Escrita Lição 13, CPAD, Ester, A Portadora Das Boas-Novas, 3Tr24, Com. Extra Pr. Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 13, CPAD, Ester, A Portadora Das Boas-Novas, 3Tr24, Com.  Extra Pr. Henrique, EBD NA TV

Para me ajudar PIX 33195781620 Luiz Henrique de Almeida Silva

 


 

ESBOÇO DA LIÇÃO 13

I – O PEDIDO DE DEFESA AOS JUDEUS E A CONCESSÃO DO REI

1. A humildade de Ester e sua súplica

2. Segurança jurídica

3. O direito de defesa

II – A RAINHA ESTER ESCREVE BOAS NOTÍCIAS PARA O SEU POVO

1. A comemoração dos judeus

2. A carta e o decreto de Ester

3. A exaltação de Mardoqueu

III – A MULHER É CHAMADA POR DEUS PARA SER RELEVANTE NO MUNDO

1. Uma mulher notável

2. A banal “guerra dos sexos”

3. O contexto cristão

 

 

TEXTO ÁUREO

“E para os judeus houve luz, e alegria, e gozo, e honra.” (Et 8.16)

 

 

VERDADE PRÁTICA

O Senhor é poderoso para transformar trevas em luz, tristeza em alegria, angústia em júbilo, humilhação em honra.

 

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Et 8.7,8 O decreto do rei Assuero não podia ser revogado

Terça - Dn 6.8,15 Essa é a lei dos Medos e dos Persas que remonta ao rei Assuero

Quarta - Et 9.20-28 O estabelecimento da Festa de Purim, uma festa comemorativa de livramento

Quinta - Et 10.3 Mardoqueu é engrandecido como o segundo maior do reino

Sexta - 1 Co 10.31 Tudo o que fizermos deve ser feito para a glória de DEUS

Sábado - Gn 1.27; 2.15-18 DEUS chama homens e mulheres para serem relevantes no mundo

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Ester 8.4-8; 9.29-31; 10.1-3

Ester 8.4 - E estendeu o rei para Ester o cetro de ouro. Então, Ester se levantou, e se pôs em pé perante o rei,  5 - e disse: Se bem parecer ao rei, e se eu achei graça perante ele, e  se  este negócio é reto diante do rei, e  se  eu lhe agrado aos seus olhos, escreva-se que se revoguem as cartas e o intento de Hamã, filho de Hamedata, o agagita, as quais ele escreveu para lançar a perder os judeus que    em todas as províncias do rei. 6 - Por que como poderei ver o mal que sobrevirá ao meu povo? E como poderei ver a perdição da minha geração? 7 - Então, disse o rei Assuero à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: Eis que dei a Ester a casa de Hamã, e a ele enforcaram numa forca, porquanto  quisera  pôr as mãos sobre os judeus. 8 - Escrevei, pois, aos judeus, como  parecer  bem aos vossos olhos e em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque a escritura que se escreve em nome do rei e se sela com o anel do rei não é para revogar.

Ester 9.29 - Depois disso, escreveu a rainha Ester, filha de Abiail, e Mardoqueu, o judeu, com toda a força, para confirmarem segunda vez esta carta de Purim.  30 - E mandaram cartas a todos os judeus, às cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras de paz e fidelidade,  31 - para confirmarem estes dias de Purim nos seus tempos  determinados,  como Mardoqueu, o judeu, e a rainha Ester lhes tinham estabelecido e como eles mesmos    o tinham estabelecido sobre si e sobre a sua semente, acerca do jejum e do seu clamor. 

Ester 10.1 - Depois disto, pôs o rei Assuero tributo sobre a terra e  sobre  as ilhas do mar.  2 - E todas as obras do seu poder e do seu valor e a declaração da grandeza de Mardoqueu, a quem o rei engrandeceu,  porventura,  não  estão  escritas no livro das crônicas dos reis da Média e da Pérsia?  3 - Porque o judeu Mardoqueu  foi  o segundo depois do rei Assuero, e grande para com os judeus, e agradável para com a multidão de seus irmãos, procurando o bem do seu povo e trabalhando pela prosperidade de toda a sua nação.

 

 

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Hinos Sugeridos:  18, 227, 505 da Harpa Cristã

 

 

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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO 13

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A História do Purim: Uma Tragédia Tornada Celebração

A frase "dias 13 e 14 de Adar marcados por sorte para execução dos judeus do Império Persa" resume um dos momentos mais dramáticos e, posteriormente, mais celebrados da história judaica. Essa narrativa é contada no livro de Ester, um dos livros da Bíblia hebraica (Tanach).

O Plano Maligno de Hamã:

  • A Sorte Fatal: Hamã, um oficial persa que odiava o judeu Mardoqueu, convenceu o rei Assuero a decretar a morte de todos os judeus do império. Para determinar a data exata do massacre, ele lançou Pur, que em persa significa "sorte". A sorte caiu no dia 13 de Adar.
  • A Intriga Palaciana: Ester, uma judia que se tornara rainha, descobre o plano de Hamã e, com a ajuda de Mardoqueu, consegue reverter a situação. Em um banquete, ela revela a verdadeira identidade de Hamã e o acusa de seus crimes.

A Virada e a Celebração:

  • A Justiça é Feita: O rei, enfurecido com a traição de Hamã, ordena sua execução. Mardoqueu, por sua vez, é elevado a um alto cargo no reino.
  • A Vitória dos Judeus: Os judeus, que já haviam preparado para se defender, recebem permissão do rei para lutar contra seus inimigos. No dia 13 de Adar, eles derrotam seus inimigos, e no dia 14 de Adar, celebram a vitória.

O Nascimento do Purim:

  • Uma Festa Anual: Em memória desse evento, os judeus instituíram a festa de Purim, que se celebra anualmente no 14 de Adar. Purim, que significa "sorte" em hebraico, ironiza o fato de que a sorte que Hamã lançou para destruir os judeus acabou sendo a causa de sua própria ruína.
  • Costumes e Tradições: Durante o Purim, os judeus se vestem com fantasias, organizam festas, trocam presentes e leem o Livro de Ester na sinagoga. A leitura é acompanhada por gritos de "Hamã, o malvado!" e aplausos quando o nome de Mardoqueu é mencionado.

O Significado do Purim:

  • A Vitória do Bem sobre o Mal: Purim é uma celebração da vitória do bem sobre o mal, da esperança sobre o desespero e da justiça divina.
  • A Importância da Identidade Judaica: A festa também reforça a importância da identidade judaica e da união do povo judeu.
  • A Memória Histórica: Purim serve como um lembrete de que o povo judeu enfrentou muitas perseguições ao longo de sua história, mas sempre conseguiu superar as adversidades.

Em resumo:

A história do Purim é uma narrativa rica em simbolismo e emoção, que continua a inspirar e a unir os judeus ao redor do mundo. A festa do Purim é uma celebração da vida, da esperança e da resiliência do povo judeu.

 

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Lição 11: Ester 8 – Um Novo Decreto Livra os Judeus

 

EBD Revista Pecc | 3° Trimestre De 2021 | Tema: Rute e Ester – A fé e a Coragem Da Mulheres – Programa de Educação Cristã Continuada | Lição 11: Ester 8 – Um Novo Decreto Livra os Judeus | Escola Bíblica Dominical

 

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR

Afora a suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em Ester 8 há 17 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Ester 8.1-17 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.

Neste capítulo, o autor trata da maneira como o rei Assuero mudou o quadro que antes estava destinado aos judeus. Podemos dizer que houve uma reviravolta nos planos estabelecidos no edito que fora divulgado em Susã e no império como um todo. Em primeiro lugar, o rei constitui a Mardoqueu por superintendente da casa de Hamã, cujos bens agora pertenciam à rainha, Ester. Sensível a mais uma petição da rainha, o rei propõe um segundo decreto irrevogável, no qual deter mina que os judeus se congreguem em um exército e se defendam. O poder do DEUS de Israel fica implícito nesse triunfo de Mardoqueu sobre Hamã, na reversão do edito de Hamã e na reação do povo da terra. O ódio de Hamã resultou na sua própria morte e na conversão de inúmeros persas.

 

OBJETIVOS

• Compreender a dinâmica que autorizou os judeus a resistirem ante o decreto que não podia ser revogado.

• Esclarecer que o pedido da rainha Ester mudou a condição de seu povo.

• Mostrar a popularidade e triunfo dos judeus sobre os seus inimigos.

 

PARA COMEÇAR A AULA

Fale sobre os benefícios que DEUS tem concedido ao Seu povo, mormente ao povo de Israel quando se encontrava naquela situação vexatória, no império persa. Em que pese o nome do DEUS de Israel não ser mencionado, Seu cuidado se fazia sentir em todas as situações vivenciadas. Sem saber que sua rainha era judia, o rei atendeu -lhe a intercessão em favor do seu povo e da sua própria vida, buscando solução para o mal que já estava determinado. Que tipo de pedido podemos levar ao Senhor hoje para que beneficie nossa vida, nossa pátria, nossa comunidade?

