Lição 2, A Predileção Dos Pais Por Um Dos Filhos
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TEXTO ÁUREO
“E amava Isaque a Esaú, porque
a caça era do seu gosto, mas Rebeca amava a Jacó.” (Gn 25.28)
VERDADE PRÁTICA
A preferência de filhos dentro do lar gera divisão e promove o
egoísmo na formação deles.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Rm
12.2 A vontade de DEUS sempre é perfeita
Terça – Gn
25.21 DEUS abre a madre da mulher estéril
Quarta – Sl
127.3-5 Os filhos são herança de DEUS para os pais
Quinta – Gn
49.3; cf. Sl 78.51 A primazia do filho primogênito na família
Sexta – Ef
6.1-3 Os filhos devem honrar e obedecer a seus pais
Sábado – Ef 6.4
Os pais não devem provocar a ira aos filhos
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE - Gênesis 25.19-28
19 – E estas
são as gerações de Isaque, filho de Abraão: Abraão gerou a Isaque; 20 – e era
Isaque da idade de quarenta anos, quando tomou a Rebeca, filha de Betuel,
arameu de Padã-Arã, irmã de Labão, arameu, por sua mulher. 21 – E Isaque orou
instantemente ao Senhor por sua mulher, porquanto era estéril; e o Senhor ouviu
as suas orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu. 22 – E os filhos lutavam
dentro dela; então disse: Se assim é, por que sou eu assim? E foi-se a
perguntar ao Senhor. 23 – E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e
dois povos se dividirão das tuas entranhas: um povo será mais forte do que o
outro povo, e o maior servirá ao menor. 24 – E, cumprindo-se os seus dias para
dar à luz, eis gêmeos no seu ventre. 25 – E saiu o primeiro, ruivo e todo como
uma veste cabeluda; por isso, chamaram o seu nome Esaú. 26 – E, depois, saiu o
seu irmão, agarrada sua mão ao calcanhar de Esaú; por isso, se chamou o seu
nome Jacó. E era Isaque da idade de sessenta anos quando os gerou. 27 – E
cresceram os meninos. E Esaú foi varão perito na caça, varão do campo; mas Jacó
era varão simples, habitando em tendas. 28 – E amava Isaque a Esaú, porque a
caça era do seu gosto; mas Rebeca amava a Jacó.
HINOS
SUGERIDOS: 175, 318, 426 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - Predileção
Resumo da Lição 2, A Predileção Dos Pais Por Um
Dos Filhos
I – O PLANO DE
DEUS PARA A FAMÍLIA E SUA PRESCIÊNCIA
1. O plano
divino para a família de Isaque e Rebeca.
2. O propósito presciente de DEUS.
II – O CONFLITO FAMILIAR
1. A
esterilidade de Rebeca.
2. O conflito: “E os filhos lutavam no ventre
dela” (Gn 25.22).
3. O favoritismo do casal pelos filhos.
III - O PROBLEMA DA PREDILEÇÃO POR FILHOS NA
FAMÍLIA
1. Esaú, o
filho predileto de Isaque.
2. Jacó, o filho predileto de Rebeca.
3. O problema da predileção pelos filhos.
SUBSÍDIOS
Lição 2 - PREDILEÇÃO DOS PAIS POR UM DOS FILHOS - Subsídios para as
Lições Bíblicas Adultos do 2º Trimestre de 2023 - Extraído da Revista Ensinador
Cristão Nº 93
A criação dos filhos requer dos pais senso de justiça, respeito ao próximo e
empatia. A preferência por um dos filhos dentro do lar gera divisão e promove
egoísmo na formação deles. Nesta lição, é considerado o comportamento de Isaque
e Rebeca na criação dos seus filhos. Gênesis narra que Isaque tinha preferência
por Esaú, porque a caça era do seu gosto e seu filho primogênito costumava
preparar um delicioso guisado para ele. Rebeca, em contrapartida, tinha
preferência por Jacó, pois era o filho que mais amava.
Na ocasião em que Isaque percebeu que a sua idade já era avançada, decidiu
convidar seu filho primogênito para estender sobre ele a bênção patriarcal.
Esaú era o primogênito por herança e, na ausência do pai (Gn 42.37), exerceria a autoridade sobre a família, receberia porção dobrada da herança (Dt 21.17) e o
direito ao sacerdócio (PFEIFFER, 2006, p. 1595). Seria o substituto do pai na
continuidade da Aliança de Abrão com DEUS (Pr. Henrique). A preferência de
Rebeca por Jacó, a ponto de defraudar o direito de primogenitura de Esaú, que
também era seu filho, trouxe uma ruptura significativa na família. Como bem
sabemos, o destino de Esaú foi alimentado pela mágoa do irmão (Gn 27.41) e a
depreciação de sua mãe, enquanto Jacó tornou- se fugitivo de seu irmão e um
filho distante de seu pai Isaque (Gn 28.1-10). Esse cenário ensina que pais não
devem expressar preferências por nenhum de seus filhos, embora cada um deles
demonstre características distintas que, muitas vezes, resultam em maiores
afinidades.
