30 maio 2025

Slides ppt Lição 10, CG, João Marcos, um Legado de Restauração e Perseverança



Escrita Lição 10, CG, João Marcos, um Legado de Restauração e Perseverança, 2Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 10, CG, João Marcos, um Legado de Restauração e Perseverança, 2Tr25, Com. Extras Pr Henrique, EBD NA TV

Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 



Esboço da lição

1. O EVANGELISTA E SUA TRAJETÓRIA 

1.1. Origens 

1.2. Últimos dias 

2. TRAJETÓRIA E REDENÇÃO MINISTERIAL 

2.1. Por que João Marcos voltou para

2.2. A reconciliação de Marcos e Paulo 

3. O ESCRITOR DO PRIMEIRO EVANGELHO 

3.1. Propósito do Evangelho de Marcos 

3.2. Estrutura e composição canônica 

3.3. Destino e mensagem 

3.4. A prioridade de Marcos 

4. LIÇÕES DA VIDA DE MARCOS PARA A JORNADA DE FÉ 

4.1. O chamado que supera a opinião humana 

4.2. A redenção por meio de uma conduta constante 

4.3. A cooperação que transcende a conflitos 

4.4. O fracasso como alicerce para a transformação 

 

 

TEXTO BÍBLICO BÁSICO Atos 12.12,25; Atos 15.37-39; Colossenses 4.10 

Atos 12.12,25 

12- E, considerando ele nisso, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam. 

25- E Barnabé e Saulo, havendo terminado aquele serviço, voltaram de Jerusalém, levando também consigo a João, que tinha por sobrenome Marcos. 

Atos 15.37-39 

37- E Barnabé aconselhava que tomassem consigo a João, chamado Marcos.

38- Mas a Paulo parecia razoável que não tomassem consigo aquele que desde a Panfília se tinha apartado deles e não os acompanhou naquela obra.

39- E tal contenda houve entre eles, que se apartaram um do outro. Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre. 

Colossenses 4.10 

10- Aristarco, que está preso comigo, vos saúda, e Marcos, o sobrinho de Barnabé, acerca do qual já recebestes mandamentos; se ele for ter convosco, recebei-o. 

 

TEXTO ÁUREO 

(...) Toma Marcos e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério. 2 Timóteo 4.11b 

 

OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá: 

reconhecer que João Marcos, mesmo sem ter convivido diretamente com Jesus, destacou-se como um dos grandes confessores da fé cristã; 

identificar os eventos marcantes do ministério de João Marcos que o tornaram um personagem singular na história do cristianismo; 

compreender a estrutura e a relevância canônica do Evangelho de Marcos. 

 

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS 

Caro professor, nesta lição, exploraremos a vida de João Mar- cos, personagem inicialmente envolvido em um conflito entre Paulo e Barnabé (At 15.36-40). Sua inclusão após o estudo deste último se justifica pela relação familiar entre ambos (CI 4.10) e pela influência decisiva que o Filho da Consolação exerceu em sua vida. 

Sugerimos que, neste estudo, seja dada ênfase ao fato de que Deus usa situações e pessoas para promover nosso crescimento espiritual. Apesar do desentendimento inicial, Paulo e Marcos reconciliaram-se mais tarde (2 Tm 4.11). Além disso, Marcos conviveu com Pedro (1 Pe 5.13), aprendendo com ele e registrando os eventos narrados pelo apóstolo, o que resultou na composição do primeiro evangelho canônico - muitos estudiosos reconhecem que Mateus e Lucas usaram Marcos como uma das fontes principais na elaboração de seus livros. Boa aula! 

 

 

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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO

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Na minha opnião João Marcos estava fazendo pesquisas de campo para escrever o evangelho de JESUS CRISTO. Viajou não só com Barnabé e Paulo, mas também com Pedro neste estudo.

Não seguiu viagem com Barnabé e Paulo porque precisava escrever o que tinha aprendido e visto e tinha em mente também acompanhar Pedro em suas andanças.

E, considerando ele nisto, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam. Atos 12:12

A vossa coeleita em Babilônia vos saúda, e meu filho Marcos. 1 Pedro 5:13

Pr. Henrique

 

Atos 15.39 CONTENDA (BEP – CPAD). Às vezes, surgem divergências entre crentes que amam ao Senhor e que também amam uns aos outros. Quando elas não podem ser solucionadas, é melhor desistirem de convencer um ao outro e deixar que Deus opere a sua vontade na vida de todos os envolvidos. Diferenças de opiniões que levam à separação, como no caso de Paulo e Barnabé, nunca devem ser acompanhadas de amarguras e hostilidades. Tanto Paulo quanto Barnabé continuaram seus trabalhos na causa de Deus, com sua bênção e graça.

 

 

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João Marcos era primo ou sobrinho de Barnabé?

Existem dois versículos diferentes que podem nos ajudar ​​a chegar a uma conclusão:

(Atos 12:12) E, refletindo sobre o assunto, foi à casa de Maria, mãe de João, cujo sobrenome era Marcos; onde muitos estavam reunidos orando.

(Colossenses 4:10) Aristarco, meu companheiro de prisão, vos saúda, e Marcos, filho da irmã de Barnabé, (a respeito de quem recebestes mandamentos: se vier a vós, recebei-o;)

Juntando esses dois versículos, vemos que “Maria” era a mãe de (João) Marcos, e Marcos (Marcos) era filho da irmã de Barnabé. Isso tornaria Marcos o “sobrinho” de Barnabé, ou Barnabé o “tio” de Marcos. Bem claro, certo? Exceto, há um problema aqui.

Quando olhamos para o grego para (Cl 4:10), é isso que vemos: “Aspazetai hymas Aristarchos ho synaichmalotos mou kai Markos ho anepsios Barnaba peri hou elabete entolas ean elthe pros hymas dexasthe auton”. 

A palavra-chave é anepsios. É a palavra que a KJV traduz como “filho da irmã”. No entanto, “anepsios” significa “primo!” 

Em nenhum lugar em (Cl 4:10) é encontrada a palavra grega para “irmã/irmãs/irmãs = adelphe” ou “filho/filhos = huios”. “Anepsios” não é usado em nenhum outro lugar no Novo Testamento.

A palavra “primo” é usada apenas duas outras vezes no Novo Testamento (Lc 1:36; 1:58), e a palavra grega “suggenes” é usada. “Suggenes” é traduzido como “parente”, parente” e “parente” em 10 outros versículos.

Em todas as principais versões da Bíblia além da KJV (ou seja, NKJV, NASB, NIV, ESV), (Cl 4:10) é traduzido como “primo de Barnabé” ou “primo de Barnabé”. Além disso, quase todos os estudiosos concordam que esta é a tradução correta. 

Além disso, tenha em mente que se Marcos era realmente o “primo” de Barnabé, eles poderiam ter sido “primos” por meio do pai de Marcos tão facilmente quanto por meio da mãe de Marcos. (Como Atos 12:12 não menciona o pai de Marcos, a maioria acredita que ele provavelmente já estava morto naquela época. Maria devia ser viúva.)

