24 dezembro 2025

Escrita Lição 13, Central Gospel, Guerra contra o Pecado, 4Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 13, Central Gospel, Guerra contra o Pecado, 4Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 


ESBOÇO DA LIÇÃO
1. A NATUREZA DA GUERRA ESPIRITUAL 
1.1. Invisível, mas tangível 
1.2. Travada entre forças espirituais e fragilidades humanas 
2. AS ESTRATÉGIAS DO INIMIGO 
2.1. Obstrução do conhecimento de DEUS 
2.2. Promoção da indiferença espiritual 
2.2.1. A plenitude que a indiferença sufoca 
2.3. Ataque à mente 
2.4. Deformação da verdade como estratégia de prisão 
2.4.1. Chamados à liberdade 
3. OS INSTRUMENTOS DA GRAÇA PARA TEMPOS DE GUERRA
3.1. A armadura forjada na Eternidade 
3.2. As armas de resistência 
 
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Efésios 6.10-18 
10- No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. 
11- Revesti-vos de toda a armadura de DEUS, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo; 
12- porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
13- Portanto, tomai toda a armadura de DEUS, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. 
14- Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, 
15- e calçados os pés na preparação do evangelho da paz; 
16- tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. 
17- Tomai também o capacete da salvação e a espada do ESPÍRITO, que é a palavra de DEUS, 
18- orando em todo tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos. 
 
TEXTO ÁUREO 
Destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de DEUS, e levando cativo todo entendimento à obediência de CRISTO. 2 Coríntios 10.5 
 
SUBSIDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO 
2a feira - 2 Coríntios 10.3-5 A mente é o campo da batalha espiritual 
3a feira - Êxodo 14.14; Josué 6 O Senhor peleja por nós 
4a feira - 1 Pedro 5.6-9 Vigilância é parte da resistência espiritual
5a feira - Mateus 4.1-11 JESUS venceu o tentador com a Palavra 
6a feira - Apocalipse 3.14-22 A apatia espiritual impede o discernimento
Sábado - Romanos 12.1-2 A mente renovada resiste ao sistema do mundo 
 
OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:
- compreender a natureza da batalha espiritual que marca a caminhada do cristão; 
- identificar as estratégias do Inimigo e os pontos de vulnerabilidade humana; 
- revestir-se com as armas do Reino, oferecidas por DEUS para resistir e vencer. 
 
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS 
Caro professor, esta última lição conclui a jornada de reflexão que percorremos ao longo da revista. Iniciamos com a criação do Homem e sua natureza, atravessamos a Queda, suas consequências e os mecanismos que perpetuam o pecado na humanidade. Ao longo do caminho, reconhecemos também a resposta divina: a Cruz, onde a Graça vence a culpa e inaugura uma nova forma Agora, voltamos o olhar para a realidade espiritual daqueles que foram redimidos. Mesmo salvos, seguimos em combate - e muitas vezes, sem perceber, somos atingidos por sutis estratégias do Inimigo, que buscam desfigurar o evangelho em nós. Esta Som lição nos convida a revestir-nos da armadura de DEUS, a resistir com fé e a manter os olhos fixos em CRISTO. 
Excelente aula - e que este último estudo seja também uma inspiração para novos começos. 
 
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO – LIVROS, REVISTAS ANTIGAS E GOOGLE
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 Ajuda de revista antiga CPAD

Lição 9, Conhecendo a Armadura de DEUS - 1º Trimestre de 2019 - Batalha Espiritual: O povo de DEUS e a guerra contra as potestades do mal. - Comentário: Esequias Soares

Slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2019/02/slides-licao-9-conhecendo-armadura-de.html

Vídeo - https://www.youtube.com/watch?v=CDlV_gFjM1s

SlideShere - https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-lio-9-conhecendo-a-armadura-de-deus-1tr19-pr-henrique-ebd-na-tv

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Efésios 6.13-20
13 - Portanto, tomai toda a armadura de DEUS, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. 14 - Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, 15 - e calçados os pés na preparação do evangelho da paz; 16 - tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. 17 - Tomai também o capacete da salvação e a espada do ESPÍRITO, que é a palavra de DEUS, 18 - orando em todo tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos 19 - e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, 20 - pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.

 

Vemos que há uma guerra espiritual, pois nossa “luta não é contra carne e sangue”, aqui, o apóstolo usa a metáfora da armadura para mostrar a realidade dessa guerra. Assim, veremos que o apóstolo usou os instrumentos bélicos como metáfora de uma realidade que todos vivemos. Há uma batalha espiritual e, para enfrentá-la, precisamos estar bem-preparados com as armas espirituais. Devemos estar prontos, e armados, a fim de lutarmos e vencermos essa guerra.

 

PONTO CENTRAL - Estamos em guerra no mundo espiritual.

 

Resumo da Lição 9, Conhecendo a Armadura de DEUS

I – A GUERRA
1. Ao longo dos séculos.

2. Os antigos.

3. Sentido metafórico.

II – A METÁFORA BÍBLICA
1. A armadura do soldado romano.

2. A armadura de DEUS (v.13).

3. A couraça da justiça (v.14).

III – OUTRAS ARMAS USADAS COMO ILUSTRAÇÃO
1. Os calçados (v.15).

2. O escudo da fé (v.16).

3. O capacete da salvação e a espada do ESPÍRITO (v.17).

4. A outra lista (vv. 18,19).

 


SÍNTESE DO TÓPICO I - A guerra em si mesma é incompatível com o espírito cristão, mas aqui o apóstolo a usa como metáfora a fim de mostrar a realidade da batalha espiritual.

SÍNTESE DO TÓPICO II - A armadura do soldado romano representa a armadura de DEUS.

SÍNTESE DO TÓPICO III - Os calçados, o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do ESPÍRITO são armas usadas como ilustração.

 

  

COMENTÁRIOS DIVERSOS

   Comentários extras do Pr. Henrique

 

Passamos 24 horas por dia lutando numa guerra interminável contra Satanás e seus demônios, mas quantas horas por dia passamos nos preparando ou treinando para esta luta? Quanto tempo dedicamos à leitura bíblica e à oração?
Um soldado romano treinava pelo menos 3 horas por dia.
Um soldado romano jamais tirava sua armadura em campo de batalha.
Se a Palavra de DEUS é a espada do ESPÍRITO, você está armado realmente? Só agora que o Bolsonaro liberou as armas, mas JESUS já liberou suas armas para você desde o instante que o Aceitou como seu único Salvador e Senhor.

  

I – A GUERRA

Por falta de argumentos os homens acabam por se enfrentarem em guerras. Muitas vidas são ceifadas por falta de diálogo. Sempre existiram guerras entre os homens.


1. Ao longo dos séculos.

 

ALGUMAS GUERRAS HISTÓRICAS

Grécia Antiga

Guerra de Troia (1250 - 1240 a.C); Guerras Médicas (499 - 479 a.C.); Guerra do Peloponeso (431 - 404 a.C.); Campanhas de Alexandre, o Grande (334 - 323 a.C.).

Roma Antiga

Guerras Samnitas (343 - 290 a.C.); Primeira Guerra Púnica (264 - 241 a.C.); Segunda Guerra Púnica (218 - 202 a.C.); Terceira Guerra Púnica (149 - 146 a.C.); As guerras macedônicas (215 - 168 a.C.); Guerra civil de Sulla(82 - 81 a.C.); Guerras da Gália (58 - 50 a.C.); Invasão romana das ilhas britânicas (43); Guerra dos Três Reinos na China (220 - 265); Guerra dos Oito Príncipes (291 - 306)

Idade Média e Renascimento

Invasão muçulmana da península Ibérica (711 - 718); Conquista normanda (1066)

Cruzadas - Primeira Cruzada (1096 - 1099); Segunda Cruzada (1147 - 1149); Terceira Cruzada (1187 - 1191); Quarta Cruzada (1202 - 1204); Quinta Cruzada (1217 - 1221); Sexta Cruzada (1228); Sétima Cruzada (1248 - 1254); Oitava cruzada (1270); Nona cruzada (1271 - 1291) - Invasão Mongol da Bulgária do Volga (1236 - 1236); Invasão Mongol da Rússia (1223 - 1240); Invasão mongol da Europa (1241); A Anarquia (guerra civil inglesa) (1139 - 1153); Guerra da Barba (1152 - 1153); Guerra da Independência Escocesa (1296 - 1328) (1332 - 1333); Guerra dos Cem Anos (1337 - 1453); Guerra Tokhtamysh-Tamerlão (1385 - 1399); Guerras Hussitas (1420 - 1436); Guerra dos Treze Anos (1454 - 1466); Guerra das Rosas (1455 - 1485)

Século XVI a Século XIX

Guerra dos Oitenta Anos (independência da Holanda) (1568 - 1648); Guerra Luso-Neerlandesa (1588 - 1654); Guerra dos Trinta Anos (1618 - 1648); Guerra Civil Inglesa (Oliver Cromwell) (1639 - 1652); Fronda em França (1648 - 1653); Revolta de Chmielnicki (1648 - 1654); Guerra Russo-Polaca (1654 - 1656); Guerra Sueco-Brandenburg (1655 - 1656); Guerra Sueco-Polaca (1655 - 1660); Guerra Russo-Sueca (1656 - 1658); Guerra Sueco-Dinamarquesa (1656 - 1660); Guerra Sueco-Holandesa (1657 - 1660); Guerra Russo-Polaca (1658 - 1667); Guerra da Sucessão Espanhola (1701 - 1714); Guerra de Sucessão da Polônia (1733 - 1738); Guerras Guaraníticas (1754 - 1777); Guerra dos Sete Anos (1756 - 1763); A independência dos EUA (1775 - 1783); Guerras Napoleônicas (1803 - 1815 ); Guerra Peninsular (1807 - 1814); Guerra da Independência da Bolívia (1809-1825); Guerra da Independência da Argentina (1810 - 1816); Guerra da Independência do México (1810 - 1821); Guerra da Independência do Chile (1817 - 1818); Guerra da Independência do Brasil (1822 - 1823); Guerras Liberais de Portugal (1828-1834); Guerra dos Farrapos (1835 - 1845); Guerras do ópio (1839 - 1860); Primeira Guerra Italiana de Independência (1848-1849); Segunda Guerra de Independência Italiana (29 de Abril de 1859 - 11 de Julho de 1859); Terceira Guerra de Independência Italiana (1866); Guerra contra Oribe e Rosas (1851 - 1852); Guerra da Crimeia (1853 - 1856); Guerra Civil Americana ou Guerra de Secessão (1861 - 1865); Guerra contra Aguirre (1864); Guerra do Paraguai ou Guerra da Tríplice Aliança (1864 - 1870); Guerra franco-prussiana (1870 - 1871); Guerra do Pacífico (1879 - 1881); Primeira Guerra dos Bôeres (1880 - 1881); Guerra de Canudos (1893 - 1897); Primeira Guerra Sino-Japonesa (1894 - 1895); Guerra Hispano-Americana (1898); Segunda Guerra dos Bôeres (1899 - 1902); Guerra dos Boxers (1900 - 1901)

