Lição 1, O Avivamento Espiritual
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	- Imperatriz - MA 
	– Luiz Henrique de Almeida Silva
	 
 Lição 1, O Avivamento Espiritual
 
	TEXTO ÁUREO
	“E se o meu povo, que se 
	chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se 
	converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os 
	seus pecados, e sararei a sua terra.” (2 Cr 7.14)
	 
	 
	VERDADE PRÁTICA
	Humilhar-se diante de 
	DEUS, buscar a face do Senhor em oração e converter-se de seus maus caminhos 
	são atitudes que precedem o avivamento espiritual.
	 
	 
	LEITURA DIÁRIA
	Segunda - Sl 143.1 
	Buscando a DEUS com fervor
	Terça - Is 55.6 Buscar a DEUS 
	enquanto se pode achar
	Quarta - Hc 3.2 Clamando a DEUS 
	por avivamento
	Quinta - Os 10.12 É tempo de 
	buscar a DEUS
	Sexta - Jr 29.13 Buscar a DEUS de 
	todo o coração traz a promessa de encontrá-lo
	Sábado - Am 5.4 Buscai o Senhor 
	para a vida
	 
	 
	LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Crônicas 
	7.12-15; Ageu 2.5-9
	2 Crônicas 7
	12 - E o Senhor apareceu de noite 
	a Salomão e disse-lhe: Ouvi tua oração e escolhi para mim este lugar para 
	casa de sacrifício. 13 - Se eu cerrar os céus, e não houver chuva, ou se 
	ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o 
	meu povo; 14 - e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e 
	orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, 
	eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. 15 
	- Agora, estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração 
	deste lugar. 
	
	Ageu 2
	5 - Segundo a palavra que 
	concertei convosco, quando saístes do Egito, e o meu ESPÍRITO habitava no 
	meio de vós; não temais. 6 - Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda 
	uma vez, daqui a pouco, e farei tremer os céus, e a terra, e o mar, e a 
	terra seca; 7 - E farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas 
	as nações, e encherei esta casa de glória, diz o SENHOR dos Exércitos. 8 - 
	Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o SENHOR dos Exércitos. 9 - A glória 
	desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos 
	Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos.
	 
	 
	
	HINOS SUGERIDOS: 5, 358, 
	363 da Harpa Cristã
	
	
	PALAVRA-CHAVE - Avivamento
	 
	 
	Resumo da 
	Lição 1, O Avivamento Espiritual
	I – O QUE É AVIVAMENTO 
	ESPIRITUAL
	1. Avivamento 
	espiritual. 
	2. A pré-condição para o avivamento. 
	II – AS CONDIÇÕES PARA O AVIVAMENTO 
	ESPIRITUAL (2 Cr 7.13-17) 
	
	1. Uma crise.
	
	2. Humilhação diante de DEUS. 
	3. Orar e Buscar a face do Senhor. 
	4. Conversão sincera dos pecados.
	5. Um caminho preparado. 
	III – A NECESSIDADE DE UM AVIVAMENTO 
	ESPIRITUAL (Ag 2.5-9)
	1. A situação 
	espiritual de Judá. 
	a) A destruição do Templo e morte. 
	b) O chamado para reconstruir o Templo. 
	c) DEUS levanta homens para realizar a obra. 
	d) O desejado das nações e a glória da segunda casa. 
	
	2. DEUS usa Ciro para libertar o povo do cativeiro. 
	
	a) Promessas de DEUS a Ciro. 
	b) Ciro liberta Israel do cativeiro. 
	c) A conclusão do Templo. 
	3. A necessidade de um avivamento espiritual. 
	 
COMENTÁRIOS DIVERSOS
   
	Lição 1 - AVIVAMENTO 
	ESPIRITUAL - SUBSÍDIO CPAD - REVISTA DIGITAL - Artigo extraído das páginas 
	36 a 42 da Revista Ensinador Cristão nº 92 – 1º Trimestre de 2023
	
	
	
	Prezado(a) professor(a), a paz do Senhor. Estamos iniciando um novo 
	trimestre de estudos com a revista Lições Bíblicas Adultos, editada pela 
	CPAD. Neste trimestre, seus alunos estudarão sobre um assunto indispensável 
	para a igreja atualmente: o avivamento espiritual. Ao longo da história da 
	igreja, o Senhor levantou servos para trazer ao conhecimento dela a 
	necessidade de um avivamento espiritual em oposição aos perigos da letargia 
	e da indiferença espirituais. Para tratar sobre este assunto, o comentarista 
	desse trimestre é o pastor Elinaldo Renovato, líder da Assembleia de DEUS em 
	Parnamirim (RN) e autor de diversos livros editados pela CPAD. 
	
	
	
	
	
	Nesta lição, seus alunos aprenderão o conceito de avivamento espiritual. 
	Diferentemente do que muitos pensam, o avivamento não se resume a movimentos 
	marcados por manifestações espirituais na igreja, embora os dons espirituais 
	sejam expressões contundentes do avivamento espiritual. O verdadeiro 
	avivamento é marcado pela intervenção divina que provoca nos crentes o 
	desejo intenso por uma vida comprometida com os princípios e valores 
	expostos na Palavra de DEUS. 
	
	
	
	
	A lição apresenta alguns aspectos que expressam as condições para que o 
	avivamento espiritual aconteça na igreja, a começar pela humilhação. De 
	acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe, “humildade (gr. tapeinophrosyne, 
	1Pe 5.5) é uma atitude mental de inferioridade (Ef 4.2; Fp 2.3), o oposto do 
	orgulho. É aquela graça específica desenvolvida no cristão pelo ESPÍRITO de 
	DEUS, em que ele sinceramente reconhece que tudo o que tem e é deve-se ao 
	DEUS Trino, que opera de forma dinâmica ao seu favor” (p. 941). O ato de 
	humilhar-se diante de DEUS é reconhecer a própria limitação humana, sentir 
	as próprias misérias e lamentar o fato de que a sua condição de pecador é 
	empecilho para a manifestação da presença divina. Somente o perdão de DEUS, 
	mediado pela fé em JESUS CRISTO, pode resgatar o pecador da sua triste 
	condição. Esse reconhecimento adicionado à oração e à conversão sincera dos 
	pecados expressam os primeiros passos do crente em direção à experiência do 
	avivamento espiritual. 
	
