Escrita, Lição 5, BETEL, A Relevância de Congregar em uma Igreja local, para fortalecer a Fé e a Comunhão, 3Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
EBD, Revista Editora Betel, 3° Trimestre De
2024, TEMA: A RELEVÂNCIA DA IGREJA, SUA ESSÊNCIA E
MISSÃO – Reafirmando os fundamentos, a importância do compromisso com
a Palavra de DEUS, a Adoração sincera e o serviço autêntico, segundo os
preceitos de JESUS CRISTO | Escola Bíblica Dominical
https://youtu.be/I28ztd1AY2U?si=jhSRHdRkQxHaxq_q
Vídeo
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2024/07/escrita-licao-5-betel-relevancia-de.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2024/07/slides-licao-5-betel-relevancia-de.html
Power Point https://pt.slideshare.net/slideshow/slides-licao-5-betel-a-relevancia-de-congregar-em-uma-igreja-local-para-fort-pptx/270515350
ESBOÇO DA LIÇÃO 5
1- É NECESSÁRIO CONGREGAR
1.1. No Antigo Testamento
1.2. No Novo Testamento
1.3. Nos dias atuais
2- O PERIGO DE NÃO CONGREGAR
2.1. Desobediência à Palavra de DEUS
2.2. Debilidade espiritual
2.3. Morte espiritual
3- OS BENEFÍCIOS DE CONGREGAR
3.1. Adoração comunitária
3.2. Edificação mútua
3.3. Saúde espiritual
TEXTO ÁUREO
“ E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão
em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração.” Atos 2.46
VERDADE APLICADA
Congregar em uma Igreja local, dentre outras, é uma das
características da pessoa que passa pela experiência da conversão e prossegue
no processo de aperfeiçoamento cristão.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Incentivar a participação nas atividades da Igreja.
Mostrar o perigo de não congregar
Apresentar os benefícios de congregar
TEXTOS DE REFERÊNCIA - ATOS 2.42-47
42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão,
e nas orações.
43 E em toda alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos
apóstolos.
44 E todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum.
45 E vendiam suas propriedades e fazendas de congregar e repartiam com todos,
segundo cada um havia de mister.
46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa,
comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
47 Louvando a DEUS e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias
acrescentava o Senhor à Igreja aqueles que se haviam de salvar.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA Sl 122.1 A alegria de ir juntos para a Casa do Senhor.
TERÇA At 2.1 Todos reunidos no mesmo lugar.
QUARTA 1Co 11.17-22 Dissensões nas reuniões da Igreja de Corinto.
QUINTA 1Co 14.26 A necessidade de estarmos juntos no culto.
SEXTA Ef 2.19 A Igreja é a família de DEUS.
SÁBADO| Hb 10.25 Não devemos deixar de congregar.
HINOS SUGERIDOS: 225, 243, 253
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore por aqueles que não querem mais congregar em sua Igreja.
])))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO 5
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 9, A Sutileza do Movimento dos DESIGREJADOS
3° Trimestre de 2022, EBD – Adultos, CPAD
Tema do Trimestre: OS ATAQUES
CONTRA A IGREJA DE CRISTO – As Sutilezas de Satanás nestes Dias que Antecedem a
Volta de Jesus Cristo
Preciso muito da ajuda dos irmãos
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Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 variação 51
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TEXTO ÁUREO
“Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes,
admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai
aproximando aquele Dia.” (Hb 10.25)
VERDADE PRÁTICA
O movimento dos “DESIGREJADOS” deve ser visto como um desvio da
verdadeira espiritualidade que é expressa no contexto da verdadeira Igreja.
Lição 9, A Sutileza do Movimento dos DESIGREJADOS
Escrita
https://ebdnatv.blogspot.com/2022/08/escrita-licao-9-sutileza-do-movimento.html
Slides
https://ebdnatv.blogspot.com/2022/08/slides-licao-9-sutileza-do-movimento.html
Lição 9, A Sutileza do Movimento dos DESIGREJADOS, Completo, 3Tr22,
Pr Henrique, EBD NA TV
https://youtu.be/2oaeCuOx-xw
https://pt.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-licao-9-a-sutileza-do-movimento-dos-DESIGREJADOS-3tr22-pr-henrique-ebd-na-tvpptx
LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 1.12-14 Os discípulos se reuniram no cenáculo para
orar
Terça - Rm 16.3-5 A Igreja Primitiva reunida nas casas dos irmãos
Quarta - Ef 1.22,23 A Igreja estabelecida por CRISTO é um organismo vivo
Quinta - 1 Co 12.27 A Igreja é o Corpo de CRISTO
Sexta - Hb 10.24 A verdadeira Igreja vive no estímulo da fé
Sábado - Hb 10.25 A verdadeira Igreja existe pela comunhão de seus membros
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Hebreus 10.19-25
19 - Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de
JESUS, 20 - pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é,
pela sua carne, 21 - e tendo um grande sacerdote sobre a casa de DEUS, 22 -
cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração
purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa, 23 - retenhamos
firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu. 24 - E
consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras,
25 - não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes,
admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai
aproximando aquele Dia.
BEP - CPAD - 10.25 QUANTO VEDES QUE SE VAI APROXIMANDO AQUELE DIA.
O dia da volta de CRISTO para buscar os seus fiéis está se aproximando. Até
chegar esse dia, enfrentaremos muitas provações espirituais e muitas
falsificações na doutrina. Devemos congregar-nos regularmente para nos
encorajarmos mutuamente e nos firmarmos em CRISTO e na fé apostólica do novo
concerto
Hinos Sugeridos: 53, 250, 375 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - DESIGREJADOS
Resumo da Lição 9, A Sutileza do
Movimento dos DESIGREJADOS
I – VISÃO E PRÁTICA DO MOVIMENTO DOS DESIGREJADOS
1. Um ensino anti-institucional.
2. Um ensino anticlerical.
II – A NATUREZA DA IGREJA NEOTESTAMENTÁRIA
1. Um organismo.
2. Uma organização.
III – A IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DA IGREJA
1. A Igreja como família de DEUS.
2. A Igreja como testemunha da salvação.
Resumo rápido Pr Henrique
I – VISÃO E PRÁTICA DO MOVIMENTO DOS DESIGREJADOS
Existem pelo menos cinco pontos que todo grupo de DESIGREJADO vai
ensinar e seguir:
1- Proibição e repulsa a qualquer liderança eclesiástica
formalmente instituída: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, mestres,
bispos, presbíteros, diáconos etc.
2- Repulsa a templos destinados exclusivamente a religião (igrejas,
congregações etc.). As reuniões são sempre fora de templos, geralmente nas
casas, parques, praças etc.
3- Posicionam-se radicalmente contra qualquer forma de contribuição
monetária praticadas pelas igrejas denominacionais como doutrina bíblica a ser
obrigatoriamente observada pelos membros (dízimo, ofertas, coletas, etc.).
4- Posicionam-se radicalmente contra qualquer forma de nomenclatura
das congregações (placas de igreja, nome de grupos religiosos, denominações
etc).
5- Posicionam-se radicalmente contra qualquer tipo de título
alcançado através de estudos de Teologia Sistemática ou similar (não admitem
certificados de teologia, escolas dominicais, missões, estudos bíblicos, etc.).
*Quem tem altar não precisa de púlpito*, ou seja, se você ora uma
hora por dia, fala com DEUS, tem intimidade com DEUS, jejua, evangeliza e
estuda cotidianamente a bíblia, porém, na igreja não lhe dão oportunidade de
subir ao púlpito, o que isto vai importar? Isso vai lhe impedir de estar na
presença de DEUS? Vai influenciar de alguma maneira em sua salvação e comunhão
com DEUS? EVIDENTE QUE NÃO. Congregue irmão, vá a igreja para adorar a DEUS em
paz. Seja feliz.
*Pode-se não subir ao púlpito para pregar ou ensinar por vários
motivos*: Inveja religiosa. Difamação de obreiros concorrentes. Medo de
concorrência. Falta de intimidade com DEUS e por isso persegue aquele que tem.
Não saber pregar ou ensinar. ESTAR EM PECADO. Ter condição financeira ruim. Não
ser dizimista e ofertante. Não ser amigo do pastor. Falar mal do pastor. Ter
sido de alguma Igreja "concorrente" etc.
Sobre dízimos mostre ao DESIGREJADO.
Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que
cada ano se recolher do campo.
E, perante o Senhor teu DEUS, no lugar que escolher para ali fazer habitar o
seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os
primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao
Senhor teu DEUS todos os dias.
E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe
de ti o lugar que escolher o Senhor teu DEUS para ali pôr o seu nome, quando o
Senhor teu DEUS te tiver abençoado; Então vende-os, e ata o dinheiro na tua
mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu DEUS;
Deuteronômio 14:22-25 - SE ALGUEM DISSER QUE DAVAM DE PLANTACOES, MOSTRE ESTES
VERSÍCULOS
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a
hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a
misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.
SE ALGUEM DISSER QUE NO NT NÃO TEM MOSTRE ESTE VERSÍCULO. Mateus 23:23
- DÍZIMO É ATO DE AMOR DE DEUS PARA CONOSCO E DE NÓS MESMOS
PARA COM DEUS.
DENÚNCIA - Tem muita coisa na internet sobre DESIGREJADOS,
contrários a dízimos e pastores, também sobre não atualidade dos dons e
críticas aos pentecostais por manifestações do ESPÍRITO SANTO etc... Tudo
armação de Satanás para a atrapalhar a obra de DEUS - Pior é que conseguem
arrebanhar incautos.
Cada grupo de WhatsApp tem 250 pessoas que estão recebendo esse material
diariamente. São milhões de adeptos de Satanás infiltrados principalmente em
grupos de Assembleianos.
Temos que Repreender e combater esses demônios.
Até quem é bem-informado está caindo. Saindo das Assembleias para irem para as
reformadas e CCB.
Calvinistas atraem pelo intelectualismo em detrimento da
espiritualidade.
São como computadores. Cumprem todo ritual, sabem exegese perfeita,
mas não teem o ESPÍRITO SANTO nem para revelar e nem com seu poder atuante. São
blasfemadores.
II – A NATUREZA DA IGREJA NEOTESTAMENTÁRIA
1 Coríntios 12.12-20,25-27
12 - Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros,
sendo muitos, são um só corpo, assim é CRISTO também. 13 - Pois todos nós fomos
batizados em um ESPÍRITO, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer
servos, quer livres, e todos temos bebido de um ESPÍRITO. 14 - Porque também o
corpo não é um só membro, mas muitos. 15 - Se o pé disser: Porque não sou mão,
não sou do corpo; não será por isso do corpo? 16 - E, se a orelha disser:
Porque não sou olho, não sou do corpo; não será por isso do corpo? 17 - Se todo
o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o
olfato? 18 - Mas, agora, DEUS colocou os membros no corpo, cada um deles como
quis. 19 - E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? 20 - Agora,
pois, há muitos membros, mas um corpo.
25 - para que não haja divisão no corpo, mas, antes, tenham os
membros igual cuidado uns dos outros. 26 - De maneira que, se um membro padece,
todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros
se regozijam com ele. 27 - Ora, vós sois o corpo de CRISTO e seus membros em
particular.
12.13 TODOS NÓS FOMOS BATIZADOS EM UM ESPÍRITO. O batismo "em
um ESPÍRITO" não se refere, nem ao batismo em água, nem ao batismo no
ESPÍRITO SANTO que CRISTO outorga ao crente como no dia de Pentecoste (ver Mc
1.8; At 2.4). Refere-se, pelo contrário, ao ato do ESPÍRITO SANTO batizar o
crente no corpo de CRISTO - a igreja, unindo-o a esse corpo; fazendo com que
ele seja um só com os demais crentes. É a transformação espiritual (i.e., a
regeneração) que ocorre na conversão e que coloca o crente "em
CRISTO" biblicamente.
12.25 TENHAM OS MEMBROS IGUAL CUIDADO UNS DOS OUTROS.
Os dons espirituais e ministeriais não devem ser base para se
destacar uma pessoa, ou para considerar um crente mais importante do que o
outro (vv. 22-24). Antes, cada pessoa é colocada no corpo de CRISTO de
conformidade com a vontade de DEUS (v. 18), e todos os membros são importantes
para o bem-estar espiritual e funcionamento apropriado desse corpo. Os dons
espirituais e ministeriais devem ser usados, não com orgulho, nem visando a
exaltação pessoal, mas com o desejo sincero de ajudar o próximo, e com um
coração que realmente se preocupa com os outros (1Co 13). Todos podem e devem
ter dons do ESPÍRITO SANTO (1 Coríntios 14:31).
12.28 A UNS PÔS DEUS NA IGREJA. Paulo apresenta aqui uma lista
parcial dos dons de ministério (ver Rm 12.6-8 e Ef 4.11-13,). Para a definição
dos termos apóstolo, profeta, evangelista, pastor e mestre; ver também Jo 6.2,
1Co 12.10, para uma definição de "milagres". Ver também Rm 12.7,8,
1Co 12.10 para definição de "socorros" ("exercer
misericórdia"), e "governos" ("presidir").
A palavra "igreja" remonta à comunidade dos fiéis reunida
em nome do Senhor JESUS.
As ordenanças (batismo e ceia), a adoração e a reunião de pessoas
são elementos que identificam a Igreja.
A Igreja é o corpo de CRISTO na terra, a morada do DEUS Altíssimo.
*Igreja - "Origem da Palavra
"No Novo Testamento, a palavra 'igreja' é uma tradução da
palavra grega ekklesia, que nunca se refere a um lugar de adoração, mas tem em
vista uma reunião de pessoas. Na maioria esmagadora dos casos, ekklesia indica
uma associação local de crentes". Para conhecer mais, leia Dicionário
Bíblico Wycliffe, CPAD, p.949.
"Precisamos nos identificar primeiro com o Senhor JESUS
CRISTO, parecer com Ele no amor, no trato com as pessoas, nas estratégias de
trabalho, no aproveitamento das oportunidades, no uso de autoridade para
libertar os oprimidos e na compaixão pelas pessoas. Enfim, identificar-se com
CRISTO é ser parecido com Ele no projeto de transformar o mundo [...].
Precisamos também de identificação entre nós mesmos, ou seja, precisamos
entender e praticar o que é ser Igreja. Não me refiro a uma comunidade com estatuto
e CGC, endereço e liderança, que faz o que quer, como quer e quando quer. Uma
comunidade burocrática e fria, cheia de deveres e direitos, sem vida nem poder.
Igreja não é um lugar onde uma multidão ali chega triste e sai vazia, nem
tampouco um meio através do qual se possa ganhar dinheiro, explorando-se a boa
fé alheia. Igreja não é uma facção dividida por um grupo de radicais e outro de
liberais, onde só há confronto e não há vida. Igreja não é lugar de promessas
mirabolantes, mas um lugar de vida onde JESUS se manifesta, onde há
sinceridade, onde acontecem maravilhas, onde o amor tem liberdade de atuar,
onde há comunhão e onde há poder" (FERREIRA, Israel Alves. Igreja Lugar de
Soluções: Como recuperar os enfermos espirituais. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2001, pp.12-13).
"A fim de enfatizar e visualizar a relação viva dos crentes
com o CRISTO, a Bíblia o apresenta como o 'cabeça' da Igreja, e a Igreja como
seu 'corpo' (1 Co 12.27; Ef 1.22,23; Cl 1.18). Há várias razões para esta
analogia. A igreja é a manifestação física - visível - de CRISTO no mundo, a
fazer seu trabalho, tal como chamar os pecadores ao arrependimento, proclamando
a verdade de DEUS às nações e preparando-se para as eras vindouras. A Igreja
também é um corpo, composta de um arranjo complexo de diversas partes, cada
qual discreta, cada qual recebendo do Cabeça, cada qual com seus próprios dons
e ministérios, contudo, todos necessários à obra de DEUS por vir (Rm 12.4-8; 1
Co 6.15; 10.16,17; 12.12-27; Ef 4.15,16). (MENZIES, William W.; HORTON, Stanley
M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
1995, pp.134-35).
O que significa literalmente a palavra grega ekklesía,
"igreja"?
O termo grego para "igreja" é ekklesía, literalmente, "chamado
para fora", do verbo grego ekkaleo "chamar, convocar".
Qual o tom da "universal assembleia e igreja dos primogênitos"?
Essas palavras expressam um tom de uma celebração jubilosa, de uma reunião
festiva com todos os remidos como cidadãos da comunidade celestial (Ap
5.11-13).
Quais as ordenanças da Igreja?
As ordenanças da Igreja são duas, a primeira é o batismo em águas e a segunda é
a Ceia do Senhor.
O que significa "casa de DEUS" em relação à Igreja?
Há passagens no Novo Testamento em que o termo "casa" parece se
referir à igreja. O termo "casa" também é utilizado na Bíblia
metaforicamente para designar "família" (Js 24.15; At 16.31). A
Igreja é citada como a família de DEUS (Ef 2.19) e o templo espiritual de DEUS
(1 Co 3.16; Ef 2.22). É por isso que chamamos de irmãos aqueles que se
convertem ao Senhor JESUS.
O que significa "batizado pelo ESPÍRITO" (1 Co 12.13)?
Organismo ou Organização?
A Igreja deve ser considerada um organismo, algo que possui e gera
vida, ou uma organização, caracterizada pela estrutura e pela forma? Esta
pergunta tem sido postulada de várias maneiras e por vários motivos durante
toda a história do Cristianismo. Cada geração de crentes (inclusive alguns
pentecostais do início do século XX) tem contado com pessoas que consideram a
Igreja apenas como organismo. Enfatizam a natureza espiritual da Igreja e
tendem a pensar que qualquer tentativa de organizar o corpo de crentes
resultará na erosão da Igreja e, finalmente, na morte da espontaneidade e vida
que caracterizam a verdadeira espiritualidade. Outros crêem firmemente na
necessidade da estrutura organizacional para a igreja. Chegam ao extremo de
ensinar que a Bíblia oferece pormenores específicos para a ordem e regulamento
da igreja (infelizmente, subvertem seus próprios argumentos ao discordarem
entre si sobre quais pormenores são obrigatórios!).
Talvez a melhor abordagem à questão, por vezes controvertida, não
seja colocar o problema como pergunta ("Qual dos dois?"), mas como
solução: ambos. O exame da Igreja do Novo Testamento revelará certamente
aspectos que favorecem o conceito de "organismo". A Igreja era
dinâmica e desfrutava da liberdade e do entusiasmo de ser dirigida pelo
ESPÍRITO. Por outro lado, o mesmo exame revelará que a Igreja, desde o seu
início, operava com certo grau de estrutura operacional, como nas sinagogas e
casas que foram transformadas em igrejas. Os dois pontos de vista (organismo e
organização) não precisam colocar-se em estado de tensão, pois é possível
perceber que se completam mutuamente. Cada uma das descrições bíblicas da
Igreja analisadas supra - povo de DEUS, corpo de CRISTO, templo do ESPÍRITO
SANTO - sugerem uma unidade orgânica. Afinal de contas, a vida espiritual do
cristão deriva de seu relacionamento com CRISTO, e sua vida, como consequência,
flui através dele à medida que se torna canal para alimentar e fortalecer a
comunidade (Ef 4-15-16). Para o organismo sobreviver, no entanto, precisará de
uma estrutura. A Igreja, para poder levar o Evangelho a todo o mundo e fazer
discípulos de todas as nações, necessitará de algum tipo de sistema
organizacional para o emprego mais eficiente de seus recursos.
