Escrita Lição 9, CPAD, O Batismo - A Primeira Ordenança Da Igreja, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 9, CPAD, O Batismo - A Primeira Ordenança Da Igreja, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV

Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 


Lição 9, CPAD, O Batismo – A Primeira Ordenança da Igreja, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV

https://youtu.be/HI5tl9irZyo?si=g_yVcSfZZpokifh0 Vídeo

Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2024/02/slides-licao-9-cpad-o-batismo-primeira.html

Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2024/02/slides-licao-9-cpad-o-batismo-primeira.html

PowerPoint https://pt.slideshare.net/slideshows/slides-lio-9-cpad-o-batismo-a-primeira-ordenana-da-igreja-1tr24pptx/266386619

ESBOÇO DA LIÇÃO

I – PRESSUPOSTOS BÍBLICO-DOUTRINÁRIOS DO BATISMO

1. O Batismo visto como sacramento: a origem de um erro.

2. O Batismo não é sacramento, mas ordenança de CRISTO.

3. O Batismo deve ser administrado aos adultos.

II – O SÍMBOLO E O PROPÓSITO DO BATISMO 

1. Símbolo do Batismo: Identificação com CRISTO .

2. O Propósito do Batismo: Testemunho público da fé cristã.

3. Não há espaço para indecisão.

III – A FÓRMULA E O MÉTODO DO BATISMO

1. Fórmula trinitária do Batismo.

2. Fórmula herética do Batismo.

3. Imersão: o método bíblico do Batismo.

  

TEXTO ÁUREO

“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do PAI, e do FILHO, e do ESPÍRITO SANTO.” (Mt 28.19)

 

VERDADE PRÁTICA

O batismo é uma ordenança de JESUS CRISTO e, por isso, deve ser uma prática obedecida pela igreja.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda – At 16.33 Uma prática cristã

Terça – Mt 28.19 Uma ordenança de JESUS CRISTO

Quarta – Mc 16.16  O batismo é para quem crê verdadeiramente em CRISTO

Quinta – At 2.38 Batizando os verdadeiramente convertidos

Sexta – Cl 2.12 Identificados com CRISTO

Sábado – At 2.41 Testemunho público da fé

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Romanos 6.1-11

1 - Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?

2 - De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?

3 - Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em JESUS CRISTO fomos batizados na sua morte?

4 - De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como CRISTO ressuscitou dos mortos pela glória do PAI, assim andemos nós também em novidade de vida.

5 - Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;

6 - sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado.

7 - Porque aquele que está morto está justificado do pecado.

8 - Ora, se já morremos com CRISTO, cremos que também com ele viveremos;

9 - sabendo que, havendo CRISTO ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele.

10 - Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para DEUS.

11 - Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para DEUS, em CRISTO JESUS, nosso Senhor.

 

Hinos Sugeridos: 289, 447, 470 da Harpa Cristã

 

)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO

)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

 

 

 

BATISMO NAS ÁGUAS

        

1- JESUS CRISTO FOI BATIZADO NAS ÁGUAS?

SIM. Mt 3.13 Então veio Jesus da Galileia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele.  14 Mas João o impedia, dizendo: Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?  15 Jesus, porém, lhe respondeu: Consente agora; porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele consentiu.  16 Batizado que foi Jesus, saiu logo da água; e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito Santo de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre ele;  17 e eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. (TRINDADE PRESENTE). (REPARE QUE JOÃO BATISTA NÃO CONHECIA JESUS COMO FILHO DE DEUS, MAS CONHECIA-O COMO SEU PRIMO (Lc 1); ELE SÓ SOUBE QUE JESUS ERA O FILHO DE DEUS QUANDO O ESPÍRITO SANTO DESCEU SOBRE JESUS; VIDE Jo 1.33 Eu não o conhecia; mas o que me enviou a batizar em água, esse me disse: Aquele sobre quem vires descer o Espírito, e sobre ele permanecer, esse é o que batiza no Espírito Santo.)

 

2- O BATISMO NAS ÁGUAS É UMA ORDEM DE JESUS CRISTO PARA NÓS? COMO BATIZAR?

SIM. Mt 28.19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;  

A forma de batizar é em nome do pai, do filho e do Espírito Santo e quem dá a autoridade para batizar é Jesus.

 

 3- A IGREJA NO PRINCÍPIO BATIZAVA OS NOVOS CONVERTIDOS NAS ÁGUAS?

At 2.41 De sorte que foram batizados os que receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas; At 8.2 Mas, quando creram em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus e do nome de Jesus, batizavam-se homens e mulheres.  13 E creu até o próprio Simão e, sendo batizado, ficou de contínuo com Filipe; e admirava-se, vendo os sinais e os grandes milagres que se faziam.  

 

 4- O APÓSTOLO PAULO FOI BATIZADO NAS ÁGUAS?

At 9.18 Logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista: então, levantando-se, foi batizado. 19 E, tendo tomado alimento, ficou fortalecido. Depois demorou-se alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco;  

    

5-TEMOS EXEMPLO DE PESSOAS QUE FORAM BATIZADOS NAS ÁGUAS DEPOIS DO BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO?

SIM. At 10.47 Respondeu então Pedro: Pode alguém porventura recusar a água para que não sejam batizados estes que também, como nós, receberam o Espírito Santo?  48 Mandou, pois, que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Então lhe rogaram que ficasse com eles por alguns dias.  

       

6-TEMOS EXEMPLO DE MULHER QUE FOI BATIZADA NAS ÁGUAS?

SIM At 16.15 Depois que foi batizada, ela e a sua casa, rogou-nos, dizendo: Se haveis julgado que eu sou fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos constrangeu a isso. (Lídia)

 

7-TEMOS EXEMPLO DE POLICIAL SENDO BATIZADO NAS ÁGUAS?

At 16. 33 Tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes as feridas; e logo foi batizado, ele e todos os seus.(guarda da prisão) 

        

8-O BATISMO DE JOÃO BATISTA É O MESMO QUE O CRISTÃO? 

NÃO. O batismo de João que era para arrependimento de pecados, era também para esperar a vinda de JESUS CRISTO e o batismo cristão é para confirmar, pela fé que cremos que Ele veio em carne, morreu por nós, ressuscitou e está assentado à direita do pai donde intercede por nós.  At 19.3 Tornou-lhes ele: Em que fostes batizados  então? E eles disseram: No batismo de João. 4 Mas Paulo respondeu: João administrou o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que após ele havia de vir, isto é, em Jesus. 5 Quando ouviram isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus (foram batizados nas águas, na autoridade de JESUS). 6 Havendo-lhes Paulo imposto as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e falavam em línguas e profetizavam (depois foram batizados com o ESPÍRITO SANTO). 7 E eram ao todo uns doze homens.  

O arrependimento do cristão se dá no dia em que se converte a CRISTO e não no dia do batismo em águas.


9-TEMOS EXEMPLO DE BATISMO NAS ÁGUAS E LOGO A SEGUIR BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO?  

SIM. At 19.6 Havendo-lhes Paulo imposto as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e falavam em línguas e profetizavam ( foram batizados com o ESPÍRITO SANTO, depois do batismo nas águas - vide acima)).  7 E eram ao todo uns doze homens.

 

10-QUAL O SIGNIFICADO DO BATISMO PARA A IGREJA? NÓS MORREMOS MESMO NO BATISMO?

Rm 6. 1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça? 2 De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele? 3 Ou, porventura, ignorais que todos quantos fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? 4 Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. 5 Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição; 6 sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado. 7 Pois quem está morto está justificado do pecado. 8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos, 9 sabendo que, tendo Cristo ressurgido dentre os mortos, já não morre mais; a morte não mais tem domínio sobre ele. 10 Pois quanto a ter morrido, de uma vez por todas morreu para o pecado, mas quanto a viver, vive para Deus. 11 Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.

 1 Co 15. 26 Ora, o último inimigo a ser destruído é a morte. 27 Pois se lê: Todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz: Todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.  28 E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos. 29 De outra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos? Se absolutamente os mortos não ressuscitam, por que então se batizam por eles?  30 E por que nos expomos também nós a perigos a toda hora?  31 Eu vos declaro, irmãos, pela glória que de vós tenho em Cristo Jesus nosso Senhor, que morro todos os dias.  32 Se, como homem, combati em Éfeso com as feras, que me aproveita isso? Se os mortos não são ressuscitados, comamos e bebamos, porque amanhã morreremos.  33 Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes.  34 Acordai para a justiça e não pequeis mais; porque alguns ainda não têm conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa.  

        

O BATISMO É O NOSSO SEPULTAMENTO COM CRISTO E NELE, A NOSSA RESSURREIÇÃO PARA UMA NOVA VIDA Cl 2.12 " tendo sido sepultados com ele no batismo, no qual também fostes ressuscitados pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos;"

 

11-AS VELHAS ALIANÇAS CONTINUAM VALENDO?  

AS VELHAS ALIANÇAS QUE PORVENTURA ALGUÉM TENHA FEITO EM ALGUMA SEITA, SÃO QUEBRADAS POIS AS ALIANÇAS SÓ VALEM ENQUANTO AQUELE QUE AS FEZ ESTÁ VIVO; QUANDO ALGUÉM ACEITA A JESUS CRISTO COMO SENHOR ELE MORRE E NASCE DE NOVO (Jo 3.3).

 

12-É PRECISO FAZER CURSO DE BATISMO NAS ÁGUAS?

Talvez esteja aí a razão porque tantos se desviam nos primeiros dias de sua conversão, atualmente, pois ao atentarmos para os tempos bíblicos veremos que todos os que aceitavam o evangelho eram batizados nas águas imediatamente sem perguntas extras. Será que estamos inventando leis para salvação das pessoas? Será que estamos colocando os costumes adiante da fé? Não será hora de revermos nossa posição e seguirmos as orientações contidas na Bíblia, a infalível palavra de DEUS? Depois que alguém aceita a JESUS CRISTO como senhor e salvador certamente o ESPÍRITO SANTO ajudará essa pessoa a santificar sua vida e lhe revelará quais os melhores costumes a seguir, no modo de vestir, falar e agir; como nova criatura que agora é. Será que estamos fazendo igual aos judeus hipócritas que colocavam o Talmude acima da Bíblia?

 

13- O BATISMO: UMA NOVIDADE?