 

LEITURA ADICIONAL

Ester pode ser considerada um tipo da Igreja. Ela é em seus ancestrais judeus. Era filha de judeus, mas seus pais haviam morrido. Mesmo assim. a igreja, se considerada historicamente, surgiu de ancestrais judeus. O próprio Salvador era judeu. As Escrituras que prepararam o caminho para a igreja cristã eram judaicas. A primeira comunidade cristã era judaica. Todavia, ao surgir o judaísmo, a igreja carregava consigo o sinal de que seu antecedente judaico já estava morto. A lei foi abolida em CRISTO. A ordem mosaica já passara. Do mesmo modo como os pais de Ester haviam morrido, também não mais existia o antecedente judaico do qual a igreja procedia. Ester é um tipo da igreja em sua beleza feminina. DEUS lhe dera uma beleza que superava a de todas as outras. Assim também DEUS deu à Igreja de CRISTO uma beleza insuperável – a beleza do próprio CRISTO. Nos tornamos a “justiça de DEUS em CRISTO. Somos “aceitos no amado Seremos ainda apresentados como a “igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante” (Ef 5.27). […]

Ester tipifica a igreja em sua exaltação, Ela se casa com um homem cujo título era “rei dos reis”. Embora Assuero, em seu caráter pessoal, estivesse longe de tipificar a CRISTO, mesmo assim, por ser um “rei dos reis”, pode muito bem representar para nós o noivo real, o qual, de fato, é “o Rei dos reis e Senhor dos senhores. [-] Ester tipifica a igreja em sua intercessão. Ela compareceu diante do rei “no terceiro dia”, simbolizando a ressurreição e a intercessão no poder da ressurreição. Era contra a “lei” o fato de Ester se apresentar assim ao rei: daquele modo, a lei a excluía. No entanto, foi aceita com base na graça apenas, pois o rei a viu nos trajes reais que lhe dera (5.1). Nós também somos excluídos pela lei, mas somos plenamente aceitos com base em generosa graça, quando aparecemos nos trajes reais que CRISTO nos deu.

Os judeus foram livrados mediante a intercessão de Ester. Não será através da intercessão dos sacerdotes piedosos da igreja que o livramento chegará para os judeus em sua tribulação final? As taças de ouro cheias de incenso” não são chamadas de “orações dos santos7 (Ap 5.8).

Livro: Examinai as Escrituras: Juízes a Ester. (Bader, J. Sidlow São Paulo: Edições Vida Nova, 1993, p.200). 

 

Texto Áureo

“Escrevei, pois, aos judeus, como bem vos parecer, em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; por que os decretos feitos em nome do rei e que com o seu anel se selam não se podem revogar.” Et 8.8

 

Leitura Bíblica Para Estudo

Ester 8.1-17

 

Verdade Prática

Quando DEUS derruba o perverso e revela amor contínuo pelos Seus, devemos nos regozijar.

 

INTRODUÇÃO
I- ELEVAÇÃO DE MORDECAI Et 8.1-2
1- Confiscados os bens de Hamã Et 8.1
2– Mardoqueu como primeiro-ministro Et 8.2
3– O significado do anel Et 8.2
II- O NOVO DECRETO Et 8.3-14
1– Outra petição de Ester Et 8.3
2– Ester intercede pelo seu povo Et 8.5
3– Um novo decreto é escrito Et 8.8
III- POPULARIDADE DOS JUDEUS Et 8.15-17
1– Mardoqueu e honrado Et 8.15
2– Regozijo e alegria dos judeus Et 8.16
3– Triunfo sobre os inimigos Et 8.17
APLICAÇÃO PESSOAL

 

Devocional Diário

Segunda – Ester 8.1-2
Terça – Ester 8.1-2
Quarta – Ester 8.3-4
Quinta – Ester 8.5-7
Sexta – Ester 8.8-14
Sábado – Ester 8.15-17

Hinos da Harpa 212-88

 

INTRODUÇÃO

Uma vez a justiça tendo sido feita em relação aos planos malignos de Hamã, o rei Assuero toma as rédeas da situação: confisca os bens de Hamã e passa-os para a rainha Ester, designando Mardoqueu para ser o superintendente e o nomeia também primeiro-ministro. Ester alcança mais um favor do rei, que sugere um novo decreto, que agora os autoriza a se defender. Mardoqueu foi honrado, os judeus se alegraram e se regozijaram com o novo rumo dos acontecimentos, triunfando sobre os seus inimigos. Isso demonstra que o cuidado providencial de DEUS os acompanhava.

 

I- ELEVAÇÃO DE MORDECAI (Et 8.1-2)

1. Confiscados os bens de Hama (Et 8.1) “Naquele mesmo dia, deu o rei Assuero à rainha Ester a casa de Hama, inimigo dos judeus; e Morde cai veio perante o rei porque Ester lhe fez saber que era seu parente.”

Os historiadores Heródoto e Josefo afirmam que a propriedade de um traidor passava para o rei. No mesmo dia da execução de Hamã, o rei deu à rainha a casa de Hamã. Isto refere-se à casa de Hamã com todos os bens que ele possuía. Isso está de acordo com a lei persa, segundo a qual o espólio dos traidores ficava sob custódia da coroa. Assuero entregou a propriedade confiscada a Ester, como reparação pela ofensa cometida contra ela e como sinal de boa vontade. Posteriormente, a esposa de Hamã e seus filhos também foram mortos. Ester ficou com todo o pessoal de Hamã, seus escravos e servos, e também seus suboficiais.

2. Mardoqueu como primeiro-ministro (Et 8.2) “Tirou o rei o seu anel, que tinha tomado de Hamã, e o deu a Mardoqueu. E Ester pôs a Mardoqueu por superintendente da casa de Hamã”.

Além de ter sua vida poupada da tentativa de assassinato, Mardoqueu foi promovido como sucessor de Hama na corte. Mardoqueu obteve o cargo de primeiro-ministro que fora de Hamã. A tentativa de matar Mardoqueu serviu apenas para exaltá-lo. Foi investido pelo rei de plena autoridade, o que fica patente por ter recebido o anel real. E essa de inversão tem por objetivo advertir os inimigos do povo de DEUS e encorajar aqueles a quem DEUS prometeu proteção. Foi a apresentação de Mardoqueu ao rei, como parente próximo de Ester e como quem salvou a vida do rei ao descobrir o plano secreto para matá-lo, que proporcionou a ocasião da sua investidura como primeiro-ministro do rei, no lugar do traidor Hamã. Ester, de sua par te, precisava de um administrador de propriedades, papel para o qual indicou Mardoqueu.

3. O significado do anel (8.2) “Tirou o rei o anel que tinha tomado de Hamã, e a deu a Mardoqueu.”

Mardoqueu tornou-se alguém dentro daquele grupo seleto, que podia ir ver o rei a qualquer tempo, sem esperar por permissão Tornou-se a primeiro-ministro. ocupando o lugar de Hama. Ele recebeu o anel de selar do rei, que era usado para deixar sua marca sobre a argila, e assim, apor a assinatura do rei sobre qualquer decreto ou questão. Era o poder de decretar em nome do rei, logicamente por sua direção. Mardoqueu tornou-se administrador de muita riqueza, incluindo a casa de Hama, da qual ele era agora o supervisor.

Ester dotou a seu pai de criação e primo o prestígio que cabia a um primeiro-ministro. Agora, Mardoqueu possuía tudo aquilo que antes pertencia ao inimigo dos judeus: suas riquezas, sua casa, seu título e sua autoridade.

 

II- O NOVO DECRETO (Et 8.3-14)

1. Outra petição de Ester (Et 8.3) “Falou mais Ester perante o rei e se lhe lançou aos pés com lagrimas. Lhe implorou que revogasse a maldade de Hamã o agagita, e a trama que havia empreendido contra as judeus.”

Apesar da grande vitória obtida por Ester e Mardoqueu, o problema do decreto de Hamã ainda
precisava ser resolvido. Como fora emitido no nome do rei e com seu selo, ele não podia ser revogado. Portanto, Ester, embora uma grande e poderosa mulher em seus próprios direitos. prostrou-se diante do rei, com muito choro e lágrimas. A intenção da rainha era levar o rei a exercer misericórdia E o rei olhou para aquela triste cena Ester prostrada no chão, chorando e lamentando-se. O que ele poderia fazer? Então, estendeu o cetro de ouro em sua direção, dando a entender que sua presença ali era aceita, e que ele estava pronto para ouvir outro pedido dela.

2. Ester intercede pelo seu povo (Et 8.5) “E lhe disse: Se bem parecer ao rei, se eu achei favor perante ele se esta coisa é reta diante do rei e se nisto lhe agrado, escreva-se que se revoguem os decretos concebidos por Hamã, filho de Hamedata, o agagita, os quais ele escreveu para aniquilar os judeus que há em todas as províncias de rei.”

Assim que o rei estendeu o cetro de ouro para Ester, ela se levantou pôs-se em pé diante dele e lhe disse “Se bem parecer ao rei se eu achei favor perante ele se esta coisa é reta diante do rei e se nisto lhe agrado, escreva-se que se revoguem os decretos concebidos por Hamã, filho de Hamedata, o agagita, os quais ele escreveu para aniquilar os judeus que há em todas as províncias do rei.

Pois como poderei ver o mal que sobrevirá ao meu povo? E como poderei ver a destruição da minha parentela?” (Et 8.5-6) Portanto, com a devida deferência, Ester fará seu pedido. Aproveita-se da boa posição que estava desfrutando aos olhos do rei. Pedir que uma lei dos medo-persas fosse revogada era pedir o impassível, de forma que Ester evitou o vocábulo “lei”, e dá ênfase à obra de Hamã. Embora, estritamente falando, as cartas houvessem sido impedidas em nome do rei ele não tinha conhecimento da conspirata.

