Escrita Lição 7, CPAD, A Responsabilidade da Igreja com os Missionários, 4Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
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33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
EBD, CPAD Adultos – 4°
Trimestre de 2023 TEMA: Até os Confins da Terra – Pregando o Evangelho a todos
os Povos até a Volta de Cristo
TEXTO ÁUREO
“Então, enquanto
temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.”
(Gl 6.10)
VERDADE PRÁTICA
É papel da Igreja
responsabilizar- se integralmente com o cuidado de seus missionários
ESBOÇO DA LIÇÃO
I- A IGREJA E O
SISTEMA DE APOIO AOS MISSIONÁRIOS
1- A
responsabilidade da igreja
2- O sistema de
apoio e a “obra de fé”
3- O objetivo de
Missões
II- O CUIDADO
INTEGRAL DOS MISSIONÁRIOS
1- O cuidado
integral
2- Uma agenda
quanto à volta do missionário
III- MANEIRAS
PRÁTICAS DE SE COMPROMETER COM OS MISSIONÁRIOS
1- Comunicar as
necessidades
2- Doar para suprir
necessidades.
3- Orar e jejuar
pela causa
LEITURA DIÁRIA
Segunda – At
11.19-26; At 13.1-5 Em Antioquia havia uma igreja com consciência missionária
Terça – At 14.25-28; 16.1-8 A consciência de responsabilidade da igreja
para com o missionário
Quarta – Fp 1.3-11 A preocupação e o cuidado constante da igreja com o
missionário
Quinta – At 20.1-6 A recepção alegre e honrada da igreja para com os
missionários
Sexta – Rm 12.13 A importância de a igreja local comunicar a necessidade
dos missionários
Sábado – Atos 13.1-3 Quando a igreja ora e jejua pelos missionários
Hinos Sugeridos: 344, 398, 570 da Harpa Cristã
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE - 1 Coríntios
9.9-14
9- Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarde a boca ao boi que trilha o
grão. Porventura, tem Deus cuidado dos bois?
10- Ou não o diz certamente por nós? Certamente que por nós está escrito;
porque o que lavra deve lavrar com esperança, e o que debulha deve debulhar com
esperança de ser participante.
11-Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos
as carnais?
12- Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, mais justamente,
nós? Mas nós não usamos deste direito; antes, suportamos tudo, para não pormos
impedimento algum ao evangelho de Cristo.
13- Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do
templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar?
14-Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do
evangelho.
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Tel.: 99 98255-0123
99% dos missionários não têm dinheiro para necessidades básicas
Muitos missionários não pedem ajuda financeira por vincularem a
falta de fé na provisão de Deus.
A ONG Stewardship, organização que apoia cerca de 3 mil
missionários que alcançam cerca de 250 mil pessoas, revelou que 99% dos
cristãos que estão em projetos missionários ao redor do mundo vivem abaixo do
custo de vida recomendado e possuem dificuldades para cobrir o essencial.
A instituição mostra que a maioria dos voluntários em tempo
integral no ministério cristão renuncia às necessidades básicas e deixa de
atender às demandas financeiras ao longo do ano.
O diretor de generosidade Daniel Jones disse ao Premier
que a maioria vive com o suficiente, mas quando despesas maiores são
necessárias, como o carro quebrar ou o aluguel aumentar, por exemplo, não há
nenhum valor disponível para cobrir.
“Para as pessoas que trabalham no exterior com frequência, pode
haver casos de doenças em que não há serviço público para recorrer, precisando
pagar por custos médicos adicionais”, explica.
Jones diz que as necessidades essenciais de cada trabalhador podem
variar dependendo de vários fatores, entre eles o tanto de viagem que eles
realizam, o número de filhos e outros.
Além disso, muitos missionários não pedem ajuda financeira por
vincularem a falta de fé na provisão de Deus.
