada irmão em relação a sua família (1 Timóteo 5:8). Ele deve trabalhar (2 Tessalonicenses 3:10). Deve procurar viver dentro das suas condições (Lucas 3:14; Atos 20:33-34; 1 Timóteo 6:8). Numa época em que muitas pessoas se afogam em dívidas, devemos exortar os nossos irmãos a falar sempre a verdade (Efésios 4:25; Mateus 5:37). Comprar a prazo quando não se tem condições para pagar é uma maneira de mentir, e pode até chegar a ser fraude.
Enquanto cada irmão deve procurar suas próprias soluções através de trabalho honesto e de boa administração dos seus bens, existem casos de necessidade verdadeira entre cristãos. Devemos praticar o amor não fingido, mostrando a compaixão digna dos filhos de DEUS. Cada um de nós deve ler com frequência as instruções importantíssimas de Romanos 12:9-16: "O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes; compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade; abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos."
 
 
O AMOR É A ESSÊNCIA DA VIDA CRISTÃ
  Individualismo e amor. Os dois vocábulos sobressaem não em função de suas correspondências, mas de seus contrastes. A visão individualista é unidimensional, isto é, de uma única dimensão - o próprio indivíduo. O amor, entretanto, é pluridimensional, ou seja, possui várias dimensões - DEUS, o indivíduo e o próximo. Em razão de esta lição tratar do amor, apresente aos alunos a visão unidimensional do individualismo, segundo a tabela abaixo. Na coluna da esquerda, apresentamos alguns termos próprios do individualismo, enquanto, na coluna seguinte, o conceito das palavras observadas.
 
 
Observações
Como se coloca a questão da ação social hoje? De múltiplas maneiras. Não há uma só forma de atuar. Do ponto de vista da relação com a missão da igreja, há diferentes aspectos em jogo. Fazer para dentro ou para fora (priorizando os membros de igreja ou qualquer pessoa que precise)? Com quem fazer (referência eclesial ou como “fermento na massa”, sozinhos ou em redes e parcerias)? Com que objetivo ou horizonte de mudança (imediato, de médio e longo prazo, local, regional, nacional, assistencial, transformador)?
 
Do ponto de vista das modalidades de atuação, há também diferentes possibilidades:
1.        desenvolvimento de uma consciência e crítica profética diante da situação social, aprendendo a compreender os fenômenos sociais para além de impressões, prejulgamentos, preconceitos, ou de leituras puramente espirituais ou religiosas dos mesmos;
2.       realização da filantropia, nos casos em que é preciso atender às necessidades emergenciais ou àqueles setores mais pobres entre os pobres, mais discriminados socialmente, ou incapacitados para o trabalho ou para cuidarem de si mesmos, que precisam de constante apoio e provisão;
3.       atuação profissional, pondo a serviço dos setores excluídos da sociedade o saber e a experiência que existem no meio evangélico e que muitas vezes só são exercidos em proveito próprio (melhorar de vida, ganhar mais dinheiro, consumir mais);
4.       envolvimento em ações coletivas, participando de iniciativas de auto-organização da comunidade, da vizinhança, de uma categoria social, de um grupo de pessoas que se sentem discriminadas ou excluídas de alguma maneira; tomando a iniciativa e oferecendo recursos humanos e institucionais da igreja para a organização ou mobilização desses grupos; dando apoio público a movimentos desse tipo, quando solicitada ou quando sentir-se solidária com as demandas ou questões defendidas;
5.       atuação política, em nível suprapartidário, ou, em se tratando de indivíduos, pequenos grupos ou movimentos de cristãos, partidariamente, no apoio a projetos que visem a transformar a sociedade no sentido da liberdade, da igualdade e da solidariedade;
6.       desenvolvendo uma espiritualidade do serviço e da libertação, que integre na experiência de fé dos membros das igrejas, inclusive daqueles que não atuam diretamente na ação social, a compreensão de DEUS que nos ensina a falar, orar, agir com vistas à transformação de toda a humanidade e das pessoas como seres integrais (corpo e espírito), bem como de toda a criação, obra das mãos de DEUS.
 
A prática social da Igreja pode ser um testemunho da sua missão integral. Há muitos e não pequenos desafios a enfrentar. E como em muitas outras situações na história da igreja, não é possível esperar pela maioria para tomar a iniciativa. O importante é tentar sensibilizá-la para ser fiel ao chamado integral de DEUS à sua igreja. Se é onde isso não acontecer, sejamos movidos por nossa convicção de estar sendo fiéis a DEUS e, mesmo compreendendo em amor as resistências, não cedamos, não nos dobremos a elas. O conservadorismo de maioria, ao longo da história, nem sempre foi testemunha de fidelidade, equilíbrio e compromisso com a paz e a justiça. Houve e há horas em que temos que nos erguer e assumir a responsabilidade, diante de DEUS e dos outros ao nosso redor, de ser agentes de mudança na produção de sinais do Reino de DEUS.
 
Com os atributos morais de DEUS podemos aprender um pouco mais sobre a missão social da Igreja.
ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS. 
Muitas características do DEUS único e verdadeiro, especialmente seus atributos morais, têm certa similitude com as qualidades humanas; sendo, porém, evidente que todos os seus atributos existem em grau infinitamente superior aos humanos. Por exemplo, embora DEUS e o ser humano possuam a capacidade de amar, nenhum ser humano é capaz de amar com o mesmo grau de intensidade como DEUS ama. Além disso, devemos ressaltar que a capacidade humana de ter essas características vem do fato de sermos criados à imagem de DEUS (Gn 1.26,27); noutras palavras, temos a sua semelhança, mas Ele não tem a nossa; i.e., Ele não é como nós.
(1) DEUS é bom (Sl 25.8; 106.1; Mc 10.18). Tudo quanto DEUS criou originalmente era bom, era uma extensão da sua própria natureza (Gn 1.4,10,12,18, 21, 25, 31). Ele continua sendo bom para sua criação, ao sustentá-la, para o bem de todas as suas criaturas (Sl 104.10-28; 145.9); Ele cuida até dos ímpios (Mt 5.45; At 14.17). DEUS é bom, principalmente para os seus, que o invocam em verdade (Sl 145.18-20).
(2) DEUS é amor (1Jo 4.8). Seu amor é altruísta, pois abraça o mundo inteiro, composto de humanidade pecadora (Jo 3.16; Rm 5.8). A manifestação principal desse seu amor foi a de enviar seu único Filho, JESUS, para morrer em lugar dos pecadores (1Jo 4.9,10). Além disso, DEUS tem amor paternal especial àqueles que estão reconciliados com Ele por meio de JESUS (ver Jo 16.27).
(3) DEUS é misericordioso e clemente (Êx 34.6; Dt 4.31; 2Cr 30.9; 'Sl 103.8; 145.8; Jl 2.13); Ele não extermina o ser humano conforme merecemos devido aos nossos pecados (Sl 103.10), mas nos outorga o seu perdão como dom gratuito a ser recebido pela fé em JESUS CRISTO.
(4) DEUS é compassivo (2Rs 13.23; Sl 86.15; 111.4). Ser compassivo significa sentir tristeza pelo sofrimento doutra pessoa, com desejo de ajudar. DEUS, por sua compaixão pela humanidade, proveu-lhe perdão e salvação (cf. Sl 78.38). Semelhantemente, JESUS, o Filho de DEUS, demonstrou compaixão pelas multidões ao pregar o evangelho aos pobres, proclamar libertação aos cativos, dar vista aos cegos e pôr em liberdade os oprimidos (Lc 4.18; cf. Mt 9.36; 14.14; 15.32; 20.34; Mc 1.41; ver Mc 6.34).
(5) DEUS é paciente e lento em irar-se (Êx 34.6; Nm 14.18; Rm 2.4; 1Tm 1.16). DEUS expressou esta característica pela primeira vez no jardim do Éden após o pecado de Adão e Eva, quando deixou de destruir a raça humana conforme era seu direito (cf. Gn 2.16,17). DEUS também foi paciente nos dias de Noé, enquanto a arca estava sendo construída (1Pe 3.20). E DEUS continua demonstrando paciência com a raça humana pecadora; Ele não julga na devida ocasião, pois destruiria os pecadores, mas na sua paciência concede a todos a oportunidade de se arrependerem e serem salvos (2Pe 3.9).
(6) DEUS é a verdade (Dt 32.4; Sl 31.5; Is 65.16; Jo 3.33). JESUS chamou-se a si mesmo “a verdade” (Jo 14.6), e o ESPÍRITO é chamado o “ESPÍRITO da verdade” (Jo 14.17; cf. 1Jo 5.6). Porque DEUS é absolutamente fidedigno e verdadeiro em tudo quanto diz e faz, a sua Palavra também é chamada a verdade (2Sm 7.28; Sl 119.43; Is 45.19; Jo 17.17). Em harmonia com este fato, a Bíblia deixa claro que DEUS não tolera a mentira nem falsidade alguma (Nm 23.19; Tt 1.2; Hb 6.18).
VERDADE: DEUS NÃO É HOMEM PARA QUE MINTA. TUDO QUE DEUS FALA É VERDADE. 
(7) DEUS é fiel (Êx 34.6; Dt 7.9; Is 49.7; Lm 3.23; Hb 10.23). DEUS fará aquilo que Ele tem revelado na sua Palavra; Ele cumprirá tanto as suas promessas, quanto as suas advertências (Nm 14.32-35; 2 Sm 7.28; Jó 34.12; At 13.23,32,33; ver 2Tm 2.13). A fidelidade de DEUS é de consolo inexprimível para o crente, e grande medo de condenação para todos aqueles que não se arrependerem nem crerem no Senhor JESUS (Hb 6.4-8; 10.26-31).
(8) Finalmente, DEUS é justo (Dt 32.4; 1Jo 1.9). Ser justo significa que DEUS mantém a ordem moral do universo, é reto e sem pecado na sua maneira de tratar a humanidade (Ne 9.33; Dn 9.14). A decisão de DEUS de castigar com a morte os pecadores (Rm 5.12), procede da sua justiça (Rm 6.23; cf. Gn 2.16,17); sua ira contra o pecado decorre do seu amor à justiça (Rm 3.5,6; ver Jz 10.7). Ele revela a sua ira contra todas as formas da iniquidade (Rm 1.18), principalmente a idolatria (1Rs 14.9,15,22), a incredulidade (Sl 78.21,22; Jn 3.36) e o tratamento injusto com o próximo (Is 10.1-4; Am 2.6,7). JESUS CRISTO, que é chamado o “Justo” (At 7.52; 22.14; cf. At 3.14), também ama a justiça e abomina o mal (ver Mc 3.5; Rm 1.18; Hb 1.9). Note que a justiça de DEUS não se opõe ao seu amor. Pelo contrário, foi para satisfazer a sua justiça que Ele enviou JESUS a este mundo, como sua dádiva de amor (Jo 3.16; 1Jo 4.9,10) e como seu sacrifício pelo pecado em lugar do ser humano (Is 53.5,6; Rm 4.25; 1Pe 3.18), a fim de nos reconciliar consigo mesmo (ver 2Co 5.18-21). A revelação final que DEUS fez de si mesmo está em JESUS CRISTO (cf. Jo 1.18; Hb 1.1-4); noutras palavras, se quisermos entender completamente a pessoa de DEUS, devemos olhar para CRISTO, porque nEle habita toda a plenitude da divindade (Cl 2.9).
 
 
Dê uma passadinha pelo departamento de assistência social de sua congregação (se é que tem) e faça uma pesquisa de como estão de suprimentos: remédios, agasalhos, material escolar, alimentos, etc...
Com quanto e com o que você contribuiu neste ano para a assistência social de sua congregação?
A obra de DEUS é feita com ações e não apenas com palavras, chegou a hora de praticar a Palavra e não ser apenas ouvinte.
Muitos vizinhos nossos podem estar desempregados, doentes ou vivendo miseravelmente. Ajude, mostre JESUS a eles.
Como estão vivendo nossos irmãos? Quantos são os excluídos de nosso bairro. Podemos ter uma congregação cheia de novos ouvintes no próximo Domingo, se pudermos praticar o evangelho em nosso próprio quintal.
  
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
           Subsídio Teológico
"Ação Social: Compromisso de uma igreja
Porque falar em ação social da igreja quando estamos discursando sobre a Igreja Viva? Porque cremos ser esta, sem dúvida, uma das manifestações mais convincentes de que a vida de DEUS está no meio de seu povo.
1. Avivamento e ação social: equilíbrio. O avivamento espiritual, que é tanto a causa como o produto de uma Igreja Viva, precisa abranger a igreja como um todo, se não queremos um organismo aleijado ou disforme. Não se pode falar de um avivamento que priorize apenas um aspecto da totalidade do ser humano como, por exemplo, o destino de sua alma, em detrimento de seu bem-estar físico e social.
Não nos interessa uma comunidade apenas voltada para o futuro, em prejuízo do hoje, pois isso implica em negligenciar as necessidades imediatas e urgentes do ser humano. O homem vive na dimensão do aqui e agora. Tem fome, frio, doença, sofre injustiças; enfim, tem mil motivos para não ser feliz. Nossa missão, pois, é socorrer o homem no seu todo, para que não somente usufrua paz de espírito, mas também conserve no corpo e na mente motivos de alegria e esperança. O projeto de JESUS é para o homem todo e para todos os homens. Fugir dessa verdade é desobediência e rebelião contra aquEle que nos comissionou.
Um verdadeiro avivamento trará de volta ao crente brasileiro o amor pelos quase 50 milhões de irmãos pátrios que vivem na pobreza absoluta. O estilo de vida de uma igreja avivada não se presta a esquisitices humanas, mas à formação de personalidades de acordo com o caráter de CRISTO, que não negligenciam o amor ao próximo."
(ClDACO, J. Armando. Um grito pela vida da igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.87-8.)
 