3. Um novo decreto é escrito (Et 8.8) “Escrevei pois, aos judeus, como bem vos parecer, em nome do rei, selai-o como anel do rei, porque as decretos feitos em nome do rei e que com o seu anel se selam não se podem revogar.”

No império medo-persa, uma escritura real não podia ser altera da, mas uma segunda escritura poderia amenizar as consequências. Sendo assim, o rei instruiu Mardoqueu e Ester a escrever um segundo edito. Este teria o mesmo peso do anterior, mas poderia reverter os seus resultados. Embora fosse impossível o rei recuar de qualquer palavra que havia sido expedida em seu nome, uma compensação podia ser conseguida por um edito posterior, semelhantemente autenticado. Ele tinha suas formas e melos de fazer valer a sua vontade.

O primeiro decreto determinava o total aniquilamento dos judeus; e o segundo visava o bem-estar deles. Ambos tinham o selo. do rei, sua expressa autoridade, autenticada pelo seu anel. O edito foi emitido em nome do rei e sob sua autorização, Foi também selado o decreto com o anel real, que tinha o peso legal de uma assinatura. Ninguém poderia reverter o decreto que o rei havia determinado, porque ele era soberano. O primeiro decreto não fora anula do, simplesmente porque nenhum decreto real podia sê-lo. Podia ser tornado obsoleto por um novo decreto, equivalente à anulação, mas não a anulação estrita e expressa Mardoqueu assumiu a responsabilidade de redigir o edito que os secretários do rei precisavam copiar e traduzir nas muitas línguas do império.

Desta vez, o hebraico foi acrescentado nas cópias enviadas para os judeus em todas as províncias. O novo decreto foi baixado em sivã, o terceiro mês (ref. junho-julho), no ano de 474 1 a.C. pouco mais de dois meses após o primeiro decreto. “Os correios, montados em ginetes que se usavam no serviço do rei, saíram incontinenti, impelidos pela ordem do rei; e o edito foi publicado na cidadela de Susã.” (Et 8.14).

 

III- POPULARIDADE DOS JUDEUS (Et 8.15-17)

1. Mardoqueu é honrado (Et 8.15) “Então, Mardoqueu saiu da presença do rei com veste real azul-celeste e brancos, como também com grande coroa de ouro e manto de linho fino e púrpura; e a cidade de Susã exultou e se alegrou.”

Quando do edito de Hamã houve consternação geral e tristeza. Mas, agora, com Mardoqueu investido de autoridade e vestido a caráter, ao sair para despachar o decreto real, houve alegria em todo o povo (Et 8.15). A cidade de Susã, e não apenas os judeus que ali vi- viam, deram as boas-vindas a Mardoqueu como primeiro-ministro.

Longe de ficarem ressentidos pela indicação de um membro de uma minoria estrangeira, o povo aclamou e regozijou-se, apoiando plenamente aquela nomeação. As roupas características com as cores reais e a grande coroa de ouro o distinguiam como o segundo em autoridade no reino, passando a ocupar o lugar de honra outrora ocupado por Hamã. A diferença era brutal, pois operou com mais honra e obteve maior sucesso, ganhando popularidade ao mesmo tempo junto a judeus e gentios, pois sua abençoada atuação produzira alegria no lugar de desalento. ]

2. Regozijo e alegria dos judeus (Et 8.16) “Para os judeus houve felicidade, alegria, regozijo e honra.”

O contraste entre a recepção do novo decreto e o primeiro, do novo decreto e o primeiro, de Hamã, ficou particularmente marcado entre os judeus. As notícias sobre o reposicionamento do edito real espalharam-se como fogo. Homens contendiam pelas cópias do decreto. Todo judeu queria ler as boas-novas para certificar-se de que aquilo era verdade. Agora, aos humildes judeus, eram conferidas honrarias. Em lugar de jejum, choro e lamentos (Et 4.3), houve felicidade, alegria, regozijo e honra.

Os gentios comuns temeram, pois a poder de matar tinha sido posto nas mãos dos judeus. Em toda parte, os judeus celebravam com grandes festividades. “Para os judeus houve felicidade, alegria, regozijo e honra” (Et 8.16).

3. Triunfo sobre os inimigos (Et 8.17) “Também em toda província e em toda cidade aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem, havia entre os judeus alegria e regozijo. banquetes e festas e muitos dos povos da terra, se fizeram judeus porque o temor dos judeus tinha caldo sobre eles.”

As províncias se regozijaram quando o edito chegou a elas. A decretação de um feriado implica em que os empregadores gentios receberam as notícias com simpática compreensão, e se manifestaram dispostos a permitir que os judeus tivessem tempo para celebrar: O fato de um judeu estar dirigindo os negócios da capital pode ter alguma relação com o respeito dos judeus que sobreveio ao império. Mardoqueu havia provado a sua habilidade para mudar o que, pelo menos em teoria, não podia ser muda- do; e o povo ficou impressionado tanto quanto apreensivo concernente ao futuro. Sentindo, com razão, que no futuro seria vantajoso ser judeu, muitos se fizeram judeus. Naturalmente, isso significa que eles tiveram de ser circuncidados. A fé judaica foi abraçada por muitos.

 

APLICAÇÃO PESSOAL

As surpresas para a rainha Ester, Mardoqueu e o povo judeu foram alvissareiras. Eles estavam na iminência de uma total destruição; agora podiam se preparar para defenderem a sua vida. Quando DEUS derruba o perverso e revela amor contínuo pelos Seus, devemos nos regozijar.

 

RESPONDA

1) Qual foi a primeira medida tomada pelo Rei Assuero após a morte de Hamã? Tirou o anel de Hamã e deu a Mardoqueu.

2) Diferente de primeiro decreto que determinava a aniquilação dos judeus, qual o teor do segundo ? O bem-estar dos judeus.

3) Que posição recebeu Mardoqueu dentro do falácia do rei Assuero? Primeiro-ministro

 

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Lição 12: Ester 9 – Os Judeus Triunfam sobre os Inimigos | EBD – Pecc | 3° Trimestre De 2021

 

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR

Afora a suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em Ester 9 há 32 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Ester 9.1-19 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.

Enfim, chegou o dia em que os judeus seriam exterminados por determinação do decreto de Hamã, tendo sido aquele dia escolhido através do lançamento de sortes. No entanto, depois que a rainha Ester intercedeu junto ao rei, alcançou favor e graça do soberano, que até então sequer tinha conhecimento de que o cumprimento do decreto afetaria a sua própria casa O rei desconhecia que sua rainha fazia parte do grupo condenado à morte.

E DEUS agiu “nos bastidores”, fazendo com que tudo acontecesse no momento oportuno. O rei ficou tão impressionado com a traição de Hama que mandou executá-lo sumariamente. Porém, a situação dos judeus não estava resolvida ainda, até que o próprio rei sugeriu, em resposta à intercessão de Ester, que um novo decreto fosse baixado dando aos judeus o direito de se defender. Eles poderiam matar quem pretendiam mata-los.

 

OBJETIVOS

Esclarecer que os judeus agiram em legítima defesa, destruindo os seus inimigos.
Compreender que Ester agiu visando a preservação do seu povo
Entender a importância do livra mento comemorado pelos judeus.

 

PARA COMEÇAR A AULA

Fale sobre a situação das pessoas condenadas à morte que recebem indulto no último momento. Impossível imaginar a reação desses condenados que são libertos no instante em que perderam toda a esperança de salvação da circunstância na qual estão envolvidos. Mas a providência de DEUS é infalível e Ele tem os recursos para cada situação, em cada época. Os judeus estavam perplexos com o que lhes reservara o decreto do rei, mas a mão invisível do Todo-Poderoso teceu os fios de forma que a tristeza e luto se transformas sem em alegria e comemoração.

 

LEITURA ADICIONAL

O livro de Ester é, como temos visto, construído ao redor de uma grande reviravolta de destinos. Se Ester é uma tragédia ou uma comédia de pende da perspectiva de cada um. Para Hama e seus aliados é uma grande tragédia, já que todos os seus esquemas para triunfar sobre os odiados judeus dão em nada. Para Ester, Mardoqueu e a comunidade do povo de DEUS, contudo, é uma comédia em todos os aspectos, com a transformação do desastre iminente numa situação na qual cada pessoa pode viver feliz para sempre e rir dos antigos temores.

O tema da reviravolta se torna explicito já no primeiro versículo de Ester 9: “No dia treze do duodécimo mês, que é o mês de Adar, quando chegou a palavra do rei e a sua ordem para se executar, no dia em que os inimigos dos judeus contavam assenhorear-se deles, sucedeu o contrário, pois os judeus é que se assenhorearam dos que os odiavam” (Et 9.1). Finalmente, chegou o dia decisivo para a comunidade judaica no império persa no décimo terceiro dia de Adar. Os editos conflitantes de Hamã e de Mardoqueu, contra e a favor do povo de DEUS, entraram em vigor, levantando a questão sobre qual edito sairia vitorioso.

O escritor não mantém o suspense por muito tempo. Pelo contrário, ele nos diz desde o início como o dia terminou: a situação foi invertida Aqueles que tinham esperança de dominar e destruir os judeus foram eles mesmos destruídos. O suspense foi deliberadamente eliminado para que o escritor pudesse enfatizar o ponto principal do capítulo: ocorreu uma reviravolta no destino do povo de DEUS. O fim da história mostra aqueles que estavam impotentes, os judeus, tendo o total controle, dominando seus inimigos no mesmo dia em que esses haviam alimentado a esperança de dominá-los.

