Escrita Lição 7, A Promessa De Um Coração Novo, 4Tr24, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 7, A Promessa De Um Coração Novo, 4Tr24, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
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ESBOÇO DA LIÇÃO
I – O CORAÇÃO NA PERSPECTIVA BÍBLICA
1. O coração na Bíblia
2. A circuncisão do coração.
3. Um coração novo.
II – O CORAÇÃO DE QUEM ESTÁ EM DEUS
1. Um coração inclinado a DEUS.
2. Um coração consciente.
3. DEUS vê o coração.
III – PROMESSAS PARA O CORAÇÃO
1. Um coração feliz.
2. Um coração cheio de amor.
3. O penhor do ESPÍRITO no coração.
  
TEXTO ÁUREO
“E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne.”  (Ez 36.26)
 
VERDADE PRÁTICA
O salvo em CRISTO JESUS tem um coração novo, voltado para a Palavra de DEUS e disposto a fazer a sua vontade.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo 3.3-8 O coração deve ser regenerado pelo ESPÍRITO
Terça - Pv 4.23 Do coração procedem as saídas da vida
Quarta - Mt 15.18-20 O que sai do coração contamina o ser humano 
Quinta - Lc 2.18,19 Guardando e conferindo tudo no coração
Sexta - Jr 20.12 DEUS vê o coração do ser humano
Sábado - Pv 17.22 O coração alegre é remédio da alma
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 2.25-29; Jeremias 31.31-34
Romanos 2
25 - Porque a circuncisão é, na verdade, proveitosa, se tu guardares a lei; mas, se tu és transgressor da lei, a tua circuncisão se torna em incircuncisão.
26 - Se, pois, a incircuncisão guardar os preceitos da lei, porventura, a incircuncisão não será reputada como circuncisão?
27 - E a incircuncisão que por natureza o é, se cumpre a lei, não te julgará, porventura, a ti, que pela letra e circuncisão és transgressor da lei?
28 - Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne.
29 - Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra, cujo louvor não provém dos homens, mas de DEUS.
Jeremias 31
31 - Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá.
32 - Não conforme o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor.
33 - Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu DEUS, e eles serão o meu povo.
34 - E não ensinará alguém mais a seu próximo, nem alguém, a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior, diz o Senhor; porque perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei dos seus pecados.
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO 7
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CORAÇÃO
 
לב leb HEBRAICO
ser interior, mente, vontade, coração, inteligência -  parte interior, meio - meio (das coisas) - coração (do homem) - alma, coração (do homem) - mente, conhecimento, razão, reflexão, memória - inclinação, resolução, determinação (da vontade) -  consciência - coração (referindo-se ao caráter moral) - como lugar dos desejos -  como lugar das emoções e paixões- como lugar da coragem.
 
καρδια kardia - GREGO
forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”);
denota o centro de toda a vida física e espiritual - o vigor e o sentido da vida física
-  o centro e lugar da vida espiritual - a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços - do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência - da vontade e caráter - da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões - do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado.
 
 
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Efésios 1.13 - Em quem também vós estais (em JESUS), depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa; O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória.
 
Só estamos em JESUS, ou seja, salvos, depois de ouvirmos a pregação do evangelho e crermos nela (fé).
 
A promessa de DEUS de um coração novo é um tema fundamental na Bíblia, especialmente no Antigo Testamento, e é reforçada no Novo Testamento. Essa promessa está intimamente ligada à ideia da renovação espiritual e da salvação.
 
Para os judeus a promessa é de um derramar do ESPÍRITO SANTO no Milênio com o governo de JESUS. (Jl 2.28).
 
Para nós, os gentios salvos, as promessas são superiores (Hb 8.6). Recebemos o derramar do ESPÍRITO SANTO (Atos 2) e vamos ser arrebatados (1Ts 4.17) para vivermos eternamente com JESUS na Nova Jerusalém (Jo 14.1-3).
 
No livro de Ezequiel, capítulo 36, versículos 26 e 27, está escrito:
 
"Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; tirarei de vossa carne o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu ESPÍRITO e farei que andeis nos meus estatutos e guardeis os meus juízos e os executeis."
 
Essa passagem enfatiza a transformação que DEUS promete realizar em seu povo, substituindo o coração endurecido e rebelde por um coração novo, sensível e obediente à sua vontade. O coração de pedra representa a resistência e a dureza espiritual, enquanto o coração de carne simboliza a capacidade de amar, sentir e responder à DEUS de maneira autêntica.
 
No Novo Testamento, essa promessa é reafirmada através da obra de JESUS CRISTO. Através da fé nele, os crentes recebem um novo coração e são renovados pelo ESPÍRITO SANTO (2 Coríntios 5:17; Efésios 4:24).
 
2 Coríntios 5:17 - Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
Efésios 4:24 - E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.
 
A promessa de um coração novo inclui:
 
1. Renovação espiritual: Uma transformação profunda que permite aos crentes viverem de acordo com os valores e a vontade de DEUS.
2. Nova criação: Os crentes se tornam novas criaturas em CRISTO, com uma natureza renovada.
3. Capacidade de amar: O coração novo permite amar a DEUS e ao próximo de maneira mais profunda e autêntica.
4. Obediência: O coração novo está disposto a seguir os mandamentos e a vontade de DEUS.
 
Essa promessa é um convite para todos que desejam experimentar uma transformação espiritual profunda e viver em harmonia com DEUS.
 
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 Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.
 
Este versículo está em 1 Samuel 16:7.
 
Este é um dos versículos mais conhecidos da Bíblia e destaca a diferença entre como DEUS e os seres humanos avaliam as pessoas.
 
Ao escolher um novo rei para Israel, Samuel estava procurando alguém com aparência física impressionante, mas DEUS o corrigiu, enfatizando que:
 
- A aparência exterior não é o que importa.
- O coração é o que verdadeiramente importa.
 
Aqui estão algumas lições importantes deste versículo:
 
1. DEUS não julga pelas aparências.
2. O coração é o refletor da verdadeira natureza de uma pessoa.
3. A avaliação humana pode ser enganosa.
4. DEUS busca a pureza e a integridade do coração.
 
Este versículo também nos lembra de que:
 
- O que importa não é o que os outros pensam de nós.
- O que importa é o que DEUS pensa de nós.
 
Outros versículos relacionados:
 
- "O Senhor examina os corações" (Jeremias 17:10).
- "Crie em mim, ó DEUS, um coração puro" (Salmos 51:10).
- "O coração que busca a DEUS será recompensado" (Hebreus 11:6).
 
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O homem interior
O homem interior na tradução da versão KJV em inglês, de ko eso anthropos em Romanos 7.22Efésios 3.162 Coríntios 4.16 (na última referência apenas ko eso aparece, com anthropos devendo, claramente, ser entendido a partir do contexto imediato). É uma expressão paulina que se refere à natureza racional, moral e espiritual do homem, que é a esfera total na qual o ESPÍRITO SANTO efetua a sua obra convincente, renovadora e santificadora. Em resumo, é o sinônimo da alma do homem. Desse modo, não é o “novo homem”, isto é, a nova capacidade de servir a DEUS e à justiça, que DEUS misericordiosamente dá ao pecador na regeneração.
Em Romanos 7.22, Paulo está descrevendo a sua atitude em relação à lei divina como um fariseu hipócrita, aquele que se gloria em sua própria justiça. (Para a defesa da opinião e que Romanos 7.14-25 descreve Paulo ainda como um fariseu legalista. Como um fariseu treinado, e possuindo um elevado respeito pela lei de DEUS, Paulo poderia dizer que antes mesmo de sua conversão ele concordava e tinha prazer na lei de DEUS. Mas não sendo regenerado na época de sua vida descrita em Romanos 7, Paulo teve que admitir que naquela época não possuía nenhuma iluminação do ESPÍRITO SANTO, por meio da qual pudesse obedecer à lei conforme seu sentido correto. Sendo este o caso, Paulo poderia, entretanto, declarar que como um homem religioso altamente treinado, ele respeitava a lei divina em seu “homem interior”.
De acordo com esta interpretação, todos os crentes têm duas capacidades dentro de seu ser: servir ao pecado e deleitar-se na lei de DEUS. Estas duas capacidades permanecem com o cristão durante toda a vida na terra, com a constante possibilidade de conflito. Por sua liberdade de escolha, o crente ativa a velha ou a nova capacidade. Isso é Livre arbítrio.
Em 2 Coríntios 4.16, Paulo está simplesmente expressando sua confiança de que, embora seu corpo físico se desgastasse por causa do estresse e do esforço de seu trabalho, seu "homem interior״, isto é, a sua alma e seu espírito seriam renovados diariamente pelo ESPÍRITO SANTO.
Em Efésios 3.16, Paulo orou para que os crentes efésios pudessem experimentar um novo avivamento do ESPÍRITO SANTO no “homem interior”. Aqui ele estava meramente expressando seu desejo e a sua súplica de que eles crescessem espiritualmente. R. L. R. - Dicionário Bíblico Wycliffe
 
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Na perspectiva bíblica, o coração é considerado o centro da vida espiritual, emocional e intelectual do ser humano. Aqui estão algumas aspectos importantes sobre o coração na Bíblia:
 
1. Centro da vida espiritual: O coração é considerado o local onde ocorre a conexão com DEUS (Efésios 3:16-19).
 
2. Sede das emoções: O coração é associado às emoções, como amor, alegria, tristeza e medo (João 14:1-3).
 
3. Fonte das decisões: O coração é onde são tomadas as decisões, boas ou más (Provérbios 4:23).
 
4. Necessidade de renovação: A Bíblia enfatiza a necessidade de renovação do coração para seguir DEUS (Romanos 12:2).
 
5. Promessa de um coração novo: DEUS promete dar um coração novo e renovado aos que se arrependem e buscam sua graça (Ezequiel 36:26-27).
 
Algumas versículos bíblicos importantes sobre o coração:
 
- "Porque do coração procedem os pensamentos malignos" (Mateus 15:19).
 
- "O coração do homem é enganoso" (Jeremias 17:9).
 
- "Crie em mim, ó DEUS, um coração puro" (Salmos 51:10).
 
- "O coração que busca a DEUS será recompensado" (Hebreus 11:6).
 
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O coração de quem está em DEUS, segundo a Bíblia, é caracterizado por:
 
1. Amor: Amor por DEUS e pelo próximo (1 Coríntios 13:1-3).
 
2. Humildade: Reconhecimento da própria limitação e dependência de DEUS (Provérbios 22:4).
 
3. Pureza: Desejo de viver uma vida santa e justa (Mateus 5:8).
 
4. Obediência: Disposição para seguir os mandamentos de DEUS (João 14:15).
 
5. Gratidão: Reconhecimento da graça e bênçãos de DEUS (Salmos 100:4-5).
 
6. Misericórdia: Compaixão e bondade para com os outros (Mateus 5:7).
 
7. Paz: Tranquilidade interior, mesmo em meio às dificuldades (Filipenses 4:7).
 
8. Alegria: Felicidade que vem de viver em harmonia com DEUS (Salmos 16:11).
 
9. Esperança: Confiança na promessa de salvação e vida eterna (Romanos 5:1-5).
 
10. Sabedoria: Discernimento para tomar decisões certas (Provérbios 10:23).
 
Versículos bíblicos inspiradores:
 
- "O coração que busca a DEUS será recompensado" (Hebreus 11:6).
- "Crie em mim, ó DEUS, um coração puro" (Salmos 51:10).
- "O Senhor está perto dos que têm coração quebrantado" (Salmos 34:18).
- "O coração do homem é enganoso, mas DEUS examina os corações" (Jeremias 17:9-10).
 
Lembre-se de que o coração de quem está em DEUS é um coração em constante transformação e crescimento espiritual.
 
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Aqui estão algumas promessas de DEUS para o coração:
 
1. Um coração novo: "Dar-te-ei um coração novo e colocarei dentro de ti um espírito novo" (Ezequiel 36:26).
 
2. Renovação: "Transformai-vos pela renovação da vossa mente" (Romanos 12:2).
 
3. Paz: "A paz de DEUS, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações" (Filipenses 4:7).
 
4. Consolo: "DEUS é o DEUS de toda consolação" (2 Coríntios 1:3).
 
5. Fortalecimento: "O Senhor fortalecerá o vosso coração" (1 Tessalonicenses 3:13).
 
6. Guiamento: "O coração do homem planeja seu caminho, mas o Senhor dirige seus passos" (Provérbios 16:9).
 
7. Proteção: "O Senhor é o refúgio do meu coração" (Salmos 91:2).
 
8. Pureza: "Crie em mim, ó DEUS, um coração puro" (Salmos 51:10).
 
9. Esperança: "A esperança não decepciona, porque o amor de DEUS foi derramado em nossos corações" (Romanos 5:5).
 
10. Vida eterna: "A vida eterna está nos corações dos que amam ao Senhor" (João 17:3).
 
Lembre-se de que essas promessas são para aqueles que buscam e seguem DEUS.
 
Versículos bíblicos adicionais:
 
- "O Senhor está perto dos que têm coração quebrantado" (Salmos 34:18).
- "O coração que busca a DEUS será recompensado" (Hebreus 11:6).
- "Eu vos darei um coração que conheça que eu sou o Senhor" (Jeremias 24:7).
 
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Lição 7, A Necessidade do Novo Nascimento
3º Trimestre de 2017 - Título: A Razão da Nossa Fé: Assim Cremos, assim Vivemos
Comentarista: Pr. Pres. Esequias Soares, Assembleia de DEUS, Jundiaí, SP
Complementos, ilustrações e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454
FIGURAS ILUSTRATIVAS USADAS NOS VÍDEOS - https://ebdnatv.blogspot.com.br/2017/08/figuras-da-licao-7-necessidade-do-novo.html
 
 
TEXTO ÁUREO
"Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo." (Jo 3.7)
 
VERDADE PRÁTICA
Cremos na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de DEUS, mediante a fé em JESUS CRISTO.
 
 
 
LEITURA DIÁRIA (comentários BEP - CPAD)
Segunda - Jo 3.3-8 O novo nascimento é nascer do ESPÍRITO
3.3 NASCER DE NOVO. Água - Palavra de DEUS. ESPÍRITO – Ação do ESPÍRITO SANTO.
3.5 NASCER DA ÁGUA. JESUS certamente se referia à obra purificadora do ESPÍRITO SANTO no novo nascimento. Em Tt 3.5, Paulo fala da "lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO".
3.8 O VENTO... DO ESPÍRITO. Assim como o vento, embora invisível, é identificado por sua atividade e pelo seu sonido, assim também o ESPÍRITO SANTO é observado pela sua atividade sobre os nascidos de novo e pelo seu efeito sobre eles.
 
