Escrita Lição 8, Central Gospel, O Ministério Sacerdotal do Homem, Pr Henrique, EBD NA TV
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ESBOÇO DA LIÇÃO
1. COMO A CULTURA PODE
AFASTAR O HOMEM DA VONTADE DE DEUS?
1.1. O Racionalismo
1.2. A Revolução Industrial e
Urbana
1.3. Os movimentos de
emancipação feminina
1.3.1. Os efeitos de um mundo
pós-guerra
1.4. O pensamento pós-moderno
2. O RESGATE DA PATERNIDADE À
LUZ DA BÍBLIA
2.1. A dimensão pedagógica —
o ensino do pai
2.2. A dimensão espiritual —
a doutrina do pai
2.3. A dimensão moral — o
exemplo do pai
2.4. A dimensão social — a
instrução do pai
2.5. A dimensão afetiva — a
companhia do pai
3. O PAPEL DO HOMEM NA
REVELAÇÃO BÍBLICA
3.1. O homem sai da casa dos
seus pais para construir a sua família
3.2. O homem lidera a esposa,
provê a casa e ajuda a preparar os filhos para a vida
3.3. O homem comunica a
dimensão do sagrado para a família
3.4. O homem encarna na
família a graça de DEUS, revelando amor e cuidado aos seus
3.4.1. Uma companheira e
ajudadora de valor
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Pv
4.1,3,4; Dt 6.1-3,5-7
Pv 4.1 - Ouvi, filhos, a
correção do pai e estai atentos para conhecerdes a prudência.
3 - Porque eu era filho de
meu pai, tenro e único em estima diante de minha mãe.
4 - E ele ensinava-me e
dizia-me: Retenha as minhas palavras o teu coração; guarda os meus
mandamentos e vive.
Dt 6.1 - Estes, pois, são os
mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor, vosso DEUS, para
se vos ensinar, para que os fizésseis na terra a que passais a possuir;
2 - para que temas ao Senhor,
teu DEUS, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno,
tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que
teus dias sejam prolongados.
3 - Ouve, pois, ó Israel, e
atenta que os guardes, para que bem te suceda, e muito te multipliques, como
te disse o Senhor, DEUS de teus pais, na
terra que mana leite e mel.
5 - Amarás, pois, o Senhor,
teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu
poder.
6 - E estas palavras que hoje
te ordeno estarão no teu coração;
7 - e as intimarás a teus
filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e
deitando-te, e levantando-te.
TEXTO ÁUREO
Instrui o menino no caminho
em que deve
andar, e, até quando
envelhecer, não se
desviará dele. Provérbios
22.6
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO
DIÁRIO
2ª feira – Hebreus 5.6-10 Tu
és sacerdote eternamente
3ª feira – Gênesis 2.15-20
Não é bom que o homem esteja só
4ª feira – Gênesis 3.16-19 No
suor do teu rosto, comerás o teu pão
5ª feira – Marcos 10.7-9 E
serão os dois uma só carne
6ª feira – 1 Coríntios 7.3,4
Pague à mulher a devida benevolência
Sábado – Colossenses 3.18,19
Estai sujeitas a vosso próprio marido
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico,
o aluno deverá ser capaz de:
- entender como a cultura
pode afastar o homem da vontade de DEUS;
- conhecer as dimensões da
paternidade à luz da Palavra de DEUS;
- compreender o papel do
homem na família, de acordo com o texto bíblico.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, DEUS
estabeleceu papéis e responsabilidades específicas para cada pessoa na
família. Nesta lição, vamos estudar sobre o ministério sacerdotal do homem
dentro de casa.
Quando um marido falha ao
cumprir aquilo que o Senhor ordenou, o casamento pode ficar comprometido e
desestruturado. É essencial compreender as responsabilidades do homem
no lar. Esse entendimento
fará diferença na vida e na família de seus alunos. Por esse motivo,
empenhe-se ao ministrar-lhes este estudo, levando-os a refletir sobre sua
própria família, a
perceberem se existe algo a
ser mudado e a cumprirem o que o Senhor determinou.
Estevam Fernandes
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SUBSÍDIOS EXTRA PARA A LIÇÃO
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Racionalismo
O que seria o racionalismo?
Teoria filosófica que tem a razão como principal instrumento do
conhecimento. O Racionalismo é uma corrente filosófica que traz como
argumento a noção de que a razão é a única forma que o ser humano tem de
alcançar o verdadeiro conhecimento por completo.
Qual é o principal objetivo
do racionalismo?
O racionalismo tem como principal objetivo teorizar o modo de conhecer dos
seres humanos, não aceitando qualquer elemento empírico como fonte do
conhecimento verdadeiro.
O racionalismo acredita que
existe um conhecimento inato, e que podemos chegar à verdade apenas pelo
exercício da nossa razão, antes mesmo da experiência sensorial. Um exemplo
disso seria a matemática, onde não precisamos confiar em nossos sentidos
para estabelecer que 2 + 2 = 4.
Nele há quatro regras básicas
que levariam até a verdade, são elas:
Regra da evidência.
Regra da análise:
Regra da síntese:
Regra da enumeração
Os pais precisam se afastar
do racionalismo e não deixarem para as esposas o papel de sacerdote do lar.
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O processo de
industrialização provoca o crescimento das áreas urbanizadas e imputa maior
dinamismo às economias nacionais.
Em contrapartida, foi um dos principais responsáveis pelo aumento da emissão
de gases poluentes na atmosfera, além de causar outros tipos de poluição
ambiental.
Os
homens passaram a trabalharem cerca de 12 horas por dia, não tendo mais
tempo para a educação dos filhos. Passaram a educação religiosa para as
mães.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
A
história da luta das mulheres por igualdade de direitos é relativamente
recente. Embora o movimento feminista só ganhe esse nome no fim do século
XIX, as primeiras obras de mulheres que reivindicam espaço na educação e na
política aparecem no século XVIII, inspiradas pelos ideais iluministas de
igualdade e liberdade e pelo sucesso da Revolução Francesa. Esse processo,
entretanto, é longo e vagaroso, e a conquista de alguns desses direitos é
muito mais recente do que costumamos imaginar. Até as mais básicas dessas
reivindicações, como o direito à educação e ao voto – que hoje parecem
banais – ganharam força apenas no fim do século XIX e só vieram a se
realizar, de fato, ao longo do século XX.
O que é
o Feminismo? O feminismo é
um movimento que luta pela igualdade social e de direitos para as mulheres e
busca combater o modelo social baseado no patriarcado e os abusos e a
violência contra as mulheres.
As mães
passaram a trabalhar também e os filhos ficaram sem a devida educação
religiosa.
²² Vós,
mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
²³
Porque o marido é a cabeça da mulher, como também CRISTO é a cabeça da
igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
²⁴ De
sorte que, assim como a igreja está sujeita a CRISTO, assim também as
mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
²⁵ Vós,
maridos, amai vossas mulheres, como também CRISTO amou a igreja, e a si
mesmo se entregou por ela,
²⁶ Para
a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
²⁷ Para
a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa
semelhante, mas santa e irrepreensível.
²⁸ Assim
devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios
corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
²⁹
Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta,
como também o Senhor à igreja;
³⁰
Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos.
³¹ Por
isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão
dois numa carne.
Efésios
5:22-31
¹ Vós,
filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
² Honra
a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;
³ Para
que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
⁴ E vós,
pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e
admoestação do Senhor. Efésios 6:1-4
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Além de afetar o
comportamento político, altruísta e pró-social das pessoas, o pós- guerra
ainda perpetua mudanças nos níveis de confiança dos indivíduos.
A princípio, a reintegração de ex-combatentes parece ser complicada devido a
possível existência de efeitos negativos relacionados aos traumas.
Com a
morte de vários homens nas guerras e com a convocação de muitos para os
exércitos o comando das famílias passou às mulheres.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
O
pensamento pós-moderno baseia-se
na teoria crítica, que considera os efeitos da ideologia, da sociedade e da
história na cultura.
O pós-modernismo e a teoria crítica geralmente criticam as ideias
universalistas de realidade objetiva, moralidade, verdade, natureza humana,
razão, linguagem e progresso social.
Surgem
as aberrações sexuais. Homossexualismo, Lesbianismo e outras formas
pecaminosas de sexualidade.
Aborto,
adultério, ideologia de gênero, e divórcios em massa passam a acontecer e
as famílias são desestruturadas.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
A dimensão pedagógica — o
ensino do Pai
É o Pai que tem obrigação e
dever de ensinar seus filhos no caminho que devem andar.
A dimensão espiritual — a
doutrina do Pai
O Pai tem o dever e a
obrigação de ser o sacerdote no lar, apresentando a doutrina e a disciplina
de DEUS.
A dimensão moral — o exemplo
do Pai
O Pai tem por obrigação ser o
exemplo para seus filhos.
A dimensão social — a
instrução do Pai
O Pai deve congregar e levar
seus filhos a congregarem, serem fiéis nos dízimos e ofertas e no trabalho
de evangelização.
A dimensão afetiva — a
companhia do Pai
O Pai tem o dever de ser
amoroso para com sua esposa para servir de testemunho junto aos filhos. O
Pai deve estra presente sempre nos momentos mais importantes de sua família.
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O PAPEL DO HOMEM NA REVELAÇÃO
BÍBLICA
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O homem sai da casa dos seus
pais para construir a sua família
O homem deve aprender os três
deixares:
Físico – Sair da casa dos
pais.
Emocional – Os conselhos
podem ser ouvidos dos pais, mas não se deve permitir a interferência em seu
lar e sua família agora.
Financeiro – o homem deve se
tornar o mantenedor de seu lar, sem depender de seu pai e mãe doravante.
Enquanto isso, veja a seguir,
7 dicas de como sair da casa dos pais da melhor forma!
Organize-se financeiramente.
...
Desenvolva alguns hábitos
para começar. ...
Pense no lado emocional. ...
Analise os gastos com
moradia. ...
Considere dividir o seu
espaço. ...
Não tenha medo de pedir
ajuda. ...
Mantenha contato com a
família.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
O homem lidera a esposa,
provê a casa e ajuda a preparar os filhos para a vida
É dever do Pai ter uma
conversa com seus filhos sobre o período da Puberdade e adolescência,
explicando sobre a vida sexual futura.
Puberdade -
Lana Magalhães (Professora de Biologia)
Puberdade é o processo que
conduz o corpo humano à maturidade sexual, tornando o indivíduo capaz de se
reproduzir.
Ela abrange um amplo conjunto
de modificações corporais e emocionais que ocorrem durante a adolescência,
na transição entre a infância e a idade adulta.
Nessa fase, também surgem
muitos questionamentos e conflitos pessoais. Por isso, a puberdade é marcada
como um período de intensas mudanças físicas e comportamentais.
Alterações corporais durante
a puberdade
De modo geral, as principais
mudanças que ocorrem durante a puberdade são:
Aceleração no crescimento
ósseo linear;
Desenvolvimento das
características sexuais secundárias;
Intensificação da atividade
hormonal;
Amadurecimento dos testículos
e ovários;
Aquisição da capacidade de
reprodução.
Em termos biológicos, a
puberdade feminina e masculina têm início quando a glândula pituitária
estimula o aumento da produção de hormônios sexuais pelas gônadas.
Conheça mais sobre as
mudanças corporais durante a puberdade feminina e masculina:
Principais mudanças corporais
durante a puberdade no sexo feminino e masculino
Puberdade Masculina
Nos meninos, a puberdade tem
início um pouco mais tarde que nas meninas, entre os 9 e os 13 anos. Os
testículos aumentam a produção de testosterona, que estimula o crescimento
do genitais e dos pelos do corpo.
As principais características
da puberdade nos meninos são:
Aumento do volume dos
testículos, que passa de 3 para 4 ml, podendo chegar aos 25 ml no final da
puberdade;
Crescimento do pênis a partir
da metade da puberdade. Nesse período, pode surgir a polução noturna, ou
seja, a ejaculação involuntária durante o sono;
Pubarca masculina
(crescimento dos pelos pubianos);
Alteração da voz;
Presença de acne (espinhas);
Cheiro de suor;
Aumento da oleosidade no
cabelo e na pele.
A puberdade precoce masculina
caracteriza-se pelo crescimento dos testículos ou do pênis antes dos 9 anos
de idade. A ausência de puberdade depois dos 14 anos indica retardo puberal.
Ambos os casos necessitam de uma avaliação médica.
Puberdade Feminina
O início da puberdade nas
meninas ocorre entre os 8 e os 13 anos de idade. Os ovários aumentam a
produção de estrogênio, que estimula o crescimentos dos genitais e das
mamas.
As meninas apresentam o
estirão puberal de crescimento no início da puberdade, enquanto que os
meninos só irão apresentá-lo no final da puberdade.
Os primeiros sinais e
características da puberdade nas meninas, são:
O primeiro sinal é o
aparecimento do broto mamário (telarca), um nódulo na região da aréola da
mama, um pouco dolorido ao toque;
Surgimento dos pelos pubianos
(pubarca);
Crescimento de pelos nas
axilas, geralmente um ano após os pubianos;
Cheiro de suor;
Ocorrência da
primeira menstruação (menarca).
A puberdade precoce feminina
ocorre quando o broto mamário surge antes dos 8 anos. Se for depois dos 13
anos, é sinal de retardo puberal. Nas duas situações, a menina deve ser
avaliada por um médico.
Puberdade x Adolescência
A adolescência começa aos 10
anos e se estende até aos 20 anos
Puberdade não é sinônimo de
adolescência. A adolescência é o período da vida que vai dos 10 aos 20 anos.
Começa com a puberdade, mas continua até à maturidade física e mental,
acarretando mudanças fisiológicas e psicossociais.
Por sua vez, a puberdade está
inserida na adolescência, que é a fase em que ocorrem todas as
transformações físicas e fisiológicas características do período.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
O homem comunica a dimensão
do sagrado para a família
O Pai deve levar seus filhos
ao batismo nas águas, ao batismo com o ESPÍRITO SANTO e a serem ganhadores
de almas. A leitura e o estudo sistemático da bíblia e o jejum deve ser
práticas normais no lar.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
O homem encarna na família a
graça de DEUS, revelando amor e cuidado aos seus
O Pai ama sua esposa e filhos
e deve sempre perdoar e pedir perdão. Os filhos devem ser corrigidos e
disciplinados sempre que errarem.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Uma companheira e ajudadora
de valor
A esposa deve ser valorizada
pelo marido e exaltada perante os filhos.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 8, CPAD, Importância Da
Paternidade Na Vida Dos Filhos
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Resumo geral da Lição 8,
CPAD, Importância Da Paternidade Na Vida Dos Filhos
I – A PATERNIDADE DENTRO DA
FAMÍLIA
1. A primeira família.
2. A falta de autoridade no
lar.
3. Os problemas de uma
paternidade ausente.
II – TIPOS DE PATERNIDADE
EXTREMISTA
1. A paternidade autoritária.
2. A paternidade permissiva.
3. Eli criou filhos que se
tornaram profanos.
III – O FRACASSO DE DOIS PAIS
RELAPSOS COM OS FILHOS
1. Omissos para com os
filhos.
2. A isenção de
responsabilidade de Eli e Samuel para com seus filhos.
3. Tratamento inadequado.
TEXTO ÁUREO
“E vós, pais, não provoqueis
a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.”
(Ef 6.4)
VERDADE PRÁTICA
Quando o padrão divino para a
criação de filhos é negligenciado, as consequências são terríveis para a
família cristã.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1
Samuel 2.12-17,22; 8.1-3
1 Samuel 2
12 – Eram, porém, os filhos
de Eli filhos de Belial e não conheciam o Senhor;
13 – porquanto o costume
daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém algum sacrifício,
vinha o moço do sacerdote, estando-se cozendo a carne, com um garfo de três
dentes em sua mão;
14 – e dava com ele, na
caldeira, ou na panela, ou no caldeirão, ou na marmita; e tudo quanto o
garfo tirava o sacerdote tomava para si; assim faziam a todo o Israel que ia
ali a Siló.
15 – Também, antes de
queimarem a gordura, vinha o moço do sacerdote e dizia ao homem que
sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote, porque não tomará de ti
carne cozida, senão crua.
16 – E, dizendo-lhe o homem:
Queimem primeiro a gordura de hoje, e depois toma para ti quanto desejar a
tua alma, então, ele lhe dizia: Não, agora a hás de dar; e, se não, por
força a tomarei.
17 – Era, pois, muito grande
o pecado desses jovens perante o Senhor, porquanto os homens desprezavam a
oferta do Senhor.
22 – Era, porém, Eli já muito
velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se
deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da
congregação.
1 Samuel 8
1 – E sucedeu que, tendo
Samuel envelhecido, constituiu a seus filhos por juízes sobre Israel.
2 – E era o nome do seu filho
primogênito Joel, e o nome do seu segundo, Abias; e foram juízes em
Berseba.
3 – Porém seus filhos não
andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e tomaram
presentes, e perverteram o juízo.
Hinos Sugeridos: 50, 131,
558 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - Paternidade
SUBSÍDIOS ABAIXO
))))))))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIO CPAD
Lição 8 - A IMPORTÂNCIA DA
PATERNIDADE NA VIDA DOS FILHOS
Os filhos dos sacerdotes Eli
e Samuel são descritos na Bíblia como exemplos de profanação espiritual,
avareza e ganância. Há um completo paradoxo nessas famílias, haja vista que
os pais eram sacerdotes reconhecidos e respeitados em Israel. Entretanto,
foram irresponsáveis quanto à boa formação moral e espiritual de seus
filhos. Naquele tempo, o papel de cada integrante da família era bem
definido. Mas apenas ter ciência da responsabilidade não atendia às demandas
familiares. Os pais deveriam estar envolvidos integralmente com a criação
dos filhos. Não se tratava de apenas cumprir um papel, e sim de desenvolver
relacionamentos sadios com vista ao bem-estar material, emocional e
espiritual de toda a família. Apesar de serem extremamente dedicados ao
serviço no Tabernáculo, não investiam tempo com suas respectivas famílias.
Os filhos de pais que exercem o ministério muitas vezes são pressionados e
destratados injustamente. Por essa razão, a educação dos filhos e o
tratamento adequado nos ambientes eclesiásticos requer amor, cuidado e
paciência para que eles alcancem vida cristã sadia.
A formação do caráter de
qualquer indivíduo recebe influência direta das referências. É comum que
crianças observem e imitem comportamentos dos pais: a forma como falam, se
posicionam ou se locomovem, o jeito de se expressar, até mesmo condutas
negativas. Warren e Howard discorrem que "a melhor forma de evitar conflitos
é ser sempre a mesma pessoa o tempo todo. Um lar e uma igreja feliz precisam
dos mesmos ingredientes: amor, disciplina, sacrifício, a Palavra e oração.
Devemos demonstrar na igreja o mesmo amor que demonstramos e casa e ser tão
disciplinados em casa como o somos na igreja. É quando separamos a vida
doméstica da vida na igreja que nos metemos em confusão. Um pastor deve ser
íntegro, não um ator que muda o personagem a cada instante. Não há lugar
para dissimulações no ministério - uma outra palavra para isso é hipocrisia
(WIERSBE & SUGDEN, 2006, p. 153). No lar cristão, o pai é referência para
eles de segurança, equilíbrio, controle das emoções e estabelecimento de
prioridades para vida. De modo geral, os pais ensinam aos filhos quanto à
bondade, à gentiliza, o falar correto, dentre outros aprendizados.
Infelizmente, se isso é negligenciado, o resultado pode ser desastroso. Mas
a Palavra de DEUS oferece a orientação que os pais precisam.
)))))))))))))))))))))))))))))))
LIÇÃO 8, A REBELDIA DOS
FILHOS
Lições Bíblicas do 3º
Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos
Vencendo as Aflições da Vida
- "Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas” (Salmos
34:19).
Comentários da revista da
CPAD: Pr. Eliezer de Lira e Silva
Consultor Doutrinário e
Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações,
questionários e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
"Instrui o menino no caminho
em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele" (Pv
22.6).
VERDADE PRÁTICA
Os pais que negligenciam a
educação dos filhos, estão cometendo grave pecado diante de DEUS
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Sl 127.3 Filhos,
herança do Senhor
Terça - Pv 23.13,14 A
necessidade da disciplina
Quarta - Pv 29.17 Disciplina
e obediência
Quinta - Ef 6.4 Disciplina e
conselho
Sexta - 2 Tm 3.2 A
desobediência como sinal do fim
Sábado - Êx 20.12 Obediência
como fonte de vida
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1
Samuel 2.12-14,17,22-25
1 Samuel 2.12 Eram,
porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o SENHOR; 13
porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo
alguém algum sacrifício, vinha o moço do sacerdote, estando-se cozendo a
carne, com um garfo de três dentes em sua mão; 14 e dava com ele, na
caldeira, ou na panela, ou no caldeirão, ou na marmita; e tudo quanto o
garfo tirava o sacerdote tomava para si; assim faziam a todo o Israel que ia
ali a Siló.
1 Samuel 2.17 Era,
pois, muito grande o pecado desses jovens perante o SENHOR, porquanto os
homens desprezavam a oferta do SENHOR.
1 Samuel 2.22 Era, porém, Eli
já muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de
como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda
da congregação. 23 E disse-lhes: Por que fazeis tais coisas? Porque ouço de
todo este povo os vossos malefícios. 24 Não, filhos meus, porque não é boa
fama esta que ouço; fazeis transgredir o povo do SENHOR. 25 Pecando homem
contra homem, os juízes o julgarão; pecando, porém, o homem contra o SENHOR,
quem rogará por ele? Mas não ouviram a voz de seu pai, porque o SENHOR os
queria matar.
Definição de Rebelião - de
rebellione - insurreição; ato de se rebelar; revolta; rebeldia,
indisciplina.
"Pesha" - Palavra hebraica
que significa "rebelião deliberada e premeditada contra DEUS (Ez 21.24).
Uma rebelião pode ser também
um processo político-militar em que um grupo de indivíduos decide não mais
acatar ordens ou a autoridade de um poder constituído. Para haver uma
rebelião, é preciso que antes haja necessariamente um poder contra o qual se
rebelar.
Alguns conceitos análogos
a rebelião, embora não sinônimos,
Revolução, Revolta,
Insurreição, Sublevação, Motim, Intentona (pejorativo), Quartelada
(pejorativo), Inconfidência (pejorativo), Conjuração, Conspiração, Conluio,
Subversão.
A rebelião teve início em
Satanás. Ele ensinou o primeiro homem a se rebelar contra DEUS, o PAI.
A Rebelião É Como O Pecado De
Feitiçaria (I Samuel 15:23)
O tipo de feitiçaria que está presente nos filhos hoje está revelado em I Samuel 15:22-23: "Eis que obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar". A Bíblia descreve aqui uma feitiçaria muito mais perigosa do que o ocultismo. Ela controla mais pastores e congregações que qualquer outro tipo de influência demoníaca. Trata-se da rebeldia contra a Palavra de DEUS!
A semente do início da
rebeldia é exatamente aquilo que se manifestou no Jardim do Éden!
Todos possuímos o gérmen
deste pecado.
Há Esperança Para Os
Rebeldes
Encorajamento para com
aqueles que anseiam se libertar de sua rebeldia. Ela se encontra no Salmo
107: 9-14.
"Então, na sua angústia,
clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações. Tirou-os das
trevas e das sombras da morte e lhes despedaçou as cadeias". Você foi
"abatido" pela sua rebeldia, pela sua amargura? Clame ao Senhor dos
Exércitos por uma libertação divina! Deixe que Ele despedace as cadeias
demoníacas que envolvem o seu coração -- que lhe retire da sombra da morte e
o transporte para a Sua maravilhosa luz! World Challenge, P. O. Box 260,
Lindale, TX 75771, USA.
OS FILHOS SÃO HERANÇA DO
SENHOR.
No antigo concerto, uma
família numerosa era tida como bênção, ao passo que o não ter filhos era
tido como maldição (Gn 30.2,18; 33.5; 48.9; Dt 7.13). Todos os filhos de
crentes devem ser considerados dádivas de DEUS, e requerem dos pais uma
criação sábia e cristã. Só quando os pais e seus filhos aceitam, ensinam e
seguem os caminhos e mandamentos do Senhor é que desfrutarão a plena bênção
de DEUS.
Pv 19.18
A disciplina dos filhos no
devido tempo. Castiga teu filho enquanto há esperança, mas para o matar não
alçarás a tua alma.
CASTIGA TEU FILHO ENQUANTO HÁ ESPERANÇA.
Os filhos devem ser
disciplinados enquanto são crianças, enquanto há oportunidade de moldar suas
vidas para o bem e ensinar-lhes os caminhos de DEUS. Se os pais são
negligentes nisso, tornam-se em parte culpados da ruína subsequente que
atinge a vida de seus filhos (ver 13.24)
Ef 6.1 Filhos obedientes aos
pais - Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é
justo.
FILHOS, SEDE OBEDIENTES. Os
filhos de crentes devem permanecer sob a orientação dos pais, até se
tornarem membros doutra unidade familiar através do casamento.
(1) As crianças pequenas
devem ser ensinadas a obedecer e a honrar os pais, mediante a criação na
disciplina e doutrina do Senhor (ver 6.4; Pv 13.24; 22.6).
(2) Os filhos mais velhos,
mesmo depois de casados, devem receber com respeito, o conselho dos pais (v.
2) e honrá-los na velhice, mediante cuidados e ajuda financeira, conforme a
necessidade (Mt 15.1-6).
(3) Os filhos que honram seus
pais serão abençoados por DEUS, aqui na terra e na eternidade (v. 3).
EXEMPLOS BÍBLICOS DE FILHOS
REBELDES:
1- CAIM
Em Gênesis, capítulo 4 há a
descrição do pecado de Caim, ou seja, aquele em que ele matou Abel, devido a
aceitação de DEUS à oferta de seu irmão e rejeição da sua. Em virtude desse
pecado houve uma consequência, qual foi: …"Agora maldito és desde a terra ,
que abriu sua boca para receber das tuas mãos o sangue do teu irmão. Quando
lavrares o solo, não te dará mais a sua força: fugitivo e errante serás pela
terra. …O Senhor, porém lhe disse: Portanto qualquer que matar a Caim será
vingado sete vezes. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que não o ferisse
quem quer que o encontrasse"….(Gênesis 4:11,12 e 15).
Após o pecado de Caim e sua
punição por parte de DEUS, ele se retirou da presença do Senhor e foi
habitar numa terra ao Oriente do Éden, cujo nome era Node. Lá ele teve
filhos, e a partir do versículo 18 até o 24, do capítulo 4 de Gênesis, fala
da descendência de Caim.
Os descendentes de Caim
tinham o nome de filhos dos homens (pecadores inveterados) e os descendentes
de Sete tinham o nome de filhos de DEUS (começaram a adorar a DEUS a partir
de Enos).
2- ABSALÃO - (Heb. "pai de
paz"). QUE DE PAZ NÃO TEVE NADA, COMO REVELA SUA VIDA.
Era o terceiro dos seis
filhos de Davi. Sua mãe chamava-se Maaca e ele nasceu em Hebrom. Seu
temperamento passional aparece no assassinato de Amnom, ao descobrir que ele
violentara sua irmã Tamar (2 Sm 13). Absalão era famoso por sua beleza e
seus longos cabelos (2 Sm 14.25-27). A instabilidade no vacilante reinado de
Davi foi marcada por diversos fatores, em consequência de seu adultério e
assassinato de Urias (1 Sm 11 e 12) e pela ocorrência da violência, como
assassinato e estupro dentro da própria família real. A vida de Absalão
serve para ilustrar que os resultados do pecado permanecem, mesmo quando há
sincero arrependimento. Apesar de Davi ter-se arrependido de sua
transgressão e ser perdoado por DEUS, não escapou das turbulentas
consequências em sua própria família profetizadas por Natã, o profeta de
DEUS (1 Sm 12.10-12). A sua relutância em intervir e punir Amnom, pelo
estupro da irmã de Absalão (2 Sm 13.22), fez com que perdesse a
credibilidade aos olhos deste filho. Ele se consumiu pela raiva e pelo
ressentimento, até que surgiu a oportunidade de vingar-se e ele matou Amnom
(2 Sm 13.28,29). Absalão ficou exilado por três anos, até que Joabe
diplomaticamente forçou Davi a perdoar seu erro. Posteriormente, pai e filho
tiveram uma reconciliação parcial (cf. 2 Sm 14). A tensão, entretanto, nunca
se dissipou totalmente. Desse momento em diante, Absalão gastou todas as
suas energias, a fim de subverter o reinado de Davi. O conflito não
resolvido entre pai e filho afligia o rei e, a despeito da séria ameaça que
Absalão representava ao seu governo, Davi relutava em reconhecer que sua
autoridade estava seriamente ameaçada. Este filho conspirou para destronar
seu pai e foi bem-sucedido em conseguir apoio dos seguidores descontentes de
Davi (2 Sm 15). Absalão possuiu as concubinas de seu próprio pai, perante os
olhos de todo Israel (II Sm 16.21,22), em mais um escândalo da família real.
Joabe percebeu a hesitação do rei em ordenar a morte do próprio filho.
Absalão ficou pendurado pelos cabelos em uma árvore e foi imediatamente
morto por Joabe e seus soldados (2 Sm 18.1-18). Davi lamentou profundamente
a morte de Absalão, até que Joabe o persuadiu a ver a vida de seu filho sob
a perspectiva da confusão e instabilidade que causara. Os três filhos de
Absalão não são mencionados depois de 2 Samuel 14.27. De acordo com 2 Samuel
18.18, parece que somente sua filha sobreviveu, a quem ele dera o mesmo nome
de sua irmã Tamar.
3- HOFNI E FINÉIAS
O sacerdote, como líder
espiritual, exercia sobre o povo uma enorme influência. A conduta espiritual
do povo seguiria o padrão dos sacerdotes. Hofni e Finéias filhos de Eli,
sumo sacerdote, não receberam do pai a devida educação na infância. Eli não
exerceu a devida autoridade como pai. Não lhes corrigiu as falhas de caráter
quando eram pequenos, e os maus hábitos se enraizaram e se tornaram mais
graves. Crescendo seus filhos, se tornaram egoístas, violentos e imorais.
Mesmo assim, Eli fechou os olhos para seus erros e não os impediu de oficiar
como sacerdotes. A espiritualidade do povo entrou em decadência, seguindo o
exemplo de Hofni e Finéias. Não foi à toa que Eli, achou que Ana
estava embriagada, pois se tornara comum o povo ir para as festas sagradas,
apenas para comer e se embriagar. Os filhos de Eli não tinham respeito pelas
coisas sagradas, e o povo veio , por seu exemplo a perder também o senso de
santidade e da presença de DEUS. Muitos daqueles do povo que permaneceram
fiéis ao Senhor, se recusavam a ir até Silo, onde se encontrava o
tabernáculo, para as festas solenes.
O povo trazia suas queixas a
Eli, dos maus procedimento de seus filhos. Eli já na velhice, tentou
repreendê-los mas já era tarde, seus filhos não lhe deram ouvidos. Ao manter
seus filhos como sacerdotes, mesmo sendo eles tão infiéis, Eli, mostrou que
os preferia em lugar de DEUS. Isto levou o Senhor, a rejeitar a descendência
de Eli, nunca mais nenhum de seus parentes seria sacerdote perante o Senhor.
DEUS enviou um profeta e mais tarde o Menino Samuel para dar a Eli a
mensagem do seu desagrado e que seus dois filhos seriam mortos, por seu
grave pecado contra DEUS
“DEUS responsabilizou Eli,
como sacerdote e juiz de Israel, pela condição moral e religiosa de Seu
povo, e, em sentido especial, pelo caráter de seus filhos. Ele devia a
princípio ter tentado restringir o mal por meio de medidas brandas; mas, se
estas não dessem resultado, devê-lo-ia ter subjugado pelos meios mais
severos. Incorreu no desagrado do Senhor por não reprovar o pecado e
executar a justiça no pecador. Não se pôde contar com ele para que Israel
fosse conservado puro...” Patriarcas e Profetas pg. 578
Eli teve todos os anos da
infância para educar seus filhos no caminho do Senhor, mas por não
considerar o dever de educar os filhos como uma sagrada incumbência, criou
seus filhos para serem servos do diabo e não servos de DEUS! “Não há maior
desgraça para os lares do que permitir que os jovens sigam o seu próprio
caminho. Quando os pais tomam em consideração todo desejo dos filhos, e com
estes condescendem no que sabem não ser para o seu bem, os filhos logo
perdem todo o respeito para com os pais, toda a consideração pela autoridade
de DEUS e do homem e são levados cativos à vontade de Satanás” Idem
Eli achou que não
repreendendo os filhos quando em erro, estaria demonstrando amor, e
receberia deles o amor e respeito novamente quando os dois estivessem
adultos. Mas ao mimar seus filhos, não educando e não sendo severo, eles não
aprenderam a lição do respeito, nem por seu pai, tão pouco com os
semelhantes e principalmente com DEUS! “Frequentemente os pais mimam seus
filhos pequenos, e são para com eles condescendentes porque parece mais
fácil lidar com eles dessa maneira. É trabalho mais suave deixá-los seguir
seu próprio caminho do que barrar as inclinações desgovernadas que se
levantam tão fortemente em seu coração. No entanto, essa atitude é covarde.
É uma impiedade fugir assim à responsabilidade; pois tempo virá em que esses
filhos, cujas inclinações não refreadas se transformarão em vícios
absolutos, trarão vergonha e desgraça sobre si mesmos e à sua família. Saem
para a vida ativa sem o preparo para suas tentações, não sendo
suficientemente fortes para suportar perplexidade e dificuldades.
Arrebatados, altivos, indisciplinados, procuram submeter outros à sua
vontade, e, fracassando nisso, consideram-se maltratados pelo mundo e se
voltam contra ele. Testimonies, vol. 4, pág. 201”
Que contraste entre os filhos
de Eli e Samuel. Ana, teve Samuel consigo, pouco anos, mas sabia do seu
dever, e criou seu filho no caminho da disciplina e obediência, e o fez de
tal maneira, que Samuel por toda vida permaneceu fiel ao Senhor, mesmo tendo
perto de si a má influência dos filhos de Eli. O exemplo de Ana, deixa
evidente que o caráter é formado nos primeiros anos, e que a educação da
criança deve começar no berço.
“Não há influências tão
potentes como as que nos cercam em nossos primeiros anos. ...
A natureza do homem é
tríplice, e o ensino recomendado por Salomão compreende o devido
desenvolvimento das faculdades físicas, intelectuais e morais. Para poderem
realizar corretamente essa obra, devem os pais e professores compreender
eles mesmos "o caminho em que deve andar" o menino. Prov. 22:6. Isso abrange
mais que o conhecimento de livros ou o aprendizado das escolas. Compreende a
prática da temperança, da bondade fraternal e da piedade; o desempenho de
nossos deveres para conosco mesmos, para com nossos semelhantes e para com
DEUS. Fundamentos da Educação Cristã, pág. 57.”
Ao passo que Ana educou
Samuel para ser uma benção para o mundo, Eli por sua negligência, criou os
seus para ser uma maldição. E os pecados que o povo veio a cometer
influenciados pelo exemplo dos seus filhos, foi a ele imputado.
“Aqueles que têm muito pouca
coragem para reprovar o mal, ou que pela indolência ou falta de interesse
não fazem um esforço ardoroso para purificar a família ou a igreja de DEUS,
são responsáveis pelos males que possam resultar de sua negligência ao
dever. Somos precisamente tão responsáveis pelos males que poderíamos ter
impedido nos outros pelo exercício da autoridade paterna ou pastoral, como
se esses atos tivessem sido nossos.” Patriarcas e Profetas pg. 578”
O capítulo da vida dos filhos
de Eli, estão nas páginas da Santa Escritura, como uma terrível advertência
aos pais que não dão a devida importância a educação moral e religiosa dos
filhos.
