Escrita Lição 7, CPAD, A Desconstrução Da Feminilidade Bíblica. 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX
33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/07/slides-licao-7-cpad-desconstrucao-da.html
PowerPoint https://pt.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-lio-7-cpad-a-desconstruo-da-feminilidade-bblicapptx
TEXTO ÁUREO
“Enganosa é a
graça, e vaidade, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.” (Pv 31.30)
VERDADE PRÁTICA
A mulher foi criada para
cooperar com o homem. DEUS lhe confiou a dádiva da maternidade e função de ser
esposa e auxiliadora.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda
- Gn 2.18-20 A mulher criada por DEUS para ser uma "ajudadora idônea"
Terça
- Gn 2.21-23 A mulher foi criada por DEUS da carne e dos ossos do homem
Quarta
- 1 Co 7.3-5 A satisfação sexual dentro dos limites do matrimônio
Quinta
- Pv 31.10,11 O inestimável valor da mulher virtuosa
Sexta
- Pv 31.10,15 A dedicação da mulher virtuosa em prol do bem-estar de sua
família
Sábado
- Pv 31.15,16,22 A mulher virtuosa como notável administradora, empreendedora
e
dona do lar
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE - PROVÉRBIOS 31.10-31
10
- Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubins.
11
- O coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará.
12
- Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida.
13
- Busca lã e linho e trabalha de boa vontade com as suas mãos.
14
- É como o navio mercante: de longe traz o seu pão.
15
- Ainda de noite, se levanta e dá
mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas.
16
- Examina uma herdade e adquire-a; planta uma
vinha com o fruto de suas mãos.
17
- Cinge os lombos de força e fortalece os braços.
18
- Prova e vê que
é boa sua mercadoria; e a
sua lâmpada não se apaga de noite.
19
- Estende as mãos ao fuso, e as palmas das suas mãos pegam na roca.
20
- Abre a mão ao aflito; e ao necessitado estende as mãos.
21
- Não temerá, por causa da neve, porque toda a sua casa anda forrada de roupa
dobrada.
22
- Faz para si tapeçaria; de linho fino e de púrpura é a sua veste.
23
- Conhece-se o seu marido nas portas, quando se assenta com os anciãos da
terra.
24
- Faz panos de linho fino, e vende-os, e dá cintas aos mercadores.
25
- A força e a glória são as suas vestes, e ri-se do dia futuro.
26
- Abre a boca com sabedoria, e a lei da beneficência está
na sua língua.
27
- Olha pelo governo de sua casa e não come o pão da preguiça.
28
- Levantam-se seus filhos, e chamam-na bem-aventurada; como também
seu marido, que a louva, dizendo:
29
- Muitas filhas agiram virtuosamente, mas tu a todas és superior.
30
- Enganosa é a graça, e vaidade, a formosura, mas a
mulher que teme ao Senhor, essa será
louvada.
31
- Dai-lhe do fruto das suas mãos, e louvem-na nas portas as suas obras.
HINOS
SUGERIDOS: 216, 513, 563 DA HARPA CRISTÃ
ESBOÇO
DA LIÇÃO
I
– FEMINILIDADE BÍBLICA
1.
A criação divina da mulher
2.
A bênção da maternidade
3.
A mulher como auxiliadora
II
– A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE
1.
O ativismo feminista
2.
A “liberdade sexual”
3.
Ataques à família tradicional
III
– MULHER VIRTUOSA: SÍMBOLO BÍBLICO DE FEMINILIDADE
1.
Modelo de esposa fiel
2.
Padrão de mãe amorosa
3.
Exemplo de administradora e empreendedora
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIOS
EXTRAS PARA A LIÇÃO
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))
O que Significa Mulher Virtuosa? Provérbios
31
O que é uma mulher virtuosa? Quem é uma
mulher virtuosa? A Bíblia nos diz em
Provérbios 31:10 “Quem pode encontrar uma
mulher virtuosa?
Mulher Virtuosa
Vários estudiosos apresentam significados
para o termo:
Segundo o pesquisador Biwul A palavra
hebraica que descreve o caráter dessa mulher é lixi , traduzido de
várias maneiras como “excelente” (ESV), “caráter nobre”, “capaz” e
“virtuoso”, ou “substancial” ; significado, poder, força, riqueza e um
exército. Quando usado sobre uma mulher, sua tradução preferida é “virtuosa”
para retratar a ternura feminina
A palavra 'formosa' costuma ser colocada após
a palavra 'mulher'. A Escritura usa a palavra 'formosa' para mulheres em
diferentes passagens, por exemplo, Ester 1:11.
A palavra 'virtuosa' também aparece diversas
vezes nas Escrituras. Como substantivo, virtude = gn mral excellnc, rt action e
thnkng, gdnss de charctr.
Tão virtuoso = caracterizado pelo valor moral,
retidão , bondade. O Senhor estima as mulheres virtuosas
Na Bíblia há trechos em que as mulheres são
descritas como formosas, sábias ou virtuosas.
Em nosso tempo, o evangelho pode ser liderado
por mulheres vocacionadas, capacitadas, treinadas e articuladas. Porém em
vários momentos da história, inclusive na narrativa bíblica muitas não tiverem
permissão para compartilhar o evangelho e não puderem liderar!
Rute é um exemplo de mulher virtuosa, R 3: 11
Agora, pois, minha filha, não temas; tudo quanto disseste te farei, pois toda a
cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa.
Atuava diferente do que outros na mesma
situação, Rute 2: 7-14.
Ouvia bons conselhos Rute 2: 8,9 , 22; 3:
1-5, 18.
Pense nos outros antes de si mesmos Rute 2: 14b.
Gentil com os outros Rute 3: 10, também no
capítulo 1
Certamente foi através da influência de Noemi
que ela se tornou e permaneceu assim. Novamente 1: 16,17, observe 'você', Noemi
conduziu Rute ao Senhor.
SE você é uma mulher virtuosa - continue assim,
ajude outra mulher
Exemplos de mulheres da Bíblia
Mulheres da Bíblia - Rute - Uma história de
bondades Rute 1-4
Mulheres da Bíblia - Raabe Josué 2, 6:
22-25
Mulheres da Bíblia - Tamar Uma história de
esperança? Gênesis 38
Mulheres da Bíblia - Eva Gênesis 1:
26-31, 2-4
Mulheres da Bíblia - Lídia, vendedora de
púrpura. (Atos 16)
O que 5 Viúvas Preciosas da Bíblia nos
ensinam.
Em diversas passagens encontramos mulheres na
Bíblia que estavam em papéis de liderança ou protagonismo:
1. A irmã de Moisés, Miriam, chamou uma
profetisa (Êxodo 15: 20-21)
2. Na construção do Tabernáculo (Êxodo 35:
25-26)
3. Débora, também uma profetisa Jz. 4: 4 que
liderou todas as tribos (Jz. 4: 4-5; 5: 7)
4. Hulda: ler e interpretar o
recém-encontrado “Livro da Lei” (II Reis 22:14; II Crônicas 34: 22-27)
5. Ester, mulher piedosa salvou judeus na
Pérsia
Referências
http://www.scielo.org.za/pdf/ote/v26n2/05.pdf
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
O cristianismo e o feminismo têm pontos em comum? NÃO.
NÃO TÊM
Estudo da historiadora e
doutoranda em Ciências da Religião, Agnes Alencar, com a teóloga, doutora
em Ciências da Religião, Ana Ester Pádua Freire
Nesse aspecto, Agnes afirma que é complexo colocar os
dois conceitos como semelhantes, uma vez que são separados por tempo, espaço e
propostas divergentes. “Em vários momentos o feminismo vai se contrapor a
religião cristã como estrutura, como sistema, porque é um sistema patriarcal, é
um sistema de opressão”, explica.
NÃO. NÃO É POSSÍVEL.
Veja abaixo a tentativa de
unir Feminismo e Cristianismo.
https://www.dicasdemulher.com.br/feminismo-e-cristianismo/
Teóloga e historiadora falam
sobre os aspectos que distanciam e aproximam a fé e a luta pelos direitos das
mulheres nos dias atuais.
Não é de hoje que se discute
o feminismo em diversos âmbitos da vida humana. Como um conceito que
preza pela igualdade de gênero e pelos direitos da mulher, o
tema não só passa pelo campo social, mas também pelo espaço profissional,
pessoal, cultural e religioso. Neste último caso, diversas são as dúvidas em
relação à temática. Afinal, será que é possível ser feminista e cristã?
Uma vez que ambos os temas se
unem em determinados aspectos, como a igualdade dos seres humanos perante DEUS,
e se distanciam em outros que retratam questões que inferiorizam socialmente a
figura feminina, o questionamento acima colocado, muitas vezes, expõe opiniões
diferentes.
Pensando nisso, o Dicas
de Mulher conversou com a historiadora e doutoranda em Ciências da
Religião, Agnes Alencar, e com a teóloga, doutora em Ciências da
Religião, Ana Ester Pádua Freire, para esclarecer as dúvidas em relação ao
assunto e falar sobre importância do tema nos dias atuais. Veja abaixo!
Feminismo e cristianismo
Para contextualizar, como dito
anteriormente, o feminismo é um movimento social e político cujo objetivo é
alcançar a igualdade de gênero, combater a violência contra a
mulher e lutar pelos direitos das mulheres. Por sua vez, o cristianismo é
um movimento religioso pautado pela crença e obediência a JESUS CRISTO.
A partir da compreensão dos
dois conceitos, pode parecer complicado uni-los. Sobre isso, Agnes explica que,
por conta da tradição patriarcal que permeia a religião, “existe uma construção
histórica que separa o feminismo do cristianismo como se fossem duas coisas opostas,
antagônicas”. Entretanto, “tanto o feminismo quanto o cristianismo devem ser
compreendidos como realidades plurais marcadas pelo contexto histórico que se
inserem e pelas vidas que representam”, afirma Ana Ester.
