Escrita Lição 11, Betel, A participação das mulheres no ministério
de JESUS, 2Tr25, Pr Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
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1- AS MULHERES NO MINISTÉRIO DE JESUS
1.1 O papel das mulheres no Ministério
1.2. Servir é um ato de gratidão
1.3. A relevância das mulheres no Ministério de JESUS
2- JESUS E AS MULHERES
2.1. Nos passos de JESUS
2.2. Marta, a hospitaleira
2.3. Maria, a agradecida
3- O PAPEL DAS MULHERES NA IGREJA PRIMITIVA
3.1. Maria, um grande coração
3.2. Dorcas, uma mulher admirável
3.3. Lídia, um exemplo de hospitalidade
TEXTO ÁUREO
"Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Susana, e muitas outras que o serviam com suas fazendas", Lucas 8.3.
VERDADE APLICADA
O Senhor chama mulheres e homens, a quem capacita com o poder do ESPÍRITO SANTO e usa na grande obra de evangelização e edificação da Igreja.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Reconhecer o amor das mulheres pelo Evangelho de JESUS
Ressaltar a importância das mulheres para o Ministério terreno de JESUS
Saber que JESUS valorizou as mulheres tanto quanto os homens.
TEXTOS DE REFERÊNCIA – Mt 26.6-7; Lc 8.1-3
MATEUS 26
6. E, estando JESUS em Betânia, em casa de Simão, o leproso,
7. Aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com unguento de grande valor, e derramou-lho sobre a cabeça, quando ele estava assentado à mesa.
LUCAS 8
1. E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de DEUS; e os doze iam com ele,
2. E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios,
3. Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Susana, e muitas outras que o serviam com suas fazendas.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | At 16.15 Um exemplo de caridade.
TERÇA | At 5.3-5 Mentira, uma atitude reprovável.
QUARTA | Lc 7.44-47 JESUS valorizou as mulheres.
QUINTA | Lc 13.16 JESUS libertou mulheres.
SEXTA | Mc 12.44 Pobre em dinheiro, rica em amor.
SÁBADO | Lc 8.2,3 As mulheres serviam a JESUS com bens e serviço.
HINOS SUGERIDOS: 409, 225, 372
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que DEUS continue a levantar mulheres que contribuam para o Reino.
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SUBSÍDIOS PARA A LIÇÃO
REVISTAS ANTIGAS E LIVROS
LEIA TUDO E ESTARÁ APTO A DAR UMA EXCELENTE AULA
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Lição 6 - Mulheres Que Ajudaram JESUS - CPAD
2º trimestre de 2015 - JESUS, o Homem Perfeito: O Evangelho de Lucas, o Médico Amado.
Comentarista da CPAD: Pr: José Gonçalves
Complementos, ilustrações e vídeos: Pr. Henrique
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 8.1-3
1- E aconteceu, depois disso, que andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de DEUS; e os doze iam com ele, 2 - e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; 3 - e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com suas fazendas.
Resumo da Lição 6 - Mulheres Que Ajudaram JESUS
I - JESUS, O JUDAÍSMO E AS MULHERES
1. A presença feminina no ministério de JESUS.
2. JESUS valorizou as mulheres.
II – MULHERES COM DISPOSIÇÃO PARA OBEDECER
1. Maria, a mãe do Salvador.
2. Isabel, a mãe do precursor.
III - MULHERES COM DISPOSIÇÃO PARA SERVIR
1. Mulheres servas.
2. Mulheres abnegadas.
IV - MULHERES COM DISPOSIÇÃO PARA OFERTAR
1. O trabalho rabínico.
2. Apoio feminino.
PARA REFLETIR - Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:
Como era a situação das mulheres no judaísmo nos dias de JESUS?
No judaísmo do primeiro século, a mulher não participava da vida pública. A mulher era tida como um objeto que poderia ser usado e descartado.
Como a Bíblia fala de Maria a mãe de JESUS?
A Bíblia mostra que Maria foi uma pessoa agraciada por DEUS para fazer parte diretamente do Plano da Salvação.
De acordo com a lição, qual o nome de algumas mulheres, citadas por Lucas, que serviram a JESUS?
Lucas cita Maria Madalena, Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana.
De que forma as mulheres apoiaram JESUS em seu ministério?
Elas apoiaram JESUS com seus recursos financeiros.
Qual a importância da mulher na expansão do Reino de DEUS?
Sua importância é de grande valor. Muitas mulheres têm se dedicado à oração, ao serviço social, à contribuição, etc. Grande parte da obra missionária é feita por mulheres.
Comentários de vários livros, de vários autores, com algumas modificações e alterações do Pr. Luiz Henrique - LUCAS 8.1-3
8.1 Pouco depois, JESUS estava viajando de cidade em cidade e vila em vila, pregando e levando as boas-novas do reino de DEUS. Os doze [estavam] com ele; 2 e também [estavam com ele] algumas mulheres que tinham sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, de quem tinham sido expulsos sete demônios, 3 e Joana, esposa de Cuza, o administrador da casa de Herodes; Susana e muitas e outras. Essas mulheres, com seus próprios recursos, estavam ajudando na manutenção dele.
Introdução -
Logo depois, JESUS estava viajando de cidade em cidade e vila em vila, pregando e levando as boas-novas do reino de DEUS.
Como ocorre amiúde, Lucas é indefinido quanto a tempo e lugar. Ele diz simplesmente (a) “Logo depois” , isto é, depois dos incidentes registrados no final do capítulo anterior; e (b) “de cidade em cidade e de vila em vila”, evidentemente a Galileia. Lucas fará menção específica da viagem a Jerusalém (9.51), quando essa viagem estiver para concretizar-se. É verdade que dessa vez, em contraste com 4.15, Lucas não faz menção de sinagogas. Onde foi possível, JESUS valeu-se da oportunidade propiciada pela “liberdade da sinagoga”. Além de João 18.20, veja também Mateus 12.9-14; 13.54-58; Marcos 6.1-6; Lucas 4.15-30, 31-37; 6.6-11. Ele, porém, não se limitou a esse meio de comunicação. O que importa é o fato de que, onde quer que JESUS falasse, em qualquer cidade ou vila, seja numa casa, numa sinagoga ou ao ar livre, ele proclamava com entusiasmo e ardor as boas-novas do “reino de DEUS” . Em contraste com o jugo de servidão a todo gênero de prescrições de autoria humana, ele sempre proclamava o reino da graça no qual o Rei é DEUS e a salvação é seu dom gratuito para todos quantos nele confiarem.
William Hendriksen - Comentário do Novo Testamento - Volume 1 - Lucas - Editora Cultura Cristã.
A posição da mulher na sociedade judaica
As sinagogas do primeiro século mantêm registros somente de homens. Homens e meninos podiam entrar nas sinagogas para adorar, mas para as mulheres e meninas havia uma divisória separada onde era permitido que elas se sentassem.
Salvação. A tradição afirmava que as mulheres não tinham direito à salvação por seus próprios méritos. A única esperança de salvação era se unir a um devoto homem judeu. As prostitutas eram excluídas porque não tinham esse vínculo, e viúvas precisavam ter sido casadas com um judeu piedoso para ter esse privilégio.
Associação em público. Um homem era proibido de falar com uma mulher em lugares públicos. Um rabi deveria ignorar uma mulher em público, mesmo se ela pacientemente persistisse em busca de algum urgente conselho espiritual.
Responsabilidade pelo pecado. Em um enterro, as mulheres caminhavam à frente do caixão. Elas eram consideradas responsáveis pelo pecado e, por isso, encabeçavam a procissão, levando a culpa pelo que havia acontecido. Os homens, não se sentindo responsáveis, caminhavam atrás do corpo.
Impureza. As mulheres eram consideradas cerimonial e socialmente impuras durante seu período menstrual. Durante sua menstruação, elas eram isoladas. Até mesmo aos membros da família não era permitido chegar perto para não serem contaminados.
Gravidez como chave de valor. Aos olhos da sociedade, o valor de uma mulher estava vinculado a sua habilidade de dar à luz. A esterilidade era um estigma social terrível. A responsabilidade da mulher era dar à luz bebês do sexo masculino que perpetuariam, desta maneira, o nome do pai.
Divórcio. Era privilégio do homem iniciar um processo de divórcio, o qual ele podia exercer baseado em considerações que hoje parecem frívolas e dignas de riso.
Posição legal. A palavra de uma mulher, num tribunal, precisava ser confirmada pelo menos por três homens, de outro modo, não tinha valor.
Educação. Não era permitido à mulher entrar em uma sinagoga para estudar; era considerado perda de tempo.
Religião. Não era permitido que as mulheres se aproximassem do Lugar Sagrado no templo. Na época de JESUS, havia um pátio no templo para as mulheres, localizado fora dos recintos reservados para sacerdotes e outros homens, e uns 15 degraus abaixo, que indicava a posição subordinada da mulher.
Revista ensinador. Editora CPAD. Ano 16 - N° 62. pag. 39
Não há dúvidas que JESUS CRISTO quebrou vários paradigmas em relação às mulheres do seu tempo. Na Palestina Antiga não havia sacerdotisas, isto é, a hierarquia religiosa judaica era formada por homens.
Logo, toda a concepção de moral, de ética e de costume em relação à mulher era decidida por intermédio da perspectiva religiosa masculina. Isso nos faz compreender o porquê de um rabino não se comunicar com mulheres; a genealogia das muitas mulheres não serem mencionadas na Bíblia; outras mulheres não entrarem nos livros de genealogias.
Mais interessante ainda é quando olhamos para a genealogia de JESUS e, lá, encontrarmos uma mulher como Raabe. Todo estudante da Bíblia sabe que Raabe fora uma prostituta da cidade de Jericó e que somente sobreviveu ao ataque do povo de Israel porque escondeu os vigias israelitas. Uma ex-prostituta na genealogia do salvador do mundo!
E Rute, uma estrangeira, adoradora de outros deuses, mas que graciosamente foi acolhida na família de Israel, entrando para a genealogia do Messias desejado das nações.
E Bete-Seba, citada na genealogia de Mateus (1.6), mãe do rei Salomão. Uma mulher que fora amante do rei Davi, naturalmente temos de levar em conta todas as circunstâncias sociais e política da época, agora contemplada como uma das mulheres presentes na genealogia de JESUS.
E o que falar de Maria, a mãe do meigo nazareno? A bendita entre as mulheres, mui amada pelo nosso DEUS. O seu ventre concebeu e deu à luz o menino JESUS, o nosso Salvador. E as mulheres que subsidiavam o ministério de JESUS? E a mulher samaritana? Enfim, o ministério terreno de JESUS foi de encontro com diversas mulheres, que ao encontrá-lo, sentiram-se acolhidas por Ele.
Em JESUS, o homem não tem mais uma relação de domínio sobre a mulher, mas de parceria e de ajuda mútua. Leia o versículo 21 do capítulo 5 de Efésios. Ali, o apóstolo nos diz que ser "cheios do ESPÍRITO", inevitavelmente, nos levaria a sermos submissos uns aos outros em amor. Em seguida, o apóstolo escreveu sobre a relação da esposa com o esposo, e deste para com aquela. Em JESUS, a posição da mulher é outra. Ele a honrou!
Revista ensinador. Editora CPAD. Ano 16 - N° 62. pag. 39.
A importância das mulheres.
Uma parte importante da solicitude que DEUS tem para com as pessoas e que é manifestada para com grupos que não eram altamente estimados na sociedade do século
As mulheres, as crianças, os pobres, os de má fama. Por exemplo, dá um lugar de relevância 'as mulheres. No século I, as mulheres eram mantidas num inferior lugar, Lucas, porém, vê-as como objetos do amor de DEUS, e escreve acerca de muitas delas. Nas histórias da Infância, conta de Maria, mãe de JESUS, e de Isabel e Ana. Mais tarde, escreve também de Marta e da sua irmã Maria (10:38-42), de Maria Madalena e Joana e Susana (8:2-3). Refere-se a mulheres que não menciona pelo nome, tais como a viúva de Naim (7:11-12), a pecadora que ungiu os pés de JESUS (7:37ss.), a pequena velha encurvada (13:11), a viúva que deu a DEUS tudo quanto tinha (21:14) e as “Filhas de Jerusalém” que lamentavam por JESUS enquanto Ele subia à cruz (23:27ss.). Às vezes, as mulheres aparecem também nas parábolas, como naquela da moeda perdida (15:8ss.) ou do juiz injusto (18:1 ss.).
Lucas, Introdução e Comentário, Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, Caixa Postal 21266, São Paulo, SP, 04602-970, www.vidanova.com.br
Leon L. Morris, M.Sc., M.Th., Ph.D. Director, Ridley College, Melboume
"A participação das mulheres na excursão missionária revela como era o ministério revolucionário de JESUS. Nos seus dias os rabinhos se recusavam ensinar as mulheres e lhes atribuía um lugar inferior. Por exemplo, só os homens tinham permissão de participar plenamente nos cultos da sinagoga. Mas JESUS trata as mulheres como pessoas e lhes dá as boas-vindas na comunhão. Elas têm acesso igual à graça e salvação, e muitas mulheres se tornam suas seguidoras. Entre elas estão as mulheres com recursos financeiros, que auxiliam JESUS dando de suas possessões para sustentar a Ele e seus discípulos" (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 1. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, p.363).
