Lição 5, A Sutileza do Materialismo e do Ateísmo
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Edna Maria Cruz Silva
Lição 5, A Sutileza do Materialismo e do Ateísmo Escrita - https://ebdnatv.blogspot.com/2022/07/escrita-licao-5-sutileza-do.html
“Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.” (Rm 1.20)
VERDADE PRÁTICA
Tanto o materialismo quanto o ateísmo são expressões máximas de um coração endurecido pelo pecado e de olhos cegados por Satanás.
Segunda - Hb 1.1 DEUS se deu a conhecer ao mundo
Terça - Gn 12.1-3 DEUS se revela graciosamente ao ser humano
Quarta - Rm 1.22; Sl 53.1 A vã sabedoria humana faz o homem tornar-se "louco"
Quinta - 2 Co 4.4 O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos
Sexta - Gn 1.1,2 DEUS é o Criador de todas as coisas
Sábado - Gn 1.26-28 O homem é a imagem e semelhança de DEUS
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Romanos 1.18-23
18 - Porque do céu se manifesta a ira de DEUS sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça; 19 - porquanto o que de DEUS se pode conhecer neles se manifesta, porque DEUS lho manifestou. 20 - Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; 21 - porquanto, tendo conhecido a DEUS, não o glorificaram como DEUS, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. 22 - Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. 23 - E mudaram a glória do DEUS incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis
HINOS SUGERIDOS: 107, 218, 228 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - Materialismo
1. O Materialismo.
2. O Ateísmo.
II – RAÍZES DO MATERIALISMO E ATEÍSMO
1. A consequência do pecado.
2. A cegueira espiritual.
III – PRESSUPOSTOS DAS DOUTRINAS MATERIALISTAS E ATEÍSTAS
1. Negação da existência de DEUS.
2. Negação de que o homem é um ser singular.
IV – RESPONDENDO AO MATERIALISMO E AO ATEÍSMO
1. Afirmando as verdades da Bíblia.
1. A descrição da pecaminosidade do homem; ele a reduziu a dois tópicos, impiedade e injustiça; impiedade contra as leis da primeira tábua, injustiça contra as da segunda.
2. A causa dessa pecaminosidade, isto é, deter “...a verdade em injustiça”. Eles tinham alguma ideia acerca de Deus e da diferença entre bem e mal; mas eles se mantinham na injustiça, isto é, eles conheciam e as professavam em uma conformidade com seus maus caminhos. Eles sustentavam a verdade como uma coisa cativa ou prisioneira, para que ela não os influenciasse, como faria se fosse de outro modo. Um coração mal e injusto é o calabouço no qual muitas verdades boas são detidas e enterradas. Conservar “...o modelo das sãs palavras na fé e na caridade” é a raiz de toda verdadeira prática cristã (2 Tm 1.13), mas conservá-lo em injustiça é a raiz de todo pecado.
3. O desgosto de Deus com ela: “...do céu se manifesta a ira de Deus”; não só na palavra escrita que é dada por inspiração de Deus (os gentios não a tinham), mas nas providências de Deus, seus julgamentos executados sobre os pecadores, que não brotam do pó ou ocorrem por casualidade, nem devem ser atribuídos a causas secundárias, ao contrário, são uma revelação do céu. Ou a ira do céu se manifesta; não é a ira de um homem como nós mesmos, mas ira do céu, por isso mais terrível e mais inevitável.
Romanos 1:19-32
Nessa última parte do capítulo, o apóstolo aplica o que ele tinha dito particularmente ao mundo gentílico, no que podemos observar:
I
Os meios e auxílios que eles tiveram para chegar ao conhecimento de Deus. Embora eles não tivessem um conhecimento da sua lei que Jacó e Israel tiveram (Sl 147.20), contudo, entre eles, “...ele não se deixou a si mesmo sem testemunha” (At 14.17); “...porquanto o que de Deus se pode conhecer...” (vv. 19,20). Observe:
1. Que descobertas eles fizeram: “...porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta”, en autois – entre eles; isto é, havia alguns entre eles que tinham o conhecimento de Deus, estavam convencidos da existência de um Ser supremo. As filosofias de Pitágoras, Platão e dos estóicos descobriram muito do conhecimento de Deus, como se vê pela grande quantidade de testemunhos, sem entendimento, pois lhes faltava a humildade de reconhecerem a existência de DEUS e seu poder sobre tudo e todos. O que se pode conhecer, o que implica que há muito que não pode ser conhecido. O ser de Deus pode ser apreendido, mas não pode ser compreendido. Não podemos descobri-lo pela busca puramente humana (Jó 11.7-9). O entendimento finito não pode conhecer perfeitamente um ser infinito; mas, bendito seja Deus, há aquilo que pode ser conhecido, o bastante para nos conduzir ao nosso fim principal, glorificá-lo e desfrutar dele; e essas coisas reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos, enquanto coisas secretas não devem ser inquiridas (Dt 29.29).
