Escrita Lição 5, Betel, O Verdadeiro Discípulo depende inteiramente de CRISTO, 4Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Lição 5, Betel, O Verdadeiro Discípulo depende inteiramente de CRISTO, 4Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
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EBD Revista Editora Betel, 4° Trimestre De 2023, TEMA, Terceira Epistola de João – Instituindo o discipulado baseado na verdade, no amor e fortalecendo os laços da fraternidade Cristã.
 
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Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/10/slides-licao-5-betel-o-verdadeiro.html
Power Point https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-lio-5-betel-o-verdadeiro-discpulo-depende-inteiramente-de-cristopptx
 
TEXTO ÁUREO
“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de DEUS, e não de nós.” 2 Coríntios 4.7
 
 
VERDADE APLICADA
O exercício de um discipulado saudável consiste no discipulador estar ciente de ser um instrumento nas mãos de DEUS, para que o propósito do Senhor seja cumprido.
 
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Ensinar que as qualidades humanas são insuficientes
Expor o conceito bíblico de autoridade
Mostrar que fraco é quem não se submete a DEUS.
 
 
TEXTOS DE REFERÈNCIA – JOSUÉ 7
2- Enviando, pois, Josué, de Jericó, alguns homens a Ai, que está junto a Bete-Aven, da banda do oriente de Betel, falou-lhes, dizendo: Subi e espiai a terra Subiram, pois, aqueles homens e espiaram a Ai.
3- E voltaram a Josué, e disseram-lhe: Não suba todo o povo; subam alguns dois mil ou três mil homens, a ferir a Ai. Não fatigueis ali a todo o povo, porque poucos são,
4- Assim, subiram lá do povo alguns três mil homens, os quais fugiram diante dos homens de Ai.
5- E os homens de Ai feriram deles alguns trinta e seis e seguiram-nos desde a porta até Sebarim, e feriram-nos na descida; e o coração do povo se derreteu e se tornou como água.
 
 
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | 1 Sm 16.7 DEUS não vê a aparência, mas o coração.
TERÇA | Sl 119.67 A vitória vem da obediência à Palavra.
QUARTA | Jo 15.5 O êxito vem de JESUS.
QUINTA | 2Co 12.10 A força vem de DEUS.
SEXTA | Fp 4.13 É JESUS quem nos fortalece.
SÁBADO | Tg 4.10 Só DEUS pode exaltar o homem.
 

HINOS SUGERIDOS: 253, 268, 427
 
 
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que o discipulador dependa unicamente do poder e da força de DEUS.
 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO
1.1 Corpo físico. 
1.2. A alma. 
1.3. ESPÍRITO. 
2- AUTORIDADE E AUTORITARISMO
2.1.A fonte da autoridade. 
2.2. O engano do autoritarismo.
2.3. JESUS é o exemplo. 
3- O VERDADEIRO DISCÍPULO
3.1. Ama e cuida da Igreja. 
3.2. Preserva as ovelhas. 
3.3. Cumpre o propósito divino. 
 
 
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
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AUTORIDADE
 Termos. O termo gr. exousia é a principal palavra traduzida como “autoridade” no NT. Ela significava originalmente o poder e a liberdade de escolha (por exemplo, 1 Co 7.37). Os testamentos antigos expressavam o “direito” do testador de dispor de sua propriedade como desejasse, No NT, exousia é usado no sentido de direito de uma pessoa. Paulo falou de seus direitos como um apóstolo (1 Co 9.1-14). Aqueles que lavam as suas vestiduras têm o direito à árvore da vida (Ap 22.14), assim como CRISTO dá, àqueles que o recebem, o direito de se tornarem filhos de DEUS (Jo 1.12).
Então exousia veio a significar o poder de direito de agir, possuir ou controlar, como no caso do procedimento de venda da propriedade de Ananias e Safira (Act 5.4). Enquanto o termo dynamis primeiramente denota força física ou habilidade, exousia geralmente significa a autorização ou o poder que é de certo modo legal (por exemplo, Act 9.14; 26.10,12). O ensino uniforme da Bíblia Sagrada é que o único poder de direito no universo criado é o do Criador. A autoridade absoluta só pertence a DEUS, sendo qualquer outra autoridade subordinada e derivativa. Embora a palavra não seja usada em relação a DEUS no AT, o conceito de sua autoridade aparece em passagens que falam de sua soberania e governo eterno (Sl 66.7; 89.9; 103.19; Is 40.10; Dn 4.17,34,35) e seu reinado universal (Sl 47; 93; 95.3-5 etc.). Ele é reconhecido como o Juiz de toda a terra (Gn 18.25) que tem a última palavra em todos os assuntos dos homens. Nos tempos do AT, DEUS exercia autoridade sobre o seu povo e o governava por intermédio dos anciãos e também dos sacerdotes, juizes e reis a quem Ele levantou ou estabeleceu (Jz 2.16; 2 Sm 7.8). Estes estavam capacitados a governar através da sabedoria que lhes fora dada por DEUS (Pv 8.15,16). Veja “Governo, Autoridade e Reinado”, CornPBE, pp. 354-369. Especialmente os profetas eram seus servos para proclamar as suas mensagens (Jr 1.7-10), e escrever a sua instrução autorizada (tom). Eles não eram dirigidos por nenhum superior terreno, e assim falavam com a autoridade Divina ao povo, sacerdotes e reis, semelhantemente.
A autoridade suprema de DEUS. A Bíblia claramente afirma que a verdadeira fonte e lugar da autoridade estão em DEUS. Paulo escreve que não há autoridade exceto da parte de DEUS (Rm 13.1), e o Senhor JESUS argumenta que somente DEUS precisa ser temido, porque só Ele tem autoridade para lançar no inferno (Lc 12.5). A autoridade de DEUS sobre a humanidade consiste em seu direito e poder incontestáveis de lidar com os homens como bem lhe aprouver, da mesma forma que o oleiro tem a exousia sobre o barro (Rm 9.21). O homem não deve tentar desembaraçar o mistério dos tempos e épocas futuras que DEUS Pai estabeleceu por sua própria autoridade (Act 1.7).
A autoridade do Senhor JESUS CRISTO é tanto original como derivada. Como o Filho de DEUS, a sua autoridade é original porque Ele mesmo é DEUS, o Co-Criador e compartilhador de todas as obras do Pai (Jo 5.19-21). Ele tinha dentro de si mesmo o poder ou a autoridade de sacrificar a sua vida e de tornar a tomá-la, embora tivesse recebido de seu Pai o comando ou a direção para assim proceder (Jo 10.18), Ele não teve que orar a DEUS por auxílio nem hesitou em assumir completa autoridade na presença de tempestades, doenças ou possessão demoníaca. Ele a tomou sobre si para perdoar pecados, uma prerrogativa exclusiva de DEUS (Mc 2.5-10). Ele pôde ousar ir além dos preceitos da lei de Moisés, que foi aceita como de origem Divina (Mt 5.22,28,34); assim, Ele ensinou como tendo autoridade em si mesmo (Mt 7.29).
Pelo fato de que a Palavra de DEUS é totalmente inspirada pelo ESPÍRITO de DEUS, ela tem autoridade suprema sobre os homens (veja Inspiração). Os profetas falaram a palavra do Senhor - “assim diz o Senhor”; e os apóstolos eram as testemunhas e os representantes comissionados de CRISTO (Mt 10.40; Jo 14.26; 15.26,27; 20.21; Act 1.8; 26.16-18). Eles receberam a autoridade necessária para edificar a igreja (Mt 16.18,19; 2 Co 10.8; 13.10). DEUS deu testemunho com eles através de sinais, milagres, e dons do ESPÍRITO SANTO (Hb 2.3,4). Sua mensagem foi recebida “não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade) como palavra de DEUS, a qual também opera em vós, os que crestes” (1 Ts 2.13). Veja Apóstolo.
Até mesmo o Senhor JESUS CRISTO, como homem, aceitou e se submeteu à autoridade do AT. Durante a sua tentação Ele citou as Escrituras para si mesmo na presença de Satanás, como o motivo pelo qual Ele não iria seguir o diabo (Mt 4.1-10). Em suas controvérsias Ele recorreu por várias vezes às Escrituras como a autoridade final para responder aos seus críticos (por exemplo, Jo 10.33-36; Mt 22.23-46). Ele demonstrou claramente que a correta escola de autoridade não é o raciocínio ou a consciência (racionalismo) de um indivíduo ou a tradição religiosa (Mc 7.1-13), mas a Palavra de DEUS, a Bíblia Sagrada.
Os documentos do NT foram logo reconhecidos como Escrituras (cf. 1Tm 5.18 com Lc 10.7; 2 Pe 3.15,16), considerados úteis e, portanto, portadores da autoridade Divina (2 Tm 3.16). E através da Bíblia, então, que DEUS o Pilho agora fala e exerce a autoridade Divina.
A autoridade delegada aos homens. Como homem e Messias, a autoridade de CRISTO não só é original, mas também lhe foi delegada por seu Pai (Jo 17.2). Ele sugere o mesmo quando se opõe a pergunta dos líderes judeus. “Com que autoridade fazes isso? E quem te deu tal autoridade?” (Mt 21.23-27). Ele louva o centurião por reconhecer que também está sob autoridade (Mt 8.8-10). Ele claramente declara que o Pai lhe deu autoridade para julgar, e o fez porque ele é o Filho do Homem - o Messias humano (Jo 5.27). Isto faz com que nos lembremos claramente da visão de Daniel, na qual um como o Filho do Homem ficou diante do Ancião de Dias e recebeu soberania, glória e reinado eternos (Dn 7.13,14; veja Filho do Homem). Sua grande comissão aos seus discípulos possui uma finalidade, porque toda a autoridade lhe foi dada no céu e na terra (Mt 28.18).
Os homens só têm autoridade quando DEUS lha confere (Jo 19.11). Isto é verdadeiro tanto dentro da igreja como no âmbito do governo civil, onde oficiais (por exemplo, os romanos) seculares são chamados de “autoridades”, ministros de DEUS para punir os malfeitores (Rm 13.1-7). O cristão deve honrar e se submeter a esses reis e governadores (1 Pe 2.13-17; Tt 3.1; cf. Mt 22.21), a menos que isto exija uma desobediência direta a DEUS (Act 4.19; 5.29).
Dentro da unidade familiar ordenada por DEUS, o homem é o “cabeça”, tem autoridade sobre a sua mulher (Ef 5.23) e sobre os seus filhos (1 Tm 3.4,12). Portanto, a mulher não deve ensinar ou exercer autoridade sobre o seu marido (1 Tm 2.12), mas estar sujeita a ele (Ef 5.22; 1 Pe 3.1-6). O marido deve exercer a liderança do lar como é seu dever, com toda a humildade, gentileza e amor, reconhecendo que CRISTO, como seu Cabeça, lhe concedeu autoridade (1 Co 11.3). Por sua vez, ele deve respeitar completamente a esfera de responsabilidade de sua esposa, e mostrar apreço por sua competência ao lidar com os detalhes dos afazeres domésticos. Os filhos devem obedecer a seus pais em harmonia com o quinto mandamento (Ef 6.1-3; Cl 3.20).
CRISTO delegou a sua autoridade não só aos apóstolos que não tiveram, propriamente falando, nenhum sucessor na questão de produzir Escrituras inspiradas, mas também a cada discípulo. Ele deu, tanto aos doze como aos setenta, poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar enfermidades (Lc 9.1; Lc 10.1,9,17,19). Sinais miraculosos, as credenciais do embaixador de CRISTO, acompanhavam aqueles que criam nos apóstolos (Mc 16.16-20). Tal poder é concedido ao crente, porque pela graça de DEUS ele está sentado ou entronizado com CRISTO nos lugares celestiais, no reino espiritual, ou na esfera de toda a atividade espiritual (Ef 1.19,20; 2.6). Todo cristão, portanto, ocupa potencialmente o trono de CRISTO. Na guerra espiritual com as forças satânicas, o crente deve exercer a sua autoridade delegada, e com fé obrigar os poderes do mal a obedecerem em o Nome de JESUS (Ef 6.12; Act 3.16; 4.30; 16.18). Ele deve levar cativo todo entendimento à obediência de CRISTO (2 Co 10.4,5). Ele pode contar com o poder do ESPÍRITO SANTO (Rm 15.13,19) e a proteção do sangue de CRISTO (Ap 12.11), o símbolo da vitória de CRISTO no Calvário sobre os principados e potestades satânicas (Cl 2.14,15).
A autoridade usurpada por Satanás. O exercício do poder pelo diabo e seus espíritos demoníacos, e o seu domínio, são freqüentemente chamados de exousia (Lc 4.6; 22.53; Act 26.18; Ef 2.2; Cl 1.13). Embora Satanás tenha usurpado o poder de DEUS, este poder, no entanto, lhe foi entregue (Lc 4.6). Portanto, ele só o possui pela permissão de DEUS, e como um agente relutante de DEUS (Ap 2.10).
Seres angelicais são às vezes chamados de “principados” ou “potestades” (exousiai, Ef 3.10; Cl 1.16), e estes incluem os espíritos malignos (Ef 6.12; Cl 2.15). Mas, em todo caso, a sua autoridade é apenas secundária, pois CRISTO está “acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro” (Ef 1.21). A grande afirmação do NT é que todo o mundo dos seres sobrenaturais e sua autoridade estão inteiramente subordinados a DEUS.
Bibliografia. Werner Foerster, “Exousia, etc.־־. TDNT, II, 562-575. J. Norval Gelde-
nhuys. Supreme Authority, Grand Rapids. Eerdmans. 1953; “Authority and the Bible”, Revelation and the Bible, ed. por Carl F. H. Hem-y, Grand Rapids. Baker. 1958, pp. 371- 386, J. I. Packer, “Áuthority", NBD, pp. 111- 113. Bernard Ramm, The Pattern of Religious Authority, Grand Rapids. Eerdmans, 1957. T, Rees, “Authority”, ISBE, I, 333-340. Benjamin B. Warfield, The Inspiration and Authority of the Bible, Filadélfia. Presbyte- rian and Reformed, 1948. J. R. - Wycliffe Bible Dictionary
 
