Questionário 
     da Lição 6 - O Ministério de Apóstolo
     Responda 
     conforme a revista da CPAD do 2º Trimestre de 2014 - Para 
     jovens e adultos
     Tema: 
     Dons Espirituais e 
     Ministeriais - Servindo a DEUS e aos homens com poder 
     extraordinário
     Complete os 
     espaços vazios e marque com "V "as respostas verdadeiras e 
     com "F "as falsas
      
     
     
     TEXTO ÁUREO
     
     
     1- Complete:
     
     "E ele mesmo deu uns para __________________________, e 
     outros para __________________________, e outros para 
     evangelistas, e outros para pastores e 
     __________________________" 
     (Ef 4.11).
     
      
     
     
     VERDADE PRÁTICA
     
     
     2- Complete:
     
     O dom do __________________________ foi concedido por DEUS à 
     __________________________ com o propósito de 
     __________________________ o Evangelho de CRISTO.
     
      
     
     
     INTRODUÇÃO
     
     
     3- Qual o objetivo de JESUS ao dar à igreja os ministérios?
     
     (    ) Desenvolver o caráter cristão da 
     comunidade dos santos, tornando-o semelhante ao de Paulo. 
    
     
     (    ) Desenvolver o caráter cristão da 
     comunidade dos santos, tornando-o semelhante ao de Pedro. 
    
     
     (    ) Desenvolver o caráter cristão da comunidade dos 
     santos, tornando-o semelhante ao de CRISTO.
     
      
     
     
     I. O COLÉGIO APOSTÓLICO
     
     
     4- Qual o significado do termo "apóstolo"? 
    
     
     (    ) O Dicionário Bíblico Wycliffe informa que o termo 
     grego apostolos origina-se do verbo apostellein, que 
     significa "enviar", "remeter". 
    
     
     (    ) O Dicionário Bíblico Wycliffe informa que o termo 
     grego apostolos origina-se do verbo apostellein, que 
     significa "viajar", "visitar". 
    
     
     (    ) A palavra apóstolo significa "aquele que é enviado", 
     "mensageiro", "oficialmente comissionado por CRISTO". 
    
     
     (    ) Ao longo do Novo Testamento, o verdadeiro apóstolo é 
     enviado por CRISTO igualmente como o Filho foi enviado pelo 
     Pai com a missão de salvar o pecador com autoridade, poder, 
     graça e amor. 
    
     
     (    ) O verdadeiro apostolado baseia-se na pessoa e obra de 
     JESUS, o Apóstolo por excelência.
     
      
     
     
     5- O que se entende por colégio apostólico?
     
     (    ) Entende-se por colégio apostólico o grupo dos doze 
     primeiros discípulos de JESUS, sendo Paulo o décimo segundo, convidados por Ele a 
     auxiliarem o seu ministério terreno. O Salvador os separou e 
     nomeou. 
    
     
     (    ) Entende-se por colégio apostólico o grupo dos doze 
     primeiros discípulos de JESUS convidados por Ele a 
     auxiliarem o seu ministério terreno. O Salvador os separou e 
     nomeou. 
    
     
     (    ) Os primeiros escolhidos não eram homens perfeitos, 
     mas foram vocacionados a levar a mensagem do Evangelho a 
     todo o mundo. 
    
     
     (    ) De acordo com Stanley Horton, eles foram habilitados 
     a exercer "o ministério quando do estabelecimento da Igreja". 
    
     
     (    ) Os doze apóstolos constituíram a base ministerial 
     para o desenvolvimento e a expansão da Igreja no mundo.
     
     (    ) Antes, como nos mostra a Palavra de DEUS, receberam o 
     batismo com o ESPÍRITO SANTO.
     
      
     
     
     6- Sobre a singularidade dos doze, é importante ressaltar 
     que o apostolado dos doze tem uma conotação bem singular em 
     relação aos demais encontrados em Atos e também nas 
     epístolas paulinas. Complete:
     
     a) Eles foram convocados __________________________ pelo Senhor.
     
    
     
     Multidões seguiam JESUS por onde Ele passava (Mt 4.25), e 
     muitos se tornavam __________________________ do Mestre. Mas 
     para iniciar o trabalho da Grande Comissão, apenas 
     __________________________ foram 
     convocados pessoalmente por Ele (Mt 10.1; Lc 6.13).
     
     b) __________________________ com JESUS durante todo o seu 
     __________________________. Desde o 
     __________________________ do Senhor até a crucificação, os doze 
     andaram com o Mestre, aprenderam e conviveram com Ele (Mc 
     6.7; Jo 6.66-71; At 1.21-23). 
    
     
     c) Receberam __________________________ do Senhor (Jo 
     20.21-23). Os doze receberam de JESUS um mandato especial 
     para prosseguirem com a obra de __________________________. 
     Eles foram revestidos de __________________________ de DEUS para expulsar os demônios, curar os 
     enfermos e pregar o Evangelho à humanidade (Mc 16.17,18; cf. 
     At 2.4).  
    
     
      
     
     
     II. O APÓSTOLO PAULO
     
     
     7- Como foi o chamado de Saulo e sua conversão? 
    
     
     (    ) Saulo foi um judeu de cidadania romana, educado "aos 
     pés de Hillel", e também um importante mestre do judaísmo.
     
     (    ) Saulo foi um judeu de cidadania romana, educado "aos 
     pés de Gamaliel", e também um importante mestre do judaísmo.
     
     (    ) Ele era intelectual, fariseu e foi perseguidor dos 
     cristãos. 
    
     
     (    ) A caminho de Damasco, em busca dos cristãos que 
     haviam fugido devido à perseguição em Jerusalém, e com carta 
     de autorização para prendê-los, Saulo teve uma experiência 
     com o CRISTO ressurreto. 
    
     
     (    ) A sua vida foi inteiramente transformada a partir 
     desse encontro pessoal com JESUS. 
    
     
     (    ) De perseguidor, passou a perseguido; de Saulo, o 
     fariseu, a Paulo, o apóstolo dos gentios.
     
      
     
     
     8- Qual o legado de Paulo à igreja de CRISTO?
     
     (    ) Dos vinte sete livros do Novo Testamento, 
     Doze foram 
     escritos pelo apóstolo Paulo. 
    
     
     (    ) Dos vinte sete livros do Novo Testamento, treze foram 
     escritos pelo apóstolo Paulo. 
    
     
     (    ) Quão grande tratado teológico encontramos em sua 
     Epístola aos Romanos! 
    
     
     (    ) Para além da intelectualidade teológica, o apóstolo 
     dos gentios levou uma vida de sofrimento por causa da 
     pregação do CRISTO ressurreto. 
    
     
     (    ) Eis a declaração apostólica que denota tal verdade: 
     "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé" (2 
     Tm 4.7). 
    
     
      
     
     
     9- Qual a prova do ministério apostólico do “menor dos 
     apóstolos"? 
    
     
     (    ) O apóstolo Paulo pertencia ao colégio dos doze.
     
    
     
     (    ) O apóstolo Paulo não pertencia ao colégio dos doze.
     
    
     
     (    ) O apóstolo Paulo não andou com JESUS em seu 
     ministério terreno nem testemunhou a ressurreição do Senhor 
     - requisitos indispensáveis para o grupo dos doze (At 
     1.21-23). 
    
     
     (    ) Humildemente, o apóstolo Paulo reconheceu que não 
     merecia ser assim chamado, pois considerava-se um 
     "abortivo", como que nascido fora de tempo, o menor de todos 
     (1 Co 15.8,9). 
    
     
     (    ) O Senhor se revelou a ele ressurreto (At 9.4,5) e 
     ensinou-lhe todas as coisas. 
    
     
     (    ) O apóstolo recebeu o Evangelho diretamente do Senhor 
     (Gl 1.6-24; 1 Co 11.23). 
    
     
     (    ) Embora o colégio apostólico tenha reconhecido o 
     apostolado paulino (Gl 2.6-10; 2 Pe 3.14-16), as igrejas 
     plantadas por ele eram o selo do seu ministério apostólico 
     (1 Co 9.2).
     
      
     
     
     III. APOSTOLICIDADE ATUAL (Ef 4.11)
     
     
     10- Ainda há apóstolos como os primeiros escolhidos por 
     CRISTO, em pessoa? 
    
     
     (    ) No sentido estrito do termo, e de acordo com a sua 
     singularidade, apóstolos como os doze ainda podem existir.
     
    
     
     (    ) No sentido estrito do termo, e de acordo com a sua 
     singularidade, apóstolos como os doze não mais existem.
     
    
     
     (    ) A Palavra de DEUS diz que durante o milênio, os doze 
     se assentarão sobre tronos para julgar as doze tribos de 
     Israel (Mt 19.28). 
    
     
     (    ) Os seus nomes também estarão registrados nos doze 
     fundamentos da cidade santa (Ap 21.12-14).
     
     (    ) O colégio apostólico foi formado por um grupo 
     limitado de discípulos, não havendo, portanto, uma sucessão 
     apostólica.   
    
     
      
     
     
     11- Ainda existem apóstolos fora dos doze que foram 
     escolhidos pessoalmente por JESUS? 
    
     
     (    ) A carta aos Efésios apresenta a 
     caduquez (não existência mais) do ministério de apóstolo. 
    
     
     (    ) A carta aos Efésios apresenta a vigência do dom 
     ministerial de apóstolo. 
    
     
     (    ) O teólogo Stanley Horton informa-nos que "o Novo 
     Testamento indica que havia outros apóstolos que também 
     haviam sido dados como dons à Igreja. 
    
     
     (    ) Entre os apóstolos que não foram chamados por JESUS 
     em pessoa se achavam Paulo e Barnabé (At 14.4,14), bem como 
     os parentes de Paulo, Andrônico e Júnia (Rm 16.7)". 
    
     
     (    ) Ao longo do Novo Testamento, e no primeiro século da 
     Igreja, o termo apóstolo recebeu um significado mais amplo, 
     de um dom ministerial distribuído à igreja local (Dicionário 
     Vine).   
    
     
      
     
     
     12- Complete segundo o ministério apostólico atual: 
     
    
     
     (    ) Não há sucessão apostólica como a que JESUS em pessoa 
     fundou. 
    
     
     (    ) O ministério dos doze é atual. 
    
     
     (    ) O ministério dos doze não se repete mais. 
    
     
     (    ) Atualmente, missionários enviados para evangelizar 
     povos não alcançados pelo Evangelho são dignos de serem 
     reconhecidos como verdadeiros apóstolos de CRISTO. 
    
     
     (    ) Homens como John Wesley, William Carey (cognominado 
     "pai das missões modernas"), Hudson Taylor,  D. L. Moody, 
     Gunnar Vingren, Daniel Berg, "irmão André" e tantos outros, 
     em tempos recentes, foram verdadeiros desbravadores 
     apostólicos. 
    
     
     (    ) Cidades e até países foram impactados pela 
     instrumentalidade desses servos de DEUS.
     
      
     
     
     CONCLUSÃO
     
     
     13- Complete:
     
     Nos moldes do __________________________ dos doze, o 
     ministério apostólico não existe atualmente. Entretanto, o 
     dom ministerial de __________________________ citado por 
     Paulo em Efésios 4.11 está em plena vigência. Pastores 
     experimentados, evangelistas e missionários que 
     __________________________ os rincões do nosso país ou em 
     países inimigos do Evangelho, são pessoas portadoras desse 
     __________________________ ministerial. São os 
     verdadeiros apóstolos da Igreja de CRISTO hoje.
     
    RESPOSTAS DO
QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm 
     
 Referências Bibliográficas
 BERGSTÉN, Eurico. Introdução à Teologia 
 Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
 Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
 Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. 
 Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
 Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e 
 Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
 Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em 
 português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. 
 Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
 BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM 
 CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
 CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento 
 Interpretado versículo por Versículo. (CPAD)
 CHOWN, Gordon. Os dons do ESPÍRITO SANTO. São 
 Paulo: Vida, 2002.
 CONDE, Emílio. Pentecoste para todos. 6ª ed. Rio 
 de Janeiro: CPAD, 1985.
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 2011.
 CPAD - http://www.cpad.com.br/ - 
 Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos 
 Pentecostal.
 DAVIDSON. F. Novo Comentário da Bíblia. Êxodo. 
 pag. 2.
 Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. 
 Pfeiffer, Howard F. Vos, João Rea - CPAD.
 Dicionário Vine antigo e novo testamentos - 
 CPAD.
 Donald S. Metz. Comentário Bíblico Beacon.
 Editora CPAD. Vol. 8. pag. 267.
 Eberhard Hahn. 
 Comentário Esperança Efésios. Editora Evangélica 
 Esperança.
 Elinaldo Renovato. Dons espirituais & 
 Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora 
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 Ênio R. Mueller. I Pedro. Introdução e 
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 Francis Foulkes. Efésios. Introdução e 
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 GEE, Donald. Acerca dos dons espirituais. 5ª ed. 
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 GILBERTO, Antonio. Verdades pentecostais. Rio de 
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 HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo 
 Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 585.
 HORTON, Stanley M. A Doutrina do ESPÍRITO SANTO 
 no Antigo e Novo Testamento. 12. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
 HORTON, Stanley M. O que a Bíblia diz sobre o 
 ESPÍRITO SANTO. 5ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
 James, por Hendrickson Publishers - Edição 
 Contemporânea, da Editora Vida, Traduzido pelo Rev. Oswaldo Ramos.
 KRETZMANN. Paul E. Comentário Popular da Bíblia 
 Novo Testamento Editora Concordia Publishing House. 
 Leo G. Cox. Comentário Bíblico Beacon. Editora 
 CPAD. Vol. 1. pag. 141.
 Novo Testamento Interlinear grego-português. 
 Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2004.
 O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova 
 – J. D. Douglas
 Pequena Enciclopédia Bíblica - Orlando Boyer - 
 CPAD
 SILVA, Severino Pedro. A Existência e a pessoa 
 do ESPÍRITO SANTO. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
 SOUZA, Estevam Ângelo de. Nos domínios do 
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 STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo 
 Pentecostal. CPAD
 Uwe Holmer. Comentário Esperança Cartas aos I 
 Pedro. Editora Evangélica Esperança.
 VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
 
 
 
 www.ebdweb.com.br
 
 
 www.escoladominical.net
 
 
 www.gospelbook.net
 
 
 www.portalebd.org.br/
 
 
 
 http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/  
 - 
 Pb Alessandro Silva
 
    
Pr. Henrique, EBD NA TV, DONS DE CURAR, Lições Bíblicas, COMENTO REVISTAS CPAD, BETEL E CENTRAL GOSPEL, Moro em Jordanésia, Cajamar, SP, morava em Imperatriz, MA, Pr. IEADI, estudos bíblicos, vídeos aula, gospel, ESPÍRITO SANTO, JESUS, DEUS PAI, slides, de Ervália, MG, Canal YouTube Henriquelhas, Igreja Evangélica Assembleia de Deus ministério Belém, área 58, Santana de Parnaíba, SP. @PrHenrique
08 maio 2014
Questionário da Lição 6 - O Ministério de Apóstolo
Pr Henrique, EBD NA TV, Cajamar, SP, Revista Lições Bíblicas, CPAD, Assembleia de Deus Belém, Missões, Central Gospel, ADVEC, BETEL, Madureira, adultos, estudantes, professores, Imperatriz, MA, Ervália, MG, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS, Slides, Trimestres, Tema diversos, meu telefone, 99-99152-0454, Luiz Henrique de Almeida Silva, Canal YouTube, Henriquelhas, Rodovia Edgar Máximo Zambotto, 354, Residencial Vista Bella, Torre A, Apto 95, Jordanésia, Cajamar, SP. CEP: 07786-015
Lição 6 - O Ministério de Apóstolo, 5pte, 2Tr14, Ev Henrique 1 parte
   Lição 6 - O Ministério de Apóstolo 
 
 LIÇÕES BÍBLICAS -
 2º Trimestre de 2014 - CPAD - Para jovens e adultos
 
 Tema: Dons Espirituais e Ministeriais - Servindo a DEUS e aos 
 homens com poder extraordinário
Comentário: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Questionário NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm Veja - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/donsdoespiritosanto.htm
    
 
   
    
     
      
      
      SINOPSE DO TÓPICO (3) - 
      Segundo 
      Efésios 4.11 o dom ministerial de apóstolo está em plena 
      vigência na igreja atuai.
 
   
      
        
      
       Assim como o corpo 
       humano possui 5 sentidos e para funcionar bem, de 
       acordo com o plano de DEUS para ele, devem esses 5 
       sentidos estarem em pleno funcionamento e em 
       concordância com o restante do corpo; assim também a 
       igreja, o corpo de CRISTO na terra, possui 5 
       ministérios que deverão estar em pleno funcionamento 
       e em concordância com o restante do corpo para 
       produzirem de acordo com o plano de DEUS, fazendo a 
       obra de DEUS com poder e com excelentes resultados - 
       Almas para CRISTO.
      
       
       
        
      
       
       
       Primeiros apóstolos formavam o colégio apostólico - 
       Fundamento da igreja. deram início à igreja de 
       CRISTO na Terra logo após serem batizados no 
       ESPÍRITO SANTO.
      
       
       
       Outros apóstolos - ministérios - pessoas dadas à 
       igreja já formada pelos apóstolos do colégio 
       apostólicos.
      
        
      
       O apóstolo é um 
       enviado por JESUS CRISTO que prega o Evangelho em 
       áreas ainda não alcançadas, é um desbravador que vai 
       abrir o trabalho em local ainda não evangelizado. 
       Evidente é que nas modernas metrópoles há espaço 
       para apóstolos devido à falta de penetração do 
       evangelho por parte de nossas tradicionais igrejas. 
       O apóstolo Paulo gostava de permanecer mais tempo em 
       cidades grandes, como Filipos, Éfeso e Corinto, por 
       exemplo. Creio que a maioria dos apóstolos modernos 
       que surgiram no Brasil, são apóstolos mesmo no 
       sentido correto do ministério, a maioria tem 
       exercido seu ministério apostólico através da mídia, 
       o meio mais eficaz de se pregar o evangelho nos dias 
       atuais. DEUS os abençoe pelos milhões de salvos que 
       esta nação tem ganho para JESUS.
      
        
      
       Existe 13º apóstolo? 
       Paulo foi esse 13º apóstolo?
      
       Não existe 13º 
       apóstolo no colégio apostólico. A discussão é em 
       torno de se admitir Paulo ao invés de Matias no 
       colégio apostólico. Uns acham que a escolha dos 
       apóstolos foi errada e não estava de acordo com a 
       vontade de DEUS. Muitos acham que tirar sortes não 
       indicaria a pessoa certa. muitos acham que Paulo é o 
       12º apóstolo porque teve um encontro pessoal com 
       JESUS, aprendeu muito do próprio JESUS e testificou 
       da ressurreição de JESUS. Eu vejo que Paulo teve 
       especial tratamento por parte de DEUS, é o homem 
       mais importante da bíblia para mim, depois de JESUS, 
       mas, para mim, ele foi um apóstolo à parte, de um 
       ministério totalmente diferente dos outros 
       apóstolos. Se os apóstolos foram escolhidos como 
       representantes de Israel na Nova Aliança, Paulo foi 
       escolhido como apóstolo dos gentios, de um 
       ministério voltado para todos os povos que se 
       arrependem de seus pecados e são salvos pela graça 
       de DEUS. Paulo, como precursor desse apostolado aos 
       gentios tinha mesmo que ser especial em todos os 
       sentidos.
      
        
      
       Para mim "o que 
       desligares na terra será desligado no céu" Os 
       próprios apóstolos escolheram já que agora tinham 
       autoridade para isso, dada pelo próprio CRISTO, 
       assim como depois tomaram várias decisões sobre o 
       andamento da igreja e até mesmo sobre o que deveria 
       ser proibido aos gentios, no primeiro concílio da 
       igreja (Atos 15). Matias tinha as credenciais 
       necessárias e tinha a autoridade dada pelos 
       apóstolos que agora eram os representantes legais de 
       CRISTO na terra. Paulo era o mais importante e mais 
       credenciado para o novo ministério apostólico aos 
       gentios e assim ficou como o primeiro desse novo 
       apostolado e não do colégio apostólico. 
      
        
      
       Se nós aceitarmos que 
       Paulo é o 12º apóstolo vamos ter que aceitar que 
       hoje existem apóstolos do colégio apostólico, pois 
       muitos que se autodenominam apóstolos hoje alegam 
       terem se encontrado com CRISTO e terem recebido 
       revelações Dele. Sendo que os católicos apostólicos 
       romanos querem dizer que o papa é substituto de 
       Pedro e de seu apostolado. Vamos concordar com eles? 
       Creio que não. Seria o mesmo que concordar com a 
       reencarnação, doutrina totalmente antibiblica.
       
      
        
      
       Se JESUS sabia que 
       Judas o trairia e que os discípulos colocariam 
       Matias em seu lugar, é evidente que se isso não 
       tivesse apoio de DEUS, JESUS já teria deixado uma 
       ordem para os discípulos para substituírem Judas por 
       Paulo, por exemplo, ou por alguém, no caso, que eles 
       conheceriam depois. Chance para isso ELE teve logo 
       após ressuscitar e passar 40 dias aparecendo aos 
       discípulos. Não, ELE não deu instruções sobre isso a 
       nenhum apóstolo de seu colégio apostólico. Matias 
       era escolha de DEUS confirmada pelo apóstolos, mesmo 
       sendo com a ajuda de um artifício de sortes, no 
       momento, o único que conheciam e que confiavam que 
       DEUS estava no controle. O importante ai não é o 
       meio que usaram, pois poderiam escolher tanto José 
       como Matias, ambos com qualificações para exercer a 
       função. Usaram o método de tirar sortes apenas para 
       saber qual dos dois e não para saberem se era para 
       escolher outro no lugar de Judas. Isso já estava 
       escrito na bíblia. creio que quem inspirou Pedro a 
       fazer foi o ESPÍRITO SANTO que estava nele desde o 
       dia em que JESUS assoprou sobre eles e disse: 
       "Recebei o ESPÍRITO SANTO" (João 20:22). Portanto, 
       já tinham o ESPÍRITO SANTO a lhes guiar.
      
        
      
       
       
       Atualmente percebemos que o ESPÍRITO SANTO continua 
       a distribuir, os “dons espirituais”, “repartindo 
       particularmente a cada um como quer” - 1 Co 12.11, e 
       também JESUS continua concedendo diversos 
       ministérios à igreja, através de homens que ELE 
       mesmo escolheu - Ef 4.11.
      
        
      
       
       
       Um dos maiores equívocos, cometidos por muitos 
       líderes de igrejas, nos dias presentes, é o de 
       entender que o título de “Apóstolo” lhes confere 
       posição hierárquica superior ao de pastor, 
       evangelista, profeta ou mestre. Já são conhecidos 
       exemplos diversos de obreiros, que eram detentores 
       do título de “pastor”, devidamente ordenados por 
       seus ministérios ou convenções, os quais arrogaram 
       para si o título de “apóstolo”, com o objetivo de se 
       colocarem em posição ministerial “superior”. 
       Procedimento totalmente fora de propósito ou de 
       fundamento escriturístico. Esquecem-se tais 
       “apóstolos”, que a maior função, no ministério de 
       CRISTO, é o de “servo fiel” (Nm 12.7; Hb 3.5; Mt 
       25.21-23). Também lembremo-nos de que Pastor 
       não é maior que apóstolo, nem que evangelista, nem 
       que profeta, nem que mestre.
      