	
	
	
	Vale destacar que uma das marcas do avivamento é que ele não acontece 
	pontualmente. O avivamento, quando ocorre, é caracterizado por uma 
	manifestação contínua do poder divino que resulta no comprometimento dos 
	crentes com os princípios e valores da Palavra de DEUS, no batismo no 
	ESPÍRITO SANTO e no alto índice de conversões na igreja. Que DEUS manifeste 
	a Sua graça e desperte entre os crentes o desejo sincero por um verdadeiro 
	avivamento que acarrete mudanças significativas na vida espiritual da 
	igreja, assim como na comunidade ao seu redor.
	 
	 
	 
	Comentários 
	BEP - CPAD
	2 Crônicas 7.14 SE O MEU POVO... SE HUMILHAR, E ORAR, E BUSCAR... E SE 
	CONVERTER. 
	O castigo que DEUS envia ao seu povo nos tempos de declínio moral, 
	indiferença espiritual e de parceria com o mundo é a seca, a esterilidade e 
	a peste (v. 13). A promessa de DEUS, embora originalmente feita a Israel, é 
	de igual modo aplicável ao povo de DEUS em qualquer época, desde que este 
	povo, uma vez sob castigo divino, satisfaça as seguintes condições para um 
	avivamento espiritual e restauração do santo propósito e bênção de DEUS para 
	seu povo (cf. At 3.19): (1) "Humilhar-se". O povo de DEUS deve reconhecer as 
	suas faltas, manifestar tristeza pelo seu pecado e renovar seu compromisso 
	de fazer a vontade de DEUS. Humilharmo-nos diante de DEUS e da sua Palavra, 
	importa em reconhecer nossa pobreza espiritual (11.16; 15.12,13,15; 
	34.15-19; Sl 51.17; Mt 5.3). (2) "Orar". O povo de DEUS deve clamar 
	agonizante, pedindo-lhe misericórdia, deve depender totalmente dEle e 
	confiar nEle para a sua intervenção. A oração deve ser fervente e 
	perseverante até DEUS responder do céu (cf. Lc 11.1-13; 18.1-8; Tg 5.17,18). 
	(3) "Buscar a minha face". O povo de DEUS deve, com dedicação, buscar a DEUS 
	de todo o coração e ansiar pela sua presença e não simplesmente tentar fugir 
	da adversidade (11.16; 19.3; 1Cr 16.11; 22.19; Is 55.6,7). (4) "E se 
	converter dos seus maus caminhos". O povo de DEUS deve se arrepender com 
	sinceridade, abandonar pecados específicos e todas as formas de idolatria, 
	renunciar o mundanismo e chegar-se a DEUS; pedindo misericórdia, perdão e 
	purificação (29.6-11; 2Rs 17.13; Jr 25.5; Zc 1.4; Hb 4.16).
	
	
	
	
	7.14 ENTÃO, EU OUVIREI... PERDOAREI... SARAREI. Quando são cumpridas as 
	quatro condições da parte de DEUS, para o avivamento e renovação espiritual 
	do seu povo (ver nota anterior), cumpre-se também a tríplice promessa divina 
	do avivamento: (1) DEUS desviará a sua ira do seu povo, ouvirá o seu clamor 
	angustiado e atenderá a sua oração (v. 15). Noutras palavras, a primeira 
	evidência de um reavivamento é DEUS começar a ouvir, do céu, a oração e 
	responder de lá (vv. 14,15) e a manifestar compaixão pelo seu povo (Sl 
	85.4-7; 102.1,2,13; Jr 33.3; Jl 2.12,13,18,19). (2) DEUS perdoará o seu 
	povo, purificá-lo-á dos seus pecados e restaurará entre eles o seu favor, 
	presença, paz, verdade, justiça e poder (cf. Sl 85.9-13; Jr 33.7,8; Os 
	10.12; Jl 2.25; 2 Co 6.14-18). (3) DEUS sarará o seu povo e sua respectiva 
	terra, derramando novamente chuvas (i.e., favor e bênçãos físicas) e o 
	ESPÍRITO SANTO (i.e., despertamento espiritual entre o seu povo e entre os 
	perdidos, cf. Sl 51.12,13; Os 5.14-6.3,11; Jl 2.28-32)
	 
	
	
	
	Comentários BEP - CPAD
	Ageu - 2.6-9 FAREI TREMER OS CÉUS, E A TERRA. 
	Estes versículos referem-se ao juízo divino contra o mundo antes e durante a 
	volta de JESUS CRISTO (cf. Hb 12.26,27): "Os céus e a terra tremerão" (Jl 
	3.16; cf. Mt 24.29,30). A glória de DEUS, então, encherá o templo como nunca 
	dantes aconteceu. Ele habitará entre o seu povo, em paz, como o Salvador 
	glorioso.
	 
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	Comentário Bíblico Wesleyana
	Seja forte, Zorobabel ..., ... ser forte, ... Josué, ... ser forte, todos os 
	povos. Ele está incentivando-os a ser forte ( chazaq , "ser firme") em seus 
	espíritos (cf. Josh. 1: 6 ; 2 Sam 10: 12-F.. ). Ele está fazendo um apelo 
	espiritual. A confiança genuína foi inspirado pelas palavras, eu estou 
	contigo, diz o Senhor dos Exércitos. Tendo agitou o coração, ele próximos 
	apela à vontade: "Agora o trabalho, assegurado em seus corações de 
	cooperação sobrenatural; não temais. "Entre duas qualidades 
	espirituais, seja forte! e "Não temais!" vem "Trabalhe!", o ato externo de 
	obediência.
	
	
	
	
	O profeta então busca transformar os olhos das pessoas para longe do 
	desânimo presente para a obra gloriosa de DEUS no futuro. A palavra-chave 
	aqui é agitar ( ra'ash , "causa de terremoto"). "DEUS", ele diz, 
	"vai" tremer os céus e a terra, e o mar, e terra seca. "Ele" vai abalar 
	todas as nações. Como resultado, duas coisas maravilhosas acontecerão: (1) o 
	precioso coisas de todas as nações virão, e (2) Eu vou encher esta casa de 
	glória, diz o Senhor dos Exércitos.
	
