Escrita Lição 11, CPAD, A Humilhação de Hamã e a Honra de Mardoqueu, 3Tr24, Com. Extras do Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita, Lição 11, CPAD, A Humilhação De Hamã E A Honra De Mardoqueu, 3Tr24, Com. Extras do Pr Henrique, EBD NA TV
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15 de Setembro de 2024 - Dia Nacional da Escola Dominical
 

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ESBOÇO DA LIÇÃO 11
I – O REI SE LEMBRA DA BOA AÇÃO DE MARDOQUEU
1. Uma noite decisiva
2. Forca ou honra
3. Cinco anos depois
II – HAMÃ É CHAMADO PARA HONRAR MARDOQUEU
1. Um ato de justiça
2. Presunção e autoconfiança
3. O devido lugar da honra
III – A SÍNDROME DE IMPERADOR
1. A soberba de Hamã
2. Um mau prenúncio
  
TEXTO ÁUREO
“E Hamã tomou a veste e o cavalo, e vestiu a Mardoqueu, e o levou a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoou diante dele: Assim se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada!” (Et 6.11)
  
VERDADE PRÁTICA
DEUS abate e exalta a quem Ele quer. Se humilhados, devemos glorificá-lo. Se exaltados, a glória continua sendo toda dEle.
  
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Et 5.10-14; 6.1 Hamã foi dormir com tudo planejado, enquanto o rei Assuero perdeu o sono
Terça - Rm 8.28 DEUS estava agindo poderosamente, fazendo tudo cooperar para o bem
Quarta -  Pv 16.18-19; cf. Gn 3.1-5; Is 14.13,14
Presumir-se digno de honra reflete a soberba e o orgulho
Quinta - 1 Pe 2.17; 1 Ts 5.12,13 Honrar os que são dignos de honra agrada a DEUS
Sexta - Et 6.7-9  A "síndrome de imperador" de Hamã revela o egocentrismo mascarado no ser humano
Sábado - Et 6.13 No lugar de receber consolo, Hamã recebe uma palavra aterradora que o deixou amedrontado
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Ester 6.1-14
1 - Naquela mesma noite, fugiu o sono do rei; então, mandou trazer o livro das memórias das crônicas, e se leram diante do rei. 
2 - E achou-se escrito que Mardoqueu tinha dado notícia de Bigtã e de Teres, dois eunucos do rei, dos da guarda da porta, de que procuraram pôr as mãos sobre o rei Assuero. 
3 - Então, disse o rei: Que honra e galardão se deu por isso a Mardoqueu? E os jovens do rei, seus servos, disseram: Coisa nenhuma se lhe fez. 
4 - Então, disse o rei: Quem  está  no pátio? E Hamã tinha entrado no pátio exterior do rei, para dizer ao rei que enforcassem a Mardoqueu na forca que lhe tinha preparado. 
5 - E os jovens do rei lhe disseram: Eis que Hamã está no pátio. E disse o rei que entrasse. 
6 - E, entrando Hamã, o rei lhe disse: Que se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada? Então, Hamã disse no seu coração: De quem se agradará o rei para  lhe  fazer honra mais do que a mim? 
7 - Pelo que disse Hamã ao rei: Quanto ao homem de cuja honra o rei se agrada, 
8 - traga a veste real de que o rei se costuma vestir, monte também o cavalo em que o rei costuma andar montado, e ponha-se-lhe a coroa real na sua cabeça; 
9 - e entregue-se a veste e o cavalo à mão de um dos príncipes do rei, dos maiores senhores, e vistam dele aquele homem de cuja honra se agrada; e levem-no a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoe-se diante dele: Assim se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada! 
10 - Então, disse o rei a Hamã: Apressa-te, toma a veste e o cavalo, como disseste, e faze assim para com o judeu Mardoqueu, que está assentado à porta do rei; e coisa nenhuma deixes cair de tudo quanto disseste. 
11 - E Hamã tomou a veste e o cavalo, e vestiu a Mardoqueu, e o levou a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoou diante dele: Assim se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada!
12 - Depois disso, Mardoqueu voltou para a porta do rei; porém Hamã se retirou correndo a sua casa, angustiado e coberta a cabeça. 
13 - E contou Hamã a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos tudo quanto lhe tinha sucedido. Então, os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe disseram: Se Mardoqueu, diante de quem    começaste a cair,  é  da semente dos judeus, não prevalecerás contra ele; antes, certamente cairás perante ele.
14 - Estando eles ainda falando com ele, chegaram os eunucos do rei e se apressaram a levar Hamã ao banquete que Ester preparara.
  
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Hinos Sugeridos: 198, 200, 344 da Harpa Cristã
 
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SUBSÍDIO EXTRA PARA A LIÇÃO 11
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10 Fatos sobre o Perverso Hamã
Hamã, cujo nome persa significa “magnífico”, foi o primeiro-ministro do rei Assuero e o arquiteto da quase destruição dos judeus na Babilônia exílica.
Sua trama foi desfeita por DEUS através da rainha Ester e seu tio Mardoqueu. Conheça 10 fatos sobre este notório vilão bíblico:
 
1. Ele foi o antagonista da história de Purim
Hamã, como descrito em Ester 3:5-6, foi o primeiro-ministro que tramou a aniquilação dos judeus no império persa. Até hoje se comemora anualmente sua queda e a reversão de seus planos no feriado de Purim, conforme Ester 9:22.
Todo ano, durante a Festa de Purim, se lê o livro de Ester publicamente na sinagoga. Sempre que o nome de Hamã é mencionado, o público bate os pés e exclama: “Que esse nome seja apagado!”
Isso é uma espécie de vaia. Para os judeus em todo o mundo, Hamã simboliza todos aqueles que tentaram destruir o povo de Israel.
 
2. Ele era descendente de Amaleque
Hamã era um “agagita“, o que pode indicar que ele vinha de uma região do império conhecida como Agague, ou que era descendente de Agague, o rei dos amalequitas (1 Sm 15:8). Agague pode ser um título honorífico.
Se for o último caso, fica fácil entender por que Hamã nutria tanto ódio pelo povo de Israel: DEUS havia declarado guerra contra os amalequitas e desejava que seu nome e memória fossem apagados da face da Terra.
Esta história remonta ao período do êxodo de Israel do Egito (Êx 17:8-15), quando os amalequitas atacaram os hebreus exaustos que estavam na retaguarda (Dt 25:18).
Após ordenar a Josué que lutasse contra Amaleque, Moisés intercedeu por Israel no topo da montanha, resultando na vitória de Josué.
DEUS disse a Moisés para registrar num livro que Ele havia declarado guerra aos amalequitas devido ao que haviam feito ao Seu povo.
Antes de entrar na Terra Prometida, Moisés lembrou os israelitas do ataque traiçoeiro dos amalequitas (Dt 25:17-19).
Foi Saul, o primeiro rei de Israel, quem recebeu de DEUS a ordem para destruir os amalequitas (1 Sm 15). Saul falhou na missão e perdeu a coroa.
Por não ter cumprido completamente a ordem do Senhor, alguns amalequitas sobreviveram, e um de seus descendentes, Hamã, decidiu exterminar seu antigo inimigo, o povo judeu.
É interessante notar que, enquanto o rei Saul, um benjamita, não destruiu os amalequitas, Mordecai, também um benjamita (Et 2:5), entrou na batalha e derrotou Hamã.
Para completar, o fundador do povo amalequita era um descendente de Esaú (Gn 36:12), e Esaú era inimigo de seu irmão Jacó.
 
