Lição 8, Encontrando o Nosso Próximo, 4Tr18, Pr. Henrique, EBD NA TV

Lição 8, Encontrando o Nosso Próximo
4º Trimestre de 2018 - As Parábolas de JESUS: As Verdades e Princípios Divinos para uma Vida Abundante
Comentarista: Wagner Tadeu Gaby, pastor presidente da Assembleia de DEUS em Curitiba (PR)
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454.
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TEXTO ÁUREO
“E que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças e amar o próximo como a si mesmo é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.” (Mc 12.33)
 
VERDADE PRÁTICA
Amar ao próximo inclui amar até mesmo aqueles que nos aborrecem, pois encontramos em DEUS o maior exemplo de que tal amor é possível.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Lv 19.18 Amar ao próximo – Um mandamento antigo 
Terça – Mt 5.43,44 Orar pelos inimigos e também por aqueles que nos perseguem
Quarta – Rm 13.8 Quem ama ao próximo cumpriu a Lei
Quinta – 1 Jo 3.16 O grande desafio de evidenciar que realmente amamos 
Sexta – 1 Jo 3.11 A grande mensagem de JESUS desde o começo 
Sábado – Tg 2.8 A evidência de que se está agindo corretamente
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 10.25-37 
25 – E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? 26 – E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês? 27 – E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo. 28 – E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso e viverás. 29 – Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a JESUS: E quem é o meu próximo? 30 – E, respondendo JESUS, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. 31 – E, ocasionalmente, descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. 32 – E, de igual modo, também um levita, chegando àquele lugar e vendo-o, passou de largo. 33 – Mas um samaritano que ia de viagem chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão. 34 – E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, aplicando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele; 35 – E, partindo ao outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele, e tudo o que de mais gastares eu to pagarei, quando voltar. 36 – Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? 37 – E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, JESUS: Vai e faze da mesma maneira.
 
OBJETIVO GERAL
Traduzir os ensinamentos apreendidos nesta aula em prática na realidade.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Interpretar a parábola do bom samaritano;
Reafirmar que a compaixão e a caridade são intrínsecas à fé salvadora;
Conscientizar de que o nosso próximo é qualquer pessoa necessitada.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A lição de hoje trata-se de um desafio ao individualismo prevalente no mundo. Ao contar a parábola do bom samaritano JESUS ensina que ajudar o próximo está acima de diferenças étnicas e religiosas. O doutor da Lei que interpela o Mestre querendo saber o que deveria ser feito para se herdar a vida eterna, acaba descobrindo que suas boas ações dirigidas apenas ao seu restrito círculo de convivência, fosse este de parentes ou de amigos, não eram vistas como ajudas autênticas, mas apenas atitudes de trocas. Se você só ajuda quem é parente ou amigo, sendo estes pessoas que podem retribuí-lo, na verdade o faz apenas por saber que um dia poderá ser recompensado. O Mestre, contudo, ensina que o próximo é toda e qualquer pessoa que esteja necessitando de nossa ajuda.
 
PONTO CENTRAL
Ajudar o próximo é uma das grandes prioridades do cristão.
 
Resumo da Lição 8, Encontrando o Nosso Próximo
I – INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO
1. Uma parábola com diversas interpretações.
2. Pondo JESUS à prova ou “tentando-o”.
3. “Como lês?”
4. Questão principal.
II – COMPAIXÃO E CARIDADE SÃO INTRÍNSECAS À FÉ SALVADORA
1. Compaixão.
2. Cuidado.
3. Caridade.
III – O NOSSO PRÓXIMO É QUALQUER PESSOA NECESSITADA
1. O “próximo”.
2. Ajudar ao próximo não salva, mas é algo que deve ser feito por quem é salvo.
3. A medida do amor para com o necessitado.
4. Sendo o próximo.
 
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - A parábola do bom samaritano é uma mensagem claríssima a respeito de nossa responsabilidade em relação ao próximo.
SÍNTESE DO TÓPICO II - Compaixão, cuidado e amor, para os discípulos de CRISTO, não podem ser apenas palavras bonitas, mas atitudes concretas.
SÍNTESE DO TÓPICO III - A dúvida a respeito de quem é o próximo pode ser facilmente respondida, pois trata-se de qualquer pessoa que esteja precisando de nossa ajuda.
 