Ele argumenta que, embora a confiança em Deus seja sempre
essencial, isso não significa que não podemos procurar ajuda: “Vejo evidências
na Bíblia de épocas em que o povo de Deus foi mostrado e incentivado
pelo Senhor a arrecadar fundos e ir a outras pessoas dentro da comunidade de
crentes para dizer: ‘Olha, eu estou fazendo este trabalho evangélico
específico, por favor, você vai me apoiar?'”.
https://www.gospelprime.com.br/99-dos-missionarios-nao-tem-dinheiro-para-necessidades-basicas/
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Em Antioquia da Síria estava a primeira igreja gentia e a maior igreja missionária depois de Jerusalém. Além dessas duas características, gentia e missionária, Antioquia também teve o privilégio de ter o apóstolo Paulo como seu pastor (v.26), tornando-se a base missionária deste apóstolo. Vejamos como esta etapa tão importante da evangelização mundial começou a se cumprir de acordo com o plano-mestre estabelecido por Nosso Senhor.
I. A IGREJA EM TERRITÓRIO GENTIO
1. Fugindo das perseguições. As perseguições iniciadas em Jerusalém, depois do martírio de Estêvão, tornaram insuportável a situação dos cristãos naquela cidade. Muitos foram dispersos, não só pela Judéia e Samaria, mas para além da terra de Israel, indo para a Fenícia, Chipre, Antioquia da Síria e Cirene (v.19; 8.1-4). De todas essas regiões, Antioquia sobressaiu-se, tornando-se no mais importante centro missionário do primeiro século. Durante os primeiros séculos do Cristianismo ela esteve entre os cinco maiores centros cristãos da história: Antioquia, Jerusalém, Alexandria, Constantinopla e Roma.
2. A cidade de Antioquia da Síria. Distava 500 quilômetros de Jerusalém e gozava de posição estratégica favorável para missões. Localizava-se na divisa entre os dois mundos culturais da época – o grego e o semita. Não deve ser confundida com a Antioquia da Pisídia (At 13.14). Era a terceira cidade do Império Romano, vindo depois de Roma e Alexandria. Passou a ser a capital da província romana da Síria, em 64 a.C., quando Pompeu a conquistou.
3. O caráter universal do evangelho. Era cidade de população mista e boa parte desta era de judeus. Josefo afirma que muitos judeus emigraram para a região nos dias dos selêucidas e outros fugiram para lá durante as guerras dos Macabeus. Isso talvez justifique a forte presença judaica, em Antioquia, nesse período da história da Igreja. A chegada do evangelho à cidade representou muito cedo o caráter universal da mensagem cristã. A partir daí o Cristianismo saiu dos círculos judaicos para ser pregado a todos os povos, conforme determinação do Senhor Jesus (Mt 28.19,20; Mc 16.15).
II. OS FUNDADORES DA IGREJA DE ANTIOQUIA
1. Começou no anonimato. Os fundadores da igreja de Antioquia eram de Chipre e de Cirene: “Os quais, entrando em Antioquia, falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus” (v.20). Até então o evangelho era pregado só aos judeus (v.19). Talvez a experiência de Pedro na casa de Cornélio tivesse chegado ao conhecimento deles, e começaram a pregar também aos gentios (v.20). O resultado foi extraordinário! Esses gregos creram no Senhor Jesus e o número deles crescia a cada dia (v.21). Nascia a igreja dos gentios. A ordem profética “até aos confins da terra”, de Jesus, caminhava rapidamente para o seu cumprimento (At 1.8).
1. Enviado para ensinar. Barnabé foi enviado pela igreja de Jerusalém para ensinar aos gentios de Antioquia (v.26). Entendeu muito cedo o caráter universal do evangelho de Jesus. Ele e Saulo foram os primeiros pastores de Antioquia, e no exercício de seu ministério ultrapassaram as barreiras culturais. O Cristianismo é transcultural; a igreja de Jerusalém enviou o homem certo para Antioquia. Por ser cipriota, talvez tivesse mais jeito de lidar com os gentios (v.22). Esse é um exemplo de missionário enviado para ensinar numa igreja já constituída.