Século XX

Guerra Civil 1918 - 1922) e revolução Russa de 1917; Guerra Russo-Japonesa (1904 - 1905); Guerra dos Bálcãs (1912 - 1913); Guerra do Contestado (1912 - 1916);  Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918), Tratado de Versalhes; Guerra Civil Russa (1918 - 1922); Guerra do Chaco (1932 - 1935); Guerra Civil Espanhola (1936 - 1939);  Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945); Guerra de 41 (1941); Primeira Guerra da Indochina (1946 - 1954); Guerra fria (1948 - 1989); Primeira Guerra Caxemira (1948 - 1949); Guerra da Coreia (1950 - 1953); Guerra da Argélia (1954 - 1962); Guerra Colonial Portuguesa (1961 - 1975); Guerra de Independência de Angola (1961 - 1975); Guerra de Independência da Eritreia (1961 - 1991); Guerra da Independência de Moçambique (1964 - 1975); Guerra do Vietnã (1964 - 1973); Guerra Civil na Colômbia (1964 - presente); Segunda Guerra Caxemira (1965); Guerra da Independência da Namíbia (1966 - 1988); Guerra dos Seis Dias (1967); Guerra do Futebol; (Guerra das 100 horas) (1969); Guerra de Bangladesh (1971); Guerra do Yom Kipur (1973 - 1973); Ocupação soviética do Afeganistão (1979 - 1989); Guerra Irã-Iraque (1980 - 1988); Guerra das Malvinas (1982 - 1982); Primeira Guerra do Líbano (1982); Guerra de Nagorno-Karabakh (1988 - 1994); Guerra do Golfo (1990 - 1991); Primeira Guerra da Chechênia (1994 - 1997); Guerra do Cenepa (1995); Guerra do Kosovo (1996) - (1999); Guerra Etíope-Eritrea (1998 - 2000); Guerra de Kargil (1999); Guerra do Kosovo (1999); Segunda Guerra da Chechênia (1999 - atualidade)

Século XXI

Invasão Afegã pelos Estados Unidos (2001 - 2002); Guerra do Iraque (2003 – agosto de 2010); Segunda guerra do Líbano (2006); Operação Chumbo Fundido (2008 – 2009)

 Em dezembro de 2025, o mundo enfrenta um recorde histórico de violência, com mais de 130 conflitos ativos. Embora existam dezenas de guerras civis e insurgências, quatro grandes conflitos dominam a geopolítica global: 

1. Guerra na Ucrânia (Rússia x Ucrânia) 

  • Situação atual: O conflito se estende pelo quarto ano consecutivo. Recentemente, o presidente Zelensky apresentou um plano de paz de 20 pontos mediado pelos EUA, que inclui a criação de zonas desmilitarizadas e garantias de segurança.
  • Contexto: Apesar das negociações, o cenário permanece tenso, com ataques em território russo (como explosões em Moscou) e resistência na linha de frente. 

2. Conflito no Oriente Médio (Israel, Gaza e Líbano) 

  • Gaza: Após um breve cessar-fogo no início de 2025, as hostilidades foram retomadas. Em dezembro, Israel acusou o Hamas de violar acordos, mantendo operações militares na região. O número de vítimas em Gaza ultrapassa 70 mil pessoas desde o início do conflito em 2023.
  • Tensão Regional: O conflito se expandiu para confrontos diretos entre Israel e Irã, além de operações na Cisjordânia. 

3. Guerra Civil no Sudão

  • Cenário: Considerada uma das maiores crises humanitárias atuais, a guerra entre as Forças Armadas Sudanesas e as Forças de Apoio Rápido (RSF) continua devastando o país em 2025. 

4. Conflito na Síria e Região do Sahel

  • Síria: O país viveu uma mudança drástica de poder em 2025 com o colapso do governo de Bashar al-Assad, alterando o equilíbrio de forças no Oriente Médio.
  • Sahel: Países como Burkina Faso, Mali e Níger enfrentam golpes militares e a insurgência de grupos jihadistas. 

Outros Conflitos Relevantes em 2025:

  • Mianmar: Guerra civil intensa entre a junta militar e grupos rebeldes.
  • Iêmen: Embora com menor intensidade, a crise humanitária persiste devido aos anos de guerra civil.
  • Haiti: Crise de segurança pública severa dominada por gangues armadas. 

 

 2. Os antigos.

  

NA BÍBLIA

Abraão fez guerra - Moisés fez guerra.

Josué era para conquistar a terra prometida através de guerras. Algumas vezes lutou, mas muitas vezes nem precisou lutar.

Josué perdeu guerra por não consultar a DEUS.

Josué por fazer aliança com inimigo lutou em guerra que não era dele.

O rei Josias morreu por lutar em guerra que DEUS não o mandou lutar.

Gideão venceu com pequeno exército sem nem precisar lutar.

A fé em DEUS já era suficiente para vencer uma guerra.

Davi e todos os reis de Israel em algum momento de seus reinados tiveram que entrar em guerra (Com exceção de Salomão).

 

Só podemos vencer uma guerra se DEUS estiver conosco, Se formos íntimos do Senhor. Na verdade quem vence é DEUS, nós só participamos louvando e adorante a DEUS, por isso somos mais do que vencedores.

Só o pecado pode nos impedir de vencer.

 

Algumas guerras Bíblicas

 

1 – A GRANDE GUERRA DOS 9 REIS
Pense numa batalha que reunisse quatro reis contra outros cinco reis, entre eles os chefes das poderosas Sodoma e Gomorra. O episódio aconteceu no Vale de Sidim, às planícies do Mar Morto. Um local cheio de poços de betume, uma substância viscosa que foi fundamental para o desfecho da batalha. Pense ainda que, no meio da grande guerra entre reis, de repente, aparece Abrão com 318 homens para batalhar também. O que um homem de DEUS fazia nesse lugar e por que entrou numa guerra desta dimensão? - Leia em Gênesis 14.

2 – JOSUÉ E A CONQUISTA DA TERRA PROMETIDA
Josué foi o sucessor de Moisés e o encarregado de introduzir o povo de DEUS na Terra Prometida e para isso, teve que conquistá-la por meio de uma dura batalha. Uma história que conta com espiões e uma estratégia divina. - Leia em Josué capítulo 1, 10-18; capítulos 2, 6 e 8.
3 – A SAGA ENTRE DAVI E OS FILISTEUS
Batalha entre Davi e Golias. Mas, saiba que a guerra contra os filisteus (povo ao qual pertencia o gigante) não parou por ali? A guerra só terminou depois que Davi se tornou rei. Até lá, várias batalhas foram travadas. E ainda tem um episódio interessante que o próprio pequeno guerreiro se refugia no meio do exército filisteu! Quer saber por quê? - Leia em I Samuel capítulo 17; 18, 6-16; capítulos 28 e 29; II Samuel 5, 17-25; capítulo 8.

4 – JOSAFÁ E A PROFECIA DE GUERRA
Josafá era um rei agradável a DEUS. Havia exterminado os ídolos do meio do povo e promovido o ensino de toda a gente com os preceitos do DEUS de seus pais. Entretanto, ao casar com uma israelita, o rei de Judá aliou-se a uma guerra que não era sua. Miquéias era um dos profetas de Israel e predisse um oráculo para os reis Josafá e Acabe, que seguiram em frente com a luta. Quem será o sobrevivente desta história? - Leia em II Crônicas, nos capítulos 17 e 18.
5 – GEDEÃO E A GUERRA DOS 300
Pode até lembrar, mas essa história não tem nada a ver com aqueles 300 de Esparta. Acontece que Israel estava oprimido pelos madianitas e, para livrar seu povo, DEUS ordenou a Gedeão que tomasse a frente do exército. Por obediência ao Senhor, Gedeão se tornou líder de 32 mil homens. Porém, para dar uma lição no povo, que estava adorando ídolos, DEUS manda reduzir seus homens a apenas 300. E aí, como acha que vai terminar essa história? - Leia em Juízes, nos capítulos de 6 a 8.
6 – JEFTÉ.
Outra vez, Israel tinha pecado contra DEUS e sofria opressão dos filisteus e amonitas. Precisavam de um chefe para o exército e buscaram Jefté, um valente guerreiro. O problema é que os próprios israelitas o havia expulsado da casa de seu pai por ser filho bastardo. Jefté coloca uma condição ao povo e passa a liderar a guerra contra os filhos de Amon. Qual será esta condição? - Leia em Juízes 10, 6 -18; capítulos 11 e 12, 1-7.

 

3. Sentido metafórico.

 No sentido metafórico, as "guerras" de 2025 referem-se a batalhas por influência, controle de narrativas e domínio tecnológico que não utilizam necessariamente armas físicas, mas moldam a realidade global.

