Lição 5, A Sutileza do Materialismo e do Ateísmo
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Lição 5, A Sutileza do Materialismo e do Ateísmo
Escrita -
https://ebdnatv.blogspot.com/2022/07/escrita-licao-5-sutileza-do.html
Slides -
https://ebdnatv.blogspot.com/2022/07/slides-licao-5-sutileza-do-materialismo.html
Vídeo -
https://youtu.be/bw2Kd1zYgUI
https://pt.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-licao-5-a-sutileza-do-materialismo-e-do-ateismopptx
TEXTO ÁUREO
“Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu
eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas
coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.” (Rm 1.20)
VERDADE PRÁTICA
Tanto o materialismo quanto o ateísmo são expressões máximas de um
coração endurecido pelo pecado e de olhos cegados por Satanás.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Hb 1.1 DEUS se deu a conhecer ao mundo
Terça - Gn 12.1-3 DEUS se revela graciosamente ao ser humano
Quarta - Rm 1.22; Sl 53.1 A vã sabedoria humana faz o homem tornar-se
"louco"
Quinta - 2 Co 4.4 O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos
Sexta - Gn 1.1,2 DEUS é o Criador de todas as coisas
Sábado - Gn 1.26-28 O homem é a imagem e semelhança de DEUS
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Romanos 1.18-23
18 - Porque do céu se manifesta a ira de DEUS sobre toda impiedade e
injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça; 19 - porquanto o que
de DEUS se pode conhecer neles se manifesta, porque DEUS lho manifestou. 20
- Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu
eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas
coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; 21 - porquanto,
tendo conhecido a DEUS, não o glorificaram como DEUS, nem lhe deram graças;
antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se
obscureceu. 22 - Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. 23 - E mudaram a
glória do DEUS incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e
de aves, e de quadrúpedes, e de répteis
COMENTÁRIOS BEP - CPAD
- 1.18 A IRA DE DEUS. A ira (gr. orge) de Deus é uma expressão da sua
justiça e do seu amor. É a indignação pessoal de Deus e sua reação imutável
diante de todo o pecado (Ez 7.8,9; Ef 5.6; Ap 19.15) causada pelo
comportamento iníquo do ser humano (Êx 4.14; Nm 12.1-9; 2 Sm 6.6,7) e nações
(Is 10.5; 13.3; Jr 50.13; Ez 30.15), e pela apostasia e infidelidade do seu
povo (Nm 25.3; 32.10-13; Dt 29.24-28). (1) No passado, a ira de Deus e seu
ódio ao pecado revelou-se através do dilúvio (Gn 6; 7; 8), da fome e da
peste (Ez 6.11ss), do abrasamento da terra (Dt 29.22,23), da dispersão do
seu povo (Lm 4.16) e de incêndio através da terra (Is 9.18,19). (2) No
presente, a ira de Deus é vista quando Ele entrega os ímpios à imundícia e
às vis paixões (ver v. 24) e leva à ruína e à morte todos quantos persistem
em lhe desobedecer (Rm 1.18-3.18; 6.23; Ez 18.4; Ef 2.3). (3) No futuro, a
ira de Deus incluirá a Grande Tribulação para os ímpios deste mundo (Mt
24.21; Ap 6-19) e um dia vindouro de juízo para todos os povos e nações (Ez
7.19; Dn 8.19) "dia de alvoroço e de desolação, dia de trevas e de
escuridão" (Sf 1.15), um dia de prestação de contas para os iníquos (Rm 2.5;
Mt 3.7; Lc 3.17; Ef 5.6; Cl 3.6; Ap 11.18; 14.8-10; 19.15). Por fim, Deus
manifestará sua ira mediante o castigo eterno sobre os que não se
arrependerem (ver Mt 10.28). (4) A ira de Deus não é a sua última palavra
aos seres humanos, pois Ele proveu um meio de escape ou salvação da sua ira.
O pecador pode arrepender-se do seu pecado e voltar-se a Jesus Cristo por fé
(5.8; Jo 3.36; 1 Ts 1.10; 5.9). (5) Os crentes unidos a Cristo devem
compartilhar da ira de Deus contra o pecado, não no sentido de vingança, mas
por amor sincero à justiça e aversão ao mal (ver Hb 1.9). O NT reconhece uma
ira santa que aborrece aquilo que Deus odeia; ira esta evidenciada
principalmente no próprio Jesus (Mc 3.5; Jo 2.12-17; Hb 1.9; ver Lc 19.45),
em Paulo (At 17.16) e outras pessoas justas (2 Pe 2.7,8; Ap 2.6)
HINOS SUGERIDOS: 107, 218, 228 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - Materialismo
Resumo da Lição 5, A Sutileza do Materialismo e do Ateísmo
I – COMPREENDENDO O MATERIALISMO E O ATEÍSMO
1. O Materialismo.
2. O Ateísmo.
II – RAÍZES DO MATERIALISMO E ATEÍSMO
1. A consequência do pecado.
2. A cegueira espiritual.
III – PRESSUPOSTOS DAS DOUTRINAS MATERIALISTAS E ATEÍSTAS
1. Negação da existência de DEUS.
2. Negação de que o homem é um ser singular.
IV – RESPONDENDO AO MATERIALISMO E AO ATEÍSMO
1. Afirmando as verdades da Bíblia.
2. Fazendo uso correto da razão.
Satanás não é nem materialista e nem ateísta, porém ele sabe que o ser
humano fica desviado totalmente do caminho de DEUS, se ele for materialista
ou ateísta. (Satanás é espírito e não precisa de riquezas, ele sabe da
existência de DEUS e O conhece).
Veja por exemplo que Satanás pode levar o homem a tornar o dinheiro o seu
deus e as imagens de escultura.
A maior vantagem que Satanás pode conseguir na vida do ser humano é não ser
percebido por ele. Ele cega o entendimento dos homens.
nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para
que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a
imagem de Deus. 2 Coríntios 4:4
E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as
trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. João 3:19
e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. João 1:5
Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo
adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas
para a sua maravilhosa luz; 1 Pedro 2:9
Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores
vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência; 1 Timóteo 6:20
E alguns dos filósofos epicureus e estoicos contendiam com ele. Uns diziam:
Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses
estranhos. Porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição. Atos 17:18
MATERIALISMO - COMUNISMO -
MARXISMO
- DARVWINISMO - ATEÍSMO - NEOATEÍSMO - CIENTIFICISMO, TODOS ESTÃO
RELACIONADOS ENTRE SI.
Materialismo
O materialismo é um pensamento filosófico que apresenta um grande perigo
para a sociedade deste tempo, porque defende a ideia de que a matéria é a
única realidade da vida, sendo, portanto, o centro de todas as coisas, e a
base para toda a existência. Assim, qualquer tema espiritual não apresenta
relevância para o materialismo, seja a existência de Deus, da alma, céu ou
inferno.
Nesta lição, veremos um paralelo entre a cosmovisão materialista e a maneira
de ver o mundo do Cristianismo, a denominada cosmovisão judaico-cristã, que
se traduz como a resposta mais contundente de Deus para um mundo
materialista decaído, o qual precisa desesperadamente de razões para viver.