1. O nome “cristão”. A palavra “cristão” ocorre somente três vezes no Novo Testamento (11.26; 26.28; 1 Pe 4.6). Originalmente designava um servo e seguidor de Cristo. Hoje tornou-se um termo geral, destituído do seu significado primitivo. A nós, este termo deve sugerir o nome do nosso Redentor (Rm 3.24), a ideia do profundo relacionamento do crente com Cristo (Rm 8.38,39), o pensamento de que o recebemos como nosso Senhor (Rm 5.1), e a causa da nossa salvação (Hb 5.9). (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD)
CONCLUSÃO
O texto de Atos 11.19-26 relata, ainda que de maneira resumida, um dos maiores acontecimentos da história da Igreja. Vemos aqui, em síntese, os passos para a universalização do evangelho: Filipe prega em Samaria (At 8.5). Como os samaritanos eram meio judeus, não foi aí que nasceu a igreja dos gentios. Depois Pedro prega na casa de Cornélio, que era gentio, mas como estava afeito à cultura judaica (At 10.1,2) também não há notícias de uma igreja gentia proveniente de sua casa. Finalmente, temos em Antioquia o princípio da sustentação missionária ao mundo gentílico. Sua igreja pode ser considerada uma base missionária? Há muitos Barnabés e Saulos esperando para serem comissionados até aos confins da terra.
2. Quem são os fundadores da igreja de Antioquia da Síria? R. Cristãos anônimos de Chipre e de Cirene.
3. Quem foram os primeiros pastores dessa igreja? R. Barnabé e Saulo.
4. Onde aparece as três vezes o termo “cristão” em o Novo Testamento, e que conceito o referido termo encerra? R. Em At 11.26; 26.28; 1 Pe 4.6. Originalmente designava um servo e seguidor de Cristo.
5. Quais os passos para a chegada definitiva do evangelho aos gentios? R. Primeiro, Felipe prega em Samaria; segundo, Pedro prega na casa de Cornélio; terceiro, o evangelho é anunciado em Antioquia.
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Os missionários e os obreiros em geral são sustentados financeiramente pela igreja. A fonte ou origem desses recursos é a própria igreja. Foi Deus quem estabeleceu que o crente contribuísse para que o seu povo tenha os recursos suficientes para a expansão do evangelho e manutenção da obra do Senhor. É sobre isso que vamos estudar hoje.
I. DÍZIMOS E OFERTAS
1. Dízimos. O dízimo é a décima parte da renda de uma pessoa. À luz de 1 Co 16.2 é a contribuição financeira mínima que o crente deve oferecer para a obra de Deus. Já existia antes da lei (Gn 14.20; 28.22); instituído por Moisés na lei (Lv 27.30; Dt 14.22). O povo devia levar para os levitas e sacerdotes, pois não tiveram possessão da terra (Nm 18.21-24; Hb 7.5), para que haja mantimento na Casa de Deus (Ml 3.10). Eles, por sua vez, pagavam deles os dízimos dos dízimos (Nm 18.26). O Senhor Jesus manteve os dízimos na Nova Aliança (Mt 23.23).
2. Ofertas alçadas. Além dos dízimos havia também as ofertas alçadas para fins específicos, como na construção do tabernáculo, no deserto (Êx 25.2). Convém lembrar que oferta alçada não é o mesmo que dízimo (Ml 3.10). Ambos são bíblicos e atuais, mas são diferentes. As ofertas alçadas são esporádicas, principalmente para construção de templos. Os dízimos são contínuos. O culto ao Deus verdadeiro, conforme encontramos em toda a Bíblia, constitui-se dos elementos: oração, leitura das Escrituras, pregação ou testemunho, cânticos e ofertas.
3. Os métodos de Deus. Para a construção do tabernáculo Moisés precisava dessas ofertas alçadas, de um povo pobre que vivia pela misericórdia de Deus, do maná. Davi, para construir o templo de Jerusalém, deu uma oferta de cento e cinco toneladas de ouro, sem contar a prata (1 Cr 29.3,4), considerando-se um talento equivalente a 35 quilos segundo as tabelas de conversões de pesos e medidas. O rei Davi, no entanto, fez um apelo para quem quisesse contribuir para a Casa de Deus (1 Cr 29.5). Nos versículos seguintes ficamos sabendo que o povo contribuiu voluntariamente e com alegria.
4. Deus quer que seus filhos participem dos projetos divinos. Moisés não dispunha de recursos para a construção do tabernáculo e por isso levantou do povo uma oferta alçada. Entretanto, o rei Davi já dispunha dos recursos para a construção do Templo de Jerusalém. Por que convidou ele o povo para ofertar? O método de Deus, porém, é diferente do nosso. A vontade de Deus é que seus filhos participem de seus projetos. Aqui já não é questão de necessidade. Deus é dono do céu e da terra (Gn 14.19; Sl 24.1), do ouro e da prata (Ag 2.8), mas Ele conta com nossa participação. Deus abençoa o povo para que seus filhos possam contribuir para a sua obra.
