Escrita Lição 13, CPAD, A Amizade de Jesus com uma Família de Betânia, 2Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

 Escrita Lição 13, CPAD, A Amizade De Jesus Com Uma Família De Betânia

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TEXTO ÁUREO
“Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.”  (Jo 11.5)
 
 
VERDADE PRÁTICA
Dentro da família, a amizade com Cristo evoca comunhão, conselho, simpatia e reciprocidade nos relacionamentos.
 
 

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 33.11 Deus falava com Moisés como a um amigo
Terça – 2 Cr 20.7; Tg 2.23 Abraão, o amigo de Deus
Quarta – Lc 7.34 Jesus se fez amigo de publicanos e pecadores para alcançá-los
Quinta – Jo 15.15 Jesus trata seus discípulos como amigos
Sexta – Jo 11.11 Jesus trata a Lázaro como amigo
Sábado – Jo 11.3-5 O amor de Jesus por Marta, Maria e Lázaro
 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 10.38-42; João 11.5,11
Lucas 10
38 – E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa.
39 – E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra.
40 – Marta, porém, andava distraída em muitos serviços e, aproximando-se, disse: Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude.
41 – E, respondendo Jesus disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas,
42 – mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.
João 11
5 – Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
11 – Assim falou e, depois, disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.

Hinos Sugeridos: 8, 200, 344 da Harpa Cristã
 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – A VIDA SOCIAL DE JESUS
1. Jesus foi um ser social.
2. Uma casa hospedeira.
3. Jesus foi recebido por essa família.
II – FRUTOS DA AMIZADE COM JESUS
1. Presença real do Filho de Deus.
2. Desenvolvimento espiritual.
3. Serviço concreto.
III –LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM A AMIZADE DE JESUS
1. Uma história de amor.
2. Compreender o outro.
3. Ponderar quanto aos cuidados da vida.
 
 
 
SUBSÍDIOS DIVERSOS PARA AUXÍLIO DA LIÇÃO
 

PALAVRA-CHAVE - Amizade
אלוף ’alluwph ou (forma contrata) אלף ’alluph (hebraico) - manso, dócil; amigo, íntimo; chefe
מרע merea - companheiro, amigo, amigo íntimo
 rea Ì ou ריע reya Ì - (hebraico) - amigo, companheiro, camarada, outra pessoa  - amigo íntimo  - colega, concidadão, outra pessoa (sentido secundário) - outro, um outro (expressão de reciprocidade)
אהב ’ahab ou אהב ’aheb - (hebraico) - amar, amor entre pessoas, isto inclui família e amor sexual, desejo humano por coisas tais como alimento, bebida, sono, sabedoria, amor humano por ou para Deus, atitude amigável, amante (particípio), amigo (particípio), o amor de Deus pelo homem, pelo ser humano individual, pelo povo de Israel, pela justiça, encantador (particípio), amável (particípio), amigos, amantes (fig. de adúlteros)., gostar
 
 φιλια philia - (grego) - amizade
φιλος philos -  (grego) - amigo, ser amigável a alguém, desejar a ele tudo de bom, sócio, aquele se associa amigavelmente com alguém, companheiro, um dos amigos do noivo que em seu favor pediu a mão da noiva e prestou a ele vários serviços na realização do casamento e celebração das núpcias.
φιλοθεος philotheos - (grego) - que ama a Deus
 
 
Duas palavras do AT, a heb. rea‘ (e seus derivativos), “amigo”, “vizinho”, “companheiro”; e ’oheb (particípio de ’akab, “amar”), “amante”, “amigo querido”; e duas palavras do NT, a gr. ketairos, “companheiro”, “vizinho”, amigo"; e philos, “amigo querido”, referem-se a companheiros e amigos íntimos. Dessa forma, tanto o AT como o NT têm palavras tanto para um simples amigo, como para um amigo profundamente afeiçoado.
A Bíblia fala de dois tipos de amizade: (1) entre um homem e Deus, como no caso de Abraão (2 Cr 20.7; Is 41.8; Tg 2.23) e Moisés (Êx 33.11); (2) entre um homem e outro homem, como a amizade entre Davi e Husai (2 Sm 15,37; 16.16), entre Elias e Eliseu (2 Rs 2), e entre Davi e Jônatas, que é o caso mais famoso de amizade nas Escrituras, no qual havia um amor que era “mais maravilhoso... do que o amor das mulheres” (1 Sm 18.1; 2 Sm 1.26). Há um exemplo extraordinário de amizade entre mulheres, isto é, a amizade de Rute com a sua sogra Noemi (Rt 1.16-18). Salomão falou muitas palavras de sabedoria sobre a amizade, tais como: “Em todo o tempo ama o amigo” (Pv 17.17); “Fiéis são as feridas feitas pelo que ama” (Pv 27.6); “há amigo mais chegado do que um irmão” (Pv 18.24); e “Não acompanhes o iracundo” (Pv 22.24).
O relacionamento experimentado por Cristo e os doze discípulos desenvolveu-se a partir do relacionamento que existe entre o mestre e o aprendiz, daquele que existe entre o Senhor e o servo (Jo 13.13), e daquele que existe entre amigo e amigo (Jo 15.13-15). Judas, chamado de “meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava” (Sl 41.9), é um exemplo terrível de um amigo infiel (Mt 26.14-16). R. A. K. - Dicionário Bíblico Wycliffe
 
 
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ESTUDOS BEP - CPAD
10.42 UMA SÓ É NECESSÁRIA. Embora o serviço ativo e prático do crente para Deus seja primordial e bom, nossa tarefa primeira e mais importante é o amor e a devoção que se expressam na adoração e oração tranquilas, em comunhão com o Senhor (ver Mt 26.13). Estamos tão ocupados na obra do Senhor, na frequência aos cultos da igreja, na execução das boas obras, que nos esquecemos da comunhão espiritual com nosso Salvador?
 
11.4 ENFERMIDADE... PARA GLÓRIA DE DEUS. A enfermidade entre o povo de Deus nunca resultará na morte como estado final. A morte, por fim, será destruída pela ressurreição para a vida (vv. 25,26). A verdade conclusiva é que aqueles que crêem em Cristo nunca morrerão (v. 26)
11.5 JESUS AMAVA A MARTA, E A SUA IRMÃ, E A LÁZARO. Aqui temos uma família que tinha uma dedicação genuína e forte a Jesus (v.2), que desfrutava de íntima comunhão com Ele (Lc 10.38-42), e que era especialmente amada por Ele (vv. 3-5). Apesar disso, Lázaro experimentou tristeza, aflição, enfermidade e morte. Hoje, essas aflições podem atingir os crentes fiéis a Deus; os seus escolhidos (ver o estudo O SOFRIMENTO DOS JUSTOS). As igrejas terão as Marias que perseveram em amorosa devoção ao Senhor; as Martas fiéis nas boas obras e os Lázaros que sofrem e morrem. Famílias desse tipo talvez exclamem: "Até quando te esquecerás de mim, Senhor?" (Sl 13.1; cf. Mt 27.46; Ap 6.10). Jesus declara que a demora dEle não é falta de amor, misericórdia, ou de compaixão e sim para a glória de Deus (v. 4) e do seu reino e para o sumo bem eterno dos que sofrem (vv. 15.23-26, 40-44)
11.6 FICOU AINDA DOIS DIAS. Jesus adiou sua ida para ir ver a família que amava (v. 6), a fim de fortalecer a fé, tanto deles, como dos discípulos, e para fazer-lhes um bem maior. Inicialmente, os atos de Jesus aparentemente indicam que Ele não estava interessado, nem compadecido pelo sofrimento deles. Não era nada disto, pois João destaca repetidas vezes que Jesus amava a família e compartilhava da sua tristeza (vv. 3,5,35). Jesus tinha um cronograma e um propósito diferentes daquilo que eles queriam. O cronograma e a vontade de Deus, quanto às nossas provações ou aflições, talvez sejam diferentes do nosso desejo. Deus nos atende de conformidade com a sua sabedoria e amor.
11.25,26 EU SOU A RESSURREIÇÃO. Para quem crê em Jesus, a morte física não é um fim trágico. É, pelo contrário, a admissão à vida eterna e abundante, e, à comunhão com Deus. "Viverá" refere-se à ressurreição; "nunca morrerá" (v. 26) significa que o crente terá um corpo novo, imortal e incorruptível (1 Co 15.42-54), que não poderá morrer, nem se deteriorar (cf. Rm 8.10; 2 Co 4.16)
11.33 MOVEU-SE MUITO EM ESPÍRITO. Este trecho revela o coração e os sentimentos de Jesus ao presenciar a dor e o sofrimento causados por todo tipo de males no mundo.
(1) O termo traduzido "comoveu-se profundamente" (gr. embrimaomai) geralmente denota ira. Isto significa que Jesus foi tomado de profunda tristeza e ira por causa de todo sofrimento causado pela morte, por Satanás e pelo pecado. Sua alma encheu-se, não de fria despreocupação, mas de ira contra o mal na sua luta em prol da salvação do homem (ver João 11.35; 2.14-16; Mt 23.13; Mt 21.12,13; Mc 11.15,17; Lc 19.45,46). (2) No caso do crente, da mesma forma, um dos sinais mais evidentes da obra de Deus na sua vida é que ele começa a ver como o pecado tem causado tanta desgraça, mágoa e sofrimento no mundo (cf. Gn 3.16-19; Rm 5.12). Ao mesmo tempo, o crente passará a sentir no coração a compaixão pelos sofredores e a repulsa pelo pecado. O crente fiel não poderá, de modo algum, ter prazer no pecado (ver Rm 1.32; 2 Ts 2.12; Hb 1.9).
11.35 JESUS CHOROU. Neste pequeno versículo da Bíblia, está revelado o profundo pesar de Deus pelas tristezas do seu povo. O verbo "chorou" (gr. dakruo), indica que, a princípio, Jesus derramou lágrimas e a seguir pranteou em silêncio. Que esse fato seja um consolo para todos aqueles que sofrem. Cristo sente por você o mesmo pesar que Ele sentiu pelos parentes de Lázaro. Ele ama você de igual modo. E note-se que este versículo faz parte do livro da Bíblia que mais ressalta a divindade de Jesus. Aqui vemos Jesus, o Deus feito homem, i.e., o próprio Deus, chorando. Deus realmente tem amor profundo, emotivo e compassivo por você e pelos outros (Lc 19.41).
11.44 O DEFUNTO SAIU. O milagre da ressurreição de Lázaro foi um sinal indicador de que Jesus é a ressurreição e a vida. Foi uma demonstração daquilo que Deus fará com todos os crentes que morreram, pois eles, também, ressuscitarão dentre os mortos (14.3; 1 Ts 4.13-18). Esse milagre foi, ainda, o acontecimento culminante que levou os líderes judaicos a decidir que Jesus deveria morrer (João 11.45-53).
 