	
	
	
	Os versículos 6-9 ter causado uma grande quantidade de problemas para 
	tradutores e intérpretes. As coisas preciosas de todas as nações virão tem 
	sido especialmente difícil. O problema é complicada pelo verbo hebraico 
	plural ( ba'u , "virá"), juntamente com o nominativo singular 
	hebraico (chemdah) . O ASV tem tentado resolver o problema por traduzir o 
	substantivo singular chemdah como um plural ( coisas preciosas ). Fausset 
	ressalta que "quando um substantivo plural depende e segue um singular, o 
	verbo em hebraico pode concordar com o substantivo plural mais próximo a 
	ele." A margem da ASV torna chemdah "desejo", concordando com a KJV. Isto 
	também concorda com a definição da palavra de Davidson, apontando para o 
	Messias. A passagem, na verdade, parece incorporar uma ideia dupla. Ele 
	aponta para uma realização mais imediata quando todas as nações seriam 
	abalados politicamente por Jeová, e céu, a terra, e as nações do mundo (em 
	nome do Império Medo-Persa) combinaria para restaurar a casa do Senhor em 
	Jerusalém ( cf. Esdras 1: 2-4 ). Esta fase da restauração seria concluído 
	por Herodes, o Grande, no início da era cristã. Em um sentido mais amplo e 
	mais espiritual, no entanto, que ela se cumpra apenas em JESUS CRISTO no fim 
	dos tempos (cf. Heb. 12: 25-29 ). Só então é que o povo de DEUS 
	verdadeiramente tem paz (v. 9 ).
	
	
	
	
	Com efeito, Ageu está dizendo: "Camaradas, ser forte. Não deixe que o 
	desânimo e decepções impedi-lo em sua missão dada por DEUS. Você está 
	trabalhando com o Senhor dos exércitos, o todo-poderoso. Lembre-se que DEUS 
	sempre tem algo melhor para hoje do que em qualquer dia passado. Seja 
	forte! Trabalhe! Não temais! "
	 
	Aquilo de que eles mesmos faziam parte era mais um exemplo do cumprimento 
	tangível e visível das promessas antigas à sua raça. São também promessas 
	que prefiguram as promessas mais amplas do evangelho (Mt 28.20; Jo 
	14.23-26).
	
	
	
	
	A retrospectiva conduz à perspectiva. O Senhor dos Exércitos (um nome de 
	grande impacto que, evidentemente, era um dos favoritos de Ageu) era Senhor 
	da terra e das nações. Assim como o templo de Salomão havia sido preenchido 
	com riquezas de muitas nações, essa nova construção também seria enchida com 
	os tesouros delas, até que suplantasse o seu predecessor. Não eram todos os 
	tesouros da terra possessão do seu DEUS (v. 8)?
	
	
	
	
	Observações, (a) A tradução do v. 7 em algumas versões (nr. da NVI: “o 
	desejado de todas as nações”; assim também a ARC) traz nuanças messiânicas. 
	Mesmo sendo uma tradução enganosa, e provavelmente incorreta, do sentido 
	original evidente (v. “As versões antigas”, p. 17), nenhum cristão que lê 
	esses versículos pode deixar de refletir que o tesouro e o esplendor, de que 
	os contemporâneos de Ageu nem poderiam sonhar, iriam de fato honrar o lugar 
	em que eles estavam trabalhando, na pessoa do humilde Filho do homem. Em 
	sentido literal, os subsídios generosos de Dario já mencionados (v. Ed 
	6.8,9) teriam dado ao povo um sentimento incipiente do cumprimento da 
	profecia: cumprimentos posteriores da profecia viriam séculos mais tarde por 
	meio das esplêndidas extravagâncias com que o notório Herodes tentou comprar 
	a lealdade dos judeus (v. Jo 2.20). Mas, para a compreensão cristã, o 
	cumprimento supremo certamente foi quando o visitou aquele que não possuía 
	tesouro terreno algum, e a rejeição de quem causou a sua destruição (Mt 
	24.1,2). (b) v. 9.paz: a palavra multifacetada shalom, abarcando paz, 
	justiça e completude.
	 
	 
	 __________________________________________________________
	 
	SUBSÍDIOS DA CPAD - LIÇÃO 1 - 1º TRIMESTRE 
	DE 2023
	 SINÓPSE 
	I - Diante de uma crise, DEUS pode trazer um avivamento ao seu povo por meio 
	de uma divina intervenção. 
	SINÓPSE II - As condições para um avivamento 
	espiritual passam por uma crise, pela humilhação diante de DEUS, oração e 
	busca à face do Senhor e arrependimento dos pecados.
	
	
	SINÓPSE III - Como o avivamento era uma 
	necessidade ao povo de Israel nos dias de Ciro, ele é necessário para Igreja 
	de hoje. 
	 
	 
	Auxílio Vida cristã TOP2 - Definindo o 
	Avivamento
	“O Avivamento pode ser definido como o retorno 
	aos princípios que caracterizavam a Igreja Primitiva. É o retorno à Bíblia 
	como a nossa única regra de fé e prática. É o retorno à oração como a mais 
	bela expressão do sacerdócio universal do cristão. É o retorno às 
	experiências genuínas com o CRISTO, sem as quais inexistiria o corpo místico 
	do Senhor. É o retorno à Grande Comissão, cujo lema continua a ser: ‘... até 
	aos confins da terra...’ O avivamento, enfim, é o reaparecimento da Igreja 
	como agência por excelência do Reino de DEUS. De acordo com Arthur Wallis, o 
	avivamento é a intervenção divina no curso normal das coisas espirituais: ‘É 
	o Senhor desnudando o seu braço e operando com extraordinário poder sobre 
	santos e pecadores. Depois de haver reanimado tantas igrejas que jaziam à 
	morte, Charles Finney já tinha condições de afirmar ser o avivamento um novo 
	começo de obediência a DEUS” (ANDRADE, Claudionor Corrêa. Fundamentos 
	Bíblicos de um Autêntico Avivamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.40).
	
	
	
	
	AMPLIANDO O CONHECIMENTO TOP2 - * Avivamento 
	e Arrependimento“ 
	Acreditemos, pois, e proclamemos Atos 3.19, 
	onde o grego indica que podemos viver tempos de refrigério até a vinda do 
	Senhor. Mas eles somente virão quando houver genuíno arrependimento. 
	Voltemos à figura usada por Schaeffer. O que estamos fazendo para demonstrar 
	nosso amor pelo nosso Noivo Celestial? De que estamos precisando nos 
	arrepender? E você?”. Amplie mais o seu conhecimento, lendo a obra O 
	Avivamento Pentecostal, editada pela CPAD, 1997, pp.69-79. 
	
