31 dezembro 2018

Escrita - Lição 1, Batalha Espiritual, A Realidade não Pode Ser Subestimada , 1Tr19, Pr. Henrique, EBD NA TV

Lição 1, Batalha Espiritual. A Realidade não Pode Ser Subestimada.
1º Trimestre de 2019 - Batalha Espiritual: O povo de DEUS e a guerra contra as potestades do mal. - Comentário: Esequias Soares
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454.
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TEXTO ÁUREO
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt 26.41)
 
 
 

VERDADE PRÁTICA
A Batalha Espiritual é uma realidade bíblica que consiste na luta contínua da Igreja contra o reino das trevas.
 
 
 

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Lc 10.17-19 JESUS deu poder à sua Igreja para subjugar os demônios
Terça – At 13.9-11 A pregação do Evangelho é a declaração de guerra contra o reino das trevas
Quarta – At 16.16-18 Devemos nos precaver contra as manifestações malignas
Quinta – 2 Co 10.4 As armas da nossa milícia são espirituais e poderosas em DEUS
Sexta – Ef 6.13 Podemos, com ajuda do Senhor, resistir ao mal e continuar firme
Sábado – Tg 4.7 Duas coisas importantes: submissão a DEUS e resistência ao Diabo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Pedro 5.5-9
5- Semelhantemente vós, jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros e revesti-vos de humildade, porque DEUS resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. 
6- Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de DEUS, para que, a seu tempo, vos exalte,
7- lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
8- Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
9- ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.
 
 
O DIABO, VOSSO ADVERSÁRIO. BEP
Quando o homem pecou, Satanás passou a ser o dominador do mundo (Jo 12.31; 14.30; 16.11). Ele domina o mundo inteiro (1 Jo 5.19), percorre a terra e comanda uma hoste de espíritos malignos, através dos quais ele escraviza e mantém cativos os que estão sem Cristo (Ef 2.2). Somente o crente em Cristo está liberto do seu poder. Mesmo assim, como leão rugente, ele é uma ameaça aos crentes (Sl 22.13; Ez 22.25), e procura destruí-los, especialmente por meio do sofrimento (vv. 8-10). Ele destruirá espiritualmente todo aquele que abandona a proteção de Deus. Através da nossa fé no sangue de Cristo (Ap 12.11), da nossa luta espiritual no Espírito (Ef 6.11-18) e nossas orações a Deus (Mt 6.13), estamos plenamente equipados para derrotar as astutas ciladas de Satanás (Ef 6.11), resistir-lhe e ficar firmes na fé (v. 9). Maior é o que está em vós do que o que está no mundo (1 Jo 4.4)

OBJETIVO GERAL
Expor a realidade bíblica da Batalha Espiritual, identificando as crenças errôneas de uma pseudobatalha espiritual

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar o conceito de Batalha Espiritual, ressaltando sua realidade bíblica e distorções;
Pontuar as principais “crenças” da pseudobatalha espiritual;
Desconstruir por meio da análise bíblica as “crenças” da pseudobatalha espiritual.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSORVamos iniciar mais um trimestre. Estudaremos a respeito da “Batalha Espiritual”. Por meio das Escrituras, veremos que o assunto não pode ser ignorado, pois há uma Batalha Espiritual real, mas também devemos ser cuidadosos quanto à superstição religiosa muito viva em nosso país. Precisamos de uma visão bíblica e equilibrada!
Ao introduzir a lição, apresente o comentarista deste trimestre. Trata-se do pastor Esequias Soares, líder da igreja evangélica Assembleia de DEUS em Jundiaí. Presidente da Comissão de Apologética da CGADB. É graduado em Hebraico pela Universidade de São Paulo. Mestre em Ciências da Religião. É também autor de diversos livros, dentre eles: Manual de Apologética Cristã, Heresias e Modismos e A Razão da Nossa Fé, todos publicados pela CPAD.

PONTO CENTRAL - A Batalha Espiritual consiste na luta contínua da Igreja contra o reino das trevas
 

Resumo da Lição 1, Batalha Espiritual. A Realidade não Pode Ser Subestimada
I – A BATALHA ESPIRITUAL1. Conceito de Batalha Espiritual.
2. Uma realidade bíblica.
3. O que não é Batalha Espiritual.
II – PRINCIPAIS CRENÇAS DA PSEUDOBATALHA ESPIRITUAL1. Mapeamento espiritual.
2. A maldição hereditária.
3. “Crentes endemoninhados”.
III – VAMOS À BÍBLIA1. Sobre o mapeamento espiritual.
2. Sobre a maldição hereditária.
3. Sobre a possibilidade de o cristão ser possesso.
4. O homem segundo a Bíblia.

SÍNTESE DO TÓPICO I - Há fundamento bíblico para a verdadeira Batalha Espiritual, mas é preciso ter cautela com as superstições religiosas.
SÍNTESE DO TÓPICO II - As principais “crenças” da pseudobatalha espiritual são o Mapeamento Espiritual, a Maldição Hereditária e Possessão Demoníaca de Cristãos.
SÍNTESE DO TÓPICO III - Não há base bíblica para sustentar o Mapeamento Espiritual, a Maldição Hereditária e a Possessão Demoníaca do Cristão.
 
 
 
 
COMENTÁRIOS DIVERSOS
 DIABO - (Strong Português) - διαβολος diabolos
1) dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade 
1a) caluniador, que faz falsas acusações, que faz comentários maliciosos
2) metaph. aplicado à pessoas que, por opor-se à causa de Deus, podem ser descritas como agindo da parte do demônio ou tomando o seu partido Satanás, o príncipe dos demônios, o autor de toda a maldade, que persegue pessoas de bem, criando inimizade entre a humanidade e Deus, instigando ao pecado, afligindo os seres humanos com enfermidades por meio de demônios que tomam possessão dos seus corpos, obedecendo às suas ordens.
 
RESISTI - (Strong Português) - ανθιστημι anthistemi1) colocar-se contra, opor-se, resistir
2) colocar-se contra
 
 
PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOSMc 3.27 “Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não manietar o valente; e, então, roubará a sua casa”.
Um dos destaques principais do Evangelho segundo Marcos é o propósito firme de JESUS: derrotar Satanás e suas hostes demoníacas. Em 3.27, isto é descrito como “manietar o valente” (i.e., Satanás) e, “roubará a sua casa” (i.e., libertar os escravos de Satanás). O poder de JESUS sobre Satanás fica claramente demonstrado na expulsão de demônios (gr. daimonion) ou espíritos malignos.
OS DEMÔNIOS. 
(1) O NT menciona muitas vezes pessoas sofrendo de opressão ou influência maligna de Satanás, devido a um espírito maligno que neles habita; menciona também o conflito de JESUS com os demônios. O Evangelho segundo Marcos, e.g., descreve muitos desses casos: 1.23-27, 32, 34, 39; 3.10-12, 15; 5.1-20; 6.7, 13; 7.25-30; 9.17-29; 16.17.
(2) Os demônios são seres espirituais com personalidade e inteligência. Como súditos de Satanás, inimigos de DEUS e dos seres humanos (Mt 12.43-45), são malignos, destrutivos e estão sob a autoridade de Satanás (ver Mt 4.10 *).
(3) Os demônios são a força motriz que está por trás da idolatria, de modo que adorar falsos deuses é praticamente o mesmo que adorar demônios (ver 1Co 10.20).
(4) O NT mostra que o mundo está alienado de DEUS e controlado por Satanás (ver Jo 12.31 *; 2Co 4.4; Ef 6.10-12). Os demônios são parte das potestades malignas; o cristão tem de lutar continuamente contra eles (ver Ef 6.12 *).
(5) Os demônios podem habitar no corpo dos incrédulos, e, constantemente, o fazem (ver Mc 5.15; Lc 4.41; 8.27,28; At 16.18) e falam através das vozes dessas pessoas. Escravizam tais indivíduos e os induzem à iniqüidade, à imoralidade e à destruição.
(6) Os demônios podem causar doenças físicas (Mt 9.32,33; 12.22; 17.14-18; Mc 9.17-27; Lc 13.11,16), embora nem todas as 
doenças e enfermidades procedam de espíritos maus (Mt 4.24; Lc 5.12,13).
(7) Aqueles que se envolvem com espiritismo e magia (i.e., feitiçaria) estão lidando com espíritos malignos, o que facilmente leva à possessão demoníaca (cf. At 13.8-10; 19.19; Gl 5.20; Ap 9.20,21).
(8) Os espíritos malignos estarão grandemente ativos nos últimos dias desta era, na difusão do ocultismo, imoralidade, violência e crueldade; atacarão a Palavra de DEUS e a sã doutrina (Mt 24.24; 2Co 11.14,15; 1Tm 4.1). O maior surto de atividade demoníaca ocorrerá através do Anticristo e seus seguidores (2Ts 2.9; Ap 13.2-8; 16.13,14).

JESUS E OS DEMÔNIOS. 
(1) Nos seus milagres, JESUS freqüentemente ataca o poder de Satanás e o demonismo (e.g., Mc 1.25,26, 34, 39; 3.10,11; 5.1-20; 9.17-29; cf. Lc 13.11,12,16). Um dos seus propósitos ao vir à terra foi subjugar Satanás e libertar seus escravos (Mt 12.29; Mc 1.27; Lc 4.18).
(2) JESUS derrotou Satanás, em parte pela expulsão de demônios e, de modo pleno, através da sua morte e ressurreição (Jo 12.31; 16.17; Cl 2.15; Hb 2.14). Deste modo, Ele aniquilou o domínio de Satanás e restaurou o poder do reino de DEUS.
(3) O inferno (gr. Gehenna), o luga de tormento, está preparado para o diabo e seus demônios (Mt 8.29; 25.41). Exemplos do termo Gehenna no grego: Mc 9.43,45,47; Mt 10.28; 18.9.
O CRENTE E OS DEMÔNIOS. 
(1) As Escrituras ensinam que nenhum verdadeiro crente, em quem habita o ESPÍRITO SANTO, pode ficar endemoninhado; i.e.: o ESPÍRITO e os demônios nunca poderão habitar no mesmo corpo (ver 2Co 6.15,16 *). Os demônios podem, no entanto, influenciar os pensamentos, emoções e atos dos crentes que não obedecem aos ditames do ESPÍRITO SANTO (Mt 16.23; 2Co 11.3,14).
(2) JESUS prometeu aos genuínos crentes autoridade sobre o poder de Satanás e das suas hostes. Ao nos depararmos com eles, devemos aniquilar o poder que querem exercer sobre nós e sobre outras pessoas, confrontando-os sem trégua pelo poder do ESPÍRITO SANTO (ver Lc 4.14-19). Desta maneira, podemos nos livrar dos poderes das trevas. 
(3) Segundo a parábola em Mc 3.27, o conflito espiritual contra Satanás envolve três aspectos: (a) declarar guerra contra Satanás segundo o propósito de DEUS (ver Lc 4.14-19); (b) ir onde Satanás está (qualquer lugar onde ele tem uma fortaleza), atacá-lo e vencê-lo pela oração e pela proclamação da Palavra, e destruir suas armas de engano e tentação demoníacos (cf. Lc 11.20-22); (c) apoderar-se de bens ou posses, i.e., libertando os cativos do inimigo e entregando-os a DEUS para que recebam perdão e santificação mediante a fé em CRISTO (Lc 11.22; At 26.18).
(4) Seguem-se os passos que cada um deve observar nesta luta contra o mal: (a) Reconhecer que não estamos num conflito contra a carne e o sangue, mas contra forças espirituais do mal (Ef 6.12). (b) Viver diante de DEUS uma vida fervorosamente dedicada à sua verdade e justiça (Rm 12.1,2; Ef 6.14). (c) Crer que o poder de Satanás pode ser aniquilado seja onde for o seu domínio (At 26.18; Ef 6.16; 1Ts 5.8) e reconhecer que o crente tem armas espirituais poderosas dadas 
por DEUS para a destruição das fortalezas de Satanás (2Co 10.3-5). (d) Proclamar o evangelho do reino, na plenitude do ESPÍRITO SANTO (Mt 4.23; Lc 1.15-17; At 1.8; 2.4; 8.12; Rm 1.16; Ef 6.15). (e) Confrontar Satanás e o seu poder de modo direto, pela fé no nome de JESUS (At 16.16-18), ao usar a Palavra de DEUS (Ef 6.17), ao orar no ESPÍRITO (At 6.4; Ef 6.18), ao jejuar (ver Mt 6.16 *; Mc 9.29) e ao expulsar demônios (ver Mt 10.1 *; 12.28; 17.17-21; Mc 16.17; Lc 10.17; At 5.16; 8.7; 16.18; 19.12). (f) Orar, principalmente, para que o ESPÍRITO SANTO convença os perdidos, no tocante ao pecado, à justiça e ao juízo vindouro (Jo 16.7-11). (g) Orar, com desejo sincero, pelas manifestações do ESPÍRITO, mediante os dons de curar, de línguas, de milagres e de maravilhas (At 4.29-33; 10.38; 1Co 12.7-11).
Compreendendo As Suas Tentações!
Por David Wilkerson 27 de julho de 1992

Martinho Lutero, o pai da Reforma, dizia que três requisitos entram na produção de um verdadeiro ministro do evangelho. Estas três coisas também se aplicam a todo cristão vencedor: oração, meditação – e tentação.

Foi dito que Lutero podia falar à consciência das pessoas mais rapidamente que qualquer homem do seu tempo. A sua pregação era tão penetrante, que parecia que ele conseguia ler diretamente o coração e a mente das pessoas.

Quando uma vez perguntaram a Lutero qual o segredo do seu ministério, ele respondeu que era compreender e vencer suas tentações. Lutero chamava a tentação de “loja da experiência” - e achava que a sua habilidade em sondar de maneira tão profunda o coração dos homens era resultado de haver aprendido através de suas próprias tentações.

É verdade - os mais santos dentre o povo de DEUS sabem o que é suportar tentações medonhas e esmagadoras. Em verdade, provavelmente a maioria dos que estão lendo esta mensagem estão neste instante combatendo uma tentação terrível que veio quando menos se esperava!

A Bíblia diz claramente que não devemos ser ignorantes quanto aos intentos de Satanás. E creio que se estivermos desejosos, o ESPÍRITO SANTO nos ajudará a compreender os propósitos de DEUS por trás das tentações. Ele deseja nos dar o que chamo de “chaves para revelar o mistério da tentação dos justos”.

Vejamos estas três chaves:
1a. Chave: A Chave Mais Importante Para Compreender sua Tentação é Saber de Onde Ela Vem.
Será que a sua tentação se origina de DEUS, do diabo - ou da carne?

A sua resposta imediata provavelmente é: “É fácil - a tentação sempre vem do diabo porque a Bíblia diz, ‘... DEUS não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.'  (Tiago 1:13)

No entanto, as Escrituras nos dão também esta declaração muito clara: “Então foi conduzido JESUS pelo ESPÍRITO ao deserto, para ser tentado pelo diabo." (Mateus 4:1). O ESPÍRITO de DEUS efetivamente levou JESUS para a zona de combate!

A verdade é que ambos, DEUS e Satanás têm um papel e um plano em toda tentação que nos acontece. O objetivo de Satanás aos nos tentar sempre é destruir, arruinar e matar. Mas para aqueles de nós que amamos o Senhor e somos chamados por Ele, DEUS a usa para promover um propósito Seu, grandioso e eterno. O Senhor permite a sua tentação - porém Ele não a produz!

Isto é ilustrado em duas passagens bíblicas que aparentam se contradizer:
"E a ira do SENHOR se tornou a acender contra Israel; e incitou a Davi contra eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá." (2 Samuel 24:1)

"Então Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar a Israel." (1 Crônicas 21:1)
Ambos versículos descrevem a mesma ocasião. Mesmo assim um diz que DEUS moveu a Davi contra Israel - e o outro diz que Satanás moveu a Davi!

O fato, é que ambos, DEUS e Satanás estavam envolvidos. Veja, Satanás viu uma oportunidade para destruir Davi e eliminar Israel. Mas DEUS tinha outro plano em mente: Ele viu a possibilidade de se fazer uma limpeza; viu salvação para Davi através da devastação do seu orgulho!

Então DEUS usou Satanás como um bastão Seu para punir um Israel desobediente. Ele infligiu um julgamento para salvar o Seu povo - expondo o orgulho, a idolatria e a apostasia. E se você conhece a história, o plano de DEUS deu certo! Ele permitiu que o inimigo tentasse Davi até certo ponto, mas então Ele se moveu e trouxe livramento - e Davi e Israel foram salvos neste processo.

O resultado final não foi a queda de Davi - mas arrependimento, uma humildade maior, e uma congregação mais forte em Israel. E você pode dormir descansado: se Satanás lhe ataca, é necessário que ele receba permissão de DEUS para fazer isto. É por isto que apesar de ele ter um objetivo destrutivo ao lhe tentar, DEUS possui o Seu próprio objetivo - um propósito eterno - em permiti-lo!

2. Se DEUS Está Permitindo Uma Tentação Poderosa em Sua Vida, Você Pode Estar Certo de Que Ele Está Se Esforçando Para Conseguir Algo !
DEUS pode estar usando uma tentação para alcançar uma lascívia antiga ou um pecado que lhe assedia, e que tenha grande força sobre você. A Bíblia diz “Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência." (Tiago 1:14). E é atrás disto que DEUS está - dos restos daquela cobiça! Ele permitirá que ela brote ano após ano, até que você finalmente diga: “Por que tenho de continuar enfrentando esta mesma luta?”

Quando uma tentação súbita ataca - indesejada, inesperada, vinda do nada - o objetivo de DEUS é lhe mostrar a sua fraqueza. Até agora você sempre esteve vulnerável, pois nunca havia estabelecido uma guarda em seu ponto fraco. E porque DEUS deseja lhe auxiliar a se tornar forte aí, Ele dá permissão a Satanás para lhe testar repetidas vezes nesta mesma área - até que a sua guarda é estabelecida. Você vai continuar a ser tentado até que as últimas raízes desta cobiça sejam destruídas!

DEUS não permite a tentação porque deseja que nos sintamos sujos e indignos, vítimas dos caprichos satânicos. Não - Ele nos convida a dizer: “Senhor, sei que a Tua mão está em tudo isto. Ajuda-me a colocar guarda contra este pecado e a cuidar disto em retidão. Conheço a minha fraqueza - e não quero mais ser tentado!”
3. Toda Tentação dos Justos Vêm Durante Duas Obras Especiais de DEUS em Nossas Vidas.
As tentações mais sérias atacam durante duas ocasiões únicas em nosso andar com o Senhor: 
(1) imediatamente após recebermos bênçãos e livramento das mãos de DEUS, e
(2) um pouco antes de DEUS nos abrir uma porta nova e maior de serviço para a Sua glória.
DEUS pode ter lhe abençoado grandemente, e dito: “Vou lhe usar - abrirei uma porta que ninguém pode fechar!” Talvez Ele tenha lhe mostrado que vai fazer algo muito singular em sua vida, nas áreas de iluminação, de utilização e de resultados. Amado: se é este o caso, então fique alerta - pois é geralmente aí que o diabo entra em ação!

Você pode ficar pensando: “Como o diabo sabe que DEUS está prestes a me usar? Ele não lê pensamentos - ele não conhece o futuro”.

Certo! Mas Satanás teve 6.000 anos para estudar os métodos de DEUS! Ao longo dos séculos ele viu como DEUS usa os que se voltam para Ele de todo o coração: Abraão, Jacó, Pedro. E agora, ao lhe ver orando e com fome de DEUS, ele conhece o significado disto: unção, poder - e abalo para o seu reino! Ele diz: “Esta pessoa está ligada em DEUS - ela vai ser grandemente usada. Tenho de chegar à ela antes que isso aconteça!”
As Tentações Mais Mortais São Lançadas Contra Aqueles Que já Estão Com as Mãos nas Portas de Uma Nova Ordem Proveniente dos Céus !

Uma ilustração poderosa disto está registrada no Salmo 40. Eis um relato fascinante de como um dilúvio de tentações terríveis se abateu sobre Davi imediatamente após uma de suas maiores vitórias. Ouça Davi se vangloriando no Senhor:

“(O Senhor) 2 Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pós os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos. 3 E pós um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso DEUS; muitos o verão, e temerão, e confiarão no SENHOR." (Salmos 40:2-3)

Davi está testificando de uma grande vitória em sua vida! Ele foi retirado de um abismo por DEUS - e está vivendo em retidão e sendo abençoado acima do comum. Os outros vêem o que DEUS fez por ele, e isto é motivo para louvarem a DEUS:

"10 Não escondi a tua justiça dentro do meu coração; apregoei a tua fidelidade e a tua salvação. Não escondi da grande congregação a tua benignidade e a tua verdade. 5 Muitas são, SENHOR meu DEUS, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; se eu os quisera anunciar, e deles falar, são mais do que se podem contar." (versos 10, 5).

E aí Davi diz: "... os meus ouvidos abriste; ... Deleito-me em fazer a tua vontade, ó DEUS meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração." (versos 6, 8).

Davi aqui está dizendo algo impressionante; “Oh Senhor, vejo o que tens colocado à frente de mim! Os Seus planos para mim são tão maravilhosos. As Suas mãos estão sobre mim - O Senhor deseja me usar!”

Essas palavras são as de um homem que está desfrutando de uma das maiores vitórias de sua vida. DEUS havia acabado de salvar a Davi. E agora lhe revelou que o reino inteiro deverá ser posto sob ele. Na realidade, Davi estava prestes a entrar em seu período de maior eficiência!

No entanto, olhe o que se segue imediatamente neste mesmo salmo:

"Porque males sem número me têm rodeado; as minhas iniqüidades me prenderam de modo que não posso olhar para cima. São mais numerosas do que os cabelos da minha cabeça; assim desfalece o meu coração." (versículo 12).

Neste ponto Davi não estava com cobiça, preguiçoso ou fora da vontade de DEUS. Não - estava orando, pregando, testemunhando e com fome da palavra de DEUS. Ainda assim, de repente, no momento em que estas duas grandes obras de DEUS ocorriam em sua vida, ele se afoga em um rio de provações e tentações inesperadas! “males sem número ” que se apoderavam dele eram um dilúvio de tentações angustiosas: fracassos do passado, cobiças antigas, coisas que o haviam levado a pecar. Tudo isto voltou correndo!

Quantos dentre os filhos mais preciosos de DEUS têm clamado como Davi: “DEUS, o mal me sufoca! Sou esmagado por maus pensamentos - estou muito envergonhado para poder olhar para cima! Nunca serei santo. Sinto-me um fracasso!”

Neste instante, você pode estar atravessando uma tentação que não compreende. Você a detesta, rejeita - mas de repente, lá está ela, e não se sabe de onde veio. Você diz: “Desejo ardentemente amar o Senhor. Não estou farreando por aí ou em busca do pecado. Por que tentação voltou de novo?”

Primeiro de tudo, é preciso entender que não é pecado ser tentado. Mas o diabo irá pintar o seu quadro com as cores da indignidade! Ele dirá: “Aha! Você estava pensando que tudo estava acabado e enterrado. Mas olhe para você - a coisa brotou em seu coração outra vez!”