        
      
       Colégio Apostólico:
      
       
       
       PRIMEIRO GRUPO
      
       
       
       Simão Pedro------------------------------------O homem de pedra
      
       
       
       André----------------------------------------------Irmão de 
       Pedro
      
       
       
       Tiago e João------------------------------------Filhos de Zebedeu, e filhos do trovão
      
       
       
       SEGUNDO GRUPO
      
       
       
       Filipe----------------------------------------------O 
       inquiridor sincero
      
       
       
       Bartolomeu ou Natanael-------------------O israelita em quem não 
       havia dolo
      
       
       
       Tomé---------------------------------------------O 
       melancólico
      
       
       
       Mateus-------------------------------------------O publicano 
       (assim chamado apenas por si mesmo)
      
       
       
       TERCEIRO GRUPO
      
       
       
       Tiago (filho) de 
       Alfeu--------------------------(Marcos 15.40?)
      
       
       
       Lebeu. ou Tadeu, ou Judas de Tiago-----O 
       discípulo que tinha três nomes
      
       
       
       Simão----------------------------------------------O zelote
      
       
       
       Judas, o homem de Queriote--------------O 
       traidor - Substituído por Matias.
      
        
      
       
       
       Note que mesmo João estando vivo na época de Paulo, 
       muitos foram chamados de apóstolos, os apóstolos do 
       colégio apostólico nunca os desautorizou e nem os 
       condenou por isso, Paulo até foi reconhecido por 
       eles. Claro que foram aceitos como apóstolos de 
       ministério e não como os doze do colégio apostólico, 
       incluindo ai Matias. 
      
        
      
       Fim de 
       Meus comentários - 
       Ev. Henrique
      
        
      
       
       
       
       COMENTÁRIOS 
       - diversos autores:
      
       
       
       INTRODUÇÃO
      
       
       
       A partir deste capítulo, estudaremos acerca dos dons 
       ministeriais, que identificam uma diversidade enorme 
       de funções, ofícios e atividades, de homens, 
       chamados por DEUS, e designados pela igreja local, 
       para exercerem a operacionalidade de serviços ou 
       ministérios.
      
       
       
       Os dons ministeriais são indispensáveis ao “o 
       aperfeiçoamento dos santos, para a obra do 
       ministério, para edificação do corpo de CRISTO” (Ef 
       4.12). Neste estudo, o texto básico para referência 
       é o capítulo 4, da epístola de Paulo aos efésios.
       
      
      
       
       
       Se alguém é chamado para ser evangelista, ele mesmo 
       é um “dom”, assim como sua função de evangelizar. É 
       DEUS (JESUS, no caso – obs. Minha, Ev. Henrique) que 
       concede os que podem ser chamados de “homens-dons” à 
       igreja. Por isso, o apóstolo Paulo diz “E ele mesmo 
       deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e 
       outros para evangelistas, e outros para pastores e 
       doutores” (Ef 4.11). A expressão “ele mesmo deu” 
       indica que o dom precede o ofício. Diz Donald Gee: 
       “Se ‘Ele concedeu, está fora de dúvida náo poder 
       haver ministério divinamente ordenado sem o Seu 
       dom”.
      
       
       
       O primeiro dom ministerial que estudaremos é o de 
       apóstolo. Há uma controvérsia que atravessa séculos 
       acerca da atualidade do ministério de apóstolo. Há 
       uma corrente de estudiosos da Bíblia, que podemos 
       chamar de “cessacionista”, a exemplo do que ocorre 
       com a atualidade dos dons espirituais, que também 
       entende que o ministério apostólico “cessou” com os 
       primeiros discípulos de CRISTO. Outros entendem que 
       ainda existem apóstolos, hoje, ainda que numa 
       conotação um tanto diferente dos primeiros doze 
       apóstolos de CRISTO. 
      
      
       
       
       Além dos 12 apóstolos de CRISTO, que integraram o 
       chamado “Colégio Apostólico”, vemos, no Novo 
       Testamento, que outros apóstolos foram levantados 
       por DEUS, sem que nenhum se considerasse sucessor de 
       outro. Paulo e Barnabé não pertenciam ao “grupo dos 
       12”; mas eram apóstolos, credenciados por DEUS para 
       realizar a missão que lhes foi confiada (1 Co 1.1; 
       Cl 1.1; At 13.46); Tiago, “irmão do Senhor”, também 
       recebia a qualificação de apóstolo (Gl 1.19).
      
       
       
        
      
       
       
       (obs. Minha, Ev. Henrique - Atualmente percebemos 
       que o ESPÍRITO SANTO continua a distribuir, os “dons 
       espirituais”, “repartindo particularmente a cada um 
       como quer” - 1 Co 12.11, e também JESUS continua 
       concedendo diversos ministérios à igreja, através de 
       homens que ELE mesmo escolheu - Ef 4.11).
      
       
       
        
      
       
       
       Um dos maiores equívocos, cometidos por muitos 
       líderes de igrejas, nos dias presentes, é o de 
       entender que o título de “Apóstolo” lhes confere 
       posição hierárquica superior ao de pastor, 
       evangelista, bispo ou presbítero. Já são conhecidos 
       exemplos diversos de obreiros, que eram detentores 
       do título de “pastor”, devidamente ordenados por 
       seus ministérios ou convenções, os quais arrogaram 
       para si o título de “apóstolo”, com o objetivo de se 
       colocarem em posição ministerial “superior”. 
       Procedimento totalmente fora de propósito ou de 
       fundamento escriturístico. Esquecem-se tais 
       “apóstolos”, que a maior função, no ministério de 
       CRISTO, é o de “servo fiel” (Nm 12.7; Hb 3.5; Mt 
       25.21-23). 
      
      
       
       
        
      
       
       
       (obs. Minha, Ev. Henrique – Complementando – Pastor 
       não é maior que apóstolo, nem que evangelista, nem 
       que profeta, nem que mestre).
      
       
       
        
      
       
       
       Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais 
       Servindo a DEUS e aos homens com poder 
       extraordinário. Editora CPAD. Pag. 70-72.
      
       
       
        
      
       
       
       Ef 4.11 O mesmo que levou cativos os poderes também 
       concedeu dons à sua igreja: “os apóstolos, os 
       profetas, os evangelistas, os pastores e mestres”. 
       Diferentemente do v. 7, onde se falava da 
       distribuição de dons individuais para todos os 
       membros da igreja, Paulo aqui designa determinadas 
       pessoas como dom de CRISTO. Em vista da proximidade 
       do presente trecho com Ef 1.20-23 é preciso chamar 
       atenção para o fato de que em Ef 1.22 o CRISTO 
       exaltado foi “concedido” como cabeça sobre a igreja 
       toda. Logo CRISTO é a “dádiva principal” para sua 
       igreja, no seio da qual ele próprio “concede” 
       determinadas pessoas.
      
       
       
       De modo diverso da listagem análoga em 1Co 12.28-30, 
       Paulo emprega aqui o artigo definido para cada uma 
       das pessoas. Isso permitiria concluir que na carta 
       aos Efésios não se trata da tarefa em geral, mas do 
       grupo claramente delimitado de representantes 
       incumbidos do serviço específico. Essa diferença 
       também é constatável em relação a Rm 12.6s, onde são 
       arroladas não as respectivas pessoas, mas cada uma 
       das atividades: profecia, diaconia, exortação, etc.
      
       
       
       No mesmo sentido Paulo havia falado também em Ef 
       2.20 do “fundamento dos apóstolos e profetas” e em 
       Ef 3.5 de “seus santos apóstolos e profetas”. Diante 
       das demais considerações em Ef 4.12ss, parece que 
       essa ênfase refere-se especificamente às tarefas de 
       proclamação, direção e ensino. Por isso não são 
       mencionados aqui outros dons da graça que aparecem 
       em Rm 12 e 1Co 12.
      
       
       
       Não se deve esquecer que também na primeira carta 
       aos Coríntios os dons e as pessoas agraciadas com 
       eles aparecem no começo das respectivas listas, de 
       modo que o tratamento do conflito causado por 
       fenômenos entusiastas é marcado por uma clara 
       premissa: isso diz respeito em 1Co 12.8 à palavra da 
       sabedoria e à palavra do conhecimento, dadas pelo 
       ESPÍRITO, e em 1Co 12.28 “primeiramente a apóstolos, 
       em segundo lugar a profetas, e em terceiro lugar, a 
       mestres”. A combinação de “profetas e mestres” 
       ocorre em At 13.1. Em 1Tm 2.7 (também em 2Tm 1.11) 
       Paulo relaciona consigo mesmo o serviço de 
       “pregador” (cf. “evangelista”), apóstolo e mestre 
       (dos gentios). É digno de nota que também esse 
       trecho está visivelmente próximo de Ef 4.4ss: a 
       confissão do único DEUS e do único Mediador entre 
       DEUS e os humanos, que se “deu” como pagamento de 
       resgate, é seguida pela transição para a investidura 
       de Paulo como “arauto” desse evento de salvação.
      
       
       
       Segundo esse pensamento CRISTO presenteou sua igreja 
       com dons, i. é, com pessoas incumbidas e capacitadas 
       que possuem uma relevância fundamental para a 
       construção e o crescimento da igreja. Trata-se aqui 
       daqueles que proclamaram e explicaram o evangelho da 
       salvação em JESUS CRISTO de acordo com a situação 
       atual dos ouvintes, bem como firmaram, exortaram e 
       encorajaram as incipientes igrejas através dessa 
       palavra.
      
       
       
       Nesse contexto duas coisas são irrenunciáveis: a 
       importância das referidas pessoas como “detentores 
       de cargo” não vem delas mesmas. Pelo contrário, são 
       presentes do Senhor à igreja dele. Elas, por sua 
       vez, receberam seus dons daquele que é o verdadeiro 
       presente para a igreja (Ef 1.23). Possuem 
       importância fundamental para a constituição da 
       igreja, motivo pelo qual de forma alguma podem ser 
       arbitrariamente substituídos.
      
       
       
       Ef 4.13 A edificação, o crescimento do corpo de 
       CRISTO, estão direcionados para um alvo que é 
       indicado neste versículo. A expressão “chegar” pode 
       significar literalmente alcançar um lugar (diversas 
       vezes em At: p. ex., At 16.1; 18.19; etc.), mas 
       também pode ser usada em sentido figurado (o fim dos 
       tempos chegou: 1Co 10.11). Assim como aqui, em Fp 
       3.11 ela implica a atenta orientação rumo ao alvo 
       visado, quando Paulo afirma de si: “para alcançar a 
       ressurreição dentre os mortos”.
      
       
       
       Pode parecer estranho que desde já a igreja seja a 
       “plenitude de CRISTO”, concidadã crente dos santos, 
       família de DEUS, pedra no templo santo, e que apesar 
       disso ainda se diga que haverá um crescimento, um 
       vir-a-ser. A mesma duplicação já chamara atenção no 
       contexto da herança colocada à disposição: os 
       direitos já foram transferidos, mas ainda não se 
       tomou posse dela (Ef 1.18; 2.7). Consequentemente a 
       plenitude de CRISTO é ponto de partida e alvo de 
       todo o crescimento.
      
       
       
       Agora isso passa a ser relacionado a uma situação 
       concreta: na realidade pode haver na igreja uma só 
       fé, visto que esta só pode ser fé em um só Senhor 
       JESUS CRISTO (Ef 4.5). Na realidade a “unidade do 
       ESPÍRITO” é algo dado, porque o ESPÍRITO SANTO é um 
       só (Ef 4.3). Não obstante cabe “segurar” essa 
       unidade, ou “chegar” a ela. A força motriz de todos 
       os esforços nessa direção não é a utopia de uma 
       igreja unificada, mas a realidade do único corpo de 
       CRISTO.
      
       
       
       A unidade da fé está estreitamente ligada à “unidade 
       do conhecimento”, que por sua vez se concentra no 
       “Filho de DEUS”. Em Ef 1.17-19 Paulo já suplicara 
       pelo ESPÍRITO da sabedoria, para que os leitores 
       reconheçam a esperança e a força resultante da 
       ressurreição de CRISTO. De maneira semelhante Cl 2.2 
       interliga o esforço para que “os corações sejam 
       unidos em amor” e o “conhecimento do mistério de 
       DEUS: CRISTO”. Por isso uma fé aumentada e um 
       conhecimento aprofundado do Filho de DEUS 
       caracterizam o crescimento da unidade eclesial.
      
       
       
       À unidade corresponde a perfeição. A igreja, “todos 
       nós”, devemos nos tornar “seres humanos perfeitos”: 
       “unidade e perfeição constituem o alvo da igreja, e 
       o CRISTO concede participação a cada um nessa 
       unidade e perfeição; ao procurar „chegar‟, impelido 
       pela palavra de DEUS, o indivíduo cresce em direção 
       ao alvo da totalidade.”
      
       
       
       Discordando de tentativas equivocadas de derivação 
       de concepções gnósticas, o “ser humano perfeito” 
       deve ser entendido como a pessoa amadurecida, 
       adulta. Isso é elucidado pela segunda expressão: 
       “para a medida cheia da plenitude de CRISTO”. 
       “Medida plena” é a tradução literal para “medida da 
       idade da vida” ou também “medida da estatura”. 
       Trata-se da “idade adulta” ou da “medida cheia da 
       figura”. O trabalho dos encarregados edifica o corpo 
       de CRISTO. Terá alcançado seu tamanho completo 
       “quando todos que são destinados à igreja segundo o 
       plano divino de salvação pertencerem à igreja… A 
       igreja, que é o corpo do CRISTO, constitui na 
       estatura completa o pleroma de CRISTO.”
      
       
       
       Eberhard Hahn. Comentário Esperança Efésios. Editora 
       Evangélica Esperança.
      
       
       
        
      
       
       
       A Classificação dos Dons (Ef 4.11)
      
       
       
       Nesta passagem, Paulo está interessado em apresentar 
       os ofícios necessários para a expansão e sustento da 
       igreja. CRISTO deu à igreja os apóstolos: (Obs. 
       Minha – Ev. Henrique - Plantadores de igrejas - Os 
       apóstolos eram os dirigentes. CRISTO os investiu com 
       dons extraordinários, poder para operar milagres e 
       uma infalibilidade para anunciar sua verdade. Sendo 
       eles colocados para darem testemunho do CRISTO vivo 
       através dos seus milagres e doutrina, Ele os enviou 
       a espalhar o evangelho e a implantar e governar 
       igrejas; Os profetas têm posição proximal à dos 
       apóstolos, e o seu dom especial era o de ministério 
       inspirado (Palavra de sabedoria - revelação do 
       futuro - Atos 11.28 e 21.11 - e de conhecimento – 
       revelação de fatos que ocorriam sem o conhecimento 
       geral; Os evangelistas eram pregadores itinerantes, 
       que iam de lugar em lugar para ganhar os incrédulos 
       (cf. 2 Tm 4.5), de modo muito semelhante como se faz 
       hoje e eram tremendamente usados em curas e expulsão 
       de demônios, milagres e dom da fé; Pastores de um 
       rebanho de comunicantes; a palavra grega (poimen) 
       empregada aqui significa, literalmente, “pastor de 
       ovelhas”. A tarefa dos pastores é alimentar o 
       rebanho e protegê-lo dos perigos espirituais – eram 
       conselheiros e organizadores do trabalho da igreja – 
       neles operava muito o dom de discernimento de 
       espíritos para julgarem as profecias e descobrirem 
       falsos mestres e falsos profetas o meio da igreja; 
       doutores representam uma classe de responsabilidade 
       grande na área do ensino da igreja – Neles operava a 
       profecia, as línguas e interpretação de línguas.
      
       
       
       Os cinco ministérios são concedidos pelo ESPÍRITO e 
       dados por CRISTO à sua igreja.
      
       
       
       Estes dons ministeriais são dados para promover 
       maturidade. Uma vez mais, Paulo usa três frases, 
       cada uma iniciada com a preposição grega eis: 1) à 
       unidade da fé; 2) a varão perfeito; 3) à medida da 
       estatura completa de CRISTO. Estas não são idéias 
       paralelas. A primeira fala do meio da maturidade, a 
       segunda fala da realidade da maturidade e a terceira 
       fala da medida da maturidade. Uma tradução melhor do 
       versículo seria esta: “Assim, todos finalmente 
       atingiremos a unidade inerente em nossa fé e em 
       nosso conhecimento do Filho de DEUS, e chegaremos à 
       maturidade, medida por nada menos que a estatura 
       completa de CRISTO” (NEB).32
      
       
       
       A unidade da fé e do conhecimento do Filho de DEUS 
       constitui o meio do amadurecimento (cf. RA). 
       
      
      
       
       
       A varão perfeito refere-se ao nível de maturidade 
       coletiva e individual na igreja, no qual o poder de 
       DEUS se manifesta inteiramente em santidade e 
       justiça. Tal estado será atingido em seu significado 
       máximo futuramente, quando possuirmos a graça de 
       CRISTO na perfeição da ressurreição (cf. Fp 
       3.7-16).34
      
       
       
       Willard H. Taylor. Comentário Bíblico Beacon. 
       Editora CPAD. Vol. 9. pag.160-162. E algumas 
       adaptações, mudanças e alguns acréscimo meus - Ev. 
       Henrique.
      
       
       
        
      
       
       
       a) A Igreja unificada tem muitas funções e 
       diferentes dons (12.28).
      
       
       
       1) Apóstolos. Estes foram homens convocados e 
       comissionados diretamente por CRISTO para serem suas 
       testemunhas.
      
       
       
       2) Profetas. Os profetas eram aqueles convocados 
       para predizer o curso da história redentora, para 
       proclamar a mensagem de DEUS e para exortar.
      
       
       
       3) Doutores. Os doutores eram considerados 
       extremamente essenciais e necessários ao bem-estar 
       da Igreja Primitiva. Em uma época em que os livros 
       eram raros, os doutores significavam uma peça 
       fundamental para apresentar e interpretar os ensinos 
       do AT e as doutrinas da igreja.
      
       
       
       4) Milagres. Paulo passa de “pessoas dotadas a dons 
       abstratos”.50 Aparentemente, DEUS concedeu a algumas 
       pessoas poderes especiais para realizar feitos que 
       seriam impossíveis do ponto de vista da capacidade 
       humana (cf. v. 10).
      
       
       
       5) Dons de curar. A Igreja Primitiva foi testemunha 
       de curas dramáticas e de eventos de instantânea 
       recuperação da saúde (At 3.1-11; 9.32-42).
      
       
       
       6) Socorros. Alguns membros da igreja mostravam um 
       cuidado especial, compaixão e capacidade para 
       socorrer os necessitados. A referência também pode 
       estar mencionando pessoas que agiam como secretários 
       da igreja, tesoureiros ou pastores assistentes.
      
       
       
       7) Governos. A palavra governos (kyberneseis) 
       “denota a atividade do timoneiro de um navio, do 
       homem que pilota o barco através de perigosos bancos 
       de areia e o conduz com segurança até o porto”.51 
       Portanto, ele provavelmente está se referindo “aos 
       administradores do governo da igreja, como os 
       presbíteros”.
      
       
       
       8) Variedades de línguas. Em relação a este dom, 
       Clarke escreve: “E o poder de falar, em todas as 
       ocasiões necessárias, línguas que eles não tinham 
       aprendido”.53 Alguns estudiosos acreditam que esse 
       dom carismático inclua o dom das línguas 
       inteligíveis do Pentecostes, assim como as da 
       pneumatika de 14.2ss. Outros afirmam que os dons 
       (charismata) são diferentes da pneumatika.
      
       
       
       b) A realidade da diversidade na igreja (12.29-30). 
       Agora Paulo faz uma série de perguntas retóricas. 
       São todos apóstolos? São todos profetas? Estas 
       perguntas, em grego, foram introduzidas com a 
       partícula me, o que indica que ele esperava uma 
       resposta negativa. A atitude cristã é aceitar a 
       diversidade na igreja e honrar e respeitar todos os 
       seus membros por serem importantes e essenciais.
      
       
       
       Donald S. Metz. Comentário Bíblico Beacon. Editora 
       CPAD. Vol. 8. pag. 311-312.
      
       
       
        
      
       
       
       1 - O COLÉGIO APOSTÓLICO
      
       
       
       1. O termo “apóstolo”. 
      
      
       
       
       Na língua grega, em que foi escrito o Novo 
       Testamento, a palavra apóstolo tem o significado de 
       um enviado, um mensageiro ou um delegado. 
       “Apóstolos. Um delegado; especialmente um embaixador 
       do evangelho; oficialmente, uma pessoa comissionada 
       por CRISTO [um apóstolo’] (com poderes miraculosos): 
       — apóstolo, mensageiro, aquele que é enviado”.
      
       
       
       2. Essa é a conceituação de apóstolo, em seu sentido 
       original. Apóstolo não é qualquer pessoa que “vai” 
       ou que é mandada por alguém, numa visão humana. “O 
       apóstolo é enviado por CRISTO do mesmo modo pelo 
       qual foi Ele enviado pelo Pai; e pelo menos com algo 
       quanto de tudo implica autoridade e poder, e graça e 
       amor”.
      
       
       
       Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais 
       Servindo a DEUS e aos homens com poder 
       extraordinário. Editora CPAD. pag. 72.
      
       
       
        
      
       
       
       2- O colégio apostólico. 
      
      
       
       
       Entende-se por “Colégio apostólico” o grupo dos 12 
       primeiros discípulos de JESUS, que foram convidados 
       por Ele para dar início ao seu ministério terreno. 
       Primeiramente, Ele os fez discípulos ou seguidores. 
       JESUS foi o Apóstolo Líder do Grupo dos Doze. Ele 
       foi enviado pelo Pai (Jo 20.21). Foram três anos 
       aproximadamente, em que eles aprenderam as verdades 
       de DEUS com o maior Mestre da História. Após o seu 
       discipulado, aos pés de CRISTO, e o recebimento do 
       batismo com o ESPÍRITO SANTO (Lc 24.49; At 1.8), 
       aqueles 12 foram enviados para proclamar o 
       evangelho, ou as Boas-Novas de salvação (Lc 6.13). 
       Eles constituíram a base ministerial para o 
       crescimento, o desenvolvimento e a expansão do Reino 
       de DEUS e da Igreja de CRISTO, por todo o mundo.
      
       
       
       Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais 
       Servindo a DEUS e aos homens com poder 
       extraordinário. Editora CPAD. pag. 72-73.
      
       
       
       A escolha que JESUS fez dos doze discípulos que 
       gradualmente se reuniram ao seu redor é uma 
       importante referência na história do evangelho.
      
