Escrita Lição 7, Betel, Abraão e a prova de fé, 2Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Lição 7, Betel, Abraão e a prova de fé, 2Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

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Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2023/05/escrita-licao-7-betel-abraao-e-prova-de.html

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TEXTO ÁUREO

"E disse Abraão: DEUS proverá para Si o cordeiro para o holocausto, meu filho." Genesis 22.8a

  

VERDADE APLICADA

Como discípulos de CRISTO, enquanto neste mundo, vamos passar por diversas provações que contribuem para nosso aperfeiçoamento e fortalecimento.

  

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Falar sobre a aprovação de DEUS a Abraão.

Mostrar a obediência de Abraão a DEUS.

Explicar que a providência de DEUS aponta para CRISTO.

  

TEXTOS DE REFERÊNCIA - GÊNESIS 22.2-5

2. E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, a vai-te a terra de Moriá; a oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu to direi.

3. Então se levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e albardou o seu jumento, a tomou consigo dois de seus moços a Isaque, seu filho; e fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que DEUS lhe dissera.

4. Ao terceiro dia, levantou Abraão os seus olhos e viu o lugar de longe.

5. E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o seu moço iremos até ali e, havendo adorado, tornaremos a vós.

  

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA SI 40.5-9 A obediência e melhor do que o sacrifício.

TERÇA Is 53.4-7 DEUS fez cair sobre JESUS a nossa iniquidade.

QUARTA Mt 10.37-39 Amar a DEUS acima de todas as coisas.

QUINTA Jo 3.16 DEUS amou o mundo de tal maneira.

SEXTA Rm 8.32 DEUS entregou Seu Filho por todos nós.

SÁBADO Hb 11.17-19 Pela fé, ofereceu Abraão a Isaque.

  

HINOS SUGERIDOS - 141, 186, 377

  

MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore para que possamos confiar mais em DEUS a no que Ele nos dá em CRISTO.

  

ESBOÇO DA LIÇÃO

1- A provação.

1.1. Recebido por milagre, entregue pela fé.

1.2. A quem amas.

1.3. Amarás o Senhor, teu DEUS, acima de todas as coisas.

2- A obediência.

2.1. Uma pronta obediência.

2.2. Uma obediência cheia de esperança.

2.3. Uma obediência dolorosa.

3- A providência.

3.1. A providência provisória.

3.2. A providência definitiva.

3.3. A ressurreição do filho sacrificado.

  

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Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP - CPAD

22.1 TENTOU DEUS A ABRAÃO. A fé que Abraão tinha em DEUS e sua dedicação a Ele, foram testadas ao máximo. DEUS o mandou fazer uma coisa totalmente contrária ao seu bom-senso, ao seu amor paternal e à sua esperança, que era seu filho (v. 2). Na história de Abraão, vemos três grandes testes da sua fé: (1) a chamada divina para separar-se dos seus parentes e da sua pátria (12.1) e para sair, sem saber para onde ia (11.8); (2) a exigência de confiar em DEUS para o cumprimento da promessa do concerto, sem ocorrer tal cumprimento por vinte e cinco anos (12.1-3; 15.6,8; 18.9-14; Hb 11.8-13); (3) a ordem de sacrificar a Isaque, o filho prometido por DEUS (cap. 22). Como aconteceu a Abraão, será testada a fé verdadeira de todo crente.

 22.2 TOMA AGORA O TEU FILHO. DEUS ordenara a Abraão sacrificar a seu próprio filho, Isaque. (1) O ponto principal aqui, concerne a dois lados do caso que ilustram critérios adotados por DEUS ao lidar com todo crente. (a) O amor de Abraão por DEUS era maior do que seu amor por outras pessoas, inclusive seu filho amado? (b) A esperança e a expectativa que Abraão tinha no cumprimento da promessa ainda se firmavam em DEUS, ou ele passara agora a confiar noutra coisa, i.e., em Isaque? (2) Por meio dessa prova, DEUS forçou Abraão a encarar essas perguntas e demonstrar se realmente temia e amava a DEUS de todo o seu coração (v. 12). (3) DEUS não queria realmente a morte física de Isaque (vv. 12,13), pois posteriormente Ele condenou o sacrifício humano como pecado hediondo (Lv 20.1-5). DEUS queria mesmo era testar a dedicação de Abraão.

 22.5 EU E O MOÇO... TORNAREMOS A VÓS. A declaração de Abraão, de que ele e Isaque voltariam do sacrifício, foi um testemunho da sua fé e convicção que as promessas de DEUS a respeito de Isaque seriam cumpridas (i.e., em Isaque será chamada a tua semente, 21.12). Nessa história, Isaque tipifica a CRISTO: (1) ao dar-se a seu pai como sacrifício até à morte (v. 16; Jo 10.17,18) e (2) ao ser salvo da morte, ato este que corresponde à ressurreição de CRISTO (v. 12; Hb 11.17-19).

22.8 DEUS PROVERÁ. DEUS proverá (hb. Jeová-jiré , v.14), é uma expressão profética da providência divina de um sacrifício substituto, um carneiro (v. 13). O cumprimento pleno da declaração de Abraão realiza-se quando DEUS provê seu Filho Unigênito para ser o sacrifício expiador no Calvário, para a redenção da humanidade. Daí, o próprio Pai celestial fez aquilo que Ele determinou que Abraão fizesse (Jo 3.16; Rm 5.8-10; 8.32).

 22.9 AMARROU A ISAQUE, SEU FILHO. Isaque era certamente um jovem nessa ocasião, perfeitamente capaz de resistir a seu pai, se assim quisesse. Mas, em total submissão a DEUS e obediência ao seu pai, permitiu ser amarrado e deitado sobre o altar, assim como JESUS voluntariamente foi até à cruz.

 22.10 E ESTENDEU ABRAÃO A SUA MÃO. As Escrituras dizem que Abraão foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque (Tg 2.21). Isto é, a fé de Abraão manifestou-se em sincera obediência a DEUS (ver 15.6 nota). O lado oculto da verdadeira fé salvadora, inevitavelmente se manifestará numa vida de obediência (ver Rm 1.5; 2.7; Tg 2.21 )

 22.12 AGORA SEI QUE TEMES A DEUS. Quando Abraão iniciou a execução do sacrifício (v. 10), DEUS viu que ele, no seu coração, consumara a renúncia suprema. O Senhor agora sabia que Abraão era um homem temente a Ele, cujo empenho principal era fazer a sua vontade.

 22.14 O SENHOR PROVERÁ. Este nome é a tradução do hebraico Jeová-Jiré o Senhor proverá . Aprendemos da prova de Abraão que: (1) DEUS às vezes prova a fé de seus filhos (1 Pe 1.6,7; Hb 11.35 nota). Tal prova deve ser considerada uma honra no reino de DEUS (1 Pe 4.12-14). (2) O crente deve confiar em DEUS, que Ele estará presente, concederá sua graça e tudo quanto for necessário, em qualquer circunstância dentro da vontade divina (Sl 46.1-23; 2 Co 9.8; Ef 3.20). (3) DEUS constantemente realiza seu propósito redentor, restaurador, através da morte de uma visão; i.e., Ele pode deixar acontecer em nossa vida, coisas que parecem destruir nossas esperanças e sonhos (Gn 17.15-17; 22.1-12; 37.5-7,28; Mc 14.43-50; 15.25,37). (4) Depois de uma provação da fé, DEUS confirmará, fortalecerá, estabelecerá e recompensará o crente (vv. 16-18; 1 Pe 5.10). (5) Para se achar a verdadeira vida em DEUS é preciso sacrificar tudo quanto Ele requer (Mt 10.37-39; 16.24,25; Jo 12.25). (6) Depois de um teste de sofrimento e de fé, o resultado final da parte do Senhor para com o crente é que Ele é muito misericordioso e piedoso (Tg 5.11).

 

22.18 PORQUANTO OBEDECESTE À MINHA VOZ. Por causa da sincera obediência de Abraão, do seu inteiro coração, demonstrada na disposição de sacrificar seu filho, DEUS confirmou sua promessa com ele segundo o concerto feito (ver o estudo O CONCERTO DE DEUS COM ABRAÃO, ISAQUE E JACÓ). A semente que abençoaria as nações refere-se, no sentido pleno, a CRISTO JESUS (Gl 3.8,16,18)

  

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Lição 4, A Provisão de DEUS no Monte do Sacrifício
4º Trimestre de 2016 - Título: O DEUS de Toda Provisão - Esperança e Sabedoria Divina para a Igreja em meio às Crises
Comentarista: Pr. Elienai Cabral
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES
 
 
TEXTO ÁUREO
"E disse Abraão: DEUS proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim, caminharam ambos juntos."(Gn 22.8)
 
 
VERDADE PRÁTICA
A declaração de Abraão se cumpriu plenamente quando CRISTO morreu na cruz para perdão dos nossos pecados.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 22.3 A obediência de Abraão e a provisão no monte do sacrifício
Terça-feira - Gn 22.6 Um altar é erguido no monte do sacrifício
Quarta - Hb 11.18 A fé do patriarca e a provisão no monte do sacrifício
Quinta - Gn 22.9 A obediência do filho e a provisão no monte do sacrifício
Sexta - Gn 22.13,14 O cordeiro substituto no monte do sacrifício
Sábado - Gn 22.17 A bênção de DEUS no monte do sacrifício
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 22.1-3
1 - E aconteceu, depois destas coisas, que tentou DEUS a Abraão e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. 2 - E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. 3 - Então, se levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que DEUS lhe dissera.
 
22:1-19. A oferta sacrificial de Isaque.
O pai e o filho são-nos revelados com especial clareza nesse momento supremo. De Abraão, a perturbadora exigência só evoca amor e fé, certo como ele está de que a “ loucura de DEUS” é sabedoria ainda não descoberta.5 Assim, fica ele capacitado, pela entrega do seu filho, a refletir o ainda maior amor de DEUS, enquanto que a sua fé lhe propicia um primeiro vislumbre de ressurreição. Ver coment. do v. 5. A prova, em vez de quebrantá-lo, leva-o ao ponto culminante da peregrinação de sua vida toda andando com DEUS. Isaque também chega logo ao cume em sua jornada — não pelo que faz e sim pelo que sofre. Neste acontecimento está o seu papel, por mais que ele mesmo não se torne personagem distinguido. Outros farão proezas; ele aí fica na condição de vítima calada, num único episódio, para demonstrar o plano de DEUS quanto à “semente” escolhida: ser um servo sacrificado.
1. Tentou (AV) é mais bem expresso por provou ou testou (cf. RV, RSV, AA). A confiança de Abraão teria de ser posta na balança contra o senso comum, o afeto humano e a ambição de toda a sua vida; de fato, contra tudo que é terrenal.
2. Cada uma das frases iniciais acrescenta um grau à tensão. Moriá reaparece apenas em 2 Cr 3:1, onde se identifica com o lugar em que DEUS suspendeu a praga de Jerusalém e onde Salomão edificou o templo. Nos termos do Novo Testamento, ficava nas vizinhanças do Calvário.
3. Sobre a partida de Abraão bem cedo, ver coment. de 21:14.
4. A indicação da data, ao terceiro dia, incidentalmente se harmoniza com a localização de Moriá anotada acima, mas fala principalmente da prolongada prova e da obediência mantida.
5. A certeza de que Isaque, como Abraão, voltaria do sacrifício não era simples frase vazia; era a plena convicção de Abraão, baseada na promessa: “ por Isaque será chamada a tua descendência” (21:12).
Hb 11:17-19 revela que ele esperava que Isaque ressuscitasse. Daí em diante o consideraria como devolvido dos mortos. Quanto a uma extensão desta atitude, ver as reflexões de Paulo sobre a vida mediante a morte em 2 Co, especialmente 5:14.
6. A colocação da lenha sobre Isaque traz inevitavelmente à memória o pormenor de Jo 19:17: “ e ele próprio, carregando a sua cruz, saiu” . Mas o fogo e o cutelo estão nas mãos do pai. O fato de a vítima e o ofertante caminharem ambos juntos (o pungente refrão retorna no v. 8), prefigura a coparticipaçâo maior expressa em Is 53:7,10.
8. O DEUS proverá de Abraão haveria de imortalizar-se no nome do lugar; ver o v. 14. Quase se poderia dizer que constitui o moto da sua vida toda. Muitos são os que viveram por esse lema daí por diante. Sua completa certeza de DEUS, juntamente com uma completa abertura quanto aos pormenores, faz desta um modelo de resposta a uma questão agonizante. O método de DEUS competia a Ele; tomá-los-ia de surpresa.
9,10. Von Rad assinala a diminuição no ritmo da narrativa rumo ao momento fatal; nos vers. 10 “ mesmo os movimentos singelos” são captados. Trata-se de obra-prima na arte da narração.
11,12. O momento exato da intervenção extrai da experiência a última gota de significado. Do lado humano, o sacrifício último é enfrentado e determinado; do lado divino, nem um vestígio de ferimento é permitido, e nem um leve sinal de devoção passa despercebido (como o esclarece a frase o filho, o teu único filho, eco do v. 2, repetido no v. 16) . É a resposta à interrogação levantada por Miquéias (6:6,7), resposta vividamente conclusiva, embora de modo nenhum fácil.
13. Pela segunda vez (cf. 21:19) acha-se a provisão de DEUS pronta e à espera. Note-se que, ao menos neste sacrifício, a vítima foi substituta (em lugar de seu filho). E aquilo que aqui está explícito, o posterior ritual de Levítico 1:4 parece bem apropriado para expressar.
14. Jehovah-jireh (AV; AA: “ o Senhor proverá” ), independentemente do seu uso como nome de DEUS, é a expressão empregada por Abraão no v. 8. Prover (proverá) é um sentido secundário do verbo simples “ ver” (cf. o nosso see to it; como também o português “ veja que” ), como em 1 Sm 16:1, AV. Ambos os sentidos provavelmente coexistem na pequena expressão contida no v. 14, a saber: “ No monte ... ficará evidente” (AV: “ ...se verá."; AA: “ ...seproverá”).
15-18. Obedecer é achar nova segurança como Abraão descobrira em 13:14; observe-se também a nova promessa em 17. O melhor comentário do juramento de DEUS encontra-se em Hb 6:16-18.
Genesis - Série Cultura Bíblica - Derek Kidner
 
Y êhovah yireh - O SENHOR proverá = “Javé proverá”
nome simbólico dado por Abraão ao Monte Moriá, em comemoração à intervenção do anjo de Javé que impediu o sacrifício de Isaque e providenciou um substituto.
 