 
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AUTORIDADE εξουσια exousia  - Dicionário Strong Português
1) poder de escolher, liberdade de fazer como se quer
1a) licença ou permissão
2) poder físico e mental
2a) habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita
3) o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio)
4) o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros)
4a) universalmente
4a1) autoridade sobre a humanidade
4b) especificamente
4b1) o poder de decisões judiciais
4b2) da autoridade de administrar os afazeres domésticos
4c) metonimicamente
4c1) algo sujeito à autoridade ou regra
4c1a) jurisdição
4c2) alguém que possui autoridade
4c2a) governador, magistrado humano
4c2b) o principal e mais poderoso entre os seres criados, superior ao homem, potestades espirituais
4d) sinal de autoridade do marido sobre sua esposa
4d1) véu com o qual a mulher devia propriamente cobrir-se
4e) sinal de autoridade real, coroa
 
Apocalipse 12:7-10 Então houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos
batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam,
mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou no céu.
Satanás e Anjos Expulsos
E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama o
Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; foi precipitado na terra, e
os seus anjos foram precipitados com ele. Então, ouvi uma grande voz
no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e o poder, e o reino do
nosso DEUS, e a autoridade do seu CRISTO; porque já foi lançado fora o
acusador de nossos irmãos, o qual diante do nosso DEUS os acusava dia
e noite.
Lúcifer e os seus anjos foram expulsos do céu.
 
 
O Nome Sobre Todo o Nome
O Nome de JESUS é o Nome sobre todo o Nome.
Filipenses 2:5-11 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que
houve em CRISTO JESUS, que sendo em forma de DEUS, não teve por
usurpação ser igual a DEUS, mas a si mesmo se esvaziou, tomando a
forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens .
E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo
obediente até à morte, e morte de cruz.
Pelo que DEUS o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre
todo o nome, para que ao nome de JESUS se dobre todo o joelho dos que
estão nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda a língua confesse
que CRISTO JESUS é o Senhor, para glória de DEUS Pai.
􀂺 Todo o poder dos demónios tem um nome.
􀂺 Todas as pessoas tem um nome.
􀂺 Todas as doenças e enfermidades tem um nome.
􀂺 Todos os esquemas do diabo tem um nome.
􀂺 Quando o nome de JESUS é falado, os poderes
demoníacos fogem.
􀂺 Quando o nome de JESUS é falado, os cancros e todas
as outras enfermidades tem que se curvar.
􀂺 Quando o nome de JESUS é falado, os esquemas de
Satanás são derrotados.
O Nome de JESUS é o Nome sobre todo o nome. Todo o
joelho se dobrará em submissão ao Senhorio de JESUS
quando o Seu Nome é falado em fé.
Os Demónios Submetem-se ao Nome
Os demónios conhecem o poder do Nome de JESUS, e
submeter-se-ão ao Seu Nome.
Lucas 10:17-19 Voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo
teu nome, até os demónios se nos submetem.
Eu vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força
do inimigo, e nada vos fará dano algum.
Mateus 28:18 Chegando-se JESUS, falou-lhes dizendo: É-me dado todo o
poder no céu e na terra.
Toda a autoridade foi dada a JESUS. Usando o Nome de
JESUS temos a mesma autoridade na terra.
Creia no Nome
Temos a ordem de crer no Nome de JESUS.
1 João 3:23 Ora, o seu mandamento é este, que creiamos no nome de
seu filho JESUS CRISTO, e nos amemos uns aos outros, segundo o
mandamento que nos ordenou.
~ 87 ~
Devemos crer no Nome de JESUS para a vida eterna.
João 3:18 Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está
condenado, porque não crê no nome do unigénito Filho de DEUS.
João 20:31 Estes, porém, estão escritos para que creiais que JESUS é o
CRISTO, o Filho de DEUS, e para que,crendo, tenhais vida em seu nome.
Podemos ter completa certeza na nossa salvação porque
cremos no Seu Nome.
1 João 5:13 Estas coisas vos escrevi para que saibais que tendes a
vida eterna, a vós que credes no nome do Filho de DEUS.
Peça no Seu Nome
Somos instruídos a pedir no Nome de JESUS.
João 14:12-14 Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em
Mim também fará as obras que eu faço. E as fará maiores do que estas,
porque eu vou para o Pai .E farei tudo o que pedirdes em meu nome ,
para que o pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em
meu nome, eu o farei.
Quando JESUS estava a subir para o Pai, Ele instruiu os Seus
seguidores a usarem o Seu Nome. Ele disse-lhes que tudo o
que pedissem, Ele o faria, para que o Pai fosse glorificado
no Filho.
João 15:16 Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos
escolhi, e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto
permaneça; a fim de que tudo o que em meu nome pedirdes ao Pai Ele
vos conceda.
João 16:23,24 Naquele dia nada me perguntareis. Em verdade, em
verdade vos digo que tudo o que pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele
vos dará. Até agora nada pedistes em meu nome;pedi,e recebereis, para
que o vosso gozo seja completo.
Somos instruídos a pedir no Nome de JESUS.
Faça Tudo no Nome de JESUS
Devemos fazer tudo no Nome de JESUS. Que privilégio
maravilhoso este!
Colossenses 3:17 E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em
nome do Senhor JESUS, dando por ele graças a DEUS Pai.
Devemos também considerar que tudo o que fizermos deve
ser compatível com o Nome de JESUS. Fazer isto pode
revolucionar a nossa maneira de viver.
OS APÓSTOLOS USARAM O NOME DE JESUS
Os apóstolos e os crentes primitivos no Livro de Atos
usaram ousadamente o Nome de JESUS com resultados
milagrosos.
~ 88 ~
Poder No Seu Nome
Atos 3:1-10 Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a
nona.
Ora, era trazido um homem que desde o ventre da mãe era coxo, o qual
todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir
esmola aos que entravam. Vendo a Pedro e a João, que iam entrando no
templo, pediu que lhe dessem uma esmola.
Pedro, juntamente com João, fitando os olhos nele, disse: olha para
nós. E olhou para eles, esperando receber alguma coisa.
Disse Pedro: não tenho prata nem ouro, mas o que tenho te dou. Em
nome de JESUS CRISTO, o nazareno, levanta-te e anda.
Tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos
se firmaram. Saltando ele, pôs-se em pé e começou a andar.
Então entrou com eles no templo andando e saltando, e louvando a
DEUS. Quando todo o povo o viu andar e louvar a DEUS, reconheceramno
como o mesmo homem que se assentava a pedir esmola à porta
Formosa do templo, e ficaram cheios de pasmo e assombro pelo que
lhe acontecera .
Fé No Seu Nome
Pedro explicou que a chave de usar o Nome de JESUS, era
para libertar a autoridade desse Nome pela fé.
Atos 3:12 Quando Pedro viu isto, disse ao povo: Homens israelitas,
porque vos maravilhais disto? Ou, porque olhais tanto para nós, como
se por nosso próprio poder ou santidade tivéssemos feito andar este
homem?
Atos 3:16 Pela fé no nome de JESUS, este homem a quem vedes e
conheceis foi fortalecido. Foi a fé que vem pelo nome de JESUS que deu
a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde.
Cura No Seu Nome
Como resultado desta cura Pedro e João foram presos,
ficaram na prisão toda a noite, e ameaçados pelos líderes
religiosos para não falarem mais nesse Nome de JESUS.
Pedro respondeu ousadamente á sua questão acerca desta
cura dizendo:
Atos 4:10 Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que
em nome de JESUS CRISTO, o nazareno, aquele a quem vós crucificastes,
mas a quem DEUS ressuscitou dente os mortos, em nome desse é que
este está são diante de vós .
Salvação No Seu Nome
Como resultado de Pedro e João terem usado o Nome de
JESUS ao ministrarem cura àquele homem coxo, o número
dos crentes cresceu para cerca de cinco mil.
~ 89 ~
Atos 4:4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra , creram, e chegou
o numero desses a quase cinco mil.
A nossa preciosa salvação está no poderoso Nome de JESUS.
Atos 4:12 Em nenhum outro há salvação, pois também debaixo do céu
nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devemos ser
salvos.
Homens Temem O Seu Nome
Pedro e João foram ameaçados pelos líderes religiosos para
não falarem nesse Nome de novo.
Atos 4:17,18 Mas, para que isto não se divulgue mais entre o povo,
ameacemo-los para que não falem mais nesse nome a homem
algum. Chamando-os, disseram-lhes que absolutamente não falassem,
nem ensinassem no nome de JESUS.
Ousadia No Seu Nome
Nesse momento veio sobre Pedro e João um espírito de
ousadia.
Atos 4:29,30 Agora, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede
aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra. Enquanto
estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios
pelo nome do teu santo Filho JESUS.
Filipe Pregou O Seu Nome
Atos 8:12 Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do
Reino de DEUS e do nome de JESUS CRISTO, baptizavam-se, tanto homens
como mulheres.
Presos Por Causa do Nome
Paulo foi enviado para prender aqueles que eram chamados
pelo Nome de JESUS.
Atos 9:14 E aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender
a todos os que invocam o teu nome.
Escolhidos Para Levarem O Seu Nome
Paulo foi escolhido por DEUS para levar o Nome de JESUS ao
mundo.
Atos 9:15 Disse-lhe, porém, o Senhor: vai! Este é para mim um vaso
escolhido, para levar o meu nome perante os gentios, os reis e os Filhos
de Israel.
Pregou Ousadamente No Nome
Atos 9:27 Então Barnabé, tomando-o consigo, levou-o aos apóstolos e
contou-lhes como no caminho ele vira o Senhor, e que este lhe Falara, e
como em Damasco pregara ousadamente em nome de JESUS.
~ 90 ~
Libertação Através do Nome
Atos 16:18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado,
voltou-se, e disse ao espírito: em nome de JESUS CRISTO, ordeno-te que
saias dela. E na mesma hora saiu.
Alta Honra Para O Seu Nome
Atos 19:17,18 Quando isto se tornou conhecido de todos os que
habitavam em Éfeso, tanto judeus como gregos, caiu temor sobre todos
eles, e o nome do Senhor JESUS era engrandecido.
E muitos dos que tinham crido vinham, confessando e revelando os
Seus feitos.
SINAIS E MARAVILHAS NO NOME DE JESUS
Ao ouvirmos e obedecermos á voz de DEUS, devemos
avançar e pela fé usarmos a extraordinária autoridade do
Nome de JESUS. Quando o fizermos experimentaremos
sinais e maravilhas na nossa vida diária e ministério.
Atos 4:29-31 Agora pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e
concede aos teus servos que falem com toda a intrepidez a tua palavra,
enquanto estendes a mão para curar e para que se façam sinais e
prodígios pelo nome de teu santo Servo JESUS.E todos foram cheios do
Espirito SANTO, e anunciavam com ousadia a palavra de DEUS.
Ao continuarmos a usar a autoridade e poder do Nome de
JESUS, também faremos estremecer o nosso mundo com a
presença e poder dum DEUS espectacular.
A chave para uma vida cristã vitoriosa é encontrada no
poderoso Nome de JESUS.
Podemos andar com o mesmo poder que é descrito no Livro
de Atos, ao nos juntarmos aos crentes da Igreja primitiva
usando o Nome de JESUS.
 