Você vai pensar: “Não consegui nenhum progresso, apesar de me haver decidido pela santidade. Por que vou continuar batalhando por isto?” Porém, a verdade é que quanto mais reto você for, mais envergonhado sentir-se-á ao passar por estas tentações - pois não deseja mais entristecer um DEUS santo!

Ao longo da História, grandes homens de DEUS testificaram que ao se assentarem no púlpito antes de pregarem, o diabo colocou pensamentos blasfemos em suas mentes - e eles tiveram de os enfrentar! Uma vez eu estava em uma reunião com um dos maiores homens de DEUS que já conheci - um profeta, com quase setenta anos de idade. A presença do Senhor era intensa aquela noite, quando de repente este homem veio a mim e disse: “Rápido, David, imponha as suas mãos sobre mim. Estou sofrendo ataque satânico! Estou suportando tentações que não experimento desde quando era jovem!”

Fiquei atônito. Achava que ele era um dos homens mais santificados que conhecia - e mesmo assim, lá estava ele, chorando sob opressão, bem no meio do mover do ESPÍRITO SANTO!

Agora entendo que DEUS o havia conservado à parte até que o último remanescente fosse arrancado. DEUS havia permitido isto, para lhe mostrar aquilo que o havia impedido de chegar ao máximo.

JESUS e Paulo Experimentaram Grandes Tentações Nestas Mesmas Duas Ocasiões

O próprio JESUS é o nosso melhor exemplo a respeito de se compreender e vencer as tentações. CRISTO havia acabado de ser batizado em água, e o ESPÍRITO SANTO havia descido sobre Ele como uma pomba. Aí uma voz falou do céu, confirmando-O para o mundo como o próprio Filho de DEUS. Nesse momento JESUS foi honrado e abençoado de uma maneira pela qual homem nenhum houvera sido. O Seu maravilhoso ministério estava bem adiante de Si, em favor do qual Se preparara todos aqueles anos. Contudo, assim que foram ditas as palavras, ‘... Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo.” (Marcos 1:11), o versículo seguinte registra: “E logo o ESPÍRITO o impeliu para o deserto.” (versículo 12).

E assim foi também com o apóstolo Paulo. Ele havia sido visitado por CRISTO na estrada para Damasco e ouviu a voz de DEUS. Foi milagrosamente liberto das profundas e lamacentas trevas da cegueira espiritual do farisaísmo. Foi curado da cegueira física.

E que revelação recebeu! Paulo foi informado de que estava sendo preparado como um vaso de honra, para levar o evangelho aos gentios. Seria um ministério de sofrimento - contudo um ministério de uma grandeza além do que um homem poderia conceber!

Mais uma vez, vemos duas ocasiões solenes se encontrando na vida de um homem piedoso: grandes bênçãos e livramentos, e uma revelação gloriosa quanto à uma utilidade futura. Porém é aí que Paulo diz que um “mensageiro de Satanás” vem lhe esbofetear - um pouco depois da revelação, e um pouco antes da fase mais eficiente de sua vida!

Descobri que é assim na minha vida igualmente. Já experimentei anos seguidos livres de uma tentação maior - desfrutando de paz, crescimento e de bênçãos além do comum. Aí DEUS diz ao meu coração: “David, tenho algo ainda mais maravilhoso para você - iluminação, alegria e vitórias acima de tudo que já viu!”

Subitamente, sem nenhuma ação da minha parte, me vejo premido no meio de uma provação cheia de fúria! Eu grito: “Oh DEUS, de onde vem isso? Eu estava caminhando em retidão, estava orando. Odeio os meus caminhos antigos! Mas agora, veja: é a mesma briga antiga! Senhor, isto é demais!”

Você no momento está atravessando uma luta contra a tentação, uma luta de doer o peito? Pare, crie coragem - e faça uma avaliação!

Será que DEUS tem lhe dito algo a respeito de lhe usar mais? A respeito de lhe levar à camadas mais profundas? Ele tem lhe falado a respeito de bênçãos sobre a sua família, de usá-lo para ganhar almas, ou quanto a lhe levar para um novo campo de dedicação? Você pode estar no limiar de um glorioso caminhar com Ele!

É claro que muitos cristãos são poderosamente tentados ao serem levados por suas próprias cobiças, e DEUS usa o sofrimento para trazê-las à superfície. No entanto, muitos cristãos são tentados não porque estejam buscando a cobiça - mas porque o diabo sabe que eles estão prestes a danificarem o reino dele. E ele deseja ganhá-los antes que isso aconteça!

Como os Santos Podem Vencer um Dilúvio de Tentações ? Como Alcançamos a Vitória ?
Em 1667 um médico chamado Richard Gilpin escreveu um livro chamado “Demonologia Sacra”, no qual sugeria maneiras de se vencer as tentações. O seu esboço é o melhor que já encontrei. Vou resumi-lo em quatro pontos:

3.1. Resista ao diabo, e jamais corra ou fuja com medo.
“Sujeitai-vos, pois, a DEUS, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. ” (Tiago 4:7). Os cristãos geralmente citam só a última metade deste versículo - mas ela é apenas parte da primeira metade! O mais importante é submeter-se a DEUS - e isto significa submeter-se à tentação que Ele permitiu!

JESUS submeteu-se à tentação no deserto porque sabia que a mão de Seu Pai estava presente nisso. E o conhecimento disto Lhe deu a convicção e o conforto de que não estava sozinho no campo de batalha.

Mas muitos cristãos que são assaltados por grandes tentações começam a se subestimar. Tornam-se desencorajados e deprimidos - e logo desistem, dizendo que sua fé não funciona. Não compreendem que a razão específica de estarem sendo tentados é porque estão fazendo progresso!

O Senhor ordenou que nos preparemos para a luta: “Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos varonilmente, e fortalecei-vos. ” (I Cor. 16:13).

3.2. Nunca converse com o tentador.
Nunca entre em disputa com o diabo ou suas potestades! É aí que muitos dos santos falham. Discutem consigo próprios a respeito da tentação, se algum bem poderia advir dela. Em vez disto, devem é apagar rapidamente a chama, negando ao diabo uma oportunidade de injetar argumentos ilusórios!

Uma vez um jovem que estava envolvido em pecado sexual com sua namorada não salva, veio até mim. Disse-me que havia ouvido pregações fortes, e DEUS lhe havia falado: “Rompa isto imediatamente! Pare, de uma vez por todas!”

Porém, em vez de obedecer rapidamente a DEUS, o jovem deixou que Satanás instilasse argumentos em sua mente. O diabo disse: “Mas você é responsável pela alma dela; ela irá para o inferno a menos que você permaneça com ela. Não corte esta relação de modo completo. Telefone, encoraja-a - fique à disposição quando ela sofrer!”

Era uma receita para o desastre! O jovem estava mantendo conversa com pensamentos demoníacos! Ele estava discutindo - conversando com o diabo!

Satanás não lê a sua mente ou seus pensamentos - ele não é onisciente. Mas ele lê os seus atos! Ele ouve as suas conversas telefônicas, vigia onde seus pés o levam, e lhe observa em lugares onde você não pertence. É assim que ele sabe tanto sobre você - porque as suas ações alardeiam isto! E ele registra as suas fraquezas na lápide de tentações que ele possui.

Se um homem sabe que a fraqueza dele é a pornografia, ele pode estar descendo a rua louvando ao Senhor. Mas o diabo observa onde estão indo os seus pés - e ele prepara uma tentação bem na entrada do território demoníaco! Este homem pode estar orando na cabeça - mas logo os seus pés fazem concessão ao diabo!

O diabo lhe dirá: “Continue - DEUS não é tão severo assim. Ele já sabe que você está se esforçando, que você é fraco. Ele lhe perdoa - pois ordena que se perdoe 490 vezes!” Prezado santo, isso não é hora de conversa - é hora de fugir! Gire o corpo - interrompa a conversa demoníaca! A maneira mais eficiente de se falar com o diabo não é com a boca, mas com os pés!

3.3. Determine parada instantânea à qualquer possibilidade de se ceder à tentação.
A hora de parar a tentação é ao primeiro impulso. É aí que você precisa declarar um rápido e enfático NÃO! “Não, diabo! Não, carne!” Alinhe-se ao lado de DEUS imediatamente contra o seu pecado. Nada faz o diabo fugir mais rapidamente do que um imediato e definitivo “Não!” ao primeiro ataque.

Paulo falou para mortificarmos os feitos da carne (Romanos 8:13). Não importa o custo ou o que tenha de abandonar, faça o funeral já! Pode-se responder: “Mas é muito duro - não consigo abandonar as minhas tentações”. Sim, vai doer abandoná-las. Mas sejam quais forem, é necessário que morram - sem esperança de ressurreição! Deponha-as, diga não - e de modo rápido e definitivo, sem retorno.

Conheço um ministro na faixa dos sessenta anos que costumava viajar muito. Uma vez, em uma viajem para a Europa, encontrou uma jovem que estava realmente em chamas para DEUS - segundo ele. O ESPÍRITO SANTO o avisou: “É armadilha - saia já! Não a veja de novo, nem fale com ela. Acabe isto!”

Porém o ministro argumentou: “Ela compreende o meu ministério mais do que qualquer pessoa. É claro que não tem problema só conversar”. Lógico, com o tempo este homem deixou sua esposa e casou-se com a jovem. Desde o início ele sabia que estava errado, mas ele tinha flertado com a idéia de se casar com uma mulher mais jovem - e antes de perceber, havia caído no laço.

Este homem podia ter mantido a sua integridade e vivido os restos dos seus dias no resplendor da glória de DEUS! Mas por haver negligenciado o dizer um “Não!” rápido e definitivo contra a tentação, perdeu tudo isto!

3.4. Repila Todas as Tentações com Escrituras operantes.
O diabo ri de nossos argumentos; eles nada significam para ele. Há apenas uma coisa que põe terror em sua alma, e isto é a palavra de DEUS no coração do cristão - crida e operante, ativada!

Não podemos vencer nossas batalhas através da desguarnecida determinação humana, ou [vacilantemente] recitando versos das Escrituras. Isto porque a força e o poder não estão nas palavras, mas na autoridade que DEUS investiu nelas. Para possuir poder sobre o diabo, a palavra de DEUS precisa sair de um coração que crê e de lábios que confiam.

Davi disse: “... pela palavra dos teus lábios me guardei das veredas do destruidor.” (Salmo 17:4). Também se vangloriou: “... me guardei da minha iniqüidade.” (18:23). Como ele se guardava do pecado? “21 Porque guardei os caminhos do SENHOR, ... e não rejeitei os seus estatutos.” (Salmo 18: 21-22).

Lutero testificou: “Sofri muitas paixões e com intensidade. Mas assim que me apropriei de qualquer trecho das Escrituras, e me mantive nele como sobre uma âncora, rapidamente as minhas tentações se desvaneceram - as quais, sem a Palavra, teria sido impossível suportar, e muito mais, vencer”.

Responda Sua Tentação com um Mandamento Contrário !

Se a sua tentação é em relação ao adultério ou à fornicação, grite: “Não adulterarás!” (Êxodo 20:14). Se trata-se de qualquer tipo de cobiça proclame: “Não cobiçarás” (verso 17). Se for a luxúria da carne, grite: "... se viverdes segundo a carne, morrereis;" (Rom. 8:13). Se trata-se de uma lascívia antiga que tenha se apossado de você, grite, “... o pecado não terá domínio sobre vós, ... !” (Romanos 6:14).

Busque na Bíblia e pegue alguns mandamentos contrários! Comece a proferi-los e a crer neles. Somente a fé faz operar a palavra escrita - e somente a palavra operante (ativada) põe o diabo para correr! Você pode se posicionar e dizer: “Diabo, estou a salvo de você e de qualquer coisa que você envie contra mim proveniente do inferno. A minha resistência não é em função do meu testemunho, ou de qualquer santidade minha - não; resisto em função da palavra escrita de DEUS, como JESUS fez”.

Na hora que o inimigo me atacou em toda a sua força recentemente, um versículo surgiu: “Porque guardei os caminhos do SENHOR, e não me apartei impiamente do meu DEUS. ” (Salmo 18:21). De repente, a fé começou a brotar em meu coração. Agora eu cito este versículo todos os dias. Quando me levanto pela manhã digo: “Guardarei os caminhos do Senhor” - E Ele os anda comigo!

Se você guarda os caminhos do Senhor seu DEUS, Ele lhe dará grande vitória. E agora quer lhe encorajar - que não importa o que você enfrenta já, Ele irá conduzir você até o fim. Você não cairá!

“Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho. ” (Hebreus 12:6). Mas, diz Ele, esta correção dura só um período, um breve intervalo - e após, grandes alegrias seguem-se! Aleluia! - que tremenda promessa! Obedeça à Sua palavra, reivindique Seus mandamentos contrários - e desfrute da vitória contra a sua tentação!
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O RELACIONAMENTO ENTRE O CRENTE E O MUNDO
1Jo 2.15,16 “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. 
Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.”
A palavra “mundo” (gr. kosmos) freqüentemente se refere ao vasto sistema de vida desta era, fomentado por Satanás e 
existente à parte de DEUS. Consiste não somente nos prazeres obviamente malignos, imorais e pecaminosos do mundo, mas também se refere ao espírito de rebelião que nele age contra DEUS, e de resistência ou indiferença a Ele e à sua revelação. Isso ocorre em todos os empreendimentos humanos que não estão sob o senhorio de CRISTO. Na presente era, Satanás emprega as idéias mundanas de moralidade, das filosofias, psicologia, desejos, governos, cultura, educação, ciência, arte, medicina, música, sistemas econômicos, diversões, comunicação de massa, esporte, agricultura, etc, para 
opor-se a DEUS, ao seu povo, à sua Palavra e aos seus padrões de retidão (Mt 16.26; 1Co 2.12; 3.19; Tt 2.12; 1Jo 2.15,16; Tg 4.4; Jo 7.7; 15.18,19; 17.14 ). Por exemplo, Satanás usa a profissão médica, para defender e promover a matança de seres humanos nascituros; a agricultura para produzir drogas destruidoras da vida, tais como o álcool e os narcóticos; a educação, para promover a filosofia ímpia humanista; e os meios de comunicação em massa, para destruir os padrões divinos de conduta. Os crentes devem estar conscientes de que, por trás de todos os empreendimentos meramente humanos, há um espírito, força ou poder maligno que atua contra DEUS e a sua Palavra. Nalguns casos, essa ação maligna é menos intensa; noutros casos, é mais. Finalmente, o “mundo” também inclui todos os sistemas religiosos originados pelo homem, bem como todas as organizações e igrejas mundanas, ou mornas. 
(1) Satanás (ver Mt 4.10, * sobre Satanás) é o deus do presente sistema mundano (ver Jo 12.31 *; 14.30; 16.11; 2Co 4.4; 5.19). Ele o controla juntamente com uma hoste de espíritos malignos, seus subordinados (Dn 10.13; Lc 4.5-7; Ef 6.12,13).
(2) Satanás tem o mundo organizado em sistemas políticos, culturais, econômicos e religiosos que são inatamente hostis a DEUS e ao seu povo (Jo 7.7; 15.18,19; 17.14; Tg 4.4; 2.16) e que se recusam a submeter-se à sua verdade, a qual revela a iniqüidade do mundo (Jo 7.7). 
(3) O mundo e a igreja verdadeira são dois grupos distintos de povo. O mundo está sob o domínio de Satanás (ver Jo 12.31 *); a igreja pertence exclusivamente a DEUS (Ef 5.23,24; Ap 21.2). Por isso, o crente deve separar-se do mundo .
(4) No mundo, os crentes são forasteiros e peregrinos (Hb 11.13; 1Pe 2.11). (a) Não devem pertencer ao mundo (Jo 15.19), não se conformar com o mundo (ver Rm 12.2 *), não amar o mundo (2.15), vencer o mundo (5.4), odiar a iniqüidade do mundo (ver Hb 1.9 *), morrer para o mundo (Gl 6.14) e ser libertos do mundo (Cl 1.13; Gl 1.4). (b) Amar o mundo (cf. 2.15) corrompe nossa comunhão com DEUS e leva à destruição espiritual. É impossível amar o mundo e ao Pai ao mesmo tempo (Mt 6.24; Lc 16.13; ver Tg 4.4 *). Amar o mundo significa estar em estreita comunhão com ele e dedicar-se aos seus valores, interesses, caminhos e prazeres. Significa ter prazer e satisfação naquilo que ofende a DEUS e que se opõe a Ele (ver Lc 23.35 *). Note, é claro, que os termos “mundo” e “terra” não são sinônimos; DEUS não proíbe o amor à terra criada, i.e., à natureza, às montanhas, às florestas, etc. 
(5) De acordo com 2.16, três aspectos do mundo pecaminoso são abertamente hostis a DEUS: (a) “A concupiscência da carne”, que inclui os desejos impuros e a busca de prazeres pecaminosos e a gratificação sensual (1Co 6.18; Fp 3.19; Tg 1.14). (b) “A concupiscência dos olhos”, que se refere à cobiça ou desejo descontrolado por coisas atraentes aos olhos, mas proibidas por DEUS, inclusive o desejo de olhar para o que dá prazer pecaminoso (Êx 20.17; Rm 7.7). Nesta era moderna, isso inclui o desejo de divertir-se contemplando pornografia, violência, impiedade e imoralidade no teatro, 
na televisão, no cinema, ou em periódicos (Gn 3.6; Js 7.21; 2 Sm 11.2; Mt 5.28). (c) “A soberba da vida”, que significa o espírito de arrogância, orgulho e independência auto-suficiente, que não reconhece DEUS como Senhor, nem a sua Palavra como autoridade suprema. Tal pessoa procura exaltar, glorificar e promover a si mesma, julgando não depender de ninguém (Tg 4.16).
(6) O crente não deve ter comunhão espiritual com aqueles que vivem o sistema iníquo do mundo (ver Mt 9.11 *; 2Co 6.14 *) deve reprovar abertamente o pecado deles (Jo 7.7; Ef 5.11 *), deve ser sal e luz do mundo para eles (Mt 5.13,14), deve amá-los (Jo 3.16), e deve procurar ganhá-los para CRISTO (Mc 16.15; Jd 22,23).
(7) Da parte do mundo, o verdadeiro cristão terá tribulação (Jo 16.33), ódio (Jo 15.19), perseguição (Mt 5.10-12) e sofrimento em geral (Rm 8.22,23; 1Pe 2.19-21). Satanás, usando as atrações do mundo, faz um esforço incessante para destruir a vida de DEUS dentro do cristão (2Co 11.3; 1Pe 5.8).
(8) O sistema deste mundo é temporário e será destruído por DEUS (Dn 2.34,35, 44; 2Ts 1.7-10; 1Co 7.31; 2Pe 3.10 *; Ap 18.2). 


As Escrituras nos ensinam, de forma didática, como se processa a tentação e advertem-nos sobre os passos que conduzem o homem à queda:
1. Atração. 
2. Engodo. 
3. Concepção do desejo. 
4. O pecado é gerado.
5. A consumação do pecado (Tg 1.15b). 
PELA SUA PRÓPRIA CONCUPISCÊNCIA. A tentação provém, em princípio, dos desejos e inclinações do nosso próprio coração (cf. Mt 15.19). Se o desejo mau não for resistido e purificado pelo ESPÍRITO SANTO, levará ao pecado e, depois, à morte espiritual (v. 15; Rm 6.23; 7.5,10,13).
 
TRÊS CLASSES DE PESSOAS
1Co 2.14,15 “Ora, o homem natural não compreende as coisas do ESPÍRITO de DEUS, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido”.
DIVISÃO BÁSICA DA RAÇA HUMANA.
As Escrituras dividem todos os seres humanos em geral, em duas classes. (1) 
O homem/mulher natural (gr. psuchikos, 2.14), denotando a pessoa irregenerada, i.e., governada por seus próprios instintos naturais (2Pe 2.12). Tal pessoa não tem o ESPÍRITO SANTO (Rm 8.9), está sob o domínio de Satanás (At 26.18) e é escravo da carne com suas paixões (Ef 2.3). Pertence ao mundo, está em harmonia com ele (Tg 4.4) e rejeita as coisas do ESPÍRITO (2.14). A pessoa natural não consegue compreender a DEUS, nem os seus caminhos; pelo contrário, depende do 
raciocínio ou emoções humanas.(2) O homem/mulher espiritual (gr. pneumatikos, 2.15; 3.1) denota a pessoa regenerada, i.e., que tem o ESPÍRITO SANTO. Essa pessoa tem mentalidade espiritual, conhece os pensamentos de DEUS (2.11-13) e 
vive pelo ESPÍRITO de DEUS (Rm 8.4-17; Gl 5.16-26). Tal pessoa crê em JESUS CRISTO, esforça-se para seguir a orientação do 
ESPÍRITO que nela habita e resiste aos desejos sensuais e ao domínio do pecado (Rm 8.13,14).Como tornar-se um crente espiritual? Aceitando pela fé a salvação em CRISTO, a pessoa é regenerada; o ESPÍRITO SANTO lhe confere uma nova natureza mediante a concessão da vida divina (2Pe 1.4 ). Essa pessoa nasce de novo (Jo 3.3,5,7), é renovada (Rm 12.2), torna-se nova criatura (2Co 5.17) e obtém a justiça de DEUS mediante a fé em CRISTO (Fp 3.9).

UMA DISTINÇÃO ENTRE OS CRENTES.
Embora o crente nascido de novo receba a nova vida do ESPÍRITO, ele tem residente em si a natureza pecaminosa, com suas perversas inclinações (Gl 5.16-21). A natureza pecaminosa que no crente existe, não pode ser mudada em boa; precisa ser mortificada e vencida pelo poder e graça do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.13). O crente obtém tal vitória negando-se a si mesmo diariamente (Mt 16.24; Rm 8.13; Tt 2.11,12), deixando todo impedimento ou pecado (Hb 12.1), e resistindo a todas as inclinações pecaminosas (Rm 13.14; Gl 5.16; 1Pe 2.11). Pelo poder do ESPÍRITO SANTO, o próprio crente guerreia contra a natureza pecaminosa e diariamente a crucifica (Gl 5.16-18,24; Rm 8.13,14) e a 
mortifica (Cl 3.5). Pela abnegação e submissão à obra santificadora do ESPÍRITO SANTO em sua vida, o crente em CRISTO 
experimenta a libertação do poder da sua natureza pecaminosa e vive como um crente espiritual (Rm 6.13; Gl 5.16).
Nem todo crente se esforça como devia para vencer plenamente sua natureza pecaminosa. Ao escrever aos coríntios, Paulo mostra (3.1,3) que alguns deles viviam como carnais (gr. sarkikos), i.e., ao invés de resistirem com firmeza às inclinações da sua natureza pecaminosa, entregavam-se a algumas delas. Embora não vivessem em contínua desobediência, estavam em parceria com o mundo, a carne e o diabo em certas áreas das suas vidas, e mesmo assim querendo permanecer como povo de DEUS (10.21; 2Co 6.14-18; 11.3; 13.5).(1) A figura do crente carnal. Embora os crentes de Corinto não vivessem em total carnalidade e rebeldia, nem praticassem grave imoralidade e iniqüidade, que os separaria do reino de DEUS (ver 6.9-11; cf. Gl 5.21; Ef 5.5), estavam vivendo de tal maneira que já não cresciam na graça, e agiam como recém-convertidos, sem divisar o pleno alcance da salvação em CRISTO (13.1,2). A carnalidade deles era vista na “inveja e contendas” (3.3). Não se afligiam com a imoralidade dentro da igreja (5.1-13; 6.13-20). Não levavam a sério a Palavra de DEUS, nem os ministros do Senhor (4.18,19). Moviam ação judicial, irmãos contra irmãos, por razões triviais (6.6-8). Observe-se que aos crentes coríntios que estavam vivendo em imoralidade sexual ou pecados semelhantes, Paulo os têm como excluídos da salvação em CRISTO (5.1,9-11; 6.9,10).(2) Perigos para os cristãos carnais. Os cristãos carnais de Corinto corriam o perigo de se desviarem da pura e sincera devoção a CRISTO (2Co 11.3) e de se conformarem cada vez mais com o mundo (cf. 2Co 6.14-18). Caso isso continuasse, seriam castigados e julgados pelo Senhor, e se continuassem a viver segundo o mundo, acabariam sendo excluídos do reino de DEUS (6.9,10; 11.31,32). Realmente, alguns deles já estavam mortos espiritualmente, por viverem em pecados que levam a isso (ver 1Jo 3.15 nota; 5.17 nota; cf. Rm 8.13; 1Co 5.5; 2Co 12.21; 13.5). (3) Advertências aos cristãos carnais. (a) Se um crente carnal não tomar a resolução de se purificar de tudo quanto desagrada a DEUS (Rm 6.14-16; 1Co 6.9,10; 2Co 11.3; Gl 6.7-9; Tg 1.12-16), ele corre o risco de abandonar a fé. (b) Devem tomar como exemplo o fato trágico dos filhos de Israel, que foram destruídos por DEUS por causa de seus pecados (10.5-12). (c) Devem entender que é impossível participar das coisas do Senhor e das coisas de Satanás ao mesmo tempo (Mt 6.24; 1Co 10.21). (d) Devem separar-se completamente do mundo (2Co 6.14-18) e se purificar de tudo quanto contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a sua santificação no temor do Senhor (2Co 7.1).
 