Talvez muitos cristãos imaginem que os judeus não conheciam nem praticavam nada semelhante ao que é descrito em Marcos 1.4... "apareceu João Batista no deserto[5], pregando batismo de arrependimento." Será que João Batista introduziu um rito completamente novo, desconhecido aos judeus? Vemos que o NT não explica o ritual do batismo, dando a entender que os judeus não necessitavam de explicações. Isso porque o batismo não foi uma cerimônia introduzida por Jesus, João ou os apóstolos, mas era uma prática comum entre os judeus desde os primórdios de sua organização como povo. Estes batismos eram feitos usando-se a água ou outro elemento, como o sangue. Vejamos alguns textos: "Quando voltam da praça, não correm sem se aspergirem (no original grego "batizarem"); e há muitas outras cousas que receberam para observar, como a lavagem ("batismo") de copos, jarros de metal e camas. (Mc 7.4) "O fariseu, porém, admirou-se ao ver que Jesus não se lavara (batizara) primeiro, antes de comer. (Lc 11.38) Também Eclesiástico[6] 34.25 diz: "Ao que se lava (batiza) depois de haver tocado um corpo morto, e torna a tocá-lo outra vez, de que lhe valerá o ter-se lavado?" Todas estas passagens dão a entender que os batismos eram cerimônias comuns: ... não comem sem se batizarem... ... cousas que receberam para guardar, como o batismo de copos... ... ao que se batiza depois de haver tocado um cadáver... Não falamos ainda sobre o modo como se batizavam. O fato é que se batizavam e que os batismos eram fato normal entre eles, independentemente da disputa acerca do significado da palavra. Note que estes "batismos" não são invenção humana. O autor de Hebreus fala de "diversas abluções (no original "diversos batismos") impostas até ao tempo oportuno de reforma." (9.10; ver tb Hb 6.2). Impostos quando e onde? Com certeza, na Lei de Moisés, que prescrevia minuciosamente as "oferendas e sacrifícios, embora (...) ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto". (Hb 9.9). Portanto, quando Jesus veio, encontrou o povo praticando esses diversos batismos (o deles mesmos, dos copos, das camas etc.) como uma prática cotidiana. Insistimos em que se note a forma normal e familiar do NT tratar a matéria. João aparece batizando no deserto, porém não há surpresas; não se dão explicações. Ele veio pregando o batismo "de arrependimento". Nova era a doutrina que pregava, não a cerimônia que praticava. De fato, a cerimônia era algo que o povo esperava ver o Messias realizar, bem como todo profeta verdadeiro. Por isso, quando João lhes disse que ele não era o Cristo, nem Elias, nem o profeta, a pergunta imediata que lhe fizeram foi: "Por que, pois, batizas?"[7] dando a entender, claramente, duas coisas: a) que os profetas tinham o costume de batizar; b) que esperavam que o Messias fizesse o mesmo na sua vinda. Quando o próprio Senhor foi a João, embora não necessitasse de arrependimento ou purificação, disse a ele "... convém que cumpramos toda a justiça." Justiça aqui significa "aquilo que a Lei exige". Estas palavras contêm o princípio geral pela qual o Senhor se conduzia -- obedecer a todas as ordenanças da Lei de Moisés, pois foram instituídas por Deus. Portanto, os batismos eram cerimônias eminentemente religiosas 'impostos' pela Lei. "Todo aquele que tocar o cadáver de qualquer pessoa e não se purificar, contaminou o Tabernáculo do Senhor, e essa pessoa será cortada de Israel; porquanto a água da purificação não foi aspergida sobre ele, [por isso] imundo será, e a sua imundícia será sobre ele" (Nm 19:13).O livro de Hebreus (9.10) faz menção às "diversas abluções (batismos) impostas" ao povo. Já vimos que a Lei de Moisés não ordena a imersão, portanto estes "batismos impostos não podiam ser realizados dessa forma. Também, pelo contexto imediato, fica claro que eram batismos "com o sangue de bodes, touros e as cinzas de uma novilha aspergidos sobre os contaminados" (9.13). O autor de Hebreus contrasta o culto judaico com a dispensação cristã. No primeiro havia regulamentos com respeito a comidas e bebidas, e diversos batismos e ordenanças acerca da carne. O sangue dos animais ou as cinzas de uma novilha misturadas à água, aspergidos sobre os imundos cerimonialmente os santificavam quanto à purificação da carne. Na dispensação cristã, o sangue de Cristo é eficaz. No primeiro, "Moisés (...) tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã e escarlate e aspergiu o livro da Lei e o povo, além do tabernáculo e seus utensílios" (Hb 9.19,21). 

 

Nota: Alguns missionários têm usado balizar até mesmo por aspersão em locais em que não há água suficiente ou locais em que se corre risco de morte, o que não é errado, pois o ato é feito pela fé, assim como se alguém morre sem se batizar porque não teve tempo, cremos que alcançará misericórdia, assim como o ladrão da cruz.

 

O BATISMO DE JOÃO BATISTA É O MESMO QUE O CRISTÃO? 

NÃO. O batismo de João que era para arrependimento de pecados, era também para esperar a vinda de JESUS CRISTO e o batismo cristão é para confirmar, pela fé que cremos que Ele veio em carne, morreu por nós, ressuscitou e está assentado à direita do pai donde intercede por nós. At 19. 3  

O arrependimento e conversão do cristão se dá no dia em que se converte a CRISTO e não no dia do batismo em águas.

 

Nas religiões cristãs há pelo menos três tipos de batismo com o uso de água: o de aspersão, no qual a água é borrifada; o de efusão, pelo qual a água é derramada sobre a cabeça da pessoa; e o de imersão, no qual a pessoa é mergulhada. Os dois primeiros tipos surgiram numa época em que ainda se acreditava que o batismo era fundamental para a salvação. Assim, temendo-se que os doentes não-batizados morressem antes de serem salvos, levava-se a água até eles. Para os judeus da época apostólica, o "batizado" era praticado quando um pagão se voltava ao Judaísmo. A pessoa ficava em pé com a água até o pescoço enquanto lia-se a lei. Sua submersão das águas era o sinal de que estava abandonando suas práticas pagãs para aceitar os preceitos do Judaísmo.

Devido ao sentido original em grego da palavra batismo, ou seja, "imersão", os evangélicos não atribuem valor à aspersão.

 

 

Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva

 

))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

 

COMENTÁRIOS  PARA AUXILIAR OS PROFESSORES E ALUNOS:

 

INTRODUÇÃO

 

Os Batismos do Antigo Testamento

Os batismos se focam tanto na purificação (seja real ou cerimonial) como na identificação. Muitas pessoas provavelmente não estão apercebidas do fato que houve batismos no Antigo Testamento. Hebreus 9:10 fala de "vários batismos" (frequentemente traduzido por "várias lavagens"), que faziam parte da economia do Antigo Testamento. O escritor refere-se à três destas cerimônias batismais nos versos 13, 19 e 22. Em cada verso (juntamente com suas referências do Antigo Testamento), há uma clara descrição do processo e do efeito que constituía um batismo do Antigo Testamento. No verso 13, o escritor fala de um batismo no qual "o sangue de bodes e de touros, e a cinzas duma novilha, aspergidas sobre o impuro, santifica para a purificação da carne". Isto se refere a Números 19:17-18. Aqui uma pessoa impura toma um hissopo, mergulha-o numa vasilha cheia com água, e as cinzas de uma novilha que tenha sido usada como um sacrifício, e então, asperge-o sobre aquelas pessoas ou coisas que devem ser limpas cerimonialmente. Em Hebreus 9:19, lemos que Moisés "tomou o sangue de novilhos e bodes, com água, lã escarlate, e hissopo, e aspergiu tanto o próprio livro como todo o povo". Isto se refere a Êxodo 24:6-8, onde novamente vemos que o processo de um batismo do Antigo Testamento era mergulhar o hissopo e a lã no sangue e aspergi-lo como um meio de purificação cerimonial. Finalmente, em Hebreus 9:21, há uma descrição de um processo pelo qual Moisés "aspergiu com o sangue tanto o tabernáculo como todos os vasos do serviço sagrado". Levítico 8:19 e 16:14,16 provê o pano de fundo para este batismo do Antigo Testamento. O sacerdote mergulhava seu dedo no sangue de um touro usado para sacrifício, e então, aspergia o sangue sobre o propiciatório (representando a expiação). Esta era uma cerimônia que significava a remoção da impureza dos filhos de Israel. Em cada caso, o processo de batismo incluía o mergulhar de um instrumento usado para batizar numa substância, tal como sangue ou água. O instrumento era então usado para aspergir a(s) pessoa(s) ou coisa(s) a serem batizadas. Este processo tinha o efeito de identificar a substância usada para o batismo com o qual era batizada. Como resultado, o povo era considerado cerimonialmente limpo por aquela substância. O batismo não era o mergulhar, mas o processo de mergulhar e aspergir, de acordo com a ordem de DEUS.A ênfase destes batismos do Antigo Testamento não estava no modo do batismo, mas no efeito: limpeza ou purificação. Estes batismos não representavam algo que o povo fizera, mas algo que DEUS fez, ao providenciar uma limpeza do pecado e da culpa. Os batismos eram Seus meios de cerimonialmente providenciar tal purificação.

Agora, no Novo testamento, o batismo é para confirmação da fé em JESUS CRISTO e seu sacrifício purificador.

 

Não são poucos os que batizam crianças e os que batizam por aspersão, entre esses estão muitos evangélicos como os presbiterianos e os não evangélicos como  os católicos romanos. Ainda existem os que se batizam pelos mortos como os mórmons. 

O batismo é realmente uma doutrina importante em nossa fé cristã, pois o entendimento a seu respeito pode trazer paz com DEUS ou dúvidas mil aos mal-informados. 

 

Os que seguem um batismo diferente do revelado pelo ESPÍRITO SANTO, são sempre os que se baseiam em rituais do Antigo testamento, como se a circuncisão judaica fosse o batismo e festas do AT como a Páscoa judaica fosse a ceia , tendo o período da lei e não o da graça salvadora como empecilho à sua fé.. Aliás, a grande derrota dos "evangélicos modernos ou até modernistas (incluindo aqui algumas denominações históricas)" é exatamente a volta aos rituais do Antigo testamento, são os que fazem parte do "CRISTIANISMO JUDAIZANTE", o quais já estudamos na lição 9 de  2º trimestre de 2006. - Tema: HERESIAS E MODISMOS. - Combatendo os erros doutrinários. - Comentarista: Pr. Esequias Soares.

