Escrita Lição 10, Central Gospel, Panorama Do Novo Testamento, 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
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TEXTO BÍBLICO BÁSICO Romanos 15.4-13
4 - Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi
escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos
esperança.
5 - Ora, o DEUS de paciência e consolação vos conceda o mesmo
sentimento uns para com os outros, segundo CRISTO JESUS,
6 - para que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao DEUS e Pai de
nosso Senhor JESUS CRISTO.
7 - Portanto, recebei-vos uns aos outros, como também CRISTO nos
recebeu para glória de DEUS.
8 - Digo, pois, que JESUS CRISTO foi ministro da circuncisão, por
causa da verdade de DEUS, para que confirmasse as promessas feitas aos pais;
9 - e para que os gentios glorifiquem a DEUS pela sua misericórdia,
como está escrito: Portanto, eu te louvarei entre os gentios e cantarei ao teu
nome.
10 - E outra vez diz: Alegrai-vos, gentios, com o seu povo.
11 - E outra vez: Louvai ao Senhor, todos os gentios, e celebrai-o
todos os povos.
12 - E outra vez diz Isaías: Uma raiz em Jessé haverá, e, naquele
que se levantar para reger os gentios, os gentios esperarão.
13 - Ora, o DEUS de esperança vos encha de todo o gozo e paz em
crença, para que abundeis em esperança pela virtude do ESPÍRITO SANTO.
TEXTO ÁUREO
Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei um concerto novo com a
casa de Israel e com a casa de Judá. Jeremias 31.31
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira – Gálatas 3.8 A nova aliança foi pré-anunciada por DEUS
3ª feira – Hebreus 1.1,2 Os estágios da revelação de DEUS
4ª feira – 2 Timóteo 3.16 A
plena inspiração e utilidade das Escrituras
5ª feira – 1 Coríntios 10.11 A autenticidade das cartas de Paulo
6ª feira – Romanos 15.4 O
propósito da antiga aliança
Sábado – Lucas 24.44 O cumprimento das profecias e promessas
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:
conscientizar-se da interdependência entre os dois Testamentos; compreender que
no Novo Testamento cumpriu-se a promessa do plano redentor de DEUS; descrever
as principais divisões temáticas do Novo Testamento.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Prezado professor, o processo de conhecimento das Escrituras
Sagradas envolve uma aventura empolgante, repleta de desafios, experiências
incríveis e oportunidades de novas aprendizagens. Nelas, deparamo-nos com
diversos cruzamentos importantes no desenvolvimento da fé do povo de DEUS. Essa
consideração é importante, porque correntes teológicas de cunho liberal afirmam
ser o Novo Testamento produto de uma confissão de fé parcial, que rompe com a
leitura e interpretação tradicional dos textos do Antigo Testamento. Os dois
Testamentos não podem ser considerados em separado. Há uma interdependência
perfeita na história da verdade revelada. Excelente aula!
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. AS CREDENCIAIS DA NOVA ALIANÇA
1.1. A natureza do Novo Testamento
1.2. A inspiração e autoridade dos Testamentos
1.3. A inter-relação entre os dois Testamentos
1.3.1.
Peculiaridades
2. A FORMAÇÃO DO CÂNON NEOTESTAMENTÁRIO
2.1. O processo
de canonização
2.2. Idioma e
características
2.2.1. Idioma
2.2.2.
Características
2.3. As cinco divisões temáticas do Novo Testamento
3- ASPECTO RELEVANTE DO NOVO TESTAMENTO
3.1. JESUS e a tipologia do Antigo Testamento
SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
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NOVO TESTAMENTO
Nome dado à segunda parte da Bíblia que compreende 27 documentos
escritos por testemunhas oculares de CRISTO ou pelos seus contemporâneos. Esse título
implica um contraste com o AT, ou com as Sagradas Escrituras que a Igreja
herdou do judaísmo. O nome Novo Testamento (gr, he kaine diatheke) pode ser
melhor traduzido como “nova aliança” e revela um contrato estabelecido por DEUS
que o homem pode aceitar ou rejeitar, mas não pode alterar. O termo foi usado,
pela primeira vez, pelo Senhor JESUS ao instituir a Ceia, com a finalidade de
definir a nova base da comunhão com DEUS que Ele pretendia estabelecer através
de sua morte (Lc 22.20; 1 Co 11.25). A essência dessa nova aliança reside no
cumprimento da antiga aliança por meio de um sacrifício que fosse adequado para
remover todos os pecados (Hb 9.1115־),
e operasse nas motivações interiores ao invés de ser meramente um regulamento
para condutas exteriores (Jr 31.31-34;
Hb 10.14-25).
A declaração desse novo método, pelo qual DEUS trataria agora com o homem, foi
registrada nessa coleção de obras, e o nome “Novo Testamento” foi aplicado a
elas por metonímia.
Conteúdo
Os livros do NT podem ser divididos em quatro seções gerais: a
primeira, contém livros históricos, que incluem os quatro Evangelhos e Atos; a
segunda, contém as 13 epístolas de Paulo; e a terceira, refere-se às epístolas
em geral, duas de Pedro, uma de Tiago, uma de Judas e quatro que não estão
ligadas a nenhum nome específico. Geralmente, três dessas epístolas são
atribuídas a João, porque revelam uma significativa semelhança com o quarto
evangelho em vocabulário e estilo, e a autoria do livro dos Hebreus tem sido
discutida desde os primeiros séculos. Â quarta e última seção refere-se ao
livro de Apocalipse, que é profético e apocalíptico e descreve, através de
termos simbólicos, a realização do propósito divino no mundo. Todos estes
livros podem ser datados dentro do primeiro século da era cristã, embora a
ordem exata em que foram escritos ainda seja tema de muitos debates.
Os Evangelhos fornecem as principais fontes para o conhecimento da
vida de CRISTO, embora nenhum deles contenha uma biografia completa. Mateus
enfatiza o caráter Real e profético da obra de JESUS; Marcos apresenta seus
atos de autoridade moral e espiritual; Lucas trata do aspecto humano de seu
ministério; e João apresenta sua divindade e o significado de crer nele. O
livro de Atos registra o movimento da pregação missionária desde Jerusalém até
Roma, em meados do primeiro século, e está centralizado na vida de Paulo. As
epístolas são as cartas inspiradas que trazem em si mesmas a autoridade do
Senhor. São correspondências de Paulo e de outros autores às igrejas ou a
indivíduos que precisavam de ensinos e conselhos. O Apocalipse (revelação) é
uma representação dramática do estado das sete igrejas típicas da Asia, e das
coisas que aconteceram, as que estavam acontecendo, e as que aconteceriam no futuro (tudo
representado por estas sete igreja e sua história). Escrita por volta do ano 95
d.C., no reinado de Domiciano, ele reflete o conflito entre a Igreja e o
Império Romano, e pressagia a luta de Israel contra o Anticristo, a vinda
gloriosa de CRISTO, o julgamento das
nações, a guerra final no término do milênio e o juízo final do Trono Branco e
o Lago de Fogo e Enxofre, destino final de Satanás e de todos os seus
seguidores.
