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20 outubro 2010
LIÇÃO 4, A ORAÇÃO EM O NOVO TESTAMENTO
LIÇÃO 4, A ORAÇÃO EM O NOVO TESTAMENTO
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 4º Trimestre de 2010
O PODER E O MINISTÉRIO DA ORAÇÃO
O relacionamento do cristão com DEUS
Comentários da revista da CPAD: Pr. Eliezer de L. e Silva
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
TEXTO ÁUREO
“Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar” (1 Ts 5.16,17).
VERDADE PRÁTICA
A oração em o Novo Testamento tem como padrão a fé, a intensidade e a perseverança.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mc 1.35 - JESUS orou durante o seu ministério
Terça - Jo 15.7,16 - JESUS ensina sobre a oração
Quarta - At 1.13,14; 2.42 - A Igreja Primitiva perseverava unânime em oração
Quinta - Ef 1.15-17 - Paulo e sua vida de oração
Sexta - Cl 4.2,3 - A oração com vigilância e gratidão
Sábado - 1 Tm 2.1 - A oração por todos.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE- Lucas 24.46,49,52,53; Atos 1.4,5,12,14
Lucas 24.46,49,52,53
46 E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o CRISTO padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos;
49 E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
52 E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém.
53 E estavam sempre no templo, louvando e bendizendo a DEUS. Amém!
PALAVRAS-CHAVE: NOVO TESTAMENTO – Nome dado à segunda parte da Bíblia que compreende 27 livros ou documentos escritos por testemunhas oculares de CRISTO ou pelos seus contemporâneos através de inspiração divina.
JESUS E A ORAÇÃO - JESUS É O MAIOR EXEMPLO DE ORAÇÃO EM O NOVO TESTAMENTO.
JESUS DEMONSTROU NA PRÁTICA O VALOR DA ORAÇÃO. JESUS FOI O PRECURSOR, O MODELO, O EXEMPLO.
I - JESUS VALORIZOU A ORAÇÃO
Jesus pontilhou seu ministério com muita oração, a mais pura e genuína intercessão que jamais se viu. Vemos Jesus enfatizando a validade da oração em várias circunstâncias:
a) Em Lucas 11: 5-8, Ele cita uma curiosa parábola, conhecida como a do amigo importuno, onde o tema central é a oração. Uma pessoa vai à casa do amigo, à meia-noite, pedir três pães emprestados. Jesus está querendo ensinar dois fatores. Primeiro, acreditar que o amigo era o meio para a solução do problema, que tinha os pães e que iria atendê-lo; segundo, ser persistente, perseverante, fazendo constranger o coração do benfeitor, como conclui o verso 8: se o amigo não se levantar para atender, levando em conta a amizade, o fará por causa da importunação, atendendo prontamente.
b) Em João 11: 41-42, no episódio da ressurreição de Lázaro, temos outro relevante seguimento da oração. Jesus exalta a necessidade de convicção que se deve ter ao fazer a petição. Note que Ele afirma “Pai, graças te dou porque me ouviste”.
Ao orar, estamos acreditando sinceramente que estamos sendo ouvidos. Jesus se torna mais enfático quando enriquece seu diálogo com o Pai, ao dizer: “Eu sabia que sempre me ouves”, referindo-se à certeza inabalável de que se traduz a oração.
c) Deus deseja atender-nos. Isaías, o profeta messiânico, se mostrou um habilidoso ministro na oração, quando afirmou que “a mão do Senhor não está encolhida para que não possa salvar, e nem surdo o seu ouvido para que não possa ouvir”, Is. 59: 1. Assim, ele termina por se mostrar conhecedor do Deus que servia, e da presteza dEle em ouvir nossos rogos.
II - JESUS ENSINOU A ORAR
Os discípulos pediram: “Senhor, ensina-nos a orar”, Lc. 11: 1. E Ele formulou a chamada oração dominical de Mt. 6: 9-13. Ela serve de modelo.
a) A fórmula da súplica. Embora isso não seja fundamental, há quem trate a FORMA da oração com certo rigor. É verdade que a oração, por ser um pedido, precisa ter uma estrutura. Iniciamos a oração dirigindo-nos sempre ao Pai e a encerramos pedindo e agradecendo, em nome de Jesus, conforme Jo. 14: 13.
b) Evitar as ladainhas. Em Mt. 6: 5-8, Jesus explica que, quando fôssemos orar, evitássemos repetições enfadonhas, tipo ladainhas cansativas, e nos mantivéssemos sóbrios na fala, ou seja, conscientes do que estamos pedindo. O perfil ou a característica da oração demonstrada aqui é a do raciocínio.
c) Hinos podem ser oração. Não somente as orações faladas alcançam o trono de Deus, mas também os nossos cânticos e as nossas mais diversas formas de louvor. Uma letra cantada, individualmente ou por todos os congregados, se estiver sendo entoada de coração e em espírito, constitui-se numa oração fervorosa e inflamável, gerando uma combustão instantânea ao redor de todos, e fazendo mover o braço do Senhor. Os filhos de Coré cantaram: “A noite, a sua canção estará comigo; uma oração ao Deus da minha vida,” Sl. 42: 8.
Notemos o que Jesus ensinou sobre a oração:
a) Postura do corpo. A posição do corpo, gestos, altura da voz em nada influem na oração. Deus conhece as intenções de todos os que dEle se aproximam. Os discípulos estavam assentados quando veio sobre eles o Espírito Santo, Atos 2: 2. Ana falava baixinho com Deus, 1Sm. 1: 13.
b) Intimidade com Deus. No mesmo texto de Mt. 6, Jesus está abolindo a intermediação do sacerdote. Ele veio revelar um Deus que atende a cada um individualmente. Entrar no quarto, fechar a porta significa estar a sós, com o Senhor. O salmista confirma isto, muito antes de Cristo ter vindo declarando: “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando irei e me verei perante Deus? Sl. 42: 2.
c) Humildade. Outro aspecto do ato de orar ensinado por Jesus é a humildade. Existem orações abusivas, arrogantes e altivas, do tipo daquela feita por um dos malfeitores na cruz, ao lado de Jesus: “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também”, Lc. 23: 39. Não deixou de ser uma oração, por trazer um pedido de socorro, e ser dirigida a quem se poderia pedir. Sua forma, porém, estúpida e petulante não mereceu qualquer intervenção do Mestre. Já o segundo malfeitor corrigiu a maneira grosseira do companheiro e se dirigiu a Jesus humildemente, dizendo: Jesus, “lembra-te de mim, quando vieres no teu reino”. Observe que o primeiro pediu a salvação do corpo; queria evitar a dor da morte, enquanto que o segundo, pedia para que fosse apenas lembrado, na eternidade por Jesus.
Concluindo, o que desejamos é que nossa oração seja eficaz, seja atendida pelo Senhor. Tiago com entusiasmo afirma: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros para que sareis. Muito pode, por sua eficácia a oração de um justo. Tg. 5: 16. Guardemos dentro de nós estas orientações e nos unamos no propósito da oração, aprendendo com Jesus uma intimidade séria, produtiva e compensadora.
Fonte: Revista de Estudos Bíblicos Aleluia
SINOPSE DO TÓPICO (1)
A oração na Igreja Primitiva era diária; nem mesmo a perseguição impediu os crentes de orar.
REFLEXÃO: “A oração sempre esteve ligada às grandes manifestações de DEUS.” Estevam Ângelo de Souza.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Os princípios da oração congregacional passam pelo crescimento da igreja, apresentação de necessidades específicas e a dedicação integral à vida de oração de seus líderes.
REFLEXÃO: “A Igreja que ora, também tem problemas, mas os problemas são resolvidos, a obra é realizada e DEUS é glorificado.” Estevam Ângelo de Souza.
REFLEXÃO: “A oração é o berço em que a Igreja nasceu, é o alimento que nutre a Igreja, e a faz crescer e lhe dá vigor. Sem oração a Igreja não cresce, não tem vida, não tem voz, não tem ouvinte, não tem força.” Estevam Ângelo de Souza.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
Paulo era um líder que cultivava a prática da oração. Por meio da oração ele obteve revelações do Senhor e desenvolveu um piedoso zelo pela ordem na igreja.
24.46 A IMPORTÂNCIA DA RESSURREIÇÃO. Ver Mt 28.6.
JÁ RESSUSCITOU. A ressurreição de JESUS CRISTO é uma das verdades essenciais do evangelho (1 Co 15.1-8). Qual a importância da ressurreição de CRISTO para os que nEle crêem? (1) Ela comprova que Ele é o Filho de DEUS (Jo 10.17,18; Rm 1.4). (2) Garante a eficácia da sua morte redentora (Rm 6.4; 1 Co 15.17). (3) Confirma a verdade das Escrituras (Sl 16.10; Lc 24.44-47; At 2.31). (4) É prova do juízo futuro dos ímpios (At 17.30,31). (5) É o fundamento pelo qual CRISTO concede o ESPÍRITO SANTO e a vida espiritual ao seu povo (Jo 20.22; Rm 5.10; 1 Co 15.45), e a base do seu ministério celestial de intercessão pelo crente (Hb 7.23-28). (6) Garante ao crente a sua futura herança celestial (1 Pe 1.3,4) e sua ressurreição ou transformação quando o Senhor vier (ver Jo 14.3; 1 Ts 4.14ss). (7) Ela põe à disposição do crente, na sua vida diária, a presença de CRISTO e o seu poder sobre o pecado (Gl 2.20; Ef 1.18-20; Rm 5.10).
24.49 A PROMESSA DE MEU PAI.
A promessa de meu Pai refere-se ao derramamento do ESPÍRITO SANTO (ver At 1.4; 2.4). Vemos esta promessa no AT, em Is 32.15, 44.3; Jl 2.28; Ez 39.29; e no NT, em Jo 14.16,17,26; 15.26; 16.7; At 1.4-8; 2.17,18,33,38,39. Os discípulos aguardaram o cumprimento desta promessa em oração perseverante (ver At 1.14). O crente atual que busca o batismo no ESPÍRITO SANTO deve fazer a mesma coisa.
24.52 - E ADORANDO-O.
Aqui vemos o segredo do sucesso cristão na obra de DEUS, a adoração. DEUS procura aqueles que o adoram em ESPÍRITO e em Verdade (Jo 4).
24.53 - SEMPRE NO TEMPLO.
A constância e perseverança nos cultos a DEUS tornam os cristãos fortes espiritualmente para vencerem todas as tentações e a realizarem grandes obras para DEUS.
Atos 1.4,5,12,14
4 E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.
5 Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias.
12 Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado.
14 Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de JESUS, e com seus irmãos.
1.4 - A PROMESSA DO PAI.
O prometido dom do Pai (Jl 2.28,29; Mt 3.11) é o batismo no ESPÍRITO SANTO. O cumprimento desta promessa, no entanto, é descrito como ser cheios do ESPÍRITO SANTO (2.4). Assim, batizado no ESPÍRITO e cheio do ESPÍRITO , às vezes, são usados como equivalentes nas Escrituras. A partícula grega que aparece nos pertinentes textos do NT leva para a tradução com ou no ESPÍRITO SANTO, em se tratando do batismo pentecostal. Este batismo com ou no ESPÍRITO SANTO, não deve ser identificado com o recebimento do ESPÍRITO SANTO na ocasião da regeneração. São duas obras distintas do ESPÍRITO, muitas vezes separadas por um período de tempo.
1.5 BATIZADOS COM O ESPÍRITO SANTO.
A preposição com é a partícula grega en, que pode ser traduzida como em ou com . Por isso, muitos preferem a tradução sereis batizados no ESPÍRITO SANTO . Da mesma forma, batizados com água pode ser traduzido batizados em água . O próprio JESUS é aquele que batiza no ESPÍRITO SANTO os que nEle crêem.
RECEBEREIS A VIRTUDE.
O termo original para virtude é dunamis, que significa poder real; poder em ação. Esse é o versículo-chave do livro de Atos. O propósito principal do batismo no ESPÍRITO SANTO é o recebimento de poder divino para testemunhar de CRISTO, para ganhar os perdidos para Ele, e ensinar-lhes a observar tudo quanto CRISTO ordenou. Sua finalidade é que CRISTO seja conhecido, amado, honrado, louvado e feito Senhor do povo de DEUS (cf. Mt 28.18-20; Lc 24.49; Jo 5.23; 15.26,27). (1) Poder (gr. dunamis) significa mais do que força ou capacidade; designa aqui, principalmente, o poder divino em operação, em ação. O batismo no ESPÍRITO SANTO trará o poder pessoal do ESPÍRITO SANTO à vida do crente. (2) Note que neste versículo Lucas não relaciona o batismo no ESPÍRITO SANTO com a salvação e regeneração da pessoa, mas com o poder celestial no interior do crente para este testemunhar com grande eficácia. (3) A obra principal do ESPÍRITO SANTO no testemunho e na proclamação do evangelho diz respeito à obra salvífica de CRISTO, à sua ressurreição e à promessa do batismo no ESPÍRITO (cf. 2.14-42).
