Pr. Henrique, EBD NA TV, DONS DE CURAR, Lições Bíblicas, COMENTO REVISTAS CPAD, BETEL E CENTRAL GOSPEL, Moro em Jordanésia, Cajamar, SP, morava em Imperatriz, MA, Pr. IEADI, estudos bíblicos, vídeos aula, gospel, ESPÍRITO SANTO, JESUS, DEUS PAI, slides, de Ervália, MG, Canal YouTube Henriquelhas, Igreja Evangélica Assembleia de Deus ministério Belém, área 58, Santana de Parnaíba, SP. @PrHenrique
15 julho 2014
Vídeos da Lição3, A Importância da Sabedoria Humilde, 6ptes, 3Tr14, Ev. Henrique
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
Pr Henrique, EBD NA TV, Cajamar, SP, Revista Lições Bíblicas, CPAD, Assembleia de Deus Belém, Missões, Central Gospel, ADVEC, BETEL, Madureira, adultos, estudantes, professores, Imperatriz, MA, Ervália, MG, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS, Slides, Trimestres, Tema diversos, meu telefone, 99-99152-0454, Luiz Henrique de Almeida Silva, Canal YouTube, Henriquelhas, Rodovia Edgar Máximo Zambotto, 354, Residencial Vista Bella, Torre A, Apto 95, Jordanésia, Cajamar, SP. CEP: 07786-015
10 julho 2014
Lição 2 - O Propósito da Tentação, 1 parte
 
 Lição 2 - O Propósito da Tentação
 LIÇÕES BÍBLICAS - 3º Trimestre de 2014 - CPAD 
 - Para jovens e adultos
 Tema: 
 
 FÉ E OBRAS - Ensinos de Tiago para uma Vida Cristã Autêntica
 Comentário: Pr. 
 Eliezer de Lira e Silva
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Questionário NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
  
 TEXTO ÁUREO
 "Meus irmãos, tende grande gozo quando 
 cairdes em várias tentações, sabendo que a prova da vossa fé produz a 
 paciência" (Tg 1.2,3).
 
 
 VERDADE PRÁTICA
 O triunfo sobre a tentação fortalece-nos espiritualmente e nos torna mais 
 íntimos de DEUS..
 
 
 LEITURA DIÁRIA
 Segunda - Pv 1.10 Tentado, não cedas!
Terça - Hb 2.18 JESUS foi provado assim como nós
Quarta - 1 Pe 1.7 Tentação, a provação da fé
Quinta - Dt 8.2,3 Conheça a ti mesmo
Sexta - Mt 26.41 Vigilância e oração
Sábado - 1 Pe 5.9 Identificação através das provações
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Tiago 1.2-4,12-15 2 Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações, 3 sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência. 4 Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma. 12 Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam. 13 Ninguém, sendo tentado, diga: De DEUS sou tentado; porque DEUS não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta. 14 Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. 15 Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte. OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Conceituar a tentação. Pontuar a origem da tentação. Compreender o propósito da tentação. Resumo da Lição 2 - O Propósito da Tentação I. O FORTALECIMENTO PRODUZIDO PELAS TENTAÇÕES (Tg 1.2,12) 1. O que é tentação. 2. Fortalecimento após a tentação (v.2). 3. Felicidade pela tentação (v.12). II. A ORIGEM DAS TENTAÇÕES (Tg 1.13-15) 1. A tentação é humana. 2. Atração pela própria concupiscência. 3. DEUS nos fortalece na tentação. III. - O PROPÓSITO DAS TENTAÇÕES (Tg 1.3,4,12) 1. Para provar a nossa fé (v.3). 2. Produzir a paciência (vv.3,4). 3. Chegar à perfeição. SINOPSE DO TÓPICO (1) - A tentação é uma espécie de prova ou teste, que uma vez vencido, fortalece a vida do crente. SINOPSE DO TÓPICO (2) - A origem das tentações é a fragilidade humana, a atração pela própria concupiscência. Todavia, DEUS é a fonte do nosso fortalecimento na tentação. SINOPSE DO TÓPICO (3) - O propósito das tentações é amadurecer o crente, para que este desenvolva a paciência e chegue à perfeição. AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Teológico "A Tentação Vem de Dentro (1.14) Tiago conhecia os poderes sobrenaturais do mal que agiam no mundo (cf. 3.6), mas aqui ele procura ressaltar o envolvimento e a responsabilidade pessoal do homem ao cometer pecados. O engodo do mal está em nossa própria natureza. Ele está de alguma forma entrelaçado com a nossa liberdade. A questão é: 'Será que eu preferiria ser livre, tentado e ter a possibilidade de vitória ou ser um 'bom' robô?' O robô está livre de tentação, mas ele também não conhece a dignidade da liberdade ou o desafio do conflito e não conhece nada acerca da imensa alegria quando vencemos uma batalha. Tiago diz que cada um é atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Essa palavra epithumia ('desejo', RSV) pode ter um significado neutro, nem bom nem mal. Assim, H. Orton Wiley escreve: 'Todo apetite nunca se controla, mas está sujeito ao controle. Por isso o apóstolo Paulo diz: 'Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado' (1 Co 9.27)'. Este talvez seja o sentido que Tiago emprega aqui. No entanto, na maioria dos casos no Novo Testamento, epithumia tem implicações maléficas. Se for o caso aqui, quando um homem é seduzido para longe do caminho reto, isso ocorre por causa de um desejo errado. Tasker escreve: 'Este versículo, na verdade, confirma a doutrina do pecado original. Tiago certamente teria concordado com a declaração de que 'a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice' (Gn 8.21). Desejos concupiscentes, como nosso Senhor ensinou de maneira tão clara (Mt 5.28), são pecaminosos mesmo quando ainda não se concretizaram em ações lascivas'. Se essa interpretação for verdadeira, há aqui mais uma dimensão na origem da tentação. Desejos errados podem ser errados não somente porque são incontrolados, mas porque, à parte da presença santificadora do ESPÍRITO, eles são carnais (TAYLOR, S. Richard. Comentário Bíblico Beacon: Hebreus a Apocalipse. Vol. 2. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.159-60).
 
 
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Questionário NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
  
 TEXTO ÁUREO
 "Meus irmãos, tende grande gozo quando 
 cairdes em várias tentações, sabendo que a prova da vossa fé produz a 
 paciência" (Tg 1.2,3).
 
 
 VERDADE PRÁTICA
 O triunfo sobre a tentação fortalece-nos espiritualmente e nos torna mais 
 íntimos de DEUS..
 
 
 LEITURA DIÁRIA
 Segunda - Pv 1.10 Tentado, não cedas!Terça - Hb 2.18 JESUS foi provado assim como nós
Quarta - 1 Pe 1.7 Tentação, a provação da fé
Quinta - Dt 8.2,3 Conheça a ti mesmo
Sexta - Mt 26.41 Vigilância e oração
Sábado - 1 Pe 5.9 Identificação através das provações
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Tiago 1.2-4,12-15 2 Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações, 3 sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência. 4 Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma. 12 Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam. 13 Ninguém, sendo tentado, diga: De DEUS sou tentado; porque DEUS não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta. 14 Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. 15 Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte. OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Conceituar a tentação. Pontuar a origem da tentação. Compreender o propósito da tentação. Resumo da Lição 2 - O Propósito da Tentação I. O FORTALECIMENTO PRODUZIDO PELAS TENTAÇÕES (Tg 1.2,12) 1. O que é tentação. 2. Fortalecimento após a tentação (v.2). 3. Felicidade pela tentação (v.12). II. A ORIGEM DAS TENTAÇÕES (Tg 1.13-15) 1. A tentação é humana. 2. Atração pela própria concupiscência. 3. DEUS nos fortalece na tentação. III. - O PROPÓSITO DAS TENTAÇÕES (Tg 1.3,4,12) 1. Para provar a nossa fé (v.3). 2. Produzir a paciência (vv.3,4). 3. Chegar à perfeição. SINOPSE DO TÓPICO (1) - A tentação é uma espécie de prova ou teste, que uma vez vencido, fortalece a vida do crente. SINOPSE DO TÓPICO (2) - A origem das tentações é a fragilidade humana, a atração pela própria concupiscência. Todavia, DEUS é a fonte do nosso fortalecimento na tentação. SINOPSE DO TÓPICO (3) - O propósito das tentações é amadurecer o crente, para que este desenvolva a paciência e chegue à perfeição. AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Teológico "A Tentação Vem de Dentro (1.14) Tiago conhecia os poderes sobrenaturais do mal que agiam no mundo (cf. 3.6), mas aqui ele procura ressaltar o envolvimento e a responsabilidade pessoal do homem ao cometer pecados. O engodo do mal está em nossa própria natureza. Ele está de alguma forma entrelaçado com a nossa liberdade. A questão é: 'Será que eu preferiria ser livre, tentado e ter a possibilidade de vitória ou ser um 'bom' robô?' O robô está livre de tentação, mas ele também não conhece a dignidade da liberdade ou o desafio do conflito e não conhece nada acerca da imensa alegria quando vencemos uma batalha. Tiago diz que cada um é atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Essa palavra epithumia ('desejo', RSV) pode ter um significado neutro, nem bom nem mal. Assim, H. Orton Wiley escreve: 'Todo apetite nunca se controla, mas está sujeito ao controle. Por isso o apóstolo Paulo diz: 'Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado' (1 Co 9.27)'. Este talvez seja o sentido que Tiago emprega aqui. No entanto, na maioria dos casos no Novo Testamento, epithumia tem implicações maléficas. Se for o caso aqui, quando um homem é seduzido para longe do caminho reto, isso ocorre por causa de um desejo errado. Tasker escreve: 'Este versículo, na verdade, confirma a doutrina do pecado original. Tiago certamente teria concordado com a declaração de que 'a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice' (Gn 8.21). Desejos concupiscentes, como nosso Senhor ensinou de maneira tão clara (Mt 5.28), são pecaminosos mesmo quando ainda não se concretizaram em ações lascivas'. Se essa interpretação for verdadeira, há aqui mais uma dimensão na origem da tentação. Desejos errados podem ser errados não somente porque são incontrolados, mas porque, à parte da presença santificadora do ESPÍRITO, eles são carnais (TAYLOR, S. Richard. Comentário Bíblico Beacon: Hebreus a Apocalipse. Vol. 2. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.159-60).
  
  
   BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
   PFEIFFER, Charles F.; VOS, Howard, F. Dicionário Bíblico Wycliffe. 
   Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
   RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo 
   Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007
   SAIBA MAIS
   Revista Ensinador Cristão CPAD,
   nº 59, p.37.
  
    
  
   Meus comentários - Ev. Luiz Henrique
  
   Tentação -
   palavra com duplo sentido, dependendo da situação pode 
   significar provação, mas quando vem de DEUS é provação e quando vem 
   de Satanás é tentação.
  
    
  
   
   Provas são testes enviados por DEUS, e tentações são armadilhas 
   enviadas por Satanás.
  
   
   A prova é para nos santificar e a tentação é para nos derrubar.
  
    
  
   Quanto mais 
   temos fé nas promessas de DEUS , mais facilmente passaremos pelas 
   provas e venceremos as tentações.
  
   DEUS é 
   absolutamente santo para ser tentado e ELE é absolutamente amoroso 
   para tentar.
  
   DEUS não muda. 
   DEUS não pode mudar para pior porque ELE é santo. Ele não pode mudar 
   para melhor porque ELE é perfeito.
  
    
  
   
   Podemos transformar um desejo legítimo em um desejo pecaminoso.
  
   Comer é normal – 
   Glutonaria é pecado.
  
   Dormir é normal 
   – Preguiça é pecado.
  
   Sexo no 
   casamento é normal – Sexo fora do casamento é pecado.
  
    
  
   
   Armadilha atrai – Anzol seduz
  
   Ló atraído e 
   Davi seduzido.
  
    
  
   
   Genealogia do pecado – A cobiça é a mãe do pecado e a avó da morte.
  
    
  
   
   Você não pode impedir que um pássaro voe sobre sua cabeça, mas você 
   pode impedir que ele faça ninho em sua cabeça.
  
    
  
   Mosca não pousa 
   em fogão onde a chapa está quente (mantenha-se cheio do ESPÍRITO 
   SANTO).
  
   DEUS não muda. 
   DEUS não pode mudar para pior porque ELE é santo. Ele não pode mudar 
   para melhor porque ELE é perfeito.
  
    
  
   PACIÊNCIA = 
   PERSEVERANÇA
  
    
  
   Tentação - 
   Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a 
   concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do 
   mundo. 1 João 2:16
  
    
  
   "Não veio sobre 
   vós tentação além do que é comum aos homens, e Deus é fiel e não 
   permitirá que sejais tentados além do que vocês são capazes, mas com 
   a tentação dará também o caminho de escape, de modo que se possa 
   resistir a ela. "(1 Cor. 10:13).
  
   Porque naquilo 
   que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são 
   tentados. Hebreus 2:18
  
    
  
   "Então, quando o 
   desejo, tendo concebido, dá à luz ao pecado, e quando o pecado é 
   consumado, produz a morte”. (Tiago 1:15) Não há futuro no pecado. O 
   pecado leva a pessoa à morte espiritual. Se resistirmos, o mal não 
   se afastará de nós e, não estamos sozinhos, o Espírito de Deus vem 
   para o resgate. "Portanto, se submeta a Deus. Resista ao diabo e ele 
   fugirá de vós ” (Tiago 4:7).
  
    
  
   Adão - Que 
   ninguém culpe a Deus por suas circunstâncias ou pecados, como Adão 
   fez. O primeiro homem jogou a culpa em Deus por seu pecado, dizendo: 
   "A mulher que me deste me deu da árvore e eu comi." (Gênesis 3: 12).
  
    
  
   Jó – sua esposa 
   é exemplo de fidelidade, tanto na pobreza, como na tristeza de 
   perder todos seus filhos, como na calamidade, como na doença.  – 
   nunca deixou seu esposo e depois foi abençoada com outros filhos 
   melhores.
  