Não podemos saber com “certeza absoluta” que Marcos era “primo” de Barnabé. Alguns (principalmente pessoas apenas KJV ) acreditam que anepsios também pode ser usado para “sobrinho”. Isso é possível, mas parece muito improvável (a palavra grega para sobrinhos em 1 Tm 5:4 é “ ekgonon”). 

A opção mais provável é que João Marcos seja primo de Barnabé.

 

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O EVANGELHO SEGUNDO MARCOS (Mc 1.1)

1- Autor, data e local (Mc 1.1). Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Diferentemente da maioria das cartas, os evangelhos não indicam o nome de seus autores. Entretanto, há um antigo consenso entre os estudiosos no sentido de que seu autor é Marcos, cujo nome judeu era João, daí ser chamado de João Marcos (At 12.25). Marcos era filho de Maria, uma mulher rica e hospitaleira em Jerusalém (At 12.12). Foi amigo e assistente direto de três dos primeiros missionários: Barnabé, Paulo e Pedro. De fato, Marcos participou da primeira viagem missionária de Paulo e Barnabé (At 12.25 e 13.5). Todavia, por ter desistido no meio do caminho (At 13.13), Paulo se opôs à sua presença na segunda viagem. Paulo escolheu Silas; Barnabé (seu primo – Cl 4.10) seguiu com Marcos (At 15.37-40). Posteriormente, Marcos reconquistou a confiança de Paulo (2Tm 4.11; Fm 24). A tradição cristã também o aponta como intérprete fiel do apóstolo Pedro (1Pe 5.13). O Evangelho de Marcos foi escrito em meados do século 1º d.C., na cidade de Roma.

2- Marcos e os demais evangelhos (Mc 10.45). Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. De modo geral, Marcos é considerado o primeiro Evangelho escrito. Assim, serviu de base para os autores dos demais Evangelhos, que acresceram ou editaram seu conteúdo. Se em Lucas temos Jesus como Filho do Homem, em João, como Filho de Deus, e em Mateus, como Rei, aqui, em Marcos, temos Jesus como Servo. Esperava-se que o Messias chegasse como rei conquistador. Marcos apresenta-o, porém, como servo humilde e sofredor que dá a sua vida em resgate por muitos (Mc 10.45). Marcos foi escrito para leitores gentios, romanos em particular. Por isso, faz poucas citações do Antigo Testamento, não expõe genealogias, traduz frases aramaicas e hebraicas para seus equivalentes gregos (por exemplo, 5.41; 15.34), explica costumes judaicos (por exemplo 7.3-4; 14-12; 15-42), cita moedas romanas (6.37; 12.42), bem como menciona pessoas importantes em Roma (Mc 15.21 e Rm 16.13).

3- Características de Marcos (Mc 1.12). E logo o Espírito o impeliu para o deserto. Marcos tem estilo compacto, muito apropriado para o espírito prático dos romanos. É o mais curto dos Evangelhos: apenas 16 capítulos, nada tratando sobre nascimento, infância e juventude de Jesus. Todavia, algumas de suas histórias são mais completas, quando comparadas com as mesmas histórias nos outros Evangelhos. É o caso dos eventos em que Jesus cura a filha de Jairo e a mulher com hemorragia (5.21-43). Marcos também tem estilo ativo, descrevendo Jesus como soldado que se move com agilidade e poder para conquistar uma vitória após outra sobre demônios, doenças e mesmo a morte, característica também muito apropriada ao espírito conquistador dos romanos. As palavras “logo”, “em seguida” e “imediatamente” aparecem dezenas de vezes, dando ritmo acelerado às narrativas e transmitindo a ideia de prontidão militar (por exemplo, 2.1; 3.1; 8.10; 10.1).

Assim, Marcos foca mais as ações que os ensinos de Jesus. Contém poucas parábolas. O Sermão do Monte, por exemplo, para o qual Mateus dedica três capítulos inteiros, não consta do Evangelho de Marcos. É, portanto, um livro de ação. Jesus está sempre agindo, apresentando-se como perfeito servo do Senhor. Contudo, ao contrário dos conquistadores romanos, Marcos proclama a boa notícia de que Jesus é o próprio Filho de Deus (1.1) e sua vitória não vem pela força ou violência, mas pelo serviço obediente (14.36) e doação sacrificial (10.45).

 

 

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Lição 01: Marcos e o seu Evangelho | 1° Trimestre de 2023 | EBD – REVISTA BETEL

 

INTRODUÇÃO

Dentre os evangelhos sinóticos, assim denominados pelas semelhanças entre si, Marcos é o mais curto, entretanto isso em nada atenua o seu valor teológico e a beleza de sua mensagem.

 

1. QUEM FOI MARCOS?

Marcos, assim como Lucas, não esteve entre os doze apóstolos que andaram e foram treinados pelo Senhor para pregarem o Evangelho, diferentemente de Mateus e João que ficaram com Ele durante todo o Seu ministério terreno. A Bíblia nos mostra que Marcos era filho de uma mulher chamada Maria [At 12.12] e parente de Barnabé [Cl 14.10]. Em algumas versões Marcos é apresentado como primo de Barnabé. O registro de Lucas em Atos parece indicar que a casa da mãe de Marcos era um lugar de reunião da igreja e de oração a Deus. Marcos também é citado como companheiro de Barnabé e Paulo durante a primeira viagem [At 12.15; 13.5], tendo abandonado os dois missionários no decorrer da viagem [At 15.38].

 

1.1. Marcos teve a graça de viver em um lar cristão. Quando lemos a história da libertação de Pedro do cárcere determinado por Herodes, observamos que, após o anjo libertá-lo das algemas e guiá-lo até a porta da cidade, Pedro chegou à casa da irmã Maria, mãe de Marcos, onde os irmãos estavam orando por ele [At 12.12].

 

Paul Gardner: “A primeira referência a este Marcos no Novo Testamento aparece no relato da libertação miraculosa de Pedro da prisão em Jerusalém, onde fora colocado por ordem de Herodes Agripa (44 d.C.) [At 12.6-11]. Após ser liberto pelo anjo, este apóstolo dirigiu-se “a casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos”. Como muitos outros judeus daquela época (como Saulo, também chamado de Paulo; At 13.9), ele tinha um nome hebraico (João, que significa “Deus é gracioso”) e um romano (Marcos, que significa “grande martelo”). O fato de seu pai não ser mencionado em conexão com a família e a casa provavelmente significa dizer que já havia falecido.”