Conforme Young (2007), "para estabelecer os seus filhos numa identidade
forte e positiva, em primeiro lugar você precisa entender como eles se sentem.
Sempre que um filho diz ao seu pai: 'você não entente', sinos de alarme
deveriam disparar na mente desse pai. Isso não quer dizer que seus filhos
sempre tenham razão quanto ao que sentem. No entanto, o passo essencial para
ajudar uma pessoa é lidar com as suas percepções" (p. 44). A ausência de
compreensão de Isaque e Rebeca em relação às necessidades emocionais mais
urgentes de seus filhos se revela na reação deles à preferência de seus pais. O
mesmo se replica atualmente, pois não são poucos os filhos que relutam em
perdoar os pais e se rebelam contra sua autoridade. Que Deus nos conceda a
graça de amar os filhos incondicionalmente, ouvir o que pensam e perceber suas
dores.
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COMENTÁRIOS BEP, CPAD
25.5 ABRAÃO DEU TUDO O QUE TINHA A
ISAQUE. O último ato de Abraão foi assegurar que a promessa que DEUS lhe fizera
na ocasião do concerto, continuaria com Isaque.
Essa sua solicitude e providência serve
de exemplo a todos os chefes de família e líderes de igrejas, os quais devem
fazer o máximo para que a real comunhão que o crente tem com DEUS, em verdade,
pureza, poder e bênção, passe à geração seguinte. Deixar que o povo de DEUS
paulatinamente se desvie para o mundanismo e para longe de DEUS, é o fracasso
inominável da liderança espiritual (Ef 4.11-13)
25.6 PRESENTES. É bem provável que cada
presente consistiu numa herança suficiente para cada um estabelecer seu próprio
rebanho.
25.8 E ABRAÃO... FOI CONGREGADO AO SEU
POVO. Esta expressão do AT significa mais do que o sepultamento natural;
refere-se ao encontro do falecido com seus familiares, na outra vida, após a
morte (v.17; 35.29; 49.29,33; Nm 27.13; 31.2; Dt 32.50; Jz 2.10; 2 Sm 12.23; Mt
22.31,32; At 13.36).
25.17 ISMAEL... FOI CONGREGADO AO SEU
POVO. Esta expressão sugere que Ismael confiava em DEUS e que recebeu a herança
espiritual do seu pai e de todos aqueles que
morrem na fé (cf. a nota anterior).
25.21 E ISAQUE OROU INSTANTEMENTE AO
SENHOR. Rebeca, assim como Sara, era estéril, e Isaque teve que pedir a DEUS o
próximo filho da promessa, de cuja descendência o Redentor um dia nasceria.
Dessa maneira, DEUS acentua o princípio espiritual de que a redenção, a herança
espiritual e o cumprimento do concerto, não se concretizam por meios divinos,
mas em resposta à oração de quem busca a face do Senhor. Noutras palavras, a
oração é o meio pelo qual DEUS quer cumprir suas promessas e bênçãos.
25.23 DOIS POVOS. Os dois povos são os
israelitas (os descendentes de Jacó) e os edomitas (os descendentes de Esaú).
Hostilidade e conflito assinalaram a seguir, o relacionamento entre esses dois
povos (e.g., Nm 20.14-21; 2 Sm 8.14; Sl 137.7).
25.23 O MAIOR SERVIRÁ AO MENOR. Segundo
o costume, o mais jovem entre dois filhos serve ao mais velho. Nesse caso,
porém, DEUS inverteu essa norma. Esse fato vem ilustrar o princípio de que
nosso papel no propósito divino redentor, não vem pelo desenvolvimento das
coisas naturais, mas pela graça e vontade de DEUS (48.13ss; 1 Sm 16.1; Rm 9.11,12).
25.26 ERA ISAQUE DA IDADE DE SESSENTA
ANOS. Porque Rebeca era estéril, Isaque e Rebeca tiveram que esperar vinte anos
pelo filho prometido (v. 20). O cumprimento dos propósitos de DEUS na vida
deles veio através da oração e da paciência da fé (ver v. 21 nota).
25.31 PRIMOGENITURA. A primogenitura
(i.e., a herança do primogênito) consistia em: (1) liderança na adoração a DEUS
e chefia da família; (2) uma dupla porção da herança paterna (pelo menos em
tempos posteriores, cf. Dt 21.17); e (3) o direito à bênção do concerto,
conforme DEUS prometera a Abraão. O fato de Esaú vender sua primogenitura
revela quão pouco valor ele atribuía às bênçãos de DEUS e às promessas do
concerto. Optou, estultamente, por trocar bênçãos que ultrapassam o nosso
entendimento, por prazeres atuais momentâneos. Assim, desprezou... a sua
primogenitura (v. 34; Hb 12.16). Jacó, por outro lado, desejou as bênçãos
espirituais do futuro, e dele vieram as doze tribos de Israel.