 

 

Algumas denominações e suas crenças sobre o batismo nas águas:

 

 

Ministério 

ou “igreja”

LÍDER (E/OU FUNDADOR)

Crença sobre batismo

Ministério Graça 

e Apostolado

Apóstolo Marco Gomes

Segundo o Sr. Marco Gomes, o verdadeiro batismo é o declarado em Gál 3:278. De acordo com suas declarações, batismo nas águas é obra da lei e, assim, todas as Igrejas que o praticam são rotuladas por ele mesmo como igrejas da lei

New Life Mission

Paul C. Jong, pastor coreano

"verdadeiro evangelho da água e do espírito" - evangelho de João Batista????

A New Life Mission ensina que quando João batizou JESUS transferiu todos os pecados da humanidade para Ele e que, desde então, o Senhor exerceu seu ministério "carregando os pecados da humanidade".

Igreja local de 

Witness Lee

Witness Lee

“Em Marcos 16.16a, o Senhor JESUS disse: ‘Quem quer e for batizado será salvo... (V. R.). Isso indica que o homem precisa do batismo bem como da fé para obter a plena salvação. Assim como a fé é uma condição da salvação, também o batismo o é.” (LIÇÕES DA VERDADE-NIVEL UM, p. 93)

Igreja de JESUS CRISTO dos Santos dos Últimos Dias

Joseph Smith ( Mormonismo)

O mormonismo moderno passou a enfatizar que o batismo na água feito pela igreja Mórmon é indispensável para receber o novo nascimento. No próprio Livro de Mórmon, entretanto, o batismo é desnecessário para crianças e para Gentios ( os que estão sem lei ) porque para tal é inútil o batismo (Moroni 8:11-13, 20-22).

Congregação 

Cristã no Brasil

Louis Francescon, nasceu em Cavasso Nuovo , província de Udine, Itália, em 29 de Março de 1866

· O batismo de outras comunidades cristãs evangélicas está errado, porque utilizam a expressão "eu te batizo". A CCB entende que ao dizer "eu te batizo" é a carne que opera, o homem, colocando-se na frente de DEUS.
· O batismo só é valido se efetuado com esta fórmula: "Em nome do Senhor JESUS te batizo em nome do Pai, do Filho e do ESPÍRITO SANTO".
· O batismo da CCB purifica o homem do pecado.

Testemunhas 

DE JEOVÁ

Charles Taze Russel (1852-1916), depois vieram Joseph F. Rutherford, Nathan Knorr e  Fred Franzs. Começaram em Pensilvânia, Estados Unidos em 1879. A sede se encontra no Brooklyn, Nova York, EUA.  

SALVAÇÃO:

Ser batizado como Testemunha de Jeová.  

IGREJA ADVENTISTA 

DO SÉTIMO DIA

FUNDADOR:

Guilherme Miller nasceu em 1787, em Pittsfield, Massachutss, EUA. Ellen G. White nasceu em 1827.

 

O certificado de batismo dos adventistas vem com onze (outros ainda com 13) perguntas na parte de trás para que o candidato ao batismo possa responder antes de adentrar as águas batismais. Das onze perguntas a última é formulada da seguinte maneira: “Crê que a Igreja Adventista do Sétimo Dia constitui a Igreja remanescente, e deseja ser aceito por ela para fazer parte de seus membros?”. Uma nota no começo do cartão diz: “As seguintes perguntas devem ser respondidas, afirmativamente, diante da Igreja, pelos candidatos ao batismo”(grifo nosso). Em outras palavras, quem não confessar que eles são os “remanescentes” não pode ser batizado!

Igreja Universal 

do Reino de DEUS

Surgida em 1977 sob a liderança de Edir Macedo

Macedo acredita que a perfeição cristã é introduzida após as águas batismais. Para ele, no batismo a velha natureza é crucificada, já que "não podemos ficar com duas naturezas, uma pecaminosa e outra convertida".

Macedo ensina que, os que são batizados por imersão,

... automaticamente, sem forçar a sua vontade, deixam de praticar atos pecaminosos. Por maior que seja o seu "mau gênio", ela, pelo batismo, se torna a pessoa mais dócil e humilde deste mundo. . . Também aquelas pessoas que não conseguiam largar o vício, após terem aceito o Senhor como seu Salvador pessoal, e terem se batizado, instantaneamente, e espontaneamente o abandonam.

Igreja  Voz da Verdade

Oficialmente em 1978 em SANTO André – São Paulo - por Fued Moysés

Prega o batismo somente em nome de JESUS. Os teólogos unicistas entendem que a expressão em nome, de Mateus 28.19 referindo ao Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO são apenas nomes singulares de JESUS. Assim, o que parecia ser apenas uma polêmica referente à fórmula batismal resultou na negação da doutrina da Trindade. Os unicistas não aceitam a pluralidade de pessoas na unidade Divina, qualquer referência à ideia de Trindade eles interpretam como sendo várias manifestações de DEUS ou de JESUS. Logo não são contra a Trindade pelo fato de não crer que JESUS seja DEUS, mas ironicamente pelo fato de crer que DEUS é só JESUS.

Catolicismo 

Romano

Segundo a doutrina católica, o papa é o sucessor de São Pedro no governo da Igreja Universal e o Vigário de CRISTO na terra. Tem autoridade sobre todos os fiéis e sobre toda a hierarquia eclesiástica. Além da autoridade espiritual exerce uma territorial (interrompida de 1870 a 1929), que, a partir de 1929, é limitada ao Estado da cidade do Vaticano.

Realizam o pedobatismo (Batismo de crianças).

O batismo é necessário para a salvação - Batismo de famílias.  Quando as crianças recém-nascidas falecem sem o batismo, ensina o catolicismo que a alma da criança é transportada para o Limbo. Diz a Igreja Católica: "Os sacramentos são sete: Batismo, Confirmação ou Crisma, Eucaristia, Penitência, Extrema-unção, Ordem e Matrimônio" ("Terceiro Catecismo de Doutrina Cristã", Editora Vera Cruz Ltda., 1a edição, agosto de 1976, p. 101, resposta à pergunta 519).

Denominações protestantes históricas (luterana, reformada, anglicana, presbiteriana, metodista, etc...

Judaizantes quanto ao batismo, por se basearem no Antigo testamento para justificarem a ceia e o batismo. 

Nem a ceia é a Páscoa e nem o batismo é a circuncisão.

Páscoa é para judeus e comemora saída do Egito.

Circuncisão é para judeus e é só para homens e acontece ao oitavo dia de nascimento.

Os dois sacramentos do Antigo Testamento não foram abolidos, mas substituídos.

A Páscoa (o sacramento comemorativo da igreja visível) transformou-se na santa ceia, quando JESUS dela participou pela última vez (Mt 26:26-30).

A circuncisão (sacramento de admissão na igreja visível) transformou-se no batismo cristão, visto que não mais havia necessidade de derramamento de sangue, pois o Cordeiro Pascal estava preste a ser imolado. Em Colossenses 2:11-12, o batismo cristão é chamado explicitamente de ‘‘circuncisão de CRISTO’’ (o mesmo que circuncisão cristã).

 

 

 

O Batismo nas Águas

O BATISMO: ORDENANÇA OU SACRAMENTO? Pr. Elinaldo Renovato de Lima

 

Entre os pentecostais, o batismo em águas é considerado uma ordenança deixada por CRISTO à igreja ao lado da Santa Ceia. Evita-se o uso do termo sacramento, aplicado ao batismo em águas como forma de não se confundir com o que é ensinado pela Igreja Católica a respeito dos sacramentos. Há quem utilize os termos ordenança e sacramento de modo sinônimo, sem a conotação a eles atribuída pelo Catolicismo romano. Contudo, se analisarmos o significado verdadeiro do batismo em águas, poderemos entender que a aplicação dos termos não é só terminológica, mas sobretudo teológica. Certamente, cada igreja ou grupo evangélico há de optar pelo termo que melhor expresse o entendimento bíblico e teológico que tem do ato batismal. A fim de entendermos o assunto, desejamos abordar alguns aspectos bíblicos e históricos, tanto dos sacramentos quanto do batismo em águas.

 

O SIGNIFICADO DO SACRAMENTO

Segundo Horton (p. 568), o termo "sacramento" (que provém de sacramentum, em latim) é mais antigo e aparentemente de uso mais generalizado que o termo "ordenança". Na verdade, a palavra "sacramento" não existe nas Bíblia. Sua origem é bem estranha às Escrituras. Nos tempos antigos, referia-se a uma certa quantia, depositada em dinheiro, perante o tribunal, por duas partes em litígio. O vencedor da questão tinha sua parte devolvida. O perdedor tinha sua parte confiscada, ao que tudo indica para ser oferecida aos deuses do paganismo. Era o sacramentum.

Com o passar do tempo, a palavra sofreu duas evoluções semânticas, de acordo com Berkhof (p. 622): "(a) no uso militar do termo, em que denotava o juramento pelo qual um soldado prometia solenemente obediência ao seu comandante". Note-se, aí, que os cristãos aproveitam essa ideia de obediência, pois, no batismo, o fiel promete obedecer a CRISTO, através da profissão de fé. "(b) no sentido especificamente religioso que o termo adquiriu quando a Vulgata o empregou para traduzir o grego mysterion." Parece que daí vem a ideia católica de que o batismo tem algo sobrenatural, místico, infundindo graça ao batizando. Entre os cristãos primitivos o termo "sacramento" significavam doutrinas, "selos", "sinais" ou mesmo "mistérios".

 

VISÃO SACRAMENTALISTA DO BATISMO

No século terceiro, havia ensinamentos, procurando provar que o batismo, como sacramento, era "o único meio de obter a remissão de pecados". Tertuliano dizia que "o batismo nos liberta do poder do diabo e nos torna membros da igreja como corpo de CRISTO. Até crianças pequenas, ele pressupõe, estando contaminadas com o pecado, devem ser batizadas. Seu ensino usual é que o ESPÍRITO é recebido no batismo, quando o convertido é batizado em CRISTO, na água e no ESPÍRITO SANTO" (Kelly, p. 157).

Cirilo de Alexandria ensinava que "o batismo nos purifica de todas as impurezas, tornando-nos templo santo de DEUS", enquanto Jerônimo reconhecia que "pecados, impurezas e blasfêmias de toda espécie são removidos na pia batismal, sendo que o resultado é a criação de um homem inteiramente novo" (Op. cit., p. 326).