*As mulheres no judaísmo
"Na sociedade hebraica, a mulher comum tinha uma posição secundária e era legalmente considerada parte da propriedade de um homem (Gn 31.14,15). Normalmente, as filhas não recebiam nenhuma herança quando seu pai morria (cf. Nm 27. 1-8). "
Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, p. 1313. - SUBSÍDIO TEOLÓGICO I - CPAD
I - JESUS, O JUDAÍSMO E AS MULHERES
1. A presença feminina no ministério de JESUS.
Se é Possível Falar assim, o Evangelho de Lucas, mais que os outros sinóticos, enfatiza o Termo "Amor de CRISTO", sua Compaixão Inesgotável
O livro de Lucas é rico em histórias, parábolas e provérbios, nos quais a benignidade do Senhor, para com os menos privilegiados, os fracos e os rejeitados encontra expressão. Seu amor em ação é revelado aos pobres e aos que vivem à margem da sociedade; às crianças, pastores e cobradores de impostos; aos enfermos, aos inválidos e leprosos; aos samaritanos e gentios (2.7, 8, 24; 4.18; 6.20; 7.2, 6, 9; 8.42, 55; 14.13, 23; 17.11-19; etc.).
O livro do médico amado tem sido chamado o Evangelho da Mulher, em virtude de a terna e profunda consideração do Salvador pelas mulheres se ressaltarem em seu Evangelho numa forma mais clara que em qualquer outro. Por exemplo, note a proeminência que é dada a Maria, a mãe de JESUS, e a Isabel (capítulos 1 e 2). Tenha em mente também que somente nesse Evangelho se faz menção de Ana, a profetisa, e Joana, a leal seguidora (2.36-38; 8.3; 24.10). A maravilhosa história em que Maria (irmã de Marta e Lázaro) faz uma escolha correta,
também aparece somente aqui (10.38-42). Isso também vale para o emocionante relato acerca da bondade de CRISTO demonstrada à viúva de Naim (7.11-18) e à mulher pecadora que ungiu o Senhor (7.36-50). Além disso, é inesquecível a parábola a viúva que perseverou (Lc 18.1-8). E veja 11.27, 28; 13.10-17; 23.27s.
A própria compaixão do Salvador por quem se encontra angustiado, sem levar em conta a raça, está maravilhosamente retratada na parábola do samaritano que se compadeceu (cap. 10). A graça perdoadora do Pai se encontra inusitadamente incrustada nas parábolas do filho perdido (“pródigo” - cap. 15) e o fariseu e o publicano (cap. 18), histórias ilustrativas que se encontram somente no Evangelho de Lucas. É somente aqui que lemos as significativas palavras: “E toda carne verá a salvação de DEUS” (3.6). Cf. Isaías 52.10; Tito 2.11.
Quase nem se faz necessário acrescentar que, quando Lucas assim retrata a CRISTO, ele não está simplesmente contando uma história interessante. Ao contrário disso, por meio da história ele está dizendo:
(a) “Receba o Sumo Sacerdote compassivo como seu Senhor e Salvador” ; e
(b) “Pela graça de DEUS, mostre as virtudes dele em sua vida” .
Quanto à fonte da ênfase de Lucas a esse aspecto da atividade de CRISTO, diversos autores dizem que está em Paulo, o amigo íntimo do médico.
Os doze [estavam] com ele ... Dessa vez se faz menção não só de Simão (Pedro), como em 4.38; 5.3-5, 8; ou de Simão, Tiago e João, como em 5.7-10; de Levi (Mateus), como em 5.27-29, mas de todos os doze, como em 6.13-16. Amiúde se formula a seguinte pergunta: “Como eram supridas as necessidades físicas desses treze homens - JESUS e os Doze?” Responderíamos: “Pedro e André, Tiago e João, sendo pescadores, teriam algum meio de sustento; e Mateus, tendo sido um coletor (publicano), provavelmente também tinha seus recursos”? Essa resposta, porém, faria justiça a passagens tais como Lucas 5.11, 28? Seus familiares, talvez (veja especialmente Marcos 1.20), continuaram a providenciar-lhes sustento? As únicas respostas reais que temos se acham contidas em passagens tais como Mateus 10.10; Lucas 10.7 (“digno é o trabalhador de seu salário”), e aqui em:
2, 3. (Os doze estavam como ele) e também [estavam com ele] algumas mulheres que tinham sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria chamada Madalena, de quem tinham sido expulsos sete demônios, e Joana, esposa de Cuza, o administrador da casa de Herodes; e Susana e muitas outras. Essas mulheres, com seus próprios recursos, estavam ajudando na manutenção dele.
Essas mulheres, pois, tinham sido objeto do cuidado especial de CRISTO. JESUS as curara de (a) espíritos malignos e (b) enfermidades. Note quão cuidadosamente o Dr. Lucas faz distinção entre os dois, e veja também sobre 4.33, 34.
Lições Práticas Derivadas de Lucas 8.1-3
Em geral, as três seguintes aplicações são evidentes:
1. A menção de “Joana, esposa de Cuza, o mordomo da casa de Herodes”, nos ensina que o evangelho deve ser levado tanto à mansão quanto ao mercado, àqueles que se encontram em alta posição e aos que executam trabalhos servis. Veja Efésios 6.5-9; Filipenses 4.22.
2. A Escritura designa às mulheres um papel vital, chamando-as a um labor de auxílio, de serviço (At9.36; 16.14, 15,40; 18.26; Rm 16.1, 2; Fp 4.2, 3; 2Tm 1.5.
Superestimar o valor de uma Sociedade Auxiliadora Feminina que funciona é uma tarefa quase impossível.
3. “Mulheres que tinham sido curadas ... estavam ajudando na manutenção” do pequeno grupo composto por JESUS e os Doze. Como a chuva que desce sobre a terra para abençoá-la e outra vez sobe pelo efeito do sol e forma nuvens, assim também é preciso manter o ciclo espiritual - o que se menciona no Salmo 50.15; cf. 116.3-6, 12-14. As bênçãos que descem do céu devem voltar para lá na forma de sincera e humilde ação de graças!
William Hendriksen - Comentário do Novo Testamento - Volume 1 - Lucas - Editora Cultura Cristã.
A atitude de JESUS para com as mulheres - Miguel Ángel Núñez - http://dialogue.adventist.org/articles/19_2_nunez_p.htm
Sua vida na terra foi breve – somente 33 anos e meio. Seu ministério foi ainda mais breve – apenas três anos e meio. Mas ninguém, com sua vida e ensinamentos, impactou tanto a história de uma maneira tão intensa quanto JESUS. O que Ele ensinou e o que fez alterou o curso da história e dramaticamente mudou e continua mudando milhões de vidas ao redor do mundo. Seus ensinamentos têm afetado cada aspecto da vida – religião, educação, trabalho, ética, saúde, justiça social, desenvolvimento econômico e as muitas artes e ciências do viver humano.
Uma faceta da missão de JESUS que é menos conhecida, mas digna de ser recapitulada, é Sua atitude para com as mulheres. Isto é particularmente importante à luz de como o mundo na época de JESUS tratava as mulheres. Romanos e gregos, judeus e gentios, davam às mulheres nada mais que a segunda classe, como se elas fossem prestativas ferramentas em uma sociedade de domínio machista – cozinhar, dar à luz e criar as crianças e desempenhar qualquer função que lhes estivesse designada dentro das paredes de sua casa. Casos individuais de liderança e valentia se destacam em vários lugares, mas muitas mulheres estavam sob o domínio dos homens. Elas eram consideradas uma propriedade, transferida de pai para marido. Em um mundo como aquele, JESUS veio e abriu novas perspectivas de igualdade e dignidade humanas. Ele se opôs às tradições e procurou direcionar os homens e as mulheres de volta ao plano original de DEUS para a humanidade.
Este artigo revê brevemente a atitude de JESUS para com as mulheres em Seus ensinamentos e ministério que contrastou com as atitudes em relação à mulher no primeiro século da sociedade judaica.
A posição da mulher na sociedade judaica
As sinagogas do primeiro século mantêm registros somente de homens. Homens e meninos podiam entrar nas sinagogas para adorar, mas para as mulheres e meninas havia uma divisória separada onde era permitido que elas se sentassem. Salvação. A tradição afirmava que as mulheres não tinham direito à salvação por seus próprios méritos. A única esperança de salvação era se unir a um devoto homem judeu. As prostitutas eram excluídas porque não tinham esse vínculo, e viúvas precisavam ter sido casadas com um judeu piedoso para ter esse privilégio.
Associação em público. Um homem era proibido de falar com uma mulher em lugares públicos. Um rabi deveria ignorar uma mulher em público, mesmo se ela pacientemente persistisse em busca de algum urgente conselho espiritual. Responsabilidade pelo pecado. Em um enterro, as mulheres caminhavam à frente do caixão. Elas eram consideradas responsáveis pelo pecado e, por isso, encabeçavam a procissão, levando a culpa pelo que havia acontecido. Os homens, não se sentindo responsáveis, caminhavam atrás do corpo. Impureza. As mulheres eram consideradas cerimonial e socialmente impuras durante seu período menstrual. Durante sua menstruação, elas eram isoladas. Até mesmo aos membros da família não era permitido chegar perto para não serem contaminados. Gravidez como chave de valor. Aos olhos da sociedade, o valor de uma mulher estava vinculado a sua habilidade de dar à luz. A esterilidade era um estigma social terrível. A responsabilidade da mulher era dar à luz bebês do sexo masculino que perpetuariam, desta maneira, o nome do pai. Divórcio. Era privilégio do homem iniciar um processo de divórcio, o qual ele podia exercer baseado em considerações que hoje parecem frívolas e dignas de riso.
Posição legal. A palavra de uma mulher, num tribunal, precisava ser confirmada pelo menos por três homens, de outro modo, não tinha valor. Educação. Não era permitido à mulher entrar em uma sinagoga para estudar; era considerado perda de tempo. Religião. Não era permitido que as mulheres se aproximassem do Lugar Sagrado no templo. Na época de JESUS, havia um pátio no templo para as mulheres, localizado fora dos recintos reservados para sacerdotes e outros homens, e uns 15 degraus abaixo, que indicava a posição subordinada da mulher.
Uma revolução silenciosa
JESUS não começou uma revolução aberta contra o sistema que colocava as mulheres em uma posição subordinada. Todavia, Sua vida fez um manifesto. “Não encontramos em nenhuma de suas ações, seus sermões ou suas parábolas nenhuma depreciação referente às mulheres, tais como podemos facilmente encontrar em qualquer de seus contemporâneos.”2
Considere alguns exemplos de como JESUS relacionou-Se com as mulheres.
JESUS convidou as mulheres para serem Suas discípulas. Contrariando as expectativas contemporâneas, JESUS deu as boas-vindas às mulheres em seu círculo íntimo de discipulado (veja Lucas 8:1-3). Esta atitude contradisse as especulações rabínicas. As mulheres que seguiram a CRISTO desprezaram os postulados da época. Elas se tornaram cuidadosas administradoras de seus recursos e apoiaram a missão de CRISTO em momentos críticos (Lucas 8:13). “Uma coisa era as mulheres serem desobrigadas de aprender o Torah e proibidas de associar-se com um rabi, outra totalmente diferente era viajarem com um rabi e se responsabilizarem pelos assuntos financeiros.”3 Elas fizeram isso. Simplesmente revolucionário!
JESUS aceitou a hospitalidade das mulheres e ensinou-as. O mais importante exemplo é aquele da associação com Maria, Marta e Lázaro. O Mestre encontrou descanso e companheirismo na casa deles (Lucas 10:38-42). Enquanto um rabi judeu quase não olhava para uma mulher, JESUS não hesitou em falar com Maria e Marta em público ou em ensinar-lhes as grandes verdades sobre a morte e ressurreição (veja João 11).
Para JESUS, mulheres e homens eram igualmente importantes quando se tratava de ensinar sobre as boas-novas de Seu reino. Na época em que foi dito “é melhor queimar as palavras do Torah que confiá-las ao cuidado de uma mulher”,4Jesus indicou que entre as escolhas abertas às mulheres, Maria “escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada” (Lucas 10:42 – NVI). Desta forma, mostrou que a educação não era para ser um monopólio dos homens e que as mulheres também tinham o direito de aproveitarem as oportunidades para se educarem.
Outro exemplo da atitude diferente de JESUS para com as mulheres foi a revelação de Sua Missão a uma mulher. Na mais longa conversa registrada nos Evangelhos, JESUS revelou à mulher no poço samaritano (João 4:4-42) algumas das mais profundas doutrinas do reino: a natureza do pecado, o significado da verdadeira adoração, a disponibilidade de perdão para aqueles que se arrependem, a igualdade de todos os seres humanos independentemente de serem judeus ou samaritanos. Assim, em uma simples conversa no poço samaritano, JESUS rompeu dois preconceitos: de gênero e de raça.
JESUS reconheceu que à vista de DEUS a família de Abraão inclui filhos e filhas. Ao curar a mulher incapacitada por 18 anos, JESUS colocou Suas mãos sobre ela e afetuosamente a definiu como “filha de Abraão” (Lucas 13:10-17). Por usar esta designação, JESUS advertiu em público que as mulheres seguramente, tanto quanto os homens, herdam os direitos prometidos a Abraão, e à vista de DEUS não há nem homem nem mulher.
