Escrita, Lição 6, BETEL, A Relevância da Igreja em cumprir o seu
papel na integração e discipulado agregador, 3Tr24, Comentários extra revista
do Pr Henrique, EBD NA TV
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EBD, Revista Editora Betel, 3° Trimestre De
2024, TEMA: A RELEVÂNCIA DA IGREJA, SUA ESSÊNCIA E
MISSÃO – Reafirmando os fundamentos, a importância do compromisso com
a Palavra de DEUS, a Adoração sincera e o serviço autêntico, segundo os
preceitos de JESUS CRISTO, Escola Bíblica Dominical
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- A IMPORTÂNCIA DA INTEGRAÇÃO
1.1. Gerar um ambiente receptivo aos visitantes
1.2. A relevância bíblica da integração
1.3. É importante porque segura os frutos do evangelismo
2- A INTEGRAÇÃO PLENA DO NOVO CONVERTIDO
2.1. Integração espiritual
2.2. Integração eclesiástica.
2.3. Integração social
3- O ENVOLVIMENTO PLENO DA IGREJA
3.1. Integrando todos
3.2. Bênçãos do envolvimento da igreja na integração
3.3. Qualidades da pessoa que faz a integração
TEXTO ÁUREO
“Portanto, recebei-vos uns aos outros, como também CRISTO nos
recebeu para glória de DEUS.” Romanos 15.7
VERDADE APLICADA
É dever de cada membro do Corpo de CRISTO participar do processo de
integração dos novos convertidos à nova vida, à nova comunidade.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar a necessidade de integração à Igreja
Explicar a funcionalidade da integração na Igreja
Expor sobre o envolvimento da Igreja na integração
TEXTOS DE REFERÊNCIA - EFÉSIOS 4.1-6
1 Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da
vocação com que fostes chamados,
2 Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos
outros em amor,
3 Procurando guardar a unidade do ESPÍRITO pelo vínculo da paz.
4 Há um só corpo e um só ESPÍRITO, como também fostes chamados em uma só
esperança da vossa vocação;
5 Um só Senhor, uma só fé, um só batismo;
6 Um só DEUS e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Mt 28.19 A missão de ir e fazer discípulos.
TERÇA | At 2.37-47 As primeiras conversões.
QUARTA | At 9.26 Barnabé e a integração de Paulo na igreja.
QUINTA | At 11.25-26 A integração de Paulo à igreja de Antioquia.
SEXTA | CI 3.11 CRISTO é tudo em todos.
SÁBADO | 1 Pe 2.2 O crescimento espiritual do novo convertido.
HINOS SUGERIDOS 149, 156, 166
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que a Igreja se envolva na integração dos novos
convertidos
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIOS EXTRAS DA LIÇÃO 6
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 12, A Urgência do Discipulado
Revista Lições Bíblicas Adultos, CPAD,
1° Trimestre 2021
Tema: O Verdadeiro Pentecostalismo - A Atualidade Da Doutrina Bíblica
Sobre A Atuação Do ESPÍRITO SANTO
Comentarista: Esequias Soares
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva -
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Lição 12, A Urgência do Discipulado
Vídeo desta lição - https://www.youtube.com/watch?v=vFR5h6hmub4
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TEXTO ÁUREO
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do
Filho, e do ESPÍRITO SANTO.” (Mt 28.19)
VERDADE PRÁTICA
Chamamos de discipulado na fé o aprendizado de um discípulo por meio de seu
mestre, na igreja, para ajudar a desenvolver o seu crescimento espiritual.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 4.23 O ensino da Palavra acompanha a evangelização
Terça - At 11.25,26 Saulo de Tarso foi convidado para conduzir o discipulado em
Antioquia da Síria
Quarta - At 19.9,10 O objetivo principal do apóstolo Paulo em Éfeso foi a
educação cristã
Quinta - Fp 4.9 Aprendemos a verdade cristã com os nossos mestres
Sexta - 2 Tm 3.14-17 A Bíblia é a fonte do discipulado
Sábado - Tt 3.14 No discipulado aprendemos o funcionamento da vida cristã
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 28.16-20; Atos 2.42-47
Mateus 28
16 - E os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que JESUS lhes
tinha designado. 17 - E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. 18 -
E, chegando-se JESUS, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na
terra. 19 - Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome
do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; 20 - ensinando-as a guardar todas as
coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até
à consumação dos séculos. Amém!
Atos 2.42-47
42 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do
pão, e nas orações. 43 - Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais
se faziam pelos apóstolos. 44 - Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo
em comum.45 - Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos,
segundo cada um tinha necessidade. 46 - E, perseverando unânimes todos os dias
no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de
coração,
47 - louvando a DEUS e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias
acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
Resumo da Lição 12, A Urgência do Discipulado
I - O QUE É O DISCIPULADO
1. O discípulo.
2. A Grande Comissão (Mt 28.18-20).
3. A educação cristã.
II - O TRIPÉ DO DISCIPULADO: PALAVRA, COMUNHÃO E SERVIÇO
1. A Palavra.
2. A Comunhão (At 2.42).
3. A comunhão na igreja de Jerusalém (2.44).
4. O Serviço.
III - O DISCIPULADO E O CRESCIMENTO SADIO DA IGREJA
1. O crescimento espiritual.
2. O crescimento numérico.
3. O exemplo da igreja de Antioquia da Síria.
Ajuda revista discipulado 1 antiga
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/discipulado.htm
Ajuda revista discipulado 2 antiga
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/discipulado.htm
Resumo rápido do Pr Henrique
INTRODUÇÃO
O discipulado deve ser iniciado logo após a conversão. O
discipulado é urgente por causa de duas coisas principais. O novo convertido
pode vir a óbito a qualquer momento e JESUS pode voltar a qualquer instante.
Assim, o novo convertido deve receber ajuda para crescer na graça e no
conhecimento de DEUS. Conhecer as doutrinas básicas da bíblia é o início da
vida cristã.
Os apóstolos foram discipulados por JESUS CRISTO. Paulo foi
discipulado por Barnabé. Timóteo foi discipulado por sua vó e por sua mãe.
Para haver crescimento na graça e no conhecimento só com um
discipulado bem realizado. O discipulador deve ser exemplo em tudo para o novo
convertido.
O objetivo do discipulado é tornar o cristão forte espiritualmente
e engajar este cristão na obra de DEUS. É necessário um excelente trabalho de
inclusão no corpo de CRISTO, a Igreja.
I - O QUE É O DISCIPULADO
Discipulado é o trabalho cristão efetuado pelos membros da igreja,
a fim de fazer dos novos crentes-crianças, jovens e adultos -, autênticos
cristãos, cujas vidas se assemelham em palavras e obras do ideal apresentado
pelo Senhor JESUS CRISTO, conforme lemos em Mateus
28.18-20; Colossenses 1.28, 29;Efésios 4.13-16.
O DISCIPULADO DE CRISTO
LUCAS 14:25-33
Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe: Se
alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e
irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu
discípulo. Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta
primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces e não a podendo
acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, dizendo: Este homem
começou a edificar e não pôde acabar. Ou qual é o rei que, indo à guerra a
pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com
dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? De outra
maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores e pede condições de
paz. Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode
ser meu discípulo. Lucas 14:25-33
INTRODUÇÃO
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas
forças...” (Ec. 9:10)
A Bíblia está repleta de personagens que apresentam desculpas para
fugir do chamado divino: Gideão: minha família é a mais pobre em Manassés, e
eu, o menor na casa de meu pai (Jz 6:15)... Jeremias:
Sou uma criança (Jr 1:6)... Jonas: Fugiu para Társis... Moisés: Sou pesado de
boca e pesado de língua (Êx 4:10)... Pedro: ausenta-te de mim, por que sou um
homem pecador. (Lc 5:8)
Ainda hoje, muitas pessoas continuam dando desculpas. Estão muito ocupadas...
... não há tempo a perder. Acostumaram-se com o ritmo acelerado imposto pela
vida moderna... Vivem numa velocidade estonteante... Tudo tem que ser rápido...
São pessoas que desejam usufruir do “BÔNUS” da salvação, mas não
querem arcar com o “ÔNUS” da Missão.
I. O DISCIPULADO CRISTÃO EXIGE VOLUNTARIEDADE (v.26a)
1. É preciso querer (Se alguém quer vir após mim Lc. 9:23) JESUS
não impõe. Ele apenas chama... “vem”
2. É preciso ter Disposição... diz respeito a vontade
3. É preciso ter Disponibilidade.. diz respeito a tempo empreendido
II. O DISCIPULADO CRISTÃO EXIGE ABNEGAÇÃO (vs. 26, 33)
1. Primeira Exigência: (v. 26) JESUS está exigindo que as relações
familiares não nos impeçam de assumir o “Reino”.
2. Segunda Exigência: (v. 33) Renunciar aos bens. Os bens podem
transformar-se em deuses, tornando-se uma prioridade, escravizando o homem e
levando-o a viver em função deles.
3. Terceira Exigência: (v. 26) Renunciar a própria vida. O
discípulo de JESUS não pode viver egoisticamente, colocando em primeiro lugar
os seus próprios interesses...
III. O DISCIPULADO CRISTÃO EXIGE COMPROMISSO (vs. 27-32)
1. Um Compromisso que requer Consciência (vs. 27-32)
a) Consciência de sua decisão
b) Consciência de suas implicações
c) Consciência de seu custo
2. Um Compromisso que requer Sacrifício “Tome a sua cruz” (v.27)
a) Sacrifício próprio (...sua cruz)
b) Sacrifício diário (dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Lc.
9:23)
3. Um Compromisso que requer Missão (vs. 28, 31)
a) Um Compromisso Coletivo e direcionado
COM (juntos) – PRO (em favor de...) MISSO (missão)
b) Um Compromisso de Construção (v. 28)
(1) Estamos construindo o nosso caráter cristão (2ª Co. 5:17)
(2) Estamos construindo novos relacionamentos saudáveis (uns aos
outros)
c) Um Compromisso de Combate (v. 31)
(1) Estamos combatendo a nossa natureza pecaminosa (Gl. 5:17, Ef.
4:22-24)
(2) Estamos combatendo o arsenal de nosso inimigo espiritual (Ef.
6:10-20)
(Pr. José Carlos Carvalho - Um Eterno Aprendiz do Supremo Mestre)
1. O discípulo.
Discípulo - (Strong Português) תלמיד talmiyd - hebraico
1) estudante, discípulo
Discípulo - (Strong Português) למוד limmuwd ou למד limmud - hebraico
1) ensinado, instruído, discipulado
1a) ensinado
1b) acostumado a (alguma coisa)
Discípulo - (Strong Português) μαθητης mathetes -
grego
1) aprendiz, pupilo, aluno, discípulo.
A palavra gr. mathetes empregada para discípulo é usada
aproximadamente 270 vezes nos Evangelhos e no livro de Atos. Ela denota um
pupilo que se submete aos processos de aprendizado sob a responsabilidade de um
professor. Esta palavra grega entrou nas línguas inglesa e portuguesa como o
termo matemática (em inglês mathematics), que significa literalmente, “disposto
a aprender . Na prosa ática, notadamente em Platão, ela faz alusão ao estudante
treinado por um filósofo ou orador retórico. O conceito já era prevalecente no
AT e é exemplificado pelos “filhos dos profetas”, que foram os aprendizes que
mais tarde substituíram Samuel, Elias e Eliseu. Algo semelhante ocorre mais
tarde, no caso de Paulo, que foi “criado... aos pés de Gamaliel”. No NT, o
termo é usado como uma alusão aos discípulos de João Batista (Mt 9.14), dos
fariseus (Mc 2.18) e de Moisés, indicando os adeptos contemporâneos de seus
ensinos (Jo 9.28).
Nas epistolas, o termo tnimetes, “seguidor", “imitador”, ocorre em
exortações para seguir o modelo de vida proposto por DEUS (Ef 5.1), descreve o
escritor como um apóstolo (1 Co 4.16; 11.1; Fp 3.17; 2 Ts 3,7,9), e se refere
ainda a outros crentes (Hb 6.12; 13.7). Veja Exemplo.
Em um sentido amplo, JESUS usou a palavra “discípulo" como descrição de
todos os seus seguidores vindo sob a influência de seu ensino, esforçando-se
para conformar-se aos seus princípios. Lucas refere-se a “toda a multidão dos
discípulos” (19.37). Em Atos 6.2, ele declara que os Doze convocaram a multidão
dos discípulos. JESUS disse: “Se vós permanecerdes na minha palavra,
verdadeiramente, sereis meus discípulos” (Jo 8.31). Os discípulos de JESUS
naqueles dias, e sempre, são aqueles que respondem ao seu convite, “Aprendei de
mim” (Mt 11.29).
Em um sentido restrito, discípulo (também apóstolo) aplica-se ao círculo
interno dos Doze, chamados em meio a um grupo maior para que pudessem estar com
CRISTO, ouvi-o expor os mistérios do reino que foram reservados para um grupo
seleto, testemunhar e posteriormente operar sinais e maravilhas que serviriam
como uma autenticação, e proclamar o Evangelho ao mundo.
Os doze eram os seguintes: Simão Pedro, André, Tiago de Zebedeu, João, Filipe,
Natanael (também conhecido como Bartolomeu), Tomé, Mateus (chamado Levi), Tiago
filho de Alfeu, Simão o zelote ou cananeu, Judas o irmão de Tiago e, às vezes,
chamado Tadeu, e Judas Iscariotes.
Embora carecessem de uma educação mais elevada, como hebreus estes homens
tinham uma base completa das doutrinas e da história de sua fé. Sua obtusidade
tentou mas nunca exauriu a paciência de JESUS, que não é menos tolerante para
com as nossas limitações em seu serviço. A lentidão da compreensão destes
homens constitui uma apologia à validade histórica daquilo que os Evangelhos
relatam a respeito de JESUS. O Dr. A B. Bruce disse: “Eles eram pessoas de
mente lenta; muito honestos, mas muito inaptos para receber novas idéias...
Sabemos que nada além dos fatos poderia fazer com que tais homens cressem
naquilo que, atualmente, alguns lhes acusam de ter inventado”. (Dicionário
Bíblico Wycliffe).
Seguidores de JESUS (Mt 5.1; Jo 2.12).
Treinamento e ensino para o seguidor de CRISTO.
Ensino bíblico básico para o novo convertido desenvolver-se
espiritualmente.
Instruções que abrangem vários aspectos da vida, na área
espiritual, emocional e social.
O ministério de mestre está entre os 5 ministérios da Igreja (Ef
4:11).
O mestre vive o que prega e ensina o que vive.
E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo
autoridade e não como os escribas. Marcos 1:22
Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina ao justo, e
ele crescerá em entendimento. Provérbios 9:9
JESUS - Aprendei de mim...
Jo 12.45 E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou.
Paulo - Fp 3.17 Irmãos, sede meus imitadores, e atentai para
aqueles que andam conforme o exemplo que tendes em nós;
1Ts 4.1,2 Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor
JESUS que, como aprendestes de nós de que maneira deveis andar e agradar a
DEUS, assim como estais fazendo, nisso mesmo abundeis cada vez mais.
2Tm 3.14,15 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que
foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a infância sabes
as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela que há em
CRISTO JESUS.
Como vemos acima o cristão é representante de CRISTO na Terra,
portanto deve ser parecido com o mesmo para que possa desempenhar seu papel de
cristão perante sua família, a Igreja e o mundo.
Será que poderíamos dizer: Quem me vê a mim, vê JESUS? Oh! meu
DEUS, tenha misericórdia de todos nós!
Não basta dar testemunho apenas, mas é preciso ser também
testemunha e viver o evangelho de maneira plena, praticando o que se prega e
tendo a manifestação do poder de DEUS como selo de autenticidade para nossa
pregação (Mc 16:20).
2. A Grande Comissão Gn 1:26-30; Mt 28.18-20; Mc 16:15-20).
Gênesis 1 (Comissão Cultural)
26 - E disse DEUS:
Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os
peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra,
e sobre todo réptil que se move sobre a terra.27 - E criou DEUS o homem ã sua imagem; à imagem de DEUS o
criou; macho e fêmea os criou. 28 - E DEUS os abençoou e DEUS lhes disse: Frutificai, e
multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do
mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.29 - E disse DEUS: Eis que vos tenho dado toda erva que dá
semente e que está sobre a face de toda a terra e toda árvore em que há fruto
de árvore que dá semente; ser-vos-ão para mantimento.30 - E a todo animal da terra, e a toda ave dos céus, e
a todo réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde lhes será
para mantimento. E assim foi.
Mt 28 (Grande Comissão)
Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do
Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; ensinando-as a guardar todas as coisas
que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à
consumação dos séculos. Amém! Mateus 28:19,20
Marcos 16
(Grande Comissão)
15 - E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda
criatura.16 - Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. 17 -E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome,
expulsarão demônios; falarão
novas línguas;18 -pegarão nas
serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e
imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.20 - E eles, tendo partido, pregaram por todas as
partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que
se seguiram. Amém!
A Grande Comissão
A ordem pós-ressurreição de JESUS CRISTO aos seus discípulos como
registrado em Mateus 28.19,20; Marcos 16.15-18; Lucas 24.46-49; Jo 20.21- 23 e
Atos 1.4,5,8.
Sua integridade.
A autenticidade e a veracidade das passagens da Grande Comissão, especialmente
como encontradas em Mateus e Marcos - Estudiosos evangélico têm defendido a
veracidade como também a autenticidade das passagens e defenderam bem a questão
com base nas evidências internas e externas.
Sua interpretação.
Essas palavras foram dirigidas aos apóstolos como representantes da igreja de
JESUS CRISTO, e dessa forma são parte da comissão da igreja até o final dos
tempos.
A Grande Comissão é dirigida à igreja e deve ser obedecida até o final dos
séculos, e que deve ser interpretada à luz de uma revelação completa.
