Escrita Lição 5, A Sutileza do Materialismo e do Ateísmo, 3 Partes, 3Tr22, Pr Henrique, EBD NA TV

 Lição 5, A Sutileza do Materialismo e do Ateísmo

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Lição 5, A Sutileza do Materialismo e do Ateísmo
Escrita - https://ebdnatv.blogspot.com/2022/07/escrita-licao-5-sutileza-do.html
Slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2022/07/slides-licao-5-sutileza-do-materialismo.html
Vídeo - https://youtu.be/bw2Kd1zYgUI
https://pt.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-licao-5-a-sutileza-do-materialismo-e-do-ateismopptx
 
 
TEXTO ÁUREO
“Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.” (Rm 1.20)
 

VERDADE PRÁTICA
Tanto o materialismo quanto o ateísmo são expressões máximas de um coração endurecido pelo pecado e de olhos cegados por Satanás.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Hb 1.1 DEUS se deu a conhecer ao mundo
Terça - Gn 12.1-3 DEUS se revela graciosamente ao ser humano
Quarta - Rm 1.22; Sl 53.1 A vã sabedoria humana faz o homem tornar-se "louco"
Quinta - 2 Co 4.4 O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos
Sexta - Gn 1.1,2 DEUS é o Criador de todas as coisas
Sábado - Gn 1.26-28 O homem é a imagem e semelhança de DEUS
 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Romanos 1.18-23
18 - Porque do céu se manifesta a ira de DEUS sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça; 19 - porquanto o que de DEUS se pode conhecer neles se manifesta, porque DEUS lho manifestou. 20 - Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; 21 - porquanto, tendo conhecido a DEUS, não o glorificaram como DEUS, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. 22 - Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. 23 - E mudaram a glória do DEUS incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis
 
COMENTÁRIOS BEP - CPAD - 1.18 A IRA DE DEUS. A ira (gr. orge) de Deus é uma expressão da sua justiça e do seu amor. É a indignação pessoal de Deus e sua reação imutável diante de todo o pecado (Ez 7.8,9; Ef 5.6; Ap 19.15) causada pelo comportamento iníquo do ser humano (Êx 4.14; Nm 12.1-9; 2 Sm 6.6,7) e nações (Is 10.5; 13.3; Jr 50.13; Ez 30.15), e pela apostasia e infidelidade do seu povo (Nm 25.3; 32.10-13; Dt 29.24-28). (1) No passado, a ira de Deus e seu ódio ao pecado revelou-se através do dilúvio (Gn 6; 7; 8), da fome e da peste (Ez 6.11ss), do abrasamento da terra (Dt 29.22,23), da dispersão do seu povo (Lm 4.16) e de incêndio através da terra (Is 9.18,19). (2) No presente, a ira de Deus é vista quando Ele entrega os ímpios à imundícia e às vis paixões (ver v. 24) e leva à ruína e à morte todos quantos persistem em lhe desobedecer (Rm 1.18-3.18; 6.23; Ez 18.4; Ef 2.3). (3) No futuro, a ira de Deus incluirá a Grande Tribulação para os ímpios deste mundo (Mt 24.21; Ap 6-19) e um dia vindouro de juízo para todos os povos e nações (Ez 7.19; Dn 8.19) "dia de alvoroço e de desolação, dia de trevas e de escuridão" (Sf 1.15), um dia de prestação de contas para os iníquos (Rm 2.5; Mt 3.7; Lc 3.17; Ef 5.6; Cl 3.6; Ap 11.18; 14.8-10; 19.15). Por fim, Deus manifestará sua ira mediante o castigo eterno sobre os que não se arrependerem (ver Mt 10.28). (4) A ira de Deus não é a sua última palavra aos seres humanos, pois Ele proveu um meio de escape ou salvação da sua ira. O pecador pode arrepender-se do seu pecado e voltar-se a Jesus Cristo por fé (5.8; Jo 3.36; 1 Ts 1.10; 5.9). (5) Os crentes unidos a Cristo devem compartilhar da ira de Deus contra o pecado, não no sentido de vingança, mas por amor sincero à justiça e aversão ao mal (ver Hb 1.9). O NT reconhece uma ira santa que aborrece aquilo que Deus odeia; ira esta evidenciada principalmente no próprio Jesus (Mc 3.5; Jo 2.12-17; Hb 1.9; ver Lc 19.45), em Paulo (At 17.16) e outras pessoas justas (2 Pe 2.7,8; Ap 2.6)

HINOS SUGERIDOS: 107, 218, 228 da Harpa Cristã


PALAVRA-CHAVE - Materialismo
 
Resumo da Lição 5, A Sutileza do Materialismo e do Ateísmo
I – COMPREENDENDO O MATERIALISMO E O ATEÍSMO
1. O Materialismo.
2. O Ateísmo.
II – RAÍZES DO MATERIALISMO E ATEÍSMO
1. A consequência do pecado.
2. A cegueira espiritual.
III – PRESSUPOSTOS DAS DOUTRINAS MATERIALISTAS E ATEÍSTAS
1. Negação da existência de DEUS. 
2. Negação de que o homem é um ser singular.
IV – RESPONDENDO AO MATERIALISMO E AO ATEÍSMO
1. Afirmando as verdades da Bíblia.
2. Fazendo uso correto da razão.
 
 
Satanás não é nem materialista e nem ateísta, porém ele sabe que o ser humano fica desviado totalmente do caminho de DEUS, se ele for materialista ou ateísta. (Satanás é espírito e não precisa de riquezas, ele sabe da existência de DEUS e O conhece).
Veja por exemplo que Satanás pode levar o homem a tornar o dinheiro o seu deus e as imagens de escultura.
A maior vantagem que Satanás pode conseguir na vida do ser humano é não ser percebido por ele. Ele cega o entendimento dos homens.
nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. 2 Coríntios 4:4
E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. João 3:19
e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. João 1:5
Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; 1 Pedro 2:9
Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência; 1 Timóteo 6:20
E alguns dos filósofos epicureus e estoicos contendiam com ele. Uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos. Porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição. Atos 17:18
 
 
MATERIALISMO - COMUNISMO - MARXISMO - DARVWINISMO - ATEÍSMO - NEOATEÍSMO - CIENTIFICISMO, TODOS ESTÃO RELACIONADOS ENTRE SI.
 
