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14 janeiro 2015
Questionário da Lição 3 - Não Terás Outros deuses
Questionário da Lição 3 - Não Terás Outros deuses Lições Bíblicas - 1º Trimestre de 2015 - CPAD - Para adultos Tema: OS DEZ MANDAMENTOS - Valores Imutáveis Para Uma Sociedade Em Constante Mudança Comentários: Pr. Esequias Soares
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas Verdadeiras e com "F" as Falsas TEXTO ÁUREO
1- Complete: "_________________________, Israel, o SENHOR, nosso________________________, é o ________________________ SENHOR." (Dt 6.4)
VERDADE PRÁTICA
2- Complete: O primeiro mandamento do _________________________ é muito mais que uma apologia ao _________________________; trata-se da _________________________ de um DEUS que libertou Israel da escravidão do Egito.
INTRODUÇÃO 3- Qual o propósito do primeiro mandamento, além da proibição à idolatria? ( ) O propósito é levar Israel a amar e a temer a Deus, e a adorar somente a Ele com liberdade. ( ) O propósito é levar Israel a amar e a temer a Deus, e a adorar somente a Ele com sinceridade. ( ) O propósito é levar Israel a amar e a temer a Deus, e a adorar somente a Ele com temor. I. A AUTORIDADE DA LEI 4- Qual é a fórmula introdutória do Decálogo? ( ) Os Dez Mandamentos estão registrados em dois lugares na Bíblia (Êx 20.1-17; Dt 5.6-21). ( ) Os Dez Mandamentos estão registrados em Três lugares na Bíblia (Êx 20.1-17; 34.10-28; Dt 5.6-21). ( ) A fórmula introdutória: "Então, falou Deus todas estas palavras, dizendo [...]", é característica única. 5- Quais as partes do concerto? ( ) De um lado, o próprio Deus, o autor do concerto, e de outro, os povos a quem Deus escolheu dentre todas as nações. ( ) O prólogo dos Dez Mandamentos identifica as partes do concerto do Sinai. ( ) "Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão". ( ) Estas palavras são a fonte da autoridade divina da lei e o prefácio de todo o Decálogo. ( ) É o termo legal de um pacto. De um lado, o próprio Deus, o autor do concerto, e de outro, Israel, o povo a quem Deus escolheu dentre todas as nações. ( ) Deus se dirige ao seu povo na segunda pessoa do singular porque a responsabilidade de servi-lo é pessoal, é para cada israelita, mas está claro que o texto se refere a Israel-nação. 6- Alguns críticos liberais, com base numa premissa falsa sobre a composição dos diversos códigos do sistema mosaico, querem sustentar a ideia de um Deus de que tipo? ( ) De um Deus real ou eterno na presente declaração de Êx 20.1. ( ) De um Deus tribal ou nacional na presente declaração de Êx 20.1. ( ) São teorias subjetivas que eles procuram submeter a métodos sistemáticos para dar forma acadêmica ao seu pressuposto. ( ) Mas o relato da criação em Gênesis e do dilúvio, por exemplo, fala por si só da soberania de Jeová em todo o universo como Senhor do céu e da terra, reduzindo as ideias liberais a cinzas. 7- Como foi cumprida a promessa de redenção feita a Abraão em Gn 15.13,14? ( ) A segunda cláusula - "que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão" - é uma explicação de como se estabeleceu o concerto. ( ) A terceira cláusula - "que fiz aliança convosco" - é uma explicação de como se estabeleceu o concerto. ( ) A libertação de Israel do Egito prefigura a nossa redenção, pois éramos prisioneiros do pecado e Cristo nos libertou. ( ) É legítimo o senhorio de Deus sobre Israel da mesma maneira que o Senhor Jesus Cristo tem o direito de reinar em nossa vida. II. O PRIMEIRO MANDAMENTO 8- Como é o código monoteísta? ( ) É a primeira vez que um código de lei apresenta a existência de um Deus que exige: "Não terás outros deuses" ( ) O pensamento principal do primeiro mandamento abrange a singularidade e a exclusividade de Deus. ( ) Esse mandamento é o fundamento da vida em Israel, a base de toda a lei e de toda a Bíblia. ( ) Jeová é o único e verdadeiro Deus e somente Ele deve ser adorado. ( ) É a primeira vez que um código de lei apresenta a existência de um só Deus: "Não terás outros deuses". Os povos da antiguidade eram politeístas, pois adoravam a vários deuses. 9- Como era a idolatria do Egito? ( ) Os antigos egípcios empregavam o termo TaNeftera, "terra dos deuses" para o seu país. ( ) Os antigos egípcios empregavam o termo TaNeteru, "terra dos deuses" para o seu país. ( ) Havia no Egito uma proliferação de deuses como as tríades Osíris, Ísis e Hórus, divindades padroeiras da cidade de Ábidos; Ptah, Sekhmet e Nefertum, de Mênfis; AmonRá, Mut e Khonsu, de Tebas. ( ) Os israelitas viviam em meio a essa cultura pagã. 10- Por que os hebreus foram viver em Gósen, separados da idolatria (Gn 46.34)? ( ) Os egípcios abominavam os pastores de gado, principal atividade dos filhos de Israel. ( ) Os egípcios abominavam os pastores de ovelhas, principal atividade dos filhos de Israel. ( ) Agora, o próprio Deus comunicava por meio de Moisés sua singularidade e exclusividade. III. EXEGESE DO PRIMEIRO MANDAMENTO 11- Qual a exegese de “Outros deuses”? ( ) As palavras hebraicas aherim e elohim, "outro deus", refere-se somente ao DEUS verdadiro. ( ) As palavras hebraicas aherim e elohim, "outros deuses", referem-se aos falsos deuses. ( ) O substantivo elohim se aplica tanto ao Deus verdadeiro como aos deuses das nações. ( ) No primeiro caso (Deus verdadeiro), é usado para expressar o conceito universal da deidade, como encontramos no capítulo inteiro de Gênesis 1, pois expressa a plenitude das excelências divinas. 12- O que significa a expressão "diante de mim" (Dt 5.7b)? ( ) Em hebraico, al-panay, é termo de significado amplo: "além de mim, acima de mim, ao meu lado, amigo chegado a mim, etc." ( ) Em hebraico, al-panay, é termo de significado amplo: "além de mim, acima de mim, ao meu lado, oposto a mim, etc." ( ) Essa variedade de sentido pode levar alguém a pensar que o primeiro mandamento não proíbe o culto dos deuses, mas a adoração aos deuses diante de Deus. ( ) Há quem defenda tal interpretação, mas é engano, pois o propósito de al-panay aqui é mostrar que só Jeová é Deus. Não existe nenhum deus além do Deus de Israel. ( ) Os deuses só existem na mente dos gentios e não sãos reais. ( ) Os ídolos que os pagãos adoram são os próprios demônios. 13- O que é politeísmo? ( ) É a prática de adoração a mais de uma divindade. ( ) Esta era a prática dos cananeus e de todos os povos da antiguidade, e continua ainda hoje em muitas culturas. ( ) O termo vem da língua grega, reunindo polys, "variedades", e theos, "divindades". ( ) O termo vem da língua grega, reunindo polys, "muito", e theos, "deus". ( ) O politeísta serve e adora a vários deuses, e não o simples fato de reconhecer a existência deles. ( ) O politeísmo é um sistema oposto ao monoteísmo (monos, "único"), a crença em um só Deus, revelado nas Escrituras Sagradas. IV. O MONOTEÍSMO 14- O que são os mandamentos, os estatutos e os juízos? ( ) Essas palavras denotam toda a lei do decálogo. ( ) Essas palavras denotam toda a lei do concerto. ( ) A pedido do próprio povo, Moisés passa a relatar, a partir daqui, as palavras que Deus lhe disse no monte. ( ) A ordem aqui tem por objetivo estreitar a relação de Deus com os filhos de Israel quando entrarem na Terra Prometida. ( ) O povo precisava ser instruído para viver em obediência e no temor de Jeová, e assim possuir a terra dos cananeus por herança. 15- Qual o maior de todos os mandamentos? Qual a confissão de fé recitada pelos judeus? ( ) Note que a frase "o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR" é citada por Jesus Cristo como parte do primeiro e grande mandamento da lei. ( ) Essa era a confissão de fé do judaísmo na época de JESUS, mas hoje, os judeus já não a fazem. ( ) Essa é a confissão de fé do judaísmo e, ainda hoje, os judeus religiosos recitam-na três vezes ao dia. 16- O que é a Trindade na unidade? Complete: A palavra hebraica usada aqui indica uma _______________________ composta por isso o monoteísmo judaico-cristão não contradiz a doutrina da _________________________. A mesma palavra é usada para afirmar que marido e mulher são "uma só ________________________" (Gn 2.24). A expressão "o único _________________________" se traduz também por "o SENHOR é um" (Zc 14.9). A Bíblia Hebraica, tradução judaica do Antigo Testamento para o português, traduz o termo como "o _________________________ é um só". Além disso, vemos a Trindade indiretamente em todo o Antigo Testamento. O Novo Testamento tornou explícito o que dantes estava implícito com a manifestação do ________________________ de Deus. CONCLUSÃO 17- Complete: A tendência humana é se esforçar para ________________________ a salvação, por isso ainda há aqueles que se ofendem com a mensagem de que a salvação é pela ________________________ em Jesus, sem as _______________________ da lei (Gl 2.16). O que tais pessoas querem é fazer do cristianismo um _______________________ de pano novo em veste velha (Mt 9.16; Mc 2.21). RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm Referências Bibliográficas (outras estão acima) Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal. Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006. Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida. Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999. BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm www.ebdweb.com.br www.escoladominical.net www.gospelbook.net www.portalebd.org.br/ http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/ - Pb Alessandro Silva http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
 Pr Henrique, EBD NA TV, Cajamar, SP, Revista Lições Bíblicas, CPAD, Assembleia de Deus Belém, Missões, Central Gospel, ADVEC, BETEL, Madureira, adultos, estudantes, professores, Imperatriz, MA, Ervália, MG, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS, Slides, Trimestres, Tema diversos, meu telefone, 99-99152-0454, Luiz Henrique de Almeida Silva, Canal YouTube, Henriquelhas, Rodovia Edgar Máximo Zambotto, 354, Residencial Vista Bella, Torre A, Apto 95, Jordanésia, Cajamar, SP. CEP: 07786-015
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13 janeiro 2015
Lição 3 - Não Terás Outros deuses 1 Parte
Lição 3 - Não Terás Outros deuses 1 Parte Lições Bíblicas - 1º Trimestre de 2015 - CPAD - Para adultos Tema: OS DEZ MANDAMENTOS - Valores Imutáveis Para Uma Sociedade Em Constante Mudança Comentários: Pr. Esequias Soares
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Questionário NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm NÃO DEIXE DE LER O ESTUDO SOBRE ALIANÇA - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
TEXTO ÁUREO
"Ouve, Israel, o SENHOR, nosso DEUS, é o único SENHOR." (Dt 6.4) VERDADE PRÁTICA
O primeiro mandamento do Decálogo é muito mais que uma apologia ao monoteísmo; trata-se da soberania de um DEUS que libertou?Israel da escravidão do Egito. LEITURA DIÁRIA
Segunda - 2 Rs 19.15 O rei Ezequias introduz a sua oração com uma expressão monoteísta
Terça - Ne 9.6 Neemias ressalta o monoteísmo na sua oração retrospectiva
Quarta - Mc 12.28-30 O Senhor JESUS ensina que DEUS é único, o Criador dos céus e da terra
Quinta - Jo 17.3 A unidade de DEUS não contradiz a divindade de JESUS
Sexta - Ef 4.4-6 O monoteísmo judaico-cristão não contradiz a doutrina da Trindade
Sábado - 1 Co 8.6 O cristianismo é uma religião monoteísta LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Deuteronômio 5.6,7; 6.1-6 Deuteronômio 5.6,7 6 Eu sou o SENHOR, teu DEUS, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. 7 Não terás outros deuses diante de mim. Deuteronômio 6.1-6 1 Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR, vosso DEUS, para se vos ensinar, para que os fizésseis na terra a que passais a possuir; 2 para que temas ao SENHOR, teu DEUS, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados. 3 Ouve, pois, ó Israel, e atenta que os guardes, para que bem te suceda, e muito te multipliques, como te disse o SENHOR, DEUS de teus pais, na terra que mana leite e mel. 4 Ouve, Israel, o SENHOR, nosso DEUS, é o único SENHOR. 5 Amarás, pois, o SENHOR, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder. 6 E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; OBJETIVO GERAL
Amar a DEUS, temê-lo e adorá-lo de todo o coração e sinceridade. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se aos que o professor deve atingir em cada tópico.
Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Explicar a autoridade da Lei.
Informar que o primeiro mandamento explicitava o anúncio de que havia um único DEUS.
Mostrar a exegese do primeiro mandamento.
Apresentar a relação entre monoteísmo e os mandamentos. Resumo da Lição 3 - Não Terás Outros deuses I. A AUTORIDADE DA LEI 1. A fórmula introdutória do Decálogo. 2. As partes do concerto. 3. O Senhor do universo. 4. A libertação do Egito. II. O PRIMEIRO MANDAMENTO 1. Um código monoteísta. 2. Idolatria do Egito. 3. Como Israel preservou o monoteísmo de Abraão? III. EXEGESE DO PRIMEIRO MANDAMENTO 1. Outros deuses. 2. O ponto de discussão. 3. O politeísmo. IV. O MONOTEÍSMO 1. Os mandamentos, os estatutos e os juízos. 2. O maior de todos os mandamentos. 3. A Trindade na unidade. Comentários de vários autores com algumas modificações do Ev. Luiz Henrique
	
		¶ Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, 
		não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações.
Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;
Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;
Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.
Perfeito serás, como o Senhor teu Deus.
Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o Senhor teu Deus não permitiu tal coisa.
		