Dessa forma, a historiadora e
a teóloga pontuam sobre a possibilidade da união entre os movimentos. Ana Ester
explica que, mesmo sendo colocados como opostos e conflitantes, “não é somente
possível ser feminista e cristã, mas é fundamental que se seja feminista e
cristã. Os dois movimentos são complementares”.
“Nós temos todo um movimento
feminista dentro do cristianismo, um movimento de uma teologia feminista, de
teólogas feministas, comprometidas com pautas de libertação, com releituras do
texto bíblico”, ressalta Agnes. Além disso, ela esclarece que reler a bíblia a
partir de uma ótica feminina pode aguçar a percepção da relevância das mulheres
nos textos e desconstruir a visão de que são apenas subservientes e submissas.
A historiadora afirma também
que mesmo a teologia sendo um campo predominantemente masculino e os estudos
bíblicos serem realizados a partir da ótica masculina, é crucial “retomar o
controle que nos foi tirado e ler esse texto a partir de quem nós somos, do
nosso corpo, do nosso lugar, do nosso chão”, ou seja, da perspectiva feminina.
O feminismo cristão e suas
implicações
Para além da conjunção dos
dois conceitos, é importante ressaltar que existe o feminismo cristão, que, de
acordo com Agnes “é um movimento amplo que tem muitas vertentes”, como o
feminismo negro cristão, o feminismo latino-americano cristão, o mulherismo e o
feminismo pautado pela teologia queer.
A historiadora esclarece que o
feminismo, entendido como cristão, surge em conjunto com outras teologias
marginais, “por exemplo, a teologia negra e a teologia da libertação”, e busca
construir novas percepções sobre a mulher no contexto religioso, se tornando
assim “um processo de retomada de voz”.
Ana Ester, por sua vez, afirma
que prefere a ideia de cristianismo feminista, pois, segundo ela, “é o feminismo
que adjetiva a experiência de fé”, modificando assim suas percepções em relação
aos conceitos. Para ela, o “cristianismo feminista seria um cristianismo que
foi transformado pela tomada de consciência feminista, que desafia as
desigualdades de gênero e propõe uma experiência religiosa mais justa e
igualitária”.
Falando em igualdade, Ana
Ester e Agnes afirmam que o cristianismo feminista abre caminhos para o
protagonismo da mulher, tanto na fé quanto na sociedade. A historiadora explica
que “o feminismo cristão defende que as mulheres têm direito à fala, que as
mulheres não podem ser silenciadas, defende o fim da violência contra a mulher,
defende que esse corpo feminino é um corpo imagem e semelhança de DEUS, que faz
teologia”.
Segundo ela, a releitura do
texto bíblico a partir de uma ótica feminista propõe novos caminhos para as
mulheres, devolvendo a elas a liberdade, uma vez que “o texto bíblico não é
esse espaço de opressão” que serve para silenciar e/ou acusar o público
feminino. “Pregar um cristianismo que não esteja comprometido com a dignidade
da mulher é pregar um cristianismo no mínimo incompleto”, ressalta Agnes.
Além disso, Ana Ester
esclarece que “a pauta de um feminismo cristão, ou um cristianismo feminista, é
menos sobre se manter o que se tem, e mais sobre se reivindicar o que não se
tem”. A doutora em ciência da religião conta que o objetivo desse fundamento é,
na verdade, transformar o papel da mulher que “historicamente foi silenciada e
invisibilizada pelo cristianismo hegemônico”, reivindicando sua relevância
“dentro da experiência da fé”.
O cristianismo e o feminismo
têm pontos em comum?
Outro ponto muito discutido
sobre essa temática é se o feminismo e o cristianismo compartilham semelhanças.
Nesse aspecto, Agnes afirma que é complexo colocar os dois conceitos como
semelhantes, uma vez que são separados por tempo, espaço e propostas
divergentes. “Em vários momentos o feminismo vai se contrapor a religião cristã
como estrutura, como sistema, porque é um sistema patriarcal, é um sistema de
opressão”, explica.
Ainda assim, de acordo com a
historiadora, é fato que “existem elementos do cristianismo que estão presentes
no feminismo e em outros movimentos como a luta por equidade, a luta por
igualdade, a luta por justiça social”. Ela relembra também que JESUS, não só
ressignifica os direitos e deveres morais e sociais dos seres humanos, como
confere as mulheres o status de dignidade: “ele repensa o lugar da mulher,
convida as mulheres para participarem do seu ministério, as mulheres caminham
com ele”, o que vai de encontro com algumas questões do feminismo.
Além disso, segundo a teóloga
Ana Ester, enquanto o feminismo surge como um “movimento emancipatório de
libertação do regime regulatório de gênero”, o cristianismo é um “movimento de
libertação da criação”. Nesse sentido, entende-se libertação como “um
imperativo ético de luta pela dignidade humana de todas as pessoas e de cuidado
com a Casa Comum que nos abriga”, esclarece.
Os desafios do cristianismo
feminista
Entre semelhanças e diferenças
pode ser desafiador unir estes dois conceitos, tanto pela construção histórica
do cristianismo, como por determinados posicionamentos feministas que vão em
desencontro com a religiosidade. De acordo com Ana Ester, um dos principais
desafios é “permitir que o feminismo desestabilize as certezas da fé cristã”,
uma vez que o movimento feminista implica em questões que “esbarra nos limites
da tradição”.
Ao encontro dessa afirmação,
Agnes também ressalta que dentre os diversos desafios, “romper com a tradição”
é o principal deles. No entanto, a historiadora também fala sobre a ausência de
discussão em relação ao assunto, que “não é acessível pros bancos de igreja” e
esclarece a maneira como o capitalismo pode impactar essa situação: “o
feminismo é uma crítica ao capitalismo e o capitalismo é um dos pilares
basilares do cristianismo. O cristianismo depende do capitalismo para existir,
então toda e qualquer crítica ao capitalismo, toda e qualquer crítica
ao patriarcado, que é um outro basilar do cristianismo, vai ser rechaçado
com violência e veemência”.
Além disso, a forma como a
igreja cristã se posiciona sobre o feminismo também gera impactos. Nesse ponto
de vista, Ana Ester e Agnes explicam que ao falar de igreja é importante
compreender que não se pode generalizar. Segundo a teóloga, por exemplo,
enquanto “igrejas mais conservadoras e tradicionais têm mais dificuldade de
abordar as questões a partir de um viés feminista, igrejas mais no espectro
progressista do cristianismo tendem a reconhecer o feminismo como aliado do
projeto libertador de JESUS”.
Contudo, ambas as
pesquisadoras afirmam que não se pode negar as tensões que permeiam o assunto
no campo religioso. “No geral, o que a gente vê nesse cristianismo hegemônico é
um rechaçamento do feminismo e de todas as críticas que ele traz para o texto
bíblico e para a nossa maneira de viver a religiosidade”, afirma Agnes, que
esclarece por fim que esse movimento ocorre devido à visão equivocada de que o
feminismo é uma forma de opressão do homem, o que novamente vai de encontro com
a estrutura patriarcal da religião.
E como é possível viver essas
duas realidades?
Se você é cristã e se preocupa
com questões feministas, mas não sabe como lidar com essas duas realidades que
parecem distintas, saiba que você não está sozinha. Segundo Agnes, existe uma
narrativa religiosa de que o feminismo é contra todas as coisas pregadas pelo
cristianismo, como se uma coisa fosse contrária a outra. “Essa é uma construção
de silenciamento das mulheres, de não adesão de um movimento que de alguma
forma está propondo uma equidade entre gêneros, respeito, tolerância”,
ressalta.
Esse pensamento acaba
corroborando para a ideia de que uma mulher não pode ser cristã e feminista, o
que, de acordo com as pesquisadoras, não é verdade. “É preciso caminhar junto.
Nem feminismo, nem cristianismo se constroem na individualidade. Ambos,
enquanto movimento, requerem que estejamos dispostas a superar nossas
diferenças, e mais, a celebrar nossas diferenças enquanto construímos uma
comunidade solidária”, pontua Ana Ester.
A partir disso, Agnes explica
sobre a importância dos estudos a respeito da teologia e do cristianismo:
“estudem muito, leiam as mulheres. Tem muita mulher boa produzindo teologia,
ouçam podcast, vejam documentários, vai buscar quem são as teólogas e
teólogos”. E não para por aí. Para a historiadora, questionar algumas coisas é
determinante para uma melhor compreensão em relação aos dois conceitos.
“Não comprem de cara todos os
discursos que nos vendem, não sejam ingênuas nesse sentido, porque nos venderam
um cristianismo neutro, como se a mensagem do nosso pastor não tivesse nenhum
comprometimento ideológico, mas é mentira”, afirma a doutoranda em Ciências da
Religião.
Por fim, ela pontua que o
questionamento pode evocar medo e receios, uma vez que foi aprendido que é algo
que não se deve fazer. No entanto, ela afirma: “o que eu tenho aprendido é que JESUS
sempre nos encontra, sempre está caminhando conosco o caminho de Emaús, mesmo
quando nós não percebemos. E esse caminho é um caminho que nos leva a uma
espiritualidade cada vez mais viva, cada vez mais real e cada vez mais
conectada com os problemas do nosso tempo”.
https://www.dicasdemulher.com.br/feminismo-e-cristianismo/
Não
precisamos de muitos versículos da Palavra de DEUS para refutar o feminismo
(Pr. Henrique).
O ESPÍRITO SANTO
nos diz que é necessário que a mulher seja mãe de filhos. Entretanto, a mulher
será salva dando à luz filhos — se permanecer na fé, no amor e na santidade,
com bom senso. 1 Timóteo 2:15 NVI
O ESPÍRITO SANTO
nos diz que é necessário que a mulher seja submissa a seu marido.