Mowriyah ou מריה  Moriyah - Moriá = “escolhido por Javé”
1) o lugar para onde Abraão levou Isaque a fim de sacrificá-lo
2) o monte no lado oriental de Jerusalém sobre o qual Salomão construiu o templo
 
יצחק  Yischaq - Isaque = “ele ri”
1) filho de Abraão e Sara, sua esposa, e pai de Jacó e Esaú
dicionario-biblico-strong-lc3a9xico-hebraico-aramaico-grego-james-strong
 
MORIÁ
Este termo se aplicava à região onde Abraão ofereceu Isaque (Gn 22.2), e ao local do Templo de Salomão (2 Cr 3.1). Alguns desafiaram esta identificação devido às variantes textuais em 2 Crónicas 3.1, e por causa de sua proximidade a Berseba. Entretanto, com um jumento carregado, Abraão poderia ter levado 3 dias para viajar os 80 quilómetros de distância até Moriá (Gn 22.4). Não há opositores e nenhuma razão adequada para se duvidar de que o monte Moriá (Gn 22.2), a eira de Araúna, o jebuseu (2 Sm 24.16ss.), e o local do Templo de Salomão (2 Cr 3.1) sejam praticamente idênticos. Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea
É INCRÍVEL A FALTA DE CONHECIMENTO BÍBLICO DE NOSSOS GOVERNANTES QUE ASSINARAM UM DOCUMENTO DIZENDO QUE NÃO EXISTE RELAÇÃO ENTRE ISRAEL E O MONTE DO TEMPLO. 
ISSO, NO MÍNIMO, É DESAFIAR A DEUS.
NÃO É POR SER DESCENDENTE DE ÁRABES QUE O NOSSO PRESIDENTE PRECISE SER TÃO IGNORANTE BÍBLICO.
 
O nome de Isaque se origina da raiz hebraica, sahaq, que significa "rir". O riso de Abraão (Gn 17.17) parece ter sido uma expressão de alegria, ou até de admiração, enquanto o riso de Sara (Gn 18.11-15) era uma expressão de incredulidade que ela, vergonhosamente, tentou desmentir. No devido tempo, Isaque tornou-se o núcleo principal de todas as esperanças de Abraão; isso explica a importância do episódio do oferecimento de Isaque em sacrifício. O dilema que Abraão experimentou era que a promessa de DEUS não poderia se cumprir se Isaque morresse; no entanto DEUS estava pedindo Isaque a Abraão. O texto em Hebreus 11.17-19 mostra o comentário Divino sobre esse acontecimento, mostrando como a fé de Abraão triunfou ao crer na fidelidade de DEUS, pois "considerou que DEUS era poderoso para até dos mortos" ressuscitar Isaque (v. 18), se necessário, para cumprir a sua promessa.
 
Abraão no NT
O nome de Abraão ocorre 74 vezes no NT, mais que o nome de qualquer outro santo do AT, exceto Moisés (79 vezes). DEUS é o "DEUS de Abraão" (Mt 22.32; At 7.32) e Abraão vive em uma consciente comunhão com Ele (Lc 16.22; veja O Seio de Abraão). Abraão foi o antecessor do Messias (Mt 1.1) e pai dos israelitas segundo a carne (Mt 3.9; Jo 8.33; At 13.26). Mas ele se tornou o pai espiritual de todos aqueles que compartilham a sua fé pelo ESPÍRITO SANTO (Rm 4.11-16; 9.7; Gl 3.16,29; 4.22,31). A fé de Abraão levou ao seu perdão, e tipifica o modelo de fé que devemos exercitar (Rm 4.3-11). As demonstrações de sua fé, ao obedecer à ordem de DEUS para abandonar a Mesopotâmia, assim como o oferecimento de seu filho, Isaque, são mencionados como exemplos notáveis de sua fé em ação (Hb 11.8-19; Tg 2.21).
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea
 
TEOFANIA - Teofania é DEUS mesmo em forma visível ao homem. Tanto faz sendo em forma de homem, ou de animal ou de anjo. Três anjos apareceram a Abraão, mas só um aceitou intercessão. Só um falou. Só um ficou com Abraão enquanto os outros dois foram para Sodoma. Esse que ficou entendemos ser JESUS em forma humana. Isso é teofania. [Gn 18:2] Levantou ele os olhos, olhou, e eis três homens de pé em frente dele. Vendo-os, correu da porta da tenda ao seu encontro, prostrou-se em terra [Gn 18:22] Então, partiram dali aqueles homens e foram para Sodoma; porém Abraão permaneceu ainda na presença do SENHOR. Esse nome SENHOR no original é יהוה Yêhovah ; de divindade Javé = “Aquele que existe” 1) o nome próprio do único DEUS verdadeiro 1a) nome impronunciável, a não ser com a vocalização. Anjo do SENHOR quer dizer DEUS mesmo em forma de anjo. Aqui no caso era um homem e era DEUS mesmo em forma de um homem. No caso de nossa lição quando Abraão ia sacrificar seu filho, quem aparece a Abraão é o anjo do SENHOR, chamado Anjo Teofânico, DEUS mesmo.
 
OBJETIVO GERAL
Ressaltar a provisão de DEUS no monte do sacrifício.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar que é necessário ter fé para subir ao monte do sacrifício;
Compreender que a fé de Abraão o fez vencer a provação no monte do sacrifício;
Explicar que JESUS é o Cordeiro de DEUS que subiu ao monte do sacrifício por amor a nós.
 
PONTO CENTRAL - Pela fé Abraão pôde ver a provisão de DEUS no monte do sacrifício.

Resumo da
Lição 4, A Provisão de DEUS no Monte do Sacrifício
I - FÉ PARA SUBIR O MONTE DO SACRIFÍCIO
1. Abraão é provado.
2. No limite da capacidade humana.
3. Um pedido difícil.
II - PROVAÇÃO NO MONTE DO SACRIFÍCIO
1. Amor, obediência e fé no monte do sacrifício.
2. O clímax da prova.
3. O momento decisivo da prova.
III - JESUS, O CORDEIRO DE DEUS NO MONTE DO SACRIFÍCIO
1. O sacrifício do Cordeiro de DEUS (Jo 1.29).
2. A reconciliação mediante o sacrifício do Cordeiro.
3. A justificação mediante o Cordeiro de DEUS.
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - É necessário ter fé para subir o monte do sacrifício.
SÍNTESE DO TÓPICO II - Todo crente é provado pelo Senhor no monte do sacrifício.
SÍNTESE DO TÓPICO III - JESUS é o Cordeiro de DEUS que foi imolado por nós no monte do sacrifício.
 
PARA REFLETIR - A respeito da provisão de DEUS no monte do sacrifício, responda:
DEUS nos dá tentação além do que podemos suportar? Confirme a resposta com uma referência.
Não. O apóstolo Paulo escrevendo aos coríntios declarou: "Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é DEUS, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar" (1 Co 10.13).
O que DEUS pediu a Abraão?
DEUS pediu que ele sacrificasse seu único filho como oferta.
Quantos dias Abraão e Isaque tiveram que caminhar até chegar à terra de Moriá?
Acredita-se que eles caminharam durante três dias.
Qual a resposta de Abraão a Isaque quando perguntou a respeito do animal para o sacrifício?
"DEUS proverá para si o cordeiro" (Gn 22.8).
Quem é o Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo?
JESUS CRISTO.
 
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 68, p38.
 
SUGESTÃO DE LEITURA - Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal, A Verdadeira Dimensão da Fé e Fazendo O Melhor Depois de Decisões Erradas
 
 
 
Comentários extras do Ev. Luiz Henrique
Resumo rápido da Lição 4, A Provisão de DEUS no Monte do Sacrifício  (Ev. Henrique).
 
Tenho certeza de que nem menino, nem adolescente Isaque era - Gn 22.12 Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a DEUS, e não me negaste o teu filho, o teu único filho. A palavra "moço" pode significar de 13 até 40 anos (Não sendo casado, como no caso de Iaque). Gênesis é muito difícil para entender cronologia, mas dá para entender que foi próximo da mãe de Isaque morrer que aconteceu isso e antes do casamento de Isaque. BÍBLIA NVI - "Não toque no rapaz" BÍBLIA VIVA - "Deixe o rapaz viver" (ARC) Então, disse: Não estendas a tua mão sobre o moço (ACF)  Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço (ARA)  Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz
 
TIPOLOGIA -
Abraão - DEUS PAI -
Isaque - DEUS Filho - JESUS -
Sara - Israel -
Lenha - Cruz -
Monte Moriá - Calvário -
Cordeiro - JESUS -
3 Dias - 3 Dias de julgamento de JESUS.
 
 
Resumo da Lição 4, DEUS, A Provisão de DEUS no Monte do Sacrifício
Qual era a maior expressão do amor de Abraão? Abraão era homem de Aliança? Abraão era realmente fiel a DEUS? Abraão estaria disposto a dar a DEUS o que ele tinha de mais precioso?
Abrão confiaria que poderia oferecer seu filho a DEUS e que DEUS o restituiria novamente?
DEUS testou Abraão e constatou que Abraão era homem de fé e de fidelidade.
Isaque parece ter por volta de 37 anos nesta época.
Aqui no texto "tentar" (Nacah) tem a conotação de provar, testar, pôr a prova para analisar.
 
I - FÉ PARA SUBIR O MONTE DO SACRIFÍCIO
1. Abraão é provado.
Em Hebreus 11 vemos que Abraão é reconhecido como homem de fé, e não só isso, mas conhecido como Pai da Fé. Embora os sacrifícios humanos fossem proibidos e intoleráveis diante de DEUS, esta era a ordem de DEUS para Abraão: "Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi." Gn 22.2. 
Não havia nada na terra mais preciosos para Abraão do que aquele filho seu com Sara, sua amada, filho do milagre, filho da promessa, filho da velhice, última chance para ele e Sara. Abraão sentia por aquele garoto um amor que chegava a quase loucura. Haveria alguma coisa que Abraão amasse mais do que aquele filho? DEUS não aceita segundo lugar na vida de ninguém. O teste tinha que ser feito. DEUS tinha bênçãos excelentes para Abraão, mas era preciso saber se Abrão estava pronto para recebê-las. Até agora DEUS tem conduzido Abraão para dentro de seu plano diversas vezes por causa de suas constantes escorregadas. Agora havia chegado a hora de Abraão decidir se queria mesmo seguir dentro do plano de DEUS para sua vida ou construir seu próprio caminho fora da vontade de DEUS.
 
Gn 22.1 DEUS provou ao Abraão, não para fazê-lo tropeçar e cair, a não ser para incrementar a capacidade do Abraão de obedecer a DEUS, e assim desenvolver seu caráter. Da mesma maneira que o fogo refina ao mineral para extrair metais preciosos, DEUS nos refina por meio de circunstâncias difíceis. Quando somos provados nos podemos queixar, ou podemos tratar de ver como DEUS nos está forçando para forjar nosso caráter.
(ACF)  E aconteceu depois destas coisas, que provou DEUS a Abraão, e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
(ARA)  Depois dessas coisas, pôs DEUS Abraão à prova e lhe disse: Abraão! Este lhe respondeu: Eis-me aqui!
(ARC)  E aconteceu, depois destas coisas, que tentou DEUS a Abraão e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
(CATOLICA)    Abraão é provado   Depois desses acontecimentos, DEUS pôs Abraão à prova, e lhe disse: ""Abraão, Abraão!"" Ele respondeu: ""Estou aqui"".
(NTLH)  Algum tempo depois DEUS pôs Abraão à prova. DEUS o chamou pelo nome, e ele respondeu: —Estou aqui.
(NVI)  Passado algum tempo, DEUS pôs Abraão à prova, dizendo-lhe: "Abraão! " Ele respondeu: "Eis-me aqui".
(VIVA)  DEPOIS DE ALGUM tempo, DEUS pôs à prova a fé e obediência de Abraão. "Abraão! ", chamou DEUS. "Aqui estou, Senhor, " respondeu Abraão.  
Como se vê - só uma tradução diz que Abraão foi tentado. (ARC)
 