Agostinho chegava a entender que o batismo eliminava todos os pecados, fossem eles contraídos consciente ou inconscientemente. Tais entendimentos, ainda que oriundos de ensinamentos transmitidos por homens eruditos, e reconhecidos como intérpretes famosos das Escrituras, não estavam nem estão em acordo com o verdadeiro sentido que a Palavra de DEUS dá ao batismo em águas.

A Igreja Católica Romana adotou esses ensinos, pregando que "o sacramento é algum rito instituído por CRISTO ou pela Igreja, como sinal externo e visível de alguma graça interna e invisível" (Champlin e Bentes, p. 33). Mais que isso, segundo Berkhof, a Igreja Católica considera o "sacramento" como algo que "contém tudo que é necessário para a salvação dos pecadores, não precisando de interpretação e, portanto, tornam a Palavra completamente supérflua como meio de graça...". Por isso, "Os católicos romanos afirmam que o batismo é absolutamente necessário para todos, para a salvação...." (Idem, p. 623).

Para esses, os sacramentos são em número de sete, sendo eles o "batismo", "a confirmação" (crisma), "a penitência", "a santa eucaristia", "as santas ordens" (ordenação de sacerdotes), "o matrimônio" e a "extrema-unção", todos eles transmitindo de alguma forma algum tipo de graça santificante ou salvífica.

 

O QUE É UMA ORDENANÇA?

A palavra vem do latim, de ordo(inis), relativa a ordinari, "ordenar". Daí, é que se deriva a palavra ordinans(antis), "ordenança", significando "uma regra autoritária, um decreto, uma lei, um rito religioso, uma disposição ou posição, um desígnio" (Champlin, p. 615).

No AT, a Páscoa e a circuncisão eram ordenanças de elevado significado espiritual. Havia ordenança, no sentido da investidura de reis em suas funções; profetas eram ungidos ou ordenados para o ministério.

No Novo Testamento, vemos que os apóstolos foram ordenados pelo Senhor (Ver Jo 15.16). Em At 6.6, os diáconos foram ordenados para o serviço de socorro aos necessitados. Nesse aspecto, a ordenação é um rito de consagração ou separação de obreiros. Ordenança tem o sentido de "ordem", "mandamento", "determinação". O sacramento pode ser entendido como uma ordenança. Berkhof assim o define: "Sacramento é uma santa ordenança, instituída por CRISTO, na qual, mediante sinais perceptíveis, a graça de DEUS em CRISTO e os benefícios da aliança da graça são representados, selados e aplicados aos crentes, e estes, por sua vez, expressam sua fé e sua fidelidade a DEUS" (grifo nosso).

Os evangélicos em geral aceitam apenas dois sacramentos ou ordenanças, deixados por CRISTO, que são o batismo (cf. Mc 16.16) e a Santa Ceia (Lc 22.17-21; 1 Co 11. 24,25), que em si não transmite graça ao participante dos mesmos, sendo, contudo, expressões representativas da obediência dos mesmos à vontade de DEUS.

 

A ORDENANÇA DO BATISMO EM ÁGUAS

Como o batismo em águas foi determinado por JESUS (Mc 16.16), os evangélicos em geral assumem que esse rito sagrado é uma ordenança especial, deixada por CRISTO à sua igreja. A ideia do batismo como sacramento, no sentido exagerado que lhe é dado, levou certos crentes do quarto e do quinto séculos a entenderem o rito batismal como um sacramento, transmitindo graça salvífica.

Os católicos romanos ensinam que o batismo (feito por aspersão) não é só um mandamento, uma ordenança. É um sacramento, no sentido de transmitir a graça salvadora a quem é batizado. Com isso, querem dizer que uma pessoa não pode ser salva se não for batizada, nem mesmo uma criança inocente. Daí, porque batizam criancinhas. Tal sentido, aplicado ao batismo, não tem a aceitação dos evangélicos, muito menos dos pentecostais, por carecer de base bíblica para sua efetivação.

Na verdade, como acentua Horton (p. 569), "as ordenanças, determinadas por CRISTO e celebradas por causa do seu mandamento e exemplo, não são vistas pela maioria dos pentecostais e evangélicos como capazes de produzir por si mesmas uma mudança espiritual, mas como símbolos ou formas de proclamação daquilo que CRISTO já levou a efeito espiritualmente nas suas vidas".

Com esse sentido, o batismo tem muita importância na vida do crente fiel. Nada justifica a negligência em buscá-lo com santo interesse. Sua realização não significa salvação. Mas sua omissão pode significar um estado de desobediência, velada ou não, que impede o crente de atender à ordenança do Senhor.

 

O BATISMO NÃO TRANSMITE SALVAÇÃO.

Além da igreja Católica, há certos grupos luteranos e anglicanos, bem como seitas, como os "Testemunhas de Jeová" e Mórmons, que se baseiam numa teologia sacramentalista, segundo a qual o batismo é necessário por transmitir a salvação. Muitos chegam a dizer que "fora do batismo não há salvação".

Contudo, o batismo em si, como ato simbólico, não tem a virtude de transmitir a salvação, pelos seguintes motivos:

1) Somos salvos pela graça de DEUS e não por obras ou ritos externos (cf. Ef 2.8,9). JESUS disse à mulher samaritana que os verdadeiros adoradores haveriam de adorar ao Pai "em espírito e em verdade" (Jo 4.23,24).

2) A salvação resulta da fé individual em CRISTO, sendo esta instrumento suficiente para a regeneração (Jo 5.24; 3.36; At 16.31).

3) O batismo não dá origem à fé, e só deve ser ministrado a quem já demonstra tê-la (At 2.41; 9.37; 16.14,15.30-33).

4) A Bíblia revela o caso de pessoas que não tiveram oportunidade de batizar-se e foram salvas, a exemplo dos fiéis do AT e do ladrão que aceitou a CRISTO no Gólgota. Alguns irmãos, nas igrejas, indagam: "JESUS não disse que quem crê e for batizado será salvo?". E acrescentam: "Para que serve, então, o batismo, se ele não salva?".

A Bíblia não pode contradizer-se. A salvação não é por obras, mas pela fé em JESUS. O batismo, como ordenança, segundo Horton (p. 570), tem os seguinte propósitos simbólicos:

1) Identificação com cristo. "para os crentes, ... simboliza a identificação com CRISTO. No batismo, o recém-convertido testifica que estava em CRISTO, quando CRISTO foi condenado pelo pecado, que foi sepultado com Ele e que ressuscitou para a nova vida nEle".

2) Morte para a velha vida. "O batismo indica que o crente morreu para o velho modo de viver e entrou na ' novidade da vida', mediante a redenção em CRISTO. O ato do batismo nas águas não leva a efeito essa identificação com CRISTO, ' mas a pressupõe e a simboliza".

3) Identificação com a Igreja. "O batismo nas águas também significa que os crentes se identificaram com o corpo de CRISTO, a Igreja. Os crentes batizados são admitidos na comunidade da fé e, com sua atitude , testificam publicamente diante do mundo sua lealdade a CRISTO, juntamente com o povo de DEUS".

Desse modo, o batismo não salva, mas confirma a fé. É sinal legítimo, exterior, da obediência, da vida de quem já é salvo (Ver Gl 3.27; 1 Co 12.13). É um ato de fé genuína, que precisa ser acompanhada de obras de salvo, indispensáveis ao bom testemunho cristão (Ver Rm 2.6; Tg 2.14; Mt 5.16; Ef 2.10).

Deve ser um ato natural, em sequência à conversão. Entre os crentes, nos primórdios da Igreja, dificilmente se encontrava alguém que não houvesse sido batizado em águas, algumas vezes logo após a aceitação a CRISTO (cf. At 8.37,38; 16.33; 18.8). Aliás, é interessante que se busque a razão pela qual um crente, com muitos anos de convertido, não seja batizado em águas. Nada justifica tal situação, a não ser que um impedimento de ordem espiritual, moral ou legal subsista. Neste caso, a pessoa precisa de orientação e ajuda na busca da solução de seu problema. Em algumas igrejas, as pessoas só podem assumir cargos ou funções eclesiásticas se forem "membros do Corpo de CRISTO", condição que se completa, na comunidade cristã, após o batismo em águas.

  

 

FORMAS OU MÉTODOS DE BATISMO.

Segundo os historiadores cristãos, três são as formas possíveis de batismo: por imersão, por afusão (derramar água sobre) (derramamento) e por aspersão. A Igreja Católica e algumas denominações evangélicas, utilizam o método de batizar por aspersão. Este consiste na aspersão de um pouco de água sobre a cabeça do batizando, normalmente de crianças. Muitos dizem que esse deve ser o método de batizar as pessoas enfermas ou próximas à morte, quando se torna inviável levá-las a um tanque ou lugar onde haja bastante água, ou por não ser indicado mergulhar seus corpos em água.

Num antigo documento (100 A. D.), denominado "Didaquê", havia instruções para a ministração do batismo, orientando que, em princípio, deveria ser por imersão, mas não havendo água suficiente, poder-se-ia derramar água fria (ou morna) sobre a cabeça da pessoa, três vezes, "em nome do Pai, do Filho e do ESPÍRITO SANTO. Este era o método por afusão (derramar água sobre).
Os evangélicos em geral aceitam a ideia de que o batismo deve ser feito por imersão (mergulhar em água), seguido de emersão (sair dá água), visto que esse ato simboliza o "sepultamento-ressurreição" do batizando. Tal entendimento tem base em Rm 6.3,4, que diz: "Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em JESUS CRISTO fomos batizados na sua morte?" De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como CRISTO ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida".
Os que defendem essa forma de batismo são chamados de "imersionistas". Há quem não aceite a imersão como única forma de batismo, alegando que as palavras gregas bapto e baptizo não significam só "imergir", mas, também, "lavar", "banhar-se" e "purificar mediante lavamento" (Berkhof, p. 635). Com isso, aceitam as formas por afusão (derramar água sobre) e aspersão. Entretanto, mesmo havendo outros sentidos para as palavras originais, "...o próprio simbolismo que diz respeito ao modo é aquele que projeta a ideia de imersão"... "visto que a 'imersão' concorda mais com o sentido e com o simbolismo do batismo, do que qualquer outro modo, do ponto de vista simbólico linguístico e histórico, não erram aqueles que batizam por imersão" (Champlin, p. 461).