       
       
       Tal ato divide o ministério do nosso Senhor em duas 
       partes provavelmente muito semelhantes quanto à 
       duração, mas diferentes quanto à extensão e a 
       importância do trabalho realizado em cada uma. No 
       período inicial JESUS trabalhou sozinho; suas obras 
       milagrosas estavam confinadas a uma área limitada, e 
       seu ensino era, em sua maior parte, de caráter 
       elementar. Mas na ocasião em que os doze foram 
       escolhidos, a obra do reino "assumiu dimensões que 
       requeriam organização e divisão de trabalho. O 
       ensino de JESUS estava começando a ser de natureza 
       mais profunda e elaborada, e suas atividades 
       beneficentes estavam crescendo muito.
      
       
       
       E provável que a escolha de um número limitado de 
       discípulos para ser seus companheiros íntimos e 
       constantes tenha se tornado uma necessidade para 
       CRISTO, em conseqüência de seu próprio sucesso ao 
       fazer discípulos. Seus seguidores eram tão numerosos 
       a ponto de serem um impedimento aos seus movimentos, 
       especialmente nas longas jornadas que marcam a parte 
       posterior de seu ministério. Era impossível que 
       todos os que criam pudessem então continuar a 
       segui-lo de modo literal, para onde quer que Ele 
       fosse: o grande número de pessoas agora poderia ser 
       apenas de seguidores ocasionais. Mas era seu desejo 
       que alguns homens escolhidos estivessem consigo em 
       todos os momentos e em todos os lugares — seus 
       companheiros de viagem em todas as suas jornadas, 
       testemunhando toda a sua obra e ministrando às suas 
       necessidades diárias. E assim, nas palavras 
       singulares de Marcos: “E subiu ao monte e chamou 
       para si os que ele quis; e vieram a ele. E nomeou 
       doze para que estivessem com ele...”.
      
       
       
       Estes doze, contudo, como sabemos, deveriam ser mais 
       que meros companheiros de viagem ou servos comuns do 
       Senhor JESUS CRISTO. Eles deveriam ser, então, 
       aprendizes da doutrina cristã, e ocasionais 
       cooperadores das obras do reino, e mais tarde 
       agentes treinados, escolhidos por CRISTO para 
       propagar a fé depois que Ele deixasse a terra. A 
       partir do momento em que foram escolhidos, de fato, 
       os doze iniciaram um aprendizado regular para o 
       grande ofício do apostolado, no curso do qual 
       deveriam aprender, na privacidade de um 
       relacionamento íntimo diário com seu Mestre, como 
       deveriam ser, agir, crer, e ensinar como suas 
       testemunhas e seus embaixadores no mundo. Doravante 
       o treinamento desses homens deveria ser uma parte 
       constante e proeminente da obra pessoal de CRISTO. 
       Ele os orientava à noite a respeito do que deveriam 
       falar de dia, e falava aos seus ouvidos o que nos 
       anos posteriores anunciariam publicamente.
      
       
       
       A ocasião em que ocorreu essa eleição (embora não se 
       conheça tal data com precisão) é fixa em relação a 
       certos eventos-chave da história do evangelho. João 
       se refere aos doze como uma companhia organizada na 
       ocasião em que o Senhor realizou o milagre de 
       alimentar mais de cinco mil pessoas, e do discurso 
       sobre o Pão da vida na sinagoga de Cafarnaum, 
       proferido pouco tempo após aquele milagre. Desse 
       fato aprendemos que os doze foram escolhidos pelo 
       menos um ano antes da crucificação; pois o milagre 
       da multiplicação dos alimentos ocorreu, de acordo 
       com o quarto evangelista, logo após a festa da 
       Páscoa. A partir das palavras ditas por JESUS aos 
       homens que havia escolhido, transmitindo a sua 
       pergunta em relação à fidelidade devida a ele depois 
       da multidão tê-lo abandonado: “Não vos escolhi a vós 
       os doze? E um de vós é um diabo”, concluímos que a 
       escolha não era tão recente. Os doze haviam estado 
       juntos durante tempo suficiente para dar ao falso 
       discípulo a oportunidade de mostrar o seu verdadeiro 
       caráter.
      
       
       
       Voltando agora aos evangelistas sinópticos, 
       encontramo-los tentando estabelecer a posição da 
       eleição em referência a dois outros eventos ainda 
       mais importantes. Mateus fala pela primeira vez dos 
       doze como um corpo distinto em relação à sua missão 
       na Galiléia. Ele não diz, contudo, que foram 
       escolhidos imediatamente antes e com referência 
       direta a tal missão. Antes, fala como se a 
       fraternidade apostólica já existisse anteriormente, 
       sendo estas as suas palavras: “E, chamando os seus 
       doze discípulos...”
      
       
       
       Lucas, por outro lado, faz um relato formal da 
       eleição, como um prefácio de seu relatório do Sermão 
       da Montanha, dando a impressão de que um evento 
       ocorreu logo após o outro. Finalmente, a narrativa 
       de Marcos confirma o ponto de vista sugerido por 
       essas observações de Mateus e Lucas, isto é, os doze 
       foram chamados pouco antes da realização do Sermão 
       da Montanha, e um tempo considerável antes de terem 
       sido enviados em missão para pregar e curar. Está 
       escrito: “E subiu ao monte e chamou para si os que 
       ele quis” — a subida obviamente se refere à ocasião 
       em que JESUS subiu antes de pregar seu grande 
       discurso. Marcos continua: “E nomeou doze para que 
       estivessem com ele e os mandasse a pregar e para que 
       tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar 
       os demônios”. Aqui há uma alusão feita a uma 
       intenção da parte de CRISTO de enviar seus 
       discípulos em uma missão, mas a intenção não é 
       representada e imediatamente executada. Nem pode ser 
       dito que a execução imediata esteja implícita, 
       embora não tenha sido expressa; o evangelista faz um 
       relato da missão como consta em vários capítulos 
       seguintes em seu Evangelho, iniciando com estas 
       palavras: “Chamou a si os doze, e começou a 
       enviá-los de dois a dois...”.
      
       
       
       Deve ser considerado, então, como toleravelmente 
       certo, que o chamado dos doze tenha sido um prelúdio 
       à pregação do grande sermão sobre o reino, em cuja 
       fundação eles teriam, posteriormente, uma 
       participação ainda mais distinta. Não podemos 
       determinar com exatidão em que período do ministério 
       de nosso Senhor o sermão em si deve ser precisamente 
       alocado. Nossa opinião, contudo, é que o Sermão da 
       Montanha foi proferido próximo ao primeiro 
       ministério prolongado de CRISTO na Galiléia, durante 
       o tempo passado entre as duas visitas a Jerusalém em 
       ocasiões de festas mencionadas no segundo e no 
       quinto capítulo do Evangelho de João.
      
       
       
       O número da companhia apostólica é significativo e, 
       sem dúvida, uma questão de escolha, assim como a 
       composição daquele grupo seleto. Um número maior de 
       homens elegíveis poderia ser facilmente encontrado 
       no círculo de discípulos que, mais tarde, não se 
       tornou menor que setenta auxiliares na obra 
       evangelística; e um número menor pode ter servido a 
       todos os propósitos presentes ou futuros do 
       apostolado. O número doze foi recomendado por óbvias 
       razões simbólicas. Expressava de uma forma feliz e 
       figurada o que JESUS reivindicava ser e o que veio 
       fazer e, deste modo, fornecia apoio à fé e estímulo 
       à devoção de seus seguidores. Isto sugeriu de forma 
       significativa que JESUS era o divino Rei messiânico 
       de Israel, que veio para estabelecer o reino cujo 
       advento fora anteriormente previsto pelos profetas 
       em linguagem fervorosa, sugerida pelos dias de 
       felicidade da história de Israel, quando a 
       comunidade teocrática existia em sua integridade, e 
       todas as tribos da nação escolhida eram unidas sob a 
       casa real de Davi. Sabemos que o número doze estava 
       designado a conter tal significado espiritual 
       através das próprias palavras de CRISTO aos 
       apóstolos em uma ocasião posterior, quando, ao 
       descrever as recompensas que os esperavam no reino 
       pelos serviços e sacrifícios prestados, Ele disse: 
       “Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, 
       quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar 
       no trono da sua glória, também vos assentareis sobre 
       doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel”.
      
       
       
       É possível que os apóstolos conhecessem muito bem a 
       importância espiritual do seu número, e tenham 
       encontrado nele o encorajamento para a terna e 
       ilusória esperança de que a vinda do reino não 
       deveria ser apenas um cumprimento espiritual das 
       promessas, mas uma restauração literal de Israel em 
       relação à sua independência e integridade política. 
       O risco de tal equívoco era um dos obstáculos 
       relacionados ao número doze em particular, mas não 
       foi considerado por JESUS como uma razão suficiente 
       para estabelecer outro. Seu método de procedimento 
       nesse caso, como em todas as coisas, era continuar o 
       que era verdadeiro e certo, e então corrigir os 
       equívocos à medida que surgissem. Do número do grupo 
       apostólico passamos para as pessoas que o compõem. 
       Sete dos doze — os primeiros sete na lista de Marcos 
       e Lucas, presumindo que Bartolomeu seja Natanael — 
       são pessoas já conhecidas por nós. Dois dos cinco 
       restantes — o primeiro e o último — conheceremos bem 
       à medida que avançarmos na história.Tomé, chamado 
       Dídimo ou o Gêmeo, aparece como um homem de coração 
       terno, mas de temperamento melancólico, pronto para 
       morrer por seu Senhor, mas lento para crer em sua 
       ressurreição. Judas Iscariotes é conhecido em todo o 
       mundo como o Traidor. Ele aparece pela primeira vez 
       nessa lista de apóstolos com o título infame marcado 
       em sua testa: “Judas Iscariotes, aquele que o 
       traiu”. A presença de um homem capaz de trair entre 
       os discípulos eleitos é um mistério no qual não 
       devemos tentar penetrar. Meramente fazemos aqui uma 
       observação histórica sobre Judas — ele parece ter 
       sido o único não galileu entre os doze. Seu 
       sobrenome veio aparentemente de seu lugar de origem, 
       Queriote; e no livro de Josué podemos constatar que 
       existia uma cidade com tal nome na fronteira do sul 
       da tribo de Judá.
      
       
       
       Os três nomes que restam são extremamente obscuros. 
       Tiago, filho de Alfeu. O próximo na lista de Mateus 
       e Marcos é apontado por muitos como sendo o irmão 
       deste Tiago. Lebeu e Tadeu dos dois primeiros 
       Evangelhos, encontrarmos na lista de Lucas o nome 
       Judas “... de Tiago”. A elipse nesta designação foi 
       preenchida pela palavra irmão, e presume-se que o 
       Tiago aludido seja Tiago, filho de Alfeu. 
       Independentemente de quão tentador esses resultados 
       possam ser, não podemos considerá-los como apurados, 
       e devemos nos satisfazer com a idéia de que em meio 
       aos doze havia um segundo Tiago, além do irmão de 
       João e filho de Zebedeu, e também um segundo Judas, 
       que novamente aparece como um interlocutor na 
       conversa de despedida entre JESUS e seus discípulos 
       na noite anterior à crucificação, cuidadosamente 
       distinguido do traidor, pelo evangelista, através da 
       anotação parentética: “não o Iscariotes”. Este 
       Judas, que é o próprio Lebeu ou Tadeu, foi chamado 
       de discípulo de três nomes.
      
       
       
       O discípulo a quem reservamos o último lugar, como 
       aquele que fica no topo de todas as listas, é Simão. 
       Este segundo Simão é desconhecido, enquanto o 
       primeiro é notório, porque não é mencionado na 
       história do evangelho, exceto nas listas dos 
       apóstolos; e assim, pouco se sabe a respeito dele, o 
       apelido anexado ao seu nome leva a uma informação 
       curiosa e interessante. Ele é chamado de kananita 
       (não de cananita), o que é uma designação política e 
       não geográfica, como consta no termo grego que Lucas 
       usou para substituir o termo hebraico, chamando o 
       discípulo do qual falamos de Simão, o zelote. Este 
       apelido, zelote, relaciona Simão indiscutivelmente 
       ao famoso partido que surgiu da rebelião sob a 
       coordenação de Judas nos dias da taxação, 
       aproximadamente vinte anos antes do início do 
       ministério de CRISTO, quando a Judéia e Samaria 
       ficaram sob o comando direto do governo de Roma, e o 
       censo populacional foi feito com a intenção de se 
       impor uma tributação subseqüente.
      
       
       
       Que fenômeno singular foi a presença desse ex-zelote 
       entre os discípulos de JESUS! Dois homens não 
       poderiam diferir mais em relação ao seu espírito, 
       metas, e pretensões do que Judas (o líder dos 
       zelotes) e JESUS de Nazaré. Um era um político 
       descontente; o outro, completamente vencedor, daria 
       a César o que era de César. O primeiro desejava a 
       restauração do reino de Israel, adotando como lema: 
       “Nós não temos um Senhor ou Mestre, exceto DEUS”; o 
       segundo desejava a fundação do reino que não era 
       nacional, e sim universal; não deste mundo, e sim 
       “puramente espiritual”. Os métodos empregados pelos 
       dois eram tão diferentes quanto os seus objetivos e 
       fins. Um havia recorrido às armas carnais de guerra, 
       a espada e o punhal; o outro confiava apenas na 
       força bondosa e amável, porém onipotente, da 
       verdade.
      
       
       
       Não sabemos o que levou Simão a deixar Judas (o 
       líder dos zelotes) para seguir JESUS; mas ele fez 
       uma troca feliz para si, pois anos depois o partido 
       que ele abandonou atraiu a ruína para si e seu país 
       devido a seu patriotismo fanático, inconseqüente e 
       inútil. Embora a insurreição de Judas fosse 
       subjugada, o fogo do descontentamento ainda queimava 
       no peito dos seus adeptos; e com o tempo, eclodiu na 
       fogueira de uma nova rebelião, que fez surgir uma 
       luta mortal contra o poder gigantesco de Roma, e 
       terminou na destruição da capital do judaísmo, e na 
       dispersão do povo judeu.
      
       
       
       A escolha desse discípulo para ser um apóstolo 
       fornece uma outra ilustração do desprezo de CRISTO 
       pela sabedoria humana. Não era seguro transformar um 
       ex-zelote em um apóstolo, porque ele poderia ser o 
       meio de transformar JESUS e os seus seguidores em 
       objetos de suspeitas políticas. Mas o Autor da nossa 
       fé estava disposto a correr este risco. Ele desejava 
       ganhar tanto discípulos das classes perigosas como 
       das classes desprezadas, e queria que também 
       estivessem representados entre os doze.
      
       
       
       É uma surpresa agradável pensar que Simão, o zelote, 
       e Mateus, o publicano, homens de posições opostas, 
       estivessem juntos e em comunhão naquele pequeno 
       grupo de doze pessoas. Na pessoa desses dois 
       discípulos os extremos se tocam — o ex-coletor de 
       impostos e aquele que odiava os impostos: o judeu 
       que não era patriota, que havia se degradado ao se 
       tornar um servo do governante estrangeiro, e o judeu 
       patriota, que se irritava com o domínio estrangeiro, 
       e suspirava pela emancipação.
      
       
       
       Esta união dos opostos não era acidental, mas havia 
       sido designada por JESUS como uma profecia daquilo 
       que aconteceria no futuro. Ele desejava que os doze 
       fossem a igreja em miniatura ou como o seu embrião; 
       e assim, Ele os escolheu para que a distinção entre 
       publicanos e zelotes não existisse, e então na 
       igreja do futuro não deveria haver nem gregos nem 
       judeus, circuncisão ou incircuncisão, escravos ou 
       livres, mas somente CRISTO — Ele é tudo em todos e 
       todos estão nele. Estes eram os nomes dos doze 
       conforme consta nas listas dos evangelistas. Quanto 
       à ordem são apresentados, examinando-se 
       cautelosamente as listas, podemos observar que elas 
       contêm três grupos de quatro pessoas, e em cada um 
       deles os mesmos nomes são sempre encontrados, embora 
       a ordem não seja a mesma. O primeiro grupo inclui 
       aqueles que são mais conhecidos, o segundo inclui 
       aqueles que são pouco menos conhecidos, e o terceiro 
       inclui aqueles que são os menos conhecidos de todos, 
       exceto no caso do traidor, que ficou muito bem 
       conhecido. Pedro, a figura mais proeminente entre os 
       doze, está no topo de todas as listas, e Judas 
       Iscariotes no rodapé, cuidadosamente designado, 
       conforme já foi observado, como o traidor. O rol 
       apostólico, a partir da ordem fornecida em Mateus, e 
       empregando os cognomes característicos da história 
       do evangelho como um todo, é o seguinte: 
      
        
      
       
       
       PRIMEIRO GRUPO
      
       
       
       Simão Pedro------------------------------------O homem de pedra
      
       
       
       André----------------------------------------------Irmão de 
       Pedro
      
       
       
       Tiago e João------------------------------------Filhos de Zebedeu, e filhos do trovão
      
       
       
       SEGUNDO GRUPO
      
       
       
       Filipe----------------------------------------------O 
       inquiridor sincero
      
       
       
       Bartolomeu ou Natanael---------------------O israelita em quem não 
       havia dolo
      
       
       
       Tomé---------------------------------------------O 
       melancólico
      
       
       
       Mateus-------------------------------------------O publicano 
       (assim chamado apenas por si mesmo)
      
       
       
       TERCEIRO GRUPO
      
       
       
       Tiago (filho) de 
       Alfeu--------------------------(Marcos 15.40?)
      
       
       
       Lebeu.Tadeu, Judas de Tiago--------------O 
       discípulo que tinha três nomes
      
       
       
       Simão--------------------------------------------O zelote
      
       
       
       Judas, o homem de Queriote--------------O 
       traidor
      
        
      
       
       
       Estes foram os homens que JESUS escolheu para o 
       acompanharem enquanto estivesse nesta terra, e para 
       dar continuidade à sua obra depois de sua partida. 
       Estes são os homens que a igreja celebra como “a 
       companhia gloriosa dos apóstolos”. O louvor é 
       merecido; mas a glória dos doze não era deste mundo. 
       Sob um ponto de vista mundano, alguns podem 
       considerá-los, de fato, uma companhia insignificante 
       — um grupo de pobres e iletrados galileus 
       provincianos, totalmente desprezados, privados das 
       características sociais mais elevadas, com mínimas 
       chances de serem escolhidos por alguém que 
       valorizasse as considerações da prudência. 
       
      
      
       
       
       Por que JESUS escolheu tais homens? Teria Ele sido 
       levado por sentimentos de antagonismo por aqueles 
       que possuíam vantagens sociais, ou uma predileção 
       por homens de sua própria classe? Não; sua escolha 
       foi feita com base na verdadeira sabedoria. Se Ele 
       escolheu principalmente os galileus, não foi por 
       preconceito provincial contra aqueles do sul; se, 
       como algumas pessoas pensam, Ele escolheu dois ou 
       mesmo quatro de seu próprio parentesco, não foi por 
       nepotismo; se Ele escolheu homens rudes, ignorantes, 
       humildes, não foi movido pela inveja do 
       conhecimento, da cultura, ou da boa origem. Se 
       qualquer mestre, homem rico, ou governante estivesse 
       disposto a se entregar sem reservas ao serviço do 
       reino, nenhuma objeção teria sido feita a ele em 
       virtude de suas habilidades, posses ou títulos. O 
       caso de Saulo de Tarso, o pupilo de Gamaliel, prova 
       a verdade dessa afirmação. Nem mesmo o próprio 
       Gamaliel poderia ter impedido que Paulo se tornasse 
       um discípulo do Nazareno. Mas sim! Nem ele nem 
       nenhuma de suas ordens chegariam tão longe. Por esta 
       razão o desprezado Senhor não teve nenhuma 
       oportunidade de mostrar sua disposição de aceitá-los 
       como díscípulos e escolhê-los como apóstolos.
      
       
       
       A verdade é que JESUS quis se contentar com 
       pescadores, publicanos, e antigos zelotes como 
       apóstolos. Eles eram o melhor que se poderia obter. 
       Aqueles que se consideravam melhores, eram também 
       muito orgulhosos para se tornarem discípulos, e por 
       isso se excluíram do que o mundo considera agora 
       como a honra de serem os príncipes escolhidos do 
       reino. A aristocracia civil e religiosa se gabava de 
       sua descrença. Os cidadãos de Jerusalém se sentiram, 
       por um momento, interessados no jovem entusiasta que 
       havia purificado o templo com um chicote de correias 
       curtas; mas a fé deles era superficial e sua atitude 
       era defensiva, e por isso JESUS não se entregou a 
       eles, porque sabia o que havia no interior de cada 
       um deles. Alguns poucos eram simpatizantes sinceros, 
       mas não estavam decididos quanto ao seu ingresso na 
       eleição para o apostolado. Nicodemos mal era capaz 
       de dizer uma tímida palavra apologética a favor de 
       CRISTO, e José de Arimatéia foi um discípulo 
       “secretamente”, por medo dos judeus. Estes 
       dificilmente seriam os homens certos para ser 
       enviados como missionários da cruz — homens tão 
       presos aos laços sociais e conexões partidárias, e 
       tão escravizados pelo medo dos homens. Os apóstolos 
       do cristianismo devem ser feitos de material rígido.
      
       
       
       E assim JESUS preferiu optar pelos homens da 
       Galiléia: rústicos, porém simples, sinceros e 
       motivados. E Ele ficou bastante satisfeito com sua 
       escolha, e devotadamente agradeceu a seu Pai por 
       ter-lhe concedido homens como esses. JESUS não 
       desprezaria a erudição, a posição, a riqueza, o 
       requinte, voluntariamente deixados em razão de seu 
       serviço; mas preferia homens devotos que não 
       tivessem nenhuma dessas vantagens a homens não 
       devotos que tivessem todas elas. E com uma forte 
       razão; isso importava muito pouco, exceto aos olhos 
       do preconceito contemporâneo, para o qual a posição 
       social ou mesmo a história prévia dos doze teria 
       algum significado. O importante é que eram 
       espiritualmente qualificados para o trabalho que 
       foram chamados a fazer. Ou seja, o que importa não é 
       o exterior do homem, mas o seu interior. João Bunyan 
       foi um homem de origem simples, de posição inferior, 
       e até à sua conversão tinha hábitos pouco louváveis; 
       mas era por natureza um homem capacitado e, pela 
       graça, um homem de DEUS. Ele teria se tornado — como 
       de fato foi — um dos apóstolos mais eficientes.
       