Os principais conflitos metafóricos atuais incluem:

1. Guerra da Desinformação e da Verdade

Considerada o maior risco para a humanidade em 2025 pelo Fórum Econômico Mundial, esta "guerra" ocorre no campo da informação. 

  • Campo de Batalha: Redes sociais e plataformas audiovisuais (como TikTok, WhatsApp, Facebook, Telegram e Instagram).
  • Objetivo: Controlar a percepção pública e desestabilizar instituições através de conteúdos falsos que se espalham rapidamente. 

2. Guerra Algorítmica e Digital

As gerações atuais, especialmente a Geração Z, vivem em uma "batalha" constante contra a captura de atenção e o isolamento em bolhas ideológicas promovidas por algoritmos. 

  • Dinâmica: A fragmentação dos ecossistemas informativos cria um estado de "alerta permanente", onde a polarização é alimentada por mecanismos de recomendação digital. 

3. Guerra Geoeconômica e Tecnológica

Diferente das invasões territoriais, esta guerra ocorre através de sanções, controle de recursos naturais e disputa pela liderança em inteligência artificial. 

  • Tensões: Incluem a disputa por semicondutores e o domínio de cadeias de suprimentos globais, que redesenham a economia e os investimentos. 

4. Guerra Cultural e Ideológica

Conflitos metafóricos que dividem sociedades em torno de valores, identidades e visões de mundo.

  • Impacto: Manifesta-se em lutas internas por poder político e reconhecimento social, muitas vezes exacerbadas pela facilidade de comunicação em massa que as redes sociais proporcionam em democracias jovens. 

5. Guerra contra as Mudanças Climáticas

Embora seja um desafio ambiental, é descrita metaforicamente como uma "guerra pela sobrevivência" da biodiversidade e dos ecossistemas, figurando entre os principais riscos globais para a próxima década. 

Para acompanhar a evolução desses cenários, relatórios como o Global Risks Report 2025 do Fórum Econômico Mundial detalham como esses conflitos não armados impactam a segurança global.

 

II – A METÁFORA BÍBLICA
1. A armadura do soldado romano.

A armadura do soldado romano do primeiro século incluía a Lorica Segmentata (placas de ferro articuladas, para legionários), a Lorica Hamata (cota de malha, para infantaria leve e auxiliares) ou a Lorica Squamata (escamas de metal, para oficiais e cavalaria), complementadas por um capacete (Galea), um escudo grande (Scutum), tiras de couro (Pteruges) para braços e pernas, e as sandálias de ferro (Caligae). 

Componentes Principais:

  • Peitoral (Lorica):
    • Lorica Segmentata: A icônica armadura de placas de ferro sobrepostas, unidas por tiras, oferecendo excelente proteção e mobilidade para legionários.
    • Lorica Hamata: Cota de malha de anéis de ferro, durável e flexível, usada por tropas mais leves e auxiliares.
    • Lorica Squamata: Pequenas escamas de metal costuradas em um forro, comum entre oficiais e cavalaria.
  • Capacete (Galea): Protegia a cabeça, pescoço e bochechas, com variações de design (como o Montefortino ou Gallic Imperial) dependendo da época e tropa, podendo ter cristas.
  • Escudo (Scutum): Grande, retangular e curvo, permitindo formações fechadas (testudo), essencial para a defesa em massa.
  • Proteção Adicional:
    • Pteruges: Tiras de couro ou tecido que formavam uma "saia" e mangas, protegendo ombros e coxas com proteção extra de metal.
    • Subarmalis: Um acolchoado de linho ou lã usado por baixo da armadura para absorver impactos e atrito.
    • Balteus/Telamon: Cinto oblíquo que sustentava a espada (Gladius).
  • Calçado (Caligae): Botas de couro com solas reforçadas com pregos de ferro para durabilidade e tração ou sandálias de tiras amarradas às pernas. 

Esses equipamentos, embora padronizados, podiam variar, pois os soldados muitas vezes compravam seus próprios equipamentos, e unidades de elite podiam ter itens mais finos, como exemplificado por figuras como o Cornicen (trompetista) que usava pele de lobo no capacete. 

 

2. A armadura de DEUS (v.13).

A Armadura de DEUS, descrita em Efésios 6:10-18 da Bíblia, é uma metáfora para a proteção espiritual que os cristãos recebem para resistir ao mal, usando um conjunto de virtudes e práticas espirituais como o cinturão da verdade, a couraça da justiça, os sapatos da preparação do evangelho da paz, o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do ESPÍRITO (a Palavra de DEUS), além da oração constante para vencer as batalhas espirituais contra o diabo e suas forças. 

Componentes da Armadura de DEUS (Efésios 6:14-17):

1.    Cinturão da Verdade: Simboliza a integridade e a verdade de DEUS que nos mantém firmes.

2.    Couraça da Justiça: Protege o coração e o corpo, representando a justiça de CRISTO em nós.

3.    Calçados da Preparação do Evangelho da Paz: Significa estar pronto para espalhar o evangelho e ter paz com DEUS.

4.    Escudo da Fé: Apaga os "dardos inflamados do Maligno" (dúvidas, medos).

5.    Capacete da Salvação: Protege a mente, assegurando nossa salvação em CRISTO.

6.    Espada do ESPÍRITO (Palavra de DEUS): A única arma ofensiva, usada para resistir e discernir. 

Por Que é Necessária?

  • A luta cristã não é contra pessoas (sangue e carne), mas contra forças espirituais malignas (principados, potestades).
  • É para resistir às "ciladas do diabo" e permanecer firme no "dia mau". 

Como Usar:

  • Fortalecer-se no Senhor: Buscar a força em DEUS (v. 10).
  • Vestir-se Diariamente: É uma prática contínua, não apenas em momentos de crise.
  • Oração Constante: Orar em todo tempo no ESPÍRITO, com perseverança por todos os santos. 

Em resumo, a Armadura de DEUS é um chamado para viver uma vida de santidade e fé, usando as virtudes e o poder de DEUS para vencer as tentações e ataques espirituais. 

 

3. A couraça da justiça (v.14).

 A couraça da justiça, parte da Armadura de DEUS em Efésios 6:14, é a proteção espiritual para o coração e órgãos vitais, simbolizando tanto a justificação em CRISTO (nossa posição) quanto a prática de uma vida justa (nossa conduta), defendendo o crente das acusações do inimigo e permitindo que ele viva em retidão e obediência à Palavra de DEUS, renovando-se com o ESPÍRITO SANTO. 

Significado e Função:

  • Proteção dos Órgãos Vitais: Assim como a couraça de um soldado protege o peito (coração, pulmões), a couraça da justiça guarda o centro da vida espiritual do crente: suas emoções, intenções e comunhão com DEUS.
  • Justiça Imputada e Praticada: Envolve ter a certeza da justificação em CRISTO (pecados perdoados) e viver uma vida que reflete essa nova natureza, sendo justo nas atitudes diárias.
  • Defesa Contra Acusações: A convicção da justificação em CRISTO lança por terra as acusações de Satanás, sendo a verdade que blinda o crente. 

Como Vestir a Couraça da Justiça:

  • Obediência à Palavra de DEUS: Submeter-se à Palavra, não aos próprios desejos, mantendo a disciplina e a ordem.
  • Vida de Retidão: Ser justo em pequenas e grandes coisas, como tratar bem o idoso, não roubar, etc., vivendo de forma digna da vocação em CRISTO.
  • Busca por Purificação: Guardar os "rins espirituais" para a purificação contínua e se alimentar da Palavra de DEUS.
  • Fé e Confiança: Ter a certeza do perdão em JESUS para resistir às investidas do Maligno. 

Em Resumo: A couraça da justiça é essencial para a guerra espiritual, protegendo o coração do crente através da fé na justiça de CRISTO e da prática diária da retidão, tudo com o auxílio do ESPÍRITO SANTO. 

 

Tomai - (Strong Português) αναλαμβανω analambano
1) levantar
2) erguer (um coisa a fim de levar ou usá-la)

 

Armadura (Strong Português) πανοπλια panoplia
1) armadura inteira e completa
1a) inclue escudo, espada, lança, capacete, grevas, e peitoral

 

 

Revesti-vos, quer dizer que nós é que temos de nos revestir e não DEUS quem vai nos revestir. Assim como Enchei-vos do ESPÍRITO não é DEUS quem vai nos encher já que colocou em nós seu ESPÍRITO SANTO. DEUS nos vestiu com vestes de salvação.  

Efésios 6:13 - Portanto, tomai toda a armadura de DEUS, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.

O sacerdote tinha que se vestir com uma roupa própria para ministrar.

E o sacerdote, que for ungido, e que for sagrado, para administrar o sacerdócio, no lugar de seu pai, fará a expiação, havendo vestido as vestes de linho, as vestes santas; Levítico 16:32

JESUS se vestiu da armadura de DEUS. Veja que quem se veste somos nós. É nosso trabalho nos vestir de novo. Precisamos desejar entrar na guerra. DEUS nos dá vestes de salvação, depois nós mesmos é que vamos nos revestir para a guerra contra Satanás e seus demônios

"Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu DEUS; porque me cobriu de vestes de salvação, e me envolveu com o manto de justiça, como noivo que se adorna de turbante, como noiva que se enfeita com as suas jóias" (Isaias 61. 10).

Nosso inimigo tenta ter vestes como a nossa, mas não consegue - E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste de núpcias. Mateus 22:11

Os religiosos hipócritas tentam se vestir com roupas de salvação, mas não conseguem - E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes, Mateus 23:5
Pois vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs o capacete da salvação na sua cabeça, e por vestidura pôs sobre si vestes de vingança, e cobriu-se de zelo, como de um manto. Isaías 59:17

Mesmo em meio a uma igreja profana existem servos de DEUS que não contaminam suas vestes - Mas também tens em Sardes algumas poucas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso. Apocalipse 3:4

Nós temos que nos revestir da armadura de DEUS

    

III – OUTRAS ARMAS USADAS COMO ILUSTRAÇÃO
1. Os calçados (v.15).