Do mesmo
modo, mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, a fim de que, se ele não
obedece à palavra, seja ganho sem palavras, pelo procedimento de sua mulher, 1
Pedro 3:1 NVI
O ESPÍRITO SANTO
nos diz que é necessário que a mulher seja submissa a seu marido considerando-o
representante de JESUS..
Mulheres,
sujeite-se cada uma a seu marido, como ao Senhor, Efésios 5:22 NVI
O ESPÍRITO SANTO
nos diz que a mulher tem deveres conjugais ou sexuais para com seu marido.
O marido
deve cumprir os seus deveres conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma
a mulher para com o seu marido. 1 Coríntios 7:3 NVI
O ESPÍRITO SANTO
nos diz que a mulher não tem poder seu corpo.
A mulher
não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Da mesma forma,
o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher. 1
Coríntios 7:4 NVI
O ESPÍRITO SANTO
nos diz que a mulher deve se manter santa e irrepreensível também no corpo.
Que o
próprio DEUS da paz os santifique inteiramente. Que todo o espírito, a alma e o
corpo de vocês sejam preservados irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor JESUS
CRISTO. 1 Tessalonicenses 5:23 NVI
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
PADRÕES
DE MORALIDADE SEXUAL
Hb
13.4 “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos
que se dão à prostituição e aos adúlteros DEUS os
julgará”.
O
crente, antes de mais nada, precisa ser moral e sexualmente puro (cf. 2Co 11.2;
Tt 2.5; 1Pe 3.2).
A
palavra “puro” (gr. hagnos ou amiantos) significa livre de toda mácula da
lascívia. O termo refere-se a abstenção de todos os atos e pensamentos que
incitam desejos incompatíveis com a virgindade e a castidade ou com os votos
matrimoniais da pessoa. Refere-se, também, ao domínio próprio e a abstenção de
qualquer atividade sexual que contamina a pureza da pessoa diante de DEUS. Isso
abrange o controle do corpo “em santificação e honra” (1Ts 4.4) e não em
“concupiscência” (4.5). Este ensino das Escrituras é tanto para os solteiros,
como para os casados. No tocante ao ensino bíblico sobre a moral sexual,
vejamos o seguinte:
A
intimidade sexual é limitada ao matrimônio. Somente nesta condição ela é aceita
e abençoada por DEUS (ver Gn 2.24; Ct 2.7; 4.12). Mediante o casamento, marido
e mulher tornam-se uma só carne, segundo a vontade de DEUS. Os prazeres físicos
e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são
ordenados por DEUS e por Ele honrados.
O
adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as paixões
degradantes são pecados graves aos olhos de DEUS por serem transgressões da lei
do amor (Êx 20.14) e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são
severamente condenados nas Escrituras (ver Pv 5.3) e colocam o culpado
fora do reino de DEUS (Rm 1.24-32; 1Co 6.9,10; Gl 5.19-21).
A
imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas
também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjuge. Há
quem ensine, em nossos dias, que qualquer intimidade sexual entre jovens e
adultos solteiros, tendo eles mútuo “compromisso”, é aceitável, uma vez que não
haja ato sexual completo. Tal ensino peca contra a santidade de DEUS e o padrão
bíblico da pureza. DEUS proíbe, explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver a
nudez” de qualquer pessoa a não ser entre marido e mulher legalmente casados (Lv
18.6-30; 20.11, 17, 19-21; ver 18.6).
O
crente deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual
antes do casamento. Justificar intimidade premarital em nome de CRISTO,
simplesmente com base num “compromisso” real ou imaginário, é transigir
abertamente com os padrões santos de DEUS. É igualar-se aos modos impuros do
mundo e querer deste modo justificar a imoralidade. Depois do casamento, a vida
íntima deve limitar-se ao cônjuge. A Bíblia cita a temperança como um aspecto
do fruto do ESPÍRITO, no crente, i.e., a conduta positiva e pura, contrastando
com tudo que representa prazer sexual imoral como libidinagem, fornicação,
adultério e impureza. Nossa dedicação à vontade de DEUS, pela fé, abre o
caminho para recebermos a bênção do domínio próprio: “temperança” (Gl 5.22-24).
Termos
bíblicos descritivos da imoralidade e que revelam a extensão desse mal. (a)
Fornicação (gr. porneia). Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré
ou extramaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é
claramente transgressão dos padrões morais de DEUS para seu povo (Lv 18.6-30; 20.11,12,
17, 19-21; 1Co 6.18; 1Ts 4.3). (b) A lascívia (gr. aselgeia) denota a ausência
de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que
leva à conduta virtuosa (ver 1Tm 2.9, sobre a modéstia). Isso inclui a
inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e
deste modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica (Gl 5.19; Ef
4.19; 1Pe 2.2,18). (c) Enganar, i.e., aproveitar-se de uma pessoa, ou
explorá-la (gr. pleonekteo, e.g., 1Ts 4.6), significa privá-la da pureza moral
que DEUS pretendeu para essa pessoa, para a satisfação de desejos egoístas.
Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que não possam ser correta e
legitimamente satisfeitos, significa explorá-la ou aproveitar-se dela (1Ts 4.6;
Ef 4.19). (d) A lascívia ou cobiça carnal (gr. epithumia) é um desejo carnal
imoral que a pessoa daria vazão se tivesse oportunidade (Ef 4.22; 1Pe 4.3; 2Pe
2.18; ver Mt 5.28).
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
A
SANTIFICAÇÃO
1Pe
1.2 “Eleitos segundo a presciência de DEUS Pai, em santificação do ESPÍRITO,
para a obediência e aspersão do sangue de JESUS CRISTO: graça e paz vos sejam multiplicadas”.
Santificação
(gr. hagiasmos) significa “tornar santo”, “consagrar”, “separar do mundo” e
“apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla comunhão com DEUS e servi-lo com
alegria (ver também o estudo A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE).
Além
do termo “santificar” (cf. 1Ts 5.23), o padrão bíblico da santificação é
expresso em termos tais como “Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração,
e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37), “irrepreensíveis
em santidade” (1Ts 3.13), “aperfeiçoando a santificação” (2Co 7.1), “a caridade
de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida”
(1Tm
1.5), “sinceros e sem escândalo algum” (Fp 1.10), “libertados do pecado” (Rm
6.18), “mortos para o pecado” (Rm 6.2), “para servirem à justiça para
santificação” (Rm 6.19), “guardamos os seus mandamentos” (1Jo 3.22) e “vence o
mundo” (1Jo 5.4). Tais termos descrevem a operação do ESPÍRITO SANTO mediante a
salvação em CRISTO, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do poder do
pecado (Rm 6.1-14), nos separa das práticas pecaminosas deste mundo atual, renova
a nossa natureza segundo a imagem de CRISTO, produz em nós o fruto do ESPÍRITO
e nos capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de dedicação a DEUS (Jo
17.15-19,23; Rm 6.5, 13, 16, 19; 12.1; Gl 5.16, 22,23; ver 2Co 5.17).
Esses
termos não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de um
caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de DEUS, na obediência
à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp 2.14,15; Cl
1.22; 1Ts 2.10; cf. Lc 1.6). O cristão, pela graça que DEUS lhe deu, morreu com
CRISTO e foi liberto do poder e domínio do pecado (Rm
;
por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu
Salvador, JESUS CRISTO. Mediante o ESPÍRITO SANTO, temos a capacidade para não
pecar (1Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da
tentação e da possibilidade do pecado.
A
santificação no AT foi a vontade manifesta de DEUS para os israelitas; eles
tinham o dever de levar uma vida santificada, separada da maneira de viver dos
povos à sua volta (ver Êx 19.6; Lv 11.44; 19.2; 2Cr 29.5). De igual modo a
santificação é um requisito para todo crente em CRISTO. As Escrituras declaram
que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
Os
filhos de DEUS são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com CRISTO
na sua morte e ressurreição (Jo 15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 130), pelo sangue de CRISTO
(1Jo 1.7-9), pela Palavra (Jo 17.17) e pelo poder regenerador e santificador do
ESPÍRITO SANTO no seu coração (Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1Co 6.11; 1Pe 1.2; 2Ts
2.13).
A
santificação é uma obra de DEUS, com a cooperação do seu povo (Fp 2.12,13; 2Co
7.1). Para
cumprir
a vontade de DEUS quanto à santificação, o crente deve participar da obra
santificadora do ESPÍRITO SANTO, ao cessar de praticar o mal (Is 1.16), ao se
purificar “de toda imundícia da carne e do espírito” (2Co 7.1; cf. Rm 6.12; Gl
5.16-25) e ao se guardar da corrupção do mundo (Tg 1.27; cf. Rm 6.13,19; 8.13; Ef
4.31; 5.18; Tg 4.8).
A
verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com CRISTO
(ver Jo 15.4), mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16), dedique-se à
oração (Mt 6.5-13; Cl
,
obedeça à Palavra de DEUS (Jo 17.17), tenha consciência da presença e dos
cuidados de DEUS (Mt 6.25-34), ame a justiça e odeie a iniquidade (Hb 1.9),
mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à disciplina de DEUS (Hb 12.5-11),
continue em obediência e seja cheio do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14;
Ef
5.18).
Segundo
o NT, a santificação não é descrita como um processo lento, de abandonar o
pecado pouco a pouco. Pelo contrário, é apresentada como um ato definitivo
mediante o qual, o crente, pela graça, é liberto da escravidão de Satanás e
rompe totalmente com o pecado a fim de viver para DEUS (Rm 6.18; 2Co 5.17; Ef
2.4,6; Cl 3.1-3). Ao mesmo tempo, no entanto, a santificação é descrita como um
processo vitalício mediante o qual continuamos a mortificar os desejos pecaminosos
da carne (Rm 8.1-17), somos progressivamente transformados pelo ESPÍRITO à
semelhança de CRISTO (2Co 3.18) crescemos na graça (2Pe 3.18), e devotamos
maior amor a DEUS e ao próximo (Mt 22. 37-39; 1Jo 4.10-12, 17-21).