   E o Senhor virou 
   o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o Senhor 
   acrescentou, em dobro, a tudo quanto Jó antes possuía. Jó 42:10
  
   
   Também teve sete filhos e três filhas melhores do que os primeiros.
  
   
    Jó 42:13
  
   
    
  
   Abraão – provado 
   e vitorioso – abençoado grandissimamente.
  
    
  
   Ló – atraído 
   pelo seu desejo, esqueceu até o respeito pelo seu tio.
  
    
  
   José – Do Egito
  
   Tentado pela 
   esposa de Potifá – não cedeu e ganhou a recompensa por não ceder – 
   se tornou governador do Egito.
  
   E beijou a todos 
   os seus irmãos, e chorou sobre eles; e depois seus irmãos falaram 
   com ele. Gênesis 45:15
  
   E José sustentou 
   de pão a seu pai, seus irmãos e toda a casa de seu pai, segundo as 
   suas famílias. Gênesis 47:12
  
    
  
   Paulo
  
   Mas Paulo 
   respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque 
   eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém 
   pelo nome do Senhor Jesus. Atos 21:13
  
   Paulo provado e 
   sendo achado fiel.
  
    
  
   E farei passar 
   esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a 
   prata, e a provarei, como se prova o ouro. Ela invocará o meu nome, 
   e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá: O Senhor é o meu 
   Deus. Zacarias 13:9
  
   E assentar-se-á 
   como fundidor e purificador de prata; e purificará os filhos de 
   Levi, e os refinará como ouro e como prata; então ao Senhor trarão 
   oferta em justiça. Malaquias 3:3
  
    
  
   
   PACIÊNCIA é o mesmo que PERSEVERANÇA
  
    
  
   1.12 Aquele que 
   permanece firme sob provações receberá a coroa da vida, que se 
   refere não à vida no futuro, mas à vida aqui e agora, desfrutada com 
   mais abundância e plenitude.
  
   1.13 Tendo 
   discutido a tentação na forma de provações externas (vs. 2-12), 
   Tiago agora encara a tentação como uma sedução para o mal. Em muitos 
   lugares as Escrituras revelam que, algumas vezes, Deus permite 
   tentações como maneiras de testar (ver, por exemplo, Gn 22.1; Dt 
   8.2; 2 Cr 32.31), mas Tiago declara enfaticamente que a perfeita 
   santidade de Deus o coloca além do alcance da tentação e que ele não 
   leva ninguém a pecar.
  
   1.14-15 Quando 
   sua concupiscência interna deseja responder à sedução externa, o 
   pecado é gerado. Tiago não menciona o papel de Satanás na tentação. 
   Seu objetivo não é discutir a origem do pecado, mas explicar que a 
   sedução ao mal não vem de Deus. Ao ressaltar a natureza interna da 
   tentação, Tiago não deixa desculpas para os pecadores. Satanás é, na 
   verdade, a fonte externa da tentação, mas ninguém pode culpá-lo pela 
   raiz dos atos pecaminosos, que estão no interior de cada indivíduo. 
   Ver Mc 7.1-23.
  
   1.17 Deus não é 
   responsável pelo pecado humano, ele é a fonte de todo o bem. Em 
   contraste aos corpos celestes vagantes que ele criou, Deus é 
   imutável. Ele sempre mantém suas promessas.
  
   1.18 O maior dom 
   que Deus nos deu foi a regeneração. Através do exercício de sua 
   vontade, ele nos gerou para uma nova vida. Seu instrumento foi a 
   palavra da verdade, que Paulo identifica como o "evangelho da 
   salvação" (Ef 1.13). 0 propósito de Deus era apresentar os crentes 
   como um tipo de primícias (a primeira parte da colheita era a 
   garantia de que viria uma colheita ainda maior). Sendo assim, Tiago 
   e os outros cristãos de sua geração eram um antegozo de uma grande 
   multidão de crentes que estavam por vir. A frase das suas criaturas 
   pode indicar que os crentes estão no primeiro estágio da redenção 
   definitiva de toda a criação, que agora está sob a maldição divina 
   desde o pecado original.
  
    
  
   1:12 - O termo 
   bem-aventurado (makarios) também é empregado nas 
   bemaventuranças
  
   e nos Salmos 
   (e.g., Salmo 1). Seu oposto é a interjeição “ai”.
  
   A idéia por trás 
   do verbo suporta (hypomeno) é de grande importância no
  
   Novo Testamento 
   (Mateus 10:22; 24:13; Marcos 13:13; Romanos 12:12;
  
   1 Coríntios 
   13:7; 2 Timóteo 2:12; etc., empregam esse verbo; Lucas 21:19; 
   Romanos
  
   2:7; 8:25: 2 
   Coríntios 6:4; Tessalonicenses 1:3; Apocalipse 3:10, e vinte e seis 
   outras passagens empregam o substantivo dele derivado, hypomone). 
   Uma questão crucial era que os crentes fossem ensinados a suportarprovações, pois 
   de outra forma a igreja teria sido varrida em face da primeiracarga da 
   perseguição. Era virtude valorizada em certos círculos judaicos 
   (e.g.,Testamento de Jó 
   e Testamento de José).
  
   Paulo emprega a 
   idéia de suportar a provação cinco vezes (cf. também 2 Timóteo 
   2:15). O adjetivo dokimos indica aprovação humana ou divina, 
   sendo o que Paulo desejava para si mesmo no dia do julgamento. 
   Paulo, à semelhança de Tiago, nunca presumiu possuir essa aprovação 
   final antes de haver chegado lá (e.g., Filipenses 3:12-16).
  
   A idéia de 
   receber a coroa da vida no dia do julgamento final expressa-se em 
   linguagem idêntica em Apocalipse 2:10 e, em linguagem semelhante (“a 
   coroa de glória”), em 1 Pedro 5:4.
  
   A promessa aos 
   que o amam (cf. Tiago 2:5) em nenhum outro passo das
  
   Escrituras está 
   explicitamente enunciada, embora seu sentido genérico seja bastante
  
   freqüente (Êxodo 
   20:5-6; 1 Coríntios 2:9; Efésios 6:24). Argumentam alguns que esse 
   versículo cita um enunciado de Jesus não registrado, o que é 
   possível, mas improvável.
  
   1:13 Quando 
   Tiago assevera e desmascara a mentira de Sou tentado por Deus, 
   enfatizando que ele a ninguém tenta, está seguindo o judaísmo. 
   Conquanto certas porções mais primitivas do Antigo Testamento 
   declarem sem sombra de dúvida que “Deus prova” (e.g., Abraão em 
   Gênesis 22:1 e Davi em 2 Samuel
  
   24:1), depois do 
   exílio o judaísmo passou a considerar essa idéia um tanto leviana.
  
   Assim é que em 1 
   Crônicas 21:1 o diabo, e não Deus, é quem tenta Davi; em Jó, a prova 
   é planejada e implementada por Satanás, embora Deus lhe dê 
   permissão; e em Jubileu 17-19 é o diabo (Mastema) quem propicia e 
   executa a provação de Abraão. Para Tiago, Deus é soberano, mas são 
   outras forças que causam o mal. Uma das razões por que Tiago trata 
   dessa questão pode derivar das expressões gregas da oração 
   dominical: “Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos
  
   do mal”. No 
   grego o pedido ressoa como se Deus pudesse ser o agente da tentação, 
   e como se o crente precisasse pedir livramento. Entretanto, a forma 
   aramaica dessa oração (e as aplicações em Lucas 22:40) claramente 
   demonstra que a intenção do Senhor foi esta: “Faze que não entremos 
   em tentação (ou na prova)”, o que combina bem com “e livra-nos do 
   maligno”. Deus é quem impede o diabo de
  
   tentar o crente, 
   e quem estabelece limites às tentações e às provações.
  
   Deus não pode 
   ser tentado pelo mal é retradução de “Deus é apeirastos”.
   O problema é que apeirastos é palavra rara, que ocorre 
   primeiramente em Tiago e praticamente em parte alguma da literatura 
   grega. A tradução preferida neste comentário:
  
   “Deus não deve 
   ser posto à prova por homens iníquos” baseia-se no emprego dessa 
   palavra pelos pais da igreja, pela forma da palavra e o ensino do 
   Antigo Testamento, que proíbe colocar Deus sob teste. Veja também P. 
   H. Davids, “The Meaning of Apeirastos”, NTS 24 (1978), p. 
   386-91.
  
   Quanto à 
   tradição sobre provas e tentações, em geral, veja B. Gerhardsson, “The
  
   Testing of 
   God’s Son” 
   (A Provação do Filho de Deus).
    
   
   A TENTAÇÃO
  
   13 Ninguém, 
   sendo tentado, diga: De Deus sou tentado (não devemos supor que a 
   tentação ao pecado provém de Deus; isto nunca acontece!) porque 
   Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta (Vontade 
   Santa de Deus Onipotente resiste totalmente qualquer direção para o 
   pecado):
  
   14 Mas sim cada 
   um é tentado, quando de sua própria concupiscência é atraído, e 
   seduzido. (A tentação a pecar recorre a um defeito moral em nós, 
   até nas melhores pessoas, porque ninguém é perfeito).
  
   15 E a 
   concupiscência, depois que concebe (refere-se à luxúria 
   pecaminosa) , dá à luz o pecado (como dito, estas tentações 
   não provêm de Deus, mas sim dos apetites da natureza pecaminosa do 
   homem, o qual é resultado da Queda; a natureza pecaminosa pode ser 
   mantida subjugada, e tem a intenção de ser mantida subjugada pelo 
   Crente que alicerça sua Fé na Cruz de Cristo, o que então dará 
   liberdade de ação ao Espírito Santo para ajudar) - e o pecado, 
   sendo consumado, gera a morte. (Refere-se à morte espiritual, 
   porque o pecado separa o homem de Deus.)
  
   16 Meus amados 
   Irmãos, não erreis. (Tiago diz aos Crentes, "não sejam enganados; 
   o pecado é a ruína de tudo o que é bom.")
  
    
  
   
   Provas
  
   Segundo o 
   dicionário Velásquez, um teste de longo prazo significa problema, 
   decepção, desconforto. Tudo isso serve para nos desencorajar na 
   jornada de Cristo com nossos irmãos. Quando passamos por algum 
   problema, quando ficamos mortificados (preocupação extrema), é o 
   momento em que não estamos confiando nas promessas do Senhor, mas 
   preocupados em como resolver nossos problemas. Isso é exatamente o 
   que Satanás quer que façamos. A escolha é nossa: permitimos ser 
   dominados e controlados pelo infortúnio ou nos lembramos das 
   palavras de Tiago e reagimos com alegria e louvor ao Senhor. Por que 
   sofrer com o Senhor não é vergonha e sim a glória, o que devemos 
   fazer com confiança, pois no final, "somos mais que vencedores." Eu 
   sei que isso é difícil, mas devemos tentar fazer como a palavra diz:
  
   Alegrem-se. Que 
   cantemos hinos e louvores, que glorifiquemos a Deus. Considere o 
   Senhor mais poderoso do que qualquer teste. Uma vez, um detento 
   escreveu que passou seu aniversário louvando a Deus. Por que não 
   posso dedicar mais louvor ao meu Deus que nunca me falhou? Isso 
   poderia ser considerado como gesto de loucura ou, ao contrário, 
   gesto de crescimento espiritual e confiança em Deus.
  
   Uma vez 
   estávamos com um grupo de adolescentes de uma igreja em Fort Worth, 
   Texas, e alguns supervisores adultos estavam tentando obter 
   permissão para entrarem no México pela fronteira em Nuevo Laredo.
   Nosso objetivo era ir para Saltillo e fazer uma campanha 
   evangelística. Um dos jovens que nos acompanhavam era um cubano e 
   eles não queriam dar a permissão para o mesmo, e com
  
   razão, pois seu 
   único documento era um passaporte expirado. Depois de esgotar todos 
   os meios possíveis para nos darem a permissão, começamos a cantar 
   louvores a Deus. Logo depois, o funcionário da alfândega me chamou e 
   permitiu que nossos jovens passassem.
  
    
  
   
   Provas Visíveis
  
   Existem testes 
   que não são vistos, mas são por vezes, mais difíceis do que outros. 
   Tiago se refere a esses testes nos versos 2, 3 e 12, como doenças, 
   dores, decepções, angústias e tristezas.
  
   Consideremos as 
   evidências dos leitores antigos das cartas de Tiago:
  
   sobre a 
   perseguição que muitos sofreram por parte dos líderes Judeus, o fato 
   de terem de sair de suas casas apenas com as roupas do corpo e 
   viverem em lugares improvisados e com estranhos (Tiago 1:1), ou 
   seja, tiveram de se adaptar a uma vida de exílio. Isso foi um grande 
   desafio à sua fé.
  
   Esses testes têm 
   sido comuns ao povo de Deus. Embora dolorosos, eles têm servido para 
   a formação espiritual e crescimento na confiança em Deus. Esses 
   desafios existem em nosso tempo e sempre vão existir. A cada dia, 
   passamos por esses testes, por mudanças de valores no mundo, pela 
   falta de segurança em nosso país, o resultado de desastres naturais 
   que destroem nossos pertences e nos forçam a sair de nossos lares. 
   Vemos isso em todas as partes do mundo e serve como prova para cada 
   um de nós.
  
    
  
   
   Aquelas pessoas que se apresentam diante de Deus e que ainda não 
   passaram por provações, quando acontecerem, isto não deve ser visto 
   como um castigo, mas sim como uma forma de testar o quão fortes ou 
   fracas elas estão na fé.
  
    
  
   Os antigos 
   acreditavam que as provações eram castigo por algum pecado cometido 
   pelos seus pais. Até certo ponto isso é correto. Uma pessoa que 
   abusa de álcool ou drogas recebe como castigo de seu abuso 
   sofrimento para si e seus familiares. Mas, em geral, a crise é para 
   testar a nossa fé. Não que essas crises sejam ruins, porque o seu 
   propósito é madurecermos, portanto não devemos nos lamentar por 
   isso.
  