Livro de Estudos Bíblicos expositivos em Ester e Rute. (Duguid, lain M. São Paulo Editora Cultura Crista. 2016, p.115,118). 

 

Texto Áureo

“Reuniram-se os judeus que se achavam em Susã também no dia catorze do mês de Adar, e mataram, em Susā, a trezentos homens; porém no despojo não tocaram.” Et 9.15

 

Leitura Bíblica Para Estudo

Ester 9.1-19

 

Verdade Prática

DEUS estava com Seu povo livrando-o e protegendo-o, mesmo quando os poderes terrenos estavam operando para matá-los e destruí-los.

 

INTRODUÇÃO
1- INIMIGOS MORTOS Et 9.1-10
1- Legitima defesa Et 9.1
2– Popularidade de Mardoqueu Et 9.4
3– Luta pela vida e não por riqueza Et 9.10
II- MORTES EM SUSÃ Et 9.11-15
1- O rei recebe o relatório Et.9.12
2– Mortos os filhos de Hama Et 9.13
3– Ester renova sua petição Et 9.13
III- CELEBRAÇÃO DO LIVRAMENTO Et 9.16-21
1- O sossego após a luta Et 9.16
2– Dois dias de celebração Et 9.17
3– Celebração até hoje Et 9.21
APLICAÇÃO PESSOAL

 

Devocional Diário

Segunda – Ester 9.1-3
Terça – Ester 9.4-9
Quarta – Ester 9.10
Quinta – Ester 9.11-15
Sexta – Ester 9.16-20
Sábado – Ester 9.21

 

Hinos da Harpa 305-225

 

INTRODUÇÃO

Finalmente chegou o grande dia da vingança, no décimo terceiro dia do décimo segundo mês de 473 a.C. O segundo decreto havia neutraliza dos efeitos do primeiro, publicado por influência de Hamã, que assinalara aquele mesmo dia para o genocídio e para o saque da comunidade judaica. Portanto, estava em operação a providência de DEUS, sendo esse o tema central do livro de Ester.

 

I- INIMIGOS MORTOS (Et 9.1-10)

1. Legítima defesa (Et 9.1) “No dia treze do duodécimo mês, que é o mês de Adar, quando chegou a palavra do rei e a sua ordem para se executar, no dia em que os inimigos dos judeus contavam assenhorear-se deles, sucedeu o contrário, pois os judeus é que se assenhorearam dos que os odiavam”

Os judeus agiram em legitima defesa contra os que tentaram se aproveitar do primeiro edito promulgado por Hamã, mas não confiscaram as propriedades de seus adversários. Uma das chaves da história é que as “coisas podem virar ao contrário”. O que os inimigos queriam fazer contra os judeus, foi feito contra eles mesmos. A alegria que deveria vir a seus inimigos foi dada aos judeus. DEUS jamais é mencionado no livro, mas Sua providência está em vista. E, em vez de precisar suportar a mortandade sem qualquer meio de defesa, a nova legislação permitia que os judeus lutassem contra os que os atacassem e os matassem. O fato de ter acontecido esta surpreendente mudança nas circunstâncias inspirava temor.

2. Popularidade de Mardoqueu (Et 9.4) “Porque Mardoqueu era grande na casa do rei, e a sua fama crescia por todas as províncias; pois ele se ia tornando mais e mais poderoso.”

Além do medo dos judeus, havia também o temor de Mardoqueu entre os líderes, que fez com que estes ajudassem o povo judeu. Podem ter feito isso para se proteger politicamente, em vista do poder e da popularidade que Mardoqueu possuía. É interessante observar que quase tão misteriosa quanto o temor dos judeus, foi a popularidade do novo primeiro-ministro. Por que será que ele fora guindado tão rapidamente na uma posição tão poderosa na política se mundial? E por que será que o povo estava preparado para confiar nele como líder? Uma influência sobrenatural parece estar nas entrelinhas, aumentando as tendências naturais de adoração dos heróis e reforçando o interesse próprio. Mardoqueu lidou com toda a situação com sabedoria.

3. Luta pela vida e não por riqueza (Et 9.10) “Feriram, pois, os judeus a todos os seus inimigos, a golpes de espada, com matança e destruição; e fizeram dos seus inimigos o que bem quiseram”.

Embora os bens dos inimigos resultantes do saque tivessem sido concedidos aos judeus, o autor evidentemente quer ressaltar que eles estavam lutando pela sobrevivência, e não por lucros materiais. Os judeus não eram os agressores, mas estavam se defendendo dos seus inimigos. Portanto, os judeus não estavam atrás de dinheiro. Eles não saquearam as casas e propriedades daqueles a quem mataram, nem mesmo dos dez filhos de Hamã.

Segundo o Targum (paráfrase do Antigo Testamento), os judeus usaram espadas, lanças e cacetes, bem como quaisquer outras armas que pudessem ter em mãos. Os homens encobriam os olhos para não ver os golpes que terminavam com eles. Mulheres lamentavam-se e choravam. Na verdade, era uma vingança cruel. Mas os judeus estavam defendendo o direito à vida e, nesta luta, como eram minoria, não havia alternativa senão fazer aos outros o que estes desejaram fazer com eles.

 

II- MORTES EM SUSÃ (Et 9.11-15)

1. O rei recebe o relatório (Et 9.12) “Na cidadela de Susã, mataram e destruíram os judeus a quinhentos homens e os dez filhos de Hama; nas mais províncias do rei, que terão eles feito? Qual é, pois, a tua petição? E se te dará. Ou que é que desejas ainda? E se cumprirá”

Um auxiliar levou ao conhecimento do rei o número total dos que foram mortos. É evidente que ele requereu esse ato, com o propósito de apresentar os “resultados” a Ester, cujo favor procurava e cujos desejos ele queria satisfazer: O rei recebeu o relato da matança. Por quaisquer padrões, perder quinhentos homens em um dia era apavorante, e há uma horrível inferência no cálculo feito pelo rei do número total de pessoas mortas no resto das províncias, pois se fizeram isso em Susã, imaginem como deve ter sido no resto das províncias!

2. Mortos os filhos de Hamã (Et 9.13) “Então, disse Ester: Se bem parecer ao rei, conceda-se aos judeus que se acham em Susã que também façam, amanhã, segundo o edito de hoje e dependurem em forca os cadáveres dos dez filhos de Hamã.”

Além da matança das quinhentas pessoas mencionadas, os dez filhos de Hamã foram mortos, e o autor sacro registra os nomes deles todos, a fim de que possamos perceber quão grande triunfo ocorreu: “como também a Parsandata, a Dalfom, a Aspata, a Porata, a Adalia, a Aridata, a Farmasta, a Arisai, a Aridai e a Vaizatá, que eram os dez filhos de Hamã, filho de Hamedata, o inimigo dos judeus; porém no despojo não tocaram” (Et 9.7-10). Foram mortos com golpes de espada. O Targum relata que Hamã tinha mais de 200 filhos e, considerando que todos os poderosos da época tinham amplos haréns, isso provavelmente está certo. No entanto, parece viável que os dez filhos seletos de Hamã eram todos filhos de sua esposa Zeres (Et 5.10.14). Fora ela quem encorajara os preparativos para a morte de Mardoqueu.

3. Ester renova sua petição (Et 9.13) “Então, disse Ester: Se bem parecer ao rei, conceda-se aos judeus que se acham em Susã que também façam, amanhã, segundo o edito de hoje e dependurem em forca os cadáveres dos dez filhos de Hamã.”

A rainha foi presenteada com outra “carta branca” e não demonstrou nenhum sinal de enfraquecimento em sua busca de adversários locais. Até então as baixas haviam ocorrido na acrópole, na cidadela de Susã, em oposição à cidade, onde devia se encontrar a maioria da população. O pedido de Ester é que outro dia fosse dado em que toda resistência ali fosse anulada, e que os corpos dos dez filhos de Hamã fossem expostos publicamente em forcas, como meio de intimidação, como havia acontecido com os corpos de Saul e seus filhos (1Sm 31.8-12).

O pedido para que os filhos de Hama fossem pendurados em “forca” correspondia a pedir para que os corpos fossem mostrados em público, relembrando que assim Hama havia planejado matar Mor decai. Além do que, a exposição pública do inimigo morto era uma prática comum no antigo Oriente Próximo.

O rei promulgou o decreto. Podemos inferir que permaneciam na cidade tropas encarregadas de executar o edito original. Só organizando os seus homens e armando-os, a resistência poderia ser eficaz. E no dia catorze do mês de Adar a última ação defensiva foi levada a efeito, e foi assegurada a libertação judaica do edito de Hamã. “Reuniram-se os judeus que se achavam em Susã também no dia catorze do mês de Adar, e mataram, em Susã, a trezentos homens; porém no despojo não tocaram” (Et 9.15). Assim, Susã foi expurgada de todos os inimigos dos judeus.

 

III- CELEBRAÇÃO DO LIVRAMENTO (Et 9.16-21)

1. O sossego após a luta (Et 9.16) “Também os demais judeus que se achavam nas províncias do rei se reuniram, e se dispuseram para de fender a vida, e tiveram sossego dos seus inimigos; e mataram a setenta e cinco mil dos que os odiavam; porém no despojo não tocaram.”

O livro de Ester não tem a pretensão de ser um tratado ético, em vez disso, ele sublinha a perseguição experimentada pelos judeus em meio a nações pagas e nos lembra que DEUS permanece comprometido em preservar seu povo. Lutando por suas vidas, os judeus tiveram sossego dos seus inimigos matando um total de 75.800 oponentes que certamente os teriam eliminado. Mais uma vez, qualquer tentativa de obter vantagens materiais com base nesse incidente foi frustrada.