3. Ele usou bajulação para alcançar o poder
Em algum momento entre o sétimo e o décimo segundo ano do reinado de Assuero (v. 7; 2:16), o rei decidiu nomear Hamã como seu primeiro-ministro sobre o império.
Note que Mardoqueu havia salvado a vida do rei e nem sequer recebeu uma palavra de agradecimento, quanto mais uma recompensa. No entanto, o perverso Hamã, que nada havia feito para o reino, recebeu uma promoção!
É provável que Hamã tenha utilizado bajulação e lisonja para conquistar essa nova posição de poder, pois era um homem que se especializava em tais práticas.
Orgulhoso, seu objetivo era obter poder e reconhecimento. Assuero, sendo um homem fraco e manipulável, suscetível a bajulação e ansioso para agradar, facilitou o caminho para Hamã alcançar seu objetivo.
Alguns estudiosos da Bíblia veem em Hamã uma figura do “homem da iniquidade” que surgirá no futuro e exercerá seu domínio implacável sobre a humanidade (2 Ts 2; Ap 13).
Hamã recebeu grande autoridade do rei, assim como Satanás concederá grande poder ao governante mundial perverso conhecido como anticristo (Ap 13:2, 4).
DEUS permitiu que Hamã fosse nomeado para esse cargo elevado com propósitos a cumprir por meio dele (Rm 9:17).
A maneira como as pessoas agem quando estão em posição de autoridade revela seu caráter. Usam sua autoridade para promover a si mesmas ao invés de ajudar os outros. Glorificam a si mesmas ao invés de darem glórias a DEUS.
Daniel recebeu um cargo elevado semelhante ao de Hamã, mas usou sua posição para servir a DEUS e ajudar os outros (Dn 6).
A diferença entre Daniel e Hamã é que Daniel era um homem de DEUS e uma pessoa humilde, enquanto Hamã era um homem do mundo e uma pessoa arrogante.
 
4. Ele foi um homem vaidoso
Hamã não se contentou apenas em ter um cargo elevado e usá-la para seu benefício pessoal; ele também buscou o máximo de reconhecimento público e honrarias.
Embora os povos do antigo Oriente estivessem acostumados a oferecer projeções de preferência, o rei teve que publicar um édito especial em favor de Hamã, caso contrário, o povo não se curvaria diante dele.
Hamã era um homem insignificante com um cargo significativo. Outros nobres mais dignos não estavam interessados ​​em reconhecê-lo.
Isso é mais uma indicação de que Hamã não conquistou sua nomeação por mérito, mas por usurpação. Se fosse um oficial digno, os outros líderes o reconhecidos de bom grado.
O orgulho cega as pessoas quanto ao seu verdadeiro caráter e as leva a insistir em obter aquilo que não merece. Hamã, sem dúvida, era um homem limitado, mas sua vaidade dava uma falsa aparência de grandeza.
 
Por que Hamã não gostava de Mardoqueu?
A promoção de Hamã pode ter evidenciado o pior nele, mas também trouxe à tona o melhor em Mardoqueu ou Mordecai. O primo e tutor de Ester (Hadassa) recusou-se a se curvar diante de Hamã, mesmo com a multidão à porta.
Os oficiais à porta interrogaram Mardoqueu (também conhecido como Mordecai) sobre seu comportamento, e foi nesse momento que ele declarou abertamente que era judeu (Et 3:3, 4).
Nos dias seguintes, os oficiais observavam o comportamento de Mardoqueu ou Mordecai, e então contaram a situação a Hamã.
A partir daí, ele começou a vigiar Mardoqueu e a nutrir o seu ódio não apenas contra aquele homem que estava à porta do rei, mas contra todos os judeus do império.
 
5. Ele foi sutil
Hamã decidiu o dia para a destruição dos judeus (v. 7). Ele e alguns astrólogos lançaram sortes em segredo para escolher o dia mais auspicioso. Esse ritual visava garantir que seus deuses estivessem a seu favor e que o plano fosse bem-sucedido.
Hamã iniciou o procedimento no mês de nisã, o mesmo em que os israelenses comemoraram sua libertação do Egito. Após lançar sortes mês a mês e dia a dia, os astrólogos determinaram que o décimo terceiro dia do décimo segundo mês era o mais adequado para a execução do plano (v. 13). DEUS, na certa, interferiu para dar muito tempo para os judeus se prepararem (11 meses).
Hamã pediu permissão ao rei (vv. 8-11). Sem mencionar especificamente os judeus, ele exagerou a situação para fazer parecer um grande perigo. Ele argumentou que os judeus, cujas leis eram diferentes, ameaçavam a ordem do império (a mentira sempre foi a maior arma de Satanás e seus aliados).
Hamã ofereceu ao rei dez mil talentos de prata, uma soma enorme, que correspondia a dois terços da renda anual do império persa. O rei Assuero, sem questionar, deu a ele seu anel de selar, autorizando-o a agir em seu nome e até lhe doou a quantia mencionada.
Hamã rapidamente espalhou a notícia (vv. 12-14). Sem que os judeus tenham opiniões, ele trabalhou com os secretários do rei para redigir e traduzir a nova lei para todas as línguas do império. Enviaram com urgência o decreto para todas as regiões, aproveitando a eficiência dos mensageiros do reino.
Hamã agiu com pressa para evitar que o rei mudasse de ideia. Uma vez que a lei foi escrita e selada, a destruição dos judeus estava selada, pois as leis persas eram irrevogáveis ​​(Et 1:19; 8:8; Dn 6:8).
Toda essa forma de agir pensando nos mínimos detalhes revela a sutileza e mal coração de Hamã.
 
6. Ele era fabulosamente rico
Hamã ofereceu ao rei uma quantia absurda de 10.000 talentos de prata para adotar o acordo que permitiria a destruição dos judeus (Ester 3:9). Essa oferta, equivalente a dois terços da renda anual do império persa, indica a sua imensa riqueza, pois lhe foi doada pelo rei.
Este detalhe não apenas ilustra a magnitude de sua fortuna, mas também a origem questionável e possivelmente desonesta de seu enriquecimento.
 
7. Ele tem muitos títulos
Na conversa comum, Hamã é conhecido como Haman Harasha, que significa “o Perverso”. No Livro de Ester, seu nome está frequentemente acompanhado por títulos que destacam sua malícia e hostilidade:
·        Hamã, o agagita (Ester 3:1);
·        Hamã, o maligno (Ester 3:10);
·        Hamã, inimigo dos judeus (Ester 3:10).
Esses títulos refletem o desprezo e a indicação de que ele despertava entre os judeus.
De acordo com a tradição Chabad, sempre que mencionam seu nome com esses títulos adicionais durante a leitura da Megilá, é costume expressar desdém de forma sonora, como bater e girar aparelhos de som, para simbolizar a indignação e o desprezo por Hamã.
Sua memória é vaiada. Esse ritual é, portanto, uma maneira de lembrar a vitória sobre o mal e celebrar a salvação da morte certa dos judeus.
 