2. O escudo da fé (v.16).

3. O capacete da salvação e a espada do ESPÍRITO (v.17).

  

Cinto era para colocar a arma de ataque principal, a espada. Cinto da verdade, JESUS é a verdade. Só com JESUS se vence a batalha. Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6

 

Calçados os pés para marchar, para caminha, para correr, para ir ao encontro do inimigo e para levar o evangelho a todos.

E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas. Romanos 10:15

  

Escudo - Depois destas coisas veio a palavra do SENHOR a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão. Gênesis 15:1

 

6.11 A ARMADURA DE DEUS. O cristão está engajado num conflito espiritual com o mal. Esse conflito é descrito como o combate da fé (2 Co 10.4; 1 Tm 1.18,19; 6.12), que continua até o crente galgar a vida do porvir (2 Tm 4.7,8; ver Gl 5.17). (1) A vitória do crente foi obtida pelo próprio CRISTO, mediante a sua morte na cruz. JESUS travou uma batalha triunfante contra Satanás, desarmou as potências e potestades malignas (Cl 2.15; cf. Mt 12.28,29; Lc 10.18; Jo 12.31), levou os cativos com Ele (4.8) e redimiu o crente do domínio do maligno (1.7; At 26.18; Rm 3.24; Cl 1.13,14). (2) No presente, o cristão está empenhado numa guerra espiritual que ele trava, mediante o poder do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.13), (a) contra os desejos corruptos dentro de si mesmo (1 Pe 2.11; ver Gl 5.17 nota), (b) contra os prazeres ímpios do mundo e todos os tipos de tentações (Mt 13.22; Gl 1.4; Tg 1.14,15; 1 Jo 2.16), e (c) contra Satanás e suas forças (ver 6.12 nota). O crente é conclamado a se separar do presente sistema mundano, repudiando os seus males (cf. Hb 1.9), vencendo suas tentações e morrendo para elas (Gl 6.14; 1 Jo 5.4), e condenando abertamente os seus pecados (cf. Jo 7.7). (3) A milícia cristã deve guerrear contra todo o mal, não por seu próprio poder (2 Co 10.3) , mas com armas espirituais (2 Co 10.4,5; Ef 6.10-18). (4) Na sua guerra espiritual, o cristão é conclamado a suportar as aflições como bom soldado de CRISTO (2 Tm 2.3), sofrer em prol do evangelho (Mt 5.10-12; Rm 8.17; 2 Co 11.23; 2 Tm 1.8), combater o bom combate da fé (1 Tm 6.12; 2 Tm 4.7), guerrear espiritualmente (2 Co 10.3), perseverar (6.18), vencer (Rm 8.37), ser vitorioso (1 Co 15.57), triunfar (2 Co 2.14), defender o evangelho (Fp 1.16), combater pela fé (Fp 1.27), não se alarmar ante os que resistem (Fp 1.28), vestir toda a armadura de DEUS (6.11), ficar firme (v.v. 13,14), destruir as fortalezas de Satanás (2 Co 10.4), levar cativo todo pensamento (2 Co 10.5) e fortalecer-se na guerra contra o mal (Hb 11.34)

6.12 HOSTES ESPIRITUAIS DA MALDADE. O cristão trava um conflito espiritual contra Satanás e uma multidão de espíritos malignos (ver Mt 4.10 ver o estudo PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS). (1) Os poderes das trevas são os governantes espirituais do mundo (Jo 12.31; 14.30; 16.11; 2 Co 4.4; 1 Jo 5.19), que incitam os ímpios (2.2), se opõem à vontade de DEUS (Gn 3.1-7; Dn 10.12,13; Mt 13.38,39) e constantemente atacam os crentes (v. 12; 1 Pe 5.8). (2) É uma vasta multidão (Ap 12.4,7), altamente organizada em forma de império do mal, tendo categorias e ordens (2.2; Jo 14.30)

6.17 A ESPADA DO ESPÍRITO. A "espada do ESPÍRITO, que é a palavra de DEUS", é a arma ofensiva do crente, para uso na guerra contra o poder do mal. Por esta razão, Satanás fará todos os esforços possíveis para subverter ou destruir a confiança do crente na Palavra. A igreja precisa defender as Escrituras inspiradas contra o argumento de que ela não é a Palavra de DEUS em tudo que ensina. Abandonar a posição e a atitude de CRISTO e dos apóstolos para com a Palavra de DEUS é destruir seu poder de convencer, corrigir, redimir, curar, expulsar demônios e vencer o mal. Negar sua fidedignidade total, em tudo quanto ela ensina é entregar-nos a Satanás (ver 2 Pe 1.21 nota; cf. Mt 4.1-11)

 

4. A outra lista (vv. 18,19).


6.18 ORANDO... NO ESPÍRITO. A guerra do cristão contra as forças espirituais de Satanás exige dedicação a oração, i.e., orando "no ESPÍRITO", "em todo tempo", "com toda oração e súplica", "por todos os santos", "com toda perseverança". A oração não deve ser considerada apenas mais uma arma, mas parte do conflito propriamente dito, onde a vitória é alcançada, mediante a cooperação com o próprio DEUS. Deixar de orar diligentemente, sob todas as formas de oração, em todas as situações, é render-se ao inimigo e deixar de lutar (Lc 18.1; Rm 12.12; Fp 4.6; Cl 4.2; 1 Ts 5.17).

 

Jd 1.20 = Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO.

 

    1- Falar Em Línguas:

    É realmente complicado convencer alguém que orar no ESPÍRITO SANTO significa orar em línguas, pois temos que "respeitar" ou talvez o termo seja "temer" os que não são batizados no ESPÍRITO SANTO, apesar de pertencerem a uma Igreja Evangélica, tradicionalmente pentecostal.

    Vemos a respeito da necessidade de ser batizado no ESPÍRITO SANTO quando os Apóstolos  enviaram uma comitiva de irmãos a Samaria, onde Filipe pregava o evangelho e multidões se convertiam pelo poder dos sinais que fazia, porém ainda não eram batizados no ESPÍRITO SANTO. (At 8.13-17)

    Como uma Igreja pode crescer qualitativamente e não só quantitativamente, se seus membros não vêm a necessidade de serem cheios do ESPÍRITO SANTO e consequentemente do poder para testemunharem? (Lc 24.9; At 1.8)

 

  1.1- Língua para oração

    "Porque se eu orar em língua, o meu espírito ORA BEM, mas o meu entendimento fica infrutífero."(I Co 14:14). Você quer orar bem? Veja também em Rm 8.26 que não sabemos pedir como convém, mas o ESPÍRITO SANTO sabe o que precisamos e ELE sabe pedir.  

 

  1.2- Fala com DEUS:

     "Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a DEUS; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios."(I Co 14:2). Por isso é tão combatido o falar em línguas, pois nem Satanás entende.  

 

    1.3- Edificação própria:

     "O que fala em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja."(I Co 14:4)

    Você quer ser edificado? "Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé,  orando no ESPÍRITO SANTO," Jd.20 (orar no ESPÍRITO, não quer dizer orar em pensamento e sim falando em línguas.

 

    1.4- Falar muito em línguas, muitas horas de edificação: 

    1 Co 14.18 Dou graças a DEUS, que falo em línguas mais do que vós todos.

 

 

A Armadura de DEUS - http://ibatistaesperanca.blogspot.com/2012/07/a-armadura-de-deus_19.html

 

"fortalecei-vos no Senhor e na força do Seu Poder; revesti-vos de toda armadura de DEUS"  ( Efésios 6:10-11)

 

Além das armas, você precisa estar totalmente vestido com a armadura para que as setas do diabo não possam lhe atingir. E Paulo, que conhecia muito bem o exército romano e a suas armaduras, faz uma comparação com a Armadura de DEUS:  

a) Capacete da Salvação

Para proteger a sua mente. Lembre-se, o ataque do diabo é sobre a mente, pois ali está o seu livre arbítrio. É aí que você decide se quer ou não quer, se faz ou não faz. Com o capacete da salvação, você passa a ter a mente de CRISTO.

"Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de CRISTO." (I Cor 2:16)

  b) Couraça da Justiça

Apesar da palavra couraça vir de couro, como era feita a roupa dos soldados romanos, a nossa couraça é da justiça. O que nos justifica é o sangue de JESUS. A nossa couraça é feita de sangue, o sangue de JESUS.

"Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com DEUS, por nosso Senhor JESUS CRISTO" (Rm 5:1)

  c) sandálias da Paz

Não é arrancar folhas da Bíblia e colocá-las dobradas como palmilhas no seu sapato. Mas é vestir-se do evangelho verdadeiro de JESUS, e ser o portador da paz onde quer que você vá. Entra um ambiente de paz que as pessoas logo percebem. Da preparação obediente precede as bençãos (2 Rs 5:10 - Cura de Naamã; Jo 11:39 - Ressureição de Lázaro, Ap. 7:13-14 - Limpos pela obediência do Evangelho da Paz).

"E um dos anciãos me perguntou: Estes que trajam as compridas vestes brancas, quem são eles e donde vieram? Respondi-lhe: Meu Senhor, tu sabes. Disse-me ele: Estes são os que vêm da grande tribulação, e levaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro." (Ap.7:13-14) 

d) Escudo da Fé

O Soldado romano normalmente usava um escudo redondo no braço esquerdo para se proteger das setas do inimigo. Quando o maligno enviar uma seta de cansaço e desânimo, levante o escudo da fé, e diga "Conforme Isaías 40:31, o Senhor renova as forças daqueles que confiam nele". A fé segura o êxito (2 Cr 20:20). é arma defensiva (Ef. 6:16), é essencial na oração (Tg.1:5-6). Pela fé somos justificados em CRISTO (Rm 5:1)

"Tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno." (Ef. 6:16)

  e) A Espada do ESPÍRITO

É a Palavra de DEUS. Use-a como espada. Está escrito: "E o diabo, que os enganava foi lançado no fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta. De dia e de noite serão atormentados para sempre" (Ap.20:10). JESUS ao enfrentar o diabo no deserto usou como arma a espada: "Está escrito" (Lc 4:1-13). A Palavra do Senhor é Poderosa.

