Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Questionário NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
	
 
	
		Quem 
		era o jovem Daniel? Quem eram Hananias, Misael e Azarias, seus amigos? O 
		livro de Daniel inicia a história desses jovens situando-os no processo 
		de deportação de Jerusalém para a Babilônia de Nabucodonosor. 
		A respeito desses quatro jovens, a Bíblia descreve cinco características 
		importantes: Eram "de linhagem real, dos nobres"; "sem defeito algum"; 
		"formosos de aparência"; "instruídos em toda a sabedoria"; "sábios em 
		ciência".
 
		
		TEXTO ÁUREO
		"E Daniel 
		assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, 
		[...] portanto, pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se 
		contaminar" (Dn 1.8).
		
		 
		
		
		
		 
		
		VERDADE PRÁTICA
		
		A integridade de caráter implica uma disposição interior para se manter 
		fiel aos princípios da vida cristã.
		
		 
		
		
		
		 
		
		LEITURA DIÁRIA
		
		Segunda - Dn 1.8 A fidelidade de Daniel
		
		Terça  - Lv 11.43-45 A alimentação de Daniel
		
		Quarta - Sl 65.5; 118.8,9;  Is 26.4 Daniel e a confiança em DEUS
		
		Quinta - Dn 6.10 A firmeza de Daniel
		
		Sexta - Dn 2.30 A humildade de Daniel
		
		Sábado - Ez 14.14,20 Daniel entre os piedosos
		
		 
		
		LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Daniel 1.1-8, 17, 20
		
		1 No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio 
		Nabucodonosor, rei da Babilônia, a Jerusalém e a sitiou. 2
		
		E o Senhor entregou nas suas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e uma parte 
		dos utensílios da Casa de DEUS, e ele os levou para a terra de Sinar, 
		para a casa do seu DEUS, e pôs os utensílios na casa do tesouro do seu 
		DEUS. 3 E disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse 
		alguns dos filhos de Israel, e da linhagem real, e dos nobres, 4 jovens 
		em quem não houvesse defeito algum, formosos de aparência, e instruídos 
		em toda a sabedoria, e sábios em ciência, e entendidos no conhecimento, 
		e que tivessem habilidade para viver no palácio do rei, a fim de que 
		fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus. 5 E o rei lhes 
		determinou a ração de cada dia, da porção do manjar do rei e do vinho 
		que ele bebia, e que assim fossem criados por três anos, para que no fim 
		deles pudessem estar diante do rei. 6 E entre eles se achavam, dos 
		filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias. 7 E o chefe dos 
		eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel pôs o de Beltessazar, e 
		a Hananias, o de Sadraque, e a Misael, o de Mesaque, e a Azarias, o de 
		Abede-Nego. 8 E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a 
		porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto, pediu 
		ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar.
		
		17 Ora, a esses quatro jovens DEUS deu o conhecimento e a inteligência 
		em todas as letras e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda 
		visão e sonhos.
		
		20 E em toda matéria de sabedoria e de inteligência, sobre que o rei 
		lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos 
		ou astrólogos que havia em todo o seu reino.
		
		 
		
		INTERAÇÃO
		Esta lição 
		mostrará  o caráter  diferenciado de Daniel e seus amigos. Mesmo vivendo em 
		uma sociedade pagã eles não se deixaram contaminar. A fé de Daniel fez 
		com que ele se tornasse um exemplo de fidelidade para os crentes de 
		todas as épocas. O profeta compreendia visões e sonhos. Ele e os seus 
		amigos estudaram com afinco a língua dos caldeus, bem como a sua 
		literatura. Os jovens se aplicaram e DEUS lhes recompensou. Treinados 
		pela academia real, Daniel e seus companheiros recusaram-se a comer 
		alimentos reais. Eles não eram vegetarianos, mas como Judeus a lei 
		proibia que comessem animais "imundos" (Lv 11; Dt 14). Nas sociedades 
		pagãs, as carnes em geral também eram dedicadas a alguma divindade. A 
		decisão de não comer o alimento real era uma forma de dizer não à 
		idolatria e ao paganismo babilônico.
		
		 
		
		OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
		
		Fazer uma retrospectiva da situação moral e política de Israel.
		
		Explicar a força do caráter de Daniel.
		
		Analisar as atitudes de Daniel e seus amigos na corte babilônica.
		
		 
		
		Resumo 
		da  
		Lição 2 - A Firmeza Do Caráter Moral e Espiritual De 
		Daniel
		
		I. UMA RETROSPECTIVA HISTÓRICA
		
		1. A situação moral e política de Judá.  
	
		
		2.  A  situação espiritual de Judá.
		
		3. O império babilônico arrasa o reino  de Judá. 
		 
	
		
		II. A FORÇA DO CARÁTER
		
		1. A tentativa de aculturamento dos jovens hebreus (1.3,4).  
		 
	
		
		2.  O caráter colocado à prova (1.5-8).   
	
		
		III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE SEUS AMIGOS
		
		1. Uma firme resolução: não se contaminar (Dn 1.8). 
		 
	
		
		2. Daniel, um  modelo  de excelência.
		
		3. Daniel: modelo de integridade x sociedade corrupta. 
		 
	
		
		 
		
		SINOPSE DO TÓPICO (1) - Judá se encontrava espiritual e politicamente em 
		uma situação desfavorável, o que facilitou a invasão e o domínio de 
		Nabucodonosor.
		
		SINOPSE DO TÓPICO (2) - Daniel e seus amigos tinham um caráter imaculado 
		e não se deixaram seduzir pelas ofertas malignas de Nabucodonosor.
		
		SINOPSE DO TÓPICO (3) - Daniel estava no exílio, mas seu relacionamento 
		com DEUS não foi afetado. Ele manteve-se fiel ao Senhor e às suas leis.
		
		 
		
		AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Bibliológico
		
		"Que tivessem habilidade para viver no palácio do rei
		
		Quando DEUS permitiu a Nabucodonosor a vitória sobre Jeoaquim em 605 
		a.C., o monarca babilônico levou alguns vasos do templo e também alguns 
		escolhidos dentre os príncipes e nobres. Depois da destruição de Nínive, 
		sete anos antes, o império babilônico começou a crescer tão rapidamente 
		que não dispunha de números suficientes de babilônios cultos para a 
		cúpula governamental. Por isso, Nabucodonosor levou para a Babilônia 
		jovens saudáveis de boa aparência e de alto nível cultural a fim de 
		ensinar-lhes a cultura e a língua dos caldeus e, assim, torná-los úteis 
		no serviço real. Entre eles estavam Daniel e seus três amigos" (Bíblia 
		de Estudo  Pentecostal. Rio de   Janeiro: CPAD, 1995, p.1244).
		
		 
		
		BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
		
		ZUCK, Roy B (Ed). Teologia do Antigo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: 
		CPAD, 2009.  
	
		
		LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular  de Profecia Bíblica. 5. ed. Rio de 
		Janeiro: CPAD, 2013.
 
		 
		
		VERDADE PRÁTICA
		
		A integridade de caráter implica uma disposição interior para se manter 
		fiel aos princípios da vida cristã.
		
		 
		
		
		
		 
		
		LEITURA DIÁRIA
		
		Segunda - Dn 1.8 A fidelidade de Daniel
		
		Terça  - Lv 11.43-45 A alimentação de Daniel
		
		Quarta - Sl 65.5; 118.8,9;  Is 26.4 Daniel e a confiança em DEUS
		
		Quinta - Dn 6.10 A firmeza de Daniel
		
		Sexta - Dn 2.30 A humildade de Daniel
		
		Sábado - Ez 14.14,20 Daniel entre os piedosos
		
		 
		
		LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Daniel 1.1-8, 17, 20
		
		1 No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio 
		Nabucodonosor, rei da Babilônia, a Jerusalém e a sitiou. 2
		
		E o Senhor entregou nas suas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e uma parte 
		dos utensílios da Casa de DEUS, e ele os levou para a terra de Sinar, 
		para a casa do seu DEUS, e pôs os utensílios na casa do tesouro do seu 
		DEUS. 3 E disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse 
		alguns dos filhos de Israel, e da linhagem real, e dos nobres, 4 jovens 
		em quem não houvesse defeito algum, formosos de aparência, e instruídos 
		em toda a sabedoria, e sábios em ciência, e entendidos no conhecimento, 
		e que tivessem habilidade para viver no palácio do rei, a fim de que 
		fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus. 5 E o rei lhes 
		determinou a ração de cada dia, da porção do manjar do rei e do vinho 
		que ele bebia, e que assim fossem criados por três anos, para que no fim 
		deles pudessem estar diante do rei. 6 E entre eles se achavam, dos 
		filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias. 7 E o chefe dos 
		eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel pôs o de Beltessazar, e 
		a Hananias, o de Sadraque, e a Misael, o de Mesaque, e a Azarias, o de 
		Abede-Nego. 8 E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a 
		porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto, pediu 
		ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar.
		
		17 Ora, a esses quatro jovens DEUS deu o conhecimento e a inteligência 
		em todas as letras e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda 
		visão e sonhos.
		
		20 E em toda matéria de sabedoria e de inteligência, sobre que o rei 
		lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos 
		ou astrólogos que havia em todo o seu reino.
		
