Lição 7, Central Gospel, Os Cônjuges e a Vida Financeira, 4Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
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Lição 7, Central Gospel, os cônjuges e a vida financeira, 4Tr23, Pr
Henrique, EBD NA TV
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Escrita
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- O PODER DAS
RIQUEZAS
1.1. O apego
desmedido às riquezas
1.2. A bênção
financeira
2- O DINHEIRO
USADO COM SABEDORIA
2.1.
Estabelecendo prioridades
2.2.
Administrando os recursos financeiros
3- A BÊNÇÃO
SOBRE A FAMÍLIA
3.1. As
sementes que enriquecem
3.2. A oferta
que atrai o olhar de DEUS
3.3. A
fidelidade que promove
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Salmo 112.1-10
1 - Louvai ao
SENHOR! Bem-aventurado o homem que teme ao SENHOR, que em seus mandamentos tem
grande prazer.
2 - A sua
descendência será poderosa na terra; a geração dos justos será abençoada.
3 - Fazenda e
riquezas haverá na sua casa, e a sua justiça permanece para sempre.
4 - Aos
justos nasce luz nas trevas; ele é piedoso, misericordioso e justo.
5 - Bem irá
ao homem que se compadece e empresta; disporá as suas coisas com juízo.
6 - Na
verdade, nunca será abalado; o justo ficará em memória eterna.
7 - Não
temerá maus rumores; o seu coração está firme, confiando no SENHOR.
8 - O seu
coração, bem firmado, não temerá, até que ele veja cumprido o seu desejo sobre
os seus inimigos.
9 - É
liberal, dá aos necessitados; a sua justiça permanece para sempre, e a sua
força se exaltará em glória.
10 - O ímpio
verá isto e se enraivecerá; rangerá os dentes e se consumirá; o desejo dos
ímpios perecerá.
TEXTO ÁUREO
Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e
nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas
dores. 1 Timóteo 6.10
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira – Provérbios 30.8,9 O valor do equilíbrio financeiro
3ª feira – Lucas 14.28-30 A importância do controle dos gastos
4ª feira – Provérbios 21.20 Poupe no presente e viva melhor no
futuro
5ª feira – Mateus 6.24 Não sirva ao dinheiro, mas sirva-se do
dinheiro
6ª feira – 1 Timóteo 6.9 O dinheiro não deve ser um fim, mas, sim,
um meio
Sábado – Provérbios 3.8,9 Não adore o dinheiro, utilize-o para
adorar a DEUS
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:
- entender a necessidade de envolver toda a família no planejamento
financeiro;
- compreender que a diferença orçamentária dos cônjuges
- não deve provocar atritos no relacionamento; aprender que a saúde
financeira obedece a alguns princípios.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, a lição desta semana abordará questões relativas à
vida financeira. Encoraje seus alunos a crerem em um DEUS desejoso de conceder
bênçãos materiais, pois elas também o glorificam. O salmista exortou a adorar a
DEUS por aquilo que Ele é, mas também por aquilo que Ele faz (Sl 150.1,2).
Reforce que não devemos transformar as riquezas em um fim, mas que podemos
utilizá-las para três funções básicas: para glorificar a DEUS; para o nosso
bem-estar e para a prática de boas obras. Cláudio Duarte
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 10, A Mordomia das
Finanças
3º Trimestre de 2019 -
Tempos, Bens e Talentos - Sendo Mordomo Fiel e Prudente com as coisas Que DEUS
nos tem dado - Comentarista CPAD - Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, Ilustrações
e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana
- SP
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Lotéricas - Agência 3151 operação 013 - conta poupança 56421-6 Luiz Henrique de
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Slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2019/09/slides-licao-10-mordomia-das-financas.html
Vídeo desta Lição 10
- https://www.youtube.com/watch?v=MWZi_gnkLfA
TEXTO ÁUREO
“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça
alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” (1
Tm 6.10)
VERDADE PRÁTICA
O cristão deve ser grato a DEUS por suas finanças, e lidar com o dinheiro com
sabedoria, prudência, comedimento e amor.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Jo 1.12 Somos filhos de DEUS
Terça – 1 Cr 29.14 Tudo o que temos vem de DEUS
Quarta – Ap 3.17 A ilusão das riquezas
Quinta – Pv 28.20 Riqueza que prejudica
Sexta – Rm 13.7 O cristão deve pagar os impostos
Sábado – 1 Tm 6.9,10 A avareza traz fracasso à fé
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
- Eclesiastes 5.10,11; 1 Timóteo 6.6-10.
Eclesiastes 5:10 - O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro; e quem
amar a abundância nunca se fartará da renda; também isso é vaidade. 11 - Onde a
fazenda se multiplica, aí se multiplicam também os que a comem; que mais
proveito, pois, têm os seus donos do que a verem com os seus olhos?
1 Timóteo 6 6 - Mas é
grande ganho a piedade com contentamento.7 - Porque nada trouxemos para este
mundo e manifesto é que nada podemos levar dele. 8 - Tendo, porém, sustento e
com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
9 - Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas
concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
10 - Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa
cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas
dores.
OBJETIVO GERAL -
Ressaltar que o cristão deve lidar com o dinheiro com sabedoria, prudência,
comedimento e amor.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar que tudo o que temos vem de DEUS;
Expor como o cristão deve ganhar dinheiro;
Explicar como o cristão deve utilizar o dinheiro.
INTERAGINDO COM O
PROFESSOR
A vida financeira pode ser um complemento de estabilidade na família e, ao
mesmo tempo, uma catalisadora de confusões e contendas familiares. Por isso, é
preciso ter uma referência de boa administração financeira. Sim, é preciso ter
disciplina, ordem e equilíbrio para lidar com o dinheiro. Nesse sentido, o
dinheiro pode ser uma bênção ou uma maldição. Saber usá-lo, de acordo com os
princípios da Palavra de DEUS, significa evitar muitos transtornos.
PONTO CENTRAL
Tenhamos gratidão a DEUS pelas finanças e lidemos com elas com prudência
Resumo da Lição 10, A Mordomia das Finanças
I – TUDO O QUE TEMOS VEM
DE DEUS
1. DEUS é dono de tudo.
2. O trato com o
dinheiro.
3. Cuidado com a falsa
prosperidade.
II - COMO O CRISTÃO DEVE
GANHAR DINHEIRO
1. Trabalhando honestamente.
2. Fugindo das práticas
ilícitas.
3. Fugindo da avareza.
III - COMO O CRISTÃO DEVE
UTILIZAR O DINHEIRO
1. Na Igreja do Senhor.
1.1. Contribuindo com os
dízimos.
1.2. Contribuindo com ofertas alçadas.
2. Na sociedade civil.
2.1. Evitando dívidas fora do seu alcance.
2.2. Evitando os
extremos.
2.3. Tendo controle da
renda.
2.4. Não fique por
fiador.
2.5. Fugindo do agiota.
2.6. Pagar os impostos.
SÍNTESE DO TÓPICO I -
DEUS é o dono de tudo, por isso, o que temos vem dEle.
SÍNTESE DO TÓPICO II - O
cristão deve trabalhar honestamente, fugir das práticas ilícitas e da avareza
SÍNTESE DO TÓPICO III - A
Igreja do Senhor e a sociedade são os lugares em que o cristão deve usar o
dinheiro com diligência. Calvário
PARA REFLETIR - A
respeito de “A Mordomia das Finanças”, responda:
O que o salmista expressou em relação a DEUS? O salmista expressou: “Porque
tudo vem de ti, e da tua mão to damos” (1 Cr 29.14).
O que nos mostra a história do mundo? A história do mundo mostra que a busca
por dinheiro e riquezas materiais levou muitas pessoas a cometerem
perversidades, violência e crimes inomináveis.
O que entendemos por trabalho honesto? Por trabalho honesto entendemos todo o
tipo de atividade que sustenta e dignifica o ser humano.
O que é avareza? Avareza é o amor ao dinheiro. É uma escravidão ao vil metal.
Cite ao menos três itens de como o dinheiro pode ser usado na sociedade?
Evitando dívidas fora do seu alcance; evitando os extremos; tendo controle da
renda.
Resumo rápido do Pr
Henrique
INTRODUÇÃO
Tudo o que possuímos
pertence a DEUS, somos só mordomos. Em todos os setores da sociedade e da
igreja o verdadeiro cristão deve ser exemplo de administração de suas finanças.
O dinheiro é ótimo como servo, mas péssimo como patrão. O dinheiro deve trabalhar
para nós e não nós para ele. nesta lição estudaremos a administração financeira
segundo a bíblia. A mordomia cristã do dinheiro, ou das Finanças.
Quem ama o dinheiro nunca estará satisfeito com quanto ganha. Quanto mais se tem, mais se deseja ter. Não tem fim. Quanto mais se tem, mais se gasta e é provável que se gaste tudo quanto ganhe.
DEUS nos convida a ficarmos satisfeitos e felizes com o que ELE nos concede.
com o que ganhamos ou produzimos, sem prejudicar nem a nós mesmos e a ninguém.
O desejo de riqueza é mais perigoso do que uma cascavel com o bote armado. A
paixão pelas riquezas traz a cegueira espiritual e o agir descontrolado por
adquirir tanto lícita como ilicitamente cada dia mais.
Por causa do amor do dinheiro não poucos sucumbem a Satanás e seus ardis. O
amor do dinheiro é a raiz de todos os males.
I – TUDO O QUE TEMOS VEM
DE DEUS
1. DEUS é dono de tudo.
No princípio criou DEUS o
céu e a terra. Gênesis 1:1 - DEUS criou tudo, portanto é o dono de tudo.
Salmos 24:1 Um salmo de
Davi. Do SENHOR é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os seus
habitantes. 2 Ele próprio fundou-a sobre os mares e firmou-a sobre os rios.… -
Tudo o que existe pertence a DEUS.
Porque quem sou eu, e
quem é o meu povo, para que pudéssemos oferecer voluntariamente coisas
semelhantes? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos. 1 Crônicas 29:14 -
Tudo vem de DEUS.
Aqueles que não se
converteram a JESUS ainda são criaturas de DEUS e os que aceitaram a JESUS como
Salvador e Senhor são filhos de DEUS.
Quem tem o Filho tem a
vida; quem não tem o Filho de DEUS não tem a vida. 1 João 5:12.
DEUS cuida e dá
oportunidade de crescimento a todos, tanto a seus filhos como aos que são só
criaturas Dele.
Nós cristãos, temos
algo a mais, pois somos filhos de DEUS por criação, mas também por redenção e
ainda por direito de, através da nossa fé em JESUS: “Mas a todos quantos o
receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de DEUS: aos que creem no seu
nome” (Jo 1.12).
Na condição de filhos,
DEUS nos concede todas as bênçãos espirituais de que necessitamos (Ef 1.3; Fp
4.19; Tg 1.17) e também nos confere as bênçãos materiais. No Pai Nosso, lemos:
“O pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (Mt 6.11). Nos salmos, está escrito:
“quem enche a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a
águia” (Sl 103.5). Os não crentes têm as coisas por permissão de
DEUS, sejam ricos ou pobres. Nós, seus filhos, temos as coisas, incluindo o
dinheiro, como dádivas de sua mão. Davi tinha essa visão, quando
disse: “Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos” (1Cr 29.14).
2. O trato com o
dinheiro.
Como
tudo o que temos vem de DEUS e pertence a Ele, então temos que usar de tudo com
sabedoria e temor. Devemos saber como e onde aplicar o que de DEUS recebemos.
As pessoas valem pelo que são e não pelo que pensam possuir. Pessoas são mais
importantes do que coisas ou dinheiro. DEUS quer que amemos as pessoas como
suas criaturas e filhos amados.
Portanto,
quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória
de DEUS. 1 Coríntios 10:31
Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós,
porque esta é a lei e os profetas. Mateus 7:12
É
possível que o engano de Satanás seja tão forte na vida das pessoas que elas
não enxerguem que estão desgraçadas, miseráveis, pobres, cegas e nuas
diante dos olhos do Senhor como representa a igreja de Laodiceia em Ap 3.17).
3. Cuidado com a falsa
prosperidade.
Está na
moda evangélica a Teologia da Prosperidade. Nesta, as pessoas valem pelo que
possuem, ou pensam possuir. Nesta adoecer é estar em pecado, empobrecer é estar
em pecado. Sofrer é estar em pecado. Isso contraria a Palavra de DEUS que nos
revela que Jó não estava em pecado, mas adoeceu e empobreceu como plano de DEUS
para sua maior glorificação (Jó 1:12-2:10; 42:12-17). Paulo não estava em
pecado por estar na prisão e não ter nem uma capa para se cobrir e proteger do
frio (Atos 28:17; 2 Timóteo 4:13).