Deuteronômio 18:9-14
	Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus 
	te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. 
	Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua 
	filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; 
	Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem 
	quem consulte os mortos; Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao 
	Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de 
	ti.Perfeito serás, como o Senhor teu Deus. Porque estas nações, que hás de 
	possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o Senhor 
	teu Deus não permitiu tal coisa. Deuteronômio 18:9-14
 
Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;
Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;
Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.
Perfeito serás, como o Senhor teu Deus.
Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o Senhor teu Deus não permitiu tal coisa.
Deuteronômio 18:9-14
	
		Revista 
		ensinador. 
		Editora CPAD. pag. 37 
		
		Quando lemos o primeiro e grande mandamento do Decálogo, 
		qual sentido ele nos traz? 
	
	Será que se refere à questão 
	meramente racional e religiosa, como a quantidade exata das divindades no 
	céu? Ou apenas se refere a se podemos ou não ter estátuas em casa, 
	fotografias, artes plásticas de alguma pessoa? Ou se trata apenas de um 
	texto apologético contra as imagens de esculturas refletidas hoje nos 
	"santos da igreja romana"?
	
		
		O primeiro mandamento está interligado ao segundo, e 
		pode-se dizer que ambos estão divididos em três partes: 
		
		(1) "Não terás 
		outros deuses diante de mim." 
		
		(2) "Não farás para ti imagem de 
		escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em 
		baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra." 
		
		(3) 
		"Não te encurvarás a elas nem as servirás." Essa é uma informação importante 
		para nos esclarecer a respeito do porquê desse mandamento ser tão 
		especial ao povo judeu. 
		
		Não por acaso, DEUS constituiu o Shemá Israel, 
		isto é, o "Ouve ó Israel, o SENHOR, nosso DEUS, é o único SENHOR"; a 
		profissão de fé do monoteísmo judeu. O medo de cair na idolatria faz com 
		que as pessoas preocupem-se em jogar fora as esculturas de artes de 
		casa, fotografias de familiares ou simplesmente passar longe de alguém 
		que professa outra tradição religiosa. Mas não é bem isso que o primeiro 
		mandamento nos ensina. DEUS abomina que as pessoas atribuam a uma 
		imagem, que tenta ser uma representação dEle, a adoração que é devida só 
		a Ele; e também que usem a sua imagem para fins equivocados, como ganhar 
		dinheiro ou fazer, em nome dEle, o mal, a perversidade. A nação de 
		Israel não poderia também reproduzir outras divindades, como a de Faraó, 
		seus pressupostos religiosos e culturais, pois a nação havia sido 
		libertada para sempre. Por isso JESUS repete o mesmo mandamento: "Nenhum 
		servo pode servir a dois senhores" e "Não podeis servir a DEUS e a Mamom 
		(Lc 16.13).
	
		
		O dinheiro e o poder estão entre os "deuses" deste 
		século. Mamom foi o único "deus" que o nosso Senhor chamou pelo nome. 
		Muitos são os elementos produzidos por Mamom: o "deus" dinheiro, a 
		competição, o "deus" televisão, o "deus" internet, o consumismo etc. O 
		problema hoje quanto à idolatria não se dá no campo do politeísmo, pois 
		a maioria da população, ao menos no Brasil, não acredita nos deuses 
		antigos. Mas se a questão for analisada do ponto de vista dos "deuses" 
		que disputam a atenção da nossa mente e coração, então a coisa muda de 
		figura. Portanto, o convite de DEUS para o seu povo é o de amá-IO de 
		todo coração, com toda a força do pensamento e de toda a alma. Ele é o 
		único e eterno DEUS das nossas vidas!
	
		Revista 
		ensinador. 
		Editora CPAD. pag. 37 
		 
		O DECÁLOGO (Revista CPAD - Lição 6 - 
		06 de Agosto de 1944 - 3º Trimestre - A História de Israel - Moisés - A 
		Divisão do Reino - COMENTADAS POR ADALBERTO ARRAES 
		E GUSTAVO KESSLER.
		Êx. 20:1-26
		20:1 — ENTÃO falou DEUS todas estas 
		palavras, dizendo: 2 — Eu sou o Senhor teu DEUS, que te tirei da terra 
		do Egito, da casa da servidão. 3 —- Não terás outros deuses diante de 
		mim (1). 4 — Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do 
		que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da 
		terra (2). 6 — Não te encurvarás a elas nem as ser virás: porque eu, o 
		Senhor teu DEUS, sou DEUS zeloso, que visito a maldade dos pais nos 
		filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem. 6 — E 
		faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus 
		mandamentos. 7 — Não tomarás o nome do Senhor teu DEUS em vão (3): porque o 
		Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. 8 — 
		Lembra-te do dia do sábado, para o santificar (4). 9 — Seis dias 
		trabalharás, e farás toda a tua obra, 10 — Mas o sétimo dia é o sábado 
		do Senhor teu DEUS: não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem 
		tua filha nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu 
		estrangeiro, que está dentro das tuas portas. 11 — Porque em seis dias 
		fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo 
		dia descansou: portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o 
		santificou. 12 — Honra a teu pai e a tua mãe (5), para que se prolonguem os 
		teus dias na terra que o Senhor teu DEUS te dá. 13 — Não matarás (6). 14 — 
		Não adulterarás (7). 15 — Não furtarás (8). 16 — Não dirás falso testemunhos 
		contra o teu próximo (9). 17 — Não cobiçarás a casa do teu próximo, não 
		cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem 
		o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo (10). 
		Identificação nossa dos de mandamentos ( )
		 
		Observareis todos os meus estatutos, e todos 
		os meus juízos, e os cumprireis" — Lev. 19:37.
		 
		
		Como introdução a presente lição, façamos 
		algumas considerações sobre a lei no Novo Testamento:
		Para os judeus resumia-se em amar a DEUS de 
		todo o coração, de toda a alma, de todas as forças e de todo o 
		entendimento, e ao próximo como a si mesmo. (Luc. 10:27; Mat. 22:36-40), 
		coisa que ninguém podia, nem pode cumprir, tornando-se assim todos 
		malditos. (Tia. 2:10; Deut. 27:26), da qual maldição CRISTO nos remiu. 
		(Gal. 3:13). Para nós, crentes na dispensação da graça, a lei resume-se 
		em AMOR. (Rorn. 13:10; Gal. 5:14; Tia. 2:8; Gal. 6:2; 
		Roma. 13:8b.)
		Só os observadores da lei serão salvos, 
		(Roma. 2:3), os quais entretanto nunca existiram; o que a lei diz, o 
diz aos que estão debaixo 
		dela: Rom. 3:9, não o diz a nós, pois não estamos debaixo da lei: Rom:
 
		6:14 antes estamos mortos à ela: Rom. 7:4; Gal. 2:19 e desligados 
dela. 
		Rom. 7:6. Para nós, CRISTO é o fim da lei. (Rom. 
		10:4). As obras da lei não justificam, mas quem 
		justifica é a fé em JESUS: Rom. 3:20,27,28,; Gal. 2:16; 3:11. Não 
temos recebido o ESPÍRITO SANTO pelas 
		obras da lei e sim pela fé; Gal. 3:2. Os que se querem justificar pela
 lei, estão 
		separados de CRISTO; caíram da graça. (Gal. 5:4). A lei é simples 
SOMBRA. (Heb. 10:1). Não estamos sem lei. Temos lei da fé (Rom. 
		3:27); do ESPÍRITO da vida. (Rom. 8:2); da justiça (9:31); da 
liberdade 
		(Tia. 2:12). 
Finalmente, se formos buscar a justiça da 
		lei, então estaremos admitindo que CRISTO morreu era vão. (Gal. 2:21).
 
I- DEUS apresentou-Se como o DEUS do povo de 
		Israel em particular, visto considerá-lo seu povo peculiar. Abraão havia 
		sido chamado pelo Senhor para constituir esse povo. Com grande interesse 
		DEUS acompanhou a sua formação desde os patriarcas. Israel foi chamado 
		dentre um povo idolatra; nada tendo assim a gloriar-se na sua origem 
		(Eze. 16:3-8), tudo o que agora era devia-o a Jeová. Acabavam de 
		experimentar uma série de milagres que culminaram com a passagem, a 
		seco, do mar vermelho. A história de então não registrava fato idêntico. 
		Jeová não era como os deuses dos povos e isto que Ele quer gravar na 
		mente do Seu povo, ao apresentar-se no monte fumegante: 
— Eu Sou o Senhor  teu DEUS que te amei a 
		ponto de tirar-te da terra da escravidão, apesar de saber que és povo 
		rebelde; compreende a minha graça para contigo e Me teme.
Nós também não éramos povo, e agora o somos 
		(I. Pedro 2:10). DEUS nos amou quando éramos ainda pecadores. (Rom. 
		5:8).
 
II- Se Jeová era o Todo Poderoso, não podia 
		admitir diante dEle outros deuses. É provável que alguns povos de então 
		cressem em Jeová, por tradições recebidas de Abraão; mesmo povos mais 
		antigos creram no DEUS verdadeiro, por tradições recebidas de Sem. Disto vemos exemplos em 
		Melquisedeque que era sacerdote do DEUS Altíssimo (Gen. 14:18), e em 
		Balaão, que conhecia a DEUS (Num. 22:12). Mas esses povos conheciam a 
		Jeová como um DEUS e não como o ÚNICO DEUS, pois admitiam a existência 
		de outros deuses e lhes rendiam culto. Isto era o que Israel não poderia 
		fazer como povo peculiar de Jeová.
Uma melhor tradução de verso 3 diz: "Não 
		terás outros deuses acrescentados a mim". Isto é o que DEUS não quer que 
		nós, o seu povo peculiar, façamos.
Quantos há em nossos dias que se ofenderiam 
		se fossem chamados politeístas, e no entanto, o são, pois acrescentam ao 
		DEUS verdadeiro uma multidão de deuses. Em milhares de Igrejas que se 
		dizem cristãs afileram-se centenas de falsos deuses, como grave ofensa 
		ao Todo Poderoso!
 
III- Em franca oposição ao que preceitua 
		Apo.  22:19, a Igreja Romana omite no seu catecismo o segundo mandamento 
		e divide o décimo em dois para completar o decálogo. Foi imperativa e 
		solene a ordem de Jeová a Israel: "Não farás para ti imagem" "Não te 
		curvarás a elas" DEUS é DEUS zeloso e visita a maldade. Uma das maiores 
		maldades do homem é a idolatria: adoram deuses feitos por suas próprias 
		mãos. (Vede Isa. 44:9-17).  Lembremo-nos de que devemos nos guardar, 
		afim de não construirmos ídolos e nos curvarmos a eles. Muitos são os 
		ídolos que os crentes podem fazer e adorar sem o perceberem: esposa, 
		filhos, fortunas, empregos, amigos, atores, cantores, TV, Internet, 
		Celular, etc......., podem tornar-se para nós em ídolos perigosos!
 