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CURAI ENFERMOS E EXPULSAI DEMÔNIOS - T. L. OSBORN
4.a EDIÇÃO EM PORTUGUÊS
"Curai enfermos . . . expulsai demônios" - Mateus 10.8
COLEÇÃO GRAÇA DE DEUS - Caixa Postal 1815 — Rio de Janeiro
 
Escrituras para Ler

"Depois disto designou o Senhor ainda outros setenta, e os mandou adiante da Sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. E dizia-lhes... Em qualquer cidade em que entrardes ... curai os enfermos que nela houver... Voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo Teu nome, até os demônios se nos sujeitam. E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu. Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões (duas figuras bíblicas de demônios), e toda a força do inimigo e nada vos fará dano algum. Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem vossos nomes escri­tos nos céus, isto é, o que é de maior importância não é que podemos expelir demônios no Nome de JESUS, mas que há salvação para os perdidos. Enquanto a finalidade principal deste ministério não é o de expelir demônios, mas o de pro­clamar o Evangelho aos perdidos, contudo, para pregar o Evangelho com êxito, com poder e demonstração do Es­pírito, o essencial é que tenhamos autoridade sobre o mal satânico e que desempenhemos essa autoridade)," Lucas 10.1,2,8,9,17-20.
Há dois grandes poderes travando grande combate com os homens. JESUS referia-se a eles quando disse:
1.   "O ladrão (referindo-se a Satanás) não vem senão a roubar, a matar, e a destruir:"
2.   "Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abun­dância," João 10.10.
1.   Pedro disse: "O diabo, vosso adversário anda em der-redor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar," I Pedro 5.8.
2.    Mas João disse: "Para isto o Filho de DEUS se manifes­tou; para desfazer as obras do diabo," I João 3.8.



O Que São Espíritos de Demônios

Os demônios são personalidades verdadeiras. São maus, detestáveis e nocivos. Os espíritos de demônios são personali­dades, mesmo, como os espíritos dos homens são persona­lidades. Os demônios são espíritos, mas não têm corpos em que habitar. Somos espíritos com corpos. Nossos espíritos são de DEUS; os espíritos de demônios são de Satanás.
O entendimento claro da distinção entre o espírito e o corpo ajuda-nos a compreender melhor a obra dos demônios.

A diferença entre o corpo o espírito
Tenho um corpo, mas sou um espírito. Habito (meu es­pírito habita) no meu corpo. Exprimo-me (meu espírito se exprime) pelas faculdades do meu corpo. 0 próximo pode ver meu corpo, mas não me pode ver, porque o verdadeiro "eu" é um espírito morando dentro de meu corpo. Meu corpo é apenas a casa em que eu (meu espírito) moro. Vem o dia quando meu corpo morrerá e voltará ao pó, mas eu (meu espírito) nunca morrerei. Voltarei ao DEUS de onde vim.
Eu (meu espírito) sou uma personalidade. Exprimo-me por meio do meu corpo. Se retirassem de mim o meu corpo, eu (meu espírito) não se poderia exprimir. Se decepassem a minha língua meu espírito não poderia falar. Se destruíssem meus ouvidos, não poderia ouvir. Se me cegassem os olhos não poderia ver. Mesmo que eu ficasse com os olhos cegos, com os ouvidos destruídos e a língua cortada, meu espírito ainda estaria no meu corpo, mas meu espírito não poderia ver, nem ouvir e nem falar. Seria difícil me exprimir se fosse assim embaraçado.
Se prosseguisse a cortar as pernas e os braços e a destruir o olfato e as cordas vocais, ainda não seria destruído o meu espírito; mas meu espírito não mais se poderia exprimir. Meu espírito teria um corpo, mas teriam sido destruídas suas fa­culdades de expressão. Agora deve ficar mais claro o que quero dizer, quando falo sobre a distinção entre espírito e corpo — a diferença entre mim e meu corpo.

Os demônios querem exprimir-se
Os demônios são espíritos malignos sem corpos para se exprimirem. Anseiam achar um meio para se exprimirem neste mundo, mas não o podem antes de se possuírem de um corpo. Assim compreendemos porque o espírito imundo ex­pulso do homem não tinha repouso e não ficou contente, porque era um espírito de Satanás enviado para destruir e matar. Quando não se podia exprimir por um corpo, ficou aflito e com o auxílio de sete espíritos piores do que ele, conseguiu voltar e entrar novamente no homem e ter meio de se exprimir seu ódio e destruição, Mat. 12.43.
Lembra-te que um demônio é uma personalidade — um espírito, mesmo como tu e eu. Como anelamos fazer o bem, falar palavras de conforto, ouvir música, apreciar flores, ex­primir-nos palestrando com amigos e responder a cada im­pulso com uma expressão, mesmo assim os espíritos de demô­nios anelam se exprimir. Mas, desde que não têm corpos próprios, andam errantes (Mat. 12.43) procurando corpos em que possam entrar e se exprimirem, desempenhando sua mis­são perversa.

O homem — o instrumento que Satanás usa para destruir
Os demônios deleitam-se em usar os lábios, ou a pena dos homens para fazer sua obra vil. 0 seu poder predileto para degradar, destruir ou desencaminhar é pela instrumentalidade humana.
DEUS usa instrumentos humanos, ungidos pelo ESPÍRITO SANTO, para abençoar, inspirar, animar, e levantar os que carecem do Seu auxílio divino. As Sagradas Escrituras foram es­critas por HOMENS santos de DEUS, movidos pelo ESPÍRITO SANTO. A mensagem das "Boas Novas" tem de ser proclamada por lábios humanos. DEUS usa instrumentos humanos para ministrar à família humana; Satanás, igualmente, usa instru­mentos humanos para destruir a família humana.
Faz pena que os homens se entreguem ao diabo como meio pelo qual sua própria irmandade humana seja destruída.
Quantas vezes Satanás se utiliza de um homem, ou de uma mulher, para contaminar a mocidade inocente, de ambos os sexos. Então envia esses jovens às escolas e colégios para contaminar a mente de outros jovens inocentes.
Quantas vezes as nossas crianças queridas, de ambos os sexos, são contaminadas e roubadas de sua pureza, antes de chegarem à idade de freqüentar as escolas.
Os segredos santos da vida são arrastados pela sujeira e imundície de conversa e sugestões torpes, e essas crianças amadas ficam para sempre com as marcas da corrupção de Satanás.

QUEM é Satanás
Satanás é o ser que, hoje em dia, governa a terra, sentado como o príncipe das nações. Ele é o autor de nossas misérias e tristezas, de nossas doenças e dores, sim, da própria morte. É o rei e governante de todos os espíritos de demônios. Go­verna as hostes negras do inferno.
Seu propósito e desejo principais são de destruir a vida humana, e, assim, ferir o coração de DEUS Pai.
Podemos compreender quem é Satanás pelos seus nomes na Bíblia:
Em Mat. 13.19 e 38, chama-se "o maligno." No versículo 39, chama-se o "inimigo" "o diabo". Diabo quer dizer "acusador," "difamador," ou "caluniador." Em Apocalipse 12.10, chama-se "o acusador de nossos irmãos." Em I Pedro 5.8, chama-se "o adversário" e compara-se a um leão bramidor, "buscando a quem possa tragar." Em Apocalipse 20.2 é descrito por nomes quase demasiado repelentes para contem­plar: "O dragão," "a antiga serpente, que é o diabo Sata­nás." Em João 8.44, JESUS o chama "homicida," "menti­roso", "o pai da mentira." Em Mat. 4.3, chama-se "o tentador." Em Mat. 12.24, "o príncipe dos demônios." Em Ef. 2.2, "o príncipe das potestades do ar." Em João 14.30, "o príncipe deste mundo." Em 11 Cor. 11.3, o que corrompe os sentidos.
Cada um destes nomes, e muitos outros, nos mostram a terrível natureza de Satanás e seu exército de espíritos de demônios. Satanás governa estes espíritos, enquanto traba­lham dia e noite nos seus planos iníquos de destruir e estragar as maravilhas e belezas da criação de DEUS.

O homem — a possessão prima dos demônios
Desde que o corpo humano tenha o maior meio de ex­pressão, tendo sido feito à semelhança de DEUS, os demônios procuram, como seu maior prêmio, entrar nos seres humanos. No corpo de um homem, ou de uma mulher, os demônios têm a maior esfera de manifestação e expressão. Mas quando não encontram a mais desejada habitação, então aceitam um corpo de menos expressão. Mas não descansam antes de achar um corpo pelo qual se possam exprimir.
É por esta razão que, quando JESUS ia expelir a legião de demônios do maníaco, os demônios Lhe rogaram: "Permite-nos que entremos naquela manada de porcos." E, expulsos, do homem, entraram na manada de porcos e todos se precipi­taram no mar e morreram afogados.

Tipos diferentes de espíritos de demônios
Desde que os espíritos de demônios sejam realmente personalidades, eles manifestam suas próprias personalidades nas pessoas que os possuam.
Há várias classes, ou tipos, de espíritos de demônios justa­mente como há tipos diferentes de pessoas. No relato da Bíblia descobrem-se muitos tipos diferentes de espíritos de demônios em operação. De alguns dos quais queremos tratar mais tarde.

A tragédia da ignorância
É uma tragédia que os crentes não foram ensinados quanto ao que a Bíblia informa claramente sobre a obra dos demônios. Quase tudo que o povo ouve acerca de demônios é que são "almas," "fantasmas," ou "assombrações;" algo para se temer secretamente, mas não para se falar. A maioria das pessoas têm sido influenciadas a temer demônios (como se diz: "se houver tais coisas"), tudo por causa da falta de saber a verdade acerca deles e de sua derrota legal.
Antes de eu saber a verdade quanto aos demônios e sua obra, quanto a Satanás e a sua derrota, temia falar ou pregar acerca deles. Mas agora, que compreendo a sua obra, não mais os temo, sabendo que, longe disso, eles me temem.
Algumas pessoas dizem, porque os ignoram, que não existem tais coisas como demônios hoje em dia; que o título é somente uma figura de retórica. Mas essas pessoas enga­nam-se. A Bíblia é tão clara e definida no ensino sobre demô­nios, como é sobre anjos. Ambos são realidades hoje em dia. Não nos convém ignorarmos nem uns e nem outros.
Quero-vos relatar alguns dos casos em que demônios nos desafiaram em nosso ministério, exatamente como fizeram nos tempos da Bíblia. Isso é prova que existem e trabalham hoje em dia.


As Manifestações dos Demônios

1.   Os demônios falam
Relata-se, repetidamente, na Bíblia como os demônios falavam. Falavam por meio das faculdades das pessoas de que se apossavam, mesmo como teu espírito fala (isto é, tu falas) por meio de tua língua e cordas vocais.
"Porque tinha curado a muitos de tal maneira que todos quantos tinham algum mal se arrojavam sobre Ele, para Lhe tocarem. E os espíritos imundos, vendo-O, prostavam-se diante d Ele, e clamavam, dizendo: Tu és o Filho de DEUS," Marcos 3.10,11.
"Ao pôr do sol, todos os que tinham enfermos de várias doenças Lhos traziam; e, pondo as mãos sobre cada um deles, os curava. E também de muitos saíam demônios, clamando e dizendo: Tu és o CRISTO, o Filho de DEUS," Lucas 4.40,41.
CRISTO "os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas, E estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, o qual exclamou, dizendo: Ah! que temos contigo, JESUS nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o SANTO de DEUS. E repreendeu-o JESUS, dizendo: Cala-te e sai dele," Marcos 1.22-25.
Estas Escrituras, e muitas outras, nos mostram como os espíritos de demônios, que se apoderavam de pessoas, fala­vam e conversavam com aqueles que tinham chegado para os expelir.
Em certa cidade, certo homem nos trouxe a esposa, para ser curada e para ser libertada do poder do demônio que a oprimia. Disseram-me que não podiam entrar no culto com a mulher e que, portanto, estava guardada em um quarto ao lado do prédio onde se realizavam os cultos.
Ao entrar neste quarto pequeno, vi lá uma mulher corpu­lenta e muito alta de estatura, sentada numa cadeira com o rosto para a parede. Pesava ao menos 110 quilos e tinha muita força.
Ao entrar no quarto, ela se virou de repente e fitou-me com olhar terrível e mal-humorado. Levantando-se da cadei­ra, disse-me: "Ora, conheço o senhor. Eles me disseram hoje de manhã que eu encontraria com o verdadeiro servo de DEUS Altíssimo." (A família admirou-se, porque não tinham falado uma palavra acerca de levá-la ao culto, nem acerca de um homem que ia orar por ela, porque ela chegara a detestar todas as reuniões religiosas.)
Os demônios temiam e, portanto, queriam parecer religio­sos. (Lede a história da mulher possessa dum espírito que seguia Paulo e Silas, clamando: "Estes homens são servos do DEUS Altíssimo," Atos 16.)
Quando os demônios falavam assim, o ESPÍRITO SANTO dentro de mim se moveu em ira ao ver a maneira mal-humo­rada dos demônios me reconhecerem. E eu disse: "Sim, vós demônios falastes a verdade. Encontram-se com um verda­deiro servo de DEUS Altíssimo e esconjuro-vos em o Nome de JESUS CRISTO que saiam desta mulher e se afastem dela para que ela fique novamente sã e normal. Saiam dela agora, eu vos ordeno."
Os demônios obedeceram, a mulher foi liberta e logo abraçou seu marido alegre, com lágrimas de gratidão a DEUS pelo que Ele lhe tinha feito.

2.   Os demônios são inteligentes
Em certa ocasião, quando JESUS se encontrou com dois homens endemoninhados, vindo dos túmulos, e quando os ia expelir, eles clamaram dizendo: "Que temos nós contigo, JESUS Filho de DEUS? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?" Mat. 8.29. Que queriam dizer os demônios quando diziam: "Vieste aqui ATORMENTAR-nos antes do tempo?" Acerca de que TEMPO falaram?
Os demônios sabem que o lago de fogo (o inferno) foi preparado para o diabo e seus anjos, e que virá o dia quando
"o diabo será lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão ATORMEN­TADOS para todo sempre" (Apoc. 20.10) juntos com os tímidos e incrédulos, e os abomináveis, e os homicidas, e os fornicários, e os feiticeiros, e os idolatras, e todos os mentiro­sos (Apoc. 21.8) e juntos com os que não forem achados escritos no livro da vida, Apoc. 20.15.
Os demônios sabem que vem esse dia. Sabem que serão ATORMENTADOS de dia e de noite para todo o sempre. Sabem que não mais poderão atormentar a humanidade.
Portanto, sabendo tudo isso, tremiam na presença de JESUS e clamaram dizendo: "Vieste aqui ATORMENTAR-nos antes do tempo?"
Os demônios temem. Tremem diante dos servos ungidos de DEUS hoje em dia, porque sabem que nos foi dado poder sobre eles, no Nome de JESUS, e que têm de nos obedecer. Esta é a razão porque pessoas possessas de demônios, muitas vezes, se tornam violentas e drásticas quando são levadas aos cultos de nossas campanhas. Apesar de a pessoa não saber coisa alguma aonde estão sendo levada, os demônios são sabidos e sabem que estão sendo levados para a presença da Palavra de DEUS e para a presença de um servo de DEUS que tem poder e autoridade sobre eles.
Nisso vemos porque muitas pessoas inteiramente surdas têm sido curadas completamente enquanto estão em pé ou sentadas entre os ouvintes, enquanto pregamos a Palavra de DEUS. Apesar de a pessoa surda não ouvir o sermão, o espírito surdo sabe que sua derrota é certa e teme a presença da Palavra de DEUS e do servo ungido de DEUS, por isso sai do corpo e foge. A pessoa surda então pode ouvir. A mesma coisa acontece com qualquer outra espécie de doença.
Algumas pessoas estavam levando uma mulher endemoninhada para um de nossos cultos, quando ao entrarem no vestíbulo do prédio, aconteceu que a senhora Osborn estava na entrada entre a multidão. A endemoninhada começou a estranhar. Os demônios, por certo, sabiam que alguém que reconhecia a derrota de Satanás estava perto. Esta mulher olhou em todo redor, então fitando seu olhar na senhora Osborn, tornou-se furiosa e violenta e disse: "Sei quem é você. E não quero nada com você." Então praguejava com as palavras mais vis enquanto foi levada para dentro. Mais tarde, na mesma noite, a senhora Osborn e eu levamos esta senhora para um quarto, onde oramos por ela. E ela foi maravilhosa­mente libertada dos demônios.
Quero dizer que estas coisas não são escritas aqui para nos elogiar a nós mesmos, mas somente como casos que provam a existência e obra de demônios hoje em dia, mesmo como nos tempos da Bíblia.

3.   Os demônios resistem a entregarem-se
O capítulo 8 de Mateus, o capítulo 5 de Marcos e o capítulo 8 de Lucas descrevem a cena de JESUS expelir a legião de demônios dos dois maníacos.
Descobrem-se, no contexto destes capítulos, os seguintes fatos:
Primeiro: Os demônios de fato professavam adorar a CRISTO (Marcos 5:6), evidentemente querendo evitar que o Senhor os tratasse com demasiada dureza.
Segundo: JESUS ordenou que saíssem do homem, Lucas 8.29; Marcos 5.8.
Terceiro: Os demônios rogaram-Lhe que não os atormentassem (Marcos 5.7; Lucas 8.28), mas quando ficou firme no que ordenava, os demônios se tornaram mais receosos.
Quarto: CRISTO exigia deles: "Qual é o teu nome? "Marcos 5.9; Lucas 8.30.
Quinto: Os demônios responderam: "Meu nome é legião, porque somos muitos," Marcos 5.9.
Sexto: Quando JESUS insistia que fossem embora, os demônios horrorizados ao serem expelidos da sua habitação, do corpo do homem, "rogavam-Lhe muito que os não enviasse para fora daquela província," Marcos 5.10.
Então a legião de demônios que tinham possuído os maníacos, queriam um negócio mais vantajoso. Se ficassem obrigados a saírem da sua possessão humana, então seria melhor habitarem na manada de porcos, que pastava perto. "Todos aqueles demônios Lhe rogavam dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles," Marcos 5.12.
Sétimo: "JESUS logo lho permitiu. E, saindo aqueles espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada precipitou-se por um despenhadeiro no mar (eram quase dois mil), e afogaram-se no mar." Marcos 5.13.
' Assim, se vê como os demônios se esforçam para não entregarem o seu lugar de possessão; contudo têm de se render à autoridade dos servos de DEUS. E a nós, CRISTO disse: "Dou-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios." "Em Meu Nome expulsarão os demônios."

Um exemplo de loucura
Levaram uma senhora para a fila de oração, que era louca, estando possessa de demônios. Falei com ternura, dizendo: "Faça o favor de inclinar a cabeça." Ela, os olhos revelando ira, respondeu asperamente, dizendo: "Nós não inclinamos nossas cabeças."
Isso me surpreendeu, e reconheci que estava face à face com demônios que desafiavam a autoridade que CRISTO me havia concedido. Ordenei, dizendo: "Sim, ide inclinar a cabeça e calar-vos enquanto oro."
Os demônios falaram novamente, desafiando-me: "Nós não oraremos, nem inclinaremos as nossas cabeças."
Isso me assustou e o ESPÍRITO SANTO, que nos tem dado poder para tais ocasiões, sobreveio-me com toda a ousadia e eu disse: "Calai-vos, e obedecei, porque falo no Nome de JESUS CRISTO, segundo a Palavra de DEUS."
Os demônios então, temendo porque reconheciam que encaravam alguém com autoridade sobre eles, tentaram adquirir algo de mais vantagem para eles, dizendo: "Nós nos calamos hoje, mas amanhã falaremos."
Ordenei-lhes, então: "Em o Nome de JESUS SAIAM DELA AGORA." Os demônios obedeceram, mudou-se o semblante da senhora e ela ficou gloriosamente liberta. Os demônios resistem não querendo entregar-se, mas TÊM de obedecer.

4.   Os demônios pedem reforços
JESUS ensinou uma lição, significativa acerca dos demônios, no capítulo 12 de Mateus. Essas verdades têm sido grandemente desprezadas em nossos púlpitos hoje em dia, tanto como outras doutrinas bíblicas acerca dos demônios.
"Quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. Então diz: Voltarei para a minha casa donde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele, e, entrando habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros," Mateus 12.43-45.
Neste versículo há prova clara que é possível os demônios chamarem outros demônios para reforçá-los e entrar de novo na pessoa de que haviam sido expulsos, quando a pessoa de quem haviam sido expulsos se descuida de consagrar sua vida a CRISTO.
No caso citado acima, o demônio foi expulso, mas a pessoa não cuidou de encher seu coração de boas coisas. Portanto, o demônio chamou outros espíritos piores que ele mesmo, e entraram e habitaram ali e o último estado desse homem era pior do que o primeiro.
JESUS realmente falava muito seriamente ao paralítico, depois de curado, quando disse: "Não peques mais, para que te não suceda alguma coisa pior," João 5.14.
5.   Os demônios apossam-se sozinhos ou juntos
Já vimos claramente que, onde um demônio se pode apossar de uma pessoa, ele pode chamar outros para ajudá-lo, e enquanto um pode fracassar, com força unida de mais de um, pode vencer, em casos de pessoas não dedicadas de todo o coração a CRISTO.
Mas que todo o crente esteja inteiramente convencido que, ainda que Satanás enviasse uma legião de demônios para nos assaltar, eles teriam de recuar em inteira derrota, porque nos foi dada autoridade sobre TODOS os demônios, e porque está escrito que "vindo o inimigo como uma torrente de águas, o ESPÍRITO do Senhor arvorará contra ele a sua ban­deira," Isa. 59.19. A Palavra de DEUS moldada em nossas vidas nos assegura este fato.
A filha de uma mulher siro-fenícia ficou possessa por "um demônio." 0 demônio saiu da menina quando se concre­tizava a fé.
Maria Madalena ficou possessa por sete demônios, mas todos saíram quando JESUS lhes ordenou.
O maníaco dos túmulos ficou possesso por uma "legião" de demônios, eles obedeceram à ordem do Senhor e saíram.
Fiquemos certos, que, seja um demônio, sete demônios, ou uma legião de espíritos, TODOS têm de obedecer à ordem do servo de DEUS, dada em o Nome de JESUS.