O desejo de se viver uma igreja neotestamentária é uma aspiração
digna e nobre. Os crentes devem continuar a modelar sua teologia de
conformidade com os ensinos apostólicos e permanecer na busca da orientação do
ESPÍRITO SANTO em sua vida. No entanto, o Novo Testamento indica vários meios
de organização para suprir essa necessidade. Por exemplo: a igreja não escolheu
diáconos, a não ser quando surgiu a necessidade deles. Posteriormente, foram
acrescentadas diaconisas. Existe no Novo Testamento elasticidade para acomodar
necessidades geradas por situações geográficas e culturais as mais diversas.
Lembremo-nos de que a mensagem do Novo Testamento é eterna e não pode ser
submetida a meios-termos. Entretanto, para que a mensagem se torne eficaz,
torna-se necessário aplicá-la ao meio contemporâneo.
Frequente uma Igreja Regularmente
Quando você recebeu a JESUS CRISTO como seu Senhor e Salvador pessoal, você
iniciou um relacionamento não só com JESUS CRISTO, mas também com outros, que
tomaram este passo de fé, crentes. Não importa qual era a sua opinião antes,
mas ir a igreja hoje é uma experiência rica e recompensadora.
Através do ensino e da pregação da Palavra de DEUS a sua
compreensão d'Ela será cada vez maior.
Você terá oportunidade de fazer perguntas e discutir sobre as
Escrituras com outras pessoas.
Você aprenderá a adorar a DEUS, isto é, louvá-lo por tudo que Ele
é, e agradecer por tudo que Ele tem feito por você.
Adorando, aprendendo e servindo com outros cristãos, você
descobrirá outras pessoas com quem pode ter uma amizade duradoura, uma amizade,
que será para toda a eternidade!
Frequente a Escola Bíblica Dominical para que possa aprender melhor
a Palavra de DEUS.
III – A IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DA IGREJA
A Bíblia utiliza diversos símbolos para ilustrar a natureza da Igreja, de
seus membros em particular e de seu relacionamento com CRISTO
I. A IGREJA COMO NOIVA DE CRISTO
1. A importância da noiva. Esta é a primeira alusão do comentário
pela importância que as Escrituras dão ao matrimônio, como instituição divina,
quando compara-o ao relacionamento entre CRISTO e a Igreja. É primordial na
Igreja fortalecer o casamento, isto porque há uma ação maligna em curso contra
ele por ser, em primeiro lugar, a estratégia que melhor serve ao inimigo no seu
famigerado propósito de tentar destruir o plano de DEUS para o homem.
Em segundo lugar, porque desmoraliza uma instituição que melhor representa o
tipo de comunhão que CRISTO mantém com a sua noiva, no
presente, e a perspectiva da vida que ambos desfrutarão na era vindoura (Ap
19.7,8).
2. A sujeição da noiva. Outra lição que o texto de Paulo oferece é a da
sujeição da Igreja a CRISTO (Ef 5.24). O apóstolo a usa para exemplificar a
mesma atitude da mulher para com o marido. No entanto, a ideia não é a de
uma sujeição imposta pela força ou por uma decisão unilateral e legalista da
esposa. É fruto, isto sim, do amor intenso dedicado pelo esposo, que produz
nela profundo sentimento de afeto resultando no reconhecimento espontâneo de
sua sujeição posicional. É assim a relação de CRISTO com a sua noiva. O amor
que Ele lhe devota é tal, como demonstrado no ate da redenção, que ela se sente
espontaneamente constrangida a ser-lhe eternamente fiel e a viver em função de
sua liderança (2 Co 5.14,15J.
3. A pureza da noiva. Outro detalhe expresso no símbolo é que
a pureza da Igreja como noiva resulta da entrega do Senhor por ela (Ef
5.26,27). É Ele quem a santifica, purifica e a torna imaculada e
irrepreensível. Não é um ato intrínseco da Igreja, que, por si mesma, possa
desenvolver essas qualidades da vida cristã. Ela depende de estar abrigada sob
o amor do noivo e ter a noção exata da grande compaixão
implícita nesta entrega. Só assim poderá viver essas características e
apresentar-se, no dia das bodas, como "Igreja gloriosa, sem mácula, nem
ruga, nem coisa semelhante..." Tal é o comportamento que DEUS espera dos
cônjuges. O amor do marido pela esposa deve evidenciar-
se de tal maneira, não só por palavras, mas acima de tudo por atos, que a
mulher se sinta prazerosamente motivada a manter a sua pureza interior, bem
como as suas qualidades morais e físicas para que ambos tenham, por toda a
vida, plena satisfação na união conjugal. Assim, estarão dando um testemunho
sem palavras, na dimensão humana, do que representa, no nível mais sublime, a
comunhão entre CRISTO e a Igreja (Ef 5.32).
II. A IGREJA COMO TEMPLO DE DEUS:
1. Lugar da habitação de DEUS.
A Igreja, como templo de DEUS, traz a ideia subjacente da
construção de um edifício habitacional que se ergue sob rigorosas normas de
engenharia ("bem ajustado") (Ef 2.21).
Aqui se evidenciam duas coisas:
A) Quem normatiza e aplica os detalhes técnicos da obra é o engenheiro
responsável, princípio este que denota a mesma responsabilidade no trato de
CRISTO com a Igreja. As normas partem dele e já estão reveladas na Bíblia, não
podendo ser substituídas por suposições humanas sob pena de fazer ruir todo o edifício,
cf. Cl 2.20-23.
B) A Igreja foi projetada como lugar da habitação do DEUS
trino, que, mediante o ESPÍRITO SANTO, envolve-se em toda a sua
peregrinação
histórica. O projeto, portanto, pertence ao Pai, a execução ao Filho e o
acompanhamento ao ESPÍRITO SANTO (cf. Ef 3.9; Mt 16.18; Jo 14.16,17,26).
Outro desdobramento cabível aqui é a doutrina da transcendência e
da imanência de DEUS. Em sua transcendentalidade. DEUS é chamado de altíssimo
porque habita "em um alto e santo lugar". Todavia, ao mesmo tempo em
que o céu dos céus é a sua eterna morada, identifica-se também como o DEUS
imanente, que habita "com o contrito e abatido de espírito", Is
57.15.
2. Templo de adoração a DEUS. Outro conceito implícito no
símbolo do templo, é que faz parte dá natureza essencial da Igreja adorar a
DEUS. Este é o sentido do termo cultuar. Infelizmente, porém, igrejas há
amarradas a uma liturgia cultual engessada, onde o ESPÍRITO SANTO não encontra
liberdade para atuar. As reuniões acabam-se tornando uma rotina repetitiva e
enfadonha com pouco proveito espiritual para os participantes. Em muitos casos
a adoração passa para o plano secundário ou mesmo terciário - se não for
totalmente esquecida - e os que se destacam na coordenação do culto ocupam o
centro das atenções. Os crentes, de modo geral, deixam de ser adoradores para
transformar-se em assistentes. Muitos escudam-se atrás da recomendação bíblica
sobre decência e ordem para defender essa situação. Todavia, levar este
princípio ao extremo e isolá-lo do contexto conduz ao formalismo. Em todas as
reuniões da Igreja, como templo de DEUS, sem menosprezo da organização, há
espaço garantido para os elementos que compõem o culto ao Senhor e aí o
ESPÍRITO SANTO tem liberdade para agir (1 Co 14.26-33).
III. A IGREJA COMO CORPO DE CRISTO
1. O padrão orgânico do corpo.
Por último, neste comentário a Igreja é analisada sob a perspectiva do corpo
humano. De início traduz a ideia de que são diversos órgãos e muitos
membros, mas todos trabalham de forma orgânica e harmônica, interligados, em
função do corpo. Este recebe os benefícios (1 Co 12.12). Vale a pena reiterar:
eles não trabalham em função de si mesmos. Qualquer ação de um órgão ou membro
em corpo saudável está comprometida com a estrutura orgânica que sustenta a
vida. E acima está a cabeça - o cérebro - no comando.
Assim é a Igreja de CRISTO. Ela conta com milhões de membros espalhados pelo
mundo. Quando todos cumprem a sua parte, a Igreja se beneficia, mas se algum
deles está enfermo espiritualmente e não é logo restaurado, afeta todo o corpo.
Haja vista inúmeros exemplos
que promovem escândalos e trazem má fama ao povo de DEUS. É responsabilidade de
todos os crentes trabalharem de forma orgânica e harmônica, interligados, em
favor do crescimento, saúde e fortalecimento da Igreja, tendo CRISTO, como
cabeça, na liderança (Ef 1.22,23). Sem nenhum exagero, a Igreja atual precisa
ser mais corpo e menos indivíduos.
2. A utilidade de cada membro do corpo. Todavia, a
ideia de corpo não anula a utilidade de cada membro em particular. Todos
cumprem
uma atividade regular e indispensável no processo da vida. Se algum deles por
qualquer motivo pára de trabalhar, o corpo ressentir-se-á de sua
inatividade.
Esta é a mesma visão que norteia a presença da Igreja na Terra ( I Co
12.14,27).Muitos crentes, no entanto, por não entenderem corretamente este
princípio, sentem-se inúteis e não se envolvem no serviço cristão. Mas se todos
se impregnarem do senso de utilidade, a vida de oração será aprofundada, não
faltarão recursos para a expansão do Reino, a evangelização será mais rápida, a
obra missionária não andará a passos lentos, a unidade não constituir-se-á em
utopia e a Igreja terá relevância no mundo (1 Co 15.58).
CONCLUSÃO
Como noiva de CRISTO, esteja a Igreja consciente de que Ele é a fonte de sua
pureza espiritual. Como templo de DEUS, tenha ela a visão de que é o lugar
santo de Sua habitação na Terra e do compromisso de permanentemente adorá-Lo.
Como corpo de CRISTO, mostre-se ao mundo como um corpo bem ajustado, onde cada
membro cumpra com alegria a sua responsabilidade em favor do corpo.
Características da Igreja Verdadeira
Onde pode ser encontrada hoje a igreja verdadeira e quais os seus
aspectos essenciais? Em primeiro lugar devemos distinguir os vários
significados da palavra igreja:
1. Todo o povo de DEUS em todos os séculos, o conjunto total dos
eleitos. Os Reformadores falaram disto como sendo a igreja invisível.
2. A comunidade local dos cristãos, reunidos visivelmente para
adoração e ministério; este significado abrange a vasta maioria das referências
à igreja (ekklesia) do Novo Testamento.
3. Todo o povo de DEUS no mundo, em determinada época, talvez
melhor definida como a igreja universal. Esse sentido ocorre apenas
ocasionalmente no Novo Testamento (1 Co 10.32; Gl 1.13).
4. “A igreja dentro da igreja”. Notamos antes a distinção feita
entre a edah (toda a congregação visível) e os gahal (aqueles dentro
dela que respondem ao chamado de DEUS). JESUS ensinou que o reino corresponde a
este padrão: o joio está misturado com o trigo (Mt 13.24-30; 36-43). Dentro do
grupo identificado com CRISTO acha-se o povo de DEUS, a verdadeira igreja. Não
existe, então, uma igreja pura; em meio a cada igreja pode haver pessoas que
não professaram a sua fé e outras cuja profissão será desmascarada no último
dia (Mt 7.21-23).
Admitindo-se assim que uma igreja pura ou perfeita não é possível
deste lado da glória, onde podemos descobrir o verdadeiro povo de DEUS
visivelmente reunido? Tradicionalmente, são reconhecidos quatro sinais da
igreja autêntica.
UNA
A unidade da igreja procede de seu fundamento do único DEUS (Ef
4.1-6). Todos os que pertencem verdadeiramente à igreja são um só povo e,
portanto, a igreja verdadeira será distinguida por sua unidade.
Esta unidade, porém, não implica necessariamente uniformidade
total. Na igreja do Novo Testamento havia uma variedade de ministérios (1 Co
12.4-6) e de opiniões sobre assuntos de importância secundária (Rm 14:1-15:13).
Embora houvesse uniformidade nas convicções teológicas básicas (1 Co 15.11,
BLH; Jd 3), a fé comum recebia ênfases diversas, segundo as diferentes
necessidades percebidas pelos apóstolos (Rm 3.20; cf. Tg 2.24; Fp 2.5-7; cf. Cl
2.9s).
Havia também uma variedade de formas de adoração. O tipo de culto
em Corinto (1 Co 14.26ss) não era comum nas igrejas palestinas, onde a adoração
se baseava no modelo da sinagoga judaica e tinha um padrão mais formal,
centrado na exposição da palavra escrita. Este modelo tirado da sinagoga
justifica o fato de as igrejas do primeiro século serem consideradas um ramo do
judaísmo. Tiago 2.2 usa até mesmo a palavra sinagoga para a reunião dos
cristãos. Existem também elementos discerníveis de mais de uma forma de governo
da igreja.
A verdadeira unidade no ESPÍRITO SANTO de todo o povo regenerado é
um fato independente da desunião denominacional exterior. O chamado para a
unidade no Novo Testamento é, portanto, uma ordem para manter a unicidade
fundamental da vida que o ESPÍRITO concedeu através da regeneração (Ef 4.3). Os
Reformadores salientaram este ponto, distinguindo entre a igreja invisível
(todos os eleitos que são verdadeiramente um em CRISTO) e a igreja visível (um
grupo misto de regenerados e não regenerados). A unidade da igreja invisível é
um fato consumado, concedido com a salvação.
Roma tem usado este sinal de maneira polêmica, a fim de proclamar
sua unidade, comparando-a à fragmentação do protestantismo, como uma evidência
de ser a verdadeira igreja. Isto, no entanto, ignora três pontos: (i) A própria
Roma separou-se da igreja ortodoxa em 1054, e jamais tinha sido considerada
universalmente como a única igreja verdadeira em séculos anteriores; por
exemplo, a igreja celta floresceu na Inglaterra, e Patrício fundou a igreja
inglesa muito antes de os missionários romanos terem chegado à Inglaterra. (ii)
Os sinais devem manter-se juntos. A sucessão histórica e a unidade exterior não
têm validade quando não associadas à lealdade e ao evangelho apostólico. (iii)
Embora o protestantismo tenha-se mostrado às vezes necessariamente desagregador,
pode ser argumentado que, através de seu desvio da doutrina bíblica, é a
própria Roma que tem sido a maior causa de cismas no correr dos séculos.
As Escrituras encorajam a mais plena expressão de unidade possível
entre o povo de DEUS, mas elas também tornam claro que a divisão acha-se
perfeitamente de acordo com a vontade divina quando a essência do Cristianismo
Apostólico estiver em risco. Esta foi a razão da discórdia entre Paulo e os
judaizantes (Gl 1.6-12), e entre JESUS e os fariseus (Mc 7.1-13). É
significativo notar que quando Judas pretendeu escrever sobre a salvação que
temos em comum, ele achou necessário insistir com os leitores para “batalhar
diligentemente pela fé que uma vez foi entregue aos santos” (Judas 3). Para o
Novo Testamento, a unidade está baseada em um compromisso consciente com as
verdades reveladas do Cristianismo Apostólico.
O Novo Testamento dirigiu seus ensinos sobre a unidade a grupos
específicos, com implicações imediatas para seus relacionamentos visíveis (Ef
2.15; 4.4; Cl 3.15). JESUS orou pela unidade, que ajudaria o mundo a crer (João
17.21); embora o paralelo entre esta unidade e a dEle com o Pai (17.11,22)
confirme o caráter essencialmente espiritual da unidade bíblica, esta
certamente inclui identificação visível de vida e propósito, pois JESUS em toda
a sua missão expressou uma união visível e demonstrável com o Pai. Em outras
palavras, é preciso buscar uma unidade visível mais plena do que aquela que
está sendo experimentada pelos que são fiéis ao evangelho apostólico.
Este fato tem especial importância quando dois ou mais grupos que
têm uma fé bíblica estiverem operando na mesma área, como, por exemplo, em um
campus universitário. O desafio mais profundo deste ensinamento, porém,
situa-se ao nível dos relacionamentos na igreja local. Nesse ambiente, a
unidade da vida em CRISTO deve expressar-se através do cuidado e compromisso
genuínos e tangíveis de uns para com os outros. Na ausência disto, a
reivindicação de ser uma verdadeira igreja cristã é posta em dúvida (1 Co 3.3s).
SANTA
O povo de DEUS forma a nação santa (1 Pe 2.9). No sentido mais
profundo a igreja é santa, da mesma forma que todo indivíduo cristão é santo em
virtude de estar unido a CRISTO, separado para ele e revestido com sua justiça
perfeita. Na sua posição diante de DEUS em CRISTO, a igreja é irrepreensível e
isenta de qualquer mancha moral. A distinção entre a igreja visível e a
invisível aplica-se aqui, desde que esta santidade imputada não pertence aos
membros da igreja não confiam pessoalmente em CRISTO como Salvador.
A união com CRISTO envolve também uma santidade de vida que seja
visível. Desse modo, a relação da igreja com CRISTO, o seu cabeça, será
expressa no caráter moral e nas características especiais de sua vida e de seus
relacionamentos comunitários. A igreja alheia à santidade é alheia a CRISTO.
Quando CRISTO dirigiu-se à sua igreja, ele esperava dela essa mesma diferença
moral e foi severo em seu julgamento quando observou que ela lhes faltava (Ap
2.-3).
A fim de não desanimarmos ao aplicar este teste, vale a pena
lembrar que grande parte da vida da igreja do Novo Testamento foi eivada de
erros, divisões, falhas morais e instabilidade. Não obstante, a presença de um
sinal visível de santidade é uma característica invariável da igreja de DEUS.
CATÓLICA
O termo católico significa literalmente abrangendo ao todo. E em
seu uso primitivo, significava ser a igreja universal, distinguindo-a da local;
mais tarde, veio significar a igreja que professava a fé ortodoxa, em contraste
com os hereges. Com o passar do tempo, Roma adotou o termo para referir-se a si
mesma como instituição eclesiástica, centrada no papado, historicamente
desenvolvida e geograficamente difundida. Os reformadores do século dezesseis
procuraram restaurar o significado anterior da catolicidade, em termos do
reconhecimento da fé ortodoxa; nesse sentido, argumentavam eles, a igreja
católica era de fato eles e não Roma.
O principal aspecto da catolicidade da igreja primitiva estava na
sua abertura para todos. Distinta do judaísmo, com seu exclusivismo racial, e
do gnosticismo, com seu exclusivismo cultural e intelectual, a igreja abriu
seus braços a todos que quisessem ouvir a mensagem e aceitar seu salvador, sem
levar em conta cor, raça, posição social, capacidade intelectual e antecedentes
morais. Ela surgiu no mundo como uma fé para todos (Mt 28.19; Ap 7.9). A única
exigência para admissão era a fé pessoal em JESUS CRISTO como Salvador e
Senhor, com o batismo como o rito autorizado de entrada, porque manifestava o
evangelho da graça (Mt 28.19; At 2.38,41).