JESUS disse que no mundo
teríamos aflições - Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo
tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. (João 16:33; Paulo -
Filipenses 4:14)
Não temos menção no Novo
Testamento inteiro de alguém ficando rico após se converter ao evangelho. Nem
Pedro e nem Paulo morreram ricos.
II - COMO O CRISTÃO DEVE
GANHAR DINHEIRO
1. Trabalhando honestamente.
Antes
mesmo de o pecado entrar no mundo, DEUS criou o trabalho (Gn 2:15). Após a
queda do homem no pecado o trabalho passou a ser penoso e é o meio pelo qual o
ser humano consegue o seu sustento (Gn 3.19a). Cada um se esforce para ter o
sustento seu e de sua família, com trabalho honesto (1Ts 4.11). O trabalho
honesto é aquele que não fere os princípios estabelecidos na Bíblia. O cristão
não deve trabalhar em coisas que levem o ser humano a pecar contra DEUS, como
jogos de azar, vícios, prostituição, aborto, suicídio, aconselhamento antibíblico,
espiritismo, idolatria etc.
O Apóstolo Paulo recebia
salário de igrejas.
Outras igrejas despojei
eu para vos servir, recebendo delas salário; e quando estava presente convosco,
e tinha necessidade, a ninguém fui pesado. 2 Coríntios 11:8
Porque diz a Escritura:
Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário. 1
Timóteo 5:18
E o que é instruído na
palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui. Gálatas 6:6
Assim ordenou também o
Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho. 1 Coríntios 9:14
O que dizer do Bitcoin, a
nova moeda do momento?
Alto risco, na minha opnião - Quem investiu em coisas semelhantes de
enriquecimento fácil e rápido no passado, ganhou muito no início, porém, muitos
foram os investimentos no passado que começaram muito bem e depois quebraram
milhares de pessoas.
Tem sempre um "colega" ou
"amigo" que entrou nesse novo segmento e informou que é uma
"Grande Oportunidade de Adquirir Riqueza" Todos afirmam: - "Não
é Pirâmide".
É assim mesmo que todos os outros existiram, não
foi? O que nos ensina a Bíblia?
Estamos estudando sobre isto mesmo nesta semana. “E
procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com
vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado” (1Ts 4.11).
Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em
laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na
perdição e ruína. 1 Timóteo 6:9
O desejo de ser rico é algo terrível que atinge a
quase todos os seres humanos. Como é difícil combater este desejo em nosso
coração! Leia a Bíblia, Ore muito, Jejue, Evangelize, Congregue.
2. Fugindo das práticas ilícitas.
DEUS não aceita oferta e
nem dízimo de dinheiro ganho ilicitamente. Oferta ou dízimo
vindo de Salário de Prostituta, ou de Efeminado ou de Lésbica, ou de corrupto,
DEUS não aceita.
Não
trarás o salário da prostituta nem preço de um sodomita (Dicionário Strong
Português - αρσενοκοιτης arsenokoites - alguém que se deita com homem e com
mulher, sodomita, homossexual) à casa do Senhor teu DEUS por qualquer voto;
porque ambos são igualmente abominação ao Senhor teu DEUS. Deuteronômio 23:18
Sabereis
que eu sou o SENHOR, quando eu proceder para convosco por amor do meu nome, não
segundo os vossos maus caminhos, nem segundo os vossos feitos corruptos, ó casa
de Israel, diz o SENHOR DEUS. Ezequiel 20:44
O
cristão não compactua com o pecado. Um cristão não trabalha com prostituição,
adultério, jogatina, vícios, assassinato ou roubo.
“O
homem fiel abundará em bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não ficará
sem castigo” (Pv 28.20).
3.
Fugindo da avareza.
Avareza
é o amor exagerado ao dinheiro. É uma escravidão maligna. Diz a Bíblia: “Porque
o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se
desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (1 Tm 6.9,10).
DEUS não condena a riqueza em si, mas a ambição, a cobiça e a avareza que ela
desperta. Abraão e Jó eram homens ricos, porém, fiéis a DEUS. O que DEUS
condena é a ganância, a ambição desenfreada por riquezas (Pv 28.20).
O que quer enriquecer depressa é homem de olho maligno, porém não sabe que a
pobreza há de vir sobre ele. Provérbios 28:22
Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas
concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
1 Timóteo 6:9.
Cuidado
com o desejo de enriquecer rapidamente sem trabalho árduo e constante. Esse
desejo pode levar o crente a perder a salvação.
III -
COMO O CRISTÃO DEVE UTILIZAR O DINHEIRO
1. Na Igreja do Senhor.
O
cristão pode contribuir tanto na igreja quanto fora dela para uma sociedade
melhor e mais justa.
As
ofertas no início da igreja eram depositadas aos pés dos apóstolos para que estes
as distribuíssem adequadamente.
E
reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a
depositou aos pés dos apóstolos. Atos 4:37 (Avareza de Ananias e Safira).
Não
havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam
herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o
depositavam aos pés dos apóstolos. Atos 4:34
Possuindo
uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos.
Atos 5:2
Como a
igreja possui um departamento de assistência social, o melhor é confiar a esse
departamento a distribuição de cestas básicas e outras coisas, pois eles sabem
quem realmente precisa de ajuda. O departamento de Missões é muito necessitado
de ajuda principalmente de roupas, remédios, calçados e móveis usados.
1.1.
Contribuindo com os dízimos.
Tudo
pertence a DEUS- Entregar a décima parte é muito pouco de um tudo que DEUS nos
deu. O dízimo geralmente é usado nas despesas fixas da igreja como manutenção,
pagamento de energia, água, telefone, salário dos obreiros, salário dos
missionários, dos musicistas, dos zeladores, dos fornecedores, construção de
igrejas, etc...
O
Dízimo deve ser dado na secretaria da igreja ou no envelope correto com o nome
dízimo escrito ali. NÃO misture o dízimo com a oferta. Cada um tem seu fim
determinado.
As
ofertas geralmente são usadas para compra de remédios e ajuda em viagens ou
consultas médicas, etc... Quando existem pessoas na igreja que não recebem
salário do governo, aí a igreja ajuda em sua subsistência (principalmente de
órfãos e viúvas).
1.2. Contribuindo com ofertas alçadas.
As
ofertas podem ser dadas sem fim determinando, cabendo ao pastor decidir em que
será usada, ou podem ser direcionadas a alguma necessidade urgente, como
missões, compra de ar-condicionado, compra de uma lâmpada, etc... O crente pode
dar sua oferta e dizer para que está dando esta oferta, cabendo ao pastor
adquirir aquela necessidade para a igreja utilizando essa oferta específica.
Lembrando
que no mais explicado versículo da bíblia sobre dízimo, ali também se está
falando em ofertas.
2. Na
sociedade civil.
2.1.
Evitando dívidas fora do seu alcance.
É
preciso domínio próprio e humildade para se perceber que não se pode ter tudo o
que desejamos. Não ambicionar coisas altas é o ensino bíblico.
Sede
unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes;
não sejais sábios em vós mesmos; Romanos 12:16
O cartão
de crédito só deve ser usado para compras a prazo se o dinheiro para pagar a
conta estiver na conta. Confiar em pagar uma conta sem ter certeza de poder
pagar no dia certo é suicídio financeiro, pois os juros de cartão como dos
cheques especiais são altíssimos.
Consequências
de dívidas: falta de tranquilidade (causando doenças); desavenças no lar;
perda de autoridade e independência; noites sem dormir; depressão e até mesmo
perda de salvação.
“o rico
domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta” (Pv
22.7). Outro problema é o mau testemunho perante os ímpios quando o crente
compra e não paga.
Depressão é uma
doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz alteração do humor
caracterizada por tristeza profunda e forte sentimento de desesperança. É
essencial identificar sintomas e procurar ajuda médica.
2.2.
Evitando os extremos.
Existem
também os famosos pão-duro, ou avarentos que amam tanto o que possuem que
deixam até faltar o essencial em casa.
E direi
a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa,
come, bebe e folga. Mas DEUS lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua
alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta
tesouros, e não é rico para com DEUS. Lucas 12:19-21
por outro lado, há os que
gastam além de suas possibilidades, contraindo dívidas que perturbam a harmonia
do lar. São os consumistas. Existem pessoas que não aguentam um nome nas
prateleiras - Promoção.
As
lojas deixam suas portas fechadas, mas com um vidro transparente para que as
pessoas passando olhem e desejem comprar o que está nas vitrines. Os
supermercados colocam padaria, açougue e produtos de primeira necessidade no
fundo para que, ao voltar para a porta, os clientes passem pelas prateleiras e
comprem o que não precisam e que dá muito lucro para os tais supermercados.
Tudo é estudado, planejado, para atrair a atenção e desejo de consumo. Os
comerciais de TV são apelos ao consumo.
As
pessoas compram muitas vezes o que não precisam, atraídas pelo comercial
ou pela capa dos produtos.
2.3. Tendo controle da renda.
Na
maioria das vezes gastamos tudo o que ganhamos. O problema é quando gastamos
além do que ganhamos. Isso implica em comprar a prazo. Significa fazer dívidas
contando com um futuro que é uma incerteza.
Um
empregado nunca sabe se um dia será mandado embora ou se um dia sofrerá algum
acidente, portanto, deve guardar pelo menos 100,00 por mês numa poupança.
Um
patrão nunca sabe se um dia a empresa falirá ou se um dia sofrerá algum
acidente, portanto, deve ter um plano de previdência num banco particular.
Todo
cristão deve ter em mãos um planejamento financeiro.
Neste
planejamento deve constar pelo menos os seguintes itens:
Quanto
ganho já descontado o INSS e o IR (imposto de renda). CRÉDITO
Quanto
gasto mensalmente de despesas fixas: DÉBITO
Aluguel
- Energia Elétrica - Água - Telefone - Gás - Padaria - Açougue - Supermercado -
Combustível - Prestações - Internet - Colégio - Creche - Plano de saúde -
Dívidas diversas
AGORA
PEGA-SE O CRÉDITO E DIMINUI O DÉBITO
SE O
RESULTADO FOR POSITIVO, OU SEJA, SE SOBRAR DINHEIRO, ESTE É QUE PODE SER GASTO
EM ALGO IMPORTANTE PARA A FAMÍLIA.
SE
FALTAR ENTÃO A FAMÍLIA DEVE PROCURAR NOS GASTOS, EM CADA ITEM, O QUE PODE SER
DIMINUÍDO.
SINAL VERMELHO PARA A
FAMÍLIA QUE ESTÁ EM DÍVIDA - GRANDE PREJUÍZO PARA O RELACIONAMENTO TANTO
FAMILIAR, QUANTO COM DEUS, QUANTO COM A SOCIEDADE.
2.4. Não fique por
fiador.
SÃO
VÁRIAS AS ADVERTÊNCIAS DA BÍBLIA QUANTO A FICAR POR FIADOR.
Não estejas entre os que
se comprometem, e entre os que ficam por fiadores de dívidas, Provérbios 22:26
Filho meu, se ficaste por fiador do teu
companheiro, se deste a tua mão ao estranho, E te deixaste enredar pelas
próprias palavras; e te prendeste nas palavras da tua boca; Faze pois isto
agora, filho meu, e livra-te, já que caíste nas mãos do teu companheiro: vai,
humilha-te, e importuna o teu companheiro. Não dês sono aos teus olhos, nem
deixes adormecer as tuas pálpebras. Provérbios 6:1-4
O homem falto de entendimento compromete-se,
ficando por fiador na presença do seu amigo. Provérbios 17:18
Decerto sofrerá severamente aquele que fica por
fiador do estranho, mas o que evita a fiança estará seguro. Provérbios 11:15
Ficando alguém por fiador de um estranho, tome-se
lhe a roupa; e por penhor àquele que se obriga pela mulher estranha. Provérbios
20:16
Porque teu servo se deu por fiador por este moço
para com meu pai, dizendo: Se eu o não tornar para ti, serei culpado para com
meu pai por todos os dias. Gênesis 44:32
2.5. Fugindo do agiota.
Quando
não se controla os gastos e não se esforça por pagar as dívidas no dia correto,
então vem as dívidas: começa com o cartão de crédito, depois com o cheque
especial, depois os cartões de crédito em geral e os bancos em geral, depois
com o nome no SPC e no Serasa, a solução encontrada é procurar um agiota que
não olha o SPC e nem o SERASA, mas pede garantias. Muitas vezes se perde até a
casa de moradia devido a não saber se controlar. O melhor a fazer é procurar um
especialista, um orientador profissional.