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O Nascimento de Esaú e Jacó
Gênesis 25. 19-28
Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo)
AT e NT
Aqui temos o relato no nascimento de
Esaú e Jacó, os filhos gêmeos de Isaque e Rebeca: a sua entrada no mundo foi (o
que não é usual) uma das partes mais consideráveis da sua história. Mas não há
muita informação a respeito de Isaque, exceto no tocante ao que tivesse
referência ao seu pai enquanto viveu, e os seus filhos, posteriormente. Pois
Isaque não parece ter sido um homem de ação, nem um homem muito tentado, mas
parece ter passado os seus dias em quietude e silêncio. A respeito de Esaú e
Jacó, aqui lemos:
I
Que eles foram pedidos em oração. Seus
pais, depois de terem ficado sem filhos por muito tempo, os receberam por meio
de orações, vv. 20,21. Isaque tinha quarenta anos de idade quando se casou.
Embora fosse filho único e a pessoa de quem deveria vir a semente prometida,
ainda assim ele não teve pressa em casar-se. Ele tinha sessenta anos de idade
quando seus filhos nasceram (v. 26), de modo que, depois de casar-se, não teve
filhos durante vinte anos. Observe que embora o cumprimento da promessa de DEUS
seja sempre garantido, frequentemente é lento e parece ser contradito pela
Providência, para que a fé dos crentes possa ser testada, a sua paciência
exercitada e as graças esperadas durante muito tempo possam ser mais bem vindas
quando chegarem. Enquanto esta graça tardava, Isaque não se aproximou do leito
de uma serva, como tinha feito Abraão, e como fez Jacó posteriormente. Pois ele
amava Rebeca, Gn 24.67. Mas: 1. Ele orou: Ele “orou instantemente ao Senhor”
por sua mulher. Embora DEUS tivesse prometido multiplicar a sua família, ele
rogou por isto. Pois as promessas de DEUS não devem substituir, mas incentivar,
as nossas orações, e serem aproveitadas como a base da nossa fé. Embora ele
rogasse por esta graça com muita frequência, e continuasse com as suas súplicas
por muitos anos, e ela não fosse concedida, ainda assim ele não deixou de rogar
por isto. Pois os homens devem orar sempre e nunca desfalecer (Lc 17.1), orar
sem cessar, e bater até que a porta seja aberta. Ele orou por sua mulher.
Alguns entendem que ele orou com sua mulher. Observe que maridos e esposas
devem orar juntos, o que é sugerido na advertência do apóstolo, para que não
sejam impedidas as suas orações, 1 Pedro 3.7. Os judeus têm uma tradição que
diz que Isaque, por fim, levou a sua esposa consigo ao monte Moriá, onde DEUS
tinha prometido multiplicar a semente de Abraão (Gn 22.17), e ali, em oração
com ela, e por ela, implorou o cumprimento da promessa feita naquele mesmo
lugar. 2. DEUS ouviu a sua oração, e recebeu a sua súplica. Observe que os
filhos são presentes de DEUS. Aqueles que permanecem constantes em oração, como
Isaque, descobrirão, por fim, que não buscaram em vão, Isaías 45.19.
II
Que eles tinham sido profetizados antes
de nascerem, e grandes mistérios estavam envolvidos nas profecias que vieram
antes deles, vv. 22,23. Isaque tinha rogado por muito tempo, por um filho. E
agora a sua mulher está esperando dois filhos, para recompensá-lo pela sua
longa espera. Assim, DEUS frequentemente supera as nossas orações e nos dá mais
do que somos capazes de pedir ou pensar. Estando Rebeca esperando estes dois
filhos, observe aqui:
1. Como ela se sentia confusa quanto à
sua condição atual: “Os filhos lutavam dentro dela”. A comoção que ela sentia
era completamente extraordinária e a deixava muito desconfortável. Quer ela
estivesse apreensiva por pensar que o nascimento destes filhos ocasionaria a
sua morte, ou cansada do tumulto no seu interior, ou suspeitando de que este
fosse um mau presságio, parece que ela estava pronta a desejar que não
estivesse grávida, ou que pudesse morrer imediatamente, sem dar prosseguimento
àquela geração tão combativa: “Se assim é, por que sou eu assim?” Antes, a falta
de filhos era um problema para ela. Agora, a luta dos filhos não é muito
diferente. Observe que: (1) Os consolos que mais desejamos às vezes revelam
trazer com eles mais causa de problemas e desconforto do que tínhamos pensado.
Estando a vaidade escrita sobre todas as coisas debaixo do sol, DEUS nos
ensina, assim, a lê-la. (2) Nós somos muito capazes de ficar insatisfeitos com
os nossos confortos, por causa da intranquilidade que os acompanha. Nós não
sabemos quando estamos satisfeitos. Não sabemos como sentir falta, nem como ter
abundância. Esta luta entre Jacó e Esaú, no útero, representa a luta que se
mantém entre o reino de DEUS e o reino de Satanás: [1] No mundo. A semente da
mulher e a semente da serpente têm estado brigando desde que surgiu a inimizade
entre elas (Gn 3.15), e isto tem ocasionado uma constante intranquilidade entre
os homens. O próprio CRISTO veio para lançar fogo na terra, e esta dissensão,
Lucas 12.49,51. Mas isto não deve ser ofensa para nós. Uma guerra santa é
melhor do que a paz do palácio do diabo. [2] Nos corações dos crentes. Tão logo
CRISTO é formado na alma, imediatamente tem início ali um conflito entre a
carne e o espírito, Gálatas 5.17. Não se reverte a tendência sem uma luta
poderosa, o que não deve nos desencorajar. É melhor ter um conflito com o
pecado do que mansamente submeter-se a ele.