O caso de certo velho
Levaram certo velho à fila para oração. Seus parentes disseram que sofria de artrite e de mente enfraquecida. Jamais me esquecerei o que senti, quando esse homem se aproximou de mim. Reconheci imediatamente que era endemoninhado, mas como era esquisita a sua personalidade! Antes de eu saber o que dizia, coloquei minha mão sobre sua testa e ordenei: "Vós, espíritos excêntricos, saí deste homem e ide embora."
No início, os parentes mostraram-se surpreendidos que eu dissesse que o velho estava possesso de demônios. Mas logo que mandei os espíritos deixarem o homem, uma voz respon­deu: "Nós não sairemos. Não sairemos."
Fiquei indignado contra os demônios, que ousavam deso­bedecer-me, quando eu sabia que deviam fazer como eu lhes ordenara. Ordenei de novo: "Obedecei-me e saí agora, conjuro-vos, em Nome de JESUS."
Imediatamente a voz respondeu em terríveis tons: "Pois não; sairemos. Sim, sairemos" . .. então o velho sorriu, seus olhos tornaram-se normais, e levantou a mão e fitando-me, disse calmamente: "Ò louvado seja DEUS! Estou curado! Sei que estou curado." Ficou completamente transformado em um momento, não sofria mais de artrite, e a família chorou de gozo.

6.   Os demônios reconhecem e obedecem aos que têm autoridade sobre eles
Repetidamente, quando JESUS se encontrava com os endemoninhados, os demônios clamavam, dizendo: "Bem sabemos quem és. És o Filho de DEUS," ou palavras semelhantes; e ainda o fazem. A senhora disse a sra. Osborn: "Sei quem é você. E não quero nada com você," e a velha me disse: "Conheço o senhor. Eles me disseram hoje de manhã que eu me encontraria com o verdadeiro servo de DEUS Altíssimo." Há ainda casos de tais acontecimentos, de vez em quando. Era assim no ministério de Paulo.
"Alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invo­car o Nome do Senhor JESUS sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por JESUS a quem Paulo prega. E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes. Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a JESUS, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? E, saltando neles o homem que tinha o espí­rito maligno, e assenhorando-se de dois, pode mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa," Atos 19.13-16.
Isso prova que os demônios conhecem os que têm autori­dade sobre eles. Conheciam a JESUS e conheciam a Paulo, mas quanto a esses sete filhos de Ceva que os tentaram expelir, somente para ganhar fama, os demônios zombaram e se assenhorearam deles.
DEUS ungiu a JESUS de Nazaré com o ESPÍRITO SANTO e com virtude" (Atos 10.38), e foi o ESPÍRITO SANTO que disse: "Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado," Atos 13.2. As duas pessoas que os demônios con­fessavam eram ambas ungidas com o ESPÍRITO SANTO, o poder de DEUS. O diabo conhece tais pessoas e lhes obedece.
Mas o relato deste acontecimento deve, certamente, servir a todos a nunca brincarem com o diabo. A todo o crente verdadeiro foi dado poder e autoridade sobre TODOS os demônios, e eles nunca devem recear nem vacilar em desem­penhar essa autoridade. Porque JESUS disse claramente: "Estes sinais seguirão aos que crerem . .. Em Meu Nome expulsarão demônios."
Menciono o seguinte, para o gozo de todo o crente: Maria Madalena estava possessa de sete demônios, contudo, um homem, ungido de DEUS, expeliu todos os sete demônios. Ao contrário, nó caso dos filhos de Ceva, havia sete homens, mas nenhum deles era servo ungido por DEUS, e todos esses sete homens não podiam expelir um só demônio. Mas esse demô­nio sozinho assenhoreou-se de todos os sete homens, e assim fugiram nus e feridos. Como era grande o contraste! Prova, certamente, que. toda a força e sabedoria naturais dos homens é inútil no conflito contra o adversário da humanidade, o diabo; no entanto, todos os demônios no inferno não podem fazer coisa alguma contra um dos crentes verdadeiros, ungidos por DEUS. E prova claramente que os demônios conhecem e obedecem aos que têm poder sobre eles.

7.   Os demônios são a causa de doença
Este fato, que se descobre claramente nas Escrituras, ser­virá, aos que chegarem a compreendê-lo plenamente, para aumentar grandemente a sua fé em DEUS pela cura divina.
Certo pregador, que assistira a certo culto em que preguei sobre a relação dos demônios com a doença, disse: "Rev. Osborn, a mensagem hoje à noite contribuiu mais que outra coisa que tenho ouvido, para eu ter fé em DEUS para a cura de todas as doenças. Sabendo que a doença é a investida de Sata­nás contra nossos corpos, antes de uma benção de DEUS, vou resistir a obra de Satanás, repreendê-lo e desempenhar meu domínio sobre ele."
A vida deste pregador foi transformada desde então, mesmo como a minha vida e meu ministério foram transfor­mados na noite em que a minha querida esposa chegou à casa da campanha do Rev. Branham e me contou acerca de sua mensagem sobre a obra dos demônios na doença.

A origem da doença
O Rev. Branham explicou claramente: "Toda doença tem uma vida — um germe que a faz funcionar. Essa vida maligna do germe não veio de DEUS, porque mata e destrói a vida humana. É de Satanás. É esta vida maligna, ou "espírito de enfermidade," que dá vida à doença, ao germe em desenvolvi­mento, mesmo como nosso espírito dá vida ao nosso corpo. E mesmo como o nosso corpo, quando o espírito sai dele morre (Tiago 2.26) e volta para o pó, assim nossa doença, quando o "espírito de enfermidade" é expelido, morre e desaparece.
"Todos nós partimos de um germe miudinho. A vida desse germe veio de DEUS. Nosso corpo, vivendo pelo germe ou espírito de vida que DEUS fez existir, cresceu e se desenvol­veu até chegar a ser um corpo humano, completo.
"Enquanto essa vida, ou espírito, permanecer no corpo, o corpo continua a viver. Mas quando o espírito abandona o corpo, o corpo morre, apodrece e volta ao pó."
O Rev. Branham prosseguiu: "É desta maneira que tantas enfermidades começam de um germe diminuto, de uma vida maligna, de uma vida satânica, enviada para permanecer no corpo humano, possuí-lo e destruí-lo por meio de uma doença terrível. Enquanto a vida, o "espírito de enfermi­dade," existir no corpo, o germe desenvolvendo, a doença continua a viver e fazer sua obra destrutiva. Mas logo ao expelir do corpo o espírito maligno, a vida, o "espírito de enfermidade," em o Nome de JESUS, essa doença, ou germe desenvolvendo, morre. Apodrecerá e passará do corpo. Isso é o processo da cura. A vida da doença, do germe se desenvol­vendo, é repreendida e expulsa. Então os efeitos da doença (do germe desenvolvendo), desaparecerão logo. Quando somos curados milagrosamente a obra, naturalmente, está feita instantaneamente pelo poder de DEUS.
"Por exemplo: Um câncer é uma coisa viva. Sua vida é satânica. Os médicos concordam que, se descobrissem um meio para matar a vida do câncer, para expelir a vida do câncer, os efeitos do câncer desapareceriam do corpo. Mas há duas vidas guerreando uma à outra: a VIDA do câncer e a VIDA do nosso corpo. Até hoje, qualquer remédio usado para destruir a vida do câncer deve ser de tal força que des­truiria a vida do corpo em que o câncer vive.
"Qual é a solução? SOMENTE FÉ NO PODER E AUTORIDADE SOBRENATURAIS DE DEUS! Segundo as Escrituras, JESUS disse: "Em meu Nome expulsarão demônios. Em Nome de JESUS CRISTO, nós como crentes, temos o direito, e autoridade de expelir o "espírito (ou vida) de câncer." É satânico! Quando o espírito, a vida do câncer, que é de Satanás, sai, o câncer morre, e os efeitos desaparecerão."
Quando a minha esposa me contou tudo isso, falado pelo irmão Branham, e como presenciou a cura do povo, então tudo começou a esclarecer para mim. Muitas Escrituras come­çaram a tomar seus devidos lugares na minha mente e o minis­tério da libertação tornou-se uma realidade viva para mim, desde aquele momento.
Resolvemos: "Então a enfermidade é do diabo e temos autoridade sobre o diabo em Nome de JESUS. Então vamos chamar os enfermos. Repreenderemos o diabo que tem escra­vizado e possuído seus corpos com doenças. Expeliremos os malignos "espíritos de enfermidades;" as doenças morrerão, e os enfermos sararão."
Disse à minha corajosa esposa: "Õ aleluia! Vamos anun­ciar um grande culto de cura divina para o domingo à noite, na igreja." Isso fizemos. E chegaram trazendo enfermos de perto e de longe. Impusemos as mãos sobre eles como JESUS nos comissionou em Marcos 16. Repreendemos os espíritos de doenças e os expelimos em Nome de JESUS. Sabemos que a obra foi feita. Os enfermos sararam, como JESUS dissera: O povo começou a dizer em toda parte: "Oraram por mim e agora estou curado!" "Tinha um tumor e agora já desapare­ceu!" "O câncer que eu tinha desapareceu dentro de algumas horas depois da oração!" "As úlceras do estômago sararam. Não existem mais!"

Curai enfermos e expulsai demônios
Agora é fácil compreender esta Escritura: "Trouxeram-Lhe (a JESUS) muitos endemoninhados (observe que esta foi a única classe de pessoas discriminada, que trouxeram ao Senhor), e Ele com a Sua palavra expulsou deles os espíritos, e curou todos os que estavam enfermos," Mat. 8.16. Dá a entender que as enfermidades que JESUS curou eram causadas por demônios. Expeliu os demônios destas pessoas e as curou. é isso que Pedro disse: "DEUS ungiu a JESUS de Nazaré com o ESPÍRITO SANTO ... o Qual andou . .. curando a todos os oprimidos do diabo," Atos 10.38.

A mulher encurvada
Relata-se em Lucas 13, que JESUS ensinava na sinagoga e havia ali uma mulher que andava curvada e não podia de modo algum se endireitar. A Bíblia diz que ela era possuída por "um espírito de enfermidade," Lucas 13.11. Qual espé­cie de enfermidade? Era uma bênção de DEUS? Não! JESUS disse que "Satanás" a tinha presa: Lucas 13.16.
Se os médicos fossem chamados para diagnosticar ò caso dessa mulher, não haveria um especialista no mundo, que dissesse: "um espírito de Satanás tem-na presa." Os médicos diriam que era artrite da espinha dorsal, ou vértebras fora de seu lugar, ou empregariam algum termo menos popular. Mas quando conseguirmos chegar à verdadeira origem da aflição, descobriremos que um espírito de enfermidade de Satanás a tem presa. Se expelirmos o espírito, e repreendermos a opres­são de Satanás, ela ficará curada. Assim fez JESUS. As aflições da espinha dorsal ainda são causadas por Satanás.

O homem cego e mudo
"Trouxeram-Lhe então um endemoninhado cego e mudo," Mat. 12.22. Depois de expelir os demônios, os cegos viam e os mudos falavam. Portanto, é evidente que um demô­nio cego causara a cegueira. Satanás é ainda o causador da cegueira.
"Trouxeram-Lhe um homem mudo e endemoninhado. E, expulso o demônio, falou o mudo," Mat. 9.32,33. Neste caso, a causa de o homem ser mudo, foi um demônio mudo. E hoje em dia a causa de uma pessoa ficar muda, é ainda satânica.
O menino surdo-mudo
"JESUS.. . repreendeu o espírito imundo, dizendo-LHE: ESPÍRITO mudo e surdo, Eu te ordeno: Sai dele e não entres mais nele," Marcos 9.25. Então e hoje em dia, aqueles que são surdos-mudos, são assim por causa da obra de um espírito surdo-mudo.

O homem imundo
"Estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, O QUAL (a pessoa possuída de demônio) excla­mou. .. E repreendeu-o (ao demônio) JESUS dizendo: "Cala-te e sai dele," Marcos 1.23,25; Lucas 4.35.
Neste caso havia na sinagoga um homem turbulento, cuja condição era motivada por um espírito maligno e imundo. A causa ainda hoje de um caráter rebelde, imundo é o diabo.

A febre
A sogra de Pedro jazia enferma, com uma febre muito alta. "JESUS. . . inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou," Lucas 4.39. Não se pode repreender algo que não entende palavras. Pode-se repreender somente o que é personalidade. JESUS reconhecia que Satanás operava nesse corpo, como a causa da febre. Ele repreendeu a febre, e esta deixou o corpo da enferma. A febre é também do diabo, e quando repreendida em Nome de JESUS, sai.

Termos da medicina e termos da Bíblia
Os médicos podem dizer que é artrite, mas a causa é realmente um espírito que prende. O termo da medicina pode ser cordas vocais não desenvolvidas e nervos do ouvido mor­tos, mas realmente a dificuldade é que há um espírito surdo e mudo que se deve expelir em Nome de JESUS. Os especialistas podem dizer que é glaucoma ou catarata, mas JESUS disse que era um espírito cego.

Um exemplo de Nova York
Certa senhora endemoninhada, foi levada a um de nossos cultos. Estava nas mãos de Satanás. Ele estava resolvido a tirar-lhe a vida. Sua garganta fechava de maneira que não podia engolir. Saíam vozes estranhas da sua boca dizendo coisas terríveis. Era mal humorada, vingativa e atormentada continuamente por vozes que lhe diziam que alguém a esprei­tava ou olhava.
Quando oramos por ela e os demônios foram expulsos, cambaleava como se estivesse embriagada então subitamente ficou normal. Seus olhos, que antes nos fitavam com ar feroz, mostraram uma atitude amigável e bondosa; seus lábios, que antes encerravam os dentes que rangiam, deram lugar a um sorriso de contentamento. Com lágrimas descendo-lhe pelas faces, ela disse calmamente: "Oh, sinto-me liberta! Sinto-me tão feliz! Estou curada! Estou boa de saúde! Oh, parece que tenho uma nova garganta! Sinto-me liberta da escravidão! Oh, glória a DEUS!" Ficou boa de saúde, e sua garganta curada, quando o diabo a deixou.

Uma senhora cega
Uma mulher inteiramente cega foi-nos levada para oração. Os médicos diziam que os nervos óticos estavam mortos. Durante quase 15 anos andava às apalpadelas totalmente cega, dirigida por um belo cão.
Repreendi o demônio cego que a escravizava. Saiu quando lhe ordenei em Nome de JESUS que saísse. E a mulher gritou de alegria, dizendo: "Oh, agora vejo! Estou curada!"

A jovem louca
Levaram uma jovem linda para a oração, que os médicos diziam que tinha enlouquecido de estudar e que se esforçava demasiadamente. Quando o demônio de loucura foi expulso, em Nome de JESUS, acreditamos que saiu, apesar de não acon­tecer coisa alguma para o manifestar. Mas dentro de poucos dias era normal e empregada em uma fábrica.

O milagre em Kingston, Jamaica
Em Kingston, Jamaica, três mulheres transportaram Vida McKenzie ao nosso culto em um carro de mão, velho. Sofre­rá, diziam os médicos de um derrame completo e fatal do cérebro. Jazera como morta quatro dias e quatro noites sem comer coisa alguma nem engolir uma gota d'água. Seus olhos ficavam virados para trás e todo o. corpo parecia morto, a não ser a pulsação do coração.
Repreendi o demônio que a paralisava e ordenei que saísse dela. Então clamei dizendo: "Vida, abra seus olhos e fique sã." Foi curada instantaneamente. Em poucos minutos levantou-se. Foi para casa, sã e forte.
Centenas de pessoas em Kingston, Jamaica, sabem da cura de Vida McKenzie. A causa da sua enfermidade era simples­mente um demônio, enviado por Satanás para matá-la e des­truí-la, mas DEUS libertou-a. Louvado seja Seu Nome!
Posso relatar centenas de tais casos que aconteceram em nosso ministério, mas creio que tenho relatado um número suficiente, quando considerados à luz das Escrituras, para provar que a enfermidade é ainda de Satanás, causada por
"espíritos de enfermidade,"  e quando estes espíritos são expulsos em Nome de JESUS, os enfermos são curados.

Para nossa meditação
Sem dúvida, a enfermidade é de Satanás. Não são somente as Escrituras que nos ensinam isso; raciocínio comum e lógico, também, o ensinam.
Se a enfermidade fosse de DEUS, então os médicos, seriam do diabo, porque se esforçam para evitar a enfermidade.
Se a enfermidade fosse de DEUS, então todos os hospitais seriam "casas rebeldes," e não "casas de misericórdia," porque combatendo a enfermidade, rebelam-se contra DEUS e contra a enfermidade.
Se a enfermidade fosse de DEUS, toda enfermeira estaria desafiando a DEUS, toda vez que alivia alguém do seu sofri­mento.
Mas desde que a enfermidade é de Satanás, então os médicos, os remédios, os hospitais, a ciência da medicina, devem ser, certamente, de DEUS.
" Desde que a enfermidade é de Satanás, toda a maneira de aliviar os que sofrem deve ser ordenada por DEUS.
Os pregadores que crêem que DEUS deseja que Seus filhos sofram, nunca devem chamar um médico, nem recomendar tratamento médico para os membros de suas igrejas, porque, assim fazendo, seria procurar evitar a vontade de DEUS nas suas vidas. Mas noto que os que pregam isso, estão prontos a recomendar o médico que acham melhor qualificado para aliviar o sofrimento por meio da medicina, queira ou não queira DEUS, que Seus filhos sofram.
Os pregadores que crêem que a enfermidade é uma bên­ção nunca devem aceitar tratamento médico para ficar bom de doença, mas antes orar pedindo que todos os membros da sua família e da sua igreja recebessem essa bênção. Mas noto que os que pregam e ensinam que a enfermidade é uma bên-Çao, estão sempre ansiosos que o médico opere e retire a bênção," queira ou não queira DEUS.
Aqueles que crêem e ensinam que a enfermidade é de DEUS devem estar contra todos os meios para aliviar o sofrimento. Não é lógico ensinar que a doença é dada por DEUS, então recomendar tratamento médico para se livrar de doença.
Desde que a enfermidade é satânica, então todos os meios para destruí-la devem ser de DEUS.
Se DEUS deseja que soframos por Sua glória, então convêm-nos sofrer antes de gozar boa saúde.
Se é a vontade de DEUS que fiquemos doentes, então não devemos fazer coisa alguma para opor à vontade divina de DEUS, e, com paciência, permanecer doentes.
Mas desde que a enfermidade é de Satanás, então todos os meios de adquirir alívio, devem ser uma bênção, se for "a oração da fé," ou se for "os dons de curar," para os que servem a DEUS fielmente e crêem, e se fiam nas Suas promes­sas divinas. Ou, quando para os que não servem a DEUS, e nem têm fé nas promessas de DEUS para curar, "a ciência da medi­cina" é indispensável.



Sumário

Quando se iniciou a tributação
O homem e a mulher foram criados com boa saúde e fortes, sadios, felizes e em comunhão com DEUS. Mas Satanás, o arquiembusteiro, levou Adão e Eva a desobedecerem as ordens de DEUS, a duvidarem a Palavra de DEUS. Pecaram contra DEUS e entregaram-se à autoridade de Satanás para serem seus escravos para todo o sempre. Por causa disto foram expulsos do Jardim do Éden, para ficarem separados para todo o sempre da presença de DEUS, por causa da sua deliberada desobediência à Palavra de DEUS. Foi então que a doença, a dor e a enfermidade começaram sua obra funesta de destruir a saúde da própria criação de DEUS, e tem-no continuado a fazer desde então, até CRISTO, o Filho de DEUS, chegar e tomar sobre Si os pecados e enfermidades e os levar. Pagou a penalidade da desobediência do homem sendo cruci­ficado e açoitado; e suportou a sentença de morte em nosso lugar. Agora, que Ele já pagou nossa dívida e já sofreu nossa penalidade, em nosso lugar, DEUS nos declara libertados. Por seu sangue derramado, recebemos nós remissão de pecados, e pelas Suas feridas fomos nós sarados, Mat. 26.28; I Pedro 2.24.

Nossa libertação
Como se vê claramente nos capítulos anteriores deste livro, nossa salvação, nossa libertação e nossa redenção de todas as obras de Satanás foram consumadas por CRISTO no Calvário. Quando enunciou as palavras: "Está consumado," foi como se tivesse erguido a bandeira de Vencedor sobre a terra libertada, onde travara batalha e o inimigo vencido, foi obrigado a se render.
CRISTO, o "Príncipe da salvação" (Heb. 2.10), e o "Autor e Consumador da fé" (Heb. 12.2), veio a este mundo, derro­tou nosso inimigo (Satanás), despojou-o de sua autoridade, levou nossas dores e nossos fracassos, e ressuscitou do túmu­lo, triunfante sobre o diabo, declarando triunfalmente: "ESTÁ CONSUMADO." Nossa salvação, nossa cura, e nossa libertação estão consumadas. A bandeira da vitória foi des­fraldada, o pavilhão de amor e paz, manchado de sangue, foi arvorado e fica flutuando como símbolo do triunfo e vitória completos sobre todas as obras do diabo, que JESUS veio des­truir.
Agora somos libertos da mão do opressor, Satanás — em corpo, mente e alma, somos libertos. Nossa terra é libertada. "Fostes comprados por bom preço, glorificai pois a DEUS no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a DEUS," I Cor. 6.20.
CRISTO, o Príncipe de nossa salvação, guerreou em nosso lugar e nos libertou do poder e domínio do inimigo. Agora podemos dizer: "Estou salvo pelo Seu sangue, e curado pelas Suas feridas," pois a redenção é nossa para todo o sempre.


Oposição de guerrilheiros — Guerra ilegal
Mas, por que há tantas pessoas ainda enfermas e doentes, mesmo muitas que são crentes? Porque, apesar de nossa pro­priedade ficar libertada legalmente do inimigo, apesar de o regime de Satanás ficar destruído por CRISTO, apesar de Sata­nás ser privado de poder sobre nós, ainda resta uma hoste de demônios que continuam a resistir ao nosso avanço e à nossa vitória. Não têm direito legal para continuar a oprimir e afligir com doenças e enfermidades, aqueles que são salvos. Mas eles sabem que muitos milhares de pessoas não sabem que Satanás se entregou e foi derrotado, milhares de pessoas não sabem que as forças de Satanás não mais têm direito legal algum sobre nós, e assim eles continuam a oposição ilegal contra a raça humana e operam seus assaltos de doença e fracasso contra muitas pessoas por causa da ignorância do povo. Enquanto o povo não sabe da derrota legal de Satanás, ele pode agir sem impedimento. Mas nosso dever é ler e conhecer a Palavra de DEUS e descobrir o registro da derrota completa de Satanás. Então podemos resistir ao diabo, firmes na fé, ele fugirá de nós.