A
santificação pode significar uma outra experiência específica e decisiva, à
parte da salvação inicial. O crente pode receber de DEUS uma clara revelação da
sua santidade, bem como a convicção de que DEUS o está chamando para separar-se
ainda mais do pecado e do mundo e a andar ainda mais perto dEle (2Co 6.16-18).
Com essa certeza, o crente se apresenta a DEUS como sacrifício vivo e santo e
recebe da parte do ESPÍRITO SANTO graça, pureza, poder e vitória para viver uma
vida santa e agradável a DEUS (Rm 12.1,2; 6.19-22).
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lições
Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 3º Trimestre de 2002
Título: Ética
Cristã — Confrontando as questões morais
Comentarista: Elinaldo
Renovato de Lima
Lição
6: O cristão e a sexualidade
Data: 12
de Agosto de 2002
TEXTO
ÁUREO
“E
criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os
criou” (Gn 1.27).
VERDADE
PRÁTICA
Ao
criar o ser humano, DEUS dotou-o de sexualidade plena e diferenciada, macho e
fêmea, segundo seus propósitos. Essa sexualidade era normal no princípio.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda
- Gn 18.25 DEUS é o Juiz de toda a terra
Terça
- Is 1.4,5 O profeta Isaías denuncia a rebelião de seu povo
Quarta
- Na 1.3 DEUS não tem o culpado por inocente
Quinta
- Mt 24.7,29 O Senhor JESUS falou de desajustes na natureza e da convulsão
social
Sexta
- Rm 8.22 Toda a criação está gemendo
Sábado
- Gl 6.7 Tudo que o homem semear isso também ceifará
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis
1.27; 2.24; 1 Coríntios 7.2,3,5; Provérbios 5.18; Eclesiastes 9.9.
Gênesis
1
27
- E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e
fêmea os criou.
Gênesis
2
24
- Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua
mulher, e serão ambos uma carne.
1
Coríntios 7
2
- mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e
cada uma tenha o seu próprio marido.
3
- O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a
mulher, ao marido.
5
- Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum
tempo, para vos aplicardes à oração; e, depois, ajuntai-vos outra vez, para que
Satanás vos não tente pela vossa incontinência.
Provérbios
5
18
- Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade.
Eclesiastes
9
9
- Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de vida da tua vaidade;
os quais DEUS te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta
é a tua porção nesta vida e do teu trabalho que tu fizeste debaixo do sol.
PONTO
DE CONTATO
Sabemos
que ao nascer, o ser humano foi dotado, por DEUS, de instintos específicos sem
os quais sua sobrevivência seria impossível.
Quem
ensinou o bebê a sugar o leite materno? (instinto de sobrevivência). Por que as
pessoas sentem medo? (instinto de preservação da vida). Por que são agressivas?
(instinto de defesa de seu território). O que faz com que elas construam
amizades? (instinto gregário, o homem vive em grupos). Neste conjunto está
inserido o impulso sexual que caracteriza o instinto de preservação da espécie.
O
homem pecador deturpou este impulso divino, gerando as muitas aberrações que
sabemos existir hoje, mas isso não invalida a intenção de DEUS de perpetuar a
espécie humana através da sexualidade sadia.
OBJETIVOS
Após
esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Orientar-se,
em relação à sexualidade, pelos princípios morais e éticos da Palavra de DEUS.
Praticar
os conselhos apresentados na Palavra de DEUS concernente ao relacionamento
conjugal.
SÍNTESE
TEXTUAL
Se
precisássemos de uma razão para explicar porque DEUS uniu as primeiras pessoas
no Éden, poderíamos declarar sem medo de errar: a preservação da família.
Ao
contemplarmos o mundo de hoje, com uma proporção cada vez maior de indivíduos
que abandonam o lar, com tudo o que ele representa, em busca de seus próprios
interesses, vamos constatar quanto este mundo está distanciado do propósito de DEUS.
A sexualidade desenfreada, a tão mencionada nas Escrituras concupiscência da
carne, é a grande responsável pelos desvios de conduta que levam o homem e a
mulher de hoje a pecarem. O sexo não deve ser concebido como algo imoral, feio
e vulgar. Também não deve ser concebido como instrumento de prazeres egoísticos
e de desventura infligida ao próximo. Deve, antes, ser compreendido à luz da
Bíblia como algo criado por DEUS no ser humano para sua satisfação pessoal e
preservação da espécie acompanhadas de vidas santas, puras e virtuosas.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Você
já considerou o método de ensino de JESUS? Ele falava a respeito de coisas que
as pessoas podiam ver: um semeador, um casamento, um templo, uma criancinha,
uma moeda, as aves, os lírios, o vento, a moedinha da viúva, uvas, pescadores,
bois, portões e a ceifa. Cada situação de ensino sugere alguma coisa que você
pode usar para ilustrar a verdade. Planeje o uso de quadros, de gráficos, de
mapas, de modelos, do quadro de giz, de pôsteres e de objetos de todos os tipos
para ressaltar sua apresentação. Você deve usar materiais audiovisuais, se
estiverem em disponibilidade. Você pode imaginar quão eficaz uma lição fica
quando o aluno pode ouvir, ver e tocar coisas que ensinam uma única verdade?
COMENTÁRIO
introdução
Quando
DEUS formou o primeiro casal, dotou-o de estrutura físico-emocional e instinto
sexual que o capacitam para a reprodução e preservação da espécie humana. O
propósito de DEUS é que os filhos procedam do casamento e não de outra maneira.
A quebra dessa lei resulta em frutos amargos para a família. DEUS assim dotou o
homem para propósitos específicos, puros e elevados. Portanto, a sexualidade é
parte natural e integrante do ser humano. No casamento, a sexualidade exerce
papel fundamental e indispensável para o bom relacionamento entre os cônjuges
e, como já foi dito, para a perpetuação do gênero humano, circunscrita ao plano
de DEUS para o matrimônio. Vamos refletir um pouco nesta lição sobre esse
importante assunto.
I.
VISÃO BÍBLICA DO SEXO
1.
O sexo foi feito por DEUS. DEUS fez o homem, incluindo o sexo e “viu que
tudo era bom” (Gn 1.31). As mãos que fizeram os olhos, o cérebro, também
fizeram os órgãos sexuais. Aquele que criou a mente, criou também o instinto
sexual. No princípio, ao ser criado, o sexo era puro e sem pecado. Mas, com a
transgressão de Adão no Éden, todas as faculdades do homem foram afetadas pelo
pecado, inclusive o sexo.
2.
O homem participando da criação. DEUS quis em sua soberania que o homem
desse continuidade à espécie, macho e fêmea, indicando a clara e inequívoca
diferenciação entre os sexos (ver Gn 1.27).
3.
A intimidade e interação sexual é privativa dos casados. A ordem de
crescer e multiplicar não foi dada a solteiros, mas a casados (Gn 1.27,28). DEUS
não quis que o homem vivesse só e lhe deu uma esposa, já formada, preparada
para a união conjugal. O ensino bíblico é que o homem deve desfrutar o sexo com
a esposa de modo normal, racional, sadio e amoroso não com a namorada ou noiva.
Em Cantares de Salomão, tem-se a exaltação do amor conjugal. Este, não ocorre
entre solteiros (Ct 4.1-12; Ef 5.22-25). Pesquisas indicam que 50% dos jovens
evangélicos já praticaram sexo antes do casamento. Isso é pecado grave contra o
próprio corpo, contra o Criador, contra a Palavra de DEUS, contra o próximo,
contra a Igreja e contra a família.
II.
O SEXO E A VIVÊNCIA CRISTÃ
1.
Sua natureza. Quando terminou de criar todas as coisas (incluindo o
homem), “viu DEUS tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom e foi a
tarde e a manhã: o dia sexto” (Gn 1.31). O sexo, como já afirmamos, fez e faz
parte da constituição físico-emocional do ser humano, desde a criação. Logo,
não é correto concebê-lo como algo imoral, feio, vulgar e pecaminoso. DEUS não
faria nada ruim. Ele planejou e formou o homem, a “coroa da criação”, numa
totalidade, incluindo o sexo. O que tem arruinado o sexo e o tornado repulsivo
por muitos é o seu uso ilícito, antibíblico, antinatural, anticristão,
antissocial e sub-humano. Demônios podem atuar no ser humano na área do sexo
(Os 4.12; 5.4).
2.
Suas finalidades. A união conjugal pautada nas Sagradas Escrituras
propicia:
a)
A procriação (Gn 1.27,28; Sl 139.13-16). A procriação é o ato criador do Eterno
através do homem. Ele dotou o homem de capacidade reprodutiva, instituiu o
matrimônio e a família, visando a legitimação desse maravilhoso e sublime
processo que a mente dos mortais jamais poderá explicar. “Frutificai e
multiplicai-vos”, foi a ordem do Criador (Gn 1.27,28).
b)
O ajustamento do casal. Em 1 Coríntios 7.1-7, vemos uma orientação bíblica muito
importante do apóstolo Paulo no que diz respeito à intimidade conjugal. O
apóstolo, nesta passagem, considera os seguintes princípios:
• Prevenção
(v.2): “mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher e
cada uma tenha o seu próprio marido”. Com isso, evita-se o adultério e a
prostituição.
• Mútuo
dever (v.3): “O marido pague à mulher a devida benevolência e, da mesma sorte,
a mulher ao marido”. É o dever do amor conjugal, no que tange ao atendimento
das necessidades sexuais, a que tem direito cada cônjuge.