Além de
ser ilegal, a Bíblia condena essa prática (cf. Êx 22.25; Lv 25.36).
Se
emprestares dinheiro ao meu povo, ao pobre que está contigo, não te haverás com
ele como um usurário; não lhe imporeis usura. Êxodo 22:25
Não
tomarás dele juros, nem ganho; mas do teu DEUS terás temor, para que teu irmão
viva contigo. Levítico 25:36
2.6. Pagar os impostos.
“Portanto,
daí a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a
quem temor, temor; a quem honra, honra “ (Rm 13.7).
Não tem
paz e nem segurança o cristão que não está em dia com suas obrigações tanto
para com DEUS como para os homens e as autoridades.
JESUS
pagou tributo e ensinou que o cristão deve pagar seus impostos.
E ele
diz-lhes: De quem é esta efígie e esta inscrição? Dizem-lhe eles: De César.
Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a DEUS o que é de
DEUS. Mateus 22:20,21.
Disse
ele: Sim. E, entrando em casa, JESUS se lhe antecipou, dizendo: Que te parece,
Simão? De quem cobram os reis da terra os tributos, ou o censo? Dos seus
filhos, ou dos alheios? Disse-lhe Pedro: Dos alheios. Disse-lhe JESUS: Logo,
estão livres os filhos. Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança
o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e abrindo-lhe a boca, encontrarás um
estáter; toma-o, e dá-o por mim e por ti. Mateus 17:25-27
Ajuda com outras revistas
da CPAD e estudos
Lições Bíblicas CPAD
Adultos - 2º Trimestre de 2015 - Título: JESUS, o Homem Perfeito — O Evangelho
de Lucas, o médico amado - Comentarista: José Gonçalves
Lição 10: JESUS e o dinheiro - Data: 7 de Junho de 2015
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 18.18-24.
18 — E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer
para herdar a vida eterna? 19 — JESUS lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém
há bom, senão um, que é DEUS. 20 — Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não
matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe.
21 — E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a minha mocidade. 22
— E, quando JESUS ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa: vende tudo
quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e
segue-me. 23 — Mas, ouvindo ele isso, ficou muito triste, porque era muito
rico. 24 — E, vendo JESUS que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente
entrarão no Reino de DEUS os que têm riquezas!
INTRODUÇÃO
O cristianismo bíblico e ortodoxo sempre manteve uma posição de cautela e até
mesmo reserva com respeito ao uso do dinheiro e aquisição de riquezas. Na
verdade, os primeiros líderes cristãos, inspirados nos ensinos de JESUS,
passaram a desestimular a aquisição de bens materiais. Entretanto, o
secularismo e o materialismo sempre rondaram o arraial cristão e, vez por
outra, Mamom tem deixado suas marcas em nosso meio.
Observaremos, nesta lição, que os ensinos de JESUS sobre a aquisição de
riquezas se distanciam do judaísmo de seus dias e, também, daquele que é
praticado hoje por muitos setores do cristianismo evangélico. Longe de
estimular a aquisição de bens, como fazem dezenas de igrejas, JESUS aconselhava
se desvencilhar delas.
Aprendamos com o Mestre o uso correto do dinheiro e como ser bons mordomos dos
bens que nos foram confiados.
I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ
1. Perspectiva secular. Uma das formas mais comuns de se enxergar o dinheiro,
bens e posses na cultura secular é vê-los apenas como algo de natureza
puramente material. Tanto no mundo antigo quanto no contemporâneo, é possível
observar que a realidade material pareceu sempre se sobrepor à espiritual. O
material passa a dominar a vida das pessoas e isso inclui dinheiro, bens e
posses. No Mundo Ocidental, essa forma de enxergar as coisas transformou-se em
uma filosofia de vida que se recusa a enxergar outra coisa além da matéria. Por
essa perspectiva, o material é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e
suplantado. Nesse contexto, quem tem posses é valorizado, e quem não as possui
nada vale. O dinheiro, como valor material que garante posses, ganha o status
de senhor em vez de servo.
2. Perspectiva cristã. No contexto cristão, o mesmo DEUS que fez o espiritual é
o mesmo que fez o material. Nos ensinos de CRISTO, não há um dualismo entre
matéria e espírito! Todavia, as coisas espirituais, por serem de natureza
eterna, ganham primazia sobre as materiais, que são apenas temporais (Lc
10.41). Na perspectiva cristã, portanto, as dimensões material e espiritual
devem coexistir. Assim como servimos a DEUS com o nosso espírito, nossa dimensão
espiritual, devemos também servir com o nosso corpo (1Co 6.19,20; 1Ts 5.23),
nossa dimensão material. Dessa forma, quem se tornou participante dos valores
espirituais deve também servir com seus bens materiais (Rm 15.27; Lc 8.3).
Aqui, o dinheiro, como valor material, não é visto como senhor, mas apenas como
um servo.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, antes de entrar no tópico da lição, é importante que você
contextualize a passagem bíblica de Lucas 18.18-30 para os seus alunos. Por
isso, disponibilizamos o comentário do teólogo French L. Arrington: “Sem
confiança própria de criança, a entrada no Reino de DEUS é bloqueada. Um
exemplo é o príncipe rico (vv.18-25), que não está disposto a responder a JESUS
com humildade e fé. Mateus diz que ele é jovem (Mt 19.20), e Lucas o identifica
como príncipe, talvez de uma sinagoga (cf. Lc 8.41). Como os fariseus, ele
confia em suas boas ações. Ele também tem riquezas, às quais está apegado.
Este príncipe presume que falta uma obra que ele não está fazendo atualmente
para herdar a vida eterna. Ele reconhece JESUS como figura de autoridade e lhe
pergunta: ‘Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?’. O jovem
faz esta pergunta à maior autoridade no assunto, mas ele saúda JESUS com um
simples ‘bom mestre’. Sua compreensão de JESUS é rasa. Ele o considera somente
como homem e não tem ideia de que JESUS é o Messias, o Filho de DEUS. Sua
estima pelo Salvador não é mais alta do que ele teria por um professor
distinto. O modo como ele se dirige a JESUS parece ser nada mais que lisonja.
[...] Como discernidor perfeito do coração humano, Ele [JESUS] percebe que o
príncipe adora seus bens materiais e o lembra que ele tem de fazer mais uma
coisa: ‘Vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no
céu; depois, vem e segue-me’. JESUS pôs o dedo no pecado do coração deste homem
— seu amor pelos bens materiais. Suas riquezas terrenas estão entre ele e DEUS.
Visto que ele não pôs DEUS em primeiro lugar no coração, JESUS exige que o
homem distribua o dinheiro. [...] ‘Não terás outros deuses diante de mim’ (Êx
20.3).
Pouco disposto a obedecer a JESUS, o jovem príncipe rico vai embora sem a vida
eterna. Enquanto vai, JESUS observa o quanto é difícil os ricos entrarem no
Reino de DEUS (v.24). Sua tentação é confiar nas coisas terrenas. Eles acham
difícil se entregar à misericórdia de DEUS e escolher o Reino. Para ilustrar o
quanto é difícil, JESUS insiste que não é mais fácil para o rico entrar no
Reino de DEUS do que para um camelo passar pelo fundo de uma agulha. Esta
ilustração vívida ensina o quanto é impossível os ricos, por méritos próprios,
entrarem no Reino de DEUS. Falando humanamente, é impossível. Qualquer
tentativa de libertar alguém de um amor demoníaco pelas coisas terrestres
fracassará.
[...] JESUS lembra à sua audiência que, embora seja impossível para uma pessoa
salvar a si mesma, DEUS pode. Ele pode fazer o que é impossível para os seres
humanos. Ele pode redirecionar o coração do amor por bens terrenos para um amor
pelo eterno, e pode operar o milagre da conversão no coração do rico e do
pobre. As pessoas não podem mudar o coração; mas quando respondemos a DEUS pela
fé, o ESPÍRITO SANTO transforma nosso coração e nos proporciona a salvação”
(ARRINGTON, French L. Lucas. In ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.).
Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004,
pp.436-37).
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
1. Ricos e pobres. No judaísmo do tempo de JESUS, a sociedade estava dividida
em dois grupos: os ricos e os pobres. Na classe mais abastada, estavam os
sacerdotes, participantes de uma elite que controlava o sistema de sacrifícios
e lucravam com ele, e os herodianos que possuíam grandes propriedades. Um outro
grupo era formado por membros da aristocracia judaica que enriqueceu à custa de
impostos de suas propriedades e ao seu comércio. O último grupo era formado por
judeus comerciantes, que, embora não possuíssem herdades, participavam
ativamente da vida econômica da nação. No extremo oposto dessa situação,
estavam os pobres! Estes eram “o povo da terra” (Lc 21.1-4). Não possuíam nada
e ainda eram oprimidos pelos ricos (Tg 2.6).
2. Generosidade e prosperidade. Na cultura judaica nos dias de JESUS, a posse
de bens materiais não era vista como um mal em si. O expositor bíblico P. H.
Davids observa que os exemplos de Abraão, Salomão e Jó serviam de inspiração
àqueles que almejavam a prosperidade. A ideia era que os ricos prosperavam
porque sobre eles estava o favor de DEUS. Dessa forma, a prosperidade passou a
ser associada à piedade. Para evitar a avareza e a ganância, a tradição
rabínica estimulava os ricos a serem generosos e solidários com os pobres, que
era maioria na comunidade. Evidentemente que essa concepção estimulava apenas
as ações exteriores, sem levar em conta as atitudes interiores (Lc 21.4).
III. DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS
1. JESUS alertou sobre os perigos da riqueza. O ensino de JESUS sobre o uso das
riquezas foi muito mais radical do que ensinava o judaísmo e a tradição
rabínica dos seus dias. JESUS, ao contrário dos rabinos, não associou a piedade
com a prosperidade. A riqueza de alguém nada dizia sobre a sua real condição
espiritual. Para JESUS, o perigo das riquezas estava no fato de que elas
poderiam, até mesmo, se transformar numa personificação do mal e reivindicar o
culto para si. Por isso, advertiu: “Não podeis servir a DEUS e [as riquezas]”
(Lc 16.13). O vocábulo traduzido como “riqueza”, nesse texto, corresponde à
palavra grega de origem aramaica Mammonas, traduzida na ARC como Mamom. A
riqueza pode se transformar em um ídolo, ou deus, para aqueles que a possui.
Nesse aspecto, as riquezas tornam-se um obstáculo no caminho daquele que serve
a DEUS (Lc 8.14).
2. JESUS ensinou a confiança em DEUS. Embora JESUS tenha mostrado que as
riquezas podem, até mesmo, se tornar uma personificação do mal, Ele não as
demonizou. No entanto, na perspectiva Lucana, JESUS desencoraja a aquisição de
riquezas (Lc 12.13; 18.22) e estimula a confiança em DEUS. E havia uma razão
para isso. Logo após mostrar os perigos da avareza a alguém que queria fazer
dEle um juiz em uma questão relacionada a uma herança, JESUS revela a seus
discípulos que a melhor forma de se proteger desse mal é confiar inteiramente
na provisão divina (Lc 12.13-34). As riquezas dão a falsa sensação de segurança
e de independência das coisas espirituais. Daí, sua recomendação para não se
confiar nelas (Lc 12.33,34).
IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ
1. Avaliando a intenção do coração. Os léxicos definem a avareza como um apego
demasiado e sórdido ao dinheiro e mesquinhez. Vimos que, para evitar esse mal,
a tradição rabínica estimulava as práticas filantrópicas e solidárias. O ensino
de JESUS sobre o uso das riquezas vai muito além da simples doação de bens e
ações filantrópicas. Ele não se limitava a avaliar apenas as ações exteriores,
mas, sobretudo, voltava-se para as atitudes interiores. Dessa forma, valorizou
as atitudes da mulher pecadora na casa de Simão, o leproso, e de Maria de
Betânia, a irmã de Marta e de Lázaro (Lc 7.36-50). Não era, portanto, apenas se
desfazer dos bens, mas a atitude e intenção com que isso era feito (Lc 11.41;
21.1-4). Não basta apenas ofertar, ou dar o dízimo, mas a atitude com que se
faz essas coisas. Não era apenas doar, mas doar-se.