Várias epístolas de Paulo, como Gálatas, Tessalonicenses e
Coríntios, precedem a elaboração dos Evangelhos, e refletem o conhecimento e a
história da Igreja relacionada a CRISTO, antes que essas informações fossem
registradas de forma permanente. Todo o NT desenvolveu-se por causa da
necessidade de instrução.
O Desenvolvimento do Cânon
Desde o início, a maior parte das obras do NT foram aceitas pelos
cristãos como tendo autoridade suficiente e, à medida que o tempo passava, os
livros considerados duvidosos foram totalmente reconhecidos ou rejeitados pela
Igreja como um todo. O cânon, ou coleção de livros, não foi criado arbitraria-
mente ou decidido através de um grupo de líderes, mas gradualmente reconhecido
individualmente pelas igrejas e pelos Concílios, Os quatro Evangelhos e as
Epístolas de Paulo foram reunidos muito cedo, provavelmente antes do ano 100
d.C., e amplamente difundidos entre as igrejas.
Por volta de, 140 d.C., Márcion, um mestre gnóstico da Ásia Menor,
foi a Roma. Ele repudiava a autoridade do AT como um livro “judeu”, e propunha
um cânon consistindo do Evangelho de Lucas, revisado para eliminar toda a
influência judaica, e dez epístolas de Paulo. Sua proposta provocou uma forte
reação. Os líderes da Igreja foram obrigados a definir e defender seu próprio
cânon. As primeiras relações anti-marcionitas, como o Cânon Muratoriano (aprox.
170 d.C.), contém os Evangelhos, o Livro de Atos, 13 epístolas de Paulo, Judas,
duas epístolas de João e o Apocalipse.
Irineu, que era o bispo de Lyon, e um contemporâneo do Cânon
Muratoriano, citou os Evangelhos, Atos, todas as epístolas de Paulo exceto
Filemom, 1 Pedro, 1 e 2 João, Judas, Tiago e o Apocalipse. Ele provavelmente
conhecia o Livro de Hebreus, embora as citações não sejam claras. A ausência de
Filemom, 3 João e 2 Pedro em suas citações do NT podem indicar que estas obras
menores não continham um material adequado às suas necessidades imediatas, ou
que não estavam em circulação na região do mundo onde ele vivia.
Tertuliano (aprox. 150-220 d.C.) foi o primeiro escritor a usar o
termo “Novo Testamento” no sentido de uma coleção de escritos com autoridade
divina. Nessa coleção ele incluiu os quatro Evangelhos, as 13 cartas de Paulo,
o Livro de Atos, o Apocalipse, 1 João, 1 Pedro e Judas.
No ano 367 d.C., Atanásio listou os “livros que estão canonizados,
e entregou-nos, e os recebemos como sendo divinos”; sem hesitação, ele deu nome
aos livros do AT e a todos os 27 livros de nosso cânon do NT.
Os Concílios regionais de Hippo (393 d.C.), de Cartago (397), e o
Concílio Ecumênico de Calcedônia (451) reafirmaram todo o cânon de 27 livros
que, em seguida, foram amplamente aceitos pela Igreja como um todo. M.C. T.
Bibliografia. (livros
recentes). Glenn W. Barker, William L. Lane e J. Ramsey Michaels, The New
Testament Speaks, Nova York. Harper and Row, 1969. Everett F. Harrison,
Introduction to the. New Testament, Grand Rapids. Eerdmans, 1964. Bo Reicke,
The New Testament Era. the World of the Bible from 500 B.C. to AD 100,
Filadélfia.
Fortress Press, 1968.
Merrill C. Tenney, New Testament Survey, ed. rev. Grand Rapids. Eerdmans,
1961; New Testament Times, Grand Rapids. Eerdmans, 1965.
Dicionário Bíblico Wycliffe - Edição Português - F. Pfeiffer (Autor), Howard F. Vos (Autor), John
Rea (Autor)
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LIÇÕES BÍBLICAS CPAD ADULTOS - 1º Trimestre de 2022
Título: A Supremacia das Escrituras — A inspirada, inerrante e
infalível Palavra de Deus
Comentarista: Douglas Baptista
Lição 4: A estrutura da Bíblia
Data: 23 de Janeiro de 2022
TEXTO ÁUREO
“E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando
ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na
Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.” (Lc 24.44).
VERDADE PRÁTICA
A Bíblia se divide em Antigo e Novo Testamentos, totalizando
66 livros, divinamente inspirados. Toda ela é nossa única regra de fé e
prática.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Ap 22.18,19 Nada pode ser acrescentado ou retirado
das Escrituras canônicas
Terça — Rm 1.2 Os textos inspirados são chamados de Santas
Escrituras
Quarta — Jz 3.4 O Antigo Testamento é dotado de veracidade e
de autoridade
Quinta — 1Co 2.4,13 Os livros inspirados e autorizados são
chamados de canônicos
Sexta — Ef 2.20 A Igreja Primitiva reconheceu e preservou os
livros canônicos
Sábado — Mt 24.5 A Palavra de Deus é atemporal e imutável
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 24.44-49.
44 — E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse
estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava
escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.
45 — Então, abriu-lhes o entendimento para compreenderem as
Escrituras.
46 — E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o
Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos;
47 — E, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão
dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
48 — E dessas coisas sois vós testemunhas.
49 — E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai: ficai,
porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
HINOS SUGERIDOS
185, 354 e 603 da Harpa Cristã.
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Conhecer a estrutura da Bíblia é importante para manejá-la bem.
Memorizar as Escrituras e amá-la não são opções excludentes. Muito pelo
contrário, os antigos decoravam as Escrituras porque a amavam. Inclusive, a
etimologia da palavra “decorar” tem como fonte a palavra “coração”. Por isso, a
importância de conhecer a estrutura do livro que amamos. Quem ama a Bíblia
procura manejá-la muito bem.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Mostrar como a Bíblia está
organizada e que ela se divide em dois testamentos; II) Esclarecer como os
livros do Antigo Testamento são classificados; III) Expor a classificação dos
livros do Novo Testamento.