8. Sua queda foi impressionante e rápida
A queda de Hamã foi tão impressionante quanto rápida. Numa noite, depois de desfrutar de uma festa privada apenas com o rei Assuero e a rainha Ester, ele decidiu que o momento era propício para executar seu plano de enforcar Mardoqueu ou Mordecai. No entanto, as coisas começaram a mudar no dia nesta mesma noite: O rei não conseguiu dormir e lhe foi lida n crônicas a ocorrência de seu livramento por meio de Mardoqueu, o judeu.
 
A. Desfile Humilhante: Hamã teve que desfilar pelas ruas de Susã, conduzindo Mordecai vestido com as roupas do rei e montado no cavalo real (ideia dada por ele mesmo ao rei se achando o merecedor de tal honra) . Enquanto percorria a cidade, Hamã teve que proclamar: “Assim será feito ao homem a quem o rei deseja honrar!” (Ester 6:11). Esse desfile, que deveria ser uma demonstração de sua própria grandeza, acabou revelando sua humilhação e a inversão de seus planos.
 
B. Exposição de Sua Conspiração: A rainha Ester revelou sua identidade judaica ao rei Assuero e denunciou Hamã como o conspirador contra seu povo. Essa revelação chocou o rei e alterou significativamente a percepção que ele tinha de Hamã (Ester 7:3-4).
 
C. Execução na Forca: Finalmente, Hamã encontrou seu destino final na própria forca que havia preparado para Mardoqueu ou Mordecai. Sua queda foi um exemplo dramático da reversão de sorte e da justiça divina (Ester 7:10).
 
9. Ele tinha orgulho de seus muitos filhos
“Hamã vangloriou-se de sua grande riqueza, de seus muitos filhos…” (Ester 5:11). Ele sentiu um grande orgulho de seus numerosos filhos, o que era uma das suas maiores fontes de satisfação. Quanto ao número exato de filhos que ele teve, há variações entre as tradições:
·        Tradição Judaica : Alguns relatos sugerem que Hamã teve até 40 filhos .
·        Tradição Popular : Outras fontes indicam que ele poderia ter tido 100 filhos .
·        Tradição Midráshica : Há também uma tradição que afirma que ele tinha 208 filhos .
Biblicamente, mais tarde, enforcaram seus 10 filhos na mesma forca que Hamã havia preparado para Mardoqueu ou Mordecai, marcando o fim trágico de sua família (Ester 9:13-14).
 
10. Ele foi manipulado por sua esposa
Hamã foi influenciado negativamente por sua esposa, Zeres, em suas ações contra Mardoqueu ou Mordecai. Inicialmente, Zeres e os amigos de Hamã o incentivaram a construir uma forca para Mardoqueu ou Mordecai, revelando uma profunda hostilidade e falta de sabedoria em sua proposta (Ester 5:14).
No entanto, quando a situação começou a mudar a favor dos judeus, Zeres mudou de tom e zombou de Hamã, dizendo: “Se Mardoqueu ou Mordecai, diante de quem você começou a cair, é de origem judaica, você não prevalecerá contra ele, mas certamente cairá diante dele” (Ester 6:13). 
Após a execução de Hamã, a tradição narra que Zeres fugiu em desgraça, ela foi forçada a mendigar de porta em porta, uma reviravolta dramática para a esposa de um homem que, anteriormente, era um dos principais ministros do reino (Ester 9:10, 14).
Biblicamente os filhos de Hamã foram dez homens mencionados pelo nome no livro bíblico de Ester que foram mortos em 13 de Adar e enforcados no dia seguinte, 14 de Adar.
 
O que podemos aprender com Hamã na Bíblia?
O significado bíblico de Hamã oferece lições valiosas sobre comportamentos a evitar. Seu exemplo, embora extremo, nos ensina o que não fazer.
Primeiramente, Hamã ilustra os perigos do orgulho. Ele era um homem extremamente vaidoso, e sua ocorrência ao desrespeito de Mardoqueu ou Mordecai revelou o quanto seu orgulho estava ferido. Esse orgulho inflamado o levou a tomar decisões drásticas e cruéis. Isso mostra, portanto, como o orgulho desmedido pode nos conduzir a ações destrutivas.
Hamã também nos alerta sobre os perigos do elogio. Embora receber reconhecimento pelo nosso trabalho não seja errado, quando passamos a depender dele para nossa satisfação pessoal, podemos cair na armadilha do orgulho, como Hamã fez. O desejo incessante por elogios cegou Hamã e o levou a cometer atos extremos para manter sua posição e influência. Os homens caem mais pelos elogios do que pelos ataques do inimigo.
Além disso, Hamã é um exemplo claro dos perigos da vingança. DEUS nos ensina que a vingança pertence a Ele (Deuteronômio 32:35). Hamã, ao buscar punir Mardoqueu ou Mordecai, poderia ter resolvido o conflito de maneira mais pacífica, mas sua sede de vingança o levou a tramar um genocídio. A vingança, além de ser um veneno que nos prejudica mais do que aos outros, pode acabar voltando contra nós, como aconteceu com Hamã, executado na própria forca que havia preparado para Mardoqueu ou Mordecai.
O orgulho, o desejo de elogio e a vingança podem levar à nossa própria ruína. Devemos deixar a justiça e a vingança nas mãos de DEUS.
https://bibliotecadopregador.com.br/fatos-sobre-hama/
 
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Lição 09: Ester 5 e 6 – O Primeiro Banquete de Ester, EBD, Revista PECC
 
EBD, 3° Trimestre De 2021, Tema: Rute e Ester – A fé e a Coragem Da Mulheres – Programa de Educação Cristã Continuada, Lição 09: Ester 5 e 6 – O Primeiro Banquete de Ester, Escola Bíblica Dominical
 
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora a suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Ester 5 e 6 há 14 em cada capítulo. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Ester 5.1-5 e 6.12-14 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.
Enfatizar que DEUS, durante a competição, fez com que Ester ganhasse o favor do rei para enfrentar este momento difícil que viria para todos os judeus. Interessante observar também que, quando o tempo de Ester entrar em ação chega, DEUS novamente a faz ganhar a graça do mesmo homem, e não foi condenada à morte por ter entrado na corte sem ser convidada.
Nesta visita ao rei, Ester convidou-lhe, e a Hama, para um banque te que ela havia preparado naquele dia. Um outro banquete foi arranja do para o próximo dia 0 tempo de um banquete ao outro foi realmente muito crítico. E a indignação de Hamã em relação a Mardoqueu ou Mordecai era tanta que ele não esperaria até o dia definido para a destruição dos judeus para vê-lo morto. Mas os planos de DEUS não podem ser frustrados.
 
OBJETIVOS
Identificar o agir providencial de DEUS na vida de Ester.
Entender como a arrogância, o orgulho e a vaidade podem levar a atos extremos.
Constatar a providência divina até na insônia do rei.
 
PARA COMEÇAR A AULA
Para começar sua aula, fale sobre a insônia do rei naquela noite e como isso foi providencial para o reconhecimento do que Mordecai havia feito pelo rei, uma vez que este não fora sequer lembrado. Mas foi isto que fez com que o rei pedisse para que lhe trouxessem o livro das crônicas do reino. Mas, naquela noite, entre as muitas ano tações, havia uma única que precisava ser lida; e, finalmente, foi esta a anotação lida. Após o rei saber que Mardoqueu ou Mordecai não tinha sido ainda recompensado, ele decidiu honrá-lo no dia seguinte.
 
