Escrita Lição 13, CG, Tiago, uma Vida Transformada pela Verdade,
2Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
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Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2025/06/escrita-licao-13-cg-tiago-uma-vida.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2025/06/slides-escrita-licao-13-cg-tiago-uma.html
1.1. Um lar simples e digno
2. DE INCREDULO A LÍDER DA IGREJA PRIMITIVA
2.1. Transformação pela Ressurreição
2.2. Líder da igreja de Jerusalém
2.2.1. O primeiro concílio da Igreja
2.3. O martírio de Tiago
3. A EPÍSTOLA DE TIAGO: FÉ QUE MOVE, TRANSFORMA E IMPACTA VIDAS
3.2. Religião verdadeira: vida pura e irrepreensível
4. LIÇÕES DA VIDA DE TIAGO PARA A JORNADA DE FÉ
4.1. Coragem para superar a incredulidade
4.2. Humildade para vencer a resistência interior
Mateus 13.55
55 - Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, e José, e Simão, e Judas?
Atos 15.13-19
13- E, havendo-se eles calado, tomou Tiago a palavra, dizendo: Varões irmãos ouvi-me.
14- Simão relatou como, primeiramente, DEUS visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome.
15- E com isto concordam as palavras dos profetas, como está escrito:
16- Depois disto, voltarei e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído; levantá-lo-ei das suas ruínas e tornarei a edificá-lo.
17- Para que o resto dos homens busque ao Senhor, e também todos os gentios sobre os quais o meu nome é invocado, diz o Senhor, que faz todas estas coisas
18- que são conhecidas desde toda a eternidade.
19- Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a DEUS (...).
Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro e fiquei com ele quinze dias. E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor. Gálatas 1.18,19
2a feira - Mateus 13.48-58 A família de Tiago
3a feira - Atos 15.13-22 O presidente do Concílio
4a feira - Gálatas 1.1-19 Referenciado por Paulo
5a feira - Gálatas 2.1-9 As colunas da Igreja
6a feira - Tiago 1 O autor provável
Sábado - Tiago 2.14-26 Doutrinas não colidentes
- reconhecer que Tiago, o justo, não reconhecia a messianidade de JESUS, seu irmão, no início de Seu ministério;
- identificar as principais contribuições daquele que se tornou o bispo de Jerusalém e uma liderança central na Igreja primitiva;
- compreender que antigas tradições cristãs atribuem a autoria da epístola de Tiago ao irmão do Senhor.
Prezado professor, o personagem biografado nesta última lição é Tiago, conhecido como o justo. Inicialmente, ele não reconheceu a missão de JESUS (Jo 7.5), mas, após a Ressurreição, tornou-se um de Seus seguidores mais fervorosos (At 1.14; 1 Co 15.7).
Tiago liderou a igreja de Jerusalém por cerca de 30 anos, sendo reconhecido como seu primeiro bispo e autor da epístola que leva seu nome, centrada na fé prática e na justiça social (Tg 1.1; 2.14-26). Por recusar-se a negar a messianidade de CRISTO, como The propuseram os principais sacerdotes, ele foi lançado do pináculo do Templo pelos guardas de Ananias, morrendo como mártir, em cumprimento ao chamado para ser fiel até a morte (Ap 2.10).
Ao final da aula, promova uma discussão sobre o conceito de "ícone da nova aliança", analisando as lições deixadas pelos personagens biografados ao longo da revista.
Boa aula!
SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
REVISTAS ANTIGAS E LIVROS
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Título: Eu e minha casa — Orientações da Palavra de DEUS para a família do Século XXI - Comentarista: Reynaldo Odilo
TEXTO DO DIA
“Com a sabedoria se edifica a casa, e com a inteligência ela se firma” (Pv 24.3).
SÍNTESE - Ensinar os filhos no caminho do Senhor, como fizeram José e Maria, é o passaporte para a felicidade da família, ainda que haja problemas no percurso.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO - INTRODUÇÃO
Havia muitas profecias falando sobre o nascimento do Salvador JESUS, e muitos esperavam por isso. O dia chegou e, num canto desprezado do mundo, uma família humana o recepcionou com todo amor e carinho. Os pais eram de ascendência real, porém pobres; tinham nobreza de caráter e uma grande fé em DEUS. O início da vida familiar foi bastante difícil, com muitas perseguições e ameaças, mas DEUS estava no controle. A família cresceu em torno de uma carpintaria em Nazaré.