B) Motivação: “Passear” pela Bíblia com desenvoltura deve ser
objetivo de todo o estudante sério das Escrituras. Saber identificar os livros
e encontrá-los sem dificuldades são habilidades que não podem ser desprezadas.
Por isso é nosso papel encorajar os alunos a usar habilidosamente a Bíblia.
C) Sugestão de Método: Elabore um documento em que a estrutura
da Bíblia, conforme consta na presente lição, esteja presente. Distribua para
os alunos, instando-os a revisarem sistematicamente durante a semana e o mês.
Motive-os a treinaram a habilidade de manejar a Bíblia.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Ao final da lição, faça perguntas aos alunos
sobre os livros da Bíblia e suas respectivas classificações. Dê oportunidade
para eles classificarem os livros bíblicos em classe. É uma maneira motivadora
de sedimentar o conhecimento.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão: Vale a pena conhecer essa
revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios às Lições
Bíblicas. Na edição 88, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará um
auxílio que dará suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Alguns Fatos e
Particularidades da Bíblia” traz informações a respeito da estrutura moderna da
Bíblia para expandir o primeiro tópico; 2) O texto “Implicações para o
Professor Cristão”, localizado após o terceiro tópico, tem o propósito refletir
a respeito da aplicação do ensino da Bíblia no dia a dia do(a) professor(a).
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A Bíblia Sagrada foi escrita majoritariamente em hebraico e
grego, em um período aproximado de 1.600 anos, por cerca de 40 homens, e se
estrutura em Antigo e Novo Testamentos. Seus livros são divinamente inspirados
e formam o cânon bíblico. Nesta lição, veremos como a Bíblia está organizada, a
classificação de seus livros, a canonicidade e as particularidades dos
Testamentos.
Palavra-Chave: ESTRUTURA
I. COMO A BÍBLIA ESTÁ ORGANIZADA
1. Definição do termo Bíblia. A palavra “Bíblia” tem
origem tanto no vocábulo grego como no latim. O termo grego biblos significa
“livro” e tem conotação de qualidade sagrada. A palavra biblia no
latim é um substantivo feminino singular que igualmente exprime a ideia de
“livro”. Por volta do ano 150 d.C., os cristãos passaram a usar o termo em
grego ta biblia (os livros) para referir-se ao conjunto de livros
inspirados por Deus. O Dicionário Bíblico Wycliffe explica que o
singular biblia em latim revela uma unidade de pensamento e uma
pureza. Por isso, a coleção dos livros sagrados forma um único livro: a Bíblia
Sagrada, chamada também por Paulo de “as Santas Escrituras” (Rm 1.2).
2. O Cânon da Bíblia. A expressão “cânon” procede do
hebraico qãneh com o sentido de “vara de medir”. O termo
correspondente em grego é kanõn que significa “régua”. Desse modo, na
teologia o vocábulo “cânon” é empregado como “norma” de avaliação para
identificar os livros sagrados. Em vista disso, o termo “canônico” passou a
designar os 66 livros aceitos como divinamente inspirados (39 livros no A.T. e
27 no N.T.). Isso quer dizer que o Espírito Santo guiou o seu povo a reconhecer
a autoridade desses escritos como regra de fé e prática. Nesse sentido, o cânon
bíblico está completo. Nada pode ser acrescentado ou retirado das Escrituras
canônicas (Ap 22.18,19).
3. Os dois Testamentos bíblicos. O termo “testamento” vem do
latim testamentum que é tradução da palavra grega diathēkē e
da hebraica berith. Ambos os termos têm o sentido de “aliança”, “pacto” ou
“concerto” de Deus com a humanidade. A expressão “Antigo Testamento” foi
inaugurada por Paulo (2Co 3.14) e refere-se aos livros dos judeus reconhecidos
por Jesus como “as Escrituras” (Mt 22.29), “a Lei, os Profetas e os Salmos” (Lc
24.44). O termo “Novo Testamento” foi usado para se referir ao cumprimento
profético de Jesus como o Mediador da Nova Aliança (Jr 31.31; 1Co 11.25, Hb
8.6-13; 12.24). Essa expressão também passou a designar os escritos inspirados
dos cristãos igualmente reconhecidos como “as Escrituras” (2Pe 3.15,16).
SINOPSE I - A Bíblia divide-se em dois testamentos divinamente inspirados: o Antigo e o Novo Testamentos.
AUXÍLIO TEOLÓGICO - “Alguns fatos e particularidades da Bíblia
Antes, a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos. A
divisão em capítulos foi feita no ano de 1250, pelo cardeal Hugo de Saint Cher,
abade dominicano e estudioso das Escrituras. A divisão em versículos foi feita
duas vezes. O AT em 1445, pelo Rabi Nathan; o NT em 1551, por Robert Stevens,
um impressor em Paris. Stevens publicou a primeira Bíblia (Vulgata Latina)
dividida em capítulos e versículos em 1555. O AT tem 929 capítulos e 23.214
versículos. O NT tem 260 capítulos e 7.959 versículos. A Bíblia toda tem 1.189
capítulos e 31.173 versículos. O número de palavras e letras depende do idioma
e da versão. O maior capítulo é o Salmo 119, e o menor o Salmo 117. O maior
versículo está em Ester 8.9; o menor, em Êxodo 20.30. (Isso, nas versões
portuguesas e com exceção da chamada ‘Tradução Brasileira’, onde o menor é
Lucas 20.30). Em certas línguas, o menor é João 11.35. Os livros de Ester e
Cantares não contêm a palavra Deus, porém a presença de Deus é evidente nos
fatos neles desenrolados, mormente em Ester. Há na Bíblia 8.000 menções de Deus
sob vários nomes divinos, e 177 menções do Diabo, sob seus vários nomes”
(GILBERTO, Antonio. A Bíblia através dos Séculos: A história e
formação do Livro dos livros. 2ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2019, pp.28-29).
AMPLIANDO O CONHECIMENTO - Estrutura
“Adotamos o Cânon Protestante e ensinamos, pois, que a Bíblia
contém somente 66 livros inspirados por Deus, estando dividida em duas partes
principais, Antigo e Novo Testamento, ambos escritos por ordem de Deus num
período de 1600 anos aproximadamente e por cerca de 40 homens […] os quais
escreveram em lugares e em épocas diferentes […]”. Amplie mais o seu
conhecimento, lendo a Declaração de Fé das Assembleias de Deus, CPAD,
p.26.