Êxodo 20 (BEP - CPAD)
20.1,2 OS DEZ MANDAMENTOS. Os Dez Mandamentos, aqui registrados (cf. Dt 
		5.6-21), foram escritos pelo próprio DEUS em duas tábuas de pedra e 
		entregues a Moisés e ao povo de Israel (31.18; 32.16; Dt 4.13; 10.4).
		A guarda dos mandamentos proveu um meio de Israel procurar viver em retidão diante de DEUS, agradecido pelo seu livramento do Egito; ao mesmo tempo, tal obediência era um requisito para os israelitas habitarem sempre na terra prometida (Dt 41.14). (1) Os dez mandamentos são o resumo da lei moral de DEUS para Israel, e descrevem as obrigações para com DEUS e o próximo.
CRISTO e os apóstolos afirmam que, como expressões autênticas da santa vontade de DEUS, eles permanecem obrigatórios para o crente do NT (Mt 22.37-39; Mc 12.28-34; Lc 10.27; Rm 13.9; Gl 5.14; Lv 19.18; Dt 6.5; 10.12;30.6). Conforme esses trechos do NT, os dez mandamentos resumem-se no amor a DEUS e ao próximo; guardá-los não é apenas uma questão de práticas externas, mas também requer uma atitude do coração (ver
Dt 6.5). Logo, a lei demanda uma justiça espiritual interior que se expressa em retidão exterior e em santidade. (2) Os preceitos civis e cerimoniais do AT, que regiam o culto e a vida social de Israel já não são obrigatórios para o crente do NT. Eram tipos e sombras de coisas melhores vindouras, e cumpriram-se em JESUS CRISTO (Hb 10.1; Mt 7.12; 22.37-40; Rm 13.8; Gl 5.14; 6.2).
Mesmo assim, contêm sabedoria e princípios espirituais aplicáveis a todas as gerações (ver Mt 5.17)
20.3 NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM. Este mandamento proíbe o politeísmo que caracterizava todas as religiões do antigo Oriente Próximo. Israel não devia adorar, nem invocar nenhum dos deuses doutras nações. DEUS lhe ordenou a temer e a servir somente a Ele (Dt 32.29; Js 24.14,15). Esse mandamento aplicado aos crentes do NT, importa pelo menos três coisas. (1) A adoração do crente deve ser dirigida exclusivamente a DEUS. Não deve haver jamais adoração ou oração a quaisquer outros deuses , espíritos ou pessoas falecidas, nem se permite buscar orientação e ajuda da parte deles (Lv 17.7; Dt 6.4; 34.17; Sl 106.37; 1 Co 10.19,20). O primeiro mandamento trata, principalmente, da proibição da adoração aos espíritos (i.e., demônios) através do espiritismo, adivinhação, ocultismo e outras formas de idolatria (Dt 18.9-22). (2) O crente deve totalmente consagrar-se a DEUS. Somente DEUS, mediante sua vontade revelada e sua Palavra inspirada, pode guiar a vida do crente (Mt 4.4). (3) O crente deve ter como seu propósito na vida, buscar e amar a DEUS de todo o coração, de toda a alma e de todas as suas forças, confiando nEle para conceder-lhe aquilo que é bom para a sua vida (Dt 6.5; Sl 119.2; Mt 6.33; Fp 3.8; ver Mt 22.37; Cl 3.5).
Resumo do capítulo. A lista crítica dos mandamentos básicos morais e espirituais é introduzida: “Falou DEUS todas estas palavras”. Esses princípios para viver um focalizado, harmonioso relacionamento com DEUS e com o seu próximo não são meras invenções humanas. Embora eles estabeleçam um padrão moral para todos, são especialmente dirigidos para a comunidade em aliança: para homens e mulheres que partilham um relacionamento com DEUS (20.1-17). O impressionante tremor do fumegante monte Sinai sublinha o fato de que é o próprio DEUS que fala do céu a Israel (v. 18-22) e que a nenhum deus fictício de invenção humana terá lugar ao lado do Senhor (v. 23). O Todo-Poderoso também diz a Israel que use somente altares simples para sacrifício, para posteriormente separar a sua adoração da adoração pagã (w. 24-26). RICHARDS. Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Editora CPAD. pag. 63. A ordem dos Dez Mandamentos é relevante do ponto de vista teológico. Dos dez, os dois primeiros, os que têm que ver com a singularidade e incomparabilidade de DEUS, são os mais importantes, pois a menos que eles sejam observados e até que o sejam, todos os outros não têm verdadeira relevância. O fundamento da obra redentora de DEUS no êxodo era sua graça e poder soberanos; e, de forma recíproca, o êxodo e os sinais e maravilhas que o precederam apresentaram testemunho eloqüente do fato de que ele é DEUS e, mais especificamente, o Senhor de Israel. Ele já demonstrara que sua vitória no Egito não fora apenas sobre o faraó e seus exércitos, mas, na verdade, fora sobre os deuses deles (Êx 12.12). Até mesmo os conselheiros do faraó foram obrigados a admitir que não podiam duplicar nem desviar os terríveis sinais e maravilhas que caíram sobre o Egito, nos quais se percebia a ação do “dedo de DEUS” (Êx 8.19). O Senhor, por meio de seus atos poderosos, deixou claro que ele é o único DEUS sem igual. Eugene H. Merrill. Teologia do Antigo Testamento. Editora Shedd Publicações. pag. 324. I. A AUTORIDADE DA LEI 1. A fórmula introdutória do Decálogo. A fórmula introdutória "Então, falou DEUS todas estas palavras, dizendo..." (êx 20.1) é característica única do Decálogo, como explicou o rabino e erudito bíblico Benno Jacob: "Nós não temos um segundo exemplo de tal sentença introdutória" (JACOB, 1992, p. 543). Nem mesmo na passagem paralela, a fórmula é repetida, mas aparece de maneira reduzida ao "mínimo absoluto" (CHILDS, 1976, p. 593) para se ajustar à estrutura da narrativa (Dt 5.5). No entanto, os outros códigos do sistema mosaico são introduzidos com um discurso de DEUS a Moisés como no Código da Aliança: "Então, disse o SENHOR a Moisés"(Êx 20.22; 34.32; Levítico 17.1; Deuteronômio 6.1). Fraseologia similar é usada para designar os Dez Mandamentos: "Estas palavras falou o SENHOR a toda a vossa congregação no monte, do meio do fogo, da nuvem e da escuridade, com grande voz, e nada acrescentou; e as escreveu em duas tábuas de pedra e a mim mas deu"(Dt 5.22), mas ela não introduz o Decálogo. Tudo isso revela a origem e a autoridade divina da lei. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 31-32. Êxo 20.1 Então falou DEUS. Ele foi o poder revelador. A legislação mosaica é oriunda da inspiração divina. DEUS é um DEUS teísta, ou seja, Ele não abandonou a Sua criação. Antes, faz-se presente na mesma, recompensando ou castigando e fazendo conhecida a Sua vontade. Uma outra versão dos Dez Mandamentos aparece em Deu. 5.6-21, com diferenças mínimas. Ver outra versão em Êxo. 34.10-29. A ordem dos mandamentos difere em diferentes textos e versões. Os Dez Mandamentos não eram novos, e, sim, uma seleção inspirada e apta, dentre uma grande massa de ensinos morais e espirituais, compartilhados por muitos povos. Essa seleção foi divinamente inspirada e guiada. Essa seleção é uma breve síntese de ensinos espirituais e morais essenciais, em relação a DEUS e em relação aos homens. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 388. DEUS falou com o povo do monte em chamas. O texto em Deuteronômio declara nitidamente que DEUS “no monte, do meio do fogo, da nuvem e da escuridade, com grande voz” (Dt 5.22) deu estes mandamentos para a assembleia. Não sabemos como DEUS falou em voz audível, mas Israel entendia que a voz que ouviam era de DEUS. Esta era “uma voz audível e terrível, a voz de Jeová, soando como trombeta pela multidão (19.16: 20.18)”. Este modo de descrever o evento não indica que DEUS tenha cordas vocais como o homem, mas assevera que DEUS criou um som audível que, de forma inteligível, enunciava suas palavras para o homem. Depois que ouviram aquela voz, preferiram que Moisés (19) lhes falasse. Leo G. Cox. Comentário Bíblico Beacon. Êxodo. Editora CPAD. pag. 187 2. As partes do concerto. (DEUS e povo de Israel - cabeças de aliança - Israel representado por Moisés, como mediador) Após a fórmula introdutória, vem o que é considerado o prefácio de toda a lei: "Eu sou o SENHOR, teu DEUS, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão" (Êx 20.2). O relato da criação em Gênesis e o relato do dilúvio, por exemplo, falam por si sós sobre a soberania de Javé em todo o universo como Senhor do céu e da terra. Desde os tempos antigos, discute-se se esta declaração faz parte do primeiro mandamento. A autorrevelação de DEUS aqui é significativa. Javé já se havia revelado a Moisés antes (Êx 3.14,15; 6.2, 3), mas aqui se trata de um relacionamento entre o humano e o divino, DEUS e Israel. Na declaração "Eu sou o SENHOR, teu DEUS", apesar do uso na segunda pessoa, ele se dirige à nação inteira de Israel. O nome divino está vinculado ao resgate dos israelitas da terra do Egito, a grande libertação das garras de Faraó. Esta redenção é o tema do livro de Êxodo. A "casa da servidão" é o símbolo da opressão social. O Egito era uma terra boa e abençoada, como o jardim do Éden (Gn 13.10; Dt 10.11); no entanto, passou para a história como uma caserna ou quartel de escravos. Por isso, é lembrado nas páginas da Bíblia como a "casa da servidão" (Dt 5.6; 6.12; 7.8; 8.14; 13.5, 10; Js 24.17; Jz 6.8; Mq 6.4). Os judeus consideram Êxodo 20.2 ou Deuteronômio 5.6 como parte do primeiro mandamento. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 32-33. Êxo 20.2 teu DEUS. A reivindicação de DEUS vem em primeiro lugar. Israel era dele por direito de criação e de redenção. Os mandamentos pactuais do Senhor foram dados àqueles a quem ele já atraíra a si mesmo, tirando-os da escravidão no Egito (19.4). embora não da escravidão do pecado (caps. 32-34). Bíblia de Estudo de Genebra. Editoras Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil. pag. 102. O texto do tratado apresentava os detalhes da nova relação entre o suserano (o rei poderoso) e seu vassalo (a nação mais fraca). O suserano impunha deveres e tributos, além de exigir obediência e lealdade incondicionais. Por vezes, esses acordos incluíam regras específicas para garantir a proteção do suserano de futuros ataques. No entanto, embora a forma e a estrutura da aliança estabelecida por DEUS com Israel fosse semelhante à de tratados políticos humanos, seu conteúdo é bem diferente de qualquer acordo desse tipo. Como nos demais tratados, este começa com uma explanação dos vínculos históricos entre as duas partes: Eu sou o Senhor teu DEUS, que te tirei da terra do Egito, da casa de servidão (20:1-2). No entanto, continua com declarações sucintas que revelam a natureza de DEUS e expressam sua vontade para seu povo. DEUS assumiu um compromisso com eles e agiu de modo a cumprir as promessas que fez aos patriarcas, esperando do povo uma contrapartida. Deseja que seu povo sirva de modelo, transmitindo as verdades divinas às nações. A fim de cumprir essa responsabilidade e viver como um exemplo daquilo que o reino de DEUS pode ser na terra, os israelitas deveriam aprender a obedecer exclusivamente ao Senhor, seu libertador, adorá-lo corretamente e distingui-lo dos ídolos. Também deveriam aprender a amar os outros membros da comunidade liberta e resgatada. Os Dez Mandamentos são uma declaração daquilo que seria necessário para tal. Tokunboh Adeyemo. COMENTÁRIO BÍBLICO AFRICANO. Editora Mundo Cristão. pag. 111-112. 3. O Senhor do universo. SOBERANIA DE DEUS O termo soberania, denota uma situação em que uma pessoa, com base em sua dignidade e autoridade, exerce o poder supremo, sobre qualquer área, em sua província, que esteja sob a sua jurisdição. Um "soberano" pois, exerce plena autonomia e desconhece imunidades rivais. Quando é aplicado a DEUS, o termo indica o total domínio do Senhor sobre toda a sua vasta criação. Como Soberano que é, DEUS exerce de modo absoluto a sua vontade, sem ter de prestar contas a qualquer vontade finita. Conforme se dá com outras idéias teológicas, o termo não figura nas páginas da Bíblia, embora o conceito seja reiterado por inúmeras vezes. Para tanto, as Escrituras apelam para a metáfora de "governante e súditos". Embora expresse essa idéia de outras maneiras, é principalmente nas doxologias ou atribuições de louvor que aparece o conceito. Poderíamos citar aqui uma passagem do Antigo e uma do Novo Testamentos, como prova disso. " ... até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer" (Dan. 4:25). "Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, DEUS único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém" (I Tim. 1:25). A soberania de DEUS consiste em sua onipotência, expressa em relação ao mundo criado, mormente no tocante à responsabilidade moral das criaturas diante dele. Visando a um fim benfazejo, e executando o seu plano eterno para a criação inteira e para os homens DEUS exerce autoridade absoluta, amoldando todas as coisas e todos os acontecimentos à semelhança do que o oleiro faz com o mesmo monte de barro amassado. Ver Rom. 9: 19 ss. Embora, erroneamente, quanto aos seus motivos, o suposto objetar, postulado por Paulo, expressou uma verdade inconteste: Pois quem jamais resistiu à sua (de DEUS) vontade?" (vs. 19). Além de mandar na sua criação sem que alguém possa intervir nas decisões divinas, a Bíblia nos ensina que essa soberania é exercida tendo em vista galardoar a piedade e castigar a rebeldia. E o que se vê em trechos como o de Romanos 2 :22, que diz: "Considerai, pois, a bondade e a severidade de DEUS; para com os que caíram, severidade; mas para contigo, a bondade de DEUS, se nela permaneceres; doutra sorte também tu serás cortado". Isso nos permite chegar à conclusão de que DEUS não age arbitrariamente, movido pelo capricho, quando determina todas as coisas segundo os ditames de sua soberana vontade. CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 242. O teísmo reivindica possuir conhecimento; em outras palavras, declara que há evidencias conclusivas em favor da existência de DEUS, suficientemente positivas para permitir-nos uma declaração em prol de sua existência. Essas evidências nos chegam através da observação meramente empírica da grandiosidade e do desígnio aparentes neste mundo, através da intuição, através da razão e, sobretudo, através das experiências místicas, Outrossim, nossa experiência, física e espiritual, confirma para nós que DEUS jamais abandonou ao seu universo, mas antes, continua bem próximo de nós, mantendo assim constante contato com os homens, no que visa o beneficio e o proveito eternos deles. O trecho de Atos 17:24-31 apresenta elevadas expressões teistas. DEUS, pois, é a fonte originária de toda a vida física e espiritual, e é o poder sustentador de ambos esses tipos de vida. DEUS é a fonte de toda a forma de consciência. Ele é a origem de todas as idéias morais, como também de todos os valores humanos. DEUS é imanente em sua natureza, e não absolutamente transcendental. Ele é quem preserva todo o valor e a dignidade humanos. Finalmente, DEUS é o Salvador e o Redentor do homem, aquele que se oferece para elevar o homem à vida divina, por intermédio de CRISTO. Além disso, DEUS é o Juiz de todas as suas criaturas inteligentes, morais, que as recompensa ou pune, de conformidade com a retidão ou a maldade de suas ações. DEUS é o alvo de toda a existência. :E: a própria razão para continuarmos vivendo. CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 2. Editora Hagnos. pag. 100. 4. A libertação do Egito. Êxo 20.2 Yahweh foi o autor do livramento de Israel da servidão ao Egito. O autor sacro alude à informação dada antes, nos capítulos primeiro a décimo sétimo, ou seja, os destrutivos prodígios das dez pragas, além do livramento no mar de Juncos (Êxo. 13.22). O DEUS libertador também era o legislador. O povo de Israel, agora livre, entrava em um novo pacto, o pacto mosaico. O pacto mosaico foi o quinto dos pactos. Esse pacto deu início à quinta dispensação, a era durante a qual Israel tornou-se uma nação distintiva por causa de seu código legal superior e divinamente inspirado. Quanto à idéia que a lei mosaica exprime o caráter moral de DEUS, cf. Lev. 11.44,45; 19.2. Israel era o filho primogênito de DEUS (Êxo. 4.22), e um filho precisa ter a mesma natureza moral de seu pai. Cf. a declaração de JESUS em Mateus 5.48: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste”. A Gratidão Requer Obediência. O povo libertado de Israel deveria reconhecer o ato libertador de Yahweh, correspondendo a isso mediante a obediência à lei mosaica. Vemos o mesmo conceito em Romanos 2.4, onde lemos que a bondade de DEUS leva os homens ao arrependimento. Alguns intérpretes judeus faziam deste segundo versículo o primeiro mandamento. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 388. Que te tirei da terra do Egito. Nos tratados de suserania do Oriente Próximo antigo, grande atenção era dada aos atos beneficentes do rei para com o vassalo. Desta forma, não é de se admirar que o pacto do Sinai fosse proclamado tendo este prólogo histórico que proclama a atividade redentora de DEUS. Esta declaração é fundamental para numerosos aspectos do pensamento e da adoração israelita. O êxodo foi a chave para a autocompreensão de Israel como povo, o seu conceito do DEUS redentor, a concepção teocêntrica da História, bem como a sua vida contínua de adoração. Comentário Bíblico Broadman. Editora JUERP. Vol i. pag. 486. Te tirei da terra do Egito, e por isto mesmo provaram-me a ser superior a todos os deuses, ilimitado em poder, e mais gracioso, bem como temível em operação. Este é o prefácio ou introdução, mas não devem ser separados da ordem. ADAM CLARKE. Comentário Bíblico de Adam Clarke. II. O PRIMEIRO MANDAMENTO
	