PARA REFLETIR - A respeito de “Encontrando o Nosso Próximo”, responda:
Por que JESUS conta a Parábola do Bom Samaritano?
O Mestre conta essa parábola porque um doutor da Lei, bem-sucedido, procura-o para “pô-lo à prova” (ARA) ou “tentá-lo” (ARC), conforme consta no versículo 25.
Qual era o interesse de JESUS em perguntar ao homem como estava escrito ou como se lia?
Ao perguntar sobre o conteúdo do mandamento, JESUS não questiona aquele doutor para ver se ele o conhecia, isto é, sua pergunta demonstra interesse na forma particular de interpretação do mandamento por parte daquele homem. JESUS quer saber como o doutor lê, como o interpreta e de que forma olha para o mandamento. 
Para JESUS, qual é a prova de que realmente a pessoa está praticando a caridade?
Para CRISTO, só existe realmente caridade se houver demonstração de amor, pois no texto de João 3.16 não diz apenas que DEUS “amou”, mas também que Ele “deu” o seu Filho.
Se as boas obras não salvam, por que devemos praticá-las? 
Os verdadeiros filhos de DEUS, são “feitos” para as boas obras, isto é, as realizam naturalmente (Ef 2.10; Tg 2.14,17).
De acordo com o ensinamento de JESUS, quem é o “próximo”?
De acordo com o ensinamento de JESUS, o que fica claro, é que o “próximo” trata-se de qualquer pessoa que se aproxima de outras com amor verdadeiro e generoso sem levar em conta as diferenças religiosas, culturais e sociais.
 
Lição 8 - O GRACIOSO PERDÃO DE DEUS - Parábola do Credor Incompassivo - 2005
 
TEXTO ÁUREO: “Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete” (Mt 18.21,22).
 
VERDADE PRÁTICA: Assim como somos perdoados por Deus, devemos perdoar os nossos ofensores.
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: MATEUS 18.23-35
A parábola do credor incompassivo 
23 Por isso, o Reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos; 24 e, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos. 25 E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher, e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse. 26 Então, aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. 27 Então, o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida. 28 Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem 20 dinheiros e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves. 29 Então, o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. 30 Ele, porém, não quis; antes, foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. 31 Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara. 32 Então, o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. 33 Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? 34 E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia. 35 Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.
 
18.35 SE... NÃO PERDOARDES. Jesus nesta parábola ensina que o perdão divino, embora seja concedido graciosamente ao pecador arrependido, é, também, ao mesmo tempo condicional, de conformidade com a disposição do indivíduo, de perdoar ao seu próximo. Por isso, uma pessoa pode ficar sem perdão divino por ter um coração cheio de amargura, que não perdoa ao próximo (ver 6.14,15; Hb  12.15; Tg 3.14; Ef 4.31,32). Estes textos mostram que amargura, ressentimento e animosidade contra o próximo são totalmente incompatíveis com a verdadeira vida cristã, e que devem ser banidos da vida do crente.
 
 
LEITURA DIÁRIA:
Segunda – Mt 5.23,24 O perdão precede a adoração
23 Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta.
1 Timóteo 2.8 Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda
 
Terça – Is 55.7 O perdão de Deus é grandioso
7 Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se converta ao SENHOR, que se compadecerá 
dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.
Zacarias 8.17 e nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu companheiro, nem ame o juramento falso; porque todas estas coisas eu aborreço, diz o SENHOR.

Quarta – Mt 6.14,15 Somos perdoados conforme perdoamos
14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.
15 Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.
6.15 SE, PORÉM... PERDOARDES AOS HOMENS. Esta declaração de Jesus salienta o fato de que o crente deve estar pronto e disposto a perdoar as ofensas sofridas da parte dos outros. Caso ele não perdoe seu ofensor arrependido, Deus não o perdoará e suas orações não terão resposta. Aqui está um princípio essencial para obtermos o perdão de Deus (18.35; Mc 11.26; Lc 11.4).

Quinta – Sl 86.5 O Senhor quer perdoar
5 Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam.
 
Sexta – Lc 23.34 O perdão de Jesus é gracioso
34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.
23.34 PERDOA-LHES, PORQUE NÃO SABEM O QUE FAZEM. Provavelmente, esta declaração de Cristo é a primeira das suas sete últimas palavras na cruz. As sete palavras ou frases foram pronunciadas na seguinte ordem: (1) Entre 9:00 horas e o meio-dia: (a) A palavra do perdão: Pai, perdoa-lhes (v. 34). (b) A palavra da salvação: hoje estarás comigo no Paraíso (v. 43). (c) A palavra do amor: 
Mulher, eis aí o teu filho... Eis aí tua mãe (Jo 19.26,27). (2) As três horas de trevas: do meio-dia às 15:00 horas, nenhuma palavra registrada. (3) Cerca das 15:00 horas: (a) A palavra do sofrimento espiritual: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mc 15.34). (b) A palavra do sofrimento físico: Tenho sede (Jo 19.28). (c) A palavra do triunfo: Está consumado (Jo 19.30). (d) A palavra da entrega: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito (v. 46).
 
Sábado – 1 Pe 4.8 Perdoar é uma expressão do amor divino em nós
8 Mas, sobretudo, tende ardente 6caridade uns para com os outros, porque a caridade cobrirá a multidão de pecados,
Provérbios 10.12 O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões.
 
FIGURAS ILUSTRATIVAS
 
 
 
 
 
Rei que quis tomar contas a seus servos.jpg
Servo Prostrado Clamava por misericórdia.jpg
Rei movido de compaixão, perdoou-lhe a dívida.jpg
 
 
 
Servo, prostrando-se, o reverenciava.jpg
Conservo - Tem paciência comigo.jpg
Para a prisão, até que pagasse a dívida.jpg
 
 
 
Revelando tudo isso ao seu senhor.jpg
Seu senhor o entregou aos verdugos.jpg
Preso até que pagasse tudo o que lhe devia.jpg

Figuras do filme - Perdoa nossas dívidas - Entertenment - Desenhos Bíblicos - Novo Testamento
 
 
 
OBJETIVOS: Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
1- Analisar a parábola dentro de seu contexto.
2- Valorizar o bom relacionamento entre todos, especialmente, entre os irmãos.
3- Praticar o perdão gracioso de Deus.
 
PONTO DE CONTATO: Professor, estaremos falando a respeito do perdão na aula de hoje. Inicie a aula discorrendo sobre relacionamento inter-pessoal e a dificuldade de manter a comunhão com nossos irmãos. É importante mencionar que se tratando de pessoas, sempre haverá falhas, erros, decepções, mágoas e até mesmo traições. Como irmãos em Cristo, devemos estar sempre dispostos a relevar as falhas de nossos semelhantes, a fim de que todo o Corpo de Cristo permaneça unido. Incentive seus alunos a se reconciliarem com aqueles que os ofenderam ou que, porventura, tenham ofendido.
 
SÍNTESE TEXTUAL: Esta parábola nos ensina que a abundância da misericórdia é que deve formar a base da moral cristã. Aqui vemos que o rei pôde compreender e perdoar a ignorância, a desonestidade, os erros e as falhas humanas, mas não a injustiça, a desumanidade, a crueldade e a ingratidão. Aquele servo foi maldoso, egoísta e imoral. Não compreendeu o perdão, a misericórdia e a generosidade do rei. Fora-lhe perdoada uma dívida tão grande, que muitos atos de bondade de sua parte não seriam suficientes para expressar gratidão ao seu credor. Entretanto, não teve compaixão de quem lhe devia; pelo contrário, agiu de modo exatamente oposto, lançando seu humilde servo no cárcere.
A bondade do rei fora tão grande que ninguém seria capaz de explicar a razão de sua atitude. Todos nós encontramo-nos na situação daquele homem cruel. Fomos alvos da compaixão divina e recebemos o perdão de Deus por intermédio de Jesus Cristo. Jamais pagaríamos nossa dívida! Se ela era tão grande, e fomos perdoados, como não perdoarmos as ínfimas dívidas dos nossos devedores (Mt 6.12)?
 
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA: Leve folhas de papel e lápis para a sala de aula. Separe a turma em duplas. Cada dupla deve elaborar um acróstico baseado na palavra PERDÃO, sintetizando em uma frase curta as principais lições aprendidas na aula. Em um acróstico, a primeira letra de cada linha compõe a palavra-chave.
Ex:
Perdoar para ser perdoado
Ensinar o perdão
Reconciliar-se com o ofendido
Desejar o perdão
Amar a quem nos tem ofendido
Orar por aqueles que nos maltratam
 
COMENTÁRIO INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Quem pergunta quantas vezes deve perdoar, já está com a intenção de se vingar. Hoje a grande maioria dos filmes, novelas, seriados e até mesmo desenhos animados direcionados a crianças, têem como tema central a vingança, na maioria de um mal ou de alguma ofensa a algum parente próximo; é a mensagem satânica que despercebidamente é infiltrada na mente dos telespectadores desavisados.
Nesta parábola que, na maioria das vezes denominamos “Parábola do credor incompassivo”, nada mais quer nos dizer senão que devemos perdoar para sermos perdoados, é plantando que se colhe e colhe-se de acordo com o plantado, esta é a lei espiritual.
 O REINO DE DEUS OU DOS CÉUS é diferente e na maioria das vezes oposto ao reino material ou humano-racional:
JESUS nos revela a disposição sempre clara de uma criança em perdoar e amar, depois vem nos ensinando como reconciliar ofendidos e ofensores sem prejuízo para o reino de DEUS, ou seja, sem que alguma alma se perca.
 
Entraremos agora no estudo de nossa Parábola do Credor Incompassivo que JESUS usou para explicar melhor a Pedro e demais discípulos o significado do Perdão e da misericórdia de DEUS para conosco.
 
I. O PONTO DE PARTIDA PARA O PERDÃO (MT 18.1-20)
 
1. O contexto da parábola (Mt 18.1-6).
 
“...perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores...”
 
JESUS está aqui ilustrando o que já havia ensinado sobre o perdão da Igreja e sobre a criança em sua altíssima capacidade em perdoar.
 
2. A iniciativa para o perdão (Mt 18.15-17).
Em Mt 5.23,24 JESUS já havia dado uma idéia sobre a condição para o perdão, sendo o ofensor o mais indicado para fazer a reconciliação entre ele e seu ofensor devido à sua capacidade de enxergar melhor a situação com olhos espirituais e de misericórdia.
Esta é a primeira iniciativa para reconciliação, caso não seja bem interpretada então haverá outras tentativas, com testemunhas e depois, se for o caso, com a Igreja.
2Co 2.10 E a quem perdoardes alguma coisa, também eu; porque, o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de Cristo; para que não sejamos vencidos por Satanás;
 
II. O PERDÃO PROCEDE DA COMPAIXÃO (MT 18.23-35)
2Co 5. 14 Porque o amor de Cristo nos constrange,
 
1. Um ajuste de contas (Mt 18.23). DEUS tem o direito de chamar a qualquer um, a qualquer momento para um ajuste de contas. 1 Pe 4.5 Os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos.
 
O rei é DEUS PAI pois JESUS mesmo disse. (Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes), não há no mundo alguém maior do que este rei, Ele governa sobre tudo  sobre todos.
O servo aqui deve ser interpretado como sendo eu (no caso de quem lê – você) - Pelo que se entende este servo era alguém próximo do rei, pois tinha poder para prender e era muito conhecido dos outros servos próximos do rei que logo foram contar para ele (o rei) o tratamento deste servo contra o seu conservo.
O conservo aqui deve ser interpretado como sendo aquele que ofende ao irmão.
Observe os valores que aparecem. Um "denário" era o salário de um trabalhador por um dia de trabalho (quanto seria hoje, em sua região?). Um "talento" correspondia a 6.000 denários. Agora, procure transformar em valores de hoje as duas dívidas:
Considerando 1 talento igual a 60.000 dólares, vejamos as dívidas comparadas entre si:
- 10.000 talentos = R$ 165.000.000.000,00 (Dívida do servo com o rei - Propositalmente exagerada, para se ver o tamanho de nossa dívida junto ao Pai).
- 20 Dinheiros ou 100 denários = R$ 2.750,00 (Dívida do conservo com o servo que foi perdoado)
 
O que Jesus quer nos transmitir, no que se refere à nossa dívida com Deus e a partir de valores tão diferentes? (Depois de responder, confira: Mq 7.18,19; Rm 5.20b; Mt 6.12).
 
Sabemos que está próximo o primeiro acerto de contas, quando acontecer o Arrebatamento, porém aqueles que não forem encontrados fiéis ainda terão chances como durante a grande tribulação e no final da mesma e no milênio.
 
2. Qual o valor real de nossa dívida com DEUS?
Para custar o sangue de DEUS (em CRISTO) a dívida com certeza era a maior dívida já contraída.
1 Tm 1. 15 Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.
Quando olhamos para este versículo devemos reconhecer que não há maior dívida do que a minha (individualmente)
 
3. A dívida é impagável (Mt 18.25).
Diante de uma dívida impagável não há como escapar do carrasco, a não ser apelando para a misericórdia, ou seja, apelar para a bondade e o amor escondidos no coração do rei, mas que nesta hora puxamos ou arrancamos lá de dentro pela necessidade e pelo desespero da morte que se aproxima.
 Rm 6.23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.
 A aplicação da lei determinava uma só coisa: a execução da dívida. Naquela época, a execução da dívida se dava, primeiramente, sobre o patrimônio do devedor. Caso o devedor não tivesse com que pagar, a dívida era executada sobre as pessoas, ou seja, as pessoas eram vendidas como escravas a fim de saldar a dívida. Em se tratando do pai de família, todos os seus filhos e sua mulher também eram vendidos (Ex.22:3; II Rs.4:1).
 
4. A compaixão graciosa perdoa toda a dívida (Mt 18.26,27).
O servo, diz o texto sagrado, “reverenciava” o rei, ou seja, caiu aos seus pés, prostrou-se, adorou-o, suplicando pela sua misericórdia. Não há outro lugar em que possamos obter a bênção de Deus, a misericórdia de Deus senão a Seus pés. Como servos do rei, temos livre acesso a Ele.
É nesta hora que lembramos da Palavra de DEUS em:
1Co 13.4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
 
1 Jo 1.7-9
7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
8 Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
 
É através do sacrifício de CRISTO em nosso lugar que somos reconciliados com DEUS pelo infinito amor com que ELE nos amou, provendo ELE próprio a nossa salvação.
 
DEUS sentiu a nossa miséria e a nossa incapacidade ao se tornar em tudo semelhante a nós através de CRISTO.
 
III. A INCLEMÊNCIA DO SERVO PERDOADO (MT 18.28-35)
 
1. A crueldade do servo do rei (vv.28-30).
0 que faltou ao servo perdoado, que o levou a não perdoar? Alguma falha no rei? Ou nele próprio? O que falta a alguém que não quer perdoar o próximo? Será correto então, uma pessoa dizer: "Isso eu não posso perdoar em você, é demais!"?
 
Este servo em nada se parecia com seu rei, embora o esperado fosse ao contrário. Parece que não passou nem um dia para que este servo incompassivo e cruel tratasse seu conservo (ou seu companheiro de reino) com dureza e falta de misericórdia (Compaixão pela miséria alheia. indulgência, graça, perdão, piedade.). Este servo colheu uma colheita de amor, porém plantou uma de ódio e rancor. Desejava o bem para si e o mal para os outros.
 
2. O perdão revogado (Mt 18.34).
Quando o rei soube o que havia acontecido ficou irado com este servo desumano e cruel; enviou logo soldados para prenderem aquele servo violento e rancoroso para que sua dívida fosse novamente reconhecida, agora acrescida desta arrogância e ofensa a todas a s normas do bem viver e conviver.
A doutrina da predestinação incondicional cai por terra diante desta afirmativa de JESUS de que o perdão foi revogado devido ao mal procedimento daquele servo. (Para estudo melhor:http://www.imwja.hpg.ig.com.br/seitas/predestinacao.htm )
Hb 3.12 Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo.
1Co 10.12 Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.
Rm 8.9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
 
O servo não soube conservar a bênção do perdão quando o negou ao seu próximo. Quando um pecador se converte ao Senhor, toda a dívida de seus pecados é perdoada graciosamente por Deus em virtude do sacrifício redentor que Cristo ofereceu ao Pai no Calvário (Hb 10.12-14). A redenção do pecador só Deus pode efetuar, bem como perdoar todos os seus pecados (Sl 49.7,8; Mc 2.10).
 
3. Aplicação da parábola (Mt 18.35).
O texto diz que: “Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas”. Ao perdoar alguém, devemos fazê-lo com amor, de coração, pois o perdão nos assemelha ao caráter de Deus (Ef 4.32). Aprendemos nesta parábola que “o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa sobre o juízo” (Tg 2.13).
 
CONCLUSÃO
Não vivemos em um "mar de rosas". A fé cristã não nos garante uma vida sem problemas. Isto inclui mágoas e tristezas que temos quando somos ofendidos ou desprezados por pessoas que estão perto de nós. Mesmo dentro da igreja muitas vezes há problemas deste tipo. O pecado ainda está dentro de cada um de nós e se manifesta de muitas maneiras. Ao sermos ofendidos, nosso velho homem manifesta a tendência de revidar. O Salvador Jesus, porém, nos leva em outra direção. Pelo poder do Espírito Santo, que veio a nós em nosso batismo e vem pela Palavra, somos movidos a viver sob o perdão de Deus e agindo em perdão para com o nosso próximo. No texto de hoje, queremos aprender com o Senhor a importância de exercitar abundantemente o perdão na nossa convivência, muito especialmente entre os irmãos na fé.
"DISCIPLINAR não é, como crêem alguns, entregar uma alma ao diabo e privá-la da intercessão e de todas as boas obras da cristandade,... quem é DISCIPLINADO deve estar privado da comunhão (Santa Ceia) e da associação com as pessoas (o pertencer à congregação), mas não está, por esta razão, excluído do amor, da intercessão e das boas obras delas. ... Onde é aplicada correta e merecidamente, a DISCIPLINA é um sinal, uma advertência e uma punição em que o DISCIPLINADO deve reconhecer que ele próprio entregou sua alma ao diabo através de transgressão e pecado. ... A igreja quer, por meio do castigo da DISCIPLINA, fazê-lo deixar o diabo e voltar novamente para Deus." "("Um sermão sobre a excomunhão". Martinho Lutero - Obras Selecionadas, vol. 2, páginas 242,243). O objetivo ainda é salvarl
 
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES Subsídio Devocional
“Somos pródigos em apresentar razões bem argumentadas para mostrar que estamos certos e assim endurecemos o jogo, esperando que a outra parte – esta sim, errado sob todos os aspectos – se ajoelhe aos nossos pés e implore perdão. Isto é soberba espiritual! O Senhor foi direto e incisivo: ‘Se te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa no altar a tua oferta e reconcilia-te primeiro com o teu irmão’.
O senhor não está querendo dizer, com isso, que essa reconciliação é unilateral. Segundo Ralph Earle, a palavra grega para reconciliar-se, aqui, é diallasso, sendo esta a única vez em que aparece no Novo Testamento. Ela significa ‘concessão mútua após mútua hostilidade’, diferindo de katallasso, termo empregado por Paulo para denotar a reconciliação do homem com Deus, na qual a falha está apenas de um lado. Ou seja, quando alguém tocado pelo Senhor toma a iniciativa de procurar a outra pessoa com quem as relações estão estremecidas, com o propósito de acertar os ponteiros, o perdão é mútuo, pois o outro lado acaba também reconhecendo os seus erros por estarem em posição de igualdade diante de Deus.
Por sua vez, quando Cristo alude ao fato de irmos ao encontro da pessoa magoada apenas se nos lembrarmos de alguma coisa, pode parecer, numa leitura apressada, tratar-se de uma opção à nossa escolha. Todavia, o altar é o lugar perfeito para o Espírito Santo trazer à nossa memória todos os pecados cometidos, inclusive contra o próximo. E Ele sempre o faz quando somos sensíveis à sua presença. A partir daí, queremos ser sinceros com Deus, não aquietaremos enquanto não buscarmos fazer as pazes com a pessoa a quem ferimos.” (COUTO, Geremias do . A transparência da vida cristã: Comentário devocional do Sermão do Monte.RJ:CPAD, 2001, p.89.)
Leia mais Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 22, pág. 40.
 
Questionário da Lição 8 - Parábola dos Talentos - O GRACIOSO PERDÃO DE DEUS
 
TEXTO ÁUREO:
1- O que JESUS respondeu, quando lhe fizeram esta pergunta? Senhor, Até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
( ) Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete” (Mt 18.21,22).
( ) Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até sessenta vezes sete” (Mt 18.21,22).
( ) Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até seis vezes sete” (Mt 18.21,22).
VERDADE PRÁTICA:
2- Complete: Assim como somos _________________ por Deus, devemos ________________ os nossos ofensores.
COMENTÁRIO INTRODUÇÃO
3- Qual o tema principal da Parábola do Credor Incompassivo?
( ) O Castigo divino
( ) O Juízo divino
( ) O Perdão divino
4- Qual é o correto procedimento do cristão perdoado por Deus?
( ) Perdoar seu próximo até sete vezes
( ) Não Perdoar o seu próximo
( ) Perdoar também o seu próximo
5- Complete: “Antes, sede uns para com os outros _______________, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em _______________” (Ef 4.32).
I. O PONTO DE PARTIDA PARA O PERDÃO (MT 18.1-20)
5- O que JESUS na ênfase dada à humildade da criança nos mostra?
( ) A importância de ser dócil e a absolvição do espírito inflexível, irredutível e vingativo
( ) A importância de ser rude e a condenação do espírito inflexível, irredutível e vingativo
( ) A importância de ser dócil e a condenação do espírito inflexível, irredutível e vingativo
6- De quem deve partir a atitude inicial para o perdão e reconciliação?
( ) Do ofensor
( ) Do ofendido
( ) Do condenado
7- Quando Jesus aponta a disciplina eclesiástica?
( ) Caso o ofensor não reconheça sua dívida, arrependendo-se assim mesmo
( ) Caso o ofensor não reconheça o seu pecado, nem se arrependa
( ) Caso o ofensor não reconheça a sua boa ação, nem se arrependa
II. O PERDÃO PROCEDE DA COMPAIXÃO (MT 18.23-35)
8- Quanto devia o servo que foi chamado para pagar a dívida com o rei?
( ) Devia “Cem Dinheiros”
( ) Devia “Dez mil talentos”
( ) Devia “Sete mil talentos”
9- A quanto corresponde, nos dias de hoje, dez mil talentos, segundo o comentarista?
( ) Quase 60 milhões de reais
( ) Quase 30 milhões de reais
( ) Quase 90 milhões de reais
10- Qual dívida seria impossível de quitação para cada um de nós?
( ) Nossos débitos no supermercado
( ) Nossos pecados
( ) Nossos débitos comerciais com nosso próximo
11- O que o generoso rei fez, quanto ao débito do credor?
( )  Prorrogou todo o débito
( )  Financiou todo o débito
( )  Cancelou todo o débito
12- O que Deus faz com os pecados inumeráveis daquele que vem a Cristo e pela fé o aceita como seu Salvador?
( ) Os perdoa a todos
( ) Os condena a todos
( ) Os transforma a todos
13- Como a dívida era impagável, para o que o servo apelou?
( ) Apelou à paixão do seu senhor
( ) Apelou à compaixão do seu senhor
( ) Apelou ao tesouro do seu senhor
14- Qual “o salário do pecado” (Rm 6.23)?
( ) É o Amor
( ) É a Absolvição
( ) É a morte
15- Por quem, o pagamento exigido pela justiça de DEUS, foi pago? De que modo?
( ) Pelo PAI. Ele assumiu a nossa dívida e nos perdoou! (1 Jo 1.7-9).
( ) Pelo ESPÍRITO SANTO. Ele assumiu a nossa dívida e nos perdoou! (1 Jo 1.7-9).
( ) Por JESUS. Ele assumiu a nossa dívida e nos perdoou! (1 Jo 1.7-9).
III. A INCLEMÊNCIA DO SERVO PERDOADO (MT 18.28-35)
16- O que fez o servo do rei logo que saiu da presença de seu senhor, já perdoado da sua apavorante e sinistra dívida?
( ) Encontrou um seu servo que lhe devia uma quantia incomparavelmente menor. Ele ali mesmo perdoou-lhe a dívida, Abraçando-o com misericórdia
( ) Procurou um seu conservo que lhe devia uma quantia incomparavelmente maior. Ele ali mesmo cobrou-lhe a dívida, agredindo-o violentamente sem qualquer misericórdia
( ) Encontrou um seu conservo que lhe devia uma quantia incomparavelmente menor. Ele ali mesmo cobrou-lhe a dívida, agredindo-o violentamente sem qualquer misericórdia
17- Enquanto o servo perdoado pelo rei devia dez mil talentos, quanto o seu conservo lhe devia?
( ) "Cem talentos"
( ) "Cem cruzeiros"
( ) "Cem dinheiros"
18- A quanto equivale os "Cem dinheiros", segundo o comentarista?
( )  Equivale, a grosso modo, a menos de 1 milhão de reais
( )  Equivale, a grosso modo, a um pouco mais de cem reais
( )  Equivale, a grosso modo, menos de cem reais
19- Cite alguns defeitos do servo perdoado com relação ao seu conservo:
Cruel, des________________,______________cundo e vio_______________
20- O que fez o monarca, ao saber da crueldade do servo em relação ao seu conservo?
( ) Alegrou-se e o chamou a fim de retribuir-lhe conforme a complacência demonstrada (Mt 18.32,33)
( ) Indignou-se e o chamou a fim de retribuir-lhe conforme a incomplacência demonstrada (Mt 18.32,33), condenando-o a pagar toda a dívida.
( ) Indignou-se e o chamou a fim de compensar-lhe conforme a complacência demonstrada (Mt 18.32,33), condenando-o a viver de toda a lucratividade.
21- A atitude do rei desfaz a idéia de qual doutrina diabólica? Por que? Dê referências:
( ) “Salvo para sempre, desde que permaneça fiel”, pois a salvação requer de todos nós que cuidemos bem daquilo que recebemos. Ver Hb 3.12; Fp 2.12; 1 Co 10.12.
( ) “uma vez salvo, salvo para sempre”, pois a salvação requer de todos nós que cuidemos bem daquilo que recebemos. Ver Hb 3.12; Fp 2.12; 1 Co 10.12.
( ) “uma vez salvo, salvo para sempre”, pois a salvação requer de todos nós que vivamos conforme sejamos felizes. Ver Hb 3.12; Fp 2.12; 1 Co 10.12.
22- Qual o versículo bíblico para a aplicação da parábola (Mt 18.35)?
( ) “Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas”.
( ) "Então, o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida".
( ) "Ele, porém, não quis; antes, foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida".
23- O que aprendemos nesta parábola sobre o juízo de DEUS?
( ) Que “o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa sobre o juízo”.
( ) Que “o juízo será com misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa sobre o juízo”.
( ) Que “o juízo será com muita misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa sobre o juízo”.
CONCLUSÃO
24- Que é, pois, o perdão? Complete:
O perdão no âmbito humano é o ato de ________________ a dívida de cometimento de faltas, ofensas, erros e pecados que nosso irmão contraiu de nós, sem jamais lançar isso em rosto, ou ficar lembrando. Assim como Deus fez por nós, conforme está escrito em sua Palavra: “Porque serei _____________________________ para com as suas iniqüidades e de seus pecados e de suas prevaricações não me _______________________mais” (Hb 8.12).
 
SUBSÍDIO EXEGÉTICO TOP1
“JESUS poderia ter enfatizado ao doutor da lei que a vida eterna é um dom de DEUS, mas ele não tenta corrigir o pensamento do doutor da lei. Ele sonda a compreensão que este perito tinha da lei, perguntando: ‘Que está escrito na lei? Como lês?’ Sabendo que o homem era perito na lei de Moisés, JESUS pergunta como ele entende as Escrituras. O doutor da lei responde unindo os mandamentos de amar DEUS de todo o nosso ser (Dt 6.5) e amar o próximo como a nós mesmos (Lv 19.18). JESUS concorda com a análise, mas o doutor da lei avança e se concentra na questão do ‘próximo’ (plesion). Os judeus limitavam o significado do termo próximo aos integrantes da própria nação, exceto os samaritanos e estrangeiros ([...]). JESUS redefine a palavra, ampliando seu significado. O amor do próximo cresce por amor a DEUS e deve ser igual ao nosso amor por nós mesmos” (ARRINGTON, F. L. In ARRINGTON, French L.; STRONDAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.387-88).
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO TOP2
Conforme estamos aprendendo, auxiliar as pessoas necessitadas é também parte da missão da Igreja de JESUS CRISTO. Proponha aos alunos a visita a uma instituição de assistência social (orfanato, asilo, abrigo, etc.) e instrua-os acerca do compromisso que temos, não apenas coletivo, mas também individual, de agir de forma solidária para com o nosso próximo. Tal visita pode ser feita em áreas carentes da cidade ou mesmo no centro das grandes cidades onde se abrigam, embaixo das marquises, uma grande quantidade de moradores de rua, inclusive, idosos e crianças. Há muito por fazer e seria interessante que não ficássemos apenas com a reflexão em sala de aula, mas saíssemos das “quatro paredes” da Escola Dominical transformando em prática àquilo que estamos aprendendo bíblica e teologicamente em sala.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 76, p40.
 
 
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
Teologia Sistemática de Charles Finney
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. 
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearman - Editora Vida
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Comentário Bíblico TT W. W. Wiersbe
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W. Wiersbe
CRISTOLOGIA - A doutrina de JESUS CRISTO - Esequias Soares - CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
http://www.gospelbook.net, www.ebdweb.com.br, http://www.escoladominical.net, http://www.portalebd.org.br/, Bíblia The Word.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Revista Ensinador Cristão - CPAD.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Teologia Sistemática Pentecostal - A Doutrina da Salvação - Antonio Gilberto - CPAD
Teologia Sistemática - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - A Salvação - Myer Pearman - Editora Vida
Teologia Sistemática de Charles Finney
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. OBJETIVA.
Levítico - introdução e comentário - R.K.Harrinson - Série Cultura Bíblica - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - São Paulo - SP
Guia Básico de Interpretação da Bíblia - CPAD
Pequeno Atlas Bíblico - CPAD Hermenêutica Fácil e Descomplicada - CPAD