		 
		
		INTERAÇÃO
		Esta lição 
		mostrará  o caráter  diferenciado de Daniel e seus amigos. Mesmo vivendo em 
		uma sociedade pagã eles não se deixaram contaminar. A fé de Daniel fez 
		com que ele se tornasse um exemplo de fidelidade para os crentes de 
		todas as épocas. O profeta compreendia visões e sonhos. Ele e os seus 
		amigos estudaram com afinco a língua dos caldeus, bem como a sua 
		literatura. Os jovens se aplicaram e DEUS lhes recompensou. Treinados 
		pela academia real, Daniel e seus companheiros recusaram-se a comer 
		alimentos reais. Eles não eram vegetarianos, mas como Judeus a lei 
		proibia que comessem animais "imundos" (Lv 11; Dt 14). Nas sociedades 
		pagãs, as carnes em geral também eram dedicadas a alguma divindade. A 
		decisão de não comer o alimento real era uma forma de dizer não à 
		idolatria e ao paganismo babilônico.
		
		 
		
		OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
		
		Fazer uma retrospectiva da situação moral e política de Israel.
		
		Explicar a força do caráter de Daniel.
		
		Analisar as atitudes de Daniel e seus amigos na corte babilônica.
		
		 
		
		Resumo 
		da  
		Lição 2 - A Firmeza Do Caráter Moral e Espiritual De 
		Daniel
		
		I. UMA RETROSPECTIVA HISTÓRICA
		
		1. A situação moral e política de Judá.  
	
		
		2.  A  situação espiritual de Judá.
		
		3. O império babilônico arrasa o reino  de Judá. 
		 
	
		
		II. A FORÇA DO CARÁTER
		
		1. A tentativa de aculturamento dos jovens hebreus (1.3,4).  
		 
	
		
		2.  O caráter colocado à prova (1.5-8).   
	
		
		III. - A ATITUDE DE DANIEL E DE SEUS AMIGOS
		
		1. Uma firme resolução: não se contaminar (Dn 1.8). 
		 
	
		
		2. Daniel, um  modelo  de excelência.
		
		3. Daniel: modelo de integridade x sociedade corrupta. 
		 
	
		
		 
		
		SINOPSE DO TÓPICO (1) - Judá se encontrava espiritual e politicamente em 
		uma situação desfavorável, o que facilitou a invasão e o domínio de 
		Nabucodonosor.
		
		SINOPSE DO TÓPICO (2) - Daniel e seus amigos tinham um caráter imaculado 
		e não se deixaram seduzir pelas ofertas malignas de Nabucodonosor.
		
		SINOPSE DO TÓPICO (3) - Daniel estava no exílio, mas seu relacionamento 
		com DEUS não foi afetado. Ele manteve-se fiel ao Senhor e às suas leis.
		
		 
		
		AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Bibliológico
		
		"Que tivessem habilidade para viver no palácio do rei
		
		Quando DEUS permitiu a Nabucodonosor a vitória sobre Jeoaquim em 605 
		a.C., o monarca babilônico levou alguns vasos do templo e também alguns 
		escolhidos dentre os príncipes e nobres. Depois da destruição de Nínive, 
		sete anos antes, o império babilônico começou a crescer tão rapidamente 
		que não dispunha de números suficientes de babilônios cultos para a 
		cúpula governamental. Por isso, Nabucodonosor levou para a Babilônia 
		jovens saudáveis de boa aparência e de alto nível cultural a fim de 
		ensinar-lhes a cultura e a língua dos caldeus e, assim, torná-los úteis 
		no serviço real. Entre eles estavam Daniel e seus três amigos" (Bíblia 
		de Estudo  Pentecostal. Rio de   Janeiro: CPAD, 1995, p.1244).
		
		 
		
		BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
		
		ZUCK, Roy B (Ed). Teologia do Antigo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: 
		CPAD, 2009.  
	
		
		LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular  de Profecia Bíblica. 5. ed. Rio de 
		Janeiro: CPAD, 2013.
 
	
		Revista Ensinador. 
		Editora CPAD. pag. 37.
		A 
		identidade dos quatro jovens - Flávio Josefo, historiador judeu de 
		linhagem sacerdotal (37-103 d.C), em sua célebre obra, História dos 
		Hebreus, editada pela CPAD, confirma a linhagem real e nobre de Daniel e 
		dos seus três amigos: "Dentre todos os filhos da nação judaica, parentes 
		do rei Zedequias e outros de origem mais ilustre, Nabucodonosor escolheu 
		os que eram mais perfeitos e competentes". Outro apontamento de Josefo 
		chama-nos a atenção: "Dentre os moços que eram parentes de Zedequias, 
		havia quatro perfeitamente honestos e inteligentes: Daniel, Hananias, 
		Misael e Azarias". Tanto pela Bíblia quanto por fonte extra, está claro 
		que esses jovens pertenciam à realeza e à nobreza de Israel. Ambos eram 
		parentes do rei Zedequias. Entretanto, as características mais 
		importantes destacada pela Bíblia e, igualmente por Josefo, eram a 
		honestidade, firmeza e integridade no caráter.
	
		Educados na Lei de DEUS, os jovens levavam a sério a ética social da 
		Torá na cultura paganizada da Babilônia. Prova disso foi a tentativa de Nabucodonosor em 
		apagar a identidade social e religiosa deles. Os nomes dos 
		rapazes foi mudado para nomenclaturas pagãs: a Daniel foi dado o nome de Beltessazar; 
		Hananias foi dado o nome de Sadraque; a Misael foi dado o nome de 
		Mesaque; a Azarias foi dado o nome de Abede-Nego.
	
		A 
		firmeza do caráter - Frequentemente, o termo caráter é conceituado como um 
		tipo ou sinal convencionado numa sociedade. Refere-se à índole, ao 
		temperamento e a forma moral. A família, a escola e a religião de um 
		grupo social contribuem para formar o caráter de uma pessoa.
	
		Ao 
		impor a troca dos nomes de Daniel e os seus três amigos se estava "mudando" a identidade deles, tanto cultural quanto 
		religiosa, advinda da Lei de DEUS. Mas o que fizeram os jovens rapazes? 
		Resistiram sabiamente, propondo outra estratégia para viverem no palácio 
		da Babilônia sem desonrar a DEUS e conservando a integridade de caráter 
		herdado do seu povo.
	
		Revista Ensinador. 
		Editora CPAD. pag. 37.
 
	Observação 
	minha - Ev. Henrique - Aspenaz não consentiu, mas Daniel conseguiu convencer 
	ao encarregado de cuidar deles, devido ao seu caráter diferenciado.  
	
	Quem 
	colocou os nomes babilônios em Daniel, Hananias, Misael e Azarias não foi 
	Nabucodonosor, mas Aspenaz, o chefe dos eunucos.
 
	
		COMENTÁRIOS DE VÁRIOS LIVROS - INTRODUÇÃO
	Este 
	primeiro capítulo apresenta os personagens que são os protagonistas de 
	episódios relatados nos capítulos seguintes. Eles revelam a capacidade de 
	serem fieis a DEUS mesmo quando as circunstâncias se mostram adversas. É a 
	história de quatro jovens que não se corromperam, nem antes nem depois de se 
	tornarem exilados numa outra terra e sob o domínio de um rei pagão.
	Os seis 
	primeiros capítulos do livro são históricos. Neles encontramos a história 
	verdadeira de quatro jovens judeus, os quais, levados cativos para a 
	Babilônia foram desafiados na sua fé em DEUS. Dos quatro rapazes judeus, 
	Daniel, Ananias, Misael e Azarias, é o jovem Daniel que ganha espaço nesta 
	história pela demonstração de sua fé, fidelidade e integridade em meio a uma 
	situação instável e oposta a tudo que conhecia no meio do seu povo.
	Nesta 
	história destaca-se a firmeza de caráter demonstrada pelos quatro jovens que 
	deu a eles a capacidade de enfrentar o desafio à sua fé no DEUS de Israel. 
	Essa atitude significava a disposição interior e era fruto da formação moral 
	e espiritual recebida de seus pais.Tratava-se de uma postura mais firme que 
	colocava as suas vidas em risco por não obedecer a ordem do Rei que afetava 
	a sua fé.
	Neste 
	início do século XXI, somos desafiados na nossa integridade como cristãos a 
	termos uma postura que jamais renegue a nossa fé cristã. Haverá em nossos 
	dias gente confiável? Para esse tempo de crise de integridade, a história de 
	Daniel serve de modelo aos cristãos.
	Elienai Cabral. 
	Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a 
	Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 27-28.
	 