2. Entesourando no céu. Mordomo é alguém que administra os bens de outra
pessoa. Os bens não lhe pertencem, mas ele pode usufruir deles enquanto os
administra para seu legítimo dono. JESUS contou a parábola do administrador, ou
mordomo infiel, para mostrar esse fato (Lc 16.1-13). O entendimento entre os
intérpretes da Bíblia é que essa parábola tem um fim escatológico. Assim como
os filhos deste mundo são perspicazes e astutos no que diz respeito ao uso de
suas riquezas, assim também os filhos do Reino devem ser sábios na aplicação de
seus bens. O ensino da parábola é que o melhor investimento é usar os recursos
materiais adquiridos na propagação do Reino de DEUS e, dessa forma, ganhar
amigos para a vida eterna (Lc 16.9).
CONCLUSÃO
Não há valor moral no dinheiro em si. Ter dinheiro pode ser uma coisa boa ou
ruim. Isso vai depender do conjunto de valores daquele que o utiliza.
Certamente, usar o dinheiro para ajudar uma obra filantrópica, ou investir na
obra missionária, é uma coisa útil e louvável. Todavia, usar esse dinheiro,
como advertiu JESUS, simplesmente com a atitude de querer mais posses, mais
prestígio, mais autossatisfação, acaba se tornando uma coisa ruim. Leiamos com
cuidado o terceiro Evangelho e descubramos o exercício da verdadeira mordomia
cristã.
Lição 10 - JESUS e o Dinheiro - 2º trimestre de 2015 - JESUS, o Homem
Perfeito: O Evangelho de Lucas, o Médico Amado.
Comentarista da CPAD: Pastor: José Gonçalves
JESUS, ao contrário dos rabinos, não associou a piedade com a prosperidade
PARA REFLETIR
Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:
Como é visto o dinheiro na cultura secular? Uma das formas mais comuns de
enxergar o dinheiro, bens e posses na cultura secular é vê-los apenas como algo
de natureza puramente material.
Como era a situação dos pobres nos dias de JESUS? Os pobres eram "o povo
da terra" (Lc 21.1-4). Não possuíam nada e ainda eram oprimidos pelos
ricos (Tg 2.6).
Como o judaísmo via as riquezas? A posse de bens materiais não era vista como
um mal em si.
Como JESUS avaliava aqueles que possuíam riquezas? Ele avaliava não apenas as
ações exteriores, mas sobretudo as atitudes interiores.
O que você pensa a respeito do ter dinheiro? É algo ruim ou bom? Resposta
livre. A ideia é que o aluno responda sob a perspectiva bíblica ensinada na
lição
RESUMO RÁPIDO DO Pr HENRIQUE
I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ
1. Perspectiva secular.
Pessoas em geral - Puramente materialista. Vida financeira separada de DEUS.
Judeus - Vida financeira indica favor de DEUS.
O material é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e suplantado.
O homem vale o que tem.
Dinheiro é rei, é deus.
2. Perspectiva cristã.
No cristianismo as finanças estão entrelaçadas com o espiritual, na dependência
de DEUS.
O material e o espiritual caminham juntos, sendo que o espiritual se sobressai.
O espiritual é eterno e tem maior valor, enquanto o material é efêmero e tem
menor valor.
O homem não vale pelo que tem, mas pelo que é, pela sua comunhão com DEUS.
Dinheiro é servo.
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
1. Ricos e pobres.
Classe governamental, herodianos, e sacerdotal estavam no topo da cadeia
financeira.
Líderes do exército e classe empresarial vinham em segundo (aristocracia).
Classe comercial em terceiro.
Classe pobre, oprimida e explorada pelos ricos, o povo em geral.
2. Generosidade e prosperidade.
Abraão, Salomão e Jó eram os exemplos de riqueza na sociedade
judaica.
Como os ricos ajudavam os pobres, orientados pelos sacerdotes que lucravam com
eles, o povo então considerava sua riqueza como favor de DEUS.
Para o povo - Rico - íntimo de DEUS, Pobre - longe de DEUS.
Na verdade eram obras para justificação própria e não realizadas por amor.
Obras mortas.
III. DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS
1. JESUS alertou sobre os perigos da riqueza.
JESUS separou riqueza de boas obras. Tanto um pobre pode ser bom, quanto um
rico pode ser mal.
Riqueza não indicava vida espiritual correta para JESUS, pelo contrário, podia
indicar a falta dela.
O amor ao dinheiro e às riquezas conduziam à idolatria a um deus chamado Mamom.
2. JESUS ensinou a confiança em DEUS.
JESUS indica dependência total de DEUS e adverte para o perigo das riquezas que
podem se tornar em laço para o crente.
As riquezas dão a falsa sensação de segurança e de independência das coisas
espirituais.
Confiar nas riquezas para a saúde, alegria, paz e segurança é estar preso ao
pecado de idolatria.
IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ
1. Avaliando a intenção do coração.
Avareza como amor exagerado e pecaminoso pelo dinheiro.
JESUS valorizou o desprendimento do dinheiro em Maria, irmã de Lázaro e
Marta; em Zaqueu, o publicano, na mulher pecadora com sua atitude de adoração.
O que oferecemos a DEUS deve ser por amor e com alegria.
2. Entesourando no céu.
A mordomia cristã indica serviço prestado a um senhor, sem esperar nada em
troca. Serviço feito por amor e agradecimento.
Nossos recursos e nossa vida devem ser aplicados na expansão do reino de DEUS
na terra.
Conclusão:
Possuir riquezas pode ser considerado tanto bom quanto ruim, depende do uso que
fazemos dessa riqueza. Nunca se deve procurar comprar o favor de DEUS, pois
tudo o que recebemos de DEUS é pela graça, mediante a fé, não por obras para
que ninguém se glorie. Sejamos mordomos fiéis com o uso das riquezas que DEUS
nos proporcionar, e se não nos proporcionar riquezas, estejamos alegres por
sermos livres de mais esta tentação e armadilha.
Outra Revista
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
JOVENS E ADULTOS - 4º Trimestre de 2003 - Título: Mordomia Cristã — Servindo a
DEUS com excelência - Comentarista: Elienai Cabral
Lição 9: A mordomia
cristã das finanças - Data: 30 de novembro de 2003
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
- 2 Reis 12.4-15.
4 — E disse Joás aos
sacerdotes: Todo o dinheiro das coisas santas que se trouxer à Casa do Senhor,
a saber, o dinheiro daquele que passa o arrolamento, o dinheiro de cada uma das
pessoas, segundo a sua avaliação, e todo o dinheiro que trouxer cada um voluntariamente
para a Casa do Senhor,5 — os sacerdotes o recebam, cada um dos seus conhecidos;
e eles reparem as fendas da casa, segundo toda fenda que se achar nela.6 —
Sucedeu, porém, que, no ano vinte e três do rei Joás, os sacerdotes ainda não
tinham reparado as fendas da casa.7 — Então, o rei Joás chamou o sacerdote
Joiada e os mais sacerdotes e lhes disse: Por que não reparais as fendas da
casa? Agora, pois, não tomeis mais dinheiro de vossos conhecidos, mas dai-o em
prol das fendas da casa.8 — E consentiram os sacerdotes em não tomarem mais
dinheiro do povo, nem em repararem as fendas da casa.9 — Porém o sacerdote
Joiada tomou uma arca, e fez um buraco na tampa, e a pôs ao pé do altar, à mão
direita dos que entravam na Casa do Senhor; e os sacerdotes que guardavam a
entrada da porta depositavam ali todo o dinheiro que se trazia à Casa do
Senhor.10 — Sucedeu, pois, que, quando viram que já havia muito dinheiro na
arca, o escrivão do rei subia com o sumo sacerdote, e contavam e ensacavam o
dinheiro que se achava na Casa do Senhor.11 — E o dinheiro, depois de pesado,
davam nas mãos dos que faziam a obra, que tinham a seu cargo a Casa do Senhor;
e eles o distribuíam aos carpinteiros e aos edificadores que reparavam a Casa
do Senhor,12 — como também aos pedreiros e aos cabouqueiros, e compravam
madeira e pedras de cantaria para repararem as fendas da Casa do Senhor e para
tudo quanto para a casa se dava para a repararem.13 — Todavia, do dinheiro que
se trazia à Casa do Senhor não se faziam nem taças de prata, nem garfos, nem
bacias, nem trombetas, nem nenhum vaso de ouro ou vaso de prata para a Casa do
Senhor.14 — Porque o davam aos que faziam a obra, e reparavam com ele a Casa do
Senhor.15 — Também não pediam contas aos homens em cujas mãos entregavam aquele
dinheiro, para o dar aos que faziam a obra, porque procediam com fidelidade.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Escreva no quadro
de giz, ou numa faixa, a seguinte frase: “O dinheiro não traz felicidade”.
Peça aos alunos para
formarem duplas. Pergunte o que acham dessa frase. Se concordam ou não. Por
quê? Por que o dinheiro é importante? É bom possuir muito dinheiro? Como devo
ganhá-lo? Ele pode comprar tudo? Você poderá solicitar que escrevam numa folha de
papel suas opiniões. Depois, dê cinco minutos para que apresentem suas opiniões
e seus argumentos. Esta é uma forma muito interessante de toda a turma
participar da aula. Ao final, faça uma conclusão à luz da Bíblia sobre o tema
apresentado.
INTRODUÇÃO
Acerca das coisas que
movem o mundo, o dinheiro se destaca como algo eticamente difícil de ser
administrado. A mordomia cristã das finanças implica instruir o cristão com
relação ao modo ético, decente e correto de lidar com o dinheiro. O dinheiro
está diretamente ligado aos bens materiais. A mordomia cristã, nesse
particular, tem a ver com a administração adequada do dinheiro, como
adquiri-lo, posse e a utilização do mesmo nas várias atividades da vida
material. A administração do dinheiro, seja pessoal ou público, deve ser feita
com critério, honestidade e responsabilidade.
I. A MORDOMIA EXEMPLAR DE
JOÁS
O rei Joás percebendo que
o reino e principalmente a casa de DEUS estavam em estado deplorável,
necessitando reparos, despertou o coração do povo para contribuir para essa
finalidade. O rei organizou um sistema de arrecadação de dinheiro para a
reparação do templo. Desse modo, Joás constitui-se num modelo de mordomia
cristã na Bíblia.
Aqui aprendemos preciosas
lições com a mordomia de Joás referente as finanças do povo de DEUS.
1. Joás despertou o
interesse do povo para contribuir. Joás percebeu que o segredo do sucesso do
seu reinado consistia, em cuidar primeiro das coisas de DEUS. O templo
precisava de reparos urgentes e, para tal, precisava de amor, dedicação e
cooperação do povo (2Rs 12.4).
2. Joás estabeleceu ordem
e organização (2Rs 12.4,5,7). Sem esses elementos não pode haver coordenação
nos trabalhos da igreja, mesmo que haja fervor e espiritualidade.
Ele deixou com Joiada, o
sumo sacerdote, a responsabilidade de coordenar, com os demais sacerdotes, a
captação e manuseio do dinheiro. As mensagens inspiradas sobre o propósito das
ofertas estimularam o povo a contribuir com espírito voluntário, generoso e
alegre.
3. Joás demonstrou
responsabilidade na sua administração (2Rs 12.7). Joás estava firme em seu
propósito de reconstruir e reparar o templo. Convocou seus liderados,
principalmente Joiada, o sacerdote, e perguntou-lhe: “Por que não reparais os
estragos da casa?”. Joiada não estava cumprindo sua responsabilidade. Nossa
mordomia requer propósito e fidelidade. Quantos líderes cristãos são honestos
quanto ao emprego do dinheiro do Senhor que entra nos cofres das suas igrejas,
mas, em vez de o utilizarem na obra de DEUS, preferem guardá-lo em bancos. Com
Joás, o dinheiro tinha de ser empregado nas finalidades estabelecidas, para que
o povo não perdesse a fé e a confiança nos seus líderes.
4. O povo viu o bom
resultado de suas contribuições. Joás determinou que “a obra dos reparos” fosse
executada imediatamente. A obra foi dividida em setores de trabalho.
Estabeleceu chefes especialistas para cada tipo de trabalho. Havia
carpinteiros, pedreiros, cavouqueiros, construtores (2Rs 12.11,12). O dinheiro
era separado segundo a necessidade e, cada chefe de serviço administrava o
pagamento aos trabalhadores. O dinheiro da oferta pela culpa e o dinheiro das
ofertas pelo pecado eram os únicos separados exclusivamente para o sustento dos
sacerdotes (2Rs 12.16).
