Escrita Lição 6, Central Gospel, os desafios da família mosaico, 4Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 6, Central Gospel, os desafios da família mosaico, 4Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 


https://youtu.be/5Xxozp1hBqU?si=iiOslctNDAedFq5G Vídeo

Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2023/10/escrita-licao-6-central-gospel-os.html

Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/10/slides-licao-6-central-gospel-os.html

PowerPoint https://docs.google.com/presentation/d/e/2PACX-1vQj_lbfPbHbTAxmjqFYD-4NxDAZY6IkivSG4gLvPi6GqD7OVb7yXlSQ0mA8tkPXOoiST9lJNRllqeQj/pub?start=true&loop=true&delayms=5000


TEXTO BÍBLICO BÁSICO Ef 6.1-3; Pv 23.13,14

Efésios 6.1-3

1 - Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.

2 - Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa,

3 - para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.

Provérbios 23.13,14

13 - Não retires a disciplina da criança, porque, fustigando-a com a vara,

nem por isso morrerá.

14 - Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno.

Provérbios 29.15

15 - A vara e a repreensão dão sabedoria, mas o rapaz entregue a si mesmo

envergonha a sua mãe.

 

 

TEXTO ÁUREO

Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando, por ele, fores repreendido; porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho. Hebreus 12.5b,6

  

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira – Provérbios 22.15 A estultícia está ligada ao coração do menino

3ª feira – Provérbios 13.24 O que ama, a seu tempo castiga

4ª feira – Isaías 54.13 Os teus filhos serão discípulos do Senhor

5ª feira – Êxodo 20.12 Honra a teu pai e a tua mãe

6ª feira – Provérbios 10.1 O filho sábio alegra a seu pai

Sábado – Deuteronômio 28.9 O Senhor te confirmará para si por povo santo

 

OBJETIVOS

Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:

- entender que a convivência dos membros de uma família mosaico traz consigo alguns desafios;

- conhecer os fundamentos básicos para a educação dos filhos;

- compreender a importância da disciplina na estruturação das famílias-mosaico.

 

 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

Caro professor, como instituição social, a família tem sofrido mudanças aceleradas em sua estrutura, organização e na função de seus Membros, podendo ser designada da seguinte

maneira:

- mononuclear — constituída por pai, mãe e filhos;

- monoparental — formada por pai solteiro ou por mãe solteira;

- mosaico ou mista — composta por pessoas oriundas de outras famílias e de outros casamentos.

A sociedade criou nomenclaturas para outros tipos de relacionamento, como, por exemplo, as famílias homoafetivas (constituídas por dois homens ou duas mulheres). Como cristãos,

não reconhecemos esse tipo de relacionamento, pois, de acordo com o texto bíblico, somente a união entre um homem e uma mulher cumpre os princípios bíblicos de mutualidade, complementariedade e fecundação, como está escrito em Gênesis 1.27,28. Elizete Malafaia

  

ESBOÇO DA LIÇÃO

1- NOVOS TEMPOS, ANTIGOS DESAFIOS

1.1. Comunicação adequada

1.1.1. Atenção ao que as crianças têm a comunicar

1.2. Cumprimento fiel dos acordos estabelecidos

1.3. Não à alienação parental

1.3.1. Outros tipos de alienação parental

2- FUNDAMENTOS BÁSICOS PARA A EDUCAÇÃO DOS FILHOS

2.1. O cônjuge é a primeira prioridade no casamento

2.2. Crie um ambiente saudável e estimulante

2.3. Respeite a individualidade dos seus filhos

2.3.1. Eduque seus filhos de acordo com a faixa etária

2.4. Esteja disponível para seu filho

3- A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA

3.1. Considerações importantes sobre o ato de

disciplinar

3.2. Dicas de disciplina

  

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SUBSÍDIOS EXTRAS

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 Deuteronômio 31.12

Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao Senhor, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei. 

 

 Juridicamente como é a família mosaico?

file:///C:/Users/henri/.android/.cache/%C3%81rea%20de%20Trabalho/admin,+Gerente+da+revista,+174-585-1-CE.pdf

  

O que é uma família mosaico?