II. O ANTIGO TESTAMENTO
1. Os livros do Antigo Testamento. A classificação dos
livros do Antigo Testamento, tal qual a conhecemos hoje, se divide nos
seguintes grupos: a) Pentateuco (Lei): constituído por 5 livros de
Gênesis a Deuteronômio; b) Históricos: formado por 12 livros de Josué a
Ester; c) Poéticos: composto de 5 livros de Jó a Cantares de Salomão; e,
d) Proféticos, que se subdividem em Profetas Maiores com 5
livros de Isaías a Daniel; e, Profetas Menores com 12 livros de
Oseias a Malaquias. A divisão utilizada pelos judeus era tripartida: a) a Lei,
b) os Profetas, e, c) os Salmos ou Escritos (Lc 24.44). Apesar de a cultura
judaica fazer uma categorização diferente, o conjunto do Antigo Testamento soma
os mesmos 39 livros divinamente inspirados, tanto para os judeus como para os
cristãos.
2. Canonicidade do Antigo Testamento. Existem três fatores
basilares na avaliação de um livro canônico, a saber: a) a inspiração
divina, que atesta se o livro é inspirado pelo Espírito Santo (Ne 9.30; Zc
7.12; 2Pe 1.21); b) reconhecimento do povo de Deus, que atesta se o livro
era aceito como autêntico por seus primeiros leitores (Êx 24.3,7; Dn 9.2); e
c) preservação pelo povo de Deus, que atesta se o livro era conservado
como Palavra de Deus (Dt 31.24-26; Dn 9.2). Por conseguinte, a confirmação
desses elementos revela que, desde o início, os livros do Antigo Testamento
foram recebidos e guardados como inspirados e autorizados por Deus, dotados de
veracidade e de autoridade (Jz 3.4).
3. Particularidades do Antigo Testamento. Quase a totalidade
dos livros foram escritos em hebraico, chamado na Bíblia de língua de Canaã (Is
19.18). Algumas porções foram escritas em aramaico, uma espécie de dialeto que
deu origem à língua árabe (cf. Gn 31.47; Ed 4.7 — 6.18; 7.12-26; Dn 2.4 — 7.28;
Jr 10.11). O último livro canônico foi o do profeta Malaquias que o concluiu
antes do ano 430 a.C.; desde então, nada mais pode ser acrescido ao cânon do
Antigo Testamento. E, conforme o teólogo Norman Geisler, para facilitar a
tarefa de citar a Bíblia, em 1.227 d.C. o texto foi dividido em capítulos, e,
por volta de 1.445 d.C., o Antigo Testamento foi dividido em versículos.
SINOPSE II - Os livros inspirados que integram o cânon do Antigo Testamento são classificados como “Lei, Históricos, Poéticos e Proféticos”.
III. O NOVO TESTAMENTO
1. Os livros do Novo Testamento. Esses livros foram
reconhecidos pela Igreja após a morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo e
estão classificados em quatro grupos principais: a) Evangelhos, que são os
4 livros de Mateus, Marcos, Lucas e João; b) Histórico, formado pelo livro
de Atos dos Apóstolos; c) Epístolas, que se subdividem em Epístolas
Paulinas com 13 cartas de Romanos a Filemom; as Epístolas Gerais com
8 cartas de Hebreus a Judas; e d) Revelação, constituído pelo livro de
Apocalipse. O conjunto totaliza 27 livros inspirados e autorizados que são
chamados de canônicos (1Co 2.4,13).
2. Canonicidade do Novo Testamento. Os critérios de avaliação
do Novo Testamento são iguais aos que determinam o cânon do Antigo, isto é,
a inspiração, o reconhecimento e a preservação dos
livros como Palavra de Deus. Nesse sentido, a Bíblia oferece indiscutíveis
provas de inspiração do Novo Testamento (1Ts 2.13; 2Tm 3.16; 2Pe 1.21). Quanto
ao reconhecimento dos livros como fidedignos, desde o início os escritos falsos
foram refutados pela Igreja (2Ts 2.15; 2Pe 2.1; 1Jo 4.1). Em relação à
conservação das Escrituras, os primeiros cristãos adotaram a prática de leitura
dos livros autorizados em suas reuniões e cultos (1Ts 5.27; Cl 4.16; Ap 1.3).
Mediante tais fatos, atesta-se que desde o começo a Igreja Primitiva reconheceu
e preservou os livros canônicos, alicerçada sobre o fundamento dos Apóstolos e
dos Profetas (Ef 2.20).
3. Particularidades do Novo Testamento. Todos os livros do
Novo Testamento foram escritos em grego koiné, um dialeto comum e presente
por toda a cultura de fala grega, e que muito auxiliou na propagação do
Evangelho nos primórdios do Cristianismo (At 19.10). Algumas expressões, mesmo
redigidas no vernáculo grego, possuem significado em aramaico, dentre elas,
citamos: Talita cumi — “Menina, levanta-te” (Mc 5.41); Aba Pai — “Lit.: Pai,
pai; ‘Meu Pai’” (Mc 14.36); Eloí, Eloí, lamá sabactáni? — “Deus meu, Deus meu,
por que me desamparaste?” (Mc 15.34). O conjunto dos livros canônicos foi
escrito antes do término do século I. O último livro é o Apocalipse de João
datado por volta do ano 96 d.C.; e desde o encerramento do cânon, os cristãos
reconhecem apenas os 27 livros como inspirados. Por fim, em torno de 1.555
d.C., o Novo Testamento também foi dividido em versículos.
SINOPSE III - Os livros inspirados que integram o cânon do Novo Testamento são classificados como “Evangelhos, Histórico, Epístolas e Revelação”.
“Implicações para o Professor Cristão
Os professores comprometidos precisam não só do conteúdo da Bíblia,
como também dos métodos criativos dos professores. A Bíblia fornece exemplos de
ensino individual, em grupo pequeno ou em grupo grande. Ela apresenta várias
formas de palestras, sermões, análises e metodologias de perguntas e respostas.
O ensino da Bíblia ocorre muitas vezes durante as refeições, em viagens de
carro, ônibus, avião, em ambientes institucionais e em festas. Os que ensinam
têm de estar preparados com a Palavra de Deus na ponta da língua em todas as
circunstâncias.
O ensino eficaz requer o domínio de um campo temático, aprimoradas
habilidades de apresentação, preocupação relacional e o profundo desejo de ver
os resultados do ensino dentro e fora de sala de aula. O caminho para dominar
as lições de Deus é permanecer alegremente em Jesus, assim como João
permaneceu; é almejar e meditar na Bíblia dia e noite, assim como Davi fez (Sl
67; 73; 119; 145); é receber humildemente a correção de Deus, assim como Moisés
recebeu (Dt 32 — 33) e seguir Jesus suficientemente de perto para ser coberto
por seu sangue, assim como Simão de Cirene seguiu (Lc 23.26)” (LINHART,
Terry. Ensinando as Próximas Gerações: O Guia Definitivo do Professor
de Jovens. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.53).