• Autoridade
mútua (v.4): “A mulher não tem poder sobre seu próprio corpo, mas tem-no o
marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre seu próprio
corpo, mas tem-no a mulher”. Não se trata aqui, da autoridade por imposição,
pela força, mas sim pelo amor conjugal. Diga-se também que o marido não pode
abusar da esposa, praticando atos ilícitos, carnais, abusivos e sub-humanos, ou
vice-versa.
• Abstinência
consentida (v.5): Isto é importante no relacionamento do casal. Os cônjuges
podem abster-se, por algum tempo, da prática sexual, mediante o consentimento
mútuo. Não pode haver imposição de um sobre o outro. Caso decidam separar-se no
leito conjugal, devem fazê-lo sob as seguintes condições: que haja concordância
entre ambos, e que haja sabedoria quanto ao tempo determinado para dedicarem-se
à oração e à disciplina da vontade (de ambos).
c)
A satisfação amorosa do casal. Existem seitas ou religiões e, até
evangélicos, que proíbem o prazer do sexo alegando que a finalidade deste é
somente a procriação. Isso não tem base na Bíblia. Vários textos nos mostram
que DEUS reconhece o direito de o casal usufruir desse prazer. Em Provérbios
5.18-23, o sábio recomenda aos cônjuges que desfrutem do sexo, sem referir-se,
neste caso, ao ato procriativo. Nesta passagem, porém, o homem é advertido
quanto à “mulher estranha”, a adúltera; e é incentivado a valorizar a união
conjugal honesta e santa, exaltando a monogamia, a fidelidade (ver Ec 9.9; Ct
4.1-12; 7.1-9). No Antigo Testamento, a “lua de mel” durava um ano! (Dt 24.5).
3.
Ante a lei divina. A vida sexual do casal, na ótica bíblica:
a)
Deve ser exclusiva ou monogâmica. DEUS condena de forma veemente a poligamia
(Gn 2.24; Pv 5.17).
b)
Deve ser alegre. O casal tem direito de usufruir do contentamento propiciado
pela intimidade matrimonial (Pv 5.18).
c)
Deve ser santa (1Pe 1.15 e 1Ts 4.4-8). A santidade se aplica também ao nosso
corpo, uma vez que o ESPÍRITO SANTO habita em nós (1Co 6.19,20), razão pela
qual toda e qualquer prática sexual ilícita (aberrações, bestialidade etc.) não
devem ser permitidas; além de pecaminosas, não contribuem para o ajustamento
espiritual do casal.
d)
Deve ser natural (Ct 2.6; 8.3). As relações sexuais anal e oral são
antinaturais e sub-humanas, portanto, reprováveis. Os pecados do sexo são
responsáveis por muitas doenças, inclusive as denominadas “sexualmente
transmissíveis (DST) que vêm ceifando milhões de vidas no mundo inteiro,
principalmente a AIDS”. Essas práticas sexuais reprováveis estão sujeitas a
juízo (Hb 13.4).
III.
O SEXO FORA DO CASAMENTO É PECADO
Sexo
pré-marital é pecado e, igualmente o extramarital.
1.
Fornicação. Prática do sexo entre solteiros ou entre casado e solteiro. O
fornicário não entra no céu (Ap 21.8; Gl 5.19 e 1Co 6.18).
2.
Adultério. Relação sexual de casados com pessoas que não são seus cônjuges
(Mt 5.27; Mc 10.9 e Rm 13.9). É grave e desastroso pecado (Pv 5.1-5).
3.
Prostituição. Em sentido geral, envolve todas as práticas sexuais
pecaminosas. Em sentido estrito, é a intimidade sexual com prostitutas e a
infidelidade conjugal. DEUS a proíbe com veemência (Dt 23.17); é grave pecado
(1Co 6.16); é insanidade, loucura, estupidez e torpeza (Pv 7.4-10; 1Co
6.15-18).
4.
Homossexualismo. É a prática sexual entre pessoas do mesmo sexo.
Contrariando a opinião de muitos, a Bíblia condena, pois é abominação ao Senhor
(Lv 20.13; 18.22; Dt 23.17,18), perversão sexual de Sodoma — sodomia (Gn 19.5).
DEUS destruiu cidades por causa disso (Dt 23.17). Não entram no Reino de DEUS
os que praticam tais atos (1Co 6.9,10).
5.
A masturbação. Há ensinadores que não a consideram pecado de forma alguma.
Outros, dizem que é totalmente errado. Outros, ainda, dizem que, se não for por
vício, mas por necessidade, torna-se moralmente justificável. De qualquer
forma, é pecado, por contrariar o plano de DEUS, pois o sexo não deve ser
egoísta, mas partilhado com outra pessoa, no âmbito do casamento. A masturbação
está sempre associada a fantasias sexuais.
CONCLUSÃO
Os
preceitos bíblicos que dão conta da sexualidade se identificam com o que JESUS
chamou de “caminho estreito”, o qual poucos se dispõem a palmilhar. No mundo
hodierno, onde os meios de comunicação em massa aprovam, promovem, incentivam e
exaltam o erotismo, sensualidade, a prostituição e o sexo fora do casamento, de
modo irresponsável e pecaminoso é necessário que o cristão tome posição firme e
consciente. Ele deve orientar-se pelos princípios morais e éticos, para a
sexualidade, à luz da Palavra de DEUS.
VOCABULÁRIO
Aberração: Ato
ou efeito de aberrar; desviar-se das regras naturais; esquisito; anomalia,
anormalidade, irregularidade.
Abstinência: Abstenção; qualidade daquele que se abstém e se priva de
algo; privação voluntária.
Inequívoco: Que não tem mais de um sentido ou se presta a mais de uma
interpretação; não ambíguo; que não dá margem a suspeita.
Monogamia: Casamento do homem com uma só mulher.
Procriação: Ato ou efeito de procriar; dar origem, nascimento, existência,
a; crescer em número, pela procriação; multiplicar-se, reproduzir-se.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
A
Juventude Cristã e o Sexo. Elienai Cabral, CPAD.
E Agora, Como Viveremos? Colson & Pearcey, CPAD.
Ética: As Decisões Morais à Luz da Bíblia. Arthur F. Holmes, CPAD.
Pureza Sexual: Como Vencer Sua Guerra Interior. Robert Daniels, CPAD.
Responda-me, Por Favor!: Sexo & Namoro. Marta D. de Andrade e
Claudionor C. de Andrade, CPAD.
EXERCÍCIOS
1. Como
o homem participa da criação?
R. Através
da procriação.
2. Quem
tem o direito legítimo de desfrutar a sexualidade?
R. Os
casados.
3. De
acordo com a lição, quais as finalidades da união sexual?
R. Procriação,
ajustamento entre o casal e satisfação ou prazer entre os cônjuges.
4. Como
deve ser a relação sexual de um casal cristão?
R. Exclusiva,
alegre, santa e natural.
5. Que
é fornicação?
R. A
prática do sexo entre solteiros.
AUXÍLIOS
SUPLEMENTARES
Subsídio
Doutrinário
“Um
relacionamento sexual não está confinado a apenas duas pessoas. Envolve também DEUS,
Criador e Senhor de todos nós, que pelos propósitos que tinha em mente, fez-nos
criaturas sexuais. O Cristianismo não está só quando coloca implicações
religiosas no sexo. No mundo antigo, a prostituição religiosa celebrava a
fertilidade da natureza. No outro extremo, o celibato ainda é adotado como
vocação religiosa. Mais pertinente ao sexo é o rito da circuncisão no Antigo
Testamento, adotado como sinal de que a aliança de DEUS estava sobre os filhos
de Abraão, de geração em geração. Os próprios órgãos genitais deviam ser uma
lembrança permanente de que a sexualidade é concedida pelo Senhor, e que somos
responsáveis perante Ele pelo uso do sexo.
A
união sexual e a reprodução fazem parte da criação e foi ordenada por DEUS
desde o princípio, pela instituição do casamento. O sexo não pode ser retirado
desse contexto e tratado de forma meramente biológica ou psicológica, como
ocorre na sociedade contemporânea. Seu principal significado não deve ser
encontrado em si mesmo, no ato, na experiência ou mesmo em suas consequências
sociais. Como em qualquer coisa vista teisticamente, seu significado principal
deve ser encontrado em relação a DEUS e seus propósitos” (Ética: As
Decisões Morais à Luz da Bíblia. CPAD, p.129).
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
QUALIFICAÇÕES
MORAIS DO PASTOR
1Tm
3.1,2 “Esta é uma palavra
fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o
bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto,
hospitaleiro, apto
para
ensinar.”
Se
algum homem deseja ser “bispo” (gr. episkopos, i.e., aquele que tem sobre si a
responsabilidade pastoral, o pastor), deseja um encargo nobre e importante (3.1).
É necessário, porém, que essa aspiração seja confirmada pela Palavra de DEUS (3.1-10;
4.12) e pela igreja (3.10), porque DEUS estabeleceu para a igreja certos
requisitos específicos. Quem se disser chamado por DEUS para o trabalho
pastoral deve ser aprovado pela igreja segundo os padrões bíblicos de 3.1-13; 4.12.
Isso significa que a igreja não deve aceitar pessoa alguma para a obra
ministerial tendo por base apenas seu desejo, sua escolaridade, sua
espiritualidade, ou porque essa pessoa acha que tem visão ou chamada. A igreja
da atualidade não tem o direito de reduzir esses preceitos que DEUS estabeleceu
mediante o ESPÍRITO SANTO. Eles estão plenamente em vigor e devem ser
observados por amor ao nome de DEUS, ao seu reino e da honra e credibilidade da
elevada posição de ministro.
Os
padrões bíblicos do pastor, como vemos aqui, são principalmente morais e
espirituais. O caráter íntegro de quem aspira ser pastor de uma igreja é mais
importante do que personalidade influente, dotes de pregação, capacidade
administrativa ou graus acadêmicos. O enfoque das qualificações ministeriais
concentra-se no comportamento daquele que persevera na sabedoria divina, nas
decisões acertadas e na santidade devida. Os que aspiram ao pastorado sejam
primeiro provados quanto à sua trajetória espiritual (cf. 3.10). Partindo daí,
o ESPÍRITO SANTO estabelece o elevado padrão para o candidato, i.e., que ele
precisa ser um crente que se tenha mantido firme e fiel a JESUS CRISTO e aos
seus princípios de retidão, e que por isso pode servir como exemplo de
fidelidade, veracidade, honestidade e pureza. Noutras palavras, seu caráter
deve demonstrar o ensino de CRISTO em Mt 25.21 de que ser “fiel sobre o pouco”
conduz à posição de governar “sobre o muito”.
O
líder cristão deve ser, antes de mais nada, “exemplo dos fiéis” (4.12; cf. 1Pe
5.3). Isto é: sua vida cristã e sua perseverança na fé podem ser mencionadas
perante a congregação como dignas de imitação.
Os
dirigentes devem manifestar o mais digno exemplo de perseverança na piedade,
fidelidade, pureza em face à tentação, lealdade e amor a CRISTO e ao evangelho
(4.12,15).
O
povo de DEUS deve aprender a ética cristã e a verdadeira piedade, não somente
pela Palavra de DEUS, mas também pelo exemplo dos pastores que vivem conforme
os padrões bíblicos. O pastor deve ser alguém cuja fidelidade a CRISTO pode ser
tomada como padrão ou exemplo (cf. 1Co 11.1; Fp 3.17; 1Ts 1.6; 2Ts 3.7,9; 2Tm
1.13).
O
ESPÍRITO SANTO acentua grandemente a liderança do crente no lar, no casamento e
na família (32,4,5; Tt 1.6). Isto é: o obreiro deve ser um exemplo para a família
de DEUS, especialmente na sua fidelidade à esposa e aos filhos. Se aqui ele
falhar, como “terá cuidado da igreja de DEUS?” (3.5). Ele deve ser “marido de
uma [só] mulher” (3.2). Esta expressão denota que o candidato ao ministério
pastoral deve ser um crente que foi sempre fiel à sua esposa. A tradução
literal do grego em 3.2 (mias gunaikos, um genitivo atributivo) é “homem de uma
única mulher”, i.e., um marido sempre fiel à sua esposa.
Consequentemente,
quem na igreja comete graves pecados morais, desqualifica-se para o exercício
pastoral e para qualquer posição de liderança na igreja local (cf. 3.8-12).
Tais pessoas podem ser plenamente perdoadas pela graça de DEUS, mas perderam a
condição de servir como exemplo de perseverança inabalável na fé, no amor e na
pureza (4.11-16; Tt 1.9). Já no AT, DEUS expressamente requereu que os
dirigentes do seu povo fossem homens de elevados padrões morais e espirituais.
Se falhassem, seriam substituídos (ver Gn 49.4; Lv 10.2; 21.7,17; Nm 20.12; 1Sm
2.23; Jr 23.14; 29.23).
A
Palavra de DEUS declara a respeito do crente que venha a adulterar que “o seu
opróbrio nunca se apagará” (Pv 6.32,33). Isto é, sua vergonha não desaparecerá.
Isso não significa que nem DEUS nem a igreja perdoará tal pessoa. DEUS
realmente perdoa qualquer pecado enumerado em 3.1-13, se houver tristeza
segundo DEUS e arrependimento por parte da pessoa que cometeu tal pecado. O que
o ESPÍRITO SANTO está declarando, porém, é que há certos pecados que são tão
graves que a vergonha e a ignomínia (i.e., o opróbrio) daquele pecado
permanecerão com o indivíduo mesmo depois do perdão (cf. 2Sm 12.9-14).
Mas
o que dizer do rei Davi? Sua continuação como rei de Israel, a despeito do seu
pecado de adultério e de homicídio (2Sm 11.1-21; 12.9-15) é vista por alguns
como uma justificativa bíblica para a pessoa continuar à frente da igreja de DEUS,
mesmo tendo violado os padrões já mencionados. Essa comparação, no entanto, é
falha por vários motivos.
O
cargo de rei de Israel do AT, e o cargo de ministro espiritual da igreja de JESUS
CRISTO, segundo o NT, são duas coisas inteiramente diferentes. DEUS não somente
permitiu a Davi, mas, também a muitos outros reis que foram extremamente ímpios
e perversos, permanecerem como reis da nação de Israel. A liderança espiritual
da igreja do NT, sendo esta comprada com o sangue de JESUS CRISTO, requer
padrões espirituais muito mais altos.
Segundo
a revelação divina no NT e os padrões do ministério ali exigidos, Davi não
teria as qualificações para o cargo de pastor de uma igreja do NT. Ele teve
diversas esposas, praticou infidelidade conjugal, falhou grandemente no governo
do seu próprio lar, tornou-se homicida e derramou muito sangue (1Cr 22.8; 28.3).
Observe-se também que por ter Davi, devido ao seu pecado, dado lugar a que os
inimigos de DEUS blasfemassem, ele sofreu castigo divino pelo resto da sua vida
(2Sm 12.9-14).
As
igrejas atuais não devem, pois, desprezar as qualificações justas exigidas por DEUS
para seus pastores e demais obreiros, conforme está escrito na revelação
divina. É dever de toda igreja orar por seus pastores, assisti-los e
sustentá-los na sua missão de servirem como “exemplo dos fiéis, na palavra, no
trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza” (4.12).
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE
2Co
6.17,18 “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis
nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim
filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso”.
O
conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre DEUS e o
seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma
negativa e outra positiva: (a) a separação moral e espiritual do pecado e de
tudo quanto é contrário a JESUS CRISTO, à justiça e à Palavra de DEUS; (b)
acercar-se de DEUS em estreita e íntima comunhão, mediante a dedicação, a
adoração e o serviço a Ele.
No
AT, a separação era uma exigência contínua de DEUS para o seu povo (Lv 11.44; Dt
7.3; Ed 9.2). O povo de DEUS deve ser santo, diferente e separado de todos os
outros povos, a fim de pertencer exclusivamente a DEUS. Uma principal razão por
que DEUS castigou o seu povo com o desterro na Assíria e Babilônia foi seu
obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos vizinhos
(ver 2Rs 17.7,8 notas; 24.3; 2Cr 36.14; Jr 2.5, 13; Ez 23.2; Os 7.8).
No
NT, DEUS ordenou a separação entre o crente e (a) o sistema mundial corrupto e
a transigência ímpia (Jo 17.15,16; 2Tm 3.1-5; Tg 1.27; 4.4; ver o estudo O
RELACIONAMENTO ENTRE O CRENTE E O MUNDO); (b) aqueles que na igreja pecam e não
se arrependem de seus pecados (Mt 18.15-17; 1Co 5.9-11; 2Ts 3.6-15); e (c) os
mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros teológicos e negam as
verdades bíblicas (ver Mt 7.15; Rm 16.17; Gl 1.9; Tt 3.9-11; 2Pe 2.17-22; 1Jo
4.1; 2Jo 10,11; Jd vv.12,13).
Nossa
atitude nessa separação do mal, deve ser de (a) ódio ao pecado, à impiedade e à
conduta de vida corrupta do mundo (Rm 12.9; Hb 1.9; 1Jo 2.15), (b) oposição à
falsa doutrina (Gl 1.9), (c) amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos
separar (Jo 3.16; 1Co 5.5; Gl 6.1; cf. Rm 9.13; 2Co 2.1-8; 11.28,29; Jd v. 22)
e (d) temor de DEUS ao nos aperfeiçoarmos na santificação.
Nosso
propósito na separação do mal, é que nós, como o povo de DEUS, (a) perseveremos
na salvação (1Tm 4.16; Ap 2.14-17), na fé (1Tm 1.19; 6.10, 20,21) e na
santidade (Jo 17.14-21; 2Co; (b) vivamos inteiramente para DEUS como nosso
Senhor e Pai (Mt 22.37; 2Co 6.16-18) e (c) convençamos o mundo incrédulo da
verdade e das bênçãos do evangelho (Jo 17.21; Fp 2.15).
Quando
corretamente nos separarmos do mal, o próprio DEUS nos recompensará,
acercando-se de nós com sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal. Ele
promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia;
Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos (6.16-18).
O
crente que deixa de separar-se da prática do mal, do erro, da impureza, o
resultado inevitável será a perda da sua comunhão com DEUS (6.16), da sua
aceitação pelo Pai (6.17), e de seus direitos de filho (6.18; cf. Rm 8.15,16).
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Escrita Lição 7, CPAD, A
Desconstrução Da Feminilidade Bíblica. 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX
33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
“Enganosa é a
graça, e vaidade, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.” (Pv 31.30)
VERDADE PRÁTICA
A mulher foi criada para
cooperar com o homem. DEUS lhe confiou a dádiva da maternidade e função de ser
esposa e auxiliadora.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda
- Gn 2.18-20 A mulher criada por DEUS para ser uma "ajudadora idônea"
Terça
- Gn 2.21-23 A mulher foi criada por DEUS da carne e dos ossos do homem
Quarta
- 1 Co 7.3-5 A satisfação sexual dentro dos limites do matrimônio
Quinta
- Pv 31.10,11 O inestimável valor da mulher virtuosa
Sexta
- Pv 31.10,15 A dedicação da mulher virtuosa em prol do bem-estar de sua
família
Sábado
- Pv 31.15,16,22 A mulher virtuosa como notável administradora, empreendedora
e
dona do lar
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE - PROVÉRBIOS 31.10-31
10
- Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubins.