2. De onde eles tiveram essas descobertas: “...Deus lho manifestou”. Essas noções naturais comuns que eles tinham de Deus foram impressas em seus corações pelo próprio Deus da natureza, que é o Pai das luzes. Esse senso de uma Deidade, e uma consideração para com esta Deidade, são tão inatos à natureza humana que alguns pensam que é por esses elementos que devemos diferenciar homens de animais brutos e não pela razão.
3. Por quais modos e meios essas descobertas e notificações que eles tinham eram confirmadas e melhoradas, a saber, pela obra da criação (v. 20): “Porque as suas coisas invisíveis...”.
(1) Observe o que eles sabiam: “...as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade”. Embora Deus não seja objeto dos sentidos, contudo, Ele se desvelou e se fez conhecido por meio de coisas sensíveis. O poder e a divindade de Deus são coisas invisíveis, e, no entanto, são claramente vistas em suas obras. Ele trabalha em segredo (Jó 23.8,9; Sl 139.15; Ec 11.5), mas manifesta o que tem forjado, e nisso torna conhecido seu poder e divindade, e outros dos seus atributos que a luz natural apreende na ideia de um Deus. Eles não poderiam chegar pela luz natural ao conhecimento das três pessoas da Divindade (ainda que alguns pensem ter encontrado vestígios disso nos escritos de Platão), mas eles chegaram ao conhecimento da Divindade, pelo menos um conhecimento suficiente para mantê-los longe da idolatria. Foi essa a verdade que eles mantiveram na injustiça.
(2) Como eles chegaram a esse conhecimento: “...pelas coisas que estão criadas”, que não poderiam ter sido feitas por si mesmas, nem poderiam ter uma ordem e harmonia tão exatas por puro acaso; e por isso devem ter sido produzidas por alguma causa primeira ou um agente inteligente, de maneira que a causa primeira não poderia ser nenhuma outra senão um Deus poderoso e eterno. Veja Sl 19.1; Is 40.26; At 17.24. O trabalhador é conhecido por sua obra. A variedade, multiplicidade, ordem, beleza, harmonia, natureza diversa e projeto excelente das coisas que são feitas, a direção delas para certos fins, e a contribuição de todas as partes para o bem e beleza do todo, dão prova farta de um Criador e do seu eterno poder e divindade. Assim a luz brilhou na escuridão. E isso “...desde a criação do mundo”. Ou isso deve ser entendido: [1] Como o tópico do qual o conhecimento deles é extraído. Para evidenciar essa verdade, temos de recorrer à grande obra da criação. E alguns pensam que essa criatura do mundo (como também pode ser lido), deve ser entendida como sendo o homem, a ktisis kat’ eksochen – a criatura mais notável do mundo inferior, chamada homem (Mc 16.15). A constituição e estrutura do corpo humano, e especialmente os mais excelentes poderes, faculdades e capacidades da alma humana, provam em grande medida que há um Criador, e que ele é Deus. Ou: [2] Como a data da descoberta. Tão antiga quanto a criação do mundo. Nesse sentido toda criatura é mais frequentemente usada na Escritura. Esses conhecimentos a respeito de Deus não são nenhuma descoberta moderna, de última hora, mas verdades antigas, que vêm desde o princípio. A maneira de se reconhecer a Deus é uma maneira boa e antiga; ela existe desde o princípio. A verdade partiu do erro.