   Por exemplo: Os 
   ventos fortes e as chuvas em si não são maus.
  
   Entretanto, 
   resultam em destruição. Algumas casas são destruídas pelas 
   tempestades, pois suas estruturas são fracas e, geralmente, são 
   construídas próximo ao leito de algum rio onde sempre há indícios de 
   inundação. Os testes não são ruins, mas há destruição. Lembram-se
  
   da parábola de 
   Cristo sobre o homem que construiu sua casa sobre a rocha e o outro 
   que a construiu sobre areia? (Mt. 7: 24-27)
  
    
  
   Alguém
   disse 
   que, como resultado de inundação, perdeu tudo que havia construído 
   nos últimos 25 anos. O irmão disse que agora estava reconstruindo 
   suas casinhas que antes eram heranças, mas agora seriam construídas 
   sobre rocha e não sobre a areia.
  
   O cristianismo 
   não é uma religião onde reina um otimismo superficial, em que se 
   descuida das horríveis crises da vida. O cristianismo bíblico 
   enfrenta os problemas diários e tenta olhar para ele de forma 
   construtiva.
  
    
  
   
   Provas Invisíveis
  
   Tiago também 
   foca a atenção nas tentações que levam o homem a cometer pecados. 
   Não é o mesmo que as ansiedades normais que sucedem a vida diária. 
   Têm sua natureza maligna e existem para causar transtorno ao 
   cristão.
  
   Evidentemente, é 
   preciso reconhecer que essas provas ou tentações invisíveis têm 
   origem satânica. Tiago mesmo disse: "Que ninguém diga quando é 
   tentado, estou tentado por Deus, porque Deus não pode ser tentado 
   pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta” (1:13)
  
   Apesar de 
   sabermos que Deus testa o verdadeiro caráter do homem, submetendo-o 
   a vários testes (Isso aconteceu com Abraão, Gn 22:1), não é verdade 
   que Deus seduza a pessoa para que peque.
  
   Que ninguém 
   culpe a Deus por suas circunstâncias ou pecados, como Adão fez. O 
   primeiro homem jogou a culpa em Deus por seu pecado, dizendo: "A 
   mulher que me deste me deu da árvore e eu comi." (Gênesis 3: 12).
  
   A verdade é que 
   Deus e o mal estão eternamente em oposição. Deus e o pecado não 
   podem coexistir. Deus não é tentado pelo mal e nem é responsável 
   pelas nossas tentações para fazer o mal. Então, como isso
  
   é possível? Se 
   Deus pudesse ser tentado pelo mal, deixaria de ser santo, deixaria 
   de ser Deus.
  
   Por exemplo: 
   Pode uma boa pessoa seguir sendo respeitada se soubermos que oferece 
   drogas a crianças? Da mesma forma, como
  
   podemos ver Deus 
   tão bom e amável sendo portador de pecados e os oferecendo? É 
   logicamente impossível que Deus possa seduzir alguém para o pecado. 
   Isso não é de sua natureza. Deus e o mal são poderes
  
   opostos.
  
   Então, qual é a 
   origem das tentações e das maldades? Tiago tem a resposta: “...Cada 
   um é tentado quando é seduzido em sua própria
  
   concupiscência.” 
   (1:14) A culpa do pecado não é colocada em Deus, mas no homem que é 
   levado por Satanás. Não gostamos de aceitar
  
   essa 
   responsabilidade. Muitos dizem que seus atos imorais e criminosos 
   são devido à má sorte ou mesmo alegam ser a empresa ou
  
   o ambiente. Mas 
   isso é injusto. Pecamos porque nossa natureza é pecaminosa e Cristo 
   não morreu em vão.
  
   Suponhamos que 
   uma mãe siga com seus peixinhos. Tudo está bem e todos parecem 
   felizes. Mas um dos peixinhos vê um verme que deseja, embora a mãe 
   lhes diga para seguirem em frente sem distrações, o
  
   peixinho pensa: 
   por que não fugir por um segundo e engolir o verme e depois retornar 
   ao meu lugar na fila? Em seguida, o pequeno peixe é atraído pelo 
   verme, que na realidade é a isca (um gancho) e o resultado é fatal.
  
   Da mesma 
   maneira, tudo está bem enquanto o homem segue a Deus em sua 
   salvação, sem olhar para os lados. Mas, assim que vir algo
  
   atraente e 
   pronto no mundo que o faça desviar de seu caminho por um momento, 
   será capturado. Não será a má sorte, as circunstâncias e muito menos 
   Deus que o fará pecar. Tudo será resultado do que se passava em seu 
   coração.
  
   Como enfrentar 
   as provas e as tentações
  
   É necessário 
   vivenciar os problemas resultantes das provas. Mas, apesar de tudo 
   isso, precisamos depender da graça de Deus e suportar as provas com 
   paciência e graça. As tentações deverão ser vividas com fé e 
   obediência.
  
   Como conseguir a 
   vitória? Em primeiro lugar, devemos ser otimistas a cerca das 
   crises, "alegria..." Alegramo-nos com a confiança
  
   inspirada por 
   esta promessa: 
  
  
   "Não veio sobre 
   vós tentação além do que é comum aos homens, e Deus é fiel e não 
   permitirá que sejais tentados além do que vocês são capazes, mas com 
   a tentação dará também o caminho de escape, de modo que se possa 
   resistir a ela. "(1 Cor. 10:13).
  
   Porque naquilo 
   que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são 
   tentados. Hebreus 2:18
  
   Uma atitude 
   pessimista ou fatalista pode levar ao fracasso. Levante a cabeça e 
   os olhos para o céu na confiança de que as promessas de
  
   Deus não serão 
   em vão. Deus sempre cumpre o prometido!
  
   Em segundo 
   lugar, ore. Necessita de uma resposta para a sua inquietação? 
   Auxílio para tomar a decisão correta? Se sente confuso e
  
   necessita de 
   sabedoria e entendimento para raciocinar sobre as provações de 
   maneira correta? Aqui está o que disse Tiago: "Mas
  
   se algum de vós 
   tem falta de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá liberalmente e 
   não censura, e assim lhe será dado" (1:5).
  
   Quando oramos, 
   devemos fazê-lo com a confiança de que receberemos uma resposta. 
   Crer que Deus pode nos auxiliar na carga
  
   e nos manter no 
   caminho certo. Outra vez, em Tiago, a palavra correta:
  
   "Mas peça com 
   fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, 
   impelida e agitada pelo vento, partindo de um lado para o outro. Não 
   pense que você receberá do Senhor alguma coisa, sendo um homem de 
   coração duvidoso, inconstante em todos os seus caminhos." (1:6-8)
  
   Em terceiro 
   lugar, devemos resistir às tentações de cometer pecados, recordando 
   o resultado do pecado: "Então, quando o desejo, tendo concebido, dá 
   à luz ao pecado, e quando o pecado é consumado, produz a morte”. 
   (Tiago 1:15) Não há futuro no pecado. O pecado leva a pessoa à morte 
   espiritual. Se resistirmos, o mal não se afastará de nós e, não 
   estamos sozinhos, o Espírito de Deus vem para o resgate. "Portanto, 
   se submeta a Deus. Resista ao diabo e ele fugirá de vós ” (Tiago 
   4:7).
    
   
   A recompensa dos que alcançam a vitória
  
   Podemos nos 
   convencer de que o maior incentivo que podemos ter para enfrentar as 
   provações e tentações é a bênção da recompensa prometida para quem 
   resistir e vencer. Primeiro há a maturidade espiritual. Tiago nos 
   garante que: "Sabendo que a prova da vossa fé opera na paciência, e 
   a paciência tem sua obra perfeita, para que sejam completos, não 
   tendo falta em coisa alguma” (1:3-4).
  
   Você não pode 
   crescer espiritualmente do dia para a noite. Nós, batizados, 
   amadurecemos na fé vivendo o dia a dia. O crescimento
  
   vem gradualmente 
   para "testar a nossa fé." Então, precisamos ter muita paciência.
  
   Em segundo 
   lugar, as pessoas que resistem às provações e tentações, receberão a 
   coroa da vida que o Senhor prometeu aos que o amam
  
   (Tiago 1:12). A 
   vida que Tiago menciona é totalmente oposta à morte que segue o 
   pecado. Esta é a vida eterna na presença de Deus e os
  
   esplendores do 
   céu. Então, todos nós podemos participar quando o apóstolo Paulo 
   disse: "Eu considero que as aflições deste tempo presente não são 
   comparáveis à glória que será revelada" (Rm 8:18).
  
   Conclusão
  
   Todos têm 
   problemas e passam por provações. Mas, se olharmos, à luz deste 
   estudo, veremos os problemas de forma diferente. Os testes não podem 
   mais destruir a nossa fé, mas nos tornar mais fortes e nos aproximar 
   de Deus.
  
   Qual é a 
   essência da vida cristã? Não é um breve momento de entusiasmo 
   religioso que move uma pessoa para fora deste mundo,
  
   deixando-a 
   alheia a tudo. É o desenvolvimento de uma fé obediente, realista e 
   prática, cuja única alternativa é tomar sua cruz e seguir a Cristo, 
   diariamente. É também glorificamos na graça de Deus, que se 
   manifesta a cada hora, e de problema em problema na vida diária.
  
     
  
   
   Provas são testes enviados por DEUS, e tentações são armadilhas 
   enviadas por Satanás.
  
    
  
   
   DEUS é absolutamente santo para ser tentado e ELE é absolutamente 
   amoroso para tentar.
  
   
   A prova é para nos santificar e a tentação é para nos derrubar.
  
    
  
   O 
sofrimento por CRISTO nos dá a oportunidade de mostrarmos a nossa fé e amor por 
Ele - O problema é: Você está sofrendo por CRISTO?, Por causa do evangelho?, 
Está sendo perseguido por causa de sua postura cristã diante dessa sociedade 
corrompida e maligna?
  
Existe o 
sofrer por CRISTO e o sofrer por causa de más escolhas nossas, existe o sofrer 
por enfermidades ocasionadas por causa da pregação do evangelho e enfermidades 
adquiridas por causa de má alimentação ou de noites na TV ou na internet. Qual é 
o seu sofrer? Qual é o sua tentação? Qual é a sua provação?
  
 
  
   
   Perguntas para meditação e revisão:
  
   1.O que vem à 
   mente quando você pensa na palavra "tentação"?
  
   2. Como as 
   pessoas costumam reagir aos seus problemas?
  
   3. Qual o 
   propósito dos testes?
  
   4. Quando Deus 
   permitiu que José fosse para o Egito e passasse por duras provas, 
   ele queria destruir ou desenvolver sua fé?
  
   5. Há recompensa 
   para aqueles que sobrevivem ao teste? Qual?
  
    
  
   COMENTÁRIO - 
   INTRODUÇÃO - Vários livros
 
  
   REVISTA ENSINADOR
   
  
 
  
   "Não nos deixes cair 
   em tentação." Foi a oração de JESUS ensinada aos discípulos. No 
   tempo da provação, angústia, tristeza e sofrimento são realidades 
   presentes na vida do discípulo de CRISTO. Infelizmente, e em nome de 
   uma teologia, muitos desejam descartar da vida esta realidade humana 
   e não dá ao seguidor do caminho o direito de sofrer. Não é isto que 
   a Palavra de DEUS nos ensina! Pelo contrário, o sofrimento por 
   CRISTO nos dá a oportunidade de mostrarmos a nossa fé e amor por 
   Ele, como os mártires que não retrocederam na convicção do 
   Evangelho.
 
  
   A lição desta semana 
   tem um penoso objetivo: o de resgatar a doutrina bíblica do 
   sofrimento por CRISTO. Esta, por vezes, tem sido esquecida pela 
   Igreja Evangélica. Quando falamos de sofrimento, algumas pessoas nos 
   perguntam: "Mas por que o crente deveria sofrer?"; "Devemos ensinar 
   a teologia da miséria?" etc. Tais perguntas são descabidas, pois não 
   escolhemos sofrer por JESUS, é Este quem nos escolhe. Por 
   consequência, ao vivermos para CRISTO precisamos estar dispostos a 
   também sofrermos por Ele. Note as palavras do Meigo Nazareno: "E 
   dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e 
   tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Porque qualquer que quiser 
   salvar a sua vida perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, 
   perder a sua vida a salvará. Porque que aproveita ao homem granjear 
   o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?" (Lc 
   9.23-25).
 
  
   As expressões 
   "negue-se a si mesmo", "tome cada dia a sua cruz" e "siga-me" 
   significam o convite para peregrinarmos o caminho da execução do 
   nosso eu. Este é o caminho da Cruz de CRISTO! Há, porventura, coisa 
   mais difícil do que negar a nós mesmos? Esmagar a nossa vontade para 
   fazer a do outro? A expressão "cada dia" revela-nos que o caminho da 
   cruz deve ser feito por nós, diariamente, crucificando assim o "eu". 
   O teólogo French L. Arrington amplia este conceito: "Tomar a cruz 
   significa uma resolução diária em negar a si mesmo por causa do 
   Evangelho. [...] Não é questão momentânea, mas um modo de vida. Os 
   cristãos nunca devem deixar de carregar a cruz" (Comentário Bíblico 
   Pentecostal Novo Testamento, CPAD, p.374).
 
  
   O Evangelho não 
   deixa outra escolha: o nosso caminho é o do sofrimento por CRISTO. O 
ensino de Tiago sobre o sofrimento está em pleno acordo com o 
   Evangelho de CRISTO.
    
 
  PARTES DO COMENTÁRIO  
  DO LIVRO DO TRIMESTRE:
 
  O propósito da tentação
  
 
 
  Por estar escrevendo “às 
  doze tribos que andam dispersas” (Tg 1.1), isto é, provavelmente aos 
  cristãos judeus que se encontravam espalhados entre as nações devido à 
  primeira onda de perseguição ao Cristianismo no início da Igreja 
  Primitiva (At 8.1; 11.19) - provação. 
 