      
      
       
       
       A. B. BRUCE. O Treinamento dos Doze. Editora CPAD. 
       pag. 44-54.
      
       
       
       “Até que do alto sejais revestidos de poder”. Esta 
       expressão tem um som místico, e o seu sentido parece 
       difícil de definir; contudo, o sentido geral é, 
       certamente, simples o bastante. Ela significou não 
       total ou principalmente um poder para operar 
       milagres, mas justamente o que JESUS tinha dito em 
       seu discurso de despedida, antes de sua morte. Este 
       poder que vem do alto significa tudo o que os 
       apóstolos receberiam através da missão do Consolador 
       — esclarecimento da mente, dilatação do coração, 
       santificação de suas faculdades e transformação de 
       caráter, para torná-los espadas afiadas e flechas 
       polidas para subjugar o mundo à verdade; essas 
       qualidades, ou o efeito combinado delas, 
       constituíram o poder que JESUS direcionou os onze a 
       esperar. O poder, portanto, era espiritual, não 
       mágico; uma inspiração, não uma possessão; um poder 
       que não agiria como uma força fanática cega, mas que 
       se manifestaria como um espírito de amor e de uma 
       consciência sã. Depois que o poder desceu, os 
       apóstolos não se tornaram menos racionais, porém 
       mais racionais; não loucos, mas sóbrios; não meros 
       entusiastas inflamados e vazios, mas entusiastas 
       equilibrados, claros e dignos expositores da verdade 
       divina, tal como o relato de Lucas sobre o seu 
       ministério. Em resumo, estavam prestes a ser 
       diferentes daquilo que foram no passado, e mais 
       parecidos com o seu Mestre: e não mais ignorantes, 
       infantis, fracos, carnais, mas iniciados nos 
       mistérios do Reino, e habitualmente sob a direção do 
       ESPÍRITO de graça e santidade.
      
       
       
       Tal poder prometido era evidentemente indispensável 
       para que fossem bem-sucedidos. Os títulos oficiais 
       não seriam o mais importante, e sob certos aspectos 
       poderiam ser vãos — apóstolos, evangelistas, 
       pastores, professores, governantes; as vestes 
       clericais seriam vãs se a alma dos onze não fosse 
       vestida com esta peça de roupa do poder divino. 
       Vãos, então, e igualmente vãos agora. O mundo está 
       prestes a ser evangelizado, não pelos homens 
       investidos com dignidades eclesiásticas e com peças 
       de roupas parcialmente coloridas, mas por homens que 
       têm experimentado o batismo no ESPÍRITO SANTO, e que 
       estão visivelmente imbuídos do poder divino da 
       sabedoria, amor e zelo. O poder prometido era 
       indispensável, e também era, em sua natureza, algo a 
       ser simplesmente esperado. Os discípulos foram 
       instruídos a esperar até que viesse. Não deveriam 
       tentar fazer nada sem ele, nem tentar alcançá-lo. E 
       foram sábios o suficiente para seguir as instruções. 
       Entenderam completamente que o poder era necessário, 
       e que não poderia ser alcançado, mas que deveria vir 
       sobre eles. Nem todos são igualmente sábios. Muitos 
       virtualmente assumem que o poder do qual CRISTO 
       falou pode ser dispensado, e que, de fato, não é uma 
       realidade, mas uma quimera. Outros, mais devotados, 
       acreditam no poder, mas não na impotência do homem 
       de investir-se dele por si mesmo. Estes tentam 
       ganhar o poder por meio de seu próprio trabalho, ou 
       assumem para si e para outros uma situação de 
       frenesi e entusiasmo. O fracasso, mais cedo ou mais 
       tarde, convence essas pessoas de seus erros, 
       mostrando que os resultados espirituais são 
       produzidos por algo mais do que eloqüência, 
       intelecto, dinheiro e organização; mostra, também, 
       que o verdadeiro poder espiritual não pode ser 
       produzido, como faíscas elétricas, por fricção ou 
       estímulo, mas deve, soberana e graciosamente, vir do 
       alto. 
      
      
       
       
       A. B. BRUCE. O Treinamento dos Doze. Editora CPAD. 
       pag. 573-574.
      
       
       
       Atos 1. 20. «...encargo...» Do termo grego aqui 
       traduzido assim é que se deriva o nosso moderno 
       vocábulo «episcopado». Algumas traduções dizem 
       «bispado». O sentido básico é o de «supervisor» (no 
       grego, se deriva de «epí» e «skopeo»—literalmente, 
       «ver de cima»). Pode ser apropriadamente traduzido 
       por «ofício», conforme se vê em I Ped. 2:12. O 
       sentido eclesiástico em que esse vocábulo pode ser 
       usado é encontrado em I Tim. 3:1: «Fiel é a palavra: 
       Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra 
       almeja». Nesse capítulo da primeira epístola a 
       Timóteo são descritos os deveres e as qualificações 
       dos anciãos e dos diáconos, aqueles que são os 
       líderes das igrejas cristãs locais. O ofício mais 
       formal de «bispo», no sentido moderno, como alguém 
       que supervisiona.
      
       
       
        
      
       
       
       Sobre Judas Iscariotes
      
       
       
       Ao invés de um destino sem-par, com CRISTO, em 
       glória exaltada, Judas Iscariotes desceu ao seu 
       lugar exclusivo de punição. A expressão «...seu 
       próprio lugar...» tem deixado perplexos a muitos 
       intérpretes, razão pela qual muitos sentidos 
       diversos têm sido vinculados à mesma. 
      
      
       
       
       Cada indivíduo merece a sua própria recompensa ou 
       retribuição, e esse galardão ou castigo é distintivo 
       para cada pessoa. Assim sendo, foi dito acerca de 
       Judas Iscariotes que ele foi para aquele lugar de 
       castigo distintivamente seu, o «seu próprio lugar».
      
       
       
        
      
       
       
       Sobre Matias
      
       
       
       Atos 1.26. O método de «lançar sortes» consistia em 
       colocar pedras ou tabuinhas, com nomes escritos, em 
       um vaso, o qual era sacudido até que um deles 
       caísse. Aquele cujo nome estivesse nessa pedra ou 
       tabuinha, era considerado como a pessoa escolhida 
       por DEUS, porquanto pensava-se que de algum modo o 
       Senhor DEUS é quem causara aquela ação particular.
       
      
      
       
       
       (E.H. Plumptre, in loc.).
      
       
       
       «...recair sobre Matias...» Sem importar qual método 
       de lançamento de sortes foi usado, o resultado é que 
       Matias foi considerado apóstolo por escolha divina, 
       porquanto se aceitou o fato de que DEUS havia 
       dirigido o salto da sorte para fora do vaso ou urna. 
       Desse modo Matias tomou lugar, junto com os outros 
       onze apóstolos, no ofício apostólico.
      
       
       
       Com base nessa circunstância, ficamos sabendo da 
       grande fé dos apóstolos na providência divina, e que 
       eles não criam que as coisas acontecessem por acaso.
      
       
       
       CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento 
       Interpretado versículo por versículo. Editora 
       Candeias. Vol. 3. pag. 38; 40-41.
      
       
       
       Atos 21/22 Pedro constata inicialmente as exigências 
       imprescindíveis a um “apóstolo”. Um “apóstolo” é 
       acima de tudo uma “testemunha da ressurreição de 
       JESUS”. A ressurreição de JESUS é – obviamente 
       mediante ligação indissolúvel com sua cruz – o 
       evento decisivo que realmente faz do evangelho um 
       evangelho. Sem o acontecimento do dia da Páscoa, o 
       “cristianismo” jamais teria surgido no mundo. Não 
       teria significado extremo para nós e para o mundo 
       todo o fato de que o ser humano JESUS de Nazaré 
       viveu, ensinou, curou, amou e sofreu, se esse JESUS 
       não tivesse sido despertado por DEUS e transformado 
       em seu “Senhor e CRISTO” (cf. At 2.32-36; 3.13-15; 
       4.10-12; 13.38s; 17.30s). JESUS foi “designado Filho 
       de DEUS com poder, segundo o espírito de santidade 
       pela ressurreição dos mortos” (Rm 1.4). Essa 
       ressurreição dentre os mortos, contudo, constitui ao 
       mesmo tempo o “impossível”, o humanamente 
       inconcebível e por isso escandaloso, irritante e 
       ridículo (At 17.32). Por isso o testemunho 
       originário do apostolado, fundador da igreja, 
       somente pode ser prestado nesse mundo alienado de 
       DEUS por aquela pessoa que presenciou pessoalmente o 
       fato inaudito da ressurreição de JESUS e que 
       experimentou sua verdade. Essa ressurreição, porém, 
       não é um evento isolado em si. JESUS, e unicamente 
       JESUS, é aquele que ressuscitou dentre os mortos! E 
       precisamente JESUS é, como o Ressuscitado, de fato o 
       Salvador glorioso de que os pecadores precisam. Por 
       isso a testemunha de sua ressurreição igualmente 
       precisa ter conhecido bem a JESUS pessoalmente. No 
       entanto, ele não é “apóstolo” como pessoa isolada e 
       solitária, mas – já falávamos disso – unicamente 
       como membro do grupo de apóstolos. Por isso precisa 
       ter estado em contado desde o início com esse grupo 
       a que deverá pertencer integralmente. Ele deve 
       exercer o ministério “conosco”.
      
       
       
       Atos 25 Expõem diante dele a necessidade de suas 
       preces. É o que podemos fazer na oração. Judas se 
       demitiu da “vaga neste ministério e envio”, para ir 
       “para seu próprio lugar”, i. é, para a perdição. O 
       lugar vazio precisa ser preenchido e assumido por 
       outro.
      
       
       
       Atos 26 O Senhor deve decidir agora através do 
       sorteio. O texto não deixa inequivocamente claro se 
       eles “lançam sortes por eles” (assim traduz A. 
       Schlatter) ou se fazem que os dois tirem a sorte. 
       Seja como for, o sorteio indicou Matias como aquele 
       que foi eleito pelo Senhor, e “foi acrescentado aos 
       onze apóstolos” [NVI].
      
       
       
       Portanto, tão vivos e múltiplos eram os 
       acontecimentos no começo da igreja! Pedro age a 
       partir de si com sua própria autoridade. Na igreja 
       existem homens que a lideram. Mas então ele convoca 
       a própria igreja para agir, depois que lhe mostrou 
       sobre o que deve dirigir sua atenção. E em oração a 
       igreja entrega a última decisão na mão do Senhor, 
       recorrendo uma vez, aqui no começo, ao método do 
       sorteio. Não se implanta nenhum princípio, nem 
       “episcopal”, nem “democrático”, nem tampouco se 
       estabelece um direito de gozar constantemente da 
       maravilhosa direção através do Senhor. De forma 
       livre fez-se justiça a tudo, conforme a respectiva 
       situação demandava.
      
       
       
       Às vezes se afirmou que apesar disso a igreja agiu 
       com precipitação. O décimo segundo apóstolo 
       preparado pelo Senhor seria Paulo, por cuja vocação 
       a igreja deveria ter esperado. Porém, será que a 
       igreja podia esperar durante anos por algo incerto? 
       Para isso ela teria necessidade de uma instrução 
       clara do Senhor. Sobretudo, porém, Paulo nunca se 
       considerou entre os “Doze”, aos quais diferencia 
       expressamente de si em 1Co 15.5 como sendo um grupo 
       especial. Em sua característica numérica, os Doze se 
       dirigiam a Israel. Quem desejasse pertencer a eles 
       de fato precisava ter vivenciado, como Pedro está 
       demandando aqui, a história especial de DEUS no 
       âmbito de Israel desde o movimento de arrependimento 
       desencadeado por João até o último desfecho na 
       ascensão de JESUS. Nesse sentido, Paulo não podia 
       ser um apóstolo. Em vista disso, Paulo se considerou 
       pessoalmente uma exceção muito peculiar: 1Co 
       15.8-10. Ele tinha consciência de ser um “apóstolo 
       das nações”, embora, nessa tarefa, fosse plena e 
       integralmente um “apóstolo” – Paulo lutou com todas 
       as forças pelo reconhecimento de seu envio e 
       autoridade apostólicos – mas não como um dos “Doze”, 
       que juntos exerciam seu ministério em Jerusalém, 
       sobretudo em prol de Israel.
      
       
       
       Werner de Boor. Comentário Esperança Atos. Editora 
       Evangélica Esperança.
      
       
       
       O escolhido para assumir o lugar de Judas deve ser 
       alguém que tenha estado associado com JESUS, desde o 
       seu batismo por João até a sua ascensão. A principal 
       função do apóstolo é ser testemunha da ressurreição.
      
       
       
       Matias (“presente de Jeová”) assumiu o seu lugar com 
       os onze apóstolos. Depois do Pentecostes, não se lê 
       mais que os discípulos tenham lançado sortes. O 
       ESPÍRITO SANTO, que passou a habitar em cada um, 
       guiava-os.
      
       
       
       Ralph Earle. Comentário Bíblico Beacon. Editora 
       CPAD. Vol. 8. pag. 213.
      
       
       
        
      
       
       
       Lc 24. 49. O JESUS ressurreto tem o poder para 
       enviar o ESPÍRITO. Sua autoridade não é limitada 
       como era durante os dias do Seu ministério 
       terrestre. A promessa de meu Pai é uma designação 
       incomum do ESPÍRITO SANTO, e ressalta o lugar da 
       promessa divina na Sua vinda. Os discípulos não 
       devem tentar a tarefa da evangelização com seus 
       próprios parcos recursos, mas, sim, devem aguardar a 
       vinda do ESPÍRITO. O equipamento que Ele forneceria 
       é descrito de forma pitoresca em termos de os 
       discípulos serem revestidos de poder do alto. A nota 
       de poder é significante, e do alto lembrava a eles 
       (e nos lembra também) qual é a fonte de todo o 
       verdadeiro poder para a evangelização.
      
       
       
       I. Howard Marshall. Atos. Introdução e Comentário. 
       Editora Vida Nova. pag. 322.
      
       
       
        
      
       
       
       3. A singularidade dos doze. 
      
      
       
       
       A característica fundamental do apóstolo é ser 
       alguém que tem uma missão a cumprir, enviado por 
       quem tem autoridade espiritual para fazê-lo. Em seu 
       discipulado, os doze apóstolos foram preparados para 
       o cumprimento da missão mais importante que um 
       mortal poderia receber. Serem embaixadores do Reino 
       de DEUS. Não poderiam ser pessoas desprovidas de 
       qualificações especiais. Eram homens comuns, 
       humanamente detentores de virtudes e defeitos, mas 
       tiveram um treinamento aos pés do Mestre dos 
       mestres. E demonstraram possuir algumas qualidades 
       especiais.
      
       
       
        
      
       
       
       1) Foram chamados por JESUS
      
       
       
       Em seu ministério, JESUS teve muitos discípulos (Mt 
       8.21; 9.57-62). Mas, para cumprir a grande missão, 
       JESUS selecionou apenas 12, e lhes deu credenciais e 
       poder para se tornarem apóstolos. “E, chamando a si 
       os seus doze discípulos...” (Mt 10.1a). Lucas anotou 
       a eleição dos 12 dentre muitos outros. Após passar 
       uma noite inteira em oração a DEUS, “chamou a si os 
       seus discípulos, e escolheu doze deles a quem deu 
       nome de apóstolos” (Lc 6.12 — grifo nosso).
      
       
       
        
      
       
       
       2) Receberam autoridade espiritual
      
       
       
       JESUS “deu-lhes autoridade sobre os espíritos 
       imundos, para expulsarem, e para curarem toda sorte 
       de doenças e enfermidades” (Mt 10.1; Mc 3.15). 
       Inicialmente, essa autoridade foi concedida aos 
       doze. E, na Grande Comissão, além de mandar que seus 
       discípulos pregassem o evangelho por todo o mundo, a 
       toda a criatura, disse que os sinais e maravilhas 
       haveriam de seguir a todos os que nEle cressem. Não 
       apenas aos doze, mas “aos que crerem”, ou seja, a 
       todos os seus discípulos (Mc 16.17, 18). E 
       importante destacar que os doze receberam dons 
       sobrenaturais, antes que o ESPÍRITO SANTO os 
       colocasse à disposição da Igreja.
      
       
       
        
      
       
       
       3) Tinham delegação de CRISTO
      
       
       
       Os 12 apóstolos não foram apenas “enviados”, mas 
       tiveram um mandato especial. JESUS lhes disse; 
       “Disse-lhes, pois, JESUS outra vez: Paz seja 
       convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos 
       envio a vós. E, havendo dito isto, assoprou sobre 
       eles e disse-lhes: Recebei o ESPÍRITO SANTO.
      
       
       
       A autoridade delegada aos apóstolos foi tão grande, 
       que eles tinham poder para perdoar pecados ou 
       retê-los. JESUS os enviou, do mesmo modo como Ele 
       fora enviado pelo Pai (Jo 20.21-23).
      
       
       
       Podemos imaginar o que os doze sentiram, ao ouvir 
       aquelas palavras! Serem enviados por CRISTO, e como 
       CRISTO o fora por seu Pai! Os que entenderam bem a 
       missão devem ter sentido o grande peso de sua 
       responsabilidade. Os que haviam sido pescadores, 
       antes, podiam guardar as redes e suspender a 
       pescaria. Mas, uma vez feitos “pescadores de homens” 
       (Mt 4.19; Mc 1.17), não poderiam suspender a missão. 
       Os que outrora tinham outras atividades não tinham 
       como voltar atrás. O mundo nunca mais foi o mesmo 
       depois de CRISTO, e depois que seus apóstolos 
       começaram a cumprir a Grande Comissão (Mc 16.15).
      
       
       
       Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais 
       Servindo a DEUS e aos homens com poder 
       extraordinário. Editora CPAD. pag. 73-74.
      
       
       
        
      
       
       
       Eles foram convocados pessoalmente pelo Senhor.
      
       
       
       Quem foram aqueles que CRISTO ordenou para ser seus 
       apóstolos ou embaixadores; eram seus discípulos (v. 
       1). Ele os tinha chamado, havia algum tempo, para 
       que fossem discípulos, seus seguidores imediatos e 
       ajudantes constantes, e naquela ocasião Ele lhes 
       disse que eles deveriam ser pescadores de homens, 
       promessa que Ele agora cumpria. CRISTO normalmente 
       concede honras e graças em estágios; a luz de ambas, 
       como a luz da manhã, brilha cada vez mais. Durante 
       todo o tempo, CRISTO manteve esses doze:
      
       
       
       1. Em uma situação de experiência. Embora conheça o 
       ser humano, e soubesse desde o início o que havia 
       neles (Jo 6.70), ainda assim Ele usou este método 
       para dar um exemplo à sua igreja. Observe que sendo 
       o ministério uma grande responsabilidade, era 
       conveniente que os homens fossem testados durante 
       algum tempo, antes que ele lhes fosse confiado. “E 
       também estes sejam primeiro provados” (1 Tm 3,10). 
       Portanto, “a ninguém imponhas precipitadamente as 
       mãos” (1 Tm 5.22), mas deixai que esta pessoa seja, 
       primeiramente, observada como um candidato em 
       experiência, porque os pecados de alguns homens vão 
       adiante, e outros os seguem.
      
       
       
       2. Em uma condição de preparação. Todo o tempo JESUS 
       esteve preparando-os para esta grande obra. Observe 
       que aqueles que CRISTO designa e chama para qualquer 
       serviço, Ele primeiramente, de certa maneira, os 
       prepara e qualifica, para tanto. Ele os preparou:
       
      
      
       
       
       (1) Levando-os para estar com Ele. Observe que o 
       melhor preparativo para a obra do ministério é o 
       conhecimento e a comunhão com JESUS CRISTO. Aqueles 
       que o servem devem estar com Ele (Jo 12.26). Paulo 
       teve CRISTO revelado, não somente para ele, mas 
       nele, antes que fosse pregá-lo entre os gentios (GI 
       1.16). Pelos atos vivos de fé e pela prática 
       frequente de orações e meditações, esta comunhão com 
       CRISTO deve ser mantida e preservada, e essa é uma 
       qualificação essencial para a obra do ministério.
       
      
      
       
       
       (2) Ensinando-os. Eles estavam com Ele como alunos, 
       e Ele os ensinava em particular, além do benefício 
       que eles obtinham com a sua pregação pública. Ele 
       lhes abriu as Escrituras e ampliou sua compreensão 
       para entenderem as Escrituras. Foi-lhes permitido 
       conhecer os mistérios do Reino dos céus e para eles 
       estes mistérios foram esclarecidos. Aqueles que são 
       designados para serem professores devem, antes, 
       serem aprendizes; eles devem receber, antes que 
       possam dar; eles devem ser capazes de ensinar outros 
       (2 Tm 2.2). As verdades do Evangelho devem ser 
       entregues a eles, antes que sejam encarregados de 
       ser ministros do Evangelho. Dar a autoridade de 
       ensinar a homens que não têm capacidade para isto 
       não é nada mais que uma zombaria a DEUS e à igreja; 
       é mandar mensagens pelas mãos de um tolo (Pv 26.6). 
       CRISTO ensinou os seus discípulos antes de enviá-los 
       (cap. 5.2), e depois, quando ampliou a missão deles, 
       deu-lhes instruções mais amplas (At 1.3).
      
       
       
       Qual foi a comissão que Ele lhes deu.
      
       
       
       1. Ele os chamou para que viessem até Ele (v. 1).
      
       
       
       Ele os tinha chamado antes, para que o seguissem; 
       agora Ele os chama para que venham até Ele, 
       admitindo-os a uma familiaridade maior, e não mais 
       os conservando a uma certa distância, de onde eles 
       tinham observado até então. Aqueles que se 
       humilharem, serão exaltados. Dizia-se que os 
       sacerdotes, sob a lei, aproximavam-se de DEUS mais 
       que as outras pessoas; a mesma coisa pode ser dita 
       sobre os ministros do Evangelho; eles são cha mados 
       a se aproximarem de CRISTO, o que, assim como é uma 
       honra, também deve lhes provocar um certo respeito e 
       temor. Lembremo-nos de que CRISTO será santificado 
       naqueles que se aproximam dele. Percebe-se que 
       quando os discípulos iam receber instruções, eles se 
       aproximavam de JESUS por sua própria vontade (cap, 
       5.1). Mas agora que eles seriam ordenados, Ele os 
       chamou.
      
       
       
       Convém aos discípulos de CRISTO que se predisponham 
       mais a aprender do que a ensinar. No sentido da 
       nossa própria ignorância, devemos procurar 
       oportunidades de sermos ensinados, e da mesma 
       maneira nós devemos esperar por um chamado, um 
       chamado claro, antes de assumir a responsabilidade 
       de ensinar aos outros; pois nenhum homem deve 
       apropriar-se dessa honra, 
      
      
       
       
       2. Ele lhes deu poder, exousian, autoridade no seu 
       nome, para convocar os homens à obediência, e para a 
       confirmação daquela autoridade que também coloca os 
       demônios sob sujeição. Toda a autoridade legítima 
       deriva de JESUS CRISTO. Todo o poder é dado a Ele, 
       sem limites, e os poderes subordinados são ordenados 
       por Ele. 
      
      
       
       
       Ele coloca sobre os seus ministros um pouco da sua 
       honra, assim como Moisés colocou um pouco da sua 
       honra sobre Josué. Note que é uma prova inegável da 
       plenitude do poder que CRISTO usava como Mediador o 
       fato de que Ele pudesse distribuir o seu poder 
       àqueles a quem Ele usava, e os capacitasse a 
       realizar, em seu nome, os mesmos milagres que Ele 
       realizava. Ele lhes deu poder sobre os espíritos 
       imundos, e sobre todos os tipos de enfermidades.
      