SER-ME-EIS TESTEMUNHAS.
O batismo no ESPÍRITO SANTO não somente outorga poder para pregar JESUS como Senhor e Salvador, como também aumenta a eficácia desse testemunho, fortalecido e aprofundado pelo nosso relacionamento com o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO por termos sido cheios do ESPÍRITO (cf. Jo 14.26; 15.26,27). (1) O ESPÍRITO SANTO revela e torna mais real para nós a presença pessoal de JESUS (Jo 14.16-18). Uma comunhão íntima com o próprio JESUS CRISTO resultará num desejo cada vez maior da nossa parte de amar, honrar e agradar nosso Salvador. (2) O ESPÍRITO SANTO dá testemunho da justiça (Jo 16.8,10) e da verdade (Jo 16.13), as quais glorificam a CRISTO (Jo 16.14), não somente com palavras, mas também no modo de viver e no agir. Daí, quem tem o testemunho do ESPÍRITO SANTO a respeito da obra redentora de JESUS CRISTO, manifestará com certeza, à semelhança de CRISTO, o amor, a verdade e a justiça em sua vida (cf. 1 Co 13). (3) O batismo no ESPÍRITO SANTO outorga poder para o crente testemunhar de CRISTO e produz nos perdidos a convicção do pecado, da justiça e do juízo (ver Jo 16.8). Os efeitos desta convicção se tornarão evidentes naqueles que proclamam com sinceridade a mensagem da Palavra e naqueles que a recebem (2.39,40). (4) O batismo no ESPÍRITO SANTO destina-se àqueles cujos corações pertencem a DEUS por terem abandonado seus maus caminhos (2.38; 3.26), e é mantido mediante a mesma dedicação sincera a CRISTO (ver 5.32). (5) O batismo no ESPÍRITO SANTO é um batismo no ESPÍRITO que é santo (cf. ESPÍRITO de santificação, Rm 1.4). Assim, se o ESPÍRITO SANTO realmente estiver operando em nós plenamente, viveremos em maior conformidade com a santidade de CRISTO. À luz destas verdades bíblicas, portanto, quem for batizado no ESPÍRITO SANTO, terá um desejo intenso de agradar a CRISTO em tudo o que puder. Noutras palavras: a plenitude do ESPÍRITO complementa (i.e., completa) a obra salvífica e santificadora do ESPÍRITO SANTO em nossa vida. Aqueles que afirmam ter a plenitude do ESPÍRITO, mas vivem uma vida contrária ao ESPÍRITO de santidade, estão enganados e mentindo. Aqueles que manifestam dons espirituais, milagres, sinais espetaculares, ou oratória inspiradora, mas não têm uma vida de verdadeira fé, amor e retidão, não estão agindo segundo o ESPÍRITO SANTO, mas segundo um espírito impuro que não é de DEUS (Mt 7.21-23; cf. Mt 24.24; 2 Co 11.13-15).
1.14 PERSEVERAVAM UNANIMEMENTE EM ORAÇÃO E SÚPLICAS.
A experiência do Pentecoste sempre envolve a responsabilidade humana. Aqueles que desejam o derramamento do ESPÍRITO em sua vida, para terem poder para realizar a obra de DEUS, devem colocar-se à disposição do ESPÍRITO SANTO mediante sua submissão à vontade de DEUS e à oração (v. 4; 2.38; 9.11-17; cf. Lc 11.5-13; 24.49; Is 40.29-31). Note os paralelos entre a vinda do ESPÍRITO sobre JESUS e os discípulos. (1) O ESPÍRITO desceu sobre eles depois que oraram (Lc 3.21,22; At 1.14; 2.2-4). (2) Houve manifestações visíveis do ESPÍRITO (Lc 3.22; At 2.2-4). (3) Os ministérios, tanto de JESUS como dos discípulos, começaram depois do ESPÍRITO SANTO vir sobre eles (cf. Mt 3.16 com 4.17; Lc 3.21,22 com 4.14-19; At 2.14-47).
A igreja deve ser uma igreja de oração e jejum (1.14; 6.4; 12.5; 13.2; Rm 12.12; Cl 4.2; Ef 6.18)
Atos 1.14 Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de JESUS, e com seus irmãos.
Atos 6.4 Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.
O batismo no ESPÍRITO SANTO, em si, não basta para uma liderança cristã eficaz. Os líderes cristãos devem dedicar-se constantemente à oração e à pregação da Palavra. O verbo traduzido perseverar (gr. proskartereo) denota uma fidelidade inabalável e sincera e a dedicação de muito tempo a um certo empreendimento. Por isso, os apóstolos tinham a convicção de que a oração e o ministério da Palavra eram a ocupação máxima dos dirigentes cristãos. Note as freqüentes referências à oração em Atos (ver 1.14,24; 2.42; 4.24-31; 6.4,6; 9.40; 10.2,4,9,31; 11.5; 12.5; 13.3; 14.23; 16.25; 22.17; 28.8).
Atos 12.5 Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a DEUS.
Os crentes do NT enfrentavam a perseguição em oração fervorosa. A situação parecia impossível; Tiago fora morto. Herodes mantinha Pedro na prisão vigiado por
dezesseis soldados. Todavia, a igreja primitiva tinha a convicção de que a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16), e oraram de um modo intenso e contínuo a respeito da situação de Pedro. A oração deles não demorou a ser atendida (vv. 6-17). As igrejas do NT freqüentemente se dedicavam à oração coletiva prolongada (1.4; 2.42; 4.24-31; 12.5,12; 13.2). A intenção de DEUS é que seu povo se reúna para a oração definida e perseverante; note as palavras de JESUS: A minha casa será chamada casa de oração (Mt 21.13). As igrejas que declaram basear sua teologia, prática e missão, no padrão divino revelado no livro de Atos e noutros escritos do NT, devem exercer a oração fervorosa e coletiva como elemento vital da sua adoração e não apenas um ou dois minutos por culto. Na igreja primitiva, o poder e presença de DEUS e as reuniões de oração integravam-se. Nenhum volume de pregação, ensino, cânticos, música, animação, movimento e entusiasmo manifestará o poder e presença genuínos no ESPÍRITO SANTO, sem a oração neotestamentária, mediante a qual os crentes perseveravam unanimemente em oração e súplicas (1.14).
Atos 2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o ESPÍRITO SANTO: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
Mediante a oração e o jejum, a igreja buscando constantemente estar em harmonia com a vontade do ESPÍRITO SANTO (vv. 3,4), confirma a chamada divina de determinadas pessoas à obra missionária. O propósito é que a igreja envie somente aqueles que forem da vontade do ESPÍRITO SANTO.
Pela oração com imposição de mãos e o envio de missionários, a igreja indica que se compromete a sustentar e assistir os que saem à obra. A responsabilidade da igreja que envia missionários inclui demonstrar amor e cuidado para com eles de um modo digno de DEUS (3 Jo 6), orar por eles (v. 3; Ef 6.18,19) e sustentá-los financeiramente (Lc 10.7; 3 Jo 6-8). Isso inclui ofertas especiais de amor para necessidades específicas deles (Fp 4.10, 14-18). O missionário é uma projeção do propósito, interesse e missão da igreja que os envia. Essa igreja fica sendo, portanto, uma cooperadora da verdade (Fp 1.5; 3 Jo 8). A oração da igreja, a intercessão por esses missionários é imprescindível para seu sucesso na obra de DEUS.
Rm 12.12 alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.
Cl 4.2 Perseverai em oração, velando nela com ação de graças.
"Perseverai" (gr. proskartereo) significa "dedicar", "continuar firme"; o que subentende desvelada persistência, fervor e apego à oração. "Velar" (gr. gregoreo) significa estar espiritualmente vigilante ou alerta. (1) Para nos devotarmos intensamente à oração, devemos estar alertas diante das muitas coisas que poderiam desviar-nos desse propósito. Satanás e a fraqueza da natureza humana procurarão nos levar a negligenciar a oração, ou desviar nossos pensamentos enquanto oramos. Por isso, devemos disciplinar-nos para alcançar a dimensão da oração que a vida vitoriosa cristã requer. (2) Essa era uma prática imprescindível dos membros da igreja do NT, batizados no ESPÍRITO SANTO: "perseveraram... nas orações (At 2.42). Essa devoção a DEUS, na oração, deve ser marcada por ação de graças a CRISTO, pelo que Ele tem feito por nós.
Efésios 6.18 orando em todo tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos.
A guerra do cristão contra as forças espirituais de Satanás exige dedicação a oração, i.e., orando "no ESPÍRITO", "em todo tempo", "com toda oração e súplica", "por todos os santos", "com toda perseverança". A oração não deve ser considerada apenas mais uma arma, mas parte do conflito propriamente dito, onde a vitória é alcançada, mediante a cooperação com o próprio DEUS. Deixar de orar diligentemente, sob todas as formas de oração, em todas as situações, é render-se ao inimigo e deixar de lutar (Lc 18.1; Rm 12.12; Fp 4.6; Cl 4.2; 1 Ts 5.17).
A INTERCESSÃO DO CRENTE.
A Bíblia refere-se constantemente às orações intercessórias do crente e registra numerosos exemplos de orações notáveis e poderosas. (1) No AT, os líderes do povo de DEUS, tais como os reis (1Cr 21.17; 2Cr 6.14-42), profetas (1Rs 18.41-45; Dn 9) e sacerdotes (Ed 9.5-15; Jl 1.13; 2.17,18), deviam ser exemplos na oração intercessória em prol da nação. Exemplos marcantes de intercessão no AT, são as orações de Abraão em favor de Ismael (Gn 17.18) e de Sodoma e Gomorra (Gn 18.23-32), as orações de Davi em favor de seus filhos (2Sm 12.16; 1Cr 29.19), e as de Jó em favor de seus filhos (Jó 1.5). Na vida de Moisés, temos o exemplo supremo no AT, quanto ao poder da oração intercessória. Em várias ocasiões ele orou intensamente para DEUS alterar a sua vontade, mesmo depois de o Senhor declarar-lhe aquilo que Ele já resolvera executar. Por exemplo, quando os israelitas se rebelaram e se recusaram a entrar em Canaã, DEUS falou a Moisés que iria destruí-los e fazer de Moisés uma nação maior (Nm 14.1-12). Moisés, então, levou o assunto ao Senhor em oração e implorou em favor dos israelitas (Nm 14.13-19; no fim da sua oração, DEUS lhe disse: “Conforme à tua palavra, lhe perdoei” (Nm 14.20; ver também Êx 32.11-14; Nm 11.2; 12.13; 21.7; 27.5). Outros poderosos intercessores do AT são Elias (1Rs 18.21-26; Tg 5.16-18), Daniel (9.2-23) e Neemias (Ne 1.3-11). (2) O NT apresenta mais exemplos, ainda, de orações intercessórias. Os evangelhos registram como os pais e outras pessoas intercediam com JESUS em favor dos seus entes queridos. Os pais rogavam a JESUS para que curasse seus filhos doentes (Mc 5.22-43; Jo 4.47-53); um grupo de mães pediu que JESUS abençoasse seus filhos (Mc 10.13). Certo homem de posição implorou, pedindo a cura de seu servo (Mt 8.6-13), e a mãe de Tiago e João intercedeu diante de JESUS em favor deles (Mt 20.20,21). (3) A igreja do NT intercedia constantemente pelos fiéis. Por exemplo, a igreja de Jerusalém reuniu-se a fim de orar pela libertação de Pedro da prisão (At 12.5, 12). A igreja de Antioquia orou pelo êxito do ministério de Barnabé e de Paulo (At 13.3). Tiago ordena expressamente que os presbíteros da igreja orem pelos enfermos (Tg 5.14) e que todos os cristãos orem “uns pelos outros” (Tg 5.16; cf. Hb 13.18,19). Paulo vai mais além, e pede que se faça oração em favor de todos (1Tm 2.1-3). (4) O apóstolo Paulo, quanto à intercessão, merece menção especial. Em muitas das suas epístolas, discorre a respeito das suas próprias orações em favor de várias igrejas e indivíduos (e.g., Rm 1.9,10; 2Co 13.7; Fp 1.4-11; Cl 1.3,9-12; 1Ts 1.2,3; 2Ts 1.11,12; 2Tm 1.3; Fm .4-6). Vez por outra fala das suas orações intercessórias (e.g., Ef 1.16-18; 3.14-19; 1Ts 3.11-13). Ao mesmo tempo, também pede as orações das igrejas por ele, pois sabe que somente através dessas orações é que o seu ministério terá plena eficácia (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18-20; Fp 1.19; Cl 4.3,4; 1Ts 5.25; 2Ts 3.1,2).