2. No limite da capacidade humana.
Imagine um pai-avô. Um homem de 100 anos amava como um avô apaixonado por seu netinho. DEUS poderia lhe pedir qualquer coisa, menos aquele filho amado.
- Será que ouvi a voz de DEUS ou a voz do Diabo? Certamente Abraão ficou a pensar e duvidar de que DEUS lhe pediria tamanha dádiva. Mas não tinha jeito, era isso mesmo que ouvira e foi de DEUS mesmo que ouvira.
"E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi." Gênesis 22:2
Abraão talvez tenha tentado negociar com DEUS. - Leva-me no lugar dele. Que eu morra, mas que ele viva. Mas não havia jeito. DEUS queria seu filho amado.
3. Um pedido difícil.
Como dar nossa vida para DEUS? Sim, aquele filho significava mais do que sua própria vida. Abrão parecia estonteado. Mas, se DEUS me deu um filho aos 100 anos. Filho da Promessa. Filho de um milagre (Sara tinha 90 anos), filho que significava que a promessa de ser pai de multidões e de nações se cumpriria. Agora, como matá-lo? E a promessa? DEUS dá e depois toma? Que coisa é essa?
Abraão não fez nada disso. Não reclamou, não murmurou, não choramingou. era homem de Aliança. era homem obediente a DEUS. era amigo de DEUS. Simplesmente obedeceu.
II - PROVAÇÃO NO MONTE DO SACRIFÍCIO
1. Amor, obediência e fé no monte do sacrifício.
A- O amor para com DEUS.
Quem ocupava o primeiro lugar no coração de Abraão? - Quem olhasse de longe saberia responder com certeza que era aquele filho nascido quando Abraão tinha 100 anos e quando sua mãe, Sara, tinha 90 anos. Mas se enganavam redondamente aqueles que assim pensavam - Abrão provou que seu coração estava em primeiro lugar envolvido com DEUS. Ele amava DEUS acima de qualquer coisa ou de alguém.
B- A obediência.
Abraão não pestanejou. Ao receber a ordem de DEUS de oferecer Isaque a Ele em sacrifício, não titubeou, prontamente aceitou, pois confiava inteiramente em DEUS - Sua vida com DEUS havia lhe ensinado a confiar inteiramente bem DEUS. Não dava para compreender, mas DEUS é DEUS e sabe tudo, e pode tudo e está em toda parte ao mesmo tempo.
C- A fé.
DEUS é o DEUS que vê a fé do homem. A fé pode não existir, ser pequena, ser grande, etc...
E logo JESUS, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste? Mateus 14:31
Então respondeu JESUS, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã. Mateus 15:28
E para que sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos. 2 Tessalonicenses 3:2
Antes Abrão escorregou várias vezes em sua fé. Ao descer ao Egito e mentir a Faraó, ao arrumar filho com a escrava, Agar, ao ir para Gerar e mentir de novo, agora para Abimeleque , porém, agora estava maduro na fé, tinha um relacionamento de amizade com DEUS. Percebeu que DEUS sempre o preservara e à sua esposa, percebeu que DEUS tinha um plano para ele e que deveria confiar em DEUS.  Sabia que DEUS é DEUS de milagres, nada lhe seria impossível. "Melhor obedecer do que sacrificar". 
2. O clímax da prova.
Assim como JESUS passou pelos julgamentos dos homens e sobre Ele pesou a condenação por três dias, Isaque teve a morte sobre ele decretada por três dias de caminhada ao Monte. Abraão é tipo de DEUS PAI, Isaque é tipo de JESUS CRISTO e Sara é tipo de Israel.
Após 3 dias chegaram ao pé do Monte Moriá. É impressionante o que diz Abraão aos seus 2 moços ou empregados: "E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o mancebo iremos até lá; depois de adorarmos, voltaremos a vós" (Gn 22.5). Abraão não disse voltarei a vós, mas voltaremos a vós. Isso é fé. Abraão acreditou que subiria ao Monte, mataria seu filho em sacrifício a DEUS  que DEUS ressuscitaria seu filho e o devolveria a ele e ele voltaria com seu filho vivo.
DEUS um dia enviou seu filho e ele MORREU POR NÓS E RESSUSCITOU, voltando ao PAI.
Assim como Isaque carregou a lenha para o sacrifício, JESUS levou a cruz para que nela fosse pregado e oferecido em sacrifício por nós.
A pergunta de Isaque e a resposta de Abraão também indicam a fé superior de Abraão -  “Então disse Isaque a Abraão, seu pai: Meu pai”! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Respondeu Abraão: DEUS proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. E os dois iam caminhando juntos (Gn 22.7, 8).
Aqui Abraão, sendo homem de Aliança, sabia que se ele oferecesse seu filho a DEUS, DEUS também lhe ofereceria seu filho, pois DEUS é DEUS de aliança. Tudo o que era de DEUS era de Abraão e tudo o que era de Abraão era de DEUS. Impressionante a fé de Abraão. 
3. O momento decisivo da prova.
Não existe caminho mais difícil do que o da obediência a DEUS, pois não entendemos quase nada do que Ele quer fazer, para nós parece loucura, mas ELE está no controle, Ele sabe tudo, Ele pode tudo, Ele está em toda parte ao mesmo tempo, Ele sabe o futuro.
interessante como Isaque não fugiu, não resistiu, era como um cordeiro mudo diante de seus tosquiadores, como foi JESUS diante do calvário.
Abraão matou seu filho mesmo. Não consumou o ato porque um anjo lhe impediu, mas em sua mente já o havia matado e oferecido a DEUS, espiritualmente valeu como se o tivesse executado. A bíblia não diz nada sobre isto, mas imagino quanto tempo levou para Abraão tomar a decisão de descer aquele cutelo sobre seu filho. Deve ter perguntado várias vezes para DEUS se era isso mesmo que queria. Não obteve resposta. Então decidiu obedecer. JESUS, no Getsêmani ainda queria que houvesse outra maneira, mas não havia, então se submeteu à vontade do Pai.
"E adiantando-se um pouco, prostrou-se com o rosto em terra e orou, dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres" (Mt 26.39).
Olha agora a declaração de DEUS para Abraão:
"e disse: Por mim mesmo jurei, diz o Senhor, porquanto fizeste isto, e não me negaste teu filho, o teu único filho, que deveras te abençoarei, e grandemente multiplicarei a tua descendência, como as estrelas do céu e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos, e em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz" (Gn 22.16-18).
Por causa disso que fizeste Abraão. Por que foste capaz de me dar o que você mais amava. Por que foste capaz de me amar mais do que qualquer coisa ou pessoa. Agora eu vou te abençoar grandissimamente.
Glória a DEUS. Só teremos tudo de DEUS quando dermos tudo para DEUS. DEUS só poderá nos abençoar como deseja quando pudermos nos entregar totalmente a ELE e lhe dermos tudo o que possuímos.
Por isso JESUS disse isto: Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se. João 8:56 - Abraão ofereceu seu filho e creu que ele morreria e ressuscitaria.
Abraão teve a fé que precisamos ter para sermos salvos. Crer que DEUS enviou JESUS para morrer por nós e depois o ressuscitou. Rm 10.8,0,10.
Abraão creu que poderia matar seu filho e depois voltar com ele vivo. A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor JESUS, e em teu coração creres que DEUS o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Rm 10-9
É condição básica para salvação crer na morte e na ressurreição de CRISTO.
Por isso a fé de Abraão agradou tanto a DEUS. Ele creu na morte de Isaque e em sua ressurreição. Ele creu também que DEUS daria seu filho e depois o ressuscitaria.
Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se. João 8:56
 
III - JESUS, O CORDEIRO DE DEUS NO MONTE DO SACRIFÍCIO
1. O sacrifício do Cordeiro de DEUS (Jo 1.29).
Nisso levantou Abraão os olhos e olhou e eis atrás de si um carneiro embaraçado pelos chifres no mato; e foi Abraão, tomou o carneiro e o ofereceu em holocausto em lugar de seu filho (Gn 22.13).
Para Isaque havia um carneiro para substituí-lo, mas para JESUS não havia substituto. JESUS era o cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo, era insubstituível.
No dia seguinte João viu a JESUS, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de DEUS, que tira o pecado do mundo. João 1:29
O sacrifício de JESUS foi necessário para o perdão dos nossos pecados
Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de DEUS, e oprimido. Isaías 53:4
Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. 1 Pedro 2:24
Não existe salvação senão em JESUS CRISTO
E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. Atos 4:12
2. A reconciliação mediante o sacrifício do Cordeiro.
E pela cruz reconciliar ambos com DEUS em um corpo, matando com ela as inimizades. Ef 2.16
E tudo isto provém de DEUS, que nos reconciliou consigo mesmo por JESUS CRISTO, e nos deu o ministério da reconciliação; 2 Coríntios 5:18
Veja que nossa reconciliação com DEUS só é possível através de JESUS e seu sacrifício em nosso lugar.
Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de DEUS, Hebreus 10:12
Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados. Hebreus 10:14
Veja que o sacrifício de JESUS é único e perfeito, não precisando de nenhum outro sacrifício para que sejamos salvos.
JESUS é o autor e consumador da nossa fé (Hb 12.2). JESUS é autor porque estava com o PAI quando o plano de salvação foi projetado, também ELE mesmo é DEUS. JESUS é consumador porque ELE mesmo veio executar o plano de DEUS para nos salvar. Era preciso morrer na cruz e ressuscitar.
Nós só precisamos crer e aceitar. Tudo JESUS já fez.
3. A justificação mediante o Cordeiro de DEUS.
JESUS, o Cordeiro de DEUS, assumiu o castigo que era nosso. Ele tomou sobre si a nossa condenação. Na cruz, CRISTO cumpriu a nossa pena, justificando-nos perante o Pai. Ele nos libertou da lei do pecado. Uma vez livres e justificados pela fé, temos paz com DEUS (Rm 5.1).
 
CONCLUSÃO
Fomos justificados por JESUS. Veja que isso é um milagre. Nós não fizemos nada para sermos justificados (salvos), apenas acreditamos em algo que já foi realizado há mais de 2 mil anos atrás. JESUS morreu em nosso lugar levando sobre ELE nossos pecados, maldições, doenças e enfermidades.
Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com DEUS, por nosso Senhor JESUS CRISTO; Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de DEUS. Romanos 5:1,2
DEUS é DEUS de provisão. Abraão foi provado, chegou ao limite de sua capacidade humana, teve que atender a um pedido difícil. Teve que provar seu amor, obediência e fé no monte do sacrifício. O clímax da prova foi quando colocou seu filho sobre o altar e se preparou para matá-lo. glória a DEUS que no momento decisivo da prova Abraão não falhou, tomou a decisão de amar a DEUS mais do que a qualquer coisa ou pessoa. Por isso mesmo Abraão foi grandissimamente abençoado por DEUS. Um dia, há mais de dois mil anos, aconteceu o sacrifício do verdadeiro e único Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). Nossa reconciliação com DEUS aconteceu mediante o sacrifício do Cordeiro de DEUS. nossa justificação se deu mediante o Cordeiro de DEUS que foi morto por nós e em nosso lugar. Glória a DEUS!
 
Lição 6 = 10 de Fevereiro 1991
O NASCIMENTO DE ISAQUE
TEXTO ÁUREO
"Haveria coisa alguma difícil ao Senhor711 (Gn 18.14).
VERDADE PRÁTICA
DEUS sempre cumpre as suas p remessas, embora, às vezes, prove a nossa fé ao fazer-nos esperar.
LEITURA DIÁRIA
Segunda-SI 119 38 Confirma tua promessa
Terça-2 Co 1.18-20 Todas promessas soo nele sim
Quarta - Hb 10.23 Fiel é o que prometeu
Quinta - Rm DEUS.20,21 DEUS cumpre o que promete
Sexta- l Co l.9 Fiel é DEUS
Sábado - Gn 21.1-7 Alegria pelo nascimento de ï saque
TEXTO BÍBLICO BÁSICO Gn 15.DEUS-6; 16.2,3,15; 17.19-21; 21.1-3
Gn 15.DEUS - E els que veio a palavra do Senhor a ele, dizendo: Este não será o teu herdeiro; mas aquele que de tuas entranhas sair, esse será o teu herdeiro,5 - Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E disse- lhe: Assim será a tua semente, 6 - E creu ele no Senhor, e foi;lhe imputado isto por justiça. 
16.2 - E disse Sarai a Abrão: Eis que o Senhor me tem impedido de gerar; entra pois à minha serva: porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai.3 - Assim tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã.
15 - E Agar deu um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu filho, que tivera Agar, Ismael.
17.19 - E disse DEUS: Na verdade, Sara tua mulher te dará um filho, e ,, chamarás o seu nome Isaque, e com  ele estabelecerei o meu concerto, por f concerto perpétuo para a sua semente depois dele.20 - E quanto a Ismael, também te tenho ouvido; eis aqui o tenho abençoado, e fá-lo-ei frutificar, e fá- lo-ei multiplicar grandissimamente; doze príncipes gerará, e dele farei uma 21 - O meu concerto, porém, estabelecerei com Isaque, o qual Sar^ te dará neste tempo determinado, no ano seguinte,
21.1 - E o Senhor visitou a Sara, / como tinha dito; e fez o Senhor a Sara como tinha falado. 2 - E concebeu Sara, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo é determinado, que DEUS lhe tinha dito, 3 - E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, Isaque.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O nascimento de Isaque representa um exemplo maravilhoso do cumpri- mento das promessas de DEUS. A fé de abraão foi-se fortalecendo com o tempo. Algumas vezes, porém, desanimado pela longa espera, tentou solucionar o seu problema usando os próprios meios.
I. DUAS GRANDES PROMESSAS FEITAS A ABRAÃO
1. A primeira promessa. "Far-te- ei uma grande nação". Esta promessa parecia ser de difícil cumprimento, uma vez que Sara, além de estéril, era de idade avançada.
2. A segunda promessa. "À tua semente darei esta terra" (Gn 12.7). Foi-lhe esta promessa dada em Siquém, quando de sua primeira parada na terra da promessa. Esta promessa, várias vezes reforçada por DEUS, também parecia de difícil cumprimento. A terra de Canaã era habitada por vários povos (Gn 15.18- 21). (SG) Ele deveria habitar na terra como peregrino e forasteiro (Gn 15.13). Esta promessa só se cumpriria após um período de servidão de quatrocentos anos. Os descendentes de Abraão seriam então uma grande nação. Uma grande nação capaz de não só conquistar a terra, mas também de ocupá-la. E de fato, Israel saiu do Egito na direção de Canaã com 600.000 homens, fora as mulheres e as crianças (Êx 12.37). Para DEUS nada é impossível (Lc 1.37).
II. DEUS CONFIRMA SUA PROMESSA POR MEIO DO FOGO
1. A solução humana. Impaciente pela demora do cumprimento da promessa de DEUS. Abraão sugeriu ao Senhor que seu servo Eliezer poderia ser o seu herdeiro (Gn 15.2-3). (SH) DEUS. então, de modo muito claro, renovou a sua promessa dizendo que o herdeiro seria aquele saído das entranhas de Abraão (Gn 15.DEUS)
2. Aula prática de fé. DEUS levou Abraão para fora de sua tenda e disse- lhe: "C' ia agora para os céus, e conta as estrelas, - as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua semente" (Gn 15.5). Certamente Abraão tentou contar as estrelas mas logo perdeu a conta. E creu Abraão no Senhor, e * 'foi-lhe imputado isto por justiça*'(Gn 15.6).
3. O concerto com DEUS. DEUS renovou também a promessa de dar a terra de Canaã à semente de Abraão. E DEUS propôs a Abraão que este lhe oferecesse um sacrifício de concerto. Os animais do sacrifício de concerto seriam fendidos em duas partes, e cada parte disposta uma em frente à outra, deixando entre elas uma passagem (Jr 34.18). Este sacrifício estabelecia por um lado a irrcvogabilidade das promessas de DEUS, e por outro, a responsabilidade de Abraão no cumprimento de sua parte. É junto ao altar que fazemos concerto com DEUS (SI 50.5). Após termos aceitado o sacrifício de JESUS no Calvário, apresentamo-nos a nós mesmos como sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS (Rm 12. l ,2), enquanto esperamos que Ele confirme as promessas.
DEUS. A fé e a paciência de Abraão. Preparar os animais para o sacrifício de concerto dependia de Abraão, mas o fogo da confirmação divina viria do céu. Abraão preparou tudo e ficou à espera de DEUS. Aves de rapina desciam sobre os animais mortos, e Abraão as enxotava. DEUS estava provando a paciência e a fé de Abraão fazendo-o esperar. O tempo de esperar é sempre difícil. O velho patriarca esperou pacientemente o dia inteiro pela manifestação de DEUS, tomando conta dos animais sacrificados. Aqueles que desejam ver a sua fé crescer não podem fugir do combate da fé (l Tm 6.12).
5. As trevas da noite envolvem Abraão. Diz a Escritura: * 'E pondo-se o sol, um profundo sono caiu sobre Abraão, e eis que grande espanto e grande escuridão caiu sobre ele" (Gn 15.12). Abraão persistiu até o limite de suas forças. As trevas eram um prenúncio da vitória. DEUS assistiu a Abraão. E falou-lhe como se a promessa já fosse um fato consumado (Gn 15.13). É preciso persistir. Um coração quebrantado é agradável ao Senhor (Is 57.15; SI 51.17).
6.0 fogo divino confirma o pacto. Uma tocha de fogo passou entre aquelas metades (Gn 15.17). Foi uma confirmação de DEUS à aliança. Ao manifestar-se o fogo em meio ao sacrifício de concerto, Abraão recebeu o AMÉM de DEUS, e louvou-o. Ainda hoje o fogo de DEUS confirma as suas promessas. DEUS aguarda almas sedentas junto ao altar, e ali ele as baliza com ESPÍRITO SANTO e com fogo (Mt 3.11; At 2.3.DEUS).
III. A LONGA ESPERA E O DESESPERO DE SARA
1. A precipitação de Sara. Sara tomou a iniciativa de fazer cumprir as promessas que DEUS havia feito a Abraão. e cometeu tremendo erro que lhe trouxe graves prejuízos morais e espirituais. As promessas de DEUS haviam sido renovadas e confirmadas por meio de fogo. Todavia os anos de espera tornaram- se muito longos. Sara, que era estéril, certamente sentia ser ela o impedimento da resposta aguardada por Abraão. Querendo ajudar seu marido, propôs abrir mão de seu direito de ser a única mulher na vida de Abraão, e ofereceu- lhe sua escrava Agar para. através dela, gerar um filho a Abraão, pensando, assim, estar cooperando com DEUS no cumprimento de Suas promessas. Solução fácil para um problema que se prolongava. E em um momento de cochilo espiritual, Abraão ouviu a voz de Sara (Gn 16.2), e aceitou a escrava Agar por mulher. Agar concebeu e deu à luz um filho que recebeu o nome de Ismael. (SC)
2. Resultados do nascimento de Ismael. Os frutos colhidos por Sara e Abraão, dessa precipitada "semeadura". não foram nada agradáveis. Consideremos alguns desses lamentáveis resultados:
a) Atrito no lar. Agar vendo que concebera, desprezou a sua senhora (Gn 16.DEUS). Esqueceu-se que continuava sendo escrava de Sara mesmo sendo concubina de Abraão. Sara afligiu Agar e esta fugiu da sua face (Gn 16.6). O anjo do Senhor achou-a no deserto e mandou que ela voltasse para Sara e se humilhasse sob a mão de sua dona. E ela assim o fez.
b) Angústias e esfriamento na fé. O nascimento de Ismael não trouxe alegria a Abraão e nem a Sara. Pelo contrário. só trouxe preocupação. Isto porque desde que entrou o "problema Agar" na família, DEUS deixou de se manifestar a Abraão, e este não se sentiu inspirado a edificar- lhe altares. A incredulidade interrompe o contacto com DEUS. Quando Zacarias não creu na palavra do anjo Gabriel, ficou mudo (Lc 1.20).
c) ódio, rancor e guerras entre irmãos. Ismael tomou-se pai de uma grande nação e sua mão seria contra todos, e a mão de todos contra ele (Gn 16.12). De fato, seus descendentes são os mais rancorosos inimigos do cristianismo.
IV. DEUS MANIFESTA-SE DE NOVO A ABRAÃO
Depois de treze anos em silêncio, DEUS na sua misericórdia manifestou-se de novo a Abraão. Ao longo deste tempo certamente Abraão orava a DEUS. arrependido por ter tomado Agar.
DEUS apareceu a Abraão e disse-lhe:
"Eu sou o DEUS Todo Poderoso; anda em minha presença e sê perfeito; e porei o meu concerto entre mim e ti. e te multiplicarei grandissimamente" (Gn 17. l ,2). Abraão caiu sobre o seu rosto, e DEUS falou com ele de modo muito claro e definido. Abraão iria frutificar grandissimamente, seria pai de uma multidão de nações, e dele sairiam reis. Mudou o nome dele de Abrão (pai da altura) para Abraão (pai de uma multidão) (Gn 17.DEUS-6). DEUS também mudou o nome de Sarai para Sara (princesa) (Gn17.15), e ela seria mãe de nações (Gn 17.16). Sara daria à luz um filho, e este receberia o nome de Isaque (Gn 17.19). Que encontro maravilhoso!
V. O NASCIMENTO DE ISAQUE
1. Anjos anunciaram o nascimento de Isaque. Os anjos, a caminho de Sodoma. foram visitar Abraão para informar-lhe que "por este tempo da vida Sara terá um filho" (Gn 18.10). Sara riu-se ao ouvir isto. Disse o Senhor a Abraão: **Por que se riu Sara?*' (Gn 18.13). E Sara negou dizendo: **Nãome ri", porquanto temia (Gn 18.15).
2. DEUS cumpre a Sua promessa a Sara. Ao cumprir-se o tempo determinado DEUS visitou Sara e ela deu à luz um filho. Ele recebeu o nome de Isaque e foi circuncidado ao oitavo dia (Gn 21.1-DEUS). Foi grande a alegria no lar de Abraão. Havia-se confirmado o fato de que DEUS ouve as orações e cumpre as suas promessas. (SD) Sara disse: "DEUS me tem feito riso. Todo aquele que ouvir se rirá comigo" (Gn 21.6). Sara estava então com a idade de noventa anos.
3. Abraão despede Agar e Ismael. Quando Isaquc foi desmamado, Abraão deu um grande banquete e viu que Ismael zombava. Prevendo que teria problemas decorrentes da permanência de Ismael em sua casa. Sara disse a Abraão para deitar fora Agar juntamente com seu filho Ismael, porque o filho da escrava não herdaria com Isaque (Gn 21.10). DEUS disse a Abraão que ouvisse a voz de Sara, e Abraão despediu Agar e seu filho Ismael. Agar deixou de ser escrava de Sara, e habitou com seu filho Ismael no deserto de Para; c era DEUS com o moço (Gn 21.20-21).
DEUS. A simbologia de Isaque e Ismael. Estes dois filhos representam uma figura espiritual. Ismael simboliza os nascidos da carne (Jo 3.6). enquanto Isaque simboliza os que nasceram de novo. os que nasceram da promessa (Jo l. 12,13). Assim como DEUS aconselhou Abraão a livrar-se de Ismael. Ele quer que nos despojemos da carne com suas obras (Gl 5.24). DEUS não reconhece aquilo que é feito por incredulidade. JESUS disse: * *0 servo não ficará para sempre em casa, o filho fica para sempre" (Jo 8.35). Somente através do novo nascimento entramos em comunhão com DEUS.
Precisamos, pois, desfazer-nos de tudo que procede da carne, para que JESUS, o nosso "Filho da promessa", possa habitar e operar em nossos corações. Tomamo-nos assim participantes das bênçãos que por herança são dadas por DEUS. DEUS nos adota como filhos por meio de JESUS CRISTO, pela operação do seu ESPÍRITO (Rm 8.15). Amém!
 