Criticando os que defendem formas diferentes da imersão, esse autor diz que "tentar furtar à palavra baptizo de seu sentido básico, 'imergir', é ridículo, uma violência à língua e à história do termo". Sem dúvida alguma, se o batismo é um simbolismo da fé, da obediência e da nova vida em CRISTO, devemos zelar para que esse ato não venha perder sua característica peculiar de representativo de algo que é tão real e importante, como ordenança deixada pelo Senhor (Mt 28.19).

Se algo já é simbólico, e a forma de praticá-lo afasta-se daquilo que representa, menos significativo poderá tornar-se.

 

A FÓRMULA DO BATISMO

Os cristãos em geral utilizam a forma trinitária de batizar alguém, fazendo-o como JESUS ordenou em Mt 28.19b: "Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO". No original grego, tal expressão é eis to onoma tou patros kai tou hyou kai tou hagiou pneumatos, significando "para uma relação com o nome do Pai e do Filho e do ESPÍRITO SANTO".

Segundo Horton (p. 570), "os crentes neotestamentários eram batizados 'para dentro' do nome do Senhor JESUS (At 8.16)". Isto porque a preposição eis, no grego, quer dizer "para dentro de", podendo significar, também, "em relação a". Assim, o batizando é introduzido em CRISTO, no seu nome, ficando debaixo de seu senhorio. Para tanto, necessária se faz uma profissão de fé autêntica, mediante a qual a pessoa a ser batizada confirma sua convicção de ser um verdadeiro discípulo de CRISTO.

Certos grupos ou denominações procuram utilizar outra fórmula, afirmando que os crentes devem ser batizados somente no nome de JESUS, baseados em alguns versículos bíblicos, tais como At 2.38, quando Pedro diz que as pessoas se arrependessem para serem batizadas "em nome de JESUS CRISTO" (epi toi onomai Iesou Christou) e At 10.48, quando o apóstolo orientou que os da casa de Cornélio fossem "batizados em nome do Senhor" (en onomati Kyriou Iesou). Em At 8.16, vemos novos convertidos que "somente eram batizados em nome do Senhor JESUS"; em At 19.5, diz-se que "os que ouviram foram batizados em nome do Senhor JESUS".

Note-se que, nas quatro referências, não há uma fórmula, pois há diferença entre as duas primeiras e as duas últimas. Esses textos são invocados pelos unicistas para justificar o batismo "só no nome de JESUS". Deve-se notar, no entanto, que, naquelas ocasiões, não estava sendo ministrado o ato batismal em si, mas apenas uma determinação para que se realizasse o batismo dos recém-convertidos, ou referência ao batismo já realizado.

As seitas unicistas utilizam esses textos bíblicos para defender a ideias do batismo "só no nome de JESUS", pois eles pregam que a fórmula ditada por JESUS não inclui "o nome", e sim, "as funções diferentes de DEUS", como Pai, como Filho e como ESPÍRITO SANTO, o que é uma heresia absurda. Segundo o Pastor Esequias Soares (p. 37), as passagens bíblicas invocadas pelos unicistas "não tratam da fórmula batismal, e sim de atos ou eventos de batismo...Se elas revelassem a fórmula batismal, seriam iguais, pois a fórmula é padronizada. Aquelas pessoas eram batizadas na autoridade do nome de JESUS". Desse modo, entendemos que a fórmula trinitária, ditada por JESUS, antes de se despedir dos seus discípulos, é a mais correta e adequada para a ministração do ato batismal.

 

QUEM DEVE SER BATIZADO

O batismo não tem o sentido místico que lhe é atribuído por alguns (sacramentalista), mas não pode ser reduzido a um simples ritual ou ato formal. Há quem procure o batismo, em alguma igreja, pelo fato de desejar ter um cargo ou função; há jovens que procuram batizar-se para poder namorar com alguém ou imitar seus colegas. Isso não tem o menor sentido bíblico, e perde o valor diante de DEUS.

É necessário que haja um testemunho sincero de uma nova vida em CRISTO, para que o simbolismo do batismo seja verdadeiro. Um velho pastor dizia: "se não tivermos cuidado, no dia do batismo, podemos levar ao tanque um pecador enxuto, e sair de lá um pecador molhado". Com isso, advertia para o cuidado em se fazer uma profissão de fé criteriosa, buscando-se, também evidências de que o candidato ao batismo desse demonstração de que é de fato uma nova criatura em CRISTO, e não apenas alguém interessado em cumprir um ritual. O batismo é uma importante ordenança de CRISTO à sua igreja, mas não transmite salvação.

 

 



 

 

BATISMO DE CRIANÇAS?
Para os que vêm o batismo como um "sacramento", ou um ato que transmite graça santificante, não só adultos mas crianças devem ser batizadas. Entretanto, de acordo com a Palavra de DEUS, não se vê, na Bíblia, um só caso de batismo infantil (pedobatismo) ou de pessoas não convertidas.

Os que defendem o batismo de crianças, dizem que ele equivaleria ao rito da circuncisão, no AT, em que as criancinhas, com oito dias de nascidas, já eram submetidas àquela prática cruenta, como forma de pertencerem ao povo de DEUS. Tal ideia não tem base bíblica, pois em At. 2.38, os que foram batizados, após ouvir a mensagem do evangelho, eram todos judeus, portanto circuncidados. Se o batismo equivalesse á circuncisão, não haveria necessidade de levá-lo a efeito.

Um outro argumento dos que defendem o batismo de crianças reside no fato de algumas famílias inteiras terem sido batizadas, havendo, certamente, crianças entre seus integrantes, como registrado em At 16.15; 16.33 e 1 Co 1.16. Trata-se, no entanto, de suposição, que não pode servir de base doutrinária.

Há, ainda, quem alegue possuir a criança o pecado original, e que este exige perdão, que só pode ser obtido através do batismo. Tal assertiva peca por falta de base escriturística. O perdão do pecado se obtém através da lavagem do sangue de JESUS (1 Jo 1.7) e não pelas águas do batismo. Além disso, a Bíblia nos dá a entender que as crianças em idade tenra, quando ainda não podem discernir entre o bem e o mal, não carregam em si a culpa do pecado, nem mesmo do pecado original, pois este não é uma doença contagiosa, que passe de pai para filho. A criança tem, na verdade, em si as consequências daquele pecado, mas não a responsabilidade por ele.

JESUS, ao receber as criancinhas em seus braços, disse aos seus discípulos: "Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de DEUS. Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de DEUS como menino de maneira nenhuma entrará nele'. (Mc 10.14,15). Assim, na condição de criancinhas, elas não precisam ser batizadas para Ter acesso ao "reino de DEUS", pois já lhes pertence, em seu estado de pureza, simplicidade e inocência.

 

É NECESSÁRIA A "FÉ ATIVA"
A nosso ver, o argumento maior contrário ao pedobatismo é o fato de as crianças, que não atingem a idade da razão, quando sabem o bem e o mal, não possuem o que se chama "fé ativa", que é requisito básico para o batismo. A fé é conditio sine qua non (condição indispensável) para a submissão ao rito do batismo (Ver Mc 16.16; At 10.47,48; 16.15,31,34).
Dessa forma, só podem ser batizados os adultos, que podem exercer a "fé ativa", em consonância com a Palavra de DEUS; os novos convertidos, que demonstrem haver absorvido uma verdadeira convicção de sua salvação e disposição em obedecer as doutrinas fundamentais da Palavra de DEUS; é interessante que, em cada igreja local, haja uma classe de Discipulado, para que os recém -conversos sejam devidamente instruídos acerca dos fundamentos da fé cristã, e possam ser conduzidos ao batismo sem dúvidas ou má compreensão do verdadeiro significado do que é ser um seguidor de CRISTO; deve-se entender, no entanto, que por "adulto" não se veja apenas pessoas com mais de vinte e cinco anos de idade; cremos que a categoria de "adulto" para efeito do batismo, deve incluir, também, os adolescentes, a partir dos 12 anos, e os jovens em geral, desde que tenham tido um bom nível de discipulado no lar e/ou na igreja, notadamente através da Escola bíblica Dominical.

 

 

 

RESUMO DA LIÇÃO, DA REVISTA DA CPAD:

INTRODUÇÃO

De que é composta a Igreja do Senhor JESUS?

Quais são as ordenanças de JESUS para a Igreja?

I. O QUE É BATISMO

Na língua original do Novo Testamento, o grego, a palavra batismo (baptizõ), o que significa?

II. A IMPORTÂNCIA DO BATISMO POR IMERSÃO  

O que, somente, salva e purifica o pecador de seus pecados?

O que é batismo em água por imersão?

Qual a forma correta do batismo?

Por que o crente deve ser imerso em água?

Quem deve entrar dentro d'água para o batismo?

De quem vem a autoridade para batizar e na autoridade de quem se realiza o batismo?

Qual a fórmula tríplice do batismo?

Quem deturpa e nega a doutrina da Trindade de DEUS?

III. AÇÃO INTEGRADORA DO BATISMO NA VIDA DA IGREJA

Dois exemplos clássicos de batismo em águas no Novo Testamento.

Além de ser uma ordenança, o batismo em água, tem mais o que como objetivo?

Batismo é uma identificação pública do crente com CRISTO, o seu Salvador.

 

 

 

O Batismo é uma

identificação pública

do crente com CRISTO,

o seu Salvador, em que:

 

 

 

 

 

 

O crente passa agora a ser salvo.

 

A descida do candidato às águas fala da nossa morte com CRISTO;

 

O levantamento das águas representa a nossa ressurreição com CRISTO em novidade de vida (Rm 6.3,4).

 

O crente passa agora a ser justificado

.

A imersão nas águas está relacionada  com o nosso sepultamento com CRISTO;

 

 

 

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Teológico

O significado do Batismo:

1. É um símbolo. a batismo é um símbolo da nossa identificação com a morte, sepultamento e ressurreição de

JESUS (Rm 6.3,4). Assim como JESUS morreu, também morremos para o mundo (GI 2.20; CI 3.3) e somos 'sepultados' pelo batismo, para que, juntamente com Ele, venhamos a ressuscitar em 'novidade de vida' (Rm 6.5; CI 2.12).