Em nenhuma parte da Bíblia está estabelecido que os homens têm vantagem sobre as mulheres em termos de acesso à salvação. Contrariamente às tradições rabínicas que ensinavam que as mulheres poderiam ser salvas somente pela união com um devoto homem judeu, JESUS convidou tanto homens quanto mulheres a se voltar para DEUS e a aceitar o presente da salvação.
Em outro caso, a defesa e o perdão de CRISTO a uma mulher pega em adultério revelaram que Sua definição de pecado e provisão para salvação estabelecia tratamento igual a todos. Quando alguns líderes religiosos trouxeram perante Ele uma mulher pega em adultério, CRISTO a defendeu. Ele sabia que os líderes judeus, ao fazer a acusação contra a mulher, estavam, eles mesmos, violando as leis de Moisés. A lei levítica estipulava que ambos, homem e mulher, deviam ser submetidos a julgamento em tais casos (Levítico 20:10), mas os críticos de JESUS trouxeram apenas a mulher, e não os homens envolvidos no suposto ato. A lei também requeria pelo menos duas testemunhas (Deuteronômio 19:15), mas os fariseus não levaram nenhuma. A resposta de CRISTO não somente deu à mulher acusada o benefício da lei, mas também mostrou aos presentes que Seu evangelho de perdão, baseado no arrependimento, estava aberto a todos. Assim Ele disse esta notável frase: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra” (João 8:7). Em outras palavras, JESUS disse aos homens: se vocês têm coragem de acusá-la, primeiro olhem para vocês mesmos em um espelho.
JESUS permitiu a uma mulher pecadora ungi-Lo. Quando JESUS foi convidado para uma festa na casa de Simão em Betânia, uma mulher conhecida no povoado por sua má reputação lançou-se aos pés de JESUS e o ungiu. Aqueles que estavam reunidos na festa, incluindo Seus discípulos, condenaram o incidente. Como era possível uma mulher pecadora tocar os pés do Messias, ungi-Lo e secar Seus pés com seus cabelos? Uma ofensa absoluta às tradições religiosas! Os que estavam ao redor de JESUS não podiam entender, muito menos aceitar, o ato de uma mulher ou a atitude de JESUS em permitir que ela fizesse o que fez. Mas JESUS disse que a mulher ao ungi-Lo fez uma bonita ação, mostrando às gerações futuras que, como ela, todos os pecadores podem ter a certeza da salvação ao ir até o Salvador e colocar sua vida a Seus pés, em rendição (Marcos 14:1-9; Lucas 7:36-50).
JESUS usou homens e mulheres para simbolizar os atos de resgate de DEUS. Em Lucas 15, JESUS contou três parábolas para ilustrar a profunda e eterna verdade da procura de DEUS pela humanidade perdida. Ao passo que as parábolas da ovelha perdida e do filho pródigo ilustram a procura de DEUS através de figuras masculinas, do cuidado do pastor e o amante pai, a parábola da moeda perdida revela a procura de DEUS através da cuidadosa e persistente missão de uma mulher que não sossegou até encontrar a moeda e regozijar-se com seus amigos (Lucas 15:8-10). Para os ouvidos legalistas daquela época isto deve ter soado herético.
JESUS dignificou as mulheres como primeiras testemunhas do maior evento da história humana – Sua ressurreição. As tradições rabínicas consideravam as mulheres como mentirosas por natureza. Conceito que advinha da reação de Sara ao ser dito que ela teria uma criança (Gênesis 18:9-15). No modo de pensar deles, a negação e o riso de Sara caracterizavam-se como uma mentira diante de DEUS que sempre diz a verdade. Assim, por causa dela, todas as mulheres descendentes eram consideradas mentirosas.5 Nenhuma mulher era aceita como testemunha. Todavia, JESUS rejeitou esta perversa tradição e escolheu mulheres como as primeiras testemunhas de Sua ressurreição (Mateus 28:8-10), “constituindo-as não somente como as primeiras receptoras da mais importante mensagem do cristianismo mas as primeiras a proclamá-la”.6 JESUS reprovou os discípulos por não crerem no testemunho daquelas mulheres (Marcos 16:14) e desta maneira incentivou-os a rejeitarem os preconceitos do passado e caminharem à luz de Seu reino, no qual não há nem homem nem mulher.
Conclusão
No relato bíblico da vida de CRISTO “as mulheres nunca são discriminadas”.7 Não há nada que respalde a visão cultural e religiosa da Sua época que via a mulher como inferior. Pelo contrário, “a atitude e a mensagem de JESUS significaram uma ruptura com a dominante visão mundial”.8
JESUS “não identificou as mulheres em harmonia com as normas do sistema patriarcal de seu tempo nem tomou parte no sistema como era, por definição, repressivo para as mulheres”.9 Abertamente, mas sem fanfarra, JESUS proferiu um golpe mortal na praga da tradição que negava dignidade às mulheres. Através de Seu exemplo e ensino, JESUS reclamou para Seu novo reino as bênçãos de Sua criação original, a igualdade dos dois gêneros à vista de DEUS.
A atitude de JESUS para com as mulheres - Miguel Ángel Núñez - http://dialogue.adventist.org/articles/19_2_nunez_p.htm
As mulheres que serviram a JESUS (8:1-3)
Depois disto JESUS saiu numa viagem de pregação. Nao são mencionadas sinagogas, e é muito possível que a hostilidade cada vez maior da parte da instituição das sinagogas O levasse a concentrar-Se em pregar e ensinar ao ar livre. Nao tinha falta de auditório, pois há referências repetidas as multidões (cf. 7:11, 24; 8:4, 19, 40, 45). Nesta ocasião, foi acompanhado pelos Doze e por algumas mulheres as quais curara e libertara. Os rabinos recusavam-se a ensinar às mulheres, e geralmente lhes atribuíam um lugar de grande inferioridade. JESUS, porém, livremente as admitia à comunhão, como nesta ocasião, e aceitava o serviço delas. A primeira a ser mencionada é Maria chamada Madalena (o nome de um lugar, que significa “de Magdala,” i.e, “A Torre”). A imaginação cristã tem feito muita especulação em tomo de Maria Madalena, e usualmente a vê como uma mulher muito bela a quem JESUS salvou de uma vida imoral. Absolutamente nada há nas fontes para indicar tal coisa. Lucas diz que dela saíram sete demônios, o que demonstra que JESUS a livrara de uma experiência muito angustiante. Nao há, porém, razão alguma para ligar os demônios com a conduta imoral: demônios aqui estão mais usualmente associados com perturbações mentais. Joana é mencionada outra vez em 24:10, mas fora disto nada se sabe acerca dela. O marido dela, Cuza, é mencionado somente aqui. Que era procurador de Herodes mostra que era um homem de posição, embora não esteja clara a natureza do seu cargo. A palavra traduzida procurador pode denotar o mordomo das fazendas de Herodes, ou pode indicar um cargo político. Godet conjetura que este homem pode ter sido o oficial cujo filho JESUS curou (Jo 4:46 ss.). Se for assim, explicaria por que Joana era contada entre os seguidores de JESUS, e por que recebeu licença de acompanhá-Lo nesta viagem. Nada mais se sabe de Suzana. Lucas não entra em mais detalhes; havia muitas outras, mas acrescenta apenas que the prestavam assistência com os seus bens. Esta expressão é valiosa porque nos dá um dos poucos vislumbres que temos da maneira pela qual as necessidades de JESUS durante Seu ministério foram supridas. Lemos que o grupo apostólico tinha uma bolsa em comum, da qual tiravam as despesas para o alimento e as ofertas para os pobres (Jo 13:29), mas não somos informados como era enchida. Aqui ficamos sabendo que estas mulheres correspondiam em amor e gratidão aquilo que JESUS fizera para elas (cf. Mc 15:4041). Parece que não era incomum o caso de mulheres piedosas ajudarem mestres religiosos, e JESUS fala dalguns fariseus que evidentemente eram bem capazes (20:47). Acalenta o coração ao ler sobre este grupo de mulheres que davam apoio a JESUS. E vale a pena refletir que os Evangelhos não registram que alguma mulher empreendesse alguma ação contra Ele: Seus inimigos eram todos homens.
Lucas, Introdução e Comentário, Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, Caixa Postal 21266, São Paulo, SP, 04602-970, www.vidanova.com.br
Leon L. Morris, M.Sc., M.Th., Ph.D. Diretor, Ridley College, Melboume
2. JESUS valorizou as mulheres.
É importante observar que, enquanto Sócrates, Aristóteles, Demóstenes, os rabinos e os homens da comunidade de Qumran tinham as mulheres em baixa estima, JESUS, em harmonia com o ensino do Antigo Testamento, lhes designava um lugar de elevada honra. Além disso, é especialmente no Evangelho de Lucas que se enfatiza a ternura e a profunda consideração de JESUS pelas mulheres.
A primeira a ser mencionada aqui entre as mulheres é Maria chamada Madalena', ou seja, Maria de Magdala (que significa A Torre), localizada na costa ocidental do Mar da Galileia e ao sul de Cafarnaum. Ela aparece de forma destacada nos quatro relatos da Paixão. Ela foi uma das mulheres que mais tarde: (a) presenciaram a crucificação (Mt 27.55, 56; Me 15.40; Jo 19.25); (b) viram onde o corpo de JESUS foi colocado (Mt 27.61; Me 15.47; Lc 23.55); e (c) saíram no raiar do domingo para ungir o corpo do Senhor (Mt 28.1; Me 16.1; Lc 24.10). Além disso, ela iria ser a primeira pessoa a quem o CRISTO Redivivo apareceria (Jó 20.1-18; veja também o disputado final de Marcos, 16.9).
Um comportamento físico ou mental, estranho ou lamentável, com freqüência se associa à possessão demoníaca, podendo também ser caso de prostituição, lesbianismo, homossexualismo ou adultério. (Lc 4.33, 34; 8.27-29; 9.37-43.
Quanto a Joana, esposa de Cuza, o mordomo da casa de Herodes, ela estava também entre as mulheres que iriam ouvir as boas-novas: “Ele não está aqui, mas ressuscitou” (Lc 24.6, 10). A importância da referência que Lucas faz a ela já realçada. Lucas foi o único a fazer referência a ela (8.3; 24.10).
Acerca de Susana, mencionada somente aqui em Lucas 8.3, nada mais se sabe. Entretanto, seu nome jamais deveria ser esquecido. Seus atos de bondade para com o Senhor e seus discípulos eram puros e fragrantes, que por conseguinte nos lembra um belo “lírio” (que é o significado de seu nome).
Alegra-nos ler que além das três mulheres já mencionadas havia “muitas outras” . O que temos aqui, pois, é uma verdadeira Sociedade que as mulheres nunca adotaram uma atitude contrária a JESUS ou a sua causa carece de cuidadosa delimitação. Não obstante, é um fato que, salvo algumas poucas exceções, as moças e senhoras mencionadas no Novo Testamento estavam lado a lado com o Senhor. Em linhas gerais, é verdade que, embora Pedro negasse a CRISTO, Judas o traísse, Herodes o desdenhasse e Pilatos o condenasse, as mulheres o honraram e ministraram às necessidades dele e de seus discípulos. Na extensão em que fizeram isso, as consoladoras palavras de Mateus 25.34-40 podem ser-lhes aplicadas com toda propriedade. "Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes". Mateus 25:35-40
William Hendriksen - Comentário do Novo Testamento - Volume 1 - Lucas - Editora Cultura Cristã.
...eis que saía o enterro do filho único de uma viúva...
Lucas 7.12 vamos conhecer mais uma mulher que passou por muito sofrimento. A Bíblia refere-se a ela simplesmente como “a viúva de Naim”
JESUS, cuja mãe provavelmente também já havia perdido o marido, ficou profundamente comovido pelo triste destino daquela viúva. Ele se aproximou e tocou o esquife do tão querido filho... e o devolveu vivo à sua mãe! Você pode imaginar a alegria que tomou conta dos dois quando o Senhor concedeu, graciosamente, uma nova vida aquele moço?
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II – MULHERES COM DISPOSIÇÃO PARA OBEDECER
1. Maria, a mãe do Salvador.
[Maria] deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura... Lucas 2.7
Estas palavras, impregnadas de amor e inspiradas por DEUS, falam de um evento que mudou o curso da História, o destino do homem e o rumo de nossas vidas. Apesar disso, o caminho que Maria percorreu até a manjedoura não foi facil. Maria foi agraciada com a coisa mais maravilhosa que poderia acontecer a uma mulher. Ela foi escolhida por DEUS para trazer ao mundo seu Filho unigênito, sua maior dádiva à humanidade. Reflita, porém, sobre
o que Maria sofreu no caminho até a estrebaria:
• Seu futuro marido pensou em abandoná-la secretamente.
• Um decreto romano obrigou Maria a fazer uma viagem arriscada em sua última semana de gravidez.
• Maria estava distante de seu lar, de sua família e de seus amigos no momento de dar a luz seu primogênito.
• E, por não haver lugar na hospedaria da cidade, o berço do bebezinho de Maria foi uma manjedoura!
Que circunstâncias difíceis para alguém dar a luz! Mas o DEUS de Maria transformou cada um desses imensos obstáculos em trampolins para sua serva:
• Obedecendo a uma ordem de DEUS, José não abandonou Maria; antes permaneceu ao lado dela.