"Porque a palavra de DEUS é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hb 4:12) 

f) O Cinto da Verdade. Cinto é usado para segurar as calças. O Cinto da Verdade segura a Armadura de DEUS. Quando uma mentira sai da sua boca, você perde o Cinto da Verdade e toda a sua armadura cai e você fica nú diante do inimigo. Não existe para o cristão "mentirinha", "mentira santa", MENTIRA é mentira e É PECADO. O diabo é o pai da mentira, logo quem mente é o filho do diabo.

"Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira." (Jo 8:44)

Agora você está preparado para entrar nesta guerra que já tem um vencedor determinado:  

JESUS CRISTO E VOCÊ, NO PODER DO ESPÍRITO SANTO, PARA GLORIFICAR AO PAI.

 

  

PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS
Mc 3.27 “Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não manietar o valente; e, então, roubará a
sua casa”.
Um dos destaques principais do Evangelho segundo Marcos é o propósito firme de JESUS: derrotar Satanás e suas hostes demoníacas. Em 3.27, isto é descrito como “manietar o valente” (i.e., Satanás) e, “roubará a sua casa” (i.e., libertar os escravos de Satanás). O poder de JESUS sobre Satanás fica claramente demonstrado na expulsão de demônios (gr. daimonion) ou espíritos malignos.
OS DEMÔNIOS. (1) O NT menciona muitas vezes pessoas sofrendo de opressão ou influência maligna de Satanás, devido a um espírito maligno que neles habita; menciona também o conflito de JESUS com os demônios. O Evangelho segundo Marcos, e.g., descreve muitos desses casos: 1.23-27, 32, 34, 39; 3.10-12, 15; 5.1-20; 6.7, 13; 7.25-30; 9.17-29; 16.17.
Os demônios são seres espirituais com personalidade e inteligência. Como súditos de Satanás, inimigos de DEUS e dos seres humanos (Mt 12.43-45), são malignos, destrutivos e estão sob a autoridade de Satanás (ver Mt 4.10 nota).
Os demônios são a força motriz que está por trás da idolatria, de modo que adorar falsos deuses é praticamente o mesmo que adorar demônios (ver 1Co 10.20 nota; ver o estudo A IDOLATRIA E SEUS MALES).
O NT mostra que o mundo está alienado de DEUS e controlado por Satanás (ver Jo 12.31 nota; 2Co 4.4; Ef 6.10-12; ver o estudo O RELACIONAMENTO ENTRE O CRENTE E O MUNDO). Os demônios são parte das potestades malignas; o cristão tem de lutar continuamente contra eles (ver Ef 6.12 nota).
Os demônios podem habitar no corpo dos incrédulos, e, constantemente, o fazem (ver Mc 5.15; Lc 4.41; 8.27,28; At 16.18) e falam através das vozes dessas pessoas. Escravizam tais indivíduos e os induzem à iniqüidade, à imoralidade e à destruição.
Os demônios podem causar doenças físicas (Mt 9.32,33; 12.22; 17.14-18; Mc 9.17-27; Lc 13.11,16), embora nem todas as doenças e enfermidades procedam de espíritos maus (Mt 4.24; Lc 5.12,13).
Aqueles que se envolvem com espiritismo e magia (i.e., feitiçaria) estão lidando com espíritos malignos, o que facilmente leva à possessão demoníaca (cf. At 13.8-10; 19.19; Gl 5.20; Ap 9.20,21).
Os espíritos malignos estarão grandemente ativos nos últimos dias desta era, na difusão do ocultismo, imoralidade, violência e crueldade; atacarão a Palavra de DEUS e a sã doutrina (Mt 24.24; 2Co 11.14,15; 1Tm 4.1). O maior surto de atividade demoníaca ocorrerá através do Anticristo e seus seguidores (2Ts 2.9; Ap 13.2-8; 16.13,14).
JESUS E OS DEMÔNIOS. (1) Nos seus milagres, JESUS freqüentemente ataca o poder de Satanás e o demonismo (e.g., Mc 1.25,26, 34, 39; 3.10,11; 5.1-20; 9.17-29; cf. Lc 13.11,12,16). Um dos seus propósitos ao vir à terra foi subjugar Satanás e libertar seus escravos (Mt 12.29; Mc 1.27; Lc
4.18).
JESUS derrotou Satanás, em parte pela expulsão de demônios e, de modo pleno, através da sua morte e ressurreição (Jo 12.31; 16.17; Cl 2.15; Hb 2.14). Deste modo, Ele aniquilou o domínio de Satanás e restaurou o poder do reino de DEUS (ver o estudo O REINO DE DEUS).
O inferno (gr. Gehenna), o lugar de tormento, está preparado para o diabo e seus demônios (Mt 8.29; 25.41). Exemplos do termo Gehenna no grego: Mc 9.43,45,47; Mt 10.28; 18.9.
O CRENTE E OS DEMÔNIOS. (1) As Escrituras ensinam que nenhum verdadeiro crente, em quem habita o ESPÍRITO SANTO, pode ficar endemoninhado; i.e.: o ESPÍRITO e os demônios nunca poderão habitar no mesmo corpo (ver 2Co 6.15,16 nota). Os demônios podem, no entanto, influenciar os pensamentos, emoções e atos dos crentes que não obedecem aos ditames do ESPÍRITO SANTO (Mt 16.23; 2Co 11.3,14).
JESUS prometeu aos genuínos crentes autoridade sobre o poder de Satanás e das suas hostes. Ao nos depararmos com eles, devemos aniquilar o poder que querem exercer sobre nós e sobre outras pessoas, confrontando-os sem trégua pelo poder do ESPÍRITO SANTO (ver Lc 4.14-19). Desta maneira, podemos nos livrar dos poderes das trevas.
Segundo a parábola em Mc 3.27, o conflito espiritual contra Satanás envolve três aspectos: (a) declarar guerra contra Satanás segundo o propósito de DEUS (ver Lc 4.14-19); (b) ir onde Satanás está (qualquer lugar onde ele tem uma fortaleza), atacá-lo e vencê-lo pela oração e pela proclamação da Palavra, e destruir suas armas de engano e tentação demoníacos (cf. Lc 11.20-22); (c) apoderar-se de bens ou posses, i.e., libertando os cativos do inimigo e entregando-os a DEUS para que recebam perdão e santificação mediante a fé em CRISTO (Lc 11.22; At 26.18).
Seguem-se os passos que cada um deve observar nesta luta contra o mal: (a) Reconhecer que não estamos num conflito contra a carne e o sangue, mas contra forças espirituais do mal (Ef 6.12).
Viver diante de DEUS uma vida fervorosamente dedicada à sua verdade e justiça (Rm 12.1,2; Ef
. (c) Crer que o poder de Satanás pode ser aniquilado seja onde for o seu domínio (At 26.18; Ef 6.16; 1Ts 5.8) e reconhecer que o crente tem armas espirituais poderosas dadas por DEUS para a destruição das fortalezas de Satanás (2Co 10.3-5). (d) Proclamar o evangelho do reino, na plenitude do ESPÍRITO SANTO (Mt 4.23; Lc 1.15-17; At 1.8; 2.4; 8.12; Rm 1.16; Ef 6.15). (e) Confrontar Satanás e o seu poder de modo direto, pela fé no nome de JESUS (At 16.16-18), ao usar a Palavra de DEUS (Ef 6.17), ao orar no ESPÍRITO (At 6.4; Ef 6.18), ao jejuar (ver Mt 6.16 nota; Mc 9.29) e ao expulsar demônios (ver Mt 10.1 nota; 12.28; 17.17-21; Mc 16.17; Lc 10.17; At 5.16; 87; 16.18; 19.12; ver o estudo SINAIS DOS CRENTES). (f) Orar, principalmente, para que o ESPÍRITO SANTO convença os perdidos, no tocante ao pecado, à justiça e ao juízo vindouro (Jo 16.7-11). (g) Orar, com desejo sincero, pelas manifestações do ESPÍRITO, mediante os dons de curar, de línguas, de milagres e de maravilhas (At 4.29-33; 10.38; 1Co 12.7-11).

   

SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 9 - REVISTA CPAD

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Para enriquecer a sua exposição do primeiro tópico seria interessante fazer uma pesquisa sobre a guerra ao longo da história do mundo. Por meio de sites confiáveis ou de revista especializada, tenha acesso a um resumo sobre o contexto das guerras, principalmente a primeira e segunda mundiais. A ideia é que essa exposição tenha maior objetividade quando você se encontrar munido de conhecimentos básicos sobre a guerra. Avalie a possibilidade de compartilhar a sua pesquisa com a classe, seja em forma de artigo, resumos ou resenhas.

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Para este tópico é importante conhecer melhor o termo “Justiça”:
“Justiça de DEUS. [Do hb. tsadik; do gr. dikaios; do lat. justitia] Atributo moral e básico de DEUS, manifestado pela fidelidade com que o Supremo Ser trata seus propósitos e decretos. É a sua fidelidade com a própria natureza. A justiça de DEUS entra em ação todas as vezes que a sua santidade é agredida. Sua justiça e santidade acham-se intimamente associadas; não se pode abstrair uma da outra sem violar sua inefável natureza. Justiça Original. Condição moral e espiritual que o ser humano recebeu de DEUS quando de sua criação. O homem era naturalmente bom. Tendia a executar o que era reto e justo. Mas o pecado afetou-lhe a natureza de forma flagrante e quase que irremediável. Aceitando porém a CRISTO, os descendentes de Adão e Eva são, não somente justificados, como transformados pelo ESPÍRITO de DEUS. A regeneração faz com que readquiramos a justiça original e passemos a viver sob o mando da justiça de CRISTO. Este ensino encontra-se na maioria das epístolas paulinas (Ef 4.24; Rm 8.29; 2 Co 3.18)” (ANDRADE, Claudionor de Corrêa. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1998, pp.197-98).