Outra lição que podemos
tomar, é em relação aos líderes religiosos: pastores, anciões, professores
da palavra de DEUS.
O povo de DEUS, nunca terá
uma norma de espiritualidade maior que a dos seus líderes. A consagração de
tais líderes deve ser completa e elevada, deve ser a norma espiritual da
liderança da igreja, pois seu exemplo será imitado, quer seja bom ou quer
seja mal.
Na reprovação de Eli a seus
filhos acham-se palavras de uma significação solene e terrível – palavras
que todos os que ministram em coisas sagradas bem fariam em ponderar:
“Pecando homem contra homem,
os juizes o julgarão; pecando, porém, o homem contra o Senhor, quem rogará
por ele?” I Sam. 2:25.
Houvesse seus crimes lesado
unicamente seus semelhantes, e poderia o juiz ter feito a reconciliação,
indicando uma pena, e exigindo a devida restituição; e assim os
transgressores poderiam ter sido perdoados. Ou, se não tivessem eles sido
culpados de um pecado de presunção, uma oferta para o pecado poderia ter
sido apresentada por eles. Mas seus pecados estavam de tal maneira
entretecidos com seu ministério de, na qualidade de sacerdotes do Altíssimo,
oferecerem sacrifício pelo pecado, e a obra de DEUS foi de tal maneira
profanada e desonrada perante o povo, que nenhuma expiação por eles poderia
ser aceita. Seu próprio pai, embora fosse sumo sacerdote, não ousou
interceder em favor deles; não os podia defender da ira de um DEUS santo. De
todos os pecadores, são os mais culpados os que lançam o desdém aos meios
que o Céu proveu para a redenção do homem – pecadores estes que “de novo
crucificam o Filho de DEUS, e O expõem ao vitupério”. Heb. 6:6. Idem
“. Se os que professam a
religião, em vez de aplicarem esforços ardorosos, persistentes e diligentes
para manter um lar bem dirigido em testemunho dos benefícios da fé em DEUS,
forem frouxos em seu governo, e condescendentes com os maus desejos de seus
filhos, estarão a fazer como Eli, e trarão injúria à causa de CRISTO e ruína
sobre si e suas casas. Mas, por maiores que sejam os males da infidelidade
paterna sob qualquer circunstância, são eles dez vezes maiores quando
existentes nas famílias daqueles que são designados para ensinadores do
povo. Quando estes deixam de governar sua casa, estão, pelo seu mau exemplo,
transviando a muitos. Sua culpa é tanto maior do que a dos outros quanto sua
posição é de maior responsabilidade.” (www.oocities.org/br/).
Dt 4.40 "E guardarás os seus
estatutos e os seus mandamentos, que te ordeno hoje, para que bem te vá a ti
e a teus filhos depois de ti e para que prolongues os dias na terra que o
SENHOR, teu DEUS, te dá para todo o sempre".
Pv 13.24 O QUE RETÉM A SUA
VARA ABORRECE A SEU FILHO. (BÍBLIA DE ESTUDOS PENTECOSTAL - CPAD)
As Escrituras ordenam que os
pais disciplinem com "vara" a seus filhos, nos seus anos formativos, i.e.,
na infância. Castigo físico só deve ser aplicado à criança em caso de
desobediência proposital ou como desafio. A disciplina tem como
alvo eliminar a insensatez, a rebeldia e o desrespeito para com os pais (Pv
22.15). Quando adequada, administrada pelos pais de modo sábio, amoroso e
equilibrado, ela leva a criança a aprender que o mau comportamento
resulta em consequências desagradáveis, inclusive castigo (Pv 29.15). Tal
disciplina é necessária para evitar que os filhos adotem atitudes que mais
tarde os levarão à ruína e à morte (Pv 19.18; 23.13,14). A disciplina
piedosa na família trará bem-estar e paz ao lar (Pv 29.17). Os pais devem
aplicar a disciplina com amor, assim como faz nosso Pai celestial (Hb
12.6,7; Ap 3.19).
O QUE LEVA À FALTA DE AUTORIDADE
Nos modernos lares o que
menos existe é afeto e carinho paterno, bem como falta de orientação
masculina, ocorrendo na maioria dos lares somente a autoridade materna ou de
uma empregada doméstica, gerando assim problemas de ordem moral e
psicológica nos filhos homens, que não têm um espelho masculino em quem se
mirar.
Pouca ou nenhuma presença do
pai no processo formativo dos filhos.
Os últimos capítulos de
Efésios mostram o que é a vida no ESPÍRITO. O andar no ESPÍRITO aparece
através de relacionamentos pessoais: esposas a maridos, maridos a esposas;
pais a filhos e filhos a pais; patrões a empregados e empregados a patrões.
Ef 6:4 dá uma exortação muito
importante aos pais: "E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas
criai-os na disciplina e admoestação do Senhor".
A palavra aqui traduzida
"disciplina" poderia também ser traduzida "educação". E note que Paulo não
está falando ao pai e à mãe, mas somente ao pai. De quem é a
responsabilidade de educar os filhos? Do pai. Este é o evangelho, a nova
aliança. Mais uma vez, DEUS revela Sua preocupação com o pai. É evidente
que, a mãe trabalhará em conjunto com o pai. Mas a responsabilidade básica e
primária pertence ao pai. Não provoqueis à ira os vossos filhos. É verdade
que muitos pais provocam os seus filhos.
PAULO CITA A AVÓ E A MÃE DE
TIMÓTEO COMO EXEMPLOS DE MULHERES QUE ORIENTARAM SEU NETO/FILHO NO CAMINHO
DO SENHOR, PORTANTO A MÃE NÃO ESTÁ ISENTA DA EDUCAÇÃO DE SEUS FILHOS,
PRINCIPALMENTE QUANDO FOR VIÚVA OU QUANDO SEU ESPOSO FOR DESCRENTE.
Ausência de limites.
Existem limites que não
poderão ser ultrapassados.
A DISCIPLINA (Ef 6.4)
Meios para conseguir a
disciplina
a) O ensino - Dt 11. 18-21;
b) O exemplo - Jo 13.15;
c) A correção - Pv 29. 15,
17.
Base da disciplina:
a) O amor: Ap 3.19; Pv 3.12.
- Segredo da disciplina:
firmeza com amor; amor x controle: filhos saudáveis e respeitosos;
Finalidade da disciplina
a) Obediência - Cl 3.20;
b) Honra: Ex 20.12;
c) Responsabilidade: Lm 3.27;
d) Sabedoria: Pv 29.15.
A AUTORIDADE PATERNAL E A
IGREJA
- Realizar o culto doméstico,
adorando a DEUS com a família.
- Cultivar e estimular no lar a leitura da Bíblia Sagrada.
- Levar a família, cedo, ao ambiente sadio da igreja. ·
- Estar vigilante quanto às "astutas ciladas do Diabo" contra o lar.
- Combater todas as formas de infiltração do materialismo ateu, seja por via da escola, dos meios de comunicação (TV e internet, principalmente) ou de outras pessoas. · Levar a família a ocupar-se no serviço do Senhor.
Por esta razão dobro os
joelhos perante o Pai, do qual, toda família nos céus e na terra toma o nome
(Ef 3:14,15).
O apóstolo Paulo está
escrevendo uma carta, e começa esta passagem por uma oração. Não vamos
tratar sobre o assunto da oração, mas a respeito da pessoa a quem ela se
dirige. A palavra traduzida no versículo acima como "família" poderia também
ser "paternidade". No original a palavra grega é "pátria", uma derivação
direta da palavra "pater" que significa "pai". Portanto, o versículo seria
assim: "...o Pai, do qual toda paternidade nos céus e na terra toma o nome".
Desta maneira estamos descobrindo que o fator originador da família é o pai.
Estes versículos contêm uma
revelação tremenda. A paternidade de DEUS é eterna. Não só é DEUS o Pai de
JESUS CRISTO, mas toda paternidade é derivada e estabelecida a partir do
ofício do Pai na divindade. O ofício de um pai recebe com isto um
significado tremendamente importante. A função de um pai deriva sua
santidade, autoridade e importância do fato dela ser uma projeção aqui na
terra da paternidade divina e eterna de DEUS no céu.
Eu pensava que DEUS só Se
tornava Pai quando eu me tornava Seu filho. Isto não está correto. DEUS é
Pai eternamente. Antes da criação, DEUS já era Pai. Ele é o Pai do nosso
Senhor JESUS CRISTO. O relacionamento de Pai para Filho dentro da divindade
é eterno. Antes que qualquer coisa fosse criada, DEUS eternamente era Pai, e
CRISTO era eternamente Seu Filho (e, achado na forma de homem, humilhou-se a
si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.
Filipenses 2:8).
Desta forma, todo pai, dentro
da criação, recebe seu nome a partir da paternidade eterna de DEUS. Este
fato concede importância e santidade enormes ao ofício de pai. É na
realidade, uma projeção da própria natureza de DEUS para dentro da
experiência humana, aqui na terra e no tempo.
PAIS E FILHOS (BEP da CPAD)
Cl 3.21 “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.”
É obrigação solene dos pais (gr. pateres) dar aos filhos a instrução e a disciplina condizente com a formação cristã. Os pais devem ser exemplos de vida e conduta cristãs, e se importar mais com a salvação dos filhos do que com seu emprego, profissão, trabalho na igreja ou posição social (cf. Sl 127.3).
(1) Segundo a palavra de
Paulo em Ef 6.4 e Cl 3.21, bem como as instruções de DEUS em muitos trechos
do AT (ver Gn 18.19; Dt 6.7; Sl 78.5; Pv 4.1-4; 6.20), é responsabilidade
dos pais dar aos filhos criação que os prepare para uma vida do agrado do
Senhor. É a família, e não a igreja ou a Escola Dominical, que tem a
principal responsabilidade do ensino bíblico e espiritual dos filhos. A
igreja e a Escola Dominical apenas ajudam os pais no ensino dos filhos.
(2) A essência da educação
cristã dos filhos consiste nisto: o pai voltar-se para o coração dos filhos,
a fim de levar o coração dos filhos ao coração do Salvador (ver Lc 1.17).
(3) Na criação dos filhos, os
pais não devem ter favoritismo; devem ajudar, como também corrigir e
castigar somente faltas intencionais e de rebeldia, e dedicar sua vida aos
filhos, com amor compassivo, bondade, humildade, mansidão e paciência
(3.12-14, 21).
(4) Seguem-se quinze passos
que os pais devem dar para levar os filhos a uma vida devotada a CRISTO:
(a) Dediquem seus filhos a DEUS no começo da vida deles (1Sm 1.28; Lc 2.22).
(b) Ensinem seus filhos a
temer o Senhor e desviar-se do mal, a amar a justiça e a odiar a iniquidade.
Incutam neles a consciência da atitude de DEUS para com o pecado e do seu
julgamento contra ele (ver Hb 1.9).
(c) Ensinem seus filhos a
obedecer aos pais, mediante a disciplina bíblica com amor (Dt 8.5; Pv
3.11,12; 13.24; 23.13,14; 29.15, 17; Hb 12.7).
(d) Protejam seus filhos da
influência pecaminosa, sabendo que Satanás procurará destruí-los
espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através de companheiros
imorais (Pv 13.20; 28.7; 2.15-17).
(e) Façam saber a seus filhos que DEUS está sempre observando e avaliando aquilo que fazem, pensam e dizem (Sl 139.1-12).
(f) Levem seus filhos bem
cedo na vida à fé pessoal em CRISTO, ao arrependimento e ao batismo em água
(Mt 19.14).
(g) Habituem seus filhos numa
igreja espiritual, onde se fala a Palavra de DEUS, se mantém os padrões de
retidão e o ESPÍRITO SANTO se manifesta. Ensinem seus filhos a observar o
princípio: “Companheiro sou de todos os que te temem” (Sl 119.63; ver At
12.5).
(h) Motivem seus filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e trabalhar para DEUS (2Co 6.14—7.1; Tg 4.4). Ensinem-lhes que são forasteiros e peregrinos neste mundo (Hb 11.13-16), que seu verdadeiro lar e cidadania estão no céu com CRISTO (Fp 3.20; Cl 3.1-3).
(i) Instruam-nos sobre a
importância do batismo no ESPÍRITO SANTO (At 1.4,5, 8; 2.4, 39).
(j) Ensinem a seus filhos que
DEUS os ama e tem um propósito específico para suas vidas (Lc 1.13-17; Rm
8.29,30; 1Pe 1.3-9).
(l) Instruam seus filhos
diariamente nas Sagradas Escrituras, na conversação e no culto doméstico (Dt
4.9; 6.5, 7; 1Tm 4.6; 2Tm 3.15).
(m) Mediante o exemplo e
conselhos, encorajem seus filhos a uma vida de oração (At 6.4; Rm 12.12; Ef
6.18; Tg 5.16).
(n) Previnam seus filhos
sobre suportar perseguições por amor à justiça (Mt 5.10-12). Eles devem
saber que “todos os que piamente querem viver em CRISTO JESUS padecerão
perseguições” (2Tm 3.12).
(o) Levem seus filhos diante
de DEUS em intercessão constante e fervorosa (Ef 6.18; Tg 5.16-18; ver Jo
17.1 sobre a oração de JESUS por seus discípulos, como modelo da oração dos
pais por seus filhos).
(p) Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a consumir suas vidas como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé e se cumpra nas suas vidas a vontade do Senhor (ver Fp 2.17).
Como Disciplinar Meu Filho -
limites e regras baseadas na Palavra de DEUS (Valdenira Nunes de Menezes
Silva)
"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele." (Provérbios 22:6)
Todos estes limites e normas de disciplina podem ser colocados em papéis e assinados pelos filhos.
Limites familiares
1. Aprender a Obedecer aos Pais
Responder imediatamente "Sim,
papai/mamãe!" e fazer na hora o que foi pedido.
. Não reclamar: "Não quero
fazer isso!" "Tenho mesmo de fazer isto?" "Será que outro não pode fazer?"
"Não é justo!"
. Não aborrecer: "Por favor, por favor, será que não podemos fazer isto?" "Não posso mesmo ir, mamãe? Não posso mesmo?"
2. Aprender a Guardar as Coisas de Usar
. Brinquedos no armário ou na
garagem.
. Roupas usadas no cesto de
roupa ou penduradas no guarda-roupa.
. Toalhas no toalheiro.
. Ter um lugar para cada
coisa e cada coisa em seu lugar.
3. Aprender a Fazer as Obrigações
. Arrumar o quarto antes de
ir para a escola.
. Por pratos e talheres
usados na pia após as refeições.
. Depois das aulas: Por exemplo: lição de casa e
estudo de piano, ou inglês,
ou alguma outra importante aprendizagem, antes de brincar tirar o lixo da
casa nos
dias do lixeiro passar; dar
comida aos gatos ou cachorros; levar o jornal, ou a revista, ou alguma coisa
que goste de estar à mão da mamãe.
. Tarefas especiais quando
mamãe ou papai precisarem de ajuda.
4. Aprender Boas Maneiras
. Refeições: tomar lugar à
mesa, cruzar as mãos no colo e não falar antes de dar graças. Mastigar a
comida com a boca fechada. Dizer: "Por favor, passe-me..."
. Quando outros estiverem
falando, esperar uma pausa na conversação e dizer: "Com licença, papai,
posso...?"
. Quando discordamos de alguém, não digo, e sim, procuro aprender, perguntando: "Como foi que você disse?" ou "Eu sempre pensei que...."
5. Aprender a Cuidar da Criação Divina: Pessoas e Coisas
Pessoas (a si mesmas):
. Pela manhã: banho, se
necessário; escovar os dentes; arrumar a bolsa para a escola; ouvir música
ou história.
Pessoas (os outros):
. Fazer perguntas - não
discutir
. Brincar com modos - não
brigar
. Orar pelos "inimigos" - não
agredir
. Ser educado e atento - não
vingar (amor e gentileza são dons de DEUS; Ele muda o nosso coração).
Coisas:
. Conservar a casa e a
mobília: não pular ou jogar nas cadeiras, camas, etc.; não jogue bola dentro
de casa e não jogá-la contra as paredes; não subir em árvores pequenas.
Vejamos, agora, algumas perdas e privilégios que podemos aplicar como disciplina em nossos filhos: sem brinquedos, sem TV, sem cinema, sem lanchar fora, sem namoro, sem celular, sem sair, sem computador, etc. ...
Não Espere, Verifique
Procure sempre estar
verificando se seus filhos estão cumprindo o contrato que eles prometeram
cumprir.
Há um provérbio de Henry Brandt que diz: "As pessoas fazem o que você fiscaliza, não o que você espera."
Você vai perceber que depois de alguns anos, eles seguindo estas normas e limites, vão fazer tudo automaticamente.
Mães, não deixem de orar por esta vitória!
Vejamos, agora, a sexta e última norma:
6- O desenvolvimento do
caráter
Ensine o seu filho Gálatas
5:22-23), decore juntamente com ele, e ore, ore e ore.
"Mas o fruto do ESPÍRITO é:
amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão,
temperança. Contra estas coisas não há lei." (Gálatas 5:22-23)
Procure mostrar a ele a maturidade que ele poderá ter se tiver todas estas características. Ensinando isto, você estará tornando o seu filho (a) uma pessoa cujo caráter agrada a DEUS e aos homens.
Mateus 5:3-10 (as bem-aventuranças) nos diz o seguinte:
3 "Bem-aventurados os pobres
de espírito, porque deles é o reino dos céus; 4 Bem-aventurados os que
choram, porque eles serão consolados; 5 Bem-aventurados os mansos, porque
eles herdarão a terra; 6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque eles serão fartos; 7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles
alcançarão misericórdia; 8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles
verão a DEUS; 9 Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados
filhos de DEUS; 10 Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da
justiça, porque deles é o reino dos céus."
Filipenses 2:5-8 nos apresenta CRISTO que é um exemplo em nossas vidas:
"5 De sorte que haja em vós o
mesmo sentimento que houve também em CRISTO JESUS, 6 Que, sendo em forma de
DEUS, não teve por usurpação ser igual a DEUS, 7 Mas esvaziou-se a si mesmo,
tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 E, achado na
forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte
de cruz."
Se o caráter de seu filho for entregue nas mãos de DEUS, certamente ele irá resistir à pressão do grupo que o quer levar a caminhos errados.
"A qualidade íntima de caráter que achamos importante é o que a Bíblia chama de 'pureza de coração'" Para que seu filho tenha esta "pureza de coração" em sua vida, é necessário que ele tenha um relacionamento diário com o Senhor (isto, nós como mães que sempre quisemos o bem de nosso filho, já fazíamos com ele desde criancinha).
Agora, falemos de nossos filhos adolescentes e de sexo.
Eles têm que aprender de nós,
mães crentes, o que a Bíblia diz sobre o sexo pré-nupcial.
Sou eu, como mãe, que tenho que orientá-los a evitar, por exemplo, carícias íntimas que podem chegar até a relação sexual antes do casamento.
E isto é pecado aos olhos de
DEUS.
Como mãe, devo mostrar-lhes
as consequências
negativas da prática sexual
antes do casamento:
* Ela acentua imediatamente
nossos desejos de prazer maior e mais frequente.
* Ela excita nossa natureza egocêntrica.
Como dizem as Escrituras, ela
nos dá coração endurecido, insensível. Tornamo-nos menos sensíveis às
necessidades dos outros ao nosso redor, por passarmos mais tempo procurando
meios de ter nossa necessidade sensual atendida. Tendemos a observar a vida
como um meio de estimular nossos próprios sentidos, em vez de amar aos que
estão ao nosso redor.
* A imoralidade também debilita nossa fé em DEUS, porque quanto mais violamos os limites de DEUS, mais precisaremos racionalizar que 'DEUS não existe' ou que suas regras não são válidas. Isto pode levar ao questionamento do próprio criador de tais limites. Assim observei que os que praticam um estilo imoral de vida têm mais e maiores dúvidas sobre a existência de DEUS.
* A 'liberdade sexual' e a promiscuidade podem na realidade levar a uma escravidão - escravidão aos nossos sentidos físicos e à impotência. Uma certa companhia de cigarros tem uma frase-chave que diz: 'Fume este cigarro. Ele satisfaz.' É uma astuta torcida da palavra satisfazer. Alguém já viu um fumante que fumasse um só cigarro e ficasse satisfeito? Ele precisa de outro, e mais outro. O mesmo pode dar-se com a imoralidade sexual."
Alertemos nossos filhos adolescentes! Incutamos em nossas crianças a Palavra de DEUS, o temor ao Senhor, para que quando crescerem façam exatamente o que a Bíblia sempre as ensinou durante anos e anos (isto por causa da sua fidelidade como mãe). Só cabe a nós mães, lermos a Palavra de DEUS, diariamente, com eles, decorarmos versículos e cantarmos corinhos que louvem, realmente, ao Senhor.
Mães, não esperem que o
professor da Escola Dominical seja o responsável de falar a seu filho sobre
sexo!
Já fui professora dos jovens na Escola Dominical e duas jovens (que nunca foram orientadas pelos pais) ficaram grávidas quando eu havia acabado de dar uma série de estudos sobre este assunto tão importante.
Trabalhemos incansavelmente,
visando o futuro espiritual e material de nossos filhos!
"O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga" (Provérbios 13 :24).
"A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe" (Provérbios 29:15).
Se amamos o Senhor e se amamos o nosso filho, então, temos que obedecer à Sua Palavra.
Usarmos a vara é, muitas
vezes, uma necessidade benéfica para o nosso filho que resiste, age com
rebeldia e, até mesmo, nos desafia.
Mãe, veja o que diz o Dr. Armand Nicoli: "O principal problema com a disciplina física é que elas podem ser um desabafo para as frustrações, culpas ou raiva dos pais."
Até os 10 ou 12 anos a disciplina física é eficaz mas com crianças mais velhas é mais eficaz a perda de privilégios.
Mãe, "severidade é importante, mas eu diria que, na educação de crianças, a ênfase deve ser de 45% de severidade com os limites e 55% de relação amorosa.
Junto com o amor incondicional e o apoio aos filhos, pais bem-sucedidos devem equilibrar este amor com a fixação de regras limites claramente definidos."
(Estudo baseado no livro de
Gary Smalley "A Chave Para o Coração do Seu Filho")
OBJETIVOS DA LIÇÃO - Após a
aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender que a disciplina
evita a rebeldia.
Discutir a respeito de alguns
exemplos bíblicos de filhos que foram rebeldes.
Conscientizar-se de que mesmo
diante da rebeldia de um filho os pais devem demonstrar um amor
incondicional.
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RESUMO DA LIÇÃO 8, A REBELDIA
DOS FILHOS
I. A DISCIPLINA EVITA A
REBELDIA
1. O que é disciplina?
2. O porquê da disciplina.
3. Os pais devem disciplinar.
II. FILHOS REBELDES
1. Filhos que não ouviram
seus pais.
a) Caim. b) Hofni e
Fineias. c) Absalão.
2. As consequências da
rebeldia.
III. O QUE FAZER DIANTE DA
REBELDIA DE UM FILHO
1. Não buscar culpados.
2. Demonstrar um amor
incondicional.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
- HUDSON, Kathi. Criando os Filhos no Caminho de DEUS: Um guia bíblico para
pais cristãos. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
GANGEL, Kenneth O; GANGEL,
Jefrey S. Aprenda a ser Pai com o Pai: Tornando-se o pai que DEUS quer que
você seja. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
SAIBA MAIS- Revista Ensinador
Cristão - CPAD, nº 51, p.40.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 12, CPAD, Criando
Filhos SAUDÁVEIS, 2Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE -
Lucas 2. 40, 42-52
40 – E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de DEUS estava sobre ele.
42 – E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo costume do dia da festa.
43 – E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino JESUS em Jerusalém, e não o souberam seus pais.
44 – Pensando, porém, ele que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia e procuraram-no entre os parentes e conhecidos.
45 – E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.
46 – E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.
47 – E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.
48- E, quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, porque fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos.
49 – E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
50 – E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia.
51 – E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhe sujeito. E sua mãe guardava no coração todas essas coisas.
52 – E crescia JESUS em sabedoria, e em estatura, e em graça para com DEUS e os homens.
Hinos Sugeridos: 77, 113, 583 da Harpa Cristã
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O Senhor JESUS nasceu numa família normal. Ele teve como pai, José, e como mãe, Maria. DEUS falou em sonhos com José a respeito da concepção virginal de Maria por meio da obra do ESPÍRITO SANTO. Por isso, ele se tornou o pai adotivo de JESUS. A criança concebida no ventre de Maria era de fato “o Verbo [que] se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14). Nesta lição, estudaremos o desenvolvimento de JESUS dentro da família de José e Maria, seus pais. Nosso propósito é extrair lições da casa de nosso Senhor que nos auxiliem nos desafios familiares atuais.
I – UMA FAMÍLIA NORMAL
1. Dados gerais da família.
José e Maria eram
descendentes da família real de Davi (Lc 2.4,5), da raiz de Jessé (Is 11.1).
O casamento deles aconteceu depois que o anjo do Senhor revelou a José que
sua noiva estava grávida e o filho do seu ventre fora gerado pelo ESPÍRITO
SANTO (Mt 1.18-25). Posteriormente, José só se relacionou sexualmente com
Maria após o nascimento de JESUS. Podemos inferir isso a partir do relato do
evangelista Mateus: “e José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor
lhe ordenara, e recebeu a sua mulher, e não a conheceu até que deu à luz seu
filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de JESUS” (Mt 1.24,25).
2. Os filhos de José e Maria, depois de JESUS.
JESUS foi o filho primogênito
de José e Maria (Lc 2.7). A Bíblia registra que os pais dEle tiveram outros
filhos mais adiante: Tiago, José, Judas, Simão e, pelo menos, mais de uma
irmã (Mc 6.3). Seus irmãos não o aceitavam como Messias e, por isso, o
rejeitavam (Jo 7.1-5). Somente depois de sua ressurreição, seus irmãos o
aceitaram e o receberam. Tiago, talvez o mais incrédulo deles, tornou-se um
seguidor de CRISTO e, mesmo não sendo um dos apóstolos, tornou-se o líder
principal da igreja em Jerusalém (1 Co 15.7).
II – O MODO DE CRIAÇÃO DE JESUS
1. JESUS, o filho especial.
A despeito de JESUS ter sido
especial, José e Maria nunca trataram os demais filhos com desprezo. Eles
sabiam que havia algo especial na vida do primogênito, pois lhes fora
revelado que Ele seria o Salvador, o Filho de DEUS (Lc 1.35). Nesse sentido,
José e Maria souberam administrar essa diferença, sem diminuir os outros
irmãos. Conheceremos melhor a maneira como nosso Senhor se desenvolveu,
segundo a sua humanidade, analisando as fases de sua vida: a infância, a
adolescência e a juventude.
2. A infância de JESUS.
Após nascer em Belém da
Judeia (Lc 2.4,7; Mq 5.1,2), nosso Senhor foi colocado num cocho para ração
aos animais; não se tratava de objeto de um palácio real, pois seus pais não
tinham uma alternativa. Depois de oito dias, José e Maria levaram o menino
para a circuncisão e lhe deram o nome de JESUS (2.21). Todo o tratamento que
JESUS recebeu foi semelhante ao dos outros meninos nascidos em Israel. Nosso
Senhor teve uma infância como a de qualquer menino da Judeia. Ele cresceu e
desenvolveu-se sob os cuidados de seus pais. Quanto à alimentação, proteção,
saúde mental e física, e principalmente, a vida espiritual, Ele precisava
dos cuidados de seus pais. Nosso Senhor teve de deixar a sua terra
provisoriamente, tendo de ir para o Egito para escapar do Rei Herodes (Mt
2.13,14). Até que, mais tarde, juntamente com seus pais, Ele voltou para a
terra de Israel (Mt 2.20,21).
3. A adolescência de JESUS.
No Evangelho de Lucas, o
texto bíblico declara que JESUS havia crescido em estatura, sabedoria e
graça diante de DEUS e dos homens (Lc 2.52). Na Bíblia, a informação que
temos a respeito da adolescência de JESUS foi sua experiência aos 12 anos,
em Jerusalém, com os doutores da lei (Lc 2.46). Nessa idade, o menino judeu
é introduzido na vida religiosa e se torna um “filho da lei” (hb.
barmitzvah). A ida de JESUS à Jerusalém com sua família se deu por causa da
observância dos deveres religiosos, como participar das três festas mais
importantes de Israel: a Páscoa, o Pentecostes e a Festa dos Tabernáculos
(Êx 23.14-17; 34.23; Dt 16.16). Toda a celebração dura sete dias e, depois,
todos voltavam para as suas cidades. Os pais de nosso Senhor não imaginaram
que JESUS ficaria para trás. Depois de três dias, eles o encontraram no
interior do Templo conversando e discutindo com os doutores da Lei. Estes,
por sua vez, estavam maravilhados com a sabedoria daquele adolescente.
4. A juventude de JESUS.
Dos 12 aos 30 anos de idade,
a adolescência e a juventude de JESUS são praticamente desconhecidas. As
únicas informações que a história nos fornece são as que estão reveladas nos
Evangelhos. Depois da experiência com os doutores da Lei em Jerusalém, a
Bíblia relata apenas que JESUS voltou a aparecer quando já tinha 30 anos, ao
ser batizado por João Batista no rio Jordão. Tudo o que se tem de
conhecimento acerca desses anos ocultos da vida de JESUS é que Ele aprendeu
a profissão de carpinteiro com José e a exerceu até os 30 anos, visto que
José já havia morrido (Mc 6.3). É possível que JESUS tenha sido o
responsável pelo sustento da família por esses anos, e quando chegou a idade
que o Pai estabeleceu para iniciar seu ministério, Ele deixou tudo e reuniu
os discípulos, os quais se tornaram os apóstolos que fariam o seu Evangelho
conhecido.
AUXÍLIO EDUCAÇÃO CRISTÃ
FORMANDO A IMAGINAÇÃO DA CRIANÇA
Proporcionar uma educação cristã pela imaginação é uma bênção para os nossos filhos. Na fase da infância isso faz muita diferença, pois essa experiência acompanhará a criança na fase da adolescência, da juventude e da fase adulta. Por isso, reproduzimos aqui uma proposta do dr. John Trent. Trinta minutos diários são suficientes para você e seus alunos trabalharem a imaginação de seus filhos numa perspectiva cristã: “Em algum momento durante os maravilhosos dias da infância, faça questão de ler a coleção completa de As Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis, com o seu filho ou sua filha. Esses livros são ótimos para a leitura em voz alta na hora de dormir e podem levar semanas até serem concluídos. De bônus, entretanto, deixe que sua filha ou seu filho atue como um dos grandes personagens da série. Certifique-se de que escolham um dos personagens que permanecem fiéis do começo ao fim das histórias. Lucy é uma boa opção para as meninas, e Peter é uma boa opção para os meninos. Ao ler, simplesmente substitua o nome do personagem com o nome de seu filho ou sua filha. Seus filhos terão uma empolgação extra ao imaginarem-se como herói ou heroína. Além disso, a experiência vai expor sua criança a um dos mais renomados pensadores e teólogos da história” (TRENT, John. 30 Maneiras de um Pai Abençoar seus Filhos. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.67-68).
III – O TRÍPLICE
DESENVOLVIMENTO DE JESUS
O Evangelho de Lucas 2.51,52 diz o seguinte: “E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no coração todas as essas coisas. E crescia JESUS em sabedoria, e em estatura, e em graça para com DEUS e os homens”.
1. JESUS crescia em sabedoria.
JESUS recebeu uma educação
básica que qualquer menino judeu receberia. Ele aprendeu a ler e a escrever,
viveu uma vida simples, pois sua família era pobre. Nosso Senhor crescia em
sabedoria, ou seja, sua relação com o Pai, seus princípios de vida e
disposição em resolver problemas eram dignos de uma pessoa sábia.
Certamente, essa foi a razão de Lucas cunhar a palavra “sabedoria” antes de
“estatura” (Lc 2.52).
2. JESUS crescia em estatura.
A palavra “estatura” se
refere ao crescimento físico do menino JESUS, pois o texto está no contexto
do desenvolvimento físico de nosso Senhor. JESUS viveu em Nazaré até os 30
anos, tinha a estatura mediana de qualquer judeu. Seu corpo era normal e
saudável. Não por acaso, JESUS se desenvolveu no trabalho de carpintaria (Mc
6.1-3).
3. JESUS crescia em graça diante de DEUS e dos homens.
A graça para com DEUS Pai
tinha a ver com a consciência de JESUS quanto à sua natureza e missão (Jo
1.1,14). Essa consciência pode ser constatada no episódio em que seus pais o
acharam no Templo discutindo com os doutores da Lei. Gentilmente, Ele
respondeu para seus pais: “Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me
convém tratar dos negócios de meu Pai?” (Lc 2.49). Já a graça para com os
homens tinha a ver com sua personalidade carismática, no sentido de atrair
pessoas para ouvir a sua mensagem. O carisma de Nosso Senhor se revelava ao
abrir a boca para falar do Reino de DEUS.
Olhando para o desenvolvimento de JESUS em sua família, podemos aprender que a educação de filhos cristãos tem a ver com o desenvolvimento emocional, social e, principalmente, espiritual.”
4. Lições importantes.
Olhando para o
desenvolvimento de JESUS em sua família, podemos aprender que a educação de
filhos cristãos tem a ver com o desenvolvimento emocional, social e,
principalmente, espiritual. Os pais precisam ter essa consciência de que
está sob a sua responsabilidade prover o ambiente propício para que os
filhos se desenvolvam de maneira saudável e geral. Outro fator de destaque é
a sabedoria dos pais de JESUS em não manifestar predileção pelos filhos. Por
exemplo, a singeleza de Maria em “guardar tudo no coração” revela uma
personalidade discreta, não precipitada e equilibrada (Lc 2.51). Equilíbrio
e bom senso não podem faltar na educação dos nossos filhos.
AUXÍLIO EDUCAÇÃO CRISTÃ
UM TEMPO DE QUALIDADE COM OS FILHOS POR MEIO DA LEITURA
Não há dúvida que a leitura é o instrumento mais democrático e barato para se educar uma criança. Por isso, reproduzimos aqui mais uma sugestão do dr. John Trent, em “Bênção Lida em Voz Alta”, para que os nossos filhos se desenvolvam em sabedoria, estatura e graça para com DEUS e os homens: “Uma forma como minha esposa, Cindy, costumava abençoar nossas meninas era reservando tempo para ler com elas. Embora contássemos as tradicionais histórias na hora de dormir, Cindy também descobriu várias maneiras adicionais de ler com nossas filhas algo que lhes transmitisse suas bênção e criasse um vínculo entre todos nós. Sou feliz em dizer que, mesmo com nossas filhas crescidas, essa tradição ainda se mantém nas viagens de carro da família Trent e quando nossas filhas estão em casa nos feriados. Aqui estão algumas maneiras de transformar a história na hora de dormir ou o período dentro do carro em momento de bênçãos para seus filhos [...].” Continua em: TRENT, John. 30 Maneiras de uma Mãe Abençoar seus Filhos. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.31-32..
CONCLUSÃO
A família de JESUS é um exemplo de boa formação familiar. A respeito dos pais, aprendemos a ser equilibrados, ponderados e não manifestar predileções pelos filhos. A respeito de filhos, nosso Senhor foi obediente e atencioso aos seus pais em todas as coisas. Que nossa família seja um ambiente propício para o desenvolvimento espiritual, emocional e social de nossos filhos!