1. Uma família nobre. Toda história tem uma pré-história, que a subsidia e a abaliza. O conhecimento da pré-história ajuda a compreender o contexto dos acontecimentos do presente histórico, bem como lança luz em alguns pontos obscuros e de difícil explicação. Esse entendimento desvendará a motivação e a conduta dos personagens da narrativa, diante da carga de valores familiares que acumulam, recebidos por tradição, pela educação religiosa, ou pela herança cultural. Não é sem causa, portanto, que todos os evangelhos contam a pré-história ministerial de JESUS, ao narrar a história de João Batista (Mt 3.1-12; Mc 1.1-8; Lc 3.1-18; Jo 1.15) e a sua pré-história familiar (Mt 1.1-25; Lc 1-3; Jo 1.1-12 — a exceção é Marcos). Observe-se que cada evangelista narra essa pré-história do Messias com base na figura que o ESPÍRITO SANTO quer transmitir no Evangelho. Por exemplo, Lucas fala da sua profunda humanidade, mas João menciona a pré-história do Messias sob o olhar divino, por detrás dos umbrais da eternidade. Não são, portanto, pré-histórias contraditórias, mas complementares. Assim, a família de JESUS (como todas as famílias) tem uma história antes da história que se quer contar, e ela começa com seus pais. Por isso, a ascendência de José foi narrada por Mateus, ao passo que Lucas, segundo a maioria dos estudiosos, mencionou a ascendência de Maria, dando conta de que ambos possuíam um tronco genealógico muito nobre. Eram da linhagem dos reis de Israel, portanto, pertenciam à tribo de Judá, sendo descendentes diretos tanto de Abraão quanto do Rei Davi. Assim, repousava sobre essa família toda sorte de promessas e direitos.
Pense!
Dentre tantas famílias com destaque social em Israel, por que DEUS escolheu um pobre e inexpressivo casal para cuidar de seu Filho Unigênito?
Ponto Importante
Os critérios das escolhas de DEUS não podem ser questionados. Ele viu algo em Maria e José que só na eternidade saberemos.
II. VIDA SOCIAL
1. Pobre. A vida do carpinteiro José não era abastada. Ele e sua família não eram ricos. Prova disso é que, quando foram apresentar a JESUS no Templo, os pais levaram para sacrificar um par de rolas, que era a oferta dos casais pobres (Lc 2.21-24). Quando adulto, o próprio Senhor falou que não tinha onde reclinar a cabeça (Mt 8.20). A prática de colher espigas nos campos alheios era prerrogativa apenas dos pobres (Lv 19.9,10) e os discípulos de JESUS assim o fizeram (Mt 12.1). Também, para entrar em Jerusalém, JESUS teve que pedir emprestado um jumentinho (Lc 19.29-35) e, por fim, a última Páscoa foi celebrada em um cenáculo emprestado (Lc 22.7-13). Todos esses episódios ratificam o fato de que a família de JESUS era pobre (2Co 8.9).
Pense!
Por que DEUS não colocou JESUS em uma família na qual Ele não precisasse trabalhar? Não seria bem melhor para o Filho de DEUS?
Ponto Importante
DEUS sabia da pobreza de José e Maria, mas era importante para JESUS viver intensamente sua humanidade. Todo trabalho honesto dignifica o homem.
III. VIDA ESPIRITUAL
1. Pais cheios de fé. A história da família de JESUS foi marcada pela fé. José e Maria aceitaram a missão de abrigar o Filho de DEUS em seu lar e em suas vidas, pela fé. Eles poderiam ter dito não, mas, cheios de fé, sorriram para o plano do Altíssimo. Como deve ter sido difícil para eles entenderem o fato do Filho, aos doze anos, ter ficado em Jerusalém sozinho, ou mesmo quando Maria recebeu uma resposta forte nas bodas de Caná (Jo 2.3,4). Mas eles estavam cheios de fé e viram a glória do Senhor. Maria, mesmo sem entender, guardava as coisas incompreensíveis no coração (Lc 2.19). Eles são verdadeiros heróis da fé.