II. PRINCÍPIOS DE
ADMINISTRAÇÃO DO DINHEIRO
1. Avaliação correta do
dinheiro. Não é o dinheiro que “é a raiz de toda espécie de males”, mas “o amor
do dinheiro” (1Tm 6.10). É esse amor idolatrado que torna as pessoas vítimas da
ganância, da presunção e da avareza. O dinheiro não é mau nem bom em si mesmo.
Sua utilização é que deve ser justa, honesta e racional. A parte final do texto
de 1 Timóteo 6.10, assevera: “e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se
traspassaram a si mesmos com muitas dores”. É o amor ao dinheiro que é
prejudicial, e faz mal à alma. Colocar o dinheiro à frente de todas as coisas
na vida, ou acima das prioridades espirituais, é mau e perigoso. A Bíblia
condena a avareza porque ela conduz ao egoísmo e ao desamor (Hb 13.5; 2Pe
2.3,14).
2. Na mordomia cristã, o
dinheiro é um meio e não um fim em si mesmo. A sociedade humana gira em torno
do dinheiro e faz do mesmo a razão de tudo na vida, pois o incrédulo, na sua
cegueira espiritual não conhece a DEUS. A Bíblia adverte: “o que ama o dinheiro
nunca se fartará dele” (Ec 5.10).
3. A arte de ganhar
dinheiro. Não é pecado ganhar dinheiro de maneira digna, lícita e honesta.
Pecado é aplicá-lo mal. Para que ganhemos dinheiro sabiamente, precisamos
reconhecer antes de tudo, e em primeiro lugar, o reino de DEUS. Isto é, o seu
predomínio nas nossas finanças pessoais (Mt 6.33). Todo verdadeiro mordomo
cristão, nas suas finanças, faz de DEUS o seu sócio-gerente, isto é, seu
orientador. Na sua obtenção de dinheiro veja sempre um modo de contribuir para
o reino de DEUS.
4. O uso racional do
dinheiro. João Wesley era muito prático e, por isso, deu três regrinhas sobre o
uso correto do dinheiro:
Primeira: “Ganhar o
máximo que pudermos”. Isto deve ser feito sem pagarmos demasiado caro pelo
dinheiro e sem prejudicarmos o próximo, assim no corpo como na alma. Pagar
demasiado caro o dinheiro é ganhá-lo com prejuízo da saúde, da honra, do bom
nome; ganhá-lo ilicitamente enfim.
Segunda: “Economizar o
máximo que pudermos”. Isto significa que devemos cortar as despesas que apenas
visam dar satisfação aos loucos desejos da carne, à vaidade e à cobiça dos
olhos. Não se deve desperdiçá-lo em pecados e loucuras durante a nossa existência,
e providenciar para que nossos filhos não o desperdicem depois da morte.
Terceira: “Doarmos o
máximo que pudermos”.
III. A MORDOMIA DA
PROSPERIDADE
1. Prosperidade e
espiritualidade. Há um falso conceito de que a pobreza material é o caminho
para a verdadeira espiritualidade. Há quem pense que a prosperidade financeira
rouba a humildade do crente e o afasta de DEUS. Aqueles que querem prosperar
segundo o sistema do mundo, realmente correm esse risco, mas quem coloca sua
prosperidade material sob a égide de DEUS, certamente será abençoado.
2. A prosperidade de
Abraão. Abraão foi um homem próspero em sua vida material porque era obediente
às leis divinas da prosperidade. Ele teve uma vida frutífera e próspera. “E
Abraão era muito rico em gado, prata e ouro” (Gn 13.2). “Ora, temos direito, também,
à mesma bênção de Abraão, por JESUS CRISTO; e a bênção de Abraão chegou aos
gentios através de CRISTO” (Gl 3.14). E diz mais: “E se sois de CRISTO, então
sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa” (Gl 3.29).
CONCLUSÃO
Aprendemos que o dinheiro
não é fim primordial da vida humana. O cristão que ama a DEUS sobre todas as
coisas, fará com que a arte de ganhar dinheiro se constitua numa fonte de
bênçãos para si mesmo, para sua família e, acima de tudo, para o reino de DEUS,
representado pela igreja de CRISTO.
Lições Jovens e
Adultos 4º Trimestre de 2003 - MORDOMIA: SERVINDO A DEUS COM
EXCELÊNCIA.
Lição 9 - Mordomia A
Mordomia Cristã das Finanças
Comentários extras do Pr
Henrique
APÊNDICE: A IMPORTÂNCIA BÍBLICA DO ASSUNTO "FINANÇAS"
Você gasta tempo de sua vida para ganhar dinheiro. A Bíblia ensina que tudo
o que fazemos deve glorificar a DEUS (1 Co 10.31). Assim, nós podemos e devemos
glorificar a DEUS através do dinheiro. A Palavra de DEUS tem muitas orientações
sobre dinheiro, bens materiais, dívidas, etc. Isso porque DEUS sabia das
dificuldades, pressões e tentações que iríamos enfrentar nesta área.
DE QUEM É O DINHEIRO? Ag 2.8, Sl 24.1, Dt 8.18.
O PLANO DE DEUS PARA O
DINHEIRO:
1. Suprir nossas necessidades: DEUS promete suprir-nos com tudo: Fl 4.19,
Mt 6.31-33
2. Suprir necessidades de outros por nosso intermédio: Rm 12.13, Sl 37.21, Ef
4.28
3. Sustentar o ministério de DEUS no mundo: 1 Co 16.2, Fl 4.10-20
ATITUDES E DECISÕES EM
RELAÇÃO AO DINHEIRO:
O dinheiro em si é neutro. Tudo depende do uso que se faz dele. 1 Tm 6.10
ensina que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e não o dinheiro em
si.
1. Reconhecer que tudo é de DEUS, e devolver pelo menos o dízimo: Ml 3.10-11.
2. Trabalhar e ganhar dinheiro honestamente: Pv 6.6-11, 2 Ts 3.10-12
3. Não entrar em dívidas e procurar sair delas: Pv 22.7, Rm 13.8, 1 Co 7.21-23
4. Não colocar o coração em dinheiro ou em coisas materiais: Pv 23.4-5, 28.22,
Mt 6.19-21
5. Não viver ansioso ou preocupado: Fl 4.6-7, 1 Pe 5.7
6. Não ser avarento: Ec 5.10, Lc 12.15, Cl 3.5
7. Planejar os gastos: Pv 16.9. Faça um orçamento e pare com os gastos
desnecessários! Coloque seus propósitos diante do Senhor: Sl 37.4
8. Economizar: Pv 18.9 e 21.20. Guardar para quando precisar (emergências): Pv
27.18.
9. Ser sensível em relação ás necessidades dos outros: Lc 3.11, Rm 12.13.
Atenção! Não se deve ficar alimentando o preguiçoso: Pv 19.19 e 2 Ts 3.6-16.
10. Contribuir regularmente para o sustento da causa de CRISTO: 2 Co 8.3-5, Fp
4.18
COMO CONTRIBUIR PARA O
REINO DE DEUS?
1. Sacrificialmente, isto é, algo que custo alguma coisa para você: 2 Co
8.2, Pv 11.24-25
2. Alegremente: 2 Co 9.7
3. Voluntariamente, não por que é "lei": 2 Co 8.3, 9.7
4. Regularmente (pelo menos uma vez por mês): 1 Co 16.2
5. Começar pelo dízimo (10% da renda total): Ml 3.8, 10-11, Lc 11.42
DUAS COISAS QUE VOCÊ DEVE
TOMAR CUIDADO:
1. Emprestar dinheiro se ele vai lhe fazer falta;
2. Ficar por fiador: Pv
6.1-5
RIQUEZAS, BÊNÇÃO OU
PERIGO?
1. Se nossas prioridades são acumular dinheiro, teremos um grande fardo: Pv
1.19, 23.4 e 30.7-9.
2. Dependendo de nossas atitudes, o dinheiro pode ser bênção ou um entrave ao
nosso crescimento espiritual: 1 Tm 6.6-10, 17-19, 2 Tm 2.4, Hb 13.5-6.
(Autor: Júlio César Zanluca)
RIQUEZA E POBREZA - CPAD
Lc 18.24,25: “E, vendo JESUS que ele ficara muito triste, disse: Quão
dificilmente entrarão no reino de DEUS os que têm riquezas! Porque é mais fácil
entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de
DEUS.”
Uma das declarações mais surpreendentes feitas por nosso Senhor é que é muito
difícil um rico entrar no reino de DEUS. Este, porém, é apenas um dos seus
ensinos sobre o assunto da riqueza e da pobreza. Esta sua perspectiva é
repetida pelos apóstolos em várias epístolas do NT.
RIQUEZA. (1) Predominava entre os judeus daqueles tempos a ideia de que as
riquezas eram um sinal do favor especial de DEUS, e que a pobreza era um sinal
de falta de fé e do desagrado de DEUS. Os fariseus, por exemplo, adotavam essa
crença e escarneciam de JESUS por causa da sua pobreza (16.14). Essa ideia
falsa é firmemente repelida por CRISTO (ver 6.20; 16.13; 18.24,25). (2) A
Bíblia identifica a busca insaciável e avarenta pelas riquezas como idolatria,
a qual é demoníaca (cf. 1Co 10.19,20; Cl 3.5). Por causa da influência
demoníaca associada à riqueza, a ambição por ela e a sua busca frequentemente
escravizam as pessoas (cf. Mt 6.24). (3) As riquezas são, na perspectiva de
JESUS, um obstáculo, tanto à salvação como ao discipulado (Mt 19.24; 13.22).
Transmitem um falso senso de segurança (12.15ss.), enganam (Mt 13.22) e exigem
total lealdade do coração (Mt 6.21). Quase sempre os ricos vivem como quem não
precisa de DEUS. Na sua luta para acumular riquezas, os ricos sufocam sua vida
espiritual (8.14), caem em tentação e sucumbem aos desejos nocivos (1Tm 6.9), e
daí abandonam a fé (1Tm 6.10). Geralmente os ricos exploram os pobres (Tg
2.5,6). O cristão não deve, pois, ter a ambição de ficar rico (1Tm 6.9-11). (4)
O amontoar egoísta de bens materiais é uma indicação de que a vida já não
é considerada do ponto de vista da eternidade (Cl 3.1). O egoísta e cobiçoso já
não centraliza em DEUS o seu alvo e a sua realização, mas, sim, em si mesmo e
nas suas possessões. O fato de a esposa de Ló pôr todo seu coração numa
cidade terrena e seus prazeres, e não na cidade celestial, resultou na sua tragédia
(Gn 19.16,26; Lc 17.28-33; Hb 11.8-10). (5) Para o cristão, as
verdadeiras riquezas consistem na fé e no amor que se expressam na abnegação e
em seguir fielmente a JESUS (1Co 13.4-7; Fp 2.3-5). (6) Quanto à atitude
correta em relação a bens e o seu usufruto, o crente tem a obrigação de ser
fiel (16.11). O cristão não deve apegar-se às riquezas como um tesouro ou
garantia pessoal; pelo contrário, deve abrir mão delas, colocando-as nas mãos
de DEUS para uso no seu reino, promoção da causa de CRISTO na terra, salvação
dos perdidos e atendimento de necessidades do próximo. Portanto, quem possui
riquezas e bens não deve julgar-se rico em si, e sim administrador dos bens de
DEUS (12.31-48). Os tais devem ser generosos, prontos a ajudar o carente, e
serem ricos em boas obras (Ef 4.28; 1Tm 6.17-19). (7) Cada cristão deve
examinar seu próprio coração e desejos: sou uma pessoa cobiçosa? Sou egoísta?
Aflijo-me para ser rico? Tenho forte desejo de honrarias, prestígio, poder e
posição, o que muitas vezes depende da posse de muita riqueza?
POBREZA. Uma das
atividades que JESUS avocou na sua missão dirigida pelo ESPÍRITO SANTO foi
“evangelizar os pobres” (4.18; cf. Is 61.1). Noutras palavras, o evangelho de
CRISTO pode ser definido como um evangelho dos pobres (Mt 5.3; 11.5; Lc 7.22;
Tg 2.5). (1) Os “pobres” (gr. ptochos) são os humildes e aflitos deste
mundo, os quais clamam a DEUS em grande necessidade, buscando socorro. Ao mesmo
tempo, são fiéis a DEUS e aguardam a plena redenção do povo de DEUS, do pecado,
sofrimento, fome e ódio, que prevalecem aqui no mundo. Sua riqueza e sua vida
não consistem em coisas deste mundo (ver Sl 22.26; 72.2, 12,13; 147.6; Is
11.4; 29.19; Lc 6.20; Jo 14.3). (2) A libertação do sofrimento, da opressão, da
injustiça e da pobreza, com certeza virá aos pobres de DEUS (Lc 6.21).