• O decreto romano significou que Maria estava exatamente no lugar certo. A profecia de que o Emanuel nasceria em Belém foi cumprida (Miqueias 5.2).
• A família e os amigos de Maria estavam distantes, mas o DEUS dela (e o seu) e poderoso em todas as coisas. Ele sempre provê tudo o que necessitamos. Como Pai da família de DEUS, Ele é um Amigo muito mais íntimo do que um irmão, irmã, pai, mãe ou qualquer outro amigo.
• Quando o mundo fecha as portas para nós, DEUS é o nosso refúgio (Salmo 46.1), e Ele nos fortalece com seu poder sempre que estamos fracos ou necessitados (2 Coríntios 12.9,10).
Maria, a mãe de JESUS, entesourava todas aquelas palavras no coração e meditava sobre elas. Você sabe o que quer dizer entesourar alguma coisa no coração? Significa guardar essa coisa com muito cuidado e fé para que fique protegida. Maria guardou o tesouro da verdade de DEUS com tanto cuidado e tanta fé que ele passou a fazer parte dela, permanecendo seguro dentro de seu coração. E, enquanto entesourava a verdade, Maria também meditava. Ela pensava o tempo todo, avaliando a relação entre as palavras e os fatos, comparando-os com as profecias, confrontando-os com o que ela conhecia sobre DEUS, carregando essa mensagem no coração.
Ja observamos anteriormente que Maria devia ser uma mulher de poucas palavras. Agora, a vemos como uma mulher que guardava no coração todas as coisas que via e ouvia como se fossem um tesouro, porque elas procediam de DEUS. Ao ler a respeito do nascimento de JESUS em Lucas 2, um relato que provavelmente foi narrado por Maria ao autor do Evangelho, você não se alegra por saber que ela entesourou e analisou cuidadosamente os eventos que cercaram o nascimento de JESUS, o seu Salvador? A atitude de Maria revela alguns detalhes sobre o nosso Salvador que também podemos entesourar.
...levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor... e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida lei. Lucas 2 .2 2 ,2 4
DEUS nunca erra, e Ele certamente não cometeu um erro ao escolher Maria para ser a mãe de seu Filho! A responsabilidade de criar JESUS, o Renovo Justo de Davi, exigia que seus pais fossem irrepreensíveis perante a lei de DEUS. Conforme indicam alguns versículos de Lucas 2, Maria e José estavam perfeitamente qualificados para essa função. Quatro versículos narram os rituais do templo envolvendo o nascimento de JESUS, e nesses versículos a lei do Senhor e seu cumprimento são mencionados três vezes.
• JESUS foi circuncidado exatamente oito dias após seu nascimento, conforme exigia a lei de DEUS.
• A purificação de Maria após o parto ocorreu precisamente 40 dias depois do nascimento de um filho do sexo masculino, e foi oferecido um sacrifício (um par de rolas], conforme exigia a lei de DEUS.
• Maria apresentou JESUS, seu filho primogênito, ao Senhor exatamente de acordo com a lei de DEUS.
Vemos que Maria era uma mulher segundo o coração de DEUS, uma mulher disposta a obedecê-lo em tudo. Embora seja verdade que estamos vivendo na era da maravilhosa graça de DEUS, porque JESUS CRISTO cumpriu
a sua lei com perfeição, nossa obediência e compromisso sincero de andar nos caminhos do Senhor ainda são essenciais. Você, mulher que ama a DEUS, segue seus caminhos?
• Você ama as outras pessoas? A lei de DEUS está baseada em uma só palavra: amor (Gálatas 5.14).
• Você confessa seus pecados de maneira consistente e sincera? A comunhão com DEUS torna-se mais doce quando confessamos nossos pecados imediatamente e nos afastamos deles (1 João 1.9).
• Você educa seus filhos fielmente na disciplina e admoestação do Senhor? O principal mandamento de DEUS aos pais é que devemos ensinar nossos filhos a andar em seus caminhos e conhecer sua verdade (Efésios 6.4).
Passe alguns momentos na presença do Senhor e reafirme seu desejo de ser, como Maria, uma mulher segundo o coração de DEUS.
...também uma espada traspassará a tua própria alma... Lucas 2.3 5
DEUS permitiu que Maria tivesse uma ideia do que a aguardava: uma espada traspassaria sua alma. De fato, Maria foi altamente favorecida por DEUS e grandemente abençoada por ter sido a mãe de seu Filho, mas esse privilégio também significou uma verdadeira agonia. Sua alegria seria entremeada pela tristeza... O dia em que Maria e José levaram seu filho recém-nascido ao templo para dedicá-lo a DEUS foi uma ocasião de grande bênção. Por certo, suas esperanças e sonhos se elevavam as alturas quando pensavam no futuro brilhante de seu filho. E, para confirmar tudo isso, um homem idoso chamado Simeão - um servo de DEUS piedoso que o adorava regularmente
no templo, aguardando com ansiedade a vinda do Senhor - tomou JESUS nos braços e profetizou seu ministério ao mundo. Quando terminou de abençoá-lo, Simeão virou-se para Maria e disse: “Uma espada traspassará a tua própria alma .” Maria, uma mulher segundo o coração de DEUS, teria o coração traspassado por causa do que aconteceria a seu filho. Nunca saberemos com certeza a intensidade da angústia de Maria, mas as palavras escolhidas por Simeão esboçam um quadro de grande tristeza. A palavra espada usada por ele e a mesma encontrada no Antigo Testamento para descrever a grande e larga espada do gigante Golias (1 Samuel 17.51). A dor que Maria sofreria quando seu filho fosse pregado na cruz seria igual a dor infligida por uma espada enorme e cruel.
A Bíblia diz que Ele “era-lhes submisso”. JESUS foi obediente enquanto viveu sob a autoridade deles.
Portanto, Maria continuou a criar JESUS, o Filho de DEUS. O que Maria proporcionou ao Messias?
1. Maria deu vida a JESUS, humanamente falando. Foi por meio dela que o precioso Filho de DEUS veio ao mundo.
2. Maria deu um lar a JESUS. O Homem da Galileia, que em breve não teria onde reclinar a cabeça, que faria do Monte das Oliveiras seu “lar distante do céu” e que visitaria a casa de Marta e Maria, recebeu do coração e das mãos de Maria, sua mãe, a bênção de ter um lar.
3. Maria deu educação religiosa a JESUS. DEUS escolheu Maria para a missão especial de ser a mãe do Mestre. Ela, que havia sido favorecida pelo Todo-Poderoso, certamente seria um exemplo de piedosas virtudes em seu lar e guiaria sua família para ter uma vida dedicada a DEUS.
Mulheres Que Amaram a DEUS - Elizabeth George
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2. Isabel, a mãe do precursor.
DEUS poderoso faz grandes coisas por aqueles que o amam. Isso valeu para Maria e vale para você hoje.
Esse mesmo DEUS poderoso também fez grandes coisas por Isabel.
O primeiro item de sua lista de “grandes coisas” era uma gravidez milagrosa, em idade avançada, e o nascimento de seu filho João Batista. “Ouviram os seus vizinhos e parentes que o Senhor usara de grande misericórdia para
com ela, e participaram do seu regozijo.”
E difícil imaginar a grande alegria que Isabel sentiu diante da bondade de DEUS para com ela. Apesar de viver muitos anos sem ter filhos, ela presenciou o milagre dos milagres: DEUS a escolheu para ser a mãe de João, o precursor do Senhor! Seu bebê cresceria para ser grande aos olhos do Senhor e cheio do ESPÍRITO SANTO, para levar muitos corações a DEUS e para deixar o povo de Israel preparado para receber o Messias. A luz resplandecente da bondade divina fez com que as muitas décadas de escuridão se transformassem em uma vaga lembrança do passado.
•Você pensa nas grandes coisas que o Senhor tem feito por você? O versículo 24 nos diz que Isabel se ocultou por cinco meses para contemplar a bondade de DEUS em sua vida.
•Você considera a missão de ser mãe como uma das maiores bênçãos da vida? Seus filhos lhe proporcionam grandes alegrias? Quando João nasceu, o coração de sua mãe transbordou de alegria. Isabel regozijou-se pelo fato de, finalmente, ser mãe!
•Você se alegra com as outras pessoas diante das grandes coisas que DEUS faz na vida delas? Os vizinhos de Isabel reuniram-se e participaram de seu regozijo. A Bíblia nos ensina que “o amor não arde em ciúmes” (1 Coríntios 13.4} e nos exorta: “Alegrai-vos com os que se alegram” (Romanos 12.15).
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III - MULHERES COM DISPOSIÇÃO PARA SERVIR
1. Mulheres servas.
Acompanhantes de JESUS.
Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, o procurador de Herodes; Suzana e muitas outras, que o serviam com seus bens. (Evangelho de Lucas, cap. 8, vv. 1 a 3).
Parece-nos evidente que Lucas obteve muitas informações diretamente de Maria, a mãe de JESUS.
Dentre essas informações está a de que muitas mulheres acompanharam JESUS, além das curadas por Ele (Maria Madalena, Joana de Cuza e Suzana), outras muitas o acompanhavam desde a Galileia.
Essas mulheres não só O acompanhavam, mas também mantinham Seu ministério financeiramente e também com seu serviço (Lavar, cozinhar, costurar etc.).
Parece que essas mulheres também ajudavam as pessoas carentes que vinham a JESUS. Ele as curava e ela as abençoava com ajuda humanitária.
É provável que Maria Madalena tenha pertencido a uma família abastada de Magdala, muito provavelmente no ramo da pesca.
Maria Madalena foi testemunha ocular da crucificação e da ressurreição de JESUS. Quanta honra! Isso é evangelho da graça de DEUS! Uma ex-endemoninhada, agora pregadora do evangelho. da boa notícia.
Pelo que parece era uma mulher jovem, bonita, conhecida, respeitada por sua liderança, pois a vemos em posição de liderança junto a outras que foram ungir o corpo de JESUS. Parece que se tornou amiga de Maria, a mãe de JESUS e de João, seu apóstolo.
Joana, mulher de Cuza, um administrador das posses de Herodes Antipas, tetrarca ou governante da Galileia e da Pereia. Joana é a forma feminina do nome João, que significa “favorecida por Yahweh”.
Essa mesma mulher estava entre aquelas que seguiram JESUS da Galileia até Jerusalém, sendo também testemunha de sua morte e de sua ressurreição. Ela estava entre aquelas que divulgaram a ressurreição de JESUS aos apóstolos e aos demais discípulos.
Suzana, cujo nome significa “lírio”. Nada é declarado sobre esta mulher pelos evangelhos. Existe muita coisa escrita sobre esta mulher na literatura comum onde é chamada de "A joia da Galileia" (Ai diz que era herdeira de uma fortuna).
Além dessas destacadas mulheres, Lucas cita outras mulheres, mas não por seus nomes.
O evangelho de Marcos (15:40) também menciona Maria, a mãe de Tiago o menor e de José, e Salomé.
...a sogra de Simão achava-se enferma, com febre muito alta... Lucas 4.38
Ele abriu as portas de sua casa para sua sogra e informou ao Mestre o que estava acontecendo com ela.
Em determinado sábado (dia de culto religioso e de descanso para os judeus), o apóstolo aproximou-se de JESUS informando que sua sogra estava gravemente enferma, com febre muito alta. Pedro pediu a JESUS que a ajudasse. Pouco tempo depois, em pé ao lado da cama daquela mulher, JESUS “repreendeu a febre, e esta a deixou; e logo se levantou passando a servi-los”.
Seus assuntos familiares dizem respeito a JESUS. Portanto, convide-O a atender a suas necessidades. Peça-lhe também para capacita-lo a amar as outras pessoas com o mesmo amor que Ele lhe oferece.
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2. Mulheres abnegadas.
E eis que uma mulher... pecadora... estando por detrás, aos seus pés, regava-os com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com o unguento. Lucas 7 .3 7 ,3 8
Você conhece este acróstico simples, que serve para orientar a vida. Conforme veremos hoje, trata-se de um acróstico para obter uma vida devocional bem-sucedida.
Em Lucas 7, conhecemos uma mulher que manifestou sua devoção a JESUS de muitas maneiras. A Bíblia não menciona seu nome, mas DEUS cuidou para que o amor dessa mulher por JESUS ficasse registrado para
sempre em sua Palavra. Por ocasião de um jantar oferecido a JESUS, essa mulher foi hostilizada pelo anfitrião por causa de seus pecados. Apesar disso, aquela “mulher pecadora” regou os pés de JESUS com suas lágrimas,
enxugou-os com os próprios cabelos, beijou-os e ungiu-os com unguento.
Suas ações acompanharam a sequência deste acróstico:
A —Ela adorou a JESUS.
C —Por ser pecadora, provavelmente prostituta, ela sabia que seus pecados eram muitos. Ela os reconheceu e os confessou em atitude de penitência, contrição e genuíno arrependimento.
A —Ela manifestou gratidão aquele que podia perdoá-la, purifica-la, transformá-la e livrá-la dos pecados: JESUS, que de fato realizou tudo isso por ela.
O —Talvez tenha suplicado a JESUS que a perdoasse, e foi atendida.