2. O caminho que ela tomou, para buscar
o seu alívio: “Foi-se a perguntar ao Senhor”. Alguns pensam que Melquisedeque
era agora consultado como um oráculo, ou talvez algum Urim ou Terafim fosse
usado agora para perguntar a DEUS, como posteriormente, no peitoral do juízo.
Observe que a palavra e a oração, por meio das quais nós agora perguntamos ao
Senhor, dão grande alívio àqueles que por alguma razão estão confusos. E um
grande alívio à mente expor o nosso caso diante do Senhor, e pedir o conselho
da sua boca. Entre no santuário, Salmos 73.17.
3. A informação dada a ela, em resposta
à sua pergunta foi uma informação que explicou o mistério: “Duas nações hão no
teu ventre”, v. 23. Ela estava grávida, não somente de dois filhos, mas de duas
nações, que não deveriam, nas suas maneiras e disposições, ser muito diferentes
entre si, mas nos seus interesses colidiriam e brigariam entre si. E o
resultado da briga seria que o maior serviria ao menor, o que se cumpriu na
submissão dos edomitas, por muitas gerações, à casa de Davi, até que se
revoltaram, 2 Crônicas 21.8. Observe aqui que: (1) DEUS é um agente livre na
dispensação da sua graça; é sua prerrogativa criar uma diferença entre aqueles
que ainda não fizeram, por si mesmos, nem bem nem mal. Foi isto que o apóstolo
concluiu, Romanos 9.12. (2) Na luta que ocorre na alma, entre a graça e a
corrupção, a graça, que parece ser a menor, certamente prevalecerá no final.
III
Que quando eles nasceram, eram muito
diferentes, o que serviu para confirmar o que tinha sido predito (v. 23) –
serviu como presságio para o seu cumprimento, e serviu enormemente para
exemplificar o tipo.
1. Havia uma grande diferença entre os
seus corpos, v. 25. Esaú, ao nascer, era bruto e cabeludo, como se já fosse um
adulto, motivo pelo qual seu nome foi Esaú, feito, já criado. Isto indicava uma
constituição muito forte, e dava motivos para suspeitar que ele seria um homem
muito robusto, ousado e ativo. Mas Jacó era suave e terno, como as outras
crianças. Observe que: (1) A diferença entre as capacidades dos homens, e, consequentemente,
entre as suas condições no mundo, surge, em grande parte, na diferença da sua
constituição natural. Alguns são claramente designados, pela natureza, à
atividade e à honra, e outros são claramente marcados para a obscuridade. Este
exemplo da soberania divina no reino da providência pode, talvez, nos ajudar a
conciliar-nos com a doutrina da soberania divina no reino da graça. (2) É o
método usual de DEUS escolher as coisas fracas do mundo, e desconsiderar as
poderosas, 1 Coríntios 1.26,27.
2. Houve uma disputa evidente nos seus
nascimentos. Esaú, o mais forte, nasceu em primeiro lugar. Mas Jacó segurou o
seu calcanhar, v. 26. Isto significava: (1) A busca de Jacó da primogenitura e
da bênção. Desde o início, ele procurou tomá-las e, se possível, evitar que seu
irmão as tomasse. (2) A sua vitória no final, pois, no decorrer do tempo, ele
conseguiu minar seu irmão, e alcançar o seu intento. Esta passagem é mencionada
(Os 12.8) e consequentemente ele ganhou o seu nome, Jacó, suplantador.
3. Eles eram muito diferentes nos seus
temperamentos, e na maneira de viver que escolheram, v. 27. Logo demonstraram
ter disposições muito diferentes. (1) Esaú era um homem adequado a este mundo.
Ele era um homem interessado na sua diversão, pois era um caçador. E um homem
que sabia como viver segundo a sua habilidade, pois era um caçador perito. A
diversão era o seu interesse. Ele estudou a sua arte, e passava todo o seu
tempo fazendo isto. Ele nunca gostou de um livro, nem se preocupou em ficar
dentro de casa. Mas era um homem do campo, como Ninrode e Ismael. Todo o seu
interesse estava voltado ao jogo, e somente estava bem quando estava buscando
isto: em resumo, ele estava entre um cavalheiro e um soldado. (2) Jacó era um
homem voltado às coisas do outro mundo. Ele não tinha talento para ser um
estadista, nem pretendia parecer grandioso, mas era um varão simples, habitando
em tendas, e um homem honesto que sempre queria o bem, e agia com justiça, que
preferia as delícias da solidão e do isolamento a todo o falso prazer dos
esportes ruidosos. Ele habitava em tendas: [1] Como um pastor. Ele se
interessava por aquela atividade segura e silenciosa de guardar as ovelhas, para
a qual ele também educou seus filhos, Gn 46.34. Ou: [2] Como um aluno. Ele
frequentava as tendas de Melquisedeque, ou Éber, segundo a interpretação de
alguns, para que o ensinassem as coisas divinas. E este foi aquele filho de
Isaque a quem foi transmitido o concerto.