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
REVISTA 2TR23, NA ÍNTEGRA
Lição 8, Importância Da
Paternidade Na Vida Dos Filhos
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1
Samuel 2.12-17,22; 8.1-3
1 Samuel 2
12 – Eram, porém, os filhos
de Eli filhos de Belial e não conheciam o Senhor;
13 – porquanto o costume
daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém algum sacrifício,
vinha o moço do sacerdote, estando-se cozendo a carne, com um garfo de três
dentes em sua mão;
14 – e dava com ele, na
caldeira, ou na panela, ou no caldeirão, ou na marmita; e tudo quanto o
garfo tirava o sacerdote tomava para si; assim faziam a todo o Israel que ia
ali a Siló.
15 – Também, antes de
queimarem a gordura, vinha o moço do sacerdote e dizia ao homem que
sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote, porque não tomará de ti
carne cozida, senão crua.
16 – E, dizendo-lhe o homem:
Queimem primeiro a gordura de hoje, e depois toma para ti quanto desejar a
tua alma, então, ele lhe dizia: Não, agora a hás de dar; e, se não, por
força a tomarei.
17 – Era, pois, muito grande
o pecado desses jovens perante o Senhor, porquanto os homens desprezavam a
oferta do Senhor.
22 – Era, porém, Eli já muito
velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se
deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da
congregação.
1 Samuel 8
1 – E sucedeu que, tendo
Samuel envelhecido, constituiu a seus filhos por juízes sobre Israel.
2 – E era o nome do seu filho
primogênito Joel, e o nome do seu segundo, Abias; e foram juízes em
Berseba.
3 – Porém seus filhos não
andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e tomaram
presentes, e perverteram o juízo.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Nesta lição, focaremos duas
famílias que tiveram problemas na formação de seus filhos. Na família de
Eli, seus filhos Hofni e Fineias, sob a conduta negligente de seu pai,
tornaram-se profanos no exercício do sacerdócio. Na família de Samuel, seus
filhos Joel e Abias tornaram-se avarentos e gananciosos, não tendo respeito
pelo que representavam para Israel. A lição mostrará que os pais são os
responsáveis pela boa formação moral e espiritual dos filhos, antes da
igreja local e das instituições educativas.
I – A PATERNIDADE DENTRO DA
FAMÍLIA
1. A primeira família.
Após a Queda, o primeiro
casal criado, Adão e Eva, inicialmente gerou dois filhos, formando, assim, a
primeira família (Gn 4.1,2). No princípio da humanidade, a figura do pai
definia-se como o líder dentro do lar, responsável por prover alimento e
cuidar da segurança de sua família. O papel da mulher era o de cuidar dos
filhos, da casa e ser a ajudadora de seu esposo. No caso de alguns
sacerdotes, o exercício sacerdotal passava a ser mais importante do que a
criação dos filhos. Eli e Samuel, a despeito da vida ilibada perante DEUS e
o povo, foram displicentes com a sua própria família, principalmente, com
seus os filhos.
2. A falta de autoridade no
lar.
Os sacerdotes Eli e Samuel
eram homens que exerciam autoridade no serviço sacerdotal, mas foram
descuidados com relação à autoridade no lar. No contexto atual, a história
se repete. Muitos obreiros cuidam bem das coisas espirituais e proveem as
suas famílias, mas falham com suas responsabilidades a respeito da criação
dos filhos. Esse desempenho negativo tem produzido inconsoláveis decepções
dos filhos com seus pais. É possível imaginar dois sacerdotes que
ministravam em Israel no Tabernáculo, mas seus filhos tornaram-se profanos e
enganosos perante toda a congregação de Israel (1 Sm 2.12; 8.13)?
Infelizmente, somente seus pais não percebiam que seus filhos apresentavam
problemas de ordem moral e espiritual. Os velhos sacerdotes exerciam
autoridade em todo o Israel, mas não a exerciam dentro de casa, porque os
filhos os enganavam.
3. Os problemas de uma
paternidade ausente.
Na vida da família, os pais
são os responsáveis pela formação moral e espiritual dos filhos. O modo como
os filhos são educados se revela nos seus padrões de comportamento quando se
tornam adultos. Especialistas atestam que a presença da figura paterna é
muito importante para o desenvolvimento do indivíduo. Ela oferece uma
espécie de sustentáculo afetivo. Nesse sentido, a ausência da figura do pai
é um problema grave para a família. Há estudos que mostram o impacto da
ausência paterna na formação dos filhos. O pai cristão é uma referência de
segurança para eles, de equilíbrio, controle das emoções e de
estabelecimento de prioridades para a vida (1 Tm 3.4). Além disso, de modo
geral, os pais transmitem aos filhos valores quanto à bondade, à gentileza,
o falar correto, dentre muitos outros. Infelizmente, quando isso é
negligenciado, o resultado pode ser desastroso. No caso dos sacerdotes em
questão, eles não dispensavam tempo para os filhos que se tornaram rebeldes
e profanos.
Auxílio BIBLIOLÓGICO
OS FILHOS DOS SACERDOTES
“Os filhos maus de Eli (2 Sm
2.12-17). Hofni e Fineias são descritos como filhos de belial e não
conheciam ao Senhor [...]. Nas Escrituras ‘conhecer’ ou ‘não conhecer’ o
Senhor normalmente se refere a um conhecimento pessoal de DEUS em adoração e
obediência. Os hebreus não consideravam o conhecimento primeiramente como
algo intelectual, mas sim como algo completamente pessoal. O termo usado
significava ‘ter proximidade de’, em vez de simplesmente ‘conhecer’. Mesmo
treinados no ritual e nas cerimônias do Antigo Testamento e, sem dúvida,
familiarizados com as exigências da lei, esses dois jovens eram maldosos e
inescrupulosos em caráter pessoal [...].
A passagem [de 1 Samuel
8.1-3] sugere que Samuel associou seus filhos consigo mesmo devido à sua
própria idade avançada. Os seus próprios nomes expressavam a devoção que
havia no coração de Samuel: Joel significa ‘O Senhor é DEUS’, e a Abias quer
dizer ‘O Senhor é Pai’. Infelizmente eles não corresponderam à esperança que
seus nomes expressavam. Uma ironia semelhança entre os últimos anos de
Samuel e de Eli está descrita no versículo 3. Nos dois casos, os filhos em
quem se confiava provaram ser desleais” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2.
Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.182,193).
II – TIPOS DE PATERNIDADE
EXTREMISTA
Não existe um padrão duplo
quanto às regras morais dentro da família. O padrão ético é um só e a ética
cristã orienta os pais quanto aos cuidados que devem ter na criação dos
filhos. Há, pelo menos, dois tipos de paternidade que devem ser evitados e
corrigidos.
1. A paternidade autoritária.
O pai autoritário trata os
filhos como se fossem elementos neutros, sem sentimentos, sem memória e sem
vontade. Geralmente, a paternidade autoritária é aquela que tão somente dá
ordens aos filhos. Esse tipo de autoridade de imposição sabe apenas
manipular os filhos e exigir deles comportamentos forçados. Os filhos
obedecem por medo, culpa, remorso e rancor. O zelo extremo de certos pais os
tem feito perder seus filhos, que se desviam e, infelizmente, alguns nunca
mais voltam à igreja e, consequentemente, desviam-se da presença do Senhor.
Esses pais precisam ouvir e praticar a Palavra de DEUS que diz: “E vós,
pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e
admoestação do Senhor” (Ef 6.4).
2. A paternidade permissiva.
Quando o pai não se importa com os princípios bíblicos e deixa à mercê dos
filhos a liberdade para decidirem sobre o que quiserem, o fim será
calamitoso. Essa paternidade, ou até mesmo a maternidade, é um tipo de
tolerância sem freio algum, que induz a criança até a imaginar que seus pais
não as amam e nem se importam com suas necessidades emocionais e físicas.
Ora, o pai permissivo é aquele que entende que os filhos devem tê-los como
exemplo, mas não os corrigem quando cometem erros e nem os aconselham quando
se decepcionam com situações mais complexas na vida. O sábio Salomão
adverte-nos: “Visto como se não executa logo o juízo sobre a má obra, por
isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para
praticar o mal” (Ec 8.11).
Os dois tipos de paternidade
são negativos e prejudiciais ao bem-estar da família. A falta de uma
paternidade segura, presente e responsável produz uma família infeliz.
3. Eli criou filhos que se
tornaram profanos.
O texto bíblico diz: “Eram,
porém, os filhos de Eli filhos de Belial” (1 Sm 2.12). A palavra “belial” é
um termo um pouco obscuro, mas o hebraico tem na palavra beliya-al, cujo
prefixo bel e o seu sufixo ya’al podem significar “sem proveito,
imprestável, inútil”. Pode também significar “perversão ou ser pervertido”,
e os filhos de Eli foram homens pervertidos e irreverentes, que não
respeitavam as coisas sagradas do Tabernáculo (1 Sm 2.13-17). É lamentável
um pai que tinha uma posição especial de representação de DEUS perante
Israel, tornar-se um pai relapso com a família.
Auxílio VIDA CRISTÃ
A FALTA DE DISCIPLINA
PREJUDICA OS FILHOS
“A lei estipulava que as
necessidades de todos os levitas deveriam ser supridas através dos dízimos
do povo (Nm 18.20-24; Js 13.14,33). Os filhos de Eli abusavam de sua posição
de sacerdotes para satisfazer sua ganância pelo poder, posses e controle.
Seu desprezo e arrogância tanto para o povo como para adoração enfraqueceram
a integridade de todo o sacerdócio.
Eli sabia que seus filhos
eram maus, mas pouco fez para corrigi-los ou impedi-los, mesmo quando a
integridade do santuário de DEUS fora ameaçada. Como sumo sacerdote, Eli
deveria ter respondido mediante a correção dos seus filhos (Nm 15.22-31).
Não admira que ele tenha preferido não confrontar a situação. Mas ao ignorar
suas ações egoístas, Eli permitiu que seus filhos arruinassem suas próprias
vidas e as de muitos outros. Existem momentos quando os problemas difíceis
devem ser confrontados, ainda que o processo e as consequências sejam
dolorosos” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2017,
p.368).
III – O FRACASSO DE DOIS PAIS
RELAPSOS COM OS FILHOS
1. Omissos para com os
filhos.
O texto de 1 Samuel 2.12 diz:
“Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam ao Senhor”.
Imaginem um homem dedicado ao ministério sacerdotal por mais de 40 anos, que
tinha uma família constituída de, pelo menos, dois filhos, os quais,
convivendo com os trabalhos sacerdotais do pai, “não conheciam ao Senhor”.
No caso de Samuel não foi muito diferente, seus filhos não tinham nenhuma
disciplina, tornaram-se avarentos e profanos. Quando foi confrontado a
respeito do mau procedimento de seus filhos, que foram rejeitados pelos
anciãos do povo, e mesmo sendo muito respeitado por todos, Samuel sentiu-se
também rejeitado (1 Sm 8.5,7).
A filosofia de alguns líderes
cristãos, de que a ordem das coisas começa com o ministério e depois a
família, é equivocada. A prioridade dos obreiros cristãos, antes do
ministério, começa com a sua própria casa. O apóstolo Paulo destacou que
para que alguém “deseje o episcopado”, deve, entre outros princípios,
“governar bem a sua própria casa e ter os filhos em sujeição” (1 Tm 3.4). É
preciso ensinar a disciplina para seus filhos, mas para isso é preciso estar
presente na vida deles. Não há disciplina familiar sem a presença dos pais.
2. A isenção de
responsabilidade de Eli e Samuel para com seus filhos.
Sem que esses sacerdotes
exercessem autoridade em casa, seus filhos se tornaram vulneráveis, frágeis
e propensos às fraquezas da carne. DEUS espera que os líderes de igreja na
atualidade exerçam sua liderança em casa. Eli e Samuel se isentaram da
responsabilidade para com seus filhos. Da mesma forma, no ministério, o
obreiro deve ser um pai que cuida, principalmente, da própria família (1 Tm
5.8).
Não se pode esperar que os
filhos de líderes sejam punidos ou beneficiados por causa de sua filiação.
Entretanto, seus filhos, antes de tudo, são filhos como outros filhos.”
3. Tratamento inadequado.
Esta lição, inevitavelmente,
não pode fugir do assunto que envolve a relação pública dos líderes da
igreja com seus filhos no ambiente eclesiástico. Não se pode esperar que os
filhos de líderes sejam punidos ou beneficiados por causa de sua filiação.
Há uma pressão natural com a família do pastor por causa da natureza pública
de sua função. Entretanto, seus filhos, antes de tudo, são filhos como
outros filhos. São crianças, adolescentes, jovens e adultos que precisam de
cuidados pastorais e espirituais. Infelizmente, quando não se tem um
tratamento sábio com os filhos de obreiros, alguns problemas podem surgir,
pois muitos deles se revoltam, rebelam-se, não se submetem à liderança como
forma de rejeição a esse tratamento. O modelo bíblico de tratamento adequado
passa pelo respeito e admoestação (Ef 6.1-4).
CONCLUSÃO
Os pais são exortados a ensinar os filhos, conversando com eles e
orientando-os para a vida. O líder que tem consciência de que seu ministério
começa na sua casa, será abençoado, e colherá frutos por ter uma família que
serve ao Senhor. Os extremos precisam ser evitados e os filhos precisam da
repreensão que deve ser feita com amor e cuidado. DEUS espera que os pais
estejam presentes na formação de seus filhos.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 2 - Ética Cristã e Ideologia de Gênero
2º Trimestre de 2018 - Título: Valores Cristãos - Enfrentando As Questões
Morais de Nosso Tempo
Comentarista: Pr. Douglas Baptista, Lider da Assembleias de DEUS Missão em
Brasília
- DF
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva -
99-99152-0454.
https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-da-lio-2-tica-crist-e-ideologia-de-gnero-2tr18-pr-henrique-ebd-na-tv
SLIDES
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Isaías 5.18-24
18 - Ai dos que puxam pela iniquidade com cordas de vaidade e pelo pecado, como se fosse com cordas de carros! 19 - E dizem: Apresse-se e acabe a sua obra, para que a vejamos; e aproxime-se e venha o conselho do SANTO de Israel, para que o conheçamos. 20 - Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo!
21 - Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes diante de si mesmos! 22 - Ai dos que são poderosos para beber vinho e homens forçosos para misturar bebida forte! 23 - Ai dos que justificam o ímpio por presentes e ao justo negam justiça! 24 - Pelo que, como a língua de fogo consome a estopa, e a palha se desfaz pela chama, assim será a sua raiz, como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do SENHOR dos Exércitos e desprezaram a palavra do SANTO de Israel.
OBJETIVO GERAL - Justificar a gravidade da Ideologia de Gênero na educação.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Muitos em nome da diversidade ou do direito à opinião solapam a ideia de verdade objetiva das coisas. A estratégia é dar ênfase a um fato que não se pode negar, mas ignorar a obviedade de tantos outros. Por exemplo, quem pode negar a diversidade cultural? Quem pode negar o direito à opinião? Entretanto, também é verdade que existem culturas que degradam o ser humano, bem como opiniões que são desqualificadas e completamente absurdas. Outrossim, a história mostra que pessoas que pautaram-se pela Palavra de DEUS tiveram valores éticos-espirituais muito claros.
PONTO CENTRAL - Apesar do “espírito” relativista de nosso tempo, a Palavra
de DEUS não muda.
Resumo da Lição 2 - Ética Cristã e Ideologia de Gênero
I – A IDEOLOGIA DE GÊNERO
1. Definição de Ideologia.
2. Ideologia de Gênero.
3. Marxismo e Feminismo como fonte dessa ideologia.
II – CONSEQUÊNCIAS DA IDEOLOGIA DE GÊNERO
1. Troca de papéis entre homens e mulheres.
2. Confusão de identidade para o ser humano.
3. Desvalorização do casamento e da família.
III – O IDEAL DIVINO QUANTO AOS SEXOS
1. Criação de dois sexos.
2. Casamento monogâmico e heterossexual.
3. Educação dos filhos com distinção dos sexos.
SÍNTESE DO TÓPICO I - Criada
a partir do Marxismo e do Feminismo, a Ideologia de Gênero relativiza os
conceitos de masculino e feminino.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A
ideologia de gênero propaga distorções da personalidade e dos traços
psicológicos do ser humano.
SÍNTESE DO TÓPICO III - DEUS
criou os dois sexos dentro de uma instituição monogâmica e heterossexual
(casamento). Logo, devemos educar nossos filhos no ideal da distinção dos
sexos.
PARA REFLETIR - A respeito do tema “Ética Cristã e Ideologia de Gênero”,
responda:
O que significa ideologia? Ideologia significa qualquer conjunto de ideias que se propõe a orientar o comportamento, a maneira de pensar e de agir das pessoas, seja individual ou socialmente.
O que os ideólogos afirmam sobre os gêneros masculino e feminino? Os ideólogos afirmam que os gêneros — masculino e feminino — são construções histórico-culturais impostas pela sociedade.
Cite as três consequências da ideologia de gênero. Troca de papéis entre homens e mulheres; confusão de identidade para o ser humano; desvalorização do casamento e da família.
Destaque quais elementos constituem o ideal divino quanto aos sexos. Criação dos dois sexos; casamento monogâmico e heterossexual; Educação dos filhos com distinção dos sexos.
O que pretende a ideologia de gênero? A Ideologia de Gênero pretende relativizar a verdade bíblica e impor ao cidadão o que deve ser considerado ideal.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão -
CPAD, nº 74, p. 37.
SUGESTÃO DE LEITURA - O
Peregrino, Sermão do Monte, Vidas Cruzadas
Resumo Rápido do Pr. Henrique da Lição 2 - Ética Cristã e Ideologia de
Gênero (pronto só dia 07-04-18)
INTRODUÇÃO
Teorias sociais, que nascem em laboratórios de ciências sociais das
principais universidades do mundo, ensinam que as diferenças entre os sexos
são resultados da relação histórica de opressão e preconceito entre homem e
mulher. A este entendimento dá-se o nome de “ideologia de gênero”. Os
defensores deste conceito promovem a inversão dos valores e afrontam os
princípios cristãos. Apesar de cada época apresentar desafios diferentes à
fé cristã, as Escrituras advertem aos cristãos o viver em santidade em todas
as épocas e culturas (1
Pe 1.15,
23-25).
Com homem não te deitarás como se fosse mulher, abominação é - Isso diz DEUS
e nós temos que obedecer ao criador.
Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se
detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Antes, tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de
noite. Sl 1.1-2
1. Vemos nesse texto a diferença entre dois tipos de pessoas que são bem conhecidos por nós.
1.° OS JUSTOS- nesse salmos eles são chamados de bem aventurados - ou felizes -, e conhecidos porque amam ao seu SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Como conhecem o seu Senhor evitam, na sua caminhada de fé, a se aconselhar com ímpios(Pv 12.5), não se assentam em roda de conversas com estes, para evitar que zombem ou escarneçam de seu Senhor 1 Co 15.33, e não param ou se detém no caminho desses pecadores, para não caírem na prática do pecado. 1 Co 6.9.
DEUS se agrada dos justos e tem galardão para aquele que permanecer fiel até o fim Ap 22.12.
2.° OS ÍMPIOS - Estes, não tem respeito por DEUS nem pelo bem. Ele faz o mal ao seu próximo sem sentir remorsos e rejeita a moralidade. Esse grupo de pessoas são, as que devem ser evitadas pelos justos, pois não há como conviver com a impiedade e pessoas imorais e permanecer recebendo o favor do seu Senhor, e continuar sendo bem aventurado. Nessa caminhada, o ímpio já tem um fim previsto Sl 145.20, todos serão conhecidos e todas suas ações e palavras contra o Senhor, serão conhecidas e punidas. Jd 1.15.
Esses dois versos iniciará os estudos da semana sobre a nossa próxima aula: Ética Cristã e Ideologia de Gênero. De um lado os JUSTOS, vivendo a lei e ética cristã, de outro os ÍMPIOS, contrariando as verdades bíblicas desde à criação do mundo. Gn 1.27.
IDEOLOGIA - Conceituando o tema :
Vejamos 3 significados:
conjunto de ideias que se propõem a orientar o comportamento, a maneira de pensar e de agir das pessoas, seja individual ou seja socialmente.
- conjunto de ideias, crenças e doutrinas, próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe, e que são produto de uma situação histórica e das aspirações dos grupos que as apresentam como imperativos da razão;
- sistema organizado e fechado de ideias que serve de base a uma luta política;
IDEOLOGIA DE GÊNERO
- É UMA IDEOLOGIA, CONHECIDA COM AUSÊNCIA DE SEXO, OU SEJA, SEGUNDO ESSES PENSADORES, O SEXO QUE A CRIANÇA NASCE (MENINO OU MENINA), NÃO DEFINE SUA SEXUALIDADE. ELES FALAM QUE A CRIANÇA TEM QUE TER EXPERIÊNCIAS SEXUAIS DIFERENTES E MAIS TARDE, SE DEFINIR HOMEM E MULHER.
-NAO É UMA CIÊNCIA ;
- E UM PRODUTO DE MANOBRA IDEOLÓGICA E SOCIOLÓGICA DE UM GRUPO DE PESSOAS QUE SE BASEIAM EM IDÉIAS MARXISTAS;
- PEDIATRAS CONDENAM TAL IDEOLOGIA;
-EDUCADORES COMPROMETIDOS COM SEUS ALUNOS, CONDENAM TAL IDEOLOGIA;
- O ECA ( ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTES), NO ARTIGO 17, DIZ:
O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais
E NO ARTIGO 79 DIZ:
As revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família
-PELA LEI CONTIDA NO ECA: Usar livros didáticos, literatura suplementar ou cartilhas financiadas e produzidas por ministérios e secretarias estaduais e municipais contendo ideologia de gênero é um desrespeito aos valores morais e éticos da pessoa e da família
- AS FAMÍLIAS PODEM USAR O ECA, CONTRA QUALQUER IDEOLOGIA QUE FERE O SEU DIREITO DE EDUCAR SEU FILHO, DE ACORDO COM SEUS PRINCÍPIOS, VALORES, IDÉIAS E CRENÇAS;
-E NÓS, PROFESSORES DA EBD, PAIS COMPROMISSADOS, LIDERES, PASTORES, TEMOS A NOSSA LEI ÉTICA QUE NOS DIZ:
-Gn 1.27 - DEUS nos criou homem ou mulher;
-Pv 22.6 - a família é quem instrui valores éticos e crenças , às crianças. A escola, o estado oferece o ensino sistematizado;
A escritura é divinamente inspirada e proveitosa para a boa conduta.
Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de DEUS seja perfeito perfeitamente instruído para toda boa obra 2Tm 3.16.17
Vimos na aula anterior que a ÉTICA CRISTÃ tem o objetivo de mostrar a conduta ideal para o bom comportamento cristão e que este fundamento moral, encontramos nas escrituras sagradas.
A bíblia é nosso manual de fé, nela conhecemos nosso DEUS e sua vontade para nossas vidas. Já provamos a boa palavra de DEUS e sabemos seus maravilhosos benefícios.
A palavra ilumina nosso caminho Sl 119.105;
A palavra vivifica o homem, Sl 119.107;
A palavra firma os passos do homem, e impede a iniquidade, Sl 119.133.
Vivemos tempos difíceis e as artimanhas do diabo para acabar com a família tem um exército muito grande de adeptos que, criam suas teorias, ideologias e encontram meios de disseminá-las, diante de nossos olhos, para os grupos mais frágeis de nossa igreja: crianças, adolescentes e jovens, ou seja, nossos filhos. Aqueles, a quem a palavra chama de Herança do Senhor. Sl 127.3. Oremos por eles Para que não se contaminem por ideologias terríveis que tem por meta, destruir a família.
A nossa instrução, a instrução para nossos filhos, acerca das crenças, moral e bons costumes, devem vir da palavra de DEUS.
Porque a palavra de DEUS é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração Hb 4.12 (Professora Cristina Mello)
A verdade do Senhor é imutável e dura de geração a geração.
Porque o Senhor é bom, e eterna, a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de geração a geração. Sl 100.5
Estamos estudando nesse trimestre, na EBD, os Valores Cristãos. E nossa próxima aula terá como tema: Ética Cristã e Ideologia de Gênero
No texto bíblico de hoje, no salmos 100, o autor nos convida a ver o grandioso amor de DEUS pela humanidade e a sua bondade para conosco, porque o Senhor é bom! E como um DEUS bom, Ele é também misericordioso.
Em Gn 1.26, ao criar o homem, diz que ele foi feito à Sua Imagem e Semelhança, E DEUS é bom...então, o homem é bom!
E ainda no verso 5, do salmos 100, o autor diz que a sua verdade estende-se de geração à geração, ou seja, o que está registrado na palavra, a verdade sobre o Pai, é imutável e não tem prazo de validade, dura de geração a geração. DEUS não mudou, ELE é o mesmo ontem, hoje e será eternamente!
Então o homem cresceu, tornou-se muito inteligente, criou teorias e ideologias, e quer mudar a ordem natural da criação. A criatura querendo ser igual ou superior ao Criador. Sabemos qual o fim disso. Ap 20.11-15.📖
Vejamos 3 verdades imutáveis registrada na bíblia :
1. Gn 1.27-28 - DEUS criou macho e fêmea;
2. Gn 2.24 - formou a primeira família;
3. Gn 1.28 - DEUS os orienta a se multiplicarem, ou seja, homem e mulher devem ter filhos;
Essa é a verdade! Foi dessa maneira que DEUS fez! O que o homem 'inventar' além dessa verdade imutável, é uma forma de corrupção, formado no coração do tolo Pv.24.9.
O Salmos 100.4, enaltece o Criador e convida a criatura a reconhecer Seu Poderio e apresentar-se a ELE com louvor, porque isso lhe agrada.
Glorificado seja DEUS! (Professora Cristina Mello)
Os dicionários definem verdade como realidade, exatidão, representação fiel de alguma coisa, etc. Porém, a verdade a que se refere o (Sl 100.5), é a verdade do Senhor, e significa o que DEUS é e está de acordo com Seu caráter. Quando JESUS quis confirmar Sua promessa de voltar para levar seus discípulos para viver eternamente com Ele, afirmou: “Eu sou (...) a VERDADE ...”. Tiago diz: “Segundo a sua vontade, Ele nos gerou pela palavra da VERDADE, para que fôssemos como primícias das suas criaturas” (Tg 1. 18). Para o relativismo, não há verdade absoluta mas, a verdade do Senhor além de absoluta, é imutável e dura de geração a geração.
Enquanto a ideologia de gênero procura destruir a presença de DEUS na
família, JESUS restaura as família retirando a doenças e todo impedimento a
convivência em santidade e temor a DEUS.
Na verdade a ideologia de gênero não dá sustento nem aos homossexuais e nem às feministas, embora esses dois grupos se sintam fortalecidos por esta ideologia.
Para conseguirem adeptos incluíram em seus ideias a causa dos homossexuais e das feministas.
Porém, como vemos, países comunistas não apoiam esses movimentos.
Se a ideologia de gênero foi criada com vistas ao partido comunista colocar todos debaixo de uma mesma ordem, então tais grupos estão apoiando quem não os apoia, por engano.
Assim confirmam a palavra de DEUS que diz: enganando e sendo enganados.
Os seguidores foram chamados para serem santos em toda a esfera da vida.📖
Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver 1Pe 1.15
Na leitura diária dessa sexta feira, vamos meditar nesse versículo maravilhoso o qual Pedro deixa registrado em sua primeira carta. Carta escrita aos 'estrangeiros dispersos', e Pedro como aquele a quem tinha sido chamado pelo próprio CRISTO Jo 21.15-17, está a apascentar as ovelhas.
No versículo em questão ele exorta aquele povo à santidade. Vejamos o significado de santo: separado dos costumes mundanos e de tudo aquilo que vai contra a vontade de DEUS, ou seja, temos um referencial a seguir, o nosso DEUS É SANTO, e requer de nós esse mesmo padrão.
A vida separada de costumes mundanos, é ordem divina desde a antiguidade Lv 20.26, e para nossos dias atuais Cl 3.12.
Vejamos o que diz Warren W. Wiersbe sobre a santidade na vida do crente: "A ordem para que sejamos santos não se refere à perfeição sem pecado, pois essa condição e impossível de ser atingida nessa vida 1Jo 1.8-10. Significa ser separado para DEUS"
Ser separado ... ser santo significa vivermos a ética cristã, nossa regra de fé, que nos ensina a afastar do mal. Lv 18.22, 1 Co 6.9; Rm 1.26-27; Jd v.6,8. Significa que devemos repudiar toda prática pecaminosa que a palavra chama de abominação, inclusive o ideologia de gênero.
Mas não esqueçamos!!
Somos seguidores de CRISTO, devemos amar o pecador e levar a preciosa semente a estes, sem distinção, mostrando a eles O CRISTO que cura, liberta e dá vida eterna a quem permanece fiel.📝
(Professora Cristina Mello)
Quem Ensinou a Adão a ser homem e Eva a ser Mulher?
Havia alguma sociedade opressora?
Havia alguma influência de pai, ou de mãe, ou de avós,
ou de professores, ou de religiosos?
A Ideologia de Gênero não considera
esses pontos importantes.
Até nas vestes DEUS separou homem e mulher - Não haverá traje de homem na
mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz
isto, abominação é ao Senhor teu DEUS. Deuteronômio 22:5
IDEOLOGIA DE GÊNERO E O BANHEIRO PÚBLICO
Outra consequência já presente na sociedade é o direito do uso do banheiro de acordo com a identidade de gênero e orientação sexual. Apenas para citar um caso , o Estado de São Paulo, aprovou em 05 de novembro de 2001, a Lei N° 10.948 de autoria do deputado Renato Simões (PT), que autoriza o uso indiscriminado dos banheiros públicos por parte de homossexuais, bissexuais ou transgêneros. A citada Lei cria constrangimento, sacrifica a segurança e a privacidade de pessoas heterossexuais em nome do "politicamente correto" . Amparado na legislação em vigor, um homem ao alegar conflito de gênero, pode entrar no banheiro feminino e despir-se diante das mulheres sem que esse ato seja considerado um crime sexual.
A IDEOLOGIA E PERIGO EM RELATIVIZAR A VERDADE.
Na época do profeta Isaías, a ordem social, o estado moral, ético e espiritual do povo de Judá era lamentável. O mal era caracterizado pela inversão dos valores . O profeta fora enviado a uma nação que se recusava ouvir a palavra de DEUS ( Is 1.2-6, 10-17, 6.9-13). Neste cenário de podridão moral e espiritual, DEUS levantou um atalaia para profetizar contra a nação. Dentre as reprimendas , o profeta vaticinou " seis ais" que confrontavam o comportamento inadequado daquele povo.
O primeiro "aí" era contra o materialismo desenfreado e o enriquecimento ilícito ( Is 5.8-10). O segundo "aí" condenava a bebedeira e a embriaguez que conduzia a ociosidade ( Is 5.11-12). O terceiro "aí" repreendia os que zombavam da verdade é duvidavam do juízo divino apostando no ceticismo ( Is 5. 18-19). O quarto "aí" era um alerta acerca da perversão dos valores. Tratava-se de uma dura advertência acerca do extremo perigo do relativismo cultural ( Is 5.20) . O quinto aí era uma condenação aos presunçosos que se julgavam sábios e únicos donos da verdade ( Is 5.21). E o sexto e último "aí" repreendia a corrupção, o suborno e a perversão do direito ( Is 5.22-23). Essas atitudes reprováveis e imorais causaram a derrocada da nação ( Is 5. 24-25).
I – A IDEOLOGIA DE GÊNERO
1. Definição de Ideologia.
A definição de ideologia pode se resumir a " ideais preconcebidas ou
presunções não examinadas que venham a servir como base de posições tomadas.
Algumas Ideologias
Nazismo
- ideologia associada ao Partido Nazista, ao Estado nazista, bem como a
outros grupos de extrema-direita. Normalmente caracterizado como uma forma
de fascismo
Mao-spontex (Ideologias políticas)
organização de juventude maoísta -, se afoga no Sena tentando fugir de um ataque da polícia de choque francesa. No dia 11 de junho, na fábrica Peugeot de Sochaux
Arte pode ser entendida como a atividade humana ligada às manifestações de
ordem estética ou comunicativa, realizada por meio de uma grande variedade
de linguagens, tais como: arquitetura, desenho, escultura, pintura, escrita,
música, dança, teatro e cinema, em suas variadas combinações. O processo
criativo se dá a partir da percepção com o intuito de expressar emoções e
ideias, objetivando um significado único e diferente para cada obra.
Ciência
- propõem alguns que se a ciência está por definição neutra, ela permanece à
mercê dos homens, e das ideologias dominantes.
Música punk (A estreita relação entre a música e a ideologia punk)
Television (uma banda de protopunk), o experimentalismo cacofônico do Crass (uma banda mais voltada ao ideologia punk anarquista), a tendência de sociabilização.
Ateísmo
- na definição do ateísmo resulta da dificuldade em chegar a um consenso
sobre a definição de palavras como "divindade" e "DEUS". A pluralidade de
concepções
Autoritarismo
(ideologias)
sociedade civil de cima para baixo, para moldá-la e impor ao povo uma obediência ativa e militante ao status quo, condicionada pela adesão à ideologia oficial.
Comunismo
(Comunistas de Esquerda)
communis - (comum, universal) é uma ideologia política e socioeconômica, que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classe.
Sexismo (Preconceito de gênero)
especialmente contra mulheres e meninas". Também afirma que "o sexismo é uma ideologia ou práticas que mantêm o patriarcado ou a dominação masculina". Hornsbys
Terrorismo (Táticas de terrorismo)
neocolonial, assim como organizações radicais e inteiramente motivadas por ideologia. A comunidade internacional – inclusive na esfera das Nações Unidas.
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Especial:Pesquisar&limit=20&offset=20&profile=default&search=Defini%C3%A7%C3%A3o+de+Ideologia&searchToken=1pi7f5hvavh6je59erdqya0kp
Revista -
O termo foi desenvolvido pelo francês Destutt de Tracy (1758-1836). O
conceito foi amplamente usado pelos alemães Karl Marx e Fredrich Engels,
autores do Manifesto Comunista (1848). A palavra é composta pelos vocábulos
gregos eidos, que indica “ideia”, e logos com o sentido de “raciocínio”.
Assim, ideologia significa qualquer conjunto de ideias que se propõe a
orientar o comportamento, a maneira de pensar e de agir das pessoas, seja
individual, ou seja socialmente. Em sentido amplo, a ideologia se apresenta
como o que seria ideal para um determinado grupo.
2. Ideologia de Gênero.
Teoria Ideologia de gênero (teóricos queer -
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_queer)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A teoria Ideologia de gênero, oficialmente Ideologia de gênero theory (em inglês), é uma teoria sobre o gênero que afirma que a orientação sexual e a identidade sexual ou de gênero dos indivíduos são o resultado de um constructo social e que, portanto, não existem papéis sexuais essencial ou biologicamente inscritos na natureza humana, antes formas socialmente variáveis de desempenhar um ou vários papéis sexuais.
Não há uma definição genericamente aceita para esta corrente de pesquisa acadêmica e forma particular de política pós-identitária. Os estudos Ideologia de gênero constituem um corpus grande e variado de empreendimentos dispersos por áreas como os estudos culturais, a sociologia da sexualidade humana, antropologia social, educação, filosofia, artes, entre outras.
De uma forma geral, é possível afirmar que a teoria Ideologia de gênero busca ir além das teorias baseadas na oposição homens vs. mulheres e também aprofundar os estudos sobre minorias sexuais (bissexuais, gays, lésbicas, transgêneros) dando maior atenção aos processos sociais amplos e relacionados que sexualizam a sociedade como um todo de forma a heterossexualizar e/ou homossexualizar instituições, discursos, direitos.
