Lição 2 - Advertências Contra o Adultério
LIÇÕES BÍBLICAS - 4º Trimestre de 2013 - CPAD -
Para jovens e adultos
Tema: Sabedoria de DEUS para uma vida vitoriosa
- A atualidade de Provérbios e Eclesiastes.
Comentário: Pr. José Gonçalves
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de
Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE
TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
veja também -
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao6-fcs21-2tr13-ainfidelidadeconjugal.htm
TEXTO ÁUREO
"Bebe a água da tua cisterna e das correntes do teu poço. [...] Seja bendito o
teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade"
(Pv 5.15,18).
VERDADE PRÁTICA
A melhor prevenção contra o adultério é temer ao Senhor e estreitar os laços do
amor conjugal.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Pv 5.3,4 A ilusão do adultério
Terça - Pv 5.7,8
Prevenção contra o adultério
Quarta - Pv 5.9-12
As conseqüências do adultério
Quinta - Pv 7.13
A falsa delicadeza da adúltera
Sexta - Pv 5.1; 6.20; 7.1
O conselho previne o adultério
Sábado - Pv 5.15-19
A saudável intimidade do casal
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
-
Provérbios 5.1-6
1
Filho meu, atende à minha sabedoria; à minha razão inclina o teu ouvido; 2 para
que conserves os meus avisos, e os teus lábios guardem o conhecimento. 3 Porque
os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio
do que o azeite; 4 mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada
de dois fios. 5 Os seus pés descem à morte; os seus passos firmam-se no inferno.
6 Ela não pondera a vereda da vida; as suas carreiras são variáveis, e não as
conhece.
5.3 OS LÁBIOS DA MULHER ESTRANHA. O livro
de Provérbios adverte repetidas vezes quão destrutiva é a imoralidade
sexual. Salomão ressalta que, embora os prazeres enganosos dessa imoralidade
sejam atraentes, a entrega aos mesmos leva à ruína (vv. 7-14). Este capítulo
e também 2.16-19; 6.20-35; 22.14; 23.27,28; 29.3; 30.20; 31.3 abordam a
quebra das normas divinas da pureza e da castidade. A resposta à imoralidade
sexual é a entrega pessoal a DEUS (v. 1) a abstenção sexual disciplinada
pré-marital e a satisfação do desejo sexual natural através de uma vida
marital santa e amorosa (vv. 15-23).
6.32,33 O QUE ADULTERA... O SEU OPRÓBRIO
NUNCA SE APAGARÁ. O crente que cometer adultério, sofrerá aflição e
desonra; além disso, seu opróbrio nunca desaparecerá.
(1) O adultério é um pecado grave e hediondo
contra DEUS (2 Sm 12.9,10) e contra o cônjuge inocente que foi enganado; a
vergonha e a infâmia daquele pecado permanecem com a parte culpada pela vida
inteira. Embora a culpa do adultério possa ser perdoada mediante o
arrependimento, seu opróbrio permanecerá e suas cicatrizes nunca serão
totalmente removidas. Não é possível remediar completamente o dano feito
(ver 2 Sm 12.10; 13.13,22; 1 Rs 15.5; Ne 13.26; Mt 1.6).
(2) Por causa das conseqüências terríveis e a
longo prazo que o adultério acarreta a todos que o praticam, devemos fugir
de toda tentação e evitar qualquer relacionamento que possa levar a esse
pecado. Devemos orar para que o Senhor nos livre dessa tentação (Mt 6.13) e
lembrar-nos com sensatez, ao sermos tentados, das palavras das Escrituras:
"Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia" (1 Co 10.12).
Mateus 5.27,28
27 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não
cometerás adultério. 28 Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa
mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela.
5.28 ATENTAR NUMA MULHER PARA A COBIÇAR.
Trata-se de cobiça carnal, ou concupiscência
(gr. epithumia). O que CRISTO condena aqui não é o pensamento repentino que
Satanás pode colocar na mente de uma pessoa, nem um desejo impróprio que
surge de repente. Trata-se, pelo contrário, de um pensamento ou desejo
errado, aprovado pela nossa vontade. É um desejo imoral que a pessoa
procurará realizar, caso surja a oportunidade. O desejo íntimo de prazer
sexual ilícito, imaginado e não resistido, é pecado.
(1) O cristão deve tomar muito cuidado para não
admirar cenas imorais como as de filmes e da literatura pornográfica (cf. 2
Tm 2.22; Tt 2.12; Tg 1.14; 1 Pe 2.11; 2 Pe 3.3; 1 Jo 2.15,16; 1 Co 6.18; Gl
5.19, 21; Cl 3.5; Ef 5.5; Hb 13.4).
(2) Quanto a manter a pureza sexual, a mulher,
igualmente como o homem, tem responsabilidade. A mulher cristã deve tomar
cuidado para não se vestir de modo a atrair a atenção para o seu corpo e
deste modo originar tentação no homem e instigar a concupiscência. Vestir-se
com imodéstia é pecado (1 Tm 2.9; 1 Pe 3.2,3).
A infidelidade
conjugal tem sido o principal motivo de separação de casais na igreja. A
falta de vigilância com a internet e com o contato pele-a-pele (abraços
exagerados) e permanência em lugares fechados a sós, tem sido motivo de
haverem tantos casos de adultério na igreja. A igreja precisa pedir a DEUS
discernimento espiritual para serem revelados esses casos e pedir a DEUS
autoridade e coragem para os líderes no combate aos casos existentes,
procurando o perdão entre os cônjuges e a restauração dos casamentos
quebrados por tais atos pecaminosos.
1.
ADULTÉRIO, UM GRAVE
PECADO:
Infidelidade
conjugal, biblicamente falando, é o ato sexual entre uma pessoa casada e
outra que não é o seu cônjuge. Na bíblia é geralmente denominado Adultério
(AT - hebraico Naaph – NT – grego – moichos ou moicheia). (Exemplos - Jr
2.33; 7.9; 23.14; 29.23; Os 4.2; Ml 3.5; Lc 18.11; I Co 6.9; Hb 13.4)
Moicheia é o
termo usado para pecado físico do adultério (Mt 15.19; Mc 7.21; Jo 8.3; Gl
5.19).
Adultério é
palavra portuguesa derivada do grego adulterium se referindo ao dormir em
cama alheia.
Hb 13.4 “Venerado seja entre todos o matrimônio
e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros
DEUS os julgará”.
2.
AS CONSEQÜÊNCIAS DA
INFIDELIDADE
O adultério é
pecado largamente condenado tanto no Antigo quanto no Novo testamento.(Êx
5.18 – Êx 20.4 – no decálogo; Dt 5.18; Jó 31.11; Pv 2.17).
Punição
aplicada ao adultério - a morte (Lv 20.10; Dt 22.22).
Havia como
castigo o estrangulamento, recomendado pelos rabinos ou o apedrejamento como
nos tempos de JESUS (Jo 8.3,5).
O rei Davi foi
severamente repreendido pelo profeta Natã a esse respeito e o castigo de
DEUS se abateu sobre ele, levando-lhe o filho nascido desse ato pecaminoso
(II Sm 12.7; Sl 51).
Em Provérbios
vemos instruções a fim de que o homem não se envolva em pecado de adultério
(Pv 6.29-32).
O divórcio
geralmente acontece devido ao adultério de um dos cônjuges - Dt 24.1; Mt
19.9.
O adultério
pode ser o principal motivo para se romperem laços conjugais (I Co 6.15-17;
Hb 13.4).
No Novo
testamento o adultério é visto de maneira mais rígida por JESUS, - Mt 5.28,
sendo condenado não apenas por contato físico, mas desejo da alma.
Muitos são os
casos de apostasia devido ao adultério e João chega até a dizer que existem
pecados que não se deve orar pelos pecadores que insistem neles - I Co
6.9,10; 1 Jo 5.16.
3.
CONSELHOS CONTRA A
INFIDELIDADE
Até cristãos
estão sujeitos à infidelidade conjugal e a bíblia está recheada de casos de
servos de DEUS que caíram nessa cilada de Satanás. Dentre os mais destacados
temos Abraão, Jacó, Davi e Salomão.
Existem casos
de história de família que devem ser estudados e vigiados por aqueles que
desejam ser fiéis a DEUS e o seu cônjuge (I Co 10.12). Os olhos devem estar
fixos em DEUS e em seu testemunho de nossa aliança (Ef 5.25).
O segredo sempre é:
Esposas –
sejam submissas.
Esposos – Amem
suas esposas.
A falta de
assistência de um dos cônjuges quando o outro está ferido pode ocasionar o
adultério, por isso os cônjuges devem sempre estar dialogando um com o outro
e procurando solução para os problemas que surgirem.
Os problemas
conjugais devem ser tratados entre os cônjuges e só podem ser levados a
outrem que seja de extrema confiança dos dois – no caso, o melhor é procurar
ajuda do pastor e sua esposa.
São funestas
as conseqüências de um adultério, mas sempre o perdão deve estar à frente de
qualquer outra atitude.
O homem não é
dono de seu corpo e nem a mulher de seu, portanto não podem ficar muito
tempo sem o ato sexual. Muitos adultérios acontecem por falta de sexo entre
os cônjuges. Existem maridos que passam até meses fora de casa em viagem de
negócios ou outros afazeres. Muitos maridos passam anos dormindo no sofá,
embora morando dentro da mesma casa que seu cônjuge. (I Co 7.5).
Casados devem
tomar cuidado com elogios alheios (Pv 2.16,17 Pv 5.3; 6.24; 7.5, 21,23).
Antes de
viajar o cônjuge deve procurar por relacionamento sexual com seu cônjuge
para que não sejam demasiadamente tentados (Pv 7.10-12);
O amor entre
os cônjuges deve ser mantido sempre aceso (Fp 1.9).
CONCLUSÃO
A infidelidade
ou adultério acontece tanto no mundo como na igreja. É preciso lutar contra
esse pecado como se luta contra Satanás, ele é o tentador. Só o amor e o
compromisso com DEUS podem evitar que o casamento seja destruído pelo
adultério. O perdão é ainda a melhor solução quando acontece essa tragédia.
PADRÕES DE MORALIDADE SEXUAL (BEP - CPAD)
Hb 13.4 “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula;
porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros DEUS os julgará”.
O crente, antes de mais nada, precisa ser moral e sexualmente puro (cf. 2Co
11.2; Tt 2.5; 1Pe 3.2). A palavra “puro” (gr. hagnos ou amiantos) significa
livre de toda mácula da lascívia. O termo refere-se a abstenção de todos os
atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com a virgindade e a
castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se, também, ao
domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a
pureza da pessoa diante de DEUS. Isso abrange o controle do corpo “em
santificação e honra” (1Ts 4.4) e não em “concupiscência” (4.5). Este ensino
das Escrituras é tanto para os solteiros, como para os casados. No tocante
ao ensino bíblico sobre a moral sexual, vejamos o seguinte:
(1) A intimidade sexual é limitada ao matrimônio. Somente nesta condição ela
é aceita e abençoada por DEUS (ver Gn 2.24; Ct 2.7; 4.12). Mediante o
casamento, marido e mulher tornam-se uma só carne, segundo a vontade de
DEUS. Os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do
relacionamento conjugal fiel, são ordenados por DEUS e por Ele honrados.
(2) O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as
paixões degradantes são pecados graves aos olhos de DEUS por serem
transgressões da lei do amor (Êx 20.14) e profanação do relacionamento
conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas Escrituras (ver Pv
5.3) e colocam o culpado fora do reino de DEUS (Rm 1.24-32; 1Co 6.9,10; Gl
5.19-21).
(3) A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual
ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja
seu cônjuge. Há quem ensine, em nossos dias, que qualquer intimidade sexual
entre jovens e adultos solteiros, tendo eles mútuo “compromisso”, é
aceitável, uma vez que não haja ato sexual completo. Tal ensino peca contra
a santidade de DEUS e o padrão bíblico da pureza. DEUS proíbe,
explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa a
não ser entre marido e mulher legalmente casados (Lv 18.6-30; 20.11,17,
19-21; ver 18.6).
(4) Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge. A Bíblia
cita a temperança como um aspecto do fruto do ESPÍRITO, no crente, i.e., a
conduta positiva e pura, contrastando com tudo que representa prazer sexual
imoral como libidinagem, fornicação, adultério e impureza. Nossa dedicação à
vontade de DEUS, pela fé, abre o caminho para recebermos a bênção do domínio
próprio: “temperança” (Gl 5.22-24).
(5) Termos bíblicos descritivos da imoralidade e que revelam a extensão
desse mal.
(a) Fornicação (gr. porneia). Descreve uma ampla
variedade de práticas sexuais, pré ou extramaritais. Tudo que significa
intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões
morais de DEUS para seu povo (Lv 18.6-30; 20.11,12, 17, 19-21; 1Co 6.18; 1Ts
4.3).
(b) A lascívia (gr. aselgeia) denota a ausência
de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que
leva à conduta virtuosa (ver 1Tm 2.9 sobre a modéstia). Isso inclui a
inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e
deste modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica (Gl 5.19;
Ef 4.19; 1Pe 2.2,18).
(c) Enganar, i.e., aproveitar-se de uma pessoa,
ou explorá-la (gr. pleonekteo, e.g., 1Ts 4.6), significa privá-la da pureza
moral que DEUS pretendeu para essa pessoa, para a satisfação de desejos
egoístas. Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que não possam ser
correta e legitimamente satisfeitos, significa explorá-la ou aproveitar-se
dela (1Ts 4.6; Ef 4.19).
(d) A lascívia ou cobiça carnal (gr. epithumia)
é um desejo carnal imoral que a pessoa daria vazão se tivesse oportunidade
(Ef 4.22; 1Pe 4.3; 2Pe 2.18; ver Mt 5.28).
Adultério (vv. 27-30; Êx 20:14).
(Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - W arren W . W
iersbe)
Para o povo judeu daquela época, o noivado
eqüivalia ao casamento - exceto pelo fato de que o homem e a mulher não
coabitavam. Os noivos eram chamados de "marido e esposa", e, ao fim do
período de noivado, o casamento era consumado. Se uma mulher que estava
noiva ficava grávida, isso era considerado adultério (ver Dt 22:1321).
Porém, José não pediu nenhuma punição nem o divórcio quando descobriu que
Maria estava grávida, pois o Senhor havia lhe revelado a verdade. Todas
essas coisas cumpriram Isaías 7:14.
Os fariseus tinham uma lista de ações exteriores
consideradas pecado, mas JESUS explicou que o pecado provém das atitudes do
coração. A ira sem motivo é homicídio no coração; a lascívia é adultério no
coração. A pessoa que afirma "viver segundo o sermão do monte" talvez não
perceba que é mais difícil seguir esses preceitos do que os Dez Mandamentos!
JESUS assevera a pureza da lei de DEUS e, em
seguida, explica que a intenção dessa lei é revelar a santidade do sexo e a
pecaminosidade do coração humano. DEUS criou o sexo e protege essa criação.
Tem autoridade para determinar como deve ser usado e para punir os que se
rebelam contra suas leis. DEUS não estabeleceu regras para o sexo porque
deseja nos controlar, mas sim porque deseja nos abençoar. DEUS sempre diz
"não" para poder dizer "sim". A impureza sexual nasce dos desejos do
coração. Mais uma vez, JESUS não está dizendo que desejos lascivos são a
mesma coisa que práticas lascivas e, portanto, que a pessoa pode aproveitar
e cometer adultério de fato, uma vez que já o fez em pensamento. O desejo e
a prática não são idênticos, mas, em termos espirituais, são equivalentes. O
"olhar" que JESUS menciona não é apenas casual e de relance; antes, é um
olhar fixo e demorado com propósitos lascivos. É possível um homem olhar de
relance para uma mulher, constatar que ela é linda, mas não ter pensamentos
lascivos depois disso. O homem que JESUS descreve olha para a mulher com o
propósito de alimentar seus apetites sexuais interiores, como um substituto
para o ato sexual em si. Não é uma situação acidental, mas um ato planejado.
Como vencer essas tentações? Pela purificação dos desejos do coração (o
apetite conduz à ação) e pela disciplina das ações do corpo. Claro que JESUS
não está falando literalmente de realizar uma cirurgia, pois isso não
resolveria o problema do coração. Em se tratando dos pecados sexuais, os
olhos e as mãos são geralmente os dois grandes "culpados"; portanto, são
eles que devem ser disciplinados. JESUS diz: "trate o pecado de maneira
imediata e decisiva! Não pense num tratamento gradual. A remoção deve ser
radical!" A cirurgia espiritual é mais importante do que a cirurgia física,
pois os pecados do corpo podem levar ao julgamento eterno.
Convém refletir sobre passagens como Colossenses 3:5 e Romanos 6:13; 12:1,
2; 13:14. (Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - W
arren W . W iersbe)
Curiosidade
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando a mulher de alguém se
desviar, e transgredir contra ele,
De maneira que algum homem se tenha deitado com ela, e for oculto aos olhos
de seu marido, e ela o tiver ocultado, havendo-se ela contaminado, e contra
ela não houver testemunha, e no feito não for apanhada,
E o espírito de ciúmes vier sobre ele, e de sua mulher tiver ciúmes, por ela
se haver contaminado, ou sobre ele vier o espírito de ciúmes, e de sua
mulher tiver ciúmes, não se havendo ela contaminado,
Então aquele homem trará a sua mulher perante o sacerdote, e juntamente
trará a sua oferta por ela; uma décima de efa de farinha de cevada, sobre a
qual não deitará azeite, nem sobre ela porá incenso, porquanto é oferta de
alimentos por ciúmes, oferta memorativa, que traz a iniqüidade em memória.
E o sacerdote a fará chegar, e a porá perante a face do SENHOR.
E o sacerdote tomará água santa num vaso de barro; também tomará o sacerdote
do pó que houver no chão do tabernáculo, e o deitará na água.
Então o sacerdote apresentará a mulher perante o SENHOR, e descobrirá a
cabeça da mulher; e a oferta memorativa, que é a oferta por ciúmes, porá
sobre as suas mãos, e a água amarga, que traz consigo a maldição, estará na
mão do sacerdote.
E o sacerdote a fará jurar, e dirá àquela mulher: Se ninguém contigo se
deitou, e se não te apartaste de teu marido pela imundícia, destas águas
amargas, amaldiçoantes, serás livre.
Mas, se te apartaste de teu marido, e te contaminaste, e algum homem, fora
de teu marido, se deitou contigo,
Então o sacerdote fará jurar à mulher com o juramento da maldição; e o
sacerdote dirá à mulher: O SENHOR te ponha por maldição e por praga no meio
do teu povo, fazendo-te o SENHOR consumir a tua coxa e inchar o teu ventre.
E esta água amaldiçoante entre nas tuas entranhas, para te fazer inchar o
ventre, e te fazer consumir a coxa. Então a mulher dirá: Amém, Amém.
Depois o sacerdote escreverá estas mesmas maldições num livro, e com a água
amarga as apagará.
E a água amarga, amaldiçoante, dará a beber à mulher, e a água amaldiçoante
entrará nela para amargurar.
E o sacerdote tomará a oferta por ciúmes da mão da mulher, e moverá a oferta
perante o SENHOR; e a oferecerá sobre o altar.
Também o sacerdote tomará um punhado da oferta memorativa, e sobre o altar a
queimará; e depois dará a beber a água à mulher.
E, havendo-lhe dado a beber aquela água, será que, se ela se tiver
contaminado, e contra seu marido tiver transgredido, a água amaldiçoante
entrará nela para amargura, e o seu ventre se inchará, e consumirá a sua
coxa; e aquela mulher será por maldição no meio do seu povo.
E, se a mulher se não tiver contaminado, mas estiver limpa, então será
livre, e conceberá filhos.
Esta é a lei dos ciúmes, quando a mulher, em poder de seu marido, se desviar
e for contaminada;
Ou quando sobre o homem vier o espírito de ciúmes, e tiver ciúmes de sua
mulher, apresente a mulher perante o SENHOR, e o sacerdote nela execute toda
esta lei.
E o homem será livre da iniqüidade, porém a mulher levará a sua iniqüidade.
Números 5:11-31
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando a mulher de alguém se
desviar, e transgredir contra ele,
De maneira que algum homem se tenha deitado com ela, e for oculto aos
olhos de seu marido, e ela o tiver ocultado, havendo-se ela contaminado,
e contra ela não houver testemunha, e no feito não for apanhada,
E o espírito de ciúmes vier sobre ele, e de sua mulher tiver ciúmes, por
ela se haver contaminado, ou sobre ele vier o espírito de ciúmes, e de
sua mulher tiver ciúmes, não se havendo ela contaminado,
Então aquele homem trará a sua mulher perante o sacerdote, e juntamente
trará a sua oferta por ela; uma décima de efa de farinha de cevada,
sobre a qual não deitará azeite, nem sobre ela porá incenso, porquanto é
oferta de alimentos por ciúmes, oferta memorativa, que traz a iniqüidade
em memória.
E o sacerdote a fará chegar, e a porá perante a face do SENHOR.
E o sacerdote tomará água santa num vaso de barro; também tomará o
sacerdote do pó que houver no chão do tabernáculo, e o deitará na água.
Então o sacerdote apresentará a mulher perante o SENHOR, e descobrirá a
cabeça da mulher; e a oferta memorativa, que é a oferta por ciúmes, porá
sobre as suas mãos, e a água amarga, que traz consigo a maldição, estará
na mão do sacerdote.