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Ressurreição de Lázaro (Jo 10:40-11:44) - Comentário Bíblico Wesleyana
40  E ele foi embora de novo para além do Jordão, para o lugar onde João estava no primeiro batismo; e lá ele morada. 41  E muitos vieram a ele; e eles disseram: João, na verdade, não fez sinal, mas tudo quanto disse deste homem era verdadeiro. 42  E muitos creram nele.
1  Agora, um certo homem estava doente, Lázaro de Betânia, da aldeia de Maria e de sua irmã Marta. 2  E foi que Maria que ungiu o Senhor com bálsamo, e os enxugou com os seus cabelos, cujo irmão Lázaro estava doente. 3  As irmãs, por conseguinte, a enviar-lhe, dizendo: Senhor, eis que aquele que tu amas está doente. 4  Mas Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela. 5  Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e Lázaro. 6  Quando, portanto, ele ouviu que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde estava. 7  Então, depois disso, ele diz aos discípulos : Vamos outra vez para Judéia. 8  Os discípulos disseram-lhe: Rabi, os judeus eram, mas agora a tentar apedrejar-te; e tornas para lá? 9  Jesus respondeu: Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo. 10  Mas, se andar de noite, tropeça, porque a luz não está nele. 11  Estas coisas disse ele: e depois isso, ele lhes disse: Nosso amigo Lázaro está adormecido; mas eu vou, que eu possa despertá-lo do sono. 12  Então os discípulos disseram-lhe: Senhor, se ele está adormecido, ele vai se recuperar. 13  Mas Jesus falara da sua morte; eles, porém, que falava do . repouso do sono 14  Então Jesus disse-lhes, portanto, claramente: Lázaro está morto. 15  E estou contente por amor de vós que eu não estava lá, ao que creiais; no entanto, vamos ter com ele. 16  Tomé, portanto, chamado Dídimo, disse aos seus condiscípulos: Vamos nós também, para que possamos morrer com ele.
17  Então, quando Jesus veio, ele descobriu que ele tinha estado em quatro dias de sepultura já. 18  Ora, Betânia distava de Jerusalém cerca de quinze estádios; 19  e muitos dos judeus tinham ido visitar Marta e Maria, para as consolar acerca de seu . irmão20  Martha pois, quando soube que Jesus vinha, saiu-lhe ao encontro Maria, porém, ficou sentada em casa. 21  , portanto, Marta disse a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. 22  E mesmo agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá. 23  Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar. 24  Martha disse-lhe: Eu sei que ele há de ressuscitar na ressurreição do último dia . 25  Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; 26  e todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. ? Crês tu isto 27  Ela disse-lhe: Sim, Senhor, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, até mesmo aquele que vem ao mundo. 28  E quando ela disse isso, ela foi embora, e chamou sua irmã Maria, dizendo: O Mestre está aqui e te chama. 29  s, e ela, quando ouviu isso, levantou-se rapidamente, e fui ter com ele. 30  (Ora, Jesus não foi ainda chegado à aldeia, mas estava ainda em o lugar onde Marta o encontrara.) 31  Então os judeus que estavam com ela na casa, e foram consolá-la, quando viram Maria, que ela se levantou rapidamente e sair, seguiram-na, pensando que ia ao sepulcro para chorar ali. 32  Maria, portanto, quando ela chegou onde Jesus estava, e vendo-o, prostrou-se a seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. 33  Quando, pois, Jesus a viu chorar e os judeus também chorando, que veio com ela, comoveu-se em espírito, e perturbou-se, 34  e disse: Onde o pusestes? Eles disseram-lhe: Senhor, vem e vê. 35  Jesus chorou.36  Então os judeus, disse: Eis como ele o amava! 37  Mas alguns deles disseram, não poderia este homem, que abriu os olhos do que estava cego, tem fez com que este homem também não deve morrer? 38  Jesus, pois, novamente gemendo dentro de si mesmo, veio ao sepulcro. Agora era uma caverna, e tinha uma pedra posta sobre ela. 39  Jesus disse: Tirai a pedra. Martha, a irmã dele que estava morto, disse-lhe: Senhor, por esta altura cheira mal o corpo; Pois ele é tido morto quatro dias. 40  Disse-lhe Jesus, disse que eu não a ti, que, se creres, verás a glória de Deus? 41  Tiraram então a pedra. E Jesus, levantando os olhos, e disse: Pai, graças te dou, porque me ouviste. 42  E eu sabia que sempre me ouves, mas por causa da multidão que está em redor eu disse isso, para que creiam que enviaste . me 43  . E quando ele tinha falado assim, clamou com grande voz: Lázaro, vem para fora 44  Aquele que estava morto saiu, de pés e mãos amarrados com mortalhas; e seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o e deixai-o ir.
A fim de obter fora do alcance daqueles que tentavam levá-lo, Jesus deixou a Judéia e foi para o território de Herodes Antipas em Perea (Transjordânia), onde ele estaria fora da jurisdição do Sinédrio em Jerusalém. Pois era evidente que este corpo dirigente dos judeus estava por trás das muitas tentativas de frustrar a Sua obra. Vai ser notado que o tempo passa que os fariseus eram cada vez menos em posição de autoridade entre os inimigos de Jesus. Após a ressurreição de Lázaro ( 11:50 ) -o próximo evento registrado por João-Caifás, o sumo sacerdote tratados os fariseus (sem dúvida membros do Sinédrio de que Caifás era presidente) como servos ignorantes, ferramentas a serem utilizadas ou ignorado como ele escolheu . Jesus foi para o Vale do Jordão, para o lugar onde Ele tinha sido batizado por João Batista ( Mat. 03:14 ), e onde João tinha o apresentou como o "Cordeiro de Deus" ( João 1:29 ). Esta foi a Betânia ( João 1:18 ), ou talvez Bethabara. Embora de acordo com o Evangelho de João Jesus não ir para lá com a finalidade de ensino e de coleta de discípulos, as pessoas reconheceram e creram nele por causa do testemunho de Batista. No entanto, isso parece ser uma referência a uma missão anterior, além do Jordão, que está dito nos sinóticos ( Mateus. 19: 1 ; Marcos 10: 1 ). Ele pode ter durado por um período de dois meses. Isso aponta que Jesus fechou o Seu ministério público no mesmo lugar onde Ele foi iniciado em pelo batismo do Espírito ( João 1:32 ). Pode ter sido como Ele passou o Monte das Oliveiras, a caminho de Jerusalém que ele levanta a sua triste lamento sobre a Cidade Santa: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que a ti são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta "( Mateus 23: 37-38. ).
Temos aqui o nosso último vislumbre de João Batista, e é uma bela imagem. João, na verdade, não fez sinal (milagre) -ele nunca esteve em competição com Jesus. Um contraste é indicado entre eles, no entanto. Jesus realizou milagres e era a Verdade; João não fez milagres e foi, mas o arauto da verdade. Todas as coisas que disse deste homem era verdade ( 10:41 ). O que um epitáfio maravilhoso para um homem para ser lembrado por!
Embora nesta região Jesus recebeu a notícia de que Lázaro, um amigo que vivia em Betânia, perto de Jerusalém, estava doente. Esta é a primeira menção no Evangelho de João de Lázaro e suas irmãs Maria e Marta. Eles são identificados por meio de Maria que João diz que foi a mulher que ungiu o Senhor com bálsamo, e os enxugou com os seus cabelos ( 11: 2 ). A conta deste evento vem mais tarde no Evangelho de João ( 12: 1-8 ) com os detalhes acrescentou que ela ungiu os pés, e que ela fez isso com nardo pomada.
Depois de receber a palavra da morte de Lázaro, Jesus permaneceu onde estava por dois dias e deixe-Lázaro morrer. Esta 'é difícil de compreender, a menos que algum efeito pode ser encontrado na mesma. Jesus tinha sido proclamando-se tanto o possuidor como o doador da vida. . Jerusalem tinha rejeitado, mas aqui foi uma grande oportunidade de clímax para demonstrar sua afirmação como nunca antes Esta enfermidade não é para a morte , Ele disse, mas para a glória de Deus, que o Filho seja glorificado por ela (11: 4 ). Ele não quis dizer com isso que Lázaro não iria morrer, mas que a morte não era o propósito de Deus em permitir que a doença, e que o fim de todo o episódio seria a vida e não a morte. Os discípulos entenderam Jesus a dizer que Lázaro iria se recuperar, e eles ficaram surpresos quando ele mais tarde anunciou sua intenção de ir a Betânia. Eles podiam ver nenhuma boa razão para isso; Além disso, as autoridades judaicas em Jerusalém estavam procurando por ele, e Bethany era a 7 quilômetros de Jerusalém. Para voltar seria suicídio. Jesus respondeu-lhes em termos da vontade de Deus e do plano de Deus para a sua vida: Não há doze horas no dia? (v. 9 ). A décima segunda hora de Sua vida estava prestes a expirar, mas Ele tinha andado todo o caminho à luz da vontade de Deus e não tinha tropeçado; era impensável agora para voltar atrás por causa do medo. Seu tempo foi rápido a chegar ao próximo calendário do Pai para Ele estava quase concluído. Ele ainda tinha trabalho a fazer e ele iria para a frente sem medo.
Então, Ele disse aos Seus discípulos a razão imediata para sua decisão de ir a Betânia. Lázaro estava morto. Ele deu a notícia em revelação: Nosso amigo Lázaro está adormecido; mas eu vou despertá-lo do sono (v. 11 ). Desde os tempos antigos o sono tem sido uma analogia da morte. Os discípulos, aparentemente, não entender isso, ou eles eram muito perturbado sobre o assunto para pensar em outros de concreto, e assim Jesus teve que explicar. Por esta expressão Jesus também estava dizendo que a morte de Lázaro era como um sono do qual ele logo despertar (cf. Atos 7:60 ). A ideia da morte, com toda a sua permanência, permaneceu nas mentes dos discípulos. Apenas Tomé (se fora de dúvida sobre o resultado dos acontecimentos tão críticos, ou fora de uma lealdade que superou suas dúvidas crescentes) conseguia pensar em nada para dizer: Vamos nós também, para que possamos morrer com ele (v. 16 ). Assim também ele pode ter manifestado a sua convicção crescente de que, mais cedo ou mais tarde os judeus iria matar Jesus.
Lázaro tinha morrido sobre o tempo em que Jesus recebeu a notícia de sua doença. Amigos se reuniram para lamentar com as irmãs de luto como era costume entre os judeus, e todo mundo estava olhando para ver se Jesus viria. Antes de entrar na aldeia Ele foi avistado e palavra de Sua vinda foi levado para a casa. Martha se apressou-se para encontrá-Lo, para Jesus parecia estar à espera, enquanto Maria ficou em casa em sua dor. Talvez ela foi mais sensível que Martha. Martha se apressou-se para encontrá-Lo, para conter elementos de uma repreensão; mais provavelmente ela estava reclamando de Jesus, como a maioria das pessoas, às vezes, sobre a confluência de circunstâncias desfavoráveis: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido (v. 21 ). Por que as coisas tem que acontecer desta forma? Por que não poderia ter tomado Lázaro doente quando o Grande Médico estava prontamente disponível? Por que algo ocorreu para impedir Jesus de vir imediatamente? (É claro que ela não sabia por que tinha atrasado). A questão de poucos dias era a diferença entre a vida e a morte. Se só Jesus tinha sido capaz de chegar mais cedo! Se seus remédios caseiros poderia ter mantido Lázaro vivo um pouco mais!
Martha parece ter sido o chefe da casa, talvez, o mais velho dos três. Ela levou suas responsabilidades a sério. Ela não era de brigar com o inevitável por muito tempo; e assim ela se apressou a acrescentar, mesmo agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá (v. 22 ). É essa fé, ou se agarra a uma palha? ela achava que Jesus ressuscitar Lázaro da sepultura? Esta não é provável, porque a resposta de Jesus que Lázaro ressuscitaria registrado nenhum novo pensamento em sua mente, nada mas uma lembrança da ressurreição final. É mais ao ponto de dizer que ela tinha fé em Cristo, mas não a fé, para a captação de seu irmão dentre os mortos. Não foi a fé que acredita que Ele faria o que ela tanto queria, mas sim a fé que confiava nele para fazer o que achasse melhor. Este é o tipo de fé que Jesus tinha sido buscando despertar ou incutir nas pessoas todos durante Seu ministério-fé n'Ele, na sua pessoa. Havia muito mais que Marta foi para aprender sobre Jesus, mas na medida em que ela entendeu Ele acreditava nele. As pessoas deste tipo de fé estão em condições de receber revelações espirituais mais profundas, e assim Jesus disse-lhe: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá (v. 25 ). Incapaz de responder cabalmente a essa grande verdade, ela respondeu em uma declaração formal de fé em Seu caráter messiânico: tenho crido que tu és o Cristo, o Filho de Deus . Esta confissão foi um dos mais puros testemunhos de Jesus registrados neste Evangelho de testemunha. No entanto, o que ela tinha dito faltava algo de verdadeira percepção; era algo menos do que uma verdade que a cativou, que desafiou ela, o que fez exigências em cima dela. Ela falou as palavras como se tivesse as memorizado e, em seguida, ela se foi de dizer a Maria que Jesus tinha chegado.