Reconhecendo nosso inimigo
Satanás é nosso adversário. Os demônios são nossos inimi­gos, que continuamente se ressentem de nossos diremos legais, e são invejosos de nossa herança. Sempre procuram impedir nosso progresso e nos defraudarem de todo centímetro qua­drado de nossa terra da promissão. Mas, corno Josué e os filhos de Israel, devemos entrar e possuir a nossa terra, sem medo.
Convém-nos reconhecer nosso inimigo, identificá-lo bem, saber de seus métodos de guerrear e nos preparar para expul sá-lo com fé e perícia. Isso podemos fazer somente lendo e conhecendo a Palavra de DEUS. "As armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em DEUS, para a destrui­ção das fortalezas," II Cor. 10.4. "Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais," Ef. 6.12.
Tudo que é mau, destrutivo, maligno, detestável e escravizador é de Satanás. Tudo que é bom, bendito, amável, benigno, e puro é de DEUS. "Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes," Tiago 1.17. DEUS "nos deu tudo o que diz respeito à vida," II Pedro 1.3. "O Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las," Lucas 9.56. Tudo indica que Satanás é um mau diabo e que DEUS é um bom DEUS. As coisas boas vêm de DEUS, e as coisas más vêm de Satanás.
Satanás, nosso adversário, está sempre presente para disputar nossa fé, nossa sinceridade, nossos direitos da aliança. Satanás permanece sempre em rebelião flagrante con­tra DEUS e a Sua família. Mas JESUS CRISTO "se manifestou para desfazer as obras do diabo," I João 3.8. As obras do diabo são, e sempre foram, as de "matar e destruir" (João 10.10) as almas, mentes e corpos da criação de DEUS, inteiramente ou parcialmente, mas CRISTO veio para destruir todas estas obras más de Satanás, e vencê-lo, dando-nos autoridade sobre todos os demônios.


Como Satanás disso se ressente!
Como ele é zeloso! Ele se nos opõe. Ele nos detesta. Mas somos prevenidos a sempre estar de prontidão. Foi-nos dada uma armadura completa com que resistir a ele. JESUS, antes de regressar ao Pai, outorgou a todo o crente o direito de usar Seu Nome contra o diabo. A Espada do ESPÍRITO que é a Palavra de DEUS, está em nossa mão. Nossos pés estão calça­dos do Evangelho. O capacete da salvação está sobre nossa cabeça, e o escudo da fé é a nossa defesa com que apagamos todos os dardos inflamados do maligno. Vede Efésios 6.13-18.
Ouvi, o nosso Capitão diz: "Eis que vos dou poder para pisar. . . toda a força do inimigo," Lucas 10.19. "Deu-lhes virtude e poder sobre rodos os demônios," Lucas 9.1. Em Meu Nome expulsarão demônios," Marcos 16.17. "Porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão," Marcos 16.18. Nunca temos de temer, nem tremer, mas somente ter bom ânimo, ser fortes na fé, e com toda a armadura de DEUS, resistir a Satanás; em Nome de JESUS, expulsar demônios; e com a Espada do ESPÍRITO, que é a Palavra de DEUS, VENCER TODA A FORÇA QUE SE OPONHA . . . Amém!

 
A Enfermidade — É Bênção ou Maldição?

Muitas pessoas dizem: "Talvez DEUS ache bom pôr esta enfermidade sobre mim. Pode ser Sua vontade que eu sofra enfermidade. Talvez seja Sua bênção disfarçada! Pode ser uma das maneiras misteriosas com que Ele faz as coisas cooperar para meu bem."
Os fatos seguintes são suficientes para mostrar que estas coisas não são verdade:

1.   DEUS chama a enfermidade CATIVEIRO
"0 Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos," Jó 42.10. Está escrito: "Então saiu SATANÁS da presença do Senhor, e feriu a Jó duma chaga maligna, desde a planta do pé até ao alto da cabeça," Jó 2.7. E quando DEUS curou Jó, as Escrituras relatam a cura deste homem de DEUS como libertação de CATIVEI RO.
Tal cativeiro nunca pode ser a vontade de DEUS para os homens agora, porque diz acerca do ministério de JESUS que Ele veio com o ESPÍRITO do Senhor sobre Si, para "apregoar liberdade aos cativos," Lucas 4.19. Vemos, então que DEUS chamou a enfermidade cativeiro, e a todo cativo de enfermi­dade tem sido agora concedida a libertação inteira e completa.

2.   JESUS chama a enfermidade PRISÃO
"Não convinha soltar desta PRISÃO ... a qual há dezoi­to anos Satanás tinha presa?" Lucas 13.16.. Lembrareis que
JESUS vendo esta mulher encurvada, disse-lhe: "Mulher estás livre da tua enfermidade," versículo 12. Disse que Satanás a tinha presa. Não deu a entender, de forma alguma, que Seu Pai amoroso, tentando aperfeiçoar algum defeito nela, a tinha prendido. DEUS não prende és homens, Ele os solta. JESUS não disse que a mulher sofria assim para que ficasse humilde, nem que era uma maneira misteriosa de DEUS para aperfeiçoar Sua vontade nela. JESUS disse que SATANÀS A TINHA PRESA. Ser presa assim não podia ser a vontade de DEUS para os homens hoje em dia. Diz que o ministério de JESUS era para "pôr em LIBERDADE os oprimidos," Lucas 4.18. Foi profetizado, também, acerca de Seu grande ministério do Novo Testamento que soltaria "as ligaduras," desfaria "as ataduras do jugo," e despedaçaria "todo o jugo," Isaias 58.6. Vemos então que JESUS chamou a enfermidade PRISÃO, e ordena que toda pessoa presa, seja solta. JESUS veio como "o caminho, a VERDADE e a vida" e Ele disse: "Conhecereis a VERDADE e a verdade vos libertará," João 8.32.

3.   O ESPIRITO SANTO chama a enfermidade OPRESSÃO
"JESUS. . . andou fazendo bem e curando a todos os opri­midos do diabo," Atos 10.38 — não diz "... a todos os abençoados do Pai." Sabemos que estas são palavras do Espí­rito SANTO, porque enquanto Pedro falava estas palavras, todos que ouviam foram cheios do ESPÍRITO SANTO. Então, o ESPÍRITO SANTO, falando por intermédio de Pedro, na casa de Cornélio, disse que a enfermidade é OPRESSÃO.
Sabemos, com certeza, que DEUS não planejou que sofrêssemos de qualquer forma de opressão de enfermidade, ou de qualquer outra forma de opressão, porque o ministério de JESUS, no Novo Testamento, foi planejado, nas palavras do profeta: "Para deixar IR LIVRES OS OPRIMIDOS," Isa. 58.6 (Brás.).
A liberdade, a independência, a libertação, os jugos despe­daçados, os fardos deixados e os cativos soltos são as marcas das grandes mercês do ministério do Novo Testamento.
Observamos que temos assim as palavras de cada Pessoa da Divindade, cada uma se exprimindo, acerca do mal satânico chamado enfermidade. DEUS o chama CATIVEIRO; JESUS o chama PRISÃO; o ESPÍRITO SANTO o chama OPRES­SÃO. Se a nossa atitude diferir da Divindade, deve ser porque está errada.
"Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres," João 8.36.
"Conhecereis a VERDADE, e a VERDADE vos liberta­rá," João 8.32.
"Estai pois firmes na LIBERDADE com que CRISTO NOS LIBERTOU," Gal. 5.1.



A Autoridade do Que Crê

"E convocando os seus doze discípulos, DEU-LHES VIR­TUDE E PODER (PODER E AUTORIDADE) sobre todos os demônios, e para CURAREM enfermidades; e enviou-os a pregar o reino de DEUS, e a CURAR os enfermos," Lucas 9.1,2.
"Nomeou doze para que estivessem com Ele e OS man­dasse a pregar; e para que TIVESSEM O PODER DE CURAR as enfermidades e EXPULSAR os demônios," Marcos 3.14, 15.

O ministério de autoridade
O que crê hoje quase tonteia se ousar considerar a REA­LIDADE das palavras de JESUS. Como era simples o que fala­va! E como eram poderosas Suas palavras! "Admiravam a Sua doutrina porque a Sua palavra era com autoridade," Lucas 4.32. Como é grande o desafio de aceitarmos Suas palavras exatamente como Ele as falou e começar a desempenhar o ministério como Ele deu mandamento!

Poder dado ao que crê?
Pedimos constantemente a todos que não olhem para NOS, prometendo-lhes somente desapontamento se espera­rem receber benefício de nós. Dizemos-lhes que NÔS não temos coisa alguma.
Mas Pedro falava diferente de nós. Nós dizemos: "Não olhem para nós, porque não temos coisa alguma." Mas Pedro disse: "OLHA PARA NOS, o que tenho isso te dou," Atos 3.4,6. Observe a diferença, é possível que isso seja a expli­cação da diferença nos resultados? Creio que sim. Pedro ex­plicou que era o poder de CRISTO ressurreto que operava o milagre (versículo 12 e 13), mas esse poder estava EM Pedro. E promete-se o mesmo poder a cada pessoa que crê, Atos 2.39.

"Olha para nós"
O povo hoje acha que Pedro fez bem em dizer: "Olha para nós," mas para NOS dizermos o mesmo seria blasfêmia. Declaro que temos o mesmo poder e autoridade que Pedro tinha. Todos os que crêem podem fazer as mesmas coisas que os que criam faziam então, concretizando as palavras da co­missão de JESUS, mesmo como eles as concretizavam. Se esti­véssemos cheios desse PODER, nós também, poderíamos dizer: "O que tenho isso te dou," e ver os enfermos e coxos restaurados.

Elias ressuscitou dos mortos?
Herodes ouvia falar das obras dos doze discípulos, e, convicto de seus pecados, tendo decapitado João Batista, "estava em dúvida, porque diziam alguns que João ressuscitara dos mortos; e outros que Elias tinha aparecido, e outros que um profeta dos antigos havia ressuscitado," Lucas 9.7,8.

Não um profeta ressuscitado mas somente pescadores simples
"Não, Herodes, não era Moisés que fazia estas coisas! Não, nem tinha Elias reaparecido! Não, João, que degolaste, não ressuscitou da morte! Era somente o simples, velho Pedro, pescador, um dos discípulos do Senhor JESUS CRISTO."
O povo hoje é mesmo como Herodes então. Lembra-se de Wigglesworth ou outro homem que se deixava usar. E pensa: Se um desses ressuscitasse da morte, veríamos essas mara­vilhas. Ah irmão! DEUS usava Wigglesworth no tempo dele, mas HOJE É TEU TEMPO. Agora Ele quer fazer de TI um Wigglesworth, um Price, um Pearlman, um Dowie. Sim, DEUS quer fazer isso de ti mesmo. És "crente." "Estes sinais se­guirão aos que CREREM."
Quero que isso penetre no íntimo do teu coração. Esses milagres não eram efetuados à mão de um profeta ressuscita­do. Eram obras de pescadores comuns e simples, do tempo de Herodes, revestidos do mesmo poder que Elias tivera, mas não eram Elias.

Se Paulo vivesse hoje
A Igreja diz: "Se tão somente Elias estivesse aqui," ou: "Se Paulo vivesse hoje," ou: "Se tão somente tivéssemos Moisés ou outro profeta entre nós hoje. Eles tinham grande poder com DEUS, sim, DEUS operava por intermédio deles."
Ah, irmão! sobressaem teus desejos no desespero. Olha em redor e percebe TUA posição hoje. 0 que crê hoje tem o mesmo poder e autoridade como aquele que cria então — se o quiser desempenhar.
Josué podia fazer parar o sol. NÔS, TAMBÉM, O PODEMOS. Davi podia lançar mão da barba dum leão, e o ferir como se fosse um cabrito. NOS, TAMBÉM, 0 PODEMOS. Se três filhos dos hebreus podiam escapar da fornalha aquecida sete vezes mais do que o costume, sem um cabelo sequer das suas cabeças ficar chamuscado, e se João podia sair do azeite fervendo sem sofrer mal algum, NOS, TAMBÉM, 0 PODEMOS, sob circunstâncias semelhantes.

A fraqueza é fortaleza
Mas dizes: "Eu sou tão pequeno e tão fraco." É essa a qualidade de gente que DEUS quer usar. Moisés disse isso, Êxodo 3.11; 4.1,10. Isaías disse isso, Isaías6.5. Jeremias disse isso, Jer. 1.6.
Não vês que isso dá a DEUS a oportunidade de escolher as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias, e as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes"?  I Cor. 1.27.
ê em tais circunstâncias que podes confessar: "De mim mesmo nada posso fazer:" Pois JESUS disse: "Sem Mim nada podeis fazer," João 15.5. "Quando estás fraco então és forte," II Cor. 12.10. "Diga o fraco: Eu sou forte," Joel 3.10. "O Meu poder (de DEUS) se aperfeiçoa na fraqueza," II Cor. 12.9. "Da fraqueza" os antigos profetas "tiraram força." Heb. 11.34.


Quanto mais fraco te SENTES, tanto mais forte ÉS em DEUS
Esse fato, comprovado por tantas Escrituras, não con­corda com o testemunho de nossos cinco sentidos naturais. Mas "andamos por Fé, e não por VISTA" (II Cor. 5.7) e "A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam" (Heb. 11.1), portanto a fé trata de coisas invisíveis e não sentidas. Assim convém declarar-nos FORTES nEle mesmo quando nos SENTIMOS fracos em nós mesmos.

O homem natural e a Palavra de DEUS
A Palavra de DEUS declara enfaticamente que quando nos sentimos mais fracos, somos realmente mais fortes.
A mente natural nunca compreende este fato, nem o homem natural o aceita, porque "a mente da carne é inimi­zade contra DEUS; visto que não é sujeita a lei de DEUS, nem o pode ser," Rom. 8.7. "0 homem natural não compreende as coisas do ESPÍRITO de DEUS, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritual­mente," I Cor. 2.14. "Ninguém sabe as coisas de DEUS, senão o ESPÍRITO de DEUS," I Cor. 2.11.

A fé não é sentir
Sentimo-nos, às vezes, incapacitados para fazer o que JESUS diz que podemos fazer, como curar os enfermos, expul­sar demônios, purificar os leprosos, e ressuscitar os mortos, porque NOS SENTIMOS TÃO FRACOS. Mas ninguém que­rendo agir segundo O QUE SENTE, ou o que julga segundo O QUE PARECE, jamais conhecerá a bênção do poder de DEUS aperfeiçoado na fraqueza humana (a fraqueza que SENTI­MOS).
Quando nós nos SENTIMOS fracos na carne, testificamos de nossa fraqueza e assim glorificamos nosso adversário que se deleita de abalar nossa "força e fazer fracassar o grande plano de DEUS para esta época de milagre pela fé.
Ao contrário, quando nós nos SENTIMOS fracos, se testi­ficássemos segundo o que DEUS tem dito e persistíssemos em declarar: "Quando estou fraco, então sou forte," este teste­munho da Palavra daria a vitória sobre o que sentimos de fraqueza e assim nos fortaleceríamos para fazer proezas; ainda mais glorificaríamos a DEUS, o único que pode trans­formar nossa fraqueza em força, tornando nosso fracasso em vitória.

O segredo que trará um outro avivamento
Se a Igreja fica convencida de que pode fazer o que DEUS diz que ela pode fazer, e de que ela é o que DEUS diz que é, um outro dia de vitória triunfante, como aquele na Igreja primitiva (e creio, mesmo maior), será o resultado inevitável.
Lembremo-nos da grande oração de JESUS por nós no ca­pítulo dezesseis de João: "Assim como Tu Me enviaste ao mundo, também Eu Os enviei ao mundo," versículo 18. Ora somos ordenados (João 15.16) a representar CRISTO NESTA vida. Temos de fazer as obras de JESUS, temos de manifestar Sua fé, temos de manifestar Seu amor, e temos mesmo de falar as PALAVRAS do Pai que Ele (CRISTO) nos deu para falar, João 17.7,14. Somos ordenados a REPRESENTAR CRISTO, em toda a fase neste mundo, justamente como Ele, nosso Irmão mais velho, representou o Pai ao mundo.
Descobre-se em JESUS justamente o que é o sonho do Pai quando a um Filho. JESUS era o "Filho modelar," mas agora, Paulo diz: "Porque SOIS FILHOS, DEUS enviou AOS NOSSOS CORAÇÕES o ESPÍRITO de Seu Filho (JESUS) ... Assim não és mais servo, mas FILHO," Gal. 4.6,7.
Mas se declarássemos isso, certamente seríamos acusados, como acusavam a JESUS, de nos fazermos iguais a DEUS. Certo irmão, ao ver seu privilégio no Evangelho, e que tinha a cora­gem de o declarar, foi acusado: "O senhor faz-se igual a CRISTO." A isso ele respondeu sabiamente: "Não, não me faço igual a CRISTO. Ele faz-me igual a Si mesmo — e deixo-O fazê-lo."*

A autoridade do Nome de JESUS
"Pelo que também DEUS 0 exaltou soberanamente, e Lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de JESUS se dobre todo joelho dos que estão nos céus (os anjos), e na terra (os homens), e debaixo da terra (os demônios)", Fil. 2.9,10. Todos os seres em todos os três mundos têm de se ajoelhar diante do NOME todo-vitorioso e todo-poderoso; e JESUS disse que no Seu Nome poderíamos fazer as obras que Ele fazia; "Aquele que crê em mim também fará as obras que Eu faço, e as fará maiores do que estas; porque Eu vou para Meu Pai," João Í4.12. Como é grande o poder disponível quando cremos nisso e agimos com essa autoridade!
Paulo diz: "Somos embaixadores de CRISTO," II Cor. 5.20. Um- embaixador não duvida da fidelidade do país, que ele representa, em dar apoio à sua palavra. Ele sabe que o fará. O próprio título de seu ofício dá a entender isso. Espera-se que O representemos, "da parte de CRISTO" jll Cor. 5.20), e DEUS, o Pai, nunca falha em cumprir as palavras de JESUS CRISTO.

Filhos — não servos
Se tenho de desempenhar o papel de CRISTO, então espero que o Pai me tratará como Seu Filho primogênito. Segundo Gaiatas, capítulo quatro, Ele me tomou por filho, e me cons­tituiu filho — fez-me mesmo co-herdeiro com JESUS.

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* Certamente, quando falamos sobre esta posição como seu poder e autori­dade, não queremos nunca esquecer que mesmo JESUS disse: "Eu não posso de Mim mesmo fazer coisa alguma" (João 5.19,30), e outra vez: "Sem Mim nada Podeis fazer." João 15.5. O Pai é maior que Seu Filho "primogênito" (Rom. 8.29; 1 Cor. 5.22-28), e o Filho "primogênito" (Rom. 8.29; Heb. 1.6) é maior que Seus "irmãos," Heb. 2.7-11. Assim Paulo diz: "DEUS é a cabeça de CRISTO," I Cor. 11.3. Mas isso não é contra o fato de que, mesmo como JESUS, nosso irmão mais velho, *a, na terra, o Representante visível do Pai, que estava no céu, assim Ele espera Que sejamos, na terra, os representantes visíveis, de nosso Irmão mais velho, que voltou para os céus, João 3.13.

Co-herdeiros
Se duas pessoas fossem co-herdeiras de cem mil cruzeiros, não receberiam, cada uma cinqüenta mil cruzeiros, mas as duas juntas seriam herdeiras de cem mil cruzeiros — dos mesmos cem mil cruzeiros. Isso é co-herança.
Paulo diz: "Assim que já não és mais servo, mas Filho; e, se és FILHO, és também HERDEIRO DE DEUS por CRISTO," Gál. 4.7. Em Romanos ele esclarece isto ainda mais e de maneira mais penetrante: "E, se nós somos filhos, somos logo HERDEIROS também, herdeiros de DEUS e CO-HERDEIROS COM CRISTO," Rom. 8.17. Não é de admirar que JESUS queria fazer clara esta verdade aos discípulos, cujos "ouvidos se fizeram tardios," quando disse: "Aquele que crê em Mim também fará as obras que Eu faço, e as fará maiores do que estas, porque Eu vou para Meu Pai," João 14.12.
Tomamo-nos co-herdeiros do mesmo poder que JESUS possuía. Recebemos a adoção de Filhos. Somos herdeiros de DEUS, como JESUS era herdeiro de DEUS. É por intermédio dEle que temos este privilégio maravilhoso. £ pela Fé que reclamamos esta herança maravilhosa. Mas é NOSSA PARA RECLAMARMOS, ê nossa por direito legal. Cada um de nós deve tomar para si seu lugar, como um FILHO de DEUS, como um HERDEIRO de DEUS, e com isso PODER IGUAL COM CRISTO, segundo João 14.12. Devemos avançar para nosso lugar, agindo representativamente no lugar de JESUS, trazendo ao mundo as bênçãos prometidas pelo Pai celestial e eterno.

Enfatizando o fracasso
Fala-se e prega-se MUITO sobre o de que a Igreja CA­RECE, e o que a Igreja DEVE TER; sobre o que a Igreja POS­SUÍA OUTRORA e o que ela NÃO PODE FAZER; sobre seus FRACASSOS, DERROTAS e FALTAS, mas tem-se muito pouco dito acerca do QUE o crente PODE FAZER; do poder que ele REALMENTE TEM, e dos segredos da fé que VENCERA.
Há muita ênfase dada ao ministério do pregador que pode expor todos os fracassos, fraquezas, incapacidade, e faltas dos crentes, ainda que ele não mostre às pobres vítimas um remédio para tal situação, ê inútil diagnosticar o caso, se não prescrever o remédio.
Falando do ponto de vista do "senso comum," parece-me que devemos dar maior importância à mensagem que anima o crente a tentar fazer o impossível, antes de o levar a sentir fracasso.
Reconheço mesmo o fato que Pedro começou a ir para o fundo quando retirou os olhos do Senhor. Mas antes de sa­lientar seu fracasso, porque não quero que isso fique contra ele, quero antes o louvar pela proeza de andar por sobre as águas, não obstante tenha sido por tão pouca distância, e tentar convencê-lo de que podia repeti-lo. Talvez na segunda vez ele pudesse emendar seu fracasso.

O poder da coragem bíblica
Tenho lido muito sobre a cura divina, milagres, e ministé­rios sobrenaturais pelo poder de DEUS, mas quantas vezes acabei a leitura com a impressão que, enquanto era possível, somente alguns especialmente escolhidos seriam usados por DEUS para desempenhar estas coisas. Mas quando um certo livrinho caiu nas minhas mãos, recomendado por um amigo, notei que o autor do livro se esforçava continuamente para convencer o leitor que PODIA fazer qualquer coisa, e toda coisa que DEUS lhe disse que podia fazer. Essa mensagem tinha o espírito de um vencedor. Fez-me sentir que EU ERA UM VENCEDOR. Aceitei o desafio do autor CONCRETI­ZANDO A PALAVRA DE DEUS, como o autor persistia em sugerir. E com este estímulo que EU PODIA FAZER PROE­ZAS, e que EU PODIA VENCER, ,tudo que é espiritual adquiriu um novo aspecto. O ministério do pregador tornou-se uma coisa diferente sob este ponto-de-vista.