E o sacerdote a fará jurar, e dirá àquela mulher: Se ninguém contigo se
deitou, e se não te apartaste de teu marido pela imundícia, destas águas
amargas, amaldiçoantes, serás livre.
Mas, se te apartaste de teu marido, e te contaminaste, e algum homem,
fora de teu marido, se deitou contigo,
Então o sacerdote fará jurar à mulher com o juramento da maldição; e o
sacerdote dirá à mulher: O SENHOR te ponha por maldição e por praga no
meio do teu povo, fazendo-te o SENHOR consumir a tua coxa e inchar o teu
ventre.
E esta água amaldiçoante entre nas tuas entranhas, para te fazer inchar
o ventre, e te fazer consumir a coxa. Então a mulher dirá: Amém, Amém.
Depois o sacerdote escreverá estas mesmas maldições num livro, e com a
água amarga as apagará.
E a água amarga, amaldiçoante, dará a beber à mulher, e a água
amaldiçoante entrará nela para amargurar.
E o sacerdote tomará a oferta por ciúmes da mão da mulher, e moverá a
oferta perante o SENHOR; e a oferecerá sobre o altar.
Também o sacerdote tomará um punhado da oferta memorativa, e sobre o
altar a queimará; e depois dará a beber a água à mulher.
E, havendo-lhe dado a beber aquela água, será que, se ela se tiver
contaminado, e contra seu marido tiver transgredido, a água amaldiçoante
entrará nela para amargura, e o seu ventre se inchará, e consumirá a sua
coxa; e aquela mulher será por maldição no meio do seu povo.
E, se a mulher se não tiver contaminado, mas estiver limpa, então será
livre, e conceberá filhos.
Esta é a lei dos ciúmes, quando a mulher, em poder de seu marido, se
desviar e for contaminada;
Ou quando sobre o homem vier o espírito de ciúmes, e tiver ciúmes de sua
mulher, apresente a mulher perante o SENHOR, e o sacerdote nela execute
toda esta lei.
E o homem será livre da iniqüidade, porém a mulher levará a sua
iniqüidade.
Números 5:11-31
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando a mulher de alguém se
desviar, e transgredir contra ele,
De maneira que algum homem se tenha deitado com ela, e for oculto aos
olhos de seu marido, e ela o tiver ocultado, havendo-se ela contaminado,
e contra ela não houver testemunha, e no feito não for apanhada,
E o espírito de ciúmes vier sobre ele, e de sua mulher tiver ciúmes, por
ela se haver contaminado, ou sobre ele vier o espírito de ciúmes, e de
sua mulher tiver ciúmes, não se havendo ela contaminado,
Então aquele homem trará a sua mulher perante o sacerdote, e juntamente
trará a sua oferta por ela; uma décima de efa de farinha de cevada,
sobre a qual não deitará azeite, nem sobre ela porá incenso, porquanto é
oferta de alimentos por ciúmes, oferta memorativa, que traz a iniqüidade
em memória.
E o sacerdote a fará chegar, e a porá perante a face do SENHOR.
E o sacerdote tomará água santa num vaso de barro; também tomará o
sacerdote do pó que houver no chão do tabernáculo, e o deitará na água.
Então o sacerdote apresentará a mulher perante o SENHOR, e descobrirá a
cabeça da mulher; e a oferta memorativa, que é a oferta por ciúmes, porá
sobre as suas mãos, e a água amarga, que traz consigo a maldição, estará
na mão do sacerdote.
E o sacerdote a fará jurar, e dirá àquela mulher: Se ninguém contigo se
deitou, e se não te apartaste de teu marido pela imundícia, destas águas
amargas, amaldiçoantes, serás livre.
Mas, se te apartaste de teu marido, e te contaminaste, e algum homem,
fora de teu marido, se deitou contigo,
Então o sacerdote fará jurar à mulher com o juramento da maldição; e o
sacerdote dirá à mulher: O SENHOR te ponha por maldição e por praga no
meio do teu povo, fazendo-te o SENHOR consumir a tua coxa e inchar o teu
ventre.
E esta água amaldiçoante entre nas tuas entranhas, para te fazer inchar
o ventre, e te fazer consumir a coxa. Então a mulher dirá: Amém, Amém.
Depois o sacerdote escreverá estas mesmas maldições num livro, e com a
água amarga as apagará.
E a água amarga, amaldiçoante, dará a beber à mulher, e a água
amaldiçoante entrará nela para amargurar.
E o sacerdote tomará a oferta por ciúmes da mão da mulher, e moverá a
oferta perante o SENHOR; e a oferecerá sobre o altar.
Também o sacerdote tomará um punhado da oferta memorativa, e sobre o
altar a queimará; e depois dará a beber a água à mulher.
E, havendo-lhe dado a beber aquela água, será que, se ela se tiver
contaminado, e contra seu marido tiver transgredido, a água amaldiçoante
entrará nela para amargura, e o seu ventre se inchará, e consumirá a sua
coxa; e aquela mulher será por maldição no meio do seu povo.
E, se a mulher se não tiver contaminado, mas estiver limpa, então será
livre, e conceberá filhos.
Números 5:11-28
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando a mulher de alguém se
desviar, e transgredir contra ele,
De maneira que algum homem se tenha deitado com ela, e for oculto aos
olhos de seu marido, e ela o tiver ocultado, havendo-se ela contaminado,
e contra ela não houver testemunha, e no feito não for apanhada,
E o espírito de ciúmes vier sobre ele, e de sua mulher tiver ciúmes, por
ela se haver contaminado, ou sobre ele vier o espírito de ciúmes, e de
sua mulher tiver ciúmes, não se havendo ela contaminado,
Então aquele homem trará a sua mulher perante o sacerdote, e juntamente
trará a sua oferta por ela; uma décima de efa de farinha de cevada,
sobre a qual não deitará azeite, nem sobre ela porá incenso, porquanto é
oferta de alimentos por ciúmes, oferta memorativa, que traz a iniqüidade
em memória.
E o sacerdote a fará chegar, e a porá perante a face do SENHOR.
E o sacerdote tomará água santa num vaso de barro; também tomará o
sacerdote do pó que houver no chão do tabernáculo, e o deitará na água.
Então o sacerdote apresentará a mulher perante o SENHOR, e descobrirá a
cabeça da mulher; e a oferta memorativa, que é a oferta por ciúmes, porá
sobre as suas mãos, e a água amarga, que traz consigo a maldição, estará
na mão do sacerdote.
E o sacerdote a fará jurar, e dirá àquela mulher: Se ninguém contigo se
deitou, e se não te apartaste de teu marido pela imundícia, destas águas
amargas, amaldiçoantes, serás livre.
Mas, se te apartaste de teu marido, e te contaminaste, e algum homem,
fora de teu marido, se deitou contigo,
Então o sacerdote fará jurar à mulher com o juramento da maldição; e o
sacerdote dirá à mulher: O SENHOR te ponha por maldição e por praga no
meio do teu povo, fazendo-te o SENHOR consumir a tua coxa e inchar o teu
ventre.
E esta água amaldiçoante entre nas tuas entranhas, para te fazer inchar
o ventre, e te fazer consumir a coxa. Então a mulher dirá: Amém, Amém.
Depois o sacerdote escreverá estas mesmas maldições num livro, e com a
água amarga as apagará.
E a água amarga, amaldiçoante, dará a beber à mulher, e a água
amaldiçoante entrará nela para amargurar.
E o sacerdote tomará a oferta por ciúmes da mão da mulher, e moverá a
oferta perante o SENHOR; e a oferecerá sobre o altar.
Também o sacerdote tomará um punhado da oferta memorativa, e sobre o
altar a queimará; e depois dará a beber a água à mulher.
E, havendo-lhe dado a beber aquela água, será que, se ela se tiver
contaminado, e contra seu marido tiver transgredido, a água amaldiçoante
entrará nela para amargura, e o seu ventre se inchará, e consumirá a sua
coxa; e aquela mulher será por maldição no meio do seu povo.
E, se a mulher se não tiver contaminado, mas estiver limpa, então será
livre, e conceberá filhos.
Números 5:11-28
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando a mulher de alguém se
desviar, e transgredir contra ele,
De maneira que algum homem se tenha deitado com ela, e for oculto aos
olhos de seu marido, e ela o tiver ocultado, havendo-se ela contaminado,
e contra ela não houver testemunha, e no feito não for apanhada,
E o espírito de ciúmes vier sobre ele, e de sua mulher tiver ciúmes, por
ela se haver contaminado, ou sobre ele vier o espírito de ciúmes, e de
sua mulher tiver ciúmes, não se havendo ela contaminado,
Então aquele homem trará a sua mulher perante o sacerdote, e juntamente
trará a sua oferta por ela; uma décima de efa de farinha de cevada,
sobre a qual não deitará azeite, nem sobre ela porá incenso, porquanto é
oferta de alimentos por ciúmes, oferta memorativa, que traz a iniqüidade
em memória.
E o sacerdote a fará chegar, e a porá perante a face do SENHOR.
E o sacerdote tomará água santa num vaso de barro; também tomará o
sacerdote do pó que houver no chão do tabernáculo, e o deitará na água.
Então o sacerdote apresentará a mulher perante o SENHOR, e descobrirá a
cabeça da mulher; e a oferta memorativa, que é a oferta por ciúmes, porá
sobre as suas mãos, e a água amarga, que traz consigo a maldição, estará
na mão do sacerdote.
E o sacerdote a fará jurar, e dirá àquela mulher: Se ninguém contigo se
deitou, e se não te apartaste de teu marido pela imundícia, destas águas
amargas, amaldiçoantes, serás livre.
Mas, se te apartaste de teu marido, e te contaminaste, e algum homem,
fora de teu marido, se deitou contigo,
Então o sacerdote fará jurar à mulher com o juramento da maldição; e o
sacerdote dirá à mulher: O SENHOR te ponha por maldição e por praga no
meio do teu povo, fazendo-te o SENHOR consumir a tua coxa e inchar o teu
ventre.
E esta água amaldiçoante entre nas tuas entranhas, para te fazer inchar
o ventre, e te fazer consumir a coxa. Então a mulher dirá: Amém, Amém.
Depois o sacerdote escreverá estas mesmas maldições num livro, e com a
água amarga as apagará.
E a água amarga, amaldiçoante, dará a beber à mulher, e a água
amaldiçoante entrará nela para amargurar.
E o sacerdote tomará a oferta por ciúmes da mão da mulher, e moverá a
oferta perante o SENHOR; e a oferecerá sobre o altar.
Também o sacerdote tomará um punhado da oferta memorativa, e sobre o
altar a queimará; e depois dará a beber a água à mulher.
E, havendo-lhe dado a beber aquela água, será que, se ela se tiver
contaminado, e contra seu marido tiver transgredido, a água amaldiçoante
entrará nela para amargura, e o seu ventre se inchará, e consumirá a sua
coxa; e aquela mulher será por maldição no meio do seu povo.
E, se a mulher se não tiver contaminado, mas estiver limpa, então será
livre, e conceberá filhos.
Esta é a lei dos ciúmes, quando a mulher, em poder de seu marido, se
desviar e for contaminada;
Ou quando sobre o homem vier o espírito de ciúmes, e tiver ciúmes de sua
mulher, apresente a mulher perante o SENHOR, e o sacerdote nela execute
toda esta lei.
E o homem será livre da iniqüidade, porém a mulher levará a sua
iniqüidade.
Números 5:11-31
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando a mulher de alguém se
desviar, e transgredir contra ele,
De maneira que algum homem se tenha deitado com ela, e for oculto aos
olhos de seu marido, e ela o tiver ocultado, havendo-se ela contaminado,
e contra ela não houver testemunha, e no feito não for apanhada,
E o espírito de ciúmes vier sobre ele, e de sua mulher tiver ciúmes, por
ela se haver contaminado, ou sobre ele vier o espírito de ciúmes, e de
sua mulher tiver ciúmes, não se havendo ela contaminado,
Então aquele homem trará a sua mulher perante o sacerdote, e juntamente
trará a sua oferta por ela; uma décima de efa de farinha de cevada,
sobre a qual não deitará azeite, nem sobre ela porá incenso, porquanto é
oferta de alimentos por ciúmes, oferta memorativa, que traz a iniqüidade
em memória.
E o sacerdote a fará chegar, e a porá perante a face do SENHOR.
E o sacerdote tomará água santa num vaso de barro; também tomará o
sacerdote do pó que houver no chão do tabernáculo, e o deitará na água.
Então o sacerdote apresentará a mulher perante o SENHOR, e descobrirá a
cabeça da mulher; e a oferta memorativa, que é a oferta por ciúmes, porá
sobre as suas mãos, e a água amarga, que traz consigo a maldição, estará
na mão do sacerdote.
E o sacerdote a fará jurar, e dirá àquela mulher: Se ninguém contigo se
deitou, e se não te apartaste de teu marido pela imundícia, destas águas
amargas, amaldiçoantes, serás livre.
Mas, se te apartaste de teu marido, e te contaminaste, e algum homem,
fora de teu marido, se deitou contigo,
Então o sacerdote fará jurar à mulher com o juramento da maldição; e o
sacerdote dirá à mulher: O SENHOR te ponha por maldição e por praga no
meio do teu povo, fazendo-te o SENHOR consumir a tua coxa e inchar o teu
ventre.
E esta água amaldiçoante entre nas tuas entranhas, para te fazer inchar
o ventre, e te fazer consumir a coxa. Então a mulher dirá: Amém, Amém.
Depois o sacerdote escreverá estas mesmas maldições num livro, e com a
água amarga as apagará.
E a água amarga, amaldiçoante, dará a beber à mulher, e a água
amaldiçoante entrará nela para amargurar.
E o sacerdote tomará a oferta por ciúmes da mão da mulher, e moverá a
oferta perante o SENHOR; e a oferecerá sobre o altar.
Também o sacerdote tomará um punhado da oferta memorativa, e sobre o
altar a queimará; e depois dará a beber a água à mulher.
E, havendo-lhe dado a beber aquela água, será que, se ela se tiver
contaminado, e contra seu marido tiver transgredido, a água amaldiçoante
entrará nela para amargura, e o seu ventre se inchará, e consumirá a sua
coxa; e aquela mulher será por maldição no meio do seu povo.
E, se a mulher se não tiver contaminado, mas estiver limpa, então será
livre, e conceberá filhos.
Esta é a lei dos ciúmes, quando a mulher, em poder de seu marido, se
desviar e for contaminada;
Ou quando sobre o homem vier o espírito de ciúmes, e tiver ciúmes de sua
mulher, apresente a mulher perante o SENHOR, e o sacerdote nela execute
toda esta lei.
E o homem será livre da iniqüidade, porém a mulher levará a sua
iniqüidade.
Números 5:11-31
Depois que um homem se converte, é convencido
pela Palavra de DEUS e pelo ESPÍRITO SANTO a mudar sua linha de pensamento.
O Senhor, naturalmente, conhece este problema universal dos homens, pois ele
nos admoesta: "Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com
intenção impura, no coração já adulterou com ela." (Mt 5.28.) Esse adultério
mental, provavelmente, já derrotou maior número de homens sinceros que
qualquer outro pecado. Muitas mulheres crentes não compreendem este problema
dos homens, razão pela qual adotam vestuário tão reduzido. Se elas soubessem
os problemas mentais que sua falta de decência causa na média dos homens,
muitas se vestiriam com mais recato; mas como não se sentem excitadas à
vista de um belo físico masculino, não percebem a imediata reação dos homens
à sua exposição.
ADULTÉRIO (O Ato Conjugal - Tim e Beverly
LaHaye)
Uma pessoa pode ser realmente perdoada por um adultério cometido?
Os pecados de adultério, homossexualismo e assassinato eram considerados
crimes capitais na Bíblia, já que eram punidos com a pena de morte (Lv
20.10). Na Palavra de DEUS, está evidenciado de forma clara, que a vida
humana é da maior importância para DEUS, e esses pecados atentam contra a
perpetuação da vida. Mas, apesar disso, o sangue de CRISTO, vertido na cruz,
pode purificar estes e outros pecados (1 Jo 1.7,9). Outra evidência do
perdão de DEUS para esse pecado é o fato de JESUS haver perdoado a mulher
adúltera (Jo 8.1-11), e a samaritana que tivera cinco maridos e na ocasião
estava vivendo com outro (Jo 4.1-42).
O crente pode cometer adultério?
O crente pode cometer qualquer pecado que o homem conhece, mas se é
realmente "nascido de novo", não poderá evitar o sentimento de culpa que lhe
sobrevém da parte do ESPÍRITO SANTO (Jo 16.7-11). Por essa razão, Paulo
desafia os cristãos a que andem segundo o ESPÍRITO e não segundo a carne (Gl
5.16-21). Se um crente abriga pensamentos impuros no coração durante algum
tempo, fatalmente virá a praticar a ação. Foi por isso que CRISTO colocou em
pé de igualdade os pensamentos impuros e o adultério (Mt 5.28). Nestes
nossos dias de tanta tentação no plano sexual, é imprescindível que
guardemos nossa mente.
Como posso perdoar meu cônjuge por um ato de infidelidade?
Provavelmente, não existe maior traição da confiança do que a da
infidelidade conjugai. Portanto, é bastante comum a parte ofendida ter
grande dificuldade em perdoar o cônjuge. Mas essa angústia e ressentimento
não devem ser abrigados indefinidamente, pois, embora esta atitude possa ser
compreensível, o fato é que o relacionamento dos dois não pode basear-se num
ressentimento. Ê por esse motivo que outros casais se separam, após um ato
de adultério, mesmo que o ofensor se arrependa e não prossiga em sua
conduta.
O Senhor ensinou a necessidade do perdão em Mateus 6.14,15 e Efésios 4.32,
bem como em muitas outras passagens. DEUS nunca nos dá uma ordem que não
sejamos capazes de cumprir, pois ele nos capacita a isso. Portanto, se você
quiser perdoar, você conseguirá. Mas, se preferir alimentar amargura e
mágoa, provavelmente nunca superará o problema. Certa vez indaguei de uma
senhora que fora traída pelo marido, o seguinte: "A senhora quer ser feliz
ou infeliz pelo resto da vida? A decisão é sua!"
Como posso perdoar a mim mesmo por ter sido infiel ao meu cônjuge?
A infidelidade é um dos maiores golpes que pode sofrer um casamento, pois
desencadeia uma série de conseqüências más, sendo que uma das maiores é
justamente o sentimento de culpa que envolve o transgressor. Já vimos
pessoas com esse sentimento de culpa chegarem a um esgotamento nervoso. A
Bíblia diz: "O caminho dos pérfidos é intransitável." (Pv 13.15.) E isso é
particularmente aplicável a quem se torna culpado de pecados de natureza
sexual.
O autoperdão começa com o perdão divino. Quando você compreender que, pela
confissão feita a DEUS, o sangue de JESUS CRISTO o purificou de toda
injustiça, poderá perdoar a si mesmo. Há duas coisas que podem acelerar este
processo: (1) pegue uma concordância bíblica e anote a referência de todos
os versos que tratam da questão do perdão dos pecados; leia-os várias vezes;
(2) com base em 1 João 1.9, todas as vezes que se lembrar do pecado, pare e
agradeça a DEUS, pela fé, por haver-lhe perdoado. Aos poucos, você aprenderá
a aceitar o perdão como um fato consumado, ao invés de ficar condenando a si
mesmo por um pecado confessado.
Já confessei o pecado de adultério a DEUS, e não tenho intenção de
repeti-lo. Devo contar a meu cônjuge?
Embora existam muitos outros fatores que devem ser considerados e que não
estão incluídos nesta pergunta, geralmente recomendamos que não se conte ao
cônjuge, desde que as condições abaixo sejam preenchidas.
1. Arrependimento genuíno e confissão do pecado a DEUS.
2. Cessação do relacionamento ilícito, evitando-se qualquer tipo de conduta
para com a outra parte.
3. Estabelecimento de salvaguardas espirituais, isto é, oração e meditação
diárias, participação regular nos trabalhos da igreja e uma conversa franca
com o pastor.
Uma vez que meu cônjuge comete adultério, posso confiar nele novamente? Um
pecado cometido não facilita a comissão de outros?
Isso depende de o indivíduo haver-se arrependido do pecado, confessado a
DEUS e ao seu cônjuge, e cessado todo contato com a outra pessoa. Se estas
coisas ocorreram, seria sensato de sua parte dar ao cônjuge a oportunidade
de provar sua sinceridade, perdoando-o e esquecendo o passado. De outra
forma, você estaria apenas dizendo-lhe: "Você fez a cama, agora deite-se
nela."
Você deve aproveitar uma ocasião como esta, para fazer uma análise franca de
sua vida, e procurar descobrir meios de modificar suas próprias atitudes e
comportamento, de maneira que, com a ajuda de DEUS e a aplicação dos
princípios bíblicos à sua vida, você se torne uma esposa (marido) melhor no
plano espiritual, emocional e físico. Quando um homem ou mulher comete
infidelidade, geralmente, o cônjuge fiel, de alguma forma, deixou de atender
aos desejos e necessidades do outro.
Num casamento em que os dois ou pelo menos um é crente, eles devem esgotar
todos os recursos possíveis para a reconciliação, antes de apelarem para a
separação, mesmo que haja um caso de adultério. A separação deve ser o
último recurso, depois que haverem feito, sinceramente, várias tentativas de
reconciliação.
