Escrita Lição 6, CPAD, Orando, Contribuindo E Fazendo Missões
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Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2023/10/escrita-licao-6-cpad-orando.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/10/slides-licao-6-cpad-orando-contribuindo.html
TEXTO ÁUREO
“Depois disso,
ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós?
Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.” (Is 6.8)
VERDADE PRÁTICA
Nem todos são
chamados para ir ao campo missionário, mas todos têm a responsabilidade de orar
e contribuir com essa obra.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Cl
4.2,3 Orando para que as portas do Evangelho se abram
Terça - Ef 6.19
Orando para que os missionários preguem ousadamente o Evangelho
Quarta - 1 Co
9.14 O princípio bíblico do sustento financeiro da obra missionária segundo o
Novo Testamento
Quinta - Fp 1.5
A cooperação financeira dos filipenses com o ministério de Paulo
Sexta - Is
6.8,9; Jr 1.5 Quando DEUS chama para sua obra no mundo
Sábado - Mt
5.13-16 Caráter e testemunho do vocacionado nestes últimos dias da Igreja no
mundo
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE - Efésios 6.18-20
18 - orando em
todo tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda
perseverança e súplica por todos os santos
19 - e por mim;
para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para
fazer notório o mistério do evangelho,
20 - pelo qual
sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém
falar.
HINOS
SUGERIDOS: 224, 225, 255 da Harpa Cristã
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – ORANDO PELA CAUSA DE MISSÕES
1. A importância da oração na obra missionária
2. Interceder
3. Despertar a igreja local para a obra missionária
II – CONTRIBUINDO PARA MISSÕES
1. O sustento dos missionários
2. Contribuir para missões é juntar tesouros no céu
3. Contribuir para missões é um privilégio
III – A CHAMADA PARA IR
1. DEUS quer usar cada crente
2. A chamada missionária
3. Caráter e testemunho na obra missionária
4. O perfil do vocacionado
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SUBSÍDIOS EXTRAS
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Lição 12 - O Sustento do Missionário
Os missionários e os obreiros em geral são sustentados financeiramente pela igreja. A fonte ou origem desses recursos é a própria igreja. Foi DEUS quem estabeleceu que o crente contribuísse para que o seu povo tenha os recursos suficientes para a expansão do evangelho e manutenção da obra do Senhor. É sobre isso que vamos estudar hoje.
I. DÍZIMOS E OFERTAS
1. Dízimos. O dízimo é a décima parte da renda de uma pessoa. À luz de 1 Co 16.2 é a contribuição financeira mínima que o crente deve oferecer para a obra de DEUS. Já existia antes da lei (Gn 14.20; 28.22); instituído por Moisés na lei (Lv 27.30; Dt 14.22). O povo devia levar para os levitas e sacerdotes, pois não tiveram possessão da terra (Nm 18.21-24; Hb 7.5), para que haja mantimento na Casa de DEUS (Ml 3.10). Eles, por sua vez, pagavam deles os dízimos dos dízimos (Nm 18.26). O Senhor JESUS manteve os dízimos na Nova Aliança (Mt 23.23).
2. Ofertas alçadas. Além dos dízimos havia também as ofertas alçadas para fins específicos, como na construção do tabernáculo, no deserto (Êx 25.2). Convém lembrar que oferta alçada não é o mesmo que dízimo (Ml 3.10). Ambos são bíblicos e atuais, mas são diferentes. As ofertas alçadas são esporádicas, principalmente para construção de templos. Os dízimos são contínuos. O culto ao DEUS verdadeiro, conforme encontramos em toda a Bíblia, constitui-se dos elementos: oração, leitura das Escrituras, pregação ou testemunho, cânticos e ofertas.
3. Os métodos de DEUS. Para a construção do tabernáculo Moisés precisava dessas ofertas alçadas, de um povo pobre que vivia pela misericórdia de DEUS, do maná. Davi, para construir o templo de Jerusalém, deu uma oferta de cento e cinco toneladas de ouro, sem contar a prata (1 Cr 29.3,4), considerando-se um talento equivalente a 35 quilos segundo as tabelas de conversões de pesos e medidas. O rei Davi, no entanto, fez um apelo para quem quisesse contribuir para a Casa de DEUS (1 Cr 29.5). Nos
versículos seguintes ficamos sabendo que o povo contribuiu voluntariamente e com alegria.
4. DEUS quer que seus filhos participem dos projetos divinos. Moisés não dispunha de recursos para a construção do tabernáculo e por isso levantou do povo uma oferta alçada. Entretanto, o rei Davi já dispunha dos recursos para a construção do Templo de Jerusalém. Por que convidou ele o povo para ofertar? O método de DEUS, porém, é diferente do nosso. A vontade de DEUS é que seus filhos participem de seus projetos. Aqui já não é questão de necessidade. DEUS é dono do céu e da terra (Gn 14.19; Sl 24.1), do ouro e da prata (Ag 2.8), mas Ele conta com nossa participação. DEUS abençoa o povo para que seus filhos possam contribuir para a sua obra.
II. BASES BÍBLICAS PARA O SUSTENTO DO MISSIONÁRIO
1. A igreja de Corinto não era generosa. Os irmãos da igreja de Corinto eram insensíveis às necessidades do apóstolo. Outras igrejas sustentaram Paulo para que o mesmo pudesse servir aos coríntios (2 Co 11.8). Depois que o apóstolo deixou a cidade, apresentou a sua defesa. Partindo de um raciocínio lógico, “quem jamais milita à sua própria custa?” (v.7), ele busca no sistema sacerdotal, estabelecido na lei de Moisés, o argumento para fundamentar essa verdade (1 Co 9.9,10), e também nas palavras do próprio Senhor JESUS (1 Co 9.14). Essa é uma referência a Mt 10.10; Lc 10.7, como ele deixa mais claro em outro lugar (1 Tm 5.17,18).
2. Fazedores de tendas. Na cultura judaica era comum os pais ensinarem ao filho uma profissão alternativa; a de Paulo era a de fazer tendas (At 18.3). Utilizou-se dela para levantar seu sustento, pois temia escandalizar os irmãos e não queria correr o risco de ser interpretado como aventureiro, em Corinto. Hoje, “fazedores de tendas” é o nome que se dá aos profissionais liberais que são enviados como voluntários para prestarem serviços sociais às populações carentes nos países onde ser cristão ainda é crime. É um recurso usado para colocar legalmente um missionário num país desses; do contrário, ele nunca poderia ser aceito.
3. A igreja de Filipos era generosa. A igreja de Corinto não era como a dos filipenses (Fp 4.15-19). Nenhuma igreja se preocupou com as necessidades do apóstolo, exceto a igreja de Filipos. Enviava oferta na hora em que ele mais precisava. Paulo agradecia a DEUS essas ofertas “como cheiro de suavidade e aprazível a DEUS” (Fp 4.16,18). É dessa mesma maneira que ainda hoje DEUS recebe a oferta que você oferece para o sustento missionário. Além disso você tem a garantia de que o Senhor suprirá todas as suas necessidades (4.19).