Terça - 2 Co 5.17 A fé salvífica faz do pecador uma nova criatura em CRISTO JESUS
.17 NOVA CRIATURA É. Mediante a palavra criativa de DEUS (4.6), os que aceitam JESUS CRISTO pela fé, são feitos novas criaturas, pertencendo totalmente a DEUS e constituindo o seu povo, onde impera o ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14; Gl 5.25; Ef 2.10). O crente é uma nova criatura (Gl 6.15; Ef 2.10; 4.24; Cl 3.10), renovada segundo a imagem de DEUS (2Co 4.16; 1 Co 15.49; Ef 4.24; Cl 3.10), que compartilha da sua glória (3.18), que experimenta a renovação do conhecimento (Cl 3.10) e do entendimento (Rm 12.2), e que vive em santidade (Ef 4.24).
 
Quarta - At 10.43 O perdão dos pecados está disponível a todos
Depois de terminar seu relato da base histórica para a mensagem do evangelho - a morte e a ressurreição de CRISTO -, Pedro anunciou-lhes as boas-novas: "Todo aquele que nele crê recebe a remissão de pecados" (At 10:43; ver 2:21). Os ouvintes tomaram para si a expressão "todo aquele"; aplicaram-na à própria vida, creram em JESUS CRISTO e foram salvos.
Justificação (vv. 44-48). Pedro estava apenas começando sua mensagem quando a congregação creu, e o ESPÍRITO SANTO interrompeu a reunião (At 11:15). Aqui, DEUS ESPÍRITO também o interrompe, e Pedro não chega a terminar seu sermão! Como seria bom se os pregadores de hoje sofressem interrupções desse tipo!
O ESPÍRITO SANTO dava testemunho aos seis judeus presentes de que esses gentios haviam, verdadeiramente, nascido de novo. 
 
Quinta - Tt 3.5 O novo nascimento significa regeneração
3.5 A LAVAGEM DA REGENERAÇÃO. Isto se refere ao novo nascimento do crente, visto simbolicamente no batismo cristão. A "renovação do ESPÍRITO SANTO" refere-se à outorga constante da vida divina aos crentes à medida que se submetem a DEUS (cf. Rm 12.2).
Sexta - 2 Co 5.18,19 Fomos reconciliados com DEUS pela morte de JESUS
5.18 NOS RECONCILIOU CONSIGO MESMO. A reconciliação (gr. katallage) é um dos aspectos da obra de CRISTO como redenção. Refere-se à restauração do pecador à comunhão com DEUS. (1) O pecado e a rebelião da raça humana trouxeram como resultado, hostilidade contra DEUS e alienação dEle (Ef 2.3; Cl 1.21). Essa rebelião provoca a ira de DEUS e seu julgamento (Rm 1.18,24-32; 1 Co 15.25,26; Ef 5.6). (2) Mediante a morte expiatória de CRISTO, DEUS removeu a barreira do pecado e abriu um caminho para a volta do pecador a DEUS (v.19; Rm 3.25; 5.10; Ef 2.15,16). (3) A reconciliação entra em vigor mediante o arrependimento e a fé pessoal em CRISTO, do pecador (Mt 3.2; Rm 3.22). (4) A igreja recebeu de DEUS o ministério da reconciliação (v. 18), para conclamar todas as pessoas a se reconciliarem com Ele (v. 20; ver Rm 3.25).
 
Sábado - Jo 1.12 Fomos adotados como filhos de DEUS pela fé em JESUS
1.12 RECEBERAM... CRÊEM. Este versículo retrata claramente como a fé salvífica é tanto um ato instantâneo (Ef 1.13 – ouvimos e cremos) como uma atitude da vida inteira. (1) Para alguém se tornar filho de DEUS, deve "receber" (gr. elabon, de lambano) a CRISTO. O tempo pretérito do aoristo aqui denota um ato definido de fé. (2) Após este ato de fé, de receber a CRISTO como Salvador, deve haver da parte do pecador uma ação contínua de crer. O verbo "crer" (gr. pisteuosin, de pisteuo) é um particípio presente ativo, indicando a necessidade da perseverança no crer. A fé genuína precisa continuar após o ato inicial da pessoa aceitar a CRISTO para que ela seja salva. "Aquele que perseverar até ao fim será salvo" (Mt 10.22; 24.12,13; Cl 1.21-23; Hb 3.6, 12-15).
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - João 3.1-12
1 - E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. 2 - Este foi ter de noite com JESUS e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de DEUS, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não for com ele. 3 - JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS. 4 - Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer? 5 - JESUS respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do ESPÍRITO não pode entrar no Reino de DEUS. 6 - O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do ESPÍRITO é espírito. 7 - Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. 8 - O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do ESPÍRITO. 9 - Nicodemos respondeu e disse-lhe: Como pode ser isso? 10 - JESUS respondeu e disse-lhe: Tu és mestre de Israel e não sabes isso? 11 - Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não aceitais o nosso testemunho. 12 - Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?
 
 
OBJETIVO GERAL  - Compreender a necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de DEUS.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar Nicodemos como um líder religioso bem-intencionado;
Compreender o que é o novo nascimento;
Explicar por que é necessário nascer de novo.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, na lição de hoje estudaremos a respeito do novo nascimento (Jo 3.3). Procure, no decorrer da lição, enfatizar o fato de que o novo nascimento é uma das principais doutrinas da fé cristã e que ninguém pode fazer parte do Reino de DEUS se não nascer de novo (Jo 3.3). Mediante a fé em JESUS experimentamos uma profunda transformação de vida. Essa mudança radical não é apenas exterior, mas interior. Contudo, temos visto que atualmente muitos, como Nicodemos, não conseguem compreender a necessidade e a importância do nascer novamente. O Senhor JESUS mostrou a Nicodemos, e a nós, que religião alguma tem condição de transformar o homem. Somente Ele pode nos conceder uma nova natureza mediante a fé.
 
Alguém que diz ter se convertido e continua no pecado, por exemplo, bebendo bebida alcóolica ou fumando, é porque não nasceu de novo, continua em seus pecados.
PONTO CENTRAL - Cremos na necessidade do novo nascimento.
 
Resumo da Lição 7, A Necessidade do Novo Nascimento
I - UM LÍDER RELIGIOSO BEM-INTENCIONADO
1. Quem era Nicodemos?
2. Os fariseus.
3. Os sinais efetuados por JESUS.
II - O NOVO NASCIMENTO
1. É necessário nascer de novo (v.7).
2. Regeneração.
3. A perplexidade de Nicodemos.
III - UMA NECESSIDADE
1. O estado humano.
2. Saulo de Tarso.
3. O centurião Cornélio.
SÍNTESE DO TÓPICO I - Nicodemos era um líder religioso bem-intencionado
SÍNTESE DO TÓPICO II - JESUS afirmou a necessidade do novo nascimento
SÍNTESE DO TÓPICO III - O novo nascimento é uma necessidade para toda criatura.
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO Top 1
Professor, explique aos alunos que Nicodemos era um fariseu e membro do Sinédrio. Para mostrar as principais características desse grupo religioso, reproduza o quadro abaixo.
"Fariseus
Era um dos principais grupos de liderança religiosa em Israel no período de JESUS. Os fariseus eram mais interessados na religião, ao passo que os saduceus se interessavam mais pela política.
(Extraído e adaptado de Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal, CPAD, 2015, p. 1288.)
 
CONHEÇA MAIS Top 1
*Conversão
"[Do hb. sub, voltar atrás; do gr. metanoeo, voltar; e, do lat. conversionem, transformação] Mudança que DEUS opera na vida do que aceita CRISTO como o seu Salvador pessoal, modificando-lhe radicalmente a maneira de ser, pensar e agir. A conversão é o lado objetivo e externo do novo nascimento. Por intermédio dela, o pecador arrependido mostra ao mundo a obra que CRISTO operou em seu interior: a regeneração. Em suma: o novo nascimento tem dois lados: um subjetivo e outro objetivo." Para conhecer mais, leia Dicionário Teológico, CPAD, p.115.
 
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO Top 2
"O novo nascimento no Evangelho de João
Encontramos a única menção explícita ao novo nascimento na conversa de JESUS com Nicodemos (3.1-21). JESUS fala a Nicodemos: 'Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS' (v. 3). A réplica de Nicodemos: 'Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?' (v. 4), indica que ele entendeu o comentário de JESUS na esfera humana, física. A interpretação errônea de Nicodemos fornece a JESUS a oportunidade de esclarecer o que queria dizer. Ele fala da necessidade de um novo nascimento espiritual, não de um segundo nascimento físico (vv. 6-8). A interpretação errônea e o esclarecimento resultante dela são refletidos em um jogo de palavras no versículo 3 (repetidas no v. 7). A palavra grega aõthen, traduzida por 'novo', na NVI, pode querer dizer 'de novo' ou 'de cima'. Contudo, o fato de Nicodemos entendê-la com o sentido de 'de novo' leva-o a concluir que JESUS fala de um segundo nascimento físico, mas a resposta de JESUS, registrada nos versículos 6-8, mostra que Ele se refere à necessidade de um nascimento espiritual, um nascimento 'de cima'. Esse novo nascimento não é resultado de nenhum ato humano (cf. v.6), é obra do ESPÍRITO SANTO (v. 8). É necessária a atividade sobrenatural do ESPÍRITO de DEUS para realizar esse novo nascimento espiritual no indivíduo. Ele não consiste apenas em percepção ou compreensão mais excelente, mas na completa transformação do indivíduo (cf. 2 Co 5.17)" (ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2008, pp. 245-6).
As pessoas precisam de uma experiência nova com CRISTO.
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO Top 3
Professor, copie o esquema abaixo no quadro. Utilize-o para explicar aos alunos o fato de que Paulo era um homem extremamente religioso, conhecedor da Lei, porém sedento espiritualmente. A religiosidade não implica em relacionamento com DEUS. Todavia, Paulo teve um encontro com CRISTO, confessou seus pecados, entregou-se inteiramente a JESUS e passou a ter uma nova vida, que implica num relacionamento íntimo e pessoal com JESUS. Mais tarde Paulo aprendeu o que é padecer pelo Senhor. Por intermédio desse "vaso escolhido" a igreja tornou-se basicamente gentia.
Resumo da vida de Paulo
Nascido em Tarso — Capital da Cilícia (At 22.3)
Fariseu — (At 23.6)
Cidadão romano — (At 22.25-28)
Fazedor de tendas — (At 18.3)
Aluno de Gamaliel — (At 22.3)
Guardava a Lei — (At 26.5)
Um encontro com JESUS mudou sua vida — (At 9)
Foi batizado — (At 9.18)
Suas últimas palavras — (2 Tm 4.6-8)
 
PARA REFLETIR - A respeito da necessidade do novo nascimento, responda:
Por que o diálogo de Nicodemos com JESUS ainda impressiona as pessoas até hoje? Esse diálogo impressiona as pessoas ainda hoje, pois nele está o que consideramos ser o texto áureo da Bíblia (Jo 3.16).
O que atraiu Nicodemos a JESUS? Os milagres que JESUS havia realizado.
O que significa nascer de novo, da água e do ESPÍRITO? Nascer de novo é nascer da água e do ESPÍRITO, e isso significa regeneração. É o início de uma nova vida, quando o pecador se torna nova criatura (2 Co 5.17) criada em CRISTO JESUS (Ef 2.10). Trata-se de uma experiência profunda com JESUS, e não de mera mudança de religião.
Qual a vontade de DEUS em relação às suas criaturas? Que creiam em JESUS CRISTO para perdão dos pecados e experimentem o novo nascimento.
Como o apóstolo Paulo passou a se ver depois de sua experiência com CRISTO? Depois de sua experiência com JESUS, ele se considerou o principal entre os pecadores (1 Tm 1.15) e descreveu o seu estado de miséria diante de DEUS igualando-se aos demais pecadores (Tt 3.3).
O que atraiu Nicodemos a JESUS? Os milagres que JESUS havia realizado.
O que significa nascer de novo, da água e do ESPÍRITO? Nascer de novo é nascer da água e do ESPÍRITO, e isso significa regeneração. É o início de uma nova vida, quando o pecador se torna nova criatura (2 Co 5.17) criada em CRISTO JESUS (Ef 2.10). Trata-se de uma experiência profunda com JESUS, e não de mera mudança de religião.
Qual a vontade de DEUS em relação às suas criaturas? Que creiam em JESUS CRISTO para perdão dos pecados e experimentem o novo nascimento.
Como o apóstolo Paulo passou a se ver depois de sua experiência com CRISTO? Depois de sua experiência com JESUS, ele se considerou o principal entre os pecadores (1 Tm 1.15) e descreveu o seu estado de miséria diante de DEUS igualando-se aos demais pecadores (Tt 3.3).
 
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 71, p39.
SUGESTÃO DE LEITURA - Vincent Vol.I, Hermenêutica Fácil e Descomplicada e Teologia Sistemática Pentecostal

 
 
Disponibilizamos novamente o cremos para que seja lido nas Escolas Bíblicas Dominicais.
 