 

1.2. Marcos teve um lar a serviço do Reino de Deus. Sobre o conceito de entrega pelas coisas de Deus, podemos dizer que observamos esta qualidade na pessoa de Maria, mãe de Marcos. Lucas expõe que, mesmo vivendo um momento adverso, onde os cristãos estavam sendo perseguidos e mortos por Herodes [At 12.1 21, Maria cedeu a sua habitação para acolher os irmãos da igreja de Jerusalém nesse momento tão infausto. Os exemplos de coragem da irmã Maria poderiam ser muitos, pois a cada dia, ao abrir as suas portas, ela corria o sério risco de ser descoberta e sofrer as duras penas das leis romanas. Lucas nos faz enxergar que Pedro, após a libertação do cárcere, busca abrigo na casa da irmã Maria, pois tinha a certeza de que lá encontraria o povo de Deus. Assim, essa mulher nos mostra que devemos ser aguerridos quando se trata em combater em benefício do Evangelho de Cristo, mesmo durante as perseguições em nossa vida. Maria não arredou mão de fazer o que era certo, mesmo correndo risco de morte.

 

Paul Gardner: “Maria, mãe de João Marcos, é mencionada pelo nome apenas em Atos 12.12. Pedro fora lançado na prisão por Herodes, mas um anjo do Senhor interveio e o libertou miraculosamente. O apóstolo então dirigiu-se à casa dessa irmã em Cristo, O fato de que havia um bom número de cristãos reunidos ali que oravam pela libertação de Pedro e de que foi o primeiro lugar para onde ele se dirigiu depois que foi solto sugere que provavelmente tratava-se de uma casa espaçosa, que possivelmente era o local de reuniões regulares de uma das “igrejas” de Jerusalém.”

 

1.3. Marcos é a prova clara de que o exemplo vem de casa. A vida da mãe de Marcos foi um exemplo não só para os de fora, como de igual modo o foi para o seu filho. Podemos deduzir que, através de seus ensinamentos. Marcos, anos mais tarde, tornou-se companheiro do apóstolo Paulo, juntamente com seu parente Barnabé [At 12.25]. Por sua audácia e intrepidez, Maria proporcionou ao seu filho Marcos os meios para que se tornasse um dos condutores da igreja e autor do evangelho que leva o seu nome.

 

Pastor Valdir Oliveira: “Ensinar a criança “no” caminho em que deve andar. Não adianta só mostrar o caminho, tem que ir junto [Pv 22.6]. Dar instruções devidas em todo lugar, em todo tempo [Dt 6.6-7]. Os pais não devem deixar para a igreja, a escola, o mundo e a vida, a tarefa de ensinarem seus filhos, pois é dever primário dos pais.”

 

Marcos teve a graça de viver em um lar cristão. Ele viu sua mãe disponibilizar sua casa para que os irmãos pudessem orar intercedendo por Pedro e ter comunhão uns com os outros na fé.

 

2. PARTICULARIDADES DO EVANGELHO DE MARCOS

O evangelho de Marcos, mesmo sendo o menor entre os quatro evangelhos, de acordo com a tradição, foi o primeiro a ser escrito, sendo a fonte primária para Mateus e Lucas. Entretanto, diferente dos outros evangelhos, Marcos deixa claro que seu propósito é mostrar que o Mestre lidera através do serviço, expondo que Jesus veio servir e sofrer em favor de Seus servos [Mc 10.45].

 

2.1. Contexto histórico do evangelho de Marcos. Nos dias em que o evangelista Marcos escreveu seu evangelho, os cristãos estavam lidando com uma ampla e cruel perseguição por parte dos líderes religiosos, pois na sociedade judaica naquele momento tudo se decidia em volta da composição religiosa, que tinha como base a estrutura do templo. Outra preocupação dos cristãos era o Império Romano que os oprimia incansavelmente. Assim os cristãos viviam em ambiente hostil onde eram reprimidos pelo Império Romano para que eles adorassem o imperador como um deus e oprimido pelos líderes religiosos para que não aceitassem esse novo ensinamento estabelecido por Cristo. Contudo os cristãos, por recusarem tais orientações, sofriam todo tipo de retaliação, pois os mesmos procuravam manter sua fidelidade a Jesus Cristo e por tal postura sofriam as piores aflições.

A perseguição aos cristãos foi realizada de maneira implacável pelo Império Romano e pelas autoridades religiosas locais. Sobre a perseguição empreendida pelos judeus aos cristãos, vemos essa oposição em um texto fazendo menção da pessoa do apóstolo Paulo, quando o acusam de modo depreciador de fazer parte da seita dos nazarenos At 24.5]. Influenciado pelos líderes religiosos, os romanos passaram a perseguir os cristãos que sofriam uma série de afrontas que tinha como finalidade evitar que o cristianismo continuasse a se desenvolver pelo Império.

 

2.2. Data. Não há um entendimento unânime em relação à data em que o evangelho de Marcos foi documentado; entretanto, acredita-se que as anotações devem ter sido realizadas entre 55 e 70 d.C., esse pensamento se dá em razão de Marcos não fazer nenhuma citação sobre a destruição do templo, que havia sido prenunciada por Cristo [Mc 13.1-2]. A história mostra que, no ano 70.C. a cidade de Jerusalém foi arruinada pelo exército romano sob a liderança do general Tito. Depois de um longo cerco, centenas de judeus foram mortos e um grande número levado aprisionado.

Conforme as palavras ditas por Jesus, a cidade de Jerusalém foi destruída pelos romanos sob a liderança de Tito em 70 d.C. A história narra que, impacientes com a oposição dos judeus, os romanos originaram um verdadeiro banho de sangue, matando centenas de judeus e terminaram por incendiar aquilo que o povo judeu tinha de mais apreço: o templo.

 

2.3. Destinatários. Em seu conhecido evangelho, entendemos que Marcos procura, ao que tudo indica, apresentar Cristo aos romanos. A origem deste pensamento, de ter Marcos escrito para os gentios, se dá por ele não mencionar nada a respeito do nascimento ou da genealogia de Jesus. Podemos dizer que se evidenciam por seus dezesseis capítulos que ele procura mostrar aos romanos que Cristo não veio para ser servido, todavia para servir e guiá-los à subordinação completa do Evangelho.

 

Hernandes Dias Lopes: “O consenso geral entre os estudiosos é que Marcos foi escrito de Roma para os cristãos que viviam em Roma. Segundo William Hendriksen, Marcos foi escrito para satisfazer o pedido urgente do povo de Roma por um resumo dos ensinos de Pedro.

 

O evangelho de Marcos não se inicia com genealogia, pois os romanos não estavam preocupados em genealogia, todavia em ação

 

3- Do início ruim a um fim honroso

Em Atos 13.13 podemos ler que Marcos deixou a comitiva da primeira viagem missionária de Paulo e Barnabé e regressou para Jerusalém. Adotando o ponto de vista das Escrituras, não sabemos a razão que o fez regressar.

 

3.1. Marcos recuou, mas não abandonou a fé. Por seu regresso na primeira viagem missionária que havia feito com Paulo e Barnabé, Marcos será o motivo de uma calorosa discussão entre ambos. O pensamento de ambos conflitava em razão de Marcos ter deixado uma imagem negativa do ponto de vista de Paulo. Barnabé, entretanto, acreditava que Marcos merecia outra oportunidade e assim o fez. Vemos que Paulo e Barnabé irão se apartar um do outro, com Paulo escolhendo Silas como companheiro e Barnabé oferecendo outra chance a Marcos, levando-o consigo para Chipre [At 15.39].