“Famílias mosaico” é como são conhecidas as famílias reconstituídas através de casamento, união estável ou outro tipo arranjo familiar, no qual os componentes são pessoas advindas de relacionamentos anteriores e unem-se a outrem em situação idêntica ou não, levando para esta formação familiar também os filhos de cada um (Google).

 

“Famílias Mosaico”: o afeto como alicerce da família contemporânea “Famílias mosaico” é como são conhecidas as famílias reconstituídas através de casamento, união estável ou outro tipo arranjo familiar, no qual os componentes são pessoas advindas de relacionamentos anteriores e unem-se a outrem em situação idêntica ou não, levando para esta formação familiar também os filhos de cada um, caso existam; por isso, são conhecidas como pluriparentais por sua composição diversa e livre. Diz Jussara Suzi Assis Borges Nasser Ferreira e Konstanze Rörhmann (Online): As famílias pluriparentais resultam da pluralidade das relações parentais, especialmente fomentadas pelo divórcio, pela separação, pelo recasamento, seguidos das famílias não matrimoniais e pelas desuniões. A estrutura das recomposições familiares vem caracterizada por matrimônios ou uniões sucessivas e a presença de filhos de outras relações (file:///C:/Users/henri/.android/.cache/%C3%81rea%20de%20Trabalho/admin,+Gerente+da+revista,+174-585-1-CE.pdf-136 THEMIS - Revista da Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará)

 

Estudo dentro do tema

https://fiammaribeiro.com.br/familia-mosaico/

 

FAMÍLIA MOSAICO.

Egle Belintani 16/01/2021 

Você já ouviu esse termo?

Segundo o estatuto da criança de 2009, “famílias que foram originando-se dos relacionamentos acabados são as chamadas famílias reconstituídas ou famílias mosaico. Esse novo modelo familiar é formado por pessoas que possuem um ou mais filhos de relacionamentos anteriores, que sejam casados ou convivam em união estável”.

Trazendo para o nosso senso comum, são famílias compostas por pais que podem estar no segundo casamento ou no terceiro…que têm filhos com quem vivem juntos, ou os visitam em tempos determinados.

Esse novo modelo de família  trouxe algumas adaptações. As primeiras famílias que ajudaram a estruturar esse novo formato, podem ter passado por momentos difíceis. Contudo, hoje já fazem parte do nosso cotidiano e são vistas com mais naturalidade, afinal a vida nos traz mudanças e temos que nos adaptar a elas, não é verdade?

Mas o ponto em que quero chegar, é: como é essa vivência para a criança? Como podemos ajuda-los a passar por isso de forma normal e saudável?

Muitas vezes a saudade do pai ou mãe que está longe no momento, pode tornar a criança triste, e se ela for pequena, e não souber expor o que está sentindo, talvez fique até chata. Cabe aos adultos tentarem entender esse momento, tirando a criança desse foco e procurando uma distração que a agrade nesses instantes.

As casas têm dinâmicas diferentes. Se pai e mãe normalmente já têm hábitos diferentes, imagine o que ocorre quando estão separados e vivendo em casas distintas ? Isso pode representar que a mesma criança que está acostumada a não arrumar a cama na casa da mãe, pode ter como função fazer isso na casa do pai (ou vice-versa). Isso não é um problema, afinal, já é um ensinamento para a criança que as pessoas são diferentes e como devemos nos portar em lugares distintos. Passa a ser um problema se os adultos envolvidos não tiverem essa percepção e cobrarem essa nova atitude da criança com repreensão, e não com explicações.

Dividindo a criança: Natal com um, Reveillón com outro. Aniversário esse ano é meu!! E a Páscoa? Entendemos que para os pais, gostoso é poder gostar da companhia da criança o tempo todo. No entanto, essas divisões precisarão ocorrer. Quando a criança é menor, essa decisão vai ser só dos pais, mas quando ela for ficando maior é importante que participe dessa escolha (Ainda que em alguns casos não seja possível).

Como fazer esses ajustes todos, se os pais não se conversam? Há separações aceitas por ambas as partes que conseguem até manter uma amizade. Já há outras onde não é possível manter esse vínculo. Ainda assim, esses pais terão que escolher um jeito para estabelecer essa comunicação, ainda que seja via e-mail ou algum aplicativo pela internet, entendendo que essa comunicação será feita a vida toda, ou pelo menos até a maioridade dos filhos, e quando eles são pequenos algumas decisões deverão ser tomadas em conjunto, mesmo com a separação. Mais uma vez, precisamos contar com o bom senso e maturidade dos pais para que os filhos não participem de brigas ou desentendimentos desnecessários.