II. BASES BÍBLICAS PARA O SUSTENTO DO MISSIONÁRIO
1. A igreja de Corinto não era generosa. Os irmãos da igreja de Corinto eram insensíveis às necessidades do apóstolo. Outras igrejas sustentaram Paulo para que o mesmo pudesse servir aos coríntios (2 Co 11.8). Depois que o apóstolo deixou a cidade, apresentou a sua defesa. Partindo de um raciocínio lógico, “quem jamais milita à sua própria custa?” (v.7), ele busca no sistema sacerdotal, estabelecido na lei de Moisés, o argumento para fundamentar essa verdade (1 Co 9.9,10), e também nas palavras do próprio Senhor Jesus (1 Co 9.14). Essa é uma referência a Mt 10.10; Lc 10.7, como ele deixa mais claro em outro lugar (1 Tm 5.17,18).
2. Fazedores de tendas. Na cultura judaica era comum os pais ensinarem ao filho uma profissão alternativa; a de Paulo era a de fazer tendas (At 18.3). Utilizou-se dela para levantar seu sustento, pois temia escandalizar os irmãos e não queria correr o risco de ser interpretado como aventureiro, em Corinto. Hoje, “fazedores de tendas” é o nome que se dá aos profissionais liberais que são enviados como voluntários para Prestarem serviços sociais às populações carentes nos países onde ser cristão ainda é crime. É um recurso usado para colocar legalmente um missionário num país desses; do contrário, ele nunca poderia ser aceito.
3. A igreja de Filipos era generosa. A igreja de Corinto não era como a dos filipenses (Fp 4.15-19). Nenhuma igreja se preocupou com as necessidades do apóstolo, exceto a igreja de Filipos. Enviava oferta na hora em que ele mais precisava. Paulo agradecia a Deus essas ofertas “como cheiro de suavidade e aprazível a Deus” (Fp 4.16,18). É dessa mesma maneira que ainda hoje Deus recebe a oferta que você oferece para o sustento missionário. Além disso você tem a garantia de que o Senhor suprirá todas as suas necessidades (4.19).
III. COMO APOIAR OS MISSIONÁRIOS
1. O papel da igreja. Sãos os crentes que apoiam os missionários com suas contribuições, através da secretaria ou departamento de missões da igreja. A igreja ora, intercedendo por eles, e acompanha o seu trabalho através e relatórios escritos e também por meio de testemunhos de outros que visitam o missionário no campo. Esses responsáveis pelo sustento e pelo apoio espiritual devem entender também que fora do seu convívio a situação é muito diferente. Se não houver essa confiança, corre o risco de o trabalho no campo ficar travado.
2. Apoio aos missionários. O sustento missionário inclui alimento, vestuário, moradia, educação e saúde dele e da esposa e filhos. É necessário um estudo sobre o padrão de vida do país para onde vai ser enviado o missionário, a fim de que a igreja possa enviar o suficiente para o sustento dele. Nem sempre as igrejas têm acesso a essas
informações, por isso existem inúmeras agências missionárias Inter denominacionais, espalhadas no Brasil e em todo o mundo, com o propósito de orientar as igrejas. Hoje as igrejas estão se organizando para maior ênfase ao trabalho de missões nacionais e no exterior.
3. SENAMI. Inspirada na Grande Comissão (Mt 28.19,20) a Convenção Geral das Assembleias de Deus (CGADB) criou na sua 22ª Assembleia Geral Ordinária, em 1975, na cidade de Santo André, São Paulo a Secretaria Nacional de Missões (SENAMI), para melhor cumprir o “ide” imperativo do Mestre. O objetivo, além de outros, é promover e incentivar a obra missionária, assistir às igrejas no envio de missionário e fornecer credenciais, documentos que facilitem a entrada dos missionários no exterior atendendo às igrejas. Foi criada a oferta anual para missões, no 2º domingo de setembro, levantada em todas as nossas igrejas, para que todos os crentes participem dos projetos missionários. Depois as igrejas enviam essas ofertas para a SENAMI.