 
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LIÇÃO 05 - TESOURO EM VASOS DE BARRO
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º TRIMESTRE DE 2010
2Coríntios - "Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas".
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral
Consultores Doutrinários e Teológicos da CPAD: Pr. Antonio Gilberto e Claudionor de Andrade
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev.. Luiz Henrique de Almeida Silva
 
 
TEXTO ÁUREO
"Temos, porém, esse tesouro em vasos  de barro, para que a excelência  do poder seja de DEUS e não de nós"  (2 Co 4.7).
 
 
VERDADE PRÁTICA
Embora sejamos frágeis, DEUS nos usa para proclamar as Boas Novas e dá-nos poder para realizarmos sua obra.
 
  
LEITURA DIÁRIA
 
 Segunda
Is 45.9
Cacos de barro
 Terça
Is 64.8
Barro nas mãos do oleiro
 Quarta
Jr 18.6
O vaso do oleiro
 Quinta
Rm 9.21
Vaso para honra
 Sexta
At 9.15
Um vaso escolhido
 Sábado
2 Co 4.5
Vasos utilizados na obra de DEUS
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Coríntios  4.7-12 
7 Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de DEUS e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; 9 perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; 10 trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor JESUS no nosso corpo, para que a vida de JESUS se manifeste também em nossos corpos. 11 E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de JESUS, para que a vida de JESUS se manifeste também em nossa carne mortal. 12 De maneira que em nós opera a morte, mas em vós, a vida.
 
Palavra Chave: Vaso - Utensílio geralmente de barro, frágil e barato, muito utilizado no século I para conter substâncias líquidas ou sólidas.
 
4.7 ESSE TESOURO EM VASOS DE BARRO. O cristão é um "vaso de barro" que, às vezes, passa por tristezas, lágrimas, aflições, perplexidades, fraquezas e temores (cf. 1.4, 8,9; 7.5). Mas o cristão não é derrotado por causa do "tesouro" celestial que nele está. O cristianismo não é a eliminação da fraqueza, nem meramente a manifestação do poder divino através da fraqueza humana (12.9). Isto significa:
(1) que em toda aflição podemos ser mais do que vencedores mediante o poder e o amor de DEUS (Rm 8.37), e
(2) que nossas fraquezas, aflições e sofrimentos, nos tornam totalmente receptivos à graça abundante de CRISTO, e permitem que a sua vida seja manifesta em nossos corpos (vv. 8-11; cf. 12.7-10).
4.8 ATRIBULADOS, MAS NÃO ANGUSTIADOS. Se experimentamos a presença de CRISTO e o seu poder em nossa vida, absolutamente nenhuma aflição, perturbação, enfermidade ou tragédia provocará nossa derrota espiritual. Quando as circunstâncias exteriores se tornam insuportáveis e nossos recursos humanos se esgotam, os recursos divinos nos são dados, para aumentar e desenvolver nossa fé, esperança e força. DEUS não abandonará seus filhos fiéis, em nenhuma circunstância (Rm 8.35-39; Hb 13.5).
4.11,12 ENTREGUES À MORTE. Para um cristão ministrar vida a outra pessoa, ele deve compartilhar dos sofrimentos de CRISTO e experimentar na sua própria vida a operação da morte (v. 12). A abnegação, a aflição, a decepção e o sofrimento por amor a CRISTO farão com que nossa vida ministre a graça ao próximo (cf. 11.23-29; Rm 8.36,37; Fp 1.29; 1 Pe 4.14). JESUS ensinou esse mesmo grande princípio do quebrantamento, em Jo 12.24,25.
 
Paulo desejava ir para CRISTO, mas sua missão o impedia, estava disposto a dar a vida pelo evangelho.
Fl 1. 21-24 - Pois para mim o viver é CRISTO, e o morrer é lucro.Mas, se o viver na carne trouxer fruto para a minha obra, não sei então o que deva escolher.Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com CRISTO, o que é muito melhor;mas julgo mais necessário, por amor de vós, permanecer na carne.
 
 
DEUS decidiu guardar Seus tesouros em recipientes muito fracos. Por isso temos nosso tesouro em vasos de barro — que somos nós mesmos —, para que a excelência do poder seja de DEUS, e nunca nossa.
O poder de DEUS sempre se aperfeiçoa na nossa fraqueza, pois, do contrário, certamente ficaríamos arrogantes.
Por essa razão é que em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.
Assim caminhamos, sempre trazendo no nosso corpo o morrer, para que também a vida de JESUS se manifeste em nós.
Isso porque nós, que vivemos pela fé em CRISTO, estamos sempre entregues à morte por amor a JESUS e para crescermos em Sua Graça.
Ora, isso também acontece a fim de que a vida de JESUS se manifeste em nossa carne mortal, que só pode experimentar vida tão mais excelente se nossa animalidade mais básica for sempre relativizada.
E se desejamos muito ser instrumentos de DEUS — também pura obra da Graça —, ainda mais teremos que conhecer o caminho da fraqueza, a fim de que discirnamos nossos próprios corações.
Por essa razão é que aquele que é visto como alguém que edifica outros, mais profundamente conhecerá a operação da morte para que outros possam experimentar a vida.
As dores de uns são as sabedorias de Graça que trarão vida a outros.
Ora, o espírito de nossa fé é simples, e manifesta-se conforme está escrito: "Eu cri, por isso falei!"
Também nós cremos, por isso também falamos!
Mas fazemos isto sabendo que Aquele que ressuscitou o Senhor JESUS nos ressuscitará com Ele — sim, a todos nós!
Desse modo, sendo já herdeiros de todas as coisas, mesmo que existindo em fraqueza, devemos saber que todas as coisas existem por amor a nós.
Somente pessoas conscientes de sua própria fraqueza podem experimentar esse privilégio como gratidão, e nunca como arrogância. E tal consciência não se jacta como se isso fosse uma conquista individual e pessoal. Essa Graça está sobre muitos.
Isto para que a Graça, multiplicada por meio da vida e dons de muitos, faça abundar muita gratidão entre os homens para a Glória de DEUS.
É por essa razão que não desfalecemos nunca. Mesmo quando vemos o nosso “homem exterior” se consumindo, pois sabemos que existe uma contrapartida. Afinal, na mesma proporção, o nosso “homem interior” se renova de dia em dia.
Dito isso, quero apenas recordar que não somos filhos da animalidade. Temos um tesouro eterno habitando em nossa fraqueza.
Ora, tal consciência gera muita paz. Afinal, sabemos que a nossa tribulação na terra é leve e momentânea, mas produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória.
Dessa forma, devemos andar pela fé. Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas sim nas que se não vêem.
As coisas que pertencem aos sentidos — as que se vêem — são temporais, enquanto as que se não vêem são eternas.
Quem tem essa consciência em fé já não se queixa. Tampouco julga que o vaso seja importante. Afinal, o vaso é de barro, tirado do pó — e ao pó voltará! Mas o tesouro, esse sim, é eterno. E já nos habita como santa contradição da Graça, embora seus portadores sejam sempre expostos à fraqueza.
Essa é a fé que permite celebrar a Graça e a Vida com saúde. E nunca se gloriar do que possui, pois, de fato, não possui; apenas carrega!
Escrito por Caio.
 
 
RESUMO RÁPIDO
PAULO APRESENTA O CONTEÚDO DOS VASOS DE BARRO (4.1-6)
Paulo explica o que havia dentro dos cristãos em contraste com o que havia dentro dos falsos mestres.
1. Um conteúdo genuíno (v.1).
Genuíno - Próprio, verdadeiro, natural, puro, sem mistura ou alteração. - É o que havia dentro de paulo e seus seguidores. Um contéudo que vinha de DEUS pelo legítimo Novo Nascimento e pela genuína conversão. O ESPÍRITO SANTO estava com eles e neles, confirmando a salvação só atraves de CRISTO e não atraves do cumprimento de leis ou normas ditadas por homens pecadores.
2. Um conteúdo que rejeitava coisas falsificadas (vv.1,2).
Falsificar - Alterar ou assemelhar com o fim de iludir ou de fraudar: falsificar um documento. Adulterar, arremedar, rasurar....  - O ESPÍRITO SANTO rejeitava qualquer coisa ou mensagem que não fosse a salvação pela graça de DEUS mediante a fé.
3. Um conteúdo de coisas espirituais transparentes.
Transparentes - Que, deixando-se atravessar pela luz, permite distinguir nitidamente os objetos através de sua espessura: o vidro é transparente. Fig. Cujo sentido oculto se deixa perceber: alusões transparentes. - O ESPÍRITO SANTO sondava os corações de Paulo e seus comanheiros e confirmava por meio de sinais e prodígios e conversões sua pregação, como que carimbando como autêntica sua mensagem.
 
II. PAULO EXPÕE A FRAGILIDADE DOS VASOS DE BARRO (4.7-12) 
1. A metáfora do vaso de barro (v.7).
Metáfora - Figura de linguagem que consiste na transferência da significação própria de uma palavra para outra significação, em virtude de uma comparação subentendida. Por exemplo, quando se diz "Ele é uma raposa", emprega-se uma metáfora, isto é, usa-se o nome de um animal para descrever um homem que possui uma qualidade, astúcia, que é própria do animal raposa.
Vaso - Recipiente côncavo, para líquidos, sólidos, flores etc
Paulo compara nosso corpo a um vaso frágil feito por um oleiro, utilizando o material simples do barro. A fragilidade, a pequenes, a humildade e a simplicidade de um legítimo servo de DEUS. Por fora frágil, mas por dentro poderoso em CRISTO.
2. O paradoxo dos sofrimentos (vv.8-10).
Paradoxo - Contradição, pelo menos aparente. (Ex.: falo melhor quando emudeço.) Opinião contrária à opinião comum.
Paulo persebe que quando estáfraco, abatido, sofrendo, perseguido, etc..., ai é que se torna forte em DEUS. Sente a presença poderosa de DEUS consolando e fortalecendo-o para mais uma batalha vitoriosa.
3. Sofrer pela Igreja (vv.11,12).
Sofrer - Sentir dor física ou moral, padecer: já sofreu muito. V.t. Sentir, experimentar, passar: sofreu fome e sede. Suportar, tolerar: não pôde sofrer tão grande decepção. Admitir, permitir: não pode sofrer nenhum atraso. Sofrer de, ter dores, ser atormentado por: sofre do coração.
Nenhum legítimo servo de DEUS está isento de passar por aflições e tribulações para que a obra de DEUS seja realizada. Quanto maior o sofrimento, maior a vitória!
 