A teoria Ideologia de gênero propõe explicitar e analisar esses processos a partir de uma perspectiva comprometida com aqueles socialmente estigmatizados, portanto dando maior atenção à formação de identidades sociais normais ou "desviantes" e nos processos de formação de sujeitos do desejo classificados em legítimos e ilegítimos. Neste sentido, a teoria Ideologia de gênero é bem distinta dos estudos gays e lésbicos, pois considera que estas culturas sexuais foram normalizadas e não apontam para a mudança social. Daí o interesse em estudar a travestilidade, a transgeneridade e a intersexualidade, mas também culturas sexuais não hegemônicas caracterizadas pela subversão ou rompimento com normas socialmente prescritas de comportamento sexual e/ou amoroso.
A palavra “gênero” tem origem no grego genos e significa “raça”. Na
concepção da Lógica, o termo indica “espécie”. Usualmente deveria indicar o
“masculino” e o “feminino”, como ocorre na Gramática. Nesse sentido, a
expressão é inofensiva; porém, na sociedade pós-moderna tal significado é
relativizado e distorcido em “ideologia de gênero”. Essa ideologia também é
conhecida como “ausência de sexo”. Esse conceito ignora a natureza e os
fatos biológicos, alegando que o ser humano nasce sexualmente neutro. Os
ideólogos afirmam que os gêneros — masculino e feminino — são construções
histórico-culturais impostas pela sociedade.
Contra as classificações tradicionais
A teoria Ideologia de gênero recusa a classificação dos indivíduos em categorias universais como "homossexual", "heterossexual", "homem" ou "mulher", sustentando que estas escondem um número enorme de variações culturais, nenhuma das quais seria mais "fundamental" ou "natural" que as outras. Contra o conceito clássico de gênero, que distingue o "heterossexual" socialmente aceito (em inglês straight) do "anômalo" (Ideologia de gênero), a teoria Ideologia de gênero afirma que todas as identidades sociais são igualmente anômalas.
A teoria Ideologia de gênero critica também as classificações sociais da psicologia, da filosofia, da antropologia e da sociologia tradicionais, baseadas habitualmente na utilização de um único padrão de segmentação — seja a classe social, o sexo, etnia ou qualquer outro — e defende que as identidades sociais se elaboram de forma mais complexa, pela intersecção de múltiplos grupos, correntes e critérios.
3. Marxismo e Feminismo como fonte dessa ideologia.
Origens históricas - https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_queer
A teoria Ideologia de gênero teve origem nos Estados Unidos em meados da década de 1980 a partir das áreas de estudos gay, lésbicos e feministas, tendo alcançado notoriedade a partir de fins do século passado. Fortemente influenciada pela obra de Michel Foucault, a teoria Ideologia de gênero aprofunda as críticas feministas à ideia de que o gênero é parte essencial do ser individual e as investigações de estudos gays/lésbicos sobre o constructo social relativo à natureza dos atos sexuais e das identidades de gênero. Enquanto os estudos gays/lésbicos se centravam na análise das classificações de "natural" ou "contranatural" em relação aos comportamentos homossexuais, a teoria Ideologia de gênero expande o âmbito da análise para abranger todos os tipos de atividade sexual e de identidade classificados como "normativos" ou "desviantes".
Precursores
Não há uma tradição coerente e contínua que levou dos primeiros estudos sexológicos à teoria Ideologia de gênero. De qualquer forma, a preocupação com a esfera da sexualidade não vingou na sociologia e na antropologia, mas teve espaço privilegiado a partir de fins do século XIX na psiquiatria e, posteriormente, na psicanálise. A sexologia, ramo psiquiátrico, geralmente classificava e condenava expressões sexuais e de gênero fora da norma vigente, o que é visível na obra de Richard von Krafft-Ebing.
Em contraste com esta vertente conservadora da sexologia, emergiu a obra do médico alemão Magnus Hirschfeld, cujos trabalhos nos inícios do século XX se focaram em desacreditar a dicotomia entre a homo e a heterossexualidade numa perspectiva biológica; a partir de 1908 publicou uma revista em que, pela primeira vez, desenhou o conceito de travestismo, e estudou as diferentes articulações dos papéis sexuais na sociedade da sua época.
Margaret Mead publicou, do ponto de vista da antropologia, o célebre ensaio Sex and Temperament in Three Primitive Societies ("Sexo e Temperamento em Três Sociedades Primitivas"), nas quais a divisão sexual do trabalho e as estruturas de parentesco eram analisadas para explicar os diferentes papéis do gênero nas etnias arapesh, mundugumor e tchambouli. Este estudo proporcionou importante material empírico para questionar a rígida diferenciação entre personagens "femininos" e "masculinos", documentando culturas em que homens e mulheres dividiam entre si práticas consideradas exclusivamente masculinas no Ocidente (como a guerra) ou outras em que a distribuição das tarefas domésticas eram exatamente opostas às ocidentais. As suas descrições dos varões tchambouli, excluídos das tarefas práticas e administrativas, a quem eram reservados os costumes da maquiagem e do embelezamento pessoal, foram recebidos com escândalo pela sociedade de época, da mesma forma que a desmistificação da pureza feminina através do estudo das práticas sexuais infantis e adolescentes dos arapesh.
Apenas na década de 1960, a sociologia passou a explorar a sexualidade sob uma perspectiva que colocava em xeque a moral vigente. Fundamental foi o artigo da socióloga britânica Mary MacIntosh "The Homosexual Role", publicado no ano emblemático de 1968 mostrando a (homos)sexualidade como construção social. Na esteira de sua investigação, durante os anos 1970 e começo da década de 1980, emergiram os estudos gays e lésbicos. Segundo Richard Miskolci, em seu artigo "A Teoria Queer (ideologia de gênero) e a Sociologia", estes estudos, a despeito do impulso construtivista, mantinham a percepção social de que as homossexualidades e outras expressões sexuais dissidentes eram caso minoritário permitindo que a heterossexualidade continuasse a ser vista como "natural". Ainda segundo o sociólogo brasileiro, foi apenas na segunda metade da década de 1980, que surgiria o principal impulso para a teoria Ideologia de gênero nos estudos filosóficos e literários, do grupo de autores associados ao chamado movimento pós-estruturalista. A noção do descentramento do sujeito — ou seja, a ideia de que as faculdades intelectuais e espirituais do ser humano não são parte da sua herança biológica, embora se definam em condições biológicas, mas o resultado de uma multiplicidade de processos de socialização, através dos quais se constituem de maneira sumamente diferenciada as noções do eu, do mundo e das capacidades intelectuais para operar abstratamente com este — proporcionou o enquadramento para estudar não apenas os papéis sociais do homem ou da mulher, mas também o reconhecimento de que os indivíduos obtêm a sua condição "masculina" ou "feminina" como produtos histórico-sociais.
A grande influência neste campo foi a monumental História da Sexualidade (1976), que Michel Foucault deixou inacabada quando morreu, na qual se tratam criticamente hipóteses muito extensas sobre os impulsos sexuais, como a distinção entre a suposta liberdade concedida ao desejo no estado natural e a opressão sexual exercida nas civilizações avançadas.
Por outra parte, os estudos literários — em especial os de Roland Barthes, Jacques Derrida, Julia Kristeva e seus seguidores — exploraram extensamente as formas pelas quais uma determinada distribuição de tarefas, atributos e papéis dos sexos se difunde através de textos que parecem apenas proporcionar uma descrição de facto; a distinção que dá o nome à teoria, por exemplo, contrapõe tacitamente uma forma "normal" de sexualidade — o casal heterossexual estável — a outras consideradas anormais, sugerindo que as últimas são inadequadas ou prejudiciais.
Evolução a partir do feminismo e lesbianismo[editar | editar código-fonte]
Embora os queers (ideólogos de gênero) estejam mais próximos dos movimentos gays e lésbicos que dos feministas, muitas das suas raízes ideológicas são comuns ao feminismo americano da década de 1980. Antes desta data, o feminismo, como outros movimentos semelhantes, acreditava que o progresso social se faria por mudanças legislativas. Os argumentos a favor de legislação progressista baseavam-se sempre na comparação entre um determinado grupo minoritário e o cidadão médio, entendido como um homem branco e rico. Vários movimentos começaram, desde a década de 1970, a opor-se a esta imagem de cidadão universal, numa tendência marcadamente pós-moderna, acelerando a ruptura entre "homem" e "mulher" e materializando o que se viria a chamar, mais tarde, feminismo. O movimento feminista nascente sustentava-se, assim, na noção de diferença, não só entre homens e mulheres, mas também na diferente conceptualização do sujeito e do objeto dos vários fenômenos sociais (como o discurso, a arte, o casamento, etc.).
O movimento feminista viria posteriormente a ser influenciado por dois grandes debates ideológicos no seu seio; a guerra dos sexos, que discutia o papel da pornografia na opressão das mulheres, e a Lavender Menace (ameaça lavanda), referente à aceitação de lésbicas no seio do movimento feminista. Da mesma forma que os inimigos do feminismo utilizavam (e utilizam) com frequência o argumento lesbofóbico do lesbianismo das feministas, uma grande parte das militantes feministas demonstravam, elas próprias, a sua própria lesbofobia ao negar a aceitação de lésbicas no movimento. As lésbicas da lavender menace declaravam ser mais feministas devido ao seu maior afastamento dos homens, enquanto que as feministas heterossexuais argumentavam que os papéis masculino/feminino (butch/fem) no seio dos casais lésbicos não eram mais que cópias do casamento heterossexual. A atenção aos papéis e práticas sexuais, e sobretudo a divisão que toda esta discussão provocou, conduziu ao despontar da teoria Ideologia de gênero no início da década de 1990.
Teóricos Ideologia de gênero
Os primeiros teóricos Ideologia de gênero foram Eve Kosofsky Sedgwick, Judith Butler, Michael Warner, David M. Halperin.
Atualmente, destacam-se Judith Halberstam, Joshua Gamson, Roderick Ferguson,
Steven Epstein, Steven Seidman e começa a se dar uma grande expansão desta
linha de estudos pelo mundo. Na Europa, destaca-se o filósofo espanhol
radicado na França Paul B. Preciado, autor de "Manifesto Contra-Sexual".
No Brasil, destacam-se Larissa Pelúcio, Richard Miskolci e Berenice Bento,
além de estudiosos da educação como Guacira Lopes Louro.
Nos escritos marxistas a ideologia deixa de ser apenas “o conhecimento das ideias” e passa a ser um “instrumento” que assegura o domínio de uma classe sobre outra. O marxismo exerceu forte influência no feminismo, especialmente o livro “A Origem da família, a propriedade privada e o Estado” (1884), onde a família patriarcal é tratada como sistema opressor do homem para com a mulher. Desse modo a ideia central do conceito de gênero nasceu com a feminista e marxista Simone de Beauvoir autora da obra “O Segundo Sexo” (1949), onde é afirmado que “não se nasce mulher, torna-se mulher”. Assim, do contexto social marxista, que deu origem à “luta de classes”, surgiu a ideologia culturalista como sendo “luta de gêneros”, ou seja, uma fantasiosa “luta de classes entre homens e mulheres”. Nesse aspecto, a Ideologia de Gênero pretende desconstruir os papéis masculinos e femininos na sociedade atual.
II – CONSEQUÊNCIAS DA IDEOLOGIA DE GÊNERO
1. Troca de papéis entre homens e mulheres.
A ideologia de gênero ensina que homens estão fazendo o que as mulheres
deveriam fazer e que as mulheres estão vivendo o que os homens deveriam
viver. Ensinam que o mundo deve desconstruir isso e que para termos uma
sociedade correta e feliz o sexo biológico (macho e fêmea) deve ser mudado
para homossexualismo e lesbianismo, ou seja homem com homem e mulher com
mulher. Para fins de procriação, para eles, apenas seriam feitas
inseminações artificiais.
É uma afronta satânica à Palavra de DEUS que ensina a distinção natural dos
sexos (Gn
2.15-25;
cf. Pv 31.10-31).
Para esta diabólica ideologia o sexo de uma pessoa é definido pelo fator
psicológico. Se o homem deseja ser mulher será e se a mulher deseja ser
homem, será. Seria a liberação e estímulo ao homossexualismo e do
lesbianismo.
Tanto as Escrituras quanto a tradição eclesiástica sempre confrontaram essa
tendência humana de inverter os papéis naturais (Rm 1.25-32; Ef 5.22-33).
2. Confusão de identidade para o ser humano.
Para não serem desmascarados os defensores da ideologia de gênero dizem que
a sexualidade (desejo sexual) e o gênero (homem e mulher) não estão
relacionados com o sexo (órgãos genitais). dizem que sexo é resultado de
como a pessoa foi criada e em qual sociedade. Para eles a criança decide
depois de crescida se quer ser menino ou menina.
Imagine o que isto causaria se fosse verdade: Pessoas totalmente
desequilibradas mentalmente sem saber se eram homens ou mulheres. A natureza
querendo ser homem, por exemplo e a perversão sexual desejando ser mulher.
Seria uma confusão de personalidade, com desastrosos resultados espiritual e
psicossocial.
A ideologia de gênero é instigadora do pecado de rebeldia contra DEUS e sua
autoridade declarada na Bíblia (Rm 9.20).
3. Desvalorização do casamento e da família.
Vivemos tempos difíceis e as artimanhas do diabo para acabar com a família
tem um exército muito grande de adeptos que, criam suas teorias, ideologias
e encontram meios de disseminá-las, diante de nossos olhos, para os grupos
mais frágeis de nossa igreja: crianças, adolescentes e jovens, ou seja,
nossos filhos. Aqueles, a quem a palavra chama de Herança do Senhor. Sl
127.3. Oremos por eles Para que não se contaminem por ideologias terríveis
que tem por meta, destruir a família.
A nossa instrução, a instrução para nossos filhos, acerca das crenças, moral e bons costumes, devem vir da palavra de DEUS.
Porque a palavra de DEUS é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração Hb 4.12
Na ideologia de gênero a ideia é destruir totalmente a família e seus
padrões morais. Sem a presença masculina do pai a autoridade e o senso de
sustento desaparecerão do lar e da sociedade. Sem a presença feminina da mãe
o amor e perdão desaparecerão do lar e da sociedade.
A Ideologia de Gênero quer acabar com a atração pelo sexo oposto, o
casamento e a família pois são estas que mantêm hoje a sociedade
funcionando.
Satanás arquiteta a governo do anticristo e já prepara sua base governista e
sistema econômico social.
III – O IDEAL DIVINO QUANTO AOS SEXOS
1. Criação de dois sexos.
A Bíblia revela que DEUS criou dois sexos anatomicamente distintos: “E criou
DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou”
(Gn 1.27).
Quando a Bíblia diz macho e fêmea está se referindo aos órgãos genitais e
sexuais diferentes. Ou seja, sexo masculino ou ao feminino - o homem foi
feito como macho e a mulher como fêmea. é um pecado gravíssimo contra DEUS a
alteração da Palavra de DEUS. A cultura humana permanece sob o julgamento de
DEUS (1 Pe 4.17-19).
Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste
livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, DEUS fará vir sobre ele
as pragas que estão escritas neste livro; Apocalipse 22:18
2. Casamento monogâmico e heterossexual.
CASAMENTO, UMA UNIÃO INDISSOLÚVEL
O casamento foi instituído por DEUS e deve ser governado pelos princípios de DEUS. O casamento é heterossexual, monogâmico, monossomático e indissolúvel. Esse preceito não é dado por homem algum ou mesmo por uma instituição religiosa. Esse é preceito dado pelo próprio DEUS. JESUS disse que o que DEUS uniu, o homem não pode separar.
Assim DEUS ordenou: “deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24).
O casamento é heterossexual. O texto fala de um homem unindo-se à sua mulher.
O casamento é monogâmico. O texto diz que o homem deve deixar pai e mãe para unir-se à sua mulher e não às suas mulheres. Tanto a poligamia (um homem ter várias mulheres) como a poliandria (uma mulher ter mais de um homem) estão em desacordo com o propósito de DEUS.
Terceiro, o casamento é monossomático, pois os dois tornam-se uma só carne, ou seja, podem desfrutar da relação sexual com alegria, santidade e fidelidade.
A monogâmica (um homem e uma mulher) e heterossexual (um macho e uma fêmea) assim é a criação original de DEUS.
A mulher foi criada como adjutora, auxiliadora, complementadora - diferença dos sexos visa à complementaridade mútua na união conjugal: “nem o varão é sem a mulher, nem a mulher, sem o varão” (1 Co 11.11). Assim, mudam-se as culturas e os costumes, mas a Palavra de DEUS permanece inalterável (Mt 24.35).
3. Educação dos filhos com distinção dos sexos.
Muitos pais pensam que sua função é apenas sustentar seus filhos com comida,
roupa e escola. Mas uma das funções primordiais dos pais é Educar seus
filhos, principalmente nos princípios bíblicos contidos na Palavra de DEUS -
a Bíblia. Devem os pais educar os filhos na admoestação do Senhor (Ef 6.4),
promover o diálogo e o amor mútuo no lar (Ef 6.1,2). Explicar também sobre
sexualidade.
Pais evangélicos estão entregando a educação religiosa às escolas bíblicas
dominicais e com isso tentam se desviar de suas funções paternais. Muitas
vezes nem acompanham seus filhos à EBD. Os filhos precisam saber, por
exemplo que homens e mulheres possuem órgãos sexuais distintos, fisiologia
diferente e personalidades díspares (comportamento de homem diferente do de
mulheres).
Devemos colocar em prática o amor cristão para com os pervertidos do mundo
para dar-lhes oportunidade de arrependimento e conversão para que sejam
salvos.
Não discriminamos pessoas, mas nos posicionamos com firmeza e autoridade na
distinção de homem e mulher e na coibição da inoportuna ideia de “luta de
gêneros” (Gn 1.27; 1 Co 11.11,12; Ef 5.22-25).
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas,
repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. 2 Timóteo 4:2
CONCLUSÃO
A igreja não pode fechar os olhos para a inversão dos valores. Os cristãos precisam reagir e “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd v.3).
Combatamos essa famigerada Ideologia de Gênero que vem destruindo as
famílias do mundo e já atinge a igreja.
Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também
foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas. 1
Timóteo 6:12
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em nosso tempo não é diferente, a sociedade está em estágio de putrefação moral e ética, pois a verdade vem sendo modificada por intensa manipulação do pensamento. Homens inescrupulosos afrontam a verdade de DEUS e a sua palavra promovendo ideologias contrárias a revelação divina. O relativismo cultural aliado à Ideologia secularista impõe ao cidadão aquilo que deve ser considerado como ideal . Acuada a sociedade temerosa do "patrulhamento ideológico" não esboça reação é o mal vem sendo aceito e tolerado.
A igreja não pode fechar os olhos para a inversão dos valores.
Mercê de tais fatos, os cristãos precisam esboçar reação é " batalhar pela fé que uma vez foi dado aos santos" (Jd 1.13).
Pr. Douglas Roberto de Almeida Baptista.
Comentários Diversos
Ideologia de Gênero: estudo do American College of Pediatricians
A Gazeta do Povo publica com exclusividade, pela primeira vez em português, a íntegra do mais importante estudo sobre ideologia de gênero na medicina: disforia de gênero, condições médicas e protocolos de tratamento.
Autor: Michelle Cretella, MD (autor principal) Publicado em: 17 nov, 2017
Atualizado em: 14 mar, 2018
Em agosto de 2016, o American College of Pediatricians (ACPeds)
(https://www.acpeds.org/) publicou um estudo, assinado pela presidente da
associação, a doutora Michelle Cretella, analisando a literatura médica
sobre disforia de gênero e as bases científicas dos atuais protocolos para o
tratamento dessa condição, principalmente em relação a crianças e
adolescentes. A partir de uma extensa análise dos dados, o relatório conclui
pela falta de evidências científicas sólidas para recomendar tratamentos
invasivos, como os bloqueios hormonais em crianças e adolescentes, cujos
efeitos ainda são em grande parte desconhecidos ou, em muitos casos,
prejudiciais.
Fundado em 2002 por dissidentes da American Academy of Pediatrics (AAP)
descontentes com os rumos ideológicos da tradicional associação, o College
aponta e detalha a existência de uma verdadeira ideologia de gênero
(http://www.gazetadopovo.com.br/obsessoes/ideologia-de-genero/) por trás das
mudanças na compreensão médica sobre o fenômeno da disforia de gênero e
aponta para os perigos de mudanças bruscas sem pesquisas sólidas que as
recomendem. A Gazeta do Povo publica com exclusividade, pela primeira vez em
português, a íntegra do documento:
Resumo A disforia de gênero (DG) na infância é uma condição psicológica em
que as crianças sentem uma incongruência nítida entre o gênero que sentem
ter e o gênero associado a seu sexo biológico. Na imensa maioria dos casos
em que isso ocorre na criança pré-adolescente, a DG se resolve até o final
da adolescência. Existe hoje uma discussão intensa, embora suprimida, entre
médicos, terapeutas e acadêmicos em torno do que está rapidamente se
tornando o novo tratamento padronizado da DG em crianças. Esse novo
paradigma se baseia na premissa de que a DG é algo inato; ele envolve a
supressão da puberdade com agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina
(GnRH), seguida pelo uso de hormônios do sexo oposto – uma combinação que
resulta na esterilidade de menores. Uma revisão da literatura atual sugere
que esse protocolo se baseia em uma ideologia de gênero não científica, que
ele carece de uma base de evidências e que viola o princípio ético duradouro
de “em primeiro lugar, nunca causar dano ou mal”.
Neste relatório você encontra:
A disforia de gênero em crianças: esta discussão transcende a ciência
A disforia de gênero como fruto de uma identidade interna sexuada inata
Fatores pós-natais predominam no desenvolvimento e persistência da DG
A disforia de gênero como um transtorno mental objetivo
O protocolo que afirma a transgeneridade: qual é a base de evidências
Clínicas de gênero se multiplicam nos Estados Unidos, a despeito da falta de
evidências médicas
O risco dos agonistas do GnRH
Agonistas do GnRH, hormônios do sexo oposto e infertilidade
Riscos adicionais ligados aos hormônios do sexo oposto
O adolescente pós-púbere com disforia de gênero
Impacto da redesignação sexual em adultos, relacionado ao risco em crianças
Recomendações para pesquisa Conclusão Referências
A disforia de gênero em crianças: esta discussão transcende a ciência
“Gênero” é um termo que alude às características psicológicas e culturais
associadas ao sexo biológico.[1] É um conceito psicológico e um termo
sociológico, não biológico. A identidade de gênero diz respeito à
consciência que um indivíduo tem de ser homem ou mulher e às vezes é
descrito como o “gênero vivido” do indivíduo. A disforia de gênero (DG) na
infância é um termo que descreve uma condição psicológica na qual a criança
sente uma incongruência nítida entre o gênero que ela sente ter e o gênero
associado a seu sexo biológico. Essas crianças frequentemente manifestam a
crença de que são do sexo oposto.[2] O índice de prevalência de DG entre
crianças é estimado em menos de 1%.[3] Os índices de meninos e meninas
encaminhados a clínicas especializadas variam segundo a idade. Nas crianças
pré- adolescentes, a razão entre meninos e meninas varia entre 2:1 e 4,5:1.
Entre adolescentes, a razão entre pessoas de ambos os sexos é quase igual;
entre adultos, a razão entre homens e mulheres varia entre 1:1 e 6,1:1.[3].
A discussão sobre o tratamento a dar a crianças com DG é sobretudo de
natureza ética: ela diz respeito tanto à visão de mundo do médico quanto à
ciência. A medicina não ocorre em um vácuo moral; toda ação ou inação
terapêutica é fruto de um julgamento moral de alguma espécie que nasce da
visão de mundo filosófica do médico. A medicina tampouco ocorre em um vácuo
político, e estar do lado errado da política sexual pode encerrar
consequências graves para indivíduos que defendem a posição politicamente
incorreta. A título de exemplo, o Dr. Kenneth Zucker, reconhecido há muito
tempo como a maior autoridade em questões de gênero em crianças, também é e
sempre foi defensor dos direitos dos gays e transgêneros. Contudo, para a
grande consternação dos ativistas adultos em favor dos transgêneros, Zucker
acredita que as crianças pré- adolescentes com disforia de gênero são mais
beneficiadas quando as ajudamos a alinhar sua identidade de gênero com seu
sexo anatômico. Essa posição acabou lhe custando o cargo de diretor, que ele
ocupava havia 30 anos, da Clínica Infantil, Juvenil e Familiar de Identidade
de Gênero (GIC) do Centro de Adição e Saúde Mental, em Toronto.[4],[5]
Muitos críticos da supressão da puberdade defendem uma visão de mundo
teleológica moderna. Para eles, é auto evidente que existe uma intenção
proposital na natureza humana e que a cooperação com essa intenção leva ao
desabrochamento humano. Outros, contudo, se identificam como pós-modernistas
que rejeitam a teleologia. O que une os dois grupos é uma interpretação
tradicional da máxima de “em primeiro lugar, nunca causar dano ou mal”. Por
exemplo, existe uma comunidade online crescente de médicos, profissionais de
saúde mental e acadêmicos que defendem os gays e possuem uma página na
internet intitulada “First, do no harm: youth gender professionals
(https://youthtranscriticalprofessionals.org/)”. Eles escrevem:
Estamos preocupados com a tendência atual a rapidamente diagnosticar e
afirmar crianças e adolescentes como transgêneros, frequentemente
direcionando-os para a transição médica. […] Consideramos que cirurgias e/ou
tratamentos hormonais desnecessários, cuja segurança de longo prazo ainda
não foi comprovada, representam riscos importantes para crianças e
adolescentes. Políticas públicas que incentivam – direta ou indiretamente –
esse tratamento médico para crianças ou adolescentes que podem não ser
capazes de avaliar seus riscos e benefícios são altamente suspeitos, em
nossa opinião.[6]
Contrastando com isso, os proponentes do paradigma intervencionista médico
também são pós-modernistas, mas têm uma visão subjetiva do “em primeiro
lugar, nunca causar dano ou mal”. A Dra. Johanna Olson Kennedy, hebiatra do
Hospital Infantil Los Angeles e líder das transições de gênero pediátricas,
já afirmou que “[em primeiro lugar, nunca causar dano ou mal] é realmente
subjetivo. Historicamente, estamos vindo de uma perspectiva altamente
paternalista […] em que os médicos realmente recebem o privilégio de decidir
o que fará ou não fará o mal. E, no mundo do gênero, isso é realmente
problemático.”[7] Não apenas ela afirma que “em primeiro lugar, nunca causar
dano ou mal” é subjetivo, como mais adiante ela também afirma que deve ser
deixado a cargo da criança decidir o que constitui dano ou mal, com base em
seus próprios pensamentos e sentimentos subjetivos.[7] Dada a imaturidade
cognitiva e de experiência da criança e do adolescente, o American College
of Pediatricians (o College) considera essa posição altamente problemática e
antiética.
A disforia de gênero como fruto de uma identidade interna sexuada inata A
maioria das crianças aceita seu sexo biológico até o final da adolescência O
professor de assistência social Dr. William Brennan escreveu que “o poder
que a linguagem possui de colorir nossa visão da realidade é profundo”.[8] É
por essa razão que a engenharia linguística sempre precede a engenharia
social, mesmo na medicina. Muitos têm a visão equivocada de que o gênero, no
passado, significava sexo biológico. Embora os termos frequentemente sejam
usados de modo intercambiável, eles nunca foram verdadeiros sinônimos.
[9],[10]. As feministas do final dos anos 1960 e da década de 1970 usavam o
termo “gênero” para se referir a um “sexo social” da pessoa, que poderia
diferir de seu “sexo biológico”, para superar a discriminação injusta das
mulheres, que tinha raízes em estereótipos sexuais. Essas feministas são as
grandes responsáveis por terem generalizado o uso da palavra “gênero” em
lugar de “sexo”. Mais recentemente, em um esforço para eliminar a
heteronormatividade, os teóricos queer ampliaram o gênero de modo a abranger
mais de 50 categorias, fundindo o conceito de um sexo social com as atrações
sexuais.[9] Mas nenhum dos usos reflete o sentido original do termo.
Antes da década de 1950, o gênero se aplicava apenas à gramática, não às
pessoas.[9], [10] As línguas de origem latina classificam os substantivos e
seus qualificadores como masculinos ou femininos, e por essa razão essas
palavras ainda são descritas como tendo um gênero. Isso mudou nas décadas de
1950 e 1960, quando os sexólogos perceberam que sua agenda de redesignação
sexual não poderia ser defendida suficientemente usando os termos “sexo” e
“transexual”. Do ponto de vista puramente científico, os seres humanos
possuem um sexo biologicamente determinado e diferenças sexuais inatas.
Nenhum sexólogo pode mudar os genes de uma pessoa através de hormônios e
cirurgia. A troca de sexo é objetivamente impossível. A solução encontrada
pelos sexólogos foi apropriar-se da palavra “gênero” e atribuir a ela um
novo sentido que se aplicava às pessoas. John Money, PhD, foi um dos mais
destacados desses sexólogos que redefiniram o gênero para que significasse
“a atuação sexual indicativa de uma identidade interna sexuada’.[10]
Essencialmente, esses sexólogos inventaram a fundamentação ideológica
necessária para justificar seu tratamento do transexualismo com cirurgias de
redesignação sexual e chamaram a isso de gênero. É essa ideologia fabricada
pelo homem de uma “identidade interna sexuada” que hoje domina a medicina, a
psiquiatria e o mundo acadêmico. Esta história linguística deixa claro que o
gênero não é e nunca foi uma realidade biológica ou científica. Em vez
disso, o gênero é um conceito social e politicamente construído.
Em seu estudo “Overview of Gender Development and Gender Nonconformity in
Children and Adolescents” (Panorama geral do desenvolvimento de gênero e da
inconformidade de gênero em crianças e adolescentes), Forcier e
Olson-Kennedy rejeitam o modelo binário da sexualidade humana, descrevendo-a
como uma “ideologia”, e apresentam uma “visão alternativa” da “identidade de
gênero inata”, que se apresenta ao longo de um ”contínuo de gênero”. Eles
recomendam que os pediatras digam aos pais que o “gênero verdadeiro” da
criança é aquele que a criança sente que é, porque “o cérebro e o corpo da
criança podem não estar em sintonia”. [11] A alegação feita por Forcier e
Olson-Kennedy de uma discordância inata entre o cérebro e o corpo de uma
criança vem de imagens de difusão por ressonância magnética que demonstram
que o aumento da testosterona em meninos na puberdade aumenta o volume de
substância branca, além de estudos dos cérebros de adultos que se
identificam como transgêneros. Um estudo de Rametti e colegas constatou que
a microestrutura de substância branca dos cérebros de adultos transexuais de
mulher a homem (MaH) que ainda não haviam iniciado tratamento com
testosterona era mais semelhante à de homens que à de mulheres.[12] Outros
Seres humanos possuem um sexo biologicamente determinado e diferenças
sexuais inatas estudos com imagens de difusão por ressonância magnética
concluíram que a microestrutura de substância branca nos transexuais MaH e
homem a mulher (HaM) está a meio caminho entre os de mulheres e homens
genéticos.[13]
Mas esses estudos têm significado clínico questionável, devido ao número
pequeno de sujeitos e à existência de neuroplasticidade. Este é um fenômeno
fartamente constatado em que comportamentos de longo prazo modificam a
microestrutura cerebral. Não há evidências de que as pessoas nasçam com
microestruturas cerebrais que são imutáveis para sempre, mas há evidências
importantes de que a experiência modifica a microestrutura cerebral.[14]
Portanto, se e quando forem identificadas diferenças válidas nos cérebros de
transgêneros, é provável que elas serão um fruto do comportamento
transgênero, não sua causa. O que é mais importante, contudo, é o fato de
que os cérebros de todos os bebês do sexo masculino são masculinizados antes
do nascimento por sua própria testosterona endógena, que é liberada por seus
testículos a partir de aproximadamente oito semanas de gestação. As bebês
meninas não possuem testículos, é claro, logo não têm seus cérebros
masculinizados por testosterona endógena. [15],[16],[17] Por essa razão,
tirando a hipótese de uma das raras desordens de desenvolvimento sexual
(DDSs), os meninos não nascem com cérebro feminizado e as meninas não nascem
com cérebro masculinizado. Os geneticistas comportamentais sabem há décadas
que, enquanto genes e hormônios influenciam o comportamento, eles não
predeterminam que uma pessoa tenha que pensar, sentir-se ou se comportar de
determinada maneira. A ciência da epigenética constatou que os genes não são
análogos a “modelos” rígidos de comportamento. Na realidade, os humanos
“desenvolvem características através do processo dinâmico de interação entre
genes e ambiente (…) [os genes por si sós] não determinam quem somos.”[18]
Com relação à etiologia do transgenerismo, estudos de gêmeos feitos com
transexuais adultos provam definitivamente que a influência genética e
hormonal pré-natal é mínima. Estudos de gêmeos são instrumentais para
elucidar o grau em que uma característica é biologicamente determinada antes
do nascimento. Como os gêmeos monozigóticos são concebidos com exatamente o
mesmo DNA e são expostos ao mesmo ambiente pré-natal, as características que
são determinadas unicamente pelos genes e/ou o ambiente pré-natal se
manifestam 100% do tempo em ambos os gêmeos idênticos. A raça é um exemplo
de uma característica que gêmeos idênticos compartilham 100% do tempo porque
é determinada exclusivamente pelos genes. O maior estudo de transexuais
realizado com gêmeos até agora examina 110 pares de gêmeos e foi publicado
pelo Dr. Milton Diamond na edição de maio de 2013 do International Journal
of Transgenderism. [19] A Tabela 5 documenta que o número de pares de gêmeos
monozigóticos concordantes para o transexualismo é maior que o de pares de
gêmeos dizigóticos. Isso sugere uma possível predisposição biológica à
disforia de gênero. Mas o dado mais significativo do estudo é o número
pequeno de pares de gêmeos monozigóticos concordantes (ou seja, em que ambos
sejam transexuais). Apenas 21 pares de gêmeos monozigóticos de um total de
74 pares monozigóticos (ou seja, 28%) foram concordantes em transexualismo;
os 72% restantes dos gêmeos idênticos foram discordantes em transexualismo.
Isso significa que pelo menos 72% dos fatores responsáveis pelo
transexualismo em um gêmeo e não no outro ocorrem após nascimento e não são
biológicos. Um índice tão alto de discordância entre gêmeos idênticos prova
que ninguém nasce predeterminado a apresentar disforia de gênero e muito
menos a identificar-se como transgênero ou transexual. Isso condiz com o
índice muito alto de resolução da disforia de gênero documentado entre
crianças e adolescentes quando não foram incentivadas a fazer-se passar por
pessoas do sexo oposto. O baixo índice de concordância também respalda a
teoria de que a DG persistente se deve principalmente ao impacto de
influências ambientais não compartilhadas sobre certas crianças
biologicamente vulneráveis. Para que fique claro, bastam os estudos com
gêmeos para esclarecer que a “perspectiva alternativa” de uma “identidade de
gênero inata” que teria origem em cérebros “feminilizados” ou
“masculinizados” presos no corpo errado é, de fato, uma crença ideológica
que não tem base na ciência rigorosa.
Já uma visão teleológica binária da sexualidade humana é compatível com a
realidade biológica. A regra é que o organismo humano seja concebido como
masculino ou feminino. Os pares de cromossomos sexuais “XY” e “XX” são
determinantes genéticos do sexo, respectivamente masculino e feminino. Não
são marcadores genéticos de um corpo desordenado ou um defeito de
nascimento. A sexualidade binária é binária por sua própria concepção, sendo
a finalidade a reprodução de nossa espécie. Esse princípio é auto evidente.