	 
	
	
	
	Auxílio Vida cristã TOP3 - O Avivamento 
	Pentecostal é uma necessidade para hoje
	“Qual dos leitores tinha bastante conhecimento 
	bíblico antes de aceitar JESUS como seu Salvador e Senhor? Ou quantos 
	conheciam bem o ESPÍRITO SANTO? Assim também grande parte das igrejas 
	tradicionais. São como os saduceus. Quando representantes desse grupo 
	questionaram JESUS acerca da ressurreição, o Mestre lhes respondeu: ‘Errais, 
	não conhecendo as Escrituras, nem o poder de DEUS’ (Mt 22.29). Minha opinião 
	é que você não pode conhecer as Escrituras à parte do poder de DEUS. O 
	conhecimento puro e simples da letra pode levar à morte, mas ‘o ESPÍRITO 
	vivifica’ (2 Co 3.6). Eis a razão de estarem os pentecostais na linha de 
	frente da batalha contra os liberais (que são, na verdade, 
	anti-sobrenaturalistas), os secularistas, as doutrinas da Nova Era e todas 
	as forças anticristãs conhecidas ou não” (HORTON, Stanley M. Avivamento 
	Pentecostal: As origens e o futuro do maior movimento espiritual dos tempos 
	modernos. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.09).
	 
	 
	
	
	
	PLANO DE AULA
	1. INTRODUÇÃO 
	O Avivamento é uma necessidade da Igreja de 
	CRISTO ao longo de sua história. Aliás, a indiferença e a letargia 
	espirituais sempre estiveram presentes como obstáculos ao desenvolvimento 
	espiritual dos crentes. Por isso, neste trimestre estudaremos Aviva a tua 
	Obra: O chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de DEUS. Para 
	este trimestre, teremos como comentarista o pastor Elinaldo Renovato, líder 
	da Assembleia de DEUS em Parnamirim/RN, bacharel em Economia e mestre em 
	Administração, autor de obras como Ética Cristã, Os Perigos da 
	Pós-Modernidade e Células Tronco, dentre outras, todas editadas pela CPAD. 
	
	2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
	A) Objetivos da Lição: I) Conceituar 
	avivamento; II) Elencar as condições para um avivamento espiritual; III) 
	Justificar a necessidade de um Avivamento Espiritual. 
	
	
	
	B) Motivação: Retornar aos princípios bíblicos 
	que caracterizaram a Igreja Primitiva deve ser uma busca constante. Isso 
	passa por viver uma vida cristã com mais fervor espiritual, amor a DEUS, 
	pelas pessoas e pela Bíblia. Como está o seu nível de relacionamento vivo 
	com DEUS? 
	C) Sugestão de Método: Para introduzir esta 
	primeira lição, escreva na lousa o título do trimestre. A partir dele, 
	apresente os temas das lições que serão estudados ao longo destes meses. 
	Fale um pouco do comentarista do trimestre e inicie a aula perguntando o que 
	é avivamento. 
	3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
	A) Aplicação: Após conceituar o avivamento, 
	sua condição para acontecer e afirmar a sua necessidade hoje, estimule aos 
	alunos a refletirem a respeito de suas próprias vidas de acordo com os 
	assuntos tratados em aula: Sou um/uma crente avivado/a? Estou disposto
	 a reconhecer a necessidade de um 
	avivamento? Desejo isso? 
	
	
	
	4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
	
	A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer 
	essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio 
	à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 92, p.36, você encontrará um subsídio 
	especial para esta lição.
	
	B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você 
	encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto 
	"Definindo Avivamento" aprofunda a definição da palavra no primeiro tópico; 
	2) O texto "O Avivamento Pentecostal é uma necessidade para hoje" é uma 
	reflexão do conhecimento da Escritura e sua relação com o poder de DEUS para 
	aprofundar mais o terceiro tópico.
	
	2) O texto "O Profeta no Antigo Testamento" traz 
	uma ampliação a respeito da função do profeta no AT.
	 REVISANDO O CONTEÚDO
	1. O que é avivamento espiritual? Avivamento 
	espiritual é uma intervenção de DEUS.
	
	
	2. Qual a pré-condição para o avivamento? A 
	existência de uma situação de crise espiritual e moral.
	
	3. Quais as condições para um avivamento? 
	Humilhação diante de DEUS; Oração e buscar pela face do Senhor; conversão 
	sincera dos pecados.
	
	4. Por que o povo de Israel foi para o cativeiro 
	na época de Ageu? Por ignorar a voz do Senhor, o povo foi levado em 
	cativeiro para a Babilônia.
	
	5. Por que o Altíssimo escolheu Ciro, rei da 
	Pérsia? Para executar a grande missão de libertar Israel, cumprindo as 
	profecias que anunciavam o fim do cativeiro.
	 