       
       
       Observe que o desígnio do Evangelho é vencer o mal e 
       curar o mundo. Estes pregadores foram enviados, 
       destituídos de todas as vantagens externas que os 
       pudessem recomendar. Eles não tinham riqueza, nem 
       aprendizado, nem títulos honoríficos, e eram muito 
       poucos; portanto, era essencial que eles tivessem 
       algum poder extraordinário que os colocasse acima 
       dos escribas. 
      
      
       
       
       (1 ) Ele lhes deu poder contra os espíritos imundos, 
       para expulsá-los. Observe que o poder entregue aos 
       ministros de CRISTO está diretamente apontado contra 
       o diabo e o seu reino. O diabo, sendo um espírito 
       imundo, trabalha tanto em erros doutrinários (Ap 
       16.13) como em concupiscências (2 Pe 2.10); e, nos 
       dois casos, os ministros têm uma acusação contra 
       ele. CRISTO lhes deu o poder de expulsá-lo dos 
       corpos das pessoas; mas isto deveria significar a 
       destruição do reino espiritual do diabo, como também 
       de todas as suas obras; para este propósito, o Filho 
       de DEUS se manifestou.
      
       
       
       (2) Ele lhes deu poder para curar todos os tipos de 
       enfermidades. Ele os autorizou a realizar milagres 
       para a confirmação da sua doutrina, para provar que 
       ela era de DEUS; e eles deviam realizar milagres 
       úteis para exemplificá-la, para provar que ela não 
       apenas era confiável, mas digna de toda a aceitação; 
       que o desígnio do Evangelho é curar e salvar. Os 
       milagres de Moisés eram, muitos deles, para a 
       destruição. Os milagres que CRISTO realizou, e 
       designou aos seus apóstolos que realizassem, eram 
       todos para a edificação, e evidenciavam que Ele era 
       não apenas o grande Professor e Governante, mas 
       também o grande Redentor do mundo. Observe que a 
       ênfase é colocada sobre a extensão do seu poder, 
       sobre toda enfermidade, e todo mal, sem a exceção 
       nem mesmo daqueles que são reconhecidamente 
       incuráveis, e com a censura dos médicos. Na graça do 
       Evangelho, existe uma pomada para cada ferida, um 
       remédio para cada doença. Não existe doença 
       espiritual tão maligna, tão inveterada, mas existe 
       suficiência de poder em CRISTO para a sua cura. Que 
       ninguém, portanto, diga que não existe esperança, ou 
       que a brecha é tão grande quanto o mar a ponto de 
       não poder ser curada.
      
       
       
        
      
       
       
       Pedro é nomeado em primeiro lugar, porque ele foi o 
       primeiro a ser chamado ou porque ele era o mais 
       entusiasmado deles, e em todas as ocasiões ele se 
       fazia a voz dos demais, e além disso ele seria o 
       apóstolo da circuncisão. 
      
      
       
       
       Mas isso não lhe deu nenhum poder sobre os demais 
       apóstolos, nem existe a menor marca de que qualquer 
       supremacia lhe tenha sido dada, ou mesmo 
       reivindicada por ele, neste grupo sagrado.
      
       
       
       HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo 
       Testamento MATEUS A JOÃO Edição completa. Editora 
       CPAD. pag. 118-120.
      
       
       
        
      
       
       
       Marcos (3.13-19) e Lucas (6.12-16) declaram que 
       JESUS os escolheu ou nomeou depois de uma noite de 
       oração e desceu com eles a certo lugar plano do 
       monte para entregar o Sermão do Monte (Lc 6.17).
      
       
       
       A. T. ROBERTSON. Comentário Mateus & Marcos. À Luz 
       do Novo Testamento Grego. Editora CPAD. pag. 
       115-116.
Comentário: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Questionário NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm Veja - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/donsdoespiritosanto.htm
    
     E ele mesmo 
     deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros 
     para evangelistas, e outros para pastores e doutores ( Ef 
     4.11).
   
   
    
     O dom do 
     apostolado foi concedido por DEUS a Igreja com o propósito 
     de expandir o evangelho de CRISTO.
 
   
    
     LEITURA 
     DIÁRIA
   
    
     Segunda - Hb 
     3.1Jesus, o apóstolo por excelência
   
    
     Terça - 2 Co 
     12.12Sinais do apostolado
   
    
     Quarta - At 
     2.42A doutrina dos apóstolos
   
    
     Quinta - 1 
     Tm 1.1Paulo, apóstolo de JESUS CRISTO
   
    
     Sexta - 1 Co 
     4.9Apóstolo, uma missão sacrifical
   
    
     Sábado - Lc 
     6.12-16Os doze apóstolos de CRISTO
   
 
     LEITURA 
     BÍBLICA EM CLASSE - 
     Efésios 
     4-7-16
   
    
     7 - Mas a 
     graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de 
     CRISTO. 8 - Pelo que 
     diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons 
     aos homens. 9 - Ora, 
     isto — ele subiu — que é, senão que também, antes, tinha 
     descido às partes mais baixas da terra? 10 - Aquele 
     que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os 
     céus, para cumprir todas as coisas. 11 - E ele 
     mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e 
     outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, 12 - 
     querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do 
     ministério, para edificação do corpo de CRISTO, 13 - até que 
     todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho 
     de DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de 
     CRISTO, 14 - para 
     que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda 
     por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com 
     astúcia, enganam fraudulosamente. I5 - Antes, 
     seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é 
     a cabeça, CRISTO. 16 - do qual 
     todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as 
     juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o 
     aumento do corpo, para sua edificação em amor.
 
   
    
     INTERAÇÃO
   
    
     Prezado 
     professor, já estudamos nas lições anteriores os dons 
     espirituais de poder, de elocução e de revelação. A partir 
     da lição desta semana você terá a oportunidade ímpar de 
     estudar e ensinar a respeito dos dons ministeriais. Estes 
     dons se encontram relacionados em Efésios 4.11. Estas 
     dádivas divinas são igualmente importantes e necessárias 
     para que a igreja cumpra a sua missão neste mundo e os 
     crentes cresçam "na graça e conhecimento de nosso Senhor e 
     Salvador, JESUS CRISTO” (2 Pe 3.18). Sabemos que o 
     ministério apostólico, segundo os moldes do colégio dos 
     doze, não existe mais, todavia os dons ministeriais descritos em 
     Efésios 4.11 continuam em plena vigência. Por isso, 
     precisamos orar para que DEUS levante apóstolos, profetas, 
     evangelistas, pastores e mestres.
 
   
    
     OBJETIVOS 
     - 
     Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
   
    
     Analisar 
     biblicamente o colégio apostólico.
   
    
     Descrever
     
     o ministério apostólico de Paulo.
   
    
     
     Conscientizar-se 
     a respeito da apostolicidade atual.
 
   
    
     PALAVRA 
     CHAVE - 
     Apóstolo: Do gr. apostolos, enviado.
 
     Resumo da Lição 6 - O 
     Ministério de Apóstolo
   
    
     1 - O 
     COLÉGIO APOSTÓLICO
   
    
     1. O 
     termo “apóstolo”. 
     
   
    
     2. O 
     colégio apostólico. 
     
   
    
     3. A 
     singularidade dos doze.
   
    
     II - O 
     APÓSTOLO PAULO
   
    
     1. Saulo 
     e sua conversão. 
     
   
    
     2. Um 
     homem preparado para servir. 
     
   
    
     3. “O 
     menor dos apóstolos”. 
     
   
    
     III - 
     APOSTOLICIDADE ATUAL (Ef 4.11)
   
    
     1. Ainda 
     há apóstolos? 
     
   
    
     2. 
     Apóstolos fora dos doze. 
     
   
    
     3. O 
     ministério apostólico atual. 
     
   
       
        
        SINOPSE DO TÓPICO (1) - 
        
        O verdadeiro apostolado é 
        centrado única e exclusivamente em JESUS CRISTO, 
        pois Ele é o Apóstolo enviado pelo Pai.
       
       SINOPSE DO TÓPICO (2) - 
       Paulo viu o CRISTO ressurreto. Esta era a sua 
       credencial apostólica.
    
     
     BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
   
    
     HORTON, 
     Stanley M. A Doutrina do ESPÍRITO SANTO no Antigo e Novo 
     Testamento. 12. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 201 2.
   
    
     HORTON, 
     Stanley M (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva 
     Pentecostal. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
   
 
     Revista 
     Ensinador Cristão CPAD, n°58. p.39.
   
    
     Estudamos a 
     respeito dos dons espirituais de locução, poder e revelação 
     nas primeiras cinco lições. A partir desta, trataremos dos 
     dons ministeriais relacionados em Efésios 4.11: apóstolos, 
     profetas, evangelistas, pastores e doutores. O primeiro dom 
     listado por Paulo é o de apóstolo, vamos começar nosso 
     estudo por ele. A primeira indagação que, em geral, fazemos 
     quando estudamos a respeito deste dom ministerial é: "Ainda 
     existem apóstolos?" Primeiro precisamos da definição do 
     vocábulo que significa literalmente enviado. De certa forma, 
     todos os crentes são enviados a pregar as Boas-Novas.
   
    
     O colégio 
     apostólico foi único. Ele foi formado por JESUS no momento 
     da escolha dos Doze que receberam o nome de enviados. Como 
     homem perfeito, JESUS tinha consciência de que não poderia 
     realizar sua missão sozinho.
   
    
     Para ser 
     apóstolo, um dos requisitos era ter estado pessoalmente com 
     CRISTO. Atualmente, de certa forma, todos que creem em JESUS 
     e já tiveram um encontro com Ele são apóstolos, pois CRISTO, 
     antes de ascender aos céus, declarou a todos os seus 
     discípulos: "Ide por todo o mundo" (Mc 16.15). A Igreja de 
     JESUS tem uma missão apostólica. O apóstolo é alguém enviado 
     por JESUS CRISTO com uma mensagem especial, servos de DEUS 
     separados para uma missão específica, diferente dos mestres, 
     profetas e evangelistas. Estes receberam o dom ministerial, 
     descrito em Efésios 4.11. Podemos afirmar que os 
     missionários são os apóstolos da atualidade. O apostolado 
     não é um título pomposo, especial, também não é um cargo 
     hierárquico. Ser apóstolo é ter uma missão específica a 
     cumprir no Reino de DEUS.
   
    
     O apóstolo 
     Paulo - Paulo teve sérios problemas com os crentes de 
     Corinto, pois alguns não reconheciam o seu apostolado. Por 
     isso, ele inicia a primeira carta aos Coríntios, 
     declarando-se apóstolo de JESUS CRISTO (1 Co 1.1). Paulo 
     enfatiza que seu chamado se deu "pela vontade de DEUS". Os 
     orgulhosos crentes de Corinto não aceitavam o apostolado de 
     Paulo pelo fato dele não ter feito parte do colégio 
     apostólico. Todavia, Paulo teve um encontro pessoal com 
     CRISTO no caminho de Damasco (At 9). Este encontro mudou seu 
     ser. A missão confiada a Paulo foi dada pelo próprio Senhor 
     JESUS At 9.15. Os próprios coríntios eram a marca do 
     apostolado de Paulo. Ele declara isso em 1 Coríntios 9.2.
   
    
     Apóstolo e 
     sevo - Aprendemos com Paulo que ser apóstolo é ser um servo, 
     um cooperador de DEUS no ministério da reconciliação (2Co 
     6.1). Quem deseja o dom ministerial de apóstolo deve seguir 
     os passos de JESUS, estando sempre pronto para servir e não 
     buscar ser servido.
    
      
    
     Meus comentários - Ev. 
     Henrique
    
     
      
       
       
       Efésios 4.11, lemos: “E ele mesmo deu uns para 
       apóstolos, e outros para profetas, e outros para 
       evangelistas, e outros para pastores e doutores, 
       querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra 
       do ministério, para edificação do corpo de CRISTO” 
       (Ef 4.11,12).
      
       
       
        
      
       
       
       JESUS deu homens à igreja. Ministérios são funções 
       específicas de liderança para servir e não para serem 
       servidos.
      
        
      
       
       
       
      
        
      
       Assim como o corpo 
       humano possui 5 sentidos e para funcionar bem, de 
       acordo com o plano de DEUS para ele, devem esses 5 
       sentidos estarem em pleno funcionamento e em 
       concordância com o restante do corpo; assim também a 
       igreja, o corpo de CRISTO na terra, possui 5 
       ministérios que deverão estar em pleno funcionamento 
       e em concordância com o restante do corpo para 
       produzirem de acordo com o plano de DEUS, fazendo a 
       obra de DEUS com poder e com excelentes resultados - 
       Almas para CRISTO.
      
       
       
        
      
       
       
       Primeiros apóstolos formavam o colégio apostólico - 
       Fundamento da igreja. deram início à igreja de 
       CRISTO na Terra logo após serem batizados no 
       ESPÍRITO SANTO.
      
       
       
       Outros apóstolos - ministérios - pessoas dadas à 
       igreja já formada pelos apóstolos do colégio 
       apostólicos.
      
        
      
       O apóstolo é um 
       enviado por JESUS CRISTO que prega o Evangelho em 
       áreas ainda não alcançadas, é um desbravador que vai 
       abrir o trabalho em local ainda não evangelizado. 
       Evidente é que nas modernas metrópoles há espaço 
       para apóstolos devido à falta de penetração do 
       evangelho por parte de nossas tradicionais igrejas. 
       O apóstolo Paulo gostava de permanecer mais tempo em 
       cidades grandes, como Filipos, Éfeso e Corinto, por 
       exemplo. Creio que a maioria dos apóstolos modernos 
       que surgiram no Brasil, são apóstolos mesmo no 
       sentido correto do ministério, a maioria tem 
       exercido seu ministério apostólico através da mídia, 
       o meio mais eficaz de se pregar o evangelho nos dias 
       atuais. DEUS os abençoe pelos milhões de salvos que 
       esta nação tem ganho para JESUS.
      
        
      
       Existe 13º apóstolo? 
       Paulo foi esse 13º apóstolo?
      
       Não existe 13º 
       apóstolo no colégio apostólico. A discussão é em 
       torno de se admitir Paulo ao invés de Matias no 
       colégio apostólico. Uns acham que a escolha dos 
       apóstolos foi errada e não estava de acordo com a 
       vontade de DEUS. Muitos acham que tirar sortes não 
       indicaria a pessoa certa. muitos acham que Paulo é o 
       12º apóstolo porque teve um encontro pessoal com 
       JESUS, aprendeu muito do próprio JESUS e testificou 
       da ressurreição de JESUS. Eu vejo que Paulo teve 
       especial tratamento por parte de DEUS, é o homem 
       mais importante da bíblia para mim, depois de JESUS, 
       mas, para mim, ele foi um apóstolo à parte, de um 
       ministério totalmente diferente dos outros 
       apóstolos. Se os apóstolos foram escolhidos como 
       representantes de Israel na Nova Aliança, Paulo foi 
       escolhido como apóstolo dos gentios, de um 
       ministério voltado para todos os povos que se 
       arrependem de seus pecados e são salvos pela graça 
       de DEUS. Paulo, como precursor desse apostolado aos 
       gentios tinha mesmo que ser especial em todos os 
       sentidos.
      
        
      
       Para mim "o que 
       desligares na terra será desligado no céu" Os 
       próprios apóstolos escolheram já que agora tinham 
       autoridade para isso, dada pelo próprio CRISTO, 
       assim como depois tomaram várias decisões sobre o 
       andamento da igreja e até mesmo sobre o que deveria 
       ser proibido aos gentios, no primeiro concílio da 
       igreja (Atos 15). Matias tinha as credenciais 
       necessárias e tinha a autoridade dada pelos 
       apóstolos que agora eram os representantes legais de 
       CRISTO na terra. Paulo era o mais importante e mais 
       credenciado para o novo ministério apostólico aos 
       gentios e assim ficou como o primeiro desse novo 
       apostolado e não do colégio apostólico. 
      
        
      
       Se nós aceitarmos que 
       Paulo é o 12º apóstolo vamos ter que aceitar que 
       hoje existem apóstolos do colégio apostólico, pois 
       muitos que se autodenominam apóstolos hoje alegam 
       terem se encontrado com CRISTO e terem recebido 
       revelações Dele. Sendo que os católicos apostólicos 
       romanos querem dizer que o papa é substituto de 
       Pedro e de seu apostolado. Vamos concordar com eles? 
       Creio que não. Seria o mesmo que concordar com a 
       reencarnação, doutrina totalmente antibiblica.
       
      
        
      
       Se JESUS sabia que 
       Judas o trairia e que os discípulos colocariam 
       Matias em seu lugar, é evidente que se isso não 
       tivesse apoio de DEUS, JESUS já teria deixado uma 
       ordem para os discípulos para substituírem Judas por 
       Paulo, por exemplo, ou por alguém, no caso, que eles 
       conheceriam depois. Chance para isso ELE teve logo 
       após ressuscitar e passar 40 dias aparecendo aos 
       discípulos. Não, ELE não deu instruções sobre isso a 
       nenhum apóstolo de seu colégio apostólico. Matias 
       era escolha de DEUS confirmada pelo apóstolos, mesmo 
       sendo com a ajuda de um artifício de sortes, no 
       momento, o único que conheciam e que confiavam que 
       DEUS estava no controle. O importante ai não é o 
       meio que usaram, pois poderiam escolher tanto José 
       como Matias, ambos com qualificações para exercer a 
       função. Usaram o método de tirar sortes apenas para 
       saber qual dos dois e não para saberem se era para 
       escolher outro no lugar de Judas. Isso já estava 
       escrito na bíblia. creio que quem inspirou Pedro a 
       fazer foi o ESPÍRITO SANTO que estava nele desde o 
       dia em que JESUS assoprou sobre eles e disse: 
       "Recebei o ESPÍRITO SANTO" (João 20:22). Portanto, 
       já tinham o ESPÍRITO SANTO a lhes guiar.
      
        
      
       
       
       Atualmente percebemos que o ESPÍRITO SANTO continua 
       a distribuir, os “dons espirituais”, “repartindo 
       particularmente a cada um como quer” - 1 Co 12.11, e 
       também JESUS continua concedendo diversos 
       ministérios à igreja, através de homens que ELE 
       mesmo escolheu - Ef 4.11.
      
        
      
       
       
       Um dos maiores equívocos, cometidos por muitos 
       líderes de igrejas, nos dias presentes, é o de 
       entender que o título de “Apóstolo” lhes confere 
       posição hierárquica superior ao de pastor, 
       evangelista, profeta ou mestre. Já são conhecidos 
       exemplos diversos de obreiros, que eram detentores 
       do título de “pastor”, devidamente ordenados por 
       seus ministérios ou convenções, os quais arrogaram 
       para si o título de “apóstolo”, com o objetivo de se 
       colocarem em posição ministerial “superior”. 
       Procedimento totalmente fora de propósito ou de 
       fundamento escriturístico. Esquecem-se tais 
       “apóstolos”, que a maior função, no ministério de 
       CRISTO, é o de “servo fiel” (Nm 12.7; Hb 3.5; Mt 
       25.21-23). Também lembremo-nos de que Pastor 
       não é maior que apóstolo, nem que evangelista, nem 
       que profeta, nem que mestre.
      
        
      
       Colégio Apostólico:
      
       
       
       PRIMEIRO GRUPO
      
       
       
       Simão Pedro------------------------------------O homem de pedra
      
       
       
       André----------------------------------------------Irmão de 
       Pedro
      
       
       
       Tiago e João------------------------------------Filhos de Zebedeu, e filhos do trovão
      
       
       
       SEGUNDO GRUPO
      
       
       
       Filipe----------------------------------------------O 
       inquiridor sincero
      
       
       
       Bartolomeu ou Natanael-------------------O israelita em quem não 
       havia dolo
      
       
       
       Tomé---------------------------------------------O 
       melancólico
      
       
       
       Mateus-------------------------------------------O publicano 
       (assim chamado apenas por si mesmo)
      
       
       
       TERCEIRO GRUPO
      
       
       
       Tiago (filho) de 
       Alfeu--------------------------(Marcos 15.40?)
      
       
       
       Lebeu. ou Tadeu, ou Judas de Tiago-----O 
       discípulo que tinha três nomes
      
       
       
       Simão----------------------------------------------O zelote
      
       
       
       Judas, o homem de Queriote--------------O 
       traidor - Substituído por Matias.
      
        
      
       
       
       Note que mesmo João estando vivo na época de Paulo, 
       muitos foram chamados de apóstolos, os apóstolos do 
       colégio apostólico nunca os desautorizou e nem os 
       condenou por isso, Paulo até foi reconhecido por 
       eles. Claro que foram aceitos como apóstolos de 
       ministério e não como os doze do colégio apostólico, 
       incluindo ai Matias. 
      
        
      
       Fim de 
       Meus comentários - 
       Ev. Henrique
      
        
      
       
       
       
       COMENTÁRIOS 
       - diversos autores:
      
       
       
       INTRODUÇÃO
      
       
       
       A partir deste capítulo, estudaremos acerca dos dons 
       ministeriais, que identificam uma diversidade enorme 
       de funções, ofícios e atividades, de homens, 
       chamados por DEUS, e designados pela igreja local, 
       para exercerem a operacionalidade de serviços ou 
       ministérios.
      
       
       
       Os dons ministeriais são indispensáveis ao “o 
       aperfeiçoamento dos santos, para a obra do 
       ministério, para edificação do corpo de CRISTO” (Ef 
       4.12). Neste estudo, o texto básico para referência 
       é o capítulo 4, da epístola de Paulo aos efésios.
       
      
      
       
       
       Se alguém é chamado para ser evangelista, ele mesmo 
       é um “dom”, assim como sua função de evangelizar. É 
       DEUS (JESUS, no caso – obs. Minha, Ev. Henrique) que 
       concede os que podem ser chamados de “homens-dons” à 
       igreja. Por isso, o apóstolo Paulo diz “E ele mesmo 
       deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e 
       outros para evangelistas, e outros para pastores e 
       doutores” (Ef 4.11). A expressão “ele mesmo deu” 
       indica que o dom precede o ofício. Diz Donald Gee: 
       “Se ‘Ele concedeu, está fora de dúvida náo poder 
       haver ministério divinamente ordenado sem o Seu 
       dom”.
      
       
       
       O primeiro dom ministerial que estudaremos é o de 
       apóstolo. Há uma controvérsia que atravessa séculos 
       acerca da atualidade do ministério de apóstolo. Há 
       uma corrente de estudiosos da Bíblia, que podemos 
       chamar de “cessacionista”, a exemplo do que ocorre 
       com a atualidade dos dons espirituais, que também 
       entende que o ministério apostólico “cessou” com os 
       primeiros discípulos de CRISTO. Outros entendem que 
       ainda existem apóstolos, hoje, ainda que numa 
       conotação um tanto diferente dos primeiros doze 
       apóstolos de CRISTO. 
      