Tirando uma das raras desordens do desenvolvimento sexual (DDSs), nenhum
bebê tem um sexo ou gênero “atribuído” a ele ao nascer; pelo contrário, o
sexo visto no nascimento se declara “in utero” e é claramente evidente e
reconhecido no nascimento. As raríssimas DDSs, que incluem mas não se
limitam à síndrome da insensibilidade androgênica e hiperplasia adrenal
congênita, são todas desvios medicamente identificáveis da normalidade
sexual binária humana. Diferentemente dos indivíduos com genótipo e eixo
hormonal normais que se identificam como “transgêneros”, as pessoas com DDS
possuem uma condição biológica inata. A designação sexual de indivíduos com
DDS é complexa e depende de uma variedade de fatores genéticos, hormonais e
físicos. Mesmo assim, a declaração consensual de 2006 da Intersex Society of
North America não endossou a DSD como um terceiro sexo.[20]
Fatores pós-natais predominam no desenvolvimento e persistência da DG Crença
ideológica que não tem base na ciência rigorosa Estudos realizados com
gêmeos idênticos demonstram que eventos pós-natais não compartilhados (ou
seja, fatores ambientais) predominam no desenvolvimento e persistência da
disforia de gênero. Isso não surpreende, já que é amplamente aceito que o
desenvolvimento emocional e psicológico da criança é influenciado por
experiências positivas e negativas da primeira infância em diante. Os
relacionamentos familiares e com pares, a escola e o bairro, a experiência
de qualquer tipo de abuso, a exposição à mídia, doenças crônicas, guerra e
desastres naturais, todos esses são exemplos de fatores ambientais que
impactam o desenvolvimento emocional, social e psicológico do indivíduo. Não
existe uma dinâmica familiar única, situação social, acontecimento adverso
ou combinação dos fatores anteriores que se tenha descoberto que destine
qualquer criança a desenvolver DG. Esse fato, somado aos estudos com gêmeos,
sugere que existem muitos caminhos que podem levar à DG em certas crianças
biologicamente vulneráveis.
A literatura especializada sobre a etiologia e o tratamento psicoterapêutico
de DG infantil é fundamentada fortemente em estudos de casos clínicos. Esses
estudos sugerem que o reforço social, a psicopatologia parental, a dinâmica
familiar e o contágio social facilitado pela mídia convencional e as redes
sociais, tudo isso contribui para o desenvolvimento e/ou persistência de DG
entre algumas crianças e adolescentes vulneráveis. É possível que existam
outros fatores ainda não reconhecidos que contribuam para isso, também.
A maioria dos pais de crianças com DG se recorda que sua reação inicial ao
ver seu filho vestir roupas do sexo oposto e apresentar outros
comportamentos do sexo oposto foi de tolerância e/ou incentivo. Às vezes, a
psicopatologia parental está à raiz do reforço social. Por exemplo, um
pequeno subgrupo das mães de meninos com DG que tinham desejado ter filhas
meninas sofreu algo que foi descrito como “tristeza patológica de gênero”.
Dentro desse subgrupo, o desejo da mãe de ter tido uma filha foi
exteriorizado com a mãe vestindo seu filho como menina. Essas mães
geralmente sofriam de depressão grave que era aliviada quando seus filhos se
vestiam e agiam de maneira feminina.[21] Um grande conjunto de literatura
clínica documenta que pais de meninos femininos relatam passar menos tempo
com seus filhos de 2 a 5 anos, comparados aos pais de meninos do grupo de
controle. Isso condiz com dados que revelam que meninos femininos sentem
mais proximidade com sua mãe que com seu pai. Em seus estudos clínicos de
meninos com DG, Stoller observou que a maioria tem um relacionamento muito
íntimo com sua mãe e um relacionamento distante e periférico com seu pai.
Ele postulou que a DG em meninos é “uma suspensão do desenvolvimento (…) em
que uma simbiose mãe-filho pequeno excessivamente estreita e gratificante,
não perturbada pela presença do pai, impede o menino de separar-se
adequadamente do corpo e comportamento feminino de sua mãe.”[21] Já foi
constatado também que, entre crianças com DG, o índice de psicopatologia
materna, especialmente de depressão e transtorno bipolar, é “alto segundo
qualquer padrão”. Além disso, a maioria dos pais de meninos com DG sente-se
ameaçada facilmente, manifesta dificuldade com a regulação de seus afetos e
possui um senso interno de inadequação. Esses pais geralmente lidam com seus
conflitos dedicando-se excessivamente ao trabalho ou distanciando-se de sua
família de outra maneira. Frequentemente os pais não se dão apoio mútuo e
têm dificuldade em resolver seus conflitos conjugais. Isso produz um
ambiente intensificado de conflito e hostilidade. Nessa situação, o menino
fica cada vez mais inseguro em relação a seu próprio valor, devido à raiva
ou à apatia da mãe e ao fato de seu pai não interceder. A ansiedade e
insegurança do menino se intensificam, assim como sua raiva, e tudo isso
pode resultar em sua incapacidade de identificar-se com seu próprio sexo
biológico.[22]
Não há estudos sistemáticos sobre meninas com DG e o relacionamento entre
pais e filha. Contudo, observações clínicas sugerem que o relacionamento
entre mãe e filha mais frequentemente é distante e marcado por conflitos,
algo que pode levar a filha a desidentificar-se com a mãe. Em outros casos,
a masculinidade é elogiada por seus pais, enquanto a feminilidade é
desvalorizada. Já houve casos, também, em que filhas têm medo do pai, que
pode manifestar raiva explosiva em relação à mãe, chegando à violência
física. Uma menina pode apreender o fato de ser mulher como algo que não lhe
garante segurança e defender-se contra isso sentindo que na realidade ela é
menino, acreditando subconscientemente que, se fosse menino, seria amada por
seu pai e não seria alvo de sua raiva.[21] Há evidências de que
psicopatologias e/ou diversidades de desenvolvimento podem precipitar a DG
entre adolescentes, especialmente entre mulheres jovens. Pesquisas recentes
documentaram um número crescente de adolescentes que comparecem a clínicas
de identidade de gênero de adolescentes e pedem redesignação sexual (RS).
Kaltiala-Heino e colegas procuraram descrever os candidatos adolescentes à
redesignação sexual legal e médica durante os dois primeiros anos de
funcionamento de uma clínica de identidade de gênero de adolescentes na
Finlândia, em termos de fatores sociodemográficos, psiquiátricos e de
identidade de gênero e de desenvolvimento adolescente. Eles realizaram uma
revisão retrospectiva quantitativa estruturada e uma análise qualitativa dos
estudos de caso de todos os candidatos adolescentes à RS que entraram para
avaliação até o final de 2013. Constataram que o número de encaminhamentos
superou as expectativas, à luz do conhecimento epidemiológico. Entre os
candidatos à redesignação sexual se verificou um predomínio marcante de
adolescentes nascidas meninas. Eram comuns os casos de psicopatologias
graves que antecederam a manifestação da DG. Muitos dos jovens estavam no
espectro do autismo. Essas descobertas não correspondem à imagem comumente
aceita de um adolescente ou criança com disforia de gênero. Os pesquisadores
concluíram que as diretrizes de tratamento precisam avaliar a DG em menores
de idade no contexto de dificuldades psicopatológicas e de desenvolvimento
graves.[23]
Segundo evidências anedóticas, existe também uma tendência crescente entre
adolescentes de se autodiagnosticarem como transgênero depois de passar
períodos prolongados em sites de mídia social como Tumblr, Reddit e YouTube.
Isso sugere que o contágio social também pode ser um fator em jogo. Em
muitas escolas e comunidades, grupos inteiros de pares estão “saindo do
armário” como transgêneros ao mesmo tempo.[6] Finalmente, merece ser
investigada uma ligação causal entre acontecimentos adversos na infância,
incluindo abuso sexual, e o transgenerismo. É reconhecido há muito tempo que
existe uma coincidência entre discordância de gênero na infância e
orientação homossexual na idade adulta.[24] Existe também um grande conjunto
de artigos da literatura especializada que documenta uma prevalência maior
de eventos adversos na infância e abuso sexual entre adultos homossexuais,
em comparação com adultos heterossexuais. Andrea Roberts e colegas
publicaram em 2013 um estudo que constatou que “entre metade e todo o risco
elevado de abuso infantil entre pessoas com sexualidade homossexual,
comparadas a heterossexuais, se deve aos efeitos do abuso sobre a
sexualidade”.[25] É possível, portanto, que alguns indivíduos desenvolvam DG
e mais tarde reivindiquem identidade transgênero em consequência de
maus-tratos e/ou abuso sexual sofridos na infância. Esta é uma área que
precisa ser estudada.
A disforia de gênero como um transtorno mental objetivo A psicologia vem
rejeitando cada vez mais o conceito de normas para a saúde mental,
focalizando, em vez disso, o sofrimento emocional.
A American Psychiatric Association (APA), por exemplo, explica, na quinta
edição do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5 –
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), que a DG consta do
manual não devido à discrepância entre os pensamentos do indivíduo e a
realidade física, mas devido à presença de sofrimento emocional que
dificulta seu funcionamento social. O DSM-5 também observa que é preciso um
diagnóstico para que os planos de saúde paguem por hormônios do sexo oposto
e cirurgia de redesignação sexual (CRS) para aliviar o sofrimento emocional
causado pela DG. Uma vez aliviado o sofrimento, a DG deixa de ser
considerada um transtorno.[2] Esse raciocínio é problemático. Considere os
seguintes exemplos: uma garota com anorexia nervosa acredita de maneira fixa
e equivocada que é obesa; uma pessoa com transtorno dismórfico corporal
(TDC) tem a convicção errônea de que é feia; uma pessoa com transtorno de
identidade de integridade corporal (TIIC) se identifica como deficiente
física e sente-se presa em um corpo plenamente funcional. Indivíduos com
TIIC frequentemente se sentem tão aflitos com seu corpo plenamente funcional
que procuram amputar cirurgicamente seus braços ou pernas saudáveis ou
cortar sua medula espinhal.[26] A Dra. Anne Lawrence, que é transgênero, já
argumentou que o TIIC possui muitos paralelos com a DG.[27] Assim como a DG,
as crenças falsas acima citadas não apenas geram sofrimento emocional para o
indivíduo como põem sua vida em risco. Em cada caso, uma cirurgia para
“afirmar” a premissa falsa (liposucção para a anorexia, cirurgia plástica
para o TDC, amputação ou paraplegia cirurgicamente induzida para o TIIC)
pode muito bem aliviar o sofrimento emocional da pessoa, mas não ajudará em
nada a resolver o problema psicológico subjacente e pode ter como
consequência a morte do paciente. Se for completamente desligada da
realidade física, a arte da psicoterapia vai perder espaço, à medida que o
campo da psicologia se converterá cada vez mais em uma especialidade médica
intervencionista, com resultados devastadores para os pacientes. A
alternativa seria buscar definir um padrão mínimo. A normalidade já foi
definida como “aquilo que funciona conforme seu desígnio”.[28] Uma das
principais funções do cérebro é apreender a realidade. Os pensamentos que
estão em conformidade com a realidade física são normais. Os pensamentos que
se desviam da realidade física são anormais – além de potencialmente serem
nocivos ao indivíduo ou a outros. Isso é fato quer ou não o indivíduo que
possui os pensamentos anormais sinta sofrimento. Quando uma pessoa acredita
que é algo ou alguém que não é, trata se, na melhor das hipóteses, de
pensamento confuso, e, na pior, de uma ilusão, algo irreal. O simples fato
de uma pessoa pensar ou sentir alguma coisa não faz com que essa coisa seja
realidade. Isso seria fato mesmo que os pensamentos anormais fossem
biologicamente “predeterminados”. O normal no desenvolvimento humano é que
os pensamentos do indivíduo se alinhem com a realidade física; que a
identidade de gênero do indivíduo corresponda a seu sexo biológico. As
pessoas que dizem “sentir-se como se fossem do sexo oposto” ou “sentir-se em
algum ponto intermediário” ou alguma outra categoria não formam um terceiro
sexo. Elas continuam a ser homens ou mulheres, em termos biológicos. A
disforia de gênero é um problema que está na mente, não no corpo. Crianças e
adolescentes com DG não possuem um corpo desordenado, mesmo que seja isso o
que sentem. Do mesmo modo, a aflição de uma criança diante do
desenvolvimento das características sexuais secundárias não significa que a
puberdade deva ser vista como uma doença a ser interrompida, porque a
puberdade não é, na realidade, uma doença. Do mesmo modo, embora muitos
homens com DG expressem a ideia de que são “uma essência feminina” presa em
um corpo de homem, essa crença não possui base científica. Até pouco tempo
atrás, a visão de mundo prevalecente com relação à DG infantil era que ela
refletia um pensamento anormal ou confusão por parte da criança, algo que
pode ou não ser transitório. Consequentemente, a abordagem padrão consistia
ou em observar e aguardar ou em procurar psicoterapia familiar e
individual.[1],[2] Os objetivos da terapia eram tratar a patologia familiar,
se estivesse presente, tratar quaisquer morbidezes psicossociais na criança
e ajudar a criança a alinhar sua identidade de gênero com seu sexo
biológico.[21],[11] Especialistas de ambos os lados do debate sobre a
supressão da puberdade concordam que, nesse contexto, entre 80% e 95% das
crianças e dos adolescentes com DG aceitam seu sexo biológico até o final da
adolescência.[29] Essa visão de mundo começou a mudar, contudo, quando os
ativistas transgêneros adultos passaram cada vez mais a promover a narrativa
da “essência feminina”, visando conquistar aceitação social.[10] Em 2007, no
mesmo ano em que o Boston Children’s Hospital abriu a primeira clínica
pediátrica de gênero, o Dr. J. Michael Bailey escreveu:
A visão cultural predominante hoje do transexualismo de homem a mulher é que
todos os transexuais homens a mulher (HaM) são, em essência, mulheres presas
dentro de um corpo de homem. Essa visão tem pouca base científica, porém, e
não condiz com as observações clínicas. Ray Blanchard demonstrou que existem
dois subtipos distintos de transexuais HaM. Os membros de um dos subtipos,
os transexuais homossexuais, podem ser entendidos melhor como um tipo de
homem homossexual. Os membros do outro subtipo, o dos transexuais
autoginefílicos, são motivados pelo desejo erótico de tornar-se mulheres.
Embora seja explicável, a persistência da visão cultural predominante é
prejudicial à ciência e a muitos transexuais.[30]
Com a persistência da visão da chamada “essência feminina”, o sofrimento de
adultos transgêneros foi evocado para defender que as crianças fossem
resgatadas com urgência do mesmo destino, através da identificação precoce,
afirmação e supressão da puberdade. Hoje se alega que a discriminação,
violência, psicopatologia e suicídio são consequências diretas e inevitáveis
de se negar a afirmação social a uma criança com disforia de gênero e
impedir seu acesso a bloqueadores de puberdade ou hormônios do sexo
oposto.[31] No entanto, o fato de que de 80% a 95% dos adolescentes com
disforia de gênero emergem física e psicologicamente intactos depois de
passarem pela puberdade sem afirmação social refuta essa visão.[29] Ademais,
mais de 90% das pessoas que morrem de suicídio têm uma doença mental
diagnosticada.[32] Não há evidências de que crianças e adolescentes com
disforia de gênero que cometem suicídio sejam diferentes. Por essa razão, a
base para a prevenção do suicídio deve ser a mesma para eles quanto é para
todas as crianças e os adolescentes: identificação e tratamento precoce de
comorbidezes psicológicas. Apesar disso, existem hoje nos Estados Unidos 40
clínicas de gênero que promovem a supressão da puberdade e tratam crianças e
adolescentes com hormônios do sexo oposto. A lógica da supressão da
puberdade é dar à criança com disforia de gênero tempo para explorar sua
identidade de gênero sem o sofrimento emocional desencadeado pelo surgimento
das características sexuais secundárias. Os padrões seguidos nessas clínicas
se baseiam em “opiniões especializadas”. Não existe um único estudo
controlado grande e randomizado que documente os alegados benefícios e
potenciais danos da supressão da puberdade e de décadas de tratamento
hormonal dados a crianças e adolescentes com disforia de gênero. Tampouco
existe um único estudo grande, randomizado, controlado e de longo prazo que
compare os resultados de diversas intervenções psicoterapêuticas em casos de
DG infantil com os resultados da supressão da puberdade seguida por décadas
de ingestão de esteroides sintéticos tóxicos. Em nossa era atual de
“medicina baseada em evidências”, esse fato deveria fazer todos pararem para
refletir. Um fato mais preocupante é que a supressão da puberdade no estágio
2 da escala de Tanner (geralmente aos 11 anos de idade), seguida pelo uso de
hormônios do sexo oposto, deixará essas crianças estéreis e sem tecido
gonadal ou gametas disponíveis para criopreservação.[33],[34],[35] A
neurociência documenta claramente que o cérebro adolescente é cognitivamente
imaturo e, antes de a pessoa chegar a entre o início e meados da casa dos 20
anos, não possui a capacidade adulta necessária para fazer uma avaliação de
riscos.[36] Existe um problema ético sério em permitir que sejam realizados
procedimentos irreversíveis e que transformam a vida em menores de idade que
são jovens demais para poderem dar um consentimento válido eles próprios.
Essa exigência ética do consentimento informado é fundamental para a prática
da medicina, conforme enfatiza o site do Departamento de Saúde e Serviços
Humanos dos EUA: “O consentimento voluntário do sujeito humano é
absolutamente essencial”.[37]
Ademais, quando um indivíduo é esterilizado, mesmo quando isso ocorre como
consequência secundária de uma terapia, sem ter dado seu consentimento
pleno, livre e informado, ocorre uma violação da lei internacional.[38]
O protocolo que afirma a transgeneridade: qual é a base de evidências Nas
duas últimas décadas, a Hayes Inc. tornou-se uma firma de pesquisas e
consultoria internacionalmente reconhecida que avalia uma ampla gama de
tecnologias médicas para determinar seu impacto sobre a segurança dos
pacientes, seus resultados sobre a saúde dos pacientes e a utilização de
recursos. A empresa realizou uma revisão e avaliação abrangente da
literatura científica sobre o tratamento da DG em adultos e crianças em
2014. Ela concluiu que “embora evidências sugiram benefícios positivos” das
cirurgias de redesignação sexual em adultos com disforia de gênero,
“limitações sérias [inerentes à pesquisa] permitem apenas conclusões
fracas”.[39] A Hayes Inc. considerou o uso de hormônios do sexo oposto em
adultos com disforia de gênero como sendo baseado em evidências de qualidade
“muito baixa”:
Estudos múltiplos não demonstraram melhorias estatisticamente significativas
para a maioria dos resultados. As evidências sobre qualidade de vida e
função em adultos homem a mulher (HaM) foram muito esparsas. As evidências
em favor de medidas menos abrangentes de bem-estar em adultos que receberam
terapia hormonal do sexo oposto foram diretamente aplicáveis a pacientes com
DG, mas muito esparsas e/ou conflitantes. Os estudos não permitem conclusões
de causalidade e, em sua maioria, tiveram fraquezas em sua execução. Há
riscos de saúde potencialmente de longo prazo associados à terapia hormonal,
mas nenhum deles foi comprovado ou excluído conclusivamente.[40]
Com relação ao tratamento de crianças com DG usando agonistas do hormônio
liberador da gonadotrofina (GnRH) e hormônios do sexo oposto, a Hayes, Inc.
atribuiu sua nota mais baixa, indicando que a literatura especializada “é
escassa demais e os estudos existentes são demasiado limitados para sugerir
conclusões.”[40] Clínicas de gênero se multiplicam nos Estados Unidos, a
despeito da falta de evidências médicas Em 2007, o Dr. Norman Spack,
endocrinologista pediátrico e fundador da primeira clínica de gênero do
país, no hospital Boston Children’s, lançou o paradigma da supressão da
puberdade nos Estados Unidos.[41] Ela consiste em primeiramente afirmar o
autoconceito falso da criança, instituindo mudanças de nome e pronome e
ajudando a criança a fazer-se passar por uma pessoa do sexo oposto, dentro e
fora de sua casa. Em seguida, a puberdade em crianças com apenas 11 anos é
suprimida com agonistas do GnRH, e finalmente, aos 16 anos, os pacientes
podem começar a tomar hormônios do sexo oposto, preparando-se para a
cirurgia de redesignação sexual quando chegarem à idade adolescente mais
velha ou à idade adulta.[42] As diretrizes da Sociedade de Endocrinologia
hoje proíbem o uso de hormônios do sexo oposto antes dos 16 anos de idade,
mas essa proibição está sendo revista.[43]
Alguns especialistas de gênero já estão passando ao largo da supressão da
puberdade e, em vez disso, encaminhando crianças com apenas 11 anos
diretamente ao tratamento com hormônios do sexo oposto.[44]
A explicação apresentada é que a criança passará pelo desenvolvimento púbere
do sexo desejado e, com isso, poderá evitar o sofrimento emocional
iatrogênico decorrente de manter uma aparência pré- púbere enquanto seus
pares seguem sua trajetória natural de puberdade. Em 2014, existiam 24
clínicas de gênero concentradas principalmente na costa leste dos EUA e na
Califórnia; um ano mais tarde havia 40 distribuídas pelo país. A Dra. Ximena
Lopez, endocrinologista pediátrica no Children’s Medical Center Dallas e
membro do programa Genecis (Educação e Assistência de Gênero, Apoio
Interdisciplinar) desse centro, declarou: “[O uso deste protocolo] vem
aumentando rapidamente. E a razão principal disso é que pais o estão
exigindo e levando pacientes aos endocrinologistas pediátricos, porque sabem
que esse serviço está disponível.”[45]
Vale notar que a razão principal do uso aumentado do protocolo é a demanda
por parte dos pais, e não a medicina baseada em evidências.
O risco dos agonistas do GnRH
Os agonistas do GnRH usados para suprimir a puberdade em crianças com
disforia de gênero incluem dois que são aprovados para o tratamento da
puberdade precoce: a leuprolida por injeção intramuscular em doses mensais
ou trimestrais, e a histrelina, um implante subcutâneo com dosagem
anual.[34]
Além de prevenir o desenvolvimento das características sexuais secundárias,
os agonistas do GnRH sustam o crescimento ósseo, reduzem a acreção óssea,
previnem a organização dependente de esteroides sexuais e a maturação do
cérebro adolescente e inibem a fertilidade, ao impedir o desenvolvimento de
tecido gonadal e de gametas maduros, pela duração do tratamento. Se a
criança interromper o uso de agonistas do GnRH, ocorrerá a puberdade.
[34],[42] Consequentemente, a Sociedade de Endocrinologia afirma que os
agonistas do GnRH, além de o paciente viver socialmente como pessoa do sexo
oposto, são intervenções plenamente reversíveis que não encerram risco de
causar dano permanente a crianças.[42]
Mas a teoria da aprendizagem social, a neurociência e o único estudo de
acompanhamento de longo prazo de adolescentes que passaram pela supressão de
puberdade, visto abaixo, contestam essa afirmação. Em um estudo de
acompanhamento de seus primeiros candidatos pré-púberes a receber tratamento
de supressão da puberdade, De Vries e colegas documentaram que todos os
sujeitos acabaram por adotar identidade transgênero e a pedir hormônios do
sexo oposto.[46]
É preocupante. Normalmente 80% a 95% das crianças pré-púberes com DG não
continuam a apresentar DG. O fato de que 100% das crianças pré-púberes
tenham escolhido tomar hormônios do sexo oposto sugere que o próprio
protocolo conduz o indivíduo inevitavelmente a identificar-se como
transgênero. Existe algo evidentemente autorrealizado quando incentivamos
uma criança com DG a fazer-se passar socialmente por uma pessoa do sexo
oposto e depois instituímos a supressão de sua puberdade. Em vista do
fenômeno amplamente constatado da neuroplasticidade, o comportamento
reiterado de fazer-se passar pelo sexo oposto vai alterar de alguma maneira
a estrutura e função do cérebro da criança, potencialmente de uma maneira
que reduza a probabilidade de sua identidade alinhar-se com seu sexo
biológico. Isso, somado à supressão da puberdade, que impede a
masculinização ou feminilização endógena adicional do cérebro, leva a
criança a permanecer ou como menino pré-púbere de gênero inconforme
disfarçado de menina pré-púbere, ou o inverso. Como seus pares vão se
desenvolver normalmente, convertendo-se em homens ou mulheres jovens, essas
crianças ficam psicossocialmente isoladas. Elas serão menos capazes de
identificar-se como sendo a pessoa biologicamente masculina ou feminina que
são na realidade. Um protocolo de fazer-se passar pelo sexo oposto e de
supressão da puberdade, que desencadeia um único resultado inevitável (a
identificação transgênero) que exige o uso vitalício de hormônios sintéticos
tóxicos, que produzem infertilidade, não é nem plenamente reversível nem
isento de danos.
Agonistas do GnRH, hormônios do sexo oposto e infertilidade Como os
agonistas do GnRH impedem a maturação do tecido gonadal e dos gametas em
ambos os sexos, os jovens que, depois de passar pela supressão da puberdade
no estágio 2 da escala de Tanner, são submetidos a tratamento com hormônios
do sexo oposto serão convertidos em inférteis, sem qualquer possibilidade de
terem filhos genéticos no futuro, porque não vão possuir os tecidos gonadais
e gametas que possam ser criogenicamente preservados. O mesmo resultado
ocorrerá se crianças pré-púberes receberem hormônios diretamente, sem a
anterior supressão da puberdade. Adolescentes mais velhos que tenham
rejeitado a supressão da puberdade são aconselhados a cogitar a
possibilidade de conservação criogênica de seus gametas antes de iniciarem o
tratamento com hormônios do sexo oposto. Isso lhes permitirá conceber filhos
genéticos no futuro, por meio de tecnologia reprodutiva artificial. Embora
existam casos documentados de adultos transgêneros que interromperam o
tratamento com hormônios do sexo oposto para que seu corpo pudesse produzir
gametas, conceber e ter um filho, não existe garantia absoluta de que essa
seja uma opção viável no longo prazo. Ademais, os indivíduos transgênero que
passam por cirurgia de redesignação sexual e têm seus órgãos reprodutivos
extirpados tornam-se permanentemente inférteis.[34],[35],[36]
Riscos adicionais ligados aos hormônios do sexo oposto Os riscos potenciais
de se tratar crianças com DG com hormônios do sexo oposto se baseiam na
literatura especializada relativa a adultos. Vale lembrar que, nessa
literatura relativa a adultos, o estudo Hayes afirma: “Existem riscos de
segurança potencialmente de longo prazo ligados à terapia hormonal, mas
nenhum deles foi comprovado ou excluído conclusivamente”.[40]
Por exemplo, a maioria dos especialistas concorda que o risco de doença
arterial coronariana entre adultos HaM é mais alto quando tomam etinil
estradiol via oral; por esse motivo, são recomendadas formulação
estrogênicas alternativas. Mas um estudo de adultos HaM que utilizaram
produtos alternativos constatou um risco aumentado semelhante. Portanto,
esse risco não foi nem comprovado nem excluído.[47],[48],[49]
As crianças que fazem a transição para o sexo oposto vão precisar tomar
esses hormônios por um tempo muito maior que os adultos. Consequentemente, a
probabilidade de elas sofrerem morbidezes fisiologicamente teóricas, embora
raramente observadas, é maior que a dos adultos. Levando em conta essas
reservas, é mais exato dizer que a ingestão de estrogênio por via oral por
meninos pode deixá-los em risco de sofrer: trombose/tromboembolismo; doença
cardiovascular; ganho de peso; hipertrigliceridemia; hipertensão; redução na
tolerância à glicose; doenças vesiculares, prolactinoma e câncer de
mama.[47],[48],[49]
Do mesmo modo, meninas que recebem testosterona podem sofrer um risco
elevado de: HDL baixo e triglicérides elevados; níveis aumentados de
homocisteína; hepatotoxicidade; policitemia; risco aumentado de apneia do
sono; resistência à insulina, e efeitos desconhecidos sobre os tecidos
mamários, endométricos e ovarianos.[47],[48],[49]
Além disso, meninas podem legalmente submeter-se à mastectomia com apenas 16
anos, depois de fazerem tratamento com testosterona por um ano, e essa
cirurgia carrega seu conjunto próprio de riscos irreversíveis.[34]
O adolescente pós-púbere com disforia de gênero
Como foi destacado anteriormente, de 80% a 95% das crianças pré-púberes com
DG verão sua condição se resolver até o final da adolescência, se não forem
expostas à afirmação social e intervenção médica. Isso significa que entre
5% e 20% persistirão com a DG até o início da idade adulta. Não existe, no
momento, nenhum exame médico ou psicológico para determinar quais crianças
vão persistir com a DG na idade adulta jovem. As crianças pré-púberes com DG
que persistem com a DG além da puberdade também apresentam probabilidade
maior de persistir até a idade adulta. Por essa razão, a Sociedade de
Endocrinologia e outras, incluindo o Dr. Zucker, consideram razoável afirmar
a transgeneridade dos adolescentes que persistem com a DG após a puberdade,
além dos que começam a apresentar a DG após a puberdade, e iniciar com eles
o tratamento com hormônios do sexo oposto aos 16 anos de idade.[42]
O College discorda pelas seguintes razões. Primeiro, nem todos os
adolescentes com DG vão inevitavelmente se identificar com transgênero no
futuro, mas a ingestão de hormônios do sexo oposto vai inevitavelmente gerar
mudanças irreversíveis em todos os pacientes. Em segundo lugar, o
adolescente jovem simplesmente não possui maturidade suficiente para tomar
decisões médicas importantes. O cérebro adolescente não alcança a capacidade
de fazer uma avaliação de riscos plena antes de chegar ao início a meados da
casa dos 20 anos. Há um problema ético importante em permitir que menores de
idade recebam intervenções médicas que mudarão sua vida de modo
irreversível, incluindo o tratamento com hormônios do sexo oposto e, no caso
de meninas no nascimento, a mastectomia bilateral, quando ainda não são
capazes de dar o consentimento informado sozinhos. Como foi dito
anteriormente, o College também vê com preocupação a tendência crescente
entre adolescentes de se autodiagnosticarem como transgêneros após passarem
períodos longos em sites de mídia social. Muitos desses adolescentes vão
procurar um terapeuta depois de se auto identificarem, mas muitos Estados
foram obrigados, devido a pressões políticas não científicas, a proibir a
chamada “terapia de conversão”. Essa proibição impede os terapeutas de se
aprofundar não apenas nas atrações e identidade sexual do jovem, mas também
em sua identidade de gênero. Os terapeutas não são autorizados a perguntar
por que o adolescente se acredita transgênero; eles não podem explorar as
questões de saúde mental subjacentes; não podem levar em conta a natureza
simbólica da disforia de gênero e não podem levar em conta possíveis
questões que estejam confundindo o problema, como o uso de mídias sociais ou
o contágio social.[6]
Impacto da redesignação sexual em adultos, relacionado ao risco em crianças
Pesquisas sugerem que adultos transgêneros manifestam um sentimento de
alívio e satisfação após o uso de hormônios e cirurgia de redesignação
sexual (CRD). Contudo, a CRD não resulta em um nível de saúde equivalente ao
da população geral. [50] Por exemplo, um estudo de 2001 com 392 transgêneros
homem a mulher (HaM) e 123 transgêneros mulher a homem (MaH) constatou que
62% dos transgêneros HaM e 55% dos MaH sofriam de depressão. Quase um terço
(32%) de cada grupo tinha tentado o suicídio.[51]
Do mesmo modo, em 2009, Kuhn e colegas encontraram saúde geral e satisfação
geral com a vida consideravelmente inferiores entre 52 transexuais HaM e
três MaH, 15 anos depois de passarem por CRD, comparados aos controles.[52]
Finalmente, um estudo de acompanhamento feito ao longo de 30 anos de
pacientes transgêneros pós-cirúrgicos na Suécia constatou que o índice de
suicídio entre adultos transgêneros operados era quase 20 vezes maior que o
da população geral. Para que fique claro, isso não prova que a redesignação
sexual provoca risco aumentado de suicídio ou outras morbidezes
psicológicas. O que indica é que a cirurgia de redesignação sexual, por si
só, não oferece ao indivíduo um nível de saúde mental comparável ao da
população geral. Os autores resumiram suas descobertas como segue: As
pessoas com transexualismo, após passarem pela redesignação sexual,
apresentam riscos de mortalidade, comportamento suicida e morbidez
psiquiátrica consideravelmente mais elevados que a população geral. Nossas
descobertas sugerem que a redesignação sexual, embora alivie a disforia de
gênero, talvez não seja o bastante como tratamento do transexualismo e deve
inspirar atendimento psiquiátrico e somático melhor para esse grupo de
pacientes após passarem pela redesignação sexual.[50] Vale notar que essas
disparidades de saúde mental são observadas em um dos países mais abertos do
mundo a lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT). Isso sugere que
essas diferenças de saúde não sejam devidas principalmente ao preconceito
social, mas à condição ou ao estilo de vida dos adultos transgêneros. Essa
ideia também condiz com um estudo americano publicado no Journal of LGBT
Health em 2008, que constatou que a discriminação não explica as
discrepâncias de saúde mental entre indivíduos que se identificam como LGBT
e a população heterossexual.[53]
Na ausência de intervenção hormonal e cirúrgica, apenas 5%-20% das crianças
pré- púberes com DG enfrentarão uma idade adulta transgênera que parece
predispô-las a certas morbidezes e a um risco aumentado de morte precoce.
Contrastando com isso, o único estudo conduzido com crianças pré-púberes com
DG que passaram por supressão da puberdade deixa claro que 100% dessas
crianças serão transgênero na idade adulta. Portanto, as atuais Pessoas com
transexualismo têm riscos de mortalidade, suicídio e morbidez psiquiátrica
intervenções de afirmação transgênero em clínicas de gênero pediátricas irão
estatisticamente gerar esse resultado para as restantes 80% a 95% das
crianças pré-púberes com DG que, de outro modo, teriam identificado seu sexo
biológico antes de chegar a idade adulta
Pessoas com transexualismo têm riscos de mortalidade, suicídio e morbidez
psiquiátrica .
Recomendações para pesquisa Estudos com gêmeos idênticos mostram que fatores
ambientais pós-natais exercem influência considerável sobre o
desenvolvimento da disforia de gênero e do transgenerismo. Dados também
refletem um índice de resolução superior a 80% entre crianças pré-púberes
com DG. Por essa razão, um alvo de pesquisas deve ser a identificação dos
diversos fatores ambientais e caminhos que desencadeiam a DG em crianças
biologicamente vulneráveis. Atenção especial precisa ser dada ao impacto de
acontecimentos adversos na infância e ao contágio social. Outra área em que
mais pesquisas são muito necessárias é na psicoterapia. São urgentemente
necessários e já deveriam ter sido iniciados há muito tempo estudos
longitudinais grandes e de longo prazo em que crianças com DG e suas
famílias são encaminhadas de maneira randomizada a tratamento com diversas
modalidades terapêuticas e avaliadas segundo múltiplos critérios de saúde
física e emocional. Além disso, os estudos de acompanhamento de longo prazo
que avaliam critérios objetivos de saúde física e mental de adultos
transexuais operados precisam incluir um grupo de controle correspondente
composto de indivíduos transgênero não submetidos à CRD. Essa será a única
maneira de testar a hipótese de que a própria CRD pode causar mais danos aos
indivíduos do que eles sofreriam apenas com psicoterapia. Conclusão A
disforia de gênero (DG) infantil é um termo usado para descrever uma
condição psicológica em que uma criança sente uma incongruência marcante
entre o gênero que sente ter e o gênero associado a seu sexo biológico.