 
Materialismo
O materialismo é um pensamento filosófico que apresenta um grande perigo para a sociedade deste tempo, porque defende a ideia de que a matéria é a única realidade da vida, sendo, portanto, o centro de todas as coisas, e a base para toda a existência. Assim, qualquer tema espiritual não apresenta relevância para o materialismo, seja a existência de Deus, da alma, céu ou inferno.
Nesta lição, veremos um paralelo entre a cosmovisão materialista e a maneira de ver o mundo do Cristianismo, a denominada cosmovisão judaico-cristã, que se traduz como a resposta mais contundente de Deus para um mundo materialista decaído, o qual precisa desesperadamente de razões para viver.
Em filosofia, materialismo é o tipo de fisicalismo que sustenta que a única coisa da qual se pode afirmar a existência é a matéria; que, fundamentalmente, todas as coisas são compostas de matéria e todos os fenômenos são o resultado de interações materiais; que a matéria é a única substância. Como teoria, o materialismo pertence à classe da ontologia monista. Assim, é diferente de teorias ontológicas baseadas no dualismo ou pluralismo. Em termos de explicações da realidade dos fenômenos, o materialismo está em franca oposição ao idealismo e ao metaficismo, deixando bem claro que o materialismo pode sim se correlacionar com o idealismo e vice-versa em alguns casos, mas o real oposto da materialidade é mesmo o sentido da metafisicidade. https://pt.wikipedia.org/wiki/Materialismo
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - JOVENS - 3º Trimestre de 2017 - Título: Tempo para todas as coisas — Aproveitando as oportunidades que Deus nos dá
Comentarista: Reynaldo Odilo - Lição 10, O perigo do materialismo
I. CONHECENDO O MATERIALISMO
 1. O que é o materialismo. Materialismo é uma cosmovisão, uma maneira de ver o mundo, uma filosofia da matéria, que não admite a existência do sobrenatural, nem de verdades absolutas, mas acredita que todos os fenômenos do universo são explicados exclusivamente pelas condições concretas materiais.
Assim, para uma pessoa materialista, só há seres materiais e tudo que existe está consolidado materialmente. Isso apenas desnuda a extrema pobreza do referido sistema filosófico ao tentar, com uma verdade parcial, explicar a verdade total, por olhar para a complexidade da vida sem a dimensão da eternidade.
O preconceito abrigado na mente dos materialistas atenta, inclusive, contra as regras de investigação científica, pois descarta previamente a possibilidade da existência de coisas espirituais nas suas análises. Está escrito: “Por causa do seu orgulho, o ímpio não investiga; todas as suas cogitações são: Não há Deus” (Sl 10.4). Assim, vê-se que o pensamento materialista carece de respaldo científico para existir, pois suas cogitações ateístas impedem de enxergar a verdadeira realidade, a qual não depende de condições temporais para existir, mas é desde a eternidade: o mundo espiritual.
2. As origens do materialismo. O materialismo, enquanto pensamento filosófico esquematizado, teve sua origem no século V a.C, com a teoria atomista de Demócrito, o qual defendia que o Universo e tudo que nele há é constituído apenas por átomos (partículas invisíveis de matéria) que se movem no vazio, definindo assim toda a realidade, inclusive os pensamentos.
Ao longo dos séculos, a ideia atomista foi corroborada por alguns, como Epicuro e os estoicos, mas isso proliferou, sobretudo, a partir do Iluminismo. No Século XIX, foi elaborada a tese do materialismo dialético, por Karl Marx e Friedrich Engels, que motivou inúmeras revoluções socialistas em vários lugares do mundo (Rússia, China, Cuba etc.), onde milhões de pessoas foram mortas por motivação ideológica.
3. As consequências do materialismo. Contemporaneamente, os materialistas valorizam bastante sua vertente biologista, capitaneada por Richard Dawkins, escritor dos livros “O gene egoísta” e “Deus, um delírio”, dentre outros, porém cada vez mais o mundo continua destituído de propósito e sem rumo. Retrato disso pode ser observado em Ernest Hemingway, um célebre romancista ateu, o qual dizia que a vida era “uma viagem de um dia curto do nada para o nada”, e que decidiu viver intensamente seu materialismo e hedonismo. Afirmava que tinha tudo para ser feliz sem Deus, mas ficou muito mal de seu desespero existencial em julho de 1961, quando deu cabo à sua vida. O materialismo outorga aparente autonomia ao homem para viver a seu bel prazer, mas lhe tolhe a possibilidade de encontrar a verdadeira felicidade e paz.
O maior problema dos materialistas será quando forem prestar contas diante de Deus, pois nesta vida eles podem até ter alegria no coração, pela imensa graça de Deus, porque está escrito que Deus deixou os povos andarem “em seus próprios caminhos”, e mesmo assim mandou “chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14.16,17). Que grande amor! O Senhor, ainda que o homem se desvie, continua o amando e outorgando-lhe bênçãos. Mas no dia da prestação de contas, diante do Justo Juiz, se não se arrependerem dos seus pecados, ainda em vida, e se converterem a Jesus, o fim dos materialistas não será o dos melhores.
 Pense!
 Por que devo acreditar em coisas que eu não posso ver?
 Ponto Importante
 Algumas Coisas que não vemos são fundamentais para provar as que vemos!
 II. ANALISANDO O MATERIALISMO
 1. A futilidade do materialismo. A característica de ser fútil, insignificante, sem valor, cai bem ao materialismo. Está escrito que não se deve atentar para as coisas materiais, pois elas desaparecerão, haja vista que o verdadeiro valor se encontra naquilo que dura para sempre, como a Palavra de Deus, o amor, o Reino de Deus.
O materialismo apequena a vida, pois destrona dela tudo o que é duradouro e significativo, deixando somente aquilo que é passageiro, pequeno e vão.
Benjamim Disraeli, escritor e político inglês do Século XIX, dizia que “a vida é muito curta para ser pequena”. Não se deve aceitar a míope e fútil cosmovisão materialista para resolver todos os dilemas da existência, notadamente porque existe em cada pessoa uma partícula imaterial, perene, a fagulha de Deus, que necessita ter intimidade com o Criador, sob pena de perder os melhores sentimentos da vida.
2. A loucura do materialismo. Além de ser fútil, o materialismo é desarrazoado, uma loucura. Aliás, é a própria Bíblia que chama o materialista de louco. Jesus contou a parábola de um homem rico o qual, ensandecido, pensou que tinha o controle sobre o tempo futuro. Ele projetou tudo e, como era materialista, em vez de falar com Deus, falou consigo mesmo. Observe-se o que está escrito: “E direi à minha alma: alma, tens em depósito muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será?” (Lc 12.19,20).
Assim, a empreitada materialista não tem futuro, como não tinha futuro as condutas do homem aparentemente rico da parábola.
3. A pobreza do materialismo. Jesus contou a história sobre um homem rico, judeu (porque é chamado de filho) o qual, ao morrer, foi para o inferno (Lc 16.25,26,31) e, naquele lugar de tormento, o materialista tentou resolver seu grande problema, mas a resposta de Deus foi que ele se lembrasse de que tinha recebido os seus bens durante a vida, e obviamente não tinha ajuntado tesouro no Céu.
Ora, é certo que possuir bens não é pecado, porém o fato relevante da história é que a mente daquele homem focava exclusivamente nas coisas materiais e não atentava para o que era sobrenatural, por isso o Senhor lhe falou daquela forma. O homem da história era um pobre rico e Lázaro a única pessoa que possuía muitos bens, pois o seu tesouro estava no Céu.
 Pense!
 Como o homem, sendo matéria, pode ser feliz buscando satisfação fora do âmbito material?
 Ponto Importante
 O materialismo apequena o sentido da vida, pois destrona dela tudo o que é duradouro e significativo, deixando somente aquilo que é passageiro, pequeno e vão.
 III. CONTRAPONDO O MATERIALISMO
 1. A cosmovisão judaico-cristã. A cosmovisão judaico-cristã, como forma de ver e compreender o mundo, surgiu ao longo dos séculos, quando Deus tratava com seus servos, ensinando-lhes como viver sobre a terra. Esses ensinamentos foram sendo contados nas Sagradas Escrituras e, com o advento dos textos do Novo Testamento, aconteceu o aperfeiçoamento, transformando-se na única ideologia que oferece uma resposta eficiente aos anseios mais profundos do homem e da sociedade, sendo, assim, um contraponto em relação ao materialismo.
2. A contracultura do Reino. A cosmovisão do Cristianismo produz uma forma de viver diferente, o que pode ser chamado de contracultura, já que os cristãos não devem viver em conformidade com a cultura do mundo (Rm 12.2); como também não podem produzir uma subcultura, através da qual se vive algo parecido com o materialismo, submetendo a igreja a condutas não bíblicas... Deus chamou a igreja para realizar um movimento revolucionário, de guerra contra o pecado, sabendo que “nossa luta não é contra a carne e o sangue...” (Ef 6.12).
3. A comissão cultural da Igreja. Quando Jesus mandou que a Igreja ensinasse às nações a cosmovisão cristã, — o Evangelho — buscava que o poder transformador de Deus alcançasse o homem individualmente, outorgando-lhe a redenção, mas também influenciasse a comunidade na qual está inserida. A isso se denomina comissão cultural.
 Pense!
 Podemos dizer que as práticas de outras culturas são erradas? Não seriam relativas?
 Ponto Importante
 A cosmovisão do Cristianismo produz um jeito de viver diferente, uma contracultura, já que os cristãos não devem viver em conformidade com cultura do mundo (Rm 12.2).
 CONCLUSÃO
 O materialismo destrói a fé e tira a visão da realidade espiritual, enxergando só o que é tangível, mensurável, transitório... uma loucura, na medida em que Deus é real e tudo o que é material vai perecer. Diante disso, a Igreja, cumprindo a Grande Comissão (Mt 28.19,20) e a comissão cultural, deve ensinar a cosmovisão judaico-cristã desde Jerusalém... até os confins da terra (At 1.8).
 