      
       
       
       Além dos 12 apóstolos de CRISTO, que integraram o 
       chamado “Colégio Apostólico”, vemos, no Novo 
       Testamento, que outros apóstolos foram levantados 
       por DEUS, sem que nenhum se considerasse sucessor de 
       outro. Paulo e Barnabé não pertenciam ao “grupo dos 
       12”; mas eram apóstolos, credenciados por DEUS para 
       realizar a missão que lhes foi confiada (1 Co 1.1; 
       Cl 1.1; At 13.46); Tiago, “irmão do Senhor”, também 
       recebia a qualificação de apóstolo (Gl 1.19).
      
       
       
        
      
       
       
       (obs. Minha, Ev. Henrique - Atualmente percebemos 
       que o ESPÍRITO SANTO continua a distribuir, os “dons 
       espirituais”, “repartindo particularmente a cada um 
       como quer” - 1 Co 12.11, e também JESUS continua 
       concedendo diversos ministérios à igreja, através de 
       homens que ELE mesmo escolheu - Ef 4.11).
      
       
       
        
      
       
       
       Um dos maiores equívocos, cometidos por muitos 
       líderes de igrejas, nos dias presentes, é o de 
       entender que o título de “Apóstolo” lhes confere 
       posição hierárquica superior ao de pastor, 
       evangelista, bispo ou presbítero. Já são conhecidos 
       exemplos diversos de obreiros, que eram detentores 
       do título de “pastor”, devidamente ordenados por 
       seus ministérios ou convenções, os quais arrogaram 
       para si o título de “apóstolo”, com o objetivo de se 
       colocarem em posição ministerial “superior”. 
       Procedimento totalmente fora de propósito ou de 
       fundamento escriturístico. Esquecem-se tais 
       “apóstolos”, que a maior função, no ministério de 
       CRISTO, é o de “servo fiel” (Nm 12.7; Hb 3.5; Mt 
       25.21-23). 
      
      
       
       
        
      
       
       
       (obs. Minha, Ev. Henrique – Complementando – Pastor 
       não é maior que apóstolo, nem que evangelista, nem 
       que profeta, nem que mestre).
      
       
       
        
      
       
       
       Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais 
       Servindo a DEUS e aos homens com poder 
       extraordinário. Editora CPAD. Pag. 70-72.
      
       
       
        
      
       
       
       Ef 4.11 O mesmo que levou cativos os poderes também 
       concedeu dons à sua igreja: “os apóstolos, os 
       profetas, os evangelistas, os pastores e mestres”. 
       Diferentemente do v. 7, onde se falava da 
       distribuição de dons individuais para todos os 
       membros da igreja, Paulo aqui designa determinadas 
       pessoas como dom de CRISTO. Em vista da proximidade 
       do presente trecho com Ef 1.20-23 é preciso chamar 
       atenção para o fato de que em Ef 1.22 o CRISTO 
       exaltado foi “concedido” como cabeça sobre a igreja 
       toda. Logo CRISTO é a “dádiva principal” para sua 
       igreja, no seio da qual ele próprio “concede” 
       determinadas pessoas.
      
       
       
       De modo diverso da listagem análoga em 1Co 12.28-30, 
       Paulo emprega aqui o artigo definido para cada uma 
       das pessoas. Isso permitiria concluir que na carta 
       aos Efésios não se trata da tarefa em geral, mas do 
       grupo claramente delimitado de representantes 
       incumbidos do serviço específico. Essa diferença 
       também é constatável em relação a Rm 12.6s, onde são 
       arroladas não as respectivas pessoas, mas cada uma 
       das atividades: profecia, diaconia, exortação, etc.
      
       
       
       No mesmo sentido Paulo havia falado também em Ef 
       2.20 do “fundamento dos apóstolos e profetas” e em 
       Ef 3.5 de “seus santos apóstolos e profetas”. Diante 
       das demais considerações em Ef 4.12ss, parece que 
       essa ênfase refere-se especificamente às tarefas de 
       proclamação, direção e ensino. Por isso não são 
       mencionados aqui outros dons da graça que aparecem 
       em Rm 12 e 1Co 12.
      
       
       
       Não se deve esquecer que também na primeira carta 
       aos Coríntios os dons e as pessoas agraciadas com 
       eles aparecem no começo das respectivas listas, de 
       modo que o tratamento do conflito causado por 
       fenômenos entusiastas é marcado por uma clara 
       premissa: isso diz respeito em 1Co 12.8 à palavra da 
       sabedoria e à palavra do conhecimento, dadas pelo 
       ESPÍRITO, e em 1Co 12.28 “primeiramente a apóstolos, 
       em segundo lugar a profetas, e em terceiro lugar, a 
       mestres”. A combinação de “profetas e mestres” 
       ocorre em At 13.1. Em 1Tm 2.7 (também em 2Tm 1.11) 
       Paulo relaciona consigo mesmo o serviço de 
       “pregador” (cf. “evangelista”), apóstolo e mestre 
       (dos gentios). É digno de nota que também esse 
       trecho está visivelmente próximo de Ef 4.4ss: a 
       confissão do único DEUS e do único Mediador entre 
       DEUS e os humanos, que se “deu” como pagamento de 
       resgate, é seguida pela transição para a investidura 
       de Paulo como “arauto” desse evento de salvação.
      
       
       
       Segundo esse pensamento CRISTO presenteou sua igreja 
       com dons, i. é, com pessoas incumbidas e capacitadas 
       que possuem uma relevância fundamental para a 
       construção e o crescimento da igreja. Trata-se aqui 
       daqueles que proclamaram e explicaram o evangelho da 
       salvação em JESUS CRISTO de acordo com a situação 
       atual dos ouvintes, bem como firmaram, exortaram e 
       encorajaram as incipientes igrejas através dessa 
       palavra.
      
       
       
       Nesse contexto duas coisas são irrenunciáveis: a 
       importância das referidas pessoas como “detentores 
       de cargo” não vem delas mesmas. Pelo contrário, são 
       presentes do Senhor à igreja dele. Elas, por sua 
       vez, receberam seus dons daquele que é o verdadeiro 
       presente para a igreja (Ef 1.23). Possuem 
       importância fundamental para a constituição da 
       igreja, motivo pelo qual de forma alguma podem ser 
       arbitrariamente substituídos.
      
       
       
       Ef 4.13 A edificação, o crescimento do corpo de 
       CRISTO, estão direcionados para um alvo que é 
       indicado neste versículo. A expressão “chegar” pode 
       significar literalmente alcançar um lugar (diversas 
       vezes em At: p. ex., At 16.1; 18.19; etc.), mas 
       também pode ser usada em sentido figurado (o fim dos 
       tempos chegou: 1Co 10.11). Assim como aqui, em Fp 
       3.11 ela implica a atenta orientação rumo ao alvo 
       visado, quando Paulo afirma de si: “para alcançar a 
       ressurreição dentre os mortos”.
      
       
       
       Pode parecer estranho que desde já a igreja seja a 
       “plenitude de CRISTO”, concidadã crente dos santos, 
       família de DEUS, pedra no templo santo, e que apesar 
       disso ainda se diga que haverá um crescimento, um 
       vir-a-ser. A mesma duplicação já chamara atenção no 
       contexto da herança colocada à disposição: os 
       direitos já foram transferidos, mas ainda não se 
       tomou posse dela (Ef 1.18; 2.7). Consequentemente a 
       plenitude de CRISTO é ponto de partida e alvo de 
       todo o crescimento.
      
       
       
       Agora isso passa a ser relacionado a uma situação 
       concreta: na realidade pode haver na igreja uma só 
       fé, visto que esta só pode ser fé em um só Senhor 
       JESUS CRISTO (Ef 4.5). Na realidade a “unidade do 
       ESPÍRITO” é algo dado, porque o ESPÍRITO SANTO é um 
       só (Ef 4.3). Não obstante cabe “segurar” essa 
       unidade, ou “chegar” a ela. A força motriz de todos 
       os esforços nessa direção não é a utopia de uma 
       igreja unificada, mas a realidade do único corpo de 
       CRISTO.
      
       
       
       A unidade da fé está estreitamente ligada à “unidade 
       do conhecimento”, que por sua vez se concentra no 
       “Filho de DEUS”. Em Ef 1.17-19 Paulo já suplicara 
       pelo ESPÍRITO da sabedoria, para que os leitores 
       reconheçam a esperança e a força resultante da 
       ressurreição de CRISTO. De maneira semelhante Cl 2.2 
       interliga o esforço para que “os corações sejam 
       unidos em amor” e o “conhecimento do mistério de 
       DEUS: CRISTO”. Por isso uma fé aumentada e um 
       conhecimento aprofundado do Filho de DEUS 
       caracterizam o crescimento da unidade eclesial.
      
       
       
       À unidade corresponde a perfeição. A igreja, “todos 
       nós”, devemos nos tornar “seres humanos perfeitos”: 
       “unidade e perfeição constituem o alvo da igreja, e 
       o CRISTO concede participação a cada um nessa 
       unidade e perfeição; ao procurar „chegar‟, impelido 
       pela palavra de DEUS, o indivíduo cresce em direção 
       ao alvo da totalidade.”
      
       
       
       Discordando de tentativas equivocadas de derivação 
       de concepções gnósticas, o “ser humano perfeito” 
       deve ser entendido como a pessoa amadurecida, 
       adulta. Isso é elucidado pela segunda expressão: 
       “para a medida cheia da plenitude de CRISTO”. 
       “Medida plena” é a tradução literal para “medida da 
       idade da vida” ou também “medida da estatura”. 
       Trata-se da “idade adulta” ou da “medida cheia da 
       figura”. O trabalho dos encarregados edifica o corpo 
       de CRISTO. Terá alcançado seu tamanho completo 
       “quando todos que são destinados à igreja segundo o 
       plano divino de salvação pertencerem à igreja… A 
       igreja, que é o corpo do CRISTO, constitui na 
       estatura completa o pleroma de CRISTO.”
      
       
       
       Eberhard Hahn. Comentário Esperança Efésios. Editora 
       Evangélica Esperança.
      
       
       
        
      
       
       
       A Classificação dos Dons (Ef 4.11)
      
       
       
       Nesta passagem, Paulo está interessado em apresentar 
       os ofícios necessários para a expansão e sustento da 
       igreja. CRISTO deu à igreja os apóstolos: (Obs. 
       Minha – Ev. Henrique - Plantadores de igrejas - Os 
       apóstolos eram os dirigentes. CRISTO os investiu com 
       dons extraordinários, poder para operar milagres e 
       uma infalibilidade para anunciar sua verdade. Sendo 
       eles colocados para darem testemunho do CRISTO vivo 
       através dos seus milagres e doutrina, Ele os enviou 
       a espalhar o evangelho e a implantar e governar 
       igrejas; Os profetas têm posição proximal à dos 
       apóstolos, e o seu dom especial era o de ministério 
       inspirado (Palavra de sabedoria - revelação do 
       futuro - Atos 11.28 e 21.11 - e de conhecimento – 
       revelação de fatos que ocorriam sem o conhecimento 
       geral; Os evangelistas eram pregadores itinerantes, 
       que iam de lugar em lugar para ganhar os incrédulos 
       (cf. 2 Tm 4.5), de modo muito semelhante como se faz 
       hoje e eram tremendamente usados em curas e expulsão 
       de demônios, milagres e dom da fé; Pastores de um 
       rebanho de comunicantes; a palavra grega (poimen) 
       empregada aqui significa, literalmente, “pastor de 
       ovelhas”. A tarefa dos pastores é alimentar o 
       rebanho e protegê-lo dos perigos espirituais – eram 
       conselheiros e organizadores do trabalho da igreja – 
       neles operava muito o dom de discernimento de 
       espíritos para julgarem as profecias e descobrirem 
       falsos mestres e falsos profetas o meio da igreja; 
       doutores representam uma classe de responsabilidade 
       grande na área do ensino da igreja – Neles operava a 
       profecia, as línguas e interpretação de línguas.
      
       
       
       Os cinco ministérios são concedidos pelo ESPÍRITO e 
       dados por CRISTO à sua igreja.
      
       
       
       Estes dons ministeriais são dados para promover 
       maturidade. Uma vez mais, Paulo usa três frases, 
       cada uma iniciada com a preposição grega eis: 1) à 
       unidade da fé; 2) a varão perfeito; 3) à medida da 
       estatura completa de CRISTO. Estas não são idéias 
       paralelas. A primeira fala do meio da maturidade, a 
       segunda fala da realidade da maturidade e a terceira 
       fala da medida da maturidade. Uma tradução melhor do 
       versículo seria esta: “Assim, todos finalmente 
       atingiremos a unidade inerente em nossa fé e em 
       nosso conhecimento do Filho de DEUS, e chegaremos à 
       maturidade, medida por nada menos que a estatura 
       completa de CRISTO” (NEB).32
      
       
       
       A unidade da fé e do conhecimento do Filho de DEUS 
       constitui o meio do amadurecimento (cf. RA). 
       
      
      
       
       
       A varão perfeito refere-se ao nível de maturidade 
       coletiva e individual na igreja, no qual o poder de 
       DEUS se manifesta inteiramente em santidade e 
       justiça. Tal estado será atingido em seu significado 
       máximo futuramente, quando possuirmos a graça de 
       CRISTO na perfeição da ressurreição (cf. Fp 
       3.7-16).34
      
       
       
       Willard H. Taylor. Comentário Bíblico Beacon. 
       Editora CPAD. Vol. 9. pag.160-162. E algumas 
       adaptações, mudanças e alguns acréscimo meus - Ev. 
       Henrique.
      
       
       
        
      
       
       
       a) A Igreja unificada tem muitas funções e 
       diferentes dons (12.28).
      
       
       
       1) Apóstolos. Estes foram homens convocados e 
       comissionados diretamente por CRISTO para serem suas 
       testemunhas.
      
       
       
       2) Profetas. Os profetas eram aqueles convocados 
       para predizer o curso da história redentora, para 
       proclamar a mensagem de DEUS e para exortar.
      
       
       
       3) Doutores. Os doutores eram considerados 
       extremamente essenciais e necessários ao bem-estar 
       da Igreja Primitiva. Em uma época em que os livros 
       eram raros, os doutores significavam uma peça 
       fundamental para apresentar e interpretar os ensinos 
       do AT e as doutrinas da igreja.
      
       
       
       4) Milagres. Paulo passa de “pessoas dotadas a dons 
       abstratos”.50 Aparentemente, DEUS concedeu a algumas 
       pessoas poderes especiais para realizar feitos que 
       seriam impossíveis do ponto de vista da capacidade 
       humana (cf. v. 10).
      
       
       
       5) Dons de curar. A Igreja Primitiva foi testemunha 
       de curas dramáticas e de eventos de instantânea 
       recuperação da saúde (At 3.1-11; 9.32-42).
      
       
       
       6) Socorros. Alguns membros da igreja mostravam um 
       cuidado especial, compaixão e capacidade para 
       socorrer os necessitados. A referência também pode 
       estar mencionando pessoas que agiam como secretários 
       da igreja, tesoureiros ou pastores assistentes.
      
       
       
       7) Governos. A palavra governos (kyberneseis) 
       “denota a atividade do timoneiro de um navio, do 
       homem que pilota o barco através de perigosos bancos 
       de areia e o conduz com segurança até o porto”.51 
       Portanto, ele provavelmente está se referindo “aos 
       administradores do governo da igreja, como os 
       presbíteros”.
      
       
       
       8) Variedades de línguas. Em relação a este dom, 
       Clarke escreve: “E o poder de falar, em todas as 
       ocasiões necessárias, línguas que eles não tinham 
       aprendido”.53 Alguns estudiosos acreditam que esse 
       dom carismático inclua o dom das línguas 
       inteligíveis do Pentecostes, assim como as da 
       pneumatika de 14.2ss. Outros afirmam que os dons 
       (charismata) são diferentes da pneumatika.
      
       
       
       b) A realidade da diversidade na igreja (12.29-30). 
       Agora Paulo faz uma série de perguntas retóricas. 
       São todos apóstolos? São todos profetas? Estas 
       perguntas, em grego, foram introduzidas com a 
       partícula me, o que indica que ele esperava uma 
       resposta negativa. A atitude cristã é aceitar a 
       diversidade na igreja e honrar e respeitar todos os 
       seus membros por serem importantes e essenciais.
      
       
       
       Donald S. Metz. Comentário Bíblico Beacon. Editora 
       CPAD. Vol. 8. pag. 311-312.
      
       
       
        
      
       
       
       1 - O COLÉGIO APOSTÓLICO
      
       
       
       1. O termo “apóstolo”. 
      
      
       
       
       Na língua grega, em que foi escrito o Novo 
       Testamento, a palavra apóstolo tem o significado de 
       um enviado, um mensageiro ou um delegado. 
       “Apóstolos. Um delegado; especialmente um embaixador 
       do evangelho; oficialmente, uma pessoa comissionada 
       por CRISTO [um apóstolo’] (com poderes miraculosos): 
       — apóstolo, mensageiro, aquele que é enviado”.
      
       
       
       2. Essa é a conceituação de apóstolo, em seu sentido 
       original. Apóstolo não é qualquer pessoa que “vai” 
       ou que é mandada por alguém, numa visão humana. “O 
       apóstolo é enviado por CRISTO do mesmo modo pelo 
       qual foi Ele enviado pelo Pai; e pelo menos com algo 
       quanto de tudo implica autoridade e poder, e graça e 
       amor”.
      
       
       
       Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais 
       Servindo a DEUS e aos homens com poder 
       extraordinário. Editora CPAD. pag. 72.
      
       
       
        
      
       
       
       2- O colégio apostólico. 
      
      
       
       
       Entende-se por “Colégio apostólico” o grupo dos 12 
       primeiros discípulos de JESUS, que foram convidados 
       por Ele para dar início ao seu ministério terreno. 
       Primeiramente, Ele os fez discípulos ou seguidores. 
       JESUS foi o Apóstolo Líder do Grupo dos Doze. Ele 
       foi enviado pelo Pai (Jo 20.21). Foram três anos 
       aproximadamente, em que eles aprenderam as verdades 
       de DEUS com o maior Mestre da História. Após o seu 
       discipulado, aos pés de CRISTO, e o recebimento do 
       batismo com o ESPÍRITO SANTO (Lc 24.49; At 1.8), 
       aqueles 12 foram enviados para proclamar o 
       evangelho, ou as Boas-Novas de salvação (Lc 6.13). 
       Eles constituíram a base ministerial para o 
       crescimento, o desenvolvimento e a expansão do Reino 
       de DEUS e da Igreja de CRISTO, por todo o mundo.
      
       
       
       Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais 
       Servindo a DEUS e aos homens com poder 
       extraordinário. Editora CPAD. pag. 72-73.
      
       
       
       A escolha que JESUS fez dos doze discípulos que 
       gradualmente se reuniram ao seu redor é uma 
       importante referência na história do evangelho.
      
       
       
       Tal ato divide o ministério do nosso Senhor em duas 
       partes provavelmente muito semelhantes quanto à 
       duração, mas diferentes quanto à extensão e a 
       importância do trabalho realizado em cada uma. No 
       período inicial JESUS trabalhou sozinho; suas obras 
       milagrosas estavam confinadas a uma área limitada, e 
       seu ensino era, em sua maior parte, de caráter 
       elementar. Mas na ocasião em que os doze foram 
       escolhidos, a obra do reino "assumiu dimensões que 
       requeriam organização e divisão de trabalho. O 
       ensino de JESUS estava começando a ser de natureza 
       mais profunda e elaborada, e suas atividades 
       beneficentes estavam crescendo muito.
      
       
       
       E provável que a escolha de um número limitado de 
       discípulos para ser seus companheiros íntimos e 
       constantes tenha se tornado uma necessidade para 
       CRISTO, em conseqüência de seu próprio sucesso ao 
       fazer discípulos. Seus seguidores eram tão numerosos 
       a ponto de serem um impedimento aos seus movimentos, 
       especialmente nas longas jornadas que marcam a parte 
       posterior de seu ministério. Era impossível que 
       todos os que criam pudessem então continuar a 
       segui-lo de modo literal, para onde quer que Ele 
       fosse: o grande número de pessoas agora poderia ser 
       apenas de seguidores ocasionais. Mas era seu desejo 
       que alguns homens escolhidos estivessem consigo em 
       todos os momentos e em todos os lugares — seus 
       companheiros de viagem em todas as suas jornadas, 
       testemunhando toda a sua obra e ministrando às suas 
       necessidades diárias. E assim, nas palavras 
       singulares de Marcos: “E subiu ao monte e chamou 
       para si os que ele quis; e vieram a ele. E nomeou 
       doze para que estivessem com ele...”.
      
       
       
       Estes doze, contudo, como sabemos, deveriam ser mais 
       que meros companheiros de viagem ou servos comuns do 
       Senhor JESUS CRISTO. Eles deveriam ser, então, 
       aprendizes da doutrina cristã, e ocasionais 
       cooperadores das obras do reino, e mais tarde 
       agentes treinados, escolhidos por CRISTO para 
       propagar a fé depois que Ele deixasse a terra. A 
       partir do momento em que foram escolhidos, de fato, 
       os doze iniciaram um aprendizado regular para o 
       grande ofício do apostolado, no curso do qual 
       deveriam aprender, na privacidade de um 
       relacionamento íntimo diário com seu Mestre, como 
       deveriam ser, agir, crer, e ensinar como suas 
       testemunhas e seus embaixadores no mundo. Doravante 
       o treinamento desses homens deveria ser uma parte 
       constante e proeminente da obra pessoal de CRISTO. 
       Ele os orientava à noite a respeito do que deveriam 
       falar de dia, e falava aos seus ouvidos o que nos 
       anos posteriores anunciariam publicamente.
      
       
       
       A ocasião em que ocorreu essa eleição (embora não se 
       conheça tal data com precisão) é fixa em relação a 
       certos eventos-chave da história do evangelho. João 
       se refere aos doze como uma companhia organizada na 
       ocasião em que o Senhor realizou o milagre de 
       alimentar mais de cinco mil pessoas, e do discurso 
       sobre o Pão da vida na sinagoga de Cafarnaum, 
       proferido pouco tempo após aquele milagre. Desse 
       fato aprendemos que os doze foram escolhidos pelo 
       menos um ano antes da crucificação; pois o milagre 
       da multiplicação dos alimentos ocorreu, de acordo 
       com o quarto evangelista, logo após a festa da 
       Páscoa. A partir das palavras ditas por JESUS aos 
       homens que havia escolhido, transmitindo a sua 
       pergunta em relação à fidelidade devida a ele depois 
       da multidão tê-lo abandonado: “Não vos escolhi a vós 
       os doze? E um de vós é um diabo”, concluímos que a 
       escolha não era tão recente. Os doze haviam estado 
       juntos durante tempo suficiente para dar ao falso 
       discípulo a oportunidade de mostrar o seu verdadeiro 
       caráter.
      
       
       
       Voltando agora aos evangelistas sinópticos, 
       encontramo-los tentando estabelecer a posição da 
       eleição em referência a dois outros eventos ainda 
       mais importantes. Mateus fala pela primeira vez dos 
       doze como um corpo distinto em relação à sua missão 
       na Galiléia. Ele não diz, contudo, que foram 
       escolhidos imediatamente antes e com referência 
       direta a tal missão. Antes, fala como se a 
       fraternidade apostólica já existisse anteriormente, 
       sendo estas as suas palavras: “E, chamando os seus 
       doze discípulos...”
      