III.  PAULO FALA DA GLORIFICAÇÃO FINAL DESSES VASOS DE BARRO (4.13-18)
1. O poder que transformará os vasos de barro (vv.13,14).
Nossos corpos mortais serão revestidos de imortalidade, o que é terreno se revestirá do celestial, o que é material se revestirá de espiritual, o que é frágil e passageiro se revestirá do eterno e glorioso.
2. A esperança capaz de superar os sofrimentos (vv.15,16).
A esperança da volta de CRISTO e consequente ressurreição e glorificação de nossos corpos é mais do que suficiente para que nossos esforços em prol do evangelho valha a pena.
3. Tribulação temporária e glória eterna (vv.17,18).
Nossa vida passa rápidamente diante de nossos olhos, aproveitemos o tempo para que em breve sejamos achados dignos de morar eternamente com DEUS, o nosso Pai amado.
 
CONCLUSÃO
Compartilhe este tesouro com aqueles que ainda não o possuem. Para isso fomos todos escolhidos, chamados, capacitados e feitos morada do ESPÍRITO SANTO, para evangelizar, para compartilhar CRISTO com as nações.
 
 
INTERAÇÃO
Professor, com certeza você já deve ter ouvido a seguinte afirmação: "os perfumes mais caros estão nos menores frascos". Às vezes o recipiente é pequeno, mas o conteúdo é de grande valor. Paulo desejava mostrar essa premissa aos coríntios, por isso, ele utilizou a figura de um vaso de barro para fazer ver que o conteúdo que carregamos é muito precioso, de valor inestimável. Você sabe que conteúdo é este?  A mensagem da salvação em JESUS CRISTO. DEUS confiou a nós, "frascos frágeis e imperfeitos", a grande mensagem redentora. Ele habita em nós e quer nos usar para este propósito.
 
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se de que mesmo sendo frágeis, DEUS nos usa para transmitir as Boas Novas e nos dá poder para realizarmos sua obra.
Compreender as fragilidades dos vasos de barro.
Saber que no final os vasos de barro serão glorificados pelo Senhor
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, escreva no quadro-de-giz a palavra vaso. Pergunte aos alunos o que vem à mente deles quando ouvem este termo. À medida que forem falando, vá relacionando as palavras no quadro. Depois de ouvi-los, explique que, ao usar a figura do vaso de barro, Paulo indicava a fragilidade e a pequenez de tal utensílio diante de sua riqueza interior. Os vasos de barros eram baratos e quebravam-se com muita facilidade, por isso não eram muito valorizados pelas donas de casas. Depois, peça que os alunos leiam as características e as referências do quadro abaixo.
 
 
 
RESUMO DA LIÇÃO 05 - TESOURO EM VASOS DE BARRO
I.  PAULO APRESENTA O CONTEÚDO DOS VASOS DE BARRO (4.1-6)
1. Um conteúdo genuíno (v.1).
2. Um conteúdo que rejeitava coisas falsificadas (vv.1,2).
3. Um conteúdo de coisas espirituais transparentes.
II. PAULO EXPÕE A FRAGILIDADE DOS VASOS DE BARRO (4.7-12) 
1. A metáfora do vaso de barro (v.7).
2. O paradoxo dos sofrimentos (vv.8-10).
3. Sofrer pela Igreja (vv.11,12).
III.  PAULO FALA DA GLORIFICAÇÃO FINAL DESSES VASOS DE BARRO (4.13-18)
1. O poder que transformará os vasos de barro (vv.13,14).
2. A esperança capaz de superar os sofrimentos (vv.15,16).
3. Tribulação temporária e glória eterna (vv.17,18).
CONCLUSÃO
Compartilhe este tesouro com aqueles que ainda não o possuem.
 
REFLEXÃO
Quando nos rendemos ao Senhor, Ele nos transforma paulatinamente em vasos valiosos." Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Os cristãos judaizantes opositores do ministério de Paulo o acusavam de distorcer a mensagem, mas o apóstolo declara, sem medo, que o que pregava era algo revelado, porque era a Palavra de DEUS, a verdade do evangelho, que são as boas novas públicas a todos os homens.
REFLEXÃO
"A fraqueza do homem só serve para engrandecer a mensagem." Frank Carver  
SINOPSE DO TÓPICO (2)
DEUS manifesta a glória do evangelho através de homens frágeis, tais como vasos de barro. O Senhor tem poder sobre o barro e sobre os vasos que Ele fabrica.
REFLEXÃO
Reconhecer-nos como vasos de barro é reconhecer a maravilhosa graça que nos foi dada.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
O ato de crer e anunciar baseia-se na verdade de que, assim como JESUS ressuscitou, os crentes também um dia ressuscitarão. Seus corpos transitórios e corruptíveis serão transformados em corpos espirituais.
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
O Paradoxo dos Sofrimentos de Paulo (4.7-11)
Os versículos 8,9 contêm quatro conjuntos de contrates que ilustram tanto a fraqueza de Paulo em executar sua chamada apostólica, como o poder de DEUS para superar esta fraqueza e libertá-lo: Paulo conheceu aflições que o pressionavam de todos os lados, porém nunca foi cercado a ponto de ser esmagado. Encontrou circunstâncias desnorteantes, mas nunca chegou a ponto de se desesperar. Seus inimigos haviam perseguido seus passos, mas DEUS nunca o deixou cair em suas garras. Abateram-no até o chão, porém foram impedidos de dar o golpe fatal. Em resumo, Paulo descreve estas experiências em termos físicos, identificando-as com a morte de JESUS ou até mesmo como participando desta (v.10), de forma que DEUS poderia revelar seu poder de ressurreição. Este poder infunde ao corpo mortal de Paulo a vida de JESUS, preservou-o apesar das tribulações e das ameaças contra sua vida (vv.10,11). Estas não são somente as conseqüências destas tribulações, mas também o propósito de DEUS. [...] Paulo percebe que embora seus sofrimentos o trouxessem face a face com a morte física, são os meios que DEUS usou para trazer vida aos coríntios (v.12). A revelação do poder de DEUS através da fraqueza humana e da concessão da vida através da morte são temas que residem no âmago da compreensão de Paulo quanto o Evangelho e de sua própria chamada como um apóstolo (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2004, p.1091).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005.
HORTON, Stanley M. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e suas Soluções. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2003..
SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 41, p. 38
 
 
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm  
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 COBIÇA
1. SIGNIFICADO.
O verbo hebraico hãmad, "desejar, ter prazer em, cobiçar, ter concupiscência de", aparece 14 vezes no Antigo Testamento. O termo em si é neutro e se aplica também a coisas boas (SI 19.10 [11]; 68.16 [17]). Essa palavra é repetida no décimo mandamento no texto de Êxodo 20.17 e uma só vez no registro do Decálogo, em Deuteronômio 5.21: "E não cobiçarás a mulher do teu próximo". Na segunda cláusula, "e não desejarás a casa do teu próximo", aparece outro verbo ’ãwãh, "desejar ardentemente, ansiar, cobiçar, anelar". Ambos os verbos aparecem como sinônimos no relato da tentação do Éden: "agradável aos olhos... e desejável para dar entendimento" (Gn 3.6). A Septuaginta traduz pelo verbo epithyméõ, literalmente "fixar desejo sobre", da preposição epí, "sobre", e do substantivo thymós, "paixão, ira, furor".
Esse verbo grego aparece no Novo Testamento para se referir ao décimo mandamento (Rm 7.7; 13.9) e também para expressar desejo por tudo o que é proibido (Mt 5.28; 1 Co 10.6). O substantivo derivado dele, epithymia, é usado para "concupiscência" em 1 João 2.16: "Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo". Concupiscência é desejo desordenado; trata-se do "forte e continuado desejo de fazer ou de ter o que DEUS não quer que façamos ou tenhamos" (KASCHEL & ZIMMER, 2006, p. 45). Mas todos esses termos, hebraicos e gregos, são neutros, podendo se referir a coisas boas ou a coisas más, dependendo do contexto (Mt5.28; 13.17).
Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 133.
 
COBIÇA
Há várias palavras hebraicas e gregas envolvidas, a saber:
1. Avvah, «desejo por si mesmo». Palavra hebraica usada por quatro vezes: Deu. 5:21; Pro. 21:26; Sal. 45:11; Pro. 23:3.
2. Chamad, «desejar». Verbo hebraico usado por catorze vezes. Por exemplo: Êxo. 20:17; Jos. 7:21; Miq. 2:2; Deu. 5:21; 7:25; Jó 20:20; Isa. 1:29; 53:2.
3. Batsa, «ganhar (ilegalmente)». Palavra hebraica usada por oito vezes com o sentido de cobiçar. Por exemplo: Hab. 2:9; Pro. 1:19; 15:27.
4. Epithuméo, «fixar a mente sobre». Palavra grega usada por dezesseis vezes: Mat. 5:28; 13:17; Luc. 15:16; 16:21; 17:22; 22:15; Atos 20:33; Rom. 7:6; 13:9 (citando Êxo. 20:15,17); I Cor. 10:6; Gál. 5:17; I Tim. 3:1; Heb. 6:11; Tia. 4:2; I Ped. 1:12; Apo. 9:6.
5. Orégomai, «estender os braços para». Termo grego usado por três vezes: I Tim. 3:1; 6:10; Heb. 11:16.
6. Pleoneksía, «desejo de mais». Substantivo grego usado por dez vezes: Mar. 7:22; Luc. 12:15; Rom. 1:29; II Cor. 9:5; Efé. 4:19; 5:3; Col. 3:5; I Tes. 2:5; II Ped. 2:3,14. O adjetivo, pleonéktes, «cobiçoso», aparece por quatro vezes: I Cor. 5:10,11; 6:10; Efé. 5:5.
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 774.
 
COBIÇAR, COBIÇA. Um pecado mencionado freqüentemente no AT e no NT. É considerado como a raiz de outras iniquidades sérias e mortais.
Várias palavras hebraicas e gregas são assim traduzidas. Muitas possuem pequenas variações de significado, todas estão relacionadas à lei mosaica que proíbe expressamente a cobiça. O termo que aparece em Êxodo 20.17 é o hebraico, significando “desejar intensamente”. Assim como os outros termos para “cobiça”, nas Escrituras, esta palavra tem em vista o amor e o desejo intenso por qualquer objeto ou pessoa, um desejo ao qual é dado importância humana e comum, e que se toma substituto da devoção e amor devidos a DEUS. Por causa da sua intensidade, este desejo tende a ofuscar as exigências morais da lei e a permitir que o fim. a posse do objeto cobiçado, justifique quaisquer meios para sua obtenção. Outros termos para desejo e amor são usados no mesmo sentido no AT, “TK (Dt 5.21 et al.), e o m (Hc 2.9, et al.). No NT o verbo grego. “desejo”, “anseio”, é usado freqüentemente para traduzir os termos hebraicos acima, na LXX e em muitas outras passagens do NT. onde nem sempre é traduzido como “cobiçar”. Ele aparece em Lucas 22.15, e a forma substantiva aparece em muitas outras passagens. Outro substantivo comum é o grego significando literalmente “ganância”, “desejo insaciável” (Lc 12.15). Um termo muito interessante, freqüentemente traduzido como “cobiça”, é o grego uma combinação de “amor” + “prata”, a ilustração mais clara de avareza dada nas Escrituras (Lc 16.14; l Tm 6.10). Todos estes termos descrevem o intenso materialismo e hedonismo que caracterizaram a era helenística e que levaram à fundação de escolas filosóficas como o Epicurismo.
MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 1. pag. 1081-1082.
 