 

CONHEÇA MAIS*Armadura Espiritual
“Na bem conhecida passagem em Efésios 6.10-17, os cristãos são exortados a vestir toda a armadura de DEUS. [...] O apóstolo Paulo simboliza elementos vitais do caráter cristão para se defender das acusações do maligno (cf. Ap 12.10) através de várias partes da armadura greco-romana da sua época.” Leia mais em Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, p.184.

 

SUBSÍDIO DE VIDA CRISTÃ
“DEUS quer trazer fé aos nossos olhos e aos nossos ouvidos, uma realização viva do que seja a Palavra de DEUS, do que o Senhor DEUS quer dizer e do que podemos esperar se crermos. Estou certo de que o Senhor deseja colocar diante de nós um fato vivo que, pela fé, deve pôr em ação um princípio que está dentro de nossos corações, a fim de que CRISTO destrone todo o poder de Satanás.
É isso que eu penso. O Reino dos Céus está dentro de nós, dentro de cada crente. O Reino dos Céus é CRISTO, é a Palavra de DEUS.
O Reino dos Céus deve superar todas as demais coisas, até sua própria vida. Tem que ser manifestado de maneira tal que compreendas que mesmo a morte de CRISTO traz à lume a vida de CRISTO.
O Reino dos Céus é a vida de JESUS, é o poder do Altíssimo. O Reino dos Céus é puro, é santo. Não tem doenças, nem imperfeição” (WIGGLESWORTH, Smith. Devocional. Série: Clássicos do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.72-73).

 

PARA REFLETIR - A respeito de “Conhecendo a Armadura de DEUS”, responda:
Qual o enfoque da guerra na presente lição? O enfoque é metafórico, representando a nossa luta espiritual contra os inimigos da nossa salvação (2 Co 10.3; 1 Tm 1.18).
O que significa cingir “os lombos com a verdade”? Significa usar a verdade como cinturão (Is 11.5).
O que significa o uso dos calçados na linguagem figurada? Na linguagem figurada isso remete a agilidade e prontidão na obra da evangelização e na pregação do evangelho da paz.
De que o escudo da fé nos protege? Esse escudo nos protege das setas malignas (Sl 91.5).
A que se refere a expressão “espada do ESPÍRITO”? A expressão paulina “espada do ESPÍRITO” se refere à Bíblia, pois as Escrituras Sagradas vieram do ESPÍRITO SANTO (2 Pe 1.21).

 

CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 77, p40.

 

SUGESTÃO DE LEITURA - Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento, Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal 2 Volumes.

 

ARMAS PODEROSAS: SANGUE DE JESUS, NOME DE JESUS, BÍBLIA, JEJUM, ORAÇÃO.

 

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: OS DONS DO ESPÍRITO SANTO SÃO EXCELENTES ARMAS EM NOSSA GUERRA ESPIRITUAL:

 

              D  O  N  S
 
1-    Operações de DEUS (DONS)
E há diversidade de operações, mas é o mesmo DEUS que opera tudo em todos.(I Co 12:6)
E a uns pôs DEUS na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.(I Co 12:28)
De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com zelo; o que usa de misericórdia, com alegria. (Rm 12: 6-8) DEUS pode usar animal para falar, como fez com a jumenta de Balaão ou usar um descrente para glorificá-lo, com fez com Nabucodonosor; DEUS usa a quem quer e da maneira que quer.
 
 
2-    Dons de CRISTO(Ministérios):  
    E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres.(Ef 4:11); são pessoas dadas à Igreja, para orientá-la e guiá-la fazendo-a crescer. Para edificar e fortalecer a noiva de CRISTO, que é a Igreja. Assim como no corpo humano temos cinco sentidos (olfato, visão, tato, paladar e audição), assim também no corpo de CRISTO, na terra tem cinco ministérios.
 
 
3-    Dons do ESPÍRITO SANTO(Manifestações = mostrar realmente a presença de DEUS):
    A cada um, porém, é dada a manifestação do ESPÍRITO para o proveito comum. Porque a um, pelo ESPÍRITO, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a fé; a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, os dons de curar; a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas. Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer. Para estudá-los dividimos em.
 
 
4-    DONS DE REVELAÇÃO - DONS DE PODER - DONS DE INSPIRAÇÃO.
 
 
4.1-    DONS DE REVELAÇÃO (REVELAM ALGO OCULTO OU DESCONHECIDO  SOBRENATURALMENTE).
 
 
4.1.1. Palavra de sabedoria:
    Palavra= pequena parte da sabedoria de DEUS; acontecimento futuro, só DEUS sabe; tem a ver com onisciência.
Ex: JESUS: "Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai. Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado outro; estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra. Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem." (Mt 24: 36-44)
Paulo: "34 Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós." (At 27:34).
 
 
4.1.2. Palavra de conhecimento ou da ciência:
Palavra = pequena parte do conhecimento de DEUS, revelação de coisa conhecida; tem a ver com onipresença. (pode ser coisa conhecida por pessoas em outra parte ou localidade, que é revelada aqui onde estamos).
Ex: JESUS: "Mas JESUS logo percebeu em seu espírito que eles assim arrazoavam dentro de si, e perguntou-lhes: Por que arrazoais desse modo em vossos corações?" (Mc 2:8)
JESUS: Jo 1.48 Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe JESUS: Antes que Felipe te chamasse, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.
Paulo: "Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados"(I Co 15:51).
 
 
4.1.3. Discernimento de espíritos: 
    Saber de onde vem e o que está operando numa pessoa.
Ex: JESUS: "E JESUS, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados são os teus pecados."(Mc 2:5)
Paulo:" E fazia isto por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de JESUS CRISTO que saias dela. E na mesma hora saiu."(At 16:18).
 
 
4.2-    DONS DE PODER (DÃO PODER PARA SE FAZER ALGO SOBRENATURAL).
 
 
4.2.1. Fé:  
    Para crer no impossível (temos fé natural, sobrenatural e espiritual), precisamos de fé para comer (pode estar envenenado), para andar no meio da rua (pode ser atropelado), para viajar de avião (pode cair), para adorar a DEUS (Não estamos vendo-o), para crer em milagres sem os ver. Don de fé é acreditar que o impossível de acontecer já aconteceu. É impossível que alguém que já morreu torne a viver.
Ex: JESUS: "E, tendo dito isso, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!(Jo 11: 43)
Paulo: "Tendo Paulo descido, debruçou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, pois a sua alma está nele."(At 20:10)
                    NASCERIA UM FILHO DE UM CASAL EM QUE O HOMEM TEM 100 ANOS E A MULHER 90 ANOS? ABRAÃO CREU ASSIM MESMO. PODERIA ALGUÉM MATAR UM FILHO E DEPOIS VOLTAR PARA CASA COM ESTE FILHO VIVO? ABRAÃO CREU; POR ISSO FOI JUSTIFICADO PELA SUA FÉ EM DEUS.
 
 
4.2.2. Dons de curar: 
    Dons no plural, alguns são usados para certos tipos de doenças, NENHUMA PESSOA É USADA PARA CURAR TODOS OS TIPOS DE DOENÇA.
Ex: JESUS: "Mas ele, conhecendo-lhes os pensamentos, disse ao homem que tinha a mão atrofiada: Levanta-te, e fica em pé aqui no meio. E ele, levantando-se, ficou em pé."(Lc 6:8)
Paulo: "Aconteceu estar de cama, enfermo de febre e disenteria, o pai de Públio; Paulo foi visitá-lo, e havendo orado, impôs-lhe as mãos, e o curou."(At 28:8); "Erasto ficou em Corinto; a Trófimo deixei doente em Mileto."(2Tm 4:20). PAULO NÃO CUROU SEU COMPANHEIRO TRÓFIMO.
 
 
4.2.3. Operação de maravilhas: 
    Mudança na natureza, MUDA O QUE ERA NATURAL.
EX. PARAR O SOL (JOSUÉ) - VOLTAR DEZ GRAUS O TEMPO (ISAÍAS)
Ex: JESUS: "Dito isto, cuspiu no chão e com a saliva fez lodo, e untou com lodo os olhos do cego, e disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa Enviado). E ele foi, lavou-se, e voltou vendo."(Jo 9:6,7)
Paulo: "Mas ele, sacudindo o réptil no fogo, não sofreu mal nenhum."(At 28:5).
 
 
4.3-    DONS DE INSPIRAÇÃO OU DA FALA (DIZEM ALGO DE SOBRENATURAL).
 
 
4.3.1. Profecia:
    Pode vir de 3 fontes: DEUS, homem e satanás. Devem ser julgadas (1 Ts 5:21,22) e controladas para haver ordem no culto; um depois do outro e no máximo três em cada reunião (1 Co 14.31). Não devem ser desprezadas(1 Ts 5:20). Vêm para edificação, exortação e consolação(1 Co 14:3). Línguas + Interpretação = Profecia (1 Co 14:27,13). Diferente de profeta, todo profeta profetiza, nem todo que profetiza é profeta (1Co 14:31) e (Ef 4:11) Profeta é ministério dado por CRISTO, profecia é manifestação do ESPÍRITO SANTO. Profeta prediz alguma coisa que ainda vai acontecer, profecia não prediz nada. Todos podem profetizar (1 Co 14.31), mas poucos são chamados para serem profetas. 
Ex: JESUS: "Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas eu vos tornarei a ver, e alegrar-se-á o vosso coração, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará."(Jo 16:22).
Paulo: "disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos. Então os soldados cortaram os cabos do batel e o deixaram cair. Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais e permaneceis em jejum, não havendo provado coisa alguma. Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós."(At 27:31-34).
 