	Poucas 
	personagens no A.T. são tão conhecidas quanto Daniel, um homem desarraigado 
	da sua terra natal, educado numa sociedade estrangeira, que manteve uma 
	lealdade inabalável ao DEUS do seu povo. As suas habilidades e a integridade 
	inspirada pela sua fé o conduziram a altos escalões de governo.
	Chamado 
	para fazer o impossível, a contar ao rei o sonho deste, a sua fé foi 
	recompensada com percepção divina, salvando-o da morte. 
	Durante o 
	comumente generoso governo da Pérsia, ele não estava disposto a fazer 
	concessões nem por um mês, e os seus inimigos sabiam que ele não o faria. A 
	sua fé não era nem ostentosa nem secreta, mas firme, pronta para dar a 
	resposta quando questionada, até mesmo para repreender um rei por ter 
	cometido sacrilégio negligente. Apto para as maiores responsabilidades 
	ministeriais no governo, ele também estava apto para a responsabilidade 
	singular de receber e anunciar revelações acerca da sua nação em questões 
	internacionais nos séculos por vir.
	DONALD C. FLEMING. 
	Comentário Bíblico NVI. Editora Vida. Eclesiastes. pag. 1174.
	 
	a- Daniel e 
	seus três amigos optaram por não comer a comida do rei.
	b- Eles não 
	se curvaram à imagem do rei, mesmo sob pena de morte. 
	c- Daniel continuou a 
	orar, embora soubesse que poderia ser notado e condenado à morte. 
	Estes 
	homens são exemplos inspiradores de como viver uma vida com DEUS em um mundo 
	pecaminoso. Quando enfrentamos provações, podemos ter certeza de que DEUS 
	está conosco. Que Ele nos dê a mesma coragem para sermos capazes de 
	permanecer fiéis sob pressão.
	BÍBLIA APLICAÇÃO PESSOAL. 
	Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Editora CPAD. pag. 1089.
	 
	Daniel 
	viveu em meio a todos esses acontecimentos marcantes. Não sabemos exatamente 
	que impacto ele causou na comunidade dos exilados, mas temos evidências de 
	que foi uma grande influência em favor do bem, tanto aos exilados como aos babilônicos.
	
	Daniel tornou-se confidente de Nabucodonosor ao longo do 
	reinado deste (605—562 a.C.). Mais tarde serviu com igual distinção na corte 
	de Ciro, o governante persa que conquistou a Babilônia. 
	Uma das primeiras políticas implementadas por Ciro após subjugar a Babilônia foi 
	permitir que os judeus retornassem à sua terra e retomassem seu estilo de 
	vida. É muito provável que Daniel tenha influenciado a decisão do monarca. O 
	livro de Daniel serve como testemunho do modo como DEUS opera Seus 
	propósitos por meio de Seus servos, ainda
	
	que estes estejam servindo na corte de governantes pagãos (Dn 2.21; 4.18).
	EarI D. 
	Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. 
	O Novo Comentário Bíblico Antigo 
	Testamento com 
	recursos adicionais. 
	Editora Central Gospel. pag. 1273-1274.
	 
	
	
	
	 
	
	
	I – 
	UMA RETROSPECTIVA HISTÓRICA
	
	
	1. A 
	situação moral e política de Judá.
	“No ano 
	terceiro do reinado de Jeoaquím” (1.1). Segundo alguns estudiosos da 
	cronologia histórica que envolve o terceiro ano do reinado de Jeoaquim o 
	tempo mais próximo foi entre 606 e 605 a.C. Nesse tempo, Nabucodonosor era o 
	filho de Nabopolasar que era, tão somente, o herdeiro do trono da Babilônia. 
	Porém, destacou-se quando fez campanhas de conquistas de outras terras em 
	lugar de seu pai. Sua ascensão ao trono da Babilônia aconteceu em 605 a.C., 
	mediante a vitória que teve em Carquemis assegurando aos babilônios a 
	dominação sobre a Síria e a Palestina. Foi depois desta vitória que lhe foi 
	dado o título de Rei da Babilônia. Foi em 605 a.C., que Nabucodonosor entrou 
	em Judá e Jerusalém e confiscou utensílios de valor do templo de Jerusalém, 
	levando-os para a Babilônia. Cumpria-se, então, a profecia de Isaías ao 
	rei Ezequias muitos anos antes (Is 39.1-6). Outros profetas profetizaram 
	sobre essa queda de Judá, através de Hulda, a profetisa (2 Cr 43.22-28), 
	além dos profetas que profetizaram sobre o exílio de Judá na Babilônia, tais 
	como Miqueias (Mq 4.10), Jeremias (Jr 25.11) e Habacuque (Hc 1.5-11).
	“veio 
	Nabucodonosor, rei da Babilônia a Jerusalém e a sitiou” (1.1). 
	Houve três 
	incursões do rei babilônico. 
	Na primeira vez este rei levou os tesouros da casa de DEUS no ano terceiro 
	de Jeoaquim em 606 a.C. Na segunda incursão, Nabucodonosor fez a segunda 
	deportação que foi no ano oitavo de Jeoaquim em 597 a.C. Na terceira 
	incursão foi no ano 586 a.C., quando o templo foi saqueado, destruído e 
	queimado, bem como a cidade e os muros de Jerusalém (2 Rs 25.8-21). Os 
	utensílios do templo de Jerusalém consagrados a Jeová foram levados para a 
	casa do deus de Nabucodonosor, porque atribuía suas conquistas ao seu deus.
	“Jeoaquim, rei de Judá” (1.1). Os antecedentes históricos desse rei são 
	cheios de maldade e rebelião contra DEUS. Jeoaquim foi colocado no trono de 
	Judá pelo Faraó-Neco, o rei do Egito (2 Rs 23.34) nos anos 608 a 597 a.C. 
	Jeoaquim foi colocado no lugar de seu irmão Jeoacaz , que foi deposto pelo 
	rei do Egito. No ano 606 a.C., Nabucodonosor invadiu Jerusalém, dominou a 
	cidade e levou para a Babilônia os tesouros da casa de DEUS (templo). Porém, 
	as pretensões de Nabucodonosor foram além dos valores materiais de 
	Jerusalém. Ele levou alguns nobres da casa real que eram versados em 
	ciências e conhecimentos gerais, entre os quais, quatro jovens chamados 
	Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Em meio àquela crise espiritual do reino 
	de Judá, esses jovens se mantiveram fiéis aos princípios ensinados e que 
	foram testados logo.
	Elienai Cabral. 
	Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a 
	Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 28-29.
	 
	A 
	situação política de Judá
	Nos anos 
	608 a 597 a.C., reinava em Jerusalém Jeoaquim, que havia sido empossado por 
	Neco, faraó do Egito (2Rs 23.34). Naqueles dias, duas nações lutavam pelo 
	domínio da região: a Assíria e o Egito. Neco, rei do Egito, subira para 
	batalhar contra o rei da Assíria (2Rs 23.29). Josias, rei de Judá, temendo 
	pela segurança de seu reino, achou melhor atacar o exército egípcio, mas 
	morreu na batalha de Carquemis, em 608 a.C. Neco, que agora estava com todos 
	os trunfos na mão, destituiu a Jeoacaz, filho de Josias, quando este havia 
	reinado apenas três meses, impôs pesado tributo a Judá, e constituiu rei a 
	Jeoaquim, irmão do deposto Jeoacaz (2Rs 23.31-35). O castigo de DEUS foi 
	retardado, mas não evitado (2Rs 23.26,27). Jeoaquim foi um rei ímpio. Seu 
	pai Josias rasgou suas roupas em sinal de contrição e arrependimento. Ao 
	contrário, Jeoaquim rasgou e queimou o rolo da Palavra de DEUS que continha 
	as mensagens do profeta Jeremias e mandou prender o mensageiro (Jr 
	36.20-26).
	Jeoaquim 
	era também assassino. Porque as mensagens do profeta Urias eram contrárias 
	aos seus interesses, ele mandou matá-lo. Urias fugiu para o Egito, mas 
	Jeoaquim mandou sequestra-lo. Ele foi trazido à sua presença e morto à 
	espada (Jr 26.20-23).
	O 
	cenário político ao redor de Judá 
	No ano 
	606 a.C., novos acontecimentos vieram modificar o cenário político-militar 
	da conturbada região. Uma vitória de Nabucodonosor, 
	rei da Babilônia, sobre o faraó Neco, consolidou a Babilônia como nova 
	potência mundial em ascensão. O Egito e a Assíria haviam disputado o 
	predomínio, mas a luta enfraquecera a ambos. Assim, a Babilônia foi quem 
	mais ganhou com essas brigas. Quando dois cães brigam por um osso, pode 
	aparecer um terceiro e levá-lo com a maior facilidade.
	
	Nabucodonosor fez 
	três incursões sobre Jerusalém: em 606 a.C., levou os nobres (dentre eles 
	Daniel) e os vasos do templo. Em 597 a.C., noutra incursão, levou mais 
	cativos. O rei Jeoaquim rendeu-se sem resistência. Nesse tempo, também, foi 
	ao cativeiro o profeta Ezequiel (2Rs 24.8). Em 586 a.C., após dezoito meses 
	de sítio, os exércitos do rei da Babilônia saquearam a cidade de Jerusalém. 
	Arrasaram-na totalmente, destruindo também o templo. O rei Zedequias foi 
	capturado quando tentava fugir e levado à presença de Nabucodonosor. 
	Seus filhos foram mortos em sua presença, seus olhos foram vazados, e ele 
	levado cativo para a Babilônia com o seu povo (2Rs 25).
	LOPES. Hernandes Dias. 
	DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos. pag. 19-20.
	 