O contraste entre essas duas irmãs é cuidadosamente trabalhado nesse episódio dramático. Martha era prático, arisco, precisa, autossuficiente, sem emoção. Ninguém seguiu da casa, pensando que ela estava indo para o túmulo de Lázaro para chorar, como foi o caso com Maria (v. 31 ). Ela não era o tipo de pessoa que muitas vezes compartilhou seus sentimentos íntimos com os outros. Ela entregou-se às coisas, em vez de pessoas. Mesmo quando o mestre pediu que a pedra ser removida da boca da caverna onde o corpo de Lázaro tinha sido colocada, ela expressou nem tristeza que ele estava morto, nem a expectativa das palavras de Jesus que ele iria ressuscitar dos mortos. Em vez disso, ela pensou em como insalubres e sem graça um espetáculo do corpo iria apresentar depois de quatro dias no túmulo.
Maria, por outro lado, era dependente, amoroso, sensível e expressivo de seus sentimentos. Ela achou mais fácil compartilhar suas preocupações com os outros, e as pessoas viram-se atraído por ela por ela todos os gostos. Ela era mais suave do que Martha, com uma ternura doação sobre ela. Em sua tristeza, ela não sabia que Jesus estava vindo ou que Martha havia saído de casa. Amigos estavam com ela, compartilhando sua dor. Quando ela finalmente chegou ao lugar onde Jesus estava, ela caiu a seus pés ainda chorando. E enquanto ela cumprimentou-o com a mesma admoestação contenda teve como Martha (vv. 21 , 32 ), as palavras soam como Martha e não Maria. Sua dor mudou profundamente Jesus e Ele chorou. Maria poderia chegar a seu coração sem dizer muito. Talvez no seu choro havia uma mistura de tristeza e alegria-tristeza por causa da morte de Lázaro, mas a alegria na presença de Jesus, com quem ela tinha compartilhado tanto de seu eu interior. A próxima vez que vê-la, ela é a unção dos pés de Jesus com unguento perfumado caro, limpando-os com os seus cabelos.
Central para esta série de eventos foi o testemunho que deu à luz a Jesus como o doador da vida. Ele provou ser a última chance de Jesus para demonstrar essa verdade aos judeus que já estavam planejando matá-Lo. Lázaro era prova viva do poder de JESUS porque Lázaro adoeceu e morreu, mas a ressurreição dos mortos forjou a arma com a qual seus inimigos o condenaram. Todos os detalhes da visita a Betânia destacaram a Pessoa de Cristo. Na presença de Marta, Jesus fez pouco mais do que falar verdades plenamente e objetiva, na esperança de que eles iriam registrar com ela. Na presença de Maria, Jesus respondeu com emoção para o que estava acontecendo. Ele foi o grande professor, mas ele era mais; Ele foi o tristes, sofrendo Salvador. Seus ensinamentos são muito altos para os homens a alcançar a menos que encontrem n'Ele a salvação do pecado e capacitação para a justiça. E assim Ele gemeu no espírito (v. 33 ). A ideia de indignação é expresso aqui. Indica "uma emoção para dentro a qual é acompanhada por alguma expressão física, tanto na voz e em algum movimento do corpo." A razão para isto pode ter sido a superficialidade do tipo de choro das carpideiras "," após o moda oriental. Ou ele pode ter reagido dessa maneira para a falta de fé real evidenciado pelos presentes. Mais do que isso, Jesus pode ter naquele momento sentiu o grande peso do que a morte e ressurreição de Lázaro tipificado. Os homens foram mortos no pecado; Ele veio para salvá-los, mas eles não quiseram aceitá-Lo, e agora o julgamento estava começando a estabelecer-se em cima deles. Não é de admirar que Jesus chorou . Enquanto Maria e os outros derramar lágrimas, Jesus chorou em voz alta, provavelmente parcialmente em simpatia compartilhada. Não há dúvida de que Jesus poderia ter curado Lázaro sem chegar a Betânia, como Ele tinha curado o filho do nobre ( 4: 46-54 ). Mas a necessidade de este sinal clímax foi tão grande que o sofrimento de seu amigo se tornou um serviço a Deus-um símbolo da morte e ressurreição que iria fornecer salvação para o mundo. A morte de Lázaro era um tipo da morte de Cristo e sua ressurreição um tipo de vida eterna do crente. O pranto de Jesus era um sinal da Sua humanidade, mas, mais do que isso, era uma das mais altas expressões da Sua divindade, um grito de envolvimento em toda a luta entre o bem e o mal para as almas dos homens. Sua humanidade pode ser visto em Sua perguntando onde o corpo tinha sido colocado (v. 34 ).
Novamente gemendo em si mesmo (v. 38 ), Jesus ordenou a pedra removida, uma breve oração de ação de graças (não petição), e depois gritou em tom de voz não dito nos outros Evangelhos, Lázaro, sai para fora . Neste Jesus demonstrou o que Ele tinha dito aos judeus que haviam sido procuram prendê-lo-que Deus era seu Pai, que Deus tinha dado tanto poder e autoridade em suas mãos, para que Ele tinha poder dentro de si mesmo para ressuscitar os mortos e dar nova vida, porque Ele era o doador e o sustentador de que a vida. Sua manifestação foi tão conclusivo e tão prejudicial para a posição tomada pelos judeus, que se tornou a causa imediata para a prisão e julgamento e crucificação de Jesus.
X. conspiração contra JESUS ​​( 11: 45-54 )
45  Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria e viu o que ele fez, creram nele. 46  Mas alguns deles foram ter com os fariseus e disseram-lhes o que Jesus tinha feito.
47  Os principais sacerdotes e os fariseus reuniram o sinédrio e diziam: Que faremos? . para este homem faz muitos sinais 48  Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e nos tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação. 49  Mas um certo um deles, Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: Vós nada sabeis, 50  nem vos ter em conta que é conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que todo não pereça a nação. 51  Ora, ele não disse de si mesmo mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação, 52  e não somente para a nação, mas que ele também para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos. 53  Então, a partir daquele dia pois, tomavam conselho para que pudessem condená-lo à morte.
54  , portanto, Jesus já não andava manifestamente entre os judeus, mas retirou-se dali para a região vizinha ao deserto, a uma cidade chamada Efraim; e estava ali com os discípulos.
Como em ocasiões anteriores, a multidão foi dividida, desta vez sobre a ressurreição de Lázaro; alguns acreditavam em Jesus por causa dela e outros não. O último grupo relatou aos fariseus (provavelmente membros do Sinédrio) o que havia acontecido. Imediatamente, o Sinédrio era chamado em sessão especial. Consternação reinou dentro de todo o conselho. Jesus deve ser interrompido. Se o deixarmos assim, todos crerão nele; e os romanos virão e tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação (v. 48 ). A questão diante deles era duplo. Jesus tinha reclamado de ser igual a Deus e tinha apoiou sua reclamação por manifestações pendentes de poder sobrenatural que tinham envergonhado e enfurecido dos fariseus. E ele tinha enfurecido os saduceus levantando um homem de entre os mortos, um fenômeno impossível de acordo com a sua teologia. Ambos os grupos, a partir do qual a composição do órgão de decisão aconteceu, concordou que Jesus deve ser destruído. Além disso, o medo de uma revolta nacional foi se tornando aguda. Inquestionavelmente outras sementes da revolta estavam sendo semeada, que finalmente levou à subida em AD 66 e culminou com a destruição de Jerusalém em AD 70. Esses líderes judeus sabiam que uma revolução, no entanto, em grande parte suportado, só poderia resultar na destruição de sua nação, tanto sua vida religiosa e vida nacional iria. Eles não acreditavam que qualquer um, menos Jesus de tudo, poderia levar um golpe bem sucedido contra os romanos. Ele lhes havia manobrado para a posição em que eles estavam dizendo que Ele deve ser sacrificado para a sua nação. A menos que ele foi colocado para fora do caminho, as coisas ficam fora de mão e Roma iria intervir. Melhor do calcanhar existente de Roma do que todo o peso do seu poder sobre eles.
É uma coisa notável que a esperança judaica de um messias deve clímax dessa maneira. Talvez aqui se pode ver a influência dos fariseus que estavam procurando por um religioso, em vez de um libertador político. Parte da confusão expressa na questão pelos fariseus: "O que devemos fazer?" (V. 47 , RSV), deveu-se à diferença de opinião entre os fariseus e os saduceus. O primeiro tinha comprometido com a lei mosaica e o segundo tinha comprometido com as autoridades romanas; consequentemente, Jesus não poderia ser aceitável para ambos os grupos. Ambos tinham sido decepcionado e condenado em face de Seus ensinamentos repetidas e obras, e agora eles estavam unidos em busca de uma maneira de destruí-lo.
O significado da ação de Caifás, o sumo sacerdote pode ser encontrado no temor de uma revolta entre as pessoas. Ele exerceu a autoridade de seu escritório para resolver o problema da maneira mais rápida possível. Ele desprezava tudo e todos -  nada sabeis em tudo , disse ele. Ele pode ter sentido que seus argumentos repetidos com Jesus tinha ajudado a trazer novamente uma crise. Ele estava impaciente com a falta de uma ação decisiva. Sua política não era um dos compromissos, mas de conveniência; e ele sabia a resposta para o problema: matar Jesus. Em contraste com Caifás, os fariseus podem ser vistos em uma luz mais suave do que até aqui-sua ameaçando pedra Jesus tinha sido advertências depois de tudo ( 08:59 ; 10:31 ; 11: 8 ). Pode ser que eles tinham esperança de resolver a questão A política de Caifás era um de uma ação agressiva "fora do tribunal.".: É sempre aconselhável a sacrificar poucos para muitos, um homem para a nação, ele raciocinou É conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que toda a nação não pereça (v. 50 ). Quando ele disse isso, todos os presentes sabiam que o problema tinha sido resolvido, e desde aquele dia, pois, tomavam conselho para que pudessem condená-lo à morte (v. 53 ). Palavra logo chegou a Jesus e Ele fugiu para o país deserto, para uma cidade pouco conhecida pelo nome de Efraim, perto de Betel ( 2 Cron. 13:19 ). Aqui Ele permaneceu em reclusão com os seus discípulos até que era hora de voltar a Jerusalém para a próxima festa da Páscoa, a sua última Páscoa fatídico. Jesus sabia que Ele estava se movendo rapidamente em direção à meia noite da sua peregrinação terrena. Ele estava se preparando para sua última viagem a Jerusalém.
Caifás era sumo sacerdote do ANÚNCIO de 18 a 37. A declaração, sendo o sumo sacerdote naquele ano , pontua o fato de que ele era o único no escritório que condenou Cristo à morte, o que representa o povo judeu ao fazê-lo. João interpreta o julgamento de Caifás, que um homem morra pelo povo , como uma profecia da morte de Cristo. Como foi sugerido anteriormente nesta seção, que fez parecer que nada, mas sua morte poderia impedir a rebelião e a consequente destruição do povo judeu pelo Império Romano. Como as coisas aconteceram, a Sua morte não tinha tais resultados. Enquanto Caifás estava pensando em termos políticos, João, na gravação do caso, pode ter tido em mente a tradição judaica que um sumo sacerdote tinha o poder da profecia preditiva, embora ele talvez não saiba o seu pleno significado. O sumo sacerdote não precisa ser um homem de caráter moral elevado, a fim de fazer isso. Certamente Caifás não estava falando da morte expiatória de Cristo pelos pecados do mundo, mas por um tipo peculiar de inspiração profética, ou talvez com a ironia das circunstâncias, ele falava mais verdade do que ele conhecia. Nisto João sugere dois princípios que podem ser residente em profecia preditiva: Em primeiro lugar, Deus fala através de verdades homens de que eles próprios podem não estar cientes no momento. E segundo, a coincidência de circunstâncias coloca novos significados e interpretações sobre os pronunciamentos. A verdadeira profecia preditiva inclui a voz do homem, a voz de Deus, e da circunstância ou evento que é o cumprimento. João tem proporcionado a melhor filosofia de profecia encontrado no Novo Testamento.
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LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - JOVENS
1º Trimestre de 2022 
Título: Jesus, o Filho de Deus — Os sinais e ensinos de Cristo no Evangelho de João
Comentarista: Silas Queiroz
  
