Escrita Lição 12, Betel, Dorcas – As boas obras que falam por si,
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EBD Editora Betel | 4° Trimestre De
2025 | Tema: PERSONAGENS BÍBLICOS VIRTUOSOS E MARCANTES – Homens
e mulheres que permaneceram fiéis a DEUS diante das circunstâncias da
vida | Escola Bíblica Dominical
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- A ORIGEM DA DISCÍPULA DORCAS
1.1. A história de Dorcas
1.2. A morte de Dorcas
1.3. A ressurreição de Dorcas
2- O MINISTÉRIO DE DORCAS
2.1. Uma mulher generosa
2.2. Dorcas, a discípula amada
2.3. Vivendo em paz com todos
3- O CARÁTER INSPIRADOR DE DORCAS
3.1. Uma lição de amor
3.2. O legado de Dorcas
3.3. Um exemplo a ser seguido
TEXTO ÁUREO
“E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que, traduzido, se
diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia”, Atos 9.36.
VERDADE APLICADA
Devemos exercer nossa fé juntamente com boas obras, como expressão
de nossa Salvação em CRISTO JESUS
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Identificar a origem da discípula Dorcas.
- Destacar o ministério de Dorcas.
- Reconhecer o caráter inspirador de Dorcas para os dias de hoje.
TEXTOS DE REFERÊNCIA - Atos 9.36-40
36 E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que, traduzido, se
diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia.
37 E aconteceu, naqueles dias, que, enfermando ela, morreu; e, tendo-a lavado,
a depositaram num quarto alto.
38 E, como Lida era perto de Jope, ouvindo os discípulos que Pedro estava ali,
lhe mandaram dois varões, rogando-lhe que não se demorasse em vir ter com eles.
39 E, levantando-se Pedro, foi com eles. Quando chegou, o levaram ao quarto
alto, e todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e vestidos
que Dorcas fizera quando estava com elas.
40 Mas Pedro, fazendo-as sair a todas, pôs-se de joelhos e orou; e, voltando-se
para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos e, vendo a Pedro,
assentou-se.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | 1Co 15.58 O nosso trabalho não é vão no Senhor.
TERÇA | 2Co 5.10 O tribunal de CRISTO julgará a obra de cada um.
QUARTA | Hb 6.10-12 DEUS não esquece as nossas obras.
QUINTA | Tg 2.14-17 A fé sem obras é morta.
SEXTA | Ap 2.19 O Senhor conhece as nossas obras, o nosso amor e a nossa
fé.
SÁBADO | Ap 22.12 DEUS dará a recompensa a cada um segundo a sua obra.
HINOS SUGERIDOS: 93, 15, 600
MOTIVO DE ORAÇÃO: Ore para que possamos praticar boas obras.
PONTO DE PARTIDA: O legado de Dorcas.
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO – LIVROS, REVISTAS ANTIGAS E GOOGLE
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de origem aramaica
Tabita = “gazela”
1) nome da mulher que Pedro ressuscitou da morte (Dorcas em grego)
Uma palavra aramaica que Lucas, o escritor de Atos, traduziu como "Dorcas" no texto grego (At 9.36). Ele o fez aparentemente visando o benefício dos leitores. O nome significa "gazela", um nome feminino de tratamento carinhoso tanto entre os judeus como entre os gregos, e assim um nome apropriado para a mulher a quem Pedro ressuscitou dos mortos. Este foi um milagre digno de nota, visto ter sido a primeira ressurreição realizada por um apóstolo (cf.. Mt 10.8; At 20.9,10). A notícia deste milagre espalhou-se por toda Jope e, como resultado, muitos creram no Senhor JESUS (At 9.42). Nada se conhece sobre Tabita, exceto o que é expresso em Atos 9.36-42. Ela é chamada de "discípula" (mathetria, a forma feminina usada somente aqui no NT), isto é, uma cristã, uma verdadeira crente em JESUS CRISTO. Sua bondade e presteza haviam tocado as vidas de muitas pessoas à sua volta. Quando ela morreu, houve uma tristeza generalizada e um sentimento de grande perda. Pedro, que havia curado Eneias em Lida, 16 quilômetros a sudeste, foi chamado pelos amigos consternados da falecida Tabita. Não se sabe exatamente porque eles levaram o apóstolo até Jope, se como um consolo ou em busca de um milagre. Mas Pedro respondeu ao seu apelo. Eles o conduziram ao cenáculo onde o corpo jazia; depois de fazer sair os amigos, e ajoelhando-se para orar, ele se voltou para o corpo e disse, "Tabita, levanta-te". Ela abriu os olhos e se sentou. As viúvas a quem Dorcas havia ajudado dando-lhes túnicas e vestidos, assim como os outros crentes, se regozijaram.