2. É uma confissão. a batismo é também um ato de confissão da nossa fé em JESUS, pois, por intermédio desta, morremos para o mundo, a fim de pertencermos a JESUS (GI 3.27; 1 Pe 3.18). a batismo se torna para o crente um verdadeiro limite entre o Reino de DEUS e o mundo, como o mar Vermelho foi o limite entre a terra da escravidão (o Egito) e o caminho para a nova vida (Canaã - 1 Co 10.2).

3. É uma ordem. JESUS ordenou, e queremos obedecê-la. JESUS é o nosso exemplo em tudo (l Pe 2.21 ; Jo 13.15), e Ele foi batizado para cumprir toda a justiça de DEUS (Mt 3.21). Assim, também queremos seguir as suas pisadas (l Pe 3.21; SI 85.13).

4. É uma bênção. É um ato em que JESUS opera na vida daquele que se submete a Ele, abençoando-o e confirmando a sua fé na Palavra. Não é, como alguns afirmam, um ato mágico que, apenas pela ministração, traz efeitos para a vida espiritual. A salvação é um dom de DEUS (Rm 6.23). Porém, DEUS proporciona, mediante o batismo, ricas bênçãos que aperfeiçoam a salvação recebida."

(BERGSTÉN. E. Teologia sistemática. 4.ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.244-5.)

 

))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

 

Escrita Lição 11, Central Gospel, As Ordenanças da Igreja, 3Tr23, Pr. Henrique, EBD NA TV

 

TEXTO BÍBLICO BÁSICO Marcos 16.14-16; Mateus 26.26-29

Marcos 16.14 - Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.

15 - E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.

16 - Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

Mateus 26.26 - Enquanto comiam, JESUS tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.

27 - E, tomando o cálice e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos.

28 - Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.

29 - E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide até àquele Dia em que o beba de novo convosco no Reino de meu Pai.

  

TEXTO ÁUREO

(...) Dai ouvidos à minha voz e fazei conforme tudo que vos mando; e vós me sereis a mim por povo, e eu vos serei a vós por DEUS. Jeremias 11.4b

  

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira – 1 Coríntios 11.25 A nova aliança ratificada pelo sangue de CRISTO

3ª feira – João 6.33 O pão que dá vida

4ª feira – Atos 2.38 Um apelo ao arrependimento

5ª feira – Lucas 7.29 A justiça de DEUS oportunizada a todos

6ª feira – Gálatas 3.27 O revestimento de CRISTO

Sábado – Atos 22.16 Batismo, símbolo de remissão

  

OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:

- entender o batismo em águas e a santa ceia como ordenanças deixadas pelo próprio CRISTO;

- explicar o sentido da palavra ordenança;

- explicar os simbolismos e significados do batismo em águas e da ceia do Senhor.

  

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

Prezado professor, fica claro, pela leitura dos evangelhos, que JESUS, na duração de Seu ministério terreno, deixou duas ordenanças à comunidade dos salvos: o batismo e a ceia do Senhor. Essas ordenanças deviam ser observadas periodicamente, não apenas por aquele grupo de seguidores, mas pela igreja de todos os tempos, em obediência ao Seu mandato. A palavra ordenança é um termo jurídico que significa “ordenamento, prescrição, norma, lei”. Isso tem a ver com ordem, arrumação e organização. A observância dessa ordem deve ser considerada a partir da autoridade da pessoa que a promulgou e exige o seu cumprimento (Mt 28.18). Excelente aula!

  

ESBOÇO DA LIÇÃO

1. O BATISMO

1.1. O batismo no Novo Testamento

1.1.1. Razão do batismo de CRISTO

1.2. A forma do batismo bíblico

1.3. A validade do batismo

1.3.1. Demonstração de fé pública

1.3.2. Identificação com os demais discípulos

1.3.3. Purificação espiritual figurada

1.3.4. Ressurreição para uma nova vida

1.3.5. Testemunho da morte e da ressurreição de JESUS

2. A SANTA CEIA

2.1. O significado da santa ceia

2.2. A importância da santa ceia

2.3. Os motivos para a celebração da santa ceia

2.4. Os elementos da santa ceia

2.4.1. Quem pode e deve tomar a santa ceia

2.5. Instruções a serem consideradas na celebração da santa ceia

  

COMENTÁRIO

Palavra introdutória

O batismo e a santa ceia, instituídos pelo Senhor JESUS, funcionam como uma espécie de memorial aos redimidos pela fé de todas as gerações e espaços geográficos. Esses dois cerimoniais devem ocupar lugar central nas lembranças e celebrações da igreja. O batismo é o sinal externo e objetivo de que a pessoa se arrependeu dos seus pecados e creu no sacrifício de CRISTO. Tal pessoa rompe com seu antigo modo de viver, transformando-se em uma nova criatura, pronta para viver em novidade de vida (Rm 6.4). A santa ceia, por sua vez, é uma ordenança instituída pelo Senhor JESUS para ser um memorial, uma lembrança contínua de Sua morte na cruz e de Sua iminente volta ao mundo (1 Co 11.23-26).

  

1. O BATISMO

O batismo é um importante elemento da fé cristã — e assim foi desde o princípio (At 2.38). Trata-se de um ritual de purificação, que simboliza a remoção das impurezas (pecados). Ele representa o arrependimento dos pecados e o abandono de sua prática, assim como a entrega dos caminhos a DEUS para uma vida de obediência (Sl 37.5).

  

SUBSÍDIO 1

As palavras batismo e batizar eram utilizadas no judaísmo para fazer referência a um rito religioso de purificação. A Lei de Moisés havia estabelecido o uso de água para purificação cerimonial de uma pessoa contaminada (Nm 19.14-19). O batismo de João, nesse sentido, era praticado conforme os rituais judaicos (At 19.3).

  

1.1. O batismo no Novo Testamento

O batismo de João era o cumprimento de um estágio inicial, que visava preparar o coração das pessoas para o advento do Messias (Lc 3.4-6). Os que receberam o batismo e arrependeram-se dos seus pecados também estavam prontos para a mensagem de JESUS (Lc 7.29,30). Depois de ressuscitar, JESUS ordenou a Seus discípulos que batizassem os novos convertidos (Mt 28.19). Dessa forma, o batismo cristão é entendido como símbolo da morte e ressurreição com CRISTO, o que significa o fim da antiga vida e o começo de uma nova (Rm 6.3,4). Em outras palavras: o batismo simboliza a união espiritual do cristão com CRISTO e com Sua igreja (Gl 3.27). O pastor Russel Shedd afirma que “o batismo é o sinal público de mudança interior”. O arrependimento precede o batismo, que o sela e relembra futuras obrigações.

 

1.1.1. Razão do batismo de CRISTO

JESUS submeteu-se ao ato batismal, embora não precisasse de um batismo de arrependimento. Por isso, Mateus relata a hesitação por parte de João Batista em fazê-lo (Mt 3.13-17).

No entanto, Ele próprio declarou: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça (Mt 3.15). Significa dizer que, submetendo-se ao batismo, CRISTO agia de maneira representativa: Seu batismo tornou-se um elo entre o batismo de João e o batismo que Ele mesmo praticaria por meio de Seus discípulos daquela data em diante.

  

1.2. A forma do batismo bíblico

O verbo batizar, em sua origem grega, βαπτίζω (baptizō), possui o sentido de “mergulhar, imergir”, o que favorece a interpretação de que o batismo na época em que o Novo Testamento foi escrito era por imersão. Como é possível observar, as pessoas vinham de todo o vale do Jordão para serem batizadas por João no rio (Mt 3.13). Assim como aconteceu com JESUS, aconteceu com Filipe e um oficial Etíope (At 8.36-38). Fica evidente, pelo texto bíblico, que ambos foram até um local que continha água suficiente para que fossem nela mergulhados.

  

1.3. A validade do batismo

O ato de batizar é uma ordenança divina, que tem o seu carimbo de autenticação quando segue os objetivos para os quais foi estabelecido. O batismo cristão deve englobar os seguintes elementos:

  

1.3.1. Demonstração de fé pública

Por meio do batismo, o novo convertido demonstra à igreja — e ao meio social do qual faz parte — que se arrependeu dos seus pecados e, a partir de então, professa a mesma fé no sacrifício de CRISTO, como único meio de salvação. Dois textos exprimem essa confissão pública: (...) batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com DEUS, pela ressurreição de JESUS CRISTO (1 Pe 3.21); e Então, ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judeia, e toda a província adjacente ao Jordão; e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados (Mt 3.5,6) — Por meio do texto de Mateus, pode-se perceber a importância da demonstração pública de arrependimento, ainda que naquele momento os batizandos não professassem a fé em JESUS.

  

1.3.2. Identificação com os demais discípulos

O batismo é o rito de passagem para o cristianismo, sem ele não existe identificação entre o novo convertido e o restante da igreja. Essa conexão com os demais é muito importante, tanto que representa o cumprimento da única ordenança que JESUS fez após Sua ressurreição: Portanto, ide ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO (Mt 28.19). O batismo em águas caracteriza também aqueles que se fazem discípulos, assim como foram os primeiros apóstolos e todo o restante da igreja cristã.

  

1.3.3. Purificação espiritual figurada

O mergulho nas águas batismais simboliza a purificação dos pecados cometidos anteriormente. É muito importante observar que o batismo, em si, não perdoa pecados, a única maneira de obter este perdão é por meio da fé no sacrifício vicário de JESUS na cruz. O ato de mergulhar na água apenas ilustra, de forma dramática, essa crença para si e para os demais presentes. O texto de Atos 22.16 exprime bem essa questão: E, agora, por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor.

  

1.3.4. Ressurreição para uma nova vida

O batismo é um símbolo de mudança de pertencimento e controle. A pessoa estava debaixo das influências do maligno; agora, ela está debaixo do controle e da direção do ESPÍRITO SANTO. Sua vitória sobre o pecado é obtida pelo poder do sangue de CRISTO (1 Jo 1.7; Gl 5.16,17,24,25). Ao emergir das águas batismais, a pessoa está consciente do seu rompimento com os pecados da velha natureza, baseados no erro e na corrupção que caracterizam o mundo (1 Jo 5.19).

  

1.3.5. Testemunho da morte e da ressurreição de JESUS

Além de testemunhar ao mundo que JESUS morreu e ressuscitou ao terceiro dia, o batismo demonstra que o mesmo ocorreu com o pecador: ele morreu e, pela regeneração operada pelo poder de DEUS, ressuscitou (1 Pe 1.18,19). O apóstolo Paulo, em Colossenses 2.12, explica este fenômeno perfeitamente: Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de DEUS, que o ressuscitou dos mortos.