 

Manual Bíblico Unger: “Essa viagem épica, que levaria o evangelho à Europa, começou com aguda dissensão. Paulo e se separaram por causa de João Marcos [At 12.25; 13.13; 2Tm 4.11], Barnabé navegou, com Marcos, rumo a sua terra natal, Chipre. Paulo e Silas partiram para a Ásia Menor, dessa vez por terra

 

3.2. Marcos, um obreiro restaurado na obra de Deus. É inevitável identificar que Marcos de um desertor foi restaurado a serviço do Reino. Para exemplificar podemos ver que ele esteve em companhia de Pedro, que o tratava como um filho: “A vossa coeleita em Babilônia vos saúda, e meu filho Marcos.” [1Pe 5.13]. Já o apóstolo Paulo, que recusou sua companhia na segunda viagem missionária, agora descreve que Marcos está indo até os colossenses e solicita que o recebam com todo respeito [Cl 4.10].

 

Podemos ver na vida de Marcos que Deus tem prazer em restaurar o homem [Jr 31.25]. Fica visível por toda Bíblia que Deus nunca desiste de nós. Ele tem tudo que precisamos para ter uma vida restaurada. Ele entende nossos questionamentos melhor do que nós mesmos e tem sempre o remédio certo para curar as nossas feridas.

 

3.3. Marcos, de desacreditado a benéfico. Após começar seu ministério de maneira inconstante, Marcos se levantou e cooperou de maneira digna para o desenvolvimento da igreja no primeiro século. Mesmo sem ter sido um pastor de relevância na liderança da igreja em Jerusalém como Tiago. Pedro, Paulo e seu parente Barnabé, ele teve a sua importância para o Reino, sendo o primeiro a escrever o Evangelho de Jesus Cristo, o qual foi fonte para os demais.

 

Paul Gardner: “Alguém talvez julgue que a firmeza de Paulo em não permitir a participação de João Marcos na segunda viagem missionária significaria o fim de qualquer ministério juntos no futuro. O caso, porém, não foi esse. Em duas de suas cartas (60 a 62 d.C.), provavelmente escritas enquanto aguardava o primeiro julgamento em Roma, depois de completar sua terceira viagem missionária, o apóstolo refere-se a ele de forma apreciativa. Na carta aos Colossenses, Marcos é mencionado com outros cooperadores de Paulo como alguém que fora “uma consolação” para ele [Cl 4.10-11]. Na carta a Filemom, novamente é descrito (junto com Lucas e outros) como “cooperador” [Fm 24]. Finalmente, em sua última carta, escrita a Timóteo, Paulo lhe dá instruções: “Toma a Marcos e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério” [2Tm 4.11].

 

 

Marcos teve sua vida restaurada e pôde ser uma bênção nas mãos do Senhor. De igual modo Deus oferece uma vida nova, cheia de esperança para todo aquele que se arrepende e se volta para os pés do Senhor.

 

CONCLUSÃO

A leitura do livro de Marcos nos faz ver que ele intenciona apresentar Jesus como Servo de Deus. Podemos concluir dizendo que o tema central deste evangelho é que Cristo veio para servir e não para ser servido. Jesus veio para resgatar a humanidade.

 

 

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A Discordância entre Paulo e Barnabé - Atos 15:36-41 

 

Temos diante de nós uma disputa particular entre dois ministros, homens importantes, Paulo e Barnabé, que não acharam um meio-termo para suas diferenças – ainda bem que a discussão chegou ao fim de modo feliz. Aqui está: 

I

 A excelente proposta que Paulo fez a Barnabé para revisarem e renovarem o trabalho que realizaram entre os gentios.

Ele propôs fazerem um circuito entre as igrejas que haviam plantado para verificar o progresso que o evangelho tinha apresentado. Para eles, nesse momento, Antioquia lhes era um porto seguro e tranquilo. Não possuíam adversários nem havia acontecimentos perniciosos naquela cidade, mas Paulo ressaltou que estavam ali apenas para se reaparelharem e se refazerem, e que já era hora de pensar em se lançarem ao mar novamente. Tendo ficado bastante tempo num lugar próprio para invernar, ele agora está pronto para voltar ao campo de batalha e fazer outra campanha, em vigorosa continuação dessa guerra santa contra o reino de Satanás. Paulo destacou que o trabalho que lhe fora designado era entre os gentios. Por conseguinte, está fazendo planos para uma segunda expedição entre eles para fazer o mesmo trabalho, mesmo que encontre as mesmas dificuldades. E isto no máximo alguns dias depois (v. 35), porque o seu espírito excessivamente ativo não aguentaria ficar parado muito tempo longe do trabalho, e nem o seu espírito extremamente corajoso e ousado ficaria fora de perigo por muito tempo.

Observe:

1. A quem Paulo faz a proposta: A Barnabé, seu velho amigo e companheiro de trabalho. Ele deseja sua companhia e ajuda para realizar esse trabalho. Temos necessidade uns dos outros, e há muitas maneiras em que podemos ser úteis. Devemos ser prontos em dar ajuda e pedir ajuda. Dois é melhor que um. Todo soldado tem seu companheiro de lutas.

2. A quem Paulo quer visitar: “Por ora, não visitemos novos lugares nem iniciemos novo trabalho. Vamos dar uma olhada nos campos que já semeamos. Levantemo-nos de manhã para ir às vinhas, vejamos se florescem as vides, se a flor se abre, se já brotam as romeiras (Ct 7.12). Tornemos a visitar nossos irmãos por todas as cidades em que já anunciamos a palavra do Senhor (v. 36)”. Note que o apóstolo assevera que todos os cristãos, e não só os ministros, são irmãos, pois não temos nós todos um mesmo Pai? (Ml 2.10). Ele estava preocupado com os irmãos em todas as cidades, até onde os irmãos eram bem poucos, mais pobres, mais perseguidos e mais desprezados. Vamos visitá-los. Onde quer que tenhamos anunciado a palavra do Senhor, voltemos e reguemos a semente semeada. Note que quem prega o evangelho deve visitar as pessoas a quem ele prega. Assim como temos de cuidar de nossa oração e ouvir que resposta Deus nos dá, também temos de cuidar de nossa pregação e examinar seus resultados. Os ministros fiéis não podem deixar de preocupar-se terna e particularmente por aqueles a quem eles anunciam o evangelho a fim de que os seus esforços não sejam inúteis (veja 1 Ts 3.5,6).