A Grande Comissão não é um mandamento isolado, arbitrariamente imposto sobre o
cristianismo. Ela é uma soma lógica e um fluxo natural do caráter de DEUS à
medida que Ele é revelado nas Escrituras (Ez 33.11; 1 Tm 2.4; 2 Pe 3.91, bem
como do propósito e impulso missionários de DEUS conforme revelado no AT (por
exemplo, Is 49.6; 56.3-8; Jo 3.10; 4.2,11), e historicamente encarnado na
chamada de Israel (Gn 12.1-3; Êx 19.5,6; Is 42.6,7,19); da vida, teologia e
obra salvadora de CRISTO como é revelada nos Evangelhos (Mt 9.35- 11.1; Lc
19.10; Jo 10.16); da natureza e obra do ESPÍRITO SANTO como predito por nosso
Senhor e manifestado no Pentecostes e depois dele (At 2.17; 13.2,4; 16.6-10); e
da natureza e projeto da igreja de JESUS CRISTO como é revelado em Atos (At
2.9-11,21,39; 13.46-49; 15.7-18) e nas epístolas (Rm 10.18; Ef 2.11-22; 3,8-11;
Cl 1.6,23). CRISTO declarou profeticamente que seu Evangelho será pregado por
todo o mundo como um testemunho para todas as nações antes que venha o fim (Mt
24.14). O cumprimento desta profecia está previsto na cena celestial descrita
em Apocalipse 7.9,10. A comissão está, dessa forma, firmemente baseada no corpo
total da revelação, tanto no AT como no NT. Ela forma uma unidade orgânica e
uma parte integral dentro desta revelação, e só recebe o seu significado e
força verdadeiros se vista neste relacionamento mais amplo.
A Grande Comissão não faz do cristianismo uma religião missionária. O
cristianismo é assim por causa de sua fonte, natureza, e projeto como um todo.
Os apóstolos tomaram-se missionários não por causa de uma comissão, mas porque
o cristianismo é o que é, e por causa da habitação interior do ESPÍRITO SANTO
que é um espírito de missões. O próprio Senhor JESUS CRISTO fala da missão do
ESPÍRITO SANTO como uma missão de testemunho (Jo 15.26; 16.8-15). Desse modo,
se as palavras específicas da Grande Comissão nunca tivessem sido pronunciadas,
ou se tendo sido pronunciadas elas não tivessem sido registradas ou
preservadas, o impulso e a responsabilidade missionária da igreja não seriam
sequer minimamente afetados. O impulso das missões prospera onde quer que o
cristianismo seja verdadeiramente conhecido, totalmente crido e genuinamente
experimentado.
Seu valor.
No entanto, é de imenso valor que a Grande Comissão tenha sido ordenada pelo
nosso Senhor, e registrada pelo ESPÍRITO SANTO, através dos escritores dos
Evangelhos. Embora não crie novas obrigações para o cristianismo, esta ordem
final de JESUS CRISTO concentra-se fortemente no impulso e responsabilidade
missionária além da dúvida e da disputa razoável. Novamente, sua singularidade
como o principal mandamento do Senhor em seu ministério ressurreto a destaca
como única entre as suas palavras, e a toma mais do que apenas uma comissão
entre muitos outros mandamentos aos discípulos. A sua reafirmação por cada um
dos escritores dos Evangelhos testemunha sua tradição viva na igreja primitiva,
e o livro de Atos demonstra sua dinâmica no movimento original do cristianismo.
Sua natureza composta.
A Grande Comissão é um mandamento composto. Seu registro em todos os quatro
Evangelhos e em Atos é singular entre as palavras de CRISTO e destaca sua
importância na mente de cada escritor, sua riqueza e plenitude de conteúdo, e a
unidade e estilo de cada um dos Evangelhos. Todos eles culminam na Grande
Comissão e apontam para uma direção comum. O cristianismo é centrífugo em
natureza e impulso. O fato de que cada um dos quatro evangelistas entrega a
Grande Comissão de uma forma ou de outra, precisa ser observado. Nenhum deles a
entrega em sua totalidade. Embora cada um dos evangelistas a apresente sob o
seu próprio ponto de vista e com sua própria ênfase, juntos eles completam uns
aos outros, trazendo uma totalidade, como mostra o seguinte esquema.
Mateus - a autoridade, o objetivo com total inclusão e a extensão de tempo da
obra.
Marcos - o método e o escopo geográfico da obra.
Lucas - a mensagem e a universalidade da obra.
João - o equipamento espiritual e a natureza espiritual da obra.
Somente quando vemos todo o esquema como é apresentado nos quatro Evangelhos, é
que enxergamos a Grande Comissão em sua totalidade.
Seu alcance e padrão.
Uma análise da Grande Comissão revela dois imperativos no grego original que
dão direção à comissão. Estes são encontrados em Mateus e Marcos nas palavras
“fazei discípulos” e “pregai o evangelho”. Assim, a Grande Comissão é como uma
elipse com seus focos duplos.
Então, um estudo da Grande Comissão composta como registrado nos quatro
Evangelhos, produz os seguintes fatos. O objetivo que inclui tudo é “fazei
discípulos” de todas as nações, Para que este propósito se cumpra, deve
acontecer o seguinte.
1. Os cristãos devem se engajar em uma proclamação intensiva e extensiva do
Evangelho entre as nações do mundo, comunicando significativamente o Evangelho
de DEUS como está registrado nas Escrituras.
2. Os cristãos devem conduzir as pessoas a uma experiência da graça de DEUS que
se toma disponível através da morte e ressurreição de JESUS CRISTO, oferecendo
o perdão dos pecados em seu Nome a todos os que crerem no Evangelho.
3. Os cristãos devem separar as pessoas de seus velhos relacionamentos
pecaminosos (sem tirá-las de sua própria cultura) e edificá-las dentro da nova
congregação de DEUS através da prática do batismo.
4. Os cristãos devem doutriná-las nos preceitos do Mestre, e, assim, pela
renovação de suas mentes, moldá-las no verdadeiro discipulado cristão.
Este é o padrão do nosso ministério de acordo com a Grande Comissão. Nenhuma
das coisas essenciais pode ser omitida ou negligenciada. Nem o tempo exaure a
dinâmica ou a validade da comissão. Os mandamentos de CRISTO ligam cada cristão
a esta tarefa, até a consumação dos séculos. (Dicionário Bíblico Wycliffe)
3. A educação cristã.
Precisamos perceber que ninguém motiva ninguém, por que as pessoas
têm suas próprias motivações para agirem desta ou daquela forma. O que acontece
é que através de fatores externos, os estímulos ou incentivos, o professor crie
condições para que os motivos sejam mais intensos ou não.
Notemos que JESUS foi o mestre que melhor soube estimular seus
alunos. CRISTO tinha como objetivo principal em seu trabalho pedagógico fazer
com que os alunos desejassem aprender o conteúdo por ele ministrado aos mesmos
e não se baseava apenas na pura e simples transmissão do conteúdo em si, mas na
completa apreensão do mesmo. Notamos isso no texto do evangelho de João 4.5-30.
Neste texto vemos que JESUS ao ensinar sobre o reino para a mulher samaritana,
partiu do seguinte princípio, seria importante que primeiro despertasse a
atenção da mulher. E como fez isso? Ele lhe faz um pedido, que de primeiro
instante a surpreende não pela petição , mas pelo fato de pedir algo a ela,
sendo a mulher samaritana, segundo os registros judeus não se davam com
samaritanos. A seguir CRISTO diz-lhe algo que a deixa sem ação, ou seja, é
trazido a conversa um elemento novo, provocando a curiosidade epistemológica. E
a partir daí, toda a conversa é baseada em estímulos, fazendo com que a atenção
não seja de maneira nenhuma desviada do que O Senhor JESUS desejava lhe
ensinar. Ele conhecia as reais necessidades dela, porém fez com que a aluna em
questão tomasse consciência das mesmas.
Os mestres devem conhecer a verdadeira necessidade de conhecimento
de seus alunos, para que o trabalho docente seja bem realizado. JESUS teve a
atenção da mulher pois não começou sua aula fazendo uma "singela"
exposição em 50" minutos sobre o Reino de DEUS, expondo seu brilhante
conhecimento sobre o assunto a sua aluna, mas utilizou de uma estratégia
pedagógica inteligente, no caso em questão tratava-se de uma conversa trivial,
onde a estimulou buscando assim sua participação no processo de construção de
seu conhecimento sobre o Reino de DEUS. A cada instante da conversa percebemos
que a mulher samaritana estava cada vez mais interessada em perguntar mais e
mais sobre o que JESUS estava a lhe ensinar. Até porque ele fez uso do
conhecimento que possuía das necessidades de conhecimento de sua turma, no
caso, constituída de apenas uma aluna, a mulher samaritana, visando uma
verdadeira aprendizagem.
Obs.: Além de tudo isto a manifestação do ESPÍRITO SANTO estava
sempre presente nos ensinos de JESUS, veja que a revelação do oculto (Dom
Palavra de conhecimento para nós 1Co 12) trouxe àquela mulher a revelação de
que estava falando com um profeta, daí para frente JESUS se apresentou, não
como mais um dos profetas, mas como "o Profeta" prometido a Israel.
JESUS ensinava por parábolas (Mc 4.1-3).
É de suma importância a parte dos ensinos que JESUS trouxe através
de Parábolas. As parábolas eram conhecidas pelo povo em geral e já alguns
profetas as tinham utilizado na mensagem divina, as JESUS faz maior uso delas
para ensinar o povo.
Podemos ver nas parábolas uma técnica pedagógica, cujo objetivo é
apresentar um raciocínio e uma conclusão, por detrás de uma breve narração,
facilitando sua memorização e permitindo que o ensinamento de fundo, possa
surgir gradativamente na mente dos ouvintes, até a sua plena compreensão.
As parábolas também têm a vantagem de prender a atenção das pessoas
em coisas importantes a serem transmitidas, evitando assim perguntas
indesejáveis em outras áreas do ensino, que não devem ser respondidas no
momento.
Quando a parábola de JESUS é entendida, pode trazer ensino valioso
para a eternidade, sendo de grande importância para todas as gerações
seguintes.
O maior problema da aprendizagem é o defeito que os homens têm de
pré-julgar o que ouvem antes de terminarem de ouvir, assim a parábola pode
desviar essa predisposição e tornar mais atrativo esse ensino.
Parábola pode ser definida como "narração alegórica na qual o
conjunto de elementos evoca, por comparação, outras realidades de ordem
superior ou moral". É preciso ouvir com atenção para se poder julgar e se
ter uma conclusão aceitável. Talvez a parábola do antigo testamento de maior
repercussão tenha sido a do profeta Natã em sua repreensão ao rei Davi pelo
seus pecados de adultério e assassinato contra o esposo de sua amada Bate-Seba,
Urias.
Trecho da parábola:
2Sm 12.1E o Senhor enviou Natã a Davi; e, entrando ele a Davi,
disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. 2O rico tinha
muitíssimas ovelhas e vacas; 3mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma
pequena cordeira que comprara e criara; e ela havia crescido com ele e com seus
filhos igualmente; do seu bocado comia, e do seu copo bebia, e dormia em seu
regaço, e a tinha como filha. 4E, vindo um viajante ao homem rico, deixou este
de tomar das suas ovelhas e das suas vacas para guisar para o viajante que
viera a ele; e tomou a cordeira do homem pobre e a preparou para o homem que
viera a ele. 5Então, o furor de Davi se acendeu em grande maneira contra aquele
homem, e disse a Natã: Vive o Senhor, que digno de morte é o homem que fez isso.
6E pela cordeira tornará a dar o quadruplicado, porque fez tal coisa e porque
não se compadeceu. 7Então, disse Natã a Davi: Tu és este homem.
As parábolas de CRISTO possuem a diferença fundamental de forçarem
o ouvinte a tomar uma posição sobre o assunto. Sua estrutura impele as pessoas
a refletirem sobre sua conclusão. Existe um aspecto positivo que parece
sobressair em relação aos demais.
(Mt 13.1-23; Lc 8.4-15) 1 E outra vez começou a ensinar junto ao
mar, e ajuntou-se a ele grande multidão; de sorte que ele entrou e assentou-se
num barco, sobre o mar; e toda a multidão estava em terra junto ao mar. 2 E
ensinava-lhes muitas coisas por parábolas e lhes dizia na sua doutrina: 3 Ouvi:
Eis que saiu o semeador a semear. 4 E aconteceu que, semeando ele, uma parte da
semente caiu junto ao caminho, e vieram as aves do céu e a comeram. 5 E outra
caiu sobre pedregais, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque não
tinha terra profunda. 6 Mas, saindo o sol, queimou-se e, porque não tinha raiz,
secou-se. 7 E outra caiu entre espinhos, e, crescendo os espinhos, a sufocaram,
e não deu fruto. 8 E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu;
e um produziu trinta, outro, sessenta, e outro, cem. 9E disse-lhes: Quem tem
ouvidos para ouvir, que ouça. 10 E, quando se achou só, os que estavam junto
dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola. 11 E ele disse-lhes: A vós
vos é dado saber os mistérios do Reino de DEUS, mas aos que estão de fora todas
essas coisas se dizem por parábolas, 12 para que, vendo, vejam e não percebam;
e, ouvindo, ouçam e não entendam, para que se não convertam, e lhes sejam
perdoados os pecados. 13 E disse-lhes: Não percebeis esta parábola? Como, pois,
entendereis todas as parábolas? 14 O que semeia, semeia a palavra; 15 e os que
estão junto ao caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo eles
a ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada no coração deles.
16 E da mesma sorte os que recebem a semente sobre pedregais, que, ouvindo a
palavra, logo com prazer a recebem; 17 mas não têm raiz em si mesmos; antes,
são temporãos; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da
palavra, logo se escandalizam. 18 E os outros são os que recebem a semente
entre espinhos, os quais ouvem a palavra; 19 mas os cuidados deste mundo, e os
enganos das riquezas, e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a
palavra, e fica infrutífera. 20 E os que recebem a semente em boa terra são os
que ouvem a palavra, e a recebem, e dão fruto, um, a trinta, outro, a sessenta,
e outro, a cem, por um.
Para o povo humilde e simples as parábolas traziam ensinos de
orientação moral, de consolação e de esperança para os aflitos. Eram a
"moral da história", nesse ensino prático as pessoas viam seu
cotidiano e assimilavam o ensino de maneira prática em suas vidas. Para as
pessoas mais instruídas as parábolas funcionavam como chibatadas na alma e as
levavam ao arrependimento ou ódio ao narrador das mesmas. Para os discípulos de
JESUS (seus apóstolos) esses ensinos eram bem explicados para que mais tarde
fossem registrados em seus escritos e na manutenção do ensino na Igreja
emergente.
JESUS é o Mestre por excelência.
Ele não ensinava como os fariseus - seus ensinos refletiam o modo
como vivia.
Ele não ensinava à moda dos escribas - seus ensinos tinham
autoridade.
Ele não ensinava como os filósofos gregos - seus ensinos produziam
vida eterna.
Ele não ensinava como os tribunos romanos - seus ensinos impunham à
ética do Reino.
Ele não ensinava tal qual os rabinos - seus ensinos eram da Nova
Aliança.
Ele não ensinava semelhante os monarcas - seus ensinos eram
graciosos.
Ele não estudou nas escolas rabínicas, mas muitos rabinos se
tornaram discípulos seu.
Ele não era membro do Sinédrio, mas os inquietou com suas verdades.
Ele não era amigo de Pilatos, mas, no silêncio, o ensinou a
verdade.
Ele ensinava o que ouvira do Pai Eterno (Jo 15.15), enquanto
outros, o que aprenderam nos livros.
A classe de novos convertidos na Escola Dominical é uma expressão
ou extensão do amplo Ministério do Discipulado.
O Discipulado é um ministério pessoal, ilimitado e flexível. É uma das formas
mais rápidas de aumentar o número de batismos e aprofundar a qualidade de vida
dos que são alcançados para CRISTO.
Antes de conhecer as peculiaridades de sua classe e os métodos mais adequados a
serem adotados, o ensinador de Novos Crentes precisa saber de antemão o que
significa ser discípulo. Quem não é discípulo não pode fazer discípulos!
A palavra "discípulo", mathetés, é usada 269 vezes nos Evangelhos e
em Atos. Significa pessoa "ensinada" ou "treinada", aluno,
aprendiz. (Texto-base: Mt 28.19,20.)
Nos Evangelhos, JESUS define a palavra discípulo de cinco maneiras:
1) Discípulo é um crente que está envolvido com a Palavra de DEUS de maneira
contínua (Jo 8.31).
2) Discípulo é aquele que ama sacrificialmente, sem medir esforços (Jo 13.35; 1
Jo 3.16).
3) Discípulo é alguém que permanece diariamente em união frutífera com CRISTO
(Jo 15.8).
4) Discípulo é aquele que assume a sua cruz e segue a CRISTO (Lc 14.27).
5) Discípulo é aquele que renuncia tudo que tem (Lc 14.33).
A existência da igreja local decorre, essencialmente, de duas
atividades conjuntas: da evangelização e do discipulado.
I- A TAREFA DA IGREJA NO DISCIPULADO
Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do
Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO;
ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu
estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém! Mateus
28:19,20
a. A visão da igreja quanto ao discipulado. Três
importantes elementos relacionados aos cristãos locais devem estar vinculados
ao propósito de uma igreja que deseja crescer em quantidade e qualidade:
conservação, desenvolvimento e multiplicação.
b. O quadriforme método de JESUS. O texto de Mateus
28.19,20 apresenta o método quadriforme, ordenado por JESUS: indo, fazendo
discípulo, batizando e ensinando.
DISCIPULADO E DISCÍPULO
a quem anunciamos, admoestando a todo homem e ensinando a todo
homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo homem perfeito em JESUS
CRISTO; Colossenses 1:28
até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho
de DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO, para que
não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de
doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.
Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça,
CRISTO, do qual todo o corpo, bem-ajustado e ligado pelo auxílio de todas as
juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para
sua edificação em amor. Efésios 4:13-16
a. Que é discipulado? É o trabalho cristão efetuado pelos
membros da igreja, a fim de fazer dos novos crentes-crianças, jovens e
adultos -, autênticos cristãos, cujas vidas se assemelham em palavras e
obras do ideal apresentado pelo Senhor JESUS CRISTO, conforme lemos em Mateus
28.18-20; Colossenses 1.28, 29; Efésios 4.13-16.
b. Que significa ser discípulo? A palavra discípulo no Novo
Testamento quer dizer um "aprendiz" e "seguidor do seu
mestre".