JESUS lhe disse: “Perdoados são os teus pecados.”
Como você pode pôr em prática o que diz esse acróstico e ter uma vida de oração e adoração a DEUS? Faça uma pausa neste momento e siga o exemplo dessa mulher:
Deram-lhe, pois, ali, uma ceia; Marta servia... Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro... ungiu os pés de JESUS e os enxugou com os seus cabelos. João 12.2,3
Adorar. Como sempre, Maria adorava. Você está surpresa? Maria sempre desejou adorar a DEUS. Naquela noite, demonstrando um amor sem-par, com um bálsamo muito caro ungiu os pés de JESUS e enxugou-os com seus cabelos.
E quanto a você? Você adora a DEUS sem inibições? Procura encontrar novas maneiras de demonstrar seu amor por Ele? Oh! seus atos de adoração poderão ser ridicularizados, como o de Maria. As pessoas talvez considerem seus sacrifícios de adoração uma imprudência, perda de tempo ou até mesmo tolice. Porém, é importante repetir: DEUS recebe de bom grado as dádivas de adoração que você deposita a seus pés. Portanto, seja generoso e ofereça dádivas de adoração todos os dias!
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IV - MULHERES COM DISPOSIÇÃO PARA OFERTAR
1. O trabalho rabínico.
Os rabinos não cobravam por seus serviços, portanto JESUS e nem seus discípulos o fazia. Porém, servir ou ajudar a um rabino era um privilégio para poucos e tinha promessa de bênção de DEUS. As mulheres que acompanhavam JESUS, agradecidas por terem sido curadas, libertas e perdoadas, se dispunham a servi-Lo e a colaborarem com Seu ministério em tudo o que podiam. Muitas delas tinham profissão e trabalhavam para arrecadarem dinheiro, outras eram sustentadas por seus maridos abastados, outras eram viúvas que tinham herdado grandes fortunas, etc... nenhum judeu poderia imaginar um mestre sustentado por mulheres, mas aprouve a DEUS conceder essa honra a essas mulheres.
2. Apoio feminino.
...algumas mulheres... lhe prestavam assistência com os seus bens.
Quando nosso Senhor JESUS andou por este mundo, algumas mulheres que o amavam desempenhavam uma tarefa muito especial e “absolutamente ímpar nos Evangelhos”, conforme explica o teólogo Charles Caldwell Ryrie.
Elas foram autorizadas a prestar assistência ao Senhor, tarefa que não foi designada a seus seguidores do sexo masculino nem a seus discípulos. Passamos a apreciar ainda mais a singularidade dessa incumbência quando descobrimos que a palavra grega usada neste texto com o significado de “servir” aparece nos quatro Evangelhos apenas quando se trata de prestar assistência diretamente a JESUS. Nestes casos, as tarefas sempre foram realizadas por anjos ou por mulheres! Que honra extraordinária e servir ao Salvador!
Quem compunha esse honroso grupo de fiéis seguidoras? A lista mencionada no Evangelho de Lucas inclui Maria Madalena, Joana, Suzana e “muitas outras”. Em suas viagens, JESUS curava e libertava o povo. Essas mulheres, a quem JESUS havia curado e libertado, decidiram acompanha-lo e colaborar em seu ministério, prestando-lhe assistência com seus bens e seus serviços.
Bens. Pelo fato de financiar o ministério de JESUS, colaborando com Ele e seus discípulos enquanto pregavam, essas nobres mulheres supriam suas necessidades de modo prático.
Serviços. De maneira discreta e graciosa, essas queridas mulheres que amavam a JESUS também cuidavam de seu conforto e bem-estar pessoal.
Hoje, servimos ao Senhor quando servimos seu povo. Uma pessoa piedosa fez o seguinte comentário a respeito de nosso serviço àqueles que trabalham para o Senhor: “Nem sempre quem está em primeiro plano é o que realiza o trabalho mais importante. Muitos homens em elevadas posições de destaque não conseguiriam se sustentar por uma semana sem a ajuda de [outros]. Não existe talento que não possa ser usado a serviço de CRISTO. Muitos de seus servos mais importantes trabalham nos bastidores; ninguém os vê, mas são essenciais a sua causa.”
Inspirada pelo exemplo dessas mulheres que amaram a JESUS, o que você pode fazer para levar adiante a causa de CRISTO oferecendo seus bens e serviços? Lembre-se do que JESUS disse: “Sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mateus 25.40).
Observação do Pr. Luiz Henrique - Julguei necessário falar alguma coisa sobre Ordenação de mulheres ao ministério, mas, para não precisar eu mesmo falar, prefiro disponibilizar o que o Pr. Antônio Gilberto disse a respeito, o que é minha opinião, pois, é bíblica:
Seara News – Um assunto polêmico, cujo debate já dura por décadas, é o ministério pastoral feminino. Hoje algumas Assembleias de DEUS já reconhecem a ordenação de mulheres. Existe respaldo bíblico-doutrinário para isso?
Pr. Antônio Gilberto – Não, não e outra vez não! Não existe! Ordenação… Mulheres no SANTO Ministério, tanto venham. Inclusive muitas vezes elas fazem o trabalho melhor do que os homens. Mas ordenar para o SANTO Ministério, não tem base nas Escrituras. E como é que isso está acontecendo? É a igreja a culpada e a igreja vai prestar conta disso. A igreja que eu digo não é a igreja o prédio, os responsáveis vão prestar conta disso. JESUS nunca ordenou mulheres. O apóstolo Paulo que é um paradigma, não separou, nunca ordenou mulheres. Agora, mulheres trabalharem no SANTO Ministério, tanto venham. Cantoras, professoras de escola dominical e etc. Mas irmão Gilberto, e diaconisa? Lá no livro de Romanos o apóstolo Paulo disse que aquela irmã era diaconisa na igreja de Cencréia. Onde está isso no original? Não existe! Sim, mas o comentário que eu li diz que era diaconisa. Conversa! No grego está na forma masculina, ou seja, Paulo deixou aquela mulher ali provisoriamente, ou então o trabalho era novinho e não tinha homem nenhum para exercer o diaconato, ele disse vem cá “fulana” (Febe), faz o trabalho aqui, a obra de DEUS não pode parar por causa de problema humano. Está no masculino.
Uma vez um pastor presidente de uma grande e renomada convenção, nós estávamos juntos em Goiânia ministrando, e ele no hotel conversando comigo, disse: “estou agora na presidência, vou incentivar, irmão Gilberto, o diaconato das mulheres que está praticamente parado. O que o irmão diz?”
– Eu prefiro primeiro que o senhor que é o chefe, me dê alguma coisa.
Ele disse: “eu me baseio lá em Rm 16, Febe, aquela irmã que era um tesouro na igreja de Cencréia (inclusive quando os irmãos forem a Grécia visitem as ruínas de Cencréia. Eu fui lá visitar, só tem ruínas, e eu fiquei pensando onde é que ficaria aqui a casa dela, porque tudo indica que era uma mulher de muito dinheiro. Paulo disse: “ela me hospedou muitas vezes, e hospedou a muitos”), que era diaconisa, a Bíblia em português diz: que serve ao Senhor na igreja de Cencréia, outra versão que eu tenho diz que ela servia como diaconisa”. Eu me calei, e ele disse: “uma segunda passagem, irmão Gilberto, que eu tenho em mente é lá em Timóteo quando a Bíblia diz: e as mulheres…”
Eu disse: Pastor, a passagem de Romanos no original está no masculino, pode pegar qualquer manuscrito bíblico. Ou seja, ou o trabalho era novinho e não tinha homens habilitados, e o apóstolo Paulo um homem cheio do ESPÍRITO SANTO, a obra de DEUS não ia parar por causa de problema humano. Vem cá, Febe, exerce aqui enquanto não se prepara um homem, ou então não sei a razão, a Bíblia não explica, mas está no masculino.
“E lá em Timóteo?”
Pode pegar o termo original que a oração no grego pára, e quando diz as mulheres, são as esposas dos obreiros. Ele parou, e parou até hoje.
Voltando a pergunta, o que o irmão diz disso? É antibíblico. E o que fazer? Quem estiver fazendo vai prestar conta a DEUS. Mas infelizmente não é só ordenação de mulheres, é muita coisa que a igreja decide por ela. Eu podia fazer menção aqui, não vou, não há necessidade. Para ninguém pensar que é só esse fato: São várias coisas que a igreja faz sem ter… Por exemplo, há igrejas que só separam (consagram) obreiros para o diaconato se forem casados, não estou criticando a igreja local, há igreja que só separa (consagra) casados, porque o escândalo está sendo grande de obreiros solteiros. Enfim, a igreja que tomou a decisão, não é a Bíblia.
Batismo em águas: tem igreja que a pessoa se entregou pra JESUS, foi perdoada ali mesmo, foi convertida, batiza na água. Tem igreja que diz: “Não, aqui pra ser batizado tem que fazer um cursinho”. Lá na minha igreja, por exemplo, tem um cursinho de três meses, onde está isso na Bíblia? Lugar nenhum. É a igreja que decide!
Realização de matrimônio, esse caso é mais um, só que este é grave.
Então, em resumo, não tem base na Escritura, nem no Antigo, nem no Novo Testamento. DEUS quer a mulher no ministério, quanto mais, melhor, para muita tarefa. Mas ordenação para cuidar do rebanho DEUS reservou para o homem. De modo que esse negócio está dando problema. E os que estão na Assembleia de DEUS? Vão prestar conta a DEUS! Vamos brigar com eles? Deixa pra lá, vão prestar conta a DEUS! Esse é que é o problema, a Bíblia diz cada um de nós. Eu vou dar conta e os irmãos vão dar conta também. Se o Tribunal de CRISTO fosse coletivo…, mas a Bíblia diz cada um. Então nós temos que pensar nisso.
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A mulher nos tempos de Jesus
Vamos analisar a vida delas nos aspectos social, educacional, político, econômico e religioso.
Elas são muitas nos textos bíblicos. Umas têm os nomes citados como Maria, Isabel e Marta. Existem as que são mencionadas com referência a doença (a mulher do fluxo de sangue), pela cidade onde viviam (a mulher samaritana) e outras são anônimas.
ANÚNCIO
A vida da mulher na época de Jesus Cristo, no primeiro século, era muito diferente. Para entender, é preciso descrever a cultura e o contexto de época do judaísmo porque os costumes, a visão de mundo, a legislação e os valores eram outros. Vamos analisar a vida delas nos aspectos social, educacional, político, econômico e religioso.
Não estranhe ao citarmos referências do Antigo Testamento mesmo estudando a mulher na época de Jesus. É que eu busquei melhor embasamento para explicar a rotina. A vida dos judeus da época do Novo Testamento tem influência da cultura que está registrada nas páginas do Antigo Testamento. A raiz cultural do povo do século I vem de tempos anteriores. Então, para entendermos algumas práticas da época de Jesus, temos que olhar o judaísmo mais antigo. Não esquecendo, claro, que alguns costumes mudavam ao passar dos tempos.
Elas socialmente
A mulher andava de véu. Alguns autores falam de uso de um manto até os ombros. Era uma peça para cobrir a cabeça. Se ela saísse sem o véu o marido podia despedí-la sem ser obrigado a pagar em caso de separação. A mulher que conversasse com alguém na rua ou que ficasse do lado de fora da casa poderia ser repudiada sem receber pagamento previsto no contrato de casamento. Quanto aos homens, não era bem visto que falassem com solteiras e casadas publicamente.
A adúltera era apedrejada, pois se seguia uma ordem escrita em Levítico 20:10. O homem adúltero também recebia a mesma pena. Como a cultura era do patriarcado, a mulher era submissa ao homem. Quando solteira estava sob as ordens do pai. Quando casada, obedecia o esposo. Mas a cosmovisão era diferente. O patriarcado era visto como uma proteção à mulher.
O espaço público era masculino. A mulher não participava da vida pública e nem trabalhava fora de casa. Em público ela deveria passar despercebida. De preferência que a mulher não saísse de casa, especialmente as solteiras. O homem nem deveria conversar muito com as mulheres na rua. Eles não podiam se encontrar sozinhos com uma mulher (casada ou solteira) e nem cumprimentá-la. Mas no campo essa regra de não conversar publicamente com uma mulher não era cumprida. A exceção é que, no campo, o homem não falava com a mulher estrangeira.
Os estudiosos do Novo Testamento afirmam que as informações devem ser analisadas sem generalizações porque existiam exceções. Por exemplo, na corte os costumes eram desconsiderados. Na classe baixa as mulheres ajudavam os maridos comerciantes no trabalho. No campo as moças solteiras iam à fonte e as casadas trabalhavam. O trabalho agrícola envolvia toda a família, inclusive os filhos.
A vida em casa
No ambiente doméstico a filha vinha depois do filho. A filha era submissa ao pai. Valia o pátrio poder. A menina fazia os trabalhos domésticos como costura, fiação e cuidado dos irmãos. A filha nada possuía porque a renda do trabalho era do pai que, inclusive, poderia anular o voto dela e a representar em qualquer assunto legal. Ao pai caberia até intervir no casamento da filha. A aceitação ou a recusa de casamento pertence ao pai ou ao representante dele.