Cremos (Confissão de Fé)
1. Na inspiração divina verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17);
2. Em um só DEUS, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora distintas, são iguais em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO; Criador do Universo, de todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres humanos, por um ato sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29; Gn 1.1; 2.7; Hb 11.3 e Ap 4.11);
3. No Senhor JESUS CRISTO, o Filho Unigênito de DEUS, plenamente DEUS, plenamente Homem, na concepção e no seu nascimento virginal, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e em sua ascensão vitoriosa aos céus como Salvador do mundo (Jo 3.16-18; Rm 1.3,4; Is 7.14; Mt 1.23; Hb 10.12; Rm 8.34 e At 1.9);
4. No ESPÍRITO SANTO, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, consubstancial com o Pai e o Filho, Senhor e Vivificador; que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo; que regenera o pecador; que falou por meio dos profetas e continua guiando o seu povo (2 Co 13.13; 2 Co 3.6,17; Rm 8.2; Jo 16.11; Tt 3.5; 2 Pe 1.21 e Jo 16.13);
5. Na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de DEUS e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de JESUS CRISTO podem restaurá-lo a DEUS (Rm 3.23; At 3.19);
6. Na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de DEUS mediante a fé em JESUS CRISTO e pelo poder atuante do ESPÍRITO SANTO e da Palavra de DEUS para tornar o homem aceito no Reino dos Céus (Jo 3.3-8, Ef 2.8,9);
7. No perdão dos pecados, na salvação plena e na justificação pela fé no sacrifício efetuado por JESUS CRISTO em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb 7.25; 5.9);
8. Na Igreja, que é o corpo de CRISTO, coluna e firmeza da verdade, una, santa e universal assembleia dos fiéis remidos de todas as eras e todos os lugares, chamados do mundo pelo ESPÍRITO SANTO para seguir a CRISTO e adorar a DEUS (1 Co 12.27; Jo 4.23; 1 Tm 3.15; Hb 12.23; Ap 22.17);
9. No batismo bíblico efetuado por imersão em águas, uma só vez, em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO, conforme determinou o Senhor JESUS CRISTO (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12);
10. Na necessidade e na possibilidade de termos vida santa e irrepreensível por obra do ESPÍRITO SANTO, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas de JESUS CRISTO (Hb 9.14; 1 Pe 1.15);
11. No batismo no ESPÍRITO SANTO, conforme as Escrituras, que nos é dado por JESUS CRISTO, demonstrado pela evidência física do falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7);
12. Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo ESPÍRITO SANTO à Igreja para sua edificação, conforme sua soberana vontade para o que for útil (1 Co 12.1-12);
13. Na segunda vinda de CRISTO, em duas fases distintas: a primeira — invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja antes da Grande Tribulação; a segunda — visível e corporal, com a sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1 Ts 4.16, 17; 1 Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd 1.14);
14. No comparecimento ante o Tribunal de CRISTO de todos os cristãos arrebatados, para receberem a recompensa pelos seus feitos em favor da causa de CRISTO na Terra (2 Co 5.10);
15. No Juízo Final, onde comparecerão todos os ímpios: desde a Criação até o fim do Milênio; os que morrerem durante o período milenial e os que, ao final desta época, estiverem vivos. E na eternidade de tristeza e tormento para os infiéis e vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis de todos os tempos (Mt 25.46; Is 65.20; Ap 20.11-15; 21.1-4).
16. Cremos, também, que o casamento foi instituído por DEUS e ratificado por nosso Senhor JESUS CRISTO como união entre um homem e uma mulher, nascidos macho e fêmea, respectivamente, em conformidade com o definido pelo sexo de criação geneticamente determinado (Gn 2.18; Jo 2.1,2; Gn 2.24; 1.27).
 
 
 
Resumo Rápido do Pr. Henrique da Lição 7, A Necessidade do Novo Nascimento
 
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
NASCER DA ÁGUA E DO ESPÍRITO - ÁGUA - PALAVRA DE DEUS PREGADA - CONVENCIMENTO E REVELAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de DEUS, viva, e que permanece para sempre. 1 Pedro 1:23 (grifo nosso)
Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, Tito 3:5 (grifo nosso)
Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Efésios 5:26 (grifo nosso)
Visto como na sabedoria de DEUS o mundo não conheceu a DEUS pela sua sabedoria, aprouve a DEUS salvar os crentes pela loucura da pregação. 1 Coríntios 1:21 (grifo nosso)
Nicodemos padrão de vida exemplar, era religioso, mas isso não fazia dele um salvo. Precisava de JESUS. Era-lhe necessário nascer de novo.
Cornélio tinha prática de uma religiosidade sincera, era religioso, mas isso não fazia dele um salvo. Precisava de JESUS. Era-lhe necessário nascer de novo.
Paulo tinha padrão de vida exemplar, era religioso, mas isso não fazia dele um salvo. Precisava de JESUS. Era-lhe necessário nascer de novo.
Nesta lição veremos a necessidade e o que é nascer de novo.
I - UM LÍDER RELIGIOSO BEM-INTENCIONADO
1. Quem era Nicodemos?
Muito pouco se sabe a respeito dele. Seu nome é grego e significa "vencedor do povo". Era fariseu, um príncipe do povo (Jo 3.1) e membro do sinédrio (Jo 7.50). Nicodemos viu em JESUS algo que não existe em nenhum dos seres humanos, mas ainda assim parece que não queria ser visto pelo povo conversando com o Mestre. Talvez isso justifique o fato de ter ido à noite se encontrar com o Senhor (v.2). Nicodemos nunca mais foi o mesmo depois desse encontro com JESUS (Jo 7.51; 19.39). Esse diálogo impressiona as pessoas ainda hoje, pois nele está o que consideramos ser o texto áureo da Bíblia (Jo 3.16).
 
Quem era Nicodemos?
Um fariseu, líder dos judeus (iarchon, “governador”, palavra usada muitas vezes como título dos membros do Sinédrio, cf. João 7.50, “Nicodemos, que era um deles”) um mestre em Israel, e provavelmente um homem abastado (Jo 3.1,10; 19.39). Sua visita noturna a JESUS deu ocasião ao discurso sobre o nascimento espiritual registrado em João 3.1-10.
Nicodemos só é mencionado (no NT) no Evangelho de João.
(1) Ele procurou JESUS durante a noite, e o Senhor lhe ensinou a doutrina do novo nascimento (Jo 3.1-10) ;
(2) Ele defendeu JESUS perante os principais sacerdotes e os fariseus - o Sinédrio (Jo 7.46-52);
(3) Ele ajudou José de Arimatéia na preparação do corpo de JESUS para o sepultamento (Jo 19.38-42).
Nada se sabe com certeza sobre sua família ou antecedentes. Têm havido tentativas para identificá-lo com o Nicodemos ben Gorion mencionado no Talmude. Depois de sua participação no sepultamento de JESUS, Nicodemos desapareceu da narrativa do NT. Porém, em um relato apócrifo da paixão e ressurreição de CRISTO, várias vezes intitulado Evangelho de Nicodemos e Atos de Pilatos, são feitas outras referências a ele. Embora o NT não afirme que Nicodemos tenha, posteriormente, se tornado um cristão, existe uma forte possibilidade deste fato ter ocorrido.
A tradição cristã diz que ele foi batizado por Pedro e João, sofreu muitas provações nas mãos de judeus hostis, foi privado de suas funções no Sinédrio e expulso de Jerusalém por causa de sua fé em CRISTO.
Dicionário Whicliffe - CPAD - B. M. W.
2. Os fariseus.
Acredita-se que o termo fariseu deriva do verbo hebraico parask, isto é, “dividir ou separar”. Portanto, os fariseus eram “o povo separado”. Porém, tanto a origem desse grupo judeu como do nome que recebeu ainda são incertos. A “separação” da qual o nome está falando poderia referir-se a uma separação geral das impurezas ou do mundo, ou poderia estar ligada a alguma situação histórica em particular. Por exemplo, os fariseus poderiam ter surgido como a expressão de uma rígida abstenção dos costumes pagãos na época de Esdras e de Neemias (ç.u.), ou da recusa de adotar costumes gregos mesmo sob a ameaça de morte na época de Antíoco Epifânio (q.v.), ou da ruptura que aconteceu em 165 a.C,, após a reconquista do Templo, entre os macabeus (q.v) e os “piedosos” ou Chasidim, que estavam dispostos a lutar pela liberdade religiosa, mas não pela independência política. Todas essas possibilidades foram levantadas como teorias, e todas podem ser consideradas como a personificação de alguns aspectos do espírito farisaico; mas as evidências não são conclusivas para nenhuma delas.
A primeira referência aos fariseus, como um grupo existente em Israel, foi feita durante o reinado de João Hircano (135-104 a.C.). De acordo com Josefo, nessa época eles exerciam grande influência junto às massas. Hircano foi um de seus discípulos, mas por causa de desentendimentos ele separou-se e juntou-se aos saduceus (Ant. xiii.10. 5. f.). Em uma observação repleta de presságios, Josefo acrescenta: “Por causa disso, naturalmente, cresceu o ódio das massas por ele e seus filhos” (ibid). Consta, também, que Hircano deixou de observar certos “regulamentos” que os fariseus haviam estabelecido para o povo. Josefo explica que “os fariseus haviam transmitido ao povo certos regulamentos (nomima) herdados das gerações anteriores, mas que não haviam sido registrados na lei de Moisés (ttonwi), por essa razão eles foram rejeitados pelo grupo saduceu” (10. xiii.6).
Esse relato serve para realçar o principal fator que existe em qualquer definição do farisaísmo - o conceito da tradição, de uma contínua expansão da lei oral. Ele também indica que, na época de Hircano, o farisaísmo já era um florescente movimento com grande influência sobre a população. Além disso, a referência à transmissão de regulamentos que haviam sido herdados das gerações anteriores sugere alguma continuidade com o passado. Portanto, aqueles que têm procurado acompanhar os fariseus desde os Chasidim, que lutaram ao lado de Judas Macabeu, até a nova dedicação do Templo (1 Mac 2.42ss.; 7.13ss.; 2 Mac 14.6) podem ter chegado muito próximo da verdade. Embora algumas de suas características tenham raízes que se estendem até tempos remotos, o farisaísmo que conhecemos a partir de fontes disponíveis parece ter se originado como uma resposta judaica ao desafio da cultura grega no início do segundo século a.C.
Em uma época bastante posterior, quando o farisaísmo já havia se tornado a expressão normativa do judaísmo, os hiatos históricos foram preenchidos de forma a fazer crer que a lei oral havia sido estabelecida pelo próprio Moisés, via Josué, os anciãos, os profetas, os homens da Grande Sinagoga fundada por Esdras, e também por homens como Simeão, o Justo, e Antígono de Socho (séculos IV e III a.C.) até os “pares” (zugoth) de mestres investidos de autoridade (por exemplo, Semaías e Abtalion, Hilel e Shammai) e o rabinos que vieram depois deles (veja o tratado de Mishna, conhecido como PirkeAboth, capítulo 1), Vale a pena notar que a origem dos “pares” coincide aproximadamente com o momento em que os fariseus começaram a constar em nossas fontes. É muito provável que a era dos macabeus tenha marcado o seu verdadeiro aparecimento, embora eles afirmassem que seus ancestrais espirituais haviam sido homens como Esdras, que haviam confirmado e explicado a Torá. Eles podem até ter possuído algumas tradições orais que remontavam até o início da época posterior ao Exílio.
Depois da ruptura com a casa real hasmoneana, representada por João Hircano, o destino político dos fariseus sofreu algumas flutuações. Eles tornaram-se os líderes de uma contínua oposição popular ao seu sucessor, Alexandre Janeu (10376־ a.C.), de forma que em seu leito de morte, impressionado pela influência que exerciam sobre as massas, Alexandre insistiu com sua esposa Salomé Alexandra (76-67 a.C.) que trabalhasse mais próxima deles (Josefo, Ant. xiii. 15.5.). Os tradicionais regulamentos herdados “dos pais” foram restabelecidos, e os fariseus tornaram-se o poder por detrás do trono, livres para vingar as injustiças que acreditavam ter sido feitas contra eles por Alexandre (ibid., xiii. 16.1; cf. Wars i.5. 2. f.). Na luta pelo poder que se seguiu à morte de Alexandra, parece que os fariseus tornaram-se um terceiro partido que não apoiava nenhum de seus dois filhos; eles requisitaram aos romanos que abolissem o reinado judaico (que os sacerdotes haviam usurpado depois da revolta dos macabeus) e o retomo ao antigo tipo de regulamento sacerdotal (Ant. xiv. 3.2). Essa expectativa não se realizou, mas os romanos realmente puseram um ponto final a essa disputa entre facções quando Pompeu capturou o Templo, invadiu o santuário, exilou um dos filhos de Alexandra e indicou o outro (Hircano II) como sumo sacerdote e representante do rei. A independência política, conquistada de maneira tão nobre no século anterior, foi novamente perdida quando o povo judeu passou a sofrer o domínio romano em 63 a.C.
Depois da conquista de Pompeu, os fariseus, em sua maior parte, tomaram-se politicamente conformados. Embora houvesse alguns zelotes destacando-se entre eles, os fariseus formavam um grupo que procurava evitar conflitos com Roma, e somente depois de muita relutância foram finalmente arrastados para a malograda revolta do ano 70 d.C. Depois da destruição de Jerusalém, foram os fariseus que se incumbiram de recolher os fragmentos da fé e da vida judaica e reconstruir o judaísmo que conhecemos por meio dos escritos dos rabinos. A situação era análoga àquela que havia prevalecido após o exílio na Babilônia; não havia uma nação judaica e a unidade do povo expressava-se através da lei, da sinagoga e das boas obras. A esperança escatológica não estava ligada à atividade revolucionária, mas à intervenção divina, e isso em seu momento oportuno. Dessa forma, desde o ano 70 d.C. o judaísmo tomou-se o rebento daquilo que previamente havia sido apenas um grupo entre vários outros — os fariseus.
Se os Salmos de Salomão mostram o farisaísmo sob o seu melhor aspecto, o NT mostra o que de pior havia nele. Na época de JESUS, parece que os fariseus formavam um grupo de laicos (isto é, homens que não eram sacerdotes), em que alguns de seus membros haviam sido especialmente treinados no estudo das Escrituras. Havia os escribas, e foi contra estes e contra os fariseus que o Senhor JESUS dirigiu algumas de suas mais severas denúncias. O Senhor não contestava categoricamente aquilo que aqueles homens ensinavam na sinagoga: “Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus” (Mt 23.2ss.); seus ensinos deveriam ser seguidos. Mas eles eram hipócritas porque não viviam de acordo com seus elevados padrões de justiça. Colocavam sobre o povo um jugo que eles próprios não estavam dispostos a suportar (Mt 23.4) e faziam uso da casuística para fugir ao espírito da lei, enquanto exigiam que ela fosse cumprida à risca (Mt 23.16-22; cf. Mc 7.9-13). Os fariseus gloriavam-se em sua justiça própria e só faziam boas obras para serem vistos pelos homens (cf. Mt 23.5-12; 6.1-6,16-18; Lc 18.9-14). João Batista havia chamado os fariseus de “raça de víboras” que se apoiavam de forma complacente sobre a filiação deles à Abraão (Mt 3.7ss.). O Senhor JESUS confirmou esse veredicto (Mt 23.33) acrescentando que eram como “sepulcros caiados” (23.27) e filhos, não dos “profetas e dos justos”, para quem haviam construído túmulos bem elaborados, mas daqueles que haviam assassinado esses mesmos profetas e homens justos, desde Abel até Zacarias (23.29-36). Eram “condutores cegos” de outros cegos, que procuravam encontrar muitos prosélitos, mas na realidade deixavam os homens fora do Reino dos céus (Mt 15.14; 23.13-15).
Esse pensamento do NT é bem conhecido, mas não devemos nos esquecer de que naquela ocasião os fariseus eram vistos sob uma luz um pouco mais favorável (por exemplo, Lc 7.36ss.; 13.3 lss.). Foram atribuídas a Gamaliel (.q.v.) algumas das boas qualidades que Josefo encontrou nos fariseus - moderação, renúncia a castigos severos, consciência da soberania divina e também da responsabilidade humana (Atos 5.33-39; cf. Josefo, Ant. xiii. 5.9; 10.6; Wars ii.8.14). Paulo tinha sido um fariseu antes de sua conversão e aparentemente considerava esse grupo como a mais elevada expressão da “justiça que há na lei” (Fp 3.4-6; cf. Gl 1.14). Também não devemos nos esquecer de que mesmo sendo denunciados por JESUS, os fariseus eram capazes de pesquisar e de fazer uma rigorosa autocrítica. O Talmude descreve, de forma jocosa, sete classes de fariseus. Entre eles existiam os “fariseus de ombro” que levavam as suas boas obras em seus ombros, para que pudessem ser vistos pelos homens; os “fariseus pilão”, cuja cabeça era curvada como o pilão em um almofariz como um sinal de falsa humildade. Porém, existiam aqueles que verdadeiramente amavam a DEUS, e que eram como Abraão (veja, por exemplo, Ber. 9,14b; Sot. 5,20c; Sot. 22b, explicados de forma muito conveniente na obra de C. G. Montefiore e H. Loewe A Rabbinic Anthology, p. 1385).
Uma definição do farisaísmo poderia começar insistindo que ele era legal, mas não literal. Era uma religião que “construiu uma cerca em volta da lei” (Pirke Aboth 1.1), selecionando os regulamentos legais do AT, muitos dos quais eram dirigidos aos sacerdotes levitas e tornando-os relevantes e aplicáveis a cada judeu. Isso foi feito através de seu sistema de interpretação oral da tradição. Eles levaram a lei ao alcance de cada homem, de forma que em um sentido diferente de Martinho Lutero, o farisaísmo representou o *sacerdócio do crente”. Para o fariseu sincero, a lei não representava uma “letra morta”, como havia sido explicada e interpretada pelos escribas, mas a sua própria vida.
Então, por que o Senhor JESUS denunciou o farisaísmo? Em parte por causa da hipocrisia de alguns de seus representantes, que “diziam, mas não praticavam” (Mt 23.3), e em parte porque o farisaísmo, em sua honesta tentativa de adaptar a eterna lei de DEUS às mutáveis condições humanas, havia comprometido a justa e absoluta exigência divina (Mt 15.3). Ao aplicarem a si mesmos e a seus seguidores certos deveres exteriores, eles haviam realmente dado uma forma mais fácil à justiça, um objetivo que seria alcançável através de uma certa obediência, para que quando esses atos fossem realizados os fariseus pudessem pensar que haviam feito tudo o que deles era exigido. Contra essa atitude, JESUS disse que mesmo quando tais exigências tivessem sido cumpridas, o servo de DEUS ainda não poderia permanecer seguro. A exigência ética ainda estava presente; ele ainda seria um “servo inútil” (Lc 17.10). Portanto, JESUS disse aos seus discípulos: “Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus” (Mt 5.20). Dicionário Whicliffe - CPAD - J. R. M.
 