 
Lição 8 - 24 de Fevereiro 1991
ABRAÃO E A GRANDE PROVA
 
TEXTO ÁUREO
"Pela fé ofereceu Abraão a Isaque quando foi provado" (Hb 11.17}.
VERDADE PRÁTICA
Através de provações, novos aspectos da insondável natureza de DEUS são revelados a seus servos.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 22.7-5 Abraão se levantou de madrugada
Terça - Gn 22.6-9 Abraão edifica um altar
Quarta - Gn 22.10-12 O anjo impede o sacrifício
Quinta - Gn 22. 13.14 O carneiro substituto
Sexta-Gn 22.15-19 A promessa da grande bênção
Sábado -2 Co 5. 18-21 DEUS em CRISTO reconciliou o mundo
TEXTO BÍBLICO BÁSICO Gn 22.1-3,6-13
Gn 22. l - E aconteceu depois destas coisas, que tentou DEUS a Abraão, e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis- me aqui. 2 - E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. 3 - Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu Jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e fendeu lenha para o holocausto, e levantou- se, e foi ao lu^ar que DEUS lhe dissera.
6 - E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos Juntos. 7 • Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? 8 - E disse Abraão: DEUS proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos Juntos. 9 - E vieram ao lugar que DEUS lhe dissera, e edificou Abraão ali  um altar, e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha. 10 • E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho; 11 - Mas o anjo do Senhor lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. 12 Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a DEUS e não me negaste o teu filho, o teu único. 13 • Então levantou Abraão os seus olhos, e olhou, e eis um carneiro detrás dele, travado pelas suas pontas num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O patriarca Abraão havia expe- rimentado as mais ricas bênçãos no caminho da fé, mas DEUS o submeteu a prova a fim de fazê-lo desfrutar bênçãos ainda maiores. Assim, Abraão viu-se envolvido em um comovente aconte- cimento que aponta o grande momento quando o Pai celestial entregou seu Filho pela salvação da humanidade. (SCR)
I. PROVA NO CAMINHO DA FÉ
Abraão foi escolhido por DEUS para ser um grande povo, em cujo seio CRISTO haveria de humilhar-se. Abraão, o pai da nação judaica, estava sendo preparado para servir de fundamento patriarcal para este povo. Ele havia trilhado o caminho da fé em estreita comunhão com DEUS. e estava para ser submetido a uma grande prova de fé. (S D) O que DEUS queria provar na vida de Abraão? Consideremos as seguintes virtudes:
a) O amor. "Até opera por caridade" (Gl 5.6). DEUS queria provar se havia alguma coisa que Abraão amava mais do que a DEUS, se Abraão de fato amava a DEUS acima de qualquer coisa deste mundo.
b) A obediência Obediência e fé devem andar perfeitamente entrelaçadas na vida do crente (Rm 1.5; At 5.32). DEUS queria provar se Abraão estava disposto a obedecer em qualquer circunstância, mesmo quando tudo parecesse incerto. É oportuno lembrar que no inicio de sua caminhada, a obediência de Abraão era incompleta.
c) A fé. DEUS queria provar a Abraão em sua fé, pedindo-lhe em sacrifício Isaque que era o próprio cumprimento da promessa. A obediência à ordem de DEUS parecia que iria inviabilizar a concretização da promessa de fazer de Abraão um grande povo.
II. EM QUE CONSISTIU A PROVA
l. O sacrifício pedido. DEUS pediu a Abrãaoque oferecesse seu filho Isaque em holocausto (Gn 22.3). Desse modo, Abraão deveria sacrificar a grande resposta de suas orações, aguardada por 25 anos! E DEUS foi bem específico em seu pedido: "O teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas" (Gn 22.2). (SH)
2. A pronta obediência de Abraão. Nenhuma das provas exigidas a Abraão foi de fácil execução. Na primeira, teve que deixar parentes e amigos e seguir para uma terra que ele não conhecia. Não lhe deve ter sido agradável viver na terra da promissão entre os cananeus, presenciando seus pecados e, além disso, saber que a terra que degradavam lhes pertenceria ainda por muito tempo. Como prova, ele teve ainda que separar-se do sobrinho Ló e mais tarde libertá-lo em luta desigual contra quatro reis, tendo apenas poucos homens consigo. Abraão tinha recebido a grande bênção da sua vida e.depois, veio a prova. Não é difícil de acontecer isso: DEUS provar o crente após dar-lhe uma grande bênção. Seu filho Isaque seria o exato objeto da prova. É notável a expressão com que começa o versículo 3: ** Então (então, neste versículo, quer dizer.respeitando a ordem), se levantou Abraão pela manhã de madrugada... e foi ao lugar que DEUS lhe dissera*  Não revelou a ninguém o que se passava; nem mesmo a Sara. Uma das maiores lições da Bíblia foi a maneira cautelosa como Abraão se preparou para essa penosa jornada. Ele não esqueceu nada. A atenção que damos às coisas necessárias para uma viagem agradável (roupas, sapatos, etc) foi o que Abraão fez naquela madrugada. Não esqueceu nada. Mal sabia ele que estava estabelecendo um dos mais gloriosos tipos bíblicos: O Calvário, onde o Pai haveria de permitir a violência contra o Amado Filho, e onde Ele nos santificaria pela oblação do seu corpo (Hb 10.10). Possivelmente Abraão recebeu esta ordem em uma visão à noite. E, logo, pela manhã, de madrugada preparou-se para realizar a viagem que DEUS lhe ordenara, (Gn 22.3). Tomou consigo dois moços e a Isaque, seu filho, bem como lenha para o holocausto, e partiu rumo ao lugar do sacrifício (Gn 22.3). (SC)
3.0 maior exemplo de fé. Chegou ao pé dó monte Moriá deixou aos moços e os animais, e subiu com Isaque ao monte. (SG)Isaque carregava a lenha, e ABraão o fogo e o cutelo. Isaque fez a seu pai a emocionante pergunta: "Mas onde está o carneiro do holocausto? Abraão respondeu: "DEUS proverá para si o cordeiro do holocausto, meu filho" (Gn 22.7.8). Ao afastar-se Abraão dos dois moços que levara consigo, recomendou-lhes que ficassem afastados, pois ele e Isaque, após adorarem, voltariam. Não pode haver qualquer suspeição quanto a essa segurança, pois ele tinha uma promessa de DEUS que haveria de cumprir-se no próprio Isaque. Diríamos que era mais do que uma promessa: Um concerto! Um concerto solene. Dois pensamentos antagônicos martelavam a mente de Abraão naquele momento: Imolar o filho e descer do monte com ele. vivo como subira. Ainda que chegasse a atear fogo à lenha e que o corpo do rapaz se tomasse em cinzas, ele cria que, mesmo assim, das cinzas DEUS o poderia ressuscitar. Diz a Bíblia: **Ao terceiro dia levantou Abraão os olhos e viu o lugar de longe*'. Oh. mesmo crendo no poder de DEUS, como não deve ter sido dura a caminhada de três dias. E que choque não deve ter vibrado todo o ser daquele pai, ao ver de longe o lugar onde iria descer o cutelo sobre o próprio filho. Tal fato lembra-nos os três dias em que o Pai Celestial permitiu que o Seu Filho Unigênito permanecesse sepultado no seio da terra. Na resposta de Abraão para o rapaz: "DEUS proverá para si o cordeiro", Abraão,"Sem saber, alimentava uma verdade maravilhosa. Não só no episódio assim aconteceria, mas na plenitude dos tempos DEUS enviaria o Cordeiro, o Seu Cordeiro.
DEUS. O altar do sacrifício. Abraão edificou um altar, pôs a lenha em ordem, e preparou-se para sacrificar seu filho. Isaque, embora adulto, não ofereceu resistência. Mas quando Abraão estendeu a sua mão para imolar seu filho, o anjo do Senhor bradou: * *Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada, porquanto agora sei que temes a DEUS e não me negaste o teu filho o teu único" (Gn 22.10-12).
5. O cordeiro substituto. Abraão levantou seus olhos e viu um carneiro preso. no mato, pelas pontas. Então, tomou- o e ofereceu-o em lugar de Isaque (Gn 22.13). E chamou Abraão o nome daquele lugar: "O Senhor proverá" (Gn22.14).
6. DEUS alcançou o seu objetivo. Ao submeter Abraão a essa tremenda prova DEUS alcançou plenamente o seu objetivo pois constatou que:
• Abraão amava a DEUS acima de tudo neste mundo?
• Abraão estava disposto a obedecer à risca qualquer ordem de DEUS.
• Abraão possuía uma grande fé, pois cria que se Isaque tivesse de fato sido morto. DEUS o ressuscitaria.
Deste modo, em figura, Abraão o recobrou. (Hb 11.18.19). O que DEUS queria acima de tudo era a prova máxima da dedicação de Abraão. E assim foi. Ele mostrou com a ação (não com os lábios) inteira submissão a DEUS; deixou evidente que amava e respeitava ao Senhor acima de tudo. até do seu único filho. Tal prova de obediência deve ter elevado muito a fé de Abraão, assim como sua consagração ao Senhor. No v. 11, está escrito que o anjo do Senhor bradou a Abraão desde os céus para evitar que a faca descesse sobre o pescoço de Isaque. Assim foi com Isaque, tipo de JESUS. Com o próprio JESUS, porém, não houve alternativa nem socorro, mas teve que beber até ao fim o cálice amargo. JESUS CRISTO suportou sobre si o peso brutal das hostes infernais; suou sangue, mas caminhou sem vacilações para ser entregue nas mãos dos juizes perversos. DEUS, por amor do Seu nome, por amor aos pecadores, ali não era possível suspender a ordem. Para isso Ele viera: **Para desfazer as obras do Diabo" e "buscar o perdido*'.  Teria a execução de Isaque algum valor sacrificial? Não! Ele poderia apenas morrer por causa dos seus próprios pecados, sem qualquer vantagem, nem mesmo para ele. na eternidade. Nenhum pecador poderá morrer para livrar-se dos seus pecados. É por isso que o sacrifício de JESUS tem valor: Porque ele não tinha pecado. Logo, o sacrifício de Isaque sob nenhum aspecto tinha o menor valor. Por que chamou Abraão aquele lugar de Jeová-Jiré (O Senhor proverá)? Ele teve ali uma nova experiência. Maravilhosa experiência. Reconheceu o plano da redenção. Pôde vislumbrar a ocasião futura quando a excelsa promessa da vinda do Redentor seria cumprida para a salvação de todos nós.
III. CONSEQUÊNCIAS IMEDIATAS DA PROVA
1. O grande livramento. Eis a grande lição sobre o modo como DEUS lida com seus servos. Só depois da obediência de Abraão. DEUS enviou o livramento.
2. Promessas renovadas e ampliadas (Gn 22.16-19). Após ser provado, Abraão foi aprovado por DEUS e teve por Ele as promessas renovadas e ampliadas. ;
3. Visão profética do Calvário. JESUS disse aos judeus: Abraão vosso pai. exultou por ver o meu dia. e viu-o. e alegrou-se" (Jo 8.56). Abraão em visão viu o sacrifício de JESUS, o qual era tipificado no sacrifício que ele próprio acabara de oferecer. Que bênção inexplicável!
IV. O SACRIFÍCIO DE ISAQUE, UM SÍMBOLO DO SACRIFÍCIO DE JESUS
1. Abraão oferece Isaque em sacrifício. O sacrifício de Isaque foi um símbolo do sacrifício de JESUS, pois DEUS deu seu Filho Unigênito em sacrifício pelos nossos pecados. Já antes da fundação do mundo o Pai havia elaborado o plano da salvação através de Seu Filho, e o Filho havia aceito essa missão (Ef 3.DEUS-11; Ap 13.8).
2. Isaque sobe o Moriá. Isaque a caminho do Monte tipificava JESUS a caminho do Gólgota. Isaque sabia que seu pai ia oferecer um holocausto a DEUS. mas não sabia que o sacrifício seria ele próprio. JESUS, porém, estava bem consciente do sofrimento que lhe esperava (Lc 12.49-50; Jo 12.21). O peso que dominava o coração de Abraão a caminho do supremo sacrifício, simboliza o sentimento do Pai quando seu Filho foi preso e condenado. Contudo diz a Escritura: * *DEUS estava em CRISTO reconciliando consigo e mundo*' (2 Co 5.19).
3. Isaque é colocado sobre-o altar. Consideremos a analogia: Isaque foi amarrado e colocado sobre o altar, mas não foi sacrificado. JESUS foi crucificado sem oferecer qualquer resistência. Enquanto seus carrascos pregavam seus pés e suas mãos no madeiro. Ele orava: * 'Pai. perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" (Lc 23.34). Abraão levantou a sua mão para imolar Isaque, mas foi impedido pelo brado do anjo. No Gólgota não se ouviu a voz de qualquer anjo. JESUS sofreu a agonia da crucificação, e. em certo instante, exclamou: "DEUS meu. DEUS meu. por que me desamparaste?" (Mt t27.46). Todavia, aproximando-se o momento da morte. JESUS deu o brado da vitória: "ESTÁ CONSUMADO!" (Jo 19.30).
DEUS. Isaque desceu do altar. Em Moriá o anjo^tÏè DEUS se mamfeslóu e. deste modo. livrou Isaque da morte. JESUS ficou na cruz até o fim, porém. DEUS o ressuscitou. Por ocasião da morte de JESUS, houve também uma manifestação divina, pois o véu do templo se rasgou de alto a baixo, mostrando que a porta da salvação está aberta para todos.
 