Estudos com gêmeos demonstram que a DG não é uma característica inata. E,
sem a afirmação de sua transexualidade antes da adolescência e sem
intervenção hormonal, antes de chegarem ao final da adolescência, entre 80%
e 95% das crianças com DG vão aceitar a realidade de seu sexo biológico. O
tratamento da DG infantil com hormônios equivale, na prática, à realização
de experimentos em massa e esterilização de crianças e adolescentes que são
cognitivamente incapazes de dar seu consentimento informado. Existe um
problema ético grave em permitir que procedimentos irreversíveis e
transformadores de vida sejam realizados em menores que não têm idade
suficiente para darem o consentimento válido, eles próprios; os adolescentes
não são capazes de compreender a magnitude de tais decisões. A ética, por si
só, exige o fim da supressão da puberdade com agonistas do GnRH, hormônios
do sexo oposto e cirurgias de redesignação sexual em crianças e
adolescentes. O College recomenda a cessação imediata dessas intervenções e
o fim da promoção da ideologia de gênero por meio de currículos escolares e
políticas legislativas. A saúde, os currículos escolares e a legislação
precisam permanecer ancorados à realidade física.
Pesquisas científicas precisam buscar uma compreensão melhor das bases
psicológicas desse transtorno, a identificação das terapias familiares e
individuais mais indicadas e um esforço para delinear as diferenças entre
crianças cuja condição se resolve com acompanhamento e espera, versus
aquelas cuja condição se resolve com terapia e as cuja condição persiste não
obstante a terapia.
Tradução: Clara Allain Original em inglês: Gender Dysphoria in Children (https://www.acpeds.org/the-collegespeaks/position-statements/gender-dysphoria-in-children)
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Karl Marx (pai do comunismo) e a diferença entre comunismo e socialismo
Cinco coisas que Marx queria abolir (além da propriedade privada) -
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2794
Ele foi extraordinariamente franco quanto a seus propósitos
Uma das características mais extraordinárias de O Manifesto Comunista é sua honestidade.
Mesmo quem conhece bem a biografia de Marx — repleta de apologias a extermínios em massa de "raças inferiores" e a ditaduras — se surpreende com sua notável franqueza em relação aos objetivos do comunismo.
Com efeito, é possível argumentar que esta audácia passou a permear toda a psique comunista.
No último parágrafo do manifesto, Marx resume toda sua posição: "Os comunistas rejeitam suavizar suas idéias e objetivos. Declaram abertamente que os seus fins só podem ser alcançados pela violenta subversão de toda a ordem social vigente. Que as classes dominantes tremam de medo perante uma revolução comunista!".
Assim como em Mein Kampf, de Hitler, os leitores são apresentados a uma visão pura e nada diluída da ideologia do autor (por mais sombria que seja).
Começa com a propriedade
O manifesto de Marx tornou-se famoso por resumir toda a teoria do comunismo em uma única frase: "Abolição da propriedade privada". Ao final do segundo capítulo, ele inclusive fornece as 10 medidas necessárias para tornar um país comunista. Diz ele:
O proletariado usará sua supremacia política para expropriar, de maneira gradual, todo o capital da burguesia, para centralizar todos os instrumentos de produção nas mãos do Estado — isto é, do proletariado organizado como classe dominante. [...]
Naturalmente, isto só poderá ocorrer por meio de intervenções despóticas no direito de propriedade e nas relações de produção burguesas. Por meio de medidas, portanto, que economicamente parecerão insuficientes e insustentáveis, mas que, no decurso do movimento, levam para além de si mesmas, requerendo novas agressões à velha ordem social.[...]
Estas medidas serão, obviamente, naturalmente distintas para os diferentes países.
Não obstante, nos países mais avançados, poderão ser aplicadas de um modo generalizado.
1. Expropriação da propriedade sobre a terra e aplicação de toda a renda obtida com a terra nas despesas do Estado.
2. Imposto de renda fortemente progressivo.
3. Abolição de todos os direitos de herança.
4. Confisco da propriedade de todos os emigrantes e rebeldes.
5. Centralização do crédito nas mãos do Estado, por meio de um banco nacional com capital do Estado usufruindo monopólio exclusivo.
6. Centralização, nas mãos do Estado, de todos os meios de comunicação e transporte.
7. Ampliação das fábricas e dos instrumentos de produção pertencentes ao Estado; arroteamento das terras incultas e melhoramento das terras cultivadas, tudo de acordo com um plano geral.
8. Trabalho obrigatório para todos. Criação de exércitos industriais, em especial para a agricultura.
9. Unificação do trabalho agrícola e industrial. Abolição gradual de toda e qualquer distinção entre cidade e campo por meio de uma distribuição equilibrada da população ao longo do território do país.
10. Educação gratuita para todas as crianças nas escolas públicas. Eliminação do trabalho infantil nas fábricas em sua forma atual. Unificação da educação com a produção industrial etc.
Mas estes famosos 10 pontos do manifesto comunista — que vão desde a abolição da propriedade até a instituição do trabalho compulsório e da reorganização da distribuição demográfica — ainda não englobam todo o pensamento de Marx.
Com efeito, a abolição da propriedade privada está longe de ser a única coisa que o filósofo acreditava que tinha de ser abolida da sociedade burguesa para permitir a marcha do proletariado rumo à utopia.
Em seu manifesto, Marx enfatizou cinco outras idéias e instituições que também tinham de ser erradicadas.
1. A Família
No segundo capítulo, Marx admite que a abolição da família — uma instituição burguesa — é um tópico espinhoso, mesmo para os revolucionários. "Abolição da família! Até os mais radicais se assustam com este propósito infame dos comunistas", escreve ele.
Em seguida, ele explica que os oponentes desta ideia são incapazes de entender um fato crucial sobre a família.
"Sobre quais fundamentos se assenta a família atual, a família burguesa? Sobre o capital, sobre o proveito privado. Em sua forma completamente desenvolvida, a família tradicional é uma instituição burguesa e existe somente na burguesia", afirma Marx.
Para melhorar a situação, abolir a família seria relativamente fácil tão logo a propriedade da burguesia fosse abolida. "A família burguesa será naturalmente eliminada com o eliminar deste seu complemento, e ambos desaparecerão com o desaparecimento do capital."
2. Individualidade
Marx acreditava, corretamente, que o indivíduo e a individualidade eram uma força de resistência ao igualitarismo que ele queria impor.
Consequentemente, também no segundo capítulo, Marx afirma que o "indivíduo" — que para ela era "o burguês, o cidadão de classe média detentor de propriedades" — terá de ser "retirado do caminho, suprimido, e ter sua existência impossibilitada".
Segundo Marx, a individualidade é uma construção social da sociedade capitalista e está profundamente arraigada na própria noção de capital.
"Na sociedade burguesa, o capital é independente e possui individualidade, ao passo que a pessoa é dependente e não possui individualidade", escreveu ele. "E a abolição deste estado de coisas é rotulada pela burguesia de abolição da individualidade e da liberdade! E com razão. A abolição da individualidade burguesa, da independência burguesa e da liberdade burguesa sem dúvida são os nossos objetivos."
3. Verdades eternas
Marx aparentava não acreditar que existisse qualquer outra verdade além da luta de classes. Tudo aquilo que as pessoas comuns consideravam ser verdades era, segundo Marx, apenas imposições da burguesia.
Para Marx, a luta de classes era a única verdade inquestionável. E era ela o que determinava todas as outras "verdades".
"As ideias dominantes de cada época sempre foram apenas as ideias da classe dominante", disse ele. "Quando o mundo antigo estava em declínio, as religiões antigas foram sobrepujadas pelo cristianismo. Quando as ideias cristãs sucumbiram, no século XVIII, às ideias racionalistas, a sociedade feudal travou sua luta de morte com a burguesia, que então era revolucionária."
Ele reconheceu que esta ideia soaria radical demais para seus leitores, principalmente quando se considera que o comunismo não buscava modificar a verdade, mas sim suprimi-la. Porém, argumentou Marx, essas pessoas simplesmente não estavam tendo a visão global das coisas.
Dirão os céticos: "As ideias religiosas, morais, filosóficas, políticas, jurídicas, etc., sofreram várias modificações no decorrer da história. Entretanto, a religião, a moralidade, a filosofia, a ciência política, e o direito sempre sobreviveram a estas mudanças. Além disso, existem verdades eternas, como Liberdade, Justiça etc., que são comuns a todas as camadas sociais. Já o comunismo que abolir as verdades eternas, abolir todas as religiões e toda a moralidade, em vez de apenas tentar configurá-las de novo. Consequentemente, o comunismo age em contradição a toda a experiência histórica passada."
Ora, mas a que se reduz esta acusação? Ela simplesmente afirma e confessa que toda a história da sociedade se baseou na evolução dos antagonismos de classes, antagonismos que assumiram diferentes formas em diferentes épocas.
Porém, qualquer que fosse a forma assumida, um fato é comum a todas as épocas: a exploração de uma parte da sociedade pela outra. Não é de se admirar, portanto, que a consciência social das épocas passadas, a despeito de toda a multiplicidade e variedade de acontecimentos, se manifeste sempre dentro de padrões similares e de acordo com idéias gerais. E isso só irá desaparecer por completo com o desaparecimento total dos antagonismos de classe.
4. Nações
"Os comunistas", disse Marx, "são repreendidos por seu desejo de abolir países e nacionalidades". Mas esses críticos são incapazes de entender a natureza do proletariado, disse ele.
Os operários não têm pátria. Logo, não é possível tirar deles aquilo que eles não têm. Ademais, dado que o proletariado tem primeiro de conquistar a dominação política, de ascender à classe dominante da nação, e finalmente se tornar ele próprio a representação da nação, então podemos dizer que, até o momento, ele ainda é nacional, mas não no sentido burguês da palavra."
Adicionalmente, o próprio Marx admitiu que, por causa do capitalismo, as hostilidades entre as pessoas de diferentes culturas e criações estavam diminuindo. Assim, quando o proletariado chegasse ao poder, não mais haveria necessidade de existir nações, disse ele.
As diferenças nacionais e o antagonismo entre as pessoas de diferentes culturas estão, diariamente, desaparecendo cada vez mais por causa do desenvolvimento da burguesia, da liberdade de comércio, do mercado mundial, e da uniformidade do modo de produção industrial, que gera condições uniformes de vida entre as pessoas.
A supremacia do proletariado fará com que tudo isso desapareça ainda mais rápido.
5. O passado
Marx via a tradição e os costumes como uma ferramenta de dominação da burguesia. Aderência aos costumes e respeito ao passado serviam meramente para distrair o proletariado, atrasando sua busca por emancipação e supremacia. Os tradicionalistas — "reacionários" — apegados ao passado e aos costumes agiam assim unicamente para manter os instintos revolucionários do proletariado sob controle.
"Na sociedade burguesa", escreveu Marx, "o passado domina o presente; na sociedade comunista, o presente domina o passado".
Talvez as sementes da nossa atual era da pós-verdade estejam aí.SUBSÍDIO PEDAGÓGICO TOP1
Trabalhar corretamente o conceito de Ideologia de Gênero é muito importante para esta aula. Por exemplo, deve-se ressaltar que a Ideologia de Gênero não se alimenta apenas de um sistema ideológico, mas de vários. Não é correto dizer, por exemplo, que a Ideologia de Gênero é somente uma proposta do Marxismo, apesar deste sistema de ideias a alimentar, entretanto, não é só ele o responsável pelo advento dessa ideologia. A especialista em Ideologia de Gênero, Marguerite A. Peeters, usa a expressão “resíduos ideológicos” para se referir à fonte de alimentação da Ideologia de Gênero. Logo, além do marxismo, a Ideologia de Gênero alimenta-se do caldo de revoluções culturais impostas sobre as culturas do Ocidente ao longo de séculos: maniqueísmo, naturalismo, deísmo, laicismo, niilismo, freudismo, feminismo, existencialismo ateu, dentre outros. Caso deseje aprofundar esses sistemas, no sentido de procurar saber o que propõe cada um deles, consulte um bom dicionário de filosofia.
Diferença entre sexo e gênero - Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
(Acesso em 06-04-18 - 22:36h -
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diferen%C3%A7a_entre_sexo_e_g%C3%AAnero
).
Em Biologia, um género (português europeu) ou gênero (português brasileiro) (do latim genus, plural genera) é uma unidade de taxonomia (um taxon) utilizada na classificação científica e agrupamento de organismos vivos/fósseis para agrupar um conjunto de espécies que partilham um conjunto muito alargado de características morfológicas e funcionais, um genoma com elevadíssimo grau de comunalidade e uma proximidade filogenética muito grande, reflectida pela existência de ancestrais comuns muito próximos. No sistema de nomenclatura binomial utilizado na Biologia, o nome de um organismo é composto por duas partes: o seu género (escrito sempre com maiúscula), e o modificador específico (também conhecido como o epíteto específico). Por exemplo, Homo sapiens sapiens é o nome da espécie humana (latim para homem sábio sábio), a qual pertence ao género Homo. Cada género é constituído em torno de uma espécie-tipo, por sua vez associada permanentemente a um espécime-tipo devidamente preservado e descrito, a partir do qual se avalia a proximidade ou diferenciação de cada uma das espécies que são incluídas no taxon.
Índice
1Sexo
1.1História
1.2História
2Crítica da distinção de "diferença sexual" e "diferença de gênero"
3Transgênero e Genderqueer
4Feminismo
4.1Geral
5West e Zimmerman e o "fazendo gênero"
6Referências
7Ver também
8Ligações externas
Sexo
Anisogamia, ou as diferenças de tamanho dos gametas (células sexuais), é a característica definidora dos dois sexos. Por definição, os machos têm pequenos gametas (espermatozoides); fêmeas têm grandes gâmetas (óvulo).[1] Em seres humanos, a diferenciação sexual típica masculina e feminina inclui a presença ou ausência de um cromossomo Y, o tipo de gônadas, os hormônios sexuais, a anatomia reprodutiva interna (tal como o útero nas fêmeas ) e a genitália externa.[2]
O consenso entre os cientistas é de que todos os comportamentos são fenótipos — complexas interações entre biologia e ambiente — e, portanto, a categorização Inato ou adquirido é enganosa.[3][4][5]] O termo diferenças sexuais é normalmente aplicado aos traços de dimorfismo sexual que se supõem terem ser evoluído como conseqüências da seleção sexual. Por exemplo, a "diferença sexual" humana quanto à estatura é uma conseqüência da seleção sexual, enquanto a "diferença de gênero" tipicamente vista como o comprimento dos cabelos (mulheres tendem a ter cabelos mais longos) não é.[6][7] A investigação científica mostra o sexo do indivíduo influencia em seu comportamento.[8][9][10][11][12]
O sexo é notado como diferente de gênero no Oxford English Dictionary, onde ele diz que sexo "tende agora a referir-se às diferenças biológicas". A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma igualmente que "'sexo refere-se à características biológicas e fisiológicas que definem homens e mulheres "e que "homem e mulher são categorias sexuais".[13]
O dicionário Dicionário UNESP do português contemporâneo define sexo como "conjunto de caracteres estruturais e funcionais segundo um ser vivo é classificado como macho ou fêmea".[14]
História
Do Renascimento ao século XVIII, houve uma inclinação prevalecente entre os médicos no sentido da existência de um único sexo biológico - Incerto.
GLAAD (Gay & Lesbian Alliance Against Defamation) faz uma distinção entre sexo e gênero em sua mais recente Media Guide Reference: sexo é "a classificação de pessoas como homem ou mulher" no nascimento, com base em características corporais, como cromossomos, hormônios, órgãos reprodutivos internos e genitália. A identidade de gênero é "o senso interno, pessoal de ser um homem ou uma mulher (ou um menino ou uma menina).[15]
Alguns filósofos feministas afirmam que o gênero é totalmente indeterminado pelo sexo, por exemplo, na obra A Dialética do Sexo, um texto feminista amplamente influente.[16]
História[editar | editar código-fonte]
Os gênero no sentido de distinções sociais e comportamentais, surgiu de acordo com evidências arqueológicas a "pelo menos cerca de 30.000 anos atrás".[17] Mais evidências foram encontradas a cerca de "26.000 anos atrás",[18] pelo menos, no Sítio arqueológico de Dolní Věstonice e outros, onde é hoje a República Checa.[19]Isto é, durante o período de tempo do Paleolítico Superior.
O significado histórico do gênero, em última análise, derivado do latim genus, era "tipo" ou "variedade". Por volta do século XX, este significado era obsoleto e o único uso formal de gênero foi na gramática.[20] Isso mudou no início de 1970, quando o trabalho de John Money, particularmente o popular livro de faculdade Man & Woman, Boy & Girl foi abraçado pela teoria feminista. Este significado de gênero é agora predominante nas ciências sociais; embora em muitos outros contextos, gênero inclui ou substitui sexo.[21]
Crítica da distinção de "diferença sexual" e "diferença de gênero"[editar | editar código-fonte]
A distinção atual entre a diferença de termos sexo vs. diferença de gênero tem sido criticada como enganosa e contraproducente. Estes termos sugerem que o comportamento de um indivíduo pode ser dividido em fatores biológicos e culturais separados. (No entanto, as diferenças de comportamento entre os indivíduos podem ser estatisticamente particionadas, como estudado pela genética comportamental). Em vez disso, todos os comportamentos são fenótipos - um complexo entrelaçamento de ambos natureza e criação.[22]
Diane Halpern, em seu livro Sex Differences in Cognitive Abilities, argumentou problemas com a terminologia sexo vs. género: "Eu não posso discutir (neste livro) que a natureza e a educação são inseparáveis e em seguida usar termos diferentes para se referir a cada classe de variáveis. As manifestações biológicas de sexo são confundidas com variáveis psicossociais(...) O uso de termos diferentes para rotular estes dois tipos de contribuições para a existência humana parece inadequado à luz da posição biopsicossocial que aderi". Ela também declarou que "Pinker (2006b, parágrafo 2.) Proporcionou um resumo claro dos problemas com os termos sexo e gênero: "parte dela é um novo preciosismo de muitas pessoas hoje são escrúpulos sobre dimorfismo sexual, como os vitorianos foram sobre sexo. A palavra sexo se refere ... (ambos) para a cópula e o dimorfismo sexual... "[23] Richard Lippa escreve em Gender, Nature and Nurture que "Alguns pesquisadores argumentam que a palavra sexo deve ser usada para se referir a (diferenças biológicas), ao passo que a palavra gênero deve ser utilizada para se referir a (diferenças culturais). No entanto, não é de todo claro o grau em que as diferenças entre os machos e fêmeas são devido a fatores biológicos em relação aos fatores aprendidos e culturais. Além disso , uso indiscriminado da palavra gênero tende a obscurecer a distinção entre dois temas diferentes:. (a) diferenças entre machos e fêmeas, e (b) as diferenças individuais na masculinidade e feminilidade que ocorrem dentro de cada sexo".[24]
Tem sido sugerido que as distinções mais úteis a se fazer seria se a diferença de comportamento entre os sexos é primeiro devida a uma adaptação evoluída, então, nesse caso, se a adaptação é dimorfismo sexual (diferente) ou sexualmente monomórfica (o mesmo em ambos os sexos). O termo "diferença entre os sexos" poderia, então, ser re-definida como diferenças entre-sexo que são manifestações de uma adaptação do dimorfismo sexual (que é como muitos cientistas usam o termo[25][26]), enquanto que o termo "diferença de gênero" poderia ser re-definido como devido ao diferencial de socialização entre os sexos de uma adaptação ou subproduto monomórfico. Por exemplo, uma maior propensão masculina para a agressão física e tomada de risco seria chamado uma "diferença sexual"; o comprimento dos cabelos geralmente mais longos em fêmeas seria chamado de "diferença de gênero".[27]
Transgênero e Genderqueer[editar | editar código-fonte]
O Transgênero não possui uma definição. Em vez disso, é um grupo de "identidades e experiências de sexo e variação de gênero, mudanãs e misturas."[28] Isto é, quando o sexo atribuído a um indivíduo ao nascer não corresponde com o sexo com o qual se identifica. Sob a égide do transgênero inclui-se "as pessoas transexuais, as travestis, drag queens e drag kings, pessoas genderqueer, gays e lésbicas, os parceiros de pessoas trans e qualquer número de outras pessoas que transgridem o sexo binário." Essas pessoas muitas vezes se submetem à cirurgia de redesignação de sexo, tomam hormônios, ou mudam seu estilo de vida para se sentirem mais confortável.[28]
Feminismo[editar | editar código-fonte]
Geral
Muitas feministas consideram que o sexo seja apenas uma questão de biologia e algo que não é sobre a construção social ou cultural. Por exemplo, Lynda Birke, bióloga feminista, afirma que "'biologia' não é vista como algo que poderia mudar."[29] No entanto, a distinção sexo / gênero, também conhecida como o Modelo Padrão de sexo / gênero, é criticada por feministas que acreditam que há uma ênfase excessiva colocada no sexo ser um aspecto biológico, algo que é fixo, natural, imutável e que consiste de uma dicotomia macho / fêmea. Elas acreditam que a distinção não reconhece qualquer coisa fora da dicotomia estritamente masculino / feminino e que cria uma barreira entre aqueles que se encaixam e aqueles que são incomuns. A fim de provar que o sexo não é apenas limitado a duas categorias de o livro de Anne Fausto-Sterling Sexing the Body aborda o nascimento de crianças que são intersexuais. Neste caso, o modelo de padrão (sexo / distinção de gênero) é visto como incorreto no que diz respeito à sua noção de que existem apenas dois sexos, masculino e feminino. Isto porque "a completa masculinidade e feminilidade representam os extremos de um espectro de possíveis tipos de corpo."[30] Em outras palavras, Fausto-Sterling argumenta que há uma multidão de sexos entre os dois extremos do sexo masculino e feminino.
Ao invés de ver o sexo como uma construção biológica, há feministas que aceitam ambos sexo e gênero como uma construção social. Segundo a Sociedade Intersexo da América do Norte, "a natureza não decide onde a categoria "masculino" termina e a categoria "intersexual" começa, ou onde a categoria "intersexual" termina e a categoria "feminino" começa. Os seres humanos decidem. Os seres humanos (hoje, tipicamente os médicos) decidem o quão pequeno um pênis tem que ser, ou quão incomum uma combinação de peças tem de ser, antes de ele considerar como intersexual".[31] Fausto-Sterling acredita que o sexo é construído socialmente, porque a natureza não decidir sobre quem é visto como um macho ou fêmea fisicamente. Em vez disso, os médicos decidir o que parece ser um sexo "natural" para os habitantes da sociedade. Além disso, o sexo, comportamento, ações e aparência de homens / mulheres é também visto como socialmente construído, porque os códigos de feminilidade e masculinidade são escolhidos e considerados aptos pela sociedade para o uso social.
West e Zimmerman e o "fazendo gênero"
Usado principalmente em estudos de sociologia e de gênero, o termo fazendo gênero refere-se ao conceito de gênero como um desempenho socialmente construído que acontece durante as interações humanas de rotina e não como um conjunto de qualidades essencializadas com base no sexo biológico de alguém.[32] O termo apareceu pela primeira vez no artigo de Candace West e Don Zimmerman Doing gender, publicado no jornal Gender and Society.[33] Originalmente foi escrito em 1977 mas não foi publicado até 1987,[34] Doing Gender é o artigo publicado mais citado da Gender and Society.[33] West e Zimmerman afirmam que para entender o gênero como atividade, é importante diferenciar entre sexo, categoria de sexo e gênero.[32]
Referências
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SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP2
“CONSCIÊNCIA. Esse termo, que é inexistente no Antigo Testamento, mas que ocorre trinta vezes no Novo Testamento, vem de suneidesis que quer dizer um conhecimento acompanhador ou co-percepção. Não é uma faculdade separada, mas um modo pelo qual as faculdades gerais (intelecto, sensibilidade e vontade) agem. A consciência é definida como a voz da alma ou a voz de DEUS, porque age aprovando ou reprovando nossos atos; é uma espécie de juiz dos nossos atos e dos alheios. ‘Por natureza moral do homem se entende aqueles poderes que o tornam apto para as boas ou más ações. Esses poderes são o intelecto, a sensibilidade e a vontade, juntamente com aquele poder peculiar de discriminação e de impulsão que denominamos de consciência […] E. H. Bancroft.
[...] Ainda que a Bíblia não pretenda fornecer uma definição categórica sobre o que seja a consciência, lemos em Romanos 2.13-15 algo sobre o fato de que todos os homens têm uma lei gravada em seus corações, que é a lei moral, uma norma do dever. Se essa norma é a Palavra de DEUS, dizemos que se trata de uma consciência iluminada; em caso contrário, trata-se de uma consciência obscurecida” (FILHO, Tácito da Gama Leite. O Homem em três tempos. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1982, p.60).
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Caro professor, prezada professora, ao final da lição (ou no início também: tudo dependerá de seu planejamento didático), e de acordo com a sua possibilidade, procure exibir o seguinte vídeo: Entendendo a ideologia de gênero em 2 minutos. Youtube, 24 set. 2016. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=1xHVS1vdnpw>. Acesso em: 28 dez. 2017. O vídeo explica de forma objetiva o assunto em poucos minutos.
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
AS GRANDES DEFESAS DO CRISTIANISMO - CPAD - Jéfferson Magno Costa
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por
Versículo.
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearman - Editora Vida
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Comentário Bíblico TT W. W. Wiersbe
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W.
Wiersbe
CRISTOLOGIA - A doutrina de JESUS CRISTO - Esequias Soares - CPAD
Ética Cristã - Norman Geisler - Sociedade Religiosa
Edições Vida Nova - Caixa Postal 21266, São Paulo-SP 04602-970
Ética - Pr. Humberto Schimitt Vieira - MANUAL DE ETICA MINISTERIAL -
Cantares - Gravadora e Editora - www.gravadoracantares.com.br
ÉTICA E O MELHOR NEGOCIO - Por John Maxwell
Ética ministerial - Jânio Santos de Oliveira - Presbítero e professor de
teologia da Igreja Assembléia de DEUS Taquara - Duque de Caxias- Rio de
Janeiro - janio-construcaocivil.blogspot.com
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada.
VIDA
http://www.gospelbook.net, www.ebdweb.com.br, http://www.escoladominical.net, http://www.portalebd.org.br/,
Bíblia The Word.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Revista Ensinador Cristão - CPAD.
Revista CPAD - Lições Bíblicas - 2002 - 3º Trimestre - Ética Cristã - Pr. Elinaldo Renovato de Lima
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Teologia Sistemática Pentecostal - A Doutrina da Salvação - Antonio Gilberto
- CPAD
Teologia Sistemática - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - A Salvação - Myer
Pearman - Editora Vida
Teologia Sistemática de Charles Finney
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Lição 8, Central Gospel, O
Ministério Sacerdotal do Homem, Pr Henrique, EBD NA TV
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ESBOÇO DA LIÇÃO
1. COMO A CULTURA PODE
AFASTAR O HOMEM DA VONTADE DE DEUS?
1.1. O Racionalismo
1.2. A Revolução Industrial e
Urbana
1.3. Os movimentos de
emancipação feminina
1.3.1. Os efeitos de um mundo
pós-guerra
1.4. O pensamento pós-moderno
2. O RESGATE DA PATERNIDADE À
LUZ DA
BÍBLIA
2.1. A dimensão pedagógica —
o ensino do pai
2.2. A dimensão espiritual —
a doutrina do pai
2.3. A dimensão moral — o
exemplo do pai
2.4. A dimensão social — a
instrução do pai
2.5. A dimensão afetiva — a
companhia do pai
3. O PAPEL DO HOMEM NA
REVELAÇÃO BÍBLICA
3.1. O homem sai da casa dos
seus pais para construir a sua família
3.2. O homem lidera a esposa,
provê a casa e ajuda a preparar os filhos para a vida
3.3. O homem comunica a
dimensão do sagrado para a família
3.4. O homem encarna na
família a graça de DEUS, revelando amor e cuidado aos seus
3.4.1. Uma companheira e
ajudadora de valor
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Pv
4.1,3,4; Dt 6.1-3,5-7
Pv 4.1 - Ouvi, filhos, a
correção do pai e estai atentos para conhecerdes a prudência.
3 - Porque eu era filho de
meu pai, tenro e único em estima diante de minha mãe.
4 - E ele ensinava-me e
dizia-me: Retenha as minhas palavras o teu coração; guarda os meus
mandamentos e vive.
Dt 6.1 - Estes, pois, são os
mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor, vosso DEUS, para
se vos ensinar, para que os fizésseis na terra a que passais a possuir;
2 - para que temas ao Senhor,
teu DEUS, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno,
tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que
teus dias sejam prolongados.
3 - Ouve, pois, ó Israel, e
atenta que os guardes, para que bem te suceda, e muito te multipliques, como
te disse o Senhor, DEUS de teus pais, na
terra que mana leite e mel.
5 - Amarás, pois, o Senhor,
teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu
poder.
6 - E estas palavras que hoje
te ordeno estarão no teu coração;
7 - e as intimarás a teus
filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e
deitando-te, e levantando-te.
TEXTO ÁUREO
Instrui o menino no caminho
em que deve
andar, e, até quando
envelhecer, não se
desviará dele. Provérbios
22.6
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO
DIÁRIO
2ª feira – Hebreus 5.6-10 Tu
és sacerdote eternamente
3ª feira – Gênesis 2.15-20
Não é bom que o homem esteja só
4ª feira – Gênesis 3.16-19 No
suor do teu rosto, comerás o teu pão
5ª feira – Marcos 10.7-9 E
serão os dois uma só carne
6ª feira – 1 Coríntios 7.3,4
Pague à mulher a devida benevolência
Sábado – Colossenses 3.18,19
Estai sujeitas a vosso próprio marido
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico,
o aluno deverá ser capaz de:
- entender como a cultura
pode afastar o homem da vontade de DEUS;
- conhecer as dimensões da
paternidade à luz da Palavra de DEUS;
- compreender o papel do
homem na família, de acordo com o texto bíblico.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, DEUS
estabeleceu papéis e responsabilidades específicas para cada pessoa na
família. Nesta lição, vamos estudar sobre o ministério sacerdotal do homem
dentro de casa.
Quando um marido falha ao
cumprir aquilo que o Senhor ordenou, o casamento pode ficar comprometido e
desestruturado. É essencial compreender as responsabilidades do homem
no lar. Esse entendimento
fará diferença na vida e na família de seus alunos. Por esse motivo,
empenhe-se ao ministrar-lhes este estudo, levando-os a refletir sobre sua
própria família, a perceberem se existe algo a ser mudado e a cumprirem o
que o Senhor determinou.
Estevam Fernandes
COMENTÁRIO/Palavra
introdutória
Nesse início de século, em
que tantas mudanças têm-nos sido apresentadas, há uma certeza que se impõe à
reflexão desta lição: o resgate bíblico dos lares precisará passar pela
posição que os homens assumem dentro de suas casas. Sem que o marido/pai
assuma a função sacerdotal que lhe é imposta na Escritura, será impossível
pensar em famílias verdadeiramente restauradas. No texto bíblico, a palavra
sacerdote designa o “homem separado por DEUS, com a missão especial de
comunicar a Sua voz e o Seu coração ao Seu povo” — em primeiro lugar, à sua
família; depois ao povo em geral. Na Escritura, dois vocábulos são
utilizados para fazer referência ao sacerdote, a saber:
kõhen (hebraico) — aquele que
ensina a Torá e fala dos oráculos de DEUS para o povo; aquele que faz
previsões sobre os juízos divinos (Dt 33.10; 2 Cr 15.3; 2 Cr 17.7-9; Ml
2.7);
hiereus (grego — do adjetivo
hierós) — aquele que é santo, separado para o serviço de DEUS junto ao Seu
povo (Hb 5.6,10; 7.17).
1. COMO A CULTURA PODE
AFASTAR O HOMEM DA VONTADE DE DEUS?
Vejamos, resumidamente,
alguns fatores que contribuíram para o afastamento do homem
da vontade de DEUS:
1.1. O Racionalismo
Nos séculos 16 e 17, houve
uma mudança cultural global, a partir do Racionalismo. Esse movimento
filosófico tentou tirar DEUS da História e da vida do homem. Desde então, a
religião começou a ganhar contornos privados, ou seja, ficou restrita ao
ambiente doméstico, e passou a ser considerada coisa de mulher. Os homens
foram se afastando da liderança familiar e da preocupação com a fé de seus
filhos.
SUBSÍDIO 1
Racionalismo é a corrente
filosófica que privilegia a razão como único meio de conhecimento e
explicação da verdade. Nesta cosmovisão, o homem só encontra a realidade
última das coisas por meio do raciocínio lógico, ou seja, por meio da razão.
1.2. A Revolução Industrial e
Urbana
No século 19, o mundo viveu
os efeitos da Revolução Industrial e Urbana. Nasce, assim, o homem operário,
ou seja, o homem que passa 12 horas fora de casa. Também se constrói, diante
dessa realidade, o conceito de pai ausente. A mulher entra definitivamente
para o mercado de trabalho e, por esse motivo, surge a primeira grande crise
na família moderna: mães e pais fora de casa. A presença da babá — pessoa
que cuida dos filhos enquanto os pais estão ausentes —, nesse período,
intensifica-se nos lares. Desde então, testemunhamos, em muitas famílias, a
terceirização do carinho, do afeto e até da fé.
1.3. Os movimentos de
emancipação feminina
No século 20, há um movimento
cultural de efeitos ainda mais nocivos para a família: a revolução
feminista, aliada à revolução sexual. Merece destaque o fato de, nesse
tempo, ter surgido o conceito de autonomia do corpo, que, desde então, tem
afetado o pensamento contemporâneo. Milhares de mulheres diziam (e continuam
a dizer): “O corpo é meu; eu faço dele o que eu quiser.”. A partir desse
mesmo conceito (de autonomia do corpo), nasce, cresce e torna-se banal a
indústria de controle da natalidade (incluindo o aborto e a Pílula), que se
fundamenta no seguinte pensamento: “Se o corpo é meu, tenho o direito de
usá-lo como quiser — do prazer à decisão de ter ou não filhos.”.
1.3.1. Os efeitos de um mundo
pós-guerra
No século 20, em todo o
mundo, milhares e milhares de homens morreram, em decorrência da Primeira e
Segunda Guerra Mundial. Com isso, emergiu uma nova realidade familiar:
- a mulher, sozinha, passou a
criar seus filhos, porque o marido não voltaria da Guerra; ela passou,
portanto, a cumprir a função masculina dentro de casa.
- Desde então, homens e
mulheres começaram a competir entre si, intensificando o sentimento de
independência e reforçando o individualismo. Surgiu, assim, uma nova forma
de pensar o casamento — incluindo a banalização do divórcio —, que se
radicalizará no século 21.
1.4. O pensamento pós-moderno
No século 21, a ideia de
casamento não está apenas banalizada, mas secularizada. Muitos têm-se
perguntado: “Afinal, casar pra quê?”. Nos dias atuais, testemunhamos com
tristeza, dentre outras realidades, as legalizações — pontuais, mas globais
e simultâneas — de uniões homoafetivas. Vivenciamos os desafios impostos
pela ideologia de gênero e convivemos com os novos arranjos familiares.
2. O RESGATE DA PATERNIDADE À
LUZ DA BÍBLIA
Há pelo menos cinco dimensões
bíblicas da paternidade, à luz de Provérbios 4.1-5, que devem ser
consideradas. Vejamos a seguir.