CONCLUSÃO
O conjunto dos 66 livros forma um único livro: a Bíblia
Sagrada. Esses livros constituem o cânon bíblico do Antigo e do Novo
Testamento. Os critérios para avaliação da canonicidade são a inspiração, o
reconhecimento e a preservação dos livros como Palavra de Deus. A comprovação
desses critérios revela que as Escrituras foram aceitas e preservadas como
livros autorizados por Deus.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Como o termo “Cânon” é empregado em teologia?
Na teologia o vocábulo “cânon” é empregado como “norma” de
avaliação para identificar os livros sagrados.
2. Qual é o sentido do termo “testamento”?
Tem o sentido de “aliança”, “pacto” ou “concerto” de Deus com a
humanidade.
3. Classifique os livros do Antigo Testamento.
O Antigo Testamento está classificado em Pentateuco (Lei),
Histórico, Poéticos e Proféticos.
4. Classifique os livros do Novo Testamento.
O Novo Testamento está classificado em Evangelhos, Histórico,
Epístolas (paulinas e gerais) e Revelação.
5. Em que língua o Novo Testamento foi escrito?
Em grego koiné.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A ESTRUTURA DA BÍBLIA
Conhecer a estrutura da Bíblia, isto é, sua visão mais
global, é muito importante para compreender um livro específico das Sagradas
Escrituras. Esse tipo de conhecimento nos ajuda a compreender que a mensagem da
Bíblia é a história da salvação (na perspectiva global da Bíblia), como o
erudito bíblico F.F. Bruce diz: “A mensagem central da Bíblia é a história da
salvação e, ao longo de ambos os Testamentos, podem ser distinguidos três
elementos comuns nessa história reveladora: aquEle que traz a salvação, o meio
de salvação e os herdeiros da salvação” (A Origem da Bíblia, CPAD, p.23).
Assim, quando estamos acostumados às classificações estruturais da Bíblia
(Pentateuco, Históricos etc.), adquirimos uma boa base para prosseguir com os
nossos estudos individuais e devocionais da Palavra de Deus.
O Antigo Testamento
Na aula desta semana, é importante obter uma perspectiva mais geral
do Antigo Testamento, pois sua classificação (Lei, Históricos, Poéticos e
Proféticos) revela uma revelação divina progressiva. Deus se revela ao homem
(Gênesis), estabelece Leis (Êxodo), organiza o povo (Números), estabelece
ministradores da Lei e do Templo (Levítico) e recorda a Lei para o povo se
estabelecer numa nova terra (Deuteronômio). Essa evolução que vemos no
Pentateuco se dá ao longo de todo o Antigo Testamento, desde quando a nação de
Israel se torna monarquia até ser levada em cativeiros (Josué a Malaquias). É
muito importante que os alunos percebam que essa história antiga é a história
de salvação que começa por meio de um povo. Desse povo surgirá o Salvador,
Jesus Cristo.
O Novo Testamento
Os livros do Novo Testamento confirmam o Antigo Testamento e, por
meio, dos Evangelhos, Histórico, Epístolas e Revelação aprofundam a história da
salvação confirmada em nosso Senhor na plenitude dos tempos (Gl 4.4). Ao longo
do tempo, a Igreja de Cristo cultivou um profundo respeito e reverências aos
livros que Deus inspirou por intermédio do Seu Espírito. Com isso, além do
Antigo Testamento, o Novo Testamento é uma fonte de revelação divina para o
crente andar nos caminhos do Senhor. Conhecer sua estrutura nos auxilia na
compreensão de todo o Conselho de Deus.
Portanto, trazer essa consciência estrutural das Escrituras é um
ato fundamental para ler bem a Bíblia, tema da próxima lição.
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1) acordo, aliança, compromisso
1a) entre homens
1a1) tratado, aliança, associação (homem a homem)
1a2) constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
1a3) acordo, compromisso (de homem para homem)
1a4) aliança (referindo-se à amizade)
1a5) aliança (referindo-se ao casamento)
1b) entre Deus e o homem
1b1) aliança (referindo-se à amizade)
1b2) aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
2) (expressões)
2a) fazer uma aliança
2b) manter a aliança
2c) violação da aliança
Exemplo: Gn 14.18 Ora, Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; pois era sacerdote do DEUS Altíssimo; 19 e abençoou a Abrão, dizendo: bendito seja Abrão pelo DEUS Altíssimo, o Criador dos céus e da terra! 20 E bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.
Apocalipse 3:5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.
Lc 2.39 E, quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para a sua cidade de Nazaré.
1 Pd 1.18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, 19 mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de CRISTO,(1 Pd 1.18)
Rm 8.16 "O ESPÍRITO mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de DEUS;"
6. TERMOS DA NOVA ALIANÇA:
1 Co 11:26 Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.
Embora esta palavra não apareça nas versões KJV e ASV em inglês, aparece quatro vezes na versão RSV. O seu significado básico deriva do substantivo hebraico berit, que significa “associação”, “confederação”, ‘liga”; e dos verbos hatan, que significa “afinidade”, “unir em casamento”; e nuah, que significa “estar despreocupado”, “estar aliado”; e do substantivo qesher, que normalmente tem o sentido negativo de “conspiração”, “traição”.
A primeira aliança descrita nas Escrituras foi entre Abraão e os amorreus Manre, Escol e Aner. Eles uniram suas forças por tempo suficiente para libertar Ló daqueles que o mantiveram cativo (Gn 14.13-24). Abrão fez uma aliança ainda mais duradoura com Abimeleque em Berseba (Gn 21.22-32), como também Isaque fez posteriormente (Gn 26.26-31). Não houve nenhuma proibição ou estigma contra essas primeiras alianças; porém mais tarde a lei mosaica repetidamente proibia alianças com estrangeiros, em particular com os cananeus. A proibição contra alianças com os cananeus se baseava principalmente em questões religiosas. A nação recém formada era ainda muito fraca para resistir às tentações da adoração ao sexo praticada por Canaã, então Deus, por meio de Moisés, procurou isolar Israel. Os altares, templos e imagens pagãos foram destruídos para que os jovens não fossem enganados pelos adoradores de Baal (Êx 23.32,33; 34.12,13). Para proteger os israelitas ainda mais contra essa corrupção, o casamento com estrangeiros foi proibido, para que não houvesse corrupção do israelita pelo adorador pagão através do casamento (Dt 7.2-4). Depois da conquista, quando Israel desobedeceu, a razão do julgamento de Deus sobre eles tinha raízes na violação da proibição por parte de Israel (Jz 2.2).