HORA DA REVISÃO
 1. Por que o materialismo é perigoso?
Porque defende a ideia de que a matéria é a única realidade da vida, a base para toda a existência, excluindo Deus de seus conceitos.
 2. Segundo a lição, o que é materialismo?
É uma cosmovisão, uma maneira de ver o mundo, uma filosofia da matéria, que não admite a existência do sobrenatural, nem de verdades absolutas, mas acredita que todos os fenômenos do universo são explicados exclusivamente pelas condições concretas materiais.
 3. Com suas palavras, defina o que é a comissão (ou mandato) cultural da Igreja?
É a responsabilidade do cristão de influenciar positivamente sua sociedade.
 4. Segundo a lição, conceitue contracultura.
É o jeito diferente de viver dos cristãos genuínos, em desconformidade com cultura do mundo (Rm 12.2).
 5. O que você diria para alguém que se diz materialista?
Resposta Pessoal.
 
SUBSÍDIO I
 “Outro problema tem atingido frontalmente as famílias, acirrando ainda mais a crise contemporânea: o materialismo. Ele incute a ideia de que os bens materiais são mais importantes que as riquezas espirituais. Ele cega, tira a esperança e desconsidera as coisas da fé.
Recentemente li uma reportagem muito triste de um inglês chamado Tom Attwater, de 32 anos, que tinha um tumor no cérebro, e faleceu dia 29/9/2015 após arrecadar cerca de R$ 3 milhões (£ 500 mil) para garantir o futuro de sua enteada Kelli, de seis anos, que já tinha tido um sério problema de saúde.
Sabendo de sua morte iminente, ele escreveu uma carta de despedida para Kelli, na qual aborda diversos assuntos. Ele disse lamentar que não pudesse vê-la crescer e arremata: ‘Por favor, não culpe as pessoas ou o mundo por isso’. (Não mencionou sequer Deus!) Ele continuou a aconselhando sobre assuntos como a escola, meninos, casamento, família, amigos, carreira profissional, além de pedir para que ela aprendesse a dirigir e que fosse feliz em primeiro lugar.
A história poderia ser bonita e não triste, se Tom Attwater não fosse um materialista. Ele nada disse a Kelli acerca de Deus. Quanta pobreza existencial!” (SOARES, Reynaldo Odilo Martins. Eu e Minha Casa. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2016, p.149).
 
SUBSÍDIO II
 “Provas científicas, com base na observação por repetição, mostram que alguma coisa é um fato com a repetição do evento na presença da pessoa que questiona o caso. Estabelece-se um ambiente controlado, o experimento é realizado, são feitas observações, são obtidos os dados e hipóteses são empiricamente verificadas ou falsificadas.
Uma vez que a eficácia da ciência depende de coletar dados a partir da observação contínua dos testes de hipótese, o método científico moderno, embora altamente eficaz em determinada esfera, é gravemente limitado. Ele é aplicável apenas a eventos ou fatos passíveis de repetição. É lamentável que o respeito moderno pela ciência tenha levado as pessoas a supor, equivocadamente, que o método científico pode ser usado para determinar toda a verdade. Ele não pode, e nunca pôde. Os eventos históricos, pela sua própria natureza, ocorrem apenas uma vez no tempo, e não são passíveis de repetição. Não podemos provar cientificamente que Aníbal cruzou os Alpes. Mas isso não nos dá motivos para considerar a disciplina histórica como uma ciência ‘fraca’.
A impossibilidade de repetir o evento em um ambiente controlado não impossibilita a sua realidade. O método científico é inválido, como ferramenta, para todos os tipos de provas” (McDOWELL, Josh. McDOWELL, Sean. Evidências da Ressurreição. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2012, pp.141,142).
 
 
Darwinismo é o nome dado à teoria evolucionista baseada nas ideias de Charles Darwin e está ligado ao materialismo e ao ateísmo, tentando negar a existência de DEUS.
 
Ateísmo
Ateísmo, num sentido amplo, é a ausência de crença na existência de divindades. O ateísmo é oposto ao teísmo, que em sua forma mais geral é a crença de que existe ao menos uma divindade
“Ateísmo de fato é bem simples de definir: é a crença que não existe Deus ou deuses” http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/P.2177-6342.2016v7n14p810
 
Neoateísmo
Novo Ateísmo é um movimento social e político que começou no início da década de 2000 em favor do ateísmo e do secularismo e que é promovido por escritores ateus modernos que defendem a ideia de que "a religião não deve ser simplesmente tolerada, deve ser combatida, criticada e exposta por argumentos racionais, sempre que a sua influência surge."
Há incerteza sobre o quanto a influência do movimento tem tido sobre demografia religiosa em todo o mundo. Na Inglaterra e no País de Gales, em 2011, houve um aumento de grupos, associações de estudantes, publicações e aparições públicas de ateus, o que coincidiu com o fato de que o grupo irreligioso da sociedade é o de maior crescimento demográfico, seguido pelos islâmicos e evangélicos.
O Novo Ateísmo adequa-se e muitas vezes sobrepõe-se ao humanismo secular e ao antiteísmo, particularmente em sua crítica do que muitos Novos Ateus consideram ser a doutrinação das crianças e a perpetuação de ideologias baseadas na crença no sobrenatural. https://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_Ate%C3%ADsmo
 