“Má”drasta ou “Mãe”drasta? Fomos acostumados com os clássicos infantis do passado, onde a madrasta era um personagem ruim, pronto a cometer uma maldade com a criança. Hoje essa história mudou muito e felizmente os finais felizes estão mais presentes. Adultos e crianças de antigos relacionamentos podem ter sim uma convivência harmoniosa, estabelecendo vínculos verdadeiros de afeto. Esses vínculos quando fortalecidos trazem benefícios à família como um todo.

Padrastos e madrastas podem sim ajudar na educação dessas crianças quando juntos no final de semana, ou no dia a dia. Mas não podem esquecer nunca que: havendo uma discordância de opinião da mãe ou do pai, devemos lembrar que a responsabilidade pela educação é deles. Podemos até expor o outro ponto de vista, mas devemos respeitar e dar um passo atrás, deixando a decisão por conta deles. Depois, entre adultos, cabe uma conversa para esclarecer essa divergência.

Diferença no tratamento dos “meus filhos” e dos “seus filhos”. Claro que essa relação vai tender a ser diferente mesmo, mas tem que ser diferente no bom sentido. Se eu sou aquela mãe que pego muito no pé do meu filho, pode ser que eu não me sinta à vontade de dar a mesma bronca no meu enteado, primeiro por achar que essa deveria ser a função do pai, ou mesmo por achar que ele só vem aos finais de semana e que nesse caso, a bronca poderia ser relevada. As crianças que participam dessa cena podem não sentir essa diferença de forma positiva, ambos podem se sentir prejudicados, cada um à sua maneira. Cabe aos adultos à explicação sobre o acontecido, e dentro do possível, tentar deixar esses comportamentos o mais “parecido” possível. Existe também a diferença no mau sentido: meu filho pode tudo, para ele faço tudo, e para o meu enteado nada (ou menos) ……. Essa diferença deve ser revista e repensada com delicadeza, não fazendo para ninguém aquilo que eu não gostaria que me fizessem.

A criança nem sempre terá comportamentos adequados. Pode ser que ela não aceite o novo relacionamento do pai/mãe, ou por conta própria, ou por orientação de um dos pais que também não aceita a situação. Nesse caso, a criança pode causar algumas situações estressantes e desagradáveis. É preciso um olhar generoso por conta dos adultos para tentar entender se aquele é um comportamento da criança, ou se ela o faz por orientação, e em vez de brigar, orientar, conversar, mostrar que todos entendem o que ela está sentindo. Se for o caso, até procurar uma ajuda profissional para ajudar todos a passar por esse período.

Esse tema pode se desdobrar de várias maneiras, mas pra concluirmos, pudemos ver que as crianças, na maioria das vezes, acabam sendo vítimas de relacionamentos mal construídos dos adultos, mas, se soubermos nos comportar com maturidade, educação e ética, saberemos conduzir essas crianças ao entendimento, e as ajudaremos a passar por esse “novo período” de uma maneira mais saudável.

 Egle Belintani - http://www.escolaparapais.blog.br/2021/01/familia-mosaico/

  

Os meus, os seus e os nossos: As famílias mosaico e seus efeitos jurídicos

Autor: Maria Goreth Macedo Valadares | Data de publicação: 24/03/2010

https://ibdfam.org.br/artigos/597/Os+meus,+os+seus+e+os+nossos:+As+fam%C3%ADlias+mosaico+e+seus+efeitos+jur%C3%ADdicos

 

1.INTRODUÇÃO
A família passou por diversas mudanças, acompanhando sempre a evolução e a transformação social. O casamento, antes a única forma reconhecida de família, hoje convive com outras entidades familiares, tendo deixado o status de soberania e definição o status familiar.

A afetividade tornou-se requisito primordial para a configuração das novas famílias, não havendo mais uma moldura rígida para a determinação do que é ou não uma entidade familiar.

E, nessa época de famílias sem molduras, surge a família mosaico, fruto da união de pessoas que fizeram parte de outras famílias em um determinado momento e resolveram refazer suas vidas. Essas famílias têm como característica essencial a presença de filhos anteriores, seja de um dos pares do casal ou de ambos.