	 A ORAÇÃO EFICAZ - Comentários BEP - CPAD
	1Rs 18.42b-45 “Elias subiu ao cume do Carmelo, e se inclinou por terra, e 
	meteu o seu rosto entre os seus joelhos. E disse ao seu moço:
	Sobe agora e olha para a banda do mar. E subiu, e olhou, e disse:
	Não há nada. Então, disse ele: Torna lá sete vezes. E sucedeu que, à sétima 
	vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do 
	mar. Então, disse ele: Sobe e dize a Acabe:
	Aparelha o teu carro e desce, para que a chuva te não apanhe. E sucedeu que, 
	entretanto, os céus se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande 
	chuva; e Acabe subiu ao carro e foi para Jezreel”.
	A oração é uma comunicação multifacetada entre os crentes e o Senhor. Além 
	de palavras como “oração” e “orar”, essa atividade é descrita como invocar a 
	Deus (Sl 17.6). Invocar 
	o nome do Senhor (Gn 4.26), 
	clamar ao Senhor (Sl 3.4), 
	levantar nossa alma ao Senhor (Sl 
	25.1), buscar ao Senhor (Is 
	55.6), aproximar-se do trono da graça com confiança (Hb 
	4.16) e chegar perto de Deus (Hb 
	10.22).
	MOTIVOS PARA A ORAÇÃO. A Bíblia apresenta motivos claros para o povo de Deus 
	orar.
	Antes de tudo, Deus ordena que o crente ore. O mandamento para orarmos vem 
	através dos salmistas (1Cr 
	16.11; Sl 105.4), 
	dos profetas (Is 55.6;
	Am 5.4,6), 
	dos apóstolos (Ef 6.17,18;
	Cl 4.2; 1Ts 5.17) e do 
	próprio Senhor Jesus (Mt 
	26.41; Lc 18.1;
	Jo 16.24). Deus aspira 
	a comunhão conosco; mediante a oração, mantemos o nosso relacionamento com 
	Ele.
	A oração é o elo que carecemos para recebermos as bênçãos de Deus, o seu 
	poder e o cumprimento das suas promessas. Numerosas passagens bíblicas 
	ilustram esse princípio. Jesus, por exemplo, prometeu aos seus seguidores 
	que receberiam o Espírito Santo se perseverassem em pedir, buscar e bater à 
	porta do seu Pai celestial (Lc 
	11.5-13). Por isso, depois da ascensão de Jesus, seus seguidores 
	reunidos permaneceram em constante oração no cenáculo (At 1.14) até o 
	Espírito Santo ser derramado com poder (At 1.8) no dia de Pentecostes (At 
	2.1-4). Quando os apóstolos se reuniram após serem libertos da prisão pelas 
	autoridades judaicas, oraram fervorosamente para o Espírito Santo lhes 
	conceder ousadia e autoridade divina para falarem a palavra dEle. “E, tendo 
	eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios 
	do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” (At 4.31). O 
	apóstolo Paulo frequentemente pedia oração em seu próprio favor, sabendo que 
	a sua obra não prosperaria se os crentes não orassem por ele (Rm 
	15.30-32; 2Co 1.11;
	Ef 6.18,
	20;
	Fp 1.19;
	Cl 4.3,4). 
	Tiago declara inequivocamente que o crente pode receber a cura física em 
	resposta à “oração da fé” (Tg 
	5.14,15).
	Deus, no seu plano de salvação da humanidade, estabeleceu que os crentes 
	sejam seus cooperadores no processo da redenção. Em certo sentido, Deus se 
	limita às orações santas, de fé e incessantes do seu povo. Muitas coisas não 
	serão realizadas no reino de Deus se não houver oração intercessória dos 
	crentes (ver Êx 33.11). 
	Por exemplo: Deus quer enviar obreiros para evangelizar. Cristo ensina que 
	tal obra não será levada a efeito dentro da plenitude do propósito de Deus 
	sem as orações do seu povo: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande 
	ceifeiros para a sua seara” (Mt 
	9.38). Noutras palavras, o poder de Deus para cumprir muitos dos seus 
	propósitos é liberado somente através das orações contritas do seu povo em 
	favor do seu reino. Se não orarmos, poderemos até mesmo estorvar a execução 
	do propósito divino da redenção, tanto para nós mesmos, como indivíduos, 
	quanto para a igreja coletivamente.
	REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ. Nossa oração para ser eficaz precisa satisfazer 
	certos requisitos.
	Nossas orações não serão atendidas se não tivermos fé genuína, verdadeira. 
	Jesus declarou abertamente: “Tudo o que pedirdes, orando, crede que o 
	recebereis e tê-lo-eis” (Mc 11.24). Ao pai de um menino endemoninhado, Ele 
	falou assim: “Tudo é possível ao que crê” (Mc 9.23). O autor de Hebreus 
	admoesta-nos assim: “Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza 
	de fé” (Hb 10.22), e 
	Tiago encoraja-nos a pedir com fé, não duvidando (Tg 
	1.6; cf. 5.15).
	Além disso, a oração deve ser feita em nome de Jesus. O próprio Jesus 
	expressou esse princípio ao dizer: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o 
	farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em 
	meu nome, eu o farei” (Jo 
	14.13,14). Nossas 
	orações devem ser feitas em harmonia com a pessoa, caráter e vontade de 
	nosso Senhor (ver Jo 14.13).
	A oração só poderá ser eficaz se feita segundo a perfeita vontade de Deus. 
	“E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo 
	a sua vontade, ele nos ouve” (1Jo 
	5.14).Uma das petições da oração modelo de Jesus, o Pai Nosso, confirma 
	esse fato: “Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu” (Mt 
	6.10; Lc 11.2; note 
	a oração do próprio Jesus no Getsêmani,
	Mt 26.42). Em muitos 
	casos, sabemos qual é a vontade de Deus, porque Ele no-la revelou na Bíblia. 
	Podemos ter certeza de que será eficaz toda oração realmente baseada nas 
	promessas de Deus constantes da sua Palavra. Elias tinha certeza de que o 
	Deus de Israel atenderia a sua oração por meio do fogo e, posteriormente, da 
	chuva, porque recebera a palavra profética do Senhor (18.1) e estava 
	plenamente seguro de que nenhum deus pagão era maior do que o Senhor Deus de 
	Israel, nem mais poderoso (18.21-24).
	Não somente devemos orar segundo a vontade de Deus, mas também devemos estar 
	dentro da vontade de Deus, para que Ele nos ouça e atenda. Deus nos dará as 
	coisas que pedimos, somente se buscarmos em primeiro lugar o seu reino e sua 
	justiça (ver Mt 6.33). 
	O apóstolo João declara que “qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a 
	receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é 
	agradável à sua vista” (1Jo 
	3.22). Obedecer aos mandamentos de Deus, amá-lo e agradá-lo são 
	condições prévias indispensáveis para termos resposta às orações. Tiago ao 
	escrever que a oração do justo é eficaz, refere-se tanto à pessoa que foi 
	justificada pela fé em Cristo, quanto à pessoa que está a viver uma vida 
	reta, obediente e temente a Deus — tal qual o profeta Elias (Tg 
	5.16-18; Sl 34.13,14). 
	O AT acentua este mesmo ensino. Deus tornou claro que as orações de Moisés 
	pelos israelitas eram eficazes por causa do seu relacionamento obediente com 
	o
	Senhor e da sua lealdade a Ele (ver
	Êx 33.17). Por outro 
	lado, o salmista declara que se abrigarmos o pecado em nossa vida, o Senhor 
	não atenderá as nossas orações (Sl 
	66.18; ver Tg 4.5). 
	Eis a razão principal por que o Senhor não atendia as orações dos israelitas 
	idólatras e ímpios (Is 1.15). 
	Mas se o povo de Deus arrepender-se e voltar-se dos seus caminhos ímpios, o 
	Senhor promete voltar a atendê-lo, perdoar seus pecados e sarar a sua terra 
	(2Cr 7.14; cf. 6.36-39; 
	Lc). Note que a oração do sumo sacerdote pelo perdão dos pecados dos 
	israelitas no Dia da Expiação não seria atendida se antes o seu próprio 
	estado pecaminoso não fosse purificado (ver
	Êx 26.33).
	Finalmente, para uma oração eficaz, precisamos ser perseverantes. É essa a 
	lição principal da parábola da viúva importuna (Lc 
	18.1-7; ver 18.1). A instrução de Jesus: “Pedi... buscai... batei”, 
	ensina a perseverança na oração (ver
	Mt 7.7,8). 
	O apóstolo Paulo também nos exorta à perseverança na oração (Cl 
	4.2; 1Ts 5.17). Os santos do AT também reconheciam esse princípio. Por 
	exemplo, foi somente enquanto Moisés perseverava em oração com suas mãos 
	erguidas a Deus, que os israelitas venciam na batalha contra os amalequitas 
	(ver Êx 17.11). Depois 
	de Elias receber a palavra profética de que ia chover, ele continuou em 
	oração até a chuva começar a cair (18.41-45). Numa ocasião anterior, esse 
	grande profeta orou com insistência e fervor, para Deus devolver a vida ao 
	filho morto da viúva de Sarepta, até que sua oração foi atendida (1 Rs 
	17.17-23).
	PRINCÍPIOS E MÉTODOS BÍBLICOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
	Quais são os princípios da oração eficaz? (a) Para orarmos com eficácia, 
	devemos louvar e adorar a Deus com sinceridade (Sl 
	150; At 2.47; Rm 15.11). 
	(b) Intimamente ligada ao louvor, e de igual importância, vem a ação de 
	graças a Deus (Sl 100.4; 
	Mt 25,26; Fp 4.6). (c) A 
	confissão sincera de pecados conhecidos é vital à oração da fé (Tg 
	5.15,16;
	Sl 51;
	Lc 18.13;
	1Jo 1.9). (d) Deus 
	também nos ensina a pedir de acordo com as nossas necessidades, segundo está 
	escrito em Tiago: deixamos de receber as coisas de que precisamos, ou porque 
	não pedimos, ou porque pedimos com motivos injustos (Tg 
	4.2,3;
	Sl 27.7-12;
	Mt 7.7-11).
	(e) Devemos orar de coração pelos outros, especialmente oração intercessória 
	(Nm 14.13-19;
	Sl 122.6-9;
	Lc 22.31,32;
	23.34).
	Como devemos orar? Jesus acentua a sinceridade do nosso coração, pois não 
	somos atendidos na oração simplesmente pelo nosso falar de modo vazio (Mt 
	6.7). Podemos orar em silêncio (1Sm ou em voz alta (Ne 
	9.4; Ez 11.13). 
	Podemos orar com nossas próprias palavras, ou usando palavras diretas das 
	Escrituras. Podemos orar com a nossa mente, ou podemos orar através do 
	Espírito (i.e., em línguas,
	1Co 14.14-18). 
	Podemos até mesmo orar através de gemidos, i.e., sem usar qualquer palavra 
	humana (Rm 8.26), 
	sabendo que o Espírito levará a Deus esses pedidos inaudíveis. Ainda outro 
	método de orar é cantar ao Senhor (Sl 
	92.1,2;
	Ef 5.19,20;
	Cl 3.16). A oração 
	profunda ao Senhor será, às vezes, acompanhada de jejum (Ed 
	8.21; Ne 1.4;
	Dn 9.3,4;
	Lc 2.37; At 14.23; ver
	Mt 6.16).
	Qual a posição apropriada, do corpo, na oração? A Bíblia menciona pessoas 
	orando em pé (8.22; Ne 9.4,5), 
	sentadas (1Cr 17.16; Lc 
	10.13), ajoelhadas (Ed 
	9.5; Dn 6.10; At 
	20.36), acamadas. Curvadas até o chão (Êx 
	34.8; Sl 95.6), 
	prostradas no chão (2Sm 
	12.16; Mt 26.39) e 
	de mãos levantadas aos céus (Sl 
	28.2; Is 1.15;
	1Tm 2.8).
	EXEMPLOS DE ORAÇÃO EFICAZ. A Bíblia está cheia de exemplos de orações que 
	foram poderosas e eficazes.
	Moisés fez numerosas orações intercessórias às quais Deus atendeu, mesmo 
	depois de Ele dizer a Moisés que ia proceder de outra maneira.
	Sansão, arrependido, orou pedindo uma última oportunidade de cumprir sua 
	missão máxima de derrotar os filisteus; Deus atendeu essa oração ao lhe dar 
	forças suficientes para derrubar as colunas do prédio onde os inimigos 
	estavam exaltando o poder dos seus deuses (Jz 
	16.21-30).
	Deus respondeu às orações de Elias em pelo menos quatro grandes ocasiões; em 
	todas elas redundaram em glória ao Deus de Israel (17-18;
	Tg 5.17,18).
	O rei Ezequias adoeceu e Isaías lhe declarou que morreria (2Rs 20.1;
	Is 38.1). Ezequias, 
	reconhecendo que sua vida e obra estavam incompletas, virou o rosto para a 
	parede e orou intensamente a Deus para que prolongasse sua vida. Deus mandou 
	Isaías retornar a Ezequias para garantir a cura e mais quinze anos de vida 
	(2Rs 20.2-6; Is 
	38.2-6).
	Não há dúvida de que Daniel orou ao Senhor na cova dos leões, pedindo para 
	não ser devorado por eles, e Deus atendeu o seu pedido (Dn 
	6.10,16-22).
	Os cristãos primitivos oraram incessantemente a Deus pela libertação de 
	Pedro da prisão, e Deus enviou um anjo para libertá-lo (At 12.3-11; cf. 
	12.5). Tais exemplos devem fortalecer a nossa fé e encher-nos de disposição 
	para orarmos de modo eficaz, segundo os princípios delineados na Bíblia.
	 
