Escrita Lição 12, Central Gospel, A Vitória de CRISTO sobre o
Pecado, 4Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
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ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O TRIUNFO CONSUMADO NA CRUZ
1.1. A Cruz: lugar em que o poder do pecado
foi derrotado
1.2. O sangue que não apenas cobre, mas apaga.
1.3. A sentença final: o pecado não tem mais a
última palavra
2. A MEDIAÇÃO VIVA DE CRISTO
2.1. O Sumo Sacerdote que intercede pelos Seus
2.2. O perdão que se renova a cada manhã
2.3. A segurança de uma aliança inquebrável
2.3.1. A aliança é eterna, mas requer adesão viva
3. A VITÓRIA DO REDIMIDO
3.1. Libertos não apenas da culpa, mas do domínio
do pecado
3.2. Chamados a viver como "mais que vencedores"
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Colossenses 2.13-15; Hebreus
9.11-15
Colossenses 2.13- E, quando vós estáveis mortos
nos pecados e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com
ele, perdoando-vos todas as ofensas, 14- havendo riscado a cédula que era
contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a
tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. 15- E, despojando os principados
e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.
Hebreus 9.11- Mas, vindo CRISTO, o sumo
sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não
feito por mãos, isto é, não desta criação, 12- nem por sangue de bodes e
bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo
efetuado uma eterna redenção. 13- Porque, se o sangue dos touros e bodes e a
cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos, os santificam, quanto à
purificação da carne, 14- quanto mais o sangue de CRISTO, que, pelo ESPÍRITO
eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a DEUS, purificará a vossa consciência
das obras mortas, para servirdes ao DEUS vivo? 15- E, por isso, é Mediador
de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das
transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a
promessa da herança eterna.
TEXTO ÁUREO
E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele
participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que
tinha o império da morte, isto é, o diabo. Hebreus 2.14
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2a feira - Romanos 6.8-14 O pecado não reina mais sobre quem
está em CRISTO
3a feira - João 1.29-34 JESUS é o Cordeiro que tira o pecado
do mundo
4a feira - Lamentações 3.21-26 As misericórdias do Senhor se
renovam a cada manhã
5a feira - Romanos 8.31-39 Nada pode nos separar do amor de DEUS
6a feira - Efésios 1.18-23 Somos sustentados pelo poder do CRISTO
vivo
Sábado - Hebreus 10.19-23 Temos acesso à presença de DEUS com
confiança
OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, o
aluno deverá ser capaz de:
- reconhecer a Cruz como o ponto central da vitória sobre o
pecado;
- valorizar a mediação contínua do Filho de DEUS como fonte
de segurança e perdão;
- fortalecer-se na esperança e viver com confiança no poder
que sustenta os redimidos.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, após termos caminhado pelas páginas da Escritura,
explorando a origem, os efeitos e a resposta divina ao mal, somos agora
convidados a deter o olhar n'Aquele que cumpre todas as suas promessas. Esta
lição nos conduz ao coração do evangelho: a autoridade incomparável de CRISTO
sobre o pecado. Incentive os alunos a irem além das definições
doutrinárias e a perceberem a beleza viva da Cruz, onde todo fardo foi
assumido, toda dívida foi paga e toda condenação foi removida. Reforce que o
poder do Unigênito não é apenas uma ideia metafísica, mas uma realidade
acessível e presente, que acolhe o crente hoje, em cada luta, em cada recomeço. Conduza
a aula com um tom inspirador, ajudando os participantes a enxergarem que não
estão sozinhos: Aquele que venceu a morte está ao lado deles, intercede por
eles e os fortalece com um poder que jamais falha. Excelente aula!
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO – LIVROS, REVISTAS ANTIGAS E GOOGLE
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
RESUMO RÁPIDO – PR Henrique
INTRODUÇÃO
A lição explora de forma profunda e sistemática os fundamentos da
doutrina cristã sobre a redenção, a vitória consumada na cruz e a mediação viva
de CRISTO. Inicia destacando o significado do brado “Está consumado”, proferido
por JESUS, que representa o cumprimento perfeito do plano de salvação, a
quitação da dívida do pecado e a vitória definitiva sobre a morte e o mal. A
cruz é apresentada não como símbolo de derrota, mas como o local do triunfo
divino, onde o poder do pecado foi derrotado e a esperança da vida eterna foi
selada para todos os que creem.
A lição avança explicando que o sangue de JESUS não apenas cobre,
mas apaga completamente os pecados, oferecendo uma purificação total e
permanente, em contraste com os sacrifícios temporários do Antigo Testamento.
Ressalta que, para o cristão, o pecado não tem mais a última palavra, pois a
redenção proporciona libertação da condenação e do domínio do pecado.
Em seguida, a lição aborda a mediação viva de CRISTO, enfatizando
que JESUS é o único mediador entre DEUS e a humanidade, atuando de forma
contínua e eficaz como Sumo Sacerdote que intercede pelos crentes. Destaca
também o perdão renovado diariamente, a segurança de uma aliança inquebrável e
a necessidade de uma adesão viva, baseada em fé, arrependimento e obediência.
Por fim, a lição nos mostra a vitória do redimido, mostrando que,
através do sacrifício de CRISTO, os crentes são libertos não apenas da culpa,
mas também do domínio do pecado, sendo chamados a viver como “mais que
vencedores”, confiando na graça e na fidelidade de DEUS, independentemente das
circunstâncias.
Esta lição oferece uma visão abrangente e inspiradora sobre a obra
de CRISTO, a esperança cristã e o chamado para uma vida de fé, santidade e
vitória espiritual.
1. O TRIUNFO CONSUMADO NA CRUZ
"O Triunfo Consumado na Cruz" refere-se à declaração
de JESUS "Está consumado!" (João 19:30), um grito de vitória que
selou o cumprimento perfeito do plano de salvação, significando que a missão de
redimir a humanidade foi finalizada, o pecado foi pago, a morte vencida, e o
caminho para a vida eterna foi aberto para os que creem, transformando a
crucificação em um ato de triunfo divino.
Significado de "Está Consumado" (Tetelestai)
·
Missão
Cumprida: A tarefa que DEUS lhe confiou estava completa; a obra foi
finalizada com perfeição.
·
Dívida
Paga: A palavra grega tetelestai era usada para quitação
de dívidas, indicando que a dívida do pecado da humanidade foi totalmente paga
por CRISTO.
·
Vitória
Total: JESUS venceu o pecado, a morte e o diabo, derrotando aquele
que tinha o poder da morte e abrindo as portas para a salvação.
·
Posse
Eterna: A vitória consumada na cruz garante o direito à vida eterna
para os crentes, sendo um selo de posse definitiva.
O Triunfo na Cruz
·
Não
foi derrota: Foi um brado de vitória, não de derrota, um ato de entrega
total por amor.
·
Libertação: Quebrou
as correntes do diabo, libertando os crentes do seu controle e acusação.
·
Esperança
Selada: A obra está feita, o caminho está aberto para que os
pecadores possam se arrepender e ter uma nova chance.
Em resumo, o triunfo consumado na cruz é a declaração de que,
através do sacrifício de JESUS, a redenção foi alcançada, e a vitória sobre as
forças do mal foi garantida para todos que creem, consolidando a esperança e a
salvação.
1.1. A Cruz: lugar em que o poder do pecado
foi derrotado
A Cruz, no contexto cristão, é vista como o local onde o poder do
pecado e da morte foi fundamentalmente derrotado por meio do sacrifício de JESUS
CRISTO [1]. A crença central é que a crucificação serviu como expiação pelos
pecados da humanidade, permitindo a reconciliação entre DEUS e as pessoas
[1].
Em várias denominações cristãs, a cruz é um símbolo de:
·
Sacrifício
e Redenção: Representa o ato supremo de amor de JESUS e a libertação da
humanidade do castigo merecido pelo pecado [1].
·
Vitória
Espiritual: Simboliza o triunfo de CRISTO sobre as forças do mal, do
pecado e da morte [1].
·
Graça
e Perdão: A cruz é vista como o meio pelo qual a graça de DEUS é
estendida à humanidade, oferecendo perdão a quem crê [1].
Essa perspectiva teológica é um pilar da fé cristã, enfatizando que
a morte sacrificial de JESUS na cruz tornou possível a salvação e a vida eterna
para os crentes.
1.2. O sangue que não apenas cobre, mas apaga.
A ênfase na purificação ou no ato de apagar os
pecados, em contraste com a ideia de apenas "cobrir", é um conceito
teológico central do Novo Testamento, que destaca a obra completa e definitiva
de JESUS CRISTO.
Base Bíblica e Teológica
As Escrituras enfatizam que, enquanto os sacrifícios de animais no
Antigo Testamento "cobriam" temporariamente os pecados (pois era
impossível o sangue de touros e bodes removê-los), o sacrifício de JESUS
os purifica e remove por completo.
Versículos-chave que sustentam essa compreensão incluem:
·
1
João 1:7: "Mas, se andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos
comunhão uns com os outros, e o sangue de JESUS, seu Filho, nos purifica de
todo pecado".
·
Hebreus
9:14: "quanto mais o sangue de CRISTO, que mediante o ESPÍRITO
eterno se ofereceu de forma imaculada a DEUS, purificará completamente a
nossa consciência de comportamentos que conduzem à morte, para que sirvamos ao DEUS
vivo!".
·
Isaías
43:25: (Embora no Antigo Testamento, reflete o coração de DEUS)
"Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por
amor de mim, e dos teus pecados não me lembro".
·
João
1:29: João Batista aponta para JESUS dizendo: "Eis o Cordeiro de DEUS,
que tira o pecado do mundo!".
Diferença Teológica
A distinção é crucial:
·
Cobrir (Antigo
Testamento): Os pecados eram temporariamente ocultados da vista de DEUS por
meio de rituais e sacrifícios anuais, mas a culpa e a mancha moral permaneciam,
exigindo repetição dos rituais.
·
Apagar/Purificar/Remover (Novo
Testamento): O sangue de JESUS, um sacrifício perfeito e único, elimina a raiz
do pecado, a culpa e a mancha. Para DEUS, o registro da dívida é anulado
para sempre. A pessoa é considerada completamente nova e justificada diante
de DEUS.
Essa obra de JESUS proporciona um perdão completo e perene,
resultando em uma consciência limpa e a capacidade de servir a DEUS
verdadeiramente.
1.3. A sentença final: o pecado não tem mais a
última palavra
O pecado não tem mais a última palavra para o cristão, isso significa
que, através da fé em JESUS CRISTO e do seu sacrifício, o poder dominante do
pecado na vida de uma pessoa é quebrado. A redenção oferece a libertação da
condenação e do controle total do pecado, permitindo ao cristão viver sob a
graça e a orientação de DEUS.
Em outras palavras, embora um cristão ainda possa cometer pecados,
estes não determinam seu destino final nem sua identidade principal, que passa
a ser definida por DEUS.
2. A MEDIAÇÃO VIVA DE CRISTO
A Mediação Viva de CRISTO significa que JESUS é a ponte única
e essencial entre DEUS e a humanidade, o único caminho para a salvação e
reconciliação, agindo de forma contínua e eficaz na história e na vida dos
fiéis, não apenas como um evento passado, mas como uma
presença viva que nos conecta ao Pai através da Igreja e do culto,
conforme a fé cristã que vê CRISTO como o Mediador supremo e a Igreja como corpo
de CRISTO.
Entendendo a Mediação Viva:
·
Único
Mediador: A Bíblia afirma que "há um só DEUS e um só mediador
entre DEUS e os homens, CRISTO JESUS, homem" (1 Timóteo 2:5). Isso
significa que Ele é o único que pode verdadeiramente reconciliar a humanidade
com DEUS.
·
Ponte
entre DEUS e o Homem: CRISTO, sendo DEUS e homem, é
a ponte perfeita que une o divino e o humano, tornando possível o acesso a DEUS.
·
Eficácia
Contínua: A mediação não é apenas um ato histórico, mas uma
realidade viva e eficaz que age através do tempo, como a
Palavra de DEUS que "é viva e eficaz" (Hebreus 4:12).
·
Quem é que
condena? Pois é CRISTO quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos,
o qual está à direita de DEUS, e o que também intercede por nós. Romanos 8:34
Em Resumo:
A "mediação viva de CRISTO" enfatiza que JESUS não é apenas um
mediador histórico, mas uma presença atuante e contínua que torna possível a
relação pessoal e salvífica entre DEUS e cada pessoa hoje, cumprindo a justiça
e a misericórdia divinas.
2.1. O Sumo Sacerdote que intercede pelos Seus
JESUS é de fato descrito na Bíblia como o Sumo Sacerdote que
intercede pelos crentes [1].
Esta descrição é encontrada principalmente na Epístola aos Hebreus,
no Novo Testamento, que desenvolve extensivamente a ideia de que o sacerdócio
de JESUS é superior ao dos sacerdotes levíticos do Antigo Testamento [1].
Pontos-chave desta teologia incluem:
·
Sacerdócio
Eterno: JESUS é um sumo sacerdote "segundo a ordem de
Melquisedeque", o que implica um sacerdócio eterno, não limitado pela
morte, ao contrário dos sacerdotes humanos Arão e seus descendentes[1].
·
Intercessão
Contínua: Ele vive perpetuamente para interceder por aqueles que se
aproximam de DEUS por meio Dele. Sua obra de intercessão garante acesso
contínuo e confiante a DEUS Pai [1]. O sacerdócio de Arão e seus descendentes
era temporário, eles morriam e precisavam ser substituídos, JESUS não, Ele
morreu e ressuscitou e vive para sempre, seu sacerdócio é eterno.
·
Sumo
Sacerdote Compassivo: Acredita-se que JESUS, por ter
vivido como humano e enfrentado tentações, pode se compadecer das fraquezas dos
crentes, oferecendo misericórdia e graça em tempo de necessidade - Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado,
padeceu, pode socorrer aos que são tentados. Hebreus 2:18 [1].
·
Sacrifício
Perfeito: Ao contrário dos sacrifícios repetitivos da antiga aliança, JESUS
ofereceu a Si mesmo como um sacrifício único e perfeito pelos pecados,
cumprindo de uma vez por todas a exigência de redenção - ²⁸ Assim também CRISTO,
oferecendo-se uma vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez,
sem pecado, aos que o esperam para salvação. Hebreus 9:28 [1].
Portanto, para a fé cristã, a obra intercessória de JESUS como Sumo
Sacerdote é central para a salvação e o relacionamento contínuo entre DEUS e a
humanidade [1].
2.2. O perdão que se renova a cada manhã
O perdão de DEUS que se renova a cada manhã é uma promessa bíblica,
especialmente encontrada em Lamentações 3:22-23, que afirma que as misericórdias
do Senhor são inesgotáveis e se renovam diariamente, sendo a razão pela
qual não somos consumidos. Isso significa que, a cada novo dia, DEUS oferece
uma nova chance, um recomeço, e Sua graça e compaixão estão sempre
disponíveis para aqueles que as buscam, permitindo a renovação do
relacionamento com Ele e a transformação espiritual.
O Significado da Renovação:
·
Misericórdia
Constante: A Bíblia destaca que o amor de DEUS não tem fim e Suas
misericórdias são frescas a cada amanhecer, uma fonte inesgotável de graça.
·
Um
Novo Começo: Cada dia é uma oportunidade para deixar o passado para trás e
experimentar um novo começo, uma chance de recomeçar espiritualmente.
·
Fidelidade
de DEUS: A renovação diária é um testemunho da grande fidelidade de DEUS,
Sua constância em oferecer perdão e cuidado.
·
Transformação
Interior: Essa renovação não é apenas sobre perdão, mas sobre a
transformação contínua do nosso ser, conforme Paulo escreve em 2 Coríntios
4:16.
Como Experimentar Isso:
·
Buscar
a DEUS: É fundamental buscar a Ele e depender de Sua misericórdia,
como diz Lamentações 3:25.
·
Perdoar
Outros: JESUS ensinou que, para sermos perdoados, também precisamos
perdoar aqueles que nos ofenderam, abrindo o coração para a graça Mateus 612.
·
Confiar
na Graça: Reconhecer que, mesmo em meio a dificuldades, a compaixão de DEUS
nunca falha, nos sustentando e renovando. JESUS é a graça de DEUS
manifestada aos homens e somente por meio Dele e seu sacrifício somos salvos.
Em resumo, o perdão de DEUS que se renova a cada manhã é uma
poderosa mensagem de esperança e graça, que nos convida a uma jornada contínua
de dependência, transformação e fé em Sua fidelidade eterna.
2.3. A segurança de uma aliança inquebrável
A Bíblia ensina que, através de JESUS CRISTO, os crentes têm uma
nova e eterna aliança com DEUS, que é inquebrável [1]. Esta aliança, também
conhecida como a Nova Aliança, é um tema central no Novo Testamento,
particularmente nas epístolas de Paulo e no livro de Hebreus.
Características principais incluem:
·
Fundamento
no sacrifício de JESUS: A aliança anterior era baseada
em sacrifícios de animais, mas esta nova é validada pelo sangue de JESUS, que é
um sacrifício perfeito e definitivo [1].
·
Escrita
nos corações: Em vez de tábuas de pedra, a lei de DEUS é escrita nos
corações e mentes dos crentes pelo ESPÍRITO SANTO [1].
·
Perdão
completo dos pecados: Sob esta aliança, DEUS perdoa
completamente os pecados e iniquidades, e não se lembra mais deles [1].
·
Relacionamento
pessoal: Ela estabelece um relacionamento direto e pessoal entre DEUS
e os crentes, com acesso direto a Ele através de CRISTO [1].
Essas passagens bíblicas confirmam a natureza segura e inquebrável
dessa aliança para aqueles que têm fé:
·
Hebreus
8:6-13 e 9:15: Descrevem JESUS como o mediador de uma aliança superior.
·
Jeremias
31:31-33: É a profecia no Antigo Testamento sobre a vinda dessa Nova
Aliança.
·
2
Coríntios 3:6: Paulo menciona que fomos capacitados para sermos ministros de
uma nova aliança.
A segurança dessa aliança se baseia na fidelidade de DEUS e na obra
consumada de CRISTO.
2.3.1. A aliança é eterna, mas requer adesão viva
A Nova Aliança em CRISTO é eterna, mas requer adesão viva, reflete
um princípio teológico central para muitas denominações cristãs, combinando a
natureza imutável de DEUS com a necessidade de uma resposta humana ativa (fé e
obediência).
A Natureza Eterna da Nova Aliança
A natureza eterna da Nova Aliança é baseada em várias passagens
bíblicas que a descrevem como permanente e inquebrável, um pacto prometido por DEUS.
·
Promessa
Divina: Textos como Jeremias 31:31-33 e Hebreus 13:20-21 a descrevem
como um "concerto eterno" estabelecido por DEUS, que não falhará [1,
2].
·
Fundamento
em CRISTO: A aliança é vista como garantida pelo sacrifício de JESUS CRISTO
(graça), um evento único e suficiente que a estabeleceu de forma definitiva,
superando as limitações dos pactos anteriores, como a Antiga Aliança baseada na
Lei Mosaica [1].
A Exigência de "Adesão Viva"
Embora a aliança seja eterna e garantida por DEUS, a teologia
cristã sustenta que a participação nela requer uma resposta pessoal e contínua
do crente, a chamada "adesão viva".
·
Fé e
Arrependimento: A entrada na aliança começa com a fé em JESUS
CRISTO e seu sacrifício por nós (graça) e o arrependimento dos pecados
provocado pelo convencimento do ESPÍRITO SANTO (Jo 16.8), conforme ensinado em
passagens como Efésios 1.13, 2:8-9 e Atos 3:19 [1, 2].
·
Obediência
e Santificação Contínuas: A "adesão viva"
implica um compromisso diário de seguir a CRISTO, viver em obediência aos Seus
mandamentos e buscar a santificação (um processo de crescimento em santidade),
como exortado em Romanos 12:1-2 e 1 Pedro 1:15-16 [1, 2].
·
Relacionamento
Pessoal: A aliança não é apenas um contrato legal, mas um
relacionamento pessoal com DEUS (Pai, FILHO JESUS CRISTO e ESPÍRITO SANTO). A
"adesão viva" refere-se à manutenção desse relacionamento por meio da
oração, estudo da Bíblia e comunhão com outros crentes [2].
Portanto, a Nova Aliança é vista como um dom eterno de DEUS que,
para ser vivenciado em sua plenitude, exige uma resposta de fé e um compromisso
contínuo e ativo por parte do indivíduo.
3. A VITÓRIA DO REDIMIDO
A ideia central é que, através do sacrifício de JESUS CRISTO, a
humanidade (o "redimido") alcança a vitória sobre o pecado e a
morte.
Significado Teológico
·
Redenção: Significa
que o ser humano foi "comprado de volta" do estado de pecado e
condenação, pelo preço do sangue de JESUS na cruz.
·
Vitória
sobre o Pecado: JESUS, ao morrer na cruz, cumpriu a
missão de libertar a humanidade do domínio das trevas e do poder do pecado,
oferecendo perdão e purificação.
·
Vitória
sobre a Morte: A ressurreição de JESUS representa o triunfo final sobre a
morte, garantindo a vida eterna para aqueles que creem Nele.
·
Vida
Vitoriosa: Para os cristãos, a vitória não significa a ausência de lutas
ou aflições no mundo, mas a certeza de que, em CRISTO, são "mais que
vencedores" (Romanos 8:37), pois a força e a capacidade de superar o mal
vêm de DEUS através da fé.
Portanto, "A Vitória do Redimido por JESUS" é uma
expressão que resume a essência da mensagem cristã de salvação, libertação e
triunfo espiritual alcançado através da obra de CRISTO.