Muita discussão existe em torno desses núcleos familiares, principalmente no que diz respeito a produção ou não de efeitos jurídicos decorrentes dos laços formados entre seus membros.

Qual será o vínculo entre os meus, os seus e os nossos filhos? Poderia existir um vínculo paterno-filial entre seus membros capaz de repercutir efeitos no mundo do Direito?

É sabido que a parentalidade deixou de ter como parâmetro simplesmente a lei ou a biologia, mas muito mais do que isso seu fundamento hoje está na demonstração do ser pai, do ser filho. A filiação, assim como a nova família, está pautada na afetividade, utilizada de forma essencial para o deslinde das questões familiares.
As famílias mosaico, objeto desse estudo, têm que passar, necessariamente, pelo estágio das famílias monoparentais, seja qual for a origem desses núcleos.

Havendo a reconstituição dessa família monoparental pela união estável, homoafetiva ou pelo casamento daquele genitor que a formava, eis que surge a entidade familiar objeto do presente trabalho: a família mosaico.

No anseio muito mais de propor reflexões do que encontrar respostas para as dúvidas que surgem, o leitor é convidado a penetrar no mundo das famílias mosaico, entidade familiar cada vez mais presente num cotidiano onde os desenlaces conjugais deixaram de ser uma exceção.

2.   FAMÍLIAS MOSAICO

As famílias monoparentais, formadas por apenas um dos genitores e seus descendentes são, em sua grande maioria, momentâneas, o que torna de grande valia o estudo das famílias mosaico, estágio alcançado após o casamento, união estável ou união homoafetiva do pai ou mãe que constituía aquele núcleo monoparental.

Entre no link para ver o restante - https://ibdfam.org.br/artigos/597/Os+meus,+os+seus+e+os+nossos:+As+fam%C3%ADlias+mosaico+e+seus+efeitos+jur%C3%ADdicos

  

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REVISTA - Lição 6, Central Gospel, os desafios da família mosaico NA ÍNTEGRA

 

Escrita Lição 6, Central Gospel, os desafios da família mosaico, 4Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

 

TEXTO BÍBLICO BÁSICO Ef 6.1-3; Pv 23.13,14

Efésios 6.1-3

1 - Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.

2 - Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa,

3 - para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.

Provérbios 23.13,14

13 - Não retires a disciplina da criança, porque, fustigando-a com a vara,

nem por isso morrerá.

14 - Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno.

Provérbios 29.15

15 - A vara e a repreensão dão sabedoria, mas o rapaz entregue a si mesmo

envergonha a sua mãe.

  

TEXTO ÁUREO

Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando, por ele, fores repreendido; porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho. Hebreus 12.5b,6

  

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira – Provérbios 22.15 A estultícia está ligada ao coração do menino

3ª feira – Provérbios 13.24 O que ama, a seu tempo castiga

4ª feira – Isaías 54.13 Os teus filhos serão discípulos do Senhor

5ª feira – Êxodo 20.12 Honra a teu pai e a tua mãe

6ª feira – Provérbios 10.1 O filho sábio alegra a seu pai

Sábado – Deuteronômio 28.9 O Senhor te confirmará para si por povo santo

 

OBJETIVOS

Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:

- entender que a convivência dos membros de uma família mosaico traz consigo alguns desafios;

- conhecer os fundamentos básicos para a educação dos filhos;

- compreender a importância da disciplina na estruturação das famílias-mosaico.

  

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

Caro professor, como instituição social, a família tem sofrido mudanças aceleradas em sua estrutura, organização e na função de seus Membros, podendo ser designada da seguinte

maneira:

- mononuclear — constituída por pai, mãe e filhos;

- monoparental — formada por pai solteiro ou por mãe solteira;

- mosaico ou mista — composta por pessoas oriundas de outras famílias e de outros casamentos.