Em filosofia, materialismo é o tipo de fisicalismo que sustenta que a única
coisa da qual se pode afirmar a existência é a matéria; que,
fundamentalmente, todas as coisas são compostas de matéria e todos os
fenômenos são o resultado de interações materiais; que a matéria é a
única substância. Como teoria, o materialismo pertence à classe
da ontologia monista. Assim, é diferente de teorias ontológicas baseadas
no dualismo ou pluralismo. Em termos de explicações da realidade dos
fenômenos, o materialismo está em franca oposição ao idealismo e
ao metaficismo, deixando bem claro que o materialismo pode sim se
correlacionar com o idealismo e vice-versa em alguns casos, mas o real
oposto da materialidade é mesmo o sentido da metafisicidade.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Materialismo
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - JOVENS - 3º Trimestre de 2017 - Título: Tempo para
todas as coisas — Aproveitando as oportunidades que Deus nos dá
Comentarista: Reynaldo Odilo -
Lição 10, O
perigo do materialismo
I. CONHECENDO O MATERIALISMO
1. O que é o materialismo. Materialismo é uma cosmovisão, uma maneira de
ver o mundo, uma filosofia da matéria, que não admite a existência do
sobrenatural, nem de verdades absolutas, mas acredita que todos os fenômenos
do universo são explicados exclusivamente pelas condições concretas
materiais.
Assim, para uma pessoa materialista, só há seres materiais e tudo que existe
está consolidado materialmente. Isso apenas desnuda a extrema pobreza do
referido sistema filosófico ao tentar, com uma verdade parcial, explicar a
verdade total, por olhar para a complexidade da vida sem a dimensão da
eternidade.
O preconceito abrigado na mente dos materialistas atenta, inclusive, contra
as regras de investigação científica, pois descarta previamente a
possibilidade da existência de coisas espirituais nas suas análises. Está
escrito: “Por causa do seu orgulho, o ímpio não investiga; todas as suas
cogitações são: Não há Deus” (Sl 10.4). Assim, vê-se que o pensamento
materialista carece de respaldo científico para existir, pois suas
cogitações ateístas impedem de enxergar a verdadeira realidade, a qual não
depende de condições temporais para existir, mas é desde a eternidade: o
mundo espiritual.
2. As origens do materialismo. O materialismo, enquanto pensamento
filosófico esquematizado, teve sua origem no século V a.C, com a teoria
atomista de Demócrito, o qual defendia que o Universo e tudo que nele há é
constituído apenas por átomos (partículas invisíveis de matéria) que se
movem no vazio, definindo assim toda a realidade, inclusive os pensamentos.
Ao longo dos séculos, a ideia atomista foi corroborada por alguns, como
Epicuro e os estoicos, mas isso proliferou, sobretudo, a partir do
Iluminismo. No Século XIX, foi elaborada a tese do materialismo dialético,
por Karl Marx e Friedrich Engels, que motivou inúmeras revoluções
socialistas em vários lugares do mundo (Rússia, China, Cuba etc.), onde
milhões de pessoas foram mortas por motivação ideológica.
3. As consequências do materialismo. Contemporaneamente, os materialistas
valorizam bastante sua vertente biologista, capitaneada por Richard Dawkins,
escritor dos livros “O gene egoísta” e “Deus, um delírio”, dentre outros,
porém cada vez mais o mundo continua destituído de propósito e sem rumo.
Retrato disso pode ser observado em Ernest Hemingway, um célebre romancista
ateu, o qual dizia que a vida era “uma viagem de um dia curto do nada para o
nada”, e que decidiu viver intensamente seu materialismo e hedonismo.
Afirmava que tinha tudo para ser feliz sem Deus, mas ficou muito mal de seu
desespero existencial em julho de 1961, quando deu cabo à sua vida. O
materialismo outorga aparente autonomia ao homem para viver a seu bel
prazer, mas lhe tolhe a possibilidade de encontrar a verdadeira felicidade e
paz.
O maior problema dos materialistas será quando forem prestar contas diante
de Deus, pois nesta vida eles podem até ter alegria no coração, pela imensa
graça de Deus, porque está escrito que Deus deixou os povos andarem “em seus
próprios caminhos”, e mesmo assim mandou “chuvas e tempos frutíferos,
enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14.16,17). Que
grande amor! O Senhor, ainda que o homem se desvie, continua o amando e
outorgando-lhe bênçãos. Mas no dia da prestação de contas, diante do Justo
Juiz, se não se arrependerem dos seus pecados, ainda em vida, e se
converterem a Jesus, o fim dos materialistas não será o dos melhores.
Pense!
Por que devo acreditar em coisas que eu não posso ver?
Ponto Importante
Algumas Coisas que não vemos são fundamentais para provar as que vemos!
II. ANALISANDO O MATERIALISMO
1. A futilidade do materialismo. A característica de ser fútil,
insignificante, sem valor, cai bem ao materialismo. Está escrito que não se
deve atentar para as coisas materiais, pois elas desaparecerão, haja vista
que o verdadeiro valor se encontra naquilo que dura para sempre, como a
Palavra de Deus, o amor, o Reino de Deus.
O materialismo apequena a vida, pois destrona dela tudo o que é duradouro e
significativo, deixando somente aquilo que é passageiro, pequeno e vão.
Benjamim Disraeli, escritor e político inglês do Século XIX, dizia que “a
vida é muito curta para ser pequena”. Não se deve aceitar a míope e fútil
cosmovisão materialista para resolver todos os dilemas da existência,
notadamente porque existe em cada pessoa uma partícula imaterial, perene, a
fagulha de Deus, que necessita ter intimidade com o Criador, sob pena de
perder os melhores sentimentos da vida.
2. A loucura do materialismo. Além de ser fútil, o materialismo é
desarrazoado, uma loucura. Aliás, é a própria Bíblia que chama o
materialista de louco. Jesus contou a parábola de um homem rico o qual,
ensandecido, pensou que tinha o controle sobre o tempo futuro. Ele projetou
tudo e, como era materialista, em vez de falar com Deus, falou consigo
mesmo. Observe-se o que está escrito: “E direi à minha alma: alma, tens em
depósito muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. Mas
Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens
preparado para quem será?” (Lc 12.19,20).
Assim, a empreitada materialista não tem futuro, como não tinha futuro as
condutas do homem aparentemente rico da parábola.
3. A pobreza do materialismo. Jesus contou a história sobre um homem rico,
judeu (porque é chamado de filho) o qual, ao morrer, foi para o inferno (Lc
16.25,26,31) e, naquele lugar de tormento, o materialista tentou resolver
seu grande problema, mas a resposta de Deus foi que ele se lembrasse de que
tinha recebido os seus bens durante a vida, e obviamente não tinha ajuntado
tesouro no Céu.
Ora, é certo que possuir bens não é pecado, porém o fato relevante da
história é que a mente daquele homem focava exclusivamente nas coisas
materiais e não atentava para o que era sobrenatural, por isso o Senhor lhe
falou daquela forma. O homem da história era um pobre rico e Lázaro a única
pessoa que possuía muitos bens, pois o seu tesouro estava no Céu.
Pense!
Como o homem, sendo matéria, pode ser feliz buscando satisfação fora do
âmbito material?
Ponto Importante
O materialismo apequena o sentido da vida, pois destrona dela tudo o que é
duradouro e significativo, deixando somente aquilo que é passageiro, pequeno
e vão.