 
 
Ajuda www.cpad.com.br 
Comentários do livro "Romanos" da editora Mundo Cristão e Vida Nova - F.F. Bruce - 5. Edição - 03/1991 - São Paulo -SP
Atos - Introdução e Comentário - I.Howard Marshall - Série Cultura Bíblica - edições 1985,1988, 1991, 1999 e 2001 - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - SP
http://www.estudosdabiblia.net/
  
 
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))) 
 
 
Lição 10, Deveres Civis, Morais e Espirituais
2º trimestre de 2016 - Maravilhosa Graça - O Evangelho de JESUS CRISTO Revelado Na Carta Aos Romanos
Comentarista da CPAD: Pr. José Gonçalves
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
Para Ajuda -  Leia a Lição 10 de 2004
LIÇÃO 3 - 2002
 http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao13eticaepolitica.htm
 
https://www.youtube.com/playlist?list=PL9TsOz8buX197uhEcOuXmm_J978T4UWPP
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/videoseries?list=PL9TsOz8buX197uhEcOuXmm_J978T4UWPP" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
http://ebdnatv.blogspot.com.br/2016/06/figuras-da-licao-10-deveres-civis.html FIGURAS
http://ebdnatv.blogspot.com.br/2016/06/licao-10-deveres-civis-morais-e.html ESCRITA
https://www.youtube.com/watch?v=L_OTW10Ty-s Lição 10, Deveres - Completo 72 minutos
 
 
TEXTO ÁUREO
"Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de DEUS; e as autoridades que há foram ordenadas por DEUS." (Rm 13.1)
 
 
VERDADE PRÁTICA
Diante da sociedade, o crente tem deveres civis, morais e espirituais.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Rm 13.1 É DEUS que constitui as autoridades para que governem com justiça
Terça - Rm 13.2 Resistir às autoridades é resistir à ordenação de DEUS
Quarta - Rm 13.3 As autoridades são constituídas para punir os que fazem o mal
Quinta - Rm 13.5 Os crentes devem respeitar as autoridades
Sexta - Rm 13.7,8 Pagando os tributos e não devendo nada a ninguém, a não ser o amor
Sábado - At 5.29 A obediência a DEUS deve vir sempre em primeiro lugar
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Romanos 13.1-8
1- Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de DEUS; e as autoridades que há foram ordenadas por DEUS. 2- Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de DEUS; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. 3- Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela. 4- Porque ela é ministro de DEUS para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de DEUS e vingador para castigar o que faz o mal.
5- Portanto, é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência. 6- Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de DEUS, atendendo sempre a isto mesmo. 7- Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.8- A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.
 
OBJETIVO GERAL
Conscientizar que o crente tem deveres civis, morais e espirituais para com a sociedade na qual está inserido.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apontar os deveres civis daqueles que foram alcançados pela graça divina;
Explicar os deveres civis dos crentes;
Relacionar os deveres espirituais dos crentes.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Dando prosseguimento ao estudo da Epístola aos Romanos, estudaremos o capítulo 13. Neste capítulo Paulo mostra que a nossa vida de fé em JESUS CRISTO precisa ser revelada em nossos relacionamentos interpessoais e com as autoridades constituídas.
 
PONTO CENTRAL
O crente tem deveres civis, morais e espirituais para com a sociedade
Resumo da Lição 10, Deveres Civis, Morais e Espirituais
I - DEVERES CIVIS (Rm 13.1-7)
1. A natureza do Estado.
2. O propósito do Estado.
3. A igreja e o Estado.
II - DEVERES MORAIS (Rm 13.8-10)
1. A dívida que todos devem ter.
2. A segunda tábua da lei.
3. O segundo grande mandamento.
III - DEVERES ESPIRITUAIS (Rm 13.11-14)
1. Consciência escatológica (v.11).
2. Consciência da salvação e do ESPÍRITO SANTO (vv. 11,14).
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - O crente tem deveres civis a cumprir
SÍNTESE DO TÓPICO II - O crente precisa obedecer a princípios morais estabelecidos por DEUS.
SÍNTESE DO TÓPICO III - O crente precisa obedecer a princípios espirituais estabelecidos por DEUS
 
 
PARA REFLETIR - A respeito da Carta aos Romanos, responda
Quem constitui as autoridades?
DEUS. As autoridades são ministros a serviço de DEUS, mesmo que sejam governantes pagãos, como, por exemplo, os imperadores Ciro e Nabucodonosor (DEUS não deu pessoas, deu autoridade).
Qual a razão do crente se submeter às autoridades?
Paulo mostra que a sujeição por parte dos cristãos às autoridades deve-se primeiramente por razões de obediência a DEUS.
O que pode acontecer quando a sociedade deixa de obedecer às autoridades?
Caos e desordem.
Qual o princípio bíblico em relação às autoridades?
O princípio bíblico em relação às autoridades é que o cristão as respeite e as honre (Rm 13.7). (não as pessoas mas a autoridade de DEUS que está sobre elas)
O que significa "a ninguém devais coisa alguma" (Rm 13.8)?
Em palavras atuais, significa que o crente deve ter o "nome limpo na praça". Por outro lado, Paulo reconhece outra natureza de dívida, esta não negativa, mas positiva para o crente. A dívida do amor. Não podemos dever nada a ninguém, exceto "o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei" (Rm 13.8).
 
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 66, p41.
 
SUGESTÃO DE LEITURA
Liderança Espiritual, Porque os Líderes Fracassam, 5 Níveis da Liderança
 
 
Comentários de vários autores com alguma modificações do Ev. Luiz Henrique
Pontos difíceis e polêmicos discutidos durante a semana em nossos grupos de discussão no WhatsApp (minhas conclusões)
 
Pátria nossa não é aqui. Pátria nossa é o céu - Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria. Hebreus 11:14 Por isso também DEUS não se envergonha deles, de se chamar seu DEUS, porque já lhes preparou uma cidade. Hebreus 11:16 Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor JESUS CRISTO, Filipenses 3:20
As leis romanas davam direito ao cidadão romano de ser julgado por juízes - só isso, As leis romanas não protegiam crente algum, pelo contrário os condenava por não adorarem só a césar.
A submissão às autoridades é até onde não fere os princípios cristãos, contidos na bíblia.
As pessoas que governam não foram constituídas por DEUS - DEUS só dá a autoridade para que essas pessoas governem, não as escolheu e nem as apoia. Os soldados romanos não ajudaram Paulo, apenas acabaram com um princípio de tumulto na cidade.
Não é pecado resistir às autoridades, se essas estão fazendo leis antibíblicas e exigindo seu cumprimento.
É dever de todo crente orar e evangelizar os governantes para que sejam salvos.
Se o crente estiver transgredindo as leis deve temer as autoridades pois elas têm em seu poder a espada ou seja, o direito de punir quem não cumpre suas leis. (mesmo que essas leis sejam antibíblicas - por isso o crente deve medir as consequências se vai burlar tais leis - vale a pena ser fiel a DEUS)
A pena capital era a crucificação para os condenados pelos romanos. Então o crente que quer ser fiel a DEUS deve ter sua vida entregue totalmente a DEUS, sabendo que pode ser morto por ser obediente a DEUS e não aos homens.
O crente pode ser policial da polícia civil, ou militar ou do exército. mesmo porque não estamos em guerra. Ninguém é obrigado a matar alguém e se o faz em legítima defesa não está pecando.
Se você acredita que DEUS é quem colocou a Dilma para governar o Brasil é bom rever sua teologia.
DEUS não é Democrático e sim Teocrático. Nunca foi da vontade de DEUS que o povo governasse, mas que DEUS governasse sobre o povo.
E disse o Senhor a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não te têm rejeitado a ti, antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar sobre eles. 1 Samuel 8:7
90% dos políticos são pedófilos, corruptos, adúlteros, espíritas, ladrões, mentirosos, gananciosos etc.
DEUS nunca precisou de homem algum para defendê-lo. As convicções ali são puramente partidárias. Triste.
Nós não temos um político sequer que poderia assumir o governo do Brasil sem ser acusado de corrupção. Esta é nossa triste realidade. A corrupção, a mentira, o engano, o enriquecimento ilícito, a adoração a Mamom está dentro da chamada igreja e assola nossos líderes, imagine o meio político!
Nós não conseguimos nem concertar dentro da igreja e ainda queremos concertar pessoas cheias de demônios.
TEM JEITO? É preciso só de um crente em comunhão com o ESPÍRITO SANTO para governar dependendo de DEUS em tudo o que falar e fizer. Bom exemplo é Samuel. Só que agora existem os partidos e seus projetos políticos antibíblicos.
DEUS não escolhe as pessoas não. DEUS concede a autoridade para governar só.
Quem escolhe as pessoas que exercem cargos políticos? Já viu um governador de joelhos pedindo a DEUS orientação para colocar alguém em um cargo político?
Sabe quem escolhe um Juiz, um Desembargador, um Ministro, um Delegado de polícia, um diretor de CIRETRAN etc.????
Quem colocou essas pessoas para governar fomos nós através do voto. DEUS só dá autoridade de governo a quem nós escolhemos.
Romanos 13.1 diz: Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de DEUS. Então esta explicação é para este versículo certo.
A autoridade que está na pessoa vem de DEUS, por isso os respeitamos. Por isso mesmo um filho crente respeita seu pai descrente. A autoridade de DEUS está neste pai.
Nós votamos no presidente, nós o escolhemos. DEUS só dá a autoridade para que o mesmo governe. Não foi DEUS quem o escolheu, foi quem votou nele.
Depois de eleito tem sobre ele a autoridade de DEUS para governar, por isso temos que respeitá-lo. Assim que Davi fez com Saul. Teve poder de matá-lo na caverna, mas não o matou devido à unção de DEUS sobre Saul para ser rei de Israel, mas quem quis um Saul governando foi o povo.
Lugar de crente é ganhando almas. Se todos fossem salvos não haveria nem necessidade de políticos
Que políticos havia no tempo de Samuel? Quem mandava era DEUS e Samuel só passava para ao povo o que DEUS mandou dizer e fazer.
Quem era político na época de Moisés? DEUS mandava dizer e fazer através de Moisés e todos obedeciam ou morriam. É simples.
 
DÍVIDA NEGATIVA - FINANCEIRA - PRECISA DE CONTROLE DOS GASTOS - A maioria dos crentes estão endividados. Compraram além do que podiam. Compraram o que não podiam possuir. usaram limite de cheque especial, limite dos cartões de crédito. Agora, além da conta para pagar ainda tem os juros altíssimos para serem pagos.
Empréstimos foram feitos, até os aposentados comprometeram suas aposentadorias. E agora?
Agora é negociar sua dívida e cortar todas as despesas que não são extremamente necessárias. Vigiar a luz a Água, o Gás, o Chuveiro Elétrico, A Comida em excesso, o leite que derrama, o resto de comida que joga fora, andar mais de ônibus e a pé, salão uma vez ao mês e olha lá, roupa nova só no fim de ano etc.
 
DÍVIDA POSITIVA - AMOR - NÃO TEM COMO FICAR SEM ELA - Depois de vermos que não podemos ficar devendo nada a ninguém, de perceber que temos que tomar muito cuidado com nossa vida financeira. Agora vamos meditar em nossa dívida de Amor. Se DEUS nos mostra que amar é levar alguém à salvação - Mas DEUS prova o seu amor para conosco, em que CRISTO morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Romanos 5:8 - nós podemos dizer que amamos as pessoas? Quantas pessoas levamos à salvação neste ano? Qual o resultado prático de nossa vida cristã? Que tipo de amor demonstramos às pessoas?
 
“Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra os tributos, ou o censo? Dos seus filhos, ou dos alheios?” (Mateus 17:25b). Pedro respondeu o lógico: “Dos alheios”. E JESUS completou: “Logo, estão livres os filhos. Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-o por mim e por ti.” (Mateus 17:26b-27).
O SENHOR da casa de DEUS não precisava pagar imposto pela sua própria casa. mas pagou porque se fez homem como nós para nos salvar. A tudo se sujeitou para nos salvar. Nasceu como homem, estudou como homem, obedeceu pai e mãe como homem, foi batizado sem necessidade como se fosse como qualquer homem, pagou imposto como qualquer homem, morreu como todo homem deveria morrer.
Este imposto era devido por todos os judeus do sexo masculino, acima de 20 anos, que tinham de pagar o imposto anual para manutenção do templo, cujo valor era de duas dracmas, o que equivalia ao salário de uns dois dias de trabalho. imposto de R$ 50,00 aproximadamente.
 
Top 3 da parte 3 - Soteriologia-  É o estudo da salvação humana. A palavra é formada a partir de dois termos gregos σωτήριος [Soterios], que significa "salvação" e λόγος [logos], que significa "palavra", ou "princípio".
Top 3 da parte 3 - Pneumatologia - O ESPÍRITO SANTO é uma das pessoas da Trindade Divina, sendo constituído da mesma essência da divindade e plenamente DEUS, como DEUS o Pai e DEUS o Filho. A palavra espírito tem sua origem no hebraico – RUAH – ou no grego – PNEUMA – de onde vem a palavra pneumatologia, a doutrina do ESPÍRITO SANTO.
E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o ESPÍRITO SANTO. João 20:22 - espírito tem sua origem no hebraico – RUAH – ou no grego – PNEUMA - Significa "ar em movimento". Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas. Êxodo 14:21 - espírito tem sua origem no hebraico – RUAH – ou no grego – PNEUMA - Significa "ar em movimento". E os sacerdotes não podiam permanecer em pé, para ministrar, por causa da nuvem; porque a glória do Senhor encheu a casa de DEUS. 2 Crônicas 5:14 Quando, pois, lhes disse: Sou eu, recuaram, e caíram por terra. João 18:6.
E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. Atos 2:2 - espírito tem sua origem no hebraico – RUAH – ou no grego – PNEUMA - Significa "ar em movimento".
 