É neste nível fundamental que esta característica (a de ser
católica) deve ser entendida. As igrejas que exigem outros testes devem ser
consideradas como suspeitas. Não existe lugar numa verdadeira igreja para a
discriminação de qualquer tipo, seja racial, de cor, social, intelectual ou
moral, neste último caso desde que haja evidência de verdadeiro arrependimento.
A discriminação denominacional também precisa ser examinada com cuidado nos
casos em que as doutrinas fundamentais bíblicas sejam claramente reconhecidas.
APOSTÓLICA
O apóstolo é uma testemunha do ministério e da ressurreição de
JESUS; é um arauto autorizado do evangelho (Lc 6.12s; At 1.21s; 1 Co 15.8-10).
Os arautos tomam posição entre JESUS e todas as gerações subsequentes da fé
cristã; nós só nos achegamos a ele por meio dos apóstolos e de seu testemunho
sobre ele, incorporado no Novo Testamento. Neste sentido fundamental, toda a
igreja é "edificada sobre o fundamento dos apóstolos" (Ef 2.20; cf.
Mt 16.18; Ap 21.14). A apostolicidade da igreja encontra-se, portanto, no fato
de ela conformar-se à fé apostólica "que uma vez por todas foi entregue ao
santos" (Jd 3; cf. At 2.42). Os apóstolos ainda governam e organizam a
igreja na medida em que esta permite que sua vida, seu entendimento e sua
pregação sejam constantemente reformados pelos ensinos das Sagradas Escrituras.
Desde que o apóstolo significa literalmente enviado, não é de
surpreender que o Novo Testamento refira-se ocasionalmente a outros apóstolos
(Rm 16.7). Neste sentido geral, todos os que são hoje enviados pelo Senhor como
evangelistas, pregadores, iniciadores de igrejas, etc. são no grego do Novo
Testamento, apostoloi, enviados. Isto não subentende de forma alguma que eles
tenham uma posição de autoridade especial, competindo com a do grupo original
cujo governo continua através das escrituras apostólicas. Reivindicar o cargo
apostólico em nossos dias é compreender erradamente o ensino bíblico e oferece
na prática um desafio grave com respeito à autoridade e finalidade da revelação
divina do Novo Testamento.
É igualmente errado entender a apostolicidade como uma continuidade
histórica do ministério, retrocedendo até CRISTO e seus apóstolos através de
uma sucessão de bispos. Esta interpretação não tem nenhum apoio bíblico. Toda
noção da graça de DEUS comunicada mediante uma sucessão histórica de
dignitários da igreja contraria o caráter da própria graça, conforme os
escritos bíblicos. Além disso, como garantia da verdade da mensagem apostólica,
a sucessão episcopal evidentemente falhou. Foi uma igreja perfeitamente
enquadrada nesta sucessão histórica que precisou da Reforma do século
dezesseis, para não mencionar outras reformas menores, como o despertamento do
século dezoito com Whitefield e os Wesleys.
O catolicismo romano estende esta interpretação de
"apostólico" para incluir a reivindicação de que o Bispo de Roma é o
sucessor histórico de Pedro e o guardião especial da graça de DEUS na igreja. A
alegação é insustentável. A primazia de Pedro entre os apóstolos não passou de
uma clara liderança no período da primeira missão cristã. Ele claramente recuou
para um segundo plano à medida que a igreja avançou fora de Jerusalém, sendo
Paulo nomeado para liderar a missão fora da Palestina e quando João lutava para
corrigir as igrejas prejudicadas pelos falsos mestres. É bem significante que
Pedro não apareceu no papel principal no Concílio de Jerusalém (At 15), e que
ficou claramente à sombra de Paulo no incidente registrado em Gálatas 2.
Roma alega ainda que esta suposta supremacia de Pedro deveria
continuar para a salvação eterna e bem contínuo da igreja. Nenhum dos
versículos citados como apoio escriturístico (Mt 16.18s; Jo 21.15-17 e Lc
22.32) faz qualquer referência a um sucessor de Pedro. Essas duas
reivindicações romanas contrariam a evidência manifesta no Novo Testamento, e a
terceira, de que a primazia de Pedro se estende ao bispo de Roma, é ainda menos
digna de crédito. O fato de Pedro ter terminado sua vida como mártir em Roma é
uma tradição primitiva que encontra apoio razoável; as dificuldades históricas,
porém, para mostrar que houve uma sucessão estabelecida de bispos monárquicos
de Roma, a partir do primeiro século, são intransponíveis.
A sucessão apostólica é na verdade a sucessão do evangelho
apostólico, quando o depósito original de verdade apostólica é passado de uma
para outra geração: "homens fiéis ... para instruir a outros" (2 Tm
2.2). A igreja é apostólica à medida que reconhece na prática a autoridade
suprema das escrituras apostólicas.
OS SINAIS DOS REFORMADORES
Embora os Reformadores não pusessem de lado esses quatro sinais
tradicionais, as controvérsias em que se viram envolvidos prenderam sua atenção
em outras coisas. Eles identificaram duas características da igreja verdadeira
e visível. "Onde quer que vejamos a Palavra de DEUS pregada e ouvida em
toda a sua pureza e os sacramentos ministrados segundo a instituição de CRISTO,
não há dúvida de que existe uma igreja de DEUS" (João Calvino).
“A Palavra pregada em toda a sua pureza” trouxe à tona a supremacia
do evangelho bíblico e forma precisamente nesse ponto que surgira a verdadeira
ruptura com Roma. Atrás desta ênfase havia uma convicção quanto ao elo
indissolúvel entre a Palavra escrita e o ESPÍRITO; pertencer à comunidade do
ESPÍRITO iria necessariamente refletir a submissão à Palavra que o ESPÍRITO
havia inspirado. Os Reformadores desconheciam qualquer ESPÍRITO que não levasse
à Palavra; desconheciam qualquer amor por DEUS que não estivesse ligado à fé e
à verdade. O outro ponto em que discerniram a verdadeira igreja, os
sacramentos, era também polêmico, já que foi no aspecto do ensino e da prática
com relação aos sacramentos que os Reformadores viram a mais clara violação da
religião bíblica por parte de Roma.
A existência de grupos cristãos (p. ex. o Exército da Salvação e a
Sociedade dos Amigos) que não possuem sacramentos faz-nos hesitar quanto à
afirmação de que os sacramentos são essenciais para que a igreja seja
verdadeira. Não obstante, nosso Senhor claramente considerou o batismo como
intimamente ligado à mensagem da igreja e à resposta humana a ela (Mt 28.19s),
e a participação na Ceia como fundamental para a vida da igreja (Lc 22.19; 1 Co
11.24s).
Podemos generalizar esses sinais afirmando que o sinal supremo para
os Reformadores era o próprio CRISTO. Ele é o centro da Palavra e o cerne dos
sacramentos.
A MISSÃO – UM SINAL AUSENTE?
Nas instruções de JESUS sobre a vida da igreja (Jo 13-16; Lc
10.1-20; At 1.1-8), encontramos um elemento não abordado nas características da
igreja identificadas até agora, que é a missão: a responsabilidade de levar as
boas novas de JESUS aos confins da Terra.
Existe certamente grande significado no fato de a história da
igreja do Novo Testamento, o livro de Atos, Ter como seu tema principal a
expansão sucessiva na pregação do evangelho: Jerusalém, Judéia, Samaria, e, em
seguida, o mundo gentio (1.8; cf. 6.8s; 7; 8; 10.34-38; 11.19-26; 13.1ss). A
igreja é missão talvez seja uma frase exagerada, mas em seu serviço total ao
propósito e à glória de DEUS, a missão é um ingrediente bíblico fundamental.
Assim sendo, uma igreja que não prega o evangelho não sente a
responsabilidade pelo bem-estar moral e espiritual dos que a rodeiam, nem
expressa interesse pelos pobres e necessitados onde quer que eles sejam
encontrados, perdeu seu direito à autenticidade, constituindo-se numa negativa
viva de seu Senhor.
Para resumir: a verdadeira igreja será reconhecida pela sua unidade
nos relacionamentos, pela sua santidade de vida, pela sua abertura a todos,
pela sua submissão à autoridade das escrituras, pela sua pregação de CRISTO em
palavras e sacramentos, e pelo seu compromisso com a missão.
___________
Fonte: Texto retirado do livro Conheça a Verdade
Estudando as Doutrinas da Bíblia, de Bruce Milne, ABU Editora.
A IGREJA (Bíblia De Estudos Pentecostal - CPAD)
Mt 16.18 “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei
a minha igreja,
e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
A palavra grega ekklesia (igreja), literalmente, refere-se à reunião de um
povo, por convocação (gr. ekkaleo). No NT, o termo designa principalmente o
conjunto do povo de DEUS em CRISTO, que se reúne como cidadãos do reino de DEUS
(Ef 2.19), com o propósito de adorar a DEUS. A palavra “igreja” pode referir-se
a uma igreja local (Mt 18.17; At 15.4) ou à igreja no sentido universal (16.18;
At 20.28; Ef 2.21, 22).
(1) A igreja é apresentada como o povo de DEUS (1Co 1.2; 10.32; 1Pe
2.4-10), o agrupamento dos crentes redimidos como fruto da morte de CRISTO
(1Pe 1.18,19). É um povo peregrino que já não pertence a esta terra (Hb
13.12-14), cujo primeiro dever é viver e cultivar uma comunhão real e pessoal
com DEUS (1Pe 2.5; ver Hb 11.6).
(2) A igreja foi chamada para deixar o mundo e ingressar no reino de
DEUS. A separação do mundo é parte inerente da natureza da igreja e a
recompensa disso é ter o Senhor por DEUS e Pai (2Co 6.16-18).
(3) A igreja é o templo de DEUS e do ESPÍRITO SANTO (ver 1Co 3.16; 2Co
6.14—7.1; Ef 2.11-22; 1Pe 2.4-10). Este fato, no tocante à igreja, requer
dela separação da iniquidade e da imoralidade.
(4) A igreja é o corpo de CRISTO (1Co 6.15,16; 10.16,17; 12.12-27). Isto
indica que não pode existir igreja verdadeira sem união vital dos seus membros
com CRISTO. A cabeça do corpo é CRISTO (Cl 1.18; Ef 1.22; 4.15; 5.23).
(5) A igreja é a noiva de CRISTO (2Co 11.2; Ef 5.23-27; Ap 19.7-9). Este
conceito nupcial enfatiza tanto a lealdade, devoção e fidelidade da
igreja a CRISTO, quanto o amor de CRISTO à sua igreja e sua comunhão com
ela.
(6) A igreja é uma comunhão (gr. koinonia) espiritual (2Co 13.14; Fp 2.1). Isto
inclui a habitação nela do ESPÍRITO SANTO (Lc 11.13; Jo 7.37-39; 20.22), a
unidade do ESPÍRITO (Ef 4.4) e o batismo com o ESPÍRITO (At 1.5; 2.4; 8.14-17;
10.44; 19.1-7). Esta comunhão deve ser uma demonstração visível do mútuo amor e
cuidado entre os irmãos (Jo 13.34,35).
(7) A igreja é um ministério (gr. diakonia) espiritual. Ela
ministra por meio de dons (gr. charismata) outorgados pelo ESPÍRITO SANTO (Rm
12.6; 1Co 1.7; 12.4-11, 20-31; Ef 4.11).
(8) A igreja é um exército engajado num conflito espiritual, batalhando
com a espada e o poder do ESPÍRITO (Ef 6.17). Seu combate é espiritual, contra
Satanás e o pecado. O ESPÍRITO que está na igreja e a enche, é qual guerreiro
manejando a Palavra viva de DEUS, libertando as pessoas do domínio de Satanás e
anulando todos os poderes das trevas (At 26.18; Hb 4.12; Ap 1.16; 2.16; 19.15,
21).
(9) A igreja é a coluna e o fundamento da verdade (1Tm 3.15), funcionando,
assim, como o alicerce que sustenta uma construção. A igreja deve sustentar a
verdade e conservá-la íntegra, defendendo-a contra os deturpadores e os falsos
mestres (ver Fp 1.17; Jd 3).
(10) A igreja é um povo possuidor de uma esperança futura. Esta esperança
tem por centro a volta de CRISTO para buscar o seu povo (ver Jo 14.3; 1Tm 6.14;
2Tm 4.8; Tt 2.13; Hb 9.28).
(11) A igreja é tanto invisível como visível. (a) A igreja invisível é o
conjunto dos crentes verdadeiros, unidos por sua fé viva em CRISTO. (b) A
igreja visível consiste de congregações locais, compostas de crentes vencedores
e fiéis (Ap 2.11, 17, 26; ver 2.7), bem como de crentes professos, porém falsos
(Ap 2.2); “caídos” (Ap 2.5); espiritualmente “mortos” (Ap 3.1); e “mornos” (Ap
3.16; ver Mt 13.24; At 12.5).
"DESIGREJADOS"
Primeiro a falar sobre DESIGREJADOS no Brasil foi Hermes Fernandes,
bispo da igreja Reina.
Maior repercussão através de um artigo sobre o assunto, do Rev. Augustus Nicodemos
(calvinista anti-pentecostal, mas nessa acertou).
Cristianismo pagão é o Livro de maior alcance e engajamento dos DESIGREJADOS.
O movimento surgiu nos Estados Unidos.
No Brasil, Caio Fábio se tornou o apoiador de maior destaque (por incrível que
pareça – desviado todo).
O movimento tem liturgia, embora não a reconheçam e digam que não existe. Tem
oração no início, tem louvor e adoração e tem pregação ou ensino da Palavra. Em
alguma reunião tem até oferta para ajudar com aluguel ou ajuda a alguma pessoa
ou instituição.
Conta com cerca de 10 a 12 milhões nesta condição hoje, no Brasil.
É formado por dois grupos principais que se sobressaem:
1- DESIGREJADOS que estão decepcionados.
2- DESIGREJADOS críticos ao sistema ou Ideológicos.
1- DESIGREJADOS Decepcionados.
Decepção com alguma liderança ou com o pastor ou com a teologia aplicada
(muitas vezes a da prosperidade, ou outra que não teve sucesso).
Fizeram campanhas e mais campanhas e viram só o pastor e mais alguns
pouquíssimos se darem bem financeiramente.
2- DESIGREJADOS críticos ou Ideológicos.
Não toleram serem chamados de Decepcionados ou feridos.
Dizem ter descoberto a verdade lendo as escrituras e alguns livros (de DESIGREJADOS,
é claro).
Se dizem Viver muito bem com JESUS fora do sistema religioso opressor. Se dizem
até amigos de pastores e até fazerem visitas a igrejas de vez em quando.
São intelectuais, libertos, independentes.
Para esses o pastor é JESUS. Dízimo é coisa só do AT. EBD não precisa. Coral
não existe. Ministério de louvor é coisa de homem. Pastor não tem que ganhar
salário.
VERSÍCULOS QUE ESCLARECEM
“O Senhor JESUS havia ensinado que estaria presente espiritualmente
quando dois ou três se reunissem em nome dele (Mt 18.20). O Senhor também os
ensinou a se reunirem para juntos comerem o pão e beber o cálice (Lc 22.17; 1Co
11.25-26 e 33). Os apóstolos haviam ensinado que eles deveriam se reunir para
servir uns aos outros através dos dons espirituais (1Co 14.26).
O cristianismo foi legalizado (édito de Milão em 313 d.C. pelo
imperador Constantino), os cristãos puderam sair das catacumbas e construíram
os primeiros templos e catedrais onde podiam se congregar publicamente para,
livremente, cultuar a DEUS. Antes já se congregavam, mas escondidos.
ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com
liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com
alegria. Romanos 12:8
rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, e
que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam; 1 Tessalonicenses 5:12
não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes,
admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai
aproximando aquele Dia. Hebreus 10:25
As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áquila e
Prisca, com a igreja que está em sua casa.
1 Coríntios 16:19
e à nossa irmã Áfia, e a Arquipo, nosso companheiro, e à igreja que está em tua
casa: Filemom 1:2
Saudai aos irmãos que estão em Laodiceia, e a Ninfa, e à igreja que está em sua
casa. Colossenses 4:15
Porque, antes de tudo, ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós
dissensões; e em parte o creio. 1 Coríntios 11:18
E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios
maridos; porque é indecente que as mulheres falem na igreja. 1 Coríntios 14:35
E, havendo-lhes por comum consentimento eleito anciãos em cada igreja, orando
com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido. Atos 14:23
As mulheres estejam caladas nas igrejas, porque lhes não é permitido falar; mas
estejam sujeitas, como também ordena a lei.
1 Coríntios 14:34
Se algum crente ou alguma crente tem viúvas, socorra-as, e não se sobrecarregue
a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são viúvas. 1 Timóteo
5:16
Outras igrejas despojei eu para vos servir, recebendo delas salário; e, quando
estava presente convosco e tinha necessidade, a ninguém fui pesado. 2 Coríntios
11:8
E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja e ensinaram muita gente.
Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos. Atos
11:26
E a uns pôs DEUS na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar,
profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar,
socorros, governos, variedades de línguas. 1 Coríntios 12:28
Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem línguas
estranhas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão, porventura, que estais
loucos? 1 Coríntios 14:23
Por esta causa vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o
qual vos lembrará os meus caminhos em CRISTO, como por toda parte ensino em
cada igreja. 1 Coríntios 4:17
Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de DEUS,
a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. Hebreus 13:7
Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por
vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com
alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil. Hebreus 13:17
JESUS E OS APÓSTOLOS PREGAVAM E ENSINAVAM EM SINAGOGAS (PRÉDIOS COM
LITURGIA E LIDERANÇAS BEM DEFINIDAS ONDE HAVIA PREGAÇÃO, ENSINO, OFERTAS,
DÍZIMOS, PREGAÇÃO E LOUVOR)
E pregava nas sinagogas da Galileia. Lucas 4:44
E ensinava no sábado, numa das sinagogas. Lucas 13:10
E ensinava nas suas sinagogas e por todos era louvado. Lucas 4:15
E logo, nas sinagogas, pregava a JESUS, que este era o Filho de
DEUS. Atos 9:20
E chegou a Éfeso e deixou-os ali; mas ele, entrando na sinagoga,
disputava com os judeus. Atos 18:19
E, entrando na sinagoga, falou ousadamente por espaço de três
meses, disputando e persuadindo-os acerca do Reino de DEUS. Atos 19:8
DESIGREJADOS: O QUE SÃO, NO QUE ACREDITAM, COMO SE REÚNEM, QUEM OS
ENSINA?
O termo “DESIGREJADO” refere-se ao grupo de evangélicos que se
reúnem fora do sistema religioso convencional (denominações: igrejas com
templos com pastores, bispos, diáconos, dízimos etc.).
Desviado e DESIGREJADO, qual a diferença?
Com exceção aos grupos ligados ao site DESIGREJADOS™, os
restantes dos grupos que são assim denominados “DESIGREJADOS” acham que o termo
é incorreto para representá-los. Para estes o termo “DESIGREJADO” pode ser
confundido com “desviados”.
Segundo eles, apesar de alguns terem saído de uma denominação
religiosa evangélica, “DESIGREJADO” não pode ser confundido com “desviado”, já
que os “DESIGREJADOS”, continuam congregando, evangelizando, batizando, tomando
a santa ceia, lendo a Bíblia, e crendo em JESUS etc.