III. CONTRAPONDO O MATERIALISMO
1. A cosmovisão judaico-cristã. A cosmovisão judaico-cristã, como forma de
ver e compreender o mundo, surgiu ao longo dos séculos, quando Deus tratava
com seus servos, ensinando-lhes como viver sobre a terra. Esses ensinamentos
foram sendo contados nas Sagradas Escrituras e, com o advento dos textos do
Novo Testamento, aconteceu o aperfeiçoamento, transformando-se na única
ideologia que oferece uma resposta eficiente aos anseios mais profundos do
homem e da sociedade, sendo, assim, um contraponto em relação ao
materialismo.
2. A contracultura do Reino. A cosmovisão do Cristianismo produz uma forma
de viver diferente, o que pode ser chamado de contracultura, já que os
cristãos não devem viver em conformidade com a cultura do mundo (Rm 12.2);
como também não podem produzir uma subcultura, através da qual se vive algo
parecido com o materialismo, submetendo a igreja a condutas não bíblicas...
Deus chamou a igreja para realizar um movimento revolucionário, de guerra
contra o pecado, sabendo que “nossa luta não é contra a carne e o sangue...”
(Ef 6.12).
3. A comissão cultural da Igreja. Quando Jesus mandou que a Igreja ensinasse
às nações a cosmovisão cristã, — o Evangelho — buscava que o poder
transformador de Deus alcançasse o homem individualmente, outorgando-lhe a
redenção, mas também influenciasse a comunidade na qual está inserida. A
isso se denomina comissão cultural.
Pense!
Podemos dizer que as práticas de outras culturas são erradas? Não seriam
relativas?
Ponto Importante
A cosmovisão do Cristianismo produz um jeito de viver diferente, uma
contracultura, já que os cristãos não devem viver em conformidade com
cultura do mundo (Rm 12.2).
CONCLUSÃO
O materialismo destrói a fé e tira a visão da realidade espiritual,
enxergando só o que é tangível, mensurável, transitório... uma loucura, na
medida em que Deus é real e tudo o que é material vai perecer. Diante disso,
a Igreja, cumprindo a Grande Comissão (Mt 28.19,20) e a comissão cultural,
deve ensinar a cosmovisão judaico-cristã desde Jerusalém... até os confins
da terra (At 1.8).
HORA DA REVISÃO
1. Por que o materialismo é perigoso?
Porque defende a ideia de que a matéria é a única realidade da vida, a base
para toda a existência, excluindo Deus de seus conceitos.
2. Segundo a lição, o que é materialismo?
É uma cosmovisão, uma maneira de ver o mundo, uma filosofia da matéria, que
não admite a existência do sobrenatural, nem de verdades absolutas, mas
acredita que todos os fenômenos do universo são explicados exclusivamente
pelas condições concretas materiais.
3. Com suas palavras, defina o que é a comissão (ou mandato) cultural da
Igreja?
É a responsabilidade do cristão de influenciar positivamente sua sociedade.
4. Segundo a lição, conceitue contracultura.
É o jeito diferente de viver dos cristãos genuínos, em desconformidade com
cultura do mundo (Rm 12.2).
5. O que você diria para alguém que se diz materialista?
Resposta Pessoal.
SUBSÍDIO I
“Outro problema tem atingido frontalmente as famílias, acirrando ainda mais
a crise contemporânea: o materialismo. Ele incute a ideia de que os bens
materiais são mais importantes que as riquezas espirituais. Ele cega, tira a
esperança e desconsidera as coisas da fé.
Recentemente li uma reportagem muito triste de um inglês chamado Tom
Attwater, de 32 anos, que tinha um tumor no cérebro, e faleceu dia 29/9/2015
após arrecadar cerca de R$ 3 milhões (£ 500 mil) para garantir o futuro de
sua enteada Kelli, de seis anos, que já tinha tido um sério problema de
saúde.
Sabendo de sua morte iminente, ele escreveu uma carta de despedida para
Kelli, na qual aborda diversos assuntos. Ele disse lamentar que não pudesse
vê-la crescer e arremata: ‘Por favor, não culpe as pessoas ou o mundo por
isso’. (Não mencionou sequer Deus!) Ele continuou a aconselhando sobre
assuntos como a escola, meninos, casamento, família, amigos, carreira
profissional, além de pedir para que ela aprendesse a dirigir e que fosse
feliz em primeiro lugar.
A história poderia ser bonita e não triste, se Tom Attwater não fosse um
materialista. Ele nada disse a Kelli acerca de Deus. Quanta pobreza
existencial!” (SOARES, Reynaldo Odilo Martins. Eu e Minha Casa. 1ª Edição.
RJ: CPAD, 2016, p.149).
SUBSÍDIO II
“Provas científicas, com base na observação por repetição, mostram que
alguma coisa é um fato com a repetição do evento na presença da pessoa que
questiona o caso. Estabelece-se um ambiente controlado, o experimento é
realizado, são feitas observações, são obtidos os dados e hipóteses são
empiricamente verificadas ou falsificadas.
Uma vez que a eficácia da ciência depende de coletar dados a partir da
observação contínua dos testes de hipótese, o método científico moderno,
embora altamente eficaz em determinada esfera, é gravemente limitado. Ele é
aplicável apenas a eventos ou fatos passíveis de repetição. É lamentável que
o respeito moderno pela ciência tenha levado as pessoas a supor,
equivocadamente, que o método científico pode ser usado para determinar toda
a verdade. Ele não pode, e nunca pôde. Os eventos históricos, pela sua
própria natureza, ocorrem apenas uma vez no tempo, e não são passíveis de
repetição. Não podemos provar cientificamente que Aníbal cruzou os Alpes.
Mas isso não nos dá motivos para considerar a disciplina histórica como uma
ciência ‘fraca’.
A impossibilidade de repetir o evento em um ambiente controlado não
impossibilita a sua realidade. O método científico é inválido, como
ferramenta, para todos os tipos de provas” (McDOWELL, Josh. McDOWELL,
Sean. Evidências da Ressurreição. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2012, pp.141,142).
Darwinismo
é o nome dado à teoria evolucionista baseada nas ideias de Charles Darwin e
está ligado ao materialismo e ao ateísmo, tentando negar a existência de
DEUS.
Ateísmo
Ateísmo, num sentido amplo, é a ausência de crença na existência de
divindades. O ateísmo é oposto ao teísmo, que em sua forma mais geral é a
crença de que existe ao menos uma divindade
“Ateísmo de fato é bem simples de definir: é a crença que não existe Deus ou
deuses”
http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/P.2177-6342.2016v7n14p810
Neoateísmo
Novo Ateísmo é
um movimento social e político que começou no início da década de 2000 em
favor do ateísmo e do secularismo e que é promovido por escritores ateus
modernos que defendem a ideia de que "a religião não deve ser simplesmente
tolerada, deve ser combatida, criticada e exposta por argumentos racionais,
sempre que a sua influência surge."
Há incerteza sobre o quanto a influência do movimento tem tido sobre
demografia religiosa em todo o mundo. Na Inglaterra e no País de Gales, em
2011, houve um aumento de grupos, associações de estudantes, publicações e
aparições públicas de ateus, o que coincidiu com o fato de que o
grupo irreligioso da sociedade é o de maior crescimento demográfico, seguido
pelos islâmicos e evangélicos.
O Novo Ateísmo adequa-se e muitas vezes sobrepõe-se ao humanismo secular e
ao antiteísmo, particularmente em sua crítica do que muitos Novos Ateus
consideram ser a doutrinação das crianças e a perpetuação
de ideologias baseadas na crença no sobrenatural.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_Ate%C3%ADsmo
O “neoateísmo”
no Brasil: a formação de uma possível identidade (neo)ateísta via ATEA
(Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos) Danilo Monteiro Firmino1
Embora seja um fenômeno pouco estudado no Brasil, o crescimento do ateísmo é
uma realidade, conforme demonstram uma série de pesquisas recentes.2 Segundo
Felipe Autran (2012), nos últimos 100 anos a população da Europa “passou de
cerca de 1,3 milhão para aproximadamente 130 milhões de pessoas”3 que se
dizem ateístas. Para Regina Novaes (2004), existem três principais mudanças
no campo religioso, sendo essas a diminuição do número de católicos e o
crescimento dos evangélicos e dos “sem religião”. Entretanto, salienta o
autor, o grupo dos “sem religião” é o que mais cresce, percentualmente, nos
últimos anos.
https://www.snh2017.anpuh.org/resources/anais/54/1502821358_ARQUIVO_Trabalho-Danilo-Firmino-ANPUH2017-UNB.pdf
Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT (Com algumas
modificações do Pr. Henrique)
Em geral (v. 18), “...se manifesta a ira de Deus”. A luz da natureza e a luz
da lei revelam a ira de Deus do pecado para o pecado. É bom para nós que o
evangelho revele a justiça justificadora de Deus da fé para a fé. A antítese
é nítida. Aqui temos:
1. A descrição da pecaminosidade do homem; ele a reduziu a dois tópicos,
impiedade e injustiça; impiedade contra as leis da primeira tábua, injustiça
contra as da segunda.
2. A causa dessa pecaminosidade, isto é, deter “...a verdade em injustiça”.
Eles tinham alguma ideia acerca de Deus e da diferença entre bem e mal; mas
eles se mantinham na injustiça, isto é, eles conheciam e as professavam em
uma conformidade com seus maus caminhos. Eles sustentavam a verdade como uma
coisa cativa ou prisioneira, para que ela não os influenciasse, como faria
se fosse de outro modo. Um coração mal e injusto é o calabouço no qual
muitas verdades boas são detidas e enterradas. Conservar “...o modelo das
sãs palavras na fé e na caridade” é a raiz de toda verdadeira prática cristã
(2 Tm 1.13), mas conservá-lo em injustiça é a raiz de todo pecado.
3. O desgosto de Deus com ela: “...do céu se manifesta a ira de Deus”; não
só na palavra escrita que é dada por inspiração de Deus (os gentios não a
tinham), mas nas providências de Deus, seus julgamentos executados sobre os
pecadores, que não brotam do pó ou ocorrem por casualidade, nem devem ser
atribuídos a causas secundárias, ao contrário, são uma revelação do céu. Ou
a ira do céu se manifesta; não é a ira de um homem como nós mesmos, mas ira
do céu, por isso mais terrível e mais inevitável.
A Idolatria dos Gentios. A Depravação dos Gentios
Romanos 1:19-32
Nessa última parte do capítulo, o apóstolo aplica o que ele tinha dito
particularmente ao mundo gentílico, no que podemos observar:
I
Os meios e auxílios que eles tiveram para chegar ao conhecimento de Deus.
Embora eles não tivessem um conhecimento da sua lei que Jacó e Israel
tiveram (Sl 147.20), contudo, entre eles, “...ele não se deixou a si mesmo
sem testemunha” (At 14.17); “...porquanto o que de Deus se pode conhecer...”
(vv. 19,20). Observe:
1. Que descobertas eles fizeram: “...porquanto o que de Deus se pode
conhecer neles se manifesta”, en autois – entre eles; isto é, havia alguns
entre eles que tinham o conhecimento de Deus, estavam convencidos da
existência de um Ser supremo. As filosofias de Pitágoras, Platão e dos
estóicos descobriram muito do conhecimento de Deus, como se vê pela grande
quantidade de testemunhos, sem entendimento, pois lhes faltava a humildade
de reconhecerem a existência de DEUS e seu poder sobre tudo e todos. O que
se pode conhecer, o que implica que há muito que não pode ser conhecido. O
ser de Deus pode ser apreendido, mas não pode ser compreendido. Não podemos
descobri-lo pela busca puramente humana (Jó 11.7-9). O entendimento finito
não pode conhecer perfeitamente um ser infinito; mas, bendito seja Deus, há
aquilo que pode ser conhecido, o bastante para nos conduzir ao nosso fim
principal, glorificá-lo e desfrutar dele; e essas coisas reveladas pertencem
a nós e aos nossos filhos, enquanto coisas secretas não devem ser inquiridas
(Dt 29.29).
2. De onde eles tiveram essas descobertas: “...Deus lho manifestou”. Essas
noções naturais comuns que eles tinham de Deus foram impressas em seus
corações pelo próprio Deus da natureza, que é o Pai das luzes. Esse senso de
uma Deidade, e uma consideração para com esta Deidade, são tão inatos à
natureza humana que alguns pensam que é por esses elementos que devemos
diferenciar homens de animais brutos e não pela razão.
3. Por quais modos e meios essas descobertas e notificações que eles tinham
eram confirmadas e melhoradas, a saber, pela obra da criação (v. 20):
“Porque as suas coisas invisíveis...”.
(1) Observe o que eles sabiam: “...as suas coisas invisíveis, desde a
criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade”. Embora
Deus não seja objeto dos sentidos, contudo, Ele se desvelou e se fez
conhecido por meio de coisas sensíveis. O poder e a divindade de Deus são
coisas invisíveis, e, no entanto, são claramente vistas em suas obras. Ele
trabalha em segredo (Jó 23.8,9; Sl 139.15; Ec 11.5), mas manifesta o que tem
forjado, e nisso torna conhecido seu poder e divindade, e outros dos seus
atributos que a luz natural apreende na ideia de um Deus. Eles não poderiam
chegar pela luz natural ao conhecimento das três pessoas da Divindade (ainda
que alguns pensem ter encontrado vestígios disso nos escritos de Platão),
mas eles chegaram ao conhecimento da Divindade, pelo menos um conhecimento
suficiente para mantê-los longe da idolatria. Foi essa a verdade que eles
mantiveram na injustiça.
(2) Como eles chegaram a esse conhecimento: “...pelas coisas que estão
criadas”, que não poderiam ter sido feitas por si mesmas, nem poderiam ter
uma ordem e harmonia tão exatas por puro acaso; e por isso devem ter sido
produzidas por alguma causa primeira ou um agente inteligente, de maneira
que a causa primeira não poderia ser nenhuma outra senão um Deus poderoso e
eterno. Veja Sl 19.1; Is 40.26; At 17.24. O trabalhador é conhecido por sua
obra. A variedade, multiplicidade, ordem, beleza, harmonia, natureza diversa
e projeto excelente das coisas que são feitas, a direção delas para certos
fins, e a contribuição de todas as partes para o bem e beleza do todo, dão
prova farta de um Criador e do seu eterno poder e divindade. Assim a luz
brilhou na escuridão. E isso “...desde a criação do mundo”. Ou isso deve ser
entendido: [1] Como o tópico do qual o conhecimento deles é extraído. Para
evidenciar essa verdade, temos de recorrer à grande obra da criação. E
alguns pensam que essa
criatura do mundo
(como também pode ser lido), deve ser entendida como sendo o homem, a ktisis
kat’ eksochen – a criatura mais notável do mundo inferior, chamada homem (Mc
16.15). A constituição e estrutura do corpo humano, e especialmente os mais
excelentes poderes, faculdades e capacidades da alma humana, provam em
grande medida que há um Criador, e que ele é Deus. Ou: [2] Como a data da
descoberta. Tão antiga quanto a criação do mundo. Nesse sentido toda
criatura é mais frequentemente usada na Escritura. Esses conhecimentos a
respeito de Deus não são nenhuma descoberta moderna, de última hora, mas
verdades antigas, que vêm desde o princípio. A maneira de se reconhecer a
Deus é uma maneira boa e antiga; ela existe desde o princípio. A verdade
partiu do erro.
II
A sua grosseira idolatria, não obstante essas revelações que Deus fez de si
mesmo para eles, como descrita aqui (vv. 21-23,25). Vamos nos admirar muito
menos com a ineficácia dessas descobertas naturais para evitar a idolatria
dos gentios se nos lembrarmos quão propensos até mesmo os judeus, que tinham
a luz da Escritura para os guiar, eram à idolatria; tão miseravelmente são
os degenerados filhos dos homens mergulhados no lamaçal dos sentidos.
Observe:
1. A causa interna de sua idolatria (vv. 21,22).
Eles estão, portanto, sem desculpa, pois de fato conheciam a Deus, e com
base no que eles sabiam poderiam deduzir facilmente que era seu dever
cultuá-lo, e somente a Ele. Embora alguns tenham mais luz e meios de
conhecimento que outros, contudo, todos têm o bastante para ficar sem
desculpa. Mas o pior disso era que:
(1) Eles “...não o glorificaram como Deus”. Suas afeições para com Ele e o
seu temor e adoração a Ele não andavam juntos com o conhecimento que
possuíam. Glorificá-lo como Deus é glorificar somente a Ele; pois não pode
haver senão um infinito: mas eles não fizeram isso para glorificá-lo, porque
eles instauraram uma multidão de outras deidades. Glorificá-lo como Deus é
cultuá-lo com uma adoração espiritual; mas eles fizeram imagens dele. Não
glorificar a Deus como Deus é, na verdade, não o glorificar de forma alguma;
respeitá-lo como uma criatura não é glorificá-lo, mas desonrá-lo.
(2) “...nem lhe deram graças”; não foram gratos pelos favores em geral que
receberam de Deus (a insensibilidade pelas misericórdias de Deus está no
fundo de nossa separação pecaminosa dele); não foram gratos particularmente
pelas revelações que Deus se agradou em fazer de si a eles. Aqueles que não
aproveitam os meios de conhecimento e graça são justamente considerados
ingratos para com ele.
(3) Mas “...em seus discursos se desvaneceram”, en tois dialogismois – em
seus raciocínios, em suas conclusões práticas. Eles tinham muito
conhecimento de verdades gerais (v. 19), mas nenhuma prudência para
aplicá-las a casos particulares. Ou, em suas noções de Deus, da criação do
mundo, da origem do gênero humano e do bem supremo; nessas coisas, quando
eles deixavam de lado a verdade clara, eles logo discutiam entre si mil
fantasias vãs e tolas. As diversas opiniões e hipóteses das várias escolas
filosóficas a respeito dessas coisas eram, desse modo, imaginações vãs.
Quando a verdade é abandonada, os erros se multiplicam infinitamente.
(4) “...e o seu coração insensato se obscureceu”. A impiedade tola e prática
do coração anuvia e obscurece os poderes e faculdades intelectuais. Nada
tende mais para a cegueira e perversão do entendimento do que a corrupção e
depravação da vontade e das afeições.
(5) “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (v. 22). Isso vai contra os
filósofos, supostos sábios e mestres da sabedoria. Aqueles que tinham a
imaginação mais exuberante, moldando para si mesmos a ideia de um Deus,
caíram nos conceitos mais grosseiros e absurdos: e esse foi o justo castigo
de seu orgulho e vaidade. Já foi observado que as nações mais refinadas, que
demonstraram mais sabedoria, eram as mais ingênuas em questões religiosas.
Os bárbaros adoravam o sol e a lua, que de todas as outras era a idolatria
mais razoável; enquanto os instruídos egípcios adoravam um boi e uma cebola.
Os gregos, que os superaram em sabedoria, adoravam doenças e paixões
humanas. Os romanos, os mais sábios de todos, adoravam as Fúrias. E ainda
hoje os pobres índios americanos adoram o trovão; enquanto os engenhosos
chineses adoram o diabo. Assim, o “...mundo não conheceu a Deus pela sua
sabedoria” (1 Co 1.21). Como uma confissão de sabedoria é um agravo de
loucura, assim uma orgulhosa presunção de sabedoria é a causa de muita
asneira. Consequentemente, nós lemos de poucos filósofos que foram
convertidos ao cristianismo; e a pregação de Paulo não foi mais escarnecida
e ridicularizada do que entre os instruídos atenienses (At 17.18-32).
Faskontes einai – presumindo-se a si mesmos como sábios. A verdade clara do
ser de Deus não os contentaria; eles se consideravam acima disso, e então
seguiram pelos erros mais crassos.
2. Os atos externos da idolatria deles (vv. 23-25). (1) Fazer imagens de
Deus (v. 23), com o que, tanto quanto podiam, “...mudaram a glória do Deus
incorruptível”. Compare com Salmos 106.20; Jeremias 2.11. Eles atribuíram
divindade às criaturas mais desprezíveis, e por meio delas representaram a
Deus.
Foi a maior honra feita por Deus ao homem tê-lo feito segundo sua imagem;
mas foi a maior desonra que o homem fez a Deus ter representado a Deus
segundo a imagem do homem. Foi contra isso que Deus advertiu os judeus tão
estritamente (Dt 4.15ss.). Disso é que o apóstolo mostra a loucura em seu
sermão em Atenas (At 17.29). Veja Is 40.18ss.; 44.10ss. Diz-se então que (v.
25) “...mudaram a verdade de Deus em mentira”. Como houve desonra para sua
glória, assim também foi mal representado o seu ser. Os ídolos são chamados
de mentira, porque eles desfiguram a Deus, como se Ele tivesse um corpo, ao
passo que Ele é Espírito (Jr 23.14; Os 7.1). Mestres da mentira (Hc 2.18).
(2) Conceder honra divina para a criatura: “...honraram e serviram... a
criatura, para ton ktisanta – ao lado do Criador”. Eles possuíam um nível de
revelação maior em sua profissão, mas, com efeito, eles o rejeitaram pela
adoração que prestaram à criatura; pois Deus deve ser tudo ou nada. Ou,
acima do Criador, concedendo mais devoção às deidades inferiores deles, como
estrelas, heróis, demônios, considerando o Deus supremo inacessível, ou
acima de seu culto. O pecado deles propriamente dito foi o de cultuar a
criatura; mas isso é mencionado como um agravamento do pecado, pois eles
adoraram mais a criatura do que o Criador. Adoravam a homnes cheios de
pecado e a sabedoria tola deles. Essa era a impiedade geral do mundo
gentílico, e estava entrelaçada com suas leis e governo; em conformidade com
o que até mesmo os homens sábios entre eles, que conheciam e confessavam um
Deus supremo e estavam convencidos da tolice e do absurdo do politeísmo e
idolatria deles, fizeram como o restante dos seus vizinhos. Toda essa turba
desprezível de deuses que a superstição antiga acumulou através de longa
prescrição. Eles adoravam aquilo que censuravam, eles fizeram aquilo que
tinham provado estar errado, e eles adoravam aquilo em que acharam falta. Eu
menciono isso de modo extenso porque me parece que dá uma explicação
completa do que o apóstolo fala aqui (v. 18): Que detiveram a verdade em
injustiça. É notável que na menção da desonra feita a Deus pela idolatria
dos gentios o apóstolo, no meio do seu discurso, se expressa em uma
extraordinária adoração a Deus: “...que é bendito eternamente. Amém!” Quando
vemos ou ouvimos qualquer desprezo lançado a Deus ou a seu nome, devemos
aproveitar a oportunidade de pensar e falar elevada e honrosamente dele.
Nisso, como em outras coisas, quanto pior os outros são, tanto melhor nós
devemos ser. Bendito eternamente, não obstante essas desonras feitas ao seu
nome: embora haja aqueles que não o glorificam, contudo, Ele é glorificado,
e será glorificado pela eternidade.
Comentário Bíblico da Carta do Apóstolo Paulo aos Romanos - Rubem Martins
Amorese
A condenação dos homens rebeldes a Deus fica patente quando, na sua
arrogância, rechaçam todas as oportunidades de conhecê-lo e reconhecê-lo
como Deus, oportunidades essas fornecidas por ele próprio, e preferem suas
próprias iniciativas redentivas. A consequência dessa atitude é que perdem o
rumo e ficam ao sabor dos caprichos de seus corações, que os conduzem a um
estado de embrutecimento tal que passam a adorar aves, quadrúpedes e
répteis, entregando, inclusive, seus destinos nas mãos de astros e objetos.
Esse descaminho os leva à progressiva degradação moral, de forma que eles já
não têm uma mente capaz de perceber sua própria corrupção.
Comentário - NVI (F F Bruce)
Paulo fala primeiro da humanidade em geral no v. 18, mas, à medida que
continua, tem em mente especificamente os gentios. Ele põe na balança a
sociedade helenística da sua época e diz que ela está aquém do padrão
divino. O caos domina em todo lugar. Animais se tornaram deuses, o homem
se tomou mulher, o errado virou certo. A natureza sem o verdadeiro Deus se
tornou desnatural. O Criador foi rejeitado, e a criação está no caos; para o
apóstolo esses dois fatos são causa e efeito
A Justiça - A Chave do Relacionamento entre o Homem e Deus. 1:18 – 8:39
Aqui Paulo luta corpo a corpo com os grandes temas da vida. Como pode um
homem ser justo diante de Deus? Como um homem é afetado pela atitude de Adão
e de Cristo? Como deve viver um homem que é justo? Como pode ele viver desse
modo?
A. A justiça é o "status" necessário para o homem se apresentar diante de
Deus. 1:18 – 5:21.
Os homens precisam da justiça. Esta necessidade se fundamenta na natureza e
essência de Deus.
1) O Fracasso do Homem em Obter Justiça. 1:18 – 3:20.
O motivo porque a justiça é tão importante está no fato do homem não a
possuir. Primeiro, ele precisa tomar consciência de que não a tem.
Através dos tempos, tem havido aqueles que sentiram que Deus tem de ser
agradado com o caráter deles. Nestes capítulos, Paulo continua mostrando a
frivolidade de tal ponto de vista.
a) O Fracasso dos Gentios. 1:18-32.
18. A justiça e a ira de Deus, ambas expressam a atitude divina para com o
homem. A justiça é a resposta de Deus para a fé ou confiança, a ira é a sua
reação contra a impiedade e injustiça. Ambas manifestaram claramente a
resposta de Deus. O que faz um homem ímpio ou justo? Ele detém ou suprime a
verdade (particípio presente) na esfera da injustiça na qual ele vive. Ele
quer evitar a verdade sobre o que ele é, e sobre o que está fazendo. Por
isso totalmente tenta desvencilhar-se da verdade.
19. A verdade vem ao homem em sua esfera de injustiça. Porquanto o que de
Deus se pode conhecer. Aqui está a declaração de que Deus é conhecível.
Manifesto entre eles. Isto também se poderia traduzir da seguinte forma:
manifesta-se-lhes (Arndt, phaneros, pág. 860; en, IV, 4. a, pág. 260) ou
manifesta-se entre eles. O contexto, sem dúvida, favorece as duas últimas
traduções. Por que Deus é passível de conhecimento? Ele age. Deus manifestou
ou revelou (mostrou) o que dEle mesmo pode ser conhecido pelos homens. Esta
revelação é uma autorrevelação, que Deus pode pôr em prática como Ele
deseja.
20. Os atributos invisíveis de Deus. Esta frase se refere à natureza e
atributos invisíveis de Deus.
Desde o princípio do mundo . . . claramente se reconhecem. Aqui Paulo faz
uma ousada afirmação. Desde o tempo em que Deus criou o mundo, seus
atributos invisíveis – as características que o declaram ser Deus – são
claramente percebidas. Por quem e como são claramente percebidas? . . .
sendo percebido por meio das coisas que foram criadas. Nas é uma tradução
melhor do que pelas (E.R.C.). Os invisíveis atributos de Deus são
compreendidos pelos homens que podem se ocupar de reflexões e conhecimento
racional. Qual é a base para o seu conhecimento? Das coisas que foram
criadas (poiema). A palavra poiema significa "que está feito", "obra" ou
"criação". Bauer traduz: nas coisas que foram criadas (Arndt, kathorao, pág.
393), ou pelas coisas que ele criou (Arndt, poiema, pág. 689). O substantivo
está no plural. No grego clássico usava-se o plural referindo-se à obras,
poemas, ficção, feitos ou atos – isto é, qualquer coisa feita (LSJ. pág.
1429). A palavra poiema encontra-se trinta vezes na LXX. Exceto uma vez,
traduz a palavra hebraica ma'aseh, "feito" ou "obra". Na exceção foi
traduzida do hebreu po'al, "ato", "feito" ou "obra". Portanto, está claro
que as coisas que Deus criou, diz-se que testificam de sua natureza
invisível.
Que aspecto da natureza invisível de Deus elas testificam? Paulo é
específico – o seu eterno poder. Na citação, se vê o poder eterno ou
perpétuo de Deus. Na mesma proporção em que se desenvolve a perícia do homem
na exploração do espaço e na análise da estrutura do átomo, assim, também,
deveria crescer sua consciência do poder de Deus.
A sua própria divindade. O Criador que demonstrou tão ilimitado poder é o
Ser supremo com o qual os homens têm de ajustar contas. Observando suas
obras, os homens se confrontam com o Deus vivo. Como resultado, ficam
indesculpáveis.
21-23. Paulo enumera as coisas que os homens colocaram no lugar do Deus
vivo. Que trágica lista de substituições!
Porquanto, tendo conhecido a Deus. Eis aí, homens que se deparam face a face
com as obras de Deus e com o próprio Deus, de modo que o conheceram. Mas
eles não reagiram a este conhecimento como deveriam. Eles não o glorificaram
(louvaram, honraram, magnificaram) como Deus; nem lhe deram graças. Este
fracasso mostra qual deveria ser o fim principal do homem: glorificar o
Senhor pelo que Ele é, e dar-Lhe graças pelo que Ele tem feito. Os
pensamentos desses gentios voltaram-se para coisas sem valor.