Além da aliança com os homens de Gibeão, com artimanhas concluídas com Josué, não houve ligações oficiais com outras nações até os tempos de Salomão. Davi tinha relações amistosas, baseadas em alianças pessoais, com os reis de Moabe, Amom, Gate e Hamate; mas parece que Salomão foi o primeiro a estabelecer uma aliança internacional com uma nação estrangeira. Isto foi feito com Hirão de Tiro, em relação à construção do Templo e às operações da frota no Mar Vermelho e no Oceano Índico (1 Rs 5.1-18; 9.26-28), A completa implicação desta aliança não veio à tona até o casamento de Acabe com Jezabel, filha de um rei de Tiro. A adoração a Baal imediatamente tomou conta da vida religiosa de Israel, mas foi vigorosamente combatida por Elias, Eliseu e Jeú, Judá sentiu alguns maus resultados desse casamento quando a filha de Jezabel, Atalia, tornou-se rainha de Judá,
Nas disputas triangulares entre Israel, Judá e Síria foram feitas diversas alianças. Em uma ocasião, Asa de Judá obteve a ajuda de Ben-Hadade da Síria contra Baasa de Israel (1 Rs 15.18,19; 2 Cr 16.3). Mais tarde, Acabe de Israel ganhou o auxílio de Josafá de Judá contra a Síria (1 Rs 22; 2 Cr 18.1). Depois da morte de Acabe, Acazias de Israel procurou unir-se a Josafá no estabelecimento de uma frota mercante, mas Deus não se agradou com isso e a frota foi destruída (2 Cr 20.35-37). No tempo de Isaías, Rezim da Síria e Peca de Israel se uniram contra Judá, mas Acaz de Judá conseguiu comprar a ajuda da Assíria, que rapidamente destruiu a Síria, reduziu Israel à condição de sua partidária, e finalmente fez de Acaz um fantoche nas suas mãos (2 Rs 16.5-8). A última aliança trágica foi entre Zedequias e o Egito, que trouxe a Babilônia contra Judá e destruiu Jerusalém completamente (Jr 37.1-8; Ez 17.15-17).
Em hebraico, uma “aliança״ é determinada pelo termo berit, e berit karat significa “fazer (lit., ‘cortar’ ou ‘lapidar’) uma aliança”. Em grego o termo é diatheke (que pode significar tanto “pacto”como “último desejo e testamento”), e o verbo é diatithemi (At 3.25; Hb 8.10; 9.16; 10.16).
Uma aliança é um acordo entre duas ou mais pessoas em que quatro elementos estão presentes; partes, condições, resultados, garantias.
As alianças bíblicas são importantes como uma chave para duas grandes facetas da verdade: Soteriologia - O plano de Deus através de Jesus Cristo para redimir os seus eleitos, está revelado de uma maneira ampla e profunda nas sucessivas alianças.
Profecia - As alianças abraâmica, palestina, davídica e as novas alianças abrem todo o panorama relacionado à primeira e à segunda vinda de Cristo, e o seu reinado milenar na terra. A maior parte das grandes alianças revela fatos relacionados ao sofrimento, sacrifício, governo, e reinado do Messias. A maneira como estas duas correntes de profecia deve ser interpretada determina finalmente a sua escatologia, se ela deve ser amilenial, pós-milenial, ou premilenial, A questão a ser encarada é se o método a ser aplicado a ambas correntes de profecia será o mesmo, Disto deve depender a decisão sobre a questão do milênio, e a interpretação de grande parte daquilo que está contido em cada passagem bíblica sobre escatologia.
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TEXTO BÍBLICO BÁSICO Romanos 15.4-13
4 - Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi
escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos
esperança.
5 - Ora, o DEUS de paciência e consolação vos conceda o mesmo
sentimento uns para com os outros, segundo CRISTO JESUS,
6 - para que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao DEUS e Pai de
nosso Senhor JESUS CRISTO.
7 - Portanto, recebei-vos uns aos outros, como também CRISTO nos
recebeu para glória de DEUS.
8 - Digo, pois, que JESUS CRISTO foi ministro da circuncisão, por
causa da verdade de DEUS, para que confirmasse as promessas feitas aos pais;
9 - e para que os gentios glorifiquem a DEUS pela sua misericórdia,
como está escrito: Portanto, eu te louvarei entre os gentios e cantarei ao teu
nome.
10 - E outra vez diz: Alegrai-vos, gentios, com o seu povo.
11 - E outra vez: Louvai ao Senhor, todos os gentios, e celebrai-o
todos os povos.
12 - E outra vez diz Isaías: Uma raiz em Jessé haverá, e, naquele
que se levantar para reger os gentios, os gentios esperarão.
13 - Ora, o DEUS de esperança vos encha de todo o gozo e paz em
crença, para que abundeis em esperança pela virtude do ESPÍRITO SANTO.
TEXTO ÁUREO
Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei um concerto novo com a
casa de Israel e com a casa de Judá. Jeremias 31.31
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira – Gálatas 3.8 A nova aliança foi pré-anunciada por DEUS
3ª feira – Hebreus 1.1,2 Os estágios da revelação de DEUS
4ª feira – 2 Timóteo 3.16 A
plena inspiração e utilidade das Escrituras
5ª feira – 1 Coríntios 10.11 A autenticidade das cartas de Paulo
6ª feira – Romanos 15.4 O
propósito da antiga aliança
Sábado – Lucas 24.44 O cumprimento das profecias e promessas
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:
- conscientizar-se da interdependência entre os dois Testamentos;
- compreender que no Novo Testamento cumpriu-se a promessa do plano
redentor de DEUS;
- descrever as principais divisões temáticas do Novo Testamento.
ORIENTAÇÕES
PEDAGÓGICAS
Prezado
professor, o processo de conhecimento das Escrituras Sagradas envolve uma
aventura empolgante, repleta de desafios, experiências incríveis e
oportunidades de novas aprendizagens. Nelas, deparamo-nos com diversos
cruzamentos importantes no desenvolvimento da fé do povo de DEUS. Essa
consideração é importante, porque correntes teológicas de cunho liberal afirmam
ser o Novo Testamento produto de uma confissão de fé parcial, que rompe com a
leitura e interpretação tradicional dos textos do Antigo Testamento. Os dois
Testamentos não podem ser considerados em separado. Há uma interdependência
perfeita na história da verdade revelada. Excelente aula!