A IGREJA REALIZANDO O DISCIPULADO
Apolo era bom pregador, mas ainda precisava ser discipulado - Ele
começou a falar ousadamente na sinagoga. Quando o ouviram Priscila e Áquila, o
levaram consigo e lhe declararam mais pontualmente o caminho de DEUS. Atos
18:26
Paulo era instruído aos pés de Gamaliel, mas precisou do
discipulado de Barnabé - E, quando Saulo chegou a Jerusalém, procurava
ajuntar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não crendo que fosse discípulo.
Então, Barnabé, tomando-o consigo, o trouxe aos apóstolos e lhes contou como no
caminho ele vira ao Senhor, e este lhe falara, e como em Damasco falara
ousadamente no nome de JESUS. Atos 9:26,27
a. A Igreja deve selecionar , pessoas para o
discipulado. Os primeiros crentes que JESUS escolheu para trabalhar foram:
João e André (Jo 1.35-40); este último trouxe seu irmão Pedro
(Jo 1.41,42); Filipe e Natanael(Jo1.43-46); Mateus (Mt9.9) e outros
mais.
b. A igreja deve concentrar sua atenção sobre
os discipuladores. O pastor da igreja é o ponto de partida para a
dinâmica do ministério do discipulado.
c. A igreja deve treiná-Ios para a tarefa do
discipulado. Foi num grupo pequeno, distinto, mas coeso, que JESUS
investiu a maior parte do tempo do seu ministério.
Formemos evangelistas, mas não nos
esqueçamos dos discipuladores!
A “doutrina dos apóstolos” (At 2.42) é formada pelos ensinos de
JESUS a seus apóstolos e também pelas revelações do ESPÍRITO SANTO a eles sobre
os escritos da lei e dos profetas. esses ensinos podemos aprender lendo e
meditando na Bíblia ou frequentando cursos como a EBD e faculdades teológicas,
desde que nossos professores vivam o que ensinam.
EDUCAÇÃO
A palavra grega paideia, “treinamento infantil”, “instrução”,
*alimentação”, é usada três vezes no NT. Ela abrange todo o cultivo da mente e
da moral de uma criança, e o emprego de ordens e admoestações, censura e
castigo, com a finalidade de atingir este objetivo (Ef 6.4). Quando aplicada a
adultos, ela fala daquilo que desenvolve a alma, corrigindo erros e controlando
paixões através da “instrução” na justiça (2 Tm 3.16). Quando aplicada a
crianças, tem o sentido de treinamento infantil ou “castigo" (Hb 12.5,7,11;
cf. Pv 3.11,12; 15.5).
Judaica
A educação judaica era primeiramente religiosa e, até a época do Novo
Testamento, dava-se em casa. Era dever do pai instruir seu filho sobre as
tradições religiosas (Êx 12.26,27; Dt 4.9; 6.7).
Era essencial que a criança aprendesse a ler as Escrituras. Felizmente, o
alfabeto hebraico com suas vinte e duas letras era muito mais fácil do que as
centenas de caráteres cuneiformes e hieroglíficos dos vizinhos de Israel, Em
Isaías 28,10, “mandamento e mais mandamento” é literalmente “s após s, e q após
q”, uma referência ao ensino do alfabeto. Em Isaías 10.19, lemos: “E o resto
das árvores da sua floresta será tão pouco, que um menino as poderá contar״. O homem jovem de Juizes
8.14 ״escreveu"
os nomes dos anciãos da cidade.
O ensino formal longe de casa não foi atestado até a era intertestamentária.
Ben Sirach (aprox. 180 a.C.) fala de uma “casa de aprendizagem” (gr. otkos
paideias, em heb. bethmidrash). Sob Jason (175-171 a.C.), o sumo sacerdote
helenizante, um ginásio foi estabelecido em Jerusalém (1Mac 1.14; 2Mac 4.9;
Josefo, Ant. xii.5.1). No helenismo, o ginásio era a principal instituição
educacional.
Simon ben Shetah (aprox. 75 a.C.) decretou uma lei que estabelecia que as
crianças deveriam ir à escola. O desenvolvimento decisivo, entretanto, veio com
a ordem de Josué ben Gamala, sumo sacerdote em 63-65 a.C., de que cada cidade
deveria ter uma escola para crianças a partir de seis anos de idade.
De acordo com a declaração de Judah ben Tema (século II a.C) em Pirke Aboth
5.21, o programa de estudos a ser desempenhado era: (a) as Escrituras - aos
cinco anos; (b) o Mishnah - tradições orais - aos dez anos; (c) a chegada da
idade — aos treze anos; e (d) o Talmude - comentários sobre o Mishnah - aos
quinze anos. Esperava-se que os rapazes se casassem aos dezoito anos.
As meninas recebiam educação em casa, e frequentemente eram feitos casamentos
arranjados quando tinham doze ou treze anos. Elas iam à sinagoga, e algumas
conheciam bem as Escrituras (cf. alusões do Antigo Testamento no “Magnificat”
de Maria, Lc 1.46-55).
A maioria dos pais não podia permitir que seus filhos tivessem mais do que o
ensino primário. Alguns rabinos desprezavam aqueles que haviam estudado somente
as Escrituras, tendo-os como ignorantes, ‘am-ha’arets, “pessoas da terra” (cf.
Jo 7.15; At 4.13). Aqueles que estudavam para se tomarem rabinos continuavam
sua educação na academia de Jerusalém, e eram ordenados com aproximadamente
vinte e dois anos de idade.
As classes do primário reuniam-se nas sinagogas, tendo o hazzan, ou responsável
pelos rolos, como professor. O professor tinha que ser um homem casado; nenhuma
mulher tinha permissão para ensinar (cf. 1 Tm 2.12). As crianças de várias
idades sentavam-se no chão diante do professor. A criança aprenderia a ler as
Escrituras em voz alta, começando por Levítico. Em continuação, a criança
prosseguia no conhecimento da maior parte das Escrituras, embora alguns livros
do AT, como, por exemplo, Cantares de Salomão, não eram ensinados aos alunos
imaturos.
A ênfase era colocada na memorização, e o método era a repetição. Dizia-se que
um professor do Mishnah chegava a repetir uma lição 400 vezes! Os açoites eram
usados nos casos de alunos recalcitrantes. O Mishnah não considerava o professor
culpado se o aluno morresse em consequência de tais repreensões. A palavra heb.
para educação, musar, origina-se da raiz ysr, “castigar, disciplinar”. O ensino
dos meninos começava ao amanhecer e frequentemente continuava até o pôr-do-sol.
Algumas pessoas têm questionado se eles tinham horário de almoço! O período de
aulas era reduzido para quatro horas durante os meses quentes de julho e
agosto. No dia que antecedia o sábado havia apenas meio período de aulas, e as
aulas eram suspensas por ocasião das festividades religiosas.
A academia de Jerusalém para futuros rabinos era famosa por ter professores
como Hilel e Samai (século I a.C.). Aqui Paulo estudou aos pés do ilustre neto
de Hilel, Gamaliel (At 22.3). Gamaliel era um dos poucos rabinos que permitia
que os alunos aprendessem o grego. Os rabinos, como regra geral, não recebiam
qualquer pagamento por ensinarem, mas se sustentavam trabalhando como moleiros,
sapateiros, alfaiates, oleiros etc. (cf. At 18.3). De fato, cada pai tinha o
dever de ensinar um ofício a seu filho.
Várias formas de discurso e figuras de linguagem eram ensinadas nas escolas
gregas e romanas. Paulo usa cerca de trinta tipos diferentes de figuras
retóricas em seus escritos. F. W. Farrar sugere que ele pode ter recebido algum
tipo de treinamento rudimentar de retórica em Tarso. Por outro lado, a escassez
de alusões clássicas (At 17.28; 1 Co 15.33; Tt 1.12) e a qualidade de seu grego
mostram que o apóstolo evitou os excessos para que sua mensagem fosse a mais
direta e inteligível para todos os tipos de leitores, não utilizando todo o seu
conhecimento clássico recebido na afamada instituição em que estudou. Ele foi
provavelmente enviado a Jerusalém antes de completar treze anos. Alguns
estudiosos têm discutido o fato da palavra anatethrammenos, “criado”, em Atos
22.3, significar que Paulo já vivia em Jerusalém até mesmo antes desta idade.
Embora tenha tido um grande treinamento, Paulo repudia (1 Co 2.1) o uso da
linguagem retórica elaborada e pomposa tão comumente usada pelos oradores de
sua época para ganhar o aplauso dos ouvintes (por exemplo, Tértulo, Atos
24.1-8). Nem mesmo os escritores romanos estavam satisfeitos. Petrônio, um
contemporâneo de Paulo, escreveu: “Ninguém se importaria com este artifício se
apenas colocasse os nossos alunos no caminho da verdadeira eloquência... Ação
ou linguagem são a mesma coisa: grandes frases como bolas de mel, cada sentença
parecendo ter caído e se enrolado em sementes de papoula e gergelim”.
Dicionário Bíblico Wycliffe
II - O TRIPÉ DO DISCIPULADO: PALAVRA, COMUNHÃO E SERVIÇO
Ensino da Palavra de DEUS na EBD e nos cultos de ensino, inclusão
do novo convertido nas visitas pastorais e no trabalho da igreja como corais,
vocais, bandas, evangelismo etc. tudo isso vai fazer do novo convertido um
crente também ganhador de almas.
1. A Palavra.
Os apóstolos como mestres. Durante seu ministério, o Senhor JESUS enviou os seus discípulos para ensinar (Mc 6.30). Mais tarde, o Senhor mandou que fizessem discípulos de todas as nações, e ensinando-os a observar tudo o que Ele havia ordenado (Mt 28.20). Depois do Pentecostes, que ocorreu após a ascensão, os apóstolos ensinaram, ao povo que o Senhor JESUS ressuscitou dos mortos (At 4.2). O Concílio judeu mandou que Pedro e João desistissem de ensinar no nome de JESUS (At 4.18), uma ordem que eles não atenderam, e foram presos no templo enquanto continuavam a ensinar (At 5.21, 24ss.). Apesar de uma outra severa advertência das autoridades, os apóstolos continuaram a ensinar e pregar a JESUS CRISTO (At 5.42) até que toda Jerusalém estivesse repleta de seu ensino (At 5.28).
Barnabé e Paulo ensinaram durante um ano inteiro na igreja que estava em
Antioquia (At 11.26; cf. 15.35). O procônsul Sérgio Paulo ficou admirado com o
ensino de Paulo sobre o Senhor JESUS (At 13.12). Quando os atenienses ouviram
Paulo, eles o levaram ao Areópago para que pudesse lhes expor seu novo ensino
(At 17.19). Paulo passou dezoito meses em Corinto ensinando a Palavra de DEUS
(At 18.11), e mais tarde lembrou aos presbíteros efésios que ele lhes havia
ensinado publicamente e de casa em casa durante sua estada em Éfeso (At 20.20).
Apolo, embora conhecendo apenas o batismo de João, ensinou diligentemente em
Éfeso as coisas do Senhor (At 18,25). Os discípulos judeus acusaram Paulo
diante de Tiago e dos presbíteros em Jerusalém, de ter ensinado os gentios a
abandonar as leis de Moisés, a deixar a prática da circuncisão, e a abandonar
os costumes judeus (At 21.21). Esta mesma acusação foi lançada pelos próprios
judeus quando descobriram Paulo no templo e exclamaram contra ele como alguém
que havia ensinado os homens em toda parte contra os judeus, a lei, e o templo
(At 21.28). Pela palavra falada e escrita, os apóstolos ensinaram a mensagem do
cristianismo aos seus contemporâneos.
Mestres na igreja. Paulo refere-se repetidamente à sua designação como mestre
dos gentios na fé e na verdade (1 Tm 2.7; 2 Tm 1.11) e de sua doutrina (2 Tm
3.10; 1 Co 4.17). Ele negou que o Evangelho que ele pregava tivesse sido
ensinado por um homem; antes ele declarou que o recebeu pela revelação de JESUS
CRISTO e pelo próprio Senhor JESUS(Gl 1.12; 1 Co 11.23). O ensino de Paulo foi
dirigido a todos os homens em toda a sabedoria para que todo homem pudesse
tomar- se maduro em CRISTO (Cl 1.28; cf. Hb 6.1,2). Entre os dons e a
capacitação do CRISTO que subiu aos céus a fim de equipar e treinar os membros
de seu Corpo, estavam a capacitação para se tornarem doutores (ou mestres;
Efésios 4.11). Uma vez que os apóstolos, profetas e evangelistas tinham a
princípio uma grande mobilidade, é provável que muitos dos mestres na igreja
primitiva tenham tido um ministério de viagens, visitando os crentes em uma
certa cidade por um período mais curto ou mais longo. E provável que a maioria
ou todos os cinco homens citados em Atos 13.1 não estivessem residindo
permanentemente em Antioquia.
O papel do mestre na igreja era designado e desempenhado através da indicação
Divina e da capacitação do ESPÍRITO (1 Co 12.28), A integridade e a fidelidade
para com a tarefa do ensino são enfaticamente ordenadas (Rm 12.7; 1 Tm
4.11,13,16), tanto em sua preparação como em seu conteúdo (Tt 2.1,7; 2 Tm 4.2).
Aqueles que ensinam devem ser considerados dignos de duplicada honra (1 Tm
5.17), e merecem o apoio daqueles que são ensinados (Gl 6.6). O aspirante a
mestre é solenemente advertido de que esta atividade, em última instância, o
envolverá em um julgamento mais rigoroso (Tg 3.1).
Mas embora existam aqueles que são especialmente selecionados para ensinar na
igreja, cada crente deve envolver-se neste ministério (Cl 3.16; 1 Co 14.6,26;
Hb 5.12). Este deve ser para o benefício de todos, e não deve ser complacente
com desordem na adoração da igreja (1 Co 14.6,19,26). O servo do Senhor deve
ser apto para ensinar e evitar contendas (2 Tm 2.24). Embora as mulheres sejam
proibidas de ensinar os homens na igreja (1 Tm 2.12), Paulo ordena que as
mulheres idosas ensinem o que é bom enquanto educam as mulheres mais jovens (Tt
2.3).
O ensino na igreja. Há uma referência no NT a uma tradição cristã apostólica
denominada diferentemente de sã doutrina (Tt 2.7) ou de palavra fiel (Tt 1.9),
que havia sido entregue à igreja (Rm 6.17; 16.17; Ef 4.21; Cl 2.7; 2 Ts 2.15; 2
Tm 2.2; Tt 1.9). Os primeiros discípulos em Jerusalém dedicaram-se ao ensino
dos apóstolos (At 2.42). Parte desta tradição era o AT, que é proveitoso, diz
Paulo, para o ensino (Rm 15.4; 2 Tm 3.16; cf. 1 Tm 1.8-10). O ensino cristão, e
somente ele (1 Tm 1.3), deve ser confiado aos homens que crêem, que por sua vez
serão capazes de ensinar aos outros também (2 Tm 2.2; cf 1 Tm 4.11). O
presbítero, portanto, deve ser apto para ensinar (1 Tm 3.2), e deve permanecer
firme na palavra fiel que lhe foi ensinada, para que possa dar instrução na sã
doutrina e oferecer uma apologia eficaz para a fé (Tt 1.9). A obediência ao
padrão da doutrina é creditada com o poder moral para libertar o crente da
escravidão do pecado (Rm 6.17). A doutrina está de acordo com a piedade (1 Tm
6.3) e fornece o alimento espiritual necessário ao crente (1 Tm 4.6).
Outros usos. O menino JESUS foi encontrado por sua família sentado entre os
doutores da lei no templo (Lc 2.46), Nicodemos foi chamado, por nosso Senhor,
de mestre de Israel (Jo 3.10 etc.). João Batista ensinou a seus discípulos como
orar (Lc 11.1). O Senhor JESUS adverte que aquele que infringe o menor
mandamento e assim o ensina aos homens, será o menor no reino; e, ao contrário,
aquele que observa e ensina corretamente aos homens será grande no reino (Mt
5.19). JESUS censurou os escribas e os fariseus por adorarem a DEUS de forma
vã, ensinando como doutrinas os preceitos dos homens (Mt 15.9; Mc 7.7; cf. Is
29.13).
Paulo rogou a Timóteo que ensinasse as sãs palavras de JESUS, e que rejeitasse
aqueles que ensinam de outra maneira (1 Tm 6.2ss.). O apóstolo ensinou que
havia aqueles que deveriam ser silenciados visto que estavam perturbando
famílias inteiras ensinando basicamente o que não tinham o direito de ensinar
(Tt 1.11), e também adverte Timóteo contra os judaizantes que desejavam, em
vão, se tornar mestres da lei (1 Tm 1.7). O mesmo apóstolo exortou os efésios à
integração espiritual e à participação vital de todos dentro da igreja, para
que eles não fossem agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo
vento de doutrina (Ef 4.14).
O autor da epístola aos Hebreus adverte seus leitores a não se deixarem
envolver por doutrinas várias e estranhas (Hb 13.9), enquanto João ordena aos
seus leitores que não se associem a alguém que não permaneça na doutrina de
CRISTO (2 Jo 9,10). A igreja em Pérgamo é criticada por ter alguns que aderiram
ao ensino de Balaão e à doutrina dos nicolaítas (Ap 2.14), enquanto a igreja em
Tiatira é censurada por tolerar o ensino de Jezabel (Ap 2.20,24)
Quando a Bíblia fala de doutrina dos apóstolos está se referindo ao
ensino de JESUS a eles e experiência deles próprios com o Senhor JESUS e com o
ESPÍRITO SANTO que lhes ensinava a Palavra de DEUS e os usava para escrever
mais da Palavra de DEUS.
Atos 2.41 De sorte que foram batizados os que de bom grado
receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. 42
E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e
nas orações.
43 Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos
apóstolos. 44 Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. 45
Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um
tinha necessidade. 46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e
partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47
louvando a DEUS e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava
o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
Doutrina - Do lat. doctrina] Conjunto de princípios e ensinos
exarados nas Sagradas Escrituras que tratam da origem, funções, organização,
ordenanças e destino final da Igreja.