SUBSÍDIO 2
A consciência de que eu sou e
você, homem, é o sacerdote da sua casa — e não apenas o mantenedor dela —
será o início de uma revolução espiritual nas famílias de toda a terra. Sem
essa revolução, não acredito em mudanças estruturais no mundo, a partir de
então.
2.1. A dimensão pedagógica —
o ensino do pai
A lógica da cultura hodierna
é esta: “Eu trabalho, eu pago as contas e você, mulher, ensina, isso é
obrigação sua.”. O homem afastou-se da dimensão sacerdotal e tornou-se
apenas um provedor, ou um passador de cheques, ou um pagador de carnês, mas
o pai deve ser aquele que ensina pela voz, pelo exemplo e pela vida. Todo
homem de DEUS, que é pai, tem de assumir, em casa, sua função pedagógica,
que é ensinar aos filhos os preceitos divinos (Pv 1.8a; Pv 4.1).
2.2. A dimensão espiritual —
a doutrina do pai
No século 19, sobretudo os
homens, influenciados pela cultura, afastaram-se de suas responsabilidades,
pois internalizaram a ideia de que religião é coisa de mulher; deste modo —
pensam eles —, caberia a ela a responsabilidade de levar os filhos à igreja
e ensiná-los. Hoje, essa realidade é tão concreta, que não fosse o empenho
da mulher (esposa–mãe), talvez nem existissem mais escolas bíblicas. Muitos
filhos têm crescido sem ver seus pais na igreja, e isso é temerário, pois
não tem nada mais determinante para um indivíduo do que o legado de ensino —
proveniente do exemplo — deixado por seu pai.
Na dimensão espiritual, o
homem deve encarnar essa posição:
“Eu sou o sacerdote desta
casa; eu ensino sobre DEUS, ensino sobre a Igreja, ensino a orar e ensino a
louvar.”.
2.3. A dimensão moral — o
exemplo do pai
Como eu me sentiria, como
homem, como pai, como pastor, se meu filho não me pudesse ouvir? O que eu
seria, se eu tivesse um pai que não me servisse de exemplo, que não me
ensinasse princípios éticos? Nos dias atuais, vê-se que falta a muitos
filhos o milagre de poderem dizer: “Eu quero ser como o meu pai; ele é o meu
exemplo de vida.”. Essa é dimensão moral da figura paterna.
2.4. A dimensão social — a
instrução do pai
É o pai quem deve preparar os
filhos para a luta, para o estudo, para o trabalho, para o esforço; enfim,
para viver de modo a glorificar o nome de DEUS. Não basta dar-lhes talões de
cheques ou cartões de crédito. É preciso estar perto deles para dizer, com a
vida: “Filho, prepare-se, estude, trabalhe, siga o meu exemplo.”.
2.5. A dimensão afetiva — a
companhia do pai
O pai é responsável por
nutrir a família com afeto. Infelizmente, vivemos um tempo em que muitos
homens não têm assumido essa função em suas casas. Quando um filho precisa
procurar em outra pessoa uma forma de suprir suas carências afetivas, porque
seu pai omitiu-se ou porque lhe negou atenção, estamos diante de uma
deformação familiar. Muitos, enganados pelo Maligno — acreditando que o que
faz deles homens é o fato de trabalharem arduamente —, têm se matado por sua
família, esquecendo-se de que JESUS já morreu por ela. O que nosso Senhor
quer é que os pais/maridos vivam para cuidar dos seus.
3. O PAPEL DO HOMEM NA
REVELAÇÃO BÍBLICA
Neste tópico, analisaremos o
papel do homem na família, de acordo com o texto bíblico.
3.1. O homem sai da casa dos
seus pais para construir a sua família
A vida é feita de estações,
de ciclos que se refazem no tempo. O homem não pode negar-se, por quaisquer
motivos, a percorrer o caminho bíblico (Gn 2.24). Chegará o dia em que o
filho precisará sair da casa paterna, para criar sua própria história.
3.2. O homem lidera a esposa,
provê a casa e ajuda a preparar os filhos para a vida
Um pai precisa envolver-se
nas discussões relacionadas a sentimentos e sexualidade, a fim de ajudar
seus filhos a entenderem o que se passa na cabeça e no corpo deles (Ef
5.23).
Os momentos de transição na
vida de um jovem oferecem excelentes oportunidades aos pais de introduzirem
a verdade de DEUS em seu coração. Não permita que um sentimento de
desconforto o impeça de ter uma das melhores conversas que pai e filho(a)
podem ter.
3.3. O homem comunica a
dimensão do sagrado para a família
Cabe ao homem, não à mulher,
trazer os filhos para perto de DEUS. A mulher é companheira, parceira,
colaboradora, mas é o homem quem tem de tomar a iniciativa de comunicar o
sagrado para os seus — e isto inclui a oração, a exortação e o ensino. Em
toda a Escritura, observamos esse caminhar: a mulher colaborando com o
marido para, juntos, educarem a prole (Pv 1.8; 6.20; 15.20; 20.20). Quando
os filhos veem o pai assumindo seu papel diante de DEUS e da igreja, eles
encarnam a mensagem bíblica de modo pleno e absoluto (Pv 22.6).
3.4. O homem encarna na
família a graça de DEUS, revelando amor e cuidado aos seus
Nossos filhos trabalham com
referências, e não há forma mais primária (e certeira) de eles buscarem a
imagem de DEUS — ou a ideia de DEUS —, senão em nossa própria vida. Falta em
muitos homens singeleza para comunicar a graça divina aos seus filhos e
esposa. Sorrisos, cânticos, brincadeiras e ludicidade não fazem parte de seu
repertório. Quando esses homens falam sobre DEUS, sobre a igreja ou sobre o
evangelho, costumam fazê-lo de forma ditatorial. Homens que não revelam em
seu olhar a graça divina e espantam sua família da presença do Altíssimo,
muito provavelmente, terão de conviver com filhos que, na idade adulta,
dirão: “Tudo o que não quero para minha vida é o deus do meu pai, é a igreja
do meu pai.”.
3.4.1. Uma companheira e
ajudadora de valor
O homem prova ser o cabeça do
lar quando vê, no relacionamento com sua esposa, uma parceria (uma
sociedade) que funciona. A liderança de um marido exercida com amor
encorajará a mulher a responder a esse amor com submissão natural.
O que todo homem crente deve
fazer à sua esposa (Ef 5.25)?
Nutri-la de amor — onde
existe uma mulher carente no coração, há ausência de um homem-sacerdote.
Nutri-la de carinho — a
esposa precisa de atenção e afeto; e são os gestos do marido que a fazem
sentir-se importante (como o abraço, o beijo, o presente, o elogio e a
presença, por exemplo).
CONCLUSÃO
Hoje, mais do que nunca, o
cristão precisa confrontar os ditames culturais circundantes e contrapor-se
a tudo que pretenda banalizar, subverter ou relativizar a Verdade eterna.
Para tanto, homens, ornem suas vestes sacerdotais e usem--nas
cotidianamente. Tenha a verdade como fundamento; a justiça como prática; a
integridade como espelho; o amor como retrato da alma; a coragem como
virtude; o trabalho como riqueza; a humildade como inspiração; a família
como paixão; o exemplo como legado; a fé como herança; o Reino como
prioridade e o temor de DEUS como princípio.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. De acordo com a lição de
hoje, cite alguns fatores que podem contribuir para o afastamento do homem
da vontade de DEUS:
R.: O Racionalismo; a
Revolução Industrial e Urbana; os movimentos de emancipação feminina e o
pensamento pós--moderno.
https://youtu.be/c584FyLlsUk Vídeo
O tipo de feitiçaria que está presente nos filhos hoje está revelado em I Samuel 15:22-23: "Eis que obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar". A Bíblia descreve aqui uma feitiçaria muito mais perigosa do que o ocultismo. Ela controla mais pastores e congregações que qualquer outro tipo de influência demoníaca. Trata-se da rebeldia contra a Palavra de DEUS!
CASTIGA TEU FILHO ENQUANTO HÁ ESPERANÇA.
O QUE LEVA À FALTA DE AUTORIDADE
- Cultivar e estimular no lar a leitura da Bíblia Sagrada.
- Levar a família, cedo, ao ambiente sadio da igreja. ·
- Estar vigilante quanto às "astutas ciladas do Diabo" contra o lar.
- Combater todas as formas de infiltração do materialismo ateu, seja por via da escola, dos meios de comunicação (TV e internet, principalmente) ou de outras pessoas. · Levar a família a ocupar-se no serviço do Senhor.
Filipenses 2:8).
Cl 3.21 “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.”
É obrigação solene dos pais (gr. pateres) dar aos filhos a instrução e a disciplina condizente com a formação cristã. Os pais devem ser exemplos de vida e conduta cristãs, e se importar mais com a salvação dos filhos do que com seu emprego, profissão, trabalho na igreja ou posição social (cf. Sl 127.3).
(a) Dediquem seus filhos a DEUS no começo da vida deles (1Sm 1.28; Lc 2.22).
(e) Façam saber a seus filhos que DEUS está sempre observando e avaliando aquilo que fazem, pensam e dizem (Sl 139.1-12).
(h) Motivem seus filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e trabalhar para DEUS (2Co 6.14—7.1; Tg 4.4). Ensinem-lhes que são forasteiros e peregrinos neste mundo (Hb 11.13-16), que seu verdadeiro lar e cidadania estão no céu com CRISTO (Fp 3.20; Cl 3.1-3).
(p) Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a consumir suas vidas como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé e se cumpra nas suas vidas a vontade do Senhor (ver Fp 2.17).
"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele." (Provérbios 22:6)
Todos estes limites e normas de disciplina podem ser colocados em papéis e assinados pelos filhos.
Limites familiares
1. Aprender a Obedecer aos Pais
. Não aborrecer: "Por favor, por favor, será que não podemos fazer isto?" "Não posso mesmo ir, mamãe? Não posso mesmo?"
2. Aprender a Guardar as Coisas de Usar
3. Aprender a Fazer as Obrigações
. Depois das aulas: Por exemplo: lição de casa e
4. Aprender Boas Maneiras
. Quando discordamos de alguém, não digo, e sim, procuro aprender, perguntando: "Como foi que você disse?" ou "Eu sempre pensei que...."
5. Aprender a Cuidar da Criação Divina: Pessoas e Coisas
Pessoas (a si mesmas):
Pessoas (os outros):
Coisas:
Vejamos, agora, algumas perdas e privilégios que podemos aplicar como disciplina em nossos filhos: sem brinquedos, sem TV, sem cinema, sem lanchar fora, sem namoro, sem celular, sem sair, sem computador, etc. ...
Não Espere, Verifique
Há um provérbio de Henry Brandt que diz: "As pessoas fazem o que você fiscaliza, não o que você espera."
Você vai perceber que depois de alguns anos, eles seguindo estas normas e limites, vão fazer tudo automaticamente.
Mães, não deixem de orar por esta vitória!
Vejamos, agora, a sexta e última norma:
Procure mostrar a ele a maturidade que ele poderá ter se tiver todas estas características. Ensinando isto, você estará tornando o seu filho (a) uma pessoa cujo caráter agrada a DEUS e aos homens.
Mateus 5:3-10 (as bem-aventuranças) nos diz o seguinte:
Filipenses 2:5-8 nos apresenta CRISTO que é um exemplo em nossas vidas:
Se o caráter de seu filho for entregue nas mãos de DEUS, certamente ele irá resistir à pressão do grupo que o quer levar a caminhos errados.
"A qualidade íntima de caráter que achamos importante é o que a Bíblia chama de 'pureza de coração'" Para que seu filho tenha esta "pureza de coração" em sua vida, é necessário que ele tenha um relacionamento diário com o Senhor (isto, nós como mães que sempre quisemos o bem de nosso filho, já fazíamos com ele desde criancinha).
Agora, falemos de nossos filhos adolescentes e de sexo.
Sou eu, como mãe, que tenho que orientá-los a evitar, por exemplo, carícias íntimas que podem chegar até a relação sexual antes do casamento.
* Ela excita nossa natureza egocêntrica.
* A imoralidade também debilita nossa fé em DEUS, porque quanto mais violamos os limites de DEUS, mais precisaremos racionalizar que 'DEUS não existe' ou que suas regras não são válidas. Isto pode levar ao questionamento do próprio criador de tais limites. Assim observei que os que praticam um estilo imoral de vida têm mais e maiores dúvidas sobre a existência de DEUS.
* A 'liberdade sexual' e a promiscuidade podem na realidade levar a uma escravidão - escravidão aos nossos sentidos físicos e à impotência. Uma certa companhia de cigarros tem uma frase-chave que diz: 'Fume este cigarro. Ele satisfaz.' É uma astuta torcida da palavra satisfazer. Alguém já viu um fumante que fumasse um só cigarro e ficasse satisfeito? Ele precisa de outro, e mais outro. O mesmo pode dar-se com a imoralidade sexual."
Alertemos nossos filhos adolescentes! Incutamos em nossas crianças a Palavra de DEUS, o temor ao Senhor, para que quando crescerem façam exatamente o que a Bíblia sempre as ensinou durante anos e anos (isto por causa da sua fidelidade como mãe). Só cabe a nós mães, lermos a Palavra de DEUS, diariamente, com eles, decorarmos versículos e cantarmos corinhos que louvem, realmente, ao Senhor.
Já fui professora dos jovens na Escola Dominical e duas jovens (que nunca foram orientadas pelos pais) ficaram grávidas quando eu havia acabado de dar uma série de estudos sobre este assunto tão importante.
"O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga" (Provérbios 13 :24).
"A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe" (Provérbios 29:15).
Se amamos o Senhor e se amamos o nosso filho, então, temos que obedecer à Sua Palavra.
Mãe, veja o que diz o Dr. Armand Nicoli: "O principal problema com a disciplina física é que elas podem ser um desabafo para as frustrações, culpas ou raiva dos pais."
Até os 10 ou 12 anos a disciplina física é eficaz mas com crianças mais velhas é mais eficaz a perda de privilégios.
Mãe, "severidade é importante, mas eu diria que, na educação de crianças, a ênfase deve ser de 45% de severidade com os limites e 55% de relação amorosa.
Junto com o amor incondicional e o apoio aos filhos, pais bem-sucedidos devem equilibrar este amor com a fixação de regras limites claramente definidos."
40 – E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de DEUS estava sobre ele.
42 – E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo costume do dia da festa.
43 – E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino JESUS em Jerusalém, e não o souberam seus pais.
44 – Pensando, porém, ele que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia e procuraram-no entre os parentes e conhecidos.
45 – E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.
46 – E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.
47 – E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.
48- E, quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, porque fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos.
49 – E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
50 – E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia.
51 – E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhe sujeito. E sua mãe guardava no coração todas essas coisas.
52 – E crescia JESUS em sabedoria, e em estatura, e em graça para com DEUS e os homens.
Hinos Sugeridos: 77, 113, 583 da Harpa Cristã
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O Senhor JESUS nasceu numa família normal. Ele teve como pai, José, e como mãe, Maria. DEUS falou em sonhos com José a respeito da concepção virginal de Maria por meio da obra do ESPÍRITO SANTO. Por isso, ele se tornou o pai adotivo de JESUS. A criança concebida no ventre de Maria era de fato “o Verbo [que] se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14). Nesta lição, estudaremos o desenvolvimento de JESUS dentro da família de José e Maria, seus pais. Nosso propósito é extrair lições da casa de nosso Senhor que nos auxiliem nos desafios familiares atuais.
I – UMA FAMÍLIA NORMAL
1. Dados gerais da família.
2. Os filhos de José e Maria, depois de JESUS.
II – O MODO DE CRIAÇÃO DE JESUS
1. JESUS, o filho especial.
2. A infância de JESUS.
3. A adolescência de JESUS.
4. A juventude de JESUS.
AUXÍLIO EDUCAÇÃO CRISTÃ
FORMANDO A IMAGINAÇÃO DA CRIANÇA
Proporcionar uma educação cristã pela imaginação é uma bênção para os nossos filhos. Na fase da infância isso faz muita diferença, pois essa experiência acompanhará a criança na fase da adolescência, da juventude e da fase adulta. Por isso, reproduzimos aqui uma proposta do dr. John Trent. Trinta minutos diários são suficientes para você e seus alunos trabalharem a imaginação de seus filhos numa perspectiva cristã: “Em algum momento durante os maravilhosos dias da infância, faça questão de ler a coleção completa de As Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis, com o seu filho ou sua filha. Esses livros são ótimos para a leitura em voz alta na hora de dormir e podem levar semanas até serem concluídos. De bônus, entretanto, deixe que sua filha ou seu filho atue como um dos grandes personagens da série. Certifique-se de que escolham um dos personagens que permanecem fiéis do começo ao fim das histórias. Lucy é uma boa opção para as meninas, e Peter é uma boa opção para os meninos. Ao ler, simplesmente substitua o nome do personagem com o nome de seu filho ou sua filha. Seus filhos terão uma empolgação extra ao imaginarem-se como herói ou heroína. Além disso, a experiência vai expor sua criança a um dos mais renomados pensadores e teólogos da história” (TRENT, John. 30 Maneiras de um Pai Abençoar seus Filhos. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.67-68).
O Evangelho de Lucas 2.51,52 diz o seguinte: “E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no coração todas as essas coisas. E crescia JESUS em sabedoria, e em estatura, e em graça para com DEUS e os homens”.
1. JESUS crescia em sabedoria.
2. JESUS crescia em estatura.
3. JESUS crescia em graça diante de DEUS e dos homens.
Olhando para o desenvolvimento de JESUS em sua família, podemos aprender que a educação de filhos cristãos tem a ver com o desenvolvimento emocional, social e, principalmente, espiritual.”
4. Lições importantes.
AUXÍLIO EDUCAÇÃO CRISTÃ
UM TEMPO DE QUALIDADE COM OS FILHOS POR MEIO DA LEITURA
Não há dúvida que a leitura é o instrumento mais democrático e barato para se educar uma criança. Por isso, reproduzimos aqui mais uma sugestão do dr. John Trent, em “Bênção Lida em Voz Alta”, para que os nossos filhos se desenvolvam em sabedoria, estatura e graça para com DEUS e os homens: “Uma forma como minha esposa, Cindy, costumava abençoar nossas meninas era reservando tempo para ler com elas. Embora contássemos as tradicionais histórias na hora de dormir, Cindy também descobriu várias maneiras adicionais de ler com nossas filhas algo que lhes transmitisse suas bênção e criasse um vínculo entre todos nós. Sou feliz em dizer que, mesmo com nossas filhas crescidas, essa tradição ainda se mantém nas viagens de carro da família Trent e quando nossas filhas estão em casa nos feriados. Aqui estão algumas maneiras de transformar a história na hora de dormir ou o período dentro do carro em momento de bênçãos para seus filhos [...].” Continua em: TRENT, John. 30 Maneiras de uma Mãe Abençoar seus Filhos. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.31-32..
CONCLUSÃO
A família de JESUS é um exemplo de boa formação familiar. A respeito dos pais, aprendemos a ser equilibrados, ponderados e não manifestar predileções pelos filhos. A respeito de filhos, nosso Senhor foi obediente e atencioso aos seus pais em todas as coisas. Que nossa família seja um ambiente propício para o desenvolvimento espiritual, emocional e social de nossos filhos!
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
18 - Ai dos que puxam pela iniquidade com cordas de vaidade e pelo pecado, como se fosse com cordas de carros! 19 - E dizem: Apresse-se e acabe a sua obra, para que a vejamos; e aproxime-se e venha o conselho do SANTO de Israel, para que o conheçamos. 20 - Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo!
21 - Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes diante de si mesmos! 22 - Ai dos que são poderosos para beber vinho e homens forçosos para misturar bebida forte! 23 - Ai dos que justificam o ímpio por presentes e ao justo negam justiça! 24 - Pelo que, como a língua de fogo consome a estopa, e a palha se desfaz pela chama, assim será a sua raiz, como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do SENHOR dos Exércitos e desprezaram a palavra do SANTO de Israel.
Muitos em nome da diversidade ou do direito à opinião solapam a ideia de verdade objetiva das coisas. A estratégia é dar ênfase a um fato que não se pode negar, mas ignorar a obviedade de tantos outros. Por exemplo, quem pode negar a diversidade cultural? Quem pode negar o direito à opinião? Entretanto, também é verdade que existem culturas que degradam o ser humano, bem como opiniões que são desqualificadas e completamente absurdas. Outrossim, a história mostra que pessoas que pautaram-se pela Palavra de DEUS tiveram valores éticos-espirituais muito claros.
1. Definição de Ideologia.
O que significa ideologia? Ideologia significa qualquer conjunto de ideias que se propõe a orientar o comportamento, a maneira de pensar e de agir das pessoas, seja individual ou socialmente.
O que os ideólogos afirmam sobre os gêneros masculino e feminino? Os ideólogos afirmam que os gêneros — masculino e feminino — são construções histórico-culturais impostas pela sociedade.
Cite as três consequências da ideologia de gênero. Troca de papéis entre homens e mulheres; confusão de identidade para o ser humano; desvalorização do casamento e da família.
Destaque quais elementos constituem o ideal divino quanto aos sexos. Criação dos dois sexos; casamento monogâmico e heterossexual; Educação dos filhos com distinção dos sexos.
O que pretende a ideologia de gênero? A Ideologia de Gênero pretende relativizar a verdade bíblica e impor ao cidadão o que deve ser considerado ideal.
1. Vemos nesse texto a diferença entre dois tipos de pessoas que são bem conhecidos por nós.
1.° OS JUSTOS- nesse salmos eles são chamados de bem aventurados - ou felizes -, e conhecidos porque amam ao seu SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Como conhecem o seu Senhor evitam, na sua caminhada de fé, a se aconselhar com ímpios(Pv 12.5), não se assentam em roda de conversas com estes, para evitar que zombem ou escarneçam de seu Senhor 1 Co 15.33, e não param ou se detém no caminho desses pecadores, para não caírem na prática do pecado. 1 Co 6.9.
DEUS se agrada dos justos e tem galardão para aquele que permanecer fiel até o fim Ap 22.12.
2.° OS ÍMPIOS - Estes, não tem respeito por DEUS nem pelo bem. Ele faz o mal ao seu próximo sem sentir remorsos e rejeita a moralidade. Esse grupo de pessoas são, as que devem ser evitadas pelos justos, pois não há como conviver com a impiedade e pessoas imorais e permanecer recebendo o favor do seu Senhor, e continuar sendo bem aventurado. Nessa caminhada, o ímpio já tem um fim previsto Sl 145.20, todos serão conhecidos e todas suas ações e palavras contra o Senhor, serão conhecidas e punidas. Jd 1.15.
Esses dois versos iniciará os estudos da semana sobre a nossa próxima aula: Ética Cristã e Ideologia de Gênero. De um lado os JUSTOS, vivendo a lei e ética cristã, de outro os ÍMPIOS, contrariando as verdades bíblicas desde à criação do mundo. Gn 1.27.
Vejamos 3 significados:
conjunto de ideias que se propõem a orientar o comportamento, a maneira de pensar e de agir das pessoas, seja individual ou seja socialmente.
- conjunto de ideias, crenças e doutrinas, próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe, e que são produto de uma situação histórica e das aspirações dos grupos que as apresentam como imperativos da razão;
- sistema organizado e fechado de ideias que serve de base a uma luta política;
IDEOLOGIA DE GÊNERO
- É UMA IDEOLOGIA, CONHECIDA COM AUSÊNCIA DE SEXO, OU SEJA, SEGUNDO ESSES PENSADORES, O SEXO QUE A CRIANÇA NASCE (MENINO OU MENINA), NÃO DEFINE SUA SEXUALIDADE. ELES FALAM QUE A CRIANÇA TEM QUE TER EXPERIÊNCIAS SEXUAIS DIFERENTES E MAIS TARDE, SE DEFINIR HOMEM E MULHER.
-NAO É UMA CIÊNCIA ;
- E UM PRODUTO DE MANOBRA IDEOLÓGICA E SOCIOLÓGICA DE UM GRUPO DE PESSOAS QUE SE BASEIAM EM IDÉIAS MARXISTAS;
- PEDIATRAS CONDENAM TAL IDEOLOGIA;
-EDUCADORES COMPROMETIDOS COM SEUS ALUNOS, CONDENAM TAL IDEOLOGIA;
- O ECA ( ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTES), NO ARTIGO 17, DIZ:
O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais
E NO ARTIGO 79 DIZ:
As revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família
-PELA LEI CONTIDA NO ECA: Usar livros didáticos, literatura suplementar ou cartilhas financiadas e produzidas por ministérios e secretarias estaduais e municipais contendo ideologia de gênero é um desrespeito aos valores morais e éticos da pessoa e da família
- AS FAMÍLIAS PODEM USAR O ECA, CONTRA QUALQUER IDEOLOGIA QUE FERE O SEU DIREITO DE EDUCAR SEU FILHO, DE ACORDO COM SEUS PRINCÍPIOS, VALORES, IDÉIAS E CRENÇAS;
-E NÓS, PROFESSORES DA EBD, PAIS COMPROMISSADOS, LIDERES, PASTORES, TEMOS A NOSSA LEI ÉTICA QUE NOS DIZ:
-Gn 1.27 - DEUS nos criou homem ou mulher;
-Pv 22.6 - a família é quem instrui valores éticos e crenças , às crianças. A escola, o estado oferece o ensino sistematizado;
Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de DEUS seja perfeito perfeitamente instruído para toda boa obra 2Tm 3.16.17
Vimos na aula anterior que a ÉTICA CRISTÃ tem o objetivo de mostrar a conduta ideal para o bom comportamento cristão e que este fundamento moral, encontramos nas escrituras sagradas.
A bíblia é nosso manual de fé, nela conhecemos nosso DEUS e sua vontade para nossas vidas. Já provamos a boa palavra de DEUS e sabemos seus maravilhosos benefícios.
A palavra ilumina nosso caminho Sl 119.105;
A palavra vivifica o homem, Sl 119.107;
A palavra firma os passos do homem, e impede a iniquidade, Sl 119.133.
Vivemos tempos difíceis e as artimanhas do diabo para acabar com a família tem um exército muito grande de adeptos que, criam suas teorias, ideologias e encontram meios de disseminá-las, diante de nossos olhos, para os grupos mais frágeis de nossa igreja: crianças, adolescentes e jovens, ou seja, nossos filhos. Aqueles, a quem a palavra chama de Herança do Senhor. Sl 127.3. Oremos por eles Para que não se contaminem por ideologias terríveis que tem por meta, destruir a família.
A nossa instrução, a instrução para nossos filhos, acerca das crenças, moral e bons costumes, devem vir da palavra de DEUS.
Porque a palavra de DEUS é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração Hb 4.12 (Professora Cristina Mello)
Porque o Senhor é bom, e eterna, a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de geração a geração. Sl 100.5
Estamos estudando nesse trimestre, na EBD, os Valores Cristãos. E nossa próxima aula terá como tema: Ética Cristã e Ideologia de Gênero
No texto bíblico de hoje, no salmos 100, o autor nos convida a ver o grandioso amor de DEUS pela humanidade e a sua bondade para conosco, porque o Senhor é bom! E como um DEUS bom, Ele é também misericordioso.
Em Gn 1.26, ao criar o homem, diz que ele foi feito à Sua Imagem e Semelhança, E DEUS é bom...então, o homem é bom!
E ainda no verso 5, do salmos 100, o autor diz que a sua verdade estende-se de geração à geração, ou seja, o que está registrado na palavra, a verdade sobre o Pai, é imutável e não tem prazo de validade, dura de geração a geração. DEUS não mudou, ELE é o mesmo ontem, hoje e será eternamente!
Então o homem cresceu, tornou-se muito inteligente, criou teorias e ideologias, e quer mudar a ordem natural da criação. A criatura querendo ser igual ou superior ao Criador. Sabemos qual o fim disso. Ap 20.11-15.📖
Vejamos 3 verdades imutáveis registrada na bíblia :
1. Gn 1.27-28 - DEUS criou macho e fêmea;
2. Gn 2.24 - formou a primeira família;
3. Gn 1.28 - DEUS os orienta a se multiplicarem, ou seja, homem e mulher devem ter filhos;
Essa é a verdade! Foi dessa maneira que DEUS fez! O que o homem 'inventar' além dessa verdade imutável, é uma forma de corrupção, formado no coração do tolo Pv.24.9.
O Salmos 100.4, enaltece o Criador e convida a criatura a reconhecer Seu Poderio e apresentar-se a ELE com louvor, porque isso lhe agrada.
Glorificado seja DEUS! (Professora Cristina Mello)
Os dicionários definem verdade como realidade, exatidão, representação fiel de alguma coisa, etc. Porém, a verdade a que se refere o (Sl 100.5), é a verdade do Senhor, e significa o que DEUS é e está de acordo com Seu caráter. Quando JESUS quis confirmar Sua promessa de voltar para levar seus discípulos para viver eternamente com Ele, afirmou: “Eu sou (...) a VERDADE ...”. Tiago diz: “Segundo a sua vontade, Ele nos gerou pela palavra da VERDADE, para que fôssemos como primícias das suas criaturas” (Tg 1. 18). Para o relativismo, não há verdade absoluta mas, a verdade do Senhor além de absoluta, é imutável e dura de geração a geração.
Na verdade a ideologia de gênero não dá sustento nem aos homossexuais e nem às feministas, embora esses dois grupos se sintam fortalecidos por esta ideologia.
Para conseguirem adeptos incluíram em seus ideias a causa dos homossexuais e das feministas.
Porém, como vemos, países comunistas não apoiam esses movimentos.
Se a ideologia de gênero foi criada com vistas ao partido comunista colocar todos debaixo de uma mesma ordem, então tais grupos estão apoiando quem não os apoia, por engano.
Assim confirmam a palavra de DEUS que diz: enganando e sendo enganados.
Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver 1Pe 1.15
Na leitura diária dessa sexta feira, vamos meditar nesse versículo maravilhoso o qual Pedro deixa registrado em sua primeira carta. Carta escrita aos 'estrangeiros dispersos', e Pedro como aquele a quem tinha sido chamado pelo próprio CRISTO Jo 21.15-17, está a apascentar as ovelhas.
No versículo em questão ele exorta aquele povo à santidade. Vejamos o significado de santo: separado dos costumes mundanos e de tudo aquilo que vai contra a vontade de DEUS, ou seja, temos um referencial a seguir, o nosso DEUS É SANTO, e requer de nós esse mesmo padrão.
A vida separada de costumes mundanos, é ordem divina desde a antiguidade Lv 20.26, e para nossos dias atuais Cl 3.12.
Vejamos o que diz Warren W. Wiersbe sobre a santidade na vida do crente: "A ordem para que sejamos santos não se refere à perfeição sem pecado, pois essa condição e impossível de ser atingida nessa vida 1Jo 1.8-10. Significa ser separado para DEUS"
Ser separado ... ser santo significa vivermos a ética cristã, nossa regra de fé, que nos ensina a afastar do mal. Lv 18.22, 1 Co 6.9; Rm 1.26-27; Jd v.6,8. Significa que devemos repudiar toda prática pecaminosa que a palavra chama de abominação, inclusive o ideologia de gênero.
Mas não esqueçamos!!
Somos seguidores de CRISTO, devemos amar o pecador e levar a preciosa semente a estes, sem distinção, mostrando a eles O CRISTO que cura, liberta e dá vida eterna a quem permanece fiel.📝
(Professora Cristina Mello)
Havia alguma sociedade opressora?
Havia alguma influência de pai, ou de mãe, ou de avós,
ou de professores, ou de religiosos?
A Ideologia de Gênero não considera
esses pontos importantes.
Outra consequência já presente na sociedade é o direito do uso do banheiro de acordo com a identidade de gênero e orientação sexual. Apenas para citar um caso , o Estado de São Paulo, aprovou em 05 de novembro de 2001, a Lei N° 10.948 de autoria do deputado Renato Simões (PT), que autoriza o uso indiscriminado dos banheiros públicos por parte de homossexuais, bissexuais ou transgêneros. A citada Lei cria constrangimento, sacrifica a segurança e a privacidade de pessoas heterossexuais em nome do "politicamente correto" . Amparado na legislação em vigor, um homem ao alegar conflito de gênero, pode entrar no banheiro feminino e despir-se diante das mulheres sem que esse ato seja considerado um crime sexual.
A IDEOLOGIA E PERIGO EM RELATIVIZAR A VERDADE.
Na época do profeta Isaías, a ordem social, o estado moral, ético e espiritual do povo de Judá era lamentável. O mal era caracterizado pela inversão dos valores . O profeta fora enviado a uma nação que se recusava ouvir a palavra de DEUS ( Is 1.2-6, 10-17, 6.9-13). Neste cenário de podridão moral e espiritual, DEUS levantou um atalaia para profetizar contra a nação. Dentre as reprimendas , o profeta vaticinou " seis ais" que confrontavam o comportamento inadequado daquele povo.
O primeiro "aí" era contra o materialismo desenfreado e o enriquecimento ilícito ( Is 5.8-10). O segundo "aí" condenava a bebedeira e a embriaguez que conduzia a ociosidade ( Is 5.11-12). O terceiro "aí" repreendia os que zombavam da verdade é duvidavam do juízo divino apostando no ceticismo ( Is 5. 18-19). O quarto "aí" era um alerta acerca da perversão dos valores. Tratava-se de uma dura advertência acerca do extremo perigo do relativismo cultural ( Is 5.20) . O quinto aí era uma condenação aos presunçosos que se julgavam sábios e únicos donos da verdade ( Is 5.21). E o sexto e último "aí" repreendia a corrupção, o suborno e a perversão do direito ( Is 5.22-23). Essas atitudes reprováveis e imorais causaram a derrocada da nação ( Is 5. 24-25).
1. Definição de Ideologia.
organização de juventude maoísta -, se afoga no Sena tentando fugir de um ataque da polícia de choque francesa. No dia 11 de junho, na fábrica Peugeot de Sochaux
Television (uma banda de protopunk), o experimentalismo cacofônico do Crass (uma banda mais voltada ao ideologia punk anarquista), a tendência de sociabilização.
sociedade civil de cima para baixo, para moldá-la e impor ao povo uma obediência ativa e militante ao status quo, condicionada pela adesão à ideologia oficial.
communis - (comum, universal) é uma ideologia política e socioeconômica, que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classe.
especialmente contra mulheres e meninas". Também afirma que "o sexismo é uma ideologia ou práticas que mantêm o patriarcado ou a dominação masculina". Hornsbys
neocolonial, assim como organizações radicais e inteiramente motivadas por ideologia. A comunidade internacional – inclusive na esfera das Nações Unidas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A teoria Ideologia de gênero, oficialmente Ideologia de gênero theory (em inglês), é uma teoria sobre o gênero que afirma que a orientação sexual e a identidade sexual ou de gênero dos indivíduos são o resultado de um constructo social e que, portanto, não existem papéis sexuais essencial ou biologicamente inscritos na natureza humana, antes formas socialmente variáveis de desempenhar um ou vários papéis sexuais.
Não há uma definição genericamente aceita para esta corrente de pesquisa acadêmica e forma particular de política pós-identitária. Os estudos Ideologia de gênero constituem um corpus grande e variado de empreendimentos dispersos por áreas como os estudos culturais, a sociologia da sexualidade humana, antropologia social, educação, filosofia, artes, entre outras.
De uma forma geral, é possível afirmar que a teoria Ideologia de gênero busca ir além das teorias baseadas na oposição homens vs. mulheres e também aprofundar os estudos sobre minorias sexuais (bissexuais, gays, lésbicas, transgêneros) dando maior atenção aos processos sociais amplos e relacionados que sexualizam a sociedade como um todo de forma a heterossexualizar e/ou homossexualizar instituições, discursos, direitos.