A sociedade criou nomenclaturas para outros tipos de relacionamento, como, por exemplo, as famílias homoafetivas (constituídas por dois homens ou duas mulheres). Como cristãos,

não reconhecemos esse tipo de relacionamento, pois, de acordo com o texto bíblico, somente a união entre um homem e uma mulher cumpre os princípios bíblicos de mutualidade, complementariedade e fecundação, como está escrito em Gênesis 1.27,28. Elizete Malafaia

  

ESBOÇO DA LIÇÃO

1- NOVOS TEMPOS, ANTIGOS DESAFIOS

1.1. Comunicação adequada

1.1.1. Atenção ao que as crianças têm a comunicar

1.2. Cumprimento fiel dos acordos estabelecidos

1.3. Não à alienação parental

1.3.1. Outros tipos de alienação parental

2- FUNDAMENTOS BÁSICOS PARA A EDUCAÇÃO DOS FILHOS

2.1. O cônjuge é a primeira prioridade no casamento

2.2. Crie um ambiente saudável e estimulante

2.3. Respeite a individualidade dos seus filhos

2.3.1. Eduque seus filhos de acordo com a faixa etária

2.4. Esteja disponível para seu filho

3- A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA

3.1. Considerações importantes sobre o ato de

disciplinar

3.2. Dicas de disciplina

  

COMENTÁRIO/Palavra introdutória

Nesta lição, nossa atenção estará voltada para a família mosaico, aquela em que um dos cônjuges (ou ambos) traz para o novo casamento filhos que são frutos de relacionamentos anteriores. Sejam os filhos biológicos ou não, o sucesso da família mista tem relação com a aceitação dos filhos do outro cônjuge em amor. Se não houver aceitação verdadeira, incondicional, a convivência se transforma em algo ácido, tóxico e com amplas possibilidades de fracassar.

  

1- NOVOS TEMPOS, ANTIGOS DESAFIOS

A convivência dos membros de uma família mosaico traz consigo alguns desafios, pois todos deverão conhecer-se melhor e adaptar-se uns aos outros, o que pode causar algumas tensões.

Ninguém aprende a viver com pessoas até então desconhecidas, de uma hora para outra. Esse período de adaptação pode demorar algum tempo e será necessário enfrentar esse ciclo com respeito, paciência, tolerância e perseverança.

  

SUBSÍDIO 1

Ainda que tenham passado pela separação, os pais biológicos devem continuar exercendo a sua missão de amar, educar e prover os recursos necessários para a subsistência da criança (isto inclui alimentação, educação, saúde e vestuário),

independentemente de conviverem com eles todos os dias ou não.

  

1.1. Comunicação adequada

É importante que o casal converse com os filhos (biológicos e enteados) e esclareçam que o cônjuge não tomará o lugar de seu pai ou de sua mãe naturais; afinal, não existem ex-pais. Pai e mãe são para a vida toda, e é fundamental que

haja o reforço do amor aos pais biológicos, pois isso implica bênçãos divinas. O casal que traz filhos de outros relacionamentos deve conversar sobre as regras do novo lar e delimitar os papéis e as funções de todos, incluindo cuidado, respeito e boa convivência. Essas regras são fundamentais para evitar conflitos futuros, que afetarão o relacionamento familiar.

  

1.1.1. Atenção ao que as crianças têm a

Comunicar

Para que haja uma boa comunicação, também é necessário ouvir de maneira eficaz — mais do que simplesmente escutar. É importante ler as mensagens não verbais emitidas pelos filhos, como posturas, gestos, expressões faciais, tom de voz etc. A habilidade para ver, ouvir e falar leva os pais a compreenderem melhor os filhos e a se deixarem conhecer por eles nas áreas espiritual, emocional e física (Pv 22.15).

  

1.2. Cumprimento fiel dos acordos

Estabelecidos

Quando os pais naturais têm dificuldade de relacionamento, acabam interferindo na vida emocional dos filhos, podendo trazer traumas para eles. Deste modo, os pais que passaram

pelo processo de divórcio devem esforçar-se para cumprir os acordos feitos — como pagamento da pensão alimentícia, que deve ser efetuado por quem não reside com o filho, e horários de visitas, evitando-se discutir na frente dos filhos e/ou macular a imagem um do outro.