Obscurecendo-lhes o coração insensato. Rejeitar a Deus, afastar-se da luz,
produz trevas naturalmente. Estas trevas penetram em seu ser interior – a
mente, o raciocínio, as emoções etc. Na sua idolatria, isto é, em sua
citação de substitutos para o ser de Deus, eles realmente pensavam que eram
sábios. Pensamentos indignos logo produzem objetos indignos de adoração.
O PROPÓSITO E O ALVO DA CRIAÇÃO. Deus tinha razões específicas para criar o
mundo. (BEP -CPAD)
(1) Deus criou os céus e a terra como manifestação da sua glória, majestade
e poder. Davi diz: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento
anuncia a obra das suas mãos” (Sl 19.1; cf. 8.1).
Ao olharmos a totalidade do cosmos criado — desde a imensa expansão do
universo, à beleza e à ordem da natureza — ficamos tomados de temor
reverente ante a majestade do Senhor Deus, nosso Criador. (2) Deus criou os
céus e a terra para receber a glória e a honra que lhe são devidas. Todos os
elementos da natureza — e.g., o sol e a lua, as árvores da floresta, a chuva
e a neve, os rios e os córregos, as colinas e as montanhas, os animais e as
aves — rendem louvores ao Deus que os criou (Sl 98.7,8; 148.1-10; Is 55.12).
Quanto mais Deus deseja e espera receber glória e louvor dos seres humanos!
(3) Deus criou a terra para prover um lugar onde o seu propósito e alvos
para a humanidade fossem cumpridos. (a) Deus criou Adão e Eva à sua própria
imagem, para comunhão amorável e pessoal com o ser humano por toda a
eternidade. Deus projetou o ser humano como um ser trino e uno (corpo, alma
e espírito), que possui mente, emoção e vontade, para que possa comunicar-se
espontaneamente com Ele como Senhor, adorá-lo e servi-lo com fé, lealdade e
gratidão. (b) Deus desejou de tal maneira esse relacionamento com a raça
humana que, quando Satanás conseguiu tentar Adão e Eva a ponto de se
rebelarem contra Deus e desobedecer ao seu mandamento, Ele prometeu enviar
um Salvador para redimir a humanidade das consequências do pecado (ver
3.15). Daí Deus teria um povo para sua própria possessão, cujo prazer
estaria nEle, que o glorificaria, e que viveria em retidão e santidade
diante dEle (Is 60.21; 61.1-3; Ef 1.11,12; 1Pe 2.9). (c) A culminação do
propósito de Deus na criação está no livro do Apocalipse, onde João descreve
o fim da história com estas palavras: “...com eles habitará, e eles serão o
seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus” (Ap 21.3).
CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO. (BEP -CPAD)
A evolução é o ponto de vista predominante, proposto pela comunidade
científica e educacional do mundo atual, em se tratando da origem da vida e
do universo. Quem crê, de fato, na Bíblia deve atentar para estas quatro
observações a respeito da evolução.
(1) A evolução é uma tentativa naturalista para explicar a origem e o
desenvolvimento do universo. Tal intento começa com a pressuposição de que
não existe nenhum Criador pessoal e divino que criou e formou o mundo; pelo
contrário, tudo veio a existir mediante uma série de acontecimentos que
decorreram por acaso, ao longo de bilhões de anos. Os postulantes da
evolução alegam possuir dados científicos que apoiam a sua hipótese.
(2) O ensino evolucionista não é realmente científico. Segundo o método
científico, toda conclusão deve basear-se em evidências incontestáveis,
oriundas de experiências que podem ser reproduzidas em qualquer laboratório.
No entanto, nenhuma experiência foi idealizada, nem poderá sê-lo, para
testar e comprovar teorias em torno da origem da matéria a partir de um
hipotético “grande estrondo” (big-bang), ou do desenvolvimento gradual dos
seres vivos, a partir das formas mais simples às mais complexas (teoria da
evolução). Por conseguinte, a evolução é uma hipótese sem “evidência”
científica, e somente quem crê em teorias humanas é que pode aceitá-la. A fé
do povo de Deus, pelo contrário, firma-se no Senhor e na sua revelação
inspirada, a qual declara que Ele é quem criou de sua Palavra todas as
coisas (Hb 11.3).
(3) É inegável que alterações e melhoramentos ocorrem em várias espécies de
seres viventes. Por exemplo: algumas variedades dentro de várias espécies
estão se extinguindo; por outro lado, ocasionalmente vemos novas raças
surgindo dentre algumas das espécies. Não há, porém, nenhuma evidência, nem
sequer no registro geológico, a apoiar a teoria de que um tipo de ser
vivente já evoluiu doutro tipo. Pelo contrário, as evidências existentes
apóiam a declaração da Bíblia, que Deus criou cada criatura vivente
“conforme a sua espécie” (1.21,24,25).
(4) Os crentes na Bíblia devem, também, rejeitar a teoria da chamada
evolução teísta. Essa teoria aceita a maioria das conclusões da evolução
naturalista; apenas acrescenta que Deus deu início ao processo evolutivo.
Essa teoria nega a revelação bíblica que atribui a Deus um papel ativo em
todos os aspectos da criação. Por exemplo, todos os verbos principais em
Genesis 1 têm Deus como seu sujeito, a não ser em 1.12 (que cumpre o
mandamento de Deus no v. 11) e a frase repetida “E foi a tarde e a manhã”.
Deus não é um supervisor indiferente, de um processo evolutivo; pelo
contrário, é o Criador ativo de todas as coisas (Cl 1.16).
Hebreus (William Barclay)
(1) Aproximemo-nos da presença de Deus. Quer dizer, não esqueçamos nunca o
dever do culto. A todo homem é dado viver em dois mundos. Vive neste mundo
feito de espaço e tempo e vive no mundo do espírito e das coisas eternas.
Corremos o perigo de nos ver tão envoltos neste mundo de coisas terrenas que
esqueçamos o outro. Pela manhã, ao começar a jornada, pela tarde, no fim do
dia; e várias vezes em meio das atividades diárias devemos apartar-nos,
ainda que seja por um momento ou um segundo, para entrar na presença de
Deus. Todo homem leva consigo seu próprio segredo; mas muitos são os que se
esquecem de entrar nele.
(2) Mantenhamo-nos firmes em nosso credo. Quer dizer, nunca deixem os de nos
aferrar ao que cremos. As vozes da zombaria e do cinismo tentam nos arrancar
a fé; o materialismo com seus argumentos pretende levar-nos a esquecer de
Deus; os acontecimentos da vida podem ser tais que conspirem para
comover nossa fé. Devem os nos aferrar à fé em tal forma que nada possa nos
soltar.
(3) Dediquemos nossas mentes à tarefa de pensar em outros. Lembremos que
somos cristãos não só por nossa própria causa, mas também por causa dos
demais. Ninguém jamais salvou sua alma dedicando todo o seu tempo e energia
para salvá-la. Muitos salvaram suas almas, interessando-se tanto em outros
que se esqueceram de si mesmos e da própria salvação. É fácil ser arrastado
a um cristianismo egoísta; mas um cristianismo egoísta é uma contracepção.
Mas o autor de Hebreus passa a esboçar nosso dever para com outros da
maneira mais prática. Este dever se estende em três direções.
(1) Devemos nos estimular mutuamente a uma vida nobre.
(2) Devemos render um culto comunitário.
(3) Devemos nos animar mutuamente.