A teoria Ideologia de gênero propõe explicitar e analisar esses processos a partir de uma perspectiva comprometida com aqueles socialmente estigmatizados, portanto dando maior atenção à formação de identidades sociais normais ou "desviantes" e nos processos de formação de sujeitos do desejo classificados em legítimos e ilegítimos. Neste sentido, a teoria Ideologia de gênero é bem distinta dos estudos gays e lésbicos, pois considera que estas culturas sexuais foram normalizadas e não apontam para a mudança social. Daí o interesse em estudar a travestilidade, a transgeneridade e a intersexualidade, mas também culturas sexuais não hegemônicas caracterizadas pela subversão ou rompimento com normas socialmente prescritas de comportamento sexual e/ou amoroso.
A teoria Ideologia de gênero recusa a classificação dos indivíduos em categorias universais como "homossexual", "heterossexual", "homem" ou "mulher", sustentando que estas escondem um número enorme de variações culturais, nenhuma das quais seria mais "fundamental" ou "natural" que as outras. Contra o conceito clássico de gênero, que distingue o "heterossexual" socialmente aceito (em inglês straight) do "anômalo" (Ideologia de gênero), a teoria Ideologia de gênero afirma que todas as identidades sociais são igualmente anômalas.
A teoria Ideologia de gênero critica também as classificações sociais da psicologia, da filosofia, da antropologia e da sociologia tradicionais, baseadas habitualmente na utilização de um único padrão de segmentação — seja a classe social, o sexo, etnia ou qualquer outro — e defende que as identidades sociais se elaboram de forma mais complexa, pela intersecção de múltiplos grupos, correntes e critérios.
A teoria Ideologia de gênero teve origem nos Estados Unidos em meados da década de 1980 a partir das áreas de estudos gay, lésbicos e feministas, tendo alcançado notoriedade a partir de fins do século passado. Fortemente influenciada pela obra de Michel Foucault, a teoria Ideologia de gênero aprofunda as críticas feministas à ideia de que o gênero é parte essencial do ser individual e as investigações de estudos gays/lésbicos sobre o constructo social relativo à natureza dos atos sexuais e das identidades de gênero. Enquanto os estudos gays/lésbicos se centravam na análise das classificações de "natural" ou "contranatural" em relação aos comportamentos homossexuais, a teoria Ideologia de gênero expande o âmbito da análise para abranger todos os tipos de atividade sexual e de identidade classificados como "normativos" ou "desviantes".
Precursores
Não há uma tradição coerente e contínua que levou dos primeiros estudos sexológicos à teoria Ideologia de gênero. De qualquer forma, a preocupação com a esfera da sexualidade não vingou na sociologia e na antropologia, mas teve espaço privilegiado a partir de fins do século XIX na psiquiatria e, posteriormente, na psicanálise. A sexologia, ramo psiquiátrico, geralmente classificava e condenava expressões sexuais e de gênero fora da norma vigente, o que é visível na obra de Richard von Krafft-Ebing.
Em contraste com esta vertente conservadora da sexologia, emergiu a obra do médico alemão Magnus Hirschfeld, cujos trabalhos nos inícios do século XX se focaram em desacreditar a dicotomia entre a homo e a heterossexualidade numa perspectiva biológica; a partir de 1908 publicou uma revista em que, pela primeira vez, desenhou o conceito de travestismo, e estudou as diferentes articulações dos papéis sexuais na sociedade da sua época.
Margaret Mead publicou, do ponto de vista da antropologia, o célebre ensaio Sex and Temperament in Three Primitive Societies ("Sexo e Temperamento em Três Sociedades Primitivas"), nas quais a divisão sexual do trabalho e as estruturas de parentesco eram analisadas para explicar os diferentes papéis do gênero nas etnias arapesh, mundugumor e tchambouli. Este estudo proporcionou importante material empírico para questionar a rígida diferenciação entre personagens "femininos" e "masculinos", documentando culturas em que homens e mulheres dividiam entre si práticas consideradas exclusivamente masculinas no Ocidente (como a guerra) ou outras em que a distribuição das tarefas domésticas eram exatamente opostas às ocidentais. As suas descrições dos varões tchambouli, excluídos das tarefas práticas e administrativas, a quem eram reservados os costumes da maquiagem e do embelezamento pessoal, foram recebidos com escândalo pela sociedade de época, da mesma forma que a desmistificação da pureza feminina através do estudo das práticas sexuais infantis e adolescentes dos arapesh.
Apenas na década de 1960, a sociologia passou a explorar a sexualidade sob uma perspectiva que colocava em xeque a moral vigente. Fundamental foi o artigo da socióloga britânica Mary MacIntosh "The Homosexual Role", publicado no ano emblemático de 1968 mostrando a (homos)sexualidade como construção social. Na esteira de sua investigação, durante os anos 1970 e começo da década de 1980, emergiram os estudos gays e lésbicos. Segundo Richard Miskolci, em seu artigo "A Teoria Queer (ideologia de gênero) e a Sociologia", estes estudos, a despeito do impulso construtivista, mantinham a percepção social de que as homossexualidades e outras expressões sexuais dissidentes eram caso minoritário permitindo que a heterossexualidade continuasse a ser vista como "natural". Ainda segundo o sociólogo brasileiro, foi apenas na segunda metade da década de 1980, que surgiria o principal impulso para a teoria Ideologia de gênero nos estudos filosóficos e literários, do grupo de autores associados ao chamado movimento pós-estruturalista. A noção do descentramento do sujeito — ou seja, a ideia de que as faculdades intelectuais e espirituais do ser humano não são parte da sua herança biológica, embora se definam em condições biológicas, mas o resultado de uma multiplicidade de processos de socialização, através dos quais se constituem de maneira sumamente diferenciada as noções do eu, do mundo e das capacidades intelectuais para operar abstratamente com este — proporcionou o enquadramento para estudar não apenas os papéis sociais do homem ou da mulher, mas também o reconhecimento de que os indivíduos obtêm a sua condição "masculina" ou "feminina" como produtos histórico-sociais.
A grande influência neste campo foi a monumental História da Sexualidade (1976), que Michel Foucault deixou inacabada quando morreu, na qual se tratam criticamente hipóteses muito extensas sobre os impulsos sexuais, como a distinção entre a suposta liberdade concedida ao desejo no estado natural e a opressão sexual exercida nas civilizações avançadas.
Por outra parte, os estudos literários — em especial os de Roland Barthes, Jacques Derrida, Julia Kristeva e seus seguidores — exploraram extensamente as formas pelas quais uma determinada distribuição de tarefas, atributos e papéis dos sexos se difunde através de textos que parecem apenas proporcionar uma descrição de facto; a distinção que dá o nome à teoria, por exemplo, contrapõe tacitamente uma forma "normal" de sexualidade — o casal heterossexual estável — a outras consideradas anormais, sugerindo que as últimas são inadequadas ou prejudiciais.
Evolução a partir do feminismo e lesbianismo[editar | editar código-fonte]
Embora os queers (ideólogos de gênero) estejam mais próximos dos movimentos gays e lésbicos que dos feministas, muitas das suas raízes ideológicas são comuns ao feminismo americano da década de 1980. Antes desta data, o feminismo, como outros movimentos semelhantes, acreditava que o progresso social se faria por mudanças legislativas. Os argumentos a favor de legislação progressista baseavam-se sempre na comparação entre um determinado grupo minoritário e o cidadão médio, entendido como um homem branco e rico. Vários movimentos começaram, desde a década de 1970, a opor-se a esta imagem de cidadão universal, numa tendência marcadamente pós-moderna, acelerando a ruptura entre "homem" e "mulher" e materializando o que se viria a chamar, mais tarde, feminismo. O movimento feminista nascente sustentava-se, assim, na noção de diferença, não só entre homens e mulheres, mas também na diferente conceptualização do sujeito e do objeto dos vários fenômenos sociais (como o discurso, a arte, o casamento, etc.).
O movimento feminista viria posteriormente a ser influenciado por dois grandes debates ideológicos no seu seio; a guerra dos sexos, que discutia o papel da pornografia na opressão das mulheres, e a Lavender Menace (ameaça lavanda), referente à aceitação de lésbicas no seio do movimento feminista. Da mesma forma que os inimigos do feminismo utilizavam (e utilizam) com frequência o argumento lesbofóbico do lesbianismo das feministas, uma grande parte das militantes feministas demonstravam, elas próprias, a sua própria lesbofobia ao negar a aceitação de lésbicas no movimento. As lésbicas da lavender menace declaravam ser mais feministas devido ao seu maior afastamento dos homens, enquanto que as feministas heterossexuais argumentavam que os papéis masculino/feminino (butch/fem) no seio dos casais lésbicos não eram mais que cópias do casamento heterossexual. A atenção aos papéis e práticas sexuais, e sobretudo a divisão que toda esta discussão provocou, conduziu ao despontar da teoria Ideologia de gênero no início da década de 1990.
Teóricos Ideologia de gênero
Os primeiros teóricos Ideologia de gênero foram Eve Kosofsky Sedgwick, Judith Butler, Michael Warner, David M. Halperin.
Nos escritos marxistas a ideologia deixa de ser apenas “o conhecimento das ideias” e passa a ser um “instrumento” que assegura o domínio de uma classe sobre outra. O marxismo exerceu forte influência no feminismo, especialmente o livro “A Origem da família, a propriedade privada e o Estado” (1884), onde a família patriarcal é tratada como sistema opressor do homem para com a mulher. Desse modo a ideia central do conceito de gênero nasceu com a feminista e marxista Simone de Beauvoir autora da obra “O Segundo Sexo” (1949), onde é afirmado que “não se nasce mulher, torna-se mulher”. Assim, do contexto social marxista, que deu origem à “luta de classes”, surgiu a ideologia culturalista como sendo “luta de gêneros”, ou seja, uma fantasiosa “luta de classes entre homens e mulheres”. Nesse aspecto, a Ideologia de Gênero pretende desconstruir os papéis masculinos e femininos na sociedade atual.
A nossa instrução, a instrução para nossos filhos, acerca das crenças, moral e bons costumes, devem vir da palavra de DEUS.
Porque a palavra de DEUS é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração Hb 4.12
O casamento foi instituído por DEUS e deve ser governado pelos princípios de DEUS. O casamento é heterossexual, monogâmico, monossomático e indissolúvel. Esse preceito não é dado por homem algum ou mesmo por uma instituição religiosa. Esse é preceito dado pelo próprio DEUS. JESUS disse que o que DEUS uniu, o homem não pode separar.
Assim DEUS ordenou: “deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24).
O casamento é heterossexual. O texto fala de um homem unindo-se à sua mulher.
O casamento é monogâmico. O texto diz que o homem deve deixar pai e mãe para unir-se à sua mulher e não às suas mulheres. Tanto a poligamia (um homem ter várias mulheres) como a poliandria (uma mulher ter mais de um homem) estão em desacordo com o propósito de DEUS.
Terceiro, o casamento é monossomático, pois os dois tornam-se uma só carne, ou seja, podem desfrutar da relação sexual com alegria, santidade e fidelidade.
A monogâmica (um homem e uma mulher) e heterossexual (um macho e uma fêmea) assim é a criação original de DEUS.
A mulher foi criada como adjutora, auxiliadora, complementadora - diferença dos sexos visa à complementaridade mútua na união conjugal: “nem o varão é sem a mulher, nem a mulher, sem o varão” (1 Co 11.11). Assim, mudam-se as culturas e os costumes, mas a Palavra de DEUS permanece inalterável (Mt 24.35).
A igreja não pode fechar os olhos para a inversão dos valores. Os cristãos precisam reagir e “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd v.3).
Em nosso tempo não é diferente, a sociedade está em estágio de putrefação moral e ética, pois a verdade vem sendo modificada por intensa manipulação do pensamento. Homens inescrupulosos afrontam a verdade de DEUS e a sua palavra promovendo ideologias contrárias a revelação divina. O relativismo cultural aliado à Ideologia secularista impõe ao cidadão aquilo que deve ser considerado como ideal . Acuada a sociedade temerosa do "patrulhamento ideológico" não esboça reação é o mal vem sendo aceito e tolerado.
A igreja não pode fechar os olhos para a inversão dos valores.
Mercê de tais fatos, os cristãos precisam esboçar reação é " batalhar pela fé que uma vez foi dado aos santos" (Jd 1.13).
Pr. Douglas Roberto de Almeida Baptista.
A Gazeta do Povo publica com exclusividade, pela primeira vez em português, a íntegra do mais importante estudo sobre ideologia de gênero na medicina: disforia de gênero, condições médicas e protocolos de tratamento.
Ele foi extraordinariamente franco quanto a seus propósitos
Uma das características mais extraordinárias de O Manifesto Comunista é sua honestidade.
Mesmo quem conhece bem a biografia de Marx — repleta de apologias a extermínios em massa de "raças inferiores" e a ditaduras — se surpreende com sua notável franqueza em relação aos objetivos do comunismo.
Com efeito, é possível argumentar que esta audácia passou a permear toda a psique comunista.
No último parágrafo do manifesto, Marx resume toda sua posição: "Os comunistas rejeitam suavizar suas idéias e objetivos. Declaram abertamente que os seus fins só podem ser alcançados pela violenta subversão de toda a ordem social vigente. Que as classes dominantes tremam de medo perante uma revolução comunista!".
Assim como em Mein Kampf, de Hitler, os leitores são apresentados a uma visão pura e nada diluída da ideologia do autor (por mais sombria que seja).
Começa com a propriedade
O manifesto de Marx tornou-se famoso por resumir toda a teoria do comunismo em uma única frase: "Abolição da propriedade privada". Ao final do segundo capítulo, ele inclusive fornece as 10 medidas necessárias para tornar um país comunista. Diz ele:
O proletariado usará sua supremacia política para expropriar, de maneira gradual, todo o capital da burguesia, para centralizar todos os instrumentos de produção nas mãos do Estado — isto é, do proletariado organizado como classe dominante. [...]
Naturalmente, isto só poderá ocorrer por meio de intervenções despóticas no direito de propriedade e nas relações de produção burguesas. Por meio de medidas, portanto, que economicamente parecerão insuficientes e insustentáveis, mas que, no decurso do movimento, levam para além de si mesmas, requerendo novas agressões à velha ordem social.[...]
Estas medidas serão, obviamente, naturalmente distintas para os diferentes países.
Não obstante, nos países mais avançados, poderão ser aplicadas de um modo generalizado.
1. Expropriação da propriedade sobre a terra e aplicação de toda a renda obtida com a terra nas despesas do Estado.
2. Imposto de renda fortemente progressivo.
3. Abolição de todos os direitos de herança.
4. Confisco da propriedade de todos os emigrantes e rebeldes.
5. Centralização do crédito nas mãos do Estado, por meio de um banco nacional com capital do Estado usufruindo monopólio exclusivo.
6. Centralização, nas mãos do Estado, de todos os meios de comunicação e transporte.
7. Ampliação das fábricas e dos instrumentos de produção pertencentes ao Estado; arroteamento das terras incultas e melhoramento das terras cultivadas, tudo de acordo com um plano geral.
8. Trabalho obrigatório para todos. Criação de exércitos industriais, em especial para a agricultura.
9. Unificação do trabalho agrícola e industrial. Abolição gradual de toda e qualquer distinção entre cidade e campo por meio de uma distribuição equilibrada da população ao longo do território do país.
10. Educação gratuita para todas as crianças nas escolas públicas. Eliminação do trabalho infantil nas fábricas em sua forma atual. Unificação da educação com a produção industrial etc.
Mas estes famosos 10 pontos do manifesto comunista — que vão desde a abolição da propriedade até a instituição do trabalho compulsório e da reorganização da distribuição demográfica — ainda não englobam todo o pensamento de Marx.
Com efeito, a abolição da propriedade privada está longe de ser a única coisa que o filósofo acreditava que tinha de ser abolida da sociedade burguesa para permitir a marcha do proletariado rumo à utopia.
Em seu manifesto, Marx enfatizou cinco outras idéias e instituições que também tinham de ser erradicadas.
1. A Família
No segundo capítulo, Marx admite que a abolição da família — uma instituição burguesa — é um tópico espinhoso, mesmo para os revolucionários. "Abolição da família! Até os mais radicais se assustam com este propósito infame dos comunistas", escreve ele.
Em seguida, ele explica que os oponentes desta ideia são incapazes de entender um fato crucial sobre a família.
"Sobre quais fundamentos se assenta a família atual, a família burguesa? Sobre o capital, sobre o proveito privado. Em sua forma completamente desenvolvida, a família tradicional é uma instituição burguesa e existe somente na burguesia", afirma Marx.
Para melhorar a situação, abolir a família seria relativamente fácil tão logo a propriedade da burguesia fosse abolida. "A família burguesa será naturalmente eliminada com o eliminar deste seu complemento, e ambos desaparecerão com o desaparecimento do capital."
2. Individualidade
Marx acreditava, corretamente, que o indivíduo e a individualidade eram uma força de resistência ao igualitarismo que ele queria impor.
Consequentemente, também no segundo capítulo, Marx afirma que o "indivíduo" — que para ela era "o burguês, o cidadão de classe média detentor de propriedades" — terá de ser "retirado do caminho, suprimido, e ter sua existência impossibilitada".
Segundo Marx, a individualidade é uma construção social da sociedade capitalista e está profundamente arraigada na própria noção de capital.
"Na sociedade burguesa, o capital é independente e possui individualidade, ao passo que a pessoa é dependente e não possui individualidade", escreveu ele. "E a abolição deste estado de coisas é rotulada pela burguesia de abolição da individualidade e da liberdade! E com razão. A abolição da individualidade burguesa, da independência burguesa e da liberdade burguesa sem dúvida são os nossos objetivos."
3. Verdades eternas
Marx aparentava não acreditar que existisse qualquer outra verdade além da luta de classes. Tudo aquilo que as pessoas comuns consideravam ser verdades era, segundo Marx, apenas imposições da burguesia.
Para Marx, a luta de classes era a única verdade inquestionável. E era ela o que determinava todas as outras "verdades".
"As ideias dominantes de cada época sempre foram apenas as ideias da classe dominante", disse ele. "Quando o mundo antigo estava em declínio, as religiões antigas foram sobrepujadas pelo cristianismo. Quando as ideias cristãs sucumbiram, no século XVIII, às ideias racionalistas, a sociedade feudal travou sua luta de morte com a burguesia, que então era revolucionária."
Ele reconheceu que esta ideia soaria radical demais para seus leitores, principalmente quando se considera que o comunismo não buscava modificar a verdade, mas sim suprimi-la. Porém, argumentou Marx, essas pessoas simplesmente não estavam tendo a visão global das coisas.
Dirão os céticos: "As ideias religiosas, morais, filosóficas, políticas, jurídicas, etc., sofreram várias modificações no decorrer da história. Entretanto, a religião, a moralidade, a filosofia, a ciência política, e o direito sempre sobreviveram a estas mudanças. Além disso, existem verdades eternas, como Liberdade, Justiça etc., que são comuns a todas as camadas sociais. Já o comunismo que abolir as verdades eternas, abolir todas as religiões e toda a moralidade, em vez de apenas tentar configurá-las de novo. Consequentemente, o comunismo age em contradição a toda a experiência histórica passada."
Ora, mas a que se reduz esta acusação? Ela simplesmente afirma e confessa que toda a história da sociedade se baseou na evolução dos antagonismos de classes, antagonismos que assumiram diferentes formas em diferentes épocas.
Porém, qualquer que fosse a forma assumida, um fato é comum a todas as épocas: a exploração de uma parte da sociedade pela outra. Não é de se admirar, portanto, que a consciência social das épocas passadas, a despeito de toda a multiplicidade e variedade de acontecimentos, se manifeste sempre dentro de padrões similares e de acordo com idéias gerais. E isso só irá desaparecer por completo com o desaparecimento total dos antagonismos de classe.
4. Nações
"Os comunistas", disse Marx, "são repreendidos por seu desejo de abolir países e nacionalidades". Mas esses críticos são incapazes de entender a natureza do proletariado, disse ele.
Os operários não têm pátria. Logo, não é possível tirar deles aquilo que eles não têm. Ademais, dado que o proletariado tem primeiro de conquistar a dominação política, de ascender à classe dominante da nação, e finalmente se tornar ele próprio a representação da nação, então podemos dizer que, até o momento, ele ainda é nacional, mas não no sentido burguês da palavra."
Adicionalmente, o próprio Marx admitiu que, por causa do capitalismo, as hostilidades entre as pessoas de diferentes culturas e criações estavam diminuindo. Assim, quando o proletariado chegasse ao poder, não mais haveria necessidade de existir nações, disse ele.
As diferenças nacionais e o antagonismo entre as pessoas de diferentes culturas estão, diariamente, desaparecendo cada vez mais por causa do desenvolvimento da burguesia, da liberdade de comércio, do mercado mundial, e da uniformidade do modo de produção industrial, que gera condições uniformes de vida entre as pessoas.
A supremacia do proletariado fará com que tudo isso desapareça ainda mais rápido.
5. O passado
Marx via a tradição e os costumes como uma ferramenta de dominação da burguesia. Aderência aos costumes e respeito ao passado serviam meramente para distrair o proletariado, atrasando sua busca por emancipação e supremacia. Os tradicionalistas — "reacionários" — apegados ao passado e aos costumes agiam assim unicamente para manter os instintos revolucionários do proletariado sob controle.
"Na sociedade burguesa", escreveu Marx, "o passado domina o presente; na sociedade comunista, o presente domina o passado".
Talvez as sementes da nossa atual era da pós-verdade estejam aí.SUBSÍDIO PEDAGÓGICO TOP1
Trabalhar corretamente o conceito de Ideologia de Gênero é muito importante para esta aula. Por exemplo, deve-se ressaltar que a Ideologia de Gênero não se alimenta apenas de um sistema ideológico, mas de vários. Não é correto dizer, por exemplo, que a Ideologia de Gênero é somente uma proposta do Marxismo, apesar deste sistema de ideias a alimentar, entretanto, não é só ele o responsável pelo advento dessa ideologia. A especialista em Ideologia de Gênero, Marguerite A. Peeters, usa a expressão “resíduos ideológicos” para se referir à fonte de alimentação da Ideologia de Gênero. Logo, além do marxismo, a Ideologia de Gênero alimenta-se do caldo de revoluções culturais impostas sobre as culturas do Ocidente ao longo de séculos: maniqueísmo, naturalismo, deísmo, laicismo, niilismo, freudismo, feminismo, existencialismo ateu, dentre outros. Caso deseje aprofundar esses sistemas, no sentido de procurar saber o que propõe cada um deles, consulte um bom dicionário de filosofia.
Em Biologia, um género (português europeu) ou gênero (português brasileiro) (do latim genus, plural genera) é uma unidade de taxonomia (um taxon) utilizada na classificação científica e agrupamento de organismos vivos/fósseis para agrupar um conjunto de espécies que partilham um conjunto muito alargado de características morfológicas e funcionais, um genoma com elevadíssimo grau de comunalidade e uma proximidade filogenética muito grande, reflectida pela existência de ancestrais comuns muito próximos. No sistema de nomenclatura binomial utilizado na Biologia, o nome de um organismo é composto por duas partes: o seu género (escrito sempre com maiúscula), e o modificador específico (também conhecido como o epíteto específico). Por exemplo, Homo sapiens sapiens é o nome da espécie humana (latim para homem sábio sábio), a qual pertence ao género Homo. Cada género é constituído em torno de uma espécie-tipo, por sua vez associada permanentemente a um espécime-tipo devidamente preservado e descrito, a partir do qual se avalia a proximidade ou diferenciação de cada uma das espécies que são incluídas no taxon.
Índice
1Sexo
1.1História
1.2História
2Crítica da distinção de "diferença sexual" e "diferença de gênero"
3Transgênero e Genderqueer
4Feminismo
4.1Geral
5West e Zimmerman e o "fazendo gênero"
6Referências
7Ver também
8Ligações externas
Sexo
Anisogamia, ou as diferenças de tamanho dos gametas (células sexuais), é a característica definidora dos dois sexos. Por definição, os machos têm pequenos gametas (espermatozoides); fêmeas têm grandes gâmetas (óvulo).[1] Em seres humanos, a diferenciação sexual típica masculina e feminina inclui a presença ou ausência de um cromossomo Y, o tipo de gônadas, os hormônios sexuais, a anatomia reprodutiva interna (tal como o útero nas fêmeas ) e a genitália externa.[2]
O consenso entre os cientistas é de que todos os comportamentos são fenótipos — complexas interações entre biologia e ambiente — e, portanto, a categorização Inato ou adquirido é enganosa.[3][4][5]] O termo diferenças sexuais é normalmente aplicado aos traços de dimorfismo sexual que se supõem terem ser evoluído como conseqüências da seleção sexual. Por exemplo, a "diferença sexual" humana quanto à estatura é uma conseqüência da seleção sexual, enquanto a "diferença de gênero" tipicamente vista como o comprimento dos cabelos (mulheres tendem a ter cabelos mais longos) não é.[6][7] A investigação científica mostra o sexo do indivíduo influencia em seu comportamento.[8][9][10][11][12]
O sexo é notado como diferente de gênero no Oxford English Dictionary, onde ele diz que sexo "tende agora a referir-se às diferenças biológicas". A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma igualmente que "'sexo refere-se à características biológicas e fisiológicas que definem homens e mulheres "e que "homem e mulher são categorias sexuais".[13]
O dicionário Dicionário UNESP do português contemporâneo define sexo como "conjunto de caracteres estruturais e funcionais segundo um ser vivo é classificado como macho ou fêmea".[14]
História
Do Renascimento ao século XVIII, houve uma inclinação prevalecente entre os médicos no sentido da existência de um único sexo biológico - Incerto.
GLAAD (Gay & Lesbian Alliance Against Defamation) faz uma distinção entre sexo e gênero em sua mais recente Media Guide Reference: sexo é "a classificação de pessoas como homem ou mulher" no nascimento, com base em características corporais, como cromossomos, hormônios, órgãos reprodutivos internos e genitália. A identidade de gênero é "o senso interno, pessoal de ser um homem ou uma mulher (ou um menino ou uma menina).[15]
Alguns filósofos feministas afirmam que o gênero é totalmente indeterminado pelo sexo, por exemplo, na obra A Dialética do Sexo, um texto feminista amplamente influente.[16]
História[editar | editar código-fonte]
Os gênero no sentido de distinções sociais e comportamentais, surgiu de acordo com evidências arqueológicas a "pelo menos cerca de 30.000 anos atrás".[17] Mais evidências foram encontradas a cerca de "26.000 anos atrás",[18] pelo menos, no Sítio arqueológico de Dolní Věstonice e outros, onde é hoje a República Checa.[19]Isto é, durante o período de tempo do Paleolítico Superior.
O significado histórico do gênero, em última análise, derivado do latim genus, era "tipo" ou "variedade". Por volta do século XX, este significado era obsoleto e o único uso formal de gênero foi na gramática.[20] Isso mudou no início de 1970, quando o trabalho de John Money, particularmente o popular livro de faculdade Man & Woman, Boy & Girl foi abraçado pela teoria feminista. Este significado de gênero é agora predominante nas ciências sociais; embora em muitos outros contextos, gênero inclui ou substitui sexo.[21]
Crítica da distinção de "diferença sexual" e "diferença de gênero"[editar | editar código-fonte]
A distinção atual entre a diferença de termos sexo vs. diferença de gênero tem sido criticada como enganosa e contraproducente. Estes termos sugerem que o comportamento de um indivíduo pode ser dividido em fatores biológicos e culturais separados. (No entanto, as diferenças de comportamento entre os indivíduos podem ser estatisticamente particionadas, como estudado pela genética comportamental). Em vez disso, todos os comportamentos são fenótipos - um complexo entrelaçamento de ambos natureza e criação.[22]
Diane Halpern, em seu livro Sex Differences in Cognitive Abilities, argumentou problemas com a terminologia sexo vs. género: "Eu não posso discutir (neste livro) que a natureza e a educação são inseparáveis e em seguida usar termos diferentes para se referir a cada classe de variáveis. As manifestações biológicas de sexo são confundidas com variáveis psicossociais(...) O uso de termos diferentes para rotular estes dois tipos de contribuições para a existência humana parece inadequado à luz da posição biopsicossocial que aderi". Ela também declarou que "Pinker (2006b, parágrafo 2.) Proporcionou um resumo claro dos problemas com os termos sexo e gênero: "parte dela é um novo preciosismo de muitas pessoas hoje são escrúpulos sobre dimorfismo sexual, como os vitorianos foram sobre sexo. A palavra sexo se refere ... (ambos) para a cópula e o dimorfismo sexual... "[23] Richard Lippa escreve em Gender, Nature and Nurture que "Alguns pesquisadores argumentam que a palavra sexo deve ser usada para se referir a (diferenças biológicas), ao passo que a palavra gênero deve ser utilizada para se referir a (diferenças culturais). No entanto, não é de todo claro o grau em que as diferenças entre os machos e fêmeas são devido a fatores biológicos em relação aos fatores aprendidos e culturais. Além disso , uso indiscriminado da palavra gênero tende a obscurecer a distinção entre dois temas diferentes:. (a) diferenças entre machos e fêmeas, e (b) as diferenças individuais na masculinidade e feminilidade que ocorrem dentro de cada sexo".[24]
Tem sido sugerido que as distinções mais úteis a se fazer seria se a diferença de comportamento entre os sexos é primeiro devida a uma adaptação evoluída, então, nesse caso, se a adaptação é dimorfismo sexual (diferente) ou sexualmente monomórfica (o mesmo em ambos os sexos). O termo "diferença entre os sexos" poderia, então, ser re-definida como diferenças entre-sexo que são manifestações de uma adaptação do dimorfismo sexual (que é como muitos cientistas usam o termo[25][26]), enquanto que o termo "diferença de gênero" poderia ser re-definido como devido ao diferencial de socialização entre os sexos de uma adaptação ou subproduto monomórfico. Por exemplo, uma maior propensão masculina para a agressão física e tomada de risco seria chamado uma "diferença sexual"; o comprimento dos cabelos geralmente mais longos em fêmeas seria chamado de "diferença de gênero".[27]
Transgênero e Genderqueer[editar | editar código-fonte]
O Transgênero não possui uma definição. Em vez disso, é um grupo de "identidades e experiências de sexo e variação de gênero, mudanãs e misturas."[28] Isto é, quando o sexo atribuído a um indivíduo ao nascer não corresponde com o sexo com o qual se identifica. Sob a égide do transgênero inclui-se "as pessoas transexuais, as travestis, drag queens e drag kings, pessoas genderqueer, gays e lésbicas, os parceiros de pessoas trans e qualquer número de outras pessoas que transgridem o sexo binário." Essas pessoas muitas vezes se submetem à cirurgia de redesignação de sexo, tomam hormônios, ou mudam seu estilo de vida para se sentirem mais confortável.[28]
Feminismo[editar | editar código-fonte]
Geral
Muitas feministas consideram que o sexo seja apenas uma questão de biologia e algo que não é sobre a construção social ou cultural. Por exemplo, Lynda Birke, bióloga feminista, afirma que "'biologia' não é vista como algo que poderia mudar."[29] No entanto, a distinção sexo / gênero, também conhecida como o Modelo Padrão de sexo / gênero, é criticada por feministas que acreditam que há uma ênfase excessiva colocada no sexo ser um aspecto biológico, algo que é fixo, natural, imutável e que consiste de uma dicotomia macho / fêmea. Elas acreditam que a distinção não reconhece qualquer coisa fora da dicotomia estritamente masculino / feminino e que cria uma barreira entre aqueles que se encaixam e aqueles que são incomuns. A fim de provar que o sexo não é apenas limitado a duas categorias de o livro de Anne Fausto-Sterling Sexing the Body aborda o nascimento de crianças que são intersexuais. Neste caso, o modelo de padrão (sexo / distinção de gênero) é visto como incorreto no que diz respeito à sua noção de que existem apenas dois sexos, masculino e feminino. Isto porque "a completa masculinidade e feminilidade representam os extremos de um espectro de possíveis tipos de corpo."[30] Em outras palavras, Fausto-Sterling argumenta que há uma multidão de sexos entre os dois extremos do sexo masculino e feminino.
Ao invés de ver o sexo como uma construção biológica, há feministas que aceitam ambos sexo e gênero como uma construção social. Segundo a Sociedade Intersexo da América do Norte, "a natureza não decide onde a categoria "masculino" termina e a categoria "intersexual" começa, ou onde a categoria "intersexual" termina e a categoria "feminino" começa. Os seres humanos decidem. Os seres humanos (hoje, tipicamente os médicos) decidem o quão pequeno um pênis tem que ser, ou quão incomum uma combinação de peças tem de ser, antes de ele considerar como intersexual".[31] Fausto-Sterling acredita que o sexo é construído socialmente, porque a natureza não decidir sobre quem é visto como um macho ou fêmea fisicamente. Em vez disso, os médicos decidir o que parece ser um sexo "natural" para os habitantes da sociedade. Além disso, o sexo, comportamento, ações e aparência de homens / mulheres é também visto como socialmente construído, porque os códigos de feminilidade e masculinidade são escolhidos e considerados aptos pela sociedade para o uso social.
West e Zimmerman e o "fazendo gênero"
Usado principalmente em estudos de sociologia e de gênero, o termo fazendo gênero refere-se ao conceito de gênero como um desempenho socialmente construído que acontece durante as interações humanas de rotina e não como um conjunto de qualidades essencializadas com base no sexo biológico de alguém.[32] O termo apareceu pela primeira vez no artigo de Candace West e Don Zimmerman Doing gender, publicado no jornal Gender and Society.[33] Originalmente foi escrito em 1977 mas não foi publicado até 1987,[34] Doing Gender é o artigo publicado mais citado da Gender and Society.[33] West e Zimmerman afirmam que para entender o gênero como atividade, é importante diferenciar entre sexo, categoria de sexo e gênero.[32]
Referências
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SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP2
“CONSCIÊNCIA. Esse termo, que é inexistente no Antigo Testamento, mas que ocorre trinta vezes no Novo Testamento, vem de suneidesis que quer dizer um conhecimento acompanhador ou co-percepção. Não é uma faculdade separada, mas um modo pelo qual as faculdades gerais (intelecto, sensibilidade e vontade) agem. A consciência é definida como a voz da alma ou a voz de DEUS, porque age aprovando ou reprovando nossos atos; é uma espécie de juiz dos nossos atos e dos alheios. ‘Por natureza moral do homem se entende aqueles poderes que o tornam apto para as boas ou más ações. Esses poderes são o intelecto, a sensibilidade e a vontade, juntamente com aquele poder peculiar de discriminação e de impulsão que denominamos de consciência […] E. H. Bancroft.
[...] Ainda que a Bíblia não pretenda fornecer uma definição categórica sobre o que seja a consciência, lemos em Romanos 2.13-15 algo sobre o fato de que todos os homens têm uma lei gravada em seus corações, que é a lei moral, uma norma do dever. Se essa norma é a Palavra de DEUS, dizemos que se trata de uma consciência iluminada; em caso contrário, trata-se de uma consciência obscurecida” (FILHO, Tácito da Gama Leite. O Homem em três tempos. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1982, p.60).
Caro professor, prezada professora, ao final da lição (ou no início também: tudo dependerá de seu planejamento didático), e de acordo com a sua possibilidade, procure exibir o seguinte vídeo: Entendendo a ideologia de gênero em 2 minutos. Youtube, 24 set. 2016. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=1xHVS1vdnpw>. Acesso em: 28 dez. 2017. O vídeo explica de forma objetiva o assunto em poucos minutos.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Revista CPAD - Lições Bíblicas - 2002 - 3º Trimestre - Ética Cristã - Pr. Elinaldo Renovato de Lima