  Entenderem corretamente 
  o propósito das aflições pelas quais estavam passando bem como o 
  posicionamento que deveriam ter diante dessas terríveis intempéries.
 
  Declara Tiago: “Meus irmãos, 
  tende grande gozo quando cairdes em várias tentações” (Tg 1.2). Só esse 
  versículo já seria suficiente para jogar por terra, por exemplo, todos 
  os pressupostos da Teologia da Prosperidade e da Confissão Positiva. 
  
 
  Peirasmos significa 
  literalmente “prova”, “provação” ou “teste” ou “tentações” - as traduções estão 
  corretas, uma vez que Peirasmos é utilizado nessa passagem em alusão às 
  aflições decorrentes de perseguições sofridas pelos crentes por causa da 
  sua fé (Tg 1.3) e tais adversidades são também tentações, porque elas 
  testam a fidelidade dos cristãos a seu Senhor. 
 
  Aquele que ama e serve ao Senhor, passa, sim, por dificuldades. 
  Por causa da sua fé, estão passando por “várias provações” - No mundo 
  teremos aflições (Jo 16.33) - Salmos 34.19 - o “justo” sofre “muitas 
  aflições”. 
 
  Tiago deixa claro que devemos reagir a elas 
  com alegria e não com desolação. Qualquer pessoa que 
  reage com desânimo completo diante das provações está se rendendo a elas 
  e, portanto, já está derrotado; logo, se queremos vencê-las, temos que 
  enfrentá-las com disposição de ânimo, não com abatimento de alma.
 
  Sim, os cristãos podem 
  ter “grande alegria” em meio às aflições. O propósito das provações leva o
  crente a ver as 
  suas adversidades como oportunidades para seu crescimento, 
  amadurecimento e fortalecimento espirituais.
 
  Tiago diz que o cristão 
  tem “grande gozo” quando se vê mergulhado em “várias provações” porque 
  ele sabe (“sabendo”, v.3) “que a prova da vossa fé produz a paciência” 
  (v.3). O resultado da provação é a 
  paciência ou a perseverança. São nas provações que aprendemos a 
  perseverança, que é a capacidade de mantermo-nos firmes mesmo quando 
  tudo está dando errado, mesmo quando tudo parece estar conspirando 
  contra nós. Não se engane: ninguém aprende a perseverar, ninguém cresce 
  e amadurece na fé, sem passar por provações. São as provações que aperfeiçoam a fé e o caráter cristãos.
 
  Como assevera o apóstolo 
  Pedro: “agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco 
  contristados com várias tentações [Peirasmos], para que a prova da vossa 
  fé, muito mais preciosa que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se 
  ache em louvor, e honra, e glória na revelação de JESUS CRISTO” (1 Pe 
  1.6,7).
 
   
 
  A IMPORTÂNCIA DE NÃO 
  ESMORECER NAS PROVAÇÕES E DA SABEDORIA PARA O COMPLETO CRESCIMENTO 
  ESPIRITUAL
 
  “Tenha, porém, a 
  paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, 
  sem faltar em coisa alguma”. “A obra da perseverança deve ser completada em suas vidas para 
  que vocês sejam realmente aperfeiçoados, maduros, fortalecidos na fé”. 
  Isto é, não basta entender o propósito das provações; é preciso 
  enfrentar até o fim esse processo, não parar no meio do caminho, para 
  finalmente se chegar ao resultado desejado.
 
  Eles devem também, caso sintam 
  necessidade, pedir sabedoria a DEUS. Se “a paciência” tiver “a sua obra completa” em suas vidas e, 
  mesmo assim, eles sentirem que ainda lhes falta alguma coisa, que não 
  têm ainda toda a sabedoria almejada, devem, então, pedi-la a DEUS: “E, 
  se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a DEUS, que a todos dá 
  liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada” (v.5).
 
  O apóstolo Tiago está afirmando nesses 
  versículos é, em síntese, que o cristão deve aceitar as ordens da 
  providência divina com gratidão.
 
   
A ORIGEM DAS TENTAÇÕES
 
  Ele declara que elas não provêm de DEUS (v. 13) e 
  também não faz nenhuma referência a elas procederem diretamente do Diabo 
  ou do mundo. O apóstolo assevera que a tentação tem a sua origem, na 
  verdade, no próprio ser humano, em sua natureza pecaminosa (w. 14,15). 
  Ou seja, o mundo e o Diabo são apenas agentes indutores externos da 
  tentação - “cada um é tentado quando atraído e 
  engodado pela sua própria concupiscência” (v. 14) - É importante 
  frisar ainda que ser tentado não é pecado; pecado é ceder à tentação. 
 
  O prêmio eterno para 
  quem sofre e vence as tentações
 
  O prêmio eterno do 
  cristão que sofre e vence as provações já está garantido: 
  “Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for 
  provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que 
  O amam” (Tg 1.12). Aleluia! Está é a razão pela qual o cristão 
  pode transformar suas provações em grandes alegrias: ele sabe que maior 
  é o galardão daquele que, mesmo sendo muito provado, permanece firme em 
  sua fé.
 
  “... se fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, 
  isso é agradável a DEUS. Porque para isto sois chamados, pois também 
  CRISTO padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas 
  pisadas” (I Pe 2.20,21). 
 
  Severino Pedro Da Silva.
  Epistola aos Hebreus coisas novas e grandes que DEUS preparou 
  para você. Editora CPAD. pag. 86-87.
 
   
 
  Hb 5.8 A obediência que 
  aprendeu (5.8). Por aquilo que padeceu Ele aprendeu a obediência. No 
  entanto, nosso Senhor nunca havia sido desobediente, nem teve nenhum 
  tipo de inclinação para isso. Como então poderia aprender obediência? 
  Somente no sentido de que a obediência que causa tremenda angústia 
  assume uma nova dimensão. Em relação a JESUS, o amor pelo Pai era 
  tamanho que a obediência sempre tinha
  sido um prazer. 
  Nunca houve qualquer hesitação ou o sentimento de um preço doloroso. Mas 
  aqui se exigia uma obediência num aspecto que tocava o próprio 
  relacionamento do Pai com o Filho, uma exigência que na sua essência não 
  podia ser um prazer, mas um castigo. Quando a obediência é fácil precisa 
  estar sob suspeita. Talvez não passe de um egoísmo disfarçado ou 
  simplesmente uma política de conveniência. Mas quando a obediência custa 
  um coração quebrantado é porque a lição foi aprendida e a sua 
  genuinidade autenticada.
 
  O nosso Senhor teve de 
  aprender este aspecto pela experiência pessoal, bebendo o copo até a 
  última gota, ainda que era Filho. Se o Filho quisesse tornar-se o sumo 
  sacerdote salvador, adequado para todas as necessidades dos homens, 
  precisava ir até o fim e ser aprovado em todos os sentidos. Somente um 
  sumo sacerdote completamente submisso a DEUS poderia representar DEUS 
  perante o homem e o homem perante DEUS. A dignidade da pessoa de CRISTO 
  como Filho não poderia isentá-lo da humilhação do sofrimento, se ele 
  fosse cumprir seu chamado como servo sofredor de DEUS (Is 53). A 
  perfeição da obediência e a extremidade do sofrimento implicada neste 
  versículo tenderia a apoiar a exposição do versículo 7 de que sua oração 
  não foi “ouvida” no sentido de que ele não foi isentado de tomar o 
  “copo”.
 
  Gramaticalmente, tudo 
  até aqui nos versículos 7,8 está subordinado ao sujeito principal e ao 
  predicado aprendeu a obediência. O sentido, portanto, é que, apesar do 
  “grande clamor e lágrimas” do nosso Senhor, e apesar do fato de que o 
  Pai os viu e ouviu, e apesar do fato de JESUS ser o Filho, era 
  necessário que sofresse para aprender pela experiência a plena inteireza 
  da obediência.
 
  Richard S. Taylor.
  Comentário Bíblico Beacon.
  Hebreus. 
  Editora CPAD. Vol. 10. pag. 53-54.
 
   
 
  Mt 5.10 Os que sofrem 
  perseguições por causa da justiça são bem-aventurados. Este é o maior 
  paradoxo de todos, e é peculiar ao cristianismo. Consequentemente, é 
  deixado para o final, e é mais reforçado do que qualquer um dos outros 
  (w. 10-12). Esta bem-aventurança, como o sonho de Faraó, é dupla, porque 
  é dificilmente reconhecida, e ainda assim, ela é garantida; e na última 
  parte, há a mudança do sujeito: “Bem-aventurados sois vós”, meus 
  discípulos e seguidores. Em outras palavras: “E com isto que vocês, que 
  têm virtudes abundantes, devem estar mais imediatamente preocupados; 
  pois vocês devem contar com as dificuldades e os problemas, mais do que 
  outros homens”. Observe aqui:
 
  1. A descrição do caso 
  dos santos sofredores; este é um caso difícil, que desperta a compaixão. 
  (1) Eles são perseguidos, caçados, e capturados, como os animais 
  nocivos, que são procurados para serem destruídos; como se um cristão 
  tivesse uma cabeça de lobo, como um malfeitor - qualquer pessoa que o 
  encontre pode matá-lo. Eles são abandonados como os dejetos de todas as 
  coisas; multados, aprisionados, expulsos, privados de suas propriedades, 
  excluídos de todos os lugares de confiança e que podem trazer lucro, 
  espancados, atormentados, torturados, sempre entregues à morte e 
  considerados como ovelhas para o matadouro. Este tem sido o efeito da 
  inimizade da semente da serpente contra a semente sagrada, desde os 
  tempos do justo Abel. Era assim na época do Antigo Testamento, como 
  vemos em Hebreus 11.35ss. CRISTO nos disse que seria assim também com a 
  igreja cristã, e não devemos pensar que isto é estranho (1 Jo 3.13).
 
  Ele nos deixou um 
  exemplo.
 
  (2) Eles são 
injuriados, 
  e têm todos os tipos de maldades falsamente ditas contra si. Apelidos e
 
  palavras de acusação se ligam a eles, sobre pessoas, em particular, e 
  sobre a geração dos justos, de maneira geral, para fazê-los odiados; 
  algumas vezes, para fazê-los formidáveis, para que possam ser atacados
 
  poderosamente; diz-se contra eles coisas que não sabiam (SI 35.11; Jr 
  20.18; At 17.6,7). Aqueles que não tinham poder em suas mãos para 
causar 
  algum outro prejuízo, ainda podiam fazer isto. E aqueles que tinham 
  poder para persegui-los, também achavam necessário fazê-lo para se 
  justificarem da forma bárbara como os tratavam. Eles não podiam tê-los
 
  importunado, se não os tivessem vestido em peles de lobos; nem teriam 
  lhes dado o pior dos tratamentos, se não os tivessem representado, 
  primeiramente, como os piores dentre os homens. Eles serão injuriados e
 
  perseguidos. Observe que injuriar os santos é persegui-los, e isto 
será 
  descoberto em breve, quando as palavras duras forem computadas (Jd 
15), 
  como também os cruéis escárnios (Hb 11.36). Eles dirão todo tipo de 
  maldade contra vocês, com falsidade; algumas vezes, diante do trono do
 
  julgamento, como testemunhas; algumas vezes, no assento do 
escarnecedor, 
  com zombarias hipócritas nas festas; eles são a canção dos bêbados. 
  Algumas vezes diretos, como Simei amaldiçoou Davi; algumas vezes, 
pelas 
  costas, como fizeram os inimigos de Jeremias. Observe que não há 
maldade 
  tão negra e horrível que, em uma ocasião ou em outra, não tenha sido 
  dita, em falsidade, sobre os discípulos e seguidores de CRISTO. (3) 
“Por causa da justiça” (v. 10); “por minha causa” (v. 11). Por causa da 
  justiça, portanto por causa de CRISTO, pois Ele está muito interessado
 
  na obra da justiça. Os inimigos da justiça são inimigos de CRISTO; 
Isto 
  exclui da bem-aventurança aqueles que sofrem justamente, e têm 
maldades 
  ditas com verdade pelos seus crimes reais; que eles se envergonhem e 
se 
  confundam, isto é parte da sua punição. Não é o sofrimento que faz o 
  mártir, mas a causa. Os mártires são aqueles que sofrem por causa da 
  justiça, que sofrem por não pecarem contra suas próprias consciências,
 e 
  que sofrem por fazer o que é bom. Qualquer que seja a desculpa que os 
  perseguidores tenham, é no poder da santidade que eles têm um inimigo;
 é 
  realmente CRISTO e a sua justiça que são difamados, odiados e 
  perseguidos. “As afrontas dos que te afrontam caíram sobre mim” (SI 
  69.9; Rm 8.36).
 
   
 
  2. O consolo dos santos 
  sofredores é apresentado.
 
  (1) Eles são 
  “bem-aventurados”; pois agora, na sua vida, recebem males (Lc 16,25), e 
  os recebem em grande medida. Eles são bem-aventurados, pois é uma honra 
  para eles (At 5.41); é uma oportunidade de glorificar a CRISTO, de fazer 
  o bem e de sentir consolo especial e visitas de graça e sinais da 
  presença do Senhor (2 Co 1.5; Dn 3.25; Rm 8.29). 
 
 
  (2) Eles serão 
  recompensados; “deles é o reino dos céus”. Na atualidade, eles têm 
  direito a ele, e têm doces antecipações dele; e em breve tomarão posse 
  dele. Embora não haja nada nestes sofrimentos que possa, a rigor, ser 
  digno de DEUS (pois os pecados do melhor merecem o pior), ainda assim o 
  reino dos céus é aqui prometido como recompensa (v. 12). “Grande é o 
  vosso galardão nos céus” . Tão grande, a ponto de transcender o serviço. 
  Está no céu, no futuro e fora do alcance da vista; mas está bem 
  guardado, fora do alcance do acaso, da fraude, e da violência. Observe 
  DEUS irá cuidar daqueles que perdem por Ele, ainda que seja a própria 
  vida, para que não o percam no final. O céu, no final, será uma 
  recompensa abundante por todas as dificuldades que enfrentamos no nosso 
  caminho. Isto é o que tem sustentado os santos sofredores de todas as 
  épocas, esta alegria que está diante deles.
 