II
A sua grosseira idolatria, não obstante essas revelações que Deus fez de si mesmo para eles, como descrita aqui (vv. 21-23,25). Vamos nos admirar muito menos com a ineficácia dessas descobertas naturais para evitar a idolatria dos gentios se nos lembrarmos quão propensos até mesmo os judeus, que tinham a luz da Escritura para os guiar, eram à idolatria; tão miseravelmente são os degenerados filhos dos homens mergulhados no lamaçal dos sentidos. Observe:
1. A causa interna de sua idolatria (vv. 21,22).
2. Os atos externos da idolatria deles (vv. 23-25). (1) Fazer imagens de Deus (v. 23), com o que, tanto quanto podiam, “...mudaram a glória do Deus incorruptível”. Compare com Salmos 106.20; Jeremias 2.11. Eles atribuíram divindade às criaturas mais desprezíveis, e por meio delas representaram a Deus.
Aqui Paulo luta corpo a corpo com os grandes temas da vida. Como pode um homem ser justo diante de Deus? Como um homem é afetado pela atitude de Adão e de Cristo? Como deve viver um homem que é justo? Como pode ele viver desse modo?
A. A justiça é o "status" necessário para o homem se apresentar diante de Deus. 1:18 – 5:21.
Os homens precisam da justiça. Esta necessidade se fundamenta na natureza e essência de Deus.
1) O Fracasso do Homem em Obter Justiça. 1:18 – 3:20.
O motivo porque a justiça é tão importante está no fato do homem não a possuir. Primeiro, ele precisa tomar consciência de que não a tem.
Através dos tempos, tem havido aqueles que sentiram que Deus tem de ser agradado com o caráter deles. Nestes capítulos, Paulo continua mostrando a frivolidade de tal ponto de vista.
a) O Fracasso dos Gentios. 1:18-32.
18. A justiça e a ira de Deus, ambas expressam a atitude divina para com o homem. A justiça é a resposta de Deus para a fé ou confiança, a ira é a sua reação contra a impiedade e injustiça. Ambas manifestaram claramente a resposta de Deus. O que faz um homem ímpio ou justo? Ele detém ou suprime a verdade (particípio presente) na esfera da injustiça na qual ele vive. Ele quer evitar a verdade sobre o que ele é, e sobre o que está fazendo. Por isso totalmente tenta desvencilhar-se da verdade.
19. A verdade vem ao homem em sua esfera de injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer. Aqui está a declaração de que Deus é conhecível. Manifesto entre eles. Isto também se poderia traduzir da seguinte forma: manifesta-se-lhes (Arndt, phaneros, pág. 860; en, IV, 4. a, pág. 260) ou manifesta-se entre eles. O contexto, sem dúvida, favorece as duas últimas traduções. Por que Deus é passível de conhecimento? Ele age. Deus manifestou ou revelou (mostrou) o que dEle mesmo pode ser conhecido pelos homens. Esta revelação é uma autorrevelação, que Deus pode pôr em prática como Ele deseja.
20. Os atributos invisíveis de Deus. Esta frase se refere à natureza e atributos invisíveis de Deus.
Desde o princípio do mundo . . . claramente se reconhecem. Aqui Paulo faz uma ousada afirmação. Desde o tempo em que Deus criou o mundo, seus atributos invisíveis – as características que o declaram ser Deus – são claramente percebidas. Por quem e como são claramente percebidas? . . . sendo percebido por meio das coisas que foram criadas. Nas é uma tradução melhor do que pelas (E.R.C.). Os invisíveis atributos de Deus são compreendidos pelos homens que podem se ocupar de reflexões e conhecimento racional. Qual é a base para o seu conhecimento? Das coisas que foram criadas (poiema). A palavra poiema significa "que está feito", "obra" ou "criação". Bauer traduz: nas coisas que foram criadas (Arndt, kathorao, pág. 393), ou pelas coisas que ele criou (Arndt, poiema, pág. 689). O substantivo está no plural. No grego clássico usava-se o plural referindo-se à obras, poemas, ficção, feitos ou atos – isto é, qualquer coisa feita (LSJ. pág. 1429). A palavra poiema encontra-se trinta vezes na LXX. Exceto uma vez, traduz a palavra hebraica ma'aseh, "feito" ou "obra". Na exceção foi traduzida do hebreu po'al, "ato", "feito" ou "obra". Portanto, está claro que as coisas que Deus criou, diz-se que testificam de sua natureza invisível.
Que aspecto da natureza invisível de Deus elas testificam? Paulo é específico – o seu eterno poder. Na citação, se vê o poder eterno ou perpétuo de Deus. Na mesma proporção em que se desenvolve a perícia do homem na exploração do espaço e na análise da estrutura do átomo, assim, também, deveria crescer sua consciência do poder de Deus.