Detalhes do Evento (Atos 9:36-42)
1. O Local: Tabita (Dorcas) morava em Jope (hoje Jaffa, parte de Tel Aviv).
DICIONÁRIO BÍBLICO VIDA NOVA - Derek Williams
cidade vizinha de Lida, Dorcas — ou Tabita (aramaico) — adoeceu e
morreu. Depois que o corpo já estava preparado para o sepultamento, dois
homens foram e pediram a Pedro que curasse Dorcas. Ele atendeu, viajou a
Jope e ressuscitou-a dos mortos. Muitas pessoas se converteram a JESUS CRISTO por
causa desse milagre (At 9.36-42). DICIONÁRIO BÍBLICO BAKER
36 Havia em Jope uma discípula por nome Tabita, que traduzido quer dizer Dorcas, a qual estava cheia de boas obras e esmolas que fazia.
37 Ora, aconteceu naqueles dias que ela, adoecendo, morreu; e, tendo-a lavado, a colocaram no cenáculo.
38 Como Lida era perto de Jope, ouvindo os discípulos que Pedro estava ali, enviaram-lhe dois homens, rogando-lhe: Não te demores em vir ter conosco.
39 Pedro levantou-se e foi com eles; quando chegou, levaram-no ao cenáulo; e todas as viúvas o cercaram, chorando e mostrando-lhe as túnicas e vestidos que Dorcas fizera enquanto estava com elas.
40 Mas Pedro, tendo feito sair a todos, pôs-se de joelhos e orou; e voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. Ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, sentou-se.
De joelhos orando – será que vimos algum outro milagre realizado de joelhos?
41 Ele, dando-lhe a mão, levantou-a e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lha viva.
42 Tornou-se isto notório por toda a Jope, e muitos creram no Senhor.
43 Pedro ficou muitos dias em Jope, em casa de um curtidor chamado Simão.
Essa história nos leva de volta em espírito à simplicidade e ao poder dos relatos de cura nos Evangelhos. Não sabemos exatamente o que os irmãos em Jope esperavam quando mandaram buscar Pedro, mas sabiam que a presença do apóstolo seria uma grande ajuda num momento de tristeza e angústia profundas. Tabita, ou Dorcas, (“gazela”) tinha se embelezado com boas obras, e a sua partida estava sendo muito lamentada (v. 39). Logo após a sua chegada, Pedro precisou ficar sozinho com o “DEUS que ressuscita os mortos”, na presença do corpo sem vida, para poder discernir a vontade do Senhor. A sua oração ao ajoelhar-se nos lembra as batalhas espirituais de Elias e Eliseu em circunstâncias semelhantes. Pedro recebeu a certeza de que precisava e se voltou para o corpo com a simples ordem: Tabita, levante-se. Que momento fantástico quando a irmã de coração tão grande pôde ser apresentada aos fiéis novamente — viva! (v. 41). O grande valor do testemunho anterior de Tabita destacou a mensagem poderosa do milagre, e muitos creram no Senhor. Dessa maneira, Pedro havia sido conduzido por DEUS ao lugar em que receberia novas e estranhas ordens de marcha, o que se constituiu num dos mais importantes sinais na história da redenção (v. 43). Comentário - NVI (F. F. Bruce) – Atos - Série Cultura Bíblica - I. Howard Marshall.
Atos 9:36-43
Temos aqui outro milagre feito por Pedro para confirmar o evangelho, milagre esse que excedeu o anterior: A ressurreição de Tabita depois de ela estar morta por certo tempo. Aqui está:
I
A vida, morte e caráter de Tabita, em quem foi realizado este milagre (vv. 36,37).
II
O pedido que os amigos cristãos de Tabita fizeram a Pedro foi que fosse até eles a toda pressa, não para assistir ao funeral, mas, se possível, para evitá-lo (v. 38). Lida, onde Pedro estava, era perto de Jope, e os discípulos de Jope tinham ouvido que Pedro estava ali e que ele, além de curar um paralítico na Porta Formosa e sua sombra estar curando multidões, restaurara Enéias da cama de enfermidade. Eles lhe mandaram dois varões para tornar a mensagem mais solene e respeitosa, rogando-lhe que não se demorasse em vir ter com eles. O pedido não continha explicações para que Pedro, por humildade, não recusasse a ir em tão grande incumbência quanto a ressuscitar uma pessoa: se eles puderem trazê-lo, deixarão o caso com ele. A amiga deles estava morta, e era tarde demais para chamar um médico; todavia, não tarde demais para chamar Pedro. Post mortem medicus – um médico depois da morte é um absurdo, mas não o é post mortem apostolus – um apóstolo depois da morte.
III
A postura em que os sobreviventes estavam quando Pedro chegou: Levantando-se Pedro, foi com eles (v. 39). Eles não lhe disseram o que queriam com ele, mas ele se dispôs a ir com eles, supondo que era por alguma boa razão que lhe chamaram. Os ministros fiéis não devem ter má vontade de estar às ordens de todos, contanto que tenham habilidade, visto que o grande apóstolo se fez servo de todos (1 Co 9.19). O cadáver jazia na sala de cima, guardado pelas viúvas, provavelmente viúvas pobres que estavam em comunhão com a igreja. Aqui elas estavam:
Eram obras verdadeiramente elogiáveis e dignas de imitação, pois foram feitas com humildade e sobriedade, sem lisonja dos sobreviventes ou qualquer intenção maléfica, mas puramente para a glória de DEUS e o incentivo dos outros ao que é virtuoso e louvável. Os elogios a Tabita eram como as suas próprias virtudes, não em palavras, mas em ação. Não se tratavam de encômios oratórios, ou poemas escritos em sua memória. Mas todas as viúvas [...] rodearam [Pedro], [...] mostrando as túnicas e vestes que Dorcas fizera (v. 39) para elas e lhes dera quando estava com elas. Era a consolação de Jó, enquanto vivia, que os lombos dos pobres o abençoassem, porque eles estavam aquentados com as peles dos cordeiros dele (Jó 31.20). Era o crédito de Tabita, quando morta, que as costas das viúvas a elogiassem pelas roupas que ela lhes fizera. As pessoas mais bem elogiadas são as elogiadas por suas obras (Pv 31.31), quer as palavras dos outros as elogiem ou não. É muito mais meritório vestir um grupo de viúvas decrépitas com roupas indispensáveis para a noite e para o dia, que orarão por seus benfeitores quando estes não estiverem vendo, do que vestir um grupo de criados preguiçosos com uniformes suntuosos que talvez pelas costas amaldiçoem aqueles que os vestem (Ec 7.21). É no que terão prazer todos que são sábios e bons, pois a bondade é a verdadeira grandeza que logo ultrapassará a conta. Observe:
Todas as viúvas [...] rodearam [Pedro], chorando (v. 39). Quando os misericordiosos são retirados, isso deve ser considerado no coração, sobretudo por aqueles a quem eles foram de maneira particular misericordiosos. Elas não precisavam chorar por ela, pois ela foi levada antes de o mal vir (Is 57.1). Ela descansou dos seus trabalhos, e suas obras a seguiram (Ap 14.13), além dos trabalhos e obras que ela deixou para trás. Mas elas choravam por si mesmas e por seus filhos, que logo sentiriam falta de mulher tão bondosa e insubstituível. Note que elas observam o bem que Dorcas fizera quando estava com elas, mas agora ela morrera e por isso estavam de luto. Os que são caridosos sempre têm os pobres com eles (Jo 12.8), mas isso é bom se os pobres sempre tiverem os caridosos consigo. Temos de fazer bom uso das luzes, mesmo que poucas, enquanto estiverem conosco, porque não estarão conosco para sempre, sua permanência não será por muito tempo. Quando essas luzes se apagarem pensaremos no que elas fizeram quando estavam conosco. Pelo visto, as viúvas choraram na presença de Pedro, como a persuadi-lo, se pudesse, a ter compaixão delas e ajudá-las, restabelecendo-lhes a pessoa que costumava ter compaixão delas. Quando as pessoas caridosas morrem, não há oração para ressuscitá-las, mas, quando estiverem doentes, este ato de gratidão lhes é devido: orar por sua recuperação para que, se for da vontade do Senhor, vivam aqueles que quase estão morrendo.
IV
A maneira pela qual Tabita foi ressuscitada.
Tabita fora posta no quarto alto (v. 39), onde se faziam as reuniões públicas. Pelo visto, havia muitas pessoas em torno do corpo morto na expectativa do que aconteceria. Mas Pedro, fazendo-as sair a todas (v. 40), as viúvas que lamentavam sua morte, exceto poucas pessoas da família, ou talvez, os dirigentes da congregação para unir-se a ele em oração, como JESUS fizera certa ocasião (Mt 9.25). Desta forma, Pedro recusou delicadamente tudo que tinha a aparência de vanglória e ostentação. As pessoas foram ver, mas ele não veio para ser visto. Ele as fez sair para que tivesse mais liberdade para derramar a alma diante de DEUS em oração e não fosse incomodado com os clamores ruidosos dos enlutados.
Na cura de Enéias está implícita uma oração, mas nesta obra maior ele próprio se dirigiu a DEUS em oração solene, como fez JESUS quando ressuscitou Lázaro. Mas a oração de JESUS era com a autoridade de Filho que vivifica aqueles que ele deseja vivificar (Jo 5.21). A oração de Pedro foi feita com a submissão de um servo que está sob ordens, por isso ele pôs-se de joelhos e orou (v 40). 3. Pela palavra, uma palavra de vivificação e despertamento, uma palavra que é espírito e vida (Jo 6.63). Pedro voltou-se para o corpo (v. 40), ação que dá a entender que no começo da oração ele se afastara do corpo para que sua fé não fraquejasse diante de um cadáver. Ele olhou para o outro lado a fim de nos ensinar, como Abraão que, em esperança, creu contra a esperança, não levou conta as dificuldades que havia no caminho e não atentou para o seu próprio corpo já amortecido, a fim de que não enfraquecesse na fé (Rm 4.19,20). Tendo acabado de orar, Pedro se voltou para o corpo e proferiu no nome do seu Mestre, de acordo com o seu exemplo, a seguinte ordem: “Tabita, levanta-te. Volta à vida”. O poder acompanhou a palavra, e ela voltou à vida, abriu os olhos que a morte tinha fechado. Assim, na ressurreição das almas mortas para a vida espiritual, o primeiro sinal de vida é a abertura dos olhos da mente (Atos 26.18). Quando viu a Pedro, ela assentou-se para mostrar que estava realmente viva. Ele, dando-lhe a mão, a levantou (v. 41), não como se ela estivesse lutando por estar um tanto fraca, mas ele procedeu assim como a lhe dar as boas-vindas novamente à vida e lhe dar a mão direita da comunhão entre os vivos, de quem ela fora retirada. Por fim, chamando os santos e as viúvas, que estavam em luto pela morte dela, ele apresentou-lha viva a eles para a grande consolação deles, particularmente para as viúvas que no coração levaram em grande consideração a morte dela. Ele apresentou-lha viva a eles, como Elias (1 Rs 17.23), Eliseu (2 Rs 4.36) e JESUS (Lc 7.15) apresentaram vivos os filhos anteriormente mortos para as suas respectivas mães. A maior alegria e satisfação são expressas pela vida dentre os mortos.
V
Os bons efeitos deste milagre.
O milagre foi [...] notório por toda a Jope. Logo estaria na boca de todos e, por ser uma cidade de marinheiros, a notícia do milagre em pouco tempo se espalharia por outros países, embora algumas pessoas nunca percebessem o quanto foram afetadas por isso. Este era o propósito dos milagres: confirmar a revelação divina.
E foi isto notório por toda a Jope, e muitos creram no Senhor. Atos 9:42
Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT - CPAD
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1- A ORIGEM DA DISCÍPULA DORCAS
1.1. A história de Dorcas
1.2. A morte de Dorcas
1.3. A ressurreição de Dorcas
2.1. Uma mulher generosa
2.2. Dorcas, a discípula amada
2.3. Vivendo em paz com todos
3- O CARÁTER INSPIRADOR DE DORCAS
3.1. Uma lição de amor
3.2. O legado de Dorcas
3.3. Um exemplo a ser seguido
“E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que, traduzido, se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia”, Atos 9.36.
Devemos exercer nossa fé juntamente com boas obras, como expressão de nossa Salvação em CRISTO JESUS
- Identificar a origem da discípula Dorcas.
- Destacar o ministério de Dorcas.
- Reconhecer o caráter inspirador de Dorcas para os dias de hoje.
37 E aconteceu, naqueles dias, que, enfermando ela, morreu; e, tendo-a lavado, a depositaram num quarto alto.
38 E, como Lida era perto de Jope, ouvindo os discípulos que Pedro estava ali, lhe mandaram dois varões, rogando-lhe que não se demorasse em vir ter com eles.
39 E, levantando-se Pedro, foi com eles. Quando chegou, o levaram ao quarto alto, e todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e vestidos que Dorcas fizera quando estava com elas.
40 Mas Pedro, fazendo-as sair a todas, pôs-se de joelhos e orou; e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, assentou-se.
SEGUNDA | 1Co 15.58 O nosso trabalho não é vão no Senhor.
TERÇA | 2Co 5.10 0 tribunal de CRISTO julgará a obra de cada um.
QUARTA | Hb 6.10-12 DEUS não esquece as nossas obras.
QUINTA | Tg 2.14-17 A fé sem obras é morta.
SEXTA | Ap 2.19 O Senhor conhece as nossas obras, o nosso amor e a nossa fé.
SÁBADO | Ap 22.12 DEUS dará a recompensa a cada um segundo a sua obra.
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Nesta lição, conheceremos o ministério da discípula Dorcas, uma mulher aguerrida, cujas obras coadunam sistematicamente com sua fé. Ela ficou na história bíblica como discreta, singular e abençoadora.
Não sabemos muito sobre Dorcas, apenas que era uma discípula cristã que vivia em Jope, cidade portuária na costa da Judeia. Entretanto, ela é uma personagem bíblica marcante por seu amor pelos mais necessitados. Admirada por seus gestos de generosidade e caridade, ela oferecia às pessoas ao seu redor aconchego e esperança.
Dorcas (grego), também conhecida como Tabita (aramaico), é mencionada em Atos dos Apóstolos 9.36-42. Seu nome significa “gazela’; um símbolo de beleza e graciosidade, relatado por Salomão (Ct 2.9,17). Era conhecida por seu serviço aos necessitados, especialmente por costurar roupas para as viúvas e pessoas pobres.
Dorcas adquiriu uma enfermidade (At 9.37). A Bíblia não esclarece de qual mal ela foi acometida, mas a verdade é que aquela doença a levou à morte. Esse fato gerou muita tristeza na comunidade de Jope, principalmente entre as pessoas que eram atendidas e amparadas por sua generosidade.
Dorcas expressava e testemunhava sua fé no Evangelho de JESUS com suas agulhas de costura, executando um trabalho digno de atenção e apreciado por todos. Sua trajetória ministerial foi bem-sucedida e bastante admirada. O relato bíblico traz a história de Dorcas em apenas seis versículos, mas sua relevância para a comunidade cristã ecoa ainda hoje.
Dorcas era generosa, capaz de deixar seus próprios interesses para ajudar o próximo, “cheia de boas obras e esmolas que fazia” (At 9.36). Embora fosse uma mulher bondosa e que fazia caridade, Dorcas sempre se manteve discreta, sem alardear seus feitos, como ensinou JESUS (Mt 6.1-4).
Quando Pedro chegou a Jope, as viúvas o cercam, chorando e mostrando as túnicas e os vestidos confeccionados por Dorcas. Logo que o apóstolo chamou os santos e as viúvas e a apresentou viva (At 9.41), certamente ele pôde constatar o amor das pessoas daquela comunidade por Dorcas. A dor deles foi aliviada, e o choro transformado em alegria (Sl 30.5).
O relato bíblico nos mostra que Dorcas era querida e, portanto, não tinha inimizades na cidade. Ela é um bom exemplo de como bons relacionamentos são construídos por meio de generosidade, empatia, humildade e serviço. Sua vida em Jope, marcada por atos de amor às viúvas e outros necessitados, mostra que pequenas ações podem criar laços profundos de amizade e impactar uma comunidade inteira.
Fazer discípulos é um trabalho árduo, que exige dedicação, bom exemplo, mansidão e paciência. Porém, o discipulado é capaz de produzir frutos que ultrapassam a barreira do tempo. Aprender com Dorcas nos dá ânimo e nos estimula a expressar nossa fé com boas obras. Com isso, o Poder de DEUS aparente em nossa vida levará muitos a crerem no Senhor (At 9.42).
O verdadeiro amor vem acompanhado de atitudes práticas (Jo 3.16). JESUS exemplificou isso na Parábola do Bom Samaritano, que prestou socorro àquele homem ferido. O samaritano mostrou seu amor ao próximo com sua atitude (Lc 10.30-37). Dorcas, portanto, nos deixa um belo exemplo de amor demonstrado pelo serviço a quem não tinha condições de retribui-la.
Nem todos temos os mesmos talentos, dons e habilidades, mas cada um de nós tem algo a oferecer. Dorcas escolheu trabalhar com aquilo que tinha habilidade: costurar. Suas boas obras incluíam a doação de roupas, mas também esmolas às pessoas que precisavam, principalmente às viúvas. Ela cumpriu o ministério que recebeu de DEUS e ficou na história bíblica (At 9.36-41), juntamente com outras mulheres notáveis.
Dorcas foi a única mulher a ser chamada de discípula nas Escrituras, possivelmente por seguir os ensinamentos dos apóstolos de JESUS. Uma mulher atuante em sua comunidade local, ao fazer o bem a todos (Gl 6.10), certamente inspirou outras, dentro e fora da igreja, como seu testemunho vivo da fé cristã.
Dorcas é um exemplo de discipulado prático, demonstrado no amor e no cuidado pelos necessitados. Sua história nos inspira a sermos perseverantes em atos de bondade e no serviço cristão, movidos por amor a DEUS, gratidão pela Salvação em CRISTO e compromisso com o testemunho cristão. Tudo isso visando a Glória de DEUS, como revelado nas Escrituras.