Referências Bibliográficas (outras estão acima)
Dicionário Bíblico Wycliffe. DEUS.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal, Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006, Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm  --  www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/  -- http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD, Manual Bíblico Entendendo a Bíblia, CPAD, Dicionário de Referências Bíblicas, CPAD, Hermenêutica Fácil e descomplicada, CPAD, Revistas antigas - CPAD
Silva, Antonio Gilberto da, 1929- A Prática do evangelismo pessoal / Antonio Gilberto da Silva. - Rio de Janeiro : Casa Publicadora das Assembléias de DEUS, 1983.
Lições Bíblicas - 2000 - 3º Trimestre - Evangelismo e Missões - CPAD - Comentarista - Esequias Soares
ESFORÇA-TE PARA GANHAR ALMAS - Orlando Boyer - Editora Vida - ISBN: 857367153X - Ano: 1975
Espada Cortante - Atos: o Evangelho do ESPÍRITO SANTO - Orlando S. Boyer - CPAD, Espada Cortante - João: o Evangelho do Filho de DEUS - Orlando S. Boyer - CPAD
Atos - Série Cultura Bíblica - I. Howard Marshall - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA e ASSOCIAÇÃO RELIGIOSA EDITORA MUNDO CRISTÃO,
Rua Antonio Carlos Taconni, 75 e 79, Cidade Dutra, São Paulo-SP, CEP 04810
Os dons Ministeriais - Por A. L. Gill - www.gillministries.com
DE CIDADE EM CIDADE - Elementos para uma teologia bíblica de missão Urbana em Lucas-Atos - Descoberta Editora Ltda - Londrina - PR - Jorge Henrique Barro - 2006
Tesouro de Conhecimentos Biblicos / Emilio Conde. - 2* ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de DEUS, 1983
Wiesber, Comentário Bíblico. Editora Geográfica, 2008, Champlin, Comentário Bíblico. Hagnos, 2001, Concordância Exaustiva do Conhecimento Bíblico "The Treasury of Scripture Knowledge"
Pequena Enciclopédia Bíblica - Orlando Boyer - CPAD

 

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e. O Teste de Abraão ( 22: 1-14 )

1  E sucedeu que, depois destas coisas, que DEUS fez provar Abraão, e disse-lhe: Abraão; e ele disse: Eis-me aqui 2  E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, a quem amas, mesmo Isaque, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes, que eu te direi. 3  E Abraão levantou-se de manhã cedo, albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus homens mais jovens com ele, e Isaque, seu filho; e fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que DEUS lhe dissera. 4  Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe. 5  E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu eo moço iremos até ali; e nós adoramos, e voltarei para você. 6  E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho; e ele tomou na mão o fogo ea faca; e foram ambos juntos. 7  Então falou Isaque a Abraão, seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho. E ele disse: Eis o fogo ea lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? 8 Respondeu Abraão: DEUS proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho: então eles foram ambos juntos .

9  E chegaram ao lugar que DEUS lhe dissera; e edificou Abraão ali o altar e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha. 10  E, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o seu filho. 11  E o anjo do Senhor lhe bradou desde do céu, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui 12  E ele disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não te nada a ele; pois agora sei que temes a DEUS, visto que não me negaste o teu filho, o teu único filho, de mim. 13  E Abraão levantou os olhos, e olhei, e eis que, por trás dele um carneiro preso no mato pelos chifres : e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho. 14  E chamou Abraão o nome daquele lugar Jeová-Jiré: como é dito até hoje: No monte de Jeová esta deve ser assegurada.

Depois destas coisas -após tudo o que DEUS tinha feito a desenvolver-se Abraão, o mais alto nível de fé e achievement- espiritual DEUS fez provar Abraão , dando-lhe o seu exame final na escola da fé. E era grave. Depois de garantir a atenção de Abraão, a ordem de palavra original que fez o Senhor dizendo: "Tomai, eu oro, o seu filho, o único, quem você ama, mesmo Isaque." Cada frase curta feito o comando pavor ainda mais específico, por isso, não poderia haver erro. Como imediatamente e completamente todo estar emocional e espiritual de Abraão estava envolvido! E então o Senhor disse para ir para a terra de Moriá , e oferece-o ali em holocausto , com ser o original de um termo técnico que descreve o tipo de sacrifício que é totalmente consumida no altar. Abraão deve ter sido totalmente abalada por uma tal de comando, pois não apenas exigiu que a partir do qual qualquer homem iria recuar, mas ele ameaçou a perda de tudo o que a que Abraão tinha dedicado sua vida, as promessas de DEUS. Mas não há absolutamente nada em sua conduta que revela perturbação. Ele não discute com DEUS ou questioná-lo. Na manhã seguinte, ele surge, sela o seu jumento, leva consigo dois servos e Isaque, divide a lenha para o sacrifício, e se afasta. As cláusulas rítmicas curtas da imagem relato bíblico da maneira rápida, metódico, ele andou por obedecer a DEUS, quase como um soldado marchando para fazer o seu dever!

No terceiro dia, cerca de 40 milhas ou mais a partir de seu ponto de partida, Abraão entende por alguns significa que a montanha antes de ele é o único DEUS havia prometido a apontar. A terra de Moriá não pode ser localizado com certeza. Salomão construiu seu templo no Monte Moriá, em Jerusalém ( 3 2 Chron.: 1 ), e alguns pensaram que os sacrifícios do templo foram oferecidos no mesmo local como Isaque. Adão Clarke sugere que todas as montanhas de Jerusalém fizeram-se à terra de Moriá, e que o Calvário foi o único utilizado em particular para o altar em que Isaque foi oferecido. Enquanto a verdade simbólica da história é rica e significativa, essas identificações de lugar não pode ser levada longe demais. Jerusalém já era uma cidade nos dias de Abraão, e a cena descrita enquadra-se melhor com uma região desabitada.

No sopé da montanha Abraão deixa seus servos. Sua rápida, obediência inquestionável já haviam indicado que a sua fé era maior do que o teste. Agora, uma segunda indicação da suficiência de sua fé aparece como ele diz aos servos, eu eo moço iremos até ali; e nós adoramos, e voltarei para você -Todas as três dos verbos ser plural primeira pessoa formulários vamos, vamos adorar, vamos voltar! Não é de admirar que tal fé levou o escritor da Epístola aos Hebreus para dizer que Abraão obedeceu ", considerou que DEUS é capaz de levantar-se, até mesmo dentre os mortos" ( Heb. 11: 17-19 ). Abraão pôs a lenha em Isaque (aparentemente, agora em sua adolescência e mais capaz de carregar esse fardo do que seu velho pai) e levou o fogo, realizado em algum tipo de braseiro, e uma faca, e começou a subida. Isaque se perguntou se seu pai idoso tinha esquecido o detalhe mais importante, mas a sua consulta trouxe uma terceira indicação de grande fé de Abraão, DEUS proverá para si o cordeiro, meu filho .

Quando chegaram ao lugar que DEUS havia indicado, Abraão construiu um altar, colocou em ordem a lenha, amarrou a Isaque, e colocou-o sobre a madeira. Parece impossível que a fé de Abraão até poderia ter passado por tudo isso sem emoção. Mas sua preparação metódica indica compostura sublime. E toda a história diz muito sobre Isaque também. Para o menino não poderia ter sido preso sem o seu consentimento, mas ele parece ter tido total confiança em seu pai. Então Abraão tomou a faca e estendeu a mão para matar Isaque. Nem uma hesitação é gravada, e não uma oração para nova orientação ou instrução. Para todos os efeitos, Abraão já havia oferecido seu filho no altar de sacrifício ao DEUS que lhe dera.

Mas então veio a interrupção providencial. O anjo do Senhor chamou o nome de Abraão duas vezes como se ansioso para interrompê-lo antes que ele foi longe demais. A resposta de Abraão era tão calmo como ele tinha sido por toda parte, como se ele não fosse de todo surpreso que DEUS tivesse intervindo, mas estava esperando isso o tempo todo! Agora, ele foi ordenado a abster-se da oferta de Isaque. DEUS estava satisfeito com a demonstração de fé e obediência de Abraão. Ele perguntou mais nada. Falando em termos humanos, agora ele sabia que Abraão serviu com todo seu coração.

Voltando-se, Abraão encontrou um carneiro preso no mato pelos seus chifres . Rapidamente, ele pegou e ofereceu-o no lugar de Isaque. Ele tinha todos os motivos para a adoração, neste momento, e ele foi rápido para usar o substituto, que a misericórdia divina tinha fornecido. Abraão chamado este lugar Jeová-Jiré , que significa "o Senhor vai ver" ou "Senhor proverá." O verbo é o mesmo que o usado no versículo 8 , quando Abraão disse: "DEUS proverá para si um cordeiro." Fora dessa experiência um provérbio desenvolvido, No monte do Senhor, deve ser fornecida . O significado exato do provérbio não é clara. Uma possibilidade é que ele é um lembrete de que, sempre que o Senhor nos chama a uma tarefa difícil (um encontro que teve Abraão a esta montanha), Ele irá fornecer tudo o que precisamos para a ocasião.

O objectivo do ensaio é imediatamente aparente. Teria sido fácil para Abraão ter amado Isaque, o filho milagre da sua velhice, de tal forma a permitir a afeição por ele ter substituído lealdade a Jeová como o princípio primordial de sua vida. Ora, o Senhor tem o prazer de examinar Abraão, na medida do possível, para exigir um sacrifício de Isaque. É verdade que o sacrifício humano era contrário à vontade de DEUS. Mas as religiões pagãs ao redor Abraão praticou, dando o seu melhor para seus falsos deuses, oferecendo os corpos de seus filhos sobre o altar. DEUS ainda não tinha proibido tal por Sua ordem expressa como fez depois com Moisés ( Lev. 18:21 ). E não havia outra maneira de testar a disposição de Abraão de sacrificar Isaque em sua obediência primário para DEUS do que para deixá-lo prosseguir com base em um sacrifício físico e, em seguida, detê-lo em cima da hora.

A história em si é uma das mais belas de toda a literatura. Mas o cristão não pode deixar de ver nela sombras das grandes verdades do evangelho. Na negação unhesitating de Abraão de suas próprias emoções e sentimentos, vemos uma imagem da intenção inabalável de DEUS para redimir o homem, pois Ele "não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós" ( Rom. 8:32 ). Segundo manso de Isaque à vontade de seu pai, que vemos na foto a apresentação de CRISTO na cruz, Sua vontade de beber o cálice plano de Seu Pai necessário. Nas palavras de Abraão, "DEUS proverá para si o cordeiro", vemos prenunciava o fornecimento de CRISTO como sacrifício eterno. No ram substitutiva preso no mato, vemos prenunciado não só todo o sistema de sacrifício do Antigo Testamento, mas também o substituto divino que sofreu em nosso lugar. Não se pode ler esta passagem à luz do Novo Testamento, sem estar convencido de novo da unidade inspirado por DEUS das Escrituras, o harmonioso desenrolar da auto-revelação de DEUS.

f. O Sétimo Promise-Vitória ( 22: 15-19 )

15  E o anjo do Senhor bradou a Abraão pela segunda vez desde o céu, 16  e disse: Por mim mesmo jurei, diz o Senhor, porquanto fizeste isto, e não me negaste o teu filho, o teu único filho, 17  que, bênção te abençoarei, e multiplicarei a tua descendência como as estrelas do céu e como a areia que está na praia do mar; ea tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos; 18  e em tua semente todas as nações da terra serão abençoados, . porquanto obedeceste à minha voz 19  Então voltou Abraão aos seus moços, e levantaram-se e foram juntos para Berseba; e Abraão habitou em Beer-Seba.