		
		1. Um código 
		monoteísta.
	O Decálogo é monoteísta e 
	introduz essa doutrina no sistema mosaico que influenciou o pensamento 
	teológico dos antigos hebreus, vindo a se culminar com a manifestação do 
	Filho de DEUS. O monoteísmo aqui era uma inovação, visto que as nações da 
	época eram politeístas. A Mesopotâmia é o berço da civilização humana e o 
	centro irradiador da idolatria. A terra do Nilo foi grandemente afetada por 
	essa idolatria. E Israel e seus ancestrais tiveram vínculos com as culturas 
	mesopotâmica e egípcia.
	Abraão veio da Mesopotâmia e 
	a nação de Israel se formou no Egito. Como nação, Israel seguia em direção à 
	Terra Prometida, onde estavam os cananeus, idólatras como todos os seus 
	vizinhos. A idolatria era a cultura predominante na época. Esse era o mundo 
	religioso do Oriente Médio de então, com cultos envolvendo sacrifício de 
	crianças e prostituição.
	
		Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores 
		Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 
		27-28.
		 
	MONOTEÍSMO. 
	O judaísmo, o islamismo e o cristianismo são os três grandes expoentes dessa 
	idéia da divindade. Segundo essa posição, existe apenas um único DEUS, em 
	sentido absoluto, não querendo isso dizer que ele é o nosso deus e que 
	existem outros deuses de outros povos. Antes, somente um ser é o possuidor 
	da divindade autêntica. É interessante observarmos que esse ensino foi 
	antecipado ou mesmo parcialmente duplicado dentro da filosofia platônica, em 
	seu conceito de bondade universal, como também no conceito do «intelecto 
	puro», de Aristóteles. Essa doutrina é ensinada francamente na idéia de 
	«Yahweh», segundo o judaísmo posterior, segundo a qual DEUS é o DEUS de 
	todos, e não meramente da nação israelita. Na realidade, ele é o DEUS de 
	todos os universos, de tudo quanto existe, sem importar se pertence à 
	categoria terrena ou celestial, humana ou angelical, material ou espiritual.
	Ordinariamente as seguintes 
	idéias são vinculadas ao monoteísmo:
	a. DEUS é um ser infinito ou 
	absoluto. Daí a origem da introdução do vocábulo «omnis», em «onipotente», 
	«onipresente» e «onisciente». Isso nos leva à suposição de que DEUS é, em 
	grau infinito, aquilo que experimentamos apenas em pequena medida.
	Naturalmente os conceitos 
	sobre a infinitude na realidade são negativos, porquanto não possuímos 
	qualquer experiência sobre qualquer coisa infinita. Assim que alguém começa 
	a tentar descrever o «infinito», por motivo de suas próprias descrições já 
	começou a reduzir o infinito à mera finitude. Não obstante, temos fé 
	suficiente para crer que apesar de nada realmente sabermos sobre a 
	infinitude, e apesar 
	de não possuirmos linguagem 
	capaz de descrevê-la, podemos atribuir a qualidade da infinitude a DEUS, 
	supondo que aquilo que possuímos, de forma finita, ele possui em grau 
	infinito. 
	b. Além disso declaramos que 
	esse DEUS possui tanto a vida necessária como a vida independente. Em outras 
	palavras, DEUS possui aquela forma de imortalidade verdadeira, que não pode 
	deixar de existir. Esse é um dos pontos doutrinários mais exaltados do 
	evangelho de João, onde há comentários nos trechos de João 5:26 e 6:57 no 
	NTI. Todos os demais seres possuem uma vida que não é necessária, isto é, 
	aquela variedade de vida que pode deixar de existir. No entanto, o ensino do 
	evangelho de João é que DEUS outorgou essa vida necessária a JESUS CRISTO, 
	como homem — e através dele, a todos os seres humanos que nele vierem a 
	crer; e assim o homem pode tornar-se possuidor da imortalidade verdadeira, o 
	mesmo tipo de vida que DEUS tem e que caracteriza agora a vida do Senhor 
	JESUS. Mas a vida de DEUS é igualmente «independente», isto é, uma vida que 
	existe por si mesma, sem depender de outra qualquer, para sua origem e 
	continuação. Ora, os remidos, por intermédio de CRISTO, por semelhante modo 
	tornar-se-ão possuidores dessa «vida independente», que também caracteriza a 
	verdadeira imortalidade.
	c. Ordinariamente, o conceito 
	do monoteísmo inclui a idéia de que DEUS é o criador de todas as coisas, que 
	somente ele existiu desde a eternidade, e que todo o resto da existência, 
	sem importar se pertence à natureza física ou à natureza espiritual, se 
	deriva dele. O conceito da criação, conforme aparece como idéia filosófica, 
	não requer a introdução de um início absoluto; ou, em outras palavras, pode 
	ser encarado no mesmo sentido em que dizemos que um objeto físico «cria» uma 
	sombra quando exposto à luz. Nesse caso, a sombra realmente co-existe com o 
	objeto, mas este último é a «causas» da sombra, ou seja, o «criador» da 
	sombra. Por semelhante modo, no conceito da emanação (conforme ensinado pelo 
	panteísmo estóico), embora a criação seja vista como parte integrante do 
	criador, e, por isso mesmo, co-eterna com ele, contudo, ainda assim 
	poderíamos falar em criação, pois DEUS teria criado tudo emanando a si 
	mesmo.
	Não obstante, tanto o 
	judaísmo como o cristianismo ensinam que os mundos físicos, juntamente com 
	tudo quanto existe, tiveram início em um ponto do tempo, deixando somente 
	DEUS como eterno. Isso tem criado, para alguns, o pseudoproblema que indaga: 
	«E o que DEUS estava fazendo quando somente ele existia?» Orígenes, para 
	resolver esse problema, supôs que a criação seria um ato eterno de DEUS, de 
	tal forma que nunca teria havido um tempo em que DEUS esteve inativo. Mas 
	outros estudiosos da Bíblia ensinam que o tempo pertence somente à criação, 
	e que, por isso mesmo, antes da criação, não havia tempo. Ainda outros 
	intérpretes, em busca da solução para esse problema, têm sugerido que a 
	criação é eterna apenas como um conceito de DEUS, isto é, existente na mente 
	de DEUS desde a eternidade. Todavia, a idéia ordinária, aceita pela maioria 
	dos teólogos cristãos, é que DEUS criou todas as coisas em um ponto
	inicial do tempo, 
	mediante a sua própria energia, como que «do nada»; embora a criação, 
	através da própria energia divina, com a qual DEUS teria formado a matéria, 
	baseado em princípios espirituais, não é realmente uma criação do nada. 
	ver Heb. 11:3 e João 
	1:1-3 no NTI. 
	d. Como parte usual da 
	teologia monoteísta avulta o conceito de que DEUS é um ser pessoal, e não 
	alguma força cósmica impessoal. DEUS é um ser inteligente; e podemos saber 
	algo a seu respeito mediante o exame do ser humano, — que foi criado à sua 
	imagem. Mais perfeitamente ainda, podemos saber sobre DEUS através do Senhor 
	JESUS CRISTO, que refletiu a sua glória, DEUS é ESPÍRITO, no que faz 
	contraste com a matéria, ainda que não saibamos no que consiste um 
	«ESPÍRITO», exceto que não pode ser compreendido em termos das coisas 
	materiais. Além disso, DEUS possui natureza emocional. DEUS tem vontade e 
	razão, de uma maneira infinita, ainda que, até certo ponto, o homem seja um 
	reflexo dessas verdades, possuindo tais propriedades mais ou menos da mesma 
	maneira que DEUS as possui, posto que em grau muito menor. Por conseguinte, 
	somos levados à conclusão de que DEUS não é alguma força cósmica, remota, 
	impessoal, sem qualquer consciência da existência do homem. Pelo contrário, 
	é um ser vivo que tem todo o conhecimento dos homens, que os guia, que os 
	castiga ou galardoa, segundo as suas ações, e que determina os eventos e o 
	destino de cada ser humano. Ora, essa é a posição do «teísmo».
	e. Ao DEUS único, o DEUS 
	apresentado pelo monoteísmo, também atribuímos a qualidade da moralidade. 
	DEUS é bom, amoroso e santo, sendo o grande despenseiro da justiça. O seu 
	amor, entretanto, não é da qualidade do «eros» ou amor erótico, sensual, e, 
	sim. é «agape». um amor sem causa, sem começo e puro em seu princípio, 
	consistindo em um interesse genuíno e eterno pelo bem-estar de todas as suas 
	criaturas. Esse amor, outrossim, é independente, ou seja, não é criado ou 
	mantido por qualquer coisa existente no objeto amado; pelo contrário, devido 
	à sua suprema natureza amorosa, DEUS é quem dá corpo ao princípio da bondade 
	e da justiça, não precisando indagar, de quem quer que seja, o que seria bom 
	e o que não o seria. Assim, pois, DEUS é o padrão final de todos os valores 
	morais.
	
		CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento 
		Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 
		4122-4123.
		 
	Êxo 3.3 Não terás outros 
	deuses. Temos aqui a regra do monoteismo Neste ponto, o monoteismo substitui 
	todas as outras possíveis noções de DEUS. Todavia, não basta acreditar na 
	existência de um DEUS. Esse DEUS único precisa ser reconhecido e obedecido 
	como a autoridade moral de todos os atos humanos. Também só há um DEUS no 
	atinente à questão da adoração e do serviço espirituais. O DEUS único merece 
	toda honra. Isso labora contra o panteísmo e todo o seu caos. Ver Êxo. 
	23.13.
	A nação de Israel estava 
	cercada por povos que eram leais a um número impressionante de divindades. 
	As pragas do Egito tinham mostrado que só Yahweh é DEUS (ver Êxo. 5.2 e 
	6.7). Há uma profunda verdade na idéia que um homem só pode adorar a um 
	DEUS. JESUS abordou essa questão em Mateus 6.24. Os homens adoram aquelas 
	coisas que lhes parecem importantes, incluindo o dinheiro. Há deuses 
	externos e internos. Mas todos eles são deuses falsos.
	Yahweh é um DEUS zeloso que 
	não tolera rivais (vs. 5; 34.14). Naturalmente, temos nisso uma linguagem 
	antropomórfica. Divindades rivais seriam algo contrário ao caráter único de 
	DEUS. E um deus que não é único não é o verdadeiro DEUS. Ver os vss. 22,23. 
	A desobediência ao primeiro mandamento foi a principal razão dos cativeiros 
	que, finalmente, Israel sofreu.
	
		CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento 
		Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 388.
		 
	O primeiro mandamento: “Não terás outros deuses além de mim” 
	(Êx 20.3), tem força especial contra esse pano de fundo e tudo que Moisés 
	recontou dos tempos primevos e dos patriarcas. Esse mandamento não é tanto 
	(nem mesmo principalmente) um argumento pelo monoteísmo, mas uma 
	reivindicação do Senhor de exclusividade sobre Israel como o único DEUS de 
	Israel.” Sem dúvida, mesmo nessa época, a fé monoteísta fazia parte do dogma 
	normativo hebraico (cf. Êx 9.14; Dt 4.35,39; 32.12,39), mas a intenção da 
	proibição aqui era garantir que Israel dedicasse submissão integral ao 
	Senhor em contraposição a todos as outras deidades reais ou imaginárias. O 
	sentido literal do texto é: “Que não haja para você outros deuses em meu 
	lugar”. Se as nações do mundo queriam crer em outras deidades e adorá-las, 
	que fosse assim, mas Israel devia reconhecer só o Senhor como seu DEUS.
	Pode-se achar que fosse desnecessário dar essa ordem a Israel 
	naquele momento decisivo de redenção e de concessão da aliança, mas isso 
	seria interpretar erroneamente a predileção congênita da nação (e nossa) de 
	procurar e adorar deuses inventados pelo homem. Os ancestrais patriarcais 
	tinham lutado com essa questão (Gn 31.34; 35.2-5), e Israel não se 
	comprometeria tão rápido com a aliança em vista aqui quanto se comprometeu 
	com a construção de um bezerro de ouro, atribuindo a este a maravilhosa 
	libertação do êxodo (Êx 32.4). Dessa época em diante — pelo menos até o 
	retorno do exílio babilônio — Israel e Judá sucumbiram quase continuamente 
	às lisonjas da idolatria pagã, assunto que documentaremos com detalhes.
	Sem apresentar desculpas para Israel, é importante entender 
	alguma coisa do ambiente cultural e religioso em que a nação veio à 
	existência. As grandes civilizações do mundo do Oriente Próximo da 
	Antiguidade, sem exceção, estavam mergulhadas em uma visão de mundo que 
	explicava todos os fenômenos, naturais e sobrenaturais, como manifestações 
	aleatórias de incontáveis deuses e deusas, os quais tinham de ser 
	apaziguados a fim de que não descarregassem sua vingança sobre a humanidade 
	ou deviam ser induzidos por vários meios a trazer fortuna e bem-estar para o 
	homem. 
	Abundância ou necessidade, saúde ou doença, paz ou guerra, vida ou 
	morte — todos dependiam do capricho de seres poderosos que, de alguma 
	maneira, deviam ser invocados ou apaziguados a fim de que a vida trouxesse 
	alguma satisfação. Israel vivia nesse mundo, tendo chegado a algum sentido 
	de um DEUS verdadeiro e vivo só por meio da graça deste em afastar Abraão do 
	paganismo sumério e em pôr a ele e seus descendentes para amadurecer em uma 
	relativa incubação em uma Canaã muitíssimo desabitada e em uma parte isolada 
	do Egito. Mas a remoção total daquele mundo era impossível, e Israel viu-se 
	presa nas contra-correntes da vida cultural e religiosa da época e, mais uma 
	vez, levada ao limiar do desastre espiritual até que, por fim, foi para o 
	exílio assírio exatamente por causa de sua infidelidade à aliança em seguir 
	outros deuses (2Rs 17.7-22).
	Não obstante, Israel ter experimentado a provisão de DEUS de 
	proteção e do êxodo redentor, seria imensa a tentação da nação em um mundo 
	largamente governado pela ligação de causa e efeito na atribuição de bênção 
	por parte dos deuses da natureza. Portanto, o mandamento para não ter outros 
	deuses não é um princípio teológico enunciado nos seguros limites da 
	abstração acadêmica, mas afeta a vida e o pensamento diários. Ater-se a esse 
	mandamento exigiria recursos que estavam além da capacidade de meros seres 
	humanos; desobedecer- lhe, por sua vez, provocaria a mais severa punição; 
	pois ter outro deus que não o Senhor seria um ato, da mais alta magnitude, 
	de infração e de deslealdade com a aliança.
	Eugene H. Merrill. Teologia do Antigo Testamento. 
	Editora Shedd Publicações. pag. 324-326.
	 
	
	