  HENRY. Matthew. 
  Comentário Matthew Henry Novo Testamento MATEUS A JOÃO Edição completa. 
  Editora CPAD. pag. 47-48.
 
   
 
  I – O FORTALECIMENTO 
  PRODUZIDO PELAS TENTAÇÕES (Tg 1.2, 12).
 
  1. O que é tentação.
 
  I. Definição
 
  1. Massah, "teste". 
  "provação". Palavra hebraica usada
  por cinco vezes. 
  Deu. 4:34; 7:19; 29:3;, SaL 95:8; Jó 9:23.
 
  2. Peirasmôs, "teste", 
  "prova". Palavra grega usada por vinte vezes: Mal. 6:13; 26:41; Mar. 
  14:38; Luc. 4:13; 8:13; 11:4; 22:28,40,46; Atos 20:19; 1 Cor. 10:13; 
  Gál. 4:14; 1 Tim. 6:9; Heb. 18; Tia. 1:2,12; 1 Ped. 1:6; 11 Ped. 2:9 e 
  Apo.3:10.
 
  3. Peirázo, ''testar'', 
  "submeter à prova". Vocábulo grego que ocorre por trinta e seis vezes: 
  Mal. 4:1,3; 16:1; 19:3; 22:18,35; Mar. 1:13; 8:11; 10:2; 12:15; Luc. 
  4:2; 11:16; João 6:6; 8:6; Atos 5:9; 9:26; 15:10; 16:7; 24:6; 1 Cor. 
  7:5; 10:9,13; 11 Cor. 115; GáI. 6:1; 1 Tes. 3:5; Heb. 2:18; 3:9 (citando 
  Sal. 95:9); 4:15; 11:17,37; Tia. 1:13,14; Apo. 12,10; 3:10.
 
  No original grego, 
  tentação é "peirasmos", que significa "teste", "provação", "tentação 
  para a prática do mal". 
 
  CHAMPLIN, Russell 
  Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 6. 
  Editora Hagnos. pag. 350-351.
 
   
 
  TENTAR, TENTAÇÃO Os 
  termos heb. e gr. para "tentar" (heb. massa, gr. peirazo, ekpei-razo) e 
  "tentação" (heb. nasa, gr. peirasmos) podem, às vezes, ter o significado 
  de "induzir ao pecado", que tão fortemente colore nossas palavras em 
  português "tentar" e "tentação". Mas seu principal e predominante 
  significado é o de "testar o valor e o caráter de homens" e, às vezes, 
  os de DEUS. Nesse sentido, os cristãos devem se examinar para se 
  certificarem de que suas palavras e ações evidenciam que eles são 
  crentes genuínos (2 Co 13.5; cf. 2 Pe 1.10).
 
  Semelhantemente, DEUS 
  testa, no AT, a veracidade da confiança que seu povo tem nele, como no 
  caso de Abraão (Gn 22.1), Israel (Êx 15.25; 16.4), a tribo de Levi (Dt 
  33.8), Ezequias (2 Cr 32.31) e o salmista (SI 26.2). O NT diz que DEUS 
  (ou CRISTO) provou a fé de Filipe (Jo 6.6) e de Abraão (Hb 11.17; cf. Gn 
  22.1).
 
  Na sua providência, DEUS 
  usa os eventos da vida cotidiana para testar a professada fé e o caráter 
  dos cristãos. O teste pode resultar em severos tormentos, tanto físicos 
  quanto espirituais (Hb 11.37; 1 Pe 4.12). DEUS usou severos fenómenos 
  naturais (Êx 20.18-20), as dificuldades das peregrinações pelo deserto 
  (Dt 8.2), e a opressão das tribos cananéi-as para testar Israel (Jz 
  2.21,22). Aos cristãos não é prometida a ausência de provas, mas a força 
  necessária para suportá-las (1 Co 10.13; 2 Pe 2.9; cf. 1 Pe 4.1,12-16). 
  O próprio CRISTO, ao se tornar humano, passou por toda sorte de testes 
  mentais e físicos (Hb 2.18; 4.15).
 
  Crê-se que até mesmo 
  coisas são testadas ou provadas, como por exemplo uma espada (1 Sm 
  17.38), uma reputação (1 Rs 10.1; 2 Cr 9.1) e convicções (Dn 1.12,14). 
  Tanto a palavra heb. quanto a gr., às vezes, têm o significado de tentar 
  fazer algo. Em uma pergunta retórica, DEUS questiona: "...ou se um deus 
  intentou ir tomar para si um povo..." (Dt 4.34). Os homens tentam se 
  comunicar (Jó 4.2) ou se juntar a outros (At 9.26). Os termos gregos e 
  hebraicos traduzidos como "tentar" e "tentação" também aparecem no mau 
  sentido de "induzir ao pecado". O Diabo é acusado de ser o instigador de 
  tais provas (Mt 4.3; 1 Ts 3.5,6). Até mesmo na vida dos cristãos ele 
  exerce grande pressão para o pecado
 
  (1 Co 7.5; 1 Ts 3.5; Ap 
  2.10). Sucumbir a tais tentações pode demonstrar que a profissão do 
  cristão não é sincera (Lc 8.13). A tentação para pecar frequentemente se 
  origina de pensamentos malignos e da concupiscência (Tg 1.14); 
  provocações às quais um forte desejo por riquezas bem pode se juntar (1 
  Tm 6.9). Contudo, a tentação para pecar nunca vem de DEUS (Tg 1.13). O 
  cristão deve orar por libertação de todas essas tentações (Mt 6.13; Lc 
  11.4). A tentação, no mau sentido, também pode tomar a forma de testar o 
  outro na esperança de expor seus pontos fracos, e usá-los contra a 
  própria pessoa. Os inimigos de CRISTO frequentemente tentaram empregar 
  essa tática contra Ele (cf. Mt 16.1; 19.3; 22.35; Lc 20.23).
 
  Algumas vezes a Bíblia 
  fala de homens testando ou tentando a DEUS. Por exemplo, Israel tentou a 
  DEUS no deserto (Êx 17.2,7; Nm 14.22; SI 95.8,9; 1 Co 10.9), e os 
  fariseus e saduceus tentaram a JESUS (Mt 16.1; Mc 8.11; 10.2). Além 
  disso, os cristãos professos podem tentar a DEUS. Ananias e Safira o 
  fizeram ao mentir (At 5.9). Cristãos judeus o fizeram, trazendo 
  empecilhos aos crentes gentios (At 15.10). Paulo advertiu os coríntios a 
  respeito da incredulidade, da idolatria, do modo de vida ímpio, da 
  atitude de tentar a CRISTO e da murmuração (1 Co 10.7-10; cf. Nm 
  21.4-9).
 
  Quando confrontado pelas 
  tentações, o cristão tira o encorajamento necessário do conhecimento de 
  que ele não os enfrenta sozinho. DEUS já removeu o crente do domínio de 
  Satanás e o colocou em seu próprio reino e família (Cl 1.12,13). As 
  tentações que Satanás traz estão sempre dentro dos limites permitidos 
  por DEUS (Jó 1.8-12; 2.3-6). Além disso, o cristão tem o exemplo da 
  vitória de CRISTO sobre o pecado (Hb 4.15) e a promessa da sua ajuda (Hb 
  2.18). Mesmo quando o cristão sucumbe à tentação e ao pecado, ele ainda 
  tem a promessa de perdão disponível através da contínua, eficaz e 
  redentora graça de CRISTO (Hb 4.14-16; 1 Jo 2.1).
 
  A recompensa dos 
  cristãos por sua fiel resistência a todos os tipos de tentação é a coroa 
  de vida (Ap 2.10).
 
  Os exemplos mais 
  conhecidos de tentação nas Escrituras são a indução de Adão e Eva ao 
  pecado no jardim do Éden por Satanás (Gn 3.1-7; 1 Tm 2.13,14) e a 
  tentação de CRISTO no deserto (Mt 4.1-11; Mc 1.12,13; Lc 4.1-13).
 
  Comparando-se essas 
  tentações, nota-se que Eva (em comum acordo com Adão) sucumbiu à 
  tentação por dar atenção excessiva aos desejos físicos (por exemplo, a 
  comida) e às posses materiais dessa vida (o belo fruto que ela 
  desejava), e por se entregar a um orgulho precipitado (supunha-se que o 
  fruto traria sabedoria). Se por um lado CRISTO, o segundo Adão (Rm 
  5.12-21; 1 Co 15.22) sentiu todo o peso do teste, por outro Ele superou 
  completamente a tentação em cada uma dessas áreas (por exemplo, a 
  tentação de transformar pedras em pães; de desejar obter para si os 
  reinos do mundo; e, com um orgulho presunçoso, se atirar do Templo). Por 
  ter experimentado e triunfado sobre essas e outras tentações, o Senhor 
  JESUS CRISTO é capaz de se compadecer e ajudar seu povo nas tentações 
  que enfrenta.
 
  PFEIFFER .Charles F. 
  Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 1908-1909.
 
   
 
  Hb 4.14 JESUS é um grande Sumo Sacerdote, melhor 
  que todos os sumos sacerdotes de Israel. Aqui estão as razões:
 
  • Os sumos sacerdotes 
  eram humanos e pecadores. JESUS intercede a DEUS pelas pessoas como o 
  Filho de DEUS, que não tem pecado, o qual é, ao mesmo tempo, humano e 
  divino.
 
  Hb 4.15 Pelo fato de 
  JESUS, o nosso Sumo Sacerdote, ter-se tornado como nós. Ele experimentou 
  a vida humana de uma forma completa. Ele cansou-se, teve fome, e 
  enfrentou as limitações humanas normais. Dessa forma. 
 
 
  JESUS entende as nossas 
  fraquezas. Não apenas isso, mas Ele também em tudo foi tentado, mas sem 
  pecado. JESUS, em sua humanidade, sentiu a luta e a realidade da 
  tentação. O texto em Mateus 4.1-11 descreve uma série específica de 
  tentações do Diabo, mas JESUS provavelmente enfrentou tentações ao longo 
  de toda a sua vida terrena, assim como nós as enfrentamos (veja 1 Jo 
  2.16).
 
  Hb 4.16 “Graça” significa favor imerecido. A nossa 
  capacidade de nos aproximarmos de DEUS não vem de nenhum mérito próprio 
  que tenhamos, mas depende inteiramente dele. DEUS promete ajudar-nos no momento certo — no tempo 
  dele. Isto não significa que DEUS promete resolver todas as necessidades 
  no exato momento em que o buscarmos. Tampouco significa que DEUS apagará 
  as consequências naturais de qualquer pecado que foi cometido. 
  Significa, porém, que DEUS ouve, cuida, e responderá do seu modo 
  perfeito, em seu tempo perfeito.
 
  Comentário do Novo 
  Testamento Aplicação Pessoal. 
  Editora CPAD. Vol 2. pag. 599-600.
 
   
 
  Hb 4.15 Porque não temos 
  um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; 
  porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
 
  No versículo 18 do 
  capítulo 2 desta epístola está escrito: “Porque, naquilo que ele mesmo, 
  sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados”. Aprendemos 
  destes textos e de outros similares das Escrituras que a tentação em si 
  mesma não é pecado. Ela pode induzir alguém ao pecado, se houver espaço 
  e lugar para tal procedimento. Quando JESUS esteve aqui entre os homens, 
  Ele “em tudo foi tentado”, isto é, Ele passou a ser alvo das “mesmas 
  paixões que nós”. Contudo, Ele nunca cedeu a uma só dessas paixões, nem 
  por pensamento e nem por atos, por cuja razão o escritor sagrado conclui 
  dizendo: "... [Ele] em tudo foi tentado, mas sem pecado”. A tentação 
  sempre visa destruir a fé daquele que se encontra em paz com DEUS. Ela 
  vem à pessoa humana por várias vias de acesso que conduzem ao coração, 
  sendo a “concupiscência” o veículo transmissor da sedução, que vem em 
  primeiro lugar, e quando cedida pode conduzir à morte (cf. Tg 1.14,15).
 
  Severino Pedro Da Silva.
  Epistola aos Hebreus coisas novas e grandes que DEUS preparou 
  para você. Editora CPAD. pag. 78.
 
   
 
  Mas sem pecado. Embora 
  seja perfeitamente verdadeiro que JESUS não enfrentou a tentação com a 
  desvantagem do pecado original, esta não é a ideia aqui. O que o autor 
  de Hebreus ressalta neste texto é que JESUS não cedeu uma única vez à 
  tentação. Ele foi perfeitamente triunfante. Se não fosse tentado como 
  nós, não poderia compreender os nossos sentimentos em nossas muitas 
  tentações; por outro lado, se não tivesse sido perfeitamente vitorioso, 
  não poderia ajudar-nos, mas necessitaria Ele próprio de ajuda.
 
  Richard S. Taylor.
  Comentário Bíblico Beacon.
  Hebreus. 
  Editora CPAD. Vol. 10. pag. 48-49.
 
   
 
  «...DEUS é fiel...» E 
  isso pelas razões expostas em seguida —ele exerce controle sobre todas 
  as tentações que sobrevêm ao crente em sua vida, ele permite somente 
  aquelas tentações que podem ser toleradas, sem importar se essas assumem 
  a forma de testes, de sofrimentos, de perseguições ou de incitações para 
  a prática do mal. Além disso, DEUS provê sempre um meio de escape, 
  quando somos assediados pelas tentações, desviando aquelas outras que, 
  de modo algum, poderíamos suportar. Sim, DEUS é «...fiel...» no sentido 
  de «digno de confiança», como alguém em quem se pode confiar, no que diz 
  respeito a essa questão das tentações.
 
  Por Que Ê Importante 
  Resistir a Tentação?
 