  

2. A SANTA CEIA

A ceia do Senhor é uma instituição divina, criada pelo próprio CRISTO e confirmada pelo apóstolo Paulo e demais seguidores do evangelho (Mt 26.26-28; 1 Co 11.23-34). A santa ceia possui um pilar básico dividido em duas partes: ela é tanto um memorial para manter na lembrança o sacrifício de CRISTO, quanto um estímulo à esperança e anúncio do Seu iminente e pessoal retorno ao mundo em cumprimento às Suas promessas (1 Co 11.26).

  

SUBSÍDIO 2

A ceia do Senhor, cujos detalhes foram transmitidos por Paulo, é relatada como um fato histórico, referindo-se, especificamente, à noite em que JESUS foi traído. Paulo estava consciente de que dava continuidade ao que JESUS havia iniciado (1 Co 11.23-34).

  

2.1. O significado da santa ceia

Um memorial é algo criado para manter vívida a lembrança de alguém ou de algum fato histórico de grande importância. Nesse sentido, a pessoa de CRISTO e Sua morte expiatória no Calvário ocupam posição de centralidade na singular ordenança da santa ceia. Como se pode observar em 1 Coríntios 11.23-26, JESUS estabeleceu este ato simbólico como um mandamento não somente para aquela geração, mas também para as vindouras, indistintamente.

  

2.2. A importância da santa ceia

Assim como a Páscoa judaica foi estabelecida para lembrar aos judeus da sua libertação do Egito, a ceia do Senhor foi instituída para simbolizar a libertação do pecado, da morte e o acesso à vida por meio do sacrífico de JESUS. Este memorial deve ser celebrado pelos salvos em CRISTO, até que Ele volte para arrebatar Sua igreja (1 Co 11.26).

  

2.3. Os motivos para a celebração da santa ceia

Os motivos para celebração da ceia — dentre outros — podem ser colocados em três categorias: o desejo de obedecer a CRISTO (Mt 26.26); a iniciativa de manter na memória o fato histórico da entrega de CRISTO como sacrifício substitutivo (Lc 22.19); o anúncio da Sua morte e retorno ao mundo (1 Co 11.26).

  

2.4. Os elementos da santa ceia

O pão e o vinho são os elementos usados na celebração da ceia. O pão representa o corpo de JESUS que foi crucificado e entregue pelos pecados da humanidade (Jo 6.33). O vinho simboliza o Seu sangue que ali foi derramado para remissão dos pecados e estabelecimento de uma nova aliança (1 Co 11.25).

  

2.4.1. Quem pode e deve tomar a santa ceia

As pessoas que podem tomar a ceia são aquelas que confessaram seus pecados e foram regeneradas em CRISTO, pela fé. Embora não haja uma indicação clara ao batismo como pré-requisito à participação na ceia, a prática da igreja cristã, desde os tempos mais antigos, é uma base sólida para afirmar que a ceia deve ser oferecida àqueles que foram batizados em águas e estão em plena comunhão com suas igrejas.

  

2.5. Instruções a serem consideradas na celebração da santa ceia

A celebração da ceia deve observar alguns pontos muitos importantes: como era feito no judaísmo em relação à Páscoa, os participantes da ceia devem proclamar, por palavras, atos e símbolos, a centralidade da morte e da volta de CRISTO ao mundo (1 Co 11.26); o significado da ceia deve ser conhecido e honrado por todos os salvos (1 Co 11.26); todos devem participar dela com santidade, reverência e temor (1 Co 11.27); o coração e a vida devem ser examinados como preparação (1 Co 11.28); esta celebração deve acontecer de maneira ordeira e solene (1 Co 11.33,34).

 

CONCLUSÃO

Como visto nesta lição, o batismo e a santa ceia são as ordenanças que o Senhor JESUS deixou para serem observadas pela igreja militante (Mt 28.19,20; Lc 22.19,20). A primeira — o batismo — não pode ser entendida como meio de salvação (1 Co 1.14-17); antes, deve ser realizada somente pelo indivíduo que assume a crença no evangelho da graça (At 2.41,42). Deste modo, é inaceitável o batismo de bebês ou crianças que não tenham atingido a idade da razão. A forma correta do batismo, à luz da Bíblia, é por imersão total do novo convertido nas águas batismais (Mc 1.9-11; Jo 3.23; At 8.36-39). A segunda — a santa ceia — deve ser distribuída em dois elementos: o pão, que é símbolo do corpo de CRISTO; e o cálice, que representa Seu sangue (1 Co 11.23-26). Tais elementos não podem ser negados a qualquer crente em CRISTO (v. 28). A ceia consiste em um memorial, no qual a igreja recorda a morte do Filho de DEUS na cruz do Calvário para remissão dos pecados. Deste modo, é supersticiosa a crença de que o corpo e o sangue do Senhor estão de alguma forma presentes nos elementos, ou que se pode obter a vida eterna participando deles.

  

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO

1. Quais são as duas ordenanças deixadas por CRISTO à Sua igreja? R.: O batismo e a santa ceia.

 

 

)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

 

REVISTA NA ÍNTEGRA

 

Escrita Lição 9, CPAD, O Batismo - A Primeira Ordenança Da Igreja, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

I – PRESSUPOSTOS BÍBLICO-DOUTRINÁRIOS DO BATISMO

1. O Batismo visto como sacramento: a origem de um erro.

2. O Batismo não é sacramento, mas ordenança de CRISTO.

3. O Batismo deve ser administrado aos adultos.

II – O SÍMBOLO E O PROPÓSITO DO BATISMO 

1. Símbolo do Batismo: Identificação com CRISTO .

2. O Propósito do Batismo: Testemunho público da fé cristã.

3. Não há espaço para indecisão.

III – A FÓRMULA E O MÉTODO DO BATISMO

1. Fórmula trinitária do Batismo.

2. Fórmula herética do Batismo.

3. Imersão: o método bíblico do Batismo.

 

 

TEXTO ÁUREO

“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do PAI, e do FILHO, e do ESPÍRITO SANTO.” (Mt 28.19)

 

VERDADE PRÁTICA

O batismo é uma ordenança de JESUS CRISTO e, por isso, deve ser uma prática obedecida pela igreja.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda – At 16.33 Uma prática cristã

Terça – Mt 28.19 Uma ordenança de JESUS CRISTO

Quarta – Mc 16.16  O batismo é para quem crê verdadeiramente em CRISTO

Quinta – At 2.38 Batizando os verdadeiramente convertidos

Sexta – Cl 2.12 Identificados com CRISTO

Sábado – At 2.41 Testemunho público da fé

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Romanos 6.1-11

1 - Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?

2 - De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?

3 - Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em JESUS CRISTO fomos batizados na sua morte?

4 - De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como CRISTO ressuscitou dos mortos pela glória do PAI, assim andemos nós também em novidade de vida.

5 - Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;

6 - sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado.

7 - Porque aquele que está morto está justificado do pecado.

8 - Ora, se já morremos com CRISTO, cremos que também com ele viveremos;

9 - sabendo que, havendo CRISTO ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele.

10 - Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para DEUS.

11 - Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para DEUS, em CRISTO JESUS, nosso Senhor.

 

Hinos Sugeridos: 289, 447, 470 da Harpa Cristã

 

 

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

O Batismo em águas é uma importante prática da Igreja de CRISTO . É um rito valorizado pelo nosso Senhor JESUS e praticado por toda a Igreja Primitiva. Ao longo dos séculos, esse rito tem sido uma identidade da Igreja de CRISTO. Infelizmente, também ao longo dos anos, temos visto desvios tanto no seu propósito quanto em sua forma. Por isso, esta lição trará uma exposição da doutrina bíblica do Batismo em águas e, também, lições da história com o objetivo de instruir-nos.

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: I) Pontuar os pressupostos bíblico-doutrinários do Batismo; II) Explicar o símbolo e o propósito do Batismo; III) Esclarecer a fórmula e o método do Batismo.

B) Motivação: O Batismo é a declaração pública da alma que abraçou a verdade do Evangelho. Por isso, o seu símbolo mais eloquente é o da alma que foi sepultada para o mundo e seus valores e ressuscitou para DEUS a fim de andar em novidade de vida.  

C) Sugestão de Método: Na exposição do primeiro tópico, há uma palavra que, talvez, algum aluno nunca tenha ouvido falar: sacramento. Por isso, aproveite a oportunidade para explicá-la e reforçar a diferença entre sacramento e ordenança. Explique que a palavra “sacramento” traz uma ideia de um ritual ou sinal que tem como resultado uma graça de DEUS sendo transmitida ao indivíduo. Já a palavra ordenança traz a ideia de uma prática ou cerimônia prescrita no Novo Testamento dentro de uma perspectiva memorial. Por exemplo, a Ceia do SENHOR é um memorial do sacrifício do Senhor, instituído por JESUS e, por isso, deve ser celebrada por seus seguidores.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: O Batismo é um símbolo que nos relembra de uma vida integralmente dedicada a CRISTO . É uma imagem poderosa para que o nosso relacionamento com CRISTO seja muito mais profundo, intenso e edificante. 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 96, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “A Ordenança do Batismo”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a compreensão do Batismo em águas como uma ordenança de CRISTO; 2) O texto “O Propósito do Batismo”, ao final do segundo tópico, amplia a reflexão a respeito do símbolo e do propósito do Batismo.

 

 

COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO

Nesta lição, vamos estudar uma importante prática cristã – o Batismo em águas. Veremos que o rito do Batismo foi praticado por João Batista, JESUS CRISTO e seus apóstolos e, posteriormente, pelos cristãos da Igreja Primitiva. É uma prática, portanto, de grande importância para a Igreja de CRISTO. Contudo, como toda doutrina cristã, a prática do Batismo também tem sofrido desvios ao longo da história, tanto no seu propósito quanto na sua forma. Assim, é necessário deixarmos a Bíblia falar a fim de que o propósito correto para o qual foi instituída essa importante prática seja observado.