	AGEU - Através Da Bíblia Livro Por Livro - Myer Pearlman
	Ageu é o primeiro dos profetas conhecidos como os profetas pós-exílios; quer 
	dizer que profetizou depois do cativeiro. Zacarias e Malaquias são os 
	outros dois.
	Leiam Esdras, caps. 1-7, para conhecer o fundo histórico desta profecia.
	Tema. Sob o decreto favorável de Ciro, o resto judaico voltou à sua terra 
	sob a direção de Zorobabel, seu governador, e Josué, seu sumo sacerdote. 
	Depois de estabelecer-se na terra, o povo erigiu um altar de holocaustos no 
	local do templo. Dois anos mais tarde, no meio de grandes regozijos, foram 
	feitos os alicerces do templo. Seu regozijo logo se tornou em tristeza, 
	porque, por meio dos esforços dos hostis samaritanos foi ordenado, por um 
	decreto imperial, que fosse interrompida a obra. Durante 16 anos» o templo 
	permaneceu inacabado, até o reinado de Dario, quando esse rei publicou uma 
	ordem permitindo a conclusão da obra. Mas, nesse tempo o povo se tinha 
	tornado indiferente e egoísta, e, em vez de construir o templo, estava 
	ocupado adornando as suas próprias casas. Como resultado desta negligência, 
	foram castigados com seca e esterilidade. A sua pergunta concernente ao 
	motivo destas calamidades deu a Ageu ocasião para a sua mensagem, na qual 
	declarou que a indiferença egoísta do povo no tocante às necessidades do 
	templo era a causa dos seus infortúnios. Resumiremos o tema da seguinte 
	maneira: O resultado do relaxamento na obra de terminar o templo — desagrado 
	divino e castigo; o resultado da 
	terminação do templo — bênção divina e promessa de glória futura.
	Autor. Pouco se sabe da biografia de Ageu, “o profeta do segundo templo”, 
	exceto que profetizou depois do cativeiro e que sua missão era animar o povo 
	na reconstrução do templo. “A obra de Ageu era intensamente prática e 
	importante. Jeová o empregou para despertar a consciência e a estimular o 
	entusiasmo de seus compatriotas na reconstrução do templo. Nenhum profeta 
	apareceu num momento mais crítico na história do povo e ninguém, pode-se 
	acrescentar, teve mais êxito”.
	CONTEÚDO.
	O livro divide-se naturalmente em quatro mensagens distintamente 
	mencionadas:
	Primeira mensagem: o descuido da terminação do segundo templo (1:1-15).
	Segunda mensagem: a glória do segundo templo (2:1-9).
	Terceira mensagem: o sacrifício sem obediência (para reconstruir o templo) 
	não santificará (2:10-19).
	Quarta mensagem: a segurança e perpetuação da casa de Israel (2:20-23).
	PRIMEIRA MENSAGEM: o descuido do acabamento do segundo templo (cap. 1:1-15).
	A desculpa para a negligência era (vers. 1, 2) “Não chegou ainda o tempo em 
	que a casa do Senhor deve ser edificada”. O povo esperava provavelmente 
	alguma revelação especial de Deus antes de levar a cabo o que sabia ser seu 
	dever.
	A causa do descuido — o egoísmo do povo (vers.
	4). Não esperaram nenhum mandamento especial para construir e embelezar suas 
	próprias casas.
	O castigo pelo descuido — seca e esterilidade (vers. 5-11).
	4. O arrependimento pelo descuido (vers. 12-15).
	O povo trabalhando no templo.
	A SEGUNDA MENSAGEM: a glória do segundo templo (Cap. 2:1-9).
	O desalento do povo (vers. 1-3). Recordando a magnificência do templo de 
	Salomão, o povo evidentemente se desanimou pelo pensamento de que o templo 
	atual não seria igual em beleza e glória. Sabiam que lhe faltaria a glória 
	“Shekinah”, que encheu o primeiro templo.
	O encorajamento divino (vers. 4-9). A glória do segundo templo será maior do 
	que a do primeiro, declara Jeová, porque o próprio Messias, o Senhor da 
	glória, entrará nele. Isto se cumpriu na primeira vinda de Cristo, quando 
	entrou no templo. (João 
	2:13-25; comp. Malaquias 3:1). Um cumprimento mais completo pode ter 
	lugar na Sua segunda vinda.
	TERCEIRA MENSAGEM: os sacrifícios sem obediência (para reconstruir o 
	templo) não santificarão (cap. 2:10-19).
	Uma parábola (vers. 10-14). A lição contida nestes versículos é a seguinte: 
	a santidade não é contagiosa, mas o pecado o é. Os sacrifícios oferecidos 
	sobre o altar não são suficientes para santificar uma terra que a 
	desobediência do povo tinha corrompido. Por isso é que a terra estava 
	estéril. “O leve aroma de santidade que subia do altar era fraco demais para 
	que pudesse penetrar na atmosfera materialista de suas vidas. Ageu 
	argumenta que durante 16 anos os sacrifícios tinham sido imundos ante a 
	vista de Deus, e não lhes tinham trazido bênção, porque o templo estava em 
	ruínas”.
	Uma admoestação (vers. 15-18). A desolação da terra foi causada pela 
	desobediência.
	Uma promessa (vers. 19). Agora que o povo verdadeiramente se pôs à obra, o 
	Senhor o abençoará.
	QUARTA MENSAGEM: a segurança e a perpetuação
	de Israel (Cap. 2:20-23).
	As perturbações mundiais vindouras (2:20-22). Comparando
	Ageu 2:6,
	7 e
	hebreus 12:26-28, 
	vemos aqui uma referência à sublevação final do mundo, que precederá a 
	segunda vinda de Cristo.
	A segurança da salvação (v. 23). As perturbações nacionais no tempo de 
	Zorobabel talvez tenham feito com que temesse pela segurança da sua nação. 
	Como representante da casa de Davi e como antecessor do Messias, ele 
	recebe uma promessa de proteção e segurança para si e para o seu povo. 
	Todas as nações do mundo serão abaladas, mas a nação judaica sob o Messias, 
	de Quem Zorobabel é um símbolo, será estabelecida.
	