Lição 11: O sétimo sinal: Jesus ressuscita Lázaro
Data: 13 de Março de 2022
 
TEXTO PRINCIPAL
 “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.” (Jo 11.25).
 
RESUMO DA LIÇÃO
 Jesus tem o controle a respeito da vida e da morte.
 
LEITURA DA SEMANA
SEGUNDA — Jo 11.4 Enfermidade que não é para morte
TERÇA — Jo 11.5 Jesus amava Lázaro e sua família
QUARTA — Jo 11.11 Lázaro foi despertado do sono
QUINTA — Jo 11.17 Jesus nunca chega atrasado
SEXTA — Jo 11.25 Jesus, ressurreição e vida
SÁBADO — Jo 11.39 “Tirai a pedra”
 
OBJETIVOS
APRESENTAR a aldeia de Betânia;
EXPLICAR a respeito do milagre da ressurreição;
EXPLANAR acerca da soberania de Deus.
 
INTERAÇÃO
Prezado(a) professor(a), estudaremos o sétimo sinal narrado por João: a ressurreição de Lázaro. O amigo de Jesus ficou gravemente enfermo e veio a falecer. Tudo aconteceu em um momento em que Jesus não estava por perto. A princípio, ao lermos o texto bíblico de João 11, podemos ter a impressão de que Jesus chegou tarde na aldeia de Betânia e que mais nada poderia ser feito. Contudo, o milagre da ressurreição de Lázaro nos mostra que o Filho de Deus jamais chega atrasado. O Senhor tem a hora certa de agir em nosso favor, pois Ele é soberano e tem o controle do tempo. Tudo está em suas mãos, inclusive a morte e a vida.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), reproduza o mapa abaixo. Utilize-o para mostrar que “Jesus havia estado pregando nas aldeias além do Jordão, provavelmente na Pereia, onde recebeu a notícia da doença de Lázaro.
Jesus não partiu imediatamente, mas esperou dois dias antes de voltar à Judeia.
Ele sabia que Lázaro já estaria morto, quando Ele chegasse a Betânia, mas Ele iria realizar um grande milagre” (Adaptado de Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2015. p.1423).
 
 
TEXTO BÍBLICO - João 11.1,3,4,14,17,39-41,43,44.
1 — Estava, então, enfermo um certo Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta.
3 — Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas.
4 — E Jesus, ouvindo isso, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.
14 — Então, Jesus disse-lhes abertamente: Lázaro está morto.
17 — Chegando, pois, Jesus, achou que já havia quatro dias que estava na sepultura.
39 — Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque já é de quatro dias.
40 — Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?
41 — Tiraram, pois, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido.
43 — E tendo dito isso, clamou com grande voz: Lázaro, vem para fora.
44 — E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto, envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: desligai-o e deixai-o ir.
 
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje vamos refletir a respeito de um aspecto fundamental de nossa fé no Deus a quem servimos: a segurança de que Ele sempre tem o controle de todas as coisas.
Não há circunstância alguma que pegue Deus de surpresa ou que limite seu poder. Seja qual for a origem ou a extensão do dano ou qualquer tipo de mal, nada escapa ao controle soberano do Criador.
 
I. A ALDEIA DE BETÂNIA
1. Sua posição geográfica. A pequena aldeia de Betânia é citada várias vezes nos Evangelhos (Mt 21.17; Lc 19.29; Jo 11.1; 12.1). É bem provável que essas citações não correspondam a todas as vezes que Jesus ali esteve. Mas os registros que temos são suficientes para que entendamos quão estratégico foi aquele lugar. É como quando viajamos para uma cidade grande e preferimos nos hospedar em seus arredores, em um lugar discreto, evitando os tumultos da metrópole.
2. Estrategicamente escondida. Jesus fez isso algumas vezes em relação a Betânia, há apenas 2,7 km de Jerusalém (“quase quinze estádios” cf. Jo 11.18). Bastava sair da cidade antiga, cruzar o Vale de Cedrom e passar para o lado oriental do Monte das Oliveiras, onde estava Betânia, como que estrategicamente escondida.
3. Saindo da agitação. Betânia era um lugar por vezes escolhido por Jesus para sair da agitação da movimentada Jerusalém. Essas viagens a Betânia levaram Jesus a ter um relacionamento muito terno com os irmãos Lázaro, Marta e Maria. Eles o recebiam em sua casa, dedicando-lhe serviço, tempo e atenção. Especialmente Maria, que se assentava aos pés de Jesus e ouvia sua Palavra (Lc 10.39).
 
SUBSÍDIO I
Professor(a), explique aos alunos que “a aldeia de Betânia estava situada a aproximadamente três quilômetros a leste de Jerusalém, a caminho de Jericó. Ela ficava suficientemente próxima de Jerusalém para que Jesus estivesse em perigo, mas suficientemente longe para não atrair a atenção prematuramente.
Quando o irmão ficou gravemente doente, Maria e Marta recorreram a Jesus, em busca de ajuda. Elas criam na sua habilidade de ajudar, porque haviam visto seus milagres. Nós, também, sabemos dos milagres de Jesus. Quando precisamos de ajuda extraordinária, Jesus oferece recursos extraordinários. Não devemos hesitar em pedir-lhe ajuda.” (Adaptado de Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.1421).
 