Tu podes ser vencedor
Crente, tu podes fazer tudo que DEUS, ou Seu Filho, diz que podes. Se disse: "Porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão," então isso mesmo acontecerá quando impuseres tuas mãos sobre os enfermos, fiando-te em DEUS cumprir Sua Palavra.
Se JESUS disse: "Em Meu Nome expulsarão demônios," e se NOS deu poder e autoridade sobre TODOS os demônios, como o texto diz que Ele fez, então deve significar que quando mandamos um demônio sair de um endemoninhado, o demônio TEM DE NOS OBEDECER, se crermos econtar­mos com DEUS em cumprir Sua Palavra.
Se JESUS queria dizer uma coisa, queria dizer o que disse. Se a Palavra de DEUS significa uma coisa, significa o que diz: DEUS FARÁ o que Ele diz que fará, e nós podemos fazer o que DEUS diz que PODEMOS FAZER.

Dize: "Eu posso" — não digas: "Eu não posso"
Cheguei a notar que não cresço espiritualmente "gabando-me" de que "não posso fazer." Depois de prestar atenção em fazer o meu testemunho afirmar o que "POSSO FAZER," segundo o que DEUS tem dito na Sua Palavra eterna, acho-me crescendo espiritualmente.
Paulo clama: "POSSO TODAS AS COISAS nAquele (em CRISTO) que me fortalece," Fil. 4.13. Paulo nunca falou do que NÃO PODIA FAZER mas falava do que PODIA. Acostu­ma-te a crer que PODES FAZER tudo que DEUS diz que podes. Crê que és tudo que DEUS diz que és.
"Somos mais que vencedores, por Aquele que nos amou." Rom. 8.37. Somos VENCEDORES. Somos TRIUNFADO-RES.
Somos sempre crentes TRIUNFANTES quando cremos na Palavra de DEUS, II Cor. 2.14.
Se DEUS era com MOISÉS, será CONOSCO. Quando pro­meteu ser com Josué, mesmo como fora com Moisés (Josué 1.5), Ele queria dizer que seria CONOSCO mesmo como fora com Moisés.

Somente pessoas simples — como tu e eu
Moisés, Daniel, Davi, Elias, Pedro e Paulo eram do mesmo material que nós — isso mesmo. Eram pessoas simples, mesmo como tu e eu. "Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós," Tiago 5.17.
Moody, Finney Price, Wigglesworth, Dowie, e muitos ou­tros, eram gente comum mesmo como nós. A única diferença é que se rendiam por inteiro a DEUS, criam nas Suas palavras, e AS CONCRETIZAVAM. Isso tu descuidaste, talvez, de fa­zer — e nisto se encontra a diferença entre tu e eles.

Vazio de ti mesmo — cheio de DEUS
Ao rev. Shea,,de Rochester, Nova York, o ESPÍRITO SANTO disse: "Sim, podes ter mais de DEUS, quando DEUS puder ter mais de ti." Isso é o próprio "tema" do princípio de DEUS na consagração de nossas vidas a Ele. DEUS tem usado sempre os homens que se submeteram em TUDO a Ele — sim, e Ele TE usará até a altura de tua consagração a ele.

Hoje é nosso
DEUS quer despertar-nos para o fato de que TEMOS DE ENCARAR 0 MUNDO e o servir segundo a sua necessidade HOJE, como Pedro o fez no seu tempo. Hoje é NOSSO dia de servir.
Arregaça, ó crente, tuas mangas, sai tu mesmo e liberta os cativos. Abre TU os olhos aos cegos, desentope TU os ouvi­dos aos surdos, parte TU mesmo as algemas da doença. 0 mundo conta com TEU socorro. TU tens esse poder no TEU vaso. É-TE dado. Desempenha-o hoje. Inicia hoje, pondo-o em atividade representativamente em Nome de JESUS — em lugar dEle.

Outros saíram — nós permanecemos
Na primavera de 1947, enquanto pastoreávamos a Igreja do Pleno Evangelho em McMinnville, Oregon, ouvi falar da morte do dr. Charles Price. Nunca o encontrara nem o vira, contudo ao saber que falecera, chorei amargamente. DEUS começou a falar dirigindo-se a mim. 0 ESPÍRITO trouxe à minha mente Wigglesworth, McPherson, Pearlman, Smith, Kenyon, Price e outros, nenhum dos quais ouvira pregar e nem conhecia pessoalmente — e eis que HAVIAM SAÍDO — saído para nunca mais voltar para servir a este mundo. Nunca os irá encontrar aqui. O mundo nunca mais sentiria a influên­cia maravilhosa de seu ministério,  íamos somente falar acerca deles e ouvir contar de suas proezas de fé. Oh, como fiquei quebrantado!
Disse: "Senhor, ELES JÀ FORAM. Há ainda milhões de pessoas morrendo. Há multidões de pessoas enfermas e so­frendo. QUEM irá socorrê-las? QUJEM despertará nossas cida­des grandes e encherá nossos grandes auditórios com o poder magnético de DEUS, curando os doentes, e expulsando demô­nios? Que vai fazer este mundo agora?

A minha comissão
DEUS respondeu às minhas perguntas assim: "Meu filho,. como EU era com Moisés, assim serei contigo. Vai TU e expulsa os demônios. Cura TU, os enfermos. Purifica TU os leprosos. Ressuscita TU os mortos. Eis que TE dou poder sobre TODO o poder do inimigo. Não te atemorizes. Esforça-te. Tem bom ânimo. SOU CONTIGO COMO ERA COM ELES. Ninguém TE pode resistir todos os dias da TUA vida. (Sabia que por "ninguém" Ele queria dizer nenhuma força má). Usava esses homens então, mas AGORA, TE QUERO USAR."

Milagre e curas
Aceitei o que DEUS disse, apesar de tremer muitíssimo. Nunca entrara na minha mente que DEUS se quisesse utilizar de um vaso desprezível como eu. Desde então, aconteceram milhares de milagres e curas através de muitos países e ilhas do mar, enquanto ocupávamos nosso posto, fazendo mesmo o que JESUS nos orientava fazer.
Descobri que JESUS realmente queria dizer o que dizia. Ao presenciar os cegos verem, os surdos ouvirem, os mudos fala­rem e os coxos andarem, nossos corações palpitam ao saber que Ele realmente está CONOSCO, todos os dias, até a consu­mação dos séculos,- Mat. 28.20.
Sim, amigos, DEUS VOS quer usar. Se VOS obedecerdes a Sua Palavra, PONDO-A EM ATIVIDADE, tudo VOS será pos­sível. Notai Lucas 1.37: "Porque PARA DEUS nada é im­possível." E com isso notai Mat. 17.20: "Nada VOS será impossível."
Quando DEUS chamou Moisés. Ele carecia de um homem obediente que pudesse usar. Quando chamou Josué, precisava dum homem. Quando chamou Davi, precisava dum homem. (O mundo julgava Davi apenas um menino, mas DEUS o consi­derava um HOMEM). Quando DEUS chamou Samuel (somente um menino), carecia dum homem. Quando chamou João Batista, precisava dum HOMEM. Quando Pedro foi ungido no pentecoste, DEUS precisava dum HOMEM. Os homens sempre se utilizam de métodos, mas DEUS se utiliza de HOMENS.

DEUS vai usar-te
DEUS carece de HOMENS para hoje. Quer escolhê-los en­tre gente tão simples como TU e EU. POR QUE NÃO TE OFERECES A TI MESMO PARA SER O HOMEM, DE QUE DEUS QUER SE UTILIZAR HOJE? "Quem sabe se para tal tempo como ESTE (hoje em dia) TU chegastes a este reino? " Ester 4.14.
Se isso te comove, fará vibrar o meu coração, ao sabê-lo. Esta mesma mensagem não seria grande bênção para muitas outras pessoas, se a lessem?
Pede um estoque destes livros e ajuda-nos a ajudarmos outros. "Não te furtes a fazer o bem a quem dele precise, estando na tua mão o poder de fazê-lo," Prov. 3.27.
 
CURAI ENFERMOS E EXPULSAI DEMÔNIOS -  T. L. OSBORN
4.a EDIÇÃO EM PORTUGUÊS
"Curai enfermos . . . expulsai demônios" - Mateus 10.8
COLEÇÃO GRAÇA DE DEUS - Caixa Postal 1815 — Rio de Janeiro
 
 
SUBSÍDIOS DA RTEVISTA DA CPAD - 1 TRIMESTRE DE 2019
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO - PEDAGÓGICOApós introduzir a lição e “apresentar” o pastor Esequias Soares, mostre aos alunos os objetivos da presente lição. Diga a eles que, como introdução ao estudo deste trimestre, o objetivo da presente aula é conceituar a expressão “Batalha Espiritual”, pontuar as falsas crenças da “pseudobatalha espiritual” e desconstruí-las por meio das Escrituras Sagradas. A lição desta semana está estruturada nesse tripé.
 
CONHEÇA MAIS - Sobre o Ocultismo
“Ocultismo é a crença nas forças ocultas e práticas adivinhatórias da magia, astrologia, alquimia, clarividência, tarô, búzios, quiromancia, necromancia, numerologia, reencarnação, ufologia, ioga, meditação transcendental, hipnose e outras ciências ocultas. Todas essas coisas são a marca registrada da Nova Era. 
A palavra vem do latim occultus, que significa ‘secreto, misterioso’. Foi Eliphas Lévi, na França, em 1856, que usou pela primeira vez a palavra ‘ocultismo’ e seus derivados com o sentido de esoterismo.” Leia mais em Manual de Apologética Cristã, CPAD, pp.364-65.
SUBSÍDIO APOLOGÉTICO
“[Sobre o Mapeamento Espiritual] “É verdade, ‘o príncipe do reino da Pérsia’ impediu, por três semanas, que o anjo (presumivelmente, Gabriel) viesse até Daniel (Dn 10.12,13). No entanto, Daniel estava aspirando à visão profética, e jamais pensou em ‘amarrar’ o ‘espírito territorial’ da Pérsia. Nem o anjo o instruiu para empreender tal ‘batalha’. Na verdade, em lugar algum da Bíblia sugere-se a ideia de que certos demônios tenham autoridade específica sobre certas cidades ou territórios e que devam ser ‘amarrados’. [...] Paulo nunca tentou ‘amarrar espíritos territoriais’ para ensinar o evangelho ao mundo de sua época, portanto, por que deveríamos fazê-lo?” (HUNT, Dave. Em Defesa da Fé Cristã: Respostas a perguntas difíceis. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.223-24)

SUBSÍDIO BÍBLICO
“Entre estes dois momentos na narrativa está a estranha conversa entre JESUS e o endemoninhado, nos versículos 6 a 12. [...] No versículo 10 (‘E rogava-lha muito que os não enviasse para fora daquela província’), então, de novo no versículo 12 (‘E todos aqueles demônios lhe rogaram dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles’). A imagem está densamente acondicionada, com referências repetidas à submissão e humilhação. 
Entrosado com a imagem de mesura está o fato de quem o demônio tenta ameaçar e dominar JESUS, deixando escapar o nome e o título do Senhor (v.7) e afirmando ser chamado por ‘Legião’, [...] porque somos muitos’ (v.9). Talvez mais distintivo seja o uso que o demônio faz da linguagem de libertação ao se dirigir a JESUS: ‘Conjuro-te por DEUS que não me atormente’ (v.7). Esta expressão é frase técnica usada por exorcistas no desempenho do exorcismo (e.g., At 19.13). Que estranho que tal linguagem fosse usada por um demônio! E que esquisito que JESUS concedesse o pedido do demônio, no versículo 13. Estas imagens são fundidas num tipo de quebra-cabeça narrativo: Há algo mais do que os olhos percebem, mas o quê?
Esse ‘algo mais’ é a batalha pela alma humana. Na luta entre o povo da cidade, o homem e o demônio, está claro quem até agora tem vencido. O poder selvagem do endemoninhado é compendiado nas correntes quebradas e neste animal humano que se esquiva da sociedade, dilacera a própria carne e à noite uiva de agonia num cemitério. 
O ponto é que JESUS não vê um animal humano, mas um ser humano, que foi saqueado por este espírito maligno e violento” (STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French L. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.214-15).
PARA REFLETIR - A respeito de “Batalha Espiritual – A Realidade não Pode Ser Subestimada”, responda:
Os cristãos se opõem às forças malignas; como denominamos essa oposição dos crentes?
A essa oposição dos crentes denominamos “Batalha Espiritual”.
Em que se baseia a doutrina do mapeamento espiritual? 
A doutrina consiste na crença de que Satanás designou seus correligionários para cada país, região ou cidade.
Por que as palavras do segundo mandamento do Decálogo não se aplicam à doutrina da maldição hereditária?
Essas palavras não podem se aplicar à doutrina da maldição hereditária porque, quando alguém se converte a CRISTO, deixa de aborrecer a DEUS.
Qual a promessa do crente em JESUS que ele tem em DEUS?
O crente em JESUS tem a promessa de DEUS de que “o maligno não lhe toca” (1 Jo 5.18).
O que se conclui do fato de o espírito não ter carne nem ossos?
Se o espírito não tem carne nem ossos, logo se conclui que não é verdade que o homem seja um espírito.

CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 77, p. 36.
 
Prescrição à Sobriedade e Vigilância - Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
1 Pedro 5:8-9
Aqui o apóstolo faz três coisas:
I
Ele lhes mostra os perigos de um inimigo mais cruel e impaciente do que os piores homens, a quem ele descreve:
1. Por seu caráter e seus nomes. (1) Ele é um adversário: “Esse vosso adversário não é um adversário comum, mas um inimigo que os acusa no tribunal, contra-ataca e tem por alvo a alma de vocês”. (2) O diabo, o “...acusador dos irmãos” (Ap 12.10); esse título é derivado de uma palavra que significa traspassar, apunhalar. Ele quer infiltrar maldade na nossa natureza e veneno na nossa alma. Se pudesse ter ferido essas pessoas com raiva e murmuração nos seus sofrimentos, talvez pudesse tê-las arrastado à apostasia e ruína. (3) Ele é um leão que ruge, faminto, feroz, forte e cruel, o feroz e voraz perseguidor da nossa alma.
2. Por aquilo que faz: “...anda em derredor, [...] buscando a quem possa tragar”. Todo o seu propósito é devorar e destruir almas. Para esse fim, ele é incansável e impaciente em seus maldosos esforços; porque ele está sempre observando e tramando, dia e noite, para ver quem ele pode pegar em armadilha para a eterna ruína.
II
Daí o autor infere que é dever deles: 1. Serem sóbrios, e dominarem tanto o homem exterior quanto o interior, pelas regras da prudência, moderação e mortificação. 2. Serem vigilantes; não seguros ou descuidados, mas antes suspeitosos do perigo constante desse inimigo espiritual, e, em tal apreensão, serem vigilantes e diligentes para impedir seus desígnios e salvarem sua alma. 3. Resistirem firmes na fé ao diabo. Era a fé dessas pessoas que Satanás tinha como alvo; se pudesse derrotar a fé delas e arrastá-las à apostasia, então ele sabia que ganharia a sua batalha e as levaria à ruína; por isso, para destruir a fé delas, ele causa uma perseguição severa e levanta os grandes potentados deste mundo contra eles. Eles precisam resistir a essa forte provação e tentação, ao estarem bem fundados, resolutos e firmes na fé; para encorajá-los a isso:
III
Ele lhes diz que o seu caso não é único, pois eles sabiam que aflições semelhantes sobrevinham aos seus irmãos em todos os lugares do mundo, e que todos do povo de Deus eram seus companheiros de batalha nessa guerra. Aprenda: 1. Todas as grandes perseguições que jamais houve no mundo foram suscitadas, causadas e conduzidas pelo diabo; ele é o grande perseguidor, como também o enganador e acusador dos irmãos. Os homens são seus agentes voluntários e odiosos, mas ele é o principal adversário que guerreia contra Cristo e o seu povo (Gn 3.15; Ap 12.12). 2. O plano de Satanás ao suscitar perseguições contra os fiéis servos de Deus é conduzi-los à apostasia, por meio dos seus sofrimentos e, assim, destruir a alma deles. 3. A sobriedade e a vigilância são virtudes necessárias em todos os tempos, mas especialmente em tempos de sofrimento e perseguição. “Vocês precisam moderar as suas afeições pelas coisas do mundo, ou senão Satanás vai logo derrotá-los”. 4. “Se vocês quiserem vencer Satanás, como tentador, acusador ou perseguidor, vocês precisam resistir-lhe com firmeza na fé; se a sua fé ceder, vocês estão perdidos; por isso, tomem sobretudo o escudo da fé” (Ef 6.16). 5. A consideração do que outros estão sofrendo é adequada para encorajar-nos a suportar a nossa parte em qualquer aflição: “...as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo”.
 
 
 
SINAIS DOS CRENTES - BEP - CPAD
Mc 16.17,18: “E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes;
se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão”.
As Escrituras ensinam claramente que Cristo quer que seus seguidores operem milagres ao anunciarem o evangelho do reino de Deus (ver Mt 10.1; Mc 3.14,15; Lc 9.2; 10.17; Jo 14.12).
Estes sinais (gr. semeion), realizados pelos discípulos verdadeiros, confirmam que a mensagem do evangelho é genuína, que o reino de Deus chegou à terra com poder e que o Senhor Jesus vivo e ressurreto está presente entre os seus, operando através deles (ver Jo 10.25; At 10.38).
Cada um destes sinais (exceto a ingestão de veneno) ocorreu na igreja primitiva: (a) falar novas línguas (ver At 2.4; 10.46; 19.6; 1Co 12.30; 14); (b) expulsar demônios (At 5.15,16; 16.18; 19.11,12); (c) escapar da morte por picada de serpente (At 28.3-5); e (d) curar os enfermos (At 3.1-7; 87; 9.33,34; 14.8-10; 28.7,8).
Essas manifestações espirituais devem continuar na igreja até a volta de Jesus. Conforme vemos nas Escrituras, esses sinais não foram limitados ao período que se seguiu à ascensão de Jesus (ver 1Co 1.7 nota; Gl 3.5).
Os discípulos de Cristo não somente deviam pregar o evangelho do reino e levar a salvação àqueles que crêem (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.47), mas também concretizar o reino de Deus, como fez Jesus (At 10.38) ao expulsar demônios e curar doenças e enfermidades.
Jesus deixa claro, em Mc 16.15-20, que esses sinais não são dons especiais para apenas alguns crentes, mas que seriam concedidos a todos os crentes que, em obediência a Cristo, dão testemunho do evangelho e reivindicam as suas promessas.
A ausência desses “sinais” na igreja, hoje, não significa que Cristo falhou no cumprimento de suas promessas. A falta, conforme Jesus declara, está na vida dos seus seguidores (ver Mt 17.17 nota).
Cristo prometeu que sua autoridade, poder e presença nos acompanharão à medida que lutarmos contra o reino de Satanás (Mt 28.18-20; Lc 24.47-49). Devemos libertar o povo do cativeiro do pecado pela pregação do evangelho, mediante uma vida de retidão (Mt 6.33; Rm 6.13; 14.17) e pela operação de sinais e milagres através do poder do Espírito Santo (ver Mt 10.1; Mc 16.16;20; At 4.31-33).
 
 
 
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
Teologia Sistemática de Charles Finney
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. 
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearman - Editora Vida
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Comentário Bíblico TT W. W. Wiersbe
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W. Wiersbe
CRISTOLOGIA - A doutrina de JESUS CRISTO - Esequias Soares - CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
Guia Básico de Interpretação da Bíblia - CPAD
http://www.gospelbook.net, www.ebdweb.com.br, http://www.escoladominical.net, http://www.portalebd.org.br/, Bíblia The Word.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Pequeno Atlas Bíblico - CPAD Hermenêutica Fácil e Descomplicada - CPAD
Revista Ensinador Cristão - CPAD.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Teologia Sistemática Pentecostal - A Doutrina da Salvação - Antonio Gilberto - CPAD
Teologia Sistemática - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - A Salvação - Myer Pearman - Editora Vida
Teologia Sistemática de Charles Finney
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. OBJETIVA.
Livro Batalha Espiritual - Livro de Apoio Adulto 1º Trimestre -  2019 - Pr. Esequias Soares

Vídeos da Lição 1, Batalha Espiritual, A Realidade não Pode Ser Subestimada, 1 Pte...

25 dezembro 2018

Escrita Lição 13, A Humildade e o Amor Desinteressado, 4Tr18, Pr. Henrique, EBD NA TV

Lição 13, A Humildade e o Amor Desinteressado
4º Trimestre de 2018 - As Parábolas de JESUS: As Verdades e Princípios Divinos para uma Vida Abundante
Comentarista: Wagner Tadeu Gaby, pastor presidente da Assembleia de DEUS em Curitiba (PR)
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454.
AJUDA - Veja http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao4-fhc-3tr13-jesus-omodeloidealdehumildade.htm
https://www.youtube.com/playlist?list=PL9TsOz8buX1-l6NZVeE0RCM65k2bEdqSs (Em Vídeo)
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao13-ldc-amoravirtudesuprema.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-1cj-oamoradeuseaoproximo.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao13-salvacao-oamoreaesenciadavidacrista.htm
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TEXTO ÁUREO
“Porquanto, qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.” (Lc 14.11)
 
 
 

VERDADE PRÁTICA
JESUS apresenta, a partir de seu próprio exemplo, o caminho da humildade e do amor altruísta como indispensável aos que querem servi-lo.
 
 
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Fp 2.3 Considerar os outros superiores a nós mesmos 
Terça – Rm 12.3 Não ter um conceito elevado de si mesmo 
Quarta – Pv 22.4 O prêmio da humildade são riquezas, honra e vida 
Quinta – Ef 4.1,2 Andar em humildade é uma posição digna da nossa vocação
Sexta – 1 Pe 5.6 Humilhar-se debaixo da potente mão de DEUS
Sábado – Pv 18.12 A humildade vem sempre antes da honra
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 14.7-14
7 – E disse aos convidados uma parábola, reparando como escolhiam os primeiros assentos, dizendo-lhes: 8 – Quando por alguém fores convidado às bodas, não te assentes no primeiro lugar, para que não aconteça que esteja convidado outro mais digno do que tu, 9 – e, vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então, com vergonha, tenhas de tomar o derradeiro lugar. 10 – Mas, quando fores convidado, vai e assenta-te no derradeiro lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, assenta-te mais para cima. Então, terás honra diante dos que estiverem contigo à mesa. 11 – Porquanto, qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado. 12 – E dizia também ao que o tinha convidado: Quando deres um jantar ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos, para que não suceda que também eles te tornem a convidar, e te seja isso recompensado. 13 – Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos 14 – e serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas recompensado serás na ressurreição dos justos.
 