Estudo no Livro de Provérbios - Antônio
Neves de Mesquita
VIGIA
AS RELAÇÕES ENTRE OS SEXOS (5:1-23; 6: 24-27; Jó 31:1)
1 Um apelo de pai para
filho (vv. 1-6)
Como temos feito notar, a
Sabedoria assume aqui o papel de pai comum, mas sabemos que se trata da
divina Sabedoria, encarnada em Cristo. Logo, o seu conselho não é tanto o de
um bom pai que quer evitar a perdição do filho, mas de Deus, que sabe dos
perigos que decorrem de tais situações sociais. A advertência é que os
lábios dessa mulher adúltera destilam mel, e as suas palavras são mais
suaves que o azeite, mas o fim dela é amargoso como o absinto (vv. 3, 4). As
figuras são patéticas e verdadeiras. A mulher blandiciosa usa de palavras
suaves, trejeitos, apenas para atrair o incauto, que cai na ratoeira como
rato guloso; o fim é amargo como o absinto. Esta especiaria é usada no Velho
Testamento como símbolo de sofrimento (Deut. 29:18; Jer. 9:15). É um bálsamo
amargoso como fel. O gozo do pecado é assim, amargo no final. Mas não é só
fel (absinto), é ainda espada de dois gumes, que corta em qualquer direção
(v. 4). Esta espada é usada em muitas passagens para indicar a sua perigosa
utilidade, pois corta de um lado e do outro (Apoc. 1:16; 19:15, 21). É
mencionada no Velho e Novo Testamentos 36 vezes. Os pés dessa mulher levam
ao inferno, assim traduzido aqui, mas Seol no hebraico. Em o Novo Testamento
é Hades. Tanto num caso como no outro significam o lugar dos mortos.
Portanto, tais práticas levam à morte, e quantos morrem antes do tempo por
causa delas. Basta ser um pecado contra a ordem divina, contra a sociedade e
contra a família, para ser de terríveis conclusões. As doenças venéreas, já
referidas noutro lugar, estão assolando a mocidade em diversos países, onde
há estatísticas a esse respeito. A sífilis, de tão negrejada lembrança, é
uma das suas conseqüências. Então, filho meu, conserve discrição (v. 2). Não
te enleies com essa gente. Essa mulher não pondera a vereda da vida, anda
como vagabunda, sem o saber. O verbo ponderar, já examinado noutro passo, é
sinônimo de pesquisar ou examinar. Uma tradução oferecida por um notável
comentador, D. Winston Tomas, diz: "Para que ela não venha a examinar o
caminho da vida; seus caminhos são instáveis e ela não o sabe." A versão que
estamos usando diz: Ela não pondera a vereda da vida, ande errante nos seus
caminhos, o não o sabe. Parece-nos uma tradução perfeita. Uma mulher
vagabunda é o que significa não conhecer o seu próprio caminho. É uma mulher
sem noção das coisas; irresponsável no seu trajeto pecaminoso.
2 Um apelo repetido (vv.
7-14)
O assunto é de tal
magnitude, que o pai sente-se constrangido a dobrar o apelo, usando outros
argumentos, mais solenes e imperiosos. Afasta essa mulher do teu caminho (v.
8). É uma adúltera, uma pecadora. Não te aproximes da porta de sua casa.
Passa de largo, procura outra rua, outra vereda, para que não dês a outrem a
tua honra, nem os teus anos a cruéis (v. 9). Estes versos (8-14) descrevem a
vida solapada de um homem que perdeu a honra e o norte de sua vida. As
energias dissipadas, os haveres consumidos (v. 10), são apenas uma amostra
do que acontece ao homem que se mete com esta espécie de mulher. Depois de
perder a honra, fica sujeito a morar com gente cruel, porque já dissipou
tudo que tinha, e, como a sepultura nada satisfaz, assim é. Ela absorve o
homem e tudo que tem: dinheiro, energias e sossego. No fim da vida então ele
geme, morando em casa alheia, por favor, porque já não tem dinheiro e nem
coragem para ganhá-lo. Conheci um jovem rico, que voltava a Portugal, à sua
terra. Comido de sífilis, arrastava pela rua a sua desdita, como um
escárnio. Para poder agüentar o restante dos dias, mais para morrer do que
para viver, ia vendendo o que tinha, até ficar sem nada. Um exemplo do luxo
de andar com mulheres estranhas. O arrependimento, o remorso chegam tarde.
Como aborreci o ensino! o desprezou o meu coração a disciplina: e não
escutei a voz dos que mo ensinavam (vv 12 e 13). Agora é tarde. Desprezou os
conselhos do pai, dos mestres, e se viu atirado fora da assembléia, do
culto, como um réprobo, um malsinado. Quase em todo mal mo achei (v. 14).
Talvez queira dizer: "Por pouco escapei da suprema penalidade a quem tais
pecados comete, que é a morte" (Lev. 20:10). Esta era a penalidade. Outros
traduzem o verso 14 assim: "Tenho cometido todas as perversidades, até as
suas profundezas, sendo membro da santa assembléia de Israel." Se esta
tradução for aceita, então o pecador se sente excluído da congregação dos
crentes hebreus, e, como um renegado, um Ashverus, vai pela terra, em busca
de um refúgio, e não o encontra. Escorraçado pelos seus irmãos, assombrado
com a sua derrota, pobre, faminto, sem casa, pois tudo que tinha destruiu no
pecado (vv. 10 e 11). Agora é apenas um rebotalho de gente, a quem não se
atira um pedaço de pão. O fato de tal pecado ser cometido entre o povo da
assembléia onde outrora adorava faz a culpa maior do que se pode perdoar
(ver Heb. 12:14, 17). Um novo Caim, procurando perdão, sem o encontrar. Esta
solene passagem serve para interpretar ainda 1:26, onde a Sabedoria se ri
dos que zombaram do seu ensino. A Sabedoria faz isso mesmo com os que
repudiam o seu ensino e enveredam pelos caminhos do pecado, seja qual for,
se bem que o pecado aqui escalpelado seja aquele contra a família, a
sociedade e contra Deus. É um final de tudo quanto é santo e bom.
3 Uma instrução a
respeito da alegria de viver bem (vv. 15-20)
Em comparação com a vida
de pecado social, o Mestre passa a descrever a felicidade do amor conjugal,
ilustrando-o com a cisterna de água pura e limpa, dizendo: Bebe a água da
tua própria cisterna o das correntes do teu poço (v. 15). Em lugar de o
homem beber das águas impuras do pecado, deve tomar da sua própria cisterna,
que mais adiante é delicadamente comparada com a sua mulher da mocidade.
Derramar-se-ão fora as tuas fontes o pelas praças os ribeiros da água? (v.
16). Esbanjarás tu as tuas forças, os rios da tua virilidade, pelas praças
da cidade? Conseguirás felicidade em tais cursos da vida, quando a derrota
mais tarde te assombrar, e quiseres voltar e não atinares com o caminho? É
isso tudo que este verso ensina noutra linguagem figurada, para então entrar
na verdadeira situação, que espera todo homem na sua mocidade. Em lugar de
desperdiçar as suas águas pelas ruas e praças, ele é aconselhado a gozar a
vida com a mulher da sua mocidade. Seja bendito o teu manancial e alegra-te
com a mulher da tua mocidade, corça de amores, a gazeia graciosa (vv. 18 e
19). Lindas figuras da mulher limpa e amada. A corça é a fêmea do veado,
animal ágil, elegante, bonito, amigo dos pastos quietos. A gazeia é outro
animal das selvas, lindo, altaneiro, desejável para o nosso jardim. É assim
que é ilustrada a mulher amada, cujos seios devem saciar o jovem querido,
decente e limpo. Um rapaz corroído do pecado deve sentir-se maculado ao
contato com a sua escolhida, limpa e decente. Agora compare-se o manancial
bendito, quando desfrutado com a mulher amada, a esposa, de acordo com as
leis de Deus e dos homens, com o esbanjar descrito no verso 16. O contraste
é flagrante e cheio de ensinos, que a mocidade deve aprender. O moço precisa
manter-se casto, como deseja que seja a sua esposa. Os que não conhecem as
leis do evangelho ainda são desculpáveis; os das igrejas, porém, não são. O
jovem deve casar cedo, antes de ser poluído pelo pecado. Mantenha-se puro
diante de Deus e da sua consciência. A doutrina maléfica moderna de que o
jovem solteiro não adultera é diabólica. Se não adultera, porque não há
vínculo legal, fornica que é um termo até mais feio e sujo. O Novo
Testamento faz justa distinção entre os dois vocábulos, todavia, qualquer
deles envolve o mesmo pecado e o mesmo crime religioso. Seja feliz, moço, e
fuja da porta dessas mulheres. Por que, filho meu, andarias cego pela
estranha, e abraçarias o peito de outra? (v. 20). É um apelo muito forte a
qualquer filho, que, sem o seu pai saber, se desgarra, atraído pelos
enfeites de uma mulher estranha, que já foi possuída por dezenas ou
centenas, quando ele pode ter os seios da sua amada e se abraçar com eles.
Compare-se e conclua-se.
4 Outra vez a admoestação
(5:21-23)
O Mestre insiste em que
os caminhos do homem estão descobertos à vista de Deus (v. 21). Nada está
oculto a seus olhos e deverá ser com profunda tristeza que Deus contempla um
homem, moço ou velho, meter-se com mulheres estranhas. Deus é uma pessoa
santa e perfeita, e seus sentimentos são santos e perfeitos. Portanto, deve
ser uma tristeza para Deus contemplar o desvario de qualquer neste terreno.
. . Ele considera todas as suas veredas (v. 21). Deus considera, toma
conhecimento. analisa todos os nossos caminhos, e como se sentirá? Se
tomarmos o verbo considerar no sentido de pesquisar, que é o que alguns
comentadores entendem, então Deus pesquisa o nosso caminho e verifica todo
desvio nas devidas medidas. Quanto ao perverso, as suas iniqüidades o
prenderão o com as cordas do seu pecado será detido (v. 22). O homem que se
desvia do caminho é considerado perverso, destituído de senso normal, é um
réprobo. Com as mesmas cordas com que tece o seu pecado será amarrado. Isso
é o que acontece ao homem que se mete com pecadores, sejam elas ou eles.
Afasta-te do caminho, pois doutra maneira morrerás. O rebelde apressadamente
se torna vítima da sua loucura,, porque desprezou a advertência (5:1) (Será
bom comparar Os. 4:6 e Ef. 4:17-19). Concluímos este Capítulo com as devidas
tintas que o próprio texto oferece. O modo como os antigos descreviam as
coisas não tem compadecimento com o costume moderno de amaciar, de
contornar, de dizer uma coisa por outra, de usar eufemismos. Era no duro: A
alma que pecar essa morrerá (Ez. 18:4 e 20).
GRANDES PRINCÍPIOS PARA A
VIDA (6:1-19)
O verso 22 deste capítulo
pode ser tomado como a norma que orienta toda a doutrina do capítulo. Três
processos aí descritos formam o triângulo que deve normalizar a vida: (1)
Quando caminhares; (2) quando te deitares; (3) quando acordares. Assim,
andando, dormindo e acordando, deve o homem cuidar-se contra os tremendos
imprevistos e descuidos desta vida, num mundo mau e pecaminoso, cheio de
surpresas e percalços. Se nós atentarmos para os ensinos deste capítulo,
evitaremos na vida muitas ansiedades e angústias, que levam à cova antes do
tempo.
1 Ficar como fiador do
companheiro (6:1-5)
Coisa tremenda é pôr o
nome num documento de outrem, assumindo a obrigação de pagar, se o outro
falhar. Isso é mais grave do que parece e não poucas vezes caímos nessa
ratoeira. Este autor está calejado disso, mas prometeu jamais transgredir
esse mandamento. É proibido ficar como fiador. Talvez haja uma ressalva, que
faremos bem em colocar aqui: caso o afiançado der outras garantias por fora,
de modo a cobrir os riscos assumidos. Assim ainda poderá ser dada a fiança,
mas o melhor é: nem assim, nem de modo algum. É preceito bíblico. Não poucos
têm sido arruinados por darem fiança a outrem. Não se entenda que todos que
pedem fiança são caloteiros; todavia, no caminho acontecem coisas que levam
um homem direito a não poder cumprir as suas obrigações. Então aí está o
fiador. Filho meu, se ficaste por fiador do teu companheiro, o se te
empenhaste ao estranho (6:1). A doutrina é que não devemos ficar por
fiadores de companheiros, isto é, Irmãos ou até estranhos. Nem num caso nem
noutro. Se ficarmos por fiador de quem quer que seja, já estás enredado com
os teus lábios, estás prego com as palavras da tua boca (v. 2). Como se vê,
o estatuto da fiança é antigo. Moisés legislou quanto a emprestar dinheiro,
que é bem melhor do que ficar por fiador (Deut. 23:19). É melhor emprestar,
admitindo que se pode perder, do que ficar por fiador. Se perdermos o
emprestado, perdemos o nosso; mas se ficarmos por fiador poderemos perder
até o que não é nosso. O conselho é este: Filho meu, agora faze isto:
livra-te, pois caíste nas mãos do teu companheiro (v. 3), continuando a dar
instruções quanto ao modo de se livrar da rede, implorando e não descansando
nem de dia nem de noite, até se livrar da emboscada. Isso, atualmente é
impossível, pois fiança é assinatura em documento, o que não seria o caso
antigamente, porquanto a palavra valia. Como se poderia retirar a fiança
dada em documentos? Não há jeito. Em casos de fiança de casa, o Código
Civil, nos Artigos 1500/1501, admite que o fiador pode denunciar a fiança
dada; mas os que pedem a fiança logo se cobrem contra esta possibilidade,
incluindo no contrato a cláusula de que o fiador abre mão daquele direito;
e, como poucos conhecem o Código Civil, então a prescrição é quase nula. O
verso 5 usa uma linguagem típica de agir como a gazeia, ao se livrar do
caçador, e a ave, do passarinheiro. Registrando nesta página esses
conselhos, esperamos que os dez leitores do livro aprendam a lição.
Em Israel a fiança podia
ser dada em objetos, como penhores. Todavia, o sábio legislador foi muito
severo na maneira como se poderia aceitar essa fiança. Em Êxodo 22:25-27
admite-se dar objetos em penhor. Caso o irmão fosse pobre, daria o vestido;
este, no entanto, deveria ser restituído antes do pôr do sol, para que se
cobrisse com ele de noite. No caso de penhor de animal, este deveria ser
entregue tal qual havia sido recebido. Em Levítico ainda há prescrições
quanto a emprestar dinheiro. Se fosse a um irmão, não se podia cobrar juros;
a estranho, sim. O que Moisés preveniu foi a usura contra o pobre. As Caixas
Econômicas, nas suas seções de penhores, contam uma história triste, de
gente que dá em penhor, a troco de meia dúzia de cruzeiros, objetos de
estimação e até necessários para o sustento da vida, como máquinas de
costura e outros. Isso deveria ser proibido, Mas a fome é má companheira, e
a miséria é qualquer coisa que deve escurecer o coração do pobre.
Os intérpretes de
Provérbios discutem minuciosamente os prós e os contras dessa escritura, e
chegam a comentar o uso do dinheiro como um dos motivos de fianças em
bancos, casas comerciais, agenciamento de diversas naturezas. O uso do
dinheiro é um índice do caráter; e o que toma dinheiro emprestado, com um
fiador amigo, deve ser um homem de caráter comprovado. O que toma dinheiro
emprestado para negociatas é moralmente fraco e praticamente desonesto. Vive
do que tens e não cries dificuldades para os outros. O capítulo ora em
estudo previne especialmente contra dar fiança a estrangeiros. Isso seria
possível em tempos antigos para comerciantes ambulantes, comprando em um
lugar, para vender em outro. Cuida-te contra tais práticas. Jamais ponhas o
teu nome em papel que envolva fiança. Se te empenhaste ao estranho (v. 1),
estás enredado com o que dizem os teus lábios (v. 2). Trata-se,
naturalmente, de fiança verbal, que nos tempos antigos valia, como, o mandar
um cabelo da barba a alguém, pedindo emprestado. O cabelo era sólida
garantia de pagamento.
Possivelmente a
referência "ao estranho" signifique "a almocreves", que vinham à Palestina
comprar azeite e vinho, para venderem na Fenícia, que não produzia em
abundância esses produtos. Então o comerciante venderia a crédito e
precisaria de um fiador para a dívida, até que o ambulante voltasse. Se era
isto o que significa "ao estranho", então o risco era maior ainda, porque os
tais, depois de vendidos os artigos, voltariam ou não. O comércio ambulante
de azeite é muito comum na Europa, andando os assim chamados "almocreves",
com um burrico, transportando dois pequenos barris, vendendo de porta em
porta aos que não cultivam oliveiras e vinhedos.
2 Olha, ó preguiçoso
(6:6-11)
Acorda homem, que já é
dia, teria dito o vizinho do dorminhoco. O preguiçoso dorme até o dia alto
ou o dia todo, para então voltar à vida de noite, quando não há
possibilidade de trabalhar, mas de vagabundar. O preguiçoso é também
vagabundo. O Peregrino tem um quadro, talvez tirado deste provérbio, em que
o preguiçoso, junto do simples, dorme à beira do caminho do Cristão, que vai
andando no seu caminho de peregrino. Este tópico bem se parece com uma
descrição de Salomão, conforme I Reis 4:33, que escreveu de tudo, desde a
planta que cresce no muro, até os peixes que nadam no mar. Teria ele se
ocupado do preguiçoso? Por que não? Esse tipo de homem inútil nem aprende
com as formigas, que não têm comandante, nem chefe, e no verão, em grandes
grupos enfileirados, lá se vão em busca do alimento, que armazenam nos seus
celeiros, para comerem no inverno. As figuras dadas
são mesmo de um camarada
sonolento: Um pouco para dormir, um pouco para toscanejar, pouco para cruzar
os braços... (6:10, 11). É assim que a pobreza chega à casa do dorminhoco.
Como um ladrão, ela surge, e quando vem, nada a pode impedir, porque é o
fruto da indolência. Num país agrícola como era a Palestina, todos tinham de
cultivar a terra, para tirar dela o sustento; e os que não a possuíam tinham
de rabiscar nas searas dos outros, para poderem comer (ver Rute, cap. 2). De
qualquer modo, era serviço; colhendo ou rabiscando..
3 O homem de Belial
(6:12-15)
Bolial, que significa
"inútil", é um tipo muito aparecido nas Escrituras e no mais das vezes em
sentido pejorativo. É um perfeito salafrário, como o chama um grande
comentador; usa-se muito no Velho Testamento para designar homens iníquos
(Juí. 19:22). Paulo o compara a Satanás (11 Cor. 6:15). Em nosso texto é um
homem que anda com a perversidade na boca, acena com os olhos, arranha com
os pés e faz trejeitos e sinais com os dedos. Uma espécie de
prestidigitador, um falcatrueiro, um perverso. Uma criatura má, que no fim
não demorará a ser quebrantado, sem que haja cura. A sociedade tem destes
elementos perniciosos, e o descrito aqui deveria ser um tipo asqueroso, para
merecer um dito proverbial como o que temos no texto. Há elementos
característicos em todos os lugares, que se tornam célebres por sua maldade
ou por sua desfaçatez. Em Israel deveria ser mesmo um tipo considerado
periculoso, talvez um sujeito cananeu infiltrado em Israel. Também os havia
lá, homens perversos, como os descritos em Juízes 19. Homens sem escrúpulos.
3.10.4 As sete coisas que
Deus aborrece são de Belial (6:16-19)
Estas sete coisas
naturalmente são do tal Belial; só uma pessoa igual a ele pode usar olhos,
línguas. mãos, coração e pés para o mal. Examinemos rapidamente todos estes
dons maléficos, sejam de um Belial ou de outro igual.
(1)Olhos altivos,
arrogantes, como de quem domina o tempo e as estações, e não quer dar contas
a ninguém. Há gente assim: olha para nós como se fosse senhor de tudo.
Normalmente, tais pessoas são justamente as mais carecedoras de poder e de
caráter, pois não cabe arrogância em ninguém, pelo simples fato de todos
sermos pobres criaturas de Deus, uns com mais e outros com menos capacidade,
menos dinheiro ou menos oportunidade. De modo geral a humildade é uma grande
virtude que os olhos arrogantes não possuem.
(2)Língua mentirosa (v.
17) (Leia Tiago 3:1-12). Nós, os que lidamos com o povo, sabemos bem o que
significa uma pessoa mentirosa, de canto em canto cochichando nos ouvidos
dos incautos e inoculando veneno contra alguém. Os mentirosos são capazes de
grandes invenções malignas, de apresentar o impossível e fazê-Io passar por
algo verdadeiro. As igrejas sofrem muito com tais pessoas, maledicentes,
boateiras. Tiago tem um capítulo clássico sobre a língua, que vale a pena
examinar. Meus Irmãos... se alguém não tropeça no falar, é perfeito verão,
capaz de refrear também todo o seu corpo (Tiago 3:1, 2). Para dar as tintas
completas, Tiago compara a língua ao queixo de um cavalo, ao qual se bota
freios para o conter. É um pequeno membro capaz de incendiar o inferno;
mundo de Iniqüidade, pão em chamas toda a carreira da existência humana
(Tiago 3:6, 7). Tiago tem o mais completo repertório de vocabulários ferinos
a respeito da língua, o membro de tão relevante utilidade, pois com ela
louvamos a Deus e com ela amaldiçoamos o próximo. Que beleza ouvir um
discurso, um bom sermão proferido por lábios que movimentam uma língua
admirável! Sem ela, o homem perde o mais importante órgão do seu corpo.