II. O MILAGRE DA RESSURREIÇÃO
1. Para a glória de Deus. A expressão “glória de Deus” tem um lugar central nesse texto. Jesus disse aos discípulos que a enfermidade era “para que o Filho de Deus seja glorificado por ela” (Jo 11.4). Quando Marta hesitou diante da ordem de tirar a pedra do sepulcro, Jesus ressaltou justamente esse propósito (Jo 11.40). Esse milagre, portanto, seria mais um evidente sinal de sua divindade. Embora já tivesse registrado tantos outros, João precisava incluir esse, que mostra o poder de Cristo sobre esse terrível inimigo: a morte.
2. Defunto ou Lázaro? Quando alguém morre não faz mais sentido chamá-lo pelo nome porque não há comunicação alguma entre vivos e mortos. Não quer dizer que deixemos de considerar o ente querido e tê-lo em lembrança, inclusive com saudades. Acontece que, com a morte, cessa completamente a possibilidade de comunicação, pois o espírito e a alma já estão fora do corpo. Com Jesus é diferente. Ele não fala com defuntos. Enquanto nós perdemos toda a comunicação com quem morre — porque estamos, por enquanto, presos a esse mundo material e físico —, para Deus a única mudança é que os que já morreram deixaram essa habitação terrena, mas continuam a existir, como alma e espírito, podendo ouvir plenamente sua voz. Falando aos saduceus sobre a ressurreição, Jesus afirmou: “Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, porque para ele vivem todos” (Lc 20.38). É por isso que Jesus, como Filho de Deus, nunca fala “defunto”, mas sempre “Lázaro”: “Lázaro, vem para fora” (Jo 11.43). A ressurreição de Lázaro, portanto, é um chamado pessoal de volta à vida. Jesus chamou Lázaro, ressuscitando-o. Mesmo depois dessa declaração, o narrador continua a referir-se ao defunto: “E o defunto saiu” (Jo 11.44). O mesmo acontece na narrativa da ressurreição do filho da viúva de Naim. Todos se referiam ao defunto, mas Jesus disse: “Jovem, eu te digo: Levanta-te” (Lc 7.14).
3. A ressurreição no presente. Marta demonstrou profundo conhecimento teológico em sua conversa com Jesus. Falou claramente da ressurreição do Último Dia (Jo 11.24), além de ter confessado sua fé em Cristo, “o Filho de Deus que havia de vir ao mundo” (Jo 11.27), mas não demonstrou crer que Ele poderia operar milagre de ressurreição no presente. Esse é um exemplo de como nossa compreensão teológica, por mais profunda que seja, ainda pode apresentar grandes limitações espirituais. O texto é claro ao dizer que quando Jesus viu Maria chorar, “moveu-se muito em espírito” e também chorou (Jo 11.33-35). Foi também de Maria a disposição de levar Jesus até a sepultura de Lázaro (Jo 11.34). A lição espiritual que extraímos é: conhecimento teológico é importante, mas sem quebrantamento não se alcança o coração de Deus (Sl 51.17). Maria alcançou esse quebramento porque tirava tempo para ficar aos pés de Jesus (Lc 10.39; Jo 12.3).
 
SUBSÍDIO II
Professor(a), explique aos alunos que “se Jesus estivesse estado com Lázaro, durante os momentos finais da doença de Lázaro, poderia tê-lo curado, em vez de deixar que morresse. Mas Lázaro morreu, para que o poder de Jesus sobre a morte pudesse ser exibido aos seus discípulos e a outras pessoas. A ressurreição de Lázaro foi uma demonstração essencial do seu poder, e a ressurreição dos mortos é uma crença crucial da fé cristã. Jesus apenas não ressuscitou a si mesmo (Jo 10.18), como, também, tem o poder de ressuscitar outras pessoas” (Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2015. p.1421)
 
III. A SOBERANIA DE DEUS
1. Acaso ou propósito. O estudo das Escrituras nos faz entender que Deus não fez e nada faz por acaso. Sempre tem um propósito perfeito em todas as coisas. Mesmo o homem deixando seus caminhos, Ele busca atraí-lo através de seus atos soberanos, cabendo a nós responder a esse chamado. Quando nos rendemos inteiramente a Deus passamos a experimentar sua boa, agradável e perfeita vontade (Rm 12.1,2). Alcançamos, então, o verdadeiro propósito de nossas vidas (Ef 1.3-6).
2. Vivendo os propósitos de Deus. Viver os propósitos de Deus não nos isenta de sofrimentos enquanto estivermos nessa vida terrena. Se o amarmos, tudo contribuirá para o nosso bem (Rm 8.28). Lázaro, amigo de Jesus, estava enfermo, e era plenamente possível que o Mestre chegasse a Betânia a tempo de curá-lo. Ou poderia curá-lo de onde estava, como fez com o filho do oficial do rei, que morava em Cafarnaum. Entretanto, a enfermidade de Lázaro e sua morte tinham um propósito claro e definido: glorificar o Filho de Deus.
3. O soberano intervém. Com Lázaro morto e sepultado, havia quatro dias, não se via possibilidade de qualquer intervenção de Jesus para reverter o quadro: “Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias”, disse Marta (Jo 11.39). Isso nos fala do risco que corremos neste mundo frio e incrédulo, onde vai se esvaindo a fé em um Deus que intervém na vida humana (Lc 18.8). Esse é o secularismo, que cresce a cada dia, como um sinal dos últimos tempos (Mt 24.36-39; Lc 17.27-29). Não é incomum ouvir cristãos que já não creem em um Deus que faz milagres e que quer dirigir nossa vida por inteiro. Um exemplo disso é a descrença no interesse de Deus em questões vitais como casamento e geração de filhos. Se Deus não está interessado em assuntos tão relevantes, terá algum interesse em nos dirigir em nossos estudos ou profissão?
Deus quer que toda nossa vida seja para sua glória (1Co 10.31). Ele se interessa por nós por inteiro e espera de nós uma entrega total: “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará” (Sl 37.5).
 
SUBSÍDIO II
Professor(a), escreva no quadro a seguinte frase: “A soberania de Deus”. Em seguida pergunte aos alunos o que significa tal verdade. Depois, explique que “esta expressão representa o ensino bíblico que se refere ao absoluto, irresistível, infinito e incondicional exercício da vontade própria de Deus sobre qualquer área da sua criação. Deus é aquele que ordena todos os eventos ao longo do tempo e da eternidade, Ele também é o Criador e Mantenedor de tudo o que existe. Deus ‘faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade’ (Ef 1.11).
Não há nada que esteja excluído do campo da soberania de Deus, incluindo até mesmo os atos ímpios dos homens. Embora Deus não aprove esses atos de impiedade, Ele os permite, governa e usa para os seus próprios objetivos e glória” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.1844).
 
PROFESSOR(A), em João 11.5 “temos uma família que tinha uma dedicação genuína e forte a Jesus, que desfrutava de íntima comunhão com Ele, e que era especialmente amada por Ele. Apesar disso, Lázaro experimentava tristeza, aflição, enfermidade e morte. Hoje, essas aflições podem atingir os crentes fiéis a Deus; os seus escolhidos. As igrejas terão as Marias que perseveram em amorosa devoção ao Senhor; as Martas fiéis nas boas obras e os Lázaros que sofrem e morrem. Famílias desse tipo talvez exclamem: ‘Até quando te esquecerás de mim, Senhor?’. Jesus declara que a demora dEle não é falta de amor e sim para a glória de Deus e do seu reino e para o sumo bem eterno dos que sofrem” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.1594).
 
CONCLUSÃO
A ressurreição de Lázaro foi uma clara oportunidade de Jesus revelar aos judeus seu poder sobre a morte. Estava próximo o dia da consumação de seu ministério terreno, com sua morte e triunfo pessoal sobre esse terrível inimigo, a fim de que agora nós também, tenhamos nEle a vida eterna. A morte não poderá nos deter. Temos vitória assegurada por Cristo Jesus (1Co 15).
 
ESTANTE DO PROFESSOR
WEAVER, Joanna. O Despertar de Lázaro: Encontrando seu Lugar no Coração de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
 
HORA DA REVISÃO
 
1. Qual o lugar escolhido por Jesus para sair da agitação de Jerusalém?
A pequena aldeia de Betânia.
 
2. O que as viagens a Betânia favoreceram?
Favoreceram Jesus a ter um relacionamento muito terno com Lázaro, Maria e Marta.
 
3. Em Betânia, onde Jesus se hospedava?
Na casa de Lázaro, Maria e Marta.
 
4. O que Jesus afirmou aos saduceus a respeito da ressurreição?
Falando aos saduceus sobre a ressurreição, Jesus afirmou: “Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, porque para ele vivem todos” (Lc 20.38).
 
5. Qual é a lição espiritual que extraímos do fato de Jesus ter chorado?
A lição espiritual que extraímos é: conhecimento teológico é importante, mas sem quebrantamento não se alcança o coração de Deus (Sl 51.17).
 
 
 
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 Maria e Marta ( 10: 38-42 ) - Comentário Bíblico Wesleyana
38  Agora, como eles seguiram o seu caminho, ele entrou em uma determinada aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa. 39  E ela tinha uma irmã chamada Maria, a qual, sentada aos pés do Senhor, ouvia a sua palavra. 40  Marta, porém, andava preocupada com muito serviço; e ela veio até ele e disse: Senhor, não se te dá que minha irmã deixou-me a servir sozinha? Dize-lhe que me ajude. 41  O Senhor, porém, respondendo, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e perturbada com muitas coisas: 42  , mas uma coisa é necessária: para Maria escolheu a boa parte, a qual não deverá ser tirada.
Estas duas irmãs são exemplos vívidos de dois tipos de personalidade que é impossível esquecê-las ou seus nomes. Maria era por natureza um introvertido, Martha extrovertido. Maria era um místico meditativo. Martha foi um provedor prático, excitante e agitado sobre, apressada e preocupada. Estes dois viram as coisas com outros olhos.
A certa aldeia era de Betânia, chamado de "a aldeia de Maria e de sua irmã Marta" ( João 11: 1 ). Foi duas milhas a sudeste de Jerusalém, no lado oposto do Monte das Oliveiras.
Marta, o recebeu em sua casa . Isto sugere que Marta era a irmã mais velha e talvez de propriedade da casa. Ela pode ter sido casado; Maria provavelmente não era. Maria ficou sentada aos pés do Senhor, ouvia a sua palavra (v. 39 ). Marta, porém, andava preocupada com muito serviço (v. 40 ). Estas duas breves declarações identificar as diferenças de personalidade. Maria era calmo e receptivo. Marta estava ocupada e de saída. Enquanto Maria estava mais agudamente conscientes do valor supremo da festejando espiritualmente aos pés do Mestre, ela pode ter sido um pouco negligente em seu dever de ajudar a irmã. Para colocá-lo em termos modernos, talvez ela deveria ter prestado alguma atenção a ajudar na cozinha, bem como ouvir Jesus com a mesma intensidade que pôde.
De qualquer forma, Martha tornou-se cada vez mais desconcertada. Em vez de xingar sua irmã ela repreendeu Jesus! "Por que você não contar a minha irmã para me ajudar?" Martha foi, provavelmente, muito revoltado com sua irmã para falar com ela. Mas, em sua raiva ou impaciência apressada ela disse algo de que ela deve ter sido vivamente envergonhado depois.
A resposta de Jesus foi dupla. Para Martha Ele disse: Tu és ansiosa e perturbada (v. 41 ). Plummer faz o seguinte comentário: "O verbo é forte", estás ansiosa ", e implica divisão e distração da mente ( merizo ), que os crentes devem evitar. "A segunda parte ele iria traduzir", e arte em um tumulto ., agitação "E conclui:" Em qualquer caso, merimnas refere-se à distração mental e o segundo verbo à agitação externa ".
Martha estava ansiosa e perturbada com muitas coisas . Ela estava distraída pela multiplicidade de suas atividades. Tranquilamente Jesus disse-lhe: Mas uma coisa é necessária: para Maria escolheu a boa parte, que não será tirado dela (v. 42 ). Em sentado aos pés de Jesus e banqueteando-se com a verdade espiritual que Ele deu, Maria tinha escolhido o que era eterno e não poderia ser tirado dela.
O melhor texto grego da primeira cláusula deste versículo diz literalmente: "mas de algumas coisas que há necessidade, ou 1." Aparentemente, Jesus está dizendo a Marta: "Precisamos de apenas uma refeição simples, apenas a umas coisas, ou mesmo um prato. Eu preferiria que você vir e desfrutar de comunhão espiritual. Essa é a coisa mais importante, porque é eterna. "Talvez, por vezes, o Mestre hoje nós e nossa adoração mais do que o nosso agitado, agitada serviço quer.
 
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REVISTA NA ÍNTEGRA
 
Lição 13, CPAD, A Amizade De Jesus Com Uma Família De Betânia
TEXTO ÁUREO
“Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.”  (Jo 11.5)
 
 
VERDADE PRÁTICA
Dentro da família, a amizade com Cristo evoca comunhão, conselho, simpatia e reciprocidade nos relacionamentos.
 
 

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 33.11 Deus falava com Moisés como a um amigo
Terça – 2 Cr 20.7; Tg 2.23 Abraão, o amigo de Deus
Quarta – Lc 7.34 Jesus se fez amigo de publicanos e pecadores para alcançá-los
Quinta – Jo 15.15 Jesus trata seus discípulos como amigos
Sexta – Jo 11.11 Jesus trata a Lázaro como amigo
Sábado – Jo 11.3-5 O amor de Jesus por Marta, Maria e Lázaro

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 10.38-42; João 11.5,11
Lucas 10
38 – E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa.
39 – E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra.
40 – Marta, porém, andava distraída em muitos serviços e, aproximando-se, disse: Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude.
41 – E, respondendo Jesus disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas,
42 – mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.
João 11
5 – Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
11 – Assim falou e, depois, disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.

Hinos Sugeridos: 8, 200, 344 da Harpa Cristã

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A amizade é um dos bens mais preciosos da vida. Nesta lição, estudaremos a relação de amizade de Jesus com a família de Marta, Maria e Lázaro. Veremos que essa família hospedou nosso Senhor em sua casa e, por isso, desfrutou de influências abençoadoras na vida cotidiana. De fato, é uma história especial que nos ensina preciosas lições de como desfrutar de um relacionamento de santa amizade com o Senhor Jesus.
I – A VIDA SOCIAL DE JESUS
1. Jesus foi um ser social.
Criado na casa de seus pais, na cidade Nazaré, Jesus desenvolveu relações pessoais como qualquer pessoa. Como filho mais velho e obediente aos pais, Ele acompanhou José e aprendeu a profissão de carpintaria. No relacionamento social, Jesus convivia com pessoas, tanto as de dentro da família quanto as de fora, e estabelecia amizades. Depois de deixar a casa de sua mãe, Ele se dispôs a seguir o projeto do Pai Celestial. Nesse tempo, peregrinou por toda a terra da Palestina, pregando o Evangelho, realizando prodígios e sinais como confirmação do seu ministério, e estabelecendo grandes amizades. Não por acaso, nosso Senhor admitiu aos seus discípulos: “Já não vos chamarei servos, [...] mas tenho-vos chamado amigos” (Jo 15.15).
2. Uma casa hospedeira.
Havia uma família em Betânia que desfrutava de uma bonita amizade com o Senhor Jesus: a família de Marta, Maria e Lázaro (Jo 12.1,2). Toda vez que ia à Jerusalém, Jesus procurava visitar essa família que se tornou especial em suas relações interpessoais. Era uma amizade sincera em que a família hospedava nosso Senhor de maneira acolhedora.
3. Jesus foi recebido por essa família.
Se entre os próprios irmãos havia os que não compreendiam a sua missão, Jesus encontrou em Marta, Maria e Lázaro acolhimento especial para a seu chamado. O episódio que marca essa amizade, após a missão dos setenta, é quando o nosso Senhor foi, com seus discípulos, para aldeia de Betânia. Nesse caso, Marta foi quem o recebeu e sua irmã, Maria, assentou-se aos pés dEle para ouvi-lo (Lc 10.38,39). Certamente, Jesus aproveitava essas caminhadas em missão para visitar os amigos.
II – FRUTOS DA AMIZADE COM JESUS
1. Presença real do Filho de Deus.
Quando Marta, Maria e Lázaro descobriram em Jesus a resposta para todas as suas indagações, entenderam que essa relação com o Salvador era mais que mera relação social. Era a presença real do Filho de Deus dentro de sua casa (Mt 10.40). Isso significa submeter-se voluntariamente aos seus ensinos e mandamentos, desfrutar um relacionamento especial em família com o Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16).
2. Desenvolvimento espiritual.
A amizade de uma família com Jesus converge em adoração, contrição e quebrantamento espiritual. Por três vezes, os autores dos Evangelhos citam atitudes distintas de Maria, irmã de Marta, em relação ao Senhor Jesus. Primeiro, em sua própria casa, quando Jesus visitou a família, Maria assentou-se aos pés de Jesus para ouvi-lo (Lc 10.39). Segundo, na ocasião de tristeza pela morte de seu irmão, Lázaro, ela lançou-se aos pés dEle e chorou suas tristezas (Jo 11.32). E, por último, em casa, Maria adorou Jesus derramando sobre Ele um recipiente de unguento de nardo puro, ungindo seus pés e enxugando-os com os seus cabelos (Jo 12.3). Aqui, a lição é clara: a família que recebe Jesus em sua casa desenvolve um relacionamento profundamente espiritual com Ele.
3. Serviço concreto.
Se com Maria aprendemos uma espiritualidade profunda, com Marta aprendemos a importância do serviço em família. As preocupações de Marta com os trabalhos do lar indicam a intenção de agradar a Cristo, oferecendo-Lhe uma hospitalidade especial. Era um modo de Marta agradá-Lo por meio de obras (Jo 12.2). Há os que condenam a atitude mais ativa de Marta com relação a Jesus. É bem verdade que ela foi admoestada pelo Senhor quanto ao serviço desproporcional e a não esquecer do necessário (Lc 10.40). Entretanto, também é verdade que ela adequou esse serviço na perspectiva ensinada pelo Senhor Jesus (Jo 12.2). Quando a família estabelece uma relação de amizade a partir de Jesus, deve-se levar em conta o serviço mútuo para a manutenção do lar. Em Jesus, cada membro da família deve ser ativo nas tarefas domésticas sem, contudo, esquecer-se do necessário: a prioridade espiritual (Lc 10.40-42).
III –LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM A AMIZADE DE JESUS
1. Uma história de amor.
A história da amizade de Jesus com essa família nos leva a conhecer uma história de amor. Marta, Maria e Lázaro eram fiéis discípulos de Jesus. Ambos os irmãos criam em tudo o que o Mestre ensinava e, por isso, o reverenciavam de maneira honrosa e hospitaleira. Eles amavam Jesus e eram amados por Ele (Jo 11.5). Aqui, aprendemos que o amor é o sentimento que deve nortear a relação da família cristã. Num lar em que se estabeleceu a amizade com Jesus não deve faltar o amor de Deus (1 Jo 3.18).
2. Compreender o outro.
Vimos que Marta e Maria tinham perfis distintos. Uma agia mais com o “coração” e outra mais com as “mãos”. Uma tinha uma emoção mais intensa, falava de maneira mais direta e franca; a outra, mais sossegada, tranquila, contemplativa e silenciosa. Entretanto, ambas recebiam Jesus com alegria e honra. Em nossa família também é assim, na mesma casa habitam pessoas com personalidades diferentes umas das outras. É preciso ter a disposição para conhecer, compreender e administrar de maneira sábia e respeitosa a personalidade de cada membro da família. Talvez esse seja o maior desafio do amor em casa (cf. 1 Co 13.4-7).
3. Ponderar quanto aos cuidados da vida.
Desejando agradar a Cristo, Marta trabalhava para dar o melhor da sua casa para Jesus. Por isso, acabou se distraindo com muitos serviços, esquecendo-se de priorizar também a parte espiritual de sua vida. Foi isso que nosso Senhor mostrou à Marta quando disse que ela andava distraída com muitos serviços (Lc 10.40). Naturalmente, aqui, Jesus não ensina a ficarmos descansados com as nossas responsabilidades. Na verdade, sua Palavra é para quem está sobrecarregado com muitas atividades externas, como era o caso de Marta. Nosso Senhor ensina que a vida não é só trabalho, pois “nem só de pão viverá o homem” (Mt 4.4). A vida também tem a ver com o equilíbrio da alma e do espírito, pois o ser humano viverá de “toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4.4). Portanto, ter uma vida social agitada sem uma vida espiritual de raízes profundas é viver no vazio. Assim, em pouco tempo não teremos mais o fervor espiritual. A nossa família deve ser o ambiente em que a nossa vida com Deus seja potencializada a fim de que nossa vida social seja produtiva e abençoada.
CONCLUSÃO
A nossa amizade com Jesus implica ter comunhão com Ele em todo o tempo de nossas vidas. Ele é o Amigo sem igual que nos conforta quando precisamos; consola quando choramos. A família que cultiva a amizade com Jesus vive na dimensão do amor, procura compreender os outros membros da família e pondera os cuidados dessa vida. A família cristã com Jesus tem o privilégio de desfrutar de sua presença real no cotidiano. Portanto, não podemos viver sem a amizade do Senhor Jesus.
SUBSÍDIOS DA REVISTA
SINÓPSE I - A família em Betânia recebeu Jesus em sua casa.
SINÓPSE II - A família que cultiva a amizade com Jesus pode colher muitos frutos.
SINÓPSE III - A amizade de Jesus com a família de Betânia é uma história de amor e cuidado.
 
Auxílio Vida cristã - SERVIÇO E DEVOÇÃO A DEUS TOP2
“Você está tão ocupado fazendo algo para Jesus, que deixa de passar momentos de comunhão com Ele? Não deixe que seu serviço se transforme em algo que vise a seu próprio interesse. Jesus não culpou Marta por estar preocupada com as tarefas domésticas. Ele só pediu que ela estabelecesse corretamente as prioridades. É possível um serviço perder a essência, tornando-se um mero trabalho cheio de tarefas, totalmente desprovido da devoção a Deus” (Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp. 1374-75).
 

AUXÍLIO DEVOCIONAL - UMA HISTÓRIA DE AMOR - TOP3
“Jesus tinha um relacionamento longo e próximo com Maria, Marta e seu irmão Lázaro. Os versículos 1 e 2 desse capítulo [...] foram escritos por João para nos lembrar de quão próximo Jesus era da pequena família de Betânia. E para nos ajudar a perceber que, quando Maria recorreu a Jesus, ela o fez com absoluta confiança de que Jesus responderia imediatamente. Afinal, Lázaro era ‘aquele que tu amas’, um amigo próximo e precioso. Os versículos 1 e 2 também são dirigidos a nós, para aqueles momentos em que oramos por alguma necessidade desesperada e importante. Uma mãe ou pai cujo filho sofra de uma doença fatal. O desemprego que de repente nos ameaça com a perda de nosso lar. Em tais ocasiões, lembramo-nos do amor de Jesus e dirigimos ao céu orações desesperadas e confiantes. Certamente o Senhor nos aliviará. Como poderia ser diferente a sua vontade amorosa?” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.688).
 
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Nesta lição, temos como propósito abordar o tema da amizade da família cristã com a pessoa bendita de Jesus. Cremos que essa amizade com Jesus estimula a amizade entre os membros de nossa família. A vontade de nosso Salvador é que a família cristã cultive uma verdadeira amizade tal qual a família de Betânia cultivava com Ele. Veremos que a amizade de Jesus com Marta, Maria e Lázaro torna-se uma imagem da amizade que a nossa família pode desfrutar com Jesus hoje.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Explicar a vida social de Jesus; II) Elencar os frutos da amizade com Jesus; III) Ensinar lições que podemos aprender a respeito da amizade de Jesus com a família de Betânia.
B) Motivação: A amizade pode ser caracterizada por uma relação de afinidade, reciprocidade, respeito e confiança entre duas pessoas. Devemos cultivar esse tipo de relação com Jesus a partir de nossa família. Assim, é preciso desenvolver afeto, reciprocidade, respeito e carinho por Ele em nosso lar. É tempo de cultivar amizade com Jesus em família.
C) Sugestão de Método: Para introduzir a lição, reproduza na lousa, ou no data show, algumas características da relação de Jesus com a família de Betânia: 1) Jesus amava a família de Lázaro (Jo 11.5); 2) Jesus disse a respeito de Lázaro: “Lázaro, o nosso amigo, dorme” (Jo 11.11); 3) O Senhor Jesus sentiu a dor da família de Lázaro e chorou a sua morte (Jo 11.33,35). Apresente esses três episódios descritos no Evangelho de João para mostrar o quanto o Senhor Jesus tinha afeto pela família de Betânia e foi tocado pela morte de Lázaro. Esses episódios refletem a grande amizade que o nosso Senhor desfrutava com essa família.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A relação de amizade de Jesus com a família de Betânia pode ser real em nossa família. Quando cultivamos uma relação sincera e verdadeira com o nosso Senhor, podemos desfrutar do mais precioso relacionamento familiar regado de amor que brota da relação com Jesus.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 93, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Serviço e Devoção a Deus”, localizado ao final do segundo tópico, é um auxílio de vida cristã que aprofunda a questão do serviço e devoção de acordo com a personalidade de Marta; 2) O texto “Uma História de Amor”, localizado ao final do terceiro tópico, aprofunda o sentimento do amor na relação de Jesus com a família de Betânia.

REVISANDO O CONTEÚDO
1. Como era formada a família em Betânia, amiga de Jesus?
Por Marta, Maria e Lázaro (Jo 12.1,2).
2. Segundo a lição, o que Marta, Maria e Lázaro descobriram e entenderam em Jesus?
Entenderam que essa relação com o Salvador era mais que mera relação social. Era a presença real do Filho de Deus dentro de sua casa (Mt 10.40).
3. Em que converge a amizade de uma família com Jesus?
A amizade de uma família com Jesus converge em adoração, contrição e quebrantamento espiritual.
4. À luz da história de amizade e amor com a família de Betânia, o que aprendemos sobre o amor em nossa família?
Aprendemos que o amor é o sentimento que deve nortear a relação da família cristã.
5. Que tipo de ambiente deve ser o da nossa família?
A nossa família deve ser o ambiente em que a nossa vida com Deus seja potencializada a fim de que nossa vida social seja produtiva e abençoada.

 
 
TEXTO ÁUREO
“Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.”  (Jo 11.5)
 
 
VERDADE PRÁTICA
Dentro da família, a amizade com Cristo evoca comunhão, conselho, simpatia e reciprocidade nos relacionamentos.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Êx 33.11 Deus falava com Moisés como a um amigo
Terça – 2 Cr 20.7; Tg 2.23 Abraão, o amigo de Deus
Quarta – Lc 7.34 Jesus se fez amigo de publicanos e pecadores para alcançá-los
Quinta – Jo 15.15 Jesus trata seus discípulos como amigos
Sexta – Jo 11.11 Jesus trata a Lázaro como amigo
Sábado – Jo 11.3-5 O amor de Jesus por Marta, Maria e Lázaro


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 10.38-42; João 11.5,11
Lucas 10
38 – E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa.
39 – E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra.
40 – Marta, porém, andava distraída em muitos serviços e, aproximando-se, disse: Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude.
41 – E, respondendo Jesus disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas,
42 – mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.
João 11
5 – Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
11 – Assim falou e, depois, disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.

Hinos Sugeridos: 8, 200, 344 da Harpa Cristã
 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – A VIDA SOCIAL DE JESUS
1. Jesus foi um ser social.
2. Uma casa hospedeira.
3. Jesus foi recebido por essa família.
II – FRUTOS DA AMIZADE COM JESUS
1. Presença real do Filho de Deus.
2. Desenvolvimento espiritual.
3. Serviço concreto.
III –LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM A AMIZADE DE JESUS
1. Uma história de amor.
2. Compreender o outro.
3. Ponderar quanto aos cuidados da vida.
 

INTRODUÇÃO
A amizade é um dos bens mais preciosos da vida. Nesta lição, estudaremos a relação de amizade de Jesus com a família de Marta, Maria e Lázaro. Veremos que essa família hospedou nosso Senhor em sua casa e, por isso, desfrutou de influências abençoadoras na vida cotidiana. De fato, é uma história especial que nos ensina preciosas lições de como desfrutar de um relacionamento de santa amizade com o Senhor Jesus.
 

I – A VIDA SOCIAL DE JESUS
1- Jesus foi um ser social
Criado na casa de seus pais, na cidade Nazaré, Jesus desenvolveu relações pessoais como qualquer pessoa. Como filho mais velho e obediente aos pais, Ele acompanhou José e aprendeu a profissão de carpintaria. No relacionamento social, Jesus convivia com pessoas, tanto as de dentro da família quanto as de fora, e estabelecia amizades. Depois de deixar a casa de sua mãe, Ele se dispôs a seguir o projeto do Pai Celestial. Nesse tempo, peregrinou por toda a terra da Palestina, pregando o Evangelho, realizando prodígios e sinais como confirmação do seu ministério, e estabelecendo grandes amizades. Não por acaso, nosso Senhor admitiu aos seus discípulos: “Já não vos chamarei servos, [...] mas tenho-vos chamado amigos” (Jo 15.15).
 

2- Uma casa hospedeira
Havia uma família em Betânia que desfrutava de uma bonita amizade com o Senhor Jesus: a família de Marta, Maria e Lázaro (Jo 12.1,2). Toda vez que ia à Jerusalém, Jesus procurava visitar essa família que se tornou especial em suas relações interpessoais. Era uma amizade sincera em que a família hospedava nosso Senhor de maneira acolhedora.
 

3- Jesus foi recebido por essa família
Se entre os próprios irmãos havia os que não compreendiam a sua missão, Jesus encontrou em Marta, Maria e Lázaro acolhimento especial para a seu chamado. O episódio que marca essa amizade, após a missão dos setenta, é quando o nosso Senhor foi, com seus discípulos, para aldeia de Betânia. Nesse caso, Marta foi quem o recebeu e sua irmã, Maria, assentou-se aos pés dEle para ouvi-lo (Lc 10.38,39). Certamente, Jesus aproveitava essas caminhadas em missão para visitar os amigos.
 