  

1.3. Não à alienação parental

A alienação parental é uma forma de conduta abusiva. Acontece quando um dos genitores, que detém a guarda do filho após a separação, manipula psicologicamente a criança, desabonando a imagem do pai ou da mãe, afastando-a ou dificultando a sua convivência com o genitor. Isso ocorre com frequência em uma separação conjugal conflituosa em que existe ressentimento, mágoa, ódio, rejeição e falta de perdão. Mesmo que o ex-cônjuge não tenha sido um bom esposo ou uma boa esposa não significa que não será um bom pai ou uma boa mãe. Esse tipo de abuso transforma a criança em uma vítima

de seus pais, podendo gerar traumas emocionais como ansiedade, depressão, problemas escolares, agressividade e dificuldade nos relacionamentos futuros.

  

1.3.1. Outros tipos de alienação parental

Outro tipo de alienação ocorre quando os pais negam ao filho o convívio com outros membros da família, como avós, tios e primos, negando-lhe o direito da convivência saudável com os demais familiares. Crianças precisam ter contato com seu núcleo familiar, a menos que corram risco de abuso ou de vida. Nesses casos, deve-se evitar o convívio com o genitor ou com parentes, buscar

ajuda e procurar o Conselho Tutelar.

  

2- FUNDAMENTOS BÁSICOS PARA A

 EDUCAÇÃO DOS FILHOS

2.1. O cônjuge é a primeira prioridade no

Casamento

A união conjugal só será bem-sucedida se a unidade entre marido e mulher for respeitada como o investimento mais importante do casamento. Portanto, quando a prole se torna mais importante do que o cônjuge,  consequentemente o casamento sofre e os filhos (biológicos e enteados) também. Aqui temos um princípio: não se pode oferecer aquilo que não se tem. Se homem e mulher não estão bem como casal, seus filhos não ficarão bem, pois eles absorvem toda emoção negativa e positiva que permeiam o ambiente. As emoções negativas podem afetar o comportamento espiritual, emocional, cognitivo e físico dos filhos; tornando--os ansiosos, preocupados, agressivos e retraídos. Entre as alterações que podem apresentar, estão: dificuldades escolares; adoecimento para chamar a atenção; agressão aos colegas etc.

  

2.2. Crie um ambiente saudável e estimulante

O lar deve ser o lugar em que as crianças se sentem amadas, respeitadas, valorizadas e pertencentes à família. Os pais devem dedicar mais tempo na edificação e no encorajamento da

prole do que na censura ou na desmotivação.

É importante criar um ambiente estimulante no qual as crianças possam expressar tanto as emoções agradáveis como as desagradáveis. O melhor modo de conseguir isso é relacionar-se de maneira saudável, sendo exemplo para os filhos. O amor deve ser uma prioridade no relacionamento familiar. Mesmo sendo formada por pessoas vindas de origens diferentes, é muito importante que a família-mosaico desenvolva a paciência, empatia, o respeito à individualidade, a compreensão mútua e a humildade para vencerem as diferenças e terem uma convivência saudável.

  

2.3. Respeite a individualidade dos seus filhos

É papel dos pais entender que os filhos são únicos — cada um com sua individualidade e singularidade; cada um com seu jeito de ser, pensar e agir. Sem perceber, muitos pais tratam as crianças como iguais, privando-as de desenvolverem sua singularidade. Essa particularidade é o que vai gerar a diferenciação das pessoas na família. Por essa razão, os pais jamais devem fazer comparação entre filhos

(biológicos e enteados); do mesmo modo, não devem demonstrar preferência por qualquer um deles, ou compará-los com os filhos de outras

pessoas.

  

SUBSÍDIO 2.3

Segundo Charles Swindoll, o aspecto mais importante do trabalho dos pais é conhecer a criança. Disse ele: “Em cada criança que Deus põe em nossos braços, há uma inclinação, um conjunto de características já existentes”. Significa dizer que os pais que quiserem criar seus filhos dentro dos princípios cristãos devem descobrir essa inclinação (Hb 11.23 ARC).

  

2.3.1. Eduque seus filhos de acordo com a faixa

Etária

É fundamental os pais compreenderem que o desenvolvimento espiritual e emocional dos seus rebentos começa no ventre. Apesar de os bebês não falarem, suas emoções estão ativadas. Desde a mais tenra idade sentem calor, frio, fome, dor, prazer, susto, ira e desejo (Lc 1.41 ARC ). Na primeira infância, elas não conseguem interpretar estímulos dolorosos ou prazerosos, necessitando da observação e intervenção dos pais.