3. Qual era o propósito de Paulo com esta visita: Para ver como estão (v. 36), pos echousi – como está com eles. Não se tratava de mera visita de cortesia, nem ele ia empreender tamanha viagem para um simples: “Como vai?” Ele os visitaria para conhecer as circunstâncias em que viviam e lhes repartir dons espirituais conforme se adequassem às condições. Seria como o médico que visita seu paciente em recuperação para proscrever-lhe o que contribuirá para completar a cura e prevenir uma recaída. Vamos ver como eles estão, isto é:

(1) De que espírito eles são, se permanecem animados e como se comportam. É provável que os apóstolos recebessem notícias freqüentes deles: “Mas vamos vê-los. Vejamos se eles estão firmes no que lhes anunciamos e se o vivenciam. Assim, nós nos empenharemos em corrigir os que estão se desviando, firmar os que estão vacilando e consolar os que estão firmes”.

(2) Em que estado eles estão, se as igrejas têm paz e liberdade, ou se estão passando por dificuldades ou aflições. Caso estejam alegres, nós nos alegraremos com eles e lhes falaremos sobre os perigos da segurança. Caso estejam tristes, nós choraremos com eles e os consolaremos aos pés da cruz. Assim, saberemos como orar melhor por eles. 

II

 A discordância entre Paulo e Barnabé acerca de um assistente. Era conveniente haver um jovem com eles para acompanhá-los, servi-los e ser testemunha da doutrina, modo de viver e paciência destes dois apóstolos (2 Tm 3.10), e que, ao mesmo tempo, estivesse sendo preparado e treinado para outros serviços ao ser usado ocasionalmente neste serviço.

1. Barnabé queria que seu sobrinho João, chamado Marcos (v. 37), fosse com eles. Ele aconselhava levá-lo porque era seu parente. Tendo sido provavelmente criado por ele, Barnabé tinha um carinho especial pelo primo e zelava pelo seu bem-estar. Desconfiemos da parcialidade e nos previnamos dela dando preferência a nossos parentes.

2. Paulo recusou o conselho de Barnabé (v. 38): Mas a Paulo parecia razoável que não tomassem consigo (ouk exiou – ele não o considerou digno de honra, nem adequado para o serviço) aquele que [...] se tinha apartado deles, ao que parece, furtivamente, sem o conhecimento deles, ou acintosamente, sem o consentimento deles, desde a Panfília (Atos 13.13). Ele não os acompanhou naquela obra porque ou era preguiçoso e não queria se esforçar como deveria, ou era medroso e não queria correr perigo (embora possa ser um motivo nobre, como escrever o evangelho – obs Pr. Henrique). Ele se apresentou exatamente no momento em que os apóstolos se propunham a fazer outra viagem missionária. Paulo foi da opinião que não era justo ser honrado aquele que perdera a reputação, nem usado na obra aquele que traíra a confiança; pelo menos, não até que fosse experimentado por mais tempo. Se alguém nos engana uma vez, o erro é dele; mas, se nos engana duas vezes, o erro é nosso se confiarmos nele outra vez. Disse Salomão: Como dente quebrado e pé deslocado, que não podem ser usados com firmeza, assim é a confiança no desleal, no tempo da angústia (Pv 25.19). 

III

 O resultado da discordância entre Paulo e Barnabé. O assunto chegou a tal extremo que tiveram de se separar. A contenda, o “paroxismo” (segundo a tradução literal da palavra grega), a exaltação dos ânimos a que ambos chegaram foi tão acentuada que se apartaram um do outro (v. 39). Barnabé foi categórico em afirmar que não iria com Paulo a menos que levassem João Marcos; e Paulo foi igualmente categórico em afirmar que ele não iria se João Marcos os acompanhasse. Considerando que nenhum dos dois cedia um milímetro sequer, não havia remédio para solucionar o problema, exceto a separação. Esse episódio é muito vergonhoso e extremamente lamentável, mas, ao mesmo tempo, é bastante instrutivo. Pois vemos: 1. Que os melhores homens são apenas homens sujeitos às mesmas paixões que nós (Tg 5.17), exatamente como esses mesmos dois bons homens haviam se expressado algum tempo antes (Atos 14.15). Essa situação conflitante comprovava a veracidade do que disseram. Duvido que os dois lados estivessem errados como geralmente ocorre nas discordâncias. Pode ser que Paulo houvesse sido muito severo com o jovem, pois não deu espaço para possíveis atenuantes da falta, não levou em conta a obra prestimosa que a mãe do rapaz fazia em Jerusalém (Atos 12.12) e nem respeitou o sentimento natural de Barnabé. Mas o erro de Barnabé foi haver levado tudo isso em consideração, quando os interesses do Reino de Cristo estavam em jogo. De fato, ele foi demasiadamente tolerante. E é claro que os dois estavam errados por permitirem que seus ânimos exaltados intensificassem a contenda (teme-se que se hajam agredido com palavras rudes) e ainda por cada um ser inflexível em sua opinião. É pena que não discutiram o assunto com uma terceira pessoa, ou que algum amigo não se colocou entre ambos para evitar que chegassem à separação. Será que não havia entre eles um irmão sensato para interferir com seus préstimos, resolver a questão e fazê-los lembrar que os cananeus e os ferezeus habitavam, então, na terra (Gn 13.7), e que entre eles não havia somente judeus e gentios, mas também falsos irmãos que se serviriam negativamente da briga entre Paulo e Barnabé? Temos de admitir que foi sua falha e que o episódio foi registrado para nossa advertência. Estaremos errando se usarmos isso para desculpar nossas próprias paixões e emoções imoderadas, ou para amenizar a contundência de nossa tristeza e vergonha de nosso comportamento impróprio. Não devemos dizer: “E que mal faz se estou indignado, se Paulo e Barnabé também ficaram?” Nada disso! O episódio serve para controlar nossa reprimenda aos outros e ser mais brandos. Se bons homens de um momento para o outro são levados pelas emoções, temos de tirar o melhor proveito dessa situação e considerar que esse foi um momento de fraqueza de dois dos melhores homens que o mundo jamais possuiu. O arrependimento nos ensina a sermos severos com nós mesmos; mas a caridade nos ensina a sermos imparciais com as pessoas. Só o exemplo de Cristo é o modelo sem ressalvas.

2. Que não devemos achar estranho que haja diferenças entre homens bons e sábios. Já fora predito que haveria tais escândalos, e aqui está um bom exemplo disso. Até os que estão unidos a um e mesmo Jesus e que estão sendo santificados por um e mesmo Espírito têm percepções, opiniões, visões e sentimentos diferentes sobre questões que requerem prudência. As coisas serão assim enquanto estivermos neste estado de escuridão e imperfeição. Nunca pensaremos de forma totalmente semelhante até que cheguemos ao céu, onde a luz e o amor são perfeitos. Essa é a caridade que nunca falha (1 Co 13.8).

3. Que estas diferenças prevalecem a ponto de, não raro, ocasionar separações. Paulo e Barnabé, que não se separaram pelas perseguições movidas pelos judeus descrentes nem pelas imposições dos judeus crentes, separaram-se por uma discordância pessoal e infeliz. Quanto dano e prejuízo o mundo e a igreja têm sofrido por causa de resquícios insignificantes e fracos de orgulho e sentimentos que se acham até em homens bons! Não se admira que as consequências sejam tremendamente fatais onde tais atitudes predominem. 