Pense!
Ponto Importante
A conversão da família de JESUS pode ter decorrido da revelação a Tiago (1Co 15.7) ou da Cruz (Jo 12.32). Uma coisa é certa: ficaram em Jerusalém em oração (At 1.14).
CONCLUSÃO
A família de JESUS apresentava bastante complexidade, como a de todos nós, pois seus integrantes eram seres humanos falíveis. Eles duvidaram, temeram, mas, no fim de tudo, compreenderam o magnífico projeto do Altíssimo. Não é assim, por acaso, que acontece cotidianamente? Membros de famílias cristãs se perdem, mas, depois, como o filho pródigo, retornam ao lar paternal? É preciso orar e esperar. DEUS está no controle!
ESTANTE DO PROFESSOR
ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger. Comentário Bíblico Pentecostal. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004.
Comentário Bíblico Beacon. Volumes 6 e 7, RJ: CPAD, 2015.
HORA DA REVISÃO
1. Segundo a lição, qual dos irmãos de JESUS foi pastor em Jerusalém? Tiago.
2. Qual foi a missão de Maria? Ser a mãe do Salvador.
3. A Bíblia informa os nomes de algumas das irmãs de JESUS? Se sim, quais seus nomes? A Bíblia não informa o nome de nenhuma irmã de JESUS, apenas diz que existiam.
4. Quais os nomes dos irmãos de JESUS?
Tiago, José, Judas e Simão.
5. Em qual versículo está escrito que, depois de ressuscitado, JESUS apareceu a Tiago? 1 Coríntios 15.7.
SUBSÍDIO
“Os versículos 3 a 8 contêm o diálogo entre JESUS e seus irmãos. Eles falam pela primeira vez nos versículos 3 e 4, onde exortam JESUS a ir a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos — ocasião apropriada para Ele ir publicamente com suas declarações messiânicas, as quais, julgam, devem ser divulgadas de maneira ousada: ‘Para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes’. Implícito está a noção de que esta é a maneira de angariar seguidores — fazer sinais. Eles concluem no versículo 4 com a exortação de Ele se manifestar ao mundo.
O modo como os irmãos de JESUS falam claramente os coloca na categoria dos incrédulos. JESUS se distingue ainda mais dos seus irmãos. Seus irmãos foram vistos pela última vez em João 2.12. JESUS não confiava neles, e também não confia agora. Nestes pequenos parágrafos, estes irmãos desempenham papel importante e tornam-se antagonistas de JESUS, aparecendo duas vezes (vv.3,10). Eles estão com o mundo (que o odeia) em seu pecado e incapacidade de conhecer as coisas espirituais. Mais tarde, em João 20.17, JESUS envia uma mensagem a seus irmãos acerca de ir para o Pai, muito provavelmente a fim de encorajá-los a crer” (Comentário Bíblico Pentecostal. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, pp.528,529).
Segundo a Bíblia, JESUS teve quatro irmãos homens e mais de uma irmã mulher. Os fariseus se admiravam com o conhecimento e com os milagres que JESUS realizava: “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama a sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe veio, pois, tudo isso?” (MT 13.55-56). Certa vez, “mãe e irmãos de JESUS” queriam falar-lhe: “E foram ter com ele sua mãe e seus irmãos e não podiam aproximar-se dele, por causa da multidão” (Lc 8.19).
[Comentários extras do Pr Henrique - Tiago “irmão de JESUS”, foi apóstolo DO SEGUNDO COLEGIADO DO QUAL TAMBÉM Paulo fazia parte, bem como Barnabé, Andrônico, Júnias, Judas (irmão de JESUS) – Paulo (1 Co.15.9; Rm 1.1; 2 Co 1.1), Barnabé (At 14.14). Havia “outros apóstolos”, a que Paulo se referia em sua carta aos romanos (Rm 16.7) e em outras epístolas (Gl 1.19; 1 Ts 2.6,7)].