Existem pelo menos cinco pontos que todo grupo de DESIGREJADO vai
ensinar e seguir:
1- Proibição e repulsa a qualquer liderança eclesiástica
formalmente instituída: pastores, bispos, presbíteros, diáconos, padres etc.
2- Repulsa a templos destinados exclusivamente a religião (igrejas,
sinagogas etc.). As reuniões são sempre fora de templos, geralmente nas casas.
3- Posicionam-se radicalmente contra qualquer forma de contribuição
monetária praticadas pelas igrejas denominacionais como doutrina bíblica a ser
obrigatoriamente observada pelos membros (dízimo, ofertas, coletas etc.).
4- Posicionam-se radicalmente contra qualquer forma de nomenclatura
as congregações (placas de igreja, nome de grupos religiosos etc).
5- Posicionam-se radicalmente a contra qualquer tipo de título
alcançado através de estudos de Teologia Sistemática ou similar (não admitem
certificados de teologia, escolas dominicais, missões, estudos bíblicos etc.).
De onde eles tiram a doutrina bíblica que seguem e como se reúnem se eles não
têm líderes?
Dizer que os DESIGREJADOS não têm líderes é uma ilusão e desmorona
facilmente diante do próprio modo de organização desses grupos.
Na ponta da pirâmide dos DESIGREJADOS estão os quatro maiores
líderes de grupos mais acessados até o momento: James de Almeida do site DESIGREJADOS™, Mario
Persona do site O QUE RESPONDI..., Caio Fábio do site CAIO FABIO e Akel do site
EX Organicsand Sophie.
A diferença doutrinária entre os grupos DESIGREJADOS têm origem na
fonte de conhecimento doutrinário que cada grupo admite. Apesar de não
admitirem seguir líderes ou mentores, é inegável que em qualquer assunto
bíblico a última palavra é sempre de uma dessas quatro fontes que eles elegem.
Em toda comunidade de DESIGREJADOS existe um líder local que fica
encarregado de organizar a congregação, escolher o local, dia e hora para a
congregação.
Ao se congregarem existe sim um “pastor”, mesmo que eles não usem o
título, previamente escalado para dar a Palavra, geralmente o mesmo, às vezes,
o próprio líder local ou um convidado DESIGREJADO “afamado” de outro local com
essa atribuição. O mesmo acontece no caso do louvor, sempre existe alguém fixo
que toca violão e é escalado para escolher e organizar o que vai ser cantado.
Seria um ministro de louvor mesmo que eles não usem o termo nem aceitem o
título.
Como se vê, na questão eclesiástica muda-se a forma, mas o fundo
continua o mesmo!
O que eles pensam dos “membros” das igrejas evangélicas?
O DESIGREJADO Mario Persona deixa claro em seus vídeos que existe
sim a igreja de CRISTO, os salvos dentro das igrejas denominacionais, excluindo
muitos dos líderes, pastores e donos de igrejas que ele chama de lobos
devoradores.
A posição do Caio Fábio e do professor Akel em relação aos membros
evangélicos é semelhante ao do Mario Persona.
Já o grupo mais radical em relação aos evangélicos pensa o
contrário, o grupo ligado ao site DESIGREJADOS™.
Tentei um diálogo com o administrador do site DESIGREJADOS™, o
senhor James de Almeida. Ele se mostrou um DESIGREJADO convicto, do tipo
radical intolerante. As palavras dele a respeito foram “São desonestos como os
pastores porque seguem o caminho errado!”
http://DESIGREJADO.blogspot.com/
PARA APRENDER SOBRE ESTE MOVIMENTO ENTRE NO BLOG DELES. DESIGREJADOS
O que eles acreditam como doutrina, o que eles ensinam da Bíblia?
Isso depende de qual fonte de conhecimento bíblico eles elegem. No
caso dos quatro maiores grupos dependem do que ensina os quatro maiores
líderes: James de Almeida DESIGREJADOS™, Mario Persona , Caio
Fábio do site CAIO FÁBIO e o professor Akel.
Eles praticam a santa ceia do Senhor e o batismo nas águas?
Alguns grupos sim, principalmente os que são ligados ou acompanham
os ensinamentos do Mario Persona do site "O QUE RESPONDI...", mas sem
as solenidades e fórmulas litúrgicas comuns das igrejas denominacionais.
Santa ceia dos DESIGREJADOS:
Para eles a santa ceia é um “memorial” do sacrifício de JESUS na
cruz e o batismo nas águas é considerado como testemunho público
apenas. Chegam a recomendar essas práticas, mas relativizam a necessidade
delas.
O Caio Fábio e o Mario Persona já disseram em vídeo que a santa
ceia dos DESIGREJADOS pode ser realizada em casa sozinho, com dois familiares
reunidos em casa ou num grupo congregado, o mais comum. Mas sem solenidades e
fórmulas litúrgicas comuns das igrejas denominacionais. Nada de suco. Pão comum
com fermento e vinho.
O batismo nas águas dos DESIGREJADOS:
Como já dissemos, para os DESIGREJADOS o batismo nas águas é
considerado como testemunho público apenas de um batismo espiritual que já
ocorrera antes, segundo eles. Eles dizem que não é necessário a salvação, nem
tem ligação com receber o ESPÍRITO SANTO.
O Caio Fábio já disse num de seus vídeos que o batismo nas águas
dos DESIGREJADOS pode ser feito por outro membro da congregação, sem
solenidades e fórmulas litúrgicas comuns das igrejas denominacionais. Pode ser
por imersão ou aspersão conforme o solicitante a ser batizado achar mais
conveniente.
Com exceção ao grupo ligado ao Mario Persona que pratica com
cuidado e trata com reverência o batismo nas águas e a santa ceia que ele chama
“ceia de Senhor”, o restante dos grupos de DESIGREJADOS ligados aos outros três
líderes parece não dar a devida importância a essas duas praticas recomendadas
pelo próprio JESUS e chegam mesmo a questionar a necessidade delas.
Opinião do BUSK BÍBLIA sobre os quatro maiores líderes DESIGREJADOS:
Sobre James de Almeida do site DESIGREJADOS™
Nossa opinião sobre o site DESIGREJADOS™ do James de
Almeida , é que nos comentários do site percebi que o administrador James de
Almeida é do tipo intolerante, de pavio curto com quem não seja DESIGREJADO,
não admite nem mesmo que os membros das igrejas evangélicas denominacionais
sejam parte da igreja de CRISTO. Ele não é só um blogueiro, ele organiza
reuniões e participa delas. É bem ativo no movimento DESIGREJADO.
Sobre Akel
O professor Akel mistura doutrina bíblica com o que muitos acham
que seja misticismo, como, por exemplo, decifrar a Kabbalah e coisas
do gênero que não atrai um público mais simples e mais voltado ao literalismo
das Escrituras. Não é somente um blogueiro, organiza e participa de
congregações de DESIGREJADOS, é bem comprometido com o movimento “DESIGREJADOS”,
apesar de por vezes declarar não ser ou fazer parte do movimento DESIGREJADO,
como disse em seu vídeo comentando o debate entre o DESIGREJADO Rubens Sodré
com o Pr. Paulo Romeiro no programa Vejam Só.
Sobre Caio Fábio
O Caio Fábio aparece respondendo perguntas em vídeos com um
assistente debochado que parece não levar a Bíblia a sério.
Este assistente sempre ironiza ao passar a pergunta ao Caio Fábio.
Este por sua vez divaga demais na resposta. Num vídeo, por exemplo, aparece
defendendo a volta física de JESUS, a grande tribulação, o arrebatamento dos
salvos, etc. Noutro aparece claramente debochando e negando tudo e dando outra
interpretação simbólica do mesmo assunto.
Sobre Mario Persona do site O QUE RESPONDI...
Já o Mario Persona é "curto e grosso" como diz o vulgo.
Seus vídeos são curtos e diretos, do tipo doa a quem doer. Quase nunca se
contradiz.
Qualquer assunto bíblico é fácil de encontrar no seu site.
Tirando umas poucas posições doutrinárias, foi o mais equilibrado
dos quatro, na nossa opinião.
Portanto, segundo a nossa opinião o site O QUE RESPONDI... de Mario
Persona é o que melhor traduz a teologia e doutrina da "maioria" de
grupos de DESIGREJADOS bem embasados biblicamente.
Cremos que existam grupos de DESIGREJADOS que são também parte da igreja de
CRISTO, desde que o grupo A ou B não se afaste das doutrinas primordiais do
cristianismo ensinado pela Palavra de DEUS que estão em: Tiago 1: 27;
Marcos 16: 16; 1 Coríntios 13: 13; 1 Coríntios 11: 23-34; 1
Coríntios 6: 9-12; Mateus 24: 30-51; Hebreus 10: 22-25.
O Mario Persona não se considera como integrante do movimento DESIGREJADO,
mas como foi demostrado no início desta matéria, ele se encaixa perfeitamente
nos cinco pontos que identificam sem sombra de dúvidas um DESIGREJADO.
Veja qual a opinião do Mario Persona sobre os DESIGREJADOS:
O pesquisador Ricardo Mariano, da PUC-RS, declara em entrevista à
Folha que vem ocorrendo um aumento significativo de evangélicos sem vínculos
institucionais, ainda que ele tenha dúvidas se o crescimento foi de fato tão
acentuado quanto o revelado pelo IBGE.
As pesquisas IBGE mostram que, entre 2003 e 2009, o número de fiéis
que dizem não ter vínculo institucional saltou de 4% para 14%.
https://www.buskbiblia.com.br/2019/07/DESIGREJADOS-o-que-sao-no-que-acreditam.html acesso
em 21-08-2022
-
DESIGREJADOS por Mario Persona
O termo "DESIGREJADO" é bastante infeliz e deve
ter sido cunhado por alguém que nunca entendeu a obra de CRISTO em sua
totalidade. Não existe um cristão genuíno que seja "DESIGREJADO" ou
"sem igreja" pelo simples fato de o Senhor acrescentar à Igreja cada
um que se converte. Isto mesmo, você não pode se filiar à Igreja, que é o corpo
de CRISTO, porque este é um trabalho dele. Foi assim no dia em que a Igreja foi
criada no dia de Pentecostes e continua sendo assim cada vez que uma pessoa é
salva. "Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que
iam sendo salvos." (At 2:47).
O grande problema desses grupos que tem se formado a partir de
pessoas desapontadas com o sistema religioso é que verdades preciosas costumam
ser rejeitadas, e alguns desses grupos acabam sendo mais prejudiciais do que as
próprias denominações de onde saíram. É bem o caso da popular frase de
alerta: "Não jogue fora o bebê com a água do banho".
A expressão tem origem na Idade Média, quando não havia água encanada e a
família toda tomava banho em uma grande tina, começando pelos mais velhos até
os mais novos. No final a água estava tão turva que podia-se até perder o bebê
e, sem querer, jogar fora a água com a criança. A cristandade tem feito isso.
Depois de séculos turvando a água vemos pregadores moderninhos jogando fora
doutrinas cardeais da fé cristã com a desculpa que a água está suja com os
descalabros cometidos em nome de CRISTO nos últimos dois mil anos. São pessoas
que criticam as denominações e agradam uma grande parcela de que se desiludiram
com as superstições do catolicismo e do pentecostalismo, e também com a audácia
e falta de escrúpulos dos mercadores da fé em igrejas, no rádio e na TV.
Os que pregam um anti-denominacionalismo acabam sendo seguidos por pessoas que
não percebem que, por detrás dessa aparente renovação da fé, existe o dedo de
Satanás para comprometer justamente o que é vital ao cristianismo: a doutrina
dos apóstolos e as ordenanças e mandamentos do Senhor. De certo modo esse
afastamento da sã doutrina já deu seus primeiros passos dentro das religiões
cristãs mais tradicionais, quando os mandamentos do Senhor relacionados à
posição da mulher na igreja foram "jogados fora" nos séculos 19 e 20.
Se estudar história verá que, no passado, mesmo nesses sistemas as mulheres
permaneciam caladas nas igrejas e cobriam a cabeça. Fui criado num tempo em que
minha mãe e minha irmã mais velha participavam da missa cobrindo a cabeça véu e
nenhuma mulher ousaria ocupar uma posição de ministério da Palavra. Mas isso
mudaria quando os cristãos fossem seduzidos pelo movimento feminista que teve
início no final do século 19 e início do século 20.
Agora é a vez de pregadores moderninhos jogarem fora as ordenanças da ceia do
Senhor e do batismo nas águas, além de doutrinas como a da Trindade — Pai,
Filho e ESPÍRITO SANTO —, do matrimônio, da honra à autoridade civil, da Bíblia
como sendo (e não apenas contendo) a Palavra de DEUS, da impecabilidade do
Senhor e até mesmo de sua divindade absoluta.
Então, se você estiver, como muitos estão, desapontado com o caminho que a
cristandade tomou, com seus templos, cerimônias, ingerência na política,
bandas, shows, pedidos de dinheiro, pastores milionários, superstições e um sem
número de inovações, e quer congregar fora de tudo isso, não seja ingênuo. O
diabo também está de olho nessa parcela do público para enganar.
Satanás estará esperando por você fora do sistema religioso, acenando com a
possibilidade de supostamente congregar só ao nome do Senhor, em casas ou não,
mas com a condição de você abrir mão de verdades preciosas e com o argumento de
que devem ser jogadas fora pelo simples fato de as religiões tradicionais as
professarem. Mas não é por uma denominação professar alguma doutrina que ela
esteja assim necessariamente errada.
Portanto não se deixe seduzir por esses pregadores que querem descartar o
batismo, a ceia do Senhor e outras doutrinas bíblicas. Sim, entendo que seja
errado permanecer em um sistema religioso denominacional, e eu mesmo estou
congregado fora dele. Mas não vá atrás dos que tentam fazer isso sem
fundamentação bíblica e não dê um passo sem a direção do ESPÍRITO SANTO. Enfim,
não jogue fora o bebê junto com a água suja de uma cristandade corrompida.
não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes,
admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai
aproximando aquele Dia. Hebreus 10:25
As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áquila e
Prisca, com a igreja que está em sua casa.
1 Coríntios 16:19
e à nossa irmã Áfia, e a Arquipo, nosso companheiro, e à igreja que está em tua
casa: Filemom 1:2
Saudai aos irmãos que estão em Laodiceia, e a Ninfa, e à igreja que está em sua
casa. Colossenses 4:15
Porque, antes de tudo, ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós
dissensões; e em parte o creio. 1 Coríntios 11:18
E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios
maridos; porque é indecente que as mulheres falem na igreja. 1 Coríntios 14:35
E, havendo-lhes por comum consentimento eleito anciãos em cada igreja, orando
com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido. Atos 14:23
As mulheres estejam caladas nas igrejas, porque lhes não é permitido falar; mas
estejam sujeitas, como também ordena a lei.
1 Coríntios 14:34
Se algum crente ou alguma crente tem viúvas, socorra-as, e não se sobrecarregue
a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são viúvas. 1 Timóteo
5:16
Outras igrejas despojei eu para vos servir, recebendo delas salário; e, quando
estava presente convosco e tinha necessidade, a ninguém fui pesado. 2 Coríntios
11:8
E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja e ensinaram muita gente.
Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos. Atos
11:26
E a uns pôs DEUS na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar,
profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar,
socorros, governos, variedades de línguas. 1 Coríntios 12:28
Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem línguas
estranhas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão, porventura, que estais
loucos? 1 Coríntios 14:23
Por esta causa vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o
qual vos lembrará os meus caminhos em CRISTO, como por toda parte ensino em
cada igreja. 1 Coríntios 4:17
Cuidado com a negar CRISTO ( Heb. 10: 19-39 ) -
Comentário Bíblico Wesleyana
Depois de terminar o tratamento da seção doutrinária deste grande epístola, o
autor volta-se agora para as implicações práticas das verdades incomparáveis
trazidas à luz. A partir de discussão teológica ele se vira para
aplicação prática e exortação. A partir da profundidade de seu pensamento
teológico ele se vira, com o coração inflamado de um pastor com fé e amor a
DEUS, para exortar os seus companheiros crentes disposições de CRISTO por e
reclamações sobre suas vidas. Nenhum de sua profunda teologia tem sido um
fim em si mesmo. Foi que ele possa iluminar as mentes de entender, e mover
vontades para entrar com ele na presença do DEUS santo, pelo caminho que foi
aberto através do véu da própria pessoa de CRISTO.
A principal importação deste interlúdio clímax parece ser, em primeiro lugar,
uma exortação aos leitores para manter sua liberdade e comunhão em CRISTO.
A. A exortação à liberdade e à COMUNHÃO ( 10: 19-25 )
19 Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo
sangue de JESUS, 20 pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho
novo e vivo, através do véu, isto é, pela sua
carne, 21 e tendo um grande sacerdote sobre a casa de
DEUS, 22 cheguemo-nos com verdadeiro coração, em plenitude de
fé, tendo os corações purificados da má consciência, e ter o nosso corpo lavado
com água limpa, 23 retenhamos firmemente a confissão da nossa
espero que não vacilar; pois ele é fiel, que
prometeu: 24 e vamos considerar uns aos outros para nos
estimularmos ao amor e às boas obras, 25 não abandonando a
nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando uns aos
outros; e tanto mais, quanto vós ver o dia se aproxima.
O escritor fala como alguém que é ao mesmo tempo surpreso e muito feliz em um
muito recente grande descoberta nova. E, de fato, é uma descoberta
excitante, para aquele que tem trabalhado muito e bem acima da estrada sombria
da vida em uma busca sem sucesso por DEUS e paz, de repente, para encontrar-se
tomar pela mão do guia celestial, o próprio Filho de DEUS, e escoltado na
própria presença do majestoso favor. Essa foi a experiência do salmista,
que exclamou, em um salmo que tem conotações messiânicas, "Tu me mostrar o
caminho da vida; na tua presença há plenitude de alegria; à tua mão
direita há delícias perpetuamente "( Sl. 16:11 ).
O escritor apresenta primeiro três vantagens que o crente em CRISTO, após o que
uma exortação tríplice é entregue para os leitores.
A primeira vantagem que CRISTO oferece aos crentes mais de todos os
pretendentes rivais para a sua fé é uma maneira nova e de estar na
presença de DEUS. Desta forma, é novo porque JESUS em Sua humanidade, foi
o primeiro a abrir o caminho para si e para os fiéis de condição perdida do
homem na presença de DEUS, porque ele pertence a uma nova aliança, e porque é
incorruptível e inalterável.
Durante séculos, os hebreus não cristão tinha laboriosamente subiu a
escadaria cansativa de portarias fúteis e apenas obras mortas, para descobrir
no topo das escadas, como eles vieram para o encerramento de cada ano de
esforço concentrado, e foi para o santuário no grande Dia da Expiação, que a
porta da câmara de DEUS na cabeça de que escadas estava fechada e barrado
contra sua entrada. Eles poderiam, de fato, não recebe mais perto de DEUS
do que as cortinas do átrio exterior do tabernáculo. Agora, de repente, a
cortina exterior foi removida, o tribunal está escancarada aos adoradores, o
véu interior é deixado de lado, e CRISTO, o próprio Filho de DEUS, manda-los
com coragem, sem medo ou receio, a se aproximar, digite o muito quadra da
presença de DEUS, e abraçar o santo Senhor do universo pela fé. Por fim, a
barreira foi removida por CRISTO e todos os homens podem entrar sem
discriminação (cf. Sl 118: 19-24. ).