PROPÓSITOS DA ORAÇÃO INTERCESSÓRIA.
Nas numerosas orações intercessórias da Bíblia, os santos de DEUS intercediam para que DEUS sustasse o seu juízo (Gn 18.23-32; Nm 14.13-19; Jl 2.17), que restaurasse o seu povo (Ne 1; Dn 9), que livrasse as pessoas do perigo (At 12.5,12; Rm 15.31), e que abençoasse o seu povo (Nm 6.24-26; 1Rs 18.41-45; Sl 122.6-8). Os intercessores também oravam para que o poder do ESPÍRITO SANTO viesse sobre os crentes (At 8.15-17; Ef 3.14-17), para que alguém fosse curado (1Rs 17.20-23; At 28.8; Tg 5.14-16), pelo perdão dos pecados (Ed 9.5-15; Dn 9; At 7.60), para DEUS dar capacidade às pessoas investidas de autoridade para governarem bem (1Cr 29.19; 1Tm 1.1,2), pelo crescimento na vida cristã (Fp 1.9-11; Cl 1.10,11), por pastores para que sejam capazes (2Tm 1.3-7), pela obra missionária (Mt 9.38; Ef 6.19,20), pela salvação do próximo (Rm 10.1) e para que os povos louvem a DEUS (Sl 67.3-5). Qualquer coisa que a Bíblia revele como a perfeita vontade de DEUS para o seu povo pode ser um motivo apropriado para a oração intercessória.
A oração é uma comunicação multifacetada entre os crentes e o Senhor. Além de palavras como “oração” e “orar”, essa atividade é descrita como invocar a DEUS (Sl 17.6). Invocar o nome do Senhor (Gn 4.26), clamar ao Senhor (Sl 3.4), levantar nossa alma ao Senhor (Sl 25.1), buscar ao Senhor (Is 55.6), aproximar-se do trono da graça com confiança (Hb 4.16) e chegar perto de DEUS (Hb 10.22).
MOTIVOS PARA A ORAÇÃO.
A Bíblia apresenta motivos claros para o povo de DEUS orar.
(1) Antes de tudo, DEUS ordena que o crente ore. O mandamento para orarmos vem através dos salmistas (1Cr 16.11; Sl 105.4), dos profetas (Is 55.6; Am 5.4,6), dos apóstolos (Ef 6.17,18; Cl 4.2; 1Ts 5.17) e do próprio Senhor JESUS (Mt 26.41; Lc 18.1; Jo 16.24). DEUS aspira a comunhão conosco; mediante a oração, mantemos o nosso relacionamento com Ele.
(2) A oração é o elo de ligação que carecemos para recebermos as bênçãos de DEUS, o seu poder e o cumprimento das suas promessas. Numerosas passagens bíblicas ilustram esse princípio. JESUS, por exemplo, prometeu aos seus seguidores que receberiam o ESPÍRITO SANTO se perseverassem em pedir, buscar e bater à porta do seu Pai celestial (Lc 11.5-13). Por isso, depois da ascensão de JESUS, seus seguidores reunidos permaneceram em constante oração no cenáculo (At 1.14) até o ESPÍRITO SANTO ser derramado com poder (At 1.8) no dia de Pentecostes (At 2.1-4). Quando os apóstolos se reuniram após serem libertos da prisão pelas autoridades judaicas, oraram fervorosamente para o ESPÍRITO SANTO lhes conceder ousadia e autoridade divina para falarem a palavra dEle. “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e anunciavam com ousadia a palavra de DEUS” (At 4.31). O apóstolo Paulo freqüentemente pedia oração em seu próprio favor, sabendo que a sua obra não prosperaria se os crentes não orassem por ele (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18, 20; Fp 1.19; Cl 4.3,4). Tiago declara inequivocamente que o crente pode receber a cura física em resposta à “oração da fé” (Tg 5.14,15).
(3) DEUS, no seu plano de salvação da humanidade, estabeleceu que os crentes sejam seus cooperadores no processo da redenção. Em certo sentido, DEUS se limita às orações santas, de fé e incessantes do seu povo. Muitas coisas não serão realizadas no reino de DEUS se não houver oração intercessória dos crentes (ver Êx 33.11). Por exemplo: DEUS quer enviar obreiros para evangelizar. CRISTO ensina que tal obra não será levada a efeito dentro da plenitude do propósito de DEUS sem as orações do seu povo: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara” (Mt 9.38). Noutras palavras, o poder de DEUS para cumprir muitos dos seus propósitos é liberado somente através das orações contritas do seu povo em favor do seu reino. Se não orarmos, poderemos até mesmo estorvar a execução do propósito divino da redenção, tanto para nós mesmos, como indivíduos, quanto para a igreja coletivamente.
A Bíblia está cheia de exemplos de orações que foram poderosas e eficazes.
Os cristãos primitivos oraram incessantemente a DEUS pela libertação de Pedro da prisão, e DEUS enviou um anjo para libertá-lo (At 12.3-11; cf. 12.5). Tais exemplos devem fortalecer a nossa fé e encher-nos de disposição para orarmos de modo eficaz, segundo os princípios delineados na Bíblia.
O APÓSTOLO PAULO E A ORAÇÃO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O texto básico que deu início à atual etapa foi Efésios 1.15-23 e o meu tema naquela ocasião foi “olhos do coração”.
a) Deus tem verdades eternas a nos revelar; b) Para se compreender e vivenciar as verdades eternas os olhos do coração precisam estar iluminados; c) Abre, Senhor, os olhos do meu coração, pois quero conhecer tuas eternas verdades.
Vamos analisar um pouco mais exaustivamente o texto de Efésios 3. 14-21, onde encontramos uma das mais belas e profundas orações de um pastor pela igreja amada.
Meu objetivo é conduzir a igreja às descobertas mais profundas sobre uma vida de oração independentemente de qualquer circunstância, provendo os estímulos espirituais para isso.
TRANSIÇÃO: Paulo em sua oração pelos cristãos de Éfeso apresenta estímulos concretos para a dinâmica de uma vida de oração.
I – AO ORAR DEVE-SE TER EM MENTE UMA OU MAIS CAUSAS
Considere as palavras de Paulo logo ao início da oração. Ele diz: “Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai” (NVI), ou “Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai” (SBBRA).
Ele começa dizendo que há motivos de suma importância que o levam a orar. Antes de falar sobre os seus motivos, ou pelo menos alguns deles, consideremos esta verdade: Toda oração precisa de objetividade, caso contrário, fica sem sentido e termina por deixar-nos um tanto quanto perdidos em palavras e pensamentos.
Considere isso: Há uma causa primária que todos devemos cultivar quanto à oração. Mais do que buscar favores divinos a razão maior da oração deve ser “conhecer a Deus”, ter intimidade com ele, fortalecer vínculos com ele.
Este pensamento sempre esteve presente norteando a vida de oração do apóstolo Paulo. Ele ora para conhecer a Deus e o poder da sua ressurreição. A causa maior da oração, a razão suprema que deve nos levar a orar é a busca constante de conhecer a Deus e andar de acordo com ele.
Junto a isto há outros fatores, ou melhor, outras causas ou razões para se orar como veremos a seguir, mas esta deve ser assumida como a causa maior e como a mais forte motivação para se orar.
II – NELE VOCÊS TAMBÉM ESTÃO SENDO EDIFICADOS JUNTOS, PARA SE TORNAREM MORADA DE DEUS POR SEU ESPÍRITO.
O subtema sobre o qual passo a discorrer e que tem o título acima foi retirado de Efésios 2.22, o qual sumaria a razão imediata desta que é uma das mais significativas orações do apóstolo Paulo.
Praticamente todos os comentaristas e estudiosos que tenho lido são unânimes em afirmar que a razão da oração está em Efésios 2, em especial a partir do verso 11. Na verdade a oração começa em 3.1, é interrompida por uma digressão que vai de 3.2 a 3.13, e usando a expressão inicial de 3.1 (“Por essa razão”) Paulo recomeça e desenvolve a oração a partir de 3.14.
“Por essa razão” alude segundo Paulo primeiramente à graça de Deus em si, e em segundo lugar faz referência a esta mesma graça manifesta através de Jesus Cristo (Ler Efésios 2.1-10).
Também, o que surpreende o apóstolo e o leva a orar é o fato de a graça de Deus ter rompido as fronteiras dos judeus e alcançado os gentios provocando algo humanamente impossível que era a comunhão entre ambos (ler Efésios 2.13-16).
O resumo de tudo isto e que emociona o apóstolo é o fato de que Deus incluiu e integrou os gentios no seu plano de salvação e agora o edifica sistematicamente a fim de fazer dele sua permanente habitação, a habitação do seu Espírito Santo. Esta era a razão concreta desta oração, qual seja, a manifestação da graça de Deus de modo concreto e surpreendente.
III – QUANDO SE TEM UMA CAUSA NADA IMPEDE A VIDA DE ORAÇÃO
Este é o último aspecto que quero considerar neste sermão, e o caracterizo com tão importante quanto os outros anteriores. Neste momento volto os meus olhos para aquele que ora e para o ambiente à sua volta.
Gostaria que você fizesse um rápido exercício de abstração e voltasse comigo no tempo e contemplasse a cena que passo a descrever. Imagine um inocente feito prisioneiro. Imagine-o preso por correntes e vigiado pela guarda maior do império romano como se fosse um bandido de alta periculosidade. Imagine também que a qualquer momento chegaria a ele um decreto real condenando-o à morte sem que ele tivesse feito qualquer coisa para merecer tal destino.
Pense naquele homem contra o qual o inimigo se levantou e o colocou de alguma forma na prisão. Para o inimigo ele, Paulo, estaria agora impedido de pregar e de ameaçar o seu reino maligno. Mas algo surpreendente acontece. Grilhões, cadeias, prisões, ameaça de morte, presença real da morte, nada disso pode deter uma vida de oração.
Isto é algo realmente que surpreende até mesmo o inferno. Satanás pode colocar qualquer barreira, qualquer impedimento diante de nós, mas nunca poderá impedir que o nosso espírito transite por esse mundo lado a lado com o Espírito de Deus através da oração.
Quando se tem uma causa (uma ou mais causas) nada impede a nossa vida de oração. Quer seja a luta contra um câncer ou qualquer outra enfermidade física, quer seja a luta contra a depressão ou contra outra doença emocional. Seja a luta que for, seja a tentação que for, sempre teremos motivação para orar. Esta é uma grande lição que Paulo legou para toda a humanidade cristã.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, ao orar tenha em mente algo específico. Não ore sem uma causa ou uma razão. Ao se por de joelhos diante do Pai tenha em mente algo objetivo, em especial o desejo de conhecer e andar com Deus.
Ore pela edificação da Igreja, corpo de Cristo. Ore por sua comunhão com o Espírito Santo. Ore para que as paredes de separação levantas por aqueles que dão lugar a Satanás sejam quebradas; ore para que toda e qualquer estrutura maligna que se levante contra Deus na Igreja seja jogada por terra e que todos sejamos edificados em amor.
Imagino que neste momento, em algum lugar deste grande planeta há pessoas que precisam de nossa oração. Convido-o a orar agora por elas. Convido-o agora a ir além de suas limitações e acompanhado pelo Espírito Santo chegue até a vida de alguém (distante ou próxima) e a abençoe neste momento com sua oração. Comece por dizer: Por esta razão, me ponho de joelhos diante do Pai. Amém.
14 Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai, 15 do qual recebe o nome toda a família nos céus e na terra. 16 Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito, 17 para que Cristo habite no coração de vocês mediante a fé; e oro para que, estando arraigados e alicerçados em amor, 18 vocês possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, 19 e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus. 20 Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, 21 a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém! (Pr. Davi Baeta).