	
	O povo de 
	DEUS: novas questões em teologia e em política 
	No ano 
	terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei da 
	Babilônia a Jerusalém, e a sitiou. o Senhor lhe entregou nas mãos a 
	Jeoaquim, rei de Judá, e alguns dos utensílios da casa de DEUS; (vs. 1-2a).
	Quando 
	tudo isso realmente aconteceu a maioria do povo de Judá teve que mudar sua 
	ótica sobre como DEUS iria realizar o seu propósito com relação a eles 
	dentro da História e como iria cumprir as suas promessas. Eles haviam sido 
	levados a pensar e a planejar erradamente, interpretando a Palavra de DEUS 
	de acordo com os seus próprios desejos egocêntricos. A maneira de ler e 
	interpretar suas escrituras e tradições levava-os a pensar que seria a 
	partir de certos princípios inalteráveis que DEUS cumpriria os seus 
	propósitos. A linha real de Davi deveria continuar ininterruptamente, sem 
	nenhuma interrupção, até que o segundo glorioso Davi, o Messias prometido, 
	descendente do primeiro, aparecesse no trono de Judá. Sob este reinado 
	Israel experimentaria o triunfo e a satisfação de ser o centro de uma 
	comunidade de um grande e novo estado mundial, onde a paz e a prosperidade 
	floresceriam para a alegria de todos. Mas até que chegasse esse dia, 
	Jerusalém, a cidade santa, e o templo deveriam permanecer livres e 
	invioláveis, como nos bons tempos de Davi e Salomão, sendo assim um sinal de 
	que aqui DEUS realizaria essas coisas maravilhosas.
	Portanto 
	quando tudo aconteceu às avessas, quando a cidade e o templo invioláveis 
	foram destruídos, foi difícil para eles admitirem que o futuro pretendido 
	por DEUS pudesse envolver tanto a humilhação como a glória, o exílio e a 
	vergonha, bem como a segurança e a prosperidade. Será que DEUS poderia 
	realmente usar um pagão como Nabucodonosor como instrumento para o bem e a 
	educação do seu povo? Será que DEUS esperava que acreditassem que, enquanto 
	estavam nas mãos brutais do rei, eles ainda estariam nas mãos de DEUS?
	Em 
	particular era-lhes muito difícil ver o templo arruinado e os utensílios da 
	casa de DEUS profanados. Tinham-se curvado em temor perante o que 
	acreditavam e sentiam ser a presença de DEUS naquele templo, onde estes 
	utensílios eram usados e santificados. A tradição era permeada de histórias 
	que advertiam que a ninguém seria permitido sequer tocar nesses utensílios 
	com mãos profanas sem sofrer pavorosa e imediata punição. Mas agora um 
	monarca pagão atreveu-se, e teve permissão, de fazer exatamente isso!
	Precisavam de uma nova teologia, e o seu desenvolvimento seria um processo 
	moroso, envolvendo introspecção e muita discussão. O livro de Daniel 
	leva-nos para um mundo no qual estes problemas estavam sendo enfrentados e 
	dissecados em toda a sua amplitude. Mas além dos problemas de uma nova 
	teologia tinham também que definir como viver naquela situação. Deveriam 
	viver como um grupo minoritário dentro de um ambiente ora ameaçador, ora 
	amigável, mas sempre alienado de sua cultura e de sua fé religiosa. Um 
	pastor trabalhando entre imigrantes que moram numa grande cidade resumiu o 
	problema básico de tal grupo: “Como podemos nos ajustar sem sermos 
	tragados?”
	Como povo 
	escolhido de DEUS jamais deveriam ter-se permitido esquecer, mesmo lá na 
	Babilônia, das promessas específicas de DEUS sobre o futuro, feitas 
	primeiramente a Abraão, e freqüentemente repetidas e ampliadas nos tempos 
	cruciais de sua história. Estas promessas asseveravam-lhes que possuiriam a 
	terra de Canaã. Lá construiriam uma cidade e uma casa para o DEUS vivo; 
	produziriam uma linhagem de reis que culminaria com o rei divino; seriam 
	abençoados e tornar-se-iam bênção para todas as nações da terra. Para 
	mantê-los unidos era necessário acreditar nesse processo, o que os 
	preservaria ante todas as outras nações. Mas como seria cumprido agora este 
	destino, sob o governo de Nabucodonosor, sob a incerteza da situação 
	mundial, e ante as sublevações destes novos tempos? Será que haveria uma 
	mínima possibilidade da promessa feita a Abraão e aos patriarcas de 
	realizar? Eles haviam sido arrancados da terra em que foram plantados. 
	Estavam dispersos em países distantes. Será que valia a pena apegar-se a 
	esta tradição do passado e procurar permanecer fiel ao chamado que os 
	patriarcas ouviram tantas vezes? Poderiam atrever-se a esperar que o milagre 
	do grande êxodo do Egito viesse a se repetir num novo êxodo da Babilônia 
	naqueles dias?
	Ronald S. Wallace. A 
	Mensagem de Daniel. Editora ABU. pag. 20-22.
	 
	
	O Cerco 
	de Jerusalém. 
	Nesses 
	versículos temos um relato:
	I. Do 
	primeiro ataque súbito que Nabucodonosor, rei da Babilônia, ainda no 
	primeiro ano do seu reinado, fez contra Judá e Jerusalém, no terceiro ano do 
	reinado de Jeoaquim, e seu êxito nessa expedição (w. 1,2): Ele sitiou 
	Jerusalém, em pouco tempo se tornou seu senhor, apoderou-se do rei, levou 
	consigo a quem quis e o que quis, e deixou Jeoaquim para reinar como 
	tributário. O que ele fez por cerca de oito anos. Mas este então se rebelou, 
	e isto foi a sua ruína. Quanto a esse primeiro cativeiro, a maioria dos 
	intérpretes pensa que os setenta anos devem ser datados (embora Jerusalém 
	não fosse destruída, nem o cativeiro tivesse sido concluído), cerca de 
	dezenove anos depois. Naquele primeiro ano, Daniel foi levado para a 
	Babilônia e, ali, continuou por todos os setenta anos (v. 21), durante o 
	tempo em que todas as nações serviriam a Nabucodonosor (Jr 25.11). Esse único profeta, portanto, 
	testemunhou no período de sua própria vida o surgimento, o reinado, e a 
	ruína dessa monarquia. Dessa forma, 
	esse foi o assunto de uma época singular, por que os 
	reinos da terra são coisas efêmeras, mas o reino dos céus é eterno. Os 
	justos, que os vêem se enraizando, verão sua queda (Jó 5.3; Pv 29.16).
	HENRY. Matthew. 
	Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a Malaquias. Editora 
	CPAD. pag. 824.
	 
	
	
	2. A 
	situação espiritual de Judá.
	“E o 
	Senhor entregou nas suas mãos a Jeoaquim, rei de Judá” (1.2). Nas mãos de 
	quem? Claro, nas mãos de Nabucodonosor. Esta declaração bíblica revela a 
	soberania divina sobre os reinos do mundo. Ele tinha poder para tirar e 
	colocar reis sobre as nações. Neste caso, DEUS toma um rei inimigo do povo 
	de DEUS e o faz dominar sobre o rei de Judá e seu povo. Segundo a história, 
	depois que Josias havia feito a grande reforma política e religiosa em Judá, 
	os anos se passaram e os filhos de Josias se desviaram da fé de seu pai e 
	foram muito ímpios. Os sacerdotes, o rei e todo o povo se endureceram 
	espiritualmente. O próprio rei, Jeoaquim, “endureceu a sua serviz e tanto se 
	obstinou no seu coração, que se não converteu ao Senhor, DEUS de Israel”{2 
	Cr 36.13). A casa de DEUS foi profanada com as abominações gentílicas e o 
	coração de DEUS foi entristecido.
	“e uma 
	parte dos utensílios da Casa de DEUS, e ele os levou para a terra de Sinar” 
	(1.2). Na verdade, Nabucodonosor não levou tudo o que havia no templo, 
	apenas parte. Em outra incursão ele levou o restante, nada deixando em 
	Jerusalém. Na verdade, ele destruiu a cidade para não ficar lembrança alguma 
	na mente dos exilados (2 Cr 36.18). A terra de Sinar ou Sineat; fica na 
	Mesopotâmia, ou seja, na Babilônia, o mesmo lugar onde foi construída a 
	Torre de Babel.
	Esse 
	lugar era sinônimo de oposição a DEUS, onde a perversidade fora marcante. Ao 
	levar os utensílios do Templo judeu, Nabucodonosor desafiava ao DEUS de 
	Israel. Mais tarde, Belsazar profana os utensílios sagrados do templo de 
	Israel no capítulo 5.
	Elienai Cabral. 
	Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a 
	Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 29-30.
	 
	O 
	cenário espiritual em Judá
	Depois da 
	reforma de Josias, Judá voltou a se esquecer de DEUS. Os filhos de Josias 
	não temiam a DEUS como ele. Os reis foram homens ímpios. Eles não aceitavam 
	mais ouvir a Palavra de DEUS. Alguns profetas e sacerdotes se corromperam. 
	Os profetas de DEUS foram perseguidos, presos e mortos.
	Em vez de 
	haver quebrantamento, arrependimento e volta para DEUS, o rei, os sacerdotes 
	e o povo se endureceram ainda mais. Contudo o rei: "... endureceu a sua 
	cerviz e se obstinou no seu coração, para não voltar ao Senhor, DEUS de 
	Israel” (2Cr 36.13). Diz ainda a Palavra de DEUS que: “... todos os chefes 
	dos sacerdotes e o povo aumentavam cada vez mais a sua infidelidade, 
	seguindo todas as abominações dos gentios; e profanaram a casa do Senhor, 
	que ele tinha santificado para si em Jerusalém” (2Cr 36.14).
	LOPES. Hernandes Dias. 
	DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos. pag. 21.
	 