Quais eram as calúnias que se levantavam contra os cristãos? Havia seis
calúnias que eram moeda corrente em todo o mundo antigo:
(1) Baseando-se nas palavras da comunhão — isto é o meu corpo, isto é o meu
sangue — corria a história de que os cristãos eram canibais.
(2) Porque os cristãos chamavam ágape a suas ceias fraternais (onde se
celebrava a união do amor entre os membros do corpo de CRISTO), e essa
palavra em grego significa "amor", dizia-se que os cristãos praticavam
orgias de luxúria desatada e terrível imoralidade.
(3) Sendo um fato que o cristianismo muitas vezes dividia as famílias quando
alguns de seus membros se convertiam e outros seguiam sendo pagãos,
acusava-se a Igreja de ameaçar a estrutura familiar e interferir nas
relações entre maridos e esposas, pais e filhos etc.
(4) Os pagãos acusavam os cristãos de ateísmo porque não podiam
compreender um culto no qual não havia imagens da divindade que se honrava,
com o em seus templos.
(5) Os cristãos eram acusados de ser cidadãos desleais e potenciais
revolucionários, visto que se negavam a dizer "César é o Senhor".
(6) Os cristãos eram acusados de serem incendiários, porque profetizavam o
fim do mundo numa grande conflagração cósmica com fogo.
Não era difícil para as pessoas maliciosas disseminarem rumores perigosos e
calúnias infamantes com relação à Igreja.
SUBSÍDIOS DA
Lição 5, A Sutileza do Materialismo e do Ateísmo - 3TR2022 -
CPAD
SINÓPSE I - O Materialismo postula que a matéria é a única realidade que
existe. O Ateísmo é a doutrina que nega a existência de DEUS.
SINÓPSE II - O Materialismo e o Ateísmo são consequências diretas do Pecado
e da cegueira espiritual idealizada pelo deus deste século.
SINÓPSE III - A negação da existência de DEUS e a negação da singularidade
do homem são os pressupostos do Materialismo e do Ateísmo.
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
O propósito desta lição é apresentar o perigo e a incompatibilidade da
cultura materialista moderna com os princípios da fé cristã. Por isso,
mostraremos o perigo da filosofia materialista e ateísta e como a igreja
deve se comportar diante dela. Essa lição traz luz para responder o porquê
de muitos movimentos contemporâneos surgirem para confrontar a Igreja.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Conceituar o Materialismo e o Ateísmo; II)
Rastrear as raízes do Materialismo e do Ateísmo; III) Pontuar os
pressupostos do Materialismo e do Ateísmo; IV) Afirmar o posicionamento da
Igreja de CRISTO.
B) Motivação: Toda visão de mundo tem um pressuposto. Se uma visão de mundo,
que defende que o homem é só matéria, tiver a oportunidade de criar leis,
planejar a cultura etc., fará isso solapando os valores espirituais, a
sacralidade da vida e da Criação. Essa questão forma o pano de fundo para os
assuntos contemporâneos do aborto, eutanásia e ortotanásia, por exemplo.
C) Sugestão de Método: Esta lição, a partir da Bíblia, procura compreender
os pensamentos que dominam o mundo. Por isso não perca de vista que o nosso
objetivo é ter um olhar sobre a Bíblia diante de uma cultura que precisa ser
lida e compreendida por nós. Por isso, à luz da Bíblia, e de acordo com o
contexto de sua classe, traga aplicações que revele a gravidade de uma visão
materialista e ateísta aplicada à vida das pessoas. Por exemplo, regimes
totalitários como os da antiga União Soviética, os campos de concentração
perpetrados por Hitler etc.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: É preciso que se aplique à vida do aluno a verdade de que nós
somos a imagem do Criador. Essa afirmação teológica clássica traz a dimensão
da dignidade do ser humano. Só podemos falar de dignidade humana pressupondo
a existência de um DEUS cuja referência de sua natureza é o amor. Sem Ele,
não há dignidade humana.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 91, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que
darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "O Homem Rejeita a
Revelação Divina" é uma reflexão que amplia o conteúdo do primeiro tópico;
2) O texto "O Criador é o DEUS da Bíblia?" traz uma afirmação que enaltece
as verdades da Bíblia.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO TOP I
O HOMEM REJEITA A REVELAÇÃO DIVINA
“[Rm 1.18-32] Paulo começa seu argumento explicando que o indiciamento
divino do gênero humano é resultado de a humanidade rejeitar a revelação
recebida de DEUS. [...] Porque DEUS se revelou a si mesmo (pois, caso
contrário, Ele é incognoscível) por meio de sua criação; homens e mulheres
são moralmente responsáveis pelo que pode ser conhecido acerca dEle (Rm
1.19,20). É o que os teólogos chamam ‘revelação natural’, ou seja, a
revelação de DEUS pelo mundo físico. O que é revelado é o ‘poder eterno’ e a
‘natureza divina’ do Criador. Esta ‘verdade’, ou seja, a realidade de que há
um Criador a quem a criação deve responder, é suprimida por sua criação à
medida que homens e mulheres vivem de modo a rejeitar a supremacia de DEUS.
Em resumo, eles são ‘inescusáveis’ (v.20) e merecem a ira que está sobre
eles. A humanidade não é acusada por não ter encontrado DEUS, mas por não
ter respondido à iniciativa de DEUS” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo
Testamento. CPAD, 2017, p.18).
AMPLIANDO O CONHECIMENTO TOP III
O ATEÍSMO É ELITISTA
“O ateísmo é muito elitista, o que é irônico porque ele apresenta-se como a
religião do homem comum. A verdade é que, no seu elitismo, o ateísmo age
como se as tradições, leis e restrições que os humanos têm adotado quase que
universalmente não se aplicam aos ateus.” Amplie mais o seu conhecimento,
lendo a obra Inimaginável, editada pela CPAD, p.103.
AUXÍLIO APOLOGÉTICA TOP IV
O CRIADOR É O DEUS DA BÍBLIA?
“Você pode acreditar nas ideias do homem falível de que não existe DEUS, ou
confiar em sua perfeita Palavra, os sessenta e seis livros da Bíblia que
dizem que DEUS existe. O estimulante em ser cristão é saber que a Bíblia não
é apenas outro livro religioso, mas, conforme afirma, é a Palavra do DEUS
Criador.
Só a Bíblia explica por que existe beleza e feiura; vida e morte; saúde e
doença; amor e ódio. Só a Bíblia fornece relato verdadeiro e confiável da
origem de todas as entidades básicas da vida e de todo o universo” (HAM,
Ken. Criacionismo: Verdade ou Mito? 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.28).
REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que é o Materialismo? O Materialismo é a doutrina segunda a qual a
matéria é a única realidade que existe.
2. O que é o Ateísmo? De uma forma bem simples, o Ateísmo é a doutrina que
nega a existência de DEUS, sobretudo, a de um DEUS pessoal conforme revelado
na Bíblia (Cf. Gn 12.1-3).
3. Qual é a causa primária da incredulidade humana? O pecado é a causa
primária da incredulidade humana e, consequentemente, a fonte do seu
Materialismo e Ateísmo.
4. Quais os pressupostos do Materialismo e do Ateísmo? A negação da
existência de DEUS e a negação da singularidade do homem.
5. Onde encontramos a verdade sobre DEUS de forma precisa e sem erros? Na
Bíblia.
LEITURAS PARA APROFUNDAR - Inimaginável; E Agora, Como Viveremos?