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. AS CREDENCIAIS DA NOVA ALIANÇA
1.1. A natureza do Novo Testamento
1.2. A inspiração e autoridade dos Testamentos
1.3. A inter-relação entre os dois Testamentos
1.3.1.
Peculiaridades
2. A FORMAÇÃO DO CÂNON NEOTESTAMENTÁRIO
2.1. O processo
de canonização
2.2. Idioma e
características
2.2.1. Idioma
2.2.2.
Características
2.3. As cinco divisões temáticas do Novo Testamento
3- ASPECTO RELEVANTE DO NOVO TESTAMENTO
3.1. JESUS e a tipologia do Antigo Testamento
COMENTÁRIO
Palavra
introdutória
A Bíblia é o livro mais impresso,
vendido, combatido e lido da História, sendo formada por duas partes distintas
e, ao mesmo tempo, complementares: o Antigo e o Novo Testamentos. Estes guardam
entre si íntima relação e perfeita harmonia, tendo o mesmo grau de importância.
Não é possível separar os dois Testamentos porque um está contido no outro,
inseparavelmente, em estreita mutualidade. Este raciocínio pode ser comprovado
pelo grande número de citações do Novo Testamento ao Antigo Testamento — além
das inúmeras promessas contidas no primeiro que tiveram o seu cumprimento no segundo.
1. AS CREDENCIAIS DA NOVA ALIANÇA
O Antigo Testamento termina com uma
promessa, uma esperança distante palpitando no coração do povo de DEUS (Ml
4.6). No entanto, a maior história divina é inaugurada pela encarnação e
manifestação do Messias ao mundo. O Novo Testamento é a história do
estabelecimento de uma nova ordem, não mais baseada na Lei de Moisés, mas em
uma nova aliança firmada na graça do Senhor JESUS (Jr 31.31). Como
desdobramento, ele narra também a história da Igreja primitiva, uma nova
comunidade de fé que tinha a missão de propagar a mensagem das boas novas de CRISTO.
Subsídio 1
Os livros do Novo Testamento são
assim designados porque tratam dos documentos que registram o estabelecimento
de um novo concerto. No Novo Testamento cumpriu- -se a promessa do plano
redentor de DEUS, pelo envio do Seu Filho unigênito para redimir a humanidade.
1.1. A natureza do Novo Testamento
Em síntese, o Novo Testamento traz a
figura de JESUS e Seu ministério como eixo central. Ele escolheu os primeiros
apóstolos e discípulos, os quais formaram suas comunidades e produziram
escritos que se espalharam pelo mundo daquela época, impulsionados pelo ESPÍRITO
SANTO e empolgados pela ideologia da Pax Romana.
Subsídio 1-1
A relação harmoniosa entre os dois
Testamentos é fundamental para a compreensão do uso do Antigo Testamento no
Novo. O Novo Testamento jamais pode ser visto em contradição com o Antigo, mas
sim como o cumprimento e a explicação daquilo que DEUS começou a revelar nele
(Hb 1.1,2).
1.2. A inspiração e autoridade dos Testamentos
Os dois Testamentos devem ser
encarados como possuidores da mesma inspiração e autoridade. O fato de as
promessas de DEUS serem feitas no Antigo Testamento e cumprirem-se no Novo não
faz da nova aliança uma seção com menor credibilidade. JESUS delegou Sua
própria autoridade aos discípulos, de modo que a Igreja primitiva aceitou o que
ensinavam.
1.3. A inter-relação entre os dois Testamentos
A leitura simultânea dos dois
Testamentos é essencial para que se compreenda as Escrituras e o pleno
propósito de DEUS. Há muitos conceitos e termos encontrados no segundo, que têm
os seus antecedentes no primeiro — aliás, alguns textos veterotestamentários
são citados e desenvolvidos na nova aliança. DEUS e as Escrituras encontram-se
tão intimamente relacionados na mente dos autores, que eles podiam falar com
naturalidade do texto sagrado, cumprindo o que nele está registrado como ação
do Altíssimo (Gl 3.8; Rm 9.17).
1.3.1.
Peculiaridades
O Novo Testamento está para o Antigo
assim como o cumprimento está para a promessa.
- Se o Antigo Testamento registra o
que DEUS falou no passado aos nossos pais pelos profetas, o Novo registra a
palavra final que Ele determinou por Seu Filho, em quem todas as mais antigas
revelações foram resumidas, confirmadas e transcendidas.
- Se o Antigo Testamento registra o
testemunho daqueles que viram o dia de JESUS antes que começasse, o Novo
Testamento registra o testemunho daqueles que o viram e o ouviram nos dias da
Sua carne, e vieram a conhecer e proclamar com maior profundidade, ardor e
paixão, o significado da Sua vinda, pelo poder do Seu ESPÍRITO, depois de Ele
ter ressuscitado dos mortos.
2. A FORMAÇÃO DO CÂNON NEOTESTAMENTÁRIO
Com o surgimento dos evangelhos e as
cartas de Paulo — tendo o livro de Atos servindo de elo — ocorre o início do
cânon do Novo Testamento. A Igreja primitiva, que usava a Bíblia Hebraica (a
Tanakh) — ou a versão grega da Septuaginta —, não demorou a fazer uso do Novo
Testamento, de maneira simultânea com a Lei e os Profetas, na propagação do
evangelho, nos cultos e na defesa da fé cristã.
2.1. O processo
de canonização
Os cristãos dos primeiros séculos
faziam cópias dos livros do Novo Testamento e as repassavam às comunidades
locais. Ao longo dos anos, essas cópias eram transmitidas de comunidade em
comunidade, mesmo antes da organização e fechamento oficial do cânon. O
processo para decidir se um livro era canônico ou não ocorreu de forma objetiva
e simples. O principal critério utilizado foi quanto à origem ou autoridade
apostólica do livro. Em outras palavras, ele tinha de ter sido escrito por
algum dos apóstolos: este era o penhor de sua inspiração e autenticidade.
2.2. Idioma e
características
O Novo Testamento é um conjunto de
27 livros que compõem a segunda parte das Escrituras Sagradas. Esse tomo foi
produzido depois da morte, ressurreição e ascensão de CRISTO. Ele foi escrito,
originalmente, em pergaminho e em folhas de papiro; isso aconteceu entre os
anos 45—100 d.C. O fechamento oficial do cânon do Novo Testamento ocorreu ao
longo de um período de anos, chegando à sua organização e forma final no Concílio
de Cartago em 397 d.C.