Em conseqüência da cobiça de Acã, todo o Israel sofreu. Mas, o que vem a ser a cobiça? Explica-nos William Barclay:
"Pleonexiaé um pecado que o NT condena sem poupá-Io, repetidas vezes. A palavra ocorre em Mc 7.22; Lc 12.15; Rm 1.29; 2Co 9.5; Ef 4.19; 5.3; CI 3.5; 1 Ts 2.5; 2 Pe 2.3,14. A tradução regular da ARC é "avareza". Uma vez, em Ef 4.19, a ARC a traduz por "avidez". A ARA mantém "avareza" na maioria das passagens, mas traduz por "avidez" em Ef. 4.19, "cobiça" em Ef 5.3, e, "intuito ganancioso" em 1Ts 2.5. Moffat diz mais: Tem "cobiça" em Lc 12.15, mas sua tradução regular é "concupiscência", que usa em sete das passagens. Uma vez, em 1Ts 2.5, usa "egoísmo." A BV traduz Mc 7.22: "desejo de possuir o que pertence aos outros."
"Pleonexia, em todas as épocas da língua grega, é uma palavra feia, e sempre tem por trás dela uma certa idéia básica que nenhuma das traduções ressalta totalmente, porque não pode ser esclarecida numa única palavra. No grego clássico, significa "uma ganância arrogante", e o espírito que procura tirar proveito do seu próximo. O verbo correspondente, plenektein, significa "defraudar" ou "burlar". Políbio, o historiador grego, tem um uso sugestivo da palavra. Os estóicos tinham uma expressão que usavam para descrever "aquilo que é apropriado" - ta kathekonta - e com ela falavam daquele tipo de conduta que um homem bom deve produzir. Políbio diz que o homem culpado desta conduta cobiçosa usa métodos que não são dignos de um homem empregar. Pleonexia era uma palavra que estava bem presente no vocabulário do povo comum e que aparece comumente nos papiros. Ali, está ligada com a conduta ''totalmente desavergonhada", com a "ambição que se excede", com a "violência", com a "injustiça", com a "cupidez" pela qual o homem nos seus melhores momentos sentirá tristeza, com a "rapacidade" de um oficial desonesto que está resoluto no sentido de despojar o distrito sobre o qual tem autoridade. Os moralistas latinos o definem como amor scelaratus habendi, "o maldito amor de possuir". Teodoreto, o comentarista primitivo, descreve-a assim: "sempre visando obter mais, procurando apanhar as coisas que não são apropriadas ao homem possuir". Cícero definiu avaritia, que é o equivalente latino, como injuriosa appettio alienorum, "o desejo ilícito pelas coisas que pertencem aos outros."
"Vejamos agora, se conseguimos classificar os usos no NT de modo que possamos chegar à qualidade básica deste pecado.
( I ) Em Rm 1.29 pleonexiaé o pecado do mundo sem DEUS. É o pecado do mundo, da sociedade, do homem que virou as costas às leis de DEUS. É o próprio antônimo da generosidade do amor de DEUS e caridade da vida cristã.
( II ) Em Lc 12.15 é o pecado do homem que avalia a vida em termos materiais, que pensa que o valor da vida acha-se no número de coisas que o homem possui, o homem cujo único desejo é obter e que nunca sequer pensam em dar.
( III ) Em 1 Ts 2.4 e em 2 Pe 2.3 descreve o pecado do homem que usa sua posição por vantagem própria, para aproveitar-se das pessoas a quem deve servir, o homem que vê seus vizinhos como criaturas a serem exploradas e não como filhos de DEUS que devem ser servidos.
( IV ) Em CI 3.5 é identificada com a idolatria. Pleonexia é a adoração aos objetos em lugar de DEUS. Uma moeda de dez centavos é um objeto pequeno, mas se for colocada diante do olho cobrirá a vastidão do sol. Quando um homem tem pleonexia no seu coração, ele perde DEUS de vista num desejo louco de obter.
( V ) Em passagens após passagens está ligada ao pecado sexual (Me 7.22); Rm 1.29; Ef 4.129; 2 Pe 2.14). Aqui está a própria essência da palavra. A essência não é o pecado sexual. A essência é o desejo de ter aquilo que é proibido, o desejo de tomar aquilo que não se deve tomar, o não refrear os apetites e desejos contrários às leis de DEUS e dos homens.
"Lightfoot (sobre Rm 1.29) define pleonexia como "a disposição que sempre está pronta a sacrificar o próximo em lugar de si mesmo em todas as coisas, não meramente em negócios de dinheiro."
Pleonexia é o pecado do homem que deu livre vazão ao desejo de ter o que não deve, que pensa que seus desejos, apetites e concupiscências são as coisas mais importantes do mundo, que vê outras pessoas como objetos a serem explorados, e que não têm outro deus senão ele próprio e os seus desejos."
"Tomeicos" (v.21). Acã tomou aquilo que não era seu. Toda a cidade era anátema (maldita) ao Senhor (6.17). Quantos crentes não estão tomando aquilo que não lhe pertence, até mesmo o dinheiro que pertence a DEUS! O nosso é nosso, mas o de DEUS deve ser administrado!
 
2. COBIÇAR.
Os relatos bíblicos estão repletos de cobiças destruidoras, a começar pelo primeiro casal. "E vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela" (Gn 3.6). Aqui se expressa exatamente o que afirma o Novo Testamento: "a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida" (1 Jo 2.16).
Os irmãos de José desejavam a posição dele no coração de seu pai, Jacó (Gn 37.4). A cobiça causou a ruína de Acã: "Quando vi entre os despojos uma boa capa babilônica, e duzentos siclos de prata e, uma cunha de ouro do peso de cinquenta siclos, cobicei-os e tomei-os; e eis que estão escondidos na terra, no meio da minha tenda, e a prata, debaixo dela" Os 7.21). O verbo "cobiçar" aqui é hãmad, o mesmo usado no Decálogo (Êx 20.17; Dt 5.21). Acã cobiçou e se apropriou dos despojos de Jericó, objetos que não lhe pertencia (Js 6.19).
Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 135-136.
 
A cobiça pode ser definida como o desejo desordenado de adquirir coisas, posição social, fama, proeminência secular ou religiosa, etc. Pode incluir a tentativa de apossar-se do que pertence ao próximo. A cobiça geralmente aumenta com a idade, ao invés de diminuir, dando origem a certo número de males. A cobiça promove a alienação de DEUS, a opressão e a crueldade contra o próximo, a traição e as manipulações e desonestidades de toda espécie. É um dos principais fatores por detrás de todas as guerras. Os indivíduos e os grupos mostram-se cobiçosos. As nações incorporam o princípio da cobiça em suas leis. Os hebreus condenavam esse pecado, que aparece como um dos dez mandamentos. Aparece em Êxodo 20:17. A mensagem é que coisa alguma pertencente a outrem, deve ser desejado. Quase sempre, o desejo desordenado da cobiça provoca alguma ação para que o cobiçoso adquira o que quer, ou para que persiga o possuidor do objeto ou da pessoa cobiçados. Esse mandamento chega perto do adultério, visto que uma das coisas que pode ser cobiçada é a esposa de outro homem.
O Novo Testamento Condena Também a Cobiça. Os cobiçosos anelam por ter mais dinheiro (Atos 20:33; I Tim. 6:9; Rom. 7:7). A cobiça pode expressar-se sob a forma de violência (II Cor. 2:11; 7:2). Mas JESUS repudiou o espírito ganancioso (Mat. 7:22). A cobiça é alistada entre os pecados frisados por Paulo, em Efésios 4:19. A cobiça é uma forma de auto-adoração que expulsa DEUS de nossas vidas (Efé. 5:5; Col. 3:5). Aparece na lista dos vícios dos povos pagãos, em Romanos 1:29. Apesar de não ser especificamente alistada entre as obras da carne, em Gálatas 5:19-21, a cobiça é uma das causas de várias daquelas obras carnais, como o adultério, o ódio, as dissensões, a contenda, etc., devendo ser incluída entre as «tais coisas» que Paulo mencionou, e que não permitem que uma pessoa chegue ao reino de DEUS (Gál. 5:21).
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 774.
 
DESEJO. O termo grego assim traduzido é epithumia, «cupidez», que ocorre por trinta e oito vezes: Mar. 4:19; Luc. 22:15; João 8:44; Rom. 1:24; 6:12; 7:7,8; 24:14; Gáí. 5:16,24; Efé. 2:3; 4:22; Fli. 1:23; Col. 3:5; 1 Tes. 2:17; 4:5; I Tim. 6:9; II Tim. 2:22; 3:6; 4:3; Tito 2:12; 3:3; Tia. 1:14,15; I Ped. 1:14; 2:11; 4:2,3; II Ped. 1:4; 2:10,18; 3:3; I João 2:16,17; Jud. 16:18; Apo. 18:14. O verbo, epithuméo, aparece por dezesseis vezes: Mat. 5:28; 13:17; Luc. 15:16; 16:21; 17:22; 22:15; Atos 20:33; Rom. 7:7; 13:9 (citando Êxo. 20:15,17); I Cor. 10:6; Gál. 5:17; I Tim. 3:1; Heb. 6:11; Tia. 4:2; I Ped. 1:12; Apo. 9:6.
O vocábulo grego é neutro, referindo-se a qualquer apetite legítimo, ou a qualquer desejo negativo, neste caso, geralmente com alguma conotação sexual. A palavra foi usada em sentido positivo, para exemplificar, ao aludir ao anelo que JESUS sentia por participar da última páscoa, com os seus discípulos (Luc. 22:15). Em Romanos 7:7,8, algumas traduções traduzem essa palavra por «cobiça», conforme se vê, igualmente, em nossa versão portuguesa. O termo grego refere-se a alguma forma de disposição pecaminosa, alguma perversão e exagero dos desejos. Em Col. 3:5 e I Tes. 4:5, encontramos a conotação sexual.
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 2. Editora Hagnos. pag. 80.
 