 
4.3.2. Variedade de línguas: 
    4 tipos de línguas: Não proibais falar em línguas; é ordem de DEUS (1 Co 14.39).
 
 
4.3.2.1. Língua para oração:                                                                                           
 
    "Porque se eu orar em língua, o meu espírito ORA BEM, mas o meu entendimento fica infrutífero."(I Co 14:14). Você quer orar bem? Veja também em Rm 8.26 que não sabemos pedir como convém, mas o ESPÍRITO SANTO sabe o que precisamos e ELE sabe pedir.
Fala com DEUS: "Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a DEUS; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios."(I Co 14:2). Por isso é tão combatido o falar em línguas, pois nem Satanás entende.
Edificação própria: "O que fala em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja."(I Co 14:4)
Você quer ser edificado? "Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO," Jd.20 (orar no ESPÍRITO, não quer dizer orar em pensamento).
 
 
4.3.2.2. Língua para interpretação: 
    "Todos têm dons de curar? falam todos em línguas? interpretam todos?"(I Co 12:30), nem todos recebem; "Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento."(I Co 14:15). Falam em línguas todos? Quer dizer em línguas para interpretação, ou seja, nem todos têm o dom de línguas, mesmo sendo batizados. Essa linguagem pode ser interpretada pelo que fala ou por outrem.
 
 
4.3.2.3. Língua como sinal para incrédulo: 
    "De modo que as línguas são um sinal, não para os crentes, mas para os incrédulos; a profecia, porém, não é sinal para os incrédulos, mas para os crentes."(I Co 14:22); estrangeiros ouvem em sua própria língua, ex: "Ouvindo-se, pois, aquele ruído, ajuntou-se a multidão; e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua."(At 2:6). Pode alguém ser usado para falar, por exemplo em alemão em algum lugar e uma pessoa presente alí, que fala alemão entenderá tudo o que DEUS quer falar-lhe.
 
 
4.3.2.4. Gemidos inexprimíveis:
    " Do mesmo modo também o ESPÍRITO nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o ESPÍRITO mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis."(Rm 8:26), oração intercessora. O ESPÍRITO SANTO é nosso intercessor aqui na terra. ELE leva nossa oração a JESUS CRISTO que está assentado à direita de DEUS PAI, intercedendo por nós lá no céu. O pai recebe a oração e responde de acordo com sua vontade.
 
 
4.3.3. Interpretação de Línguas:
"Que fazer, pois, irmãos? Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. Se alguém falar em língua, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e cada um por sua vez, e haja um que interprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado (ore tão baixinho que ninguém o note) na igreja, e fale consigo mesmo, e com DEUS."(I Co 14:26-28); "Por isso, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar."(I Co 14:13) JESUS não falava porque tudo que falava era o que DEUS queria falar e as línguas são sinais da presença de DEUS em nosso meio, JESUS é DEUS.
Paulo: "Dou graças a DEUS, que falo em línguas mais do que vós todos."(I Co 14:18).Não quis dizer latim, grego e hebraico, pois são línguas aprendidas e faladas no tempo de Paulo por quase todos; o que Paulo quis dizer é que orava muito em línguas e também que tinha dom de línguas.
 Nós falamos sem aprender, vem de cima, vem de DEUS, não necessitamos que alguém nos ensine, podemos receber na igreja, na rua, no campo, em casa (como aconteceu comigo) ou outro qualquer lugar sem interferência de outrem ou por imposição de mãos de alguém.
 
                   
5-    CONSIDERAÇÕES FINAIS:
 
5.1• Dons, só depois do batismo com o ESPÍRITO SANTO.(vaso vazio não transborda)
5.2• O senhorio é de CRISTO.(o cabeça do corpo)
5.3• Para glorificação de DEUS.(o ESPÍRITO SANTO glorifica a DEUS)
5.4• Vaso deve estar limpo sempre para o uso constante.(santificação)
5.5• Nada é de nós mesmos, tudo vem de DEUS(nada de orgulho).
5.6• Todos os dons são para os outros só um para nós - linguagem de oração. (língua que foi batizado) 
 

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NA ÍNTEGRA LIÇÃO 13, CENTRAL GOSPEL, GUERRA CONTRA O PECADO, 4º TRIMESTRE DE 2025

 

Escrita Lição 13, Central Gospel, Guerra contra o Pecado, 4Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

1. A NATUREZA DA GUERRA ESPIRITUAL 

1.1. Invisível, mas tangível 

1.2. Travada entre forças espirituais e fragilidades humanas 

2. AS ESTRATÉGIAS DO INIMIGO 

2.1. Obstrução do conhecimento de DEUS 

2.2. Promoção da indiferença espiritual 

2.2.1. A plenitude que a indiferença sufoca 

2.3. Ataque à mente 

2.4. Deformação da verdade como estratégia de prisão 

2.4.1. Chamados à liberdade 

3. OS INSTRUMENTOS DA GRAÇA PARA TEMPOS DE GUERRA

3.1. A armadura forjada na Eternidade 

3.2. As armas de resistência 

 

TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Efésios 6.10-18 

10- No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. 

11- Revesti-vos de toda a armadura de DEUS, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo; 

12- porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.

13- Portanto, tomai toda a armadura de DEUS, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. 

14- Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, 

15- e calçados os pés na preparação do evangelho da paz; 

16- tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. 

17- Tomai também o capacete da salvação e a espada do ESPÍRITO, que é a palavra de DEUS, 

18- orando em todo tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos. 

 

TEXTO ÁUREO 

Destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de DEUS, e levando cativo todo entendimento à obediência de CRISTO. 2 Coríntios 10.5 

 

SUBSIDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO 

2a feira - 2 Coríntios 10.3-5 A mente é o campo da batalha espiritual 

3a feira - Êxodo 14.14; Josué 6 O Senhor peleja por nós 

4a feira - 1 Pedro 5.6-9 Vigilância é parte da resistência espiritual

5a feira - Mateus 4.1-11 JESUS venceu o tentador com a Palavra 

6a feira - Apocalipse 3.14-22 A apatia espiritual impede o discernimento

Sábado - Romanos 12.1-2 A mente renovada resiste ao sistema do mundo 

 

OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:

- compreender a natureza da batalha espiritual que marca a caminhada do cristão; 

- identificar as estratégias do Inimigo e os pontos de vulnerabilidade humana; 

- revestir-se com as armas do Reino, oferecidas por DEUS para resistir e vencer. 

 

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS 

Caro professor, esta última lição conclui a jornada de reflexão que percorremos ao longo da revista. Iniciamos com a criação do Homem e sua natureza, atravessamos a Queda, suas consequências e os mecanismos que perpetuam o pecado na humanidade. Ao longo do caminho, reconhecemos também a resposta divina: a Cruz, onde a Graça vence a culpa e inaugura uma nova forma Agora, voltamos o olhar para a realidade espiritual daqueles que foram redimidos. Mesmo salvos, seguimos em combate - e muitas vezes, sem perceber, somos atingidos por sutis estratégias do Inimigo, que buscam desfigurar o evangelho em nós. Esta Som lição nos convida a revestir-nos da armadura de DEUS, a resistir com fé e a manter os olhos fixos em CRISTO. 

Excelente aula - e que este último estudo seja também uma inspiração para novos começos. 

 

COMENTÁRIO - Palavra introdutória 

JESUS não apenas nos resgatou da culpa, mas nos inseriu em uma nova dinâmica espiritual (2 Co 5.17). Porém, essa jornada acontece em um mundo de batalhas invisíveis, onde mentiras disfarçadas de verdade minam a esperança (2 Tm 4.3-4)

Esta lição nos convida a perceber esse embate silencioso e a nos revestir com os recursos celestiais (Ef 6.10-18), firmados na Palavra da Verdade, que nos equipa para resistir com autoridade e firmeza (Mt 5.44), e para perseverar com fé e amor (Jo 15.9-10; cf. 1 Co 16.14). É tempo de vigilância, lucidez e coragem (Mt 10.16), firmadas na certeza de que Aquele que nos guia já venceu (Jo 16.33). 

 

1. A NATUREZA DA GUERRA ESPIRITUAL 

A vida cristã é atravessada por uma guerra espiritual - dimensão oculta aos olhos, mas concretamente presente no dia a dia de todas as pessoas. Este tópico nos ajuda a identificar quem são nossos verdadeiros adversários e como nossas próprias fragilidades podem abrir brechas para a atuação do Inimigo. 

 

1.1. Invisível, mas tangível 

Desde que o Criador pronunciou Seu juízo, estabelecendo inimizade entre a descendência da mulher e a da serpente (Gn 3.15), a Escritura descreve um conflito decisivo entre luz e trevas, Reino dos Céus e império do mal (Cl 1.13; Jo 1.5). Israel, herdeiro da promessa do Éden, jamais enfrentou suas lutas como se tudo se limitasse ao plano terreno: no Êxodo, na conquista de Canaã ou nos dias de Josafá, era o Senhor quem pelejava pelos aliançados (Êx 14.14; Js 6; 2 Cr 20.15). Profetas como Eliseu e Daniel discerniram exércitos e resistências ocultas (2 Rs 6.17; Dn 10.13). 

No Novo Testamento, Paulo afirma que não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades (Ef 6.12). A Igreja caminha em um campo minado, onde cada pensamento ou gesto pode ser uma oportunidade para a ação do Maligno. 

 

1.2. Travada entre forças espirituais e fragilidades humanas 

O texto sagrado é honesto quanto à fragilidade humana. Moisés duvidou de sua capacidade (Êx 4.10), Elias se escondeu sob o peso do medo (1 Rs 19.3-4), Pedro chorou amargamente após negar o Mestre (Lc 22.62), Paulo abrigou-se à sombra do suposto zelo à fé (Fp 3.6; At 9.1). Essas rachaduras da alma - onde moram o temor, a insegurança, o orgulho e até os ódios disfarçados de devoção - tornam-se frestas por onde o Inimigo procura infiltrar suas mentiras. O Acusador sabe quais são as nossas fraquezas - emocionais, espirituais e até físicas - e as explora com persistência Jo 10.10; 1 Pe 5.8). Ele faz da mente seu principal campo de atuação (2 Co 11.3 - ARA), seduzindo com falsidades disfarçadas de luz (2 Co 11.14-15). 