Mais uma vez o anjo do Senhor chamou Abraão, e comunicou-lhe sétimo promessa de DEUS, baseada na fé comprovada de Abraão e obediência na experiência que acabara de acontecer. Neste promessa há um apanhado de muitas das disposições incluídas no primeiro seis. Há apenas uma adição: a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos . Para todas as promessas de descendentes multiplicaram, as grandes nações e reis poderosos, e uma bênção para todas as nações, foi adicionado um presente de vitória e triunfo sobre inimigos. Enquanto essa promessa foi cumprida literalmente de uma forma física muitas vezes e talvez ainda vai voltar a ser assim cumpriu para Israel, o seu cumprimento final deve ser no sentido espiritual, já que mesmo as portas do inferno não prevalecerão contra descendentes espirituais de Abraão, a Igreja de JESUS CRISTO ( Mat. 16:18 ).

g. O Notícias de Nahor ( 22: 20-24 )

20  E sucedeu que, depois destas coisas, que anunciaram a Abraão, dizendo: Eis que Milca, ela também tem dado filhos a teu irmão Nahor: 21  Uz o seu primogênito, e Buz seu irmão, e Quemuel, pai de Aram , 22  e Chesed, e Hazo, Pildas, Jidlafe e Betuel. 23 E Betuel gerou a Rebeca estes oito fez urso Milca a Naor, irmão de Abraão. 24  E a sua concubina, cujo nome era Reumá, ela também nua Tebá, e Gaã e Taás, e Maaca.

Agora no final da vida de Abraão, provavelmente, pelo menos, 40 anos depois de sua partida de Haran, ele recebe a notícia de seu irmão Naor quem ele tinha deixado para trás. A notícia provavelmente viajou com uma das caravanas dos comerciantes que, mesmo assim, navegavam ocupada e para trás de uma parte do crescente fértil para o outro. Assim como Abraão tinha sido abençoado com um filho, por isso DEUS o havia abençoado Nahor com crianças. Sua esposa Milca lhe dera oito filhos e sua concubina Reumá lhe dera quatro, fazendo doze no total, assim como no caso de Ismael ( 25: 13-15 ) e Jacó. Estes doze tribos aparentemente genadas aramaean, com Chesed o possível ancestral dos caldeus, e outros se estabelecer para o sul de Canaã.

 

 

 

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Comentário - NVI (FFBruce)

1) Provisão e sacrifício (22.1-24)

Alguns anos se passaram, e Isaque agora tem idade suficiente para fazer perguntas. Mesmo assim, sua obediência silenciosa ao pai é um aspecto de importância menor na história, que concentra a atenção do leitor em Abraão, para quem esse era o teste máximo de fé (cf. Hb 11.17ss). O texto diz que DEUS pôs Abraão à prova (v. 1), e não que o tentou. Qualquer pai ou mãe pode entender os sentimentos de Abraão; mas é importante observar que a morte prematura de Isaque, o único filho da promessa (v. 2), anularia e invalidaria todas as promessas que DEUS havia feito a Abraão. Obedecer, então, significaria tornar o futuro sem sentido; e mesmo assim ele foi, sem fazer objeções. O v. 8 pode sugerir que ele já tivesse o pressentimento de que DEUS iria prover um escape. Na verdade, a palavra prover é o tema central de todo o capítulo. Esse tema torna-se bem evidente no v. 14; ele também está na raiz da palavra Moriá (v. 2), que em hebraico pode ser facilmente entendida como “lugar de provisão de Javé”. (O nome passou a ser associado com Jerusalém, cf. 2Cr 3.1, mas a referência vaga a um dos montes impede qualquer identificação segura e definitiva do local.)

v. 9-14. Isaque só foi “redimido” no último momento, por meio do sacrifício de um animal; o povo de Israel não deveria esquecer nunca que o primogênito era um “sacrifício” que deviam ao Senhor (cf. Êx 13.1,15). Precisamos lembrar que Abraão, e o povo de Israel depois dele, vivia em um mundo em que se praticava sacrifício humano; e até esse ponto o DEUS de Abraão ainda não lhe havia revelado a sua vontade acerca da questão. O que fica claro agora é que os padrões de DEUS não são menos exigentes; mas o sacrifício de crianças foi rejeitado definitivamente. Essa lição, no entanto, é secundária, sendo subordinada aos novos aspectos do caráter de DEUS revelados a Abraão. O v. 14 extrai de forma concisa toda lição possível do nome “Moriá” e dos eventos ocorridos no local: DEUS vê e proverá; e, à medida que se recebe a provisão que ele dá, pode-se ver o próprio DEUS. (O verbo hebraico inclui as duas idéias, ver e prover.)

v. 15-19. Gomo era de esperar, visto que Isaque agora superou o perigo da morte, as promessas divinas acerca dele são renovadas e tornadas ainda mais certas a Abraão por meio de um juramento, acerca do qual Hb 6.13,14 dá explicações suficientes. Agora nada poderia impedir que Israel se tornasse uma grande nação, que conquistaria os seus inimigos e mesmo assim seria fonte de bênçãos para todos os povos. A combinação de fé e obediência por parte de Abraão (cf. Tg 2.21-24) assegurou tudo isso.

v. 20-24. Essa lista genealógica pode parecer um anticlímax, mas há um claro propósito no parágrafo. Isaque deveria se tornar o progenitor de uma grande descendência; entrementes, DEUS tinha “providenciado” a mãe, na pessoa de Rebeca. Os outros nomes podem parecer de importância menor, mas, junto com outras genealogias em Gênesis, ajudaram mais tarde Israel a entender sua relação com outros povos. Essa lista em particular refere-se à Síria (heb. Arã) e grupos tribais relacionados.

 

 

 

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Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT

Abraão Recebe o Mandamento de

Oferecer Isaque

Gênesis 22. 1,2

 

Aqui está o teste da fé de Abraão, que visava comprovar se ela continuava tão forte, tão vigorosa, tão vitoriosa, depois de um longo período de comunhão com DEUS, como era no início, quando, por esta fé, ele deixou a sua terra. Naquela ocasião, ficou evidente ele amava a DEUS mais do que aos seus pais. Agora, que ele o amava mais do que ao seu filho. Observe aqui:

 

I

 A ocasião em que Abraão foi posto à prova (v. 1): Depois destas coisas, depois de todos os outros trabalhos que ele tinha tido, todas as dificuldades e os problemas pelos quais tinha passado. Agora, talvez ele estivesse começando a pensar que as tempestades já tivessem passado. Mas, afinal, chega este encontro, que é mais severo do que qualquer anterior. Observe que muitas tentações anteriores não irão substituir novas tentações, nem nos proteger delas. Nós ainda estamos neste mundo, e somos humanos, 1 Reis 20.11. Veja Salmos 30.6,7.

 

II

 O autor da prova: DEUS o pôs à prova, não para levá-lo ao pecado, como Satanás (se Abraão tivesse sacrificado Isaque, ele não teria pecado, as ordens que recebera o teriam justificado e confirmado), mas para revelar as Suas graças, quão fortes elas eram, para que pudessem ser achadas em louvor, e honra, e glória, 1 Pedro 1.7. Da mesma maneira DEUS provou Jó, para que pudesse evidenciar ser não somente um bom homem, mas um grande homem. DEUS realmente provou Abraão. Ele promoveu Abraão, segundo a interpretação de alguns. Assim como um aluno que tem bons resultados é promovido, quando passa para um nível mais avançado. Observe que a fé forte é freqüentemente exercitada através de fortes provações, e aplicada em serviços difíceis.

 

III

 A tentação propriamente dita. DEUS apareceu a Abraão, como já tinha feito anteriormente, chamando-o pelo nome, Abraão, o nome que lhe tinha sido dado na ratificação da promessa. Abraão, como um bom servo, prontamente respondeu: “Eis-me aqui”. O que diz o meu Senhor ao seu servo? Provavelmente ele esperava alguma promessa renovada, como aquelas, Gn 15.1 e 17.1. Mas, para sua grande surpresa, o que DEUS tem a dizer a ele, é, em resumo, Abraão, vai, mata o teu filho. E este mandamento lhe é dado em uma linguagem tão desagradável que torna a prova abundantemente mais dolorosa. Quando DEUS fala, Abraão, sem dúvida, percebe cada palavra e ouve atentamente a cada uma delas. E cada palavra aqui é uma espada nos seus ossos: a tentação se endurece com palavras tentadoras. Será que a necessidade de permitir a aflição na vida de alguém traz algum prazer ao Todo-poderoso? Não, de forma nenhuma. Mas, uma vez que a fé de Abraão deve ser posta à prova, alguns entendem que o Senhor DEUS parece se comprazer ao permitir que a prova piore, v. 2. Observe que:

1. A pessoa que deve ser oferecida em sacrifício. (1) “Toma teu filho”, não teus bezerros e teus cordeiros. Com que disposição Abraão teria se separado de milhares deles, para redimir a Isaque! “Da tua casa não tirarei bezerro”, Salmos 50.9. “Eu quero o teu filho: não o teu servo, nem o mordomo da tua casa, que não servirão a este propósito. Eu quero o teu filho”. Alguns entendem que Jefté, para cumprir um juramento, ofereceu uma filha. Mas Abraão deve oferecer o seu filho, em quem devia ser edificada a sua família. “Senhor, permita que seja um filho adotivo”. Não. (2) O “teu único filho”. O teu único filho, gerado por Sara. Ismael tinha sido expulso recentemente, para a tristeza de Abraão. E agora somente tinha ficado Isaque, e ele deveria ir, também? Sim: (3) Toma Isaque, pelo nome, o teu riso, este filho, realmente, Gn 17.19. Não mande buscar Ismael, e ofereça a ele. Não, deve ser Isaque. “Mas, Senhor, eu amo Isaque, ele é, para mim, como a minha própria alma. Ismael não está, e o Senhor deseja tomar Isaque também? Tudo está contra mim”. Sim: (4) Este filho “a quem amas”. Era uma prova do amor de Abraão por DEUS, e, portanto, deveria ser um filho amado, e isto é muito enfatizado. No texto hebraico isto é expresso mais enfaticamente e, na minha opinião, pode muito bem ser interpretado assim: Toma agora este teu filho, teu único filho, a quem amas, este Isaque. O mandamento de DEUS deve superar todas as nossas ponderações e considerações.

2. O lugar: Na “terra de Moriá”, a três dias de viagem. Para que Abraão tivesse tempo de considerar a situação, e, se o fizesse, deveria fazê-lo deliberadamente, para que pudesse ser um serviço mais razoável e mais honroso.

3. O método: “Oferece-o ali em holocausto”. Ele não somente deve matar o seu filho, mas matá-lo como um sacrifício, matá-lo com devoção, matá-lo segundo regras, matá-lo com toda aquela pompa e cerimônia, com toda aquela serenidade e paz de espírito com que ele costumava fazer suas ofertas em holocausto.

 

 

A Obediência de Abraão

Gênesis 22. 3-10

 

Aqui temos a obediência de Abraão a este mandamento severo. “Ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado”, Hebreus 11.17. Observe:

 

I

 As dificuldades que Abraão superou, neste ato de obediência. Muito poderia ter sido objetado contra tal ato. 1. Parecia ser diretamente contrário a uma lei anterior de DEUS, que proíbe o assassinato, sob penalidade severa, Gn 9.5,6. Pode o DEUS imutável contradizer a si mesmo? Aquele que detesta o roubo para oferta de holocausto (Is 61.8, versão RA) não pode comprazer-se no assassinato para tal oferta. 2. Como isto poderia ser coerente com o afeto natural pelo seu próprio filho? Não seria somente assassinato, mas o pior dos assassinatos. Não pode Abraão ser obediente, a menos que seja desnaturado? Se DEUS insiste em um sacrifício humano, este sacrifício não poderá ser outro senão Isaque, e ninguém senão Abraão poderá ser o ofertante? Deve, o pai dos fiéis, ser o maior monstro dentre todos os pais? 3. DEUS não lhe apresentou nenhuma razão para isto. Quando Ismael estava prestes a ser expulso, uma causa justa foi determinada, o que satisfez a Abraão. Mas aqui, Isaque deve morrer, e Abraão deve matá-lo, e nenhum deles sabe o motivo ou o objetivo disto. Se Isaque tivesse que morrer como um mártir pela verdade, ou se a sua vida tivesse sido o resgate de outra vida mais preciosa, teria sido diferente. Ou se ele tivesse morrido como um criminoso, um rebelde contra DEUS, ou seus pais, como no caso do idólatra (Dt 13.8,9), ou do filho rebelde (Dt 21.18,19), isto teria sido aceito como um sacrifício à justiça. Mas este não é o caso: ele é dócil, obediente, promissor, um bom filho. “Senhor, que bem pode trazer o seu sangue...” 4. Como seria isto coerente com a promessa? Não tinha sido dito: “Em Isaque será chamada a tua descendência”. Mas o que será desta semente, se este botão fértil for cortado cedo demais? 5. Como ele poderia olhar Sara nos olhos novamente? Com que expressão em seu rosto ele pode voltar para ela, e para a sua família, com o sangue de Isaque respingado nas suas vestes, e manchando toda a sua vestimenta? “Certamente me és um esposo sanguinário”, diria Sara (como em Êxodo 4.25,26), e provavelmente afastaria os seus afetos para sempre, tanto dele, como do seu DEUS. 6. O que diriam os egípcios, e os cananeus, e os ferezeus, que habitavam, então, na terra? Seria uma crítica eterna a Abraão, e aos seus altares. “Bem vinda seja a natureza, se isto for a graça”. Estas e muitas outras objeções similares poderiam ter sido feitas. Mas Abraão estava infalivelmente certo de que era realmente um mandamento de DEUS, e não um engano, e isto era o suficiente para responder a todas as objeções. Observe que os mandamentos de DEUS não devem ser discutidos, mas obedecidos. Nós não devemos consultar carne nem sangue sobre eles (Gl 1.15,16), mas, com uma obstinação graciosa, persistir na nossa obediência a eles.

 

II

 Os diversos passos da obediência, que ajudam a engrandecê-la, e a mostrar que Abraão era guiado pela prudência, e governado pela fé em toda aquela situação.