4. Seu interesse pelos afetos dos seus
pais era, da mesma maneira, diferente. Eles tiveram somente estes dois filhos
e, aparentemente, um era o preferido do pai, e o outro era o favorito da mãe,
v. 28. (1) Isaque, embora não fosse um homem ativo (pois quando ia aos campos,
era com a finalidade de meditar e orar, não caçar), amava ter seu filho ativo.
Esaú sabia como agradá-lo, e mostrava um grande respeito por ele,
presenteando-o frequentemente com carne de caça, o que ganhava o afeto do bom velho,
e o conquistava mais do que se podia imaginar. (2) Rebeca tinha em mente o
oráculo de DEUS, que tinha dado a preferência a Jacó, e por isto ela o
preferia, no seu amor. Se é lícito que os pais façam uma diferença entre seus
filhos, por qualquer motivo, sem dúvida Rebeca estava certa, pois ela amava
aquele a quem DEUS amava.
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REVISTA
CPAD NA ÍNTEGRA – 2º TRIMESTRE DE 2023
Lição
2, A Predileção Dos Pais Por Um Dos Filhos
TEXTO
ÁUREO
“E
amava Isaque a Esaú, porque a caça era do seu gosto, mas Rebeca amava a Jacó.”
(Gn 25.28)
VERDADE
PRÁTICA
A
preferência de filhos dentro do lar gera divisão e promove o egoísmo na formação
deles.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 25.19-28
19 – E
estas são as gerações de Isaque, filho de Abraão: Abraão gerou a Isaque; 20 – e
era Isaque da idade de quarenta anos, quando tomou a Rebeca, filha de Betuel,
arameu de Padã-Arã, irmã de Labão, arameu, por sua mulher. 21 – E Isaque orou
instantemente ao Senhor por sua mulher, porquanto era estéril; e o Senhor ouviu
as suas orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu. 22 – E os filhos lutavam
dentro dela; então disse: Se assim é, por que sou eu assim? E foi-se a
perguntar ao Senhor. 23 – E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e
dois povos se dividirão das tuas entranhas: um povo será mais forte do que o
outro povo, e o maior servirá ao menor. 24 – E, cumprindo-se os seus dias para dar
à luz, eis gêmeos no seu ventre. 25 – E saiu o primeiro, ruivo e todo como uma
veste cabeluda; por isso, chamaram o seu nome Esaú. 26 – E, depois, saiu o seu
irmão, agarrada sua mão ao calcanhar de Esaú; por isso, se chamou o seu nome
Jacó. E era Isaque da idade de sessenta anos quando os gerou. 27 – E cresceram
os meninos. E Esaú foi varão perito na caça, varão do campo; mas Jacó era varão
simples, habitando em tendas. 28 – E amava Isaque a Esaú, porque a caça era do
seu gosto; mas Rebeca amava a Jacó.
COMENTÁRIO – INTRODUÇÃO
A
história de Isaque e Rebeca parece uma infeliz repetição da de Abraão e Sara.
Por algumas vezes, Abraão não soube lidar com os sentimentos de sua esposa,
cometendo erros pelos quais pagou um alto preço. Nesta lição, estudaremos a
respeito da predileção de filhos pelo casal Isaque e Rebeca. Veremos que quando
isso acontece na família, os resultados são conflitos intermináveis que fazem
do lar um ambiente hostil para a criação de filhos. Obviamente, essa não é a
vontade de DEUS para a família cristã.
I – O PLANO DE DEUS PARA A FAMÍLIA E SUA PRESCIÊNCIA
1- O plano divino para a família de Isaque e Rebeca
Isaque
e Rebeca faziam parte de um plano maior de DEUS. Ao conhecer Rebeca e tomá-la
por esposa, Isaque não esperava o que viria pela frente. Quando ele descobre a
esterilidade de Rebeca, a Bíblia diz que o patriarca orou ao Senhor para que a
madre de sua esposa fosse aberta (Gn 25.21). Somente 20 anos depois dessa
oração, com 60 anos de idade, Isaque recebe a notícia de que Rebeca estava
grávida (Gn 25.26; cf. 25.20). Portanto, nada pode impedir o plano de DEUS,
pois quando Ele opera, seus desígnios se cumprem no tempo certo. Assim, no
tempo perfeito de DEUS, Rebeca gerou dois meninos.
2- O propósito presciente de DEUS
DEUS
sabia antecipadamente do futuro de Esaú e de Jacó. Ele sabia de antemão o que
haveria de acontecer com os filhos gêmeos de Isaque e Rebeca (Gn 25.23). Isso
independia das circunstâncias que envolvessem essa história. Por isso, o Senhor
atendeu à oração de Isaque e Rebeca concebeu filhos gêmeos (Gn 25.21).