O DÉCIMO MANDAMENTO: DESEJO ILEGAL . - Verso 21
Esse mandamento nos proíbe ferir o nosso próximo em pensamento. Nenhum olho humano pode ver o coração da cobiça; isso é testemunhado apenas por aquele que o possui, e por Ele para quem todas as coisas estão nuas e patentes (DEUS). Mas é a raiz de quase todos os pecados contra o nosso próximo em palavra ou em ação. (Tiago 1:14, 15). O homem que é aceitável diante de DEUS, andando retamente, não caluniando com sua língua, nem faz mal ao seu próximo, é aquele que "fala a verdade no seu coração . "(Sl 15:02, 3) -.Sp. Com .
I. A maneira em que este mandamento é violado. Por esse descontentamento com a sorte na vida é que alguém é levado a se preocupar e se rebelar contra a providência de DEUS. "Nem murmreis como alguns deles murmuraram." (1 Coríntios. 10:10). Ao ceder desejos ilícitos para coisas que pertencem ao nosso próximo. Desejo excessivo pelas riquezas e bens de outra pessoa é marcado por este mandamento como pecado. "Acautelai-vos  da avareza."
II. O espírito que leva à violação deste mandamento. "Não cobiçarás."As palavras indicam a intensa espiritualidade e santidade da lei. (Tg 1:15) olha para o pecado como um ato exterior. São Paulo olha para ela em sua fonte e estágios iniciais. É no coração que brotam os maus pensamentos dos quais brotam as ações. O pensamento e o desejo podem levar à execução do mal. Concupiscência (desejo) mal é a raiz de todo o pecado, especialmente dos crimes que os homens cometem contra seus semelhantes (Mateus 15:19, Marcos 7:21). Eva e Adão "viu, cobiçado, e tomou". Cobiça instigou Judas para trair o Salvador, e induziu Ananias e Safira para "tentar o ESPÍRITO SANTO". "Sem a lei eu não teria conhecido o pecado (clara e completamente como habitação e princípio virulento), porque eu não conheceria a concupiscência (desejo irregular e sem governo), se a lei (Mosaica) não houvesse dito: Não cobiçarás" (Rm 7:7).
III. O método de corrigir esse espírito. Hipócrates aconselhou uma consulta a todos os médicos em todo o mundo para a cura de cobiça. O que eles não podiam descobrir a Bíblia prescreve.
1. Formar uma estimativa direta de mudança para o bem. A cobiça nunca se satisfaz. "Salomão tinha colocado todas as criaturas em uma réplica singular", diz Watson, e descobriu sua essência, e eis que 'tudo era vaidade" (Ec. 2:11).
2. estar satisfeito com o que possui. Não ser infeliz porque menos do que outros. Quanto mais temos, maior será a nossa conta no último dia. Vamos acreditar que possuímos o melhor que DEUS nos deu. Contentamento, diz Sócrates, "é a riqueza da natureza." "Eu tenho o suficiente", gritou Jacó (Gn 33:11). "
11 Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. 12 Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade.13 Posso todas as coisas em CRISTO que me fortalece. (Filipenses 4:11-13).
3. Ore pela graça divina enviada para ajudar . Isso por si só pode subjugar a luxúria. Pela fé em DEUS sabemos que ELE alimenta os pássaros e veste os lírios. A fé é o remédio para o cuidado e a cobiça. Ele vence o mundo, purifica o coração, e faz parte de DEUS (Sl 16:05). Peça ao ESPÍRITO SANTO para fazer você desejar as coisas celestiais e corrigir seus pensamentos sobre CRISTO e as coisas de acima. "Procurai com zelo os melhores dons."
Os desejos do coração; as atuações mais sutis da mente, bem como as ações visíveis da vida estão aqui escondidas. Este mandamento nos traz sob o olhar de um governante onisciente, sob a autoridade de um governo espiritual. Ensina-nos que os nossos pensamentos e desejos são minuciosamente inspecionados. Ele nos persegue aos nossos sigilos e perfura o véu das aparências externas, e abre as dobraduras de auto-ilusão. Ele examina nossas almas, e nos faz sentir a onipresença da Divindade. Ele faz com que as sanções da Sua lei sejam exercidas diretamente sobre a nossa consciência presente; liga os momentos de nossa existência ao último julgamento, e derrama para as câmaras mais íntimos do espírito à luz de um mundo futuro. "Eu não teria conhecido o pecado, se a lei não dissesse,"Não cobiçarás".
A importância deste mandamento é que lança bases justas e consistentes do ponto de vista das doutrinas do evangelho. É só por não considerar importante os mandamentos que um homem pode resistir ou perverter o significado do evangelho. Como pode um homem, por exemplo, de forma consistente negar a depravação total da raça humana, sem antes destruir o rigor intransigente da lei divina, trovejando suas maldições sobre até mesmo um desejo irregular? Como pode um homem convencer-se de que não é o seu dever acreditar no nome de JESUS CRISTO para a salvação, sem primeiro convencer-se de que não é o seu dever amar a DEUS com todo o coração e ao próximo como a si mesmo e isso é um assunto de governo moral de DEUS? Quantas vezes nos discursos públicos de JESUS, e em diálogos privados, com várias classes de pessoas em torno dele, é que vamos ver a sua ansiedade para produzir uma impressão de santidade e rigor dos mandamentos, evidentemente, com a finalidade de silenciar seus opositores e preparar os que cressem para "receber o reino de DEUS?" Com o mesmo espírito os apóstolos pregaram e escreveram. É a consciência de seu pecado que leva o homem a contar com a perfeita obediência a CRISTO. Aqui nós não temos simplesmente, uma exposição de misericórdia, mas de "misericórdia e verdade" congregar não apenas o triunfo da graça, mas de "graça reinando pela justiça, para a vida eterna. "DEUS nos deu JESUS não só como propiciação, mediante a fé no seu sangue, para a remissão dos pecados ", mas também," para demonstrar a sua justiça, que ele poderia ser suficiente justificador daquele que tem fé em JESUS "-. Dr. Stowel .
REV. JAMES Wolfendale. Homilética completa do Pregador. Comentário No Livro De Moisés Chamado Quinta. Deuteronômio. FUNK & WAGNALLS COMPANY.
 
Rm 7.7 «...pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás...» (Ver os trechos de Êxo. 20:17 e Deut. 5:21). O apóstolo Paulo mostra-nos, inicialmente, os efeitos negativos da lei mosaica nesse conflito, demonstrando ainda mais profundamente o seu argumento que a lei não nos pode ajudar nessa luta, e nem pode propiciar-nos a vitória; e chega mesmo a demonstrar que essa vitória só pode ser obtida em CRISTO, através do ESPÍRITO SANTO. E como ilustração, ele escolheu o décimo mandamento da lei mosaica, «...cobiçarás...», neste caso, é a simples proibição do desejo que leva à cobiça, ou seja, o desejo de possuir aquilo que é proibido, sem importar se se trata da casa do próximo, de suas terras, de suas possessões ou de sua esposa. Em outras palavras, se não houvesse nenhum mandamento da lei, descrevendo o mal desse tipo de desejo, o pecado da cobiça não seria reconhecido. É verdade que a própria consciência nos diria alguma coisa a respeito, conforme também Paulo dá a entender no primeiro capítulo desta sua epístola; mas esse conhecimento através da consciência, é fraco, em comparação com aquele que nos é revelado por meio da lei. Assim, a cobiça, «como pecado», vem a ser plenamente reconhecida através da lei, embora a experiência humana comum possa perceber algo de sua verdadeira natureza. E que a lei tem por resultado levar o homem a defrontar-se com a realidade do pecado, de um modo que não poderia ele fazer doutro modo. Assim é que a lei ensina que o mero «desejo» de possuirmos aquilo que nos é proibido já é um pecado, quanto mais a tentativa franca de posse ou a posse mesma do objeto desejado? Quem, pois, pode estar livre do pecado, até mesmo desse pecado em particular? Paulo, pois, exorta aqui aos seus leitores, que «ouçam a lei falar».
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 6. pag. 688.
 
Rm 7.7 Se a lei não é pecado (7.7) nem provoca a morte (7.13), qual é seu papel? Qual é seu ministério? Qual é seu propósito? Paulo oferece três respostas:
O propósito da lei é revelar o pecado (7.7). O pleno conhecimento do pecado vem pela lei (3.20). A lei é um espelho que revela o ser interior e mostra como somos imundos (Tg 1.22-25). E como um prumo que mostra a sinuosidade da nossa vida. E como um raio-X que diagnostica os tumores infectos da nossa alma. A lei detecta as coisas ocultas na escuridão e as arrasta à luz do dia. É a lei que destampa o fosso do nosso coração e traz à tona a malignidade do nosso pecado.
Digno de nota é o fato de Paulo mencionar o décimo mandamento do decálogo como aquele que o tornou cônscio do seu pecado e abriu seus olhos para a própria devassidão: “Não cobiçarás” (7.7) Os nove primeiros mandamentos da lei são objetivos: “Nao terás outros deuses diante de mim”; “Não farás para ti imagem de escultura”; “Não tomarás o nome do Senhor teu DEUS em vão”; “Lembra-te do dia do sábado para o santificar”; “Honra a teu pai e a tua mãe”; “Não matarás”; “Não adulterarás”; “Não furtarás”; “Não dirás falso testemunho”. Todos esses mandamentos são objetivos, e qualquer tribunal da terra pode legislar sobre eles, fiscalizá-los e condená-los. Mas o décimo mandamento (“Não cobiçarás”) é subjetivo, pertence à jurisdição do foro íntimo, e nenhum tribunal da terra tem competência para julgar foro íntimo. A lei de DEUS, porém, penetra como uma câmara de raio-X e faz uma leitura dos propósitos mais secretos do nosso coração, trazendo à luz seus desejos pervertidos.
William Greathouse escreve oportunamente: “A lei não é um simples reagente pelo qual se pode detectar a presença do pecado; é também um catalisador que ajuda e até mesmo inicia a ação do pecado sobre o homem. A lei insufla o desejo ilícito”. A cobiça, do grego epithymia, é algo que se expressa internamente — é um desejo, um impulso, uma concupiscência.
Na verdade, inclui todo tipo de desejo ilícito, sendo em si mesma uma forma de idolatria, uma vez que põe o objeto do desejo no lugar de DEUS. Segundo F. F. Bruce, epithymia pode ser tanto um desejo ilícito como um desejo lícito em si, mas de tão egocêntrica intensidade que usurpa o lugar que somente DEUS deve ocupar na alma humana.
LOPES. Hernandes Dias. ROMANOS O Evangelho segundo Paulo. Editora Hagnos. pag. 264-265.
 
3. O TEXTO PARALELO.
Dt 5.21. A última lei do Decálogo, referente à cobiça, exige comentários especiais. Trata da motivação intrínseca. A fraseologia difere um pouco da utilizada em Êxodo 20:17, onde a casa do próximo (possivelmente “família e propriedades”) é mencionada antes da mulher do próximo e aparece separadamente com o verbo hàmad, ao passo que outros itens são mencionados numa outra frase, juntamente com a esposa, governados pelo mesmo verbo. Em Deuteronômio a esposa aparece em primeiro lugar, com o verbo hãmãd, ao passo que os outros itens são agrupados com um verbo diferente (hifawwâ). A passagem em Deuteronômio sugere uma atitude diferente da demonstrada em Êxodo para com as mulheres. Há exemplos desta atitude mais sensível para com as mulheres em Deuteronômio, como por exemplo, 21:1-5.
I. A. Thompson. Deuteronômio Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 47-48.
 
Exemplo Bíblico de Cobiça. Labão (Gên. 31:41); Acã (Jos. 7:21); os filhos de Eli (I Sam. 2:12); Saul (I Sam. 15:9,19); Acabe (I Reis 21:2); os nobres dos judeus (Nee. 5:7); a Babilônia (Jer. 51:13); Judas Iscariotes (Mat. 26:14.15); os fariseus (Luc. 16:14); Ananias (Atos 5:1-10); Félix (Atos 24:26); Balaão (II Ped. 2:15; Jud. 11).
A cobiça é alistada como um dos pecados mortais, pela Igreja Católica Romana.
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 774.
 