A sua própria divindade. O Criador que demonstrou tão ilimitado poder é o Ser supremo com o qual os homens têm de ajustar contas. Observando suas obras, os homens se confrontam com o Deus vivo. Como resultado, ficam indesculpáveis.
21-23. Paulo enumera as coisas que os homens colocaram no lugar do Deus vivo. Que trágica lista de substituições!
Porquanto, tendo conhecido a Deus. Eis aí, homens que se deparam face a face com as obras de Deus e com o próprio Deus, de modo que o conheceram. Mas eles não reagiram a este conhecimento como deveriam. Eles não o glorificaram (louvaram, honraram, magnificaram) como Deus; nem lhe deram graças. Este fracasso mostra qual deveria ser o fim principal do homem: glorificar o Senhor pelo que Ele é, e dar-Lhe graças pelo que Ele tem feito. Os pensamentos desses gentios voltaram-se para coisas sem valor.
Obscurecendo-lhes o coração insensato. Rejeitar a Deus, afastar-se da luz, produz trevas naturalmente. Estas trevas penetram em seu ser interior – a mente, o raciocínio, as emoções etc. Na sua idolatria, isto é, em sua citação de substitutos para o ser de Deus, eles realmente pensavam que eram sábios. Pensamentos indignos logo produzem objetos indignos de adoração.
(1) Deus criou os céus e a terra como manifestação da sua glória, majestade e poder. Davi diz: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Sl 19.1; cf. 8.1).
Ao olharmos a totalidade do cosmos criado — desde a imensa expansão do universo, à beleza e à ordem da natureza — ficamos tomados de temor reverente ante a majestade do Senhor Deus, nosso Criador. (2) Deus criou os céus e a terra para receber a glória e a honra que lhe são devidas. Todos os elementos da natureza — e.g., o sol e a lua, as árvores da floresta, a chuva e a neve, os rios e os córregos, as colinas e as montanhas, os animais e as aves — rendem louvores ao Deus que os criou (Sl 98.7,8; 148.1-10; Is 55.12). Quanto mais Deus deseja e espera receber glória e louvor dos seres humanos! (3) Deus criou a terra para prover um lugar onde o seu propósito e alvos para a humanidade fossem cumpridos. (a) Deus criou Adão e Eva à sua própria imagem, para comunhão amorável e pessoal com o ser humano por toda a eternidade. Deus projetou o ser humano como um ser trino e uno (corpo, alma e espírito), que possui mente, emoção e vontade, para que possa comunicar-se espontaneamente com Ele como Senhor, adorá-lo e servi-lo com fé, lealdade e gratidão. (b) Deus desejou de tal maneira esse relacionamento com a raça humana que, quando Satanás conseguiu tentar Adão e Eva a ponto de se rebelarem contra Deus e desobedecer ao seu mandamento, Ele prometeu enviar um Salvador para redimir a humanidade das consequências do pecado (ver 3.15). Daí Deus teria um povo para sua própria possessão, cujo prazer estaria nEle, que o glorificaria, e que viveria em retidão e santidade diante dEle (Is 60.21; 61.1-3; Ef 1.11,12; 1Pe 2.9). (c) A culminação do propósito de Deus na criação está no livro do Apocalipse, onde João descreve o fim da história com estas palavras: “...com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus” (Ap 21.3).
CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO. (BEP -CPAD)
SINÓPSE II - O Materialismo e o Ateísmo são consequências diretas do Pecado e da cegueira espiritual idealizada pelo deus deste século.
1. INTRODUÇÃO
O propósito desta lição é apresentar o perigo e a incompatibilidade da cultura materialista moderna com os princípios da fé cristã. Por isso, mostraremos o perigo da filosofia materialista e ateísta e como a igreja deve se comportar diante dela. Essa lição traz luz para responder o porquê de muitos movimentos contemporâneos surgirem para confrontar a Igreja.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Conceituar o Materialismo e o Ateísmo; II) Rastrear as raízes do Materialismo e do Ateísmo; III) Pontuar os pressupostos do Materialismo e do Ateísmo; IV) Afirmar o posicionamento da Igreja de CRISTO.
B) Motivação: Toda visão de mundo tem um pressuposto. Se uma visão de mundo, que defende que o homem é só matéria, tiver a oportunidade de criar leis, planejar a cultura etc., fará isso solapando os valores espirituais, a sacralidade da vida e da Criação. Essa questão forma o pano de fundo para os assuntos contemporâneos do aborto, eutanásia e ortotanásia, por exemplo.