Entretanto, conforme as crianças se desenvolviam, alguns meses depois os gêmeos
já lutavam entre si no ventre da esposa de Isaque (Gn 25.22). No caso dos
gêmeos, Esaú e Jacó, DEUS sabia que, criados como agentes livres, eles seriam
rivais. Aqui, estamos abordando a presciência de DEUS, um atributo divino que
indica o pré-conhecimento de todas as coisas. Devemos ressaltar que esse
atributo não é causativo, isto é, ele não implica determinismo na vida do ser
humano. Contudo, o Senhor tem um propósito para a vida de cada pessoa; muitas
vezes não o compreendemos, mas sabemos que a vontade dEle é perfeita (Rm 12.2).
II – O CONFLITO FAMILIAR
1- A esterilidade de Rebeca
Na
antiguidade, uma mulher estéril era vista como uma pessoa amaldiçoada. Por
serem impedidas de procriar, mulheres inférteis eram consideradas inferiores, a
ponto de, num casamento, os maridos terem o direito de repudiá-las. No caso de
Isaque, ao perceber que Rebeca não podia dar-lhe filhos, orou ao Senhor para
que a esterilidade de Rebeca fosse desfeita e ela pudesse gerar. Como vimos,
DEUS ouviu o clamor de Isaque (Gn 25.21).
2- O conflito, “E os filhos lutavam no ventre dela” (Gn 25.22)
Naquele
tempo, do ponto de vista social, a geração de filhos herdeiros era importante
para as famílias (Sl 127.3-5). Por isso, Abraão e Sara precipitaram-se na
promessa de DEUS com uma substituta, a serva Agar, para gerar o filho desejado,
e pagaram um preço alto. Diferentemente de seu pai, Isaque buscou ajuda do alto
para superar o problema da esterilidade de Rebeca. Entretanto, uma vez grávida,
para a felicidade do casal, Rebeca começou a afligir-se por causa de um
movimento excessivo dentro do seu ventre. A esposa de Isaque orou ao Senhor a
respeito da questão e ouviu de DEUS que havia dois povos no seu ventre, e que o
menor dominaria sobre o maior (Gn 25.23).
3- O favoritismo do casal pelos filhos
Em
termos de personalidade e de temperamento, Esaú e Jacó cresceram como pessoas
diferentes. Em Gênesis 25.25-28, DEUS revela a Rebeca as diferenças entre os
gêmeos. O “menor” (Jacó) teria uma descendência forte e o “maior” (o mais velho
e, por isso, primogênito, Esaú) serviria ao menor. No capítulo 27, já idoso e
cego, Isaque achava que logo morreria. Por isso, preocupava-se em abençoar a
Esaú com a benção patriarcal do “direito da primogenitura”. Alicerçado nos
padrões legais do direito daquele tempo, dedicava-se a Esaú, pois este o
satisfazia com o prazer das caças que levava para o patriarca. Entretanto,
sabendo que havia um plano especial de DEUS para o filho mais novo, Rebeca
favorecia Jacó. Essa predileção praticada pelos pais de Esaú e Jacó produziria
um grande conflito na família.
III - O PROBLEMA DA PREDILEÇÃO POR FILHOS NA FAMÍLIA
1- Esaú, o filho predileto de Isaque
Isaque
demonstrou fraqueza ao receber o agrado de Esaú, que lhe trazia a carne de caça
do campo, ignorando, dessa forma, a profecia divina de Gênesis 25.23. Por força
dos padrões sociais da época, o primogênito tinha a primazia no futuro da
família (Gn 49.3; cf. Sl 78.51). Por isso, Isaque pensava que deveria ministrar
a benção patriarcal com direito de primogenitura a Esaú, o mais velho.
Entretanto, ele não compreendeu o propósito de DEUS para seus filhos. Isaque
não percebeu que havia algo superior em relação aos dois filhos e que o Senhor
agiria para que nenhum dos dois filhos se sentissem prejudicados.
2- Jacó, o filho predileto de Rebeca
Percebendo
que a bênção patriarcal poderia ser conferida a Esaú, o filho mais velho,
Rebeca resolveu interferir na ordem dos fatos e, sem consultar a DEUS,
antecipou a bênção patriarcal para o mais novo. Embora soubesse que a bênção
pertencia a Jacó, conforme DEUS havia revelado anteriormente, Rebeca colocou-se
acima do plano divino e interferiu nos acontecimentos com uma atitude
mentirosa. Sabedora de que Esaú quebrou princípios da obediência e do respeito
aos pais, casando-se com mulher estrangeira (Gn 26.34,35), Rebeca arquitetou um
plano para que Isaque abençoasse a Jacó com a bênção da primogenitura. Assim,
deu instruções precisas a Jacó. O plano de Rebeca consistia em preparar um
cabrito assado, pegar um couro peludo de um bode e vesti-lo em Jacó. Este
deveria levar o assado ao pai e imitar a voz de seu irmão. Toda essa trapaça revelava
a fraqueza do caráter de Rebeca.