LEITURA ADICIONAL
O rei não consegue dormir. A noite se arrasta. Ele pede que o livro dos feitos memoráveis seja lido e ouve como uma conspiração contra sua vida havia sido evitada mediante um gesto oportuno de Mardoqueu ou Mordecai, surpreendendo-se ao descobrir que este não recebera qualquer recompensa. Resolve então que ele deverá ser premiado sem demora. […] O rei pergunta quem está no pátio e lhe respondem que é Hamã (pois este se apresentara bem cedo a fim de obter uma audiência como rei, na qual esperava conseguir autorização para enforcar Mardoqueu ou Mordecai). O rei pergunta a Hamã: “Que se fará ao homem a quem o rei deseja honrar?” Hamã, supondo presunçosa mente ser ele mesmo o candidato a novas preferências, cã envaidecido e faz a seguinte proposta atraente: tragam-se as vestes reais, de que o rei costuma usar, e o cavalo em que o rei costuma andar montado, e tenha na cabeça a coroa real, entreguem-se as vestes e o cavalo às mãos dos mais nobres príncipes do rei, e vistam delas aquele a quem o rei deseja honrar: levem-no a cavalo pela praça da cidade, e diante dele apregoem: Assim se faz ao homem a quem o rei deseja honrar”.
A proposta de Hamã evidencia sua ilimitada presunção, sua sede doentia de louvor dos homens o sua ideia mesquinha de grandeza. Seu coração bate mais forte quando se imagina sendo levado dessa forma em meio à adulação de seus semelhantes. Então, ele ouve o rei dizer: “Apressa-te, toma as vestes e o cavalo, como disseste, e fazei assim para com o judeu Mardoqueu ou Mordecai Quê? Fazer isso ao judeu Mardoqueu ou Mordecai? Será que os ouvidos de Hamã estão zombando dele? Não! É verdade. O rei falou e deve ser obedecido! O brilho foge dos olhos de Hamã. Seu orgulho se derrete. É como se uma mortalha sombria lhe envolvesse o coração. Por alguns segundos que parecem séculos ele fica ali de pé, perplexo diante de seu senhor real. A seguir, retira-se devagar, com passos pesados, a fim de exaltar Mardoqueu ou Mordecai justamente do modo que ele mesmo estupidamente propusera.
Livro: Examina as Escrituras: Juízes a Ester. (Baxter, J. Sidow São Paulo: Vida Nova, 1993, p.279 280).
 
Texto Áureo
“Quando o rei viu a rainha Ester parada no pátio, alcançou ela favor perante ele; estendeu o rei para Ester o cetro de ouro que tinha na mão; Ester se chegou e tocou a ponta do cetro”. Et 5.2
 
Leitura Bíblica Para Estudo
Ester 5.1-5; 6.12-14
 
Verdade Prática
Enquanto esperamos, DEUS não trabalha apenas em nosso coração, mas, igualmente, no de outros, renovando as forças a todo o momento.
 
INTRODUÇÃO
I- ESTER ALCANÇA O FAVOR Et 5.1-8
1- Ester vai falar com o rei Et 5.3
2– O primeiro banquete Et 5.5
3– A petição de Ester Et 5.8
II- A VAIDADE DE HAMÃ Et 5.9-14
1- O bom-humor de Hama Et 5.9
2– A ira de Hamã contra Mardoqueu ou Mordecai Et 5.9b
3- Hamã planeja vingança Et 5.14
III- HUMILHAÇÃO DE HAMĀ Et 6.1-14
1- Ajuda de Mardoqueu ou Mordecai lembrada Et 6.2
2- Mardoqueu ou Mordecai honrado Et 6.11
3- Mulher de Hamã prevê fracasso Et 6.13
APLICAÇÃO PESSOAL

3- Hamã planeja vingança Et 5.14
III- HUMILHAÇÃO DE HAMĀ Et 6.1-14
1- Ajuda de Mardoqueu ou Mordecai lembrada Et 6.2
2- Mardoqueu ou Mordecai honrado Et 6.11
3- Mulher de Hamã prevê fracasso Et 6.13
APLICAÇÃO PESSOAL
 
Devocional Diário
Segunda – Ester 5.1-2
Terça – Ester 5.3-5
Quarta – Ester 5.6-14
Quinta – Ester 6.1-2
Sexta – Ester 6.3-11
Sábado – Ester 6.12-13
Hinos da Harpa 58-205
 
INTRODUÇÃO
Após jejuar três dias, Ester colocou suas melhores roupas para comparecer perante o rei, pois conhecia sua natureza impulsiva. DEUS a acompanhou e o monarca estendeu para ela o cetro de ouro, prometendo dar-lhe o que ela desejasse. Por que ela não pediu ao rei no primeiro momento, o que ela desejava realmente? Talvez por querer confrontar Hamã com sua maldade de uma forma estratégica e em um lugar no qual ele não tivesse escapatória. Talvez Ester agisse de acordo com a melhor tradição do seu povo: confrontar Hamã face a face, em vez de falar pelas costas. Dessa forma ela convidou a ambos para um banquete
 
I- ESTER ALCANÇA O FAVOR (Et 5.1-8)
1. Ester vai falar com o rei (Et 5.3). 
“Então, lhe disse o rei: Que é a que tens, rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até metade do reino se te dará.
Depois que Mardoqueu ou Mordecai convenceu Ester a tentar intervir em favor dos judeus, por meio de uma entre vista pessoal com o rei, Ester estava em uma situação crítica, pois não havia sido chamada à presença do rei nos últimos trinta dias. Passados, portanto, os dias do jejum por ela solicitado, ela se vestiu da maneira mais atraente possível, colocou-se no pátio interno do palácio, em frente ao salão do rei; e se colocou no lugar onde o rei pudesse vê-la e chamá-la. Sabendo que Ester devia ter tido um motivo in comum para atrever-se a se aproximar dele, ela acaba alcançando graça aos seus olhos.
Novamente, a providência de DEUS é demonstrada pela reação do rei a Ester. “Quando o rei viu a rainha Ester parada no pátio, alcançou ela favor perante ele estendeu o rei para Ester o cetro de ouro que tinha na mão; Ester se chegou e tocou a ponta do cetro (Et 5.2). Para indicar sua aprovação, o rei estendeu-lhe o cetro de ouro, e então lhe diz: “Que é que tens, rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até metade do reino se te dará” (Et 5.3). Diante da explosão de generosidade do rei, Ester não se precipitou. Ela apenas convidou o rei e Hama para um banquete que preparara especialmente para eles.
 
2. O primeiro banquete (Et 5.5) “Então, disse o rei: Fazei apressar a Hamã, para que atendemos a que Ester deseja. Vinda, pois, o rei e Hamã ao banquete que Ester havia preparado.”
Observemos a prudência de Ester no trato com o rei. Ela não se apresentou a ele intercedendo imediatamente pelo seu povo, porque sentiu que aquele não era o momento nem o lugar adequado. Talvez ela tenha preferido um lugar mais reservado para fazer o seu pedido. Mas, naquela oportunidade, ela convidou o rei e Hama para irem a seu banquete naquele mesmo dia “Respondeu Ester: Se bem te parecer, venha o rei e Hamã hoje ao banquete que eu preparei ao rei Então, disse o rei: Fazei apressar a Hamã, para que atendamos ao que Ester deseja. Vindo, pois, o rei e Hamã ao banquete que Ester havia preparado, disse o rei a Ester, no banquete do vinho: Qual é a tua petição? E se te dará Que desejas? Cumprir-se-á, ainda que seja metade do reino” (Et 5.4-6).
Assim, antes de pedir o que queria, Ester preparou um banquete para o rei Assuero e para Hamã, cujo objetivo seria examinar o terreno e saber qual era o estado de espírito do rei. Naquela noite, o rei novamente pediu-lhe que dissesse o que desejava, mas Ester simplesmente convidou o rei e Hamã para outro banquete. a ser realizado na noite seguinte. Era um lance arriscado convidar Hamã para o banquete, como único conviva do casal real; contudo, isto estava em plena concordância com a recente promoção desse homem, levada a efeito pelo rei.
 
3. A petição de Ester (Et 5.8) “Se achei favor perante o rei e se bem parecer ao rei conceder-me a petição e cumprir o meu deseja venha o rei com Hamã ao banquete que lhes hei de preparar amanhã, e, então, farei segundo o rei me concede.”
Os dias de jejum coletivo, acompanhado de oração, haviam dado a Ester uma sabedoria do alto e uma confiança que não lhe era característica. Ela chegara até a preparar a refeição, crendo que o resultado da sua ousada iniciativa seria favorável. Oferecendo publicamente duas vezes cumprir o que Ester desejasse, até mesmo metade do rei no, a resposta dela foi cautelosa e mansa, atributos que ela sabia que o rei valorizava numa mulher: “Se achei favor perante o rei e se bem parecer do rei[…]” (Et 5.8). Isto fez o rei se sentir no total controle da situação. O rei não tinha como se esquivar do convite da rainha pois o propósito do banquete era para revelar o pedido dela. E, nesse arriscado jogo, Ester estava fazendo tudo o que estava ao seu alcance para aumentar as chances de sucesso.
 
II. A VAIDADE DE HAMÃ (Et 5.9-14)
1. O bom-humor de Hamã (Et 5.9) “Então, saiu Hamã naquele dia alegre e de bom ânimo quando viu porém, Mardoqueu ou Mordecai à porta do rei e que não se levantara, nem se movera diante dele, então, se encheu de furor contra Mardoqueu ou Mordecai.”
Hamã alcançou tanto prestígio aos olhos do rei, que veio a tornar-se o primeiro-ministro do reino. O rei chegou a ordenar que todos se inclinassem perante ele. Portanto, era o homem de influência e confiança do rei. Ao pedir ao rei que Hamã o acompanhasse no segundo banque te que ofereceria, Ester queria assegurar-se do seu favor e, ao mesmo tempo, garantir a presença de Hamã quando expusesse o plano perverso dele. Hamã teria então de calar-se Não poderia negar a veracidade da acusação, nem ousaria contradizer a rainha na presença do rei. E Hamã saiu alegre e disposto, sem saber o que lhe esperava (Et 5.9a).
 
2. A ira de Hamã contra Mardoqueu ou Mardoqueu ou Mordecai (Et 5.9b) “… Quando viu, porém, Mardoqueu ou Mordecai à porta do rei e que não se levantara, nem se movera diante dele, então, se encheu de furor contra Mardoqueu ou Mordecai”.
Hamã alimentava um ódio mor tal contra o judeu Mardoqueu ou Mordecai e, consequentemente, todos os judeus estavam incluídos nesse sentimento fatídico. E quando, cheio de alegria e orgulho, pensando estar prestes a receber alguma honraria adicional da parte do rei – pois fora o único convidado para beber vinho com o rei e a rainha-, depara-se com Mardoqueu ou Mordecai sentado na porta do rei. Este nem ao menos se levantou quando ele passava e sequer se prostrou diante dele, conforme exigiam os costumes orientais.
Então, a ira de Hamã se acendeu sobremaneira. O prazer de Hamã em participar do banquete da rainha se transforma em ódio, então ele se queixa diante da família e amigos da humilhação que sente diante da provocação de Mardoqueu ou Mordecai. A sua esposa e amigos alimentam esse ódio cruel, incentivando-o a arquitetar um plano “maquiavélico” que o livraria de uma vez por todas da presença nefasta do judeu.
 
3. Hama planeja vingança (Et 5.14) “Então, lhe disse Zeres, sua mulher, e todos os seus amigos: Faça-se uma forca de cinquenta côvados de altura, e, pela manhã, dize ao rei que nela enforquem Mardoqueu ou Mordecai; então, entra alegre com o rei ao banquete. A sugestão foi bem-aceita por Hama, que mandou levantar a forca”
Hamã era vaidoso, soberbo, arrogante e conteve sua ira ao passar perto de Mardoqueu ou Mordecai e ser alvo novamente da insubordinação daquele. Hamã, em sua sandice, se gabava à esposa e aos amigos das riquezas que possuía, dos filhos que tinha e de seu status no reino. Ter uma prole numerosa era considerado uma grande bênção entre os antigos povos semitas. Na Pérsia, o homem que tivesse mais filhos recebia presentes do rei em pessoa. Mas ele não estava satisfeito com tudo o que possuía, enquanto Mardoqueu ou Mordecai estivesse atravessado no seu caminho: “Porém tudo isso não me satis faz, enquanto vir o judeu Mardoqueu ou Mordecai assentado à porta do rei” (Et 5.13). Foi então que a mulher de Hamã, Zeres, expôs a sua grande e horrível ideia de abater Mardoqueu ou Mordecai, enforcando-o incontinente. No entanto, DEUS estava soberanamente operando por trás até de um ato tão odioso, como o de levantar uma forma.
 
III- HUMILHAÇÃO DE HAMÃ (Et 6.1-14)
1. Ajuda de Mardoqueu ou Mordecai lembrada (Et 6.2) “Achou-se escrito que Mardoqueu ou Mardoqueu ou Mordecai é quem havia denunciado a Bigtã e a Teres, as dois eunucos do rei, guardas da porta que tinham procura- do matar a rei Assuero.”
E depois do primeiro banquete de Ester, já em seus aposentos, o rei não consegue dormir. Ele pede então que o livro dos feitos memoráveis seja lido e ouve a respeito de uma conspiração contra sua vida que havia sido evitada mediante um gesto oportuno de Mardoqueu ou Mordecai (Et 219-23), o rei surpreende-se ao descobrir que o benfeitor não recebera qualquer recompensa. Resolve então que este deveria ser premiado sem demora. Já estava quase amanhecendo. O rei pergunta quem está no pátio e lhe respondem que é Hamã; este estava aguardando para ver o rei e conseguir autorização para enforcar Mardoqueu ou Mordecai.
 
2. Mardoqueu ou Mordecai honrado (Et 6.11) “Hamã tomou as vestes e o cavalo, vestiu a Mardoqueu ou Mordecai, e o levou a cavalo pela praça da cidade, e apregoou diante dele: Assim se faz ao homem a quem o rei deseja honrar.”
O rei então pergunta a Hamã: “Que se fará ao homem a quem o rei deseja honrar? (Et 6.6). Imediatamente, Hama dá a sua sugestão, De tão arrogante, Hamã pensou que o rei estava querendo honrá-lo. Ele mesmo sugeriu as honrarias que adoraria receber: um desfile real pela praça da cidade, para que todos vissem e ouvissem como o rei se agradava dele.
O rei aceitou, mas planejava dar esse galardão ao homem que Hamã julgava ser seu inimigo, embora o rei não tivesse nenhuma ciência disso. O pior de tudo foi Hama ter sido encarregado de exaltar e fazer cumprir publicamente as honrarias ao homem para o qual fora requerer uma sentença de morte, para quem se atrevera a preparar a forca Ainda foi obrigado a proclamar que o rei se agradava dele. Era uma estonteante humilhação.
Ali estava o odiado Mardoqueu ou Mordecai que não se prostrava diante de Hamã, montando o cavalo real. com as vestes púrpuras, enquanto. Hama puxava o cavalo a pé pela praça da cidade, apregoando diante dele: ‘Assim se faz ao homem a quem o rei deseja honrar.
 
3. Mulher de Hamã prevê fracasso (Et 6.13) “Cantou Hamã a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos tudo quanto lhe tinha sucedido. Então, os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe disseram: Se Mardoqueu ou Mordecai perante o qual já começaste o cair é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele; antes, certamente, cairás diante dele.”
Foi terrível contar todo o ocorrido, a humilhação era demasiada para suportar. Então, a esposa e os amigos de Hamã disseram-lhe que ele não prevaleceria, devido à ascendência judaica de Mordecai (Et 6.13). Hamã ainda está se recuperando da humilhação quando chegam os mensageiros do rei chamando-o para o segundo banquete com Assuero e Ester (Et 6.14).
 
APLICAÇÃO PESSOAL
A providência divina é manifesta em Assuero que, no meio de sua insônia, decidiu ouvir a leitura das crônicas reais onde ficou constatada a participação do judeu Mardoqueu ou Mordecai na salvação da vida do rei, sem que recompensa alguma lhe fosse dispensada até aquele momento.
 
RESPONDA
1) Quem a rainha Ester convidou para se assentar no banquete com o rei Assuero? Hamã
2) Que tipo de vingança a mulher de Hamã trama contra Mardoqueu ou Mordecai? Enforcamento
3) Qual foi a decisão do rei Assuero em favor de Mardoqueu ou Mordecai? Honrá-lo
 
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REVISTA NA ÍNTEGRA
 
Escrita, Lição 11, CPAD, A Humilhação De Hamã E A Honra De Mardoqueu, 3Tr24, Com. Extras do Pr Henrique, EBD NA TV
 
15 de Setembro de 2024
Dia Nacional da Escola Dominical
 
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
 
ESBOÇO DA LIÇÃO 11
I – O REI SE LEMBRA DA BOA AÇÃO DE MARDOQUEU
1. Uma noite decisiva
2. Forca ou honra
3. Cinco anos depois
II – HAMÃ É CHAMADO PARA HONRAR MARDOQUEU
1. Um ato de justiça
2. Presunção e autoconfiança
3. O devido lugar da honra
III – A SÍNDROME DE IMPERADOR
1. A soberba de Hamã
2. Um mau prenúncio
 
TEXTO ÁUREO
“E Hamã tomou a veste e o cavalo, e vestiu a Mardoqueu, e o levou a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoou diante dele: Assim se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada!” (Et 6.11)
 
VERDADE PRÁTICA
DEUS abate e exalta a quem Ele quer. Se humilhados, devemos glorificá-lo. Se exaltados, a glória continua sendo toda dEle.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Et 5.10-14; 6.1 Hamã foi dormir com tudo planejado, enquanto o rei Assuero perdeu o sono
Terça - Rm 8.28 DEUS estava agindo poderosamente, fazendo tudo cooperar para o bem
Quarta -  Pv 16.18-19; cf. Gn 3.1-5; Is 14.13,14
Presumir-se digno de honra reflete a soberba e o orgulho
Quinta - 1 Pe 2.17; 1 Ts 5.12,13 Honrar os que são dignos de honra agrada a DEUS
Sexta - Et 6.7-9  A "síndrome de imperador" de Hamã revela o egocentrismo mascarado no ser humano
Sábado - Et 6.13 No lugar de receber consolo, Hamã recebe uma palavra aterradora que o deixou amedrontado
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Ester 6.1-14
1 - Naquela mesma noite, fugiu o sono do rei; então, mandou trazer o livro das memórias das crônicas, e se leram diante do rei. 
2 - E achou-se escrito que Mardoqueu tinha dado notícia de Bigtã e de Teres, dois eunucos do rei, dos da guarda da porta, de que procuraram pôr as mãos sobre o rei Assuero. 
3 - Então, disse o rei: Que honra e galardão se deu por isso a Mardoqueu? E os jovens do rei, seus servos, disseram: Coisa nenhuma se lhe fez. 
4 - Então, disse o rei: Quem  está  no pátio? E Hamã tinha entrado no pátio exterior do rei, para dizer ao rei que enforcassem a Mardoqueu na forca que lhe tinha preparado. 
5 - E os jovens do rei lhe disseram: Eis que Hamã está no pátio. E disse o rei que entrasse. 
6 - E, entrando Hamã, o rei lhe disse: Que se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada? Então, Hamã disse no seu coração: De quem se agradará o rei para  lhe  fazer honra mais do que a mim? 
7 - Pelo que disse Hamã ao rei: Quanto ao homem de cuja honra o rei se agrada, 
8 - traga a veste real de que o rei se costuma vestir, monte também o cavalo em que o rei costuma andar montado, e ponha-se-lhe a coroa real na sua cabeça; 
9 - e entregue-se a veste e o cavalo à mão de um dos príncipes do rei, dos maiores senhores, e vistam dele aquele homem de cuja honra se agrada; e levem-no a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoe-se diante dele: Assim se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada! 
10 - Então, disse o rei a Hamã: Apressa-te, toma a veste e o cavalo, como disseste, e faze assim para com o judeu Mardoqueu, que está assentado à porta do rei; e coisa nenhuma deixes cair de tudo quanto disseste. 
11 - E Hamã tomou a veste e o cavalo, e vestiu a Mardoqueu, e o levou a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoou diante dele: Assim se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada!
12 - Depois disso, Mardoqueu voltou para a porta do rei; porém Hamã se retirou correndo a sua casa, angustiado e coberta a cabeça. 
13 - E contou Hamã a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos tudo quanto lhe tinha sucedido. Então, os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe disseram: Se Mardoqueu, diante de quem    começaste a cair,  é  da semente dos judeus, não prevalecerás contra ele; antes, certamente cairás perante ele.
14 - Estando eles ainda falando com ele, chegaram os eunucos do rei e se apressaram a levar Hamã ao banquete que Ester preparara.
  