Doutrina - (Strong Português) לקח leqach
1) ensinamento, ensino, percepção
1a) instrução (obj)
1b) ensinamento (coisa ensinada)
1b1) capacidade para ensinar
1b2) persuasão
Doutrina - (Strong Português) תורה towrah ou תרה torah
1) lei, orientação, instrução
1a) instrução, orientação (humana ou divina)
1a1) conjunto de ensino profético
1a2) instrução na era messiânica
1a3) conjunto de orientações ou instruções sacerdotais
1a4) conjunto de orientações legais
1b) lei
1b1) lei da oferta queimada
1b2) referindo-se à lei especial, códigos de lei
1c) costume, hábito
1d) a lei deuteronômica ou mosaica
Doutrina - (Strong Português) διδαχη didache
1) ensino
1a) aquilo que é ensinado
1b) doutrina, ensino a respeito de algo
2) o ato de ensinar, instrução
2a) nas assembleias religiosas dos cristãos, fazer uso do discurso como meio de
ensinar, em distinção de outros modos de falar em público
Os cristãos da igreja primitiva guardavam rigorosamente as
ordenanças santas e eram profusos em todo tipo de devoção e piedade, pois o
cristianismo, reconhecido em seu poder, coloca a alma em posição de ter
comunhão com DEUS em todas as maneiras em que Ele nos fez para conhecê-lo e
prometeu nos conhecer.
1. Os primeiros cristãos eram diligentes e constantes em reunir-se para ouvir a
pregação da palavra. Eles perseveravam na doutrina dos apóstolos (v. 42), sem
jamais repudiá-la ou abandoná-la. Ou, conforme outra leitura: “Eles se
mantinham constantes no ensino ou instrução dos apóstolos”. Pelo batismo, eles
foram discipulados a aprender, ficando propensos ao ensino. Veja que aqueles
que se entregam a JESUS devem estar plenamente cônscios da obrigação de ouvir
sua palavra, pois assim lhe prestam honras e se edificam a si mesmos sobre a
sua santíssima fé (Jd 20).
2. A Comunhão (At 2.42).
A Igreja caminhando no ESPÍRITO (At 2:42-47)
Os cristãos continuaram a usar o templo como lugar de reunião e de
ministério, mas também passaram a encontrar-se nos lares de várias
pessoas. Os três mil novos convertidos precisavam ser instruídos na Palavra
e ter comunhão com o povo de DEUS, a fim de crescer e de se tornar
testemunhas eficazes. A Igreja primitiva não se ateve a converter pessoas,
também as discipulou (Mt 28:19, 20).
Convém explicar duas frases de Atos 2:42. "Partir do pão",
provavelmente, é uma referência às refeições regulares, mas, no final de
cada refeição, é bem possível que fizessem uma pausa para se lembrar
do Senhor celebrando o que chamamos de "Ceia do Senhor" ou
"Santa Ceia". O pão e o vinho eram elementos comuns sempre
presentes na mesa dos judeus. O termo comunhão não significa apenas "estar
juntos". Quer dizer "ter em comum", podendo ser uma
referência ao compartilhamento de bens materiais praticado na Igreja
primitiva. Por certo, não se tratava de uma forma de comunismo, pois
foi um programa inteiramente voluntário, temporário (At 11:27-30) e
motivado pelo amor.
A igreja foi unificada (At 2:44), exaltada (At 2:47a) e multiplicada (At
2:47b). Seu testemunho entre os judeus era poderoso, não apenas em
função dos milagres realizados pelos apóstolos (At 2:43), mas também pelo
amor que os membros da comunidade tinham uns pelos outros e por seu
serviço ao Senhor. O Senhor ressurreto continuou a operar por meio
deles (Mc 16:20), e o povo continuou a ser salvo. Uma igreja e tanto!
Ter tudo em comum e partilhar da mesma crença é comunhão. A palavra
grega koinonia, “comunhão”, significa compartilhar ou participar mutuamente de
algum evento comum ou acordo. No Antigo Testamento, a ideia de comunhão diz
respeito ao relacionamento da pessoa com o seu próximo (Sl 133.1) e nunca do
ser humano com DEUS. Embora Abraão tenha sido chamado “amigo de DEUS” (Is 41.8;
Tg 2.23) e Moisés tenha falado com DEUS face a face (Dt 34.10), eles não
provaram a mesma comunhão com DEUS como os crentes da nova aliança (Jo 15.14).
A comunhão no Cristianismo envolve tanto o relacionamento entre os irmãos como
também com o Pai, com o Filho (1 Jo 1.3) e com o ESPÍRITO SANTO (2 Co 13.13).
Os primeiros cristãos persistiam na comunhão dos santos. Eles
continuaram firmes na comunhão (v. 42), perseverando unânimes todos os dias no
templo (v. 46). Essa comunhão consistia no amor uns pelos outros e num rico
relacionamento social entre eles. Tratava-se de um povo muito unido. Quando se
retiraram da geração perversa, não viraram ermitões, mas se achegaram ainda
mais uns aos outros e aproveitavam toda oportunidade para se reunirem. Onde
quer que haja um discípulo, tem de haver mais, uma vez que são gente da mesma
origem e essência. Veja como estes cristãos amam uns aos outros. Eles se
preocupavam uns com os outros, demonstravam simpatia mútua e, de coração
aberto, defendiam as causas uns dos outros. Comungavam juntos na adoração
religiosa. Reuniam-se no templo: esse era o lugar do encontro, pois nossa
comunhão conjunta com DEUS é a melhor comunhão que podemos ter uns com os
outros (1 Jo 1.3). Observe: (1) Os cristãos da igreja primitiva estavam todos
os dias no templo (v. 46), não só nos sábados e nas festas solenes, mas em
outros dias, diariamente. Adorar a DEUS tem de ser nossa atividade diária, e,
sempre que houver oportunidade, quanto mais vezes fizermos publicamente melhor.
O Senhor ama as portas de Sião (Sl 87.2), e devemos imitá-lo. (2) Os cristãos
da igreja primitiva eram unânimes (v. 46). Não havia discórdia ou discussão
entre eles, somente amor santo. Com prazer e entusiasmo, eles se reuniam nos
cultos públicos. Embora se agregassem aos judeus nos pátios do templo, os
cristãos mantinham reuniões exclusivamente suas e eram unânimes em suas orações
separadas.
3. A comunhão na igreja de Jerusalém (2.44).
Os cristãos que vemos no Livro de Atos não se contentavam em se
encontrar uma vez por semana para "o culto habitual".
Encontravam-se diariamente (At 2:46), cuidavam uns dos outros diariamente (At
6:1), ganhavam almas diariamente (At 2:47), examinavam as Escrituras
diariamente (At 17:11) e cresciam em número diariamente (At 16:5). A
fé cristã era uma realidade diária, não uma rotina semanal. Isso porque o
CRISTO ressurreto era uma verdade viva para eles, e seu poder de
ressurreição operava na vida deles por meio do ESPÍRITO.
A promessa ainda vale para nós hoje: "Todo aquele que invocar o nome do
Senhor será salvo" (At 2:21; Rm 10:13). Você já invocou o nome do
Senhor? Já creu em JESUS CRISTO como seu Salvador?
Os primeiros cristãos juntavam-se na ordenança da Ceia do Senhor.
Eles perseveravam [...] no partir do pão (v. 42), celebrando o memorial da
morte do Mestre, como pessoas que não se envergonhavam de relacionar-se e
depender de JESUS CRISTO e este crucificado (2 Co 2.2). Eles não podiam deixar
de lembrar a morte de CRISTO, por isso mantinham este momento comemorativo e o
tornaram prática constante, porque era uma instituição de CRISTO a ser
transmitida às eras sucessivas da igreja. Eles repartiam o pão em casa, kat
oikon – de casa em casa. Não julgavam adequado celebrar a Ceia do Senhor no
templo, visto que isso era peculiar aos estabelecimentos cristãos. Por isso,
ministravam essa ordenação em casas particulares, escolhendo as casas dos
cristãos convertidos conforme a praticidade, às quais os vizinhos se dirigiam.
Eles iam de uma a uma destas pequenas sinagogas ou capelas domésticas, casas
que continham igrejas, e lá celebravam a Ceia do Senhor com as pessoas que
normalmente se reuniam ali para adorar a DEUS.
Atos - Introdução e Comentário - I. Howard Marshall - Série Cultura
Bíblica
Atos 34-35. A promessa feita no Antigo Testamento ao povo de DEUS,
no sentido de que não haveria pobre entre eles (Dt 15 :4) foi cumprida na
igreja pela generosidade dos membros mais prósperos. Aqueles que tinham
propriedades ou casas as vendiam, e traziam os valores correspondentes aos
apóstolos, que então os distribuíam aos necessitados.41 A referência aos pés
dos apóstolos (4:37; 5:2) sugere algum tipo de transferência jurídica expressa
em linguagem formal; é desnecessário acompanhar a sugestão de Stahlin (p. 79)
de que os apóstolos se sentavam em cadeiras altas, os protótipos dos tronos
eclesiásticos posteriores. Agora, incidentalmente, percebemos por que a
pregação dos apóstolos se mencionou em v. 33. Tinham, também, o fardo adicional
de administrar os fundos coletivos da igreja; e, embora esta tarefa talvez não
fosse pesada logo de início, dentro em breve foram necessários planos novos
(6:1-6).
36. O exemplo da generosidade de Barnabé é destacado para menção
especial, possivelmente por ser de vulto excepcional, e certamente porque
Barnabé aparecerá mais tarde na história como líder cristão que era conspícuo
pela sua pura bondade (11 :24). Seu nome, se supõe, refletia o seu caráter. Não
fica clara a conexão entre "Barnabé" e "filho de
exortação", e há várias explicações do nome.42 Um "Filho de
encorajamento" era uma pessoa que encorajava os outros, e Barnabé certamente
fazia assim (9:27; 11 :23; 15:37). Era levita de nascimento, membro da tribo
judaica da qual se tirava alguns dos funcionários menos importantes do templo
(Lc 10:32; Jo 1 :19), mas a sua fama decerto migrara para Chipre, onde havia
uma população judaica de certo vulto (cf. 11 :19; 13:4-5).
37. A lei antiga que proibia aos levitas a propriedade de terras
(Nm 18:20; Dt 109) parece ter caído em desuso (Jr 32:7 e segs.). Não fica claro
se o campo que pertencia a Barnabé ficava em Chipre ou na Palestina; presume-se
que era neste último lugar, pois v. 35 indica apenas que Barnabé nascera em
Chipre.
Atos 44; 45. Um aspecto distintivo foi o modo de os crentes viverem
juntos, na prática de algum tipo de comunhão de bens. O significado disto
fica mais claro no v. 45, onde se esclarece que as pessoas vendiam suas
propriedades para aplicar o preço na assistência dos necessitados. A primeira
impressão que obtemos, portanto, é aquela de uma sociedade cujos membros viviam
juntos e tinham tudo em comum (4 :33). Não seria surpreendente, sendo que
sabemos que pelo menos um outro grupo contemporâneo judaico, a seita de Cunrã,
adotou este modo de vida; Filo e Josefo, nas suas descrições dos essênios (com
os quais usualmente se identificam os cunranitas), dizem a mesma coisa. É bem
provável que, no primeiro impacto do entusiasmo religioso, a igreja primitiva
tenha vivido desta maneira; os ditos de JESUS acerca da abnegação podem ter
sugerido este modo de vida. Depara-se, porém, na narrativa em 4:32-5:11, que
vender os bens pessoais era assunto voluntário, e a atenção especial dada a
Barnabé por ter vendido um campo talvez sugira que houvesse algo de incomum no
seu ato. Não devemos, portanto, tirar a conclusão de que tomar-se cristão
necessariamente acarretasse uma vida numa comunidade cristã" estreitamente
fechada em si. O que realmente aconteceu foi, talvez, que cada pessoa deixava
seus bens à disposição dos outros quando surgia a necessidade. Evitamos o
emprego do termo "comunismo" na descrição da praxe, visto que o
comunismo moderno é uma descrição de um sistema político e econômico de um
caráter tão diferente que é anacronístico e enganoso empregar-se o termo no
presente contexto?
A igreja de Jerusalém, logo nos seus primeiros dias, deu ao mundo
uma lição de koinonia. O que o texto sagrado diz é que não se trata apenas de
compartilhar algo, mas também de unidade (At 4.32). “Coração” diz respeito ao
centro da vida, a mesma inclinação. “Alma” é a sede das emoções, fala dos
mesmos afetos e sentimentos (Fp 2.3; 1 Jo 3.16-18). Todos os crentes tinham o
mesmo propósito, a mesma esperança, servindo ao mesmo Senhor.
4. O Serviço.
Os primeiros cristãos perseveravam [...] nas orações (v. 42).
Depois que o ESPÍRITO foi derramado, como também antes enquanto o esperavam,
eles permaneceram imediatamente em oração. A oração jamais será substituída até
que venha a ser absorvida no louvor perpétuo. O partir do pão se coloca entre a
obra e a oração, pois se liga a ambas, e é uma forma de assistência apara
ambas. A Ceia do Senhor é um sermão para os olhos e uma confirmação da palavra
de DEUS para nós. É um incentivo para as nossas orações e uma expressão solene
da ascensão de nossa alma a DEUS.
Os primeiros cristãos abundavam em ação de graças; sempre estavam louvando a
DEUS (v. 47). O louvor deve ser parte de toda oração e não algo a ser escondido
num canto. Aqueles que recebem o dom do ESPÍRITO SANTO devem ser ricos em
louvores a DEUS.
Trata-se de um termo de significado amplo nas Escrituras Sagradas.
O termo, visto isoladamente, quer dizer um trabalho realizado para alguém ou
algo seguindo as suas instruções. O termo no Antigo Testamento se relaciona, na
maioria das vezes, aos sacerdotes no santuário e também a qualquer pessoa
temente a DEUS (Js 24.15). Na primitiva igreja de Jerusalém, o serviço cristão
está representado sumariamente na perseverança no ensino dos apóstolos, na
comunhão, no partir do pão e nas orações (At 2.42-47). É isso que DEUS espera
de cada um de nós no cumprimento da Grande Comissão.
III - O DISCIPULADO E O CRESCIMENTO SADIO DA IGREJA
É sendo orientado adequadamente que o novo cristão vai se tornar um
evangelista no futuro para também ganhar almas.
O discipulado é que torna o crente adulto na fé e apto para a obra
do Senhor.
Nós podemos plantar a melhor semente, adubar, limpar e podar, mas somente DEUS
é que dá o crescimento à plantação
1. O crescimento espiritual.
Eu plantei, Apolo regou; mas DEUS deu o crescimento. 7 Pelo que nem
o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas DEUS, que dá o crescimento. 8
Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão,
segundo o seu trabalho (1 Co 3.6).
DEUS dá o crescimento de acordo com o interesse e entrega do novo
convertido. Leitura Bíblica, oração, jejum e evangelização abrem caminho para
DEUS dar sabedoria e poder.
Os verbos do crescimento cristão
● Andar − peripateō − O uso que Paulo faz deste verbo indica um
modo ou estilo de vida que torna claro aquilo que governa a pessoa. Dois modos
de vida ficam opostos entre si: o andar do homem sem CRISTO, e o andar do
cristão em CRISTO.
Rm 6.4 – Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que,
como CRISTO foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também
andemos nós em novidade de vida.
Gl 5.16 – Digo, porém: andai no ESPÍRITO e jamais satisfareis à
concupiscência da carne.
Ef 2.1-2 – Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados,
nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da
potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre
os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa
carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza,
filhos da ira, como também os demais.
Ef. 5.1,2 e 5.8-10 – Sede, pois, imitadores de DEUS, como filhos amados;
e andai em amor, como também CRISTO nos amou e se entregou a si mesmo por nós,
como oferta e sacrifício a DEUS, em aroma suave.[…] Pois, outrora, éreis
trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o
fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade), provando sempre o
que é agradável ao Senhor.
Cl 2.6 – Ora, como recebestes CRISTO JESUS, o Senhor, assim andai nele,
nele radicados, e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos,
crescendo em ações de graças.
● Permanecer − menō − “Permanecer” indica o estreito relacionamento entre
CRISTO e o crente. CRISTO habita no crente que por sua vez permanece nEle. Este
relacionamento produz frutos visíveis no estilo de vida do cristão.
Jo 15.4 – Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o
ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o
podeis dar, se não permanecerdes em mim.
1Jo 2.5,6 – Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente,
tem sido aperfeiçoado o amor de DEUS. Nisto sabemos que estamos nele: aquele
que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou.
● Despir-se/revestir-se − apekduomai, apotitemi /enduo − Tirar, colocar de
lado, abandonar um estilo de vida antigo em contraste com vestir um novo estilo
de vida.
Rm 13.12-14 – Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as
obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em
pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em
contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor JESUS CRISTO e nada disponhais
para a carne no tocante às suas concupiscências.
Ef. 4.22-24 – No sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis
do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos
renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem,
criado segundo DEUS, em justiça e retidão procedentes da verdade.
Cl 3.9, 12 – Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do
velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se
refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou. […]
Revesti-vos, pois, como eleitos de DEUS, santos e amados, de ternos afetos de
misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade.
● Renovar − anakainoō, ananeoō − O destaque na vida do cristão é
sua mudança interior, operada pelo ESPÍRITO à medida que o cristão renova o seu
estilo de pensar por meio do estudo da Palavra.
Rm 12.1,2 – E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos
pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa,
agradável e perfeita vontade de DEUS.
Ef 4.22-24 – No sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do
velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos
renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem,
criado segundo DEUS, em justiça e retidão procedentes da verdade.
Cl 3.9,10 – Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do
velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz
[renova] para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou.
● Transformar-se − metamorphoō – um processo contínuo de transformação
que deve caracterizar o crente. É levado a efeito por uma renovação interior da
mente e por uma resistência à influência do mundo.
2Co 3.18 – E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por
espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua
própria imagem, como pelo Senhor, o ESPÍRITO.
Rm 12.2 – E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela
renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e
perfeita vontade de DEUS.
As definições dos termos originais gregos foram baseadas em:
Gingrich, F. Wilbur. Léxico do Novo Testamento grego – português. São Paulo:
Vida Nova, 1993.
BROWN, Colin (edit.). O novo dicionário internacional de teologia do Novo
Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1984. 4 v.
O que a Bíblia fala sobre crescimento espiritual?