A tradição diz que, por qualquer que a tradição pode valer a pena, que o monge
alemão, Martin Luther, foi laboriosamente subindo os degraus da Catedral de São
Pedro, em Roma, contando suas contas de e orando em cada passo sucessivo,
quando de repente uma voz do céu falou -lhe as palavras de inspiração divina:
"O justo viverá pela fé" ( Heb. 10: 38a , KJV). Se essa
tradição deve ser correta, não foi aberto à alma sedenta e cansada de Lutero
o novo e vivo caminho que ele fez o apóstolo da religião viva para
incontáveis milhões. Na tradição mais confiável, João Wesley, depois de
muitos anos de esforço cansados febril em uma busca inútil para a salvação
pelas obras da lei, achou esta maneira nova e vivendo em sua
experiência "de aquecimento do coração" na reunião Aldars Gate, em
Londres, como ele ouviu Pedro Boler leitura do prefácio de Lutero para a
Epístola Roman. Essa descoberta de Wesley tornou-se a abertura
do novo e vivo caminho da salvação plena para incontáveis milhões
em todo o mundo. CRISTO é verdadeiramente o novo e vivo
caminho de salvação para o homem (cf. 2 Cor. 5:17 ). De
CRISTO novo e vivo caminho da salvação é como uma escada rolante
sobre o qual o crente se atreve a plantar seus pés na fé, e é levado para cima
(cf. Rom. 1:16 ), em comparação com a escada longa e laboriosa de
obras humanas que nunca bastante chega ao trono de DEUS, uma torre inacabada de
Babel que, finalmente, confunde e dispersa os adoradores em derrota sem
esperança.
Seis vezes no livro de Atos dos Christtians são referidas como as pessoas do
"Caminho", a palavra que aparece com um capital de cada vez. O
mundo pagão olhava essas pessoas de "Caminho", os seguidores de
CRISTO, e reconhecendo que eles eram nem judeus nem gentios, chamando-os a
"nova raça", ou, por vezes, a "Terceira Raça."
A segunda vantagem que CRISTO oferece o crente é o seu grande sumo
sacerdócio em que Ele é feito Senhor sobre a casa de DEUS. Ele abriu o
caminho para a casa de DEUS para si mesmo em sua encarnação, e para todos os
crentes; Ele forneceu os tesouros da graça ( as coisas boas )
para todos os crentes; e agora Ele é feito o Senhor sobre a casa de DEUS
para abrir a porta de casa que a fé de todos os homens e dispensar os tesouros
da graça à vontade para todos os que vêm a Ele com fé. Nada menos do que
(110) vezes o recorde Atos refere-se ao senhorio do vitorioso e subiu CRISTO, o
Sumo Sacerdote do homem e DEUS. O relato de Atos é um registro vívido do
Senhorio de CRISTO, no qual Ele livremente dispensado a graça de as coisas
boas de seu alto cargo Priestly para os cristãos do primeiro século por
meio da atuação do ESPÍRITO SANTO. Seu ofício sacerdotal alta e é o
serviço está aberto e disponível a todos os que se aproximam com sincero
coração, em plena certeza de fé . Barclay diz que um homem pode ser
capaz de dirigir um questionador como chegar ao Palácio de Buckingham, mas ele
pode estar muito longe de ter o direito de tomar o inquiridor na presença da
rainha. JESUS não só nos mostrar o caminho que conduz a DEUS, Ele também
nos leva, como Sumo Sacerdote, na presença de DEUS. Por causa do que ele
fez, não há nada de fechar a porta ou barrar o caminho mais.
A terceira vantagem oferecida por CRISTO em Sua sumo sacerdócio é a
limpeza completa do pecado. Toda a adoração do ritual hebraico foi
ineficaz para remover a poluição real do pecado da alma do penitente. Não
houve limpeza da consciência, e não havia nenhuma purificação da natureza
poluída do homem no ritual levítico. O adorador era tão sem esperança de
purificação moral sob o ritual levítico como foi Pilatos da culpa da
crucificação de CRISTO, quando ele pediu uma bacia de água e disse, enquanto
ele lavou as mãos diante do povo: "Eu sou inocente do sangue de isso só
pessoa "( Mat. 27:24 ). Perdão de CRISTO é final e sua
purificação é perfeito. Atinge às raízes mais profundas do pecado,
purificação, uma vez que ilumina e impregna, até mesmo para os mais íntimos
pensamentos e desejos mais profundos do ser moral do homem.
A partir de sua apresentação das três vantagens incomparáveis precedentes
ofereceu o crente em CRISTO, o autor procede a uma exortação tríplice que ele
proporciona aos seus leitores.
Em primeiro lugar , eles são exortados a aproximar-se com verdadeiro
coração, em plenitude de fé (v. 22a ). A propósito de obra
redentora de CRISTO foi concebido para levar o homem, que havia sido afastado e
alienado pelo pecado, de volta a DEUS; para restaurar o homem para a
comunhão com DEUS. Se o homem é solitário e com saudades de DEUS na
obstinação de seu pecado, o mesmo acontece com DEUS amorosamente tempo para o
retorno do homem e da restauração de sua comunhão (cf. Lucas 15:
11-24). CRISTO abriu o caminho, colocou a calçada, e abriu a porta para a
presença de DEUS para o homem. Ele agora manda tudo para voltar, receber o
Pai do perdão e purificação moral, e sentar-se para a festa da sua comunhão.
A consciência culpada é sempre uma barreira para a presença do
divino. Antes que o homem pode se aproximar para a comunhão com DEUS, ele
deve ser perdoado. Deve haver nada entre sua alma e DEUS. O coração deve
ser feita livre de má consciência, mediante o mérito expiatório de
CRISTO. Alguns estudiosos acreditam que o significado do corpo lavado
em água pura é o batismo nas águas. Se isto é assim, então ele vai
ser corretamente entendida como uma testemunha para o self do indivíduo e para
todos os outros que ele abandonou o mundo e agora é um crente em CRISTO para a
sua salvação pessoal.
No segundo caso, os leitores são exortados a segurar firmemente a nossa
confissão de ... [seu] espero que não
vacilar (v. 23 ). Clarke afirma que "se a
palavra lavado acima refere-se ao batismo cristão, no caso dos
adultos, então a profissão é o que os batizados em seguida, fez de sua fé
no Evangelho; e de sua determinação em viver e morrer na fé. "Barclay
considera como significando um credo cristão. Tal confissão , se
expressa em um credo formal ou de outra forma, é essencial para a fé do
indivíduo que assim confessa CRISTO, e para a eficácia do seu testemunho para o
mundo. Paulo reconheceu a essencialidade da confissão com a boca, bem como
a crença no coração para a salvação do homem ( Rom. 10:
9-10 ). Mas a fé sincera no conteúdo da fé é muito importante. A
confissão da boca é invalidada se o coração não acreditar no que se
professa. A fé na veracidade do caráter de DEUS é absolutamente essencial
para a fé em DEUS por ajuda ou bênção necessária (cf. Marcos
11:24 ; 1 Tessalonicenses 5:24. ). As promessas de DEUS,
como o do homem, são apenas tão bom quanto o Seu caráter. O que se
acredita-se que seja irá determinar a fé do crente em suas promessas.
Em terceiro lugar , o autor exorta os leitores a assumir as suas
responsabilidades sociais: vamos considerar uns aos
outros (v. 24 ). A cruz na qual CRISTO foi crucificado era
mais provável uma cruz T com ambos uma perpendicular e um feixe
horizontal. Como o símbolo da religião cristã, o feixe perpendicular
representa a relação do homem DEUS ao Pai, enquanto o feixe horizontal
representa a Sua proximidade aos homens. E só assim é que cada cristão
tenha uma relação dupla com DEUS e com os outros homens, mas especialmente para
os outros cristãos. Isso fica claro nos dois grandes mandamentos do amor
de resumo. No Decálogo ( Ex. 20 ) os quatro primeiros
mandamentos suportar sobre a relação do homem com DEUS. A última relação
de seis preocupação do homem com seus semelhantes. Sob a forma de resumo
positivo ( Lucas 10: 27-28 ), o primeiro mandamento que JESUS
declarou ser o maior de todos, exige um amor a DEUS com o ser total do homem,
eo segundo um amor para com o próximo, como para si mesmo. Este é o
cristianismo vital. Mais uma vez o autor estabelece uma obrigação triplo
em cima de seus leitores.
Em primeiro lugar , eles são a desafiar uns aos outros com o amor cristão
e de trabalho. Estas duas qualidades do amor e da indústria são
inseparáveis na vida cristã (cf. 1 Tes. 1: 3 ). Aquele que ama
o seu semelhante será sempre trabalho para os seus melhores interesses. O
amor sempre fazer alguma coisa para as necessidades dos outros. O amor
cristão é a manifestação de DEUS na vida do crente, e DEUS está sempre ativa.
Em segundo lugar , eles são para adorar juntos: não abandonando a
nossa congregação, como é costume de alguns é (v. 25a ). Muitas
coisas que estão erradas têm um início acidental ou intencional. Eles não
são muito difíceis de corrigir nessa fase. No entanto, quando ele se torna
o costume de fazer o mal, a situação é grave. O costume de
alguns cristãos é a frequentar a Igreja só na sexta-feira, a Páscoa, em um
casamento, para o batismo de um bebê, ou em um funeral. Alguém
espirituosamente disse que, para muitos, a igreja tem um significado triplo: um
lugar onde as crianças estão chocados (feitos cristãos pelo batismo),
os jovens são combinados (casado), e os mortos
são despachados (o funeral). Em qualquer caso, a fé de alguns
dos leitores foi tão longe que eles tinham em grande parte, se não totalmente,
abandonado os cultos. A promessa de JESUS é que onde quer que dois ou três
montar, existe a verdadeira Igreja, e Ele estará com eles. Uma ovelha
ainda pode ser uma ovelha quando ele é separado do rebanho, mas não vai se
contentar até que esteja novamente com o rebanho, se é realmente uma
ovelha. Vida cristã não pode ser sustentada em isolamento
voluntário. Como o mais combustível faz com que a maior e mais quente do
fogo, de modo que o conjunto de cristãos vão criar maior fervor espiritual,
devoção e serviço.
Em terceiro lugar , estão a oferecer encorajamento
mútuo: exortando uns aos outros (v. 25 ). Henry
Drummond diz, com efeito, que, em uma atmosfera de suspeita e desconfiança a
alma mais gordo vai crescer fino e murchar, mas que, em uma atmosfera de
confiança e confiar a alma fraca vai engordar e florescer. De um modo geral,
as pessoas se esforçam para viver de acordo com a confiança de que os outros,
para os quais eles têm respeito, ter colocado neles. Essa confiança é a
contribuição do cristão para a salvação de seus companheiros. Os homens
costumam responder e crescer quando as pessoas acreditam em si mesmas, mas
perder a autoconfiança quando outros reter a confiança deles. De
todas as pessoas os cristãos devem ser grandes crentes em um outro.
Vale ressaltar que a trilogia de fé, esperança e amor , da
qual Paulo gostava tanto ( 1 Tes. 1: 3 ; 1 Cor. 13:13 ),
ocorre nesta admoestação triplo: Estes são a plena certeza de fé (
v. 22 ), a confissão da nossa esperança (v. 23 ),
e a provocar até amor e às boas obras (v. 24 ). Esta
trilogia constitui o summum bonum do cristianismo.
Tomé observa que a fé é a atitude para cima do cristão, a
esperança é a atitude para a frente, e amor é a atitude para
fora.
Todas as advertências anteriores devem ser considerados à luz da promessa do
retorno de CRISTO (cf. Atos 1:11 ). Se o ponto culminante da
idade atual e segunda vinda de CRISTO é considerado à luz
do kairos ou cronos , Seu retorno final foi sempre o que
Blackstone chamou de "a estrela polar da fé cristã".
B. Os alertas contra TOTAL apostasia do CRISTO ( 10: 26-31 )
26 Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o
conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos
pecados, 27 mas uma expectação terrível de juízo, e um ardor de
fogo que há de devorar os adversários. 28 Um homem que pôs na
lei nada de Moisés, morre sem misericórdia sobre a palavra de duas ou
três testemunhas: 29 de como castigo mais severo, vos parece,
ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de DEUS, e profanou o
sangue da aliança com o qual foi santificado uma coisa profana, e ultrajou o
ESPÍRITO da graça? 30 Pois conhecemos aquele que disse, é a
vingança a mim, eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu
povo. 31 É uma coisa terrível cair nas mãos do DEUS vivo.
Estes avisos são introduzidas com as terríveis trovões do juízo divino contra
aqueles que negam a CRISTO e abandonar sua fé nEle. Na verdade, existe uma
estreita ligação óbvia entre o abandonando a nossa congregação, como é
costume de alguns é (v. 25 ) e os perigos da apostasia total desde
CRISTO.
CRISTO como Expiação do Pecado
Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas,
nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode
aperfeiçoar os que a eles se chegam.
Alguém já fez uma definição curiosa no tocante à função da Lei até que CRISTO
viesse, dizendo:
O pecado deforma;
A filosofia reforma;
A religião conforma;
A Lei informa;
CRISTO transforma.
Paulo, escrevendo aos gálatas, diz: “De maneira que a lei nos serviu de aio,
para nos conduzir a CRISTO, para que, pela fé, fôssemos justificados” (G1
3.24). A função do aio no mundo antigo era conduzir o aluno até a sala de aula
e ali entregá-lo ao pedagogo. Em alguns casos, o aio também era um pedagogo,
mas em outros, ele era o condutor que conduzia o aluno até a presença daquele.
Assim, a Lei não são os bens futuros, pois estes eram administrados por CRISTO.
Mas ela nos serviu de sombra destes bens futuros, e através de seu conjunto de
ordenanças, informações e profecias que revelavam a vontade divina, nos
conduziu até CRISTO (o verdadeiro pedagogo). Assim, CRISTO significa para nós o
fim de um período e o começo de um outro. “Porque o fim da lei é CRISTO para
justiça de todo aquele que crê” (Rm 10.4).
Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os
ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado.
O escritor sagrado, aqui neste texto, mostra-nos que os sacrifícios que eram
oferecidos a cada dia na antiga aliança, mesmo que cobrissem o pecado, não
tinham a eficácia e o valor do sacrifício expiatório de CRISTO. A repetição de
sacrifícios mostra-nos que os adoradores não tinham a consciência de que os
seus pecados tinham sido expiados definitivamente. Porém, aqueles que crêem em
CRISTO e confessam os seus pecados, levados por um arrependimento produzido
em seus corações pelo ESPÍRITO SANTO, alcançam de DEUS o perdão — sentindo-o
como alívio da alma na própria consciência. Assim, os seus corações não mais os
condenam e eles passam a ter confiança em DEUS, conforme é declarado pelo
apóstolo João: “Amados, se o nosso coração nos não condena, temos confiança
para com DEUS; e qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque
guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista” (I Jo
3.21,22).
3 Nesses sacrifícios, porém, cada ano, se faz comemoração dos pecados,
A Lei sempre lembrava o pecado, porém CRISTO sempre lembra o perdão dos
pecados. É a primeira lembrança que vem à mente daquele que com CRISTO se
encontra. “Eis o Cordeiro de DEUS, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). A
cada ano em Israel havia a comemoração dos pecados no Dia da Expiação, quando o
sumo sacerdote fazia expiação por si mesmo e pelo pecado do povo. Assim, a Lei
assumia um aspecto negativo, segundo o qual é vista como agente condenatório,
que revela ao homem o seu pecado e o seu subsequente julgamento (Rm 7.7).
Isto não acontece na condição revelada no Evangelho da graça de DEUS. Ele não
só perdoa o pecado, mas ainda justifica o homem do seu pecado, dizendo: “E
jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades” (Hb 10.17). Esta
grande declaração de DEUS proferida pelo profeta Jeremias nos traz o consolo e
a confiança nas promessas de DEUS a respeito do nosso perdão.
4 porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados.
Parece haver uma pequena contradição entre o texto em foco e o que está escrito
em 9.13,14, nesta epístola. Mas em suma, não se trata de contradição, e sim, da
continuação do argumento iniciado ali e confirmado aqui. Ali diz que “... se o
sangue de touros e bodes e a cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos,
os santificam, quanto à purificação da carne, quanto mais o sangue de CRISTO,
que, pelo ESPÍRITO eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a DEUS, purificará
a vossa consciência das obras mortas...” O que o autor quer mostrar aqui é que
os sacrifícios dos animais não eram instrumentos de uma expiação vicária, mas
apenas a exibição da necessidade da mesma. Isto sugere ao povo eleito a firme
esperança de uma redenção vindoura, segundo a promessa de DEUS, que seria o
próprio CRISTO, que não apenas efetuou a redenção, mas Ele mesmo “... foi feito
por DEUS sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (I Co 1.30).
O Corpo de CRISTO: O Perfeito Sacrifício
5 Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta
não quiseste, mas corpo me preparaste;
Esta expressão aponta para o corpo humano de JESUS CRISTO, que foi preparado
por DEUS no ventre da virgem (Lc 1.31,35). Ainda que o original hebraico queira
dar aqui um outro sentido, dizendo que em lugar de “corpo me preparaste”,
deve-se ler: “os meus ouvidos abriste”, isto é, para eu ouvir e obedecer aos
teus mandamentos (SI 40.68). Contudo, o sentido coloquial no texto em foco é a
humanidade de JESUS CRISTO. O próprio CRISTO também se comparou a um templo
quando os judeus lhe pediram um sinal quanto a sua autoridade. Então Ele disse:
“Derribai este templo, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus:
Em quarenta e seis anos, foi edificado este templo, e tu o levantarás em três
dias? Mas ele falava do templo do seu corpo” (Jo 2.19-21), pois como homem,
CRISTO era tríplice e compunha-se de corpo, alma e espírito. Ele mesmo fala
dessa tríplice constituição, quando diz: “o meu corpo” (Mt 26.12); “a minha
alma” (Mt 26.38); “o meu espírito” (Lc 23.46). Foi, portanto, este corpo que
foi oferecido a DEUS como sacrifício propiciatório pelos santos e pela
humanidade (I Jo 2.1,2).
6 holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.
Holocaustos eram as ofertas queimadas, o que simbolizava a CRISTO
oferecendo-se sem mácula a DEUS (Hb 9.14) em seu desejo de fazer a vontade do
Pai, mesmo até a morte. Tem valor expiatório, porque o cristão nem sempre tem
tido esse prazer de fazer a vontade de DEUS; tem valor de substituição, porque
CRISTO morreu em lugar do pecador. Os animais aceitáveis para sacrifícios são
cinco, sobre os quais o Dr. C. I. Scofield faz o seguinte comentário:
1°— O novilho, ou boi, simboliza o Servo paciente (I Co 9.9,10; Hb 12.2,3),
obediente até a morte (Is 52.13-15; Fp 2.5-8). A oferta neste caráter é como
substituto, visto que o ofertante não tem sido obediente assim.
o — A ovelha simboliza a CRISTO submisso, mesmo nessa fase da morte sobre a
cruz (Is 53.7; At 8.32-35).
o — A cabra simboliza o pecador (Mt 25.33), e quando empregada em sacrifício,
simboliza a CRISTO “contado com os transgressores” (Is 53.12; Lc 23.33), e
“feito pecado” e “maldição” (2 Co 5.21; G1 3.13), como substituto do pecador.