IV

 O bem que saiu deste mal: Do comedor saiu comida, e doçura saiu do forte (Jz 14.14). Se já era estranho que os sofrimentos dos apóstolos contribuíssem para maior proveito do evangelho de Cristo (Fp 1.12), o que diremos se as suas disputas também contribuíssem? Pois foi o que aconteceu aqui. Deus não permitiria tais coisas, se não tivesse em vista cumprir seus próprios fins.

1. Mais lugares foram visitados. Barnabé foi por um caminho: Ele navegou para Chipre (v. 39), a famosa ilha por onde a dupla apostólica começou os trabalhos evangelizadores (Atos 13.4) e era a terra natal de Barnabé (Atos 4.36). Paulo foi por outro caminho: Ele passou pela Síria e Cilícia (v. 41), sendo que a Cilícia era a terra natal de Paulo (Atos 21.39). Parece que cada um foi influenciado pelo sentimento de apego à sua terra nativa, como de costume (Nescio quá natale solum dulcedine cunctos ducit – Há algo que nos prende todos à nossa terra natal). Deus satisfez seus propósitos para difundir a luz do evangelho.

2. Mais trabalhadores foram usados no ministério do evangelho entre os gentios, pois: (1) Marcos (v. 39), que fora trabalhador infiel, não foi rejeitado, mas aceito novamente contra a opinião de Paulo. Pelo que sabemos, o jovem deu provas de ser um obreiro bastante útil e bem-sucedido, ainda que muitos estudiosos afirmem que ele não era o mesmo Marcos que escreveu o evangelho, fundou a igreja em Alexandria e a quem Pedro chama de filho (1 Pe 5.13).

(2) Silas (v. 40) era profeta da Igreja (At 15:32), o novo trabalhador na obra e que nunca pensara em nada disso, exceto em voltar ao serviço da igreja em Jerusalém, caso Deus não lhe houvesse mudado a opinião (vv. 33,34), é apresentado e encarregado desse nobre trabalho. 

V

Outras observações sobre esse episódio entre Paulo e Barnabé.

1. A igreja em Antioquia apoiou Paulo no que fez.

Barnabé [...] navegou (v. 39) com o sobrinho para Chipre e nada mais é mencionado a seu respeito, nem lhe é concedida uma bene discessit – uma recomendação. Note que aqueles que ao servirem a igreja se deixam levar por sentimentos e considerações pessoais perdem o direito à honra e respeito público. Mas, quando Paulo [...] partiu (v. 40), ele foi encomendado pelos irmãos à graça de Deus. Na opinião dos irmãos antioquianos, ele estava certo em recusar usar os serviços de João Marcos, e Barnabé era culpado por insistir nisso, mesmo sendo merecedor da bondade da igreja (Atos 11.22) antes de conhecer Paulo. Eles oraram publicamente por Paulo e seu sucesso ministerial, disseram-lhe palavras de ânimo para que prosseguisse na obra e, como não poderiam fazer nada mais para ajudá-lo, transferiram o assunto à graça de Deus, deixando que a graça trabalhasse nele e com ele. Veja que quem sempre está contente, sobretudo, em tempos de discordância e contenda, pode se comportar de modo a não perder o interesse que guarda no amor e orações de pessoas boas.

 

2. Paulo, mais tarde, não por refletir melhor, mas por outras comprovações, mudou de opinião sobre João Marcos. Escrevendo a Timóteo, diz: Toma Marcos e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério (2 Tm 4.11). E, na carta que escreveu aos Colossenses, ordena que se Marcos, o primo de Barnabé, fosse ter com eles, que o recebessem, acolhessem-no de bom grado e o usassem na obra (Cl 4.10).

Aprendamos o seguinte com a atitude de Paulo:

(1) Devemos condenar com moderação e muito equilíbrio espiritual aqueles a quem condenamos com justiça, porque pode ser que somente no futuro tenhamos motivo para opinar melhor sobre eles, para usá-los na obra e para sermos seus amigos. Devemos regular nossa indignação para que, caso isso ocorra, não nos envergonhemos da nossa atitude.

(2) Devemos receber com alegria, perdoar, dar tarefas e, conforme a ocasião, falar bem daqueles a quem condenamos com justiça, se, mais tarde, mostrarem-se fiéis.

 

3. Paulo, embora sentisse falta de seu velho amigo e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo (Ap 1.9), continuou trabalhando com alegria: Ele passou pela Síria e Cilícia (v. 41), províncias que ficavam adjacentes a Antioquia, confirmando as igrejas. Embora mudemos de companheiros, não mudamos de líder. Veja que os ministros estão realizando uma grande obra e, assim compreendendo, devem-se satisfazer quando são usados para confirmar os que crêem e para converter os que não crêem.

Comentário Bíblico Exaustivo - Antigo Testamento e Novo Testamento - Matthew Henry - Obra Completa

 

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REVISTA NA ÍNTEGRA - Lição 10, Central Gospel, João Marcos, um Legado de Restauração e Perseverança, 2Tr25

 

Escrita Lição 10, CG, João Marcos, um Legado de Restauração e Perseverança, 2Tr25, Com. Extras Pr Henrique, EBD NA TV

Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 

ESBOLO DA LIÇÃO

1. O EVANGELISTA E SUA TRAJETÓRIA 

1.1. Origens 

1.2. Últimos dias 

2. TRAJETÓRIA E REDENÇÃO MINISTERIAL 

2.1. Por que João Marcos voltou para

2.2. A reconciliação de Marcos e Paulo 

3. O ESCRITOR DO PRIMEIRO EVANGELHO 

3.1. Propósito do Evangelho de Marcos 

3.2. Estrutura e composição canônica 

3.3. Destino e mensagem 

3.4. A prioridade de Marcos 

4. LIÇÕES DA VIDA DE MARCOS PARA A JORNADA DE FÉ 

4.1. O chamado que supera a opinião humana 

4.2. A redenção por meio de uma conduta constante 

4.3. A cooperação que transcende a conflitos 

4.4. O fracasso como alicerce para a transformação 

 

 

TEXTO BÍBLICO BÁSICO Atos 12.12,25; Atos 15.37-39; Colossenses 4.10 

Atos 12.12,25 

12- E, considerando ele nisso, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam. 

25- E Barnabé e Saulo, havendo terminado aquele serviço, voltaram de Jerusalém, levando também consigo a João, que tinha por sobrenome Marcos. 

Atos 15.37-39 

37- E Barnabé aconselhava que tomassem consigo a João, chamado Marcos.

38- Mas a Paulo parecia razoável que não tomassem consigo aquele que desde a Panfília se tinha apartado deles e não os acompanhou naquela obra.