III. COMO APOIAR OS MISSIONÁRIOS
1. O papel da igreja. Sãos os crentes que apoiam os missionários com suas contribuições, através da secretaria ou departamento de missões da igreja. A igreja ora, intercedendo por eles, e acompanha o seu trabalho através de relatórios escritos e também por meio de testemunhos de outros que visitam o missionário no campo. Esses responsáveis pelo sustento e pelo apoio espiritual devem entender também que fora do seu convívio a situação é muito diferente. Se não houver essa confiança, corre o risco de o trabalho no campo ficar travado.
2. Apoio aos missionários. O sustento missionário inclui alimento, vestuário, moradia, educação e saúde dele e da esposa e filhos. É necessário um estudo sobre o padrão de vida do país para onde vai ser enviado o missionário, a fim de que a igreja possa enviar o suficiente para o sustento dele. Nem sempre as igrejas têm acesso a essas
informações, por isso existem inúmeras agências missionárias Inter denominacionais, espalhadas no Brasil e em todo o mundo, com o propósito de orientar as igrejas. Hoje as igrejas estão se organizando para maior ênfase ao trabalho de missões nacionais e no exterior.
3. SENAMI. Inspirada na Grande Comissão (Mt 28.19,20) a Convenção Geral das Assembleias de DEUS (CGADB)
criou na sua 22ª Assembleia Geral Ordinária, em 1975, na cidade de SANTO André, São Paulo a Secretaria Nacional de Missões (SENAMI), para melhor cumprir o “ide” imperativo do Mestre. O objetivo, além de outros, é promover e incentivar a obra missionária, assistir às igrejas no envio de missionário e fornecer credenciais,
documentos que facilitem a entrada dos missionários no exterior atendendo às igrejas. Foi criada a oferta anual para missões, no 2º domingo de setembro, levantada em todas as nossas igrejas, para que todos os crentes participem dos projetos missionários. Depois as igrejas enviam essas ofertas para a SENAMI.
4. EMAD. A CGADB criou também a Escola de Missões das Assembleias de DEUS (EMAD), na 32a Assembleia Geral Ordinária, em 1989, na cidade de Salvador, Bahia, para preparar e treinar nossos futuros missionários. A SENAMI e a EMAD funcionam nas dependências da sede da Convenção Geral no Rio de Janeiro.
CONCLUSÃO
Nossos dízimos e ofertas são uma maneira de reconhecermos a soberania de DEUS em nossa vida. A vontade de DEUS é a salvação dos perdidos da terra (1 Tm 2.4). Para que essa meta seja alcançada, DEUS conta com cada um de seus filhos, com todos os seus dons e talentos. O nosso apoio aos missionários deve ser a oração,
contribuição através da igreja ou de sua secretaria ou departamento de missões, contato com eles por carta, telefone, Internet, etc.
R. A igreja.
2. Qual a contribuição financeira mínima que o crente deve oferecer a DEUS?
R. O dízimo.
3. Qual igreja foi insensível às necessidades básicas do apóstolo Paulo?
R. A igreja de Corinto.
4. Qual a igreja que sempre se lembrava de enviar ofertas para o apóstolo Paulo?
R. A igreja de Filipos.
5. Quais as instituições criadas pela CGADB para auxiliar as igrejas no envio de missionários?
R. SENAMI e EMAD.
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SUBSÍDIO CPAD
Lição 6 - ORANDO, CONTRIBUINDO E FAZENDO MISSÕES
Amigo(a) professor(a), a paz do Senhor. Na lição desta semana,
veremos que o trabalho missionário deve ser realizado ao menos por três
maneiras: oração pela causa de missões, contribuição em favor dos missionários
e exercício da chamada missionária. Esses elementos devem nortear a igreja que
tem o compromisso com a visão missionária.
A Palavra de DEUS instrui sobre o dever de orar pelos irmãos que
estão exercendo o chamado missionário no campo (Ef 6.18-20). Embora os outros
compromissos materiais que envolvem missões sejam relevantes, a realização da
obra de DEUS inicia-se com oração. Foi por meio da oração que a igreja
selecionou os primeiros irmãos para compor o ministério (At 1.23-25; 6.4-6); a
igreja intercedeu para que Pedro fosse liberto da prisão (At 12.5-8); e também
foi através da oração que Barnabé e Paulo foram separados pelo ESPÍRITO SANTO
para a obra missionária, que resultou em muitos milagres e conversões na região
da Ásia (At 13.2,3). Assim sendo, o compromisso da igreja com a oração deve ser
fielmente preservado.
Semelhantemente, a contribuição financeira fez e deve continuar
fazendo parte do compromisso da igreja com Missões. Os recursos são poucos e
nem sempre o suficiente para manter os missionários em atividade no campo (Fp
4.15-18). Muitos deles precisam dividir o compromisso entre a Obra e as
atividades laborais. Todavia, é papel da igreja sustentá-los para que tenham
condições de continuar a pregar o Evangelho até os confins da Terra. E, por
fim, mas não menos importante, a igreja deve ir ao campo para exercer a chamada
missionária. Obviamente, nem todos dispõem do chamado missionário
transcultural, porém nada impede a maioria dos irmãos de investir tempo na
divulgação do Evangelho do Reino às pessoas mais próximas.
O pastor Olinto de Oliveira, missionário por 40 anos na China,
discorre em seu livro Missões: a Hora Chegou (CPAD, 2020) que “o chamado para o
trabalho já foi dado! O momento pede ação de nossa parte. Pede envolvimento
total no uso dos talentos que recebemos do Senhor e a aplicação dos mesmos onde
estamos localizados. Precisamos entender também que cabe a nós agora
administrar os talentos que Ele já nos tem dado através do ESPÍRITO SANTO
quando o aceitamos em nossa vida” (p. 20). A igreja deve entender que a missão
evangelizadora vai requerer recursos materiais e humanos para que o trabalho
seja feito com eficiência e alcance o propósito esperado. Não se pode pensar em
fazer Missões sem que haja recursos para continuidade do trabalho. Que DEUS
faça prosperar a obra de nossas mãos!
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INTERCESSÃO:
(ORANDO PELOS OUTROS, COLOCANDO-SE NO LUGAR DE OUTREM, INDO A DEUS
A FAVOR DE E RESISTINDO A SATANÁS QUE ESTÁ CONTRA). É UM ENCONTRO COM DEUS E UM
CONFRONTO COM SATANÁS.
A intercessão é tão importante que DEUS quando vai fazer algo que
influencie o quotidiano humano, ELE primeiro fala aos seus servos na terra para
que estes intercedam para que aconteça, caso seja bom, ou intercedam para que
não aconteça, caso seja mau. (2 Rs 24.2; Jr 25.4; Jn ) Amós 3.7 =
Certamente o Senhor JEOVÁ não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo
aos seus servos, os profetas.
Exemplo: Quando DEUS quis destruir Sodoma e Gomorra primeiro falou com Abraão
(Gn 18.17), quando DEUS quis destruir o povo hebreu, primeiro falou com Moisés
(Ex 32.9,10), Quando quis enviar libertação do cativeiro primeiro falou com
Daniel (Dn 9.2), quando quis castigar o povo de Israel primeiro falou com seus
profetas (Jr 7.25; 11.7; Jr 25.4; 26.5; 29.19; 35.15; 44.4). R quis mandar o
salvador, primeiro falou com os profetas (Dt 18.15; At 28.25; Hb 1.1).
Note que ao pensar em destruir Sodoma e Gomorra, DEUS não se
lembrou de Ló e sua família, mas de Abraão, porque Abraão era um Intercessor
(Gn 19.29).