Tiago e os demais irmãos eram incrédulos: “Porque nem mesmo seus irmãos criam nele” (Jo 7.5). Seus familiares achavam que JESUS estava louco: “E, quando os seus parentes ouviram isso, saíram para o prender, porque diziam: Está fora de si” (Mc 3.21). Tiago se converteu depois que JESUS apareceu para ele ressuscitado, aparecendo também para os seus apóstolos: “Depois, foi visto por Tiago, depois, por todos os apóstolos” (1Co 15.7).
Depois da morte e ressurreição de JESUS, todos os seus irmãos se converteram; a família toda se uniu aos discípulos para orar: “Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de JESUS, e com seus irmãos” (At 1.14). O apóstolo Paulo disse: “Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro e fiquei com ele quinze dias. E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor” (Gl 1.18,19). Tiago, “irmão do Senhor”, se tornou um grande líder na Igreja de Jerusalém. Quando Pedro foi solto da prisão mandou que o avisassem: “E, acenando-lhes ele com a mão para que se calassem, contou-lhes como o Senhor o tirara da prisão e disse: Anunciai isto a Tiago e aos irmãos. E, saindo, partiu para outro lugar” (At 12.17). Tiago, Cefas e João eram considerados como as colunas (Gl 2.9).
Tiago era o pastor da igreja de Jerusalém e fez a proposta que dividiu cristianismo e judaísmo: At 15.12-21. Sua epístola deve ter sido o primeiro livro do NT, na década de 40, no 1º século. Tiago, o “irmão do Senhor” (Mt 13.55; Mc 6.3; Gl 1.19) foi apóstolo. Outros dois Tiagos apóstolos, são: Um filho de Zebedeu, irmão do também apóstolo João (Mt 10.2); martirizado por Herodes (At 12.2). E o filho de Alfeu (Mt 10.3) ou Cleopas, ou Clopas e de Maria (a irmã de Maria, mãe de JESUS): (Jo 19.25); este é primo de JESUS, “chamado Tiago, o menor” (Mc 15.40). “Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu; Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu” (Mt 10.2-4). JESUS foi o primogênito (primeiro filho): “E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de JESUS” (Mt 1.25). Esta foi a família terrena de JESUS CRISTO de Nazaré! DEUS o abençoe!
https://www.agazetanews.com.br/2016/12/20/como-era-a-familia-de-jesus-por-eloir-vieira/
Autor: Tiago
Tema: A Fé Manifesta-se pelas Obras
Data: 45-49 d.C.
Tiago é classificada como “epístola universal” porque foi originalmente escrita para uma comunidade maior que uma igreja local. A saudação: “Às doze tribos que andam dispersas” (1.1), juntamente com outras referências (2.19-21), indicam que a epístola foi escrita inicialmente a cristãos judeus que viviam fora da Palestina. É possível que os destinatários fossem os primeiros convertidos em Jerusalém, que, após a morte de Estêvão, foram dispersos pela perseguição (At 8.1) até a Fenícia, Chipre, Antioquia da Síria e além (At 11.19). Isso explicaria (1) a ênfase inicial da carta quanto ao sofrer com alegria as provações que testam a fé e que demandam perseverança (Tg 1.2-12), (2) o conhecimento pessoal que Tiago demonstra ter pelos crentes “dispersos”, e (3) o tom de autoridade da carta. Como pastor da igreja de Jerusalém, Tiago escreve às suas ovelhas dispersas.
Tiago escreveu (1) para encorajar os crentes judeus que enfrentavam várias provações, que punham sua fé à prova, (2) para corrigir crenças errôneas a respeito da natureza da fé salvífica, e (3) para exortar e instruir os leitores concernente ao resultado prático da sua fé na vida de retidão e nas boas obras.