Ouçamos um declamador ou declamadora enaltecendo as belezas do Criador ou da
criação, e vejamos como somos elevados aos píncaros da sublimidade, do
louvor, do amor. Ouçamos o mentiroso, como degrada e avilta uma pessoa, a
rebaixa e até aniquila, sendo capaz de lhe roubar a honra e a felicidade.
Uma intriga que envolva a honra de uma donzela, de uma senhora casada, a
honestidade de um comerciante, seja lá o que for, e depois verifique-se como
tais pessoas rolam ladeira abaixo, até o abismo, onde se perdem para sempre.
Basta. Não há necessidade de prosseguir. A língua é o melhor e o pior membro
do corpo humano. Não é sem justo. motivo que se conta esta fábula. Um
potentado mandou o criado preparar o melhor prato que pudesse inventar. Este
então preparou uma língua. No dia seguinte, o potentado ordenou que lhe
trouxesse o pior prato que pudesse ser inventado. O criado de novo preparou
um prato com língua. O potentado então, admirado, perguntou por quê? A
resposta foi: A língua é a melhor coisa que há, e também a pior.
(3) Mãos que derramam
sangue (v. 17). Que procissão enorme poderia fazer-se dos que têm morrido às
mãos de sanguinários! Os pistoleiros, que matam de emboscada, como sói
acontecer, especialmente no norte do Brasil, e também noutros lugares, onde
os inimigos políticos peitam um sanguinário para eliminar o adversário a
troco de meia dúzia de cruzeiros. Que se pode dizer de tais indivíduos? Que
são desalmados, diabólicos e merecem igual pena. Não há pena de morte no
Brasil, e dizem os penalistas que este remédio heróico não produz os
resultados esperados, tanto assim que os países onde há pena de morte, como
a forca na Inglaterra, a cadeira elétrica ou câmara de gás na América do
Norte, estão abolindo a pena.
Sejam quais forem os
resultados de tais processos de punição, parece certo que quem mata devia
morrer, e aos poucos, para poder avaliar o quanto vale uma vida. Isto é
maldade que Deus aborrece, porque a vida foi dada por ele e ninguém tem o
direito de atentar contra ela, a não ser, como vimos, em caso de punição
social. Poderíamos encher páginas com esta forma de matar, invocando o
preceito mosaico, em todos os seus mais variados pormenores, a começar pelo
verso 13 do capítulo 20 de Êxodo, de onde promana toda a legislação mosaica
a respeito da vida. Mas os leitores destas notas estão fartos de saber o que
diz a Bíblia e de verem como a sociedade hebraica estava doutrinada a
respeito. Quando estendemos a mão para dar uma esmola, que estamos fazendo?
Procurando salvar uma vida. Quando damos um remédio, que fazemos?
Pretendemos ajudar uma pessoa a viver mais. Quando se fala em orfanatos,
creches, asilos, ambulatórios, hospitais e toda uma gama de organizações
sociais, que estamos lendo, ouvindo ou fazendo? Poupar vidas! Apenas salvar
vidas. Pois então o pistoleiro, o assassino, que por qualquer coisa tira a
vida do semelhante, é algo que já deixou os quadros humanos, para se
converter num.. . Que palavra serviria aqui?
(4) Coração que trama
projetos Iníquos (v. 18). Vejamos outra vez Prov. 4:23. É do coração que
provém todo o mal. o assassino, que tira a vida de outrem, concebeu antes o
crime no coração. O que difama a mulher do próximo já arquitetou a maldade
no coração. Do coração é que provém todo o mal, na linguagem de Jesus (Mat.
15:19). A Bíblia usa cerca de 79 vezes a palavra coração, em referência aos
deveres da vida. É talvez a palavra mais usada em todos os sentidos, quer no
bom, quer no mau. O coração que trama projetos Iníquos é um coração que Deus
aborrece e abomina. Então, cuidado com os sentimentos que se aninham em teu
coração. Vigia esse órgão admirável, policia-o e cuida a fim de ele não
pulsar no planejamento do mal, contra Deus e teu próximo.
(5) Pés que se apressam a
correr para o mal (v. 18). Quantas passadas se dão em sentido negativo do
bem-estar da vida! Quantas vezes uma perna quebrada, é ou será uma bênção?
Mesmo que nós, do grupo evangélico, não andemos à cata do mal, nem por isso
estamos livres de andar para fazer algo ruim. Multas vezes damos passos para
arruinar a nossa própria vida. Este autor ia certo dia fazer um negócio que
lhe parecia muito duvidoso quanto ao seu valor comercial. Poderia resultar
em perder o pouco que tinha. No caminho orou - "Senhor, se este negócio não
presta, que eu quebre as pernas antes de chegar ao local do mesmo." Poderá
parecer um pecado, mas foi cometido. Seria preferível ficar deitado num
hospital por uma quinzena ou mais. e não fazer um mau negócio, que o poderia
arruinar por anos. Mesmo aceitando que os pés dos crentes não correm para o
mal, ainda assim quantas passadas erradas se dá para o mal. Quando este
autor era pastor de uma igreja no norte, havia multa "trancinha", muito
"diz-que-diz-que" na igreja. Ele se via tonto. Recorreu a um diácono dos
mais ativos, para que o ajudasse. Certa noite, disse ao diácono: "Aquela
encrenca entre fulana e beltrana está morta." Ele respondeu: "É isso que o
senhor crê, mas não é o que vai acontecer." Depois soube que, tão depressa o
pastor foi embora, ele, o diácono, foi à casa onde a paz tinha sido selada e
incendiou tudo outra vez. O pastor verificou que a vida do diácono consistia
em andar de casa em casa, levantando mexericos e intrigas. Que fazer com
tal pessoa? O pastor
chamou o diácono e o intimou a pedir carta para outra igreja,
senão seria eliminado. Pediu a carta e se foi, mas continuou a sua obra
diabólica na igreja. São pés que correm para o mal.
(6) Testemunha falsa que
profere mentiras (v. 19). Mentir num tribunal, onde se procura averiguar a
verdade, é o procedimento mais abominável que uma criatura pode praticar.
Mas pratica-se.
Um professor de
educandário batista foi demitido sem causa e sem motivo. Pura política. O
demitido reclamou multas vezes, mas sem resultado. Pediu a outros batistas
que o ajudassem, mas também sem resultado. Vendo-se injustiçado, apresentou
a sua reclamação a uma junta de Conciliação do Ministério do Trabalho. Essa
junta deu-lhe ganho de causa e mandou reintegrá-lo. Quando isso aconteceu, a
instituição, por sua diretoria, chamou-o e fizeram as pazes. Foi recebido de
novo na instituição. Aconteceu que o advogado da instituição, zangado com o
acordo, apelou da sentença contra a vontade da diretoria da instituição e às
escondidas prosseguiu com a causa. Um belo dia deu-se o julgamento no
Tribunal Regional do Trabalho. Como o dito professor estivesse ausente, por
ignorar o que se passava, o advogado, diácono de uma igreja batista, disse
tudo que bem entendeu; mentiu, destratou o pobre professor, e de tal modo,
que o Tribunal entendeu que o referido professor era mesmo um homem perigoso
e demitiu-o, mandando indenizá-lo de acordo com a lei. Agora pergunta-se:
Como é que um diácono batista pode proceder assim, mentindo num tribunal
profano? É o que a Bíblia condena, mentir, e especialmente num tribunal. Ao
referido diácono nada aconteceu e o seu pastor nada disse e nada fez. O
pastor desse diácodo era um dos diretores da instituição. Que dizer de uma
coisa destas? Ir a um tribunal mentir contra seu irmão de crença é uma
abominação. Essa testemunha é abominável a Deus. Nunca aconteça que
cheguemos a tal condição. A mentira já é coisa do Diabo. Ninguém deve
mentir, mas mentir num tribunal, onde se procura apurar a verdade, deve ser
a abominação das abominações. Será uma pessoa que mente num tribunal uma
pessoa crente? É difícil afirmar, pois a mentira é do Diabo, que é mentiroso
desde o princípio, pois foi por uma mentira que a humanidade toda se
arruinou e para sempre (Gên. 3:4). Satanás garantiu que a mulher não
morreria, quando Deus havia dito que morreria no dia em que comesse da
árvore proibida. Morreu mesmo. De lá até agora e daqui até o fim, o Diabo
continuará a mentir e a ter os seus lacaios para o ajudarem nessa obra
satânica. Basta, basta. O arsenal de fatos delituosos causados pela mentira
é muito variado, e quase todos nós o conhecemos. Portanto, BASTA!
(7) E o que semeia
contendas entro irmãos (v. 19). Seis coisas Deus aborrece e a sétima ele
abomina. O que semeia contendas entre os irmãos aparece aqui como o pior de
todos. Não é. Apenas um clímax de Provérbios, em que a escala vai
aumentando. Todavia, o que semeia contendas entre irmãos, a que desune a
família hebraica ou cristã, deve ser mesmo um abominável, porque da intriga
ou contenda nasce tudo que há de pior. Começa por separar o que deveria
estar unido e junto; cria o mal-estar onde deveria haver amor; prepara para
outros desenvolvimentos, que podem levar muito longe, ao crime até, se Deus
não intervir. Quantas contendas entre irmãos nas igrejas, por causa de um
semeador de intrigas! Falem os
pastores e líderes de
igrejas. Eles sabem disso, porque já sofreram na carne os efeitos de tal
semeadura diabólica.
Este provérbio devia
ser, em Israel, uma espécie de cartilha, um manual que todo israelita
saberia de cor, transpondo para o grupo dos provérbios, como o encontramos
aqui. Seria uma espécie de trocadilho, que se proferiria ocasionalmente.
Pensa-se, seria uma forma didática para uso nas escolas, onde o mestre
perguntaria ao aluno: Quais são os sete pecados mortais? O aluno responderia
na ponta da língua. Para nós são bastante claros, pois todos temos ciência
dos seus efeitos, de um modo ou de outro.
O SÉTIMO MANDAMENTO
(6:20-35)
1 Conselho para a vida
(6:20-22)
O tema deste conselho é
a observância do SÉTIMO MANDAMENTO (Êx. 20:14). O versículo 23 é a
continuação do ensino oferecido, havendo uma solene advertência nos
versículos 24-35.
Portanto, guarde-se quem
puder.
FILHO MEU, guarda o
mandamento de teu pai, e não deixes a Instrução de tua mãe (v. 20). O menino
israelita era ensinado em casa a respeito dos deveres do moço na sociedade e
na família, e essa instrução era severa e firme, conforme nos ensina
Deuteronômio 6:6, 7. Nada mais positivo e severo do que este ensino a um
menino de família religiosa, e os judeus, apesar de suas multas falhas, eram
fiéis no cumprimento desta ordenança divina. De acordo com a lei, o
mandamento devia ser atado perpetuamente (sempre) ao coração, pendurado ao
pescoço (v. 21). Quando caminhares, isso te guiará e, quando te deitares, te
guardará (v. 22). É justamente o que Moisés prescreve em Deut. 6. Quando
acordares, falarás contigo (v. 22). Temos aqui três verbos que valem por uma
sentença. Andar e ser guiado, deitar e ser guardado contra os perigos que
rondam de noite, acordar e ter com quem falar. Coisa mais instrutiva contra
o pecado não pode haver. Afirmar que o homem, ou a mulher, que anda com a
sua Bíblia no coração e se deita na segurança de passar a noite em paz e se
levanta e tem
com quem conversar, é o
mesmo que dizer que ninguém pode andar sem Deus, deitar-se sem Deus e
levantar-se sem Deus. Que bom a gente saber-se garantido ao andar, dormir e
acordar. Recordamos o nosso tempo de menino, quando éramos ensinado que o
"anjo da guarda" ficava junto da cama quando nos deitávamos, e quantas vezes
fomos olhar debaixo da cama para ver se o anjo já estava lá. Coisas de me
nino, mas agradáveis, e quanta consolação aquela doutrina dava ao menino
Antônio.
O mandamento é a lâmpada
o a instrução é luz (v. 23). A lei divina exposta e ensinada provê perfeita
luz para a vida e segurança para o viver. Jesus chamou a João Batista a
Lâmpada, enquanto ele mesmo era a Luz (João 5:35 e 1:8). Não há luz sem
lâmpada, pelo que as duas coisas se completam. Então a Palavra de Deus deve
ser entesourada no coração e exposta à luz do dia (v. 23). Esta doutrina é a
segurança certa e perfeita contra as seduções da vida, e por elas o crente é
conservado puro diante de Deus.
É claro que a disciplina
e a correção da luz dão segurança à vida (ver II Tim.. 3:16). Esta proteção
e segurança são necessárias contra as seduções da mulher estranha que
aparece no verso 24, a mulher de lisonjas, a mulher alheia. Contra uma tal
sedução só a Palavra de Deus garante, porque, além dos impulsos da carne, as
seduções, as lábias e tudo mais levam à perdição quem não estiver escorado
na Palavra de Deus. O mandamento é para guardar contra esta mulher (v. 24).
2 Uma recomendação
solene (6:23-31)
Esta vil mulher, que
tanto pode ser um símbolo como uma realidade, é apresentada no Velho
Testamento de muitos modos, e não poucas vezes em relação com a nação
israelita, considerada adúltera pela transgressão da lei. Jeremias
especialmente é muito forte nessa figura (Jer. 3:9; 13:27; Os. 2:2; 2:4;
5:4). A nação israelita, em virtude do Concerto feito com Deus, mediante o
qual era escolhida como a única nação entre todas as da terra, era
considerada casada com Deus. Nesse caso, não podia ter outros deuses;
todavia, a história nos conta que Israel foi uma adúltera, adorando deuses
de todos os povos ao redor. Desse prostíbulo nasceu toda a desgraça dessa
nação, porque a idolatria afastava do Deus
verdadeiro, e isso
importava no abandono nacional por parte de Deus. O adultério, seja do povo,
de homem, ou mulher, é uma abominação, porque frustra e destrói todos os
maiores valores do convívio humano e social, especialmente o doméstico.
Segundo Tiago 4:4, vê-se
que esse pecado ultrapassa tudo quanto se pode imaginar em relação com a má
conduta sexual. É o pecado contra Deus, contra um contrato de casamento; um
pecado contra a família e contra a sociedade. Tal pecado abrange todos os
contornos da vida humana. Nem por isso a mocidade destes dias enxerga tal
situação, e se entrega aos desvarios da orgia sexual, afrontando a Deus, aos
pais e à família, e arcando com as conseqüências naturais. Já noutra página
registramos o surto de doenças venéreas, que assola algumas nações, e as
medidas de higiene social não conseguem sustar tal situação. Onde não há
temor de Deus tudo é possível. O pecado domina. Por isso o mestre dessa
seção insiste em que o homem se afaste do adultério, e a única forma segura
é ficar firme na Palavra de Deus. A vil mulher e as suas lisonjas são a
perdição de muitos; e o crente é advertido contra as suas lisonjas. Os
elogios que ela faz à vítima da sua cobiça, como a dizer: "Que lindo moço
és; quão garante pareces!" e por aí a fora vai, e o moço ou velho, encantado
com essas lisonjas, pensando que são uma verdade mesmo, cai na ratoeira como
rato guloso.
Não cobices no teu
coração a sua formosura e nem te deixes prender com as suas olhadelas. As
mulheres antigas já pintavam os olhos como fazem as modernas, que pintam de
claro ou escuro as pálpebras, tornando as olhadelas mais sugestivas. As
mulheres egípcias, e por certo as judias, usavam muitos cosméticos e
pinturas para as unhas, tudo como modernamente se faz, pelo que Salomão tem
razão em dizer não haver nada de novo debaixo do céu. O texto dá a entender
que há duas espécies de mulheres: a casada e a prostituta. Tanto uma como a
outra são um perigo, embora a casada envolva crime duplo, por causa do ciúme
do marido, como se verá no capítulo a seguir. Por uma prostituta o máximo
que se paga é um pedaço de pão, mas a adúltera (a casada) anda à caça da
vida preciosa (v. 26). Está feita a diferença entre as duas mulheres. A
prostituta é uma pobre mercadora que vende o corpo a troco de um pedaço de
pão, e faz disso a sua própria vida. É até digna de misericórdia; a casada,
porém, é uma víbora, pois, tendo o seu marido que dela cuida e sustenta,
anda à caça de vidas por vaidade e luxo sexual. Essa é mais perigosa pelos
resultados que produz na vida de alguém. Quantos crimes a sociedade
registra, quantas famílias destruídas, quantos filhos atirados ao desamparo
de sua mãe e quantos maridos desarvorados. É a chaga social, que nada evita
e para a qual não há remédio senão a Palavra de Deus.
Tomará alguém fogo no
seu selo sem que se queime, ou andará alguém sobre brasas sem que se queimem
os seus pós? (vv. 27 e 28). Que figuras! Seio é parte do corpo cobiçado e
bem cuidado. Alguns comentadores não fazem distinção entre essas duas
mulheres, entendendo que uma só faz os dois papéis; todavia, parece que o
texto não autoriza essa interpretação, pois é claro que há uma prostituta
que se vende por um pedaço de pão e uma adúltera (mulher casada) que se
prostitui por luxo ou sexualidade. Ambas são prostitutas, sim, mas
uma é profissional,
enquanto a outra não o é. O que se chega à mulher do próximo é o mesmo que
andar sobre brasas, pois não ficará sem castigo aquele que a tocar (v. 29).
Um dia o pecado é descoberto, e então vem o acerto de contas.
O verso 30 é um tanto
obscuro. Significa que um ladrão que rouba para matar a fome, se for
apanhado, pagará a falta (v. 31). Ora, se um homem que furta para comer não
fica sem castigo e paga sete vezes tanto, quanto mais o que se junta A
mulher do próximo! Não ficará sem castigo. Parece até que "o pecado te
apanhará", como diz a Escritura. Entre os dois ladrões, um da honra alheia e
o outro da propriedade, ambos pagam pelo seu feito. Há pouco (um caso em
milhares) um pobre homem foi apanhado furtando um pedaço de algo para saciar
a fome. Foi encaminhado à XVII Vara Criminal no Rio. O juiz, um antigo
batista, julgou-o, admoestou-o e mandou-o embora, advertindo-o que, se
voltasse ali outra vez, seria condenado. Encontrou um juiz criterioso.
Roubar para comer não deveria ser crime, mas é. Em Israel um homem podia
entrar na horta ou pomar do seu vizinho e comer até se fartar, mas não podia
levar nada para casa. As nossas leis não permitem isso. Um ladrão que rouba
por fome deveria ser absolvido, se for principiante. Muitos assim entram na
estrada do crime, roubando primeiro para comer e depois para viver do crime.
É falta do amor de Deus na vida. Um rapaz me pede um almoço porque está com
fome. Devo pagar o almoço? Perfeitamente, porque não se admite que uma
criatura humana passe fome. Talvez seja um preguiçoso, mas quem sabe?
Roubar, em qualquer sentido, é crime contra a fazenda alheia. Pedir é
considerado exploração. Essa, a nossa sociedade. Por isso que em Israel não
podia haver pobres; todos cultivavam a terra, e quem não a tinha rabiscava
no campo dos outros, como foi o caso de Rute (veja Sal. 58:11). Roubar?
Nunca.
3 Uma recomendação
solene (6:32-35)
Poderíamos escrever
outra seção, mas preferimos esta designação. O restante do capítulo 6 é um
solene aviso, um aviso repetido, aliás, contra a mulher do próximo. Há
muitas advertências, que são outros tantos avisos, como uma tabuleta a
indicar o perigo do caminho e a pedir que o viajante se desvie para outra
ruela. Há contramãos no tráfego; há contramãos no caminho do pecador.
O que adultera com uma
mulher está fora de ai (v. 32). Noutra linguagem, está louco, porque, além
de ser insensato valer-se de mulheres estranhas, o que usa da mulher do
outro se expõe
a perigos, que mal podem
ser calculados. O adúltero, pois, tanto um como o outro, expõe-se a
tormentos e até a destruição da vida. Só mesmo quem quer arruinar-se é que
pratica tal coisa (v. 32). Talvez esteja na mente do autor inspirado o
castigo da sociedade, que, não sendo pura, todavia, não tem complacência
para com uma adúltera. A exposição ao opróbrio social era um castigo maior
do que o que as nossas sociedades impõem. Além disso, há outro perigo, o
maior, talvez: o esposo ultrajado porque o ciúme excita o furor do marido
(v. 33). Noutra página verificamos quantos crimes de morte são praticados à
sombra das alcovas maculadas; quantos entram com seus pés e saem levados
pelos dos outros; quantas emboscadas são armadas até se apanhar o incauto, o
ladrão da honra. Tudo isso acontece cada dia e a cada hora. O ciúme cega e
não há compaixão no dia de vingança (v. 34). Acautela-te, moço; foge dessa
rua; esconde-te algures; muda de caminho; não te aproximes da morte. O
marido ultrajado não aceitará presentes ou reparos, ainda que sejam muitos
(v. 35). Aliás, não há reparos em tais prejuízos, nem resgate. Dente por
dente é a lei.
O autor de Provérbios
estava saturado de casos como os enunciados aqui. A sociedade israelita,
parece, havia apodrecido nos seus desvios de Deus; e as informações dadas
pelos profetas são qualquer fato de nos envergonhar em uma sociedade
religiosa, escolhida por Deus para ser o testemunho vivo da fé.
O PERIGO DO ADULTÉRIO
(7:1-27)
Este é o penúltimo
conselho que a Sabedoria dá aos homens e às mulheres desviadas do bom
caminho. Estes provérbios deveriam ser publicados em folhetos e distribuídos
nas igrejas, se bem que pareça jamais alguém ter pensado nisso. As igrejas,
de modo geral, não cuidam muito desses problemas sociais, a não ser em
estudos específicos, como Institutos Bíblicos. Os moços vão crescendo sob as
influências de fora, nas escolas, onde até professores inculcam a
necessidade de relações sexuais por motivos de saúde, e as conversas de
companheiros vão solapando as boas normas, insistidas nos púlpitos e em
casa. O resultado é que atualmente muitos moços entendem que contatos
sexuais, de qualquer forma, não são pecado, como se a Bíblia tivesse de ser
reformulada nos seus ensinos. O que a Bíblia ensinou há 4.000 anos vale hoje
como então. O Mandamento que diz: NÃO ADULTERARAS (Êx. 20:14) é tão urgente
hoje como era então, pois as exigências sociais daquele tempo eram bem mais
frouxas. A não ser em algumas sociedades desenvolvidas, como o Egito e a
Babilônia, o pecado sexual era comum em todas as religiões.
Estudaremos, pois, o
capítulo 7, com as suas imposições, ainda que pareçam repetições
desnecessárias.
O PERIGO DO ADULTÉRIO
(7:1-27)
1 Filho meu, guarda as
minhas palavras (7:1-9)
A Sabedoria funciona
nessas lições como o pai de família, e nalguns casos é mesmo o pai quem
aconselha. O aluno é convidado a observar o ensino recebido em casa, a ponto
de conservar dentro de si os mandamentos paternos (v. 1). Quer seja a
Sabedoria que aconselha, quer seja o pai, o fim é o mesmo. Guardar os
mandamentos é viver; o quardá-los como a menina dos olhos é um dever (v. 2).
Ata-os aos dedos, escreve-os na tábua do teu coração (v. 3). É a primeira
vez que encontramos esta recomendação de atar os mandamentos aos dedos.
Seria para que, a todo movimento das mãos, os mandamentos estivessem
presentes? Imaginemos esta figura poética: Um aluno ata o Mandamento de Êx.
20:14. Faz dez papelzinhos, amarra-os um em cada dedo, ou cola-os com fita,
e então vai trabalhar. A cada momento olha para os dedos, o lã está o
mandamento. Parece mais incisivo do que escrevê-los na tábua do coração (v.
3). Se era isso que o mestre queria, então a lição é muito objetiva. Pelo
menos vale pela importância da lição, tão facilmente esquecida. Vemos outra
vez que o pecado de adultério atinge pelo menos três pessoas: o pecador, a
pecadora e os relacionados com ela afora as pessoas relacionadas com os dois
pecadores. Recordamos certa viagem entre Recife e Belém, onde Ia um moço
confessando que ia suicidar-se, pois os médicos tinham dito que tinha
sífilis desde o terceiro grau até o primeiro, e não havia cura para ele.
Naqueles tempos não existiam os recursos curativos atuais. Era um rapaz dos
seus 25 a 30 anos, com vestígios claros da sífilis. Quantas crianças têm
nascido aleijadas ou dementes? A doença ataca em muitos centros do organismo
humano e é uma das mais transmissíveis. É uma doença que denota logo o
pecado social. Foge de tais contatos, moço.
Dize à sabedoria: Tu ás
minha Irmã, o no entendimento, chama teu parente (v. 4). Sabedoria e
entendimento, para compreender o alcance desses pecados, deve ser uma
prescrição médica a todos que se sentem tentados a praticar tal pecado. Tais
ensinos guardam da mulher alheia (casada) a da estranha, que lisonjeia com
palavras (v. 5). No estudo antecedente examinamos este mesmo ensino, com
certa abundância de detalhes. A mulher é aqui representada como uma que da
janela da sua casa, por suas grados, olhando, viu entro os simples (tolos),
a descobriu, entra os jovens, um que era carecente de juízo (vv. 6 e 7). Aí
está o drama de uma vida arruinada. Andando ele simplesmente na rua, sem
rumo certo, a mulher o espreita pela grade da janela e verifica que é um
tolo, pelo jeito de andar. Rapaz desocupado, porque a desocupação é um
Ingrediente muito próprio ao pecado. Um jovem ocupado com seus estudos, e
preocupado com o seu futuro não anda na rua à toa. A descrição viva
continua: um jovem que não tinha juízo, o então Ia o vinha, por corto
namorando a mulher de ]nula, e à tarde, no crepúsculo do dia, seguia, direto
à sua casa (vv. 8 o 9). É assim que as coisas acontecem; é assim que uma
vida jovem se arruína, andando despreocupadamente, acima e abaixo, como quem
procura a morte sem o saber.
2 Um que cal na rede
(7:10-23)
A descrição não podia
ser mais direta e explícita. O simples, o que é falho de observação (7:1),
sem Idéias formadas a respeito dos perigos que rodam a sua vida moral e
física, vai, corno um passarinho, cair na rede da mulher tentadora. De
simples, torna-se tolo, e de tolo, louco, porque vai em procura da morte,
sua ou dos outros. Tem havido diversas tentativas de incluir no processo de
habilitação de casamento a exigência de exame pré-nupcial, mas os sociólogos
topam logo com o reverso da medalha: se proibirmos o casamento de pessoas de
duvidosa condição física, elas se amancebarão, e fica pior a situação.
Entretanto, a campanha tem valido, pois muitos moços e moças se submetem a
tal exame voluntariamente, e então casam de consciência tranqüila.
A mulher da lição era
sensual e atrevida. Notou que havia um jovem simples indo e vindo sem rumo;
então disse consigo: "Aquele é meu." Desce depressa, ao escurecer do dia, e
sai ao encontro do simples, vestida como prostituta, para disfarçar a sua
condição, com esta linguagem: Sacrifícios pacíficos tinha ou de oferecer,
paguei hoje os meus votos (v. 14). Aproxima-se do rapaz e beija-o. Estava
preso no laço da perdição. A mulher era religiosa, porque foi ao templo e
ofereceu o sacrifício pelos pecados da véspera, e, portanto, estava salva.
Não obstante, era uma vagabunda, que não parava em casa, mas andava pelas
ruas da cidade à cata de presas (vv. 11 e 12). Mulher sensual e vadia, sem
trabalho, sem ocupação,
talvez sem filhos, uma
víbora no sentido comum do termo. Unia a sua vadiagem à sua religião, e é
assim que tantas e tantos fazem. Confessam-se, dizem ao padre o que querem
e, achando-se desculpados dos pecados anteriores, vão adiante.
Parece a alguns
comentadores que, ao oferecer o seu sacrifício pacífico, a mulher podia
comer dele junto com o sacerdote (Lev. 7:11 e segs.); mas precisava de
alguém para ajudá-la a comer. Vejamos como Elcana e suas mulheres ofereciam
sacrifícios e comiam dos mesmos (1 Sam. 1:2-8). Do sacrifício pelo pecado
não havia participação do pecador, mas do sacrifício de holocausto havia.
Ela convida então o moço a participar da sua festa religiosa. Possivelmente
esta interpretação pode ser aceita. Durante a festa, antes ou depois, ela
pinta com as mais vivas cores a situação do pecado praticado (vv. 16-18). A
linguagem do texto, parece, foi tomada de empréstimo de tais situações,
entrando em detalhes silenciosos, como só! acontecer em tais encontros. Qual
seria o rapaz simples, sem ocupação, sem responsabilidade, que fugiria desta
rede? Ela o cerca de todo carinho, avivando na sua mente as delícias do
prazer sexual, com adornos da cama do pecado e alegando que o marido estava
fora de casa, tinha ido para longe e levado um saquitel de dinheiro para as
despesas de viagem, indicando assim que ia demorar (vv. 19 e 20). O texto
hebraico não o chama de marido, mas o homem. Uma ironia, e talvez nem fosse
marido. Não sabemos. O rapaz parece ter sido surpreendido e ficou espantado
com o convite, pois diz: Seduziu-o com multas palavras, com multas lisonjas,
o elo num instante a seque (vv. 21 e 22). Seguiu-a para onde? Para o templo,
para comer do sacrifício, ou para casa? Não se pode afirmar, mas tanto uma
interpretação como a outra servem ao texto. De qualquer maneira, o rapaz foi
como boi para o matadouro, e como cervo que corro parca a rede (v. 22).
Depois vêm as conseqüências, de que o texto nada omite. Até que a flecha lho
atravesse o coração, como a ave se apressa para o laço, sem saber que Isto
lho custará a vida (v. 23). As conseqüências do pecado algumas vezes
demoram, porém, como a semente lançada à terra brota no tempo devido, assim
o pecado aparece na época própria. O rapaz da ilustração é um caso típico de
tantos que caem nos laços das passarinheiras vadias, sensuais, com ' os
maridos fora de casa e os vizinhos vendo tudo e contando aos outros.
Lembra-nos aquela história narrada por Machado de Assis em Memórias Póstumas
de Braz Cubas. É isso mesmo. 0 marido de Virgília chegou a saber de tudo,
porque as sombras também falam, e depois, todo um mundo desaba em cima da
cabeça dos transgressores. Está em jogo, conforme este texto, a saúde do
moço simples ou tolo, a sua paz e segurança. Esta é uma lição dramática, que
serve para todos e o autor inspirado não poupou tintas para descrever o
pecado sexual com a mulher do outro com todas as cores imagináveis. Além da
inspiração, o autor era um homem vivido e sabido dos particulares de multas
alcovas adúlteras, do mesmo modo que nós sabemos, porque os jornais não
poupam espaço para descrever estas cenas. Há dois jornais no Rio, três,
aliás, que não cuidam muito de outra coisa, senão de crimes e desgraças
domésticas e sociais. É um caldo de cultura para muitos jovens desavisados.
3 Agora, filho meu,
aprende a lição (7:24-27)
Depois de uma descrição
dramática dos caminhos do pecado e das suas conseqüências, o Mestre volta a
se dirigir ao filho, mostrando os desastres sofridos por tantos incautos
que, por inadvertência, caíram no laço como o voado ou foram levados ao
matadouro como o boi. A rigor, não é possível carregar mais nas tintas. O
pecado sexual, especialmente com a mulher de outro, traz sempre resultados
desastrosos e funestos para os pobres que caem nesse abismo. Então, filho
meu, dá-me ouvidos... (v. 24). É um apelo tocante que cada pai faz ao seu
filho incauto e descuidado, talvez sem emprego, sem escola e vadiando pelas
ruas. Os perigos da vadiagem do moço são claros aqui. Se estivesse ocupado
no seu emprego ou nos seus livros, não andaria acima e abaixo (v. 8),
espreitando a mulher alheia. O pai encerra o aviso, dizendo que a muitos
feriu o derribou, o são muitos os que por ela foram mortos (v. 26). O aviso
é trágico.
Parece que há uma sombra
de morte na mente do pai quanto ao futuro do filho, pois diz: A sua casa é o
caminho para a sepultura o doam para as câmaras de morte (v. 27). Quando nos
recordamos que foram as mulheres estranhas que arruinaram a vida e o futuro
de Salomão, que mais podemos dizer? Já não é apenas o simples que cai nas
malhas dessas mulheres, também o mais sábio dentre os homens. Logo, o que se
pode dizer é: as lições dos outros devem valer para nós. Vale o conselho
apostólico quando diz: "Aquele, pois, que cuida estar em pé, não cala."
Ao terminarmos o estudo
deste dramático capítulo, voltamos as nossas vistas para os moços das
igrejas, aqueles por quem batem os nossos corações, para que se livrem da
mulher estranha e da mulher de outro, que foi de viagem, e bem pode voltar
antes do tempo esperado. Quantos maridos enganados fazem de conta que vão
para longe e, a pretexto de qualquer coisa, voltam logo e encontram a
adúltera no pecado? Que acontece em tais situações? Justamente o que diz o
verso 26: A muitos feriu a derribou, o são muitos os que por ela (e por
causa dela) foram mortos. Há um cemitério com sepulturas abertas, esperando
o primeiro incauto, o primeiro simples, que se deixa levar pela lábia dessas
mulheres sem vergonha e sem honra e que pouco se lhes dá das desgraças que
causam a outros.
INTERAÇÃO
O livro dos Provérbios, talvez, seja o principal dos livros bíblicos a falar
sobre o adultério, os seus caminhos e suas artimanhas destruidoras. O sábio não
economiza palavras e ironias ao denunciar a pessoa que adere essa prática como
um estilo de vida: ela não passa de um jovem displicente (Pv 7). Displicência,
imaturidade e fraqueza são palavras que denotam o perfil do homem que,
inexplicavelmente, deixa a casa da sua esposa a fim de unir-se com uma estranha.
Esta não é a mãe dos seus filhos, a mulher que, juntamente com ele, conquistou
tudo o que tem. Não! A estranha é a mulher que deseja tirar tudo o quanto ele
construiu: a sua família e a sua vida.
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer os conselhos do sábio sobre a sexualidade humana.
Identificar as causas da infidelidade conjugal e suas conseqüências.
Previnir-se da infidelidade conjugal.
Resumo da
Lição 2 - Advertências Contra o Adultério
I. CONSELHOS SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA
1. Uma dádiva divina.
2. Uma predisposição humana.
II. AS CAUSAS DA INFIDELIDADE
1. Concupiscência.
2. Carências.
III. AS CONSEQÜÊNCIAS DA INFIDELIDADE
1. Perda da comunhão familiar.
2. Perda da comunhão com Deus.
IV. CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A INFIDELIDADE
1. Sexo com intimidade.
2. Apego à Palavra de Deus e à disciplina.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
A sexualidade humana é uma dádiva de Deus ao ser humano. Ela se manifesta na
predisposição do indivíduo em vivê-la no parâmetro do casamento.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
A concupiscência e as carências não supridas na vida do ser humano são algumas
das muitas causas da infidelidade conjugal.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
Além de perder a comunhão da família, o cônjuge adúltero quebra a sua comunhão
com Deus.
SINOPSE DO TÓPICO (4)
Um conselho importante para prevenir-se contra a infidelidade conjugal é
apegar-se a Palavra de Deus, à disciplina e relacionar-se intimamente com o
cônjuge.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I -
Subsídio Vida Cristã
"Sexo promove comunhão
A Bíblia afirma que ser dois é melhor do que ser um, e que onde estiverem dois
ou três reunidos, Deus ali estaria (Ec 4.9-12; Mt 18.20). E em 1 Pedro lemos que
quando um casal precisa coabitar (verbo que significa relacionar-se sexualmente)
com entendimento para que as suas orações sejam respondidas. Ora, isto significa
que sexo tem a ver com vida espiritual, e que o casal, sendo dois, têm a
possibilidade de serem mais fortes quando unidos, além da promessa da presença
de Deus com eles no cotidiano da vida e na oração conjunta.
Não tenho medo de afirmar que muitos casais estão com problemas pessoais,
financeiros, profissionais, de saúde, e até ministeriais, porque não estão se
entendendo na vida sexual. Por mais que orem suas orações estão impedidas [...].
Outros há que até se acertam na cama, mas vivem às turras e perdem a bênção de
Deus pois se magoam mutuamente. Sem falar em casais que não oram juntos, que não
fazem cultos domésticos, e que não dividem o sacerdócio do lar. Estes perdem a
chance de serem dois, e de vivenciarem uma vida conjugal, profissional,
financeira, familiar, ministerial e sexual prazerosa e sadia" (CRUZ, Elaine.
Sócios, Amigos & Amados: Os Três Pilares do Casamento. 1.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2005, p.241).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II -
Subsídio Vida Cristã
"FUGIRÁS DA TENTAÇÃO - ON-LINE E DE OUTRAS FORMAS
CORRA DA TENTAÇÃO
O Antigo Testamento não é o único que trata do assunto 'fugir da tentação
sexual'. Em sua primeira carta aos coríntios, Paulo chama nossos corpos de
templos do Espírito Santo. Qualquer outro pecado, ele diz, cometemos contra
Deus, mas a imoralidade sexual é um pecado tanto contra Deus quanto contra
nossos próprios corpos. O povo de Corinto conhecia bem a imoralidade sexual;
muitos juntavam-se a ela em vez de fugir dela. Mas Paulo os instruiu a fugir (1
Co 16.18).
O apóstolo repetiu essa ordem ao jovem pastor chamado Timóteo. Como a maioria
dos jovens, Timóteo lutava com os desejos. Então Paulo instruiu a seu jovem
amigo a 'fugir das paixões da mocidade' (2 Tm 2.22). Essa instrução reporta-se
não apenas a maridos e esposas, mas também àqueles que estão para se casar. A
Bíblia ensina que nossos corpos são presentes reservados para nossos futuros
cônjuges. Que presente de casamento maravilhoso para se trazer ao seu próprio
casamento!
A Bíblia, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, nunca nos encoraja a tentar
enfrentar a tentação sexual. Mas insiste em que saiamos completamente do caminho
dela.
TRATE A TENTAÇÃO SEXUAL COMO UMA DOENÇA MORTAL
Imagine que você tenha ouvido a respeito de um surto de uma doença mortal em uma
área remota. Apenas profissionais médicos treinados ousaram viajar até a área
onde houve o surto, e você ficou sabendo que se contrair a doença provavelmente
morrerá. Você também sabe que apenas aqueles que viajam para o local da epidemia
estão vulneráveis à doença.
Seria um ato de bravura ou de plena estupidez viajar até a área afetada apenas
para provar quão 'resistente' à bactéria mortal você é? Nenhuma pessoa em sã
consciência se poria em tamanho perigo sem uma boa razão. Mas é exatamente isso
que muitos cristãos fazem em relação à tentação sexual. Antes e depois do
casamento, dedicam-se a ela, flertam com ela e entretêm-se com ela - acreditando
que no último instante serão capazes de pisar nos freios e evitar a colisão.
Isso não funciona desse jeito. Deus nos conhece. Ele nos criou, então sabe o
quanto a tentação sexual pode arrastar seus filhos. É por isso que Ele nos
instrui a fugir. Se tratássemos a tentação sexual como uma doença mortal e
altamente contagiosa, entenderíamos melhor e obedeceríamos à admoestação da
Bíblia a fugir" (YOUNG, ED. Os Dez Mandamentos do Casamento. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, pp.123-24)
VOCABULÁRIO
Nefasta: Nociva, danosa, prejudicial.
Coletânea: Conjunto de várias obras ou coisas.
Flerte: Relação amorosa mais ou menos casta, leve e inconseqüente, geralmente,
destituída de sentimentos profundos.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
CRUZ, Elaine. Sócios, Amigos & Amados: Os Três Pilares do Casamento. 1.ed. Rio
de Janeiro: CPAD, 2005.
MILLER, Molly Ann. Meu Marido Tem Um Segredo: Encontrando a Libertação para o
Vício Sexual. 1.ed. Rio de Janeiro, 2010.
PARROT, Leslie. A Batalha Pela Sua Mente: Entendendo a Personalidade
Santificada. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
SAIBA MAIS -
Revista Ensinador Cristão -
CPAD, nº 56, p.37.
QUESTIONÁRIO DA Lição 2 - Advertências Contra o Adultério
Responda conforme a revista da CPAD do 4º Trimestre de 2013 - Provérbios e
Eclesiastes
Complete os espaços
vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Bebe a água da tua cisterna e das
_____________________________ do teu poço. [...] Seja bendito o teu
____________________________, e alegra-te com a mulher da tua
_______________________"
(Pv 5.15,18).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A melhor ____________________________ contra o ___________________________________ é temer ao Senhor e estreitar os laços do
amor ________________________________.
COMENTÁRIO -
INTRODUÇÃO
3- O que tem facilitado muito para a possibilidade de alguém vir a ter um
"caso" extraconjugal?
( ) O uso indiscriminado de
vídeos cassete, rádio e correios.
( ) O advento das mídias eletrônicas, e de forma mais específica as redes sociais.
( ) As estatísticas demonstram essa triste realidade.
( ) A cada dia,
cresce o número de lares desfeitos e, juntamente com este fenômeno, as
conseqüências nefastas para a sociedade.
4- A sexualidade é algo intrínseco ao ser humano.
O desejo por
satisfação sexual acompanha tanto o homem como a mulher desde sempre. Qual
problema existe dai e qual sua solução?
( ) O problema
está na forma de expressão do desejo e em como é satisfeito.
( ) O problema
está na base da satisfação sexual, o desejo e a atração física.
( ) Segundo o
entendimento mundano, não há regras para o homem e a mulher viverem a sua
sexualidade.
( ) As Escrituras demarcam um limite bem preciso: o
casamento legitimamente instituído por Deus.
I. CONSELHOS SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA
5- Por que boa parte dos conselhos de Salomão dizem respeito à
sexualidade humana?
( ) Ele dedicou quase três capítulos do livro de Provérbios para
falar sobre o sexo e seus desvios.
( ) Ele dedicou quase quatro capítulos do livro de Provérbios para
falar sobre o sexo e seus desvios.
( ) Nesses
provérbios, há dezenas de máximas que nos ensinam muito sobre como estabelecer o
parâmetro de um relacionamento saudável.
6- O que nos advertiu o sábio, quando ainda
discorria sobre os perigos da infidelidade conjugal? O sexo é algo mau ou
maligno? Complete:
"Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele
___________________________ todas as suas carreiras" (Pv 5.21). Deus considera os caminhos do
homem e a forma deste conduzir até mesmo a sua ________________________________,
pois se trata de uma criação divina e como tal é uma dádiva do Criador à
humanidade. Se o Senhor "aplana todas as nossas carreiras", demonstrando
cuidado pelo exercício correto da _______________________________________,
concluímos não ser o sexo algo mau ou maligno, mas algo
___________________________________
e nobre (Hb 13.4; 1 Pe 3.7).
7- O sexo é uma predisposição humana,
como praticá-lo de forma correta?
( ) O sexo antes do casamento
pode ser liberado para que aja experiência sexual no futuro casamento.
( ) Ao iniciar a sua coletânea de conselhos sobre como
evitar os laços do adultério, Salomão chama a atenção do seu "filho" para que
ouça os seus conselhos e aja em conformidade com estes.
( ) A admoestação é
dirigida a um ser humano que, como todos nós, está sujeito à tentação!
( ) A fim de vivermos o gozo da nossa sexualidade nos parâmetros estabelecidos pelo
Criador, que é o casamento, ouçamos o conselho do sábio.
( ) O sexo, portanto, foi
criado por Deus para ser praticado entre um homem e uma mulher, mas somente no
casamento.
( ) O sexo antes do casamento e fora do casamento é pecado.
II. AS CAUSAS DA INFIDELIDADE
8- De onde vem a concupiscência pelo sexo fora do casamento?
( ) Um fato interessante salta aos olhos de quem lê os conselhos
de Salomão contra a mulher adúltera em Provérbios: não há referência ao Diabo em
suas advertências!
( ) A idéia de adulterar vem
de Satanás e nosso coração maquina isso e obedece ao "empurrão de Satanás".
( ) O sábio não responsabiliza o anjo caído pelo fracasso moral
dos homens, mas responsabiliza aquele a quem chama de "filho meu".
( ) Somos agentes
morais livres e temos a liberdade de escolher entre o bem ou o mal.
( ) Desejos bons
e ruins são inerentes ao ser humano. Não os subestimemos!
( ) O sábio
aconselha: "Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te prendas com os
seus olhos".
9- Como e onde devemos saciar nossas carências por sexo?
( ) Em Provérbios 5.15-17, o sábio lança mão de algumas metáforas para
aconselhar como deve ser a vida íntima do casal.
( ) A frase "bebe a água da tua
própria cisterna" mostra que o sexo não deve ser praticado apenas como um dever
de um cônjuge para com o outro (1 Co 7.3), mas como algo prazeroso, assim como o
é beber água!
( ) A masturbação pode ser
praticada como alívio sexual.
( ) Se esse princípio não for observado, um dos cônjuges ficará com a
sensação de que lhe falta alguma coisa!
( ) Desgraçadamente, muitos vão saciar-se
noutra fonte, daí o desastre em muitas famílias.
III. AS CONSEQÜÊNCIAS DA INFIDELIDADE
10- O que acontece com a comunhão familiar, quando ocorre o adultério?
( ) O sentimento de perdão estará presente na
consciência do cônjuge traído.
( ) Uma das primeiras conseqüências da infidelidade
conjugal é a desonra da família.
( ) O sábio avisa que o "seu fim é amargoso como o
absinto, agudo como a espada de dois fios".
( ) Esse fim amargo respingará
nas famílias envolvidas.
( ) O sentimento de vingança estará presente na
consciência do cônjuge traído.
( ) Se pensássemos na mancha que a
infidelidade conjugal produz teríamos mais cuidado quando lidássemos com o sexo
oposto.
( ) A pergunta inevitável é: "Deus perdoa quem cometeu tal ato?" Não há
dúvida que perdoa. Mas apesar do perdão divino, as conseqüências ficam.
11- O que é mais trágico do que alguém perder a comunhão familiar
por conta de um relacionamento extraconjugal?
( ) Mais trágico ainda é
perder a comunhão com Deus.
( ) Mais trágico ainda é
perder a comunhão com sua igreja e amigos.
( ) Salomão sabia desse fato e por isso advertiu: "Mas
não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão nas profundezas
do inferno".
( ) A palavra hebraica usada aqui para inferno é sheol, e
esta designa o mundo dos mortos.
( ) De fato a expressão "ali estão os mortos", no
hebraico, significa: espíritos dos mortos ou região das sombras.
( ) O Novo
Testamento alerta que os adúlteros ficarão de fora do Reino de Deus.
( ) Essa é a conseqüência de quem cometeu esse
pecado, mas não se arrependeu!
( ) Por isso, não flerte com a
(o) adúltera (o). Seu caminho pode até parecer prazeroso, mas
inevitavelmente o levará à morte.
IV. CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A INFIDELIDADE
12- Deve haver sexo com intimidade. O que isso quer dizer?
( ) A intimidade sexual (ou a falta dela) é um dos fatores
que influenciam a vida conjugal.
( ) Há casais na igreja que tem relações sexuais
com relativa freqüência, mas sem intimidade!
( ) Quer dizer que entre
quatro paredes vale tudo. O casal deve satisfazer todos seus desejos
sexuais.
( ) Há sexo na relação, mas não há amor
nem intimidade!
( ) Observe o conselho de Salomão: "Seja bendito o teu manancial, e
alegra-te com a mulher da tua mocidade, como cerva amorosa e gazela graciosa;
saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído
perpetuamente.
( ) E por que, filho meu,
andarias atraído pela estranha e abraçarias o seio da estrangeira?".
( )
Há maridos que não demonstram o mínimo afeto à esposa e o oposto também é
verdadeiro.
( ) Deus criou o sexo para ser desfrutado com afeto, amor e
intimidade.
( ) Do contrário, o relacionamento sexual não atenderá aos propósitos
divinos e nem às expectativas do cônjuge.
13- Qual o antídoto e prevenção contra a infidelidade?
( ) Muito sexo, dedicação
integral ao cônjuge e nuca estar a sós com pessoa de outro sexo.
( ) Salomão aconselha o apego à Palavra de Deus e à
disciplina.
( ) Para não cairmos na cilada da infidelidade conjugal, devemos guardar
a instrução do Senhor, guardando-a em nosso coração.
( ) A Palavra do Senhor é luz
que ilumina a nossa vida.
( ) O homem e a mulher só estarão livres do
perigo da infidelidade conjugal quando a Palavra estiver impregnada em suas
mentes e corações.
( ) O crente deve meditar na
Palavra de DEUS dia e noite. Por isso,
seja disciplinado.
CONCLUSÃO
14-
Complete:
A ___________________________ conjugal é o
que
Deus idealizou aos seus filhos. Sabemos que a
______________________________ é uma realidade, que vem acompanhada da
natureza adâmica que herdamos,
e ambas pressionam-nos a desprezar o santo ideal da
__________________________.
Todavia, o Senhor deixou-nos a sua Palavra com dezenas de conselhos, a
fim
de prevenir-nos quanto ao abismo chamado
__________________________________.
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos
Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE
LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD -
BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer
- CPAD
Bíblia de estudo - Aplicação
Pessoal.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
GARNER, Paulo . Quem é quem na
Bíblia Sagrada. VIDA
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o
Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo.
STAMPS, Donald C. Bíblia de
Estudo Pentecostal. CPAD
O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA
– Edições Vida Nova – J. D. Douglas
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F.
Vos, João Rea
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Dicionário Vine antigo e novo testamentos
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25 Maneiras de Valorizar as Pessoas - Autores: João C. Maxwell & Les Parrott,
PH. D. - Editora: SEXTANTE
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Lição 1 - O Valor dos Bons ConselhosLIÇÕES BÍBLICAS - 4º Trimestre de 2013 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Sabedoria de DEUS para uma vida vitoriosa - A atualidade de Provérbios e Eclesiastes.
Comentário: Pr. José Gonçalves
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
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TEXTO ÁUREO“O temor do SENHOR é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução”(Pv 1.7).
VERDADE PRÁTICAProvérbios e Eclesiastes são verdadeiras pérolas da sabedoria divina para o nosso bom viver.
LEITURA DIÁRIASegunda – Pv 1.2 A sabedoria revela prudência
Terça – Pv 1.3 A sabedoria oferece justiça, juízo e equidade
Quarta – Pv 1.4 A sabedoria traz conhecimento
Quinta – Pv 1.5 A sabedoria gera sábios conselhos
Sexta – Pv 1.6 A sabedoria interpreta a vida
Sábado – Pv 1.7 O temor do Senhor e a sabedoria
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Provérbios 1.1-6
1 Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel. 2 Para se conhecer a sabedoria e a instrução; para se entenderem as palavras da prudência; 3 para se receber a instrução do entendimento, a justiça, o juízo e a eqüidade; 4 para dar aos simples prudência, e aos jovens conhecimento e bom siso; 5 para o sábio ouvir e crescer em sabedoria, e o instruído adquirir sábios conselhos; 6 para entender provérbios e sua interpretação, como também as palavras dos sábios e suas adivinhações.
RESUMO DOS LIVROS DE PROVÉRBIOS E DE ECLESIASTES - BEP - CPAD
LIVRO DOS PROVÉRBIOS
Esboço
I. Prólogo: Propósito e Temas de Provérbios (1.1-7)
II. Treze Discursos à Juventude sobre a Sabedoria (1.8—9.18)
A. Obedece a Teus Pais e Segue Seus Conselhos (1.8,9)
B. Recuse Todas as Tentações dos Incrédulos (1.10-19)
C. Submeta-se à Sabedoria e ao Temor do Senhor (1.20-33)
D. Busque a Sabedoria e Seu Discernimento e Virtude (2.1-22)
E. Características e Benefícios da Verdadeira Sabedoria (3.1-35)
F. A Sabedoria Como Tesouro da Família (4.1—13, 20-27)
G. A Sabedoria e os Dois Caminhos da Vida (4.14-19)
H. A Tentação e Loucura da Impureza Sexual (5.1-14)
I. Exortação à Fidelidade Conjugal (5.15-23)
J. Evite Ser Fiador, Preguiçoso e Enganador (6.1-19)
K. A Loucura Inominável da Impureza Sexual sob Qualquer Pretexto (6.20—7.27)
L. O Convite da Sabedoria (8.1-36)
M. Contraste entre a Sabedoria e a Insensatez (9.1-18)
III. A Compilação Principal dos Provérbios de Salomão (10.1—22.16)
A. Provérbios Contrastantes sobre o Justo e o Ímpio (10.1—15.33)
B. Provérbios de Incentivo à Vida de Retidão (16.1—22.16)
IV. Outros Provérbios dos Sábios (22.17—24. 34)
V. Provérbios de Salomão Registrados pelos Homens de Ezequias (25.1—29.27)
A. Provérbios sobre Vários Tipos de Pessoas (25.1—26.28)
B. Provérbios sobre Vários Tipos de Procedimentos (27.1—29.27)
VI. Palavras Finais de Sabedoria (30.1—31.31)
A. De Agur (30.1-33)
B. De Lemuel (31.1-9)
C. Acerca da Esposa Sábia (31.10-31)
Autor: Salomão e Outros
Tema: Sabedoria para a Vida Correta
Data: Cerca de 970-700 a.C.
Considerações Preliminares O AT hebraico era em regra dividido em três partes: a Lei, os Profetas e os Escritos (cf. Lc 24.44). Na terceira parte estavam os livros poéticos e sapienciais, a saber: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes etc. Semelhantemente, o Israel antigo tinha três categorias de ministros: os sacerdotes, os profetas e os sábios. Estes últimos eram especialmente dotados de sabedoria e conselho divinos a respeito de princípios e práticas da vida. O livro de Provérbios representa a sabedoria inspirada dos sábios.
A palavra hebraica mashal, traduzida por “provérbio”, tem os sentidos de “oráculo”, “parábola”, ou “máxima sábia”. Por isso, há declarações longas no livro de Provérbios (e.g., 1.20-33; 2.1-22; 5.1-14), mas há também as concisas, mas ricas de sentido e sabedoria, para se viver de modo prudente e justo. O conteúdo de Provérbios representa uma forma de ensino comum no Oriente Próximo antigo, mas no caso deste livro, sua sabedoria é diferente porque veio da parte de DEUS, com seus padrões justos para o povo do seu concerto. O ensino mediante provérbios era popular naqueles antigos tempos, em virtude da sua grande clareza e facilidade de memorização e transmissão de geração em geração.
Assim como Davi é o manancial da tradição salmódica em Israel, Salomão é o manancial da tradição sapiencial em Israel (ver 1.1; 10.1; 25.1). Conforme 1 Rs 4.32, Salomão produziu 3.000 provérbios e 1.005 cânticos. Outros autores mencionados por nome em Provérbios são Agur (30.1-33) e o rei Lemuel (31.1-9), ambos desconhecidos. Autores outros estão subentendidos em 22.17 e em 24.23. A maioria dos provérbios teve origem no século X a.C.,porém a provável data mais antiga para a conclusão deste livro seria o período de reinado de Ezequias (i.e., c. 700 a.C.). A participação dos homens de Ezequias na compilação dos provérbios de Salomão (25.1—29.27) talvez remonte a 715—686 a.C., durante o avivamento espiritual liderado por esse rei temente a DEUS. É possível que os
provérbios de Agur, de Lemuel e os outros “sábios” também tenham sido compilados nesse período.
PropósitoO propósito do livro está bem esclarecido em 1.2-7: dar sabedoria e entendimento quanto a comportamento sábio, justiça, discernimento e imparcialidade (1.2,3), de modo que (1) os simples sejam prudentes (1.4), (2) os jovens sejam inteligentes e ajuizados (1.4) e (3) os sábios sejam ainda mais sábios (1.5,6). Muito embora Provérbios seja basicamente um manual sapiencial sobre a vida de justiça e prudência, o devido alicerce dessa sabedoria é “o temor do SENHOR”, como está explicitamente declarado em 1.7.
Visão PanorâmicaO tema central de Provérbios é “sabedoria para um viver justo”, sabedoria esta que começa com a submissão humilde do crente a DEUS, e daí flui para todas as áreas da sua vida. A sabedoria em Provérbios (1) instrui a respeito da família, da juventude, da pureza sexual, da fidelidade conjugal, da honestidade, do trabalho diligente, da generosidade, da fraternidade, da justiça, da retidão e da disciplina; (2) adverte quanto à insensatez do pecado, das contendas, dos males da língua, da imprudência, da bebedeira, da glutonaria, da concupiscência, da imoralidade, da falsidade, da preguiça e das más companhias; (3) faz um contraste entre a sabedoria e a tolice, entre os justos e os ímpios, entre a soberba e a humildade, entre a preguiça e a diligência, entre a pobreza e a riqueza, entre o amor e a
concupiscência, entre o certo e o errado e entre a vida e a morte. Embora Provérbios, como os Salmos, não seja fácil de resumir como outros livros da Bíblia, há seções com estrutura definida (ver o esboço). É o caso principalmente dos caps. 1—9, com sua série de 13 discursos apropriados para os pais em relação aos filhos quando estes atingem a adolescência. Com exceção de três desses discursos (ver 1.30; 8.1; 9.1), os demais iniciam por “meu filho” ou “meus filhos”. Esses treze discursos contêm numerosos preceitos importantes no âmbito da sabedoria para a juventude. A partir do cap. 10, Provérbios contém diretrizes de peso a respeito dos relacionamentos familiares (e.g., 10.1; 12.4; 17.21, 25; 18.22; 19.14, 26; 20.7; 21.9, 19; 22.6, 28; 23.13,14, 22, 24,25; 25.24; 27.15,16; 29.15-17; 30.11; 31.1-31). Provérbios é um livro sobretudo prático, mas contém conceitos profundos de DEUS. DEUS é a personificação da sabedoria (e.g., 8.22-31) e o Criador (e.g., 3.19,20; 8.22-31; 14.31; 22.2); Ele é descrito como onisciente (e.g., 5.21; 15.3, 11; 21.2), justo (e.g., 11.1; 15.25-27, 29; 19.17; 21.2,3) e soberano (e.g., 16.9, 33; 19.21; 21.1). Provérbios termina com uma solene homenagem à mulher de caráter nobre (31.10-31).
Características EspeciaisOito características principais assinalam o livro de Provérbios. (1) A sabedoria da parte de DEUS não está primeiramente vinculada à inteligência ou a grandes conhecimentos, e sim diretamente ao “temor do SENHOR” (1.7). Daí, sábios são aqueles que andam com DEUS e observam a sua Palavra. O temor do Senhor é um tema freqüente através do livro de Provérbios (1.7, 29; 2.5; 3.7; 8.13; 9.10; 10.27; 14.26,27; 15.16, 33; 16.6; 19.23; 22.4; 23.17; 24.21). (2) Boa parte dos sábios conselhos expostos em Provérbios assemelha-se ao aconselhamento que um piedoso pai ministra a seus filhos. (3) É o livro mais prático do AT, pois abrange uma ampla área de princípios básicos de relacionamentos e comportamentos corretos na vida cotidiana — princípios estes aplicáveis a todas as gerações e culturas. (4) Sua sabedoria prática, seus preceitos santos, e seus princípios básicos para a vida são expressos em declarações breves e convincentes, de fácil memorização e recordação pela juventude como diretrizes para a vida. (5) A família ocupa um lugar de vital importância em Provérbios, assim como ocupava no concerto entre DEUS e Israel (cf. Êx 20.12, 14, 17; Dt 6.1-9). Pecados que violam o propósito de DEUS para a família são expostos abertamente com a devida advertência contra eles. (6) Os destaques literários de Provérbios, a saber: o farto emprego de linguagem expressiva e figurativa (e.g., símiles e metáforas), paralelismos e contrastes, preceitos concisos e repetições. (7) A esposa e mãe sábia, retratada no fim do livro (cap. 31) é incomparável na literatura antiga, quanto à maneira elevada e nobre de abordar o assunto da mulher. (8) As exortações sapienciais de Provérbios são os precursores do AT às muitas exortações práticas das epístolas do NT.
O livro de Provérbios ante o NTA personificação da sabedoria no cap. 8 é semelhante à personificação do logos (“O Verbo”) do Evangelho segundo João (cap. 1.1-18). A sabedoria (1) está empenhada na criação (3.19,20; 8.22-31); (2) está relacionada à origem da vida física e espiritual (3.19; 8.35); (3) tem aplicação prática à vida reta e moral (8.8,9) e (4) está disponível aos que a buscam (2.3-5; 3.13-18; 4.7-9; 8.35,36). A sabedoria de Provérbios tem sua expressão plena em JESUS CRISTO, a pessoa “maior do que Salomão” (Lc 11.31), que “para nós foi feito por DEUS sabedoria...” (1 Co 1.30) e “em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Cl 2.3).
O LIVRO DE PROVÉRBIOS – BEP – CPAD
1.1 PROVÉRBIOS. Um provérbio é um ditado, comparação, ou pergunta breve e concisa, expressando um princípio ou uma observação em torno do comportamento humano do ponto de vista de DEUS. Estes provérbios foram escritos para ensinar o povo de DEUS (especialmente os jovens) como viver uma vida agradável a Ele, como ter uma vida feliz e próspera e como evitar as tragédias resultantes do pecado (vv. 2-6,15-19).
1.1 SALOMÃO. Salomão, o terceiro rei de Israel, escreveu muitos dos provérbios. Bem no começo do seu reinado, orou pedindo sabedoria, e DEUS lhe atendeu a petição (1 Rs 3.5-14; 4.29-32). No fim da vida, porém, o próprio Salomão não perseverou na sabedoria que DEUS lhe dera. Por não perseverar no temor ao Senhor, deixou seu coração desviar-se de DEUS (1 Rs 11.1-11; ver 11.1 .). Vê-se, portanto, que o simples fato de alguém conhecer, ou ensinar princípios morais da Palavra de DEUS, não basta para garantir-lhe a vida espiritual; a pessoa deve também ter um contínuo temor a DEUS, depender dEle e estar compromissado com Ele (v. 7).
1.2 SABEDORIA. A sabedoria, conforme o emprego desse termo em Provérbios, significa viver e pensar de conformidade com a verdade de DEUS, com seus caminhos e seus desígnios. Importa em considerar a totalidade da vida do ponto de vista de DEUS, crendo que tudo quanto Ele diz é certo e verdadeiro, sendo este o único padrão digno para orientar a nossa vida. Obter a sabedoria é muito melhor do que possuir prata e ouro (3.13,14). Obtém a sabedoria somente quem a busca através de um relacionamento correto com DEUS (v. 7), e um estudo diligente da sua Palavra (3.1-3). CRISTO é, segundo diz o NT, a suprema sabedoria de DEUS (1 Co 1.30; Cl 2.3), e Ele nos ensina que obtemos a sabedoria quando permanecemos na sua Palavra, permitimos que ela permaneça em nós (Jo 15.7) e entregamos nossos corações e mentes ao ESPÍRITO SANTO que em nós habita (Jo 14.16-26).
1.7 O TEMOR DO SENHOR O reverente temor do poder, majestade e santidade de DEUS produz em nós um santo temor em não transgredir a sua vontade revelada. Uma tal reverência é essencial para se obter um coração sábio. O NT mostra que o sincero temor do Senhor em nosso coração será acompanhado pelo consolo do ESPÍRITO SANTO (ver At 9.31)
1.10 FILHO MEU, SE OS PECADORES, COM BLANDÍCIAS, TE QUISEREM TENTAR. Desde cedo na vida, a juventude se vê tentada por atrações ao pecado. A pressão dos colegas instigará o jovem a seguir a maioria para desfrutar de prazeres pecaminosos. Os jovens podem resistir a semelhantes tentações de desviar-se de DEUS e do seu caminho, mantendo um estreito relacionamento com DEUS como seu Senhor, e dispostos a viverem isolados se necessário for, pelo seu compromisso com os justos caminhos de DEUS (vv. 15,16), sabendo que o caminho da transigência e do prazer pecaminoso leva à angústia, ao sofrimento, à calamidade e à destruição (v. 27; ver Mt 4.1-11).
1.26 VOSSA PERDIÇÃO. O livro de Provérbios frisa que DEUS estabeleceu padrões absolutos do certo e do errado; ignorar isto resultará em tragédia em nossa vida. Uma das maiores verdades que se pode aprender durante a juventude é que realmente ceifaremos aquilo que semearmos (Gl 6.7-9). O preço que acabamos pagando pelo pecado é a angústia, o sofrimento e, até mesmo, a destruição (v. 27).
O LIVRO DE ECLESIASTES
Esboço
Título (1.1)
I. Introdução: A Inutilidade Geral da Vida Natural (1.2-11)
II. A Inutilidade de uma Vida Egocêntrica (1.12-2.26)
A. A Insuficiência da Sabedoria e Filosofia Humanas (1.12-18)
B. A Banalidade dos Prazeres e Riquezas (2.1-11)
C. A Transitoriedade das Grandes Realizações (2.12-17)
D. Injustiça Associada ao Trabalho Esforçado (2.18-23)
E. Conclusão: O Real Prazer em Viver Está Somente em DEUS (2.24-26)
III. Reflexões Diversas sobre as Experiências da Vida (3.1—11.6)
A. Concernentes às Coisas Criadas (3.1-22)
1. Há um Tempo para Tudo (3.1-8)
2. A Beleza da Criação (3.9-14)
3. DEUS é o Juiz de Todos (3.15-22)
B. Experiências Vãs da Vida Natural (4.1-16)
1. Opressão (4.1-3)
2. Trabalho Competitivo (4.4-6)
3. Não Ter Amigos (4.7-12)
4. Rejeitar Conselhos (4.13-16)
C. Advertências a Todos (5.1—6.12)
1. Reverência na Presença do Senhor (5.1-7)
2. O Acúmulo de Bens (5.8-20)
3. Vida e Morte do Ser Humano (6.1-12)
D. Provérbios Diversos a Respeito da Sabedoria (7.1—8.1)
E. Sobre a Justiça (8.2—9.12)
1. Obediência ao Rei (8.2-8)
2. Transgressão e Castigo (8.9-13)
3. Justiça Verdadeira (8.14-17)
4. Justiça, Afinal, para Todos (9.1-7)
5. O Papel da Fé (9.8-12)
F. Mais Provérbios Variados sobre a Sabedoria (9.13—11.6)
IV. Admoestações Finais (11.7—12.14)
A. Regozijar-se na Juventude (11.7-10)
B. Lembrar-se de DEUS na Juventude (12.1-8)
C. Apegar-se a um só Livro (12.9-12)
D. Temer a DEUS e Guardar Seus Mandamentos (12.13,14)
Autor: Salomão
Tema: A Nulidade da Vida à parte de DEUS
Data: Cerca de 935 a.C.
Considerações PreliminaresO título deste livro no AT hebraico é koheleth (derivado de kahal, “reunir-se”). Literalmente, significa, “aquele que reúne uma assembléia e lhe dirige a palavra”.
Este termo ocorre sete vezes no livro (1.1,2,12; 7.27; 12.8-10) e é geralmente traduzido por “pregador” ou “mestre”. A palavra correspondente no grego da Septuaginta é ekklesiastes, e dela deriva o título “Eclesiastes” em português. A obra inteira, portanto, é uma série de ensinos por um orador público bem conhecido.
Crê-se, geralmente, que o autor é Salomão, embora seu nome não apareça no livro, como em Provérbios (e.g.,Pv 1.1; 10.1; 25.1) e em Cantares (cf 1.1). Vários trechos, no entanto, sugerem a sua autoria. (1) O autor identifica-se como filho de Davi, que reinou em Jerusalém (1.1,12). (2) Faz alusão a si mesmo como o governante mais sábio do povo de DEUS (1.16) e como o escritor de muitos provérbios (12.9). (3) Seu reino tornou-se conhecido por causa das riquezas e grandeza (2.4-9). Tudo isso encaixa-se na descrição bíblica do rei Salomão (cf. 1 Rs 2.9; 3.12; 4.29-34; 5.12; 10.1-8). Além disso, sabemos que Salomão, vez por outra, reunia uma assembléia e discursava diante dela (e.g., 1 Rs 8.1). A tradição judaica atribui o livro a Salomão. Por outro lado, o fato de seu nome não
aparecer declaradamente em Eclesiastes (apesar de sê-lo nos seus dois outros livros) pode sugerir que outra pessoa auxiliou na compilação do livro. Deve-se considerar que o livro é de Salomão, mas que por certo foi compilado posteriormente na sua forma atual, por outra pessoa, assim como ocorreu com certas partes do livro de Provérbios (cf. Pv 25.1).
Liturgicamente, o livro de Eclesiastes é um dos cinco rolos da terceira parte da Bíblia Hebraica, os Hagiographa (“Escritos Sagrados”), cada um dos quais era lido em público anualmente numa das festas sagradas judaicas. Eclesiastes era assim lido na Festa dos Tabernáculos.
PropósitoSegundo a tradição judaica, Salomão escreveu Cantares quando jovem; Provérbios, quando estava na meia-idade, e Eclesiastes, no final da vida. O efeito conjunto do declínio espiritual de Salomão, da sua idolatria e da sua vida extravagante, deixou-o por fim desiludido, com os prazeres desta vida e o materialismo, como caminho da felicidade. Eclesiastes registra suas reflexões negativistas a respeito da futilidade de buscar felicidade nesta vida, à parte de DEUS e da sua Palavra. Ele teve riquezas, poder, honrarias, fama e prazeres sensuais, em grande abundância, mas no fim, o resultado de tudo foi o vazio e a desilusão: “vaidade de vaidades! É tudo vaidade” (1.2). Seu propósito principal ao escrever Eclesiastes pode ter sido compartilhar com o próximo, especialmente os jovens, antes de morrer, seus pensamentos e seu testemunho, a fim de que outros não cometessem os mesmos erros que ele cometera. Revela de uma vez por todas, a total futilidade do ser humano considerar bens materiais e conquistas pessoais como os reais valores da vida. Embora os jovens devam desfrutar da sua juventude (11.9,10), o mais importante é que se dediquem ao seu Criador (12.1) e que decidam temer a DEUS e guardar os seus mandamentos (12.13,14). Esse é o único caminho que dá sentido à vida.
Visão PanorâmicaÉ difícil fazer uma análise precisa de Eclesiastes. Sem muito trabalho, nenhum esboço consegue um bom ordenamento de todos os versículos ou parágrafos deste livro. Em certo sentido, Eclesiastes parece uma seleção de trechos do diário pessoal de um filósofo, nos seus últimos anos, com suas desilusões. Começa com uma declaração do tema predominante: a vida no seu todo é vaidade e aflição de espírito (1.1-14). O primeiro grande bloco de matéria do livro é estritamente autobiográfico; Salomão aborda os fatos principais da sua vida altamente egocêntrica, envolta em riquezas, prazeres e sucessos materiais (1.12—2.23). A vida “debaixo do sol” (expressão que ocorre vinte e nove vezes no livro) é a vida segundo o conceito do homem incrédulo, caracterizada pela injustiça, incertezas,
mudanças inesperadas no setor das riquezas e justiça falha. Salomão consegue divisar o verdadeiro alvo da vida somente quando olha “para além do sol”, para DEUS. Viver somente para a busca do prazer terreno é mediocridade e estultícia; a juventude é demasiadamente breve e fugaz para ser esbanjada insensatamente. O livro termina, mandando os jovens lembrarem-se de DEUS na sua juventude, para não chegarem à idade avançada com amargos lamentos e triste incumbência de prestar contas a DEUS por uma vida desperdiçada.
Características EspeciaisCinco características principais destacam Eclesiastes. (1) É um livro nitidamente pessoal, no qual o autor freqüentemente emprega o pronome pessoal “eu”, ao longo dos dez primeiros capítulos. (2) Sob o negativismo subjacente do autor, o livro revela que a vida, à parte de DEUS, é incerta e repleta de vaidade (a palavra “vaidade” ocorre no livro trinta e sete vezes). Salomão observa em atitude negativista os vários paradoxos e inquietações da vida (ver, e.g., 2.23 e 2.24; 8.12 e 8.13; 7.3 e 8.15). (3) A essência dos conselhos de Salomão no livro está nos seus dois últimos versículos: “Teme a DEUS e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem” (12.13,14). (4) O estilo literário do livro é irregular; seu vocabulário e sintaxe são dos mais difíceis no hebraico do AT e não se
encaixam bem em nenhum período específico da literatura hebraica. (5) Contém a alegoria mais pitoresca da Bíblia, alusiva à pessoa quando envelhece (12.2-7).
O Livro de Eclesiastes ante o NTPossivelmente, apenas um texto de Eclesiastes é citado no NT (7.20 em Rm 3.10, sobre a universalidade do pecado). Todavia, não deixa de haver várias e possíveis alusões: Ec 3.17; 11.9; 12.14, em Mt 16.27; Rm 2.6-8; 2 Co 5.10; 2 Ts 1.6,7; Ec 5.15, em 1 Tm 6.7. A conclusão do autor, quanto à futilidade da busca de riquezas materiais, JESUS a reiterou quando disse: (1) que não devemos acumular tesouros na terra (Mt 6.19-21,24); e (2) que é estultícia alguém ganhar o mundo inteiro e perder a própria alma (Mt 16.26). O tema de Eclesiastes, de que a vida, à parte de DEUS, é vaidade e nulidade, prepara o caminho para a mensagem do NT, a da graça: o contentamento, a salvação e a vida eterna, nós os obtemos como dádiva de DEUS (cf. Jo 10.10; Rm 6.23).
De várias maneiras este livro preparou o caminho para a revelação do NT, no sentido inverso. Suas freqüentes referências à futilidade da vida, e à certeza da morte, preparam o leitor para a resposta de DEUS sobre a morte e o juízo, i.e., a vida eterna por JESUS CRISTO. Salomão, como o homem mais sábio do AT, não conseguiu respostas satisfatórias para os seus problemas da vida através de prazeres egoístas, riqueza e acúmulo de conhecimentos. Portanto, deve-se buscar a resposta nAquele de quem o NT afirma que “é mais do que Salomão” (Mt 12.42), i.e., em JESUS CRISTO, “em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Cl 2.3).
LIVRO DE ECLESIASTES COMENTÁRIOS BEP - CPAD
1.2 É TUDO VAIDADE. Este versículo expressa o tema de Eclesiastes, i.e., todos os empreendimentos humanos na terra não têm sentido nem propósito quando realizados à parte da vontade de DEUS, fora da comunhão com Ele e da sua obra de amor em nossa vida. O livro também salienta que a própria criação está sujeita à vaidade e à corrupção. (1) O autor procura aniquilar as falsas esperanças que o povo deposita num mundo totalmente secular. Seu empenho é que o ser humano perceba as sérias realidades do mal, da injustiça e da morte, e que reconheçam que a vida, à parte de DEUS, não tem sentido e nem pode levar à verdadeira felicidade. (2) A solução ao problema está na fé e na confiança em DEUS; é isto que dá sentido à vida; que dá real prazer em viver. Devemos atentar para além das coisas terrenas, i.e., para as celestiais, a fim de obtermos esperança, alegria e paz (3.12-17; 8.12,13; 12.13,14).
1.5-11 E NASCE O SOL. A terra parece prosseguir no seu caminho predeterminado sem indicar qualquer mudança. O ser humano não pode buscar na natureza, sentido para a sua existência terrena, nem pode, na terra, obter plena satisfação.
1.9 NADA HÁ NOVO DEBAIXO DO SOL. Este versículo não quer dizer que não ocorrem novas invenções, mas somente que não há nenhum novo tipo de atividade. As aspirações, propósitos e desejos da raça humana permanecem os mesmos.
1.12-18 EU, O PREGADOR... INFORMAR-ME COM SABEDORIA. O ser humano não consegue descobrir, por si só, qualquer propósito na vida, nem consegue utilizar os recursos produzidos pelo homem para endireitar o que está errado no mundo (v. 15). A solução consiste em algo superior à sabedoria humana, à filosofia ou idéias humanas. Trata-se da sabedoria que vem do alto (Tg 3.17), "a sabedoria de DEUS, oculta em mistério, a qual DEUS ordenou antes dos séculos" (1 Co 2.7).
Existe uma vasta lista de provérbios populares antigos que podem nos ajudar a levar uma vida melhor.
Ditos do Talmud
''Fale pouco e faça muito''. ''O sermão que você prega é lindo, mas será sua prática linda?''
''comer demais mata mais do que comer de menos''
''DEUS concedeu às mulheres um sentido especial de sabedoria que falta um pouco nos homens''
''O homem deve ser muito cuidadoso em não magoar sua mulher, pois DEUS contabiliza suas lágrimas''
''A mais nobre de todas as caridades é capacitar um pobre a prover o seu sustento'' - “Mais vale ensinar a pescar do que dar o peixe''
''Não cuspir no prato em que se comeu'' - ''Não atire uma pedra no poço que saciou sua sede''
''Como conhecer um tolo? Ele fala demais''
''A mentira tem pernas curtas'' – “uma mentira não tem nem uma perna sobre a qual se apoiar''
''Quem é rico? Aquele que se satisfaz com o que tem''. - ''É rico aquele que tem prazer com aquilo que tem''.
''Um pássaro seguro vale mais do que uma centena voando''.
''Corrija-se a si próprio primeiro, depois corrija os outros''.
''O castigo do mentiroso é que ninguém acredita nele quando diz a verdade''.
''O homem vê todas as falhas exceto as suas''.
''Quando envolvidos pela abundância estamos rodeados de amigos e irmãos; diante da miséria eles nos abandonam''.
''A cultura do coração é melhor do que a cultura do puro conhecimento''.
''Não prejudique nem seu irmão de fé nem aquele que não professa sua fé''.
"Sábio é aquele que de todos aprende. É forte o que vence a si mesmo. Rico o que se contenta com o que possui. Só aquele que respeita a pessoa humana merece por sua vez respeito."
"O mau sonho pode ser pior do que um castigo."
"A tentação é doce no início e amarga no fim."
"Nenhum trabalho, por mais humilde que seja, desonra o homem."
"Não ensinar ao filho a trabalhar é como ensinar-lhe a roubar."
"Grande é a dignidade do trabalho, pois honra os trabalhadores."
"Quem acrescenta coisas à verdade está a diminuí-la."
"A verdade fica de pé, a mentira cai. A mentira é comum, a verdade incomum."
"Não envergonhes os outros e não serás envergonhado por eles."
"O homem que cometeu um erro e se sente envergonhado tem sua falta perdoada."
"Quando o vinho entra, os segredos saem."
“Na tua cidade o que conta é a tua reputação; nas outras as tuas roupas” (Talmud babilônico, Shabbat 14b).
“Feliz o homem que deixa um bom nome” (Talmud babilônico, Berakhot 17a).
“A calúnia é pior do que as armas de guerra; estas ferem de perto; aquela, de muito longe” (Talmud de Jerusalém, Peá 1,1).
“O caluniador arruína três pessoas: a si próprio, o ouvinte e o caluniado” (Talmud babilônico).
“Somos sempre levados para o caminho que desejamos percorrer” (Talmud babilônico).
“A verdadeira caridade é praticada em segredo. O melhor tipo de caridade é aquele em que quem a faz ignora quem a recebe, e quem a recebe ignora quem a faz. (Talmud babilônico).
“A maior caridade é habilitar o pobre a ganhar a sua vida” (Talmud babilônico, Shabbat 63a).
“Quando as pessoas sábias se zangam, perdem toda a sabedoria” (Talmud babilônico).
“O bom homem promete pouco e faz muito; o malvado promete muito e não faz nada
(Talmud babilônico, Nedarim).
Muito pouca gente se dá conta de que uma enorme quantidade de ditos populares, tanto no Brasil, como em outros países, têm sua origem ligada aos provérbios talmúdicos. Vejamos mais estes exemplos:
“A cavalo dado não se olha os dentes”, provém de “Não se olha a boca de um cavalo recebido de presente”.
“DEUS não dá uma cruz maior do que podemos carregar”, se origina em “DEUS dá a carga e também os ombros”.Há também uma outra variante talmúdica: “Conforme o camelo, assim o fardo”.
O comum “gato escaldado tem medo de água fria”, não é outro senão o provérbio do Talmud “quem já foi mordido por uma serpente, até de corda tem receio”.
“O que os olhos não vêem, o coração não sente”, é quase idêntico ao proverbial “o que os olhos não vêem o coração não pode chorar”.
“É nos pequenos frascos que estão os mais caros perfumes”, decorre do antigo “Não olhes a jarra, mas o que ela contém”.
“De grão em grão, a galinha enche o papo”. Este certamente é uma derivação de “De gota em gota a cisterna é cheia”.
E “a ocasião faz o ladrão”, sem dúvida alguma foi decalcada no provérbio do Talmud “Quando o ladrão não pode roubar ele toma os caminhos honestos”.
Há mais. Muito mais!
(Material produzido com a colaboração do leitor Salmo Zugman, médico em Curitiba).
Retirado de (http://www.visaojudaica.com.br/Julho2008/artigos/16.html)
Ditados populares (www.pensador.uol.com.br/ditado_judeu/)
"Não se aproxime de uma cabra pela frente, de um cavalo por trás ou de um idiota por qualquer dos lados".
"O que você não vê com os seus olhos, não testemunhe com a sua boca".
"Não importa o quanto você foi longe no caminho errado. Volte para trás".
"Um homem está não onde mora, mas onde ama".
"Censura teus amigos na intimidade e elogia-os em público".
"Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca".
"Mente vazia, oficina do diabo".
"A ousadia leva ao êxito".
"O homem que move montanhas, começa carregando pedras pequenas".
"Inveja é a falta de fé em si".
"Quando acertamos, ninguém se lembra. Quando erramos, ninguém se esquece."
"Calados, não temos nem que repetir nem que explicar".
"Para quem está se afogando jacaré é tronco"
"O ladrão tem trabalho leve e sonhos ruins".
"Quem deita no chão não cai".
"O mais difícil é não fazer nada".
"Existem ossos sem carne, mas não carne sem ossos
"Descubra algo que você gosta de fazer e você nunca mais terá trabalho".
"Quem corre, cansa. Quem anda, alcança".
"A inveja é a arma do incompetente"
"Para sustentar uma mentira são necessárias muitas outras. . ."
"Meu celeiro foi destruído pelo fogo e agora posso ver a lua"
"O homem planeja e DEUS ri".
"Há muitos caminhos para chegar ao mesmo lugar".
“Pimenta nos olhos dos outros é refresco”
"Se você fizer sempre o que tem feito, irá obter o que sempre tem obtido".
"Dos mortos, nada senão o bem".
"O caminho mais curto é pedregoso".
"De cada resposta pode-se tirar uma nova pergunta"
"Uma hora de vida também é vida".
"O que os olhos não vêem o coração não sente".
"Na juventude nós aprendemos, na velhice nós entendemos".
"Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura"
30 Conselhos para se tornar sábio
1. DEUS ficará orgulhoso quando você falar com sabedoria.
2. Seja sábio e pense seriamente na sua maneira de viver. Não ande com gente que bebe demais, nem com quem come demais.
3. Quando você for comer com alguém importante, não se esqueça de quem ele é. Se você é guloso, controle-se. Não tenha pressa de comer a boa comida que ele serve, pois ele pode estar querendo enganar você.
4. Não coma na casa de um homem miserável, nem tenha pressa de comer a boa comida que ele serve.
5. Não tire vantagem do pobre só porque ele é pobre, nem se aproveite daqueles que não tiverem quem os defenda, pois o Senhor defenderá a causa deles e ameaçará a vida de quem os ameaçar.
6. Não faça amizade com pessoas grosseiras ou violentas, você poderá pegar os seus maus costumes e depois não conseguir livrar-se deles.
7. Não aceite ser fiador de ninguém, porque, se você não puder pagar a divida, levarão embora até a sua cama.
8. Não mude de lugar os marcos de divisa que seus ultrapassados colocaram.
9. Não mude de lugar uma divisa antiga, nem tome posse de terras que pertence a órfãos.
10. Você conhece alguém que faz bem o seu trabalho? Saiba que ele é melhor do que a maioria e merece estar na companhia de reis.
11. Não se mate de trabalhar tentando ficar rico, nem pense demais nisso. Pois o seu dinheiro pode sumir de repente, como se tivesse criado asas e voado para longe como uma águia.
12. Não perca tempo falando com um tolo, porque ele desprezará a sua conversa inteligente.
13. Preste atenção no que lhe ensinam e aprenda o mais que puder.
14. Não deixe de corrigir a criança. Umas palmadas não a matarão. Para dizer a verdade, poderão até livrá-la
15. Escute o seu pai, pois você lhe deve a vida e não despreze a sua mãe quando ela envelhecer. O pai que tem um filho correto e sábio ficará muito feliz e se orgulhará dele. da morte.