JESUS disse que nós temos que superar a prática dos fariseus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus. Mateus 5:20
Exemplo. Jejuavam dois dias por semana. Faziam 3 horas de oração ao dia (3 orações de 1 hora cada). Davam esmolas. Estudavam e ensinavam a palavra de DEUS com afinco. Faziam discípulos. Davam seus dízimos e ofertas fielmente.
 
3. Os sinais efetuados por JESUS.
Nicodemos foi atraído a JESUS devido aos milagres por Ele realizados."estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome" (Jo 2.23).
 "ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não for com ele" (v.2).
Os sinais, prodígios e maravilhas confirmam e atestam a procedência de JESUS.
Homens israelitas, escutai estas palavras: A JESUS Nazareno, homem aprovado por DEUS entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que DEUS por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; Atos 2:22
Esta era a oração dos apóstolos: “Agora, pois, Senhor, olha para as suas ameaças e concede a teus servos que falem com toda ousadia a tua Palavra, enquanto estendes a mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome to teu SANTO Filho JESUS.”
E porque oravam por sinais e prodígios? Porque queriam eles com tamanha ansiedade, que DEUS demonstrasse sinais e prodígios? E porque queriam eles que DEUS estendesse Sua mão para curar? 
Porque os sinais e prodígios ajudaram a trazer as pessoas ao Senhor JESUS. Ajudaram a trazer o povo à fé salvadora. “E a multidão dos que criam no Senhor, assim homens como mulheres, crescia cada vez mais.”
Esse não é um exemplo isolado no livro de Atos. Era algo padrão. Contamos, pelo menos 17 vezes no livro de Atos, onde um milagre realizado ajuda a levar à conversão. Temos visto o milagre de Pentecostes que resultou em 3.000 conversões, e o milagre do homem aleijado em Atos 3:6, que levou à conversão de 2.000 pessoas (Atos 4:4). Atos 9:34 – 35 e 40, 42, são os exemplos mais claros. Pedro cura a Enéias e Lucas diz, “E viram-no todos os que habitavam em Lida e em Sarona, os quais se converteram ao Senhor.” Pedro ressuscita Tabita, e Lucas diz, “E foi isto notório por toda Jope, e muitos creram no Senhor.”
Não existe dúvida de que a operação de milagres – sinais e prodígios – ajuda a trazer as pessoas a CRISTO. Isto é o que Lucas deseja que vejamos e esta, certamente, é a razão por quê o Cristãos oraram em Atos 4:30 pedindo para que DEUS estendesse sua mão para curar e para operar sinais e prodígios. Isto ajuda a trazer as pessoas a CRISTO.
 
“Nós podemos produzir um grande número de convertidos - graças a DEUS por isso - e isto acontece regularmente nas igrejas evangélicas a cada Domingo. Mas a necessidade de hoje é demasiado grande para isso. A necessidade de hoje é a de uma autenticação de DEUS, do sobrenatural, do espiritual, do eterno, e isto poderá ser sua resposta dada graciosamente, ouvindo nosso clamor e outra vez derramando Seu ESPÍRITO sobre nós, e enchendo-nos da mesma maneira em que Ele continuamente enchia a igreja em seus primeiros dias.” (Joy Unspeakable, p. 278, em inglês).
O que necessitamos é uma poderosa demonstração do poder de DEUS que obrigaria as pessoas a prestarem atenção, e a olhar, e a ouvir… (Veja Atos 8 - Filipe). Esta a razão porque eu insisto em que orem por sinais e prodígios. “Quando DEUS age, Ele pode fazer em um minuto muito mais do que o homem, com sua organização, pode fazer em 50 anos.” (Revival, pp. 121 -122, em inglês). Martyn Lloyd-Jones.
II - O NOVO NASCIMENTO
1. É necessário nascer de novo (v.7).
João 3.1-12
1 - E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. 2 - Este foi ter de noite com JESUS e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de DEUS, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não for com ele. 3 - JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS. 4 - Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer? 5 - JESUS respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do ESPÍRITO não pode entrar no Reino de DEUS. 6 - O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do ESPÍRITO é espírito. 7 - Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. 8 - O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do ESPÍRITO. 9 - Nicodemos respondeu e disse-lhe: Como pode ser isso? 10 - JESUS respondeu e disse-lhe: Tu és mestre de Israel e não sabes isso? 11 - Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não aceitais o nosso testemunho. 12 - Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?
 
NOVO - Strong Português - ανωθεν anothen
1) de cima, de um lugar mais alto
1a) de coisas que vem do céu ou de DEUS
2) do primeiro, do início
3) de novo, mais uma vez
 
Para viver na terra - nascimento físico - de baixo - Nascer para o mundo.
Para viver no céu - Nascimento espiritual - de cima - Nascer para o reino de DEUS. Nascer de novo - “anothen”, “de cima” -
 
Renascer significa experimentar a obra criativa e que traz vida, que é realizada pelo ESPÍRITO SANTO. Ele regenera (Jo 3.5) aqueles que estão mortos em transgressões e pecados para que possam ser espiritualmente vivificados (Ef 2,1,5) e transformados de filhos do Diabo (Jo 8.44; Ef 2,2,31 em filhos e filhas de DEUS (Jo 1.12; Rm 8,16,17), Ao nascer novamente, a pessoa se torna participante da natureza divina de CRISTO (Gl 2.20; Ef 2.10; Cl 1.27; 1 Pe 1.23; 2 Pe 1.4).
São várias as interpretações da expressão “nascer da água e do ESPÍRITO’' (Jo 3.5). Tanto no Evangelho de João (veja 1.33; 7.37-39) como no AT (veja Ez 36.25-27; Is 44.3) esses dois elementos aparecem reunidos. Nos dias de Nicodemos, o ministério de João Batista, que enfatizava a purificação através do arrependimento e da vinda do ESPÍRITO, fora bastante ilustrativo. A água era o sinal; a obra de purificação pelo ESPÍRITO era o significado literal. Ambas são importantes e, em conjunto, complementam o conceito de arrependimento e fé (Atos 20.21) que traz a salvação.
A necessidade do novo nascimento. DEUS preveniu Adão que no dia em que se rebelasse contra Ele, pela desobediência aos seus mandamentos, morreria (Gn 2.17). Ele morreu espiritualmente, quando comeu do fruto proibido (Rm 5.12 ); com a conseqüência de que, a despeito do quanto seus descendentes pudessem vir a ser moralmente justos e obedientes às leis, cada homem, em seu coração, seria totalmente pecador e depravado. O homem passaria a ter uma natureza decaída e, por estar cego em relação ao pecado, seria incapaz de se salvar (Jo 3.6; Sl 51.5; 1 Co 2.14; Rm 8.7,8) e, por isso, precisaria ser purificado de seus pecados para que tivesse sua salvação pessoal (Sl 51.7; Mt 26.28; Jo 13.8; Tt 3.5; Hb 1.3; 10.14).
CRISTO explicou a Nicodemos, membro da suprema corte dos judeus (o Sinédrio) e um dos principais teólogos de sua época, que deveria necessariamente nascer de novo (ou “de cima" como alguns traduziram o termo anothen em João 3.3-7). Pois “o que é nascido da came é carne* - através de nossos pais experimentamos o nascimento físico e entramos no mundo como seres humanos, e “o que é nascido do ESPÍRITO é espírito” - através do ESPÍRITO SANTO recebemos um nascimento espiritual e nos tornamos filhos de DEUS.
Os testes do novo nascimento. Uma das razões pelas quais os homens às vezes ignoram a doutrina do novo nascimento, é que não perceberam que esse fato está evidenciado não só em João 3, mas também em 1 João. Em sua epístola, João aborda mais profundamente o assunto do novo nascimento e revela os sinais ou provas pelos quais um homem pode saber se realmente nasceu de novo
(1) Esse homem não vive em pecado (1 Jo 3.9; 5.18).
(2) Ele sente um verdadeiro amor cristão pelos semelhantes (4.7,20; cf. 3.14,15), particularmente pelos irmãos cristãos (5.1).
(3) Ama a DEUS e tenta, a todo custo, obedecer aos seus mandamentos (5.2,3).
(4) Vence o mundo, isto é, vive uma vida cristã vitoriosa (5.4,5).
Quando essas evidências estão ausentes, o homem não passa de um cristão nominal, e portanto não foi salvo, ou é um cristão que está vivendo uma vida frustrada e de derrotas. Veja Nova Criatura; Regeneração. Dicionário Whicliffe - CPAD - R. A. K. e W. M. D.


2. Regeneração.

Mas quando apareceu a benignidade e caridade de DEUS, nosso Salvador, para com os homens, 5Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, Que abundantemente ele derramou sobre nós por JESUS CRISTO nosso Salvador;  Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. Tito 3.5-7
A LAVAGEM DA REGENERAÇÃO. Isto se refere ao novo nascimento do crente, visto simbolicamente no batismo cristão. A "renovação do ESPÍRITO SANTO" refere-se à outorga constante da vida divina aos crentes à medida que se submetem a DEUS (cf. Rm 12.2)

3.6 ABUNDANTEMENTE ELE DERRAMOU SOBRE NÓS. A referência de Paulo neste versículo à obra do ESPÍRITO SANTO relembra o seu derramamento no dia do Pentecoste, e a partir daí (cf. At 2.33; 11.15), DEUS provê um suprimento abundante e adequado da sua graça e poder, como resultado do novo nascimento e da operação do ESPÍRITO SANTO em nós.

 

REGENERAÇÃO - Strong Português - παλιγγενεσια paliggenesia
1) novo nascimento, reprodução, renovação, recreação, regeneração
1a) por isso renovação, regeneração, produção de uma nova vida consagrada a DEUS, mudança radical de mente para melhor. A palavra é frequentemente usado para denotar a restauração de algo ao seu estado primitivo, sua renovação, como a renovação ou restauração da vida depois da morte
 

A REGENERAÇÃO - BEP - CPAD

Jo 3.3: “JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS.”

Em 3.1-8, JESUS trata de uma das doutrinas fundamentais da fé cristã: a regeneração (Tt 3.5), ou o nascimento espiritual. Sem o novo nascimento, ninguém poderá ver o reino de DEUS, i.e., receber a vida eterna e a salvação mediante JESUS CRISTO. Apresentamos a seguir, importantes fatos a respeito do novo nascimento.

A regeneração é a nova criação e transformação da pessoa (Rm 12.2; Ef 4.23,24), efetuadas por DEUS e o ESPÍRITO SANTO (3.6; Tt 3.5). Por esta operação, a vida eterna da parte do próprio DEUS é outorgada ao crente (3.16; 2Pe 1.4; 1Jo 5.11), e este se torna um filho de DEUS (1.12; Rm 8.16,17; Gl 3.26) e uma nova criatura (2Co 5.17; Cl 3.10). Já não se conforma com este mundo (Rm 12.2), mas é criado segundo DEUS “em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.24).

A regeneração é necessária porque, à parte de CRISTO, todo ser humano, pela sua natureza inerente e pecadora, é incapaz de obedecer a DEUS e de agradar-lhe (Sl 51.5; 58.3; Rm 8.7,8; 5.12; 1Co 2.14).