Apesar das críticas, os judeus mostraram-se moralmente corretos. O decreto original de Hamã de terminava extermínio de homens, mulheres e crianças e permitia a pilhagem. As forças defensivas dos judeus mataram somente homens e não efetuaram a pilhagem. Aqueles mortos eram inimigos conhecidos.

2. Dois dias de celebração (Et 9.17) “Sucedeu isto no dia treze do mês de Adar, no dia catorze, descansaram e o fizeram dia de banquetes e de alegria.”

É bem possível que o decreto de Hamã tivesse incendiado a hostilidade contra os judeus. Muitos dos inimigos dos judeus provavelmente tiveram a esperança de destrui-los e saqueá-los, mas foram completamente derrotados. Estes versículos fazem um resumo dos dias de livramento dos judeus. Em Susã, eles tiveram dois dias de lutas e depois descansaram e comemoraram no décimo quinto dia do mês de Adar (correspondente ao nosso período de fevereiro a março). Os judeus do restante das províncias persas lutaram por um dia e jejuaram no décimo quarto dia do mês. “Os judeus, porém, que se achavam em Susã se ajuntaram nos dias treze e catorze do mesmo; e descansaram no dia quinze e o fizeram dia de banquetes e de alegria” (Et 9.18).

A liberação motivou regozijo, daí a instituição de um feriado no décimo quarto dia do mês de Adar celebrado com banquetes, um dos temas constantes do livro, Não há via festividades durante os últimos cinco meses do calendário hebraico (outubro a março). No meio do último mês do ano seria bem-vinda uma razão para se regozijar, depois do inverno. O jejum e a lamentação eram reservados para outros dias.

3. Celebração até hoje (Et 9.21) “ordenando-lhes que comemorassem o dia catorze do mês de Adar e o dia quinze do mesmo todos os anos.”

Aqui o relato da instituição da festa em questão indica a diferença da sua comemoração entre a data da festa em Susã e a observada nos outros lugares. A razão para a diferença foi atribuída pelo pedido ulterior de Ester ao rei (Et 9.13). Consequentemente, Susã precisava observar o décimo quinto dia de Adar como feria do, enquanto em todos os outros lugares se observava o décimo. quarto. Da mesma forma que em festividades comunitárias, havia. uma troca de presentes, porções dos banquetes. Um compartilha mento generoso expressava alegria e, ao mesmo tempo, a aumentava, em assegurar que ninguém ficava dela excluída por causa de pobreza.

A narrativa subentende a solidariedade das comunidades judaicas; embora estivessem es palhadas por todo o império, elas conservaram a sua identidade e se regozijaram juntas em sua experiência comum de libertação. Desta forma, uma conspiração que pretendia destrui-las resultou em uma festa que ajudou a uni-las e a mantê-las como um único povo. Além disso, deu origem a uma das maiores festas judaicas: o dia do Purim, celebrado obrigatória e efusivamente todos os anos. até aos dias de hoje.

 

APLICAÇÃO PESSOAL

DEUS estava com seu povo livrando-o e protegendo-o, mesmo quando poderes terrenos estavam operando para os matar e destruir.

 

RESPONDA

1) Qual o motivo real de luta dos judeus contra os seus inimigos? A sua sobrevivência

2) Qual o resultado de número de mortos pela mão dos judeus? Setenta e cinco mil e oitocentos mortos

3) Por quantos dias os judeus comemoraram a vitória sobre seus inimigos? Foram dois dias de Comemoração

 

 

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Lição 13: Ester 9 e 10 – A Festa do Purim e a Grandeza de Mardoqueu | EBD – Pecc | 3° Trimestre De 2021

 

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR

Afora a suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em Ester 9 e 10 há 32 e 3 versos, respectivamente. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes Ester 9.20-32 e 10.1-3 (5a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da bíblia.

Neste trimestre, a vida e atuação das heroínas Rute e Ester foram estudadas e pudemos extrair preciosas lições. Elas exerceram um papel relevante na nação de Israel e são as únicas mulheres que nomeiam livros da Bíblia. Uma gentia que se agrega ao povo da promessa e uma exilada que coloca sua vida em risco para evitar a extinção de sua raça, vítima de um ardil que a condenara à destruição.

A alegria, a restauração e a comemoração pelo livramento foram tema de mais uma celebração acrescentada ao calendário judaico, a Festa de Purim. Até hoje, a celebração faz o povo judeu relembrar que DEUS é maior do que as leis da casualidade e que Ele pode intervir decisivamente na História, mesmo que permaneça oculto de todos, menos daqueles que podem enxergar com os olhos da fé.

 

OBJETIVOS

Aprender sobre a origem e propósito da Festa do Purim.
Mostrar como os judeus exila dos finalmente puderam celebrar a vitória providenciada por DEUS.
Explicitar a maneira como DEUS age na vida dos que se dedicam a fazer conhecido e notório o Seu nome.

 

A ação de DEUS foi eficaz, pois Ele tem um compromisso com a nação de Israel, de onde procederia o Redentor. Por tanto, nenhuma arma preparada pelo maligno seria suficiente para frustrar os planos de DEUS em relação ao propósito divino de trazer o Redentor. E finalizar agradecendo a DEUS pela maneira como conduziu os eventos na história desse povo, que esteve à beira da destruição total pelo orgulho e soberba de um homem ímpio e mau.

 

LEITURA ADICIONAL

Visto à luz do cenário de festas do Antigo Testamento, os aspectos horizontais da Festa de Purim são impressionantes. Ela foi estabelecida como uma ordenança pelos editos de Ester e Mardoqueu, não por DEUS (Et 9.20-22,29-32).

Na Festa de Purim, os judeus, tanto de longe quanto de perto, deve riam reunir-se para festejar, regozijar-se, dar presentes uns aos outros e fazer doações aos pobres. Essa celebração deveria se repetir para sempre, como as leis dos persas e dos medos, que não podiam ser revogadas. Do que as pessoas deveriam se lembrar era da trama de Hamã e da intervenção do rei para livrá-las (Et 9.23-28).

Em nenhuma parte dessas instruções encontramos qualquer menção clara do povo de DEUS se reunindo para louvar a DEUS pelo seu livramento e lembrar aos seus filhos dessa demonstração da fidelidade de DEUS, algo que era central numa festa como a Páscoa. Parece que é como se para eles fosse possível obedecer ao edito de Mardoqueu e Ester sem pensar em DEUS pelo menos uma vez durante todo o dia. […] a essência do Purim, conforme está registrado na Bíblia estava precisamente correta. Tratava-se de um memorial do tempo em que os judeus tiveram descanso de todos os seus inimigos, quando a tristeza deles foi transformada em alegria e o lamento deles em celebração. […] Como seria possível alguém se lembrar da transformação das trevas em luz e da obtenção de descanso dos inimigos sem pensar em DEUS? Como alguém poderia celebrar o Purim sem ver o que DEUS havia feito?

Os desvalidos que são erguidos do pó e os necessita dos que são tirados do monturo para se assentar junto aos príncipes não deveriam precisar ser incitados a louvar o Senhor (SI 113.5-9). A Festa de Purim, quando corretamente compreendida, é mais do que apenas um lembrete para o povo de DEUS da habilidade passada Dele para intervir decisivamente, mesmo permanecendo escondido de todos, menos dos olhos da fé.

Livro: Estudos Bíblicos expositivos em Ester e Rute. (Duguid, lain M. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2016, p. 120,121,124) 

 

Texto Áureo

“Por isso, aqueles dias chamam Purim, do nome Pur. Daí, por causa de todas as palavras daquela carta, e do que testemunharam e do que lhes havia sucedido,” Et 9.26.

 

Verdade Prática

É justo celebrar com entusiasmo os livramentos proporcionados por DEUS, por meio de Sua providência constante.

 

INTRODUÇÃO
1- ORIGEM DA FESTA DO PURIM Et 9.20-28
1- Origem da Festa do Purim Et 9.21
2– A festa como instituição oficial. Et 9.23
3– O significado do nome Purim Et 9.26
II- FESTA DO PURIM ATÉ HOJE Et 9.29-32
1- Ester ratifica a celebração Et 9.29
2– Divulgação da festa de Purim Et 9.30
3– Detalhes da Festa do Purim Et 9.32
III- A GRANDEZA DE MORDECAI Et 10.1-3
1- Tributo sobre a terra Et 10.1
2– Arquivos reais Et 10.2
3– A ascensão de Mardoqueu Et 10.3
APLICAÇÃO PESSOAL

 

Devocional Diário

Segunda – Ester 9.20-25
Terça – Ester 9.26-28
Quarta – Ester 9.29
Quinta – Ester 9.30-32
Sexta – Ester 10.1-2
Sábado – Ester 10.3

 

Hinos da Harpa 216-525

 

INTRODUÇÃO

Nesta última lição, estudaremos sobre a instituição da festa de Purim, autorização para que esta celebração fizesse parte dos festivais judaicos; a vida do povo judeu restaurada e a promoção e engrandecimento de Mardoqueu.