  1. A tentação, se não 
  for dominada, destrói a fibra moral. 
 
  2. Há uma 
  bem-aventurança especial pronunciada em prol daqueles que resistirem às 
  tentações, a saber, a «coroa da vida», e isso por promessa de DEUS (ver 
  Tia. 1:12).
 
  3. Isso significa que a 
  santificação conduz à glória, o que é um tema ensinado em vários lugares 
  do N.T. (Ver Mat. 5:48 e II Tes. 2:13). 
 
  4. Os testes, por si 
  mesmos, podem ser forças que nos ajudem em nosso desenvolvimento 
  espiritual; isso é explicado abundantemente em Atos 14:22.
 
  «Bem-aventurado 
  o homem que suporta com perseverança a provação; porque, depois de ter 
  sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos 
  que o amam» (Tia. 1:12). 
 
  «...juntamente com a 
  tentação...» No original grego temos «...o livramento...», com o artigo 
  definido, o que certamente indica «o meio de escape». Mui provavelmente 
  isso quer dizer que no caso de cada tentação, manifestar-se-á alguma 
  maneira pela qual podemos escapar ao mal, algum meio que nos capacite a 
  suportar a dor e a tristeza. 
 
  «É uma demonstração de 
  covardia cedermos à tentação, bem como um voto de desconfiança a DEUS». 
  (Robertson, in loc.).
 
  
  A parte seguinte do 
  presente versículo deixa entendido que o «escape» só aparece através da 
  resistência e da persistência do crente.
 
  «...de sorte que a 
  possais suportar...» Notemos que não nos é dado o «escape» por meio da 
  ausência de toda a tentação; nem nos é outorgado o «escape» porque logo 
  somos livres da tribulação. Antes, esse «escape» nos é proporcionado 
  ‘porque’ temos podido resistir e chegar ao triunfo. Somente essa forma 
  de escape e de disciplina é que pode produzir qualquer crescimento 
  cristão substancial.
 
  «Com frequência, o único 
  ‘escape’ se verifica através da ‘resistência’. Ver Tia. 1:12». (Vincent, 
  in loc.).
 
  «Veja uma porta aberta para 
  sua saída; e o homem continuará lutando, levando a sua carga. A palavra 
  grega ‘ekbasis’ (escape) significa ‘saída’, escape para longe da luta. 
  Logo em seguida aparece ‘upenegkein’ (sustentar debaixo de algo), em que 
  esta última ação é possibilitada pela esperança relativa àquela 
  primeira. Quão diferente é tudo isso da consolação estoica dos suicidas: 
  ‘A porta continua aberta’! No caso desta epístola aos Coríntios, a ideia 
  de 
  ‘tentação’ deve incluir 
  tanto as atrações em direção à idolatria como as
  perseguições que 
  o abandono da idolatria envolve». (Findlay, in loc.).
 
  «Neste versículo 
  encontramos talvez a exposição mais pratica, e,
  portanto, mais 
  clara, que se pode achar acerca da doutrina do livre-arbítrio
  humano, em 
  relação ao poder governador de DEUS. DEUS abre a estrada,
  mas o próprio 
  homem deve ‘caminhar’ por ela. DEUS controla as
  circunstâncias; 
  mas o homem se utiliza delas. É nesse ponto que jaz a sua
  responsabilidade 
  como homem». (John Short, in loc). 
 
 
  «.. .A providencia de 
  DEUS abre um caminho em meio a teia. DEUS sempre
  abre uma brecha 
  nessa fortaleza doutra maneira inexpugnável. No caso de
  alguma alma reta 
  entrar em dificuldades e apertos, podemos descansar
  certos de que 
  haverá um ‘meio de escape’, tal como houve uma ‘entrada’; e
  também que o 
  teste jamais ultrapassará as forças que DEUS dá a cada qual,
  para que possa 
  suportar à prova». (Adam Clarke, in loc.).
 
  CHAMPLIN, Russell 
  Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. 
  Editora Candeias. Vol. 4. pag. 154-155.
 
   
 
  
  2. Fortalecimento 
  após a tentação (v.2).
 
  Tg 1.2 “Por várias 
  provações”: momentos altos e baixos, a aflição na vida 
  pessoal e na vida dos semelhantes, as dificuldades econômicas e 
  profissionais, aflições 
  específicas que atingem os cristãos: as pessoas em torno deles os 
  ridicularizam, deixam de lado, observam com a finalidade de poder 
  criticar. Naquele tempo os judeus, com os quais, afinal, tinham tanto em 
  comum, hostilizavam os cristãos.
 
  “Entrardes”: entra-se em 
  tais provações como em uma tempestade repentina. 
 
  É verdade que a Bíblia 
  nos diz que não precisamos ocultar quando também estamos tristes em 
  diversos tormentos (1Pe 1.6). Sim, ela nos diz que o próprio JESUS 
  esteve triste quando atribulado (Mt 26.38; Hb 5.7). Mas Tiago escreve: a 
  rigor, deveis e podeis vos alegrar com vossas tribulações.
 
  Fritz Grünzweig. 
  Comentário Esperança Carta De Tiago. Editora Evangélica Esperança.
 
   
 
  Tg 1.2 Como pode alguém 
  ter grande gozo ao passar por tentações ou provações? Esta é uma 
  recomendação admirável – devemos decidir ficar alegres em situações em 
  que a alegria seria, naturalmente, a nossa última reação. Quando 
  determinadas circunstâncias nos irritam e nós queremos culpar o Senhor, 
  Tiago nos dirige para a alternativa mais saudável - a alegria. Aqueles 
  que confiam em DEUS devem exibir uma resposta positiva e radicalmente 
  diferente diante dos eventos difíceis da vida.
 
  A nossa atitude deve ser 
  de alegria genuína. Não é uma alegre 
  previsão antes das provações. Ao contrário, é a 
  alegria durante as provações.
 
  A alegria baseia-se na 
  confiança no resultado da provação. É a percepção surpreendente de que 
  as provações representam a possibilidade de crescimento. Por outro lado, 
  muitas pessoas ficam felizes quando escapam às dificuldades.
 
  Mas Tiago nos incentiva 
  a sentirmos alegria pura mesmo diante das dificuldades. Tiago não está 
  incentivando os crentes a fingirem estar felizes. Alegrar-se vai além da 
  felicidade. 
 
 
  A felicidade 
  concentra-se em circunstâncias terrenas e no quanto as coisas vão bem 
  por aqui. O gozo concentra-se em DEUS e na sua presença em nossas 
  experiências.
 
  A palavra “quando” não 
  deixa muito espaço para a dúvida. Somos encorajados a nos sentir alegres 
  quando passarmos por todos os tipos de aflições, e não se as 
  enfrentarmos.
 
  Provações, problemas, 
  situações adversas podem roubar a nossa alegria se não adotarmos a 
  atitude correta. De onde vem este problema? Os problemas e as tentações 
  que enfrentamos podem ser dificuldades que vêm de fora ou tentações que 
  vêm de dentro. Um problema pode ser uma situação difícil que põe à prova 
  a fé de uma pessoa, como uma perseguição, uma decisão moral difícil, ou 
  uma tragédia. O caminho da vida está cheio de tais provações. 
  
 
 
  Suportar a provação não 
  é suficiente. O objetivo de DEUS ao permitir que ocorra este processo é 
  desenvolver a maturidade completa em nós.
 
  Considerar que os seus 
  problemas podem ser motivo de alegria vem da atitude de ver a vida tendo 
  em mente a perspectiva de DEUS.
 
  Podemos não ser capazes 
  de compreender as razões específicas para DEUS permitir que determinadas 
  experiências nos esmaguem e esgotem, mas podemos estar confiantes de que 
  o seu plano é para o nosso bem. O que pode parecer desanimador ou 
  impossível para nós nunca parece da mesma maneira para DEUS!
 
  Comentário do Novo 
  Testamento Aplicação Pessoal. 
  Editora CPAD. Vol 2. pag. 662-663.
 
   
 
  I Ped 1.7 Embora DEUS 
  possa ter diferentes objetivos nas provações que o seu povo enfrenta, um 
  resultado preponderante de todas as provações está claro: elas provam a 
  fé das pessoas, mostrando que esta fé é forte e pura. Para DEUS, a fé 
  dos crentes é muito mais preciosa do que o ouro, a substância mais 
  valiosa e durável daquela época.
 
  A fé verdadeira é 
  indestrutível e durará por toda a eternidade. No entanto, ela pode 
  suportar o fogo das provações, lutas e perseguições que a purificam, 
  removendo impurezas e defeitos. DEUS valoriza uma fé provada pelo fogo 
  (ou pelas “dificuldades”).
 
  Por meio das provações, 
  DEUS queima a nossa autossuficiência e as nossas atitudes egoístas, para 
  que a nossa autenticidade possa refletir a sua glória e lhe traga 
  louvor.
 
  Como as provações provam 
  a força e a pureza da fé de alguém? Uma pessoa que vive uma vida 
  confortável pode achar muito fácil ser um crente. Mas conservar a fé 
  diante do ridículo, da calúnia, da perseguiçáo ou até mesmo da morte 
  prova o verdadeiro valor daquela fé. Esta fé resulta em louvor, honra e 
  glória concedidos aos crentes pelo próprio DEUS, quando JESUS CRISTO 
  retornar (na revelação) para julgar o mundo e levar os crentes para 
  casa.
 
  Comentário do Novo 
  Testamento Aplicação Pessoal. 
  Editora CPAD. Vol 2. pag. 706.
 
   
 
  I Ped 1.7 Na sequência é 
  exposta a finalidade das provações: para que o que é autêntico de vossa 
  fé seja constatado como muito mais precioso que ouro perecível, que é 
  apurado por fogo, para louvor e glória e honra na revelação de JESUS 
  como Messias. O presente versículo tem por base uma comparação frequente 
  na Bíblia (Sl 12.6; Pv 17.3; 27.21; Ml 3.3). Para saber se o ouro é 
  autêntico, ele precisa ser derretido no fogo. Isso não afeta o ouro em 
  nada, mas todas as impurezas são expulsas no processo, e aquilo que é 
  autêntico, que realmente tem valor, se destaca com pureza. 
 
  Ainda que o diabo concentre toda a sua intenção em arrastar as pessoas 
  para longe de DEUS em sua rebelião antidivina, naquele dia com certeza 
  será flagrante que não teve sucesso em incontáveis pessoas (Ap 7.9s). 
  Chama atenção que o texto deixa em aberto a questão de a quem, afinal, 
  são dirigidos o louvor e a honra. Certamente o faz de forma pensada. 
  Porque a glorificação do Redentor em sua revelação é ao mesmo tempo a 
  revelação e glorificação de seus redimidos (Rm 8.17; 1Jo 3.2), e em tudo 
  isso são conferidos louvor, glória e honra ao próprio Pai. Porque o alvo 
  é a honra de DEUS (1Co 15.28). É para isso que JESUS virá, para “ser 
  glorificado em seus santos e ser admirado em todos que vieram a ele” 
  (2Ts 1.10). “Quando, porém, se manifestar o Messias, nossa vida, então 
  também vós sereis manifestos junto com ele em glória” (Cl 3.4).
 
  Fritz Grünzweig. 
  Comentário Esperança Carta De Tiago. Editora Evangélica Esperança.
 
   
 
  Existem três espécies de valor: 1. Algumas coisas possuem um valor 
  intrínseco ou primário, por serem valiosas por si mesmas. Nessa 
  categoria se acha a água por exemplo. Não podemos viver sem água. 2. Há 
  coisas que possuem um valor secundário, por causa do uso que lhe podemos 
  dar como se dá no caso de um instrumento. Seu metal talvez não valha 
  grande coisa; mas a sua ·utilidade» a torna valiosa. 3. Além disso, há 
  valores terciários ou subjetivos—como quando uma pessoa atribui valor a 
  uma fotografia, porque está sentimentalmente preso a ela. O papel é de 
  valor extremamente baixo; outras pessoas não estão interessadas no 
  mesmo; porém, uma ou mais pessoas poderão dará uma fotografia um grande 
  valor, devido àquilo que ela representa. O ouro cabe dentro desta 
  terceira categoria. Só é valioso porque os homens o supõem valioso, em 
  seu raciocínio subjetivo. Tal raciocínio, entretanto, pode modificar-se. 
  Se descobrirmos grandes depósitos de ouro em um outro planeta, e esse 
  tornar-se disponível em grande abundância na terra, o ouro perderá o seu 
  valor relativo.
 
  Não acontece a mesma 
  coisa com a fé. diz Pedro. Quando é testada no fogo, e é comprovadamente 
  genuína, terá muito mais valor que todo o ouro da terra. Por essa mesma 
  razão é que disse o Senhor JESUS: «Que aproveita ao homem ganhar o mundo 
  inteiro e perder a sua alma? Que daria um homem em troca de sua 
  alma?»(Marc. 8:36,37). Mediante a fé, um homem é «guardado para a 
  salvação», contanto que com ela combine o poder de DEUS e se aproveite 
  do mesmo. A alma é o elemento do homem dotado de valor primário ou 
  intrínseco, e isso em um grau incalculável.
 
  «O ponto frisado é que 
  se o ouro temporal tem valor para ser trabalhosamente refinada, quanto 
  mais a fé se reveste de um valor eterno».
 
  (Hunter. in loc.).
 
  ...revelação de JESUS 
  CRISTO... Está em foco a «parousia», tal como nos versículos quinto e 
  décimo terceiro . A segunda vinda de CRISTO será a revelação de sua 
  pessoa e de sua glória: e assim o homem dará um grande salto à frente, 
  para descobrir o centro e a razão de sua existência, o que finalmente, 
  haverá de caracterizar a todas as coisas, conforme explica o primeiro 
  capitulo da epístola aos Efésios. Ele será então revelado como Salvador, 
  Juiz, Senhor universal, centro de tudo. razão da existência e alvo de 
  toda a existência. (Comparar com I Cor. 1:7 e II Tes. 1:7). «Em todas 
  essas passagens, denota a revelação de CRISTO em sua majestade, como 
  Juiz e Galardoador». (Bigg. in loc.). Porém, parece que está envolvido 
  ainda mais do que isso, segundo é explicado mais acima.
 