Os teólogos estudiosos da cultura judaica nos tempos de Jesus afirmam que, até 12 anos e meio, a filha não poderia recusar o casamento decidido pelo pai. Depois dessa idade levava-se em consideração o consentimento da moça para o casamento. A filha maior (acima de 12 anos) tinha a liberdade de decidir sobre o noivado sem o consentimento do pai. Mas existe um detalhe: mesmo que filha fosse maior de idade, a quantia dada pelo noivo para o casamento pertencia ao pai.
O poder paterno era tão grande que ele tinha o direito de vender a filha (com até 12 anos de idade) como escrava. Os filhos não eram vendidos como escravos. Somente as meninas. Por que um pai vendia uma filha? Vemos algumas situações no cotidiano da época que explica essa cultura. O pai vendia a filha como escrava para pagamento em caso de dívida ou em caso de extrema pobreza. Mas o pai não poderia obrigar a filha a se prostituir. Eles eram proibidos de fazer isso conforme texto escrito em Levítico 19:29. Todo o ensino religioso da época se opunha a essa prática. A Lei condenava a prostituição, mas não estabelecia nenhum castigo, exceto no caso da filha de um sacerdote que deveria ser queimada caso fosse prostituta (Levítico 21:9). Era considerado desonra para o pai a filha ser uma prostituta.
Sobre o casamento
Na cultura valia a monogamia. A poligamia era condenada. Mesmo assim, há diversos casos de poligamia narrados nos textos bíblicos. Sabe-se que alguns homens ricos eram polígamos. Existia a poligamia quando a primeira mulher era estéril ou só gerava filhas.
Uma curiosidade é que existia o contrato para o divórcio e isso está registrado na Bíblia. O termo, além de contrato de divórcio, também pode ser encontrado como “lavrar um termo de divórcio (Deuteronômio 24:1-4. Mas não existe texto bíblico que exemplifique o contrato para se casar. Os teólogos entendem que apenas não há na Bíblia o registro do contrato para se casar, mas que esse documento existia uma vez que é pouco provável que existisse contrato para separação e não existisse para a união. Ou seja, existiam os dois contratos: para casar e para divorciar. A explicação é que existia contrato para separação e, por uma lacuna histórica, o contrato para o casamento não foi registrado nos textos do Antigo ou do Novo Testamento. Mas em Israel redigia-se contrato de divórcio antes do exílio. Então, por esse motivo, os autores acham estranho não ter contrato de casamento. O pacto de Labão com Jacó é um exemplo de acordo ou contrato (Gênesis 30:25-30).
Qual a condição da mulher no casamento? Ela deixava a casa e o domínio do pai para se submeter ao poder do marido. A esposa entrava na casa e no clã dele. Ela era posse do marido, mas não sua escrava. Isso significa que o marido poderia vender a filha menor, mas não poderia vender a sua esposa. Existia o dever do homem casado em manter a mulher e a casa. Ele deveria resgatar a esposa se ela fosse levada em cativeiro. À mulher também cabia o direito de ter uma sepultura. O marido deveria providenciar o seu sepultamento.
A esposa fazia os serviços domésticos como o cuidado com a alimentação do marido e dos filhos. Ela lavava as mãos, o rosto e os pés do esposo. O escravo judeu não lavava o pé do senhor, mas a escrava pagã e a mulher tinham que fazê-lo. O marido podia exigir tudo dela: renda do trabalho e a anulação voto, por exemplo. O homem tinha o dever de protegê-la.
Acredita-se que o casamento dos rapazes era aos 13 anos e das moças aos 12 anos. Para se ter uma ideia sobre a idade, a menina menor tinha até 12 anos; a moça tinha entre 12 anos e 12 anos e meio; e a pessoa maior de idade era acima de 12 anos e meio.
No casamento da filha o pai (ou o irmão) combinava todos os detalhes, inclusive a negociação financeira com o noivo. O pai era o dono da filha até que ela tivesse a idade de 12 anos e meio. Depois dessa idade leva-se em conta o consentimento da moça para o casamento. Escolhia-se casar com parente como os primos. Mas há relatos de judeus casando-se com estrangeiras apesar da Lei condenar esse costume.
Autores afirmam que existia noivado, apesar de muitas pessoas negarem esse fato. O noivado era um compromisso assumido e tinha efeitos jurídicos equivalentes ao casamento. Na época greco-romana fazia-se casamento com contrato. As partes (o pai da noiva e o noivo) faziam acertos entre si. O pai dava o dote à filha que iria se casar e o noivo dava o mohar ao sogro. A informação pode ser conferida em Gênesis 34.12, Êxodo 22:16 e 1 Samuel 18:25.
Vamos explicar cada passo. O que a noiva ganhava? Ela recebia bens dados pelo pai. Isso é chamado de dote. O pai pagava o dote à filha e esses bens eram propriedades dela, mas o marido tinha usufruto. Mas essa prática de dotar a filha nunca foi forte na cultura. Em caso de divórcio a mulher tinha o direito de receber de volta o equivalente aos bens. Era uma segurança para a vida dela. Chama-se isso de fiança de casamento que era uma quantia que retornava a ela, em caso separação ou morte do marido. E o que o noivo dava ao pai da noiva? O rapaz deveria ter sua mulher pagando uma quantidade ao sogro. Ambos negociavam o valor. Além do pagamento ao pai da noiva, que os autores chamam de mohar, o noivo oferecia joias à noiva e ainda mais presentes ao sogro. Os presentes eram um acréscimo. Não confunda os presentes que o noivo dava ao sogro e à noiva com a negociação do valor pelo casamento que ambos faziam também. São pontos diferentes. Existiam as duas coisas: presentes e negociação pelo casamento.
Depois da cerimônia de casamento, já na primeira noite do novo casal, se conservava o tecido nupcial manchado de sangue para mostrar a virgindade da noiva. Essa peça servia de prova em caso de calúnia, se o marido afirmasse posteriormente que a noiva não tinha se casado virgem. As leis de castidade podem ser conferidas em Deuteronômio 22:13-21.
O repúdio
A Lei pregava fidelidade no casamento, mas existiam casos de adultério na sociedade. A advertência era para o marido e a esposa se amarem mutuamente. A separação não foi propósito de Deus. Foi instituída socialmente por decisão das pessoas. Sabe-se que o repúdio e o divórcio existiam, mas eram duramente criticados. Em Malaquias 2:10-14 há o relato que critica o divórcio e o casamento com mulher estrangeira pagã. Casar com mulher de outra cultura significava também estabelecer parentesco com a divindade cultuada por ela. E qualquer tipo de laço com deuses pagãos era infidelidade ao Senhor. Esdras 9:1-15 relata a oração e a confissão depois que os filhos e as filhas de Deus se contaminaram com os filhos e as filhas de nações estrangeiras. Mesmo diante da advertência pelo não divórcio, existia a separação entre os casais.
O repúdio deixava a mulher livre para se casar novamente. Quase que exclusivamente, o direito de repudiar era do homem. Em geral, ela não podia repudiar. Mas existem três exceções para mulher poder repudiar (exigir divórcio nos tribunais) e pedir o pagamento da quantia que fora prometida no contrato de casamento: a mulher poderia repudiar o marido que exercesse profissão repugnante (que trabalhasse no curtume, como coletor de excrementos ou fundidor de cobre, por exemplo). E por que ela poderia repudiá-lo caso o marido exercesse essas profissões? Por causa do mau cheiro que ele tinha pela função de trabalho que exercia. Ela poderia alegar que achava que suportaria o mau cheiro dele quando se casaram, mas que depois percebeu que não suportaria. A mulher também poderia repudiar se o marido a obrigasse a compromissos abusivos à sua dignidade e se ele pegasse doenças (lepra ou pólipos que era um tumor no intestino). Há exemplos na comunidade judaica de Elefantina, que vivia no Egito, que relatam que mulheres de família herodiana (helenizadas) abandonaram os maridos.
Duas escolas judaicas tinham visões diferentes para justificar o marido se separar da esposa. A escola de Shammai dizia que ele poderia se separar por mau procedimento dela. E a escola de Hillel afirmava que o marido poderia se separar por algo vergonhoso da parte dela ou por qualquer outra situação. Qualquer motivo poderia levar à separação como, por exemplo, a mulher ser estéril, ter feito um prato malcozido ou o marido ter achado outra mulher mais agradável.
Como se repudiava? Bastava dar uma palavra. O marido fazia uma declaração contrária à que tinha estabelecido o casamento. Uma declaração era suficiente como, por exemplo, o marido dizer “você não é mais minha mulher”. O marido deveria redigir documento de repúdio conforme pode ser conferido em Deuteronômio 24:1,3, Isaías 50:1 e Jeremias 3:8. O libelo de divórcio era uma garantia que ela estava livre. Depois de divorciada a mulher poderia se casar novamente. Já os filhos, em caso de divórcio, ficavam com pai. Eram propriedade dele.
Diante de uma cultura de valorização do homem, qual era o limite no direito do marido? Ele não poderia repudiar e devolver a mulher caso a acusasse falsamente de não ser mais virgem ao se casar (Deuteronômio 22:13-19). Também não poderia devolver a mulher violada (estuprada) por ele mesmo. Ou seja, se o rapaz estuprasse a moça, deveria casar-se com ela e não poderia devolvê-la à família. Essa informação pode ser conferida em Êxodo 22:16 que diz que “se alguém seduzir qualquer virgem que não estava desposada e se deitar com ela, pagará seu dote e a tomará por mulher”. Essa era uma lei civil e religiosa que também está registrada em Deuteronômio 22:28-29. Outra restrição ao direito do marido é que ele também morreria apedrejado caso praticasse adultério. A Lei mandava matar homens e mulheres adúlteros (Deuteronômio 22:22).
Obs. Pr Henrique – JESUS aprovou o divórcio somente no caso, como está escrito na lei, se a mulher não fosse mais virgem ao se casar (coisa escandalosa ou indecente - Deuteronômio 22:17 - Deuteronômio 24:1).
Quanto aos filhos
A mulher era para procriar. Ter filhos era o objetivo do casamento. A chegada de um menino era alegria. O filho primogênito tinha privilégios como dupla parte na herança, chefia da família (com morte do pai), entre outros benefícios. As filhas eram educadas pela mãe. Já os meninos eram inicialmente educados pela mãe. Depois, aprendiam (oralmente) a sabedoria do pai, sua profissão e sua religião. Eles estudavam. Elas, não. De modo geral, as mulheres não estudavam. Os livros relatam que somente as mulheres palacianas muito ricas estudavam a língua grega, por exemplo. Á elas cabia a vida doméstica.
A mulher e o aspecto religioso
Sob o aspecto religioso a mulher não era igual ao homem. Estava sujeita a todas as proibições da Lei. Estava sujeita à pena de morte. Os homens deveriam cumprir os mandamentos, mas elas, não. Vamos dar um exemplo. Eles faziam peregrinação até Jerusalém nas festas. Elas, não. Elas não eram obrigadas a aprender a Lei mosaica. Elas não estudavam nas escolas (as ricas aprendiam grego, como já dissemos). Existia um ditado popular que dizia que “aquele que ensina a Lei à sua filha, ensina-lhe a devassidão”. Os mestres diziam que era melhor queimar a Torá (Lei) que ensiná-la às mulheres. No templo havia um adro reservado para as judias. Elas eram excluídas no dia da purificação. Elas eram excluídas socialmente depois do parto: 40 dias se o bebê fosse do sexo masculino e 80 dias se fosse do sexo feminino. Esse era o período de purificação da mulher. Já na sinagoga, na parte reservada ao serviço litúrgico, havia espaço separado para as mulheres. Nunca elas poderiam ocupar o espaço reservado para os escribas. Além disso, os ofícios de sacerdote e sumo sacerdote só poderiam ser exercidos pelos homens. Jamais uma mulher poderia estar á frente na liderança religiosa do povo.
Denise Santana - https://goodprime.co/a-mulher-no-novo-testamento/
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Lani e John Hilton
Três lições de mulheres fiéis que seguiram JESUS CRISTO.
Na vida de CRISTO, podemos ver a devoção que foi demonstrada pelas
mulheres. Elas foram as últimas a permanecerem junto à Cruz e as primeiras a
chegarem ao sepulcro. Entre elas estão as mulheres que seguiram CRISTO
desde a Galileia. Lucas descreve essas mulheres, explicando que JESUS “andava
de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando (…); e os doze andavam com
ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas (…), Maria, chamada
Madalena, (…) e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas
outras que o serviam com seus bens” (Lucas 8:1–3).
A frase “muitas outras” implica um grupo de tamanho expressivo. Muitas mulheres fiéis andavam com CRISTO. Essas mulheres nos ensinam a edificar o reino de DEUS e a estar com aqueles que estão sofrendo. Elas nos ensinam a ser corajosos e a permanecer próximos de CRISTO mesmo quando as coisas estiverem difíceis. E talvez, acima de tudo, elas nos ensinam que, por meio de CRISTO, podemos abandonar as trevas e vir para a luz.
Maria Madalena, Joana, Suzana e as muitas outras mulheres que seguiam CRISTO não eram passivas; pelo contrário, elas apoiavam CRISTO em Seu ministério de maneira ativa e material (ver Lucas 8:2–3). Joana é mencionada de maneira especial como a esposa do procurador de Herodes, o que possivelmente quer dizer que seu esposo estava em uma posição de capacidade e autoridade para com o rei Herodes Antipas, governante na Galileia.