 

I- ORIGEM DA FESTA DO PURIM (Et 9.20-28)

1. Origem da Festa do Purim (Et 9.21) “Ordenando-lhes que comemorassem o dia catorze do mês de Adar e o dia quinze do mesmo, todos os anos”

Uma vez que a própria continuidade do povo escolhido estivera em jogo, o seu milagroso resgate não podia deixar de ser comemorado. Mardoqueu escreveu e enviou cartas falando sobre os acontecimentos que concerniam a todo o povo judeu, incorporando os aspectos importantes em escritos que apresentavam as diretrizes para o futuro. O sistema postal real tornava as comunicações relativamente fáceis e abrangentes, alcançando todos os judeus- os de perto e os de longas distâncias de até 3.000 quilômetros. Assim, a carta de Mardoqueu estabeleceu a festa de Purim, que não fora estabelecida pela lei mosaica, mas ordenada por Mardoqueu (Et 9.20-28).

2. A festa como instituição oficial (Et 9.23) “Assim, os judeus aceitaram como costume o que, naquele tempo, haviam feito pela primeira vez, segundo Mardoqueu lhes prescrevera”

Era preciso estabelecer a data da festa, e Mardoqueu decretou que tanto o dia catorze quanto o dia quinze de Adar deviam ser observados anualmente. Seria isto para lembrar às futuras gerações a maravilhosa libertação da extinção: a tristeza se transformara em alegria, e a lamentação, em celebração.

Os judeus temiam inovações que talvez fossem tidas como contradições com a lei de Moisés. Mas a autoridade de Mardoqueu era suficiente para fazer a festa de Purim entrar no calendário judaico das festas nacionais. Há uma forte ênfase para que judeus em todos os lugares comemorem esses dias. A comunidade judaica em geral sempre celebrou com entusiasmo essa festa, pois, os inimigos dos judeus tinham sido destruídos pelo poder de DEUS, por meio de Sua providência constante. Os homens eram convocados a relembrar esses fatos. Os judeus cumpriram as ordens recebidas, e assim têm feito através dos séculos. A festa foi e continua sendo celebrada anualmente.

3. O significado do nome Purim (Et 9.26) “Por isso àqueles dias chamam Purim, do nome Pur. Daí, por causa de todas as palavras daquela carta, e do que testemunharam, e do que lhe havia sucedido.”

A festa chamou-se Purim. para relembrar que Hama usou a prática de Pur, isto é, lançar sorte, para determinar o dia da destruição dos judeus. A palavra Pur é originária da Babilônia e significa sorte ou destino. Lançar a sorte, algo semelhante a lançar dados, era uma forma comum de fazer uma escolha aleatória (Ne 11.1) ou de discernir a vontade divina (Jn 1.7).

Acreditando que seus deuses controlavam o resultado do Pur, Hama lançou a sorte para deter minar o dia certo para destruir os judeus (Et 3.7). Lançando a sorte, Hamã, sem querer, escolheu o dia do livramento dos judeus, até hoje celebrado como o festival de Purim (Et 9.28). Mardoqueu estabeleceu a festa com dois dias de duração, para comemorar o livramento de DEUS em favor do Seu povo, salvando-o da conspiração maligna de Hamã para exterminar os judeus.

 

II- FESTA DO PURIM ATÉ HOJE (Et 9.29-32)

1. Ester ratifica a celebração (Et 9.29) “Então, a rainha Ester, filha de Abiail, e o judeu Mardoqueu escreveram, com toda a autoridade, segunda vez, para confirmar a carta de Purim.”

Mesmo sendo respeitado no império, Mardoqueu ainda teve o respaldo da rainha, que também escreveu uma carta para estimular a observância da festa. Ester escreveu na tentativa de persuadir, e não de ordenar ou coagir o seu povo, a celebrar o Purim. Ela acrescentou sua autoridade e autenticou a festa, adicionando. algo à sua natureza obrigatória. Ela escreveu com toda autoridade, pois, como rainha, contava com o apoio e autoridade do rei, que também encorajou a celebração.

A rainha Ester institucionalizou a comemoração do Purim sob a lei persa. A expressão “e se escreveu no livro” indica que a decisão de Ester determinando a observância de Purim por todo o império foi colocado nos arquivos reais. “Por isso, àqueles dias chamam Purim, do nome Pur. Daí, por causa de todas as palavras daquela carta, e do que testemunharam, e do que lhes havia sucedido, determinaram os judeus e tomaram sobre si, sobre a sua descendência e sobre todos os que se chegassem a eles que não se deixaria de comemorar estes dois dias segundo o que se escrevera deles e segundo o seu tempo marcado, todos os anos” (Et 9.26,27).

2. Divulgação da festa de Purim (Et 9.30) “Expediram cartas a todos os judeus, às cento e vinte províncias do reino de Assuero, com palavras amigáveis e sinceras”

A festa de Purim promoveu a paz de DEUS e Sua verdade entre o povo judeu. E, pelo fato de a festa poder causar efeitos tão benéficos, Ester e Mardoqueu se dedicaram a si mesmos e aos seus descendentes não só na observância como também na divulgação da festa utilizando de todos os meios possíveis, de modo que todos a conhecessem e também a celebrassem. A apresentação da rainha Ester nos versículos 29-32 propicia assentimento real à atividade legislativa de Mardoqueu, em consequência de que essa legislação presumivelmente foi acrescentada a todo o resto das leis dos medos e persas, que não podiam ser contraditadas.

3. Detalhes da Festa do Purim (Et 9.32) “E o mandado de Ester estabeleceu estas particularidades de Purim; e se escreveu no livro.”

Como a Páscoa, a festa de Purim celebra o livramento divino. Salvos do governo do faraó e da escravidão no Egito e livres da destruição planejada por Hamã, os judeus comemoraram uma libertação que só DEUS poderia ter orquestrado. Toda a história do feriado do Purim está no livro de Ester.

O primeiro dia da festa. O livro inteiro de Ester é lido em voz alta, e a cada vez que o nome de Hama é mencionado, as crianças do grupo respondem ao nome de Hamã com chocalhos e guizos, os presentes batem com os pés no chão a fim de abafar o som do nome de Hamã e dizem: “Que o seu nome seja apagado”.

No segundo dia da festa, a alegria e a comemoração se manifestam. Comida, música, peças de teatro e brincadeiras, canções especiais e recitais acrescentam à disposição festiva. As pessoas se presenteiam e fazem questão de dar presentes e alimento aos pobres, por ter sido esse um desejo especial de Mardoqueu (Et 9.22).

 

III- A GRANDEZA DE MORDECAI (Et 10.1-3)

1. Tributo sobre a terra (Et 10.1) “Depois disto, o rei Assuero impôs tributo sobre a terra e sobre as terras do mar”.

É inquestionável o poder do rei Assuero, e o seu império precisava de um hábil administrador. É tanto que o rei impôs tributo sobre as terras. Tributo aqui pode referir-se tanto a impostos como a trabalhos que o rei impôs sobre todo o seu território.

Sobre a terra e sobre as terras do mar dá a entender que o rei era possuidor de todo esse território, sendo o litoral o do Mediterrâneo oriental de maneira genérica, com suas muitas ilhas. E o homem certo para o trabalho era Mardoqueu, assim como o foi José no Egito (Gn 41.41-46). Ele foi promovido à posição de primeiro-ministro e muitos detalhes do governo The foram delegados. Ele foi um grande patriota judeu, também foi capaz de ministrar habilidosamente uma potência estrangeira. Mardoqueu foi um homem qualificado o bastante para preencher ambas as posições e funções.

 

2. Arquivos reais (Et 10.2) “Quanto aos mais atos do seu poder e do seu valor e ao relatório completo da grandeza de Morde- cai, a quem o rei exaltou, porventura, não estão escritos no Livro da História dos Reis da Média e da Pérsia?”.

O período histórico de Mardoqueu e Ester foi devidamente resguardado na história mundial, conforme o livro nos diz. A orientação de DEUS estava por trás da elevação de Mardoqueu, no império medo-persa, por parte de Assuero. A referência citada é uma espécie de registro diário dos acontecimentos da corte. O livro da história dos reis da Média e da Pérsia certamente oferecem maiores detalhes sobre a vida do rei Assuero, da rainha Ester e do seu primeiro-ministro Mardoqueu, cujos feitos foram registrados em crônicas oficiais do império.

 

3. A ascensão de Mardoqueu (Et 10.3) “Pois o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e grande para com os judeus, e estimado pela multidão de seus ir mãos, tendo procurado o bem-estar do seu povo e trabalhado pela prosperidade de todo o povo da sua raça”

O livro de Ester termina com grandes elogios a Mardoqueu, cujos feitos foram registrados nas crônicas oficiais do império persa. Mardoqueu foi o segundo na hierarquia. Ele não desfrutava somente do favor especial do rei, mas era respeitado também por seu povo e honrado por sua administração bem-sucedida. Obteve a aceitação dos grandes do império e era popular com as massas.

Sempre buscou o bem-estar de seu povo, bem como da população do império em geral. E, acima de tudo, falava de paz ao remanescente perseguido dos judeus, trazendo-lhes a luz de um novo dia. Mardoqueu entrou para a gale- ria de heróis da história israelita como mais um exemplo de vitória concedida por DEUS ao seu povo disperso entre as nações. Quanta falta faz nas autoridades de hoje os predicados e elogios dedica- dos a Mardoqueu neste último verso do livro de Ester: “Pois o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e grande para com os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, tendo procurado o bem-estar do seu povo e trabalhado pela prosperidade de todo o povo da sua raça” (Et 10.3).

 

APLICAÇÃO PESSOAL

Podemos ver a atuação providencial e maravilhosa de DEUS em todas as páginas do livro de Ester. Sendo assim, é justo celebrar com entusiasmo os livramentos proporcionados por DEUS, por meio de Sua providência constante.