Esta epístola trata de uma ampla variedade de temas relacionados à verdadeira vida cristã. Tiago exorta os crentes a suportarem com alegria as suas provações e a tirarem proveito delas (Tg 1.2-11), exorta-os a resistirem às tentações (1.12-18), a serem praticantes da Palavra e não apenas ouvintes (1.19-27) e a demonstrarem uma fé ativa, e não uma profissão de fé vazia (Tg 2.14-26). Adverte solenemente contra a pecaminosidade de uma língua indomável (Tg 3.1-12; 4.11,12), a sabedoria carnal (3.13-16), a conduta pecaminosa (Tg 4.1-10), a vida presunçosa (4.13-17), e a riqueza egocêntrica (5.1-6). Tiago encerra ressaltando a paciência, a oração e a restauração dos desviados (5.7-20). Em todos os cinco capítulos destaca-se o relacionamento entre a verdadeira fé e a vida piedosa. A fé genuína é uma fé provada (1.2-16), ativa (Tg 1.19-27), pela qual se ama o próximo como a si mesmo (2.1-13), manifesta-se pelas boas obras (2.14-26), mantém a língua sob rígido controle (3.1-12), busca a sabedoria de DEUS (3.13-18), submete-se a DEUS como justo juiz (4.1-12), confia em DEUS para o viver de cada dia (4.13-17), não é egocêntrica, nem libertina (5.1-6), é paciente no sofrimento (5.7-12) e diligente na
Sete características principais assinalam esta epístola. (1) É muito provável que ela tenha sido o primeiro livro do NT a ser escrito. (2) Embora contenha apenas duas referências nominais a CRISTO, há nela mais alusões aos ensinos de JESUS do que todas as demais do NT. Isso inclui 15 referências ao Sermão do Monte. (3) Mais da metade dos seus 108 versículos são expressões imperativas, ou mandamentos. (4) Sob vários aspectos, é o livro de Provérbios do NT, pois (a) está repleto de sabedoria divina e instruções práticas, visando a uma vida cristã realista, e (b) está escrito em estilo sucinto, com preceitos diretos e analogias realistas. (5) Tiago é um hábil observador dos fenômenos naturais e da natureza humana pecaminosa. Repetidas vezes, ele extrai lições disso para desmascarar esta última (e.g., 3.1-12). (6) Mais do que qualquer outro livro do NT, Tiago destaca o devido relacionamento entre a fé e as obras (principalmente Tg 2.14-26). (7) Tiago, às vezes, é chamado o Amós do NT por tratar com firmeza a injustiça e as desigualdade sociais.
1.1. Um lar simples e digno
2. DE INCREDULO A LÍDER DA IGREJA PRIMITIVA
2.1. Transformação pela Ressurreição
2.2. Líder da igreja de Jerusalém
2.2.1. O primeiro concílio da Igreja
2.3. O martírio de Tiago
3. A EPÍSTOLA DE TIAGO: FÉ QUE MOVE, TRANSFORMA E IMPACTA VIDAS
3.2. Religião verdadeira: vida pura e irrepreensível
4. LIÇÕES DA VIDA DE TIAGO PARA A JORNADA DE FÉ
4.1. Coragem para superar a incredulidade
4.2. Humildade para vencer a resistência interior
Mateus 13.55
55 - Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, e José, e Simão, e Judas?
Atos 15.13-19
13- E, havendo-se eles calado, tomou Tiago a palavra, dizendo: Varões irmãos ouvi-me.
14- Simão relatou como, primeiramente, DEUS visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome.
15- E com isto concordam as palavras dos profetas, como está escrito:
16- Depois disto, voltarei e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído; levantá-lo-ei das suas ruínas e tornarei a edificá-lo.
17- Para que o resto dos homens busque ao Senhor, e também todos os gentios sobre os quais o meu nome é invocado, diz o Senhor, que faz todas estas coisas
18- que são conhecidas desde toda a eternidade.
19- Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a DEUS (...).
Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro e fiquei com ele quinze dias. E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor. Gálatas 1.18,19
2a feira - Mateus 13.48-58 A família de Tiago
3a feira - Atos 15.13-22 O presidente do Concílio
4a feira - Gálatas 1.1-19 Referenciado por Paulo
5a feira - Gálatas 2.1-9 As colunas da Igreja
6a feira - Tiago 1 O autor provável
Sábado - Tiago 2.14-26 Doutrinas não colidentes
- reconhecer que Tiago, o justo, não reconhecia a messianidade de JESUS, seu irmão, no início de Seu ministério;
- identificar as principais contribuições daquele que se tornou o bispo de Jerusalém e uma liderança central na Igreja primitiva;
- compreender que antigas tradições cristãs atribuem a autoria da epístola de Tiago ao irmão do Senhor.
Prezado professor, o personagem biografado nesta última lição é Tiago, conhecido como o justo. Inicialmente, ele não reconheceu a missão de JESUS (Jo 7.5), mas, após a Ressurreição, tornou-se um de Seus seguidores mais fervorosos (At 1.14; 1 Co 15.7).
Tiago liderou a igreja de Jerusalém por cerca de 30 anos, sendo reconhecido como seu primeiro bispo e autor da epístola que leva seu nome, centrada na fé prática e na justiça social (Tg 1.1; 2.14-26). Por recusar-se a negar a messianidade de CRISTO, como The propuseram os principais sacerdotes, ele foi lançado do pináculo do Templo pelos guardas de Ananias, morrendo como mártir, em cumprimento ao chamado para ser fiel até a morte (Ap 2.10).
Ao final da aula, promova uma discussão sobre o conceito de "ícone da nova aliança", analisando as lições deixadas pelos personagens biografados ao longo da revista.
Boa aula!
Após a ressurreição de CRISTO, Tiago foi profundamente impactado e ficou plenamente convencido de que Ele era Prometido de Israel (1 Co 15.7; Mt 13.55). Como resultado assumiu papel de destaque na igreja de Jerusalém, sendo reconhecido como uma das principais colunas da fé cristã primitiva (At 15.13; Gl 2.9).
O nome Tiago (inglês = James) - uma adaptação do hebraico (Ya'akov = "Jacó"; conf. Gn 25.26) - era comum no tempo de JESUS, o que explica sua recorrência nas Escrituras Entre os personagens bíblicos chamados Tiago, destacam-se o filho de Zebedeu e irmão de João, martirizado por Herodes Agripa (Mt 4.21; At 12.2); o filho de Alfeu, identificado por muitos estudiosos como "o menor", também um dos apóstolos (Mt 10.3; Mc 15.40); o pai de Judas, não o Iscariotes (Lc 6.16) e o irmão do Senhor, também chamado de "o justo" (Mt 13.55 GI 1.19). Embora alguns estudiosos renomados defendam que Tiago, o menor, seja Tiago, o justo, a maior parte dos especialistas em Novo Testamento discorda dessa associação.
Tiago cresceu em uma família modesta. José e Maria enfrentavam as dificuldades econômicas comuns ao povo judeu sob o domínio romano. Embora o Mestre tenha mencionado não ter onde reclinar a cabeça (Lc 9.58), isso não significava indigência absoluta.
Pouco se sabe sobre Maria após a infância de JESUS (LG 2.34; Jo 19.25). A Escritura faz-nos saber que, após a Crucificação, ela viveu sob os cuidados do apóstolo João (Jo 19.26,27). A Tradição afirma que Maria era filha de Joaquin e Ana, de linhagem davídica. Supõe-se que ela tenha falecido em Jerusalém, onde seu sepulcro seria venerado. José, descrito como justo (Mt 1.19), exerceu a carpintaria para sustentar sua família. Segundo Justino Mártir, ele trabalhava tanto para ricos quanto para camponeses, demonstrando sua habilidade e versatilidade na profissão. Seu caráter íntegro é evidenciado nas decisões tomadas antes e depois do nascimento de JESUS (Mt 1-2). Os evangelhos são lacônicos sobre José após a infância do Redentor, sugerindo que ele faleceu antes do início de Seu ministério público (Jo 1.45; 6.42). Além do Salvador, Tiago tinha outros irmãos: José, Simão, Judas e algumas irmãs não nomeadas (Mt 13.55; Mc 6.3). Após a Ressurreição, ele e seus irmãos participaram ativamente da comunidade cristã primitiva (At 1.14). A tradição que nega essa relação sanguínea, sustentando a virgindade perpétua de Maria, não encontra base bíblica. O Nazareno tratava Maria como uma mulher comum, sem atribuir a ela qualquer status divino (Mt 12.47-50).
Em Atos 1.14, Maria e os irmãos de JESUS estão presentes no cenáculo, aguardando a vinda do ESPÍRITO SANTO - acredita-se que estes eram os quatro irmãos de JESUS e pelo menos duas irmãs (Mt 13.55; Jd 1.1).
Reconhecido por sua santidade e fidelidade à Lei de Moisés, Tiago recebeu o título de "o justo". Segundo Hegesipo, um cronista cristão judeu do segundo século de nossa era, informa-nos que Tiago viveu como um rigoroso nazireu - indivíduo que fazia um voto especial a DEUS por um período de devoção extraordinária a Ele (Nm 6.2) - ele também foi identificado pelos judeus como alguém dotado de espírito sacerdotal. Acredita-se que Tiago usava o éfode de linho e a lâmina de ouro puro sobre a testa (Êx 28.6,36) e que, portanto, tinha acesso ao Lugar SANTO no templo de Jerusalém.
A conversão de Tiago foi impulsionada pela aparição do CRISTO ressurreto (1 Co 15.3-7). Até então, ele se mantinha cético quanto à missão de seu irmão (Jo 7.5). Entretanto, ad compreender que a aquele acontecimento singular cumpria antigas profecias messiânicas (Is 26.19; Sl 16.10), tornou-se um dos mais fervorosos defensores da fé cristã.
Embora os detalhes sobre essa transformação sejam limitados nos textos canônicos, a importância desse evento é destacada pela inclusão de Tiago entre as principais lideranças da Igreja primitiva (At 1.14; GI 2.9).
Após sua conversão, Tiago rapidamente ascendeu ao papel de líder máximo da igreja de Jerusalém, sendo referido como coluna pelos apóstolos (Gl 2.9). Embora não fizesse parte dos Doze, sua autoridade era reconhecida, como demonstrado durante o primeiro Concílio (At 15.13-21). Paulo, inclusive, ao escrever aos gálatas (1.19), referiu-se a ele como apóstolo (gr. apostolōn = "enviado").
Tiago presidiu o concílio de Jerusalém, que definiu os requisitos para a inclusão dos gentios na comunidade cristã. Ele propôs um acordo baseado nas Escrituras (Am 9.11; At 15.16), afirmando que os não judeus não precisavam se submeter à circuncisão, mas deviam evitar práticas imorais e alimentos sacrificados a ídolos (At 15.19,20). Seu discurso combinava prudência, conhecimento bíblico e habilidade diplomática.
Eusébio de Cesareia, um dos pais da história da Igreja, chama Tiago de bispo dos apóstolos, destacando sua liderança sem precedentes. A presidência de Tiago no concílio em Jerusalém refuta qualquer ideia de Pedro como primeiro Papa. Se tal conceito existisse naquela época, Eusébio certamente o teria registrado.
Segundo tradições antigas, Tiago foi martirizado em 62 d.C., ou possivelmente entre 69-70 d.C. Os líderes religiosos o pressionaram a negar a CRISTO, mas ele reafirmou publica- mente sua fé. Como consequência, foi lançado do pináculo do Templo e apedrejado até a morte (Ap 2.10). Assim, o irmão que antes duvidara do Redentor entregou sua vida como mártir, tornando-se um exemplo eterno de fé e devoção.
Estudiosos veem pelo menos doze paralelismos entre o Sermão da Montanha (Mt 5-7) e os escritos de Tiago (Tg 1.2,4 6,9,10,12,22; 3.5-10,17; 4.11-15; 5.1-8). A epístola também mostra familiaridade com a literatura sapiencial judaica, especialmente o estilo direto e prático encontrado em Provérbios e Eclesiastes (Tg 1.5,19; 3.13; 4.14; 5.1,2), com conselhos sobre ética, conduta moral e justiça social.
O ponto central da epístola é a relação entre fé e obras (T 2.14-26). Para Tiago, a essência da fé cristã está na prática de religião pura e imaculada, definida como cuidar dos necessitados e viver de modo irrepreensível (Tg 1.27).
Embora não negue a justificação pela fé (Rm 3.28), Tiago destaca que essa confiança genuína se reflete em atitudes (M 7.16-20; 25.31-46). Ele rejeita uma crença puramente teórica lembrando que até os demônios creem e tremem (Tg 2.19) Para ele, acreditar sem agir é inútil (Tg 2.17,26). Em outras palavras, para ele, a verdadeira espiritualidade não é passiva mas se revela como uma força transformadora. Como apropriadamente sintetizou Dietrich Bonhoeffer: "Somente aquele que crê, obedece; e somente aquele que obedece, crê.".
Os destinatários da epístola são cristãos, como demonstra do pela repetida expressão "meus irmãos" (Tg 2.1,14). Tiago enfatiza a regeneração por meio da mensagem divina, afirmando que o Pai nos gerou pela palavra da verdade (1.18) que os crentes devem acolher com mansidão o ensino capaz de salvar suas almas (1.21). Essa instrução deve ser praticada de forma ativa e constante, evidenciada por ações justas e corretas (1.22-25). Além disso, o irmão do Senhor exorta a paciência diante das provações e à esperança em Sua volta (5.7,8; conf. Mt 24.42-44).
A vida e o testemunho de Tiago nos inspiram a cultiva uma fé prática, uma espiritualidade autêntica e uma liderança comprometida com o bem comum.
Tiago, o justo, inicialmente não acreditava na missão redentora de seu irmão (Jo 7.5). Sua descrença pode ter sido influenciada pela proximidade familiar, que dificultava enxergar o Nazareno além de sua condição humana.
Como judeu fiel à Lei Mosaica, ele talvez esperasse um libertador político, como muitos em sua época (Mt 5.17). Além disso, a pressão social e as críticas públicas ao Seu ministério podem ter intensificado sua resistência (Mc 3.21). Porém tudo mudou após seu encontro com o CRISTO ressuscitado (1 Co 15.7), que o transformou em um líder fervoroso da igreja de Jerusalém (At 15.13-21).
Sua trajetória nos ensina que, mesmo em meio à dúvida e às concepções erradas, um encontro genuíno com JESUS pode renovar vidas e gerar fé verdadeira e ativa.
Crescer ao lado do Filho de DEUS, convivendo com Sua perfeição moral e Seu senso de propósito, pode ter gerado sentimentos complexos em Tiago. No contexto familiar judeu, as posições ocupadas por seus membros eram altamente valorizadas, o que pode ter intensificado um sentimento de inadequação e rivalidade.
Reconhecer um filho de Maria como o Prometido das Nações significava, para Tiago, admitir que seu irmão era mais que um líder espiritual: Ele era o Salvador da humanidade. Essa aceitação exigiu não apenas uma profunda transformação interna, mas também uma superação psicológica de possíveis sentimentos de inferioridade ou inveja.
A humildade de Tiago em abandonar qualquer resistência emocional para seguir JESUS ensina que aceitar a verdade muitas vezes implica vencer o orgulho e os conflitos interiores, abrindo caminho para uma vida de propósito e serviço genuíno.
Tiago, que cresceu ao lado de JESUS, acreditava conhecê-lo plenamente. No entanto, uma experiência pessoal e sobrenatural com o CRISTO ressurreto transformou sua compreensão, levando-o a reconhecê-lo como o Messias prometido (1 Co 15.7). Com o tempo, seu entendimento sobre a missão do Salvador se intensificou, especialmente quanto à união de judeus e gentios na fé (At 15.13,19,20), ainda que Paulo tenha explicado essa verdade de forma mais clara (Ef 2.11-22).
A vida de Tiago nos ensina que uma experiência genuína com DEUS excede ao conhecimento teórico (Jó 42.5) e nos convida a buscar uma relação mais íntima com Ele todos os dias.
1. Quantos e quais são os Tiagos citados no Novo Testamento?
R.: Quatro, a saber: o filho de Zebedeu (Mt 4.21; 17.1); o filho de Alfeu (Mt 10.3); o pai de Judas, não o Iscariotes (Lc 6.13-16), e o irmão de JESUS (Mt 13.55).
2. Que grande questão teológica, na epístola de Tiago, parece colidir com os ensinamentos paulinos relacionados à graça (Rm 3.28)?
R.: O binômio fé e obras (Tg 2.14-26).