A regeneração tem lugar naquele que se arrepende dos seus pecados, volta-se para DEUS (Mt) e coloca a sua fé pessoal em JESUS CRISTO como seu Senhor e Salvador (ver 1.12).

A regeneração envolve a mudança da velha vida de pecado em uma nova vida de obediência a JESUS CRISTO (2Co 5.17; Ef 4.23,24; Cl 3.10). Aquele que realmente nasceu de novo está liberto da escravidão do pecado (ver 8.36; Rm 6.14-23), e passa a ter desejo e disposição espiritual de obedecer a DEUS e de seguir a direção do ESPÍRITO (Rm 8.13,14). Vive uma vida de retidão (1Jo

, ama aos demais crentes (1Jo 4.7), evita uma vida de pecado (1Jo 3.9; 5.18) e não ama o mundo ( 1Jo 2.15,16).

Quem é nascido de DEUS não pode fazer do pecado uma prática habitual na sua vida (ver 1Jo 3.9). Não é possível permanecer nascido de novo sem o desejo sincero e o esforço vitorioso de agradar a DEUS e de evitar o mal (1Jo 2.3-11, 15-17, 24-29; 3.6-24; 4.7,8, 20; 5.1), mediante uma comunhão profunda com CRISTO (ver 15.4) e a dependência do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.2-14).

Aqueles que continuam vivendo na imoralidade e nos caminhos pecaminosos do mundo, seja qual for a religião que professam, demonstram que ainda não nasceram de novo (1Jo 3.6,7).

Assim como uma pessoa nasce do ESPÍRITO ao receber a vida de DEUS, também pode extinguir essa vida ao enveredar pelo mal e viver em iniquidade. As Escrituras afirmam: “se viverdes segundo a carne, morrereis” (Rm 8.13). Ver também Gl 5.19-21, atentando para a expressão “como já antes vos disse” (v. 21).

O novo nascimento não pode ser equiparado ao nascimento físico, pois o relacionamento entre DEUS e o salvo é questão do espírito e não da carne (3.6). Logo, embora a ligação física entre um pai e um filho nunca possa ser desfeita, o relacionamento de pai para filho, que DEUS quer manter conosco, é voluntário e dissolúvel durante nosso período probatório na terra (ver Rm 8.13). Nosso relacionamento com DEUS é condicionado pela nossa fé em CRISTO durante nossa vida terrena; fé esta demonstrada numa vida de obediência e amor sinceros (Hb 5.9; 2Tm 2.12).

 

REGENERAÇÃO - Dicionário Whicliffe - CPAD

Este assunto não é apresentado de forma muito proeminente no AT, embora possa ser visto em passagens como Isaías 57.15 e Salmo 51.10. No entanto, pode ser inferido a partir das passagens que falam de uma regeneração nacional. Passagens que falam da salvação de todo Israel por ocasião da segunda vinda de CRISTO, indicam a regeneração dos israelitas sobreviventes (Jr 24.7; 31.31ss.; 32.38ss.; Ez 11.19; 36.24-27; 37.14; Rm 11.26). Zacarias 12.10-14 ; 13.6 refere-se ao arrependimento de indivíduos judeus.

No NT, o termo palingenesia é usado em relação à restauração escatológica (Mt 19.28) de todas as coisas. Em Tito, na única outra vez em que a palavra é usada, ela se refere à salvação do indivíduo (Tt 3.5). Outras expressões do NT são usadas para a mesma verdade, mas todas têm em comum a ideia de uma mudança dramática semelhante, e denominada novo nascimento. O novo nascimento significa renascer ou nascer do alto (Jo 3.3; 1 Pe 1.23), ser nascido de DEUS (Jo 1.13), ser gerado por DEUS (1 Pe 1.3), ser vivificado (Ef 2.5; Cl 2.13). Esta renovação ocorre pelo poder do ESPÍRITO SANTO (Jo 3.5; Tt 3.5) e faz do homem uma nova criatura (q.v.; 2 Co 5.17; Ef 2.5; 4.24).

A regeneração deve ser distinguida da justificação. A justificação muda o relacionamento do crente com DEUS. A regeneração afeta sua natureza moral e espiritual e a transforma. A justificação remove sua culpa; a regeneração, sua atrofia espiritual, de forma que ele passa da morte espiritual para a vida espiritual. A justificação traz o perdão dos pecados; a regeneração, a renovação da vida espiritual para que o indivíduo possa atuar como um filho de DEUS.

A regeneração também deve ser distinguida da santificação (q.v.). A santificação, ou a vida de crescimento progressivo na graça, começa somente após a regeneração e continua até que o crente vá estar com CRISTO. Contudo, a santificação é citada em termos similares à regeneração. O cristão é exortado a ser transformado pela renovação de sua mente (Rm 12.2), a revestir-se do novo homem (Ef 4.22-24; Cl 3.9,10), e a considerar- se morto para o pecado, mas vivo para DEUS (Rm 6.3-11). Estas passagens mostram que o período de santificação do crente começa com sua regeneração.

Os teólogos da Reforma fazem uma distinção adicional e colocam a regeneração antes da fé, mostrando que o ESPÍRITO SANTO deve trazer nova vida antes que o pecador possa, pela capacitação de DEUS, exercitar a fé e aceitar a JESUS CRISTO. No entanto, isto não significa que a regeneração possa ocorrer sem que a fé imediatamente a suceda, porque elas estão unidas (Ef 2.8). Uma não ocorre sem a outra.

As igrejas Católica Romana e Anglicana ensinam uma forma de regeneração batismal, e algumas igrejas da Reforma até falam da regeneração ocorrendo “antes, durante, ou depois do batismo". As Escrituras, porém, não ensinam a regeneração batismal de moído algum. Embora Pedro fale do batismo salvando o crente (1 Pe 3.21), ele diz que a regeneração é causada pela Palavra de DEUS (1 Pe 1.23), como faz Tiago (Tg 1.18). Parece claro que o que Pedro quer dizer é que o batismo no ESPÍRITO salva, a aplicação real do sangue de CRISTO pelo ESPÍRITO SANTO aos nossos pecados na regeneração. CRISTO coloca tal ênfase no ato de fé de aceitá-lo como Salvador (Jo 3.16,36; 5.24), que qualquer regeneração, sem um conhecimento racional dele e uma aceitação pessoal não é sequer considerada. As objeções nas Escrituras para a circuncisão e para a observação da lei como um meio de regeneração mostram que qualquer ensino de uma eficácia de batismo ex opere operato também não tem lugar. A Palavra de DEUS fornece o conteúdo daquilo em que uma pessoa deve crer para ser salva, e o batismo significa e confessa o poder purificador do sangue de CRISTO para remover os pecados; mas a fé salvadora, dada como um dom ao homem no momento da regeneração, é a condição. R. A. K.- Dicionário Whicliffe - CPAD

 

Uma Teoria Absurda do espiritismo (Seitas e Heresias).

Procurando dar sentido bíblico à absurda teoria da reencarnação, Allan Kardec lança mão do capítulo 3 de João para dizer que JESUS ensinou sobre a reencarnação. Os tradutores da obra de Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, usaram a versão bíblica do padre Antônio Pereira de Figueiredo como texto base de sua tradução, grifando o versículo 3 do citado capítulo de João: "Na verdade te digo que não pode ver o reino de DEUS senão aquele que renascer de novo" (ênfase minha), quando o versículo naquela versão é escrito da seguinte forma: "Na verdade, na verdade, te digo, que não pode ver o reino de DEUS, senão aquele que nascer de novo" (ênfase minha).

"Renascer" já significa nascer de novo, enquanto "renascer de novo" constitui-se numa intolerável redundância, mas não sem propósito por parte do espiritismo, que por tudo procura provar que a absurda teoria da reencarnação tem fundamento na Bíblia.

 

3. A perplexidade de Nicodemos.

Muita gente pensa que DEUS está preocupado com religião. Mas essas pessoas estão enganadas, pois a vontade de DEUS é a comunhão com as suas criaturas inteligentes. O problema é que existe uma barreira que se chama pecado (Is 59.2). Foi de DEUS a iniciativa de comunicação com Adão logo após a Queda (Gn 3.8-10). Quando DEUS mandou Moisés levantar o tabernáculo, manifestou o desejo de habitar no meio do seu povo (Êx 25.8). Por fim, DEUS assumiu a forma humana,"e o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.14). O novo nascimento é a restauração da comunhão com DEUS, e não significa seguir um conjunto de regras religiosas ou éticas. Isso estava muito longe da forma de pensar de Nicodemos e de muitos religiosos ainda hoje.

Foi de DEUS a iniciativa de comunicação com Adão logo após a Queda.

 

III - UMA NECESSIDADE

1. O estado humano.

Estávamos mortos - distanciados de DEUS - separados de DEUS por causa de nossos pecados - Por Adão o pecado incluiu a todos na morte espiritual - Todos pecaram e estavam condenados a nunca experimentarem da glória de DEUS. Todos merecíamos um salário - a morte - éramos filhos da ira.

E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, Efésios 2:1
E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, Colossenses 2:13
Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com CRISTO (pela graça sois salvos), Efésios 2:5

Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. Romanos 5:12

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de DEUS; Romanos 3:23

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de DEUS é a vida eterna, por CRISTO JESUS nosso Senhor. Romanos 6:23

Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Efésios 2:3

 

2. Saulo de Tarso.

 

PAULO - Segundo seu próprio testemunho - Um israelita circuncidado da tribo de Benjamin, que falava a língua aramaica em sua casa, herdeiro da tradição do farisaísmo, estrito observador das exigências da Torá, e mais avançado no judaísmo do que seus contemporâneos, era o primeiro e o mais proeminente entre os judeus (Fp 3.5,6; Gl 1.14). “Eu sou fariseu, filho de fariseu! No tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado!” (Atos 23.6). Mesmo depois desta afirmação, ele declarou: “Sirvo ao DEUS de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas” (Atos 24.14).

Contudo, ele era um judeu da Dispersão, nascido em Tarso da Cilícia, um lugar que não era insignificante (Atos 21.39), Quando criança viveu no meio da cultura grega, um lugar de educação e comércio. “Era a cidade cujas instituições reuniam melhor e mais completamente, o caráter oriental e ocidental” (Ramsay, Cities, p. 88).

Tal ambiente provavelmente acarretou alguns problemas para um judeu. Primeiro, ele seria membro de uma minoria, e até certo ponto, um grupo desprezado. Segundo, um judeu seria confrontado com o problema do relacionamento social com os gentios. Ele aprendeu a entendê- los a ponto de poder dizer: “Fiz-me tudo para todos” (1 Co 9.22).

Foi para Jerusalém e foi educado por Gamaliel (Atos 22.3). A tríade das palavras: (1) “nascido”, (2) “criado” e (3) "instruído” (Atos 22.3) era uma ordem literária única (veja também Atos 7.20- 22i, indicando que enquanto o lugar de nascimento de Paulo foi Tarso, sua criação, tanto em casa como na escola, foi em Jerusalém.

Paulo passou um período de 8 a 10 anos na Síria e Cilícia (veja Gl 1.21—2.1; cf. Atos 9.30) enquanto adulto, e assim tornou-se profundamente consciente da cultura do mundo em que vivia. Estes foram anos de preparação para aquele ministério em que ficou conhecido como o “apóstolo dos gentios”.

Paulo era um cidadão romano (Atos 16.37-39; 22.25-28), e esta foi uma posse premiada, porque se estimava que um a dois terços da população do império romano era da classe dos escravos e, portanto, sem cidadania romana. Paulo reconheceu o valor de ambas as cidadanias, a de Tarso (Atos 21.39) e a romana (Atos 22.2528־). É interessante notar a diferença na estimativa destas respectivas cidadanias aos olhos do capitão romano Cláudio Lísias. A primeira apenas estabeleceu o fato de que Paulo não era um egípcio (Atos 21.38); a segunda lhe deu uma imunidade aos açoites.

Paulo aparentemente herdou sua cidadania romana de seu pai: “Eu na verdade nasci (um cidadão)”. Alguns dos privilégios contidos nesta cidadania eram: (1) a garantia do julgamento (perante César, se exigido, cf. Atos 25.11) nos casos de acusação; (2) imunidade legal dos açoites antes da condenação. e (3) imunidade em relação à crucificação, a pior forma de pena de morte, no caso de condenação.

Nestas epístolas, Paulo não só defendeu fortemente a manutenção da lei e da ordem (o fundamento do governo romano), mas também se referiu frequentemente à cidadania. Os crentes em CRISTO já não são “estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos” (Ef 2,19). Sua cidadania era do céu (Fp 3.20). A palavra aparece novamente em Filipenses 1,27, e poderia ser literalmente traduzida da seguinte forma: “Cumpram suas obrigações como cidadãos” (Lightfoot). Tal ênfase era particularmente significativa aos destinatários da carta aos filipenses, porque a cidade era uma colônia romana (Atos 16.12); e eles, sem dúvida, lembravam-se de que Paulo havia ali apelado para sua cidadania romana.

Conversão

Em sua carta aos Gálatas, Paulo referiu-se a seu modo de vida anterior no judaísmo, e como “sobremaneira perseguia a Igreja de DEUS e a assolava” (Gl 1.13). Naquela hora ele acreditava que ao seguir aquele caminho, estava servindo a DEUS e mantendo a pureza da lei. A passagem em Gaiatas 1.15 não mostra nenhuma indicação de ter havido um intervalo neste esforço de agradar a DEUS durante a época da sua conversão. E em Filipenses 3.6 ele mostrava sua “perfeição quanto à justiça que há na lei”.

Enquanto as narrativas em Atos, assim como as notas nas cartas, parecem indicar sua “súbita” conversão, alguns argumentam que certas experiências devem tê-lo preparado previamente. Seu consentimento na morte de Estevão (Atos 7.58-8.1), e o fervor da sua campanha de casa em casa contra aqueles do Caminho (Atos 8.3; 9.1,2; 22.4; 26.10,11) dificilmente não o afetariam; sua furiosa jornada em direção a Damasco representou o clímax dos seus esforços.

De qualquer modo, há dois elementos na história que são claros: (1) Paulo estava convencido de que tinha visto o Senhor ressurrecto; e, (2) Sua vida foi radicalmente mudada daquele dia em diante. A base da sua afirmação para o apostolado reside naquela experiência. Mais uma vez ele insiste nisso (veja 1 Co 9.1; 15.8-15; Gal 1.15-17; cf. Atos 9.3-8; 22.6-11; 26.12-18). Visto que ele não era um dos doze discípulos, e não tinha nem um chamado do Senhor JESUS, e tinha perseguido seus seguidores, a necessidade da revelação pessoal de CRISTO para Paulo parece visível.