OBJETIVO GERAL - Expressar o valor da humildade e do amor desinteressado.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Interpretar a parábola dos primeiros lugares e dos convidados;
Sublinhar as grandes lições da parábola e a inversão da lógica humana;
Distinguir a recompensa da humildade e do altruísmo.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSORFindamos mais um trimestre e com ele encerramos o ano de 2018. Além do que ainda temos a aprender com esta última lição, recebemos, ao longo deste trimestre, valiosos esclarecimentos para a nossa caminhada cristã. A revista não poderia terminar melhor, pois estamos diante de mais uma lição essencialmente prática. Para além das importantes questões concernentes à vida espiritual, a presente lição é uma aula de etiqueta e de como comportar-se em sociedade e em ambientes específicos onde o exercício do bom senso e da discrição só faz bem. Aproveitemos uma vez mais essa oportunidade de aprendizado para melhorarmos nosso comportamento e forma de relacionar-se. Uma excelente aula e término de trimestre.

PONTO CENTRAL - Humilhar-se e praticar o amor sem esperar nada em troca são posturas cristãs. 
Resumo da Lição 13, A Humildade e o Amor Desinteressado
I – INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DOS PRIMEIROS LUGARES E DOS CONVIDADOS 
1. O dia, a ocasião e o local.
2. A parábola.
3. Os grandes ensinamentos da parábola.
II – AS GRANDES LIÇÕES DA PARÁBOLA E A INVERSÃO DA LÓGICA HUMANA
1. A primeira grande lição da parábola.
2. A segunda grande lição da parábola.
3. A lógica do Reino é diferente da humana.
III – A RECOMPENSA DA HUMILDADE E DO ALTRUÍSMO
1. Humildade e altruísmo.
2. Amor, a palavra-chave do altruísmo.
3. A recompensa.
 

SÍNTESE DO TÓPICO I - A interpretação da parábola dos primeiros lugares e dos convidados ensina-nos grandes verdades prático-espirituais.
SÍNTESE DO TÓPICO II - Humildade e amor desinteressado são as grandes lições ensinadas nesta parábola que também desafia a lógica humana.
SÍNTESE DO TÓPICO III - A humildade e o altruísmo não devem ser praticados por causa de reconhecimento, mas sua prática com motivações corretas trará recompensa da parte de DEUS.
 
 
 
 
 
COMENTÁRIOS DIVERSOS
 
A Humildade É Recomendada - Lucas 14. 7-14 - Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NTO nosso Senhor JESUS nos dá um exemplo de discurso útil e edificante em nossas mesas, quando estamos na companhia dos nossos amigos. Descobrimos que quando Ele está apenas na companhia de seus discípulos, que eram a sua própria família, à mesa, a sua conversa com eles era boa, e servia para a edificação. E não somente isto, mas, quando estava em companhia de estranhos, e até mesmo com inimigos que o observavam, o Senhor aproveitava a ocasião para reprovar neles o que via de errado, e para instruí-los. Embora os ímpios estivessem diante dele, o Senhor não se calava acerca do bem (como fez Davi, Salmos 39.1,2), porque, apesar da provocação, Ele não tinha o coração quente dentro de si, nem o seu espírito estava perturbado. Não podemos permitir qualquer comunicação corrupta em nossas mesas, como também a conversa dos escarnecedores hipócritas em banquetes. Devemos ir além de uma conversa inofensiva e comum, aproveitando a ocasião da bondade de DEUS que nos é oferecida em nossas mesas para falarmos bem dele, e aprendermos a espiritualizar as coisas comuns. Os lábios dos justos devem alimentar a muitos. Nosso Senhor JESUS estava entre pessoas de qualidade. Entretanto, como alguém que não respeitava a aparência das pessoas:I
Ele aproveita a ocasião para reprovar os convidados por lutarem para conseguir os primeiros assentos, e assim nos dá uma lição de humildade.
1. O Senhor observou como estes doutores da lei e fariseus tinham uma predileção pelos primeiros assentos, próximos da cabeceira da mesa, v. 7. Ele havia repreendido este tipo de comportamento (Lc 11.43). Aqui, o Senhor repreende pessoas específicas, porque CRISTO dará a cada um o que lhe pertence. Ele reparou como eles escolhiam os primeiros assentos. Todo homem, ao entrar, chegava-se o mais perto possível dos melhores assentos. Note bem que, mesmo nas ações comuns da vida, o olhar de CRISTO está sobre nós. E Ele observa o que fazemos, não só em nossas reuniões religiosas, mas em nossas mesas. E faz observações sobre isso.
2. Ele observou como aqueles que estavam aspirando as melhores posições, freqüentemente, expunham-se, e saíam com uma crítica. Ao passo que, aqueles que eram modestos, e se assentavam nos últimos assentos, ganhavam freqüentemente respeito por esta atitude. (1) Aqueles que, quando entram, assumem os primeiros lugares, podem talvez ser rebaixados, e forçados a descer para dar lugar a pessoas mais dignas, vv. 8,9. Observe que isto deve nos fazer parar para avaliar a estima elevada que temos de nós mesmos, e pensar em quantos há que são mais dignos do que nós, não só em respeito às dignidades terrenas, mas aos méritos e conquistas pessoais. Em vez de ficarmos orgulhosos de que tantos dêem o lugar a nós, devemos nos manter humildes por haver tantos a quem devamos dar o nosso lugar. O Senhor das bodas colocará em ordem seus convidados, e não tolerará que o mais digno seja mantido fora do lugar que lhe é devido. Portanto, Ele ousará colocar mais para baixo aquele que o usurpou. Dê o lugar a este homem; e isto será uma desgraça diante de toda a companhia para aquele que seria considerado mais digno do que realmente é. Note bem, o orgulho trará vergonha, e por fim trará a queda. (2) É provável que, aqueles que se contentam com os lugares menos elevados, sejam os mais dignos e honrados (v. 10): “Vai e assenta-te no derradeiro lugar, como que tendo a certeza de que o teu amigo, que te convidou, tem convidados a chegar que são de posição e qualidade superiores às suas. Mas, talvez, isto não seja assim, e então será dito a ti. Amigo, assenta-te mais para cima. O Senhor das bodas será, assim, justo para contigo e não te deixará na extremidade inferior da mesa, porque foste modesto ao te assentares ali”. Observe que o caminho para subir bem alto é começar de baixo, e isto recomenda um homem àqueles que estão ao seu redor: “Tu terás honra e respeito diante daqueles que se assentam contigo. Eles verão a ti como um homem honrado, além daquilo que eles a princípio pensavam; e a honra parecerá mais brilhante vindo da obscuridade. Eles igualmente verão a ti como um homem humilde, que é a maior honra de todas. O nosso Salvador aqui faz referência ao conselho de Salomão (Pv 25.6, 7), Não te ponhas no lugar dos grandes; porque é melhor que te digam: Sobe para aqui. Do que seres humilhado. O Dr. Lightfoot cita uma parábola dos rabinos, um pouco semelhante a esta: “Três homens,” ele disse, “foram convidados para um banquete. Um sentou-se no lugar mais alto, dizendo, eu sou um príncipe. Outro se sentou a seu lado dizendo: eu sou um homem sábio. O outro no lugar mais baixo, dizendo, eu sou um homem humilde. O rei colocou o homem humilde assentado no lugar mais alto, e colocou o príncipe no lugar mais baixo.”
3. O Senhor aplicou este exemplo de uma forma geral, e queria que todos nós aprendêssemos a não nos importarmos com as coisas elevadas, mas nos contentarmos com as coisas simples, tanto por outras razões, como por esta, porque o orgulho e a ambição são vergonhosos diante dos homens: “porque qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado”; mas a humildade e a renúncia pessoal são realmente honrosas: “Aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado”, v. 11. Vemos em outros exemplos que o orgulho de um homem o abaterá, mas a honra exaltará o humilde de espírito. E antes da honra, está a humildade.
II
Ele aproveita a ocasião para reprovar o senhor da ceia por convidar tantas pessoas ricas, que tinham recursos para jantar muito bem em casa, quando ele deveria, antes, ter convidado os pobres, ou, o que seria bom, ter enviado porções àqueles para quem nada foi preparado, e que não poderiam se dar ao luxo de uma boa refeição. Veja Neemias 8.10. O nosso Salvador aqui nos ensina que o uso do que temos em obras de caridade é melhor, e terá um proveito melhor do que o uso em obras de generosidade e em serviços domésticos grandiosos.
1. “Não ambiciones banquetear os ricos. Não chames teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem vizinhos ricos”, v. 12. Isto não proíbe que se agrade a estes. Pode haver ocasião para isso, para o cultivo de amizade entre parentes e vizinhos. Mas: (1) “Não faças disso um hábito comum. Gasta nisso o mínimo que puderes, para que não possas incapacitar-te a ti mesmo para gastardes teus recursos de modo muito melhor, dando esmolas. Oferecer um banquete a pessoas ricas é algo muito caro e incômodo. O que se gasta com uma ceia para os ricos pode proporcionar muitas refeições para os pobres”. Salomão disse: O que dá ao rico certamente empobrecerá, Provérbios 22.16. “Dá” (disse Plínio, Epist.) “aos teus amigos. Mas que sejam os teus amigos pobres, e não aqueles que não precisam de ti.” (2) “Não tenhas orgulho disso”. Muitos fazem banquetes apenas para se exibir, como fez Assuero (Et 1.3,4), e não é nenhuma reputação a eles, pensam, se não tiverem pessoas de qualidade para jantar com eles, e assim roubam suas famílias, para satisfazer a sua extravagância. (3) “Não tenhas como meta ser recompensado com a mesma moeda”. Isto é o que nosso Salvador classifica como erro ao se fazerem tais banquetes: “Fazes isto geralmente na esperança de serdes convidado por eles, e, assim, uma recompensa te será dada. Tu serás gratificado com tantas guloseimas e variedades quanto serviste aos teus amigos. E isto alimentará a tua sensualidade e luxúria, e tu realmente não ganharás nada no final.”
2. “Anseie aliviar os pobres (vv. 13,14): Quando fizeres convite, em vez de proveres a ti mesmo com o que é raro e bom, enche a tua mesa com abastança de alimentos simples e saudáveis, que não serão tão caros, e convide os pobres e aleijados, os quais não têm nada com que viver, nem são capazes de trabalhar para sustentarem-se. Estes são objetos de caridade; eles são necessitados; dê a eles, e eles te recompensarão com orações; eles irão louvar as tuas provisões, que os ricos, talvez, desprezem. Eles partirão, e agradecerão a DEUS por ti; quando os ricos forem embora, te criticarão. Não digas que tu és um perdedor, porque eles não podem te recompensar, ou que tiveste prejuízo; não, isto é planejado em benefício do teu melhor interesse, e tem a melhor garantia, porque tu serás recompensado na ressurreição dos justos”. Haverá uma ressurreição dos justos, um estado futuro dos justos. Há um estado de felicidade reservado para estes no outro mundo; e podemos estar certos de que o caridoso será lembrado na ressurreição dos justos, porque as esmolas são obras de justiça. As obras de caridade talvez possam não ser recompensadas neste mundo, porque as coisas deste mundo não são as melhores coisas. Portanto, DEUS não retribui aos melhores homens com estas coisas; mas eles de forma alguma perderão sua recompensa; eles serão recompensados na ressurreição. Será descoberto que as viagens mais longas trazem os retornos mais ricos, e que os caridosos não serão perdedores, mas ganhadores indescritíveis que terão sua recompensa adiada até à ressurreição.
 
 
HUMILDADE
AMA - Tradução dos termos 'ama e shipha denotando uma mulher escrava ou serva. Esse termo era às vezes usado para exprimir humildade e submissão (1 Sm 25.24; 2 Sm 14.12; Lc 1.38).
O marido deve exercer a liderança do lar como é seu dever, com toda a humildade, gentileza e amor, reconhecendo que CRISTO, como seu Cabeça, lhe concedeu autoridade (1 Co 11.3).
Aos convidados e hóspedes era dada água para que lavassem os pés (Gn 18.4; Jz 19.21; Lc 7.44). Havia um criado para desempenhar esta tarefa (1 Sm 25.41); daí o significado do exemplo de humildade de JESUS (Jo 13.1-10; 1 Tm 5.10).
Inclinar a cabeça era sinal de humildade e reverência (Is 58.5).
Quando um rei "cavalgava sobre um jumento", isso significava um ato de humildade(cf. Zc 9.9).
As cinzas simbolizavam profunda humildade, como quando Abraão suplicou por Sodoma (Gn 18.27); ou mesmo humilhação, como quando Jó diz que se tornara "semelhante ao pó e à cinza" (Jó 30.19).
O Senhor JESUS CRISTO é também o nosso padrão de humildade (Fp 2.5-8), de não agirmos para satisfazer a nós mesmos (Rm 15.2,3), de mansidão e bondade (2 Co 10.1) e de liberalidade (2 Co 8.9)"Esconder o rosto" ou "cobrir o rosto" expressava humildade e reverência (Êx 3.6; Is 6.2), e era um sinal de luto (2 Sm 19.4).
 
 
HUMILDADE 
1. O termo aparece apenas uma vez na versão KJV em inglês (Cl 3.12), e nenhuma vez na versão RSV em inglês, porém aparece 11 vezes na versão ARC em português. A palavra gr. tapeinophrosyne é usada outras seis vezes e traduzida na versão KJV em inglês como "humildade" de pensamento (Fp 2.3; Ef 4.2), e como "humildade" (At 20.19; Cl 2.18,23; 1 Pe 5.5). Várias versões o traduzem, de forma geral, como "humildade" (Fp 2.3; At 20.19; 1 Pe 5.5; Ef 4.2; Cl 2.18,23). 
2. Uma característica cristã, resumida em Romanos 12.3: "Porque... digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber". A humildade (gr. tapeinophrosyne, 1 Pe 5.5) é uma atitude mental de inferioridade (Ef 4.2; Fp 2.3), o oposto do orgulho (q.v.). 
É aquela graça específica desenvolvida no cristão pelo ESPÍRITO de DEUS, em que ele sinceramente reconhece que tudo o que tem e é deve-se ao DEUS Trino, que opera de forma dinâmica a seu favor. Ele então se submete voluntariamente à mão de DEUS (Tg 4.6-10; 1 Pe 5.5-7). Assim, a humildade não deve ser equiparada a um piedoso complexo de inferioridade. Ela pode ser fingida pelos falsos mestres (Cl 2.18,23) por meio de atos de auto-humilhação. 
Esta qualidade é louvada no AT (Pv 15.33; 18.12; 22.4). O termo heb. 'anawa (de 'anah, "ser afligido") sugere que a humildade de espírito é freqüentemente o resultado da aflição. A vida de muitos reis de Judá e de Israel foram avaliadas de acordo com esta característica (1 Rs 21.29; 2 Cr 32.26; 33.23; 34.27; 36.12). Humilhar-se é o primeiro passo para o verdadeiro avivamento (2 Cr 7.14; cf. Mq 6.8). O próprio DEUS, que é sublime e grandioso, deleita-se em habitar com aquele que tem um espírito contrito e humilde, a fim de avivá-lo (Is 57.15). 
JESUS CRISTO, como o supremo exemplo de humildade (Mt 11.29), forneceu aos seus discípulos uma demonstração visível de humildade ao lavar-lhes os pés (Jo 13.3-16). Uma importante passagem cristológica no NT (Fp 2.5-11) encontra seu ponto-chave no cultivo desse traço de JESUS CRISTO por parte do crente.
CRISTO "humilhou-se", do termo tapeinoo, vv. 7,8); às atitudes do Senhor JESUS CRISTO, que demonstraram sua humildade de pensamento (tapeinophrosune, v.3) e consideração pelos outros (v.4); e às emoções (amor, compaixão e misericórdia, vv. 1,2).
As atitudes corretas semelhantes às de CRISTO, que os apóstolos exortam cada crente a manter, envolvem: a humildade (Rm 12.3,16; Fp 2.3,5,8), unidade, cooperação e harmonia 
com seus irmãos, pela causa comum do evangelho (Fp 1.27; 2.2; 4.2; Rm 15.5; 2 Co 13.11; 1 Pe 3.8); a disposição de morrer ou sofrer por CRISTO (1 Pe 4.1); a preocupação com os outros (Fp 4.10); e a espiritualidade (Rm 8.5-7; Cl 3.2). Todas essas atitudes são o oposto de uma atitude carnal e auto-indulgente (Fp 3.19; cf Mt 16.23).
Naturalmente os apóstolos enfrentavam dificuldades na área da própria humildade até serem capazes de aceitar a interpretação do ministério do Senhor e se ajustar a ele.
Mas foi uma lição difícil de entender. Pouco antes daquelas sagradas horas finais da Ceia, ainda estavam disputando entre si quem seria o maior (Lc 22.24). Mas vendo o Senhor inclinar-se para lavar os pés de cada um, ouvindo-o falar mansamente sobre seu grande amor por eles, e sua oração para que fossem um nele, e depois de vê-lo submeter-se tranquilamente à prisão por seus algozes, e se dispor a beber do cálice que o Pai lhe havia oferecido - tudo isso lhes causou uma profunda impressão. Juntamente com a tristeza pelas suas numerosas fraquezas, inclusive pela deserção na hora da 
crise, estava seu pesar pela prisão, crucificação e sepultamento do Mestre. Mas desse abismo de penitência e pesar veio o renascimento da alegria e um novo senso de prestação de serviços ao seu Senhor, quando o acompanharam em sua ascensão. A eles restou serem cheios com o ESPÍRITO SANTO a fim de serem preparados para a obra apostólica. JESUS havia sido pai e amigo, mestre e também crítico. Agora que Ele deveria ser reconhecido como o Senhor universal, a fidelidade e a paciência demonstradas pelo Senhor nos dias do treinamento se avolumavam na mente dos discípulos. Que privilégio é servir a alguém como Ele!
Judas (irmão do Senhor) era caracterizado, pela humildade, reivindicando ser apenas o irmão de Tiago e um servo (lit.) de JESUS CRISTO; pela diligência (v. 3), que pode ter sido uma razão pela qual o ESPÍRITO SANTO o escolheu; por um conhecimento da verdade revelada (w. 5-7,11,17), e por ter sido escolhido como vaso da verdade não registrada anteriormente pela pena da inspiração (w. 9,14,15).
Freqüentemente, o rasgar as roupas e vestir-se com sacos representavam pesar e humildade (1 Rs 21.27; Et 4.1; Jr 4.8). Pó ou cinzas eram colocados sobre a cabeça (Js 7.6; Lm 2.10; Ez 27.30). A barba e os cabelos da cabeça eram arrancados (Ed 9.3) ou cortados (Is 15.2; Jr 7.29). Observava-se o jejum (2 Sm 1.12; Ne 1.4; Zc 7.5).
A lavagem dos pés dos discípulos por JESUS (Jo 13.1-17) teve um profundo significado. Sua admoestação a Pedro, "O que eu faço não o sabes agora" mostrou que a intenção do Senhor ia além do costume bem conhecido. Muitos defendem que JESUS estava dando uma lição de humildade por meio de seu exemplo. A humildade era certamente mostrada por aquele que lavava. Contudo, JESUS 
disse que se Ele não realizasse este ato, seria Pedro e não Ele que estaria em falta.
Maria, embora tenha se assombrado quando o anjo lhe anunciou que ficaria grávida antes de conhecer o esposo José, ela aceitou essa assustadora dignidade com humildade (Lc 1.38).
O fariseu e o publicano (Lc 21.28-32). Novamente, JESUS atinge os farisaicos interlocutores que se consideravam justos, através da justiça própria que demonstravam.O publicano foi justificado porque se apresentou com humildade, reconhecendo seus pecados e confiando na divina provisão.
A palavra grega ptochos, ou "pobre", significa estar reduzido à mendicância, humildade e falta de alguma coisa, como na expressão "pobres de espírito" em Mateus 5.3.
Em nenhum sentido JESUS esvaziou-se da sua Divindade, nem deixou de ser DEUS. Paulo mencionou a auto-humilhação de CRISTO aqui para apoiar uma exortação: os crentes deveriam exercitar a humildade uns para com os outros.
Muitas palavras gregas e hebraicas significam o ato de dobrar os joelhos e reverenciar, com humildade diante de um superior.
O sofrimento é usado por DEUS para desenvolver a fé, a humildade, a paciência e outras virtudes. DEUS reservou tarefas eternas para os seus redimidos, mas o crente pode participar delas desde que esteja suficientemente amadurecido em seu caráter através das punições e sofrimentos (Jó 23.10; Tg 1.2-12). Os sofrimentos de cada cristão fazem parte dos sofrimentos de CRISTO (Fp 3.10. Cl 1.24; 1 Pe 4.13), pois cada um deles é parte de seu Corpo, isto é, da Igreja, que foi destinada a muitos sofrimentos. Esse sofrimento não tem o caráter de um sacrifício conciliatório, como se a cruz tivesse sido insuficiente, mas uma natureza purificadora e refinadora (1 Pe 1.7; 4.1; 5.10). Os sofrimentos de CRISTO e dos cristãos não só glorificam a DEUS no presente (1 Pe 1.7), mas também trazem ao Senhor uma glória eterna (1 Pe 1.11; Rm 8.17,18). O sofrimento paciente de uma dor injustamente infligida agrada a DEUS (1 Pe 2.19,20).
Paulo exorta os crentes de Filipos a alcançarem a unidade cristã "tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa" (Fp 2.2). Isso se torna possível quando cada um de nós assume a atitude de humildade que é característica de CRISTO (Fp 2.3-5).
A humildade faz com que consideremos os outros como melhores ou superiores a nós mesmos (Fp 2.3).
 