Lições Bíblicas
CPAD - Jovens e Adultos - 3º Trimestre de 2002 - Título: Ética
Cristã — Confrontando as questões morais - Comentarista: Elinaldo
Renovato de Lima
Lição 11: O cristão e as
finanças - Data: 15 de setembro de 2002
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE - 1 Crônicas 29.12,14; 1 Timóteo 6.9,10.
1 Crônicas 29
12 - E riquezas e
glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobretudo, e na tua mão há força e
poder; e na tua mão está o engrandecer e dar força a tudo. 14 - Porque
quem sou eu, e quem é o meu povo, que tivéssemos poder para tão voluntariamente
dar semelhantes coisas? Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos.
1 Timóteo 6
9 - Mas os que
querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências
loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. 10
- Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e, nessa
cobiça, alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas
dores.
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
O dinheiro pode ser
bênção ou maldição, dependendo do uso que dele fazemos. Se o fizermos de modo
judicioso e para glória de DEUS e expansão do seu reino, com gratidão pelos
bens adquiridos, seremos recompensados pelo Senhor. Que possamos utilizar
nossos recursos financeiros de modo honesto, como verdadeiros mordomos de nosso
Senhor JESUS CRISTO. Saiba-se que a avareza é uma forma de idolatria (Cl 3.5).
I. TUDO O QUE SOMOS E
TEMOS VEM DE DEUS
1. Somos seus
filhos. Todas as pessoas pertencem a DEUS, por direito de criação (cf. Sl
24.1). Nós cristãos, temos algo a mais, pois somos filhos de DEUS por criação,
mas também por redenção e ainda por direito de, através da nossa fé em JESUS:
“Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de DEUS:
aos que creem no seu nome” (Jo 1.12).
2. DEUS nos dá todas as
coisas. Na condição de filhos, DEUS nos concede todas as bênçãos
espirituais de que necessitamos (Ef 1.3; Fp 4.19; Tg 1.17) e também nos confere
as bênçãos materiais. No Pai Nosso, lemos: “O pão nosso de cada dia dá-nos
hoje” (Mt 6.11). Nos salmos, está escrito: “quem enche a tua boca de bens, de
sorte que a tua mocidade se renova como a águia” (Sl 103.5). Os não crentes têm
as coisas por permissão de DEUS, sejam ricos ou pobres. Nós, seus
filhos, temos as coisas, incluindo o dinheiro, como dádivas de sua
mão. Davi tinha essa visão, quando disse: “Porque tudo vem de ti, e da tua mão
to damos” (1Cr 29.14).
II. COMO DEVEMOS GANHAR O
“NOSSO” DINHEIRO?
1. Com trabalho
honesto. A ética bíblica nos orienta que devemos trabalhar com afinco para
fazermos jus ao que percebemos. Desde o Gênesis, vemos que o homem deve
empregar esforço para obter os bens de que necessita. Disse DEUS: “No suor do
teu rosto, comerás o teu pão...” (Gn 3.19a). O apóstolo Paulo escreveu,
dizendo: “Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois,
trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos
o evangelho de DEUS” (1Ts 2.9); “e procureis viver quietos, e tratar dos vossos
próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vô-lo temos
mandado” (1Ts 4.11). “Se alguém não quiser trabalhar, não coma também”(2Ts
3.10). Daí, o preguiçoso que recebe salário está usando de má fé, roubando e
insultando os que trabalham.
2. Fugindo de práticas
ilícitas. O cristão não dever recorrer a meios ou práticas ilícitas para
ganhar dinheiro, como o jogo, o bingo, a rifa, loterias, e outras formas
“fáceis” de buscar riquezas. Em Provérbios, lemos: “O homem fiel abundará em
bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não ficará sem castigo” (Pv 28.20).
O cristão também não deve frequentar casas de jogos, como cassinos e
assemelhados. Esses ambientes estão sempre associados a outros tipos de
práticas desonestas, como prostituição e drogas.
3. Fugindo da
avareza. Avareza é o amor ao dinheiro. É uma escravidão ao vil metal. Diz
a Bíblia: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa
cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas
dores” (1Tm 6.9,10). DEUS não condena a riqueza em si, mas a ambição, a cobiça,
a exploração, a usura e a avareza. Abraão era homem muito rico; Jó era
riquíssimo, antes e depois de sua provação (Jó 1.3,10); Davi, Salomão e outros
reis acumularem muitas riquezas, e nenhum deles foi condenado por isso. O que DEUS
condena é a ganância, a ambição desenfreada por riquezas (cf. Pv 28.20).
4. Fugindo da
preguiça. O trabalho diuturno deve ser normal para o cristão. A preguiça
não condiz com a condição de quem é nascido de novo. JESUS deu o exemplo,
dizendo: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo 5.17). O livro
de Provérbios é rico em exortações contra a preguiça e o preguiçoso (Pv
6.9-11).
III. COMO O CRISTÃO DEVE
UTILIZAR O DINHEIRO
1. Na igreja do
Senhor. Um velho pastor dizia: “O dinheiro de DEUS está no bolso dos
crentes”. De fato, DEUS mantém sua igreja, no que tange à parte material,
através dos recursos que Ele mesmo concede a seus servos.
a) Pagando os dízimos do
Senhor. Em primeiro lugar, os crentes devem pagar os dízimos devidos para a
manutenção da Obra do Senhor (cf. Ml 3.10; Mt 23.23). A obediência a essa
determinação bíblica redunda em bênçãos abundantes da parte de DEUS (Ml
3.10,11). É bom lembrar que devemos dizimar do total bruto da nossa renda, e
não do líquido; deve ser das “primícias da renda” (Pv 3.9,10). Os dízimos devem
ser levados “à casa do tesouro”, ou seja, à tesouraria, por meio da entrega na
igreja local. É errado o próprio crente administrar o dízimo, repartindo com
hospitais, construções, campanhas, obras assistenciais, creches ou pessoas
carentes. DEUS disse: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa...” (Ml 3.10a). Cabe à igreja sua devida e íntegra
administração.
b) Contribuindo com
ofertas. Em segundo lugar, o crente fiel deve contribuir com ofertas alçadas
(levantadas), de modo voluntário, como prova de sua gratidão a DEUS pelas
bênçãos recebidas. Com esses recursos (dízimos e ofertas), a igreja mantém a
evangelização, as missões, o sustento de obreiros, o socorro aos necessitados
(viúvas, órfãos, carentes, etc), bem como o patrimônio físico da obra do
Senhor, e outras necessidades que podem surgir.
c) Os recursos da igreja
local. Não provêm de governos ou de organismos financeiros. Toda vez que algum
obreiro resolveu conseguir dinheiro para a igreja, em fontes estranhas ao que a
Bíblia recomenda foi malsucedido, acarretou problemas para seu ministério e
para os irmãos. DEUS nos guarde de vermos igrejas envolvidas com práticas
financeiras corruptas, abomináveis aos olhos de DEUS. É de todo detestável que
algum obreiro, usando o dinheiro dos dízimos e ofertas, se locuplete,
adquirindo bens em seu próprio nome, exceto com aquilo que a igreja lhe
gratifica.
2. No lar, no trabalho e
o fisco. Se existe disciplina no trabalho, que regula os procedimentos
para a aquisição do pão de cada dia, há, também, a disciplina no gasto, no
emprego da renda ou do salário:
a) Evitar dívidas fora do
seu alcance. Muitos têm ficado em situação difícil, por causa do uso irracional
do cartão de crédito — na verdade, cartão de débito. As dívidas podem provocar
muitos males, tais como falta de tranquilidade (causando doenças); desavenças
no lar; perda de autoridade e independência. Devemos lembrar: “O rico domina
sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta” (Pv 22.7).
Outro problema é o mau testemunho caloteiro perante os ímpios, quando o crente
compra e não paga.
b) Evitar extremos. De um
lado, há os avarentos, que se apegam demasiadamente à poupança, em detrimento
do bem-estar dos familiares. São os “pães-duros”. De outro lado, há os que
gastam tudo o que ganham, e compram o que não podem, às vezes para satisfazer o
exibicionismo a insensatez da concorrência com os vizinhos e conhecidos, à
mania de esbanjar, a inveja de outros, ou por mera vaidade. Isso é obra do
Diabo.
c) Comprar à vista, se
possível. Faz bem quem só compra à vista. Se comprar a prazo, é necessário, que
o crente avalie sua renda e, quanto vai se comprometer com a prestação
assumida, incluindo os juros. É importante que se faça um orçamento familiar em
que se observe quanto ganha, o que vai gastar (após pagar o dízimo do Senhor),
e sempre procurar ficar com alguma reserva para imprevistos.
d) Não ficar por fiador.
Outro cuidado importante, é não ficar por fiador. A Bíblia desaconselha isso
(Pv 11.15; 17.18; 20.16; 22.26; 27.13). Outro perigo é fornecer cheque para
alguém utilizar em seu nome. Conheço casos de irmãos que ficaram em aperto por
isso. É importante fugir do agiota. É verdadeira maldição quem cai na não
dessas pessoas, que cobram “usura” ou juros extorsivos (Êx 22.25; Lv 25.36).
e) Pagar os impostos. Em
Romanos 13.7, lemos: “Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo,
tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra” (Rm
13.7). A sonegação de impostos acarreta prejuízo para toda a nação. O cristão
não deve ser contrabandista pois isso não glorifica a DEUS.
f) Pagar o salário do
trabalhador. Se o cristão tem pessoas a seu serviço, crentes ou não, tem o
dever de pagar corretamente e em dia o salário que lhe é devido. A Bíblia diz:
“Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça e os seus aposentos sem direito;
que se serve do serviço do seu próximo, sem paga, e não lhe dá o salário do seu
trabalho” (Jr 22.13; ver Tg 5.1-5).
CONCLUSÃO
O dinheiro é um meio de
troca importante para as transações entre pessoas e empresas. O que a Bíblia
condena não é o dinheiro em si, mas o amor ao dinheiro (avareza). Isso equivale
a idolatrar o dinheiro, a riqueza. Esta, também não é condenada por DEUS, desde
que obtida por meios lícitos e trabalho honesto. Que o Senhor nos ensine a usar
da melhor maneira possível os recursos financeiros ao nosso dispor, como
bênçãos de sua parte.
COMENTÁRIOS DE ALGUNS LIVROS COM ALGUMAS MODIFICAÇÕES DO Pr. LUIZ
HENRIQUE
SALÁRIO
Nossa palavra salário é uma transliteração da palavra latina para sal. Soldados
romanos recebiam parte de seus proventos em sal. O cloreto de sódio (sal)
tornou-se um importante item comercial.
Compensação paga, em dinheiro ou bens, a um trabalhador contratado. A moeda não
era o tipo mais comum de pagamento na Palestina antes do período grego. Nos
tempos bíblicos, os homens eram contratados para diversos serviços, e apesar de
geralmente receberem pelo dia de trabalho, existe uma referência que cita o
pagamento anual (Is 16.14; 21.16). Os trabalhadores pagos eram homens livres,
às vezes estrangeiros, porém eram pessoas pobres que haviam perdido suas
terras.
Entre os trabalhadores pagos encontravam-se, entre outros, os trabalhadores
agrícolas (Mt 20.1-16); pedreiros, marceneiros, e ferreiros, assim como aqueles
que reparavam o Templo durante o império do rei Joás (2 Cr 24.12); enfermeiras
(Êx 2.9), soldados (Lc 3.14); pastores (Jo 10.12) e pescadores (Mc 1.20). Até
mesmo a contratação de meretrizes é mencionada (Ez 16.31).
Um escritor estima que nos tempos do NT um dia comum de trabalho seria
equivalente a alguns dólares. Estes pagamentos eram acordados caso a caso,
considerando-se a qualificação.
Na parábola em Mateus 20.1-16 é feita menção a um homem pagando um
"denário" ou um "dinheiro" por dia (antigo ouro romano ou
moeda de prata) aos trabalhadores de sua vinha.