 
RESUMO RÁPIDO DO Pr. LUIZ HENRIQUE
# A lição trata do relacionamento entre crentes e autoridades
# O pai em casa é uma autoridade assim como a mãe e na ausência desses o filho mais velho.
# Na escola são os diretores e os professores
# Na igreja os pastores e membros do ministério
# No governo são as autoridades constituídas
# Mas sempre a autoridade para governar vem de DEUS, senão um pai descrente não poderia ser autoridade sobre seu filho crente.
# Então nunca é a pessoa, mas a autoridade de DEUS que está sobre ela que deve ser respeitada. Davi não matou Saul por causa dessa autoridade de DEUS sobre ele.
# O crente para no sinal vermelho não porque um guarda está vendo, mas porque obedece a uma norma de uma autoridade dada por DEUS para o guarda multar se ele não parar.
# O crente paga seus impostos para manter essa autoridade funcionando e não porque as pessoas que governam merecem.
# DEUS deu autoridade para Nabucodonosor invadir e destruir Jerusalém, mas não deu a ele salvação ou perdão por fazer isso.
# DEUS deu a Faraó autoridade sobre Israel para governá-los, mas não lhe deu autoridade para destrui-los.
# DEUS deu autoridade a Pilatos para julgar JESUS mas não lhe deu autoridade para condená-lo.
# Respondeu JESUS: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem. João 19:11.
# O crente paga seus impostos para manter essa autoridade funcionando e não porque as pessoas que governam merecem.
# Dai a César o que é de césar e a DEUSA o que é de DEUS.
# Uma autoridade jamais condenaria um crente por ajudar aos pobres e necessitados.
# Mas se o crente compra e não paga ai a autoridade está ai para puni-lo com rigor.
# A autoridade está ai para o bem comum.
# Se a pessoa que tem essa autoridade vinda de DEUS a usa em benefício próprio ela vai prestar contas com DEUS e não é motivo para deixarmos de obedecê-las. Se fosse para escolher a quem dar impostos. então ninguém daria dízimos e ofertas na igreja. Damos para DEUS- O pastor que se vire com DEUS onde está colocando esse dinheiro.
# O cristão só pode se voltar contra as autoridades se estas elaborarem leis antibíblicas e exigirem dos cristãos o cumprimento delas.
# Nesses tempos trabalhosos e difíceis que vivemos o crente deve procurar comprar só a vista e não fazer compromissos financeiros para o futuro.
# Quem tem dívida tem amarras que não lhe permitirão ter paz.
# Eu perdi meu emprego a dois a quase dois meses, mas não devo um centavo para ninguém, pois sempre tive esse princípio de não dever nada para alguém.
# Aqui a dívida que estamos falando é financeira, negativa, depois Paulo fala da dívida positiva - do amor.
# Amar é ensinar também autoridade. Os pais devem ensinar seus filhos o princípio de autoridade. As mães devem ser submissas a seus maridos para que seus filhos lhe sejam obedientes e sejam obedientes aos pastores, aos professores, às autoridades.
# Toda rebelião contra uma autoridade deve ser punida para que o rebelado aprenda este princípio.
# Amar nunca acaba - Todo dia, toda hora, todo momento a vida exige amor. Amar é dar a vida por outros, amar é ter que castigar chorando, sofrendo. Amar é se dedicar integralmente.
# Se os pais ensinassem o princípio de autoridade a seus filhos o mundo seria mil por cento melhor.
# Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho. Hebreus 12:6.
# O pai que não repreende e não castiga não ama.
# Amar significa que desejamos o melhor para nosso próximo - Sua Salvação.
# Paulo segue agora passando para a segunda tábua das leis, segundo análise de alguns que consideram as duas tábuas, alguns crêem que só foi uma tábua, outros que tinham 5 mandamentos em cada uma.
# Na divisão que alguns fazem, os mandamento que são em relação ao relacionamento de DEUS com os homens estavam, na primeira tábua e os mandamentos do homem para com os outros homens estavam na segunda tábua ou do lado inverso de uma mesma tábua para alguns.
# Então na maioria dos pensadores existiam duas tábuas e uma tinha 4 mandamentos de relacionamento com DEUS e 6 mandamentos na outra de relacionamento com os outros homens.
# Na verdade a lei não se resume somente às duas tábuas ou uma como queiram, mas a todo um sistema de regras dadas por DEUS a Israel através de Moisés e seus escritos.
# A primeira lei foi dada a Adão no Éden. Não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal.
# O importante é que JESUS resumiu tudo em uma palavra que poucos compreendem - AMOR. Esse não é um amor humano cheio de sentimentalismos (como poderíamos ser felizes no céu sabendo que nossos parentes estão no inferno?)
# AMOR AI É ÁGAPE - Amor perfeito vindo de DEUS, amor espiritual, amor derramado em nossos corações pelo ESPÍRITO SANTO. Não vem de nós.
# JESUS não deixou de amar aos fariseus quando lhes chamou de hipócritas ou de víboras. Não deixou de mar Judas porque ele o haveria de trair.
# JESUS resumiu o amor em dois tipos de relacionamentos - primeiro com DEUS e depois para com os outros.
# Se esse amor é espiritual e vindo de DEUS deve ser exercido para salvação.
# Paulo fala da urgência de acordarmos de um sono de negligência espiritual.
# Só estamos aqui na terra para que as pessoas sejam salvas. Quantas pessoas foram salvas através de você neste ano?
# Nossa função no reino de DEUS é ganhar almas.
# O que você sabe fazer, qual aptidão tem? Isso é para ser empregado na salvação das pessoas. Se ELE deu a vida por nós, devemos dar a vida pelos outros e buscar as almas que estão caminhando para a morte.
# ACORDA!!!
# JESUS para você volta quando? depois que você morrer? Seus pais não fizeram praticamente nada. vai seguir os mesmos passos?
# O MESMO ESPÍRITO SANTO QUE ESTAVA DENTRO DE JESUS ESTÁ AI DENTRO DE VOCÊ.
# Até quando vai ficar alimentando a carne e sufocando o ESPÍRITO SANTO que mora aí dentro?
# Só com comunhão com esse ESPÍRITO SANTO é que podemos ser usados para ganhar esses milhões de almas que morrem todos os dias pertinho de você clamando por socorro.
# Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR? Isaías 53:1.
# Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Isaías 6:8.
# Glória a DEUS!
 
O Cristão e o Estado (13:1-7).
A relação dos cristãos, quer como súditos individuais, quer unidos em corpo social na vida da igreja, com as autoridades governantes, estava destinada a tornar-se especialmente crítica dentro da década seguinte à produção desta epístola.
Enquanto a igreja era mormente composta de judeus, não faltavam problemas desta espécie, mas não eram tão graves como vieram a ser mais tarde. A posição dos judeus no Império Romano era regulamentada por uma série de editos imperiais. Na verdade, os judeus, como uma nação sujeita ao Império, gozavam de privilégios verdadeiramente excepcionais. Sua religião estava legalmente registrada como religião lícita, e suas várias práticas religiosas que os distinguia dos gentios eram-lhes autorizadas. Essas práticas podiam parecer absurdas e supersticiosas aos romanos, mas eram protegidas nada menos que por lei imperial. Incluíam a lei do sábado, as leis que regiam a alimentação e a proibição de "imagens de escultura". A política imperial proibia os sucessivos governadores da Judéia de levarem os estandartes militares, com imagens imperiais anexadas a eles, para dentro das muralhas da santa cidade de Jerusalém, pois isto era uma afronta às suscetibilidades religiosas dos judeus. Se pela lei judaica um gentio violava os átrios internos do templo de Jerusalém cometendo um sacrilégio passível de pena de morte, Roma confirmava a lei judaica sobre isso a ponto de ratificar a sentença de morte por tal violação, mesmo quando o transgressor fosse um cidadão romano.
Durante a primeira geração posterior à morte de CRISTO, a lei romana, quando tomava conhecimento de cristãos em geral, tendia a considerá-los como uma variedade dos judeus. Quando os judeus de Corinto, em 51 A.D., acusaram Paulo perante Gálio, o novo procônsul da Acaia, afirmando que ele estava propagando uma religião ilegal, Gálio deu pouca atenção à denúncia (At 18:12ss.). Para ele, era tão evidente que Paulo era judeu, como o eram os seus acusadores. A contenda entre aquele e estes era, aos olhos de Gálio, uma divergência de interpretação de itens da lei, e ele não viera para a Acaia como procônsul para julgar questões dessa espécie.
A decisão de Gálio constituiu um precedente importante. Sim, pois uns dez anos mais tarde, Paulo se utilizou da proteção que aquele precedente lhe dava em seu serviço apostólico, porquanto continuou a propagar a mensagem cristã, não só nas províncias do Império Romano, mas também na própria Roma(At28:30s.)-
Sua feliz experiência com a justiça romana sem dúvida refletiu em sua insistência aqui em que os magistrados, que ele chama de "ministros de DEUS" (v. 6), "não são para temor quando se faz o bem, e, sim, quando se faz o mal" (v. 3). Todavia, os princípios lançados aqui eram válidos mesmo quando as "autoridades superiores" não eram tão benévolas para com os cristãos como Gálio fora para com Paulo.
Há outro lado do quadro descritivo da relação do cristianismo com o estado. O cristianismo tinha começado com uma tremenda desvantagem aos olhos da lei romana pela simples razão de que o seu Fundador fora condenado e executado pela sentença de um magistrado romano. A acusação contra Ele foi resumida na inscrição gravada na cruz: "O rei dos judeus". O que quer que JESUS possa ter dito a Pilatos acerca da natureza da Sua Realeza, o único registro sobre Ele que a lei romana conhecia era que tinha dirigido um movimento que desafiava os direitos soberanos de César. Quando Tácito, muitos anos mais tarde, quer que os seus leitores saibam que espécie de gente eram os cristãos, acha suficiente dizer que "receberam o seu nome de CRISTO, que foi executado sob o governo do procurador Pôncio Pilatos quando Tibério era imperador".4 Isto bastou para indicar o caráter deles. Quando os opositores de Paulo em Tessalônica quiseram causar-lhe e aos companheiros o máximo de problemas locais que pudessem, procuraram os magistrados civis e lhes deram esta informação: "Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui (...) Todos estes procedem contra os decretos de César, afirmando ser JESUS outro rei", ou "outro imperador" (ver At 17:6, 7). Foi uma representação sutilmente falsa da verdade, mas de fácil colorido pelo fato de que JESUS fora denunciado publicamente perante Pilatos, sob a acusação de que era um agitador e chefe de sedição, e que reclamava direitos reais.
Tampouco foi Tessalônica o único lugar onde irrompeu problema dessa natureza. Quase ao mesmo tempo, Roma teve tumultos provocados "pela instigação de Cresto";" e Alexandria talvez tenha sido cena de distúrbios semelhantes, mas não há pleno conhecimento dos fatos. Mesmo os melhores amigos de Paulo não podiam deixar de admitir que a chegada dele numa cidade era quase sempre um sinal de rutura da paz. Sendo certo que Paulo não era responsável por isso, os guardiães da lei e da ordem naturalmente o notariam e tirariam suas próprias conclusões. Portanto, tornava-se ainda mais necessário que os cristãos tivessem especial cuidado com seu comportamento público, não dando a seus detratores nenhum pretexto contra eles, e tratando de prestar a honra e a obediência devidas às autoridades. Na verdade, JESUS lhes tinha firmado um precedente nesta matéria, como em muitas outras mais, pois, conquanto Suas palavras: "Dai a César o que é de César, e a DEUS o que é de DEUS" (Mc 12:17) tenham sido ditas com referência a pagamento de impostos, expressam um princípio de aplicação mais geral.
Paulo coloca a questão toda num nível bem alto. DEUS é a fonte de toda autoridade, e os que exercem autoridade na terra o fazem por delegação dele. Daí, desobedecer-lhes é desobedecer a DEUS. O governo humano é ordenação divina, e os poderes de coerção e de exigência de serviços que ele exerce lhe foram confiados por DEUS, para repressão do crime e incentivo à justiça. Então, os cristãos de todas as nações devem obedecer às leis, pagar as taxas e respeitar as autoridades — não porque será pior para eles se não o fizerem, mas porque é um modo de servir a DEUS.
Mas, que fazer se as autoridades forem perversas? Que fazer se César pretender não só o que lhe pertence, mas também o que é de DEUS? Paulo não trata dessa questão aqui, mas viria a ser uma questão inflamada nas gerações seguintes. César ultrapassaria tanto os limites da jurisdição estabelecida por DEUS para ele, que chegaria a exigir que lhe prestassem honras divinas e a mover guerra aos santos. Podemos reconhecer o magistrado de Paulo, "o ministro de DEUS" para recompensa ou castigo, na "besta que sobe do abismo" mencionada por João, a qual recebe sua autoridade do grande dragão vermelho e a emprega para impor culto universal a si própria e para exterminar todos os que lhe negam culto? Sim, podemos, pois o próprio Paulo previu
precisamente esse desenvolvimento quando fosse retirada a repressão exercida pela lei (2 Ts 2:6ss.). "Sem justiça, o que são os reinos, senão grandes bandos de ladrões?"
Contudo, as evidências demonstram que, em face da grosseira provocação, os cristãos mantinham sua apropriada lealdade ao estado, sem excluir Roma. "A paciência e a fé que é dos santos" suportam a fúria da perseguição. Quando os decretos do magistrado civil entram em conflito com os mandamentos de DEUS, aí, dizem os cristãos, "antes importa obedecer a DEUS do que aos homens" (At 5:29); quando César reclama para si honras divinas, a resposta dos cristãos tem de ser "Não". Pois neste caso César (seja na forma de um ditador ou de uma democracia) está indo além da autoridade que lhe foi delegada por DEUS, e está invadindo território alheio. Mas os cristãos bradarão "Não" às exigências não autorizadas de César muito mais eficientemente se se mostrarem prontos para dizer "Sim" a todas as suas exigências autorizadas.
Assim, alguns anos mais tarde, num documento escrito de Roma às vésperas de uma feroz perseguição, ouvimos um eco destas palavras de Paulo: "Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor; quer seja ao rei, como soberano; quer às autoridades como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores, como para louvor dos que praticam o bem. (...) Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócio de outrem; mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso, antes glorifique a DEUS com esse nome" (1 Pe 2:13s., 4:15s.).
E mais tarde ainda, para o fim do primeiro século, um dirigente da igreja de Roma que se lembrava da ultrajante ferocidade da perseguição movida por Nero 30 anos antes, e tinha bem recente experiência da maldade de Domiciano, pôde orar nestes termos:
"Guia nossos passos para andarmos em santidade, justiça e singeleza de coração, e para fazermos coisas boas e aceitáveis à Tua vista, e à vista dos que nos governam. Sim, Senhor, faze que o Teu rosto brilhe em paz sobre nós, para o nosso bem, de modo que sejamos protegidos por Tua forte mão e sejamos libertados de todo pecado por Teu braço estendido. Livra-nos daqueles que nos odeiam sem motivo. Dá-nos concórdia e paz, a nós e a todos os que habitam na terra, como fizeste aos nossos pais quando clamaram a Ti com fé, fidelidade e santidade, enquanto prestarmos obediência ao Teu onipotente e excelso nome, e aos nossos legisladores e govenadores.
"Tu, ó Senhor e Mestre, deste-lhes autoridade para exercerem soberania mediante o Teu excelente e indescritível poder, para que nós, reconhecendo a glória e a honra que lhes deste, nos submetamos a eles, não resistindo em nada à Tua vontade. Concede-lhes pois, ó Senhor, saúde, paz, concórdia e estabilidade, para que possam exercer sem tropeços o governo de que os incumbiste. Pois Tu, ó celeste Senhor, Rei dos séculos, dás aos filhos dos homens glória e honra e poder sobre todas as coisas existentes na terra. Dirige, Senhor, o seu conselho conforme o que é bom e aceitável aos Teus olhos para que eles, administrando em paz, com brandura e piedosamente o poder que lhes confiaste, obtenham o Teu favor" (7 Clemente 60:2-61:2).
Seja que a oração da qual foram extraídas estas petições foi composta pelo próprio Clemente ou era uma oração de uso geral na igreja de Roma, ela mostra quão efetivamente aquela igreja levou a sério os preceitos de Paulo sobre o dever dos cristãos para com as autoridades que haja,
1. Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores.
AV: "Toda alma esteja sujeita aos poderes superiores." "O capítulo treze da Epístola aos Romanos", diz J. W. Allen,6 "contém o que talvez constitua as palavras mais importantes já escritas na história do pensamento político. Contudo (prossegue ele) seria grosseiro engano supor que os homens, em alguma época, tomaram de Paulo as suas opiniões políticas." Uns, porém, fizeram um esforço mais deliberado nesse sentido do que outros.
"Toda alma" (psuchê) significa simplesmente "toda pessoa". E que dizer dos "poderes superiores"? São poderes angélicos, ou poderes humanos, ou as duas coisas, poderes angélicos e humanos, conforme a argumentação de Oscar Cullmann?7 O conceito bíblico geral é que o poder secular é exercido pelas "hostes celestes" no céu, bem como pelos "reis da terra, na terra" (Is 24:21). É igualmente certo que o plural de exousia ("poder") é usado livremente por Paulo no sentido de potestades angélicas, quer benignas, quer malignas (ver 8:38; Cl 1:16, 2:10, 15; Ef 1:21, 3:10, 6:12). Pode-se comparar isto com o que ele tem para dizerem 1 Coríntios 2:8 a respeito dos "poderosos deste século" (AV: "príncipes — archontes — deste mundo"), que com toda a probabilidade incluem príncipes angélicos hostis como também magistrados humanos. Contudo, no presente contexto parece que os "poderes" são autoridades humanas, que usam "a espada" para castigo dos maus e proteção dos bons, que, portanto, exercem poder de mando e devem receber obediência, e às quais é preciso
pagar taxas e outros impostos adequados, juntamente com a competente reverência e honra. As referências de Paulo em outras passagens aos poderes angélicos estão muito longe de sugerir que os cristãos devem sujeitar-se a eles em algum sentido. Ao contrário, os cristãos foram libertos da sua jurisdição, estando unidos Àquele que é o Criador e o Chefe de todos aqueles poderes (Cl 1:16, 2:10), e vencedor sobre aqueles que mostram hostilidade para com Ele e para com o Seu povo(C12:15).
As autoridades que existem foram por ele instituídas. AV: "Os poderes que há são ordenados por DEUS." Não há contradição entre este princípio e o argumento de 1 Coríntios 6:lss., onde os cristãos são dissuadidos de processar ou denunciar uns aos outros nos tribunais seculares. Reconhecer as autoridades civis não influi no princípio de que é impróprio para os cristãos lavar roupa suja em público. E embora os magistrados civis sejam instituídos por DEUS, sua autoridade civil não lhes confere nenhuma posição na igreja, nem que sejam cristãos (ver nota sobre o v. 4, abaixo).
2. Aquele que se opõe à autoridade, resiste à ordenação de DEUS.
"Poucos dizeres do Novo Testamento sofreram tantos abusos como este", diz O. Cullmann (The State in the New Testament, p. 55s.). Ele pensa principalmente no abuso de justificar a submissão passiva aos ditames de governos totalitários. O contexto próximo, bem como o contexto geral dos escritos apostólicos, esclarecem que o Estado tem direito de exigir obediência somente dentro dos limites dos propósitos para os quais foi instituído por DEUS — em particular não só se pode, mas se deve resistir ao Estado quando este exige lealdade devida exclusivamente a DEUS. "A obediência que o cristão deve ao Estado jamais ê absoluta mas, no máximo, é parcial e contingente. Segue-se que o cristão vive sempre numa tensão entre duas reivindicações rivais; que em certas circunstâncias a desobediência à ordem do Estado pode não somente ser um direito, mas também um dever. Esta sempre foi uma doutrina cristã clássica, desde que os apóstolos declararam que deviam obedecer a DEUS antes que aos homens."8
Trarão sobre si mesmos condenação. Ver 3:8, 14:23, quanto à palavra condenação. Aqui ela significa "julgamento" (RV, RSV) ou "punição" (NEB).
3. Porque os magistrados não são para temor quando se faz o bem, e, sim, quando se faz o mal.
Quanto ao plural "boas obras" (AV), o peso das provas documentais favorece o singular (RV: "a boa obra"; RSV: "boa conduta"; NEB: "bom comportamento"). A tradução de Moffatt: "Os magistrados não são nenhum terror para o homem honesto", baseia-se na leitura de agathoergõ em lugar de agathõ ergo, substituição com fraco apoio, mas atraente.
Faze o bem, e terás louvor dela. Ver 1 Pedro 3:13: "Quem é que vos há de maltratar, se fordes zelosos do que é bom?"
4. Vingador, para castigar o que pratica o mal.
Deste modo, q Estado recebe a incumbência de uma função explicitamente proibida ao cristão (12:17, 19). O estado cristão de épocas posteriores está, naturalmente, fora da classe abrangida pela admoestação de Paulo, e não se dá nenhuma orientação expressa pela qual o magistrado cristão possa reconciliar o seu dever de, como cristão, "dar lugar à ira" com o seu dever de, como magistrado, "executar a ira". Isto não equivale a dizer que, desta e doutras passagens semelhantes, ele não possa extrair princípios que o guiem. Mas é evidente que Paulo divisa duas esferas completamente distintas de "serviço" a DEUS. "A sanção dada pela Bíblia, aqui e em outras passagens, à enérgica repressão do mal embaraça muitos cristãos modernos, por causa da sua aparente contradição com o método do amor, dado por CRISTO, e Seu preceito de não-resistência ao mal. Mas isto decorre de não se fazer distinção entre a preservação e a salvação do mundo. A verdade é que a Bíblia afirma, tanto a Lei 'que suscita a ira' (AV: 'que opera a ira') (4:15), como 'a fé que atua pelo amor' (Gl 5:6): tanto a estranha obra de CRISTO como Sua obra propriamente dita."*
6. Por esse motivo também pagais tributos.
Na AV, como em grego, pode-se entender isto como afirmação ou como imperativo. Provavelmente deve ser interpretado como afirmação. "É isto que os justifica por pagarem taxas a autoridades pagas (questão de consciência para muitos judeus, e talvez para muitos cristãos também), porque são servas de DEUS ..."
Irineu {Contra Heresias v. 24:1) cita este versículo para provar que Paulo neste parágrafo se refere "não a poderes angélicos ou governantes invisíveis, como alguns (provavelmente gnósticos) se aventuram a dizer explicando a passagem, mas, sim, a autoridades humanas concretas".
São ministros de DEUS. Grego, leitourgos, palavra que no Novo Testamento e na literatura cristã primitiva
se refere particularmente ao serviço religioso. Ver p. 210 n. 1.
7. Pagai a todos o que lhes é devido.
Possível eco das palavras de JESUS: "Dai (apodote, a mesma forma usada aqui) a César o que é de César" (Mc 12:17). Mas os versículos seguintes esclarecem que o dever da obediência às autoridades seculares é temporário, durante o presente período da "noite" (v. 12); naquele "dia" que está "próximo", uma nova ordem de governo será introduzida, quando "os santos hão de julgar o mundo" (1 Co 6:2). O Estado "perecerá".
Tributo. RSV: "taxas".
imposto. AV, RSV, NEB: "direitos aduaneiros" (empregando diferentes palavras em inglês).
 
Amor Dever (13:8-10).
Que a sua única dívida a outrem seja a dívida do amor. Quem paga esse débito cumpre a lei. A citação de Levítico 19:18, "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo", como um sumário dos mandamentos, introduz Paulo diretamente na tradição de JESUS, que colocou estas palavras como o segundo grande mandamento ao lado de "Amarás o Senhor teu DEUS ..." (Dt 6:5), "o grande e primeiro mandamento", acrescentando: "Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas" (Mt 22:37-40; ver Mc 12:28-34). Paulo menciona o segundo aqui, e não o primeiro, porque a questão imediata relaciona-se com os deveres do cristão para com o seu próximo — tema dominante dos mandamentos da segunda tábua do Decálogo. Estes mandamentos nos proíbem prejudicar o nosso próximo de qualquer modo. Visto que o amor nunca prejudica a outros, o amor cumpre a lei.
8. Quem ama ao próximo, tem cumprido a lei.
"Próximo", AV: "um outro", é literalmente: "o outro" (i. e., o próximo de alguém). É muito possível traduzir assim esta sentença: "Aquele que ama, tem cumprido a outra lei" — a "outra lei" sendo, neste caso, o "segundo" mandamento de Mateus 22:39 e Marcos 12:31: "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo." Contudo, é preferível a tradução que consta do texto, e a referência é, em todo caso, ao mandamento que JESUS citou como "o segundo" que é semelhante ao primeiro.
9. Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás.
Sétimo, sexto, oitavo e décimo mandamentos do Decálogo (Êx 20:13-15, 17; Dt 5:17-19, 21). AV acrescenta o nono mandamento: "Não dirás falso testemunho" (Êx 20:16; Dt 5:20), mas não consta das melhores autoridades quanto à presente passagem (ver RV, RSV, NEB).
Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Comparar com Gálatas 5:14: "Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Em Tiago 2:8 este mandamento é chamado "a lei regia" ("a soberana lei firmada na Escritura", NEB).
10. O cumprimento da lei é o amor.
"Cumprimento" é o grego plêrõma, palavra com ampla gama de significados (em outras partes desta epístola traduzida por "plenitude"; ver 11:12, 25; 15:29).
 
A Vida Cristã em Dias de Crise (13:11-14).
Paulo reconhecia a natureza crítica dos tempos. Não tinha ilusões sobre a continuidade de sua presente oportunidade de pregar o Evangelho sem obstáculo e sem embaraço, mas estava determinado a explorá-la ao máximo enquanto durasse. Embora não empregue mais as figuras apocalípticas de 2 Tessalonicenses 2:1-12, sabe que a repressão exercida sobre as submersas forças das trevas e da desordem pode ser retirada de um momento a outro. Portanto, os cristãos devem estar alerta. Mas a prospectiva deve enchê-los de ânimo, não de desespero: "Ao começarem estas cousas a suceder, exultai e erguei as vossas cabeças; porque a vossa redenção se aproxima" (Lc 21:28). E Paulo faz ecoa seu Senhor: "A nossa salvação está agora mais perto do que quando no princípio cremos." Os fatos acontecidos em 64 e 66 A. D. — o início da perseguição imperial dos cristãos e a eclosão da revolta dos judeus, que haveria de findar-se com o colapso da Segunda Comunidade Judaica — já projetavam as suas sombras. Que esses fatos não seriam precursores imediatos do segundo advento e da salvação final de todos os crentes em CRISTO era algo que Paulo não podia prever. Se o conhecimento desse dia e hora foi negado até mesmo ao Filho do homem, quanto mais a um dos Seus servos! Mas as palavras de JESUS: "Aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo" (Mc 13:13), concretizaram-se na experiência do Seu povo que passou ileso por aquelas crises como o tem feito em outras crises daquele tempo em diante. Com a aflição vem o meio de escape; "Aqui está a fé e a paciência dos santos"), Ap 14:12.
Enquanto isso, os filhos da luz devem viver em prontidão para o dia da visitação, abjurando todas as "obras das trevas". Em outras partes Paulo fala de revestir-se "do novo homem" (Ef 4:24; Cl 3:10); aqui, mais diretamente, ele ordena aos seus leitores que se revistam "do Senhor JESUS CRISTO". As graças cristãs, as "armas da luz", que ele os exorta a arvorar em vez de gratificar os desejos da natureza inferior — que são, senão aquelas graças expostas com harmônica perfeição em JESUS CRISTO? O conhecimento que Paulo tinha do JESUS histórico e seu interesse por Ele eram muito maiores do que o admitem aqueles que interpretam mal as suas palavras sobre não conhecer a CRISTO "segundo a carne" 10 , negando que Paulo tivesse esse conhecimento ou interesse. Pois quando ele passa a enumerar pormenorizadamente as graças com as quais deseja que seus amigos de Roma e alhures "se revistam", são as graças que caracterizaram CRISTO na terra.
11. Já é hora de vos despertardes do sono.
O ensino apostólico prescrevia constantemente o dever da vigilância espiritual; ver 1 Tessalonicenses 5:4ss.
A nossa salvação está agora mais perto do que quando no princípio cremos. "Salvação" aqui é vista em sua consumação futura. É "a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo" que os crentes aguardam, conforme 8:23; considere-se a "salvação preparada para revelar-se no último tempo" para a qual são guardados, conforme 1 Pedro 1:5. A realização final desta salvação coincide com a manifestação de CRISTO em glória (ver Hb 9:28).
12. As obras das trevas (...) as armas da luz.
Ver NEB: "Lancemos fora, pois, as obras das trevas e vistamos nossa armadura como soldados da luz." A antítese entre a luz e as trevas acha-se repetidamente nos escritos de Paulo (ver 2 Co 6:14; Ef 5:8; Cl 1:12; 1 Ts 5:4), como também nos de João. É um dos mais evidentes pontos de contato entre o Novo Testamento e os textos de Qumran, onde todos os homens são governados ou pelo Príncipe da Luz ou pelo Anjo das Trevas, e o grande conflito dos tempos finais é denominado "a guerra dos filhos da luz contra os filhos das trevas"." As "armas da luz" (AV: "armadura da luz") são descritas com mais minúcias em 1 Tessalonicenses 5:8eEfésios 6:13-17.
13. Não em impudicícias e dissoluções.
NEB: "Nenhuma devassidão ou vício."
14. Revesti-vos do Senhor JESUS CRISTO.
Os ensinamentos práticos dados aos conversos cristãos dos tempos primitivos (ver p. 115), pelo que parece, eram formulados, para facilitar a memorização, com o suo de deixas, das quais uma era "revestir-se" ou "vestir". Eram exortados a "vestir" as virtudes cristãs como vestiam roupas (ver Cl 3:12). E como estas virtudes eram, todas elas, aspectos do novo caráter cristão que tinham recebido na conversão, podias-lhes dizer que vestissem o "novo homem" (Ef 4:24), ou que vivessem à semelhança daqueles que o vestiram de uma vez por todas (Cl 3:10). Desde que este "novo homem" era o caráter de CRISTO reproduzido em Seu povo, era simples transição dizer: "Todos quantos fostes batizados em CRISTO, de CRISTO vos revestistes" (ou "vos vestistes"), Gálatas 3:27, ou, como aqui, exortar os crentes a "vestir-se" ou "revestir-se" de CRISTO no sentido de manifestarem exteriormente aquilo que já tinham experimentado interiormente. Embora Paulo não conhecesse os evangelhos escritos que temos no Novo Testamento, é digno de nota que quando recomenda aos seus leitores as qualidades que os evangelistas atribuem a nosso Senhor, ele o faz dizendo-lhes que "se vistam" do Senhor JESUS CRISTO.
E nada disponhais para a carne, no tocante às suas concupiscências. AV: "E não façais provisão para a carne, para satisfazer as suas concupiscências." (Ver 6:12)
Romanos - Serie Cultura Bíblica - ROMANOS - INTRODUÇÃO E COMENTÁRIO - F. F. Bruce. M.A., D.D. - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, Caixa Postal 21486, São Paulo - SP 04602-970 - (Com algumas modificações do Pr. Henrique).
 
 ))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
 
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2006 - TEMA – Salvação e justificação – Os pilares da vida cristã - COMENTARISTA : Elieser Lira
 
Lição 10 - O CRISTÃO E O ESTADO - COMENTÁRIOS REVISTA CPAD 2º Trim. 1998 - Resumo da Lição do 1º Trimestre de 2006  
 
Nunca foi da vontade de DEUS um governo humano e sim um governo Dele próprio.
O governo de DEUS é Teocracia e nenhuma outra forma como Parlamentarismo, Presidencialismo, Democracia, Ditadura, Absolutismo, Autoritarismo ou Regência, deveria ser desejada pelo povo que DEUS escolheu para ser seu povo e deste povo vir a nascer o salvador.
Em 1Sm 8.5 E disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações.
6 Porém esta palavra pareceu mal aos olhos de Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos julgue. E Samuel orou ao SENHOR.
7 E disse o SENHOR a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não te têm rejeitado a ti, antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar sobre eles.8 Conforme a todas as obras que fizeram desde o dia em que os tirei do Egito até ao dia de hoje, a mim me deixaram, e a outros deuses serviram, assim também fazem a ti.
DEUS manda avisar ao povo o que um rei lhes faria passar:
9 Agora, pois, ouve à sua voz, porém protesta-lhes solenemente, e declara-lhes qual será o costume do rei que houver de reinar sobre eles.
10 E falou Samuel todas as palavras do SENHOR ao povo, que lhe pedia um rei.11 E disse: Este será o costume do rei que houver de reinar sobre vós; ele tomará os vossos filhos, e os empregará nos seus carros, e como seus cavaleiros, para que corram adiante dos seus carros.12 E os porá por chefes de mil, e de cinquenta; e para que lavrem a sua lavoura, e façam a sua sega, e fabriquem as suas armas de guerra e os petrechos de seus carros.13 E tomará as vossas filhas para perfumistas, cozinheiras e padeiras.14 E tomará o melhor das vossas terras, e das vossas vinhas, e dos vossos olivais, e os dará aos seus servos.15 E as vossas sementes, e as vossas vinhas dizimará, para dar aos seus oficiais, e aos seus servos.16 Também os vossos servos, e as vossas servas, e os vossos melhores moços, e os vossos jumentos tomará, e os empregará no seu trabalho.17 Dizimará o vosso rebanho, e vós lhe servireis de servos.18 Então naquele dia clamareis por causa do vosso rei, que vós houverdes escolhido; mas o SENHOR não vos ouvirá naquele dia.
O povo não quis saber dos avisos, já estavam corrompidos pelas nações à sua volta:
19 Porém o povo não quis ouvir a voz de Samuel; e disseram: Não, mas haverá sobre nós um rei.
20 E nós também seremos como todas as outras nações; e o nosso rei nos julgará, e sairá adiante de nós, e fará as nossas guerras.21 Ouvindo, pois, Samuel todas as palavras do povo, as repetiu aos ouvidos do SENHOR.22 Então o SENHOR disse a Samuel: Dá ouvidos à sua voz, e constitui-lhes rei. Então Samuel disse aos homens de Israel: Volte cada um à sua cidade.
A resposta de DEUS àqueles que lhe pediram um rei foi:
1Sm 10.19 Mas vós tendes rejeitado hoje a vosso DEUS, que vos livrou de todos os vossos males e trabalhos, e lhe tendes falado: Põe um rei sobre nós. Agora, pois, ponde-vos perante o SENHOR, pelas vossas tribos e segundo os vossos milhares.
 
O grande erro de Saul, o primeiro rei de Israel, foi o de querer possuir, ao mesmo tempo, o poder político e o poder religioso ou eclesiástico. Nem mesmo Satanás conseguirá lidar com estes dois poderes, pois o seu governo, durante a Grande Tribulação assumirá o controle desses dois setores, mas ruirá, será destruído pelo único capaz de possuir estes dois poderes ao mesmo tempo e não se corromper e ainda sair vitorioso, o rei dos reis, o senhor dos senhores, o sacerdote dos sacerdotes, JESUS CRISTO, que governará por mil anos esta Terra, sobre os dois poderes (político e religiosos), não se corromperá e será vitorioso.
 
Um grande exemplo de que a igreja não deve se meter com a política é a Irlanda, onde os protestantes, os que se dizem crentes, estão a disputar lugar com os católicos na política. Lá, ocorre o maior erro doutrinário da igreja no planeta Terra, hoje, o maior escândalo religioso do mundo, a disputa pelo poder terreno de um país. É o péssimo testemunho daqueles que deveriam estar trabalhando em prol do reino de DEUS e não de seu próprio reino.
 
JESUS disse: O meu reino não é deste mundo. 
 
TEXTO ÁUREO
"Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra" (Rm 13.7).
  
VERDADE PRÁTICA
O crente tem como obrigação cumprir os seus deveres como cidadão, visando acima de tudo a glória do nome de DEUS.
    
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 13.1-7
1 Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de DEUS; e as autoridades que há foram ordenadas por DEUS. 2 Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de DEUS; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. 3 Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela. 4 Porque ela é ministro de DEUS para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de DEUS e vingador para castigar o que faz o mal. 5 Portanto, é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência. 6 Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de DEUS, atendendo sempre a isto mesmo. 7 Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.
13.1 SUJEITA ÀS AUTORIDADES SUPERIORES. DEUS ordena que o cristão obedeça ao estado, porque este, como instituição, é ordenado e estabelecido por DEUS. DEUS instituiu o governo porque, neste mundo caído, precisamos de leis para nos proteger do caos e da desordem como consequências naturais do pecado.
(1) O governo civil, assim como tudo mais na vida, está sujeito à lei de DEUS.
(2) DEUS estabeleceu o estado para ser um agente da justiça, para refrear o mal mediante o castigo do malfeitor e a proteção dos elementos bons da sociedade (vv. 3,4; 1 Pe 2.13-17).
(3) Paulo descreve o governo, tal qual ele deve ser. Quando o governo deixar de exercer a sua devida função, ele já não é ordenado por DEUS, nem está cumprindo com o seu propósito. Quando, por exemplo, o estado exige algo contrário à Palavra de DEUS, o cristão deve obedecer a DEUS, mais do que aos homens (At 5.29, cf. Dn 3.16-18; 6.6-10).
(4) É dever de todos os crentes orarem em favor das autoridades legalmente constituídas (1 Tm 2.1,2).
13.4 A ESPADA. A espada é frequentemente associada à morte, como instrumento da sua execução (Mt 26.52; Lc 21.24; At 12.2; 16.27; Hb 11.34; Ap 13.10). DEUS, claramente, ordenou a execução de criminosos perigosos, autores de crimes hediondos e bárbaros (Gn 9.6; Nm 35.31,33).
 
1 Pedro 2.13-17
13 Sujeitai-vos, pois, a toda ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; 14 quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e para louvor dos que fazem o bem. 15 Porque assim é a vontade de DEUS, que, fazendo o bem, tapeis a boca à ignorância dos homens loucos; 16 como livres e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de DEUS. 17 Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a DEUS. Honrai o rei.
Mateus 22.21 Disseram-lhe eles: De César. Então, ele lhes disse: Dai, pois, a César o que é de César e a DEUS, o que é de DEUS.
Romanos 13.1 Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de DEUS; e as autoridades que há foram ordenadas por DEUS.
1 Timóteo 2.1 Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens, 2 pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade.
 
 
COMENTÁRIOS REVISTA CPAD 2º Trim. 1998 -  Lição 11 - O CRISTÃO E O ESTADO - Com. Esequias Soares
 
TEXTO ÁUREO .
"Dai, pois, a César o que é de César e a DEUS. o que é de DEUS" (Mt 22.21). 
 
VERDADE PRÁTICA 
DEUS delegou poder às autoridades para administrar o Estado, manter a ordem pública para o bem-estar social e garantir o direito de seus cidadãos. 
 
LEITURA DIÁRIA 
Segunda - Dt 17.14-20 Os deveres de um rei 
Terça - Tt 3.1,2 O cristão não deve difamar o governo 
Quarta - Is 10.1,2 A visão de DEUS aos parlamentares 
Quinta - Fp 3.20 O crente é cidadão do céu 
Sexta - At 22.25-28 A cidadania do céu não anula a cidadania terrestre 
Sábado -1 Pe 2.13,14 A obediência às autoridades 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 
ROMANOS 13.1-7 
 
 Cada lição deste trimestre oferece uma oportunidade preciosa para corrigirmos atitudes e valores errados que nossos alunos trazem na bagagem de sua educação ao longo de suas vidas. Sugerimos que aproveite esta ocasião para ajudá-los a se posicionarem no exercício da cidadania. 
Para esta aula você pode dividir a classe em três grupos, pedindo-Ihes que estudem os versículos 8, 9 e 10 de Romanos 13. 
Dê-Ihes alguns minutos para estudo do texto. Peça que cada grupo apresente relato da pesquisa feita a um desses versículos. 
Complete a reflexão dos grupos, explorando ao máximo os versículos estudados. E, usando a técnica de perguntas e respostas, incentive a participação de todos procurando averiguar as idéias preconcebidas. 
 
PONTO DE CONTATO 
Você sabe o que é ser patriota? É a pessoa que ama a pátria e procura servi-Ia. O patriotismo é, normalmente, fruto de uma boa educação. Contudo, um crente submisso a DEUS, mesmo que não tenha tido uma boa formação, intercede pelo seu povo, obedece às autoridades e é fiel aos compromissos para com a sua pátria. Você, professor, pode ajudar seus alunos a assumirem atitudes corretas para com a sua nação. 
 
OBJETIVOS:
No término desta aula seus alunos deverão estar aptos a:
Identificar o compromisso do cristão com as duas pátrias - a terrestre e a celestial.
Justificar porque o cristão deve ser submisso às autoridades.
Diferenciar a conduta do cristão diante do Estado quando suas leis ferirem a consciência cristã fundamentada na Bíblia. 
 
INTRODUÇÃO
Ser cristão não nos exime de nossos deveres cívicos. A Igreja na condição de segmento da sociedade deve ser submissa ao Estado. A Epístola aos Romanos discorre sobre os cristãos quanto ao seu relacionamento com Estado. É sobre isso que vamos estudar hoje, na apropriada seção da Epístola. 
 
COMENTÁRIO 
Esta lição define com clareza os papéis estabelecidos por DEUS para Seus filhos no exercício da cidadania. Estudaremos as atitudes de JESUS e Seus discípulos diante dos deveres para com o Estado e às autoridades constituídas. Estas autoridades foram estabelecidas por DEUS para o bem, para a ordem e o cumprimento da lei. Portanto, seguindo o exemplo do Mestre, o cristão deve submeter-se às autoridades conscientemente. 
 
I. CONCEITO DE ESTADO 
1. Estado. O apóstolo nessa breve seção de sete versículos, descarta a possibilidade de a Igreja desconsiderar as autoridades constituídas. O Estado é a nação politicamente organizada ou uma coletividade organizada para fins de governo, e a política é a arte de bem governar e administrar. Onde houver uma comunidade, há necessidade de uma hierarquia política e de uma organização para protegê-la, beneficiá-la e regê-la por leis que regulamentem com justiça e equidade a vida em sociedade. 
 
2. Pátria. Disse Rui Barbosa: "A pátria não é ninguém: são todos... não é um sistema e nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo, é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade". O cristão, portanto, deve ser patriota, pois é um filho de DEUS, tendo na sua vida o amor de DEUS e a direção do ESPÍRITO SANTO para praticar a justiça baseada no amor cristão. 
 
3. As duas pátrias. O apóstolo Paulo também era cidadão de duas pátrias - cidadão do céu (Fp 3.20) e ao mesmo tempo cidadão romano (At 22.25-28). Era cidadão romano, mesmo sendo judeu e, portanto, pertencente a uma raça subjugada por Roma. Ele reconhecia essa dupla cidadania, pois não renunciou a sua cidadania da terra por se tomar cristão, antes se valeu de suas prerrogativas (At 25.11). Por isso também temos compromisso com as duas pátrias - a terrestre e a celestial.
 
4. As leis romanas. Roma era um império tirano e pagão. Uma pirâmide de corrupção e poder, quase que indestrutível. Mesmo assim, suas leis protegeram até mesmo o apóstolo Paulo quando sua vida corria risco entre os judeus (At 23.2024). Paulo recorreu às leis romanas, quando se sentiu violado nos seus direitos como cidadão de Roma (At 25.9-11). 
 
II. AS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS 
1. A submissão (v.la). ''Toda a alma" é o mesmo que todo o homem. O apóstolo escreveu esta mensagem para os cristãos em Roma, a capital do Império. Com certeza devia haver naquela igreja alguma relutância por parte de alguns, com relação ao Estado, de outra forma o apóstolo não iria abordar esse assunto. 
 
2. "Ordenadas por DEUS" (v.lb). A submissão às autoridades é pelo fato destas serem constituídas por DEUS para o bem-estar social do povo, incluindo os cristãos. O próprio apóstolo viveu essa experiência, quando as próprias leis romanas protegeram o apóstolo da fúria dos judeus (At 25.9-11). DEUS delegou aos homens a sua autoridade. 
 
3. É pecado resistir às autoridades (v.2). Quem desconsidera as leis e os líderes de sua nação, estado ou município, está simultaneamente desconsiderando o bem-estar da população e a ordem pública. Se o cristão se recusa servir a sua nação, ele não está amando o seu próximo, nem colaborando para o bem-estar da sociedade.
 
4. Oração pelos governantes. Agora, a vida espiritual de cada um é outro assunto; por isso devemos orar por eles (1 Tm 2.1-4). Devemos orar pelos nossos governantes, tanto pela sua administração como também para a salvação deles, e para que possamos ter uma vida pacífica na sociedade.  
 
III- O SERVIÇO MILITAR 
 
1. A espada (v.4). As forças armadas e as polícias civil e militar ou qualquer corporação afim, não são uma figura decorativa. Essas instituições existem para manter a ordem pública. Por isso é necessário punir os infratores da lei. Essa punição é representada nesse texto (v.4), pela palavra "espada".
 
2. Pena capital. Muitos entendem que o v.4 é uma referência à pena capital. Pode ser. DEUS instituiu a pena capital (Gn 9.6; Lv 20.10). Essas penas no Antigo Testamento foram substituídas na Nova Aliança pelas exclusões do rol de membros da Igreja (cf. Lv 20.10; I Co 5.1-5). O apóstolo não ordena, não encoraja e nem aconselha a pena capital; simplesmente reconhece que ela existe. 
 