 

PALAVRA-CHAVE - Batismo

 

I – PRESSUPOSTOS BÍBLICO-DOUTRINÁRIOS DO BATISMO

1. O Batismo visto como sacramento: a origem de um erro

A tradição católica e alguns segmentos do protestantismo histórico veem a prática do batismo como um sacramento. A palavra “sacramento” vem do latim sacramenntum, significando um sinal sagrado capaz de conferir graça àquele que dele participa. Nesse sentido, Agostinho (354-430 d.C), bispo de Hipona, que introduziu esse desvio na igreja, entendia que o batismo, como sacramento, é um rito que transmite graça espiritual independentemente da fé de quem o pratica. Esse entendimento teológico-doutrinário define um sacramento como sendo um sinal visível de uma graça invisível. Dessa forma, na visão de algumas tradições cristãs, o batismo torna-se necessário para a salvação. 

 

Somente cristãos indecisos rejeitam ser batizados. Às vezes isso acontece por ignorância ao sentido do ato.

 

2. O Batismo não é sacramento, mas ordenança de CRISTO

O ensino bíblico concernente ao Batismo é que ele é uma ordenança e não um sacramento: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do PAI, e do FILHO, e do ESPÍRITO SANTO” (Mt 28.19).  Não há, portanto, no Batismo, um poder mágico capaz de transmitir graça para a salvação. O ensino bíblico é que o Batismo é uma ordenança dada por CRISTO a quem já foi alcançado pela graça, e não a quem quer obter alguma graça através dele.

 

3. O Batismo deve ser administrado aos adultos

O mesmo Agostinho que entendia o Batismo como um sacramento, defendeu também que os bebês, por haverem nascidos com o pecado original, precisavam ser batizados para serem salvos. Nesse caso, o Batismo deveria ser administrado a eles para anular o pecado original. Evidentemente que esse entendimento do bispo de Hipona está contra o ensino de CRISTO, que afirmou que as crianças fazem parte do Reino de Deus: “JESUS, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus” (Mt 19.14). Logo, não há vestígios no Novo Testamento de crianças sendo batizadas, pois nosso SENHOR disse que o Batismo deveria ser administrado a quem cresse (Mc 16.16). Uma criança, que ainda não chegou à idade da razão não tem maturidade para crer e fazer escolhas.

 

SINÓPSE I - O Batismo em águas é uma ordenança que deve ser ministrada aos adultos.

 

Auxílio Teológico

A ORDENANÇA DO BATISMO

“A ordenança do batismo nas águas tem feito parte da prática cristã desde o início da Igreja. Era tão íntima da vida da Igreja Primitiva, que F. F. Bruce comenta: ‘A ideia de um cristão não batizado realmente sequer é contemplada no Novo Testamento’. Existiam, na realidade, alguns ritos batismais similares já antes do Cristianismo, inclusive entre algumas religiões pagãs e a comunidade judaica (para os ‘prosélitos’ – gentios convertidos ao Judaísmo). Antes do ministério público de JESUS, João Batista enfatizava um ‘batismo de arrependimento’ àqueles que desejassem entrar no prometido Reino de DEUS. A despeito de algumas semelhanças com esses vários batismos, o significado e propósito do batismo cristão vai além de todos eles. CRISTO estabeleceu o modelo para o batismo cristão quando Ele mesmo foi batizado por João, no início de seu ministério público (Mt 3.13-17). Posteriormente, ordenou que seus seguidores saíssem pelo mundo, fazendo discípulos, ‘batizando-os em [gr. eis – ‘para dentro de’] nome do PAI, e do FILHO, e do ESPÍRITO SANTO” (Mt 28.19). CRISTO, portanto, instituiu a ordenança do batismo, tanto pelo seu exemplo quanto pelo seu mandamento” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pp.569-70).

 

II – O SÍMBOLO E O PROPÓSITO DO BATISMO 

1. Símbolo do Batismo: Identificação com CRISTO

O Batismo por imersão simboliza a união do crente com CRISTO, por meio de sua a morte, sepultamento e ressurreição. Essa verdade é afirmada pelo apóstolo Paulo aos cristãos que estavam em Roma (Rm 6.3-5). Dessa forma, o apóstolo mostra que o ato de emergir da água, onde havia sido submerso, retrata com precisão a identificação do cristão com a ressurreição de CRISTO. Essa mesma verdade é afirmada na Carta aos Colossenses: “Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos” (Cl 2.12). Isso simboliza que o cristão morreu para a velha vida e agora entrou na nova vida em CRISTO. 

 

2. O Propósito do Batismo: Testemunho público da fé cristã

No contexto da fé bíblica, o Batismo é uma pública profissão de fé. Isso significa que o crente, quando desce às águas batismais, está testemunhando de forma pública perante o mundo da sua nova vida em CRISTO (At 2.41). Quem se candidata ao Batismo deve estar convicto e consciente da fé que abraçou. Aqui, não há território neutro (Cl 2.6). Enfim, o batismo é para salvos e convertidos que estão dispostos a seguir JESUS (At 8.12; 16.14,15).

 

3. Não há espaço para indecisão

Somente cristãos indecisos rejeitam ser batizados. Às vezes isso acontece por ignorância ao sentido do ato. Outras vezes é por falta de convicção de fé. No primeiro caso, às vezes o crente entende que após ser batizado não pode mais cometer qualquer tipo de falha. Embora a Bíblia mostre que o crente deve evitar o pecado (1 Jo 2.1), contudo, o Batismo não pode ser visto como uma vacina que imuniza o cristão contra o pecado. Este é vencido quando se anda no ESPÍRITO (Gl 5.16). Por outro lado, há muitos que rejeitam o Batismo justamente por falta de conversão. Estão conscientes das implicações que esse rito traz e não estão dispostos a cortar o cordão umbilical com o mundo.

 

SINÓPSE II - O Batismo em águas simboliza uma identificação com CRISTO e o testemunho público de fé.

 

Auxílio Teológico

O PROPÓSITO DO BATISMO

“[...] O batismo indica que o crente morreu para o velho modo de viver e entrou na ‘novidade da vida’ mediante a redenção em CRISTO. O ato do batismo nas águas não leva a efeito essa identificação com CRISTO, ‘mas a pressupõe e a simboliza’. O batismo, portanto, simboliza a ocasião em que aquele antes inimigo de CRISTO faz ‘sua rendição final’. O batismo nas águas também significa que os crentes se identificaram com o corpo de CRISTO, a Igreja. Os crentes batizados são admitidos na comunidade da fé e, com sua atitude, testificam publicamente diante do mundo sua lealdade a CRISTO, juntamente com o povo de Deus. Essa parece ser uma das razões principais por que os crentes neotestamentários eram batizados quase imediatamente após a conversão. Num mundo hostil à fé cristã, era importante que os recém-convertidos tomassem posição lado a lado com os discípulos de CRISTO e se envolvessem imediatamente na vida total da comunidade cristã. Talvez um dos motivos por que o batismo com água não ocupa mais lugar de destaque em muitas igrejas seja por estar tão frequentemente separado do ato da conversão. O batismo é mais que ser obediente ao mandamento de CRISTO. Relaciona-se com o ato de se tornar seu discípulo” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.570).

 

III – A FÓRMULA E O MÉTODO DO BATISMO

1. Fórmula trinitária do Batismo

Durante a Grande Comissão, JESUS orientou seus discípulos: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do PAI, e do FILHO, e do ESPÍRITO SANTO” (Mt 28.19). Essa é a fórmula trinitária do batismo cristão. Isso porque esse texto cita as três pessoas da Trindade: PAI, FILHO, e ESPÍRITO SANTO. Um só Deus, três pessoas distintas, com uma só essência. No rito do Batismo, portanto, a orientação de JESUS precisa ser seguida pela invocação do nome do em nome do PAI, e do FILHO, e do ESPÍRITO SANTO.

 

 

2. Fórmula herética do Batismo

Nem todos os grupos dentro da tradição cristã seguem a fórmula trinitariana. Há grupos que seguem um tipo de doutrina modalista. Um exemplo é o unicismo. Esse grupo batiza seus membros somente em nome de JESUS. O suporte bíblico dele é buscado em alguns textos do livro de Atos, onde supostamente se negaria a prática trinitariana (At 2.38; 19.5). Convém dizer que esses textos não negam a fórmula trinitária nem tampouco negam a Trindade. Na verdade, o que é dito é que o Batismo era feito na autoridade de JESUS, isto é, naquilo que Ele fez e ensinou.

 

3. Imersão: o método bíblico do Batismo

Convém dizer que não há vestígios da prática do Batismo por aspersão no Novo Testamento. Esse tipo de Batismo se caracteriza por aspersão de água sobre o candidato. Entretanto, o contexto do Novo Testamento mostra claramente que o Batismo nos dias bíblicos era por imersão. A palavra grega baptizo possui o sentido de “mergulhar” e “submergir” tanto na Bíblia como fora dela. Vários textos bíblicos mostram a prática bíblica do Batismo por imersão: o povo saía para ser batizado por João no (dentro de) rio Jordão (Mc 1.5); da mesma forma, quando foi batizado, JESUS “saiu da água” (Mc 1.10); João batizava onde havia muita água (Jo 3.23).

 

SINÓPSE III - A fórmula trinitária do Batismo é: em nome do PAI, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO.

 

CONCLUSÃO

Procuramos abordar as questões mais relevantes concernentes ao Batismo em águas. Mostramos que, embora não tenha a atribuição de salvação a quem dele participa, o Batismo é, sim, uma prática que deve ser levada a sério por todo crente que quer seguir as Palavras de JESUS. Por meio do Batismo nos identificamos com CRISTO JESUS e tornamos pública a nossa profissão de fé.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. Explique o significado da palavra “sacramento”.

A palavra “sacramento” vem do latim sacramenntum, significando um sinal sagrado capaz de conferir graça àquele que dele participa.

2. De acordo com a lição, qual é o ensino bíblico sobre o Batismo?

O ensino bíblico concernente ao Batismo é que ele é uma ordenança e não um sacramento: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do PAI, e do FILHO, e do ESPÍRITO SANTO” (Mt 28.19).

3. O que o Batismo simboliza?

O Batismo por imersão simboliza a união do crente com CRISTO, por meio de sua morte, sepultamento e ressurreição.

4. Qual é o propósito do Batismo?

No contexto da fé bíblica, o Batismo é uma pública profissão de fé.

5. Quais são a fórmula e o método bíblico do Batismo?

A fórmula do batismo é trinitária: em nome do PAI, e do FILHO, e do ESPÍRITO SANTO; o método de batismo é por imersão em águas.

 

VOCABULÁRIO

Estorvar: importunar, incomodar, embaraçar.  

Modalismo: doutrina herética que nega a existência das três pessoas da Santíssima Trindade na fé cristã.