Quando nosso filho, ou filha, ou mãe, ou pai, ou marido, ou esposa,
ou parente, ou amigo, ou conhecido, ou desconhecido, qualquer pessoa estiver em
perigo, DEUS recorrerá a nós para orarmos intercedendo, isso se nós estivermos
ali na brecha (Ez 22.30), para interceder, ou seja estivermos prontos para orar
costumeiramente todos os dias em favor daqueles que precisam de nossas orações.
VEJA Lc 13.1-9 = É por isso que às vezes cai um avião, ou outra
catástrofe acontece e escapa uma pessoa só, ela tinha um intercessor orando por
ela e os outro não.
Ez 22.30 E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o
muro e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a
destruísse; mas a ninguém achei. Is 53:12; Jo 17:9; Rm 8:34 ;
Hb 7:25 ; 1 Tm 2:1; 1 Sm 19:4, 25:24; Fm 10; Jó 9:32 -35;
Is 62:6, 59:16;
Ez 22:30,31: SE NÃO TIVER INTERCESSOR A IGREJA SOFRE.
EXEMPLO DE ABRAHÃO: Gn 18:17, 19:29 – DE MOISÉS: Gn 32:10-14;
32:32, 33:18
OBS.: VEJA ESTUDO SOBRE DONS DOM DE LÍNGUAS, QUEM ORA EM
LÍNGUAS EDIFICA-SE A SI MESMO E PODE CHEGAR A SER USADO PELO ESPÍRITO SANTO NA
ORAÇÃO INTERCESSÓRIA COM GEMIDOS INEXPRIMÍVEIS.
JESUS É INTERCESSOR COMO HOMEM E COMO DEUS.
DEUS ESTÁ NA TERRA, DENTRO DE NÓS (ESPÍRITO SANTO);
O HOMEM ESTÁ NO CÉU NUM CORPO DE HOMEM (GLORIFICADO.
EM JESUS CRISTO, NOSSO INTERCESSOR)
TEMOS DOIS INTERCESSORES A QUEM BUSCAR:
JESUS é nosso intercessor no céu: Rm 8.34
Quem os condenará? Pois é CRISTO quem morreu ou, antes, quem
ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de DEUS, e também intercede
por nós.
Hb 2.18 Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos
que são tentados.
O ESPÍRITO SANTO É NOSSO INTERCESSOR NA TERRA: (Rm 8.26,27)
E da mesma maneira também o ESPÍRITO ajuda as nossas fraquezas;
porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo ESPÍRITO
intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os
corações sabe qual é a intenção do ESPÍRITO; e é ele que segundo DEUS intercede
pelos santos.
Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva
Definição de Intercessão:
Interceder é colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa,
como se fora sua própria. É estar entre DEUS e os homens, a favor destes,
tomando seu lugar e sentindo sua necessidade de tal maneira que luta em oração
até a vitória na vida daquele por quem intercede.
Há muitas definições que nós poderíamos dar sobre intercessão. A
mais simples está na Bíblia: "Orai uns pelos outros" (Tg. 5:16). Ela
está cheia de exemplos: Abraão suplicou por Ló e este foi liberto da destruição
de Sodoma e Gomorra; Moisés intercedeu por Israel apóstata e foi ouvido; Samuel
orou constantemente pela nação; Daniel orou pela libertação do seu povo do
cativeiro; Davi suplicou pelo povo; CRISTO rogou por Seus discípulos e fez
especial intercessão por Pedro; Paulo é exemplo de constante intercessão. Toda
a Igreja é chamada ao fascinante ministério da intercessão.
O intercessor é o que vai a DEUS não por causa de si mesmo, mas por
causa dos outros. Ele se coloca numa posição de sacerdote, entre DEUS e o
homem, para pleitear a causa.
Intercessão é dar à luz no reino do espírito às promessas e
propósitos de DEUS. É uma oração para que a vontade de DEUS seja feita na vida
de outros; é descobrir o que está no coração de DEUS e orar para que isso se
manifeste.
DEUS levanta hoje um verdadeiro exército de intercessores.
Ele está para trazer à Terra o maior derramamento do ESPÍRITO já testemunhado.
Para tanto, Seu ESPÍRITO traz ao Corpo de CRISTO um peso de intercessão, pois a
oração intercessória é a ferramenta usada por Ele para manifestar na vida dos
homens Seus poderosos feitos.
Interceder é ver a necessidade da intervenção de DEUS nas mais
diversas situações. É captar a mente de CRISTO, de modo a ver as circunstâncias
como CRISTO as vê, e unir-se a Ele em súplica para que DEUS se mova de tal
maneira que sua vontade e propósito Divinos sejam cumpridos nas vidas dos
homens e das nações.
Etimologia da Palavra
Etimologicamente, podemos considerar a palavra no hebraico, grego e
português. É interessante estudarmos o significado das palavras nas línguas
originais, porque em assim fazendo temos um entendimento melhor do que elas
significam.
Paga (hebraico) - Vem da raiz de uma palavra que significa
"colidir pela violência". Paga segundo a Concordância de
Strong, quer dizer: "colidir, encontrar, por acidente ou violência, ou (figuradamente)
pela importunação. Vir (entre), suplicar, cair (sobre), fazer intercessão,
interceder, pleitear, prostrar, encontrar com (juntos), suplicar, orar,
alcançar, correr". É esta a palavra usada em Is. 55:12; Jr. 7:16; 27:18;
36:25.
O Léxico Hebraico-Caldeu do Velho Testamento, de H.W.F. Gesenius,
ressalta vários significados existentes na raiz da palavra. Destacamos:
"Vir sobre ou contra, quer de propósito ou acidentalmente, quer violenta
ou levemente; num bom sentido, assaltar alguém com petições, orações; instá-lo;
encontrar-se com; alcançar alguém; fazer uma aliança com alguém..."
Interessantes são também as expressões: "colocar-se na
brecha", para defender alguém (Ez. 13:5; 22:30; SI. 106:23) e "erguer
um muro em torno de alguém" (Ez. 13:6; 22:30).
Ënteuxis (grego) - (substantivo) De acordo com W. E. Vine, em
seu Expository Dictionary of the New Testament Words, "primariamente
denota encontrar-se com; então, uma conversação; uma petição; é um termo
técnico de aproximação de um rei, bem como para a aproximação de DEUS em
intercessão; é traduzido para oração em
I Tm. 4:5 e no plural em I Tm. 2:1 (isto é, procurando a presença e
ouvindo de DEUS a favor de outros).
Entugchano (grego) - (verbo) Segundo W. E. Vine,
"primariamente harmonizar-se com, encontrar-se com o fim de conversar;
então, fazer petição, especialmente intercessão, pleitear com uma pessoa, tanto
a favor quanto contra outros;
(a) contra: At. 25:24; Rm. 11:2;
(b) a favor: Rm. 8:27,34; Hb. 7:25.
Huperentugcha no grego) - Interceder a favor de; fazer
intercessão por.
Interceder, segundo o Dicionário de Aurélio, é "pedir,
rogar, suplicar (por outrem); intervir (a favor de alguém ou de algo)"
O Dicionário da Bíblia, de Nelson, declara: "O ato de
peticionar a DEUS ou orar a favor de outra pessoa ou grupo."
A natureza pecaminosa deste mundo separa os seres humanos de DEUS.