 
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Lição 07-Série  de  Estudos APRENDENDO A CAMINHAR NA LUZ
Francisco de Assis Barbosa, assis.barbosa@bol.com.br
‘O Discípulo e a Obediência’
 Texto Bíblico:
‘Porém Samuel disse: Tem porventura o Senhor, tanto prazer em sacrifícios, como em que se obedeça à Palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender melhor é do que a gordura dos carneiros ’ – (1 Samuel 15.22)
INTRODUÇÃO
 A obediência, segundo definem os dicionaristas, é o ato de submeter-se à vontade de alguém. Nesta lição, porém, você vai aprender que, em se tratando do crente, a obediência não é tão restrita, como querem os filólogos. Ela está profundamente ligada a fé, através da qual somos introduzidos à presença do DEUS invisível, a quem voluntária e conscientemente nos submetemos. Por crermos na sua soberania sobre todas as coisas, nos dispomos a viver em obediência à sua Palavra, à Igreja e àqueles que Ele estabeleceu para ministrar sobre o seu povo.
 I. EXEMPLOS DE OBEDIÊNCIA
A obediência é uma virtude exemplificada em todos os livros da Bíblia. Nela, você também encontra registros sobre a desobediência e suas funestas conseqüências. Cabe-nos olhar para estes exemplos e tirarmos lições que nos ajudem a por em prática a obediência e a não repetir os erros dos que não souberam honrar a confiança de DEUS.
a.A obediência de Abraão: - DEUS fez uma determinação ao patriarca, baseada em algumas condições: quais foram? Leia Gênesis 12.1.
Você descobriu que Abraão devia deixar a sua terra, a sua parentela, a casa de seus pais e seguir para uma terra distante, a qual não conhecia. Estas condições implicavam basicamente numa coisa: obediência. Fica claro, no texto, que ele dependeria exclusivamente da direção de DEUS.
Você descobriu, ainda, que a obediência não impõe só condições, mas traz também privilégios.
Abraão seria pai de uma grande nação, abençoado, engrandecido e uma bênção para todas as  famílias da terra. E mais: aqueles que o abençoassem seriam abençoados; os que o amaldiçoassem, seriam amaldiçoados.
Vale lembrar, por conseguinte, que todas as vezes que DEUS determinou alguma coisa a alguém, o intuito não era o obedecer por obedecer, ou simplesmente para fazer valer a sua soberania. Havia um propósito pré-estabelecido. Neste caso, o propósito maior era formar uma nação pela qual o redentor, JESUS CRISTO, viesse ao mundo. Se Abraão não obedecesse, ficaria privado de ter o privilégio de constar em sua biografia o registro de progenitor da raça judaica que trouxe o salvador da humanidade.
Outro fato a destacar é que a obediência do Patriarca não foi um ato robótico, como se não tivesse personalidade. Ele o fez por saber a quem estava obedecendo e movido pela fé. Por isso, seu nome consta da galeria dos heróis da fé, em Hebreus 11.
Não obstante Abraão ser um exemplo de obediência, houve um momento em sua vida cuja precipitação trouxe conseqüências drásticas que repercutem até os dias de hoje. Foi quando DEUS prometeu um filho em sua velhice. Leia Gênesis 15.1-16, 16.1-16.
Induzido por Sara, sua mulher, que já não acreditava mais em sua capacidade de gerar, nem mesmo por intervenção divina, Abraão acabou tendo um filho com sua escrava Agar, fora do plano de DEUS. O resultado é que logo surgiram os conflitos, principalmente depois que nasceu Isaque, o filho da promessa. Para resumir, ainda hoje as conseqüências aí estão, com as hostilidades entre árabes, descendentes de Ismael, e israelenses, de Isaque.
b.A obediência de Paulo: - O apóstolo certa vez declarou: 'não fui desobediente à visão celestial' (Atos 26.19). A frase, isolada, pode parecer simplista. Mas olhando-a sob a perspectiva da vida do apóstolo, desde a sua conversão, verifica-se que ela reflete a realidade. Leia Atos 9.15.
Quando DEUS ordenou a Ananias que visitasse o apóstolo, após o encontro deste com CRISTO, na estrada de Damasco, ficou claro, desde o início, o seu propósito para com o até então perseguidor do evangelho. Ele era um vaso escolhido para proclamar a salvação aos gentios. O mundo todo foi beneficiado pela obediência de Paulo, que, ao fim da vida, pôde dizer: 'Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé' (2 Timóteo 4.7).
 II. A QUEM DEVEMOS OBEDECER?
a partir dos exemplos acima, surge então a pergunta: a quem devemos obedecer? Nossa obediência é devida a DEUS, em primeiro lugar. Mas como obedecer-lhe, sendo Ele DEUS invisível e transcendente?
a. Devemos obedecer a DEUS através de sua Palavra: - Não obstante a sua transcendência, ou seja, a sua elevada posição como Criador de todas as coisas, que habita num alto e sublime trono, DEUS se revelou a nós através de sua Palavra e de JESUS CRISTO, seu Filho. Portanto, ao estudarmos a Bíblia, descobrimos os princípios que Ele estabeleceu para reger a nossa vida, como cristãos, nesse mundo. A Palavra de DEUS é a nossa regra áurea de fé, o padrão de obediência para com DEUS. O ESPÍRITO SANTO, por sua vez, ilumina a nossa mente e nos ajuda a descobrir como pôr em prática em nosso cotidiano os mandamentos bíblicos. Ele é o melhor interprete das Escrituras.
b. Devemos obedecer à Igreja: - A Igreja é a fiel depositária do plano de salvação, na pessoa de JESUS CRISTO. A ela estamos ligados mediante o novo nascimento. Assim sendo, devemos obediência à Igreja. No primeiro concílio da Igreja, em Jerusalém, para discutir a questão do legalismo, relatado em Atos 15, está claro que ela teve participação nas decisões sobre o que os gentios deviam ou não acatar.
É sempre bom lembra que esta obediência é à luz da Palavra, e não ao contrário. Não é a Igreja que estabelece o que a Bíblia ensina, mas a Bíblia que estabelece o que a Igreja deve fazer. Tudo quanto ela faz ou ensina não pode basear-se em textos isolados, mas nos princípios gerais da Bíblia. Um princípio só pode ser assim considerado se tiver apoio em toda a Palavra de DEUS. Se não, pode ser uma boa opinião, mas não um princípio bíblico. O grande erro da Igreja Romana, entre outros ao longo da História, foi que, para justificar suas heresias, inverteu o papel: ela passou a ser mais importante do que a Bíblia e a arbitrar o que ela ensina. Devemos, portanto, ter em mente: a Palavra de DEUS é sempre a base de nossa obediência.
c. Devemos obedecer aos nossos pastores: - Se a Bíblia é o nosso arbítrio, ela determina que devemos também obedecer aos nossos pastores. Leia o que está escrito em Hebreus 13.17.
Não obstante ser a salvação individual, você descobriu que a responsabilidade de ministrar às nossas vidas é do pastor, de quem DEUS vai cobrar a prestação de contas um dia. Cabe-lhe, portanto, expor a Palavra para o nosso ensino e crescimento espiritual.
De nossa parte, como determina a Bíblia, cabe-nos atentar para os seus conselhos, ouvir-lhes as recomendações e obedecer-lhe, sempre compulsando a Bíblia, pois este é um direito de todos os crentes: ter acesso direto à Bíblia Sagrada para comparar o ensino que está recebendo  com a Palavra de DEUS.
 III. EFEITOS DA OBEDIÊNCIA
Para finalizar, veja, na Bíblia, os efeitos da obediência na vida dos que a praticam:
a. Os que obedecem à DEUS têm o ESPÍRITO SANTO: - 'E nós somos testemunhas acerca destas palavras. Nós e também o ESPÍRITO SANTO, que DEUS deu àqueles que lhe obedecem' (Atos 5.32).
b. Os que obedecem à DEUS são inabaláveis: - 'Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as prática, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha' (Mateus 7.24).
c. Os que obedecem à DEUS são conhecidos: - 'Quanto à vossa obediência é ela conhecida de todos. Comprazo-me pois em vós, e quero que sejais sábios no bem, mas símplices no mal' (Romanos 16.19).
d. Os que obedecem à DEUS glorificam: - 'Visto como, na prova desta administração, glorificam a DEUS pela submissão que confessais quanto ao evangelho de CRISTO, e pela liberalidade de vossos dons para com eles, e para com todos' (2 Coríntios 9.13).
e. Quem obedece à DEUS  é irrepreensível: - ''De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor... para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de DEUS inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo' (Filipenses 2.12-15).
 
 
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Lição 5, Betel NA ÍNTEGRA – 4TR23
Lição 5, Betel, O Verdadeiro Discípulo depende inteiramente de CRISTO, 4Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
 
 
EBD Revista Editora Betel, 4° Trimestre De 2023, TEMA, Terceira Epistola de João – Instituindo o discipulado baseado na verdade, no amor e fortalecendo os laços da fraternidade Cristã.
 
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Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2023/10/escrita-licao-5-betel-o-verdadeiro.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/10/slides-licao-5-betel-o-verdadeiro.html
Power Point https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-lio-5-betel-o-verdadeiro-discpulo-depende-inteiramente-de-cristopptx
 
TEXTO ÁUREO
“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de DEUS, e não de nós.” 2 Coríntios 4.7
 
 
VERDADE APLICADA
O exercício de um discipulado saudável consiste no discipulador estar ciente de ser um instrumento nas mãos de DEUS, para que o propósito do Senhor seja cumprido.
 
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Ensinar que as qualidades humanas são insuficientes
Expor o conceito bíblico de autoridade
Mostrar que fraco é quem não se submete a DEUS.
 
 
TEXTOS DE REFERÈNCIA – JOSUÉ 7
2- Enviando, pois, Josué, de Jericó, alguns homens a Ai, que está junto a Bete-Aven, da banda do oriente de Betel, falou-lhes, dizendo: Subi e espiai a terra Subiram, pois, aqueles homens e espiaram a Ai.
3- E voltaram a Josué, e disseram-lhe: Não suba todo o povo; subam alguns dois mil ou três mil homens, a ferir a Ai. Não fatigueis ali a todo o povo, porque poucos são,
4- Assim, subiram lá do povo alguns três mil homens, os quais fugiram diante dos homens de Ai.
5- E os homens de Ai feriram deles alguns trinta e seis e seguiram-nos desde a porta até Sebarim, e feriram-nos na descida; e o coração do povo se derreteu e se tornou como água.
 
 
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | 1 Sm 16.7 DEUS não vê a aparência, mas o coração.
TERÇA | Sl 119.67 A vitória vem da obediência à Palavra.
QUARTA | Jo 15.5 O êxito vem de JESUS.
QUINTA | 2Co 12.10 A força vem de DEUS.
SEXTA | Fp 4.13 É JESUS quem nos fortalece.
SÁBADO | Tg 4.10 Só DEUS pode exaltar o homem.
 

HINOS SUGERIDOS: 253, 268, 427
 
 
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que o discipulador dependa unicamente do poder e da força de DEUS.
 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO
1.1 Corpo físico. 
1.2. A alma. 
1.3. ESPÍRITO. 
2- AUTORIDADE E AUTORITARISMO
2.1.A fonte da autoridade. 
2.2. O engano do autoritarismo.
2.3. JESUS é o exemplo. 
3- O VERDADEIRO DISCÍPULO
3.1. Ama e cuida da Igreja. 
3.2. Preserva as ovelhas. 
3.3. Cumpre o propósito divino. 
 
 
INTRODUÇÃO
As promessas e garantias de DEUS a respeito de conquistas e de que está com o Seu povo não eliminam a necessidade de constante vigilância, oração, humildade, cuidado para agir de acordo com os princípios bíblicos e consciência de que somos falhos e limitados.
 
1- A ILUSÃO DA FORÇA HUMANA
Ai ou Aia ou Aiate era uma cidade ao oriente de Betel e junto a Bete-Áven, próxima a Jericó e a segunda cidade tomada na invasão de Canaã (a Terra Prometida). Seu nome traduzido é “monte de ruínas”, podendo significar o que ela se tornaria. Após conquistar Jericó, uma cidade forte, os hebreus acreditaram que nada mais seria impossível. A subestimação do inimigo aliada à desobediência os levou à derrota em um lugar onde venceriam. O bom discipulador é aquele que confia em DEUS, não em si [2Co 12.10]. Aprendeu a maior lição: aquele que aprendeu a depender de DEUS!
 
 
1.1 Corpo físico. 
O maior engano já cometido por grandes personagens bíblicos, geralmente está relacionado à confiança em suas próprias forças, como foi o caso de Sansão, que acabou morto [Jz 16.30], ou ao tamanho de seus recursos, como foi o de Davi [1 Cr 2.1]. Ser forte, de acordo com a Bíblia, não significa ter um porte físico avantajado ou ter um grande exército. Mas ter confiança plena em DEUS e obedecê-lo em qualquer condição. Os hebreus caíram por se acharem mais fortes que os homens de Ai.
 