39- E tal contenda houve entre eles, que se apartaram um do outro. Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre. 

Colossenses 4.10 

10- Aristarco, que está preso comigo, vos saúda, e Marcos, o sobrinho de Barnabé, acerca do qual já recebestes mandamentos; se ele for ter convosco, recebei-o. 

 

TEXTO ÁUREO 

(...) Toma Marcos e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério. 2 Timóteo 4.11b 

 

OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá: 

reconhecer que João Marcos, mesmo sem ter convivido diretamente com Jesus, destacou-se como um dos grandes confessores da fé cristã; 

identificar os eventos marcantes do ministério de João Marcos que o tornaram um personagem singular na história do cristianismo; 

compreender a estrutura e a relevância canônica do Evangelho de Marcos. 

 

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS 

Caro professor, nesta lição, exploraremos a vida de João Mar- cos, personagem inicialmente envolvido em um conflito entre Paulo e Barnabé (At 15.36-40). Sua inclusão após o estudo deste último se justifica pela relação familiar entre ambos (CI 4.10) e pela influência decisiva que o Filho da Consolação exerceu em sua vida. 

Sugerimos que, neste estudo, seja dada ênfase ao fato de que Deus usa situações e pessoas para promover nosso crescimento espiritual. Apesar do desentendimento inicial, Paulo e Marcos reconciliaram-se mais tarde (2 Tm 4.11). Além disso, Marcos conviveu com Pedro (1 Pe 5.13), aprendendo com ele e registrando os eventos narrados pelo apóstolo, o que resultou na composição do primeiro evangelho canônico - muitos estudiosos reconhecem que Mateus e Lucas usaram Marcos como uma das fontes principais na elaboração de seus livros. Boa aula! 

 

COMENTÁRIO  - Palavra introdutória 

Nesta lição, aprofundaremos nosso entendimento sobre João Marcos, personagem notável do Novo Testamento. Ele é mencionado como filho de Maria (At 12.12), sobrinho de Barnabé (Cl 4.10 - na versão ARA: primo), filho espiritual de Pedro (1 Pe 5.13) e cooperador de Paulo (Cl 4.10; 2 Tm 4.11; Fm 24). Embora não saibamos detalhes de sua vida - como cidade natal, profissão, idade ou estado civil-, o texto bíblico apresenta informações significativas sobre seus comportamentos e traços de personalidade. Esses aspectos ajudam a compreender as razões pelas quais João Marcos é reconhecido como um dos grandes ícones da nova aliança. Seu papel e contribuições refletem uma vida de serviço dedicada à propagação do evangelho. 

 

1. O EVANGELISTA E SUA TRAJETÓRIA 

episódio do jovem que fugiu nu durante a prisão de Jesus (Mc 14.43-52) sugere que Marcos poderia ser o personagem ali descrito, já que o evento não aparece em outros evangelhos. A riqueza de detalhes reforça a hipótese de que autor relatou uma experiência pessoal. Essa ideia, embora intrigante, permanece conjectural. 

O evangelista não foi seguidor direto de Jesus, como aponta Pápias de Hierápolis, um dos primeiros bispos da Igreja. No entanto, ele recebeu profunda influência de Pedro, que desempenhou um papel fundamental em sua formação espiritual (1 Pe 5.13). 

 

1.1. Origens 

O nome João, de origem hebraica, significa "mostrou graça", enquanto Marcos, de origem latina, significa "consagrado a Marte". Essa combinação de nomes (hebraico e latino) reflete a influência cultural greco-romana entre os judeus do primeiro século. 

Embora sua cidade natal não seja mencionada, Marcos aparece inicialmente em Jerusalém (At 12.12,25), sugerindo que tenha vivido ali com sua família por um período significativo. Sua mãe, Maria, é citada em Atos 12.12-com base nessa referência, parece ser uma mulher de recursos, pois sua casa era suficientemente espaçosa para receber os cristãos primitivos. Após ser libertado da prisão, Pedro dirigiu-se a esse lar (At 12.5-12). Alguns estudiosos sugerem que essa poderia ser a localização do cenáculo, onde ocorreu a Última Ceia. A ausência de menções ao pai de Marcos pode indicar que Maria era viúva. 

 

1.2. Últimos dias 

João Marcos é mencionado pela última vez em 1 Pedro 5.13, onde aparece ao lado de Pedro em Babilônia. 

A maioria dos estudiosos entende que Babilônia refere-se simbolicamente à cidade de Roma (Ap 14.8; 16.19; 17.5; 18.2,10,21), onde Marcos possivelmente fixou residência e escreveu seu evangelho, baseado nos relatos de Pedro - como mencionado no Tópico 3. 

Tradições posteriores atribuem a Marcos o papel de fundador da igreja em Alexandria, onde teria atuado como pastor e sido martirizado. Essa informação, ainda que não confirmada pelas Escrituras, reflete o impacto de sua obra na expansão do cristianismo. 

 

2. TRAJETÓRIA E REDENÇÃO MINISTERIAL 

João Marcos participou da primeira viagem missionária com Paulo e Barnabé, cooperando na pregação em Salamina (At 13.5). No entanto, ao chegarem a Perge, ele retornou para Jerusalém (At 13.13). Paulo interpretou esse ato como abandono, recusando a presença de Marcos na segunda viagem, o que causou um sério desentendimento com Barnabé (At 15.36-40). Apesar disso, com o passar do tempo, Marcos se mostrou um colaborador confiável tanto para Paulo quanto para Pedro (2 Tm 4.11; Fm 24; 1 Pe 5.13). 

 

2.1. Por que João Marcos voltou para Jerusalém? 

As razões para a partida de João Marcos não são explicita- das no texto bíblico (At 13.13), mas estudiosos das Escrituras oferecem algumas hipóteses baseadas no contexto histórico e cultural: 

- Marcos poderia ser jovem demais e sentido saudades de casa; 

- a pressão de evangelizar gentios pode ter lhe causado desconforto, especialmente em um momento de tensões éticas e culturais entre judeus e não judeus na Igreja (At 15.1-29); 

- ele pode ter enfrentado dificuldades em lidar com a personalidade firme e determinada de Paulo, optando por trabalhar em outra localidade; 

- ele pode não ter se adaptado às condições marítimas rudimentares da época; 

- por fim, o receio diante de desafios, como o confronto com Elimas em Chipre (At 13.6-12), pode ter sido um fator decisivo em sua escolha. 

Independentemente da razão, essa desistência inicial não determinou o fim de seu ministério, mas foi um ponto de partida para seu amadurecimento espiritual. 

 

Observação 1

A Bíblia não diz por que João Marcos resolveu voltar para casa. Mas nos conforta saber que a desistência não o fez perder a espiritualidade. Com o tempo, motivado por Barnabé, ele tornou-se um dos principais líderes da Igreja primitiva e impactou a vida de muitos com sua fé. 