Tem sido necessário, portanto, que pessoas justas vão a DEUS buscar
reconciliação entre Ele e Sua criação caída."
Encontro e Confronto
A palavra hebraica, paga, para intercessão, tem dois aspectos: O
primeiro é de luta, violência, choque e denota confronto. O outro,
de encontro, colocar-se entre, orar, suplicar. Concluímos, pois, que a
intercessão tem duas facetas: Uma de confronto com o inimigo e outra de
encontro com o Rei.
O homem não tem autoridade para confrontar o seu Criador. Vamos a DEUS
com uma atitude de quebrantamento e submissão. Contra quem, pois, se colide na
intercessão? Contra o que se opõe aos planos de DEUS na vida dos filhos dos
homens.
No sentido lato da palavra, interceder é enfrentar as forças
opostas de Satanás, colidindo contra elas, pela batalha espiritual, e
colocar-se diante de DEUS, firmado em Suas promessas, a fim de pleitear a causa
de outros; é um encontro com DEUS e um confronto com Satanás, a favor dos
homens.
INTERCESSÃO
Interceder é colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa,
como se fora sua própria. É estar entre DEUS e os homens, a favor destes,
tomando seu lugar e sentindo sua necessidade de tal maneira que luta em oração
até a vitória na vida daquele por quem intercede.
Há muitas definições que nós poderíamos dar sobre intercessão. A mais simples
está na Bíblia: "Orai uns pelos outros" (tg. 5:16). Ela está cheia de
exemplos: Abraão suplicou por Ló e este foi liberto da destruição de Sodoma e
Gomorra; Moisés intercedeu por Israel apóstata e foi ouvido; Samuel orou
constantemente pela nação; Daniel orou pela libertação do seu povo do
cativeiro; Davi suplicou pelo povo; CRISTO rogou por Seus discípulos e fez
especial intercessão por Pedro; Paulo é exemplo de constante intercessão. Toda
a Igreja é chamada ao fascinante ministério da intercessão.
O intercessor é o que vai a DEUS não por causa de si mesmo, mas por
causa dos outros. Ele se coloca numa posição de sacerdote, entre DEUS e o
homem, para pleitear a sua causa.
Intercessão é dar à luz no reino do espírito às promessas e
propósitos de DEUS. É uma oração para que a vontade de DEUS seja feita na
vida de outros; é descobrir o que está no coração de DEUS e orar para que isso
se manifeste.
DEUS levanta hoje um verdadeiro exército de intercessores. Ele está para trazer
à Terra o maior derramamento do ESPÍRITO já testemunhado. Para tanto, Seu ESPÍRITO
traz ao Corpo de CRISTO um peso de intercessão, pois a oração intercessória é a
ferramenta usada por Ele para manifestar na vida dos homens Seus poderosos
feitos.
Interceder é ver a necessidade da intervenção de DEUS nas mais
diversas situações. É captar a mente de CRISTO, de modo a ver as
circunstâncias como CRISTO as vê, e unir-se a Ele em súplica para que DEUS se
mova de tal maneira que Sua vontade e propósito Divinos sejam cumpridos nas
vidas dos homens e das nações.
Interceder é combater
O primeiro aspecto da intercessão, é de combate. Você vai perguntar: Por que
combate na intercessão? Saiba que não é DEUS Quem retém as bênçãos do Seu povo.
Muita gente pensa que Ele é o nosso problema. Absolutamente não! Ele não é o
meu problema, é a fonte da minha benção. O ladrão é quem procura segurar a
benção no caminho. Suponhamos que eu tenha dado uma Bíblia para o Antônio e o
José a tenha segurado, impedindo que ela chegue ao seu verdadeiro destino.
Onde está a Bíblia? Já a despachei para o Antônio. Se ela ainda não está em
suas mãos, onde irá procura-la? Contra quem irá lutar? Contra mim, ou contra
quem reteve a Bíblia? É claro que é contra o José.
DEUS já despachou do Céu tudo quanto é necessário para uma vida de
vitória. Tudo é meu em CRISTO JESUS. Ele já pagou o preço para que eu tenha a
vitória, paz, saúde, prosperidade. Tudo o que é de DEUS é meu. Seus tesouros
são meus, em CRISTO JESUS. Por que, então, vivo na miséria, preso, derrotado,
oprimido, amarrado? Alguém segurou a minha benção no caminho e agora nós vamos
brigar. É a vez de voltar-me para o inimigo e declarar: "Se CRISTO pagou o
preço, seu atrevido, tira a mão de cima, porque eu vou entrar agora na batalha,
na autoridade de CRISTO JESUS". Este é um aspecto da intercessão, paga, ir
contra. Se o inimigo chegar perto, ele vai ver que o justo é ousado como um
leão. É a essa atitude que chamamos de combate espiritual e eis aí por que
chamamos o intercessor de guerreiro de oração.
O intercessor se coloca face a face com DEUS e face a face com Satanás. Quanto
mais você intercede, mais verá a cara do inimigo, como é feia. Haverá guerra!
Mas glória a DEUS, porque quanto mais você combate, mais se transforma em um
guerreiro firme, que não tem medo da batalha. Quando vem a guerra, você está de
prontidão, arregaça as mangas e vai à luta. Por quê? Porque você já sabe que
Satanás está derrotado. Essa é uma luta cuja vitória já foi ganha na cruz do
Calvário há dois mil anos atrás - "tudo o que eu tenho que aprender é como
vencer um inimigo que já está derrotado." Satanás nenhuma autoridade tem
sobre você meu irmão, nenhuma. Só aquela que você lhe der. Mas se você nada lhe
der, ele nada terá. Ele não tem armas legítimas para lutar contra você; porém
você as tem. Você tem armas poderosas em DEUS para enfrenta-lo e vencê-lo. Ele
tem uma boca grande, fala muito alto e faz a guerra com um pacote de mentiras,
procurando trazê-las aos seus ouvidos, a fim de enfraquecer o seu espírito de
combate. Todavia, se você conhece as suas maquinações, e não lhe dá ouvidos,
não se rebaixa para ouvi-lo, porque o lugar dele é debaixo dos seus pés, ele
será para você um inimigo derrotado.
Não se impressione com o rugir inimigo. Faz muito barulho, ruge como um leão,
mas não é um leão. JESUS é quem é o Leão da tribo de Judá, e ele procura
imitá-Lo, mas só faz barulho, só ruge. É como na história do peregrino: quando
ele chega para entrar no castelo, feliz depois de vencidos tantos obstáculos,
encontra um leão na porta de entrada. Logo, porém, descobre que este está
amarrado, não faz nada, só mete medo, intimida com sua presença e seu rugir.
Não tenha medo do falso leão, pois está sob o controle do Altíssimo, em nome de
JESUS.
O cristão como intercessor
"Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de,
súplicas, orações e intercessões, ações de graça, em favor de todos os
homens" (1 Tm. 2:1).
"...e orai [também] uns pelos outros, para serdes curados e restaurados [a
um vigor espiritual de mente e coração]. A fervorosa (sincera, continua) oração
do justo torna um tremendo poder disponível (dinâmico em sua operação)"
(Tg. 5:16 - Amp).
O intercessor é aquele que se coloca entre DEUS e (os homens, a
favor destes, para pleitear sua causa, como se fosse própria. É aquele que se
coloca entre vivos e mortos para que cesse a praga (Nm, 16:48). É aquele que
tem o seu espírito afinado ao ESPÍRITO de DEUS e consegue captar os pesos do
Seu coração e se devota a orar por outros, sob Sua liderança, até que o cetro
de DEUS se levante, isto é, até que a causa seja ganha.
A intercessão visa alterar circunstâncias contrárias à vontade perfeita de DEUS,
levando-as a se harmonizarem com a mesma. O crente é o canal de DEUS na terra,
não só da proclamação da Sua Palavra, da Sua vontade e obra da Redenção, mas
também de intercessão. Como isso funciona? Sintetizando o que estamos
procurando transmitir, diríamos:
1 - DEUS tem um propósito para o homem em Seu coração. Esse
propósito tem sido revelado na Bíblia e em CRISTO.
2 - JESUS intercede junto ao Pai de acordo com esse propósito. Como
representante do homem no Céu, JESUS fala por ele.
3 - O ESPÍRITO SANTO ouve o que JESUS fala e revela Seus desejos ao
espírito do crente. É ali que Ele habita e faz o elo de ligação entre DEUS e o
cristão. Ele traz o que está no coração de DEUS para o coração do crente.
4 - O intercessor fala e ora em linha com a revelação recebida pelo ESPÍRITO
SANTO. Quando ele abre a boca para orar movido pelo ESPÍRITO, uma perfeita
harmonia se estabelece entre o Céu e a terra.
5 - É desencadeada a manifestação do poder de DEUS nas circunstâncias a
serem alteradas e que foram objeto de oração, provocando uma mudança.
O Chamado à Intercessão
Todo cristão é chamado a exercer o sacerdócio. Sacerdote é o que se coloca
diante de DEUS no lugar do homem, levando suas necessidades à presença dAquele
que somente pode intervir miraculosamente na vida da raça humana, l Pedro 2:9
declara:
"Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa,
povo de propriedade exclusiva de DEUS, a fim de proclamardes as virtudes
daquele que vos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz."
Ocupar a função sacerdotal implica necessariamente em ministrar a DEUS
a favor dos homens. É verdade que todos têm acesso à DEUS, através de CRISTO JESUS,
porém é também verdade que a Bíblia nos exorta a orar uns pelos outros e fazer
súplicas e intercessões por todos os homens. É um imperativo, um chamado, um
dever, um privilégio. Por causa de tudo quanto já estudamos, é premente a
necessidade de intercessores.
Você poderá dizer: Mas DEUS já não proveu JESUS, como nosso intercessor? Isso
não basta? Não, isso não basta. A terra é ainda dos filhos dos homens e é nela
que as batalhas se travam. Em CRISTO temos uma aliança com DEUS, mas ainda é
através dos homens que tudo se realiza na terra. O que acontece com CRISTO,
como o Intercessor provido pelo Pai, é que Ele tem autoridade de nos
representar diante de DEUS e, pelo Seu ESPÍRITO, tanto mudou nossa natureza,
nos regenerou, elevando-nos à posição de filhos de DEUS, como vive em nós. Isso
nos garante uma presença sobrenatural para nos guiar num viver de acordo com
Seus propósitos. Por causa do ESPÍRITO SANTO em nós, que nos revela todas as
coisas, podemos agora falar e orar em perfeita linha com a vontade do Pai. Mas
coloque isso em seu coração: Você e eu somos a boca através da qual o ESPÍRITO SANTO
vai orar na terra o que JESUS ora no Céu. Através de nós, Ele intercederá com
"gemidos inexprimíveis."
Convém a esta altura salientar que assim como Satanás só opera na terra, porque
encontra o consentimento dos homens, DEUS também opera na terra através do
mesmo consentimento e instrumentalidade. Temos que abrir a boca aqui e dizer o
que DEUS diz no Céu, e é quando essa harmonia acontece, que as circunstâncias
mudam, vidas são arrancadas do inferno, avivamentos rompem, cadeias são
quebradas, DEUS é temido, obedecido e glorificado.
A Intercessão é Prioridade
A intercessão deve ser uma das prioridades da vida do cristão. Todo
crente é chamado a interceder. Há pessoas que têm um ministério de intercessão,
com uma unção especial para tanto, mas cada crente tem uma vocação de DEUS para
interceder; É um imperativo. Quem não o faz, não exerce seu sacerdócio. Paulo é
enfático ao dizer:
"Antes de tudo, pois, morto que se use a prática de súplicas,
orações e intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens " (1
Tm. 2:1).
Fazer intercessões e súplicas por todos, deve ser uma prática em
nossa vida.
Insistimos no princípio: DEUS nada faz na terra, a não ser por meio da
intercessão. Amado, nós temos que nos arrepender da nossa falta de intercessão.
Cada oração nossa realiza alguma coisa no reino do espírito. Um dia que
passamos sem interceder, é um dia em que perdemos a oportunidade de criar
alguma coisa no mundo espiritual, com consequências no mundo natural, sendo que
esta oportunidade não mais voltará.
Muitas crises surgem em nossas vidas por falta de oração. Muitas vezes o ESPÍRITO
nos traz uma direção, uma luz ou impressão, mas não queremos nos devotar à
intercessão e, então, sofremos, desastres acontecem na vida de outros, almas
vão para o inferno e angústias que poderiam ter sido evitadas pela oração,
dilaceram muitas almas.
Somos chamados a interceder! Não responder a esse chamado do Trono é estar em
pecado. O profeta Samuel, diante do pedido do povo para que clamasse a seu
favor, para que não morressem por causa dos seus próprios pecados, fez uma
tremenda declaração que deveria ser um desafio para nós também:
"E quanto a mim, longe de mim esteja o pecar contra o Senhor,
deixando de orar por vós; eu vos ensinarei o caminho bom e direito" (1 Sm.
12:23).
DEUS tem um propósito para o homem em Seu coração, e precisa dos
Seus filhos para que esse propósito se estabeleça.
E o que é intercessão senão trazer a vontade de DEUS à vida dos homens, da
Igreja e das nações? Se entendermos isso, não esperaremos sobrar um tempinho
para orar, mas faremos da intercessão uma das prioridades em nossa vida.
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A INTERCESSÃO
Dn 9.3 “E eu dirigi o meu rosto ao Senhor DEUS, para o buscar com oração,
e rogos, e jejum, e pano de saco, e cinza.”
Pode-se definir a intercessão como a oração contrita e reverente, com fé e
perseverança, mediante a qual o crente suplica a DEUS em favor de outra pessoa
ou pessoas que extremamente necessitem da intervenção divina. A oração de
Daniel no cap. 9 é uma oração intercessória, pois ele ora contritamente em
favor da restauração de Jerusalém e de todo o povo de Israel. A Bíblia nos fala
da intercessão de CRISTO e do ESPÍRITO SANTO, e de numerosos santos, homens e
mulheres do antigo e do novo concerto.
A INTERCESSÃO DE CRISTO E DO ESPÍRITO SANTO.
1) JESUS, no seu ministério terreno, orava pelos perdidos, os quais
Ele viera buscar e salvar (Lc 19.10). Chorou, quebrantado, por causa da
indiferença da cidade de Jerusalém (Lc 19.41). Orava pelos seus discípulos,
tanto individualmente (ver Lc 22.32) como pelo grupo todo (Jo 17.6-26). Orou
até por seus
inimigos, quando pendurado na cruz (Lc 23.34).
2) Um aspecto permanente do ministério atual de CRISTO é o de
interceder pelos crentes diante do trono de DEUS (Rm 8.34; Hb 7.25; 9.24; ver
7.25 nota); João refere-se a JESUS como “um Advogado para com o Pai” (ver 1Jo
2.1 nota). A intercessão de CRISTO é essencial à nossa salvação (cf. Is 53.12).
Sem a sua graça, misericórdia e ajuda, que recebemos mediante a sua
intercessão, nós nos desviaríamos de DEUS e voltaríamos à escravidão do
pecado.
3) O ESPÍRITO SANTO também está empenhado na intercessão. Paulo
declara: “não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo ESPÍRITO
intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26 nota). O ESPÍRITO SANTO,
através do espírito do crente, intercede “segundo DEUS” (Rm 8.27). Portanto, CRISTO
intercede pelo crente, no céu, e o ESPÍRITO intercede dentro do crente, na
terra.
A INTERCESSÃO DO CRENTE.
A Bíblia refere-se constantemente às orações intercessórias do
crente e registra numerosos exemplos de orações notáveis e poderosas.
1) No AT, os líderes do povo de DEUS, tais como os reis (1Cr 21.17;
2Cr 6.14-42), profetas (1Rs 18.41-45; Dn 9) e sacerdotes (Ed 9.5-15; Jl 1.13;
2.17,18), deviam ser exemplos na oração intercessória em prol da
nação. Exemplos marcantes de intercessão no AT, são as orações de Abraão em
favor de Ismael (Gn 17.18) e de Sodoma e Gomorra (Gn 18.23-32), as orações de
Davi em favor de seus filhos (2Sm 12.16; 1Cr 29.19), e as de Jó em favor de
seus filhos (Jó 1.5). Na vida de Moisés, temos o exemplo supremo no
AT, quanto ao poder da oração intercessória. Em várias ocasiões ele orou
intensamente para DEUS alterar a sua vontade, mesmo depois de o Senhor
declarar-lhe aquilo que Ele já resolvera executar. Por exemplo, quando os
israelitas se rebelaram e se recusaram a entrar em Canaã, DEUS falou a Moisés
que iria destruí-los e fazer de Moisés uma nação maior (Nm 14.1-12). Moisés,
então, levou o assunto ao Senhor em oração e implorou em favor dos israelitas
(Nm 14.13-19); no fim da sua oração, DEUS lhe disse: “Conforme à tua palavra,
lhe perdoei” (Nm 14.20; ver também Êx 32.11-14; Nm 11.2; 12.13; 21.7; 27.5; ver
o estudo A ORAÇÃO EFICAZ). Outros poderosos intercessores do AT são Elias (1Rs
18.21-26; Tg 5.16-18), Daniel (9.2-23) e Neemias (Ne 1.3-11).
2) O NT apresenta mais exemplos, ainda, de orações intercessórias.
Os evangelhos registram como os pais e outras pessoas intercediam com JESUS em
favor dos seus entes queridos. Os pais rogavam a JESUS para que curasse seus
filhos doentes (Mc 5.22-43; Jo 4.47-53); um grupo de mães pediu que JESUS
abençoasse seus filhos (Mc 10.13). Certo homem de posição implorou, pedindo a
cura de seu servo (Mt 8.6-13), e a mãe de Tiago e João intercedeu diante de JESUS
em favor deles (Mt 20.20,21).
3) A igreja do NT intercedia constantemente pelos fiéis. Por
exemplo, a igreja de Jerusalém reuniu-se a fim de orar pela libertação de Pedro
da prisão (At 12.5, 12). A igreja de Antioquia orou pelo êxito do ministério de
Barnabé e de Paulo (At 13.3). Tiago ordena expressamente que os presbíteros da
igreja
orem pelos enfermos (Tg 5.14) e que todos os cristãos orem “uns pelos outros”
(Tg 5.16; cf. Hb 13.18,19). Paulo vai mais além, e pede que se faça oração em
favor de todos (1Tm 2.1-3).
4) O apóstolo Paulo, quanto à intercessão, merece menção especial.
Em muitas das suas epístolas, discorre a respeito das suas próprias orações em
favor de várias igrejas e indivíduos (e.g., Rm 1.9,10; 2Co 13.7; Fp 1.4-11; Cl
1.3,9-12; 1Ts 1.2,3; 2Ts 1.11,12; 2Tm 1.3; Fm .4-6). Vez por outra fala das
suas orações intercessórias (e.g., Ef 1.16-18; 3.14-19; 1Ts 3.11-13). Ao mesmo
tempo, também pede as orações das igrejas por ele, pois sabe que somente
através dessas orações é que o seu ministério terá plena eficácia (Rm 15.30-32;
2Co 1.11; Ef 6.18-20; Fp 1.19; Cl 4.3,4; 1Ts 5.25; 2Ts 3.1,2).
PROPÓSITOS DA ORAÇÃO INTERCESSÓRIA. Nas numerosas orações
intercessórias da Bíblia, os santos de DEUS intercediam para que DEUS sustasse
o seu juízo (Gn 18.23-32; Nm 14.13-19; Jl 2.17), que restaurasse o seu povo (Ne
1; Dn 9), que livrasse as pessoas do perigo (At 12.5,12; Rm 15.31), e que
abençoasse o seu povo (Nm 6.24-26; 1Rs 18.41-45; Sl 122.6-8). Os intercessores
também oravam
para que o poder do ESPÍRITO SANTO viesse sobre os crentes (At 8.15-17; Ef
3.14-17), para que alguém fosse curado (1Rs 17.20-23; At 28.8; Tg 5.14-16),
pelo perdão dos pecados (Ed 9.5-15; Dn 9; At 7.60), para DEUS dar capacidade às
pessoas investidas de autoridade para governarem bem (1Cr 29.19;
1Tm 1.1,2), pelo crescimento na vida cristã (Fp 1.9-11; Cl 1.10,11), por
pastores para que sejam capazes (2Tm 1.3-7), pela obra missionária (Mt 9.38; Ef
6.19,20), pela salvação do próximo (Rm 10.1) e para que os povos louvem a DEUS
(Sl 67.3-5). Qualquer coisa que a Bíblia revele como a perfeita vontade de DEUS
para o seu povo pode ser um motivo apropriado para a oração intercessória.
Fonte = BEP - CPAD - EM CD
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LIÇÃO 6, 4TR23, NA ÍNTEGRA
Lição 6, Orando,
Contribuindo E Fazendo Missões
Para me ajudar
PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
“Depois disso,
ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós?
Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.” (Is 6.8)
VERDADE PRÁTICA
Nem todos são
chamados para ir ao campo missionário, mas todos têm a responsabilidade de orar
e contribuir com essa obra.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Cl
4.2,3 Orando para que as portas do Evangelho se abram
Terça - Ef 6.19
Orando para que os missionários preguem ousadamente o Evangelho
Quarta - 1 Co
9.14 O princípio bíblico do sustento financeiro da obra missionária segundo o
Novo Testamento
Quinta - Fp 1.5
A cooperação financeira dos filipenses com o ministério de Paulo
Sexta - Is
6.8,9; Jr 1.5 Quando DEUS chama para sua obra no mundo
Sábado - Mt
5.13-16 Caráter e testemunho do vocacionado nestes últimos dias da Igreja no
mundo
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE - Efésios 6.18-20
18 - orando em
todo tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda
perseverança e súplica por todos os santos
19 - e por mim;
para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para
fazer notório o mistério do evangelho,
20 - pelo qual
sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém
falar.