	Que 
	proveito ele teve desse acontecimento. Ele não destruiu a cidade ou o reino, 
	mas fez apenas aquilo que cumpria a primeira ameaça maliciosa da Babilônia. 
	Foi dito contra o rei Ezequias, por mostrar seus tesouros aos embaixadores 
	do rei da Babilônia (Is 39.6,7), que os tesouros e seus filhos seriam 
	levados. Mas, se eles tivessem se humilhado e se arrependido disto, o poder 
	e o sucesso do rei da Babilônia poderiam ter avançado, mas não por muito 
	tempo. Se juízos menores cumprirem seus objetivos, DEUS não enviará maiores. 
	Mas, se não cumprirem, Ele aquecerá a fornalha sete vezes mais. Vejamos o 
	que foi feito então: 
	1. Uma parte dos utensílios do santuário foi levada (v. 
	2).  Eles ingenuamente confiavam no Templo para defendê-los, embora 
	continuassem em sua iniquidade. 
	E agora, para lhes mostrar a vaidade desta convicção, o Templo é o primeiro 
	a ser saqueado. Muitos dos utensílios sagrados que costumavam ser empregados 
	no serviço de DEUS foram levados pelo rei da Babilônia, dentre eles, muito 
	provavelmente, os que eram mais valiosos. Contudo, ele os levou como troféus 
	de vitória para a casa do seu deus, a quem, com uma devoção cega, ele 
	dedicou a conquista de seu sucesso. E tendo se apropriado desses utensílios, 
	em sinal de gratidão ao seu deus, ele os colocou no tesouro do seu templo. 
	Seu povo havia trazido as imagens de outros deuses para o seu Templo, e 
	então Ele permitiu que os utensílios do Templo fossem levados para os 
	tesouros desses deuses. Observe que quando os homens profanam os utensílios 
	do santuário com os seus pecados, pode-se esperar como algo justo que DEUS 
	os profane através dos seus juízos. E provável que os tesouros da casa do 
	rei tenham sido saqueados, como foi predito, mas uma menção especial é feita 
	à remoção dos utensílios do santuário. Sim, pois encontrarmos mais tarde que 
	a profanação deles foi o que encheu a medida da iniquidade dos caldeus (cap. 
	5.3). Mas observe que foi 
	
	apenas 
	uma parte deles que foi levada ao cativeiro. Alguns ainda foram deixados em 
	aflição, para ver se tomariam a atitude certa a fim de evitar que tudo fosse 
	levado embora. Veja Jeremias 27.18. 
	2. As crianças e os jovens foram 
	levados, especialmente os que eram de origem nobre ou real, que eram belos e 
	promissores, aqueles que aparentemente poderiam se destacai'. Assim, a 
	iniquidade dos pais foi visitada neles próprios, pois perderam os seus 
	filhos (e estes filhos também sofreram por causa dos seus pais). Estes foram 
	levados embora por Nabucodonosor: (1) Como troféus, a fim de serem 
	exibidos para evidência e glorificação do seu sucesso. (2) Como penhores da 
	fidelidade dos seus pais em sua própria terra, que se preocupariam em se 
	comportar bem para que seus filhos pudessem receber um tratamento melhor. 
	(3) Como uma semente para servi-lo. Ele os levou para treiná-los para 
	serviços e cargos honoríficos sujeitos a si, ou por uma inexplicável 
	afetação, que os homens poderosos freqüentemente têm de serem servidos por 
	estrangeiros (sejam de quaisquer raças), em vez dos da sua própria nação. 
	Outra possível explicação é o fato de eles acharem que não havia tantos 
	jovens espirituosos, alegres, e engenhosos que pudessem ser encontrados 
	entre os seus caldeus, como havia em grande número entre os jovens de 
	Israel. E, se isso fosse assim, era mais pela honra da nação judaica, 
	possuir um talento incomum acima de outros povos, e um fruto da bênção de 
	DEUS. Mas era uma vergonha que um povo que tinha tanta inteligência tivesse 
	tão pouca sabedoria e graça. Agora observe: [1] As instruções que o rei da 
	Babilônia deu para a escolha desses jovens (v. 4). Eles não deveriam 
	escolher os que tivessem qualquer deficiência física, mas que fossem bonitos 
	e atraentes, cujas fisionomias fossem indicadoras de habilidade, destreza e 
	bom humor. Mas isto não era suficiente. Eles deveriam ser habilidosos em 
	toda a sabedoria e em sagacidade. O seu conhecimento devia ser visível, 
	assim como o entendimento que possuíam da ciência. Como eram rápidos e 
	vigorosos, poderiam dar uma descrição pronta e inteligente do seu próprio 
	país e do aprendizado que até então haviam obtido. Nabucodonosor escolheu 
	os que eram jovens, porque seriam dóceis e tratáveis, esqueceriam o seu 
	próprio povo e se incorporariam aos caldeus. Ele tinha em vista o que 
	planejou para eles. Eles deveriam ter a habilidade necessária para se 
	comportarem a altura do ambiente do palácio real, não só para servirem ao 
	rei, mas para administrarem os seus assuntos. Este é um exemplo da política 
	desse monarca emergente, então no início do seu reinado. E era um bom 
	presságio de sua prosperidade que ele estivesse preocupado em preparar uma 
	série de pessoas capacitadas para cuidar das atividades públicas. Ele não os 
	nomeou, como Assuero, para escolherem para ele mulheres jovens, mas para o 
	serviço do seu governo. E do interesse dos príncipes terem homens sábios 
	empregados às suas ordens. Portanto, trata-se de um gesto de sabedoria deles 
	terem o cuidado de encontrar e treinar tais pessoas. É uma das desgraças 
	deste mundo que tantos que são qualificados para as funções públicas sejam 
	sepultados na obscuridade, enquanto tantos que são desqualificados para elas 
	sejam honrados. [2] O cuidado que Nabucodonosor tomou a respeito deles. 
	Primeiro, com a educação deles. Ele ordenou que fossem ensinados os 
	conhecimentos e a língua dos caldeus a eles. Eles deviam ser jovens sábios e 
	cultos, e ainda assim deviam receber mais instrução. Dê instruções a um 
	homem sábio e ele crescerá em conhecimento. Observe que aqueles que quiserem 
	fazer o bem no mundo quando forem adultos, eles precisarão aprender enquanto 
	forem jovens. Essa é a idade do aprendizado. Se esse tempo for perdido, 
	dificilmente será recuperado. Não parece que Nabucodonosor quisesse que eles 
	aprendessem as artes ilícitas que eram usadas entre os caldeus, como a 
	mágica e a adivinhação. Se ele quisesse isso, Daniel e seus companheiros não 
	se contaminariam com elas. Não achamos que ele tenha ordenado que lhes fosse 
	ensinada a religião dos caldeus, pois parece que nesse momento Nabucodonosor 
	não era um homem fanático. Se os homens fossem habilidosos e fiéis, e 
	qualificados para o seu trabalho, não era tão importante para ele a religião 
	que professavam, contanto que tivessem alguma religião. Eles deviam ser 
	instruídos no idioma e nas leis do país. Em história, filosofia, e 
	matemática. Nos conhecimentos da agricultura, da guerra, e da navegação. 
	Sim, no aprendizado que poderia qualificá-los para servir à sua geração. 
	Note que é um verdadeiro serviço para o bem público prover uma boa educação 
	para os jovens. Em segundo lugar, com o sustento deles. Ele lhes deu o 
	sustento por três anos, não só os produtos de primeira necessidade, mas 
	guloseimas para incentivá-los em seus estudos. Eles tinham a provisão diária 
	dos manjares do rei, e do vinho que ele bebia (v. 5). Este era um exemplo da 
	sua generosidade e humanidade. Embora eles fossem cativos, ele levava em 
	consideração o nascimento e qualidade deles, seu espírito e habilidade, e os 
	tratava com respeito, e estudava como poderia tornar o cativeiro mais fácil 
	para eles. E necessário haver respeito para com aqueles que são bem nascidos 
	e criados, especialmente quando enfrentam situações difíceis e angustiantes. 
	Com uma educação liberal deve haver um sustento liberal.
	HENRY. Matthew. 
	Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a Malaquias. Editora 
	CPAD. pag. 824-825.
	 