 
Diótrefes se considerava muito bom, muito capaz e acima de qualquer outro, Ele confiava no que via, na aparência, e não era obediente a DEUS nem submisso à autoridade sobre ele, que era João. No caso de Josué, ao ser convocado por DEUS para substituir Moisés como líder do povo, era necessário injetar um estímulo nele e fazê-lo ver que a vitória aconteceria não por força física (eles não eram um exército), mas pela obediência. Segundo o comentário de Cambridge, o líder hebreu foi lembrado repetidamente de que não era sua obra, mas obra de DEUS, para a qual ele havia sido levantado. Josué tinha de confiar em DEUS 100% e não nas coisas que via, tanto a “força” dos inimigos quanto a “fraqueza” dos hebreus. As atitudes de Diótrefes eram desprezíveis e próprias de quem é fraco, que precisa humilhar o outro para sentir-se forte.
 
 
1.2. A alma. 
A alma é formada pelos sentimentos, conhecimento e emoções. Uma alma abatida conduz a pessoa à derrota, uma alma confiante em DEUS leva à vitória [SI 25]. Aqueles que confiam em sua condição intelectual privilegiada, DEUS diz que eles certamente serão confundidos. Paulo ressalta que DEUS zomba destes, escolhendo as coisas loucas para confundir as sábias [1Co 1.27]. Um homem rico disse à sua alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga [Lc 12.19] acreditando que seu poder e força estavam em seu conhecimento e inteligência em conquistar bens materiais. Mas JESUS o surpreendeu, dizendo que ele não tinha poder nem sobre sua própria vida [Lc 12.20]. Diótrefes se achava forte e poderoso, desejando a primazia, desprezando seu líder, João, e expulsando o povo da igreja de DEUS. Sua alma orgulhosa o tornava reprovável diante de DEUS [3]o 9, 11]. O discipulador confiante em sua inteligência e conhecimento cai [Mt 23.12a).
 
 
O orgulho é um estado patológico da alma em que o ego cresce desmesuradamente como câncer e acaba destruindo o próprio indivíduo. Toda igreja bem-sucedida tem muitas mãos, mentes e corações envolvidos. O discipulador deve ser o grande mentor, apontando o topo da montanha, levando seus discípulos até lá, preparando as pessoas e apoiando-as.
 
 
1.3. ESPÍRITO. 
A derrota em Ai era uma lição que DEUS permitiu aos hebreus para lembrar que a força deles era o Senhor, e não porque eram espirituais. Está enganado quem pensa que, porque ocupa uma posição de destaque, é mais espiritual do que os outros. JESUS advertiu Pedro: “Satanás pediu a você para peneirá-lo como trigo. Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça” [Lc 22.31-32a).
 
 
Ninguém é espiritualmente forte o bastante por sua própria capacidade. Os hebreus pensavam ser capazes de vencer uma cidade minúscula porque haviam derrotado a mais poderosa, mas precisavam aprender que a vitória só seria possível em DEUS [SI 60.12]. Josué também precisou aprender esta lição, logo no começo da jornada, para não comprometer o futuro. O bom discipulador protege a dignidade dos seus discípulos. Mas, o portador da Síndrome de Diótrefes preocupa-se mais em julgar, inibir e proibir do que em apoiar. Em sua mente, opor-se a ele é opor-se ao próprio DEUS.
 
 
EU ENSINEI QUE:
Nenhuma força humana é capaz de tomar alguém importante. Ao contrário, aqueles que querem mostrar-se fortes com base nessa força, acabam sucumbindo, como aconteceu com Diótrefes e tantos que agiram assim.
 
 
2- AUTORIDADE E AUTORITARISMO
DEUS concede aos seus discípulos autoridade [Lc 10.12]. Todo exercício de autoridade que sai da vontade de DEUS passa a ser autoritarismo. Isto acontece quando o mau discípulo tenta se apoderar e usa a autoridade em proveito próprio, visando apenas seus interesses. Autoridade vem do próprio DEUS, como foi ensinado por JESUS e é usada para o avanço do Reino [Mt 28.18-19], nunca para sua divisão. Nisso diferem, João e Diótrefes, o que tinha autoridade e o que era autoritário.
 
 
2.1.A fonte da autoridade. 
DEUS é a fonte de toda a autoridade [Rm 13.1]. Por esta razão, só é possível ter autoridade se Ele a der ao homem [Lc 10.19], caso contrário é autoritarismo. Diótrefes usava de autoritarismo, acreditando que conseguiria impor as suas vontades [3]o 10], ignorando que a autoridade vem do Senhor. Ninguém tem autoridade para vencer se não tiver a intervenção de DEUS, por menor que seja o obstáculo, como era a cidade de Ai.
 
 
DEUS é quem concede poder e autoridade aos homens, sempre para que cumpram o propósito do Senhor. Fora isso, é autoritarismo. Josué tinha uma ordem de chegar à Terra Prometida [Js 1.9], e deveria ter sido firme quando recebeu a sugestão de irem contra Ai em menor número porque consideraram o lugar fraco. Ainda que fosse verdade, a confiança deles deveria estar em DEUS, e fracassar em Ai era uma lição de que a autoridade vem de DEUS [1 Pe 2.13-15).
 
 
2.2. O engano do autoritarismo.
CRISTO combateu veementemente o estilo de vida que não estava alinhado aos princípios do Seu Reino. O autoritarismo é antibíblicos. O apóstolo Pedro recomendou: “Apascentai o rebanho de DEUS, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sobre a herança de DEUS, mas servindo de exemplo ao rebanho” [1Pe 5.2-3]. Pedro havia sido impetuoso, mas entendeu que na obra de DEUS o que rege é Sua autoridade, nunca o autoritarismo.
 
 
CRISTO ensinou que a qualidade primordial é a disposição de servir, e não um espírito ditatorial. JESUS sabe que todos nós precisamos de relacionamentos sadios para viver. Afinal, DEUS nos criou de forma que precisássemos um do outro [Ec 4.9-12], e não um acima do outro [Ef 6.9]. Joseph M. Stowell: “A verdadeira autoridade é adquirida, não imposta. Toda vez que tentamos agarrá-la, os problemas aparecem”.
 
 
2.3. JESUS é o exemplo. 
A liderança de JESUS sempre foi exemplo, desde quando chamou seus discípulos até quando esteve perante Pilatos [Jo 19.11], antes de sua condenação e crucificação. Ele tinha toda autoridade [Mt 28.18], mas não usou dela para escapar de Sua missão que era morrer pelos pecados dos homens [Lc 23.39], antes foi submisso à autoridade do Pai [Fp 2.8]. JESUS é o exemplo de autoridade que atrai [Jo 12.21], em vez de autoritarismo que repele. Sua autoridade era reconhecida pela multidão que o seguia “porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas” [Mt 7.29].
 
 
O discípulo deve ser conciliador e não déspota. Seu papel é essencial, mas ele deve usar sua autoridade da mesma forma como JESUS fez. CRISTO jamais agiu como um opressor. Nunca conduziu Seus seguidores com mão de ferro. Seu ensino não exigiu ameaças ou prática abusiva. Ele disse que aprendei de mim que sou manso e humilde de coração [Mt 11.29].
 
 
EU ENSINEI QUE:
O autoritarismo não funciona na obra de DEUS. O discípulo que deseja ter autoridade verdadeira deve ter JESUS como exemplo.
 
 
3- O VERDADEIRO DISCÍPULO
O discípulo de CRISTO cumpre seu chamado em total submissão ao plano de DEUS. O erro de Josué em Ai foi não ter buscado a orientação de DEUS. Por isso, teve de aprender com a derrota. Toda ação deve ser levada ao Senhor, por mais simples que possa parecer [Tg 4.13-15].
 
 
3.1. Ama e cuida da Igreja. 
O verdadeiro discípulo reflete o amor de DEUS pelas almas, ensinando-as a seguir e a servir JESUS [Mt 28.18-20]. O cuidado do discípulo de CRISTO é condição essencial daquele que precisa ensinar e conduzir as vidas a CRISTO, gerando novos discípulos [2 Tm 4.2]. Josué falhou nisso. O amor precisa ser materializado por meio de ações concretas [1 Jo 3.16-18]. Diferentemente de Diótrefes, João viveu e morreu praticando o amor, tornando-se conhecido por isso [Jo 21.7]. Ele é um grande exemplo para todos que desejam êxito ministerial. Soube amar as ovelhas e deter os lobos [Jo 10.10- 16], afastando-os para bem longe do rebanho. Para ele, poupar o lobo era o mesmo que sacrificar as ovelhas. Por isso João não ficou inferente e passivo em relação à postura de Diótrefes [3]o 10].
 
 
Diótrefes não era verdadeiro, comprometido em cuidar e amar seus discípulos. Suas atitudes egoístas e arrogantes mostravam isso. Um ditado diz: “Quando você vê o que DEUS quer que você veja, você pode fazer o que DEUS quer que você faça”.
 
 
3.2. Preserva as ovelhas. 
Ao perder a primeira investida contra Ai, como um líder, Josué colocou em risco a vida de suas “ovelhas”. Por ouvir o “conselho” de homens, não se importou em ouvir a DEUS. Essa insubmissão custou caro a Josué, pois trinta e seis pessoas perderam a vida naquela batalha; uma derrota significativa para Josué. O discípulo verdadeiro tem responsabilidade em gerar e cuidar, pois se não o fizer, DEUS o cobrará [Jr 23.1-4]. JESUS deixa claro que guardou todas as ovelhas que DEUS o deu, e nenhuma se perdeu [Jo 17.12a).
 
 
A liderança de Diótrefes era equivocada. Ele não se espelhava em JESUS, por isso cometeu tantos erros. Era orgulhoso em vez de humilde. Sem humildade, CRISTO não pode ser representado no pastorado. O verdadeiro êxito de um discípulo passa pela cruz. A cruz da agonia interior, das críticas, do fracasso, do abandono pelos amigos e das injustiças [Mt 26.36-39]. Essa cruz é necessária porque ela realiza em nós a morte do ego e tornar transparente aos olhos de todos, a justiça e a força de DEUS. Tudo que Diótrefes precisava para ser um líder segundo o coração de DEUS. Preocupava-se consigo mesmo e não com o outro, o que é dever pastoral.
 
 
3.3. Cumpre o propósito divino. 
O propósito divino para Josué era vencer Aí, mas ele perdeu. O fato de Josué não saber que Aca havia roubado o ouro que estava sob a proibição [Js 7.1-13], mostra que Josué não havia buscado DEUS antes de invadir a cidade, senão o Senhor o teria avisado [Am 3.6-7]. Para cumprir o propósito divino em Ai, Josué agora busca a DEUS e recebe a garantia da vitória na batalha, após ouvir as estratégias do Senhor [Js 8.1-2]. Um discípulo verdadeiro ouve as instruções de seu Mestre.
 
 
Um discípulo arrogante como Diótrefes não se preocupa em cumprir o propósito de DEUS, ele pensa apenas nos seus planos. DEUS não se preocupa com a força humana, mas com o caráter. Ele ajuda todos que O buscam em suas fraquezas. Quanto mais reconhecemos e confessamos perante o Senhor as nossas falhas, mais DEUS usará isso para o propósito dele. Pastor Philip Gulley: “Em vez de ver DEUS como alguém que me ajuda a realizar meus propósitos, deve ser minha alegria ajudá-lo a cumprir o Seu propósito, buscando o crescimento de todos”.
 
 
EU ENSINEI QUE:
O verdadeiro discípulo conhece os objetivos de DEUS, sujeita-se a Ele e trabalha para que seu chamado seja eficiente junto à igreja.
 
 
CONCLUSÃO
DEUS não procura pessoas fortes, mas alguém que seja fortalecido nEle. DEUS não quer discípulos de aparência como Diótrefes, mas de essência, comprometidos e amáveis como João, Gaio e Demétrio para realizar Seus propósitos.