HINOS
SUGERIDOS: 224, 225, 255 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Há várias
formas de fazer Missões hoje: orando, contribuindo e indo. No Reino de DEUS
cada pessoa tem o seu contexto e sua particularidade. Por isso, há uma
multiforme maneira de o crente se envolver com Missões. Na lição desta semana,
trataremos de aspectos práticos da obra missionária, ou seja, a disposição do
crente para enfrentar a batalha de oração por Missões, a disposição de
financiar a obra missionária e a disponibilidade de atender ao chamado
transcultural.
2. APRESENTAÇÃO
DA LIÇÃO
A) Objetivos da
Lição: I) Expressar a importância da oração pela causa de Missões; II) Pontuar
a benção de contribuir para Missões; III) Refletir a respeito da vocação
missionária.
B) Motivação: DEUS
continua a chamar pessoas para a obra missionária. Na Palavra de DEUS
encontramos exemplos fortes de comissionamento missionário: JESUS chamando os
discípulos; o apóstolo Paulo diante de JESUS, sendo comissionado para uma
grande obra, enfim. Que o ESPÍRITO SANTO aja nos corações para o chamado
missionário!
C) Sugestão de
Método: Na última lição estudamos a respeito da perspectiva pentecostal de
Missões, a ênfase da operação do ESPÍRITO SANTO no trabalho missionário. Nesta
lição, estudaremos a respeito da responsabilidade do crente com a obra
missionária de acordo com o seguinte tripé: oração, contribuição e comissão.
Assim, para introduzir a aula desta semana, pergunte de maneira retórica quem
ora, contribui e teve a experiência de fazer missões transculturais. A ideia é
causar uma reflexão bem próxima da causa missionária da igreja local.
3. CONCLUSÃO DA
LIÇÃO
A) Aplicação:
Afinal da aula, convide os alunos para orarem a respeito dos três assuntos
estudados. Ore para que DEUS levante pessoas que orem por missões. Ore para que
DEUS levante pessoas que contribuam financeiramente com a obra missionária. E
ore para que DEUS levante pessoas que façam a obra missionária no campo.
4. SUBSÍDIO AO
PROFESSOR
A) Revista
Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens,
artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição
95, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios
Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na
preparação de sua aula: 1) O texto "A Importância da Intercessão para a
Missão Urbana", localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a reflexão
a respeito da oração no contexto missionário; 2) O texto "Filipe", ao
final do terceiro tópico, amplia a reflexão a respeito da chamada na vida do
crente.
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura” (Mc
16.15; cf. Mt 28.19; At 1.8). Essa passagem bíblica e outras referências ao
longo do Novo Testamento mostram que a prioridade da Igreja do Senhor JESUS CRISTO
é com a evangelização do mundo. Esse compromisso com o chamado à evangelização
mundial exige três ações distintas: orar, contribuir e ir (exercer o chamado).
Assim, estudaremos essas três ações dentro do contexto da necessidade
missionária.
PALAVRA-CHAVE - Fazer
I – ORANDO PELA CAUSA DE MISSÕES
1. A importância da oração na obra missionária Embora considerado um “gigante na fé”, o apóstolo Paulo não
dispensava as orações das igrejas, pois possuía um profundo senso de
necessidade dessa disciplina espiritual. Para o apóstolo Paulo, a oração é uma
disciplina interligada à obra missionária (Ef 6.18-20). A partir disso, não
podemos imaginar uma obra de missões sem pessoas comprometidas com a disciplina
da oração. Nesse sentido, passamos a destacar pelo menos duas finalidades da
oração na obra missionária.
2. Interceder
Devemos orar para que as portas do Evangelho sejam abertas (Cl
4.2,3). Orar para que os corações das pessoas se abram à mensagem de salvação,
que os missionários tenham ousadia para testemunhar e pregar o Evangelho (Ef
6.19) a fim de que a Palavra de DEUS seja propagada (2 Ts 3.1). Devemos
interceder pela proteção e segurança deles diante dos perigos que enfrentam (1
Ts 3.2). Há muitos outros motivos de intercessão: para que o ministério dos
missionários seja aceito pelos povos (Rm 15.31); para que eles recebem a
direção de DEUS e haja refrigério em suas vidas nas esferas física, emocional e
espiritual (Rm 15.32).
3. Despertar a
igreja local para a obra missionária
A disciplina da oração missionária aumenta o desejo de o crente
fazer algo no sentido de levar a salvação para os perdidos e, até mesmo, de ser
enviado ao campo missionário. Nesse aspecto, é interessante destacar que os
mesmos crentes que deveriam orar por ceifeiros em Mateus 9.35-38 são os que
foram enviados por JESUS para ceifa em Mateus 10. Por isso, um grande líder de
missões certa vez disse: “Se mais crentes se pusessem de joelhos em oração,
mais crentes se poriam em pé na evangelização”.
SINÓPSE I
A oração no contexto de Missões tem o propósito despertar a igreja
local para a obra missionária
Auxílio Missiológico
“A Importância da Intercessão para a Missão Urbana. A oração é o segredo
espiritual para vermos DEUS derramar um poderoso avivamento em nossas cidades.
Se acreditamos que o avivamento é uma ação soberana do ESPÍRITO SANTO, a oração
é a maneira pela qual veremos essa ação acontecer. Na intercessão, a Igreja
assume sobre os seus ombros a responsabilidade espiritual pelo bem-estar da
cidade. No Antigo Testamento, o sacerdote carregava sobre os seus ombros os
nomes dos filhos de Israel, para representá-los diante de DEUS todas as vezes
em que ele chegasse à presença do Senhor. [...] A Igreja, como povo sacerdotal
do Senhor, também precisa levar a sua cidade constantemente diante da presença
de DEUS. Somos colocados pelo Senhor como atalaias nos muros da cidade e temos
a responsabilidade de não permitirmos que invasores entrem e destruam nossa
sociedade. [...] Não podemos estar descansados enquanto nossa cidade estiver
sob o perigo iminente da destruição por causa dos seus pecados. [...] Nossa
negligência na intercessão poderá trazer sérios prejuízos para nossas cidades”
(ALVES, José. Missão Urbana: Estratégias para a Conquista de Cidades. 1.ed. Rio
de Janeiro: 2020, p.63).
II – CONTRIBUINDO PARA MISSÕES
1. O sustento dos missionários
Com base nas leis do Antigo Testamento, quando DEUS ordenou que os
sacerdotes e levitas deveriam ser sustentados por meio das ofertas das pessoas
(Lv 7.28-36; Nm 18.8-21), o apóstolo Paulo instruiu os coríntios: “assim
ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho” (1
Co 9.14). O nosso Senhor ensinou acerca desse mesmo princípio no Evangelho de
Mateus (Mt 10.10). Em Filipenses 4.10-20, encontramos ensinamentos importantes
acerca do modo como os primeiros missionários receberam apoio financeiro. Após
ter deixado a cidade de Filipos, o apóstolo Paulo foi a Tessalônica para pregar
o Evangelho e os filipenses enviaram o apoio financeiro e material para o
apóstolo (Fp 4.16).