  

2.4. Esteja disponível para seu filho

Apesar de parecer simples, esta é uma tarefa difícil. Além da ausência do pai, que é o provedor, há a falta da mãe, que, em muitos casos, também trabalha fora. Com isso, filhos (biológicos e enteados) ficam sob os cuidados de terceiros.

Lembre-se de que a criança não tem percepção de tempo igual ao adulto. Para ela, só existe o tempo presente. Por isso, é importante que o tempo de que o adulto dispõe para ficar com a prole seja de qualidade, e que ambos aproveitem ao máximo a companhia um do outro. Aproveite para educar, passear, brincar, ouvir, contar histórias, orar com eles. Esse tempo fica registrado positivamente na memória afetiva dos filhos, influenciando-os em sua autoestima e autonomia.

  

3- A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA

A disciplina é o conjunto de regras e normas estabelecidas dentro de um grupo social. Ajuda a moldar o caráter do indivíduo, encoraja bons comportamentos e corrige os que são inaceitáveis. O nosso modelo de disciplina é o de Deus. Mesmo nos amando, Ele nos corrige (Hb 12.5b,6). Quem ama protege, corrige e cuida. Os pais que têm dificuldades de corrigir seus filhos incorrem no erro de a criança não se sentir valorizada por eles, o que pode interferir em sua autoestima.

  

3.1. Considerações importantes sobre o ato de

Disciplinar

A Bíblia nos dá ricos conselhos sobre a disciplina. É algo de que todos precisamos, e a melhor idade para aprender é na infância. Veja, a seguir, algumas considerações valiosas sobre esse ato de amor:

- A disciplina produz comportamentos saudáveis e cidadãos bem-sucedidos na vida — crianças que não são disciplinadas crescem rebeldes, não respeitam autoridades e, consequentemente, não obedecem a Deus.

- É fundamental os pais saberem que a correção faz parte da disciplina das crianças — podendo ser uma medida restritiva, curta e temporária — e deve ser envolvida em amor e explicações a fim de produzir o efeito a que se propõe.

- É necessário aplicar a disciplina no momento e local oportunos - jamais envergonhe e humilhe seu filho em público; use a disciplina adequada à personalidade de cada um (Ef 5.4).

- A Bíblia orienta a usar a disciplina para o bem dos filhos, a fim de que eles não se tornem rebeldes. No entanto, essa disciplina não deve ser abusiva, agressiva, nem pode ser usada para descarregar a raiva, ira ou frustração dos pais (Pv 23.13,14; 29.15).

  

3.2. Dicas de disciplina

Filhos ensinados a honrar os pais aprendem a respeitar líderes e autoridades. Há jovens que, por rebeldia, não obedecem a esses princípios, mesmo tendo recebido esses ensinamentos no lar. Veja, portanto, algumas dicas de disciplina:

- Seja firme em suas decisões. Não recue; caso contrário, seu filho pode querer dominar a casa.

- Você deve dizer “não” a seus filhos, pois eles ouvirão muitos “nãos” na vida.

- Estabeleça regras para toda a família, a fim de manter seu bom funcionamento.

- Organize os horários dos seus filhos.

- Bater não educa. Use a sua autoridade para impor-se a eles.

- Coloque-os de castigo quando necessário.

- Atribua responsabilidade a seus filhos de acordo com a faixa etária de cada um.

- Ensine-os a organizarem e arrumarem seu quarto.

  

CONCLUSÃO

A maternidade/paternidade é um processo contínuo e não somos capazes de fazer as coisas acontecerem de uma só vez. É preciso investir tempo em oração, jejum, leitura da Palavra, e sermos exemplo de fé, como ensinou o apóstolo Paulo a seu filho na fé, Timóteo (2 Tm 1.5). O investimento dos pais em vivenciar e transmitir a fé dentro do lar nunca será vão (Pv 22.6). Quando instruímos nossos filhos nos caminhos de Jesus, temos a convicção de que, mesmo que se afastem, a Palavra de Deus surtirá efeito na vida deles no tempo certo.

  

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO

1. Qual o principal ingrediente para a boa convivência de uma família mosaico?

R.: O principal é o amor. Contudo, agregado ao amor, deve-se procurar ter paciência, empatia, respeito à individualidade, compreensão e humildade no relacionamento.