 

2.2. A reconciliação de Marcos e Paulo 

O nome de Marcos reaparece nas cartas paulinas durante o aprisiona- mento de Paulo, possivelmente em Roma (Cl 4.10). A Bíblia não detalha o momento exato da reconciliação, mas indica que Marcos se tornou um importante colaborador do apóstolo dos gentios. Em Filemom, Paulo menciona Marcos como cooperador (Fm 24), e, em sua última carta a Timóteo, destaca sua utilidade no ministério (2 Tm 4.11). 

 

3. O ESCRITOR DO PRIMEIRO EVANGELHO 

Após atuar em Chipre e outras localidades (At 15.39; Cl 4.10; 2 Tm 4.11), João Marcos tornou-se auxiliar de Pedro, possivelmente em Roma - identificada como Babilônia em 1 Pedro 5.13, como mencionado no Tópico 1.2. 

Fontes do primeiro século, como Pápias de Hierápolis, afirmam que Marcos, atuando como intérprete de Pedro, escreveu um evangelho baseado nos relatos do apóstolo. Outros escritores, como Irineu, Tertuliano e Clemente de Alexandria, reforçam essa autoria, atestando que Marcos redigiu um relato fiel da pregação de Pedro. 

 

3.1. Propósito do Evangelho de Marcos 

Diferente de Mateus e Lucas, o Evangelho de Marcos não apresenta Jesus de forma biográfica. Seu objetivo principal é destacar a obra de Cristo por meio de milagres e ações pode- rosas. Ele retrata o Messias como o Rei Salvador, que venceu os demônios, a enfermidade e a morte, enfatizando Sua mis- são redentora. Essa abordagem torna o evangelho dinâmico, repleto de movimento, como observado por Justino Mártir, que afirmou que Marcos compilou eventos diretamente relatados por Pedro, complementados por suas próprias recordações e documentos adicionais. 

 

3.2. Estrutura e composição canônica 

A narrativa de Marcos reflete a pregação oral da época, organizada retoricamente para facilitar o ensino. Sua estrutura segue o padrão do sermão de Pedro na casa de Cornélio, destacando os principais eventos da vida e missão de Jesus (At 10.34-43; compare com At 13.23-33). 

É amplamente aceito que este evangelho foi escrito em Roma, entre 60-65 d.C., possivelmente durante o período em que Marcos acompanhava Paulo (Cl 4.10). Irineu e outros historiadores reforçam que sua redação ocorreu em Roma, com o propósito de registrar a mensagem apostólica para gerações futuras. 

 

Observação 2

O recuo de Marcos provavelmente tomou-se bastante conhecido entre os cristãos de Colossos, pois Paulo, ao redigir sua carta àquela igreja, encorajou os irmãos a receberem- -no de forma amigável (CI 4.10). Independente de qual tenha sido a motivação para tal desentendimento, este havia ficado, definitivamente, no passado. 

 

3.3. Destino e mensagem 

Escrito para os cristãos de Roma, o Evangelho de Marcos foi concebido para fortalecer a fé dos seguidores de Jesus durante o período de perseguição promovido por Nero. Marcos destaca que, embora tenha sofrido, Ele venceu o sofrimento e a morte. O evangelista apresenta Cristo como o Filho de Deus (1.1,11; 14.61), o Filho do Homem (2.10; 8.31), o Messias (8.29) e o Senhor (1.3; 7.28). 

Após a morte de Pedro e outras testemunhas oculares, a mensagem precisava ser preservada, e o Evangelho de Marcos cumpriu esse papel, transmitindo verdades fundamentais à nova geração de cristãos. 

 

3.4. A prioridade de Marcos 

A cronologia dos evangelhos sugere que Marcos foi o primeiro a ser escrito, servindo como base para Mateus e Lucas. Esse consenso entre teólogos modernos reforça a importância de sua obra como ponto de partida para a tradição evangélica. 

João Marcos, por meio de seu evangelho, deixou um legado que não apenas registrou a vida de Cristo, mas também inspirou e guiou a Igreja em tempos de desafios. 

 

4. LIÇÕES DA VIDA DE MARCOS PARA A JORNADA DE FÉ 

4.1. O chamado que supera a opinião humana 

A trajetória de João Marcos revela que as opiniões negativas de outras pessoas a nosso respeito não devem nos desviar do chamado divino. Apesar de ser visto por Paulo - e como alguém que prejudicou a missão inicial (At 15.39), ele persistiu no serviço a Deus. Sua experiência nos ensina que o julgamento humano não tem a palavra final quando confiamos na direção do Senhor. Assim como Marcos continuou em seu propósito, devemos lembrar que Ele é capaz de transformar até mesmo as críticas em oportunidades de crescimento espiritual. 

 

4.2. A redenção por meio de uma conduta constante 

João Marcos nos ensina que uma vida marcada pela perseverança e constância pode mudar percepções e restaurar relacionamentos. Sua conduta reta e seu compromisso renovado com o evangelismo levaram Paulo a reconsiderar sua visão sobre ele, como evidenciado em suas cartas (Cl 4.10; 2 Tm 4.11). Essa transformação mostra que, quando permanecemos fiéis, Deus opera em nossa vida e na percepção que outros têm de nós, promovendo reconciliação e novas oportunidades de servir. 

 

4.3. A cooperação que transcende a conflitos 

A reconciliação entre João Marcos e Paulo é um testemunho poderoso de que a obra de Deus suplanta quaisquer desentendimentos. Marcos permitiu-se ser perdoado porque reconheceu a importância de sua missão, colocando o Reino de Deus acima de disputas humanas (Fm 24). Seu exemplo desafia-nos a priorizar a unidade e a cooperação no serviço cristão, lembrando que o Senhor da seara é maior do que nossas diferenças. 

 

4.4. O fracasso como alicerce para a transformação 

A história de João Marcos ensina que nossos erros não definem nosso futuro. Sua dificuldade inicial serviu como base para sua transformação. Com o apoio de Barnabé e a graça de Deus, ele cresceu como líder e escritor de um dos evangelhos, impactando a Igreja primitiva de maneira duradoura. Sua jornada nos inspira a entregar nossos momentos de fraqueza ao Senhor, confiando que Ele os usará para moldar nosso caráter e cumprir Seu propósito em nossa vida. 

 

CONCLUSÃO 

João Marcos deixou um legado de perseverança, reconciliação e dedicação à obra de Deus. Sua vida demonstra que, com humildade, podemos superar obstáculos e contribuir significativamente para o Reino. Ele nos lembra que o Senhor não apenas restaura, mas também utiliza nossas falhas para nos tornar exemplos vivos de Sua graça e poder transformador. Em cada etapa de nossa jornada, podemos olhar para Marcos como um modelo de superação e fé inabalável. 

 

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO 

1. Qual era o propósito de Marcos ao escrever seu evangelho? 

R.: Fortalecer e guiar os cristãos de Roma em meio à terrível perseguição de Nero. 

 

Slides Lição 10, CG, João Marcos, um Legado de Restauração e Perseverança, 2Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV