Escrita Lição 8, Central Gospel, o ministério sacerdotal do homem, 4Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 8, Central Gospel, O Ministério Sacerdotal do Homem, Pr Henrique, EBD NA TV

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ESBOÇO DA LIÇÃO
1. COMO A CULTURA PODE AFASTAR O HOMEM DA VONTADE DE DEUS?
1.1. O Racionalismo
1.2. A Revolução Industrial e Urbana
1.3. Os movimentos de emancipação feminina
1.3.1. Os efeitos de um mundo pós-guerra
1.4. O pensamento pós-moderno
2. O RESGATE DA PATERNIDADE À LUZ DA BÍBLIA
2.1. A dimensão pedagógica — o ensino do pai
2.2. A dimensão espiritual — a doutrina do pai
2.3. A dimensão moral — o exemplo do pai
2.4. A dimensão social — a instrução do pai
2.5. A dimensão afetiva — a companhia do pai
3. O PAPEL DO HOMEM NA REVELAÇÃO BÍBLICA
3.1. O homem sai da casa dos seus pais para construir a sua família
3.2. O homem lidera a esposa, provê a casa e ajuda a preparar os filhos para a vida
3.3. O homem comunica a dimensão do sagrado para a família
3.4. O homem encarna na família a graça de DEUS, revelando amor e cuidado aos seus
3.4.1. Uma companheira e ajudadora de valor
  
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Pv 4.1,3,4; Dt 6.1-3,5-7
Pv 4.1 - Ouvi, filhos, a correção do pai e estai atentos para conhecerdes a prudência.
3 - Porque eu era filho de meu pai, tenro e único em estima diante de minha mãe.
4 - E ele ensinava-me e dizia-me: Retenha as minhas palavras o teu coração; guarda os meus mandamentos e vive.
Dt 6.1 - Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor, vosso DEUS, para se vos ensinar, para que os fizésseis na terra a que passais a possuir;
2 - para que temas ao Senhor, teu DEUS, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados.
3 - Ouve, pois, ó Israel, e atenta que os guardes, para que bem te suceda, e muito te multipliques, como te disse o Senhor, DEUS de teus pais, na
terra que mana leite e mel.
5 - Amarás, pois, o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.
6 - E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração;
7 - e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te.
  
TEXTO ÁUREO
Instrui o menino no caminho em que deve
andar, e, até quando envelhecer, não se
desviará dele. Provérbios 22.6
  
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira – Hebreus 5.6-10 Tu és sacerdote eternamente
3ª feira – Gênesis 2.15-20 Não é bom que o homem esteja só
4ª feira – Gênesis 3.16-19 No suor do teu rosto, comerás o teu pão
5ª feira – Marcos 10.7-9 E serão os dois uma só carne
6ª feira – 1 Coríntios 7.3,4 Pague à mulher a devida benevolência
Sábado – Colossenses 3.18,19 Estai sujeitas a vosso próprio marido
  
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:
- entender como a cultura pode afastar o homem da vontade de DEUS;
- conhecer as dimensões da paternidade à luz da Palavra de DEUS;
- compreender o papel do homem na família, de acordo com o texto bíblico.
  
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, DEUS estabeleceu papéis e responsabilidades específicas para cada pessoa na família. Nesta lição, vamos estudar sobre o ministério sacerdotal do homem dentro de casa.
Quando um marido falha ao cumprir aquilo que o Senhor ordenou, o casamento pode ficar comprometido e desestruturado. É essencial compreender as responsabilidades do homem
no lar. Esse entendimento fará diferença na vida e na família de seus alunos. Por esse motivo, empenhe-se ao ministrar-lhes este estudo, levando-os a refletir sobre sua própria família, a
perceberem se existe algo a ser mudado e a cumprirem o que o Senhor determinou.
Estevam Fernandes
  
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SUBSÍDIOS EXTRA PARA A LIÇÃO
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Racionalismo
 O que seria o racionalismo?
Teoria filosófica que tem a razão como principal instrumento do conhecimento. O Racionalismo é uma corrente filosófica que traz como argumento a noção de que a razão é a única forma que o ser humano tem de alcançar o verdadeiro conhecimento por completo.
 
Qual é o principal objetivo do racionalismo?
O racionalismo tem como principal objetivo teorizar o modo de conhecer dos seres humanos, não aceitando qualquer elemento empírico como fonte do conhecimento verdadeiro.
 
O racionalismo acredita que existe um conhecimento inato, e que podemos chegar à verdade apenas pelo exercício da nossa razão, antes mesmo da experiência sensorial. Um exemplo disso seria a matemática, onde não precisamos confiar em nossos sentidos para estabelecer que 2 + 2 = 4.
 
Nele há quatro regras básicas que levariam até a verdade, são elas:
Regra da evidência.
Regra da análise:
Regra da síntese:
Regra da enumeração
 
Os pais precisam se afastar do racionalismo e não deixarem para as esposas o papel de sacerdote do lar.
  
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O processo de industrialização provoca o crescimento das áreas urbanizadas e imputa maior dinamismo às economias nacionais. Em contrapartida, foi um dos principais responsáveis pelo aumento da emissão de gases poluentes na atmosfera, além de causar outros tipos de poluição ambiental.
 
Os homens passaram a trabalharem cerca de 12 horas por dia, não tendo mais tempo para a educação dos filhos. Passaram a educação religiosa para as mães.
 
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A história da luta das mulheres por igualdade de direitos é relativamente recente. Embora o movimento feminista só ganhe esse nome no fim do século XIX, as primeiras obras de mulheres que reivindicam espaço na educação e na política aparecem no século XVIII, inspiradas pelos ideais iluministas de igualdade e liberdade e pelo sucesso da Revolução Francesa. Esse processo, entretanto, é longo e vagaroso, e a conquista de alguns desses direitos é muito mais recente do que costumamos imaginar. Até as mais básicas dessas reivindicações, como o direito à educação e ao voto – que hoje parecem banais – ganharam força apenas no fim do século XIX e só vieram a se realizar, de fato, ao longo do século XX.
O que é o Feminismo? O feminismo é um movimento que luta pela igualdade social e de direitos para as mulheres e busca combater o modelo social baseado no patriarcado e os abusos e a violência contra as mulheres.
  
As mães passaram a trabalhar também e os filhos ficaram sem a devida educação religiosa.
 
 ²² Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
²³ Porque o marido é a cabeça da mulher, como também CRISTO é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
²⁴ De sorte que, assim como a igreja está sujeita a CRISTO, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
²⁵ Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também CRISTO amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
²⁶ Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
²⁷ Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
²⁸ Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
²⁹ Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;
³⁰ Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos.
³¹ Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.
Efésios 5:22-31
¹ Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
² Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;
³ Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
⁴ E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. Efésios 6:1-4
 
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Além de afetar o comportamento político, altruísta e pró-social das pessoas, o pós- guerra ainda perpetua mudanças nos níveis de confiança dos indivíduos. A princípio, a reintegração de ex-combatentes parece ser complicada devido a possível existência de efeitos negativos relacionados aos traumas.
 
Com a morte de vários homens nas guerras e com a convocação de muitos para os exércitos o comando das famílias passou às mulheres.
 
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O pensamento pós-moderno baseia-se na teoria crítica, que considera os efeitos da ideologia, da sociedade e da história na cultura. O pós-modernismo e a teoria crítica geralmente criticam as ideias universalistas de realidade objetiva, moralidade, verdade, natureza humana, razão, linguagem e progresso social.
 
Surgem as aberrações sexuais. Homossexualismo, Lesbianismo e outras formas pecaminosas de sexualidade.
Aborto, adultério, ideologia de gênero,  e divórcios em massa passam a acontecer e as famílias são desestruturadas.
 
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A dimensão pedagógica — o ensino do Pai
É o Pai que tem obrigação e dever de ensinar seus filhos no caminho que devem andar.
A dimensão espiritual — a doutrina do Pai
O Pai tem o dever e a obrigação de ser o sacerdote no lar, apresentando a doutrina e a disciplina de DEUS.
A dimensão moral — o exemplo do Pai
O Pai tem por obrigação ser o exemplo para seus filhos.
A dimensão social — a instrução do Pai
O Pai deve congregar e levar seus filhos a congregarem, serem fiéis nos dízimos e ofertas e no trabalho de evangelização.
A dimensão afetiva — a companhia do Pai
O Pai tem o dever de ser amoroso para com sua esposa para servir de testemunho junto aos filhos. O Pai deve estra presente sempre nos momentos mais importantes de sua família.
  
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O PAPEL DO HOMEM NA REVELAÇÃO BÍBLICA
 
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O homem sai da casa dos seus pais para construir a sua família
 
O homem deve aprender os três deixares:
Físico – Sair da casa dos pais.
Emocional – Os conselhos podem ser ouvidos dos pais, mas não se deve permitir a interferência em seu lar e sua família agora.
Financeiro – o homem deve se tornar o mantenedor de seu lar, sem depender de seu pai e mãe doravante.
 
Enquanto isso, veja a seguir, 7 dicas de como sair da casa dos pais da melhor forma!
Organize-se financeiramente. ...
Desenvolva alguns hábitos para começar. ...
Pense no lado emocional. ...
Analise os gastos com moradia. ...
Considere dividir o seu espaço. ...
Não tenha medo de pedir ajuda. ...
Mantenha contato com a família.
  
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O homem lidera a esposa, provê a casa e ajuda a preparar os filhos para a vida
 
É  dever do Pai ter uma conversa com seus filhos sobre o período da Puberdade e adolescência, explicando sobre a vida sexual futura.
 
Puberdade - Lana Magalhães (Professora de Biologia)
Puberdade é o processo que conduz o corpo humano à maturidade sexual, tornando o indivíduo capaz de se reproduzir.
Ela abrange um amplo conjunto de modificações corporais e emocionais que ocorrem durante a adolescência, na transição entre a infância e a idade adulta.
Nessa fase, também surgem muitos questionamentos e conflitos pessoais. Por isso, a puberdade é marcada como um período de intensas mudanças físicas e comportamentais.
 
Alterações corporais durante a puberdade
De modo geral, as principais mudanças que ocorrem durante a puberdade são:
Aceleração no crescimento ósseo linear;
Desenvolvimento das características sexuais secundárias;
Intensificação da atividade hormonal;
Amadurecimento dos testículos e ovários;
Aquisição da capacidade de reprodução.
 
Em termos biológicos, a puberdade feminina e masculina têm início quando a glândula pituitária estimula o aumento da produção de hormônios sexuais pelas gônadas.
Conheça mais sobre as mudanças corporais durante a puberdade feminina e masculina:
 
Principais mudanças corporais durante a puberdade no sexo feminino e masculino
 
Puberdade Masculina
Nos meninos, a puberdade tem início um pouco mais tarde que nas meninas, entre os 9 e os 13 anos. Os testículos aumentam a produção de testosterona, que estimula o crescimento do genitais e dos pelos do corpo.
 
As principais características da puberdade nos meninos são:
Aumento do volume dos testículos, que passa de 3 para 4 ml, podendo chegar aos 25 ml no final da puberdade;
Crescimento do pênis a partir da metade da puberdade. Nesse período, pode surgir a polução noturna, ou seja, a ejaculação involuntária durante o sono;
Pubarca masculina (crescimento dos pelos pubianos);
Alteração da voz;
Presença de acne (espinhas);
Cheiro de suor;
Aumento da oleosidade no cabelo e na pele.
A puberdade precoce masculina caracteriza-se pelo crescimento dos testículos ou do pênis antes dos 9 anos de idade. A ausência de puberdade depois dos 14 anos indica retardo puberal. Ambos os casos necessitam de uma avaliação médica.
 
Puberdade Feminina
O início da puberdade nas meninas ocorre entre os 8 e os 13 anos de idade. Os ovários aumentam a produção de estrogênio, que estimula o crescimentos dos genitais e das mamas.
 
As meninas apresentam o estirão puberal de crescimento no início da puberdade, enquanto que os meninos só irão apresentá-lo no final da puberdade.
Os primeiros sinais e características da puberdade nas meninas, são:
O primeiro sinal é o aparecimento do broto mamário (telarca), um nódulo na região da aréola da mama, um pouco dolorido ao toque;
Surgimento dos pelos pubianos (pubarca);
Crescimento de pelos nas axilas, geralmente um ano após os pubianos;
Cheiro de suor;
Ocorrência da primeira menstruação (menarca).
A puberdade precoce feminina ocorre quando o broto mamário surge antes dos 8 anos. Se for depois dos 13 anos, é sinal de retardo puberal. Nas duas situações, a menina deve ser avaliada por um médico.
 
Puberdade x Adolescência
A adolescência começa aos 10 anos e se estende até aos 20 anos
Puberdade não é sinônimo de adolescência. A adolescência é o período da vida que vai dos 10 aos 20 anos. Começa com a puberdade, mas continua até à maturidade física e mental, acarretando mudanças fisiológicas e psicossociais.
Por sua vez, a puberdade está inserida na adolescência, que é a fase em que ocorrem todas as transformações físicas e fisiológicas características do período.
 
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O homem comunica a dimensão do sagrado para a família
 
O Pai deve levar seus filhos ao batismo nas águas, ao batismo com o ESPÍRITO SANTO e a serem ganhadores de almas. A leitura e o estudo sistemático da bíblia e o jejum deve ser práticas normais no lar.
 
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O homem encarna na família a graça de DEUS, revelando amor e cuidado aos seus
 
O Pai ama sua esposa e filhos e deve sempre perdoar e pedir perdão. Os filhos devem ser corrigidos e disciplinados sempre que errarem.
 
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Uma companheira e ajudadora de valor
 
A esposa deve ser valorizada pelo marido e exaltada perante os filhos.
 
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Lição 8, CPAD, Importância Da Paternidade Na Vida Dos Filhos
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Resumo geral da Lição 8, CPAD, Importância Da Paternidade Na Vida Dos Filhos
I – A PATERNIDADE DENTRO DA FAMÍLIA
1. A primeira família.
2. A falta de autoridade no lar.
3. Os problemas de uma paternidade ausente.
II – TIPOS DE PATERNIDADE EXTREMISTA
1. A paternidade autoritária.
2. A paternidade permissiva.
3. Eli criou filhos que se tornaram profanos.
III – O FRACASSO DE DOIS PAIS RELAPSOS COM OS FILHOS
1. Omissos para com os filhos.
2. A isenção de responsabilidade de Eli e Samuel para com seus filhos.
3. Tratamento inadequado.
 
 TEXTO ÁUREO
“E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.” (Ef 6.4)
  
VERDADE PRÁTICA
Quando o padrão divino para a criação de filhos é negligenciado, as consequências são terríveis para a
família cristã.
  
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Samuel 2.12-17,22; 8.1-3
1 Samuel 2
12 – Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o Senhor; 
13 – porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém algum sacrifício, vinha o moço do sacerdote, estando-se cozendo a carne, com um garfo de três dentes em sua mão; 
14 – e dava com ele, na caldeira, ou na panela, ou no caldeirão, ou na marmita; e tudo quanto o garfo tirava o sacerdote tomava para si; assim faziam a todo o Israel que ia ali a Siló. 
15 – Também, antes de queimarem a gordura, vinha o moço do sacerdote e dizia ao homem que sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote, porque não tomará de ti carne cozida, senão crua. 
16 – E, dizendo-lhe o homem: Queimem primeiro a gordura de hoje, e depois toma para ti quanto desejar a tua alma, então, ele lhe dizia: Não, agora a hás de dar; e, se não, por força a tomarei. 
17 – Era, pois, muito grande o pecado desses jovens perante o Senhor, porquanto os homens desprezavam a oferta do Senhor.
22 – Era, porém, Eli já muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação.
1 Samuel 8
1 – E sucedeu que, tendo Samuel envelhecido, constituiu a seus filhos por juízes sobre Israel. 
2 – E era o nome do seu filho primogênito Joel, e o nome do seu segundo, Abias; e foram juízes em Berseba. 
3 – Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e tomaram presentes, e perverteram o juízo.
 
 Hinos Sugeridos: 50, 131, 558 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - Paternidade
  
SUBSÍDIOS ABAIXO
 
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SUBSÍDIO CPAD
Lição 8 - A IMPORTÂNCIA DA PATERNIDADE NA VIDA DOS FILHOS 
Os filhos dos sacerdotes Eli e Samuel são descritos na Bíblia como exemplos de profanação espiritual, avareza e ganância. Há um completo paradoxo nessas famílias, haja vista que os pais eram sacerdotes reconhecidos e respeitados em Israel. Entretanto, foram irresponsáveis quanto à boa formação moral e espiritual de seus filhos. Naquele tempo, o papel de cada integrante da família era bem definido. Mas apenas ter ciência da responsabilidade não atendia às demandas familiares. Os pais deveriam estar envolvidos integralmente com a criação dos filhos. Não se tratava de apenas cumprir um papel, e sim de desenvolver relacionamentos sadios com vista ao bem-estar material, emocional e espiritual de toda a família. Apesar de serem extremamente dedicados ao serviço no Tabernáculo, não investiam tempo com suas respectivas famílias. Os filhos de pais que exercem o ministério muitas vezes são pressionados e destratados injustamente. Por essa razão, a educação dos filhos e o tratamento adequado nos ambientes eclesiásticos requer amor, cuidado e paciência para que eles alcancem vida cristã sadia.
A formação do caráter de qualquer indivíduo recebe influência direta das referências. É comum que crianças observem e imitem comportamentos dos pais: a forma como falam, se posicionam ou se locomovem, o jeito de se expressar, até mesmo condutas negativas. Warren e Howard discorrem que "a melhor forma de evitar conflitos é ser sempre a mesma pessoa o tempo todo. Um lar e uma igreja feliz precisam dos mesmos ingredientes: amor, disciplina, sacrifício, a Palavra e oração. Devemos demonstrar na igreja o mesmo amor que demonstramos e casa e ser tão disciplinados em casa como o somos na igreja. É quando separamos a vida doméstica da vida na igreja que nos metemos em confusão. Um pastor deve ser íntegro, não um ator que muda o personagem a cada instante. Não há lugar para dissimulações no ministério - uma outra palavra para isso é hipocrisia (WIERSBE & SUGDEN, 2006, p. 153). No lar cristão, o pai é referência para eles de segurança, equilíbrio, controle das emoções e estabelecimento de prioridades para vida. De modo geral, os pais ensinam aos filhos quanto à bondade, à gentiliza, o falar correto, dentre outros aprendizados. Infelizmente, se isso é negligenciado, o resultado pode ser desastroso. Mas a Palavra de DEUS oferece a orientação que os pais precisam.
  
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LIÇÃO 8, A REBELDIA DOS FILHOS
Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos
Vencendo as Aflições da Vida - "Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas” (Salmos 34:19).
Comentários da revista da CPAD: Pr. Eliezer de Lira e Silva
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva
  
TEXTO ÁUREO 
"Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele"  (Pv 22.6).  
  
VERDADE PRÁTICA 
Os pais que negligenciam a educação dos filhos, estão cometendo grave pecado diante de DEUS
  
LEITURA DIÁRIA 
Segunda - Sl 127.3 Filhos, herança do Senhor
Terça - Pv 23.13,14 A necessidade da disciplina
Quarta - Pv 29.17 Disciplina e obediência
Quinta - Ef 6.4 Disciplina e conselho
Sexta - 2 Tm 3.2 A desobediência como sinal do fim
Sábado - Êx 20.12 Obediência como fonte de vida 
  
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Samuel 2.12-14,17,22-25 
1 Samuel 2.12 Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o SENHOR; 13 porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém algum sacrifício, vinha o moço do sacerdote, estando-se cozendo a carne, com um garfo de três dentes em sua mão; 14 e dava com ele, na caldeira, ou na panela, ou no caldeirão, ou na marmita; e tudo quanto o garfo tirava o sacerdote tomava para si; assim faziam a todo o Israel que ia ali a Siló.
 
1 Samuel 2.17 Era, pois, muito grande o pecado desses jovens perante o SENHOR, porquanto os homens desprezavam a oferta do SENHOR.
1 Samuel 2.22 Era, porém, Eli já muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação. 23 E disse-lhes: Por que fazeis tais coisas? Porque ouço de todo este povo os vossos malefícios. 24 Não, filhos meus, porque não é boa fama esta que ouço; fazeis transgredir o povo do SENHOR. 25 Pecando homem contra homem, os juízes o julgarão; pecando, porém, o homem contra o SENHOR, quem rogará por ele? Mas não ouviram a voz de seu pai, porque o SENHOR os queria matar.


Definição de Rebelião - de rebellione - insurreição; ato de se rebelar; revolta; rebeldia, indisciplina.
"Pesha" - Palavra hebraica que significa "rebelião deliberada e premeditada contra DEUS (Ez 21.24).
 
Uma rebelião pode ser também um processo político-militar em que um grupo de indivíduos decide não mais acatar ordens ou a autoridade de um poder constituído. Para haver uma rebelião, é preciso que antes haja necessariamente um poder contra o qual se rebelar.
 
Alguns conceitos análogos a rebelião, embora não sinônimos,
Revolução, Revolta, Insurreição, Sublevação, Motim, Intentona (pejorativo), Quartelada (pejorativo), Inconfidência (pejorativo), Conjuração, Conspiração, Conluio, Subversão.
A rebelião teve início em Satanás. Ele ensinou o primeiro homem a se rebelar contra DEUS, o PAI.
 


A Rebelião É Como O Pecado De Feitiçaria (I Samuel 15:23)

O tipo de feitiçaria que está presente nos filhos hoje está revelado em I Samuel 15:22-23: "Eis que obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar". A Bíblia descreve aqui uma feitiçaria muito mais perigosa do que o ocultismo. Ela controla mais pastores e congregações que qualquer outro tipo de influência demoníaca. Trata-se da rebeldia contra a Palavra de DEUS!



A semente do início da rebeldia é exatamente aquilo que se manifestou no Jardim do Éden!
Todos possuímos o gérmen deste pecado.
 
Há Esperança Para Os Rebeldes 
 
Encorajamento para com aqueles que anseiam se libertar de sua rebeldia. Ela se encontra no Salmo 107: 9-14.



"Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações. Tirou-os das trevas e das sombras da morte e lhes despedaçou as cadeias". Você foi "abatido" pela sua rebeldia, pela sua amargura? Clame ao Senhor dos Exércitos por uma libertação divina! Deixe que Ele despedace as cadeias demoníacas que envolvem o seu coração -- que lhe retire da sombra da morte e o transporte para a Sua maravilhosa luz! World Challenge, P. O. Box 260, Lindale, TX 75771, USA.
  
OS FILHOS SÃO HERANÇA DO SENHOR.
No antigo concerto, uma família numerosa era tida como bênção, ao passo que o não ter filhos era tido como maldição (Gn 30.2,18; 33.5; 48.9; Dt 7.13). Todos os filhos de crentes devem ser considerados dádivas de DEUS, e requerem dos pais uma criação sábia e cristã. Só quando os pais e seus filhos aceitam, ensinam e seguem os caminhos e mandamentos do Senhor é que desfrutarão a plena bênção de DEUS.
 
Pv 19.18
A disciplina dos filhos no devido tempo. Castiga teu filho enquanto há esperança, mas para o matar não alçarás a tua alma.

CASTIGA TEU FILHO ENQUANTO HÁ ESPERANÇA.
 Os filhos devem ser disciplinados enquanto são crianças, enquanto há oportunidade de moldar suas vidas para o bem e ensinar-lhes os caminhos de DEUS. Se os pais são negligentes nisso, tornam-se em parte culpados da ruína subsequente que atinge a vida de seus filhos (ver 13.24)
 
Ef 6.1 Filhos obedientes aos pais - Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
FILHOS, SEDE OBEDIENTES. Os filhos de crentes devem permanecer sob a orientação dos pais, até se tornarem membros doutra unidade familiar através do casamento.
(1) As crianças pequenas devem ser ensinadas a obedecer e a honrar os pais, mediante a criação na disciplina e doutrina do Senhor (ver 6.4; Pv 13.24; 22.6).
(2) Os filhos mais velhos, mesmo depois de casados, devem receber com respeito, o conselho dos pais (v. 2) e honrá-los na velhice, mediante cuidados e ajuda financeira, conforme a necessidade (Mt 15.1-6).
(3) Os filhos que honram seus pais serão abençoados por DEUS, aqui na terra e na eternidade (v. 3).
  
EXEMPLOS BÍBLICOS DE FILHOS REBELDES:
1- CAIM
Em Gênesis, capítulo 4 há a descrição do pecado de Caim, ou seja, aquele em que ele matou Abel, devido a aceitação de DEUS à oferta de seu irmão e rejeição da sua. Em virtude desse pecado houve uma consequência, qual foi: …"Agora maldito és desde a terra , que abriu sua boca para receber das tuas mãos o sangue do teu irmão. Quando lavrares o solo, não te dará mais a sua força: fugitivo e errante serás pela terra. …O Senhor, porém lhe disse: Portanto qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que não o ferisse quem quer que o encontrasse"….(Gênesis 4:11,12 e 15).
Após o pecado de Caim e sua punição por parte de DEUS, ele se retirou da presença do Senhor e foi habitar numa terra ao Oriente do Éden, cujo nome era Node. Lá ele teve filhos, e a partir do versículo 18 até o 24, do capítulo 4 de Gênesis, fala da descendência de Caim.
Os descendentes de Caim tinham o nome de filhos dos homens (pecadores inveterados) e os descendentes de Sete tinham o nome de filhos de DEUS (começaram a adorar a DEUS a partir de Enos).
  
2- ABSALÃO - (Heb. "pai de paz"). QUE DE PAZ NÃO TEVE NADA, COMO REVELA SUA VIDA.
Era o terceiro dos seis filhos de Davi. Sua mãe chamava-se Maaca e ele nasceu em Hebrom. Seu temperamento passional aparece no assassinato de Amnom, ao descobrir que ele violentara sua irmã Tamar (2 Sm 13). Absalão era famoso por sua beleza e seus longos cabelos (2 Sm 14.25-27). A instabilidade no vacilante reinado de Davi foi marcada por diversos fatores, em consequência de seu adultério e assassinato de Urias (1 Sm 11 e 12) e pela ocorrência da violência, como assassinato e estupro dentro da própria família real. A vida de Absalão serve para ilustrar que os resultados do pecado permanecem, mesmo quando há sincero arrependimento. Apesar de Davi ter-se arrependido de sua transgressão e ser perdoado por DEUS, não escapou das turbulentas consequências em sua própria família profetizadas por Natã, o profeta de DEUS (1 Sm 12.10-12). A sua relutância em intervir e punir Amnom, pelo estupro da irmã de Absalão (2 Sm 13.22), fez com que perdesse a credibilidade aos olhos deste filho. Ele se consumiu pela raiva e pelo ressentimento, até que surgiu a oportunidade de vingar-se e ele matou Amnom (2 Sm 13.28,29). Absalão ficou exilado por três anos, até que Joabe diplomaticamente forçou Davi a perdoar seu erro. Posteriormente, pai e filho tiveram uma reconciliação parcial (cf. 2 Sm 14). A tensão, entretanto, nunca se dissipou totalmente. Desse momento em diante, Absalão gastou todas as suas energias, a fim de subverter o reinado de Davi. O conflito não resolvido entre pai e filho afligia o rei e, a despeito da séria ameaça que Absalão representava ao seu governo, Davi relutava em reconhecer que sua autoridade estava seriamente ameaçada. Este filho conspirou para destronar seu pai e foi bem-sucedido em conseguir apoio dos seguidores descontentes de Davi (2 Sm 15). Absalão possuiu as concubinas de seu próprio pai, perante os olhos de todo Israel (II Sm 16.21,22), em mais um escândalo da família real. Joabe percebeu a hesitação do rei em ordenar a morte do próprio filho. Absalão ficou pendurado pelos cabelos em uma árvore e foi imediatamente morto por Joabe e seus soldados (2 Sm 18.1-18). Davi lamentou profundamente a morte de Absalão, até que Joabe o persuadiu a ver a vida de seu filho sob a perspectiva da confusão e instabilidade que causara. Os três filhos de Absalão não são mencionados depois de 2 Samuel 14.27. De acordo com 2 Samuel 18.18, parece que somente sua filha sobreviveu, a quem ele dera o mesmo nome de sua irmã Tamar.
   
3- HOFNI E FINÉIAS
O sacerdote, como líder espiritual, exercia sobre o povo uma enorme influência. A conduta espiritual do povo seguiria o padrão dos sacerdotes. Hofni e Finéias filhos de Eli, sumo sacerdote, não receberam do pai a devida educação na infância. Eli não exerceu a devida autoridade como pai. Não lhes corrigiu as falhas de caráter quando eram pequenos, e os maus hábitos se enraizaram e se tornaram mais graves. Crescendo seus filhos, se tornaram egoístas, violentos e imorais. Mesmo assim, Eli fechou os olhos para seus erros e não os impediu de oficiar como sacerdotes. A espiritualidade do povo entrou em decadência, seguindo o exemplo de Hofni e Finéias. Não foi à toa  que Eli, achou que Ana estava embriagada, pois se tornara comum o povo ir para as festas sagradas, apenas para comer e se embriagar. Os filhos de Eli não tinham respeito pelas coisas sagradas, e o povo veio , por seu exemplo a perder também o senso de santidade e da presença de DEUS. Muitos daqueles do povo que permaneceram fiéis ao Senhor, se recusavam a ir até Silo, onde se encontrava o tabernáculo, para as festas solenes.
O povo trazia suas queixas a Eli, dos maus procedimento de seus filhos. Eli já na velhice, tentou repreendê-los mas já era tarde, seus filhos não lhe deram ouvidos. Ao manter seus filhos como sacerdotes, mesmo sendo eles tão infiéis, Eli, mostrou que os preferia em lugar de DEUS. Isto levou o Senhor, a rejeitar a descendência de Eli, nunca mais nenhum de seus parentes seria sacerdote perante o Senhor. DEUS enviou um profeta e mais tarde o Menino Samuel para dar a Eli a mensagem do seu desagrado e que seus dois filhos seriam mortos, por seu grave pecado contra DEUS
“DEUS responsabilizou Eli, como sacerdote e juiz de Israel, pela condição moral e religiosa de Seu povo, e, em sentido especial, pelo caráter de seus filhos. Ele devia a princípio ter tentado restringir o mal por meio de medidas brandas; mas, se estas não dessem resultado, devê-lo-ia ter subjugado pelos meios mais severos. Incorreu no desagrado do Senhor por não reprovar o pecado e executar a justiça no pecador. Não se pôde contar com ele para que Israel fosse conservado puro...” Patriarcas e Profetas pg. 578
Eli teve todos os anos da infância para educar seus filhos no caminho do Senhor, mas por não considerar o dever de educar os filhos como uma sagrada incumbência, criou seus filhos para serem servos do diabo e não servos de DEUS! “Não há maior desgraça para os lares do que permitir que os jovens sigam o seu próprio caminho. Quando os pais tomam em consideração todo desejo dos filhos, e com estes condescendem no que sabem não ser para o seu bem, os filhos logo perdem todo o respeito para com os pais, toda a consideração pela autoridade de DEUS e do homem e são levados cativos à vontade de Satanás”  Idem
Eli achou que não repreendendo os filhos quando em erro, estaria demonstrando amor, e receberia deles o amor  e respeito novamente quando os dois estivessem adultos. Mas ao mimar seus filhos, não educando e não sendo severo, eles não aprenderam a lição do respeito, nem por seu pai, tão pouco com os semelhantes e principalmente com DEUS! “Frequentemente os pais mimam seus filhos pequenos, e são para com eles condescendentes porque parece mais fácil lidar com eles dessa maneira. É trabalho mais suave deixá-los seguir seu próprio caminho do que barrar as inclinações desgovernadas que se levantam tão fortemente em seu coração. No entanto, essa atitude é covarde. É uma impiedade fugir assim à responsabilidade; pois tempo virá em que esses filhos, cujas inclinações não refreadas se transformarão em vícios absolutos, trarão vergonha e desgraça sobre si mesmos e à sua família. Saem para a vida ativa sem o preparo para suas tentações, não sendo suficientemente fortes para suportar perplexidade e dificuldades. Arrebatados, altivos, indisciplinados, procuram submeter outros à sua vontade, e, fracassando nisso, consideram-se maltratados pelo mundo e se voltam contra ele. Testimonies, vol. 4, pág. 201”
Que contraste entre os filhos de Eli e Samuel. Ana, teve Samuel consigo, pouco anos, mas sabia do seu dever, e criou seu filho no caminho da disciplina e obediência, e o fez de tal maneira, que Samuel por toda vida permaneceu fiel ao Senhor, mesmo tendo perto de si a má influência dos filhos de Eli. O exemplo de Ana, deixa evidente que o caráter é formado nos primeiros anos, e que a educação da criança deve começar no berço.
“Não há influências tão potentes como as que nos cercam em nossos primeiros anos. ...
A natureza do homem é tríplice, e o ensino recomendado por Salomão compreende o devido desenvolvimento das faculdades físicas, intelectuais e morais. Para poderem realizar corretamente essa obra, devem os pais e professores compreender eles mesmos "o caminho em que deve andar" o menino. Prov. 22:6. Isso abrange mais que o conhecimento de livros ou o aprendizado das escolas. Compreende a prática da temperança, da bondade fraternal e da piedade; o desempenho de nossos deveres para conosco mesmos, para com nossos semelhantes e para com DEUS. Fundamentos da Educação Cristã, pág. 57.”
Ao passo que Ana educou Samuel para ser uma benção para o mundo, Eli por sua negligência, criou os seus para ser uma maldição. E os pecados que o povo veio a cometer influenciados pelo exemplo dos seus filhos, foi a ele imputado.
“Aqueles que têm muito pouca coragem para reprovar o mal, ou que pela indolência ou falta de interesse não fazem um esforço ardoroso para purificar a família ou a igreja de DEUS, são responsáveis pelos males que possam resultar de sua negligência ao dever. Somos precisamente tão responsáveis pelos males que poderíamos ter impedido nos outros pelo exercício da autoridade paterna ou pastoral, como se esses atos tivessem sido nossos.” Patriarcas e Profetas pg. 578”
O capítulo da vida dos filhos de Eli, estão nas páginas da Santa Escritura, como uma terrível advertência aos pais que não dão a devida importância a educação moral e religiosa dos filhos.
 
Outra lição que podemos tomar, é em relação aos líderes religiosos: pastores, anciões, professores da palavra de DEUS.
O povo de DEUS, nunca terá uma norma de espiritualidade maior que a dos seus líderes. A consagração de tais líderes deve ser completa e elevada, deve ser a norma espiritual da liderança da igreja, pois seu exemplo será imitado, quer seja bom ou quer seja mal. 
Na reprovação de Eli a seus filhos acham-se palavras de uma significação solene e terrível – palavras que todos os que ministram em coisas sagradas bem fariam em ponderar:
“Pecando homem contra homem, os juizes o julgarão; pecando, porém, o homem contra o Senhor, quem rogará por ele?” I Sam. 2:25.
Houvesse seus crimes lesado unicamente seus semelhantes, e poderia o juiz ter feito a reconciliação, indicando uma pena, e exigindo a devida restituição; e assim os transgressores poderiam ter sido perdoados. Ou, se não tivessem eles sido culpados de um pecado de presunção, uma oferta para o pecado poderia ter sido apresentada por eles. Mas seus pecados estavam de tal maneira entretecidos com seu ministério de, na qualidade de sacerdotes do Altíssimo, oferecerem sacrifício pelo pecado, e a obra de DEUS foi de tal maneira profanada e desonrada perante o povo, que nenhuma expiação por eles poderia ser aceita. Seu próprio pai, embora fosse sumo sacerdote, não ousou interceder em favor deles; não os podia defender da ira de um DEUS santo. De todos os pecadores, são os mais culpados os que lançam o desdém aos meios que o Céu proveu para a redenção do homem – pecadores estes que “de novo crucificam o Filho de DEUS, e O expõem ao vitupério”. Heb. 6:6. Idem
“. Se os que professam a religião, em vez de aplicarem esforços ardorosos, persistentes e diligentes para manter um lar bem dirigido em testemunho dos benefícios da fé em DEUS, forem frouxos em seu governo, e condescendentes com os maus desejos de seus filhos, estarão a fazer como Eli, e trarão injúria à causa de CRISTO e ruína sobre si e suas casas. Mas, por maiores que sejam os males da infidelidade paterna sob qualquer circunstância, são eles dez vezes maiores quando existentes nas famílias daqueles que são designados para ensinadores do povo. Quando estes deixam de governar sua casa, estão, pelo seu mau exemplo, transviando a muitos. Sua culpa é tanto maior do que a dos outros quanto sua posição é de maior responsabilidade.”  (www.oocities.org/br/).
 
Dt 4.40 "E guardarás os seus estatutos e os seus mandamentos, que te ordeno hoje, para que bem te vá a ti e a teus filhos depois de ti e para que prolongues os dias na terra que o SENHOR, teu DEUS, te dá para todo o sempre".
 
Pv 13.24 O QUE RETÉM A SUA VARA ABORRECE A SEU FILHO. (BÍBLIA DE ESTUDOS PENTECOSTAL - CPAD)
 
As Escrituras ordenam que os pais disciplinem com "vara" a seus filhos, nos seus anos formativos, i.e., na infância. Castigo físico só deve ser aplicado à criança em caso de desobediência proposital ou como desafio. A disciplina tem como alvo eliminar a insensatez, a rebeldia e o desrespeito para com os pais (Pv 22.15). Quando adequada, administrada pelos pais de modo sábio, amoroso e equilibrado,  ela leva a criança a aprender que o mau comportamento resulta em consequências desagradáveis, inclusive castigo (Pv 29.15). Tal disciplina é necessária para evitar que os filhos adotem atitudes que mais tarde os levarão à ruína e à morte (Pv 19.18; 23.13,14). A disciplina piedosa na família trará bem-estar e paz ao lar (Pv 29.17). Os pais devem aplicar a disciplina com amor, assim como faz nosso Pai celestial (Hb 12.6,7; Ap 3.19).

O QUE LEVA À FALTA DE AUTORIDADE
Nos modernos lares o que menos existe é afeto e carinho paterno, bem como falta de orientação masculina, ocorrendo na maioria dos lares somente a autoridade materna ou de uma empregada doméstica, gerando assim problemas de ordem moral e psicológica nos filhos homens, que não têm um espelho masculino em quem se mirar.
Pouca ou nenhuma presença do pai no processo formativo dos filhos. 
 
Os últimos capítulos de Efésios mostram o que é a vida no ESPÍRITO. O andar no ESPÍRITO aparece através de relacionamentos pessoais: esposas a maridos, maridos a esposas; pais a filhos e filhos a pais; patrões a empregados e empregados a patrões.
Ef 6:4 dá uma exortação muito importante aos pais: "E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor".
A palavra aqui traduzida "disciplina" poderia também ser traduzida "educação". E note que Paulo não está falando ao pai e à mãe, mas somente ao pai. De quem é a responsabilidade de educar os filhos? Do pai. Este é o evangelho, a nova aliança. Mais uma vez, DEUS revela Sua preocupação com o pai. É evidente que, a mãe trabalhará em conjunto com o pai. Mas a responsabilidade básica e primária pertence ao pai. Não provoqueis à ira os vossos filhos. É verdade que muitos pais provocam os seus filhos.
 
PAULO CITA A AVÓ E A MÃE DE TIMÓTEO COMO EXEMPLOS DE MULHERES QUE ORIENTARAM SEU NETO/FILHO NO CAMINHO DO SENHOR, PORTANTO A MÃE NÃO ESTÁ ISENTA DA EDUCAÇÃO DE SEUS FILHOS, PRINCIPALMENTE QUANDO FOR VIÚVA OU QUANDO SEU ESPOSO FOR DESCRENTE.
 
Ausência de limites.
Existem limites que não poderão ser ultrapassados.
 
A DISCIPLINA (Ef 6.4)
Meios para conseguir a disciplina
a) O ensino - Dt 11. 18-21;
b) O exemplo - Jo 13.15;
c) A correção - Pv 29. 15, 17.
 
Base da disciplina:
a) O amor: Ap 3.19; Pv 3.12.
- Segredo da disciplina: firmeza com amor; amor x controle: filhos saudáveis e respeitosos;
Finalidade da disciplina
a) Obediência - Cl 3.20;
b) Honra: Ex 20.12;
c) Responsabilidade: Lm 3.27;
d) Sabedoria: Pv 29.15.
  
 A AUTORIDADE PATERNAL E A IGREJA
- Realizar o culto doméstico, adorando a DEUS com a família.

- Cultivar e estimular no lar a leitura da Bíblia Sagrada.

- Levar a família, cedo, ao ambiente sadio da igreja. ·

- Estar vigilante quanto às "astutas ciladas do Diabo" contra o lar.

- Combater todas as formas de infiltração do materialismo ateu, seja por via da escola, dos meios de comunicação (TV e internet, principalmente) ou de outras pessoas. · Levar a família a ocupar-se no serviço do Senhor.
 
Por esta razão dobro os joelhos perante o Pai, do qual, toda família nos céus e na terra toma o nome (Ef 3:14,15).
O apóstolo Paulo está escrevendo uma carta, e começa esta passagem por uma oração. Não vamos tratar sobre o assunto da oração, mas a respeito da pessoa a quem ela se dirige. A palavra traduzida no versículo acima como "família" poderia também ser "paternidade". No original a palavra grega é "pátria", uma derivação direta da palavra "pater" que significa "pai". Portanto, o versículo seria assim: "...o Pai, do qual toda paternidade nos céus e na terra toma o nome". Desta maneira estamos descobrindo que o fator originador da família é o pai.
Estes versículos contêm uma revelação tremenda. A paternidade de DEUS é eterna. Não só é DEUS o Pai de JESUS CRISTO, mas toda paternidade é derivada e estabelecida a partir do ofício do Pai na divindade. O ofício de um pai recebe com isto um significado tremendamente importante. A função de um pai deriva sua santidade, autoridade e importância do fato dela ser uma projeção aqui na terra da paternidade divina e eterna de DEUS no céu.
Eu pensava que DEUS só Se tornava Pai quando eu me tornava Seu filho. Isto não está correto. DEUS é Pai eternamente. Antes da criação, DEUS já era Pai. Ele é o Pai do nosso Senhor JESUS CRISTO. O relacionamento de Pai para Filho dentro da divindade é eterno. Antes que qualquer coisa fosse criada, DEUS eternamente era Pai, e CRISTO era eternamente Seu Filho (e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.


Filipenses 2:8).
Desta forma, todo pai, dentro da criação, recebe seu nome a partir da paternidade eterna de DEUS. Este fato concede importância e santidade enormes ao ofício de pai. É na realidade, uma projeção da própria natureza de DEUS para dentro da experiência humana, aqui na terra e no tempo.
  
PAIS E FILHOS (BEP da CPAD)

Cl 3.21 “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.”

É obrigação solene dos pais (gr. pateres) dar aos filhos a instrução e a disciplina condizente com a formação cristã. Os pais devem ser exemplos de vida e conduta cristãs, e se importar mais com a salvação dos filhos do que com seu emprego, profissão, trabalho na igreja ou posição social (cf. Sl 127.3).
 
(1) Segundo a palavra de Paulo em Ef 6.4 e Cl 3.21, bem como as instruções de DEUS em muitos trechos do AT (ver Gn 18.19; Dt 6.7; Sl 78.5; Pv 4.1-4; 6.20), é responsabilidade dos pais dar aos filhos criação que os prepare para uma vida do agrado do Senhor. É a família, e não a igreja ou a Escola Dominical, que tem a principal responsabilidade do ensino bíblico e espiritual dos filhos. A igreja e a Escola Dominical apenas ajudam os pais no ensino dos filhos.
(2) A essência da educação cristã dos filhos consiste nisto: o pai voltar-se para o coração dos filhos, a fim de levar o coração dos filhos ao coração do Salvador (ver Lc 1.17).
(3) Na criação dos filhos, os pais não devem ter favoritismo; devem ajudar, como também corrigir e castigar somente faltas intencionais e de rebeldia, e dedicar sua vida aos filhos, com amor compassivo, bondade, humildade, mansidão e paciência (3.12-14, 21).
(4) Seguem-se quinze passos que os pais devem dar para levar os filhos a uma vida devotada a CRISTO:

(a) Dediquem seus filhos a DEUS no começo da vida deles (1Sm 1.28; Lc 2.22).
(b) Ensinem seus filhos a temer o Senhor e desviar-se do mal, a amar a justiça e a odiar a iniquidade. Incutam neles a consciência da atitude de DEUS para com o pecado e do seu julgamento contra ele (ver Hb 1.9).
(c) Ensinem seus filhos a obedecer aos pais, mediante a disciplina bíblica com amor (Dt 8.5; Pv 3.11,12; 13.24; 23.13,14; 29.15, 17; Hb 12.7).
(d) Protejam seus filhos da influência pecaminosa, sabendo que Satanás procurará destruí-los espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através de companheiros imorais (Pv 13.20; 28.7; 2.15-17).

(e) Façam saber a seus filhos que DEUS está sempre observando e avaliando aquilo que fazem, pensam e dizem (Sl 139.1-12).
(f) Levem seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em CRISTO, ao arrependimento e ao batismo em água (Mt 19.14).
(g) Habituem seus filhos numa igreja espiritual, onde se fala a Palavra de DEUS, se mantém os padrões de retidão e o ESPÍRITO SANTO se manifesta. Ensinem seus filhos a observar o princípio: “Companheiro sou de todos os que te temem” (Sl 119.63; ver At 12.5).
(h) Motivem seus filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e trabalhar para DEUS (2Co 6.14—7.1; Tg 4.4). Ensinem-lhes que são forasteiros e peregrinos neste mundo (Hb 11.13-16), que seu verdadeiro lar e cidadania estão no céu com CRISTO (Fp 3.20; Cl 3.1-3).
(i) Instruam-nos sobre a importância do batismo no ESPÍRITO SANTO (At 1.4,5, 8; 2.4, 39).
(j) Ensinem a seus filhos que DEUS os ama e tem um propósito específico para suas vidas (Lc 1.13-17; Rm 8.29,30; 1Pe 1.3-9).
(l) Instruam seus filhos diariamente nas Sagradas Escrituras, na conversação e no culto doméstico (Dt 4.9; 6.5, 7; 1Tm 4.6; 2Tm 3.15).
(m) Mediante o exemplo e conselhos, encorajem seus filhos a uma vida de oração (At 6.4; Rm 12.12; Ef 6.18; Tg 5.16).
(n) Previnam seus filhos sobre suportar perseguições por amor à justiça (Mt 5.10-12). Eles devem saber que “todos os que piamente querem viver em CRISTO JESUS padecerão perseguições” (2Tm 3.12).
(o) Levem seus filhos diante de DEUS em intercessão constante e fervorosa (Ef 6.18; Tg 5.16-18; ver Jo 17.1 sobre a oração de JESUS por seus discípulos, como modelo da oração dos pais por seus filhos).

(p) Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a consumir suas vidas como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé e se cumpra nas suas vidas a vontade do Senhor (ver Fp 2.17). 
 
Como Disciplinar Meu Filho - limites e regras baseadas na Palavra de DEUS  (Valdenira Nunes de Menezes Silva)

"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele." (Provérbios 22:6)

Todos estes limites e normas de disciplina podem ser colocados em papéis e assinados pelos filhos.

Limites familiares

1. Aprender a Obedecer aos Pais
Responder imediatamente "Sim, papai/mamãe!" e fazer na hora o que foi pedido.
. Não reclamar: "Não quero fazer isso!" "Tenho mesmo de fazer isto?" "Será que outro não pode fazer?" "Não é justo!"

. Não aborrecer: "Por favor, por favor, será que não podemos fazer isto?" "Não posso mesmo ir, mamãe? Não posso    mesmo?"


2. Aprender a Guardar as Coisas de Usar
. Brinquedos no armário ou na garagem.
. Roupas usadas no cesto de roupa ou penduradas no guarda-roupa.
. Toalhas no toalheiro.
. Ter um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.


3. Aprender a Fazer as Obrigações
. Arrumar o quarto antes de ir para a escola.
. Por pratos e talheres usados na pia após as refeições.

. Depois das aulas: Por exemplo: lição de casa e
estudo de piano, ou inglês, ou alguma outra importante aprendizagem, antes de brincar tirar o lixo da casa nos
dias do lixeiro passar; dar comida aos gatos ou cachorros; levar o jornal, ou a revista, ou alguma coisa que goste de estar à mão da mamãe.
. Tarefas especiais quando mamãe ou papai precisarem de ajuda.

4. Aprender Boas Maneiras
. Refeições: tomar lugar à mesa, cruzar as mãos no colo e não falar antes de dar graças. Mastigar a comida com a boca fechada. Dizer: "Por favor, passe-me..."
. Quando outros estiverem falando, esperar uma pausa na conversação e dizer: "Com licença, papai, posso...?"

. Quando discordamos de alguém, não digo, e sim, procuro aprender, perguntando: "Como foi que você disse?" ou "Eu sempre pensei que...."

5. Aprender a Cuidar da Criação Divina: Pessoas e Coisas

   Pessoas (a si mesmas):
. Pela manhã: banho, se necessário; escovar os dentes; arrumar a bolsa para a escola; ouvir música ou história.

Pessoas (os outros):
. Fazer perguntas - não discutir
. Brincar com modos - não brigar
. Orar pelos "inimigos" - não agredir
. Ser educado e atento - não vingar (amor e gentileza são dons de DEUS; Ele muda o nosso coração).


  Coisas:
. Conservar a casa e a mobília: não pular ou jogar nas cadeiras, camas, etc.; não jogue bola dentro de casa e não jogá-la contra as paredes; não subir em árvores pequenas.

Vejamos, agora, algumas perdas e privilégios que podemos aplicar como disciplina em nossos filhos: sem brinquedos, sem TV, sem cinema, sem lanchar fora, sem namoro, sem celular, sem sair, sem computador, etc. ...

Não Espere, Verifique
Procure sempre estar verificando se seus filhos estão cumprindo o contrato que eles prometeram cumprir.

Há um provérbio de Henry Brandt que diz: "As pessoas fazem o que você fiscaliza, não o que você espera."

Você vai perceber que depois de alguns anos, eles seguindo estas normas e limites, vão fazer tudo automaticamente.

Mães, não deixem de orar por esta vitória!

Vejamos, agora, a sexta e última norma:
6- O desenvolvimento do caráter
Ensine o seu filho Gálatas 5:22-23), decore juntamente com ele, e ore, ore e ore.
"Mas o fruto do ESPÍRITO é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei." (Gálatas 5:22-23)


Procure mostrar a ele a maturidade que ele poderá ter se tiver todas estas características. Ensinando isto, você estará tornando o seu filho (a) uma pessoa cujo caráter agrada a DEUS e aos homens.

Mateus 5:3-10 (as bem-aventuranças) nos diz o seguinte:
3 "Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus; 4 Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; 5 Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; 6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; 7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; 8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a DEUS; 9 Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de DEUS; 10 Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus."

Filipenses 2:5-8 nos apresenta CRISTO que é um exemplo em nossas vidas:
"5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em CRISTO JESUS, 6 Que, sendo em forma de DEUS, não teve por usurpação ser igual a DEUS, 7 Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz."

Se o caráter de seu filho for entregue nas mãos de DEUS, certamente ele irá resistir à pressão do grupo que o quer levar a caminhos errados.

"A qualidade íntima de caráter que achamos importante é o que a Bíblia chama de 'pureza de coração'" Para que seu filho tenha esta "pureza de coração" em sua vida, é necessário que ele tenha um relacionamento diário com o Senhor (isto, nós como mães que sempre quisemos o bem de nosso filho, já fazíamos com ele desde criancinha).

Agora, falemos de nossos filhos adolescentes e de sexo.
Eles têm que aprender de nós, mães crentes, o que a Bíblia diz sobre o sexo pré-nupcial.

Sou eu, como mãe, que tenho que orientá-los a evitar, por exemplo, carícias íntimas que podem chegar até a relação sexual antes do casamento.
E isto é pecado aos olhos de DEUS.
Como mãe, devo mostrar-lhes as consequências
negativas da prática sexual antes do casamento: 
* Ela acentua imediatamente nossos desejos de prazer maior e mais frequente.

 * Ela excita nossa natureza egocêntrica.
Como dizem as Escrituras, ela nos dá coração endurecido, insensível. Tornamo-nos menos sensíveis às necessidades dos outros ao nosso redor, por passarmos mais tempo procurando meios de ter nossa necessidade sensual atendida. Tendemos a observar a vida como um meio de estimular nossos próprios sentidos, em vez de amar aos que estão ao nosso redor.

* A imoralidade também debilita nossa fé em DEUS, porque quanto mais violamos os limites de DEUS, mais precisaremos racionalizar que 'DEUS não existe' ou que suas regras não são válidas. Isto pode levar ao questionamento do próprio criador de tais limites. Assim observei que os que praticam um estilo imoral de vida têm mais e maiores dúvidas sobre a existência de DEUS.

* A 'liberdade sexual' e a promiscuidade podem na realidade levar a uma escravidão - escravidão aos nossos sentidos físicos e à impotência. Uma certa companhia de cigarros tem uma frase-chave que diz: 'Fume este cigarro. Ele satisfaz.' É uma astuta torcida da palavra satisfazer. Alguém já viu um fumante que fumasse um só cigarro e ficasse satisfeito? Ele precisa de outro, e mais outro. O mesmo pode dar-se com a imoralidade sexual."

Alertemos nossos filhos adolescentes! Incutamos em nossas crianças a Palavra de DEUS, o temor ao Senhor, para que quando crescerem façam exatamente o que a Bíblia sempre as ensinou durante anos e anos (isto por causa da sua fidelidade como mãe). Só cabe a nós mães, lermos a Palavra de DEUS, diariamente, com eles, decorarmos versículos e cantarmos corinhos que louvem, realmente, ao Senhor.
Mães, não esperem que o professor da Escola Dominical seja o responsável de falar a seu filho sobre sexo!

Já fui professora dos jovens na Escola Dominical e duas jovens (que nunca foram orientadas pelos pais) ficaram grávidas quando eu havia acabado de dar uma série de estudos sobre este assunto tão importante.
 
Trabalhemos incansavelmente, visando o futuro espiritual e material de nossos filhos!

"O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga" (Provérbios 13 :24).

"A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe" (Provérbios 29:15).

Se amamos o Senhor e se amamos o nosso filho, então, temos que obedecer à Sua Palavra.
Usarmos a vara é, muitas vezes, uma necessidade benéfica para o nosso filho que resiste, age com rebeldia e, até mesmo, nos desafia.

Mãe, veja o que diz o Dr. Armand Nicoli: "O principal problema com a disciplina física é que elas podem ser um desabafo para as frustrações, culpas ou raiva dos pais."

Até os 10 ou 12 anos a disciplina física é eficaz mas com crianças mais velhas é mais eficaz a perda de privilégios.


Mãe, "severidade é importante, mas eu diria que, na educação de crianças, a ênfase deve ser de 45% de severidade com os limites e 55% de relação amorosa.
Junto com o amor incondicional e o apoio aos filhos, pais bem-sucedidos devem equilibrar este amor com a fixação de regras limites claramente definidos."
(Estudo baseado no livro de Gary Smalley "A Chave Para o Coração do Seu Filho")
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO - Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender que a disciplina evita a rebeldia.  
Discutir a respeito de alguns exemplos bíblicos de filhos que foram rebeldes. 
Conscientizar-se de que mesmo diante da rebeldia de um filho os pais devem demonstrar um amor
incondicional.  
 
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RESUMO DA LIÇÃO 8, A REBELDIA DOS FILHOS
I. A DISCIPLINA EVITA A REBELDIA
1. O que é disciplina?
2. O porquê da disciplina.
3. Os pais devem disciplinar.
II. FILHOS REBELDES
1. Filhos que não ouviram seus pais.
a) Caim. b) Hofni e Fineias. c) Absalão.
2. As consequências da rebeldia.
III. O QUE FAZER DIANTE DA REBELDIA DE UM FILHO
1. Não buscar culpados.
2. Demonstrar um amor incondicional.
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA -  HUDSON, Kathi. Criando os Filhos no Caminho de DEUS: Um guia bíblico para pais cristãos. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
GANGEL, Kenneth O; GANGEL, Jefrey S. Aprenda a ser Pai com o Pai: Tornando-se o pai que DEUS quer que você seja. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
 
SAIBA MAIS- Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 51, p.40.
  
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Lição 12,  CPAD, Criando Filhos SAUDÁVEIS, 2Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
  
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 2. 40, 42-52
40 – E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de DEUS estava sobre ele.
42 – E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo costume do dia da festa.
43 – E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino JESUS em Jerusalém, e não o souberam seus pais.
44 – Pensando, porém, ele que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia e procuraram-no entre os parentes e conhecidos.
45 – E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.
46 – E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.
47 – E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.
48- E, quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, porque fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos.
49 – E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
50 – E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia.
51 – E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhe sujeito. E sua mãe guardava no coração todas essas coisas.
52 – E crescia JESUS em sabedoria, e em estatura, e em graça para com DEUS e os homens.
Hinos Sugeridos: 77, 113, 583 da Harpa Cristã


COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O Senhor JESUS nasceu numa família normal. Ele teve como pai, José, e como mãe, Maria. DEUS falou em sonhos com José a respeito da concepção virginal de Maria por meio da obra do ESPÍRITO SANTO. Por isso, ele se tornou o pai adotivo de JESUS. A criança concebida no ventre de Maria era de fato “o Verbo [que] se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14). Nesta lição, estudaremos o desenvolvimento de JESUS dentro da família de José e Maria, seus pais. Nosso propósito é extrair lições da casa de nosso Senhor que nos auxiliem nos desafios familiares atuais.

I – UMA FAMÍLIA NORMAL
1. Dados gerais da família.
José e Maria eram descendentes da família real de Davi (Lc 2.4,5), da raiz de Jessé (Is 11.1). O casamento deles aconteceu depois que o anjo do Senhor revelou a José que sua noiva estava grávida e o filho do seu ventre fora gerado pelo ESPÍRITO SANTO (Mt 1.18-25). Posteriormente, José só se relacionou sexualmente com Maria após o nascimento de JESUS. Podemos inferir isso a partir do relato do evangelista Mateus: “e José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher, e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de JESUS” (Mt 1.24,25).

2. Os filhos de José e Maria, depois de JESUS.
JESUS foi o filho primogênito de José e Maria (Lc 2.7). A Bíblia registra que os pais dEle tiveram outros filhos mais adiante: Tiago, José, Judas, Simão e, pelo menos, mais de uma irmã (Mc 6.3). Seus irmãos não o aceitavam como Messias e, por isso, o rejeitavam (Jo 7.1-5). Somente depois de sua ressurreição, seus irmãos o aceitaram e o receberam. Tiago, talvez o mais incrédulo deles, tornou-se um seguidor de CRISTO e, mesmo não sendo um dos apóstolos, tornou-se o líder principal da igreja em Jerusalém (1 Co 15.7).

II – O MODO DE CRIAÇÃO DE JESUS
1. JESUS, o filho especial.
A despeito de JESUS ter sido especial, José e Maria nunca trataram os demais filhos com desprezo. Eles sabiam que havia algo especial na vida do primogênito, pois lhes fora revelado que Ele seria o Salvador, o Filho de DEUS (Lc 1.35). Nesse sentido, José e Maria souberam administrar essa diferença, sem diminuir os outros irmãos. Conheceremos melhor a maneira como nosso Senhor se desenvolveu, segundo a sua humanidade, analisando as fases de sua vida: a infância, a adolescência e a juventude.

2. A infância de JESUS.
Após nascer em Belém da Judeia (Lc 2.4,7; Mq 5.1,2), nosso Senhor foi colocado num cocho para ração aos animais; não se tratava de objeto de um palácio real, pois seus pais não tinham uma alternativa. Depois de oito dias, José e Maria levaram o menino para a circuncisão e lhe deram o nome de JESUS (2.21). Todo o tratamento que JESUS recebeu foi semelhante ao dos outros meninos nascidos em Israel. Nosso Senhor teve uma infância como a de qualquer menino da Judeia. Ele cresceu e desenvolveu-se sob os cuidados de seus pais. Quanto à alimentação, proteção, saúde mental e física, e principalmente, a vida espiritual, Ele precisava dos cuidados de seus pais. Nosso Senhor teve de deixar a sua terra provisoriamente, tendo de ir para o Egito para escapar do Rei Herodes (Mt 2.13,14). Até que, mais tarde, juntamente com seus pais, Ele voltou para a terra de Israel (Mt 2.20,21).
 
3. A adolescência de JESUS.
No Evangelho de Lucas, o texto bíblico declara que JESUS havia crescido em estatura, sabedoria e graça diante de DEUS e dos homens (Lc 2.52). Na Bíblia, a informação que temos a respeito da adolescência de JESUS foi sua experiência aos 12 anos, em Jerusalém, com os doutores da lei (Lc 2.46). Nessa idade, o menino judeu é introduzido na vida religiosa e se torna um “filho da lei” (hb. barmitzvah). A ida de JESUS à Jerusalém com sua família se deu por causa da observância dos deveres religiosos, como participar das três festas mais importantes de Israel: a Páscoa, o Pentecostes e a Festa dos Tabernáculos (Êx 23.14-17; 34.23; Dt 16.16). Toda a celebração dura sete dias e, depois, todos voltavam para as suas cidades. Os pais de nosso Senhor não imaginaram que JESUS ficaria para trás. Depois de três dias, eles o encontraram no interior do Templo conversando e discutindo com os doutores da Lei. Estes, por sua vez, estavam maravilhados com a sabedoria daquele adolescente.

4. A juventude de JESUS.
Dos 12 aos 30 anos de idade, a adolescência e a juventude de JESUS são praticamente desconhecidas. As únicas informações que a história nos fornece são as que estão reveladas nos Evangelhos. Depois da experiência com os doutores da Lei em Jerusalém, a Bíblia relata apenas que JESUS voltou a aparecer quando já tinha 30 anos, ao ser batizado por João Batista no rio Jordão. Tudo o que se tem de conhecimento acerca desses anos ocultos da vida de JESUS é que Ele aprendeu a profissão de carpinteiro com José e a exerceu até os 30 anos, visto que José já havia morrido (Mc 6.3). É possível que JESUS tenha sido o responsável pelo sustento da família por esses anos, e quando chegou a idade que o Pai estabeleceu para iniciar seu ministério, Ele deixou tudo e reuniu os discípulos, os quais se tornaram os apóstolos que fariam o seu Evangelho conhecido.

AUXÍLIO EDUCAÇÃO CRISTÃ
FORMANDO A IMAGINAÇÃO DA CRIANÇA
Proporcionar uma educação cristã pela imaginação é uma bênção para os nossos filhos. Na fase da infância isso faz muita diferença, pois essa experiência acompanhará a criança na fase da adolescência, da juventude e da fase adulta. Por isso, reproduzimos aqui uma proposta do dr. John Trent. Trinta minutos diários são suficientes para você e seus alunos trabalharem a imaginação de seus filhos numa perspectiva cristã: “Em algum momento durante os maravilhosos dias da infância, faça questão de ler a coleção completa de As Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis, com o seu filho ou sua filha. Esses livros são ótimos para a leitura em voz alta na hora de dormir e podem levar semanas até serem concluídos. De bônus, entretanto, deixe que sua filha ou seu filho atue como um dos grandes personagens da série. Certifique-se de que escolham um dos personagens que permanecem fiéis do começo ao fim das histórias. Lucy é uma boa opção para as meninas, e Peter é uma boa opção para os meninos. Ao ler, simplesmente substitua o nome do personagem com o nome de seu filho ou sua filha. Seus filhos terão uma empolgação extra ao imaginarem-se como herói ou heroína. Além disso, a experiência vai expor sua criança a um dos mais renomados pensadores e teólogos da história” (TRENT, John. 30 Maneiras de um Pai Abençoar seus Filhos. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.67-68).
 
III – O TRÍPLICE DESENVOLVIMENTO DE JESUS
O Evangelho de Lucas 2.51,52 diz o seguinte: “E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no coração todas as essas coisas. E crescia JESUS em sabedoria, e em estatura, e em graça para com DEUS e os homens”.

1. JESUS crescia em sabedoria.
JESUS recebeu uma educação básica que qualquer menino judeu receberia. Ele aprendeu a ler e a escrever, viveu uma vida simples, pois sua família era pobre. Nosso Senhor crescia em sabedoria, ou seja, sua relação com o Pai, seus princípios de vida e disposição em resolver problemas eram dignos de uma pessoa sábia. Certamente, essa foi a razão de Lucas cunhar a palavra “sabedoria” antes de “estatura” (Lc 2.52).

2. JESUS crescia em estatura.
A palavra “estatura” se refere ao crescimento físico do menino JESUS, pois o texto está no contexto do desenvolvimento físico de nosso Senhor. JESUS viveu em Nazaré até os 30 anos, tinha a estatura mediana de qualquer judeu. Seu corpo era normal e saudável. Não por acaso, JESUS se desenvolveu no trabalho de carpintaria (Mc 6.1-3).

3. JESUS crescia em graça diante de DEUS e dos homens.
A graça para com DEUS Pai tinha a ver com a consciência de JESUS quanto à sua natureza e missão (Jo 1.1,14). Essa consciência pode ser constatada no episódio em que seus pais o acharam no Templo discutindo com os doutores da Lei. Gentilmente, Ele respondeu para seus pais: “Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (Lc 2.49). Já a graça para com os homens tinha a ver com sua personalidade carismática, no sentido de atrair pessoas para ouvir a sua mensagem. O carisma de Nosso Senhor se revelava ao abrir a boca para falar do Reino de DEUS.

Olhando para o desenvolvimento de JESUS em sua família, podemos aprender que a educação de filhos cristãos tem a ver com o desenvolvimento emocional, social e, principalmente, espiritual.”

4. Lições importantes.
Olhando para o desenvolvimento de JESUS em sua família, podemos aprender que a educação de filhos cristãos tem a ver com o desenvolvimento emocional, social e, principalmente, espiritual. Os pais precisam ter essa consciência de que está sob a sua responsabilidade prover o ambiente propício para que os filhos se desenvolvam de maneira saudável e geral. Outro fator de destaque é a sabedoria dos pais de JESUS em não manifestar predileção pelos filhos. Por exemplo, a singeleza de Maria em “guardar tudo no coração” revela uma personalidade discreta, não precipitada e equilibrada (Lc 2.51). Equilíbrio e bom senso não podem faltar na educação dos nossos filhos.

AUXÍLIO EDUCAÇÃO CRISTÃ
UM TEMPO DE QUALIDADE COM OS FILHOS POR MEIO DA LEITURA
Não há dúvida que a leitura é o instrumento mais democrático e barato para se educar uma criança. Por isso, reproduzimos aqui mais uma sugestão do dr. John Trent, em “Bênção Lida em Voz Alta”, para que os nossos filhos se desenvolvam em sabedoria, estatura e graça para com DEUS e os homens: “Uma forma como minha esposa, Cindy, costumava abençoar nossas meninas era reservando tempo para ler com elas. Embora contássemos as tradicionais histórias na hora de dormir, Cindy também descobriu várias maneiras adicionais de ler com nossas filhas algo que lhes transmitisse suas bênção e criasse um vínculo entre todos nós. Sou feliz em dizer que, mesmo com nossas filhas crescidas, essa tradição ainda se mantém nas viagens de carro da família Trent e quando nossas filhas estão em casa nos feriados. Aqui estão algumas maneiras de transformar a história na hora de dormir ou o período dentro do carro em momento de bênçãos para seus filhos [...].” Continua em: TRENT, John. 30 Maneiras de uma Mãe Abençoar seus Filhos. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.31-32..

CONCLUSÃO
A família de JESUS é um exemplo de boa formação familiar. A respeito dos pais, aprendemos a ser equilibrados, ponderados e não manifestar predileções pelos filhos. A respeito de filhos, nosso Senhor foi obediente e atencioso aos seus pais em todas as coisas. Que nossa família seja um ambiente propício para o desenvolvimento espiritual, emocional e social de nossos filhos! 

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REVISTA 2TR23, NA ÍNTEGRA
  
Lição 8, Importância Da Paternidade Na Vida Dos Filhos
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Samuel 2.12-17,22; 8.1-3
1 Samuel 2
12 – Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o Senhor; 
13 – porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém algum sacrifício, vinha o moço do sacerdote, estando-se cozendo a carne, com um garfo de três dentes em sua mão; 
14 – e dava com ele, na caldeira, ou na panela, ou no caldeirão, ou na marmita; e tudo quanto o garfo tirava o sacerdote tomava para si; assim faziam a todo o Israel que ia ali a Siló. 
15 – Também, antes de queimarem a gordura, vinha o moço do sacerdote e dizia ao homem que sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote, porque não tomará de ti carne cozida, senão crua. 
16 – E, dizendo-lhe o homem: Queimem primeiro a gordura de hoje, e depois toma para ti quanto desejar a tua alma, então, ele lhe dizia: Não, agora a hás de dar; e, se não, por força a tomarei. 
17 – Era, pois, muito grande o pecado desses jovens perante o Senhor, porquanto os homens desprezavam a oferta do Senhor.
22 – Era, porém, Eli já muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação.
1 Samuel 8
1 – E sucedeu que, tendo Samuel envelhecido, constituiu a seus filhos por juízes sobre Israel. 
2 – E era o nome do seu filho primogênito Joel, e o nome do seu segundo, Abias; e foram juízes em Berseba. 
3 – Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e tomaram presentes, e perverteram o juízo.
    
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Nesta lição, focaremos duas famílias que tiveram problemas na formação de seus filhos. Na família de Eli, seus filhos Hofni e Fineias, sob a conduta negligente de seu pai, tornaram-se profanos no exercício do sacerdócio. Na família de Samuel, seus filhos Joel e Abias tornaram-se avarentos e gananciosos, não tendo respeito pelo que representavam para Israel. A lição mostrará que os pais são os responsáveis pela boa formação moral e espiritual dos filhos, antes da igreja local e das instituições educativas.
   
I – A PATERNIDADE DENTRO DA FAMÍLIA
1. A primeira família.
Após a Queda, o primeiro casal criado, Adão e Eva, inicialmente gerou dois filhos, formando, assim, a primeira família (Gn 4.1,2). No princípio da humanidade, a figura do pai definia-se como o líder dentro do lar, responsável por prover alimento e cuidar da segurança de sua família. O papel da mulher era o de cuidar dos filhos, da casa e ser a ajudadora de seu esposo. No caso de alguns sacerdotes, o exercício sacerdotal passava a ser  mais importante do que a criação dos filhos. Eli e Samuel, a despeito da vida ilibada perante DEUS e o povo, foram displicentes com a sua própria família, principalmente, com seus os filhos.
  
2. A falta de autoridade no lar.
Os sacerdotes Eli e Samuel eram homens que exerciam autoridade no serviço sacerdotal, mas foram descuidados com relação à autoridade no lar. No contexto atual, a história se repete. Muitos obreiros cuidam bem das coisas espirituais e proveem as suas famílias, mas falham com suas responsabilidades a respeito da criação dos filhos. Esse desempenho negativo tem produzido inconsoláveis decepções dos filhos com seus pais. É possível imaginar dois sacerdotes que ministravam em Israel no Tabernáculo, mas seus filhos tornaram-se profanos e enganosos perante toda a congregação de Israel (1 Sm 2.12; 8.13)? Infelizmente, somente seus pais não percebiam que seus filhos apresentavam problemas de ordem moral e espiritual. Os velhos sacerdotes exerciam autoridade em todo o Israel, mas não a exerciam dentro de casa, porque os filhos os enganavam.
  
3. Os problemas de uma paternidade ausente.
Na vida da família, os pais são os responsáveis pela formação moral e espiritual dos filhos. O modo como os filhos são educados se revela nos seus padrões de comportamento quando se tornam adultos. Especialistas atestam que a presença da figura paterna é muito importante para o desenvolvimento do indivíduo. Ela oferece uma espécie de sustentáculo afetivo. Nesse sentido, a ausência da figura do pai é um problema grave para a família. Há estudos que mostram o impacto da ausência paterna na formação dos filhos. O pai cristão é uma referência de segurança para eles, de equilíbrio, controle das emoções e de estabelecimento de prioridades para a vida (1 Tm 3.4). Além disso, de modo geral, os pais transmitem aos filhos valores quanto à bondade, à gentileza, o falar correto, dentre muitos outros. Infelizmente, quando isso é negligenciado, o resultado pode ser desastroso. No caso dos sacerdotes em questão, eles não dispensavam tempo para os filhos que se tornaram rebeldes e profanos.
   
Auxílio BIBLIOLÓGICO
OS FILHOS DOS SACERDOTES
“Os filhos maus de Eli (2 Sm 2.12-17). Hofni e Fineias são descritos como filhos de belial e não conheciam ao Senhor [...]. Nas Escrituras ‘conhecer’ ou ‘não conhecer’ o Senhor normalmente se refere a um conhecimento pessoal de DEUS em adoração e obediência. Os hebreus não consideravam o conhecimento primeiramente como algo intelectual, mas sim como algo completamente pessoal. O termo usado significava ‘ter proximidade de’, em vez de simplesmente ‘conhecer’. Mesmo treinados no ritual e nas cerimônias do Antigo Testamento e, sem dúvida, familiarizados com as exigências da lei, esses dois jovens eram maldosos e inescrupulosos em caráter pessoal [...].
A passagem [de 1 Samuel 8.1-3] sugere que Samuel associou seus filhos consigo mesmo devido à sua própria idade avançada. Os seus próprios nomes expressavam a devoção que havia no coração de Samuel: Joel significa ‘O Senhor é DEUS’, e a Abias quer dizer ‘O Senhor é Pai’. Infelizmente eles não corresponderam à esperança que seus nomes expressavam. Uma ironia semelhança entre os últimos anos de Samuel e de Eli está descrita no versículo 3. Nos dois casos, os filhos em quem se confiava provaram ser desleais” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.182,193).
  
II – TIPOS DE PATERNIDADE EXTREMISTA
Não existe um padrão duplo quanto às regras morais dentro da família. O padrão ético é um só e a ética cristã orienta os pais quanto aos cuidados que devem ter na criação dos filhos. Há, pelo menos, dois tipos de paternidade que devem ser evitados e corrigidos.
  
1. A paternidade autoritária.
O pai autoritário trata os filhos como se fossem elementos neutros, sem sentimentos, sem memória e sem vontade. Geralmente, a paternidade autoritária é aquela que tão somente dá ordens aos filhos. Esse tipo de autoridade de imposição sabe apenas manipular os filhos e exigir deles comportamentos forçados. Os filhos obedecem por medo, culpa, remorso e rancor. O zelo extremo de certos pais os tem feito perder seus filhos, que se desviam e, infelizmente, alguns nunca mais voltam à igreja e, consequentemente, desviam-se da presença do Senhor. Esses pais precisam ouvir e praticar a Palavra de DEUS que diz: “E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.4).
  
2. A paternidade permissiva. Quando o pai não se importa com os princípios bíblicos e deixa à mercê dos filhos a liberdade para decidirem sobre o que quiserem, o fim será calamitoso. Essa paternidade, ou até mesmo a maternidade, é um tipo de tolerância sem freio algum, que induz a criança até a imaginar que seus pais não as amam e nem se importam com suas necessidades emocionais e físicas. Ora, o pai permissivo é aquele que entende que os filhos devem tê-los como exemplo, mas não os corrigem quando cometem erros e nem os aconselham quando se decepcionam com situações mais complexas na vida. O sábio Salomão adverte-nos: “Visto como se não executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para praticar o mal” (Ec 8.11).
Os dois tipos de paternidade são negativos e prejudiciais ao bem-estar da família. A falta de uma paternidade segura, presente e responsável produz uma família infeliz.
  
3. Eli criou filhos que se tornaram profanos.
O texto bíblico diz: “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial” (1 Sm 2.12). A palavra “belial” é um termo um pouco obscuro, mas o hebraico tem na palavra beliya-al, cujo prefixo bel e o seu sufixo ya’al podem significar “sem proveito, imprestável, inútil”. Pode também significar “perversão ou ser pervertido”, e os filhos de Eli foram homens pervertidos e irreverentes, que não respeitavam as coisas sagradas do Tabernáculo (1 Sm 2.13-17). É lamentável um pai que tinha uma posição especial de representação de DEUS perante Israel, tornar-se um pai relapso com a família.  
  
Auxílio VIDA CRISTÃ
A FALTA DE DISCIPLINA PREJUDICA OS FILHOS
“A lei estipulava que as necessidades de todos os levitas deveriam ser supridas através dos dízimos do povo (Nm 18.20-24; Js 13.14,33). Os filhos de Eli abusavam de sua posição de sacerdotes para satisfazer sua ganância pelo poder, posses e controle. Seu desprezo e arrogância tanto para o povo como para adoração enfraqueceram a integridade de todo o sacerdócio.
Eli sabia que seus filhos eram maus, mas pouco fez para corrigi-los ou impedi-los, mesmo quando a integridade do santuário de DEUS fora ameaçada. Como sumo sacerdote, Eli deveria ter respondido mediante a correção dos seus filhos (Nm 15.22-31). Não admira que ele tenha preferido não confrontar a situação. Mas ao ignorar suas ações egoístas, Eli permitiu que seus filhos arruinassem suas próprias vidas e as de muitos outros. Existem momentos quando os problemas difíceis devem ser confrontados, ainda que o processo e as consequências sejam dolorosos” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.368).
  
III – O FRACASSO DE DOIS PAIS RELAPSOS COM OS FILHOS
1. Omissos para com os filhos.
O texto de 1 Samuel 2.12 diz: “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam ao Senhor”. Imaginem um homem dedicado ao ministério sacerdotal por mais de 40 anos, que tinha uma família constituída de, pelo menos, dois filhos, os quais, convivendo com os trabalhos sacerdotais do pai, “não conheciam ao Senhor”. No caso de Samuel não foi muito diferente, seus filhos não tinham nenhuma disciplina, tornaram-se avarentos e profanos. Quando foi confrontado a respeito do mau procedimento de seus filhos, que foram rejeitados pelos anciãos do povo, e mesmo sendo muito respeitado por todos, Samuel sentiu-se também rejeitado (1 Sm 8.5,7).
A filosofia de alguns líderes cristãos, de que a ordem das coisas começa com o ministério e depois a família, é equivocada. A prioridade dos obreiros cristãos, antes do ministério, começa com a sua própria casa. O apóstolo Paulo destacou que para que alguém “deseje o episcopado”, deve, entre outros princípios, “governar bem a sua própria casa e ter os filhos em sujeição” (1 Tm 3.4). É preciso ensinar a disciplina para seus filhos, mas para isso é preciso estar presente na vida deles. Não há disciplina familiar sem a presença dos pais.
  
2. A isenção de responsabilidade de Eli e Samuel para com seus filhos.
Sem que esses sacerdotes exercessem autoridade em casa, seus filhos se tornaram vulneráveis, frágeis e propensos às fraquezas da carne. DEUS espera que os líderes de igreja na atualidade exerçam sua liderança em casa. Eli e Samuel se isentaram da responsabilidade para com seus filhos. Da mesma forma, no ministério, o obreiro deve ser um pai que cuida, principalmente, da própria família (1 Tm 5.8). 
Não se pode esperar que os filhos de líderes sejam punidos ou beneficiados por causa de sua filiação. Entretanto, seus filhos, antes de tudo, são filhos como outros filhos.”
  
3. Tratamento inadequado.
Esta lição, inevitavelmente, não pode fugir do assunto que envolve a relação pública dos líderes da igreja com seus filhos no ambiente eclesiástico. Não se pode esperar que os filhos de líderes sejam punidos ou beneficiados por causa de sua filiação. Há uma pressão natural com a família do pastor por causa da natureza pública de sua função. Entretanto, seus filhos, antes de tudo, são filhos como outros filhos. São crianças, adolescentes, jovens e adultos que precisam de cuidados pastorais e espirituais. Infelizmente, quando não se tem um tratamento sábio com os filhos de obreiros, alguns problemas podem surgir, pois muitos deles se revoltam, rebelam-se, não se submetem à liderança como forma de rejeição a esse tratamento. O modelo bíblico de tratamento adequado passa pelo respeito e admoestação (Ef 6.1-4).
  
CONCLUSÃO
Os pais são exortados a ensinar os filhos, conversando com eles e orientando-os para a vida. O líder que tem consciência de que seu ministério começa na sua casa, será abençoado, e colherá frutos por ter uma família que serve ao Senhor. Os extremos precisam ser evitados e os filhos precisam da repreensão que deve ser feita com amor e cuidado. DEUS espera que os pais estejam presentes na formação de seus filhos.
 
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Lição 2 - Ética Cristã e Ideologia de Gênero
2º Trimestre de 2018 - Título: Valores Cristãos - Enfrentando As Questões Morais de Nosso Tempo
Comentarista: Pr. Douglas Baptista, Lider da Assembleias de DEUS Missão em Brasília - DF
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454.
https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-da-lio-2-tica-crist-e-ideologia-de-gnero-2tr18-pr-henrique-ebd-na-tv 
SLIDES
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Isaías 5.18-24
18 - Ai dos que puxam pela iniquidade com cordas de vaidade e pelo pecado, como se fosse com cordas de carros! 19 - E dizem: Apresse-se e acabe a sua obra, para que a vejamos; e aproxime-se e venha o conselho do SANTO de Israel, para que o conheçamos. 20 - Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo!
21 - Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes diante de si mesmos! 22 - Ai dos que são poderosos para beber vinho e homens forçosos para misturar bebida forte! 23 - Ai dos que justificam o ímpio por presentes e ao justo negam justiça! 24 - Pelo que, como a língua de fogo consome a estopa, e a palha se desfaz pela chama, assim será a sua raiz, como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do SENHOR dos Exércitos e desprezaram a palavra do SANTO de Israel.
 
OBJETIVO GERAL - Justificar a gravidade da Ideologia de Gênero na educação.
 
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Muitos em nome da diversidade ou do direito à opinião solapam a ideia de verdade objetiva das coisas. A estratégia é dar ênfase a um fato que não se pode negar, mas ignorar a obviedade de tantos outros. Por exemplo, quem pode negar a diversidade cultural? Quem pode negar o direito à opinião? Entretanto, também é verdade que existem culturas que degradam o ser humano, bem como opiniões que são desqualificadas e completamente absurdas. Outrossim, a história mostra que pessoas que pautaram-se pela Palavra de DEUS tiveram valores éticos-espirituais muito claros.
 
PONTO CENTRAL - Apesar do “espírito” relativista de nosso tempo, a Palavra de DEUS não muda.
 
Resumo da Lição 2 - Ética Cristã e Ideologia de Gênero
I – A IDEOLOGIA DE GÊNERO
1. Definição de Ideologia.
2. Ideologia de Gênero.
3. Marxismo e Feminismo como fonte dessa ideologia.
II – CONSEQUÊNCIAS DA IDEOLOGIA DE GÊNERO
1. Troca de papéis entre homens e mulheres.
2. Confusão de identidade para o ser humano.
3. Desvalorização do casamento e da família.
III – O IDEAL DIVINO QUANTO AOS SEXOS
1. Criação de dois sexos.
2. Casamento monogâmico e heterossexual.
3. Educação dos filhos com distinção dos sexos.
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - Criada a partir do Marxismo e do Feminismo, a Ideologia de Gênero relativiza os conceitos de masculino e feminino.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A ideologia de gênero propaga distorções da personalidade e dos traços psicológicos do ser humano.
SÍNTESE DO TÓPICO III - DEUS criou os dois sexos dentro de uma instituição monogâmica e heterossexual (casamento). Logo, devemos educar nossos filhos no ideal da distinção dos sexos.
 
PARA REFLETIR - A respeito do tema “Ética Cristã e Ideologia de Gênero”, responda:
O que significa ideologia? 
Ideologia significa qualquer conjunto de ideias que se propõe a orientar o comportamento, a maneira de pensar e de agir das pessoas, seja individual ou socialmente.
O que os ideólogos afirmam sobre os gêneros masculino e feminino? Os ideólogos afirmam que os gêneros — masculino e feminino — são construções histórico-culturais impostas pela sociedade.
Cite as três consequências da ideologia de gênero. Troca de papéis entre homens e mulheres; confusão de identidade para o ser humano; desvalorização do casamento e da família.
Destaque quais elementos constituem o ideal divino quanto aos sexos. Criação dos dois sexos; casamento monogâmico e heterossexual; Educação dos filhos com distinção dos sexos.
O que pretende a ideologia de gênero? A Ideologia de Gênero pretende relativizar a verdade bíblica e impor ao cidadão o que deve ser considerado ideal.
 
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 74, p. 37.
 
SUGESTÃO DE LEITURA - O Peregrino, Sermão do Monte, Vidas Cruzadas
 
 
Resumo Rápido do Pr. Henrique da Lição 2 - Ética Cristã e Ideologia de Gênero (pronto só dia 07-04-18)
INTRODUÇÃO
Teorias sociais, que nascem em laboratórios de ciências sociais das principais universidades do mundo, ensinam que as diferenças entre os sexos são resultados da relação histórica de opressão e preconceito entre homem e mulher. A este entendimento dá-se o nome de “ideologia de gênero”. Os defensores deste conceito promovem a inversão dos valores e afrontam os princípios cristãos. Apesar de cada época apresentar desafios diferentes à fé cristã, as Escrituras advertem aos cristãos o viver em santidade em todas as épocas e culturas (1 Pe 1.15, 23-25).
 
Com homem não te deitarás como se fosse mulher, abominação é - Isso diz DEUS e nós temos que obedecer ao criador.
 
Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Sl 1.1-2

1. Vemos nesse texto a diferença entre dois tipos de pessoas que são bem conhecidos por nós. 

1.° OS JUSTOS- nesse salmos eles são chamados de bem aventurados - ou felizes -, e conhecidos porque amam ao seu SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Como conhecem o seu Senhor evitam, na sua caminhada de fé, a se aconselhar com ímpios(Pv 12.5), não se assentam em roda de conversas com estes, para evitar que zombem ou escarneçam de seu Senhor 1 Co 15.33, e não param ou se detém no caminho desses pecadores, para não caírem na prática do pecado. 1 Co 6.9. 
DEUS se agrada dos justos e tem galardão para aquele que permanecer fiel até o fim Ap 22.12.

2.° OS ÍMPIOS - Estes, não tem respeito por DEUS nem pelo bem. Ele faz o mal ao seu próximo sem sentir remorsos e rejeita a moralidade. Esse grupo de pessoas são, as que devem ser evitadas pelos justos, pois não há como conviver com a impiedade e pessoas imorais e permanecer recebendo o favor do seu Senhor, e continuar sendo bem aventurado. Nessa caminhada, o ímpio já tem um fim previsto Sl 145.20, todos serão conhecidos e todas suas ações e palavras contra o Senhor, serão conhecidas e punidas. Jd 1.15.
Esses dois versos iniciará os estudos da semana sobre a nossa próxima aula: Ética Cristã e Ideologia de Gênero. De um lado os JUSTOS, vivendo a lei e ética cristã, de outro os ÍMPIOS, contrariando as verdades bíblicas desde à criação do mundo. Gn 1.27.
 
IDEOLOGIA - Conceituando o tema :
Vejamos 3 significados:
conjunto de ideias que se propõem a orientar o comportamento, a maneira de pensar e de agir das pessoas, seja individual ou seja socialmente. 

- conjunto de ideias, crenças e doutrinas, próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe, e que são produto de uma situação histórica e das aspirações dos grupos que as apresentam como imperativos da razão;

- sistema organizado e fechado de ideias que serve de base a uma luta política;

IDEOLOGIA DE GÊNERO

- É UMA IDEOLOGIA, CONHECIDA COM AUSÊNCIA DE SEXO, OU SEJA, SEGUNDO ESSES PENSADORES, O SEXO QUE A CRIANÇA NASCE (MENINO OU MENINA), NÃO DEFINE SUA SEXUALIDADE. ELES FALAM QUE A CRIANÇA TEM QUE TER EXPERIÊNCIAS SEXUAIS DIFERENTES E MAIS TARDE, SE DEFINIR HOMEM E MULHER. 
-NAO É UMA CIÊNCIA ; 
- E UM PRODUTO DE MANOBRA IDEOLÓGICA E SOCIOLÓGICA DE UM GRUPO DE PESSOAS QUE SE BASEIAM EM IDÉIAS MARXISTAS;
- PEDIATRAS CONDENAM TAL IDEOLOGIA;
-EDUCADORES COMPROMETIDOS COM SEUS ALUNOS, CONDENAM TAL IDEOLOGIA; 

- O ECA ( ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTES), NO ARTIGO 17, DIZ: 
O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais

E NO ARTIGO 79 DIZ:
As revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família

-PELA LEI CONTIDA NO ECA: Usar livros didáticos, literatura suplementar ou cartilhas financiadas e produzidas por ministérios e secretarias estaduais e municipais contendo ideologia de gênero é um desrespeito aos valores morais e éticos da pessoa e da família

- AS FAMÍLIAS PODEM USAR O ECA, CONTRA QUALQUER IDEOLOGIA QUE FERE O SEU DIREITO DE EDUCAR SEU FILHO, DE ACORDO COM SEUS PRINCÍPIOS, VALORES, IDÉIAS E CRENÇAS;

-E NÓS, PROFESSORES DA EBD, PAIS COMPROMISSADOS, LIDERES, PASTORES, TEMOS A NOSSA LEI ÉTICA QUE NOS DIZ: 
-Gn 1.27 - DEUS nos criou homem ou mulher;
-Pv 22.6 - a família é quem instrui valores éticos e crenças , às crianças. A escola, o estado oferece o ensino sistematizado;
 
A escritura é divinamente inspirada e proveitosa para a boa conduta.
Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de DEUS seja perfeito perfeitamente instruído para toda boa obra 2Tm 3.16.17

Vimos na aula anterior que a ÉTICA CRISTÃ tem o objetivo de mostrar a conduta ideal para o bom comportamento cristão e que este fundamento moral, encontramos nas escrituras sagradas.
A bíblia é nosso manual de fé, nela conhecemos nosso DEUS e sua vontade para nossas vidas. Já provamos a boa palavra de DEUS e sabemos seus maravilhosos benefícios.
A palavra ilumina nosso caminho Sl 119.105;
A palavra vivifica o homem, Sl 119.107;
A palavra firma os passos do homem, e impede a iniquidade, Sl 119.133.

Vivemos tempos difíceis e as artimanhas do diabo para acabar com a família tem um exército muito grande de adeptos que, criam suas teorias, ideologias e encontram meios de disseminá-las, diante de nossos olhos, para os grupos mais frágeis de nossa igreja: crianças, adolescentes e jovens, ou seja, nossos filhos. Aqueles, a quem a palavra chama de Herança do Senhor. Sl 127.3. Oremos por eles Para que não se contaminem por ideologias terríveis que tem por meta, destruir a família.
A nossa instrução, a instrução para nossos filhos, acerca das crenças, moral e bons costumes, devem vir da palavra de DEUS.
Porque a palavra de DEUS é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração Hb 4.12 (Professora Cristina Mello)
 
A verdade do Senhor é imutável e dura de geração a geração.

Porque o Senhor é bom, e eterna, a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de geração a geração. Sl 100.5

Estamos estudando nesse trimestre, na EBD, os Valores Cristãos. E nossa próxima aula terá como tema: Ética Cristã e Ideologia de Gênero
No texto bíblico de hoje, no salmos 100, o autor nos convida a ver o grandioso amor de DEUS pela humanidade e a sua bondade para conosco, porque o Senhor é bom! E como um DEUS bom, Ele é também misericordioso.
Em Gn 1.26, ao criar o homem, diz que ele foi feito à Sua Imagem e Semelhança, E DEUS é bom...então, o homem é bom!
E ainda no verso 5, do salmos 100, o autor diz que a sua verdade estende-se de geração à geração, ou seja, o que está registrado na palavra, a verdade sobre o Pai, é imutável e não tem prazo de validade, dura de geração a geração. DEUS não mudou, ELE é o mesmo ontem, hoje e será eternamente!
Então o homem cresceu, tornou-se muito inteligente, criou teorias e ideologias, e quer mudar a ordem natural da criação. A criatura querendo ser igual ou superior ao Criador. Sabemos qual o fim disso. Ap 20.11-15.
📖
Vejamos 3 verdades imutáveis registrada na bíblia :
1. Gn 1.27-28 - DEUS criou macho e fêmea;
2. Gn 2.24 - formou a primeira família;
3. Gn 1.28 - DEUS os orienta a se multiplicarem, ou seja, homem e mulher devem ter filhos;
Essa é a verdade! Foi dessa maneira que DEUS fez! O que o homem 'inventar' além dessa verdade imutável, é uma forma de corrupção, formado no coração do tolo Pv.24.9.
O Salmos 100.4, enaltece o Criador e convida a criatura a reconhecer Seu Poderio e apresentar-se a ELE com louvor, porque isso lhe agrada.
Glorificado seja DEUS! (Professora Cristina Mello)

Os dicionários definem verdade como realidade, exatidão, representação fiel de alguma coisa, etc. Porém, a verdade a que se refere o (Sl 100.5), é a verdade do Senhor, e significa o que DEUS é e está de acordo com Seu caráter. Quando JESUS quis confirmar Sua promessa de voltar para levar seus discípulos para viver eternamente com Ele, afirmou: “Eu sou (...) a VERDADE ...”. Tiago diz: “Segundo a sua vontade, Ele nos gerou pela palavra da VERDADE, para que fôssemos como primícias das suas criaturas” (Tg 1. 18). Para o relativismo, não há verdade absoluta mas, a verdade do Senhor além de absoluta, é imutável e dura de geração a geração.
 
Enquanto a ideologia de gênero procura destruir a presença de DEUS na família, JESUS restaura as família retirando a doenças e todo impedimento a convivência em santidade e temor a DEUS.
Na verdade a ideologia de gênero não dá sustento nem aos homossexuais e nem às feministas, embora esses dois grupos se sintam fortalecidos por esta ideologia.
Para conseguirem adeptos incluíram em seus ideias a causa dos homossexuais e das feministas.
Porém, como vemos, países comunistas não apoiam esses movimentos.
Se a ideologia de gênero foi criada com vistas ao partido comunista colocar todos debaixo de uma mesma ordem, então tais grupos estão apoiando quem não os apoia, por engano.
Assim confirmam a palavra de DEUS que diz: enganando e sendo enganados.
 
Os seguidores foram chamados para serem santos em toda a esfera da vida.📖
Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver 1Pe 1.15

Na leitura diária dessa sexta feira, vamos meditar nesse versículo maravilhoso o qual Pedro deixa registrado em sua primeira carta. Carta escrita aos 'estrangeiros dispersos', e Pedro como aquele a quem tinha sido chamado pelo próprio CRISTO Jo 21.15-17, está a apascentar as ovelhas.
No versículo em questão ele exorta aquele povo à santidade. Vejamos o significado de santo: separado dos costumes mundanos e de tudo aquilo que vai contra a vontade de DEUS, ou seja, temos um referencial a seguir, o nosso DEUS É SANTO, e requer de nós esse mesmo padrão.
A vida separada de costumes mundanos, é ordem divina desde a antiguidade Lv 20.26, e para nossos dias atuais Cl 3.12.
Vejamos o que diz Warren W. Wiersbe sobre a santidade na vida do crente: "A ordem para que sejamos santos não se refere à perfeição sem pecado, pois essa condição e impossível de ser atingida nessa vida 1Jo 1.8-10. Significa ser separado para DEUS"

Ser separado ... ser santo significa vivermos a ética cristã, nossa regra de fé, que nos ensina a afastar do mal. Lv 18.22, 1 Co 6.9; Rm 1.26-27; Jd v.6,8. Significa que devemos repudiar toda prática pecaminosa que a palavra chama de abominação, inclusive o ideologia de gênero.
Mas não esqueçamos!!
Somos seguidores de CRISTO, devemos amar o pecador e levar a preciosa semente a estes, sem distinção, mostrando a eles O CRISTO que cura, liberta e dá vida eterna a quem permanece fiel.
📝
(Professora Cristina Mello)
 
Quem Ensinou a Adão a ser homem e Eva a ser Mulher?
Havia alguma sociedade opressora?
Havia alguma influência de pai, ou de mãe, ou de avós,
ou de professores, ou de religiosos?
A Ideologia de Gênero não considera
esses pontos importantes.
 
Até nas vestes DEUS separou homem e mulher - Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominação é ao Senhor teu DEUS. Deuteronômio 22:5
 
IDEOLOGIA DE GÊNERO E O BANHEIRO PÚBLICO

Outra consequência já presente na sociedade é o direito do uso do banheiro de acordo com a identidade de gênero e orientação sexual. Apenas para citar um caso , o Estado de São Paulo, aprovou em 05 de novembro de 2001, a Lei N° 10.948 de autoria do deputado Renato Simões (PT), que autoriza o uso indiscriminado dos banheiros públicos por parte de homossexuais, bissexuais ou transgêneros. A citada Lei cria constrangimento, sacrifica a segurança e a privacidade de pessoas heterossexuais em nome do "politicamente correto" . Amparado na legislação em vigor, um homem ao alegar conflito de gênero, pode entrar no banheiro feminino e despir-se diante das mulheres sem que esse ato seja considerado um crime sexual.

A IDEOLOGIA E PERIGO EM RELATIVIZAR A VERDADE.

Na época do profeta Isaías, a ordem social, o estado moral, ético e espiritual do povo de Judá era lamentável. O mal era caracterizado pela inversão dos valores . O profeta fora enviado a uma nação que se recusava ouvir a palavra de DEUS ( Is 1.2-6, 10-17, 6.9-13). Neste cenário de podridão moral e espiritual, DEUS levantou um atalaia para profetizar contra a nação. Dentre as reprimendas , o profeta vaticinou " seis ais" que confrontavam o comportamento inadequado daquele povo.
O primeiro "aí" era contra o materialismo desenfreado e o enriquecimento ilícito ( Is 5.8-10). O segundo "aí" condenava a bebedeira e a embriaguez que conduzia a ociosidade ( Is 5.11-12). O terceiro "aí" repreendia os que zombavam da verdade é duvidavam do juízo divino apostando no ceticismo ( Is 5. 18-19). O quarto "aí" era um alerta acerca da perversão dos valores. Tratava-se de uma dura advertência acerca do extremo perigo do relativismo cultural ( Is 5.20) . O quinto aí era uma condenação aos presunçosos que se julgavam sábios e únicos donos da verdade ( Is 5.21). E o sexto e último "aí" repreendia a corrupção, o suborno e a perversão do direito ( Is 5.22-23). Essas atitudes reprováveis e imorais causaram a derrocada da nação ( Is 5. 24-25).
 
 
I – A IDEOLOGIA DE GÊNERO
1. Definição de Ideologia.
A definição de ideologia pode se resumir a " ideais preconcebidas ou presunções não examinadas que venham a servir como base de posições tomadas.
Algumas Ideologias
Nazismo - ideologia associada ao Partido Nazista, ao Estado nazista, bem como a outros grupos de extrema-direita. Normalmente caracterizado como uma forma de fascismo
Mao-spontex (Ideologias políticas)
organização de juventude maoísta -, se afoga no Sena tentando fugir de um ataque da polícia de choque francesa. No dia 11 de junho, na fábrica Peugeot de Sochaux
Arte pode ser entendida como a atividade humana ligada às manifestações de ordem estética ou comunicativa, realizada por meio de uma grande variedade de linguagens, tais como: arquitetura, desenho, escultura, pintura, escrita, música, dança, teatro e cinema, em suas variadas combinações. O processo criativo se dá a partir da percepção com o intuito de expressar emoções e ideias, objetivando um significado único e diferente para cada obra.
Ciência - propõem alguns que se a ciência está por definição neutra, ela permanece à mercê dos homens, e das ideologias dominantes.
Música punk (A estreita relação entre a música e a ideologia punk)
Television (uma banda de protopunk), o experimentalismo cacofônico do Crass (uma banda mais voltada ao ideologia punk anarquista), a tendência de sociabilização.
Ateísmo - na definição do ateísmo resulta da dificuldade em chegar a um consenso sobre a definição de palavras como "divindade" e "DEUS". A pluralidade de concepções
Autoritarismo (ideologias)
sociedade civil de cima para baixo, para moldá-la e impor ao povo uma obediência ativa e militante ao status quo, condicionada pela adesão à ideologia oficial.
Comunismo (Comunistas de Esquerda)
communis - (comum, universal) é uma ideologia política e socioeconômica, que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classe.
Sexismo (Preconceito de gênero)
especialmente contra mulheres e meninas". Também afirma que "o sexismo é uma ideologia ou práticas que mantêm o patriarcado ou a dominação masculina". Hornsbys
Terrorismo (Táticas de terrorismo)
neocolonial, assim como organizações radicais e inteiramente motivadas por ideologia. A comunidade internacional – inclusive na esfera das Nações Unidas.
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Especial:Pesquisar&limit=20&offset=20&profile=default&search=Defini%C3%A7%C3%A3o+de+Ideologia&searchToken=1pi7f5hvavh6je59erdqya0kp
 
Revista - O termo foi desenvolvido pelo francês Destutt de Tracy (1758-1836). O conceito foi amplamente usado pelos alemães Karl Marx e Fredrich Engels, autores do Manifesto Comunista (1848). A palavra é composta pelos vocábulos gregos eidos, que indica “ideia”, e logos com o sentido de “raciocínio”. Assim, ideologia significa qualquer conjunto de ideias que se propõe a orientar o comportamento, a maneira de pensar e de agir das pessoas, seja individual, ou seja socialmente. Em sentido amplo, a ideologia se apresenta como o que seria ideal para um determinado grupo.
 
2. Ideologia de Gênero.
Teoria Ideologia de gênero (teóricos queer - https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_queer)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A teoria Ideologia de gênero, oficialmente Ideologia de gênero theory (em inglês), é uma teoria sobre o gênero que afirma que a orientação sexual e a identidade sexual ou de gênero dos indivíduos são o resultado de um constructo social e que, portanto, não existem papéis sexuais essencial ou biologicamente inscritos na natureza humana, antes formas socialmente variáveis de desempenhar um ou vários papéis sexuais.

Não há uma definição genericamente aceita para esta corrente de pesquisa acadêmica e forma particular de política pós-identitária. Os estudos Ideologia de gênero constituem um corpus grande e variado de empreendimentos dispersos por áreas como os estudos culturais, a sociologia da sexualidade humana, antropologia social, educação, filosofia, artes, entre outras.

De uma forma geral, é possível afirmar que a teoria Ideologia de gênero busca ir além das teorias baseadas na oposição homens vs. mulheres e também aprofundar os estudos sobre minorias sexuais (bissexuais, gays, lésbicas, transgêneros) dando maior atenção aos processos sociais amplos e relacionados que sexualizam a sociedade como um todo de forma a heterossexualizar e/ou homossexualizar instituições, discursos, direitos.

A teoria Ideologia de gênero propõe explicitar e analisar esses processos a partir de uma perspectiva comprometida com aqueles socialmente estigmatizados, portanto dando maior atenção à formação de identidades sociais normais ou "desviantes" e nos processos de formação de sujeitos do desejo classificados em legítimos e ilegítimos. Neste sentido, a teoria Ideologia de gênero é bem distinta dos estudos gays e lésbicos, pois considera que estas culturas sexuais foram normalizadas e não apontam para a mudança social. Daí o interesse em estudar a travestilidade, a transgeneridade e a intersexualidade, mas também culturas sexuais não hegemônicas caracterizadas pela subversão ou rompimento com normas socialmente prescritas de comportamento sexual e/ou amoroso.
A palavra “gênero” tem origem no grego genos e significa “raça”. Na concepção da Lógica, o termo indica “espécie”. Usualmente deveria indicar o “masculino” e o “feminino”, como ocorre na Gramática. Nesse sentido, a expressão é inofensiva; porém, na sociedade pós-moderna tal significado é relativizado e distorcido em “ideologia de gênero”. Essa ideologia também é conhecida como “ausência de sexo”. Esse conceito ignora a natureza e os fatos biológicos, alegando que o ser humano nasce sexualmente neutro. Os ideólogos afirmam que os gêneros — masculino e feminino — são construções histórico-culturais impostas pela sociedade.
 
Contra as classificações tradicionais
A teoria Ideologia de gênero recusa a classificação dos indivíduos em categorias universais como "homossexual", "heterossexual", "homem" ou "mulher", sustentando que estas escondem um número enorme de variações culturais, nenhuma das quais seria mais "fundamental" ou "natural" que as outras. Contra o conceito clássico de gênero, que distingue o "heterossexual" socialmente aceito (em inglês straight) do "anômalo" (Ideologia de gênero), a teoria Ideologia de gênero afirma que todas as identidades sociais são igualmente anômalas.

A teoria Ideologia de gênero critica também as classificações sociais da psicologia, da filosofia, da antropologia e da sociologia tradicionais, baseadas habitualmente na utilização de um único padrão de segmentação — seja a classe social, o sexo, etnia ou qualquer outro — e defende que as identidades sociais se elaboram de forma mais complexa, pela intersecção de múltiplos grupos, correntes e critérios.
 
3. Marxismo e Feminismo como fonte dessa ideologia.
Origens históricas  - https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_queer
A teoria Ideologia de gênero teve origem nos Estados Unidos em meados da década de 1980 a partir das áreas de estudos gay, lésbicos e feministas, tendo alcançado notoriedade a partir de fins do século passado. Fortemente influenciada pela obra de Michel Foucault, a teoria Ideologia de gênero aprofunda as críticas feministas à ideia de que o gênero é parte essencial do ser individual e as investigações de estudos gays/lésbicos sobre o constructo social relativo à natureza dos atos sexuais e das identidades de gênero. Enquanto os estudos gays/lésbicos se centravam na análise das classificações de "natural" ou "contranatural" em relação aos comportamentos homossexuais, a teoria Ideologia de gênero expande o âmbito da análise para abranger todos os tipos de atividade sexual e de identidade classificados como "normativos" ou "desviantes".
Precursores
Não há uma tradição coerente e contínua que levou dos primeiros estudos sexológicos à teoria Ideologia de gênero. De qualquer forma, a preocupação com a esfera da sexualidade não vingou na sociologia e na antropologia, mas teve espaço privilegiado a partir de fins do século XIX na psiquiatria e, posteriormente, na psicanálise. A sexologia, ramo psiquiátrico, geralmente classificava e condenava expressões sexuais e de gênero fora da norma vigente, o que é visível na obra de Richard von Krafft-Ebing.
Em contraste com esta vertente conservadora da sexologia, emergiu a obra do médico alemão Magnus Hirschfeld, cujos trabalhos nos inícios do século XX se focaram em desacreditar a dicotomia entre a homo e a heterossexualidade numa perspectiva biológica; a partir de 1908 publicou uma revista em que, pela primeira vez, desenhou o conceito de travestismo, e estudou as diferentes articulações dos papéis sexuais na sociedade da sua época.
Margaret Mead publicou, do ponto de vista da antropologia, o célebre ensaio Sex and Temperament in Three Primitive Societies ("Sexo e Temperamento em Três Sociedades Primitivas"), nas quais a divisão sexual do trabalho e as estruturas de parentesco eram analisadas para explicar os diferentes papéis do gênero nas etnias arapesh, mundugumor e tchambouli. Este estudo proporcionou importante material empírico para questionar a rígida diferenciação entre personagens "femininos" e "masculinos", documentando culturas em que homens e mulheres dividiam entre si práticas consideradas exclusivamente masculinas no Ocidente (como a guerra) ou outras em que a distribuição das tarefas domésticas eram exatamente opostas às ocidentais. As suas descrições dos varões tchambouli, excluídos das tarefas práticas e administrativas, a quem eram reservados os costumes da maquiagem e do embelezamento pessoal, foram recebidos com escândalo pela sociedade de época, da mesma forma que a desmistificação da pureza feminina através do estudo das práticas sexuais infantis e adolescentes dos arapesh.
Apenas na década de 1960, a sociologia passou a explorar a sexualidade sob uma perspectiva que colocava em xeque a moral vigente. Fundamental foi o artigo da socióloga britânica Mary MacIntosh "The Homosexual Role", publicado no ano emblemático de 1968 mostrando a (homos)sexualidade como construção social. Na esteira de sua investigação, durante os anos 1970 e começo da década de 1980, emergiram os estudos gays e lésbicos. Segundo Richard Miskolci, em seu artigo "A Teoria Queer (ideologia de gênero) e a Sociologia", estes estudos, a despeito do impulso construtivista, mantinham a percepção social de que as homossexualidades e outras expressões sexuais dissidentes eram caso minoritário permitindo que a heterossexualidade continuasse a ser vista como "natural". Ainda segundo o sociólogo brasileiro, foi apenas na segunda metade da década de 1980, que surgiria o principal impulso para a teoria Ideologia de gênero nos estudos filosóficos e literários, do grupo de autores associados ao chamado movimento pós-estruturalista. A noção do descentramento do sujeito — ou seja, a ideia de que as faculdades intelectuais e espirituais do ser humano não são parte da sua herança biológica, embora se definam em condições biológicas, mas o resultado de uma multiplicidade de processos de socialização, através dos quais se constituem de maneira sumamente diferenciada as noções do eu, do mundo e das capacidades intelectuais para operar abstratamente com este — proporcionou o enquadramento para estudar não apenas os papéis sociais do homem ou da mulher, mas também o reconhecimento de que os indivíduos obtêm a sua condição "masculina" ou "feminina" como produtos histórico-sociais.
A grande influência neste campo foi a monumental História da Sexualidade (1976), que Michel Foucault deixou inacabada quando morreu, na qual se tratam criticamente hipóteses muito extensas sobre os impulsos sexuais, como a distinção entre a suposta liberdade concedida ao desejo no estado natural e a opressão sexual exercida nas civilizações avançadas.
Por outra parte, os estudos literários — em especial os de Roland Barthes, Jacques Derrida, Julia Kristeva e seus seguidores — exploraram extensamente as formas pelas quais uma determinada distribuição de tarefas, atributos e papéis dos sexos se difunde através de textos que parecem apenas proporcionar uma descrição de facto; a distinção que dá o nome à teoria, por exemplo, contrapõe tacitamente uma forma "normal" de sexualidade — o casal heterossexual estável — a outras consideradas anormais, sugerindo que as últimas são inadequadas ou prejudiciais.
Evolução a partir do feminismo e lesbianismo[editar | editar código-fonte]
Embora os queers (ideólogos de gênero) estejam mais próximos dos movimentos gays e lésbicos que dos feministas, muitas das suas raízes ideológicas são comuns ao feminismo americano da década de 1980. Antes desta data, o feminismo, como outros movimentos semelhantes, acreditava que o progresso social se faria por mudanças legislativas. Os argumentos a favor de legislação progressista baseavam-se sempre na comparação entre um determinado grupo minoritário e o cidadão médio, entendido como um homem branco e rico. Vários movimentos começaram, desde a década de 1970, a opor-se a esta imagem de cidadão universal, numa tendência marcadamente pós-moderna, acelerando a ruptura entre "homem" e "mulher" e materializando o que se viria a chamar, mais tarde, feminismo. O movimento feminista nascente sustentava-se, assim, na noção de diferença, não só entre homens e mulheres, mas também na diferente conceptualização do sujeito e do objeto dos vários fenômenos sociais (como o discurso, a arte, o casamento, etc.).
O movimento feminista viria posteriormente a ser influenciado por dois grandes debates ideológicos no seu seio; a guerra dos sexos, que discutia o papel da pornografia na opressão das mulheres, e a Lavender Menace (ameaça lavanda), referente à aceitação de lésbicas no seio do movimento feminista. Da mesma forma que os inimigos do feminismo utilizavam (e utilizam) com frequência o argumento lesbofóbico do lesbianismo das feministas, uma grande parte das militantes feministas demonstravam, elas próprias, a sua própria lesbofobia ao negar a aceitação de lésbicas no movimento. As lésbicas da lavender menace declaravam ser mais feministas devido ao seu maior afastamento dos homens, enquanto que as feministas heterossexuais argumentavam que os papéis masculino/feminino (butch/fem) no seio dos casais lésbicos não eram mais que cópias do casamento heterossexual. A atenção aos papéis e práticas sexuais, e sobretudo a divisão que toda esta discussão provocou, conduziu ao despontar da teoria Ideologia de gênero no início da década de 1990.
Teóricos Ideologia de gênero
Os primeiros teóricos Ideologia de gênero foram Eve Kosofsky Sedgwick, Judith Butler, Michael Warner, David M. Halperin.
Atualmente, destacam-se Judith Halberstam, Joshua Gamson, Roderick Ferguson, Steven Epstein, Steven Seidman e começa a se dar uma grande expansão desta linha de estudos pelo mundo. Na Europa, destaca-se o filósofo espanhol radicado na França Paul B. Preciado, autor de "Manifesto Contra-Sexual".
No Brasil, destacam-se Larissa Pelúcio, Richard Miskolci e Berenice Bento, além de estudiosos da educação como Guacira Lopes Louro.

Nos escritos marxistas a ideologia deixa de ser apenas “o conhecimento das ideias” e passa a ser um “instrumento” que assegura o domínio de uma classe sobre outra. O marxismo exerceu forte influência no feminismo, especialmente o livro “A Origem da família, a propriedade privada e o Estado” (1884), onde a família patriarcal é tratada como sistema opressor do homem para com a mulher. Desse modo a ideia central do conceito de gênero nasceu com a feminista e marxista Simone de Beauvoir autora da obra “O Segundo Sexo” (1949), onde é afirmado que “não se nasce mulher, torna-se mulher”. Assim, do contexto social marxista, que deu origem à “luta de classes”, surgiu a ideologia culturalista como sendo “luta de gêneros”, ou seja, uma fantasiosa “luta de classes entre homens e mulheres”. Nesse aspecto, a Ideologia de Gênero pretende desconstruir os papéis masculinos e femininos na sociedade atual.
 
II – CONSEQUÊNCIAS DA IDEOLOGIA DE GÊNERO
1. Troca de papéis entre homens e mulheres.
A ideologia de gênero ensina que homens estão fazendo o que as mulheres deveriam fazer e que as mulheres estão vivendo o que os homens deveriam viver. Ensinam que o mundo deve desconstruir isso e que para termos uma sociedade correta e feliz o sexo biológico (macho e fêmea) deve ser mudado para homossexualismo e lesbianismo, ou seja homem com homem e mulher com mulher. Para fins de procriação, para eles, apenas seriam feitas inseminações artificiais.
É uma afronta satânica à Palavra de DEUS que ensina a distinção natural dos sexos (Gn 2.15-25; cf. Pv 31.10-31).
Para esta diabólica ideologia o sexo de uma pessoa é definido pelo fator psicológico. Se o homem deseja ser mulher será e se a mulher deseja ser homem, será. Seria a liberação e estímulo ao homossexualismo e do lesbianismo.
Tanto as Escrituras quanto a tradição eclesiástica sempre confrontaram essa tendência humana de inverter os papéis naturais (Rm 1.25-32; Ef 5.22-33).
 
2. Confusão de identidade para o ser humano.
Para não serem desmascarados os defensores da ideologia de gênero dizem que a sexualidade (desejo sexual) e o gênero (homem e mulher) não estão relacionados com o sexo (órgãos genitais). dizem que sexo é resultado de como a pessoa foi criada e em qual sociedade. Para eles a criança decide depois de crescida se quer ser menino ou menina.
Imagine o que isto causaria se fosse verdade: Pessoas totalmente desequilibradas mentalmente sem saber se eram homens ou mulheres. A natureza querendo ser homem, por exemplo e a perversão sexual desejando ser mulher. Seria uma confusão de personalidade, com desastrosos resultados espiritual e psicossocial.
A ideologia de gênero é instigadora do pecado de rebeldia contra DEUS e sua autoridade declarada na Bíblia (Rm 9.20).
 
3. Desvalorização do casamento e da família.
Vivemos tempos difíceis e as artimanhas do diabo para acabar com a família tem um exército muito grande de adeptos que, criam suas teorias, ideologias e encontram meios de disseminá-las, diante de nossos olhos, para os grupos mais frágeis de nossa igreja: crianças, adolescentes e jovens, ou seja, nossos filhos. Aqueles, a quem a palavra chama de Herança do Senhor. Sl 127.3. Oremos por eles Para que não se contaminem por ideologias terríveis que tem por meta, destruir a família.
A nossa instrução, a instrução para nossos filhos, acerca das crenças, moral e bons costumes, devem vir da palavra de DEUS.
Porque a palavra de DEUS é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração Hb 4.12
 
Na ideologia de gênero a ideia é destruir totalmente a família e seus padrões morais. Sem a presença masculina do pai a autoridade e o senso de sustento desaparecerão do lar e da sociedade. Sem a presença feminina da mãe o amor e perdão desaparecerão do lar e da sociedade.
A Ideologia de Gênero quer acabar com a atração pelo sexo oposto, o casamento e a família pois são estas que mantêm hoje a sociedade funcionando.
Satanás arquiteta a governo do anticristo e já prepara sua base governista e sistema econômico social.
 
III – O IDEAL DIVINO QUANTO AOS SEXOS
1. Criação de dois sexos.
A Bíblia revela que DEUS criou dois sexos anatomicamente distintos: “E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).
Quando a Bíblia diz macho e fêmea está se referindo aos órgãos genitais e sexuais diferentes. Ou seja, sexo masculino ou ao feminino - o homem foi feito como macho e a mulher como fêmea. é um pecado gravíssimo contra DEUS a alteração da Palavra de DEUS. A cultura humana permanece sob o julgamento de DEUS (1 Pe 4.17-19).
Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, DEUS fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; Apocalipse 22:18
 
2. Casamento monogâmico e heterossexual.
CASAMENTO, UMA UNIÃO INDISSOLÚVEL
O casamento foi instituído por DEUS e deve ser governado pelos princípios de DEUS. O casamento é heterossexual, monogâmico, monossomático e indissolúvel. Esse preceito não é dado por homem algum ou mesmo por uma instituição religiosa. Esse é preceito dado pelo próprio DEUS. JESUS disse que o que DEUS uniu, o homem não pode separar.
Assim DEUS ordenou: “deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24).
O casamento é heterossexual. O texto fala de um homem unindo-se à sua mulher.
O casamento é monogâmico. O texto diz que o homem deve deixar pai e mãe para unir-se à sua mulher e não às suas mulheres. Tanto a poligamia (um homem ter várias mulheres) como a poliandria (uma mulher ter mais de um homem) estão em desacordo com o propósito de DEUS.
Terceiro, o casamento é monossomático, pois os dois tornam-se uma só carne, ou seja, podem desfrutar da relação sexual com alegria, santidade e fidelidade.

A monogâmica (um homem e uma mulher) e heterossexual (um macho e uma fêmea) assim é a criação original de DEUS.
A mulher foi criada como adjutora, auxiliadora, complementadora - diferença dos sexos visa à complementaridade mútua na união conjugal: “nem o varão é sem a mulher, nem a mulher, sem o varão” (1 Co 11.11). Assim, mudam-se as culturas e os costumes, mas a Palavra de DEUS permanece inalterável (Mt 24.35).
 
3. Educação dos filhos com distinção dos sexos.
Muitos pais pensam que sua função é apenas sustentar seus filhos com comida, roupa e escola. Mas uma das funções primordiais dos pais é Educar seus filhos, principalmente nos princípios bíblicos contidos na Palavra de DEUS - a Bíblia. Devem os pais educar os filhos na admoestação do Senhor (Ef 6.4), promover o diálogo e o amor mútuo no lar (Ef 6.1,2). Explicar também sobre sexualidade.
Pais evangélicos estão entregando a educação religiosa às escolas bíblicas dominicais e com isso tentam se desviar de suas funções paternais. Muitas vezes nem acompanham seus filhos à EBD. Os filhos precisam saber, por exemplo que homens e mulheres possuem órgãos sexuais distintos, fisiologia diferente e personalidades díspares (comportamento de homem diferente do de mulheres).
 
Devemos colocar em prática o amor cristão para com os pervertidos do mundo para dar-lhes oportunidade de arrependimento e conversão para que sejam salvos.
Não discriminamos pessoas, mas nos posicionamos com firmeza e autoridade na distinção de homem e mulher e na coibição da inoportuna ideia de “luta de gêneros” (Gn 1.27; 1 Co 11.11,12; Ef 5.22-25).
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. 2 Timóteo 4:2
 
CONCLUSÃO
A igreja não pode fechar os olhos para a inversão dos valores. Os cristãos precisam reagir e “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd v.3).
Combatamos essa famigerada Ideologia de Gênero que vem destruindo as famílias do mundo e já atinge a igreja.
Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas. 1 Timóteo 6:12
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em nosso tempo não é diferente, a sociedade está em estágio de putrefação moral e ética, pois a verdade vem sendo modificada por intensa manipulação do pensamento. Homens inescrupulosos afrontam a verdade de DEUS e a sua palavra promovendo ideologias contrárias a revelação divina. O relativismo cultural aliado à Ideologia secularista impõe ao cidadão aquilo que deve ser considerado como ideal . Acuada a sociedade temerosa do "patrulhamento ideológico" não esboça reação é o mal vem sendo aceito e tolerado.
A igreja não pode fechar os olhos para a inversão dos valores.
Mercê de tais fatos, os cristãos precisam esboçar reação é " batalhar pela fé que uma vez foi dado aos santos" (Jd 1.13).
Pr. Douglas Roberto de Almeida Baptista.
 

 
Comentários Diversos
Ideologia de Gênero: estudo do American College of Pediatricians
A Gazeta do Povo publica com exclusividade, pela primeira vez em português, a íntegra do mais importante estudo sobre ideologia de gênero na medicina: disforia de gênero, condições médicas e protocolos de tratamento.
 
Autor: Michelle Cretella, MD (autor principal) Publicado em: 17 nov, 2017 Atualizado em: 14 mar, 2018
 
Em agosto de 2016, o American College of Pediatricians (ACPeds) (https://www.acpeds.org/) publicou um estudo, assinado pela presidente da associação, a doutora Michelle Cretella, analisando a literatura médica sobre disforia de gênero e as bases científicas dos atuais protocolos para o tratamento dessa condição, principalmente em relação a crianças e adolescentes. A partir de uma extensa análise dos dados, o relatório conclui pela falta de evidências científicas sólidas para recomendar tratamentos invasivos, como os bloqueios hormonais em crianças e adolescentes, cujos efeitos ainda são em grande parte desconhecidos ou, em muitos casos, prejudiciais.
 
Fundado em 2002 por dissidentes da American Academy of Pediatrics (AAP) descontentes com os rumos ideológicos da tradicional associação, o College aponta e detalha a existência de uma verdadeira ideologia de gênero (http://www.gazetadopovo.com.br/obsessoes/ideologia-de-genero/) por trás das mudanças na compreensão médica sobre o fenômeno da disforia de gênero e aponta para os perigos de mudanças bruscas sem pesquisas sólidas que as recomendem. A Gazeta do Povo publica com exclusividade, pela primeira vez em português, a íntegra do documento:
 
Resumo A disforia de gênero (DG) na infância é uma condição psicológica em que as crianças sentem uma incongruência nítida entre o gênero que sentem ter e o gênero associado a seu sexo biológico. Na imensa maioria dos casos em que isso ocorre na criança pré-adolescente, a DG se resolve até o final da adolescência. Existe hoje uma discussão intensa, embora suprimida, entre médicos, terapeutas e acadêmicos em torno do que está rapidamente se tornando o novo tratamento padronizado da DG em crianças. Esse novo paradigma se baseia na premissa de que a DG é algo inato; ele envolve a supressão da puberdade com agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH), seguida pelo uso de hormônios do sexo oposto – uma combinação que resulta na esterilidade de menores. Uma revisão da literatura atual sugere que esse protocolo se baseia em uma ideologia de gênero não científica, que ele carece de uma base de evidências e que viola o princípio ético duradouro de “em primeiro lugar, nunca causar dano ou mal”.
 
Neste relatório você encontra:
A disforia de gênero em crianças: esta discussão transcende a ciência
A disforia de gênero como fruto de uma identidade interna sexuada inata
Fatores pós-natais predominam no desenvolvimento e persistência da DG
A disforia de gênero como um transtorno mental objetivo
O protocolo que afirma a transgeneridade: qual é a base de evidências
Clínicas de gênero se multiplicam nos Estados Unidos, a despeito da falta de evidências médicas
O risco dos agonistas do GnRH
Agonistas do GnRH, hormônios do sexo oposto e infertilidade
Riscos adicionais ligados aos hormônios do sexo oposto
O adolescente pós-púbere com disforia de gênero
Impacto da redesignação sexual em adultos, relacionado ao risco em crianças
Recomendações para pesquisa Conclusão Referências
 
A disforia de gênero em crianças: esta discussão transcende a ciência “Gênero” é um termo que alude às características psicológicas e culturais associadas ao sexo biológico.[1] É um conceito psicológico e um termo sociológico, não biológico. A identidade de gênero diz respeito à consciência que um indivíduo tem de ser homem ou mulher e às vezes é descrito como o “gênero vivido” do indivíduo. A disforia de gênero (DG) na infância é um termo que descreve uma condição psicológica na qual a criança sente uma incongruência nítida entre o gênero que ela sente ter e o gênero associado a seu sexo biológico. Essas crianças frequentemente manifestam a crença de que são do sexo oposto.[2] O índice de prevalência de DG entre crianças é estimado em menos de 1%.[3] Os índices de meninos e meninas encaminhados a clínicas especializadas variam segundo a idade. Nas crianças pré- adolescentes, a razão entre meninos e meninas varia entre 2:1 e 4,5:1. Entre adolescentes, a razão entre pessoas de ambos os sexos é quase igual; entre adultos, a razão entre homens e mulheres varia entre 1:1 e 6,1:1.[3].
 
A discussão sobre o tratamento a dar a crianças com DG é sobretudo de natureza ética: ela diz respeito tanto à visão de mundo do médico quanto à ciência. A medicina não ocorre em um vácuo moral; toda ação ou inação terapêutica é fruto de um julgamento moral de alguma espécie que nasce da visão de mundo filosófica do médico. A medicina tampouco ocorre em um vácuo político, e estar do lado errado da política sexual pode encerrar consequências graves para indivíduos que defendem a posição politicamente incorreta. A título de exemplo, o Dr. Kenneth Zucker, reconhecido há muito tempo como a maior autoridade em questões de gênero em crianças, também é e sempre foi defensor dos direitos dos gays e transgêneros. Contudo, para a grande consternação dos ativistas adultos em favor dos transgêneros, Zucker acredita que as crianças pré- adolescentes com disforia de gênero são mais beneficiadas quando as ajudamos a alinhar sua identidade de gênero com seu sexo anatômico. Essa posição acabou lhe custando o cargo de diretor, que ele ocupava havia 30 anos, da Clínica Infantil, Juvenil e Familiar de Identidade de Gênero (GIC) do Centro de Adição e Saúde Mental, em Toronto.[4],[5]
 
Muitos críticos da supressão da puberdade defendem uma visão de mundo teleológica moderna. Para eles, é auto evidente que existe uma intenção proposital na natureza humana e que a cooperação com essa intenção leva ao desabrochamento humano. Outros, contudo, se identificam como pós-modernistas que rejeitam a teleologia. O que une os dois grupos é uma interpretação tradicional da máxima de “em primeiro lugar, nunca causar dano ou mal”. Por exemplo, existe uma comunidade online crescente de médicos, profissionais de saúde mental e acadêmicos que defendem os gays e possuem uma página na internet intitulada “First, do no harm: youth gender professionals (https://youthtranscriticalprofessionals.org/)”. Eles escrevem:
 
Estamos preocupados com a tendência atual a rapidamente diagnosticar e afirmar crianças e adolescentes como transgêneros, frequentemente direcionando-os para a transição médica. […] Consideramos que cirurgias e/ou tratamentos hormonais desnecessários, cuja segurança de longo prazo ainda não foi comprovada, representam riscos importantes para crianças e adolescentes. Políticas públicas que incentivam – direta ou indiretamente – esse tratamento médico para crianças ou adolescentes que podem não ser capazes de avaliar seus riscos e benefícios são altamente suspeitos, em nossa opinião.[6]
 
Contrastando com isso, os proponentes do paradigma intervencionista médico também são pós-modernistas, mas têm uma visão subjetiva do “em primeiro lugar, nunca causar dano ou mal”. A Dra. Johanna Olson Kennedy, hebiatra do Hospital Infantil Los Angeles e líder das transições de gênero pediátricas, já afirmou que “[em primeiro lugar, nunca causar dano ou mal] é realmente subjetivo. Historicamente, estamos vindo de uma perspectiva altamente paternalista […] em que os médicos realmente recebem o privilégio de decidir o que fará ou não fará o mal. E, no mundo do gênero, isso é realmente problemático.”[7] Não apenas ela afirma que “em primeiro lugar, nunca causar dano ou mal” é subjetivo, como mais adiante ela também afirma que deve ser deixado a cargo da criança decidir o que constitui dano ou mal, com base em seus próprios pensamentos e sentimentos subjetivos.[7] Dada a imaturidade cognitiva e de experiência da criança e do adolescente, o American College of Pediatricians (o College) considera essa posição altamente problemática e antiética.
 
A disforia de gênero como fruto de uma identidade interna sexuada inata A maioria das crianças aceita seu sexo biológico até o final da adolescência O professor de assistência social Dr. William Brennan escreveu que “o poder que a linguagem possui de colorir nossa visão da realidade é profundo”.[8] É por essa razão que a engenharia linguística sempre precede a engenharia social, mesmo na medicina. Muitos têm a visão equivocada de que o gênero, no passado, significava sexo biológico. Embora os termos frequentemente sejam usados de modo intercambiável, eles nunca foram verdadeiros sinônimos. [9],[10]. As feministas do final dos anos 1960 e da década de 1970 usavam o termo “gênero” para se referir a um “sexo social” da pessoa, que poderia diferir de seu “sexo biológico”, para superar a discriminação injusta das mulheres, que tinha raízes em estereótipos sexuais. Essas feministas são as grandes responsáveis por terem generalizado o uso da palavra “gênero” em lugar de “sexo”. Mais recentemente, em um esforço para eliminar a heteronormatividade, os teóricos queer ampliaram o gênero de modo a abranger mais de 50 categorias, fundindo o conceito de um sexo social com as atrações sexuais.[9] Mas nenhum dos usos reflete o sentido original do termo.
Antes da década de 1950, o gênero se aplicava apenas à gramática, não às pessoas.[9], [10] As línguas de origem latina classificam os substantivos e seus qualificadores como masculinos ou femininos, e por essa razão essas palavras ainda são descritas como tendo um gênero. Isso mudou nas décadas de 1950 e 1960, quando os sexólogos perceberam que sua agenda de redesignação sexual não poderia ser defendida suficientemente usando os termos “sexo” e “transexual”. Do ponto de vista puramente científico, os seres humanos possuem um sexo biologicamente determinado e diferenças sexuais inatas. Nenhum sexólogo pode mudar os genes de uma pessoa através de hormônios e cirurgia. A troca de sexo é objetivamente impossível. A solução encontrada pelos sexólogos foi apropriar-se da palavra “gênero” e atribuir a ela um novo sentido que se aplicava às pessoas. John Money, PhD, foi um dos mais destacados desses sexólogos que redefiniram o gênero para que significasse “a atuação sexual indicativa de uma identidade interna sexuada’.[10] Essencialmente, esses sexólogos inventaram a fundamentação ideológica necessária para justificar seu tratamento do transexualismo com cirurgias de redesignação sexual e chamaram a isso de gênero. É essa ideologia fabricada pelo homem de uma “identidade interna sexuada” que hoje domina a medicina, a psiquiatria e o mundo acadêmico. Esta história linguística deixa claro que o gênero não é e nunca foi uma realidade biológica ou científica. Em vez disso, o gênero é um conceito social e politicamente construído.
 
Em seu estudo “Overview of Gender Development and Gender Nonconformity in Children and Adolescents” (Panorama geral do desenvolvimento de gênero e da inconformidade de gênero em crianças e adolescentes), Forcier e Olson-Kennedy rejeitam o modelo binário da sexualidade humana, descrevendo-a como uma “ideologia”, e apresentam uma “visão alternativa” da “identidade de gênero inata”, que se apresenta ao longo de um ”contínuo de gênero”. Eles recomendam que os pediatras digam aos pais que o “gênero verdadeiro” da criança é aquele que a criança sente que é, porque “o cérebro e o corpo da criança podem não estar em sintonia”. [11] A alegação feita por Forcier e Olson-Kennedy de uma discordância inata entre o cérebro e o corpo de uma criança vem de imagens de difusão por ressonância magnética que demonstram que o aumento da testosterona em meninos na puberdade aumenta o volume de substância branca, além de estudos dos cérebros de adultos que se identificam como transgêneros. Um estudo de Rametti e colegas constatou que a microestrutura de substância branca dos cérebros de adultos transexuais de mulher a homem (MaH) que ainda não haviam iniciado tratamento com testosterona era mais semelhante à de homens que à de mulheres.[12] Outros Seres humanos possuem um sexo biologicamente determinado e diferenças sexuais inatas estudos com imagens de difusão por ressonância magnética concluíram que a microestrutura de substância branca nos transexuais MaH e homem a mulher (HaM) está a meio caminho entre os de mulheres e homens genéticos.[13]
 
Mas esses estudos têm significado clínico questionável, devido ao número pequeno de sujeitos e à existência de neuroplasticidade. Este é um fenômeno fartamente constatado em que comportamentos de longo prazo modificam a microestrutura cerebral. Não há evidências de que as pessoas nasçam com microestruturas cerebrais que são imutáveis para sempre, mas há evidências importantes de que a experiência modifica a microestrutura cerebral.[14] Portanto, se e quando forem identificadas diferenças válidas nos cérebros de transgêneros, é provável que elas serão um fruto do comportamento transgênero, não sua causa. O que é mais importante, contudo, é o fato de que os cérebros de todos os bebês do sexo masculino são masculinizados antes do nascimento por sua própria testosterona endógena, que é liberada por seus testículos a partir de aproximadamente oito semanas de gestação. As bebês meninas não possuem testículos, é claro, logo não têm seus cérebros masculinizados por testosterona endógena. [15],[16],[17] Por essa razão, tirando a hipótese de uma das raras desordens de desenvolvimento sexual (DDSs), os meninos não nascem com cérebro feminizado e as meninas não nascem com cérebro masculinizado. Os geneticistas comportamentais sabem há décadas que, enquanto genes e hormônios influenciam o comportamento, eles não predeterminam que uma pessoa tenha que pensar, sentir-se ou se comportar de determinada maneira. A ciência da epigenética constatou que os genes não são análogos a “modelos” rígidos de comportamento. Na realidade, os humanos “desenvolvem características através do processo dinâmico de interação entre genes e ambiente (…) [os genes por si sós] não determinam quem somos.”[18] Com relação à etiologia do transgenerismo, estudos de gêmeos feitos com transexuais adultos provam definitivamente que a influência genética e hormonal pré-natal é mínima. Estudos de gêmeos são instrumentais para elucidar o grau em que uma característica é biologicamente determinada antes do nascimento. Como os gêmeos monozigóticos são concebidos com exatamente o mesmo DNA e são expostos ao mesmo ambiente pré-natal, as características que são determinadas unicamente pelos genes e/ou o ambiente pré-natal se manifestam 100% do tempo em ambos os gêmeos idênticos. A raça é um exemplo de uma característica que gêmeos idênticos compartilham 100% do tempo porque é determinada exclusivamente pelos genes. O maior estudo de transexuais realizado com gêmeos até agora examina 110 pares de gêmeos e foi publicado pelo Dr. Milton Diamond na edição de maio de 2013 do International Journal of Transgenderism. [19] A Tabela 5 documenta que o número de pares de gêmeos monozigóticos concordantes para o transexualismo é maior que o de pares de gêmeos dizigóticos. Isso sugere uma possível predisposição biológica à disforia de gênero. Mas o dado mais significativo do estudo é o número pequeno de pares de gêmeos monozigóticos concordantes (ou seja, em que ambos sejam transexuais). Apenas 21 pares de gêmeos monozigóticos de um total de 74 pares monozigóticos (ou seja, 28%) foram concordantes em transexualismo; os 72% restantes dos gêmeos idênticos foram discordantes em transexualismo. Isso significa que pelo menos 72% dos fatores responsáveis pelo transexualismo em um gêmeo e não no outro ocorrem após nascimento e não são biológicos. Um índice tão alto de discordância entre gêmeos idênticos prova que ninguém nasce predeterminado a apresentar disforia de gênero e muito menos a identificar-se como transgênero ou transexual. Isso condiz com o índice muito alto de resolução da disforia de gênero documentado entre crianças e adolescentes quando não foram incentivadas a fazer-se passar por pessoas do sexo oposto. O baixo índice de concordância também respalda a teoria de que a DG persistente se deve principalmente ao impacto de influências ambientais não compartilhadas sobre certas crianças biologicamente vulneráveis. Para que fique claro, bastam os estudos com gêmeos para esclarecer que a “perspectiva alternativa” de uma “identidade de gênero inata” que teria origem em cérebros “feminilizados” ou “masculinizados” presos no corpo errado é, de fato, uma crença ideológica que não tem base na ciência rigorosa.
 
Já uma visão teleológica binária da sexualidade humana é compatível com a realidade biológica. A regra é que o organismo humano seja concebido como masculino ou feminino. Os pares de cromossomos sexuais “XY” e “XX” são determinantes genéticos do sexo, respectivamente masculino e feminino. Não são marcadores genéticos de um corpo desordenado ou um defeito de nascimento. A sexualidade binária é binária por sua própria concepção, sendo a finalidade a reprodução de nossa espécie. Esse princípio é auto evidente. Tirando uma das raras desordens do desenvolvimento sexual (DDSs), nenhum bebê tem um sexo ou gênero “atribuído” a ele ao nascer; pelo contrário, o sexo visto no nascimento se declara “in utero” e é claramente evidente e reconhecido no nascimento. As raríssimas DDSs, que incluem mas não se limitam à síndrome da insensibilidade androgênica e hiperplasia adrenal congênita, são todas desvios medicamente identificáveis da normalidade sexual binária humana. Diferentemente dos indivíduos com genótipo e eixo hormonal normais que se identificam como “transgêneros”, as pessoas com DDS possuem uma condição biológica inata. A designação sexual de indivíduos com DDS é complexa e depende de uma variedade de fatores genéticos, hormonais e físicos. Mesmo assim, a declaração consensual de 2006 da Intersex Society of North America não endossou a DSD como um terceiro sexo.[20]
 
Fatores pós-natais predominam no desenvolvimento e persistência da DG Crença ideológica que não tem base na ciência rigorosa Estudos realizados com gêmeos idênticos demonstram que eventos pós-natais não compartilhados (ou seja, fatores ambientais) predominam no desenvolvimento e persistência da disforia de gênero. Isso não surpreende, já que é amplamente aceito que o desenvolvimento emocional e psicológico da criança é influenciado por experiências positivas e negativas da primeira infância em diante. Os relacionamentos familiares e com pares, a escola e o bairro, a experiência de qualquer tipo de abuso, a exposição à mídia, doenças crônicas, guerra e desastres naturais, todos esses são exemplos de fatores ambientais que impactam o desenvolvimento emocional, social e psicológico do indivíduo. Não existe uma dinâmica familiar única, situação social, acontecimento adverso ou combinação dos fatores anteriores que se tenha descoberto que destine qualquer criança a desenvolver DG. Esse fato, somado aos estudos com gêmeos, sugere que existem muitos caminhos que podem levar à DG em certas crianças biologicamente vulneráveis.
 
A literatura especializada sobre a etiologia e o tratamento psicoterapêutico de DG infantil é fundamentada fortemente em estudos de casos clínicos. Esses estudos sugerem que o reforço social, a psicopatologia parental, a dinâmica familiar e o contágio social facilitado pela mídia convencional e as redes sociais, tudo isso contribui para o desenvolvimento e/ou persistência de DG entre algumas crianças e adolescentes vulneráveis. É possível que existam outros fatores ainda não reconhecidos que contribuam para isso, também.
 
A maioria dos pais de crianças com DG se recorda que sua reação inicial ao ver seu filho vestir roupas do sexo oposto e apresentar outros comportamentos do sexo oposto foi de tolerância e/ou incentivo. Às vezes, a psicopatologia parental está à raiz do reforço social. Por exemplo, um pequeno subgrupo das mães de meninos com DG que tinham desejado ter filhas meninas sofreu algo que foi descrito como “tristeza patológica de gênero”. Dentro desse subgrupo, o desejo da mãe de ter tido uma filha foi exteriorizado com a mãe vestindo seu filho como menina. Essas mães geralmente sofriam de depressão grave que era aliviada quando seus filhos se vestiam e agiam de maneira feminina.[21] Um grande conjunto de literatura clínica documenta que pais de meninos femininos relatam passar menos tempo com seus filhos de 2 a 5 anos, comparados aos pais de meninos do grupo de controle. Isso condiz com dados que revelam que meninos femininos sentem mais proximidade com sua mãe que com seu pai. Em seus estudos clínicos de meninos com DG, Stoller observou que a maioria tem um relacionamento muito íntimo com sua mãe e um relacionamento distante e periférico com seu pai. Ele postulou que a DG em meninos é “uma suspensão do desenvolvimento (…) em que uma simbiose mãe-filho pequeno excessivamente estreita e gratificante, não perturbada pela presença do pai, impede o menino de separar-se adequadamente do corpo e comportamento feminino de sua mãe.”[21] Já foi constatado também que, entre crianças com DG, o índice de psicopatologia materna, especialmente de depressão e transtorno bipolar, é “alto segundo qualquer padrão”. Além disso, a maioria dos pais de meninos com DG sente-se ameaçada facilmente, manifesta dificuldade com a regulação de seus afetos e possui um senso interno de inadequação. Esses pais geralmente lidam com seus conflitos dedicando-se excessivamente ao trabalho ou distanciando-se de sua família de outra maneira. Frequentemente os pais não se dão apoio mútuo e têm dificuldade em resolver seus conflitos conjugais. Isso produz um ambiente intensificado de conflito e hostilidade. Nessa situação, o menino fica cada vez mais inseguro em relação a seu próprio valor, devido à raiva ou à apatia da mãe e ao fato de seu pai não interceder. A ansiedade e insegurança do menino se intensificam, assim como sua raiva, e tudo isso pode resultar em sua incapacidade de identificar-se com seu próprio sexo biológico.[22]
 
Não há estudos sistemáticos sobre meninas com DG e o relacionamento entre pais e filha. Contudo, observações clínicas sugerem que o relacionamento entre mãe e filha mais frequentemente é distante e marcado por conflitos, algo que pode levar a filha a desidentificar-se com a mãe. Em outros casos, a masculinidade é elogiada por seus pais, enquanto a feminilidade é desvalorizada. Já houve casos, também, em que filhas têm medo do pai, que pode manifestar raiva explosiva em relação à mãe, chegando à violência física. Uma menina pode apreender o fato de ser mulher como algo que não lhe garante segurança e defender-se contra isso sentindo que na realidade ela é menino, acreditando subconscientemente que, se fosse menino, seria amada por seu pai e não seria alvo de sua raiva.[21] Há evidências de que psicopatologias e/ou diversidades de desenvolvimento podem precipitar a DG entre adolescentes, especialmente entre mulheres jovens. Pesquisas recentes documentaram um número crescente de adolescentes que comparecem a clínicas de identidade de gênero de adolescentes e pedem redesignação sexual (RS). Kaltiala-Heino e colegas procuraram descrever os candidatos adolescentes à redesignação sexual legal e médica durante os dois primeiros anos de funcionamento de uma clínica de identidade de gênero de adolescentes na Finlândia, em termos de fatores sociodemográficos, psiquiátricos e de identidade de gênero e de desenvolvimento adolescente. Eles realizaram uma revisão retrospectiva quantitativa estruturada e uma análise qualitativa dos estudos de caso de todos os candidatos adolescentes à RS que entraram para avaliação até o final de 2013. Constataram que o número de encaminhamentos superou as expectativas, à luz do conhecimento epidemiológico. Entre os candidatos à redesignação sexual se verificou um predomínio marcante de adolescentes nascidas meninas. Eram comuns os casos de psicopatologias graves que antecederam a manifestação da DG. Muitos dos jovens estavam no espectro do autismo. Essas descobertas não correspondem à imagem comumente aceita de um adolescente ou criança com disforia de gênero. Os pesquisadores concluíram que as diretrizes de tratamento precisam avaliar a DG em menores de idade no contexto de dificuldades psicopatológicas e de desenvolvimento graves.[23]
 
Segundo evidências anedóticas, existe também uma tendência crescente entre adolescentes de se autodiagnosticarem como transgênero depois de passar períodos prolongados em sites de mídia social como Tumblr, Reddit e YouTube. Isso sugere que o contágio social também pode ser um fator em jogo. Em muitas escolas e comunidades, grupos inteiros de pares estão “saindo do armário” como transgêneros ao mesmo tempo.[6] Finalmente, merece ser investigada uma ligação causal entre acontecimentos adversos na infância, incluindo abuso sexual, e o transgenerismo. É reconhecido há muito tempo que existe uma coincidência entre discordância de gênero na infância e orientação homossexual na idade adulta.[24] Existe também um grande conjunto de artigos da literatura especializada que documenta uma prevalência maior de eventos adversos na infância e abuso sexual entre adultos homossexuais, em comparação com adultos heterossexuais. Andrea Roberts e colegas publicaram em 2013 um estudo que constatou que “entre metade e todo o risco elevado de abuso infantil entre pessoas com sexualidade homossexual, comparadas a heterossexuais, se deve aos efeitos do abuso sobre a sexualidade”.[25] É possível, portanto, que alguns indivíduos desenvolvam DG e mais tarde reivindiquem identidade transgênero em consequência de maus-tratos e/ou abuso sexual sofridos na infância. Esta é uma área que precisa ser estudada.
 
A disforia de gênero como um transtorno mental objetivo A psicologia vem rejeitando cada vez mais o conceito de normas para a saúde mental, focalizando, em vez disso, o sofrimento emocional.
 
A American Psychiatric Association (APA), por exemplo, explica, na quinta edição do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5 – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), que a DG consta do manual não devido à discrepância entre os pensamentos do indivíduo e a realidade física, mas devido à presença de sofrimento emocional que dificulta seu funcionamento social. O DSM-5 também observa que é preciso um diagnóstico para que os planos de saúde paguem por hormônios do sexo oposto e cirurgia de redesignação sexual (CRS) para aliviar o sofrimento emocional causado pela DG. Uma vez aliviado o sofrimento, a DG deixa de ser considerada um transtorno.[2] Esse raciocínio é problemático. Considere os seguintes exemplos: uma garota com anorexia nervosa acredita de maneira fixa e equivocada que é obesa; uma pessoa com transtorno dismórfico corporal (TDC) tem a convicção errônea de que é feia; uma pessoa com transtorno de identidade de integridade corporal (TIIC) se identifica como deficiente física e sente-se presa em um corpo plenamente funcional. Indivíduos com TIIC frequentemente se sentem tão aflitos com seu corpo plenamente funcional que procuram amputar cirurgicamente seus braços ou pernas saudáveis ou cortar sua medula espinhal.[26] A Dra. Anne Lawrence, que é transgênero, já argumentou que o TIIC possui muitos paralelos com a DG.[27] Assim como a DG, as crenças falsas acima citadas não apenas geram sofrimento emocional para o indivíduo como põem sua vida em risco. Em cada caso, uma cirurgia para “afirmar” a premissa falsa (liposucção para a anorexia, cirurgia plástica para o TDC, amputação ou paraplegia cirurgicamente induzida para o TIIC) pode muito bem aliviar o sofrimento emocional da pessoa, mas não ajudará em nada a resolver o problema psicológico subjacente e pode ter como consequência a morte do paciente. Se for completamente desligada da realidade física, a arte da psicoterapia vai perder espaço, à medida que o campo da psicologia se converterá cada vez mais em uma especialidade médica intervencionista, com resultados devastadores para os pacientes. A alternativa seria buscar definir um padrão mínimo. A normalidade já foi definida como “aquilo que funciona conforme seu desígnio”.[28] Uma das principais funções do cérebro é apreender a realidade. Os pensamentos que estão em conformidade com a realidade física são normais. Os pensamentos que se desviam da realidade física são anormais – além de potencialmente serem nocivos ao indivíduo ou a outros. Isso é fato quer ou não o indivíduo que possui os pensamentos anormais sinta sofrimento. Quando uma pessoa acredita que é algo ou alguém que não é, trata se, na melhor das hipóteses, de pensamento confuso, e, na pior, de uma ilusão, algo irreal. O simples fato de uma pessoa pensar ou sentir alguma coisa não faz com que essa coisa seja realidade. Isso seria fato mesmo que os pensamentos anormais fossem biologicamente “predeterminados”. O normal no desenvolvimento humano é que os pensamentos do indivíduo se alinhem com a realidade física; que a identidade de gênero do indivíduo corresponda a seu sexo biológico. As pessoas que dizem “sentir-se como se fossem do sexo oposto” ou “sentir-se em algum ponto intermediário” ou alguma outra categoria não formam um terceiro sexo. Elas continuam a ser homens ou mulheres, em termos biológicos. A disforia de gênero é um problema que está na mente, não no corpo. Crianças e adolescentes com DG não possuem um corpo desordenado, mesmo que seja isso o que sentem. Do mesmo modo, a aflição de uma criança diante do desenvolvimento das características sexuais secundárias não significa que a puberdade deva ser vista como uma doença a ser interrompida, porque a puberdade não é, na realidade, uma doença. Do mesmo modo, embora muitos homens com DG expressem a ideia de que são “uma essência feminina” presa em um corpo de homem, essa crença não possui base científica. Até pouco tempo atrás, a visão de mundo prevalecente com relação à DG infantil era que ela refletia um pensamento anormal ou confusão por parte da criança, algo que pode ou não ser transitório. Consequentemente, a abordagem padrão consistia ou em observar e aguardar ou em procurar psicoterapia familiar e individual.[1],[2] Os objetivos da terapia eram tratar a patologia familiar, se estivesse presente, tratar quaisquer morbidezes psicossociais na criança e ajudar a criança a alinhar sua identidade de gênero com seu sexo biológico.[21],[11] Especialistas de ambos os lados do debate sobre a supressão da puberdade concordam que, nesse contexto, entre 80% e 95% das crianças e dos adolescentes com DG aceitam seu sexo biológico até o final da adolescência.[29] Essa visão de mundo começou a mudar, contudo, quando os ativistas transgêneros adultos passaram cada vez mais a promover a narrativa da “essência feminina”, visando conquistar aceitação social.[10] Em 2007, no mesmo ano em que o Boston Children’s Hospital abriu a primeira clínica pediátrica de gênero, o Dr. J. Michael Bailey escreveu:
A visão cultural predominante hoje do transexualismo de homem a mulher é que todos os transexuais homens a mulher (HaM) são, em essência, mulheres presas dentro de um corpo de homem. Essa visão tem pouca base científica, porém, e não condiz com as observações clínicas. Ray Blanchard demonstrou que existem dois subtipos distintos de transexuais HaM. Os membros de um dos subtipos, os transexuais homossexuais, podem ser entendidos melhor como um tipo de homem homossexual. Os membros do outro subtipo, o dos transexuais autoginefílicos, são motivados pelo desejo erótico de tornar-se mulheres. Embora seja explicável, a persistência da visão cultural predominante é prejudicial à ciência e a muitos transexuais.[30]
 
Com a persistência da visão da chamada “essência feminina”, o sofrimento de adultos transgêneros foi evocado para defender que as crianças fossem resgatadas com urgência do mesmo destino, através da identificação precoce, afirmação e supressão da puberdade. Hoje se alega que a discriminação, violência, psicopatologia e suicídio são consequências diretas e inevitáveis de se negar a afirmação social a uma criança com disforia de gênero e impedir seu acesso a bloqueadores de puberdade ou hormônios do sexo oposto.[31] No entanto, o fato de que de 80% a 95% dos adolescentes com disforia de gênero emergem física e psicologicamente intactos depois de passarem pela puberdade sem afirmação social refuta essa visão.[29] Ademais, mais de 90% das pessoas que morrem de suicídio têm uma doença mental diagnosticada.[32] Não há evidências de que crianças e adolescentes com disforia de gênero que cometem suicídio sejam diferentes. Por essa razão, a base para a prevenção do suicídio deve ser a mesma para eles quanto é para todas as crianças e os adolescentes: identificação e tratamento precoce de comorbidezes psicológicas. Apesar disso, existem hoje nos Estados Unidos 40 clínicas de gênero que promovem a supressão da puberdade e tratam crianças e adolescentes com hormônios do sexo oposto. A lógica da supressão da puberdade é dar à criança com disforia de gênero tempo para explorar sua identidade de gênero sem o sofrimento emocional desencadeado pelo surgimento das características sexuais secundárias. Os padrões seguidos nessas clínicas se baseiam em “opiniões especializadas”. Não existe um único estudo controlado grande e randomizado que documente os alegados benefícios e potenciais danos da supressão da puberdade e de décadas de tratamento hormonal dados a crianças e adolescentes com disforia de gênero. Tampouco existe um único estudo grande, randomizado, controlado e de longo prazo que compare os resultados de diversas intervenções psicoterapêuticas em casos de DG infantil com os resultados da supressão da puberdade seguida por décadas de ingestão de esteroides sintéticos tóxicos. Em nossa era atual de “medicina baseada em evidências”, esse fato deveria fazer todos pararem para refletir. Um fato mais preocupante é que a supressão da puberdade no estágio 2 da escala de Tanner (geralmente aos 11 anos de idade), seguida pelo uso de hormônios do sexo oposto, deixará essas crianças estéreis e sem tecido gonadal ou gametas disponíveis para criopreservação.[33],[34],[35] A neurociência documenta claramente que o cérebro adolescente é cognitivamente imaturo e, antes de a pessoa chegar a entre o início e meados da casa dos 20 anos, não possui a capacidade adulta necessária para fazer uma avaliação de riscos.[36] Existe um problema ético sério em permitir que sejam realizados procedimentos irreversíveis e que transformam a vida em menores de idade que são jovens demais para poderem dar um consentimento válido eles próprios. Essa exigência ética do consentimento informado é fundamental para a prática da medicina, conforme enfatiza o site do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA: “O consentimento voluntário do sujeito humano é absolutamente essencial”.[37]
Ademais, quando um indivíduo é esterilizado, mesmo quando isso ocorre como consequência secundária de uma terapia, sem ter dado seu consentimento pleno, livre e informado, ocorre uma violação da lei internacional.[38]
 
O protocolo que afirma a transgeneridade: qual é a base de evidências Nas duas últimas décadas, a Hayes Inc. tornou-se uma firma de pesquisas e consultoria internacionalmente reconhecida que avalia uma ampla gama de tecnologias médicas para determinar seu impacto sobre a segurança dos pacientes, seus resultados sobre a saúde dos pacientes e a utilização de recursos. A empresa realizou uma revisão e avaliação abrangente da literatura científica sobre o tratamento da DG em adultos e crianças em 2014. Ela concluiu que “embora evidências sugiram benefícios positivos” das cirurgias de redesignação sexual em adultos com disforia de gênero, “limitações sérias [inerentes à pesquisa] permitem apenas conclusões fracas”.[39] A Hayes Inc. considerou o uso de hormônios do sexo oposto em adultos com disforia de gênero como sendo baseado em evidências de qualidade “muito baixa”:
 
Estudos múltiplos não demonstraram melhorias estatisticamente significativas para a maioria dos resultados. As evidências sobre qualidade de vida e função em adultos homem a mulher (HaM) foram muito esparsas. As evidências em favor de medidas menos abrangentes de bem-estar em adultos que receberam terapia hormonal do sexo oposto foram diretamente aplicáveis a pacientes com DG, mas muito esparsas e/ou conflitantes. Os estudos não permitem conclusões de causalidade e, em sua maioria, tiveram fraquezas em sua execução. Há riscos de saúde potencialmente de longo prazo associados à terapia hormonal, mas nenhum deles foi comprovado ou excluído conclusivamente.[40]
 
Com relação ao tratamento de crianças com DG usando agonistas do hormônio liberador da gonadotrofina (GnRH) e hormônios do sexo oposto, a Hayes, Inc. atribuiu sua nota mais baixa, indicando que a literatura especializada “é escassa demais e os estudos existentes são demasiado limitados para sugerir conclusões.”[40] Clínicas de gênero se multiplicam nos Estados Unidos, a despeito da falta de evidências médicas Em 2007, o Dr. Norman Spack, endocrinologista pediátrico e fundador da primeira clínica de gênero do país, no hospital Boston Children’s, lançou o paradigma da supressão da puberdade nos Estados Unidos.[41] Ela consiste em primeiramente afirmar o autoconceito falso da criança, instituindo mudanças de nome e pronome e ajudando a criança a fazer-se passar por uma pessoa do sexo oposto, dentro e fora de sua casa. Em seguida, a puberdade em crianças com apenas 11 anos é suprimida com agonistas do GnRH, e finalmente, aos 16 anos, os pacientes podem começar a tomar hormônios do sexo oposto, preparando-se para a cirurgia de redesignação sexual quando chegarem à idade adolescente mais velha ou à idade adulta.[42] As diretrizes da Sociedade de Endocrinologia hoje proíbem o uso de hormônios do sexo oposto antes dos 16 anos de idade, mas essa proibição está sendo revista.[43]
Alguns especialistas de gênero já estão passando ao largo da supressão da puberdade e, em vez disso, encaminhando crianças com apenas 11 anos diretamente ao tratamento com hormônios do sexo oposto.[44]
A explicação apresentada é que a criança passará pelo desenvolvimento púbere do sexo desejado e, com isso, poderá evitar o sofrimento emocional iatrogênico decorrente de manter uma aparência pré- púbere enquanto seus pares seguem sua trajetória natural de puberdade. Em 2014, existiam 24 clínicas de gênero concentradas principalmente na costa leste dos EUA e na Califórnia; um ano mais tarde havia 40 distribuídas pelo país. A Dra. Ximena Lopez, endocrinologista pediátrica no Children’s Medical Center Dallas e membro do programa Genecis (Educação e Assistência de Gênero, Apoio Interdisciplinar) desse centro, declarou: “[O uso deste protocolo] vem aumentando rapidamente. E a razão principal disso é que pais o estão exigindo e levando pacientes aos endocrinologistas pediátricos, porque sabem que esse serviço está disponível.”[45]
Vale notar que a razão principal do uso aumentado do protocolo é a demanda por parte dos pais, e não a medicina baseada em evidências.
 
O risco dos agonistas do GnRH
Os agonistas do GnRH usados para suprimir a puberdade em crianças com disforia de gênero incluem dois que são aprovados para o tratamento da puberdade precoce: a leuprolida por injeção intramuscular em doses mensais ou trimestrais, e a histrelina, um implante subcutâneo com dosagem anual.[34]
Além de prevenir o desenvolvimento das características sexuais secundárias, os agonistas do GnRH sustam o crescimento ósseo, reduzem a acreção óssea, previnem a organização dependente de esteroides sexuais e a maturação do cérebro adolescente e inibem a fertilidade, ao impedir o desenvolvimento de tecido gonadal e de gametas maduros, pela duração do tratamento. Se a criança interromper o uso de agonistas do GnRH, ocorrerá a puberdade. [34],[42] Consequentemente, a Sociedade de Endocrinologia afirma que os agonistas do GnRH, além de o paciente viver socialmente como pessoa do sexo oposto, são intervenções plenamente reversíveis que não encerram risco de causar dano permanente a crianças.[42]
Mas a teoria da aprendizagem social, a neurociência e o único estudo de acompanhamento de longo prazo de adolescentes que passaram pela supressão de puberdade, visto abaixo, contestam essa afirmação. Em um estudo de acompanhamento de seus primeiros candidatos pré-púberes a receber tratamento de supressão da puberdade, De Vries e colegas documentaram que todos os sujeitos acabaram por adotar identidade transgênero e a pedir hormônios do sexo oposto.[46]
É preocupante. Normalmente 80% a 95% das crianças pré-púberes com DG não continuam a apresentar DG. O fato de que 100% das crianças pré-púberes tenham escolhido tomar hormônios do sexo oposto sugere que o próprio protocolo conduz o indivíduo inevitavelmente a identificar-se como transgênero. Existe algo evidentemente autorrealizado quando incentivamos uma criança com DG a fazer-se passar socialmente por uma pessoa do sexo oposto e depois instituímos a supressão de sua puberdade. Em vista do fenômeno amplamente constatado da neuroplasticidade, o comportamento reiterado de fazer-se passar pelo sexo oposto vai alterar de alguma maneira a estrutura e função do cérebro da criança, potencialmente de uma maneira que reduza a probabilidade de sua identidade alinhar-se com seu sexo biológico. Isso, somado à supressão da puberdade, que impede a masculinização ou feminilização endógena adicional do cérebro, leva a criança a permanecer ou como menino pré-púbere de gênero inconforme disfarçado de menina pré-púbere, ou o inverso. Como seus pares vão se desenvolver normalmente, convertendo-se em homens ou mulheres jovens, essas crianças ficam psicossocialmente isoladas. Elas serão menos capazes de identificar-se como sendo a pessoa biologicamente masculina ou feminina que são na realidade. Um protocolo de fazer-se passar pelo sexo oposto e de supressão da puberdade, que desencadeia um único resultado inevitável (a identificação transgênero) que exige o uso vitalício de hormônios sintéticos tóxicos, que produzem infertilidade, não é nem plenamente reversível nem isento de danos.
 
Agonistas do GnRH, hormônios do sexo oposto e infertilidade Como os agonistas do GnRH impedem a maturação do tecido gonadal e dos gametas em ambos os sexos, os jovens que, depois de passar pela supressão da puberdade no estágio 2 da escala de Tanner, são submetidos a tratamento com hormônios do sexo oposto serão convertidos em inférteis, sem qualquer possibilidade de terem filhos genéticos no futuro, porque não vão possuir os tecidos gonadais e gametas que possam ser criogenicamente preservados. O mesmo resultado ocorrerá se crianças pré-púberes receberem hormônios diretamente, sem a anterior supressão da puberdade. Adolescentes mais velhos que tenham rejeitado a supressão da puberdade são aconselhados a cogitar a possibilidade de conservação criogênica de seus gametas antes de iniciarem o tratamento com hormônios do sexo oposto. Isso lhes permitirá conceber filhos genéticos no futuro, por meio de tecnologia reprodutiva artificial. Embora existam casos documentados de adultos transgêneros que interromperam o tratamento com hormônios do sexo oposto para que seu corpo pudesse produzir gametas, conceber e ter um filho, não existe garantia absoluta de que essa seja uma opção viável no longo prazo. Ademais, os indivíduos transgênero que passam por cirurgia de redesignação sexual e têm seus órgãos reprodutivos extirpados tornam-se permanentemente inférteis.[34],[35],[36]
 
Riscos adicionais ligados aos hormônios do sexo oposto Os riscos potenciais de se tratar crianças com DG com hormônios do sexo oposto se baseiam na literatura especializada relativa a adultos. Vale lembrar que, nessa literatura relativa a adultos, o estudo Hayes afirma: “Existem riscos de segurança potencialmente de longo prazo ligados à terapia hormonal, mas nenhum deles foi comprovado ou excluído conclusivamente”.[40]
Por exemplo, a maioria dos especialistas concorda que o risco de doença arterial coronariana entre adultos HaM é mais alto quando tomam etinil estradiol via oral; por esse motivo, são recomendadas formulação estrogênicas alternativas. Mas um estudo de adultos HaM que utilizaram produtos alternativos constatou um risco aumentado semelhante. Portanto, esse risco não foi nem comprovado nem excluído.[47],[48],[49]
As crianças que fazem a transição para o sexo oposto vão precisar tomar esses hormônios por um tempo muito maior que os adultos. Consequentemente, a probabilidade de elas sofrerem morbidezes fisiologicamente teóricas, embora raramente observadas, é maior que a dos adultos. Levando em conta essas reservas, é mais exato dizer que a ingestão de estrogênio por via oral por meninos pode deixá-los em risco de sofrer: trombose/tromboembolismo; doença cardiovascular; ganho de peso; hipertrigliceridemia; hipertensão; redução na tolerância à glicose; doenças vesiculares, prolactinoma e câncer de mama.[47],[48],[49]
Do mesmo modo, meninas que recebem testosterona podem sofrer um risco elevado de: HDL baixo e triglicérides elevados; níveis aumentados de homocisteína; hepatotoxicidade; policitemia; risco aumentado de apneia do sono; resistência à insulina, e efeitos desconhecidos sobre os tecidos mamários, endométricos e ovarianos.[47],[48],[49]
Além disso, meninas podem legalmente submeter-se à mastectomia com apenas 16 anos, depois de fazerem tratamento com testosterona por um ano, e essa cirurgia carrega seu conjunto próprio de riscos irreversíveis.[34]
 
O adolescente pós-púbere com disforia de gênero
Como foi destacado anteriormente, de 80% a 95% das crianças pré-púberes com DG verão sua condição se resolver até o final da adolescência, se não forem expostas à afirmação social e intervenção médica. Isso significa que entre 5% e 20% persistirão com a DG até o início da idade adulta. Não existe, no momento, nenhum exame médico ou psicológico para determinar quais crianças vão persistir com a DG na idade adulta jovem. As crianças pré-púberes com DG que persistem com a DG além da puberdade também apresentam probabilidade maior de persistir até a idade adulta. Por essa razão, a Sociedade de Endocrinologia e outras, incluindo o Dr. Zucker, consideram razoável afirmar a transgeneridade dos adolescentes que persistem com a DG após a puberdade, além dos que começam a apresentar a DG após a puberdade, e iniciar com eles o tratamento com hormônios do sexo oposto aos 16 anos de idade.[42]
O College discorda pelas seguintes razões. Primeiro, nem todos os adolescentes com DG vão inevitavelmente se identificar com transgênero no futuro, mas a ingestão de hormônios do sexo oposto vai inevitavelmente gerar mudanças irreversíveis em todos os pacientes. Em segundo lugar, o adolescente jovem simplesmente não possui maturidade suficiente para tomar decisões médicas importantes. O cérebro adolescente não alcança a capacidade de fazer uma avaliação de riscos plena antes de chegar ao início a meados da casa dos 20 anos. Há um problema ético importante em permitir que menores de idade recebam intervenções médicas que mudarão sua vida de modo irreversível, incluindo o tratamento com hormônios do sexo oposto e, no caso de meninas no nascimento, a mastectomia bilateral, quando ainda não são capazes de dar o consentimento informado sozinhos. Como foi dito anteriormente, o College também vê com preocupação a tendência crescente entre adolescentes de se autodiagnosticarem como transgêneros após passarem períodos longos em sites de mídia social. Muitos desses adolescentes vão procurar um terapeuta depois de se auto identificarem, mas muitos Estados foram obrigados, devido a pressões políticas não científicas, a proibir a chamada “terapia de conversão”. Essa proibição impede os terapeutas de se aprofundar não apenas nas atrações e identidade sexual do jovem, mas também em sua identidade de gênero. Os terapeutas não são autorizados a perguntar por que o adolescente se acredita transgênero; eles não podem explorar as questões de saúde mental subjacentes; não podem levar em conta a natureza simbólica da disforia de gênero e não podem levar em conta possíveis questões que estejam confundindo o problema, como o uso de mídias sociais ou o contágio social.[6]
 
Impacto da redesignação sexual em adultos, relacionado ao risco em crianças Pesquisas sugerem que adultos transgêneros manifestam um sentimento de alívio e satisfação após o uso de hormônios e cirurgia de redesignação sexual (CRD). Contudo, a CRD não resulta em um nível de saúde equivalente ao da população geral. [50] Por exemplo, um estudo de 2001 com 392 transgêneros homem a mulher (HaM) e 123 transgêneros mulher a homem (MaH) constatou que 62% dos transgêneros HaM e 55% dos MaH sofriam de depressão. Quase um terço (32%) de cada grupo tinha tentado o suicídio.[51]
Do mesmo modo, em 2009, Kuhn e colegas encontraram saúde geral e satisfação geral com a vida consideravelmente inferiores entre 52 transexuais HaM e três MaH, 15 anos depois de passarem por CRD, comparados aos controles.[52] Finalmente, um estudo de acompanhamento feito ao longo de 30 anos de pacientes transgêneros pós-cirúrgicos na Suécia constatou que o índice de suicídio entre adultos transgêneros operados era quase 20 vezes maior que o da população geral. Para que fique claro, isso não prova que a redesignação sexual provoca risco aumentado de suicídio ou outras morbidezes psicológicas. O que indica é que a cirurgia de redesignação sexual, por si só, não oferece ao indivíduo um nível de saúde mental comparável ao da população geral. Os autores resumiram suas descobertas como segue: As pessoas com transexualismo, após passarem pela redesignação sexual, apresentam riscos de mortalidade, comportamento suicida e morbidez psiquiátrica consideravelmente mais elevados que a população geral. Nossas descobertas sugerem que a redesignação sexual, embora alivie a disforia de gênero, talvez não seja o bastante como tratamento do transexualismo e deve inspirar atendimento psiquiátrico e somático melhor para esse grupo de pacientes após passarem pela redesignação sexual.[50] Vale notar que essas disparidades de saúde mental são observadas em um dos países mais abertos do mundo a lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT). Isso sugere que essas diferenças de saúde não sejam devidas principalmente ao preconceito social, mas à condição ou ao estilo de vida dos adultos transgêneros. Essa ideia também condiz com um estudo americano publicado no Journal of LGBT Health em 2008, que constatou que a discriminação não explica as discrepâncias de saúde mental entre indivíduos que se identificam como LGBT e a população heterossexual.[53]
Na ausência de intervenção hormonal e cirúrgica, apenas 5%-20% das crianças pré- púberes com DG enfrentarão uma idade adulta transgênera que parece predispô-las a certas morbidezes e a um risco aumentado de morte precoce. Contrastando com isso, o único estudo conduzido com crianças pré-púberes com DG que passaram por supressão da puberdade deixa claro que 100% dessas crianças serão transgênero na idade adulta. Portanto, as atuais Pessoas com transexualismo têm riscos de mortalidade, suicídio e morbidez psiquiátrica intervenções de afirmação transgênero em clínicas de gênero pediátricas irão estatisticamente gerar esse resultado para as restantes 80% a 95% das crianças pré-púberes com DG que, de outro modo, teriam identificado seu sexo biológico antes de chegar a idade adulta
 
Pessoas com transexualismo têm riscos de mortalidade, suicídio e morbidez psiquiátrica .
 
Recomendações para pesquisa Estudos com gêmeos idênticos mostram que fatores ambientais pós-natais exercem influência considerável sobre o desenvolvimento da disforia de gênero e do transgenerismo. Dados também refletem um índice de resolução superior a 80% entre crianças pré-púberes com DG. Por essa razão, um alvo de pesquisas deve ser a identificação dos diversos fatores ambientais e caminhos que desencadeiam a DG em crianças biologicamente vulneráveis. Atenção especial precisa ser dada ao impacto de acontecimentos adversos na infância e ao contágio social. Outra área em que mais pesquisas são muito necessárias é na psicoterapia. São urgentemente necessários e já deveriam ter sido iniciados há muito tempo estudos longitudinais grandes e de longo prazo em que crianças com DG e suas famílias são encaminhadas de maneira randomizada a tratamento com diversas modalidades terapêuticas e avaliadas segundo múltiplos critérios de saúde física e emocional. Além disso, os estudos de acompanhamento de longo prazo que avaliam critérios objetivos de saúde física e mental de adultos transexuais operados precisam incluir um grupo de controle correspondente composto de indivíduos transgênero não submetidos à CRD. Essa será a única maneira de testar a hipótese de que a própria CRD pode causar mais danos aos indivíduos do que eles sofreriam apenas com psicoterapia. Conclusão A disforia de gênero (DG) infantil é um termo usado para descrever uma condição psicológica em que uma criança sente uma incongruência marcante entre o gênero que sente ter e o gênero associado a seu sexo biológico. Estudos com gêmeos demonstram que a DG não é uma característica inata. E, sem a afirmação de sua transexualidade antes da adolescência e sem intervenção hormonal, antes de chegarem ao final da adolescência, entre 80% e 95% das crianças com DG vão aceitar a realidade de seu sexo biológico. O tratamento da DG infantil com hormônios equivale, na prática, à realização de experimentos em massa e esterilização de crianças e adolescentes que são cognitivamente incapazes de dar seu consentimento informado. Existe um problema ético grave em permitir que procedimentos irreversíveis e transformadores de vida sejam realizados em menores que não têm idade suficiente para darem o consentimento válido, eles próprios; os adolescentes não são capazes de compreender a magnitude de tais decisões. A ética, por si só, exige o fim da supressão da puberdade com agonistas do GnRH, hormônios do sexo oposto e cirurgias de redesignação sexual em crianças e adolescentes. O College recomenda a cessação imediata dessas intervenções e o fim da promoção da ideologia de gênero por meio de currículos escolares e políticas legislativas. A saúde, os currículos escolares e a legislação precisam permanecer ancorados à realidade física.
 
Pesquisas científicas precisam buscar uma compreensão melhor das bases psicológicas desse transtorno, a identificação das terapias familiares e individuais mais indicadas e um esforço para delinear as diferenças entre crianças cuja condição se resolve com acompanhamento e espera, versus aquelas cuja condição se resolve com terapia e as cuja condição persiste não obstante a terapia.
 
 
 
Tradução: Clara Allain Original em inglês: Gender Dysphoria in Children (https://www.acpeds.org/the-collegespeaks/position-statements/gender-dysphoria-in-children)
 
 
Referências 1. Shechner T. Gender identity disorder: a literature review from a developmental perspective. Isr J Psychiatry Relat Sci,2010; número 47, pp. 132-138. 2. American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. 5ª edição, 2013, pp. 451-459. 3. Cohen-Kettenis PT, Owen A, Kaijser VG, Bradley SJ, Zucker KJ. Demographic characteristics, social competence, and behavior problems in children with gender identity disorder: a cross-national, cross-clinic comparative analysis. J Abnorm Child Psychol,2003, número 31, pp. 41–53. 4. Singal J. How the fight over transgender kids got a leading sex researcher fired. New York Magazine, 2016. Disponível em http://nymag.com/scienceofus/2016/02/fight-over-transkids-got-a-researcher-fired.html. Acesso em 15 de maio de 2016. 5. Bancroft J, Blanchard R, Brotto L, et al. Open Letter to the Board of Trustees of CAMH; Jan 11, 2016. Disponível em ipetitions.com/petition/boardoftrustees-CAMH. 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Karl Marx (pai do comunismo) e a diferença entre comunismo e socialismo
Cinco coisas que Marx queria abolir (além da propriedade privada) - https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2794
Ele foi extraordinariamente franco quanto a seus propósitos
Uma das características mais extraordinárias de O Manifesto Comunista é sua honestidade.
Mesmo quem conhece bem a biografia de Marx — repleta de apologias a extermínios em massa de "raças inferiores" e a ditaduras — se surpreende com sua notável franqueza em relação aos objetivos do comunismo.
Com efeito, é possível argumentar que esta audácia passou a permear toda a psique comunista.
No último parágrafo do manifesto, Marx resume toda sua posição: "Os comunistas rejeitam suavizar suas idéias e objetivos. Declaram abertamente que os seus fins só podem ser alcançados pela violenta subversão de toda a ordem social vigente. Que as classes dominantes tremam de medo perante uma revolução comunista!".
Assim como em Mein Kampf, de Hitler, os leitores são apresentados a uma visão pura e nada diluída da ideologia do autor (por mais sombria que seja).
Começa com a propriedade
O manifesto de Marx tornou-se famoso por resumir toda a teoria do comunismo em uma única frase: "Abolição da propriedade privada". Ao final do segundo capítulo, ele inclusive fornece as 10 medidas necessárias para tornar um país comunista. Diz ele:
O proletariado usará sua supremacia política para expropriar, de maneira gradual, todo o capital da burguesia, para centralizar todos os instrumentos de produção nas mãos do Estado — isto é, do proletariado organizado como classe dominante. [...]
Naturalmente, isto só poderá ocorrer por meio de intervenções despóticas no direito de propriedade e nas relações de produção burguesas. Por meio de medidas, portanto, que economicamente parecerão insuficientes e insustentáveis, mas que, no decurso do movimento, levam para além de si mesmas, requerendo novas agressões à velha ordem social.[...]
Estas medidas serão, obviamente, naturalmente distintas para os diferentes países.
Não obstante, nos países mais avançados, poderão ser aplicadas de um modo generalizado.
1. Expropriação da propriedade sobre a terra e aplicação de toda a renda obtida com a terra nas despesas do Estado.
2. Imposto de renda fortemente progressivo.
3. Abolição de todos os direitos de herança.
4. Confisco da propriedade de todos os emigrantes e rebeldes.
5. Centralização do crédito nas mãos do Estado, por meio de um banco nacional com capital do Estado usufruindo monopólio exclusivo.
6. Centralização, nas mãos do Estado, de todos os meios de comunicação e transporte.
7. Ampliação das fábricas e dos instrumentos de produção pertencentes ao Estado; arroteamento das terras incultas e melhoramento das terras cultivadas, tudo de acordo com um plano geral.
8. Trabalho obrigatório para todos. Criação de exércitos industriais, em especial para a agricultura.
9. Unificação do trabalho agrícola e industrial. Abolição gradual de toda e qualquer distinção entre cidade e campo por meio de uma distribuição equilibrada da população ao longo do território do país.
10. Educação gratuita para todas as crianças nas escolas públicas. Eliminação do trabalho infantil nas fábricas em sua forma atual. Unificação da educação com a produção industrial etc.
Mas estes famosos 10 pontos do manifesto comunista — que vão desde a abolição da propriedade até a instituição do trabalho compulsório e da reorganização da distribuição demográfica — ainda não englobam todo o pensamento de Marx.
Com efeito, a abolição da propriedade privada está longe de ser a única coisa que o filósofo acreditava que tinha de ser abolida da sociedade burguesa para permitir a marcha do proletariado rumo à utopia.
Em seu manifesto, Marx enfatizou cinco outras idéias e instituições que também tinham de ser erradicadas.
1. A Família
No segundo capítulo, Marx admite que a abolição da família — uma instituição burguesa — é um tópico espinhoso, mesmo para os revolucionários. "Abolição da família! Até os mais radicais se assustam com este propósito infame dos comunistas", escreve ele.
Em seguida, ele explica que os oponentes desta ideia são incapazes de entender um fato crucial sobre a família.
"Sobre quais fundamentos se assenta a família atual, a família burguesa? Sobre o capital, sobre o proveito privado. Em sua forma completamente desenvolvida, a família tradicional é uma instituição burguesa e existe somente na burguesia", afirma Marx.
Para melhorar a situação, abolir a família seria relativamente fácil tão logo a propriedade da burguesia fosse abolida. "A família burguesa será naturalmente eliminada com o eliminar deste seu complemento, e ambos desaparecerão com o desaparecimento do capital."
2. Individualidade
Marx acreditava, corretamente, que o indivíduo e a individualidade eram uma força de resistência ao igualitarismo que ele queria impor.
Consequentemente, também no segundo capítulo, Marx afirma que o "indivíduo" — que para ela era "o burguês, o cidadão de classe média detentor de propriedades" — terá de ser "retirado do caminho, suprimido, e ter sua existência impossibilitada".
Segundo Marx, a individualidade é uma construção social da sociedade capitalista e está profundamente arraigada na própria noção de capital.
"Na sociedade burguesa, o capital é independente e possui individualidade, ao passo que a pessoa é dependente e não possui individualidade", escreveu ele. "E a abolição deste estado de coisas é rotulada pela burguesia de abolição da individualidade e da liberdade! E com razão. A abolição da individualidade burguesa, da independência burguesa e da liberdade burguesa sem dúvida são os nossos objetivos."
3. Verdades eternas
Marx aparentava não acreditar que existisse qualquer outra verdade além da luta de classes. Tudo aquilo que as pessoas comuns consideravam ser verdades era, segundo Marx, apenas imposições da burguesia.
Para Marx, a luta de classes era a única verdade inquestionável. E era ela o que determinava todas as outras "verdades".
"As ideias dominantes de cada época sempre foram apenas as ideias da classe dominante", disse ele. "Quando o mundo antigo estava em declínio, as religiões antigas foram sobrepujadas pelo cristianismo. Quando as ideias cristãs sucumbiram, no século XVIII, às ideias racionalistas, a sociedade feudal travou sua luta de morte com a burguesia, que então era revolucionária."
Ele reconheceu que esta ideia soaria radical demais para seus leitores, principalmente quando se considera que o comunismo não buscava modificar a verdade, mas sim suprimi-la. Porém, argumentou Marx, essas pessoas simplesmente não estavam tendo a visão global das coisas.
Dirão os céticos: "As ideias religiosas, morais, filosóficas, políticas, jurídicas, etc., sofreram várias modificações no decorrer da história. Entretanto, a religião, a moralidade, a filosofia, a ciência política, e o direito sempre sobreviveram a estas mudanças. Além disso, existem verdades eternas, como Liberdade, Justiça etc., que são comuns a todas as camadas sociais. Já o comunismo que abolir as verdades eternas, abolir todas as religiões e toda a moralidade, em vez de apenas tentar configurá-las de novo. Consequentemente, o comunismo age em contradição a toda a experiência histórica passada."
Ora, mas a que se reduz esta acusação? Ela simplesmente afirma e confessa que toda a história da sociedade se baseou na evolução dos antagonismos de classes, antagonismos que assumiram diferentes formas em diferentes épocas.
Porém, qualquer que fosse a forma assumida, um fato é comum a todas as épocas: a exploração de uma parte da sociedade pela outra. Não é de se admirar, portanto, que a consciência social das épocas passadas, a despeito de toda a multiplicidade e variedade de acontecimentos, se manifeste sempre dentro de padrões similares e de acordo com idéias gerais. E isso só irá desaparecer por completo com o desaparecimento total dos antagonismos de classe.
4. Nações
"Os comunistas", disse Marx, "são repreendidos por seu desejo de abolir países e nacionalidades". Mas esses críticos são incapazes de entender a natureza do proletariado, disse ele.
Os operários não têm pátria. Logo, não é possível tirar deles aquilo que eles não têm. Ademais, dado que o proletariado tem primeiro de conquistar a dominação política, de ascender à classe dominante da nação, e finalmente se tornar ele próprio a representação da nação, então podemos dizer que, até o momento, ele ainda é nacional, mas não no sentido burguês da palavra."
Adicionalmente, o próprio Marx admitiu que, por causa do capitalismo, as hostilidades entre as pessoas de diferentes culturas e criações estavam diminuindo. Assim, quando o proletariado chegasse ao poder, não mais haveria necessidade de existir nações, disse ele.
As diferenças nacionais e o antagonismo entre as pessoas de diferentes culturas estão, diariamente, desaparecendo cada vez mais por causa do desenvolvimento da burguesia, da liberdade de comércio, do mercado mundial, e da uniformidade do modo de produção industrial, que gera condições uniformes de vida entre as pessoas.
A supremacia do proletariado fará com que tudo isso desapareça ainda mais rápido.
5. O passado
Marx via a tradição e os costumes como uma ferramenta de dominação da burguesia. Aderência aos costumes e respeito ao passado serviam meramente para distrair o proletariado, atrasando sua busca por emancipação e supremacia. Os tradicionalistas — "reacionários" — apegados ao passado e aos costumes agiam assim unicamente para manter os instintos revolucionários do proletariado sob controle.
"Na sociedade burguesa", escreveu Marx, "o passado domina o presente; na sociedade comunista, o presente domina o passado".
Talvez as sementes da nossa atual era da pós-verdade estejam aí.SUBSÍDIO PEDAGÓGICO TOP1
Trabalhar corretamente o conceito de Ideologia de Gênero é muito importante para esta aula. Por exemplo, deve-se ressaltar que a Ideologia de Gênero não se alimenta apenas de um sistema ideológico, mas de vários. Não é correto dizer, por exemplo, que a Ideologia de Gênero é somente uma proposta do Marxismo, apesar deste sistema de ideias a alimentar, entretanto, não é só ele o responsável pelo advento dessa ideologia. A especialista em Ideologia de Gênero, Marguerite A. Peeters, usa a expressão “resíduos ideológicos” para se referir à fonte de alimentação da Ideologia de Gênero. Logo, além do marxismo, a Ideologia de Gênero alimenta-se do caldo de revoluções culturais impostas sobre as culturas do Ocidente ao longo de séculos: maniqueísmo, naturalismo, deísmo, laicismo, niilismo, freudismo, feminismo, existencialismo ateu, dentre outros. Caso deseje aprofundar esses sistemas, no sentido de procurar saber o que propõe cada um deles, consulte um bom dicionário de filosofia.
 
Diferença entre sexo e gênero - Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre (Acesso em 06-04-18 - 22:36h - https://pt.wikipedia.org/wiki/Diferen%C3%A7a_entre_sexo_e_g%C3%AAnero ).
Em Biologia, um género (português europeu) ou gênero (português brasileiro) (do latim genus, plural genera) é uma unidade de taxonomia (um taxon) utilizada na classificação científica e agrupamento de organismos vivos/fósseis para agrupar um conjunto de espécies que partilham um conjunto muito alargado de características morfológicas e funcionais, um genoma com elevadíssimo grau de comunalidade e uma proximidade filogenética muito grande, reflectida pela existência de ancestrais comuns muito próximos. No sistema de nomenclatura binomial utilizado na Biologia, o nome de um organismo é composto por duas partes: o seu género (escrito sempre com maiúscula), e o modificador específico (também conhecido como o epíteto específico). Por exemplo, Homo sapiens sapiens é o nome da espécie humana (latim para homem sábio sábio), a qual pertence ao género Homo. Cada género é constituído em torno de uma espécie-tipo, por sua vez associada permanentemente a um espécime-tipo devidamente preservado e descrito, a partir do qual se avalia a proximidade ou diferenciação de cada uma das espécies que são incluídas no taxon.