4° e 5o — Rolas ou pombinhos são símbolos de tristeza e inocência (Is 38.14:
59.11; Mt 23.37; Hb 7.26). Associados com a pobreza em Levítico 5.7, falam de
quem por amor de nós se fez pobre (Lc 9.58) e cujo caminho de pobreza começou
com sua sujeição em deixar “a forma de DEUS” e terminou com o sacrifício pelo
qual fomos enriquecidos (2 Co 8.9; Fp 2.6-8).
7 Então, disse: Eis aqui venho (no princípio do livro está escrito de mim),
para fazer, ó DEUS, a tua vontade.
Foi bastante pertinente a aplicação dessa parte do Salmo 40 a JESUS, o que
sumaria perfeitamente sua vida e sua obra. Ninguém pode entendê-lo sem perceber
que sua devoção à vontade de DEUS era a sua própria alma. Até mesmo como um
menino de doze anos de idade, ao ser questionado por seus pais, que por três
dias o procuravam, Ele disse: “Não sabíeis que me convém tratar dos negócios de
meu Pai?” (Lc 2.49) Ele enfrentou as tentações que sofreu no deserto, uma após
a outra, afirmando sua total aderência à vontade divina. “A minha comida
[aquilo que satisfaz a minha fome] consiste em fazer a vontade daquele que me
enviou e realizar a sua obra” (Jo 4.34). CRISTO teve uma atitude
extraordinária. O que quer que dissesse, onde quer que tenha ido,
movimentava-se com calma, confiança e força. Tudo quanto havia nEle participava
de suas palavras e de seus feitos, e o segredo era sua completa devoção aos
propósitos do Pai. Até mesmo no último conflito, no jardim do Getsêmani e na
cruz, quando parece ter sido assolado por dúvidas, de uma coisa Ele nunca
duvidou: que a vontade de DEUS era boa e que a seguiria até o fim.
8 Como acima diz: Sacrifício, e oferta, e holocaustos, e oblações pelo pecado
não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei).
As “oblações” eram tipos de ofertas, constantes de bolos de trigo sem fermento,
sobre os quais eram colocados azeite e incenso (cf. Lv 2.4-16). Havia também
outros tipos de “oblações” (ofertas incruentas), descritas em Levítico 2. Antes
mesmo de CRISTO vir ao mundo, o Antigo Testamento mostrava que a verdadeira
vontade de DEUS não era se deleitar em sacrifícios de animais, e sim, em
corações santificados, dominados exclusivamente pelo seu temor. Ao advertir os
israelitas, Samuel disse: “Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em
holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o
obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de
carneiros” (I Sm 15.22). E o salmista conclui, dizendo: “Porque te não
comprazes em sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em
holocaustos. Os sacrifícios para DEUS são o espírito quebrantado; a um coração
quebrantado e contrito não desprezarás, ó DEUS” (SI 51.16,17).
9 Então, disse: Eis aqui venho, para fazer, ó DEUS, a tua vontade. Tira o
primeiro, para estabelecer o segundo.
O Salmo 40, já comentado no versículo 7 deste capítulo, apresenta o Messias
prometido como um servo fiel a DEUS, disposto a fazer em tudo a sua vontade.
“Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e
expiação pelo pecado não reclamaste. Então disse: Eis aqui venho; no rolo do
livro está escrito de mim: Deleito-me em fazer a tua vontade, ó DEUS meu; sim,
a tua lei está dentro do meu coração” (SI 40.68). O ato de furar a orelha de
um escravo — o que era sinal visível de que aquele escravo se decidira por
ficar voluntariamente sob o domínio de seu senhor, apesar de poder ser posto em
liberdade — era uma decisão tomada mais por amor do que pelo dever (Êx
21.5,6). Tal quadro mostra em alegoria a total disponibilidade de CRISTO,
oferecendo-se para fazer a vontade do Pai. Ele foi “... obediente até à morte e
morte de cruz” (Fp 2.8).
10 Na qual vontade temos sido santificados pela oblação
do corpo de JESUS CRISTO, feita uma vez.
A santificação faz parte integral da vontade divina na vida cristã. “Porque
esta é a vontade de DEUS, a vossa santificação: que vos abstenhais da
prostituição” (I Ts 4.3). A conclusão triunfante que a vontade divina apresenta
quanto à santificação cristã foi cumprida na oferta do corpo de CRISTO. E
mediante o que Ele sofreu em seu corpo, e não devido a sacrifícios de animais,
que somos santificados; porque somente o sangue daquEle “que nos ama, e em seu
sangue nos lavou dos nossos pecados” pode nos levar ao nível de santificação
progressiva até a perfeição desta por DEUS exigida, conforme lemos em
Apocalipse 22.11, que diz: “Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está
sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja
santificado ainda”.
11 assim todo sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas
vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar pecados;
Antes da inauguração do sacerdócio oficial, cujos principais representantes
foram Arão e seus filhos, cada chefe da casa representava sua família na
adoração a DEUS. Somente um sacerdote é mencionado antes disso na Bíblia.
Trata-se de Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do DEUS
Altíssimo (Gn 14.18-20). Quando foi celebrada a Páscoa no Egito, cada chefe de
família assumiu a responsabilidade da casa perante DEUS. O filho primogênito de
cada família israelita passara a pertencer a DEUS por direito e por resgate (Ex
13.1,2). Contudo, no episódio que envolveu o povo eleito com o bezerro de
ouro, o Senhor escolheu a tribo de Levi como substituto do filho mais velho de
cada família israelita (Nm 3.5-13; 8.17,18). Porém, na Nova Aliança selada por
CRISTO, o direito sacerdotal passou como direito adquirido para todos os filhos
de DEUS (Ap 1.6).
O Senhorio de CRISTO
12 mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está
assentado para sempre à destra de DEUS,
Já tivemos a oportunidade de abordar o valor sublime do sacrifício de CRISTO.
Ele seria o cumprimento perfeito e ideal daqueles que foram instituídos na
antiga aliança. Todos eles, sem exceção, eram apenas “sombras” de um sacrifício
perfeito, eterno e permanente, pois como tal, apontavam para CRISTO e para sua
morte na cruz. Qualquer outra direção que os homens sigam procurando a salvação
de suas almas não tem validade alguma, pois somente CRISTO é “o caminho” que
conduz à vida eterna. É nEle, portanto, que encontramos “... o arrependimento e
a remissão dos pecados” (cf. Lc 24.47). Ele “... está assentado para sempre à
destra de DEUS”. Pode-se compreender esta declaração como vinculado ao ato de
sacrifício único de CRISTO. Este sacrifício tem um valor eterno, pelo que
também não precisa ser repetido.
daqui em diante esperando até que os seus inimigos
sejam postos por escabelo de seus pés.
Em I Coríntios 15.25,26, ao falar sobre o senhorio de CRISTO, Paulo diz:
“Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de
seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte”. Nós
sabemos que DEUS quer e pode destruir todo o mal e removê-lo para sempre do
universo, mas Ele determinou um tempo quando isso irá acontecer. Por esta razão
CRISTO está assentado à direita de DEUS, esperando o tempo que Ele determinou
para a destruição das hostes do mal. No Armagedom, de acordo com os
ensinamentos das Escrituras, será destruído o poder gentílico mundial,
representado (pelo menos em tese) pelos governantes humanos. Depois disso, a
consolidação de todas as forças do mal, juntamente com seus agentes, serão
aniquilados por DEUS no ardente lago de fogo e enxofre (Ap 19.20; 20.9,10,15).
13 Porque, com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados.
A medida certa da estatura de CRISTO somente será atingida pelos cristãos
mediante o caminho da perfeição e da santificação. Quando lá chegarmos, seremos
semelhantes ao Senhor. Os santos já são parecidos com CRISTO e devem se
esforçar para atingir sua estatura que, sem dúvida, é o modelo para todos nós
(Ef 4.12-15). Ninguém pode crescer, espiritualmente falando, fora da graça de
DEUS; por esta razão Pedro nos exorta, dizendo: “... crescei na graça e
conhecimento de nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO” (2 Pe 3.18). Somente
estando na graça de nosso Senhor JESUS os santos crescerão em todas as dimensões
de suas vidas, como acontecia nos dias da Igreja Primitiva. Ali, “[crescia] o
número dos discípulos” (At 6.1), “crescia a palavra de DEUS” (At 6.7), “e todos
os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar” (At
2.47). No entanto, para os crentes atuais, o padrão continua o mesmo e a
exortação é esta: “... cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, CRISTO” (Ef
4.15).
14 E também o ESPÍRITO SANTO no-lo testifica, porque, depois de haver dito:
Inúmeras referências bíblicas marcam a presença do ESPÍRITO SANTO no período do
Antigo Testamento, descrevendo-o como membro ativo da Divindade e participante
de decisões somente a ela inerentes. Em várias manifestações e demonstrações
de poder, tanto no universo físico como no espiritual, sua presença é sentida e
revelada. Ora repreendendo, ora testificando, como nos é dito aqui no texto em
foco. Ele é, portanto, o ESPÍRITO eterno (Hb 9.14). E onipresente (SI
139.7-10), onipotente (Lc 1.35) e onisciente (I Co 2.10). A Ele se atribuem
obras divinas: Tomou parte na criação (Gn 1.2); produz novas criaturas para
JESUS (Jo 3.5); ressuscitou a JESUS CRISTO dentre os mortos (Rm 1.4; 8.11).
Negar a existência e as operações miraculosas do ESPÍRITO SANTO no homem e no
universo, é negar por extensão a DEUS e a nosso Senhor JESUS CRISTO.
IV Jamais me Lembrarei de seus Pecados
15 Este é o concerto que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor:
Porei as minhas leis em seu coração e as escreverei em seus entendimentos,
acrescenta:
Esta citação do escritor sagrado já foi comentada em Hebreus 8.10, quando o
Senhor, falando a respeito de Israel e sua restauração, diz: “... porei as
minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei”. Estas
palavras do Senhor, proferidas pelo profeta Jeremias, apontavam para um tempo
posterior, pois perdão incondicional antes da morte de CRISTO não era cogitado
em hipótese alguma. Qualquer pecado tinha o seu preço — e para muitos deles o
preço era a morte (cf. Ez 18.4; Rm 6.23). No tempo presente, alguns judeus já
contam com este favor da parte de DEUS, mas outros não. Isto é, que CRISTO é
realmente o Filho de DEUS, o Messias prometido, conforme descreve Paulo:
“Assim, pois, também agora neste tempo ficou um resto, segundo a eleição da
graça” (Rm 11.5). Mas aos outros, aguarda-se um futuro ainda por vir. Com as
leis divinas em seus pensamentos e corações, Israel será agraciado por DEUS
mediante o sacrifício de CRISTO, especialmente quando este voltar para
aniquilar o Anticristo e pôr fim à Grande Tribulação. “E, assim, todo o Israel
será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as
impiedades” (Rm 11.26).
16 E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades.
A grande vantagem do povo de DEUS é servir ao DEUS de Israel que, por
misericórdia, se esquece de seus pecados. “Não repreenderá perpetuamente, nem
para sempre conservará a sua ira. Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem
nos retribuiu segundo as nossas iniquidades. Pois quanto o céu está elevado
acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem.
Quanto está longe o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas
transgressões... Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó”
(SI 103.9,10-14). Aqui está, portanto, o segredo da grande vitória dos santos
em relação aos pecadores. Os pecados daqueles sempre estão em memória diante de
DEUS (SI 109.14), enquanto os dos santos são lançados para trás de suas costas
e emergidos nas profundezas do grande mar de seu esquecimento (cf. Is 38.17;
Mq 7.19).
17 Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação
A remissão dos pecados, tanto de Israel como dos gentios que aceitaram o plano
divino oferecido por CRISTO, faz parte da bondade de DEUS, que operou desta
forma movido por um amor infinito (Jo 3.16). Muitas vezes no mundo antigo, para
se libertar um escravo era preciso, primeiro, que se verificasse as condições
de saúde e a idade deste escravo. Ninguém queria se arriscar a promover a
libertação de um escravo idoso e doente. Mas o sacrifício de CRISTO cobriu
todas estas necessidades e ignorou todas as fraquezas humanas. Portanto,
aquilo que Ele é — e aquilo que Ele fez, ultrapassa qualquer possibilidade de
entendimento da mente humana! No grego, remissão é aphesis, que quer dizer
“livramento”, “soltura”, “perdão”, “cancelamento”. Essa palavra aponta para a
eficácia da expiação de CRISTO. Isso é glorioso!
Um Novo Caminho
18 Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no
Santuário, pelo sangue de JESUS,
Só se tem ousadia quando se tem confiança em alguém ou em alguma coisa. E nossa
ousadia, conforme descreve o autor sagrado, advém do merecimento que nos é
concedido “pelo sangue de JESUS”. Das sete bem-aventuranças contidas no
Apocalipse (1.3; 14.13; 16.15; 19.9; 20.6; 22.7,14), a última é dedicada para
garantir o direito “[àqueles] que lavam as suas vestiduras no sangue do
Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade
pelas portas”. Esta cidade santa é de fato um verdadeiro santuário, visto que
“o Senhor DEUS Todo-poderoso e o Cordeiro” é o seu templo. Nela entrarão
aqueles que foram lavados no sangue do Cordeiro divinal! Isto sim nos dá
ousadia — e devemos colocá-la em prática! Pois através desta confiança que
temos no sangue de JESUS passamos a ter ousadia, não apenas para entrar no
santuário e nos dirigirmos a Ele, como também para pregar e, acima de tudo,
buscar a santificação.
20 pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua
carne,
A alusão ao “véu” em comparação ao corpo humano de CRISTO é a do “segundo véu”,
citado em 9.3. Este véu era a cortina que separava o Lugar SANTO do Santíssimo.
Era chamado de “véu interior” e tornou-se símbolo do corpo de CRISTO, que foi
rasgado pelo malho da ira divina, mediante o qual foi nos foi concedido acesso
a DEUS. O véu natural, instalado no Santuário terrestre, foi rasgado por mãos
invisíveis de DEUS, quando da morte de JESUS na cruz, tendo cumprido sua missão
(Mt 27.51). As mãos divinas fizeram do véu duas partes, cortando-o de alto a
baixo, indicando que a salvação partia diretamente de DEUS em direção ao homem.
A mão humana o teria partido de baixo para cima; isso significava que o homem
sairia de seu lugar ao encontro de DEUS para que fosse consumada a redenção, o
que seria impossível. Agora, o homem podia chegar-se a DEUS “pelo novo e vivo
caminho que ele nos consagrou” pelo véu, isto é, por meio de CRISTO. Doravante
em CRISTO tudo é novo, como por exemplo:
Um novo nascimento (Jo 3.3,5);
Um novo coração (Ez 18.31);
Uma nova criatura (2 Co 5.17);
Uma nova doutrina (Mc 1.27);
Um novo mandamento (Jo 13.34);
Uma aliança (Hb 12.24);
Uma nova alegria (Lc 2.10);
Uma nova canção (SI 40.3);
Um novo nome (Ap 2.17);
Uma nova vida (Rm 6.4);
Uma novidade de espírito (Rm 7.6);
Um novo caminho (Hb 10.20).
Finalmente, em CRISTO tudo se fez novo (2 Co 5.17), porque aquEle que estava
assentado sobre o trono (DEUS) faz para CRISTO e também para nós a seguinte
promessa: “Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21.5).
e tendo um grande sacerdote sobre a casa de DEUS,
Tem sido discutido pelos comentaristas o sentido exato a que se refere o termo
“casa” neste versículo, se este grande sacerdote encontra-se ministrando na
igreja, que de uma certa maneira é a casa de DEUS (I Tm 3.15), ou se no próprio
céu (Hb 8.1,2). Os sacerdotes eram os guardiães dos ritos sagrados, os quais
promoviam o conhecimento sobre a santidade de DEUS e a necessidade dos homens
aproximarem-se dEle, desde que limpos do pecado, mediante os holocaustos
apropriados e a mudança de vida a eles correspondentes. Eles queimavam o
incenso sobre o atar de ouro, no Lugar SANTO, o que era mesmo um símbolo das
funções sacerdotais. Mas todas estas e outras funções eram exercidas num
santuário terreno, que um dia foi destruído. Contudo, em relação aos crentes,
eles têm um grande Sumo Sacerdote que permanece para sempre, ministrando numa
verdadeira casa — que é a sua igreja —, e num verdadeiro santuário — que é o
céu-casa esta e santuário este que jamais serão destruídos.
cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração
purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa,
Os sacerdotes levíticos, quando das abluções batismais, tinham de ser
totalmente imersos e purificados, a fim de poderem servir em seu ofício (Ex
29.21; Lv 8.30). Arão e seus filhos passaram rigorosamente por esta espécie de
purificação. “Moisés fez chegar a Arão e a seus filhos, e os lavou com água”
(Lv 8.6). Isso era símbolo da purificação moral, da purificação da alma e de
todos os seus vícios, excessos e pecados. Os cristãos também reconhecem que
além do batismo cristão, eles têm sido “... santificados pela oblação do corpo
de JESUS CRISTO, feita uma vez” (Hb 10.10). Em suma, cada crente então procura
andar em santidade de vida, “... renunciando à impiedade e às concupiscências
mundanas” (Tt 2.12) e dedicando-se inteiramente ao serviço do Mestre. Cada
cristão deve ser um vaso santificado para uso santo do Senhor, para que por
meio da santificação possa ouvir de seus lábios as solenes palavras: “... este
é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos
reis, e dos filhos de Israel” (At 9.15).
A Confiança do Cristão
retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu.
A nossa confiança em reter firme a nossa confissão de fé em DEUS e no
sacrifício expiatório de CRISTO repousa no fato de que aquEle que nos prometeu
a entrada em seu Reino eterno "... é fiel”. Portanto, esta “... esperança
não traz confusão, porquanto o amor de DEUS está derramado em nossos corações
pelo ESPÍRITO SANTO que nos foi dado” (Rm 5.5). A verdadeira esperança cristã
é a vida eterna que alcançará todo aquele que nela perseverar. Porém, na
presente era, já temos "... a promessa da vida presente e da que há de
vir” (I Tm 4.8). Em outras palavras, “... quem ouve a minha palavra [disse JESUS]
e crê naquele que me enviou tem a vida eterna...” (Jo 5.24). Esta é a promessa
da “vida presente” (que pode ser material e espiritual), confirmada na extensão
da vida humana até a sua chegada final, por meio da perseverança, conforme está
escrito: “aquele que perseverar até ao fim será salvo” (Mt 24.13).
E consideremo-nos uns aos outros; para nos estimularmos à caridade e às
boas obras,
O fruto da consideração somente terá lugar em nossas vidas se existir humildade
em nossos corações. A recomendação de Paulo aos romanos e aos filipenses deixa
isso bem claro: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal,
preferindo-vos em honra uns aos outros” (Rm 12.10). E depois ele fala
novamente aos filipenses: “Nada façais por contenda ou por vangloria, mas por
humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo” (Fp 2.3). A
perda de Hamã, filho de Hamedata, o agagita, foi pensar só em si mesmo, quando
disse no seu coração: “De quem se agradará o rei para lhe fazer honra mais do
que a mim?” (Et 6.6) Ele não sabia que o homem cuja honra agradara ao rei era
Mardoqueu, o que o levou à destruição, porque não teve a humildade de
considerar os outros superiores a si mesmo. Ele esqueceu do sábio conselho que
diz: “... diante da honra vai a humildade” (Pv 15.33).