A mudança foi primeiramente indicada pela resposta de Paulo à voz celestial: “Senhor, que farei?” (Atos 22.10). Em Gálatas 2.20, ele mostra que tinha um novo relacionamento com CRISTO (2 Co 5.16,17).

Segundo, a mudança foi evidenciada pela mensagem que Paulo começou a pregai nas sinagogas de Damasco (precisamente no lugar onde ele pretendia prender os discípulos do Senhor JESUS, cf. Atos 9.1,2). Ele [JESUS] “é o Filho de DEUS” (Atos 9.20), Agora, ele assumia a tarefa de provar “que aquele era o CRISTO” (Atos 9.22). Pouco tempo antes, ele imaginava que “contra o nome de JESUS, o Nazareno, devia... praticar muitos atos”, tentando forçar seus seguidores a blasfemar (dizer “JESUS é anátema” cf. 1 Co 12.3), perseguindo-os como um animal selvagem (Atos 26.9-11).

Terceiro, houve uma mudança no sentido da sua missão. Ele estava convencido de que havia sido chamado por DEUS “para que o pregasse [o filho de DEUS] entre os gentios” (Gl 1.16). Na verdade, este era o meio pelo qual Israel seria finalmente restaurada e abençoada por DEUS (Rm 11.25-27).

Finalmente, houve uma mudança no próprio Paulo. Isto foi mostrado de várias formas. Por exemplo, veja uma mudança no seu senso de valores em Filipenses 3.7-14. Em 1 Coríntios 13, encontramos “um hino de amor” escrito por alguém que tanto odiou. Também podemos observar Epístola a Filemom, escrita em tons de ternura e sensibilidade, ao contrário do seu comportamento exigente e rigoroso de outrora.

CRISTO apareceu a ele - assim como certamente apareceu a outros depois da ressurreição (cf. 1 Co 15.5-8).

Principais Ensinos

O pensamento de Paulo era complexo. O problema da compreensão das suas idéias é mais complicado pela falta de um desenvolvimento sistemático. Os judeus não sabiam nada sobre a abordagem da teologia sistemática; o Mishna mostra, como alguns reconhecem, a total falta de concordância sobre os temas, por grandes estudiosos judeus de qualquer período.

A doutrina da justificação pela fé. Esta grande verdade foi experimentada pela primeira vez pelo próprio Paulo (cf. Gl 2.16), formando o ponto central de sua mensagem missionária (cf. Atos 13.33,39), e tornou-se o fundamento em suas cartas para as igrejas. Ela é central particularmente nas cartas aos Gálatas (3-4) e Romanos (3.21-5.21), e até mesmo onde não foi repetidamente elaborada supõe-se que seja a base para a experiência cristã (1 Co 6,11; 2 Co 5.16-21; Ef 2.8,9). A justiça de DEUS é atribuída ao homem pela fé, e não como o resultado de suas obras ou méritos (Rm 3.22; 10.4; Gl 2.16; 3.22; Fp 3.9).

Se um homem crê em DEUS, ele mudou de ideia (arrependimento) sobre várias coisas.

Para Paulo, estar “em CRISTO” significava ser liberto da escravidão do pecado e da lei. Um exemplo poderoso desta verdade encontra- se em Romanos 6-8. Uma pessoa torna-se viva “para DEUS, em CRISTO JESUS” (6.11); ela recebe a “vida eterna, por CRISTO JESUS, nosso Senhor” (6.23); não há mais condenação para aqueles que estão “em CRISTO JESUS, nosso Senhor” (8.1); e nada pode nos separar do amor de DEUS “que está em CRISTO JESUS” (8.39). Tudo isto contrasta com estar “na carne” (8.8) e experimentar a escravidão do pecado “que habita” em cada um de nós (7.17). O resultado da verdade é que CRISTO está em nós pelo seu ESPÍRITO, para nos dar esta vitória (8.9-11).

O Senhor JESUS transmitia a ideia de que sua Parousia messiânica poderia ocorrer em um futuro próximo, e a vivida esperança de seus ouvintes determinou a conduta que demonstraram. Esta mesma expectativa foi evidenciada pelos primeiros discípulos (cf. Atos 1.6-11; 3.19-21), e também por Paulo.

*Da primeira até a última carta, o pensamento de Paulo está sempre uniformemente dominado pela expectativa do retomo imediato do Senhor JESUS, do julgamento e da glória messiânica" (A. Schweitzer, The Mysticism of St. Paul, p. 52).

Porem, muitos ainda reagem contra os excessos deste ponto de vista. Não havia apenas uma mudança da ênfase da esperança da parousia à felicidade presente, como A. M. Hunter entende (Paul and kis Predecessor, ver ed. 1961), mas havia também “uma mudança gradual desde a escatologia apocalíptica à não apocalíptica”. É possível que a distinção entre a escatologia e aquilo que é apocalíptico tenha um propósito aqui. Paulo, na verdade acreditava firmemente na segunda vinda de CRISTO como é evidente em muitas passagens de suas cartas (1 Ts 4.13-5.11; 2 Ts 1-2; 1 Co 15; Rm 13.11,12). Ele ainda percebeu o perigo com entusiasmo excessivo, uma atitude repressiva em relação à parousia. A menos que se exercesse algum controle, como essas igrejas poderiam ter sobrevivido em uma sociedade como a do Império Romano do primeiro século? Na verdade, ele disse: “Acontecerá - mas não ainda”. Enquanto isso, os crentes deveriam ocupar-se com dedicação e atenção às responsabilidades do dia a dia. “Se alguém não quiser trabalhar, não coma também” (2 Ts 3.10); este é um forte lembrete da atenção que deve ser dada às obrigações diárias. Paulo enxergava a salvação dos gentios como um fato necessário e preliminar para a salvação final de Israel. De forma contrária à crença escatológica judaica, na qual a ordem estava invertida (Israel, depois os gentios), Paulo ensinou que os “ramos da oliveira” seriam primeiros enxertados, e depois os “ramos naturais” seriam enxertados na sua própria oliveira (Rm 11.13-27). Então, desse modo, todo Israel seria salvo.

Paulo esperava ansiosamente a segunda vinda como um resultado lógico da ressurreição do Senhor JESUS CRISTO. Ele tornou-se “as primícias dos que dormem” (1 Co 15.20) ao ser ressuscitado dentre os mortos por DEUS Pai; do mesmo modo, aqueles que são de CRISTO serão vivificados na sua vinda (15.23). Naquele dia, todos os inimigos serão destruídos, incluindo a morte, e o propósito de DEUS de “tornar a congregar em CRISTO todas as coisas" (Ef 1.10) será cumprido. W. M. D.

 

DEUS NÃO TEM NETO - SÓ FILHO

Ninguém no mundo nasce cristão; todos os seres humanos nascem pecadores (Rm 3.23; 5.12). A salvação é individual e pessoal. Por isso, até mesmo aquele que nasceu num lar cristão, apesar do privilégio de ter sido criado num ambiente cristão e de ter recebido uma valiosa herança espiritual dos pais, precisa receber a JESUS como Salvador pessoal para se tornar filho de DEUS (Jo 1.12). Ninguém é salvo simplesmente por pertencer a uma religião ou seguir a tradição de seus antepassados. Saulo de Tarso era muito religioso - era pertencente do judaísmo (At 26.5; Gl 1.14; Fp 3.5). Depois de sua experiência com JESUS, ele se considerou o principal entre os pecadores (1 Tm 1.15) e descreveu o seu estado de miséria diante de DEUS igualando-se aos demais pecadores: "insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros" (Tt 3.3).

 

3. O centurião Cornélio.

Quem Foi O Centurião Cornélio?

Este homem representa dois aspectos importantes em particular: ele é o primeiro gentio (que foi registrado) a se converter ao cristianismo; e a história de sua conversão é contada duas vezes. Sem contar a tripla repetição da memorável conversão de Saulo, esta é única em Atos. A conversão de Cornélio é relatada em Atos 10. Pedro, quando censurado em Jerusalém por comer com gentios incircuncisos, contou novamente- te o incidente como a sua melhor defesa (Atos 11.1-18). No famoso Concílio de Jerusalém (48 d.C.), ele fez alusão a este significativo evento como prova da intenção de DEUS de salvar os gentios pela graça, de forma independente da lei mosaica (Atos 15.7-11).

Cornélio é identificado como um centurião da corte italiana estabelecida em Cesaréia (Atos 10.1). Visto que em 82 a.C. Públio Cornélio Sulla libertou 10.000 escravos, dando a eles o nome de família Cornélio, este era um nome comum no império romano desta época, e também muito honrado.

O centurião é descrito como um homem “piedoso e temente a DEUS, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a DEUS” (Atos 10.2). Há uma disputa considerável sobre o que isso significa exatamente. Seria ele um verdadeiro prosélito do judaísmo? A maioria dos estudiosos concorda que não, e ele tem sido normalmente rotulado como um “prosélito de portão”. Mas Kirsopp Lake afirma que não existia uma categoria como esta. Os adoradores gentios nas sinagogas judaicas eram considerados prosélitos apenas se fossem circuncidados e observassem todas as regras da lei mosaica (“Prosélitos e Tementes a DEUS”, Beginnings of Chri&tianity, V, 74-96). Cornélio não era um prosélito, mas um homem temente a DEUS. A palavra grega para “temente” significa “pio, piedoso”. Fica evidente que Cornélio havia aceitado o monoteísmo, e adorava ao DEUS verdadeiro na sinagoga. E também fica igualmente claro que, antes disso, ele não tinha ouvido o Evangelho Cristão de forma explícita. Na visão que teve, ele foi instruído a buscar Pedro, que lhe declararia como poderia ser salvo (Atos 11.12-14). Pedro pregou sobre a salvação através do nome de JESUS (Atos 10.43). Cornélio e seus companheiros aceitaram a mensagem de CRISTO e o ESPÍRITO SANTO foi derramado sobre eles (Atos 10.44). - Dicionário Whicliffe - CPAD. E.


O texto termina mostrando que o centurião Cornélio e os demais gentios de sua casa foram batizados em nome do Senhor JESUS, deixando claro que DEUS tem apenas um único povo, e que o chamado de sua graça não está baseado em qualquer distinção de nacionalidade. Ali era a internacionalização da Igreja, onde judeus e gentios formam um único corpo.

 

Não existe salvação sem JESUS (Jo 14.6). Nicodemos e Paulo eram israelitas e professavam a religião dos seus antepassados, Abraão, Isaque, Jacó, Samuel, Davi e outros patriarcas, reis e profetas do Antigo Testamento. Mas Cornélio era romano e, mesmo assim, talvez por influência da religião judaica, era "piedoso e temente a DEUS, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a DEUS" (At 10.2). Observe que essas atitudes de Cornélio tinham a aprovação divina (At 10.4). Mas ninguém é salvo pelas obras (Gl 2.16). Por isso o apóstolo Pedro foi enviado para falar a Cornélio sobre a salvação em CRISTO. A descrição bíblica da conduta de Cornélio se repete ao longo da história humana nas mais diversas culturas e civilizações. A conversão envolve fé, arrependimento e regeneração. A salvação é um dom de DEUS mediante a fé em JESUS (Ef 2.8,9).

É nossa tarefa como cristãos e comunicadores do evangelho falar sobre a necessidade do novo nascimento.

 

CONCLUSÃO

Nicodemos era um líder religioso bem-intencionado, porém, não reconheceu JESUS como DEUS. Nicodemos era um fariseu muito religioso, mas não salvo, foi atraído a JESUS pelos sinais efetuados por Ele.

O novo nascimento deve ser buscado porque é necessário para haver a regeneração. Nicodemos ficou perplexo com o ensino de JESUS. O Novo Nascimento é uma necessidade devido ao estado humano de morte espiritual. Saulo de tarso e o centurião Cornélio eram religiosos como bom testemunho de sua religiosidade, as precisavam de um encontro com JESUS para serem salvos.

Precisamos levar o evangelho a todas as pessoas, pois sempre encontraremos os religioso como Nicodemos, Paulo e Cornélio que estão esperando para ouvir o evangelho e se converterem ao Senhor JESUS.

 

 

Comentários de diversas Bíblias, Dicionários e comentários Bíblicos

 

A REGENERAÇÃO DO SER HUMANO NAS SAGRADAS ESCRITURAS

Para nascer é preciso morrer.

A ideia de que o batismo é o ato pelo qual os pecados são perdoados, inadvertidamente seguida, ainda hoje, por grupos religiosos que se dizem evangélicos, é uma sutil humanização da doutrina da regeneração.

 

A regeneração

 Quando correspondemos ao chamado divino e ao convite do ESPÍRITO e da Palavra, DEUS realiza atos soberanos que nos introduzem na família do seu Reino: regenera os que estão mortos nos seus delitos e pecados; justifica os que estão condenados diante de um DEUS santo; e adota os filhos do inimigo. Embora estes atos ocorram simultaneamente naquele que crê, e possível examiná-los separadamente.

A regeneração e a ação decisiva e instantânea do ESPÍRITO SANTO, mediante a qual Ele cria de novo a natureza interior. O substantivo grego (palingenesia) traduzido por "regeneração" aparece apenas duas vezes no Novo Testamento. Mateus 19.28 emprega-o com referência aos tempos do fim. Somente em Tito 3.5 se refere a renovação espiritual do indivíduo. Embora o Antigo Testamento tenha em vista a nação de Israel, a Bíblia emprega várias figuras de linguagem para descrever o que acontece. 0 Senhor "tirara da sua carne o coração de pedra e lhes dará um coração de carne" (Ez 11.19). DEUS diz: "Espalharei água pura sobre vos, e ficareis purificados... E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo... E porei dentro de vos o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos" (Ez 36.25,27). DEUS colocará a sua lei "no seu interior e a escreverá no seu coração" Jr 31.33). Ele "circuncidará o teu coração... para amares ao Senhor" (Dt 30.6).