16. Não tenha inveja dos pecadores. Procure respeitar e obedecer a DEUS todos os dias de sua vida.
17. Não tenha inveja dos maus, nem procure ter amizade com eles.
18. Os pecadores não têm futuro; eles são como uma luz que está se apagando.
19. As prostitutas e as mulheres imorais são uma armadilha perigosa e sem saída. Como um ladrão elas esperam pelas suas vítimas e tornam muitos homens infiéis.
20. Não fique olhando para o vinho que brilha no copo, com a sua cor vermelha, e desce suavemente. Pois no fim ele morde como uma cobra venenosa. Você verá coisas esquisitas e falará tolices.
21. Com sabedoria se constrói o lar e sobre a prudência ele se firma.
22. Se sábio é melhor do que ser forte; o conhecimento é mais importante que a força.
23. Os provérbios dos sábios são profundos demais para serem entendidos pelos tolos; quando são discutidos assuntos importantes, os tolos não tem nada para dizer.
24. Quem planeja o mal será chamado de “criador de problemas”.
25. Quem é fraco numa crise é realmente fraco.
26. Procure salvar quem está sendo arrastado para a morte.
27. Assim como o favo de mel é doce na sua língua, assim também a sabedoria é boa para a sua alma.
28. A pessoa honesta pode cair muitas vezes, que sempre se levanta de novo. Mas a desgraça acaba com os maus.
29. Não fique contente quando o seu inimigo cair na desgraça.
30. Tema a DEUS, o Senhor, e respeite as autoridades.
CONSELHOS NA BÍBLIA
EM 1 REIS 12 LEMOS: Roboão vai em busca de conselhos, “E teve o rei Roboão conselho com os anciãos que estiveram na presença de Salomão, seu pai, quando este ainda vivia, dizendo: Como aconselhais vós que se responda a este povo? E eles lhe falaram, dizendo: Se hoje fores servo deste povo, e o servires, e respondendo-lhe, lhe falares boas palavras, todos os dias serão teus servos.”(I Reis12:6-7)
Ele recebeu um conselho dos anciões, porém não o agradou e resolveu que iria atrás de outros, foi aos amigos jovens de idéias novas, revolucionárias. E lhes pediu conselhos, veja como foi: “Porém ele deixou o conselho que os anciãos lhe tinham dado, e teve conselho com os jovens que haviam crescido com ele, que estavam diante dele. E disse-lhes: Que vos aconselhais que respondamos a este povo, que me falou, dizendo: Alivia o jugo que teu pai nos impôs? E os jovens que haviam crescido com ele lhe falaram: Assim dirás a este povo que te falou: Teu pai fez pesadíssimo o nosso jugo, mas tu o alivia de sobre nós; assim lhe falarás: Meu dedo mínimo é mais grosso do que os lombos de meu pai. Assim que, se meu pai vos carregou de um jugo pesado, ainda eu aumentarei o vosso jugo; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões.”(v.8-11)
Este conselho agradou aos seus olhos, desta forma ele seria mais poderoso que seu pai. Reuniu o povo e os declarou o que os jovens o dissera. Porém!!! O povo não aceitou e se rebelou, e foram para suas tendas, “Então o rei Roboão enviou a Adorão, que estava sobre os tributos; e todo o Israel o apedrejou, e ele morreu; mas o rei Roboão se animou a subir ao carro para fugir para Jerusalém”(v.18)
Aqui está o segredo do conselho, a quem pedir. Como temos sido aconselhados, estamos sendo bem guiados por pessoas sérias e tementes a DEUS, ou estamos apenas procurando “profetadas”, conselhos de pessoas que dizem conhecer tudo e nada sabe do Senhor JESUS. O melhor caminho não é o mais curto e fácil, mas aquele que nos leva a refletir sobre cada ato, cada gesto.
O conselho deve ser pedido sim, Moisés soube pedir um conselho, foi ao seu sogro, este o aconselhou a dividir o povo e sua carga diminuiu, seu trabalho ficou mais leve e de fácil execução. Nunca caminhe sozinho, juntos somos mais, nos aquecemos no frio e caminhamos longas distâncias sem ser pesado.
Com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros. Provérbios 24:6
Não havendo sábios conselhos, o povo cai, mas na multidão de conselhos há segurança. Provérbios 11:14
Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo muitos conselheiros eles se firmam. Provérbios 15:22
Cansaste-te na multidão dos teus conselhos; levantem-se pois agora os agoureiros dos céus, os que contemplavam os astros, os prognosticadores das luas novas, e salvem-te do que há de vir sobre ti. Isaías 47:13
Declara-os culpados, ó DEUS; caiam por seus próprios conselhos; lança-os fora por causa da multidão de suas transgressões, pois se rebelaram contra ti. Salmos 5:10
Cada pensamento se confirma com conselho e com bons conselhos se faz a guerra. Provérbios 20:18
Porventura não te escrevi excelentes coisas, acerca de todo conselho e conhecimento, Provérbios 22:20
Portanto comerão do fruto do seu caminho, e fartar-se-ão dos seus próprios conselhos. Provérbios 1:31
Contudo ele encheu de bens as suas casas; mas o conselho dos ímpios esteja longe de mim. Jó 22:18
Portanto eu os entreguei aos desejos dos seus corações, e andaram nos seus próprios conselhos. Salmos 81:12
O caminho do insensato é reto aos seus próprios olhos, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio. Provérbios 12:15
Os pensamentos dos justos são retos, mas os conselhos dos ímpios, engano. Provérbios 12:5
Porque são gente falta de conselhos, e neles não há entendimento. Deuteronômio 32:28
E disse-me: Filho do homem, estes são os homens que maquinam perversidade, e dão mau conselho nesta cidade. Ezequiel 11:2
Toma conselho, executa juízo, põe a tua sombra no pino do meio-dia como a noite; esconde os desterrados, e não descubras os fugitivos. Isaías 16:3
Ouve o conselho, e recebe a correção, para que no fim sejas sábio. Provérbios 19:20
E era o conselho de Aitofel, que aconselhava naqueles dias, como se a palavra de DEUS se consultara; tal era todo o conselho de Aitofel, assim para com Davi como para com Absalão. 2 Samuel 16:23
Mas não ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos, mas andaram nos seus próprios conselhos, no propósito do seu coração malvado; e andaram para trás, e não para diante. Jeremias 7:24
Ó Senhor, tu és o meu DEUS; exaltar-te-ei, e louvarei o teu nome, porque fizeste maravilhas; os teus conselhos antigos são verdade e firmeza. Isaías 25:1
Não aceitaram o meu conselho, e desprezaram toda a minha repreensão. Provérbios 1:30
E cairá a espada sobre as suas cidades, e consumirá os seus ramos, e os devorará, por causa dos seus próprios conselhos. Oséias 11:6
Porque se observam os estatutos de Onri, e toda a obra da casa de Acabe, e andais nos conselhos deles; para que eu te faça uma desolação, e dos seus habitantes um assobio; assim trareis sobre vós o opróbrio do meu povo. Miquéias 6:16
Também andou nos conselhos deles, e foi com Jorão, filho de Acabe, rei de Israel, à peleja contra Hazael, rei da Síria, junto a Ramote de Gileade; e os sírios feriram a Jorão. 2 Crônicas 22:5
Então os homens de Israel tomaram da provisão deles e não pediram conselho ao Senhor. Josué 9:14
O sábio ouvirá e crescerá em conhecimento, e o entendido adquirirá sábios conselhos; Provérbios 1:5
Para que guardes os meus conselhos e os teus lábios observem o conhecimento. Provérbios 5:2
No coração dos que maquinam o mal há engano, mas os que aconselham a paz têm alegria. Provérbios 12:20
Como aconselhaste aquele que não tinha sabedoria, e plenamente fizeste saber a causa, assim como era? Jó 26:3
INTERAÇÃOPrezado professor, iniciaremos mais um trimestre, o último do ano. Esta é uma excelente oportunidade para fazer uma auto-análise a respeito do seu ministério de ensino. Seus objetivos foram alcançados? Seus alunos cresceram na graça e no conhecimento de DEUS? Neste trimestre estudaremos parte da literatura sapiencial judaica, isto é, os livros de sabedoria dos judeus que tratam dos conselhos divinos para a vida humana. Veremos o quanto eles são atuais e relevantes em seus ensinamentos.
O comentarista deste trimestre é o pastor José Gonçalves, professor de Teologia, filósofo, escritor e vice-presidente da Comissão de Apologética da CGADB.
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:Conhecer o conceito geral dos livros de Provérbios e Eclesiastes.
Identificar as fontes da sabedoria dos sábios antigos.
Compreender o propósito da sabedoria ensinada em Provérbios e Eclesiastes.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICAPara introduzir o primeiro tópico da lição, sugerimos que você reproduza o esquema abaixo. É importante que todos os alunos tenham uma cópia do quadro. O objetivo é fazer um resumo a respeito dos elementos literários presentes nos livros dos Provérbios e do Eclesiastes. Explique aos alunos que quando estes livros foram compilados nos tempos bíblicos, a cultura, a língua e o estilo literário eram opostos aos da literatura moderna. Compreender o estilo literário usado pelo compilador antigo é essencial para entendermos o sentido real do texto e evitarmos interpretações mirabolantes., escritor e vice-presidente da Comissão de Apologética da CGADB.

Resumo da Lição 1 - O Valor dos Bons Conselhos
I. JÓIAS DA LITERATURA SAPIENCIAL
1. O livro de Provérbios.
2. O livro de Eclesiastes.
II. A SABEDORIA DOS ANTIGOS
1. A inteligência dos sábios.
2. A sabedoria de Salomão.
III. AS FONTES DA SABEDORIA
1. A sabedoria popular.
2. A sabedoria divina.
IV. O PROPÓSITO DA SABEDORIA
1. Valores éticos e morais.
2. Valores espirituais.
SINOPSE DO TÓPICO (1) Provérbios e Eclesiastes são livros de sabedoria judaica que revelam os desígnios eternos para a vida.
SINOPSE DO TÓPICO (2) A sabedoria dos antigos, e particularmente a de Salomão, versava sobre diferentes áreas da vida humana.
SINOPSE DO TÓPICO (3) A fonte de toda sabedoria do rei Salomão era o Senhor nosso DEUS.
SINOPSE DO TÓPICO (4) O propósito da sabedoria nos livros de Provérbios e Eclesiastes é constituir um conjunto de valores éticos, morais e espirituais para a vida.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Bibliológico"Livros da Sabedoria
São considerados livros da sabedoria três dos livros poéticos: Jó, Provérbios e Eclesiastes, embora Jó seja realmente um livro de espécie única.
Essa classificação é baseada no fato de tratarem esses três livros dos problemas que mais interessam à humanidade. Jó trata do problema do sofrimento, Provérbios, do problema do dever moral, e Eclesiastes, do problema da felicidade.
Os livros chamados de Sabedoria são diferentes da literatura profética de Israel porque expressam melhor a filosofia dos pensadores do que as determinações das mensagens de Jeová. Não se encontra neles a frase: 'Assim diz o Senhor', quando falam dos problemas da vida e das conclusões dos homens.
Os sábios anunciaram as verdades como um tratado de filosofia moral, usando palavras de profundeza mais elevada do que seus conhecimentos, de modo que só tempos depois é que puderam ser interpretadas.
Provérbios e Eclesiastes apresentam principalmente esse fato" (MELO, Joel Leitão de. Eclesiastes versículo por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p.12).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Lexicográfico"Sabedoria [de CRISTO]
Embora no Antigo Testamento a sabedoria seja personificada no livro de Provérbios e mostrada como tendo existido eternamente em DEUS (Pv 8.22-30), ela é centrada em uma pessoa, o Senhor JESUS CRISTO (1 Co 1.30; Cl 2.2,3; cf. Lc 11.49).
CRISTO, em sua natureza humana, cresceu em sabedoria, e em estatura, e em graça para com DEUS e os homens (Lc 2.52), mas em sua natureza divina, repousava sobre ele a sétupla unção do ESPÍRITO cujo principal atributo é a sabedoria (Is 11.2). Como resultado os homens perguntaram, 'Donde veio a este a sabedoria' (Mt 13.54; Mc 6.2), não percebendo que alguém maior que Salomão estava ali (Mt 12.42). O apóstolo Paulo escreve que Ele é o poder e a sabedoria de DEUS, destacando que a vida e a morte de CRISTO eram o sábio plano de salvação de DEUS (1 Co 1.24).
Os gregos, com sua filosofia, buscavam a sabedoria (1 Co 1.22) e produziram grandes homens como Platão e Aristóteles, mas não vieram a conhecer a DEUS. Em contraste, DEUS, em sua infinita sabedoria, usou a Palavra da cruz para revelar o modo como o homem pode ser salvo. O evangelho provou ser um tropeço para os judeus, que estavam tentando obter a salvação através das boas obras (Rm 9.30-33); e 'uma loucura ou insensatez' (gr. moria, os pensamentos de um simplório, simples demais para ser aceito como o verdadeiro conhecimento da salvação) para os gregos cultos. Os judeus ficavam ofendidos com o pensamento da crucificação, e por serem tão impotentes a ponto de precisarem que alguém morresse pelos seus pecados. Os gregos consideravam a simples fé em uma expiação substitutiva um modo fácil demais para a salvação. Contudo, a morte expiatória do Senhor JESUS CRISTO é o epítome de toda a sabedoria (Ef 3.10), uma vez que ela resolve o maior problema do mundo e do homem, isto é, o pecado" (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.1712).
VOCABULÁRIODesencanto Existencial: Desgosto ou decepção com a realidade vivida, isto é, com a vida.
Tessitura: Modo como estão interligadas as partes de um todo; organização, contextura.
Sétuplo: Numeral que vale sete vezes o outro.
Epítome: A síntese, o resumo.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDABíblia de Estudo Defesa da Fé: Questões reais; Respostas precisas; Fé Solidificada. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão CPAD - nº 56, p.36.
QUESTIONÁRIO DA Lição 1 - O Valor dos Bons Conselhos
Responda conforme a revista da CPAD do 4º Trimestre de 2013 - Provérbios e Eclesiastes
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"De tudo o que se tem ______________________________, o fim é: _______________________________ a DEUS e ____________________________ os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem" (Ec 12.13).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Obedecer aos _________________________________ do Senhor é a ________________________________ de que vivemos uma vida _________________________________ diante dos homens e de DEUS.
I - JÓIAS DA LITERATURA SAPIENCIAL
3- Quais as principais características do livro de Provérbios?
( ) A Bíblia diz que Salomão compôs "dois mil provérbios, e foram os seus cânticos mil".
( ) A Bíblia diz que Salomão compôs "três mil provérbios, e foram os seus cânticos mil e cinco".
( ) O texto sagrado identifica Salomão como o principal autor do livro de Provérbios, mas não o único.
( ) O próprio Salomão exorta a que se ouça "as palavras dos sábios", e declara fazer uso de alguns dos provérbios desses sábios anônimos.
( ) O livro revela que havia alguns provérbios de Salomão que circulavam nos dias do rei Ezequias, e que posteriormente foram compilados pelos homens deste piedoso rei.
( ) O livro de Provérbios revela que Agur, filho de Jaque, de Massá, é o autor do capítulo 30.
( ) O capítulo 31 é atribuído ao rei Lemuel de Massá.
( ) O livro pertence ao gênero literário hebreu conhecido como sapiencial, isto é, literatura da sabedoria.
4- Quais as principais características do livro de Eclesiastes?
( ) Escrito pelo filho de Davi, pertence ao mesmo gênero literário, Eclesiastes possui o mesmo estilo de Provérbios.
( ) Eclesiastes, juntamente com Cantares, Jó, Salmos e Provérbios, também faz parte do gênero literário conhecido como "Literatura Sapiencial".
( ) A autoria de Eclesiastes é atribuída a Salomão.
( ) Embora escrito pelo filho de Davi e pertença ao mesmo gênero literário, o livro de Eclesiastes possui um estilo diferente de Provérbios.
( ) Eclesiastes se apresenta como um discurso usado em assembleias ou templos.
( ) Alguns intérpretes acreditam que Eclesiastes se trata de uma coletânea utilizada por Salomão em seus discursos.
( ) Ao contrário do que muitos pensam, o livro de Eclesiastes não expõe uma espécie de ceticismo ou desencanto existencial.
( ) Salomão faz um balanço da vida do ponto de vista de alguém que teve o privilégio de vivê-la com intensidade, mas que descobre ser ela totalmente vazia se não vivida em DEUS.
( ) A própria sabedoria, tão celebrada nos Provérbios, quando posta a serviço de interesses pessoais e objetivos mesquinhos é tida como tola.
II - A SABEDORIA DOS ANTIGOS
5- Quem são os sábios de Provérbios?
( ) Já observamos que pelo menos duas referências do livro de Provérbios fazem citação das "Palavras dos Sábios".
( ) O Primeiro Livro dos Reis fala acerca de outros sábios, igualmente famosos, e como Salomão os sobrepujou em sabedoria.
( ) O Primeiro Livro dos Reis fala acerca de outros sábios, que não ficaram famosos, e como Salomão se igualou a eles em sabedoria.
6- O que se aprende da sabedoria de Salomão em Provérbios?
( ) Em Provérbios há uma amostra de como honrar os pais, criar os filhos, lidar com o dinheiro, conduzir a sexualidade, trabalhar e exercitar liderança, usar bem as palavras, tratar os amigos com gentileza, comer e beber saudavelmente, bem como cultivar emoções e atitudes em relação aos outros de modo pacífico.
( ) É em provérbios que se aprende, por exemplo, como ser feliz sem precisar de esforço ou sofrimento.
( ) O princípio da sabedoria salomônica destaca que o nosso modo de pensar e corresponder-nos com DEUS reflete a prática cotidiana de nossa existência.
( ) Nada, em nossa vida, precede a DEUS. Sem Ele nada podemos fazer.
III - AS FONTES DA SABEDORIA
7- Qual a fonte da sabedoria popular?
( ) Salomão nunca usava máximas populares para compor os seus Provérbios, ele se baseava somente na Palavra de DEUS escrita.
( ) Os livros poéticos mostram, entre outras coisas como louvores e orações, muito da sabedoria do povo de Israel.
( ) Salomão apresenta máximas populares para compor os seus Provérbios.
( ) Podemos entender que DEUS dá inteligência aos homens para que estes possam analisar as situações da vida e tirar delas conclusões que servirão para si mesmos e para outras pessoas, em forma de conselhos e advertências, como ocorre no livro de Provérbios.
8- Qual a fonte da sabedoria encontrada em Provérbios?
( ) O texto bíblico destaca que Salomão "falou das árvores, desde o cedro que está no Líbano até ao hissopo que nasce na parede;
( ) Salomão não precisou orar pedindo a DEUS sabedoria, o Senhor lhe deu graciosamente por sua graça..
( ) O texto bíblico destaca que Salomão "falou dos animais, e das aves, e dos répteis, e dos peixes.
( ) Vinham de todos os povos a ouvir a sabedoria de Salomão e de todos os reis da terra que tinham ouvido da sua sabedoria".
( ) O texto bíblico revela que Salomão orou pedindo a DEUS sabedoria, e que o Senhor respondeu-lhe integralmente.
( ) Esta é a fonte da sabedoria de Salomão e explica o porquê de ninguém conseguir superá-la.
IV. O PROPÓSITO DA SABEDORIA
9- Quais os principais objetivos propostos pelo livro de Provérbios?
( ) Conhecer a sabedoria e a instrução.
( ) Entender as palavras da prudência.
( ) Revelar ao homem a possibilidade de salvação em CRISTO.
( ) Receber a instrução do entendimento, a justiça, o juízo e a equidade.
( ) Dar aos simples prudência e aos jovens conhecimento e sensatez.
( ) Ouvir e crescer em sabedoria.
( ) Adquirir sábios conselhos.
( ) Compreender provérbios e sua interpretação, bem como também as palavras dos sábios e suas metáforas.
10- Quais os valores espirituais encontrados em Provérbios e em Eclesiastes? Complete:
Além de apontar valores éticos e morais, ao afirmar que o "________________________ do Senhor é o princípio da ciência; [e que somente] os ___________________________ desprezam a sabedoria e a instrução" (Pv 1.7), o cronista sacro abaliza os valores ____________________________ que sobressaem nas palavras de Provérbios. Da mesma forma, o livro de Eclesiastes aponta para DEUS como a razão de toda a ______________________________ humana. Fora dele não há base segura para uma _____________________________ social. Os livros de Provérbios e Eclesiastes formam uma tessitura milenar no contexto religioso _______________________________ que, adaptado à nossa realidade, apresentam conselhos práticos para a vida cotidiana de todos os homens.
CONCLUSÃO
12- Complete:
A literatura sapiencial, representada neste trimestre pelos livros de Provérbios e Eclesiastes, revela que o ____________________________ do Senhor é o fundamento de todo o _____________________. Ninguém pode ser considerado _______________________________ se os seus conselhos não revelarem princípios do saber __________________________. Segundo a Bíblia, um sábio não se caracteriza apenas por ter muita informação ou inteligência, mas é alguém que aprendeu o ____________________________ do Senhor como a base de toda sua vida e, por isso, sabe viver e conviver (Tg 3.13-18).
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
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BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
GARNER, Paulo . Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova – J. D. Douglas
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, João Rea - CPAD.
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD.
25 Maneiras de Valorizar as Pessoas - Autores: João C. Maxwell & Les Parrott, PH. D. - Editora: SEXTANTEhttp://www.gospelbook.net
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