3.1. Libertos não apenas da culpa, mas do domínio
do pecado
A teologia cristã ensina que a obra redentora de JESUS CRISTO na
cruz oferece uma libertação dupla e completa [1].
Os cristãos acreditam que foram libertos em dois sentidos
principais:
1.
Da
Culpa (Justificação): A morte de CRISTO pagou o
preço pelo pecado, removendo a condenação e a culpa que pesavam sobre a
humanidade. Isso é frequentemente referido como justificação, onde o crente é
declarado justo diante de DEUS, não por seus próprios méritos, mas pela fé em CRISTO
[1].
2.
Do
Domínio (Santificação): Além de perdoar a culpa
passada, a salvação liberta o crente do poder e do controle que o pecado exerce
sobre sua vida diária. Isso é possibilitado pelo ESPÍRITO SANTO, que habita no
crente, capacitando-o a viver uma vida de santidade e a resistir à tentação,
num processo contínuo chamado santificação [1].
Portanto, a crença central é que os cristãos não estão mais
escravizados pelo pecado, mas têm a liberdade e o poder de escolher a justiça e
viver uma vida que agrada a DEUS.
3.2. Chamados a viver como "mais que vencedores"
Os cristãos usam a frase "mais que vencedores" com base
na Bíblia, especificamente na Epístola aos Romanos 8:37, diz: "Mas em
todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos
amou".
Essa passagem é interpretada como um chamado para viver com a
convicção de que, através do amor de DEUS, é possível superar quaisquer
adversidades, desafios ou sofrimentos, em vez de apenas sobreviver a eles. A
ideia central é que a vitória já está garantida por meio de JESUS CRISTO,
independentemente das circunstâncias terrenas. O apóstolo Paulo, quando
mencionou esta frase acabara de se referir a seus muitos sofrimentos na obra de
DEUS. Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não
são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Romanos 8:18.
CONCLUSÃO
A lição reafirma que, por meio do sacrifício de JESUS CRISTO na
cruz, a humanidade recebeu redenção completa, vitória sobre o pecado e acesso a
uma nova aliança eterna com DEUS. Destaca que o sangue de CRISTO não apenas
cobre, mas apaga os pecados, garantindo perdão e transformação contínua. JESUS
é apresentado como mediador vivo e sumo sacerdote, intercedendo pelos crentes e
renovando diariamente a misericórdia divina. Por fim, a lição conclui que os
cristãos são chamados a viver como “mais que vencedores”, confiando na graça e
fidelidade de DEUS, livres da culpa e do domínio do pecado.
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Escrita Lição 12, Betel, A Redenção em CRISTO – O Sacrifício
Vicário do Filho de DEUS, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA
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ESBOÇO DA LIÇÃO
1. A PROMESSA DE UM REDENTOR SE CUMPRE
1.1. O grande plano de redenção
1.2. Redenção só em JESUS
1.3. A Obra Redentora
2- A SUFICIENTE E PERFEITA OBRA REDENTORA
2.1. A preciosa Redenção
2.2. O nosso Redentor vive
2.3. A necessidade de redenção
3- RESULTADOS DO PLANO DIVINO DA REDENÇÃO
3.1. Filhos de adoção
3.2. A Presença do ESPÍRITO SANTO
3.3. Paz com DEUS e Paz de DEUS
TEXTOS DE REFERÊNCIA - João 1.12,28; 3.14-16
João 1.12 Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome,
deu-lhes o poder de serem feitos filhos de DEUS.
28 No dia seguinte, João viu a JESUS, que vinha para ele, e disse: Eis o
Cordeiro de DEUS, que tira o pecado do mundo.
João 3.14 E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa
que o Filho do Homem seja levantado,
15 Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
16 Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
15 Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
16 Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
A MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que mais pessoas reconheçam a CRISTO como seu único Redentor.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO – REVISTAS ANTIGAS E LIVROS
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
REDENÇÃO -
Dicionário Bíblico Wycliffe (com alguma alterações do Pr. Henrique)
Livramento de alguma
forma de escravidão com base no pagamento de um preço por um redentor (q.v.).
Redenção é um conceito básico para a visão bíblica da salvação. No AT, a
redenção está integralmente associada à vida familiar, social e nacional de
Israel. Um indivíduo israelita poderia agir como um redentor, pagando um
resgate para a libertação de um escravo (Lv 25.48ss.), para recuperar um campo
(Lv 25.23ss.), ao invés de sacrificar um macho primogênito (Êx 13.12ss.), e em
favor de alguém que de outra forma seria condenado à morte (Êx 21.28 ss.).
Logo no início do AT,
o Senhor DEUS revelou a si mesmo como agindo de forma redentora em favor do
homem. Jacó invocou a DEUS como aquele “que me livrou de todo o mal” (Gn 48.15,16).
DEUS declarou sua intenção de livrar Israel da servidão no Egito, dizendo: “Vos
resgatarei com braço estendido” (Êx 6.6). Na maioria dos casos no AT onde é
feita referência à atividade redentora de DEUS, a libertação efetuada é de
natureza física e não espiritual (por exemplo, a libertação de Israel do Egito
e da Babilônia). Mesmo estas libertações, porém, trazem em si um significado
espiritual em que a libertação indicava que DEUS havia perdoado o pecado ou os
pecados que diretamente ou indiretamente ocasionaram a calamidade. Em pelo
menos um caso (Sl 130.8) a redenção referida é claramente de natureza
espiritual, isto é, trata-se de uma redenção do pecado.
No NT, a redenção é
estritamente uma atividade divina que é realizada por JESUS CRISTO e através
dele (Ef 1.7; Gl 3.13; 4,5). Embora a atividade redentora de CRISTO
tenha as suas manifestações físicas (por exemplo, a cura das enfermidades), seu
principal significado é o resgate espiritual dos pecadores que estão
escravizados no pecado (Mc 10.45). A libertação do pecador é assegurada com
base no preço de resgate pago a DEUS Pai por JESUS CRISTO em sua morte na cruz
(Tt 2.14; Hb 9.12; 1 Pe 1,18,19). Propiciação; Resgate;
Reconciliação; Salvação, tudo está implícito.
A perfeição da obra
redentora de CRISTO é claramente declarada no NT (Hb 9.25-28). No entanto, a
experiência de redenção do indivíduo redimido só estará completa na segunda
vinda de CRISTO para nos buscar (Lc 21.28; Rm 8.23; Ef 1.14). W. M.
EXPIAÇÃO -
Dicionário Bíblico Wycliffe (com alguma alterações do Pr. Henrique)
כפר kaphar (Hebraico)
1) cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
1a) (Qal) cobrir ou passar uma camada de betume
1b) (Piel) - 1b1) encobrir, pacificar, propiciar - 1b2) cobrir, expiar pelo
pecado, fazer expiação por - 1b3) cobrir, expiar pelo pecado e por pessoas
através de ritos legais
1c) (Pual)
1c1) ser coberto - 1c2) fazer expiação por - 1d) (Hitpael) ser
coberto
A palavra “expiação”,
usando um termo anglo-saxão, possui a força de “transformar em um". Ela
fala de um processo de trazer aqueles que são inimigos para uma harmonia e
unidade, significando, assim, reconciliação, cobrindo o erro ou pecado com
sangue.
No NT, o termo gr.
katallage, “reconciliação”, é traduzido uma vez como “expiação” em algumas
versões (Rm 5.11); a palavra descreve o trabalho ou a ação de DEUS em JESUS
CRISTO pelo qual o pecador é reconciliado com DEUS. Esta reconciliação, porém,
não é, meramente, uma reconciliação qualquer. Ela ocorre em um cenário definido
do ensino e prática do AT, de forma que a Bíblia não usa injustamente a
expressão “fazer expiação” para o verbo heb. kipper, que significa pacificação
ou propiciação (q.v.).
Sob a lei mosaica a
expiação pelo pecado era conseguida através da morte de uma vítima sacrificial.
O derramamento de seu sangue era a evidência de sua morte. “Porque a vida da
carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela
vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida [da
vítima]” (Lv 17.11), A expiação bíblica tem uma forma clara, e esta
reconciliação específica é efetuada pela morte de JESUS CRISTO em sua
encarnação, vida, morte, ressurreição e ascensão. Portanto, esta expiação em
particular deve ser entendida em termos de sua base e realidade específicas, ao
invés de ser compreendida em termos do conceito geral.
² E ele é a
propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos
de todo o mundo. 1 João 2:2
RECONCILIAÇÃO (com
alguma alterações do Pr. Henrique)
O conceito bíblico.
Tanto no AT como no NT, a necessidade de reconciliação é colocada pela decisão
misericordiosa, sábia e onipotente de DEUS, de satisfazer sua santidade e sua
justiça, além de cumprir seu propósito a favor do homem pecador, culpado, alienado
e impotente. O homem, em seu pecado, está obviamente em uma condição
inapropriada para a comunhão com DEUS, e um destino eterno junto dele. No
entanto, o homem não é capaz de absolver a si mesmo da culpa, nem de se
libertar da transgressão. Os sacrifícios do AT certamente não foram criados
como um meio de auto expiação humana. Eles apontavam para a expiação oferecida
pelo Senhor JESUS CRISTO. Para o cumprimento do propósito divino no homem,
existe a necessidade de um sacrifício substitutivo como a base do perdão, da
liberação e da restituição.
Em uma avaliação
humana, isto poderia não parecer apresentar qualquer problema. DEUS poderia
simplesmente abandonar o homem por um lado, ou declará-lo e torná-lo justo por
outro, em uma aceitação arbitrária apesar do pecado. Como auto revelado nas
Escrituras Sagradas, porém, DEUS é santo e amoroso assim como justo e,
portanto, Ele não desejaria que o homem perecesse. Mas sendo justo, Ele não
iria nem poderia perdoar a culpa do homem ou recebê-lo em seu pecado. A
reconciliação, da maneira que foi realizada por DEUS, é sua ação auto
consistente para a restauração divina da comunhão entre si mesmo, um DEUS
absolutamente SANTO, e o homem caído e pecador.
O problema da
reconciliação era o de salvar o homem em um ato de justiça perfeita, e julgá-lo
em um ato de amor. Deve ser enfatizado, porém, que isto não era um problema
para DEUS. Ele não estava sendo colocado diante de uma posição e forçado a
buscar uma solução. Ele não foi confrontado por uma tensão interna em seu
próprio ser que exigisse uma integração. Pode parecer que o amor e a justiça de
DEUS percorriam caminhos diferentes, de forma que a primeira reconciliação teve
que ocorrer dentro do próprio DEUS; mas este é um falso conceito. Nós
percebemos o problema somente quando o vemos à luz da resposta, e este só era
um problema em termos ao entendimento humano.
Como poderia haver uma
ação em que a justiça fosse feita de forma a satisfazer, simultaneamente, a
justiça de DEUS por um lado, e seu amor por outro, quando a questão era salvar
homens culpados e impotentes? Em sua sabedoria e poder eternos, em sua consistência
interna de seu próprio ser, DEUS tinha em si mesmo, desde o princípio, a
resposta para esta pergunta. Resolvida historicamente na ação registrada nas
Escrituras, esta resposta residia na pessoa e na obra de JESUS CRISTO, o Filho
de DEUS, encarnado, em quem todas as exigências de justiça foram atendidas,
tanto ativamente, em sua vida, ao cumprir a lei perfeitamente em nosso lugar,
como passivamente, em sua morte, ao morrer sob a penalidade da lei infringida
(mesmo sem jamais ter pecado). Portanto, o propósito de justiça e amor
absolutos foi cumprido, e o homem foi liberto da culpa e do poder do pecado, e
restaurado à eterna comunhão com DEUS. Era preciso um salvador que
levasse sobre ele o pecado e a condenação, o juízo de DEUS.
Quatro aspectos de
JESUS CRISTO e de sua obra são aqui considerados:
1. Ele
tanto era DEUS quanto homem, para que pudesse agir junto a ambas as partes,
como também em uma única causa. Embora a encarnação não tenha sido em si a
expiação, ela foi sua base indispensável. DEUS agora lidava com a humanidade
apenas no único Homem que é em si tanto DEUS como homem, de forma que já havia
nesta nova obra um relacionamento indissolúvel.
2. Ele
cumpriu a lei de DEUS e atingiu a justiça, vencendo a tentação e manifestando
uma constante obediência até mesmo na morte de cruz. Ele assim mereceu
inteiramente o bom prazer divino, mas de um modo tal que não havia nele nenhuma
falha entre o amor divino e a justiça divina.
3. Em
cumprimento à sua obediência, Ele suportou o justo juízo do pecado, como um a
favor de muitos, Dessa forma, o pecado não foi tolerado; entretanto foi julgado
em um ato que em si foi a coroa da obediência e, portanto, aceitável ao Pai.
Julgado no Salvador inocente, o homem pecador pode ser aceito nele mesmo em
juízo. O ato de juízo foi, portanto, tanto um ato de graça como de salvação.
4. Ele
ressuscitou ao terceiro dia, para que o pecador julgado nele seja também
renovado vitoriosamente através dele. Em virtude da nova vida em CRISTO, o
pecador é assim liberto do poder como também da culpa e da penalidade do
pecado, e pode viver a nova vida de comunhão para a qual foi restaurado.
Formulações das
Escrituras.
Para descrever a
tremenda e inesgotável realidade desta grande obra de reconciliação, a Bíblia
usa muitas formas de expressão.
Foi um ato de redenção
no qual o preço pago por um outro, e finalmente pelo próprio DEUS, foi o
precioso sangue de CRISTO (cf. Mc 10.45; Gl 3.13; Ef 1.7; 1
Pe 1.18,19).
Foi um ato de vitória,
no qual os poderes do mal, isto é, o pecado, a morte, o diabo e o inferno,
foram vencidos (cf. Rm 8.37; Cl 2.15).
Foi um ato de
propiciação sacrificial, no qual a auto oferta agradável do Inocente foi aceita
representando o culpado (cf. Rm 3.25; 5.12-21; Hb 2.17).
Foi um ato de juízo
penal, no qual o Justo sofreu a ira divina em favor do injusto (Is 53.10,11) e,
portanto, em um único ato DEUS foi justo e, contudo, também o Justificador
daqueles que crêem em JESUS CRISTO (Rm 3.26ss.).
Foi um ato de
substituição – o homem perfeito pegou sobre Ele os pecados, maldições, doenças,
enfermidades e juízo de DEUS sobre Ele, nos substituindo no juízo da cruz (Is
53.4-7; Gl 3.13).
Em todas essas
declarações há um elemento metafórico. Elas são extraídas de situações sociais,
militares, religiosas, forenses, e familiares. Entretanto isso não significa
que as metáforas não representem fatos. Elas não devem ser consideradas
simplesmente como os esforços dos escritores para expressar a obra de DEUS em
conceitos e categorias conhecidas. Elas não podem ser descartadas como
expressões relativas que podem ser substituídas por outras novas e melhores,
enquanto o conhecimento profundo na obra de DEUS aumenta. À medida que a ordem
divina reside por trás da vida humana em geral, há uma realidade de satisfação
divina e eterna por trás dessas descrições da obra divina de reconciliação,
embora alguns dos detalhes na sabedoria divina possam permanecer um mistério. O
homem está de fato escravizado, e DEUS o libertou por um preço. Há na verdade
um conflito. E JESUS CRISTO, na cruz, triunfou trazendo a derrota a Satanás e
aos poderes do mal. A separação entre o DEUS santo e o homem pecador é uma
realidade, mas foi feita uma ponte pela oferta de CRISTO, que foi agradável a
DEUS. Existe uma lei santa, sábia, justa e boa, e DEUS é justo. A transgressão
e a culpa existem e, portanto, trazem juízo. Mas o juízo foi executado quando a
penalidade recaiu sobre o Justo (que levou sobre si o pecado) no lugar do
culpado, Estas são realidades sólidas e duradouras que não podem ser ignoradas
em qualquer nova apresentação que se tente.
Existe a plena
identificação de CRISTO com o homem como o segundo homem, s se referindo a Adão
como o primeiro (1 Co 15.45-47), e a obra de libertação do homem das garras do
diabo, que o Senhor realizou pagando o resgate através de sua morte. Há grande
importância da encarnação sob este aspecto, citando devido ao princípio da
identificação de DEUS com o homem, e o estratagema pelo qual o diabo foi
enganado pela fiança da humanidade, e ego no anzol da Divindade. O período
mostra uma fina compreensão da reconciliação não só como uma grande vitória,
mas também como uma libertação intelectual e física, bem como espiritual.
Assim, em sua maior parte, a crucificação foi vista como sendo o ponto crítico
em todo o movimento descendente e ascendente de CRISTO, o Reconciliador.
JESUS CRISTO suportou
o verdadeiro castigo pelo pecado (diferente de oferecer uma satisfação
equivalente).Como registrado por Isaías, CRISTO tomou sobre si e sofreu o
castigo que pelo justo juízo de DEUS pendeu sobre todos os pecadores, e por sua
expiação o Pai foi satisfeito e sua ira aplacada. CRISTO é o Sumo Sacerdote que
nos reconciliou por sua auto oblação, e que ainda ministra a nosso favor em sua
intercessão celestial.
A oferta vicária que
JESUS ofereceu foi a punição pelo pecado em lugar do homem. Os exegetas são
quase unânimes em que este é o testemunho das próprias Escrituras. G. W. Br.
Estas palavras são
usadas como tradução do termo hebraico hatta’t (Nm 8.7, “água da expiação”)
ekaphar (Nm 35.33; Dt 32.43; 1 Sm 3.14; 2 Sm 21.3; Is 27.9; 47.11),
e dos termos gregos hilasteríon (Rm 3.25), hilaskomai (Hb 2.17) e hilasmos (1
Jo 2.2; 4.10).
A idéia básica da
expiação está ligada à reparação de um mal, à satisfação das exigências da
justiça por meio do pagamento de uma penalidade. As exigências da santidade de
DEUS são cumpridas pelo seu amor e pela sua misericórdia, pela sua entrega de
CRISTO, seu único Filho, como uma expiação pelos nossos pecados.
No Dia da Expiação na
história de Israel, o sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimo. Em primeiro
lugar, ele espargia sobre o altar o sangue da oferta pelos pecados, e então
sobre o propiciatório “dentro do véu”, onde ninguém mais ousava entrar (Lv
16.14). O escritor da Epístola aos Hebreus faz diversas referências ao
ministério de CRISTO como o nosso Sumo Sacerdote. Na sua morte no Calvário,
CRISTO entrou no Lugar Santíssimo do paraíso definitivamente, não por sangue de
bodes e bezerros, mas sim por seu próprio sangue (Hb 9.11-14,24,25; 10.10-14).
A epístola aos Hebreus também nos conta que a encarnação ocorreu, para que
JESUS pudesse “ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de DEUS,
para expiar os pecados do povo” (Hb 2.17). Na páscoa morria o cordeiro e na
expiação o bode, JESUS substituiu satisfatoriamente tanto um quanto outro, num
sacrifício voluntário, perfeito e eterno. Os animais não possuem inteligência
para se oferecem a si mesmos, JESUS, sim.
Por meio do
espargimento (derramamento) do sangue de CRISTO foi feita a reparação dos
nossos pecados, foi pago um preço para remover o castigo que pesava sobre nós (1
Pe 1.18ss.). O perdão dos nossos pecados somente poderia ser obtido através da
satisfação da santidade de DEUS. A reação de DEUS ao pecado não pode ser outra
exceto o julgamento e a condenação, à qual Paulo refere-se como a ira de DEUS (Rm
1.18ss.). A expiação feita por CRISTO, sua oferta pelo pecado em nosso lugar,
forneceu a base objetiva para o perdão de DEUS para os nossos pecados; assim,
estaremos justificados se recebermos, pela fé, o ministério sacerdotal de
CRISTO como o Cordeiro de DEUS (Rm 3.25).
Podemos, então, dizer
que CRISTO fez propiciação à santidade de DEUS tornando-se a expiação pelos
nossos pecados. A expiação não significa o apaziguamento de um potentado
arbitrário; é o amor de DEUS que vem a nós por meio da autodoação de CRISTO. Em
seu ministério de expiação, JESUS é descrito como o nosso “advogado para com o
Pai” (1 Jo 2.1,2). “Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a DEUS,
mas em que ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos
pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. " (1
Jo 4.10). T. W. B.
PROPICIAÇÃO
- Dicionário Bíblico Wycliffe (com alguma alterações do Pr. Henrique)
² E ele é a
propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos
de todo o mundo. 1 João 2:2
ιλαμος hilasmos
1) conciliação, aplacamento
2) meios de tranquilizar, propiciação
Aplacar a ira de DEUS
sobre o pecado.
Três importantes
palavras gregas são empregadas para apresentar o ensino da propiciação. Elas
são hilasmos (1 Jo 2.2; 4.10), hdasterion (Rm 3.25; Hb 9.5,
“propiciatório”), e hilaskomai (Lc 18.13; Hb 2.17). A necessidade da
propiciação surgiu, por um lado, por causa da santidade de DEUS, e, por outro,
por causa do pecado do homem. A ênfase no significado da palavra é bastante
adequada. No NT, seu uso indica claramente que a morte de CRISTO cumpriu plenamente
as exigências da santidade de DEUS que havia sido ofendida. No AT, o
propiciatório era o lugar onde o DEUS santo encontrava-se com os homens
pecadores; ali o sangue era aspergido. No NT, a cruz tornou-se o lugar onde
DEUS irá encontrar o homem através do sangue de CRISTO. Dessa forma, João pôde
dizer que CRISTO é a propiciação, a expiação pelos pecados de todos os homens (1
Jo 2.2). é eficiente para quem ouve o evangelho e crê.