II – FRUTOS DA AMIZADE COM JESUS
1- Presença real do Filho de Deus
Quando Marta, Maria e Lázaro descobriram em Jesus a resposta para todas as suas indagações, entenderam que essa relação com o Salvador era mais que mera relação social. Era a presença real do Filho de Deus dentro de sua casa (Mt 10.40). Isso significa submeter-se voluntariamente aos seus ensinos e mandamentos, desfrutar um relacionamento especial em família com o Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16).
 

2- Desenvolvimento espiritual
A amizade de uma família com Jesus converge em adoração, contrição e quebrantamento espiritual. Por três vezes, os autores dos Evangelhos citam atitudes distintas de Maria, irmã de Marta, em relação ao Senhor Jesus. Primeiro, em sua própria casa, quando Jesus visitou a família, Maria assentou-se aos pés de Jesus para ouvi-lo (Lc 10.39). Segundo, na ocasião de tristeza pela morte de seu irmão, Lázaro, ela lançou-se aos pés dEle e chorou suas tristezas (Jo 11.32). E, por último, em casa, Maria adorou Jesus derramando sobre Ele um recipiente de unguento de nardo puro, ungindo seus pés e enxugando-os com os seus cabelos (Jo 12.3). Aqui, a lição é clara: a família que recebe Jesus em sua casa desenvolve um relacionamento profundamente espiritual com Ele.
 

3- Serviço concreto
Se com Maria aprendemos uma espiritualidade profunda, com Marta aprendemos a importância do serviço em família. As preocupações de Marta com os trabalhos do lar indicam a intenção de agradar a Cristo, oferecendo-Lhe uma hospitalidade especial. Era um modo de Marta agradá-Lo por meio de obras (Jo 12.2). Há os que condenam a atitude mais ativa de Marta com relação a Jesus. É bem verdade que ela foi admoestada pelo Senhor quanto ao serviço desproporcional e a não esquecer do necessário (Lc 10.40). Entretanto, também é verdade que ela adequou esse serviço na perspectiva ensinada pelo Senhor Jesus (Jo 12.2). Quando a família estabelece uma relação de amizade a partir de Jesus, deve-se levar em conta o serviço mútuo para a manutenção do lar. Em Jesus, cada membro da família deve ser ativo nas tarefas domésticas sem, contudo, esquecer-se do necessário: a prioridade espiritual (Lc 10.40-42).
 

III –LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM A AMIZADE DE JESUS
1- Uma história de amor
A história da amizade de Jesus com essa família nos leva a conhecer uma história de amor. Marta, Maria e Lázaro eram fiéis discípulos de Jesus. Ambos os irmãos criam em tudo o que o Mestre ensinava e, por isso, o reverenciavam de maneira honrosa e hospitaleira. Eles amavam Jesus e eram amados por Ele (Jo 11.5). Aqui, aprendemos que o amor é o sentimento que deve nortear a relação da família cristã. Num lar em que se estabeleceu a amizade com Jesus não deve faltar o amor de Deus (1 Jo 3.18).
 
 
2- Compreender o outro
Vimos que Marta e Maria tinham perfis distintos. Uma agia mais com o “coração” e outra mais com as “mãos”. Uma tinha uma emoção mais intensa, falava de maneira mais direta e franca; a outra, mais sossegada, tranquila, contemplativa e silenciosa. Entretanto, ambas recebiam Jesus com alegria e honra. Em nossa família também é assim, na mesma casa habitam pessoas com personalidades diferentes uma das outras. É preciso ter a disposição para conhecer, compreender e administrar de maneira sábia e respeitosa a personalidade de cada membro da família. Talvez esse seja o maior desafio do amor em casa (cf. 1 Co 13.4-7).
 

3- Ponderar quanto aos cuidados da vida
Desejando agradar a Cristo, Marta trabalhava para dar o melhor da sua casa para Jesus. Por isso, acabou se distraindo com muitos serviços, esquecendo-se de priorizar também a parte espiritual de sua vida. Foi isso que nosso Senhor mostrou à Marta quando disse que ela andava distraída com muitos serviços (Lc 10.40). Naturalmente, aqui, Jesus não ensina a ficarmos descansados com as nossas responsabilidades. Na verdade, sua Palavra é para quem está sobrecarregado com muitas atividades externas, como era o caso de Marta. Nosso Senhor ensina que a vida não é só trabalho, pois “nem só de pão viverá o homem” (Mt 4.4). A vida também tem a ver com o equilíbrio da alma e do espírito, pois o ser humano viverá de “toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4.4). Portanto, ter uma vida social agitada sem uma vida espiritual de raízes profundas é viver no vazio. Assim, em pouco tempo não teremos mais o fervor espiritual. A nossa família deve ser o ambiente em que a nossa vida com Deus seja potencializada a fim de que nossa vida social seja produtiva e abençoada.
 

CONCLUSÃO
A nossa amizade com Jesus implica ter comunhão com Ele em todo o tempo de nossas vidas. Ele é o Amigo sem igual que nos conforta quando precisamos; consola quando choramos. A família que cultiva a amizade com Jesus vive na dimensão do amor, procura compreender os outros membros da família e pondera os cuidados dessa vida. A família cristã com Jesus tem o privilégio de desfrutar de sua presença real no cotidiano. Portanto, não podemos viver sem a amizade do Senhor Jesus.
 
 
SUBSÍDIOS DA REVISTA
 
SINÓPSE I - A família em Betânia recebeu Jesus em sua casa.
SINÓPSE II - A família que cultiva a amizade com Jesus pode colher muitos frutos.
SINÓPSE III - A amizade de Jesus com a família de Betânia é uma história de amor e cuidado.
 
Auxílio Vida cristã - SERVIÇO E DEVOÇÃO A DEUS TOP2
“Você está tão ocupado fazendo algo para Jesus, que deixa de passar momentos de comunhão com Ele? Não deixe que seu serviço se transforme em algo que vise a seu próprio interesse. Jesus não culpou Marta por estar preocupada com as tarefas domésticas. Ele só pediu que ela estabelecesse corretamente as prioridades. É possível um serviço perder a essência, tornando-se um mero trabalho cheio de tarefas, totalmente desprovido da devoção a Deus” (Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp. 1374-75).
 

AUXÍLIO DEVOCIONAL - UMA HISTÓRIA DE AMOR - TOP3
“Jesus tinha um relacionamento longo e próximo com Maria, Marta e seu irmão Lázaro. Os versículos 1 e 2 desse capítulo [...] foram escritos por João para nos lembrar de quão próximo Jesus era da pequena família de Betânia. E para nos ajudar a perceber que, quando Maria recorreu a Jesus, ela o fez com absoluta confiança de que Jesus responderia imediatamente. Afinal, Lázaro era ‘aquele que tu amas’, um amigo próximo e precioso. Os versículos 1 e 2 também são dirigidos a nós, para aqueles momentos em que oramos por alguma necessidade desesperada e importante. Uma mãe ou pai cujo filho sofra de uma doença fatal. O desemprego que de repente nos ameaça com a perda de nosso lar. Em tais ocasiões, lembramo-nos do amor de Jesus e dirigimos ao céu orações desesperadas e confiantes. Certamente o Senhor nos aliviará. Como poderia ser diferente a sua vontade amorosa?” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.688).
 
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Nesta lição, temos como propósito abordar o tema da amizade da família cristã com a pessoa bendita de Jesus. Cremos que essa amizade com Jesus estimula a amizade entre os membros de nossa família. A vontade de nosso Salvador é que a família cristã cultive uma verdadeira amizade tal qual a família de Betânia cultivava com Ele. Veremos que a amizade de Jesus com Marta, Maria e Lázaro torna-se uma imagem da amizade que a nossa família pode desfrutar com Jesus hoje.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Explicar a vida social de Jesus; II) Elencar os frutos da amizade com Jesus; III) Ensinar lições que podemos aprender a respeito da amizade de Jesus com a família de Betânia.
B) Motivação: A amizade pode ser caracterizada por uma relação de afinidade, reciprocidade, respeito e confiança entre duas pessoas. Devemos cultivar esse tipo de relação com Jesus a partir de nossa família. Assim, é preciso desenvolver afeto, reciprocidade, respeito e carinho por Ele em nosso lar. É tempo de cultivar amizade com Jesus em família.
C) Sugestão de Método: Para introduzir a lição, reproduza na lousa, ou no data show, algumas características da relação de Jesus com a família de Betânia: 1) Jesus amava a família de Lázaro (Jo 11.5); 2) Jesus disse a respeito de Lázaro: “Lázaro, o nosso amigo, dorme” (Jo 11.11); 3) O Senhor Jesus sentiu a dor da família de Lázaro e chorou a sua morte (Jo 11.33,35). Apresente esses três episódios descritos no Evangelho de João para mostrar o quanto o Senhor Jesus tinha afeto pela família de Betânia e foi tocado pela morte de Lázaro. Esses episódios refletem a grande amizade que o nosso Senhor desfrutava com essa família.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A relação de amizade de Jesus com a família de Betânia pode ser real em nossa família. Quando cultivamos uma relação sincera e verdadeira com o nosso Senhor, podemos desfrutar do mais precioso relacionamento familiar regado de amor que brota da relação com Jesus.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 93, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Serviço e Devoção a Deus”, localizado ao final do segundo tópico, é um auxílio de vida cristã que aprofunda a questão do serviço e devoção de acordo com a personalidade de Marta; 2) O texto “Uma História de Amor”, localizado ao final do terceiro tópico, aprofunda o sentimento do amor na relação de Jesus com a família de Betânia.

REVISANDO O CONTEÚDO
1. Como era formada a família em Betânia, amiga de Jesus?
Por Marta, Maria e Lázaro (Jo 12.1,2).
2. Segundo a lição, o que Marta, Maria e Lázaro descobriram e entenderam em Jesus?
Entenderam que essa relação com o Salvador era mais que mera relação social. Era a presença real do Filho de Deus dentro de sua casa (Mt 10.40).
3. Em que converge a amizade de uma família com Jesus?
A amizade de uma família com Jesus converge em adoração, contrição e quebrantamento espiritual.
4. À luz da história de amizade e amor com a família de Betânia, o que aprendemos sobre o amor em nossa família?
Aprendemos que o amor é o sentimento que deve nortear a relação da família cristã.
5. Que tipo de ambiente deve ser o da nossa família?
A nossa família deve ser o ambiente em que a nossa vida com Deus seja potencializada a fim de que nossa vida social seja produtiva e abençoada.