Índice
1Sexo
1.1História
1.2História
2Crítica da distinção de "diferença sexual" e "diferença de gênero"
3Transgênero e Genderqueer
4Feminismo
4.1Geral
5West e Zimmerman e o "fazendo gênero"
6Referências
7Ver também
8Ligações externas
Sexo
Anisogamia, ou as diferenças de tamanho dos gametas (células sexuais), é a característica definidora dos dois sexos. Por definição, os machos têm pequenos gametas (espermatozoides); fêmeas têm grandes gâmetas (óvulo).[1] Em seres humanos, a diferenciação sexual típica masculina e feminina inclui a presença ou ausência de um cromossomo Y, o tipo de gônadas, os hormônios sexuais, a anatomia reprodutiva interna (tal como o útero nas fêmeas ) e a genitália externa.[2]
O consenso entre os cientistas é de que todos os comportamentos são fenótipos — complexas interações entre biologia e ambiente — e, portanto, a categorização Inato ou adquirido é enganosa.[3][4][5]] O termo diferenças sexuais é normalmente aplicado aos traços de dimorfismo sexual que se supõem terem ser evoluído como conseqüências da seleção sexual. Por exemplo, a "diferença sexual" humana quanto à estatura é uma conseqüência da seleção sexual, enquanto a "diferença de gênero" tipicamente vista como o comprimento dos cabelos (mulheres tendem a ter cabelos mais longos) não é.[6][7] A investigação científica mostra o sexo do indivíduo influencia em seu comportamento.[8][9][10][11][12]
O sexo é notado como diferente de gênero no Oxford English Dictionary, onde ele diz que sexo "tende agora a referir-se às diferenças biológicas". A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma igualmente que "'sexo refere-se à características biológicas e fisiológicas que definem homens e mulheres "e que "homem e mulher são categorias sexuais".[13]
O dicionário Dicionário UNESP do português contemporâneo define sexo como "conjunto de caracteres estruturais e funcionais segundo um ser vivo é classificado como macho ou fêmea".[14]
História
Do Renascimento ao século XVIII, houve uma inclinação prevalecente entre os médicos no sentido da existência de um único sexo biológico - Incerto.
GLAAD (Gay & Lesbian Alliance Against Defamation) faz uma distinção entre sexo e gênero em sua mais recente Media Guide Reference: sexo é "a classificação de pessoas como homem ou mulher" no nascimento, com base em características corporais, como cromossomos, hormônios, órgãos reprodutivos internos e genitália. A identidade de gênero é "o senso interno, pessoal de ser um homem ou uma mulher (ou um menino ou uma menina).[15]
Alguns filósofos feministas afirmam que o gênero é totalmente indeterminado pelo sexo, por exemplo, na obra A Dialética do Sexo, um texto feminista amplamente influente.[16]
História[editar | editar código-fonte]
Os gênero no sentido de distinções sociais e comportamentais, surgiu de acordo com evidências arqueológicas a "pelo menos cerca de 30.000 anos atrás".[17] Mais evidências foram encontradas a cerca de "26.000 anos atrás",[18] pelo menos, no Sítio arqueológico de Dolní Věstonice e outros, onde é hoje a República Checa.[19]Isto é, durante o período de tempo do Paleolítico Superior.
O significado histórico do gênero, em última análise, derivado do latim genus, era "tipo" ou "variedade". Por volta do século XX, este significado era obsoleto e o único uso formal de gênero foi na gramática.[20] Isso mudou no início de 1970, quando o trabalho de John Money, particularmente o popular livro de faculdade Man & Woman, Boy & Girl foi abraçado pela teoria feminista. Este significado de gênero é agora predominante nas ciências sociais; embora em muitos outros contextos, gênero inclui ou substitui sexo.[21]
Crítica da distinção de "diferença sexual" e "diferença de gênero"[editar | editar código-fonte]
A distinção atual entre a diferença de termos sexo vs. diferença de gênero tem sido criticada como enganosa e contraproducente. Estes termos sugerem que o comportamento de um indivíduo pode ser dividido em fatores biológicos e culturais separados. (No entanto, as diferenças de comportamento entre os indivíduos podem ser estatisticamente particionadas, como estudado pela genética comportamental). Em vez disso, todos os comportamentos são fenótipos - um complexo entrelaçamento de ambos natureza e criação.[22]
Diane Halpern, em seu livro Sex Differences in Cognitive Abilities, argumentou problemas com a terminologia sexo vs. género: "Eu não posso discutir (neste livro) que a natureza e a educação são inseparáveis e em seguida usar termos diferentes para se referir a cada classe de variáveis. As manifestações biológicas de sexo são confundidas com variáveis psicossociais(...) O uso de termos diferentes para rotular estes dois tipos de contribuições para a existência humana parece inadequado à luz da posição biopsicossocial que aderi". Ela também declarou que "Pinker (2006b, parágrafo 2.) Proporcionou um resumo claro dos problemas com os termos sexo e gênero: "parte dela é um novo preciosismo de muitas pessoas hoje são escrúpulos sobre dimorfismo sexual, como os vitorianos foram sobre sexo. A palavra sexo se refere ... (ambos) para a cópula e o dimorfismo sexual... "[23] Richard Lippa escreve em Gender, Nature and Nurture que "Alguns pesquisadores argumentam que a palavra sexo deve ser usada para se referir a (diferenças biológicas), ao passo que a palavra gênero deve ser utilizada para se referir a (diferenças culturais). No entanto, não é de todo claro o grau em que as diferenças entre os machos e fêmeas são devido a fatores biológicos em relação aos fatores aprendidos e culturais. Além disso , uso indiscriminado da palavra gênero tende a obscurecer a distinção entre dois temas diferentes:. (a) diferenças entre machos e fêmeas, e (b) as diferenças individuais na masculinidade e feminilidade que ocorrem dentro de cada sexo".[24]
Tem sido sugerido que as distinções mais úteis a se fazer seria se a diferença de comportamento entre os sexos é primeiro devida a uma adaptação evoluída, então, nesse caso, se a adaptação é dimorfismo sexual (diferente) ou sexualmente monomórfica (o mesmo em ambos os sexos). O termo "diferença entre os sexos" poderia, então, ser re-definida como diferenças entre-sexo que são manifestações de uma adaptação do dimorfismo sexual (que é como muitos cientistas usam o termo[25][26]), enquanto que o termo "diferença de gênero" poderia ser re-definido como devido ao diferencial de socialização entre os sexos de uma adaptação ou subproduto monomórfico. Por exemplo, uma maior propensão masculina para a agressão física e tomada de risco seria chamado uma "diferença sexual"; o comprimento dos cabelos geralmente mais longos em fêmeas seria chamado de "diferença de gênero".[27]
Transgênero e Genderqueer[editar | editar código-fonte]
O Transgênero não possui uma definição. Em vez disso, é um grupo de "identidades e experiências de sexo e variação de gênero, mudanãs e misturas."[28] Isto é, quando o sexo atribuído a um indivíduo ao nascer não corresponde com o sexo com o qual se identifica. Sob a égide do transgênero inclui-se "as pessoas transexuais, as travestis, drag queens e drag kings, pessoas genderqueer, gays e lésbicas, os parceiros de pessoas trans e qualquer número de outras pessoas que transgridem o sexo binário." Essas pessoas muitas vezes se submetem à cirurgia de redesignação de sexo, tomam hormônios, ou mudam seu estilo de vida para se sentirem mais confortável.[28]
Feminismo[editar | editar código-fonte]
Geral
Muitas feministas consideram que o sexo seja apenas uma questão de biologia e algo que não é sobre a construção social ou cultural. Por exemplo, Lynda Birke, bióloga feminista, afirma que "'biologia' não é vista como algo que poderia mudar."[29] No entanto, a distinção sexo / gênero, também conhecida como o Modelo Padrão de sexo / gênero, é criticada por feministas que acreditam que há uma ênfase excessiva colocada no sexo ser um aspecto biológico, algo que é fixo, natural, imutável e que consiste de uma dicotomia macho / fêmea. Elas acreditam que a distinção não reconhece qualquer coisa fora da dicotomia estritamente masculino / feminino e que cria uma barreira entre aqueles que se encaixam e aqueles que são incomuns. A fim de provar que o sexo não é apenas limitado a duas categorias de o livro de Anne Fausto-Sterling Sexing the Body aborda o nascimento de crianças que são intersexuais. Neste caso, o modelo de padrão (sexo / distinção de gênero) é visto como incorreto no que diz respeito à sua noção de que existem apenas dois sexos, masculino e feminino. Isto porque "a completa masculinidade e feminilidade representam os extremos de um espectro de possíveis tipos de corpo."[30] Em outras palavras, Fausto-Sterling argumenta que há uma multidão de sexos entre os dois extremos do sexo masculino e feminino.
Ao invés de ver o sexo como uma construção biológica, há feministas que aceitam ambos sexo e gênero como uma construção social. Segundo a Sociedade Intersexo da América do Norte, "a natureza não decide onde a categoria "masculino" termina e a categoria "intersexual" começa, ou onde a categoria "intersexual" termina e a categoria "feminino" começa. Os seres humanos decidem. Os seres humanos (hoje, tipicamente os médicos) decidem o quão pequeno um pênis tem que ser, ou quão incomum uma combinação de peças tem de ser, antes de ele considerar como intersexual".[31] Fausto-Sterling acredita que o sexo é construído socialmente, porque a natureza não decidir sobre quem é visto como um macho ou fêmea fisicamente. Em vez disso, os médicos decidir o que parece ser um sexo "natural" para os habitantes da sociedade. Além disso, o sexo, comportamento, ações e aparência de homens / mulheres é também visto como socialmente construído, porque os códigos de feminilidade e masculinidade são escolhidos e considerados aptos pela sociedade para o uso social.
West e Zimmerman e o "fazendo gênero"
Usado principalmente em estudos de sociologia e de gênero, o termo fazendo gênero refere-se ao conceito de gênero como um desempenho socialmente construído que acontece durante as interações humanas de rotina e não como um conjunto de qualidades essencializadas com base no sexo biológico de alguém.[32] O termo apareceu pela primeira vez no artigo de Candace West e Don Zimmerman Doing gender, publicado no jornal Gender and Society.[33] Originalmente foi escrito em 1977 mas não foi publicado até 1987,[34] Doing Gender é o artigo publicado mais citado da Gender and Society.[33] West e Zimmerman afirmam que para entender o gênero como atividade, é importante diferenciar entre sexo, categoria de sexo e gênero.[32]
Referências
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SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP2
“CONSCIÊNCIA. Esse termo, que é inexistente no Antigo Testamento, mas que ocorre trinta vezes no Novo Testamento, vem de suneidesis que quer dizer um conhecimento acompanhador ou co-percepção. Não é uma faculdade separada, mas um modo pelo qual as faculdades gerais (intelecto, sensibilidade e vontade) agem. A consciência é definida como a voz da alma ou a voz de DEUS, porque age aprovando ou reprovando nossos atos; é uma espécie de juiz dos nossos atos e dos alheios. ‘Por natureza moral do homem se entende aqueles poderes que o tornam apto para as boas ou más ações. Esses poderes são o intelecto, a sensibilidade e a vontade, juntamente com aquele poder peculiar de discriminação e de impulsão que denominamos de consciência […] E. H. Bancroft. 
[...] Ainda que a Bíblia não pretenda fornecer uma definição categórica sobre o que seja a consciência, lemos em Romanos 2.13-15 algo sobre o fato de que todos os homens têm uma lei gravada em seus corações, que é a lei moral, uma norma do dever. Se essa norma é a Palavra de DEUS, dizemos que se trata de uma consciência iluminada; em caso contrário, trata-se de uma consciência obscurecida” (FILHO, Tácito da Gama Leite. O Homem em três tempos. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1982, p.60).
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Caro professor, prezada professora, ao final da lição (ou no início também: tudo dependerá de seu planejamento didático), e de acordo com a sua possibilidade, procure exibir o seguinte vídeo: Entendendo a ideologia de gênero em 2 minutos. Youtube, 24 set. 2016. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=1xHVS1vdnpw>. Acesso em: 28 dez. 2017. O vídeo explica de forma objetiva o assunto em poucos minutos.
 
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
AS GRANDES DEFESAS DO CRISTIANISMO - CPAD - Jéfferson Magno Costa
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. 
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearman - Editora Vida
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Comentário Bíblico TT W. W. Wiersbe
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W. Wiersbe
CRISTOLOGIA - A doutrina de JESUS CRISTO - Esequias Soares - CPAD
Ética Cristã - Norman Geisler - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - Caixa Postal 21266, São Paulo-SP 04602-970
Ética - Pr. Humberto Schimitt Vieira - MANUAL DE ETICA MINISTERIAL - Cantares - Gravadora e Editora - www.gravadoracantares.com.br
ÉTICA E O MELHOR NEGOCIO - Por John Maxwell
Ética ministerial - Jânio Santos de Oliveira - Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de DEUS Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro - janio-construcaocivil.blogspot.com
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
http://www.gospelbook.netwww.ebdweb.com.brhttp://www.escoladominical.nethttp://www.portalebd.org.br/, Bíblia The Word.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Revista Ensinador Cristão - CPAD.
Revista CPAD - Lições Bíblicas - 2002 - 3º Trimestre - Ética Cristã - Pr. Elinaldo Renovato de Lima
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Teologia Sistemática Pentecostal - A Doutrina da Salvação - Antonio Gilberto - CPAD
Teologia Sistemática - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - A Salvação - Myer Pearman - Editora Vida
Teologia Sistemática de Charles Finney
 
 
  
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ESBOÇO DA LIÇÃO
1. COMO A CULTURA PODE AFASTAR O HOMEM DA VONTADE DE DEUS?
1.1. O Racionalismo
1.2. A Revolução Industrial e Urbana
1.3. Os movimentos de emancipação feminina
1.3.1. Os efeitos de um mundo pós-guerra
1.4. O pensamento pós-moderno
2. O RESGATE DA PATERNIDADE À LUZ DA
BÍBLIA
2.1. A dimensão pedagógica — o ensino do pai
2.2. A dimensão espiritual — a doutrina do pai
2.3. A dimensão moral — o exemplo do pai
2.4. A dimensão social — a instrução do pai
2.5. A dimensão afetiva — a companhia do pai
3. O PAPEL DO HOMEM NA REVELAÇÃO BÍBLICA
3.1. O homem sai da casa dos seus pais para construir a sua família
3.2. O homem lidera a esposa, provê a casa e ajuda a preparar os filhos para a vida
3.3. O homem comunica a dimensão do sagrado para a família
3.4. O homem encarna na família a graça de DEUS, revelando amor e cuidado aos seus
3.4.1. Uma companheira e ajudadora de valor
 
 
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Pv 4.1,3,4; Dt 6.1-3,5-7
Pv 4.1 - Ouvi, filhos, a correção do pai e estai atentos para conhecerdes a prudência.
3 - Porque eu era filho de meu pai, tenro e único em estima diante de minha mãe.
4 - E ele ensinava-me e dizia-me: Retenha as minhas palavras o teu coração; guarda os meus mandamentos e vive.
Dt 6.1 - Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor, vosso DEUS, para se vos ensinar, para que os fizésseis na terra a que passais a possuir;
2 - para que temas ao Senhor, teu DEUS, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados.
3 - Ouve, pois, ó Israel, e atenta que os guardes, para que bem te suceda, e muito te multipliques, como te disse o Senhor, DEUS de teus pais, na
terra que mana leite e mel.
5 - Amarás, pois, o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.
6 - E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração;
7 - e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te.
  
TEXTO ÁUREO
Instrui o menino no caminho em que deve
andar, e, até quando envelhecer, não se
desviará dele. Provérbios 22.6
  
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira – Hebreus 5.6-10 Tu és sacerdote eternamente
3ª feira – Gênesis 2.15-20 Não é bom que o homem esteja só
4ª feira – Gênesis 3.16-19 No suor do teu rosto, comerás o teu pão
5ª feira – Marcos 10.7-9 E serão os dois uma só carne
6ª feira – 1 Coríntios 7.3,4 Pague à mulher a devida benevolência
Sábado – Colossenses 3.18,19 Estai sujeitas a vosso próprio marido
  
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:
- entender como a cultura pode afastar o homem da vontade de DEUS;
- conhecer as dimensões da paternidade à luz da Palavra de DEUS;
- compreender o papel do homem na família, de acordo com o texto bíblico.
  
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, DEUS estabeleceu papéis e responsabilidades específicas para cada pessoa na família. Nesta lição, vamos estudar sobre o ministério sacerdotal do homem dentro de casa.
Quando um marido falha ao cumprir aquilo que o Senhor ordenou, o casamento pode ficar comprometido e desestruturado. É essencial compreender as responsabilidades do homem
no lar. Esse entendimento fará diferença na vida e na família de seus alunos. Por esse motivo, empenhe-se ao ministrar-lhes este estudo, levando-os a refletir sobre sua própria família, a perceberem se existe algo a ser mudado e a cumprirem o que o Senhor determinou.
Estevam Fernandes
  
COMENTÁRIO/Palavra introdutória
Nesse início de século, em que tantas mudanças têm-nos sido apresentadas, há uma certeza que se impõe à reflexão desta lição: o resgate bíblico dos lares precisará passar pela posição que os homens assumem dentro de suas casas. Sem que o marido/pai assuma a função sacerdotal que lhe é imposta na Escritura, será impossível pensar em famílias verdadeiramente restauradas. No texto bíblico, a palavra sacerdote designa o “homem separado por DEUS, com a missão especial de comunicar a Sua voz e o Seu coração ao Seu povo” — em primeiro lugar, à sua família; depois ao povo em geral. Na Escritura, dois vocábulos são utilizados para fazer referência ao sacerdote, a saber:
kõhen (hebraico) — aquele que ensina a Torá e fala dos oráculos de DEUS para o povo; aquele que faz previsões sobre os juízos divinos (Dt 33.10; 2 Cr 15.3; 2 Cr 17.7-9; Ml 2.7);
hiereus (grego — do adjetivo hierós) — aquele que é santo, separado para o serviço de DEUS junto ao Seu povo (Hb 5.6,10; 7.17).
  
1. COMO A CULTURA PODE AFASTAR O HOMEM DA VONTADE DE DEUS?
Vejamos, resumidamente, alguns fatores que contribuíram para o afastamento do homem
da vontade de DEUS:
  
1.1. O Racionalismo
Nos séculos 16 e 17, houve uma mudança cultural global, a partir do Racionalismo. Esse movimento filosófico tentou tirar DEUS da História e da vida do homem. Desde então, a religião começou a ganhar contornos privados, ou seja, ficou restrita ao ambiente doméstico, e passou a ser considerada coisa de mulher. Os homens foram se afastando da liderança familiar e da preocupação com a fé de seus filhos.
  
SUBSÍDIO 1
Racionalismo é a corrente filosófica que privilegia a razão como único meio de conhecimento e explicação da verdade. Nesta cosmovisão, o homem só encontra a realidade última das coisas por meio do raciocínio lógico, ou seja, por meio da razão.
  
1.2. A Revolução Industrial e Urbana
No século 19, o mundo viveu os efeitos da Revolução Industrial e Urbana. Nasce, assim, o homem operário, ou seja, o homem que passa 12 horas fora de casa. Também se constrói, diante dessa realidade, o conceito de pai ausente. A mulher entra definitivamente para o mercado de trabalho e, por esse motivo, surge a primeira grande crise na família moderna: mães e pais fora de casa. A presença da babá — pessoa que cuida dos filhos enquanto os pais estão ausentes —, nesse período, intensifica-se nos lares. Desde então, testemunhamos, em muitas famílias, a terceirização do carinho, do afeto e até da fé.
  
1.3. Os movimentos de emancipação feminina
No século 20, há um movimento cultural de efeitos ainda mais nocivos para a família: a revolução feminista, aliada à revolução sexual. Merece destaque o fato de, nesse tempo, ter surgido o conceito de autonomia do corpo, que, desde então, tem afetado o pensamento contemporâneo. Milhares de mulheres diziam (e continuam a dizer): “O corpo é meu; eu faço dele o que eu quiser.”. A partir desse mesmo conceito (de autonomia do corpo), nasce, cresce e torna-se banal a indústria de controle da natalidade (incluindo o aborto e a Pílula), que se fundamenta no seguinte pensamento: “Se o corpo é meu, tenho o direito de usá-lo como quiser — do prazer à decisão de ter ou não filhos.”.
  
1.3.1. Os efeitos de um mundo pós-guerra
No século 20, em todo o mundo, milhares e milhares de homens morreram, em decorrência da Primeira e Segunda Guerra Mundial. Com isso, emergiu uma nova realidade familiar:
- a mulher, sozinha, passou a criar seus filhos, porque o marido não voltaria da Guerra; ela passou, portanto, a cumprir a função masculina dentro de casa.
- Desde então, homens e mulheres começaram a competir entre si, intensificando o sentimento de independência e reforçando o individualismo. Surgiu, assim, uma nova forma de pensar o casamento — incluindo a banalização do divórcio —, que se radicalizará no século 21.
  
1.4. O pensamento pós-moderno
No século 21, a ideia de casamento não está apenas banalizada, mas secularizada. Muitos têm-se perguntado: “Afinal, casar pra quê?”. Nos dias atuais, testemunhamos com tristeza, dentre outras realidades, as legalizações — pontuais, mas globais e simultâneas — de uniões homoafetivas. Vivenciamos os desafios impostos pela ideologia de gênero e convivemos com os novos arranjos familiares.
  
2. O RESGATE DA PATERNIDADE À LUZ DA BÍBLIA
Há pelo menos cinco dimensões bíblicas da paternidade, à luz de Provérbios 4.1-5, que devem ser consideradas. Vejamos a seguir.
  
SUBSÍDIO 2
A consciência de que eu sou e você, homem, é o sacerdote da sua casa — e não apenas o mantenedor dela — será o início de uma revolução espiritual nas famílias de toda a terra. Sem essa revolução, não acredito em mudanças estruturais no mundo, a partir de então.
  
2.1. A dimensão pedagógica — o ensino do pai
A lógica da cultura hodierna é esta: “Eu trabalho, eu pago as contas e você, mulher, ensina, isso é obrigação sua.”. O homem afastou-se da dimensão sacerdotal e tornou-se apenas um provedor, ou um passador de cheques, ou um pagador de carnês, mas o pai deve ser aquele que ensina pela voz, pelo exemplo e pela vida. Todo homem de DEUS, que é pai, tem de assumir, em casa, sua função pedagógica, que é ensinar aos filhos os preceitos divinos (Pv 1.8a; Pv 4.1).
  
2.2. A dimensão espiritual — a doutrina do pai
No século 19, sobretudo os homens, influenciados pela cultura, afastaram-se de suas responsabilidades, pois internalizaram a ideia de que religião é coisa de mulher; deste modo — pensam eles —, caberia a ela a responsabilidade de levar os filhos à igreja e ensiná-los. Hoje, essa realidade é tão concreta, que não fosse o empenho da mulher (esposa–mãe), talvez nem existissem mais escolas bíblicas. Muitos filhos têm crescido sem ver seus pais na igreja, e isso é temerário, pois não tem nada mais determinante para um indivíduo do que o legado de ensino — proveniente do exemplo — deixado por seu pai.
Na dimensão espiritual, o homem deve encarnar essa posição:
“Eu sou o sacerdote desta casa; eu ensino sobre DEUS, ensino sobre a Igreja, ensino a orar e ensino a louvar.”.
  
2.3. A dimensão moral — o exemplo do pai
Como eu me sentiria, como homem, como pai, como pastor, se meu filho não me pudesse ouvir? O que eu seria, se eu tivesse um pai que não me servisse de exemplo, que não me ensinasse princípios éticos? Nos dias atuais, vê-se que falta a muitos filhos o milagre de poderem dizer: “Eu quero ser como o meu pai; ele é o meu exemplo de vida.”. Essa é dimensão moral da figura paterna.
  
2.4. A dimensão social — a instrução do pai
É o pai quem deve preparar os filhos para a luta, para o estudo, para o trabalho, para o esforço; enfim, para viver de modo a glorificar o nome de DEUS. Não basta dar-lhes talões de cheques ou cartões de crédito. É preciso estar perto deles para dizer, com a vida: “Filho, prepare-se, estude, trabalhe, siga o meu exemplo.”.
  
2.5. A dimensão afetiva — a companhia do pai
O pai é responsável por nutrir a família com afeto. Infelizmente, vivemos um tempo em que muitos homens não têm assumido essa função em suas casas. Quando um filho precisa procurar em outra pessoa uma forma de suprir suas carências afetivas, porque seu pai omitiu-se ou porque lhe negou atenção, estamos diante de uma deformação familiar. Muitos, enganados pelo Maligno — acreditando que o que faz deles homens é o fato de trabalharem arduamente —, têm se matado por sua família, esquecendo-se de que JESUS já morreu por ela. O que nosso Senhor quer é que os pais/maridos vivam para cuidar dos seus.
  
3. O PAPEL DO HOMEM NA REVELAÇÃO BÍBLICA
Neste tópico, analisaremos o papel do homem na família, de acordo com o texto bíblico.
  
3.1. O homem sai da casa dos seus pais para construir a sua família
A vida é feita de estações, de ciclos que se refazem no tempo. O homem não pode negar-se, por quaisquer motivos, a percorrer o caminho bíblico (Gn 2.24). Chegará o dia em que o filho precisará sair da casa paterna, para criar sua própria história.
  
3.2. O homem lidera a esposa, provê a casa e ajuda a preparar os filhos para a vida
Um pai precisa envolver-se nas discussões relacionadas a sentimentos e sexualidade, a fim de ajudar seus filhos a entenderem o que se passa na cabeça e no corpo deles (Ef 5.23).
Os momentos de transição na vida de um jovem oferecem excelentes oportunidades aos pais de introduzirem a verdade de DEUS em seu coração. Não permita que um sentimento de desconforto o impeça de ter uma das melhores conversas que pai e filho(a) podem ter.
  
3.3. O homem comunica a dimensão do sagrado para a família
Cabe ao homem, não à mulher, trazer os filhos para perto de DEUS. A mulher é companheira, parceira, colaboradora, mas é o homem quem tem de tomar a iniciativa de comunicar o sagrado para os seus — e isto inclui a oração, a exortação e o ensino. Em toda a Escritura, observamos esse caminhar: a mulher colaborando com o marido para, juntos, educarem a prole (Pv 1.8; 6.20; 15.20; 20.20). Quando os filhos veem o pai assumindo seu papel diante de DEUS e da igreja, eles encarnam a mensagem bíblica de modo pleno e absoluto (Pv 22.6).
  
3.4. O homem encarna na família a graça de DEUS, revelando amor e cuidado aos seus
Nossos filhos trabalham com referências, e não há forma mais primária (e certeira) de eles buscarem a imagem de DEUS — ou a ideia de DEUS —, senão em nossa própria vida. Falta em muitos homens singeleza para comunicar a graça divina aos seus filhos e esposa. Sorrisos, cânticos, brincadeiras e ludicidade não fazem parte de seu repertório. Quando esses homens falam sobre DEUS, sobre a igreja ou sobre o evangelho, costumam fazê-lo de forma ditatorial. Homens que não revelam em seu olhar a graça divina e espantam sua família da presença do Altíssimo, muito provavelmente, terão de conviver com filhos que, na idade adulta, dirão: “Tudo o que não quero para minha vida é o deus do meu pai, é a igreja do meu pai.”.
  
3.4.1. Uma companheira e ajudadora de valor
O homem prova ser o cabeça do lar quando vê, no relacionamento com sua esposa, uma parceria (uma sociedade) que funciona. A liderança de um marido exercida com amor encorajará a mulher a responder a esse amor com submissão natural.
O que todo homem crente deve fazer à sua esposa (Ef 5.25)?
Nutri-la de amor — onde existe uma mulher carente no coração, há ausência de um homem-sacerdote.
Nutri-la de carinho — a esposa precisa de atenção e afeto; e são os gestos do marido que a fazem sentir-se importante (como o abraço, o beijo, o presente, o elogio e a presença, por exemplo).
  
CONCLUSÃO
Hoje, mais do que nunca, o cristão precisa confrontar os ditames culturais circundantes e contrapor-se a tudo que pretenda banalizar, subverter ou relativizar a Verdade eterna. Para tanto, homens, ornem suas vestes sacerdotais e usem--nas cotidianamente. Tenha a verdade como fundamento; a justiça como prática; a integridade como espelho; o amor como retrato da alma; a coragem como virtude; o trabalho como riqueza; a humildade como inspiração; a família como paixão; o exemplo como legado; a fé como herança; o Reino como prioridade e o temor de DEUS como princípio.
  
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. De acordo com a lição de hoje, cite alguns fatores que podem contribuir para o afastamento do homem da vontade de DEUS:
R.: O Racionalismo; a Revolução Industrial e Urbana; os movimentos de emancipação feminina e o pensamento pós--moderno.