 

2. AS ESTRATÉGIAS DO INIMIGO 

Na Lição 10, vimos que o pecado não é estático - ele se adapta, disfarça-se e se recicla ao longo da História. O Inimigo, estrategista vil, é quem dita esse compasso. Ele não apenas age, mas alicia com lógica ilusória, molda discursos, manipula emoções e planta ardis onde antes havia clareza. 

 

2.1. Obstrução do conhecimento de DEUS 

Uma das estratégias do Inimigo é levar muitos a crer que estão certos - mesmo quando agem fora do espírito do evangelho. A mente, ávida por confirmação, resiste à verdade, e mentiras bem contadas como a do Éden tornam-se fortalezas difíceis de quebrar. 

Toda inverdade começa com uma distorção da realidade - e a mais perigosa delas é aquela que compromete a imagem do Eterno no coração humano. No Jardim, a serpente não negou frontalmente a ordem do Criador, mas lançou dúvidas sobre Sua palavra e natureza (Gn 3.1-5). Desde então, o Maligno segue operando assim: cegando o entendimento (2 Co 4.4), obscurecendo a revelação (Os 4.6) e moldando uma ideia de DEUS que gera afastamento, não aproximação (Is 29.13). 

Esse obscurecimento é tão sutil que, muitas vezes, até os que se dizem defensores da fé acabam alimentando visões distorcidas a respeito do Senhor. Por vezes, na ânsia de defendê-lo, acabamos por representá-lo mal (cf. Fp 3.6; At 9.1; Jo 18.10-11). Há zelo que não vem do alto, mas da alma não curada. 

Uma verdadeira experiência com o Divino nos transforma à imagem do Filho (2 Co 3.18). Conhecê-lo é amar como Ele ama, agir como Ele age, pensar como Ele pensa. 

 

2.2. Promoção da indiferença espiritual 

Quando a intimidade com DEUS enfraquece, o coração adormece. O Inimigo não precisa gritar para nos afastar do Sagrado basta soprar distrações, promessas vazias e ocupações estéreis. Em Laodiceia, a igreja se dizia rica, mas era pobre, cega e nua (Ap 3.17). A mornidão não se caracteriza pela ausência de fé, mas por uma crença impassível, sem sede, sem entrega franca. 

A apatia espiritual pode vir disfarçada de rotina, de um conformismo piedoso, ou até de uma paz que evita o confronto - mesmo quando ele é necessário. E, quando a alma dormita, os olhos também se fecham: deixamos de ver o sofrimento, de reagir à injustiça, de chorar com os que choram (Rm 12.15). Aos poucos, o coração se blinda não por crueldade, mas por passividade ou autodefesa. Perdemos a capacidade de nos comover, como se a dor alheia já não nos dissesse respeito.

 

2.2.1. A plenitude que a indiferença sufoca 

O Inimigo sabe que crentes cheios do ESPÍRITO são sementes de transformação (At 1.8; Mt 5.14-16). Por isso, quando semeia a estagnação, seu alvo é impedir o florescimento de uma vida abundante (Gl 5.7). Ele sussurra: "Basta crer, sem se render"; "É possível servir sem se entregar por inteiro". 

O caminho do cristão não é feito de lampejos de êxtase, mas de comunhão contínua (Jo 15.4-5). É uma jornada moldada pela Palavra, trilhada por quem dá ouvidos à voz do Altíssimo e se deixa guiar por Ele (Jo 10.27). Ao sussurrar que "já está bom assim", o Maligno tenta nos conter em uma religiosidade sem vigor, sem entusiasmo, sem fogo. 

 

2.3. Ataque à mente 

A mente é um dos principais campos onde se trava a batalha espiritual. É possível crer em DEUS e, ao mesmo tempo, cultivar ideias que contradizem Sua Palavra. Foi com argumentos que a serpente abalou a convicção de Eva; é por meio dos pensamentos que o Inimigo ainda hoje lança sementes de medo, orgulho e confusão. Jonas estava ciente da misericórdia do Senhor, mas, aprisionado por um nacionalismo opressor, relutava em amar os ninivitas (Jn 4). Elias, mesmo após grandes sinais, foi tomado por um silêncio interior tão denso que desejou não mais existir (1 Rs 19.4). Por isso, Paulo nos exorta a destruir fortalezas - raciocínios e argumentos que se levantam contra o conhecimento do Pai (2 Co 10.4-5). 

 

2.4. Deformação da verdade como estratégia de prisão 

No fim da espiral do engano que começa com a obstrução do conhecimento de DEUS, avança pela indiferença espiritual e infiltra-se nas estruturas mentais -, a mentira se torna norma, e a rendição ao pecado, um desdobramento quase natural. Não se trata de um desvio repentino, mas de um juízo deformado, cultivado passo a passo.  O Inimigo seduz, relativiza o erro, racionaliza a queda e, por fim, escraviza pela culpa. Davi, ao tomar Bate-Seba, já não impunha limites à sua própria vontade - até que a Palavra o contrapôs e o desmascarou (2 Sm 12). Nesse sentido, o pecado nunca é apenas um ato isolado - é algo estrutural. Um sistema que se retroalimenta de autodefesa e acusação (Gn 3.12); de falsas comparações, distorções, mentiras e ilusões (Gn 3.5); de omissões, incredulidade e desobediência. Libertar-se dele exige, antes de tudo, compromisso com a Palavra de DEUS, que se expressa em confiança, obediência e fé (Hb 11.6).  

 

2.4.1. Chamados à liberdade 

JESUS afirmou: [...] Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. (Jo 8.32). Mas qual verdade liberta - e de quê? A verdade radical de que DEUS é amor (1 Jo 4.8) e nos chama à reconciliação (2 Co 5.18-19). A verdade de que o Reino não se edifica sobre a falsidade e o ódio, nem se expande pela espada (Jo 18.36), mas pela Graça que transforma até os corações mais resistentes (cf. Ez 36.26).  É o compromisso com a verdade que nos livra da ignorância espiritual e das amarras que impedem o crescimento no conhecimento e na graça, conduzindo-nos, assim, a uma vida mais estável, equilibrada e plena (2 Pe 3.18). 

 

3. OS INSTRUMENTOS DA GRAÇA PARA TEMPOS DE GUERRA

Enquanto o Inimigo opera com ilusão, condenação e opressão, o Senhor nos oferece armas que amparam, escudam e transformam (Ef 6.10-18). 

 

3.1. A armadura forjada na Eternidade 

A armadura de DEUS não é fundida em metais perecíveis, mas tecida em verdades celestiais, que envolvem o ser e o protegem por inteiro

- O cinto da verdade alinha os passos e sustenta toda a armadura (Ef 6.14a)

- é nesta âncora que resistimos ao fascínio do engano. 

- A couraça da justiça protege o coração, sede das decisões, afetos e intenções (Ef 6.14b). Não se trata de um poder humano, mas da força íntegra, digna e reta que vem do alto (Fp 3.9; cf. Is 59.17), aquela que nos guarda das investidas do Acusador. 

- Calçados com a preparação do evangelho da paz (Ef 6.15), ou seja, aparelhados pela justiça de DEUS, em CRISTO, avançamos em missão para tornar o Seu nome conhecido nos quatro cantos Terra, proclamando, assim, a paz em um mundo dividido e sem esperança (Mc 16.15). 

O escudo da fé apaga os dardos inflamados da dúvida, do medo, da mentira (Ef 6.16) - a fé não é fuga da realidade, mas confiança inabalável n'Aquele que não falha (Hb 11.1). 

 

3.2. As armas de resistência 

Resistir não é recuar diante do mal - é avançar em direção à promessa, sem ceder ao ódio, à vaidade, ao desânimo ou à desesperança. O soldado de CRISTO permanece de pé com armas que não matam, vivificam; que não impõem, libertam. 

O capacete da salvação reveste a mente, campo primordial de batalhas intensas (Ef 6.17a) - ele nos lembra de quem somos - libertos, redimidos, regenerados e a quem pertencemos (1 Co 2.16b; Rm 12.2). 

A espada do ESPÍRITO - a Palavra de DEUS (Ef 6.17) - corta como uma lâmina extremamente afiada e precisa. Ela penetra tão profundamente que divide alma e espírito (Hb 4.12a), dissipa as trevas da hipocrisia, desmonta argumentos falsos (Mt 4.1-11) e expõe o que está oculto no coração (Hb 4.12b). 

A oração e súplica no ESPÍRITO (Ef 6.18) - a oração intercessória é mais que hábito devocional, é resistência constante, escudo invisível, sopro de lucidez espiritual e vida em meio ao caos por ela vigiamos, nos fortalecemos, ouvimos e seguimos (CI 4.2). 

Quem se alinha ao Pai não vence como o mundo o faz: seu triunfo é a fidelidade; sua bandeira, o amor; e sua força está em permanecer firme no Senhor e na força do Seu poder (Ef 6.10). 

 

CONCLUSÃO 

A guerra espiritual não se limita aos grandes enfrentamentos observáveis. Muitas vezes, ela acontece nos desvios sutis do coração, nos pensamentos que alimentamos, nas palavras que proferimos em nome de uma verdade sem amor. O Inimigo tem vencido batalhas quando consegue nos afastar do espírito do evangelho, mesmo que permaneçamos com a Bíblia nas mãos. 

Se há trevas e conflitos e há -, que a resposta seja a Palavra de DEUS, que é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos (Sl 119.105). 

Quem tem ouvidos ouça o que o ESPÍRITO diz às igrejas! (Ap 2.7) 

 

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO 

1. Por que a armadura de DEUS é essencial para o crente na guerra espiritual? 

R.: Porque ela representa as armas do Reino que protegem, fortalecem e habilitam o salvo a resistir às investidas do Inimigo e a permanecer firme até o fim. 

 

 

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