 
O “neoateísmo” no Brasil: a formação de uma possível identidade (neo)ateísta via ATEA (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos) Danilo Monteiro Firmino1 Embora seja um fenômeno pouco estudado no Brasil, o crescimento do ateísmo é uma realidade, conforme demonstram uma série de pesquisas recentes.2 Segundo Felipe Autran (2012), nos últimos 100 anos a população da Europa “passou de cerca de 1,3 milhão para aproximadamente 130 milhões de pessoas”3 que se dizem ateístas. Para Regina Novaes (2004), existem três principais mudanças no campo religioso, sendo essas a diminuição do número de católicos e o crescimento dos evangélicos e dos “sem religião”. Entretanto, salienta o autor, o grupo dos “sem religião” é o que mais cresce, percentualmente, nos últimos anos. https://www.snh2017.anpuh.org/resources/anais/54/1502821358_ARQUIVO_Trabalho-Danilo-Firmino-ANPUH2017-UNB.pdf
 
 
Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT (Com algumas modificações do Pr. Henrique)
Em geral (v. 18), “...se manifesta a ira de Deus”. A luz da natureza e a luz da lei revelam a ira de Deus do pecado para o pecado. É bom para nós que o evangelho revele a justiça justificadora de Deus da fé para a fé. A antítese é nítida. Aqui temos:
1. A descrição da pecaminosidade do homem; ele a reduziu a dois tópicos, impiedade e injustiça; impiedade contra as leis da primeira tábua, injustiça contra as da segunda.
2. A causa dessa pecaminosidade, isto é, deter “...a verdade em injustiça”. Eles tinham alguma ideia acerca de Deus e da diferença entre bem e mal; mas eles se mantinham na injustiça, isto é, eles conheciam e as professavam em uma conformidade com seus maus caminhos. Eles sustentavam a verdade como uma coisa cativa ou prisioneira, para que ela não os influenciasse, como faria se fosse de outro modo. Um coração mal e injusto é o calabouço no qual muitas verdades boas são detidas e enterradas. Conservar “...o modelo das sãs palavras na fé e na caridade” é a raiz de toda verdadeira prática cristã (2 Tm 1.13), mas conservá-lo em injustiça é a raiz de todo pecado.
3. O desgosto de Deus com ela: “...do céu se manifesta a ira de Deus”; não só na palavra escrita que é dada por inspiração de Deus (os gentios não a tinham), mas nas providências de Deus, seus julgamentos executados sobre os pecadores, que não brotam do pó ou ocorrem por casualidade, nem devem ser atribuídos a causas secundárias, ao contrário, são uma revelação do céu. Ou a ira do céu se manifesta; não é a ira de um homem como nós mesmos, mas ira do céu, por isso mais terrível e mais inevitável.
A Idolatria dos Gentios. A Depravação dos Gentios
Romanos 1:19-32
Nessa última parte do capítulo, o apóstolo aplica o que ele tinha dito particularmente ao mundo gentílico, no que podemos observar:
I
Os meios e auxílios que eles tiveram para chegar ao conhecimento de Deus. Embora eles não tivessem um conhecimento da sua lei que Jacó e Israel tiveram (Sl 147.20), contudo, entre eles, “...ele não se deixou a si mesmo sem testemunha” (At 14.17); “...porquanto o que de Deus se pode conhecer...” (vv. 19,20). Observe:
1. Que descobertas eles fizeram: “...porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta”, en autois – entre eles; isto é, havia alguns entre eles que tinham o conhecimento de Deus, estavam convencidos da existência de um Ser supremo. As filosofias de Pitágoras, Platão e dos estóicos descobriram muito do conhecimento de Deus, como se vê pela grande quantidade de testemunhos, sem entendimento, pois lhes faltava a humildade de reconhecerem a existência de DEUS e seu poder sobre tudo e todos. O que se pode conhecer, o que implica que há muito que não pode ser conhecido. O ser de Deus pode ser apreendido, mas não pode ser compreendido. Não podemos descobri-lo pela busca puramente humana (Jó 11.7-9). O entendimento finito não pode conhecer perfeitamente um ser infinito; mas, bendito seja Deus, há aquilo que pode ser conhecido, o bastante para nos conduzir ao nosso fim principal, glorificá-lo e desfrutar dele; e essas coisas reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos, enquanto coisas secretas não devem ser inquiridas (Dt 29.29).
2. De onde eles tiveram essas descobertas: “...Deus lho manifestou”. Essas noções naturais comuns que eles tinham de Deus foram impressas em seus corações pelo próprio Deus da natureza, que é o Pai das luzes. Esse senso de uma Deidade, e uma consideração para com esta Deidade, são tão inatos à natureza humana que alguns pensam que é por esses elementos que devemos diferenciar homens de animais brutos e não pela razão.
3. Por quais modos e meios essas descobertas e notificações que eles tinham eram confirmadas e melhoradas, a saber, pela obra da criação (v. 20): “Porque as suas coisas invisíveis...”.
(1) Observe o que eles sabiam: “...as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade”. Embora Deus não seja objeto dos sentidos, contudo, Ele se desvelou e se fez conhecido por meio de coisas sensíveis. O poder e a divindade de Deus são coisas invisíveis, e, no entanto, são claramente vistas em suas obras. Ele trabalha em segredo (Jó 23.8,9; Sl 139.15; Ec 11.5), mas manifesta o que tem forjado, e nisso torna conhecido seu poder e divindade, e outros dos seus atributos que a luz natural apreende na ideia de um Deus. Eles não poderiam chegar pela luz natural ao conhecimento das três pessoas da Divindade (ainda que alguns pensem ter encontrado vestígios disso nos escritos de Platão), mas eles chegaram ao conhecimento da Divindade, pelo menos um conhecimento suficiente para mantê-los longe da idolatria. Foi essa a verdade que eles mantiveram na injustiça.
(2) Como eles chegaram a esse conhecimento: “...pelas coisas que estão criadas”, que não poderiam ter sido feitas por si mesmas, nem poderiam ter uma ordem e harmonia tão exatas por puro acaso; e por isso devem ter sido produzidas por alguma causa primeira ou um agente inteligente, de maneira que a causa primeira não poderia ser nenhuma outra senão um Deus poderoso e eterno. Veja Sl 19.1; Is 40.26; At 17.24. O trabalhador é conhecido por sua obra. A variedade, multiplicidade, ordem, beleza, harmonia, natureza diversa e projeto excelente das coisas que são feitas, a direção delas para certos fins, e a contribuição de todas as partes para o bem e beleza do todo, dão prova farta de um Criador e do seu eterno poder e divindade. Assim a luz brilhou na escuridão. E isso “...desde a criação do mundo”. Ou isso deve ser entendido: [1] Como o tópico do qual o conhecimento deles é extraído. Para evidenciar essa verdade, temos de recorrer à grande obra da criação. E alguns pensam que essa
criatura do mundo (como também pode ser lido), deve ser entendida como sendo o homem, a ktisis kat’ eksochen – a criatura mais notável do mundo inferior, chamada homem (Mc 16.15). A constituição e estrutura do corpo humano, e especialmente os mais excelentes poderes, faculdades e capacidades da alma humana, provam em grande medida que há um Criador, e que ele é Deus. Ou: [2] Como a data da descoberta. Tão antiga quanto a criação do mundo. Nesse sentido toda criatura é mais frequentemente usada na Escritura. Esses conhecimentos a respeito de Deus não são nenhuma descoberta moderna, de última hora, mas verdades antigas, que vêm desde o princípio. A maneira de se reconhecer a Deus é uma maneira boa e antiga; ela existe desde o princípio. A verdade partiu do erro.
II
A sua grosseira idolatria, não obstante essas revelações que Deus fez de si mesmo para eles, como descrita aqui (vv. 21-23,25). Vamos nos admirar muito menos com a ineficácia dessas descobertas naturais para evitar a idolatria dos gentios se nos lembrarmos quão propensos até mesmo os judeus, que tinham a luz da Escritura para os guiar, eram à idolatria; tão miseravelmente são os degenerados filhos dos homens mergulhados no lamaçal dos sentidos. Observe:
1. A causa interna de sua idolatria (vv. 21,22).
Eles estão, portanto, sem desculpa, pois de fato conheciam a Deus, e com base no que eles sabiam poderiam deduzir facilmente que era seu dever cultuá-lo, e somente a Ele. Embora alguns tenham mais luz e meios de conhecimento que outros, contudo, todos têm o bastante para ficar sem desculpa. Mas o pior disso era que:
(1) Eles “...não o glorificaram como Deus”. Suas afeições para com Ele e o seu temor e adoração a Ele não andavam juntos com o conhecimento que possuíam. Glorificá-lo como Deus é glorificar somente a Ele; pois não pode haver senão um infinito: mas eles não fizeram isso para glorificá-lo, porque eles instauraram uma multidão de outras deidades. Glorificá-lo como Deus é cultuá-lo com uma adoração espiritual; mas eles fizeram imagens dele. Não glorificar a Deus como Deus é, na verdade, não o glorificar de forma alguma; respeitá-lo como uma criatura não é glorificá-lo, mas desonrá-lo.
(2) “...nem lhe deram graças”; não foram gratos pelos favores em geral que receberam de Deus (a insensibilidade pelas misericórdias de Deus está no fundo de nossa separação pecaminosa dele); não foram gratos particularmente pelas revelações que Deus se agradou em fazer de si a eles. Aqueles que não aproveitam os meios de conhecimento e graça são justamente considerados ingratos para com ele.
(3) Mas “...em seus discursos se desvaneceram”, en tois dialogismois – em seus raciocínios, em suas conclusões práticas. Eles tinham muito conhecimento de verdades gerais (v. 19), mas nenhuma prudência para aplicá-las a casos particulares. Ou, em suas noções de Deus, da criação do mundo, da origem do gênero humano e do bem supremo; nessas coisas, quando eles deixavam de lado a verdade clara, eles logo discutiam entre si mil fantasias vãs e tolas. As diversas opiniões e hipóteses das várias escolas filosóficas a respeito dessas coisas eram, desse modo, imaginações vãs. Quando a verdade é abandonada, os erros se multiplicam infinitamente.
(4) “...e o seu coração insensato se obscureceu”. A impiedade tola e prática do coração anuvia e obscurece os poderes e faculdades intelectuais. Nada tende mais para a cegueira e perversão do entendimento do que a corrupção e depravação da vontade e das afeições.
(5) “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (v. 22). Isso vai contra os filósofos, supostos sábios e mestres da sabedoria. Aqueles que tinham a imaginação mais exuberante, moldando para si mesmos a ideia de um Deus, caíram nos conceitos mais grosseiros e absurdos: e esse foi o justo castigo de seu orgulho e vaidade. Já foi observado que as nações mais refinadas, que demonstraram mais sabedoria, eram as mais ingênuas em questões religiosas. Os bárbaros adoravam o sol e a lua, que de todas as outras era a idolatria mais razoável; enquanto os instruídos egípcios adoravam um boi e uma cebola. Os gregos, que os superaram em sabedoria, adoravam doenças e paixões humanas. Os romanos, os mais sábios de todos, adoravam as Fúrias. E ainda hoje os pobres índios americanos adoram o trovão; enquanto os engenhosos chineses adoram o diabo. Assim, o “...mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria” (1 Co 1.21). Como uma confissão de sabedoria é um agravo de loucura, assim uma orgulhosa presunção de sabedoria é a causa de muita asneira. Consequentemente, nós lemos de poucos filósofos que foram convertidos ao cristianismo; e a pregação de Paulo não foi mais escarnecida e ridicularizada do que entre os instruídos atenienses (At 17.18-32). Faskontes einai – presumindo-se a si mesmos como sábios. A verdade clara do ser de Deus não os contentaria; eles se consideravam acima disso, e então seguiram pelos erros mais crassos.
2. Os atos externos da idolatria deles (vv. 23-25). (1) Fazer imagens de Deus (v. 23), com o que, tanto quanto podiam, “...mudaram a glória do Deus incorruptível”. Compare com Salmos 106.20; Jeremias 2.11. Eles atribuíram divindade às criaturas mais desprezíveis, e por meio delas representaram a Deus.
Foi a maior honra feita por Deus ao homem tê-lo feito segundo sua imagem; mas foi a maior desonra que o homem fez a Deus ter representado a Deus segundo a imagem do homem. Foi contra isso que Deus advertiu os judeus tão estritamente (Dt 4.15ss.). Disso é que o apóstolo mostra a loucura em seu sermão em Atenas (At 17.29). Veja Is 40.18ss.; 44.10ss. Diz-se então que (v. 25) “...mudaram a verdade de Deus em mentira”. Como houve desonra para sua glória, assim também foi mal representado o seu ser. Os ídolos são chamados de mentira, porque eles desfiguram a Deus, como se Ele tivesse um corpo, ao passo que Ele é Espírito (Jr 23.14; Os 7.1). Mestres da mentira (Hc 2.18). (2) Conceder honra divina para a criatura: “...honraram e serviram... a criatura, para ton ktisanta – ao lado do Criador”. Eles possuíam um nível de revelação maior em sua profissão, mas, com efeito, eles o rejeitaram pela adoração que prestaram à criatura; pois Deus deve ser tudo ou nada. Ou, acima do Criador, concedendo mais devoção às deidades inferiores deles, como estrelas, heróis, demônios, considerando o Deus supremo inacessível, ou acima de seu culto. O pecado deles propriamente dito foi o de cultuar a criatura; mas isso é mencionado como um agravamento do pecado, pois eles adoraram mais a criatura do que o Criador. Adoravam a homnes cheios de pecado e a sabedoria tola deles. Essa era a impiedade geral do mundo gentílico, e estava entrelaçada com suas leis e governo; em conformidade com o que até mesmo os homens sábios entre eles, que conheciam e confessavam um Deus supremo e estavam convencidos da tolice e do absurdo do politeísmo e idolatria deles, fizeram como o restante dos seus vizinhos. Toda essa turba desprezível de deuses que a superstição antiga acumulou através de longa prescrição. Eles adoravam aquilo que censuravam, eles fizeram aquilo que tinham provado estar errado, e eles adoravam aquilo em que acharam falta. Eu menciono isso de modo extenso porque me parece que dá uma explicação completa do que o apóstolo fala aqui (v. 18): Que detiveram a verdade em injustiça. É notável que na menção da desonra feita a Deus pela idolatria dos gentios o apóstolo, no meio do seu discurso, se expressa em uma extraordinária adoração a Deus: “...que é bendito eternamente. Amém!” Quando vemos ou ouvimos qualquer desprezo lançado a Deus ou a seu nome, devemos aproveitar a oportunidade de pensar e falar elevada e honrosamente dele. Nisso, como em outras coisas, quanto pior os outros são, tanto melhor nós devemos ser. Bendito eternamente, não obstante essas desonras feitas ao seu nome: embora haja aqueles que não o glorificam, contudo, Ele é glorificado, e será glorificado pela eternidade.
 