O apóstolo Paulo tinha na oração uma devoção natural e constante, que o capacitava para os grandes feitos de seu ministério, assim como a respiração é essencial para sobrevivência, a oração é o oxigênio que mantém viva a alma do crente. Paulo orava constantemente com orações de ações de graças, de confissão, de petição, e de intercessão, com muita persistência e esforço, mesmo assim o apóstolo diz que “Não sabemos orar como convém” e imediatamente adiciona que “...o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que Ele intercede pelos santos. Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo seu propósito.” (Rm. 8. 26-28).
As orações de Paulo eram:
• Diligentes: “ Gostaria, pois, que saibas quão grande luta venho mantendo por vós, pelos laodicenses e por quantos não me viram face a face” (Cl. 2. 1).
• Submissas: “Por causa disso três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então ele me disse: A minha graça te basta, porque o espírito se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo.” ( II Co. 12. 8,9).
• Incessantes: “Sem cessar me lembro de ti nas minhas orações, noite e dia “(2Tm. 1. 3).
• Confiantes: “ ...Tende bom ânimo, pois eu confio em Deus que sucederá do modo porque me foi dito.” (At.26. 25).
Paulo entendia que as orações deveriam ser um esforço cooperativo dentro da igreja: ” Irmãos, orai uns pelos outros” ( I Ts. 5. 25). “Suplicai ao mesmo tempo, também por nós, para que Deus nos abra porta à palavra “ (Cl. 4.3 ). Enfim ele entendia ser a oração dirigida pelo Espírito. O líder cristão deve imitar a Cristo e seguir o exemplo do apóstolo Paulo, com uma vida de oração para que o poder de Deus flua em sua vida. (Pr. Sérgio Roberto Pinheiro Gomes)
INTERAÇÃO
Caro professor, o livro de Atos registra as ações inspiradas de um grupo especial de crentes. Nele estão incluídos os atos da Igreja, levantada no Pentecostes, por meio do ESPÍRITO SANTO. As orações da Igreja Primitiva foram cruciais para os eventos sobrenaturais que marcaram os primeiros dias desse novo movimento do ESPÍRITO. Em diferentes épocas da Igreja surge a necessidade do estabelecimento de movimentos profundamente espirituais. Foi assim na Igreja Primitiva, na igreja medieval, e é assim na igreja contemporânea. Precisamos olhar para o passado a fim de corrigir o presente e aperfeiçoar o futuro.
OBJETIVOS
Conhecer a respeito da oração no início da igreja cristã.
Compreender os princípios da oração congregacional.
Conscientizar-se de que uma vida de oração resulta em ação onde vivemos.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, na lição de hoje analisaremos a oração num período histórico da Igreja. O objetivo é fazer uma exposição, ainda que resumida, entre os períodos históricos da Igreja (Antigo, Medieval e Moderno).
Reproduza o subsídio histórico eclesiológico, presente na seção Auxílio Bibliográfico II, e distribua cópias para os alunos. A partir do exemplo de Charles G. Finney, explique que ao longo da história da igreja cristã houve momentos em que surgiram movimentos de despertamento para mudar as suas ações. O exemplo da comunidade cristã primitiva influenciou Charles Finney a não se conformar com a mornidão espiritual da vida eclesiástica. Ele influenciou profundamente a sociedade de seu tempo a partir da sua vida de oração. Mostre aos alunos que os exemplos do passado forjam a esperança.
RESUMO DA LIÇÃO 4, A ORAÇÃO EM O NOVO TESTAMENTO
INTRODUÇÃO
Estudar a respeito da oração em o Novo Testamento é conhecer o princípio
de uma nova fase no relacionamento de DEUS com o homem.
I. A ORAÇÃO NO INÍCIO DA IGREJA
1. JESUS volta ao céu.
2. A primeira reunião de oração.
3. Oração ante a perseguição.
II. PRINCÍPIOS DA ORAÇÃO CONGREGACIONAL
1. O crescimento da obra de DEUS.
2. Outras necessidades.
3. A oração dos líderes.
III. O APÓSTOLO PAULO E A ORAÇÃO
1. As revelações do Senhor.
2. O zelo de Paulo pela ordem na igreja.
3. Paulo e a oração.
CONCLUSÃO
A igreja nasceu e cresceu mediante a oração.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Bibliológico
A oração no livro de Atos e no ministério de Paulo
“Atos. Se Lucas é o evangelho da oração, o livro que o acompanha, Atos mostra a Igreja Primitiva como uma comunidade de oração. Os discípulos oram enquanto esperam pelo ESPÍRITO SANTO (Lc 24.53; At 1.14) e depois de sua vinda as principais práticas da jovem igreja podem ser resumidas entre ‘ensinar’, ‘dividir os bens’, ‘distribuir o pão’ e ‘orar’ (2.42-45). Lucas descreve essa vida inicial de oração como perseverante e dotada de uma concordância (por exemplo, 1.14; 2.42,46). Como no Evangelho de Lucas, a oração acompanha as crises de decisão (At 1.24), de libertação (4.24ss.; 12.5; 16.25) ou de confiança (7.60). Ela também está permanentemente associada à prática da imposição de mãos, e à vinda do ESPÍRITO SANTO sobre indivíduos ou grupos (6.6; 8.14-17).
Paulo. A contribuição paulina à teologia da oração do NT é a sua grande ênfase na ação de graças. O fato de todas as suas epístolas, exceto Gálatas e Tito, terem uma expressão de ação de graças ou bênção de DEUS logo de início, ou pouco depois da saudação, não pode ser explicada apenas como uma mera forma epistolar, pois está enraizada na teologia paulina. Paulo acreditava que toda oração deve incluir ação de graças (Fp 4.6; Cl 4.2), pois as ações de graças (eucharistia) faziam com que a glória ascendesse a DEUS pela graça (charis) que havia descido sobre nós em JESUS CRISTO (cf. 2 Co 1.11).
O ensino geral de Paulo sobre a oração foi muito bem resumido em 1 Timóteo 2.1-9” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro, CPAD, 2009, p. 1421).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio de História Eclesiástica
“Charles G. Finney foi um dos principais evangelistas da América do Norte. Nasceu em 1792, num lar sem qualquer influência evangélica. A princípio, tornou-se professor de escola primária e, mais tarde, aprendiz num escritório de advocacia no Estado de Nova Iorque. Enquanto estudava para prestar exames na faculdade de Direito, descobriu que a Bíblia era o alicerce das leis norte-americanas. [...] Com idade de vinte e nove anos, Finney rendeu sua vida a CRISTO e abandonou seus planos de se tornar advogado para pregar o Evangelho. Imediatamente, o reavivamento acompanhou a prédica de Finney. Pessoas eram arrebanhadas para o Reino de DEUS em reavivamento após reavivamento.
A oração era o principal ingrediente no sucesso de Finney. Tudo quanto fazia era precedido pela oração.
A clássica obra de autoria de Finney, Lectures on Revivals of Religion [Palestras sobre Reavivamento da Religião], [...]. Do capítulo ‘The Spirit of Prayer’, temos este impressionante trecho:
‘Oh, quem nos dera uma igreja que orasse! Certa feita, conheci um ministro que teve um reavivamento por catorze anos seguidos. Não sabia como explicar a razão disso, até que presenciei um de seus membros se levantar numa reunião de oração e fazer uma confissão. ‘Irmãos’, disse ele. ‘Há muito que tenho o hábito de orar todos os sábados à noite até depois da meia-noite, pela descida do ESPÍRITO SANTO entre nós. E agora, irmãos’ – e ele começou a chorar – ‘confesso que tenho negligenciado isso por duas ou três semanas...’ Aquele ministro tinha uma igreja dedicada a oração” (Finney, Lectures on Revivals, pp. 99,100). (BRANDT, Robert L.; BICKET, Zenas J. Teologia Bíblica da Oração. 4. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007, pp. 459-61).
“Contudo, Finney também acreditava na reforma social, em que indivíduos convertidos fariam uma grande diferença na cultura como um todo. Quando as pessoas vêm para CRISTO não podem simplesmente aquecer-se em sua salvação recém-encontrada. Elas precisam investir sua energia na transformação da cultura, fazendo cessar as coisas que violam os princípios bíblicos. Foi exatamente neste ponto que a segunda carreira de Finney teve uma influência impressionante. Ele envolveu-se fortemente nos movimentos antiescravagista, de direitos da mulher e de abstinência (de alcoolismo). Donald Dayton escreve:
O próprio Finney fez conversões fundamentais e nunca quis substituir o avivamento pela reforma, mas ele fez as reformas com um ‘complemento’ ao avivamento. Por exemplo, ao discutir a questão do escravagismo, o evangelista desejava fazer da ‘abolição um complemento, exatamente como, em Rochester, fez a abstinência um complemento ao avivamento’. Com esta conexão, Finney preservou a centralidade dos avivamentos, ao mesmo tempo em que promovia as reformas e impelia seus convertidos a assumirem novas posições sobre questões sociais” (GARLOW, James L. DEUS e seu Povo. A História da Igreja.
VOCABULÁRIO
Imprescindível: que não pode prescindir; indispensável.
Dimensão: extensão mensurável que determina a porção de espaço ocupada por um corpo; tamanho, proporção.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ZUCK, Roy B. (ed). Teologia do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2008.
BRANDT, Robert L.; BICKET, Zenas J. Teologia Bíblica da Oração. 4. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007.
SOUZA. Estevam Ângelo. Guia Básico de Oração: Como Orar com Eficácia no seu Dia-a-Dia. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2002.
Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro, CPAD, 2009.
SAIBA MAIS pela Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 44, p.38.
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 4, A ORAÇÃO EM O NOVO TESTAMENTO
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2010
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“__Regozijai__-vos __sempre__. __Orai__ sem cessar” (1 Ts 5.16,17).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A __oração__ em o Novo Testamento tem como __padrão__ a fé, a __intensidade__ e a perseverança.
INTRODUÇÃO
3- No Novo Testamento como é a oração?
( ) É o princípio de uma nova fase no relacionamento de DEUS com o homem.
( ) Uma fase iniciada na cruz de CRISTO e consolidada com a descida do ESPÍRITO SANTO sobre a igreja.
( ) Através da mediação de JESUS, o homem tem acesso direto a DEUS, em qualquer lugar.
( ) Mais do que acesso; o crente em JESUS torna-se habitação do SANTO ESPÍRITO.
I. A ORAÇÃO NO INÍCIO DA IGREJA
4- O que fez JESUS, antes de sua volta ao céu?
( ) JESUS reuniu-se com os seus discípulos no monte das Oliveiras.
( ) JESUS deu as últimas orientações e ordenou-lhes que “não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.
( ) JESUS disse que "na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias” (At 1.4,12-14; 2.1-3).
5- Como foi a primeira reunião de oração da Igreja?
Após a ascensão de JESUS, os discípulos se reuniram no cenáculo em oração (At 1.13,14).
Os discípulos aguardaram, em oração, a promessa de JESUS até que do alto todos foram revestidos de poder; ninguém foi excluído.
Aprendemos com isso que as bênçãos de DEUS, assim como a oração, são para todos.
6- Qual o resultado deste derramamento do ESPÍRITO SANTO que era aguardado com oração (At 2.40-43)?
( ) Houve conversão de várias pessoas,
( ) Houve multiplicação dos milagres,
( ) Houve unidade da igreja e a
( ) Houve comunhão entre os irmãos .
7- Como era a oração ante a perseguição que surgiu contra a Igreja?
( ) Os discípulos diariamente se reuniam no Templo, e muitas pessoas criam em CRISTO a cada dia.
( ) Não demorou para que a perseguição surgisse.
( ) Pedro e João foram presos, e as autoridades determinaram que não mais pregassem, nem ensinassem, no nome de JESUS.
Porém, os cristãos não se abateram, “unânimes levantaram a voz a DEUS” (At 4.24).
( ) Por conseguinte, “todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e anunciavam com ousadia a palavra de DEUS: “[...] E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor JESUS, e em todos eles havia abundante graça” (At 4.31,33).
II. PRINCÍPIOS DA ORAÇÃO CONGREGACIONAL
8- Como deve ser a oração pelo crescimento da obra de DEUS?
( ) É imprescindível que o crente ore neste sentido.
( ) O próprio JESUS incentivou seus discípulos a ver a dimensão do trabalho a ser feito e a orar pela propagação do evangelho (Lc 10.2).