A doutrina da
propiciação ensina claramente que a morte de CRISTO na cruz representava uma
substituição por causa do pecado. Sua morte satisfazia as justas exigências de
DEUS Pai, provocadas pelo pecado do homem. Como resultado dessa propiciação,
DEUS ficou satisfeito. O sacrifício da propiciação de CRISTO foi a base para a
reconciliação do mundo com o próprio DEUS (2 Co 5.19). A reconciliação estava
ligada ao fato do mundo ter mudado em relação a DEUS através da morte de
CRISTO. A propiciação está relacionada com a reparação apresentada a DEUS como
resultado da morte de CRISTO. DEUS foi ofendido pelo pecado do homem, e é Ele
quem precisa ser satisfeito através do pagamento por esse pecado.
A obra jurídica de
CRISTO na propiciação deve, naturalmente, ser apropriada pela fé de cada
pecador individualmente antes de redundar em qualquer benefício pessoal. Não é
necessário tentar implorar ou tentar persuadir a DEUS para que Ele seja
“misericordioso" como o publicano tentou fazer (Lc 18.13). Agora, essa
obra já foi feita. DEUS já recebeu a propiciação, Ele está satisfeito com a
obra de CRISTO. Agora o homem é convidado a participar, pela fé, desta obra
consumada. R. P. L.
RESGATE -
Dicionário Bíblico Wycliffe (com alguma alterações do Pr. Henrique)
Este termo traz, normalmente,
a conotação de libertação de algum tipo de cativeiro através do pagamento de
certo preço. Os seguintes significados básicos podem ser notados para as
palavras bíblicas que se referem a este conceito.
1. Cobertura.
O termo heb. koper significa uma “cobertura”, e expressa a idéia de
obliteração. Este conceito, na verdade, pode ser baseado em sua ligação com o
termo aramaico k‘par (“lavar”; cf. Êx 30.12; Jó 33.24; 36.18).
2. Liberdade.
Este uso é ilustrado pelo termo heb. pidyon em Êxodo 21.30, que se refere
àquilo que é comprado, isto é, a liberdade. A idéia verbal de libertar é
expressa pelo termo ga’al, que é usado para descrever a libertação do Egito (Is
51.10), e da recompra de um campo (Rt 4.4, “redimir”).
3. Preço.
O termo gr. lytron era o preço de libertação para um escravo. O Senhor JESUS
usou essa palavra ao falar de sua própria morte (Mt 20.28). Praticamente o
mesmo significado é transmitido por antilytron (1 Tm 2.6), exceto que a ideia
de troca é enfatizada. Sendo o próprio resgate, CRISTO redime os pecadores da
escravidão do pecado e da condenação da lei. B. C. S.
Venda de alguém em
estado de escravidão - ⁵⁰ E acertará com aquele que o comprou, desde o ano que
se vendeu a ele até ao ano do jubileu, e o preço da sua venda será conforme o
número dos anos; conforme os dias de um diarista estará com ele. Levítico 25:50
²⁰ Porque fostes
comprados por bom preço; glorificai, pois, a DEUS no vosso corpo, e no vosso
espírito, os quais pertencem a DEUS. 1 Coríntios 6:20
²³ Fostes comprados
por bom preço; não vos façais servos dos homens. 1 Coríntios 7:23.
SALVAÇÃO -
Dicionário Bíblico Wycliffe (com alguma alterações do Pr. Henrique)
A doutrina bíblica da salvação é tecnicamente chamada de
soteriologia (q.v.). Entendida de forma ativa, a salvação é a obra completa de
DEUS que consiste em trazer homens do estado de pecado ao estado de glória
através de JESUS CRISTO, o DEUS-homem. No estado anterior, o homem está
espiritualmente morto e sujeito à ira divina; neste último, ele está sob a
graça de DEUS, e experimentando a vida eterna. Entendida de forma passiva, a
salvação é um presente completo a ser desfrutado pelos verdadeiros crentes em
CRISTO, a oferta de si mesmo que foi feita por DEUS através de seu Filho.
Vários termos que designam a salvação ocorrem frequentemente ao longo da Bíblia
Sagrada. No AT, a raiz mais importante em hebraico é yasha', que significa
liberdade daquilo que prende ou restringe. Portanto, o verbo significa soltar,
liberar, dar comprimento e largura a algo ou a alguém. Os vários substantivos
derivados desta raiz significam tanto o ato de libertar quanto o de resgatar (1
Sm 11.9), além de transmitir o estado resultante de segurança, bem-estar,
prosperidade (2 Sm 23.5; SI 12.6) e de vitória sobre os adversários (2 Sm
23.10,12; SI 98.1). O particípio deste verbo é a palavra traduzida como
"Salvador", moshia' (veja Salvador), da qual vem o nome Josué (q.v.),
e sua forma grega, JESUS; ambas significam "Yah(weh) salva". Na LXX e
no NT o verbo grego sozo e seus cognatos, soter, "salvador" e
soteria, "salvação", geralmente traduzem yasha' e seus respectivos
substantivos. Algumas vezes, no entanto, o grupo sôzô é formado pelas traduções
de shalom: "paz" ou "plenitude" e seus cognatos. Desta
forma, soteria pode significar "cura", "recuperação",
"remédio", "resgate", "redenção", ou
"bem-estar". Sozo significa a ação ou o resultado da libertação ou
preservação do perigo, das doenças ou da morte (At 27.20,31,34; Mt 9.22; 14.30;
Lc 8.50; 18.42; Hb 5.7), e implica segurança, saúde, e até mesmo vitória (Ap
12.10; 19.1). No cristianismo, o verbo passou a ser utilizado com o significado
de salvar uma pessoa da condenação eterna, e conduzi-la à vida eterna (Rm 5.9;
Tg 5.20; Hb 7.25). No texto em 2 Timóteo 4.18 este termo transmite a ideia de
levar alguém com segurança ao reino celestial de CRISTO. No NT, o termo soteria
só é encontrado em conexão com JESUS CRISTO como Salvador, e não em qualquer
sentido físico ou temporal. A salvação traz a justiça de DEUS para o homem,
quando este cumpre a condição de ter fé em CRISTO (Rm 1.16,17; 1 Co 1.21). A
salvação baseia-se na morte de CRISTO para a remissão dos pecados de acordo com
os justos requisitos de um DEUS santo e abençoador (Rm 3.21-26). As bênçãos da
salvação incluem, basicamente, a redenção, a reconciliação, e a propiciação. A
redenção (q.v.) significa a completa libertação através do pagamento de um
resgate (2 Pe 2.1; Gl 3.13; Mt 20.28). A reconciliação (q.v.) significa que,
por causa da morte de CRISTO, o relacionamento humano com DEUS foi modificado
de um estado de inimizade passando a um estado de comunhão (Rm 5.10). A
propiciação (q.v.) significa que a ira de DEUS foi retirada através da oferta
de CRISTO (Rm 3.25; 1 Jo 4.10). Quando uma pessoa crê no Senhor JESUS CRISTO,
ela é salva (At 16.31), e assim já está justificada, redimida, reconciliada, e
limpa (Jo 13.10; 1 Co 6.11). Além disso, a salvação é também progressiva (1 Co
1.18) e o homem precisa da obra santificadora do ESPÍRITO no aperfeiçoamento de
sua salvação (Rm 8.13; 2 Co 3.18; Fp 2.12). Além disso, a salvação, em sua
plenitude, deverá ser realizada no futuro, quando CRISTO voltar (Hb 9.28). A
necessidade da salvação é encontrada na natureza pecaminosa do homem. A única
condição para a salvação é a fé. E esta é uma responsabilidade do homem (Ef
1.3; 2.8; Jo 3.16). A responsabilidade de um homem salvo é viver uma vida com
DEUS, separado do mundo, e na antecipação da futura consumação de sua esperança
(Tt 2.12,13). A respeito do aspecto escatológico da redenção, Pedro fala da
"salvação já prestes para se revelar no último tempo" (1 Pe 1.5). O
crente recebeu o ESPÍRITO SANTO como um adiantamento ou como um penhor da sua
salvação (Rm 8.23; Ef 1.13,14), bem como um substituto de JESUS presente em si,
para o ensinar, guiar, orientar, ajudar na oração, fazer lembrar das palavra de
JESUS e dar palavras quando necessário (são algumas das atribuições do ESPÍRITO
SANTO que vive com, e no crente). Duas outras bênçãos estão reservadas para o
futuro: a remoção completa da natureza decaída, e o recebimento do corpo da
ressurreição. Paulo refere-se a esta última como "a redenção do nosso
corpo" (Rm 8.23), e explica que ela nos será concedida por ocasião do
retorno de CRISTO, quando Ele removerá a maldição que foi colocada sobre os
homens e sobre a natureza após a queda de Adão. Tanto o AT como o NT Falam da
remoção da maldição da natureza (Rm 8.18-23; Is 11.1-16; 65.25) como também da
ressurreição (Dn 12.2).
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Lição 2, A Atuação do ESPÍRITO SANTO no Plano da Redenção
Revistas Lições Bíblicas Adultos, CPAD, 1° Trimestre 2021
Tema: O Verdadeiro Pentecostalismo - A Atualidade Da Doutrina
Bíblica Sobre A Atuação Do ESPÍRITO SANTO
Comentarista: Esequias Soares
Tema: O Verdadeiro Pentecostalismo - A Atualidade Da Doutrina
Bíblica Sobre A Atuação Do ESPÍRITO SANTO
Comentarista: Esequias Soares
Lição 2, A Atuação do ESPÍRITO SANTO no Plano da Redenção
Escrita
https://ebdnatv.blogspot.com/2021/01/escrita-licao-2-atuacao-do-espirito.html
Slides
https://ebdnatv.blogspot.com/2021/01/slides-licao-2-atuacao-do-espirito.html
Vídeo desta lição
https://www.youtube.com/watch?v=A3HFRFdEFo8
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - João 16.7-13
7 - Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não
for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei. 8 - E,
quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo: 9 - do
pecado, porque não creem em mim; 10 - da justiça, porque vou para meu Pai, e
não me vereis mais; 11 - e do juízo, porque já o príncipe deste mundo está
julgado. 12 - Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar
agora. 13 - Mas, quando vier aquele ESPÍRITO da verdade, ele vos guiará em toda
a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e
vos anunciará o que há de vir.
Resumo da Lição 2, A Atuação do ESPÍRITO SANTO no Plano da Redenção
I - O ESPÍRITO SANTO COMO PROMESSA
1. A promessa messiânica.
2. Na antiga aliança.
3. A promessa do Consolador.
II - O ESPÍRITO SANTO CONSOLA E ENSINA
1. O Consolador (v.7).
2. O Ensinador.
3. O Ajudador.
III - O ESPÍRITO SANTO REPROVA E CONVENCE O MUNDO
1. O ESPÍRITO SANTO convence o mundo do pecado (v.9).
2. O ESPÍRITO SANTO convence o mundo da justiça (v.10).
3. O ESPÍRITO SANTO convence o mundo do Juízo (v. 11).
Resumo Rápido Pr Henrique
INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos sobre a ação do ESPÍRITO SANTO na salvação humana
(redenção) e na edificação dos crentes. Após a Ascenção de JESUS não ficamos
sós, pois o Consolador, o ESPÍRITO SANTO, veio morar em nós, ao nos
convertermos. DEUS PAI planejou a salvação, ou redenção, JESUS CRISTO a
executou na Cruz do Calvário, o ESPÍRITO SANTO vaticinou antes e deu poder e
cuidou para que tudo fosse cumprido.
Ele habita em nós: “habita convosco, e estará em vós” (Jo 14.17). A primeira
parte dessa declaração de JESUS indica a permanência do ESPÍRITO SANTO em nós
(“habita convosco”); e a segunda, a sua presença constante dentro de nós (“e
estará em vós”). Alguém pode habitar numa casa e não estar presente nela em
determinada ocasião. Porém, o ESPÍRITO SANTO quer estar sempre presente no
crente, como uma das maravilhas dessa “tão grande salvação” (Hb 2.3).
REDENÇÃO. O significado original de “redenção” (gr. apolutrosis) é
resgatar mediante o pagamento de um preço. A expressão denota o meio pelo qual
a salvação é obtida, a saber: pagamento de um resgate. A doutrina da redenção
pode ser resumida da seguinte forma:
O estado do pecado, do qual precisamos ser redimidos. O NT mostra que o ser
humano está alienado de DEUS (3.10-18), sob o domínio de Satanás (At
10.38; 26.18), escravizado pelo pecado (6.6; 7.14) e necessitando de
livramento da culpa, da condenação e do poder do pecado (At 26.18; Rm 1.18; 6.1-18, 23; Ef
5.8; Cl 1.13; 1Pe 2.9).
O preço pago para nos libertar dessa escravidão: CRISTO pagou esse resgate ao
derramar o seu sangue e dar sua vida (Mt 20.28; Mc 10.45; 1Co
6.20; Ef 1.7; Tt 2.14; Hb 9.12; 1Pe 1.18,19).
O estado presente dos redimidos: Os crentes redimidos por CRISTO estão agora
livres do domínio de Satanás e da culpa e do poder do pecado (At 26.18; Rm
6.7,12,14,18; Cl 1.13). Essa libertação do pecado, no entanto, não nos
deixa livres para fazer o que queremos, pois somos propriedade de DEUS. A nossa
libertação do pecado por DEUS nos torna em servos voluntários seus (At
26.18; Rm 6.18-22; 1Co 6.19,20; 7.22,23).
A DOUTRINA DA REDENÇÃO
Como já vimos, redenção tem a ver com a pessoa do pecador. Ela é realizada por JESUS CRISTO: “Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” (Ef 1.7). Pois “... por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção” (Hb 9.12).
Definição de redenção. Nos dias bíblicos, redenção é a libertação de um escravo, mediante um resgate — gr. lytron (este termo aparece em Mateus 20.28) —, além de retirar esse escravo do mercado de escravos, para não mais ficar exposto à venda. Redenção sempre requer o preço a ser pago para garantir a liberdade do escravo.
Há sete principais palavras originais no Novo Testamento para redenção:
Agorazo, “compraste” (Ap 5.9). Comprar na praça. O pecador estava na praça do mercado de escravos, vendido ao pecado e servindo a Satanás: “Assim,
meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de CRISTO, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para DEUS” (Rm 7.4).
Exagorazo, “resgatou” (Gl 3.13). Comprar o escravo na praça e retirá-lo de lá, para que não fosse mais exposto à venda: “Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor” Cl 1.13.
Lytroo, “resgatados” (I Pe 1.18,19). Pagar o preço exigido pelo resgate de um escravo e libertá-lo.
Lytrosis, “redenção” (Hb 9.12). Libertar mediante o pagamento de resgate. É um termo mais vigoroso do que lytroo, Apolytrosis, “redenção” (Ef 1.7). É empregado em Lucas 21.28 para significar soltura, libertação, livramento, desprendimento do povo de DEUS, ao sair deste mundo opressor e escravizador, para ficar eternamente com o Senhor. Este termo é uma forma mais vigorosa que lytrosis.
Antilyron (I Tm 2.6). A troca de uma pessoa por outra; ou seja, a redenção de vida por vida, no caso de um cativo, escravo ou prisioneiro.
Lytron (Êx 21.30; Mt 20.28; Mac 10.45). O resgate pago pela redenção de um cativo, escravo ou prisioneiro de guerra.
A redenção do pecador. A nossa redenção espiritual foi planejada e decidida por DEUS antes da fundação do mundo (I Pe 1.18,19; Ap 13.8). Essa redenção, em CRISTO, é formosa e claramente ilustrada em Levítico 25 — principalmente nos versículos 25, 48 e 49 — e Rute 2.20; 3.9-13; 4.1-9. Nessas passagens, o termo go’el significa “parente remidor”, o qual tinha de ser consanguíneo do escravo. Vemos claramente no papel desse parente remidor um tipo de nosso Redentor, o Senhor JESUS (Tt 2.14).
O tríplice resultado da redenção. A nossa redenção efetuada por JESUS resulta na conversão da alma, pois esta foi perdida pelo homem, na sua Queda (Gn 2.17; Ez 18.20).
Outro resultado da redenção é a nossa ressurreição, isto é, a redenção do corpo. O homem perdeu o seu corpo ao perder o direito a comer da árvore da vida, no Éden, devido à Queda: “Então, disse o Senhor DEUS: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, pois, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente” (Gn 3.22).
A redenção resulta também em domínio da terra. O ser humano perdeu a terra ao pecar (Gn 1.28). Em João 1.29, vemos que JESUS é o Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo (cf. Ap 5.1-5,9). Na Segunda Vinda de CRISTO, começará a redenção da terra, que fora amaldiçoada depois da Queda: “maldita é a terra” (Gn 3.17).
1. A promessa messiânica.
Acima, na figura ilustrativa temos um resumo do plano de salvação. DEUS PAI planejou a salvação, ou redenção, JESUS CRISTO a executou em seu ministério terreno e em sua morte na Cruz do Calvário e ressurreição, o ESPÍRITO SANTO vaticinou antes, deu poder e cuidou para que tudo fosse cumprido (1 Pe 1.2 - eleitos segundo a presciência de DEUS Pai, em santificação do ESPÍRITO, para a obediência e aspersão do sangue de JESUS CRISTO: graça e paz vos sejam multiplicadas). Presciência de DEUS Pai implica em que DEUS olhou o futuro antes de acontecer para o ser humano e viu o homem em pecado e condenação, providenciando assim um plano de redenção deste homem, sua salvação.
DEUS anunciou diversas vezes e de diversas maneiras, pelos profetas, a vinda de seu Filho como Salvador do mundo (Rm 1.2). Isso significa a participação do ESPÍRITO SANTO de modo que a promessa messiânica é acompanhada da promessa do ESPÍRITO (Is 32.15; 42.1,2; Is 61.1), confirmada no Novo Testamento (Mt 12.18; Lc 4.18-21). A salvação e a plenitude do ESPÍRITO são anunciadas de antemão no Antigo Testamento para todo o povo (Is 44.3; Jl 2.28-32).
A doutrina da salvação, chamada de Soteriologia, ocupa-se do estudo do plano salvífico (Ef 1.3-14), da obra de CRISTO (Rm 3.24-26), e da aplicação da salvação ao homem (Ef 2.8-10), de acordo com a Escritura. O termo procede do grego sōtēria, traduzido por “salvação”, “libertação” e “preservação”. Nos textos de Lc 1.69,71 e Hb 11.7, o vocábulo é usado com o sentido de “livrar ou preservar de um perigo eminente”. A palavra equivalente usada no Antigo Testamento é yeshû‘â (o nome JESUS no grego, procede desse termo hebraico, Mt 1.21), isto é, “salvação”, “livramento”. O termo hebraico é usado, em Gn 49.18, como referência à salvação do Senhor (ver Dt 32.15; 1 Sm 12.1), e, em Ez 37.23, com o significado de “livrar” dos pecados. Portanto, salvação, quer no Antigo ou Novo Testamento, significa libertação, livramento ou preservação de um perigo eminente.
A Bíblia ensina acerca da salvação; é um tema que se estende do Gênesis ao Apocalipse.
Salvação é uma palavra de amplo sentido, que abrange todos os atos e processos redentores, a saber: justificação, redenção, graça, propiciação, imputação, perdão, santificação e glorificação. A salvação procede de DEUS e não do homem. Foi concebida por DEUS o Pai,
consumada por JESUS o Filho, e oferecida ao crente por intermédio do ESPÍRITO SANTO. O homem não teve participação alguma no plano de salvação. Resta-lhe apenas aceitar o Dom de DEUS. Tão logo o homem pecou, DEUS anunciou seu projeto para salvá-lo (Gn 3.15).
Salvação é palavra de profundo significado e de infinito alcance. Muitos têm uma concepção bastante pobre da inefável salvação consumada por JESUS, o que às vezes reflete numa vida espiritual descuidada e negligente, onde falta aquele amor ardente e total por JESUS, e busca constante de sua comunhão.
Salvação não significa apenas livramento da condenação do Inferno. Ela abarca todos os atos e processos redentores e transformadores da parte de DEUS para com o homem e o mundo através de JESUS, o Redentor, nesta vida e na outra.
A salvação é o resultado da redenção efetuada por JESUS, o meio que DEUS proveu para livrar o homem de seus pecados. Salvação é o usufruto desse livramento.
A doutrina da salvação diz respeito ao plano divino para restaurar o homem do pecado e, consequentemente, livrá-lo da condenação eterna.
CRISTO é o único caminho ao Pai. A salvação nos é concedida mediante a graça de DEUS, manifesta em CRISTO JESUS e está baseada na morte, ressurreição, e exaltação do Filho de DEUS.
A doutrina em apreço pode ser estudada sob os vários aspectos da salvação.
O AT antegozava a era vindoura do ESPÍRITO, i.e., a era do NT.
1) Em várias ocasiões, os profetas falaram a respeito do papel que o ESPÍRITO desempenharia na vida do Messias. Isaías, em especial, caracterizou o Rei vindouro, o Servo do Senhor, como uma pessoa sobre quem o ESPÍRITO de DEUS repousaria de modo especial (ver Is 11.14; 42.1; 61.13).
Quando JESUS leu as palavras de Isaías 61, em Nazaré, cidade onde morava, terminou dizendo: “Hoje, se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (Lc 4.21).