2.2.1. Idioma
Os 27 livros do Novo Testamento
foram escritos em koiné (= “comum”), um dialeto grego predominante na metade
oriental do domínio de César, sendo compreendido em quase toda a outra região
do Império Romano. Embora não fosse o grego refinado, clássico, era a segunda
língua aprendida e falada pelos outros povos.
2.2.2.
Características
- O Antigo e o Novo Testamentos não
obedecem a uma ordem cronológica. Seus acontecimentos e fatos foram
organizados, priorizando-se uma ordem narrativa.
- Os primeiros documentos do Novo
Testamento a serem escritos foram as primeiras epístolas de Paulo. Estas —
junto com a epístola de Tiago, possivelmente — foram compostas entre 48—60
d.C., antes mesmo que o mais antigo dos evangelhos fosse escrito.
- Os quatro evangelhos foram
escritos entre os anos 60 e 100 d.C. A data da escrita de todo o Novo
Testamento também se concentra nesse período.
- Enquanto os escritos no Antigo
Testamento estenderam-se por um período aproximado de mil anos, os livros do
Novo foram escritos em, aproximadamente, meio século.
- A organização do Novo Testamento
mostra alguns pontos comuns impressionantes com a organização do Antigo: ambos
começam com narrativas baseadas na tradição oral ou escrita; ambos foram
produzidos pela inspiração direta do ESPÍRITO SANTO; ambos encerram com uma
visão profética do futuro e uma perspectiva de esperança; e ambos possuem a
mesma autoridade como Palavra de DEUS.
2.3. As cinco divisões temáticas do Novo Testamento
O Novo Testamento está dividido em
cinco seções temáticas, como pode ser visto a seguir:
- Evangelhos (de Mateus a João) — os
primeiros quatro livros do Novo Testamento foram escritos por Mateus, Marcos,
Lucas e João para públicos diferentes. Neles, os escritores sagrados
registraram fatos da história de JESUS, que envolvem Seu nascimento, ensinos,
ministério, vida, morte e ressurreição. Por exemplo: Mateus escreveu aos judeus;
Marcos, aos romanos; Lucas, aos gregos; e João, à igreja. Os três primeiros:
Mateus, Marcos e Lucas são semelhantes em conteúdo e estrutura, por esse motivo
são chamados de Evangelhos Sinóticos.
- Atos dos Apóstolos — o quinto
livro do Novo Testamento foi escrito por Lucas, médico e historiador; é também
conhecido como quinto evangelho ou, simplesmente, o evangelho do ESPÍRITO SANTO.
Este livro conta o princípio da história do cristianismo. Após a morte,
ressurreição e ascensão de CRISTO, os doze apóstolos começam a pregar e
ministrar cultos em várias localidades. - - Epístolas Pastorais; também
chamadas de Epístolas Paulinas (Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios,
Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo, Tito e Filemon) —
são as 13 cartas escritas pelo apóstolo Paulo a pessoas específicas — Timóteo,
Tito e Filemon — ou às igrejas e comunidades da época, com o objetivo de
orientar, ensinar, dirimir dúvidas, resolver problemas de cunho teológico ou
social. Ainda é objeto de discussão se Paulo é ou não autor da Epístola aos
Hebreus.
- Epístolas Gerais (Hebreus, Tiago,
1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3 João e Judas) — são as 8 cartas que não foram escritas
pelo apóstolo Paulo — caso Paulo não seja considerado o autor da Epístola aos
Hebreus. Elas são atribuídas a vários autores e são endereçadas ao público
cristão em geral, diferentemente das epístolas paulinas, que foram remetidas a
alguma pessoa ou comunidade em particular.
- Apocalipse; também conhecido como
Revelação, ou como Livro da Revelação de João — o último livro do Novo
Testamento foi escrito por João. Trata-se de uma revelação dada por DEUS ao
apóstolo quando este esteve exilado na ilha de Patmos. Esse livro é singular,
pois é o único no Novo Testamento dedicado inteiramente à experiência
profética. Apocalipse contém três tipos de profecias: (a) as que já se
cumpriram; (b) as que estão se cumprindo no momento presente; e (c) as que se
cumprirão no futuro. O uso abundante de figuras de linguagem e simbolismos
vibrantes é também um de seus distintivos.
3- ASPECTO RELEVANTE DO NOVO TESTAMENTO
A revelação progressiva de DEUS na
Bíblia tem o seu ponto culminante na revelação de CRISTO ao mundo. A pessoa de CRISTO
é o vínculo que mantém os dois Testamentos unidos. No Antigo e no Novo, JESUS é
apresentado como: Cordeiro de DEUS, Leão de Judá, Messias prometido, Emanuel,
Rei dos judeus, Filho do Homem e bom Pastor.
3.1. JESUS e a tipologia do Antigo Testamento
O Filho de DEUS deu grande
importância aos tipos, figuras e símbolos do Antigo Testamento. Ele comparou-se
a Abraão (Jo 8.58); a Jonas (Mt 12.39-41; Lc 11.29-32); e a Salomão (Lc 11.31).
No relato da Tentação, JESUS citou três passagens de Deuteronômio (Dt 6.13,16;
8.3). Assim como o Antigo Testamento prevê o Novo, este também olha em clara
retrospectiva para o Antigo. Os autores do Novo Testamento criam piamente que o
Messias já viera na pessoa de JESUS de Nazaré; que o dia do Senhor chegara; e
que o povo de DEUS estava prestes a ser renovado. Essa convicção dos autores
neotestamentários resume-se com rara beleza nas palavras de CRISTO: Convinha
que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos
Profetas, e nos Salmos (Lc 24.44).
CONCLUSÃO
Pela providência divina, o Antigo e
o Novo Testamentos foram colocados juntos em uma só Bíblia; estes possuem
idêntico e incalculável valor para a vida, além de um duradouro e rico legado.
O Novo Testamento enuncia o capítulo final da História, que teve seu início nas
Escrituras judaicas. Ele destaca a encarnação do Messias, Sua rejeição pelos
judeus, Sua morte, ressurreição e ascensão; relata o derramamento do ESPÍRITO SANTO
e a pregação do evangelho a todos os povos; e afirma categoricamente que JESUS
vai voltar um dia. Além disso, fornece uma visão poderosa e atraente da
realidade, convidando seus leitores a adotarem uma visão cristocêntrica do
universo.
ATIVIDADE PARA
FIXAÇÃO
1. Quais são as divisões temáticas
do Novo Testamento?
R.: Evangelhos; Atos dos apóstolos;
Epístolas Pastorais; Epístolas Gerais e Apocalipse.