3. A Bíblia não condena um cristão ser militar. Não há na Bíblia nenhuma proibição ao serviço militar ou a quaisquer cargos públicos. João Batista recomenda aos soldados que fossem bons servidores do Estado (Lc 3.12-14). Não está escrito que Pedro obrigou Cornélio a abandonar a sua centúria (At 10.30-46), nem tampouco obrigou Paulo ao carcereiro de Filipos a deixar a sua função pública, pois o mesmo carcereiro transmitiu a Paulo e a Silas a ordem de soltura deles (At 16.31-36). 
 
4. O centurião de Cafarnaum. JESUS em nenhum momento condenou ou desprezou o serviço militar ou a quem a ele servia. Tanto é verídico isto que Ele curou o criado deste militar (Mt 8.13). É importante notar que o mesmo que ensinou o amor ao próximo não condenou o centurião por ser um servidor do exército que dominava o próprio povo judeu. 
 
5. Cafarnaum. Provavelmente Cafarnaum era um posto militar importante do governo romano. JESUS não mandou que o centurião de Cafarnaum abandonasse o cargo (Mt 8.5-13). Centurião é o comandante militar de uma centúria (companhia de cem homens) mas poderia ser uma unidade militar maior. 
 
6. Atitude do centurião. Pela atitude que o centurião tomou (Mt 8.8) podemos observar que ele era um homem humilde, talvez até religioso, pois tinha bom testemunho dos judeus (Lc 7.5). A demonstração de fé do centurião, que muito impressionou o Senhor JESUS CRISTO, foi exatamente sobre o serviço militar: "Pois também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai, e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faz isto, e ele o faz" (Mt 8.9). JESUS se admirou da fé dele (Mt 8.10). 
 
IV. RECONHECENDO OS DIREITOS DO ESTADO 
 
1. As leis. O cristão tem o dever de cuidar do bem-estar de todos, e isso inclui o princípio bíblico de amar ao próximo. Não reconhecer as normas baixadas pelo Estado com o propósito de preservar a ordem e o bem-estar da sociedade é uma rebeldia contra os governantes diametralmente contrária a DEUS, pois a autoridade "é ministro de DEUS para o teu bem" (Rm 13.4). 
 
2. Os limites de César. O apóstolo Paulo escreveu esse ensino num período histórico de relativa calma no Império Romano, com o objetivo de estabelecer regras gerais sobre a conduta do cristão em relação aos governantes terrenos. Essa obediência aplica-se a circunstâncias normais, porque, se de alguma forma essas leis vierem a ferir a consciência cristã fundamentada na Bíblia, não devemos considerá-las, pois os direitos de César terminam onde começam os de DEUS. César não pode ir além dos limites delegados por DEUS. Numa situação como essa ficamos com a Palavra de DEUS (At 4.18,19). 
 
3. Em caso de anomalia estatal. Num sistema monstruoso, brutal, como o nazismo, a atitude do cristão toma-se bem diferente da que seria numa situação normal. Numa situação de anomalia, a atitude do cristão deve ser semelhante à de Pedro e João: "Julgai vós se é justo, diante de DEUS, ouvir-vos antes a vós do que a DEUS?" (At 4.19; 5.29). 
 
4. O tributo (v.6). A tributação existe como recursos para gerir o Estado e desta forma proporcionar a segurança do povo, o bem-estar social e manter a ordem pública. Os impostos são revertidos para benefícios da própria sociedade: "Por esta razão pagais tributos". É, portanto, nosso dever obedecer às autoridades, pagando-lhes impostos (v.7). 5. A responsabilidade cristã. O cristão como cidadão tem o dever de obedecer às autoridades, pagando-lhes os impostos por dever, é mandamento bíblico (Rm 13.7). É pecado sonegar impostos. Somos a luz do mundo (Mt 5.14). A Igreja deve sempre ser o espelho da sociedade. O próprio JESUS pagou impostos, sendo Ele dono de tudo; isso para não escandalizar os que estavam de fora e para nos deixar o exemplo (Mt 17.24-27). 
 
CONCLUSÃO Vivemos num país democrático; Demos graças a DEUS por isso. Oremos com perseverança pelas nossas autoridades. É melhor um governo imperfeito do que governo nenhum, onde prevalece o poder absoluto, arbitrário, perverso e desumano. Também, diante de leis perversas não devemos ser omissos. Ver Is 10.1,2; Tg 5.4-6.
 
 AUXÍLIOS SUPLEMENTARES 
Subsídio Teológico "DEUS ordena que o cristão obedeça ao estado, porque este, como instituição, é ordenado e estabelecido por DEUS. DEUS instituiu o governo porque, neste mundo caído, precisamos de leis para nos proteger do caos e da desordem como consequências naturais do pecado. 
(1) O governo civil, assim como tudo mais na vida, está sujeito à lei de DEUS. 
(2) DEUS estabeleceu o estado para ser um agente da justiça, para refrear o mal mediante o castigo do malfeitor e a proteção dos elementos bons da sociedade (vv.3,4; I Pe 2.13.17). 
(3) Paulo descreve o governo, tal qual ele deve ser. Quando o governo deixar de exercer a sua devida função, ele já não é ordenado por DEUS, nem está cumprindo com o seu propósito. Quando, por exemplo, o estado exige algo contrário à Palavra de DEUS, o cristão deve obedecer a DEUS mais do que aos homens (At 5.29, cf. Dn 316-18; 6.0-10) 
(4) É dever de todos os crentes orarem em favor das autoridades legalmente constituídas (1 Tm 2.1,2)," (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD)
 
Subsídio Doutrinário A respeito da relação entre Igreja e Estado mencionada no texto de Rm 13.1-7, o pastor Elienai Cabral, no livro Carta aos Romanos, CPAD, afirma que cada qual tem a sua missão distinta, mas são interligados pelos objetivos. Prossegue: "O serviço cristão nesta esfera alcança toda a sociedade, e o crente deve ter um comportamento à altura dos verdadeiros ideais do cristianismo. 
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda Jo 19.11 - É DEUS quem concede autoridade aos homens
11Respondeu JESUS: Nenhum poder terias contra mim, se de cima te não fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem.
PODER... TE NÃO FOSSE DADO. JESUS afirma que todo o poder e autoridade secular existem somente dentro dos limites permitidos por DEUS (cf. Dn 4.34,35; Rm 13.1). O pecado de Pilatos consistiu na capitulação à multidão por causa da sua conveniência política. O pecado de Israel foi maior rejeitou o seu Messias.
 
Terça Dn 3.4-6 - Quando o Estado fere os princípios da Palavra
4 E o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vós, ó povos, nações e gente de todas as línguas: 5 Quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. 6 E qualquer que se não prostrar e não a adorar será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente.
A mesma idolatria exigida em Apocalipse 13.15 tendo sempre por detrás Satanás:
E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.
MORTOS TODOS OS QUE NÃO ADORASSEM A IMAGEM DA BESTA. Será baixado um decreto ordenando a morte de todos que se recusarem a adorar o governante 
mundial e sua imagem. Noutras palavras, muitos que resistirem ao anticristo e permanecerem fiéis a JESUS, selarão sua fé com suas vidas (ver 6.9; 14.12,13; 17.9-17).
Quarta 1 Tm 2.1,2 - Devemos orar pelos que governam
1 Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens, 2 pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade.
Esdras 6.10 para que ofereçam sacrifícios de cheiro suave ao DEUS dos céus e orem pela vida do rei e de seus filhos.
 
Quinta Rm 13.3,4 - Ao Estado compete punir o errado
3 Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela. 4 Porque ela é ministro de DEUS para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de DEUS e vingador para castigar o que faz o mal.
A ESPADA. A espada é frequentemente associada à morte, como instrumento da sua execução (Mt 26.52; Lc 21.24; At 12.2; 16.27; Hb 11.34; Ap 13.10). DEUS, claramente, ordenou a execução de criminosos perigosos, autores de crimes hediondos e bárbaros (Gn 9.6; Nm 35.31,33).
 
Sexta Tt 3.1 - O crente deve ser obediente às autoridades
1 Admoesta-os a que se sujeitem aos principados e potestades, que lhes obedeçam e estejam preparados para toda boa obra;
QUE SE SUJEITEM AOS PRINCIPADOS. Por ser importante para o testemunho e progresso constante do evangelho, o crente deve ser obediente às autoridades civis e governamentais; deve cumprir a lei civil, ser bom cidadão e agir como vizinho Cortez e prestimoso (cf. Mt 17.24-27; 22.15-22; Rm 13.1-7; 1 Pe 2.13-17). A única exceção ocorre quando as leis do país conflitam com os ensinos bíblicos (cf. At 5.29).
 
Sábado Ec 8.2-4 - Obedecendo ao governo por causa do Senhor
2 Eu digo: observa o mandamento do rei, e isso em consideração para com o juramento de DEUS. 3 Não te apresses a sair da presença dele, nem persistas em alguma coisa má, porque ele faz tudo o que quer. 4 Porque a palavra do rei tem poder; e quem lhe dirá: Que fazes?
OBSERVA O MANDAMENTO DO REI. O rei representa, aqui, o governo humano, instituído que foi por DEUS. Governantes, quando servos de DEUS, motivam o povo a viver em 
retidão. A Palavra de DEUS nos ordena a obedecer às leis justas do governo (ver Rm 13.1; Tt 3.1; 1 Pe 2.13-18).
 
OBJETIVOS
Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
Compor um resumo dos temas práticos dos capítulos 12 e 13.
Descrever nossas responsabilidades espirituais e cívicas.
Comentar o que a Bíblia afirma sobre o Estado.
 
PONTO DE CONTATO
Nesta lição, estudaremos uma das mais importantes passagens concernente a relação entre a Igreja e o Estado. Paulo ensina a igreja em Roma como o crente deve comportar-se diante das autoridades constituídas. As autoridades romanas e judaicas nem sempre se mostraram tolerantes com os cristãos, suscitando, vez por outras, graves perseguições. No entanto, o apóstolo admoesta a igreja, principalmente àquele que se considerava cidadão dos céus, a não se insurgir contra o Estado. É possível que os antinomianos pensassem que em razão de ter alcançado a liberdade em CRISTO, não precisam submeter-se à autoridade civil. Paulo, temendo a anarquia resultante de tal equívoco, procura dissuadi-los. Entretanto, devemos ressaltar que o texto não trata a respeito da legitimidade ou não do governo instituído, mas da submissão e o respeito devido às autoridades.
 
SÍNTESE TEXTUAL
O argumento de Paulo, concernente às responsabilidades civis do cristão, fundamenta-se em três princípios básicos: teológico (v.1); consciência (v.5) e deveres cívicos (vv.6,7). No teológico, o apóstolo declara que a razão pela qual todo homem deve estar sujeito às autoridades é porque o governo instituído procede de DEUS. Logo, opor-se à autoridade é resistir a ordenação do Altíssimo (vv.1,2). No segundo princípio, o cristão é admoestado a obedecer ao governo civil, não por medo do castigo, mas por questão de consciência (v.5). Isto significa que a motivação cristã à obediência ao governo, não está no medo suscitado pela penalidade à infração cometida (v.3), mas pela aceitação interna e convicta de que se trata do cumprimento da vontade de DEUS (vv.4, 5). Por fim, os deveres cívicos do cristão são contemplados como obrigação moral e obediência irrestrita à vontade de DEUS (v.6). A submissão às leis, inclui o pagamento de tributos e impostos, bem como o devido emprego das expressões honoríficas (de honra) e o respeito nobiliárquico (estudo das origens e tradições) (v.7).
 
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Inicie a lição perguntando aos alunos se eles conhecem a razão pela qual DEUS instituiu as autoridades governamentais. Dê-lhes algum tempo para responderem. Depois, relacione no quadro-de-giz as implicações morais relacionadas abaixo, e discuta amplamente o tema. Peça, também, para lerem 1 Tm 2.1-4 e 1 Pe 2.13-15.
1) As autoridades civis devem reconhecer a origem de seu poder, para governarem em conformidade com a justiça e no temor de DEUS. Porque se assim não agirem, sofrerão um severo julgamento.
2) As pessoas sujeitas ao governo civil devem obedecer ao mesmo como se estivessem obedecendo ao próprio DEUS, reconhecendo que a autoridade que possuem lhe foi concedida por DEUS. Assim, quem obedece aos governantes humanos, naquilo que é justo, obedece, ao mesmo tempo, a DEUS.
 
COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO 
Obediência às autoridades
Rm 13.1-7 = 1 Obedeçam às autoridades, todos vocês. Pois nenhuma autoridade existe sem a permissão de DEUS, e as que existem foram colocadas nos seus lugares por Ele. 2 Assim quem se revolta contra as autoridades está se revoltando contra o que DEUS ordenou, e os que agem desse modo serão condenados. 3 Somente os que fazem o mal devem ter medo dos governantes, e não os que fazem o bem. Se você não quiser ter medo das autoridades, então faça o que é bom, e elas o elogiarão. 4 Porque as autoridades estão a serviço de DEUS para o bem de você. Mas, se você faz o mal, então tenha medo, pois as autoridades, de fato, têm poder para castigar. Elas estão a serviço de DEUS e trazem o castigo Dele sobre os que fazem o mal. 5 É por isso que você deve obedecer às autoridades; não somente por causa do castigo de DEUS, mas também porque a sua consciência manda que você faça isso. 6 É por isso também que vocês pagam impostos. Pois, quando as autoridades cumprem os seus deveres, elas estão a serviço de DEUS. 7 Portanto, paguem ao governo o que é devido. Paguem todos os seus impostos e respeitem e honrem todas as autoridades.
Êxodo 22:28 — Não rogue pragas contra DEUS e não amaldiçoe nenhuma das autoridades do seu povo. 
Provérbios 8:16 Os governadores governam com a minha ajuda, e também todas as autoridades e pessoas importantes da terra.
Provérbios 16:10 O rei fala com autoridade divina; ele não erra nos seus julgamentos.
Provérbios 24:21 Meu filho, tema a DEUS, o SENHOR, e respeite as autoridades. Não se envolva com as pessoas que se revoltam contra eles, 22 pois num instante elas podem se arruinar. Você pode fazer uma ideia da destruição que DEUS ou as autoridades podem causar?
Provérbios 25:2 Respeitamos a DEUS por causa daquilo que ele esconde de nós; e respeitamos as autoridades por causa daquilo que elas nos explicam.
Provérbios 25:6 Quando você estiver diante das autoridades, não se faça de importante.
Provérbios 25:7 É melhor que depois lhe dêem um lugar de honra do que você ser humilhado na presença das autoridades.
Provérbios 25:15 A paciência convence até as autoridades; a perseverança pode vencer qualquer dificuldade.
Provérbios 29:14 As autoridades que defendem o direito dos pobres governam por muito tempo.
Eclesiastes 5:8 Não fique admirado quando você notar em algum lugar o governo fazendo injustiça, perseguindo os pobres e negando os direitos deles. Pois cada autoridade é protegida pela que está acima dela, e as duas são acobertadas pelas autoridades superiores.
Eclesiastes 8:4 O rei age com autoridade, e ninguém pode reclamar do que ele faz.
Eclesiastes 10:4 Se uma autoridade se zangar com você, não peça demissão; erros sérios podem ser perdoados se você não perder a calma.
Eclesiastes 10:16 Um país vai mal quando aquele que o governa se deixa levar pela opinião dos outros, e quando as autoridades começam a se divertir logo de manhã. Mas um país vai bem quando quem o governa toma as suas próprias decisões, e as autoridades sabem se controlar, comem na hora certa e não bebem demais.
Isaías 1:23 As suas autoridades são pessoas revoltadas e têm amizade com ladrões. Estão sempre aceitando dinheiro e presentes para torcer a justiça. Não defendem os direitos dos órfãos e não se preocupam com as causas das viúvas.
Isaías 1:26 Eu lhes darei autoridades e juízes como os que vocês tinham no passado. Então Jerusalém será chamada de ‘Cidade da Justiça’ e ‘Cidade Fiel’.”
Isaías 3:12 Crianças governam o meu povo; o poder está nas mãos das mulheres. Meu povo, as autoridades estão enganando vocês, estão lhes mostrando o caminho errado.
Isaías 3:14 Contra as autoridades e os líderes, ele fará esta acusação: “Foram vocês que acabaram com Israel, a minha plantação de uvas! As suas casas estão cheias das coisas que vocês roubaram dos pobres!
Isaías 5:13 Portanto, por causa da sua desobediência, o meu povo será levado prisioneiro para fora do país. O povo e as autoridades morrerão de fome e de sede.
Isaías 9:16 As autoridades guiaram o povo por caminhos errados, e por isso o povo anda perdido.
 