1. Ele se levanta muito cedo, v. 3: “Então, se levantou Abraão pela manhã, de madrugada”. Provavelmente o mandamento lhe foi dado nas visões da noite, e bem cedo, na manhã seguinte, ele se dispõe a executá-lo – não demorou, não hesitou, não tomou tempo para deliberar. Pois o mandamento era peremptório, e não admitiria um debate. Observe que aqueles que fazem a vontade de DEUS sinceramente a farão rapidamente. Enquanto nós nos demoramos, o tempo é perdido, e o coração, endurecido.

2. Ele prepara as coisas para um sacrifício e, como se ele mesmo fosse um gibeonita, aparentemente, com as suas próprias mãos ele fendeu a lenha para o holocausto, para que não fosse necessário procurá-la quando o sacrifício fosse oferecido. Os sacrifícios espirituais devem ser preparados.

3. É muito provável que ele não tenha dito nada a Sara sobre isto. Esta é uma viagem sobre a qual ela não deve saber nada, para não impedir a sua realização. Existem tantas coisas nos nossos próprios corações que tentam impedir o nosso progresso em nossos deveres que precisamos nos afastar, tantas vezes quanto possamos imaginar, do caminho de outros impedimentos.

4. Abraão olhou cuidadosamente à sua volta, para encontrar o lugar indicado para este sacrifício, ao qual DEUS tinha prometido dirigi-lo através de algum sinal. Provavelmente a orientação foi dada por uma manifestação da glória divina no lugar, alguma coluna de fogo que desceu do céu à terra, visível à distância, e à qual ele apontou quando disse (v. 5): “Eu e o moço iremos até ali” – onde vocês estão vendo a luz – “e, havendo adorado, tornaremos”.

5. Ele deixou seus servos a alguma distância (v. 5), para que não intercedessem ou criassem alguma perturbação nesta estranha oblação. Pois Isaque era, sem dúvida, querido por toda a família. Da mesma maneira, quando CRISTO iniciou a sua agonia no jardim, Ele levou consigo somente três dos seus discípulos, e deixou os demais na entrada do jardim. Observe que é nossa prudência e dever, quando vamos adorar a DEUS, deixar de lado todos aqueles pensamentos e preocupações que podem nos distrair do serviço, deixá-los no pé do monte, para que possamos comparecer diante do Senhor sem distrações.

6. Ele obrigou Isaque a carregar a lenha, tanto para testar a sua obediência em uma questão pequena, a princípio, quanto para que ele pudesse representar a CRISTO, que carregou a sua própria cruz (Jo 19.17), enquanto ele mesmo, embora soubesse o que estava fazendo, com uma resolução firme e destemida levava o cutelo fatal e o fogo, v. 6. Observe que aqueles que, pela graça, estão decididos quanto ao conteúdo de qualquer serviço ou oferta a DEUS devem ignorar as pequenas circunstâncias que o tornam duplamente difícil para a carne e o sangue.

7. Sem nenhuma irritação ou desordem, ele conversa com Isaque, como se o sacrifício que ele ia oferecer fosse apenas um sacrifício comum, vv. 7,8. (1) Enquanto caminhavam juntos Isaque lhe fez uma pergunta muito comovente. Isaque disse: “Meu pai”. Esta era uma palavra enternecedora, que, poderíamos pensar, penetraria mais fundo no peito de Abraão do que o seu cutelo poderia penetrar no peito de Isaque. Ele poderia ter dito, ou pensado: “Não chame de seu pai a quem agora será o seu assassino. Pode um pai ser tão bárbaro, tão perfeitamente perdido a toda a ternura de um pai?” Mas ele conserva o seu temperamento, e conserva a sua aparência, admiravelmente. Calmamente ele espera pela pergunta do seu filho, que foi a seguinte: “Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?” Veja como Isaque era conhecedor da lei e dos costumes nos sacrifícios. Isto é ser bem discipulado. Esta foi: [1] Uma pergunta dolorosa para Abraão. Como Abraão poderia suportar pensar que Isaque seria o cordeiro? E ele realmente o seria. Mas o pai ainda não ousa dizer-lhe isto. O bondoso DEUS não se preocupa com a prova daqueles inocentes que têm a fé como armadura, pois Ele sempre lhes dará a vitória final, Jó 9.23. [2] Uma pergunta que ensina a todos nós que, quando vamos adorar a DEUS, devemos seriamente considerar se temos tudo preparado, especialmente o cordeiro para o holocausto. Eis aqui o fogo, a ajuda do ESPÍRITO e a aceitação de DEUS. A lenha está preparada, as ordenanças instituídas designadas a despertar nossos afetos (que, realmente, sem o ESPÍRITO, são somente como a lenha sem o fogo, a menos que o ESPÍRITO trabalhe por eles). Tudo está preparado, mas onde está o cordeiro? Onde está o coração? Ele está pronto para ser ofertado a DEUS, para ascender até Ele como um holocausto? (2) A resposta que Abraão lhe deu foi muito sábia: “DEUS proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho”. Esta era a linguagem, ou: [1] Da sua obediência. “Nós devemos oferecer o cordeiro que DEUS designou que seja oferecido agora”. Dando-lhe, desta maneira, esta regra geral de submissão à vontade divina, para prepará-lo à aplicação dela, a si mesmo, muito em breve. Ou: [2] Da sua fé. Quer ele quisesse dizer isto ou não, este provou ser o significado. Um sacrifício foi fornecido, em lugar de Isaque. Em primeiro lugar, CRISTO, o grande sacrifício expiatório, foi fornecido por DEUS. Uma vez que ninguém no céu ou na terra pôde encontrar um cordeiro para aquele holocausto, o próprio DEUS encontrou o resgate, Salmos 49.7; 89.20. Em segundo lugar, todos os nossos sacrifícios de gratidão também são fornecidos por DEUS. É Ele quem prepara o coração, Salmos 10.17. O espírito quebrantado e contrito é um sacrifício a DEUS (Sl 51.17), fornecido por Ele.

8. Com a mesma determinação e serenidade de espírito, depois de muitas considerações do coração, Abraão se dispõe a completar este sacrifício, vv. 9,10. Ele prossegue com uma disposição santa – depois de muitos passos cansativos e com um coração pesaroso ele chega, por fim, ao lugar fatal, edifica o altar (um altar de terra, podemos supor, o mais triste que ele construiu. E ele já tinha construído muitos), coloca em ordem a pilha de lenha para o funeral do seu Isaque, e agora ele lhe conta as assombrosas notícias: Isaque, você é o cordeiro que DEUS proveu. Isaque, ao que parece, está tão disposto quanto Abraão. Nós não lemos que ele tenha levantado objeções contra isto, que tenha implorado pela sua vida, que tenha tentado escapar, muito menos que tenha lutado com seu envelhecido pai, ou oferecido qualquer resistência. Abraão o faz, pois DEUS deseja que seja feito, e Isaque aprendeu a se submeter a ambos, com Abraão, sem dúvida, consolando-o com as mesmas esperanças com as quais ele mesmo, pela fé, era consolado. Ainda assim, é necessário que o sacrifício seja amarrado. O grande sacrifício, que na plenitude do tempo seria oferecido, deveria ser amarrado. Portanto, o de Isaque também deveria ser. Mas com que coração Abraão poderia atar estas mãos sem culpa, que talvez freqüentemente tivessem se erguido para pedir a sua bênção, e se estendido para abraçá-lo, e agora eram mais firmemente amarradas com as cordas do amor e do dever! No entanto, isto deve ser feito. Tendo amarrado Isaque, Abraão o deita sobre o altar, e coloca a sua mão na cabeça do seu sacrifício. E agora, supomos, com rios de lágrimas, ele dá e recebe o adeus final com um beijo de despedida: talvez ele receba mais um beijo de seu filho, que estava prestes a morrer, para que o transmitisse a Sara. Tendo feito isto, Abraão decididamente se esquece dos seus sentimentos paternos, e veste a terrível seriedade de um sacrificador. Com um coração decidido, e um olho dirigido ao céu, ele toma o cutelo, e estende a mão para desferir o golpe fatal na garganta de Isaque. Assombre-se, ó céu, com isto. E maravilhe-se, ó terra! Aqui está um ato de fé e obediência, que merece ser um espetáculo para DEUS, para os anjos e para os homens. O amado de Abraão, o riso de Sara, a esperança da igreja, o herdeiro da promessa, está deitado, pronto para sangrar e morrer pela mão do seu próprio pai, que não recua ao fazê-lo. Esta obediência de Abraão, ao oferecer Isaque, é uma representação vívida: (1) Do amor de DEUS por nós, ao entregar o seu Filho Unigênito para sofrer e morrer por nós, como sacrifício. Ao Senhor agradou moê-lo. Veja Isaías 53.10; Zacarias 13.7. Abraão era obrigado, tanto por dever como por gratidão, a abrir mão de Isaque, e a entregá-lo ao seu melhor amigo. Mas DEUS não tinha esta obrigação para conosco, pois nós éramos seus inimigos. (2) Do nosso dever para com DEUS, em retribuição àquele amor. Nós devemos pisar nas pegadas desta fé de Abraão. DEUS, pela sua Palavra, nos chama para abrirmos mão de tudo, por amor a CRISTO – de todos os nossos pecados, mesmo que sejam como uma mão direita, ou como um olho direito, ou ainda como um Isaque – de todas aquelas coisas que competem pela soberania do coração e que assim se tornam rivais de CRISTO (Lc 14.26). E nós devemos abrir mão de tudo, alegremente. DEUS, pela sua providência, que é verdadeiramente a sua voz, às vezes nos chama a abrir mão de um Isaque. E nós devemos fazer isto com uma resignação satisfeita e também com uma submissão à sua santa vontade, 1 Samuel 3.18.

 

 

Isaque É Resgatado

Gênesis 22. 11-14

 

Até aqui, esta história foi muito melancólica e pareceu precipitar-se a um final muito trágico. Mas aqui o céu subitamente se abre, surge o sol e um cenário esplendoroso e agradável. A mesma mão que tinha ferido e deprimido agora cura e eleva. Pois, embora Ele cause dor, Ele terá compaixão. O anjo do Senhor, isto é, o próprio DEUS, o Verbo eterno, o anjo do concerto, que seria o grande Redentor e Consolador, intercedeu, e deu um final feliz a esta prova.

 

I

 Isaque é resgatado, vv. 11,12. O mandamento de oferecê-lo tinha a finalidade de ser somente uma prova. E, tendo sido demonstrado como a prova de que Abraão realmente amava a DEUS mais do que amava a Isaque, o objetivo do mandamento foi alcançado. E por isto é dada uma contra-ordem, sem nenhum reflexo sobre a imutabilidade dos conselhos divinos: “Não estendas a tua mão sobre o moço”. Observe que: 1. É mais provável que os nossos consolos, que temos como criaturas, permaneçam em nós quando estivermos mais dispostos a resigná-los de acordo com a vontade de DEUS. 2. O tempo de DEUS ajudar e aliviar o seu povo é aquele em que este é trazido às situações mais extremas. Quanto mais iminente for o perigo, e mais próxima estiver a execução, mais maravilhosa e mais bem vinda será a libertação.

 

II

 Abraão não é somente aprovado, mas aplaudido. Ele obtém um testemunho honroso de que é justo: “Agora sei que temes a DEUS”. DEUS sabia disto antes, mas agora Abraão deu uma evidência mais memorável disto. Ele não precisava fazer mais nada. O que ele tinha feito era suficiente para provar a consideração religiosa que tinha por DEUS e pela sua autoridade. Observe que: 1. Quando DEUS, pela sua providência, impede a realização das nossas sinceras intenções nos seus serviços, graciosamente aceita a intenção da obra, e o empenho honesto, embora a obra não seja concluída. 2. A melhor evidência do nosso temor a DEUS é o fato de estarmos dispostos a servi-lo e honrá-lo com aquilo que nos é mais querido, e a entregar tudo a Ele, ou por Ele.

 

III

 Outro sacrifício é fornecido, em lugar de Isaque, v. 13. Agora que o altar tinha sido edificado, e a lenha tinha sido posta em ordem, era necessário que alguma coisa fosse oferecida. Pois: 1. DEUS deve ser reconhecido com gratidão pela libertação de Isaque. E como já há um altar pronto, quanto mais cedo chegar a bênção, melhor será. 2. As palavras de Abraão devem se cumprir: “DEUS proverá para si o cordeiro”. DEUS não irá desapontar as expectativas do seu povo, que foram criadas por Ele mesmo. Mas o bondoso e precioso Senhor os atenderá segundo a medida da fé que nele depositarem. “Determinando tu algum negócio, ser-te-á firme” (Jó 22.28). 3. Deve ser feita referência ao Messias prometido, a bendita semente. (1) CRISTO foi sacrificado em nosso lugar, assim como este cordeiro o foi no lugar de Isaque. E a sua morte foi a nossa absolvição. Aqui estou (diz o Senhor JESUS, em outras palavras). Deixai ir estes (Jó 18.8). (2) Embora aquela bendita semente tivesse sido recentemente prometida, e agora fosse representada por Isaque, ainda assim a oferta dele seria suspensa até o fim do mundo. E, enquanto isto, deveria ser aceito o sacrifício de animais, como o deste cordeiro, como um penhor daquela expiação que um dia seria feita por aquele grande sacrifício. E é notável que o templo, o lugar de sacrifício, tenha sido posteriormente edificado sobre este monte Moriá (2 Cr 3.1). E o monte do Calvário, onde CRISTO foi crucificado, não ficava distante.

 

IV

 Um novo nome é dado ao lugar, para a honra de DEUS, e para o incentivo de todos os crentes, até o fim do mundo, para que confiem alegremente em DEUS no caminho da obediência: Jeová-Jiré, O Senhor proverá (v. 14), provavelmente aludindo ao que Abraão tinha dito (v. 8): “DEUS proverá para si o cordeiro”. Isto não se devia a nenhuma invenção de Abraão, nem era uma resposta à sua oração, embora ele fosse um intercessor distinto. Mas foi puramente obra do Senhor. Que fique registrado para as gerações futuras: 1. Que o Senhor verá. Ele sempre terá os seus olhos sobre o seu povo em meio aos apuros e dificuldades que enfrentarem, para poder se apresentar com o socorro oportuno na situação mais crítica. 2. Que Ele será visto, visto no monte, nas maiores perplexidades do seu povo. Ele não somente irá manifestar, mas engrandecer, a sua sabedoria, o seu poder e a sua bondade, na libertação do seu povo. Onde DEUS vê e provê, Ele deve ser visto e louvado. E, talvez, isto possa se referir ao DEUS manifesto em carne.