 
Comentário Bíblico da Carta do Apóstolo Paulo aos Romanos - Rubem Martins Amorese
A condenação dos homens rebeldes a Deus fica patente quando, na sua arrogância, rechaçam todas as oportunidades de conhecê-lo e reconhecê-lo como Deus, oportunidades essas fornecidas por ele próprio, e preferem suas próprias iniciativas redentivas. A consequência dessa atitude é que perdem o rumo e ficam ao sabor dos caprichos de seus corações, que os conduzem a um estado de embrutecimento tal que passam a adorar aves, quadrúpedes e répteis, entregando, inclusive, seus destinos nas mãos de astros e objetos. Esse descaminho os leva à progressiva degradação moral, de forma que eles já não têm uma mente capaz de perceber sua própria corrupção.
 
 
 
Comentário - NVI (F F Bruce)
Paulo fala primeiro da humanidade em geral no v. 18, mas, à medida que continua, tem em mente especificamente os gentios. Ele põe na balança a sociedade helenística da sua época e diz que ela está aquém do padrão divino. O caos domina em todo lugar. Animais se tornaram deuses, o homem se tomou mulher, o errado virou certo. A natureza sem o verdadeiro Deus se tornou desnatural. O Criador foi rejeitado, e a criação está no caos; para o apóstolo esses dois fatos são causa e efeito
 
A Justiça - A Chave do Relacionamento entre o Homem e Deus. 1:18 – 8:39
Aqui Paulo luta corpo a corpo com os grandes temas da vida. Como pode um homem ser justo diante de Deus? Como um homem é afetado pela atitude de Adão e de Cristo? Como deve viver um homem que é justo? Como pode ele viver desse modo?
A. A justiça é o "status" necessário para o homem se apresentar diante de Deus. 1:18 – 5:21.
Os homens precisam da justiça. Esta necessidade se fundamenta na natureza e essência de Deus.
1) O Fracasso do Homem em Obter Justiça. 1:18 – 3:20.
O motivo porque a justiça é tão importante está no fato do homem não a possuir. Primeiro, ele precisa tomar consciência de que não a tem.
Através dos tempos, tem havido aqueles que sentiram que Deus tem de ser agradado com o caráter deles. Nestes capítulos, Paulo continua mostrando a frivolidade de tal ponto de vista.
a) O Fracasso dos Gentios. 1:18-32.
18. A justiça e a ira de Deus, ambas expressam a atitude divina para com o homem. A justiça é a resposta de Deus para a fé ou confiança, a ira é a sua reação contra a impiedade e injustiça. Ambas manifestaram claramente a resposta de Deus. O que faz um homem ímpio ou justo? Ele detém ou suprime a verdade (particípio presente) na esfera da injustiça na qual ele vive. Ele quer evitar a verdade sobre o que ele é, e sobre o que está fazendo. Por isso totalmente tenta desvencilhar-se da verdade.
19. A verdade vem ao homem em sua esfera de injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer. Aqui está a declaração de que Deus é conhecível. Manifesto entre eles. Isto também se poderia traduzir da seguinte forma: manifesta-se-lhes (Arndt, phaneros, pág. 860; en, IV, 4. a, pág. 260) ou manifesta-se entre eles. O contexto, sem dúvida, favorece as duas últimas traduções. Por que Deus é passível de conhecimento? Ele age. Deus manifestou ou revelou (mostrou) o que dEle mesmo pode ser conhecido pelos homens. Esta revelação é uma autorrevelação, que Deus pode pôr em prática como Ele deseja.
20. Os atributos invisíveis de Deus. Esta frase se refere à natureza e atributos invisíveis de Deus.
Desde o princípio do mundo . . . claramente se reconhecem. Aqui Paulo faz uma ousada afirmação. Desde o tempo em que Deus criou o mundo, seus atributos invisíveis – as características que o declaram ser Deus – são claramente percebidas. Por quem e como são claramente percebidas? . . . sendo percebido por meio das coisas que foram criadas. Nas é uma tradução melhor do que pelas (E.R.C.). Os invisíveis atributos de Deus são compreendidos pelos homens que podem se ocupar de reflexões e conhecimento racional. Qual é a base para o seu conhecimento? Das coisas que foram criadas (poiema). A palavra poiema significa "que está feito", "obra" ou "criação". Bauer traduz: nas coisas que foram criadas (Arndt, kathorao, pág. 393), ou pelas coisas que ele criou (Arndt, poiema, pág. 689). O substantivo está no plural. No grego clássico usava-se o plural referindo-se à obras, poemas, ficção, feitos ou atos – isto é, qualquer coisa feita (LSJ. pág. 1429). A palavra poiema encontra-se trinta vezes na LXX. Exceto uma vez, traduz a palavra hebraica ma'aseh, "feito" ou "obra". Na exceção foi traduzida do hebreu po'al, "ato", "feito" ou "obra". Portanto, está claro que as coisas que Deus criou, diz-se que testificam de sua natureza invisível.
Que aspecto da natureza invisível de Deus elas testificam? Paulo é específico – o seu eterno poder. Na citação, se vê o poder eterno ou perpétuo de Deus. Na mesma proporção em que se desenvolve a perícia do homem na exploração do espaço e na análise da estrutura do átomo, assim, também, deveria crescer sua consciência do poder de Deus.
A sua própria divindade. O Criador que demonstrou tão ilimitado poder é o Ser supremo com o qual os homens têm de ajustar contas. Observando suas obras, os homens se confrontam com o Deus vivo. Como resultado, ficam indesculpáveis.
21-23. Paulo enumera as coisas que os homens colocaram no lugar do Deus vivo. Que trágica lista de substituições!
Porquanto, tendo conhecido a Deus. Eis aí, homens que se deparam face a face com as obras de Deus e com o próprio Deus, de modo que o conheceram. Mas eles não reagiram a este conhecimento como deveriam. Eles não o glorificaram (louvaram, honraram, magnificaram) como Deus; nem lhe deram graças. Este fracasso mostra qual deveria ser o fim principal do homem: glorificar o Senhor pelo que Ele é, e dar-Lhe graças pelo que Ele tem feito. Os pensamentos desses gentios voltaram-se para coisas sem valor.
Obscurecendo-lhes o coração insensato. Rejeitar a Deus, afastar-se da luz, produz trevas naturalmente. Estas trevas penetram em seu ser interior – a mente, o raciocínio, as emoções etc. Na sua idolatria, isto é, em sua citação de substitutos para o ser de Deus, eles realmente pensavam que eram sábios. Pensamentos indignos logo produzem objetos indignos de adoração.
 