2. Contribuir para missões é juntar tesouros no céu
Em Mateus 6.20, lemos: “Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a
traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam”. Esse
versículo revela um contexto de quem domina o coração do ser humano: o tesouro
do céu (DEUS) ou o tesouro da terra (Mamom). Nesse sentido, podemos afirmar que
quem financia a obra missionária está ajuntando tesouro no céu, pois sua
atitude faz com que resultados extraordinários sejam reconhecidos na
eternidade. Por isso, somos convidados a ser participantes na cooperação
financeira do anúncio do Evangelho, como os filipenses eram no ministério do
apóstolo Paulo (Fp 1.5).
3. Contribuir para missões é um privilégio
Não há privilégio maior do que saber que por meio de nossa
cooperação financeira, Bíblias estão chegando a lugares que nunca ouviram falar
do Evangelho, vidas estão sendo alcançadas na África, na Europa, no outro lado
do mundo. Participar dessa cooperação é um privilégio espiritual. Se não
podemos participar de maneira presencial, podemos fazer de maneira financeira.
Assim, podemos cooperar na propagação do Evangelho até os confins do mundo (Fp
4.14-20).
SINÓPSE II
Quando o crente contribui para a obra missionária, ao mesmo tempo,
está ajuntando tesouros no céu.
III – A CHAMADA PARA IR
1. DEUS quer usar cada crente
Todo cristão deve estar pronto para ir e fazer o trabalho
missionário, levando as Boas-Novas de Salvação aos moradores do campo e da
cidade; aos estudantes, às donas de casa, órfãos, profissionais liberais,
deficientes físicos, prostitutas, homossexuais, dependentes químicos, enfim,
tantos grupos que o Senhor nos proporcionar. DEUS deseja usar a sua Igreja em
todos os lugares: hospitais, presídios, albergues, ilhas, aldeias indígenas,
vilas, cidades, campos, praças, eventos em massa, individual etc. Assim, para
pregar o Evangelho, o Senhor não enviará anjos, mas usará homens e mulheres (Hb
2.16; 1 Pe 1.12). Todavia, há um preço a pagar, ou seja, a obediência à chamada
missionária.
2. A chamada missionária
Nas Escrituras vemos que DEUS chama pessoas para uma grande obra: o
profeta Isaías foi chamado por DEUS no Templo enquanto o adorava (Is 6.8,9); o
profeta Jeremias recebeu sua chamada antes de seu nascimento (Jr 1.5); o
profeta Jonas recebeu um chamado específico para uma cidade específica: Nínive
(Jn 1.2); o Senhor JESUS chamou seus discípulos quando a maioria deles ainda
exercia uma tarefa profissional (Mt 4.18-22); o apóstolo Paulo foi chamado
enquanto viajava para Damasco (At 9.19-31). Aqui, podemos perceber que não
existe um único padrão de chamada missionária, mas é de suma importância
reconhecer que a chamada para qualquer tipo de serviço relacionado ao Reino de CRISTO
vem do próprio DEUS.
3. Caráter e testemunho na obra missionária
Além de ser chamado por DEUS, é preciso fazer a diferença no
cumprimento do “Ide” de JESUS (Mt 5.13-16). Note a expressão: “Vós sois o sal
da terra” (v.13). Essa sentença nos remete ao caráter do cristão, pois carrega
o sentido de trazer sabor, marcando a vida das pessoas por meio das nossas.
Note também a expressão: “Vós sois a luz do mundo” (v.14). Essa sentença traz a
ideia do nosso testemunho pessoal, ou seja, a luz deve brilhar em meio às
trevas, no contexto em que estamos inseridos.
4. O perfil do vocacionado
Podemos dizer que há um conjunto de competências necessárias ao
desempenho do chamado missionário. Dentre elas, destacamos as seguintes: a) ser
escolhido por DEUS (At 9.15); b) não ser neófitos (1 Tm 3.6); c) cheio do ESPÍRITO
SANTO (At 1.8); d) reconhecido pela Igreja (At 1.21); e) ser aprovado nas
tarefas locais; f) estar preparado espiritual, intelectual, psicológica e
transculturalmente. Além de testados, cumpridores dos pré-requisitos acima,
dependendo de DEUS (2 Co 12.7) e perseverando nEle (2 Tm 4.2).
SINÓPSE III
Por intermédio da chamada missionária, DEUS quer usar cada crente
no campo.
Auxílio Vida cristã
“Filipe - As últimas palavras de JESUS a seus seguidores foi uma
ordem para que o evangelho fosse pregado em todos os lugares. No entanto, eles
pareceram relutantes à ideia de deixar Jerusalém. Foi necessária uma intensa
perseguição para espalhar os cristãos de Jerusalém pela Judeia e Samaria, para
onde JESUS lhes havia instruído a ir. Como a maior parte dos cristãos judeus,
Filipe, um dos diáconos responsáveis pela distribuição de alimentos, deixou
Jerusalém e divulgou o evangelho por todos os lugares por onde passou. Mas,
diferentemente da maioria, não limitou seu público a outros judeus. [...] Em
meio a todo o sucesso e empolgação [do Evangelho em Samaria], DEUS guiou Filipe
ao deserto em virtude de um compromisso do Senhor em revelar-se a um eunuco
etíope, outro estrangeiro que esteve em Jerusalém. Filipe foi imediatamente.
Sua efetividade para compartilhar o evangelho fez com que aquele homem se
tornasse um cristão. Como o eunuco tinha uma posição significativa em um país
distante, sua conversão pode ter causado um impacto positivo sobre a nação
inteira” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: 2004, pp.1495).
CONCLUSÃO
Nosso propósito é que, a partir desta lição, cada aluno tome uma
atitude de fé e se comprometa com a obra missionária. Que se coloque à
disposição para se dedicar, ao menos, em uma modalidade da obra missionária:
orar, contribuir ou ir. A Igreja de CRISTO tem a incumbência divina de
perseverar na proclamação da mensagem de salvação a toda criatura. É tempo de
salvação e DEUS conta conosco para expandir o seu Reino no mundo.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que a oração era para o apóstolo Paulo?
Para o apóstolo Paulo, a oração era uma ação missionária (Ef
6.18-20).
2. Pelo que devemos orar no contexto de intercessão para Missões?
Devemos orar para que as portas do Evangelho sejam abertas (Cl
4.2,3).
3. Que ensinamentos no contexto de Missões encontramos em
Filipenses 4.10-20?
Após ter deixado a cidade Filipos, o apóstolo Paulo foi a
Tessalônica para pregar o Evangelho e os filipenses, porém, enviaram o apoio
financeiro e material para o apóstolo (Fp 4.16).
4. Para quem devemos levar as Boas-Novas?
As Boas-Novas de Salvação aos moradores do campo e da cidade; aos
estudantes, às donas de casa, órfãos, profissionais liberais, deficientes
físicos, prostitutas, homossexuais, dependentes químicos, enfim, tantos grupos
que o Senhor nos proporcionar.
5. Quais as principais competências para o desempenho do chamado
missionário?
a) Ser escolhidos por DEUS (At 9.15); b) não neófitos (1 Tm 3.6); c) cheios do ESPÍRITO SANTO (At 1.8) etc.