C) Sugestão de Método: Esta lição, a partir da Bíblia, procura compreender os pensamentos que dominam o mundo. Por isso não perca de vista que o nosso objetivo é ter um olhar sobre a Bíblia diante de uma cultura que precisa ser lida e compreendida por nós. Por isso, à luz da Bíblia, e de acordo com o contexto de sua classe, traga aplicações que revele a gravidade de uma visão materialista e ateísta aplicada à vida das pessoas. Por exemplo, regimes totalitários como os da antiga União Soviética, os campos de concentração perpetrados por Hitler etc.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: É preciso que se aplique à vida do aluno a verdade de que nós somos a imagem do Criador. Essa afirmação teológica clássica traz a dimensão da dignidade do ser humano. Só podemos falar de dignidade humana pressupondo a existência de um DEUS cuja referência de sua natureza é o amor. Sem Ele, não há dignidade humana.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 91, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "O Homem Rejeita a Revelação Divina" é uma reflexão que amplia o conteúdo do primeiro tópico; 2) O texto "O Criador é o DEUS da Bíblia?" traz uma afirmação que enaltece as verdades da Bíblia.
O HOMEM REJEITA A REVELAÇÃO DIVINA
“[Rm 1.18-32] Paulo começa seu argumento explicando que o indiciamento divino do gênero humano é resultado de a humanidade rejeitar a revelação recebida de DEUS. [...] Porque DEUS se revelou a si mesmo (pois, caso contrário, Ele é incognoscível) por meio de sua criação; homens e mulheres são moralmente responsáveis pelo que pode ser conhecido acerca dEle (Rm 1.19,20). É o que os teólogos chamam ‘revelação natural’, ou seja, a revelação de DEUS pelo mundo físico. O que é revelado é o ‘poder eterno’ e a ‘natureza divina’ do Criador. Esta ‘verdade’, ou seja, a realidade de que há um Criador a quem a criação deve responder, é suprimida por sua criação à medida que homens e mulheres vivem de modo a rejeitar a supremacia de DEUS.
Em resumo, eles são ‘inescusáveis’ (v.20) e merecem a ira que está sobre eles. A humanidade não é acusada por não ter encontrado DEUS, mas por não ter respondido à iniciativa de DEUS” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. CPAD, 2017, p.18).
O ATEÍSMO É ELITISTA
“O ateísmo é muito elitista, o que é irônico porque ele apresenta-se como a religião do homem comum. A verdade é que, no seu elitismo, o ateísmo age como se as tradições, leis e restrições que os humanos têm adotado quase que universalmente não se aplicam aos ateus.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a obra Inimaginável, editada pela CPAD, p.103.
AUXÍLIO APOLOGÉTICA TOP IV
O CRIADOR É O DEUS DA BÍBLIA?
“Você pode acreditar nas ideias do homem falível de que não existe DEUS, ou confiar em sua perfeita Palavra, os sessenta e seis livros da Bíblia que dizem que DEUS existe. O estimulante em ser cristão é saber que a Bíblia não é apenas outro livro religioso, mas, conforme afirma, é a Palavra do DEUS Criador.
Só a Bíblia explica por que existe beleza e feiura; vida e morte; saúde e doença; amor e ódio. Só a Bíblia fornece relato verdadeiro e confiável da origem de todas as entidades básicas da vida e de todo o universo” (HAM, Ken. Criacionismo: Verdade ou Mito? 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.28).
REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que é o Materialismo? O Materialismo é a doutrina segunda a qual a matéria é a única realidade que existe.
2. O que é o Ateísmo? De uma forma bem simples, o Ateísmo é a doutrina que nega a existência de DEUS, sobretudo, a de um DEUS pessoal conforme revelado na Bíblia (Cf. Gn 12.1-3).
3. Qual é a causa primária da incredulidade humana? O pecado é a causa primária da incredulidade humana e, consequentemente, a fonte do seu Materialismo e Ateísmo.
4. Quais os pressupostos do Materialismo e do Ateísmo? A negação da existência de DEUS e a negação da singularidade do homem.
5. Onde encontramos a verdade sobre DEUS de forma precisa e sem erros? Na Bíblia.
LEITURAS PARA APROFUNDAR - Inimaginável; E Agora, Como Viveremos?