A lei de Moisés protegia os trabalhadores contra o tratamento injusto. O
salário diário deveria ser pago na noite do mesmo dia e nunca deixado para a
manhã seguinte (Lv 19.13; Dt 24.14ss.). Mas acredita-se que os servos
contratados deveriam ter uma vida difícil (Jó 7.1ss.). Os empregadores nem
sempre mantinham sua palavra, como no caso de Labão e Jacó (Gn 31.7). Os
profetas denunciavam aqueles que retinham o salário ou que oprimiam o
assalariado (Jr 22.13; Ml 3.5; cf. Tg 5.4).
O termo "salário" (galardão ou recompensa) é também utilizado de
forma figurativa, como a compensação recebida por aqueles que trabalham na
seara do Senhor JESUS CRISTO (que é composta por almas, João 4.36), e da morte
como o salário do pecado (Rm 6.23).
Leon Morris, The Wages of Sin, Londres. Tyndale Press, 1954. N. B. B. - Vida
Nova
DINHEIRO, AMOR AO - Do grego philarguria, lit, "o amor à
prata". Paulo exorta os cristãos a estarem contentes com o que têm,
porque, em primeiro lugar, não trouxemos nada para o mundo quando nascemos, e
não levaremos nada quando partirmos dele (1 Tm 6.7ss.). Em segundo lugar, as
riquezas trazem muitas tentações. O amor ao dinheiro é a raiz, ou causa, de
todos os males. Este era o pecado que constantemente afligia o jovem príncipe
rico, e que o afastou de CRISTO (Lc 18.23ss.). Judas Iscariotes vendeu seu
Senhor por 30 moedas de prata (Mt 26.15). Barnabé, ao contrário, tendo terras
vendeu-as, trouxe o dinheiro, e depositou-o aos pés dos apóstolos (At 4.37).
Ele não deu à sua riqueza a possibilidade de tornar-se um laço para sua vida.
As Escrituras não condenam a posse das riquezas, mas consideram o crente que as
possui como um mordomo, e não simplesmente como uma pessoa abastada. Ele deve
distribuir o que tem para a glória de DEUS, e com a devida consideração pelas
necessidades dos outros, tanto crentes como não crentes (1 Tm
6.17-19;G16.10;Fp2.4).
Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - Dicionário Bíblico Wycliffe -
CPAD
A raiz é a fonte de uma condição moral ou espiritual. “O amor do dinheiro é a
raiz de todos os males” (l Tm 6.10), e “raiz que produza erva venenosa e
amarga” produz o aviltamento da apostasia (Dt 29.18; Hb 12.15).
Riqueza no NT. O NT usa cerca de um quinto da quantia dos termos para
riqueza usado no AT, e apenas um destes termos aparece mais de três vezes. A
palavra TtXotrcoç, o termo usado na parábola do semeador, é usada figuradamente
com mais frequência que no sentido literal. Segundo Coríntios 8.2 contrasta
pobreza e riqueza. Emopía refere-se à riqueza garantida por meio da produção de
santuários de prata de Diana (At 19.25). “prosperar”, é usada na saudação em 3
João 2.
Paulo, em 1 Coríntios 16.2, adverte o crente a contribuir para a igreja segundo
a proporção de sua prosperidade. É usada em 1 Timóteo 6.17, onde o rico é
estimulado a não depender da sua riqueza, mas de DEUS.
Teologia da riqueza. A Bíblia insiste por toda parte que DEUS é o Criador
e que todas as coisas pertencem a ele. Somente ele é o Criador e o Distribuidor
da riqueza. A riqueza é dom de DEUS. Em Deuteronômio 8.18 foi dito a Israel
“Antes, te lembrará do Senhor, teu DEUS, porque é ele o que te dá força para
adquirires riquezas”. O crente é apenas o administrador da riqueza de DEUS. Na
o da parábola dos talentos, porém, DEUS insiste que ele deve ter um retomo de
seu investimento. Em nenhuma parte na Escritura a riqueza é considerada como
sendo pecaminosa em si. De fato, foi ordenado a Israel honrar a DEUS com seus
bens (Pv 3.9), e o dízimo era uma parte integrante da adoração. Porém, a
riqueza frequentemente se tomava uma tentação e o salmista (SI 62.10)
sabiamente aconselhou, “se as vossas riquezas prosperam, não ponhais nelas o
coração”. A atitude de Jó para com a totalidade de vida se aplica igualmente
bem a sua fase econômica “Nu saído ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor
o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!” (Jó1.21). Nos tempos
do NT, o dinheiro e a filosofia se tomaram os maiores obstáculos à adoração de
DEUS. O perigo mortal do dinheiro é visto nas observações de CRISTO, “Quão
dificilmente entrarão no reino de DEUS os que têm riquezas!” (Mc 10.23); e as
parábolas do rico insensato e do jovem rico enfatizam o mesmo tema. Para
resumir, diz CRISTO, “Não podeis servir a DEUS e a Mamom” (Mt 6.24), e “onde
estão o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Lc 12.34). Os santos
do AT, por exemplo, Abraão, Davi e Jó eram homens de grandes riquezas, mas não
há nenhum santo do NT com riqueza comparável. Embora CRISTO fosse o Senhor de
toda a riqueza, ele achou apropriado passar pela vida sem riqueza, confiando-se
à misericórdias dos seus amigos.
SAFIRA (Nome) (Do grego Xcc7t<j) eípa, do aramaico XTDü’, bonita),
mulher de Ananias. Eles venderam uma parte da propriedade e fingiram trazer o
dinheiro para os apóstolos. Por sua hipocrisia em fingir não ter retido nada do
dinheiro para eles mesmos e por mentir ao ESPÍRITO SANTO, ambos morreram
subitamente, num intervalo de três horas um do outro, aumentando o temor da
igreja primitiva e de todos que ouviram (At 5.1-11).
CAMPO DE SANGUE (Atos 1.19; Mt 27.9). Interpretação em Atos 1.19 para
Aceldama, também chamado campo do oleiro (provavelmente no Vale do Hinom Jr
18.2,3; 19.2), adquirido pelos sacerdotes do Templo (Mt 27.7-10), com o
dinheiro da traição rejeitado por Judas, apesar de Lucas (At 1.18) dizer que na
realidade o mesmo fora comprado pelo traidor. A compra foi o cumprimento das
profecias de Jeremias (32.6-9) e Zacarias (11.12,13).
O fruto do ESPÍRITO SANTO produz domínio próprio que é necessário para vencer a
cobiça. Os homens devem estar satisfeitos com a comida e o vestuário, pois “os
que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências
insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque
o amor do dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se
desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (l Tm 6.9,10).
Enciclopédia da Bíblia - VOLUME CINCO » Q—Z, Editora Cultura Cristã
Mamom - Moedas e Dinheiro
- Riquezas - Salário - CHAMPLIN, R.N. O
Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. (CPAD)
Foi nos dias de Isaías, após a
rápida introdução das manufaturas, que certos israelitas ímpios adicionaram
Mamom ao seu panteão pagão, que não tardou a igualar-se ao degenerado Baal.
Depois que os habitantes de Jerusalém se negaram a arrepender-se, apesar dos
repetidos apelos dos profetas, a cidade foi deixada vazia por setenta anos.
Há uma excelente descrição da riqueza móvel de Tiro, em Ez. 27:12-25, descrição
essa que também se aplica a Israel. O trecho de Apo. 18:11-13 provê outra
excelente lista de riquezas, onde o único item que não aparece nas listas do
Antigo Testamento é a seda. Contudo, alguns estudiosos debatem se Ez. 16:10
menciona ou não a seda. Nossa versão portuguesa a menciona, seguindo versões em
outras línguas. Mas a seda chinesa só apareceu na Ásia Menor por volta do
século I a.C. (ver Seda).
Moedas e Dinheiro.
Antes da invenção das moedas,
o dinheiro era transportado sob a forma de lingotes, barras ou argolas de ouro
ou de prata, mas o metal também podia ser pesado sob alguma outra forma. As
joias feitas com esses metais sempre eram mais valiosas do que os metais
propriamente ditos, dependendo do trabalho aí investido. O ouro que Acã roubou
em Jericó (ver Jos. 7:21). literalmente, era uma «língua» de ouro. Uma dessas
«línguas» foi encontrada em escavações em Gezer. Pedras preciosas de todas as
variedades também eram usadas como dinheiro, mesmo após a invenção da moeda.
Devido ao grande valor concentrado nas pequenas pedras preciosas, eram elas o
método mais conveniente de transportar grandes somas de dinheiro. Até hoje
muitos existem muitas joalheiros e montadores de joias. A moeda só foi
inventada no século VII A.C.. A primeira referência veterotestamentária às
moedas aparece em Esdras 2:69, onde se lê sobre as «dracmas», que eram dários
persas de ouro. O Novo Testamento faz alusão a diversas moedas de ouro, de
prata e de cobre.
Riquezas no Novo Testamento.
O Novo Testamento usa apenas
um quinto do número de palavras para indicar riquezas, em relação ao Antigo
Testamento. E apenas um desses termos gregos aparece por mais de três vezes. O
grego ploutos, termo usado na parábola do semeador, é usado mais figuradamente
do que de maneira literal. O trecho de II Coríntios 8:2 contrasta as riquezas
com a pobreza. Euporia é termo grego que se refere às riquezas obtidas com o
fabrico de nichos de Diana. Em nossa versão portuguesa essa palavra é traduzida
por «prosperidade» (ver Atos 19:25). A palavra grega euodóo, «prosperar», é
usada na saudação que há em III João 2. Paulo, em I Coríntios 16:2, admoesta os
crentes a contribuírem para a igreja em proporção à prosperidade de cada um.
Plousios é termo grego empregado em I Timóteo 6:17, onde os ricos são exortados
a dependerem de DEUS, e não de suas riquezas.
Mamom - Moedas e Dinheiro
- Riquezas - Salário - CHAMPLIN, R.N. O
Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. (CPAD)
Referências
Bibliográficas (outras estão acima)
Bíblia de estudo -
Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida.
Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo
Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo
Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com
referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida-
EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD -
BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias,
CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE
LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
LIÇÃO 7, 4TR23, NA ÍNTEGRA
Lição 7, Central Gospel, Os
Cônjuges e a Vida Financeira, 4Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX
33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
Revista de nº 71, Lições da Palavra de DEUS, tema: Restaurando a
visão familiar – 4º trimestre de 2023 – Central Gospel
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- O PODER DAS
RIQUEZAS
1.1. O apego
desmedido às riquezas
1.2. A bênção
financeira
2- O DINHEIRO
USADO COM SABEDORIA
2.1.
Estabelecendo prioridades
2.2.
Administrando os recursos financeiros
3- A BÊNÇÃO
SOBRE A FAMÍLIA
3.1. As
sementes que enriquecem
3.2. A oferta
que atrai o olhar de DEUS
3.3. A
fidelidade que promove
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Salmo 112.1-10
1 - Louvai ao
SENHOR! Bem-aventurado o homem que teme ao SENHOR, que em seus mandamentos tem
grande prazer.
2 - A sua
descendência será poderosa na terra; a geração dos justos será abençoada.
3 - Fazenda e
riquezas haverá na sua casa, e a sua justiça permanece para sempre.
4 - Aos
justos nasce luz nas trevas; ele é piedoso, misericordioso e justo.
5 - Bem irá
ao homem que se compadece e empresta; disporá as suas coisas com juízo.
6 - Na
verdade, nunca será abalado; o justo ficará em memória eterna.
7 - Não
temerá maus rumores; o seu coração está firme, confiando no SENHOR.
8 - O seu
coração, bem firmado, não temerá, até que ele veja cumprido o seu desejo sobre
os seus inimigos.
9 - É
liberal, dá aos necessitados; a sua justiça permanece para sempre, e a sua
força se exaltará em glória.
10 - O ímpio
verá isto e se enraivecerá; rangerá os dentes e se consumirá; o desejo dos
ímpios perecerá.
TEXTO ÁUREO
Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e
nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas
dores. 1 Timóteo 6.10
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira – Provérbios 30.8,9 O valor do equilíbrio financeiro
3ª feira – Lucas 14.28-30 A importância do controle dos gastos
4ª feira – Provérbios 21.20 Poupe no presente e viva melhor no
futuro
5ª feira – Mateus 6.24 Não sirva ao dinheiro, mas sirva-se do
dinheiro
6ª feira – 1 Timóteo 6.9 O dinheiro não deve ser um fim, mas, sim,
um meio
Sábado – Provérbios 3.8,9 Não adore o dinheiro, utilize-o para
adorar a DEUS
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:
- entender a necessidade de envolver toda a família no planejamento
financeiro;
- compreender que a diferença orçamentária dos cônjuges
- não deve provocar atritos no relacionamento; aprender que a saúde
financeira obedece a alguns princípios.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, a lição desta semana abordará questões relativas à
vida financeira. Encoraje seus alunos a crerem em um DEUS desejoso de conceder
bênçãos materiais, pois elas também o glorificam. O salmista exortou a adorar a
DEUS por aquilo que Ele é, mas também por aquilo que Ele faz (Sl 150.1,2).