O Novo Testamento apresenta a figura do ser criado de novo (2 Co 5.17) e a da renovação (Tt 3.5), porém a mais comum é a e nascer gr. gennaõ, gerar ou dar a luz) . JESUS disse: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS" 003.3). Pedro declara que DEUS, em sua grande misericórdia) "nos gerou de novo para uma viva esperança" (1 Pe 1.3). E uma obra que somente DEUS realiza. Nascer de novo diz respeito a uma transformação radical. Mas ainda se faz mister um processo de amadurecimento. A regeneração é o início do nosso crescimento no conhecimento de DEUS, na nossa experiência de CRISTO e do ESPÍRITO e no nosso caráter moral. (Teologia sistemática – Stanley M.Horton – CPAD)

 

 

A REGENERAÇÃO


Jo 3.3: “JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS.” 

Em 3.1-8, JESUS trata de uma das doutrinas fundamentais da fé cristã: a regeneração (Tt 3.5), ou o nascimento espiritual. Sem o novo 
nascimento, ninguém poderá ver o reino de DEUS, i.e., receber a vida eterna e a salvação mediante JESUS CRISTO.

 Apresentamos a seguir, 
importantes fatos a respeito do novo nascimento.

(1) A regeneração é a nova criação e transformação da pessoa (Rm 12.2; Ef 4.23,24), efetuadas por DEUS e o ESPÍRITO SANTO (3.6; Tt 3.5). Por esta operação, a vida eterna da parte do próprio DEUS é outorgada ao crente (3.16; 2Pe 1.4; 1Jo 5.11), e este se torna um filho de DEUS (1.12; Rm 8.16,17; Gl 3.26) e uma nova criatura (2Co 5.17; Cl 3.10). Já não se conforma com este mundo (Rm 12.2), mas é criado segundo DEUS “em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.24).

(2) A regeneração é necessária porque, à parte de CRISTO, todo ser humano, pela sua natureza inerente e pecadora, é incapaz de obedecer a DEUS e de agradar-lhe (Sl 51.5; 58.3; Rm 8.7,8; 5.12; 1Co 2.14).

(3) A regeneração tem lugar naquele que se arrepende dos seus pecados, volta-se para DEUS (Mt 3.2) e coloca a sua fé pessoal em JESUS CRISTO como seu Senhor e Salvador (ver 1.12).

(4) A regeneração envolve a mudança da velha vida de pecado em uma nova vida de obediência a JESUS CRISTO (2Co 5.17; Ef 4.23,24; Cl 3.10). Aquele que realmente nasceu de novo está liberto da escravidão do pecado (ver 8.36; Rm 6.14-23), e passa a ter desejo e disposição espiritual de obedecer a DEUS e de seguir a direção do ESPÍRITO(Rm 8.13,14). Vive uma vida de retidão (1Jo 2.29), ama aos demais crentes (1Jo 4.7), evita uma vida de pecado (1Jo 3.9; 5.18) e não ama o mundo ( 1Jo 2.15,16).

(5) Quem é nascido de DEUS não pode fazer do pecado uma prática habitual na sua vida (ver 1Jo 3.9). Não é possível permanecer nascido de novo sem o desejo sincero e o esforço vitorioso de agradar a DEUS e de evitar o mal (1Jo 2.3-11, 15-17, 24-29; 3.6-24; 4.7,8,20; 5.1), mediante uma comunhão profunda com CRISTO (ver 15.4) e a dependência do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.2-14).

(6) Aqueles que continuam vivendo na imoralidade e nos caminhos pecaminosos do mundo, seja qual for a religião que professam, demonstram que ainda não nasceram de novo (1Jo 3.6,7).

(7) Assim como uma pessoa nasce do ESPÍRITO ao receber a vida de DEUS, também pode extinguir essa vida ao enveredar pelo mal e viver em iniquidade. As Escrituras afirmam: “se viverdes segundo a carne, morrereis” (Rm 8.13). Ver também Gl 5.19-21, atentando para a expressão “como já antes vos disse” (v. 21).

(8) O novo nascimento não pode ser equiparado ao nascimento físico, pois o relacionamento entre DEUS e o salvo é questão do espírito e não da carne (3.6). Logo, embora a ligação física entre um pai e um filho nunca possa ser desfeita, o relacionamento de pai para filho, que DEUS quer manter conosco, é voluntário e dissolúvel durante nosso período probatório na terra (ver Rm 8.13). Nosso relacionamento com DEUS é condicionado pela nossa fé em CRISTO durante nossa vida terrena; fé esta demonstrada numa vida de obediência e amor sinceros (Hb 5.9; 2Tm 2.12).

 

1. O homem foi criado por DEUS em perfeição.

Só o DEUS Altíssimo, Pessoal e Onipotente, a quem rendemos toda honra e glória, seria capaz disso!

O homem não surgiu do acaso, como ensinam os humanistas,

O homem foi criado à imagem e semelhança de DEUS (Gn 1.26,27).

DEUS é a causa primária de todas as coisas, inclusive o ser humano.

O homem que veio à existência em estado de perfeição espiritual, moral, psíquica e física.

O homem é um complexo aparelho psíquico consciente e perfeito, capaz de pensar e agir por vontade própria, que o reveste de responsabilidade moral por seus feitos e de característica singular, acima de todos os seres da Criação (Gn 1.28-31).

O homem foi criado num corpo completo, funcional e com uma anatomia perfeita.

DEUS, soprou-lhe o espírito (Gn 2.7) a fim de propiciar-lhe comunhão

 

 

2. O homem pecou e foi afetado pelo pecado.

Satanás interagindo enganosamente com o livre-arbítrio do homem, seduziu-o e por meio dele (o homem), introduziu o pecado e a morte no mundo (Rm 5.12).

Um dos principais significados do vocábulo pecado é errar o alvo.

O propósito de DEUS para a raça humana foi desvirtuado pela desobediência de nossos primeiros pais (Gn 2.15-17).

O pecado passou a contaminar todo homem que vem ao mundo, tornando-o presa fácil de Satanás.

Mediante a disseminação de ideologias materialistas, como a que estamos estudando hoje, o pecado, afasta a humanidade cada vez mais de DEUS.

 

 

3. O homem necessita da regeneração.

 

"Mas DEUS, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo lugar, que se arrependam" (AT 17.30).

No próprio juízo de DEUS ao primeiro casal, extensivo a toda raça humana, veio também implícita a promessa de sua redenção (Gn 3.15)

Na época exata, o Filho Unigênito de DEUS tomou a forma de homem para, através de sua obra vicária, redimir o ser humano de seus pecados e das mãos de Satanás (vv. 24-26; Fp 2.5-11).

A parte de DEUS está perfeitamente consumada, como claramente expõe reiteradamente a Epístola aos Hebreus.

Basta ao homem crer na providência divina e pela fé salvífica em CRISTO, aceitá-la, ao invés de dar ouvidos ao pós-modernismo humanista, que o leva cada vez mais para o abismo.

CRISTO veio para restaurar todas as coisas, a partir do homem (Mt 19.28; At 3.21).

Quando o pecador se arrepende de seus pecados e aceita a JESUS como seu Salvador, ele experimenta a nova vida em CRISTO, gerada pelo poder do ESPÍRITO SANTO, que nele passa a habitar após receber a salvação.

 

 

CONCLUSÃO

Assim, enquanto o mundo continua em busca da nova humanidade através dos caminhos do pós-modernismo humanista, negando a necessidade da regeneração bíblica, nós, os cristãos redimidos pelo sangue de CRISTO, reafirmamos com ousadia os fundamentos da sua doutrina, sem a qual o revestir-se do novo homem jamais poderá ser alcançado.

 

 

A REGENERAÇÃO DOS DISCÍPULOS

 

 


Jo 20.22 “E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o ESPÍRITO SANTO.”

 



A outorga do ESPÍRITO SANTO por JESUS aos seus discípulos no dia da ressurreição não foi o batismo no ESPÍRITO SANTO como ocorreu no dia de Pentecoste (At 1.5; 2.4).

 

 

 

Era, realmente, a primeira vez que a presença regeneradora do ESPÍRITO SANTO e a nova vida do CRISTO ressurreto saturavam e permeavam os discípulos.
 

 

 

Regeneração: Ato que se dá na vida de quem aceita a CRISTO, tornando-o partícipe da vida e da natureza divina.

(1) Durante a última reunião de JESUS com seus discípulos, antes da sua paixão e crucificação, Ele lhes prometeu que receberiam o ESPÍRITO SANTO, como aquele que os regeneraria: “habita convosco, e estará em vós” (14.17). JESUS agora cumpre aquela promessa.

(2) Da frase, “assoprou sobre eles”, em 20.22, infere-se que se trata da sua regeneração. A palavra grega traduzida por “soprou” (emphusao) é o mesmo verbo usado na Septuaginta (a tradução grega do AT) em Gn 2.7, onde DEUS “soprou em seus narizes [de Adão] o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. É o mesmo verbo que se acha em Ez 37.9: “Assopra sobre estes mortos, para que vivam”. O uso que João faz deste verbo neste versículo indica que JESUS estava lhes outorgando o ESPÍRITO a fim de neles produzir nova vida e nova criação. Isto é, assim como DEUS soprou para dentro do homem físico o fôlego da vida, e o homem se tornou uma nova criatura (Gn 2.7), assim também, agora, JESUS soprou espiritualmente sobre os discípulos, e eles se tornaram novas criaturas. Mediante sua ressurreição, JESUS tornou-se em “espírito vivificante” (1Co 15.45).

(3) O imperativo “Recebei o ESPÍRITO SANTO” estabelece o fato que o ESPÍRITO, naquele momento histórico, entrou de maneira inédita nos discípulos, para neles habitar. A forma verbal de “receber” está no aoristo imperativo (gr. lebete, do verbo lambano), que denota um ato único de recebimento. Este “recebimento” da vida pelo ESPÍRITO SANTO antecede a outorga da autoridade de JESUS para eles (Jo 20.23), bem como do batismo no ESPÍRITO SANTO, pouco depois, no dia de Pentecoste (At 2.4).

(4) Antes dessa ocasião, os discípulos eram verdadeiros crentes em CRISTO, e seus seguidores, segundo os preceitos do antigo concerto. Porém, eles não eram plenamente regenerados no sentido da nova aliança. A partir de então os discípulos passaram a participar dos benefícios do novo concerto baseado na morte e ressurreição de JESUS (ver Mt 26.28; Lc 22.20; 1Co 11.25; Ef 2.15,16; Hb 9.15-17. Foi, também, nessa ocasião, e não no Pentecoste, que a igreja nasceu, i.e., uma nova ordem espiritual, assim como no princípio DEUS soprou sobre o homem até então inerte para de fato torná-lo criatura vivente na ordem material (Gn 2.7).

(5) Este trecho é essencial para a compreensão do ministério do ESPÍRITO SANTO entre o povo de DEUS: (a) os discípulos receberam o ESPÍRITO SANTO (i.e., o ESPÍRITO SANTO passou a habitar neles e os regenerou) antes do dia de Pentecoste; e (b) o derramamento do ESPÍRITO SANTO em At 2.4. Isto seguiu-se à primeira experiência. O batismo no ESPÍRITO no dia do Pentecoste foi, portanto, uma segunda e distinta obra do ESPÍRITO neles.

(6) Estas duas obras distintas do ESPÍRITO SANTO na vida dos discípulos de JESUS são normativas para todo cristão. Isto é, todos os autênticos crentes recebem o ESPÍRITO SANTO ao serem regenerados, e a seguir precisam experimentar o batismo no ESPÍRITO SANTO para receberem poder para serem suas testemunhas

 (At 1.5,8; 2.4; ver 2.39).

(7) Não há qualquer fundamento bíblico para se dizer que a outorga por JESUS do ESPÍRITO SANTO em 20.22 era tão somente uma profecia simbólica da vinda do ESPÍRITO SANTO no Pentecoste. O uso do aoristo imperativo para “receber” (ver supra) denota o recebimento naquele momento e naquele lugar.

 

 

Perfil de Liderança – BIBLICA - DA LIDERANÇA CRISTÃ - John C. Maxwell 

JESUS - Filho de DEUS, líder de DEUS. (Jo 3.1-21)

Um fariseu chamado Nicodemos reconheceu que havia algo especial em JESUS, algo que o punha à parte de todos os outros religiosos que ele já havia encontrado. JESUS parecia ter uma autoridade exclusiva em cada coisa que dizia ou fazia. Por essa razão, esse zeloso líder corretamente confessou a JESUS: "Ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não estiver com ele" (Jo 3.2). Com essa afirmação, Nicodemos mostrou o quanto ele estava perto de compreender a verdadeira identidade de JESUS CRISTO.

Em seu diálogo com Nicodemos, bem como em seu encontro com a mulher samaritana junto ao poço, na série de milagres que JESUS realizou e em seus ensinamentos que seguem (Jo 4—6), JESUS propôs a si mesmo, em palavras e feitos, como Aquele que DEUS tinha enviado para ser o Salvador do mundo.

Nicodemos reconheceu que JESUS tinha sido enviado por DEUS, mas, na verdade, havia muito mais nele do que isso. JESUS não tinha apenas sido enviado por DEUS; ele era também o próprio DEUS encarnado, o Filho de DEUS, ou seja, o DEUS verdadeiro e vivo.

Visto que nenhum de nós pode reclamar a elevada herança de JESUS, também nenhum de nós pode querer equiparar-se à liderança que ele teve enquanto esteve entre nós em forma humana. Mas nós podemos olhar para ele como o modelo e exemplo de liderança perfeita e suplicar ao ESPÍRITO SANTO (como ele o fez) para que nos capacite em nossa liderança.

 

 

REGENERAÇÃO - DICIONÁRIO  WHICLIFFE

Este assunto não é apresentado de forma muito proeminente no AT, embora possa ser visto em passagens como Isaías 57.15 e Salmo 51.10. No entanto, pode ser inferido a partir das passagens que falam de uma regeneração nacional. Passagens que falam da salvação de todo Israel por ocasião da segunda vinda de CRISTO, indicam a regeneração dos israelitas sobreviventes (Jr 24.7; 31.31ss.; 32.38ss.; Ez 11.19; 36.24-27; 37.14; Rm 11.26). Zacarias 12.10-14 ; 13.6 refere-se ao arrependimento de indivíduos judeus.