2) Outras profecias do AT anteviam o período do derramamento geral do ESPÍRITO SANTO sobre a totalidade do povo de DEUS. Entre esses textos, o de maior destaque é 2.28,29, citado por Pedro no dia de Pentecoste (At 2.17,18). Mas a mesma mensagem também se acha em Is 32.1517; 44.35; 59.20,21; Ez 11.19,20; 36.26,27; 37.14; 39.29. DEUS prometeu que, quando a vida e o poder do seu ESPÍRITO viessem sobre o seu povo, os seus seriam capacitados a profetizar, ver visões, ter sonhos proféticos, viver uma vida em santidade e retidão, e a testemunhar com grande poder. Por conseguinte, os profetas do AT previram a era messiânica. E, a respeito dela, profetizaram que o derramamento e a plenitude do ESPÍRITO SANTO viriam sobre toda a humanidade. E foi o que aconteceu no domingo do Pentecoste (dez dias depois de JESUS ter subido ao céu), com uma subsequente gigantesca colheita de almas (cf. 2.28,32;At 2.41; 4.4; 13,44,48,49)
2. Na antiga aliança.
Há muita diferença entre as manifestações do ESPÍRITO SANTO antes e depois do Pentecostes. Descia sobre aquele a quem o ESPÍRITO SANTO queria usar uma unção para realizar alguma tarefa para DEUS. Após realizada a tarefa não mais havia esta unção.
Exemplo:
Então, o Senhor desceu na nuvem e lhe falou; e, tirando do ESPÍRITO que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o ESPÍRITO repousou sobre eles, profetizaram; mas, depois, nunca mais. Porém no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eldade, e o nome do outro, Medade; e repousou sobre eles o ESPÍRITO (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não tenham saído à tenda), e profetizavam no arraial. Números 11:25,26 - PROFETIZARAM NAQUELA HORA E NUNCA MAIS.
Já no Novo Testamento o ESPÍRITO SANTO é residente em nós e os dons são dados a nós e ficam residentes em nós durante toda nossa vida terrena.
No Antigo Testamento temos, principalmente, milagres através de Moisés, Elias (7 milagres) e Elizeu (14 milagres).
O Senhor agiu poderosamente através de Moisés e Arão e operacionou pelos menos os seguintes milagres:
O milagre da sarça ardente
A vara de Moisés se transforma em serpente: Ex 4.3; 7.1; A vara restaurada Ex 4.4; A mão fica leprosa Ex 4.6.7; Água se transforma em sangue Ex 4.9,30; Rio transforma em sangue Ex 7.20; A praga das rãs Ex 8.6,13; A praga dos piolhos Ex 8.17; A praga das moscas Ex 8.21,31; A pestilência Ex 9.3; A praga das ulceras Ex 9.10; A praga do granizo Ex 9.23; A praga dos gafanhotos Ex 10.13,19; A praga das trevas Ex 10.22; A morte dos primogênitos Ex 12.29; A coluna de nuvem de dia, e de fogo durante a noite (Êx 13.21); O mar dividido Ex 14.21; O exército afogado Ex 14.26-28; A água amarga se transforma em potável Ex 15.25; Maná - alimento até chegarem a Canaã (Êx 16.35); A água que sai da rocha Ex 17.6; A derrota de Amaleque Ex 17.11; Miriã é ferida e curada da lepra (Nm 12.10, 13-15); A destruição de Coré e seu grupo (Nm 16.32); A água brota da rocha – Cades Nm 20.11; O envio de codornizes e maná (Êx 16.13,14); A praga mata 14.700 pessoas (Nm 16.47-49); O milagre da serpente de metal Nm 21.8; A vara de Arão floresce Nm 17.8. 29 milagres ao todo.
No Novo Testamento, JESUS em um só dia fazia pelo menos 10 vezes mais milagres do que esses todos. Pedro, Estêvão, Filipe e Paulo também, em um dia só, eram usados em milagres pelo ESPÍRITO SANTO mais do que todos esses três foram usados no Antigo Testamento.
de sorte que transportavam os enfermos para as ruas e os punham em leitos e em camilhas, para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles. E até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos, os quais todos eram curados. Atos 5:15,16.
E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Atos 6:8
E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia, pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados. Atos 8:6,7
Aconteceu estar de cama enfermo de febres e disenteria o pai de Públio, que Paulo foi ver, e, havendo orado, pôs as mãos sobre ele e o curou. Feito, pois, isto, vieram também ter com ele os demais que na ilha tinham enfermidades e sararam, Atos 28:8,9
Também o ESPÍRITO SANTO dava capacitação a pessoas para obras específicas, como a de profeta (Nm 12.6) ou a de liderança (Jz 6.34; 1 Sm 16.13). Essas habilitações eram espirituais: profecias (Nm 11.25), revelações (Ez 8.3) e milagres (1 Rs 18.12); também aptidões individuais, artísticas (Êx 31.3) e habilidades para liderança militar e política (Jz 3.10; Zc 4.6,7).
Pelo que entendemos, no Antigo Testamento, o ESPÍRITO SANTO vinha sobre aquele que DEUS escolheu para realizar determinada tarefa e depois o deixava até que nova tarefa fosse designada. Ou seja, não ficava residente como em nós que somos templo, morada do ESPÍRITO SANTO.
Todos os dons do ESPÍRITO SANTO foram manifestos no Antigo Testamento, mas não eram residentes naqueles que foram usados. Até mesmo o dom de línguas pode ser reconhecido em uma oportunidade, através de escolhidos para auxiliarem Moisés (Porém no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eldade, e o nome do outro, Medade; e repousou sobre eles o ESPÍRITO (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda), e profetizavam no arraial. Números 11:26 - segundo alguns eruditos pode ser interpretado como falaram em línguas desconhecidas). Línguas também podem ser identificadas em Isaías (Pelo que, por lábios estranhos e por outra língua, falará a este povo, Isaías 28:11).
Moisés foi tremendamente usado em dons, bem como Elias (Cura, Fé (ressurreição de morto) e Milagre), Eliseu (Cura, Fé (ressurreição de morto), Milagre, Palavra de Sabedoria - revelação do futuro; Palavra de Conhecimento - revelação de estratégia de guerra do inimigo; discernimento de espíritos - visão de exército de anjos), Daniel (Palavra de Sabedoria - revelação do futuro; Palavra de Conhecimento - revelação de Sonhos e visões; Línguas e interpretação) e vários profetas (Palavra de Sabedoria - revelação do futuro). As profecias eram sempre usadas também no Antigo Testamento. DEUS usou tanto mulheres como homens e os capacitou com a unção do ESPÍRITO SANTO para exercerem suas funções no Antigo Testamento.
Apêndice textos em que o ESPÍRITO SANTO é mencionado através da Bíblia
Gênesis
2: “e o ESPÍRITO de DEUS se movia sobre a face das águas”; 6.3: “Não contenderá o meu ESPÍRITO para sempre com o homem”; 41.38: “um varão como este, em que haja o ESPÍRITO de DEUS?”
Êxodo
28.3: “a quem eu tenha enchido do ESPÍRITO de sabedoria”.
31.3: “E o enchi do ESPÍRITO de DEUS”.
35.31: “E o ESPÍRITO de DEUS o encheu de sabedoria”.
Números
11.17: “e tirarei do ESPÍRITO que está sobre ti”; 11.25: “e, tirando do ESPÍRITO que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos”; 11.26: “e repousou sobre eles o ESPÍRITO”; 11.29: “que o Senhor lhes desse o seu ESPÍRITO”; 24.2: “veio sobre ele o ESPÍRITO de DEUS”; 27.18: “homem em que há o ESPÍRITO”.
Deuteronômio
34.9: “E Josué, filho de Num, foi cheio do ESPÍRITO de sabedoria”.
Juizes
3.10: “E veio sobre ele o ESPÍRITO do Senhor”; 6.34: “o ESPÍRITO do Senhor revestiu a Gideão”; 11.29: “Então, o ESPÍRITO do Senhor veio sobre Jefté”; 13.25: “o ESPÍRITO do Senhor começou a impelir”; 14.6: “o ESPÍRITO do Senhor se apossou dele tão possantemente”; 14.19: “o ESPÍRITO do Senhor tão possantemente se apossou dele”; 15.14: “o ESPÍRITO do Senhor possantemente se apossou dele”;
1 Samuel
10.6: “o ESPÍRITO do Senhor se apoderará de ti”; 10.10: “o ESPÍRITO de DEUS se apoderou dele”; 11.6: “o ESPÍRITO de DEUS se apoderou de Saul”; 16.13: “o ESPÍRITO do Senhor se apoderou de Davi”; 16.14: “o ESPÍRITO do Senhor se retirou de Saul”; 19.20: “o ESPÍRITO de DEUS veio sobre os mensageiros de Saul”; 19.23: “o mesmo ESPÍRITO de DEUS veio sobre ele”.
2 Samuel
23.2: “O ESPÍRITO do Senhor falou por mim”.
Reis
18.12: “o ESPÍRITO do Senhor te tomasse”; 22.24: “Por onde passou de mim o ESPÍRITO do Senhor para falar”.
Reis
2.16: “pode ser que o elevasse o ESPÍRITO do Senhor”.
1 Crônicas
12.18: “entrou o ESPÍRITO em Amasai”.
2 Crônicas
15.1: “veio o ESPÍRITO de DEUS a Azarias”; 18.23: “passou de mim o ESPÍRITO do Senhor para falar a ti?”; 20.14: “veio o ESPÍRITO do Senhor no meio da congregação”; 24.20: “o ESPÍRITO de DEUS revestiu a Zacarias”;
Neemias
9.20: “E deste do teu bom ESPÍRITO, para os ensinar”; 9.30: “protestaste contra eles pelo teu ESPÍRITO, pelo ministério de teus profetas”.
JÓ „ , „
26.13: “Pelo seu ESPÍRITO ornou os céus”; 32.8: “a inspiração do Todo-poderoso [ESPÍRITO de DEUS] os faz entendidos” 33.4: “O ESPÍRITO de DEUS me fez”.
Salmos
33.6: “todo o exército deles, pelo ESPÍRITO da sua boca”; 51.II: “não retires de mim o teu ESPÍRITO SANTO”; 104.30: “Envias o teu ESPÍRITO, e são criados”; 139.7: “Para onde me irei do teu ESPÍRITO”; 143.10: “guie-me o teu bom ESPÍRITO por terra plana”.
Provérbios
23: “abundantemente derramarei sobre ele o meu ESPÍRITO”.
Isaías
4.4: “ESPÍRITO de justiça”; 4.4: “ESPÍRITO de ardor”; 11.2: “repousará sobre ele o ESPÍRITO do Senhor”; 11.2: “o ESPÍRITO de sabedoria e de inteligência”; 11.2: “o ESPÍRITO de conselho e de fortaleza”; 11.2: “o ESPÍRITO de conhecimento e de temor do Senhor”; 30.1: “se cobriram com uma cobertura, mas não do meu ESPÍRITO”; 32.15: “até que se derrame sobre nós o ESPÍRITO lá do alto”; 34.16: “o seu ESPÍRITO mesmo as ajudará”; 40.7: “soprando nelas o hálito [=o ESPÍRITO] do Senhor”; 40.13: “Quem guiou o ESPÍRITO do Senhor?; 42.1: “pus o meu ESPÍRITO sobre ele”; 44.3: “derramarei o meu ESPÍRITO sobre a tua posteridade"; 48.16: “agora, o Senhor Jeová me enviou o seu ESPÍRITO”; 59.19: “o ESPÍRITO do Senhor arvora contra ele a sua bandeira”; 59.21: “o meu ESPÍRITO, que está sobre ti”; 61.1: “O ESPÍRITO do Senhor Jeová está sobre mim”; 63.10: “Mas eles foram rebeldes e contristaram o seu ESPÍRITO SANTO”; 63.11: “o que pôs no meio deles o seu ESPÍRITO SANTO?” 63.14: “o ESPÍRITO do Senhor lhe deu descanso”.
Ezequiel
2.2: “entrou em mim o ESPÍRITO, quando falava comigo, e me pôs em pé”. 3.12: “E levantou-me o ESPÍRITO”~; 3.14: “Então o ESPÍRITO me levantou, e me levou”; 3.24: “entrou em mim o ESPÍRITO, e me pôs em pé, e falou comigo”; 8.3: “o ESPÍRITO me levantou entre a terra e o céu e me trouxe a Jerusalém’; 10.17: “porque o ESPÍRITO de vida estava nelas”; II.I: “Então, me levantou o ESPÍRITO, e me levou à porta oriental da casa do Senhor”; 11.5: “Caiu, pois, sobre mim o ESPÍRITO do Senhor e disse-me”; 19: “um ESPÍRITO novo porei dentro deles”; 24: “Depois, o ESPÍRITO me levantou e me levou em visão à Caldéia”; 24: “pelo ESPÍRITO de DEUS”; 36.26: “porei dentro de vós um ESPÍRITO novo”; 36.27: “porei dentro de vós o meu ESPÍRITO e farei que andeis nos meus estatutos”; 37.1: “o Senhor me levou em ESPÍRITO, e me pôs no meio de um vale”; 37.5: “Eis que farei entrar em vós o ESPÍRITO, e vivereis”; 37.6: “e porei em vós o ESPÍRITO, e vivereis”.; 37.9: “Profetiza ao ESPÍRITO”; 37.9: “e dize ao ESPÍRITO”; 37.9: “Vem dos quatro ventos, ó ESPÍRITO, e assopra sobre estes mortos, para que vivam”; 37.10: “então o ESPÍRITO entrou neles e viveram, e se puseram em pé”. 37.14: “porei em vós o meu ESPÍRITO, e vivereis”; 39.29: “quando eu houver derramado o meu ESPÍRITO sobre a casa de Israel”. 43.5: “E levantou-me o ESPÍRITO, e me levou ao átrio interior”.
Daniel
6.3: “porque nele havia um ESPÍRITO excelente”.
Joel
2.28: “derramarei o meu ESPÍRITO sobre toda a carne”; 2.29: “naqueles dias, derramarei o meu ESPÍRITO”.
Miquéias
2.7: “tem-se restringido o ESPÍRITO do Senhor?” 3.8: “decerto, eu sou cheio da força do ESPÍRITO do Senhor”.
Ageu
2.5: “quando saístes do Egito, e o meu ESPÍRITO habitava no meio de vós”.
Zacarias
4.6: “pelo meu ESPÍRITO, diz o Senhor dos Exércitos”; 6.8: “fizeram repousar o meu ESPÍRITO na terra do Norte”; 7.12: “as palavras que o Senhor dos Exércitos enviara pelo seu ESPÍRITO mediante os profetas precedentes”; 12.10: “derramarei o ESPÍRITO de graça e de súplicas”.
Mateus
1.18: “achou-se ter concebido do ESPÍRITO SANTO”; 20: “o que nela está gerado é do ESPÍRITO SANTO”; 3.11: “ele vos batizará com o ESPÍRITO SANTO e com fogo”; 3.16: “e viu o ESPÍRITO de descendo como pomba e vindo sobre ele”; 4.1: “Então, foi conduzido JESUS pelo ESPÍRITO ao deserto”; 10.20: “o ESPÍRITO de vosso Pai é que fala em vós”; 12.18: “porei sobre ele o meu ESPÍRITO”; 12.28: “se eu expulso os demônios pelo ESPÍRITO de DEUS”; 12.31: “a blasfêmia contra o ESPÍRITO SANTO não será perdoada aos homens”. 12.32: “se alguém falar contra o ESPÍRITO SANTO, não lhe será perdoado”. 22.43: “Davi, em ESPÍRITO, lhe chama Senhor”; 28.19: “em no do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO”.
Marcos
1.8: “ele, porém, vos batizará com o ESPÍRITO SANTO”; 1.10: “viu os céus abertos e o ESPÍRITO, que como pomba descia sobre ele”; 1.12: “E logo o ESPÍRITO o impeliu para o deserto”; 3.29: “Qualquer, porém, que blasfemar contra o ESPÍRITO SANTO”; 12.36: “O próprio Davi disse pelo ESPÍRITO SANTO”; 13.11: “porque não são vós os que falais, mas o ESPÍRITO SANTO”.
Lucas
I.15: “o será cheio do ESPÍRITO SANTO, já desde o ventre de sua mãe”; 1.35: “Descerá sobre ti o ESPÍRITO SANTO, e a virtude do Altíssimo”; 1.41: “Isabel foi cheia do ESPÍRITO SANTO”; 67: “Zacarias, seu pai, foi cheio do ESPÍRITO SANTO”;
2.25: “o ESPÍRITO SANTO estava sobre ele”; 2.26: “fora-lhe revelado pelo ESPÍRITO SANTO que ele não morreria”; 2.27: “pelo ESPÍRITO, foi ao templo”; 3.16: “este vos batizará com o ESPÍRITO SANTO e com fogo”; 3.22: “o ESPÍRITO SANTO desceu sobre ele em forma corpórea”; 4.1: “foi levado pelo ESPÍRITO ao deserto”; 4.14: “pela virtude do ESPÍRITO SANTO, voltou JESUS para a Galileia”; 4.18: “O ESPÍRITO do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu”; 10.21: “Naquela hora, se alegrou JESUS no ESPÍRITO SANTO”; 13: “quanto mais dará o Pai celestial o ESPÍRITO SANTO”; 12.10: “ao que blasfemar contra o ESPÍRITO SANTO não lhe será perdoado”; 12.12: “na mesma hora vos ensinará o ESPÍRITO SANTO o que vos convenha falar”. 24.49: “sobre vós envio a promessa de meu Pai”.
João
1.32: “Eu vi o ESPÍRITO descer do céu como uma pomba”; 1.33: “Sobre aquele que vires descer o ESPÍRITO”; 1.33: “esse é o que batiza com o ESPÍRITO SANTO”; 3.5: “aquele que não nascer da água e do ESPÍRITO”; 3.6: “o que é nascido no ESPÍRITO é espírito”; 3.8: “assim é todo aquele que é nascido do ESPÍRITO”; 3.34: “não lhe dá DEUS o ESPÍRITO por medida”; 4.24: “DEUS é ESPÍRITO, e importa que os que o adoram”; 6.63: “O ESPÍRITO é o que vivifica”; 7.39: “E isso disse ele do ESPÍRITO, que haviam de receber”; 7.39: “porque o ESPÍRITO SANTO ainda não fora dado”; 14.16: “ele vos dará outro Consolador”; 14.17: ‘O ESPÍRITO de verdade, que o mundo não pode receber”; 14.26: “Mas aquele Consolador”; 14.26: ‘o ESPÍRITO SANTO, que o Pai enviará em meu nome”; 15.26: “Mas, quando vier o Consolador”; 15.26: “aquele ESPÍRITO de verdade, que procede do Pai”; 16.7: “se eu não for, o Consolador não virá a vós”; 16.8: “E, quando ele [ESPÍRITO SANTO] vier, convencerá o mundo do pecado”; 16.13: “Mas, quando vier aquele ESPÍRITO de verdade”; 16.14: “Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu”; 20.22: “e disse-lhes: Recebei o ESPÍRITO SANTO”.
Atos dos Apóstolos
2: “depois de ter dado mandamentos pelo ESPÍRITO SANTO aos apóstolos”; 4: “mas que esperassem a promessa do Pai”; 5: “vós sereis batizados com o ESPÍRITO SANTO”; 8: “recebereis a virtude do ESPÍRITO SANTO, que há de vir sobre vós”.
16: “que o ESPÍRITO SANTO predisse pela boca de Davi”; 2.4: “E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO”; 2.4: “conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem”; 2.17: “do meu ESPÍRITO derramarei sobre toda a carne”; 2.18: “também do meu ESPÍRITO derramarei sobre os meus servos”; 2.33: “tendo recebido do Pai a promessa do ESPÍRITO SANTO”; 2.38: “e recebereis o dom do ESPÍRITO SANTO”; 4.8: “Pedro, cheio do ESPÍRITO SANTO, lhes disse”; 4.31: “e todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO”; 5.3: “mentisses ao ESPÍRITO SANTO”; 5.4: “Não mentiste aos homens, mas a DEUS [ESPÍRITO SANTO]” (cf. v.3). 5.9: “para tentar o ESPÍRITO do Senhor?”; 5.32: “e também o ESPÍRITO SANTO, que DEUS deu”; 6.3: “cheios do ESPÍRITO SANTO e de sabedoria”; 6.5: “homem cheio de fé e do ESPÍRITO SANTO”; 6.10: “ao ESPÍRITO com que falava”; 7.51: “vós sempre resistir ao ESPÍRITO SANTO”; 7.55: “estando cheio do ESPÍRITO SANTO”; 8.15: “oraram por eles para que recebessem o ESPÍRITO SANTO”; 8.17: “receberam o ESPÍRITO SANTO”; 8.18: “era dado o ESPÍRITO SANTO”; 8.19: “sobre quem eu puser as mãos receba o ESPÍRITO SANTO”; 8.20: “cuidaste que o dom de DEUS se alcança por dinheiro”; 8.29: “disse o ESPÍRITO SANTO a Filipe”; 8.39: “o ESPÍRITO do Senhor arrebatou a Filipe”; 9.17: “e sejas cheio do ESPÍRITO SANTO”; 9.31: “andando no temor do Senhor e na consolação do ESPÍRITO SANTO”. 10.19: “pensando Pedro naquela visão, disse-lhe o ESPÍRITO SANTO”; 10.20: “não duvidando; porque eu [ESPÍRITO SANTO] os enviei” (cf. v. 19); 10.38: “DEUS ungiu a JESUS de Nazaré com o ESPÍRITO SANTO”; 10.44: “caiu o ESPÍRITO SANTO sobre todos os que ouviam a palavra”. 10.45: “o dom do ESPÍRITO SANTO se derramasse também sobre os gentios”. 10.47: “receberam como nós o ESPÍRITO SANTO?”; 12: “E disse-me o ESPÍRITO que fosse com eles, nada duvidando”; 15: “quando comecei a falar, caiu sobre eles o ESPÍRITO SANTO”; 16: “mas vós sereis batizados com o ESPÍRITO SANTO”; 24: “era homem de bem e cheio do ESPÍRITO SANTO e de fé”; 28: “dava a entender pelo ESPÍRITO SANTO”; 13.2: “disse o ESPÍRITO SANTO: Apartai-me a Barnabé e a Saulo”; 13.4: “estes enviados pelo ESPÍRITO SANTO”; 13.9: “Paulo, cheio do ESPÍRITO SANTO”; 13.52: “cheios de alegria e do ESPÍRITO SANTO”; 15.8: “dando-lhes o ESPÍRITO SANTO”; 15.28: “pareceu bem ao ESPÍRITO SANTO e a nós”; 16.6: “foram impedidos pelo ESPÍRITO SANTO”; 16.7: “mas o ESPÍRITO de JESUS não lho permitiu”; 19.2: “Recebestes vós já o ESPÍRITO SANTO quando crestes?; 19.2: “nem ainda ouvimos que haja ESPÍRITO SANTO”; 19.6: “veio sobre eles o ESPÍRITO SANTO”; 20.23: “o ESPÍRITO SANTO, de cidade em cidade, me revela”; 20.28: “sobre que o ESPÍRITO SANTO vos constituiu bispos”; 21.4: “pelo ESPÍRITO SANTO, diziam a Paulo”; 21.11: “Isto diz o ESPÍRITO SANTO”; 28.25: “Bem falou o ESPÍRITO SANTO a nossos pais”.
Romanos
1.4: “segundo o ESPÍRITO de santificação”; 5.5: “o amor de DEUS está derramado em nossos corações pelo ESPÍRITO SANTO’; 8.1: ‘8.2: ‘8.4: ‘8.5: ‘8.5: ‘8.6: ‘8.9: ‘8.9: ‘8.9: ‘8.11: 8.13:8.14:8.15:8.16:8.23:8.26:8.27; 2.12: “mas o ESPÍRITO que provém de DEUS”; 2.13: “que o ESPÍRITO SANTO ensina”; 2.14: “o homem natural não compreende as coisas do ESPÍRITO de DEUS”. 3.16: “e que o ESPÍRITO de DEUS habita em vós?”; 6.11: “e pelo ESPÍRITO do nosso DEUS”; 6.19: “o vosso corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO”; 7.40: “também eu cuido que tenho o ESPÍRITO de DEUS”; 12.3: “ninguém que fala pelo ESPÍRITO de DEUS”; 12.3: “e ninguém pode dizer que JESUS é Senhor, senão pelo ESPÍRITO SANTO”; 12.4: “há diversidade de dons, mas o ESPÍRITO é o mesmo”; 12.7: “Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil”. 12.8: “a um, pelo ESPÍRITO”; 12.9: “e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO”; 12.11: “Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todas essas coisas”; 12.13: “fomos batizados em um ESPÍRITO”; 12.13: “todos temos bebido de um ESPÍRITO”; 14.2: “em ESPÍRITO fala de mistérios”.
Coríntios 1.22: “deu o penhor do ESPÍRITO em nossos corações”; 3.3: “com o ESPÍRITO do DEUS vivo”; 3.6: “mas do ESPÍRITO”; 3.6: “o ESPÍRITO vivifica”; 3.8: “como não será de maior glória o ministério do ESPÍRITO?”; 3.17: “Ora, o Senhor é o ESPÍRITO”; 3.17: “onde está o ESPÍRITO do Senhor, aí há liberdade”; 3.18: “como pelo Senhor, o ESPÍRITO”; 4.13: “E temos, portanto, o mesmo ESPÍRITO de fé”; 5.5: “o qual nos deu também o penhor do ESPÍRITO”; 6.6: “no ESPÍRITO SANTO, no amor não fingido”; 12.18: “Não andamos, porventura, no mesmo ESPÍRITO, sobre as mesmas pisadas?”; 13.13: “e a comunhão do ESPÍRITO SANTO seja com todos”;
Gálatas
3.2: “recebestes o ESPÍRITO pelas obras da lei ou pregação da fé?”; 3.3: “tendo começado pelo ESPÍRITO, acabais agora pela carne?"; 3.5: “Aquele, pois, que vos dá o ESPÍRITO”; 3.14: “pela fé, nós recebamos a promessa do ESPÍRITO”; 4.6: “DEUS enviou aos nossos corações o ESPÍRITO de seu Filho”. 4.29: “perseguia o que era gerado segundo o ESPÍRITO”.
5.5: “Porque nós, pelo ESPÍRITO da fé”; 5.16: “Andai em ESPÍRITO e não cumprireis a concupiscência”; 5.17: “a carne cobiça contra o ESPÍRITO”; 5.17: “e o ESPÍRITO contra a carne”; 5.18: “Mas, se sois guiados pelo ESPÍRITO”; 5.22: “o fruto do ESPÍRITO”; 6.8: “O que semeia no ESPÍRITO”; 6.8: “do ESPÍRITO ceifará a vida eterna”.
Efésios
1.13: “fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa”; I.I4: “o qual [o ESPÍRITO] é o penhor da nossa herança” (cf. v. 13). I.17: “o ESPÍRITO de sabedoria e de revelação”; 2.18: “por ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo ESPÍRITO”. 2.22: “sois edificados para morada de DEUS no ESPÍRITO”; 3.5: “agora, tem sido revelado pelo ESPÍRITO aos seus santos”; 3.16: “com poder pelo seu ESPÍRITO no homem interior”; 4.3: “guardar a unidade do ESPÍRITO pelo vínculo da paz”; 4.4: “há um só corpo e um só ESPÍRITO”; 4.30: “E não entristeçais o ESPÍRITO SANTO de DEUS”; 5.9: “(porque o fruto do ESPÍRITO)”; 5.18: “enchei-vos do ESPÍRITO”; 6.17: “a espada do ESPÍRITO, que é a palavra de DEUS”; 6.18: “com toda oração e súplica no ESPÍRITO”.
Filipenses
1.19: “pelo socorro do ESPÍRITO de JESUS CRISTO”; 2.1: “se alguma comunhão no ESPÍRITO”; 3.3: “que servimos a DEUS no ESPÍRITO”.
Colossenses
1.8: “a vossa caridade no ESPÍRITO”.
Tessalonicenses
1.5: “mas também em poder, e no ESPÍRITO SANTO”; 1.6: “com gozo no ESPÍRITO SANTO”; 4.8: “DEUS, que nos deu também o seu ESPÍRITO SANTO”; 5.19: “Não extingais o ESPÍRITO”.
Tessalonicenses
2.13: “para a salvação, em santificação do ESPÍRITO e fé da verdade”.
Timóteo
3.16: “Aquele que se manifestou em carne, foi justificado em ESPÍRITO”; 4.1: “Mas o ESPÍRITO expressamente diz”.
Timóteo
1.7: “DEUS não nos deu o espírito de temor, mas o ESPÍRITO de fortaleza, e de amor, e de moderação”; I.I4: “Guarda o bom depósito pelo ESPÍRITO SANTO que habita em nós”.
Tito
3.5: “nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO”.
Hebreus
2.4: “dons do ESPÍRITO SANTO, distribuídos por sua vontade”; 3.7: “como diz o ESPÍRITO SANTO”; 6.4: “se fizeram participantes do ESPÍRITO SANTO”; 9.8: “dando nisso a entender o ESPÍRITO SANTO”; 9.14: “CRISTO, que, pelo ESPÍRITO eterno, se ofereceu”; 10.15: “E também o ESPÍRITO SANTO”; 10.29: “e fizer agravo ao ESPÍRITO da graça?”
Tiago
4.5: “O ESPÍRITO que nós habita tem ciúmes?”
1 Pedro
1.2: “em santificação do ESPÍRITO”; I: “indagando que tempo ou que ocasião de tempo o ESPÍRITO de CRISTO”. 3.18: “vivificado pelo ESPÍRITO"; 4.14: “porque repousa sobre vós o ESPÍRITO da glória de DEUS”.
2 Pedro
1.21: “os homens santos de DEUS falaram inspirados pelo ESPÍRITO SANTO”.
João
2.20: “E vós tendes a unção do SANTO e sabeis tudo”; 3.24: “E nisto conhecemos que ele está em nós: pelo ESPÍRITO que nos tem dado”; 4.2: “Nisto conhecemos o ESPÍRITO de DEUS”; 4.6: “Nisto conhecemos nós o ESPÍRITO da verdade”; 4.13: “pois nos deu do seu ESPÍRITO”; 5.6: “E o ESPÍRITO é o que testifica”; 5.6: “porque o ESPÍRITO é a verdade”; 5.7: “o Pai, a Palavra e o ESPÍRITO SANTO”; 5.8: “o ESPÍRITO, a água, e o sangue”.
Judas
v.I9: “os que causam divisões, sensuais, que não têm o ESPÍRITO”. v.20: “orando no ESPÍRITO SANTO”.
Apocalipse
4: “dos sete Espíritos que estão diante do seu trono”; 2.7: “ouça o que o ESPÍRITO diz às igrejas”; 2.11: “ouça o que o ESPÍRITO diz às igrejas”; 2.17: “ouça o que o ESPÍRITO diz às igrejas”; 2.29: “ouça o que o ESPÍRITO diz às igrejas”; 3.1: “Isto diz o que tem os sete ESPÍRITO de DEUS”; 3.6: “ouça o que o ESPÍRITO diz às igrejas”; 3.13: “ouça o que o ESPÍRITO diz às igrejas”; 3.22: “ouça o que o ESPÍRITO diz às igrejas”; 4.5: “as quais são os sete Espíritos de DEUS”; 5.6: “que são os sete Espíritos de DEUS”; II: “o ESPÍRITO de vida, vindo de DEUS, entrou neles”; 14.13: “Sim, diz o ESPÍRITO, para que descansem dos seus trabalhos”. 22.17: “o ESPÍRITO e a esposa dizem”.
Observação. Referências há em que o ESPÍRITO SANTO é mencionado mais de uma vez em um mesmo versículo. Também existem referências indiretas a Ele. E há, finalmente, aquelas — não inclusas aqui — em que é difícil, ante o texto
original, mormente o do Antigo Testamento, saber-se com precisão se se referem ao ESPÍRITO de DEUS.
3. A promessa do Consolador.
A vinda do Consolador estava associada à volta de JESUS ao céu
JESUS disse também que tinha muita coisa para ensinar aos seus discípulos, mas eles ainda não estavam preparados para ouvir, não poderiam suportar a mensagem sem a ação do ESPÍRITO (v.12).
JESUS precisava voltar ao Pai para possibilitar a vinda do Consolador.
A Conveniência da Partida de CRISTO. A Promessa do ESPÍRITO
João 16. 7-15
Assim como era usual que os profetas do Antigo Testamento consolassem a igreja, nas suas calamidades, com a promessa do Messias (Is 9.6; Mq 5.6; Zc 3.8), também, tendo vindo o Messias, a promessa do ESPÍRITO era o maior estímulo, e ainda o é.
Aqui temos três coisas a respeito da vinda do Consolador:
Que a partida de CRISTO era absolutamente necessária para a vinda do Consolador, v. 7.
Os discípulos se recusavam tão firmemente a crer nisto, que CRISTO viu motivos para afirmá-lo com uma solenidade mais do que usual: “Digo-vos a verdade”. Nós podemos confiar na verdade de tudo o que CRISTO nos disse. Ele não tem desejos de se aproveitar de nós. Agora, para deixá-los mais tranquilos, aqui Ele lhes diz que:
1. De maneira geral, era conveniente para eles que Ele partisse. Esta era uma doutrina estranha, mas, se era verdadeira, era suficientemente confortável, e lhes mostrava o quanto a tristeza que sentiam era absurda. “Convém”, não somente para mim, mas também para vocês, “que eu vá”. Embora eles não vissem isto, e se recusassem a crer nisto, era verdade. Observe que:
(1) Aquelas coisas que são realmente convenientes para nós sempre nos parecem dolorosas. Particularmente, nossa partida, quando terminarmos nossa jornada nesta terra.
(2) Nosso Senhor JESUS é sempre favorável àquilo que é mais conveniente para nós, quer pensemos assim ou não. Ele não lida conosco de acordo com a loucura de nossa própria escolha, mas graciosamente a rejeita e nos dá o remédio que não estamos dispostos a tomar, porque Ele sabe que ele é bom para nós.
2. Era conveniente porque tinha o objetivo do envio do ESPÍRITO. Observe:
(1) Que a partida de CRISTO tinha o objetivo da vinda do Consolador.
[1] Isto está expresso de maneira negativa: “Se eu não for, o Consolador não virá”. E por que não? Em primeiro lugar, assim estava decidido nos conselhos divinos a respeito deste assunto, e a medida não devia ser alterada. A terra será abandonada por causa deles? Aquele que dá livremente pode recolher um dom antes que conceda outro, embora desejássemos retê-los a todos, carinhosamente. Em segundo lugar, é suficientemente coerente que o embaixador extraordinário fosse chamado de volta, antes da vinda do enviado, que deveria residir permanentemente. Em terceiro lugar, o envio do ESPÍRITO deveria ser o fruto da compra de CRISTO, e esta compra seria feita pela sua morte, que envolveria sua partida. Em quarto lugar, seria uma resposta à sua intercessão dentro do véu. Veja Jo 14.16. Desta maneira, este presente deve ser pago pelo Senhor JESUS, e também pedido a Ele, para que possamos aprender a dar-lhe o devido valor. Em quinto lugar, o grande argumento que o ESPÍRITO iria utilizar para convencer o mundo seria a ascensão de CRISTO ao céu, e sua acolhida aqui. Veja o versículo 10, e também Jo 7.39. Finalmente, os discípulos devem se desacostumar da sua presença física, a qual eles são muito capazes de amar, antes de estarem plenamente preparados para receber os auxílios e os consolos espirituais de uma nova dispensação.
[2] Está expresso de maneira positiva: “Se eu for, enviar-vo-lo-ei”, como se ele tivesse dito: “Confiem que eu proverei de maneira efetiva, de modo que vocês não percam com minha partida”. O Redentor glorificado não deixa de se preocupar com sua igreja na terra, nem irá deixá-la sem os auxílios necessários. Embora Ele parta, Ele envia o Consolador, ou melhor, Ele parte com o propósito de enviá-lo. Desta maneira, embora uma geração de ministros e cristãos parta, outra se ergue em seu lugar, pois CRISTO irá sustentar sua própria causa.
(2) Que a presença do ESPÍRITO de CRISTO na sua igreja é muito melhor, e mais desejável, que sua presença física. Realmente, era conveniente para nós que Ele partisse, para nos enviar o Consolador. Sua presença física poderia estar em um lugar por vez, mas seu ESPÍRITO está em toda parte, em todos os lugares, em todos os momentos. A presença física de CRISTO atrai os olhos dos homens, mas seu ESPÍRITO atrai seus corações. A Igreja só possuía um membro, DEUS só tinha um filho aqui na Terra, porém quando JESUS realiza sua obra se inicia uma nova época na Terra e no Céu. DEUS agora está em toda parte e em todos. A igreja é formada por salvos de todas a s raças, tribos e nações. DEUS agora tem milhões de filhos na Terra.
II - O ESPÍRITO SANTO CONSOLA E ENSINA
O Consolador é enviado pelo Pai em nome de JESUS para ensinar os discípulos e fazê-los lembrar de tudo o que o Filho ensinou e para testificar dEle.
1. O Consolador (v.7).
Consolador - (Strong Português) - παρακλητος parakletos
1) chamado, convocado a estar do lado de alguém, esp. convocado a ajudar alguém
1a) alguém que pleiteia a causa de outro diante de um juiz, intercessor, conselheiro de defesa, assistente legal, advogado
1b) pessoa que pleiteia a causa de outro com alguém, intercessor
1b1) de CRISTO em sua exaltação à mão direita de DEUS, súplica a DEUS, o Pai, pelo perdão de nossos pecados
1c) no sentido mais amplo, ajudador, amparador, assistente, alguém que presta socorro
1c1) do SANTO ESPÍRITO, destinado a tomar o lugar de CRISTO com os apóstolos (depois de sua ascensão ao Pai), a conduzi-los a um conhecimento mais profundo da verdade evangélica, a dar-lhes a força divina necessária para capacitá-los a sofrer tentações e perseguições como representantes do reino divino.
Que a vinda do ESPÍRITO seria de um benefício indescritível para os próprios
discípulos. O ESPÍRITO tem trabalho para realizar, não somente sobre os
inimigos de CRISTO, para convencê-los e humilhá-los, mas também sobre seus
servos e agentes, para instruí-los e consolá-los. E por isto era conveniente
para eles que Ele partisse.
Vimos na lição passada a base bíblica da consubstancialidade do Consolador, o
ESPÍRITO SANTO, com o Filho. O termo grego parákletos vem da preposição pará,
“ao lado de, próximo”; e do verbo kaléo, “chamar, convocar”, de modo que essa
palavra significa “defensor, advogado, intercessor, auxiliador, ajudador,
paracleto”. Esse vocábulo só aparece cinco vezes no Novo Testamento, quatro
vezes se refere ao ESPÍRITO SANTO (Jo 14.16,26; 15.26; 16.7) e uma ao Senhor
JESUS, traduzido por “Advogado” (1 Jo 2.1). A ideia de parákletos é de alguém
chamado para estar ao lado para ajudar. A tradução, “consolador”, é mais
apropriada no contexto da promessa anunciada por JESUS no Evangelho de João.
O ESPÍRITO se encarregou de glorificar a CRISTO, vv. 14,15.
[1] Até mesmo o envio do ESPÍRITO era uma glorificação a CRISTO.
DEUS, o Pai, o glorificou no céu, e o ESPÍRITO o glorificou na terra. Era a
honra do Redentor o fato de que o ESPÍRITO fosse enviado em seu nome e também
na sua missão, para dar prosseguimento à sua tarefa, e aperfeiçoá-la. Todos os
dons e graças do ESPÍRITO, toda a pregação e todos os textos escritos pelos
apóstolos, sob a influência do ESPÍRITO, as línguas e milagres, são maravilhas
que glorificam a CRISTO.
[2] O ESPÍRITO glorificou a CRISTO conduzindo seus seguidores na verdade, como
ela está em JESUS, Efésios 4.21. Ele lhes garante, em primeiro lugar, que o
ESPÍRITO lhes transmitiria as coisas de CRISTO: Ele “há de receber do que é meu
e vo-lo há de anunciar”. Assim como, em essência, o ESPÍRITO procedia do Filho,
Ele também derivava dele em influência e operação. Ele terá ek tou emou –
daquilo que é meu. Tudo o que o ESPÍRITO nos mostra, isto é, nos dá para nossa
instrução e consolo, tudo o que Ele nos dá para nosso fortalecimento e
vivificação, e tudo o que Ele nos garante e sela, tudo pertence a CRISTO, e foi
recebido dele. Tudo é dele, pois Ele o comprou, e pagou caro por isto, e,
portanto, Ele tinha motivos para chamar de seu. Seu, pois Ele o recebeu
primeiro. Foi dado a Ele, como o cabeça da igreja, para ser transmitido por Ele
a todos os seus membros. O ESPÍRITO não veio para edificar um novo reino, mas
para promover e estabelecer o mesmo reino que CRISTO tinha edificado, para
manter o mesmo interesse e procurar o mesmo desígnio. Portanto, aqueles que
aspiram ao ESPÍRITO e difamam a CRISTO, se contradizem e desmentem, pois Ele
veio para glorificar a CRISTO. Em segundo lugar, que assim as coisas de DEUS
deveriam nos ser transmitidas. Para que ninguém se esquecesse de que o
recebimento de tão grande bênção lhe tornaria muito mais rico, o Senhor
acrescenta: “Tudo quanto o Pai tem é meu”. Como DEUS, Ele tem toda aquela luz
autoexistente e toda aquela felicidade autossuficiente que o Pai tem. Como
Mediador, todas as coisas lhe são entregues pelo Pai (Mt 11.27). Toda aquela
graça e verdade que DEUS, o Pai, desejava nos mostrar, Ele colocou nas mãos do
Senhor JESUS, Colossenses 1.19. As bênçãos espirituais nas coisas celestiais
são dadas pelo Pai ao Filho, para nós, e o Filho encarrega o ESPÍRITO de
transmiti-las a nós. Alguns relacionam isto ao que foi dito há pouco: Ele “vos
anunciará o que há de vir”, e assim está explicado por Apocalipse 1.1. DEUS, o
Pai, deu tudo a CRISTO, e Ele o anunciou a João, que, por sua vez, escreveu o
que o ESPÍRITO disse, Apocalipse 1.1.
A Versão Revisada de Almeida traduz parákletos por “Ajudador”. De fato, o
ESPÍRITO nos ajuda na vida diária, Ele imprime em nós o caráter de CRISTO e nos
conduzirá até ao final de nossa jornada. Ele nos ajuda em nossa fraqueza (Rm
8.26). JESUS disse que o Ajudador “vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho
dito” (Jo 14.26b). Ninguém vai se lembrar de algo que não viu, ouviu, leu ou
aprendeu antes. Lembrança é algo que vem da memória, que já está nela. Essa
ajuda do ESPÍRITO não nos desobriga de estudar a Bíblia. É bom ressaltar essa
verdade porque ainda há os que defendem a ideia de que não é preciso estudar e
nem se preparar para fazer a obra de DEUS.
O ESPÍRITO SANTO nos ajuda a Orar e intercede por nós - E da mesma maneira
também o ESPÍRITO ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos
de pedir como convém, mas o mesmo ESPÍRITO intercede por nós com gemidos
inexprimíveis. Romanos 8:26
O ESPÍRITO SANTO nos ajuda a entender a Bíblia - E a unção que vós recebestes
dele fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como
a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como
ela vos ensinou, assim nele permanecereis. 1 João 2:27
Mas aquele Consolador, o ESPÍRITO SANTO, que o Pai enviará em meu nome, vos
ensinará todas as coisas... João 14:26a
O ESPÍRITO SANTO nos ajuda a nos lembrarmos do que estudamos - ... vos fará
lembrar de tudo quanto vos tenho dito. João 14:26b
O ESPÍRITO SANTO nos ajuda a ministrar a Palavra de DEUS - Quando, pois, vos
conduzirem para vos entregarem, não estejais solícitos de antemão pelo que
haveis de dizer; mas o que vos for dado naquela hora, isso falai; porque não
sois vós os que falais, mas o ESPÍRITO SANTO. Marcos 13:11
2. O Ensinador.
Ensinará - (Strong Português) - διδασκω didasko
1) ensinar
1a) conversar com outros a fim de instruí-los, pronunciar discursos didáticos
1b) ser um professor
1c) desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
2) ensinar alguém
2a) dar instrução
2b) instilar doutrina em alguém
2c) algo ensinado ou prescrito
2d) explicar ou expor algo
2f) ensinar algo a alguém
O Senhor lhes indica a terna percepção que tinha da sua debilidade em sua
condição humana (v. 12):
“Ainda tenho muito que vos dizer” (não que tais palavras devessem ter sido
ditas, mas que Ele poderia e desejaria tê-las dito), “mas vós não o podeis
suportar agora”. Veja que professor maravilhoso é CRISTO.
(1) Não há ninguém como Ele, em termos de abundância de informações. Quando já
tinha dito muito, Ele ainda tinha muitas outras coisas para dizer. Os tesouros
da sabedoria e do conhecimento ficam escondidos nele, se nós não os buscarmos.
(2) Não há ninguém como Ele, inclusive em termos de compaixão. Ele lhes teria
dito mais sobre as coisas pertencentes ao reino de DEUS, particularmente sobre
a rejeição dos judeus e o chamado dos gentios, mas eles não podiam suportá-lo,
isto os teria confundido e embaraçado, e não lhes traria qualquer satisfação.
Quando, depois da sua ressurreição, eles lhe falaram sobre a restauração do
reino de Israel, o Senhor lembrou-lhes da vinda do ESPÍRITO SANTO, pelo qual
eles receberiam poder para suportar estas revelações, que eram tão contrárias
às noções que eles tinham recebido, e que não poderiam suportar agora. O
ESPÍRITO SANTO lhes daria o sentido espiritual das coisas.
O ESPÍRITO SANTO é alguém como JESUS, da mesma substância, glória, poder e
majestade, razão pela qual o Senhor se refere a Ele como “outro Consolador” (Jo
14.16). Alguém com as mesmas prerrogativas do Filho. JESUS disse que o Pai
ensina (Jo 6.45). O ensino era parte do ministério de JESUS (Mt 4.23; 7.29). De
modo que essa tarefa é parte também da atuação do ESPÍRITO SANTO: “Mas aquele
Consolador, o ESPÍRITO SANTO, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas
as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (Jo 14.26). O
ESPÍRITO nos ensina a compreender as Escrituras para a evangelização (1 Co
2.13).
3. O Ajudador.
Assiste - (Strong - português) - συναντιλαμβανομαι sunantilambanomai
1) trabalhar junto com, lutar para obter algo juntamente com, ajudar a obter
2) trabalhar lado a lado com alguém
Ele lhes assegura auxílios suficientes, através do derramamento do ESPÍRITO.
Eles estavam agora conscientes da sua grande ignorância, e dos seus muitos
enganos. E o que será deles, agora que seu Mestre os está deixando? “Mas quando
Ele, o ESPÍRITO de Verdade, vier, vocês ficarão tranquilos, e tudo ficará bem”.
Realmente bem. Pois Ele se encarregará de guiar os apóstolos e de glorificar a
CRISTO.
(1) Guiar os apóstolos. Ele irá cuidar:
[1] Para que eles não percam seu caminho: Ele vos guiará, como o acampamento de
Israel foi guiado, pelo deserto, pela coluna de nuvem e fogo. O ESPÍRITO
guiaria suas línguas ao falar, e suas penas, ao escrever, para evitar que
cometessem enganos. O ESPÍRITO nos é dado para ser nosso guia (Rm 8.14), não
somente para nos mostrar o caminho, mas para seguir conosco, pelos seus
auxílios e influências constantes.
[2] Para que eles não deixem de alcançar seu objetivo: Ele os guiará em toda a
verdade, como o piloto hábil guia o navio ao porto ao qual se destina. Ser
guiado na verdade é mais do que simplesmente conhecê-la. É estar intimamente e
experimentalmente familiarizado com ela. É estar piedosamente e vigorosamente
afetado por ela. Não somente ter sua noção em nossas mentes, mas também seu
sentimento nos nossos corações. Isto indica um descobrimento gradual da
verdade, que brilha cada vez mais: “Ele os guiará por aquelas verdades que são
claras e fáceis, em direção àquelas que são mais difíceis”. Mas, como em toda a
verdade? O significado é:
Em primeiro lugar, em toda a verdade relativa à sua missão. Eles seriam
plenamente instruídos sobre qualquer coisa que fosse necessário, ou útil, que
eles soubessem, para desempenharem devidamente seu trabalho. O ESPÍRITO lhes
ensinaria as verdades que eles deveriam ensinar aos outros, lhes daria o
entendimento de tais verdades, e os capacitaria para explicá-las e defendê-las.
Em segundo lugar, em nada, exceto a verdade. Tudo aquilo em que Ele os guiar
será a verdade (1 Jo 2.27). A unção é verdadeira. Nas palavras seguintes, Ele
prova estas duas coisas: 1. “O ESPÍRITO não lhes ensinará nada, exceto a
verdade, pois Ele não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e
que souber que é a vontade do Pai, e Ele só falará isto”. Isto sugere: (1) Que
o testemunho do ESPÍRITO, na palavra e pelos apóstolos, é aquilo em que podemos
confiar. O ESPÍRITO conhece e sonda todas as coisas, até mesmo as profundezas
de DEUS, e os apóstolos receberam este ESPÍRITO (1 Co 2.10,11), de modo que
podemos aventurar nossas almas na palavra do ESPÍRITO. (2) Que o testemunho do
ESPÍRITO sempre está de acordo com a palavra de CRISTO, pois Ele não fala de si
mesmo, não tem interesses ou intenções próprias, mas, tanto na essência quanto
nos antecedentes, Ele é um só com o Pai e o Filho, 1 João 5.7. A palavra e o
espírito dos homens frequentemente estão em desacordo, mas com a Palavra Eterna
e o ESPÍRITO Eterno, isto nunca acontece. 2. “Ele lhes ensinará toda a verdade,
e não reterá nada que seja proveitoso a vocês, pois Ele lhes anunciará o que há
de vir”. O ESPÍRITO era, nos apóstolos, um ESPÍRITO de profecia. Tinha sido
predito que Ele o seria (Jl 2.28), e Ele realmente o era. O ESPÍRITO lhes
mostraria as coisas futuras, conforme Atos 11.28; 20.23; 21.11. O ESPÍRITO
falou da apostasia dos últimos tempos, 1 Timóteo 4.1. João, quando estava no
ESPÍRITO, recebeu coisas que lhe foram mostradas em visões. Isto era uma grande
satisfação para suas próprias mentes, e muito útil para eles na sua conduta, e
também era uma grande confirmação da sua missão.
A Versão Revisada de Almeida traduz parákletos por “Ajudador”. De fato, o
ESPÍRITO nos ajuda na vida diária, Ele imprime em nós o caráter de CRISTO e nos
conduzirá até ao final de nossa jornada. Ele nos ajuda em nossa fraqueza (Rm
8.26). JESUS disse que o Ajudador “vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho
dito” (Jo 14.26b). Ninguém vai se lembrar de algo que não viu, ouviu, leu ou
aprendeu antes. Lembrança é algo que vem da memória, que já está nela. Essa
ajuda do ESPÍRITO não nos desobriga de estudar a Bíblia. É bom ressaltar essa
verdade porque ainda há os que defendem a ideia de que não é preciso estudar e
nem se preparar para fazer a obra de DEUS.
O ESPÍRITO SANTO nos ajuda a Orar e intercede por nós - E da mesma maneira
também o ESPÍRITO ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos
de pedir como convém, mas o mesmo ESPÍRITO intercede por nós com gemidos
inexprimíveis. Romanos 8:26
O ESPÍRITO SANTO nos ajuda a entender a Bíblia - E a unção que vós recebestes
dele fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como
a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como
ela vos ensinou, assim nele permanecereis. 1 João 2:27
Mas aquele Consolador, o ESPÍRITO SANTO, que o Pai enviará em meu nome, vos
ensinará todas as coisas... João 14:26a
O ESPÍRITO SANTO nos ajuda a nos lembrarmos do que estudamos - ... vos fará
lembrar de tudo quanto vos tenho dito. João 14:26b
O ESPÍRITO SANTO nos ajuda a ministrar a Palavra de DEUS - Quando, pois, vos
conduzirem para vos entregarem, não estejais solícitos de antemão pelo que
haveis de dizer; mas o que vos for dado naquela hora, isso falai; porque não
sois vós os que falais, mas o ESPÍRITO SANTO. Marcos 13:11
III - O ESPÍRITO SANTO REPROVA E CONVENCE O MUNDO
1. Veja aqui qual é a função do ESPÍRITO, e com que missão Ele é enviado.
A vinda do ESPÍRITO era absolutamente necessária para a realização dos
interesses de CRISTO na terra (v. 8): “E quando ele vier”, elthon ekeinos.
Aquele que é enviado deseja vir, e na sua primeira vinda, Ele fará isto, Ele
“reprovará”, ou, como na interpretação da margem (versão inglesa KJV),
“convencerá o mundo”, pelo seu ministério, no que diz respeito ao pecado, à
justiça e ao juízo.
(1) Para reprovar.
O ESPÍRITO, pela palavra e pela consciência, é um reprovador. Os ministros são
reprovadores por ofício, e por intermédio deles, o ESPÍRITO reprova.
(2) Para convencer.
Este é um termo legal que muitas vezes representa a função do juiz, ao resumir
as evidências e definir uma questão que tinha sido debatida durante muito
tempo, sob uma luz clara e verdadeira. Ele “convencerá”, isto é, Ele calará os
adversários de CRISTO e da sua causa, revelando e demonstrando a falsidade e a
falácia daquilo que eles sustentam, e a verdade e a certeza daquilo a que eles
se opõem. Observe que o trabalho de convencer é o trabalho do ESPÍRITO. Ele
pode realizá-lo com eficácia, e ninguém pode fazê-lo, exceto Ele. O homem pode
abrir a causa, mas somente o ESPÍRITO pode abrir o coração. O ESPÍRITO é chamado
de Consolador (v. 7), e aqui está escrito: Ele “convencerá”. Poderia pensar-se
que este era um consolo frio e distante, mas é o método que o ESPÍRITO adota, a
saber, primeiro convence, e depois consola, primeiro abre a ferida, e depois
aplica os remédios curativos. Ou, interpretando a convicção de modo mais
genérico, como uma demonstração daquilo que é certo, isto indica que os
consolos do ESPÍRITO são sólidos e se baseiam na verdade.
2. Veja quem são aqueles a quem Ele deverá condenar e convencer: o mundo, tanto
os judeus quanto os gentios.
(1) Ele dará ao mundo os meios mais poderosos de convicção, pois os apóstolos
deverão ir a todo o mundo, respaldados pelo ESPÍRITO, para pregar o Evangelho,
que é completamente comprovado.
(2) Ele irá prover de modo suficiente para o silêncio e a remoção das objeções
e preconceitos do mundo contra o Evangelho. Muitos infiéis são convencidos por
todos, e julgados por todos, 1 Coríntios 14.24. (3) Ele irá convencer a muitos
no mundo, de maneira efetiva e salvadora, muitos de todas as épocas, em todos
os lugares, para sua conversão à fé de CRISTO. Era um incentivo para os
discípulos, em referência às dificuldades que eles provavelmente iriam
encontrar:
[1] Que eles veriam o bem sendo feito, a queda do reino de Satanás como um
relâmpago, o que seria sua alegria, assim como era a dele. Mesmo neste mundo
maligno, o ESPÍRITO irá operar. E a convicção dos pecadores é o consolo dos
ministros fiéis.
[2] Que isto seria o fruto dos seus serviços e sofrimentos, que iriam
contribuir muito para esta boa obra.
Uma vez realizada a obra da redenção, o ESPÍRITO veio para convencer o mundo do
pecado, da justiça e do juízo. A salvação está à disposição de todos, mas há a
necessidade de alguém persuadir a humanidade. Esse alguém é o ESPÍRITO SANTO.
1. O ESPÍRITO SANTO convence o mundo do pecado (v.9).
A ideia do verbo “convencer” é persuadir. Isso é observado em outras passagens
do Novo Testamento (Jo 8.46; 16.8; 1 Co 14.24; Tt 1.9). É o ESPÍRITO SANTO que
convence ou persuade o mundo do pecado. JESUS disse pecado e não pecados, isso
porque Ele não está falando de alguns pecados ou transgressões específicas (Rm
3.23), mas da incredulidade, isso é o pecado: “do pecado, porque não creem em
mim”. Antes mesmo que alguém cometa alguma coisa, JESUS havia dito que tal
pessoa já estava condenada (Jo 3.18). É o ESPÍRITO que torna as pessoas
conscientes do seu estado de miséria espiritual e as leva a reconhecerem o
Senhor JESUS CRISTO como seu Salvador (Tt 3.5).
“Do pecado, porque não creem em mim” (v. 9).
[1] O ESPÍRITO é enviado para convencer os pecadores do pecado, e não
simplesmente falar-lhes sobre ele.
Na convicção, há mais do que isto. É provar-lhes, e forçá-los a reconhecer,
assim como aqueles (Jo 8.9) que foram convencidos pelas suas próprias
consciências. Fazê-los conhecer suas abominações. O ESPÍRITO convence da
realidade do pecado, de que fizemos isto e aquilo; da falha no pecado, de que
fizemos mal em fazer isto e aquilo; da tolice do pecado, de que agimos contra a
razão e contra nossos verdadeiros interesses; da sujeira do pecado, de que por
ele nos tornamos odiosos a DEUS; da fonte do pecado, a natureza corrupta; e,
por fim, do fruto do pecado, cujo fim é a morte. O ESPÍRITO demonstra a
depravação e a degeneração de todo o mundo, pelas quais todo o mundo é culpado
diante de DEUS.
[2] Ao convencer, o ESPÍRITO se prende especialmente ao pecado da
incredulidade, que consiste no fato de não se crer em CRISTO. Em primeiro
lugar, por este ser um grande pecado dominante. Havia, e há, muitas pessoas que
não crêem em JESUS CRISTO, e elas não se dão conta de que este é seu pecado. A
consciência natural lhes diz que matar e roubar são pecados. Mas é a obra
sobrenatural do ESPÍRITO convencê-las de que há um pecado em não crer no
Evangelho, e rejeitar a salvação que ele oferece. A religião natural, depois
que nos fornece suas melhores revelações e orientações, estabelece e nos deixa
sob esta obrigação adicional, que, a qualquer revelação divina que nos seja
feita, a qualquer tempo, com evidências suficientes que provem sua origem
divina, nós devemos aceitar e sujeitar-nos. Transgridem esta lei aqueles que,
quando DEUS nos fala por intermédio do seu Filho, rejeitam aquele que fala, e,
por isto, é pecado. Em segundo lugar, por este ser um grande pecado destruidor.
Todo pecado é destruidor em sua própria natureza. Porém, nenhum pecado pode
destruir aqueles que creem em CRISTO e se mantêm em santificação. De modo que é
a incredulidade que destrói os pecadores. É por esta causa que eles não podem
entrar no repouso, que não podem escapar à ira de DEUS. Este pecado combate
contra o remédio. Em terceiro lugar, por este ser um pecado que está no fundo
de todo pecado.
O ESPÍRITO irá convencer o mundo de que a verdadeira razão pela qual o pecado
reina entre eles consiste no fato de que eles não estão unidos a CRISTO pela
fé.
Devemos depositar total confiança na totalidade do sacrifício de JESUS. Devemos
nos submeter ao senhorio de CRISTO. Devemos crer na graça de DEUS - JESUS - Ele
fêz tudo o que era necessário para nossa salvação.
Somos justificados pela fé. Ao ouvirmos o evangelho devemos crêr para sermos
convencidos e salvos (só somos salvos depois de nosso arrependimento e
confissão. Ai recebemos o ESPÍRITO SANTO em nós.
em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o
evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO
SANTO da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da
possessão de DEUS, para louvor da sua glória. Efésios 1:13,14
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de DEUS.
Efésios 2:8
2. O ESPÍRITO SANTO convence o mundo da justiça (v.10).
A justiça a que o ESPÍRITO SANTO convence o mundo é a justiça impecável de
CRISTO (Jo 8.46). Isso porque JESUS morreu e ressuscitou dentre os mortos e
está a destra de DEUS intercedendo por nós (Rm 1.4; Hb 7.25). Ele voltou para o
Pai, e o mundo não o vê, mas o Consolador continua persuadindo as pessoas da
justiça de CRISTO. É por meio do ESPÍRITO que todos nós chegamos à convicção de
que necessitamos da salvação. O Consolador nos leva a JESUS, o nosso Advogado:
“temos um Advogado para com o Pai, JESUS CRISTO, o Justo. E ele é a propiciação
pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o
mundo” (1 Jo 2.1,2).
“Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais”, v. 10. Nós podemos
interpretar isto: [1] Como a justiça pessoal de CRISTO. Ele convencerá o mundo
de que JESUS de Nazaré era CRISTO, o Justo (1 Jo 2.1), assim como o centurião
reconheceu (Lc 23.47): “Na verdade, este homem era justo”. Os inimigos de JESUS
lhe atribuíam as piores características, e as multidões não se convenciam, ou
não queriam se convencer, de que Ele não era um homem mau, o que fortalecia
seus preconceitos contra sua doutrina. Mas Ele é justificado pelo ESPÍRITO (1
Tm 3.16), Ele prova ser um homem justo, e não um enganador. E então o ponto é
realmente ganho, pois Ele é o grande Redentor ou a grande trapaça. Mas uma
trapaça, nós temos certeza de que Ele não é. Agora, por qual meio ou argumento
o ESPÍRITO irá convencer os homens da sinceridade do Senhor JESUS? Em primeiro
lugar, o fato de que eles não mais o verão irá contribuir, de certa maneira,
para a remoção dos seus preconceitos. Eles não mais o verão na semelhança da
carne pecadora, na forma de um servo, que fez com que eles o desprezassem.
Moisés foi mais respeitado depois de ser removido do que antes. Mas, em segundo
lugar, sua ida ao Pai traria uma convicção completa disto. A vinda do ESPÍRITO,
segundo a promessa, era uma prova da exaltação de CRISTO à direita de DEUS (At
2.33), e uma demonstração da sua justiça, pois o santo DEUS nunca colocaria um
enganador à sua direita. [2] Como a justiça de CRISTO transmitida a nós, para
nossa justificação e salvação, que é a justiça eterna que o Messias devia
trazer, Daniel 9.24. Veja que, em primeiro lugar, o ESPÍRITO irá convencer os
homens desta justiça. Tendo, pela convicção do pecado, lhes mostrado a
necessidade que tinham de justiça, para que isto não os levasse ao desespero,
Ele irá lhes mostrar onde ela pode ser encontrada, e como eles podem, se
crerem, ser absolvidos da culpa e ser aceitos como justificados, diante de
DEUS. Era difícil convencer desta justiça àqueles que tentavam estabelecer a
sua própria (Rm 10.3), mas o ESPÍRITO o fará. Em segundo lugar, a ascensão de
CRISTO é o grande argumento apropriado para convencer os homens desta justiça:
Eu “vou para meu Pai”, e, como evidência de que serei bem recebido junto a Ele,
“não me vereis mais”. Se CRISTO tivesse deixado alguma parte da sua missão
inacabada, Ele teria sido enviado de volta. Mas agora que temos a certeza de
que Ele está à direita de DEUS, temos a certeza de que somos justificados por
meio dele.
3. O ESPÍRITO SANTO convence o mundo do Juízo (v. 11).
JESUS disse ainda: “e do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado”.
O “príncipe deste mundo” é uma referência a Satanás, derrotado com a vitória de
CRISTO no Calvário (Jo 12.31-33; 14.30). O ESPÍRITO SANTO convence o mundo do
juízo, ou seja, trata-se de julgamento. Que julgamento? Nossos pecados foram
julgados em CRISTO na cruz, e Satanás perdeu as multidões do mundo que vieram a
JESUS pela ação do ESPÍRITO SANTO. Mas, esse julgamento se refere ao mesmo
tempo ao julgamento de Satanás, que já começou e será concluído na consumação
dos séculos (Mt 25.41; Ap 12.7-10; 20.10). O Diabo ainda luta numa batalha que
já foi perdida. Esse “juízo” é uma referência ao julgamento de nossos pecados
na cruz do Calvário e ao mesmo tempo ao julgamento de Satanás, que já foi
vencido por JESUS da sua morte e ressurreição.
“Do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado”, v. 11.
Satanás já foi julgado e condenado. Seu juízo final será só para lançá-lo no
lago de fogo e enxofre, no final do milênio.
E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde
está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para
todo o sempre. Apocalipse 20:10
Observe aqui:
[1] O Diabo, o príncipe deste mundo, foi julgado, foi considerado como um
grande enganador e destruidor, e, como tal, recebeu julgamento e a execução foi
realizada, em parte. Ele foi expulso do mundo gentílico quando seus oráculos
foram silenciados, e seus altares, abandonados. Foi expulso do corpo de muitos,
em nome de CRISTO, cujo poder milagroso continua na igreja. Ele foi expulso das
almas das pessoas, pela graça de DEUS, através da operação do Evangelho de
CRISTO. Ele caiu como um relâmpago do céu.
[2] Este é um bom argumento, com o qual o ESPÍRITO convence o mundo do juízo,
isto é, em primeiro lugar, da santidade e santificação inerentes, Mateus 12.18.
Pelo juízo do príncipe deste mundo, fica evidente que CRISTO é mais forte que
Satanás, e pode desarmá-lo e destituí-lo, e estabelecer seu trono sobre a ruína
do dele. Em segundo lugar, de uma nova e melhor dispensação das coisas. Ele irá
mostrar que a missão de CRISTO no mundo foi a de estabelecer as coisas para
endireitá-lo, e dar início aos tempos de transformação e regeneração. E Ele
prova isto com o fato de que o príncipe deste mundo, o grande mestre do
desgoverno, é julgado e expulso. Tudo estará bem quando for quebrado o poder
daquele que fazia tantas maldades. Em terceiro lugar, do poder e do domínio do
Senhor JESUS. Ele convencerá o mundo de que todo o juízo é dado ao Senhor
JESUS, e que Ele é o Senhor de tudo e de todos. A evidência disto é que Ele
julgou o príncipe deste mundo, feriu a cabeça da serpente, destruiu aquele que
tinha o poder da morte, e despojou os principados. Se Satanás foi dominado
desta maneira por CRISTO, nós podemos ter a certeza de que nenhum outro poder
pode se erguer diante dele. Em quarto lugar, do dia do juízo final: todos os
inimigos obstinados do Evangelho e do reino de CRISTO certamente receberão, por
fim, seu tratamento, pois o Diabo, seu cabeça, será julgado.
CONCLUSÂO
O ESPÍRITO SANTO inspirou os profetas a escrevem sobre a vinda do Messias. No
Antigo Testamento vimos várias manifestações do ESPÍRITO SANTO, tanto na
orientação da liderança como na capacitação de poder em alguns servos de DEUS.
Vemos claramente no Antigo Testamento a promessa do Consolador,
principalmente em Isaías e Joel. O ESPÍRITO SANTO nos consola, ensina
e é nosso ajudador. O ESPÍRITO SANTO convence o mundo do pecado, da
justiça e do Juízo.
SUBSÍDIOS DA REVISTA 1º TRIMESTRE DE 2021
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na aula desta semana, estaremos diante de um assunto glorioso: a atuação do
ESPÍRITO SANTO no plano divino de redenção. A cada época da história, a Igreja
é tentada a deixar a dependência do ESPÍRITO SANTO para experimentar métodos
secularizados que não glorificam a DEUS. Esse fenômeno ocorreu no período
antigo, no médio, no moderno e ocorre no contemporâneo.
Um dos objetivos da Escola Dominical, dentre muitos outros, é conscientizar os
alunos de que não se pode substituir a mais antiga e atual forma de convencer o
homem sem DEUS de seu real estado: a dependência na ação do ESPÍRITO SANTO para
agir no coração do pecador. Além de Ele atuar para convencê-lo, o ESPÍRITO
capacita o emissor da mensagem, dando-lhe poder e manifestando sinais
sobrenaturais para confirmá-la. É maravilhoso viver na dependência do SANTO
ESPÍRITO!
PONTO CENTRAL - O ESPÍRITO SANTO atua de maneira contínua e dinâmica para a
salvação.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1
Uma das mais belas definições acerca da palavra “promessa” é “esperança que se
fundamenta em algo concreto e aparente” (Caudas Aulete Online). A promessa do
ESPÍRITO SANTO foi concretizada nas Escrituras e ao longo da história da
Igreja. Ainda hoje, milhares de pessoas experimentam dia após dia a doce
presença do SANTO ESPÍRITO.
Há razões de sobra para que o crente deposite a sua inteira confiança na
promessa do ESPÍRITO SANTO. Por isso, ao final da exposição deste tópico,
auxiliado pelas informações acima, ou nas que o ESPÍRITO SANTO lhe impulsionar,
faça uma aplicação no sentido de que seus alunos se conscientizem de que a
promessa do ESPÍRITO SANTO ainda é real e está disponível a quem crer e
buscá-la. Talvez haja alguém na sua classe que ainda não experimentou o batismo
no ESPÍRITO SANTO. Quem sabe não chegou a hora de JESUS batizar? Você é o
instrumento disponível para conscientizar seu aluno, e aluna, acerca dessa
preciosa promessa.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP2
“Uma das verdades ensinadas pelo ESPÍRITO SANTO é que não podemos recitar uma
fórmula mágica do tipo: ‘Amarro Satanás; amarro minha mente; amarro minha
carne. Agora, ESPÍRITO SANTO, creio que os pensamentos e as palavras que se
seguem vêm todos de ti!’ Não nos é lícito usar encantamento para submeter DEUS
à nossa vontade. João admoesta a Igreja: ‘Provai se os espíritos são de DEUS’
(1Jo.14.1). Significa que devemos permitir ao ESPÍRITO SANTO da Verdade
orientar-nos na tarefa de interpretar a Palavra de DEUS e a testar, pelas
Escrituras, os nossos pensamentos e os de outras pessoas. Há perigos genuínos
neste assunto. Certo autor reivindicou, na capa do seu livro: ‘Predições cem
por cento corretas das coisas do porvir’. A tarefa do leitor, com a ajuda do
ESPÍRITO SANTO, é seguir o exemplo dos bereanos, que o próprio ESPÍRITO
recomenda através das palavras de Lucas. Eles persistiam ‘examinando cada dia
nas Escrituras se estas coisas eram assim’ (At 17.11). Cada crente deve ler,
testar e compreender a Palavra de DEUS e os ensinos a respeito dela. O crente
pode fazer assim confiadamente, na certeza de que o ESPÍRITO SANTO, que habita
em cada um de nós, irá levar-nos a toda verdade” (HORTON, Stanley (Ed.).
Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2006, pp.398-99).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP3
“Paulo nos revela que, se confessarmos com a nossa boca que JESUS é Senhor e
realmente crermos que DEUS o ressuscitou dentre os mortos, seremos salvos.
Porque, quando cremos no coração, somos justificados. E, quando confessamos que
DEUS ressuscitou JESUS dentre os mortos, somos salvos (Rm 10.9,10). Paulo nos
garante que ninguém pode dizer: ‘JESUS é Senhor’, a não ser pelo ESPÍRITO SANTO
(1 Co 12.3). Paulo não está afirmando ser impossível aos hipócritas ou falsos
mestres falarem, da boca para fora, as palavras ‘JESUS é Senhor’. Mas dizer que
JESUS é verdadeiramente Senhor (que envolve o compromisso de segui-lo e de
cumprir sua vontade, ao invés de os nossos próprios planos e desejos) exige a
presença do ESPÍRITO SANTO dentro de nós e o coração e espírito novos, conforme
conclama Ezequiel 18.31. Nosso próprio ser confessa que JESUS é Senhor à medida
que o ESPÍRITO SANTO começa a transformar-nos segundo a imagem de DEUS”
(HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal.
10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.396).
PARA REFLETIR - A respeito de “A Atuação do ESPÍRITO SANTO no Plano da
Redenção”, responda:
Por que JESUS precisava voltar ao Pai? JESUS precisava voltar ao Pai para
possibilitar a vinda do Consolador.
Qual é a ideia de parákletos? A ideia de parákletos é de alguém chamado para
estar ao lado para ajudar.
Quem imprime em nós o caráter de CRISTO? O ESPÍRITO SANTO.
De que pecado e justiça o ESPÍRITO convence o mundo? O pecado da incredulidade
(Jo 16.9) e a justiça impecável de JESUS (Jo 8.46).
A que se refere o juízo sobre o qual o ESPÍRITO convence o mundo? Esse “juízo”
é uma referência ao julgamento de nossos pecados na cruz do Calvário e ao mesmo
tempo ao julgamento de Satanás, que já foi vencido por JESUS da sua morte e
ressurreição.
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 84, p. 37.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
LIÇÃO 12, BETEL, A REDENÇÃO EM CRISTO, 3TR25 NA ÍNTEGRA COMO NA
REVISTA
Escrita Lição 12, Betel, A Redenção em CRISTO – O Sacrifício Vicário do
Filho de DEUS, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
“Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai,
senão por mim”, João 14.6.
VERDADE APLICADA
Fé, arrependimento e perseverança são as condições para desfrutarmos das
bênçãos da gloriosa e perfeita Obra de Redenção consumada por JESUS CRISTO.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Compreender a redenção como uma intervenção Divina para salvar a
humanidade.
Ressaltar que o Filho de DEUS é o Único e Verdadeiro mediador da redenção.
Saber que o homem não teria condições de redimir a si mesmo.
TEXTOS DE REFERÊNCIA - João 1.12,28; 3.14-16
João 1.12 Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome,
deu-lhes o poder de serem feitos filhos de DEUS.
28 No dia seguinte, João viu a JESUS, que vinha para ele, e disse: Eis o
Cordeiro de DEUS, que tira o pecado do mundo.
João 3.14 E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa
que o Filho do Homem seja levantado,
15 Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
16 Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
15 Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
16 Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Rm 3.24 A redenção vem somente pelo Filho de DEUS.
TERÇA | GI 3.13 O Filho de DEUS nos redimiu da maldição da Lei.
QUARTA | CI 1.14 Temos direito à redenção pelo sangue de JESUS.
QUINTA | Sl 71.23 Cantarei ao Senhor, pois Ele me redimiu.
SEXTA | Sl 130.7 No Senhor há amor e plena redenção.
SÁBADO | Lc 1.68 O DEUS de Israel visitou e redimiu o Seu povo.
HINOS SUGERIDOS: 131, 266, 515
A MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que mais pessoas reconheçam a CRISTO como seu único Redentor.
INTRODUÇÃO
O Pai enviou Seu Filho Unigênito para consumar a perfeita Obra
de Redenção, planejada antes da fundação do mundo. Como resultado do
suficiente e glorioso Plano Divino de Redenção, pela fé em CRISTO e
pelo arrependimento, é possível que o ser humano seja resgatado de sua vã
maneira de viver, reconcilie-se com DEUS e passe a fazer parte da família de
DEUS, desfrutando das inúmeras bênçãos reservadas aos que estão em CRISTO
JESUS.
PONTO DE PARTIDA: JESUS CRISTO é o agente da nossa redenção.
1. A PROMESSA DE UM REDENTOR SE CUMPRE
A vinda do Filho Unigênito em forma humana é o cumprimento do que já tinha sido
anunciado por DEUS ainda no Éden sobre a semente da mulher (Gn 3.15). O fato de
JESUS ter se feito homem foi um grande milagre (Jo 6.29). Como relata João, o
Verbo Eterno estava com DEUS no princípio de todas as coisas. Ele se fez carne
e habitou entre nós (Jo 1.1-14), ou seja, JESUS já existia antes do princípio
(Jo 8.58).
1.1. O grande plano de redenção
Não havia nenhuma chance de a raça humana ser salva, porque éramos pecadores
fadados à morte eterna: “a alma que pecar, essa morrerá, Ez 18.20. Entretanto,
o Filho de DEUS veio a este mundo (Jo 1.29) consumar Seu Plano Divino de
Redenção, e isso inclui morrer na cruz pelos nossos pecados (Jo 15.13). JESUS
assumiu as nossas culpas e se entregou por amor a nós (Jo 12.30). Embora nunca
tenha pecado, Ele suportou a cruz para livrar a humanidade da morte eterna e do
poder do pecado, e tudo isso por amor (Is 53.4-5). Os acusadores não
conseguiram encontrar em CRISTO qualquer pecado, por isso tiveram que acusá-lo
falsamente (Jo 8.46).
Israel Maia (2008, L.07): “A redenção não somente lança os olhos de volta para
o Calvário, mas também contempla a liberdade na qual se encontram os redimidos.
Estudar acerca da redenção em CRISTO traz esperança acerca do nosso destino,
tanto na terra quanto na eternidade. Quando éramos escravos do pecado, não
tínhamos a mínima chance de salvação; mas, a graça do sacrifício de CRISTO na
Cruz, nós, os crentes, que nos apropriamos dessa graça pela fé, fomos redimidos
pelo Seu sangue. Deste modo, não somos apenas comprados, mas sim totalmente
libertados das mãos daquele que nos oprimia e escravizava”.
1.2. Redenção só em JESUS
Somente o Filho de DEUS pode oferecer redenção à humanidade. Entretanto,
antes de executar Seu plano, as palavras do Filho de DEUS são acompanhadas de
uma oração (Jo 17.1). O Filho de DEUS estava prestes a encarar o Gólgota; mas,
antes disso, necessitava falar com o Pai em oração. Para o cumprimento de Sua
missão, Ele foi preso, julgado, condenado, crucificado e morto. Mas, para
concretizar o Plano da Redenção, o Filho de DEUS ressuscitou (Jo 20.17). Assim,
todo ser humano precisa saber que só existe um meio para reconciliação com o
Pai, e esse meio é JESUS CRISTO (2Co 5.20).
Dilmo dos Santos (2012, L.13): “Após erguer os olhos em oração, JESUS disse que
chegara a sua ‘hora, o ponto central do plano redentor de DEUS. Era o momento
de manifestar o esplendor de Sua autoridade, de conceder vida eterna a todos os
eleitos (Jo 6.44; 1.11,12). JESUS havia construído uma bela história pública
com o Pai entre os Seus familiares, amigos e discípulos, além dos religiosos.
Em todas as atividades, a Sua relação com o Pai sempre foi marcante, desde o
início de Sua presença entre os homens. Uma relação de testemunho do Pai (Mt
3.13-17); de confirmação das Escrituras (Mt 12.17-21); de companhia do Pai (Mt
15.5); e de unidade com o Pai (Jo 17.21)”.
1.3. A Obra Redentora
Na Cruz, JESUS consumou Sua admirável Obra Redentora, conforme Colossenses
1.19,20: “Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse. E
que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele
reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como
as que estão nos céus”. Assim, a Obra Redentora é um fundamento do
cristianismo, e se refere à obra consumada pelo Filho de DEUS por meio de Sua
morte e Ressurreição (Jo 20.6-8). Essa Obra é o embasamento da salvação e da
mediação entre DEUS e a humanidade, sendo essencial para a fé cristã (Jo
17.20). Por isso, como discípulos de CRISTO, Ele nos enviou ao mundo para que
toda criatura saiba e creia que, por JESUS CRISTO, é possível a reconciliação
com o Pai e um viver como nova criatura.
Bispo Primaz Manoel Ferreira (Revista Betel novos convertidos, L. 3): “A obra
central e principal de JESUS é Sua morte na cruz para libertar o homem dos
pecados e levá-lo a DEUS. Através da Sua morte, Ele destruiu o poder do diabo
(Hb 2.14). A morte de JESUS será tema principal dos louvores que todos nós a
Ele prestamos no Céu (Ap 5.9). Pela morte de JESUS, DEUS manifestou Seu amor a
nós, libertando-nos da culpa e do poder do pecado (1Pe 2.24). Pela Sua morte,
JESUS nos conduziu de volta a DEUS (1Pe 3.18)”.
EU ENSINEI QUE:
JESUS assumiu as nossas culpas e se entregou por amor a nós.
2- A SUFICIENTE E PERFEITA OBRA REDENTORA
A Obra Redentora consumada por JESUS CRISTO não foi um plano de última hora,
pois a Bíblia menciona “antes da fundação do mundo” (Ef 1.4; 1Pe 1.20) e “desde
a fundação do mundo” (Ap 13.8) ao falar sobre aspectos que estão conectados ao
Plano Divino da Redenção. Assim, podemos atestar que a consumação desta obra é
um testemunho da provisão divina de salvação e da manifestação das riquezas da
benignidade de DEUS para conosco. Glória pois a Ele!
2.1. A preciosa Redenção
A redenção do ser humano provém da infinita graça, da misericórdia e do amor de
DEUS: “Isto é, DEUS estava em CRISTO reconciliando consigo o mundo, não lhes
imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação“, 2Co
5.19. DEUS é louvado na Bíblia como o Redentor da raça humana (Jó 19.25; Is
41.14; 47.4; 63.16). O ser humano não tem como avaliar o preço da Salvação que
nos foi ofertada pelo Pai por meio do sacrifício de JESUS, o nosso Redentor (Jo
3.16). A Carta aos Hebreus nos revela que o Filho de DEUS, pelo Seu sangue,
entrou no Santuário e efetuou uma eterna redenção (Hb 9.12).
Dilmo dos Santos (2012, L.14): “A ressurreição de CRISTO não foi simplesmente
um retorno da morte, à semelhança daquela experimentada por outros antes dele,
como Lázaro (Jo 11.1-44); porque, senão, JESUS teria se submetido à fraqueza e
ao envelhecimento e, por fim, teria morrido outra vez, exatamente como todos os
outros seres humanos morrem. Em vez disso, quando ressurgiu dos mortos, JESUS
tornou-se “as primícias” (1 Co 15.20-23) de um novo tipo de vida humana; uma
vida na qual este corpo foi aperfeiçoado, não estando mais sujeito à fraqueza,
ao envelhecimento ou à morte, mas capaz de viver eternamente”.
2.2. O nosso Redentor vive
A Bíblia aponta a morte e ressurreição de JESUS como Sua Obra de Redenção.
O Dicionário UNESP do Português Contemporâneo (2012, p.1186) define
“redenção” como: “O resgate do homem por JESUS CRISTO, através de Sua morte”.
Portanto, a Redenção nos é proporcionada pelo Filho de DEUS, que nos faz
livres: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”, Jo
8.36.
Dicionário Bíblico Wycliffe (2019, p.1656): “Paulo utiliza o termo ruomenos,
que apresenta o Messias como aquele que resgata. A partir do uso que Paulo faz
da palavra equivalente a ‘resgate, em Romanos 7.24, bem como do uso comum no NT
dos termos ‘resgate’ (Mt 20.28) e ‘redenção’ (Hb 9.12), fica claro que CRISTO,
como nosso Redentor, é aquele que faz expiação pelos nossos pecados”.
2.3. A necessidade de redenção
O encanto do pecado leva o ser humano a caminhar por seus caminhos (Jo
8.3). João Batista pregava: “Endireitai o caminho do Senhor”, Jo
1.23; mas o homem que não nasceu de novo ama seus pecados e não se arrepende
deles (Mt 11.20). Fato é que todos somos pecadores; todos nos tornamos, assim,
inimigos de DEUS (Tg 4.4). Quem não nasceu do Alto não pode compreender o Reino
de DEUS nem entrar nele (Jo 3.3-5). Conforme lemos no Evangelho de João, JESUS
mostrou não haver verdadeira adoração sem o novo nascimento (Jo 3.6). Por isso,
o Pai enviou o Filho para quebrar a barreira da inimizade entre o ser humano e
DEUS. Agora, por meio do Filho, podemos receber o perdão e nos tornar amigos de
DEUS (Rm 5.10).
Revista Betel Dominical (4° Tri 2017, L. 6): “Por que necessitamos tão
urgentemente da salvação? Porque a Bíblia nos ensina que o homem sem DEUS está
perdido, e, por esse motivo, precisa ser resgatado (Mc 10.45; Lc 19.10). Não há
um ser humano que possa resgatar outro. Os recursos humanos, tais quais boas
obras, dinheiro, boas intenções, são insuficientes para a salvação (Sl 49.7-8).
Mas CRISTO JESUS ‘se deu a si mesmo por nós, para nos remir’ (Tt 2.14). A
palavra remir indica resgatar, livrar (usada no sentido de comprar). Fomos
comprados e libertados da escravidão do pecado (1Co 6.20; 7.23; Cl 1.14). Antes
éramos ‘escravos do pecado’, agora devemos viver como ‘servos de CRISTO’ (Rm
6.18,22)”.
EU ENSINEI QUE:
O principal benefício da Obra Redentora do Filho de DEUS é a Salvação.
3- RESULTADOS DO PLANO DIVINO DA REDENÇÃO
A Bíblia revela os resultados produzidos na vida de quem é beneficiado pela
Obra da Redenção por meio da fé em CRISTO JESUS (Jo 3.16; 20.31; Rm 1.16,17).
Nosso Senhor consumou a obra, mas é preciso arrependimento e fé por parte do
ser humano (Mc 1.14). Para tanto, não devemos desprezar as oportunidades que o
Bom DEUS nos proporciona como demonstração das imensuráveis riquezas da Sua
benignidade e longanimidade para conosco (Rm 2.4).
3.1. Filhos de adoção
Logo no início do Evangelho de João, vemos um primeiro resultado na vida de uma
pessoa que recebe e crê em JESUS CRISTO como o enviado de DEUS: “deu-lhes o
poder de serem feitos filhos de DEUS”, Jo 1.12. No versículo seguinte (13), há
uma importante revelação: ingressar na família de DEUS não está condicionada à
laços raciais, familiares ou qualidades pessoais, mas sim à maneira como a
pessoa responde à ação de DEUS ao enviar Seu Filho para nos resgatar de nossa
vã maneira de viver. Alguns respondem com desprezo e incredulidade (Jo 1.11),
mas há os que respondem com fé e arrependimento. Esses entram na família de
DEUS (Jo 3.5-6; Gl 3.26; Ef 1.5).
F.F. Bruce (1987, p. 43): “O nascimento espiritual e a nova vida para a qual
ele abre a porta são temas destacados no Evangelho de João. O remanescente que
deu as boas-vindas ao Verbo quando Ele veio ao mundo recebeu o direito de
herança de todas as bênçãos e privilégios que sua vinda traria. Estas bênçãos e
privilégios resumem-se na aceitação de alguém como membro da família de DEUS.
Para entrar nesta família é preciso receber seu Verbo – em outras palavras, é
preciso crer em seu nome. Este nome é muito mais que a designação pela qual a
pessoa é conhecida; ele abrange o caráter verdadeiro ou, às vezes, como aqui, a
própria pessoa.
3.2. A Presença do ESPÍRITO SANTO
Um outro resultado da perfeita Obra da Redenção consumada por JESUS
CRISTO é o envio do ESPÍRITO SANTO para estar conosco para sempre (Jo 14.16).
Note que o versículo seguinte (17) informa que nem todos recebem o ESPÍRITO;
somente os que são discípulos de JESUS. Lembremo-nos de que Judas Iscariotes já
não estava mais neste grupo que ouvia o discurso de despedida de JESUS (Jo
13.30,31). Receber a promessa do ESPÍRITO está intimamente conectado com a
nossa entrada na família de DEUS (Rm 8.14-16; Gl 4.6). Recebemos a promessa do
ESPÍRITO pela fé em CRISTO JESUS como o enviado de DEUS para nos remir (Gl
3.13-14). Neste texto de Gálatas, primeiro Paulo escreve sobre o resgate
efetuado por CRISTO e, depois, sobre o recebimento do ESPÍRITO pelos que foram
resgatados.
Que Pregues a Palavra, Editora Betel, 1ª Edição: maio/2019, pp.104-105: “O
ESPÍRITO SANTO atua no início da caminhada cristã e permanece com o discípulo
de CRISTO durante toda a jornada neste mundo. Após o novo nascimento, não
ficamos sozinhos na luta contra as forças do mal e da natureza pecaminosa. O
ESPÍRITO SANTO permanece em nós (Jo 14.16-17). O ESPÍRITO SANTO nos ajuda nas
nossas fraquezas e intercede por nós (Rm 8.26). O ESPÍRITO SANTO nos fortalece
(Ef 3.16). Assim como JESUS CRISTO ensinava durante o Seu ministério terreno,
hoje o ESPÍRITO SANTO também ensina aqueles que são discípulos de CRISTO (Jo
14.26). O ESPÍRITO SANTO nos capacita a vencer a inclinação para os desejos
pecaminosos da natureza humana (Rm 8.13; Gl 5.16)”.
3.3. Paz com DEUS e Paz de DEUS
Outro resultado da Ação Redentora de JESUS CRISTO na vida de Seus discípulos é
a paz (Jo 14.27; 16.33). Encontramos no Dicionário Grego do Novo
Testamento de Strong o termo “paz”, que admite vários sentidos: oposto de
guerra e dissensão; bem-estar e todas as formas de bem; tranquilidade. E, no
sentido metafórico, “tranquilidade que surge a partir da reconciliação com
DEUS, de uma sensação de ter recebido o favor divino”. JESUS CRISTO é o
Príncipe da Paz (Is 9.6) e Sua Obra de Redenção produz paz (Is 53.5). O próprio
DEUS providenciou o necessário para que fôssemos reconciliados com Ele por
JESUS CRISTO (2Co 5.18-21). Assim, desfrutamos da paz com DEUS e da paz de DEUS
(Rm 5.1; Fp 4.7).
F.F. Bruce (1987, p. 262): “O que ele chamou de minha paz era algo mais
profundo e duradouro, paz no coração que expulsa ansiedade e medo. Paulo fala
no mesmo sentido da “paz de CRISTO”, que serve de árbitro no coração dos
cristãos, mantendo a harmonia entre eles (Cl 3.15), e da “paz de DEUS” que
guarda seus corações e mentes, impedindo que a ansiedade entre (Fp 4.7)”. Note
que o Senhor falou: “minha paz” (Jo 14.27); e, no final do discurso de
despedida: “em mim tenhais paz” (16.33). Portanto, é imprescindível permanecer
em CRISTO (comunhão, relacionamento) para continuar desfrutando da bênção da
paz que só há em CRISTO.
EU ENSINEI QUE:
Como filhos de DEUS, somos chamados a viver em comunhão, partilhando as bênçãos
da Obra Redentora.
CONCLUSÃO
O fato de conhecer e ser beneficiado pela gloriosa Obra Redentora consumada por
JESUS CRISTO deve produzir no discípulo de CRISTO atitudes coerentes com um
viver que glorifica a DEUS. O Apóstolo Pedro, em sua epístola, diz: “Sabendo
que não foi com coisas corruptíveis […] que fostes resgatados…”, 1Pe 1.18. E
nós, sabemos? Se sabemos, precisamos desfrutar das bênçãos da redenção com
temor, santificação e gratidão em todo o tempo.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
NA ÍNTEGRA - LIÇÃO 12, CENTRAL GOSPEL, A
VITÓRIA DE CRISTO SOBRE O PECADO – 4º TRIMESTRE DE 2025
Escrita Lição 12, Central Gospel, A Vitória de CRISTO sobre o
Pecado, 4Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O TRIUNFO CONSUMADO NA CRUZ
1.1. A Cruz: lugar em que o poder do pecado
foi derrotado
1.2. O sangue que não apenas cobre, mas apaga.
1.3. A sentença final: o pecado não tem mais a
última palavra
2. A MEDIAÇÃO VIVA DE CRISTO
2.1. O Sumo Sacerdote que intercede pelos Seus
2.2. O perdão que se renova a cada manhã
2.3. A segurança de uma aliança inquebrável
2.3.1. A aliança é eterna, mas requer adesão viva
3. A VITÓRIA DO REDIMIDO
3.1. Libertos não apenas da culpa, mas do domínio
do pecado
3.2. Chamados a viver como "mais que vencedores"
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Colossenses 2.13-15; Hebreus
9.11-15
Colossenses 2.13- E, quando vós estáveis mortos
nos pecados e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com
ele, perdoando-vos todas as ofensas, 14- havendo riscado a cédula que era
contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a
tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. 15- E, despojando os principados
e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.
Hebreus 9.11- Mas, vindo CRISTO, o sumo
sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não
feito por mãos, isto é, não desta criação, 12- nem por sangue de bodes e
bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo
efetuado uma eterna redenção. 13- Porque, se o sangue dos touros e bodes e a
cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos, os santificam, quanto à
purificação da carne, 14- quanto mais o sangue de CRISTO, que, pelo ESPÍRITO
eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a DEUS, purificará a vossa consciência
das obras mortas, para servirdes ao DEUS vivo? 15- E, por isso, é Mediador
de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das
transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a
promessa da herança eterna.
TEXTO ÁUREO
E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele
participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que
tinha o império da morte, isto é, o diabo. Hebreus 2.14
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2a feira - Romanos 6.8-14 O pecado não reina mais sobre quem
está em CRISTO
3a feira - João 1.29-34 JESUS é o Cordeiro que tira o pecado
do mundo
4a feira - Lamentações 3.21-26 As misericórdias do Senhor se
renovam a cada manhã
5a feira - Romanos 8.31-39 Nada pode nos separar do amor de
DEUS
6a feira - Efésios 1.18-23 Somos sustentados pelo poder do
CRISTO vivo
Sábado - Hebreus 10.19-23 Temos acesso à presença de DEUS com
confiança
OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, o
aluno deverá ser capaz de:
- reconhecer a Cruz como o ponto central da vitória sobre o
pecado;
- valorizar a mediação contínua do Filho de DEUS como fonte
de segurança e perdão;
- fortalecer-se na esperança e viver com confiança no poder
que sustenta os redimidos.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, após termos caminhado pelas páginas da Escritura,
explorando a origem, os efeitos e a resposta divina ao mal, somos agora
convidados a deter o olhar n'Aquele que cumpre todas as suas promessas. Esta
lição nos conduz ao coração do evangelho: a autoridade incomparável de CRISTO
sobre o pecado. Incentive os alunos a irem além das definições
doutrinárias e a perceberem a beleza viva da Cruz, onde todo fardo foi
assumido, toda dívida foi paga e toda condenação foi removida. Reforce que o
poder do Unigênito não é apenas uma ideia metafísica, mas uma realidade
acessível e presente, que acolhe o crente hoje, em cada luta, em cada
recomeço. Conduza a aula com um tom inspirador, ajudando os participantes
a enxergarem que não estão sozinhos: Aquele que venceu a morte está ao lado
deles, intercede por eles e os fortalece com um poder que jamais
falha. Excelente aula!
COMENTÁRIO -
Palavra introdutória
Hoje,
celebramos com júbilo a mensagem que permeou todo o nosso estudo: a Cruz não
foi um improviso do Criador, mas integrou todo o plano de redenção - o Cordeiro
foi imolado antes da fundação do mundo (Ap 13.8), revelando que a resposta ao
pecado já existia antes mesmo da Criação.
Esta lição nos
convida a contemplar, com reverência e alegria, o CRISTO vivo que não apenas
morreu no madeiro, mas vive para interceder por nós, nos cercando diariamente
com um amor que não desiste e uma presença que não conhece limites (Hb
7.25).
Que ao longo
desta reflexão cada coração se aqueça na confiança de que a falha ancestral não
tem a última palavra: antes da Queda houve Cruz - esculpida na Eternidade pela
Graça (1 Pe 1.20). O Salvador já proclamou e garantiu a vitória, e Ele chama os
Seus a viverem nessa liberdade, de rosto erguido e alma fortalecida, como
filhos amados e herdeiros de um Reino que jamais será abalado (Hb 12.28).
1. O TRIUNFO
CONSUMADO NA CRUZ
No Éden, a
comunhão perfeita foi rompida, instaurando uma chaga que atravessou gerações.
Este primeiro tópico nos conduz ao centro da resposta divina: a Cruz, lugar em
que o DEUS encarnado enfrentou a serpente, não só desfazendo suas obras, mas
inaugurando, por meio de Seu sangue, o caminho da reconciliação (Hb 2.14-15;
cf. Gn 3.15).
1.1. A Cruz:
lugar em que o poder do pecado foi derrotado
A Cruz não foi
apenas um patíbulo de dor, mas o altar onde o Messias desarmou a força
destrutiva do mal. O que parecia aniquilação, aos olhos humanos, tornou-se
vitória definitiva aos olhos do Senhor. Ali, JESUS suportou o sofrimento físico
(Fp 2.8), enfrentou a lógica do pecado (Rm 5.12) e venceu - não pela potência
das armas, mas pela força do Seu amor (Ef 5.2). Em Colossenses 2.13-15, Paulo
nos mostra que, no Calvário, os principados e potestades foram despojados,
expostos publicamente, derrotados pelo Cordeiro santo.
A Cruz,
portanto, é mais do que um símbolo: ela é o centro da história redentora, o
lugar em que o Criador reconcilia consigo todas as coisas, pacificando Céus e
Terra (Cl 1.20).
1.2. O sangue
que não apenas cobre, mas apaga.
Desde os dias
da Antiga Aliança, o sangue derramado nos sacrifícios servia para encobrir os
pecados do povo, mas jamais os removia (Hb 10.1-4). Tratava-se de um ato
provisório, uma sombra do que se manifestaria na plenitude dos tempos (GI 4.4).
Em JESUS, a promessa se cumpre: Seu sangue não apenas cobre, mas apaga,
purifica a culpa e reconcilia o ser humano com Aquele que o chamou à existência
(Is 1.18; SI 103.12).
O autor aos
Hebreus revela CRISTO como o grande Sumo Sacerdote (Hb 4.14-15), que não entra
no altar de holocaustos com sangue de animais, mas se apresenta diante do Pai
com o mérito do próprio sacrifício, assegurando redenção eterna a todo aquele
que n'Ele crê (Hb 9.11-15; Jo 3.16). Aqui, o perdão não é parcial nem
temporário: é infinito, indelével (1 Jo 1.7). A oferta vicária não precisa ser
repetida nem reforçada. Ela basta. Ela alcança. Ela limpa.
OBSERVAÇÃO 1
A hamartiologia
(gr. hamartía = "pecado" + logía = "estudo") serve como
lente para compreendermos a gravidade da Queda, mas é sob a luz da
soteriologia
que enxergamos
a resposta graciosa de DEUS à investida do Maligno: o Cordeiro santo é quem
tira o pecado do mundo (Jo 1.29).
1.3. A sentença
final: o pecado não tem mais a última palavra
A entrada do
mal no Éden selou uma sentença de morte sobre a humanidade. Mas, na Cruz, essa
resolução foi revista. O veredito final é: vida. E esse arbítrio foi proferido
pelo justo Juiz, não por um acusador rastejante (Ap 12.10; Gn 3.14). O pecado
não tem mais domínio sobre o ser feito à imagem e semelhança de DEUS. Onde
antes reinava a destruição, agora impera a plenitude: a Graça assumiu o trono
(Rm 6.8-11).
E essa vitória
se manifesta de modo absoluto na ressurreição de CRISTO - este não foi só um
evento glorioso ocorrido há dois mil anos, mas a declaração perpétua de que a
culpa não governa mais aqueles que n'Ele estão (Rm 8.1-2). A última palavra não
pertence ao fracasso humano, mas à misericórdia divina. Para o remido, isso
significa viver sob a orientação do Senhor: não mais sob o jugo da velha
natureza, mas à luz do amor que liberta.
2. A MEDIAÇÃO
VIVA DE CRISTO
Depois da
Queda, o Homem buscou abrigo nas sombras, longe do olhar divino, preso ao medo
e à incerteza. Mas o Salvador não apenas reatou os laços rompidos; Ele
resguarda essa nova relação dia após dia. Este tópico destaca como Sua
incessante intervenção (1 Jo 2.1) mantém e renova a comunhão restaurada.
2.1. O Sumo
Sacerdote que intercede pelos Seus
O primeiro
casal, ao pecar, tentou esconder-se de DEUS (Gn 3.8-10). Naquele dia, o véu foi
erguido, fazendo separação entre Criador e criatura. Mas em JESUS, essa
barreira foi removida (Mt 27.51): Ele não apenas morreu por nós; Ele
vive por nós. Como Sumo Sacerdote eterno, advoga continuamente diante do Pai em
favor daqueles a quem ama (Hb 7.25).
O sacrifício
foi feito uma vez para sempre, mas a mediação persiste - viva, eficaz,
constante. O Redentor não nos resgatou das trevas para, depois, nos abandonar à
própria sorte. Ele permanece conosco, sustentando-nos, apresentando Suas marcas
diante do trono e assegurando que nada - nem erro, nem acusação, nem falha -
possa romper a ponte de Graça construída com a Cruz.
2.2. O perdão
que se renova a cada manhã
Na viração do
dia, era DEUS quem visitava o Homem no Jardim (Gn 3.8), revelando um desejo
de comunhão que a desobediência não conseguiu anular. Esse anseio do
Criador encontrou plena resposta na Cruz - e continua a se renovar. Seu
perdão desagua sobre nós, ao raiar do dia, como um rio de misericórdia infinda
(Lm 3.22-23; 1 Jo 1.9). Não se trata de uma concessão eventual,
mas de um amor incansável que restaura o coração arrependido, lava a alma
ferida e reacende a fé.
Importa
destacar, porém, que o perdão que o Pai oferece não encoraja o pecado, mas
sustém a caminhada. Ele transforma dívida em graça, fraqueza em aprendizado, e
recomeço em celebração. Cada manhã traz uma nova chance de viver como quem foi
perdoado e, por isso, pode perdoar (Mt 6.14-15; 18.21-22).
2.3. A
segurança de uma aliança inquebrável
O Senhor não
firmou conosco um contrato baseado em desempenho, mas estabeleceu
um compromisso fundamentado em Sua fidelidade (Hb 10.19-23). Marcado com
o sangue de Seu Filho, ele não se desfaz diante de nossas fraquezas nem
das pressões do mundo.
Podemos
imaginar com a liberdade da imaginação reverente - que Adão e Eva, ao deixarem
o Jardim, talvez tenham crido que logo retornariam ao santuário da perfeição,
ou que ainda veriam DEUS face a face antes do fim de seus dias. Mas
não voltaram. Assim como eles, também nós ansiamos pela plenitude, já:
desejamos a volta de JESUS no nosso tempo. No entanto, ainda vivemos sob o
silêncio que antecede a aurora, firmados na promessa segura e inviolável
- de que Ele nos guarda enquanto avançamos em direção ao Reino celestial.
Saber-se
protegido move o coração a responder com reverência e entrega. Esse pacto não é
corda frágil, mas laço firme, tecido de misericórdia, que ampara a alma em toda
e qualquer estação da existência.
2.3.1. A
aliança é eterna, mas requer adesão viva
A obra de
CRISTO abriu um novo e vivo caminho, pavimentado por Seu sangue,
garantindo ao ser humano acesso irrestrito à presença do Altíssimo (Hb
10.19-22). Entretanto, esse vínculo com o Divino não é automático - ele
exige resposta: arrependimento (Ap 22.17; cf. Ez 18.23, 32).
Arrependimento
não é mero gesto moral, mas reorientação radical da vida: é voltar-se para
DEUS, romper com a iniquidade e abdicar da lógica da maldade. É soltar pesos
antigos, deixar cair máscaras, desfazer pactos com a indiferença, acolher o
amor que redireciona e romper com a autossuficiência. O Soberano dos Céus não
busca súditos frios, mas filhos de coração rendido. Ele chama, mas espera
resposta integral – de corpo e alma de - ao projeto do
Reino.
OBSERVAÇÃO 2
No Éden, a
ruptura não foi apenas moral, mas relacional: o Homem escondeu-se, fugiu
do chamado divino. Hoje, arrepender-se é voltar ao jardim interior, ouvir
novamente a pergunta: "Onde estás?" - e responder com um coração que,
sinceramente, anseia reencontrar-se com o Senhor.
3. A VITÓRIA DO
REDIMIDO
Se no Jardim a
humanidade cedeu à sedução do mal, no Filho de DEUS ela encontra libertação.
Este tópico nos chama a viver não como derrotados pelo antigo jugo, mas
como redimidos que participam de uma vitória certa.
3.1. Libertos
não apenas da culpa, mas do domínio do pecado
"Por que
Adão e Eva fizeram isso?" - perguntamos, como se estivéssemos
imunes à mesma escolha. Mas todos os dias o Éden se repete: entre o bem e o
mal, entre confiar ou seguir por conta própria. A boa notícia é que, em CRISTO,
a queda não é mais inevitável.
A obra do
Salvador não somente perdoa erros passados; ela liberta das incessantes
investidas do Maligno (Rm 6.12-14). O evangelho não é um carimbo de absolvição,
mas uma presença operante que quebra cadeias e nos habilita a viver sob um novo
senhorio. Em JESUS, recebemos autoridade para romper com o ciclo da velha
natureza. Não porque sejamos fortes, mas porque o ESPÍRITO SANTO habita em nós,
renovando afetos e gerando frutos de justiça (Gl 5.22-23). Liberdade genuína
não é fazer o que se quer, mas ser capaz de querer o que é bom.
3.2. Chamados a
viver como "mais que vencedores"
Na casa da
primeira aliança, a humanidade foi assolada pela desobediência, e a dor se
tornou companheira da jornada. Mas, na Cruz, o triunfo do Filho reescreveu a
História. Contudo, seguir o Mestre não significa viver sem perdas ou aflições,
mas permanecer firme quando tudo parece desabar e continuar crendo, mesmo
quando as respostas demoram. Como nos lembra o Sábio, nem sempre o justo
prospera, nem sempre o ímpio tropeça (Ec 9.2).
A verdadeira
vitória transcende o tempo e as aparências. Ela não nasce de forças humanas,
mas d'Aquele que venceu a morte e reina eternamente. Assumir essa certeza é
caminhar em fé, convictos de que somos mais do que vencedores, por aquele que
nos amou (Rm 8.37).
CONCLUSÃO
O poder de CRISTO
sobre o pecado não é só memória do passado nem promessa distante: é ação
contínua, que hoje sustenta, transforma e conduz os filhos de DEUS para além da
obscuridade. A mesma potência que ressuscitou JESUS de entre os mortos está à
disposição daqueles que n'Ele creem (Ef 1.19-21) - não para evitar toda dor,
mas para atravessar todo vale.
Essa verdade
não deve ser apenas conhecida, mas experimentada: na oração que clama, na
confiança que resiste, na entrega que prossegue. Amparados pelo Senhor,
seguimos adiante, mesmo quando frágeis, certos de que a Graça nos mantém em
pé.
E quando tudo
parecer escuro, que a lembrança do Éden - não como paraíso perdido, mas como
promessa que se avizinha - nos reanime com esperança.
No Redentor, o
início e o fim se encontram, e a realidade criada será enfim restaurada.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Qual é a resposta que DEUS espera diante da vitória de CRISTO
sobre o pecado?
R.: DEUS espera arrependimento sincero e adesão viva à aliança,
para que Sua Graça transforme o coração e a vida do redimido.

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