A Bíblia mostra que o crescimento espiritual é o resultado natural
de uma vida dedicada a JESUS. Crescimento espiritual é amadurecer na
fé. Todo crente precisa crescer espiritualmente.
O que é crescimento espiritual?
Crescimento espiritual é o processo de amadurecimento que acontece
ao longo da vida com JESUS. Com o tempo, cada crente vai aprofundando seu
relacionamento com JESUS e sua vida vai mudando.
O crescimento espiritual não é como nosso crescimento físico; não
chega um tempo em que paramos de crescer. O crescimento espiritual é como
uma árvore – continua a vida toda. Assim como a árvore, o crescimento
espiritual:
Começa com uma semente – quando a palavra de DEUS entra no
coração e salva, a pessoa nasce para uma vida nova
É frágil de início – os primeiros desafios são difíceis e há
muito para aprender; novos crentes precisam de muito apoio
Ganha raízes – com o tempo, o crente vai conhecendo mais da
Bíblia firmando mais seu relacionamento com JESUS
Enfrenta tempestades – mesmo cristãos maduros enfrentam
grandes dificuldades que desafiam sua fé, mas DEUS ajuda a superá-las
Fica forte – ao conhecimento da Bíblia é acrescentada a
experiência de vida, que dá mais força e confiança
Dá frutos – os resultados do crescimento espiritual são
visíveis na vida do crente; o cristão maduro reflete mais a vida de CRISTO
Onde não há crescimento espiritual, há um problema. A Bíblia
diz que não podemos agir sempre como crianças recém-nascidas (Hebreus 5:13-14).
Não devemos nos contentar apenas com o básico da fé, o “leite” inicial. DEUS
tem muito mais para nos dar, porém muitas das bênçãos exigem maturidade. A
árvore que não cresce e amadurece está doente ou morta.
Como crescer espiritualmente?
O crescimento espiritual depende de duas coisas: sua vontade e do
ESPÍRITO SANTO. É DEUS quem faz crescer mas você precisa permitir que Ele
trabalhe em sua vida. Muitas vezes isso vai doer mas vale a pena. Para crescer
espiritualmente, é preciso da ajuda de um irmão maduro na fé que esteja
disposto a orientar e discipular:
- É preciso se submeta a DEUS
- É preciso pedir que DEUS lhe revele as áreas de sua vida que
precisam ser mudadas e, quando você souber quais são, obedeça a DEUS. Escolha
fazer a vontade de DEUS (Mateus 6:10).
- É preciso estudar a Bíblia
DEUS fala através da Bíblia. Estudando a Bíblia, o novo convertido
vai aprender muitas coisas e descobrir como crescer (2 Timóteo 3:16-17). Deve
começar aos poucos e procurar melhorar seu estudo da Bíblia com o tempo.
A oração é a segunda maior coisa a fazer para um crescimento
espiritual sadio.
Quem ora se aproxima de DEUS para conversar com Ele. A oração
aumenta a intimidade com DEUS, a fonte de vida que nos faz crescer. Procure
novas formas de orar, se chegando a ele em todas as situações da vida (1
Tessalonicenses 5:17).
Frequente a igreja sempre que possível
Sozinho, o crente não vai crescer muito. Na igreja o novo
convertido vai encontrar outras pessoas que podem ajudar em seu crescimento. A
igreja serve para juntos aprendermos a crescer em JESUS (Efésios 4:15-16).
Quando cada um faz a sua parte, todos crescem mais.
Assuma responsabilidades
A responsabilidade traz bênçãos e ajuda a crescer espiritualmente.
DEUS usa até as responsabilidades menores para lhe ensinar verdades profundas
(1 Coríntios 12:5-7). Nem que seja distribuir folhetos ou limpar os vidros,
procure ajudar seus irmãos! Envolva-se. https://www.respostas.com.br/o-que-a-biblia-fala-sobre-crescimento-espiritual/
Todos novos convertidos precisam ser discipulados, não importa sua
condição financeira, racial, ou social.
A Palavra de DEUS ensina “crescei na graça e conhecimento de
nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO” (2 Pe 3.18). Esse é o crescimento
espiritual e sadio.
2. O crescimento numérico.
Crescimento (Strong Português) αυξανω auxano
1) fazer cresçer, aumentar
2) ampliar, tornar grande
3) cresçer, aumentar
3a) de plantas
3b) de crianças
3c) de uma multidão de pessoas
3d) do crescimento interior do cristão
Efésios 5.27 “para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa,
sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito”
-Introdução: A Igreja primitiva crescia naturalmente. Se
formos fazer uma estatística de seu crescimento veremos que o número de
seguidores cristãos aumentava a cada instante chegando a um acréscimo de mais
de mil por cento. Qual seria o segredo do crescimento desta igreja? Não há
segredo, a Bíblia mostra que a Igreja crescia naturalmente (espiritualmente,
melhor).
Veja alguns dados do crescimento da Igreja Primitiva:
-12 discípulos (Mateus 10.1-4 / Lucas 9.1)
-70 discípulos (Lucas 10.1)
-120 discípulos (Atos 1.15)
-3.000 batizados (Atos 2.41)
-5.000 convertidos (Atos 4.4)
-O número continua crescendo ao ponto de perder a conta (Atos 5.14)
-Mais crescimento inclusive conversão de sacerdotes (Atos 6.1 e 7)
-Cristãos se espalham devido à perseguição (Atos 8.1 e 4)
-Muitas Igrejas fundadas (Atos 9.31)
-Aldeias inteiras tornam-se cristãs (Atos 9.35)
-Gentios se convertem a CRISTO (Atos 13.48,49)
-Igrejas erguidas na Ásia menor e Turquia (Atos 14.1-28)
-Igrejas fundadas na Europa (Atos 16.5 e 11,12; 17.4)
-Milhares de judeus tornam-se cristãos (Atos 21.20).
Além do crescimento numérico, podemos observar a expansão territorial do
cristianismo, devido à dispersão dos cristãos perseguidos. Também se percebe
que a qualidade e o comprometimento dos cristãos dispostos a morrer por
sua fé foi uma força para este movimento que crescia cada vez mais, diante das
dificuldades.
Hoje se fala muito em estratégias para o crescimento da Igreja, mas as
propostas são tantas que ficamos sem saber o que fazer.
Qual é o segredo para o crescimento da Igreja?
Vamos refletir nas palavras de Efésios 5.27 e aprender
sobre a importância da Santificação para o crescimento da Igreja:
a-- Igreja GLORIOSA
A Igreja Primitiva era gloriosa apesar de toda pobreza e
simplicidade. Sua glória era a própria Glória de DEUS que se manifestava no
meio deles.
Hoje vemos muitas igrejas que se mostram ‘gloriosas’ com templos
luxuosos e aparatos tecnológicos [nada contra essas coisas], contudo a glória
da Igreja não pode estar em outra coisa senão no poder de DEUS que realiza
maravilhas no meio de seu povo.
Muitas igrejas não têm crescido por causa do orgulho e outras
cresceram muito porque tiveram humildade no começo de seu ministério e DEUS
manifestou sua glória, mas com o tempo começam a se envaidecer e caem
porque “DEUS resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tiago
4.6).
Sua igreja tem sido gloriosa no sentido humano ou espiritual?
DEUS quer uma Igreja cheia de sua Glória!
b- Igreja Sem MÁCULA
A Igreja primitiva era sem mácula, sujeira ou pecado. Mas e o caso
de Ananias e Safira em Atos 5? Sim eles pecaram, mas a Igreja não aceitou
o pecado e DEUS os castigou.
Algumas igrejas não crescem porque aceitam o pecado, ficam
com medo de exortar o povo e não se prega santidade. Não existe força que
possa vencer uma igreja, nem perseguição ou demônios, mas o pecado destrói
igrejas de maneira desastrosa.
O secularismo tem feito com que muitos líderes se conformem com o
pecado, mas a Palavra de DEUS nos ensina “não vos conformeis com este
século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Romanos 12.2).
Mesmo que a Igreja seja formada por pessoas pecadoras, deve ensinar
a santidade e pregar contra o pecado para esclarecer e libertar seu povo. A
igreja deve acolher os pecadores com amor, mas ser radical contra o pecado. Não
podemos nos conformar com o pecado para agradar as pessoas ou com medo de
ofendê-las.
Sua igreja tem se conformado com o pecado?
DEUS quer uma Igreja sem mácula!
c- Igreja sem RUGA:
A Igreja primitiva não tinha rugas porque era uma igreja nova. Mas
com o tempo, muitas igrejas começaram a envelhecer perdendo a força e o vigor
concedidos pelo poder do ESPÍRITO SANTO.
Uma Igreja sem rugas é sempre renovada por DEUS “porque as
suas misericórdias não têm fim, renovam-se a cada manhã” (Lamentações
3.22,23). Mesmo que a igreja tenha muitos anos de existência, deve sempre
buscar o renovo de DEUS.
O tradicionalismo tem ‘enrugado’ muitas igrejas impedindo que sejam
renovadas por DEUS. Passam-se anos sem ganhar novas vidas para JESUS e os
crentes já estão velhos de igreja sem mudança de vida. Devemos buscar o poder
do ESPÍRITO SANTO quem mantém o povo sempre forte e cheio de vigor espiritual.
Buscar renovação não é querer somente novidade e sim que como
Igreja “também andemos nós em novidade de vida” (Romanos 6.4).
Deste modo ganhamos novas vidas para JESUS e a Igreja se mantém sempre
renovada.
Sua igreja tem buscado renovação ou já está enrugada?
DEUS quer uma Igreja renovada pelo seu poder!
d- Igreja SANTA
A Igreja Primitiva era santificada pelo ESPÍRITO SANTO. Uma
comunidade movida pelo poder de DEUS. O povo simples e humilde dependia tão
somente da graça de DEUS para vencer tudo. Consideravam que só tinham um
problema que era vencer o pecado e ganhar vidas para JESUS.
Uma Igreja Santa não é uma igreja legalista e cheia de rituais. A
Igreja é santa quando combate o pecado e se ocupa na pregação do evangelho aos
perdidos. Buscar ser santo não é ser arrogante ao dizer que não tem pecado
porque se fizer isso estaria mentindo (I João 1.8), mas ao confessarmos os
pecados e sempre buscar melhorar.
Como Paulo que ensinou que “não julgo havê-lo alcançado; mas
uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para
as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana
vocação de DEUS em CRISTO JESUS” (Filipenses 3.13,14). A santificação é
algo que deve ser buscado todos os dias.
Em nossa cultura brasileira, o conceito geral de santidade faz o
povo pensar que ser santo é algo impossível ou irreal. Mas no conceito bíblico,
o povo de DEUS é “santificado em CRISTO JESUS, chamados para ser santos,
com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor JESUS
CRISTO” (I Coríntios 1.2). É muito importante pregar e enfatizar a
doutrina da santidade nos dias atuais.
Sua Igreja tem pregado e buscado a Santificação?
DEUS quer uma Igreja que busque santidade!
e- Igreja Sem DEFEITO
Dizer que a Igreja Primitiva era sem defeito parece algo relativo.
Um grupo de pessoas incultas e cheias de dificuldades lutando por uma nova fé e
sem saber exatamente o que fazer. Em Atos 15 descreve o primeiro concílio da
Igreja onde discutem vários problemas, mas no fim chegaram a um consenso movido
pelo ESPÍRITO SANTO.
Uma Igreja sem defeito não é uma igreja perfeita no sentido humano
e sim um povo que almeja fazer a “boa, agradável e perfeita vontade de
DEUS” (Romanos 12.2). A Igreja é o “corpo de CRISTO; e,
individualmente, membros desse corpo” (I Coríntios 12.27). Quando perdemos
membros deste corpo, ou os membros estão divididos entre si, o corpo fica
defeituoso.
Muitas coisas têm deformado a Igreja cristã. Embora construamos
templos suntuosos e tenhamos estruturas muito bem-organizadas, muitos defeitos
têm feito com que o Corpo de CRISTO ande mancando. O maior defeito que tem
prejudicado a Igreja é a injustiça movida por interesses humanos. As divisões e
o individualismo têm prejudicado a obra de DEUS.
A estrutura organizacional da igreja deve ser bíblica e dirigida
pelo ESPÍRITO SANTO. Tudo deve ser feito de maneira a manter o povo unido em um
só propósito. Ninguém precisa ser maior e sim devemos servir uns aos outros.
Igreja sem defeito é íntegra e consciente de seus problemas lutando para
vencer.
Sua Igreja está dividida e mancando?
JESUS quer seu corpo sem defeito!
A Igreja precisa crescer!
A Igreja Primitiva cresceu muito enquanto sua Glória foi a presença
de CRISTO, não tendo mácula ou maldade lutando contra o pecado, sem rugas
conservado sempre em novidade de vida para não envelhecer, santificada pelo
ESPÍRITO SANTO e sem defeito ou injustiças.
Com o tempo, quando as igrejas começaram a buscar a glória para o
homem ou para a denominação, começou a se conformar com o pecado, a igreja caiu
no tradicionalismo, perdeu a ênfase na santidade e divisões começaram a
prejudicar o corpo de CRISTO. A partir de então a igreja deixou de crescer por
causa desses problemas.
O Corpo de CRISTO é vivo e saudável, por isso cresce naturalmente
trabalhando ativamente pelo seu crescimento. A Igreja que JESUS quer apresentar
para DEUS é “gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém
santa e sem defeito” (Efésios 5.27).
O segredo para o crescimento da Igreja é a Santificação. Qualquer
estratégia ou proposta de crescimento que seja baseada em dar toda glória a
DEUS e não aos homens, luta contra o pecado e a injustiça, mantém a igreja
renovada, busca santidade e une o Corpo de CRISTO, funciona. Qualquer método de
crescimento que vise isto vai dar certo.
Sua Igreja tem crescido?
Uma Igreja saudável cresce naturalmente!
3. O exemplo da igreja de Antioquia da Síria.
Estudo Bíblico Sobre a Igreja de Antioquia (Daniel Conegero)
A igreja de Antioquia era uma importante base missionária dos
primeiros anos do Cristianismo. Um estudo bíblico sobre aquela comunidade
cristã mostra que ela foi responsável por enviar ao campo missionário ninguém
menos que o apóstolo Paulo, mediante a ordem do ESPÍRITO SANTO. Isso significa
que a igreja de Antioquia desempenhou um papel na grande propagação do
Evangelho no Império Romano no primeiro século.
A igreja estava estabelecida na cidade de Antioquia da Síria.
Essa informação é importante porque naquele tempo havia outras cidades com esse
mesmo nome. Inclusive, a Bíblia menciona uma dessas cidades que ficava na
Pisídia. Entre todas essas cidades, Antioquia da Síria, onde ficava a igreja
missionária, era a mais importante. Ela tinha uma economia muito bem
estabelecida e uma população que chegava a meio milhão de habitantes.
A fundação da igreja de Antioquia
A igreja de Antioquia foi fundada num momento histórico de grande
crescimento da Palavra de DEUS. O livro de Atos dos Apóstolos registra como
o Evangelho de CRISTO começou a ser anunciado em Jerusalém e logo
alcançou toda a Judéia e Samaria.
No derramamento do ESPÍRITO SANTO no dia de Pentecostes,
deu-se início a grande internacionalização da Igreja (Atos 2). Pelo dom do
ESPÍRITO, pessoas de diversos lugares puderam ouvir as grandezas de DEUS em sua
própria língua nativa.
Naquele contexto DEUS levantou homens que se dedicaram
integralmente à causa do Evangelho. Um desses homens foi o
diácono Estêvão. Num tempo em que se multiplicava grandemente o número de
cristãos, a Bíblia diz que Estêvão, pelo poder do ESPÍRITO SANTO, fazia
prodígios e grandes sinais entre o povo. Mas o ministério de Estêvão acabou
ascendendo a ira de algumas pessoas poderosas, e ele acabou sendo martirizado
(Atos 6,7).
A perseguição deflagrada após a morte de Estêvão fez com que os
cristãos se espalhassem por várias regiões. Filipe, outro diácono, teve um
ministério evangelístico extraordinário naquela ocasião, levando o Evangelho
para além de Jerusalém.
Alguns dos cristãos dispersos pela perseguição foram até a Fenícia,
Chipre e Antioquia anunciando o Evangelho. Inicialmente a mensagem era pregada
somente aos judeus. Mas entre os dispersos havia alguns crentes anônimos de
Chipre e Cirene que entraram em Antioquia e anunciaram o Senhor JESUS aos
gregos.
Nós não sabemos seus nomes, porém DEUS era com eles e muitas
pessoas foram convertidas ao Senhor. Ali teve início a igreja de Antioquia
(Atos 11:19-21).
A liderança da igreja de Antioquia
As notícias sobre o crescimento do Evangelho em Antioquia chegou
até Jerusalém. Então a igreja de Jerusalém, servindo como uma igreja-mãe,
enviou Barnabé à cidade de Antioquia para contribuir com a
organização da igreja ali.
Barnabé ficou maravilhado com o que viu em Antioquia. Então ele
partiu para Tarso com o objetivo de encontrar Paulo e levá-lo a Antioquia. Foi
assim que eles se reuniram naquela igreja e ensinaram muita gente (Atos
11:23-26).
A partir de então, a liderança da igreja de Antioquia era formada
por cinco profetas e doutores. O texto bíblico não fornece nenhuma explicação
adicional sobre esses ministérios e nem esclarece se as cinco pessoas exerciam
ambos os ministérios. Seja como for, o que de fato se sabe são os nomes desses
líderes da igreja de Antioquia. Eram eles:
Barnabé: era um levita natural de Chipre (Atos 4:36). Talvez ele
tenha sido o principal líder da igreja de Antioquia naqueles dias.
Simão: também chamado Níger, que significa “negro”. Provavelmente
era um africano e alguns estudiosos sugerem que é possível que ele tenha sido o
próprio Simão Cireneu que ajudou JESUS a carregar a cruz.
Lúcio: apenas é dito que esse cristão era de Cirene. Alguns
comentaristas já tentaram identificá-lo com o evangelista Lucas, mas isso
é muito improvável.
Manaém: um homem que foi criado com Herodes o tetrarca, isto
é, Herodes Antipas.