No NT, o termo palingenesia é usado em relação à restauração escatológica (Mt 19.28) de todas as coisas. Em Tito, na única outra vez em que a palavra é usada, ela se refere à salvação do indivíduo (Tt 3.5). Outras expressões do NT são usadas para a mesma verdade, mas todas têm em comum a ideia de uma mudança dramática semelhante, e denominada novo nascimento. O novo nascimento significa renascer ou nascer do alto (Jo 3.3; 1 Pe 1.23), ser nascido de DEUS (Jo 1.13), ser gerado por DEUS (1 Pe 1.3), ser vivificado (Ef 2.5; Cl 2.13). Esta renovação ocorre pelo poder do ESPÍRITO SANTO - Teologia. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 99, p. 39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "A MENTE", localizado após o primeiro tópico, destaca o conceito de coração, mais especificamente, quando se refere à mente humana; 2) O texto "NICODEMOS VISITA JESUS À NOITE (Jo 3.1-21)", localizado após o segundo tópico, explica a compreensão de Reino de DEUS concedida a todo aquele que experimenta o "Novo Nascimento".

 

PALAVRA-CHAVE - Coração

 

COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO

O coração tem uma perspectiva bíblica muito singular. A palavra se refere à realidade da vida interior de cada pessoa. Por isso que, ao longo da Bíblia, nos deparamos com conselhos que nos incentivam a cuidar do coração, e guardá-lo de todas as influências maléficas. O coração, segundo a Bíblia, é o centro da vida. As promessas para o coração são o tema desta lição.

 

 

I – O CORAÇÃO NA PERSPECTIVA BÍBLICA

1. O coração na Bíblia

Na Bíblia, raramente, a palavra “coração” é usada como referência ao órgão físico (2 Sm 18.14; 2 Rs 9.24). De modo geral, essa palavra se refere ao “homem interior” a fim de revelar o centro da vida mental, emocional e espiritual do ser humano. Desse modo, o apóstolo Paulo faz referência ao “homem exterior” (o corpo físico) e ao homem interior (alma e espírito), que constitui o ser humano em sua integralidade: corpo, alma e espírito (Hb 4.12). É para a dimensão desse “homem interior” que a Bíblia aplica a palavra “coração”, tudo o que faz parte da nossa alma e espírito.

 

2. A circuncisão do coração

O texto da Leitura Bíblica em Classe apresenta Romanos 2.25-29 num contexto em que o apóstolo Paulo ensina o sentido da verdadeira circuncisão da Nova Aliança. De fato, a circuncisão foi um ato físico estabelecido por DEUS para os descendentes de Abraão. Contudo, no Novo Testamento, o que atesta a Nova Aliança não é mais uma marca física (Rm 2.28), mas a obra realizada pelo ESPÍRITO SANTO no coração da pessoa (Rm 2.29). Essa é a verdadeira circuncisão! Essa é uma obra exclusiva do ESPÍRITO que nos capacita a ser um seguidor do Senhor JESUS e estabelecer um relacionamento pessoal com DEUS. Sem essa circuncisão do coração é impossível manter um relacionamento vivo com o Pai (Jo 3.3-8).

 

3. Um coração novo

Esse ensino do apóstolo Paulo remonta o profeta Jeremias 31.31-34 a respeito de uma Nova Aliança que rompe com a forma da Antiga. Essa Nova Aliança não seria mais conhecida pelas marcas físicas, ritualísticas e externas, mas teria a ver com o interior da pessoa, pois DEUS escreveria a sua Lei no “coração”, poria a sua Lei no interior da Casa de Israel (Jr 31.33). Assim, DEUS daria um coração novo ao seu povo. Por isso, o apóstolo Paulo faz referência a essa obra com a Palavra “espírito” em vez da “letra” (Rm 2.29), pois a Lei de DEUS estaria dentro do ser humano que passasse pela obra de regeneração promovida pelo ESPÍRITO SANTO (Jo 3.6,7). Portanto, de maneira geral, a palavra “coração” se refere ao que está no interior do ser humano (Pv 4.23; Mt 15.18-20).   

 

AMPLIANDO O CONHECIMENTO - “KARDIA

Forma prolongada de uma palavra primária, káp (Kar, em latim, cor, ‘coração’); o coração, i.e., (figurado) os pensamentos ou sentimentos (a mente); também (por analogia) o meio: – coração partido. Um substantivo que significa coração, a sede e o centro de circulação, e, portanto, da vida humana. Em o Novo Testamento é usado apenas em sentido figurado: I – Como sede dos desejos, sentimentos, afetos, paixões, impulsos, i. e., o coração ou a mente (Mt 5.8,28); [...] II – Como sede do intelecto, significando a mente, o entendimento (Mt 13.15); [...] III – Em sentido figurado: o coração de alguma coisa, o meio ou a parte central, i.e., o coração da terra (Mt 12.40) [...].” Amplie mais o seu conhecimento, lendo Bíblia de Estudo Palavras-Chave: Hebraico e Grego, editada pela CPAD, p.2252.

 

SINÓPSE I

O coração se refere ao “homem interior” para revelar o centro da vida mental, emocional e espiritual do ser humano.

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO - A MENTE

“O coração refere-se à mente, mas não ao cérebro e, nesse caso, não envolve a fisiologia humana. Trata-se de uma metáfora e, embora a neurofisiologia do coração possa ser interessante por si só, não tem relação com esse uso da linguagem. Deuteronômio 6.5 dá a ordem de amar a DEUS de todo o coração, alma e poder. Quando a ordem é repetida nos Evangelhos, ocorre com três variações (Mt 22.37; Mc 12.30; Lc 10.27). Comum a todas as três é a adição da palavra ‘mente’. Ao acrescentarem ‘mente’, os escritores dos Evangelhos querem ter certeza de que o público ouve JESUS, só que a adição é baseada no fato de que o significado da palavra hebraica para referir-se à coração inclui a mente. As atividades mentais do coração metafórico são abundantes. O coração é onde a pessoa pensa (Gn 6.5; Dt 7.17; 1 Cr 29.18; Ap 18.7), onde a pessoa compreende e tem entendimento (1 Rs 3.9; Jó 17.4; Sl 49.3; Pv 14.13; Mt 13.15). O coração faz planos e tem intenções (Gn 6.5; 8.21; Pv 20.5; 1 Cr 29.18; Jr 23.20). A pessoa crê com o coração (Lc 24.25; At 8.37; Rm 10.9). O coração é o lugar da sabedoria, discernimento e habilidade (Êx 35.34; 36.2; 1 Rs 3.9; 10.24). O coração é o lugar da memória (Dt 4.9; Sl 119.11). O coração desempenha o papel da consciência (2 Sm 24.10; 1 Jo 3.20, 21)” (LONGMAN III, Tremper. Dicionário Bíblico Baker. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p. 407).

 

II – O CORAÇÃO DE QUEM ESTÁ EM DEUS

1. Um coração inclinado a DEUS

Quando uma pessoa recebe a CRISTO como seu Salvador, ela passa pelo processo do Novo Nascimento, da Regeneração. Por isso, ela passa a enxergar o Reino de DEUS e, ao mesmo tempo, a própria necessidade espiritual. A respeito disso, nosso Senhor diz: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS” (Jo 3.3). Assim, quem tem um coração regenerado, transformado, participa do Reino de DEUS e, consequentemente, se inclina para as coisas do ESPÍRITO a fim de viver de acordo com os mandamentos de DEUS (Rm 8.5,6).

 

2. Um coração consciente

Como centro da vida interior do ser humano, no coração meditamos, ponderamos e avaliamos, como fez Maria, a mãe de JESUS, ao ouvir o que os pastores diziam acerca do menino: “E todos os que a ouviram se maravilharam do que os pastores lhes diziam. Mas Maria guardava todas essas coisas, conferindo-as em seu coração” (Lc 2.18,19). Assim, quem recebe um coração novo, transformado pela nova natureza a partir da Palavra de DEUS, tem a capacidade de guardar seu coração e o que se passa ao seu redor, de maneira que possa desejar fazer a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS (Rm 12.2; Fp 4.8,9).

 

3. DEUS vê o coração

No livro do Profeta Jeremias está escrito: “Tu, pois, ó Senhor dos Exércitos, que provas o justo e vês os pensamentos e o coração, veja eu a tua vingança sobre eles, pois te descobri a minha causa” (Jr 20.12). A partir desse texto, podemos depreender que o coração do ser humano é um lugar que poucos podem conhecer, adentrar e contemplar. É o local mais escondido  da pessoa. Contudo, a Bíblia diz que DEUS vê o coração. Ele contempla o ser humano por dentro e por fora. O Criador formou o homem em sua integralidade, tanto a vida exterior quanto a interior, e, por isso, Ele contempla e conhece bem o coração de cada pessoa. Assim, quem foi regenerado e transformado é contemplado por DEUS em todas as dimensões do coração.

 

SINÓPSE II

O coração novo é inclinado para DEUS, consciente da sua vontade e sabe que DEUS conhece todas as coisas.

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO

NICODEMOS VISITA JESUS À NOITE (Jo 3.1-21).

“[...] O fato de uma pessoa precisar nascer novamente se referia a um nascimento espiritual, mas Nicodemos entendeu que JESUS se referia a um renascimento físico. Mas o que JESUS podia esperar que Nicodemos soubesse sobre o Reino? A partir das Escrituras ele poderia saber que o Reino seria governado por DEUS, seria finalmente restaurado na terra e iria incorporar o povo de DEUS. JESUS revelou a esse piedoso fariseu que o Reino seria disponibilizado a todo o mundo (Jo 3.16), não apenas aos judeus, e que Nicodemos não faria parte dele a não ser que nascesse novamente (3.5). Esse era um conceito revolucionário: o Reino é pessoal, e não nacional ou étnico, e as exigências para entrar nele são o arrependimento e o novo nascimento espiritual. Mais tarde, JESUS ensinou que o Reino de DEUS já havia começado no coração dos crentes (Lc 17.21), e estará plenamente realizado quando Ele voltar para julgar o mundo e abolir a iniquidade para sempre (Ap 21—22). [...] Somente o DEUS ESPÍRITO SANTO concede a nova vida do céu (ser ‘nascido do ESPÍRITO’). Ao mesmo tempo em que DEUS coloca o seu precioso ESPÍRITO em nós, recebemos um espírito humano novo e regenerado. É o ESPÍRITO de DEUS, e não o nosso esforço, que nos torna filhos de DEUS (1.12). A descrição de JESUS retifica a esperança dos homens de poderem, de alguma forma, herdar a virtude de seus pais, de conquistá-la pelo bom comportamento, pela formação recebida na igreja, ou por se associarem às pessoas certas. Em determinado momento, devemos ser capazes de responder à pergunta, ‘Será que já nasci do ESPÍRITO?’” (Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp. 501, 502).

 

III – PROMESSAS PARA O CORAÇÃO

1. Um coração feliz

Quando o ser humano tem um novo coração, como resultado da obra realizada por DEUS por meio de seu ESPÍRITO, a felicidade é uma realidade. Em seu Sermão do Monte, o Senhor JESUS traz uma lista de bem-aventuranças, isto é, um estado de felicidade para quem manifesta as virtudes do Reino de DEUS (Mt 5.1-9). Isso significa que a felicidade para o cristão não se encontra em coisas materiais, mas em praticar aquilo que agrada a DEUS. Em Provérbios, lemos: “O coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos” (Pv 17.22). Como consequência dessa felicidade, a alegria se instala no coração. Hoje, sabemos pela ciência que a alegria no coração, isto é, no interior, produz reações químicas que contribuem para o equilíbrio e a manutenção da saúde humana. A pessoa que procura a presença de DEUS, no seu dia a dia, tem a alegria do Senhor, que é a nossa força (Ne 8.10).

A pessoa que procura a presença de DEUS, no seu dia a dia, tem alegria do Senhor, que é a nossa força.”

 

2. Um coração cheio de amor

O amor é a essência do Cristianismo. Sem ele, não existe a verdadeira expressão e identidade do que significa ser cristão. O apóstolo Paulo escreve: “E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de DEUS está derramado em nosso coração pelo ESPÍRITO SANTO que nos foi dado” (Rm 5.5). Essa palavra mostra que o amor de DEUS está derramado no coração daqueles que têm o ESPÍRITO SANTO e, por isso, o coração transformado. Por isso, o coração do salvo está cheio de amor. Dessa forma, podemos viver o que o apóstolo Paulo escreveu: “E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição. E a paz de DEUS, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos” (Cl 3.14,15).

 

3. O penhor do ESPÍRITO no coração

Em sua Segunda Carta aos Coríntios, o apóstolo Paulo escreve: “Mas o que nos confirma convosco em CRISTO e o que nos ungiu é DEUS, o qual também nos selou e deu o penhor do ESPÍRITO em nossos corações” (2 Co 1.21,22). Aqui, esse texto bíblico mostra que o penhor do ESPÍRITO SANTO é a garantia de nossa salvação, dada por DEUS e testificada em nosso coração. Além dessa garantia, o “penhor do ESPÍRITO SANTO”, também chamado de “penhor da nossa herança”, é garantia de vitória para a Igreja do Senhor JESUS CRISTO (Ef 1.13,14). Portanto, o ESPÍRITO SANTO é a maior garantia de que DEUS cumprirá integralmente todas as promessas feitas à sua Igreja.

 

SINÓPSE III

DEUS tem promessas de um coração novo, feliz, cheio do amor que é derramado pelo ESPÍRITO SANTO.

 

CONCLUSÃO

Nesta lição, estudamos a promessa de “um coração novo” para a Igreja. Ninguém pode ver o coração, pois ele se refere ao interior de cada um. A pessoa pode falar uma coisa e pensar outra, pode prometer uma coisa e proceder de modo diferente. Tudo isso faz parte das fraquezas da condição humana. Contudo, mediante sua Onisciência, DEUS sabe de tudo e de todas as coisas, tanto do universo quanto do coração do ser humano. Ele é o Senhor que esquadrinha o nosso coração, prova os pensamentos e recompensa a cada um conforme suas ações (Jr 17.10).

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. A que a palavra “coração” se refere?

A palavra se refere à realidade da vida interior de cada pessoa.

2. O que atesta a obra da Nova Aliança?

O que atesta a Nova Aliança não é mais uma marca física (Rm 2.28), mas a obra realizada pelo ESPÍRITO SANTO no coração da pessoa (Rm 2.29).

3. Qual é a capacidade de quem recebe o coração novo?

Tem a capacidade de guardar seu coração e o que se passa a seu redor, de maneira que possa desejar a fazer a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS (Rm 12.2; Fp 4.8,9).

4. Qual é a essência do Cristianismo?

O amor é a essência do Cristianismo. Sem ele, não existe a verdadeira expressão e identidade do que significa ser cristão.

5. O que pode ser testificado em nosso coração?

O penhor do ESPÍRITO SANTO é a garantia de nossa salvação, dada por DEUS e testificada em nosso coração.