4. EMAD. A CGADB criou também a Escola de Missões das Assembleias de Deus (EMAD), na 32a Assembleia Geral Ordinária, em 1989, na cidade de Salvador, Bahia, para preparar e treinar nossos futuros missionários. A SENAMI e a EMAD funcionam nas dependências da sede da Convenção Geral no Rio de Janeiro.
CONCLUSÃO
Nossos dízimos e ofertas são uma maneira de reconhecermos a soberania de Deus em nossa vida. A vontade de Deus é a salvação dos perdidos da terra (1 Tm 2.4). Para que essa meta seja alcançada, Deus conta com cada um de seus filhos, com todos os seus dons e talentos. O nosso apoio aos missionários deve ser a oração,
contribuição através da igreja ou de sua secretaria ou departamento de missões, contato com eles por carta, telefone, Internet, etc.
2. Qual a contribuição financeira mínima que o crente deve oferecer a Deus? R. O dízimo.
3. Qual igreja foi insensível às necessidades básicas do apóstolo Paulo? R. A igreja de Corinto.
4. Qual a igreja que sempre se lembrava de enviar ofertas para o apóstolo Paulo? R. A igreja de Filipos.
5. Quais as instituições criadas pela CGADB para auxiliar as igrejas no envio de missionários? R. SENAMI e EMAD.
Escrita Lição 7,
CPAD, A Responsabilidade da Igreja com os Missionários, 4Tr23, Pr Henrique, EBD
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Trimestre de 2023 TEMA: Até os Confins da Terra – Pregando o Evangelho a todos
os Povos até a Volta de Cristo
TEXTO ÁUREO
“Então, enquanto
temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.”
(Gl 6.10)
VERDADE PRÁTICA
É papel da Igreja
responsabilizar- se integralmente com o cuidado de seus missionários
ESBOÇO DA LIÇÃO
I- A IGREJA E O
SISTEMA DE APOIO AOS MISSIONÁRIOS
1- A
responsabilidade da igreja
2- O sistema de
apoio e a “obra de fé”
3- O objetivo de
Missões
II- O CUIDADO
INTEGRAL DOS MISSIONÁRIOS
1- O cuidado
integral
2- Uma agenda
quanto à volta do missionário
III- MANEIRAS
PRÁTICAS DE SE COMPROMETER COM OS MISSIONÁRIOS
1- Comunicar as
necessidades
2- Doar para suprir
necessidades.
3- Orar e jejuar
pela causa
LEITURA DIÁRIA
Segunda – At
11.19-26; At 13.1-5 Em Antioquia havia uma igreja com consciência missionária
Terça – At 14.25-28; 16.1-8 A consciência de responsabilidade da igreja
para com o missionário
Quarta – Fp 1.3-11 A preocupação e o cuidado constante da igreja com o
missionário
Quinta – At 20.1-6 A recepção alegre e honrada da igreja para com os
missionários
Sexta – Rm 12.13 A importância de a igreja local comunicar a necessidade
dos missionários
Sábado – Atos 13.1-3 Quando a igreja ora e jejua pelos missionários
Hinos Sugeridos: 344, 398, 570 da Harpa Cristã
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE - 1 Coríntios
9.9-14
9- Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarde a boca ao boi que trilha o
grão. Porventura, tem Deus cuidado dos bois?
10- Ou não o diz certamente por nós? Certamente que por nós está escrito;
porque o que lavra deve lavrar com esperança, e o que debulha deve debulhar com
esperança de ser participante.
11-Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos
as carnais?
12- Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, mais justamente,
nós? Mas nós não usamos deste direito; antes, suportamos tudo, para não pormos
impedimento algum ao evangelho de Cristo.
13- Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do
templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar?
14-Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do
evangelho.
INTRODUÇÃO
Uma das importantes atribuições da Igreja é cuidar
integralmente dos missionários, identificando, preparando, enviando e cuidando
deles enquanto encerrarem a carreira. Esses cuidados ainda devem abranger o
cônjuge e os filhos dos missionários, levando em consideração que todos
precisam se adaptar em uma nova realidade transcultural para que o trabalho se
desenvolva o mais próximo possível do planejado. Por isso, nesta lição,
estudaremos a respeito da responsabilidade da igreja local para com o
missionário e sua família.