11
- O coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará.
12
- Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida.
13
- Busca lã e linho e trabalha de boa vontade com as suas mãos.
14
- É como o navio mercante: de longe traz o seu pão.
15
- Ainda de noite, se levanta e dá
mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas.
16
- Examina uma herdade e adquire-a; planta uma
vinha com o fruto de suas mãos.
17
- Cinge os lombos de força e fortalece os braços.
18
- Prova e vê que
é boa sua mercadoria; e a
sua lâmpada não se apaga de noite.
19
- Estende as mãos ao fuso, e as palmas das suas mãos pegam na roca.
20
- Abre a mão ao aflito; e ao necessitado estende as mãos.
21
- Não temerá, por causa da neve, porque toda a sua casa anda forrada de roupa
dobrada.
22
- Faz para si tapeçaria; de linho fino e de púrpura é a sua veste.
23
- Conhece-se o seu marido nas portas, quando se assenta com os anciãos da
terra.
24
- Faz panos de linho fino, e vende-os, e dá cintas aos mercadores.
25
- A força e a glória são as suas vestes, e ri-se do dia futuro.
26
- Abre a boca com sabedoria, e a lei da beneficência está
na sua língua.
27
- Olha pelo governo de sua casa e não come o pão da preguiça.
28
- Levantam-se seus filhos, e chamam-na bem-aventurada; como também
seu marido, que a louva, dizendo:
29
- Muitas filhas agiram virtuosamente, mas tu a todas és superior.
30
- Enganosa é a graça, e vaidade, a formosura, mas a
mulher que teme ao Senhor, essa será
louvada.
31
- Dai-lhe do fruto das suas mãos, e louvem-na nas portas as suas obras.
HINOS
SUGERIDOS: 216, 513, 563 DA HARPA CRISTÃ
ESBOÇO
DA LIÇÃO
I
– FEMINILIDADE BÍBLICA
1.
A criação divina da mulher
2.
A bênção da maternidade
3.
A mulher como auxiliadora
II
– A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE
1.
O ativismo feminista
2.
A “liberdade sexual”
3.
Ataques à família tradicional
III
– MULHER VIRTUOSA: SÍMBOLO BÍBLICO DE FEMINILIDADE
1.
Modelo de esposa fiel
2.
Padrão de mãe amorosa
3.
Exemplo de administradora e empreendedora
PLANO
DE AULA
1.
INTRODUÇÃO
A
existência da mulher cristã, por natureza, é uma resistência à agenda
feminista, que busca desconstruir o papel delineado por DEUS. Militantes
feministas não aceitam assistir uma mulher bem-sucedida, profissionalmente
independente, que assume voluntariamente a bênção da maternidade, o papel de
esposa e, sobretudo, se revela cristã. Graças a DEUS, temos visto o ESPÍRITO SANTO
trabalhar poderosamente na vida das mulheres da Igreja de CRISTO!
2.
APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A)
Objetivos da Lição: I) Explicar a feminilidade bíblica; II) Destacar a erosão
da feminilidade a partir do ativismo feminista e da suposta "liberdade
sexual"; III) Focar a imagem da mulher virtuosa de Provérbios 31 como um
símbolo de feminilidade bíblica equilibrada.
B)
Motivação: "Não se nasce mulher, se torna mulher". Essa frase traz
uma carga ideológica ao afirmar que a identidade feminina é uma construção de
uma sociedade machista e patriarcal. Geralmente, essa é a acusação leviana que
fazem aos que ponderam que a identidade feminina tem a ver com biologia. Para
quem é movido por uma ideologia, a menção de um fato óbvio é uma afronta.
C)
Sugestão de Método: O segundo tópico traz uma explicação a respeito da erosão
da feminilidade. Sugerimos que você apresente uma tabela em que constem as
seguintes informações em relação ao assunto: o ativismo feminista; a liberdade
sexual; ataques à família tradicional. Em seguida, dê tempo para que a classe
exponha o que pensa, gerando uma tempestade de ideias. Depois, exponha o
conteúdo do segundo tópico de acordo com a estrutura do tópico da lição.
3.
CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A)
Aplicação: A presente lição estimula as mulheres cristãs a serem bem-sucedidas
profissionalmente e, ao mesmo tempo, se realizando como esposas e mães,
desempenhando o papel que glorifica a DEUS e traz o equilíbrio ao lar.
4.
SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A)
Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 94, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B)
Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão
suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "[Ser Mãe] Um Princípio
Invariável em Tempos Variáveis", localizado ao final do primeiro tópico,
expande a reflexão a respeito do significado da maternidade para a mulher
cristã; 2) O texto "Quando uma virtude cristã se torna ofensiva'",
localizado ao final do segundo tópico, aprofunda a reflexão da mulher cristã
diante da erosão da feminilidade bíblica.
PALAVRA-CHAVE
- Feminilidade
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
As
Escrituras apresentam a mulher virtuosa como símbolo da feminilidade (Pv
31.10-31). Essa mulher é retratada como modelo de esposa fiel, mãe amorosa,
administradora e empreendedora exemplar. Porém, em tempos pós-modernos, a
feminilidade bíblica vem sendo desconstruída. Nesta lição, apresentamos o
mandado divino para a mulher, as investidas do ativismo feminista e o exemplo
bíblico de feminilidade. Assim, o nosso propósito é mostrar que DEUS requer da
mulher cristã que se porte conforme a revelação da Palavra de DEUS.
I
– FEMINILIDADE BÍBLICA
1.
A criação divina da mulher
O
homem e a mulher foram criados à imagem de DEUS (Gn 1.27). Na ordem da Criação,
Adão foi criado antes de Eva (Gn 2.7,15). Em seguida, o Criador concluiu: “não
é bom que o homem esteja só” (Gn 2.18). Assim, DEUS criou a mulher a partir da
carne e dos ossos do homem (Gn 2.21,22). Por isso, Adão a identificou: “esta
será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23). No ato criativo,
a imagem divina foi distribuída sem distinção entre eles, fazendo-os iguais
diante do Altíssimo. Adão e Eva foram criados iguais em pessoalidade, valor,
honra e respeito. Porém, essa igualdade não quer dizer uniformidade de papéis
(Gn 1.26-28; 3.16-19). A Bíblia ensina a igualdade de ambos, mas também deixa
claro as funções distintas de cada um.
2.
A bênção da maternidade
No
mandato criacional, DEUS ordenou ao homem e à mulher: “frutificai,
multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.28). Obviamente, uma tarefa impossível
para Adão realizar sozinho. Assim, a mulher foi criada com a bênção da
maternidade e com a função de ser esposa e mãe. Adão a chamou de Eva “porquanto
ela era a mãe de todos os viventes” (Gn 3.20). Desse modo, o papel natural da
mulher inclui a dádiva da procriação, de cuidadora do lar e dos filhos (1 Tm 5.14).
Aqui, porém, é importante ressaltar que esse papel da mulher, constituído pela
biologia e, consequentemente, reafirmado pela Bíblia, é o ponto sensível em que
as feministas consideram um ultraje que limita a função social da mulher e que,
por isso, lutam por emancipação dos afazeres do lar e da maternidade. Contudo,
diante da miraculosa concepção em seu ventre, Maria irrompeu em cânticos de
gratidão ao Altíssimo pela bênção da maternidade (Lc 1.46-48). Essa bênção deve
ser rememorada sempre às mulheres cristãs do século XXI.
3.
A mulher como auxiliadora
A
mulher foi criada para ser auxiliadora do homem (1 Co 11.9). Nesse caso, o
termo “auxiliador” também é empregado para se referir a DEUS (Sl 33.20; Sl
121.2). Portanto, auxiliar não é algo depreciativo e sim uma nobre função de
ajuda e socorro. Nesse aspecto, a Bíblia enfatiza que DEUS criou a mulher para
ser uma ajudadora idônea (Gn 2.18). Isso foi assim porque Adão convivia com
todos os seres criados, mas não achava auxiliar semelhante a ele, capaz de
suprir essa necessidade. Então, por esse motivo, DEUS fez a mulher para
cooperar com o homem, não como alguém inferior, mas como complemento com suas
igualdades e diferenças. Essa complementaridade mútua é necessária à formação
do casal, à procriação, satisfação sexual, vivência afetuosa e prazerosa para
cumprir a vontade de DEUS (Pv 5.18).
SINÓPSE
I
DEUS
criou a mulher com funções de cuidar e auxiliar no desempenho de sua família,
trazendo assim equilíbrio em sua casa.
AUXÍLIO
DE VIDA CRISTÃ
“[SER
MÃE]: UM PRINCÍPIO INVARIÁVEL EM TEMPOS VARIÁVEIS
Lembro-me
perfeitamente, por exemplo, de uma jovem mãe tentando entender e vivenciar o
que a Bíblia dizia sobre o valor de ser mãe em comparação ao novo pensamento
radical que varria o mundo. Eram os anos sessenta. Kent estava no seminário e,
para prover a subsistência de nossa jovem família, trabalhava no turno da tarde
em uma fábrica na zona leste de Los Angeles. Lá, conheceu um estudante de
direito que trabalhava para terminar seu curso e realçar a já próspera carreira
de sua esposa. As ambições de ambos impediam pensamentos de paternidade ou
questões espirituais. Preocupados, fomos até eles, mas recebemos só desculpas e
contestações. Que contraste de valores!