 

 

A Bênção de Abraão É Confirmada

Gênesis 22. 15-19

 

A obediência de Abraão foi graciosamente aceita. Mas isto não foi tudo: aqui nós a vemos recompensada, abundantemente recompensada, antes que ele saia deste lugar. Provavelmente enquanto o cordeiro que ele tinha sacrificado ainda estava queimando, DEUS lhe enviou esta graciosa mensagem, renovando e ratificando o seu concerto com ele. Todos os concertos eram feitos através de sacrifícios. E este também o foi, através do sacrifício tipificado por Isaque e pelo cordeiro. Expressões muito elevadas do favor de DEUS a Abraão são empregadas nesta confirmação do concerto com ele, expressões que excedem qualquer bênção com que ele tivesse sido abençoado anteriormente. Observe que serviços extraordinários serão coroados com honras e consolos extraordinários. E os favores contidos na promessa, embora ainda não realizados, devem ser considerados como recompensas reais e valiosas. Observe que: 1. DEUS se compraz em mencionar a obediência de Abraão como a razão do concerto. E Ele fala sobre isto com louvor: “Porquanto fizeste esta ação e não me negaste o teu filho, o teu único”, v. 16. Ele coloca uma forte ênfase nisto, e (v. 18) elogia como um ato de obediência: Obedeceste à minha voz, e obedecer é melhor do que fazer sacrifícios. Não que esta fosse uma retribuição proporcional, mas DEUS graciosamente concede esta honra, colocando-a sobre aquilo com que Abraão o tinha honrado. 2. Agora DEUS confirmava a promessa com um juramento. Foi dito e selado anteriormente. Mas agora é jurado: “Por mim mesmo, jurei”. Pois “não tinha outro maior por quem jurasse”, Hebreus 6.13. Desta maneira Ele se interpôs com juramento, como expressa o apóstolo, Hebreus 6.17. Ele (para falar com reverência) até mesmo empenha nisto a sua própria vida e existência (como Eu vivo), e, por todas aquelas coisas imutáveis, nas quais é impossível que DEUS minta, Abraão e os seus teriam grandes consolações. Observe que se exercitarmos a nossa fé, DEUS irá encorajá-la. Regozije-se nas promessas e aproprie-se delas, e DEUS as ratificará em sua vida. 3. A promessa particular aqui renovada é a de uma numerosa descendência: “Deveras te abençoarei e grandissimamente multiplicarei a tua semente”, v. 17. Observe que aqueles que estiverem dispostos a abrir mão de qualquer coisa por amor a DEUS, terão uma grande compensação, acrescida de uma vantagem indescritível. Abraão tem um único filho, e está disposto a abrir mão dele, em obediência a DEUS. “Bem”, diz DEUS, “você será recompensado com milhares e milhões”. Que número impressionante de pessoas a semente de Abraão soma na história! Quão numerosos, ilustres e famosos foram os seus descendentes conhecidos e outros tantos que, até hoje, triunfam na fé, por terem tido Abraão como seu pai! Assim ele recebeu centenas de vezes mais nesta vida, Mateus 19.29. 4. A promessa, sem dúvida, aponta para o Messias, e a graça do Evangelho. Este é o juramento feito ao nosso pai Abraão, a que Zacarias se refere, Lucas 1.73ss. E aqui está uma promessa: (1) Da grande bênção do ESPÍRITO: Abençoando, te abençoarei, especificamente com a melhor das bênçãos, o dom do ESPÍRITO SANTO. A promessa do ESPÍRITO foi aquela bênção prometida a Abraão que deveria vir sobre os gentios, por meio do precioso Salvador, o Senhor JESUS CRISTO, Gálatas 3.14. (2) Do crescimento da igreja, de que os crentes, a sua semente espiritual, seria tão numeroso como as estrelas dos céus. (3) De vitórias espirituais: “A tua semente possuirá a porta dos seus inimigos”. Os crentes, pela sua fé, dominam o mundo e triunfam sobre todos os poderes das trevas, e são mais do que vencedores. Provavelmente Zacarias se refere a esta parte do juramento (Lc 1.74), ao falar do juramento que DEUS fez a Abraão: “De conceder-nos que, libertados das mãos de nossos inimigos, o servíssemos sem temor”. Mas coroando tudo vem a última promessa. (4) Da encarnação de CRISTO: “Em tua semente” – uma pessoa em particular que será teu descendente (pois Ele não fala de muitos, mas de um, como observa o apóstolo, Gálatas 3.16) – “serão benditas todas as nações da terra” ou se bendirão, como está expresso em Isaías 65.16. Nele todos poderão ser felizes se o desejarem, e todos os que pertencerem a Ele o serão, e assim se considerarão. CRISTO é a grande bênção do mundo. Abraão estava disposto a sacrificar o seu filho como um gesto de honra a DEUS. E, nesta ocasião, DEUS prometeu dar o seu Filho em sacrifício pela salvação do homem.

 

 

Gênesis 22. 20-24

 

Isto está registrado aqui: 1. Para mostrar que embora Abraão visse a sua própria família altamente dignificada com privilégios peculiares, aceita no concerto, e abençoada com a transmissão da promessa, ainda assim não considerou com desprezo e desdém os seus parentes, mas ficou feliz por ouvir sobre o crescimento e a prosperidade das suas famílias. 2. Para abrir caminho à história seguinte, que fala sobre o casamento de Isaque com Rebeca, uma filha desta família.

  

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REVISTA NA ÍNTEGRA

 

Lição 7, Betel, Abraão e a prova de fé, 2Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

  

TEXTO ÁUREO

"E disse Abraão: DEUS proverá para Si o cordeiro para o holocausto, meu filho." Genesis 22.8ª

  

VERDADE APLICADA

Como discípulos de CRISTO, enquanto neste mundo, vamos passar por diversas provações que contribuem para nosso aperfeiçoamento e fortalecimento.

  

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Falar sobre a aprovação de DEUS a Abraão.

Mostrar a obediência de Abraão a DEUS.

Explicar que a providência de DEUS aponta para CRISTO.

 

 

TEXTOS DE REFERÊNCIA - GÊNESIS 22.2-5

2. E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, a vai-te a terra de Moriá; a oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu to direi.

3. Então se levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e albardou o seu jumento, a tomou consigo dois de seus moços a Isaque, seu filho; e fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que DEUS lhe dissera.

4. Ao terceiro dia, levantou Abraão os seus olhos e viu o lugar de longe.

5. E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o seu moço iremos até ali e, havendo adorado, tornaremos a vós.

  

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA SI 40.5-9 A obediência e melhor do que o sacrifício.

TERÇA Is 53.4-7 DEUS fez cair sobre JESUS a nossa iniquidade.

QUARTA Mt 10.37-39 Amar a DEUS acima de todas as coisas.

QUINTA Jo 3.16 DEUS amou o mundo de tal maneira.

SEXTA Rm 8.32 DEUS entregou Seu Filho por todos nós.

SÁBADO Hb 11.17-19 Pela fé, ofereceu Abraão a Isaque.

  

HINOS SUGERIDOS - 141, 186, 377

  

MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore para que possamos confiar mais em DEUS a no que Ele nos dá em CRISTO.

  

ESBOÇO DA LIÇÃO

1- A provação.

1.1. Recebido por milagre, entregue pela fé.

1.2. A quem amas.

1.3. Amarás o Senhor, teu DEUS, acima de todas as coisas.

2- A obediência.

2.1. Uma pronta obediência.

2.2. Uma obediência cheia de esperança.

2.3. Uma obediência dolorosa.

3- A providência.

3.1. A providência provisória.

3.2. A providência definitiva.

3.3. A ressurreição do filho sacrificado.

  

INTRODUÇÃO

Assim como o ouro, só sabemos que uma fé genuína é qualificada quando passa pelo fogo da provação. Este episódio na vida de Abraão nos apresenta uma poderosa lição sobre isso.

  

1- A provação

No primeiro chamado de Abraão DEUS diz: "Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu to mostrarei" [Gn 12.1]. Neste momento, Ele chama Abraão novamente a diz: "Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te a terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu to direi" [Gn 22.2].

  

1-1- Recebido por milagre, entregue pela fé.

Apóstolo Pedro diz que as provações têm um papel importante para a fé: provar sua qualidade e pureza é redundar em louvor a DEUS na revelação de JESUS CRISTO [1Pe 1.7]. Abraão já tinha fé e já havia sido justificado por DEUS [Gn 15.6]. Mas DEUS ainda assim prova a fé de Abraão [Gn 22.1-2]. Por que DEUS ainda precisaria de uma prova de fé do seu servo? Na verdade, não é DEUS quem precisava, mas Abraão. DEUS quis que Abraão conhecesse a qualidade de fé que ele possuía em DEUS. Sua fé teria implicações universais. DEUS ordena a Abraão que ofereça seu único e tão esperado filho em holocausto a DEUS. Abraão recebeu, após longa espera, Isaque por milagre e agora deveria devolvê-lo por fé.

  

1-2- A quem amas.

O amor de Abraão por DEUS seria medido por aquilo que Abraão mais amava e ainda assim estaria disposto a ofertar ao Senhor. Se Abraão negasse seu filho a DEUS, estaria dizendo que não amava a DEUS mais do que à familia. Esta é a segunda ordem aparentemente absurda que DEUS dá a Abraão. Na primeira ele precisa deixar sua terra a parentes. Agora ele precisa abrir mão do seu herdeiro, aquele que seria responsável pelo cumprimento das grandiosas promessas. Mas Abraão não apenas amava a DEUS. Ele confiava em DEUS. Mesmo sem saber exatamente como DEUS iria agir, ele sabia que DEUS iria prover uma solução.

  

1-3- Amarás o Senhor, teu DEUS, acima de todas as coisas.

DEUS prometeu dar a Abraão muitas coisas na vida. Além de muita riqueza, uma geração grandemente numerosa. Mas parece que antes de Abraão receber tudo isso, ele tem que abrir mão de muita coisa. Ele já havia aberto mão da sua terra natal [Gn 12]. Já havia aberto mão das melhores terras em razão do seu sobrinho Ló [Gn 13.1-18]. Já havia aberto mão de Ismael, pois ele não seria o seu herdeiro [Gn 21.9]. E agora o maior sacrifício da sua vida está sendo pedido por DEUS: Isaque, seu amado filho. Parece que somente quando estamos dispostos a "perder" tudo por causa de DEUS, estamos preparados para receber todas as bençãos de DEUS sem fazer das Suas bençãos um objeto de idolatria.

  

2- A obediência

Quando amamos a DEUS mais do que tudo, queremos obedece-Lo em todo o tempo. Sabemos que Ele sempre tem o melhor e bem-aventurado aquele que se submete a boa, perfeita e agradável vontade do Senhor.

  

2-1- Uma pronta obediência.

"Então se levantou Abraão pela manhã, de madrugada" [Gn 22.3]. Certamente Abraão não conseguiu dormir aquela noite. Ele está ansioso para passar por aquela difícil via de obediência. Quantos de nós protelamos ao máximo uma obediência específica a DEUS?

Principalmente quando se trata de uma obediência difícil. A fé, porém, antevê o gozo futuro em DEUS.

  

2-2- Uma obediência cheia de esperança.

Embora Abraão já tivesse o filho Ismael, seria por meio de Isaque que DEUS prometeu cumprir Suas promessas em CRISTO [Gn 17.16-19]. Agora DEUS está mandando tirar a vida daquele por meio de quem DEUS iria cumprir seu pacto. Por isso, obedecer a DEUS naquele quesito parecia estar indo contra os propósitos e promessas de DEUS. Mas Abraão não contesta isso [Hb 11.17]. E mais. Ele diz a dois dos servos que foram com ele até certa distância: "Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós" [Gn 22.5]. Não sabemos como Abraão sabia que teria seu filho de volta. Só sabemos que ele cria em DEUS para isso. E sabia que poderia ter esperança em DEUS para o futuro.

  

2-3- Uma obediência dolorosa.

A esperança não anula a dor das perdas. Ela apenas nos capacita a não sermos destruídos pela dor. A fé de Abraão o fez obedecer. Mas não anulou a sua dor. Ele esperou muito por este filho a agora estava a ponto de "perdê-lo”: Segundo os costumes antigos de oferta de holocausto, o adorador deveria passar a navalha no pescoço do animal, dividir seus membros, arrumá-los sobre o altar e depois queima-lo até virar cinzas. Era isto que Abraão tinha a frente para fazer com seu filho amado. Quanta dor apenas a própria imaginação deve ter causado no servo Abraão. Mas ele não retrocedeu na fé. Levantou seu cutelo para o alto.

   

3- A providência

A Bíblia revela ao longo da história a infinita providência de DEUS, pois Ele é a fonte de todas as coisas que podemos ter na vida. Ele providenciou a nossa existência e pode suprir todas as nossas necessidades.

  

3-1- A providência provisória.

Antes do cutelo descer sobre o pescoço de Isaque, DEUS detém Abraão na voz do anjo. DEUS viu perfeitamente que, em seu coração, Abraão já havia ofertado seu filho a DEUS no altar. A ação, neste caso, seria desnecessária e, obviamente, absurda. Na obediência interior e provação da fé, a fé foi aprovada. Tendo a fé sido aprovada, o filho de Abraão não precisaria mais morrer. DEUS providencia outra vida para substituir o sacrifício: o carneiro atrás do arbusto [Gn 22.13]. Precisamos notar que não deixou de haver um sacrifício e, portanto, adoração, mas ele aconteceu por uma providência de DEUS [Gn 22.13b]. A resposta de Abraão à pergunta de Isaque sobre onde estava o sacrifício realmente aconteceu. DEUS proveu [Gn 22.7-8, 14].

  

3-2- A providência definitiva.

A providência provisória no caso de Abraão, que foi um carneiro entre os arbustos, apontava para uma providência definitiva, que foi CRISTO, o Cordeiro morto no madeiro. Isaque, em obediência ao seu pai e a DEUS, subiu o monte Moriá carregando em seus ombros as lenhas para o seu próprio sacrifício [Gn 22.7]. Aproximadamente dois mil anos depois, o nosso melhor Isaque, o Filho de DEUS, subiria o calvário carregando sobre os ombros o madeiro onde seria entregue como sacrifício. Diferente de Isaque, CRISTO não poderia ser substituído por ninguém, pois, na verdade, Ele estava nos substituindo, recebendo em seu corpo a punição pelos nossos pecados [ 1 Pe 2.24] . CRISTO foi a providência insubstituível e definitiva de DEUS para nós.

  

3-3- A ressurreição do filho sacrificado.

Não só a decisão de Abraão sacrificar seu filho como oferta a DEUS apontava para a morte do Cordeiro insubstituível, que é CRISTO, como a certeza de que ele voltaria com seu filho Isaque apontava para a ressurreição de CRISTO dentre os mortos. Como DEUS havia prometido que em Isaque Abraão teria seus descendentes, e DEUS não mente, Abraão obedeceu  confiantemente porque "considerou que DEUS era poderoso para até dos mortos o ressuscitar" [Hb 11.18]. E em figura, Isaque ressuscitou [Hb 11.29]. Paulo estava totalmente certo quando disse que DEUS anunciou o evangelho primeiro a Abraão [GI 3.8]. Como falamos nas lições anteriores, a fé que nos justifica é a mesma que justificou Abraão.

  

CONCLUSÃO

Por esta provação, DEUS confirmou as Suas promessas a Abraão mais uma vez [Gn 22.15-18]. Elas não são repetidas para que sejam validadas, mas porque DEUS sabe que a fé dos seus servos, de tempo em tempo, precisa ser renovada.