  CHAMPLIN, Russell 
  Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. 
  Editora Candeias. Vol. 6. pag. 98.
 
   
 
  Lc 4. 1-13. A Tentação 
  de JESUS
 
  Naquilo 
  que é o principal, os relatos de Mateus e Lucas contêm as mesmas 
  informações, mas diferem quanto aos seguintes aspectos:
 
  1) Eles não mencionam a 
  segunda e a terceira tentações na mesma ordem. Mateus coloca a tentação 
  de saltar do pináculo do Templo em segundo lugar, ao passo que no texto 
  de Lucas ela está em terceiro lugar. A tentação de aceitar os reinos do 
  mundo, então, é a terceira em Mateus e a segunda em Lucas.
 
  2) Lucas diz que JESUS 
  foi tentado durante os quarenta dias do jejum e também posteriormente; 
  Mateus não menciona estas outras tentações.
 
  3) Segundo Mateus, 
  depois que Satanás mostra a JESUS os reinos deste mundo, ele diz: “Tudo 
  isto te darei”. Lucas enfatiza a autoridade e a glória destes reinos. De 
  acordo com Lucas, Satanás diz Dar-te-ei a ti todo este poder 
  (literalmente, “autoridade”) e a sua glória (6).
 
  4) Quanto à mesma 
  tentação, em Lucas, acrescenta-se ao texto de Mateus o seguinte: porque 
  a mim me foi entregue, e o dou a quem quero (6).
 
  5) Na tentação de saltar 
  do pináculo do Templo, Mateus chama a cidade de “Cidade Santa”, enquanto 
  Lucas a chama pelo nome, Jerusalém (9). Aqui, o motivo de Lucas é, 
  obviamente, esclarecer os leitores gentios.
 
  Estas diferenças não 
  alteram em nada os ensinos relativos à tentação de JESUS.
 
  Barclay intitula esta 
  seção como “A batalha contra a tentação” e assim a esquematiza: 1) A 
  tentação de subornar as pessoas com presentes materiais, 2-4; 2) A 
  tentação de fazer acordos ou concessões, 5-8; 3) A tentação de dar 
  demonstrações sensacionais às pessoas, 9-12. Poderíamos acrescentar mais 
  uma: 4) As recompensas da vitória sobre a tentação, 13-14.
 
  Charles L. Childers. 
  Comentário Bíblico Beacon. Lucas. Editora CPAD. Vol. 6. pag.
 
   
 
  Lc 4.1,2 A palavra “E” 
  retoma a história de 3.22.
 
  JESUS voltou do Jordão e 
  foi... ao deserto. JESUS tomou a ofensiva contra o inimigo, o diabo, 
  indo ao deserto para enfrentar a tentação.
 
  Satanás é um ser real, um anjo criado, mas rebelde e 
  caído, e não um símbolo ou uma ideia. Ele luta constantemente contra 
  DEUS e aqueles que seguem e obedecem a DEUS. Satanás não é onipresente, 
  nem é todo poderoso.
 
  Por meio dos espíritos 
  malignos sob o seu domínio, Satanás trabalha em todas as partes, 
  tentando afastar as pessoas de DEUS e atraí-las à sua própria escuridão.
 
  A expressão foi tentado 
  descreve uma ação contínua; JESUS foi tentado constantemente durante os 
  quarenta dias. O ESPÍRITO levou JESUS ao deserto onde DEUS pôs JESUS à 
  prova - não para ver se JESUS estava pronto, mas para mostrar que Ele 
  estava preparado para a sua missão. Satanás, no entanto, tinha outros 
  planos; ele esperava distorcer a missão de JESUS tentando-o para fazer o 
  mal. Por que era necessário que JESUS fosse tentado? A tentação faz 
  parte da experiência humana. Para que JESUS fosse completamente humano, 
  Ele tinha que enfrentar a tentação (veja Hb 4.15). JESUS tinha de 
  desfazer o que Adão tinha feito. Adão, embora criado perfeito cedeu à 
  tentação, e assim o pecado entrou na raça humana. JESUS, por outro lado, 
  resistiu a Satanás. A sua vitória oferece a salvação aos descendentes de 
  Adão (veja Rm 5.12-19). Durante estes quarenta dias, JESUS não comeu 
  coisa alguma, de modo que ao final Ele teve fome. A condição de JESUS 
  como Filho de DEUS não tornava o seu jejum mais fácil; o seu corpo 
  físico sofria a fome severa e a dor de estar sem alimento. As três 
  tentações registradas aqui ocorreram quando JESUS estava na sua condição 
  física mais enfraquecida. 
 
 
  Lc 4.3 A primeira vista, 
  este parece ser um ato relativamente inofensivo, até mesmo uma sugestão 
  piedosa. JESUS rinha muita fome, então por que não usar os recursos sob 
  o seu comando e transformar uma pedra em pão? Neste caso, entretanto, o 
  pecado não estava no ato, mas na razão por trás dele. O diabo estava 
  tentando fazer JESUS tomar um atalho para resolver o seu problema 
  imediato à custa de seus objetivos de longo prazo, procurando o conforto 
  através do sacrifício da sua disciplina. Satanás normalmente trabalha 
  desta forma - persuadindo as pessoas a realizar uma ação, até mesmo uma 
  boa ação, por um motivo errado ou na hora errada. O fato de que alguma 
  coisa não seja propriamente errada não significa que é boa para alguém 
  em determinado momento. Muita gente peca tentando satisfazer desejos 
  legítimos não incluídos na vontade de DEUS, ou, antes do momento 
  definido por Ele. 
 
 
  4.4 JESUS respondeu a 
  Satanás com o que está escrito nas Escrituras. Nas três citações de 
  Deuteronômio, encontradas em Lucas 4.4, 8 e 12, o contexto mostra que 
  Israel fracassou em cada um dos testes. JESUS mostrou a Satanás que 
  embora o teste pudesse ter feito Israel fracassar, isto não funcionaria 
  com Ele. JESUS compreendia que a obediência à missão do Pai era mais 
  importante do que comida. Fazer pão para si teria mostrado que Ele não 
  havia deixado todos os seus poderes de lado, nem se humilhado e nem se 
  identificado completamente com a raça humana. Mas JESUS recusou-se a 
  fazê-lo, mostrando que só usaria os seus poderes em submissão ao plano 
  de DEUS.
 
  Lc 4.5,7 O diabo 
  arrogantemente esperava ter sucesso na sua rebelião contra DEUS, 
  afastando JESUS de sua missão e obtendo a sua adoração. Satanás tentou a 
  JESUS para que Ele assumisse o mundo como um reino terreno ali mesmo, 
  sem executar o plano de salvar o mundo do pecado. Para JESUS, aquilo 
  significava obter o seu prometido domínio sobre o mundo sem passar pelo 
  sofrimento e pela morte na cruz. Satanás ofereceu um atalho. Mas Satanás 
  não entendeu que o sofrimento e a morte eram parte do plano de DEUS, que 
  JESUS tinha decidido obedecer. O fato de que JESUS pudesse ver, num 
  momento de tempo, todos os reinos do mundo, apoia a interpretação de que 
  esta experiência foi visionária. O foco não está na montanha, mas sim 
  naqueles reinos que estavam (e estão) sob o domínio de Satanás (Jo 
  12.31). Satanás ofereceu-se para dar o domínio sobre o mundo a JESUS. 
  Isto desafiava a obediência de JESUS ao cronograma e à vontade de DEUS. 
  A tentação de Satanás, basicamente, era: “Por que esperar? Eu posso lhe 
  dar isto agora!” Naturalmente, a oferta tinha uma condição: “Se tu me 
  adorares”. Lc 4.8 Uma vez mais, JESUS respondeu a Satanás com as 
  Escrituras. Para JESUS, obter o domínio do mundo mediante a adoração de 
  Satanás seria não apenas uma contradição (Satanás ainda estaria no 
  comando), mas também romperia o primeiro mandamento, “Adorarás o Senhor, 
  teu DEUS, e só a ele servirás” (Dt 6.4,5, 13). Para realizar a sua 
  missão de trazer salvação ao mundo, JESUS precisaria seguir o caminho da 
  submissão a DEUS. 
 
 
  Lc 4.9-11 O templo era o 
  edifício mais alto em Jerusalém e o seu pináculo provavelmente era o 
  canto da parede que se projetava sobre a encosta. Se o diabo levou JESUS 
  fisicamente a Jerusalém ou se isto aconteceu numa visão não está claro. 
  De qualquer forma, Satanás estava arrumando o cenário para a sua próxima 
  tentação. JESUS tinha citado as Escrituras em resposta às outras 
  tentações de Satanás. Aqui Satanás tentou a mesma tática com JESUS; ele 
  usou as Escrituras para tentar convencer JESUS a pecar! Satanás estava 
  citando o Salmo 91.11,12 para apoiar a sua solicitação. Este salmo 
  descreve a proteção de DEUS para aqueles que confiam nele. Obviamente, 
  Satanás interpretou as Escrituras erroneamente, tentando fazer parecer 
  que DEUS protegeria os seus até mesmo em meio ao pecado, removendo as 
  consequências naturais dos atos pecaminosos.
 
  Saltar do pináculo para 
  testar as promessas de DEUS não era parte da vontade de DEUS para JESUS. 
  No contexto, o salmo promete a proteção de DEUS para aqueles que, 
  enquanto de acordo com a sua vontade e fiéis a Ele, se encontrassem em 
  perigo. Ele não promete a proteção para crises criadas artificialmente, 
  nas quais os cristãos chamam a DEUS para testar o seu amor e o seu 
  cuidado.
 
  Lc 4.12 JESUS novamente 
  respondeu citando as Escrituras: no entanto, Ele usou as Escrituras com 
  uma compreensão do verdadeiro significado. Os fatos eram que embora DEUS 
  prometa proteger o seu povo, Ele também exige que ele não o tente. Na 
  passagem em Deuteronômio 6.16, Moisés estava se referindo a um incidente 
  durante a peregrinação de Israel no deserto, registrada em Êxodo 
  17.1-7.0 povo tinha sede e estava disposto a fazer um motim contra 
  Moisés e retornar ao Egito, se ele não lhes desse água. Para JESUS, 
  saltar do pináculo do templo teria sido um teste ridículo ao poder de 
  DEUS, e teria estado fora da vontade de DEUS.
 
  JESUS sabia que seu Pai 
  poderia protegê-lo. Ele também entendia que todas as suas ações deveriam 
  concentrar-se no cumprimento da missão de seu Pai. 
 
 
  Lc 4.13 Este seria 
  somente o primeiro de muitos encontros que JESUS teria com o poder de 
  Satanás. A vitória pessoal de JESUS sobre Satanás no verdadeiro início 
  do seu ministério definiu o cenário do seu comando sobre os demônios por 
  todo o seu ministério, mas não dissuadiu a Satanás de continuar a tentar 
  arruinar a missão de JESUS. A sua vitória sobre o diabo no deserto foi 
  decisiva, mas não final, pois o diabo ausentou-se dele por algum tempo.
 
  Comentário do Novo 
  Testamento Aplicação Pessoal. 
  Editora CPAD. Vol 1. pag. 340-342.
 
   
 
  Nesta história da 
  tentação de CRISTO, observe: 
 
 
  Como Ele foi preparado 
  e equipado para ela. Aquele que permitiu a tribulação proveu aquilo de 
  que o Senhor JESUS precisava para vencer; porque embora não saibamos que 
  exercícios possam estar diante de nós, nem para que encontros podemos 
  estar reservados, CRISTO sabia, e teve aquilo que era necessário; e DEUS 
  faz o mesmo por nós, e esperamos dele tudo o que nos é necessário.
 
  1. Ele estava cheio do 
  ESPÍRITO SANTO, que havia descido sobre Ele como uma pomba. O Senhor 
  JESUS tinha agora medidas maiores de dons, graças e consolações do 
  ESPÍRITO SANTO do que antes. Note que aqueles que estão cheios do 
  ESPÍRITO SANTO é que estão bem armados contra as tentações mais fortes.
 
  2. Ele havia retornado 
  do Jordão recentemente, onde foi batizado, e reconhecido por uma voz do 
  céu como sendo o Filho Amado de DEUS; e assim E le foi preparado para 
  este combate. Note que quando tivermos a mais consoladora comunhão com 
  DEUS, e as descobertas mais claras de seu favor a nós, podemos esperar 
  que Satanás nos ataque (o navio mais rico é o prêmio do pirata), e que 
  DEUS permitirá que ele faça isso, para que o poder de sua graça possa 
  ser manifestado e exaltado.
 
  3. Ele foi levado pelo 
  ESPÍRITO ao deserto, pelo ESPÍRITO bom, que o conduziu como um campeão 
  para o campo, para lutar contra o inimigo que Ele certamente iria 
  derrotar. O fato de ser levado ao deserto: 
 
 
  (1) Deu alguma vantagem 
  ao tentador; porque ali ele o teve sozinho, sem a companhia de amigos, 
  por cujas orações e conselhos o Senhor JESUS poderia ser ajudado na hora 
  da tentação. Ai daquele que está sozinho! Ele poderia dar vantagem a 
  Satanás, pois conhecia a sua própria força; mas nós não podemos, pois 
  conhecemos a nossa própria fraqueza. 
 