3- O problema da predileção pelos filhos
Além do
conhecimento que os pais tinham acerca do conflito entre os dois filhos, faltou
a Isaque, como o líder da família, a habilidade e a sabedoria para contornar o
embate existente. Por outro lado, Rebeca não avaliou os danos morais e
espirituais nos seus filhos. O presente relato bíblico nos ensina que é uma
tragédia moral e espiritual quando os pais preferem qualquer um dos filhos.
Estes são herança do Senhor (Sl 127.3) e DEUS concedeu esse privilégio para que
os pais sejam uma bênção para a vida de seus filhos. Portanto, quando os pais
não fazem a predileção pelos filhos, eles evitam um futuro de traumas e
problemas emocionais. Nesse sentido, os pais têm responsabilidades no
desenvolvimento saudável e equilibrado do ponto de vista físico, emocional e espiritual
dos filhos (Ef 6.4).
CONCLUSÃO
Na
Palavra de DEUS, encontramos normas que servem de convivência saudável e cristã
para a vida familiar. No Novo Testamento, o apóstolo Paulo admoesta aos pais
quanto à criação dos filhos (Ef 6.1-4). Nessa orientação, os filhos devem ser
obedientes a eles (Ef 6.1-3) e os pais não devem provocar a ira aos filhos (Ef
6.4). Assim, quando o casal não respeita a personalidade dos filhos,
tratando-os com predileção, infelizmente, o resultado é o conflito entre os
membros da família.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Rm
12.2 A vontade de DEUS sempre é perfeita
Terça – Gn
25.21 DEUS abre a madre da mulher estéril
Quarta – Sl
127.3-5 Os filhos são herança de DEUS para os pais
Quinta – Gn
49.3; cf. Sl 78.51 A primazia do filho primogênito na família
Sexta – Ef
6.1-3 Os filhos devem honrar e obedecer a seus pais
Sábado – Ef 6.4
Os pais não devem provocar a ira aos filhos
HINOS
SUGERIDOS: 175, 318, 426 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - Predileção
Resumo da Lição 2, A Predileção Dos Pais Por Um
Dos Filhos
I – O PLANO DE
DEUS PARA A FAMÍLIA E SUA PRESCIÊNCIA
1. O plano
divino para a família de Isaque e Rebeca.
2. O propósito presciente de DEUS.
II – O CONFLITO FAMILIAR
1. A
esterilidade de Rebeca.
2. O conflito: “E os filhos lutavam no ventre dela” (Gn 25.22).
3. O favoritismo do casal pelos filhos.
família.
III - O
PROBLEMA DA PREDILEÇÃO POR FILHOS NA FAMÍLIA
1. Esaú, o
filho predileto de Isaque.
2. Jacó, o filho predileto de Rebeca.
3. O problema da predileção pelos filhos.
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Na lição desta
semana, veremos que, quando desviamos das normas de convivência saudável que
DEUS estabeleceu em sua Palavra, o relacionamento familiar é profundamente
prejudicado. No livro de Gênesis, encontramos a predileção dos filhos por parte
do casal Isaque e Rebeca. O presente relato bíblico nos ensina que é uma
tragédia moral e espiritual quando os pais preferem qualquer um dos filhos.
Estes são herança do Senhor (Sl 127.3) e cabe aos pais a responsabilidade com o
desenvolvimento saudável e equilibrado do ponto de vista físico, emocional e
espiritual dos filhos (Ef 6.4). Vale destacar que a formação do caráter dos
filhos tem como referência o relacionamento sadio entre os pais, o qual é a
principal referência para os filhos.
2. APRESENTAÇÃO
DA LIÇÃO
A) Objetivos da
Lição: I) Apresentar o plano de DEUS para a família de Isaque e Rebeca; II)
Apontar a predileção dos filhos como uma das principais causas de conflito
familiar; III) Explicar os malefícios da predileção na formação e
desenvolvimento físico, emocional e espiritual dos filhos.
B) Motivação:
Isaque e Rebeca foram infelizes na criação dos filhos porque não souberam
esperar o cumprimento das promessas divinas e não atentaram para os malefícios
emocionais que a predileção pode trazer para as relações familiares. Para que
os filhos cresçam de maneira saudável é fundamental que os pais entendam que o
amor de DEUS não faz acepção de pessoas (Rm 2.11). Cada ser humano tem as suas
características peculiares e é relevante no plano de DEUS para alcançar as
famílias.
C) Sugestão de
Método: Realize um painel com seus alunos. Convide pastores e ministros que
fazem parte do ministério da igreja para um diálogo sobre a criação dos filhos.
É importante que você, professor(a), seja o(a) mediador(a). Peça que cada um
deles expresse um conselho sobre a predileção em relação aos filhos. Em
seguida, abra espaço para os alunos perguntarem sobre o tema. Ao final, ore ao
Senhor para que haja cura das possíveis decepções causadas em razão da
predileção. Reforce que devemos pedir a DEUS sabedoria para não cometermos
injustiça no cumprimento de nossos papéis familiares.
3. CONCLUSÃO DA
LIÇÃO
A) Aplicação:
Depois de apontar os malefícios da predileção para a formação do caráter dos filhos,
faça a seguinte pergunta: Como a predileção tem afetado a relação entre pais e
filhos no seio familiar atual? Que exercícios devem ser praticados para evitar
esse tipo de conflito entre irmãos?