Depois de apresentar aos romanos a maravilhosa doutrina da salvação, Paulo põe-se a explicar-lhes o que ela significa na vida prática do crente. Em primeiro lugar, discorre sobre a nossa relação com DEUS (12.1,2); em seguida, acerca de nosso relacionamento com os irmãos (12.3-16); depois, com a sociedade e até com os que nos odeiam (12.17-21). Por último, trata de nossa relação com os governos humanos (13.1-7). A Bíblia, por conseguinte, engloba todas as relações humanas, inclusive com os poderes constituídos.
Paulo afirma que o evangelho não é algo apenas para se crer, mas também para se praticar. O cristianismo é uma prática de vida. Nesta lição, veremos o que a Bíblia diz acerca de nosso relacionamento com as autoridades humanas responsáveis pelo funcionamento do Estado.
 
I. EMBORA CIDADÃOS DOS CÉUS, Vivemos no mundo
 
1. Os cidadãos dos céus num mundo corrupto.
Estado = instrumento de DEUS para promover a justiça e a ordem.
Temos por obrigação orar pelas autoridades, a fim de que possam desincumbir-se das tarefas que DEUS lhes confiou. Deste modo, poderemos viver de modo tranquilo e sem sobressaltos (1 Tm 2.1,2).
Somos peregrinos neste mundo e cidadãos dos céus (Fp 3.20).
Alguns irmãos em Roma não mais queriam arcar com as suas obrigações em relação ao Estado.
Ainda hoje alguns pensam que somos espirituais, e não precisamos preocupar-nos com as leis e obrigações comuns a todos os cidadãos e
pensam que não devem interessar-se por coisas que não sejam especificamente bíblicas: saúde pública, trânsito, economia etc. Todavia, diante das leis terrenas, todos temos direitos e obrigações.
A Bíblia exige que sejamos bons cidadãos e cumpramos rigorosamente as leis, desde que estas não contrariem a Palavra de DEUS (At 5.29).
Tanto os crentes quanto os incrédulos são igualmente responsáveis pela promoção do bem comum.
JESUS ordenou: "Dai, pois, a César o que é de César" (Mt 22.21).
Paulo também é categórico ao ensinar: os que governam a nação são enviados por DEUS para assumir tal responsabilidade.
As autoridades, pois, não foram constituídas para causar terror às pessoas que vivem de modo honrado e digno (Rm 13.6,7).
As epístolas pastorais, aliás, exortam-nos a orar pelos reis e pelas demais autoridades (1 Tm 2.2).
 
2. A função do Estado.
Depois da queda de Adão e Eva, o homem tornou-se avesso às leis, passando a comportar-se de maneira cruel, vil e egoísta.
Manter a humanidade caída dentro da lei é uma necessidade básica para a promoção e manutenção da ordem pública.
DEUS constituiu o Estado para promover a ordem através da observância das leis, para que todos tenham uma vida sossegada (1 Tm 2.1,2).
O que é o Estado?
É a nação política e juridicamente organizada. Ou seja: é o país governado de acordo com as leis que todos, sem exceção, são obrigados a observar, visando a promoção do bem comum.
A atuação das autoridades concentra-se em dois pólos:
a- o castigo dos malfeitores e
b- o louvor dos que praticam o bem.
De acordo com as palavras de Pedro, o Estado deve agir tanto punindo os maus como promovendo o bem comum. Os crentes devem cooperar com as autoridades, mostrando, através de um testemunho digno, serem de fato filhos de DEUS (1 Pe 2.13-15).
  
II. Por que devemos nos sujeitar as autoridades
 
1. Porque as autoridades foram ordenadas por DEUS.
Paulo mostra que DEUS não somente constituiu como mantém as autoridades humanas.
No Antigo Testamento, há várias declarações a respeito da soberania divina (2 Sm 12.7,8; Jr 27.5-7; Dn 2.21; 4.17,32; 5.21).
O próprio JESUS fez alusão a isto (Jo 19.11). Assim, temos certeza de que não há poder independente de DEUS.
Governo, lei e ordem são evidências da intervenção divina na vida e na história da humanidade. Ele é soberano; está no comando de tudo.
 
2. Quem resiste à autoridade resiste à ordenação de DEUS.
Resistir é "opor-se a". O que resiste à autoridade está em oposição ao próprio DEUS. Esta pessoa trará sobre si a condenação e o justo juízo.
 
III. O que a bíblia diz sobre o estado
 
1. A sujeição às autoridades.
"toda a alma esteja sujeita..." É uma ordem dirigida a todos sem qualquer exceção. Em 1 Pe 2.13, sujeitar-se significa "colocar-se debaixo de", "submeter-se". Significa ainda que devemos, voluntariamente, obedecer às autoridades constituídas.
É uma atitude de reconhecimento das pessoas que ocupam posição de comando numa sociedade juridicamente organizada.
O cristão não está sujeito às autoridades por medo, como acontece com os malfeitores, mas devido à sua consciência moldada na Palavra de DEUS (Rm 13.5). Ele vê a necessidade de lei e de ordem em consequência do pecado.
 
2. DEUS e o Estado.
A Bíblia deixa claro: se o Estado se colocar entre o cristão e a sua relação com DEUS, devemos optar por obedecer a DEUS.
Devemos sujeitar-nos às autoridades enquanto estas não se puserem entre nós e a nossa lealdade a DEUS e aos seus mandamentos.
Acima de qualquer autoridade está JESUS CRISTO - Ele é o Rei dos reis e Senhor dos Senhores. O cristão não se submete à autoridade por causa dela em si, mas por ser filho de DEUS e por observar as Sagradas Escrituras.
 
3. O Estado e os irmãos na fé.
É inadmissível as dissensões em nosso meio, principalmente motivadas por questões políticas.
Nossas opiniões não podem, jamais, prejudicar a comunhão cristã.
Que estas questões, pois, não sejam levadas para a comunidade dos santos; que elas fiquem no âmbito das relações terrenas.
 
4. Nossas obrigações em relação ao Estado.
A Igreja, como corpo de CRISTO, não está sob o domínio do Estado.
Como cidadãos, todos temos obrigações para com este.
A expressão "a quem tributo, tributo; a quem honra, honra" (Rm 13.7) é um imperativo a ser considerado por todos os cidadãos, inclusive pelos crentes.
 
5. Obrigações políticas.
É dever de todo o cidadão cumprir o seu papel, exercendo o direito de escolha de seus representantes e governantes.
Procuremos sempre optar por aquele que se acha comprometido com a promoção do bem comum.
O comércio de votos é uma afronta à democracia e um grave pecado diante de DEUS.
 
6. Obrigações contributivas.
Pagar impostos é um dever de todo o cidadão.
Como cristãos, devemos pagar os impostos ao Estado em obediência às leis governamentais, pois assim estamos obedecendo à orientação de JESUS: "Dai, pois, a César o que é de César..." (Lc 20.25).
 
CONCLUSÃO 
O cumprimento de nossos deveres para com o Estado demonstra a qualidade de nossa vida cristã, engrandece o nome do Senhor e nos torna partícipes da manutenção da ordem pública e da promoção do bem comum.
 
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES: Subsídio Teológico 
"O que a Igreja pode sofrer com os maus políticos
A Igreja poderá sofrer grandemente com a ação de homens ímpios. Há no Congresso projeto de lei propondo a 'união civil entre pessoas do mesmo sexo', que nada mais é a legalização pura e simples do homossexualismo, considerado, na Bíblia, um pecado gravíssimo, 'uma abominação ao Senhor' (Lv 18.22,23; Rm 2.24-28). Recentemente, outro projeto legalizando o aborto, já foi apresentado. Em breve poderão vir projetos, legalizando a eutanásia, a clonagem, o jogo do bicho, os cassinos, e a maconha, além de outros que destroem a dignidade humana. Quem faz as leis? Os pastores? Os evangelistas? Os missionários? Não! São aqueles que são eleitos, inclusive com o voto dos cristãos. Portanto, é tempo de despertar. De agir com santidade, mas sem ingenuidade.
[...] No texto de Romanos 13.1-4, vemos que a Bíblia considera legitimo o exercício da autoridade humana, acentuando o papel das 'autoridades superiores'. Aqui não se trata de anjos ou arcanjos, mas de autoridades constituídas legalmente. Entre essas, sem dúvida, inserem-se as autoridades políticas, detentoras de mandato representativo. São elas que fazem as leis que têm influência sobre toda a sociedade, na qual está incluída a igreja cristã. [...] É por demais eloquente a afirmação de JESUS, perante Pilatos, quando o governador diz que tinha poder para mandar prendê-lo ou soltá-lo. De modo claro, o Senhor afirmou que o poder político que o governador tinha, ele o recebera "de cima', ou seja, dos céus." (Lima, Elinaldo R. Ética Cristã. RJ: CPAD, 2002, p. 204-5, 208).
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-salvacao-ocristaoeoestado.htm
 
Referências Bibliográficas (outras estão acima)
Dicionário Bíblico Wycliffe. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD
Manual Bíblico Entendendo a Bíblia, CPAD
Dicionário de Referências Bíblicas, CPAD
As Disciplinas da Vida Cristã; CPAD
Hermenêutica Fácil e descomplicada, CPAD
Revistas antigas - CPAD
Romanos - Serie Cultura Bíblica - ROMANOS - INTRODUÇÃO E COMENTÁRIO - F. F. Bruce. M.A., D.D. - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, Caixa Postal 21486, São Paulo - SP, 04602-970
 
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
 
Lição 10, BETEL, A relevância da Igreja na sociedade e sua importante função social, 3Tr24, com. Extras Pr Henrique, EBD NA TV
 
Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
 
3° Trimestre de 2024, EBD BETEL, RELEVÂNCIA DA IGREJA, SUA ESSÊNCIA E MISSÃO                                                                         
 – Reafirmando os fundamentos, a importância do compromisso com a Palavra de DEUS, a Adoração sincera e o serviço autêntico, segundo os preceitos de JESUS CRISTO, Escola Bíblica Dominical
 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- O papel social do cristão e sua participação perpassa toda história bíblica
1.1. DEUS é o Senhor também da ordem social 
1.2. Autoridades que ocuparam posições civis elevadas na Bíblia 
1.3. O Estado e a Bíblia
2- Princípios divinos e a sua aplicação na sociedade civil
2.1. Como Cidadãos deste mundo e exemplos para a sociedade, é necessário escolher bem os representantes do povo 
2.2. O povo de DEUS não deve ser omisso, mas participante 
2.3. A Igreja precisa de representantes que amem a justiça. 
3- O chamado da Igreja para as obras sociais
3.1. Admoestação bíblica 
3.2. Como desenvolver atitudes de ajuda ao próximo
3.3. Obras sociais como fator de crescimento da Igreja 
 
 
TEXTO ÁUREO
“Toda alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de DEUS; e as potestades que há foram ordenadas por DEUS.” Romanos 13.1
 
 
VERDADE APLICADA
A Igreja, como uma instituição divina que é, deve ser luz e sal em todas as dimensões da vida na face da terra, sendo diferente e fazendo a diferença para a glória de DEUS.
 
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Ensinar sobre nosso papel diante das autoridades
Conscientizar sobre nosso posicionamento diante da sociedade.
Falar sobre o envolvimento em obras assistenciais.
 
 
TEXTOS DE REFERÊNCIA - ISAÍAS 58.6-8
6 Porventura não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e que deixes livres os quebrantados, e despedaces todo o jugo?
7 Porventura não é também que repartes o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas da tua carne?
8 Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda.
 
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Gn 41.38-57 José, governador do Egito.
TERÇA | 1Sm 8 Os israelitas pedem um rei.
QUARTA | Et 2.12-20 Ester, rainha da Pérsia
QUINTA | Dn 2.48 Daniel, governador da província da Babilônia.
SEXTA | Rm 13.1-7 Submissão à autoridade.
SÁBADO | 1Tm 2.2 Devemos orar pelas autoridades.
HINOS SUGERIDOS: 9, 11, 16
 
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que a Igreja entenda seu verdadeiro papel diante da sociedade
 
 
INTRODUÇÃO
A presente lição busca contribuir na conscientização do povo de DEUS sobre sua responsabilidade em todas as dimensões da vida debaixo do sol. Para tanto, se requer consciência quanto às diversas esferas da vida em sociedade e ações coerentes com a fé que professamos, pautadas nos princípios da Palavra de DEUS e na capacitação e direção do ESPÍRITO SANTO, para a glória de DEUS.
 
1- O papel social do cristão e sua participação perpassa toda história bíblica
A presença de homens e mulheres de DEUS no contexto de participações sociais tem seu início nos primórdios da humanidade e se dá de múltiplas formas, sendo a carreira na decisão em prol da sociedade civil, com grande expressividade.
 