       
       
       Lucas, por outro lado, faz um relato formal da 
       eleição, como um prefácio de seu relatório do Sermão 
       da Montanha, dando a impressão de que um evento 
       ocorreu logo após o outro. Finalmente, a narrativa 
       de Marcos confirma o ponto de vista sugerido por 
       essas observações de Mateus e Lucas, isto é, os doze 
       foram chamados pouco antes da realização do Sermão 
       da Montanha, e um tempo considerável antes de terem 
       sido enviados em missão para pregar e curar. Está 
       escrito: “E subiu ao monte e chamou para si os que 
       ele quis” — a subida obviamente se refere à ocasião 
       em que JESUS subiu antes de pregar seu grande 
       discurso. Marcos continua: “E nomeou doze para que 
       estivessem com ele e os mandasse a pregar e para que 
       tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar 
       os demônios”. Aqui há uma alusão feita a uma 
       intenção da parte de CRISTO de enviar seus 
       discípulos em uma missão, mas a intenção não é 
       representada e imediatamente executada. Nem pode ser 
       dito que a execução imediata esteja implícita, 
       embora não tenha sido expressa; o evangelista faz um 
       relato da missão como consta em vários capítulos 
       seguintes em seu Evangelho, iniciando com estas 
       palavras: “Chamou a si os doze, e começou a 
       enviá-los de dois a dois...”.
      
       
       
       Deve ser considerado, então, como toleravelmente 
       certo, que o chamado dos doze tenha sido um prelúdio 
       à pregação do grande sermão sobre o reino, em cuja 
       fundação eles teriam, posteriormente, uma 
       participação ainda mais distinta. Não podemos 
       determinar com exatidão em que período do ministério 
       de nosso Senhor o sermão em si deve ser precisamente 
       alocado. Nossa opinião, contudo, é que o Sermão da 
       Montanha foi proferido próximo ao primeiro 
       ministério prolongado de CRISTO na Galiléia, durante 
       o tempo passado entre as duas visitas a Jerusalém em 
       ocasiões de festas mencionadas no segundo e no 
       quinto capítulo do Evangelho de João.
      
       
       
       O número da companhia apostólica é significativo e, 
       sem dúvida, uma questão de escolha, assim como a 
       composição daquele grupo seleto. Um número maior de 
       homens elegíveis poderia ser facilmente encontrado 
       no círculo de discípulos que, mais tarde, não se 
       tornou menor que setenta auxiliares na obra 
       evangelística; e um número menor pode ter servido a 
       todos os propósitos presentes ou futuros do 
       apostolado. O número doze foi recomendado por óbvias 
       razões simbólicas. Expressava de uma forma feliz e 
       figurada o que JESUS reivindicava ser e o que veio 
       fazer e, deste modo, fornecia apoio à fé e estímulo 
       à devoção de seus seguidores. Isto sugeriu de forma 
       significativa que JESUS era o divino Rei messiânico 
       de Israel, que veio para estabelecer o reino cujo 
       advento fora anteriormente previsto pelos profetas 
       em linguagem fervorosa, sugerida pelos dias de 
       felicidade da história de Israel, quando a 
       comunidade teocrática existia em sua integridade, e 
       todas as tribos da nação escolhida eram unidas sob a 
       casa real de Davi. Sabemos que o número doze estava 
       designado a conter tal significado espiritual 
       através das próprias palavras de CRISTO aos 
       apóstolos em uma ocasião posterior, quando, ao 
       descrever as recompensas que os esperavam no reino 
       pelos serviços e sacrifícios prestados, Ele disse: 
       “Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, 
       quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar 
       no trono da sua glória, também vos assentareis sobre 
       doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel”.
      
       
       
       É possível que os apóstolos conhecessem muito bem a 
       importância espiritual do seu número, e tenham 
       encontrado nele o encorajamento para a terna e 
       ilusória esperança de que a vinda do reino não 
       deveria ser apenas um cumprimento espiritual das 
       promessas, mas uma restauração literal de Israel em 
       relação à sua independência e integridade política. 
       O risco de tal equívoco era um dos obstáculos 
       relacionados ao número doze em particular, mas não 
       foi considerado por JESUS como uma razão suficiente 
       para estabelecer outro. Seu método de procedimento 
       nesse caso, como em todas as coisas, era continuar o 
       que era verdadeiro e certo, e então corrigir os 
       equívocos à medida que surgissem. Do número do grupo 
       apostólico passamos para as pessoas que o compõem. 
       Sete dos doze — os primeiros sete na lista de Marcos 
       e Lucas, presumindo que Bartolomeu seja Natanael — 
       são pessoas já conhecidas por nós. Dois dos cinco 
       restantes — o primeiro e o último — conheceremos bem 
       à medida que avançarmos na história.Tomé, chamado 
       Dídimo ou o Gêmeo, aparece como um homem de coração 
       terno, mas de temperamento melancólico, pronto para 
       morrer por seu Senhor, mas lento para crer em sua 
       ressurreição. Judas Iscariotes é conhecido em todo o 
       mundo como o Traidor. Ele aparece pela primeira vez 
       nessa lista de apóstolos com o título infame marcado 
       em sua testa: “Judas Iscariotes, aquele que o 
       traiu”. A presença de um homem capaz de trair entre 
       os discípulos eleitos é um mistério no qual não 
       devemos tentar penetrar. Meramente fazemos aqui uma 
       observação histórica sobre Judas — ele parece ter 
       sido o único não galileu entre os doze. Seu 
       sobrenome veio aparentemente de seu lugar de origem, 
       Queriote; e no livro de Josué podemos constatar que 
       existia uma cidade com tal nome na fronteira do sul 
       da tribo de Judá.
      
       
       
       Os três nomes que restam são extremamente obscuros. 
       Tiago, filho de Alfeu. O próximo na lista de Mateus 
       e Marcos é apontado por muitos como sendo o irmão 
       deste Tiago. Lebeu e Tadeu dos dois primeiros 
       Evangelhos, encontrarmos na lista de Lucas o nome 
       Judas “... de Tiago”. A elipse nesta designação foi 
       preenchida pela palavra irmão, e presume-se que o 
       Tiago aludido seja Tiago, filho de Alfeu. 
       Independentemente de quão tentador esses resultados 
       possam ser, não podemos considerá-los como apurados, 
       e devemos nos satisfazer com a idéia de que em meio 
       aos doze havia um segundo Tiago, além do irmão de 
       João e filho de Zebedeu, e também um segundo Judas, 
       que novamente aparece como um interlocutor na 
       conversa de despedida entre JESUS e seus discípulos 
       na noite anterior à crucificação, cuidadosamente 
       distinguido do traidor, pelo evangelista, através da 
       anotação parentética: “não o Iscariotes”. Este 
       Judas, que é o próprio Lebeu ou Tadeu, foi chamado 
       de discípulo de três nomes.
      
       
       
       O discípulo a quem reservamos o último lugar, como 
       aquele que fica no topo de todas as listas, é Simão. 
       Este segundo Simão é desconhecido, enquanto o 
       primeiro é notório, porque não é mencionado na 
       história do evangelho, exceto nas listas dos 
       apóstolos; e assim, pouco se sabe a respeito dele, o 
       apelido anexado ao seu nome leva a uma informação 
       curiosa e interessante. Ele é chamado de kananita 
       (não de cananita), o que é uma designação política e 
       não geográfica, como consta no termo grego que Lucas 
       usou para substituir o termo hebraico, chamando o 
       discípulo do qual falamos de Simão, o zelote. Este 
       apelido, zelote, relaciona Simão indiscutivelmente 
       ao famoso partido que surgiu da rebelião sob a 
       coordenação de Judas nos dias da taxação, 
       aproximadamente vinte anos antes do início do 
       ministério de CRISTO, quando a Judéia e Samaria 
       ficaram sob o comando direto do governo de Roma, e o 
       censo populacional foi feito com a intenção de se 
       impor uma tributação subseqüente.
      
       
       
       Que fenômeno singular foi a presença desse ex-zelote 
       entre os discípulos de JESUS! Dois homens não 
       poderiam diferir mais em relação ao seu espírito, 
       metas, e pretensões do que Judas (o líder dos 
       zelotes) e JESUS de Nazaré. Um era um político 
       descontente; o outro, completamente vencedor, daria 
       a César o que era de César. O primeiro desejava a 
       restauração do reino de Israel, adotando como lema: 
       “Nós não temos um Senhor ou Mestre, exceto DEUS”; o 
       segundo desejava a fundação do reino que não era 
       nacional, e sim universal; não deste mundo, e sim 
       “puramente espiritual”. Os métodos empregados pelos 
       dois eram tão diferentes quanto os seus objetivos e 
       fins. Um havia recorrido às armas carnais de guerra, 
       a espada e o punhal; o outro confiava apenas na 
       força bondosa e amável, porém onipotente, da 
       verdade.
      
       
       
       Não sabemos o que levou Simão a deixar Judas (o 
       líder dos zelotes) para seguir JESUS; mas ele fez 
       uma troca feliz para si, pois anos depois o partido 
       que ele abandonou atraiu a ruína para si e seu país 
       devido a seu patriotismo fanático, inconseqüente e 
       inútil. Embora a insurreição de Judas fosse 
       subjugada, o fogo do descontentamento ainda queimava 
       no peito dos seus adeptos; e com o tempo, eclodiu na 
       fogueira de uma nova rebelião, que fez surgir uma 
       luta mortal contra o poder gigantesco de Roma, e 
       terminou na destruição da capital do judaísmo, e na 
       dispersão do povo judeu.
      
       
       
       A escolha desse discípulo para ser um apóstolo 
       fornece uma outra ilustração do desprezo de CRISTO 
       pela sabedoria humana. Não era seguro transformar um 
       ex-zelote em um apóstolo, porque ele poderia ser o 
       meio de transformar JESUS e os seus seguidores em 
       objetos de suspeitas políticas. Mas o Autor da nossa 
       fé estava disposto a correr este risco. Ele desejava 
       ganhar tanto discípulos das classes perigosas como 
       das classes desprezadas, e queria que também 
       estivessem representados entre os doze.
      
       
       
       É uma surpresa agradável pensar que Simão, o zelote, 
       e Mateus, o publicano, homens de posições opostas, 
       estivessem juntos e em comunhão naquele pequeno 
       grupo de doze pessoas. Na pessoa desses dois 
       discípulos os extremos se tocam — o ex-coletor de 
       impostos e aquele que odiava os impostos: o judeu 
       que não era patriota, que havia se degradado ao se 
       tornar um servo do governante estrangeiro, e o judeu 
       patriota, que se irritava com o domínio estrangeiro, 
       e suspirava pela emancipação.
      
       
       
       Esta união dos opostos não era acidental, mas havia 
       sido designada por JESUS como uma profecia daquilo 
       que aconteceria no futuro. Ele desejava que os doze 
       fossem a igreja em miniatura ou como o seu embrião; 
       e assim, Ele os escolheu para que a distinção entre 
       publicanos e zelotes não existisse, e então na 
       igreja do futuro não deveria haver nem gregos nem 
       judeus, circuncisão ou incircuncisão, escravos ou 
       livres, mas somente CRISTO — Ele é tudo em todos e 
       todos estão nele. Estes eram os nomes dos doze 
       conforme consta nas listas dos evangelistas. Quanto 
       à ordem são apresentados, examinando-se 
       cautelosamente as listas, podemos observar que elas 
       contêm três grupos de quatro pessoas, e em cada um 
       deles os mesmos nomes são sempre encontrados, embora 
       a ordem não seja a mesma. O primeiro grupo inclui 
       aqueles que são mais conhecidos, o segundo inclui 
       aqueles que são pouco menos conhecidos, e o terceiro 
       inclui aqueles que são os menos conhecidos de todos, 
       exceto no caso do traidor, que ficou muito bem 
       conhecido. Pedro, a figura mais proeminente entre os 
       doze, está no topo de todas as listas, e Judas 
       Iscariotes no rodapé, cuidadosamente designado, 
       conforme já foi observado, como o traidor. O rol 
       apostólico, a partir da ordem fornecida em Mateus, e 
       empregando os cognomes característicos da história 
       do evangelho como um todo, é o seguinte: 
      
        
      
       
       
       PRIMEIRO GRUPO
      
       
       
       Simão Pedro------------------------------------O homem de pedra
      
       
       
       André----------------------------------------------Irmão de 
       Pedro
      
       
       
       Tiago e João------------------------------------Filhos de Zebedeu, e filhos do trovão
      
       
       
       SEGUNDO GRUPO
      
       
       
       Filipe----------------------------------------------O 
       inquiridor sincero
      
       
       
       Bartolomeu ou Natanael---------------------O israelita em quem não 
       havia dolo
      
       
       
       Tomé---------------------------------------------O 
       melancólico
      
       
       
       Mateus-------------------------------------------O publicano 
       (assim chamado apenas por si mesmo)
      
       
       
       TERCEIRO GRUPO
      
       
       
       Tiago (filho) de 
       Alfeu--------------------------(Marcos 15.40?)
      
       
       
       Lebeu.Tadeu, Judas de Tiago--------------O 
       discípulo que tinha três nomes
      
       
       
       Simão--------------------------------------------O zelote
      
       
       
       Judas, o homem de Queriote--------------O 
       traidor
      
        
      
       
       
       Estes foram os homens que JESUS escolheu para o 
       acompanharem enquanto estivesse nesta terra, e para 
       dar continuidade à sua obra depois de sua partida. 
       Estes são os homens que a igreja celebra como “a 
       companhia gloriosa dos apóstolos”. O louvor é 
       merecido; mas a glória dos doze não era deste mundo. 
       Sob um ponto de vista mundano, alguns podem 
       considerá-los, de fato, uma companhia insignificante 
       — um grupo de pobres e iletrados galileus 
       provincianos, totalmente desprezados, privados das 
       características sociais mais elevadas, com mínimas 
       chances de serem escolhidos por alguém que 
       valorizasse as considerações da prudência. 
       
      
      
       
       
       Por que JESUS escolheu tais homens? Teria Ele sido 
       levado por sentimentos de antagonismo por aqueles 
       que possuíam vantagens sociais, ou uma predileção 
       por homens de sua própria classe? Não; sua escolha 
       foi feita com base na verdadeira sabedoria. Se Ele 
       escolheu principalmente os galileus, não foi por 
       preconceito provincial contra aqueles do sul; se, 
       como algumas pessoas pensam, Ele escolheu dois ou 
       mesmo quatro de seu próprio parentesco, não foi por 
       nepotismo; se Ele escolheu homens rudes, ignorantes, 
       humildes, não foi movido pela inveja do 
       conhecimento, da cultura, ou da boa origem. Se 
       qualquer mestre, homem rico, ou governante estivesse 
       disposto a se entregar sem reservas ao serviço do 
       reino, nenhuma objeção teria sido feita a ele em 
       virtude de suas habilidades, posses ou títulos. O 
       caso de Saulo de Tarso, o pupilo de Gamaliel, prova 
       a verdade dessa afirmação. Nem mesmo o próprio 
       Gamaliel poderia ter impedido que Paulo se tornasse 
       um discípulo do Nazareno. Mas sim! Nem ele nem 
       nenhuma de suas ordens chegariam tão longe. Por esta 
       razão o desprezado Senhor não teve nenhuma 
       oportunidade de mostrar sua disposição de aceitá-los 
       como díscípulos e escolhê-los como apóstolos.
      
       
       
       A verdade é que JESUS quis se contentar com 
       pescadores, publicanos, e antigos zelotes como 
       apóstolos. Eles eram o melhor que se poderia obter. 
       Aqueles que se consideravam melhores, eram também 
       muito orgulhosos para se tornarem discípulos, e por 
       isso se excluíram do que o mundo considera agora 
       como a honra de serem os príncipes escolhidos do 
       reino. A aristocracia civil e religiosa se gabava de 
       sua descrença. Os cidadãos de Jerusalém se sentiram, 
       por um momento, interessados no jovem entusiasta que 
       havia purificado o templo com um chicote de correias 
       curtas; mas a fé deles era superficial e sua atitude 
       era defensiva, e por isso JESUS não se entregou a 
       eles, porque sabia o que havia no interior de cada 
       um deles. Alguns poucos eram simpatizantes sinceros, 
       mas não estavam decididos quanto ao seu ingresso na 
       eleição para o apostolado. Nicodemos mal era capaz 
       de dizer uma tímida palavra apologética a favor de 
       CRISTO, e José de Arimatéia foi um discípulo 
       “secretamente”, por medo dos judeus. Estes 
       dificilmente seriam os homens certos para ser 
       enviados como missionários da cruz — homens tão 
       presos aos laços sociais e conexões partidárias, e 
       tão escravizados pelo medo dos homens. Os apóstolos 
       do cristianismo devem ser feitos de material rígido.
      
       
       
       E assim JESUS preferiu optar pelos homens da 
       Galiléia: rústicos, porém simples, sinceros e 
       motivados. E Ele ficou bastante satisfeito com sua 
       escolha, e devotadamente agradeceu a seu Pai por 
       ter-lhe concedido homens como esses. JESUS não 
       desprezaria a erudição, a posição, a riqueza, o 
       requinte, voluntariamente deixados em razão de seu 
       serviço; mas preferia homens devotos que não 
       tivessem nenhuma dessas vantagens a homens não 
       devotos que tivessem todas elas. E com uma forte 
       razão; isso importava muito pouco, exceto aos olhos 
       do preconceito contemporâneo, para o qual a posição 
       social ou mesmo a história prévia dos doze teria 
       algum significado. O importante é que eram 
       espiritualmente qualificados para o trabalho que 
       foram chamados a fazer. Ou seja, o que importa não é 
       o exterior do homem, mas o seu interior. João Bunyan 
       foi um homem de origem simples, de posição inferior, 
       e até à sua conversão tinha hábitos pouco louváveis; 
       mas era por natureza um homem capacitado e, pela 
       graça, um homem de DEUS. Ele teria se tornado — como 
       de fato foi — um dos apóstolos mais eficientes.
       
      
      
       
       
       A. B. BRUCE. O Treinamento dos Doze. Editora CPAD. 
       pag. 44-54.
      
       
       
       “Até que do alto sejais revestidos de poder”. Esta 
       expressão tem um som místico, e o seu sentido parece 
       difícil de definir; contudo, o sentido geral é, 
       certamente, simples o bastante. Ela significou não 
       total ou principalmente um poder para operar 
       milagres, mas justamente o que JESUS tinha dito em 
       seu discurso de despedida, antes de sua morte. Este 
       poder que vem do alto significa tudo o que os 
       apóstolos receberiam através da missão do Consolador 
       — esclarecimento da mente, dilatação do coração, 
       santificação de suas faculdades e transformação de 
       caráter, para torná-los espadas afiadas e flechas 
       polidas para subjugar o mundo à verdade; essas 
       qualidades, ou o efeito combinado delas, 
       constituíram o poder que JESUS direcionou os onze a 
       esperar. O poder, portanto, era espiritual, não 
       mágico; uma inspiração, não uma possessão; um poder 
       que não agiria como uma força fanática cega, mas que 
       se manifestaria como um espírito de amor e de uma 
       consciência sã. Depois que o poder desceu, os 
       apóstolos não se tornaram menos racionais, porém 
       mais racionais; não loucos, mas sóbrios; não meros 
       entusiastas inflamados e vazios, mas entusiastas 
       equilibrados, claros e dignos expositores da verdade 
       divina, tal como o relato de Lucas sobre o seu 
       ministério. Em resumo, estavam prestes a ser 
       diferentes daquilo que foram no passado, e mais 
       parecidos com o seu Mestre: e não mais ignorantes, 
       infantis, fracos, carnais, mas iniciados nos 
       mistérios do Reino, e habitualmente sob a direção do 
       ESPÍRITO de graça e santidade.
      
       
       
       Tal poder prometido era evidentemente indispensável 
       para que fossem bem-sucedidos. Os títulos oficiais 
       não seriam o mais importante, e sob certos aspectos 
       poderiam ser vãos — apóstolos, evangelistas, 
       pastores, professores, governantes; as vestes 
       clericais seriam vãs se a alma dos onze não fosse 
       vestida com esta peça de roupa do poder divino. 
       Vãos, então, e igualmente vãos agora. O mundo está 
       prestes a ser evangelizado, não pelos homens 
       investidos com dignidades eclesiásticas e com peças 
       de roupas parcialmente coloridas, mas por homens que 
       têm experimentado o batismo no ESPÍRITO SANTO, e que 
       estão visivelmente imbuídos do poder divino da 
       sabedoria, amor e zelo. O poder prometido era 
       indispensável, e também era, em sua natureza, algo a 
       ser simplesmente esperado. Os discípulos foram 
       instruídos a esperar até que viesse. Não deveriam 
       tentar fazer nada sem ele, nem tentar alcançá-lo. E 
       foram sábios o suficiente para seguir as instruções. 
       Entenderam completamente que o poder era necessário, 
       e que não poderia ser alcançado, mas que deveria vir 
       sobre eles. Nem todos são igualmente sábios. Muitos 
       virtualmente assumem que o poder do qual CRISTO 
       falou pode ser dispensado, e que, de fato, não é uma 
       realidade, mas uma quimera. Outros, mais devotados, 
       acreditam no poder, mas não na impotência do homem 
       de investir-se dele por si mesmo. Estes tentam 
       ganhar o poder por meio de seu próprio trabalho, ou 
       assumem para si e para outros uma situação de 
       frenesi e entusiasmo. O fracasso, mais cedo ou mais 
       tarde, convence essas pessoas de seus erros, 
       mostrando que os resultados espirituais são 
       produzidos por algo mais do que eloqüência, 
       intelecto, dinheiro e organização; mostra, também, 
       que o verdadeiro poder espiritual não pode ser 
       produzido, como faíscas elétricas, por fricção ou 
       estímulo, mas deve, soberana e graciosamente, vir do 
       alto. 
      
      
       
       
       A. B. BRUCE. O Treinamento dos Doze. Editora CPAD. 
       pag. 573-574.
      
       
       
       Atos 1. 20. «...encargo...» Do termo grego aqui 
       traduzido assim é que se deriva o nosso moderno 
       vocábulo «episcopado». Algumas traduções dizem 
       «bispado». O sentido básico é o de «supervisor» (no 
       grego, se deriva de «epí» e «skopeo»—literalmente, 
       «ver de cima»). Pode ser apropriadamente traduzido 
       por «ofício», conforme se vê em I Ped. 2:12. O 
       sentido eclesiástico em que esse vocábulo pode ser 
       usado é encontrado em I Tim. 3:1: «Fiel é a palavra: 
       Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra 
       almeja». Nesse capítulo da primeira epístola a 
       Timóteo são descritos os deveres e as qualificações 
       dos anciãos e dos diáconos, aqueles que são os 
       líderes das igrejas cristãs locais. O ofício mais 
       formal de «bispo», no sentido moderno, como alguém 
       que supervisiona.
      