 
O PROPÓSITO E O ALVO DA CRIAÇÃO. Deus tinha razões específicas para criar o mundo. (BEP -CPAD)
(1) Deus criou os céus e a terra como manifestação da sua glória, majestade e poder. Davi diz: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Sl 19.1; cf. 8.1).
Ao olharmos a totalidade do cosmos criado — desde a imensa expansão do universo, à beleza e à ordem da natureza — ficamos tomados de temor reverente ante a majestade do Senhor Deus, nosso Criador. (2) Deus criou os céus e a terra para receber a glória e a honra que lhe são devidas. Todos os elementos da natureza — e.g., o sol e a lua, as árvores da floresta, a chuva e a neve, os rios e os córregos, as colinas e as montanhas, os animais e as aves — rendem louvores ao Deus que os criou (Sl 98.7,8; 148.1-10; Is 55.12). Quanto mais Deus deseja e espera receber glória e louvor dos seres humanos! (3) Deus criou a terra para prover um lugar onde o seu propósito e alvos para a humanidade fossem cumpridos. (a) Deus criou Adão e Eva à sua própria imagem, para comunhão amorável e pessoal com o ser humano por toda a eternidade. Deus projetou o ser humano como um ser trino e uno (corpo, alma e espírito), que possui mente, emoção e vontade, para que possa comunicar-se espontaneamente com Ele como Senhor, adorá-lo e servi-lo com fé, lealdade e gratidão. (b) Deus desejou de tal maneira esse relacionamento com a raça humana que, quando Satanás conseguiu tentar Adão e Eva a ponto de se rebelarem contra Deus e desobedecer ao seu mandamento, Ele prometeu enviar um Salvador para redimir a humanidade das consequências do pecado (ver 3.15). Daí Deus teria um povo para sua própria possessão, cujo prazer estaria nEle, que o glorificaria, e que viveria em retidão e santidade diante dEle (Is 60.21; 61.1-3; Ef 1.11,12; 1Pe 2.9). (c) A culminação do propósito de Deus na criação está no livro do Apocalipse, onde João descreve o fim da história com estas palavras: “...com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus” (Ap 21.3).

CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO. (BEP -CPAD)
A evolução é o ponto de vista predominante, proposto pela comunidade científica e educacional do mundo atual, em se tratando da origem da vida e do universo. Quem crê, de fato, na Bíblia deve atentar para estas quatro observações a respeito da evolução.
(1) A evolução é uma tentativa naturalista para explicar a origem e o desenvolvimento do universo. Tal intento começa com a pressuposição de que não existe nenhum Criador pessoal e divino que criou e formou o mundo; pelo contrário, tudo veio a existir mediante uma série de acontecimentos que decorreram por acaso, ao longo de bilhões de anos. Os postulantes da evolução alegam possuir dados científicos que apoiam a sua hipótese.
(2) O ensino evolucionista não é realmente científico. Segundo o método científico, toda conclusão deve basear-se em evidências incontestáveis, oriundas de experiências que podem ser reproduzidas em qualquer laboratório. No entanto, nenhuma experiência foi idealizada, nem poderá sê-lo, para testar e comprovar teorias em torno da origem da matéria a partir de um hipotético “grande estrondo” (big-bang), ou do desenvolvimento gradual dos seres vivos, a partir das formas mais simples às mais complexas (teoria da evolução). Por conseguinte, a evolução é uma hipótese sem “evidência” científica, e somente quem crê em teorias humanas é que pode aceitá-la. A fé do povo de Deus, pelo contrário, firma-se no Senhor e na sua revelação inspirada, a qual declara que Ele é quem criou de sua Palavra todas as coisas (Hb 11.3).
(3) É inegável que alterações e melhoramentos ocorrem em várias espécies de seres viventes. Por exemplo: algumas variedades dentro de várias espécies estão se extinguindo; por outro lado, ocasionalmente vemos novas raças surgindo dentre algumas das espécies. Não há, porém, nenhuma evidência, nem sequer no registro geológico, a apoiar a teoria de que um tipo de ser vivente já evoluiu doutro tipo. Pelo contrário, as evidências existentes apóiam a declaração da Bíblia, que Deus criou cada criatura vivente “conforme a sua espécie” (1.21,24,25).
(4) Os crentes na Bíblia devem, também, rejeitar a teoria da chamada evolução teísta. Essa teoria aceita a maioria das conclusões da evolução naturalista; apenas acrescenta que Deus deu início ao processo evolutivo. Essa teoria nega a revelação bíblica que atribui a Deus um papel ativo em todos os aspectos da criação. Por exemplo, todos os verbos principais em Genesis 1 têm Deus como seu sujeito, a não ser em 1.12 (que cumpre o mandamento de Deus no v. 11) e a frase repetida “E foi a tarde e a manhã”. Deus não é um supervisor indiferente, de um processo evolutivo; pelo contrário, é o Criador ativo de todas as coisas (Cl 1.16).
 
 
Hebreus (William Barclay)
(1) Aproximemo-nos da presença de Deus. Quer dizer, não esqueçamos nunca o dever do culto. A todo homem é dado viver em dois mundos. Vive neste mundo feito de espaço e tempo e vive no mundo do espírito e das coisas eternas. Corremos o perigo de nos ver tão envoltos neste mundo de coisas terrenas que esqueçamos o outro. Pela manhã, ao começar a jornada, pela tarde, no fim do dia; e várias vezes em meio das atividades diárias devemos apartar-nos, ainda que seja por um momento ou um segundo, para entrar na presença de Deus. Todo homem leva consigo seu próprio segredo; mas muitos são os que se esquecem de entrar nele.
(2) Mantenhamo-nos firmes em nosso credo. Quer dizer, nunca deixem os de nos aferrar ao que cremos. As vozes da zombaria e do cinismo tentam nos arrancar a fé; o materialismo com seus argumentos pretende levar-nos a esquecer de Deus; os acontecimentos da vida podem ser tais que conspirem para comover nossa fé. Devem os nos aferrar à fé em tal forma que nada possa nos soltar.
(3) Dediquemos nossas mentes à tarefa de pensar em outros. Lembremos que somos cristãos não só por nossa própria causa, mas também por causa dos demais. Ninguém jamais salvou sua alma dedicando todo o seu tempo e energia para salvá-la. Muitos salvaram suas almas, interessando-se tanto em outros que se esqueceram de si mesmos e da própria salvação. É fácil ser arrastado a um cristianismo egoísta; mas um cristianismo egoísta é uma contracepção. Mas o autor de Hebreus passa a esboçar nosso dever para com outros da maneira mais prática. Este dever se estende em três direções.
(1) Devemos nos estimular mutuamente a uma vida nobre.
(2) Devemos render um culto comunitário.
(3) Devemos nos animar mutuamente.
Quais eram as calúnias que se levantavam contra os cristãos? Havia seis calúnias que eram moeda corrente em todo o mundo antigo:
(1) Baseando-se nas palavras da comunhão — isto é o meu corpo, isto é o meu sangue — corria a história de que os cristãos eram canibais.
(2) Porque os cristãos chamavam ágape a suas ceias fraternais (onde se celebrava a união do amor entre os membros do corpo de CRISTO), e essa palavra em grego significa "amor", dizia-se que os cristãos praticavam orgias de luxúria desatada e terrível imoralidade.
(3) Sendo um fato que o cristianismo muitas vezes dividia as famílias quando alguns de seus membros se convertiam e outros seguiam sendo pagãos, acusava-se a Igreja de ameaçar a estrutura familiar e interferir nas relações entre maridos e esposas, pais e filhos etc.
(4) Os pagãos acusavam os cristãos de ateísmo porque não podiam compreender um culto no qual não havia imagens da divindade que se honrava, com o em seus templos.
(5) Os cristãos eram acusados de ser cidadãos desleais e potenciais revolucionários, visto que se negavam a dizer "César é o Senhor".
(6) Os cristãos eram acusados de serem incendiários, porque profetizavam o fim do mundo numa grande conflagração cósmica com fogo.
Não era difícil para as pessoas maliciosas disseminarem rumores perigosos e calúnias infamantes com relação à Igreja.
 