Enquanto acompanhavam CRISTO na Galileia, essas mulheres provavelmente ouviram muitos de Seus sermões e testemunharam milagres, como a cura da mulher com um fluxo de sangue e a cura da mulher que possuía uma enfermidade há 18 anos (ver Lucas 8:43–48; 13:11–13). Possivelmente, elas estavam presentes quando o Senhor alimentou 5 mil pessoas e durante muitos outros milagres (ver Lucas 9:12–17; 14:1–4). À medida que o ministério de CRISTO na Galileia chegava ao fim, algumas daquelas mulheres O seguiram na viagem para Jerusalém que durou uma semana (ver Mateus 27:55–56).
Os evangelhos citam várias mulheres que seguiram e ajudaram JESUS,
incluindo Maria, Joana e Suzana. Elas e “muitas outras” ouviram o Salvador
ensinar e provavelmente presenciaram milagres.
Chorar com os que choram
Considere, por um momento, o fato de que essas mulheres vieram com CRISTO desde a Galileia e estavam presentes em Sua Crucificação. Embora as escrituras não falem especificamente de sua participação em outros eventos da semana final da vida do Salvador, parece muito provável que elas estiveram presentes na entrada triunfal, ouviram Seus ensinamentos no templo e talvez tenham participado de outros eventos.
Lucas registra que esse grupo de mulheres esteve presente no Calvário: “Todos os conhecidos [de CRISTO] e as mulheres que juntamente o haviam seguido desde a Galileia, estavam de longe vendo [a Crucificação]” (Lucas 23:49). Mateus se refere a esse mesmo grupo de mulheres, registrando que, na cruz, “estavam ali olhando de longe muitas mulheres que tinham seguido JESUS desde a Galileia, servindo-o, entre as quais estavam Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu” (Mateus 27:55–56).
Pense no profundo pesar sentido por essas mulheres na cruz ao assistirem ao Salvador sofrer. Todos passamos por momentos em que entes queridos vivenciam a tragédia e somos incapazes de fazer alguma coisa para ajudá-los. Embora aquelas mulheres ao pé da cruz não pudessem mudar a situação, elas permaneceram com o Salvador em Sua dor excruciante. Seu exemplo nos mostra que uma das maneiras de “chorar com os que choram” é simplesmente estar junto àqueles que sofrem.
Seja corajoso e permaneça próximo
Aquelas mulheres também nos dão um exemplo de coragem. Permanecer junto à cruz pode tê-las colocado em perigo, já que estavam vinculadas a uma pessoa executada por Roma. Maria, a mãe de JESUS (que também estava junto à cruz), também pode se dizer daquelas mulheres: “Ao ficar ao lado de JESUS em um momento em que outras pessoas consideraram uma situação vergonhosa, Maria demonstrou que seu temor por DEUS era maior que seu temor pelos homens. Em qualquer acusação que um espectador lhe impusesse, a postura serena de Maria demonstra que, diferentemente de outros discípulos, ela não negaria sua ligação com JESUS”.
Aquele grupo de muitas mulheres não esteve presente apenas na morte de CRISTO, mas elas também “viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo. E voltando elas, prepararam especiarias e unguentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento” (Lucas 23:55–56). Dado o perigo que corriam por causa das autoridades dos judeus e dos romanos, aquelas mulheres poderiam ter se preparado para sair rapidamente da cidade. Em vez disso, elas prepararam especiarias para o corpo de CRISTO (ver Lucas 24:1). Apesar de seu futuro ser incerto, elas permaneceram próximas de onde JESUS estava. Ao se referir ao sábado após a Crucificação, o autor cristão Max Lucado pergunta: “Quando chega o sábado em sua vida, como você reage? Quando você se encontra entre a tragédia de ontem e o triunfo de amanhã, qual é seu comportamento? Você abandona a DEUS — ou permanece ao Seu lado?” Aquelas mulheres nos ensinam a permanecer próximos a JESUS mesmo nos momentos de dificuldade.
Venha para a Luz
Não é surpresa que aquelas mesmas mulheres foram as primeiras a chegarem ao túmulo na manhã de Páscoa (ver Lucas 24:1–10). A elas, o anjo declarou as novas de regozijo:
“Por que buscais o vivente entre os mortos?
Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ele ainda na Galileia” (Lucas 24:5–6).
As mulheres “lembraram-se das suas palavras”, retornaram e “anunciaram todas essas coisas aos onze e a todos os demais” (Lucas 24:8–9).
O apóstolo João nos fala que Maria Madalena foi a primeira pessoa a ver o Salvador ressurreto (ver João 20:11–17). Isso é, talvez, particularmente notável quando nos lembramos de que Lucas registrou que, anteriormente, na vida de Maria, ela havia sido possuída por “sete demônios” (Lucas 8:2). Nessa situação, percebemos que, a despeito das circunstâncias iniciais muito desafiadoras de Maria, ela se tornou o primeiro ser humano a testemunhar a Ressurreição de CRISTO. Isso sugere que, quando nos conectamos com JESUS CRISTO, Ele pode nos ajudar a abandonar as trevas e vir para a luz. Quaisquer que tenham sido os desafios no passado, podemos encontrar alegria ao virmos a CRISTO agora.
Maria Madalena, Joana, Suzana e outras mulheres que seguiram JESUS CRISTO desde a Galileia são exemplos poderosos de discípulas que ajudaram a edificar o reino de DEUS. Elas nos ensinam a estarmos com aqueles que estão sofrendo, a sermos corajosos e a não abandonarmos JESUS — mesmo quando o momento for desafiador. Aquelas mulheres, testemunhas do CRISTO ressurreto, ensinam-nos que, por meio Dele, podemos abandonar as trevas e vir para a luz.
Maria Madalena:
A última a abandoná-Lo quando morreu,
A última a desanimar e a deixar de tentar,
A última a abandonar a cruz de seu Senhor crucificado,
A primeira a contemplá-Lo quando ressurreto,
Da vida restaurada a primeira a proclamá-Lo.
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Três lições de mulheres fiéis que seguiram JESUS CRISTO.
A frase “muitas outras” implica um grupo de tamanho expressivo. Muitas mulheres fiéis andavam com CRISTO. Essas mulheres nos ensinam a edificar o reino de DEUS e a estar com aqueles que estão sofrendo. Elas nos ensinam a ser corajosos e a permanecer próximos de CRISTO mesmo quando as coisas estiverem difíceis. E talvez, acima de tudo, elas nos ensinam que, por meio de CRISTO, podemos abandonar as trevas e vir para a luz.
Maria Madalena, Joana, Suzana e as muitas outras mulheres que seguiam CRISTO não eram passivas; pelo contrário, elas apoiavam CRISTO em Seu ministério de maneira ativa e material (ver Lucas 8:2–3). Joana é mencionada de maneira especial como a esposa do procurador de Herodes, o que possivelmente quer dizer que seu esposo estava em uma posição de capacidade e autoridade para com o rei Herodes Antipas, governante na Galileia.
Enquanto acompanhavam CRISTO na Galileia, essas mulheres provavelmente ouviram muitos de Seus sermões e testemunharam milagres, como a cura da mulher com um fluxo de sangue e a cura da mulher que possuía uma enfermidade há 18 anos (ver Lucas 8:43–48; 13:11–13). Possivelmente, elas estavam presentes quando o Senhor alimentou 5 mil pessoas e durante muitos outros milagres (ver Lucas 9:12–17; 14:1–4). À medida que o ministério de CRISTO na Galileia chegava ao fim, algumas daquelas mulheres O seguiram na viagem para Jerusalém que durou uma semana (ver Mateus 27:55–56).
Considere, por um momento, o fato de que essas mulheres vieram com CRISTO desde a Galileia e estavam presentes em Sua Crucificação. Embora as escrituras não falem especificamente de sua participação em outros eventos da semana final da vida do Salvador, parece muito provável que elas estiveram presentes na entrada triunfal, ouviram Seus ensinamentos no templo e talvez tenham participado de outros eventos.
Lucas registra que esse grupo de mulheres esteve presente no Calvário: “Todos os conhecidos [de CRISTO] e as mulheres que juntamente o haviam seguido desde a Galileia, estavam de longe vendo [a Crucificação]” (Lucas 23:49). Mateus se refere a esse mesmo grupo de mulheres, registrando que, na cruz, “estavam ali olhando de longe muitas mulheres que tinham seguido JESUS desde a Galileia, servindo-o, entre as quais estavam Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu” (Mateus 27:55–56).
Pense no profundo pesar sentido por essas mulheres na cruz ao assistirem ao Salvador sofrer. Todos passamos por momentos em que entes queridos vivenciam a tragédia e somos incapazes de fazer alguma coisa para ajudá-los. Embora aquelas mulheres ao pé da cruz não pudessem mudar a situação, elas permaneceram com o Salvador em Sua dor excruciante. Seu exemplo nos mostra que uma das maneiras de “chorar com os que choram” é simplesmente estar junto àqueles que sofrem.
Aquelas mulheres também nos dão um exemplo de coragem. Permanecer junto à cruz pode tê-las colocado em perigo, já que estavam vinculadas a uma pessoa executada por Roma. Maria, a mãe de JESUS (que também estava junto à cruz), também pode se dizer daquelas mulheres: “Ao ficar ao lado de JESUS em um momento em que outras pessoas consideraram uma situação vergonhosa, Maria demonstrou que seu temor por DEUS era maior que seu temor pelos homens. Em qualquer acusação que um espectador lhe impusesse, a postura serena de Maria demonstra que, diferentemente de outros discípulos, ela não negaria sua ligação com JESUS”.
Aquele grupo de muitas mulheres não esteve presente apenas na morte de CRISTO, mas elas também “viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo. E voltando elas, prepararam especiarias e unguentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento” (Lucas 23:55–56). Dado o perigo que corriam por causa das autoridades dos judeus e dos romanos, aquelas mulheres poderiam ter se preparado para sair rapidamente da cidade. Em vez disso, elas prepararam especiarias para o corpo de CRISTO (ver Lucas 24:1). Apesar de seu futuro ser incerto, elas permaneceram próximas de onde JESUS estava. Ao se referir ao sábado após a Crucificação, o autor cristão Max Lucado pergunta: “Quando chega o sábado em sua vida, como você reage? Quando você se encontra entre a tragédia de ontem e o triunfo de amanhã, qual é seu comportamento? Você abandona a DEUS — ou permanece ao Seu lado?” Aquelas mulheres nos ensinam a permanecer próximos a JESUS mesmo nos momentos de dificuldade.
Não é surpresa que aquelas mesmas mulheres foram as primeiras a chegarem ao túmulo na manhã de Páscoa (ver Lucas 24:1–10). A elas, o anjo declarou as novas de regozijo:
“Por que buscais o vivente entre os mortos?
Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ele ainda na Galileia” (Lucas 24:5–6).
As mulheres “lembraram-se das suas palavras”, retornaram e “anunciaram todas essas coisas aos onze e a todos os demais” (Lucas 24:8–9).
O apóstolo João nos fala que Maria Madalena foi a primeira pessoa a ver o Salvador ressurreto (ver João 20:11–17). Isso é, talvez, particularmente notável quando nos lembramos de que Lucas registrou que, anteriormente, na vida de Maria, ela havia sido possuída por “sete demônios” (Lucas 8:2). Nessa situação, percebemos que, a despeito das circunstâncias iniciais muito desafiadoras de Maria, ela se tornou o primeiro ser humano a testemunhar a Ressurreição de CRISTO. Isso sugere que, quando nos conectamos com JESUS CRISTO, Ele pode nos ajudar a abandonar as trevas e vir para a luz. Quaisquer que tenham sido os desafios no passado, podemos encontrar alegria ao virmos a CRISTO agora.
Maria Madalena, Joana, Suzana e outras mulheres que seguiram JESUS CRISTO desde a Galileia são exemplos poderosos de discípulas que ajudaram a edificar o reino de DEUS. Elas nos ensinam a estarmos com aqueles que estão sofrendo, a sermos corajosos e a não abandonarmos JESUS — mesmo quando o momento for desafiador. Aquelas mulheres, testemunhas do CRISTO ressurreto, ensinam-nos que, por meio Dele, podemos abandonar as trevas e vir para a luz.
Maria Madalena:
A última a abandoná-Lo quando morreu,
A última a desanimar e a deixar de tentar,
A última a abandonar a cruz de seu Senhor crucificado,
A primeira a contemplá-Lo quando ressurreto,
Da vida restaurada a primeira a proclamá-Lo.
LIÇÃO 11, BETEL, 2TR25, REVISTA NA ÍNTEGRA
Escrita Lição 11, Betel, A participação das mulheres no ministério de JESUS, 2Tr25, Pr Henrique, EBD NA TV
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ESBOÇO DA LIÇÃO
1- AS MULHERES NO MINISTÉRIO DE JESUS
1.1 O papel das mulheres no Ministério
1.2. Servir é um ato de gratidão
1.3. A relevância das mulheres no Ministério de JESUS
2- JESUS E AS MULHERES
2.1. Nos passos de JESUS
2.2. Marta, a hospitaleira
2.3. Maria, a agradecida
3- O PAPEL DAS MULHERES NA IGREJA PRIMITIVA
3.1. Maria, um grande coração
3.2. Dorcas, uma mulher admirável
3.3. Lídia, um exemplo de hospitalidade
TEXTO ÁUREO
"Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Susana, e muitas outras que o serviam com suas fazendas", Lucas 8.3.
VERDADE APLICADA
O Senhor chama mulheres e homens, a quem capacita com o poder do ESPÍRITO SANTO e usa na grande obra de evangelização e edificação da Igreja.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Reconhecer o amor das mulheres pelo Evangelho de JESUS
Ressaltar a importância das mulheres para o Ministério terreno de JESUS
Saber que JESUS valorizou as mulheres tanto quanto os homens.
TEXTOS DE REFERÊNCIA – Mt 26.6-7; Lc 8.1-3
MATEUS 26
6. E, estando JESUS em Betânia, em casa de Simão, o leproso,
7. Aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com unguento de grande valor, e derramou-lho sobre a cabeça, quando ele estava assentado à mesa.
LUCAS 8
1. E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de DEUS; e os doze iam com ele,
2. E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios,
3. Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Susana, e muitas outras que o serviam com suas fazendas.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | At 16.15 Um exemplo de caridade.
TERÇA | At 5.3-5 Mentira, uma atitude reprovável.
QUARTA | Lc 7.44-47 JESUS valorizou as mulheres.
QUINTA | Lc 13.16 JESUS libertou mulheres.
SEXTA | Mc 12.44 Pobre em dinheiro, rica em amor.
SÁBADO | Lc 8.2,3 As mulheres serviam a JESUS com bens e serviço.
HINOS SUGERIDOS: 409, 225, 372
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que DEUS continue a levantar mulheres que contribuam para o Reino.
PONTO DE PARTIDA – A contribuição das mulheres para o Ministério de JESUS.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos que a participação das mulheres foi relevante tanto para o Ministério de JESUS na terra quanto para o início da formação e das atividades da igreja nos tempos apostólicos. Tal realidade contrastava com a tendência de desprezo pelas mulheres daqueles tempos. Mas a graça de DEUS e o poder do ESPÍRITO SANTO se manifestam em mulheres e homens; pois, em CRISTO, somos um (Gl 3.28).
1- AS MULHERES NO MINISTÉRIO DE JESUS
As primeiras discípulas não só seguiam a CRISTO como também contribuíam com seus próprios recursos com o Ministério dEle. Joana, Susana e outras mulheres, por exemplo, serviam ao Mestre com suas fazendas (Lc 8.1-3). Certamente, a disponibilidade em servir e contribuir com seus bens foi uma expressão de gratidão e amor por terem sido abençoadas por JESUS CRISTO com acolhimento, perdão, libertação e cura.
1.1 O papel das mulheres no Ministério
As mulheres tiveram um papel tão importante no Ministério terreno de JESUS que são citadas nos quatro evangelhos (Mt 27.55,56). Entretanto, Lucas é o evangelista que dá a abordagem mais detalhada sobre essa contribuição, inclusive citando Maria, mãe de JESUS; Isabel, mãe de João, o Batista; Ana, a profetisa; a sogra de Pedro; a viúva de Naim; a mulher que ungiu os pés de JESUS; Joana, a mulher de Cuza; Susana; a mulher do fluxo de sangue; a filha de Jairo; Marta e Maria de Betânia; a mulher paralítica e Maria Madalena (Lc 1.5-25,57-80; 2.36-38; 4.37-39; 7.11-15,36-50; 8.1- 3, 43-56; 10.38-42; 13.10-16; 24.10).
Bispo Abner Ferreira: "DEUS não criou a mulher apenas para que seja auxiliadora do homem, mas para participar ativamente na edificação e propagação da Sua obra. Prova disso é a quantidade de mulheres que se dedicaram, em todos os tempos, ao trabalho da Casa de DEUS: orando, liderando e "servindo com suas fazendas" Portanto, assim como as mulheres mostraram amar mais ao Senhor que aos seus bens, devemos ter um coração cheio de gratidão pelo que o Senhor tem feito por nós. Um coração grato atrai o favor de DEUS!"
1.2. Servir é um ato de gratidão
Algumas mulheres que serviam ao Ministério de JESUS tinham sido libertas de espíritos malignos e curadas de enfermidades; talvez por gratidão, elas passaram a servir a JESUS também com seus bens (Lc 8.3). Essa atitude mostra que elas reconheceram a importância de investir nas coisas de DEUS, no que é eterno, porque experimentaram o benefício de viver livre da dor e do sofrimento que carregavam. Além disso, JESUS deu visibilidade às mulheres em uma sociedade que as maltratava e ignorava.
Bispo Abner Ferreira: "Por muito tempo, as mulheres foram postas de lado na sociedade e tratadas como pessoas de uma classe inferior. Na época em que a Bíblia foi escrita, os costumes de muitos povos refletiam seu modo de pensar. Entretanto, JESUS CRISTO as tratou de modo simples e gentil. As mulheres, que antes eram discriminadas pela sociedade, encontram em JESUS a revelação do amor de DEUS".
1.3. A relevância das mulheres no Ministério de JESUS
Maria Madalena, Joana, Susana e outras mulheres seguiam a JESUS, participando ativamente do Seu Ministério terreno. Enquanto o Mestre e Seus discípulos se dedicavam à pregação do Evangelho, aquelas valorosas mulheres lhes forneciam apoio, inclusive material e financeiro (Lc 8.1-3). Elas foram importantes para a divulgação da mensagem de JESUS, como ressalta Bispo Abner Ferreira (2019, p. 58): "Percebemos, hoje em dia, que por trás de muitos pastores sempre há valorosas mulheres os ajudando; seja com intercessão, seja com bens. Não podemos negar a vital importância das mulheres e suas contribuições para a Obra do Senhor".
Comentário Bíblico Beacon: "O Evangelho de Lucas é o `Evangelho das mulheres: Aqui vemos um exemplo deste fato. Lucas nos informa que algumas mulheres tinham papel vital no ministério evangelizador de JESUS. Cada uma delas tinha uma razão especial para ser muito grata a CRISTO, e para se sentir devedora dele. Elas haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades".
EU ENSINEI QUE:
JESUS trouxe dignidade e visibilidade às mulheres em uma sociedade que frequentemente as desvalorizava e ignorava.
2- JESUS E AS MULHERES
Lucas evidenciou a importância de algumas mulheres para o Ministério de JESUS, a exemplo de Joana, Marta e Maria.
2.1. Nos passos de JESUS
Joana serviu a JESUS com seus bens (Lc 8.3). Ela fazia parte da elite do primeiro século, pois era esposa de Cuza, um dos oficiais de Herodes Antipas, governador da Galileia. Provavelmente, Susana estava junto com as mulheres que foram ao túmulo de JESUS, tendo testemunhado aos outros discípulos, juntamente com Maria Madalena, sobre a Ressurreição (Lc 23.55; 24.10). Os relatos em Atos também mostram a presença de mulheres entre os que se convertiam ao ouvir o anúncio da Palavra de DEUS (At 17.4,12).
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal: "Joana era esposa de Cuza, que era procurador de Herodes (ou administrador). Este homem pode ter ficado encarregado de uma das propriedades de Herodes Antipas. Joana também é mencionada em Lc 24.10 como uma das mulheres que, juntamente com Maria Madalena, avisou os discípulos da ressurreição de JESUS. Além disto, nada se sabe dela; o marido de Joana é mencionado somente aqui. Talvez os leitores gentios de Lucas conhecessem este homem e a natureza do seu cargo".
2.2. Marta, a hospitaleira
A hospitalidade é uma característica da vida cristã, pois expressa fraternidade, amor e cuidado com o outro (1 Pe 4.9). Marta, irmã de Lázaro e de Maria, é um exemplo de crente que oferece o que tem de mais valioso a JESUS. No caso dela, o próprio lar (Lc 10.38). Talvez Marta tenha se preocupado demais em sua hospitalidade, mas a verdade é que ela se empenhou para dar a melhor acolhida possível a JESUS e Seus discípulos (Jo 12.2).
Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal: "A hospitalidade é uma arte. Certificar-se de que um hóspede seja bem recebido, aquecido e bem alimentado, requer criatividade, organização e trabalho de equipe. Sua capacidade de alcançar esses objetivos faz de Maria e de sua irmã, Marta, uma das melhores equipes de hospitalidade da Bíblia. Seu hóspede era JESUS CRISTO".
2.3. Maria, a agradecida
Maria de Betânia, irmã de Lázaro, usou um frasco cheio de um perfume muito caro, feito de nardo puro, para ungir os pés de JESUS. Depois, ela enxugou os pés do Mestre com os próprios cabelos, deixando toda a casa perfumada (Jo 12.3). Isso aconteceu após JESUS ter ressuscitado Lázaro, irmão de Maria, então ela mostrou sua gratidão ao ungir os pés de JESUS com um perfume bastante caro. Além disso, com essa atitude, Maria reconheceu a JESUS como Messias e Rei.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal: "Este perfume era feito de uma erva aromática (nardo) das montanhas da Índia, importado em garrafas de alabastros. Este caro artigo importado tinha tanto valor que as pessoas usavam para fins de investimento, como o ouro é frequentemente usado em nossos dias. Maria pode ter ungido JESUS como o seu Messias Real. Ela derramou o melhor que pôde encontrar. O preço não é a questão central, mas uma expressão sincera de fé é amor".
EU ENSINEI QUE:
A hospitalidade é uma característica da vida cristã.
3- O PAPEL DAS MULHERES NA IGREJA PRIMITIVA
O NT traz vários registros sobre a presença de mulheres entre os muitos convertidos e a participação delas entre os comprometidos com o exercício do ministério cristão; contribuindo, assim, para a disseminação da Palavra de DEUS e a edificação da Igreja. Num tempo marcado pela tendência a desprezar as mulheres, escreveu Paulo: "todos vós [mulheres e homens] sois um em CRISTO JESUS"; Gl 3.28.
3.1. Maria, um grande coração
Maria, mãe de João Marcos, é mencionada uma única vez na Bíblia (At 12.12). Mesmo em meio à perseguição empreendida por Herodes Agripa aos cristãos, ela abriu as portas de sua casa e acolheu os crentes. É possível que Maria fosse rica ou tivesse uma condição financeira privilegiada, pois sua casa era grande o suficiente para abrigar a congregação de Jerusalém, além de contar com a ajuda de Rode, sua empregada. Foi para a casa da mãe de João Marcos que Pedro se dirigiu quando ficou livre da prisão de maneira milagrosa (At 12.13-17).
Comentário Bíblico Beacon: "Na casa da mãe de João Marcos, muitos estavam reunidos e oravam. A implicação é que o pai de Marcos já tivesse morrido, mas que a sua mãe possuía uma casa suficientemente grande para servir como lugar de reunião para uma congregação cristã em Jerusalém. Também é perfeitamente possível que o grande cenáculo desta casa (um amplo piso superior para convidados) tenha sido o local onde a última Ceia foi celebrada, e onde aconteceu o Pentecostes".
3.2. Dorcas, uma mulher admirável
Tabita, cujo nome em grego é Dorcas, que significa gazela, vivia em Jope. Ela foi uma mulher fiel a DEUS, que deixou um bom exemplo de como viver a vida cristã: "usava todo o seu tempo fazendo o bem e ajudando os pobres'; At 9.36. Dorcas era uma excelente costureira, e usava esse talento recebido de DEUS em benefício dos outros (At 9.39). Ela era muito querida pelas pessoas da cidade por sua generosidade e seu coração abençoador.
Bispo Abner Ferreira: "Dorcas era uma serva que ajudava os mais pobres. Ela expressava piedade e amor ao Senhor cuidando dos necessitados. Muitas pessoas usavam as roupas feitas gratuitamente por Dorcas, por isso todos gostavam muito dela. Dorcas amava o Senhor JESUS e fazia tudo com amor e boa vontade".
3.3. Lídia, um exemplo de hospitalidade
Logo após ter sido batizada, juntamente com sua família, Lídia hospedou Paulo e Silas em sua casa, demonstrando disposição para servir a JESUS (At 16.15). O exemplo que podemos tirar da vida de Lídia é que de vemos fazer tudo como se fosse para DEUS (Cl 3.23). Ela investiu bens, tempo e amor no serviço à Igreja de CRISTO (Ef 6.6,7), tornando-se importante para os irmãos da Igreja Primitiva.
Pr. David Cabral: "Lídia colocou em primeiro lugar o seu Senhor e, em segundo plano, o seu trabalho de subsistência. Tornou o seu lar um centro de hospitalidade e glorificação a DEUS. (...) A hospitalidade é uma virtude recomendada na Bíblia. Ela é importante porque é uma forma prática de doar a si mesmo (Gl 6.9,10). Quem serve ao seu semelhante está servindo a DEUS".
EU ENSINEI QUE:
JESUS integrou as mulheres em Seu ministério, reconhecendo seu valor e participação ativa na obra de DEUS.
CONCLUSÃO
As mulheres da Igreja Primitiva tiveram um papel importante na expansão do Reino de DEUS. JESUS permitiu que elas convivessem com Ele e Seus discípulos em um ambiente de respeito e amor fraternal, o que certamente despertou nelas um senso de utilidade nunca experimentado. Por amor e gratidão, aquelas mulheres abençoaram o Ministério terreno de JESUS até o fim, enquanto O seguiam.