I- A IGREJA E O SISTEMA DE APOIO AOS
MISSIONÁRIOS
1- A responsabilidade da igreja
O sistema de apoio missionário é uma
responsabilidade básica e contínua das igrejas em todo lugar. Nesse sentido,
certos princípios devem permanecer claros a respeito do sistema de apoio aos
missionários:
a) a igreja deve se conscientizar biblicamente de
que o missionário é um obreiro formado pela igreja local e, por isso, está
inteiramente sob a sua responsabilidade (At 11.19-26; At 13.1-5; 14.25-28;
16.1-8);
b) ele é um obreiro orientado pelo pastor da igreja e enviado para fazer a obra
missionária conforme a visão que o Espírito Santo concede à igreja (At 6.6;
1.24);
c) em contrapartida, é dever do missionário prestar
relatórios periódicos sobre o desenvolvimento da obra no campo (At 15.4,12;
21.19);
d) todo o sistema de apoio missionário deve
permitir que os missionários usem o máximo de seu tempo e energia no trabalho
de missões.
2- O sistema de apoio e a “obra de fé”
Todo trabalho missionário é “uma obra de fé”, do
começo ao fim. Então, qualquer que seja o sistema de apoio, os missionários
devem confiar em Deus e depender da fidelidade do seu povo. Sem
fé, oração e sacrifício a obra missionária falhará. Assim,
tanto os missionários quanto os que os sustentam devem ser pessoas de fé, à
medida que obedecem ao mandamento de Jesus (“Ide e fazei discípulos”), há
crescimento e expansão da obra de Deus (At 2.42-46).
3- O objetivo de Missões
É bom lembrar de que o objetivo de Missões é que
Cristo seja conhecido e adorado em todo lugar. Aqueles que fazem o trabalho
missionário, de maneira que honre a Cristo, terão todas as suas necessidades
supridas (Fp 4.19). É maravilhoso saber que na obra missionária, em primeiro
lugar, a presença de Jesus está conosco. Não por acaso, o Espírito Santo atua
por meio de nossas vidas para fazer com que o nome de Jesus chegue a lugares e
corações que não o conhecem. Portanto, que haja todo o apoio e planejamento na
igreja local para que o nome de Jesus seja conhecido em todos os lugares por
meio da obra missionária!
SINOPSE I
A igreja local tem a responsabilidade de cuidar do
missionário e sua família enviados ao campo.
II- O CUIDADO INTEGRAL DOS MISSIONÁRIOS
1- O cuidado integral
Cabe à igreja local uma responsabilidade mais
abrangente, zelando por aqueles que estão trabalhando no campo missionário.
Nesse caso, o missionário precisa ser cuidado integralmente pela igreja. Com
cuidado integral queremos nos referir a toda a esfera da vida do missionário,
ou seja, não somente na área financeira, mas também na área espiritual,
emocional, física e social, ao acompanhamento pastoral enquanto ele está no
campo, com amor e respeito, para que possa superar as dificuldades internas e
externas que surgirem durante o ministério (At 17.14,15). Ao longo do Novo
Testamento, vemos a preocupação constante das igrejas com os missionários que
pregavam o Evangelho em lugares distantes (Fp 1.3- 11). Por isso, esse cuidado
diz respeito também ao planejamento de visitas aos missionários no campo.
2- Uma agenda quanto à volta do missionário
Também podemos ver como as igrejas recebiam os
apóstolos de maneira alegre e honrada (At 20.1-6). Nesse aspecto, a igreja
local deve ajudar a organizar a agenda do missionário durante o seu retorno
para gozo de férias, no que diz respeito a visitas, consultas ou tratamentos
médico-odontológicos, período de lazer e descanso, bem como atividades de cunho
administrativo. Assim, abraçar os missionários e sua família faz parte do
cuidado integral dos missionários.
SINOPSE II
O cuidado missionário envolve todas as esferas
possíveis de uma família enviada para uma nova realidade transcultural.
AUXÍLIO MISSIOLÓGICO
“O PRINCÍPIOS DE AÇÃO INCORPORADA, OU ASSOCIAÇÃO DE
IGREJAS PARA A AÇÃO E SERVIÇO EM CONJUNTO
A independência das igrejas é maravilhosamente
equilibrada pela interdependência das igrejas e dos membros, tão bem exprimida
pelas metáforas do corpo, do templo, da edificação, do sacerdócio e da casa.