	
	
	3. O 
	império babilônico arrasa o reino de Judá.
	O 
	poder do império babilônico
	A 
	Babilônia tornou-se o maior império do mundo. Era senhora do universo. O 
	reinado de Nabucodonosor abarcou 
	um período de 43 anos. Durante seu reinado, a cidade de Babilônia 
	foi embelezada. As muralhas da cidade eram inexpugnáveis, com trinta metros 
	de altura e dava para três carros aparelhados, com mais de 1.200 torres. Ali 
	havia uma das sete maravilhas do mundo antigo, os jardins suspensos da 
	Babilônia.
	O povo de 
	Judá foi arrancado da cidade santa, e o templo destruído. O cerco trouxe 
	morte e desespero. As crianças morriam de fome, os velhos eram pisados, e as 
	jovens forçadas. Isso trouxe dor e lágrimas ao jovem profeta Jeremias. Ele 
	chega a dizer que mais felizes foram os que foram mortos à espada que 
	aqueles que morreram pela fome (Lm 4.9).
	O povo 
	levado ao cativeiro se assenta, chora, curte a sua dor, dependura as harpas 
	e sonha com uma vingança sangrenta (SI 137.1-9).
	A nação 
	inteira estava vivendo em flagrante desobediência a DEUS. Os tempos de 
	fervor espiritual haviam se acabado com a reforma religiosa do rei Josias. 
	DEUS, portanto, por intermédio de Jeremias e Habacuque alerta o povo que um 
	tempo de calamidade aconteceria. A poderosa Babilônia invadiria Jerusalém e 
	levaria o povo para o cativeiro.
	Em 606 
	a.C., Nabucodonozor cercou Jerusalém e saqueou o templo e levou todos os 
	seus tesouros para a Babilônia. Levou também as pessoas ricas, jovens e 
	bem dotadas, deixando os demais para trás. Estabeleceu Zedequias no governo, 
	mas este se rebelou contra a Babilônia. Então, Nabucodonozor cercou a cidade 
	até que 
	a fome 
	vencesse o povo dentro de suas muralhas. Depois, invadiu a cidade, incendiou 
	o templo, quebrou os muros, forçou as jovens, matou os jovens e levou o povo 
	para o cativeiro.
	A 
	Babilônia era o maior império do mundo. Era a senhora do universo. Nesse 
	contexto de apostasia, mundanismo, infidelidade, desobediência, guerra e 
	ameaça de uma invasão internacional é que Daniel cresceu. Foi nesse tempo 
	dramático que ele viveu sua infância e adolescência. Seria ele produto do 
	meio? Seria ele um a mais a embrenhar-se nas sombras espessas do pecado? 
	Como ser um jovem fiel a DEUS num tempo assim?
	LOPES. Hernandes Dias. 
	DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos. pag. 21-22; 29-30.
	 
	Jerusalém é Saqueada pelos Babilônios, 25.8-17 (cf. Jr 52.12-23)
	No mês 
	posterior àquele em que Zedequias foi capturado e levado a Nabucodonosor em 
	Ribla, Nebuzaradã (8), seu general, queimou os maiores edifícios de 
	Jerusalém (9), derribou os muros (10) e reuniu reféns de guerra (11). Os 
	rebeldes que se renderam refere-se àqueles “que já haviam se rendido” 
	(Moffatt). Ele também levou os utensílios do Templo (14), as duas colunas 
	(16) e o mar (a grande pia de bronze; cf. 1 Rs 7.13-47). Estes foram 
	cortados em pequenos pedaços, o suficiente para serem levados para a 
	Babilônia. De puro ouro ou de prata (15) pode ser lido como: “O que era de 
	ouro, o capitão da guarda levou como ouro e o que era de prata como prata”. 
	Talvez pelo menos alguns dos instrumentos tenham sido derretidos e 
	transformados em lingotes de ouro e prata. O magnífico Templo, planejado 
	para permanecer como uma testemunha do Senhor DEUS e daquilo que Ele havia 
	feito pelo seu povo, foi demolido e despojado de sua riqueza material e de 
	sua simples beleza. Foi transformado em um lugar que faria com que aqueles 
	que por ele passassem ficassem pasmados e assobiassem com menosprezo (cf. 1 
	Rs 9.8).
	Outra 
	Deportação, 25.18-21 (cf. Jr 52.24-30)
	Nebuzaradã, o capitão da guarda (18), moveu-se, então, contra aqueles que 
	ainda o desafiavam. É possível que algumas informações indicassem que esses 
	líderes em particular tenham sido contra os babilônicos em suas atitudes e 
	ações. Isto é sugerido pelo modo como Nabucodonosor ficou ciente da posição 
	pró-babilônica de Jeremias e ordenou que ele fosse solto (Jr 39.11-18). 
	Entre os executados estava o sumo sacerdote (18), bem como outros sacerdotes 
	e oficiais (18,19). Os sessenta homens do povo da terra (cf. 21.4) talvez 
	fossem anciãos das províncias que representavam o povo de suas localidades. 
	De acordo com Jeremias (52.29), o número daqueles que foram levados ao 
	exílio desta vez totalizou 832 pessoas.
	Harvey E. Finley. 
	Comentário Bíblico Beacon I e II Reis. Editora CPAD. Vol. 2. pag. 391.
	 
	Dn 25.8 
	Nebuzaradã... veio a Jerusalém. “Cerca de quatro semanas depois que a cidade 
	de Jerusalém foi invadida (vss. 3 e 8), Nabucodonosor mandou Nebuzaradã, 
	comandante de sua guarda imperial, incendiar Jerusalém. Era o sétimo dia do 
	quinto mês do décimo nono ano do reinado de Nabucodonosor (16 de agosto de 
	586 A. C.). Entretanto, o trecho de Jeremias 52.12,diz ‘o décimo dia’. Esse 
	oficial liderou suas tropas para incendiarem cada edifício importante de 
	Jerusalém, incluindo o templo e o palácio real, que tinha ficado de pé por 
	quase quatro séculos" (Thomas L. Constable, in loc.). Norman H. 
	Snaith (in loc.) informa-nos que a cronologia de II Reis é correta, em 
	contradição com a declaração de Jeremias. 
	Chefe da 
	guarda. Literalmente, o principal executor, o comandante da guarda pessoal 
	do rei, um chefe militar, está em pauta. De acordo com um antigo costume, 
	esse homem era o instrumento de execuções importantes, o que explica a 
	conexão entre as duas funções. O trecho de Jeremias 39.3 não menciona esse 
	chefe militar, mas não há nenhuma razão para duvidarmos da autenticidade 
	desse registro. 
	Foi assim 
	que o glorioso templo de Salomão foi reduzido a nada, porque Yahweh deixara 
	de ser o objeto da adoração em Jerusalém. Um tempo novo mas inferior, em 
	todos os sentidos, seria construído após o cativeiro. O templo de Salomão 
	ficara de pé cerca de quatrocentos e vinte e quatro anos.
	Dn 25.9 E 
	a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém. Além do templo e do 
	palácio real, Nebuzaradã também incendiou todo edifício importante, 
	incluindo as residências dos ricos e poderosos. Foi um terrível dia em que a 
	cidade foi nivelada até o chão. A narrativa é simples, mas nossa imaginação 
	enche-se de terror ao imaginar o povo vendo tudo ser destruído e incendiado, 
	e os gritos dos que eram executados por tentarem defender suas propriedades. 
	II Crônicas 36.19 diz “palácios”, em lugar de “casas" dos cidadãos 
	importantes. As casas comuns dos pobres permaneceram intocadas, porque não 
	mereciam a atenção do exército babilônico. Além disso, a maior parte do povo 
	de Jerusalém seria deportada, e os povos importados poderiam fazer uso 
	daquelas casas.
	Dn 25.10 
	Metáfora. O pecado derruba as muralhas da defesa da alma, e deixa-a exposta 
	aos ataques dos inimigos.
	Derribou 
	os muros em redor de Jerusalém. As muralhas eram agentes comuns de proteção 
	das cidades antigas, porquanto, naquele tempo, não havia jeito de voar por 
	cima delas e deixar cair paraquedistas. A entrada nas cidades precisava ser 
	obtida no solo e através das muralhas. Quanto mais rica fosse uma cidade, 
	mais altas e espessas eram as muralhas protetoras. As muralhas de Jerusalém 
	foram demolidas e não havia poder para reconstruí-las. Por conseguinte, a 
	cidade ficou indefesa. Terminado o cativeiro, Neemias reconstruiria as 
	muralhas da cidade e o seu templo, sendo essa a informação que nos é dada no 
	livro que tem o seu nome e também no livro de Esdras.
	Dn 
	25.11,12 O chefe da guarda, levou cativos. Outra Deportação. O cativeiro 
	babilônico (tal como o assírio) não ocorreu relatante uma única deportação. 
	Houve vários estágios, pois várias deportações estiveram envolvidas. O texto 
	à nossa frente descreve a segunda deportação. Os povos que tinham 
	sobrevivido à primeira deportação e aqueles que tinham sido deixados após a 
	matança, juntamente com os desertores, os quais em temor se tinham bandeado 
	para o lado dos babilônios, foram reunidos e levados para a Babilônia. 
	Somente alguns pequenos agricultores foram deixados na Palestina (vs. 12), 
	para garantir que ela não se transformasse em terrenos devolutos. A 
	agricultura continuou em pequena escala, e podemos estar certos e que o rei 
	da Babilônia tinha controle até sobre aquelas batatinhas, conforme se diz em 
	uma expressão idiomática inglesa, para indicar algo insignificante. Cf. II 
	Reis 24.14 e Jeremias 39.10. A passagem de Jeremias 52.29 diz-nos que 
	somente oitocentas e trinta e duas pessoas foram levadas para a Babilônia 
	nessa segunda deportação. Mas o mais provável é que estejam em vista somente 
	os chefes de famílias e os oficiais. As mulheres e as crianças sem dúvida 
	aumentavam de modo significativo esse número, tal como aconteceu aos dez mil 
	da primeira deportação.
	Dn 25.13 
	E levaram o bronze para a Babilônia. Este versículo deve ser comparado a uma 
	declaração similar feita em II Reis 24.13, que diz respeito à primeira 
	deportação. A maior parte das obras de metal que havia no templo de Salomão 
	foram cortadas, e os metais preciosos foram transformados em dinheiro. Mas 
	alguns vasos foram transportados inteiros para a Babilônia. Esses vasos 
	foram postos em um templo pagão na Babilônia (ver Daniel 1.2). E, após o 
	cativeiro, alguns desses vasos foram restituídos ao segundo templo, conforme 
	aprendemos em Esdras 1.2,7. 
	A Lição. 
	Os vasos que tinham sido feitos para a promoção do yahwismo, quando não mais 
	estavam sendo usados com essa finalidade, foram levados para um templo 
	pagão. O yahwismo foi abandonado, e Yahweh abandonou o povo de Judá (ver II 
	Reis 24.20). A presença de DEUS se foi.
	As 
	colunas de bronze. As maciças colunas de bronze tiveram de ser cortadas. Cf. 
	Jeremias 52.19,20. O grande altar de bronze não é mencionado, mas é provável 
	que ele também tenha sido cortado para ser deportado. “A remoção de uma 
	vasta quantidade de metal para a Babilônia deve ter sido um empreendimento 
	formidável" (Jamieson, in kx.).
	Neste 
	ponto (II Reis 25.13), o trecho paralelo do capitulo 39 de Jeremias deixa de 
	ser um paralelo. Várias fontes informativas foram usadas, e nem todo autor 
	tinha acesso a todas essas fontes informativas. Seleções diferentes de 
	material informativo produziram relatos diferentes, com declarações 
	variegadas e, algumas vezes, até contraditórias.
	CHAMPLIN, Russell Norman, 
	Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. 
	pag. 1570-1571.
	 