O
dia da formatura chegou, e tomamos caminhos separados. Enquanto criávamos nossa
família, eles cultivavam sua fortuna. Os jornais informaram que a mulher, agora
mundialmente famosa, fizera um aborto, de forma que podia buscar suas metas sem
impedimento. Algum tempo mais tarde, o noticiário nacional reportou que eles
tinham se divorciado e que ela estava com um novo companheiro — uma amante
lésbica. Claro que a história foi relatada sem comentário crítico, porque ela
estava vivenciando os valores da cultura dos dias atuais. Tragicamente, ela não
só tinha rejeitado o âmbito da maternidade, mas também o âmbito da salvação.
Mulheres,
temos de cultivar a lealdade de criar quer sejamos solteiras quer casadas. Isto
não tem nada a ver com ser mãe ou não. Servir de mãe é minha responsabilidade
diante de DEUS como ser humano e, em particular, porque sou mulher. O contexto
de onde e como cuidarei dos outros será ditado por onde DEUS me colocar — em
uma casa, escola, hospital, favela, onde for. Um dia responderei a DEUS pelo
modo em que gerei vida neste planeta” (HUGHES, Barbara. Disciplinas da Mulher
Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.156).
II
– A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE
1.
O ativismo feminista
No
século 19, aconteceu na Europa e nos EUA a primeira onda do ativismo feminista.
As mulheres reivindicavam direitos iguais aos dos homens. O primeiro a se
popularizar foi o direito ao voto. No século 20, a segunda onda do feminismo
lutou por direitos reprodutivos e liberdade sexual. A ativista Simone de
Beauvoir (1908-1986) estabelece uma das máximas do feminismo: “não se nasce
mulher, se torna mulher”. Esse ativismo avança, se amplia para a discussão de
gênero e o movimento toma conotações de “empoderamento” da mulher. Em 2011, a
partir de um fenômeno na Universidade de Toronto, no Canadá, se introduz o
slogan “meu corpo, minhas regras”. Como cristãos, devemos afirmar e defender os
direitos das mulheres, bem como combater qualquer tipo de discriminação. Porém,
ao mesmo tempo, devemos deixar claro que o feminismo é uma ideologia que busca
desconstruir os valores bíblicos.
2.
A “liberdade sexual”
A
Bíblia se refere ao sexo como algo prazeroso entre o homem e sua mulher nos
limites do casamento (Pv 5.18,19). A satisfação sexual deve ocorrer dentro do
matrimônio e ser precedida de amor mútuo entre ambos (1 Co 7.3-5). Entretanto,
para o feminismo esse modelo é repressivo e deve ser combatido em busca de
“libertação” sexual da mulher. Na defesa dessa ideologia, requer que nenhum
modo de relação sexual deve ser considerado certo ou errado. Aqui, inclui-se a
iniciação sexual precoce, a prática da homossexualidade, a fornicação, o
adultério e a prostituição (1 Co 6.10). Nessa esteira, temas como o aborto, a
gravidez indesejada e a desconstrução da família são radicalizadas pelo
ativismo ideológico do movimento.
"A
desconstrução da feminilidade as coloca em rota de colisão com a vontade
divina. Por isso a mulher cristã é instruída a honrar a sua feminilidade
[...].”
3.
Ataques à família tradicional
A
Escritura ensina que o casamento é monogâmico, heterossexual e indissolúvel (Mt
19.5,6), tendo o homem como líder da família (Ef 5.23). Porém, para a ideologia
do ativismo feminista, essa forma bíblica de matrimônio escraviza a mulher,
obriga o casal a ter relações sexuais apenas com o seu cônjuge e tiraniza os
laços conjugais que não podem ser rompidos. Nesse sentido, a visão marxista é
de desconstrução da família tradicional, promoção da liberdade sexual e
dissolução do matrimônio. Esse conceito exerce forte influência no movimento
feminista. Desse modo, o ativismo radical rejeita a maternidade, faz apologia
ao aborto, considera ofensivo o papel da mulher como auxiliadora, enaltece a
lascívia e engaja-se em uma luta de gênero contra os homens.
SINÓPSE
II
A
erosão da feminilidade é representada pelo ativismo feminista, sua defesa da
suposta “liberdade sexual” e de seus ataques ao modelo de família tradicional.
Auxílio
VIDA CRISTÃ
QUANDO
UMA VIRTUDE CRISTÃ SE TORNA OFENSIVA
“Quando
o feminismo começou a infiltrar-se no meio evangélico, a ideia de submissão
ficou ofensiva às mulheres cristãs, em vez de ser a parte central de sua
identidade como filhas de DEUS. Esta realidade apresenta um problema sério para
as mulheres que desejam viver vidas piedosas. A ideologia feminista não pode
manter o lugar central em nossa vida. As razões disso são apresentadas pela
Dra. Kirsten Birkett, em seu livro The Essence of Feminism (A Essência do
Feminismo): ‘O feminismo é um movimento interesseiro, sem filosofia
sustentável, uma história engendrada e uma moralidade incoerente. Não traz
liberdade e satisfação para as mulheres e não corrigirá as injustiças’. Todos os crentes, homens e mulheres, são
chamados a submeterem-se de boa vontade e com alegria ao que sabemos e
confiamos acerca de DEUS — que Ele deseja que tenhamos uma vida de bênção. Essa
vida de bênção é encontrada submetendo-se à amorosa soberania de DEUS e à ordem
de DEUS neste mundo. A submissão é o caminho da bênção” (HUGHES, Barbara.
Disciplinas da Mulher Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.33-34).
III
– MULHER VIRTUOSA: SÍMBOLO BÍBLICO DE FEMINILIDADE
1.
Modelo de esposa fiel
A
mulher virtuosa é de inestimável valor (Pv 31.10). Por isso, a Bíblia declara
que “o coração do seu marido está nela confiado” (Pv 31.11a) e revela total
confiança do esposo na sua mulher. Assim, a conduta dessa esposa é ilibada em
todas as áreas, tais como: lealdade conjugal, pureza sexual, administração do
lar e das finanças. Além disso, o excelente gerenciamento dessa mulher não
coloca a família em necessidade. Por isso, nessa casa “nenhuma fazenda faltará”
(Pv 31.11b) e ao marido “ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida”
(Pv 31.12). Ela lhe proporciona contínuo bem-estar, é uma mulher confiável e
não é instável. Suas ações inspiram a indispensável confiança que faz de seu
marido um homem bem-sucedido (Pv 31.23).
2.
Padrão de mãe amorosa
A
mulher virtuosa é também uma mãe dedicada: “se levanta e dá mantimento à sua
casa” (Pv 31.15a). Ela acorda quando ainda está escuro e providencia a refeição
para a família. Pelo bem-estar de seu marido e filhos, ela gerencia as diversas
tarefas do lar (Pv 31.15b). Ela é uma mãe protetora, seus filhos estão
adequadamente vestidos tanto no calor como no frio: “não receia a neve por seus
familiares, pois todos eles vestem agasalhos” (Pv 31.21 - NVI). Essa mãe
virtuosa educa sua prole com sabedoria e bondade (Pv 31.26). Antecipa-se as
dificuldades domésticas e “não come o pão da preguiça” (Pv 31.27). Os filhos
reconhecem seu incalculável valor, a elogiam, agradecem e retribuem o amor
recebido dessa ditosa mãe (Pv 31.28a).
3.
Exemplo de administradora e empreendedora
A
mulher virtuosa é uma notável administradora. Como empreendedora adquire
tecidos, confecciona roupas, lençóis e colchas de boa qualidade (Pv 31.15,22).
Negocia bens importados e de elevado padrão para a sua casa (Pv 31.14). Compra
propriedades e gerência negócios lucrativos (Pv 31.16). Administra a produção e
as vendas de seu empreendimento (Pv 31.18,24). Generosa e sensível, ajuda aos
pobres e necessitados (Pv 31.20). Cheia de energia e de bom caráter é
autoconfiante em relação ao futuro (Pv 31.25). Essa esposa, mãe e empreendedora
é louvada por sua família (Pv 31.28,29). O seu valor imensurável não reside na
aparência física, mas em um coração temente a DEUS (Pv 31.30). O exemplo e as
virtudes dessa mulher serão publicamente reconhecidos (Pv 31.31).
SINÓPSE
III
A
mulher virtuosa é um símbolo bíblico que tem a ver com a esposa fiel, mãe
amorosa e mulher empreendedora.
CONCLUSÃO
A
Bíblia revela que homens e mulheres se complementam (Gn 2.24). Dessa forma,
marido e esposa são iguais como pessoas, mas diferentes nas funções divinamente
estabelecidas. Dentre outros papéis, DEUS confiou às mulheres a dádiva da
maternidade e a tarefa de ser auxiliadora. Essas características enobrecem e
não estigmatizam as mulheres. Contudo, a desconstrução da feminilidade as
coloca em rota de colisão com a vontade divina. Por isso, a mulher cristã é
instruída a honrar a sua feminilidade e assim glorificar a DEUS em sua
soberania (Lc 1.38,46-48).
REVISANDO
O CONTEÚDO
1.
No ato criativo, como a imagem divina foi distribuída para Adão e Eva?
No
ato criativo, a imagem divina foi distribuída sem distinção entre eles,
fazendo-os iguais diante do Altíssimo. Adão e Eva foram criados iguais em
pessoalidade, valor, honra e respeito.
2.
No século 19, o que aconteceu na Europa e nos EUA?
No
século 19, acontece na Europa e nos EUA a primeira onda do ativismo feminista.
As mulheres reivindicam direitos iguais aos homens.
3.
O que a Bíblia ensina sobre o casamento?
A
Escritura ensina que o casamento é monogâmico, heterossexual e indissolúvel (Mt
19.5,6), tendo o homem como líder da família (Ef 5.23).
4.
Cite ao menos duas características da mulher virtuosa como mãe.
Mãe
dedicada e protetora.
5.
Cite ao menos duas características da mulher virtuosa como administradora.
Fazer
negócios e administrar a produção.