       
       
        
      
       
       
       Sobre Judas Iscariotes
      
       
       
       Ao invés de um destino sem-par, com CRISTO, em 
       glória exaltada, Judas Iscariotes desceu ao seu 
       lugar exclusivo de punição. A expressão «...seu 
       próprio lugar...» tem deixado perplexos a muitos 
       intérpretes, razão pela qual muitos sentidos 
       diversos têm sido vinculados à mesma. 
      
      
       
       
       Cada indivíduo merece a sua própria recompensa ou 
       retribuição, e esse galardão ou castigo é distintivo 
       para cada pessoa. Assim sendo, foi dito acerca de 
       Judas Iscariotes que ele foi para aquele lugar de 
       castigo distintivamente seu, o «seu próprio lugar».
      
       
       
        
      
       
       
       Sobre Matias
      
       
       
       Atos 1.26. O método de «lançar sortes» consistia em 
       colocar pedras ou tabuinhas, com nomes escritos, em 
       um vaso, o qual era sacudido até que um deles 
       caísse. Aquele cujo nome estivesse nessa pedra ou 
       tabuinha, era considerado como a pessoa escolhida 
       por DEUS, porquanto pensava-se que de algum modo o 
       Senhor DEUS é quem causara aquela ação particular.
       
      
      
       
       
       (E.H. Plumptre, in loc.).
      
       
       
       «...recair sobre Matias...» Sem importar qual método 
       de lançamento de sortes foi usado, o resultado é que 
       Matias foi considerado apóstolo por escolha divina, 
       porquanto se aceitou o fato de que DEUS havia 
       dirigido o salto da sorte para fora do vaso ou urna. 
       Desse modo Matias tomou lugar, junto com os outros 
       onze apóstolos, no ofício apostólico.
      
       
       
       Com base nessa circunstância, ficamos sabendo da 
       grande fé dos apóstolos na providência divina, e que 
       eles não criam que as coisas acontecessem por acaso.
      
       
       
       CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento 
       Interpretado versículo por versículo. Editora 
       Candeias. Vol. 3. pag. 38; 40-41.
      
       
       
       Atos 21/22 Pedro constata inicialmente as exigências 
       imprescindíveis a um “apóstolo”. Um “apóstolo” é 
       acima de tudo uma “testemunha da ressurreição de 
       JESUS”. A ressurreição de JESUS é – obviamente 
       mediante ligação indissolúvel com sua cruz – o 
       evento decisivo que realmente faz do evangelho um 
       evangelho. Sem o acontecimento do dia da Páscoa, o 
       “cristianismo” jamais teria surgido no mundo. Não 
       teria significado extremo para nós e para o mundo 
       todo o fato de que o ser humano JESUS de Nazaré 
       viveu, ensinou, curou, amou e sofreu, se esse JESUS 
       não tivesse sido despertado por DEUS e transformado 
       em seu “Senhor e CRISTO” (cf. At 2.32-36; 3.13-15; 
       4.10-12; 13.38s; 17.30s). JESUS foi “designado Filho 
       de DEUS com poder, segundo o espírito de santidade 
       pela ressurreição dos mortos” (Rm 1.4). Essa 
       ressurreição dentre os mortos, contudo, constitui ao 
       mesmo tempo o “impossível”, o humanamente 
       inconcebível e por isso escandaloso, irritante e 
       ridículo (At 17.32). Por isso o testemunho 
       originário do apostolado, fundador da igreja, 
       somente pode ser prestado nesse mundo alienado de 
       DEUS por aquela pessoa que presenciou pessoalmente o 
       fato inaudito da ressurreição de JESUS e que 
       experimentou sua verdade. Essa ressurreição, porém, 
       não é um evento isolado em si. JESUS, e unicamente 
       JESUS, é aquele que ressuscitou dentre os mortos! E 
       precisamente JESUS é, como o Ressuscitado, de fato o 
       Salvador glorioso de que os pecadores precisam. Por 
       isso a testemunha de sua ressurreição igualmente 
       precisa ter conhecido bem a JESUS pessoalmente. No 
       entanto, ele não é “apóstolo” como pessoa isolada e 
       solitária, mas – já falávamos disso – unicamente 
       como membro do grupo de apóstolos. Por isso precisa 
       ter estado em contado desde o início com esse grupo 
       a que deverá pertencer integralmente. Ele deve 
       exercer o ministério “conosco”.
      
       
       
       Atos 25 Expõem diante dele a necessidade de suas 
       preces. É o que podemos fazer na oração. Judas se 
       demitiu da “vaga neste ministério e envio”, para ir 
       “para seu próprio lugar”, i. é, para a perdição. O 
       lugar vazio precisa ser preenchido e assumido por 
       outro.
      
       
       
       Atos 26 O Senhor deve decidir agora através do 
       sorteio. O texto não deixa inequivocamente claro se 
       eles “lançam sortes por eles” (assim traduz A. 
       Schlatter) ou se fazem que os dois tirem a sorte. 
       Seja como for, o sorteio indicou Matias como aquele 
       que foi eleito pelo Senhor, e “foi acrescentado aos 
       onze apóstolos” [NVI].
      
       
       
       Portanto, tão vivos e múltiplos eram os 
       acontecimentos no começo da igreja! Pedro age a 
       partir de si com sua própria autoridade. Na igreja 
       existem homens que a lideram. Mas então ele convoca 
       a própria igreja para agir, depois que lhe mostrou 
       sobre o que deve dirigir sua atenção. E em oração a 
       igreja entrega a última decisão na mão do Senhor, 
       recorrendo uma vez, aqui no começo, ao método do 
       sorteio. Não se implanta nenhum princípio, nem 
       “episcopal”, nem “democrático”, nem tampouco se 
       estabelece um direito de gozar constantemente da 
       maravilhosa direção através do Senhor. De forma 
       livre fez-se justiça a tudo, conforme a respectiva 
       situação demandava.
      
       
       
       Às vezes se afirmou que apesar disso a igreja agiu 
       com precipitação. O décimo segundo apóstolo 
       preparado pelo Senhor seria Paulo, por cuja vocação 
       a igreja deveria ter esperado. Porém, será que a 
       igreja podia esperar durante anos por algo incerto? 
       Para isso ela teria necessidade de uma instrução 
       clara do Senhor. Sobretudo, porém, Paulo nunca se 
       considerou entre os “Doze”, aos quais diferencia 
       expressamente de si em 1Co 15.5 como sendo um grupo 
       especial. Em sua característica numérica, os Doze se 
       dirigiam a Israel. Quem desejasse pertencer a eles 
       de fato precisava ter vivenciado, como Pedro está 
       demandando aqui, a história especial de DEUS no 
       âmbito de Israel desde o movimento de arrependimento 
       desencadeado por João até o último desfecho na 
       ascensão de JESUS. Nesse sentido, Paulo não podia 
       ser um apóstolo. Em vista disso, Paulo se considerou 
       pessoalmente uma exceção muito peculiar: 1Co 
       15.8-10. Ele tinha consciência de ser um “apóstolo 
       das nações”, embora, nessa tarefa, fosse plena e 
       integralmente um “apóstolo” – Paulo lutou com todas 
       as forças pelo reconhecimento de seu envio e 
       autoridade apostólicos – mas não como um dos “Doze”, 
       que juntos exerciam seu ministério em Jerusalém, 
       sobretudo em prol de Israel.
      
       
       
       Werner de Boor. Comentário Esperança Atos. Editora 
       Evangélica Esperança.
      
       
       
       O escolhido para assumir o lugar de Judas deve ser 
       alguém que tenha estado associado com JESUS, desde o 
       seu batismo por João até a sua ascensão. A principal 
       função do apóstolo é ser testemunha da ressurreição.
      
       
       
       Matias (“presente de Jeová”) assumiu o seu lugar com 
       os onze apóstolos. Depois do Pentecostes, não se lê 
       mais que os discípulos tenham lançado sortes. O 
       ESPÍRITO SANTO, que passou a habitar em cada um, 
       guiava-os.
      
       
       
       Ralph Earle. Comentário Bíblico Beacon. Editora 
       CPAD. Vol. 8. pag. 213.
      
       
       
        
      
       
       
       Lc 24. 49. O JESUS ressurreto tem o poder para 
       enviar o ESPÍRITO. Sua autoridade não é limitada 
       como era durante os dias do Seu ministério 
       terrestre. A promessa de meu Pai é uma designação 
       incomum do ESPÍRITO SANTO, e ressalta o lugar da 
       promessa divina na Sua vinda. Os discípulos não 
       devem tentar a tarefa da evangelização com seus 
       próprios parcos recursos, mas, sim, devem aguardar a 
       vinda do ESPÍRITO. O equipamento que Ele forneceria 
       é descrito de forma pitoresca em termos de os 
       discípulos serem revestidos de poder do alto. A nota 
       de poder é significante, e do alto lembrava a eles 
       (e nos lembra também) qual é a fonte de todo o 
       verdadeiro poder para a evangelização.
      
       
       
       I. Howard Marshall. Atos. Introdução e Comentário. 
       Editora Vida Nova. pag. 322.
      
       
       
        
      
       
       
       3. A singularidade dos doze. 
      
      
       
       
       A característica fundamental do apóstolo é ser 
       alguém que tem uma missão a cumprir, enviado por 
       quem tem autoridade espiritual para fazê-lo. Em seu 
       discipulado, os doze apóstolos foram preparados para 
       o cumprimento da missão mais importante que um 
       mortal poderia receber. Serem embaixadores do Reino 
       de DEUS. Não poderiam ser pessoas desprovidas de 
       qualificações especiais. Eram homens comuns, 
       humanamente detentores de virtudes e defeitos, mas 
       tiveram um treinamento aos pés do Mestre dos 
       mestres. E demonstraram possuir algumas qualidades 
       especiais.
      
       
       
        
      
       
       
       1) Foram chamados por JESUS
      
       
       
       Em seu ministério, JESUS teve muitos discípulos (Mt 
       8.21; 9.57-62). Mas, para cumprir a grande missão, 
       JESUS selecionou apenas 12, e lhes deu credenciais e 
       poder para se tornarem apóstolos. “E, chamando a si 
       os seus doze discípulos...” (Mt 10.1a). Lucas anotou 
       a eleição dos 12 dentre muitos outros. Após passar 
       uma noite inteira em oração a DEUS, “chamou a si os 
       seus discípulos, e escolheu doze deles a quem deu 
       nome de apóstolos” (Lc 6.12 — grifo nosso).
      
       
       
        
      
       
       
       2) Receberam autoridade espiritual
      
       
       
       JESUS “deu-lhes autoridade sobre os espíritos 
       imundos, para expulsarem, e para curarem toda sorte 
       de doenças e enfermidades” (Mt 10.1; Mc 3.15). 
       Inicialmente, essa autoridade foi concedida aos 
       doze. E, na Grande Comissão, além de mandar que seus 
       discípulos pregassem o evangelho por todo o mundo, a 
       toda a criatura, disse que os sinais e maravilhas 
       haveriam de seguir a todos os que nEle cressem. Não 
       apenas aos doze, mas “aos que crerem”, ou seja, a 
       todos os seus discípulos (Mc 16.17, 18). E 
       importante destacar que os doze receberam dons 
       sobrenaturais, antes que o ESPÍRITO SANTO os 
       colocasse à disposição da Igreja.
      
       
       
        
      
       
       
       3) Tinham delegação de CRISTO
      
       
       
       Os 12 apóstolos não foram apenas “enviados”, mas 
       tiveram um mandato especial. JESUS lhes disse; 
       “Disse-lhes, pois, JESUS outra vez: Paz seja 
       convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos 
       envio a vós. E, havendo dito isto, assoprou sobre 
       eles e disse-lhes: Recebei o ESPÍRITO SANTO.
      
       
       
       A autoridade delegada aos apóstolos foi tão grande, 
       que eles tinham poder para perdoar pecados ou 
       retê-los. JESUS os enviou, do mesmo modo como Ele 
       fora enviado pelo Pai (Jo 20.21-23).
      
       
       
       Podemos imaginar o que os doze sentiram, ao ouvir 
       aquelas palavras! Serem enviados por CRISTO, e como 
       CRISTO o fora por seu Pai! Os que entenderam bem a 
       missão devem ter sentido o grande peso de sua 
       responsabilidade. Os que haviam sido pescadores, 
       antes, podiam guardar as redes e suspender a 
       pescaria. Mas, uma vez feitos “pescadores de homens” 
       (Mt 4.19; Mc 1.17), não poderiam suspender a missão. 
       Os que outrora tinham outras atividades não tinham 
       como voltar atrás. O mundo nunca mais foi o mesmo 
       depois de CRISTO, e depois que seus apóstolos 
       começaram a cumprir a Grande Comissão (Mc 16.15).
      
       
       
       Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais 
       Servindo a DEUS e aos homens com poder 
       extraordinário. Editora CPAD. pag. 73-74.
      
       
       
        
      
       
       
       Eles foram convocados pessoalmente pelo Senhor.
      
       
       
       Quem foram aqueles que CRISTO ordenou para ser seus 
       apóstolos ou embaixadores; eram seus discípulos (v. 
       1). Ele os tinha chamado, havia algum tempo, para 
       que fossem discípulos, seus seguidores imediatos e 
       ajudantes constantes, e naquela ocasião Ele lhes 
       disse que eles deveriam ser pescadores de homens, 
       promessa que Ele agora cumpria. CRISTO normalmente 
       concede honras e graças em estágios; a luz de ambas, 
       como a luz da manhã, brilha cada vez mais. Durante 
       todo o tempo, CRISTO manteve esses doze:
      
       
       
       1. Em uma situação de experiência. Embora conheça o 
       ser humano, e soubesse desde o início o que havia 
       neles (Jo 6.70), ainda assim Ele usou este método 
       para dar um exemplo à sua igreja. Observe que sendo 
       o ministério uma grande responsabilidade, era 
       conveniente que os homens fossem testados durante 
       algum tempo, antes que ele lhes fosse confiado. “E 
       também estes sejam primeiro provados” (1 Tm 3,10). 
       Portanto, “a ninguém imponhas precipitadamente as 
       mãos” (1 Tm 5.22), mas deixai que esta pessoa seja, 
       primeiramente, observada como um candidato em 
       experiência, porque os pecados de alguns homens vão 
       adiante, e outros os seguem.
      
       
       
       2. Em uma condição de preparação. Todo o tempo JESUS 
       esteve preparando-os para esta grande obra. Observe 
       que aqueles que CRISTO designa e chama para qualquer 
       serviço, Ele primeiramente, de certa maneira, os 
       prepara e qualifica, para tanto. Ele os preparou:
       
      
      
       
       
       (1) Levando-os para estar com Ele. Observe que o 
       melhor preparativo para a obra do ministério é o 
       conhecimento e a comunhão com JESUS CRISTO. Aqueles 
       que o servem devem estar com Ele (Jo 12.26). Paulo 
       teve CRISTO revelado, não somente para ele, mas 
       nele, antes que fosse pregá-lo entre os gentios (GI 
       1.16). Pelos atos vivos de fé e pela prática 
       frequente de orações e meditações, esta comunhão com 
       CRISTO deve ser mantida e preservada, e essa é uma 
       qualificação essencial para a obra do ministério.
       
      
      
       
       
       (2) Ensinando-os. Eles estavam com Ele como alunos, 
       e Ele os ensinava em particular, além do benefício 
       que eles obtinham com a sua pregação pública. Ele 
       lhes abriu as Escrituras e ampliou sua compreensão 
       para entenderem as Escrituras. Foi-lhes permitido 
       conhecer os mistérios do Reino dos céus e para eles 
       estes mistérios foram esclarecidos. Aqueles que são 
       designados para serem professores devem, antes, 
       serem aprendizes; eles devem receber, antes que 
       possam dar; eles devem ser capazes de ensinar outros 
       (2 Tm 2.2). As verdades do Evangelho devem ser 
       entregues a eles, antes que sejam encarregados de 
       ser ministros do Evangelho. Dar a autoridade de 
       ensinar a homens que não têm capacidade para isto 
       não é nada mais que uma zombaria a DEUS e à igreja; 
       é mandar mensagens pelas mãos de um tolo (Pv 26.6). 
       CRISTO ensinou os seus discípulos antes de enviá-los 
       (cap. 5.2), e depois, quando ampliou a missão deles, 
       deu-lhes instruções mais amplas (At 1.3).
      
       
       
       Qual foi a comissão que Ele lhes deu.
      
       
       
       1. Ele os chamou para que viessem até Ele (v. 1).
      
       
       
       Ele os tinha chamado antes, para que o seguissem; 
       agora Ele os chama para que venham até Ele, 
       admitindo-os a uma familiaridade maior, e não mais 
       os conservando a uma certa distância, de onde eles 
       tinham observado até então. Aqueles que se 
       humilharem, serão exaltados. Dizia-se que os 
       sacerdotes, sob a lei, aproximavam-se de DEUS mais 
       que as outras pessoas; a mesma coisa pode ser dita 
       sobre os ministros do Evangelho; eles são cha mados 
       a se aproximarem de CRISTO, o que, assim como é uma 
       honra, também deve lhes provocar um certo respeito e 
       temor. Lembremo-nos de que CRISTO será santificado 
       naqueles que se aproximam dele. Percebe-se que 
       quando os discípulos iam receber instruções, eles se 
       aproximavam de JESUS por sua própria vontade (cap, 
       5.1). Mas agora que eles seriam ordenados, Ele os 
       chamou.
      
       
       
       Convém aos discípulos de CRISTO que se predisponham 
       mais a aprender do que a ensinar. No sentido da 
       nossa própria ignorância, devemos procurar 
       oportunidades de sermos ensinados, e da mesma 
       maneira nós devemos esperar por um chamado, um 
       chamado claro, antes de assumir a responsabilidade 
       de ensinar aos outros; pois nenhum homem deve 
       apropriar-se dessa honra, 
      
      
       
       
       2. Ele lhes deu poder, exousian, autoridade no seu 
       nome, para convocar os homens à obediência, e para a 
       confirmação daquela autoridade que também coloca os 
       demônios sob sujeição. Toda a autoridade legítima 
       deriva de JESUS CRISTO. Todo o poder é dado a Ele, 
       sem limites, e os poderes subordinados são ordenados 
       por Ele. 
      
      
       
       
       Ele coloca sobre os seus ministros um pouco da sua 
       honra, assim como Moisés colocou um pouco da sua 
       honra sobre Josué. Note que é uma prova inegável da 
       plenitude do poder que CRISTO usava como Mediador o 
       fato de que Ele pudesse distribuir o seu poder 
       àqueles a quem Ele usava, e os capacitasse a 
       realizar, em seu nome, os mesmos milagres que Ele 
       realizava. Ele lhes deu poder sobre os espíritos 
       imundos, e sobre todos os tipos de enfermidades.
      
       
       
       Observe que o desígnio do Evangelho é vencer o mal e 
       curar o mundo. Estes pregadores foram enviados, 
       destituídos de todas as vantagens externas que os 
       pudessem recomendar. Eles não tinham riqueza, nem 
       aprendizado, nem títulos honoríficos, e eram muito 
       poucos; portanto, era essencial que eles tivessem 
       algum poder extraordinário que os colocasse acima 
       dos escribas. 
      
      
       
       
       (1 ) Ele lhes deu poder contra os espíritos imundos, 
       para expulsá-los. Observe que o poder entregue aos 
       ministros de CRISTO está diretamente apontado contra 
       o diabo e o seu reino. O diabo, sendo um espírito 
       imundo, trabalha tanto em erros doutrinários (Ap 
       16.13) como em concupiscências (2 Pe 2.10); e, nos 
       dois casos, os ministros têm uma acusação contra 
       ele. CRISTO lhes deu o poder de expulsá-lo dos 
       corpos das pessoas; mas isto deveria significar a 
       destruição do reino espiritual do diabo, como também 
       de todas as suas obras; para este propósito, o Filho 
       de DEUS se manifestou.
      
       
       
       (2) Ele lhes deu poder para curar todos os tipos de 
       enfermidades. Ele os autorizou a realizar milagres 
       para a confirmação da sua doutrina, para provar que 
       ela era de DEUS; e eles deviam realizar milagres 
       úteis para exemplificá-la, para provar que ela não 
       apenas era confiável, mas digna de toda a aceitação; 
       que o desígnio do Evangelho é curar e salvar. Os 
       milagres de Moisés eram, muitos deles, para a 
       destruição. Os milagres que CRISTO realizou, e 
       designou aos seus apóstolos que realizassem, eram 
       todos para a edificação, e evidenciavam que Ele era 
       não apenas o grande Professor e Governante, mas 
       também o grande Redentor do mundo. Observe que a 
       ênfase é colocada sobre a extensão do seu poder, 
       sobre toda enfermidade, e todo mal, sem a exceção 
       nem mesmo daqueles que são reconhecidamente 
       incuráveis, e com a censura dos médicos. Na graça do 
       Evangelho, existe uma pomada para cada ferida, um 
       remédio para cada doença. Não existe doença 
       espiritual tão maligna, tão inveterada, mas existe 
       suficiência de poder em CRISTO para a sua cura. Que 
       ninguém, portanto, diga que não existe esperança, ou 
       que a brecha é tão grande quanto o mar a ponto de 
       não poder ser curada.
      
       
       
        
      
       
       
       Pedro é nomeado em primeiro lugar, porque ele foi o 
       primeiro a ser chamado ou porque ele era o mais 
       entusiasmado deles, e em todas as ocasiões ele se 
       fazia a voz dos demais, e além disso ele seria o 
       apóstolo da circuncisão. 
      
      
       
       
       Mas isso não lhe deu nenhum poder sobre os demais 
       apóstolos, nem existe a menor marca de que qualquer 
       supremacia lhe tenha sido dada, ou mesmo 
       reivindicada por ele, neste grupo sagrado.
      
       
       
       HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo 
       Testamento MATEUS A JOÃO Edição completa. Editora 
       CPAD. pag. 118-120.
      
       
       
        
      
       
       
       Marcos (3.13-19) e Lucas (6.12-16) declaram que 
       JESUS os escolheu ou nomeou depois de uma noite de 
       oração e desceu com eles a certo lugar plano do 
       monte para entregar o Sermão do Monte (Lc 6.17).
      
       
       
       A. T. ROBERTSON. Comentário Mateus & Marcos. À Luz 
       do Novo Testamento Grego. Editora CPAD. pag. 
       115-116.
Pr Henrique, EBD NA TV, Cajamar, SP, Revista Lições Bíblicas, CPAD, Assembleia de Deus Belém, Missões, Central Gospel, ADVEC, BETEL, Madureira, adultos, estudantes, professores, Imperatriz, MA, Ervália, MG, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS, Slides, Trimestres, Tema diversos, meu telefone, 99-99152-0454, Luiz Henrique de Almeida Silva, Canal YouTube, Henriquelhas, Rodovia Edgar Máximo Zambotto, 354, Residencial Vista Bella, Torre A, Apto 95, Jordanésia, Cajamar, SP. CEP: 07786-015
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