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PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A lição desta semana demarca dois fatos importantes no Livro de Ester: a humilhação de Hamã e a honra de Mardoqueu. Esses fatos passam pela divina providência que, a partir do sono fugidio do rei, fez com que o rei se lembrasse de honrar a Mardoqueu devido a sua boa ação no passado. A lição também traça a personalidade doentia de Hamã, que achava ele mesmo ser digno de honra do rei. Assim, a lição de hoje nos lembra a respeito da humildade, uma virtude que agrada a DEUS.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Identificar a ação de DEUS no fato de o rei lembrar da boa ação de Mardoqueu; II) Descrever como Hamã foi chamado para honrar Mardoqueu; III) Traçar o perfil da síndrome de imperador. 
B) Motivação: Hamã era rico e tinha poder para “comprar” seu respeito diante dos outros. Sua intensa busca pelo poder o transformou num homem obsessivo. Essa é uma importante imagem para nos alertar a respeito do cuidado que devemos ter com a popularidade, a fama, para não sermos levados a atos imorais.   
C) Sugestão de Método: Para concluir esta lição, faça um resumo do perfil de Hamã e Mardoqueu. Mostre que Hamã era um homem rico, ambicioso, comprava a reputação com o dinheiro e o poder que tinha, tramava contra pessoas que ele não gostava ou entrasse em seu caminho; Mardoqueu, um homem que descobriu a conspiração para assassinar o rei, agia com lealdade para com o rei, cuidou de sua prima e quando foi honrado pelo rei voltou para o mesmo lugar de antes. Encerre a lição mostrando que esses dois perfis podem revelar traços de nossa personalidade. Que o Altíssimo nos auxilie a escolher sempre o caminho que honre e exalte a DEUS.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A presente lição nos ensina que DEUS tem trabalhado pacientemente e, até mesmo em silencia, em favor do seu povo. A Palavra de DEUS nos ensina que os acontecimentos em nossa vida não são meras coincidências, mas a ação soberana de DEUS no curso de nossa vida (Rm 8.28).
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 98, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “A Providência Divina por trás da História”, localizado depois do segundo tópico, aprofunda mais a respeito do episódio da honra de Mardoqueu; 2) O texto “Hamã”, ao final do terceiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito do perfil de Hamã.
  
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
Na lição anterior, Ester recebe Assuero e Hamã para um banquete. Em vez de fazer seu pedido, ela pede ao rei que compareça a outro banquete, no dia seguinte, também junto com Hamã. Naquela noite, fatos novos aconteceriam em Susã alterando totalmente o cenário da história. DEUS sabe o que estará nos jornais de amanhã.
  
I – O REI SE LEMBRA DA BOA AÇÃO DE MARDOQUEU
1. Uma noite decisiva
Dois cenários distintos: enquanto Assuero foi para seu aposento, Hamã saiu exultante do banquete oferecido por Ester. Afinal, não apenas o rei, mas também a rainha estaria lhe prestando honras. Mas seu júbilo logo se converteu em fúria. Na saída do palácio viu o judeu Mardoqueu, que nem se moveu diante de sua presença (Et 5.9). Hamã conteve sua ira, mas precisava desabafar. Foi para casa e chamou seus amigos e sua mulher, Zeres, para falar de sua frustração: a riqueza e a elevada posição no reino não o satisfaziam enquanto visse Mardoqueu assentado à porta do rei. Hamã não podia nem mesmo esperar pelo dia da pretendida matança geral dos judeus. O ódio lhe consumia. Aconselhado pela mulher e pelos amigos, decidiu pedir ao rei que enforcasse Mardoqueu no dia seguinte. Hamã foi dormir com tudo planejado, mas Assuero perdeu o sono (Et 5.10-14; 6.1).
  
2. Forca ou honra
Enquanto Mardoqueu dormia, duas pessoas planejavam seu futuro. Hamã lhe preparou uma forca. Assuero, um dia de honra. O que iria prevalecer? Queiramos ou não, o que outras pessoas pensam e fazem pode produzir consequências em nossa vida. Por isso, nossos relacionamentos interpessoais devem estar pautados no temor a DEUS. Dar a cada um o que é devido é um dos meios de não nos deixar enganar pelo individualismo, um estilo de vida antibíblico segundo o qual o indivíduo é capaz de se realizar sozinho, independente das pessoas que o cercam. A chamada autossuficiência. A ética cristã, contudo, nos ensina quanto são essenciais os relacionamentos humanos, e como DEUS trabalha através deles (Ef 6.4-6). O Novo Testamento possui inúmeros versículos com a expressão “uns aos outros” (Jo 13.34; 1 Ts 5.11; Tg 5.16). Coisas boas e ruins podem nos alcançar, vindas de pessoas que nos cercam. Quando tememos a DEUS, Ele intercepta o mal e faz com que a bênção nos alcance (Sl 91.5-10; Dt 28.2). A maldição não atinge a quem DEUS abençoa (Nm 23.8; Dt 23.5; Pv 26.2).
  
3. Cinco anos depois
Já haviam se passado cerca de cinco anos de quando Mardoqueu revelou a conspiração contra Assuero. Tudo ficou (aparentemente) esquecido. Naquela noite, contudo, o DEUS que tem poder sobre todas as coisas, incluindo a fisiologia humana, tirou o sono do rei (Sl 127.2). Sem dormir, Assuero ordenou que trouxessem e lessem perante ele o livro de registro dos fatos importantes do reino (Et 6.1). Certamente não eram poucos os relatos. Só Assuero já estava há cerca de treze anos no trono. A providência divina fez com que fosse lido exatamente o trecho que falava do feito de Mardoqueu, que pôs fim à conspiração contra o rei. Assim, a Palavra de DEUS declara: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a DEUS, daqueles que são chamados por seu decreto” (Rm 8.28).
  
SINÓPSE I - Numa noite em que o sono fugiu do rei, DEUS o fez lembrar da boa ação de Mardoqueu.
 
“Contudo, é preciso considerar sempre que honra não se exige, se recebe com humildade. [...] Uma honra efêmera pode nos levar a esquecer nosso lugar e nos deixar ao vento.”
  
II – HAMÃ É CHAMADO PARA HONRAR MARDOQUEU
1. Um ato de justiça
Quando ouviu a leitura da crônica, Assuero perguntou aos seus servos que honra e recompensa Mardoqueu havia recebido. “Coisa nenhuma se lhe fez”, responderam (Et 6.3). A maneira direta como se referiu ao nome de Mardoqueu demonstra que Assuero o conhecia bem. Logo se interessou em recompensá-lo, mas ainda não sabia como. Perguntou, então, quem estava no pátio exterior do palácio. Era Hamã, que buscava uma oportunidade para pedir ao rei que enforcasse Mardoqueu, na forca que tinha preparado perto de sua casa. O inimigo seria o definidor da bênção (Gn 50.20).
  
2. Presunção e autoconfiança
Hamã entrou em êxtase. A proposta do rei, que pensava ser para ele (Et 3.6), o levou a esquecer Mardoqueu e a forca que havia preparado. Hamã precisava de afagos em seu ego para sobreviver. Um quadro realmente doentio. Presumir-se digno de honra é uma das manifestações de soberba e orgulho. Esse terrível sentimento, nutrido originalmente por Lúcifer (Is 14.13,14), foi instilado na mente de Eva e é lançado constantemente nos corações humanos (Gn 3.1-5; Pv 16.18-19). Devemos sempre preferir a humildade de CRISTO, que nos livra de ambições egoístas e nos faz considerar os outros superiores a nós mesmos (Fp 2.3-8). Devemos ser alimentados diariamente pela alegria do Senhor e não condicionar nossas emoções ao sabor do momento (Jo 15.11; Fp 4.4-7; 1 Pe 5.7).
  