	 2. Idolatria do Egito.
	As Religiões do Egito
	1. História envolvida e 
	caracterização geral. A história da religião, no antigo Egito, começa 
	paralelamente à sua história secular, ou seja, em 3000 A.C., e, então, 
	continua até o advento do islamismo (após 642 D.C.). Somente então podemos 
	falar em termos do Egito medieval e do Egito moderno. Talvez somente na 
	época do monoteísmo de Aquenaton (1372-1354) tenha havido qualquer coisa 
	parecida com um movimento unificador na religião; mas, mesmo assim, foi um 
	esforço de pouca duração, imposto de cima para baixo. Em tudo o mais, a 
	religião egípcia era pluralista, estando envolvida em desenvolvimentos e 
	práticas de cunho local, pois cada localidade tinha seu próprio deus, seu 
	sacerdócio e seu culto religioso.
	2. Características mais 
	antigas. Muitas culturas seguem as mesmas diretrizes gerais. As primeiras 
	divindades são sempre personificações das forças da natureza, como o sol, as 
	estrelas, certos animais como o touro, o falcão, o crocodilo, ou então o 
	trovão, o relâmpago, os poderes infernais (estes últimos sugeridos pelas 
	atividades vulcânicas), a força das tempestades, dos ventos, da chuva, etc. 
	Depois disso aparecem os espíritos dos mortos ou outros espíritos, que 
	inspiram o terror nos homens, e os levam a adorá-los. A necessidade das 
	colheitas, para a continuação da vida, fornecem aos homens seus deuses e 
	deusas da fertilidade, e o desejo pelos prazeres é a inspiração dos deuses e 
	deusas da alegria e da fertilidade. Acrescente-se a isso a inevitável 
	atividade antropomórfica, que faz deuses e deusas serem concebidos em termos 
	de seres humanos, embora ampliados, mas que têm virtudes e vícios melhores e 
	piores do que as virtudes e vícios dos homens.
	3. Divindades protetoras. 
	Antes que Menes unificasse o Egito sob o seu governo, o país estava dividido 
	em dois reinos (o Alto e o Baixo Egitos). Subsequentemente, foi dividido em 
	distritos, bem como em 
	um certo tipo de 
	cidades-estados. Cada cidade ou distrito contava com seu deus protetor ou 
	patrono. Alguns dos deuses mais importantes eram os seguintes:
	Anúbis, de Cinópolis, um deus 
	com cabeça de chacal, que era o deus dos mortos. Atom, de Heliópolis, mais 
	tarde identificado com o deus-sol Rá. Bastete, a deusa-gata de 
	Bubástis. Hator, a deusa- vaca de Denderá e de Afroditópolis. 
	Horus, o deus-sol, em forma de falcão, de Bedete. Edfu, o deus real do 
	Egito. Khnum, o deus com cabeça de carneiro de Elefantina, que também era 
	adorado sob a forma da catarata existente na região. Khonsu, o deus-lua de 
	Tebas. Min, o deus-peixe fálico de Cóptos. Akhmim, um deus agrícola. Montu, 
	o deus da guerra de Hermontis e que tinha cabeça de milhafre. Amom, o deus 
	do carneiro sagrado, que substituiu a Montu, em Tebas. Neite, a deusa de 
	Sais e de Esna. Necbete, a deusa corvo de El-Kab. Ptá, o deus-boi de Mênfis, 
	que era considerado o patrono especial dos artistas. Sebeque, o 
	deus-crocodilo de Fayum e de Kom Ombo. Tote, o deus com cabeça de 
	íbis de Mermúpolis, que, supostamente, teria inventado a arte da escrita e 
	que era o santo patrono da erudição e que era também representado pelo 
	babuíno!
	Os deuses animais patronos, 
	no Egito. Além de adorarem deuses que eram representados por seres 
	animalescos, os egípcios também adoravam diretamente a certos animais. 
	Assim, havia ápis, um touro negro com manchas brancas, adorado em 
	Mênfis Mnevis, um boi de cor clara, que era o deus de Heliópolis. Havia 
	ainda outros deuses-boi, relacionados a outras localidades egípcias. Outros 
	animais sagrados, formando uma lista difícil de nela acreditarmos, incluíam 
	o babuíno, o musaranho, o cão, o lobo, o chacal, o gato, o leão, o 
	hipopótamo, o carneiro, a vaca e vários pássaros, como o abutre, o gavião e 
	o ganso. Também não nos devemos esquecer da serpente, considerada uma 
	divindade em muitos lugares do Egito. Até mesmo insetos, como o escaravelho, 
	vieram a fazer parte do panteão egípcio. É curioso, todavia, que a adoração 
	direta a certos animais não garantia aos mesmos uma longa vida, conforme se 
	dá na índia, no caso da vaca sagrada, que ninguém toca. Muito pelo 
	contrário, os egípcios comiam o boi sagrado.
	Apesar desse costume, os 
	túmulos dos bois sagrados, em Sacara, encontram-se entre os mais 
	impressionantes túmulos do Egito. O gato, por sua vez, era um animal 
	considerado sagrado e muitos gatos mumificados têm sido encontrados naquele 
	país. 
	O deus-chacal, Anúbis, tinha 
	a tarefa especial de proteger os espíritos dos mortos que vagueavam, no 
	após-vida. Também havia cães de guarda para os vivos e o grande Cão de 
	Guarda para os mortos! A imaginação dos homens mostra-se ridícula, para 
	dizermos o mínimo.
	Deuses que eram forças da 
	natureza. Entre esses havia Rá, o sol; Hapi, o rio Nilo; Num, o oceano; Sou, 
	o ar; Tefnute, o orvalho; e Gebe, a terra.
	4. Movimento de unificação da 
	V Dinastia e outras unificações. Os teólogos de Heliópolis, nesse tempo 
	(2560-2420 A.C.), identificaram sua divindade local, Atom, com o deus-sol, 
	Rá. Isso deu origem a uma espécie de religião nacional, embora não tivessem 
	sido eliminados os muitos deuses locais, o que se evidencia pelas muitas 
	divindades descritas antes. Antes mesmo desse tempo, porém, tinha havido 
	outras unificações, como quando Sete e Ombos tornaram-se divindades 
	especiais no Alto Egito, e Horus tornou-se outro tanto, no Baixo Egito. Em 
	uma outra ocasião, a deusa corvo, Necbete, do Alto Egito, obteve 
	proeminência maior que a de outros deuses, e o deus-serpente, Buto, 
	tornou-se muito importante no Baixo Egito. Posteriormente, Horus foi 
	identificado com Atom-Rá-Haracte, de Heliópolis. E foi então que se tornou a 
	divindade real dos Faraós, conferindo-lhe grande proeminência no panteão 
	egípcio.
	5. Amenopofis IV (Icnaton, 
	1375-1358 A.C.), da XVIII Dinastia, promoveu a causa do monoteísmo, tendo 
	negado o poder de deuses solares, como Amon, 
	que haviam recebido a lealdade de cidades como Tebas. Esse Faraó opôs-se 
	abertamente à casta sacerdotal de Amom, fazendo com que Atom-Rá-Haracte se 
	tornasse o único deus-sol do Egito. Os estudiosos referem-se a Aten como o 
	nome do deus que resultou dessa consolidação. Outros deuses foram proscritos 
	no Egito, embora, aparentemente, continuassem sendo reconhecidos como 
	entidades. Portanto, temos então muito mais o fenômeno do henoteísmo do que 
	o fenômeno do monoteísmo dos hebreus, e também diferente do fenômeno do 
	politeísmo pagão, embora, na prática, tivesse sido estabelecido no Egito, um 
	monoteísmo de breve duração. Todavia, essa adoração unificada não contava 
	com qualidades morais especiais, conforme se verificou no monoteísmo hebreu. 
	Aten era retratado como um criador benévolo, como sustentador da vida. É 
	curioso que Aquenaton tenha se casado com a sua própria filha, embora isso 
	não tivesse resultado de qualquer convicção religiosa, pois outros Faraós 
	haviam feito a mesma coisa. Esse Faraó é que tem sido visto, nas visões de 
	místicos modernos, como o progenitor do anticristo (biológico ou 
	espiritualmente, ou ambas as coisas?)
	6. Osiris. 
	a. Pano de fundo. 
	Os primórdios desse culto podem ser encontrados no Antigo Reino Egípcio, 
	bastante anterior à época de Abraão e dos patriarcas de Israel. Toda uma 
	família de deuses desenvolveu-se em torno de Osiris, o que incluía um culto 
	muito elaborado. No entanto, nos primeiros dias do Reino Antigo, essa 
	família divina ainda não havia sido imaginada. Ao que parece, o próprio 
	Osiris a princípio fora o deus Nilo de Busiris, no Delta. Em tempos remotos, 
	Osiris, ísis, Horus e Sete tinham sido divindades tribais independentes. 
	Horus acabou sendo adorado em companhia dela, considerado seu filho. Sete 
	era adorado como uma espécie de figura divina igual a Horus. Osiris, quando 
	unido a essa família, tornou-se o esposo de ísis. Com a passagem do tempo, — 
	Sete deixou de ser igual a Horus, e acabou sendo o irmão mau de Osiris. 
	Então Osiris tornou-se o pai bom, Horus tornou-se o filho bom, e ambos 
	faziam oposição a Sete. É deveras curioso que alguns teólogos mórmons supõem 
	que Satanás é um irmão desviado do Filho e que tanto o Filho quanto o Pai 
	agora se opõem a Satanás. Assim, apesar das relações serem diferentes, a 
	idéia é idêntica: uma família de deuses na qual um dos membros erra e sofre 
	oposição. Além disso, Osiris veio a ser imaginado como irmão de ísis, que se 
	casou com ela, de acordo com um antigo costume entre os egípcios. Sete 
	também tinha uma irmã, chamada Nebate, que se casou com ele. Mas, em algumas 
	representações, Osiris teria uma segunda esposa, essa mesma Nebate, que 
	tinha um filho divino, Anpu, ou Anúbis.
	b. Osiris era o deus dos 
	mortos, o que explica a grande proeminência dessa divindade na teologia 
	egípcia. Para uma egípcia, a felicidade eterna dependia de ser ela 
	favorecida e transformada por Osiris. Seu nome veio a tornar-se um sinônimo 
	virtual de bem-aventurado. O reino de Osiris era descrito em termos vagos e 
	indistintos; mas, antropomorficamente, de tal modo que o após-vida era 
	visto essencialmente como uma existência análoga à do mundo presente. O 
	famoso Livro dos Mortos, até hoje existente em várias traduções, era o 
	roteiro para alguém chegar ao reino de Osiris. Uma cópia desse livro com 
	freqüência era deixada nos túmulos, a fim de guiar os mortos e servir-lhes 
	como uma espécie de amuleto. Osiris atuava como um juiz. Cada alma era 
	pesada em comparação com a verdade e era submetida a um longo questionário 
	referente, principalmente, àquilo que alguns chamariam de pecados mortais. 
	Se uma alma fosse aprovada entrava na felicidade eterna. Se fosse rejeitada, 
	ela seria expulsa sob a forma de um porco, para alguma sorte desconhecida.
	c. Osiris e a ressurreição. 
	Os mitos que circundavam essa família de deuses inclui a idéia de que Osiris 
	foi assassinado por Sete. Horus, porém, conseguiu reunir os pedaços de seu 
	corpo 
	desmembrado, para restaurar o seu corpo à vida. Portanto, 
	temos aí a curiosa doutrina do filho que ressuscitou ao pai, o contrário da 
	ressurreição de JESUS CRISTO, no Novo Testamento. Naturalmente, outras 
	religiões antigas também contavam com histórias de ressurreições, pelo que 
	não há nenhuma conexão direta entre Osíris e o Novo Testamento, excetuando 
	aquela esperança que os homens sempre tiveram de que a morte, de alguma 
	maneira, pode ser derrotada mediante algum ato divino. No relato da 
	ressurreição de Osíris, também há o paralelo com o cristianismo de que essa 
	mesma vida pode ser dada aos homens, sob a condição deles seguirem pela 
	vereda espiritual. Em algumas versões, quem ressuscita a Osíris, após seu 
	assassinato, não é o filho dele, Horus, e, sim, a sua esposa, ísis.
	d. O submundo e o céu . 
	Osíris, antes de tudo, era o deus do submundo, das regiões infernais. Em 
	tempos posteriores, entretanto, ele passou a ser imaginado como um habitante 
	dos lugares celestiais, onde se encontraria sentado em um trono, para julgar 
	todas as coisas.
	e. Faraó e Osíris. Isso 
	envolve uma doutrina de filiação, visto que o Faraó era tido como filho de 
	Osiris, ou seja, divino por seu próprio direito. O conceito do rei divino 
	exercia grande poder sobre a política e a religião do Egito.
	f. A imortalidade obtida por 
	Osíris. Um aspecto da teologia egípcia que circunda a figura de Osíris diz 
	que ele mesmo obteve a imortalidade mediante obras piedosas, e através de 
	ritos religiosos apropriados. Quão parecido com a doutrina católica romana! 
	O sacerdócio que servia a Osíris é retratado como os preservadores da 
	fórmula para a obtenção da imortalidade. Eles exortavam os homens a seguirem 
	o exemplo deixado pelo próprio Osiris, para poderem obter o mesmo tipo de 
	vida que ele teria obtido. Há nisso, igualmente, um curioso paralelo com a 
	doutrina mórmon, que diz que o próprio DEUS, no passado distante, foi um 
	homem como qualquer outro, mas obteve a sua augusta posição e natureza 
	através da obediência perfeita às leis divinas superiores.
	g. Adaptações romanas. Nos 
	tempos dos romanos, Osíris e ísis foram unidos como as divindades protetoras 
	de certa religião misteriosa que falava sobre um deus que morrera, mas foi 
	trazido de volta à vida.
	h. Proeminência de Osiris e 
	Isis. A adoração que circundava Osiris e a sua família tornou-se tão 
	dominante nos tempos helênicos que os visitantes gregos do Egito, como 
	Heródoto (ver II.42), tinham a impressão de que Osíris e Isis eram as únicas 
	divindades nacionais do Egito. Os estudiosos das religiões do mundo supõem 
	que essa popularidade devia-se à ênfase sobre a imortalidade alcançável que 
	esse culto prometia aos homens. De fato, a maioria das pessoas tem a 
	esperança de sobreviver à morte, encontrando uma vida imortal melhor do que 
	a vida atual.
	i. Unificações. Quando Osíris 
	se tornou o fator principal da fé egípcia, esse deus começou a incorporar em 
	si mesmo as funções e poderes de outras divindades locais. Ele absorveu 
	deuses anteriores do submundo, como Khentamentiu, o deus com cabeça de cão 
	de Abidos, Ptá-Socar, de Mênfis, e Gebe. Visto que os mitos afirmavam que 
	seu corpo fora desmembrado, vários santuários afirmavam possuir algum pedaço 
	de seu corpo. Entretanto, sua cabeça estaria guardada em um certo túmulo, em 
	Abidos. Ali, esse alegado túmulo era exibido aos visitantes, pelo que o 
	local tornou-se um dos principais centros desse culto. O paralelo católico 
	romano, que envolve relíquias e ossos de santos, nem precisa ser comentado. 
	O deus Anúbis, com cabeça de chacal (um dos filhos de Osíris), era quem 
	teria a tarefa de dar as boas vindas às almas, levando-as ao trono de 
	julgamento. 
	7. Algumas Formas religiosas. 
	— Essas formas variavam de uma região para outra. A descrição sob o terceiro 
	ponto, Deuses Protetores, sugere a grande variedade de formas de adoração do 
	Egito. Antes de tudo, temos uma fantástica idolatria, que representava as 
	divindades sob uma variedade quase interminável de figuras.
	Em segundo lugar, havia 
	castas religiosas que cuidavam dos templos, com ritos os mais elaborados. Os 
	deuses eram servidos com libações (líquidos) e com alimentos sólidos. A vida 
	após-túmulo era retratada como um estado onde as pessoas trabalhavam, pelo 
	que pessoas proeminentes teriam escravos, os quais eram mortos e sepultados 
	juntamente com eles, para garantir que continuariam sendo servidos do outro 
	lado da existência. Alguns eruditos pensam que sacrifícios humanos eram 
	comuns no Egito, embora as evidências quanto a isso não sejam conclusivas. 
	Em tempos posteriores, em vez de serem sepultados pessoas reais, bastavam 
	estátuas representando as mesmas, pelo que a morte só envolvia os mortos.
	Amuletos e encantamentos. Não 
	havia fim desses objetos entre os egípcios, que chegaram até nós desde os 
	tempos mais remotos. Os amuletos incluíam objetos como olhos sagrados de 
	cavalos, imagens de deuses, cabeças de chacal, vespas e outros insetos, 
	todos os quais teriam propriedades mágicas e divinas.
	O culto a Osíris oferecia 
	alguns fatores interessantes. A adoração efetuada nos grandes templos 
	incluía a veneração pessoal dos deuses. Uma parte dessa veneração incluía o 
	ato de alimentá-los (simbolicamente, através de sacrifícios). Além disso, os 
	ídolos que os representavam eram grandemente ornamentados. Esses serviços 
	pessoais usualmente cabiam aos sacerdotes de cada culto. Em dias de festa 
	religiosa ou de observância cúltica, a imagem do deus (escondida por algum 
	véu ou cortina, para dar uma aura de mistério à coisa) era transportada em 
	uma procissão. Quando surgiu o cristianismo, o paganismo, com suas antigas 
	formas religiosas, sofreu um retrocesso; mas, com o tempo, o paganismo 
	ressurgiu, sob a forma de doutrinas e cerimônias, primeiramente fora da 
	cristandade, até 390 d. C., mas, pouco a pouco, como parte do culto cristão. 
	Nos dias de Teodósio I, foram fechados os grandes e antigos templos pagãos. 
	A religião pagã havia percorrido um longo caminho no Egito, e agora uma nova 
	fase da história da religião haveria de começar.
	8. A natureza e o destino da 
	alma. A grande pluralidade envolvida na religião, no Egito, naturalmente 
	produziu muitos conceitos sobre a alma. Alguns aspectos são dignos de 
	menção, embora tudo quanto se diga não represente uma doutrina unificada. Um 
	corpo embalsamado presumivelmente poderia ressuscitar, tornando-se, 
	novamente, um veiculo da alma. O ká, ou seja, o congênere do corpo físico, 
	ou o seu fantasma, teria início quando do nascimento do corpo, era imortal e 
	ficava a vaguear após a morte do corpo físico. Não se pode duvidar que essa 
	doutrina foi inspirada por experiências com fantasmas e formas espirituais, 
	que, algumas vezes, podem ser vistas, até com certa freqüência, por algumas 
	pessoas. O ká era associado a um outro elemento formativo do complexo 
	humano, chamado de khaib ou «sombra», simbolizado pela sombra da pessoa à 
	luz do sol. Esses dois elementos, segundo se concebia, estariam vinculados 
	ao corpo material e mesmo em algum sentido também material. Todavia, também 
	haveria elementos imateriais no complexo humano, que incluíam o bá, a 
	verdadeira alma, simbolizada por uma ave com cabeça humana e que voaria para 
	dentro e para fora do túmulo da pessoa morta. Naturalmente, a ave é um 
	símbolo universal da imortalidade, um dos arquétipos do ESPÍRITO, dentro da 
	psique humana. O bá dos monarcas era simbolizado pelo falcão. Também haveria 
	o khu, ou glória, que seria o ESPÍRITO, representado pelo pássaro de crista. 
	E também haveria o ab, simbolizado por um coração. Igualmente havia o 
	sekhem, ou força; e, finalmente, o ran, ou nome. Porém, exatamente como 
	esses diversos elementos se combinavam ao bá, de acordo com o pensamento 
	egípcio, e até que ponto seriam meros sinônimos de uma mesma coisa, não é 
	muito claro.
	Relação entre e Ká e o Bá. 
	Esse é um ponto interessante, porquanto os estudos mais recentes demonstram 
	a existência de um fantasma aparentemente semimaterial, ou vitalidade, em 
	contraste com o corpo físico, que é verdadeiramente material. Isso posto, o 
	homem seria composto, pelo menos, de três níveis de energia: o corpo físico 
	(material); a vitalidade (semimaterial); e o ESPÍRITO, ou alma (imaterial). 
	Também há provas incipientes de que o homem real
	é o superego, um ser 
	semelhante ao anjo guardião do pensamento cristão. Nesse caso, o verdadeiro 
	ser humano seria um poder elevadíssimo (semelhante aos anjos, abaixo dos 
	quais os espíritos humanos foram postos, temporariamente, conforme se vê em 
	Salmos 8:5 e Hebreus 2:7), capaz de manipular tanto a alma quanto o corpo, 
	quando se trata de aprender alguma coisa. Seja como for, o contraste entre o 
	ká e o bá também pode ser observado em alguns escritores gregos, embora não 
	com esses nomes e nem de forma sistemática e coerente. Mas, pelo menos, fica 
	esclarecido que o ká é o responsável por algumas formas de aparições 
	fantasmagóricas e, talvez, das manifestações de poitergeist. 
	Também pode estar por detrás de certos fenômenos associados às sessões 
	espíritas ou de mediunidade. Já o bá, ou alma verdadeira, é uma outra 
	questão; e, algumas vezes, tem contacto com os homens mortais.
	Idéias Simples. De acordo com 
	os egípcios, após a morte física, a alma ficaria pairando por sobre o túmulo 
	da pessoa sepultada, exigindo alimentos e bebidas, uma idéia compartilhada 
	por muitos outros povos antigos. Isso deu origem a vários ritos religiosos, 
	mediante os quais homens mortais cuidariam de almas imortais. Em tempos 
	posteriores, oferendas reais foram substituídas por ofertas simbólicas, sob 
	a forma de desenhos ou pinturas, nos túmulos. Se esses sacrifícios não 
	fossem realizados, a alma tinha de depender da deusa árvore, a fim de 
	receber nutrição. Essa deusa viveria nas árvores existentes nos cemitérios e 
	nas áreas onde havia túmulos, pelo que sempre havia tal deusa, com esse 
	propósito. Por qual motivo os homens gostam de sepultar seus mortos em áreas 
	arborizadas, até em nossos próprios dias? Porventura alguma memória antiga 
	da raça chegou até nós? Ou simplesmente associamos a árvore à vida física, 
	pelo que sentimos um certo consolo, ao depositarmos os corpos de nossos 
	mortos sob a sombra das árvores? O bá, segundo os egípcios, podia entrar ou 
	sair de um túmulo, à sua vontade.
	Em tempos posteriores e mais 
	sofisticados, os egípcios supunham que a alma iria a juízo, na presença de 
	Osíris, podendo participar de sua bem-aventurança, se fosse aprovada por 
	ele. Da mesma maneira que Osíris conseguira atingir uma feliz imortalidade, 
	outro tanto poderia ser feito pela alma. E, visto que um rei podia tornar-se 
	divino, é seguro supormos que o ensino egípcio posterior dizia que as almas 
	humanas que são aprovadas em juízo, passam a participar da natureza divina, 
	embora eu esteja especulando quanto a isso. O que é inegável é que a 
	imortalidade era um aspecto importante da adoração a Osíris, tendo sido o 
	elemento responsável, pelo menos parcialmente, pela popularidade que o culto 
	a Osíris contava entre as massas populares do Egito.
	CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado 
	versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 4196-4199.
	 
	
	2. Idolatria do Egito.
	As Religiões do Egito
	1. História envolvida e 
	caracterização geral. A história da religião, no antigo Egito, começa 
	paralelamente à sua história secular, ou seja, em 3000 A.C., e, então, 
	continua até o advento do islamismo (após 642 D.C.). Somente então podemos 
	falar em termos do Egito medieval e do Egito moderno. Talvez somente na 
	época do monoteísmo de Aquenaton (1372-1354) tenha havido qualquer coisa 
	parecida com um movimento unificador na religião; mas, mesmo assim, foi um 
	esforço de pouca duração, imposto de cima para baixo. Em tudo o mais, a 
	religião egípcia era pluralista, estando envolvida em desenvolvimentos e 
	práticas de cunho local, pois cada localidade tinha seu próprio deus, seu 
	sacerdócio e seu culto religioso.
	2. Características mais 
	antigas. Muitas culturas seguem as mesmas diretrizes gerais. As primeiras 
	divindades são sempre personificações das forças da natureza, como o sol, as 
	estrelas, certos animais como o touro, o falcão, o crocodilo, ou então o 
	trovão, o relâmpago, os poderes infernais (estes últimos sugeridos pelas 
	atividades vulcânicas), a força das tempestades, dos ventos, da chuva, etc. 
	Depois disso aparecem os espíritos dos mortos ou outros espíritos, que 
	inspiram o terror nos homens, e os levam a adorá-los. A necessidade das 
	colheitas, para a continuação da vida, fornecem aos homens seus deuses e 
	deusas da fertilidade, e o desejo pelos prazeres é a inspiração dos deuses e 
	deusas da alegria e da fertilidade. Acrescente-se a isso a inevitável 
	atividade antropomórfica, que faz deuses e deusas serem concebidos em termos 
	de seres humanos, embora ampliados, mas que têm virtudes e vícios melhores e 
	piores do que as virtudes e vícios dos homens.
	3. Divindades protetoras. 
	Antes que Menes unificasse o Egito sob o seu governo, o país estava dividido 
	em dois reinos (o Alto e o Baixo Egitos). Subsequentemente, foi dividido em 
	distritos, bem como em 
	um certo tipo de 
	cidades-estados. Cada cidade ou distrito contava com seu deus protetor ou 
	patrono. Alguns dos deuses mais importantes eram os seguintes:
	Anúbis, de Cinópolis, um deus 
	com cabeça de chacal, que era o deus dos mortos. Atom, de Heliópolis, mais 
	tarde identificado com o deus-sol Rá. Bastete, a deusa-gata de 
	Bubástis. Hator, a deusa- vaca de Denderá e de Afroditópolis. 
	Horus, o deus-sol, em forma de falcão, de Bedete. Edfu, o deus real do 
	Egito. Khnum, o deus com cabeça de carneiro de Elefantina, que também era 
	adorado sob a forma da catarata existente na região. Khonsu, o deus-lua de 
	Tebas. Min, o deus-peixe fálico de Cóptos. Akhmim, um deus agrícola. Montu, 
	o deus da guerra de Hermontis e que tinha cabeça de milhafre. Amom, o deus 
	do carneiro sagrado, que substituiu a Montu, em Tebas. Neite, a deusa de 
	Sais e de Esna. Necbete, a deusa corvo de El-Kab. Ptá, o deus-boi de Mênfis, 
	que era considerado o patrono especial dos artistas. Sebeque, o 
	deus-crocodilo de Fayum e de Kom Ombo. Tote, o deus com cabeça de 
	íbis de Mermúpolis, que, supostamente, teria inventado a arte da escrita e 
	que era o santo patrono da erudição e que era também representado pelo 
	babuíno!
	Os deuses animais patronos, 
	no Egito. Além de adorarem deuses que eram representados por seres 
	animalescos, os egípcios também adoravam diretamente a certos animais. 
	Assim, havia ápis, um touro negro com manchas brancas, adorado em 
	Mênfis Mnevis, um boi de cor clara, que era o deus de Heliópolis. Havia 
	ainda outros deuses-boi, relacionados a outras localidades egípcias. Outros 
	animais sagrados, formando uma lista difícil de nela acreditarmos, incluíam 
	o babuíno, o musaranho, o cão, o lobo, o chacal, o gato, o leão, o 
	hipopótamo, o carneiro, a vaca e vários pássaros, como o abutre, o gavião e 
	o ganso. Também não nos devemos esquecer da serpente, considerada uma 
	divindade em muitos lugares do Egito. Até mesmo insetos, como o escaravelho, 
	vieram a fazer parte do panteão egípcio. É curioso, todavia, que a adoração 
	direta a certos animais não garantia aos mesmos uma longa vida, conforme se 
	dá na índia, no caso da vaca sagrada, que ninguém toca. Muito pelo 
	contrário, os egípcios comiam o boi sagrado.
	Apesar desse costume, os 
	túmulos dos bois sagrados, em Sacara, encontram-se entre os mais 
	impressionantes túmulos do Egito. O gato, por sua vez, era um animal 
	considerado sagrado e muitos gatos mumificados têm sido encontrados naquele 
	país. 
	O deus-chacal, Anúbis, tinha 
	a tarefa especial de proteger os espíritos dos mortos que vagueavam, no 
	após-vida. Também havia cães de guarda para os vivos e o grande Cão de 
	Guarda para os mortos! A imaginação dos homens mostra-se ridícula, para 
	dizermos o mínimo.
	Deuses que eram forças da 
	natureza. Entre esses havia Rá, o sol; Hapi, o rio Nilo; Num, o oceano; Sou, 
	o ar; Tefnute, o orvalho; e Gebe, a terra.
	4. Movimento de unificação da 
	V Dinastia e outras unificações. Os teólogos de Heliópolis, nesse tempo 
	(2560-2420 A.C.), identificaram sua divindade local, Atom, com o deus-sol, 
	Rá. Isso deu origem a uma espécie de religião nacional, embora não tivessem 
	sido eliminados os muitos deuses locais, o que se evidencia pelas muitas 
	divindades descritas antes. Antes mesmo desse tempo, porém, tinha havido 
	outras unificações, como quando Sete e Ombos tornaram-se divindades 
	especiais no Alto Egito, e Horus tornou-se outro tanto, no Baixo Egito. Em 
	uma outra ocasião, a deusa corvo, Necbete, do Alto Egito, obteve 
	proeminência maior que a de outros deuses, e o deus-serpente, Buto, 
	tornou-se muito importante no Baixo Egito. Posteriormente, Horus foi 
	identificado com Atom-Rá-Haracte, de Heliópolis. E foi então que se tornou a 
	divindade real dos Faraós, conferindo-lhe grande proeminência no panteão 
	egípcio.
	5. Amenopofis IV (Icnaton, 
	1375-1358 A.C.), da XVIII Dinastia, promoveu a causa do monoteísmo, tendo 
	negado o poder de deuses solares, como Amon, 
	que haviam recebido a lealdade de cidades como Tebas. Esse Faraó opôs-se 
	abertamente à casta sacerdotal de Amom, fazendo com que Atom-Rá-Haracte se 
	tornasse o único deus-sol do Egito. Os estudiosos referem-se a Aten como o 
	nome do deus que resultou dessa consolidação. Outros deuses foram proscritos 
	no Egito, embora, aparentemente, continuassem sendo reconhecidos como 
	entidades. Portanto, temos então muito mais o fenômeno do henoteísmo do que 
	o fenômeno do monoteísmo dos hebreus, e também diferente do fenômeno do 
	politeísmo pagão, embora, na prática, tivesse sido estabelecido no Egito, um 
	monoteísmo de breve duração. Todavia, essa adoração unificada não contava 
	com qualidades morais especiais, conforme se verificou no monoteísmo hebreu. 
	Aten era retratado como um criador benévolo, como sustentador da vida. É 
	curioso que Aquenaton tenha se casado com a sua própria filha, embora isso 
	não tivesse resultado de qualquer convicção religiosa, pois outros Faraós 
	haviam feito a mesma coisa. Esse Faraó é que tem sido visto, nas visões de 
	místicos modernos, como o progenitor do anticristo (biológico ou 
	espiritualmente, ou ambas as coisas?)
	6. Osiris. 
	a. Pano de fundo. 
	Os primórdios desse culto podem ser encontrados no Antigo Reino Egípcio, 
	bastante anterior à época de Abraão e dos patriarcas de Israel. Toda uma 
	família de deuses desenvolveu-se em torno de Osiris, o que incluía um culto 
	muito elaborado. No entanto, nos primeiros dias do Reino Antigo, essa 
	família divina ainda não havia sido imaginada. Ao que parece, o próprio 
	Osiris a princípio fora o deus Nilo de Busiris, no Delta. Em tempos remotos, 
	Osiris, ísis, Horus e Sete tinham sido divindades tribais independentes. 
	Horus acabou sendo adorado em companhia dela, considerado seu filho. Sete 
	era adorado como uma espécie de figura divina igual a Horus. Osiris, quando 
	unido a essa família, tornou-se o esposo de ísis. Com a passagem do tempo, — 
	Sete deixou de ser igual a Horus, e acabou sendo o irmão mau de Osiris. 
	Então Osiris tornou-se o pai bom, Horus tornou-se o filho bom, e ambos 
	faziam oposição a Sete. É deveras curioso que alguns teólogos mórmons supõem 
	que Satanás é um irmão desviado do Filho e que tanto o Filho quanto o Pai 
	agora se opõem a Satanás. Assim, apesar das relações serem diferentes, a 
	idéia é idêntica: uma família de deuses na qual um dos membros erra e sofre 
	oposição. Além disso, Osiris veio a ser imaginado como irmão de ísis, que se 
	casou com ela, de acordo com um antigo costume entre os egípcios. Sete 
	também tinha uma irmã, chamada Nebate, que se casou com ele. Mas, em algumas 
	representações, Osiris teria uma segunda esposa, essa mesma Nebate, que 
	tinha um filho divino, Anpu, ou Anúbis.
	b. Osiris era o deus dos 
	mortos, o que explica a grande proeminência dessa divindade na teologia 
	egípcia. Para uma egípcia, a felicidade eterna dependia de ser ela 
	favorecida e transformada por Osiris. Seu nome veio a tornar-se um sinônimo 
	virtual de bem-aventurado. O reino de Osiris era descrito em termos vagos e 
	indistintos; mas, antropomorficamente, de tal modo que o após-vida era 
	visto essencialmente como uma existência análoga à do mundo presente. O 
	famoso Livro dos Mortos, até hoje existente em várias traduções, era o 
	roteiro para alguém chegar ao reino de Osiris. Uma cópia desse livro com 
	freqüência era deixada nos túmulos, a fim de guiar os mortos e servir-lhes 
	como uma espécie de amuleto. Osiris atuava como um juiz. Cada alma era 
	pesada em comparação com a verdade e era submetida a um longo questionário 
	referente, principalmente, àquilo que alguns chamariam de pecados mortais. 
	Se uma alma fosse aprovada entrava na felicidade eterna. Se fosse rejeitada, 
	ela seria expulsa sob a forma de um porco, para alguma sorte desconhecida.
	c. Osiris e a ressurreição. 
	Os mitos que circundavam essa família de deuses inclui a idéia de que Osiris 
	foi assassinado por Sete. Horus, porém, conseguiu reunir os pedaços de seu 
	corpo 
	desmembrado, para restaurar o seu corpo à vida. Portanto, 
	temos aí a curiosa doutrina do filho que ressuscitou ao pai, o contrário da 
	ressurreição de JESUS CRISTO, no Novo Testamento. Naturalmente, outras 
	religiões antigas também contavam com histórias de ressurreições, pelo que 
	não há nenhuma conexão direta entre Osíris e o Novo Testamento, excetuando 
	aquela esperança que os homens sempre tiveram de que a morte, de alguma 
	maneira, pode ser derrotada mediante algum ato divino. No relato da 
	ressurreição de Osíris, também há o paralelo com o cristianismo de que essa 
	mesma vida pode ser dada aos homens, sob a condição deles seguirem pela 
	vereda espiritual. Em algumas versões, quem ressuscita a Osíris, após seu 
	assassinato, não é o filho dele, Horus, e, sim, a sua esposa, ísis.
	d. O submundo e o céu . 
	Osíris, antes de tudo, era o deus do submundo, das regiões infernais. Em 
	tempos posteriores, entretanto, ele passou a ser imaginado como um habitante 
	dos lugares celestiais, onde se encontraria sentado em um trono, para julgar 
	todas as coisas.
	e. Faraó e Osíris. Isso 
	envolve uma doutrina de filiação, visto que o Faraó era tido como filho de 
	Osiris, ou seja, divino por seu próprio direito. O conceito do rei divino 
	exercia grande poder sobre a política e a religião do Egito.
	f. A imortalidade obtida por 
	Osíris. Um aspecto da teologia egípcia que circunda a figura de Osíris diz 
	que ele mesmo obteve a imortalidade mediante obras piedosas, e através de 
	ritos religiosos apropriados. Quão parecido com a doutrina católica romana! 
	O sacerdócio que servia a Osíris é retratado como os preservadores da 
	fórmula para a obtenção da imortalidade. Eles exortavam os homens a seguirem 
	o exemplo deixado pelo próprio Osiris, para poderem obter o mesmo tipo de 
	vida que ele teria obtido. Há nisso, igualmente, um curioso paralelo com a 
	doutrina mórmon, que diz que o próprio DEUS, no passado distante, foi um 
	homem como qualquer outro, mas obteve a sua augusta posição e natureza 
	através da obediência perfeita às leis divinas superiores.
	g. Adaptações romanas. Nos 
	tempos dos romanos, Osíris e ísis foram unidos como as divindades protetoras 
	de certa religião misteriosa que falava sobre um deus que morrera, mas foi 
	trazido de volta à vida.
	h. Proeminência de Osiris e 
	Isis. A adoração que circundava Osiris e a sua família tornou-se tão 
	dominante nos tempos helênicos que os visitantes gregos do Egito, como 
	Heródoto (ver II.42), tinham a impressão de que Osíris e Isis eram as únicas 
	divindades nacionais do Egito. Os estudiosos das religiões do mundo supõem 
	que essa popularidade devia-se à ênfase sobre a imortalidade alcançável que 
	esse culto prometia aos homens. De fato, a maioria das pessoas tem a 
	esperança de sobreviver à morte, encontrando uma vida imortal melhor do que 
	a vida atual.
	i. Unificações. Quando Osíris 
	se tornou o fator principal da fé egípcia, esse deus começou a incorporar em 
	si mesmo as funções e poderes de outras divindades locais. Ele absorveu 
	deuses anteriores do submundo, como Khentamentiu, o deus com cabeça de cão 
	de Abidos, Ptá-Socar, de Mênfis, e Gebe. Visto que os mitos afirmavam que 
	seu corpo fora desmembrado, vários santuários afirmavam possuir algum pedaço 
	de seu corpo. Entretanto, sua cabeça estaria guardada em um certo túmulo, em 
	Abidos. Ali, esse alegado túmulo era exibido aos visitantes, pelo que o 
	local tornou-se um dos principais centros desse culto. O paralelo católico 
	romano, que envolve relíquias e ossos de santos, nem precisa ser comentado. 
	O deus Anúbis, com cabeça de chacal (um dos filhos de Osíris), era quem 
	teria a tarefa de dar as boas vindas às almas, levando-as ao trono de 
	julgamento. 
	7. Algumas Formas religiosas. 
	— Essas formas variavam de uma região para outra. A descrição sob o terceiro 
	ponto, Deuses Protetores, sugere a grande variedade de formas de adoração do 
	Egito. Antes de tudo, temos uma fantástica idolatria, que representava as 
	divindades sob uma variedade quase interminável de figuras.
	Em segundo lugar, havia 
	castas religiosas que cuidavam dos templos, com ritos os mais elaborados. Os 
	deuses eram servidos com libações (líquidos) e com alimentos sólidos. A vida 
	após-túmulo era retratada como um estado onde as pessoas trabalhavam, pelo 
	que pessoas proeminentes teriam escravos, os quais eram mortos e sepultados 
	juntamente com eles, para garantir que continuariam sendo servidos do outro 
	lado da existência. Alguns eruditos pensam que sacrifícios humanos eram 
	comuns no Egito, embora as evidências quanto a isso não sejam conclusivas. 
	Em tempos posteriores, em vez de serem sepultados pessoas reais, bastavam 
	estátuas representando as mesmas, pelo que a morte só envolvia os mortos.
	Amuletos e encantamentos. Não 
	havia fim desses objetos entre os egípcios, que chegaram até nós desde os 
	tempos mais remotos. Os amuletos incluíam objetos como olhos sagrados de 
	cavalos, imagens de deuses, cabeças de chacal, vespas e outros insetos, 
	todos os quais teriam propriedades mágicas e divinas.
	O culto a Osíris oferecia 
	alguns fatores interessantes. A adoração efetuada nos grandes templos 
	incluía a veneração pessoal dos deuses. Uma parte dessa veneração incluía o 
	ato de alimentá-los (simbolicamente, através de sacrifícios). Além disso, os 
	ídolos que os representavam eram grandemente ornamentados. Esses serviços 
	pessoais usualmente cabiam aos sacerdotes de cada culto. Em dias de festa 
	religiosa ou de observância cúltica, a imagem do deus (escondida por algum 
	véu ou cortina, para dar uma aura de mistério à coisa) era transportada em 
	uma procissão. Quando surgiu o cristianismo, o paganismo, com suas antigas 
	formas religiosas, sofreu um retrocesso; mas, com o tempo, o paganismo 
	ressurgiu, sob a forma de doutrinas e cerimônias, primeiramente fora da 
	cristandade, até 390 d. C., mas, pouco a pouco, como parte do culto cristão. 
	Nos dias de Teodósio I, foram fechados os grandes e antigos templos pagãos. 
	A religião pagã havia percorrido um longo caminho no Egito, e agora uma nova 
	fase da história da religião haveria de começar.
	8. A natureza e o destino da 
	alma. A grande pluralidade envolvida na religião, no Egito, naturalmente 
	produziu muitos conceitos sobre a alma. Alguns aspectos são dignos de 
	menção, embora tudo quanto se diga não represente uma doutrina unificada. Um 
	corpo embalsamado presumivelmente poderia ressuscitar, tornando-se, 
	novamente, um veiculo da alma. O ká, ou seja, o congênere do corpo físico, 
	ou o seu fantasma, teria início quando do nascimento do corpo, era imortal e 
	ficava a vaguear após a morte do corpo físico. Não se pode duvidar que essa 
	doutrina foi inspirada por experiências com fantasmas e formas espirituais, 
	que, algumas vezes, podem ser vistas, até com certa freqüência, por algumas 
	pessoas. O ká era associado a um outro elemento formativo do complexo 
	humano, chamado de khaib ou «sombra», simbolizado pela sombra da pessoa à 
	luz do sol. Esses dois elementos, segundo se concebia, estariam vinculados 
	ao corpo material e mesmo em algum sentido também material. Todavia, também 
	haveria elementos imateriais no complexo humano, que incluíam o bá, a 
	verdadeira alma, simbolizada por uma ave com cabeça humana e que voaria para 
	dentro e para fora do túmulo da pessoa morta. Naturalmente, a ave é um 
	símbolo universal da imortalidade, um dos arquétipos do ESPÍRITO, dentro da 
	psique humana. O bá dos monarcas era simbolizado pelo falcão. Também haveria 
	o khu, ou glória, que seria o ESPÍRITO, representado pelo pássaro de crista. 
	E também haveria o ab, simbolizado por um coração. Igualmente havia o 
	sekhem, ou força; e, finalmente, o ran, ou nome. Porém, exatamente como 
	esses diversos elementos se combinavam ao bá, de acordo com o pensamento 
	egípcio, e até que ponto seriam meros sinônimos de uma mesma coisa, não é 
	muito claro.
	Relação entre e Ká e o Bá. 
	Esse é um ponto interessante, porquanto os estudos mais recentes demonstram 
	a existência de um fantasma aparentemente semimaterial, ou vitalidade, em 
	contraste com o corpo físico, que é verdadeiramente material. Isso posto, o 
	homem seria composto, pelo menos, de três níveis de energia: o corpo físico 
	(material); a vitalidade (semimaterial); e o ESPÍRITO, ou alma (imaterial). 
	Também há provas incipientes de que o homem real
	é o superego, um ser 
	semelhante ao anjo guardião do pensamento cristão. Nesse caso, o verdadeiro 
	ser humano seria um poder elevadíssimo (semelhante aos anjos, abaixo dos 
	quais os espíritos humanos foram postos, temporariamente, conforme se vê em 
	Salmos 8:5 e Hebreus 2:7), capaz de manipular tanto a alma quanto o corpo, 
	quando se trata de aprender alguma coisa. Seja como for, o contraste entre o 
	ká e o bá também pode ser observado em alguns escritores gregos, embora não 
	com esses nomes e nem de forma sistemática e coerente. Mas, pelo menos, fica 
	esclarecido que o ká é o responsável por algumas formas de aparições 
	fantasmagóricas e, talvez, das manifestações de poitergeist. 
	Também pode estar por detrás de certos fenômenos associados às sessões 
	espíritas ou de mediunidade. Já o bá, ou alma verdadeira, é uma outra 
	questão; e, algumas vezes, tem contacto com os homens mortais.
	Idéias Simples. De acordo com 
	os egípcios, após a morte física, a alma ficaria pairando por sobre o túmulo 
	da pessoa sepultada, exigindo alimentos e bebidas, uma idéia compartilhada 
	por muitos outros povos antigos. Isso deu origem a vários ritos religiosos, 
	mediante os quais homens mortais cuidariam de almas imortais. Em tempos 
	posteriores, oferendas reais foram substituídas por ofertas simbólicas, sob 
	a forma de desenhos ou pinturas, nos túmulos. Se esses sacrifícios não 
	fossem realizados, a alma tinha de depender da deusa árvore, a fim de 
	receber nutrição. Essa deusa viveria nas árvores existentes nos cemitérios e 
	nas áreas onde havia túmulos, pelo que sempre havia tal deusa, com esse 
	propósito. Por qual motivo os homens gostam de sepultar seus mortos em áreas 
	arborizadas, até em nossos próprios dias? Porventura alguma memória antiga 
	da raça chegou até nós? Ou simplesmente associamos a árvore à vida física, 
	pelo que sentimos um certo consolo, ao depositarmos os corpos de nossos 
	mortos sob a sombra das árvores? O bá, segundo os egípcios, podia entrar ou 
	sair de um túmulo, à sua vontade.
	Em tempos posteriores e mais 
	sofisticados, os egípcios supunham que a alma iria a juízo, na presença de 
	Osíris, podendo participar de sua bem-aventurança, se fosse aprovada por 
	ele. Da mesma maneira que Osíris conseguira atingir uma feliz imortalidade, 
	outro tanto poderia ser feito pela alma. E, visto que um rei podia tornar-se 
	divino, é seguro supormos que o ensino egípcio posterior dizia que as almas 
	humanas que são aprovadas em juízo, passam a participar da natureza divina, 
	embora eu esteja especulando quanto a isso. O que é inegável é que a 
	imortalidade era um aspecto importante da adoração a Osíris, tendo sido o 
	elemento responsável, pelo menos parcialmente, pela popularidade que o culto 
	a Osíris contava entre as massas populares do Egito.
	CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado 
	versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 4196-4199.
 Pr Henrique, EBD NA TV, Cajamar, SP, Revista Lições Bíblicas, CPAD, Assembleia de Deus Belém, Missões, Central Gospel, ADVEC, BETEL, Madureira, adultos, estudantes, professores, Imperatriz, MA, Ervália, MG, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS, Slides, Trimestres, Tema diversos, meu telefone, 99-99152-0454, Luiz Henrique de Almeida Silva, Canal YouTube, Henriquelhas, Rodovia Edgar Máximo Zambotto, 354, Residencial Vista Bella, Torre A, Apto 95, Jordanésia, Cajamar, SP. CEP: 07786-015
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