Paulo de Tarso: antes de ser enviado em suas conhecidas viagens
missionárias pela própria igreja de Antioquia, o apóstolo Paulo esteve entre os
líderes daquela comunidade cristã.
A liderança da igreja de Antioquia refletia a diversidade étnica e
cultural que havia em seu corpo de membros. A população de Antioquia era
cosmopolita e essa característica obviamente se estendia à membresia da igreja.
Portanto, seguramente é possível dizer que a igreja de Antioquia era formada
tanto por judeus helenistas quanto por gentios, especialmente os gregos.
Curiosidades sobre a igreja de Antioquia
A igreja de Antioquia foi uma potência missionária no primeiro
século. Ela foi uma importante base para a evangelização do mundo greco-romano.
A igreja de Antioquia teve entre seus primeiros líderes homens
como: Barnabé, Paulo e talvez até Simão Cireneu.
Foram os crentes de Antioquia os primeiros a serem chamados de
“cristãos” (Atos 11:26).
A igreja de Antioquia era comprometida com as questões sociais e
providenciou uma generosa oferta de ajuda para os crentes de Jerusalém que
estavam em dificuldade (Atos 11:27-30).
O ESPÍRITO SANTO, através da igreja de Antioquia, comissionou Paulo
e Barnabé ao trabalho missionário. Então aquela igreja esteve diretamente
envolvida nas viagens missionárias de Paulo (cf. Atos 13:1; 15:36; 18:23). É
sabido que durante essas viagens muitas outras comunidades cristãs foram
fundadas pelo apóstolo dos gentios. Então o valor missionário daquele igreja é
incalculável.
A igreja de Antioquia esteve envolvida no primeiro importante
debate teológico do Cristianismo. Algumas pessoas foram de Jerusalém à cidade
de Antioquia, sem autorização dos líderes de Jerusalém, e começaram a pregar
que os crentes de Antioquia tinham que ser circuncidados para serem salvos.
Paulo e Barnabé rapidamente reagiram contra essas pessoas e isso acabou
resultando no primeiro grande Concílio da Igreja em Jerusalém (Atos 15).
Uma antiga tradição diz que Lucas era natural de Antioquia. Os
estudiosos dizem que provavelmente foi em Antioquia que Lucas conheceu Barnabé,
Paulo e Pedro e foi convertido ao Evangelho de CRISTO.
CONCLUSÃO
O discípulo é o aprendiz, o aluno dedicado e atencioso, o imitador
de CRISTO.
A Grande Comissão (Mt 28.18-20; Mc 16.15-20) é a ordem de JESUS
para que se pregasse o evangelho e discipulasse os que se convertessem..
A educação cristã é o meio pelo qual o novo convertido vai chegar à
estatura de varão perfeito. É a oportunidade de aprendizado da Bíblia..
Na igreja o novo convertido deve encontrar um bom ensino da Palavra
de DEUS, a comunhão com os irmãos e ser engajado na obra de evangelização,
oração, louvor e adoração.
A comunhão na igreja de Jerusalém é enaltecida em Atos dos
Apóstolos.
Todo crente deve ter um crescimento espiritual e a igreja como um
todo deve estar sempre em crescimento espiritual. O crescimento numérico da
igreja se dá com a oração e evangelização, sempre acompanhada pelos sinais,
prodígios e maravilhas (Mc 16.20). O exemplo da igreja de Antioquia da Síria
nos conduz a um excelente trabalho missionário sob a orientação do ESPÍRITO
SANTO.
Ajuda de revista antiga
Primeiro Trimestre de 2007 - Lição 4 –Discipulado, a missão educadora da Igreja
TEMA –A Igreja e a sua missão - Comentarista: Elienai Cabral
LIÇÃO 04 - DISCIPULADO - A MISSÃO EDUCADORA DA IGREJA
TEXTO ÁUREO
Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; ensinando-os a
guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos
os dias até à consumação do século. (Mt 28.19-20)
VERDADE PRÁTICA:
Na educação cristã, através do discipulado, a igreja tem por
objetivo fazer de cada crente um fiel seguidor de JESUS.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 16.24-26; 28.19,20; 2 Timóteo
2.1-3.
Mateus 16
24 -Então disse JESUS aos seus discípulos: Se alguém quiser vir
após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz,
e siga-me; 25 -Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e
quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. 26 -Pois que
aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? ou que dará o
homem em recompensa da sua alma?
Mateus 28
19 -Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do
Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; 20
-Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que
estou convosco todos os dias, até à
consumação dos séculos. Amém.
2 Timóteo 2
1 -Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em CRISTO
JESUS. 2- E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens
fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros. 3-Sofre, pois,
comigo, as aflições, como bom soldado de JESUS CRISTO.
DISCÍPULO: Pessoa que segue os ensinamentos de um mestre. No NT se
refere tanto aos apóstolos (Mt 10.1) como aos cristãos em geral (At 6.1).
Um discípulo é alguém que segue uma outra pessoa ou um estilo de
vida. Um discípulo se submete a disciplina ou ensinamento do líder ou do
estilo. Na bíblia, o termo discípulo é quase sempre encontrado nos evangelhos e
no livro de Atos. No Velho Testamento as vezes a palavra é traduzida como
"aprendeu" e "ensinou". Onde quer que tenha um professor e
pessoas sendo ensinadas, há a ideia de discipulado está presente.
Nos evangelho, os seguidores mais íntimos de CRISTO são chamados de
discípulos. Os doze foram chamados pela autoridade de JESUS em circunstâncias
variadas. No entanto, todos aqueles que aprovavam os seus ensinamentos e
estavam engajados a ele eram são chamados de discípulos. O chamado desses
discípulos aconteceu numa época em que outros professores tinham os seus
discípulos. Os mais notáveis eram os fariseus (Marcos 2:18; Lucas 5:33) e João
Batista (Mateus 9:14).
Como montar uma classe de discipulado em sua igreja? |
||||
Novos-Convertidos |
Crentes que atingiram a idade ou maturidade para se batizarem |
Crentes antigos que ainda não se batizaram |
Crentes que querem aprender as doutrinas básicas da Igreja |
Visitantes não-crentes |
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Pronto! Parabéns! Sua classe já tem pelo menos 05 alunos. |
Perguntas básicas para a classe discipulado
Quem deve ser professor da classe discipulado?
De preferência o pastor, pois aquele que está chegando precisa
conhecer e ser conhecido de seu pastor. O pastor tem a obrigação de visitar as
novas ovelhas do rebanho do Senhor. Um culto no lar do novo convertido e uma
reunião devem ser marcados e com direito de perguntas e respostas a todos os
participantes da família do novo convertido.
Caso o pastor não possa ensinar na classe dos novos convertidos, o
que fazer?
Deve o mesmo, pelo menos visitar essa classe uma vez por mês.
Qual professor, então, deve ser o professor do discipulado, caso o
pastor não possa?
Um vice pastor ou então o melhor professor que a igreja possuir,
pois, a classe que mais exige conhecimento é esta e a classe que mais exige do
professor em matéria de assistência, testemunho cristão e respostas, é essa.
Como avaliar um professor de discipulado?
É simples, olhando para a vida de seus alunos. Os discipulados
devem estar aprendendo e praticando o que estão aprendendo.
Qual a matéria mais importante do curso de discipulado?
É a estimulação à leitura bíblica completa.
ENSINO DINÂMICO PARA OS NOVOS CONVERTIDOS - Marcos Tuler, que é
pedagogo e chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD
ENSINO DINÂMICO PARA OS NOVOS CONVERTIDOS - PARTE I
INTRODUÇÃO
A classe de novos convertidos na Escola Dominical é uma expressão ou extensão
do amplo Ministério do Discipulado.
O Discipulado é um ministério pessoal, ilimitado e flexível. É uma das formas
mais rápidas de aumentar o número de batismos e aprofundar a qualidade de vida
dos que são alcançados para CRISTO.
Antes de conhecer as peculiaridades de sua classe e os métodos mais adequados a
serem adotados, o ensinador de Novos Crentes precisa saber de antemão o que
significa ser discípulo. Quem não é discípulo não pode fazer discípulos!
A palavra "discípulo", mathetés, é usada 269 vezes nos Evangelhos e
em Atos. Significa pessoa "ensinada" ou "treinada", aluno,
aprendiz. (Texto-base: Mt 28.19,20.)
Nos Evangelhos, JESUS define a palavra discípulo de cinco maneiras:
1) Discípulo é um crente que está envolvido com a Palavra de DEUS de maneira
contínua (Jo 8.31).
2) Discípulo é aquele que ama sacrificialmente, sem medir esforços (Jo 13.35; 1
Jo 3.16).
3) Discípulo é alguém que permanece diariamente em união frutífera com CRISTO
(Jo 15.8).
4) Discípulo é aquele que assume a sua cruz e segue a CRISTO (Lc 14.27).
5) Discípulo é aquele que renuncia tudo que tem (Lc 14.33).
I. O PERFIL DOS ALUNOS
Quem são seus alunos? Naturalmente são novos convertidos. A diferença e a
ênfase está justamente nisto: não são alunos comuns.
1. São como crianças recém-nascidas em CRISTO que precisam ser identificadas
logo após o nascimento.
O pecador se arrepende; o ESPÍRITO SANTO o regenera (novo nascimento) =
conversão.
Devem ser recepcionados imediatamente após a conversão e identificados, através
da "Ficha de identificação e triagem".
Na triagem:
·
Oferece
literatura;
·
Orienta sobre
os principais trabalhos da igreja;
·
Orienta quanto
a matrícula na EBD: ideal orientadores para cada faixa (crianças, adolescentes,
jovens e adultos).
Qual a finalidade da identificação?
·
Ter como
localizá-los.
·
Conhecer a
realidade de seus alunos.
Sondagem * Coleta de dados * Conhecimento da realidade *
Diagnóstico * Estratégia de Trabalho
(Nome, endereço, data de nascimento, data da decisão, origem religiosa, sua
relação com a comunidade, histórico familiar, nível socioeconômico, cultura,
necessidades pessoais, limitações físicas; perguntas do tipo: É a primeira vez
que está se decidindo? Está vindo de outra igreja? Qual? Quanto tempo esteve
por lá?).
·
Elaborar
programa de assistência.
·
Formar
comissões de visitadores (que atendam as peculiaridades dos decididos: idade,
sexo, formação etc.)
"A salvação é de graça, mas o discipulado custa tudo o que
temos." Billy Graham
Você precisa conhecê-los realmente! Vamos fazer um teste? Pense em três novos
convertidos de sua igreja.
·
Sabe o nome
deles?
·
Pode lembra-se
onde eles moram?
·
Sabe a data do
aniversário deles?
·
Sabe como vão
indo nos estudos ou no trabalho?
·
Mantém boas
relações com suas famílias?
·
Conhece algum
problema em particular?
·
O que poderia
dizer sobre seu testemunho cristão?
·
Há alguma coisa
especial de que necessitam?
·
Quando foi que
aceitaram a CRISTO?
2. São pessoas especiais que requerem atenção especial.
a) São totalmente dependentes espiritualmente.
·
Só conseguem
digerir os aspectos mais simples das verdades espirituais.
"Com leite vos criei e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem tão
pouco ainda agora podeis" (1 Co 3.1-3).
·
Precisam ser
alimentadas por outrem.
·
Têm dificuldade
em falar (de explicarem a razão da fé).
b) Falta-lhes um senso adequado de valores.
Agarram-se a detalhes sem importância, em vez de aprenderem o que tem realmente
valor.
(Eles se escandalizam facilmente; se apegam a rudimentos de doutrinas; podem
criar dogmas)
·
O professor
deve apresentar a CRISTO como Senhor e não apenas como Salvador (senhorio de
CRISTO Mt 16.24).
Muitos querem as bênçãos do Salvador mas não o aceitam como Senhor. Precisamos
aceitar o senhorio de CRISTO (diferente da Confissão Positiva).
·
O professor
deve apresentar a real proposta do evangelho.
Livrar o homem da perdição eterna (diferente do Evangelho da Prosperidade).
3. São pessoas carentes que requerem cuidados especiais.
a)"Alimentação" adequada (leite racional).
Não haverá crescimento espiritual independente da Palavra de DEUS.
"Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos o leite racional,
não falsificado, para que por ele vades crescendo" (1 Pe 2.2).
Quando o homem aceita a CRISTO torna-se nova criatura, ou seja, nasce de novo.
Não se pode administrar à criança recém-nascida alimentos sólidos, antes, o
leite materno.
O novo convertido precisa conhecer as doutrinas básicas da salvação. Portanto,
inicialmente, deve afastar-se de assuntos complexos e especulativos.
A princípio, a criança é alimentada pelos outros; mais tarde, começa a
alimentar-se por conta própria e finalmente, quando adulta, passa a alimentar
outros.
Um dos alvos do fazedor de discípulos é ensinar o discípulo a alimentar-se, de
forma que ele possa, mais tarde alimentar também outros.
b) "Meio-ambiente" propício (lar espiritual).
Não haverá crescimento espiritual fora do contexto da comunhão cristã.
"Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de
DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO" (Ef
4.13).
Observando as palavras de Paulo em Efésios 4.13 - "Até que todos
cheguemos..." verificamos que o meio ambiente propício ao crescimento
espiritual é encontrado no contexto da comunhão cristã (lar espiritual, família
espiritual).
Não é suficiente o contato que o professor tem com o aluno durante a aula na
Escola Dominical. O professor deve proporcionar um meio-ambiente propício para
um inter-relacionamento com outros crentes onde se compartilham idéias,
verdades aprendidas na Palavra, aspirações, e onde haja compreensão.
c) Precisam de um referencial no novo grupo de convivência.
Geralmente a primeira referência do novo convertido na igreja é o professor
(discipulador) de sua classe na Escola Dominical.
ENSINO DINÂMICO PARA OS NOVOS CONVERTIDOS - PARTE II
II. O PERFIL DO PROFESSOR
Em linhas gerais, o professor da classe de novos convertidos precisa ser um
crente fiel, espiritual e seguro conhecedor das doutrinas bíblicas, além de ter
comprovada capacidade para ensinar.
Conhecimentos teológicos mínimos: DEUS, JESUS CRISTO, ESPÍRITO SANTO,
Trindade, homem, pecado, soteriologia: (regeneração, redenção, expiação,
propiciação, justificação, santificação).
Formação pedagógica, se possível.
1. Pré requisitos gerais.
a) Vocação autêntica.
A vocação floresce no próprio cerne da personalidade. Significa a propensão
fundamental do espírito, sua inclinação geral predominante para um determinado
tipo de vida e de atividade, no qual encontrará plena satisfação e melhores
possibilidades de autorrealização.
·
Sociabilidade.
A educação e o ensino são fenômenos de interação psicológica e social;
temperamentos egocêntricos, fechados, incapazes de abrir e manter contatos
sociais comum certo calor e entusiasmo, não estão talhados para a função do
magistério; este exige comunicabilidade e dedicação à pessoa dos educandos e
aos seus problemas.
·
Amor paedagogicus.
Simpatia e interesse natural pelos alunos e desejo de auxiliá-los nos seus
problemas e anseios.
Geralmente a escolha de um professor favorito se baseia num relacionamento
pessoal e não na capacidade para ensinar. Os alunos se lembram dos professores
que mostraram interesse especial e cuidam delas antes de se lembrarem daqueles
que tinham bons dotes de oratória.
·
Apreço e
interesse pelos valores da inteligência e da cultura. O professor que realmente
tem vocação para o magistério é naturalmente um estudioso, um leitor assíduo,
com sede de novos conhecimentos capaz de se entusiasmar pelo progresso da
ciência e da cultura.
b) Aptidões específicas.
São atributos ou qualidades pessoais que exprimem certa disposição natural ou
potencial para um determinado tipo de atividades ou de trabalho.
(Saúde, equilíbrio mental e emocional, órgãos de fonação, visão e audição em
boas condições; boa voz: firme, agradável, convincente; linguagem fluente,
clara e simples; autoconfiança e presença de espírito; naturalidade e
desembaraço; firmeza e desembaraço; imaginação, iniciativa e liderança;
habilidade de criação; boas relações humanas.)
c) preparo especializado.
O conhecimento amplo e sistemático da matéria ou da respectiva área de estudo é
condição essencial e indispensável para a eficiência do magistério
cristão.
2. Pré requisitos específicos.
a) Ser chamado por DEUS para o ministério do ensino (Ef 4.11,12). (Pedir a
classe para ler o texto)
Os professores da EBD são frequentemente escolhidos pelos líderes e não
vocacionados por DEUS. Os vocacionados têm esmero (dedicação): "...se é
ensinar, haja dedicação ao ensino" (Rm 12.7b).
Esmero significa integralidade de tempo no ministério - estar com a mente,
o coração e a vida nesse ministério. Ser professor é diferente de ocupar o
cargo de professor.
b) Ter um relacionamento vital e real com JESUS CRISTO.
O que representa este relacionamento?
CRISTO é seu salvador pessoal; salvo-o de todo o pecado e é também Senhor e
dono da sua vida.
c) Esforçar-se em seguir o exemplo de JESUS.
JESUS é o maior pedagogo de todos os tempos; usou todos os métodos didáticos
disponíveis para ensinar.
d) Reconhecer a importância da sua tarefa e encará-la com seriedade.
Qual importância?
Quando um investimento espiritual é feito em outra vida, você participa de toda
a glória das recompensas espirituais que serão colhidas através da vida, para
sempre.
O apóstolo Paulo disse aos tessalonicenses: "Vós sois a nossa glória e
nosso gozo" (1 Ts 2.20).
Por que seriedade? Por causa do juízo: "...meus irmãos, muitos de vós
não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo" (Tg 3.1).
e) Lealdade.
No apoio ao pastor; na assistência aos cultos; na participação no sustento
financeiro.
f) Disposição de aprender.
O homem é um ser educável e nunca acaba de aprender. Aprendemos com os livros;
com nossos alunos; aprendemos enquanto ensinamos. "Não há melhor maneira
de aprender do que tentar ensinar outra pessoa." Quando não sabe uma
resposta, é melhor ser honesto e dizer que não sabe.
g) Saber planejar suas aulas.
Ter objetivos claros e definidos em cada etapa do ensino.