Nenhuma igreja local é corpo, templo, edificação, sacerdócio ou casa completos.
Realmente, ninguém vive para si mesmo, nem mesmo a igreja local. Há força na
mobilização e coordenação adequadas de nossa interdependência que resulta em
unidade de propósito e ação. Isso precisa ser enfatizado várias vezes. […] Para
ter-se força, ordem, eficiência e unidade é necessário que haja organização,
mesmo dentro do sacerdócio dos cristãos” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de
Missões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.274-75).
III- MANEIRAS PRÁTICAS DE SE
COMPROMETER COM OS MISSIONÁRIOS
1- Comunicar as necessidades
Tudo na obra de Deus passa pela comunicação. Esse
princípio encontramos na Bíblia, quando lemos: “comunicação com os santos nas
suas necessidades” (Rm 12.13). Nesse sentido, é preciso que a igreja local se
comprometa com a comunicação regular dos compromissos e necessidades
missionárias. Essa comunicação pode ser feita num momento do culto regular ou
por meio de e-mail, telefone, mensagens de texto etc. A ideia é que a igreja
local tome conhecimento de como a agenda missionária da igreja é desenvolvida,
bem como levar em primeira mão as notícias a respeito das principais atividades
do campo missionário.
2- Doar para suprir necessidades
A vida no campo missionário pode ser desafiadora,
exaustiva e difícil. No meio do estresse e das lutas, muitos missionários
frequentemente se sentem desconectados e esquecidos pela igreja que os envia,
principalmente, quando se deparam com a escassez no campo. Nesse sentido, é
importante que a igreja local dê oportunidade aos missionários para que eles
compartilhem essas necessidades e, assim, a igreja se sinta convocada a
cooperar nas doações, como a igreja de Corinto foi convocada a fazer (1 Co
8.1-7).
3- Orar e jejuar pela causa
Já estudamos a respeito da importância da oração na
causa missionária. Entretanto, o que desejamos reforçar aqui é a necessidade da
oração conjugada com o jejum como uma maneira prática de a igreja local se
comprometer com os missionários. Nesse sentido, é muito importante os líderes
das igrejas locais convocarem o povo de Deus para orar e jejuar pelos
missionários no campo. Note que a oração e o jejum estão na base do envio de
Paulo e Barnabé para o campo missionário (At 13.1-3). Outrossim, além
das convocações coletivas, é muito importante o comprometimento individual na
oração e no jejum. Fazer chegar aos missionários esse comprometimento por meio
de aplicativos de mensagens instantâneas é uma amostra muito animadora de
comprometimento, apoio e suporte ao missionário e sua família.
SINOPSE III
É preciso comunicar as necessidades dos
missionários, elaborar campanhas de auxílio e oração para os que foram
enviados.
AUXÍLIO MISSIOLÓGICO
COOPERAÇÃO MISSIONÁRIA
“Em nossos dias de tensão, obscuridade e buscas,
fazemos bem em olhar com mais intimidade e confiança para Paulo como um
exemplo, e para o Espírito Santo, e assimilar um pouco de seus princípios
orientadores de cooperação em missões. Será fácil para nós adotarmos uma
verdadeira parceria, pois “lado a lado”, “superior”, concorrência e anulação.
Cooperação em missões é um conceito sagrado e amplo de iguais, unidos por uma
confiança mútua, um propósito único e um esforço único, aceitando
responsabilidades, autoridade, elogio e culpa iguais; compartilhando tarefas,
alegrias, tristezas, vitórias e derrotas. Isso significa planejamento em
conjunto, legislação em conjunto, programação em conjunto, e envolve as igrejas
que enviam e acolhem em uma mesma base. Cooperação de igualdade e mutualidade
em missões é tanto uma atitude, uma relação espiritual, social e teológica, uma
filosofia de ministério, um estilo de vida e missões, quanto é um padrão
definido de relacionamento entre missão e igreja para efeitos de administração
e legislação” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2000, p.289).