4. SUBSÍDIO AO
PROFESSOR
A) Revista
Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens,
artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição
93, p. 37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios
Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na
preparação de sua aula: 1) Para aprofundar o primeiro tópico, o texto “Entenda
como seus filhos se sentem” ressalta que ouvir os filhos é o primeiro passo
para lidar com as suas percepções e administrar conflitos entre irmãos; 2) Para
aprofundar o segundo tópico, o texto “Amando uns aos outros” mostra a
importância do afeto familiar. Se uma família deseja desenvolver seus laços
afetivos é essencial que os filhos tenham a certeza do amor recíproco de seus
pais.
SINÓPSE I - Os desígnios de DEUS se
cumprem no tempo certo.
SINÓPSE II - A predileção dos filhos é uma das
causas de conflito na família.
SINÓPSE III - Os pais têm responsabilidades no desenvolvimento
saudável e equilibrado dos filhos.
AUXÍLIO VIDA CRISTÃ TOP1
“ENTENDA COMO SEUS FILHOS SE SENTEM
Para estabelecer os seus filhos numa
identidade forte e positiva, em primeiro lugar você precisa entender como eles
se sentem. Sempre que um filho diz ao seu pai: ‘Você não entende’, sinais de
alarme deveriam disparar na mente desse pai. Isso não quer dizer que seus
filhos sempre tenham razão quanto ao que sentem. No entanto, o passo essencial
para ajudar uma pessoa é lidar com as suas percepções. A criança que diz que o
seu pai não a compreende pode estar desejando que a escutem — e ouçam. Sempre
que os nossos filhos nos dizem isso, a maioria de nós faz a coisa mais fácil —
fica zangado e se afasta. Afinal, sempre é mais fácil reagir do que
compreender. [...] Tiago deu o seguinte conselho: ‘Todo o homem seja pronto
para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar’ (Tg 1.19). Acho que isso é
particularmente necessário para os pais. As crianças irão romper as suas regras
e o seu coração, mas quando você se comunicar com os sentimentos delas,
estabelecerá uma conexão que tornará a cura muito mais fácil” (YOUNG, Ed. Os 10
Mandamentos da Criação dos Filhos: O que fazer e o que não fazer para criar
ótimos filhos? Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.44).
AUXÍLIO VIDA CRISTÃ TOP2
“AMANDO UNS AOS OUTROS
Maridos e esposas devem se amar
mutuamente. As Escrituras não deixam nenhuma dúvida sobre isso, e os filhos
sabem instintivamente que é a verdade (Ef 5—6). Portanto, se uma família deseja
desenvolver seus laços afetivos, é essencial que os filhos tenham a certeza do
amor recíproco de seus pais. Elton Trueblood se expressa dessa maneira: ‘É
responsabilidade de todo pai fazer com que o filho saiba que ele ama
profundamente a sua mãe. Não existe nenhuma boa razão para que todo afeto seja
escondido ou praticado em segredo. Um filho que cresce entendendo que seus pais
se amam dispõe de uma maravilhosa base de estabilidade.
O verdadeiro amor entre os pais não pode
ficar escondido. Os filhos ouvirão o amor através das ternas palavras
pronunciadas quando eles se separam ou mesmo naquele tom de voz reprimido usado
quando alguém está zangado. Eles verão o amor em um toque gentil, no amoroso
encontro das mãos quando caminham pelo parque ou em uma sub-reptícia troca de
sorrisos.
Os filhos precisam ver que os pais
sentem afeto um pelo outro. [...] Observar uma terna afeição física entre os
pais irá aumentar a segurança dos filhos e sutilmente os encorajar à prática do
amor. [...] Se desejarmos construir o amor na família, a disciplina do afeto
familiar exige começar com o óbvio: o amor a DEUS e o amor ao próximo. Se isso
não existir, ou estiver em falta, vai ser muito difícil construir o amor na
família” (HUGHES, Kent & Barbara. Disciplinas da Família Cristã. 1.ed. Rio
de Janeiro: CPAD, 2006, pp. 34,35).
REVISANDO O
CONTEÚDO
1. O que Isaque
não esperava que viria pela frente? A esterilidade de Rebeca
2. O que a
presciência de DEUS indica? Indica o pré-conhecimento de todas as coisas.
3. O que a
predileção praticada pelos pais de Esaú e Jacó produziu? Produziu um grande
conflito familiar.
4. O que Isaque
ignorou? E que plano Rebeca arquitetou? Isaque ignorou a profecia divina de
Gênesis 25.23. Rebeca arquitetou um plano para que Isaque abençoasse a Jacó com
a benção da primogenitura ao se passar pelo irmão.
5. Segundo a
lição, o que o relato bíblico da família de Isaque e Rebeca nos ensina? O
presente relato bíblico nos ensina que é uma tragédia moral e espiritual quando
os pais preferem qualquer um dos filhos.
LEITURAS PARA
APROFUNDAR
Os Dez
Mandamentos na Criação dos Filhos; Tornando-se grandes Pais