3. O devido lugar da honra
“Que se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada?” Era a pergunta do rei (Et 6.6). Hamã sugeriu que este homem fosse vestido com a veste real, montasse o cavalo do rei, recebesse a coroa real e fosse conduzido por um dos príncipes do rei, “dos maiores senhores”, com uma proclamação pública: “Assim se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada!” (Et 6.6.7-9). O rei acatou imediatamente a sugestão. Hamã só não imaginava que o honrado seria Mardoqueu e que ele seria o puxador do cavalo (Et 6.10,11). Isso o deixou ainda mais enfurecido e muito envergonhado (Et 6.12). Devemos nos alegrar quando alguém é honrado. Incomodar-se com isso pode ser expressão de orgulho. Honrar os que são dignos de honra, agrada a DEUS e não deve ser confundido com bajulação (1 Pe 2.17; 1 Ts 5.12,13). Contudo, é preciso considerar sempre que honra não se exige, se recebe com humildade. Mesmo com toda a honra recebida, Mardoqueu “voltou para a porta do rei” (Et 6.12). Uma honra efêmera pode nos levar a esquecer nosso lugar e nos deixar ao vento. É preciso manter os pés no chão.
  
SINÓPSE II - O rei chama Hamã para honrar Mardoqueu.
  
AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
A PROVIDÊNCIA DIVINA POR TRÁS DA HISTÓRIA
“Sem poder dormir, o rei decidiu rever a história do seu reino, e seus servos leram para ele sobre as boas obras de Mardoqueu. Isso parece coincidência, mas DEUS está sempre trabalhando. DEUS também tem trabalhado em silêncio e pacientemente em sua vida. Os acontecimentos que concorrem para o bem não são mera coincidência; são resultado do soberano controle de DEUS sobre o curso de nossa vida (Rm 8.28).
[...] Mardoqueu havia descoberto uma conspiração para assassinar o rei Assuero. Ele agiu com lealdade e salvou a vida do monarca (2.21-23). Embora suas boas obras estivessem registradas nos livros históricos, Mardoqueu não havia sido recompensado. Mas DEUS estava guardando a recompensa dele para o momento certo. Assim como Hamã estava prestes a enforcar Mardoqueu injustamente, o rei estava disposto a recompensá-lo publicamente. Embora DEUS tenha prometido recompensar nossas boas obras, algumas vezes pensamos que a recompensa está muito distante. Seja paciente. DEUS no-la dará no momento mais adequado” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.693).
  
III – A SÍNDROME DE IMPERADOR
1. A soberba de Hamã
Quando fez sua sugestão ao rei, imaginando que a honra seria para ele, Hamã revelou ter a síndrome de imperador. Ele queria roupa de rei, cavalo de rei e coroa de rei (Et 6.8). Atualmente, tem sido identificado em crianças e adolescentes a “síndrome do imperador”. São egocêntricos, reinam dentro e fora de casa, ditam as regras e exigem o que querem. Sem correção, os filhos podem crescer como um Hamã, cheios de soberba e presunção (Pv 23.13,14; 29.15,17,23; 30.17). DEUS quer nos dar famílias saudáveis (Sl 127.1-5; Sl 128.1-6). Nosso papel é exercer um amor responsável, dedicar tempo de qualidade e viver em constante vigilância e oração (Hb 12.7-9; Jó 1.5; Sl 144.12).
  
2. Um mau prenúncio
Hamã chegou em casa arrasado e contou para a mulher e os amigos o que lhe havia acontecido. Que frustração! E se esperava uma palavra de consolo, não foi o que recebeu. Ouviu uma sentença aterradora: “Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da semente dos judeus, não prevalecerás contra ele; antes, certamente cairás perante ele” (Et 6.13). A declaração da mulher e dos amigos de Hamã pode indicar que conheciam a história dos judeus, um povo que já havia sobrevivido a muitos sofrimentos e ameaças. Era um mau prenúncio para Hamã.
  
SINÓPSE III
A soberba de Hamã revelou a síndrome de imperador que pode danificar traços da personalidade
“Atualmente, tem sido identificado em crianças e adolescentes a ‘síndrome do imperador’. São egocêntricos, reinam dentro e fora de casa, ditam regras e exigem o que querem. Sem correção, os filhos podem crescer como um Hamã, cheios de soberba e presunção.”
  
AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
“HAMÃ - As pessoas mais arrogantes são com frequência as que precisam medir seu próprio valor pelo poder ou influência que pensam ter sobre as outras pessoas. 
Hamã era um líder extremamente arrogante. Ele reconhecia o rei como seu superior, mas não podia aceitar qualquer outro como igual.
Quando um homem, Mardoqueu, recusou-se a curvar-se em submissão a ele, Hamã quis destruí-lo. Ele foi consumido pelo ódio a Mardoqueu. O coração dele já estava cheio de ódio racial por todo o povo judeu devido ao prolongado atrito entre os judeus e os ancestrais de Hamã, os amalequitas. 
A dedicação de Mardoqueu a DEUS e sua recusa em dar honras a qualquer pessoa humana desafiou a religião egoísta de Hamã. Este via os judeus como uma ameaça a seu poder, e decidiu matar a todos.
DEUS estava preparando a queda de Hamã e a proteção do seu povo, muito antes deste homem assumir o poder durante o reinado de Assuero. 
Ester, uma judia, tornou-se rainha, e Mardoqueu demonstrou lealdade ao denunciar uma conspiração para assassinar Assuero, deixando o rei em dívida para com ele. Hamã não foi apenas impedido de matar Mardoqueu, como também teve que sofrer a humilhação de vê-lo ser honrado publicamente. 
Após algumas horas, Hamã morreu na forca que havia construído para Mardoqueu, e seu plano de extermínio dos judeus foi frustrado. 
Em contraste com Ester, que arriscou tudo por DEUS e venceu, Hamã arriscou tudo para alcançar seu propósito maligno e perdeu” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.694).
 
CONCLUSÃO
Quanta coisa mudou em Susã em menos de 24 horas! Nosso DEUS é grande e poderoso! Perdemos muito tempo com discussões e debates, e, às vezes, fazendo o que Ele não nos ordenou fazer, no afã de resolver nossos problemas. O segredo é confiar no Senhor e viver com humildade, fazendo a sua vontade. Ele permanece no controle e sempre age no momento certo.
  
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Quais os dois cenários distintos na noite que antecedeu ao segundo banquete oferecido por Ester? Dois cenários distintos: enquanto Assuero foi para seu aposento, Hamã saiu exultante do banquete oferecido por Ester. Afinal, não apenas o rei, mas também a rainha estaria lhe prestando honras.
2. O que levou o rei a decidir honrar Mardoqueu?
Quando ouviu a leitura da crônica, Assuero perguntou aos seus servos que honra e recompensa Mardoqueu havia recebido. “Coisa nenhuma se lhe fez”, responderam (Et 6.3). [...] Logo se interessou em recompensá-lo, mas ainda não sabia como.
3. O que Hamã presumiu diante da pergunta do rei e o que isso revela de seu caráter?
Hamã entrou em êxtase. A proposta do rei, que pensava ser para ele (Et 3.6), o levou a esquecer Mardoqueu e a forca que havia preparado. Hamã precisava de afagos em seu ego para sobreviver. Um quadro realmente doentio. Presumir-se digno de honra é uma das manifestações de soberba e orgulho.
4. O que Mardoqueu fez após ser honrado pelo rei? O que aprendemos com isso?
Mardoqueu “voltou para a porta do rei” (Et 6.12). Uma honra efêmera pode nos levar a esquecer nosso lugar e nos deixar ao vento. É preciso manter os pés no chão.
5. O que é a “síndrome do imperador”?
Atualmente, tem sido identificado em crianças e adolescentes a “síndrome do imperador”. São egocêntricos, reinam dentro e fora de casa, ditam as regras e exigem o que querem.