Reforce que não devemos transformar as riquezas em um fim, mas que podemos
utilizá-las para três funções básicas: para glorificar a DEUS; para o nosso
bem-estar e para a prática de boas obras. Cláudio Duarte
COMENTÁRIO/Palavra
introdutória
O dinheiro é um
dos grandes causadores de conflitos no relacionamento conjugal. Seja por conta
de uma diferença salarial existente entre marido e esposa, ou pela maneira como
os gastos são realizados. A riqueza concede poder, e, quando uma pessoa busca apenas
o poder, acaba perdendo a compreensão de quem ela é. Adão e Eva, por exemplo,
em vez de tornarem-se iguais a DEUS depois que comeram o fruto da árvore,
perceberam sua própria nudez (Gn 3.1-5). Por isso, estudar a Bíblia é essencial,
pois ela é um manual para quem deseja aprender a lidar corretamente com o
dinheiro. As Escrituras registram diversos casos de pessoas ricas que serviram a
DEUS com alegria, que souberam lidar com a riqueza e que a utilizaram para a
promoção do bem, sobretudo, para adorar a DEUS (Jó 1.1-3; Mt 27.57-60). Isso
mostra que a riqueza não é um mal em si, mas a forma como alguém lida com ela
resulta em bênção ou maldição.
SUBSÍDIOS
Há uma linha
tênue entre a bênção e a maldição
quando o
assunto é riqueza. Muitas pessoas, em vez de possuírem os bens, são possuídas
por eles, tornando-se verdadeiras escravas das riquezas.
1- O PODER DAS
RIQUEZAS
1.1. O apego
desmedido às riquezas
No Sermão do
Monte, JESUS falou sobre os males decorrentes do apego desmedido às riquezas
(Mt 6.19-34). Ele ensinou que os homens não devem ajuntar tesouros na terra (bens
transitórios e instáveis), mas, sim, no céu (bens eternos e permanentes).
Pregou que não se deve servir a dois senhores (DEUS e Mamom). Pela explicação (por
isso, v. 25) dada por JESUS, os cuidados exagerados com a vida (comer, beber e vestir),
a ansiedade profunda e as preocupações acentuadas em relação ao futuro são
devidas à fé depositada em um deus instável, tirano e opressor chamado Mamom.
Em síntese: aquele que se deixa dominar pela tirania da riqueza sofrerá as
terríveis doenças da alma e será incapaz de descansar em DEUS, que cuida das
aves, dos lírios e das flores do campo. Em sintonia com os ensinos de JESUS,
Paulo escreveu que a avareza é idolatria (Cl 3.6). O avarento é ávido por
dinheiro, é capaz de dar a sua vida por causa dos bens materiais. Se alguém,
porém, coloca DEUS e o Seu Reino em primeiro lugar, passa, então, a desfrutar
do Seu favor, e liberta-se de si mesmo (Mt 6.33).
SUBSÍDIOS 1.1
A riqueza é
sedutora. Todos que se deixam
levar por ela
tornam-se seus escravos. Em Eneida (poema épico latino escrito por Virgílio no primeiro
século a.C.), foi usada a expressão auri sacra fames (“a maldita fome pelo
ouro”) para retratar a terrível paixão descontrolada pela riqueza. Não é por
acaso que JESUS a tratou como uma divindade (Mt 6.24).
1.2. A bênção
financeira
É interessante
observar que, no Reino de DEUS, a lógica da prosperidade não está no acúmulo de
riquezas, mas no ato de compartilhar. Citando o Mestre, Paulo disse: É
necessário auxiliar os enfermos e recordar as palavras do Senhor JESUS, que
disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber (At 20.35). Portanto,
ninguém deve ser dominado pelo dinheiro nem viver em busca dele. O
desprendimento é o que ajudará o casal a cuidar de todas as questões
financeiras que surgirem no dia a dia.
2- O DINHEIRO
USADO COM SABEDORIA
É possível e
desejável fazer bom uso dos recursos materiais. O salmista escreveu: Os céus
são os céus do Senhor; mas a terra, deu-a Ele aos filhos dos homens (Sl
115.16). Cabe, portanto, aos homens conquistar riquezas da terra e saber lidar
com elas. Muitos, no entanto, creem em equívocos quando se trata de dinheiro.
Por exemplo:
-“Ganho mais e,
por isso, eu mando” — normalmente, o homem se sente na obrigação de ganhar mais
que a esposa; quando isso não ocorre, alguns se sentem inferiorizados e
humilhados, outros não estimulam o desenvolvimento da sua esposa, por não
desejarem sentir-se por baixo. O princípio de autoridade, contudo, não está
ligado aos dons de uma pessoa, mas, sim, à concessão feita por DEUS (Jo 18.11;
Rm 13.1). Por outro lado, o sucesso de um homem está em não deixar a esposa
para trás, mas em fazer com que ela caminhe e cresça ao seu lado.
- “O dinheiro é
meu, e não teu” — muitas vezes, a necessidade de aumentar a renda familiar faz
com que todos os membros da família busquem trabalho; no entanto, o que seria uma
atitude para somar, acaba por dividir, pois cada um deseja administrar seu
salário por conta própria. É preciso lembrar que o conceito uma só carne também
envolve as questões financeiras. O dinheiro deveria ser sempre “nosso”, e não
“meu”. Aliás, é fundamental ressaltar que as necessidades básicas do lar são
atribuições do marido. Estabelecer uma porcentagem da renda para uso coletivo (da
casa) e outro para uso pessoal tem sido a solução usada por algumas famílias.
Outras dividem as despesas fixas entre os membros da casa. Enfim, quando há
acordo, não há conflitos.
2.1.
Estabelecendo prioridades
A insaciável
sociedade de consumo produz problemas financeiros e, automaticamente, a vida
conjugal é afetada. Portanto, é preciso que o casal estabeleça prioridades, as quais
não devem ser impostas, mas definidas pelo diálogo. Quando ocorre diálogo, os
envolvidos assumem o compromisso de realizar o que foi combinado. Definir metas
e planejar o futuro não é demonstração de incredulidade. O mesmo DEUS que
garantiu o pão de cada dia também orientou José a utilizar corretamente o tempo
das vacas
gordas (Gn
41.25-37).
2.2.
Administrando os recursos financeiros
A palavra administração
— “ação de administrar; de dirigir os negócios públicos ou privados; de gerir
bens” — faz parte do mesmo campo semântico do termo economia. Este é a junção
de duas palavras gregas: oikos (“casa”) e nomos (“lei”). Logo, economia é o
“gerenciamento ou a administração da casa (ou do lar) por meio de regras e de
leis”. A administração eficaz evita gastos excessivos em qualquer área da
atividade humana. É fundamental harmonizar as necessidades da família com os
recursos provenientes do trabalho. Quando um casal gasta tudo que recebe, isso
já é um sinal de alerta. É essencial que marido e esposa façam um controle de
todos os seus gastos, sentando-se para planejar o uso dos recursos que os dois
possuem (Lc 14.28).
3- A BÊNÇÃO
SOBRE A FAMÍLIA
Inúmeros textos
bíblicos relacionam a vida financeira com a obediência a DEUS (Mq 3.10; 2 Cr
7.14-16; Pv 3.9,10; Dt 28). O princípio da saúde financeira é priorizar e
honrar a DEUS com os próprios bens. Toda família deve entender que, além de
saber administrar os recursos, a liberalidade em ofertar e a fidelidade no ato
de devolver o dízimo atraem a bênção de DEUS para o lar.
SUBSÍDIO 3
O profeta Ageu
afirmou que a causa da escassez
vivenciada pelo
povo judeu em seus dias era espiritual. Ao invés de dedicarem-se à reconstrução
do Templo, os judeus optaram por construir suas próprias casas e, com isso, a
Casa de DEUS ficou deserta (Ag 1.1-11).
3.1. As
sementes que enriquecem
O apóstolo
Paulo tratou a oferta financeira como semente. É totalmente válido, portanto,
que o ofertante crie expectativa de colheita (2 Co 9.1-15). Por intermédio de
Epafrodito (Fp 2.25), a igreja de Filipos enviou ajuda a Paulo, cuja resposta
traz um grande ensinamento acerca da importância de ofertar (Fp 4.10-20):
- O receber é
consequência do dar — Paulo interligou os verbos dar e receber, pois eles são
inseparáveis. Sobre Filipos, ele disse: Foi a igreja que comunicou comigo com respeito
a dar e a receber (v. 15). Isso era muito claro para o apóstolo, que,
inclusive, citou as palavras de JESUS: Mais bem-aventurada coisa é dar do que
receber (At 20.35). O ato de dar abre as portas para o receber. Mas, quando
alguém retém mais do que convém, dá legalidade para o fracasso financeiro (Pv
11.24-26).
- O dar aumenta
nossa conta — Paulo não estava interessado em receber, mas, sim, em doutrinar a
igreja sobre o caminho para o recebimento. O ato de semear aumenta o crédito do
ofertante: Mas procuro o fruto que cresça para a vossa conta (v. 17).
- A oferta
possui características — Paulo não tratou a ajuda recebida como algo simples,
mas como um cheiro suave, um sacrifício aceitável e um ato aprazível a DEUS (v.
18).
- O ofertante é
recompensado por DEUS — o texto afirma que a recompensa é conforme as riquezas
de DEUS, e não conforme o valor da oferta, ou seja, quando aprendemos o valor
do dar, DEUS recompensa-nos conforme Suas riquezas (v. 19).
3.2. A oferta
que atrai o olhar de DEUS
Adão e Eva
ensinaram aos seus filhos a importância de adorar a DEUS com as ofertas (Gn
4.1-5). Abel decidiu aplicar as lições e entregou ao Senhor as primícias das
suas ovelhas. Tal ato revelou que, em seu coração, Abel amava profundamente a DEUS
e que, por isso, entregou o seu melhor. No entanto, em um ato de incredulidade,
Caim desdenhou de DEUS e, por isso, deu-lhe qualquer coisa. No contexto da
passagem de Gênesis 4.3, a expressão “do fruto da terra uma oferta ao Senhor”
aponta para um ato indefinido e sem valor espiritual para DEUS. Caim quis somente
cumprir um protocolo sem, contudo, atentar para o real significado de uma
oferta. Sua atitude teve um resultado: DEUS atentou para Abel e para sua
oferta, mas não atentou para Caim nem para sua oferta. O texto bíblico não
revela como foi o atentar de DEUS (Gn 4.4,5), mas provavelmente foi algo
material, pois Caim percebeu a ação favorável de DEUS em relação a Abel e ficou
enfurecido e transtornado (Gn 4.5 NVI). Não adianta, portanto, somente
trabalhar para aumentar a renda familiar. É necessário, principalmente, que a
família honre a DEUS com suas fazendas, porque se o Senhor não edificar a casa,
(...) inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de
dores, pois assim dá ele aos seus amados o sono (Sl 127.1,2).
3.3. A
fidelidade que promove
Quando o
cristão entrega seu dízimo e suas ofertas, está reconhecendo que DEUS é o
Senhor de sua vida. Em Seu ato de amor, DEUS permitiu aos Seus filhos
usufruírem de 90% de tudo que eles administram. Dessa forma, em reconhecimento à Sua soberania, os cristãos
devem entregar a DEUS somente 10% (o dízimo) daquilo pelo qual são responsáveis
(Ml 3.10). Quando alguém é fiel nos dízimos, o Senhor o promove a patamares
maiores, mediante o recebimento de bênçãos indescritíveis (Ml 3.11).
Verdadeiramente, ser fiel a DEUS é o que promove os homens.
CONCLUSÃO
É necessário
que o casal administre todos os recursos financeiros com sabedoria e
planejamento. Também é fundamental permitir e invocar a presença de DEUS para
uma vida financeira abençoada. A fidelidade e a Liberalidade, porém, são os
elementos fundamentais para os planos de quem deseja ter um lar bem-sucedido
financeiramente.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. De acordo com a lição, administração é...
R.: A ação de administrar, de dirigir os negócios públicos ou privados,
de gerir bens.