 

RESPONDA

1) Qual o propósito da Festa de Purim? Lembrar as futuras gerações a libertação do seu povo.

2) Quem institucionalizou a Festa do Purim? A rainha Ester

3) A que grau de elevação Mardoqueu passou a exercer diante do povo? Era o segundo depois do rei Assuero.

 

 

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REVISTA NA ÍNTEGRA

 

Escrita Lição 13, CPAD, Ester, A Portadora Das Boas-Novas, 3Tr24, Com.  Extra Pr. Henrique, EBD NA TV

Para me ajudar PIX 33195781620 Luiz Henrique de Almeida Silva

 

 

ESBOÇO DA LIÇÃO 13

I – O PEDIDO DE DEFESA AOS JUDEUS E A CONCESSÃO DO REI

1. A humildade de Ester e sua súplica

2. Segurança jurídica

3. O direito de defesa

II – A RAINHA ESTER ESCREVE BOAS NOTÍCIAS PARA O SEU POVO

1. A comemoração dos judeus

2. A carta e o decreto de Ester

3. A exaltação de Mardoqueu

III – A MULHER É CHAMADA POR DEUS PARA SER RELEVANTE NO MUNDO

1. Uma mulher notável

2. A banal “guerra dos sexos”

3. O contexto cristão

 

 

TEXTO ÁUREO

“E para os judeus houve luz, e alegria, e gozo, e honra.” (Et 8.16)

 

 

VERDADE PRÁTICA

O Senhor é poderoso para transformar trevas em luz, tristeza em alegria, angústia em júbilo, humilhação em honra.

 

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Et 8.7,8 O decreto do rei Assuero não podia ser revogado

Terça - Dn 6.8,15 Essa é a lei dos Medos e dos Persas que remonta ao rei Assuero

Quarta - Et 9.20-28 O estabelecimento da Festa de Purim, uma festa comemorativa de livramento

Quinta - Et 10.3 Mardoqueu é engrandecido como o segundo maior do reino

Sexta - 1 Co 10.31 Tudo o que fizermos deve ser feito para a glória de DEUS

Sábado - Gn 1.27; 2.15-18 DEUS chama homens e mulheres para serem relevantes no mundo

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Ester 8.4-8; 9.29-31; 10.1-3

Ester 8.4 - E estendeu o rei para Ester o cetro de ouro. Então, Ester se levantou, e se pôs em pé perante o rei,  5 - e disse: Se bem parecer ao rei, e se eu achei graça perante ele, e  se  este negócio é reto diante do rei, e  se  eu lhe agrado aos seus olhos, escreva-se que se revoguem as cartas e o intento de Hamã, filho de Hamedata, o agagita, as quais ele escreveu para lançar a perder os judeus que    em todas as províncias do rei. 6 - Por que como poderei ver o mal que sobrevirá ao meu povo? E como poderei ver a perdição da minha geração? 7 - Então, disse o rei Assuero à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: Eis que dei a Ester a casa de Hamã, e a ele enforcaram numa forca, porquanto  quisera  pôr as mãos sobre os judeus. 8 - Escrevei, pois, aos judeus, como  parecer  bem aos vossos olhos e em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque a escritura que se escreve em nome do rei e se sela com o anel do rei não é para revogar.

Ester 9.29 - Depois disso, escreveu a rainha Ester, filha de Abiail, e Mardoqueu, o judeu, com toda a força, para confirmarem segunda vez esta carta de Purim.  30 - E mandaram cartas a todos os judeus, às cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras de paz e fidelidade,  31 - para confirmarem estes dias de Purim nos seus tempos  determinados,  como Mardoqueu, o judeu, e a rainha Ester lhes tinham estabelecido e como eles mesmos    o tinham estabelecido sobre si e sobre a sua semente, acerca do jejum e do seu clamor. 

Ester 10.1 - Depois disto, pôs o rei Assuero tributo sobre a terra e  sobre  as ilhas do mar.  2 - E todas as obras do seu poder e do seu valor e a declaração da grandeza de Mardoqueu, a quem o rei engrandeceu,  porventura,  não  estão  escritas no livro das crônicas dos reis da Média e da Pérsia?  3 - Porque o judeu Mardoqueu  foi  o segundo depois do rei Assuero, e grande para com os judeus, e agradável para com a multidão de seus irmãos, procurando o bem do seu povo e trabalhando pela prosperidade de toda a sua nação.

 

 

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Hinos Sugeridos:  18, 227, 505 da Harpa Cristã

 

 

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Como introdução desta última lição, sugerimos que você faça uma pequena revisão a partir de uma comparação entre Rute e Ester. Ao longo deste trimestre estudamos dois livros bíblicos que levam o nome de duas mulheres importantes na história da salvação. Essas duas mulheres cumpriram papéis relevantes na história de tão grande salvação revelada em CRISTO JESUS. Em seguida, informe que a última lição do trimestre aborda o grande livramento que DEUS deu ao seu povo, garantido assim, o percurso histórico da salvação.

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Explicar o pedido de direito de defesa do povo judeu e a concessão do rei; II); Discutir as boas notícias da rainha Ester para o seu povo; III) Conscientizar a respeito do papel da mulher cristã para ser relevante no mundo.  

B) Motivação:

Muitos desejam honras e, até mesmo riquezas, como inspiração em personagens como Ester e Mardoqueu. Entretanto, poucos estão dispostos a pagar o preço alto de chegar aonde DEUS deseja que nos encontremos. Por exemplo, Mardoqueu, exaltado pelo rei, o serviu fielmente por longos anos e, ao mesmo tempo, suportou o ódio e a soberba de Hamã. Quem está disposto a desenvolver essa maturidade no contexto do mundo moderno?      

C) Sugestão de Método:

Para concluir esta lição, correlacione o estabelecimento da Festa de Purim com a necessidade de marcamos em nossa memória as ações de DEUS ao longo de nossa vida. Use o Auxílio Bibliológico "Purim", relacione na lousa as palavras "MEMÓRIA" e "PROVIDÊNCIA". Em seguida, pergunte aos alunos se eles têm o costume de comemorar momentos como grandes presentes de DEUS em suas vidas quer individual quer na família. Estimule aos alunos a refletirem como é importante estimularmos a nossa memória para reconhecermos a ação de DEUS em nossa história.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Quando DEUS intervém na história com frequência Ele trabalha com a participação humana para realizar seus propósitos. Que nos achemos fiéis e sensíveis para ser instrumento de DEUS para que sua vontade se cumpre na vida de alguém!

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 98, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Que Revogasse a Maldade", ao final do segundo tópico, aprofunda a reflexão a respeito do decreto que garantisse o direito de defesa dos judeus; 2) O texto "Purim", localizado depois do terceiro tópico, aprofunda o estabelecimento da Festa de Purim como memorial do povo judeu.

 

COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO

O drama dos judeus nos dias do rei Assuero estava chegando ao fim. O rei editou um decreto concedendo o direito de defesa para as comunidades judaicas de todas as províncias persas. Ester agiu como difusora de boas-novas e Mardoqueu foi engrandecido em todo o império.

 

 

PALAVRA-CHAVE - BOAS-NOVAS

 

 

Devemos cuidar para não confundir o Milênio com o Estado Eterno. Este caracteriza a eternidade sem fim em que passaremos com DEUS; aquele é um período em que JESUS reinará por mil anos na Terra [...].”

 

 

I – O PEDIDO DE DEFESA AOS JUDEUS E A CONCESSÃO DO REI

1. A humildade de Ester e sua súplica

Assuero foi devidamente informado da gravidade do decreto redigido por Hamã e assinado com seu anel. No dia 13 do décimo segundo mês, o mês de Adar (entre fevereiro e março de nosso calendário), os inimigos dos judeus poderiam matá-los em todas as 127 províncias do extenso Império Persa. O que poderia ser feito para evitar esse extermínio em massa? De maneira reverente e com toda humildade, Ester suplicou ao rei que revogasse sua ordem, pondo fim ao intento de Hamã. Assuero fez ver à rainha que já havia tomado as medidas que estavam ao seu alcance, como o enforcamento de Hamã, mas que não poderia revogar o decreto assinado (Et 8.7,8). Havia, ainda, um desafio para os judeus. Confiar em DEUS não nos isenta de fazer a nossa parte (Js 1.3-9).

 

 

2. Segurança jurídica

Apesar de todos os aspectos tirânicos, autoritários e excêntricos dos reis da Pérsia, como o próprio Assuero, havia um limite para suas ações: o império da lei dos medos e persas. Dario, pai de Assuero, viveu uma experiência parecida e não violou a norma. Mesmo estimando muito a Daniel, não pode livrá-lo da cova dos leões (Dn 6.8,15). Em qualquer nação, todos devem estar sujeitos às leis (Rm 13.1). JESUS deu-nos esse exemplo (Mt 22.17-21). Em países democráticos, como o Brasil, todos os aspectos da vida pública e privada são regrados por um ordenamento jurídico, sob uma Constituição, que a todos vincula. Isso é necessário para que haja previsibilidade e segurança jurídica. Nenhuma pessoa ou Poder está acima da Constituição Federal. Ninguém pode agir de modo a violá-la. As alterações constitucionais possíveis somente podem ser feitas pelo Parlamento, onde atuam os representantes eleitos pelo povo. Essa, pelo menos, é a moldura constitucional. Oremos pelas autoridades de nosso país (1 Tm 2.1,2).

 

 

3. O direito de defesa

Assuero não podia revogar seu decreto, mas emitiu outro; uma espécie de contraordem, que permitia aos judeus exercerem seu direito de defesa diante de seus inimigos, no dia assinalado no decreto anterior (Et 8.8-13). O texto nos faz entender que havia, em todo o reino, grupos sistematicamente hostis aos judeus (Et 8.11,13; 9.1,2,5). Não era, portanto, uma vingança gratuita e indiscriminada. A ordem foi enviada para todas as províncias e produziu muita alegria entre os judeus e temor em todos os povos. Muitos chegaram a se tornar judeus (Et 8.17). No dia da pretendida matança, aconteceu o contrário do que esperavam os inimigos: os judeus se assenhorearam deles, inclusive ajudados pelos nobres e todos os maiorais das províncias, que haviam ouvido falar de Mardoqueu e o temiam (Et 9.1-4). Somente na cidadela de Susã foram mortos 500 homens, incluindo os dez filhos de Hamã. Setenta e cinco mil em todo o reino persa (Et 9.11-16). No dia seguinte, mais 300 mortos na cidade de Susã (Et 9.15).

 

 

SINÓPSE I - A rainha Ester suplica humildemente a segurança jurídica para exercer o direito de defesa

 

 

II – A RAINHA ESTER ESCREVE BOAS NOTÍCIAS PARA O SEU POVO

1. A comemoração dos judeus

O dia 14 do décimo segundo mês foi de grande festa para os judeus de todo o Império Persa. O sentimento de alívio pelo grande livramento tomou conta do povo judeu e precisava ficar marcado. Mardoqueu registrou os fatos e escreveu cartas para os judeus de todas as províncias, instituindo uma festa comemorativa, a Festa de Purim. Hamã havia lançado sorte (Pur) para matar os judeus no dia 13. Agora, o dia 14 seria estabelecido como um dia de festa, um feriado nacional a ser inscrito na história judaica, para comemorar o livramento que DEUS dera ao povo judeu (Et 9.20-28).

 

 

2. A carta e o decreto de Ester

Depois da primeira carta enviada por Mardoqueu, Ester e o primo escreveram uma segunda carta, confirmando a instituição da Festa de Purim, com dois dias de duração. Era a primeira vez que a rainha Ester se dirigia ao seu povo. Ao sair de sua pena, a instituição da festa estava fundamentada, agora, em um decreto real (Et 9.32). A festa entrou definitivamente no calendário judeu e é comemorada até os dias de hoje.

 

 

3. A exaltação de Mardoqueu.

Assuero conhecia Mardoqueu, mas não sabia de seu parentesco com a rainha Ester até a denúncia dos malfeitos de Hamã. Ester 8.1 diz que foi naquele dia que Mardoqueu compareceu à presença do rei, “porque Ester revelou que ele era seu parente” (NAA). Assuero deu a Mardoqueu o anel que havia dado a Hamã, e Ester o pôs sobre a casa do agagita (Et 8.2). Mas ainda não era tudo. Depois da morte dos inimigos dos judeus, Assuero engrandeceu ainda mais a Mardoqueu, pondo-lhe como o segundo maior do reino; posição que era ocupada por Hamã (Et 10.3). O relato bíblico encerra com um testemunho notável de Mardoqueu: ele foi um homem público exemplar e próspero, trabalhando para o bem de todo o seu povo. O propósito de DEUS é usar seus servos em todas as áreas da vida. Tudo o que fizermos deve ser feito para a glória de DEUS (1 Co 10.31).

 

 

SINÓPSE II - A rainha Ester emite uma carta e um decreto para os judeus exercerem o direito de defesa.

 

 

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“QUE REVOGASSE A MALDADE - Embora Hamã tenha sido enforcado como resultado da intervenção de DEUS em favor do seu povo (7.10), a ordem original do rei de destruir todos os judeus ainda estava em vigor. Nem mesmo o próprio rei poderia reverter o decreto oficial (v.8). No entanto, em resposta ao pedido de Ester, um segundo decreto foi promulgado, dando aos judeus o direito de lutar em sua própria defesa no dia estipulado para a sua destruição (vv. 9-17). Embora DEUS certamente possa salvar as pessoas sem a nossa ajuda, quase sempre Ele prefere trabalhar com a nossa fiel participação para realizar os seus propósitos e livrar as pessoas do poder e da influência do mal. Nesta situação, o resgate de Israel foi resultado de atividade de DEUS combinada com seus fiéis seguidores (veja Fp 2.12-13)” (Bíblia de Estudo Pentecostal: Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.843).

 

 

III – A MULHER É CHAMADA POR DEUS PARA SER RELEVANTE NO MUNDO

1. Uma mulher notável

Mardoqueu e Ester exerceram um papel de altíssima relevância no Império Persa, principalmente em relação ao povo judeu. Para isso, não foi preciso disputa ou inversão de papéis. Ester chegou ao cargo de rainha sob profundo respeito, obediência e honra ao primo Mardoqueu, que lhe havia criado como filha. Na condição de rainha, soube ser humilde, prudente e muito equilibrada. A forma como se dirigia e honrava Assuero contrastava com a atitude irreverente de Vasti. A firmeza moral de Ester fez dela uma mulher notável. Ela entendeu o propósito de DEUS para sua vida.

 

 

2. A banal “guerra dos sexos”

DEUS não entra em disputas banais, como a tal “guerra dos sexos”, que visa instilar ódio e aversão entre homens e mulheres. O Criador nos fez macho e fêmea, com constituição e papéis distintos, os quais estão claramente revelados nas Escrituras (Gn 1.27; 2.15-18). No final, julgará a todos conforme as leis perfeitas e justas que estabeleceu. DEUS não é afetado por partidarismos e ideologias sexistas. Por isso, chama homens e mulheres para serem relevantes no mundo. A mulher tem muito a contribuir no reino de DEUS e no bem-estar de toda a sociedade.

 

 

3. O contexto cristão

Além das mulheres da Bíblia, diversas mulheres exerceram papéis importantes em toda a história da Igreja, tais como: Catarina von Bora, Susannah Wesley, Sarah Kalley, Corrie ten Boom e Ruth Graham. No contexto assembleiano: Celina Martins Albuquerque, Lina Nyström, Zélia Brito, Frida Vingren, Signe Carlson, Elisabeth Nordlund, Florência Silva Pereira, Albertina Bezerra Barreto, Ruth Doris Lemos, Wanda Freire Costa, dentre tantas outras. Muitas mulheres notáveis permanecem em atuação em solo brasileiro e em todo o mundo.

 

 

SINÓPSE III - A firmeza moral da rainha Ester é uma inspiração para a mulher cristã do século XXI.

 

 

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“PURIM - Mardoqueu estabeleceu a Festa de Purim (cf. vv. 20,23), uma festividade de dois dias que comemorava a maneira como DEUS havia salvado o seu povo do terrível plano de Hamã de aniquilar a raça dos judeus. (1) A festa recebeu o nome de ‘Purim’ em referência à maneira como Hamã usou ‘Pur’ (heb, ‘sorte, porção’; como se lançasse dados ou sortes) para determinar o dia em que os judeus deveriam ser destruídos (veja 3.7, nota). (2) Purim nos lembra que DEUS pode anular os planos e as circunstâncias das pessoas. Os seus atos não são aleatórios nem sem propósito. O povo de DEUS nunca deve se considerar vítima desamparada ou impotente do destino ou do acaso. Em vez disso, eles devem ser fortes na fé de que DEUS tem um plano significativo para cada vida – um propósito que se encaixa perfeitamente no objetivo supremo de salvar as pessoas e trazê-las a um relacionamento pessoal com Ele. Devemos assumir uma posição de defesa de DEUS, como fizeram Mardoqueu e Ester” (Bíblia de Estudo Pentecostal: Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.846).

 

 

CONCLUSÃO

Com alegria e gratidão estamos concluindo o estudo dos livros de Rute e Ester. Acima do papel humano visto nestas histórias, a providência divina é contemplada do começo ao fim. O DEUS que tudo provê continua agindo em favor de seu povo.

 

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. Que impedimento havia para Assuero revogar o decreto que permitia o extermínio dos judeus?

Assuero não podia revogar seu decreto por causa do limite estabelecido pelo império da lei dos medos e persas.

2. Qual a importância de todos estarem sujeitos às leis?

Isso é necessário para que haja previsibilidade e segurança jurídica.

3. Qual a saída encontrada para livrar os judeus?

Assuero não podia revogar seu decreto, mas emitiu outro; uma espécie de contraordem, que permitia aos judeus exercerem seu direito de defesa diante de seus inimigos, no dia assinalado no decreto anterior (Et 8.8-13).

4. O que foi estabelecido para comemorar o livramento do povo judeu?

Mardoqueu registrou os fatos e escreveu cartas para os judeus de todas as províncias, instituindo uma festa comemorativa, a Festa de Purim.

5. Como Mardoqueu foi exaltado e que exemplo nos deixa?

Assuero deu a Mardoqueu o anel que havia dado a Hamã, e Ester o pôs sobre a casa do agagita (Et 8.2). Assuero engrandeceu ainda mais a Mardoqueu, pondo-lhe como o segundo maior do reino; posição que era ocupada por Hamã (Et 10.3). Com Mardoqueu aprendemos que o propósito de DEUS é usar seus servos em todas as áreas da vida. Tudo o que fizermos deve ser feito para a glória de DEUS (1 Co 10.31).