 
1.1. DEUS é o Senhor também da ordem social 
Aristóteles afirma que o homem é um ser político. O homem pode ser apartidário, mas nunca apolítico. DEUS nos fez seres gregários e se relaciona diretamente conosco espiritualmente e de várias maneiras [Mt 6.33]. O Senhor tem um propósito para todas as pessoas, isso vai direcionar a nossa jornada da vida [Is 64.4]. Toda autoridade procede de DEUS [Rm 13.1], pois é Ele quem estabelece os reis e os remove [Dn 2.21]. DEUS tem o controle de todo o universo e o governa de acordo com Sua vontade soberana e diretiva.
 
 
Este tema nos motiva a refletir profundamente sobre a maneira como nossa fé e os ensinamentos bíblicos nos inspiram a ser agentes de mudança positiva na sociedade. Encoraja-nos a ver além da política como única forma de ativismo, focando em uma participação consciente e responsável que abrange diversas áreas da vida comunitária. Ao considerarmos exemplos bíblicos como José, Ester e Daniel, percebemos o valor de viver nossos princípios cristãos em todos os ambientes, incluindo o público. A ênfase em orar pelas autoridades sublinha a importância de apoiarmos a liderança com discernimento e compaixão, visando o bem-estar coletivo. Assim, somos chamados a manifestar o amor de CRISTO em cada ação, reconhecendo nosso papel vital como cidadãos do Reino de DEUS e deste mundo, comprometidos em contribuir para uma sociedade mais justa e amorosa.
 
 
1.2. Autoridades que ocuparam posições civis elevadas na Bíblia 
Dentre os personagens que DEUS chamou e que ocuparam funções civis elevadas, podemos citar quatro: José, governador do Egito [Gn 41.37-57]; Davi, o maior rei conquistador de Israel [2Sm 2.4; 8.1-14]; Ester, a rainha da Pérsia [Et 2.12-20]; e Daniel, o jovem governador da Babilônia [Dn 2.46-49]. Esses quatro personagens fizeram a diferença no exercício da autoridade civil na vida das pessoas de seu tempo porque estavam à disposição do Senhor no cumprimento de sua missão.
 
 
Bispo Abner Ferreira (Política – um assunto altamente espiritual, Editora Betel, 2010, p. 153), citando personagens bíblicos, enfatizou o exemplo de Mardoqueu (Livro de Ester), pontuando os seguintes aspectos:
“1) Educou muito bem sua filha adotiva (prima) e a preparou para se sair com proveito em qualquer situação e para reconhecer e aproveitar uma oportunidade;
2) Um homem profundamente comprometido com o seu povo e estava atento aos problemas dele e pronto para ajudar a solucioná-los;
3) Tinha profunda consciência dos seus deveres políticos para com a cidade em que vivia e do grau de lealdade devido às autoridades;
4) Era um político completo. Sabia agir em favor de todos os povos que estavam sob o domínio de Assuero como também beneficiar os judeus”
 
 
1.3. O Estado e a Bíblia
O Antigo Testamento traz a lume a ideia de Estado com a instituição da monarquia no Antigo Israel – séculos XI a VI a.C. Conforme a narrativa bíblica, o juiz Samuel recebeu dos anciãos do povo o pedido de que desse um rei para Israel, assim como as demais nações [ 1 Sm 8]. O Novo Testamento retrata o Estado como instrumento ordenado por DEUS [Rm 13.1]. Assim, os que resistem ao Estado afrontam a DEUS [Rm 13.2]. Nesse contexto, o Estado é servo do Altíssimo para aplicar a justiça [Rm 13.4], logo, ele não é problema para os que fazem o bem, mas para os que praticam o mal [Rm 13.4; 1 Pe 2.14] . Assim, é lícito pagar tributos e impostos ao Estado [Rm 13.6-7], bem como temos a recomendação de orar pelas autoridades públicas [1Tm 2.1-2]. A Igreja está sujeita a autoridade do Estado, desde que não haja interferência em nossa fé e em nosso culto a DEUS [At 5.29].
 
 
Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical, 4° Trimestre de 2004, Lição 4 – O dever cristão de exercitar a cidadania): “A expressão “sujeitai- -vos” não implica obediência cega às autoridades, mas consciente, à luz da fé cristã [At 4.19]. DEUS instituiu e ordenou os governos para garantir a ordem e a justiça na sociedade, porém, se tais governos deixarem de exercer a sua devida função, e passarem a agir no sentido contrário à Palavra de DEUS, o cristão deverá obedecer a DEUS, e não mais aos homens [Rm 13.1-7; Tt 3.1- 2]. JESUS é sempre o nosso exemplo a seguir. Num momento difícil, Ele evitou o choque com o poder imperial romano, ao recomendar: “Dai, pois, a César o que é de César, e a DEUS o que é de DEUS” [Mt 22.21]. A odiada captação de impostos simbolizava submissão a Roma. A resposta de JESUS coloca a questão num nível mais profundo do compromisso último com DEUS. A moeda que traz a imagem de César pertence a ele; os seres humanos, criados à imagem e semelhança de DEUS, pertencem a DEUS.”
 
 
EU ENSINEI QUE:
A presença de homens e mulheres de DEUS na sociedade civil tem seu início nos primórdios da humanidade e se dá de múltiplas formas.
 
 
2- Princípios divinos e a sua aplicação na sociedade civil
Por orientação de nosso Senhor JESUS CRISTO, não podemos dar de ombros para a realidade de participação na sociedade civil, pois somos chamados para ser sal e luz; por isso, devemos ter critérios rigorosos para aqueles que vão nos representar.
 
 
2.1. Como Cidadãos deste mundo e exemplos para a sociedade, é necessário escolher bem os representantes do povo 
Num cenário em que a maioria dos eleitores declara que a religião é muito importante em sua vida, metade desses acredita que, na hora de fazer leis, os representantes devem levar em conta o que dizem as tradições religiosas. A participação social é algo extremamente necessário na Igreja e deve ser fundamentada em princípios bíblicos. Isso significa que o cristão deve analisar as propostas e as ideologias sob a ética cristã, escolhendo pessoas que se norteiam por nossos princípios e os bons costumes [Is 5.20; Êx 18.21].
 
 
Bispo Primaz Manoel Ferreira (Reflexões e Desafios para o Novo Milênio, Editora Betel, 2000) escreveu sobre a política e a postura da Igreja: “Em hipótese alguma, devemos brincar com o voto nas eleições. Vamos deixar de lado as infantilidades das massificação populares, vamos deixar de lado nossas convicções pessoais, muitas vezes infundadas e até comprometedoras. Vamos deixar de lado as correntes políticas anarquistas e pervertedoras da sociedade, que só servem para atrapalhar o bom andamento do governo que trabalha com seriedade. Vamos deixar de lado tudo o que Satanás possa fazer através de nós para tumultuar as coisas e fazer a nação enveredar para o caos e o desgoverno. Portanto, vamos orar, unir as forças e usar com seriedade o voto nas eleições.”
 
 
2.2. O povo de DEUS não deve ser omisso, mas participante 
A omissão dos cristãos não corresponde aos princípios bíblicos, nem à expectativa de DEUS. A omissão, segundo a Bíblia, é pecado [Tg 4.17]. Quando há participação do povo de DEUS em várias funções no Estado, há progresso surpreendente para a glória de DEUS. Ao longo da história cristã, são notáveis as vitórias que o povo de DEUS conquistou através do engajamento político, por exemplo: o envolvimento cristão no Estado proibiu a queima viva de viúvas na Índia (1829); acabou com a escravidão no império britânico (1840); impediu a discriminação das mulheres na China (1112); proibiu a segregação racial nos Estados Unidos.
 
 
Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical, 3° Trimestre de 2009) escreveu sobre a influência positiva e transformadora do Cristianismo bíblico na humanidade: “A ampla divulgação da doutrina de CRISTO (monoteísta) influenciou a ética de todos os povos onde o cristianismo foi aceito. (…) Os valores cristãos resultaram em numerosas “convicções” democráticas, como: a dignidade da pessoa humana, a liberdade, a solidariedade, o respeito pela natureza e a laicidade do Estado, entre outros.”
 
 
2.3. A Igreja precisa de representantes que amem a justiça. 
O povo de DEUS precisa participar efetivamente, priorizando valores éticos e morais do Reino de DEUS, e conscientemente ser seletivo, com o que verdadeiramente cumpriram o bem justo e coletivo, e que reproduzam a moral cristã, dessa forma a Igreja ocupa o seu espaço e influencia positivamente a sociedade [Mt 5.13-16]. Os nossos representantes devem ser porta-vozes da retidão e da moral divina em tudo que fazem, seja em um grande tribunal, ou em uma pequena ação comercial. Os que são vocacionados para este serviço, precisam olhar com especial atenção para os pobres e necessitados e promover políticas públicas humanas e justas [Pv 31.8-9].
 
 
Provérbios 31.8 enfatiza a importância da liderança justa e a responsabilidade dos governantes de defender os desfavorecidos. Instruído por sua mãe, o rei é chamado a ser a voz dos que não têm voz, um eco do compromisso com a justiça social profundamente enraizado nas tradições proféticas de Israel. Este versículo transcende seu contexto histórico, servindo como um lembrete atemporal de que a verdadeira liderança envolve compaixão, advocacia pelos vulneráveis e a construção de uma sociedade onde prevaleçam a equidade e a dignidade para todos.
 
 
EU ENSINEI QUE:
Por orientação de nosso Senhor JESUS CRISTO, não podemos dar de ombros para a realidade de nossa participação social, pois somos chamados cara ser sal e luz.
 
 
3- O chamado da Igreja para as obras sociais
A generosidade cristã não deve se restringir apenas aos trabalhos espirituais, missionários, mas também às obras sociais. JESUS nos chamou para ajudar os pobres em suas necessidades. A Igreja deve demonstrar esse amor ao próximo através de obras sociais.
 
 
3.1. Admoestação bíblica 
O capítulo 58 de Isaías, quando colocado em prática, atrairá vidas às igrejas, tornando-as verdadeiros condutores da graça divina através de ações humanitárias. Todavia, para que se possa compreender melhor a missão que a Igreja possui com relação às obras sociais, vamos entender o conselho divino retratado no livro do referido profeta [Is 58.5-11). A Igreja deve fazer as obras sociais à semelhança do exemplo deixado por JESUS CRISTO. A Bíblia Sagrada está cheia de mensagens que estimulam o crente fiel a trabalhar em favor dos menos favorecidos [Tg 2.15-17].
 
 
Revista Betel Dominical, 3° Trimestre de 2001, Lição 11- A Ética e a Responsabilidade Social do Cristão: “A exortação bíblica: “Fazei o bem a todos os homens “; é repetida de vários modos em toda a Bíblia. Biblicamente, os ricos devem ser generosos e praticar a ética social: “que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir..:’ [ 1Tm 6.18]. Na realidade, o amor cristão leva as pessoas a dar “na medida de suas posses” e pode até mesmo mover alguns a dar acima delas, e se mostrar voluntários [2Co 8.3]. Mas todo o cristão deve experimentar esta responsabilidade [ 1 Co 16.2].”
 
 
3.2. Como desenvolver atitudes de ajuda ao próximo
São vários os aspectos envolvidos na exposição deste tema. Alguns aspectos serão determinados pelas necessidades, pelo local, as pessoas envolvidas, recursos disponíveis, entre outros. Assim, vamos considerar algumas ações que encontramos registradas na parábola que o Senhor JESUS CRISTO contou ao doutor da lei que apresentou uma questão ao Senhor: “E quem é o meu próximo?” [Lc 10.25-37]. Encontramos nesta parábola atitudes a serem desenvolvidas que fazem a diferença no socorro aos necessitados:
1) Lc 10.33 – notar que o samaritano “ia.’; mas
 estava atento aos necessitados;
2) Está atento, diferente de curioso. Pois ao ver, se aproximou dele;
3) Não apenas o aspecto cognitivo estava envolvido, mas também emocional: “moveu-se de íntima compaixão”;
4) Lc 10.34 – no primeiro momento, fez o que podia. Vemos princípios que devem nortear-nos na ajuda ao próximo: atenção, interesse, conhecimento, compaixão, iniciativa.
 
 
Revista Betel Dominical, 3° Trimestre de 2001, Lição 11-A Ética e a Responsabilidade Social do Cristão: “Muito antes de aparecer a expressão moderna “justiça social ; a Bíblia já preceituava: `Amarás o teu próximo como a ti mesmo’ [Lv 19.18]. Quem tem este amor é altruísta, independente cias pressões da justiça social. É solidário filantropicamente com o seu semelhante, seja ele, irmão na fé, patrão, empregado, vizinho e mesmo um oponente. Exemplos específicos daquilo que significa amar ao próximo não faltam na vida e nos ensinos de CRISTO. As curas que Ele fez dos mancos, leprosos e cegos, ilustram sua própria solicitude. A parábola do Bom Samaritano demonstrou o amor que todos os homens devem ter para com os outros [Lc 10.30].”
 
 
3.3. Obras sociais como fator de crescimento da Igreja 
No que se refere à Igreja, devemos estar convictos de que a vontade de DEUS é que ela cresça para a Sua honra e glória [At 4]. Todos os membros devem participar do crescimento da Igreja como instituição; meditar na mensagem do Evangelho e orar para que DEUS nos dê a consciência de que a prática de obras sociais pela membresia da Igreja redunda em benefício para as pessoas, para a instituição e para cada um envolvido [Ef 2.8-10]. Que a nossa oração seja pela salvação de todos aqueles que DEUS colocar em nosso caminho.
 
 
Vemos em Atos 4 que a Igreja apostólica procurava atender o ser humano em sua totalidade. É um exemplo de comprometimento com o anúncio da Palavra de DEUS, mas, também, de consciência quanto à responsabilidade social. O Pacto de Lausanne (o Congresso Mundial de Evangélicos, ocorrido em 1974, na Suíça) produziu um documento designado de “O Compromisso de Lausanne’; que, no 5° item, destaca A Responsabilidade Social Cristã: “Quando as pessoas recebem CRISTO, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar, mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta” [Lc 6.27,35; Tg 2.14-26].
 
 
EU ENSINEI QUE:
A generosidade cristã não deve se restringir apenas aos trabalhos espirituais, missionários, mas também às obras sociais.
 
 
CONCLUSÃO
A Igreja é instituição divina na terra. Tal verdade resulta em responsabilidade em todas as áreas da vida debaixo do sol, inclusive social. Afinal, o próprio Senhor JESUS CRISTO disse que Seus discípulos são luz e sal neste mundo. Que o ESPÍRITO SANTO nos capacite e direcione em todo o tempo para que nossas ações contribuam para o bem da sociedade e o testemunho cristão, para a glória de DEUS.