	
	
	II – 
	FORÇA DO CARÁTER
	
	
	1. A 
	tentativa de aculturamento dos jovens hebreus (1.3-4).
	“Aspenaz, 
	chefe dos eunucos”. A palavra “eunuco” vem do hebraico “soris” (1.3) e pode 
	referir-se a um oficial do palácio, ou homens que fossem castrados 
	sexualmente para poderem servir na casa das mulheres do rei. Porém, não há 
	nada absolutamente que prove que Daniel e seus três amigos foram castrados 
	ou transformados em eunucos. Sabe-se que os quatro jovens eram de linhagem 
	real do palácio de Judá e, por isso, altamente preparados para serem úteis 
	no palácio. Esses dois versículos (1.3,4) falam de um “chefe dos eunucos” 
	chamado Aspenaz, altamente qualificado para educar os jovens exilados 
	levados para o Palácio da Babilônia. A despeito de eles serem educados em 
	línguas e ciências, Nabucodonosor queria muito mais. Ele queria educá-los 
	nas ciências dos caldeus para que tivessem conhecimento de astrologia e 
	adivinhação, além de todo conhecimento que haviam recebido na sua terra em 
	Judá. Percebendo que o plano de Aspenaz poderia envolve-los em costumes que 
	afetariam suas vidas em relação ao seu DEUS. Daniel e seus amigos, com 
	sabedoria e respeito pela autoridade de Aspenaz, procuraram um modo de 
	convencê-lo de que tinham um plano especial, sem a necessidade de adotarem a 
	dieta alimentar do palácio. Antes de tudo, os jovens judeus decidiram não se 
	contaminar com as comidas e bebidas da mesa do Rei, as quais eram oferecidas 
	aos deuses da Babilônia. Então Daniel e seus três amigos judeus, 
	inteligentemente propuseram a Aspenaz adotarem uma dieta alimentar de frutas 
	e verduras. Eles tiveram coragem e confiança no seu DEUS porque tinham um 
	caráter irrepreensível. A postura inteligente desses jovens revelava a força 
	do caráter que tinham mesmo em circunstâncias adversas.
	 
	Observação 
	minha - Ev. Henrique - Aspenaz não consentiu, mas Daniel conseguiu convencer 
	ao encarregado de cuidar deles, devido ao seu caráter diferenciado.  
	
	Quem 
	colocou os nomes babilônios em Daniel, Hananias, Misael e Azarias não foi 
	Nabucodonosor, mas Aspenaz, o chefe dos eunucos.
	 
	(1.5-7) 
	Esses versículos demonstram que Nabucodonosor, através de seu servo imediato 
	Aspenaz, queria o aculturamento babilônicos dos quatro jovens, além de 
	outros mais de outras nações. Esse aculturamento requeria saúde perfeita e 
	inteligência para poderem servir no palácio diante do Rei.
	 
	Observação 
	minha - Ev. Henrique - Aspenaz não consentiu, mas Daniel conseguiu convencer 
	ao encarregado de cuidar deles, devido ao seu caráter diferenciado.  
	
	Quem 
	colocou os nomes babilônios em Daniel, Hananias, Misael e Azarias não foi 
	Nabucodonosor, mas Aspenaz, o chefe dos eunucos.
	 
	Por esse modo, os 
	jovens superaram a ameaça de contaminação da dieta babilônica. Segundo as 
	definições da Psicologia, “caráter é a parte enrijecida da personalidade de 
	uma pessoa. Aqueles jovens hebreus tiveram uma formação de caráter invejável 
	mediante o testemunho da história. Nabucodonosor sabia que para obter apoio 
	da inteligência daqueles jovens precisaria que eles fossem aculturados, 
	também, nas ciências dos caldeus. Aqueles jovens judeus tinham uma formação 
	cultural e religiosa muito forte. A força da fé dos judeus era algo que 
	aparecia em suas falas e convicções e não seria fácil fazê-los esquecer, por 
	socialização, aculturamento e contextualização à cultura babilônica. Para 
	essa finalidade, Aspenaz preparou, não só um programa cultural de língua e 
	ciência, mas quis submetê-los a uma dieta alimentar da própria mesa do rei 
	(1.5).
	Elienai Cabral. 
	Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a 
	Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 31-32.
	 
	Dn 1.3 
	Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos. Aspenaz figura por nome 
	somente aqui, e não aparece em nenhum outro trecho do Antigo Testamento. Ele 
	é chamado de outros modos por seis vezes, por “o eunuco" ou “o chefe dos 
	eunucos”, em Dan. 1.7-11,18. A derivação desse nome é incerta, mas sua 
	versão hebraica parece significar “narina de cavalo”, por razões 
	desconhecidas. Ele era o chefe dos eunucos do rei Nabucodonosor. Daniel e 
	seus companheiros foram entregues aos seus cuidados, e ele lhes trocou os 
	nomes (ver Dan. 1.3,7). O tempo foi cerca de 604 A. C. A petição de Daniel, 
	no sentido de que não fosse compelido a comer as provisões enviadas à mesa 
	real, foi aceita favoravelmente, bondade que o profeta, agradecido, 
	registrou em Dan. 1.16. Os eruditos subentendem do fato que o homem era o 
	chefe dos eunucos, e Daniel e seus companheiros hebreus também foram feitos 
	eunucos. Mas esse ponto é disputado. Além disso, o chefe dos eunucos nem 
	sempre era castrado. Aspenaz tinha o dever de preparar jovens promissores 
	para o serviço especial ao rei, e Daniel estava entre aqueles que foram 
	escolhidos para esse mister.
	Assim da 
	linhagem real como dos nobres. Quase incidentalmente, aprendemos algo do 
	nascimento real ou nobre de Daniel. Mas não é dada nenhuma genealogia, o que 
	seria comum, sabendo-se da importância atribuída à questão pelos hebreus. 
	Quanto a comentários sobre o pano de fundo de Daniel, ver a seção II da 
	Introdução. Josefo (Antiq. X.10.1) diz-nos que Daniel e seus companheiros 
	pertenciam à família de Zedequias, mas não sabemos se essa informação é 
	correta, ou se ele supôs que tal informação fosse correta devido à 
	declaração deste versículo.
	Dn 1.4 
	Jovens sem nenhum defeito, de boa aparência. Daniel e seus amigos nobres (ou 
	reais) eram espécies físicos perfeitos. Ademais, embora jovens, eram 
	conhecidos por sua sabedoria e erudição, pelo que também se distinguiam 
	intelectualmente.
	Conforme 
	a narrativa se desdobra, descobrimos que eles eram homens espirituais 
	especiais, que levavam a sério sua fé religiosa. Portanto, foi apenas 
	natural que tivessem sido escolhidos pelo rei da Babilônia para receber um 
	treinamento especial, a fim de que fossem empregados em algum serviço que 
	lhes fosse planejado, em benefício do império. Essa história me faz lembrar 
	do “dreno de cérebros” em que os Estados Unidos da América está envolvido. 
	Intelectuais de muitos países, que ali vão para receber treinamento, 
	terminam ficando 
	no país e 
	servindo a América do Norte, e não seus próprios países. Notemos que aqueles 
	jovens também eram “simpáticos”, pelo que os homens bonitos sempre têm 
	alguma vantagem, e tanto mais quando possuem outras qualidades que 
	acompanham a beleza física.
	Para 
	assistirem no palácio do rei. Literalmente, diz o hebraico: “para se porem 
	de pé perante o rei”. O texto fala em “serviço da corte” (ver I Sam. 16.21; 
	I Reis 12.6), mesma expressão usada para indicar os atendentes angelicais 
	que estão de pé na presença de DEUS, em Dan. 7.10. Esses homens 
	extraordinários seriam usados em toda a espécie de serviço divino. E lhes 
	ensinasse a cultura e a língua dos caldeus. Note o leitor a ênfase sobre a 
	educação e a cultura. Esses homens bons tornar-se-iam ainda melhores por uma 
	boa educação que incluiria sério estudo da linguagem. Como eles deveriam 
	servir na Babilônia, teriam de falar o idioma do lugar. “O programa 
	educacional provavelmente incluiu o estudo da agricultura, da arquitetura, 
	da astrologia, da astronomia, das leis, da matemática e da difícil língua 
	acádica” (J. Dwight Pentecost, in loc.). Nenhum prêmio é oferecido à 
	ignorância. Um pai cuidará para que seus filhos obtenham uma boa educação. 
	Não basta fazê-los ler a Bíblia.
	O 
	acádico, conforme aprendemos em Jer. 5.15, era o neobabilônico. Embora fosse 
	um idioma semítico, não era entendido pelos judeus. Abraão, naturalmente, 
	veio de Ur, antiga cidade babilônica. Ver o artigo sobre Babilônia, no 
	Dicionário. Até mesmo um judeu esperto teria pouco conhecimento em 
	comparação com os homens bem-educados da Babilônia. Os judeus eram 
	especialistas nos campos da religião e da literatura, mas pouco sabiam sobre 
	as ciências e seus muitos ramos.
	CHAMPLIN, Russell Norman, 
	Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. 
	pag. 3373-3374.
	 