5 não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes,
admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai
aproximando aquele Dia.
Alguns destes cristãos hebreus tinham se voltado para o judaísmo, deixando
assim a sua própria congregação. Outros haviam se desviado totalmente,
voltando-se para o mundo. E não satisfeitos, começaram a ridiculizar o Filho de
DEUS, expondo sua obra redentora ao vitupério, conforme fica subentendido nos
versículos que se seguem. Parece-nos que tal fracasso em suas vidas foi
desencadeado por um lento processo, começando pela “negligência” (5.11). O
isolamento da igreja e da comunidade traz prejuízo tanto para o cristão como
para a igreja, que fica privada da presença de um de seus filhos.
Evidentemente, é importante que não deixemos a congregação a que pertencemos,
seja ela grande ou pequena, rica ou pobre, próxima ou distante. Ali foi o lugar
escolhido por DEUS para que glorifiquemos o seu nome e exerçamos nossas pequenas
ou grandes atividades (cf. Dt 12.5-7).
O Perigo de nos Voltarmos contra DEUS
Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento
da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
Os versículos 26-29 deste capítulo são uma reminiscência daquilo que foi
escrito no capítulo 6.4-8, quando o escritor sagrado adverte os cristãos sobre
o perigo de caírem num estado de apostasia e por meio desta, entristecerem o
ESPÍRITO SANTO. A menção feita aqui é a respeito daqueles que vivem pecando
“voluntariamente”. O Dr. F. W. Grant observa que este ato de pecar “voluntariamente”
representa mais que um fruto da ignorância, sendo uma aberta oposição a DEUS e
a tudo que é divino. Não se trata de uma fraqueza da alma, mas de uma atitude
obstinada do espírito. Deve ser esta a razão por que “não resta mais sacrifício
pelos pecados” para tais transgressores, visto que voluntariamente se
entregaram à prática da iniquidade (cf. SI 109.17).
mas uma certa expectação horrível de juízo e ardor de Jogo, que há de
devorar os adversários.
Em algumas passagens das Escrituras, os inimigos de DEUS são aqueles que
procuram fazer mal ao seu povo. Mas aqui, a advertência vem contra aqueles que
vivem pecando “voluntariamente” e expondo o Filho de DEUS ao vitupério. De
qualquer forma, rejeitar o sacrifício redentor de CRISTO é persistir na senda
do erro, e errar conscientemente pode agravar a pena de quem o faz, de acordo
com o seguinte ensinamento de JESUS: “E o servo que soube a vontade do seu
senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com
muitos açoites. Mas o que a não soube e fez coisas dignas de açoites com poucos
açoites será castigado...” (Lc 12.47,48). O castigo da ignorância será menor do
que o castigo da consciência — e o escritor, aqui,
adverte que conhecer a JESUS e depois o negar será algo digno de um maior
“juízo e ardor de fogo, que há de devorar os adversários” de DEUS e de CRISTO.
Quebrantando alguém a lei de Moisés; morre sem misericórdia, só pela palavra de
duas ou três testemunhas.
O julgamento por DEUS será inevitável. Contudo, ele será realizado de acordo
com a justiça divina. O Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO testemunharão todos os
atos dos homens e todos serão julgados de acordo com as suas obras. Semelhante
capacidade de julgamento a Trindade divina tem conferido a seus juizes e à sua
Igreja aqui na terra. A lei de Moisés orientava que os juizes determinassem a
morte daquele que prevaricasse contra um mandamento ou ordem divina, reputado
como passivo de pena capital. A prova testemunhai, neste caso, seria somente
a partir de duas ou três testemunhas. “Por boca de duas ou três testemunhas,
será morto o que houver de morrer; por boca de uma só testemunha, não morrerá”
(Dt 17.6). Este procedimento foi transferido para o seio cristão com respeito
à conduta moral dos anciãos. Ao dar instruções sobre o procedimento na escolha
dos obreiros, Paulo fez a seguinte recomendação: “Não aceites acusação contra
presbítero, senão com duas ou três testemunhas” (I Tm 5.19). Devemos, portanto,
evitar certos julgamentos precipitados baseados apenas em informações de
alguém cuja vida é reprovada por DEUS e pela sociedade.
6 De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o
Filho de DEUS, e tiver por profano o sangue do testamento, com que foi
santificado, e fizer agravo ao ESPÍRITO da graça?
A santificação é um processo iniciado na conversão, e a conversão se baseia na
expiação. Seja como for, a santificação se deve inteiramente à obra do ESPÍRITO
SANTO. A santificação é parte integrante de um dos títulos do ESPÍRITO SANTO.
Isso faz parte de sua natureza divina como “o ESPÍRITO de santificação” (Rm
1.4). Portanto, “... pisar o Filho de DEUS” e ter “... por profano o sangue do
testamento”, é fazer “... agravo ao ESPÍRITO da graça”, que além de sua missão
plena de convencer o homem do pecado, mostrando-lhe a justiça de CRISTO,
santifica o homem de acordo com as exigências divinas. Assim, tem sido
defendido pelos intérpretes que “pisar o Filho de DEUS e ter por profano o
sangue [de CRISTO]” pode ser comparado à blasfêmia contra o ESPÍRITO SANTO,
visto que com tais atos é feito “agravo ao ESPÍRITO da graça”. Este ato revela
a perversidade de espírito do homem que, desafiando a verdade, prefere chamar
de trevas a própria luz. Nesse contexto, a blasfêmia contra o ESPÍRITO SANTO
denota rejeição consciente e deliberada do poder e da graça salvadora de DEUS.
Somente a DEUS Pertence a Vingança
Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a
recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.
Uma pessoa pode (mas não deve) se vingar de duas maneiras: uma contra si mesma
e a outra, contra outrem. No primeiro caso, vem a advertência divina em Romanos
12.19, que diz: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas daí lugar à ira,
porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor”.
Algumas pessoas praticam o suicídio como uma forma de vingança, seja contra
outros ou contra si mesmas. O suicídio viola o direito natural, porque o homem
não pertence a si mesmo. Matando-se, o homem peca contra DEUS, que é o Senhor
da vida. E peca ainda contra si mesmo, privando-se do primeiro dentre os bens
deste mundo e do mundo vindouro, que é a vida. DEUS disse: “Não matarás” (Ex
20.13), quer dizer: A ti mesmo e a outrem.
Horrenda coisa é cair nas mãos do DEUS vivo.
Cair nas mãos do DEUS vivo equivale dizer: “estar sob o julgamento
divino”, quando este não vem mesclado com sua misericórdia. Este é um cálice
que é dado aos homens sem “mistura” (ou seja, sem mistura de misericórdia).
Então ele será sorvido “puro”, isto é, o juízo será sem misericórdia (SI 75.8;
Tg 2.13; Ap 14.10). Alguém pode cair nas mãos de DEUS de duas maneiras: uma
estando sob as mãos de misericórdia e a outra, sob as mãos do juízo divino. Sob
a misericórdia de DEUS, quando alguém cai, alcança perdão e misericórdia;
porém, nas mãos do juízo divino, quem lá cair, encontrará castigo e condenação.
Em 2 Samuel 24.14, Davi deseja cair nas mãos do Senhor, dizendo: “Estou em
grande angústia; porém caiamos nas mãos do Senhor, porque muitas são as suas
misericórdias...” E com tal objetivo, o homem que ali cai deve orar como o
salmista: “Senhor, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor”
(SI 6.1).
As Perseguições aos Cristãos
Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que depois de serdes iluminados;
suportastes grande combate de aflições.
Alguns têm pensado que esta passagem sugere uma perseguição de certa gravidade
no passado, quando Roma fora incendiada por Nero em julho de 64 d.C., após a
qual Nero iniciou uma intensa perseguição contra os cristãos de Roma. Mas esta
perseguição de Nero contra os cristãos, sob falsa acusação de sua participação
no incêndio da cidade, era a segunda desse gênero. Priscila e Áquila e outros
cristãos-judeus de seus dias foram também expulsos dali. (pois Cláudio tinha
mandado que todos os judeus saíssem de Roma.) O motivo alegado para tal
expulsão foi, segundo os historiadores, uma rebelião causada por Cresto (At
18.1,2). Esta expulsão ocorreu em 49 d.C. e levou à confiscação de bens e
maus-tratos de alguns cristãos, embora não tenha havido derramamento de
sangue, conforme ficou demonstrado no texto em foco (cf. Hb 12.4).
Em parte, fostes feitos espetáculo com vitupérios e tribulações e, em parte,
fostes participantes com os que assim foram tratados.
Era costume entre os romanos se espancar publicamente aqueles que aos seus
olhos eram considerados culpados. Paulo e outros cristãos foram alvos deste
tipo de vitupério. A sua fé fora insultada, suas doutrinas tinham sido
rejeitadas como algo que não tivesse qualquer valor. Contudo, eles foram
exortados a permanecerem firmes na fé, com propósito de coração. Em meio a tais
aflições, eles podiam ouvir o brado de esperança dado pelo apóstolo Paulo:
“Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são
para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18). E se de
fato é Paulo o autor desta epístola, o brado aqui é semelhante ao que
encontramos em Romanos e em outras epístolas de sua autoria.
Porque também vos compadecestes dos que estavam nas prisões e com gozo
permitistes a espoliação dos vossos bens, sabendo que, em vós mesmos, tendes
nos céus uma possessão melhor e permanente.
Era comum na história dos povos antigos que propriedades e possessões de
pessoas consideradas hereges, bem como daqueles reputados por perigosos para a
comunidade, fossem confiscadas, reduzindo-se tais pessoas à miséria. Antes do
ano 70 d.C., quando os bens dos judeus foram confiscados pelo Império Romano,
muitos cristãos foram orientados, cremos pelo próprio ESPÍRITO SANTO, a dedicar
seus bens à obra da evangelização. Pelo menos é isso que lemos em Atos 4.34,
“Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam
herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o
depositavam aos pés dos apóstolos”. Uma parte deste dinheiro era repartido
entre os necessitados e uma outra parte, empregada na evangelização. Contudo,
mesmo havendo esta disposição entre os cristãos, alguns bens foram confiscados,
sob a alegação de que aquelas pessoas eram hereges e nocivas aos interesses de
Roma.
Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão.
Desde a Igreja Primitiva e nos séculos que se seguiram, muitos cristãos
perderam tudo o que possuíam por causa de sua fé. Porém, seus olhos estavam
fixados numa recompensa maior e mais valiosa, porque não era terrena, e sim,
eterna. O próprio DEUS é a recompensa grandiosa de seu povo; foi assim que Ele
se apresentou a Abraão, quando este temeu a perda de seus bens por causa de sua
fé. “Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão” (Gn
15.1). CRISTO e a sua glória, bem como as suas riquezas, é uma recompensa sem
igual, que ultrapassa todos os limites passageiros dos bens desta vida, não
podendo ser expressada pela linguagem humana. “... como está escrito: As coisas
que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são
as que DEUS preparou para os que o amam” (I Co 2.9).
A Paciência Necessária ao Cristão
Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade
de DEUS, possas alcançar a promessa.
Nos versículos que se seguem, o autor sagrado faz uma citação do profeta
Habacuque, quando DEUS exortou seu povo quanto à paciência, dizendo que seu
juízo sobre os caldeus dar-se-ia no tempo determinado (Hc 2.3). Esta promessa
divina é de igual modo aplicada com respeito a estes cristãos hebreus, quando
o apóstolo Paulo nos diz que num futuro mui breve DEUS cumpriria sua promessa
de vingança para com seus inimigos e de recompensa para seus santos (cf. 2Ts
1.610). A vinda de JESUS terminaria com todo e qualquer sofrimento humano.
Restava, portanto, para eles e para nós, um pouco de paciência até que JESUS
volte, conforme fica demonstrado nos versículos seguintes. Todavia, a
necessidade de paciência não deve somente envolver a esperança da vinda de nosso
Senhor, mas ela deve estar presente em outros sofrimentos que acompanham a vida
humana (cf. Tg 5.11).
7 Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não tardará.
O grego, aqui, indica “um pouco, quão muito, muito pouco”, e algumas traduções
dizem: “dentro de pouco tempo, e o que há de vir virá”. O contexto deste
versículo, como também do seguinte, segue uma citação do profeta Habacuque, que
diz: “Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e
não mentirá; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará. Eis que
a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo, pela sua fé, viverá” (Hc
2.3,4). O sentido implícito na passagem de Hebreus é, em primeiro plano, a
vinda de JESUS, mas o sentido também adiciona a ajuda divina em nosso favor,
“... a fim de sermos ajudados em tempo oportuno”, alcançando assim, da parte
do Senhor nosso DEUS, todas as promessas que dizem respeito ao nosso bem-
estar, tanto na vida presente como na vida futura.
Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
Apesar de o Antigo Testamento ser de uma gigantesca extensão, a palavra “fé”
somente aparece por duas vezes. A primeira delas, em I Samuel 21.5, quando,
questionado pelo sacerdote Aimeleque no tocante à pureza moral dos mancebos,
Davi responde: “Sim em boa fé, as mulheres se nos vedaram desde ontem; e,
anteontem...” Porém como substantivo, ela somente é vista em Habacuque 2.4,
quando o profeta diz: “... mas o justo, pela sua fé, viverá”; citação esta que
é reiterada por três vezes no Novo Testamento (Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38).
Neste ponto, a ideia é que aquele que é verdadeiramente justo confia
inteiramente em CRISTO, seja na abundância, seja na necessidade. Em todos os
aspectos de sua vida CRISTO ocupa o primeiro lugar (cf. Fp 4.11-13). A fé deve
estar presente em nosso viver, devendo também nos acompanhar quando chegar a
hora da partida desta vida para a outra. O sucesso daquelas testemunhas que são
mencionadas no capítulo 11 desta epístola, é que todas elas viveram e morreram
na “fé” (11.13).
Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que
crêem para a conservação da alma.
Um dos motivos da demora de JESUS em vir buscar o seu povo escolhido deve-se ao
fato de que DEUS, “... não querendo que alguns se percam, senão que todos
venham a arrepender- se”, orienta-o que demore um “poucochinho de tempo” até
que estas almas se arrependam (cf. 2 Pe 3.9). Este mesmo sentimento encontra-se
no coração amoroso de nosso Senhor JESUS CRISTO. Por esta razão Ele orou ao
Pai, dizendo: “Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se
perdeu, senão o filho da perdição...” (Jo 17.12). Muitos opinam que Judas
Iscariotes foi predestinado por DEUS para cumprir as Escrituras. Mas em tudo
quanto este discípulo fez, de alguma forma jamais deixou-se levar pela
influência de JESUS em sua vida. Ele preferiu a maldade, tornou-se maldoso e se
perdeu por causa dessa maldade. Até mesmo depois de trair seu Mestre poderia
ainda ter sido salvo, se realmente tivesse se arrependido e buscado o perdão
de seus pecados. Mas as Escrituras mostram seu caráter anterior. Ele era um
“ladrão” (Jo 12.6); “um hipócrita” (Lc 22.48); “um diabo” (Jo 6.70); “um filho
da perdição” (Jo 17.12); “um precipitado” (At 1.18). Ele não desejou a
salvação, então ela se afastou dele (SI 109.17). Contudo, afora a atitude de
Judas, nosso Senhor disse: “nenhum deles se perdeu”, isto é, “nenhum outro”
discípulo cujo coração era dominado pelo amor de DEUS.
RESUMO DA Lição 9, A Sutileza do Movimento dos DESIGREJADOS
SINÓPSE I - O movimento dos DESIGREJADOS é anti-institucional e
anticlerical, ou seja, rejeita qualquer grau de organização e liderança.
SINÓPSE II - A igreja do Novo Testamento é um organismo vivo, bem como uma
organização.
SINÓPSE III - A Igreja é a família de DEUS; testemunha da salvação em CRISTO.
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A reunião da igreja local, o Corpo visível de CRISTO, é essencial ao
crescimento espiritual e pessoal do crente. Por isso, não é possível amar a
CRISTO, e ignorar o seu Corpo, a Igreja. Assim sendo, nesta lição, estudaremos
o fenômeno do movimento dos DESIGREJADOS, sua visão e prática; relembraremos a
natureza da igreja do Novo Testamento; e confirmaremos a importância e a
necessidade da Igreja.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Explicar a visão e a prática do movimento dos DESIGREJADOS;
II) Rememorar a natureza da igreja do Novo Testamento; III) Confirmar a
importância e a necessidade da Igreja.
B) Motivação: Será possível uma igreja livre de qualquer tipo de
institucionalização? Veremos que não. A diferença está em se esta instituição
está de acordo com as diretrizes do Novo Testamento ou não. Quando a igreja se
encontra em coerência com as Sagradas Escrituras, sua instituição é orgânica e
glorifica o nome do Senhor.
C) Sugestão de Método: Ao introduzir a aula desta semana, revise com os alunos
os principais modismos que presenciamos ao longo das décadas, no Brasil e no
mundo, a respeito da dinâmica de igrejas. Por exemplo, o movimento do G-12, o
triunfalismo, a confissão positiva, a marcação da volta de JESUS etc. Faça uma
pesquisa em sites especializados a respeito desses e outros fenômenos. Após
apresentar aos alunos, afirme que, ao longo dos séculos, a Igreja de CRISTO
sempre esteve diante de movimentos que a desafiaram a sair dos padrões
bíblicos. Com o Movimento dos DESIGREJADOS não é diferente. Estimule os alunos
a perseverar nas perspectivas bíblicas a respeito da natureza e prática da
Igreja de CRISTO.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Ao final da lição, mostre que somos chamados por DEUS a
perseverar na Igreja fundada por JESUS que se manifesta de maneira visível na
igreja local em que congregamos. Essa igreja é o Corpo visível de CRISTO.
Portanto, a amemos com todo zelo e disposição.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 91, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão
suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Uma visão equilibrada de
igreja" é uma reflexão que levanta o contraponto a respeito da natureza do
Movimento dos DESIGREJADOS; 2) O texto "A Igreja é uma comunidade
edificante" expande a exposição do tópico três.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO - IGREJA ORGÂNICA
“Em Romanos, Paulo ensinou que pela fé o crente une-se a JESUS em uma união
indissolúvel. Agora, ele ensina que aqueles que estão unidos a CRISTO também
estão unidos entre si, num relacionamento orgânico, como aquele que existe
entre os membros e órgãos do corpo. [...] Não podemos ser cristãos isolados um
dos outros, devemos funcionar junto com eles.” Amplie mais o seu conhecimento,
lendo a obra Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento, editada pela
CPAD, p.348
AUXÍLIO VIDA CRISTÃ TOP1
UMA VISÃO EQUILIBRADA DE IGREJA
“A tendência, no curso da história da Igreja, tem sido oscilar entre um extremo
e outro. Por exemplo: algumas tradições, como a Católica Romana, a Ortodoxa
Oriental e a Anglicana, enfatizam a prioridade da Igreja institucional ou
visível. Outras, como a dos quacres e dos Irmãos de Plymouth, ressaltando uma
fé mais interna e subjetiva, têm desprezado e até mesmo criticado qualquer tipo
de organização e estrutura formal, e buscam a verdadeira Igreja invisível.