	
	Através Da Bíblia Livro Por Livro - Myer Pearlman
	 __________________________________________________________________________
	
	Reavivamento
	-
	Dicionário 
	Bíblico Wycliffe
	 O 
	reavivamento pode ser definido como o re-despertar da fé religiosa, da vida 
	e da atividade espiritual. Embora a palavra “reavivar” não ocorra com 
	frequência na Bíblia Sagrada, diversos reavivamentos podem ser encontrados, 
	e a obra vivificadora do ESPÍRITO de DEUS pode ser descrita. As duas 
	palavras principais são o termo heb. haya, “viver, recobrar, vir à vida” 
	(Qaí, caule); “conservar vivo, vivificar, reavivar” (Pi‘el); “fazer viver, 
	voltar à vida, reavivar" (Hiph‘il), e o termo gr. anazao, “estar vivo 
	novamente, vir à vida novamente, saltar para a vida, reavivar”. Na versão 
	KJV em inglês, o termo “reavivar” às vezes significa literalmente voltar da 
	morte para a vida física, como no caso do filho da viúva (1Rs 17.22), do homem 
	lançado no túmulo em que Eliseu estava sepultado (2Rs 13.21), e do Senhor 
	JESUS CRISTO (Rm 
	14.9). A palavra pode descrever a recuperação de alguém que está 
	saindo da tristeza e do desânimo (como Jacó,
	
	Gênesis 
	45.27), ou da fraqueza física (como Sansão,
	
	Juizes 15.19). Em
	
	Romanos 7.9, ela fala de 
	como o pecado reviveu em Paulo, quando o mandamento a respeito da cobiça o 
	condenou.
	
	Esdras agradeceu a DEUS por conceder aos judeus *um pouco de vida*, uma 
	restauração espiritual e política de sua escravidão e exílio na Babilônia (Ed 9.8,9). Isto ocorreu em 
	resposta às orações por um reavivamento nacional como nos
	
	Salmos 80.18 e 85.6, e na 
	profecia de Oséias de que DEUS iria reavivar seu povo quando o buscassem 
	sinceramente e se voltassem a ele (Os 5.15-6.2; cf.
	
	14.7). Na visão que 
	Ezequiel teve dos ossos secos, a ressurreição nacional — isto é, o 
	renascimento de Israel política e espiritualmente - é retratada pela 
	reconstrução dos esqueletos humanos e então pelo sopro do ESPÍRITO neles 
	para que “vivessem” (Ez 37.5,9,14; heb. haya). Habacuque 
	roga que o Senhor reavive sua obra de redenção nos próprios dias do profeta, 
	assim como DEUS havia demonstrado, muito tempo atrás, ao julgar o Egito e 
	libertar Israel (Hc 
	3.2; cf. 
	Sl 44.1-8;
	
	77.12-15).
	
	
	As passagens que falam do reavivamento pessoal incluem aquelas que usam o 
	termo “vivificar” na versão KJV em inglês, frequentemente traduzidas como 
	“reavivar” em versões mais recentes. Davi suplica que o Senhor o reavive e 
	tire sua alma da tribulação (Sl 
	143.1), e
	
	
	em um outro salmo ele expressa sua confiança de que DEUS o reavivará (ou, o 
	manterá vivo) e o salvará de seus inimigos (138.7). No
	
	Salmo 119, o salmista 
	repetidamente pede ao Senhor para “vivificá-lo,’ ou “reavivá-lo”, de acordo 
	com sua Palavra (vv, 25,107,154; cf. vv. 50,93), em seus caminhos (v. 37), 
	através de sua justiça (v. 40), de acordo com sua bondade (vv. 88,159), e de 
	acordo com os seus juízos ou ordenanças (vv. 149,156). O DEUS exaltado, 
	eterno, santo e transcendente é aquele que se deleita em habitar com o homem 
	quebrantado e humilhado de espírito, a fim de “vivificar o espírito dos 
	abatidos e para vivificar o coração dos contritos” (Is 57.15). O choro do pai 
	com relação ao seu filho pródigo é o epítome do reavivamento: “Porque este 
	meu filho estava morto e reviveu” (gr. anezesen,
	
	Lc 15.24). Paulo exorta 
	Timóteo a “reavivar” ou “despertar" o dom que DEUS lhe havia dado (2Tm 1.6). Mas no
	
	Salmo 71.20, o crente de 
	idade avançada parece ir além da mera esperança de um reavivamento quando 
	expressa sua confiança de que DEUS o restaurará: “Mc darás ainda a vida e me 
	tirarás dos abismos da terra”; aqui a ressurreição da sepultura está em 
	foco.
	
	Além dos tempos periódicos de arrependimento na era dos juizes, pelo menos 
	oito reaviva- mentos de larga escala são descritos no AT: o reavivamento no 
	monte Sinai (Êx 32-34), o reavivamento em Mispa sob a liderança de Samuel (1Sm 7), o reavivamento no monte Carmelo (1Rs 18), o reavivamento em 
	Judá durante o reinado de Asa (2Cr 
	15), o reavivamento em Nínive (Jn 
	3), o reavivamento liderado por Ezequias (2 Cr 29-31), o 
	reavivamento sob a liderança do jovem rei Josias (2 Cr 34-35) e o 
	reavivamento pós-cativeiro (Ed 9-10; Ne 8-10). O NT registra como os 
	primeiros cristãos em Jerusalém foram reavivados quando oraram pedindo 
	ousadia, e todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO para testemunharem a 
	respeito ressurreição do Senhor JESUS (At 4.29-33). O pecado de 
	Ananias e Safira foi soberanamente julgado, e nenhum dos incrédulos ousou 
	associar-se aos cristãos, enquanto multidões estavam sendo salvas e curadas 
	(5.1-16).
	
	
	Além destes reavivamentos, grandes líderes espirituais destacaram-se, quer 
	tenham sido instrumentos humanos ou produtos dos próprios reavivamentos. Os 
	autênticos reavivamentos, de acordo com os padrões bíblicos, são uma obra 
	soberana de DEUS. Há sempre um elemento divino ou miraculoso neles (Êx 34.29-
	35; 
	1Sm 7.10;
	
	1Rs 18.38;
	
	Jn 2.10;
	
	2Cr 14.11,12;
	
	30.20;
	
	34.14;
	
	Ne 8.10,17;
	
	At 4.31;
	
	5.5,10). “Nenhum ser humano 
	pode despertar o interesse, vivificar a consciência de um povo, ou gerar 
	aquela intensidade de fome espiritual que é peculiar a um reavivamento” (F. 
	Carlton Booth, “Revival”, BDT, p. 460). Contudo, os grandes reavivamentos 
	nunca são enviados de forma separada da oração, 
	da 
	intercessão e da confissão do pecado (Êx 32.30-32;
	
	1Sm 7.5-9;
	
	1Rs 18.36,37;
	
	Jn 3.5-9;
	
	2Cr 34.26,27;
	
	Ed 9.5-10.1;
	
	Ne 9.2,3). A palavra profética (2Cr 15.1-8) ou a Palavra 
	escrita (2Cr 
	34.18-21; 
	Ne 8) são elementos vitais 
	dos reavivamentos.
	
	O reavivamento enviado por DEUS produz uma revolução espiritual e um fervor 
	emocional. Grande temor (At 
	5.11), pranto (Jl 
	2.12; 
	Ed 10.1;
	
	Ne 8.9), ou alegria (2Cr 30.21-26;
	
	Ne 8,17) são, geralmente, 
	juntamente com o canto (2Cr 
	29.30), os resultados de um reavivamento. Acima de tudo, há um 
	retorno ao próprio Senhor, à justiça moral e a uma vida piedosa. O texto em
	
	2Crônicas 7.14 permanece 
	como a maior promessa de reavivamento da Palavra de DEUS: “Se o meu povo, 
	que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se 
	converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os 
	seus pecados, e sararei sua terra”.
	
	Bibliografia. C. E. Autrey, Revivais of the Old Testament, Grand Rapids. 
	Zondervan, 
	
	
	1960. James Burns, Revivais, Tkeir Laws 
	and Leaders, 2“ ed, com dois capítulos escritos por Andrew W. Blackwood, 
	Grand Ra- pids. Baker, 1960.
	
	
	J. R.
	 
	
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