	Dn 1.3. 
	Chefe dos seus eunucos. Eunuco (heb. sarîs), um macho castrado. Por motivos 
	óbvios, os eunucos eram freqüentemente encarregados dos haréns reais. Às 
	vezes a palavra, por metáfora, era usada simplesmente com referência a um 
	oficial. Há uma grande possibilidade de que Daniel e seus amigos tenham sido 
	desvirilizados. Veja novamente a predição sinistra de Isaías (II Rs. 20:18). 
	Dos filhos de Israel (heb. Mib-benê-yis-ra-el, lit, tirados dos filhos de 
	Israel). Esses eram originalmente todos os descendentes de Jacó ou Israel. 
	Mais tarde, Israel passou a ser o nome das dez tribos que se separaram e se 
	juntaram a Jeroboão (I Rs. 11:13; cons. 12:19). Mas depois da destruição do 
	"Reino do Norte", o nome Israel voltou ao seu primitivo significado. Da 
	linhagem real (lit, semente da reato). Isto se refere à família de Davi 
	(cons. Is. 7:2, 13). Quanto a um exemplo da degeneração espiritual de certos 
	membros da linhagem real mais ou menos nesse período, veja II Rs. 25:25; Jr. 
	41:1 e segs. Como dos nobres. A palavra nobres (Heb, partemîm) é um termo 
	persa aparentemente cognata de palavras usadas com referência a pessoas 
	importantes em diversas línguas indo-européias. Talvez fosse de uso comum na 
	corte. Refere-se a importantes famílias, não à casa de Davi. O sentido dos 
	três termos, Israel . . . linhagem real . . . nobres, indica que a seleção 
	tinha de ser feita entre os hebreus, tanto da família real como de outras 
	famílias da nobreza.
	Dn 1.4. 
	Jovens sem nenhum defeito. Esta é a primeira de uma série de qualificações 
	estipuladas para a seleção de homens a serem treinados na corte da 
	Babilônia. Jovens. No hebraico, yeladîm é uma palavra de significado 
	indefinido, dependendo da idade da pessoa que fala. Em uma narrativa 
	objetiva como esta, a estimativa comum de quatorze ou quinze anos de idade é 
	o que parece certo. Ausência de defeito não elimina a possibilidade de sua 
	castração. Ao serem selecionados, naturalmente não tinham essa mutilação. De 
	boa aparência. O rei devia olhar para pessoas e coisas perfeitas e lindas. A 
	mesma combinação de palavras se usou em relação à beleza de Raquel (Gn. 
	24:16; 26:7), Bate-Seba (II Sm. 11:3), da Rainha Vasti (Ester 1:11) e de 
	Ester (Ester 2:2, 3,7). Instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência, e 
	versados no conhecimento. Essas três expressões cumulativas enfatizam a 
	capacidade natural e a instrução prévia. A redundância da expressão hebraica 
	é para dar ênfase e não para estabelecer distinções. Referia-se mais ao que 
	os jovens já eram e não ao que iriam se tornar. Geralmente, a capacidade 
	intelectual se revela em pessoas que não eram muito brilhantes na infância. 
	Que fossem competentes para assistirem no palácio do rei. Talentos naturais 
	e adquiridos que capacitassem esses homens a servirem um rei esplêndido em 
	um edifício magnífico é o que se quis dizer. Os rapazes deviam ser humildes 
	mas não tímidos, nem obtusos.
	E lhes 
	ensinasse a cultura e a língua dos caldeus. O aprendizado (Heb. livro) dos 
	conhecimentos dos caldeus refere-se à literatura do povo da Mesopotâmia 
	inferior. Desde que as descobertas arqueológicas do século passado trouxeram 
	à luz e forneceram a chave para a tradução desta literatura, sabemos como 
	era vasto o conhecimento dos caldeus. Recentes descobertas nas regiões mais 
	próximas do Egeu Oriental demonstraram que um grande acúmulo de intercâmbio 
	cultural aconteceu entre as duas áreas. E os vizinhos filisteus de Israel 
	eram, ao que parece, de origem grega. Com eles, prova o Livro de Juízes, 
	houve intercâmbio cultural. (Veja G. Bonfante, "Quem Eram os Filisteus?" 
	American Journal of Archaeology, 1, 2, abril/junho, 1946, págs, 251.262.) A 
	língua dos caldeus deve-se referir ao acadiano (babilônio, assírio), a 
	língua da época. Caldeus aqui foi aparentemente usado em um sentido mais 
	extenso, para designar os habitantes da região da Caldéia, que no seu 
	significado mais amplo incluía toda a Babilônia. As diversas línguas da 
	região, incluindo a muito antiga língua ritual, eram escritas sobre o barro 
	com caracteres cuneiformes. Era um sistema ideográfico e silábico, muito 
	diferente da escrita alfabética dos papiros feita com tinta e pena a que o 
	povo da Palestina e Síria estava acostumado. Os fundamentos da astronomia, a 
	matemática, as leis e uma dúzia de outras disciplinas eram registradas nessa 
	antiga escrita cuneiforme, ao lado de uma grande quantidade de falsidades 
	mágicas. Se tudo isso tinha de ser ensinado a esses jovens, então três anos 
	(com. v. 5) não era demais para a sua educação.
	Charles F. Pfeiffer. 
	Comentário Bíblico Moody. Daniel.
	Editora Batista 
	Regular. pag. 10-12.
	 
	Não nos é 
	dito imediatamente porque os quatro moços hebreus, Daniel, Hananias, Misael 
	e Azarias, são mencionados de modo específico (1:6). Mas a informação que 
	temos é que seus captores logo iniciaram um processo de despersonalização, 
	começando pela mudança do nome dos jovens. Para os semitas, os nomes não são 
	meras insígnias.
	Da mesma 
	forma que os nomes africanos ligam as pessoas a seus ancestrais, a seus 
	valores tribais e a seu destino coletivo, assim era para aqueles hebreus. 
	Daniel significa “DEUS é meu juiz”. Hananias significa “aquele a quem Javé 
	demonstra graça”, Misael é uma pergunta: “Quem é como DEUS?”, e Azarias 
	significa “aquele a quem Javé ajuda”. Esses jovens foram educados em lares 
	judeus piedosos. Daniel pode até ter sido um descendente do rei Ezequias, um 
	rei que temia a DEUS (cf. 2Rs 20:17-19; Is 39:6-7). Com o propósito de 
	desligá-los de seus antepassados, de sua aliança com o Senhor e de seu 
	destino coletivo como povo, Aspenaz, o chefe dos eunucos, deu-lhes nomes 
	derivados de divindades babilônicas. Beltessazar significa “Príncipe de 
	Bel”, conforme Bel, deus patrono da Babilônia (Is 46:1; Jr 51:44). Sadraque 
	significa “inspirado pelo deus sol, Aku”. Mesaque significa “quem pode ser 
	comparado a 
	Shak?”, 
	nome dado à deusa Vênus, a quem os babilônios adoravam. Abede-Nego significa 
	“servo do fogo resplandecente”, alusão ao deus-fogo ou uma corrupção do nome 
	Nebo.
	Tokunboh Adeyemo. COMENTÁRIO BÍBLICO 
	AFRICANO. 
	Editora Mundo Cristão. pag. 1018.