( ) Quando JESUS convocou seus discípulos, os chamou para “pescar” (Mt 4.19; Mc 1.17).
9- Como o trabalho primordial da igreja foi resumido nas palavras do Mestre? Complete segundo Mt 28.19,20:
“Portanto, ide, __ensinai__ todas as nações, __batizando__-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; ensinando-as a __guardar__ todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!” .
10- Apresente outras necessidades de oração que devem ser feitas pela Igreja, complete:
A oração em favor da igreja local e universal não pode permanecer focada exclusivamente no seu crescimento __quantitativo__, pois existem outras necessidades pelas quais precisamos interceder, por exemplo: orar pelos __enfermos__, desempregados, pelos que estão __presos__, etc.
Muitas são as necessidades da igreja, e todas elas devem ser __apresentadas__ a DEUS por intermédio da oração.
11- Como era a oração do líderes da Igreja no princípio?
( ) A Igreja do Senhor, por meio de seus dirigentes, sempre se dedicou à oração.
( ) Todo crente se sente confortado e confiante, tendo a certeza das orações intercessórias de seus dirigentes, inclusive nas reuniões congregacionais, dedicadas à oração.
( ) Paulo recomendou ao pastor Timóteo: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens” (1 Tm 2.1).
( ) No livro de Atos, encontramos vários outros exemplos de líderes que oravam: Pedro e João (At 3.1; 8.14-17); os Doze (At 6.2,4); Pedro (At 9.40; 10.9-11); Paulo e Barnabé (At 14.23); Paulo e Silas (At 16.16,25); Paulo (At 20.36; 21.5; 22.17).
III. O APÓSTOLO PAULO E A ORAÇÃO
12- Por que Paulo foi o apóstolo que mais recebeu revelações acerca das doutrinas cristãs?
( ) Isso com certeza se deve ao fato de que ele orava.
( ) Seu amor, dedicação e zelo pela obra de DEUS são incontestáveis e admiráveis.
( ) O desprendimento desse incansável homem de DEUS pela evangelização resultou no acelerado crescimento da Igreja Primitiva.
( ) Paulo é um exemplo de como DEUS pode transformar o caráter daquele que se entrega a Ele sem reservas (Gl 1.14; Fp 3.4-7).
13- Complete segundo o zelo de Paulo pela ordem na igreja:
Paulo deixara Tito na igreja em Creta para que cuidasse das questões éticas e administrativas da comunidade.
A situação era tão grave que o apóstolo precisou escrever uma carta àquele jovem pastor, expondo a urgente necessidade de se manter a ordem na igreja. Se os conselhos de Paulo a Tito fossem observados por todas as igrejas, não haveria tantos problemas na condução do rebanho do Senhor.
14- Qual relação Paulo nos apresenta das qualidades indispensáveis aos obreiros da Igreja de CRISTO, os quais são disciplinados e, portanto, procuram estar sempre em constante oração?
( ) Irrepreensível, Marido de uma mulher.
( ) Que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes [...].
( ) Irrepreensível como despenseiro da casa de DEUS, Não soberbo.
( ) Nem iracundo, Nem dado ao vinho, Nem espancador.
( ) Nem cobiçoso de torpe ganância, Dado à hospitalidade.
( ) Amigo do bem, Moderado.
( ) Justo, Santo, Temperante.
( ) Que retém firme a fiel palavra.
( ) Que é conforme a doutrina” (Tt 1.5-9).
15 Qual era a relação de Paulo com a oração?
( ) Paulo era um líder que estava em contínua e constante oração, dia e noite (1 Ts 3.10).
( ) Ele exortou os crentes de Tessalônica a “orar sem cessar” (1 Ts 5.17).
( ) Paulo gostava de estar com os irmãos em oração: Ele orou com as irmãs (At 16.13); com os anciãos (At 20.36) e com um grupo de discípulos em Tiro (At 21.5).
( ) Não temos dúvidas de que Paulo foi um grande intercessor! Todavia, ele não somente orava, mas também rogava que outros irmãos orassem por ele.
( ) Repetidas vezes ele rogava as orações: “Ajudando-nos também vós, com orações por nós...” (2 Co 1.11); “Orando também juntamente por nós...” (Cl 4.3).
CONCLUSÃO
16- Sobre oração da Igreja, complete:
A igreja __nasceu__ e cresceu mediante a oração. Aos pés do Senhor, encontrou __direção__ e disposição para o trabalho, bem como forças para não sucumbir diante das dificuldades e problemas que surgem no caminho, inclusive oposição e perseguições. As circunstâncias, pelas quais a igreja passa, podem mudar de diferentes maneiras ao longo do tempo, mas a necessidade de buscar a DEUS em __oração__ permanecerá até a volta do Senhor JESUS.
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
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Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com, http://www.ebdweb.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube.
veja também - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-ldc-osdonsespirituais.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao1-4t10-pmo-4tr10-oqueeoracao.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/orarnoespiritosanto.htm
http://www.davidbaeta.com/index.php?option=com_content&task=view&id=53&Itemid=27
14 outubro 2010
LIÇÃO 3, A ORAÇÃO SÁBIA
LIÇÃO 3, A ORAÇÃO SÁBIA
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 4º Trimestre de 2010
O PODER E O MINISTÉRIO DA ORAÇÃO
O relacionamento do cristão com DEUS
Comentários da revista da CPAD: Pr. Eliezer de L. e Silva
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
“E, acabando Salomão de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a casa”(2 Cr 7.1).
VERDADE PRÁTICA
Apregoar a fidelidade do Senhor e adorá-Lo com humildade leva-nos a interceder pelo próximo
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Rs 3.7-12 - Salomão pede a DEUS sabedoria
Terça - 1 Jo 5.14 A oração é subordinada à vontade de DEUS
Quarta -1 Rs 3.7,9,11,12 A oração que agrada a DEUS
Quinta -Lc 12.31 A oração prioriza o Reino de DEUS
Sexta - 2 Cr 6.18-20 Salomão consagra o Templo em oração
Sábado -2 Cr 7.12-16 O Senhor responde a oração de Salomão
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Crônicas 6.12,21,36,38,39
12 E pôs-se em pé perante o altar do SENHOR, defronte de toda a congregação de Israel, e estendeu as mãos.21 Ouve, pois, as súplicas do teu servo, e do teu povo de Israel, que fizerem neste lugar; e ouve tu do lugar da tua habitação, desde os céus; ouve, pois, e perdoa. 36 Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te indignares contra eles e os entregares diante do inimigo, para que os que os cativarem os levem em cativeiro para alguma terra, remota ou vizinha; 38 e se converterem a ti com todo o seu coração e com toda a sua alma, na terra do seu cativeiro, a que os levaram presos, e orarem para a banda da sua terra que deste a seus pais, e desta cidade que escolheste e desta casa que edifiquei ao teu nome, 39 ouve, então, desde os céus, do assento da tua habitação, a sua oração e as suas súplicas, e executa o seu direito, e perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti.
Apesar de sabermos que mais para frente Salomão iria se corromper devido às suas várias mulheres e que ainda iria cair em idolatria, devemos ver nessa oração de Salomão um exemplo de oração onde se percebe os vários tipos de oração que devemos fazer ao orarmos a DEUS (Ef 6.18):
Arrependimento, petição, louvor, adoração, intercessão, consagração.
Não podemos nos esquecer de que Salomão no final de sua vida ainda se arrependeu e escreveu o seguinte:
Ec 12.1 Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, ...
Ec 12:13 De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a DEUS e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem...
A oração de Salomão (1 Rs 8)
“A oração de Salomão apresenta três divisões facilmente identificáveis:
1. Um apelo geral para que DEUS honrasse sua palavra a Davi e ouvisse a oração de seu servo, Salomão (vv. 22-30).
2. Sete petições especiais (vv. 31-50). Essas petições foram expressas mediante paralelismos poéticos. Suas colocações foram colocadas de um modo condicional, contrapondo-se o vocábulo ‘quando’ (ou ‘se’) à palavra ‘então’.
Quando um homem for obrigado a prestar algum juramento, então ouve do céu e age (vv.31,32).
Quando o povo de Israel confessar o seu pecado, então ouve do céu e perdoa o seu pecado (vv. 31,32).
Quando se converterem do seu mau caminho, porque os afligiste, então ouve do céu e perdoa-lhes o pecado (vv. 35,36).
Quando o povo enfrentar fome, ou praga, e voltar-se para ti em oração, então retribui a cada um segundo o seu coração (vv. 37-40).
Quando chegar um estrangeiro e orar voltado para o templo, por causa do teu grande nome, então faze tudo o que ele clamar a ti (vv. 41-43).
Quando enviares o teu povo à guerra, e eles orarem, então ouve do céu e sustenta a causa deles (vv. 44,45).
Quando forem levados em cativeiro, se abandonarem o seu pecado e orarem, então ouve a sua oração e perdoa-lhes o pecado (46-51).
3. Um apelo final, solicitando o cuidado especial de DEUS sobre o povo que escolhera para que fosse seu, entre todos os povos da terra (51-53).
Digno de destaque na oração de Salomão é sua consciência de que as bênçãos e as provisões de DEUS estão relacionadas a ações concretas no sentido de satisfazer aos requisitos e condições divinos. Esquecer esse fato é orar em vão.
O versículo 27, ao reconhecer a onipresença de DEUS como o faz revela a percepção que Salomão tinha da grandeza e infinidade divinas, certamente um ingrediente vital na oração eficaz. Quão completamente gratificante é abandonarmos nossas limitações humanas e nos voltarmos para o DEUS Todo-Poderoso! Pois não há quem se iguale àquEle que é, ao mesmo tempo, infinito e eterno, que não pode ser contido numa mera casa terrestre, e tampouco no Céu dos céus. Nosso DEUS não habita nos espaços limitados do tempo, nem está subordinado à sucessão infinita dos anos. Quão grande é o Senhor!” (BRANDT, Robert L.; BICKET, Zenas J. Teologia Bíblica da Oração. Rio de Janeiro, CPAD, 4. ed., 2007, pp. 143-4).
História do templo
6.10 EDIFIQUEI A CASA AO NOME DO SENHOR. A Bíblia com freqüência refere-se aos templos, relacionando-os à história da salvação. Os locais mencionados como habitação de DEUS são: o Tabernáculo, o templo de Salomão, o templo de Ezequiel, o templo de Zorobabel, o templo de Herodes; o corpo de CRISTO, a igreja; o corpo físico do crente individual e a nova Jerusalém (Ap 21.22).
A ARCA DO CONCERTO. A arca do concerto era o único móvel existente no Lugar Santíssimo. Era um tipo de baú retangular, medindo 1,20 m de comprimento, 90 cm de largura e 90 cm de altura, feito de madeira de acácia, e revestido por dentro e por fora de ouro puro. A arca continha originalmente três objetos memoriais, referentes a DEUS como o rei de Israel:
(1) as tábuas de pedra com o Decálogo nelas gravado (Êx 25.16,21; 40.20; ver Êx 25.10);
(2) uma jarra de ouro, cheia de maná, que DEUS enviara diariamente a Israel durante seus anos de jornada no deserto; e
(3) a vara de amendoeira de Arão, que floresceu de modo sobrenatural (Hb 9.4).
Nos dias de Salomão, a arca continha apenas as duas tábuas de pedra (2 Cr 5.10). Sobre a arca, como sua tampa, estava o "propiciatório", onde uma vez por ano era espargido o sangue dos sacrifícios, pelo sumo sacerdote, no Dia da Expiação. Dois querubins de ouro batido e formando uma só peça com o propiciatório, de face voltada um para o outro e com as asas estendidas para a frente, ficavam sobre o propiciatório, formando uma espécie de abóboda. No centro do propiciatório, a presença de DEUS era simbolizada por uma luz brilhante sobrenatural denominada Shekinah.
O TABERNÁCULO DA CONGREGAÇÃO. O Tabernáculo era uma estrutura em forma de tenda, que serviu de casa portátil de adoração, aos israelitas, enquanto peregrinaram no deserto. Uma vez os israelitas estabelecidos no seu próprio país, Davi expressou o desejo de construir uma casa permanente de adoração ao Senhor (2 Sm 7.1-13).
A GLÓRIA DO SENHOR. A glória do Senhor encheu o templo depois que trouxeram a arca do concerto para dentro dele (vv. 5-11). Onde a Palavra de DEUS habita e é obedecida, ali permanece a glória divina (ver Êx 40.34; cf. Jo 15.7-11; 17.17-22).
UMA CASA PARA MORADA. O fato de DEUS habitar no templo não significava que Ele não habitava em nenhum outro lugar, pois DEUS está em todos os lugares (v. 27). O significado dessas palavras é que a presença e o poder de DEUS se manifestariam de modo especial no templo. Da mesma maneira, a presença de CRISTO no meio do seu povo manifesta-se de modo especial quando os fiéis se reúnem em seu nome (Mt 18.20).
O MEU NOME. O nome de DEUS representa a sua presença, caráter e glória.
PERDOA... DÁ A CADA UM CONFORME TODOS OS SEUS CAMINHOS. Salomão sabia que DEUS perdoaria o seu povo, se este deixasse os seus pecados e, sinceramente, se arrependesse com pesar e tristeza (vv. 35,36). Reconhecia, também, que DEUS poderia resolver disciplinar os seus a fim de que "te temam todos os dias que viverem na terra" (v. 40).
NÃO HÁ HOMEM QUE NÃO PEQUE. As palavras de Salomão não visam justificar seus pecados, ou os de Israel; pelo contrário, expressam a verdade que, sendo o pecado universal, existe sempre a possibilidade do povo de DEUS desviar-se (vv. 46-50; cf. Rm 3.23; 1Jo 1.10). Se vier a ocorrer apostasia, pode haver uma cura disso, se o povo se arrepender e voltar-se para DEUS (vv. 46-51).
O SENHOR, NOSSO DEUS, SEJA CONOSCO. A oração de Salomão é um modelo completo concernente ao que devemos ansiar em nosso andar com o Senhor. Ele rogou:
(1) a presença protetora e ajuda do Senhor (v. 57);
(2) a confirmação por DEUS da sua palavra, dando cumprimento às suas promessas (vv. 26,56);
(3) uma operação da graça divina em seus corações para guardarem a palavra de DEUS e amarem seus justos caminhos (v. 58);
(4) que DEUS atendesse as orações de todos os dias e suprisse as necessidades diárias (v. 59);
(5) uma compreensão cada vez maior da excelsa e mirífica natureza de DEUS (v. 60); e
(6) um coração totalmente dedicado a DEUS e à vontade dEle (v. 61).
PALAVRA-CHAVE – SABEDORIA – Qualidade de sábio; caráter do que é dito ou pensado sabiamente.
REFLEXÃO – “O coração de DEUS é cativado não somente por uma atitude humilde, mas também, por uma petição destituída de egoísmo.” Robert L. Brand.
REFLEXÃO – “Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes.” Jeremias 33.3
REFLEXÃO – “Digno de destaque na oração de Salomão é sua consciência de que as bênçãos e as provisões de DEUS estão relacionadas a ações concretas no sentido de satisfazer aos requisitos e condições divinos. Esquecer esse fato é orar em vão.” Robert L. Brand.
INTERCESSÃO:
(ORANDO PELOS OUTROS, COLOCANDO-SE NO LUGAR DE OUTREM, INDO A DEUS A FAVOR DE E RESISTINDO A SATANÁS QUE ESTÁ CONTRA). É UM ENCONTRO COM DEUS E UM CONFRONTO COM SATANÁS.
A intercessão é tão importante que DEUS quando vai fazer algo que influencie o quotidiano humano, ELE primeiro fala aos seus servos na terra para que estes intercedam para que aconteça, caso seja bom, ou intercedam para que não aconteça, caso seja mau. (2 Rs 24.2; Jr 25.4; Jn )
Amós 3.7 = Certamente o Senhor JEOVÁ não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.
Exemplo: Quando DEUS quis destruir Sodoma e Gomorra primeiro falou com Abraão (Gn 18.17), quando DEUS quis destruir o povo hebreu, primeiro falou com Moisés (Ex 32.9,10), Quando quis enviar libertação do cativeiro primeiro falou com Daniel (Dn 9.2), quando quis castigar o povo de Israel primeiro falou com seus profetas (Jr 7.25; 11.7; Jr 25.4; 26.5; 29.19; 35.15; 44.4). Quando quis mandar o salvador, primeiro falou com os profetas (Dt 18.15; At 28.25; Hb 1.1).
Note que ao pensar em destruir Sodoma e Gomorra, DEUS não se lembrou de Ló e sua família, mas de Abraão, porque Abraão era um Intercessor (Gn 19.29).
Quando nosso filho, ou filha, ou mãe, ou pai, ou marido, ou esposa, ou parente, ou amigo, ou conhecido, ou desconhecido, qualquer pessoa estiver em perigo, DEUS recorrerá a nós para orarmos intercedendo, isso se nós estivermos ali na brecha (Ez 22.30), para interceder, ou seja estivermos prontos para orar costumeiramente todos os dias em favor daqueles que precisam de nossas orações.
VEJA Lc 13.1-9 = É por isso que às vezes cai um avião, ou outra catástrofe acontece e escapa uma ou mais pessoas, ela ou elas tinha(m) um intercessor orando por ela e os outros não.
Ez 22.30 E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei.
Is 53:12; Jo 17:9; Rm 8:34 ; Hb 7:25 ; 1 Tm 2:1; 1 Sm 19:4, 25:24; Fm 10; Jó 9:32 -35; Is 62:6, 59:16;
Ez 22:30,31: SE NÃO TIVER INTERCESSOR A IGREJA SOFRE.
EXEMPLO DE ABRAHÃO: Gn 18:17, 19:29 – DE MOISÉS: Gn 32:10-14; 32:32, 33:18
OBS.: VEJA ESTUDO SOBRE DONS DOM DE LÍNGUAS, QUEM ORA EM LÍNGUAS EDIFICA-SE A SI MESMO E PODE CHEGAR A SER USADO PELO ESPÍRITO SANTO NA ORAÇÃO INTERCESSÓRIA COM GEMIDOS INEXPRIMÍVEIS. http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/oracao.htm
JESUS É INTERCESSOR COMO HOMEM E COMO DEUS.
DEUS ESTÁ NA TERRA, DENTRO DE NÓS (ESPÍRITO SANTO);
O HOMEM ESTÁ NO CÉU NUM CORPO DE HOMEM (GLORIFICADO.
EM JESUS CRISTO, NOSSO INTERCESSOR)
TEMOS DOIS INTERCESSORES A QUEM BUSCAR:
JESUS é nosso intercessor no céu: Rm 8.34
Quem os condenará? Pois é CRISTO quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de DEUS, e também intercede por nós.
Hb 2.18 Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.
O ESPÍRITO SANTO É NOSSO INTERCESSOR NA TERRA: (Rm 8.26,27)
E da mesma maneira também o ESPÍRITO ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo ESPÍRITO intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do ESPÍRITO; e é ele que segundo DEUS intercede pelos santos.
Definição de Intercessão:
Interceder é colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa, como se fora sua própria. É estar entre DEUS e os homens, a favor destes, tomando seu lugar e sentindo sua necessidade de tal maneira que luta em oração até a vitória na vida daquele por quem intercede.
Há muitas definições que nós poderíamos dar sobre intercessão. A mais simples está na Bíblia: "Orai uns pelos outros" (Tg. 5:16). Ela está cheia de exemplos: Abraão suplicou por Ló e este foi liberto da destruição de Sodoma e Gomorra; Moisés intercedeu por Israel apóstata e foi ouvido; Samuel orou constantemente pela nação; Daniel orou pela libertação do seu povo do cativeiro; Davi suplicou pelo povo; CRISTO rogou por Seus discípulos e fez especial intercessão por Pedro; Paulo é exemplo de constante intercessão. Toda a Igreja é chamada ao fascinante ministério da intercessão.
O intercessor é o que vai a DEUS não por causa de si mesmo, mas por causa dos outros. Ele se coloca numa posição de sacerdote, entre DEUS e o homem, para pleitear a causa.
Intercessão é dar à luz no reino do espírito às promessas e propósitos de DEUS. É uma oração para que a vontade de DEUS seja feita na vida de outros; é descobrir o que está no coração de DEUS e orar para que isso se manifeste.
DEUS levanta hoje um verdadeiro exército de intercessores. Ele está para trazer à Terra o maior derramamento do ESPÍRITO já testemunhado. Para tanto, Seu ESPÍRITO traz ao Corpo de CRISTO um peso de intercessão, pois a oração intercessória é a ferramenta usada por Ele para manifestar na vida dos homens Seus poderosos feitos.
Interceder é ver a necessidade da intervenção de DEUS nas mais diversas situações. É captar a mente de CRISTO, de modo a ver as circunstâncias como CRISTO as vê, e unir-se a Ele em súplica para que DEUS se mova de tal maneira que sua vontade e propósito Divinos sejam cumpridos nas vidas dos homens e das nações.
Etimologia da Palavra "Intercessão":
Etimologicamente, podemos considerar a palavra no hebraico, grego e português. É interessante estudarmos o significado das palavras nas línguas originais, porque em assim fazendo temos um entendimento melhor do que elas significam.
Paga (hebraico) - Vem da raiz de uma palavra que significa "colidir pela violência". Paga segundo a Concordância de Strong, quer dizer: "colidir, encontrar, por acidente ou violência, ou (figuradamente) pela importunação. Vir (entre), suplicar, cair (sobre), fazer intercessão, interceder, pleitear, prostrar, encontrar com (juntos), suplicar, orar, alcançar, correr". É esta a palavra usada em Is. 55:12; Jr. 7:16; 27:18; 36:25.
O Léxico Hebraico-Caldeu do Velho Testamento, de H.W.F. Gesenius, ressalta vários significados existentes na raiz da palavra. Destacamos: "Vir sobre ou contra, quer de propósito ou acidentalmente, quer violenta ou levemente; num bom sentido, assaltar alguém com petições, orações; instá-lo; encontrar-se com; alcançar alguém; fazer uma aliança com alguém..."
Interessantes são também as expressões: "colocar-se na brecha", para defender alguém (Ez. 13:5; 22:30; SI. 106:23) e "erguer um muro em torno de alguém" (Ez. 13:6; 22:30).
Ënteuxis (grego) - (substantivo) De acordo com W. E. Vine, em seu Expository Dictionary of the New Testament Words, "primariamente denota encontrar-se com; então, uma conversação; uma petição; é um termo técnico de aproximação de um rei, bem como para a aproximação de DEUS em intercessão; é traduzido para oração em I Tm. 4:5 e no plural em I Tm. 2:1 (isto é, procurando a presença e ouvindo de DEUS a favor de outros).
Entugchano (grego) - (verbo) Segundo W. E. Vine, "primariamente harmonizar-se com, encontrar-se com o fim de conversar; então, fazer petição, especialmente intercessão, pleitear com uma pessoa, tanto a favor quanto contra outros;
(a) contra: At. 25:24; Rm. 11:2;
(b) a favor: Rm. 8:27,34; Hb. 7:25.
Huperentugcha no grego) - Interceder a favor de; fazer intercessão por.
Interceder, segundo o Dicionário de Aurélio, é "pedir, rogar, suplicar (por outrem); intervir (a favor de alguém ou de algo)"
O Dicionário da Bíblia, de Nelson, declara: "O ato de peticionar a DEUS ou orar a favor de outra pessoa ou grupo."
A natureza pecaminosa deste mundo separa os seres humanos de DEUS. Tem sido necessário, portanto, que pessoas justas vão a DEUS buscar reconciliação entre Ele e Sua criação caída."
Encontro e Confronto
A palavra hebraica, paga, para intercessão, tem dois aspectos: O primeiro é de luta, violência, choque e denota confronto. O outro, de encontro, colocar-se entre, orar, suplicar. Concluímos, pois, que a intercessão tem duas facetas: Uma de confronto com o inimigo e outra de encontro com o Rei.
O homem não tem autoridade para confrontar o seu Criador. Vamos a DEUS com uma atitude de quebrantamento e submissão. Contra quem, pois, se colide na intercessão? Contra o que se opõe aos planos de DEUS na vida dos filhos dos homens.
No sentido lato da palavra, interceder é enfrentar as forças opostas de Satanás, colidindo contra elas, pela batalha espiritual, e colocar-se diante de DEUS, firmado em Suas promessas, a fim de pleitear a causa de outros; é um encontro com DEUS e um confronto com Satanás, a favor dos homens.
A INTERCESSÃO (Fonte = BEP - CPAD - EM CD)
Dn 9.3 “E eu dirigi o meu rosto ao Senhor DEUS, para o buscar com oração, e rogos, e jejum, e pano de saco, e cinza.”
Pode-se definir a intercessão como a oração contrita e reverente, com fé e perseverança, mediante a qual o crente suplica a DEUS em favor de outra pessoa ou pessoas que extremamente necessitem da intervenção divina. A oração de Daniel no cap. 9 é uma oração intercessória, pois ele ora contritamente em favor da restauração de Jerusalém e de todo o povo de Israel. A Bíblia nos fala da intercessão de CRISTO e do ESPÍRITO SANTO, e de numerosos santos, homens e mulheres do antigo e do novo concerto.
A INTERCESSÃO DE CRISTO E DO ESPÍRITO SANTO.
1) JESUS, no seu ministério terreno, orava pelos perdidos, os quais Ele viera buscar e salvar (Lc 19.10). (Assunto da próxima lição deste trimestre)
2) Um aspecto permanente do ministério atual de CRISTO é o de interceder pelos crentes diante do trono de DEUS (Rm 8.34; Hb 7.25; 9.24; ver 7.25). (Assunto da próxima lição deste trimestre)
3) O ESPÍRITO SANTO também está empenhado na intercessão. (Assunto da próxima lição deste trimestre)
A INTERCESSÃO DO CRENTE. A Bíblia refere-se constantemente às orações intercessórias do crente e registra numerosos exemplos de orações notáveis e poderosas.
1) No AT, os líderes do povo de DEUS, tais como os reis (1Cr 21.17; 2Cr 6.14-42), profetas (1Rs 18.41-45; Dn 9) e sacerdotes (Ed 9.5-15; Jl 1.13; 2.17,18), deviam ser exemplos na oração intercessória em prol da
nação. Exemplos marcantes de intercessão no AT, são as orações de Abraão em favor de Ismael (Gn 17.18) e de Sodoma e Gomorra (Gn 18.23-32), as orações de Davi em favor de seus filhos (2Sm 12.16; 1Cr 29.19), e as de Jó em favor de seus filhos (Jó 1.5). Na vida de Moisés, temos o exemplo supremo no AT, quanto ao poder da oração intercessória. Em várias ocasiões ele orou intensamente para DEUS alterar a sua vontade, mesmo depois de o Senhor declarar-lhe aquilo que Ele já resolvera executar. Por exemplo, quando os israelitas se rebelaram e se recusaram a entrar em Canaã, DEUS falou a Moisés que iria destruí-los e fazer de Moisés uma nação maior (Nm 14.1-12). Moisés, então, levou o assunto ao Senhor em oração e implorou em favor dos israelitas (Nm 14.13-19); no fim da sua oração, DEUS lhe disse: “Conforme à tua palavra, lhe perdoei” (Nm 14.20; ver também Êx 32.11-14; Nm 11.2; 12.13; 21.7; 27.5). Outros poderosos intercessores do AT são Elias (1Rs 18.21-26; Tg 5.16-18), Daniel (9.2-23) e Neemias (Ne 1.3-11).
2) O NT apresenta mais exemplos, ainda, de orações intercessórias. (Assunto da próxima lição deste trimestre)
3) A igreja do NT intercedia constantemente pelos fiéis.
4) O apóstolo Paulo, quanto à intercessão, merece menção especial.
INTERAÇÃO
Prezado professor, esta lição trata da oração mais longa já realizada em toda literatura bíblica: a oração do rei Salomão (1 Rs 8.22-53). Depois de concluir “o santuário real”, no décimo primeiro ano do seu reinado (1 Rs 6.38), Salomão inaugurou o Templo oferecendo sacrifícios ao Senhor (1 Rs 8). O rei estendeu as mãos para os céus e ofereceu uma oração de dedicação. Ele orou pelo o povo, pedindo a DEUS que respondesse todas as petições que ali fossem feitas. Rogou para que a salvação e a benevolência do Senhor estivessem em suas vidas. Salomão encerra a dedicação do Templo oferecendo sacrifícios pacíficos, ofertas queimadas e ofertas de manjares ao Eterno (1 Rs 8. 62-66).
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Conhecer o contexto familiar de Salomão antes de ascender ao trono como rei de Israel.
Explicar as características da oração de Salomão.
Conscientizar-se de que precisamos de sabedoria para a eficácia de nossas orações.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, reproduza o esquema da página seguinte no quadro-de-giz ou tire cópias para os alunos. Ao introduzir o tópico II, peça que os alunos leiam e discutam as principais petições de Salomão de acordo com o esquema.
A seção Auxílio Bibliográfico II o auxiliará no uso do esquema. Leia Mateus 22.37-39 e conclua explicando que o princípio norteador das petições de Salomão é a preocupação com a necessidade do próximo, conforme o ensino de JESUS.
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
Salomão viveu a diferença através da aproximação com o altar de DEUS, exposta na oração inaugural do Templo, em meio ao contexto vivencial no palácio de seu pai.
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
A confissão da unicidade de DEUS, a proclamação de sua fidelidade e a sensibilidade pelo bem-estar do povo são características marcantes da oração de Salomão.
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
A oração intercessória de Salomão pode ser comparada, em sua sensibilidade, com a dos protagonistas nos períodos do Antigo Testamento, o Interbíblico e o Novo Testamento.
RESUMO DA LIÇÃO 3, A ORAÇÃO SÁBIA
INTRODUÇÃO - Naquela noite, Salomão teve uma experiência com
DEUS que marcou seu reinado e, enquanto esteve perante o altar do
Senhor, reinou com notória sabedoria e sucesso.
I. VIVENDO A DIFERENÇA
1. O lar de Salomão.
2. Salomão e o altar de DEUS.
3. A oração de Salomão na inauguração do Templo.
II. AS CARACTERÍSTICAS DA ORAÇÃO DE SALOMÃO
1. Salomão confessou que DEUS é único (2 Cr 6.14).
2. Salomão proclama a fidelidade de DEUS (2 Cr 6.14,15).
3. Salomão era sensível ao bem-estar de seu povo.
III. A ORAÇÃO INTERCESSÓRIA
1. No Antigo Testamento.
2. No período interbíblico.
3. Em o Novo Testamento.
CONCLUSÃO
A prática da oração intercessória leva o crente a sensibilizar-se
diante das necessidades do próximo.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Devocional
Devemos aprender com Salomão
“Os tipos de intercessão aqui referidos estão relacionados com o povo de DEUS, com a comunidade de que somos parte, aqueles que entre nós precisam de ajuda, de mãos fortes dos que exercem o ministério sacerdotal, neste aspecto bíblico da oração.
Outro exemplo aprendemos de Salomão, quando este ora e intercede pelos de fora. Pede ao Senhor: ‘Também ao estrangeiro, que não for do teu povo Israel, porém vier de terras remotas, por amor do teu grande nome, e por causa de tua mão poderosa e do teu braço estendido, e orar, voltado para esta casa, ouve tu dos céus, do lugar da tua habitação, e faze tudo o que o estrangeiro te pedir, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, para te temerem como o teu povo Israel, e para saberem que esta casa, que eu edifiquei, é chamada pelo teu nome’ (2 Cr 6.32,33).
Quando nossa alma está avivada e abrasada pelo fogo do ESPÍRITO SANTO, não somente pregamos aos pecadores, mas também intercedemos por eles, como expressão de ardente desejo de vê-los salvos. Isto é parte do ministério cristão, é coisa que pode e deve ser feita por todos os salvos.
Orar e interceder pelos fracos da igreja e pelos perdidos do mundo é importante missão a ser desempenhada pelos que tem no coração o amor de DEUS. Não ore de forma mecânica. Ore, suplique e interceda. Há muitos por quem orar!” (SOUZA, Estevam Ângelo. Guia Básico de Oração. Como Orar com Eficácia no seu Dia-a-Dia. Rio de Janeiro, CPAD, 2002, p. 197).
VOCABULÁRIO:
Impregnado: Que se impregnou; embebido; encharcado; profundamente influenciado.
Unicidade: Qualidade ou estado de ser único; singularidade.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
SOUZA. Estevam Ângelo. Guia Básico de Oração: Como Orar com Eficácia no seu Dia-a-dia. Rio de Janeiro, CPAD, 2002.
GEORGE, Jim. Orações Notáveis da Bíblia. Rio de Janeiro, CPAD, 2007.
BRANDT, Robert L.; BICKET, Zenas J. Teologia Bíblica da Oração. Rio de Janeiro, CPAD, 4. ed., 2007.
SAIBA MAIS através da Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 44, p.37.
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 3, A ORAÇÃO SÁBIA
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2010
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“E, acabando ____________________________ de orar, desceu _____________________________ do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a ________________________________ do SENHOR encheu a casa” (2 Cr 7.1).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Apregoar a __________________________ do Senhor e adorá-Lo com _______________________ leva-nos a _______________________ pelo próximo.
INTRODUÇÃO
3- Salomão amava ao Senhor, e seguia os conselhos de seu pai Davi. O que fez Salomão que agradou a DEUS, em Gilgal (onde estava o tabernáculo) e em Jerusalém? Qual a resposta de DEUS ao que fez Salomão?
( ) Salomão passou a noite toda em oração e jejum.
( ) Salomão, num ato de adoração ao Senhor, ofereceu mil sacrifícios em Gibeão..
( ) Naquela mesma noite, o Senhor apareceu em sonhos a Salomão.
( ) Ao acordar do sonho, ele voltou à Jerusalém, ao tabernáculo, e ofereceu mais sacrifícios a DEUS.
( ) Naquela noite, Salomão teve uma experiência com DEUS que marcou seu reinado e, enquanto esteve perante o altar do Senhor, reinou com notória sabedoria e sucesso.
4- Neste sonho, DEUS faz ao rei uma pergunta, dando-lhe a oportunidade de pedir o que desejasse. Qual foi o pedido de Salomão?
( ) Riqueza para governar o povo de Israel..
( ) Sabedoria para governar o povo de Israel.
( ) Poderio bélico para governar o povo de Israel.
I. VIVENDO A DIFERENÇA
5- Quais os problemas morais no lar de Salomão?
( ) Incesto entre seus irmãos Tamar e Amnom.
( ) O assassinato de Amnom.
( ) Crueldade de Davi contra Salomão.
( ) A usurpação do trono de Davi por seu filho Absalão.
( ) Absalão prostituiu-se com as concubinas de seu pai.
6- Cite exemplos bíblicos de que é possível, a qualquer crente, permanecer firme e inabalável na fé, independente do meio no qual esteja?
( ) As experiências de Salomão com DEUS no altar da oração.
( ) O caso de José.
( ) O caso de Daniel.
( ) O caso de Misael, Hananias e Azarias.
( ) O caso de Sansão.
( ) Muitos crentes através da história sofreram ao ter de viver a sua fé em ambientes hostis, no entanto, permaneceram fiéis ao Senhor.
7- O que nos ensina a oração de Salomão na inauguração do Templo?
( ) A confiar mais nas manifestações externas do que naquilo que foi escrito.
( ) A oração de Salomão revela a sua bondade e a grandeza de seu coração para com o povo.
( ) A oração de Salomão manifesta o seu conhecimento sobre o que DEUS é capaz de fazer por meio da oração, algo que todo crente deve meditar.
( ) A confiança no poder de DEUS demonstrada por Salomão também deve estar presente na vida dos crentes.
II. AS CARACTERÍSTICAS DA ORAÇÃO DE SALOMÃO
8- Quais as características da oração de Salomão?
( ) Confessou que DEUS é único.
( ) Proclama a fidelidade de DEUS.
( ) Uma oração de total arrependimento de seus próprios pecados.
( ) Era sensível ao bem-estar de seu povo.
9- Qual o exemplo de Salomão para nós,em sua oração, o qual devemos seguir?
( ) Adorar e exaltar ao Criador, porque Ele é o DEUS verdadeiro, um dos únicos a quem devemos tributar honras, glórias e louvores.
( ) Adorar e exaltar ao Criador, porque Ele é um dos deuses verdadeiros, o único a quem devemos tributar honras, glórias e louvores.
( ) Adorar e exaltar ao Criador, porque Ele é o DEUS verdadeiro, o único a quem devemos tributar honras, glórias e louvores.
10- Como é a fidelidade de DEUS (2 Cr 6.14,15), segundo Salomão?
( ) A fidelidade de DEUS, seu poder e sua perfeição, são a essência de seu ser.
( ) DEUS cumpre a sua Palavra em tudo o que promete.
( ) DEUS pode mudar seus planos para os homens de acordo com seu querer.
( ) Salomão estava vivendo o cumprimento das ricas e infalíveis promessas divinas feitas, antes do seu nascimento, a Davi, seu pai.
11- O que determinará a maneira como nossos descendentes verão a DEUS?
( ) A desconfiança do crente na lealdade de DEUS, manifesta em suas canções de louvor,
( ) A confiança do crente na amizade de DEUS, manifesta em suas oferendas,
( ) A confiança do crente na fidelidade de DEUS, manifesta em suas orações de petição e gratidão,
12- De que maneira Salomão era sensível ao bem-estar de seu povo?
( ) A oração feita por Salomão demonstra o seu amor e a sua preocupação pelas necessidades sociais e espirituais do povo;
( ) Esse é o ministério de intercessão; da benevolência.
( ) Tanto era que acabou por se envolver com seus rituais e oferendas a seus deuses.
III. A ORAÇÃO INTERCESSÓRIA
13- Como era a oração intercessória no Antigo Testamento? Complete:
Salomão demonstrou a mesma sensibilidade espiritual vista em _________________________________, quando intercedeu diante de DEUS, antes da destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 18.22-33). O mesmo sentimento teve ____________________________, concernente ao povo de DEUS escravizado no Egito. Ele não só orava, mas também sofria pelo povo (Hb 11.24-26). Em angústia, suplicava por ________________________ ao Senhor, que lhe respondia (Êx 6.1-10; 14.15).
14- Como era a oração intercessória no período interbíblico e o que este representa? Complete:
O vocábulo interbíblico significa “____________________________ a Bíblia”, ou seja, período entre o Antigo e o Novo Testamento. Neste período não houve nenhuma _________________________________ divina escrita, porém, acreditamos que os piedosos servos de DEUS deste período _______________________________, aguardando a vinda do Messias e a redenção em Jerusalém (Lc 2. 36-38).
15- Como era e é a oração intercessória no período do Novo Testamento? Complete:
Ana, a profetisa, filha de Fanuel, viúva de quase 84 anos, não cessava de orar no Templo na época do _________________________________ de JESUS (Lc 2.36-38). Seu assunto central nas orações era a _____________________________ em Jerusalém (v.38). Todo crente foi chamado por DEUS para fazer parte do reino sacerdotal do Senhor (1 Pe 2.5,9). A tarefa do sacerdote no Antigo Testamento era __________________________ pelo povo perante o Senhor. Hoje o crente desempenha para DEUS a missão de intercessor, _______________________ em favor do povo de DEUS e dos pecadores.
CONCLUSÃO
16- A que a prática da oração intercessória leva o crente?
( ) A sensibilizar-se diante das suas próprias necessidades .
( ) A sensibilizar-se diante das necessidades próximas.
( ) A sensibilizar-se diante das necessidades do próximo.
17- Leia e medite:
Você tem orado pelos outros? Salomão não pediu nada para si, mas pediu sabedoria para governar seu reino. Quando orar, não seja egoísta. Aprenda com Salomão e ore ao Senhor, rogando-lhe sabedoria para servir a Ele e, por conseguinte, ao próximo.
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
O TEMPLO DE SALOMÃO
2Cr 5.1 “Assim, se acabou toda a obra que Salomão fez para a Casa do SENHOR; então, trouxe Salomão as coisas consagradas de Davi, seu pai; a prata, e o ouro, e todos os utensílios, e pô-los entre os tesouros da Casa de DEUS”.
HISTÓRIA DO TEMPLO (Fonte = BEP - CPAD - EM CD).
(1) O precursor do templo foi o Tabernáculo, a tenda construída pelos israelitas enquanto acampados no deserto, junto ao monte Sinai (Êx 25—27; 30; 36—38; 39.32—40.33). Após entrarem na terra prometida de Canaã, conservaram esse santuário móvel até os tempos do rei Salomão. Durante os primeiros anos do reinado deste, ele contratou milhares de pessoas para trabalharem na construção do templo do Senhor (1Rs 5.13-18). No quarto ano do seu reinado, foram postos os alicerces; sete anos mais tarde, o templo foi terminado (1Rs 6.37,38). O culto ao Senhor, e, especialmente, os sacrifícios oferecidos a Ele, tinham agora um lugar preciso na cidade de Jerusalém.
(2) Durante a monarquia, o templo passou por vários ciclos de profanação e restauração. Foi saqueado por Sisaque do Egito durante o reinado de Roboão (12.9) e foi restaurado pelo rei Asa (15.8, 18). Depois doutro período de idolatria e de declínio espiritual, o rei Josias fez os reparos na Casa do Senhor (24.4-14). Posteriormente, o rei Acaz removeu parte dos ornamentos do templo, enviou-os ao rei da Assíria como meio de apaziguamento político e cerrou as portas do templo (28.21, 24). Seu filho, Ezequias, voltou a abrir, consertar e purificar o templo (29.1-19), mas esse foi profanado de novo pelo seu herdeiro, Manassés (33.1-7). O neto de Manassés, Josias, foi o último rei de Judá que fez reparos no templo (34.1, 8-13). A idolatria continuou entre seus sucessores, e finalmente DEUS permitiu que o rei Nabucodonosor de Babilônia destruísse totalmente o templo em 586 a.C. (2Rs 25.13-17; 2Cr 36.18,19).
(3) Cinqüenta anos mais tarde, o rei Ciro autorizou o regresso dos judeus de Babilônia para a Palestina e a reconstrução do templo (Ed 1.1-4). Zorobabel dirigiu as obras da reconstrução (Ed 3.8), mas sob a oposição dos habitantes daquela região (Ed 4.1-4). Depois de uma pausa de dez ou mais anos, o povo foi autorizado a reiniciar as obras (Ed 4.24—5.2), e em breve o templo foi completado e dedicado (Ed 6.14-18). No início da era do NT, o rei Herodes investiu muito tempo e dinheiro na reconstrução e embelezamento de um segundo templo (Jo 2.20). Foi este o templo que JESUS purificou em duas ocasiões (ver Mt 21.12,13; Jo 2.13-21). Em 70 d.C., no entanto, depois de freqüentes rebeliões dos judeus contra as autoridades romanas, o templo e a cidade de Jerusalém, foram mais uma vez arrasados, ficando em ruínas.
O SIGNIFICADO DO TEMPLO PARA OS ISRAELITAS. Sob muitos aspectos, o templo tinha o mesmo significado para os israelitas que a cidade de Jerusalém.
(1) Simbolizava a presença e a proteção do Senhor DEUS entre o seu povo (cf. Êx 25.8; 29.43-46). Quando ele foi dedicado, DEUS desceu do céu e o encheu da sua glória (7.1,2; cf. Êx 40.34-38), e prometeu que poria o seu Nome ali (6.20, 33). Por isso, quando o povo de DEUS queria orar ao Senhor, podia fazê-lo, voltado em direção ao templo (6.24, 26, 29, 32), e DEUS o ouviria “desde o seu templo” (Sl 18.6).
(2) O templo também representava a redenção de DEUS para com o seu povo. Dois atos importantes tinham lugar ali: os sacrifícios diários pelo pecado, no altar de bronze, (cf. Nm 28.1-8; 2Cr 4.1) e o Dia da Expiação quando, então, o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo a fim de aspergir sangue no propiciatório sobre a arca para expiar os pecados do povo (cf. Lv 16; 1Rs 6.19-28; 8.6-9; 1Cr 28.11). Essas cerimônias do templo relembravam aos israelitas o alto preço da sua redenção e reconciliação com DEUS.
(3) Em tempo algum da história do povo de DEUS, houve mais de uma morada física ou habitação de DEUS. Isso demonstrava que há um só DEUS — o Senhor Jeová, o DEUS dos israelitas, segundo o concerto.
(4) Todavia, o templo não oferecia nenhuma garantia absoluta da presença de DEUS; simbolizava a presença de DEUS somente enquanto o povo rejeitasse todos os demais deuses e obedecesse à santa lei de DEUS. Miquéias, por exemplo, verberava contra os lideres do povo de DEUS, por sua violência e materialismo, os quais ao mesmo tempo, sentiam-se seguros de que nenhum mal lhes sobreviria enquanto possuíssem o símbolo da presença de DEUS entre eles: o templo (Mq 3.9-12); profetizou que DEUS os castigaria com a destruição de Jerusalém e do seu templo. Posteriormente, Jeremias repreendeu os idólatras de Judá, porque se consolavam mediante a constante repetição das palavras: “Templo do SENHOR, templo do SENHOR, templo do SENHOR é este” (Jr 7.2-4, 8-12). Por causa de sua conduta ímpia, DEUS destruiria o símbolo da sua presença — o templo (Jr 7.14,15). DEUS até mesmo disse a Jeremias que não adiantava ele orar por Judá, porque Ele não o atenderia (Jr 7.16). A única esperança deles era endireitar os seus caminhos (Jr 7.5-7).
O SIGNIFICADO DO TEMPLO PARA A IGREJA CRISTÃ. A importância do templo no NT deve ser considerada no contexto daquilo que o templo simbolizava no AT.
(1) O próprio JESUS, assim como os profetas do AT, censurou o uso indevido do templo. Seu primeiro grande ato público (Jo 2.13-17) e o seu último (Mt 21.12,13) foram expulsar do templo aqueles que estavam pervertendo o seu verdadeiro propósito espiritual (ver Lc 19.45). Passou a predizer o dia em que o templo seria completamente destruído (Mt 24.1,2; Mc 13.1,2; Lc 21.5,6).
(2) A igreja primitiva em Jerusalém estava freqüentemente no templo à hora da oração (At 2.46; 3.1; 5.21, 42). Assim faziam segundo o costume, sabendo, contudo, que esse não era o único lugar onde os crentes podiam orar (ver At 4.23-31). Estêvão, e posteriormente Paulo, testemunharam que o DEUS vivo não poderia ser confinado a um templo feito por mãos humanas (At 7.48-50; 17.24).
(3) A ênfase do culto, para os cristãos, transferiu-se do templo para o próprio JESUS CRISTO. É Ele, e não o templo, quem agora representa a presença de DEUS entre o seu povo. Ele é o Verbo de DEUS que se fez carne (Jo 1.14), e nEle habita toda a plenitude de DEUS (Cl 2.9). O próprio JESUS declara ser Ele o próprio templo (Jo 2.19-22). Mediante o seu sacrifício na cruz, Ele cumpriu todos os sacrifícios que eram oferecidos no templo (cf. Hb 9.1—10.18). Note também que na sua fala à mulher samaritana, JESUS declarou que a adoração dentro em breve seria realizada, não num prédio específico, mas “em espírito e em verdade”, i.e., onde as pessoas verdadeiramente cressem na verdade da Palavra de DEUS e recebessem o ESPÍRITO de DEUS por meio de CRISTO (ver Jo 4.23).
(4) Posto que JESUS CRISTO personificou em si mesmo o significado do templo, e posto que a igreja é o seu corpo (Rm12.5; 1Co 12.12-27; Ef 1.22,23; Cl 1.18), ela é denominada “o templo de DEUS”, onde habita CRISTO e o seu ESPÍRITO (1Co 3.16; 2 Co 6.16; cf. Ef 2.21,22). Mediante o seu ESPÍRITO, CRISTO habita na sua igreja, e requer que o seu corpo seja santo. Assim como no AT, DEUS não tolerava qualquer profanação do seu templo, assim também Ele promete que destruirá quem destruir a sua igreja (ver 1Cr 3.16,17), para exemplos de corrupção e destruição da igreja por pessoas.
(5) O ESPÍRITO SANTO não somente habita na igreja, mas também no crente individualmente como seu templo (1Co 6.19). Daí, a Bíblia advertir enfaticamente contra qualquer contaminação do corpo humano por imoralidade ou impureza (ver 1Co 6.18,19).
(6) Finalmente, note que não há necessidade de um templo na nova Jerusalém (Ap 21.22). A razão disso é evidente. O templo era apenas um símbolo da presença de DEUS entre o seu povo, e não a plena realidade. Portanto, o templo não será necessário quando DEUS e o Cordeiro estiverem habitando entre o seu povo: “o seu templo é o Senhor, DEUS Todo-poderoso, e o Cordeiro” (Ap 21.22).
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
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veja também - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-ldc-osdonsespirituais.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao1-4t10-pmo-4tr10-oqueeoracao.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/orarnoespiritosanto.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao3-dvc-oracao-odialogodaalmacomdeus.htm
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