 
SUBSÍDIOS DA Lição 5, A Sutileza do Materialismo e do Ateísmo - 3TR2022 - CPAD
SINÓPSE I - O Materialismo postula que a matéria é a única realidade que existe. O Ateísmo é a doutrina que nega a existência de DEUS.
SINÓPSE II - O Materialismo e o Ateísmo são consequências diretas do Pecado e da cegueira espiritual idealizada pelo deus deste século.
SINÓPSE III - A negação da existência de DEUS e a negação da singularidade do homem são os pressupostos do Materialismo e do Ateísmo.
 
 
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
O propósito desta lição é apresentar o perigo e a incompatibilidade da cultura materialista moderna com os princípios da fé cristã. Por isso, mostraremos o perigo da filosofia materialista e ateísta e como a igreja deve se comportar diante dela. Essa lição traz luz para responder o porquê de muitos movimentos contemporâneos surgirem para confrontar a Igreja.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Conceituar o Materialismo e o Ateísmo; II) Rastrear as raízes do Materialismo e do Ateísmo; III) Pontuar os pressupostos do Materialismo e do Ateísmo; IV) Afirmar o posicionamento da Igreja de CRISTO.
B) Motivação: Toda visão de mundo tem um pressuposto. Se uma visão de mundo, que defende que o homem é só matéria, tiver a oportunidade de criar leis, planejar a cultura etc., fará isso solapando os valores espirituais, a sacralidade da vida e da Criação. Essa questão forma o pano de fundo para os assuntos contemporâneos do aborto, eutanásia e ortotanásia, por exemplo.
C) Sugestão de Método: Esta lição, a partir da Bíblia, procura compreender os pensamentos que dominam o mundo. Por isso não perca de vista que o nosso objetivo é ter um olhar sobre a Bíblia diante de uma cultura que precisa ser lida e compreendida por nós. Por isso, à luz da Bíblia, e de acordo com o contexto de sua classe, traga aplicações que revele a gravidade de uma visão materialista e ateísta aplicada à vida das pessoas. Por exemplo, regimes totalitários como os da antiga União Soviética, os campos de concentração perpetrados por Hitler etc.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: É preciso que se aplique à vida do aluno a verdade de que nós somos a imagem do Criador. Essa afirmação teológica clássica traz a dimensão da dignidade do ser humano. Só podemos falar de dignidade humana pressupondo a existência de um DEUS cuja referência de sua natureza é o amor. Sem Ele, não há dignidade humana.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 91, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "O Homem Rejeita a Revelação Divina" é uma reflexão que amplia o conteúdo do primeiro tópico; 2) O texto "O Criador é o DEUS da Bíblia?" traz uma afirmação que enaltece as verdades da Bíblia.
 
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO TOP I
O HOMEM REJEITA A REVELAÇÃO DIVINA
“[Rm 1.18-32] Paulo começa seu argumento explicando que o indiciamento divino do gênero humano é resultado de a humanidade rejeitar a revelação recebida de DEUS. [...] Porque DEUS se revelou a si mesmo (pois, caso contrário, Ele é incognoscível) por meio de sua criação; homens e mulheres são moralmente responsáveis pelo que pode ser conhecido acerca dEle (Rm 1.19,20). É o que os teólogos chamam ‘revelação natural’, ou seja, a revelação de DEUS pelo mundo físico. O que é revelado é o ‘poder eterno’ e a ‘natureza divina’ do Criador. Esta ‘verdade’, ou seja, a realidade de que há um Criador a quem a criação deve responder, é suprimida por sua criação à medida que homens e mulheres vivem de modo a rejeitar a supremacia de DEUS.
Em resumo, eles são ‘inescusáveis’ (v.20) e merecem a ira que está sobre eles. A humanidade não é acusada por não ter encontrado DEUS, mas por não ter respondido à iniciativa de DEUS” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. CPAD, 2017, p.18).
AMPLIANDO O CONHECIMENTO TOP III
O ATEÍSMO É ELITISTA
“O ateísmo é muito elitista, o que é irônico porque ele apresenta-se como a religião do homem comum. A verdade é que, no seu elitismo, o ateísmo age como se as tradições, leis e restrições que os humanos têm adotado quase que universalmente não se aplicam aos ateus.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a obra Inimaginável, editada pela CPAD, p.103.
 

AUXÍLIO APOLOGÉTICA TOP IV
O CRIADOR É O DEUS DA BÍBLIA?
“Você pode acreditar nas ideias do homem falível de que não existe DEUS, ou confiar em sua perfeita Palavra, os sessenta e seis livros da Bíblia que dizem que DEUS existe. O estimulante em ser cristão é saber que a Bíblia não é apenas outro livro religioso, mas, conforme afirma, é a Palavra do DEUS Criador.
Só a Bíblia explica por que existe beleza e feiura; vida e morte; saúde e doença; amor e ódio. Só a Bíblia fornece relato verdadeiro e confiável da origem de todas as entidades básicas da vida e de todo o universo” (HAM, Ken. Criacionismo: Verdade ou Mito? 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.28).
 

REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que é o Materialismo? O Materialismo é a doutrina segunda a qual a matéria é a única realidade que existe.
2. O que é o Ateísmo? De uma forma bem simples, o Ateísmo é a doutrina que nega a existência de DEUS, sobretudo, a de um DEUS pessoal conforme revelado na Bíblia (Cf. Gn 12.1-3).
3. Qual é a causa primária da incredulidade humana? O pecado é a causa primária da incredulidade humana e, consequentemente, a fonte do seu Materialismo e Ateísmo.
4. Quais os pressupostos do Materialismo e do Ateísmo? A negação da existência de DEUS e a negação da singularidade do homem.
5. Onde encontramos a verdade sobre DEUS de forma precisa e sem erros? Na Bíblia.

LEITURAS PARA APROFUNDAR - Inimaginável; E Agora, Como Viveremos?