·
O que pretendo
alcançar (Objetivos)
·
Como alcançar
(Métodos e recursos)
·
Em quanto tempo
(cronograma)
·
O que fazer e
como fazer (Procedimentos de ensino)
·
Como avaliar o
que foi alcançado (Avaliação)
h) Entender o processo de aprendizagem.
·
Até o séc XVI,
a prender era memorizar.
·
Séc XVII,
fórmula de "Comenius": compreensão, memorização, aplicação.
·
Hoje, a
aprendizagem é um processo: lento, gradual e complexo - aprender é
modificar o comportamento.
i) Conhecer variados métodos de ensino. (ver 3º ponto do
seminário)
j) Ensinar com motivação.
O professor não motiva, incentiva.
Deve saber e dominar o que vai ensinar. Conhecer bem a Palavra, o currículo e a
lição daquele dia. Este conhecimento deve fazer parte de sua experiência.
l) Despertar o aluno para a salvação e o crescimento espiritual.
"Ele está se tornando semelhante a CRISTO?"
m) Viver o que ensina.
n) Ser crente integrado à sua igreja: presença nos cultos e atividades da
igreja; dizimista; manter-se distante dos ventos de doutrinas; eticamente
correto.
ENSINO DINÂMICO PARA OS NOVOS CONVERTIDOS PARTE III
III. O MÉTODO DE ENSINO
1. O ensino deve, em primeiro lugar, objetivar um plano de cultivo de
resultados, ou seja, a integração dos novos crentes.
a) Levar o novo convertido a alcançar a certeza de salvação.
Três passos para levar o novo convertido a ter certeza de salvação:
·
Levar o
convertido a confiar no caráter de DEUS.
DEUS não pode mentir (Tt 1.2). O caráter de DEUS é o fundamento para que a
pessoa alcance a certeza de vida eterna.
·
Levar o
convertido a compreender com clareza as promessas de salvação feitas por DEUS
(Jo 5.24; Ap 3.20).
·
Levar o
convertido a entender claramente as condições estabelecidas por DEUS para
alguém ser salvo.
O pecador precisa se arrepender (Is 55.7).
O pecador precisa confessar seus pecados (1 Jo 1.9).
O pecador precisa crer em JESUS (Jo 5.24).
O pecador precisa invocar o nome do Senhor (Rm 10.13).
b) Doutrinar o novo crente para que seja batizado conscientemente.
·
Necessidade do
batismo
·
Valor e
significado
·
Forma bíblica
do batismo (imersão, na autoridade de JESUS (At 8:16; 10:48; 19:5), em nome do
PAI e do FILHO e do ESPÍRITO SANTO - Mt 28:19)
·
Ceia,
finalidade
·
Para quem foi
instituída a ceia (Jo 6:53-56; 1 Co 11:28)
·
Igreja (origem,
natureza, missão e destino)
c) Doutrinar o novo batizado para que adquira firmeza doutrinária e
se integre na comunhão da igreja.
·
Crente e sua
nova natureza
·
Comportamento
do cristão
·
Vida devocional
·
Mordomia cristã
·
Testemunho
2. O ensino deve atender às dificuldades de compreensão peculiares
ao novo convertido.
a) Linguagem.
A linguagem deve ser comum entre o professor e o aluno. O novo convertido não
está familiarizado com a linguagem evangélica.
b) Comunicação.
Quais são os principais problemas de comunicação entre professores e alunos?
O método é definido através de padrões de comunicação: unilateral,
bilateral e multilateral.
·
O professor
está mais preocupado em expor a matéria (transmitir conhecimento).
·
O professor
utiliza conceitos ou termos que ainda não existem na experiência dos alunos
novos convertidos.
·
O professor não
se preocupa em aumentar o vocabulário de seus alunos.
·
O professor
coloca tantas idéias em cada exposição que somente algumas delas são
compreendidas e retidas.
·
Alguns
professores falam rápido demais ou articulam mal as palavras. Outros, em voz
baixa e tom monótono.
·
O professor não
utiliza meios visuais para comunicar conceitos ou relações que exigem
apresentação gráfica.
·
professor tem
suas idéias tão mal ou perfeitamente organizadas, que não há lugar para a
imaginação criativa dos alunos.
c) Cultura Bíblica.
O conhecimento que possuem a respeito de DEUS geralmente é alheio às
Escrituras. Não compreendem a história, a geografia, os costumes dos
personagens bíblicos e sua aplicação para os nossos dias.
d) Temas teológicos e doutrinários da Bíblia.
O novo convertido não está habituado a expressões como: Regeneração,
Justificação, Redenção, Expiação, Arrebatamento da Igreja, Milênio, Escatologia
etc.
e) Noções de tempo, espaço e circunstância no plano bíblico.
Neste aspecto quais providências o professor deve tomar em relação a
ministração do conteúdo da matéria?
3. O ensino deve ser planejado e não improvisado.
O professor deve preparar-se profundamente para a aula (2 Tm 2.15).
a) Através da oração.
A oração é o segredo do poder no ensino (Mc 1.35; Lc 5.16).
b) Com propósito preestabelecido.
O professor deve estabelecer os objetivos da lição.
c) Através de estudo diário.
O professor deve preparar suas lições com antecedência. Ou seja, diariamente,
do início ao término da semana.
d) Material de estudo mínimo necessário.
·
A Bíblia. Se
possível, todas as legítimas versões em português.
·
Dicionário
Bíblico
·
Gramática da
Língua Portuguesa
·
Concordância
Bíblica
·
Chave Bíblica
(resumo dos livros)
·
Manuais de
Doutrina
·
Comentários
·
Atlas Bíblico
·
Didática
Aplicada
·
Apontamentos
individuais
CONCLUSÃO
O Discipulado propicia à igreja local maduros líderes centralizados em CRISTO e
orientados para a Palavra.
Nem todo discipulador é professor da Classe de Novos Convertidos. Mas, todo
professor de Novos Convertidos deve ser um discipulador em potencial.
(por Marcos Tuler, que é pedagogo e chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD)
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
RESUMO DA REVISTA DA CPAD:
OBJETIVOS :
Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
Definir o termo discipulado.
Descrever a importância do discipulado.
Explicar o quadriforme método de JESUS.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
O pastor Oséas Macedo, na obra Manual de Missões (CPAD,1997:13),
afirma que a tarefa de salvar o mundo não pode ser desassociada do enviar
crentes para alcançá-lo. O processo de salvar o mundo começa com enviar. Enviar
pessoas capacitadas por DEUS para pregar, a fim de que todos possam ouvir, crer
e invocar o nome de JESUS para serem salvos. No entanto, a tarefa da igreja não
estará completa enquanto o novo crente não for integrado à vida da igreja e
tornar-se capaz de ganhar outros para CRISTO. Reproduza e apresente
graficamente as etapas acima descritas como segue na figura:
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Doutrinário
"O que é ser discípulo? A
palavra grega mathethes, traduzida para o português, significa discípulo.
O dicionário grego de Taylor a define como se referindo aos que aderiam a
JESUS. Portanto, ser discípulo de JESUS é aderir a Ele e a seus
ensinos. Aderir no sentido de viver com Ele e para Ele. É estar a seus pés
edEle retirar ensinos e exemplos a serem seguidos. Este é o sentido de
discípulo no Novo Testamento. Há uma coisa importante que precisa ser dita
sobre o que significa ser discípulo de JESUS. Nenhum ser humano que já viveu
sobre a face da Terra conseguiu ser discípulo de CRISTO, sem antes passar por
uma experiência de conversão com esse próprio CRISTO. Do Senhor é que obtemos
forças e condições para a eficácia do discipulado. Aliás, o padrão de vida que
o Senhor estipulou para o discípulo é tão elevado que ninguém pode alcançá-la baseado
em sua condição natural, humana. Precisamos de uma capacitação espiritual,
moral e ética que só pode ser obtida pela própria presença de JESUS CRISTO. Ele
vivendo em nós e através de nós. O apóstolo Paulo chega a dizer que o
verdadeiro discípulo tem a 'mente de CRISTO' (l Co 2.16). O
discípulo, portanto, deve agir e reagir como se fora o Senhor
mesmo." (ClDACO, José. A. Um grito pela vida da igreja. Rio de
Janeiro: CPAD, 1996, p.l 04-5.)
Sete inimigos do discipulado
https://www.revistamda.com/sete-inimigos-do-discipulado/
JESUS disse em João 15.8 “Nisto é glorificado meu Pai, que deis
muito fruto; e assim sereis meus discípulos”.
JESUS, nesse texto, deixa claro que o discipulado gera frutos,
muitos frutos. Então, por que muitos discipulados não estão dando
frutos? Porque existem algumas situações que atrapalham o discipulado de
dar frutos. O “bom discipulado” sempre dá fruto. Quando o discipulado não está
dando frutos é porque alguma coisa está atrapalhando.
São diversos os fatores que poderiam ser mencionados. Porém, sete
deles são, inegavelmente, inimigos do discipulado:
1. A falta de preparo
Todo o discipulado, para gerar frutos, precisa de um preparo. O
discipulador precisa se preparar para se encontrar com o seu discípulo no dia e
hora marcados. Ele precisa ter um conteúdo para compartilhar com o seu
discípulo. Ele não pode ir de qualquer maneira, sem um preparo do que vai
compartilhar.
Da mesma maneira que um Pastor se prepara para ministrar um culto,
ou um líder se prepara para liderar uma célula, é extremamente importante que
se vá para a reunião de discipulado preparado. Como?
É preciso separar um texto Bíblico como base para o que vai ser compartilhado;
Bem como, um “modelo” daquilo que vai ser compartilhado e/ou
perguntado ao discípulo;
2. O domínio do discipulador
O discipulado não pode ter domínio, ou pressão, do discipulador.
“Não por força nem por violência, mas sim pelo meu ESPÍRITO, diz o Senhor dos Exércitos”
(Zacarias 4.6b).
O discipulador precisa ter esta verdade em seu coração. Ninguém
muda a vida de ninguém. Quem tem o poder de mudar as pessoas é o ESPÍRITO SANTO
de DEUS. O discipulador precisa entender bem a verdade de que ele não é “dono”
do seu discípulo.
O papel do bom discipulador é motivar o seu discípulo a crescer em
DEUS e a ter experiências com DEUS. Pois, são essas experiências que vão
transformando o discípulo.
Se o discipulado for baseado no domínio opressor por parte do
discipulador, o discipulado não dará frutos.
3. A falta de transparência
Quando há falta de transparência entre as partes, a reunião de
discipulado “trava” e a vida do discípulo fica paralisada, “engessada”.
Quando o discípulo não é transparente com o seu discipulador, invariavelmente,
ele vive debaixo de opressão, depressão e desânimo. Ele já chega para a reunião
de discipulado assim, desmotivado. E, tudo isso apenas porque ele não tem sido
transparente a respeito das coisas que ele tem sentido, das coisas que ele tem
pensado e das coisas que ele tem enfrentado no seu dia a dia.
O “bom discipulado”, o discipulado que frutifica, precisa de
transparência.
4. A falta de compromisso
Este inimigo pode aparecer tanto por parte do discípulo, quanto por
parte do discipulador.
O discípulo sem compromisso é aquele que se esquece facilmente das
reuniões de discipulado agendadas e nem se preocupa em dar uma satisfação pelo
simples fato dele não ter se lembrado da mesma. É como se ele não estivesse
“nem aí” para as reuniões agendadas.
Porém, também acontece com discipuladores que se esquecem de suas
reuniões de discipulado. O discípulo o procura, agenda a reunião e quando ele
chega para a reunião o discipulador não está ou não pode atendê-lo por haver
esquecido o compromisso marcado.
Essas duas situações minam o discipulado pouco a pouco fazendo com
que ele não funcione da maneira com que tem que funcionar e o torna
infrutífero.
5. A soberba
Uma das coisas mais terríveis que pode acontecer em um discipulado
é o discipulador estar cuidando e discipulando de alguém que é soberbo. A
pessoa quando é soberba ela acredita que já sabe de tudo e sobretudo.
Então, se o discipulador vai compartilhar um texto bíblico, ela já
diz que o conhece e que já sabe o que se quer dizer; se o discipulador vai
compartilhar outro assunto qualquer, ela também faz questão de dizer que
conhece sobre o assunto e não tem nada mais a aprender sobre aquilo; enfim,
tudo ela centraliza no conhecimento dela. Por isso, para ser um bom discípulo e
cooperar para que o discipulado seja frutífero, como é da vontade do Pai, é
preciso ser humilde, quebrantado e ter o desejo de sempre aprender um pouco
mais com o discipulador.
É preciso que cada um se esvazie de si mesmo para que se aprenda um
com o outro. Pois também podem acontecer casos em que o discipulador é soberbo
e só ele fala nas reuniões de discipulado. Isso também é muito ruim. Isto
impede o discípulo de expressar uma experiência ou uma dificuldade, por
exemplo, e acaba por afastar o coração do discípulo, impedindo o discipulado de
frutificar.
6. A mentira
A Bíblia diz, em João 8.44, que o diabo é o pai da mentira. Em Atos
5, a Palavra nos conta que Ananias e Safira morrem em decorrência de uma
mentira. E, também por causa da mentira, muitos discipulados estão morrendo.
São Discípulos que contam mentiras para seus discipuladores para se
desculpar ou para se justificar. São discipuladores que contam pequenas
mentiras para os seus discípulos. A mentira quebra a confiança do
relacionamento de discipulado e faz dos discipulados infrutíferos.
7 . A fofoca
Nem sempre a fofoca vem por parte do discipulador, que pode contar
a vida de seu discípulo, como se pensa. É bem verdade que esta é uma
possibilidade verdadeira, porém, que não deve acontecer. O discipulador precisa
ser alguém de muita confiança onde, tudo o que ele receber de informação de seu
discípulo ele vai guardar para si.
Agora, também é verdade que existe o caso de discípulos que sentam
e não falam sobre si, antes, falam de outras pessoas, do vizinho, do parente,
do irmão da igreja… de qualquer um, menos dela mesma.
O discipulado é para o discípulo abrir as suas dificuldades, falar
sobre o que ele está passando, pedir ajuda e orientação sobre como avançar e
vencer a fase que ele está vivendo.
))))))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIOS DA Lição 12, A Urgência do Discipulado, 1º trimestre de
2021
SÍNTESE DO TÓPICO I - O vocábulo discípulo no Novo Testamento carrega consigo a ideia de seguidor de JESUS CRISTO.
SÍNTESE DO TÓPICO II - O tripé do discipulado bíblico é composto de Palavra,
Comunhão e Serviço.
SÍNTESE DO TÓPICO III - O verdadeiro discipulado contribui para o crescimento
espiritual e numérico da igreja.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1
O saudoso e grande educador cristão, Howard Hendricks, escreveu uma obra
clássica em Educação Cristã, Discipulado: o Caminho para firmar o caráter
cristão. Como o título da obra diz, o discipulado tem a ver com o
desenvolvimento do caráter exemplar do cristão para servir ao próximo e
influenciá-lo na convivência. É um mergulho na vida interior que força o
discípulo a confrontar consigo mesmo os ideais elevados do Evangelho de JESUS
CRISTO. E o melhor lugar para se refletir sobre isso na igreja local é a Escola
Dominical.
Ao introduzir a aula de hoje, lance algumas perguntas para a classe: 1) Em que
medida o meu caráter se parece com o de CRISTO? 2) Os valores que o Senhor
JESUS nos estimula viver é impossível de realizar? (Mt 5.18); 3) Estamos muito
ou pouco parecidos com JESUS?
De acordo com as respostas, aproveite esse momento para motivar os alunos a
refletirem com seriedade sobre a importância de um verdadeiro discipulado na
igreja local.
SUBSÍDIO DE TEOLOGIA PRÁTICA TOP2
“7. O Discipulado Contribui para Compreender a dimensão Socio comunitária e a
Formação de uma Nova Identidade. Além de muitas figuras e metáforas encontradas
nas Escrituras sobre a Igreja, ela também é apresentada como uma família. A
entrada ou a chegada de um novo discípulo na congregação resulta, dentre tantos
outros benefícios espirituais, no desenvolvimento da autoestima e da
autoaceitação. Outro enorme benefício é o processo terapêutico desenvolvido
pela ação efetiva de tornar-se parte de algo que possui reconhecido valor
moral, psicossocial e espiritual. Por causa desse extraordinário benefício
provocado pelo ato de aceitação da igreja, ao receber pessoas das mais variadas
classes sociais, a igreja é interpretada por muitos como a última fronteira de
espaço para uma identidade genuína e pessoal. Um novo discípulo, ao estar
integrado em uma congregação, poderá dizer: ‘Estou feliz com a minha nova
família’. A Bíblia diz: ‘DEUS faz com que o solitário viva em família’ (Sl 68.6)”
(SILVA, Rayíran Batista da. O Discipulado Eficaz e o Crescimento da Igreja.
1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2019, p.35).
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ TOP3
“6. O discipulado eficaz estabelece a relação adequada entre a obra da treliça
e a obra da videira: As igrejas tendem em direção à institucionalização, pela
qual o foco muda da videira [orgânico] para a treliça [estrutura]. Em vez de
fomentar o crescimento moral-espiritual dos discípulos, focaliza-se na
manutenção de programas e estruturas eclesiásticas. A história é uma fiel
testemunha do que ocorreu na igreja cristã a partir do quarto século d.C. Por
mais de 1200 anos, a maioria absoluta da igreja viveu distanciada do verdadeiro
Evangelho, até que veio a Pré-Reforma, seguida da Reforma Protestante, como
proposta de voltar a posicionar a igreja nos trilhos do Evangelho de JESUS
CRISTO. Em parte, essa realidade também ocorre com muita frequência na história
de cada igreja local. Por falta de investimento na vida espiritual das pessoas
(obra da videira), enfatiza-se a manutenção de estruturas físicas e programas
eclesiásticos (obra da treliça), causando, assim, enormes prejuízos ao corpo de
CRISTO e, além disso, impedindo-o de cumprir na terra a verdadeira missão.
Novas treliças (estruturas) devem ser criadas assim como antigas treliças devem
ser ampliadas e restauradas, mas tão somente para servir a sustentação à
videira, que deve continuar merecendo a principal atenção e continuar
crescendo” (SILVA, Rayíran Batista da. O Discipulado Eficaz e o Crescimento da
Igreja. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2019, p.39).