CONCLUSÃO
Nesta lição fomos estimulados a conhecer as
necessidades dos missionários. Você e sua família podem fazer muita
diferença na vida deles e de suas respectivas famílias. Se o nosso coração
estiver em missões, nossos joelhos estarão dobrados, nosso testemunho alcançará
pessoas e nossas finanças investirão no que é eterno (Mt 6.19-21). Por isso,
Deus deseja que seu povo se comprometa e assuma a responsabilidade com os
missionários que servem no campo. Há bênçãos sem medidas.
REVISANDO O
CONTEÚDO
1- Cite pelo menos
dois princípios que devem permanecer claros a respeito do sistema de apoio aos
missionários. a) A igreja deve se conscientizar biblicamente de que o
missionário é um obreiro formado pela igreja local e, por isso, está
inteiramente sob a sua responsabilidade (At 11.19-26; At 13.1-5; 14.25-28;
16.1-8); b) ele é um obreiro orientado pelo pastor da igreja e enviado para
fazer a obra missionária conforme a visão que o Espírito Santo concede à igreja
(At 6.6; 1.24).
2- Segundo a lição, qual é o objetivo das Missões? O objetivo de Missões é
que Cristo seja conhecido e adorado em todo lugar.
3- Que tipo de cuidado o missionário precisa receber da igreja local? O
missionário precisa ser cuidado integralmente pela igreja. Com cuidado integral
queremos nos referir a toda a esfera da vida do missionário, ou seja, não
somente na área financeira, mas também na área espiritual, emocional, física e
social.
4- Que conhecimento a igreja local deve tomar com relação à comunicação do
campo missionário? A igreja local deve tomar conhecimento de como a agenda
missionária da igreja é desenvolvida, bem como levar em primeira mão as
notícias a respeito das principais atividades do campo missionário.
5- Que oportunidade a igreja local pode franquear aos missionários? É
importante que a igreja local dê oportunidade aos missionários para que eles
compartilhem essas necessidades e, assim, a igreja se sinta convocada a
cooperar nas doações, como a igreja de corinto foi convocada a fazer (1 Co
8.1-7).
PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
O envio de missionários ao campo requer planejamento com o propósito de cuidar
integralmente do missionário e sua família. Esse cuidado abrange todas as
esferas de vida do missionário no contexto cultural específico em que a missão
será realizada. Nesse aspecto, a adaptação de uma nova realidade transcultural
do missionário e de sua família impõe um desafio complexo para a igreja que
envia. Refletir sobre esse desafio é o tema desta lição.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Explicar o sistema de apoio da Igreja aos missionários;
II) Relatar o cuidado integral dos missionários;
III) Elencar maneiras práticas de se comprometer com os missionários.
B) Motivação: As necessidades dos missionários precisam ser comunicadas com
precisão a fim de que haja conscientização da realidade do campo missionário,
além de conclamar períodos de consagração, de oração e de jejum, pela família
dos missionários do campo. São iniciativas singelas e simples que têm impactos
permanentes na vida dos missionários.
C) Sugestão de Método: Na lição passada estudamos a respeito das três formas de
se envolver com Missões: orar, contribuir e ir ao campo. Na lição desta semana,
vamos estudar a respeito do cuidado integral no envio do missionário e sua
família. Por isso, para introduzir a lição desta semana, enfatize a importância
de a igreja sentir-se responsável pelo envio missionário, relacione a
importância do “sistema de apoio local” com a obra de fé em Missões e afirme que
tudo isso deve contribuir para o objetivo primeiro de toda obra missionária:
fazer Cristo conhecido e adorado em todo lugar. A ideia aqui é construir uma
ideia de responsabilidade coletiva a respeito do envio e manutenção do
missionário.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A lição desta semana nos convida a cuidar dos nossos
missionários. Há muitas formas de fazer isso: orando, planejando ações
eficientes, comunicando necessidades do campo, elaborando campanhas de auxílio,
enfim. Desse modo, devemos assumir a responsabilidade de cuidar dos nossos
missionários.
4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 95, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão
suporte na preparação de sua aula:
1) O texto “Os Princípios de ação incorporada, ou associação de igrejas para a
ação e serviço em conjunto”, localizado após o segundo tópico, aprofunda a
reflexão a respeito das esferas do cuidado missionário;
2) O texto “Cooperação missionária”, após o terceiro tópico, amplia a reflexão
a respeito da chamada da cooperação no comprometimento da igreja local com os
missionários.