 
  (2) Ele ganhou alguma 
  vantagem para si durante este jejum de quarenta dias no deserto. Podemos 
  supor que o Senhor estava totalmente concentrado em sua própria 
  consagração, e em consideração à sua tarefa, e à obra que Ele tinha 
  diante de si; que Ele passou todo o seu tempo em uma conversa imediata e 
  íntima com o seu Pai, como Moisés no monte, sem qualquer desvio, 
  distração, ou interrupção. De todos os dias da vida de CRISTO na carne, 
  estes parecem ter se aproximado mais da perfeição da vida angelical e da 
  vida celestial, e isto o preparou para os ataques de Satanás. Aqui o 
  Senhor JESUS foi fortalecido contra eles. 4. Ele continuou jejuando (v. 
  2): E naqueles dias não comeu coisa alguma. Foi como o jejum de Moisés e de Elias, e o revela, como a eles, 
  um profeta enviado por DEUS. E provável que este episódio tenha ocorrido 
  no deserto de Horebe, o mesmo deserto no qual Moisés e Elias jejuaram. 
  Assim como ao se retirar para o deserto, Ele se mostrou perfeitamente 
  indiferente ao mundo, por seu jejum Ele se mostrou perfeitamente 
  indiferente ao corpo; e Satanás não pode dominar facilmente aqueles que 
  se desprendem e morrem para o mundo e para a carne. Quanto mais 
  mantivermos a nossa carne em sujeição, menos vantagens Satanás terá 
  contra nós.
 
  1. Ele o tentou a não 
  confiar no cuidado de seu Pai em relação a Ele, e a agir por conta 
  própria, e a ajudar-se a si mesmo provendo o sustento de uma maneira que 
  o seu Pai não havia designado (v. 3): Se tu és o Filho de DEUS, como a 
  voz do céu declarou, dize a esta pedra que se transforme em pão. 
 
  2. O diabo tentou JESUS 
  a aceitar dele o reino, o qual, como o Filho de DEUS, Ele esperava 
  receber de seu Pai, e glorificá-lo, w. 5-7. 
 
  3. O diabo o tentou a 
  ser o seu próprio assassino, em uma presunçosa confiança da proteção de 
  seu Pai, da qual Ele não tinha nenhuma garantia. Qual foi o resultado e o desfecho deste combate, v. 13. O 
  nosso Redentor vitorioso manteve o seu fundamento, e saiu vencedor, não 
  só por si mesmo, mas também por nós.
 
  1. O diabo esvaziou a 
  sua aljava, e assim acabou toda a tentação. CRISTO lhe deu a 
  oportunidade de dizer e fazer tudo o que podia contra si; ele permitiu 
  que o diabo tentasse toda a sua força, e mesmo assim o derrotou.
 
  2. O diabo então deixou 
  o campo de batalha: Ausentou-se dele. O diabo viu que era inútil atacar 
  o Senhor 
  JESUS; ele não tinha 
  nada nele para que os seus dardos inflamados o atingissem; o Senhor não 
  tinha nenhum ponto cego, nenhuma parte fraca ou desprotegida em seu 
  muro; por esta razão, Satanás desistiu do caso. Observe que se 
  resistirmos ao diabo, ele fugirá de nós.
 
  3. No entanto, o diabo 
  prosseguiu em sua maldade contra o Senhor, e partiu decidido a atacá-lo 
  novamente; ele ausentou-se, mas por algum tempo, achri kairou – até uma 
  outra hora, ou até o dia em que deveria outra vez ser solto contra Ele, 
  não como um tentador, para fazê-lo pecai'. O diabo tentaria golpear a 
  cabeça do Senhor, mas seria totalmente derrotado; mas como um 
  perseguidor, o diabo procuraria fazer com que o Senhor sofresse através 
  das atitudes de Judas e de outros instrumentos perversos a quem ele 
  empregou. O diabo feriria o calcanhar do Senhor, conforme lhe foi dito 
  (Gn 3.15) que deveria fazer, e que faria, mas a própria cabeça do diabo 
  seria esmagada.
 
  Ele se ausenta agora até 
  que chegue aquele dia que CRISTO chama de poder das trevas (cap. 22.53), 
  quando o príncipe deste mundo viria outra vez, João 14.30.
 
  HENRY. Matthew. 
  Comentário Matthew Henry Novo Testamento MATEUS A JOÃO Edição completa. 
  Editora CPAD. pag. 545-549.
 
   
 
  3. Felicidade pela 
  tentação (v. 12).
 
  A alegria no sofrimento 
  (5.3-5a)
 
  A justificação não 
  apenas nos prepara para o céu, mas também nos equipa para vivermos 
  vitoriosamente aqui na terra. Paulo não está tratando de algo apenas 
  para o porvir, mas de algo que nos capacita a viver vitoriosamente em 
  meio às tensões da vida. Nas palavras de John Stott, há paz, graça e 
  glória, sim! Porém, há também sofrimento
  Aquele que foi 
  justificado demonstra gloriosa alegria não apenas na esperança da 
  glória, mas também no sofrimento. A força do verbo grego kaucometha 
  indica que nos alegramos com grande e intenso júbilo. Tanto as 
  tribulações presentes como a glória vindoura são objetos de júbilo do 
  cristão. Em outras palavras, regozijamo-nos não somente no alvo, a 
  glória, como também nos meios que conduzem a ela, isto é, nos 
  sofrimentos. Nestas duas coisas encontramos alegria. Nessa pedagogia 
  divina, quatro estágios devem ser observados.
 
  Em primeiro lugar, nós 
  nos gloriamos nas próprias tribulações (5.3). 
 
  Este gloriar-se na 
  tribulação é um fruto da fé. As tribulações na vida do salvo não vêm 
  para destruí-lo, mas para purificá-lo. Elas não agem contra ele, mas a 
  seu favor. As tribulações não operam por si mesmas, à revelia, na vida 
  dos salvos, mas são trabalhadas pelo próprio DEUS, para o nosso bem. Por 
  meio das tribulações, DEUS esculpe em nós a beleza de CRISTO.
 
  Em segundo lugar, 
  sabemos que a tribulação produz perseverança (5.3). A tribulação é 
  pedagógica. Ela gera paciência triunfadora. Não poderíamos exercer a 
  paciência sem o sofrimento, porque sem este não haveria necessidade de 
  paciência. A paciência nasce do sofrimento. A palavra grega hupomone 
  significa “paciência triunfadora”. Trata-se de uma paciência vitoriosa, 
  que não se entrega nem é passiva, mas triunfa alegremente diante das 
  intempéries da vida. Hupomone é paciência diante das circunstâncias 
  adversas. E o espírito que enfrenta as coisas e as supera. 
 
  Em terceiro lugar, 
  sabemos que perseverança produz experiência (5.4). A palavra grega 
  dokime, traduzida por “experiência”, significa literalmente algo provado 
  e aprovado. Essa palavra era usada para descrever o metal submetido ao 
  fogo do cadinho com o propósito de remover-lhe as impurezas e torná-lo 
  um metal provado, legítimo e puro. 
 
  O 
  que Paulo nos está ensinando é que não devemos ter uma fé de segunda 
  mão. Devemos conhecer a DEUS não apenas de ouvir falar. Devemos 
  conhecê-lo pessoalmente, profundamente, experimentalmente.
 
  Em quarto lugar, sabemos 
  que a experiência produz esperança (5.5a). Esta não é uma esperança vaga 
  nem vazia. E uma esperança segura, que não nos decepciona nem nos deixa 
  envergonhados. Mas como saber que essa esperança não é uma fantasia nem 
  uma ficção? A resposta de Paulo é meridianamente clara: porque o amor de 
  DEUS é derramado em nosso coração pelo ESPÍRITO SANTO que nos foi 
  outorgado. O apóstolo Paulo diz que o fundamento sólido sobre o qual 
  descansa nossa esperança de glória é o amor de DEUS. Há uma efusão do 
  amor de DEUS em nosso coração. Nesse momento o céu desce à terra e somos 
  inundados pelas profusas torrentes do amor divino. A justificação não é 
  apenas um ato jurídico de DEUS feito no céu; tem também reflexos 
  concretos e reais na terra. O resultado da justificação é uma bendita 
  experiência de transbordamento do amor de DEUS em nosso coração.
 
  LOPES. Hernandes Dias.
  ROMANOS O Evangelho segundo Paulo. Editora Hagnos. pag. 207-211.
 
   
 
  Rm 3-5a Apesar da frase: 
  “O justo viverá”, vale também a verdade: “Muitas são as aflições do 
  justo” (Sl 34.19). “Filho, se te dedicares a 
  servir ao Senhor, prepara-te para a prova” (Eclesiástico 2.1 [BJ]). 
  Pressão de todos os lados tenta esmagar novamente sua fé. As 
  “tribulações” devem ser entendidas aqui como uma síntese. Elas vêm de 
  fora como de dentro, física, espiritual e intelectualmente, do exterior 
  como do interior da igreja.  
  Subitamente descobrimos o sofrimento para CRISTO como sendo um 
  sofrimento com CRISTO, como um presente da mais íntima comunhão com ele 
  e como marca registrada da autenticidade de nosso seguimento. Isto 
  transmite uma firmeza antes desconhecida. Provações superadas, porém, 
  resultam em experiência, a qual por sua vez ativa a esperança pela 
  glória de DEUS. Apoiando-se em palavras de salmos como Sl 22.5; 25.3,20.
 
  Adolf Pohl. 
  Comentário Esperança Romanos. Editora Evangélica Esperança.
 
   
 
  I Ped 4.12,13 - Os 
  cristãos não deveriam estranhar as violentas provações que vinham sobre 
  eles. Como CRISTO, os cristãos devem esperar enfrentar perseguições. 
  Isto não seria coisa estranha – a perseguição vinha seguindo o Evangelho 
  desde a época da crucificação de JESUS. Os crentes deviam esperar a 
  perseguição e o sofrimento porque estas coisas fazem parte do plano de 
  DEUS para aperfeiçoar os cristãos. Nem mesmo o Senhor JESUS CRISTO foi 
  poupado da perseguição (Rm 8.32). Em lugar de ficarem surpresos pelas 
  provações, Pedro exortou os crentes a se alegrarem, porque, quando 
  sofriam pela sua fé em CRISTO, estavam sendo participantes das aflições 
  de CRISTO. Se nós sofremos, este fato mostra a nossa identificação com 
  CRISTO e que a nossa fé é genuína. Como CRISTO foi perseguido, nós 
  também seremos perseguidos e, consequentemente, participaremos dos seus 
  sofrimentos. Se nós perseverarmos, desfrutaremos a nossa herança futura 
  com Ele. Os servos que conhecem o sofrimento de CRISTO terão alegria na 
  revelação da sua glória. Isto não significa que todo sofrimento é 
  resultado de uma boa conduta cristã. Algumas vezes, alguém irá se 
  queixar: “Ele está me atormentando porque eu sou um cristão”, quando é 
  óbvio, para todo mundo, que o próprio comportamento desagradável da 
  pessoa é a causa dos seus problemas. Pode ser necessária uma análise 
  cuidadosa ou um sábio aconselhamento para determinar a verdadeira causa 
  do nosso sofrimento. No entanto, podemos ter a certeza de que, sempre 
  que sofrermos devido à nossa lealdade a CRISTO, Ele estará conosco o 
  tempo todo.
 
  Comentário do Novo 
  Testamento Aplicação Pessoal. 
  Editora CPAD. Vol 2. pag.
  730.
 
   
 
  Que ninguém desonre a 
  CRISTO sofrendo um castigo justo por crimes contra os homens; ninguém é 
  abençoado se está sofrendo em decorrência das suas próprias faltas. Em 
  vez disso, que o homem se glorie por causa do castigo infligido por ser 
  cristão.
 
  A advertência de sofrer 
  como homicida [...] ladrão [...] malfeitor, ou como o que se entremete 
  em negócios alheios (15) não deveria nos chocar se lembramos do estado 
  geral da sociedade daquela época. A vida de alguns desses crentes pode 
  ter sido tão má como as pessoas de Corinto que Paulo descreveu (cf. 1 Co 
  6.9-11). Havia exemplos em que criminosos, para ocultar sua natureza e a 
  verdadeira causa do seu castigo, professavam ser cristãos, e davam a 
  impressão que estavam sendo castigados por serem cristãos.
 
  Aquele que se entremete 
  em negócios alheios é a pessoa que “se desvia do seu chamado e se torna 
  juiz dos outros” (Wesley). Os inimigos acusavam os cristãos de serem 
  hostis à sociedade civilizada, sendo acusados de tentar forçar os não 
  cristãos a agir de acordo com os padrões cristãos. Isso criaria um 
  tumulto civil que poderia resultar em violência do povo (cf. At 
  19.21-41).
 
  Aquele que se padece 
  como cristão, não se envergonhe; antes, glorifique a DEUS (16). A essa 
  altura, o termo cristão tinha se tornado o nome pelo qual os pagãos 
  sarcasticamente descreviam os seguidores de CRISTO (cf. At 11.26; 
  26.28). Os judeus que rejeitaram JESUS como o CRISTO não chamavam seus 
  seguidores de cristãos. Renan, citado em Ellicott, disse: “Pessoas bem 
  educadas evitavam pronunciar esse nome, ou, quando forçadas a fazê-lo, 
  pediam desculpas”. Evidentemente, os próprios cristãos ainda não 
  usavam esse nome, mas o consideravam como um símbolo da mais alta honra 
  quando seus inimigos os chamavam assim. O que Pedro exortou que fizessem 
  (v. 16) ele mesmo havia praticado (cf. At 5.29-42, especialmente o v. 
  41).
 
  Roy S. Nicholson. 
  Comentário Bíblico Beacon. I Pedro Editora CPAD. Vol. 10. 
  pag. 240-241.
Pr Henrique, EBD NA TV, Cajamar, SP, Revista Lições Bíblicas, CPAD, Assembleia de Deus Belém, Missões, Central Gospel, ADVEC, BETEL, Madureira, adultos, estudantes, professores, Imperatriz, MA, Ervália, MG, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS, Slides, Trimestres, Tema diversos, meu telefone, 99-99152-0454, Luiz Henrique de Almeida Silva, Canal YouTube, Henriquelhas, Rodovia Edgar Máximo Zambotto, 354, Residencial Vista Bella, Torre A, Apto 95, Jordanésia, Cajamar, SP. CEP: 07786-015
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