Conforme observa Millard Erickson, as Escrituras certamente consideram
prioridade a condição espiritual do indivíduo e sua posição na Igreja
invisível, mas não a ponto de desconsiderar ou menosprezar a importância da
organização da Igreja visível. Sugere que, embora haja distinções entre a
Igreja visível e a invisível, é importante adotarmos uma abordagem abrangente,
de maneira que procuremos deixar as duas serem tão idênticas quanto possível”
(HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal.
10.d. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.550).
AUXÍLIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ TOP3
A IGREJA É UMA COMUNIDADE EDIFICANTE
“[...] Na evangelização, a Igreja focaliza o mundo; na adoração, volta-se para
DEUS; e, na edificação, atenta (corretamente) para si mesma. Repetidas vezes,
nas Escrituras, os crentes são admoestados a edificar uns aos outros para assim
formarem uma comunidade idônea (cf. Ef 4.12-16). A edificação pode ser levada a
efeito por muitos meios práticos. Por exemplo: ensinar e instruir os outros nos
caminhos de DEUS certamente enriquece a família da fé (Mt 28.20; Ef 4.11,12).
Administrar a correção espiritual numa atitude de amor é essencial na ajuda ao
irmão desviado, a fim de que permaneça no caminho da fé (Ef 4.5; Gl 6.1).
Compartilhar com os necessitados (2 Co 9), levar os fardos uns dos outros (Gl
6.2) e fornecer oportunidades para convívio e interação social entre cristãos
sadios são meios relevantes de edificar o corpo de CRISTO” (HORTON, Stanley
(Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.d. Rio de Janeiro:
CPAD, 2006, p.554).
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Os DESIGREJADOS são contra o quê? Os DESIGREJADOS são contra toda forma de
organização e institucionalização da Igreja.
2. Em que os DESIGREJADOS acreditam? Acreditam que agindo contra o
institucionalismo estão vivendo de acordo com o modelo da Igreja Primitiva.
3. O que devemos observar a respeito da natureza da Igreja? Sobre a natureza da
igreja neotestamentária, devemos observar primeiramente que ela é um organismo
vivo (Ef 1.22,23).
4. Segundo a lição, como era o sistema de governo da Igreja Primitiva? A Igreja
Primitiva tinha um sistema de governo formado por apóstolos, profetas,
evangelistas, presbíteros, diáconos, pastores e mestres (Ef 4.11; At 6.1-6; At
14.23).
5. Qual é a razão de a Igreja existir? DEUS criou a Igreja com o propósito de
ser uma família, cuja missão é proclamar a sua abundante graça.
LEITURAS PARA APROFUNDAR - A Igreja Pós Quarentena; Eu Sou Membro de Igreja
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 5, BETEL, A Relevância de Congregar em uma Igreja local, para
fortalecer a Fé e a Comunhão, 3Tr24 – NA ÍNTEGRA
Escrita, Lição 5, BETEL, A Relevância de Congregar em uma Igreja
local, para fortalecer a Fé e a Comunhão, 3Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
EBD, Revista Editora Betel, 3° Trimestre De
2024, TEMA: A RELEVÂNCIA DA IGREJA, SUA ESSÊNCIA E
MISSÃO – Reafirmando os fundamentos, a importância do compromisso com
a Palavra de DEUS, a Adoração sincera e o serviço autêntico, segundo os
preceitos de JESUS CRISTO | Escola Bíblica Dominical
ESBOÇO DA LIÇÃO 5
1- É NECESSÁRIO CONGREGAR
1.1. No Antigo Testamento
1.2. No Novo Testamento
1.3. Nos dias atuais
2- O PERIGO DE NÃO CONGREGAR
2.1. Desobediência à Palavra de DEUS
2.2. Debilidade espiritual
2.3. Morte espiritual
3- OS BENEFÍCIOS DE CONGREGAR
3.1. Adoração comunitária
3.2. Edificação mútua
3.3. Saúde espiritual
TEXTO ÁUREO
“ E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão
em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração.” Atos 2.46
VERDADE APLICADA
Congregar em uma Igreja local, dentre outras, é uma das
características da pessoa que passa pela experiência da conversão e prossegue
no processo de aperfeiçoamento cristão.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Incentivar a participação nas atividades da Igreja.
Mostrar o perigo de não congregar
Apresentar os benefícios de congregar
TEXTOS DE REFERÊNCIA - ATOS 2.42-47
42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão,
e nas orações.
43 E em toda alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos
apóstolos.
44 E todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum.
45 E vendiam suas propriedades e fazendas de congregar e repartiam com todos,
segundo cada um havia de mister.
46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa,
comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
47 Louvando a DEUS e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias
acrescentava o Senhor à Igreja aqueles que se haviam de salvar.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | Sl 122.1 A alegria de ir juntos para a Casa do
Senhor.
TERÇA | At 2.1 Todos reunidos no mesmo lugar.
QUARTA | 1Co 11.17-22 Dissensões nas reuniões da Igreja de Corinto.
QUINTA | 1Co 14.26 A necessidade de estarmos juntos no culto.
SEXTA | Ef 2.19 A Igreja é a família de DEUS.
SÁBADO | Hb 10.25 Não devemos deixar de congregar.
HINOS SUGERIDOS: 225, 243, 253
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore por aqueles que não querem mais congregar em sua Igreja.
INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos sobre a importância e a necessidade de
congregar. No sentido bíblico, congregar é o ato de se reunir no nome de JESUS,
para a edificação mútua e adoração ao Senhor [Mt 18.20; 1Co 14.26].
1- É NECESSÁRIO CONGREGAR
A reunião local do povo de DEUS sempre foi essencial,
principalmente para seu crescimento espiritual, isto pode ser notado no Antigo
Testamento, como no Novo Testamento e nos dias atuais.
1.1. No Antigo Testamento
A primeira menção bíblica sobre um local de culto a DEUS se
encontra em Êxodo 25.8, quando DEUS deu a seguinte ordem a Moisés: “E
me farão um santuário, e habitarei no meio deles”. A construção do tabernáculo
no deserto, um templo móvel, bem como a construção do templo em Jerusalém,
demonstra o quanto DEUS se interessava em que o Seu povo tivesse um lugar para
congregar a fim de prestar-Lhe culto [Êx 40.34; 2Cr 7.1]. O templo era central
na vida da nação israelita. Todas as celebrações estavam relacionadas ao
templo.
O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento sobre
Êxodo 25.8: “O Senhor, cuja verdadeira morada é o céu, queria que fosse erguido
um lugar que representasse Sua santidade entre os israelitas. Assim, o templo é
uma notável condescendência da graça de DEUS. Ele, que habita genuinamente as
alturas celestes, almejou a criação de uma estrutura que servisse de centro
simbólico de Sua presença entre os hebreus”
1.2. No Novo
Testamento
Embora os
templos oficialmente tenham surgido no terceiro século depois de CRISTO, o
relato bíblico nos leva a entender que a Igreja se reunia, fora das sinagogas,
em espaços cedidos ou alugados para este fim. Na cidade de Éfeso, por
exemplo, Paulo usou a escola de Tirano, um espaço grande para realizar cultos
[At 19.9]. Ao longo de sua história, a Igreja tem se reunido com regularidade
em locais predeterminados para cultuar a DEUS e fortalecer a comunhão entre os
seus membros. A vontade do Senhor é que possamos estar juntos e sempre unidos
[At 2.46].
O
Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento sobre Atos 19.8-10: “Paulo fala
aos judeus na sinagoga por três meses persuadindo-os acerca do Reino de DEUS.
Depois que eles o rejeitaram totalmente, Paulo reuniu os que tinham crido e
começou uma nova escola para estudar as Escrituras em um local cedido por um
filósofo chamado Tirano. Durante os dois anos que Paulo dirigiu essa escola,
todos os que habitavam na Ásia ouviram o evangelho. Isso mostra que Paulo e
seus alunos fizeram mais do que estudar; eles também evangelizaram”
1.3. Nos dias
atuais
Apesar de
estarmos presenciando um considerável crescimento do número dos “DESIGREJADOS”,
ou seja, daqueles crentes que dizem não precisar frequentar uma Igreja para
expressar a sua fé, o fato é que este movimento constitui um desvio da
verdadeira comunhão cristã, pois é impossível viver a plenitude da vida
devocional sem a prática do amor fraternal e do sentimento de pertencimento.
Em Efésios 2.19 o apóstolo Paulo chama a Igreja de “família
de DEUS’: Portanto, a Igreja nos dias atuais não pode deixar de promover a
verdadeira adoração, a pregação do Evangelho, bem como o companheirismo e a integração
entre os seus membros, isto é, cumprir a sua vocação como Corpo de CRISTO aqui
na Terra. Uma das coisas que não podemos fazer sozinhos é ser cristãos. O
Senhor JESUS durante Seu ministério na terra tinha o costume de frequentar a
sinagoga e o Templo. Locais reservados para oração, leitura e exposição das
Escrituras. Além dos discípulos, muitas pessoas se reuniam também nestes locais
[Mt 26.55; Lc 4.16].
Pr.
Sergio Costa (Livro “Igreja” – Editora Betel, 2019): “Cultuar a DEUS é um
serviço que deve ser realizado de todo coração, não um encontro social ou uma
obrigação, mas um ato servil de felicidade e prazer ao entrar na presença de DEUS
que nos resgata e nos abençoa com a Sua presença sublime:’
EU ENSINEI QUE:
A reunião local
do povo de DEUS sempre foi essencial, principalmente para seu crescimento
espiritual.
2- O PERIGO DE
NÃO CONGREGAR
Os que estão
unidos em CRISTO também devem estar unidos entre si. Deixar de congregar pode
caracterizar pelos menos três coisas:
2.1.
Desobediência à Palavra de DEUS
DEUS mostra de
forma muito clara na Sua Palavra a necessidade do Seu povo congregar. Nas suas
últimas instruções, Moisés exorta os líderes de Israel, sacerdotes e anciãos,
no sentido de que de tempos em tempos ajuntasse todo povo (homens, mulheres e
crianças) para ouvir e aprender a Palavra de DEUS [Dt 31.12]. O escritor aos
Hebreus disse que não podemos deixar de congregar: “Não deixando a nossa
congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e
tanto mais quanto vede que se vai aproximando aquele dia.” [Hb 10.25].
Portanto, o crente que deliberadamente deixa de congregar, está em desacordo
com uma determinação divina.
Algumas
denominações enfrentam uma crise evidenciada por duas tendências distintas: um
declínio no número de membros ou um crescimento que não traduz um autêntico
vínculo com a verdade e a santidade. Tal crise tem suas raízes no abandono da
sã doutrina, como igrejas na Europa, América do Norte e Brasil cedendo ao
liberalismo e ao misticismo. Esse afastamento dos fundamentos é um caminho para
a ruína, como demonstrado pelo exemplo das igrejas em Pérgamo e Tiatira na Ásia
Menor. Essas congregações abriram suas portas para as enganosas doutrinas de
falsos mestres, corrompendo-se tanto em teologia quanto em ética. A essência da
questão é que a fidelidade às Escrituras é abandonada, deixando a igreja sem
defesa contra a apostasia e marcando o início de seu declínio ou até a morte.
2.2. Debilidade
espiritual
A saúde
espiritual do crente pode ser facilmente aferida pelo apreço que ele tem pela
casa de DEUS. Normalmente, quando um crente esfriar na fé, a primeira coisa que
ele deixa de fazer é se congregar. Negligenciar as reuniões da Igreja local é o
primeiro passo visível de apostasia, pois quem deixa de congregar, facilmente
cai da fé. Nos dias atuais, muitos crentes, por qualquer motivo, têm deixado de
congregar e não têm tido mais a alegria de estar no templo para cultuar ao
Senhor e ser edificado pela comunhão com os seus irmãos em CRISTO. O culto no
templo é bíblico e relevante.
Pr.
Marcos SantAnna (Livro `Aperfeiçoamento cristão’ – Editora Betel, 2018):
“É incrível, mas precisamos voltar a enfatizar a importância da vida devocional
(separar um tempo em casa para leitura bíblica e oração), participação na
Escola Bíblica Dominical, Culto de Ensino, reuniões de oração e jejum,
envolvimento em atividades na igreja como hábitos saudáveis que contribuem
bastante no processo de crescimento espiritual. Além da importância de sermos
pastoreados. Nosso crescimento e aperfeiçoamento como membros do Corpo de CRISTO
passa pelo pastoreio.”
2.3. Morte
espiritual
Hoje em dia
muitas igrejas locais transmitem seus cultos pela internet. Esta inovação tem
trazido benefícios àqueles que eventualmente se veem impossibilitados de estar
participando dos cultos presencialmente, mas muitos crentes, mesmo tendo
condições de estar presente nos cultos, preferem assisti-los em casa. Estar nos
cultos em vez de assisti-los em casa faz toda a diferença, pois o clima
de comunhão, alegria e unção que sentimos numa reunião de culto, mostra
que a fé cristã não é para ser vivida isoladamente, por isso é necessário
estarmos juntos [1Co 14.26] . A seguinte ilustração nos ajuda a entender o
quanto é perigoso deixar de congregar: se tiramos uma brasa do fogo, o que
acontece com ela? Certamente ela permanecerá acesa por um pouco, mas com o
passar do tempo ela vai se esfriar e apagar. Assim se dá também com o crente
quando deixa de congregar, vai esfriando na fé até apagar.
A
morte ou declínio de uma Igreja Local é refletido com seu próprio
reconhecimento ao seu declínio espiritual que é o prelúdio de sua ruína. A
igreja de Laodiceia como exemplo, se via como rica e próspera, mas era na
verdade necessitada e desafortunada aos olhos do divino. De forma semelhante, a
Igreja de Sardes se considerava vibrante e cheia de vida, enquanto já era vista
como morta por CRISTO. O maior perigo reside na incapacidade de perceber a
nossa própria fragilidade. A proximidade com a extinção espiritual é mais
iminente quando uma Igreja local se orgulha perante DEUS de qualidades que
acredita possuir. A Igreja fiel e autêntica, por outro lado, lamenta seus erros
diante do Criador, arrepende-se e muda sua conduta.
EU ENSINEI QUE:
Os que estão
unidos em CRISTO também devem estar unidos entre si.
3- OS
BENEFÍCIOS DE CONGREGAR
São muitos os
benefícios que o crente desfruta ao congregar. Vejamos alguns:
3.1. Adoração
comunitária
Quando nos
encontramos com o Evangelho e o recebemos, é sempre através do contato com
outras pessoas, criando um elo para que possamos, por nossa vez,
compartilhá-lo. Portanto, nossa fé se desenvolve dentro de um contexto
comunitário, tornando a experiência de fé puramente individual. Embora a
adoração possa ocorrer de maneira individual, a necessidade de nos agruparmos
para adorar a DEUS em comunidade permanece fundamental. Isso é ecoado pelo
salmista no Salmo 122, que expressa grande alegria ao ser convocado
para a casa do Senhor, dizendo: “Fiquei alegre quando me disseram: Vamos à casa
do Senhor!”. O uso do plural aqui sublinha que sua intenção era adorar
acompanhado, destacando a natureza coletiva da adoração.
Pr.
Sergio Costa (Livro “Igreja” – Editora Betel, 2019): “A adoração começa
quando estabelecemos DEUS como o mais alto e mais importante ser na nossa vida
presente e futura. É um ato da vontade e do coração, que se manifesta em
demonstrações físicas tais como dar, orar, inclinar-se e submeter-se. Adoração
é também uma cerimônia ou ritual que estabelece que a mais alta honra e
reverência sejam dadas a DEUS.”
3.2. Edificação
mútua
A edificação
mútua dos membros da Igreja ocorre por meio da comunhão, do ensino bíblico, da
adoração, do exercício dos dons espirituais e ministeriais; e isso acontece
quando estamos juntos. O apóstolo Paulo, quando quis mostrar a relevância da
Igreja na sua dimensão coletiva, usou a metáfora do corpo, para dizer que é no
espaço físico que a Igreja local como Corpo de CRISTO se revela e os
relacionamentos e comunhão entre os seus membros se consolidam [1Co 12.12-27].
Isoladamente não somos Igreja, tanto é verdade assim que a palavra grega
“ekklêsia”, de onde deriva “Igreja’; sempre que aparece no Novo Testamento é
empregada para se referir a uma assembleia de pessoas, e, na maioria das vezes,
às reuniões destas para adorar e servir ao Senhor [At 2.42].
Pr.
Sergio Costa (Livro “Igreja” – Editora Betel, 2019): “Segundo o dicionário
português Houaiss, a palavra “Igreja” tem os seguintes significados:
1)
comunidade composta por cristãos, que forma um corpo social organizado,
instituído por JESUS CRISTO;
2) conjunto
dos cristãos;
3)
grupo de pessoas que possuem as mesmas aspirações, as mesmas ideias e as mesmas
doutrinas;
4)
edifício onde se reúnem os fiéis para exercer o seu culto. No entanto, a
palavra tem sua origem no grego (ekklesia), sendo uma das palavras mais
importantes do Novo Testamento. Na Grécia Antiga, e em especial na cidade de
Atenas, ekklesia era a assembleia convocada do povo.”
3.3. Saúde
espiritual
Congregar faz
bem para saúde espiritual do crente e a saúde espiritual tem reflexos na vida
da pessoa como um todo. Entretanto, é importante frisar que não basta
congregarmos, devemos fazê-lo da maneira certa. É muito importante estarmos
atentos” como” estamos procedendo nas nossas reuniões de culto, a fim de não
incorrermos no erro dos crentes da Igreja de Corinto que, segundo Paulo, quando
se reuniam, conforme os bons crentes devem fazê-lo, essas reuniões os pioravam,
ao invés de melhorar suas vidas [ 1 Co 11.17] . As expressões de culto e
adoração perdem o valor quando não retratam uma vida de pureza e retidão diante
de DEUS e de comunhão com os irmãos [Mt 6.23-24; 1Co 13.1-3]. Portanto, devemos
entender que o Senhor deseja que nos reunamos em Sua gloriosa presença, a fim
de que a nossa comunhão, fé, ânimo e unidade se fortaleçam cada vez mais [Jo
17.20-23; At 2.42].
Pr.
Sergio Costa (Livro “Igreja” – Editora Betel, 2019): “É no culto cristão
que a Igreja invisível se torna visível. Através da adoração, dos louvores, da
comunhão, do ensino, da pregação e da evangelização, a Igreja de CRISTO cumpre
o seu propósito revelado nas Sagradas Escrituras, desde o Antigo Testamento até
a Igreja neotestamentária.”
EU ENSINEI QUE:
Congregar faz
bem para saúde espiritual do crente e a saúde espiritual tem reflexos na vida
da pessoa como um todo.
CONCLUSÃO
Somos chamados
para servir na Igreja local com o propósito de adorar a DEUS, servir e edificar
uns aos outros em amor. Assim sendo, não podemos deixar de viver a nossa divina
vocação como Corpo de CRISTO, que é estarmos unidos.