OBJETIVO GERAL - Esclarecer a urgência do discipulado.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar o discipulado;
Elencar o tripé do discipulado: Palavra, Comunhão e Serviço;
Mostrar que o discipulado gera um crescimento sadio para a igreja.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A relação mestre e discípulo é o modelo bíblico do verdadeiro discipulado.
Talvez essa relação seja vista de maneira desconfiada atualmente, pois o olhar
de certa parte da sociedade moderna revela desconfiança para qualquer proposta
em que, de um lado, haja alguém que ensine; do outro, alguém que imite. Talvez
ainda, esse fastio contemporâneo tenha a ver com ideias pedagógicas críticas
que veem uma "relação de opressão" entre mestre e discípulo,
professor e aluno. Infelizmente, essas ideias modernas têm descaracterizado o
ideal bíblico de discipulado.
O ensino bíblico mostra que é necessário que haja alguém experiente e idôneo
que ensine e pessoas dispostas a aprenderem com o objetivo de atingir a
"estatura de varão perfeito" (Ef 4.11-14). Na fé cristã, a relação
entre o mestre e o discípulo é atemporal. O nosso mestre por excelência é o
Senhor JESUS. Espere-se que os crentes mais experientes atuem no sentido de
ensinar aos mais novos a imitarem o nosso Senhor e Salvador (1 Co 11.11).
PONTO CENTRAL - Discipular é atuar no crescimento e desenvolvimento do cristão.
PARA REFLETIR - A respeito de “A Urgência do Discipulado”,
responda:
A quem se aplica o termo “discípulo” nos evangelhos? O termo se aplica com
frequência nos evangelhos aos seguidores de JESUS (Mt 5.1; Jo 2.12).
O que é a Grande Comissão? É o nome que se dá à comissão que o Senhor JESUS
designou para a evangelização das nações.
O que envolve a comunhão no Cristianismo? A comunhão no cristianismo envolve
tanto o relacionamento entre os irmãos como também com o Pai, com o Filho (1 Jo
1.3) e com o ESPÍRITO SANTO (2 Co 13.13).
Qual o objetivo do processo do discipulado? O processo do discipulado tem por
objetivo instruir o novo convertido sobre os vários aspectos da vida cristã.
Qual foi o propósito da terceira viagem missionária do apóstolo Paulo? O
propósito da terceira a viagem do apóstolo Paulo não foi para plantar igrejas
locais, mas para discipular e ensinar a igreja de Éfeso, formar e treinar
obreiros para a seara do Senhor. Ele ficou ali durante três anos (At 18.22,23;
19.1; 20.31).
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 84, p. 42.
Ajuda:
(comentários das lições de discipulado e ficha de visita a novos
convertidos).
www.cpad.com.br bíblias,
livros e revistas.
ENSINO DINÂMICO PARA OS NOVOS CONVERTIDOS -
Profº Marcos Tuler - www.escoladominical.com.br
Bíblia Ilumina
Dicionário Bíblico Wycliffe
Pr. José Carlos Carvalho
Bíblia The Word
Dicionário Strong Português
Atos - Introdução e Comentário - I. Howard Marshall - Série Cultura
Bíblica
))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Revista BETEL NA ÍNTEGRA
Escrita, Lição 6, BETEL, A Relevância da Igreja cumprir o seu papel
na integração e discipulado agregador, 3Tr24, Comentários extra revista do Pr
Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 Luiz Henrique de Almeida Silva
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- A IMPORTÂNCIA DA INTEGRAÇÃO
1.1. Gerar um ambiente receptivo aos visitantes
1.2. A relevância bíblica da integração
1.3. É importante porque segura os frutos do evangelismo
2- A INTEGRAÇÃO PLENA DO NOVO CONVERTIDO
2.1. Integração espiritual
2.2. Integração eclesiástica.
2.3. Integração social
3- O ENVOLVIMENTO PLENO DA IGREJA
3.1. Integrando todos
3.2. Bênçãos do envolvimento da igreja na integração
3.3. Qualidades da pessoa que faz a integração
TEXTO ÁUREO
“Portanto, recebei-vos uns aos outros, como também CRISTO nos
recebeu para glória de DEUS.” Romanos 15.7
VERDADE APLICADA
É dever de cada membro do Corpo de CRISTO participar do processo de
integração dos novos convertidos à nova vida, à nova comunidade.
Apresentar a necessidade de integração à Igreja
Explicar a funcionalidade da integração na Igreja
Expor sobre o envolvimento da Igreja na integração
TEXTOS DE REFERÊNCIA - EFÉSIOS 4.1-6
1 Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da
vocação com que fostes chamados,
2 Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos
outros em amor,
3 Procurando guardar a unidade do ESPÍRITO pelo vínculo da paz.
4 Há um só corpo e um só ESPÍRITO, como também fostes chamados em uma só
esperança da vossa vocação;
5 Um só Senhor, uma só fé, um só batismo;
6 Um só DEUS e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Mt 28.19 A missão de ir e fazer discípulos.
TERÇA | At 2.37-47 As primeiras conversões.
QUARTA | At 9.26 Barnabé e a integração de Paulo na igreja.
QUINTA | At 11.25-26 A integração de Paulo à igreja de Antioquia.
SEXTA | CI 3.11 CRISTO é tudo em todos.
SÁBADO | 1 Pe 2.2 O crescimento espiritual do novo convertido.
HINOS SUGERIDOS 149, 156, 166
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que a Igreja se envolva na integração dos novos
convertidos
INTRODUÇÃO
Será enfatizado
nesta lição a relevância do ministério da integração em uma Igreja local. Não
apenas anunciar o Evangelho, mas, também, ajudar e acompanhar os novos
convertidos no engajamento na comunhão da Igreja e no servir a JESUS CRISTO,
como fez Barnabé com o então recém-convertido Saulo [At 9.26-28; 11.25-26].
1- A
IMPORTÂNCIA DA INTEGRAÇÃO
Há pelo menos
três aspectos essenciais na promoção da constante e imprescindível prática da
integração: criar um ambiente acolhedor no primeiro contato; indicar que essa é
uma relevância bíblica, e, por último, ajudar a segurar os frutos do
evangelismo.
1.1. Gerar um
ambiente receptivo aos visitantes
A recepção aos
visitantes é, certamente, a grande responsável por causar a primeira impressão
nos recém-chegados. Afinal, um cumprimento, um sorriso, uma orientação e um
auxílio iniciais fazem toda a diferença na chegada dos visitantes. Dentro do
ministério de integração, a recepção tem por missão fazer com que cada pessoa
que chega à Igreja, sinta- -se especial. Isso é feito desde a chegada de uma
pessoa na porta da Igreja com um sorriso, um “seja bem-vindo” sincero, uma
placa especial, através de um presente, de uma lembrança da Igreja, de um
folder de boas-vindas e que contenha informações relevantes. No geral, o
ministério da integração trabalha na recepção como voluntários hospitaleiros –
como se fossem os donos da casa que fazem de tudo para a visita sentir-se,
também, em casa.
Pr.
Abrahão Cipriano (Livro “Obreiro de valor” – Editora Betel, 2015): “A
função do introdutor é espinhosa, bem o reconhecemos, mas é necessária e
utilíssima. Este ministério trata da recepção e introdução dos visitantes e de
toda a congregação no santuário. Introdutor é aquele que não só facilita a
entrada do ouvinte convidado no templo como também é aquele que o recebe,
proporcionando- -lhe um ambiente acolhedor para ouvir a Palavra de DEUS.”
1.2. A
relevância bíblica da integração
A Igreja
Primitiva é um grande exemplo de uma Igreja que integrava os novos convertidos
na comunidade cristã. Atos 2.47 diz: “(…) E todos os dias
acrescentava o Senhor à Igreja aqueles que se haviam de salvar” O Senhor
acrescentava e a Igreja cuidava. Eles não ficavam dispersos, eles passavam a
viver na dinâmica comunhão da Igreja, onde todas as barreiras entre eles foram
derrubadas [Cl 3.11] e onde tudo era partilhado [At 2.44]. De forma particular,
temos o exemplo de Barnabé, que foi de fundamental importância para
integrar o apóstolo Paulo no seio da Igreja. Ninguém acreditava
em Paulo [At 9.26], mas Barnabé o levou consigo e o apresentou aos
apóstolos [At 9.27]. Fez isso uma segunda vez quando integrou Paulo ao corpo
ministerial da igreja de Antioquia [At 11.25- 26]. Todos os membros e obreiros
das nossas igrejas deveriam seguir o exemplo de Barnabé.
Pr.
Abrahão Cipriano (Livro “Obreiro de valor” – Editora Betel, 2015): “Este
ministério deve ser composto por pessoas simpáticas, pois não será bem-sucedido
nesse ministério aquele que não tiver essa qualidade. Somente uma pessoa que
irradie simpatia, que seja acessível, bem-humorada e cortês poderá dar a esta
função o brilho que ela merece. Também deve ter boa educação, ser
comunicativo(a), extrovertido(a) e gostar muito de gente.”
1.3. É
importante porque segura os frutos do evangelismo
Segundo o
saudoso pastor Valdir Bícego: “De cada cem pessoas que aceitam o
evangelho, apenas dez descem às águas batismais e dessas apenas três permanecem
após o primeiro ano’: Essa triste estatística é resultado direto de uma falta
de integração dinâmica no seio da Igreja. Uma criança recém-nascida se não for
cuidada terá apenas poucas horas de vida, de igual modo é o novo convertido, se
não for cuidado não permanecerá na Igreja, nem tampouco na fé que abraçou em CRISTO
JESUS. Uma criança no processo de desenvolvimento necessita de alimentação
adequada, cuidados de higiene, ajuda para começar a andar, aprender a falar,
ajuda para alimentar-se sozinha, tudo isso também é aplicado à vida do novo
convertido no seu processo de crescimento espiritual. Se for ajudado, crescerá
saudável [1Pe 2.2], e, por sua vez, integrará a outros no futuro.
Pr.
Abrahão Cipriano (Livro “Obreiro de valor” – Editora Betel, 2015): “Os
introdutores funcionam como um cartão postal da igreja. Se o visitante for bem
recebido logo na entrada, ele já ficará inclinado a gostar de tudo o que
acontece durante o culto. O contrário também é verdadeiro. Em alguns lugares,
têm afugentado os ouvintes os introdutores que não preenchem os requisitos
acima e que não os recebem bem. O introdutor deve ser um crente fiel, zeloso,
sensato, pontual, reverente e cheio de desejo de levar almas ao pé de CRISTO.”
EU ENSINEI QUE:
Há pelo menos
três aspectos essenciais que revelam a importância da integração: criar um
ambiente acolhedor no primeiro contato; indicar que essa é uma relevância
bíblica, e, por último, ajudar a segurar os frutos do evangelismo.
2- A INTEGRAÇÃO
PLENA DO NOVO CONVERTIDO
Devemos ter em
mente que o processo de evangelismo não termina na conversão, mas que o
converso, uma vez alcançado, precisa ser integrado à vida da Igreja e aos
trabalhos que a mesma executa. Através da integração espiritual, eclesiástica e
social, o novo convertido reforça a sua vida cristã e encontra o seu lugar no
reino de DEUS.
2.1. Integração
espiritual
A integração
espiritual é obra do ESPÍRITO SANTO, desenvolvida no ato em que a pessoa crê
que JESUS é o seu salvador pessoal. É o ESPÍRITO SANTO pela regeneração que faz
o pecador participante do corpo de CRISTO. Todavia, cabe à Igreja conduzi-lo a
tomar parte nas bênçãos de DEUS decorrentes da salvação, levando-o a buscar o
batismo no ESPÍRITO SANTO, os dons espirituais e desenvolver o fruto do ESPÍRITO.
Pr.
Abrahão Cipriano (Livro “Obreiro de valor” – Editora Betel, 2015): “A
missão do recepcionista é contribuir para um ambiente adequado à realização das
programações através da organização dos serviços de recepção. Suas atividades
consistem em recepcionar, direcionar e manter informadas todas as pessoas que
vão às programações da Igreja. O perfil de quem deseja participar da recepção
requer a seguinte qualidade: ter paixão por recepcionar e cuidar de pessoas.”
2.2. Integração
eclesiástica.
É a integração
na Igreja local. O novo convertido precisa ser conscientizado biblicamente do
fato de que, após a conversão, tendo atendido ao chamado do Senhor para ser
discípulo de CRISTO, agora ele faz parte do povo de DEUS, a Igreja do Senhor
nesta terra [Jo 17.20-21; 1Pe 2.10]. E, assim, tendo consciência de sua
identidade em CRISTO, é fundamental que seja instruído sobre a nova vida em CRISTO,
que envolve o batismo em águas, a participação na Ceia do Senhor, o
comprometimento no sustento e manutenção das atividades evangelísticas por
intermédio da fidelidade nos dízimos e nas ofertas. O novo convertido precisa
de instrução, também, quanto à relevância de procurar estar regularmente
reunido com os demais membros da Igreja [At 2.44, 46; Hb 10.25] para comunhão,
edificação e mútua ajuda. O processo de integração eclesiástica contempla
conscientizar o novo membro sobre a sua responsabilidade no cumprimento da
missão de anunciar, no poder do ESPÍRITO SANTO, a Palavra de DEUS a outras
pessoas, para fazer discípulos de CRISTO, para edificação da Igreja e a glória
de DEUS.
Pr.
Abrahão Cipriano (Livro “Obreiro de valor” – Editora Betel, 2015): “Quanto
à conduta, o recepcionista deve ser o primeiro a cumprimentar as pessoas que
entrarem na Igreja. Apresente-se com um sorriso, um aperto caloroso de mãos e
uma saudação amigável. É da saudação calorosa que as pessoas se lembrarão. Que
o amor de CRISTO seja demonstrado na sua vida através do seu ministério como
recepcionista.”
2.3. Integração
social
Quando uma
pessoa crente chega à sua Igreja, ele conhece todo mundo, muitos lhe sorriem,
apertam sua mão e lhe chamam pelo nome, tudo lhe é familiar. E o novo
convertido? Como ele/ela se sente num ambiente que ninguém lhe conhece? Com
certeza sente-se como um peixe fora da água, deslocado. A pessoa quando se
converte sofre uma transformação radical que acontece também em termos sociais.
Ele passa a viver um convívio social totalmente diferente do anterior. Do
linguajar ao modo de se vestir, tudo passa por uma radical transformação. É
preciso se aproximar dela com amor e paciência para incluí-la nesse novo ambiente.
Pr.
Abrahão Cipriano (Livro “Obreiro de valor” – Editora Betel, 2015): “Quanto
ao plantão, na maioria dos casos, você será colocado um domingo sim, outro não.
Cada Igreja tem a sua escala, com a distribuição mais adequada referente à sua
programação. É importantíssimo que você esteja presente quinze minutos, no
mínimo, antes do horário do culto para o qual lhe foi designado o plantão.
Acompanhe as pessoas e lhes ofereça assentos.”
3- O
ENVOLVIMENTO PLENO DA IGREJA
Cada ministério
ou departamento da Igreja precisa estar envolvido e ser um veículo de
integração. Essa importante tarefa não pode ser exclusiva de um único
departamento. Essa é uma missão de toda a Igreja.
3.1. Integrando
todos
Todos os
departamentos da Igreja precisam ter um grupo treinado para recepcionar e
integrar aqueles que são alcançados pelo Salvador JESUS. Homens, mulheres,
crianças, adolescentes, jovens e melhor idade, através de seus respectivos
departamentos, precisam envidar esforços e ser dinâmicos para integrar e
promover o crescimento da Igreja.
Pr.
Abrahão Cipriano (Livro “Obreiro de valor” – Editora Betel, 2015):
“Durante a leitura oficial e as orações, mantenha as pessoas diante da porta.
Assuma o controle silencioso da sua seção. Evite aglomeração junto das portas.
Cuidado com as condições do tempo e, se o chão ficar molhado ou marcado,
procure manter tudo limpo. Fique atento às pessoas de mais idade e preste-lhes
toda assistência possível. É uma honra servir como recepcionista. Todos os que
foram designados para tal tarefa devem fazê-lo como para CRISTO, de todo o
coração.”
3.2. Bênçãos do
envolvimento da igreja na integração
Quando a Igreja
se envolve na integração dos novos convertidos, apoiando e ajudando-os no seu
crescimento espiritual, há um enorme ganho para toda a membresia, uma vez que
os mesmos cooperam para a sua edificação e cumprimento de
sua missão no mundo. Dar ao membro a satisfação de realizar algo para
DEUS pode motivá-lo para o ministério.
Pr.
Abrahão Cipriano (Livro “Obreiro de valor” – Editora Betel, 2015): “Fique
alerta para perceber qualquer comportamento perturbador ou situações de
emergência. Não se sinta acanhado para assumir o controle caso algo precise ser
feito, como, por exemplo, no caso de crianças andando para lá e para cá, ou de
alguém perturbando. Avise o líder da recepção ou um diácono, diaconisa,
presbítero ou pastor sobre o que você achar necessário.”
3.3. Qualidades
da pessoa que faz a integração
Um discipulador
é alguém convicto de sua missão: integrar à Igreja aqueles que foram salvos e
necessitam aprender mais sobre a nova vida em CRISTO. Para o desempenho eficaz
desse trabalho é preciso ter convicção de salvação [Jo 3.16; 5.24], ser cheio
do ESPÍRITO SANTO, conhecimento bíblico a fim de explicar o plano da salvação e
de sanar qualquer dúvida a esse respeito. Além disso, é preciso possuir
sabedoria e paciência para ajudar o novo convertido a atingir a maturidade na
fé.
Pr.
Abrahão Cipriano (Livro “Obreiro de valor” – Editora Betel, 2015): “No fim
do culto, você deve se despedir das pessoas conforme forem saindo. Dê uma
olhada rápida na sua seção para recolher boletins descartados e recolocar as
bíblias e hinários nos respectivos lugares.”
EU ENSINEI QUE:
Cada ministério
ou departamento da Igreja precisa estar envolvido e ser um veículo de
integração.
CONCLUSÃO
É por meio da
integração que o novo convertido se sente acolhido pela Igreja, o Corpo de CRISTO,
membro da família de DEUS, vocacionado para cumprir a sublime missão para a
qual também foi chamado: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda
criatura” [Mc 16.15].