 
 
 
Os convidados: - falsa POPULARIDADE (Lc 14:7-11)
De acordo com especialistas em gestão de pessoas, quase todo mundo usa uma placa invisível que diz: "Por favor, faça com que eu me sinta importante". Se conseguirmos ler essa placa, nosso sucesso nos relacionamentos estará garantido. Se, porém, dissermos ou fizermos algo que leve os outros a se sentirem insignificantes, o fracasso também é certo. As pessoas reagirão com raiva e ressentimento, pois todos desejam ser notados e querem sentir-se importantes.
As coisas não eram diferentes nos dias de JESUS. Havia certos "símbolos de status" que ajudavam a elevar e proteger a posição social elevada dos indivíduos. Quem fosse convidado para "as casas certas" e chamado para se assentar "nos lugares certos", te-ria sua importância reconhecida. A ênfase recaía sobre a reputação, não sobre o caráter. Era mais importante assentar-se no lugar certo do que viver do jeito certo.
No tempo do Novo Testamento, quanto mais próximo do anfitrião, mais elevada seria a posição social do indivídio e mais atenção (e convites) recebería de outros. Assim, quando as portas de uma casa se abriam em uma ocasião social, uma porção de gente corria para "a cabeceira" da mesa, a fim de obter essa proeminência.
Esse tipo de atitude é sintomático de um conceito equivocado de sucesso. "Procure ser um indivíduo de valor", disse Albert Einstein, "em lugar de se esforçar para ser alguém de sucesso". Salvo algumas exceções, normalmente quem tem valor, mais cedo ou mais tarde, é reconhecido e devidamente honrado. O sucesso resultante da autopromoção é temporário e pode terminar com um convite vergonhoso para que a pessoa se coloque em seu devido lugar (Pv 25:6, 7).
Quando JESUS aconselhou os convidados a procurar os lugares mais humildes, não lhes ensinou um "truque" para garantir a promoção. A falsa humildade que busca posições inferiores apenas como artifício para se dar bem é tão detestável a DEUS quanto o orgulho que procura o lugar mais elevado. DEUS não se impressiona com nosso status na sociedade nem na igreja. Não é influenciado pelo que dizem ou pensam a nosso respeito, pois vê o que há por trás das motivações de nosso coração (1 Sm 16:7). DEUS continua a humilhar os arrogantes e a exaltar os humildes (Tg 4:6).
O filósofo e estadista inglês Francis Bacon comparou a fama a um rio que carrega facilmente "coisas leves e infladas", mas que submerge tudo o que é "pesado e sólido". É interessante folhear edições antigas de enciclopédias e ver quanta "gente famosa" do passado hoje está "esquecida".
A humildade é uma graça fundamental para a vida cristã e, no entanto, também é fugidia; quem descobre que a tem, acabou de perdê-la! Alguém disse bem que humildade não consiste em cultivar pensamentos modestos a nosso respeito, mas simplesmente em deixar de pensar em nós mesmos. JESUS é o maior exemplo de humildade, e devemos pedir que o ESPÍRITO
SANTO nos capacite a ser seus imitadores (Fp 2:1-16).
3. O anfitrião: falsa hospitalidade (Lc 14:12-14)
JESUS sabia que o anfitrião havia convidado os presentes por dois motivos: (1) para retribuir convites anteriores; e (2) para que ficassem em dívida com ele e continuassem a convidá-lo para outros banquetes. Esse tipo de hospitalidade não é uma expressão de amor e graça, mas sim uma demonstração de orgulho e de egoísmo. Estava "comprando" o reconhecimento dos convidados.
JESUS não proíbe convites a familiares e a amigos para visitar nossa casa, mas adverte a não receber somente familiares e amigos. Esse tipo de "comunhão" acaba se degenerando e criando um "grupo de admiração mútua", no qual cada um tenta se sobressair, e ninguém ousa romper o círculo vicioso. Infelizmente, muitas atividades sociais da igreja encaixam-se nessa descrição.
Nossa motivação para compartilhar deve ser o louvor de DEUS, não o aplauso das pessoas; devemos buscar a recompensa eterna no céu, não um reconhecimento temporário aqui na Terra. Um pastor amigo meu costuma lembrar-me: "Não se recebe a recompensa duas vezes!", e ele está certo (ver Mt 6:1-18). No dia do julgamento, muitos que hoje ocupam os primeiros lugares, aos olhos dos homens, ficarão nos últimos lugares, aos olhos de DEUS, e muitos que estão em último lugar, aos olhos dos homens, ocuparão os primeiros lugares, aos olhos de DEUS (Lc 13:30).
No tempo de )esus, não era considerado apropriado convidar pessoas pobres e aleijadas para banquetes públicos. (As mulheres também não podiam participar!) JESUS, porém, ordenou que os necessitados fossem colocados no topo da lista de convidados, pois não têm como retribuir. Se o coração estiver em ordem diante de DEUS, o Senhor providenciará para que a pessoa seja devidamente recompensada. No entanto, obter algo de DEUS não deve, em momento algum, ser a motivação para a generosidade. Quem serve ao semelhante com desprendimento acumula tesouros no céu (Mt 6:20) e se torna "rico para DEUS" (Lc 12:21).
Em nosso mundo moderno competitivo, é fácil o povo de DEUS preocupar-se cada vez mais com lucros e prejuízos e menos com sacrifício e serviço. "O que ganho com isso?" pode facilmente se tornar a pergunta mais importante da vida (Mt 19:27ss). É preciso esforço para manter a atitude de desprendimento que JESUS CRISTO demonstrou e para compartilhar com outros o que temos.
4. Os judeus: falsa segurança (Lc 14:15-24)
Quando JESUS mencionou a "ressurreição dos justos", um dos convidados empolgou-se e exclamou: "Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de DEUS!" O povo judeu imaginava o reino vindouro como um grande banquete, tendo Abraão, Isaque, Jacó e os profetas como convidados de honra (Lc 13:28; ver Is 25:6). Esse convidado anônimo estava certo de que, um dia, estaria presente no "banquete do reino" com eles! JESUS respondeu contando-lhe uma parábola que revelou as tristes conseqüências dessa falsa segurança.
No tempo de JESUS, quando alguém era convidado para jantar, avisava-se o dia, porém não a hora exata da refeição. O anfitrião precisava saber quantos convidados compareceríam, a fim de abater o número certo de animais e de preparar comida suficiente. Pouco antes de o banquete começar, o anfitrião enviava os servos à casa de cada um dos convidados para avisar que estava tudo pronto e que era hora de ir (ver Et 5:8; 6:14). Em outras palavras, cada um dos convidados dessa parábola já havia confirmado sua presença no banquete. O anfitrião esperava que comparecessem.
Porém, em vez de se apressarem para a festa, todos os convidados insultaram o anfitrião recusando-se a comparecer e apresentando desculpas esfarrapadas para sua mudança de planos.
O primeiro convidado desculpou-se dizendo que precisava ver um pedaço de terra que havia comprado. No Oriente, a compra de uma propriedade era, com frequência, um processo longo e complicado, de modo que aquele homem provavelmente teve várias oportunidades de avaliar o terreno que estava comprando. Qualquer um que compra uma propriedade sem nunca tê-la visto está, sem dúvida alguma, correndo um grande risco. Uma vez que a maioria dos banquetes era realizada à noite, o homem teria apenas poucos momentos de claridade, insuficientes até para uma vistoria superficial.
O segundo homem havia comprado dez bois e estava ansioso para experimentá-los. Mais uma vez, quem compraria tantos animais sem sequer avaliá-los antes? Não são muitos os consumidores em nosso mundo moderno que iriam adquirir um carro usado sem fazer um test drive. Além disso, como esse homem pretendia experimentar os bois no final da tarde? Sua declaração "vou experimentá-los!" dá a entender que estava a caminho de seu sítio quando o servo veio dar o último aviso para o jantar.
O terceiro convidado não tinha qualquer desculpa. Uma vez que envolviam preparativos elaborados, os casamentos judaicos não eram um compromisso de última hora, de modo que esse homem sabia há muito tempo que se casaria. Assim sendo, deveria ter recusado logo de início o convite para o banquete. Tendo em vista que apenas os homens eram convidados para tais ocasiões, o anfitrião não esperava mesmo que a esposa desse sujeito comparecesse. Um homem recém-casado recebia uma licença militar (Dt 24:5), mas não era liberado de compromissos sociais.
Claro que todas essas explicações eram apenas desculpas. Creio que foi Billy Sunday quem definiu uma desculpa como "um invólucro de motivos recheado de mentiras". Quem sabe inventar desculpas normalmente não sabe fazer muitas coisas mais. Esses três convidados, na verdade, esperavam receber outro convite, mas no final das contas, isso não aconteceu.
Uma vez que havia preparado um banquete para muitos convidados, o anfitrião não desejava desperdiçar toda aquela comida. Assim, mandou o servo reunir outro grupo e levá-o ao salão de banquetes. Que tipo de gente ficaria nas ruas e becos da cidade ou por caminhos e atalhos? Os párias da sociedade: os vagabundos, os sem-teto, os indesejáveis, o tipo de pessoa que lesus veio salvar (Lc 15:1, 2; 19:10). Talvez houvesse até alguns gentios no meio dessa gente!
O único motivo que poderíam ter para não aceitar o convite era o fato de não estarem preparados para um jantar tão sofisticado. Portanto, o servo convenceu-os a comparecer (ver 2 Co 5:20). Ninguém tinha desculpas. Os pobres não tinham como ir comprar bois; os cegos não tinham condições de examinar uma propriedade; e os miseráveis, coxos e cegos dificilmente se casavam. Seria um grupo de solitários e famintos felizes por "filar uma bóia".
O anfitrião não só chamou outros para tomar o lugar dos convidados como também fechou as portas para que os primeiros convidados não pudessem entrar, caso mudassem de idéia (ver Lc 13:22-30). A verdade é que o anfitrião estava irado. Dificilmente imaginamos DEUS expressando sua ira justa contra os que rejeitam seus convites amáveis, mas versículos como Isaías 55:6 e Provérbios 1:24-33 advertem com severidade a não tratar com descaso os convites de DEUS.
Essa parábola tem uma mensagem especial para os judeus presunçosos, tão certos de que "[comeríam] pão no reino de DEUS". Em poucos anos, o evangelho seria rejeitado pelos líderes religiosos oficiais, e a mensagem de boas-novas seria levada aos samari-tanos (At 8) e aos gentios (At 10; 13ss).
Porém, a mensagem dessa parábola também se aplica a todos os pecadores hoje. DEUS ainda diz: "Vinde, porque tudo já está preparado". Não é mais preciso fazer coisa alguma para ter a alma salva, pois JESUS CRISTO consumou a obra de redenção quando morreu na cruz e ressuscitou. O banquete está na mesa, o convite é gratuito, e somos todos convidados.
Hoje em dia, é cometido o mesmo erro que o dos convidados da parábola: protelar para atender ao convite, contentando-se com menos. Claro que não há nada de errado em ter uma propriedade, em examinar algo que compramos ou em passar tempo com a esposa. Mas se essas coisas boas servem de empecilho para participarmos de coisas melhores, então se tornam coisas ruins. Aos olhos de seus amigos, as pessoas que inventaram desculpas eram bem-sucedidas, mas aos olhos de JESUS CRISTO, eram fracassadas.
A vida cristã não é um funeral, mas sim um banquete, e estamos todos convidados. Cada um deve sair pelo mundo e proclamar a mensagem: "Vinde, porque tudo já está preparado!" DEUS quer ver sua casa cheia, e "ainda há lugar". Ele deseja que vamos para casa (Mc 5:19), que passemos por ruas e becos (Lc 14:21), por caminhos e atalhos (Lc 14:23) e por todo o mundo (Mc 16:15) com o evangelho de JESUS CRISTO.
Foi sobre essa parábola que D. L. Moody escreveu seu último sermão, chamado "Desculpas". Ele o pregou no dia 23 de novembro de 1899, em Kansas City, quando já estava bastante enfermo. "Preciso alcançar almas em Kansas City", disse aos alunos de sua escola em Chicago. “Nunca senti um desejo tão ardente de levar homens e mulheres a CRISTO como agora!"
Com o coração disparado e apoiando-se em um órgão para não cair, Moody pregou o evangelho com grande coragem, e cerca de cinqüenta pessoas entregaram a vida a JESUS naquela ocasião. No dia seguinte, Moody voltou para casa, onde veio a falecer um mês depois. Até o último instante, Moody estava "compelindo as pessoas a entrar".
5. As multidões: falsas expectativas (Lc 14:25-35)
Quando JESUS saiu da casa do fariseu, foi seguido por grandes multidões, mas não se impressionou com seu entusiasmo. Sabia que a maioria não estava nem um pouco interessada em coisas espirituais. Uns queriam apenas ver milagres, outros ficaram sabendo que JESUS alimentava os famintos, alguns esperavam que ele depusesse o governo romano e estabelecesse o reino prometido de Davi. Suas expectativas estavam erradas.
JESUS voltou-se para toda aquela gente e pregou um sermão com o objetivo deliberado de "peneirar" esses seguidores. Deixou claro que, em se tratando de discipulado pessoal, estava mais interessado em qualidade do que em quantidade. Em se tratando de salvar almas perdidas, deseja que sua casa fique cheia (Lc 14:23); mas no que se refere a discipulado pessoal, quer apenas os que estão dispostos a pagar o preço.
"Discípulo" é um aprendiz, alguém que acompanha o mestre a fim de aprender um ofício ou uma disciplina. Talvez o equivalente atual mais próximo seja o "estagiário", que aprende observando e fazendo. O termo discípulo era a designação mais comum para os seguidores de JESUS CRISTO e é usado 257 vezes nos Evangelhos e no Livro de Atos.
JESUS parece fazer uma distinção entre salvação e discipulado. A salvação é oferecida a todos os que desejem aceitá-la pela fé, enquanto o discipulado é reservado a cristãos dispostos a pagar um preço. Salvação significa ir até a cruz e crer em JESUS CRISTO, enquanto discipulado significa tomar a cruz e seguir a JESUS CRISTO. JESUS deseja salvar o maior número possível de pecadores ("para que fique cheia a minha casa"), mas adverte sobre a necessidade de levar o discipulado a sério e, nessas três parábolas, deixa claro que há um preço a ser pago.
Em primeiro lugar, devemos amar a CRISTO acima de todas as coisas, mais até do que a nossos familiares (Lc 14:26, 27). O termo odiar não significa antagonismo verdadeiro, mas sim "amar menos" (ver Gn 20:30, 31; Ml 1:2, 3; Mt 10:37). Nosso amor por CRISTO deve ser tão intenso que, comparadas a ele, todas as outras afeições pareçam ódio. Na verdade, devemos odiar a própria vida e estar dispostos a carregar a cruz e segui-lo.
O que significa "carregar a cruz"? Significa identificar-se diariamente com CRISTO na vergonha, no sofrimento e na entrega à vontade de DEUS. Significa morrer para si mesmo, para os próprios planos e ambições e estar disposto a lhe servir conforme sua direção (Jo 12:23-28). A "cruz" é algo aceito espontaneamente como parte da vontade de DEUS para a vida de cada um. O cristão que afirmou que seus vizinhos barulhentos são a "cruz" que deve carregar com certeza não entendeu o significado de morrer para si mesmo.
JESUS apresenta três parábolas para explicar por que exige tanto de seus seguidores. Fala de um homem construindo uma torre, de um rei lutando numa guerra e do sal que perdeu o sabor. Costuma-se interpretar que o construtor da torre e o rei na guerra são os cristãos. Cada um deve "calcular o preço" antes de começar, a fim de não se propor a fazer algo que não seja capaz de terminar. Mas concordo com Campbell Morgan, que interpreta o construtor e o rei não como os cristãos, mas sim como JESUS CRISTO. Foi lesus quem "calculou o preço", a fim de garantir que tivéssemos o tipo de material adequado para edificar a Igreja e para lutar contra o inimigo. Não é possível fazer isso com seguidores titubeantes, que se recusam a pagar o preço.
Enquanto escrevo este capítulo, vejo nas prateleiras de minha biblioteca centenas de biografias e de autobiografias cristãs, histórias de homens e de mulheres piedosos, que contribuíram grandemente para a edificação da Igreja e para a luta contra o inimigo. Essas pessoas dispuseram-se a pagar o preço e foram abençoadas e usadas por DEUS. Tiveram "sal" em seu caráter.
JESUS já dissera a seus discípulos que deveriam ser o "sal da terra" (Mt 5:13). Quando o pecador aceita JESUS CRISTO como Salvador, ocorre um milagre, e o "barro" é transformado em "sal". O sal era um bem precioso naquele tempo; tanto que parte do soldo dos militares era pago em sal (daí o termo "salário").
O sal é um conservante, e o povo de DEUS contribui para refrear o mal e a corrupção no mundo. O sal também é purificador, agindo como anti-séptico. Pode arder quando toca uma ferida, mas ajuda a combater a infecção. O sal dá sabor aos alimentos e, mais importante ainda, faz as pessoas ficarem com sede. Por meio de nosso caráter e conduta, devemos fazer os outros terem sede de CRISTO e da salvação que somente ele pode dar.
O sal moderno é puro e não perde o sabor, mas no tempo de JESUS, o sal era impuro e podia perder o sabor, especialmente quando entrava em contato com a terra. Uma vez perdida a salinidade, não havia como recuperá-la, e o sal era jogado no meio da rua. Quando um discípulo perde seu caráter cristão, torna-se imprestável e envergonha o nome de CRISTO.
O discipulado é algo extremamente sério. Sem verdadeiros discípulos, JESUS não poderá construir a torre nem lutar na guerra. Como escreveu Oswald Chambers: "Há sempre um se ligado ao discipulado, deixando implícito que não é preciso ser discípulo, a menos que o indivíduo assim deseje. Em momento algum se vê coerção; JESUS não obriga pessoa alguma a segui-lo. Há somente uma forma de ser um discípulo: consagrar-se a JESUS".
Se você disser a JESUS que deseja tomar a cruz e segui-lo como seu discípulo, ele vai querer ter certeza de que você sabe onde pisa. CRISTO não quer falsas expectativas, ilusões nem barganhas. Ele deseja usar as vidas como pedras para edificar sua Igreja, como soldados para combater seus inimigos e como sal para melhorar o mundo: e está em busca de qualidade.
Afinal, quando proferiu essas palavras, JESUS estava a caminho de Jerusalém, e veja o que aconteceu com ele quando chegou lá! Não quer que façamos por ele coisa alguma que ele mesmo já não tenha feito por nós.
Para alguns, JESUS diz: "Não podeis ser meus discípulos". Tais pessoas não estão dispostas a deixar tudo por ele, a suportar vergonha e opróbrio por amor a ele e a se deixar controlar pelo amor dele. Pior para elas. Você está disposto a ser discípulo de JESUS?
 
 
SUBSÍDIOS DA REVISTA DA CPAD
SUBSÍDIO EXEGÉTICO

“A parábola é, na verdade, uma repreensão de muitos à mesa de jantar. Na maioria das culturas, há lugares de muita e de poucas honras numa refeição (Bratcher, 1982, p.244). Pessoas de posição social mais alta têm lugares mais próximos do anfitrião. Para ensiná-los a ordem das coisas de DEUS, JESUS começa exortando-os a que, se são convidados a um casamento, tomem os lugares mais baixos. Uma pessoa de mais destaque que eles pode ter sido convidada. Se um convidado chegar antes dessa pessoa e tomar o assento mais próximo do anfitrião, ele corre o risco de ser humilhado. O anfitrião pedirá àquele que está num lugar de honra a sair. O convidado presunçoso talvez descubra que a maioria dos lugares está ocupado, o que o forçará a ocupar um lugar menos desejável. Sua autopromoção o levou à vergonha e humilhação.
“JESUS não recomenda a prática da falsa humildade, mas o convidado que, de começo, toma o lugar mais humilde não se arrisca a passar vexame. De fato, quando o anfitrião o vir sentado em lugar humilde, ele o convidará a se sentar mais para cima. Isto lhe dá honra aos olhos de todos os convidados no casamento.
“JESUS se dirigiu aos convidados. Agora Ele se volta para o anfitrião. O que Ele lhe diz também se aplica aos líderes religiosos. Os fariseus excluíam os pobres, os aleijados, os mancos e os cegos da plena participação da vida religiosa. Para contornar esta prática, JESUS indica que a hospitalidade deve ser estendida a todos e adverte contra incluir somente os amigos, os parentes, os ricos e os famosos.
“A tentação é entreter só o nosso grupo. Quando um anfitrião convida outros para jantar em sua casa, ele deve incluir aqueles que não lhe podem devolver o favor. Se ele sente que os convidados vão retribuir-lhe o convite, o que ele deu? Nada! É apenas comércio, sem ter generosidade. Sua hospitalidade é motivada por desejo de recompensa. Mas a verdadeira hospitalidade e generosidade ocorrem quando não há possibilidade de retribuição. Aqueles que querem agradar a DEUS devem alcançar os pobres e os que sofrem de incapacidade física ou mental. JESUS não proíbe que convidemos os que podem nos retribuir o convite, mas proíbe que esqueçamos os que não estão em posição de retribuir. A generosidade e a bondade não devem ser usadas para ganhar poder sobre os outros e a colocá-los em dívida para conosco. A verdadeira hospitalidade, instigada por amor genuíno, não tem restrições” (ARRINGTON, F. L. In ARRINGTON, French L.; STRONDAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.415,416).
 
SUBSÍDIO HISTÓRICO-CULTURAL
“Na época de JESUS, o costume judaico em um jantar era dispor os assentos em forma de U com uma mesa baixa diante deles. Os convidados se apoiariam no cotovelo esquerdo, e estariam sentados de acordo com a sua posição social, sendo o lugar de honra o assento no centro do U. Quanto mais distante do lugar de honra, menor o status. Se alguém se colocasse no primeiro lugar e então chegasse outro convidado mais digno, lhe pediriam que passasse para um lugar inferior. Mas a esta altura o único lugar vago seria o derradeiro, no final da mesa” (Comentário do Novo Testamento. Vol 1. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp.417-18).

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Partir o pão com os necessitados e os inválidos nunca passará sem ser percebido pelo Pai divino. Embora eles não possam nos oferecer recompensa, DEUS pode e recompensa. O que os pobres e os que sofrem de incapacidade física ou mental não podem fazer por nós, Ele fará ‘na ressurreição dos justos’. Quer dizer, no dia em que os justos ressuscitarem, DEUS dará uma recompensa esplêndida àqueles que foram generosos com os necessitados e os fracos. Tais indivíduos mostram por seu serviço amoroso que aprenderam a viver a vida do Reino na terra, e eles serão recompensados com justiça no tempo do fim” (ARRINGTON, F. L. In ARRINGTON, French L.; STRONDAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.416).

PARA REFLETIR - A respeito de “A Humildade e o Amor Desinteressado”, responda:
Cite os três pontos importantes para se entender essa parábola.
O dia, a ocasião e o local onde essa parábola foi contada são três pontos importantes para se entender sua importância.
Quais eram os dois objetivos do Senhor ao contar essa parábola?
Primeiro, Ele procurava ensinar aos convidados e, ao mesmo tempo, os seus discípulos e a todos os que o aceitam, acerca de não se buscar lugares de honra, pois no Reino de DEUS servir é mais importante do que ocupar uma posição. Segundo, ao curar o hidrópico, JESUS instruía ao anfitrião, e a todos nós, que não devemos ser seletivos quanto aos convidados para uma ocasião especial, pois assim como DEUS aceita a todos, devemos ser prestativos e servir a todos, pois se atendermos pessoas abastadas, elas vão querer nos retribuir, e isso será a nossa recompensa.
Segundo a parábola, a quem devemos convidar quando formos realizar algum evento?
CRISTO ensina nesta parábola que se formos dar um jantar devemos convidar e acolher os menos favorecidos.
Quais são as características indispensáveis ao verdadeiro cristão e que são ensinadas nesta parábola? 
Nesta parábola CRISTO nos ensina o cultivo da humildade e do desprendimento também conhecido como amor desinteressado ou altruísmo, como características indispensáveis ao verdadeiro cristão.
Diante do que aprendemos hoje, você acredita que tem sido humilde e altruísta?
Resposta pessoal.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 76, p42.
 
 
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
Teologia Sistemática de Charles Finney
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. 
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearman - Editora Vida
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Comentário Bíblico TT W. W. Wiersbe
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W. Wiersbe
CRISTOLOGIA - A doutrina de JESUS CRISTO - Esequias Soares - CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
Guia Básico de Interpretação da Bíblia - CPAD
http://www.gospelbook.net, www.ebdweb.com.br, http://www.escoladominical.net, http://www.portalebd.org.br/, Bíblia The Word.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Pequeno Atlas Bíblico - CPAD Hermenêutica Fácil e Descomplicada - CPAD
Revista Ensinador Cristão - CPAD.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Teologia Sistemática Pentecostal - A Doutrina da Salvação - Antonio Gilberto - CPAD
Teologia Sistemática - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - A Salvação - Myer Pearman - Editora Vida
Teologia Sistemática de Charles Finney
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. OBJETIVA.
Todas as parábolas da Bíblia - HERBERT LOCKYER - Editora Vida, rua Júlio de Castilhos, 280, São Paulo, SP